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Maputo, Moçambique

17 de Marco -1 de Abri! de 1987

Relatóno

Instituto Internacional Ministéno da Educaçâo


de Planificaçao da Educaçâo e Cultura, M o ç a m b i q u e

G . Carrón A . Nhavoîo
I. da Costa M . Rego
(consultora)

Instituto Internacional de Planificaçao da Educaçâo


(criado pela Unesco)

Ministerio da Educaçâo e Cultura, República Popular de Moçambique


Curso intensivo de formaçao e m micro-planificaçao
e metodología da carta escolar
Agencia Sueca de Desenvolvimiento lntemacion.il (ASDI)
coiitribuiu no fiiianciamcnto desto curso

Maqueta de encadernaçao : Paul Latsanopoulos


Composiçao e paginacao ñas oficinas do U P E
7-9, rua Eugène-Delacroix, 75116 Paris
Outubro 1987

© Unesco 1987
(i)

Í N D I C E

Parte I - INFORMAÇÔES SOBRE O CURSO

I . Relator i o do Curso 1
IT . Programa do Curso 11
ITI „ Avaliagao 19
TV, I,i s ta dos participante s - 31

Parte IT - OS MÂTERIÂIS PEDAGÓGICOS 41

A - Micro-planificaçao e carta escolar s conceitos e


processes 43

Conferencia 1 : As relaçoes entre micro-planificaçao e


macro-p1 an i f i caçao da Edи cacao 45
Conferencia 2 : O process o e os métodos da carta escolar 55

ß - Métodos de diagnostico 63

I о Л i den t i f icaç ao das zonas homogéneas 65


Conferencia 3 : As características da regiao piloto
0 distrito do BiI ene-Mac ia na provincia de Caza 67

fixere icio I : Re par l i^ao do distrito de И i lene-Ma с i a cm zonas


homogéneas 88

Correcçao do exercicio 1 94

II = A cobertura do sistema educativo 107

Conferencia 4 : A cobertura do sistema educativo 109

Exercicio 2 : Diagnostico da cobertura do ensino primario 126


Correcçéio do exercicio 2 144

Exercicio 3 : Diagnostico da cobertura do ensino secundario 152


Correcçao do exercicio i 164
(ü)

III. Características do pessoal docente e das condiçoes de


enquadramento 171

Conferencia 5 : Diagnostico das características do pessoal


docente e das condiçoes de enquadramento 173

Ejercicio 4 : Características do pessoal docente e das con-


diçoes de enquadramento 185

Correcçao do exercicio 4 205

IV « Es pac os e equipamentos escolares 217

Conferencia 6 : Diagnostico dos equipamentos educativos 219

Exercicio 5 : Diagnostico dos espaços e dos equipamentos


escolares 234

Correcçao do exercicio 5 252

V » Rendimento interno do sistema educativo 263

Conferencia 7 : 0 rendimento interno do sistema educativo 265


Exercicio 6 : Diagnostico da eficacia interna do sistema
educativo 279
Correcçao do exercicio 6 288

VI S intese do diagno s i i с о 295

VII o A recolha de dados 311

Conferencia 8 i A recolha de dados com vista ao diagnostico


do sistema educativo no distri to-pilo to 313

Exercicio 7 ; Analise dos quest ionar ios ñas escolas 323


Correcçao do exercicio 7 344

С - Métodos de preparacao da carta escolar prospectiva 353

I » Definiçao das normas e áreas de recrut amento 355


Conferencia 9 : A preparaçao da carta escolar prospectiva :
as normas e arcas de recru/amento 357

Exercicio 8 : Normas 375

Correcçao do exercicio 8 378


(iii)

II . Técnicas de projecçao 381

Conferencia 10 : Projecçao da populaçao em idade escolar e


dos efectivos escolares 383
Exercicio 9 : Técnicas de projecçao dos efectivos escolares 412
Correcçao do exercicio 9 421

T1I0 Técnicas de local i у, аса o da o fort ¿i educativa futura 425

Conferencia 11 : Técnicas de localizaçao da oferta educativa 426


Exercicio 10 : A elahoraçao de propostas para a carta escolar
prospectiva 439
Correcçao do exercicio 10 451
PARTE I - INFORMÂÇOES SOBRE O CURSO
I, RELATOR10 DO CURSO
/. RELATOR ГО DO CURSO

Na sequcncia da reforma do sistema educativo colonial, o Minis­


terio da Educaçâo (MINED) da República Popular de Moçambique
iniciou a implementaçao do Sistema Nacional de Educaçâo (SNE)
em 1983.

A lei ne 4/83 sobre o SNE, em vigor desde Fevereiro de 1983,


preconiza a introduçao da escolaridade obrigatoria de 7 classes
e a obrigagao dos pais matricularen! as suas cianças na Ia classe
do Ensino Primario no ano em que completam 7 anos. Esta lei
traduz um dos principios da Constituigao do Pais segundo o
(¡ual a Educaçâo é um direito e um dever de todo o cidadao moçam-
hicano. Todavía, aínda nao se assegurou a apiicagao integral
da Ici supracitada e, por falta de pessoal qualificado, o MINED
nao pode quant i fi car com rigor necessario os recursos finan-
ceiros, materials e humanos necessar ios para realizar o
objectivo da escolaridade obrigatoria de 7 classes para todas
as crianças. A microplani ficaçao e a carta escolar sao os ins-
trumentos mais indicados para fazer esta quantificaçao das
necessidades para a educaçâo e para propôr modalidades con-
cretas de i mplernen taçao do SNE.

E por esta raza o que no ámbito da reestruturaçao dos orgaos


de direeçao e admini sLragao da educagao, o MINED identificou
a noces s idade de formar pessoal quai if icado para se о eu pair
âa carta escolar ¿ios niveis central, provincial e distrital.
Perianto trata-sc, atraves desto curso e das actividades de
acompanhamento que serao organizadas depois, de preparar e
formar este pessoal para as novas tarefas de que sera encar-
regue.

I. ESTUDû PILOTO

A fim de preparar o curso, um estudo piloto foi realizado


previamente no distrito do Bilene (provincia de Gaza)
assent ando no ensino primario e ensino secundario. Tal
estudo permitiu a equipe nacional , responsavel por orga-
Relator Lo do Curso
- 2 -

ni zar o curso, fam i liar izar - se concretamente com as técni-


cas de recolha с de ana 1 i se dos dados referentes a carta
escolar. 0 estudo fomeceu igualmente a informaçao de
base para a preparaçao de materials didácticos (sob a
forma de ex erci ci o s pra ticos) necessar ios a organizaçao
do cur so.

A recolha das informaçoes realizou-se no mes de julho-


Agosto 1986, A analise dos dados e a preparaçao dum
diagnostico detalhado da situaçao educativa no distrito
de Bilene tiveram lugar durante os meses de Setembro,
Ou tub ro e Novembro . A preparaçao dos material's didácticos
incluindo exposiçoes conceituais e técnicas e urna serie
de exercicios prat icos estava terminada em Firn de Janeiro
de 1987.

II. 0 CURSO

0 curso sobre a microplanif icaçao e metodología da carta


escolar organizado conjuntamente pelo instituto Inter-
nacional de Planificaçao da Educaçao e pela Direcçao de
Planificaçao do Ministerio da Educaçao da República Popular
de Moçamb ique, decor reu em Maputo de 17 de Marco a 1 de
Abril de 19 87.

Dum mutuo acordó, tinha-se decidido dar ao curso um


carácter regional ao convidar representantes de todos
os países africanos de lingua oficial portuguesa em Africa.

A. Ob lectivos

0 objectivo geral do curso era de iniciar os participantes


nos métodos e técnicas normalmente utilizados na preparaçao
do plano educativo a nivel local (regiao ou distrito)
e de os levar a melhor compreender a relaçao entre a micro
e a macro-planificaçao.
Relatório do Curso
- 3 -

Ma is es ре с i f i с ¿i ment e , o cu rs o visa va ni o 1 h o r <-Í r o .s c on h с с i -

meatos dos participantes nos sega in tes dominios :

1) а analise dos iactor es que inf1uenciam o desenvolvimento


da educaçao a nivel local;

2) a compreensao do processo de interacçao indispensavel


na planificaçao a nivel local e central ;

3) os conceit os e as técnicas necessarios para realizar


a nivel local um diagnostico completo de ser vico educa-
tivo, em termos de acessibilidade e de acesso de cuali-
dad e e de rend i men to;

4) os métodos de pro jecçao da procura futura de educaçao


(técnicas de cstimaçao da populaçao em idade escolar
e dos efectivos a escolarizar) e da preparaç ao da carta
escolar prospectiva (fixaçao das normas e das areas
de recru tarnen to ? localizaçao da futura oferta);

r
)) as técnicas de recolha dos dados necessar ios para a
preparaçao da carta escolar.

В. Conteudo

0 primeiro dia do curso foi coqsagrado a urna reflexao


geral sobre as reíaçoes entre macro e micro-planificaçao
o sobre o papel с о processo da caria escolar. Destinado
essenci almen t e a urna sens ibi 1izaçao geral aos problemas
sa carta escotar, esse dia bene Iiciou - se com urna partid-
paçao alargcida da parte dos funcionarios dirigentes do
Ministerio da Educaçao.

Depois, aspectos mais técnicos foram abordados e em par-


ticular :

1. As técnicas de recolha de dados;


Velatorio do Curso
- 4 -

2. As técnicas de diagnostico :

- A identificaçao de zonas homogéneas

- Analise da acess ib ilidade e do acesso

- Analise da qualidade do serviço educativo (condiçoes


do enquadramento pedagógico, infraestruturas e equi-
pamento)

Analise do rendimento interno do sistema educativo;

3. As técnicas de estimativa da procura e da oferta


futuras ?

4. As técnicas de organizaçao e localizaçao da oferta


futura.

Um certo periodo foi igualmente consagrado ao intercambio


de experiencias nacionais era materia de carta escolar.

0 programa do curso que se en contra pp.11-15 da urna i dein


detalhada do conteudo do programa.

С. Métodos de trabalho e enquadramento

A organizaçao do curso baseou-se nos principios de parti-


cipaçao activa e de adaptaçao as necess idades individuáis
dos participantes.

Os trabalhos de formaçao consistiram пита mistura das


actividades seguíntes :

de exposiçoes breves seguidas de discussoes durante


as quais os со псе itos de ha s с o as lее п i с a s da cart a
escolar foram apresentadas e anallsadas;

- exercicios prat icos no decurso dos quais os part ici -


pantes puderam aplicar directamente as diferentes
técnicas e concei tos da carta escolar. Estes exer-
cicios baseavam-se no estudo piloto realizado no
- 5 - Relatório do Curso

distrito de Bilene, em Moçambique;

Para féizer os excrcicios , os participantes estavam repar-


tidos em 8 grupos de trabalho compostos conforme o prin-
cipio de heterogeneidade das funçoes e das provincias
ou pais de origem.

0 enquadramento estava assegur ado por urna equipe de quatro


pcssoas : Sr . Amoldo Nhavoto, Director da planifica cao
no Ministerio da Educaçao; Sr. Manuel Regó, Res ponsavel
pola carta escolar na Direcçao de planifica cao do referido
Ministerio; o Sr. Gabr iel Carrón, membro do pessoal do
I1PE e , a menina fsabel Costa, consultora do instituto.

I). Part i с i pan tes

По и ve, ¿i o todo, 50 participantes regulares (ver lista


dos participantes, pp. 31-39, mais alguns directores dos
scrviços centrais do Ministerio da Educaçao que assisti ram
as conferencias.

Os participantes regulares тоçambi canos estavam compostos


por respons a veis pelas estât i sti cas e pela planifica cao
a nivel provincial (todas as provincias estavam repre-
sentadas) e res ponsaveis da plan i f icaçao a nivel dos dis-
tritos (1 distrito tinha sido escolhido por provincia)

ou das с i dados importantes as quais se acrescentavam alguns


técnicos dos seviços centr¿iis do Ministerio da Educaçao.

Ilavia 7 participantes dos outros países lusofonos de Africa


2 de Angola, 2 de Cabo-verde, 2 d¿i Guiñe Bissau e 1 de
Sao 'Pome e Principe. 0 representante de Sao Tome e Principe
era o Director do en sino primario ; em todos os outros
casos , os participantes er am os responsaveis ou os técnicos
dos serviços centrais do Ministerio da Educaçao , encar-
regados das estatisticas e da planificaçao e I ou da carta
escolar.
Relatório do Curso
- 6-

E. Avaliaçao

Um questionário de avaliaçao foi preenchido pelos partici-


pantes no fim do curso e foi seguido por urna sossao de
a va/7açao oral.

Como o demonsiram os resultados do referido questionário


apresentados pp. 23-28, de maneira gérai a avaliaçao foi
muito positiva.

Todos os participantes, excepto um, julgaram que os


objectivos foram bem ou muito bem atingidos.

Os métodos de trabalho foram avallados da seguinte


maneira :

Tempo consagrado
Apreciaçao global em cada actividade

Muito Muito Sufi­ Muí to


Вот Вот Mal Elevado ciente Роисо

Exposi-
57 ,8 42,2 0 11,1 6 6,7 22, 2
goes

Discus- 37,8 62, 2 0 4,4 77 ,8 17,8


soes
Trabalho
r
de 40 ,0 60 ,0 0 11,1 >5 , 6 33, 3
Equipe

Resulta deste quadro que se o método de trabalho foi bem


apreciado pelos participantes, o tempo consagrado aos
diversos tipos de actividades e sobretudo aos trabalhos
de grupo nâo foi sempre julgado suficiente. Este resultado
tem de ser relacionado com o facto de que 7 1,1% dos parti-
cipantes julgaram que, dados os objectivos e o conteu do
so curso, a sua duraçao nao Coi sufi ci onlornenlo comprida.
Relatório do Curso
- 7 -

Urna anal i se mais detalhada da avaliagao dos varios compo-


nentes do programa mostra que os tópicos que os parti-
с i. pant os quer i am 1er арго fundado sao os seguintes :

- o diagnostico do rendimento escolar ;

- a definiçao das normas e das areas de recrutamentoi

- as técnicas de projeeçao e de estimativas da procura


futura ;

as técnicas de localizaçao da oferta de educaçao


fu tura.

Pode-se esperar que o programa de acompanhamento previsto


(ver secgao III abaixo) permita precisamente resolver
essas falhas,

III. PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO

Para Mozambique, o curso nao e senao parte de um projeeto


mais vasto de implementagao de servicos de carta escolar
e de reforço das equipas de plani ficagao ao nivel das
provincias e dos distritos. As etapas seguintes estao
provistas para atingir tais objeetivos :

1. De regresso para as suas respectivas provincias, cada


equipe provinvial realizara um estudo piloto пит dis­
trito (em principio naquele de que o responsavel do
ser vi до de planificacao partie i рои no curso). Este
even iciii d;ir I he ,i ;i oi.isino (/o ¡)ôr ein prnt i cu c- de

relorgar os conhecimen tos adquiridos durante o primeiro


curso.

2. No fim deste trabalho de apiicagao, um segundo curso


de urna duragao de 2 semanas esta previsto, em principio
para o mes de Maio de 1988 сот о fim de avallar os
resultados obtidos, consolidar os conhecimentos técnicos
e preparar a formagao dos responsaveis da carta escolar
a nivel dos dis tri tos o
- 8- Relatório do Curso

A formaçao dos responsaveis da carta escolar dos dis-


tritos sera organizada imediatamente a seguir, a nivel
de cada provincia, pela equipe provincial correspon-
dente, apoiada por um ou dois membros da equipe central.

a vez terminada a formaçao dos responsaveis provincials


dest ri tai s, serao criadas as condiçoes para generalizar
metodología da carta escolar em todo o pais.
II. PROGRAMA DO CURSO
- 11 -

CURSO INTENSIVO DE FORMAÇAO EM MICROPLANIFICAÇAO

E METODOLOGÍA DA CARTA ESCOLAR

Maputo, de 17 de Margo a 01 de Abril de 1987

PROGRAMA

1Q dia, 3* feira, 17 de Margo

09.00 - 10.00 (SP) Abertura oficial


Apresentagao dos participantes
1 0.00 10.30 Intervalo'
10.30 12.00 (SP) Apresentagao do Programa do curso
CONFERENCIA №1 a relagao entre a micro e
macroplanificagao
14.30 - 16.00 (SP) CONFERENCIA №2 o processo e os métodos da
Carta Escolar
16.0 О 16. 'iО I n ter va lo

Ib. 'iО 18.00 (SP) Debate sobre as conf. nQ1 e 2

2Q dia, 4 g feira, 18 de Margo

08.30 - 10.00 (SP) CONFERENCIA № 3 : as caracteísticas da regiâo-


-piloto : Distrito de Bilene-Macia, Provincia
de Gaza
10. 0 0 -- 10'W I n t с r v ¿i lo
10. Ï0 -- 12 0 0 (TC) Ex o re i. ció n д 1 : i den t i f~ i садао das zonas
homogéneas da reg i.ao-p i 1 oto
14. 3 0 -- 16 00 (TC) Cont. do exercició nQ 1
16. 00 -- 16 30 Intervalo
16. 3 0 -- 18 00 (TG) Cont. do exercicio ne 1

./..
- 12 - Programa

3Q dia9 5- feira9 19 de Margo

08.30 - 10.00 (SP) Correcçâo do exercício n° I


1 0.00 - 10. 30 intervalo
10.30 - 12.00 (SP) CONFERENCIA Nñ 4 : a cobertura do sistema
educativo ; a acess ib i 1idade e o acesso;
a populagao escolarizavel e os efectivos
escolares
14.30 - 16.00 (TG) Exercício nQ2 : o diagnóstico da cobertura
educati va no Ensino Primario
16.00 - 16.30 Intervalo
16.30 - 18.00 (TG) Cont. do exercício nQ 2

4Q día* 6S feira* 20 de Marco -

08.30 - 10.00 (TG) Cont. do exercício n° 2


10.00 - 10.30 Intervalo
10.30 - 12.00 (SP) Correcçâo do exercício пв 2
14.30 - 16.00 (TG) Exercício пв 3 : о diagnóstico da cobertura
educativa no Ensino Secundario
16.00 - 16.30 Intervalo
16.30 - 18.00 (TG) Cont. do exercício ne 3

5Q dia9 sábado? 21 de Marco

08.30 - 10.00 (SP) Correcçâo do exercício nQ 3


10.00 - 10.30 Intervalo
10.30 - 12.00 (SP) CON F ERE NC IЛ № 5 i o d ¡agnóstico das c.-imrlo
risticas do pessoal docente e das condiçoes
de enquadramento

6Q dia 9 2 g feira, 23 de Margo

08.30 - 10.00 (TG) Exercício nQ 4 : o diagnóstico das caracte-


rísticas do pessoal docente e das condiçoes
de enqu¿idramento
- 13 - Programa

JO.00 - 10.30 Intervalo


10. 'W - 12.00 (TG) Cont. do exercicio n° 4
14. U) - 16.00 (TG) Cont. do oxci ciclo n° 4
16. 00 - 1 6.10 Intervalo
16.30 - 18.00 (SP) Correcgao do exercicio nQ 4

7Q dia9 3a feira? 24 de Margo

08.30 - 10.00 (SP) CONFERENCIA № 6 : o diagnóstico dos espaços


educativos e equipamento escolar
10.00 - 10.30 Intervalo
10. 'iO - .12.0 0 (TG) Exercicio nQ 5 : o diagnostico dos espaços
educati vos e equipamento escolar no Ensino
Primario e Secundario
14.10 - 16.00 (TG) Cont. do exercicio nç 5
16.00 - 16. 10 intervalo
16.30 - 18.00 (TG) Cont. do exercicio nf} 5

8Q dia9 4- feiras 25 de Margo

08.30 - 10.00 (SP) Correcgao do exercicio nQ 5


10.00 - 10.30 Intervalo
10.30 - 12.00 (SP) CONFERENCIA № 7 : a eficacia interna do
sistema educativo
14.30 - 16.00 (TG) Exercicio nQ 6 : o diagnostico do rendimento
escolar no Ensino Primario e Secundario
16.0 0 - 1 6.10 intervalo
16.10 - 18.00 (TG) Cont. do exercicio np 6

9Q día, 5 g feira, 26 de Margo

08.30 - 10.00 (TG) Cont. do exercicio ne 6


10.00 - 10.30 Intervalo
10.30 - 12.00 (SP) Correcgao do exercicio n3 6

./. .
- 14 - Programa

14.30 - 16.00 (SP) Síntese do diagnostico efectuado na


reg iao-p i lot o
16.00 - 16.30 Intervalo
16.30 - 18.00 (SP) Experiencias nacionais dos participantes

10Q día? 6 g feira, 27 de Marco

08.30 - 10.00 (SP) CONFERENCIA № 9 i a preparacäo da Carta


Escolar prospectiva : as normas e as areas
de recrutamento
10.00 - 10.30 Intervalo
10.30 - 12.00 (TC) Exercició nQ 8 : as normas e as areas do
recru tarnen to
14.10 - 16.00 (SP) Correcç-âo do exercicio n" 8
I 6.00 - 16. 30 Intervalo
16.30 - 18.00 (SP) CONFERENCIA № 10 : a estimativa da procura
dos ser vicos educativos : os aspectos demo­
gráficos e as técnicas de projecçao dos
efectivos escolares

Exercicio nQ 9 : técnicas de projecçao da


populaçéio e dos efectivos escolares

11Q dia9 sábado? 28 de Marco

08.30 - 10.00 (SP) Conclusào da Conferencia n° 10 e do


exeг с i ció n" 9
10.00 - 10.30 Intervalo
10.30 - 12.00 (SP) CONFERENCIA № 11 .
° técnicas de localizaçâo
da oferta educativa

12Q dia, 2ñ feira* 30 de Margo

0 8.30 - 10.00 (TG) Exercicio n° 10 : a el ab or açao de propos i as


par a a cari a es с o 1 a r p r o s pect, i va
10.00 - 10.30 intervalo
10.30 - 12.00 (TC) Cent . do exercicio n" 10

./• .
- 15 - Programa

14.30 - 16.00 (TG) Cont. do exercicio ng 10


16.00 - 16.30 Intervalo
16.30 - 18.00 (TG) Cont. do exercicio ne 10

J3 g día, 3S feira, 31 de Margo

08.30 - 10.00 (SP) Correcç-âo do exercicio nCJ 10


10.00 - 10.30 Intervalo
10.30 - 12.00 (SO) CONFERENCIA №8 : a recolha de dados com
vista ao diagnostico do sistema educativo
no distrito-piloto
14.30 - 16.00 Exercicio nQ 7 : analise do cuestionario
16.00 - 16.30 Intervalo
16.30 - 18.00 (SP) Correcçao do exercicio nQ 7

14Q dia, 4ñ feira, 01 de Abril

08.10 - 10.00 (SP) Apresen tnçno e discussao do programa de


actividades a realizar depo i s do curso
10.00 - 10. 10 I ntorva lo
10.30 - 12.00 Avaliaçao final do curso
15.00 Encerramento oficial do curso
III. AVÂLIAÇÂO
- 19 -

AVÂLIAÇÀO

Os participantes do Is Curso Intensivo de Microplanificaçao


e Metodología da Carta Escolar preencheram, no día 30 de Marco
de 1987, um inquérito de avaliagao do Curso.

O inquérito foi preenchido por 45 dos 50 participantes no


curso.

Os resultados do inquérito apresentados mais longe suscitam


os segui ntes comen tari os :

i „ Objectivos do Curso

Os objectivos do curso for am pienamente atingidos. Apenas um


participante declarou ter aprendido mal as técnicas de micro-
planificaçao e Carta Escolar.

2, Método de trabalbo

As tres actividades que constituiam o curso (conferencias,


discussôes e trabalhos em grupo) foram do agrado de todos os
participantes com realce para as conferencias onde 57,8% as
considerагат muito boas.

No que respe i tn à distribuirán do tempo por cada urna das acti-


vidades, um número significativo, embora minoritario, dos par-
ticipantes considerou como tendo sido muito pouco, especial-
mente para as sessoes de trabalbo em grupo (33%).

0 material didáctico distribuido foi considerado pela quase


tot alidade dos participantes (89%) como sendo muito util.

No que respeita à duraçâo do curso, 71% dos participantes res-


ponderam como tendo sido muito curto e apenas 29% como tendo
sido suficiente.
- 20 - Avaliaçao

0 apoio técnico ciado pelos orientadores do curso durante as


sessoes de trabalho em grupo foi considerado suficiente por
25 dos 45 participantes que responder am ao inquerito. Os res-
tantes participantes, а ехсердао de um, consideraram-no larga­
mente sufuciente.

3o Conteúdo do Curso

a) Conferencias

Exceptuando apenas a Conferencia nQ 3 - Política Educativa na


R.P.M. e Características da Regiao Piloto - , onde 60% dos par-
ticipantes a cons idera ram como tendo sido apenas util, a mai -
oria dos participantes considerou as Conferencias como tendo
Q
sido muito uteis, particularmente a Conferencia n 9 - Л Pro-
par açao da Carta Escolar Prospectiva : as Normas e as Áreas
de Recrutamento o

No que respeita ao tempo consagrado a cada urna das Conferen-


cias? a maior parte dos participantes consideraram-no sufuci-
entOo Contudo, para as Conferencias 10, 9 e 11, um numero si-
gnificativo dos participantes que responder am a esta pergunta
consideraram como tendo sido muito pouco o tempo que lhes foi
consagrado (respectivamente 42%, 40% e 34%).

b) Exercicios

No que respeita a utilidade dos exercicios, a maior parte dos


participantes considerou-os como tendo sido muito uteis, espe-
cialmente os exercicios 9 (Técnicas de projeeçao da populaçao
e dos efectivos escolares) e 10 (Elaboraçao de propostas para
a carta escolar prospectiva), exercicios em relaçao aos quais
um numero consideravel de participantes considerou que o tempo
que lhes foi destinado foi muito pouco, sobretudo para o exer-
cicio 9.

4o Condi goes e ambiente de trabalho

A grande maioria dos participantes achou boas ou normáis as


condiçoes de alo ¡amento, a 1 i mentacao e de acomoda^ao propor-
- 21 -

clonadas durante o curso. Apenas 3 participantes consideraram


as condiçoes referentes ao seviço de lanches como tendo sido
mas e apenas 2 (izeram a mesma ¿ivaliaçao para as condiçoes de
al imentagao em geralt aspectos, alias, em que os participantes
se mostrar am em gral menos satisfeitos por comparaçao com os
resultados obtidos para as restantes questoes em que este as-
sunto se subdividi a.

Em relaçao a este assunto foram feitas algumas referencias es-


pecificas por alguns dos participantes, nomeadamente s

. que a organizaçao dos lanches deveria ser melhorada (2


participantes) ?
que houve atrasos nos al тоços e a conséquente falta de
descanso (2 participantes)?
que a sala de sessoes plenarias nao oferecia condiçoes
de comodi dacle e que a visibilidade era de fici ente para
os par t i ci peintes situados nos últimos bancos (1 parti-
cipante) ;
. que se dévia melhorar о serviço de recepçao no aeroporto
aos participantes provenientes das provincias (1 parti-
cipan te) »

5«, Em geral

No que respei ta à avaliaçao geral do curso, todos os partici-


pantes consider агат-no como tendo sido pelo menos bom (18 par­
ticipantes, 40% consideraram-no como tendo sido muito bom e
9 participantes, 4%, como tendo sido excelente)o

ó» Cornentar ios e sagest oes para o futuro

Foram feitos os seguíntes comentarios e sugestoes para o fu-


turo :

7 participantes sugerí'ram que a duraçao do curso devera


ser maior (3 indicar am 1 mes, 2 indicar am 3 meses e os
restantes mais do que 3 meses)?
- 22 -

. 4 participantes sugerir am que nos próximos cursos se de-


vera organizar actividades recreativas para оси рас а о
dos tempos livres, nomeadamente convivios e passcios;

2 participantes sugeriram que no segundo curso se vol-


tasse a abordar o tema "Técnicas de projecçao da popu-
laçao e dos efectivos escolares" por terem considerado
muito pouco o tempo que foi consagrado a este tema;

. 2 participantes sugeriram que no futuro se devera forne-


cer maquinas de calcular aos participantes nao so para
a uti1izaçao durante o curso mas aínda para a utilizaçao
posterior nos locáis de trabalho;

1 participante considerou que nos próximos cursos as


sessoes da tarde deverao сотед ar as 15 horas e nao as
14 9 3 0 horas ?

um outro participante suger iu que no proximo curso se


devera ensinar o uso do pantógrafo.

Pode-se pois concluir que foram alcançados os objectivos tra-


gados e que o curso foi do agrado da total idade dos partici-
pantes o Dever-se-a, contudo, no segundo curso, repisar a parte
prospectiva da carta escolar, nomeadamente as técnicas de pro-
jecçao da populaçao e dos efectivos escolares e a elaboragao
de propostas para a carta escolar prospectiva, assim como en-
vidar esforgos para melhorar a alimentagao dos participantes
e real izar actividades de ocupagao dos seus tempos livres, so-
bretudo durante os fins de semana.
- 23 -

CURSO INTENSIVO DE FORMAÇAO EM MICROPLANIFICACÄO

E METODOLOGÍA DA CARTA ESCOLAR

Maputo, Moçambique, de 17 de Margo a 2 de Abril de 1987

INQUÉRITO DE ÂVALIAÇÂO DO CURSO

Ca ro Col ega ,

Como e do seu conhecimento, este curso foi organizado con jun-


tamente pelo Ministerio da Educaçao da República Popular de
Moçambique e o Instituto Internacional de Planificaçao da
Educaçao*

Tendo em vista a melhoria da nossa organizaçao em futuros


cursos, gostariamos de solicitar a sua colaboraçao em respon-
der critica e francamente ao presente inquerito.

I - OBJECTIVOS

Pnra os participantes este curso tinha um duplo objectivo t


. compreender o processo da carta escolar e a forma como
ela se integra no processo global de planificaçao da
educaçao;
o aprender as técnicas de microplani ficaçao e carta esco-
lar.

No seu caso concreto, em que medida estes dois objectivos fo-


rum atinoidos i

I. Compreendeu o processo da carta escolar Muito bem Bern Mal


e a forma como ola se integra no pro- 77 <.
с ess o global de planificaçao da educaçao... 10' 35

• )

Aprenden as técnicas de mi с гор 1 an i 1'i cacao -.-,


e carta escolar 9 35 1
- 24 -

II - MÉTODO DE TRÂBÂLHO

Très tipos de actividades caracterizan] as sessoes de trabalho


do curso :

. as exposiçoes de conferencias em pienario;


. as discussoes em plenario;
. os trablalhos de grupo sobre exercîcios práticos.

3. Quai e a sua apreciaçao gérai sobre cada urna das activi-


dades :
Muí to Boas Boas Mas
- exposiçoes de conferencias ...57,8 26 19

- discussoes ...37,8 17 28 60,2-

- sessoes de trabalho em grupo... 40,0 18 27i 60,0 -

4. Quai a sua apreciaçao sobre a forma como o tempo foi dis-


tribuido pelas 3 actividades :
Mto elevado Suficiente Mío pouco
- exposiçoes de conferencias . . . 5t 30 66,7 10 22,2

- discussoes . . . 2 35 77,8 8 17,8

- sessoes de trabalho em grupo . . . 5 25 55,6 15 33,3

5. Quai e a sua apreciaçao respei tant e a utilidade do mate-


rial didáctico (Conferencias, exercicios e correeçoes
dos exercicios) que lhe foi distribuido ?

Muito útil ...40 ? útil . . . 5 ; inútil . . .-


88,9

6. Considerando os objectivos e o conteudo do curso qual


e a sua opiniao sobre a sua dur аса о :

Muito curta... 32 ? Suficiente... 13 ; Muitn longa... -


71,1 28,9
7. Ac.ha пие о apnio técnico dado pelos orientadores do curso
durante as sessoes de trabalho em grupo foi

Largamente suficiente : 19 ;Suficiente: 25 ¡Insuficiente:!


42,2 55,6
- 25 -
III - CONTEÛDO DO CURSO
8. Qual é a sua onindao sobre a utilidade das conferencias
anresentadas durante o curso e o tempo consagrado a cada
urna délas :
J5.6
17,8

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- 26 -
Qual e a sua opiniao sobre a utilidade dos exercícios
feitos durante o curso e o tempo consagrado a cada um
deles :
17,8

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- 27 -

IV - CONDIÇÔES E AMBIENTE DE TRÂBALHO

10. Quai e a sua apreciaçao sobre as condiçoes e ambiente


de trabalho, e de alojamento e alimentaçao :
Muito Boas Boas Mas
- condiçoes de trabalho ..... 16 64,4 29 -<

- condiçoes de alojamento.*. 16 ^4,1 19 - 22,2(10)

- condiçoes referentes ao
serviço de lanches ........ 12 66,7 30 3

- condiçoes de alimentaçao
em gérai.... 7 78,6 33 2 (3)

- as relaçoes entre os
participantes 51,1 23 48,0 22

Comentarios :

V - EM GERAL

11. Qual e a sua avaliaçao global do curso ?

Excelente Muito bom Вот Razoavel Mau Pessimo


4 18 22 - - - (1)
8,9 40,0 48,9

12. Outros comentarios e sugestoes para futuras acçoes deste


genero :
- 28 -

Muito obrigado
IV. LISTA DOS PARTICIPANTES
31 - Lista dos participantes

LISTA DOS PARTICIPANTES

I - PARTICIPANTES MOÇAMBICANOS

A - Participantes de nivel central

Secretaria de Estado de Educaçao Tecnico-Profissional

Jacinto Agy Ministerio da Educaçao


Técnico de estât istica Secretaria de Estado de Educaçao
Te enico-Profissional
Gabinete de Estudos e
Plani f icaçao
C.P. 34, Maputo

Andre Con Juane Utui Ministerio da Educaçao


Teenico de estât is tica Secretaria de Estado de Educaçao
Te en ico-Profissional
Gabinete de Estudos e
Planifi cacao
Av. 24 de Julho, nQ 167, Maputo

Direcçao de /'.'du cacao Gor al

Carlos Lauch ande Ministerio da Educaçao


Metodologo (Ma tema tica) Direcçao de Educaçao Gérai
Q
Av. 24 de Julho, n 167, Maputo

Direcçao Nacional de Formaçao de Quadros

Paulo Ernesto Man jäte Ministerio da Educaçao


Teenico de Planificaçao Direcçao Nacional de Formaçao
de Quadros
Av. 24 de Julho, nQ 167, Maputo

./..
- 32 - Lista dos participantes

Dîrecçao Nacional de Educaçao de Adultos

Armando J. Chalazane Ministerio da Educaçao


То с п i с о do PI а п i Г /" с а ç а о Dîrecçao Nacional do Educaçao
de Adultos
Av. 24 de Jul ho, nL' 167, Maputo

Direcçao de Planificacao

Cremildo Binana Ministerio da Educaçao


Técnico de Planificaçao Direcçao de Planificaçao
Av. 24 de Julho, nQ 167, Maputo

Ilidio Fernando Buduia Ministerio da Educaçao


Teenico de Estatistica Direcçao de Planificaçao
Av. 24 de Julho, nQ 167, Maputo

Direcçao de Planificacao

Ribas Cuamhe Ministerio da Educac¿\o


Teenico de Estatistica Direcçao de Planificaçao
Av. 24 de Julho, nQ 167, Maputo

Telton Gaspar Navesse Ministerio da Educaçao


Teenico de Planificaçao Direcçao de Planificaçao

para a Rede Escolar Av. 24 de Julho, nQ 167, Maputo

./..
- 33 - Lista dos participante

В - Pnг i i с ipani es dos nive is deseen ¡ral i y.fidos

Cabo Delgado

Romao Kalata Omar D.P.E.C. de Cabo Delgado


ChePe do Departamento C.P. 56, Pemba, Cabo Delga
de Planificaçao

Dпат te G acia Li posh o D.P.E.C. de Cabo Delgado


Técnico de Planificaçao C.P. 56, Pemba, Cabo Delga
para a Rede Escolar

Fernando Manuel Macuelo D.D.E.G. de Montepuez


Responsavel do Nucíeo de C.P. /22, Montepuez,
Plan i fi сад а о Cabo Delgado

Gaza

Diamantino Albino Macha tule D.P.E.C. de Gaza


Chefe do Departamento de C.P. 105, Xai-Xai,
Planif i cacao Gaza

Titos Chicocha Manhique D.P.E.C. de Gaza


Responsavel da Estât is tica C.P. 103, Xai-Xai, Gaza

Pedro Manuel Man jazc D.D.E.C. de ChSkwè


Responsavel do Núcleo de C.P. 3, Chokwe,
Plan i f i cacao Gaza

Augusto Mat eus Chauque D.D.E.C. do Bilene


Responsavel do Núcleo de В i 1 ene - Mac i a,
PI an if icaçao Gaza

Inhambane

Joao Arone Massango D.P.E.C. de Inhambane


Chefe do Departamento de C.P. 37,
Planif icaçao Inhambane

./..
- 34
Lista dos participantes

Inhambane (cont.)

Martins Jose Chelene Mapera D.P.E.С. de Inhambane


Teenico de Planificaçao C.P. 37,
para a Rede Escolar Inhambane

Severiano Baciquete D.D.E.C. de Massinga


Responsável do Núcleo de C.P. 56, Massinga
Planifi cacao Inhambane

Manica

Maria Alice Daniel D.P.E.C. de Manica


Chele do Departamento do O.P. 312, Chimólo
Planifi cacao Manica

Gedeao Zacarías Tomas D.P.E.C. de Manica


Teenico de Planificaçao C.P. 312, Chimoio
para a Rede Escolar Manica

Dionisio S i ma о F Hipe Cabinho D.D.E.C. de Manica


Responsável do Núcleo de C.P. 27, Manica
Planifi cacao Manica

Maputo

Alberto Ernesto Sitoe D.P.E.C. de Maputo


Chefe do Departamento de Av. 24 de Julho
Planif i cacao Maputo

Domingos Uchavo D.P.E.C. de Maputo


Teenico de Planificaçao Av. 24 de Julho
para a Rede Escolar Maputo

Americo Angelo Macandá D.D.E.C. de Marra cu ene


Responsável do Núcleo do C.P. 4, Marracuene
Plani ficaçao Maputo

./..
- 35 - Lista dos participantes

Maputo (cont.)

Antonio Salomao Chipanga D.E.C.C, de Maputo


Chefe do Departamento de Rua Fernao Veloso nQ 54
Plañífi cacao 4Q andar- Maputo

Tito Francisco Sampaio D.E.C.C. de Maputo (D.V.n


Responsavel do Núcleo de Rua Fernao Veloso nQ 54
Plani f i cacao 4Q andar- Maputo

Julio Alberto Chambu]e D.E.С С de Maputo


Técnico de Planifica cao Rua Fernao Veloso n° 54
para a Rede Escolar 4- andar- Maputo

Nampula

Joao Pinheiro D.P.E.C de Nampula


Chefe do Departamento de CP. 42
Planificaçao Nampula

Jose Alvos Trindade D.P.E.C de Nampula


Técnico de Planificaçao CP. 42
para a Rede Escolar Nampula

Alberto Ofасе D.E.CC de Nampula


Responsavel do Núcleo de CP. 43
Planifi cacao Nampula

Niassa

Eduardo Luciano Napasso D.P.E.C. de Niassa


Chefe do Departamento de С.P. 6, Li chinga
Planifi cacao Niassa

./..
Lista dos participantes
- 36 -

Nia s sa (cont.)

Florentino Domingos D.P.E.C. de Niassa


Técnico de PIani Íicaçao O.P. 6 , Lich inga
para a Rede Escolar Niassa

Antonio Aride DоE.С.С. de Lichinga


Responsavel do Núcleo de С.P. 6, Li chinga
Planificacao Niassa

Sofala

Ernesto Ricardo Foleje D.P.E.C. de Sofal a


Técnico de Planificaçao' O.P. 5 64, Beira
para a Rede Escolar Sofa.l a

Miguel Ernesto D.P.E.C. de Sofala


Responsavel da Estatistica C.P. 564, Beira - Sofala

Joao Chico D.E.С.С. da Beira


Responsavel do Núcleo de СР. 564, Beira
Plan i f icaçao Sofa I a

Tete

Castro Teófilo D.P.E.C. de Tete


Chefe do Departamento de C.P. 68,
Planif icaçao Tete

Tiago Jose Maria D.P.E.C. de Tete


Teenico de Planificaçao C.P. 68,
para a Rede Escolar Tete

Eg i dio Mid i a s se Di s se D.D.E.С. (I с Сa h о га - В a ss a


Responsavel do Núcleo de Songo,
Planifi cacao Te te

./..
Lista dos participantes
37 -

Zambezia

J oaо Antonio da S7.1 va D.P.E.C. da Zambezia


Chefe do Departamento de C.P. 69, Quelimane
PI an i fi cacao Zambezia

Paulino Samo Bene D.P.E.C. da Zambezia


Teenico de Planificagao C.P. 69, Quelimane
para a Rede Escolar Zambezia

Isac Fato Antonio D.P.E.C. da Zambezia


Responsavel do Núcleo de C.P. 69, Quelimane
Planif icaçao Zambezi a

./..
- 38 - Lista dos participantes

II - PARTICIPANTES ESTRANGEIROS

Angola

Mbala Zananga Ministerio da Educaçao


Chefe do Departamento de Gabinete do Plano
Estât is tica em exerciclo СР. 1281 - Luanda

Gabriela Fernandes Ministerio da Educaçao


Técnica Media de Gabinete do Plano
Planificacao CP. 1047 4 - Luanda

Cabo Verde

Filomena Bar celos Lima Ministerio da Educaçao


Responsavel pel a Gabinete de Estudos e
Estatistica Escolar Planea mentó
C.P. HI - Praia

Emanuel Tavares Ortet Ministerio da Educaçao


Responsavel pela Carta Gabinete de Estudos e
Escolar e Microplanifi cacao Planeamen Lo
C.P. Ill - Praia

Guiñe Bissau

Maria Isabel de Pina Ministerio da Educaçao


Responsavel da Gabinete de Estudos e
Esta ti stica Planeamen to
СР. 35 3 - Bissau

Irene Laval Ministerio da Educaçao


Responsavel da Carta Gabinete de Estudos e
Es colar P1 а пса mon l о
СР. Зг>1 - Bissau

./..
- 39 - Lista dos participantes

Sao Tomo & Principe

Manuel do Rosario Martins Ministerio da Educaçao e Cultura


Director do Ensino Direcçao do Ensino Primario
Primar i o C.P. 41
Sao Tome,
PARTE II - OS MÂTERIÂIS PEDAGÓGICOS
A. A MICRO-PLANIFICAÇÂO E CARTA ESCOLAR :
CONCEITOS E PROCESSUS
- 45 -

CONFERENCIA 1

AS RELAÇOES ENTRE A MICROPLANIFICAÇÂO


E A MACROPLANIFICAÇÂO DA EDUCAÇÂO

1. Introduçao

Ao longo dos anos sessenta e setenta, a maior parte dos países


em vías de desenvolvimento implementou sistemas de planif icaçao
da educaçao a nivel central. Nesta planificaçao eram depositadas
grandes esperanças, pois ela dévia:

- servir de ponto de referencia na determinaçao de priorida-


des e objectivos;
orientar a expansao dos serviços educativos em funçao
das necessidades do desenvolvimento económico, social
e cultural ;
permitir urna utilizaçao optima dos escassos recursos
consagrados a educaçao o

Decorridas quase duas decadas, e necessario reconhecer que estas


expectativas пет sempre se concret izar am cabalmente. O crescente
interesse pela microplanificaçao nasce duma certa des ilusao pelos
resultados das experiencias colhidas no dominimo da planificaçao
da educaçao a nivel central.

Com efeito, chegou-se à conclusao de que os sistemas educativos


tem urna dinámica propria que nao esta necessarlamente ligada
a existencia dum plano e пет aos seus objectivos. Corn frequência
sucede que o desenvolvimento dos diferentes niveis do ensi.no
nao esta em conformidade com as previsoes. ,As políticas definidas
a nivel central пет sempre sao executadas a nivel regional ou
local devido a sua inadequaçao.

Ademais, constatou-se que, apesar das prioridades fixadas nos


planos nacionais, subsistem as desigualdades entre as regioes,~
as zonas rurais e urbanas, bem como entre os diferentes grupos
46 CONFERENCIA № 1

sociais. Ocasional men te podem ser diminutas no ensino primario


mas reaparecem nos niveis de ensino mais elevados, particularmen­
te no ensino secundario.

As razoes que explicam esta situaçao sao múltiplas. Urnas, sao


de carácter geral, politico ou financeiro. Floresceu um optimismo
exagerado quanto as possibilidades de modelar o desenvolvimento
da educaçao e se subes timaram as diferentes 1 i mitaçoes e pressoes
que se exercem no interior e exterior do sistema educativo. Ou-
tras, estao ligadas intimamente as praticas da planificaçao da
educaçao, dent re as quais se assinala:

- o conhecimento insuficiente que possuem os planificadores


da educaçao a nivel central sobre a situaçao concreta das
diferentes regioes e subreg ioes. A falta dum diagnostico
exaustivo sobre as características da populaçao a servir,
as condiçoes do ensino ñas diferentes escolas existentes
no Pais. Trabalhando com medias nacionais, frequentemen te
muito afastadas da realidade das diferentes regioes, os
plani ficadores fixam objectivos irreais e os conteudos ou
métodos de ensino sao inadequados para as necessidades de
certas regioes ?

- a pouca importancia atribuida a forma como sao implementa-


das as decisoes adoptadas. As vezes a planificaçao da educa-
cao termina corn a publicacao do plano. Os serviços centrais
emitem circulares e directivas que пет sempre sao apiicaveis
a todas as s i tuaçoes por serem vagas ou muito limitantes
e definidas duma forma estreita. Por falta de informaçao
adequada, os administradores locáis nao sabem que medidas
tomar. Uns, nao se atrevem a tomar qualquer tipo de iniciati-
va e deixam as coi sas seguirem o s cu caminho conformo as
tendencias pre-existen tes. Outros, empreendem acçoes inade-
quadas ;

- a falta de participaçao das autoridades regionais ou lo-


cáis no processo de planificaçao da educaçao e da tomada
de decisoes. Esta situaçao conduz a urna dupla consequência :
por um lado, as pessoas encarregues pela execuçao do plano
a nivel local e regional nao se sentem implicadas e ncm
- 47 - CONFERENCIA № 1

motivadas, pois o plano foi concebido sem um mínimo da sua


participagao e, por outro lado, as acgoes perspectivadas
no plano nao se adapt am <i roa 1 i dado das regióos.

Estas insuficiencias fazem da microplanificaçao e da carta esco-


lar um complemento indispensavel da macroplanificaçao.

2. Âlgumas definigoes

2=I - Â microplanificaçao da educagao

No sentido mais ampio, a microplanificaçao da educagao cobre


toda a actividade de planiftcagao a nivel regional, local ou
institucional. Todos os problemas abordados pela macroplanifica-
çao, os debates sobre a seleegao de objectivos e métodos tambem
sao da incumbencia da microplanificaçao. A microplanificaçao
preocupa-se em melhorar o funcionamento do sistema educativo,
atravos do reforço das actividades da planificaçao a nivel regio-
nal с local. Portante, a microplanificaçao postula, como método
de trabalho, a participaçao das comunidades locáis ñas tarefas
de plein ificaçao .

2 * 2 - 0 mapa escolar

fi um conjunto de técnicas e procedimentos utilizados para planifi-


car as necessidades futuras da educag ao a nivel local bem como
os meios que se dev er ao aplicar para satisfazer aquelas necessida-
des.

Existem muitas pessoas, mesmo nos Ministerios da Educaçao, que


interpretam erradamente a expressao "mapa escolar". Com efeito,
muitos pensam que se trata simplesmente de assinalar пит тара,
em grande escala, a localizaçao das escolas existentes, utilizan-
do símbolos adequados. Este exercicio, a pesar de ser importante,
apenas constituí urna primeira, etapa na preparaçao do mapa esco-
lar. Este deve ser mais do que a simples localizaçao das escolas.
- 48 - CONFERENCIA № I

Deve dar urna visao prospectiva e dinámica do que deveria ser


o ser vico educativo , incluindo os es pac os educativos, o pessoal—
docente e o equipamento para permitir a implementaçao das políti-
cas educativas.

A preparagao do mapa escolar comporta tres fases:

- o diagnostico exaustivo da si tuaçao actual no ano de base;


a pro jecçao das matriculas que se deverao realizar de
acordó com os objectivos da pol i tea nacional; e,
a elabora cao de pro pos tas de reorganizaçao do serviço
educa tivo.

Por i s so, a microplanificaçcïo e realmente um método de planifica-


çao da educagao a nivel local e regional.

2*3-0 mapa educativo

As vez.es prefere-se utilizar a ex pressao " mapa educativo" em


vez de "mapa escolar" apenas para realzar o seguínte :

a) Nao so se trata de planifica cao das actividades exclusiva-


mente escolares, mas tambem todas as actividades educati-
vas, incluindo os programas extra-escolares de alfabetiza-
çao, pos-alfabetizaçao, formaçao profissional, etc. É
a nivel local onde se pode realizar corn maior fací 1idade
a coordenaçao entre as actividades escolares e extra-
escolares .

b) As escolas nao sao o único lugar onde se pode ministrar


o ensinoo Existem outros es pacos educativos (mesquitas,
igrejas, cooperativas) que tambem podem ser utilizadas.

3= As relaçoGS entre o mapa escolar, a micro e macroplanificaçao

Na maior parte dos países que dispoem de sistemas de planifica-


gao da educagao, o plano educativo define, para um dado periodo,
- 49 -
CONFERENCIA №1

os objectivas qнаnt itativos r quai i tal i vos (juo as autoridades


nacionais determinan! para o sector da educaçao. 0 mapa escolai
e a microplanificaçao constituem os meios pelos quais serao con-
cret izados estes objectivos no terreno.

No ámbito do mapa escolar e da microplanificaçao e pertinente


colocarem-se as seguintes interrogaçoes:

- Com que criterios orientadores iremos desenvolver o nosso


sistema educativo: a procura social ou a satisfaçao das
necessidades de mao de obra ? ou

Quantas pessoas devem "ter acesso ao ensino pos-obrigato-


rio ? ou aínda

- Que criterios de afecta cao de recursos as regioes se deve-


rao seguir para reduzir as desigualdades reg ionais ?

listas interrogaçoes devem ser resol vidas a nivel nacional, tendo


em conta os recursos disponiveis e a estrategia de desenvolvimen-
to .

A nivel local p rocura-se fundamentalmente compreender como e


que o ser vico educativo serve actualmente as necessidades da
populaçao local (o que e feito at raves do diagnostico) e propôr
urna melbor forma de distribuir o serviço educativo ou de diversi-
ficar os seus programas de aeçao (o que e feito at raves de propos-
tas). 0 mapa escolar e a microplanificaçao asseguram a adequaçao
dos objectivos globais as características especificas de cada
regiao, constituindo assim urna etapa normal do processo de plani-
ficaçao. Simultáneamente, permitem avaliar corn mais p recisao
os recursos que devem ser consagrados ao desenvolvimento da educa-
cao.

Finalmente, o mapa escolar bem como a microplanif icaçao, sao


preparados a nivel local pelas mesmas pessoas que serao encarre-
gues pela sua execuçao, o que aumenta , em grande medida , as
possibilidades da reaiizaçao dos objectivos do plano nacional.
CONFERENCIA № 1

4. O campo de aplicaçao e as funçoes do mapa escolar

Geralmente о тара escolar e introducido na altura duma grande


reforma ou duma dec i sao com vista a expandir rápidamente o siste-
ma educativo.

Nos países em vías de desenvol viemnto, as técnicas do mapa esco-


lar sao utilizadas para:

a) Realizar ou consolidar a escolarizaçao primaria universal


(como por exemplo, em Mar róeos, Burundi e Sudao). A varia-
vel fundamental a ter em conta e a demográfica. Trata-
se de propôr a implantaça o de escolas la onde existe
urna populaçao suficiente para justificar a abertura duma
escola completa. La onde a populaçao nao e suficientemen-
te elevada para justificar a abertura duma escola comple-
ta devem ser estudadas soluçoes especificas, tais como
a possibi 1idade de definir escolas que sirvam varios
centros populacionais, a institucionalizaçao das turmas
mistas, a realizaçao de matriculas b ienais e a existencia
de escolas com um único professor « 0 objeetivo e de:

(i) evitar a er i аса о ou supressao de turmas mu i t o peque­


ñas ou excessivamente maiores ?
( ii) criar escolas que possuam varias classes (2 ou
3 no mínimo) para melhorar as condiçoes do ensino;
(Hi) evitar o sistema de internato.

b) incrementar o acesso ao ensino secundario (como foi о


caso da Tailandia, Tunisia , Tanzania e Nigeria) e/ou
im plantar urn ensino básico de nove anos (como na Costa
Rica e na Argelia, corn a escola fundamental).

c) Melhorar a qualidade da educaçao e promover melhores


condiçoes de ensino ñas escolas sem provocar um forte
aumento nos cus tos. Trata-se, por tan to de utilizar melhor
os recursos existentes, facilitar a transferencia dal guns
professores ou a utilizaçao conjunta por varias escolas
dout ros recursos (tais como os docentes especializados,
etc.) .
- 51 - CONFERENCIA № 1

Tambem se pode procurar realizar outros objectivos, tais como:

d) Organizar urna rede do centros odui'at ¡vos de ens i no técni-


co o pro f i ss i on¿\ 1 o Esta l are fa e mais difícil e mais
delicada. Como se deve decidir o numero de alunos que
devem seguir estes cursos bem como a sua especializaçao?
Os métodos tradicionáis de planificaçao dos recursos
humanos sao muito imprecisos, no que concerne as previ-
soes a medio e longo prazo. A outra dificuldade resulta
da seguinte questao : deve adaptar-se a oferta do ensino
as possibilidades de emprego estritamente regionais ou
nao? Alguns países resol ver am o problema duma forma empí-
rica distinguindo-se:

- As formaçoes muito especializadas para empregos abundan-


tes, tais como a mecánica, o comercio, etc. Para estas
formaçoes for am cirados centros em cada regiao.

- As formaçoes muito especializadas para empregos raros.


Os centros educativos que preparam profissionais para
estes empregos foram criados ñas capí tais ou em certas
regioes muito especificas.

e) Elaborar o mapa das universidades ou de instituiçoes


do ensino superior. Em geral , a admissao nestes centros
educativos e feit a a nivel nacional e, por isso, os crite-
rios de local iza cao sao mu i t os releí t i vos .
As decisoes relativas a implantaçao das universidades
apenas podem ser tomadas ao mais alto nivel e os crite-
rios utilizados sao essencialemtne pol iticos.

Em suma, podemos concluir que havera tantos mapas escolares quan-


tos os niveis de ensino existentes. Como e obvio, e necessar io
assegurar a coordenaçao e a hierarquizaçao destes mapas escolares
de modo a ter em conta os fluxos de alunos dum nivel para outro.
- 52 -
CONFERENCIA № 1

5. A dupla fungao dos mapas escolares

Os mapas escolares devem cumprir as seguintes funçoes:

a) Racionalizar a util izаса о dos recursos educativos, supri-


mindo e reagrupando as turmas pequeñas.
b) Alcançar urna maior igualdade de oportunidades em materia
educaçao. O mapa escolar deve procurar as soluçoes mais
adequadas para chegar a urna igualdade ñas possibi 1 idades
de acesso e ñas condiçoes de ensino.

6 «, Os factores a ter ею conta na preparaçao do mapa escolar

A preparaçao do mapa escolar ou a sua adaptaçao permanente, exige


que se tome em conta um grande numero de factores, dent re os
quais figuram:

6 о 1 - 0 factor demográfico

Guando se trata de criar, ampliar ou modificar urna rede de cen-


tros educativos ou de planificar actividades extra-escolares,
a pr imeira questao que se coloca refere-se a populaçao potencial
e a sua distribu i дао territorial.

Urna das maiores di ficuldades do mapa escolar reside na obtençao


de informaçao suficientemente fiavel a nivel local. As informa-
çoes sobre a populaçao total, sua taxa de crescimento e a popula-
çao escolarizavel devem ser obtidas a nivel de unidades geográfi-
cas, das mais pequeñas possiveis. Geralmen te, estas informaçoes
sao obtidas nos censos. Entre os censos e necessario fazer estima-
tivas. Desta maneira, e melhor trabalhar com dados imperfeitos
do que nao contar com qualquer tipo de informaçao.

6»2 - Os factores pedagógicos

Como ass i nalamos anteriormente, o ob jectivo e de assegurar as


melhores condiçoes possiveis para o ensino, mantendo os custos
- 53 - CONFERENCIA № 1

a um nivel aceitavel. A preocupagao pelos aspectos pedagógicos


incide sobre a determinaçao de diferentes parámetros, tais como: -"

a duraçao semanal das aulas bein como a sua distr ibuiçao


por disciplinas ,*
- o numero de aluno s por turma e a sua subdiv i sao em grupo
para certas aulas (laboratorio, oficinas, etc.)?
a duraçao normal da utilizaçao dos espaços educativos
e as possibi1idades de introduzir "dois turnos"?
- a carga horaria dos professor es e seu grau de especializa-
gao .

Com base nestes parámetros deve ser definida a dimensao ideal


( padrao ) para os centros educativos, concillando as possibil ida-
des de administragao dos mesmos e a utilizagao plena das salas
de aulas e dos professores. Tambem devem ser definidos os números
máximo e mínimo de alunos dos centros educativos.

6.3 - Os factores geográficos

Trat a-se de estudar as possibi 1idades de accsso dos alunos duma


dada instituigao em fungao da rede viaria, da situagao topográ-
fica do local onde cía esta implantada e dos meios de transporte
existentes.

6.4 - Os factores políticos

A preparagao do mapa escolar comporta varios aspectos políticos.


Existem múltiplas pressoes sobre os administradores da educagao
que decidem ou preparam as decisoes concernentes a criagao ou
ampliagao de qualquer instituigao educativa.

6.6-0 factor mao-de-оЪга e actividade económica

Existe urna dupla interacgao entre o mapa escolar e as actividades


económicas. Por um lado, as activ idades económicas duma regiao
e as possibilidades de emprego exercem a sua influencia nos cur-
sos e especialidades a abrir no dominio do ensino técnico e pro-
fissional. Por outro lado, a decisao de criar ou encerrar urna
instituigao educativa pode ter um impacto real sobre as activida-
des da regiao.
- 55 -

CONFERENCIA 2
O PROCESSO E OS MÜTODOS
DA CARTA ESCOLAR

l . Introdugao

Tomando em conta que o mapa escolar, de certo modo, e o ponto


de articulaçao entre a determinagao dos objectivos g lobais e
a conversao des tes em acçoes concretas a nivel local, entre a
plan.i f icaçao da educaçao e a sua adminis traçao , ela constituí
urna o peraçao complexa e implica um p rocesso de inter acçao entre
os diferentes ni ve i s de dec i sa o.

A administraçao rouirai da educaçao regional iza os objectives


do i)l ano e determina os criterios e normas que devem ser apli-
cados. Nest a base, a nivel regional, preparam-se propostas que
t raduzem os object i vos r'cgionais em termos о ре г а с i o na i s . A nivel
local, a elabora<;ao do mapa escoléir deta.ihado Loma em consideraçao
as nor ess ídades , características с pro!) lemas específicos da popu-
Ia çao loca 1. .

A pos urna série de i nier acçoes entre os ni veis local, regional.


<••? central e de varias revisóos, os mapas escolares locáis sao
aprovados. A sua jiinçao constituí. o mapa escolar regional e,
¡>or sua vez, a juapao dos diversos mapas escolares regionais
с o 11N / " / í' и У o m a pa e s с • ) I а г п а с ion a 1 .

2. A interaeçao entre оs dj. fer en tes ni vois de decisao e a prepar a -


V a o daj2 prop о st a_s

! parti r iluma an ¡i i :o / •• s i st. etna (educativo no ano de base о do


• on <>rau de deson'•'о : \ , .,;,• ]Гс n is di i'erontos ¡<>'>ioes. a adminisrra
- 56 - CONFERENCIA № 2>

igualmente, as regras, normas e criterios que devem ser seguidos


na afectaçao de recursos por regiao, subregiao e instituiçoes
de ensino: normas de afectaçao do pessoal para as diferentes
instituiçoes, dimensoes minima, standard с maxima, normas de
superficie e equipamentos previstos por aluno, a política concer-
nente à utilizaçao dos espaços educativos, etc.

Com base nos objectivos que lhes tenham sido fixados e aplicando
as diferentes normas, os serviços educativos regionais elaboram
propostas mais detalhadas. Traduzem os objetivos regionais em
objectivos subregionai s e estimam as necessi dades em pessoal
docente e salas de aulas por cada subregiao. Esta aeçao constituí
o esboço do mapa regional.

Depois de examinar as propostas regionais, os serviços centrais


pod em ver-se ob rigados a rever a primeira distribuíçao da oferta
bem como os seus ob jecivos globais, procurando ada pta-1os a diver-
sidade regional.

A nivel regional, subregional ou local desenvolve-se um processo


analogo»

0 primeiro esboço de mapa escolar preparado pelos serviços regio-


nais e revisto em funçao das propostas dos administradores o
inspectores locáis. Na ausencia duma política regional, de normas
e criterios, a distribuiçao de recursos e feita mais em funçao
do poder de negociaçao dos elementos ai envolvidos do que em
funçao das necess idades reais. 0 objectivo do mapa escolar e
o de substituir um processo empírico de negociaçao por urna analisc
mais racional das necess idades de cada comunidade e instituiçao.

Apos urna serie de ínteraeçoes entre o nivel local e o nivel regio-


nal, e entre este e o nivel central, chega-se a urna determinaçao
muí to mais precisa dos esboços dos mapas regionais e, a partir
des tes, elabora-se o mapa nacional .

Este traba Ibo de pre par аса o dos esboces [) er in i te examinar se os


objectivos fixados pelo piano sao realistas o se os me.i os previs­
tos sao suficientes o
- 57 - CONFERENCIA № 2

ESQUEMA 1 ; 1пЬегзссао entrs os diferentes nivei s de decisso

Objectivos do plano : 4
e
o
- Economía •H
Or i entaçao
и
- Saude С
política
- Educaçao
Esboço do mapa
•H
•У
escolar nacional и
NORMAS^^
Propostas de dis- 0)
Ц
Regional izaçao tribuiçao regional 0)
Regioes
dos objectivos da oferta

Objectivos do plano
a nivel regional:
- Economía с
O
- Saude •N
00
0)
- Educaçao
NORMAS
- Infraestrutura
•H
Esboço do mapa w
и
Orí entaça o escolar regional a
Ц
política
Propostas de dis
Subregional izaçao tribuiçao subre-
Sub reg i oes
dos objectivos Qional da oferta

*4
i Objectivos «o
и
o
subregionais
«g
&
•н
•u
a
Q)
о.
со
(s
0)
a,
- 58 - CONFERENCIA №2

A adopçao do mapa escolar implica, portante), a aceitaç ao duma


certa forma de planificaçao que nao se traduz пит movimento cm
sentido único que v ai do centro a periferia ou o inverso. F\ urna
serie de espiráis e de interaeçoes que permitem rever progressiva-
mente as propostas e preparar as decisoes fináis.

Dados os diferentes niveis de interaeçao entre o mapa escolar,


por um lado, e a planificaçao dos diferentes ser vicos sociais
bem como, por outro lado, o desenvolvimento económico das regioes,
e desejavel que se preparem os esboços do mapa escolar em estreita
colaboragao com os serviços de planificaçao física, desenvolvimen-
to rural e outros. Em termos ideáis, о тара escolar deve ser
parte integrante do conjunto dos serviços colectivos da regiao
ou comúnidade. Infelizmente, em muí tos países, este desojo
silua-se bem longo da realidade.

Finalmente, importa sublinhar que se o mapa escolar exige a inter-


aeçao e a participaçao vertical entre os diferentes niveis da
administraçao (local, regional e central), tambem implica urna
articulaçao horizontal com os outros sectores da administraçao,
como ja assinalamos, e com os diversos grupos sociais envolvidos.

3 » Preparaçao do ¡napa escolar a nivel local

Os objectivos regionais e subregionais adoptados apos a preparaçao


dos esboços dao lugar à preparaçao do mapa escolar de tal hado
a nivel local. 0 nivel correspondente ao que denominamos "nivel
local" varia, como e obvio, conforme o pais e de acordó com a
sua propria estrutura administrativa. Igualmente, pode ser modifi-
cado em conformidade com o nivel de ensino em questao.

Como em qualquer exercicio de planificaçao, o mapa escolar requer


tres etapas fundamentáis para a sua preparaçao.
- 59 - CONFERENCIA № 2

ESQUEMA 2 : As etapas metodológicas do шара


escolar local detalhado

A procura actual A oferta existente


- Matricula - Espaços educativos
- Taxa de escolarizaçao e equipamentos
- Fluxo de alunos - Pessoal
- Distribuiçao geográ- - Curriculum
fica da procura - Custos e financia-
o men to
и
•H - Distribuiçao geogra

со fica da oferta
с
«50
«0
•Н
Q
Desequilibrios actuáis

A procura futura As ne ces s i dad es futuras


со - Projecçoes da populaçao - Necessidades dos es-
О
»о em idade escolar paços educativos e de
о NORMAS
и
- Projecçoes dos novos E equipamento
О
О ingressos no sistema PADROES - Necessidades de pessoal
о. educativo - Curriculum futuro
- Projecçoes de matricula - Custos e financiamento

со Balanço da oferta e da
СО
со procura no futuro
о
о

Modi ficaçoes da rede escolar i


Diferentes soluçoes conforme os
niveis e tipos de ensino e conforme
as zonas
- 60 - CONFERENCIA № 2

3.7 - Um diagnostico exaustivo da situaçao no ano de base deve


abarcar os aspectos relativos:
a cobertura do sistema educativo: desigualdade no acesso
à educaçao entre as unidades territoriais e diversos grupos
de alanos?
- ao rendimento escolar: promoçoes, repetências e abandonos;
- a desigualdade na qua 1idade do servico educativo (professo-
res, equipamentos e espaços educativos).

O diagnostico deve responder as seguintes interrogaçoes:


o serviço educativo satisfaz a procura de educaçao das
comunidades locáis ?
. o serviço educativo e equitativo ?
. o serviço educativo e de qualidade aceitavel ?
o serv ico educativo e económico ? os recursos disponiveis
sao utilizados duma Forma adequada ?

0 diagnostico exige a const ituiçao dum banco de dados mu i to impor-


tante, dentre os quais se deve incluir:
. es tat is ticas demográficas
. estatisticas escolares
. cartografías
informaçoes diversas sobre o relevo, meios de transporte
e actividades económicas.

Urna vez que as estatisticas escolares em geral nao sao suficien-


tes, devem ser realizados inqueritos específicos (referentes
as areas de recru tarnen to das escolas existentes, a utilizaçao
dos espaços educativos e dos recursos, e aos custos).

3.2 - Urna projeeçao da procura potencial de educaçao com base


nos objectivos da pol i tica educativa e duma projeeçao detalhada
da populaçao em idade escolar por unidade administrativa.

3.3 - A preparaçao de propostas de reorganizaçao da rede de cen-


tros educativos que permitam, simultáneamente, a distribuí cao
- 61 - CONFERENCIA № 2

equitativa das oportunidades educativas, urna melhor utilizagao—


dos recursos e o respe i t o de certas normas de ut il i;',agao do pes
soal docente, dos es pac os educativos, etc. Dependendo de с cid a
país, as propostas sao diferentes.

Nal guns países, para alem dos aspectos referidos anteriormente,


contemplam outros na oferta educativa tais como as construgoes
escolares, sua localizaçao e numero de alunos a abranger. Noutros
casos, as propostas sao mais ampias e orientam-se para urna reorga-
nizaçao profunda da oferta educativa: a transferencia do pessoal
docente duma escola para outra, a adaptaçao dos programas de
ensino, a modificaçao do calendario escolar.

Aínda ha outros que se esforçam em reduzir as desigualdades atra-


vés duma intervençao a nivel da procura e incluem diversas medí-
das para promover a assistência escolar (di stri bu iça o de alimen-
tos, textos escolares gratuitos, etc.). Nestes casos trata-se
electivamente dum exerci ció integral de microplan ifi cacao da
educacao. A part i с i pacao das comunidades locáis deve ser procu-
rada na altura do d i agnóstico. Na elaboraçao de propostas deve
ser aberto um ampio debate de forma a ob ter-se urna adesao de
todos os grupos inter ess ados. A falta de participaçao nas tais
decisoes pode dificultar a implementaçao do mapa escolar.

4 «, Etapa final da preparaçao dos mapas locáis? regionais e na-


cionais

Antes de ser adoptado, o mapa escolar deve ser amplamente discuti-


do com as autoridades locáis e com os representantes dos grupos
interessados: professores e pais dos alunos. Tambem deve ser
aprovado pelas autoridades regionais e centrais.

As autoridades centrais, sobretudo as que se ocupam do mapa esco-


lar, desempenham um papel muito importante na formaçao e prepara-
cao das equipas regionais e posteriormente no acompanhamento
e controlo do seu trabalho. La onde as normas nao foram respeita-
das ou onde a sua interpretaçao foi muito livre, deve ser exigida
a sua rev i sao.
- 62 - CONFERENCIA N*2

Urna vez aprov ados, os mapas escolares locáis agrupam-se para


constituir o mapa regional. Juntos, os mapas regionais compoem
o mapa nacional,

Igualmente, deve-se procurar fazer a integraçao dos mapas escola-


res dos diferentes niveis e tipos de ensino. Tomando em conta
que cada nivel de ensino e alimentado por alunos dos niveis infe-
riores, e recomendavel seguir urna certa ordern na preparaçao dos
mapas escolares e começar pelo ensino primario„
BB MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO
I. A IDENTIFICAÇÂO DAS ZONAS HOMOGÉNEAS
- 67 -

CONFERENCIA 3

AS CARACTEÊISTICAS DA REGIÄO PILOTO


0 Distrito do Bilene-Macia na
Provincia de Gaza

A - Carácterizaçao gérai

i o Situaçao Geográfica

0 distrito do Bilene ocupa urna area de 1916 km2 e situa-se a


Su I dn Provincia dn Gaza. A Norte e limitado pelo distrito do
(•hokwe, a Sui pelo océano irulico, a leste pelo distrito de Xai-
-Xai e a Oeste pelo de Magude, na Provincia de Maputo.

2. Clima

Dados pluviometricos registados nos últimos anos, indicam que


o distrito do Bilene-Macia e caracterizado por um clima tropical
húmido, cujos indices pluviometricos eoloeam-se ácima dos áOmm
mens¿iis, durante a maior parte do ano. É de notar que este dis-
trito situa-se пита faixa costeira que se estende do rio Save
a Ponta do Ouro, onde as medias anuais dos indices de pluviosi-
dade ose il am entre os 800 e 1000 mm.

As temperaturas medias anuais v ¿i r i am entre os 2 2<J С e 2AQC e


os valores máximos reglstam-se na época chuvosa, na qual podem
L
atingir 30 'C. Na época seca e fresca, cm Junho e Julho, registam-
Q
-se os valores min irnos que chegam a atingir os 1 l C.

Contrariamente ao comportarnen to da pluviosidade e da temperatura,


cujos máximos coincidem na mesma época do ano, a humidade regista
indices mais elevados (cerca de 75%) nos meses de Junho e de
Julho.

3„ Hidrografía

0 distrito do Bilene с rodeado por varios ríos, dos quais desta-


c a mos os s eg и i n t с s :
о rio Mazimi1 hope, que Pica junto a fronteira oeste com
o distrito de Magude e desagua no Lago Chuali;
- 68 -

CONFERENCIA № 3

. o rio Incoluane, que fica junto a fronteira com a Provin­


cia de Maputo e desagua no rio Incomáti.

Para alem dos rios, existera formaçoes lacustres compostas de


15 lagos e lagoas.

Algumas regioes do distrito do Bilene sao constituidas por zonas


pantanosas sobretudo ñas direcçôes Sul , Norte e Sudoeste do
distrito o

4o Populaçao do distrito

De acordó com os dados do ultimo censo populacional realizado


em 1980 e das projecçoes demográficas, a populaçao do distrito
do Bilene-Macia variou de 110569 em 1980, para cerca de 129200
em 1986. 0 quadro seguinte indica-nos o numero de habitantes,
a area e a densidade populacional por Km .

QUADRO № 1 : Área, populaçao e densidade populacional por locali-


dade.

COD Localidade Area Populaçao Densidade


1980 1986 1980 1986

01 Hacia 78 15212 17772 195 228


02 A huta Continua 168 5311 6206 32 37
03 Maguí 60 7638 8925 127 149
04 Mamonho 76 5156 6027 68 79
05 Zimbene 77 5639 6590 73 86
06 Incala 105 8048 9405 77 90
07 Chimondzo 120 8223 9608 69 80
08 Loane 45 3610 4219 80 94
09 Chissano 38 8574 10019 226 264
10 Luis Carlos Prestes 38 6779 7 921 178 208
60 4814 69 80
и
12
Agostinho Neto
Mao Tsé Tijng 35
4120
5288 6179 151 177
13 Zacanhe 36 3156 3688 88 102
14 Maguaza 36 970 1134 27 32
15 Moianine 90 3507 4098 39 46
16 Tuane 123 5767 67 39 47 55
17 Macuane 115 3134 3662 27 32
18 Vumbene 59 4354 5085 /4 86
19 Mangol 165 1255 1466 8 9
20 Nhangono 392 4826 5640 12 14

TOTAL: 1916 1100569 129200 58 67


69
" CONFERENCIA № 3

Tal como se pode constatar no quad г о anterior, no distrito do


Bilene-Macia ha urna grande variaban na arca d¿is localidades,
bem como na íorma como se distribuí a populaç ao, o que se re-
flecte na densidade populacional .

5«, Divisao política e Administrativa

Ate Julho de 1986, a República Popular de Moçambique estruturava-


-se em provincias, Distritos e Localidades o A partir de Julho
de 1986, a Assembleia Popular decidiu criar mais urna unidade
territorial intermedia, entre o distrito e a localidade. Ela
designa-se por Posto Administrativo.

Tal como se pode observar ма Carta Geográfica apresentada na


pagina seguinte (mapaOl ), o distrito do Bilene-Macia divide-
-se em seis postos administrativos que congregam 14 localidades,

QUADRO NQ 2: Lista das localidades por postos administrativos


no distrito de Bilene-Macia.

POSTO ADMINISTRATIVO LICALIDADE

Macia-Sede Macia-Sede

Messano Maguí
Mamonho
Messano

Ma zivile) M azi vi la
Zimbene
01ombe
Çhikhqtane

Chissano Incaia
Chimonzo
Chissano
Licilq

Makhuane Chichango
Makhuane
Tl huane

В i lene Praia do Bilene


- 70 -

PROVINCIA DE GAZA

Mapa 0 1 . DISTRITO D O BILENE-MACIA:*DIVISÄO ADMINISTRATIVA*

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$&k dz fosfo Adminis'lTä+iw
Sêëa da bisbyfe

Escob 1-.250000
- 71 -
CONFERENCIA № 3/pág.4

No en tanto para o estudo piloto real izado сот о ob jectivo d^e


preparar o presente curso intensivo de formagao em microplanifi-
c aç ¿10 e carta escolar, t rabal hou- se em fun gao de 2 0 localidades
do censo da populagao em 1980. A listagem dessas localidades
Q
e a que foi apresentada no quadro n l do presente documento
(veja o mapa 2 ).

A capital do distrito do В il ene-Hacia e Mac i a e situa-se na


parte central do distrito, a cerca de 150 Km de Maputo? a capital
da República Popular de Мод ambique e a cerca de 60 Km de Xai-
-Xai, cidade capital da Provincia de Gaza o

6„ Principáis actividades económicas e sociais no distrito do


Bilene-Macia »

O distrito do Bilene-Macia e urna regiao essencialmente agrícola.


Contudo, nele tambem se desenvolvem as seguintes actividades °.

. a criagao de gado bovino e caprino ;


. pesca ,°
. turismo.

A actividade agrícola abränge os sectores estatal, cooperativo,


privado e familiar, O sector familiar e predominante, em termos
de area cultivada e de quantidade de produtos colhidos. As prin-
cipáis colheitas sao o milho, o amendoim, o feijao-nhemba? a
mandioca e a batata-doce.

A pesca artesanal e prat icada essencialmente ao longo da costa,


nos rios, lagos e lagoas e a semi- indus trial em moldes coopera-
tivo, privado e individual.

A criagao de animais abränge essencialmente o gado bovino e


caprino, principalmente nos sectores privado e familiar.

Л iiultisl r i ,i e r r/) i ese n I ,nda por duns net ¡vidndes I'и ildamen I a i s :
a cerámica e o turismo. A primeira encontra-se situada em Magul
e at rav es delà produz-se o t i jólo, a telha e ou tros utensilios
domesti cos.

Banhado por belas praias, ao longo da costa, a localidade da


Praia do Bilene (Nhangono) oferece boas condiçoes naturais e
- 72 - CONFERENCIA N o . 3
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CONFERENCIA № 3

infraestruturas para o desenvolvimento da industria do turismo


nacional e internacional. Desde a Independencia nacional o tu­
rismo internacional decresceu muito e actualmente e qua se nulo.
O turismo nacional mantem-se sobretudo com turistas vindos do
Maputo e do Xa i-Xa i.

7 e Rede de Comunicaçoes

Observando a rede rodoviar ia existente no interior do distrito


do Bilene-Macia podemos constatar que:

. existe urna estrada que, proveniente de Maputo na direcgao


Oeste-Este, serve sucessivamente as localidades de Maguí,
Macia-sede (a capit-al) , Incala, Chimongo, Chissano e
Licilo.

urna о и [ r a parte da cap ita 1 Ma с i a , cm direcga о а с i dad e


do Chokwc (a segunda mais importante da Provincia de
Caza), servindo sucessivamente as localidades de Zimbene
e Maziv i 1 a.

. a terceira, partindo tambem da capital, dirige-se a Praia


do Bilene, passando pela localidade de Makhuane.

Paréi alem destas redes principáis existem outras secundarias


em quase todas as restantes localidades.

Por tanto, podemos concluir que neste distrito há boas condiçoes


de comunicaçao entre as diversas localidades do Bilene-Macia.

В - Dados sobre o Ensino

i « Sobre o sistema de educagao

Conforme se pode depreender da leitura do documento "Linhas


Q
Ce г ¿lis do Sistema Nacional da Educagao (SNE) e a Lei n 4/83"
esta em curso na República Popular de Mogambique, a implementagao
duma reforma educacional iniciada em 1983.

0 organigrama 1 apresenta o sistema educativo tal como funcionava


antes da reforma.
- 74 -
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- 75 -
CONFERENCIA №3

O organigrama 2 mostra a estrutura do novo SNE que esta dividida


em subsistemas :

subsistema da Educaçao Gérai


subsis tema da Educa cao de Adultos
subsis tema da Formaçao de Prof essores
subsis tema da Educaçao Te en i co-Prof ission al
subs is tema da Educaçao Superior.

O estudo piloto realizado no distrito do В ilene-Macia, incide


ossenci al mentс sobre o subsistema da Educaçao gérai. Este sub-
sistema compreende os seguintes ni veis de ensino:

. ENSINO PRIMARIO:
Q
. do 1 Grau da 1a, à ~ ^ ä , classes (EPI)
. do 2Q Grau da 6 â , à 7s, classes (EPI)
. ENSINO SECUNDARIO GERAI (ESC):
Ö s
. da 8 , à 10 , classes
. ENSINO PRÉ-UNIVERS1TÁRI0 (EPI!)
. da 11-, e 12-, classes.

Con t udo , note-se que o nosso estudo vai incidir sobro dois sis-
temas distintos. Na altura da real iza cao do es tu do piloto em
IV80 o SNE estava implementado ate a 4"- classe, o sistema antigo
a inda estava em vigor no ensino secundario gcral da 5a, a IIa
с l asses.

2o Sobre a administraçao do Sistema Educativo

Os organigramas 3 , ^ e 5 indicam-nos os orgaos de Direcçao da


Educaçao existentes na República Popular de Moçambique, a saber,
o Ministerio da Educaçao a nivel central, a Direcçao Provincial
de Educaçao a nivel provincial e a Direcçao Distrital de Educaçao
a nivel distrital ou da ci da de.

0 Ministerio da Educaçao (organigrama 3) e o orgao do Conselho


de Ministros (¡не, de acordó com os principios, object ¡vos e
tarólas del'luidas pelo Partido Erelimo o pelos orgaos centrais —
do Estado, realiza с controla a administraçao unitaria do Sistema
Nacional de Educaçao, cria e dirige os estabelecimentos escolares
e coordena a actividade de investigaçao científica.
- 76 -
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79 -
CONFERENCIA N 3

ORGANIGRAMA 5 - DA DIRECÇÂO DISTRITAL DE EDUCAÇAO

DIRECTOR

DISTRITAL

Secgao de Secçao de Secçao de


Direcçao Planifica Administra SECRETARIA
Pedagógica çao e Rec çao e Finan
Humanos cas

LEGENDA: Rec. = Recursos


- 80 - CONFERENCIA № 3.

Ministerio da Educaçao tem a seguinte estrutura:


. Direcçao Nacional de Educaçao Gérai;
. Direcçao Nacional de Educaçao de Adultos ;
. Direcçao Nacional de Formaçao de Quadros da Educaçao i
. Direcçao de Planificaçao;
. Direcçao de Administraçao e Finanças ;
. Direcçao de Recursos Humanos;
. Direcçao das Relaçoes Exteriores;
I nspccça о ;
« Gabinete do Ministro.

о as seguintes as funçoes da Direcçao de Planificaçao:

elaborar os projectos do piano de desenvolv imento da


Educaçao a curto, medio e longo prazos e o Programa de
Actividades do Ministerio da Educaçao «

. realizar a planificaçao financeira da educaçao e elaborar


о projecto de Orçamento do Ministerio da Educaçao ?

controlar a execuçao do plcino e dos Programas de Activi-


dades de acordó com ¿is metodologías definidas, incluindo
a execuçao do plano de investimentos e de aprovisionamento
de material ;

organizar e dirigir o Sistema complementar de Informaçao


Estât istica da Educaçao ;

planificar o desenvolv imento da Rede Escolar do Sistema


Nacional de Educaçao em conformidade com os planos de
desenvolvimento económico, social e territorial;

с elaborar normas
o sobre a abertura e encerramento de escolas,
o sobre as dimensoes dos estabelecimentos de ensino,
. sobre a construçao escolar,
e controlar a sua apiicaçao;

proceder a estudos e a elaboraçao de projectos sobre


o aproveitarnen to de materials e técnicas tradicional s
de construçao para edificios escolares, a empreender
em regime de construçao comunitaria ;

o proceder ao diagnóstico do Sistema Nacional de Educaçao


visando avallar entre outros
- 81 - CONFERENCIA № 3

. a cobertura do Sistema,
„ Л г/"/(\'»С/.Ч i 111(411.1 Г (VV/rrn.f </() N/.•.'/ ГШ/J .

. a utilizaçao dos recursos humanos, materiais e finan-


ceiros afectos ao Sistema.

A Di recçao Provincial de Educaçao (ver organigrama h ) e o orgao


do Cover no Provincial que realiza e controla a api i cacao unitaria
da política educativa estatal com base nos principios, objec-
tives, normas e programas definidos pelo Partido Frelimo, os
orgcios centrais e o Ministerio da Educaçao, e ñas deliberaçoes
da Assembleia Provincial e decisoes do Governo Provincial.

Sao objectivos da Direcçao Provincial de Educagao:

garantir a administraçao unitaria do Sistema Nacional


de Educaçao e o seu desenvolvimento corn base ñas determi-
naçoes dos Planos Estatais Centrais e decisoes do Minis-
tro da Educaçao e de acordó com as necessidades do desen-
volvimento territorial ;

. dirigir e controlar as instituiçoes da educaçao, em parti-


cular, près tar -1 bes apoio politico, pedagógico , técnico
e administrativo.

No ámbito da Administraçao da educaçao as funçoes da


Direcçao Provincial de Educaçao sao as seguintes:

realizar a planificaçao territorial da educaçao


a curto, medio e longo prazos, de acordó com as
normas de planificaçao e metodologías centralmente
estabelecidas;

controlar a execuçao do plano de educaçao e dos


levant amentos es tatis ticos ?

realizar a gestao e controlo dos recursos mater iais


e financeiros da Direcçao Provincial e dirigir a
administraçao do patrimoni o estatal ñas instituiçoes
de en s i no ;

dirigir с controlar a gestao dos recursos humanos


e assegurar a estábilidade dos colectivos de tra-
balho ',
- 82 - CONFERENCIA № 3

promover a produçao escolar ñas instituicoes da


educagao como factor de melhoria das condiçoes de
vida e de contributo para a rcdugao dos encargos
financeiros do Estado.

A Direcgao Provincial de Educagao estrutura-se em Departamentos,


Repart igoes e Secgoes na base da especificidade das fungoes,
da complexidade da organizagao requerida, do volume de trabalho
e dos recursos envolvidos.

Constituem a estrutura da Direcgao Provincial de Educagao:

. o Departamento de Direcgao Pedagógica ;


. o Departamento de Recursos Humanos ;
. o Departamento de Administraçao e Finanças ;
. a Tnspecgao%
. a Repartigao de Administraçao Interna.

A Direcgao Distrital de Educagao e o orgao do Conselho Executivo


de Distrito ou a Cidade que a realiza ou controla a apiicagao
unitaria da política educativa estatal com base nos principios,
objectivos, normas e programas definidos pelo Partido Frelimo,
orgaos centrais do Estado e o Ministerio da Educaçao e ñas deli-
beraçoes da Assembleia do Povo e decisoes do administrador do
Distrito ou Presidente do Conselho Executivo da Cidade e do
Director Provincial de Educaçao.

A Direcgao Distrital de Educagao e composta pelas seguintes


secgoes :
« secçao de Direcçao pedagógica ;
» secçao de Plan ificaçao e Recursos Humanos;
. secçao de Administraçao e Finanças ;
. Secretaria.

30 A política educativa seguida na República Popular de Модаш-


bique о

A política educativa seguida na Republica Popular de Мод ambique


assenta nos seguintes principios
principios gérais :

a educaçao e um
um dir
direi
ei to e um dever de todo o cidadao,
о que se traduz
uz na igual dade de oportunidades de acesso
- 83 - CONFERENCIA № 3/

a todos os niveis de ensino e na educaçao permanente


e s ist ста t ic¿i de todo o l^ovo;

a Educaçao reforça o papel dirigente da classe operaría


e a aliança operario-camponesa , garante a apropriaçao
da ciencia, da técnica e da cultura pelas classes traba-
lhadoras, e constituí um factor impulsionador do desenvol-
vimento económico, social e cultural do Pais;

. a Educaçao e um instrumento principal da criaçao do Hörnern


Novo, hörnern liberto de toda a carga ideológica e política
da formaçao colonial e dos valores negativos da formaçao
tradicional, capaz de assimilar e utilizar a ciencia
e a técnica a o serviço da Rev o lu cao;

a E, du cacao base i ¿i-se ñas experiencias nacional s, nos


principios un i versais do marxismo-leninismo, e no patri-
monio científico e cu 1 tur al da humanidade ;

a Educaçao e dirigida, planificada e controlada pelo


estado que garante a sua universalidade e laicidade no
quadro da realizaçao dos objeetivos fundamentáis consagra-
dos na ConstituçaOo

Assim, sao os seguintes os grandes objectivos da educaçao na


República Popular de Moçambique :

er radicar o analfabetismo de modo a proporcionar a todo


o povo o acesso ao conhecimento científico e o desenvol-
vimento pleno das suas capacidades;

introduzir a escolaridade obrigatoria de acordó сот о


desenvolvi mento do pais, como me i o de garantir a educaçao
básica a Lodos os joven s moçambit anos ;

formar quadros para as necessi dades do desenvolvi mentó


económico e social e da investigaçao científica, tec-
nológica e cultural.

4, A rede escolar na zona piloto

O distrito do Bilene-Macia dispoe de sessenta e cinco escolas


primarias es palhadas pelo conjunto do territorio e de tres es-
- 84 - CONFERENCIA № 3

colas secundarias localizadas respectivamante em Macia, Messano


e Chissano (ver o mapa 02).

Na altura do inquerito de 1986, as escolas primarias, quando


estao completas, enchem somente as classes ] a 4. No ámbito
da implementaçao do SNE em curso desde 1983, a 5- classe (isto
e, a ultima classe do ensino primario do primeiro grau) deve
ser introduzida a partir de 1987.

O guadro 3 e 4 oferecem urna lista de escolas primarias e secun-


darias existentes no distrito e permite-lhe analisar rápidamente
as suas principáis características.
- 85 - CONFERENCIA № 3

QUADRO № 3

Lístamela das Escolas Primarias e suas principáis características (1986)

Cod. Nome da Escola Total de Classes Salas Professores


de
Alunos Turmasl.eccionad. Aula Total C/Form.

01.1 Ma ein 611 12 0 - 4 3 8 7

01.2 1°Bai г го da Macia 505 9 1 - 4 1 6 4

01.3 3QBairro da Macia 838 16 1 - 4 7 11 9

01.4 5eBairro da Macia 71 5 14 0 - 4 4 10 6

01.5 Manzir 617 13 1 - 4 5 8 6

01.6 Uampaco 116 4 1 - 4 2 2 2

01.- TOTAL (MACIA) 3542 68 24 45 34

02.1 A Luta Continua 693 и 1 - 4 8 8 2

02.2 Zucula 115 2 1 - 2 2 1

02.3 Bue uine - 195 3 1 - 2 2 2

02.- TOTAL (Л LUTA CONT) 1003 16 12 11 2

03.1 Magul 940 19 0 - 4 5 12 5

01.2 Tncoluanr 15 6 4 1 -4 2 2 1

03.- TOTAL (MAGUL) 1096 23 7 14 6

04.1 Mamonho 181 4 1 - 4 1 1

04.2 Mac.henganhanc 194 4 1 - // 2 3

04.3 Ftilane 145 7 7 - 4 1 4 2

04.- TOTAL (MAMONHO) 720 15 8 10 2

05.1 Zimbene 525 10 1 - 4 2 6

05.2 Chizimbanine 47 I 9 1 - 4 5 5 2
05.3 Cbongue 160 4 1 - 3 1 1

05.- TOTAL (ZIMBENE) 1156 23 8 12 2

06.1 Incaia 948 18 1 - 4 11 11 8

06.2 Lichenane 240 5 1 - 4 2 3 2

06.3 Chigoduene 116 3 1 - 3 2 2

06.4 Muchaivane 255 5 1 - 4 2 2 2

06.5 Nhangalatine 104 6 1 - 4 4 4 2

06.- TOTAL (INCAIA) 1883 37 21 22 14

07 .1 Chimonzo 476 9 1 - 4 3 6 3
07.2 Mutaiazei 136 3 1 - 3 2 2 2
07 .3 Chibinhene 2/2 4 1 - 4 2 2
07 .4 Maquene 128 4 1 - 4 2 2
07.5 Chissica 213 4 1 - 4 2 2 1
07.6 Waiâmpse 162 4 1 - 4 3 2 2
07 .7 Mintine 296 6 1 - 4 3 4 1
07 . - TOTAL (ClIIMONDZO) 1623 34 17 20 9

08.1 Mangaisso 1 17 4 1 - 4 1 2 1
08.- TOTAL (LOANE) 137 4 3 2 1

0(>. 1 CI) ¡ .*::;tino <> H 4 17 I •', 1 ч 4


09.2 Во 1 ene 51)1 <) 1 - 4 5 5 1
09.3 Cbicotanhnne 151 1 1 - 3 2 2 1
09.- TOTAL (CniSSANO) 1638 29 10 16 8

(Continua)
- 86 -

CONFERENCIA N'-' 3

QUADRO № 3 (Continuaçâo)

Listagem das Escolas Primarias e suas principáis características

Total de Classes Salas de Profess ores


С 6 d. Nome da Escola Alunos Turmas Leccionad. Aula Total C/Form.

10.1 L. Carlos Prestes 745 14 0-4 4 9 3


10.2 Chicotane 202 4 i - 4 2 3 -
10.- TOTAL (L.C.Prestes) 947 18 - -- 6 12 3

11. 1 Agostinho Neto B.l 302 7 1 - 4 3 4 2


11.2 Agostinho Neto B.2 189 4 / - 4 1 2 1
11.- TOTAL (A. Neto) 491 11 - - - 4 6 3

12.1 Мао Tsé Tung 0 02 19 - o - 4 (> // 8


12.- TOTAL (M.T. Tung) 902 19 - - - 6 11 8

13.1 Zacanhe 37 1 7 / - 4 4 4 2
13.2 Matanguine 254 4 / - 4 2 3 /
13.3 Nguenha 2 3 r) 4 / - 4 4 3 /
13.- TOTAL (Zacanhe) 860 15 - - - 10 10 4

14. 1 7.a va 100 4 / 4 • > • >


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14.2 Сh i tu caz i na У. 10 4 / 4 .1 • >

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14.- TOTAL (Maguay.a) 409 8 _ _ _ 4 4 3

15.1 Manganhe SO 4 8 / - 4 4 4 -
15.2 Cutlhane 20 0 4 / - 4 2 2 i
15.3 Chibutisse 0 8 3 / -3 2 2 -
15.4 Malunhane 17 1 4 1 - 4 3 2 -
15.5 Cufene 81 3 / -3 1 2 2
15.- TOTAL (Moianine) 944 22 - -- 12 12 3

16.1 Tuane 288 7 1 - 4 4 4 3


16.2 Chibissene 175 4 / - 4 2 2 -
16.3 Chibossane 132 4 i - 4 2 2 1
16.4 Ingolene 79 2 7 -2 7 / -
16.- TOTAL (Tuane) 674 17 - - - 9 9 4

17.1 Macuane 227 5 7 - 4 4 3 -


17.2 Gombane 193 4 1 - 4 2 3 2
17.3 Uamaquevele 140 4 1 - 4 2 2 /
17.4 Nhangane 90 3 1 - 3 2 2 -
17.5 Gonza 152 4 1 - 4 2 2 7
17.- TOTAL (Maluane) 802 20 - -- 12 12 4

18.1 Vacbihissa 213 4 1 - 4 - 3 • >

18.2 Chichango В 111 3 / -3 1 :>


18.- TOTAL (Vumbene) 344 7 - -- 1 5 2

19.1 Mangol 316 7 1 - 4 4 4 •p

19.2 Chichango A 458 8 1 - 4 3 5 3


19.- TOTAL (Mangol) 774 15 - -- 7 9 5

20.1 Nhangono 495 10 0-4 4 7 6


20.2 Chihacho 326 7 1 - 4 4 3 2
20.3 Tsoveca 200 5 7 -4 3 3 2
20.4 Nhata 199 4 7 -4 2 3 2
20.- TOTAL (Nhangono) 1220 26 - - - -13 16 12

TOTAL DO DISTRITO 21165 427 _ _ _ 194 258 129

Fonte : 1evantamento de 3 de Marco 1986


Nota : - Os totais dos efectivos abrangem os efectivos do pre-escolar
(313 alunos para o conjunto do Distrito
- Classe leccionada 0 = pre-escolar.
- 87 -
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- 88 -

EXERCÎCIO 1
REPARTIÇÂO DO DISTRITO
DE BILENE-MACIA EM
ZONAS HOMOGÉNEAS

1 о Introduçao

A primeira questao que se coloca, quando se pretende fazer um


diagnostico da situaçao educativa, пита determinada regiao, pro­
vincia ou distrito, e a de es col h er urna unidade de anal i se pert i -
nente.

De facto, fazer a analise para a- regiao no seu todo nao permiti­


ría compreender as disparidades existentes no interior dessa
mesma regiao. Por outro lado, fazer a analise por estabelecimento
escolar (salvo no ens i no secundario, onde ha pou cas instituíçoes)
seria extremamente longo e multas vezes, daria resultados di Ti-
céis de interpretar. É por isso, pelo menos no ensino primario,
que deveria ser escolhida urna unidade de analise que se situe
entre o estabelecimento escolar e a regiao no seu todo.

Вт principio, pode-se escolher a unidade territorial mais pe (¡ne-


na, ou seja, a circunscriçao administrativa para a qual baja
informaçoes demográficas, suficientemente detalhadas. No caso
de Moçambique, esta circunscriçao corresponde a localidade.

Mas, multas vezes, estas circunscriçoes administrativas sao nume-


rosas e pode-se sentir necessidade de agrupa-las em zonas homogé-
neas para facilitar o trabalho de analise e diagnostico.

Trat a-se, de facto, de identificar zonas no interior das quais


as características de escolar izagao sejam o m¿iis similares pos s i -
vel, e estas mesmas car acter isticas devem ser muito diferentes
entre zonas.

Para fazer este trabalho de identiíicaçao das zonas homogéneas,


nao existem processos e métodos mecánicos. Trata-se, de facto,
de utilizar sucessivamente urna serie de criterios educativos
e nao educativos para reagrupar as unidades territorials de base,
- 89 - l-XERCÍCW № I

а Г im de se che gar ao reagrupamento definitivo em zonas homogé-


neas atraví^s dum processo de a p r o.v / ma v oes sucessivas. Quei dizer,
p roe ede- sr <Í pi~ i me i ra divisao da regiao na hase dum pr imoiro
criierio (por exemple, o relevo, a densidade ¡)о pu 1 а с i ona 1 , etc.);
§
em seguida, testa-se esta 1 divisao, utilizando um outro crite­
rio, e assi m sucessivamente ate que nao seja mais pos s i ve 1 conti­
nuar sem introduzir "enclaves" ñas zonas . Os resultados de cada
teste permitem corrigir a divisao anterior e ob ter no fim do
processo dados tao homogéneos quanto possivel, no interior de
cada zona.

0 numero de zonas pode variar de 5 a /2 no máximo. Ê ne ces sa r i o


evitar es col her zonas que, em termos de numero de alunes e de
escolas, se jam muito pequeñas em relaçao ao resto da regiao.

2. Questocs

No ámbito des te prime iro exercicio, solicita-se a identi f i cacao


das zonas homogéneas no interior do Distrito de Bi1 ene - Mac i a,
utilizando sucessivamente os segu i n tes criterios:

1Q) Os aspectos demográficos (densidade e concentraba o


da popu 1 ас а о)

2Ç) А г о p a r t i ç а о das а сtivi dados económicas

7") Л rede de estradas

49) A d i mensao media das escolas primarias

5Q ) A taxa de transi cao da 4- a 5- classe e as areas de


recru tarnen to das escolas secundarias

6ç) A taxa bruta de es colar izaç ao.

A utilizaçao desta taxa de escolarizaçao como criterio


de identificaçao de zonas homogéneas para o ensino
primario e, normalmente, muito importante. Contudo ,
repare-se que no caso do Distrito de Dil ene-Ma ci a
a sua interpretaçao e difícil por razoes que e necessa-
ri o detalhar na résoluçao des te exercicio.

Nota: Para fazer este exercicio deve-se utilizar o texto de


apresentaçao do Distrito , os quadros E 1.1 e E 1.2 e os
mapas E 1.1 e E 1.2 em anexo.
- 90 - EXERCICIO № 1

Quadro E.l.l - Populaçao, área, densldade populacional


por localidades em 1986

POPULAÇAO ÁREA DENS1DADE


CÓD. LOCALIDADE
(1986) (km2) POPULACIONAL

01 Hacia 17 772 78 228


02 A huta Continua 6 206 168 37

03 Maguí 8 925 60 149


04 Mamonho -6 0 27 76 79
05 Zimbene 6 590 77 86
06 I ncaia 9 40 5 105 90

07 Chimonzo 9 608 120 80


08 Loane 4 219 45 94
09 Chissano 10 019 38 264
10 L. С. Pres tes 7 921 38 20 8
11 Agost. Neto 4 814 60 80
72 M. T. Tung 6 179 35 177
13 Zacanhe 3 6 88 36 1 02

14 Maguaza 1 134 36 32
15 Moianine 4 098 90 46
16 Tuane 6 739 123 55
17 Macuane 3 662 115 32
18 Vumbene 5 088 59 87
19 Mangol 1 466 165 89
20 Nhangono 5 640 392 14

TOTAL iDO DISTRITO 129 200 1916 67


- 91 - EXERCÍCIO № 1
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Mapa El. 2

DISTRITO DO BILENE-MACIA
AREAS DERECRUTAMENTO DAS* CLASSE- 19BÓ

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- 94 -

CORRECÇAO DO EXERCÎCIO 1
REPARTIÇАО DO DISTRITO
DE BILENE-MACIA EM
ZONAS HOMOGENIAS

Ao tentarmos proceder a divisao do distrito de Bilene-Macia em


zonas homogéneas, tal como solicit iva o exercicio n- 1, era neces-
sario começar pela análise dos aspectos demográficos, designada-
mente^ a densidade e a concentraçao populacionais.

a) Criterios nao-educacionais

1 - Aspectos demográficos

1.1 - Ha urna zona de forte densidade populacional compreendida


pelas localidades 9, 10, 12 e 13.

1.2 - As localidades 1 e 3 constituem urna zona urbanizada tambem


com forte densidade populacional.

1.3 - A localidade 20 constituí urna zona distinta, com urna apa-


rente fraca densidade populacional? mas, de facto, urbana
e cost eirá, onde a populaçao esta mais concentrada.

1.4 - Urna outra zona com urna densidade populacional media e


constituida pelas localidades 4, 5, 6, 7 e 8.

1.5 - Aínda urna outra zona com urna densidade populacional media
e constituida pelas localidades 18 e 19.

1.6 - Finalmente existe urna zona com fraca densidade populacio-


nal que e constituida pelas restantes localidades 14,
15, 16 e 17.

1.7 - Restam-nos aínda localidades dificeis de classificar:


A localidade 11 possui urna fraca densidade populacional
(80) embora geográficamente faca parte do conjunto das
localidades 9, 10, 12 e 13 que, como ja vimos, sao de
forte densidade%

A localidade 2 e tambem de fraca densidade populacional


(37) mas e circundada pelas localidades vizinhas 3 e
4 que sao, respectivamente, de densidade forte (149)
e de densidade media (79).
- 95 - SOLUÇÂO DO EXERCÍCIO № 1

2 - Aspectos económicos

Urna vez definidas as zonas homogéneas em conformidade сот о pri-


meiro criterio, o dos aspectos demografieos, tal como nos recomen-
dava a introduçao feita momentos antes do exercicio, era necessa-
rio experimentar o criterio económico e ver se se poderia adequar
corn a divisao anterior.

Como e obvio, sendo o distrito de Bilene-Macia essencialmente


rural, a única actividade económica mais praticada e a agricultu-
ra. Por isso, a ausencia de actividades económicas diversifica-
das, multas vezes , perturba o trabalho da identificaçao das zonas
homogéneas. Contudo, neste distrito-piloto existem algumas parti-
cularidades que nao podem ser menosprezadas:

2.1 - As localidades 18 e 19 tal como foi dito na sessao de


apresentaçao do distrito de Bilene-Macia, const ituem urna
zona de regadío onde se prática urna agricultura intensiva
e que se distinguem de todas as outras localidades. Por
isso, do ponto de vista do criterio económico, podemos
definir estas duas localidades como constituintes duma
zona que coincide e confirma a nossa constataçao no Ie
criterio (ver alinea 1.5).

2.2 - A localidade 20 situando-se junto a costa, onde existem


possibilidades de prática da pesca (artesanal e indus-
trial) e do turismo, parece-nos ser distinta das restan-
tes, o que nos permite confirmar a nossa constataçao
anterior (ver alinea 1.3).

2.3 - As localidades 1 e 3, caracterizadas como sendo urna zona


urbanizada (ver alinea 1.2), do ponto de vista económico,
parecem possuir actividades económicas, de certa maneira,
distintas das das outras localidades. De facto, existe
urna Empresa Cerámica na localidade 3 onde sao produzidos~
ti jólos, telhas e outros utensilios. Por tanto, parece-
-nos estar confirmada a homogeneidade desta zona, a partir
dos criterios nao-educativos ja analisados.
- 96 - SOLUÇÀO DO EXERCÎCIO № 1

2.4 - Quanto as restantes localidades nao nos parece ser possi-


vel confirmar ou negar a delimitaçao das zonas homogéneas
feita anteriormente, a partir do criterio demográfico.
Por isso, concluindo, vamos manter as mesmas zonas ja
identificadas o

3 - Rede de estradas

Analisados os dois primeiros cirterios, resta-nos continuar suces-


sivamente com a analise dos restantes criterios educacionals
Q
e nao educacionais. O 3 criterio, tambem nao educacional, diz
respeito a rede de estradas, que nos parece ser, tambem, um crite-
rio a nao menosprezar. Senao vejamos :

3.1 - As localidades 1 e 3 confirmam-nos a nossa repartiçao


anterior, pois a Estrada Nacional que sai de Maputo em
direcçao ao Norte do Pais passa por elas quase que dividin-
do-as ao meio. Por estarem próximas urna da outra e tomando
em conta os criterios anteriormente analisados julgamos
que se confirma a sua junçao пита zona homogénea.

3.2 - Urna outra zona bem servida e constituida pelas localidades


9, 10, 12 e 13 que nos confirmam a divisao proposta no
e
I criterio, mas as quais aínda se deve acrescer a locali-
dade 11. A localidade 8, muito próxima da rede viaria
que serve aquelas localidades, parece-nos caber tambem
nesta zona. Por isso, esta zona agruparía as localidades
8, 9, 10, 11, 12 e 13.

3.3 - A localidade 20, ja definida como urna zona de per si dis-


tinta, tambem e servida por urna estrada que, partindo
da Estrada Nacional, dirige-se à Praia do Bilene.

3.4 - As localidades 5, 6 e 7 que formam urna zona de densidade


populacional media, tambem estao relativamente bem servi-
das pela rede viaria.
- 97 - SOLUÇÂO DO EXERCÍCIO № 1

1st o con Г i mm a di vi sao (cita na base do criterio demográ-


fico, salvo (ver alinea 1.4) para a local idade 4 que nao
possui nenhuma estrada.

3.5 - As duas zonas homogéneas identificadas consoante os 2


criterios precedentes, localidades 14, 15, 16 e 17 por
um lado, e as localidades 18 e 19 por outro lado, sao
as mais desfavorecidas do ponto de vista da rede viaria
e, por isso, podemos afirmar que elas tambem sao confirma-
das .

3.6 - Aínda corn base no criterio da rede viaria teriamos urna


nova zona constituida pelas localidades 2 e 4, igualmente
caracterizadas por urna rede viaria pouco desenvolvida.

3.7 - Em conclusao, depois de aplicarmos este 3Q criterio identi-


ficamos 7 zonas que sao as seguintes :

- urna zona compreendendo as localidades 8, 9, 10, 11,


12 e 13

- outra zona constituida pelas localidades 1 e 3

- urna zona composta pela localidade 20

- as localidades 5, 6 e 7 constituem tambem urna zona

- as localidades 18 e 19 formam urna zona

- as localidades 14, 15, 16 e 17 compoem urna zona

- finalmente, a nossa nova zona, identificada de acordó


Q
сот о 3 criterio, seria constituida pelas localidades
2 e 4.

b) Criterios educacionais

Urna vez identificadas, algumas zonas homogéneas, em funçao dos


3 criterios nao-educacionais (demográficos, económicos e rodovia-
rios), nada nos resta senao procurar confirmar as mesmas zonas
atraves de criterios educacionais.
9 8
- - SQLUÇÂO DO EXERCÍC10 Л'р 1

4 - Dimensao med ici das escolas primarias

Para identificar as zonas homogéneas em funçao da dimensao media

das escolas primarias, era necessario utilizar o Quadro E.1.2

que fornece informaçoes sobre a relаса о de a 1 unos/oseo 1 a por

1 ocalidade . Utilizando este quadro era possive1 organizar a infor-

maçao em ordern d ее rescent e; isto c, da 1 oc al idade сот о maior

numero de alunes por escola ate a localidade сот о menor numero.

D e s t. e modo o b te r -se-i a :

Localidade Dimensao media

12 - M.T.Tun g 884

Ol - Mac i a 57 5

03 - Maguí 535

09 - Chissano 535
10 - L.С.Prestes 464

19 - Mango 1 3 87

06 - I пса ia 376

0 2 - A Lu ta Continua 326
20 - h'hangono 291
13 - Zacanhe 281
11 - Agostinho Neto 240
04 - Mamonho 233
07 - Chimonzo 231
14 - Maguaza 204

15 -- Mo i an i ne 188
18 -- Vumbene 172
16 -- Tuane 168
17 -- Macuane 160
08 -- Loa ne 137

Depois desta с lass i i' icaçao cm ordern decrescentn seria possivel

distinguir 3 grupos de dimen so es :

- a forte, corn mais de 400 a lu nos/escola ;

- a media, com o numero de alunos/escola entre 200 e 400;

a fraca, сот о numero de alunos/escola ,. abaixo de 200

a I 11 n r\ o
- 99 - SOLUÇAO DO EXERCÍCJO № 1

Dсs ta a n ,'i 1 i s с с с ) n s tat a - s с que :

4.1 - As zonas homogéneas identificadas consoante os criterios


precedentes sao largamente confirmadas pelas s eg и intes
local i da des :

- localidades 1 e 3 - zona de forte dimensao


- 1 ocal i dado 2 0 - -zona de dimensao media
- localidades 5, 6 с 7 - zona de dimensao media
- localidades 2 e 4 - zona de dimensao media
- localidades là, 15, 16e /7 -zona de f г аса dimensao

4.2 As localidades 8, 9, 10, 11, 12 e 13 Lern características


heterogéneas pois comprcendem escolas com dimensao forte,
media e f г аса.

De igual modo , as localidades 18 e 19 sao heterogéneas


o postas pois compreendem, respectivamente, escolas de
dimensao f г аса е media.

5 - A taxa de transiçao da 4B a 5e classe

Para facilitar a nossa ana 1ise poderiamos proceder como fizemos


em relaçao ao criterio anterior. Oeste modo ter iamos o seguinte
quadro :

Local i dade Taxa de transiçao


13 - Zacanhe 125, 6
04 - Mamonho 112,2
0 2 - A Lu ta Continua 80,0
0 9 - Chi s sa no 76,9
01 - Nacía 70,3
07 - Chi monzo 67 ,2
19 - M an gol 64,5
12 - N.T.Tung 61 ,3
03 - Nagul 60,9
06 - Incaia 55,9
10 - L.C.Prestes 48,5
_ 100 - SOLUÇAO DO EXERClCIO № 1

Localidade Taxa de transiçao


17 -- Macuane 38, ,4
16 -- Tuane 37 ,,1
20 -- Nhangono 37 ,,1
05 -- Zimbene 31, ,3
15 •- Moianine 28,,6
18 -- Vumbene 27 ,,3
11 -- Agostinho Neto 18,,9
14 -- Maguaza 8,,7
08 •- Loane o,,0

apiicaçao deste 2Q criterio educacional 9 permite-nos constatar


e:

1 - Sao confirmadas as zonas compostas pelas seguintes locali-


dades ;

- localidades 1 e 3 formariam urna zona caracterizada por


possuir taxas de transiçao relativamente elevadas ;
- localidades 2 e 4 constituiriam urna zona com elevadas
taxas de transiçao ;
- localidades 14, 15, 16 e 17, formar iam urna zona com
taxas de transiçao relativamente baixas;
- a localidade 20 seria urna zona caracterizada por possuir
urna baixa taxa de transiçao.

2 - As Localidades 5, 6 e 7, consoante este 2Q criterio, pare-


cem formar urna zona menos homogénea, pois possui localida-
des corn taxas de transiçao media e baixa,

3 - Tal como no criterio precedente, as localidades 8, 9,


10, 11, 12 e 13 apresentam, mais urna vez, um aspecto hete-
rogéneo pois nelas se encontram taxas que variam de zero
a 125,5%.

4 - Em conclusao :

- Propomos manter a zona compreendi da pelas localidades


8, 9, 10, 11, 12 e 13, como zona homogénea, na base
do criterio nao-educacional , apesar das características
escolares serem multo heterogéneas.
- 101 - SOl.UÇÂO DO EXERCÎCIO № 1

Propomos igual mente a l'usao das localidades 2 e 4 e


1 e 3, principalmente porque as quatro localidades jun-
juntas possuem taxas de transiçao da а- а 5s classe
elevadas, o que se explica pelo facto de, nessa zona,
estarem implantadas 2 das 3 escolas secundarias existen­
tes no Distrito-piloto em estudo*

6 - Taxa bruta de escolarizaç&o

Analisando a taxa bruta de escolar izaçao no quadro E.1.2 podemos


constatar que ela varia de 31% na localidade de Loane ate 519,5%
na localidade de Mangol.

Nalgumas localidades as taxas muito elevadas podem ser explicadas


a partir da subestimaçao da populaçao escolarizavel e da existen-
cia, no interior do sistema educativo, de alunos com idadade
avançada.

Contudo, a razao principal esta na implantaçao dum certo numero


de escolas primarias que se situam em zonas fronteiriças entre
2 localidades ou mais. Isto faz com que essas escolas, eventual -
mente, recebam mais alunos da localidade vizinha do que da sua
propria localidade. Por exemplo, a taxa muito elevada na localida-
de de Mangol (519%,) pode ser explicada, parcialmente, pelo facto
da escola nQ 1902 (nessa mesma localidade) recrutar mais alunos
na localidade vizinha de Vumbene que apenas possui a modesta
taxa bruta de escolarizaçao de 66%. Esta taxa, ñas duas localida-
des juntas, atinge cerca de 167,3%, que e idéntica a media do
distrito (ver Quadro E.1.2).

Por todas estas razoes supramencionadas a interpretaçao das taxas


brutas de escolarizaçao, no caso da regiao-piloto de Bilene-Macia
e muitas vezes delicada, o que a torna difícil de utilizar na
identificaçao das zonas homogéneas.
- 102 - SOLUÇÂO DO EXERCÍCIO № 1

Apos a analise dos varios criterios educacionais e nao-educacio-


nais, podemos concluir que foram seis as zonas homogéneas que
identificamos na nossa regiao-piloto. Em seguida, apresen tamos
cada urna das zonas com a sua carácterizaçao. (Quadro S 1.1).

ZONA I

Reagrupa as seguintes localidades s


Hacia-, A huta Continua, Maguí e Mamonho.
Теш as seguintes características ;

É urna zona essencialmente urbanizada e industrializada


em comparaçao com as outras e com forte densidade popula-
ción al ?
- Distingue-se das outras sobretudo pelo numero de alunos
graduados do EPI para о ЕР2 e por possuir 2 escolas
do EP2 e ESG das 3 existentes no distrito de Bilene-
Macia?
- Tambem se distingue por possuir escolas de dimensao
forte ou media.

ZONA II

Reagrupa as seguintes localidades s


Vumbene e Mangol

as seguintes características s

- A rede viaria principal nao abränge esta zona;


- E nesta zona onde se encontra implantado um sistema
de regadío ?
- A densidade populad onal e semelhante ñas 2 localidades
desta zona e situa-se ao nivel medio;
- Apesar das semelhanças apontadas anteriormente as duas
localidades sao opostas no que concerne as taxas de
transiçao, ao tamanho medio das escolas do EP1. Ha tamb-
bem pelo menos urna escola do ensino primario cuja area
de recrutamento abränge ambas as localidades.
- 103 - SOLUÇÂO DO EXECÎCIO №1,
QUADRO S 1.1 Características principáis das zonas homogéneas
1
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04 - SOLUCÄO DO EXERCfCIO № 1

ZONA III

Compreende apenas a localidade de;


Nhangono

Теш as seguintes características s


- É servida por urna rede viaria que parte da Estrada Nacio-
nal;
- Económicamente e urna zona distinta pois predominam o
turismo e a pesca como actividades fundamentáis ;
- A localidade de Nhangono e a mais vasta do distrito
o que faz corn que possua a mais baixa densidade popula-
cional e com urna maior concentraçao da populagao na
parte costeira e urbanizada da zona;
- Nao possuindo nenhuma escola do EP2 e encontrando-se
distante de qualquer urna délas, obviamente, apresenta
taxas de transigao do EP1 para o EP2 de certo modo baixas.

ZONA IV

Reagrupa as seguintes localidades s


Maguaza, Moianine, Tuane e Macuane

Tem as seguintes características s


- Esta zona situa-se longe das vias principáis de acesso,
excepto a localidade de Macuane;
- Possui urna fraca densidade populacional;
- As escolas do EP1 desta zona sao de pequeña dimensao;
- Esta zona possui urna baixa taxa de transigao do EP1
para о ЕР2;
- Existencia de escolas fronteirigas como e o caso de
1402 e 1503.
- 105 -
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106
- - SOLUÇÂO DO EXERCÎCIO № 1

ZONA V

Reagrupa as seguintes localidades :


Zimbene, Incala e Chimonzo.

Possui as seguintes características


- Ê uma zona bem servida pelas principáis rodovias que
passam pelo distrito ;
- A densidade populacional e mediana ;
- As taxas de transiçao do EP1 para о ЕР2 sao de nivel
medio e baixo.

ZONA ¥1

Reagrupa as seguintes localidades :


Loane, Chissano, Luís Carlos Prestes, Agostinho Neto,
Mao Tse Tung e Zacanhe.

Possui as seguintes características s


- Exceptuando as localidades de Agostinho Neto e de Loane,
a zona car acter iza-se por ter a mais alta densidade
populacional ?
- Possui escolas de elevada, media e pequeña dimensao ?
- Esta zona, dado o seu carácter heterogéneo, foi assim
mantida a partir, fundamentalmente, de criterios nao
educacionais„
II. A COBERTURA DO SISTEMA EDUCATIVO
- 109 -

CONFERENCIA 4

A COBERTURA DO SISTEMA
EDUCATIVO

1 « A acessibilidade do sistema

JoJ - A noçao de acessibilidade

A rede escolar, tal como se encontra organizada e distribuida


territorialmente, esta a altura de servir eficazmente a populaçao
em idade escolar da regiao ou da zona estudada ? Trata-se de
analisar os diferentes estabelecimentos de ensino no interior
de cada urna das zonas e observar em particular a proximidade
da casa em relaçao a escola e as condiçoes em que e feito o per-
curso. Estas condiçoes dependem do relevo, das vias de comuni-
caçao e da eventual disponibilidade dos meios de transporte„

Implantar escolas para que todas as crianças tenham as mesmas


possibilidades de acesso constituí um objectivo que nao apresenta
maiores problemas de interpretaçao. De facto, o tal ob jectivo
aparece como um componente básico de toda a política de reduçao
das desigualdades o Nao obstante, em geral apenas se define a
acessibilidade em termos de acessibilidade física.

Para medí-la deve-se considerar a distancia, a situaçao topográfi-


ca, as vias de comunicaçao e o tempo necessario para o aluno
realizar o trajecto da casa a escola e vice-versa, tomando em
conta os meios de locomogao disponiveis. Por tanto, o problema
consiste em definir as areas de recrutamento das escolas existen-
tes com o fim de identificar, por um lado, a populaçao que se
encontra para alem das areas de recrutamento e que, por conseguin-
te, carece de todo o serviço educativo devido a acessibilidade
física e, por outro lado, estimar em cada area de recru tarnen to
a proporçao de crianças em idade escolar que poderiam ser matri—
culadas nessas escolas.

Como o sistema educativo esta organizado em ciclos sucessivos,


- 110 - CONFERENCIA № 4

a passagem dum ciclo ao outro implica, em geral, a mudança duma


escola para outra. Por tanto, o prob lema da acessibilidade deve
ser analisado a nivel de cada ciclo de ens i no. D i. Г i с i 1 men te se
pode conceber que cada comunidade possa dispôr da totalidade
dos ciclos de ensino. Por isso, a equidade na acessib ilidade
deve tomar em conta a necessidade de providenciar serviços comple-
mentares a determinados alunos, tais como os transportes escola-
res, as refeiçoes escolares e o internamento. Embora se trate
de indicadores essenciais e de obtençao relativamente fácil,
nao se encontram sempre disponiveis.

Torna-se necessário ir mais longe e considerar igualmente a aces-


sibilidade económica. Este conceito baseia-se na ideia de que
as bar reiras que separam os beneficiarios dum serviço como a
escola nao sao apenas físicas mas tambem financeiras. Essencial-
mente, trata-se dum conceito ligado as desigualdades de carácter
socio-económico. Porém, a mediçao da acessibil idade económica
apresen ta problemas específicos. Seria necessário obter inl'orma-
çoes precisas respeitantes ao custo da escolarizaçao proprlamente
dita (taxas de matrícula ou inscriçao), aos outros custos suporta-
dos pelas familias (material escolar, transporte, alimentaçao
no refeitório escolar e no intérnate).

A mediçao do conceito de acessíbilidade socio-cultural e aínda


mais difícil. Em diversos países foi constatado o fenómeno de
auto-eliminaçao da parte de certos grupos sociais. Ha familias
que nao enviam os seus filhos à escola ou lhes retiram déla
por razoes completamente alheias a acessíbilidade física ou econó-
mica. Muitas vezes, este fenómeno foi interpretado como sendo
resultado duma inibiçao cultural da parte daquelas familias.
Contudo, o termo inibiçao cul tur al implica um juizo de valor.
Nao pressupoe este juízo de que, à priori, a "cultura escolar"
é a melhor e que nao deve ser posta em causa ? Ora, a escola,
tal como ela funciona em quase todos os países, tem a universau-
dade cultural que ela propria pretende ter ou apregoa ? Alguns
investigadores (Bourdieu e Passeron, Bernstein, etc.) empenharam-
-se a demonstrar o contrario. Segundo o resultado das suas inves-
tigaçoes, os valores promovidos pelo sistema escolar, bem como
os códigos que estes util izam, sao o apanagio dos grupos sociais
dominan tes .
- Ill - CONFERENCIA № 4

É possivel falar-se de inibigao quando, por exemplo, as minor fias


culturáis e I ou lingüisticas recusam enviar os seus filhos a esco-
la por esta lhes impôr urna cultura da maioria ?

Neste caso, o objectivo de tornar a escola acessivel a todos


nao implicara tambem urna transformaçao do conteudo e dos métodos
de ensino, em simultaneo com urna certa acçao a nivel das familias
abrangidas ? Assim, a medida das distancias culturáis (que podem
ir da identificagao ate a recusa) entre a escola e os seus benefi-
ciarios, sera sempre relativa pois ela se efectúa em relaçao
a um determinado tipo de escola.

Para além das distancias entre as culturas das f amilias e os


valores veiculados pela escola, e necessario acrescentar que
a organizaçao escolar, a forma de estabelecer a utilizaçao do
tempo lectivo, de determinar as ferias escolares, estao baseados
na ideia de que a criança esta inteiramenté disponível para o
trabalho escolar e que, quando ela deixa a escola, e normalmente
acolhida pela familia. Por isso, a organizaçao do ano escolar
e feita tomando em conta apenas urna certa concepçao do ritmo
de aprendizagem da criança e da conveniencia para o corpo docente
e para a escola. Ela nao tem em conta as necessidades especificas
das familias, sobretudo a nivel das zonas rurais onde o trabalho
e sazonal e onde, em determinados periodos do ano, a exigencia
do trabalho e muito mais elevada , de tal forma que as crianças
devem dar tambem o seu contributo indispensavel.

De tudo o que foi dito sobre a acessibilidade resta-nos apenas


dizer que, em geral , a acessibilidade física e a mais fácil e
cómoda de medir. Por isso, vamos analisar em seguida, algumas
técnicas de analise que sao utilizadas para o efeito.

1.2 -A análise da acessibilidade da rede escolar

Como vimos anteriormente, um aspecto importante da acess ibilidadu


e a comodidade do per cur so do local de residencia do aluno até
a escola. Esta acessibilidade que podemos designa-la como sendo
a acessibilidade física depende da maneira pela qual as escolas
- 112 - CONFERENCIA № 4

estao repartidas em fungao da residencia da populagao que deve


ser servida por essas escolas, Todas as crianças residentes na
regiao estudada têm as mesmas possibilidades de aceder a escola
em termos de distancia e da comodidade do per cur so ? O problema
coloca-se particularmente ñas regioes com fraca densidade popula-
cional, onde existem povoados separados uns dos outros e com
um numero de habitantes muito reduzido.

Abordemos os diferentes indicadores que podem ser utilizados


na análise da acessibilidade da rede escolar.

a) Distancias a percorгer

Na recolha desta i nformaçao nao se deve perder de vista que o


objectivo visado é de avaliar a acessib i 1idade física da rede
escolar. Por tanto, o problema nao e de conhecer com muita preci-
sao a distancia a per correr, mas sim, pelo contrario, de identifi-
car as diferentes categorías de situaçoes do ponto de vista de
acessibi 1idade. Trata-se, por isso, de definir os intervalos
de distancias correspondendo ao grau de comodidade maior ou menor
do per curso. Por exemplo, podem ser usados os segu i n tes interva-
los :
- menos de 1 km = per curso fácil
- de 1 a 3 kms = per cur so aceitavel
- de 3 a 6 kms = percurso difícil
mais de 6 km = situagao inaceitavel que e necessario
corrigir.

Esta graduagao das distancias nao deve ser aplicada mecánicamente


pois as situaçoes variam de pais para pais e no interior deste,
duma regiao a outra. Esta adver tência torna-se mais pertinente
quand o se trata de regioes cu jo relevo e bastante irregular.
O percurso fácil e aceitavel пита zona plana pode ser difícil
e inaceitável пита zona mon tanhosa. O essencial neste tipo de
anal i se consiste em ver em cada zona a per cent a gern de al unos
que se encontram dentro de cada categoría definida e, deste modo,
ver quais sao as zonas particularmente desfavorecidas do ponto
de vista da acessib i 1idade física.
CONFERENCIA NQ 4
- 113 -

b ) Meios de locomoçao utilizados

A distancia é apenas um dos aspectos da acessibilidade física.


A disponibilidade de meios de locomoçao (bicicleta, transporte
escolar, transportes públicos ou privados) pode atenuar o proble-
ma da distancia, reduzindo as dificuldades de percurso. Na reali-
dade, devem-se cruzar as duas informagoes sobre as distancias
e sobre os meios de locomoçao, tal como ilustra o quadro abaixo
indicado :

— - — • • • '

Menos de 1 km de 1 a 3 km de 3 a 6 km mais de 6 km
ESCOLA
a bici- transp. bici- transp. a bici- transp. a bici- transp.
pé cleta motor. pé cleta motor. pé cleta motor. pé cleta motor.

Escola nQl
Efectivos
Percente-
gem

Escola nQ2
Efectivos
Percente-
gem
I

Como vimos anteriormente, supondo que a distancia igual ou supe-


rior a 6 km constituí urna si tua ça o i nace itavel , na anal i se a
fazer, maior atençao deve ser concentrada sobre os alunos que
devem per correr tal distancia e, sobretudo, a percentagem dos
que a per cor rem a pe.

с) O tempo de percurso

O tempo de percurso e urna especie de dado sintético. De facto,


o tempo de percurso e funçao da distancia, do relevo e da disponi-
bilidadc dos meios de transporte. Mais urna vez, nao se trata
a qui de conheccr com prrcisao o tempo de percurso de с ¿id a aluno,
mas sim, definir as diferentes categorías e de ver a percentagem
de alunos que se encontra, por exemplo, em cada urna das seguintes
- 114 - CONFERENCIA № 4

categorías :

- menos de 15 minutos
i

- de 15 a 30 minutos
- de 30 a 60 minutos \
- mais de 60 minutos j

Um percurso superior a 60 minutos pode ser definido como sendo


prejudicial ao trabalho escolar„ Ê obvio que\ também e preciso
j
ter em conta a frecuencia das deslocaçoes. ¡Neste contexto, a
existencia duma cantina onde os alunos possam ^tornar urna refeigao
ao meio-dia pode mudar bastante a situagao. ;

d) Origem geográfica dos alunos -


j

A informagao concernente à residencia dos alunos das diferentes


escolas que se encontram na regiao analisada e importante пит
duplo sentido.

Antes de mais, esta informagao permite tragar as areas de recruta-


mento de cada urna das escolas. Teremos ocasiáo de retomar este
conceito quando abordarmos a questao das normas na fase da prepa-
ragao da carta prospectiva. No entanto, importa dizer que a area
de recrutamento duma escola é constituida pelo conjunto de locali-
dades ou aldeias donde provern os alunos dessa escola. Quando
nao existem regras rigorosas, ligando o local de residencia a
urna determinada escola, corre-se o risco de ter urna sobreposigao
de areas de recrutamento. La onde a rede escolar e relativamente
densa, os pais podem ter urna escolha entre duas ou varias escolas
que se encontram a distancias comparaveis. Eles podem tambem,
por diversas razoes que seria bom explicitar, preferir enviar
as suas er langas a urna escola longinqua. Esta e a melbor ? Ou
a escola vizinha nao possui mais lugares disponiveis para aceitar
mais alunos ?

Esta informagao permite também calcular duma forma mais exacta


a taxa de admissao e a taxa de escolarizagao sobre as quais nos
ocuparemos mais adiante.

Ê possivel, de facto, que as criangas duma determinada zona este-


- 115 - CONFERENCIA № 4,

jam inscritas пита das escolas duma outra zona o Este conhecimento
pode evitar a sobrestimaçao da escolarizaçao пита zona e subestî-
maçao noutra. Estes movimentos apenas podem ser detectados com
precisao sobre a proveniencia dos alunos, atraves de inqueritos
rigorosamente bem preenchidos ñas escolas.

2o A analise do acesso

As familias e as crlanças utilizam efectivamente a rede escolar


existente ? Torna-se necessário estudar a interacçao entre a
procura das familias e a oferta representada pela rede das esco-
las existentes. A proximidade da escola, ou seja* a acessibilida-
de física, nao garante, de per si, que as crianças sejam necessa-
riamente enviadas à escola» Ê o resultado desta interacçao entre
a procura das familias e a oferta da educaçao que se procura
medir atraves da noçao de acesso a educaçao«.

Antes de analisarmos em pormenor os diferentes instrumentos de


medida do acesso à educaçao, torna-se util, para familiarizaçao,
abordar a forma como se anal isa a evoluçao recente da escolariza-
çao na regiao estudada.

2.J - A analise da evoluçao dos efectivos escolares no tempo

a) Cr escimento absoluto

Chamemos t_ ao ultimo ano para o qual existem dados disponíveis.


Se se pretende estudar a evoluçao dos efectivos ao longo dum
periodo de 5 anos, e necessário comparar os efectivos do ano
t_ com os efectivos do ano t -5.

Muitas vezes, o ano escolar nao coincide сот о ano civil (do
calendario normal), como por exemplo, o ano lectivo 1983/84.
Para evitar possíveis confusoes, acordamos chamar t_ o ano civil
em que começa o ano escolar. No caso do exemplo anterior, t_ é
igual a 1983 e t-5 é igual a ( 1983-5) 1978, o que corresponde
ao ano lectivo 1978/79.
- 116 - CONFERENCIA №4

Para obter о с resci men Lo dos efectivos de 1978 a 1983, a ideia


que nos aparece é de achar a diferença entre os efectivos de
1983 с os efectivos de 1978. Pelo que se pode escrever:

Crescimento absoluto de 197 8 a 1983 = Efectivos de 1981


- Efectivos de 1978;

ou aínda, sob urna forma mais condensada, chamando:

Z\ E, o crescimento absoluto dos efectivos


E^, os efectivos de 1983
£t_5, os efectivos de 1978

Por isso,

A E = Et - fft-5

b) Crescimento relativo

Dado que estas diferenças sao elevadas ou menores, tudo dependen -


do da grandeza do numero dis pon i ve 1 no ano de base, no lugar
de se calcular um crescimento absoluto, pode-se calcular o cresci-
mento relativo. Este crescimento exprime-se em termos de percenta-
gem. Utilizando os símbolos precedentes, pode-se escrever:

t - t-5 i n n &E
Crescimento relativo em 7o = x 100 = jr— x 100

Tomemos o seguinte exemplo :

Efectivos tot ais

1981 19 86

Distrito de Bilene-Macia HM 16 642 21 999


M 7 982 10 164
0 crescimento absoluto de HM e M entre 1981 e 19 86 e о seguinte

HM = 21 999 - 16 642 = 5 357


M = 10 164 - 7 982 = 2 182
- 117 - CONFERENCIA № 4,

O er escimento relativo das mesmas cifras no mesmo periodo apresen


ta-nos o seguinte panorama : ~"

HM = 27 999 - 16 642 x 100 = 32,2%


16 642

M • 10 164
7 -g/2 982
,100-27,3%

с) Calculo do indice de evoluçao da matricula

Para o crescimento absoluto, como para o relativo, considerou-


se o conjunto do periodo de 1981-1986. Porém, e provavel que
o crescimento nao tenha sido igual e constante dum ano para ou-
tro. Para melhor analisarmos esta evoluçao, seguindo-a em detalhe
dum ano para outro, pode-se representar a evoluçao dos efectivos
escolares em termos dum indice. Da-se a este indice um valor
igual a 100 para o ano de 1981 (que e o ano em que começa a anali-
se) e tenta-se ver como varia o indice ao longo do periodo em
questao.

Para clarificar, tomemos o seguinte exemplo:

1981 1982 1983 1984 1985 1986

Efectivos 16 642 17 030 17 805 18 734 20 995 21 999


Índice 100 102,3 107,0 112,6 126,2 132,2

Como se calcula o indice ? Para chegar ao indice de 1982 em que


os efectivos atingir am 17 030 alunos, dividimos este numero pelos
efectivos de 1978, que sao o ano de base, ponto d,e partida da
nossa analise. Deste modo teremos:

17 030
x 100 = 102,3
16 642

e assim sucessivamente»
- 118 - CONFERENCIA № 4

d) Taxa média de crescimento anual

A taxa anual de crescimento pode ser definida como sendo o cresci-

mento relativo ao longo dum ano. Como vimos esta taxa pode variar

dum ano para outro, ao longo do per iodo. Ê por isso, que podemos

ser levados a calcular urna taxa media que e constante e caracteri-

za o crescimento ao longo do per iodo.

Vamos supor que par t irnos do ano o_ com os Efectivos з.» е Que
a taxa de crescimento seja igual a r_. Para o ano seguíate, ou
seja no ano 1, os efectivos serao:

E
¡ - Eo + E
o?

O crescimento relativo sendo igual a jr, o crescimento absoluto


e obviamente igual a E r, e este crescimento absoluto acresce-
-se aos efectivos E do ano o.
o —

=
E1 ^o + ^o r ' tambe m pode - se e^screver
E¡ = E0 (1+r) (1)

Se a taxa de crescimento e constante e continua igual a r_ do

ano 1 ao ano 2, teremos,

E2 = EI (1+r),

ou substituindo E, pelo seu valor na equaçao (1), teremos.

E2 = E0 x (1+r) x (1+r) = EQ (1+r)

Generalizando esta formula a n anos, pode-sc escrever

n
En - Eo (1+r) (2)

Retomando o exemplo anterior; no Distrito de H i I ene - Mac i a os


l
efectivos to ta i s do ens i no p r i ma r i o em l ) Hl er ¿im de 16642 e оs
de 19 86 atingiram 21 9 99.
- 119 - CONFERENCIA №4

Тот ¿indo como base a e qua çao (2), pod с-se escrever: _

/•' - F (1 + r) , o que quer dizcr


1986 1981

21 999 = 16 6 42 (1+r) , ou aínda

21 999 ,, ?
(1+r)
16 642 =
S
1,32189 = (1+r)

Para obcer o valor de r_, e necessa r io extrair a raiz de indices

5 de 1 , 32189 =

\/1 ,32189 = 1+r

Para obter o resultado, pode-se utilizar urna maquina de calcular

que permita extrair as raizes de indice 5.

Ta m b em pode-se Taz. er o calculo, a través da funçeio logar i ti ma.

Neste caso escrever-se-ia =

log (1+r) - J°fí 1-32189

log (1+r) = 0,0242391

Passando pelo calculo do anti logar itто de 0,0242391, obtem-se:

(1+r) = 1,0574 donde

г = 1 ,0574-1

r = 0,057

r = 5,7%

Oeste modo pode-se concluir que a taxa media de eres cimento anual

ao longo do período de ¡981 a 1986 e de 5,7%.

2.2 - Ânalise do nivel de escolarizaçao

O acesso resulta da interaeçao entre a procura das familias e

a oferta representada pela rede de escolas existentes. Face a


- 120 -• CONFERENCIA № 4

esta oferta, quai é a proporçao das crianças que utilizam efecti-


vamente essa mesma rede de instituigoes ?

Embora a questao pareça ser muito simples a priori a resposta


precisa coloca alguns prob lemas. Torna-se necessario distinguir
entre :

- a proporçao das crianças que sao admitidas a um dado nivel


de ensino, por exemplo, o ensino primario (taxa de admis-
sao) ,°
- a proporçao das crianças que se encontram пит determinado
nivel de ensino (taxa de escolarizaçao) ?
- a proporçao das crianças que terminam um determinado nivel
de ensino e que continuara os seus estudos no nivel seguin-
te (taxa de transiçao).

Por outro lado, a idade das crianças que estao na escola пет
sempre coincide com a idade oficial do nivel de ensino em questao
e e necessario ter em conta este aspecto, embora complique a
definiçao dos conceitos e o calculo dos indicadores o

a) Taxa de admissao

A partir do nivel de admissao, a idade das crianças nao correspon-


de a idade oficial de admissao, na medida em que ha admissoes
precoces ou tardías. Ê por esta razao que se distinguem très
tipos de taxas de admissao:

(i) a taxa aparente de admissao


Esta taxa é a mais simples de calcular, mas acarreta a incon-
veniencia de nao ser precisa e e por esta razao que e desi-
gnada aparente o Esta taxa é obtida dividindo os novos in-
gressos admitidos пит dado nivel de ensino, qualquer que
se ja a sua idade, pela populaçao da idade oficial de admis-
sao о No caso do ensino primario, em Moçambique a idade ofi-
cial de ingresso na lâ classe é de 7 anos, a taxa aparente
de admissao será igual a:

~ Novos ingressos na Ia cl.


Taxa aparente de admissao = - x JQQ
populaçao de 7 anos
!2i - CONFERENCIA № 4

Como o evidente, nno se eleve confundir os novos ndmit idos


a
ou novos ingressos) com o tot ni de ni unos dn I classe onde
estao incluidos os repetentes.

Tomando em conta a existencia de novos ingressos precoces


ou tardíos, a taxa aparente tende a sobrestimar as admissoes
reais e, nalguns casos, a taxa aparente de admissao pode
ultrapassar 100%.

(ii) a taxa de admissao por idade especifica


A taxa de admissao por idade especifica da urna ideia mais
precisa da admissao. De facto, neste caso, distinguem-se
as admissoes consoante a idade das crlanças e, no lugar
de se obter urna taxa" única e global de admissao (como e
o caso da taxa aparente de admissao) , tem-se urna serie de
taxas de admissao correspondentes as diferentes idades:
Taxa de admissao das crianças de 6, 7, 8, . .. anos de idade.
A taxa de admissao das crianças de 7 anos e calculada da
seguinte formas

_ - Novos ingressos de 7 anos na Ia el. inn


laxa de admissao aos 7 anos = ; =—-,—z—~~~ x 1UU
populaçao de 7 anos
As taxas de admissao por idade especifica mostram o compor-
tamento da admissao das diferentes idades e indicam, em
particular, a amplitude relativa do fenómeno das admissoes
precoces e tardías.

Contudo, estas taxas nao permitem responder cabalmente a


seguinte questao i quai e a proporçao real das crianças nasci-
das пит dado ano que foram admitidas na escola tomando em
consideraçao todos os que foram admitidos an tes, depois
ou na idade oficial ? A resposta exacta a esta questao e
dada por aquilo a que se chama a taxa de admissao de cohor-
te.

(ill) taxa de admissao de coorte

Em termos demográficos chama-se coorte ao conjunto das


crianças nascidas ao longo dum mesmo ano. Para calcular
a taxa de admissao duma cohorte, como por exemplo a das
- 122 - CONFERENCIA № 4

crianças nascidas ha dez anos, e necessario seguir esta


cohorte durante varios anos consecutivos e enumerar os mem-
bros desta coorte que, como mais ou menos atraso foram
sucessivamente admitidos na escola.

Por falta de informaçoes demográficas precisas e detalhadas,


muitas vezes e em muitos países, nao tem sido possivel calcu-
lar as taxas de admissao de coortes, a partir de coortes
reais»

Para ultrapassar este problema, e possivel reconstituir


urna taxa de admissao duma coorte, a partir das taxas de
admissao por idade especificas, se estas tiverem sido calcu-
ladas para varios anos consecutivos. Para ilustraçao anali-
se-se o quadro abaixo indicado i

Taxa de admissao por idade especifica conforme o ano de


admissao

A nos de admisao
Idade
t +5 t +6 t +7 t +8 t +9

5 4,6 4,5 3,9 4,5 4,5


6 26,9 26,7 29,1 28,8 28,5
7 46,9 48,6 47 ,4 48,2 46,7
8 13,4 14,6 13,5 13,5 13,6
9 3,0 3,1 2,8 2,6 2,6

As crianças nascidas no ano t_, tem cinco anos no ano t + 5


e seis anos no ano t+6, etc. etc. 0 quadro precedente indica
as taxas de admissao das crianças de 5 anos no ano t + 5,
de 6 anos no ano t + 6 , de 7 anos no ano t + 7, de 8 anos no
ano t+8 e de 9 anos no ano t+9. Estas taxas foram sublinhadas
porque dizem res pe i to ao conjunto das crianças nascidas
no ano t_ e que foram ¿idmitidas na escola aos 5, 6, 7, 8
e 9 anos de idade. Basta-nos adicionar cada urna dessas taxas
para obter a taxa de admissao duma coorte.
- 123 - CONFERENCIA № 4

Taxa de admissao da conrtc das crianzas nascidas no ano

t_ = 4,6 + 26,7 + 47,4 + 13,5 + 2,6 = 94,7

Concluindo, podemos dizer que, na regiao onde aquelas cifras


foram registadas, a admissao e generalizada pois (para a
eoorte das crianças nascidas no ano 15 cerca de 95% foram
admitidas na escola com urna margem maior ou menor de atraso.

b) Taxa de escolarizaçao

A taxa de escolarizaçao é a medida usada correntemente para esti-


mar o nivel de desenvolvimento quant i tativo do sistema educativo„
Sob retudo é útil por perm-itir que se tenha urna ideia directa
e rápida da importancia da escolarizaçao ñas diferentes zonas
e regioes. Facilita a feitura de comparaçoes. Neste caso, como
no da taxa de admissao, podemos distinguir tres tipos de taxas
de escolarizaçao.

(i) a taxa bruta de escolarizaçao


Esta taxa é obtida dividindo os efectivos totals dum deter-
minado nivel de ensino ( qualquer que seja a idade dos alu-
nos) pela populaçao do grupo etario correspondente a idade
oficial desse nivel. No caso de Moçambique, onde o ensino
e
primario do I grau (EPI) tern a duraçao de 5 anos (da 1-
a 5- classe) e cuja idade oficial de admissao na 1- classe
e de 7 anos, o grupo etario oficial correspondente a este
nivel de ensino e o grupo dos 7 aos 11 anos. Entao, a taxa
de escolarizaçao e igual ai

„ , , . - Efectivos totais do EP1 ___


Taxa bruta de escolarizaçao = : = -: z—r-; x 100
populaçao de 7-11 anos

(ii) a taxa liquida de escolarizaçao


Enquanto que anteriormente tomamos em consideraçao o conjun-
to dos efectivos qualquer que seja a idade dos alunos, neste
caso, para ob termos a taxa liquida de escolarizaçao, devemos
ter em conta apenas os alunos do grupo etario oficial corres-
pondente ao nivel de ensino em questao. No caso do nosso
exemplo anterior, o grupo etario oficial de frequência
- 124 - CONFERENCIA № 4,

e de 7-11 anos, donde a taxa liquida de escolarizagao é:

rp ,r . , , 7 . - Efectivos de 7-11 anos ir>r>


Taxa liquida de escolar izagao = = x 100
populaçao de 7-11 anos
A taxa liquida de escolarizagao indica-nos a proporgao exa-
cta das criangas de 7-11 anos que estao efectivamente na
escola. Contudo, excluí os alunos que aínda nao atingiram
a idade oficial de admissao e sobretudo os alunos que ultra-
passaram a idade oficial, quer porque foram admitidos tardía-
mente na escola, quer porque repetir am varias vezes algumas
classes ao longo da sua escolaridade. Ora, em muitos países
incluindo Mogambique, estes dois fenómenos (entradas tardías
e repetencias) sao muito significativos e tornam delicada
a interpretagao das taxas Jbruta e liquida de escolarizagao :
as taxas brutas tendem a sobres timar o nivel de escolar iza-
gao (sobretudo se as repetencias sao muito elevadas) e as
taxas liquidas tendem a subestimar.

(iii) a taxa de escolarizagao por idade especifica


Para evitar os inconvenientes que analisamos anteriormente,
torna-se util calcular a taxa de escolarizagao por idade
especifica * Por exemplo, pode-se calcular a taxa de escolari-
zagao aos 7 anos, procedendo do modo seguinte:

m j , -, Efectivos de 7 anos inr.


laxa de escolarizagao aos 7 anos = ; = x 100
populaçao de 7 anos

Esta taxa e a mais fácil de interpretar pois para cada idade


(quer esteja abaixo ou ácima da idade oficial) indica a
proporgao exacta das criangas escolar izadas « Contudo, apre-
senta duas dificuldadesi

- nao ser urna taxa única que possa ser comparavel a outras
zonas ou regioes °,
- a partir duma certa idade, encontramos criangas que aínda
estao no ensino primario enquanto outras se en con tram
no ensino secundario.

Entao torna-se necessario indicar se se trata duma taxa


de escolarizagao por idade especifica do ensino primario,
ou do ensino secundario, ou aínda dos dois niveis juntos.
- 125 - CONFERENCIA № 4

С) A taxa de Trans i çao

Temo-nos interessado ate aquí naqueles que sao admitidos


(por exemplo no ensino primario) calculando as taxas de ad~
missao, depois naqueles que se encontram no interior de um
nivel dado calculando as taxas de escolarizaçao. Mas podemo-
-nos interessar tambem naqueles que, tendo atingido o fim
de um nivel dado, conseguem passar ao nivel superior. Ê o
que se tenta fazer calculando a taxa de transiçao.

A taxa de transiçao do ensino primario para o ensino secun-


dario indica a proporçao dos alunos da ultima classe do ensino
primario que sao admitidos-a prosseguir os estudos no ensino
secundario no decorrer do ano seguinte. Ela calcula-se da
seguinte maneira:

Taxa de transiçao para o ensino secundario =

novas admissoes ensino secundario ano t+1 x 100


efectivos da ultima classe do ens.Prim.em t

Em muitos países o ensino secundario nao e d ispon ivel em


todo o lado. Tem tendencia em se concentrar, por razoes evi-
dentes, ñas zonas urbanas e semi-urbanas, isto e, ñas aglome-
raçoes tendo urna populaçao sufucientemente elevada. Nestas
condiçoes as crianças sao constantemente obrigadas a i r a
um es tabelecimento que se encontre пита zona diferente daquela
onde eles residem, e I ou eles fizeram os seus estudos prima­
rios. Para calcular as taxas de transiçao por zona, e neces-
sario por tan to conhecer a origem das crianças que estao no
ensino secundar io e ter isso em conta. Nao se deve, em outros
termos, atribuir a urna zona, alunos que venham de urna outra
zona. Inversamente, nao e porque, пита zona, nao ha estabele­
cimento de ensino secundario que a taxa de transiçao e forço-
samente nula.
- 126 -

EXERCÎCIO 2
DIAGNÓSTICO DA COBERTURA
DO ENSINO PRIMARIO

Aa Introdugao

Ao longo deste exercicio, trabalhando com os dados disponiveis,


vamos tentar avallar a cobertura dos serviços educativos no
ensino primario no Distrito de Bilene-Macia. Trata-se, por um
lado, de analisar a forma como esta organizada e distribuida
a reda de escolas primarias neste Distrito-piloto, se ela serve
eficazmente ou nao a populaçao local em idade escolar e observar
as distancias per cor ridas pelos alunos para chegar à escola',
e, por outro lado, estudar a evoluçao do sistema educativo nos
últimos cinco anos bem como a sua capacidade actual em servir
a populaçao escolarizavel.

Para fazer estas analises vamos estudar sucessivamente:

1- A evoluçao dos efectivos escolares por classe e sexo


entre 1981 e 1986

2- As distancias per cor ridas pelos alunos para chegar a


escola

3- As diferentes taxas de escolarizaçao, bruta, líquida


e por idades especificas

4- As diferentes taxas de admissao, bruta e por idades


especificas bem como a distribuiçao dos novos ingressos
por diferentes categorías de idade: précoce, oficial
e tardía °,

5- A est ru tura dos efectivos escolares por classe e sexo.

B0Questoes

1- No quadro E.2.1 estao fornecidas informaçoes sobre a


evoluçao dos efectivos escolares do ensino primario
- 127 -
EXERCÎCIQ АГ° 2
tr
ce со
21999 10264
1600
2265
2691
3391
147

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- 128 -
EXERCÍCIO № 2

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-se dos dados con t idos nos te quadro.

a) Complete o gráfico E. 2. 1 para os efectivos tot ¿i i s


do Distrito de В i 1 ene - Mac i a, Homens e Nulhcres e Nu-
1 her es.

b) Complete tambem o quadro E.2.2 calculando os coefici­


entes de с г esc i men to с a taxa media anual de desci­
mentó por classe с рог total dos efectivos.

c) Comente em detalhe a situaçao observada no que concerne


a evoluçao dos efectivos escolares.

2- Utilizando os dados contidos nos q uad ros E. 2 Anexos


1 e 2, complete o q uad ro E. 2.3, no que concerne a zona
1 e comente a situaçao das distancias que os al unos per-
correm da casa ate a escola.

3- Ser v indo-se dos dados contidos nos (¡uad ros E.2 Anexos
3 e 4, complete os q и adro s E .2.4 e E .2.5 p a ra a zon a
I e ana 1 i se a situaçao observada no tocante a cobertura
do sistema educativo no distrito-pilot o. comentando suc.es-
s ivamen te as taxas de escolar i zaç ao bruta, liquida e
por idade especifica. Concent re - se, em particular, sobre
as di ferenças entre Homens e Mu 1heres.

4- Com base nos quadros E.2 Anexos 3 с 5, complete os qua-


dros E. 2. 6 a E. 2. 8 para a zona I e comente a situaçao
s
da admissao na I classe do ensi nos primario.

5- Com base no quadro E. 2. 9 e no gráfico £.2.2 comente


a estг и tura dos efectivos escolares da pre a ñe classe
por sexo no Distrito de В i 1e n с - N а с i a.
- 129 -

Gráfico E.2„l Evoluçao dos efectivos escolares do ensino primario


Efedíves
do I o grau de 1981 a 1986 por classe e por sexo
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- 130 -

EXERCÎCIO № 2

QUADRO E 2.2

Coeficiente de crescimcnto dos efectivos

escolares e taxa média anual de crescimento

por classe entre 1981 e 1986

Coeficiente de eres taxa media de cres-


cimento cimento anual
CLASSE
TOTAL MULHERES TOTAL MULHERES

PRÉ 0,36 - 18, 5

Is Classe 1 , 27 4,9

2® Classe 1 ,23 4,3

3S Classe 1 ,55 9, 2

4® Classe 1 ,68 11,0

TOTAL 1*3 5,8


- 131 -
EXERCÎCIO NP 2
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- 133 - EXERCÏCJO № 2
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- 134 -

EXERCICIO № 2

QUADRO E 2.6

Taxa bruta de Admissao na Ie classe


do Ensino Primario 1986

ZONA ZONA ZONA ZONA ZONA ZONA TOTAL


I II TIL IV V VI

Populaçao
175 150 415 683 982 3445
de 7 anos

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EXERCÎCIO №2
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- 137 - EXECÍCIO № 2

QUADRO E 2.9

Distrito do Bilene - 1986 - Ensino Primario e Secundario

Por idade9 por sexo

CLASSES H M H M

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5a 1372 866 506

6a 871 624 247

7s 209 156 53

8s 58 50 8
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- 139 -
EXERCfCIQ №2

E 2. ANEXO 1

Distancia Percorrida pelos Alunos

DISTANCIA EN KM
L O C A L I D A D E S
- DE 1 1 - 3 3 - 6 4- DE 6 TOTAL

01 Hacia
02 Â LutB Continua 299 168 467

03 Maguí 231 136 6 373

04 Mamonho 126 108 234

05 Zimbene 204 109 40 353

06 Incaia - . 151 190 255 26 622

07 Chimonzo 291 135 66 492

08 Mangaisso 30 10 40

09 Ch issano 232 197 38 467

10 Luís Carlos Prestes 163 95 9 267

11 Agostinho Neto 153 23 176

12 Mao Tse Tung 104 91 195

13 Zacanhe 35 127 79 241

14 Maguaza 2 1 13 18 133

15 Moianine 156 98 66 7 327

16 Tuane 62 66 57 12 197

17 Macu&ne 149 54 34 2 239

18 Vumbene 106 14 12 132

19 Mangol 77 11 1 17 11 216

20 Nhangono 43 181 116 47 387

T=
- 140 - EXERCÍCIO № 2

Б 2. ANEXO 2

Distancias percorridas pelos alunos por escola


na localidade de Hacia

Distancias percorridas
Nome da Escola Alunos

Total -íkm l-3km 3-6km + 6km

Macia 175 57 из О 0

lp Bairro da Macia 230 56 1 15 59 0

3Q Bairro da Macia 259 129 87 43 o

5Q Bairro da Macia 160 60 66 34 0

Manziг 206 60 90 56 0
Uampaca 52 4 33 15 0
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- 142 - EXERCICIO №2
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- 144 -

CORRECÇÂO DO EXERCÍCIO 2
DIAGNÓSTICO DA COBERTURA
DO ENSINO PRIMARIO

QUADRO S 2Л

Coeficiente de crescimento dos efectivos escolares


e taxa media anual de crescimento por classe
entre 1981 e 1986

Taxa media de cresci-


Coeficiente de cresci* mento anual
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2- Classe 1 ,23 1,15 4,3 2,8

3s Classe 1 ,55 1,52 9,2 8,8

4ê Classe 1 ,68 1,72 11 ,0 11,5

TOTAL 1 ,32 1,27 5,8 4,9


- 14b -
Gráfico E.2.1

Evoluçao dos efectivos escolares do ensino primà"rio


do 1° grau de 1981 a I986 por classe e por sexo

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147 - CORRECÇAO DO EXERCÎCIQ 2
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- 148 - CORRECÇÂO DO EXERCÎCIO 2
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- 149 - CORRECÇÂO DO EXERCÎCIO 2

QUADRO S 2.5

Taxa bruta de Admissao na Is classe


do Ens i no Primar i o 1986

ZONA ZONA ZONA ZONA ZONA ZONA TOTAL


I II III IV V ¥1

Populaçao
1040 175 150- 415 683 982 3445
7 anos

Total de
no vos i n -
1412 253 23 0 5 69 870 853 4187
g ressos

Taxa
Bru ta 135,8 144,6 153,3 137 ,1 127 ,4 86,9 121,5
- 150 - CORRECÇÂO DO EXERCÎCIO №2
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TOTAL
X

IDADE

ZONA III

VI
IV
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V
Б*.

ZONA
ZONA

ZONA

ZONA

ZONA
£;
О
N
- 151 -

CORRECÇÂO DO EXERCÎCIOM

QUADRO S 2.7

Distribuiçao dos novos inßressos da Ie classe


do Ensino Primario por di ferentes categorías

Idadc Précoce Idade Oficial Idade Tardia

Novos Novos Novos


ZONAS
ingres.с 1 % i ng r es.с/ % ingres. %
- 7 anos 7 anos de 8 e i

ZONA I 18 1 ,3 724 51,3 670 47 , 4

i
ZONA II 17 6, 7 178 70 , 4 58 22,9

ZONA III 16 \ 7,0 130 56, 5 84 36,5

ZONA IV 34 6,0 282 49 ,6 253 44 , 4

ZONA V 39 4, 5 461 53,0 370 42, 5

ZONA VI 65 7,6 321 37 ,6 467 54 ,8

TOTAL 189 4,5 2096 50,1 1902 45,4


- 152 -

EXERCÎCIO 3
DIAGNÓSTICO DA COBERTURA
DO ENSINO SECUNDARIO

Ae Introdugao

Tal como ja o fizemos para o ensino primario no exercicio 2,


analisaremos a cobertura do ensino secundario.

Analisaremos assim;

as taxas de transiçao do ensino primario ao nivel do


ensino secundario (5- classe)?

- as taxas de transiçao do nivel (6S classe) ao 2Q nivel


(7S classe) do ensino secundario i

- as distancias per cor ridas pelos alunos para irem a escola


(para a 5- e 7 - classes)?

- a evolugao dos efectivos escolares no ensino secundario ?

- as taxas bruta e liquida de escolarizaçao e, por ultimo,

a composigao etavia dos alunos frecuentando o 1Q e 2Q


niveis do ensino secundario.

Вв Questoes

1- Complete o quadro E3 „ 1 com base no quadro constante


no anexo 1 «

2- Comente o acesso ao ensino secundario (5ñ classe) com


base no quadro E3.1 е по тара das areas de recrutamento.

3- Anal ise, corn base no quadro E 3. 2, о acesso ao nivel


s
do ensino secundario (7 classe). Quais os limites de
taxas de transiçao calculadas?

4- Complete о quadro E3.3. Comente-o.


- 153 -
EXERCÍCIO № 3

5- Com base no quadro E3.4 faga um gráfico representando


a evoluçao do numero de alunos por classe. Complete,
com base no mesmo quadro, о quadro E3.5. Comente o cres-
cimento verificado.

6- Com base nos dados sobre alunos fornecidos no quadro


E 3.6 e nos dados sobre a populaçao fornecidos no exer-
cicio 2, anexo 3, calcule as taxas de escolarizaçao bruta
Q
e liquida para o ensino secundario do 1 nivel (5- e
6- classes). Analise os resultados obtidos. Sirva-se
para tal do grafi со E 3.1 e comente o gráfico E 3.2 e
o quadro E 3.7.
- 154 - EXERCICIO № 3
QUÂDRO E 3.1
Distribuiçao dos novos in^ressos na 5S classe no Distrito do Bilene
em 1986 por Escola secundo a Escola Primaria de origem*
Taxas de Transiçao
Y gCLA%ßE
INGRESSOS NO SECUNDARIO TRANSIÇAO
COD NOME DÂ ESCOLA INICIO FIM 19 86
TOTAL APROV» MACIA CHISSAn с MESSANO I APRO%

Ol .1 MACIA 90 64 60
Ol .2 19BAIRR0 DA MACIA: 1
Ol .3 3QBAIRR0 DA MACIA 106 55 34
Ol .4 59BAIRR0 DA MACIA 104 44 41
01.5 MANZIR 79 51 27
Ol .6 UAMPACO 30
18

02.1 A LUTA CONTINUA 112


02.2 ZUCULA _ 80
02.3 BUCUÏNE

03.1 MAGUL 97 69 _ -
03. 2 INCOLUANE

04.1 MA MONHO 31 10 12
04.2 MACHENGANHANE 26 11 1
04.3 FULANE 27 20 29

ZONA I

18. 1 UACHIHISSA 34 11 3 8,8 27 ,3


18.2 CHICHANGO В

19.1 MANGOL 48 27 22 - 1 47 ,9 85 , 2
19.2 CHICHANGO А 70 35 17 24,3 48,6

ZONA II 152 73 42 - 1 28,3 58,9

20.1 NHANGONO 80 55 28 35,0 50,9


20.2 CHIHACHO 33 25 14 - 42,4 56,0
20.3 TSOVECA 25 16 0,0 0,0
20.4 M H AT A 25 20 1 4,0 5,0

ZONA III 163 116 42 - 1 26,4 37 ,1

14.1 ZAVA 26 1 2 2 7,7 16,7


14.2 CHITUCAZIMA 20 1 1 0,0 0,0

15.1 MANGANHE 54 26 5 5 18, 5 38, T


15.2 CUT LHANE 48 37 3 5 16,7 21 ,6
15.3 CHIBUTISSE
15.4 MAHUNHANE
15.5 CUFENE
- 153 -

EXERCICIO № 3
QUADRO E 3.1 (cont.)

4* CLASSE
1 9 8 5 INGRESSOS NO SECUNDARIO
TRÂNSIÇÂO
NOME DA ESCOLA TNÎCIO FIM 1 9 8 6
COD
TOTAL APROV. HACIA CHISSAnc MASSANO T APROV

16.1 TUANE 34 27 5 3 23,5 29,6


16.2 CHIBISSENE - - - - - - _
16.3 CHIHOSSANE 13 8 5 '- - 38,5 62,5
16.4 INGOLENE - - - - - - -

17 Л MACUANE 114 80 27 23,7 33,8


17.2 GOMBANE 39 19 11 - - 28,2 57 ,9
17.3 UAMAQUEUELE - - - - - - _
17.4 NHANGANE - - - - - - _
17.5 GONZA - - - - - - _

ZONA IV 348 220 - 53 5 13 20,4 : 32,3

05.1 ZIMBENE 61 35 9 14,8 25,7


05. 2 CHIZIMBANINE 70 48 17 - - 24,3 •35,4
05.3 CHONGUE - - - - - - -

06.1 INCAIA 126 83 46 4 1 40,5 61 ,4


06.2 LICHENANE 35 15 - - - 0,0 0,0
06.3 CHIGODUANE - - - - - - _
06.4 MUCHAIVANE - - - - - _ _
06.5 NHANGALATINE 44 29 20 - - 45,5 69 ,0

07 .1 CHIMONDZO 50 25 17 34,0 68,0


07 .2 MUFAFAZEI - - - - - - _
07 .3 CHIBINHENE 40 7 - 2 - 5,0 28,6
07 .4 MAQUENE 32 17 - 20 - 62,5 117,6
07 . 5 CHISSICA - - - - _ - _
07 .6 MAIAMPSE - - _ _ _ — _
07 . 7 MINTINE 30 9 0,0 0,0

ZONA ¥ 488 268 92 43 1 27,9 50,7

08. 1 MANGAISSO - - - - - - -

09 . 1 CHISSANO 187 108 3 72 —. 40,1 69,4


09 . 2 BOLENE 41 22 - 15 - 36,6 68,2
09 .3 CHICOTANHANE - - - 10 - ? ? -

10.1 LUÎS CARLOS P. 60 48 _ 29 _ 48,3 6-0,4


10. 2 CHICOTANE 30 18 - 3 - 10,0 16,7

11.1 AGOST.NETO Bl 64 37 1 5 1 10,9 18,9


11.2 AGOST.NETO B2 - - - - - - -
\ 12.1 MAO TSE TUNG 83 62 - 38 - 43", 8 61 ,3
- 156 -
EXERCICIO № 3

QUADRO E 3.1

(Continuaçao)

1985 4&CLASSE INGRES. NO SEClJNDÁRIO TRANSIÇÂO

NOME DAS INICIO FIM 19


j 86
I APROV.
DOD ESCOLAS TOTAL APROV. MACIA CHISSA, MESSA.

13.1 ZACANHE 38 26 18 47 ,4 69 ,2

13.2 MATANGUINE - 9 - ?

13.3 NGUENHA 27 17 27 728,6 7 5 8,8

ZONA VI 524 338 4 226 I 44,1 68,3

TOTAL'-DO DISTRITO 2377 1437 437 274 728 35,3 58,4

- -
PROVENIENTES DE FORA DO BILENE 82 25 57

TOTAL DE INGRESSOS NÂ 5 S CLASSE 519 299 - -


185

QUADRO E 3.2

Distribuiçao dos novos ingressos na Is classe no Distrito

do Bilene segundo a Escola de Origem. Taxas de Transiçao,

1985 6§Classe A1.7*C. TRANSIÇÂO

. PROVENIENCIA - I APROW. 1986 I APROW

Esc. Sec. da MACIA 505 135 54 10,7 40,0

Esc. Sec. de CHISSANO 111 14 14 12,6 100 ,0

Esc. Sec. de MESSANO 137 54 30 27 ,9 55,6

TOTAL DO BILENE 753 203 98 13,0 48,3

DE OUTROS DISTRITOS 24 - -
(1) = Na Escola Sec. da Macia; Fonte: Inquéjito especial
(Julho 1986).
- 157 -

Ol

DISTRITO DO BILENE-MACIA
AREAS DERECRUTAMENTO DAP CLASSE-1956

L£G£N SA

&£DÍ ВО ОЧТЮТО

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¿I
- 158 -

EXERCICIO № 3

QUADRO E 3.3

Distancias percorridas pelos alunos da 5a e 7a classes


por Escola Secundaria - Distrito do BILENE - 1986

. MEIO DE
ALUNOS EXTERNOS TOTAL
г

1
ESCOLAS TOTAL
TRANSPORTE -IKm l-3Km 3-6Km + 6Кт TOTAL % INTER.

a De 67 44 69 261 441 73,5


M ACIA bicicleta _ - _ 36 36 6,0
(5®Clas) veic . motor . _| _ _ _ 123 123 20,5
№ 67 44 69 420 600 100 ,0 88 688
Total
% 11 ,2 7,3 И ,5 70,0 100,0 _ 12, А
10 51 35 58 154 98,1
MESSANO bicicleta.. _ _ — 3 3 1 ,9
s
(5 Clas) veic.motor. _ _ —~ _ _ _
№ 10 51 35 61 157 100 ,0 102 259
Total
6,4 32, 5 22,3 38,8 100 ,0 39 ,4Ï
a pe 16 41 17 1 48 242 65,4
CHISSANO bicicleta 7 ? 1 1 •?? 48 7?. П
(5ßClas) veic„motor„ 7 73 80 21 ,6
№ 37 43 37 253 370 100 ,0 _ 370
Tùtal
% 10,0 11,6 10,0 68,4 100,0 _

a pé £

bicicl.
TOTAL %
г №
(5®Clas) veic.
motor . %
M 9
Total
%
a oê 17 16 6 37 76 69 , 7
MÂCIA bicicleta _ 2 _ 6 8 7,3
(7®Clas) veic.motor. _ _. •_ 25 25 22,9
17 18 6 68 109 100 ,0 64 173
Total
% 15,6 16, 5 5.5 62, 4 100 ,0 - 37 ,ol
- 159 -

's з

3.4

Evoîuçso do пишего de a'îunos freqis&ntBiido о Ensino

S&cundario no Distrito do Bilenœ 9 por Classes

1983/1986

5® CLASSE 6Ш CLASSE TOTAL (5*6a) 7SCLÂSSE\ ВаCLASSE


•ANOS E
HM M НИ N HM и им H НИ M

1983 2 722 245 589 195 1311 440

945 360 532 175 147 7 535 - - — _


1984 3

1985 3 1 192 362 753 230 1945 592 171 43

1986 3 1372 506 87 1 247 2243 753 209 53 58 8

E = Escolas existent es

QUADRO E 3.5

Índices de Crescimento e taxas de Crescimento Medio anual

рог classe (5a e 6Ш classes) e por sexo - BILENE

1983/1986

Indice de ^ ' Crescimsnto


Crescimento % Medio anualZ
CLASSES
HM M HM M

5e CLASSE

6ë CLASSE

TOTAL(5@6s)

(1) - Ano base = 1983


- 160 -
EXERCÎCIO №3

QUADRO E 3.6

Alunos existentes no inicio do ano lectivo por classes »


sexo e idades na 5e e 6Ш classes.
Distrito do BILENE
5a С L A S S E 6s С L A S S E 5a+6s CLASSE
IDADES
HM M HM M HM M

9 3 2 - - 3 2

10 13 3 - - 13 3

11 70 37 - 6 4 76 41

12 135 55 26 11 161 66

13 259 97 110 24 369 121

14 361 142 152 43 513 185

15 262 98 148 46 410 144

16 206 58 195 66 401 124

17 57 12 170 40 227 52
18 4 1 62 13 66 14

19/20 2 1 2 4 1

¡TOTAL \1372 1 506 871 247 2243 753


161 -

GRÁFICO E 3o 1 3o 2

Distribuçao dos alunos frequentando Distribuçao dos alunos frequentando

a 5 e 6° classes - Bilene 1986 a 7° e 8° classes - Bilene 1986

Alunos Alunos
500

90

400

70

ЗОО Hp*

50

200

30

100

10

9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 12 13 14 15 16 17 18 19
Idades Idades
- 162 -

EXERCfC10 № 3

QUADRO E 3.7

Alunos existentes no inicio do ano lectivo


рог classes e idades na 7s e 8s classes

TOTAL
IDADE 7<* 8s (78+8*)

9
10
11
12 1 1
13 9 2 1 1
14 17 9 26
15 60 14 74
16 69 16 85
17 44 17 61
18 8 8
19 1 1

TOTAL 209 58 267


- 163 -
EXERCICIO № 3

E 3. ANEXO l

Distribuiçao dos novos ingressos na 5S classe

em 1986 na Escola Secundaria de Messano se-

Qundo a sua orieem

PROVENIENCIA № DE ALUNOS

DO DISTRITO DO BILENEz

01.5 Manzir 1

0 2.1 A Lu ta Continua 64

03.1 Maguí 42

04.2 Machenganhane 2

04.3 Fulane 2

06.1 Incaia 1

11.1 Agostinho Neto Bl i—i

15.1 Manganhe 5

15.2 Cutlhane 5

16.1 Tua ne 3

19.1 Mangol 1

20.4 Mhata 1

TOTAL 128

DE FORÂ DO DISTRITO 57

TOTAL DE INGRESSOS 185


CORRECÇÂO DO EXERCÎCIO 3

QUAP.MÇLJL I-J
Dis Lribui çao dos novos in g г es s os na 5 a cía s s o. no D i s t. rito d0 /} -г j t> uo
em 1986 por Escola se f> и n do a £\s с о la Pr ijn ; \ r i a </ e o г i jgjr? m ^
Taxas de Transiçao

19 8 5 INGRESSOS NO SECUNDARIO TR ANSICАО


COD NOME DA ESCOLA INICIO FIM 19 8 6
TOTAL APROV. MACIA СИISSA ne MESS ANO I APROV,

01 . 1 MACIA 90 64 60 66, 7 93,8


01 .2 1QBAIRRO DA MACIA• -
01 .3 3QBAIRR0 DA MACIA 106 55 34 32, ; 61 ,8
01 .4 5QBAIRR0 DA MACIA 104 44 41 39,4 93 , 2
01 . 5 MANZIR 79 51 27 1 35 , 4 54 ,9
01 .6 UAMPACO
30 18 0 ,0 0,0
02.1 A LUTA CONTINUA 64
02. 2 ZUCULA 112 80 57, 1 80 ,0
02.3 BUCUÍNE

03.1 MAGUL 97 69 - 42 4 3,3 60 ,9


03. 2 INCOLUANE

04. 1 MA MONHO 31 10 1 2 38 , 7 120,0


04. 2 MACHENGANHANE 26 1 2 11,5 27 ,3
04.3 FULANE 27 и 29 2 114,8 155,0
20
ZONA I 702 422 204 - 111 49,9 74,6

18.1 UACHIHISSA 34 11 3 8,8 27 ,3


18.2 CHICHANGO В

19.1 MANGOL 48 27 22 - 1 47 ,9 85, 2


19. 2 CHICHANGO A 70 35 17 24,3 48 ,6

ZONA II 152 73 42 - 1 28,3 58,9


20.1 NHANGONO 80 55 28 35,0 50,9
20. 2 CHIHACHO 33 25 14 42,4 56,0
20.3 TSOVECA 25 16 - 0,0 0,0
20 . 4 M H AT A 25 20 .s- 1 4,0 5,0

ZONA III 163 116 42 - 1 26,4 37,1

14.1 ZAVA 26 12 2 7, 7 16,7


14.2 CHITUCAZIMA 20 11 0,0 0 ,0

¡5.1 MANGANHE 54 26 5 5 18,5 38,5


¡5.2 CUTLHANE 48 37 3 5 16, 7 21 ,6
15.3 CHIBUTISSE
15. 4 MAHUNHANE
15.5 CUFENE
- 165 -

CORRECÇÂO DO EXER № 3
QUADRO S 3.1 (cont.)

19 8 5 INGRESSOS NO SECUNDARIO _
TV à M Q
TNÏCIO FIM 19 8 6 1 KñW O J. у л IV
NOME DÂ ESCOLA
COD
TOTAL ÂPROV. MACIA CHISSAnÀ MASSáNQ т APROV

16.1 TUANE 34 27 5 3 23,5 29,6


16.2 CHIBISSENE
16.3 CHIHOSSANE 13 8 5 38,5 62,5
16.4 INGOLENE
- -

17.1 MACUANE 114 80 27 23,7 33,8


17.2 GOMBANE 39 19 11 28,2 57 ,9
17 .3 UAMAQUEUELE _
17.4 NHANGANE
17.5 GONZA _

ZONA IV 348 22-0 53 5 13 20,4 ' 32,3

05.1 ZIMBENE 61 35 9 14,8 .25,7


05. 2 CHIZIMBANINE 70 48 17 24,3 : 35,4
05.3 CHONGUE

06.1 INCA IA 126 83 46 4 1 40,5 61 ,4


06. 2 LICHENANE 35 15 0,0 0,0
06.3 CHIGODUANE
06. 4 MUCHAIVANE
06. 5 NHANGALATINE 44 29 20 45,5 69 ,0

07 .1 CHIMONDZO 50 25 17 34,0 68 , 0
07 .2 MUFAFAZEI
07 .3 CHIBINHENE 40 7 2 5,0 28,6
07 .4 MAQUENE 32 17 20 62,5 117,6
07 .5 CHISSICA
07 .6 MAIÂMPSE
07 .7 MINTINE 30 9 0,0 0,0

ZONA V 488 268 92 A3 1 27,9 50,7

08. 1 MANGAISSO

09 .1 CHISSANO 187 108 3 72 40, 1 69 ,4


09 . 2 BOLENE 41 22 15 36,6 68,2
09 .3 CHICOTANHANE 10 7-

10.1 LUÍS CARLOS P. 60 48 29 48,3 6-0,4


10.2 CHICOTANE 30 18 3 10,0 16,7

11.1 AGOST.NETO Bl 64 37 1 5 1 10,9 18,9


11.2 AGOST.NETO B2
12.1 MAO TSE TUNG 83 62 38 45", 8 \61,3
- 166 -
CORRECÇAO DO EXER № 3

QUADRO S 3.1

(Continueçso)

1985 4*CLASSE INGRES,NO SECUNDARIO TRANSIÇÀO

NONE DAS INICIO FIM 19 8 6


I APROV.
DOD ESCOLAS TOTAL APROV. HACIA CNISSA, MESSA.

13.1 ZACANHE 38 26 18 47 ,4 69,2

13.2 MATANGUINE - 9 - ?

13.3 NGUENHA 21 17 27 128,6 158,8

ZONA VI 524 338 4 226 1 44.1 68.3

TOTAL DO DISTRITO 2377 Í 437 437 274 128 35 ,3 58 . 4

- -
PROVENIENTES DE FORA DO BILENE 82 25 57

- -
TOTAL DE INGRESSOS NA 5 e CLASSE 519 299 185
CORRECCÄO DO EX ER № 3
- 167 - —

QUADRO S З'Л У

Distancias percorridas pelos alunos da 5й е Ie classes

por Escola Secundaria - Distrito do BILENE - 1986

. MEIO DE
ALUNOS EXTERNOS TOTAL 1
ESCOLAS TOTAL
TRANSPORTE -IKm l-3Km 3-6Km 4-6Km TOTAL % INTER.

a oe 67 44 69 261 441 73,5


HACIA bicicleta - - _ 36 36 6,0
veiс„motor » ^ ~ - _
a
(5 Clas) 123 123 20,5
№ 67 44 69 420 600 100 ,0 88 688
Total
% 11,2 7,3 11,5 70,0 100,0 _ 12, ¿i
a pe 10 51 35 58 154 98,1
MESSANO bicicleta _ — _ 3 3 1 ,9
(5sClas) veic« motor. _ - _ - — _
№ 10 51 35 61 157 100 ,0 102 259
Total
% 6,4 32, 5 22,3 38,8 100 ,0 _ 3 9 , 4Ï
a pe 16 41 17 1 48 242 65,4
CHISSANO bicicleta 1 ? 7 3 1? 48 13,0
(5§Clas) veiс о motor. _ 7 73 80 21 ,6
№ 37 43 37 253 370 100 ,0 _ 370
Total _
10,0 11,6 10,0 68,4 100 ,0
%
№ 1 13 136 121 467 837 74,3
a pe 13,5 16,2 14,5 55,8 100 ,0
№ 1 2 13 71 87 7 , 7
biciclo
TOTAL % 1, 1 2,3 14,9 81 ,6 100,0
r № - - 7 196 203 18,0
(5sClas) veic,
motor„ % 3,4 96,6 100, 0
114 138 141 734 1127 100 ,0 190 1317

Total
% 10,1 12,2 12,5 65 , 1 100 ,0 - 14,4

a pe 17 16 6 37 76 69 ,7
MACIA bicicleta _ 2 _ 6 8 7,3
s
(7 Clas) veiс„motor. _ _ _ 25 25 22,9
17 18 6 68 109 100 ,0 64 173
Total
% 15,6 16,5 5 , 5 62, 4 100 ,0 - 37, ot
- 168 -
CORRECÇAO DO EXER № 3

QUADRO S 33

Indices de Crescimento e taxas de Crescimento Medio anual

рог classe (5a e 6a classes) e por sexo - BJLENE

1983/1986

índice de ^v Crescimento
CLASSES Crescimento % Medio anualZ
HM M HM M

5a CLASSE 190.0 206,5 23,9 27. 3

6e CLASSE 147 .9 126,7 13.9 8,2

TOTAL(5s6e) 171 .1 171 .1 ¡9,6 19,6

(!) - Ano base = 198 3


- 169 -

S 3.1

Evoluçao do numero de alunos na 5° e 6° classes

No Distrito do Bilene - 1983-1986

6° (Hm)

5° (Hm)

6° (Hm)

S
/
/
/ У о
/ / ' 5 +6 (m)

5° (m)

6° (m)

>.^»^иаф. Anos lectivos


T3 mf*

1983 1984 1985 1986


- 170 -

CORRECÇAO DO EXER № 3

CORRECÇÂO DA QUESTÂO 6

Populagao de 11/12 anos = 609 4

Taxa de escolarizaçao bruta = 2243 «, 100 = 36,8%


6094
Taxa de escolarizaçao liquida = 237 о 100 = 3,9%
6094
Ill o CARACTERÍSTICAS DO PESSOAL DOCENTE E DAS

CONDIÇÔES DE ENQUÂDRÂMENTO
- 173 -

CONFERENCIA 5
DIAGNÓSTICO DAS CARACTERÍSTICAS DO
PESSOAL DOCENTE E DAS
CONDIÇÔES DE ENQUADRAMENTO

A elaboragao deste diagnostico tendo como ob jectivo principal


conhecer a situaçao existente em determinado momento, permite
tambem, a recolha de informaçao sobre a eventual necessidade
de reorganizaçao da oferta educativa, neste dominio, de modo
a melhorar as condiçoes de enquadramento e de utilizaçao do pes-
soal docente o

A analise incidirá sobre a est ru tura de qualificagao do pessoal


docente, o numero de alunos por turma* a relaçao aluno/professor,
o numero de horas de servi до dos professores, etc. Desde que
existam normas, o diagnostico devera ser preparado comparativamen­
te aquelas normas? quando as normas nao existam a analise consis­
tirá em identificar as diferenças entre zonas ou entre estabeleci-
men tos o

1. Qualidade do pessoal docente

Aínda que nao seja possivel quantificar satisfatorlamente a quali-


dade do pessoal docente, poder-se-a, no entanto, admitir que,
de um modo geral, os factores que a determinam sao;

- o numero de anos de formaçao geral


- a duraçao da sua formaçao pedagógica
- os cursos de reciclagem recebidos
- a sua experiencia.

Estes factores nao garantem so por si a qualidade do pessoal


docente ; e preciso ter em atençao tambem o tipo de escola onde
exerce a funçao (a dimensao, o local de implantagao) a sua inserí-
gao no trabalho (as relagoes com os seus colegas, a composiçao
do corpo de ensino da escola), a sua idade, as suas motivagoes
o., porem, estes factores nao sao facéis de quant ificar.
174 - CONFERENCIA №5

a) Distribuiçao do pessoal docente por nivel de qualificagao

Trata-se de analisar a distribuiçao em percentagem do pessoal


docente segundo o seu nivel de formaçao gérai e profissional.

A definiçao de pessoal docente qualif icado e v ariavel segundo


os países. Assim, se em certos casos a noçao de professor quali f i-
cado so se verifica com a obtençao de um diploma reconhecendo
a sua aptidao para ensinar, atendendo à sua competencia pedagógi-
ca (Diploma da Escola Normal ou Certificado de Aptidao pedagógi-
ca ) °, пои tros casos, e reconhecido como pessoal docente quali f ica­
do desde que possua pelo menos algum nivel de formaçao gérai
(1Q ciclo ou 2Q ciclo do ensino secundario , para ser professor
do ensino primario)o

Casos ha aínda em que se atribuem estatutos profissionais diferen-


tes conforme os diferentes niveis de formaçao, habilitando a
ensinar um mesmo nivel de ensino (primario, secundario).

Num mesmo pais a estrutur a de qualificaçao pode variar enormemen-


te entre regioes e entre estabelecimentos . As causas que determi-
nam estas diferenças podem resultar dos métodos de recru tarnen to
e da formaçao do pessoal docente , das normas e dos criterios
util izados para a criaçao de novos postos, para a colocaçao e
para a mobi1idade do pessoal docente.

Urna vez recolhidas as informaçoes sobre a qualificaçao do pessoal


docente, podera ser interessante efectuar o seu tratamento por
zona e, por exemplo, por dimensao da escola. De facto ver if ica-
-se em muitos casos, que a percentagem de pessoal docente qualifi -
cado, quer no ensino primario, quer no secundario, esta bastante
relacionada corn a taxa de urbanizaçao, onde naturalmente, se
localizam as escolas de maior dimensao.

b) Distribuiçao do pessoal docente por anos de serviço

O indicador numero de anos de serviço e difícil de analisar;


de facto, trata-se de um indicador que carácter iza quer o pessoal
docente, na medida em que condiciona a sua repartiçao pelo terri-
- 175 - CONFERENCIA N» 5

torio, quer a quaiidade de ensino do serviço educativo, na medida


em que se subentende que, de certo modo, a qualidade do ensino
esta ligada à experiencia do professor. Contudo, convem ser pru-
dente ao interprêta-lo, porquanto, se a maior parte dos professo-
res com maior numero de anos de experiencia de ensino nao tiver
beneficiado de acçoes de reciclagem podera proporcionar um ensino
de menor quaiidade que o proporcionado pelos professores sem
experiência „

Em gérai, os criterios de colocaçao do pessoal docente sao os


de afectar as zonas rurais os recem-diplomados pelas Escolas
de Formaçao de Professores. Porem, salvos os casos em que o pro-
fessor e colocado no seu local de residencia ou de nascimento,
ele préfère, geralmente, logo que lhe seja possivel regressar
a cidade; pelo que a maior percentagem de professores corn menor
tempo de serviço se situa geralmente nas zonas rurais e a maior
percentagem de prof essor es corn 4 e mais anos de serviço se situa
nas zonas urbanas.

Considera-se, geralmente, que a existencia de um grande numero


de professor es inexperi en tes (menos de 1 ano de serviço) prejudi-
ca a quaiidade do ensino, sobretudo se forem colocados em escolas
rurais isoladas sem possibilidade de enquadramento ou, em escolas
com varios graus de ensino.

Assim, caso se verifique que os professores corn menos anos de


serviço têm dificuldade em assegurar a docencia e, se a repart i -
çao dos professores por anos de serviço e por zona for muito
desigual, convem que sejam tomadas algumas medidas que permitam
fixar no meio rural os professores corn experiencia, tais cornos
facilidades de alojamento, disponibilidade de locáis bem equipa-
dos com material de ensino, subsidios, etc.

O numero de anos de serviço na escola pode ser indicador:


de grande rotaçao do pessoal, se poucos professores têm
um numero de anos de serviço significativo s
- de menor eficacia dos professores, se a maioria se encon-
tra "instalada" na escola ha ja longos anos.
- 176 - CONFERENCIA №5

A estabilidade do pessoal docente ao nivel da escola está ligada^


a situaçao geográfica da escola, as condiçoes materials de ensi-
no, ao comportamento dos alunos, a direcçao/animaçao realizada
pelo director, ao ambiente que reina na escola.

Esta breve referencia a estabilidade ou nao dos professores pode-


ra ser completada corn a observagao de outro factors a falta de
assiduidade dos professor es.

Em muitos países, ou em certas zonas (geralmente as zonas rurais)


a falta de assiduidade dos professores e um verdadeiro problema.
Seria importante poder quantif icar com exactidao a amplitude
deste fenómeno. Os dados sao _porem dificéis de obter, na medida
em que as estatisticas das escolas nao sao provavelmente muito
seguras sobre esta questao. Caso se verifique este tipo de proble-
ma o melhor modo de obter informaçao sera, talvez, o recurso
a adminis traçao local ou as associaçoes de pais de familia.

с) Distribuiçao do pessoal docente por sexo

Trata-se simplesmente de calcular por zona e pelos di ferentes


niveis de ensino, a percentagem die mulheres no total do pessoal
docente . A experiencia mostra que \nos países ond e a escol arizagao
das rap arigas encentra resistência por parte dos pais , a presença
de urna professora pode con tribuir para vencer a quela res i. s tência
e deste modo encorajar a participaç ao das rap<arig as no ensino.

2 „ Organizaçao pedagógica e utilizaçao do pessoal docente

A relaçao aluno/pro fes sor, o numero de alunos por turma, sao


muitas vezes mencionados como indicadores importantes da qualida-
de do ensino. Os sindicatos de professor es e as associaçoes de
país de alunos procuram obter urna diminuiçao da relaçao aluno/pro-
fessor e do número de alunos por turma. Um numero res tri to de
alunos deveria permitir ao professor que melhor se ocupasse de
cada aluno. Porém, sobre esta questao, a investigaçao efectuada
a nivel internacional mostra que é fraca a relaçao existente
- 177 - CONFERENCIA № 5

entre os resultados escolares e o numero de al unos por turma.


Aqueles dependent multo mais do tipo de ensino que se produz e
dos métodos de ensino que se utilizam.

Todavía ha alguns limites que e preciso observar, se a passagem


de 35 a 40 alunos /turma nao e provavelmente muito significativa,
a passagem de 40 a 60 alunos/turma sera ja, urna situaçao completa-
mente diferente, que e preciso ter em atençao. Tambem sera neces-
sario reduzir a existencia de diferenças acentuadas relativamente
a media regional entre zonas ou entre estabelecimentos.

A organizaçao pedagógica e a utilizaçao do pessoal docente sao


geralmente orientadas por normas definidas a nivel nacional.

a) Normas

As normas referem-se, de um modo gerali

a.1) Ao numero de alunos por turmas

Urna turma e um grupo de alunos que recebe ensino dum


mesmo professor ao mesmo tempo*

A noçao de turma nao coincide necessariamente com a


noçao de classe. Com efeito, urna classe (ou ano de
estudo) pode, se os alunos forem numerosos, ser dividi-
da em varias turmas.

Exemplot
No 1Q ano de estudos do ensino secundario, urna escola
pode ter 3 classes de 40 alunos cada urna.
Inversamente, urna turma pode agrupar varias classes
(por exemplo, urna escola de professor único, onde todas
Q
as classes do 1 ao ultimo anos de estudo, sao lecciona-
dos por um mesmo professor).

As normas de alunos por turma podem ser complexas. Variam


segundo o nivel de estudos, primario ou secundario. Podem
ser máximas ou mínimas (os alunos por turma nao devem ser
- 178 - CONFERENCIA №5

superiores a um determinado numero ou inferiores a um outro).

Podem tambem ser diferentes conforme se trate de urna turma

de urna ou varias classes.

a . 2) As horas de ens i no do pessoal docente:

Estas normas vari am segundo o nivel de ens i no.

No ens i no primario, em geral, urn professor e encarrega-

do de ensinar urna única turma. Neste caso o tempo lecti-

vo e idéntico para todos os pro f essores, e e igual

ao numero de horas previstas no programa dos alunes.

No ens i no secundario-as horas de ensino dos pro fessor es

podem variar segundo a sua qua 1 ifi cacao. A norma especi-

fica o numero medio de horas que urn professor eleve

ensinar mas tambem o numero máximo e mi n i то.

As normas definidas a nivel nacional, podem nao ser

res pe i tada s se :

a d imensao do estabelecimento e o numero de

turmas forem muito pequeños para permitirem

a util izаса o de certos professores especializa­

dos ;

o peso de determinada materia no programa dos

diferentes cursos fôr baixo;

certas materias de opçao forem рои со populares;

- os professores forem multo especializados.

b) Indicadores

- Al unos por turma с auditorio medio

Estes dois indicadores permitem medir as condiçoes de en quad ra-

món to. Sao indicadores da qualidadc do servido educativo.

., - , To teil de al unos
Numero de a l unos por turma = —> : r— r m 0 _
p
Numero de turmas
- 179 - CONFERENCIA №5

No ens i no primario e interessante anal i sa r este indicador dje

acordó com a di men sao do es tab e 1 ce i men t o e comparar os dados

ass im с 1 ass i f i cad os com a norma nacional, quando exista; apere e ¡ye-

rno-nos , ge raimen te , que o numero de a 1 unos por turma aumenta

com a di men sao do estabelecimento.

A no cao de a 1 unos por turma nao têm, por em, em conta o facto

de os alunes de diferentes turmas podercm ser reagrupados para

receberem urn ens i no especializado (desporto, etc.) ou que urna

turma se pos sa dividir em sub-grupos :

por sexo, a f im de que as raparigas e os rapaz es receba m

ens i no diferente;

por- razóos pedagógicas ( desdob ramón to de urna turma para

os trabalhos manuals, por exemple);

porque existem opçoes diferentes (lingua estrange!ra,

pr ераraçao profissional).

Ass im, os a 1 unos por nivel de en s i no vari am segundo a materia

e o método pedagógico.

Ha, por tan to , interesse em calcular um indicador um рои со mais

complexo que a simples relaçao al uno/tur ma , que pos sa melhor

avaliar as condiçoes de enquadramento; chega- se, assim, a noçao

de:

- . ,- , Total de períodos receb idos pelos alunos


Auditorio Medio =

Total de periodos dados pelos professores

Utiliza-se pre ferencial men te o termo "periodo" em vez de "hora",

na medida em que o periodo de ensino dado pelo professor, pode

variar entre 40 e 60 minutos.

O auditorio medio e o numero medio dos grupos de que urn professor

se ocupa, tendo em conta as diferentes possib i 1idades de organ iza-

çao pedagógica e os diferentes agrupamentos de alunos que envol-

vem„

Porem, o auditorio medio nao e um indicador fácil de calcular.

A di f i culdad e reside na recolha da informaçao e no calculo do


_ 1 8 0 _ CONFERENCIA № 5

numero de periodos (horas) recebidos pelos alunos por semana.

É preciso conhecer o emprego detalhado do tempo dos alunos пит


estabelecimento . Para cada turma e preciso em seguida multiplicar
- por disciplina - o numero de periodos de cada disciplina pelos
respectivos alunos ; obtendo-se, assim o numero de per iodos-alunos
do estabelecimento .

O numero de per iodos dados por semana pelos professores, obtem-


-se total izando os periodos de tempo de cada professor.

Exemplo s Suponha-se urna classe de 26 alunos, 14 rapazes e 12


raparigas. O total de per iodos previstos de ensino e de 29, mas
3 periodos de educaçao física sao dados separadamente aos rapazes
e raparigas, 4 periodos de ensino domestico sao dados apenas
as raparigas e 4 periodos de Lrabalhos oficinais apenas aos rapa-
zes. O numero de periodos por aluno calcular-se-a da seguinte
maneirai

Tempos Alunos Periodos


Disciplinas lectivos recebidos pelos
dos profs. alunos

Disciplinas comuns (mat.,fí-


sica, geog.,port.,hist.etc.) 22 26 572

Educaçao física
- raparigas 3 12 36
- rapazes 3 14 42

Ensino domestico (raparigas) 4 12 48

Trabalhos oficinais (rapazes) 4 14 56

T O T A L 36 754

Cada aluno nao recebe mais que 29 horas (per iodos) de ensino.
Mas para o assegurar e necessario prever 36 periodos de ensino
para os pro l'essor es .

O numero total de periodos para os alunos e de 7 54.


- 181 - CONFERENCIA № 5

O auditorio medio e igual:

¿_ periodos dos alunos _ 754 _ nn Q


№ de periodos dos professores 36

De um modo geral , se o auditorio medio e inferior ao numero de


alunos por turma, significa que o agrupamento das turmas para
certas disciplinas e pга tica cor rente. S e , no en tan to , nao h ou ver
пет agrupamento пет desdobramento , o auditorio medio sera igual
ao numero de alunos por turma.

O auditorio medio e um indicador mais preciso que o numero de


alunos por turma para quantifi car as condiçoes rea i s de enquadra-
mento dos alunos. Apenas no ensino secundar io sera necessar io
calcula-lo se exist i rem diversas possibilidades de opçao ne ce ss i -
tando de desdob ramen to ou reagrupamento de turmas.

- A relaçao aluno/prof essor

A relaçao aluno/professor, permite tal como a relaçao aluno/turma


e auditorio medio, quantificar a qualidade de ensino, mas e simul-
táneamente um indicador que nos permite observar a utiliza cao
dos p ro fessor es e os custos do pessoal docente.

Nurn determinado estabelecimento escolar ou пита zona agrupando


diferentes estabelecimentos, a

, - Numero total de Alunos


relaçao aluno / pro lessor = тг^ ;—г—;—-; ñ 7
t
Numero total de Fro i essores

e calculada por nivel de ensino: primario, secundario.

Desde que os dados estejeim disponiveis e interessante observar


a evoluçao do numero de alunos, do numero de pro fessor es e da
relaçao a 1 uno/professor durante varios anos. A comparaçao destes
dados por es t abe 1 ec i men t o ou por zona, ao longo de diversos anos
permite evidenciar, por exemple, (¡uer os estabelecimentos ou
as zonas que apresen t am urn es for ç o significativo desde o pa s sad о'
quanto a afectaçao de recursos em pessoal docente, quer os estabe-
lecimentos ou as zonas onde a s i tua cao se deteriora de ano para
ano (por exemplo relaçao aluno/professor superior a media nacio-
nal e crescente ao longo do tempo).
182 _ CONFERENCIA №5

Comparativamente à norma nacional, a relaçao al uno/professor


permite comparar zonas ou estabelecimentos entre si e quantificar
as disparidades na afectagao de pessoal docente, o que permitirá
seleccionar as zonas onde ó necessario niel hora r as condiçoes
do en quadra mentó.

Este indicador depende do número de alunos por turma e do numero


de turmas por professor :

№ Alunos № Turmas
Relaçao aluno / prof essor = 773—тр, x тгт, ñ 7 TZ ~
v K
№ Turmas Nq Prof essores

A - Aluno; P - Professor; T - Turma

No ensino primario um professor, normalmente, ocupa-se de urna


so turma. A relaçao aluno/professor e neste caso praticamente
igual ao numero de alunos por turma.

A experiencia mostra que a relaçao aluno/prof essor é em muitos


casos funçào da dimensao do estabelecimento. Ñas zonas rurais,
por exemplo, onde a densidade de populaçao e de um modo geral
baixa, a relaçao aluno/professor é tambem baixa, multas vezes
inferior à média nacional, mas sempre mais baixa do que a verifi-
cada ñas zonas urbanas.

No ensino secundario os professores sao especializados por disci-


plina ou grupo de disciplinas e ensinam um numero de periodos
geralmente inferior ao número de periodos recebidos por urna turma,
pelo que a relaçao aluno/professor e normalmente baixa.

Para quantificar mais precisamente se o serviço dos professores


nao coincide com as normas oficiáis, is to e, se ha subutil izaça о
dos professores ou so, pelo contrario, ha sob го-иt i I izaçao , recor-
ro-sc, geralmente, a outros indicadores:

- A carga horaria media dos professores:


que é igual ao número total de periodos de ensino dos
professores a dividir polo numero do pro I"rssoros.
183
- - CONFERENCIA № 5

- O número de professores equivalente a tempo completo =

_ _ Tot ni de periodos de (4isi.no (Indos pelos p rol esso res


TC № periodos normal do professor

Indica o numero de professor es que seria necessar io recru-


tar se cada um t rabalhasse a tempo completo de acordó
com as normas oficiáis.

A relaçao alunos/professor equivalente a tempo completo i

Numero de Alunos
№ prof essor es equivalente a tempo completo

Exemplo: Um estabelecimento do ensino secundario de 393


alunos emp r-ega 19 professor es . Devendo ser assegu-
r acias 5 37 horns de ensino пит es tn b e 1 с с i men t о
do ensino secundario, e se o horario a tempo
completo dos p ro fessores e de 35 periodos, o
numero de profes so res equivalente a tempo comple­
to e de :
5 37
15,3
35

A relaçao alunos/professor equivalente a tempo


completo des ta escola e:

39 3
- ^ ^ = 25,6
15,3

Comparando este resultado corn a relaçao aluno/pro


fessor :
39 3
= 20, 7
19

Ver ifi с a - se que a relaçao alunos/professor equiva-


lente a tempo completo e superior a relaçao alи^
nos Iprofessor na medida em que, teóricamente,
somen te seria m necessarios 15,3 para as segurar
as horas de ensino efectivamente dadas por 19
professores.
- 184 - CONFERENCIA №5

A relaçao entre estes dois indicadores revela quer a subuti1 i za-


çao dos professores (por vezes inevitavel se o estabelecimento
e pequeño e se os professores nao puderem assegurar о serviço
completo na sua disciplina) quer a importancia da proporçao dos
professores que exercem voluntariamente a tempo completo.

Os indicadores alunos/professor e alunos/professor equivalente


a tempo completo poderiam ser iguais se todos os professores
fossem utilizados a tempo completo, о que su por ia que:

о estabelecimento tivesse urna dimensao suficientemente


grande para que mesmo nas disciplinas corn menos horas
de ensino, urn professor pudesse exercer a tempo completo ;

- os professores pudessem ensinar varias disciplinas, о


que significaría terem de ser polivalentes.

о que se a figura urna hipotesç pou со realista. Ver-s e-a, no en t ari­


to , em capitulo proprio, quai a dimensao do estabelecimento que
permite optimizar a util i zaçao dos professores.
- 185 -

EXERCÎCIO 4
CARACTERÍSTICAS DO PESSOAL DOCENTE
E DAS CONDICÖES DE ENQUADRAMENTO

I » Introduçao

Com a realizaçao deste exer ci ció tem-se em vista os seguintes


objectivos:

Conhecer a situaçao existente no distrito do Bilene e


a sua repartiçao interna, at raves da elaboraçao e analise
de indicadores considerados pertinentes ?

- Obter indicaçoes que pérmitam, eventualmente, reorganizar


a oferta educativa, neste dominio, e melhorar a utilizaçao
do pessoal docente.

Assi m, anal isa-se-ao as características do pessoal docente,


quer para o ensino primario , quer para o ensino secundar i o,
quanto à sua quai i ficaçao, experiencia de ensino, idade, natura-
lidade, carga horaria e da organizaçao pedagógica nomeadamente,
considerando os indicadores : aluno/professor, alunos/turma,
professor I tur ma, professor equivalente a tempo completo,
alunos/professor equivalente a tempo completo, dimensao dos
estabelecimentos.

Como informaçao previa a resoluçao do exercicio, convem reter


os principáis aspectos que caract er izam a formaçao do pessoal
docente dos ensinos pr imario e secundario existente em Mocam-
biquer

Assi m para о ensino primario tem-se a seguínte situaçao:

a) Na época colonial existiam dois tipos de formaçao de


professor es para o ensino primario:

1- Na Escola de Habilitaçoes dos Professores Pri-"


mar ios (EHPP): cujo ingresso era feito com a
§
4 classe e a duraçao de formaçao de 4 anos
- 186 -
EXERCJCIQ №4

2- Na escola do Magisterio Primario (MP): cu jo


1
ingresso era ici to com a 9' с 1 a s se e a dura ç a o
de formaçao de 3 anos

b) Apos a independencia, a Escola do Magisterio Primario


deixou de existir e a formaçao da EHPP foi substituida
pelo CFPP - Centro de Formaçao de Professores Primarios :
cu jo ingresso e fei to com a 6- classe e a dur açao
de formaçao variou sucessiv amenté de menos de 1
ano ate 197 8, de 1 ano ate 1983, e simultané a men te
de 1 ano e 3 anos ate agora.

Para o ensino secundario, a formaçao do pessoal


docente é diversificada consoante os diferentes
graus do ensino secundario e disciplinas especificas,
tal como se poder a observar pelo Anexo i.

Questoes

- Que comentarios lhe sugere quanto ao nivel de qualificaçao


do pessoal docente do ensino primario no quadro E4.1.

Para os quadros E4.2, E4.3, E4.4 e E4.5, complete as


zonas I e 111 e comente sistemáticamente a situaçao
no distrito piloto relativamente a:

- idade dos professores ?


- numero de anos de serviço dos professores ;
- na tur alidade ;
- carga horaria.

- A partir dos dados contidos na conferencia 3 (caracterís-


ticas da zona piloto), complete o quadro E4.6 para
as zonas I e III e comente as diferentes taxas de enquadra-
mento e analise as relaçoes entre as diferentes taxas.

- Aínda a partir dos dados propos tos na conferencia 3


(características da zona piloto), complete o quadro
E4.7 para as zonas I e III e comente sucessivamente:

- a distribuiçao da escola por dimensao;


- 187 -
EXERCICIO №4
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- 194 - EXERCICIO № 4,

a relaçao entre os indicadores dimensao da escola


e alunos/professores.

Que comentarios Ihe s и ge re a anal i se do quad ro E4.8


(¡iianto ao nivel do qua'.I ï Г i cacao do pe s so al docente
no ens i no secundario.

Para os quadros E4.9, E4.10 e E4.11, complete com os


valores do total do distrito e comente sistemáticamente
a situaçao sobre %

- idade do pessoal docente,°

- experiencia do pessoal docente ;

- naturalidade.

Utilizando a ficha de levan tarnen to sobre prof essor es


(Anexo 2), complete o quadro E 4.72 relativamente a
escola de Messano e comente os diferentes indicadores.

Utilizando o quadro de trabalho l'] 4.13 с com base nos


elementos da ficha de 1evan tarnen to dos dados sobre
os professor es da escola de Messano, e o plano de estudos
(Anexo), calcule i

a) O numero medio das horas efectivamente ensinadas


por turma e o numero medio das horas que deverao
ser leccionadas se o plano de estudos fôr integral-
mente aplicado. Comente os resultados obtidos
сот о plano de estudos (Anexo 3).

b) O numero de professores que serao necessar i os


para leccionar o plano de estudos completo
e o numero de professores equivalente a tempo
completo.

Comente, os resultados obtidos comparando o numero


de professor es necessar ios para leccionar o plano de
estudos completos сот о numero de professores equivalente
a tempo completo, сот о numero de professores realmente
existentes e сот о numero de professores equivalente
a tempo completo do quadro E4.12.
- 195 -
EXERCÎCIQ № 4
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- 200 - EXERCÎCIO № 4

QUADRO E 4.13

Quadro de trabalho

NÚMERO DE HORAS DE ENSINO NÚMERO DE


DISCIPLINAS PROFESSORES
ß
5* Classe 6 Classe TOTAL NECESSÁRJOS

- Numero medio das horas efectivamente ensinadas por turma =


- Numero medio das horas que deverao ser ensinadas por turma =
- Numero de professores necessarios para leccionar e plano de
estudos completo =
- Numero de prof essor es equivalente a tempo completo =
- 201 -
EXERCÎCIO №4

E 4. ANEXO l

ENSINO SECUNDARIO - FORMAÇÂO DE PROFESSORES

NÎVEIS DE ENSI NO E FORMAÇAO PEDAGÓGICA


DISCIPLINAS

5* E 6a CLASSES Os pro fessores eram formados na E.F.E.P.. (Es-


cola de Formaçao e Educaçao de Professores),
cujo ingresso era fei to com a 6a , 7a, 8a e 9s
classes com a duraçao de formaçao de 2 anos.
Actualmente a Escola passou a des ignar-se de
Instituto Medio Pedagógico cujo ingresso se
faz com a 9a classe e a duraçao de formaçao
de 3 anos.

No en tan to, os pri me i го s pг оfсs sores para este


nivel de ensino foram formados na Universidade
Eduardo Mond lane (LJEM) com ingresso da 9a с
10- с Lasses e com a duraçao de formaçao peda -
go giс a de 1 ano.

7a, 8a, 9a CLASSES - A formaçao dos pro fesso res para este nivel estao
a cargo da Faculdade de Educaçao da UEM, e in-
a
gressam corn a 9 cl asse e a duraçao de formaçao
e de 2 anos.

10*. IIa CLASSES A formac¿\o de prof essor es e tambe m fei ta na


Fc'iculdade de Educaçao da UEM, porem o ingresso
a
e fe i to com a II classe e a duraçao de formaçao
de 2 anos.

Ex is t i am 2 instituiçoes de formaçao de p ro fes -


sores:
Urna em Maputo - Admitindo de principio candidatos
a
com a 6 classe e a duraçao de formaçao de. 5
anos Actualmente admite candidatos com a 9ä
с Lassi e a duriiçao de formaçao de 3 anos.
- 202 -

EXERCÎCIO №4

E 4 . ANEXO 1 (cont.)

Outra em Quel imane - Dava cursos de reciclagem

de duraçao variavel e cujo ingresso era feito

com a 6a classe. (Esta inst i tu içao ja nao sc

encontга em funcionamento).

DESENHO - Os professores para esta disciplina sao normal­


mente formados pela Faculdade de Educagao da
a
UEM para leccionarem da 7- à 9 , nivel para
o qual sao afectos prioritariamente. No entanto,
a
nada impede "que leccionem a 5 e 6ê classes.
Em qualquer caso ingressam com a 9- classe e
a duraçao de formaçao e de 2 anos.

EDUCACÀO POLÍTICA Нага estas disciplinas nao ha formaçao espe-

cifica .
TRABALHOS MANUA IS
EJERCICIO № it
E Ц. ANEXO 2
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EXERCÎCIO №4

Б 4. ANEXO 3
Plano de estudos

CLASSE PRE 2в 2& ja 4* 5a 6a 7a 8* gs 20* 11a

EDUCAÇÂO CÍVICA - - 1 1 - - - - - - - -

EDUCAÇÂO POLÎT, - - - - 2 2 2 2 2 2 - -

PORTUGUÉS 10 12 9 8 7 6 5 5 5 4 6 6

INGLES - - - - - - - 4 4 4 - -

HISTORIA - - - - 2 2 2 2 2 3 3 3

GEOGRAFÍA - - - - 2 2 2 2 2 2 3 3

MATEMÁTICA 5 6 5 5 6 5 5 5 5 5 6 6

CIENCIAS NAT, - - - 2 3 - - - - - - -

BIOLOGÍA - - - - - 3 3 3 3 3 3 3

FfSICA - - - - - - - 3 3 3 4 4

QUÍMICA - - - - - - - 3 3 'i 4 4

DESENHO - - - - / 2 2 2 2 2 2 2
LIGAÇÂO ESCOLA
COMUNIÜADE - 1 1 2 - - - - - - - -

ACT. LABORAIS 5 2 2 2 ; 1 7 - - - - -

EDUCAÇÂO FÍSICA 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

ACT. CULTURÁIS 2 - 1 1 1 - - - - - - -

EDUC. ESTÉTICA - - 2 2 - - - - - - - -

TOTAL 25 21 21 25 27 25 24 77 11 77 77 77

NOTA: l. A cni'.í horaria das d i se i p 1 i ñas do Biología, Física с Qu i mien in­


cluí actividades de laboratorio.
2. As actividades de ligaçao escoLa - comúnidade constam no horario, mas
sao actividades oxtra - curri cula res.
- 205 -
CORRF.CÇÂO DO EXERC ÍC10 4
CARACTERÍSTICAS DO PESSOAL DOCENTE
E DAS CONDICÖES DE ENQUADRAMENTO
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- 214 CORRECÇÂO DO EXER №4
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- 215 CORRECÇÂO DO EXER. №4

QUADRO S 4.11

Quadro de Trabalho

NÚMERO DE HORAS DE ENSINO NÚMERO DE


DISCIPLINAS PROFESSORES
ë
5- Classe 6 Classe TOTAL NECESSÁRIOS

EDUCAÇÂO POLÍTICA 12 6 18 1

PORTUCUÊS 16 ' 15 51 2

HISTORIA 24 12 36 2
GEOGRAFÍA

MATEMÁTICA 48 24 72 3
BIOLOGÍA

DESENHO 12 6 18 1

ACTIV. LABORAIS 6 3 9 1

EDUCAÇÂO FÍSICA 12 6 18 1

TOTAL 150 72 222 11

- Numero medio das horas efectivamente ensinadas


por turma_ 195 n
g ~¿í ' /
222
- Numero medio das horas que deverao ser ensinadas por turma=—^—=24,6
- Numero de professores necessarios para leccionar e plano de estudos
completo = 11
222
- Numero de professores equivalente a tempo completo = — — = 8,5
IV. ESPAÇOS Е EQUIPAMENTOS ESCOLARES
- 219 -

CONFERENCIA 6
DIAGNÓSTICO DOS EQUIPAMENTOS
EDUCATIVOS

O recenseamento e a analise da utilizaçao das instalagoes escola-


res (equipamentos educativos) constituent urna etapa particularmen-
te importante no dominio da carta escolar. Este diagnostico deve
permitir : avaliar e identificar a capacidade real dos estabeleci-
mentos e quais as escolas subutilizadas ou sobre-utilizadas.
Deve tambem identificar os dominios de acçao prioritaria , quer
em termos de renovagao, quer de extensao. Os resultados do inven-
tario devem finalmente ser utilizados na preparaçao das propostas.

O diagnostico sobre a situagao das instalagoes e dos locáis e


geralmente elaborado por comparagao com as normas nacionais e
corn a política de implantagao dos estabelecimentos„ Poderá, no
entanto, ser util analisar criticamente a política seguida i implí-
cita ou explícitamente, e as prioridades que prossegue,

Na verdade ч о problema das construgoes escolares existe em todos


os países, desenvolvidos e em vías de desenvolvimento, na medida
em que as instalagoes e os equipamentos escolares sao caros,
assim como a sua manutengao. Devem, por tanto , ser util izados
de maneira suficientemente intensiva para se tornarem rentaveis,
devendo aínda permitir que seja possivel assegurar condigoes
de ensino satisfatorias.

A qualidade das instalagoes escolares e difícil de apreciar,


na medida em que e muito relativa , depende do pais, da regiao,
dos materiais existentes, dos recursos financeiros disponiveis,
da política de financiamento e, nomeadamente, da repartiçao das
responsabilidades entre o governo central, a administragao local,
os pais dos alunos, as condigoes socio-economicas das comunidades
onde se encontram instaladas, das condigoes climáticas, etc*

Passar-se-a, de seguida, a analise das normas, das característi-


cas das instalagoes escolares e da disponibilidade dos equipamen-
tos . Ver-se-a como avaliar a utilizagao dos locáis com recurso
220 - CONFERENCIA №6

aos respectivos indicadores. As informaçoes necessárias para


efectuar este tipo de analise nao estao geralmente disponiveis
nos questionarios anuais do Ministerio da Educaçao. Normalmente,
e necessário efectuar um inquerito especial . Em capitulo proprio
serao analisados os métodos de recolha de dados.

1. Criterios de analise e normas de referencia

Para se analisar a qualidade das construçoes escolares e a dispo-


nibilidade dos equipamentos importa, como ja se disse anterior-
mente, comparar a situaçao existente com os objectivos da políti-
ca educativa e as normas em vigor no pais. Estas normas variam
evidentemente segundo o nivel de ensino, as práticas pedagógicas,
as regioes e as respectivas condiçoes climáticas. Geralmente
referem-se:

- à superficie media das salas de aula de ensino geral


e de salas especiáis (laboratorios, ateliers, etc.)',

- a superficie media por aluno em espaço de ensino (geral


e especial), espaço de circulaçao, administraçao e outros

- ao grau de segurança e de conforto, disponibilidade


de agua cor rente, de electricidade, condiçoes sanita-
rias, luz, ventilaçao, aquecimento, etc.?

- as necessidades de mobiliario e apetrechamento escola-


res. É importante que se distinga neste ámbito o que
normalmente deve ser f ornecido pela administraçao cen-
tral (Ministerios), regional ou pelas comunidades locáis
e о que deve ser comprado pelos pais dos alunos (por
exemplo, lapis, cadernos, manuais escolares, etc.)?

- о tempo de utilizaçao dos locáis: quantos periodos por


dia deverá ser util izado um edificio (duraçao maxima)?
É normal ou aceitavel a existencia de 2 turnos ou 3
turnos (no ensino primario, no ensino secundario)?
- 221 - CONFERENCIA № 6

- as dimensoes mínimas, máximas e padrao dos estabelecimen-


tos serao indicadas aquando da analise da preparagao
da carta escolar prospectiva.

É possível que algumas normas nao existam, entao nesse caso,


a referencia sera:

- as orientagoes dadas pelo Ministerio (relativamente,


por exemplo, aos manuais escolares)?

- a média nacional, se fôr conhecida?

- as normas internacionais. Podem utilizar-se as normas


definidas ñas publicaçoes da UNESCO. Ê contudo pre feri-
vel utilizar as normas nacionais definidas, tendo era
conta a especificidade do pais e as suas diferentes
regioeso

2o Características das instalaçoes escolares

A análise incidirá sobre os materials de construçao, o estado


dos locáis e a sua superficie o Far-se-a por zona no ensino prima-
rio e por estabelecimento no ensino secundario o

2o 1 - Os materials de construçao e o estado dos locáis (instala-


çoes

No inquérito sera necessario identificar para cada urna das salas


de ensino os materials ut il izados na sua construçao, quer de
um modo geral, quer de um modo especifico, como sejam as paredes,
os tectos, etc o

É necessario também conhecer o estado das instalaçoes. No encan-


to, esta informaçao nao é fácil de obter dado que e extremamente
subjectiva, normalmente cada director de estabelecimento tem
provavelmente urna maneira diferente de avallar o estado das suas
instalaçoes escolares i tudo depende do que considera normal ou
dos recursos que deseja obter* Ê por tanto, preferivel que o inqué-
- 222 - CONFERENCIA № 6,

rito seja realizado por um inquiridor exterior, que aplique os


mesmos criterios a todas as escolas. O ideal seria que o inventa­
rio pudesse ser feito por um arquitecto. Em qualquer caso, porem,
importa utilizar criterios precisos, distinguindo os locáis em
i) bom estado, ii) estado aceitável, iii) таи estado (que necessi-
tam de reparagoes importantes), iv) muito таи estado (necessitan-
de grandes e imediatas reparagoes). A atengao prioritaria deve
ser dada aos locáis em таи estado e muito таи estado.

De um modo geral o estado dos locáis está ligado ao tipo de mate-


rials util izados, A proporgao dos locáis considerados em таи
estado ou necessitando reparagao imediata sera mais elevada entre
os que sao construidos com materials nao duraveis. Segundo os
materials de construgao utilizados poder-se-a avallar da rentabi-
lidade ou nao de reconstruir os locáis, em vez de fazer repara-
goes importantes »

Os indicadores a utilizar seraoi

- percentagem de salas de aula segundo os materials de


construgao utilizados ?

- percentagem de salas de aula em таи estado ou necessitan­


do de reparagao imediata o

Em certos países os alunos recebem as suas ligoes sem ser em


salas de aula. Nestes casos dever-se-à calcular ;

- o numero de turmas reunidas sob urna arvore?


- o numero de turmas que se reunem em locáis nao aproprla-
dos .

202 - A analise da superficie

Certos indicadores podem ser utilizados i

- superficie média por aluno, em salas de ensino geral


223 - CONFERENCIA № 6,

- superficie media, por aluno, em sala especial,

- superficie média das salas de aula de ensino geral,

- superficie média das salas de aula de ensino especializa-


do (laboratorios, ateliers, etc.)

Os indicadores sobre a superficie media por aluno em sala de


ensino especializada e a superficie media das salas especiáis
calculam-se geralmente para o ensino secundario, na medida em
que sao raras as escolas primarias que dispoem de laboratorios,
de ateliers ou de outro tipo de salas especial izadas.

Assim os indicadores podem ser calculados por zona homogénea


no ensino primario e por estabelecimento no ensino secundario.

Quando se pretende medir o espaço disponivel para cada aluno,


e preferivel fazer os cálculos por turno, quando as escolas prima-
rias e secundarias funcionam em dois, très ou quatro turnos por
dia .

Se, por exemplo, um estabelecimento funciona com 2 turnos (um


* <• S

de manha e outro de tarde), a superficie media por aluno (-т)


deve ser calculada para cada um dos turnos? pois se quanto a
superficie ela permanece a mesma, o numero de alunos por turno
e ja variavel„

De facto se;

A - fôr o numero de alunos do turno 1

A ~ - fôr o numero de alunos do turno 2

entao, tem-se que

e diferente de
A A
l 2
- 224 - CONFERENCIA № 6.

Exemplot Imagine-se um estabelecimento de ensino secunda­


rio com 1 800 alunos, 28 salas de aula de ensino
geral9 2 laboratorios, 7 ateliers e as seguintes
superficies :

Superfi cié
Salas № total(mi)

Sala de aula de ensino


geral 28 1 570
Laboratorios 2 180
Ateliers e salas de tra-
balhos práticos- 7 410

Total de salas de esta-


belecimento 37 2 160

№ de alunos do turno da manha (1Q turno) - 1 000

№ de alunos do turno da tarde (2Q turno) - 800

Podem-se calcular os seguintes indicadores :

- Superficie media de urna sala de ensino geral .


°

1 570
—Ts" = 56 m2

- superficie media de um laboratorio t

180
—^— = nn
90 nш2

- superficie media de urn atelier :

~ - = 58,6 /7?2
- 225 - CONFERENCIA №6

Superficie
r por гптлт
i Ie0 turno 2Q turno TOTAL
al uno
Sala de aula de
ensino geral 1 ,57 1,96 0,87
Laboratorios 0,18 0,22 0,1
A tel 1er 0,41 0,51 0,22

TOTAL 2,16 2,70 1,20

3. Disponibilidade dos equipamentos

Deve distinguir-se os equipamentos proprios das intalaçoes, o


material pedagógico que o professor utiliza e o mobiliario e
apetrechamento disponiveis para os alunos.

Os indicadores sao numerosos, por exemplo?

- equipamento das instalaçoes e mobiliario

. percentagem das escolas que têm agua cor rente, electri-


cidade;

» percentagem das escolas dispondo de um campo de despor-


to, de um campo agrícola i

. percentagem das escolas que possuem alojamento para


os professores ?

. percentagem das salas de aula que têm um numero de


mesas suficiente, insuficiente ou nulo?

. percentagem de salas de aula que têm um numero suficien-


te, insuficiente ou nulo de lugares sentados i

. percentagem dos alunos que têm lugar sentado (nQ de


lugares sentados/nQ total de alunos)?

. percentagem de salas que têm um gabinete para o profes-


sor .
% DE SALAS DE AULA % DE PROFESSORES
NÚMERO DE SALAS POSSUINDO NÚMERO DE TENDO
ZONA Um gabinete
DE AULA Um quadro ° PROFESSORES Todos os Nenhum

- 226 -
de professor manuals manual

-
^C
CQ
CJ

CONFERENCIA № 6
Q

TOTAL
- 227 - CONFERENCIA № 6

- equipamiento pedagógico

. percentagem de escolas sem quadro;

. percentagem de escolas com numero suficiente de globos,


mapas (nenhum globo, nenhum mapa)?

. percentagem de escolas que possuem biblioteca?

. percentagem de escolas que têm todos os manuais escola-


res, alguns e nenhuns=

- livros e manuais escolares dos alunos

. percentagem de turmas em que os alunos possuem um nume-


ro suficiente de manuais escolares, de cademos e ardo-
si as, de lapis i

. percentagem de turmas onde os alunos nao têm nenhum


manual escolar, nenhum caderno, nenhum lapis,

- ou tros

o percentagem das escolas que organizam refeiçoes escola-


res , etc.

Entre estes indicadores escolher-se-a os que se afigurem mais


pertinentes a situagao da regiao ou do nivel de ensino. Os que
se apresentam sao, sobretudo, adaptados para o ensino primario o
A analise deve ser feita por zona homogénea e pode ser util anali-
sar tambem por dimensao da escola, na medida em que sao muitas
vezes as escolas mais pequeñas as que dispoem de menores recursos.
- 228 - CONFERENCIA № 6
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- 229 - CONFERENCIA № б

4. Analise da utilizagao dos locáis

É i ndispensavel assegurar urna utilizagao maxima dos locáis e


dos equipamentos, quer pelos alunos que frequentam os estabeleci-
mentos, quer pela populagao nao escolar izada o Abrindo a comunida-
de, quer os espagos escolares , quer os equipamentos desportivos,
e possivel aumentar os respectivos tempos de utilizagao.

Relativamente aos estabelecimentos de ensino primario os indicado-


res de utilizagao dos locáis que sao possiveis de calcular saot

- a percentagem de escolas funcionando em duplo, triplo


ou quadruplo turno;

- a percentagem das salas utilizadas em duplo, triplo


ou quadruplo turno.

Estas percentagens calculadas por zonas homogéneas permitem iso-


lar as zonas onde a constгидао de salas suplementares permitiría
melhorar as condigoes de ensino, reduzindo o numero de turnos.

Para os estabeleciemntos de ensino secundario, e possivel calcu-


lar um certo numero de indicadores para medir a utilizagao dos
locáis. Estas taxas sao calculadas englobando todos os turnos.

E podem ser:

a) Taxa de utilizagao do tempo (T. U .T. ) que indica a pro-


porgao de horas de ensino reais relativamente a duragao
teórica de utilizagao

_ Numero de periodos reais de utilizagao


Numero de periodos teóricos de utilizagao
- 230 - CONFERENCIA № 6

Se teóricamente cada sala pode ser utilizada 50 perío-


dos por semana e se urna sala so e efectivamente ocupada
com 25 periodos por semana, a taxa de utilizagao e
igual ai

Ц - x 100 = 507o

0 que, em principio, podera significar que e possivel


duplicar o numero de alunos sem necessidade de cons­
truir novas salas de ensino. Esta taxa tal como as
que de seguida referiremos, pode ser calculada sala
por sala, por tipo de sala determinado (ensino geral
ou especializado) ou para o conjunto das salas de um
estabelecimento.

Ê possivel representar em esquema (conforme o exemplo


da pago 13) o numero de salas e a sua utilizagao.

Ê difícil que urna taxa de utilizagao do tempo ultra-


passe os 80%, atendendo as dificuldades de organizaçao
dos tempos lectivos dos diferentes cursos.

E nao e mesmo desejavel que ultrapasse aquele valor,


dado que se urna taxa igual a 80% ja implica que se
tenha abandonado o principio de 1_ turma por sala, e
indispensavel, no entanto, a existencia de urna sala
permanentemente livre a fim de que os alunos nela pos-
sam trabalhar quando eventualmente tenham periodos
1 ivres.

Para as salas especiáis, que apenas sao ocupadas algu-


mas horas por curso, a taxa de utilizagao do tempo
e, em muitos casos, muito mais baixa. Urna boa utiliza-
gao deste tipo de salas esta relacionada corn a dimensao
dos estabelecimentos e, por tanto, com um numero mínimo
de alunos ocupando estas salas. Na preparagao da carta
escolar prospectiva ver-se-à quai a dimensao do estabe-
- 231
CONFERENCIA № 6
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- 232 - CONFERENCIA № 6

lecimento que assegura a utilizaçao maxima do tempo.

O inconveniente deste indicador - taxa de utilizaçao


do tempo - e que nao da nenhuma indicaçao da ocupaçao
do espaço das salas. Dai o calcular-se um outro indi-
cador :

b) Taxa de utilizaçao do espaço (T.U.E) que compara a


dimensao média dos grupos (turmas) que ocupam urna sala
com a capacidade teórica de acolhimento

T _ Numero mejdio de alunos por turma .


Capacidade de acolhimento das salas de aula

Ex&mplos

Urna sala construida para acolher 30 alunos, apenas


e ocupada em media por 15 alunos, o que da urna taxa
de utilizaçao do espaço des

-Ц- x 100 = 50%

Esta taxa S no entanto mais difícil de calcular que


a taxa de utilizaçao do tempo devido a avaliaçao que
deve ser feita sobre a capacidade de acolhimento das
salas de aula. Na verdade, dever-nos-emos basear na
capacidade de acolhimento indicada no programa de cons-
truçao das salas ? Ou deveremos pedir aos chefes dos
estabelecimentos que façam urna avaliaçao da capacidade
de acolhimento de cada sala ? Neste caso, poder-se-
-a correr o risco de que nos seja indicado como capaci-
dade de acolhimento o numero de lugares sentados exis-
tentes em vez do numero potencial de lugares. É possivel
também avallar a capacidade de acolhimento de cada
sala em funçao de sua superficie, dividindo a superficie
pelo valor correspondente a norma da superficie por
al uno o
CONFERENCIA № 6
- 233 -

É possivel aínda, desde que tenham sido calculad-as


as taxas de utilizaçao do tempo e do espaço, calcular :

c) Taxa de utilizaçao global (T.U.G.) que combina a taxa


de utilizaçao do tempo e do espaço

T.U.G. = T.U.T. x T.U.E.

№ de períodos de № médio de
utilizaçao por semana alunos por turma
Duraçao teórica Capacidade de acolhi-
de utilizaçao por semana mentó teórico das salas

Exemploi

Considerando as taxas anteriormente calculadas

T.U.G. = JJ- x -Ц- x 100 = 25%

Ê esta taxa que e necessario maximizar para assegurar


a melhor utilizaçao dos locáis. Porem, atendendo as
dificuldades anteriormente mencionadas na maior parte
das vezes apenas se consegue calcular a taxa de utiliza-
cao do tempo (T.U.T.).
- 234 -

EXERCÎCIO 5
DIAGNÓSTICO DOS ESPAÇOS E
DOS EQUIPÂMENTOS ESCOLARES

J« Introduçao

Corn a realizaçao deste exercicio, como etapa particularmente


importante no dominio da carta escolar, pretende-se:

recensear e analizar a utilizagao das instalagoes


e do equipamento escolares ?
- identificar o dominio de acçao prioritaria ?
- ut il izar os resultados do diagnostico para a elaboraçao
de eventuais propostas o

Util izando os elementos recolhidos para o Distrito do Bilene,


analizar-se-ao para o ensino primario, por zonas, e para
o ensino secundario, por escola, os diferentes tipos de salas
existentes, a sua dimensao e su per f i cié, os materials de
construgao urilizados, o s eu estudo ge ral , o mobiliario e
o material didáctico disponivel quer ao nivel dos alunos
quer dos professores.

II, }uestoBs

lo Utilizando os dados indicados no anexo nQ 1, complete


os quadros referentes ao ensino primario (quadros E 5.2
a E 5.6 e E 5.8 a E 5.13).

2. Comente as condiçoes existentes ñas escolas primarias


do Distrito do Bilene, re fer indo as principáis di ferenç as
.entres
- 235 - EXERCICO No 5

a) as i /is t ¿i I tjt, o e s cxíslciilrs, suas с at ;н t гч ( st i cas r l/í /'


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b,) ao equipamento escolar disponivel;
c) ao material didáctico disponível para o aluno e para
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o professor por classes (I , 3 e 4- classes).

3. Faga a mesma analise para o Ensino Secundario ( quadros


E 5.14 a E 5.22), por escola.
- 236 - EXERCÍCIO № 5,

QUADRO E 5.1 - Bilene, 1986 - Ensino Primario - Distribuigao


das salas existentes segundo a funçao que desempenham,
por zonas.

SALAS SALAS TOTAL


DE DOS DE
ZONAS GABINETES OUTRAS
AULA PROFS , SALAS

I 51 - 1 - 52
II 8 - - - 8
III 13 1 3 - 17
IV 37 1 11 1 50
¥ 46 1 2 - 49
¥1 39 1 6 4 50

TOTAL
194 4 23 5 226

Fonte i In quer i to especial

QUADRO E 5,2 - Bilene, 1986 - Ensino Primario - Distribuigao


das salas de aula segundo a sua dimensao (superficie em
m ) por zonas .

TOTAL SUPERFICIE EM Ma ÁREA SUPERFICIE


ZONAS DE TOTAL MEDIA
SALAS <30 30-50 50-60 >60 S/I (em m ) (ею m )
I 51 26 13 3 5 4 1601 3 4,1
II
III 13 7 1 5 555 42,7
IV 37 19 13 1 4 1250 33,8
¥ 46 30 5 1 8 2 1392 31 ,6
WT 39 23 7 4 2 3 1155 32,1

TOTAL

Fonte : Inquerito especial


NOTA : A superficie média é calculada para о total de salas de aula
com informagao quanto a sua superficie.
- 237 - EXERCÍCIO № 5
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EXERCÍCIO №5
- 239 -

QUADRO E 5,5 - Bilene, 1986 - Ensino Primario - Salas de aula

por tipo de sala (segundo o material usado na sua construçâo) ,

por zonas.

TIPO I TIPO II TIPO III TIPO IV TOTAL


ZONAS
№ X № % № % № Ж (100 %)

I 6 11,8 20 39,2 25 49,0 51

1
II 8

.
III 4 30,8 9 69,2 13

1
IV 3 8,1 4 10,8 30 81 ,1 37

1
V 5 10,9 2 4,3 39 84,8 46

1
CN
VT 4 7 0.1 4 70. 1 99 7 4г 4 ^ r ' Я0
TOTAL

Observaçaot Os diferentes tipos de salas (segundo o material usado


na sua construçao), carácterizam-se do seguinte modos

TIPO PAREDES P I S O ТЕСТО


Zinco
Ti jólo Tijolo Lusali te
I
Cimento cimento telha
Terra batida Capim
Maticado Tijolo Zinco
Gimen to Lusalite
II
Terra batida Zinco
Pau a Pique Tijolo Lusalite
Cimento

III Pau a Pique Terra Capim ou outra

IV Qual que г Qual quer sem tecto


- 240 - EXERC1C10 /Ve 5

\DRO E 5.6 - Distrito do Bilene, 1986 - Ensino Primario

salas de au la com boa claridades boa ven t i 1açao e boa

cobertura por zonas.

com boa cla- com boa ven- com boa cober­


TOTAL
ridade tilaçao tura
ZONAS de
SALAS № % № % № %

Zona I 47(1 45 95,7 42 89 ,4 35 74, 5


Zona II 8
Zona III 13 13 100 ,0 13 1 00 ,0 13 100 ,0
Zona IV 37 37 100 ,0 37 100 , 0 34 92, 0
Zona V 46 46 1 00 ,0 46 100 , 0 37 80 ,0
Zona VI 39 36 92,5 39 100 ,0 23 -

TOTAL 190

(1) Nao estao incluidas 4 salas de aula em relaçao as


quais nao ha iníormacao sobre as suas cond i ç oes de
claridade, ventilaba o, e cobertura.
FONTE : Inqu er i to especial.

QUADRO E 5.7 - Bilene, 1986 - Ensino Primario - Escolas

segundo origem da agua e disponib i 1idade de electricidade.

D A AGUA ELECTRICIDADE
0 R I GE M
ZONAS
De outr^ » D I S T A N C I A Sem
DA REDE 500m 5OQJ0O0 1000m agua ТЕМ N/TEM
Total
1 7 - 7 - 6 - 14
I
- 4 3 1 - - - 4
II
III 1 3 2 1 - - 1 3

- 16 6 9 / - - 16
IV
- 1 1 2 9 - 4 - 1 5
V
10 4 4 2 2 - 12
VI -

17 31 3 12 1 64
TOTAL 2 51

FONTE: Inquêrito especial


- 241 - EXERCÎCIO № 5

QUADRO E 5.8 - Bilene, 1986 - Ensino Primario - numero de lugares

sentados disponiveis e sua per centagem em relaçao ao total de alunos,

Distribuiçao das salas de aulas segundo o mobiliario disponivel, por

zonas.

LUGARES TOTAL
sentados TOTAL % DE SALAS DE AULA COM
de de
ZONAS com sem ALUNOS mesa do quadro
ALUNOS
mesa mesa lQTurno Sentados prof « armario preto
AULA
I 45 68 3445 3,3 47(1> 11 1 26

II 647 0, 0 8

III - - 594 0,0 13 4 - 13

TV 2 52 1461 3, 7 37 6 - 18
V 62 6 2459 2,8 46 7 - 19

VI - 8 2544 0,3 39 3 - 16

TOTAL 11150 2,2 190(1)

FONTE; Inquérito especial.


(1) - Nao foram incluidas 4 salas de aula em relaçao as quais nao
se obteve informaçao sobre se possuiam ou nao mesa do professor
armario e quadro preto.

QUADRO E 5.9 - Bilene, 1986 - Ensino Prmario - Disponibi1idade de


l a t: r i ñas por aluno, por zona .

TOTAL DE TOTAL DE ALUNOS POR


ZONAS ALUNOS LATRINAS LATRINA

I 63 58 78 81 ,5

II 1 122 1 1
III 1 173 16 73,3

IV 2809 55 51 ,1
V 4613 43 107 ,3

VI 4916 44 111,7

TOTAL 20991 247

FONTE: I nquérito especial


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- 246 - EXERCÎCIO № 5

QUADRO E 5.14 - Bilene, 1986 - Ensino Secundario - Salas existentes n%s


escolas Secundarias segundo funçao que desempenham• por escola. -

T
SALAS LABO- SALAS SALAS BIBLIO- SALA - GABI- 0
de de de T
ESCOLAS Trab, TECA PROFS NETES WTRAS
DE RATÔ- Deenho A
manuals L
AULA

MAGIA 13 - - 3 1 17

MESSANO 5 - - 1 1 1 8

CHISSANO 7 1 4 12

TOTAL 25 - - - 1 - 5 6 37

FONTE s Inquérito especial

QUADRO E 5.15 - Bilene, 1986 - Ensino Secundario - Distribuiçâo das salas


de aula segundo a sua area, dimensao media das salas de aula, por escola.

№ de SUPERFICIE em m3 ÁREA SUPERFI-


ESCOLAS CIE
SALAS 30 30-55 55-70 70-90 90 TOTAL(m3) MEDIA(m3)

MACIA 13 1 5 5 2 1023 78,7

MESSANO 5 - 5 235 47 ,1

CHISSANO 7 2 5 358 51 , 2

TOTAL 25 8 10 5 2 1616 64,7

FONTE s Inquérito especial


- 247 - EXERClCIO № 5

QUADRO E 5.16 - Bilenc, 1986 - Ens i no Secundar i o - Superficie tote l das

salas de aula e superficie media por aluno segundo o turno, por Escola.

AREA NUMERO DE ALUNOS SUPERFICIE MÉDIA POR ALUNO


ESCOLAS TOTAL DIURNO NOCTUR- DIURNO NOCTUR

(m3) TOTAL MANHÂ TARDE NO TOTAL MANHÂ TARDE N0

MACIA 1023 1561 760 620 181 0,66 1 ,35 1 ,65 5,65

MESSANO 235 404 216 ^188 0,58 1 ,09 1 ,25

СHISSA NO 358 599 276 323 0,60 1 ,30 1 ,11

TO TAL 1616 2564 1252 1131 181 0,63 1,29 1,43 5,65

FONTE; In querito especial

QUADRO E 5.17 - Bilene, 1986 - Ensino Secundario - Salas de aula segundo

o tipo de material usado na sua construçao, por Escola.

TOTAL PAREDES P I S O TEL HADO


ESCOLAS DE PAU A MATI- Ti jólo TERRA Fijólo LUSA

O / i Aj/i O PIQUE CADO cim „ TERRA Batida cim * ZAP IM ZINCO LITE TELHA OUTRA

MACIA 13 13 13 13 ~

MESSA NO 5 - - 5 (.) (.) (.) - - 5

Cil ISS A NO 7 7 7 6 1

TOTAL 25 .. 25 (.) (•) (.) 24 1


FONTE: Inquérito especial
(.): sem informaçao
- 248 - EXERCÎCIO № 5

QUÂDRO E 5ol8 - Bilene, 1986 - Ensino Secundario - Salas de aula

com boa ciar idade, boa ventilagao e com boa abertura, por Escola.

COM COM COM


№ DE ROA СГ.АПТПАПЕ ROA VRNTTT.AC.Ân BOA COBERTURA
ESCOLAS
SALAS № % № Z № T

MAC la 13 13 100,0 13 100,0 12 92,3

MESSANO 5 5 100,0 5 100 ,0 5 100,0

CEISSANO 7 7 100,0 7 100 ,0 7 100,0

TOTAL 25 25 100,0 25 100,0 24 96,0

FONTE s Inquérito especial

QUADRO E 5ol9 - Bilene, 1986 - Ensino Secundario - Disponibilidade

de agua e electricidade, рое Escola.

0 R I GE M DA AGUA ELECTRICIDADE
ESCOLAS DA DE OUTRA (A DISTANCIA DE) SEM

REDE TOTAL 500 500J000 1000 AGUA ТЕМ NAO ТЕМ

M AC IA sim . (a)
- sim
.(a) . (c)
MESSAN0 sim (.) (*) (.)
sim
CHISSANO • sim X - s/ m

TOTAL 1 2 (.) (.) (•) _ 2 1

(°) Sem informaçao


a) funcionamento diferente
b) com gerador, mas avariado
c) faltam lámpadas
- 249 - EXERCÍCIO №5

QUADRO E 5.20 - Bilene, 1986 - Ensino Secundario - Número de lugares


sentados di s pon iveis с sua percent a g cm em relaçno а о total de ni unos.
Distribuiçao das salas de aula segundo o mobiliario disponivel. Por
Es col as.

LUGARES % de
SENTADOS TOTAL LUGARES № DE SALAS DE AULA COM
ESCOLAS DE SALAS^ MESA^, ARMA­ QUADRO
COM SEM ALUNOS SENTA- de do
MESA MESA MANHA DOS AULAS PROF. RIO PRETO

MACIA 363 760 47,7 13 13

MESSANO 50 20 216 32,4 5 - 1 5

CHISSANO 34 276 _ 12,3 7 7

TOTAL 413 54 1252 37,3 25 1 25

FONTE: Inquérito especial .

QUADRO E 5.21 - Bilene, 1986 - Ensino Secundario - Disponibi1idade


de latriñas por aluno.

E S C O L A S TOTAL DE TOTAL DE ALUNOS POR


ALUNOS LATRINAS LATRINA

M AC I à 1561 6 260,2
MESSANO 404 9 44,9
CHISSANO 599 10 59,9

T O T A L 2564 25 102,6
FONTE : Inquerito especial
- 250 - EXERCiCIO №5

QUADRO E 5.22 - Bilene, 1986 - Ensino Secundario - Disponi Ы1 i dade

de material didáctico (livros escolares) para alunos - 5s e 6s classes

(Piurno) .

TOTAL
ESCOLAS DE PORTUG. HISTÔR. GEOGRAE, ATLAS1 ATLAS2 M AT EM AT. BIOLO*
ALUNOSQ

ИAC IA 1150

1
MESSA NO 404 4 - 64 27 298 5

1
СHISSA NO 599

00
94

T O T A L 2153 4 - 64 27 8 392 5

(1) Nao estao incluidos os alunos frecuentando o curso nocturno.


FONTE: Inquéri to especial
- 251 - EXERCÎCIQ № 5
- 252 -

CORRECÇÂO DO EXERCÎCIO 5
DIAGNÓSTICO DOS ESPAÇOS E
DOS EQUIPAMENTOS ESCOLARES

QUADRO g 5.1 - Bilene, 1986 - Ensino Primario - Distribuiçao


das salas de aula segundo a sua dimensao (superficie em
m ') por zonas .

TOTAL SUPERFÎCIE EM Ma ÁREA SUPERFÎCIE


ZONAS DE TOTAL MÉDIA
SALAS <30 30-50 50-60 >60 S/I (em m ) (em m )
I 51 26 13 3 5 4 1601 34,1
II 8 4 1 - 3 - 360 45,0
III 13 7 1 - 5 - 555 42, 7
IV 37 19 13 1 4 - 1250 33,8
V 46 30 5 1 8 2 1392 31 ,6
WT 39 23 7 4 2 3 1155 32,1

TOTAL 19 A 109 40 Q 27 9 6313 34,1

Fonte : Inquerito especial


NOTA : A superficie média é calculada para о total de salas de aula
com informaçao quanto a sua superficie.
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QUADRO S 5.4 - Bilene, 1986 - Ensino Primario - Salas de aula

por tipo de sala (segundo o material usado na sua construçâo) ,

por zonas.

TIPO I TIPO II TIPO III TIPO IV TOTAL


ZONAS
№ % № % № № % (100 %)

I 6 11 ,8 20 39,2 25 49,0 - - 51

II 3 37 ,5 - - 5 62,5 - - ' 8
III 4 30,8 - - 9 69,2 - - 13
IV 3 8,1 4 10,8 30 81,1 - - 37
¥ 5 10,9 2 -4,3 39 84,8 - - 46
VT 4 10.3 4 70. ? ?Q 7AT 4 ? S. 7 90
TOTAL 25 12,9 30" 15,4 137 70,6 2 1,0 194 •

>servaçao s Os diferentes tipos de salas (segundo o material usado


na sua construçâo), carácterizam-se do seguinte modos

TIPO PAREDES P I S O ТЕСТО


Zinco
Ti jólo Ti jólo Lusalite
I
Cimento cimento telha
Terra batida Capim
Ma ticado Ti j o lo Zinco
Ctmento Lusalite_ _ -
II
Terra batida Zinco
Pau a Pique Ti jólo Lusalite
Cimento

III Pau a Pique Terra Capim ou outra

IV Qualquer Qual quer sem tecto


- 256 - CORRECCAO DO SXERe N* 5,

QUADRO S 5. Щ - Distrito do Bilene, 1986 - Ensino Primario

salas de aula com boa el a r i dade , boa ven t i 1 a g а о е boa

cobertura por zonas.

com boa cla­ com boa ven- com boa cober­


TOTAL 1
tura
ridade tilaçao
ZONAS de
SALAS № % № % № %

Zona I 47(1 45 95, 7 42 89 ,4 35 74, 5


Zona II 8 8 100 ,0 6 75,0 5 62, 5
Zona III 13 13 100 ,0 13 100 ,0 13 100,0
Zona IV 37 37 100 ,0 37 100 ,0 34 92,0
Zona V 46 46 100 ,0 46 100 ,0 37 80,0
Zona VI 39 36 92,3 39 100 ,0 23

TOTAL 190 185 97 ,4 183 96,3 147 77,4

(1) Nao estáo incluidas 4 salas de aula em relaçao as


quais nao ha informagao sobre as suas condi goes de
ciaridade, venti 1agao, e cobertura.
FONTE s lnqueri to especial.
- 257 - CQRRBCCAO DO ШШ* 0 £ 5

QUADRO S 5.6 - Bilene, 1986 - Ensino Primario - numero de Jugares

sentados di s poníveis e sua pe reentagem em relagao ao total de alunos,

Distribuigao das salas de aulas segundo o mobiliario disponivel, por

zonas.

LUGARES TOTAL
sentad os TOTAL % DE SALAS DE AULA CON
de de
ZONAS com sem A LUNOS mesa do quadro
A LUNOS
lQTurno Sentado¿ armario preto
mesa mesa AULA prof 0

I 45 68 3445 1 ,3 47(1) 11 1 26

II - - 647 090 8 - 1 7

III - - • 594 - 0,0 13 4 - 13

IV 2 52 1461 3 , 7 37 6 - 18

V 62 6 2459 2,8 46 7 - 19

VI - 8 2444 0,3 39 3 - 16

TOTAL 109 134 11.15 0 2,2 190(1) 31 2 99



FONTE: Inquèrito especial.
(1) - Nao foram incluidas 4 salas de aula em relaçao as quais nao
se obteve informagao sobre se possuiam ou nao mesa do professor
armario e quadro preto.

QUADRO S, 5o T - Bilene, 1986 - Ensino Prmário - Disponibil idade de


1 atг i ñas por aluno, por zona.

TOTAL DE TOTAL DE ALUNOS POR


ZONAS A LUNOS LATRINAS LATRINA

I 6358 78 81 ,5

II 1122 и 102,0

III 1173 16 73,3

IV 2809 55 51 ,1

V 4613 43 107 ,3

VI 4916 44 111 ,7

TOTAL 20991 247 85,0

FONTE: Inquèrito especial


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Wa RENDIMENTÓ INTERNO DO SISTEMA EDUCATIVO
265 -

CONFERENCIA 7
O RENDIMENTÓ INTERNO DO
SISTEMA EDUCATIVO

Se definirmos o rendimento interno do sistema educativo como


a sua capacidade em graduar o maior número de alunos entrados
no sistema пит dado ano t_<, пит periodo de tempo o mais curto
possivel, com os recursos financeiros e humanos mínimos, torna--se
necessario seguir o per cur so destes alunos no sistema durante
todo o periodo de duraçao de cada nivel de ensino*

Deixando de lado os aspectos puramente financeiros da questao,


sao utilizados geralmente um certo numero de indicadores para
seguir o per curso escolar dos alunos e medir o rendimento interno
do sistema educativo ? a saber:

. as taxas de promoçao, repetiçao e desistencia ?


« o organigrama representando um fluxo teórico dos alunos
no sistema educativo„

J o As taxas de promoçao? repetiçao e desistencia

As taxas de promoçao, repetiçao e desistencia mostram-nos a manei-


ra como os alunos progridem no sistema escolar.

i«J - A taxa de promoçao

A taxa de promoçao p_ e a relaçao entre os alunos admitidos pela


primeira vez na classe n_, пит dado ano t_ e o número de alunos
que frequentavam (no inicio do ano lectivo) a classe anterior
n-1 no ano lectivo anterior t-1 , о que pode ser representado
pela seguinte fórmula :
„1985
taxa de promoçao da 1- a 2- classe = onde
,1984

,1985
= promovidos (admitidos) à 2- classe em 1985
Ь = electivo de alunos (total de alunos) que frequen-
tava a 1- classe em 1984
- 266 - CONFERENCIA № 7

Generalizando a formula teremos

t +1
r
n n+l
El

n
e a taxa de promogao da classe ri no ano lectivo t_
P
t
a classe n+1 no ano lectivo t+1.

1*2 - A taxa de repetiçao

A taxa de repetiçao e a relaçao entre o numero de alunos repe-


tentes frecuentando a classe n_ пит dado ano lectivo e o total
de alunos frecuentando a mesma classe n_ no ano lectivo anterior
t-1, por exemploi тоак
Dy
taxa de repetência na Ie classe= onde
F1985
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К e o numero de alunos repetentes rrequentando a I-


classe no ano lectivo de 1985
General izando a formula temos que
Rt+i
n n
г = onde
t nt
n

n e a taxa de repetiçao numa dada classe n_ dum ano lec-


t
tivo t ao ano lectivo seQuinte t+1

lo3 - à taxa de desistencia

A taxa de desistencia e a relaçao, para urna dada classe n_, entre


o numero de alunos que desistem entre o ano lectivo t_ e o ano
lectivo t+1, isto e

taxa de desistencia na 1- classe = Tñ~ó~ñ— onde


E
D
7 Q

J) ^„ e o numero de alunos na Ia classe que desistí ram


entre o inicio do ano lectivo de 1985 e o inicio
do ano lectivo de 1986
- 267 - CONFERENCIA № 7,

Ceneral izando temos que

onde

e a taxa de desistencia na classe n_ entre os anos


lectivos t e t+1

Deste modo, sao considerados desistentes quer os alunos que


abandonar am a escola ao longo do ano lectivo, quer aqueles que
tendo frequentado o ano lectivo ate ao fim nao se matricular am
no ano lectivo seguinte tenham ou nao passado de classe«

Porque os dados sobre desistencia sao, em geral, pouco fiaveis


(os alunos considerados pela escola como tendo desistido podem
estar a frequentar urna outra escola algures) e porque os dados
sobre repetiçao e promoçao sao, geralmente, melhores , torna-
-se mais seguro e ate mais fácil, calcular os desistentes por
subtracçao.

Vejamos o seguinte exemplo ficticio:

C L A S S E S

Is 2S 3s

1984 Total 27 20

repetentes 5 3

1985 Total 30 \ 23 17
promovidos 25 20 «15
repetentes 5U 3 4r 2

Dos 2 7 alunos que iniciar am a Is classe em 1984:

20 aprovaram e matricularam-se na classe seguinte, no


ano seguinte (p= 74,1%)

5 reprovaram e matricularam-se na lê classe no ano de


1986 (r= 18,5)
- 268 - CONFERENCIA № 7,

2 alunos desistiram porque 27-20-5=2, donde d= x 100= -


27
= 7,4%

Este tipo de cálculo supoe que nao ha novas entradas quer na


i- classe no ano lectivo de 1984, quer na 2- em 1985.

Complementaridades das 3 taxas

4 desistencias
100 al unos
ano t
к 70 alunos promovidos a classe
seguinte no ano t+1
V
26 alunos que repetem a
ê
l classe no ano til

Esta figura que representa a decomposiçao de um efectivo de


100 alunos frequentando a classe ri no ano t_, ajuda-nos a compre-
ender que a soma das taxas de promoçao (p), repetigao (r) e
de desistencia (d) é igual a 100%:

p + r + d 100%

70% + 26% + 4% 100%

A analise das taxas e os cuidados a ter

Se dispomos das taxas de promoçao, repetigao e de desistencia


por ano de estudos (classes) e por zonas geográficas, torna-
-se possivel identificar quais sao as classes e as zonas que
tern os melhores resultados do ponto de vista da importancia
das desistencias e das repetigoes.

E necessário contudo ser muito prudente na interpretagao que


se pode fazer destes 3 indicadores e das suas variagoes entre
zonas gegraficas: eles nao tern em conta a possibilidade de exis-
tencia de alunos transferidos de urna zona para outra.
269 _ ÇON££RENCIA № 7,

Estes alunos trans fer idos, se os há, sao em gérai considerados


como promovidos (porque sao novos na escola) o que tera como
consequência urna diminuiçao do numero de alunos desisten tes
ao ponto das taxas de desistencia poderem ser negativas. Este
fenómeno torna-se fréquente quando se trabalha sobre pequeñas
unidades geográficas, zonas ou localidades (ao nivel nacional
as transferencias anulam-se pelo que nao e possivel taxas de
desistencia negativas, salvo se houver transferencias vindas
do exterior do país).

O fenómeno das taxas de desistencia negativas pode-se verificar


tambem ñas zonas urbanas em resultado do movimento migratorio
das zonas rurais para as zanas urbanas. A existencia de taxas
de desistencia negativas implica tambem que as taxas de promogao
ou de repetigao, mais aquelas do que estas, se encontram sobre-
valorizadas. Seria assim util que estas taxas pudessem ser cor-
rigidas ponderando o efeito da migragao (ou de transferidos).
Para tal seria necessario que as escolas t ivessem registos bas-
tante detalhados dos alunos transferidos da e para a escola
quer ao longo do ano lectivo, quer entre dois anos lectivos.

Poder-se-ia assim calcular um saldo dos alunos transferidos


(T) que seria o resultado do numero de alunos entrados na escola
vindos de outras escolas (T+) menos o numero de alunos que sairam
da escola para outra escola (T-)0 Deste modo as taxas de promogao
e de repetigao seriam cal culadas da seguinte maneira:

pt+1
t n +1
P
n -
EL + Tb
n n

pt +l
R
rt n
n
n n
- 270 - CONFERENCIA №7

onde T Î-
П

os transferidos os transferidos
que entram que saiem

Contudo as escolas nao possuem, em geral , um registo tao deta-


lhado das transferencias e, mesmo que tivessem, seria difícil
saber se os alunos que sairam da escola para outras escolas
se inscreveram de facto ñas escolas de destino pelo que, na
prática 9 nos temos de contentar corn as taxas nao cor rígidas o

As taxas de promoçao9 repetiçao e desistencia poderao também


ser calculadas por sexo o que' nos permitirá saber se bavera
diferenças significativas entre os alunos e as alunas ao longo
do sistema escolar «,

2e Outras taxas

As taxas de promoçao, repetiçao e de desistencia, pressupoem,


para serem calculadas, a existencia de dados estatisticos sobre
os alunos existentes no inicio de cada ano lectivo por classes
e para, pelo menos9 2 anos lectivos„

Ha contudo países que fazem dois levantamentos estatisticos


por ano lectivo t

o primeiro, по inicio do ano lectivo ? sobre o numero


de alunos existente no ano lectivo,°

- o segundo, no fim do ano lectivo, sobre o numero de alunos


existentes no fim do ano lectivo e sobre o aproveita-
mento obtidOo

A existencia desta informaçao estatistica adicional torna pos-


sivel calcular outras taxas de modo a podermos ficar com urna
ideia mais precisa da forma como os alunos evoluem no sistema
escolar o Ê assim possível calcular ;
CONFERENCIA №7
- 271 -

urna taxa de aprovei tarnen to em relagao ao numero de alunos


existente no inicio do ano lectivo i

urna taxa de aproveitamento em relagao ao numero de alunos


existentes no fim do ano lectivo?

. assim como decompôr as desistencias em desistencias veri-


ficadas ao longo do ano lectivo e desistencias verifi-
cadas entre o fim de um ano lectivo e o inicio do ano
lectivo seguinte o

Analisemos o seguinte esquema que cobre dois anos lectivos e


duas classes (os dados sao ficticios)

Classe n Classe n + 1

t+1

N1 = Novos ingréseos Ap = Alunos aprovados (que podem transitar


R = Repetentes para a classe seguinte)
Da = desistencia ao longo do ano Rl = Alunos que reprovaram (que deverao
lectivo frequentar a mesma classe no ano
DA = desistencia dos aprovados lectivo seguinte)
DR = desistencia dos reprovados
- 272 - CONFERENCIA № 7

Comecemos por analisar o movimento de alunos ao longo do mesmo


ano lectivo i

dos 1000 alunos que existían) no inicio do ano lectivo


t_ na classe n_, existiam no fim do ano lectivo 950 - 50
alunos desistiram ao longo do ano lectivo o que corres-
ponde a urna taxa de desistencia anual de 5%.

. 600 alunos concluiram com suces so a classe n_, o que signi-


fica que poderiam transitar para a classe n + 1. A taxa
de aproveitamento Ail (Ail porque relaciona o numero
de alunos aprovados сот о numero de alunos existente
no inicio do ano lectivo) foi de 60%. A taxa de aprovei­
tamento A°.F (AiF porque relaciona o número de alunos
aprovados сот о numero de alunos existente no fim do
ano lectivo, nao considerando por tanto as desistencias
ou entradas ao longo do ano lectivo ) foi de 63,2%
= 600/950 x 100.

No que respeita a transiçao do ano t_ ao ano t + 1 verificamos


o seguinte:

a taxa de promoçao da classe n_ a classe n + 1 e de 58,5%


(p= 585/1000 x 100),-

. a taxa de repetiçào é de 32,5 (r= 325/1000 x 100)?

a taxa de desistencia e de 9% (d= 100-58,5-32,5) o que


corresponde a um total de 90 alunos que desistiram entre
o inicio do ano lectivo t_ e o inicio do ano lectivo se-
guinte o

Se observarmos corn atençao o esquema anterior é possivel distin-


guir varios tipos de desistencias. Com efeito, dos 90 alunos
que desistirami

o 50 fizeram-no ao longo do ano lectivo t_ e

40 desistiram entre o fim do ano lectivo t_ e o inicio


do ano lectivo t+1 dos quais:
273 - CONFERENCIA №7

15 que tinham concluido com sucesso a classe


n_9 estando por tanto em condiçoes de se matricu-
larem na classe seguinte (dos 600 alunos aprova-
dos na classe П_Р 585 alunos matricularam-se na
classe seguinte e 15 nao o fizeram)?

25 alunos que tinham reprovado na classe n_ e


que por tanto deveriam repetir a classe n_ no ano
seguinte, ano t+1 (de um total de 350 alunos
reprovados na classe n_9 matricularam-se na mesma
classe no ano seguinte 325 e 25 nao o fizeram) „

As diferentes taxas de desistencia seriam entao as se-


guintes t

. desistencia dos aprovados= dap= 195%= 15/1000x100

. desistencia dos reprovados= dr= 295%= 25/1000x100

desistencia anual = da= 5%= 50/1000x100

desistencia total = d= 9% = 90/1000x100=

(15+25+50) /1000x100= 1,5%+2,5%+5%

Torna-se assim possivel ficarmos corn urna ideia bastante


precisa do fluxo de alunos no sistema escolar* quer no
interior de um dado ano lectivo (entre o inicio e o fim
de um mesmo ano lectivo)? quer entre dois anos lectivos
sucessivos «

Aqui também, e necessaria urna grande prudencia na analise


das diferentes taxas referidas. Com efeito? estas taxas
nao sao mais do que taxas aparentes ? na medida em que
elas nao tomam em consideraçao as transferencias dos
alunos entre diferentes escolas с Excepçao feita para
a taxa de A:F (percentagem de aprovados em relaçao ao
numero de alunos existentes no fim do ano lectivo ) que
nao é afectada pelas transferencias de alunos (entradas
e saidas) na medida em que ela e calculada em relaçao
a um momento especifico do ano lectivo - o fim do ano
lectivo»
- 274 - CONFERENCIA № 7

3a Fluxo teórico de alunos e reconstituigao de urna coorte

A partir das taxas de promogao, repetigao e de desistencia é


possivel elaborar um organigrama representando o fluxo de por
exemple » 1000 alunos admitidos пит mesmo ano a um dado grau
de enino. Bastaría para tal elaborar algumas hipoteses simpli-
ficadoras como por exemplo:

considerar as taxas de promogao e repetigao como


constantes ao longo do periodo ?

admitir que os alunos tern a mesma possibilidade


de serem promovidos ou de repetirem tenham ou
nao reprovado uma-ou mais vezes;

« limitar o numero de repetigoes no grau a 3?

admitir que nao ha outras entradas para alem


dos 1000 alunos que iniciam a coorte.

A coorte reconstituida apresentada a seguir, ilustra a evolugao


de 1000 alunos entrados no ensino pr imario em 1985 no distrito
do Bilene, provincia de Gaza em Mogambique. As hipoteses consi-
deradas para a elaboragao da coorte forami

que as taxas de promogao e de repetigao calcu-


ñ
ladas para 1985 para a i-, 2- e 3 classes se
aplicam à tot alidade do periodo coberto pela
coortei

foram fixadas taxas de promogao e de repetigao


hipotéticas para a 4- e 5- classes que se apli-
cam igualmente a totalidade do periodo coberto
pele coorte?

a 5- classe e considerada classe terminal pelo


que a taxa tida como de promogao e de facto urna
taxa de a proveítamento hipotético em relagao
ao numero de alunos existentes no inicio do ano
lectivo;

que os alunos nao podem reprovar mais do que


duas vezes ao longo de todo o periodo.
ouMí'bKÜ¡NU±A W L
- 275

CQORTE TEÓRICA, 1985, ENSINO PRIMARIO, DISTRITO DO BILENE - MOCÁMBIQUE

GRADUADOS

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

D = @

P = 804 636 505 402 303

Anos/aluno = 1523 1061 811 648 500


- 276 - CONFERENCIA № 7

Pode-se assim concluir que de um total de 1000 alunos que ini-


ciou a coorte apenas 303, isto e 30,3 %, concluiu o nivel pri­
mario, dos quais 74 fizeram-no sem reprovar, 117 reprovaram
urna vez e 112 concluir am o grau reprovando duas vezes.

Elaborada a coorte e aínda possivel calcular alguns indicadores


sobre a rentabilidade ou eficacia do sistema nomeadamente:

, a taxa de retençao °,

o coeficiente de eficacia ou de rentabilidade i

o número medio de anos-aluno investido por gra-


duado ,

3*1 - A taxa de retençao

A taxa de retençao indica-nos a probabilidade de um membro da


coorte ser promovido as diferentes classes ou de concluir о
grau de ensino considerado, Por exemplo, a probabilidade de
um membro da coorte concluir o grau primario e de apenas 30,3%
о que corresponde a percentagem dos graduados "produzidos" em
relaçao ao número de alunos admitidos na coorte (1000), De modo
idéntico, a probabilidade de um membro da coorte ser promovido
ê
a 3 classe é de 63,6% о que corresponde à percentagem do soma-
torio dos promovidos a 3- classe em relaçao ao efectivo real
de alunos que iniciou a coorte,

3o2 - 0 coeficiente de eficacia

0 coeficiente de eficacia indica-nos o grau de eficacia do sis-


tema escolar, no caso concreto, no nivel primario.

Para calcular o coeficiente de eficacia basta relacionar o in-


vest imento óptimo em anos-aluno necessario para graduar o nu-
mero de alunos graduados pela coorte сот о investimento real
que foi necessario, tambem em anos-aluno, para graduar o mesmo
numero de alunos,

0 investimento óptimo obtem-se multiplicando o numero total


de graduados produzidos pela duraçao em anos do grau.
- 277 -
CONFERENCIA № 7

No nosso exemplo, —

o investimento optimo= Io = 303.5= 1515

Por outro lado, o investimento real feito para graduar os 303


alunos foi de 4543 anos-aluno, isto e

investimento real= Ir= 1523+1061+811+648+500 = 4543

donde que o Coeficiente de eficacia (Ce) seja de apenas 33,3%

n lo 1515 . 100
1UU
Ce= = = 33,3%
Ir 4543
Como se podera fácilmente concluir o coeficiente de eficacia
sera tanto mais elevado quanto mais baixas forem as taxas de
repetiçao e de desistencia.

0 complemento do coeficiente de eficacia para 100, se este esta


expresso em percentagem, ou para 1, se nao, corresponde a taxa
de desperdicio que no nosso exemplo e de 66,7% (100-33,3= 66,7).

3.3 - 0 numero medio de anos-aluno investidos por graduado

0 calculo do numero medio de anos-aluno investido por graduado


pressupoe que imputamos ao total de graduados produzidos pelo
sistema os anos-aluno gastos corn as repetências desses mesmos
graduados e tambem os anos-alunos gastos com os alunos que aban-
donar am o sistema independentemente de terem ou nao concluido
qualquer classe.

Deste modo o numero medio de anos-aluno investido por graduado


e a relaçao entre o investimento real (Ir) em anos-aluno e o
total de graduados produzidos, isto e no nosso exemploi

Ir 4543
nQ medio de anos-aluno por graduado= = = 15,0
¿E 303
- 278 ' CONFERENCIA № 7

O que significa que para formar um graduado foi necessário in-


vestir 3 vezes mais anos-aluno do que seria teóricamente neces-
sário (5 anos) .

Naturalmente, este valor e muito diferente do número medio de


anos (repare-se que nao sao anos-aluno) necessário para graduar
os 303 alunos do nosso exemplo que e de:

j?74.5; + (117.6) + (112.7)~J /303 =

= (370 + 702 + 784) /303 =

1856/303 = 6,13

porque a este valor nao e imputado o numero de anos gastos


com os alunos que desistiram.
- 279

EXERCÎCIO б
DIAGNÓSTICO DA EFICACIA INTERNA
DO SISTEMA EDUCATIVO

1. Introduçao

Se definirmos a eficacia interna do sistema educativo como a


sua capacidade de graduar o maior numero de alunos entrados
no sistema пит dado ano t_ no menor numero de anos possivel e
com os recursos financeiros e humanos mínimos, entao torna-se
necessario seguir o per curso dos alunos desde que entram no
sistema educativo ate a sua saida.

Pondo de lado os aspectos estritamente financeiros da questao,


utiliza-se geralmente um certo numero de "instrumentos " para
seguir o fluxo de alunos e medir a eficacia do sistema? nomea-
damente i

- as taxas de aproveitamento e desistencia anual?

- as taxas de promoçao? repetiçao e desistencia i

o organigrama representando o modo como os alunos pro-


gridem no sistema educativo ?

- as taxas de retençao e de eficacia o

As taxas e aproveitamento Asi e A:F representam a percentagem


de alunos aprovados em relaçao ao numero de alunos existente
no inicio do ano lectivo (A:I) e ao numero de alunos existentes
no fim do ano lectivo (A ; F) . A taxa de desistencia anual repre-
senta a percentagem de alunos que desistiram ao longo do ano
lectivo «

As taxas de promoçao, repetiçao e desistencia mostram-nos a


forma como os alunos progridem no sistema educativo de um ano
ao ano seguinte, da urna classe a classe seguinte.

O organigrama ou cohorte reconstruida mostra-nos como um grupo


de 1000 alunos entrados no sistema educativo no mesmo ano t
- 280 -

EXERCÎCIO №6

evoluir ia no sistema educativo de acordó com determinadas hipo-


teses por nos es tabelecidas.

A taxa de retençao indica-nos a proporçao de alunos que atingem


urna determinada classe em relaçao ao numero de alunos que ini-
ciou a coorte no ano t_* A taxa de retençao indica-nos assi m
a probabilidade que um aluno tem de frequentar urna determinada
classe de um dado grau de ensino.

A taxa de eficacia indica-nos, de modo sintético, o grau de


eficacia do sistema educativo relacionando para tal o numero
de anos Ialunos que teóricamente seriam necessar ios para "pro-
duzir" um determinado numero de graduados com os anos/alunos
que foram realmente investidos para formar esse mesmo numero
de graduados.

2.Ejercicios

2 o 1- Com base no quad r o E6 - 1 complete os quad ros E6.2 e Eó.3;

Quai a relaçao entre as taxas de promoçao e de desistencia


e as taxas de aproveitarnen to Ail e A:F e desistencia anual
(quadro E6. 3 ) ? Que conclusoes se podem tirar da relaçao
entre estas 5 taxas?

Analise os resultados e identifique as principáis tenden-


cias. Como explica-las?

Como interpreta a taxa de desistencia de -6,4% na 3S classe,


zona II?

2o2- Complete a coorte reconstituida (gráfico E 6.1) que tem por


pressupostos os seguintes i

as taxas de promoçao e de repetiçao para a Is, 2s e 3-


classes sao as taxas medias cal culadas para os anos lectivos
de 1984 e de 1985 e sao constantes para todo o periodo
cob er to pela coorte i
(Total e Apr ovados ) рог classe s e zo na no Ensino Prima

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ANO 1986

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3536 1164 3427 1780 727 2204

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1515 638 998 279 950 581

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EXERCÍCIO № 6
- 282 -
EXERCÎCIO №6
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- 283 -
EXERCICIO №б

QUADRO E 6o3

Taxas de Promoçao9 de Desistencia » de A-


proveítamento ess relaçao ao numero de a —
lunos existentes no inicio e no fi m do
ano lectivo e taxa de Desistencia annal
no Ensino Primario

Distrito do Bilene-1985- HM

CLASSES P d A: I A:F da

If

2s

3s

4s

p= Taxa de Promoçao
d= Taxa de Desistencia

Âsl= Taxa de Aproveitamento em relaçao ao


numero de alunos existentes no inicio
do ano lactivo.
AsF= Taxa de Aproveitarnen to em relaçao ao
numero de alunos existentes no t'im do
¿tn o Lectivo.
da = Taxa de Desistencia anual.
- 284 - EXERCÎCIO №6

GRÁFICO E 6. J COURTE RECONSTITUIDA - ENS] N0 PRIMARIO - dist. B.JLENE

r :

t (1985)

t f]

t+2

t+3

t+4

t+5

t+6

t+7

- Numero de anos/aluno realmente investidos =


- Numero de anos/aluno teóricamente necessarios
- Taxa de eficacia =
- Anos/aluno investidos por graduado =
- Taxas de retençao s
Ia classe „ „ . . 2s classe .... 3ê classe . 4S classe 5äCl
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EXERCÎCÎO № 6
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EXERCÍCIO № 6
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- 287 -
EXERCÎCIO № 6

as taxas de promoçao e de repetiçao para a 4â e 5- classes


sao taxas hipotéticas (a taxa de promoçao para a 5 й classe
e de facto uma taxa de aproveitamento Ail) e sao também
constantes para todo o periodo coberto pela coortei

o numero de repetigoes e limitado a tres por classe;

os alunos têm todos a mesma probabilidade de passarem


a classe seguinte ou de repetirem a mesma classe tenham
ou nao reprovado alguma vez;

nao ha outras entradas no sistema para além dos 1000


alunos de origem.

Depois de ter completado o gráfico calcule :

- o numero de anos/aluno realmente investidos.


- o numero de anos/aluno teóricamente necessarios
- a taxa de eficacia
- anos I aluno investidos por graduado
- a taxa de retençao para cada classe

3- Com base nos dados constantes no quadro E6» 4, complete


о quadro E6.5. Analise os resultados o
- 288 -
CORRECÇÂO DO EXERCÎCIO 6
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GRÁFICO S 6 . 1 - ENSDTO PRIMARIO - DISTRITO ВО BILEME

TAXAS DE PRQMOÇAO, RBPBTIÇAO В DE DESISTENCIA PRO CLASSES

ZONAS NO AHO LECTIVO DE 1985

Taxas de
Promoçao

Taxas de
Repetiçao

Taxas de ю
Desistencia
- 290 -
CORRECÇAO DO EX ER №6

QUADRO S 6.2

Taxas de Promoçao? de Desistencia 9 de A-


proveïtamento em re laçao ao numero de a-
lunos existentes no inicio e no fim do
ano lectivo e taxa de Desistencia anual
no Ensino Primario

Distrito do Bilene-1985- НИ

CLASSES Р d Asi A:F da

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3a 62,3 9 , 4 65, 7 67 ,8 3,0

4в 8,6 60,4 64,5 6, 2

p= Taxa de Promoçao
d= Taxa de Desistencia

Âsl= Taxa de Aproveitamento em relaçao ao


numero de alunos existentes no inicio
do ano lactivo.
ÂsF= Taxa de Aproveitarnen to em relaçao ao
numero de alunos existentes no fim do
ano lectivo.
da = Taxa de Desistencia anual.
- 291 - CORRECÇÂO DO EXERCÎCIO №б

GRÁFICO E 6.2 COORTE RECONSTITUIDA - ENSINO PRIMARIO - dist» BILENB

t (1985) | 1000

- Numero de anos/aluno realmente invest idos = 5328


- Numero de anos/aluno teóricamente necessarios = 378 x 5= 1890
- Taxa de eficacia = 1890/5328 x 100= 35,Al %
- Anos/aluno investidos por graduado = 5328/378 = 14,1
- Taxas de retençao :
s
I Classe 2- classe 3a classe 4- classe 5- classe
86,6 75,0 61,7 49,9 37,8
- 292 -
CORRECÇAO DO EXER. № 6
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VI. SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO
- 295 -

SÎNTESE DO DIAGNÓSTICO

INTRODUCАО

a vez feita a repartiçao da regiao piloto em zonas homogéneas


guiu-se a realizaçao do diagnostico do sistema educativo.
te diagnostico incidiu sobre quatro grandes aspectos :

(i) A cobertura educativa - onde nos preocupamos em


analisar a forma como esta organizada e se distribuí
a rede escolar e avallar em que medida ela serve
a populaçao em idade escolar ai existen te o Analisamos
quais eram as possibilidades reais que as crianças
tinham de aceder a urna determinada escola* Para
isso, foi necessario analisar as distancias per cor-
ridas pelos alunos bem como os meios de locomoçao
de que se servem para realizar aquelas distancias.
Aínda na cobertura educativa, ínteressou-nos analisar
em que proporçao as crianças em idade escolar fre-
quentam realmente a escola.

(ii) As características do pessoal docente e as condiçoes


de enquadramento - onde nos preocupamos em avallar
a qualidade do sistema educativo em funçao da quali-
ficagao pedagógica dos professores, dos seus anos
de s er vico docente, do s eu grau de utilizaçao (carga
horaria semanal e turnos de trabalho) e das relaçoes
alunosI turma e alunos/professor.

(iii) Os espaços educativos e os equipamentos escolares


onde nos preocupamos em analisar tres dominios

- as instalaçoes e equipamentos escolares

- a disponibilidade de mobiliario e material peda-


gógico para o professor
- 296 -

- a disponibilidade de mobiliario e material peda-


gógico para os alunos

(iv) O rendimento escolar - onde analisamos varios indica-


dores dentre os quais se destacam as taxa de pro-
rnoçao? repetência e abandono e as taxas de aprovei-
tamento (Asi) e (A:F) bem como a analise duma coorte
ficticia, a partir da quai se determinou a eficacia
do sistema o

Para se analisar os varios aspectos apresentados anteriormente,


recorremos ao cálculo e analise de diversos indicadores que
foram profundamente debatidos durante a correcçao de cada
exercicio.

2 0 COMO REALIZAR A SÎNTESE DUM DIAGNÓSTICO

Na feitura da sintese dum diagnostico nao e possivel fazer


uso de todos os indicadores calculados e analisados nos varios
dominios . Por esso, ha que seleccionar cuidadosamente os indi-
cadores a utilizar,

20 1 » Como seleccionar os indicadores ?

Dentro dos diversos indicadores que foram calculados,


e necessario seleccionar aqueles que respondem melhor
aos tres seguintes criterios ;

importancia i o indicador mede um aspecto significa-


tivo em relaçao aos objectivos da carta
escolar

Pertinencia : mede efectivamente a dimensao que e


suposto medir

Sensibilidade i da valores que variam sufucientemente


para fazer a di ferença entre zonas
homogéneas
- 297 -

2.2. Indicadores seleccionados

Com base nos criterios apresentados anteriormente foram


seleccionados os seguintes indicadores ¡

 - SOBRE A COBERTURA EDUCATIVA

1Q) Percentagem de alunos que devem per correr mais


de 3 km para chegar a escola no Ensino Primario

2- ) Taxa liquida de escolarizaçao no Ensino Primario

3e) Percentagem de alunos que ingressam tardíamente


na Ia classe

4Q) Taxa de transiçao do Ensino Primario para о Ensino


a
Secundario (5 e-6- classes)

В - AS CARACTERÍSTICAS DO PESSOAL DOCENTE E AS CONDIÇÔES

DE ENQUADRAMENTO

5e) Percentagem do pessoal docente com qualificaçao


pedagógica no ensino primario

6Q) Percentagem de professores corn 2 turnos

7-) Relaçao alunos/turma

С - OS ESPAÇOS EDUCATIVOS E OS EQUIPAMENTOS ESCOLARES

8й) Superf icie media por aluno no 1Q turno no ensino


primario

9Q) Percentagem de salas de aulas cujo tipo de mate­


rial de const ruçao pertence aos grupos (I e II)

10Q) Percentagem de salas de aulas com quadro preto

IIs) Numero de livros disponiveis por aluno na 4a classe

D - RENDIMENTO ESCOLAR

12s) Taxa de promoçao media

13°) Taxa de aproveitamento (A:F) na 4- classe


- 298 -
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- 299 -

3. RESULTADOS APURADOS

Os valores apurados em cada indicador estao apresentados no


quadro nQ 1 do presente documento. Para realizar esta análise
sintética de cada indicador foram classificados em 3 categorí-
as: Pior (P), Intermedio (I) e Melhor (M).

Note-se que esta classificaçao e relativa pois o que e clas-


sificado como melhor neste distrito pode ser o pior noutro*
Por tan to, essa classificaçao apenas tomou em consideraçao,
fundamentalmente os valores registados no distrito.

Indicador por indicador e por zonas a situaçao apurada no


distrito do Bilene-Macia e conforme o quadro nQ i»

3oI Sobre a cobertura educativa

Para melhor visualizagao da situaçao observe-se o quadro


seguinte :
QUADRO №2

Cobertura educativa

Distancia Taxa Idade Tard* Taxa


ZONAS -f 3 Km Liquida Novos Ingres* Transiçao
% ЕР ЕоРа % 1Ш Cl» (%) EP/ES(Âprov

I 9,9 87 ,2 47 ,4 74,6
II 11 ,5 91 ,0 22,9 58,9
III 42,1 114,8 36,5 37 , 1
IV 21 ,8 93,5 44,4 32,3
V 26,4 104,1 42,5 50,7
VI 9,1 64,7 54,8 68,3

Distrito 17 ,0 86,3 45,4 58,4


- 300 -

I- Percentagem de alunos que devem percorrer mais de


3 kms para chegar a escola no Ensino Primario

Em termos globais, no distrito de Bilene-Macia apenas


17% do total de alunos per cor re mais de 3 kiló-
metros pois a grande maioria (83%) realiza per cursos
inferiores. Desta maneira, e tomando em conta que
a taxa liquida de escolar izaçao e de 86,3% pode-
-se concluir que e satisfatoria, se nao mesmo boa,
a forma como esta distribuida a rede escolar do
ensino primario no distrito em questao.

Por zonas, constata-se que a III e a mais desfavo-


recida (42%) e as me lhores sao VI e I (cerca de
9 e 10%, respectivamente) e as restantes sao inter-
medias .

2Q Taxa líquida de escolarizaçao no Ensino Primario

Cerca de 86% de todas as crianças em idade escolar


(grupo etario 7-10 anos) no distrito de Bilene-Macia
encontra-se na escola o que pode ser considerado
ao facto da media nacional deste indicador rondar
os 50%.

Por zonas, verifica-se que ha urna grande variaçao.


As melhores sao as zonas III e V (114,8% e 104,1%,
respectivamente) e a pior e a zona VI com cerca
de 65%, As restantes zonas tern valores intermedios.

3Q Percentagem de alunos que ingressam tardíamente


a
na I classe

De acordó com a lei 4/83 sobre o Sistema Nacional


da Educaçao (SNE), cada criança dévia ser matricu-
lada na 1- classe no ano em que completa os 7 anos
de idade.
- 301 -

Analisando os resultados apurados no Distrito de


Bi lene-Macia, podc-se concluir que, em gérai, a
situaçao e problemática. Com efeito a nivel do Dis-
trito 45,4% dos novos ingressos da 1- classe possuem
idades superior a idade oficial de ingresso (7 anos).
Tomando ero conta as elevadas taxas de repetência
de que o sistema enferma a situaçao torna-se mais
grave e exige um estudo mais cuidadoso.

Por zonas, as II e III sao as melhores (22,9% e


36,57o) e a zona VI e a pior (54,8%). As restantes
zonas apresentam valores intermedios.

4Q Taxas de transiçao do Ensino Primario para o Ensino


S
Secundario (5 e 6- classes)

Neste indicador medimos a proporçao dos novos in-


gressos da 5- classe de 1986 (do Sistema antigo)
ero relaçao aos graduados da 4- classe de 1985. Futu-
ramente, no ámbito do SNE esta proporçao sera ava-
a
llada em funçao dos novos ingressos da 6 classe
dum determinado ano (a) em relaçao aos graduados
da 5- classe do ano anterior (a-1).

No distrito de Bilene-Macia, em termos globais,


a situaçao nao e tao boa pois o total dos graduados
da 4- classe de 1985 apenas 58,4% figuram como novos
ingressos da 5- classe em 1986.

Tendo em conta que este nivel de ensino sera também


abrangido pela escolaridade obrigatoria, no ámbito
do SNE, podemos desde ja avallar o esforço que sera
necessario desenvolver para materializar tal ob
jectivo.

Por zonas, as IV e III, encontrando-se muito dis-


tantes das escolas secundarias existentes no Dis-
- 302 -

trito, sao as piores (com 32,3% e 37,1% respectiva-


mente). As zonas I e VI sao as mais beneficiadas
(com 74,6% e 68,3%).

No conjunto dos indicadores referentes a cobertura


educativa, em sintese a classificagao das zonas
seria a seguinte s

ZONA I II III IV V VI
CLASSIFICAÇÂO В A E D С F

Sendo a A a melhor zona e F a pior, concluí -se que,


em termos de cobertura educativa, atengao priori-
taria devia ser prestada as zonas VI e III.

3а2 Sobre as características do corpo docente e as condiçoes


de enquadramento

Observe-se atentamente o seguinte quadro :

QUADRO № 3

Características do Corpo Docente e condiçoes


de enquadramento

Indicadores Docentes Docentes Âlunos

Zonas Com Form* Com 2 tor«, Turma


% %

I 55 51 52
II 50 57 51
III 75 56 43
IV 38 81 42
V 46 70 50
VI 47 67 52
r
Distrito 50 64 )0
- 303 -

Percentagem do Pessoal Docente do Ensino Primario


com qualificaçao pedagógica

A nivel do distrito a situaçao nao e boa mas tambem


nao e muito grave, sobretudo tendo em conta que
partimos do ponto zero em 1975, pois 50% dos profes-
sores primarios têm formaçao pedagógica que lhes
habilita leccionar.

Por zonas, a melhor e a III com 7 5% e a zona IV


e a pior com apenas 387o.

Percentagem de Docentes com 2 turnos

No total mais da metade (64%) dos docentes têm dois


turnos para leccionar. As zonas IV e V que ja têm
a menor quantidade de docentes qualif icados, sao
igualmente as que têm o maior numero de docentes
corn dois turnos (81 e 70% respectivamente).

As zonas I, II, III têm percentagens nítidamente


mais favoraveis enquanto que a zona VI tem urna per-
centagem intermediaria„

Relaçao alunes/turma

O numero de alunos por professor e em media de 50,


o que corresponde a norma nacional„ Na realidade
pode-se adiantar que a norma e geralmente bem res-
peitada ñas diversas zonas, a relaçao alunos/pro fes-
sor situando-se entre 50 e 52 ñas zonas I, II, V
e VI. Somente as zonas III e IV têm relaçoes ligei-
ramente mais baixas (43 e 42 respectivamente).

Em suma, a classificaçao das zonas no que diz res-


peito as condiçoes de enquadramento e a seguinte:

ZONA I II III IV V VI
CLASSIFICAÇAO В В A F E D
- 304 -

3.3 Sobre os espaços educativos e os equipamentos escolares

No que diz respeito a estes aspectos apresenta-se o


quadro seguinte :

QUADRO № 4

Espaços educativos e equipamentos


escolares

Indicadores Superficie Qualidade Disponibi- Material


Media por (I+II) lidade Didáctico
Aluno Tipo de Mobiliario Alunos
1Q Turno Construgao Professor 4sclasse

0,50 51 55,3 2,1

II 0,56 37 ,5 87 ,5 1 ,97
III 0,93 30,8 100,0 2,78
IV 0,86 18,9 40,6 2,93
V 0,59 20,6 41 ,0 1 ,31
VI 0,49 20,6 41 ,0 1 ,31
Dis tri to 0,59 28,3 52,1 2,5

Superficie media por alunos по 2е turno

Tomando em conta que em principio, cada aluno devia


2
dispor-se de 10 a 1,2 m пита sala de aulas veri-
fica-se que no distrito de Bilene-Macia a situaçao
e muito problemática. No conjunto geral, em Bilene-
2 e
Macia apenas ha 0,5 9 m por aluno no I turno ou
seja, apenas oferecemos ao aluno metade do espaço
que ele devia ter пита sala de aulas.
- 305 -

Por zonas existe urna grande variaçao. As zonas III


e IV sao as melhores (respectivamente, 0,93 m e
2
0,86 m ) e as piores sao I e VI (respectivamente,
0,5 m2 e 0,49 m2).

Recorde-se que estas ultimas zonas sao as que, a


nivel do distrito, possuem maior densidade popula-
cional o que nos leva a concluir que existe urna
maior pressao da procura sobre a oferta o que conduz
a superlotaçao das salas de aulas.

Inversamente as zonas III e IV sao de menor densidade


populacional e, por isso, sao zonas com menor pressao
da procura sobre a oferta.

9Q A percentagem de salas de aulas com urna construçao


de tipo (I e II)

Antes de analisar este indicador, importa recordar


a classificaçao adoptada consoante os materials
de construçao utilizados.

Tipo Paredes Piso Tecto

I Tijolo Tijolo Zinco


Cimento Cimento Lusalite
Telha

II Maticado Terra ba- Capim


t i d a
Zinco
Tijolo Lusalite
Gimen to

Pau a Pique Terra ba- Zinco


tida
Tijolo Lusalite
Cimento
- 306 -

Com base nesta classificagao podemos concluir que


a situagao e problemática no distrito de Bilene-
Macia pois apenas 28,3% do total de salas de aulas
existentes sao do tipo I e II. Por tanto, mais de
dois tercos das salas de aulas do distrito foram
concluidas com material fragil de fácil deterio-
ragao.

Por zonas, ha urna grande variaçao. A melhor e a


zona I (51%) e a pior e a zona V (15,2%).

e
Percentagem de salas de aulas com quadro preto

Considera-se imprescindivel a utilizaçao do quadro


no processo de ensino/aprendizagem sobretudo no
ensino primario o Ora, no distrito de Bilene-Macia,
este precioso meio de ensino nao esta disponivel
em todas as salas de aulas. De facto, apenas 52,1%
do total das salas de aulas existentes no distrito
possuem um quadro preto. Por tanto a situaçao e ma.

Por zonas, existem grandes variaçoes. A zona III


possue melhores condiçoes (100%) e as zonas piores
sao IV, V e VI (respectivamente, 40,6%, 40,3% e
41,0%).

9
Media de livros por aluno na 4ß classe

Em condiçoes normáis, na 4- classe do SNE cada aluno


dévia possuir 4 livros (Portugués; Matemática; His-
toria e Ciencias). Contudo no distrito de Bilene-
Macia há apenas cerca de 2,5 livros por aluno.

Por zonas, as zonas IV e VI sao as melhores (2,78


e 2,93) e as piores sao as zonas VI e II (respecti-
vamente 1,3 e 1,97).
Embora nao seja boa, pode-se concluir que a situaçao
e toieravel.
- 307 -

Em suma, no conjunto dos indicadores analisados


e a seguinte a classificaçao das zonas :

ZONA I II III IV V VI
CLASSIFICAÇAO В С A D E F

Por tanto a melhor zona é a III e a pior e a VI.

3.4 Sobre o rendimento escolar

Sobre este aspecto analise-se o quadro seguinte s

QUARO № 5

Rendimento Escolar

Indicadores Taxa Taxa


Zonas Promoçao média ÂsF (4scl)

I 56,6 64,8
II 55,8 50,0
III 65,9 73,4
IV 58,9 64,1
V 58,1 59,6
VI 61,5 70,3
Distrito 58,8 64,5

Neste dominio analisamos a taxa de promoçao (media


no ensino primario ) e a taxa de aproveitamento dos
alunos aprovados em relaçao aos que chegaram ao fim
do ano (A:F) na 4- classe.

12Q Taxa de Promoçao

A situaçao e muito grave pois apenas um pouco mais


de metade dos efectivos duma dada classe пит dado
ano se encontre na classe seguinte no ano seguinte.
Por tanto, os restantes ou sao repetentes ou sao
des is ten tes.
- 308 -

Por zonas, as melhores sao as zonas III e VI (res-


pectivamente, 65,9%, 61,5%) e as restantes possuem
valores intermedios.

13° Taxas de aproveitamento

Apenas carca de 65% dos alunos chegados ao fim do


ano ficaram aprovados nos exames fináis. Esta si-
tuaçao e grave. De novo, as zonas III e VI sao as
melhores (respectivamente 7 3,4% e 70,3%). As res-
tantes possuem valores intermedios.

No conjunto dos dois indicadores analisados sobre


o rendimento escolar,~ e a seguinte a classificaçao
das zonas ;

ZONA I II III IV V VI
CLASSIFICAÇAO B F A B B A

A zona que nécessita duma intervençao rápida e a


zona II.

APRECIAÇAO GLOBAL

quadro nQ 6 do presente documento procedeu-se a classifi-


ao de cada indicador por zona.
artir deste quadro pode-se concluir que %

- a zona VI é a pior e e a que la que merece urna intervençao


prioritaria, seguida das zonas IV e V.

a zona III e indiscutivelmente a melhor, seguida das


zonas I e II. Torna-se importante manter e procurar
elevar os resultados obtidos nestas zonas.
- 309 -

QUÂDRO №6
Classificaçao das zonas para os diversos indicadores
seleccionados e apreciagao global

INDICADORES DISTRITO ZONA ZONA ZONA ZONA ZONA ZONA


I II III IV V VI

ACESSIBILIDADE :
Distancia + 3Km REGULAR M M M
(% E.P.)

ACESSO :
Taxa liquida de
Escolarizaçao REGULAR I M I I M p
(% E.P.)

Idade tardía MUITO MAL I M M I I p


Taxa Transiçao MAL M I p p I M
EP -» ES -
QUALIDADE :
Pessoal Docente MAL
с/ formaçao
Pessoal Docente REGULAR
с/ 2 turnos

Alunos REGULAR
Turma

Superficie
Média/Al uno MUITO MAL
(1Q turno)

Tipo de Cons- MAL M


truçâo (I + II)

Disponibilidade
Mobiliario do MUITO MAL M M
Professor

Mat. Didáctico MAL M M


Alunos 4- el .

RENDIMENTO :

Taxa Promoçâo MUITO MAL I I M I I M

Taxa A-.F (4§cl) MUITO MAL I p M I I M

APRECIAÇAO M
GLOBAL I
P

В В A D С Е
V U . Â RECOLHA DE DADOS
- 313 -

CONFERENCIA 8
A RECOLHA DE DADOS COM VISTA
АО DIAGNÓSTICO DO SISTEMA
EDUCATIVO NO DISTRITO-PILOTO

1. Introduçao

Ao longo das conferencias e dos exercicios realizados durante


o curso-, foram analisados tres aspectos essenciais do diagnostico
do sistema educativo que sao:

- a sua cobertura ;
- a sua eficacia ; e
- a sua qualidade.

A partir das conferencias e dos exercicios foi possivel ter


urna visao de conjunto sobre as informaçoes necessarias para
efectuar o diagnostico o Estas informaçoes sao diversas e varia-
das. Algumas existem disponiveis no Ministerio da Educaçao e
outras provêm de fontes externas o O nosso papel e de junta-las
e anal isa-las. Contrariamente, outras informaçoes nao estao
disponiveis sob a forma corn que gostarîamos de analisar e9 as
vezes, пет em conformidade com a unidade de analise % Por isso
sera necessario organizar um inquerito especial para a recolha
das informaçoes necessarias о

2. Recurso as fontes de informaçao fora do Ministerio da Educaçao

A recolha de informaçao no terreno e urna operaçao muito dispen-


diosa (em termos de recursos e de tempo). Antes de se decidir
que urna dada informaçao particular deve ser recolhida através
de inqueritOf e necessario estarmos seguros de que esta infor-
maçao nao existe пет no Ministerio e пет fora deste*
- 314 - CONFERENCIA № 8

Em gérai, para a elaboraçao da carta escolar necessitamos de


très categorías de informaçao que, militas vezes, nao está dis-
ponivel no Ministerio da Educaçao. Essas informaçoes sao as
seguintes:

informaçoes sobre o meio físico no quai estao implan-


tadas as escolas da regiao a ser estudada;
informaçoes sobre a populaçao que ai reside prestando
maior atençao a sua estrutura por idade e por sexo e
sobre a sua repartiçao geográfica ?
- informaçoes sobre o futuro desenvolvimento desta zona
e sobretudo a que diz respei to ao seu dinamismo econo-
mi со о

2.1. - Sobre o meio físico

Para estudar o meio físico sao necessarios mapas. Estes encon-


tram-se em instituiçoes especializadas tais como os serviços
de Planeamento Físico, Geografía e Cadastro, etc. Convem re-
cordar que, aquando da preparaçao dos censos populacionais,
os serviços responsáveis por essa actividade utilizam mapas
especiáis feitos a partir de fotografías aereas. Estas permitem
localizar com precisao a populaçao. Elas podem ser muito uteis
para a elaboraçao da carta escolar porque dao a situaçao exacta
das aldeias e outros povoados.

Ha tres tipos de cartas que sao particularmente muito uteis;

a carta física que da o relevo e permite analisar as


dificuldades de acesso as localidades isoladas, etc;
- a carta das vías de comunicaçao que permite apreciar
os problemas de percurso i
- a carta administrativa que permite localizar as dife-
rentes unidades territorials e precisar a sua delimitaçao
administrativa,incluindo as unidades que foram utilizadas
para o recenseamento da populaçao.

As cartas a utilizar devem ser detalhadas para que cada escola


- 315 - CONFERENCIA № 8

existente possa ser localizada com precisao e indicar fielmente


as distancias que as separam urnas das outras. Esta localizagao
exacta das escolas e urna condigao absolutamente necessaria pois
constituí urna informagao indispensavel quer para o diagnostico
quer para a elaboragao de propostas de reorganizagao da futura
rede escolar.

2.2 - Dados sobre a populagao

Os dados concementes a estrutura da populagao por idades sao


recolhidos periódicamente na altura do recenseamento da popu-
lagao. Estes dados podem ser obtidos consoante o pais, ou no
Gabinete de Recenseamento, ou _ no Instituto de Demografía, ou
na Divisao de populagao no Ministerio do Interior, ou no Insti-
tuto Nacional de Estatisticas, ou ainda пит outro organismo
análogo que se ocupa da organizagao do recenseamento e do tra-
tamento dos dados demográficos recolhidos.

Urna vez que os recenseamentos da populagao sao feitos, em geral


de dez em dez anos, nao e sempre possivel util izar directamente
os dados do recenseamento para efectuar o diagnostico. Para
os anos intermedios, entre dois recenseamentos , e para os anos
posteriores ao último recenseamento, torna-se necessario recorrer
quer as estimativas da populagao, feitas a partir dos dados
do recenseamento e dos dados do registo civil respeitantes aos
nascimentos e aos óbitos, e quer as projecgoes da populagao,
baseadas tambem nos dados do recenseamento e ñas hipoteses con-
cernentes ou ao crescimento medio, ou a evolugao da natalidade
e da mortalidade.

2o3 - Dados sobre a regiao a ser estudada

Para alem dos dados enumerados anteriormente , sao necessarios


dados de carácter económico e social sobre a regiao com vista
a dois objectivosi

- caracterizar a regiao e as suas actividades, e


- prever a sua futura evolugao.
CONFERENCIA № 8
— jio —

Para elaborar as propostas de reorganizaçao da rede escolar,


sera necessário prever duma forma precisa a evoluçao provável
da procura educativa. Obviamente, esta procura é avallada em
fungao da populaçao. Ao nivel local e regional, as migraçoes
podem ter um efeito muito significativo sobre o crescimento
da populaçao e sobre a sua distribuiçao entre as diferentes
localidades. Ê necessário ter em conta dois tipos de migraçoes:
as que se fazem dentro da regiao-piloto (em que a populaçao
se desloca duma para outra zona) e aquelas em que a populaçao
entra ou sai da regiao.

Na preparaçao da carta escolar e necessário ter tambem em conta


о que esta previsto quanto a planifi cacao física da regiao em
questao. Urna estreita colaboraçao com os serviços de planifi-
caçao física e outras estruturas ligadas ao desenvolvimento
regional e vivamente recomendada.

3 o O inquerito junto das escolas

Este inquerito devera fornecer-nos informaçoes que nao sao nor-


malmente colhidas atraves dos levantamentos estatisticos regu-
lares. Torna-se necessário, poisz

- identificar as informaçoes adicionáis que sao necessarias


para a elaboraçao da carta escolar-,
- preparar um questionario para recolher as tais informaçoes
adicionáis ?
- aplicar o inquerito ñas escolas da regiao.

3ol - Identificaçao das informaçoes adicionáis

As informaçoes necessarias variarao conforme o nivel de ensino.


No ensino primario onde, em geral, os professores leccionam
todas ou quase todas as disciplinas do curso e onde as salas
sao para aulas gérais, as informaçoes necessarias serao limi-
tadas. No ensino secundario onde cada professor esta especiali-
zado e onde, para além das salas gérais, ha toda urna serie de
salas especializadas (laboratorios, oficinas, etc.), as informa-
çoes necessarias sao muito mais numerosas.
31
- ? - CONFERENCIA № 8

a ) Informaçoes relativas ao ensino primario

Estas informaçoes incidem essencialmente sobre os alunos,


professores, edificios e equipamentos pedagógicos :

(i) informaçoes sobre alunos


serao necessarios os dados tradicionáis sobre:
- repartiçao dos alunos por classe, turma e sexo;
numero de repetentes por classe, turma e sexo?
repartiçao dos alunos por ano de nascimento,
classe e sexo.

Provavelmente, parte ou a totalidade destes dados tradicionáis


ja foi recolhida atraves dos levantamentos estatisticos regu-
lares. Se for esse o caso, entao utilizar-se-ao informaçoes
desses levantamentos, Ê imperioso verificar a fiabilidade dos
dados recolhidos e assegurar que nao ha problemas de identifi-
caçao de escolas. De facto, sera necessário ligar esta infor-
maçao com aquela que for recolhida atraves do inquerito espe-
cial с

As informaçoes adicionáis incidem essencialmente sobre a dis-


tancia da casa a escola, e sobre o tempo de per cur so o Nao se
trata de obter com exactidao a distancia e o tempo, mas sim,
trata-se de definir as categorías de alunos que per cor rem por
exemplo, de O a 2 kms, de 2 a 4 kms, de 4 a 6 kms e mais de
6 kms, o que corresponde a percursos : ideal, aceitavel, difí-
cil e inaceitavel,

(ii) informaçoes sobre professores


estas informaçoes dizem respeito essencialmente
à repartiçao dos professores consoantet
- a idade
- o sexo ',
- a antiguidade;
- o nivel de qualificaçao;
- o número de horas de aulas semanais.
- 318 - CONFERENCIA № 8

(Hi) informaçoes sobre os espaços educativos


torna-se necessario conhecer o numero das insta-
lagoes, a sua dimensao, o seu destino (quanto ao
uso) bem como os materials de construçao utilizados
e o seu estado actual de conservagao.

A formulaçao de questoes sobre o estado actual


de conservagao das instalagoes e muito delicada
pois o juizo de valor sobre o estado de conserva-
gao dum edificio e sub jectivo e pode variar duma
forma significativa dum para outro director de
escola. Por isso, as questoes devem ser formuladas
com o mínimo possiyel de ambiguidades.

(iv) informaçoes sobre os equipamentos sobre o material


pedagógico
trata-se fundamentalmente de saber quai e a dispo-
nib ilidade em mobiliario escolar, equipamentos
colectivos tais como o quadro e os materials indi-
viduáis tais como o manual, o livro, o caderno,
o lapis, etc о

b) Informaçoes relativas ao ensino secundario

Para alem da informagao ácima mencionada, sera neces-


sario recolher informaçoes adicionáis mais especificas
ao ensino secundario.

Para indicar com exact idao a area de recru tarnen to duma


escola secundaria e necessario conhecer a localidade
de residencia de cada aluno e a escola primaria que ele
frequentava antes de aceder ao ensino secundario. Esta
informagao deve ser solicitada a cada aluno individual-
mente . lima maneira de o fazer consiste em cada professor
(director de turma), preencher urn questionario similar
a o que se segue:
- 319 - CONFERENCIA № 8

Para calcular certos indicadores tais como a relaçao alu-


nos/professores em equivalente a tempo inteiro, torna-se
necessário obter o número de horas semanais de aulas de
cada professor. Para calcular o auditorio medio, alem do
número total de aulas semanais dos professores, é necessário
dispor-se de informagao sobre o horario detalhado de cada
turma, com indicagoes precisas sobre os efectivos dos gru-
pos, logo que estes foram formados, para os trabalhos pra-
ticos em laboratorios ou quando duas ou mais opgoes sao
dadas simultáneamente.

Finalmente, para calcular a taxa de utilizagao em tempo


de cada sala, será necessário obter para cada sala, qualquer
que seja a sua natureza (sala para aulas gérais, labora-
torio, oficinas, outras salas especializadas) o numero
de horas de utilizagao por semana. Este cálculo pode ser
feito a partir do horario das turmas; mas e mais preferivel
pedir à escola o horario das salas de aulas, se tal docu-
mento existe.
- 320 - CONFERENCIA № 8 [

A elaboraçao do questionário do inquerito

laboraçao compreende très etapas:

a preparaçao dum projecto de questionario;


a sua testagem, junto a determinadas escolas, de caracte-
rísticas diferentes, podendo ser consideradas representa-
tivas das diferentes situaçoes em que sera aplicado o
questionário definitivo;
a relaçao do ques tionario definitivo,,

) A preparaçao do projecto de questionário

A preparaçao do projecto de questionário implica que


se tenha previamente identificado as informaçoes que
devem ser recolhidas=

(i) a formulaçao das questoes


trata-se dum aspecto importante pois desta formu-
laçao depende a fiab ilidade, ou seja, a exactidao
das informaçoes a obter. Em particular deve-se:
ver ificar se as questoes sao claras e nao colo-
cam nenhum prob lema de interpretaçao ;
- solicitar informaçoes de fácil obtençao .

(íi) estruturaçao do questionário


Na estruturaçao do questionário deve-se ter em
conta a comodidade da entidade que vai responder.
Ê recomendado ;
- começar pelas questoes de identificaçao?
- agrupar as questoes conforme os principáis temas
para os quais se pretende obter a informaçao
(dados sobre alunos, professores, espaços educa-
tivos, equipamentos e material pedagógico, etc.).

Ê necessario tambem prestar atençao particular


a apresentaçao do inquerito.
- 321 - CONFERENCIA №8

Um questionario sempre deve sert —


- manuseavel?
- de fácil leitura;
- de fácil preenchimentot
- de fácil compilagao.

b) A testagem do projecto de cuestionario

Esta etapa e muito importante pois permite avallar a


eficacia do instrumento elaborado o Recomenda-se aplicar
o projecto de cuestionario em cerca de dez escolas pro-
curando fazer com que as escolas representem toda a gama
de situagoes que poderao ser encontradas durante a reali-
zaçao do inquerito.

O objectivo principal do teste é de verificar se todas


as questoes colocadas foram bem entendidas 9 se nao ha
erros de interpretaçao e se as respostas dadas as questoes
correspondem exactamente a informagao procurada» sem
ambiguidades.

c) A redacçao do questionario definitivo

Na base do projecto de quest ionario preparado e da reac-


çao das escolas que foram abrangidas pela testagem,
e possivel redigir urn questionario definitivo cuja apli-
caçao sera generalizada ao conjunto de escolas da regiao
a ser estudada„

No exerciclo pratico bavera ocasiao para analisar os


questionarios utilizados no distrito de Bilene para o
ensino primario e secundario. Serve de exemplo para mos-
trar como deve ser feito urn questionario.

d) A aplicaçao do questionario ñas escolas da regiao piloto

Para aplicar o questionar io pode-se recorrer ao método


geralmente utilizado pelo Ministerio da Educagao para
- 322 - CONFERENCIA № 8

a recolha de dados que consiste em distribuir os inqué-


ritos pelas escolas e solicitar que os respectivos di-
rectores e os professores os preencham. Neste caso é
necessario distribuir ao mesmo tempo urna brochura com
instruçoes, indicando o ob jectivo do questionário e a
maneira de o preencher cor rectamente с

Contrariamente » se fôr possível organizar urna equipa


de inquiridores (agentes de inquerito ou recenseadores),
pode-se melhorar bastante a qualidade da informaçao re-
colhida. Contudo, estes inquiridores devem ser formados
para que compreendam bem o ob jectivo do inquerito e o
tipo da informaçao désejada.
- 323 -

EXERCÎCIO 7

INÁLISE DOS CUESTIONARIOS


NAS ESCOLAS

Encontrara em anexo os dois questionarios, um para as escolas


primarias e outro para as escolas secundarias , que foram prepa-
rados especialmente para a r ecolha dos dados necessarios ao
es tu do piloto.

Pretende-se que analisem de modo critico os tais dois questio-


narios e t'açam propostas de melhoramento concretas para genera-
li zaçao a o conjunto dos distritos.

A sua analise deveria assentar essencialmen te nos seguin tes


pontos :

1. Cobertura dos question arios

Todos os dados requeridos para fazer um bom diagnostico


da carta escolar sao colhi dos ? Nao ha dados inuteis?
Ou t ros ein Fa I I a ?

Para se res ponder a estas per gun tas e necessario ter


em conta о Facto que existe ja um sistema de recolha
de dados regular (¡ue conheça e que diz respei to aos
efectivos e aos proFessores e que e necessario evitar-se
de recolher du a s vez es a mes ma inFormaçao.

2. For mulaça о da s pсrgun ta s

A Formulaçao das pt> rmgun tas e clara ? As informaçoes


podidas nod'^iii s<>r oht idas soin domas i ad o d i F i cu l dado?
(К- dndos r "'• « i / h i i/ OS nao apresontam problemas de inter­
pret • i \ ¡" '
••
'
- 324 - EXERCÍCIO № 7

3. Estrutura e apresentagao dos cuestionarios

A ordern das perguntas e lógica ? O cuestionario e fácil


de 1er e preencher ? Fácil de se tratar ?
- 325 -

2o HORARIO POR TURNOS. TEMPOS LECTIVOS E ALUNOS POR TURNOS E CLASSES

l^ TURNO 2^ TURNO 3^ TURNO J TOTAL


HORAS ENTRADA SAIDA ENTRADA SAIDA ENTRADA SAIDA
(ALUNOS)
DE;
Classes TEMPOS (*) ALUNOS TEMPOS ( * ) ALUNOS TEMPOS (*) ALUNOS ALUNOS
LECTIVOS LECTIVOS LECTIVOS
Pré 1
1*
2^
1
3*
4¿ 1
TOTAL 1
I (*) Tempos lectivos semanais (fora ou dentro da sala)
!

3c 1¿ CLASSE - ALUNOS POR IDADE (TOTAL E REPETENTES)


1 TURMA A TURMA В TURMA С TURMA D TURMA E TURMA F TURMA G TURMA H TOTAL
1DAD TOT Rep_ ТОТ Rep ТОТ Rep ТОТ Rep_ ТОТ Rep TOT Rep TOT Rep TOTI Rep TOT ! Rep

6=-
____ ,-—.,..
1
7
8
9
10
11
12
13
14 .
15
16 -
17
L8=+|

TOT
- 326 -

4o EDIFICIOS, EQUIPAMENTO E PRODUÇÂO А. SALAS E EQUIPAMENTC) EXISTENTE :-;


-*
MEDIDAS MATERIAIS DE CONSTRUÇÂ0 (Assinalar com X ) -
Г;И1Й> з; Я:
NÚMERO DE ORDEM

metros,dec PAREDES ТЕСТО


FUNÇAO ORIGINAL •se'
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• SALAS DE AULA ¿УШЩШш^е-


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® SALA DOS PROFESSORES
14
« GABINETE DA DIRECCÄ0
| ! • • D '•IDFQ шD D D D DD

15 !• D D п nfïi Ш 1:0: а • D D • D
• OUTRAS SALAS (Indique na coluna 2 a sua FUNÇAO ЩШ$ШШ$ЩО a FUNÇAO ORIGINAL)
16 I D • D а D И Я Sа • D D • D
17 D • D п D ¡EX Щ юD D D D • D
f
18 • а • • • 43 W шD • • • • •
19 D D • а D Й : 33 D • D D D D
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'! V? M ! К

20 G D D п D Я - Ш Л* • • D D • D
d 2 3 4 I 5 6 7 8 9 ;Ш :Ш Зг •13 14 15 16 17 18 —
| OB;So i da hotiver a reg ista r na s cejlun as 2
Sempre que na з 4, 19, 20, 21, 22 e 3"J - — —

B. SALAS ANEXAS
Se a escola tem salas anexas distanciadas do corpo central da escola9 identifique-
-as pelo numero constante na coluna 1 do quadro ácima e indique , para cada urna de-
las j a distancia aproximada em MINUTOS que as separa do corpo central da escola (em
TEMPO A PÉ)
- 327

С, INSTALAÇOES SANITARIAS
Numero de casas de banho; Masculinas
Refira-se ao seu estado de conservaçào?

Numero de latrinas em funcionamentos


- 328 -

le П SIM 2o • NAO
ÎS (Rèfita-se9 por exemploé ao estado de conservaçao)

Ee ORIGEM DA AGUA
1 0 I I Canalizada da rede e 2. I I Canalizada de outra fonte (furos rio, etc.)«
З в I I De riOg furo g lagoa ou outra SEM canalizaçao; A que distancia?
4 о LJ Sem agua e
OBSERVAÇOES (Refira*=seg por exemplo p ao estado de conservaçao);

?. PRODUCAO AGRÍCOLA
Area total para a produçao agrícola: .metros quadrados
Área cultivadas .metros quadrados
Refira~se ao estado de exploraçao:

5o PROFESSORES POR LOCAL DE NASCIMENTO E POR SEXO


PROFESSORES
AREA OU LOCAL DE NASCIMENTO H M HM
¡a) Nascidos na Localidade onde esta a escola
b) Nascidos noutra Localidade do Distrito do Bilene
je) Nascidos noutro Distrito da Provincia de Gaza
|d) Nascidos noutras Provincias
Nascidos no estrageiro

6o AREA DE RECRUTAMENTO - 1- CLASSE - ALUNOS


A e DISTANCIA PERCORRIDA PELOS ALUNOS PARA CHEGAR À ESCOL/

DISTANCIA TURMA TURMA TURMA TURMA TURMA TURMA TURMA TURMA


PERCORRIDA A Б С D E TOTAL
F G H

Menos de 1 km
De 1 a 3 km
i
De 3 a 6 km
Mais de 6 km

TOTAL
- 329 »

оо
I
cu
w
s
w
es
NOME DA ESCOLA
Q

Be LOCAL DE PROVENIENCIA (RESIDENCIA) DOS ALUNOS DA 12. CLASSE

TURMA TURMA] TURMA TURMA TURMA TURMA TURMA TUI


LOCAL / ÁREA DE PROVENIENCIA
A Б D E F G

TOTAL DOS ALUNOS

Da mesma célula da escol<


De outras células do mesmo
círculo da escola
De outros círculos da mesi
Localidade da escola

-1
De outras Localidades i

i
• *

"
' 1

I j 1
7. MATERIAL DIDÁCTICO
7.1. 1- CLASSE

A. NÚMERO DE MANIJÁIS DO PROFESSOR (DA 11 CLASSE) DISPONÍVEIS

i¿. NUMERO DE CONJUNTO DE CARTAZES EXISTENTES NA ESCOLA

Conjuntos completos (18 cartazes): ; Conjuntos incompletos;.


- 330 -

Co NUMERO DE ALUNOS QUE TE>Í MATERIAL - 1¿ CLASSE

TURMA TURMA TURMA TURMA TURMA TURMA TURMA TURMA


MATERIAL TOTAL
A . В С D E F G H

portugués> VÖL 1
portugués •= VOL 2

¡Matemática - VOL 1
Matemática - VOL 2
Cadernos
¡Lapis

¡Borracha

702o 3¿ E 4=- CLASSES

A. NUMERO DE MANUAIS DO PROFESSOR (DA 3^ E 4a- CLASSES) DISPONÍVEIS

NUMERO DE
CLASSES VOLUME 1 VOLUME 2 -VOLUME 3 VOLUME 4
PROFESSORES
: «=
1 3=a Classe
~ 1
| 4¿ Classe

Во NUMERO DE MANUAIS DO ALUNOS DISPONÍVEIS NA ESCOLA (3a- E 4a- CLASSES)

LASSES MANUAIS DO ALUNO EXEMPLARES

Livro de Portugués "Como e bom Aprender"


Livro de Matemática "Eu Gosto de Matemática"
Livro de Ciencias Naturais

Livro de Portugués _"Como é bom Aprender"


Livro de Matemática "Eu Gosto de Matemática"
Livre de Ciencias Naturais
Livre de Historia "0 meu Livro de Historia"

OBSERVACOES

NOME DA PESSOA,QUE PREENCHEU ü DlKhCTOR DA ESCOLA

Data: У—/- Dato: _/ /


- 331 -
DP/RE-ESG/ESA-86
>**

REPÚBLICA POPULAR DE MOZAMBIQUE

MINISTERIO D A EDUCAÇÂO
RE

le XDENTIFICAÇAO DA ESCOLA
NOME DA ESCOLA;
LOCALIDADE POLÍTICA;. ALDEIA COMUNAL:_
CIRCULO: CÉLULA;

2 a ALUNOS E TURMAS POR TURNOS E CLASSES

TURNO DA MANHA TURNO DA TARDE TOTAL DIURNO TURNO DA NOITE


Cío ALUNOS TURMAS ALUNOS TURMAS ALUNOS TURMAS ALUNOS TURMAS
=
5¿

i
7*
8*

1
[TOTAL 1 1> !

3o EDIFICIOS, EQUIPAMENTOS E PRODUÇAO


Ao ELECTRICIDADE (assinale com X )

I» [_¡ Da rede« 20 [] De gerador proprio0 3» QJ Ssm electric!

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OBSERVAÇOES (Rèfira=ses por exemplo s ao estado de eêoservaçao);


- 332
Co SALAS E EQUIPAMENTOS EXISTENTES

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LABORATORIOS (continuaçao)

SALA DE DESENHO (continuaçg®)

SALA DE TRABALHOS MMUAIS llCconllJuac

BIBLIOTECA (continuaçao)

SALA DOS PROFESSORES (conf


5ЩПМ1РЖШЯ
GABINETES (continuaçao)

a registar (preencher)
- 334 -

D0 Se a escola tem LABORATORIOS escreva que equipamento e material didáctico exis-

te e em que quantidadeSo

E» Se a escola tem SALA DE DESENHO escreva que equipamento e material didáctico


existe e em que quantidades»

Fo Se a escola tem SALA DE TRABALHOS MANUAIS escreva que equipamento e material

didáctico existe e em que quantidadeSo

Go Se a escola tem BIBLIOTECA indique o numero de;

cadeirass ; mesas s , livros;

Ho INSTALAÇOES SANITARIAS
Numero de casass de banhos Masculinas Femininas
Refira=se ao seÍU estado de conservaçaos

Numero de latra.ñas em funcionamentos

io Descreva brevemente a PRODUÇAO realizada na escola indicando o tipo de produ-


çao (agrícolas pecuaria e oficinal) assim como os produtos geralmente produzidos-
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DOCENTES POR LOCAL DE NASCIMENTO

NUMERO DE DOCENTES QUE"


EXERCEM A DOCENCIA COMO.:
LOCAL / AREA DE NASCIMENTO 2 - PROFISSАО
PROFISSAO

a) Nascidos na Localidade onde está a escola


b) Nascidos noutras Localidades do Bilene
c) Nascidos noutro Distrito da Provincia de Gaza
d) Nascidos mima outra Provincia
e) Nascidos no estrangeiro

TOTAL DE PROFESSORES

6„ LIVROS ESCOLARES, KANUAIS E ATLAS DISPONIVEIS NA ESCOLA

DISCIPLINAS LIVROS / MANUAIS / .ATLAS

Portugués Livro de leitura


Historia Livro de Historia de África
Geografía Manual de Geografia

Atlas Volume 1
Atlas Volume 2
Matemática Manual de Matemática
Livro do Aluno
Manual do Professor

OBSERVACOES

NOME DA PESSOA QUE PREENCHEU 0 DIRECTOR DA ESCOLA

Datas J / Datas
- 342 -

ANEXO AC INQUERITO SOBRE ESCOLAS 5ECRTDARTAS

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3* АБЕА DE RSCRUTAflTENTO DOS ATJTNOS T?A CT.-ASSE.


3.1. DISTANCIA PERCORRIDA E MEIO DE TRANSPORTE NOEKALIíENTE UTILIZA-
DO PARA CHEGAR A ESCOLA,
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3.2olo NOVOS INGRESSOS ~ ALUNOS FROVINIENTES DE OUTROS DISTRITOS DA
PROVINCIA БЕ GA2Âo

3o2o2o NOVOS INGRESSOS - ALUNOS PROVINIENTES DE OUTRAS PROVINCIASo

Co № DE ALUNOS QUE CONCLUIRAM O NIVEL ANTERIOR POR SUBSISTEMA,


(SO" PARA O TURNO NOCTURNO: 5i e 7§ CLASSES).

Pre en chi do. por data ,e. /... /...


O Director da Escola эоввоов 0 eoe 0 0 0 data / /
- 344 -

CORRECÇÂO DO EXERCÎCIO 7

Dado a implementaçao progressiva do SNE, o inquérito que de-


correrá ñas escolas primarias em 1987 basear-se-á em 5 clas-
ses em vez de 4 e nao sera necessario proceder-se a um inqué-
rito ñas escolas secundarias о

É por isso que urn so quest ionario foi preparado baseando-se


s
sobre o ensino primario do I grau.
-345 -

I» IDENTIFICAÇAO DA ESCOLA
NOME DA ESCOLA:

PROVINCIA: DJSTRITO

POSTO ADMINISTRATIVO _ LOCALIDADE:

ALDEIA ou BAIRRO:

iERO DE ALUNOS E TURMAS POR CLASSES E TURNOS

3?

3o1 ELECTRICIDADE
I« D SIM 2.D NAO Assinale com jt

OBSERVAÇOES (Refira-se, por exemplo, ao estado de conservaçào)

3.2 ORIGEM DA AGUA


: i.D Canalizada da rede. 2, Canalizada de outra fonte (furo, rio, etc.)
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% 3.LJ De rio, furo, lagoa ou outra SEM canalizacäo; a que distancia?
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« 4 . U Sem agua.
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OBSERVAÇOES (Refira-se, por exemplo, ao estado de conservaçào):
- 346 -

3 .3 SALAS Е EQUIPAMENTO EXISTENTE -?

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- 347 -

(1) Veja nota explicativa na página 8.


(2) Identifique, por exemplo, quais as salas que sao ANEXAS e a distancia, em tempo a pé, que as separa do corpo centrai da escola.
- 348 -
4

3„4 INSTALAÇOES SANITARIAS

Número de casas de banho: Masculinas: Femininas:


Refira-se ao seu estado de conservaçâo:

Número de latrinas em funcionamento:

4Л PROFESSORES POR NATURALIDADE E SEXO


PROFESSORES
LOCAL DE NASCIMENTO H M 1 нм
Nascidos na Localidade ou Cidade onde está a escola
Nascidos noutra Localidade do Distrito
Nascidos noutro Distrito da Provincia
Nascidos noutras Provincias
Nascidos no estrangeiro

TOTAL DE PROFESSORES

4o2 PROFESSORES SEGUNDO ANOS DE SERVIÇO PRESTADOS NA ESCOLA


Anos de ensino -1 1 2 3 4 5 =+6 TOTAL •

Professores

50 Ia CLASSE - ALUNOS POR IDADE ( TOTAL, NOVOS INGRESSOS E REPETENTES )


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TOTAL
Repetentes
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Novos ingressos na l 1 classe = alunos que frequentam pela priiaeira vez a la classe.

6.1 I a CLASSE - ÁREA D E RECRUTAMENTO


A o NUMERO DE ALUNOS DA I a CLASSE SEGUNDO DISTANCIA PERCORRIDA E MEI0 DE TRANSPORTE
NORMALMENTE UTILIZADO PARA CHEGAR Â ESCOLA
MEIO DE TRANSPORTE NORMALMENTE UTILIZADO
DISTANCIA De veículo Por outro
A pé De bicicleta TOTAL
motorizado meio
• - • — ••

Menos de 1 Km
De 1 a 3 Km
De 3 a 6 Km
Mais de 6 Km

TOTAL
- 349 -

B„ Ia CLASSE - LOCAL DE RESIDENCIA DOS ALUNOS FRECUENTANDO A 3.a CLASSE

TCTAL DE ATÍUNOS
LOCAL / AREA DE RESIDENCIA
la CLASSE

TOTAL DE ALUNOS NA 1 CLASSE I]


1. Residentes na Locaiidade/ Bairro onde está a escola

2. Residentes noutras Localidades/Bairros (TOTAL)


Indique cada Localidade/Bairro e o respectivo número de alunos.

1
3o Residentes noutros distritos (TOTAL) ¡
V)
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2 5 a CLASSE - ÁREA DE RECRUTAMEWTO


. NUMERO DE ALUNOS DA 5 a CLASSE SEGUNDO DISTANCIA PERCORRIDA E MEIO DE TRANSPORTE
NORMALMENTE UTILIZADO PARA CHEGAR Ä ESCOLA

MEIO DE TRANSPORTE NORMALMENTE UTILIZADO

DISTANCIA De veículo Por outro


A pé De bicicleta
motorizado meio

Menos de 1 Km
De 1 a 3 Km
De 3 a 6 Km
- 350 -

В. 5 a CLASSE - ORIGEN ESCOLAR DOS ALUNOS FREQUENTANDO A 5 a CLASSE

TOTAL DE ALUNOS
ESCOLA EM QUE OS ALUNOS CONCLUIRAM A 4 a CLASSE
5 a CLASSE

TOTAL DE ALUNOS NA 5 a CLASSE

1. Concluíram a 4 a classe na mesma escola que frequentam

2. Concluiram noutras escolas da mesma Localidade/Bairro


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3. Concluiram em escolas pertencentes a outros distritos


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7 Л I a CLASSE - MATERIAL DIDÁCTICO

A0 Ia CLASSE - HOMERO DE MANDAIS DO PROFESSOR DISPONÏVEIS


NUMERO DE
VOLUME 1 ; VOLUME 2 VOLUME 4 VOLUME 6 PROFESSORES
VOLUME 3 VOLUME 5 Ia CLASSE (a)

(a) Indique o n° de professores que lecciona a Ia classe, independentemente de leccinarem ou nao outras classes.

В. Ia CLASSE - NUMERO DE CONJUNTOS DE CARTAZES EXISTENTES NA ESCOLA

Conjuntos completos ( 21 cartazes) : Conjuntos incompletos :

Со I a CLASSE - NUMERO DE ALUNOS QUE ТЕМ LIVRO E OUTRO MATERIAL

TOTAL DE ALUNOS
LIVROS E OUTRO MATERIAL (a)
Ia CLASSE

LIVRO DE PORTUGUÉS - I o VOLUME

LIVRO DE PORTUGUÉS - 2° VOLUME

LIVRO DE MATEMÁTICA - Io VOLUME


LIVRO DE MATEMÁTICA- - 2° VOLUME
Cadernos
Lapis de carvâo
Borracha
(a) Se rv-uver livres que pertençam à esrola, o de al unos com 1 ivros corrrspon<ií'rá à soma (lestes mais os que san рог • one» de
cada aluno.
- 351 -
7

7.2 3 a CLASSE - MATERIAL DIDÁCTICO

A. 3a CLASSE - NUMERO DE MANUAIS DO PROFESSOR DISPONlVEIS


NOME RO DE
VOLUME ¿Г PROFESSORES
VOLUME 1 VOLUME 2 VOLUME 3
NA 3a CLASSE(a)

(a) Indique o n° de professores que lecciona a 3 a classe, independentemente de leccionarem ou nao outras classes.

В» 3 a CLASSE - NOMERO DE ALUNOS QUE ТЕМ LIVROS


TOTAL DE ALUNOS
LIVROS (a)
3 a CLASSE

Livro de Portugués "Como é bom Aprender"

Livro de Matemática "Eu gosto de Matemática"

Livro de Ciencias Naturais


(a) Se houver livros que pertençam à escola, o n° de alunos com livros corresponderá à soma destes mais os que sac pertença de
cada aluno.

7„3 5 a CLASSE - MATERIAL DIDÁCTICO

A„ 5 a CLASSE - MOMERO DE MANUAIS DO PROFESSOR DISPONlVEIS

Geografia NOMERO DE
Historia с С îências hducaçao Educaçâo
l'or tugues t;
Matemática PROFESSORES
Act. Labor. Naturai s Política F ísica
F.d. Cívica NA 5 a CLASSE
S (a)

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(a) Indique о n° de professores que lecciona a 5 a classe, independentemente de leccionarem ou nao outras classes.

B„ 5 a CLASSE - NUMERO DE ALUNOS QUE TÊM LIVROS

TOTAL DE ALUNOS
LIVROS (a) I
J 5a CLASSE

Livro de Portugués "Como é bom Aprender"

Livro de Historia "A Historia da minha Patria"


Livro de Geografia
Livro de Matemática "Eu gosto de Matemática"
Livro de Ciencias Naturais"
(a) Se houver livros que pertençam à escola, o n° de alunos com livros corresponderá à soma destes mais os que sac pertença de
cada aluno.

7,4 OBSERVAÇÔES REFERENTES А О MATERÍAL DIDÁCTICO


- 352 -

OBSERVAÇOES GERAIS

Nome da pessoa que preencheu O Director da escola

Data J /. Data J /

DEFINIÇÀO DE "LUGAR SENTADO"


Considere um lugar sentado todo o espaço construido para um aluno se sentar, inde-
pedenteeaente do material usado e que ofereça o mínimo de comodidade.
Se numa cadeira se puderem sentar normalmente 2 alunos (sem estarem apertados),
devem ser considerados 2 lugares sentados. De modo idéntico, se num banco se puder
sentar sais do que 1 aluno, devem ser contados tantos lugares sentados, quantos os
alunos que se possam sentar normalmente nesse banco.
Os lugares sentados podem ser em cadeiras (se têm encostó para apoiar as costas ou
era bancos (se nao o têm).
Os lugares sentados podem ainda ser subdivididos em lugares sentados com mesa (se
para um lugar sentado houver um espaço proprio para cada aluno escrever) ou sem
mesa.
С. MÉTODOS DE PREPÂRÂÇÂO DA CARTA ESCOLAR PROSPECTIVA
I. DEFINIÇÂO DAS NORMAS E ÂREÂS DE RECRUTÂMENTO
- 357 -

CONFERENCIA 9
A PREPARAÇÂO DA CARTA ESCOLAR
PROSPECTIVA : AS NORMAS E
AREAS DE RECRUTAMENTO

1 «, Introduçao

Ñas conferencias e exerciclos práticos precedentes foram abor-


dadas as noçoes de "normas " e de "areas de recrutamento".

Na etapa do diagnóstico do sistema educativo no Distrito-piloto


de Bi1ene-Macia, na Provincia de Caza, em Moçambique, foi expli-
caso o interesse de conhecer e analisar a origem geográfica
dos alunos por escolas e de determinar a area de recrutamento
de cada escola. De igual modo quanto as normas foram analisadas
as que se referem aos efectivos por turma, a carga horaria sema-
nal do pessoal docente, a superficie por aluno na sala de aulas,
a taxa de utilizaçao das instalaçoes. Ora, nesse caso, util izamos
as normas como elementos de referencia para fazer o diagnostico
sobre as condiçoes de ensino»

Neste capitulo vamos estudar as normas, como um conjunto de


principios a respeitar aquando da preparaçao da carta escolar
prospectiva e da determinagao dos meios necessários para a sua
execuçao с Numa primeira fase vamos ver porque e como determinar
as dimensoes maxima, minima e padrao das escolas « Na segunda
etapa abordaremos a noçao de area de recrutamento sob o ponto
de vista teórico e, posteriormente, sob o ponto de vista regula-
mentar em estreita ligaçao com a noçao de norma.

Um exercicio pratico preparado para o efeito, colocará em evi-


dencia a inter-relaçao entre as normas da dimensao das escolas
e a area de recrutamento.
- 358 -

CONFERENCIA № 9

2 a As normas

Qualquer que seja o nivel de ensino, urna escola nao pode racio­
nalmente funcionar com um professor e um aluno: o custo de fun-
cionamento desta escola seria proibitivo „

Inversamente , urna escola de dimensao muito elevada nao seria


gerivel administrativamente e nao daría óptimas condiçoes peda-
gogicas.

É neste contexto que surge a necessidade de definir normas de


dimensao minima e maxima das escolas que reflictam a nossa dupla
preocupaçao t minimizar os custos e elevar a eficacia na utili-
zaçao dos recursos (norma mínima), garantir boas condiçoes de
ensino (norma maxima) <,

Muitas vezes, estas normas existem implícitamente :


- fecha-se urna escola que tero um numero de alunos bastante
reduzido?
- nao se concebe urna escola com um numero de alunos bastante
elevado.

Em primeiro lugar deve-se procurar reunir toda a informaçao


existente sobre as normas em vigor no Pais no dominio da dimensao
das escolas primarias, secundarias, etc? da distancia a ser
per cor rida pelos alunos, etc, O objectivo da carta escolar e
de verificar se estas normas estao aínda adaptadas e se sao
pertinentes i tendo em conta a realidade das regioes e dos ob-
jectivos da política educativa. Se nao existem normas, o objecti-
vo da carta escolar sera precisamente o de propôr o seu estabele-
cimento.

Quando e necessario construir novas escolas ou racionalizar


as existentes (ampliar, remodelar ou substituir os equipamentos
em fungao das materias a leccionar e cías exigencias pedagógicas,
etc.), tambem с util definir normas do dimensao padrao das osco-
las .

Isto é o que foi feito em varios países.


- 359

CONFERENCIA №9

As normas padrao das escolas cor responden) a preocupagao de as^~


segurar a utilizaçao satisfatoria das instalaçoes e dos prof es-
sores e a manutençao de boas condiçoes pedagógicas o

Vejamos sucessivamente e para cada nivel de ensino, como definir


as dimensoes minima, maxima e padrao das escolas.

2,1 - Numero de alunos por turma

A primeira norma e relativa a dimensao da turma definida como


"um grupo de alunos que recebem em conjunto as mesmas aulas"*
Geralmente, admite-se que quanto mais elevado e o número de
alunos por turma, menos boas^ serao as condiçoes de ensino. Toda-
vía, os resultados de pesquisas recentemente feitas mostram
que nao ha relaçoes estreitas e пет lineares entre a dimensao
duma turma e os resultados escolares dos alunos, mesmo se ha
limites que, eventualmente, nao podem ser ultrapassados. Por
outro lado, quanto mais elevado e o numero de alunos por turma,
menor e o numero de professor es necessarios e menor tambem sera
o custo. A norma respeitante ao numero de alunos por turma e,
pois, definida tomando em conta as preocupaçoes pedagógicas
bem como os meios disponiveis (numero de professores e os recur-
sos financeiros).

Em geral, fixa-se um numero medio de alunos por turma, um numero


máximo ácima do qual a turma deve ser desdobrada e um número
mínimo abaixo do qual, a turma deve ser suprimida e os seus
alunos redistr ibuidos pelas outras turmas da escola ou pelas
escolas vizinhas.

2=2 - Dimensao mínima duma escola

O numero mínimo de alunos que deve ter urna escola para justificar
a sua abertura depende do nivel do ensino. Devemos reter que,
qualquer que seja o nivel de ensino o objectivo da planificaçao
da educaçao e de procurar a melhor utilizaçao possivel dos pro-'
fessores, das instalaçoes e dos seus equipamentos, procurando
assegurar condiçoes pedagógicas satisfatoriaSo
- 360 -
CONFERENCIA №9

As normas standards das escolas correspondent à preocupaçao de —


assegurar a utilizaçao satisfatoria das instalaçoes e dos profes-
sores e a manutençao de boas condiçoes pedagógicas.

Vejamos sucessivamente e para cada nivel de ensino, como definir


as dimensoes minima, maxima e standard das escolas.

2=J - Numero de alunos por turma

A primeira norma e relativa ao tamanho da turma definida como


"um grupo de alunos que recebem em conjunto as mesmas aulas".
Geralmente, admite-se que quanto mais elevado e o numero de
alunos por turma, menos boas serao as condiçoes de ensino. Toda-
vía, os resultados de pesquisas recentemente feitas mostram
que nao ha relaçoes estreitas e пет lineares entre o tamanho
duma turma e os resultados escolares dos alunos, mesmo se ha
limites que, eventualmente, nao podem ser ultrapassados. Por
outro lado, quanto mais elevado e o numero de alunos por turma,
menor e o numero de professores necessarios e menor tambem sera
o custo. A norma respeitante ao numero? de alunos por turma e,
pois, definida tomando em conta as preocupaçoes pedagogi cas
bem como os meios disponiveis (numero de pro f essores e os re-
cursos financeiros)o

Em geral, fixa-se um numero medio de alunos por turma, um numero


máximo ácima do qual a turma deve ser desdobrada e um numero
mínimo abaixo do qual , a turma deve ser suprimida e os seus
alunos redistribuidos pelas outras turmas da escola ou pelas
escolas vizinhas„

2„2 - Dimensao mínima duma escola

O numero mínimo de alunos que deve ter urna escola para justificar
a sua abertura depende do nivel do ensino. Guardaremos na memo-
ria que, qualquer que seja o nivel de ensino o objectivo da
planificacao da educaça o e de procurar a melhor utilizaçao pos -
sivel dos professores, das instalaçoes e dos seus equipamentos,
procurando assegurar condiçoes pedagógicas sati s fat or i as.
- 361 -
CONFERENCIA № 9

a ) Ensino primario ~"

A dimensao minima das escolas depende de varios factores :

(i) as normas relativas ao numero de alunos?

(ii) o numero de classes ensinadas neste nivel de ensino?

(iii) a possib ilidade dum professor ensinar simultá-


neamente a alunos pertencentes a classes diferentes ?

(iv) eventualmente, o numero de rotaçoes dos alunos


ñas instalagoes (escolas de dois turnos).

A dimensao minima duma escola primaria e a chamada escola


"com um único professor" ou escola de "turma única" о
Se esta pratica de ensino e aceite, a dimensao minima
e aquela que satisfaz a norma relativa ao numero de alunos
por turma, Neste caso, em Moçambique, a dimensao minima
seria de 50 alunos, urna vez que a norma de alunos por
turma e de 50.

Contudo, esta pratica пет sempre e aceite. Alguns educa­


dores e pedagogos contes tarn a possib ilidade dum professor
seguir simultáneamente varios grupos de alunos perten-
centes a classes diferentes= Entao, a dimensao minima
duma escola primaria e igual ao numero de alunos e de
turmas e classes ai leccionadas.

Partindo do exemplo anterior, se o objectivo e de 50


alunos por turma e se a escola deve dar as 5 classes
s
do ensino primario do I grau, entao a dimensao minima
e de (5x50) 250 alunos. Esta cifra podera baixar para
200 se tomarmos em conta que em Moçambique se admite
como mínimo que a turma tenha 40 alunos no ensino primario
s
do I grau ( 5x40 = 200)o Por isso, efectivamente, a dimensao
minima duma escola primaria do 1Q grau em Moçambique
e de 200 alunos.
— *Î6? —
CONFERENCIA №9

Contudo, veja-se que, na realidade, para alcançar a esco-


lar izagao das er lanças ñas regioes de iraca densidade
populacional e localidades isoladas, a dimensao minima
a aceitar tera de ser inferior aquela que foi mencionada
anteriormente.

Em muitos países, considera-se ser possível que urn profes-


sor ensine simultáneamente a 3 ou 4 classes diferentes.
Se a escola primaria e de 5 classes, e possivel abrir
urna escola completa apenas com 2 professores.

Diferentes soluçoes devem ser perspectivadas para evitar


a abertura ou a manutençao de escolas primarias com poueos
efectivos e, por isso, muito dispendiosas :

(i) manter escolas de turma única com poueos alunos


e atribuir outras tarefas aos professores (alfabe-
tizaçao e educaçao de adultos, actividades práticas
e produtivas em varios dominios, etc,);

(ii) abrir escolas incompletas que ensinem, por exemplo,


as tres primeiras classes e que estejam ligadas
a urna escola central vizinha?

(ill) abrir escolas agrupando alunos de varias aldeias


e organizar os transportes escolares ;

(iv) criar internatos para determinadas escolas prima-


rias .

As duas ultimas soluçoes têm sido rejeitadas em varios


países por falta de dinheiro, estradas e meios de trans-
porte. O internato e apenas recomendado em casos muito
excepcionais la onde existe urna populaçao nómada.

b) Ensino secundario

O problema da definiçao da dimensao minima tambem se


levanta no ensino secundario. Torna-se aínda mais compli-
- 363 - CONFERENCIA № 9

cado pois ai determinados pro f essores e salas de aulas


(laboratorios i oficinas 9 etc.) estao especializados por
disciplinas ou grupos de disciplinas. Neste caso, como
assegurar a plena utilizaçao dos professores e das salas
de aulas e urna questao que pode exigir um numero elevado
de alunos e de turmas.

Acrescenta-se o facto da area de recrutamento duma escola


secundaria ser mais vasta que a da escola primaria, pois
пет todos os alunos que concluem o ensino primario ace-
dem ao ensino secundario. Urna area de recrutamento muito
vasta s ignifica transporte escolar ou possibilidades
de in terna to.

A dimensao minima das escolas secundarias depende poist

(i) do numero de classes e de alunos por turma como


no ensino primario i

(ii) do grau de especializaçao dos professores (o numero


de disciplinas que podem leccionar)?

(iii) do programa de ensino e das opçoes possiveis,°

(iv) e das possibilidades de acesso à escola.

Quando as possibilidades de acesso sao limitadas e a


política educativa e de evitar o internato, a dimensao
minima duma escola secundaria pode ser muito baixa„ Toda-
vía, even tua 1 men te, os alunos dessa escola terao poucos
equipamentos e a escolha de opçoes sera menor que nas
outras escolas.

2,3 - A dimensao maxima duma escola

O problema da definiçao da dimensao maxima duma escola levanta-


~se nas zonas de forte densidade populacional, sobretudo nas
grandes cidades.
- 364 - CONFERENCIA № 9

Na definiçao da dimensao maxima duma escola, qualquer que seja


o nivel de ensino, os criterios seguidos sao essencialmente
administrativos e pedagógicos. Todos concordam em dizer que
e difícil assegurar a gestao administrativa e financeira duma
escola exageradamente grande e que as dificuldades de contacto
entre a direcçao e os professores e os alunos podem concorrer
para deteriorar o clima dessa escola.

Em Franca, no ensino primario, esta especificado que a escola


elementar deve estar a altura da criança e que esta preocupagao
corre o risco de ser perdida quando a escola recebe mais de
360 alunos (12 turmas). No primeiro ciclo do ensino secundario,
a dimensao padrao maxima definida em 1963 era de 1200 alunos.
Hoje esta dimensao julga-se que e muito elevada e esta-se a
programar a sua reduçao para 900.

Portanto, em funçao das prioridades definidas e das caracterís-


ticas do sistema educativo em cada pais, deve-se avallar a dimen-
sao maxima de modo a nao ser ultrapassada quer ñas escolas prima-
rias quer ñas escolas secundarias.

Contudo9 пет sempre e possivel respeitar as normas ñas zonas


fortemente urbanizadas .• a carencia de terrenos bem como as neces-
sidades em alunos a escolar izar podem conduzir ao nao respeito
destas normas, por excesso.

2o4 - A dimensao padrao

A dimensao padrao duma escola e aquela que assegura boas condi-


çoes pedagógicas e optimiza a utilizaçao dos professores e das
salas de aulas. Fala-se em termos de dimensao padrao e nao de
dimensoes óptimas pois apenas urna aturada investigaçao permitiría
determinar a melhor gestao administrativa e pedagógica das es-
colas .

a) No ensino primario

Neste nivel trata-se de saber quantas classes vao ser


CONFERENCIA №9
- 365 -

leccionadas na escola para ter um numero satisfatori


de alunos por turma. ~"

Por exemplo :

Num pais onde nao ha promogao automática duma


duma classe para outra, e necessario conhecer
a distribuiçao dos alunos ñas diferentes classes
tendo em conta as taxas de promogao» repetência
e abandono o Considera-se a repartigao que se
segue :

1- classe 2- classe 3- classe 4- classe


40 % 30 % 20 % 10 %

Se a norma e de 35 alunos por turma, sendo pos-


sivel um mínimo de 30 e um máximo de 40, procu-
remos a norma padrao que seria preferiveli

O numero possivel de turmas na 4- classe e de


lo Para respeitar a norma, o numero de alunos
seria de 35. Como estes representam 10 % dos
efectivos tot ais, pode-se deduzirs

Alunos da lâ classe 35x4 = 140

Alunos da 2- classe 35x3 = 105

Alunos da 3â classe 35x2 = 70

Alunos da 4- classe 35x1 = 35

Total dos efectivos 350

A repartigao dos alunos e turmas seria a seguintei

Ia classe 2- classe 3a classe 4 - classe TOTAL

Al unos 140 105 70 35 350

turmas 4 3 2 1 10
_ 366 - CONFERENCIA № 9

3 50
O numero de alunos por turma, ( , n = 35) esta em
conformidade com a norma de enquadramento e urna
escola primaria de 300 alunos e 6 turmas pode
ser considerada de tamanho padrao.

b ) No ensino secundario

A definigao da dimensao padrao no ensino Secundario e


muito mais complexa, devido a existencia de salas diver­
sificadas, professores especializados e, nalguns casos,
varias areas de ensino com determinadas opçoes possiveis.

Para chegar à definigao- da dimensao padrao e necessario


partir de programas de ensino para as diferentes classes,
tomando em conta as opçoes possiveis e os desdobramentos
regulamentares. Estes dados permitem determinar o numero
de periodos a assegurar em cada disciplina para o conjunto
das turmas da escola. Tomando em conta a possibilidade
do professor leccionar 1, 2 ou 3 disciplinas diferentes
e a carga horaria semanal, calcula-se o numero de protes-
sores indispensaveis para assegurar todos os periodos
lectivos »

Da mesma forma pode-se calcular o numero de salas neces-


sarias a partir do numero de periodos a assegurar por
disciplina e do numero máximo de periodos semanais de
utilizagao das salas de aulas.

Por exemplo:

0 exemplo a seguir, apesar de tomar como base


as 6- e 7- classes que fazem parte do 2- grau
do Ensino (mas cuja organizaçao e funcionamento
sao similares ao ensino secundario), most га о
tipo de calculo que se pode efectuar. Vamos supôr
urna escola de 6- e 7- classes do ensino primario
do 2Q grau em Moçambique (SNE) com apenas 2 cías-
- 367 - CONFERENCIA №9

ses e 10 turmas: sendo 5 na 6â classe e 5 na-


§
7 classe. O programa de ensino e o seguinte:

j-

Disciplina № de periodos lec­ Tipo de sala


tivos por turma de aulas

Eduс. política 2 geral

Por tugues 6 geral

Ma tema tica 5 geral

Biología 2 labora torio

Física 2 labora torio

Historia 2 geral

Geografía 2 geral

Activ, laboráis 2 geral

Educ. estética 2 geral

Educ. musí cal 1 geral

Fduc. física 2 ex ter i or

TOTAL 28 -

Questao:

Quantos prof essores seria necessário prever se cada um pode


leccionar um máximo de 26 tempos lectivos semanais? Quantas
salas para aulas de ensino geral e para laboratorios sao neces- -
sárias e qual seria a sua taxa de utilizaçao, admitindo que
cada sala possa ser utilizada em 60 periodos semanais?
- 368 -
CONFERENCIA № 9

Resposta;

O número de professores necessários deve ser calculado disci-


plina por disciplina ou por grupo de disciplinas, no caso em
que um mesmo professor possa ensinar varias disciplinas. Os
cálculos a fazer e os respectivos resultados sao os seguintes :

Disciplina № total de pe­ № de professores


riodos lectivos

Educ. po1 itica 2x10 turmas= 20 1

Português 6x10 turmäs= 60 2

Matemática 5x10 turmas= 50 \

Biología 2x10 turma s= 20 Г 4

Física 2x10 turmas= 20 )

Historia 2x10 turmas^ 20


2
Geografi a 2x10 turmas= 20 !)

Act i v. laboráis 2x10 tur mas= 20


i
Educ. es te tica 2x10 tu rmas= 20 i
Educ. musical 1x10 turmas= ¡0 /

Educ. física 2x10 turmas= 20 i

TOTAL 280 13

No total sao 13 professores quando, a priori, em equivalente

tempo i n te i го - se cada professor pudesse ensinar em qualquer


280 ,,.
disciplina - ser i am suficientes 11 professores ( -II).
26
No que concerne as salas de aulas:

220 tom¡)os Irct i vos semana is s(4~ac> I ere i onados

om s a 1 ¿i s de aula s s em ana is :

4Q temp о s /с с t i v о s s о m a na i s s e rao l с с с i o n a cl о .s

пит laboratorio;
369
' CONFERENCIA № 9

20 tempos lectivos semanais serao leccionados'


no exterior o

Portanto, sao necessárias 5 salas de aulas, sendos

220
- 4 salas de aulas gérais (—TT¡= 4) ?
60
40
- 1 laboratorio (~r-z= 1)°
60

A taxa de utilizaçao seria a seguinte:

- para as salas gérais,


220 tempos lectivos ,
; ;—e—: : = cc
55 tempos lectivos
4 salas de aulas
de utilizaçao real de cada sala de aulas.
55 tempos lectivos reais 1nn n, -.o?
. TT, ; : "—г х 100= 91,7%
60 tempos lectivos teóricos
a taxa de utilizaçao real seria de 91,7%.

- para o laboratorio,
40 tempos
c lectivosreais 7nn ¿ ¿ n07
o ; x 100= 66,7%
60 tempos lect. teóricos
a taxa de utilizaçao real seria de 66,7%

Em seguida trata-se de determinar as dimensoes das escolas que


terao urna taxa de utilizaçao de instalaçoes e urna relaçao alunos/
professor satisfatorias. Determinam-se as dimensoes padrao por
aproximaçoes sucessivas, fazendo variar o numero de turmas por
classe. Esta questao sera aprofundada no exercicio pratico sobre
as "normas".

3„ As areâs de recrutamento

Recorde-se que a area de recrutamento duma escola e a zona geo-


gráfica servida por essa mesma escola.

A dimensao das áreas de recrutamento varia conforme o nivel


de ensino. Muitas vezes, no ensino primario a area de recruta-
mento e determinada pela distancia que urna criança pode percorrer
- 370 -
CONFERENCIA № 9

a pe da sua casa a escola. Contrariamente, urna escola multo


especializada (escola de engenbeiros, de administraçao, etc),
tera urna area de recrutamento que cobrira todo o País.

Pode-se abordar a noçao de area de recrutamento sob o ponto


de vista descritivo, teórico e regulamentar.

A analise das areas de recrutamento das escolas existentes pode


fazer aparecer desequilibrios e sugerir medidas a tomar.

(i) se, por exemplo, um elevado numero de criangas


per cor re em cada dia distancias muito grandes a
pe, deve-se estudar a possibilidade de criar novas
escolas ou organizar o transporte escolar ,•

(ii) se muitos alunos nao estao matriculados пита escola


próxima do seu domicilio por esta nao ser de boa
qualidade, deve-se perspectiver medidas para igualar
as condiçoes de ensino, etc.

Como veremos mais tarde, o nosso objectivo e de procurar racio-


nalizar as areas de recrutamento das escolas existentes.

Sob o ponto de vista teórico, a area de recrutamento pode ser


concebida como sendo um circulo que tem como centro a escola
existente ou potencial e como raio a distancia maxima que os
alunos podem percorrer. Se conhecemos a densidade populacional
ou a densidade da populaçao a escolar izar, podemos calcular
os efectivos a matricular nessa area de recrutamento.

Se a area de recrutamento (A) duma escola e um circulo tendo


como raio (r) a distancia maxima da casa a escola, esta area
tem como superficie :

¿ = f)V = 3,14 r>

Seja d_, a densidade da populaçao escolar izavel por Km para


um determinado nivel de ensino, pode-se estimar os efectivos
a escolar izar (E):
- 371 - CONFERENCIA № 9

E= Axd = 3,14 r d

Para se ser mais preciso, seria necessario substituir d_ pela


densidade da populaçao a escolar izar, ou seja, densidade da
populagao escolarizavel (d) x a taxa de escolarizagao„

A representaçao das areas de recrutamento por circuios apresenta


o inconveniente de nao cobrir o conjunto da zona geográfica
estudada, Por isso, urna representaçao mais satisfatoria das
areas de recrutamento sob a forma hexagonal e a mais recomendada.

Zonas nao cob er tas Zona per tencente a


varias areas de
recru tarnen to

Forma hexagonal-

No caso duma area de recrutamento hexagonal os efectivos sao


calculados atraves da seQuinte formula г

E= 2,6 r d

Estas representagoes sao teóricas pois e muito raro que a forma


duma area de recrutamento seja completamente de forma circular
ou hexagonal. Muitas vezes a area de recrutamento segue o agru-
pamen to de certas aide i as , ao longo das redes rodoviarias , a o
longo dos rios, ao longo dum vale, etc.

Contudo, a representaçao teórica e muito util. Em primeiro lugar


ela pode servir de guia para a racionalizaçao das areas de recru-
tamento das escolas existentes.
72
" CONFERENCIA № 9

Em segundo lugar, se se deve prever a criaçao de varias escolas


ñas zonas mal servidas, ela pode ajudar a determinar em que
tipo de regioes ou zonas, serao criadas escolas completas ou
com urna dimensao minima tendo como base a densidade da populaçao.

Exemplo:

Qual e a densidade minima da populaçao escolarizavel


(12 a 15 anos) que se pode ter пита area de recrutamento
para se poder abrir urna escola secundaria do Ie ciclo
de 300 alunos? Em conformidade com as normas os adoles­
centes nao devem percorrer mais de 5kms para ir a escola.

Resposta:

d= = 4,6 alunos por Km2


2
2,598x5
(area hexagonal )

Se a dimensao minima e de 300 alunos, nenhuma escola


secundaria sera aberta em zonas rurais com menos de 4,6
adolescentes (de 12 a 15 anos) por Km2.

As formulas anteriormente apresentadas podem tambem dar urna


ideia sobre o número de escolas e de turmas a construir пита
determinada zona.

Exemplo

Se a política e de criar turmas de 30 alunos, quantas


escolas e turmas devem ser previstas:

(i) пита area de recrutamento hexagonal com 4 Kms de


raio e urna densidade media de 3 cr lanças de 6 a
2
11 anos por Km ?

(ii) пита zona cuja densidade populacional é de 250 Km2?


- 373 - CONFERENCIA № 9

Resposta: —

(i) A super f íc fie de cada area de recrutamento sera


de:

2,59 8 x r2 = 2,59 8 x 16 = 41,5 Km2

O número de alunos= 41,5 Km2 x 3 = 125


1^5
O numero de turmas= = 4
30
A escola teria 4 turmas.

(ii) Numa zona de 250 Km2, seria necessario prever 6


escolas de 4 turmas ou seja, 24 turmas o

Este trabalho teórico da apenas urna primeira aproximaçao sobre


o numero de turmas e de escolas a abrir. Mas de facto supoes

(i) urna repartiçao homogénea de populaçao?

(ii) que as possibilidades de acesso sao idénticas e


facéis em todos os locáis da area de recrutamento $

(iii) urna escolarizaçao total da populaçao escolarizavel„

As duas primeiras condiçoes raramente sao reunidas » Contudo,


as estimativas obtidas sao uteis para um individuo que trabalha
ao nivel regional ou central. Elas devem ser completadas por
urna anállise mais detalhada no terreno.

Aínda nesta abordagem teórica, importa insistir sobre a impor-


tancia da norma respeitante a distancia maxima que os alunos
devem percorrer. Esta distancia depende do meio de transporte
util izado, das características do relevo e da idade das crianças.
Geralmente, admite-se que no ensino pr imario, os alunos devem
poder chegar a escola em menos de 45 minutos, o que corresponde
a 3 Kms a pe ñas zonas planas, menos em zonas montanhosas, 15
Kms de bicicleta, ou 30 Kms de automovel»
- 374 -

CONFERENCIA № 9

No ensino secundario as normas sao mais variaveis : sao muito


superiores as do ensino primario - 5 a 7 Kms a pe, 25 a 30 Kms
de bicicleta - e mais de automovel. A distancia maxima admitida
varia significativamente dum pais para outro. La onde a regiao
é de iraca densidade populacional ela e ainda maior. Tambem
e maior quando a dimensao minima por escola e elevada.

Sob o ponto de vista regulamentar e jurídico, trata-se de impôr,


a todas as crianças residentes пита determinada zona geográfica
bem delimitada, a f requência a escola que esta implantada dentro
dessa zona, de facto, é difícil planificar os meios necessarios
la onde cada aluno é livre de frequentar a escola do seu gosto,
dentro ou fora da zona residencial. Nalguns países para facilitar
a integraçao nacional , as escolas secundarias recrutam em todo
o territorio nacional: o internato e generalizado e o local
onde as escolas estáo implantadas nao tem importancia. Em tais
casos, as técnicas da carta escolar e da microplanificaçao nao
podem ser aplicadas.

Na prática, fixar áreas de recrutamento ñas zonas rurais nao


coloca muitos problemas pois a grande maioria dos alunos esta
matriculada na escola mais próxima do seu domicilio o No meio
urbano a situaçao é muito mais complexa e delicada. Algumas
escolas gozam dum grande prestigio e recebem alunos que vern
de varios bairros, geralmente dos meios sociais mais favorecidos o
Algumas crianças podem ser escolar izadas perto dos locáis de
trabalho dos seus pais, em vez de frequentarem escolas próximas
do seu local de residencia. Daqui resulta a sobreposigao das
áreas de recrutamento. O papel da carta escolar será o de regula-
mentar progressivamente estas situaçoes de modo a racionalizar
as infraestruturas existentes.

A fixaçao das áreas de recrutamento das escolas pressupoe que


se jam criadas condiçoes de ensino idénticas nessas escolas.
- 375 -

EXERCÎCIO 8

NORMAS

Este exerciclo referente ao tema Normas abordara apenas o assunto


tamanho padrao das escolas secundar las o

1.1 Complete o quadro E 8.1 que, para varias dimensoes possiveis


de escolas do EP2, e com base no plano de estudos previsto
para o EP2, analise as implicagoes em termos de professores
e salas de aulas gérais e especiáis necessarias e seu grau
de ut i 1izaçao em funçao de diversas dimensoes possiveis
das escolas.

Sao os seguintes pressupostos considerados :


acasalamento das disciplinas
de Matemática, Biología e Física,
de Historia e de Geografía
e de Actividades Laborais e de Educaçao Estética

que para o calculo de professores necessarios sao


tomadas em conjunto ao contrario das restantes dis-
ciplinas?

sao dadas na mesma sala especial (laboratorio) as


disciplinas de Bioligia e Física. A disciplina de
Educaçao Física e dada fora da sala de aula e as res-
tantes disciplinas sao leccionadas em salas gérais?

para o calculo do numero de salas necessarias e tomado


como base o sistema de turmas volantes ?

o maior numero de periodos por semana que pode ser


dado пита sala de aula gérai ou especial e de 60
(6 periodos X 2 turnos X 5 dias)?

as normas referentes ao numero medio de alunos por


turma e ao numero de periodos lectivos por professor
sao de respectivamente 40 e 26.
- 376 -
EXERClCIO S' В
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- 377 -

EXERCÎCIO №8

1.2 Compare os resultados obtidos para os diferentes tipos


de escolas, quais as conclusoes que dai tiram no que res-
peita os tamanhos standard?

1.3 Supondo uma taxa de repetiçao na 6§ classe de 30% e uma


taxa de transiçao entre a 5- e a 6- classe de 60%, calcule
o numero de turmas de 5- classe necessarias para encher
a 6- classe de urna escola EP2 de tipo V e comente o resul-
tado obtido.
- 378 -

CORRECCÄO DO EXERCÎCIO 8
NORMAS

i. Sobre a questao 2.1 veja o quadro S 8.1, em anexo.

2„ Sobre a questao 2.3 o numero de turmas da 5- classe neces


sarias para encher urna escola EP2 tipo Veo seguinte :

200 x 0,7 = 140 novos ingressos 6- classe;

140
= 234 alunos 5- classe;
0,6

234
= 6 turmas 5- classe
40
- 379 -
CORRECÇÀO DO EXERCfCÏO Kn %/
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II. TÉCNICAS DE PROJECÇÂO
-383 -

CONFERENCIA 10

PROJECÇÂO DA POPULACÄO EM
IDÂDE ESCOLAR E DOS
EFECTIVOS ESCOLARES

I PROJECÇÂO DA POPULACÄO EM IDADE ESCOLAR

Limitar-nos-emos ao estudo de dois problemas :


lo a estimativa da populaçao total actual e futura e?

2. a projecçao da est-rutura por idade da populaçao para


estimar
- a populaçao em idade de admissao e
- a populaçao escolarizavel.

i. A estimativa da populaçao actual e futura*

Na maior parte das vezes nao possuimos informaçao estatistica


sobre a populaçao existente пит determinado ano. Em gérai, os
dados sobre a populaçao dizem respeito ao momento em que se
realizou o ultimo Censo da Populaçao. Daqui surge a preocupaçao
de como estimar a populaçao para um dado ano „ Por exemplo, pos-
suindo nos os dados da populaçao existente no Distrito do Bilene
para o ano de 1980, como poderiamos obter a populaçao para 1987?

Sao possiveis varias soluçoes °.

a) Solicita-la aos responsaveis locáis ou aos serviços de


estatistica. Teriamos apenas urna primeira estimativa da
Populaçao;

b) Projectar a populaçao dada pelo ultimo recenseamento para


o conjunto do Distrito ou para cada local idade com base
na taxa de crescimento medio anual calculada previamente
(para o calculo duma taxa media de crescimento anual, ver
Q
conferencia n A),
- 384 -
CONFERENCIA № 10

EXEMPLO: A populagao total no distrito do Bilene era de


110.600 em 1980 com urna taxa de cr escimento medio anual
entre 1970 e 1980 de 2,62%. Qual será a populagao em 1987?

Se a populagao aumenta 2,62% anualmente (r), a populagao


de um ano dado é obtida multiplicando a populagao do ano
precedente por 1,0262 (coeficiente de crescimento medio
anual 1+r) resultando que

Pn = Po ( 1+r ) onde, no nosso exemplo


n = 1987-1980= 7 donde que
P
1987= 110,600 x 1,02627 = 132,550

A grande vantagem deste método reside na sua simplicidade.


Os principáis inconvenientes sao os seguintes :

- ele supoe que a tendencia observada entre 1970 e 1980,


intervalo de anos em relagao aos quais se calculou a taxa
de crescimento medio anual de 2,627o, se manteve constante
no periodo seguinte, de 1980 a 1987. Esta hipotese apenas
se pode considerar valida se nao houve mudangas signifi-
cativas no nivel das taxas de natalidade, de mortalidade
e nos fluxos migratorios ?

- supoe tambem que a taxa de crescimento medio anual calcu-


lada seja fiavel. No caso em que a estimativa das populagoes
para urna dada regiao e para os dois anos provem directamente
dos recenseamentos, esta fiabilidade e satisfatoria. Mas
se as populagoes (ou urna de entre elas somente) sao resul-
tados de ajustamentos, a taxa de crescimento e apenas apro-
ximativa «,

c) Utilizar urna taxa de crescimento cor rígida.


Se a taxa de crescimento medio anual para urna dada loca-
lidade parece anormalmente baixa ou alta e preferivel uti-
lizar urna taxa cor rígida que seria a media entre a taxa
dessa localidade e a taxa das outras localidades. A corregao
tem a vantagem de atenuar o que poderia ser resultado
— "ÎR S —
CONFERENCIA №10

- de urna mudança de fronteira da localidade; ^


- de urna subestimativa da populagao da localidade пит dos
censos ou
- de um acontecimento anormal que se teria passado na loca­
lidade entre 1970 e 1980 (neste caso, o método utilizado
prolongaría integralmente a tendencia).

d) Projectar a populaçao pelo método de quotas,


O principio deste método e o seguinte; "a proporçao do
crescimento de urna localidade ou zona no crescimento de
um distrito e constante." Esclareçamos este principio com
base no seguinte EXEMPLO ficticio «

Populaçao Populaçao Diferença Taxa de crescim


197 0 1980 mediC .anual

DISTRITO 18662 24757 6095 3,19 %


Zona X 2435 3024 589 2,43 %

De 1970 a 1980 a populaçao da zona "x" aumentou em 589


habitantes e a populaçao do Distrito aumentou em 6095 habi-
tantes. A proporçao do crescimento da zona "x" no cresci-
mento do Distrito foi de
589 x 100 I 6095 = 9,66%
Corn base na taxa de crescimento medio anual de 3,19% a
populaçao para o conjunto do distrito no ano de 1987 sera

P =P (1+r)7
1987 1980 { J

= 24757 x 1,0319 '


= 30843
Daqui resulta que de 1980 a 1987 a populaçao do distrito
terá aumentado em 6086 habitantes (30843 - 24757), donde
que о crescimento populacional na zona "x" tenha sido igual
a 588 habitantes (6086 0,0966). Deste modo, a populaçao
da zona "x" em 1987 sera de 3612 habitantes, isto é 3024
+ 588.

A escolha de um destes métodos depende da veracidade dos dados


de base , do conhecimento que se tem da regiao em estudo, da
- 386 -
CONFERENCIA № 10

con fiança que se pode depositar ñas eventuais estimativas feitas


localmente. Em fungao de tudo isto poder-se-a entao optar pelo
método que parecer mais indicado.

Ê útil, antes de iniciar-se o trabalho de projecçao da populagao


propriamente dito, obter-se junto dos responsaveis locáis ou
de outras instituigoes, informagao de carácter qualitativo no-
meadamente naquilo a que diz respeito a existencia ou nao de
projectos de desenvolvimento especifico da regiao. Com efeito,
projectos de regadío, de regrupamento de terras, de desenvolvi-
mento de novas culturas influenciarao» muito provavelmente as
taxas de migragao e, em consequência, o crescimento da populagao.

2o Projecçao da estrutura por idade da populagao.

A este nivel o problema e duplo urna vez que e necessario


conhecer a estrutura etaria da populagao para um dado
ano (o ano do ultimo censo) e
- poder projecta-la para qualquer ano futuro.

a) Ânalise da estrutura etaria da populagao no ano de censo»

É muito pouco provavel que se consiga obter dados por idade


para o nivel de localidade. Muito provavelmente apenas se
podera obter a distribuigao da populagao por idades para o nivel
de distrito.

A formagao a obter é a seguinte:


- a populagao em idade de admissao пит dado grau de ensino
(primario, secundario) e
- a populagao em idade escolar ou escolarizavel. Em prin­
cipio considera-se um grupo etario de anos igual a duragao
da escolaridade do grau considerado onde a idade de base
e a idade de admissao.

Por exemplo, se a idade legal da entrada na escola e de 7 anos


e se a duragao da escolar idade do ensino primario e de 7 anos
chamaremos populagao escolar izavel no ensino pr imario a populagao
CONFERENCIA №10

de 7 a 13 anos, inclusive. Se a duraçao do ensino secundar i-o


gérai é de 3 anos, a populagao escolarizavel neste nivel de
ensino será constituida pelos jovens de 14 a 16 anos.

Em geral estes dados nao se encontram directamente disponiveis.


Os dados populacionais costumam ser fraccionados em grupos quin-
quenais: - 4 anos, 5 - 9 anos, 10 - 14 anos, e t c . Se os dados
populacionais se apresentam agrupados em grupos de idades quin-
quenais será necessário fracciona-los em idades simples (anuais)
utilizando-se a técnica dos "Multiplicadores de Sprague". Em
anexo a este texto é explicado o seu modo de utilizaçao. Apesat
da utilizaçao manual destes multiplicadores ser bastante longa
eles sao indispensáveis e dever-se-a saber utiliza-los manual-
mente se nao se puder recorrer a meios de calculo programaveis «,

A partir duma populagao dada em grupos de idade quinquenais


é pois possivel obter urna distribuiçao desta mesma populagao
por idades simples.

A populagao de 7 anos e assim obtida directamente, e seu peso


no total da populagao varia segundo os países e e da ordern dos
2,5 a 37o na maior parte dos países em vías de desenvolvimento „

A populagao escolarizavel e tambem fácil de reagrupar urna vez


decomposta mediante a aplicagao dos multiplicadores de Sprague.
O seu peso é, evidentemente, variavel segundo os países e segundo
a duraçao e o nivel de ensino considerados„

Como no caso da populagao total, a repartiçao por idade assim


obtida raramente e a do ano que se nécessita o Torna-se pois
necessário actualizar esta estrutura.

b) Projecçao da populagao por idade para um dado ano horizonte o

Populaçao global Ano base Ano bor izonte

2t
Populagao por idade Ano base (?)
- 388 - CONFERENCIA №10

O diagrama precedente mostra os dois métodos possíveis de


aproximaçao:

. ou de repartir por idade a populaçao global ja projectada,


ou seguir a evolugao do grupo de idade estudado desde
o ano do censo e ate ao ano horizonte.

. Primeiro método

Ê o método mais simples e aquele que, sem dúvida, se empr égara


mais frecuentemente.

Bastara conhecer apenas, se nos basearmos neste método, o peso


da populaçao de 7 anos e da populaçao escolarizavel em relaçao
ao total da populaçao na ano de base, calcular a populaçao total
para o ano horizonte e, a esta populaçao, aplicar os pesos da
populaçao de 7 anos e da populaçao escolarizavel calculados
para o ano de base para assim obtermos a populaçao de 7 anos
e a populaçao escolarizavel no ano horizonte.

o seguinte EXEMPLO ficticio permite compreender mais fácilmente


o método*

Ano de base (1980) Ano horizonte (1987)


___
Populaçao total 4640 100,0 % 5561 = 4640 x 1,0262
Populaçao de 7 anos 116 2,5 % 139 = 5561 x 0,025
Populaçao escolarizável 750 16,2 % 901 = 5561 x 0,162

0 método apresenta a vantagem de ser simples, rápido e neces-


sitando de pouco cálculo. Nao é contudo muito preciso e so se
pode aplicar em países onde a fecundidade e relativamente es-
tavel.

Nos países onde se constata urna descida rápida da fecundidade,


arrestando urna diminuí cao do numero do nascimentos, esto molodo
simplificado nao podera ser aplicado. fi preciso recorrer, entao,
a um segundo método.
- .iaq -
CONFERENCIA №10

. Segundo método

Com base neste método procede-se a projecçao da populaçao por


idade estimando-se o numero de nascimentos e calculando-se o
numero de sobreviventes ao longo de um periodo de n anos. Este
método pressupoe a existencia de dados fiaveis para urna dada
regiao sobre:

- a populaçao por idade para um ano recente (p.e., resul-


tados do censo de 1980) e / ou sobre

- a evolugao do numero de nascimentos ao longo dos últimos


anos .

Suponhamos que dispomos , por exemplo» da distribuiçao por idade


da populaçao de 1980. Nao sera necessario estimar o numero de
nascimentos a menos que baja necessidade de estimar a populaçao
escolarizável para os anos de 1988 e seguintes. Assim, para
conhecer a populaçao escolarizavel em 1990 sera necessario pro-
jectar os nascimentos para os anos de 1981, 1982, 1983. Tendo
em conta o periodo relativamente curto para o quai as projecçoes
sao necessarias, o mais simples sera partir do numero de nasci-
mentos observados ao longo dos anos mais recentes e extrapolar
as tendencias o

O problema mais importante e o calculo dos sobreviventes partindo


quer da estrutura por idade пит dado ano , quer da evoluçao dos
nascimentos.

Para efectuar o calculo dos sobreviventes deve-se dispôr de


dados sobre a mor talidade e, em especial, de urna tabela de morta-
lidade. Em muitos países em vias de desenvolvimento, onde nao
se dispoe de dados fiaveis e completos sobre a mortalidade,
utiliza-se tabelas tipo de mortalidade. A partir destas tabelas
calculam-se as taxas de sobrevivencia. (É aconselhavel recorrer
aos serviços demográficos que indicarao a tabela de mortalidade
ou, melhor aínda, as taxas de sobrevivencia mais adequadas a
projecçao da populaçao duma determinada regiao). A taxa de sobre-
vivencia tí mostra a proporçao de pessoas na idade "a" que
sobreviverao ate a idade "b".
- 390 -
CONFERENCIA № JO

Dispondo destes dados poder-se-a calcular a estrutura por idade


no ano horizonte para urna dada regiao.

EXEMPLO 1 :

Idade em Populaçao em Taxa de Populaçao em


01/08/80 01/08/1980 sobrevivencia 31/0/1983

80 83
4 7
80 83
5

80 ,83
6 9 9

80 7 ЯЗ
7 10 10
80 8 э8 3
8 1 1 1 1

EXEMPLO 2:
Data de Total de Taxa de Populaçao cm
nascimento nascimen tos sobrevivencia 01/08/1990
Nascidos de
83 .90
01/08/1982 a N
31/07/1983

onde P? = Taxa de sobrevivencia de 3 a 7 anos ;

t = Taxa de sobrevivencia dos nasci men tos a idade dos 7


anos ;

Py = Populaçao de 7 anos em 1983;

90
Ру = Populaçao de 7 anos em 1990, etc.

Urna vez proyectada a populaçao por idade de toda a regiâo para


um horizonte dado, é fácil a seguir, calcular a distribuiçâo
relativa por idade à populaçao total projectada (percentagem
de crianças de 7,8,9.,. anos) e aplica-la em seguida à populaçao
total de cada zona: obter-se-á, assim, a populaçao por idade
para cada zona.

Talvez seja necessário corrigir os dados obtidos de forma a


tomar em conta o efeito das migraçoes. Pode-se aplicar urna taxa
liquida de migraçao (posit iva ou negativa), se para tal houvcr
- 1Q1 -
CONFERENCIA № 10

a informaçao necessaria „ 0 facto dos dados sobre migraçoes narö


serem per fei tos nao e grave desde que se esteja a trabalhar
a nivel de pequeñas unidades territorials. Com efeito? algumas
unidades a mais ou a menos, urna dezena de alunos a mais ou a
menos, nao modificara consideravelmente as conclusoes e propostas
a que se chegar.

O mesmo ja nao acontece para as zonas urbanas onde as migraçoes


sao muito importantes, Urna subavaliaçao ou sobreavaliaçao das
migraçoes pode afectar significativamente os dados da carta
escolar. Aconselha-se que, a nivel das cidades se trabalhe em
estreita со lab or аса o com os serviços de urbanismo que sao os
mais indicados para fazer projecçoes da populaçaoo

De qualquer modo nao e necessario urna preocupaçao extrema com


a precisao dos dados e corn a certeza das previsoes „ Ao nivel
de pequeñas unidades geográficas, as leis demográficas sao apro-
ximativas ? o número de nascimentos varia ligeiramenté de um
ano ao outro, urna medida económica ou social pode modificar
bruscamente os comportamentos migratorios. Trata-se, antes de
tudo, de elaborar um marco de referencia, de apresentar as prin-
cipáis tendencias e de permitir a preparaçao dos serviços educa-
tivos com a maxima eficacia o

II. PROJECÇÂO DOS EFECTIVOS ESCOLARES

0 numero de alunos a frequentar a escola no futuro depende do


crescimento da populaçao escolarizavel, dos objectivos da poli-
tica educativa no concernente a expansao do sistema educativo
e da procura social da educaçao. Estes dois últimos factores
influem sobre a proporçao de crianças que ingressam no sistema
educativo (taxa de admissao), mas tambem na proporçao dos que
nele permanecem (taxas de promoçao e de repetência).

Em geral, ha quatro etapas na projecçao dos efectivos escolares'.

a determinaçao da forma como evoluira a taxa de admissao


no periodo a considerar ?
- 392 - CONFERENCIA № 10

. o calculo dos novos ingressos;


a estimativa da evoluçao provavel das taxas de promoçao,
de repetência e de desistencia, assim como das diferentes
taxas de transiçao de um nivel para o nivel seguinte ;
o cálculo dos efectivos escolares por anos de estudo.

A determinaçao das diferentes hipoteses concernentes a evoluçao


dos diferentes parámetros (taxas de admissao, de repetigao,
de desistencia, de transiçao) e extremamente importanteÍ depende
dos objectivos da política educativa e das tendencias históricas
observadas.

Je A determinaçao de urna linha directriz

a) Projecçao das tendencias anteriores•

Escolhe-se qui, como linha de trabalho, a extrapolaçao das ten-


dencias passadas.

As estimativas obtidas desta maneira nao indicam пет a evoluçao


mais provavel пет a mais desejavel. Pelo contrario, a continuagao
das tendencias anteriores pode conduzir a resultados que os
responsaveis consider am totalmente indesejaveis. 0 intéresse
destas projecgoes reside precisamente no facto de mostrar a
necessidade de tomar medidas apropriadas conducentes a modificar
as tendencias observadas.

A dificuldade que se coloca é, precisamente, a determinaçao


da tendencia. Para isto é necessário dispôr de urna serie de
"observaçoes " bastante numerosas. 0 estudo desta serie pode
conduzir a urna das seguintes constataçoesi

constata-se urna tendencia continua ascendente ou descen-


dente ?
. constata-se urna estagnaçao;
. nao se constata qualquer tendencia.
- 393 -
CONFERENCIA № JO

Primei го caso: ha urna tendencia

Se, mediante meios matemáticos, esta tendencia pud er ser posta


em equaçao, entao a projecçao sera fácil mediante a api i cacao
da funçao obtida.

Mais frequentemen te, a representagao gráfica das " observaçoes "


permite resolver o problema. Se entre os dados constantes da
serie existe al gum que parece totalmente aberrante (estranho
a serie), pode-se su primi- lo e a char a tendencia mediante a obser-
vaçao dos restantes valores.

Segundo casos nao se evidencia directamente urna tendencia nitida «

Trat a -se de um mov imento corn flu tuaçoes. So com base no conhe-
cimento do meio e na experiencia de t rabal ho se pode proper urna
hipot ese. A prudencia aconselha a situar-se a h i pot ese dentro
de certos limites e a es col her um ponto medio entre os limites
extremos da serie de dados. É desejavel que a serie de dados
seja tao extensa quant o possivel de modo a poder fazer aparecer
urna eventual tendencia. Todavía, urna atençao particular devera
ser dada aos valores mais recentes.

Observe-se os EXEMPLOS seguí ntes de series de taxas brutas de


admissao observadas ao longo de 6 anos sucessivos.

1. 66- 69 - 6 8 -71 - 7 3 - 74, (valores em percentagem )


É evidente urna tendencia crescente. Urna representagao grá-
fica dar-nos-a as taxas a considerar para os próximos anos.
De qualquer maneira devemo-nos manter dentro dos limites
razoaveis.

2. 57,6 - 56,5 - 57,9 - 60,3 - 56,6 - 58,2 - (valores em


per centagem). Observa-se urna tendencia de estagnaçao apesar
da existencia de alguns desvíos. Poser-se-a calcular a media
dos valores ( 57,85% ) ou a media dos valores extremos
(58,4 = (56,5 + 60,3)/2 ;.
- 394 -
CONFERENCIA № 10

Nao existe um método geral para adaptar um plano nacional as


condiçoes locáis. Deve predominar o realismo, baseado пит per-
feito conhecimento das situaçoes particulares.

Pode-se todavía propor o modelo de reduçao homotética dos des-


víos, que a seguir se explica com um exemplo ficticio.

EXEMPLO г Sendo a taxa de escolar izagao actual de 50% e o ob-


jectivo nacional por alcangar no ano horizonte de 60%
como adaptar este objectivo as diversas realidades
locáis ?

Consider a-se que toda a taxa igual ou superior a 100%


sera reduzida a este limite máximo* O desvio actual
entre a media nacional e o limite máximo e de 100
50 = 50o Daqui resulta que, para o ano horizonte, o
desvio será de 100 - 60 = 40, donde que o desvio para
o ano horizonte sera igual a 4/5 do desvio actual.
Para se obter as taxas de escolar izagao para o ano
horizonte reduzir-se-a todos os desvíos a 4/5 do seu
valor actual. Poder-se-a assim construir, a titulo
de exemplo, o quadro seguinte.

Taxa D esvio ao máximo Desvio final Taxa


actual de 100% (4/5 do actual) final

100 0 O 100
70 30 24 76
48 52 41 ,6 58,4
39 61 48,8 51 ,2

Este método simples garante urna redugao progressiva dos desvíos


respeitando ao mesmo tempo as directivas nacionais. É um modelo
de referencia que se propoe ao plañíficador. Nada garante, con-
tudo, que corn este método se obtenham resultados realistas para
todos os casos. De acordó com as particularidades locáis e na
base desta progressao teórica, poder-se-a fazer ajustamentos
(para mais ou para menos) depois das discussoes havidas com
os responsaveis locáis.
- 395 - CONFERENCIA № 10/

No exemplo dado, o valor em relagao ao quai se calcular am todo&


os desvíos era bastante fácil de fixar. A determinagao deste
valor, que devera figurar na primeira linha do quadro, e o pri-
meiro passo a dar se se pretende aplicar o método. Em alguns
casos este valor e fácil de determinar mas noutros casos nao
o e.

С) Horizonte temporal

A duraçao do período para o qual se tem necessidade de estimar


a escolar izaçao futura varia em fungao da uti1izagao que se
pretende fazer dessa estimativa ?

se se pretende prepa'rar em boas condigoes o inicio do


próximo ano lectivo, isto e, saber-se quantos alunos
e turmas havera em cada nivel, bastara fazer projecgoes
de um ano?

se as previsoes devem servir para preparar as condigoes


necessárias para receber o numero de alunos previsto
(em termos de construgoes, pessoal, mobiliario, material
didáctico)s ha que ter em conta o tempo necessario para
implementar estas condigoes. Em principio, as projec-
goes devem estar disponiveis corn dois ou très anos de
antecedênciai

. se a carta escolar se inscreve пит quadro de planificagao


nacional, os trabalhos deverao estar ligados a elaboraçao
dos pianos nacionais, geralmente de très ou cinco anos*

Contudo, quanto mais distante se encontrar o ano horizonte пита


projecçao, maior sera о grau de incerteza das previsoes <•

2«, A pro jecçao das novas admissoes „

Sao propos tos dois modos de aproximaçao a este problema, um


assente nas taxas de admissao por idade e outro assente nas
taxas brutas de admissao.
_ 396 - CONFERENCIA № 10

Nos exemplos que se apresen tam as taxas objectivo sao fixadas


arbitrariamente (a forma como estas taxas objectivo poderiam
ser fixadas depende da linha directriz escolhida, aspecto ja
abordado anteriormente) e as projecgoes cobrem um período de
tres anos que poderia ser abreviado ou prolongado sem problemas
técnicos de maior.

a) Projecçao baseada, em taxas de admissao por idade

Suponhamos o seguinte quadro: a idade oficial de ingresso é


de 7 anos. O número de alunos admitidos antes desta idade é
negligenciavelo Ao contrario, o numero de alunos que ingressa
com 7 anos e importante.

A taxa de admissao e de 52% na idade dos 7 anos e de 25% na


idade seguinte o Analisemos como evoluir a a escolarizagao das
crianças de 7 e de 8 anos se f ixarmos como taxas de admissao
a atingir para cada urna das idades no ano horizonte t+3 60%
e 24% respectivamente. Observe-se o quadro seguinte:

Idade de 7 anos ; Idade de 8 anos : Total de


Ano ; Populaçaoi Taxa de; Novas iPopul . iTaxa dexNovas :№admiss
; admiss.i admis s. : i admis s . i admis s : (7/8)
t 185 52 96 182 25 46 142

t +1 192 55 106 185 25 46 152

t +2 195 58 113 191 24 46 159

t +3 204 60 122 194 24 47 169

OBSs; 0 ano t corresponde ao ano de base.


As taxas de admissao estao expressas em percentagem

Este método e о mais seguro-, mas ele nécessita que no momento


do diagnostico se tenha calculado as taxas liquidas de admissao
para as idades de 7 e 8 anos o que пет sempre e possivel.

Este método devera ser и til izado sempre que possivel. Apesar
de no EXEMPLO dado apenas se ter considerado as idades de 7
- 397 - CONFERENCIA № 10

e 8 anos, nada obsta que se considere outras idades (6, 9, 10


anos). Os cálculos a fazer serao mais extensos mas o método
permanece idéntico.

Ê necessario que se certifique que o somatorio da


taxa de admissao na idade dos 7 anos no ano t
+ a taxa de admissao na idade dos 8 anos no ano t+1
+ a taxa de admissao na idade dos 9 anos no ano t-f2
+ a taxa de admissao na idade dos 10 anos no ano t + 3, etc,
nunca ultrapasse os 100% (isto e, o conjunto da geragao que
tinha 7 anos no ano de base). Se a taxa de admissao na idade
dos 7 anos aumentar rápidamente, a taxa de admissao ñas idades
de 8, 9, 10 . . . anos podera estagnar e mesmo diminuir.

b) Projecçao segundo as taxas brutas de admissao *

Hste método difere do anterior na medida em que considera as


taxas brutas de admissao (em vez das taxas liquidas de admissao
por idade especifica) para calcular as novas admissoes.

Este método e aparentemente mais simples que o anterior. 0 seu


inconveniente resulta da dificuldade em conhcer bem a evolugao
da taxa bruta de admissao quando o numero de ingressos tardíos
e elevado. Esta taxa pode aumentar regularmente ate um valor
superior a 100%, a partir do qual devera diminuir para regressar
aos 100%.

Suponhamos que пит dado ano a taxa de admissao por idade especi­
fica e de 1007o, 20%, 15% e 5% respectivamente para as idades
de 7, 8, 9 e 10 anos. A taxa bruta de admissao - que e igual
ao somatorio das novas admissoes dividido pela populaçao de
7 anos - sera superior a 100%. Contudo, no ano seguinte, nao
podera
haver mais alunos admitidos com 8 anos urna vez que todas as
criangas foram admitidas no ano anterior. Em consequência, a
taxa bruta devera diminuir progressivamente nos anos seguintes
até 1007o. A dificuldade reside em cifrar o valor máximo que
esta taxa podera atingir. (Em alguns países a taxa bruta de
admissao permanece estabilizada com valores superiores a 100%
durante um longo periodo de tempo: isto deve-se provavelmente
- 398 - CONFERENCIA №10

ao facto das crianças reentrarem no sistema educativo depois


de terem desistido e de serem consideradas como novos ingressos).

Para que seja possivel identificar a etapa em que se encontra


urna dada zona geográfica (provincia, distrito, localidade) no
que respei ta à evoluçao das taxas brutas de admissao e necessario
dispôr de urna série histórica destas taxas tao extensa quanto
possivel. A comparaçao desta série com urna hipotética evoluçao
teórica da taxa bruta de admissao permitirá localizar a etapa
e, em consequência, permitirá orientar a evoluçao da taxa, de
qualquer maneira isto e bastante aleatorio e impreciso.

Este método deverá ser aplicando sobretudo nos casos para os


quais o problema da projecçao da taxa bruta é mais fácil de
resolver, nomeadamente:

quando a taxa bruta e inferior a 100%. Neste caso pode-


-se proper urna evoluçao baseada ñas tendencias históricas
ou planificada sem grande risco de nos desv i armos dema-
siado da progressao teórica ;

quando a escolarizaçao atingiu a sua "maturidade", isto


e, quando a taxa se estabiliza пит valor proximo dos
100%.

Para todos os restantes casos, o método precedente (projecçao


dos efectivos escolares a partir das taxas de admissao especifica
por idade) tem a vantagem de tratar separadamente o problema
para cada idade.

3o Projecçao dos efectivos das classes superiores.

a) Modelo das taxas aparentes de рготодао„

Este modelo consiste em prever o numero de alunos пита dada


classe para um ano dado a partir da simples extrapolaçao dos
efectivos escolares na classe inferior no ano precedente.
3
" "" CONFERENCIA № 10

A aplicaçao des te modelo pressupoe que, por qualquer out г о те^


todo, seja previamente determinado os efectivos escolares na
a
I classe, urna vez que nao ha classe inferior a esta. Os efecti­
vos escolares na Ia classe sao compostos pelos novos ingressos
(para os quais acabamos de estudar os métodos da sua estimativa)
e pelos repetentes. É pois absolutamente indispensavel possuir
informagao sobre a importancia da repetência na 1- classe para
se poder projectar os efectivos escolares neste nivel de ensino.

A taxa aparente de promoçao obtem-se dividindo o número de alunos


пита determinada classe e пит dado ano pelo numero de alunos
na classe precedente no ano anterior„ Observe-se o seguinte
EXEMPLO onde, a partir de um conjunto ficticio de dados, se
calculam as diversas taxas de promoçao aparente.

Ano CLASSES ', TOTAL


Lectivo Ia 2a 3a 4a 5a i
1984 161 152 149 140 165 767
1985 156 153 148 144 142 743

As taxas de promoçao aparente Pa serao as seguintes

Pa 1-2 = 153/161 = 0,950


Pa 2-3 = 148/152 = 0,974
Pa 3-4 = 144/149 = 0,966
Pa 4-5 = 142/140 = 1,014

Poder-se-a identificar urna tendencia de evoluçao das taxas de


promoçao aparente desde que se calculem estas taxas para varios
anos consecutivos. Esta tendencia podera ser prolongada ou modi-
ficada de acordó corn a linha directriz escolhida„

Urna vez identificada urna tendencia, o principio de projecçao


e de extrema fácilidade. Bastara aplicar aos efectivos de alunos
пита dada classe a taxa adequada (de acordó corn a classe).

A vantagem deste método consiste na simplicidade dos cálculos .


Poderemos utilizá-lo quandot

exista um sistema automático de promoçao, .4s taxas de


promoçao, sao, neste caso, taxas reais e o numero de
*uu " CONFERENCIA № 10

alunos na 1- classe e igual ao numero de novos ingressos;


. a repetência e muito reduzida;
se deseja obter uma projecçao rápida dos efectivos esco-
lares .

Se existem muitos repetentes, о principal inconveniente deste


método reside na impossibilidade de orientar as taxas de promo-
e de repetigao, parámetros que nao estao incluidos explícitamente
na projecçao„

Em conclusao, este modelo e util sobretudo quando nao se dispoe


de informaçao sobre a repetigao (salvo para a 1- classe em que
e forçosamente necessaria essa informaçao), mas e melhor nao
utiliza-o quando exista informaçao sobre o número de alunos
repetentes. Ê um método conveniente pela sua simplicidade, mas
deve-se evitar o seu uso quando-nos propomos a melhorar o rendi-
mento interno do sistema escolar.

b) 0 método de fluxos*

Este modelo aproxima-se bastante mais da realidade.

Na base deste modelo* os alunos de uma determinada classe serao


desdobrados efectivamente em promovidos e repetentes para deter-
minar o numero de alunos no ano seguinte.

A tabela tipo de projecçao pode ser a que a seguir se apresenta


na pagina seguinte.

Na tabela tipo cada linha representa um ano lectivo e cada coluna


representa uma classe, Deste modo, cada quadricula representa
uma classe determinada пит dado ano lectivo. É conveniente na
primeira linha da tabela de projecçao registar os dados cor-
respondentes ao ano de base.

Em cada quadricula escreveremos:


em cima, a esquerda, o numero de novos ingressos promo-
vidos ao nivel considerado. Este numero pode ser:
- o numero de alunos recem admitido a 1- classe, calcu-
lado segundo um dos métodos ja apresentados anterior-
mente %
o numero de alunos proveniente de outro nivel de
ensino, segundo uma taxa de transiçao definida ;
o numero de alunos proveniente da classe inferior
e promovido segundo uma taxa de promoçao inscrita sobre
a flecha.
- 401 -
CONFERENCIA №10
LP
О
со
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ц
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о
0)
•"8
О
CN СП 1Л
- 402 - CONFERENCIA № 10

em cima, a direita, o numero de repetentes que se obtem


aplicando a taxa de repetiçao inscrita sobre a flecha
ao número total de alunos da mesma classe no ano prece-
den te.

. em baixo, о total de novos ingressos e de repetentes o

Ao concluir a 5- classe, utilizando urna taxa de transicçao para


o nivel de ensino imediato, poderemos prever sem dif iculdade
o numero anual de ingressos nesse nivel. Esta previsao sera
transportada para a primeira coluna de urna tabela idéntica ela-
borada para esse nivel de ensino.

Para além do que está representado na tabela tipo de projecçao


poder-se-ia também ter incluido urna terceira seta por cima de
cada quadricula para se incluir o numero de alunos que desistem
em cada classe«

Este modelo deve ser preferido em relaçao ao descrito anterior-


mente (modelo de projecçao pelas taxas aparentes de promoçao)
nos casos em que o sistema escolar produz um numero importante
de repetentes „

Os cálculos devem ser feitos em separado para cada urna das loca-
lidades eI ou zonas, util izando em cada caso taxas de ingresso,
de promoçao e de repetência apropriadas.

Urna vez determinada a evoluçao das taxas a utilizar neste modelo


de projecçao, os cálculos a fazer a seguir tornam-se bastante
monótonos . A utilizaçao de meios mecánicos de calculo para estas
projecçoes permitirás

. ganhar tempo i
. garantir urna melhor exactidao dos cálculos ;
realizar varias projecçoes a partir de urna mesma base,
segundo diversas hipoteses de variaçao dos parámetros
(simulaçoes).

Contudo, na falta destes meios mecánicos nao nos resta outra


alternativa senao a de fazer os cálculos manualmente.
- 403 -

CONFERENCIA №10

ÂNEXO I

MULTIPLICADORES DE SPRAGUE (1)

(1) Ta Ngoc Châu, Aspectos demográficos do planeamento educacional


cadernos de pesquisa, nQ 11, Dez. 1974.
- 404 -

Apéndice

Fracionamento dos grupos qüinqüenais e m efetivos por ano de idade: os multiplicadores


de Sprague
O método de interporlaçao de Sprague baseia-se primeira tóbela para o grupo de 0 a 4 anos que
nao so* n o efetivo do grupo etário considerado, m a s permita fazer a interpolacáo a partir dos efetivos
t a m b é m n o efetivo dos dois grupos que o precedem dos tres grupos seguintes, urna segunda tabela para
e nos dos dois grupos que a ele se seguem. o grupo de 5 a 9 anos, e m que a interpolacáo se
faz a partir dos efetivos d o grupo que o precede
Esse método, que implica o conhecimento dos e dos dois que a ele se seguem. Para os grupos
efetivos dos dois grupos etários que precedem e dos seguintes, c o m o se conhecem os efetivos dos dois
dois que seguem, nao pode aplicar-se, stricto sensu, grupos etários precedentes e os dos dois grupos que
aos grupos de menor idade (de 0 a 4 anos e de 5 a ele se seguem, pode-se usar a tabela intermedia-
a 9 anos) e aos de idade muito avançada (de 70 ria' Naturalmente, sao necessárias duas novas
gabelas para os dois grupos de idade muito avan-
a 74 anos e ácima de 75). É a razáo por que se
çada-
deve fazer a interpolacáo do grupo etário de 0 a 4
anos, baseando-se nos efetivos dos tres grupos etá-
E m seu trabalho, o planej ador terá, sobretudo,
rios que o seguem, e a do grupo de 5 a 9 anos ba-
seando-se sobre o grupo etário que o precede e sobre necessidade das duas primeiras tabelas e da tabela
os dois grupos que a ele se seguem. Proceder-se-á intermediaria, motivo por que as damos mais
da m e s m a forma para as idades muito avançadas; abaixo.
a interpolacáo d o grupo etário de 70 a 74 anos se
Se designamos por F 0 o efetivo do grupo etário
baseará sobre os efetivos dos dois grupos que o pre-
cedem e n o que a ele se segue, a do grupo de idade considerado, F + 1 , F + 2 e F + 3 os efetivos dos tres grupos
ácima de 75 sobre os efetivos dos tres grupos etários etários que a ele se seguem e F_ x F_ 2 os efetivos "dos
que o precedem. dois grupos que o precedem; se designamos, por
outro lado, F a , F b , F c , F d e F e a primeira, a segunda,
Estabeleceram-se tabelas de coeficientes para a terceira, a quarta e a quinta idade do grupo, a
facilitar os cálculos. Conforme foi dito n o parágrafo tabela dos multiplicadores de Sprague pode apre-
precedente, necessita-se de varias tabelas. Urna sentar-se da seguinte maneira:

TABELA DOS MULTIPLICADORES DE SPRAGUE

F F-> F0 F+i F+* F


r
-i

Primeira tabela
Fa +0,3616 —0,2768 + 0,1488 —0,0336
Fb +0,2640 —0,0960 + 0,0400 —0,0080
Fc +0Д840 + 0,0400 —0,0320 +0,0080
' F, +0,1200 + 0,1360 —0,0720 +0,0160
F + 0,0704 +0,1968 —0,0848 +0,0176
A
e
Segunda tabela
Fa +0,0336 + 0,2272 —0.0752 +0,0144
Fb +0,0080 +0,2320 —0,0480 +0,0080
Fc —0,0080 +0,2160 —0,0080 +0,0000
F(1 —0,0160 + 0,1840 +0,0400 —0,0080
Fe —0,0176 +0,1408 +0,0912 —0,0144

Tabela intermediaria
Fa —0,0128 +0,0848 +0,1504 —0,0240 + 0,0016
Fb —0,0016 + 0,0144 +0,2224 —0,0416 +0,0064
Fc +0,0064 —0,0336 + 0,2544 —0,0336 +0,0064
Fd + 0,0064 —0.0416 + 0,2224 +0,0144 —0,0016
Fe +0,0016 —0,0240 +0,1504 + 0,0848 —0,0128
- 405-

Conclusäo

Procuramos mostrar, neste opúsculo, os efeitos apresentam c o m a exatidâo e a precisáo dése jadas,
que os fenómenos demográficos p o d e m causar sobre e as previsöes demográficas baseadas nesses dados
o desenvolvimento do ensino. Indicamos igual- têm toda probabilidade de ser boas, se b e m que n e m
mente como se podem utilizar os dados demográ- sempre se esteja a abrigo dos erros quando ocorrem
ficos na elaboraçâo de u m plano educacional. variaçôes bruscas de comportamentos.
As dimensöes reduzidas deste trabalho nao nos
M a s , e m outros países e principalmente nos que
permitiram abordar minuciosamente certo número
se encontram e m vías de desenvolvimento, nao se
de problemas, o que nos levou a rememorar de m a -
dispöe de dados de täo grande valor, devendo-se to-
neira muito rápida as técnicas demográficas. M a s
m a r as maiores precaucóes quando se é levado a
nao é propósito deste trabalho analisar essas téc-
utilizá-los.
nicas. D e fato, foram somente citadas na medida
e m que permitiam mostrar o modo pelo qual se es-
Nao resta dúvida, também, de que os dados de-
tabelecem os dados demográficos, as hipóteses que, mográficos sao de importancia primordial no plane-
as vezes, se é levado a fazer, na falta de informa- j amento educacional- D e fato, nenhum plane ja-
çôes suficientemente detalhadas, os ajustes que se mentó serio é possível se nao se tem sempre, no
é obrigado a fazer para corrigir os erros encon- espirito, o perfil demográfico atual e futuro da n a -
trados . . . çâo. E se se conhece ter esse perfil urna exatidâo
Evidentemente, nos países e m que as estatísti- relativa, convém mostrar-se suficientemente flexí-
cas sao seguras, e m que o recenseamento é felto vel na determinaçâo dos objetivos a fim de poder
regular e criteriosamente, e m que os serviços esta- modificá-los no caso e m que se chegue a ter u m
tais civis funcionam b e m , os dados demográficos se conhecimento melhor desses dados.
- 406 - CONFERENCIA 10/piß. All

ÂNEXO II

ALGÚNS CONCEITOS DEMOGRÁFICOS

Este Anexo tem como objectivo clarificar alguns dos conceitos


demográficos mais frequentemente referidos.

Ele e parte da versao em portugués adaptada para Moçambique


do livro GUIA RÁPIDA DE POPULACIÓN publicado pelo Population
Reference Bureau. A versao em portugués adaptada para Moçambique
foi publicada pela Direcçao Nacional de Estâtistica , Comissao
Nacional do Piano, sob o titulo GUIA RÁPIDA DA POPULAÇÂO e com
a referencia DNE/DD/SER A./05.

FECUNDIDADE

Entende-se por fecundidade a capacidade reprodutiva de homens,


mulheres ou casais de urna populaçao. A reproduçao de seres vivos
пита populaçao esta relacionada com:

. a id ade ao casar ou a o coabitar °,


a disponibilidade e uso de contraceptivos e a permissao
ou nao do abortot
. o grau de desenvolvimento económico i
o a situaçao educativa e prof issional das mulheres ?
o a estrutura por idade e sexo da populaçao.

Taxa de natalidade

A taxa de natalidade (tambem chamada taxa bruta de natalidade)


e o número de nascidos vivos por 1000 habi tantes пит determinado
ano. Os nascimentos sao apenas urna componente do movimento da
populaçao, e a taxa de natalidade nao deve ser confundida com
a taxa de crescimento que compreende todos os componentes do
movimento da populaçao.
- 407 -

CONFERENCIA 10/pág. All

Durante o periodo de 1975 - 1980 havia em Mogambique 47,1 nasci-


men Los por 10 00 habitantes.

Taxa Gérai de Fecundidade

A taxa gérai de fecundidade e o numero de nascidos vivos por


1000 mulheres com idades compreendidas entre os 15 e os 49 anos
пит determinado ano.

A taxa gérai de fecundidade e urna medida bastante mais exacta


devido ao facto de relacionar os nascimentos сот о grupo por
idade / sexo susceptível de dar a luz. É assim eliminada a dis-
torçao que poderia surgir derivada de diferentes estruturas
por idade e por sexo.

Assim pois, a taxa gérai de fecundidade e muito mais indicativa


das mudanças na fecundidade efectiva do que a taxa bruta de
natalidade.

A taxa global de fecundidade foi em Mocambiquer no periodo de


1975 a 1980 de 196 %.

Taxa de Fecundidade por idade

Tambem se podem obter taxas de fecundidade para grupos especí-


ficos de idade com о objectivo de fazer comparaçoes no decorrer
do tempo, ou de vêr as diferenças na fecundidade em diferentes
idades ou grupos de idade.

As taxas de fecundidade mais elevadas pertencem geralmente as


mulheres com idades compreendidas entre os 20 e 30 anos para
logo a seguir deminuirem.

Taxa Final de Fecundidade

A taxa final de fecundidade e o numero de filhos nascidos vivos


por mulher пит grupo de mulheres no final do periodo reprodutivo.
Normalmente consider a-se que as mulheres com 50 ou mais anos
de idade ja completar am o seu periodo reprodutivo.

A taxa final de fecundidade e urna medida de grupo pois responde


- 408 - CONFERENCIA 10/рая. All

a pergunta : quantos filhos deve ter realmente, como média, um


grupo de mulheres durante o seu periodo de reproduçao? A taxa
final de fecundidade de muitos países em desenvolvimento aproxi-
ma-se dos 7 nascidos por mulher.

Taxa Global de Fecundidade

A taxa global de fecundidade e o numero medio de crianças que


nasceram vivas durante a vida de urna mulher (ou grupo de mulhe-
res) se todos os seus anos de reproduçao decorressem conforme
as taxas de fecundidade de um determinado ano.

A taxa global de fecundidade e urna das medidas de fecundidade


mais importantes. Responde o mais exactamente possivel à pergun-
ta: quantos filhos estao tendo, hoje em dia, as mulheres?

No nosso país, a taxa global de fecundidade era, em 1980, de


6 filhos por mulher.

Taxa Bruta de Reproduçao

A taxa bruta de reproduçao e o numero medio de filhas que nasce-


riam vivas durante a vida de urna mulher (ou grupo de mulheres )
se os seus anos de reproduçao decor ressem conforme as taxas
de fecundidade por idade de um dado ano. Esta taxa e idéntica
a taxa global de fecundidade excepto que conta somente as filhas
e me de literalmente a "reproduçao " .

Taxa Liquida de Reproduçao

A taxa liquida de reproduçao indica o numero medio de filhas


que nasciriam durante a vida de urna mulher (ou grupo de mulheres)
se a sua vida decorresse conforme as taxas de fecundidade e
de mor tal idade por idade de um dado ano. Esta taxa difere da
anterior na medida em que consider a que algumas mulheres morrem
antes de concluí rem os seus anos de reproduçao.

MORTALIDADE

O termo mor talidade refere-se aos óbitos como urna componente


do movimento da populaçao. Todos os elementos de urna populaçao
- 409 - CONFERENCIA 10/pág. All

mor rem, mas a proporgao em que isto ocorre depende de muitos


factores tais como a idade, sexo, ocupaçao profissional, classe
social, e a sua incidencia pode proporcionar grande quantidade
de informagao acerca do nivel de vida e dos serviços de saude
de urna populaçao.

Taxa de mortalidade

A taxa de mortalidade, tambem chamada taxa bruta de mortalidade,


e o numero de mortes por 1000 habitantes пит determinado ano.

A taxa de mortalidade em Moçambique, em 1975, foi de 5,4%.

A taxa bruta de mortalidade assim como a taxa bruta de natalidade


dependem das características da populaçao e, em especial, da
sua estrutura por idades. Por conseguinte, e prudente, ao com-
parar as taxas de mor talidade entre os países, introduzir os
correspondentes ajustes para tomar em conta as diferenças na
composiçao por idades antes de se tirarem conclusoes acerca
das condi goes sanitarias, económicas e ambientáis de um pais.

Taxa de mortalidade infantil

A taxa de mortalidade infantil e o numero de mortes ocorridas


entre crianças corn menos de 1 ano de idade por 1000 nascidos
vivos пит determinado ano.

Consider a-se que a taxa de mortalidade infantil e um bom indi­


cador do estado de saude пита zona determinada.

Entre 1975 e 1980 a taxa de mortalidade infantil era, no nosso


pais, de 159%, enquanto na Suecia era, em 1979, de 8%.

As taxas de mor talidade podem tambem ser calculadas por grupos


etarios ou por idades simples.

Esperances, de Vida

A esperança de vida e urna es timaçao do numero de anos que urna


pessoa pode viver tomando como base as taxas de mor talidade
para um ano determinado. A esperança de vida difere notavelmente
- 410 - CONFERENCIA 10/pág. All

segundo o sexo, a idade actual de urna pessoa, entre outros as-


pectos. A esperança de vida ao nascer e a medida de esperança
de vida que com maior frequerida se ci ta.

A esperança de vida e urna medida hipotética e um indicador das


condiçoes de saúde actuáis. Nao e urna taxa ou coeficiente.

Ao variar no futuro as tendencias da mortalidade variara tambem


a esperança de vida para cada pessoa a medida que envélhece.

A baixa esperança de vida que impera nos países em desenvolví -


mentó deve-se, em parte à existencia de urna elevada taxa de
mortalidade infantil.

MIGRAÇAO

Migraçao e a movimentaçao de pessoas, mais exactamente, a movi-


mentaçao de pessoas atraves de urna fronteira especifica para
fixar residencia. Tal como os óbitos e os nascimentos, a migraçao
e urna componente do movimento da populaçao.

Taxa de Imigraçao

A taxa de imigraçao e o numero de imigrantes que chegam a um


lugar de destino por 1000 habitantes desse lugar, пит dado ano.

Taxa de Emigraçao

A taxa de emigraçao e o número de emigrantes que saiem de urna


zona de origem por 1000 habi tantes dessa zona num determinado
ano.

Para a maioria dos países, nao se dispoe de informaçao exacta


sobre о movimento migratorio da populaçao, exist indo apenas
estimativas aproximadas.

Migraçao Liquida

O efeito líquido da imigraçao e de migraçao da populaçao de


urna zona pode expressar-se como aumento ou diminuiçao da popu-
laçao dessa zona.
- 411 -

CONFERENCIA 10/pág. All

Taxa Liquida de Migraçao

A taxa liquida de migraçao mostra o efeito liquido da imigraçao


e de emigraçao sobre a populaçao de urna zona num determinado
ano .
- 412 -

EXERCÎCIO 9

TÉCNICAS DE PROJECÇÂO DOS


EFECTIVOS ESCOLARES

A - INTRODUÇÂO

Dada a reforma da educaçao em curso no pais, que prevê a criaçao


de urna escola primaria de 7 classes divididas em 2 graus, EPI
(classes 1 a 5) e EP2 (classes 4 e 7), as projecçoes deste exer-
cîcio assentarao nas classes 1 a 5 (novo sistema) e nao ñas clas-
ses 1 a 4 (antigo sistema).

Este exercício assentará única-mente nas técnicas de projecçao


dos efectivos escolares. Para calcular a populaçao de 7 anos
nas diferentes zonas, supôs-se que haverá em todos os lugares
um crescimento anual de 2,6% durante o periodo 1986- 1991.

A projecçao dos novos ingressos na 1- classe, por zonas, foi


feita corn base nas taxas brutas de admissao.

A evoluçao futura da taxa bruta de admissao foi determinada a


partir ;

1- dum exercício teórico de projecçao as taxas de admissao


por idade específica (7, 8, e 9 anos), feitos para a
ZONA I, сот о objectivo de edentificar urna evoluçao possivel
da taxa bruta (quadro E 9.1).

2- dos valores para 1986 das taxas de admissao bruta, liquida


e por edade especifica (quadro E 9.2).

Da análise destes dois aspectos resultou que se fixasse urna taxa


de admissao bruta para o ano horizonte (1991) de 110% para todas
as ZONAS о que equivale a dizer que a taxa bruta de admissao
baixará em todas as ZONAS (embora em proporçoes diferentes)
exceptuando-se apenas a ZONA VI.

As taxas futuras de promoçao e de repetiçao foram fixadas a partir


duma análise das taxas reais observadas em 1984/85 e em 1985/86
(quadro E 9.4) e supondo que as taxas permanecerao estaveis
durante o período 1986/91.
- 413 -
EXERCÍCIO № 9

В- QUESTES :

1) Na base daquilo que lhe tem sido apresentado na conferencia


nQ 10, explique a maneira como foi construido o quadro E 9.2.

2) Analisando os dados contidos nos quadros E 9.1 e E 9.2, comente


as hipoteses ácima propostas no respeitante a evoluçao das
taxas de admissao bruta no distrito piloto.

3) Faga a projecçao dos efectivos escolares na zona IV utilizando


o grafiсо E 9.1. Encontram no quadro E 9.3 as estimativas
da populagao de 7 anos para os anos 1986 a 1991, a taxa de
admissao bruta para 1986 e os efectivos por classe igualmente
para 1986. Por outro lado-, os dados contidos no quadro E 9.4
devem permitir que fixe as suas hipoteses no que diz respeito
a taxa de promoçao e de repetência.

4) Complete o quadro E 9.3 inscrevendo ai os dados para a zona


IV e comente os resultados das projecçoes. Explique porque
que os efectivos escolares aumentam em certas zonas e baixam
em outras a partir dum certo ano ( sirva-se do quadro E 9.5
para este efeito).
- 414 -
EXERCÎC10 №9
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- 415 - EXERCÎCIO №9,
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EXERCÍCJO №9
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- 417 -

EXERCÍCIO № 9,

QUADRO E 9.3

DISTRITO DO BILENE - 1986/1991 - Ensino Primario - HM


Efectivos pro jectados por anos lectivos, classes e zonas.

TAXAS DE ANOS L E C T I V O S

PROM. REPET. 198b 1987 1988 1989 1990 1991

ZONA I Pop. 7 anos _ _ 10 40 10 68 1096 1 ¡25 7755 1185


Tx. Adm. - - 115,7 140 , 6 /25,4 120,4 7 7 5,7 ¡10,0
N. Ing. - 1411 149 4 1 47 5 ¡4 53 7330 140 4
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3 9 f> 0 , 0 2H , 0 1 40 3 142 1 1436 13 49 7332 7378
4° 5 и, о 'i H , 0 1 146 1214 1254 1278 7289 7289
5* (¡о , а Ч5, 0 - 6 59 9 44 1054 1110 77 36

I "
1 TOTAL : - - 6201 6957 7260 7364 7370 7321

ZONA [I Pop. 7 anos - - 17 5 180 184 189 194 ¡99


Tx. Adm. - - /44,0 137 ,2 140,4 12 3,6 776,8 110,0
N. Ing. - - 252 247 240 234 227 219
1Q 5 0 ,0 4H . 0 4 48 474 439 444 440 430
29 5 6,0 'i 7 , 0 27 7 26 5 295 377 327 328
3Q t>7 ,0 Ч 1, 0 27 0 23 9 22 7 244 250 260
4° 5 0 ,0 í'l , 0 22 4 26 8 26 4 252 255 267
5° 60 ,0 Ч5 , 0 - 7/ 2 174 7 93 794 195

TOTAL : - - 1118 1298 1394 J440 1466 1480

ZONA III Pop. 7 anos - - 150 /54 1 58 762 767 171


Tx. Adm. - - 153,0 744,4 135,8 727,2 118,6 110,0
N. Ing. - - 230 222 275 206 198 188
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I 52,0 48 , 0 413 37 9 359 342 328 313
¡ 2* 69 ,0 27 ,0 266 287 275 267 248 238
! 3Q 71 ,0 22,0 253 239 250 245 234 223
i 4a 68 ,0 21,0 235 229 278 224 227 272
5e 60 ,0 35 ,0 - ¡60 272 222 230 230
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TOTAL : - - 1167 1294 1314 1294 1261 1261

ZONA IV Pop. 7 anos 415 426 437 449 461 473


Tx. Adm. - - 137,1
N. Ing. 569
Ia 975
2° 789
3Q 632
4° 493

TOTAL : 2829
- 418 -

EXERCtCIO № 9

QUADRO E 9.3 (continuagäo)

DISTRITO DO BILENE - 1986/1991 - Ensino primario - HM


Efectivos proyectados por anos lectivos, classes e zonas.

TAXAS DE ANOS L E C T I V O S

PROM. REPET. 1986 1987 1988 1989 1990 1991

ZONA V Pop. 7 anos 683 701 720 739 758 778


Tx. Adm. 127 ,0 123,6 120 ,2 116,8 113,4 110,0
N. Ingr. 867 866 865 863 860 856
le 53,0 36 , 0 1 475 139 7 13 69 1356 1348 1341
2^ 60 , 0 29 ,0 1313 1 163 1078 1038 1020 1010
3Q 65 ,0 28 , 0 1082 1091 1003 927 882 859
4° 5 2,0 37 ,0 792 99 6 1078 1051 992 940
5S 60,0 35,0 412 662 792 824 804

TOTAL i - - 4662 5059 5190 5164 5066 4954

ZONA VI Pop. 7 anos 982 1008 1035 1062 1090 1119


Tx. Adm. 87 , 4 91 ,6 96,2 100 ,8 105,4 110,0
N. Ingr. 85 4 923 99 6 1070 1149 1231
i° 59 ,0 39 ,0 149 4 1506 1583 1688 1807 1936
29 (> 0 , 0 28 , 0 1378 1267 1243 1282 1355 1446
39 ()ü , 0 30 , 0 11 8 b 1183 1115 1081 109 3 1 141
49 6 2 , 0 2 4,0 817 908 927 892 862 863
50 60 , 0 35 ,0 507 740 834 845 830

TOTAL : - - 4875 5371 5608 5777 5962 6216


- 419 -
EXERCÎCJO №9

QUADRO F. 9. 4
Distrito do Bilono - 7984//986 - Fnsino Primario.
F.vo luçim (ins tíixns do Promocño, Ropo Lene i o , Des is t г/к: i n с do Aprovmiot
( A : ] e A : F) por zonas.
Ie CLASSE 2e CLASSE 3e CLASSE 4e CLASSE
ZONAS TAXAS 84/5 85/6 84/5 85/6 84/5 85/6 84/5 85/6

ZONA I Promoçao 56,0 48,1 67 ,1 58,5 54,6 59,8


Repetênc i a 32,2 36,3 28,1 34,5 43,2 27,3 30,4 36,5
Desistência 11 ,8 15,6 4,8 7,0 2,2 12,9 11,3 3,4
Aprov.(A:I) 57 ,3 49,7 65,1 55,9 52,2 64,6 68,3 60,1
Aprov.(A:F) 57,9 52,3 67 ,3 58,2 54,0 66,8 64, 4 64,8

ZONA II Promoçao 47 , 2 50,6 49,8 56,8 45,3 67 ,8


Repetência 39,3 47 , 7 41 ,8 31 , 7 38,5 38,6 51 , 2 41 ,4
Desistência 13 , 5 1 ,7 8, 4 11,5 16, 2 -6,4 7,9 10,6
Aprov.(A : I) 43,5 46,3 - 53,8 64,1 47 ,9 66,9 40,9 48,0
Aprov.(A : F) 47 , 7 46,8 54,7 65,0 51 ,1 69,9 44,1 50,0

ZONAIII Promoçao 56, 5 52,0 77,5 69,5 68, 1 71 , 1


Repetência 38,4 38,1 25, 2 26,2 27, 7 21 ,6 30,8 19,0
Desistencia 5,7 9,9 -2, 7 4,3 4,2 7,3 11,3 9,8
54,5 45,8 76,8 67 ,3 68, 1 72,8 57,9 71 ,2
Aprov'. (A: F) 56,0 46,8 73, 7 68,3 73,9 75,2 61 , 4 73,4
ZONA IV Promoçao 52, 2 52,1 63,9 59,1 51 , 2 61 ,3
Repetência 36,5 38,9 29,8 35,1 34, 2 30,0 34, 1 29,0
Desistencia 11,3 9,0 6,3 5,8 14,6 8,7 12,2 7,8
Aprov.(A : I) 54,3 51 ,0 66, 7 58,5 56,4 63,8 53,7 63,2
Aprov.(A : F) 57 ,6 53,9 69,3 60, 5 60,4 65,3 58,0 64,1

ZONA ¥ Promoçao 64,5 52,7 59,4 60,3 44,2 64,7


Repetência 33,6 36,1 31 , 1 27 ,9 44,0 28,0 38,5 34,6
Desistencia 1,9 11,2 9,5 11,8 11,8 7,3 13,3 10,5
Aprov.(A : I) 56,0 51 ,5 60,8 57 ,0 49,1 66,7 48, 2 54,9
Aprov.(A : F) 61 ,2 54,5 65,7 64,3 53*8 69,7 56,8 59,6

ZONA ¥1 Promoçao 65,1 60 ,6 65,5 60,3 57,2 60,6


Repetência 39,5 39,1 32,6 27,7 39,2 28,7 27 ,8 22,1
Desistencia -4,6 0,3 1 ,9 12,0 3,6 J0,7 16, 1 13,4
Aprov.(A : I) 57,9 57 ,4 65,5 61 ,4 58,7 65,4 56,1 64,5
Aprov.(A : F) 59,5 57,2 65,1 66,4 58,0 66,6 59,5 70,3

TOTAL Promoçao 59,0 52,8 64, 2 59,9 52,7 62,3


Repetência 35,5 37 ,9 30,7 30,7 40,0 28,4 33,7 31 ,0
DO Desistencia 5,5 9,3 5,0 9,4 7,4 9,4 12,5 8,6
Aprov.(A : I) 54,0 51 ,7 64,5 58,9 54,3 65,7 53,7 60,5
DISTRITC 'Aprov.(A:F) 58,3 53,6 66,3 62,9 56,8 67 ,8 59,3 64,5-
- 420 -
EXERCICIO #e g

QUADRO ц 9. 5

Distrito do Bilene - 1986/1991 - Ensino Primario - HM

Evoluç ao do Total de alunos no Ensino Primario e dos Novos

Ingressos em numéros indice segundo a pro jecçao efectuada.


(valores em percent age m)

ANOS ,LECTIVOS
1986
Ano base 1987 1988 1989 1990 1991

ZONA I N.I 100 99 97 96 94 92


TOT 100 112 117 119 119 118
ZONA II N.I 100 98 95 93 90 87
TOT 100 116 125 129 131 132
ZONA III N.I 100 97 94 90 86 82
TOT 100 111 113 111 108 104
ZONA IV N.I 100 99 97 95 94 91
TOT 100 112 116 118 117 115
ZONA V N.I 100 100 100 100 99 99
TOT 100 109 111 111 109 106
ZONA VI M.I 100 108 117 125 135 144
TOT 100 no 115 119 122 128

DISTRITO N.I 100 101 101 102 103 103


BILENE TOT 100 111 115 117 117 117

NOTA, A fonte dos dados "novos ingressos" nara 79Я* fn-


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especial . para I4b foi о mquerito
CORRECÇÂO DO EXERCÍCIO 9
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- 422 -

CORRECÇÂO DO EXERCÍCIO № 9

QUADRO S 9.1

DISTRITO DO BILENE - 1986/1991 - Ensino Primario - HM

Efectivos proyectados por anos lectivos, classes e zonas.

TAXAS DE ANOS LECTIVOS

PROM. REPET. 1986 1987 1988 1989 1990 1991

ZONA I Pop. 7 anos 1040 1068 1096 1125 1155 1185


Tx. Adm. J 35 , 7 130,6 125,4 120,3 115,1 110,0
N. Ing. 1411 ' 1394 1375 1353 1330 1304
l^ 50,0 15,0 2169 2154 2128 2098 2064 2026
2» 60,0 7,0 1593 1610 1608 1595 1575 1552
3» 60 ,0 12,0 1303 ¡321 1336 1339 1332 1318
40 5 8 ,0 4,0 1 1 3b 1213 1254 1278 1289 1289
5° 6 0 ,0 5, 0 6 59 93 4 1054 1110 1136

TOTAL : - - 6201 6957 7260 7364 7370 7321

ZONA 11 Pop. 7 anos I7'> 18ü 1H4 189 194 199


Tx. Adm. 144,0 137 ,2 130,4 123,6 116,8 110,0
N. Ing. 252 247 240 234 227 219
j¿>
50,0 2,0 348 414 439 444 440 430
2* 56,0 11 ,0 277 265 295 317 327 328
3Q 67 ,0 2, 0 270 239 223 234 250 260
49 50,0 11 ,0 2 2'J 268 264 252 255 267
5^ 60,0 5,0 112 173 193 194 195

TOTAL : - - 1118 1298 1394 1440 1466 1480

ZONA III Pop. 7 anos 150 154 158 162 167 171
Tx. Adm. 153,0 144,4 135,8 127 ,2 118,6 110,0
N. Ing. 230 222 215 206 198 188
je 52,0 10,0 413 379 359 342 328 313
2в 69,0 4,0 266 287 275 . 261 248 238
3Q 71 ,0 7,0 253 239 250 245 234 223
4* 68,0 11,0 235 229 218 224 221 212
5S 60,0 5,0 160 212 222 230 230

TOTAL : - - 1167 1294 1314 J294 1261 1261

ZONA IV Pop. 7 anos 415 426 437 449 461 473


Tx. Adm. 137 ,0 131 ,6 126,2 120.8 115,4 110,0
N. Ing. 569 561 551 542 532 520
J» 52,0 38,0 915 908 897 883 868 850
2o 59,0 36,0 789 760 746 735 • 724 712
За 61 ,0 31 ,0 632 661 653 643 633 623
4^ 61 ,0 30,0 493 533 563 568 562 555
5» 60,0 35,0 301 431 494 519 525

TOTAL : - - 2829 3163 3290 3323 3306 3265


- 423 -

CORKECÇAO 1)0 EXERCfClO N" 9

QUADRO S 9.1 (continuaçâo)

DISTRITO Ü0 B1LENE - ¡986/1991 - Ensino Primario - HM

Efectivos proyectados рое anos lectivos, classes e zonas,

TAXAS DE A N O S I. E С T I V 0 S

PROM. REP ET. 1986 1987 1988 1989 1990 1991

ZONA V Pop. 7 anos 681 701 7 20 719 758 778

Tx. Adm. 127,0 /24, 6 /20,2 116,8 113,4 110,0

N. Ingr. - Hh7 866 H65 8 6'i 860 856

1° 5 1, 0 11,0 1 4 7 r> ¡197 1169 1156 1348 114 1


2g <>() , i) 11,0 П1 i 1 161 107 H 1018 10 20 1010
3Q ti 5 , 1) 7 , 1) 1 0 M2 104 1 1 001 9 27 882 8 59
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4" > :>.. o 11,0 7 <) 2 <) <l (i 107 8 105 1 992 940
5° lit) . 0 4 ¡2 66 2 7 92 824 804

TOTAL : 4662 5059 5 190 5164 5066 4954

ZONA VI Pop. 7 anos 9H2 100 8 1 015 ¡0 62 1090 1119

Tx. Adm. 8 7 ,4 9 1,6 96,2 100 ,8 105,4 110,0


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N. Ingr. H >4 02 1 99 6 1 07 0 1 149 ¡231
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>o, и 2 , 0 l 4 9 •', ¡r)06 ¡58 1 1688 1807 ¡916
2Q 6 0 , U 12,0 1)7 N ¡267 124 1 1282 1355 1 446
3Q 60 , 0 10,0 / 1H6 1 181 1115 1081 1093 1141
4S 62 ,0 14,0 817 908 927 892 862 863
5S 60, 0 5 , 0 507 740 834 845 830

TOTAL : - - 4875 537i 5608 5777 5962 6216

TOTAL Pop. 7 anos 3445 3537 3630 3726 3825 3925


Tx. Adm. - - 121,4 119,1 116,9 114,5 112,3 110,0
N. Ingr.
4183 4213 4242 4268 4296 4318
¡я
6814 67 5 8 6775 6811 6855 6896

Q
561 6 5352 5245 5228 5249 5286
3 4726 4734 4580 4469 4424 4424
4Q •) 6 9 6 4147 4304 4265 478i 4126
5» 2151 3152 5389 3722 3720

TOTAL : - - 20852 23142 24056 24362 2443J 24452

NOTA : Os dados relativos a 1986 sao reais. A fonte para novos ingressos é o levant;
mentó especial.
III. TÉCNICAS DE LOCALIZÂÇÂO DA OFERTA EDUCATIVA FUTURA
- 426 -

CONFERENCIA 11
TÉCNICAS DE LOCALIZAÇÂO
DA
OFERTA EDUCATIVA

Nao existent técnicas de localizagao da oferta que sejam univer-


salmente aplicáveis. O método pode variar consoantemente:

(i) o nivel do ensino estudiado г по ensino obrigatorio


a variavel demogragica é determinante. A prioridade
será dada a possibilidade de colocar a escola na
I - -
proximidade da populaçao. Esta preocupaçao sera
menos forte para o ensino pos-obrigatorio.

(ii) as normas adoptadas pelo pais: e mais fácil de


organizar o serviço educativo se as normas concer-
nentes a dimensao das escolas nao sao elevadas.

(ill) o tipo de habitat s os problemas a resolver sao


diferentes na zona urbana e na zona rural.

(iv) o tipo de evoluçao da procura: por vezes e difí-


cil prever a reorganizaçao ou a reestruturaçao
duma rede de escolas quando os efectivos estao
пит progressivo decrescimo do que planificar o
seu rápido desevolvimento.

Portanto, deve-se escolher o método que parecer ser mais adaptado


a situaçao particular em estudo. Em todo o caso, alguns prin-
cipios podem ser aplicados i

(i) A organizaçao racional da carta escolar implica


urna coordenagao das diferentes redes escolares.
Para preparar a carta escolar dum determinado nivel
de ensino, deve-se ter em conta a implantaçao das
instituiçoes de ensino do nivel imediatamente infe-
rior. Ê pois recomendado que se comece por raciona-
lizar a carta escolar do ensino primario, em seguida
Q
preparar a carta escolar do 1 ciclo do ensino
secundario, a do 2Q ciclo, etc. assim sucessivamente.
- 427 -

CONFERENCIA №11

(±1) A rede de estabelecimentos de ensino deve satis-


fazer as seguintes condiçoes :

- assegurar a distribuiçao geográfica da oferta


e garantir o equilibrio entre a oferta e a pro-
cura de escolar izaçao no interior de cada zona
geografica;
- respeitar as normas ou padroes do pais no que
diz respei to a dimensao minima/maxima das escolas s
- ser o mais eficaz possivel em termos de custos„

Quanto mais elevado fôr o numero de alunos matriculados пита


escola, maior sera a relaçao alunos/professor e a taxa de utili-
zaçao dos espaços educativos. Porem, como e obvio, seria neces-
sario pensar na organizaçao do transporte escolar e na criaçao
de inter natos « Pode ser concebido um modelo para definir a "rede
ideal" de escolas. Tratar-se-ia de optimizar urna funçao de custos
(de transportes, internato, salariais) ou de escolarizaçao (em
relaçao a varios objectivos), procurando sempre respeitar algumas
limitaçoes (sobre o tempo de per curso, dimensao mínima das esco-
las, etc.). Tais modelos levantam varios obstáculos praticos.
Alias, nao e seguro se o óptimo económico que poderla ser defi-
nido, seria sarisfatorio do ponto de vista social ou politico.

Recomenda-se que o trabalho seja feito duma forma mais empírica.


As propostas serao construidas por interacçoes sucessivas, utili-
zando um conjunto de criterios escolhidos em funçao das caracte-
rísticas da regiao em estudo e da escola a implantar.

Em gérai, a preparaçao das propostas e feita em cinco etapas :

- estimativa do numero de alunos a escolarizar?


- determinar a capacidade de atendimento das escolas e
delimitar as respectivas areas de recrutamento?
- implantaçao das novas escolas i
- estimativa das necessidades em infraestruturas e professo-
res das escolas i
- comparacao dos custos e das vantagens das diferentes
propostas.
- 428 -
CONFERENCIA №11

o desenvolvimento de cada urna das etapas:

Etapa s

Estimar o número de alunos a escolar izar aldeia por aldeia


para o ensino primario ou escola por escola do nivel de
ensino imediatamente inferior, para outros niveis de ensino.

Trata-se de obter urna estimativa dos efectivos potenciáis


a escolar izar em cada aldeia. Procura-se urna formula que
permita relacionar os efectivos potenciáis com a sua popu-
laçao total. Basta supôr que a relaçao identificada e a
mesma para cada urna das aldeias que compôem a zona.

mplo :

Vamos supôr que urna zona tem 10.000 habitantes no ano de


base t_. Supondo que a estimativa dos efectivos na zona
e de 2.000 para o ano t + 5 , calcula-seí

Efectivos do ano t + 5 na zona A ,__ 2 000 , л л пп o?


—; — x 100 = ——r-r-r x 100 = ¿O ¿
pop. total do ano t na zona A 10 000
Aplicando esta relaçao a populaçao total de cada aldeia
desta zona A, chaga-se a urna estimativa grosseira dos efec-
tivos potenciáis de cada aldeia. Deste modo, supoe-se que
cada aldeia terái

(i) entre o ano t_ e t + 5 o mesmo crescimento da populaçao


e a mesma estrutura por idade, como na zona A?
(ii) a mesma taxa de escolar izaçao que a zona A no ano
t +5 .

Na maior parte dos casos estas hipoteses nao sao irrea-


listas. Contudo, ñas cidades o crescimento demográfico
e a estrutura por idade poderao ser diferentes dum bairro
para o outro. Seria necessario fazer estimativas separadas,
bairro por bairro.
429 - CONFERENCIA № 11

Para estimar os efectivos que i ngressam no ens i no secunda-'


rio, pode-se utilizar o mesmo método e estimar aldeia por
aldeia, ou distrito por distrito os efectivos a escolar i zar o
A unidade administrativa a escolher vai depender do nivel
de ensino. Contudo, e possivel seguir um outro método.
De facto, ha urna relaçao entre os efectivos da Iй classe
do ensino primario no ano de base e os novos ingressos
do ensino secundario x_ anos mais tarde, sendo x_ o numero
de classes que possui o ensino primario.

Exemplo :

Na zona A_ h avia 4 00 al un os na Is classe no ano de base


(1983) e esta estimado em 300 o numero de alunos que ingres-
sarao no ensino secundario, seis anos mais tarde. A relaçao:

^ =U O
, /75
400 ^

exprime aproximadamente a proporgao de novos ingressos


do ensino primario no ano de base, que tiveram a possibi1i-
dade de a ees so a o ensino secundario, seis anos mais tarde.
Podemos utilizar esta mesma proporçao para estimar o numero
de anos de cada escola primaria que poderao ingressar no
ensino secundario. Neste caso partimos da s и pos i cao de
que cada escola primaria tera mais ou menos as mesmas taxas
de abandono e de transi cao para o ensino secundario, como
na totalidade da zona A.

2S Etapa

Determinar a capacidade de atendimento das escolas exis­


tentes e delimitar as respectivas areas de recrutamento.

A capacidade de atendimento duma escola nao e necessaria-


mente igual ao numero de alunos inscritos no ano de base.
El a pode ser superior ou inferior, se os espaços educativos
estao sub-utilizados ou sobre utilizados. Pode-se estimar
a capacidade de atendimento a partir da superficie das
- 430 - CONFERENCIA № 11

salas de aulas e das normas em vigor sobre o numero de


m necessarios por aluno, Ao fazer estas estimativas e
necessario descontar as salas que estao em muito таи estado
de conservaçao e que necessitam de reparaçao.

No ensino secundario, é necessario ter em conta a duraçao


normal da utilizaçao das salas. Determina-se a capacidade
de atendimento duma escola, supondo que ela deve ter urna
taxa de utilizaçao de 80 a 90% ou recorrendo as escolas
padroes previamente calculadas,

O grande problema colocar-se-a quando houver mudanças na


norma sobre a duraçao da utilizaçao : se a política e de
eliminar progressivamente os dois ou très turnos; ou inver-
samente* se e recomendado utilizar as salas em dois turnos
la onde fôr possivel.

Delimitar as áreas de recrutamento das escolas existentes,


tomando em conta o máximo de kilómetros a serem per corridos
pelas crianças ou o tempo, de máximo de acesso admitido,
quando há possibilidades de transporte .

Ñas zonas rurais: a delimitaçao das areas de recrutamento


nao coloca muitas dificuldades. Se duas escolas estao pró-
ximas urnas das outras e que as suas areas teóricas de recru-
tamento se sobrepoem, apenas bastara definir com precisao
qual sera a área que cada urna délas servira, se ambas pos-
suirem urna dimensao suficiente, Se urna das escolas tem
urna dimensao muito pequeña para permitir urna boa utilizaçao
dos pro f essores e se o estado de conservaçao das salas
nao e satisfatorio, o seu encerramento podera ser recomen-
dado e os seus efectivos transferidos para a escola vizinha.
Contrariamente, se as salas estao em bom estado de conser-
vaçao, o malhor seria fundir as duas escolas e proceder
s
de tal forma que, por exemplo, as crianças da I e 2â clas-
ses frequentem a escola A e as da 3- e 4 â classes a escola
B.
- 431 - CONFERENCIA № 11

O caso das escolas com efectivos inferiores a norma, deve


ser anal i s ad o cuidadosamente. O s eu encerramento ou s eu
agrupamento, pode ser propos to se elas estao próximas duma
escola vizinha , tendo em conta o relevo e a rede de estra-
das. Contudo, em gérai, parece ser mais recomendavel a
fusao do que a extinçao das escolas desta categoría.

Na zona urbana : a delimitaçao das areas de recrutamento


pode ser um verdadeiro quebra-cabeças? tendo em conta a
proximidade das escolas e a sua concentraçao nalguns bair-
ros. Muitas vezes , devido ao desenvolvimento histórico
das cidades e a carencia dos terrenos. O Estado ou as Muni-
cipalidades nao constroem as escolas la onde deveriam,
mas sim la onde podem.

Na delimitaçao das areas de recrutamento, e necessario


ter-se em conta a densidade da populaçao escolarizavel
nos diferentes b air ros e a capacidade de atendimento de
cada escola. Em certos casos e impossivel definir separa-
damente as areas de recrutamento das escolas. Neste caso,
agrupam-se as escolas que servirao a mesma area de recru-
tamento.

No fim desta 2- etapa, para cada urna das zonas da regiao,


obter-se-a urna lista de escolas a encerrar, a' manter, a
ampliar, a reconstruir, as aldeias e bairros sem escolas
ou aínda nao servidos pela rede de instituiçoes existentes.

3$ Etapas

Implantaçao de novas escolas

Ñas zonas aínda nao servidas pela rede de instituiçoes


existentes, deve-se identificar os locáis onde as novas
escolas podem ser construidas. Deve-se tambem determinar
as areas de recrutamento dessas escolas e calcular os res-
pectivos efectivos a escolar izar. É necessario verificar
se esses efectivos sao compativeis com as normas em vigor.
- 432 - CONFERENCIA №11

Ê útil repetir este exercicio tantas vezes até que as al-


deias deixadas de fora sejam aquelas cuja populagao esco-
larizavel e tao iraca que nao justifica a abertura duma
nova escola e пет da para enviar as criangas para a escola
mais próxima, por esta se encontrar bastante longe. Con-
tudo, para essas aldeias sera necessario encontrar solugoes
especificas.

a) No ensino Primario » e necessario:

(i) por um lado, distinguir as zonas com forte densi-


dade populacional e para as quais e possivel prever
a abertura de urna escola completa e bem equipada ;
e por outro, as zonas com urna densidade populacional
media que podem dispôr de escolas completas sob
reserva de que urna das escolas servira varias al-
deias vizinhas ; e, aínda, as zonas de fraca densi-
dade populacional onde solugoes particulares deverao
ser encontradas tais como a escola com um único
professor, internato, transporte escolar, escolas
satélites ligadas as escolas centrais e escolas
de admissoes bienais.

(ii) identificar as aldeias de maior importancia que


ainda nao possuem escolas e onde e prioritario
construir as novas escolas. As aldeias mais impor-
tantes podem ser as seguintes :
grandes centros de concentragao populacional
ou polos de desenvolvimento regional: para isso
e necessario conhecer os planos de desenvolvi-
mento a curto e medio prazo;
- os centros bem servidos pela rede de estradas ;
- o centro de gravidade duma sub-regiao que se
identifica ponderando as distancias que separam
varias localidades para os efectivos a servir
em cada urna dessas localidades. Tomar em conta
as facilidades de comunicagao e do relevo para
estimar o tempo de acesso e seleccionar a aldeia
central onde sera implantada a escola.
- 433 - CONFERENCIA № 11

(iii) definir as areas de r ecrutamento de cada urna das


novas escolas a construir, agrupando as aldeias
de modo a alcançar urna dimensao satisfatoria das
escolas. Mais urna vez e necessario tomar em conta
o tempo máximo de acesso ou a distancia maxima
a ser per cor rida por um aluno.

(iv) identificar as aldeias que nao serao servidas por


nenhuma das escolas existentes ou previstas e re-
petir o processo supracitado ate que as aldeias
deixadas de fora sejam aquelas cuja populaçao esco-
lar izavel e diminuta para justificar a criaçao
duma escola completa. Para estas aldeias, seria
necessario adoptar urna ou varias das seguintes
formulas :

escola a professor únicos


o professor lecciona simultáneamente as aulas de
todas as classes. Nem sempre e aceite esta formula.
É criticada pelo facto de nao proporcionar boas
condiçoes pedagógicas. A isso, acrescenta-se que
se o professor esta ausente, a escola fica com-
pletamente fechada. Se o professor receber urna
preparaçao para leccionar em tais condiçoes, esta
formula pode ser viavel do ponto de vista peda-
gógico.

escola com 2 ou 3 professores s


quando possivel e preferivel esta formula do que
a do professor único.

escola satélite :
que apenas possui as très ou quatro primeiras
classes do ensino primario. Ela deve estar ligada
a escola central vizinha que lecciona todas as
classes. A experiencia demonstra que se a escola
central nao esta situada a urna distancia razo-
- 434 -
CONFERENCIA № 11

ável (4-5 kms máximo) da escola satélite, os alunos


abandonam a escola apos a conclusao das classes
leccionadas na escola satélite.

transporte escolar :
quer pela utilizagao de transportes colectivos
e quer pelo uso doutros circuitos especiáis de
transporte » permite evitar (suprimir) as escolas
sub-aproveitadas e muito dispendiosas. Permite
também criar escolas com urna dimensao satisfatoria
para proporcionar-Ibes equipamento completo e urna
boa organizagao pedagógica.

internato formal ou informais


os alunos vivem na escola (internato formal) ou
a volta da escola junto de familiares (internato
informal).

(v) criar escolas duma dimensao satisfatoria, procuran-


do sempre minimizar os custos do transporte escolar
e do internato.

b) No ensino Secundario, a abordagem e similar.

trata-se de:

(i) estimar para cada escola primaria o numero poten-


cial de alunos que deveriam aceder ao ensino secun-
dario, tendo em conta os objectivos da taxa de
transigao?

(ii) identificar os centros/aldeias que aínda nao sao


servidos pela rede existente e onde urna escola
secundaria poderla ser construida. Este centro
será seleccionado seguindo cri ter ios similares
aos que analisaram no ensino primario ?

(iii) definir a área de recrutamento de cada urna das


CONFERENCIA № И
- 435 -

novas escolas propostas tomando em conta as nornras


sobre a distancia maxima que um aluno pode per correr
a pe ou as possibilidades de transporte ;

(iv) identificar as zonas aínda nao servidas pela rede


prevista ou existente e recomeçar o processo supra-
citado ,°

(v) se, dentro da area de recrutamento (5 a 10 kms


de raio, ou mais se ha meios de transporte) , nao
e possivel criar urna escola com urna dimensao mini-
ma, as soluçoes ligadas ao transporte escolar e
ao inter nato podem ser estudadas e apresentadas.
Devido a razoes de carácter financeiro, о inter nato
tende a ser, em varios países, urna soluçao excep-
5
cional, no l ciclo do ensino secundario* No entan-
to, tomando em conta os hábitos locáis, encoraja-se
a utilizaçao da formula do internato informal!

(vi) procurar propôr a criaçao duma escola com urna di-


mensao satisfatoria para optimizar a utilizaçao
dos professor es, dos espaços educativos e minimizar
os custos de transporte e de internato i

(vii) se a aplicaçao dos varios criterios conduz a solu-


çoes divergentes, e necessario desenvolver dois
tipos de propostas ? cada urna re fleet indo urna opçao
diferente :

urna proposta pode incidir sobre a criaçao de


pequeñas escolas que reduziriam as necessidades
em internato e transporte escolar ?
- outra pode favorecer a criaçao de grandes escolas
bem equipadas, tornando necessario o internato.

Em seguida, sera necessario comparar os seus custers


bem como as vantagens.
- 436 - CONFERENCIA № 11

Etapa :

Estimativa das necessidades em salas de aulas e professor es


por escolas

Quando se possui a estimativa para o ano horizonte, o numero


de alunos a prever em cada escola torna-se fácil de calcu-
lá-lo.

No ensino primario t o numero de pro fessores e de salas


de aulas necessárias e geralmente igual ao numero de turmas.
Mas pode haver excepçoes quando:
- os directores das escolas nao leccionam?
- e necessário prever professores especializados ?
os professores têm outras responsabilidades como as de
participar nos programas de alfabetizaçao e de pos-alfabe-
tizaçaoi
- o ensino em certas classes e a meio tempo.

No ensino secundario 9 os cálculos feitos sobre as dimensoes


padroes das escolas permitem estimar imediatamente o numero
de professores necessarios bem como as salas de aulas gérais
e especial izadas.

Etapa o

Comparaçao dos custos e das vantagens das diferentes pro-


postas

Para escolher entre os varios programas alternativos e


os criterios da tomada de decisao, e habitual proceder-se
a analise custoIbeneficio» ou, quando a apreciaçao monetaria
dos beneficios nao e possivel, fazer urna analise do custo/
/vantagem.

A analise do custo/vantagem teóricamente pode tomar urna


das tres seguintes formas:
- 437 - CONFERENCIA №11

(i) Comparar os custos das diferentes soluçoes da mesma


realizagao ; ou seja, as soluçoes que respondem
a um determinado objectivo. A soluçao menos onerosa
e a melhor*

(ii) Comparar as realizaçoes das diferentes soluçoes


com o mesmo custo, A soluçao que garanta a mais
elevada realizaçao e a mais preferida.

(iii) As soluçoes diferem pelos custos e vantagens. Nao


e evidente que seja necessario minimizar a relaçao
custo/realizaçao. A analise nao permite por em
evidencia as vantagens e os inconvenientes dos
programas perspectivados sem contudo definir a
melhor soluçao na base dum criterio de eficiencia.

Esta ultima forma de analise corresponde realmente as si-


tuaçoes concretas e pode ser um instrumento precioso para
a racionalizaçao das decisoes.

Quando de trata de comparar as propostas de reorganizaçao


da rede escolar, a analise limita-se ao que pode ser quanti-
ficadot as necessidades em pessoal docente, em construçoes
equipamento, a distancia per corrida pelos alunos? as neces-
sidades em transporte, os custos correntes e em capital «

Todavía, estas estimativas devem ser completadas por urna


apreciaçao qualitativa dos efeitos de cada urna das soluçoes
propostas sobre:

(i) as dificuldades de recrutar e de enviar os profes-


sores para as zonas rurais?

(ii) a escolarizaçao das raparigas ?

(iii) a igualdade de oportunidades ?

(iv) o ambiente pedagógico ?


- 438 - CONFERENCIA №11

(v) as possibilidades de abrir os espaços educativos —


as outras actividades da comudidade;

(vi) o desenvolvimento económico de certas regioes ou,


inversamente, a desert ificaçao do campo.

(vil) as reacçoes da populaçao local.

0 principal ob jectivo desta analise é de apresentar ao


decisor as principáis vantagens e inconvenientes das estra-
tegias propostas.

Estas conclusoes devem ser acompanhadas de recomendaçoes


sobre as medidas de acompanhamento a tomar, em funçao dos
resultados do diagnostico.

Exemplos possiveis?

- Mudar o calendario escolar.


- Assegurar urna melhor distribuiçao dos materiais pedagó-
gicos e
- Mudar a carga horaria do professor, a forma de recruta-
mento dos pro fessores bem como as modalidades da sua
formaçao.
- Proceder à revisao dos programas escolares.
- Organizar programas de distribuiçao de comida, ou outros
bens, para encorajar a frequência escolar, etc.

Se tais medidas nao forem tomadas em paralelo para garantir


a elevaçao da qualidade do ensino, a carta sera apenas
um instrumento tecnocrático e suplementar para racionalisar
a utilizaçao dos recursos.

Em todo o caso, a carta escolar proposta nao deve ser consi-


derada definitiva antes de se consultar os diferentes grupos
a que se destina : a administraçao central , as autoridades
locáis, professor es e pais dos alunos.
- 439

EXERCÎCIO 10

ELABORÂÇÂO DE PROPOSTÂS PARA


A CARTA ESCOLAR PROSPECTIVA

ENSINO PRIMARIO DO 1Q GRAU (Introduçâo da 5s classe)

I - INTRODUÇÂO

O Sistema Nacional de Educaçao (S.N.E.) que prevé o Ensino


Primario de 7 classes repartido em dois graus, um 1Q grau
de 5 classes (Ia a 5-) e um 2Q grau de duas classes
(5- e 6S) tem vindo a ser gradualmente introduzido desde
1983, A introduçâo da 5- classe devera assim verificar-
-se em 1987.

Numa primeira fase, о ob jectivo do S.N.E. e de oferecer


Q
o ciclo completo do 1 Grau a todos os alunos que entrem
no sistema. Ê por tanto, conveniente, substituir em todos
os casos as antigás escolas de 4 classes por escolas de
5 classes de modo a que a passagem para a 5a classe se
possa fazer sem di ficuladades para os alunos.

II - QUESTÖES

Encontra no Quadro E lOol dados detalhados por escola


em 1986 e projecçoes dos efectivos de alunos por classes
para 1987 e 1988 na zona IV.

Calcule os efectivos de alunos? por classes, para


1987 e 1988 para as escolas 14.1 e I4.2. Utilize para
o efeito as taxas de promoçao aparente da zona IV
que sao indicadas no mesmo quadro.
- 440 -
EXERCÎCIO № 10

Estime para cada escola 0 numero de turmas a criar


na 52 classe em 1987 e em1988. Para 0 fazer é neces-
sario ter em conta que a norma referente ao numero
de al unos por turma e de 50. Como em muitas escolas
essa norma sera difícil de se verificar e a fim de
utilizar racionalmente os: docentes e as salas , deve
examinar duas formulas de organizar a 5- classe ;

- urna formula de turmas puras ;


- urna formula de turmas mistas (4a e 5- classes)
nos casos em que tal se justifique.

Calcule, em seguida, para cada ano, o numero total


de turmas, de docentes e de salas necessárias segundo
cada fórmula.

Calcule, finalmente, o numero de novas salas a cons-


truir e o numero de novos professores a recrutar também
segundo cada formula.
- 441 - EXERCICIO №10

ENSINO SECUNDARIO - Carta prospectiva para as escolas do EP2

I - INTRODUÇÂO

0 objectivo deste exerciclo e o de elaborar propostas


para a organizaçao da carta escolar prospectiva em 1991,

Para tal sera necessario per correr duas etapas metodoló-


gicas sucessivas :

- estimar a procura potencial, o que significa, estimar


para cada escola do EPI quais serao os candidatos
para entrar ñas escolas do EP2 no ano horizonte
(1991) ?

- definir a oferta escolar correspondente a esta pro-


cura, isto e, identificar quantas escolas do EP2
sera necessario criar para responder a esta procura,
qual a respectiva dimensao e onde poderao ser imple-
mentadas.

Para tal, e necessario que se tenha em conta que


o ensino ñas escolas do EP2 e leccionado por docentes
especializados por disciplinas ou grupos de disci-
plina .

Como foi analisado no Exercicio n3 8 sobre as Normas,


sera assim preciso criar escolas do EP2 de certa
dimensao para conseguir urna utilizaçao racional
dos recursos materials e humanos.

II - QUESTÖES

1 » Complete o Quadro E 10.2 que apresenta a procura poten-


cial para о ЕР2 para o ano horizonte.
- 442 -
EXERCÍCIO № 1С

O método a seguir consiste em :

a) Calcular com base nos efectivos da 1- classe em


1986t os efectivos correspondentes da 5- classe
em 1990, aplicando a taxa de promoçao aparente
entre a 1- e a 5- classe verificada para a ZONA;

b) Calcular, seguidamente, o numero de graduados,


isto e, os candidatos a entrar no EP2, tendo como
hipótese que a taxa de graduaçao é, em todos os
casos, de 60%.

Exemplo para a ZONA I s

Taxa de promoçao aparente da 1- à 5~ classe


= 1103/2169 = 51 %

Escola 01.1 Hacia i


alunos na 5a classe em 1990 = 183 x 0.51= 93

graduados em 1990 = 93 x 0.6 = 55

Indique na Carta para cada escola, o numero de candi-


datos a entrar na 6- classe em 1991 e prepare um pro-
jecto de carta prospectiva das escolas do EP2 correspon-
dentes : indique os locáis onde propoe implantar as
escolas do EP2 difinindo para todos os casos a dimensao
e area de recrutamento de cada escola.

Para tal, e conveniente considerar as seguintes orien-


taçoes i

- o internamento devera ser evitado ao máximo;


os alunos nao deverao, em principio, per correr
mais de 6 Km;
a dimensao das escolas deve ser suficiente para
permitir urna utilizaçao razoavel dos recursos mate-
rials e humanos.
- 443 -
EXERClCIO № 10

Para estimar a quantas turmas da 6- classe corresponde


um determinado numero de graduados da 5- classe, e
preciso ter em conta o facto das escolas do EP2 serem
criadas a partir de 1988 e que por tanto ja havera repe­
tentes na 6- classe em 1991. Pode-se estimar que a
percentagem de repetentes sera de 307o, o que significa
que o numero de novos ingressos que poderao ser aco-
lhidos por turma sera de 28, se quisermos respeitar
a norma de 40 alunos por turma.

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- 444 -
EXERCÍCIO № 10
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EXERClCIO № 10
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EXERCÍCIO № 10
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- 447 - EXERCICIO № 10

QUADRO E 10.2

Estimativa dos alunos na 5- e dos graduados do EP1 por escola »


no Distrito do В i lene, Gaza.

1986 1990
Escola i* 5a
COD. Nome O ni. Q T. ? A1B Grado

01 . 7 Ma ci a 183 4 93 55
07 . 2 7^ Bro Hacia 230 4 117 70
07 . 3 3Q Bro. Hacia 269 5 137 82
01. 4 5B Bro. Hacia 160 3 81 48
07 . 5 Manzir 220 4 112 67
07. 6 Uampaco 52 1 26 15
(01) TOTAL 7774 27 566 337

02. 7 A huta Continua 249 4 127 76


02. 2 Zucula 75 7 38 22
02. 3 Bucuine 120 2 61 36
(02) TOTAL 444 7 226 134

03. 1 Hagul 337 7 172 103


03. 2 Incoluane 40 7 20 72
(03) TOTAL 377 8 192 775

04. 1 Mamonho 63 1 32 19
04. 2 Hachenganhane 65 1 33 19
04. 3 Fulane 106 2 54 32
(04) TOTAL 234 4 119 71

TOTAL DÂ ZONA I » 2169 40 1103 657

18. 1 Uachihissa 72
18. 2 Chichango В 60
(18) TOTAL 132

19. 1 Mangol 100


19. 2 Chichango A 116
(19) TOTAL 216

TOTAL DA ZONA II » 348 195 116

20. 1 Nhangono 750 3 83 49


20. 2 Chihacho 777 2 65 39
20. 3 Tsoveca 90 2 50 30
20. 4 Hhata 56 1 31 18
no; TOTAL 413 8 229 136

TOTAL DA ZONA III » 413 229 136

(continua . . . )
448 - EXERCÍCTO №10

QUADRO E i 0.2 (continuaçâo)

1986 1990
Escola 1* 52
COD Nome Al Al Grad

14. 1 Zava 60 34 20
14. 2 Chitucazima 73 41 24
(14) TOTAL 133 75 44

15. 1 Manganhe 117 66 39


15. 2 Cutlhane 67 37 22
15. 3 Chibutisse 40 22 13
15. 4 Mahunhane 57 32 19
15. 5 Cufene 46 26 15
(15) TOTAL 327 183 108

16. 1 Tuane 74 41 24
16. 2 Chibissene 43 24 14
16. 3 Chiossane 43 24 14
16. 4 Ingolene 41 23 13
(16) TOTAL 201 112 65

17. 1 Ma cu ane 60 34 20
17. 2 Gombane 66 37 22
17. 3 Uamaquevele 50 28 16
17. 4 Mhangane 31 17 10
17. 5 Gonza 47 26 15
(17) TOTAL 254 142 83

TOTAL DA ZONA IV » 915 18 512 300

05. 1 Zimbene 169 3 94 56


05. 2 Chizimbanine 120 2 67 40
05. 3 Chongue 78 2 43 25
(05) TOTAL 367 7 204 121

06. 1 Incala 294 6 164 98


06. 2 Lichenane 90 2 50 30
06. 3 Chigoduene 48 1 26 15
06. 4 Muchaivane 84 2 46 27
06. 5 Nhangalatine 100 2 55 33
(06) TOTAL 616 13 341 203

07. 1 Chimonzo 125 2 69 41


07. 2 Mufafazei 50 1 27 16
07. 3 Chibinhene 60 1 33 19
07. 4 Maquene 40 1 22 13
07. 5 Chissica 60 1 33 19
07. 6 Maiampse 50 1 27 /6
07. 7 Mintine 107 2 59 35
(07) TOTAL 492 9 270 159

TOTAL DA ZONA V » 1475 29 815 483

(continua ...)
- 449 - EXERCÍCIO №10

QUADRO E 10.2 (continuagâo)

1986 1990
Escola J-8 5ш
COD. Nome Al. Al Grad,

08. 1 Mangaisso 40 22 13
(08) TOTAL 40 22 13

09. 1 Chissano 360 6 203 121


09. 2 Bolene 150 3 84 50
09. 3 Chicotanhane 55 1 31 18
(09) TOTAL 565 10 318 189

10. 1 L. C. Prestes 214 4 121 72


10. 2 Chicotane 58 1 32 19
(10) TOTAL - 272 5 153 91

11. 1 Ag. Neto Bro. 1 100 56 33


11. 2 Ag. Neto Bro. 5 62 35 21
(11) TOTAL 162 91 54

12. 1 Mao Tse tung 194 109 65


(12) TOTAL 194 109 65

13. 1 Zacanhe 130 73 43


13. 2 Matanguine 70 39 23
13. 3 Nguenha 61 34 20
(13) TOTAL 261 146 86

TOTAL DA ZONA VI » 1494 27 839 498

TOTAL DO BILENE » 6814 128 3693 2190


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CORRECÇÂO DO EXERCÍCIO 10
CARTA PROSPECTIVA

Introduçao da 5- classe em zona IV do distrito de Bilene-


Macia

Sobre este aspecto, tratava-se de avallar as necessidades


educacionais em professores e salas de aulas se se preten-
desse absorver todos alunos que concluirán! a 4- classe
em 1986.

Para isso, per spectivamos a adopçao de duas formulas t

- Urna recorrendo ao uso exclusivo de turmas puras


- E outra admit indo a constituiçao de turmas mistas,

0 quadro S 10. I indica essas necessidades por escola e


para o conjunto da zona.

Urna analise das diferenças entre as duas formulas permite


fazer os seguintes comentarios :

a) Turmas puras

Fazendo uso apenas de turmas puras a situaçao seria


a seguinte no conjunto da zona IV.

INDICADORES 1987 1988

Relaçao alunos/turma 38,8 38,5


Relagao alunos/professor 66,9 66,9
Salas a construir 14
Professores a recrutar 12

No global, o numero de alunos por turma fica aquem


da norma (50 alunos/tur та) о que contribuí para elevar
os custos unitarios.
- 452 -

O numero de salas a construir e o numero de professores


e tambem relativamente elevado se se tern em conta que
os numéros dizem únicamente respeito urna das 6 zonas
que conta o distrito.

b) Turmas mistas

Em vez de turmas exclusivamente puras, se admitissemos


a constituiçao de turmas mistas de alunos únicamente
ä
da 4 e 5- classes, a situaçao seria a seguinte (é
evidente que o sistema das turmas mistas poderia igual-
mente ser aplicado a outras turmas) ;

INDICADORES 1987 1988

Relaçao Alunos/turma 40,9 41 ,5


Relaçao Alunos/Professor 73,2 76,2
Salas a construir 7 --
Professores a recrutar 6

Embora nao naja grandes variaçoes nos indicadores


alunos J turma e alunos / professor ñas duas versoes
(pura e mistas), conclui-se que as necessidades em
termos de salas a construir e de professores a recrutar
passam para a metade, ao admitir a constituiçao de
turmas mistaso No ponto de vista económico e financeiro
com as turmas mistas poupamos recursos e promovemos
a utilizaçao racional daqueles que ja estao disponiveis.

No ponto de vista pedagógico, o sistema das turmas


mistas pode ser urna sobrecarga para o professor que
nao lhe permite assegurar o correcto desenvolvimento
do processo ensino/aprendizagem.
- 453 -

Mas e necessario reconhecer que em varios países, mesmo


nos desenvolvidos, ha escolas de "professor único"
onde ele lecciona as aulas simultáneamente a varios
grupos de alunos de classes diferentes. É obvio que
e importante seleccionar e preparar convenientemente
os pro f essores que devem estar sob este regime de tra-
balbo. Ha métodos didacticos-pedagíogicos viaveis para
a adopçao desta formula que urge explora-la, face a
escassez de recursos que enfrentamos boje.

Este exercicio e muito util para se avallar em cada


ano e com a devida antecedencia o numero de professores
e de salas de aulas adicionáis necessarias» Por isso,
devia ser feito para o conjunto do distrito e nao se
limitar apenas a zona IV, Corn este exercicio ? feito
para os próximos 2 - 3 anos, e possivel prever com
a devida antecedencia as necessidades adicionáis para
a implementaçao do SNE*

II - Implantaçao de escolas do EP а

A reforma educativa na República Popular de Mogambique


instituiu o Sistema Nacional de Educaçao (SNE) no qual
um dos objectivos fundamentáis e a promoçao da escola-
й
ridade obrigatória e universal de 7 classes (I a 7a).

Neste exercicio pretendíamos ver, a nivel do distrito


de Bilene-Macia, quantas escolas do nivel EP 2 seriam neces-
sarias construir para absorver todos os alunos que in-
gressam na 1- classe em 1986 e que devem igressar na
S
6 classe em 1991.

Como pretendemos aplicar integralmente o SNE, partimos


da hipotese de que nao ha nenhum obstáculo na passagem
S
dum nivel (do EP 1 para EP 2, ou se ja da 5 a 6- classe ) .

No caso de impossibilidade de aplicar integralmente o


SNE (escolaridade obrigatória para todos os alunos até
- 454 -

a 7- classe), em vez da taxa de promogao da 5- para a


6- classe (avaliada em 60%) dever-se-ia formular outra
hipotese substituindo a taxa de promogao por urna taxa
de transigao que seria mais baixa.

A carta S 10.1 e о quadro S 10.2 apresentam urna solugao


para a orgnanizagao da carta escolar prospectiva no dis­
trito. Tal proposta tern em conta as tres orientagoes indi­
cadas no exercicio, ist o e t

- o internato deve ser limitado ao máximo


os alunos nao devem em principio per correr mais de
6 Kms
- a dimensao das escolas deve ser suficiente para permitir
urna utilizagao racional dos recursos materials e humanos.

No global para o distrito de Bilene, para se assegurar


a escolaridade de todos os candidatos a entrar по EP 2
em 1991 seria necessario construir 12 escolas do EP 2,
sendo ;

2 de tipo IV - 320 alunos


1 de tipo V - 400 alunos
3 de tipo VI - 480 alunos
4 de tipo VIII - 560 alunos
2 de tipo IX - 720 alunos

Apenas admitimos a possibilidade dum internato muito limi­


tado para a escola no local 02.1 e talvez no local 15.1
e a criagao dum verdadeiro internato para a escola no
local 20.1. Em seguida tinhamos que ver e avallar as neces-
sidades em recursos humanos e materials ?

№ de professores necessarios 186


№ de salas de aulas gérais 63
№ de salas de aulas especiáis 21
- 455 -

Estas seriam as necessidades básicas a satisfazer ao longo


dos próximos anos (a partir de 1988 ate 1991).

Daqui podemos concluir que a implementaçao integral do


SNE vai ser difícil devido a iraca capacidade na formaçao
de professores do EP2 e as implicaçoes or ça mentais que
traria о recrutamento massivo de professor es o Por outro
lado teriamos enormes dificuldades na construçao das salas
de aulas*

Face a este constrangimento seria necessario trabalhar


corn outras hipoteses diferentes ate chegar a urna soluçao
factivel e compativel corn .as possibilidades reais em termos
de recursos disponiveis.
- 456 -
CORRECÇÂO DO EXERCÍCJO № 10.
OBSERVAÇOES

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