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BOLETIM DA REPUBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE 2. O Deputado representa todo o país e não apenas o círculo pelo
qual é eleito.
AVISO ARTIGO 2
Havendo necessidade de rever o Regimento da Assembleia da 2. Depois de aberta a sessão, o Presidente do Conselho
República. aprovado pela Lei n.· 6/2001, de 30 de Abril, nos termos Constitucional procede a leitura da acta que valida e proclama os
da alínea b) do n.· 4 do artigo 179 da Constituição, a Assembleia da resultados das eleições.
República determina: 3. Lido o teor do juramento. perante" Chefe do Estado. pelo mais
velho dos deputados eleitos, os deputados assinam o termo do
CAPiTULO I juramento. dando, assim, início ao exercício do mandato e da
Disposições gerais legislatura, que cessam quando, na sequência de eleições legislativas,
novos deputados iniciam o mandato.
ARTIGO I
4. Os deputados eleitos que estiverem ausentes na primeira sessão
(Oellnlção) da legislatura assinam o lermo de posse perante o Presidente da
I. A Assembleia da República é a Assembleia representativa de Assembleia da República, tal como os suplentes que vierem a
todos os cidadãos moçambicanos. substituir definitivamente os titulares.
J 8DE JULHO DE 2007 275
L As alteraçõesintroduzidas nos artigos 68, 69, 71, 72, 73, São eleitores os cidadãos moçambicanos, maiores de dezoito anos
74 e 75 s6 produzem efeitos a partir da instalação da VII Legislatura. à data das eleições, recenseados na cin:unscrição 1enilDrial da
respectiva autarquia local, que não estejam abrangidos pelas
2. As actuais Comissões regimentais mantêm a sua organização e incapacidades eleitorais activas previstas na presente Lei.
funções.
ARTIGO181 Aim005
(Entrada em vigor) (Incapac lda<IeeIeItDnII_)
O presente Regimento entra em vigor na data da sua publicação. Não podem votar:
a) OSinterditos por sentença transitada emjulgado;
Aprovado pela Assembleia da República, aos 30 de Abril de 2007. b) OSnotoriamente reconhecidos como dementes, ainda que
não estejam interditos por sentença, quando internados em
O Presidente da Assembleia da República, Eduarda Joaquim esiabelecimento psiquiálricoou como tais declarados por
Mulémbwe. uma junta médica;
Promulgada em 11 de Julho de 2007 c) os definitivamente condenados a pena de prisão por crime
doloso de delito comum, eaquanto'não haja expirado a
Publique-se. respectiva pena, e os que se encootremjudicialmente
O Presidente da República, ARMANDOEMiuo GUEBUZA. privados dos seus direitos políticos;
d) os cidadãos sob prisão preventiva, por decisão judicial.
(Período)
ARTIGO 22
A campanha eleitoral inicia quinzedias antes da data das
(Dlvulgaçlo das listas dellnlllvas)
eleições e termina dois dias antes da votação.
I. A Comissão Nacional de Eleições procede à divulgação
das listas definitivas até trinta dias antes da data das eleições -, ARTIGO 29
2. Cópias das listas referidas no número anterior devem ser (Promoça<>e reallzaçlo)
afixadas nos lugares de estilo- à porta da Comissão Nacional de
A promoção e realizaçãodacampanha eleitoral cabe
Eleições, nos órgãos de administração eleitoral de nível central,
directamente aos candidatos, partidos polítioos ou coligações de
provincial, distrital e local, e entregues aos. mandatários das listas.
partidos e grupos de cidadãos eleitores proponentes de listas, sem
ARTIGO 23
embargo da participação activa dos cidadãos eleitores em geral.
(Sorteio da. listas a.,.....entadas) ARnG030
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2. Não é permitida a fixação de cartazes, nem a realização de 2. Na falta de edifícios públicos adequados, podem ser
pinturas. murais em monumentos nacionais, templos e edifícios requisitados, para o efeito, edifícios privados.
religiosos, sedes de órgãos do Estado a nível central e.local ou onde 3. O local de funcionamento da assembleia de voto coincide,
vão funcionar as assembleias de voto, nos sinais de trânsito ou placas sempre que possível, com o posto de recenseamento eleitoral.
de sinalização rodoviária ou ferroviária, no interior das repartições ou 4. Não é permitido a constituição e o funcionamento de
edifícios públicos e em edifícios privados, sem autorização dos assembleias de voto nos seguintes locais:
usufrutuários. a) unidades policiais;
b) unidades militares;
ARTIGO42
c) residências de ministros de culto;
(Deveres dos órgãos de informação •• crlta do sactor público)
á) edifícios de qualquer partido político, coligações de partidos,
1. Os órgãos de informação escrita pertencentes ao sector público grupo de cidadãos eleitores proponentes e associações
devem inserir nas suas publicações material eleitoral. filiadas a partidos políticos;
2. Sempre que os órgãos de informação escrita referidos no e) locais onde se vendam bebidas alcoólicas; fi
número anterior incluam informações relativas ao processo locais de culto ou destinados a culto;
g) unidades sanitárias.
eleitoral, devem reger-se por critérios de absoluta isenção e rigor,
evitando a deturpação dos assuntos a publicar e discriminação entre as A$TIG047
diferentes candidaturas.
(Anún~lo do dia, hora e local)
3. As publicações gráficas que sejam propriedade do Estado ou
estejam sob o seu controlo devem inserir obrigatoriamente material A Comissão Nacional de Eleições anuncia publicamente, em cada
respeitante aos actos eleitorais em todos os seus números editados lugar, Odia, a hora e os locais onde funcionam as assembleias de voto.
duranteo período de propaganda eleitoral, pautando-
-se pelos princípios referidos nos números anteriores do presente ARTlG048
artigo. (Relação de candidaturas)
ARTIGO43
O Secretariado Técnico da Administração Eleitoral ao proceder
(Utilização em comum ou troca) â distribuição dos boletins de voto, entrega ao presidente da mesa da
Os partidos políticos, coligações de partidos ou grupos de cidadãos assembleia de voto, juntamente com estes, a relação de todas as
eleitores proponentes podem acordar na' utilização, em comum ou na candidaturas definitivamente aceites, com a identificação completa dos
troca entre si, de espaço de publicação que lhes pertença ou das salas candidatos, a fim de serem afixadas no local onde funcione a
de espectáculo cujo uso lhes seja atribuído. assembleia de voto.
ARTIGO49
ARTIGO44
(Funclonamenlo das ossemblelas de voto)
(Proibição de uso de bens públicos em campanha eleitoral)
As assembleias de voto funcionam, simultaneamente, em todo o
1. É expressamente proibida a utilização pelos partidos políticos país no dia marcado para as eleições.
ou coligações de partidos e demais candidaturas em campanha
eleitoral, de bens do Estado, autarquias locais, institutos autónomos, ARTIGO50
empresas estatais, empresas públicas e s~iedades de capitais exclusiva (Mesa da as.omblela de voto)
ou maioritariamente públicas.
I. Em cada assembleia de voto há uma mesa ou mais mesas a
2. Exceptua-se do disposto no número anterior, os bens públicos
quem compete promover e dirigir a votação e o apuramento dos
referidos nos artigos 38 e 39 da presente Lei.
resultados do escrutínio. .
CAPITULO IV 2. A mesa da assembleia de voto é composta por cinco membros.
Assembleias de voto sendo um presidente, um vice-presidente, um secretário e dois
escrutinadores, que também devem velar pela organização dos
SECÇÃO I
eleitores para o acto de votação.
Organização das assembleias de voto
3. Os membros das mesas devem saber ler e escrever português, e
ARTIGO45
possuir formação adequada à complexidade da tarefa.
(Formação)
I. Em cada mesa da assembleia de voto há um único caderno de 4. Pelo menos dois membros da mesa devem falar a língua local
recenseamento eleitoral. da área onde se situa a assembleia de voto.
2. Vinte e cinco dias antes das eleições, o órgão de administração
5. Compete ao Secretariado Técnico da Administração Eleitoral a
eleitoral faz divulgar o mapa definitivo das assembleias de voto na
indicação dos nomes dos membros das mesas de voto, ouvidos os
sua sede, nos órgãos de comunicação social e noutros lugares de fácil
representantes das candidaturas. assim como capacitá--los para o
acesso ao público.
exercício das funções.'
ARTIGO46
6. A função de membro da mesa da assembleia de voto é
(Locais de funcionamento)
obrigatória para os membros indicados, salvo motivo de força maior
I. As assembleias de voto funcionam em edifícios públicos que ou justa causa, e é incompatível com a qualidade de mandatário ou
ofereçam as indispensáveis condições de acesso e segurança. delegado da candidatura.
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e) fazer observações sobre as actas, quando considere 5. Na área rectangular correspondente a cada candidatura figura
conveniente, e assiná-las, devendo, em caso de recusa de um quadrado no qual o eleitor deve assinalar com uma cruz ou com a
assinatura, fazer. constar as respectivas razões; impressão digital, a sua escolha.
f) rubricar todos os documentos respeitantes às operações
eleitorais; ARTIGO 62
g) consultar a todo o momento os cadernos de recenseamento (Cor e outras caracteristicas)
eleitoral;
h) receber cópias da acta e do edital originais, devidamente A cor e outras características dos boletins de voto são fixadas pela
assinadas e carimbadas. Comissão Nacional de Eleições. sob proposta do Secretariado
Técnico da Administração Eleitoral.
2. O delegado de lista tem os seguintes deveres:
a) exercer uma fiscalização conscienciosa e objectiva da ARTIGO 63
actividade da mesa da assembleia de voto; (Exame tlpogrAllco dos boletins de voto)
b) cooperar para o desenvolvimento normal da votação, do
Antes da impressão definitiva dos boletins de voto. os partidos
escrutínio e do funcionamento da mesa da
políticos, coligações de partidos ou grupo de cidadãos eleitorais
assembleia de voto em geral;
proponentes, ou seus mandatários, são notificados para, querendo, no
c) evitar intromissões injustificáveis e de má-fé na actividade
prazo a fixar pela Comissão Nacional de Eleições, verificar a
da mesa da assembleia de voto que perturbem o
conformidade da fotografia, denominação, sigla e símbolo, com os
desenvolvimento normal dos actos eleitorais; -
materiais entregoes à Comissão Nacional de Eleições. no momento de
cl) não permitir rasura em nenhum documento referente às
operações eleitorais. apresentação das candidaturas.
ARTIGO 70
b)· ocorrência, na assembleia de voto, de quaisquer
(Liberdade e confidencialidade de voto) perturbações-ou tumultos.
1. O voto é livre e secreto. 2.As operações eleitorais só são retomadas depois de o
2. Ninguém pode ser, sob qualquer pretexto, obrigado ou presidente da mesa da assembleia de voto verificar a
obrigar outrem a re~elar o sentido do voto. eliminação das causas que determinaram a sua interrupção.
3. Dentro da assembleia de voto e fera dela, até à distância 3. Nos casos referidos no n.o I do presente artigo e sempre
de mil metros, ninguém pode revelar em que candidatura votou que se ponha em causa a integridade das umas, as operações
ou vai votar. eleitorais voltam a repetir-se, considerando-se sem efeito
ARTIGO 71 quaisquer actos que eventualmente tenham sido praticados.
(Requisitos de exercício do direito devoto) 4. 'Na impossibilidade de repetição das operações eleitorais
Para efeitos de admissão à votação, o nome do eleitor deve constar referidas no n. o 3 do presente artigo, realizam-se eleições no
do caderno de recenseamento e a sua identidade reconhecida pela segundo Domingo após a realização das eleições em referência.
respectiva mesa, salvo o disposto no art go 79 da presente Lei. ARTIGO 77
A abertura das assembleias de voto não tem lugar nos casos de: 3. A Comissão Nacional de Eleições autorizará a presença
de observadores designados por organizações não partidárias.
a) impossibilidade de constituição da respectiva mesa;
b) ocorrência, no local ou na; suas proximidades, de
ARTIGO 78
calarnidade ou perturbaçãd da ordem pública, na véspera
ou no próprio dia marcado para o acto eleitoral.
(Ordam da votação)
I. Os eleitores VOtampela ordem de chegada às assembleias
ARTIGO 74
de voto, dispondo-se em fila para Oefeito.
(Irregularidades e seu •.uprlmento) 2. Sem prejuízo do disposto no numero anterior, votam em
1. Verificando-se quaisquer irregi laridades que impeçam o primeiro lugar o presidente, outros membros da mesa de
assembleia de voto, bem como os_delegadosdas candidaturas
processo de votação, a mesa procede ao seu suprimento dentro
que se encontrem inscritos nos cadernos eleitorais
das duas horas subsequentes à sua verificacão, correspondentes à assembleia de voto que fiscalizam ..
2. Tomando-se impossível suprir a:iirregularidades
3.Os presidentes das mesas dão prioridade 8<)S seguintes
dentro.do prazo previsto no número anterior, O presidente
cidadãos eleitores:
declara encerrada a mesa da assembleia de voto e par:icipa o
facto à Comissão Nacional de Eleições para decisão através do a) candidato a presidente da autarquia;
Secretariado Técnico de Administração Eleitoral. b) incumbidos do serviço de protecção e segurança das
assembleias de voto;
ARTIGO 75 c) doentes;
ti) deficientes;
(Continuidade das operal6e& elelloralo) e) mulheres grávidas;
A votação decorre ininterruptamen e, devendo os membros da j) idosos; .
mesa da assembleia de voto fazer-se substituir quando necessário. g) pessoal médico e paramédico.
ARTIGO 76 ARTIGO 79
(tnterruJl9llo das opara9lesaleltoralo) (Votos dos elaltores não Inscrlloo no local da aooemblela
da voto)
I. As operações eleitorais são interro npidas, sob pena de
nulidade da votação, nos seguintes casos: 1. Os membros da mesa da assembleia de 'voto, os agentes
da polícia e os jornalistas. devidamente credenciados, podem
a) ocorrência, na área da autarquia local, de calamidade ou
exercer o direito de sufrágio nessa mesma assembleia.
perturbação da ordem pública que possa afectar a ainda que não se encontrem inscritos no correspondente
realização do acto eleitoral. caderno de recenseamento eleitoral.
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b) haja dúvidas sobre o quadrado ou a área rectangular â) as deliberações tomadas pela mesa durante as operações
assinalada; eleitorais;
c) tenha sido assinalado o quadrado ou a área rectangular
correspondente a uma candidatura que tenha desistido das e) o número total dos eleitores inscritos, dos que votaram e dos
eleições; que não votaram;
d) tenha sido feito qualquer corte, desenho ou rasura; fi O número de votos obtidos por cada candidatura;
e) tenha sido escrita qualquer palavra. g) o número de votos brancos e de votos nulos;
2. Não é considerado voto nulo o boletim de voto no qual a cruz h) o número de boletins de voto sobre os quais haja incidido
ou impressão digitàl, não tenha sido perfeitamente desenhada ou reclamação ou protesto;
l) as divergências de contagem, se as houver, com a indicação
colocada, ou ainda exceda os limites do quadrado ou da área
precisa das diferenças notadas;
rectangular, quando assinale, inequivocamente, a vontade do eleitor.
j) o número de reclamações e protestos apensos à acta;
ARnoo97 k) quaisquer outras ocorrências que a mesa julgar dignas de
I. Os restantes boletins de voto são colocados em pacotes que são O presidente da mesa da assembleia de voto distribui cópias da
devidamente lacrados e confiados à guarda da Comissão de Eleições acta e do edital originais do apuramento de votos, referidos no n. o 1 do
Distrital ou de Cidade. artigo 90'da presente Lei, devidamente assinados e carimbados, aos
2. Esgotado o prazo para a interposição do recurso contencioso ou delegados de candidatura dos partidos políticos, coligações de partidos
decidido este definitivamente, o presidente da comissão referida no ou grupo de cidadãos eleitores proponentes.
número anterior promove a destruição dos boletins.de voto.
SECÇÃO 11
as urnas, as actas, os cadernos e demais documentos respeitantes originais referidos no artigo anterior devidamente assinadas e
à eleição. à Comissão de Eleições Disti ital ou de Cidade. através do carimbadas.
Secretariado Técnico da Administração Eleitoral. ARTIGO 110
2. Os delegados das candidaturas e os observadores podem (Publicação doa resultados do apuramento-,Intermédlo)
acompanhar e devem ser avisados da ho ã de partida do transporte dos
Os resultados do apuramento intermédio são anunciados pelo
materiais referidos no n.? 1 do presente artigo.
presidente da comissão de eleições distrital ou de cidade no prazo
ARTIGO 106 máximo de setenta e duas horas, contadas a partir do encerramento da
votação e são afixados em edital à pana do edifício onde funciona a
(Apuramento Intern,édlo)
Comissão de Eleições Distrital ou de Cidade e do edifício da
1. A comissão de eleições distrital ou de cidade centraliza os Administração de Distrito.
resultados eleitorais obtidos na totalidade das assembleias de voto
constituídas nos limites geográficos da jurisdição das autarquias e SECÇÃQ III
ARTIGO 116
(Publicação da centralização nacional e do apuramento geral)
ARTIGO. I 1.7
(Cópias do editai e da acta de apuramento geral)
ARTIGO 118
(Proclamação, valldaçio e publlcaçlio dos resultados)
ARTIGO 119
(Publicação dos resultados gerais das eleições)
ARTIGO 15C
ARTIGO 157
(Nulidade das ele ções) (Candidatura plúrima)
I. A votação em qualquer assemble ia de voto e a votação Aquele que, intencionalmente, subscrever mais do que uma lista
em toda a área da autarquia local só são julgadas nulas desde de candidatos à assembleia municipal ou de povoação a presidente
que se hajam verificadas ilegalidades que possam influir no do conselho municipal ou de povoação é punido com a pena de
resultado geral da eleição referente a cada órgão autércuico. multa de dois a cinco salários mínimos nacionais.
2. Declarada nula a eleição de uma 011 mais assembleias de voto,
os actos eleitorais correspondentes sã" repetidos até ao segundo SECÇÃO III
Domingo posterior à decisão, em data a fixar pelo Conselho de InfracçOes relativas a campanha eleitoral
Ministros; sob proposta da Comissão Nacional de Eleições. 158
ARTIGO
O membro da mesa da assembleia d, voto que dolosamente multa de vinte a cinquenta salários mínimos nacionais.
aponha ou permita que se aponha indictção de confirmação em
eleitor que nOOvotou, que troque na leitura dos boletins de AKnGO 182
voto a lista valada, que diminua ou adicione votos a uma lista (Reclamação e recurso de má-Ié)
no apuramento de valas ou que, por qualquer forma, falseie o Todo aquele que, com má-fé; apresentar reclamações, recursos,
resultado da eleição é punido com a pena de prisão de um a
protestos ou contra protestos, ou que impugne as decisões dos
dois anos e multa de um a dois salários mínimos nacionais.
órgãos através de recursos infundados é punido com a pena de
AmiGO 176 multa de seis a doze salários mínimos nacionais.
(Oposição ao exercício doo direik.o dos delegados
ARTIGO 183
dos candidaturas)
(Não comparêncIa da força policiai)
L Aquele que impeça a entrada ou saída de delegados das
candidaturas nas assembleias de voto ou que, por qualquer forma, se Se, para garantir o regular decurso da operação de votação, for
oponha a que eles exerçam os poderes que lhes são reconhecidos pela competentemente requisitada uma força policial e esta não
presente Lei é punido com a pena d" prisão até seis meses. comparecer e não for apresentada justificação idónea no prazo de
2. Tratando-se de presidente da mesa, a pena de prisão não vinte e quatro horas, o comandante da mesma é punido com a pena de
prisão até seis meses e multa de um a dois salários mínimos
será, em qualquer caso, inferior a um ano.
nacionais.
AKnGO 177 TÍTULO VI
(Recusa de receber reclamação, proleitos e contra protestos) DISPOSiÇÕESFINAIS E TRANSITÓRIAS
AKnGO 184
O presidente da mesa da ass embleia de voto que
injustificadamcnte se recusar a receber -eclamações, protestos (Observaçio das eleições)
ou contra protestos é punido com a pená de prisão até seis Os actos referentes ao sufrágio eleito",' podem ser objecto de
meses e multa de um a dois salários mínimos nacionais. observação por entidades nacionais e ou internacionais nos
ARTIGO178 termos a regulamentar pela Comissão Nacional de Eleições.
(Perturbação das assembl ••las de voto) ARTIGO 185
L Aquele que perturbar o normal func .onamento das (Isenções na emissão de certidões)
assembleias de voto com insultos, ameaças ou acto) de
São isentos de quaisquer impostos, taxas, emolumentos e
violência. originando tumulto, é punido com a pena de prisãc até
outros encargos os documentos destinados ao cumprimento do
seis meses e multa de um a dois salários mínimos nacionais.
2. Aquele que, durante as operações eleitorais, se introduzir
preceituado na presente Lei.
ARTIGO 186
nas assembleias de voto sem ter direito a razê-lo e se recusar a
sair, depois de intimado pelo respectivo presi dente, é punido (Conservaçio dé documentaçio eleitoral)
com a pena de' prisão até seis meses e multa de dois a três
salários mínimos nacionais. L A documentação relativa à apresentação de candidaturas é
3. Aquele que se introduza armado n as assembleias de voto fica conservada pelo Secretariado Técnico da Administração Eleitoral
sujeito a imediata apreensão da arma e é punido com pena de prisão
durante o perfodo de cinco anos a contar da investidura dos órgãos
eleitos, após o que um 'exemplar da referida documentação é
até dois anos e milita de um a dois salários mínimos nacionais.
transferido para o Arquivo Histórico de Moçambique.
ARTIGO 179 2. Toda a outra documentação dos processos eleitorais será
(Obstruçio dos candidatos, mandatários e representantes conservada pelo Secretariado Técnico da Administração
des candidaturas) Eleitoral nos termos da lei.
ARTIGO 187
O candidato, mandatário, repre sentante ou delegado de
(Investidura dos órglios eleitos)
candidatura que perturbar o funcionan iento regular das operações
eleitorais é punido com pena de prisão até três meses e multa de A investidura dos órgãos eleitos tem lugar:
quatro a cinco salários mínimos nacior tais. a) até vinte dias depois da proclamação dos resultados gerais
AmIGO 18(, das eleições, para o presidente do conselho municipal ou
de povoação, competindo a Comissão Nacional de
(NIo cumprimento do dever de partlclll8Çlo no processo eleitoral)
Eleições a marcação da data exacta;
Todo aquele que for designado p.ira fazer parte da mesa de b) até quinze dias depois da proclamação dos resultados
assembleia de voto e, sem motivo justificativo, não realizar ou gerais das eleições, para a assembleia municipal ou
abandonar essas funções é punido COITl multa de um a dois de povoação, competindo a Comissão Nacional de
salários mínimos nacionais, Eleições a marcação da data exacta.
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