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CLASSIFICAÇÀ©
IMPERIAIS RESOLUÇÕES
DO
SEÇCÃO DE FAZENDA
POR
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RIO DE JANEIRO.
TYPOGR/VPIIIA NACIONAL.
1SGT,
Mm t <&%\\\ &v.
'••) Fica supprimido o Conselho de Estado de que trata o Tit. 5.» Cap. 7.» da
Constituição. (Lei de 12 de Agosto de 1831, art. 32.)
§ 2.° Ter assento e voto no Conselho de Estado,
quando forem chamados para alguma* consulta.
Art. 4.° Os Conselheiros de Estado serão responsáveis
pelos conselhos, que derem ao Imperador, oppostos á.
Constituição e aos interesses do Estado, nos negócios
relativos ao exercício do Poder Moderador, devendo
ser julgados, em taes casos, pelo Senado na fôrma da
Lei da responsabilidade dos Ministros de Estado. (2)
Para ser Conselheiro de Estado se requerem as mesmas
qualidades, que devem concorrer para ser Senador. (31
Art. 5.° Os Conselheiros, antes de tomarem posse*
prestaráõ juramento, nas mãos do Imperador, de manter
a Religião catholica apostólica romana, observar a
Constituição è as leis, ser fieis ao Imperador, acon-
selhal-o segundo suas consciências, attendendo somente
ao bem da Nação.
Art. 6.° O Príncipe Imperial, logo que tiver dezoito
annos completos, será de direito do Conselho de Es-
tado: os demais Príncipes da Casa Imperial, para
entrarem no Conselho de Estado, ficão dependentes da
nQmeação do Imperador.
Estes* e o Príncipe Imperial não entrão no numero
marcado no art. 1.", e somente serão convidados para
o Conselho reunido; o mesmo se praticará com os
antigos Conselheiros de Estado, quando chamados.
Art 7.° Incumbe ao Conselho de Estado consultar
em todos os negócios, em que o Imperador houver por
bemouvil-o, para resolvêí-os, e principalmente:
4.° Em todas as occasiões, em que o Imperador se
fS) Os Conselheiros de Estado s3o responsáveis pelos conselhos que derem:
l.o Sendo oppostos ás leis.
2.° Sendo contra os interesses do Estado, se forem manifestamente dolosos.
Os Conselheiros de Estado por taes conselhos incorrem nas mesmas penas
em que os Ministros e Secretários de Estado incorrem por factos análogos
a estes.
Quando porém ao conselho se não seguir cfleito, soffreráO a pena no gráo
médio nunca menor que a suspensão» do emprego de um a dez annos. (Lei de
15 de Out. de 1827, art. 7.°.)
(3) Para ser Senador requer-se:
l.° Que seja Cidadão Brasileiro, e que esteja no gozo de seus direitos
políticos:.
2.o Que tenha de idade 40 annos para cima.
3.» Que seja» pessoa de saber, capacidade e virtudes, com preferencia os
que tiverem feito serviços á pátria.
4.* Que tenha de rendimento annual por bens, industria, commercio ou
emprego a soraraa de 8008000. (Coust. art, 45.)
—8—
propuzer exercer qualquer das aüribuições do Poder
Moderador, indicadas no art. 101 da Constituição. (4)
ã.° Sobre a declaração de guerra, ajustes cte paz e
negociações com as nações estrangeiras.
3.° Sobre questões dê presas e indemnisações.
4.» Sobre conflictos de jurisdicção entre as autori-
dades administrativas, e entre estas e as judiciarias.
5.° Sobre abusos das autoridades ecclesiasticas.
6.° Sobre Decretos, Regulamentos e InstrucçÕes para
a boa execução das leis e sobre propostas, que o Poder
executivo tenha de apresentar á Assembléa Geral.
Art. 8.° O Governo determinará em Regulamentos o
numero das Secções, em que será dividido o Conselho
de Estado, a maneira, o tempo de trabalho, as honras
e distincções, que ao mesmo e a cada um de seus
membros competir, e quanto fôr necessário para a boa
execução desta Lei. Os Conselheiros de Estado, estando
em exercício, venceráõ uma gratificação igual ao terço
do que vencerem os Ministros de Estado.
Art. 9.° Ficão revogadas quaesquer leis em contrario.
Mandamos portanto a todas as autoridades, a quem
o conhecimento e execução da referida lei pertencer,
que a cumprão e facão cumprir tão inteiramente como
nella se contém. O Secretario de Estado dos Negócios
do Império a faça imprimir, publicar e correr.
Dada no Palácio do Rio de Janeiro aos vinte três
de Novembro de mil oitocentos quarenta e um, vigé-
simo da Inpependencia e do Império.
IMPERADOR com Rubrica e Guarda.
Cândido José de Araújo Viahna.
(4) O Imperador exerce o Poder Moderador:
l.° Nomeando os Senadores na forma do art. 43.
2.o Convocando a Assembléa Geral extraordinariamente nos intervallos das
sessões, quando assim o pede o bem do Estado.
3.° Sanccionando os Decretos c Resoluções da Assembléa Geral, para que
tenhão força de lei; art. 62.
4.» Approvando e suspendendo interinamente as Resoluções dos Conselhos
Provinciaes; arts. 86 e 87.
5.» Prorogando ou adiando a Assembléa Geral, e dissolvendo a Câmara dos
Deputados, nos casos cm que o exigir a salvação do Estado, convocando
immediatamente outra que a substitua.
6.° Nomeando e demittindo livremente os Ministros de Estado.
7.° Suspendendo os Magistrados nos casos do art. 154.
8.o Perdoando c moderando as penas impostas aos réos condemnados por
sentença.
9.o Concedendo amnistia em caso orgente, e que assim aconselhem a hu-
manidade e bem do Estado. (Const. art. }0i.)
— 9—
REGULAMENTO N.° 124— DE 5 DE FEVEREIRO DE 1842.
Contendo o Regimento provisório do Conselho de Estado. (1)
(1) Hei por bem, conformando-mc com o parecer do Meu Conselho de Es-
tado, que o Regulamento numero cento vinte e quatro de cinco de Fevereiro
do corrente anno, no qual foi provisoriamente estabelecida a maneira por que
o referido Conselho devia proceder nos seus trabalhos, continue a ser obser-
vado; ficando a Secçao, a que pertencem os Negócios do Império, incumbida
de propor aquellas alterações, que a experiência mostrar ser necessário fa-
zerem-se no referido Regulamento.
Cândido José de Ãraujo Vtanna, do Meu Conselho, Ministro e Secretario
de Estado dos Negócios do Império, assim o tenha entendido e faça executar
com o; despachos necessários.— [üecr. n.° 222 de 9 de Setembro de 18í2).
2
— 10 —
Art. 18. Se o gravame fôr judicial, serão pelo Juizo ecclesiastico remettidos
com sua resposta os autos respectivos: dellcs porém ficará traslado, salvo se
o facto se der na Corte, c o recurso tiver cffeito devolutivo.
Art. 19. Com a resposta do Juiz Ecclesiastico ou sem ella, se a n5o der
no prazo assignado, ouvido o Procurador da Coroa c com informação do'Pre-
sidente da Província, será o recurso remeltido para o Conselho de Estado por
intermédio do Ministro da Justiça.
Art. 20. Não é ouvida sobre ó Recurso a parte recorrida.
Art. 21. O Recurso será instruído com os documentos c inquirições que
a Autoridade, o Juiz ecclesiastico, Procurador da Coroa, Presidente «Va-Pro-
ibiria c Ministro da Justiça acharem convenientes para a decisão da questão.
Art. 22. Pôde a Autoridade ou Juiz ecclesiastico, á vista da petição do re-
corrente, reparar a violência que fez, dando para esse üm os despachos neces-
sários c participando ao Ministro da Justiça ou ao Presidente da Província a
sua decisão para ficar sem cffeito o Recurso interposto.
Art. 23. Decidido o Recurso pelo Conselho de Estado será por Aviso do
Ministério da Justiça Iransmittida a Resolução Imperial ao Juiz ou autoridade
ccclesiastica para fazêl-a cumprir como nella se contiver, no prazo, que o
mesmo AvLo lixar na Corte, ou fôr fixado pelo Presidente da Província.
Art. 24. Sc não obstante o Juiz ou Autoridade Ecclesiaslica não quizer
cumprir a Imperial Resolução, será ella, como sentença judicial, pelo Juiz de
Direito da Comarca, que procederá, como determinão os arts. 13 c l i do
Decreto de 19 de Fevereiro de 1838, o qual só nesta parte fica em vigor.
Art. y-j. O Recurso no caso do art. l.« g 1." é reciproco c pôde ser inter-
posto quando algum Juiz ou Autoridade temporal usurpar jurisdicção ou
poder Espiritual. O Recurso será interposto pelo Bispo, e são applicaveis a
esse caso as disposições deste Decreto relativas ao art. l.« g l. J
José Thomaz Nabuco de Araújo, do Meu Conselho, Ministro e Secretario de
Estado dos Negócios da Justiça, assim o tenha entendido c faça executar. Pa-
lácio do Itio de Janeiro em 28 de Março de 1857, 36.° da Independência e do
lmpwio.—Com a Rubrica de Sua Majestade o Imperador.— José Thomaz
Nabuco de Araújo.
Artigos do Regulamento ti.» 4 0 de 4 9 de Fcvcrc:r» de 1 8 1 5 8 ,
a o s q u a e s s e refere o Decreto supra n.° 1 0 1 4 de £ 8 de Março
de 4 8 5 7 .
Ait. 13. Cabe nos limites de jurisdicção dos Juizes de Direito, a respeito
do cumprimento das sentenças mencionadas, declarar na fôrma dellas, sum
algum efleito as censuras e penas Ecclcsiasticas, que tiverem sido impostas
aos recurreutes, prohibindo c obslando a que , a pretexto dellas, se lhes faça
qualquer violência, ou c.iuse prejuízo pessoal ou real, mcltcudo-os de posse
de quaesquer direitos c prerogativas, ou redditos de que houverem sido pri-
vados, e procedendo c rcspousabilisaiido na fôrma da Lei os desobedieutes,
e que recusarem a execução.
Art. 14. No caso de serem precisas as providencias do Juiz de Direito, na
fómu do artigo antecedente, alem das intiniaçOcs, que se fizerem «os Juizes
e Autoridades Ecclcsiasticas, se amiuiHura tudo por IMitacs tios lugares pu-
bib o; da Comarca.
— 10
CAPITULO v i .
Dos recursos.
Art. 2G. Das decisões do Tribunal do Thesouro fobre tomada de contas
haverá recurso de reusao para o mesmo Tribunal, por motivo de erro
de calculo, omissão, duplicata de verba, c apresentação de novos docu-
mentos ; e além deste haverá recurso de revista das ditas decisões para
o Conselho de Estado por motivo de incompetência, excesso de poder,
violação de Lei e preterição de formulas essenciaes.
Estes recursos também poderão ser interpostos a bem da Fazenda Nacional.
Art. 28. As decisões do Tribunal do Thesouro cm matéria contenciosa po-
der ,1o ser annulladas pelo Conselho de Estado á requerimento da parte, OM
quando, o Ministro da Fazenda dcvolvel-as ao seu conhecimento a bem
dos interesses da Fazenda Nacional, somente nos casos de incompetência,
excesso de poder <: violação de Lei ou de formulas, essenciaes.
Art. 29. As decisões administrativas em matéria contenciosa, proferidas
pelo Tribunal do Thesouro, ou pelos Chefes de Repartições fiscaes, po-
derão ser annulladas pelo Conselho de Estado nos casos de incompetência
excesso de poder, e violação da Lei oude formulas essenciaes, sem que to-
d.-ma a Resolução Imperial aproveite ás partes, que pelo silencio tiverem
approvado a decisão anterior.
Art. 30. Os negócios contenciosos, decididos pelos Chefes das Repariições
Fiscaes, poderão ser devolvidos ao Conselho de Estado ou ao Tribunal do
Thesouro, conforme as regras de competência dos Capitules l.« c 2 o neto
Ministro da Fazenda quando assim o entender a bem da Fazenda Nacional.
CAPITULO IV.
Dos Becursos.
CANTULO v.
_ Disposições Geracs.
TITULO IX.
Vos Recursos.
PARTE II.
Da cobrança do sello.
CAPITULO VIII.
SECÇÃO DE FAZENDA.
RELAÇÃO
DOS
CONSELHEIROS MEMBROS
DA
1842.
MINISTRO D E E S T A D O
C O N S E L H E I R O S D E E S T A D O
DO
18^2.
(*) O projecto, que deu motivo â Consulta, foi adoptado, e mandado obser-
var por Decreto n.° 151 de 16 de Abril 'de 1842.
Este Regulamento foi alterado pelo Decreto de i de Junho de 1845, e
depois revogado pelo do 1.° de Maio de 1858 na parte relativa á taxa de
escravos. A matéria hoje é regida, quanto á taxa, pelo Decreto em ultimo
lugar citado, e, quanto á meia siza pelo Regulamento n.° 3699 de 98 de
Novembro de 1860.
•— 9 —
(") Foi approvodo e mandado ctenitar por Derreto n.° 150 deO de Abril
de 18i2 o Regulamento, <;ue fez objecto desta Consulta.
Esse Regulamento, porem, fui suiressivanieittc alterado pelos Decretos
« o 2,iu de 22 de Outubro de 1812 e u . " 4; -.de lu de Junho de I84õ,send<\
finalmente, todos ellesrevogados e Substituídos p - o Ke.ulamento n.° 37Í3
de 13 de fevereiro de 1SJI, expedido em virluile de autorização co.iccdida
pelo Poder Legislativo n i Lei n.» 1111 de 27 de Setembro de 18"0. art 11 ig 5.
A Lei n.° H77 de 9 de Setembro de lSòl, art. 10, n.° 3ô, declarando
revogada a disposição da Lei que creou o imposio de 4 u 0 em substituição
da Ui?ima, manjou lambem cousiderar em vigor a Legislação anterior.
— 14 -
N. 7.—CONSULTA DE 28 DE ABRIL DE I 8 Í ? .
m
Sobre a iutclligencia do art. iS da Lei de i de Outubro de 1831.
(*) Em Mrludc dcsU C msulta foi expedido o Derreto n.° 15S de 7 de Maio
de 1842, a qui fez addições o deii u 2881 de l."dc Fevereiro de 1 s6J.
Estes Decretos tèm siuo explicados por muitas c diversas Ordens do The-
.íouro, merecendo ser aqui apontada, filtre todas, a Circular n." 5Í8 de
19 dc Novembro de líjü, quo especirn nu divcrfis caso,», em que a.-i The»
{.juradas nao devem cumprir ord^ui d-i.-. Proidoai i.i>, autoriz-imin d";)»"2*';
í.!.id,i mesmo''fiHi a rlanc<i!<i "vpr.-. i iie mptinz-^rdid•(•/,'--,
— 20 —
PRIMEIRA QUESTÃO.
§§
RESOLUÇÃO.
Visconde de Abrantes.
CONSELHEIROS MEMRROS
1843.
M I N I S T R O X>E E S T A D O
C O N S E L H E I R O S r>E E S T A O O
DO
1843.
MINISTÉRIO DA FAZENDA.
Despeza votada 9.283:48I#682
Dita agora pedida, a saber:
JuiZO privativo 34.9998990
Encommenda de papel. $ 63:3968226
Difierença de cambio.... + 288:4748111
Prêmios e corretagens. 8$ 410:7278260 797.-597J587 10.081:079^26»26.476:tí'3896tr
UKSOl.lK.ÃO.
Posto qnc não conste a Resolução Imperial tomada sobre esta Consulta do
Conselho da Estado pleno, todavia muitas ou grande parte das medidas pro-
postas pela Secção mixta forão incluídas na Lei de 38 de Outubro de 1843 e
putras mandadas pôr. era execução por actos do Governo, que constão das
collecção respectiva, e Sobre alguns dos quaes precedeu Consultar da*Seeçâe
ae fazenda doXohselho de'Esrado como se verá deste traballíOt • • .
9
— 66 —
10
— 74 —
BESOLUÇÃO.
Como parece.
Paço em 17 de Junho de 1843. (*)
Com a Rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Joaquim Francisco Vinnna.
RESOLUÇÃO.'
(*) Ouvido o Conselho de Estado pleno conforme a Resolução foi seu pa-
recer o seguinte:
Senhor.—Houve Vossa Magestade Imperial por bem Ordenar, por sua
immediata Resolução de 13 de Dezembro do anno passado, que fosse exa-
minado em Conselho de Estado o Parecer da Secção de Fazenda do mesmo
Conselho cujo teor é o seguinte:
CAPITULO 1 . °
CAriTÜLO 2.*
Disposições Geraes.
Art. 11 Os Cônsules e Vice-Consules observaráõ pon-
tualmente o disposto neste Regulamento, salvo quando
os avisos ministeriaes lhes fizerem uma ou outra modi-
ficação.
— 95 —
Art. 12. Os colonos vindos em virtude deste Regu-
lamento não poderão dentro de três annos:
§ 1.° Retirar-se para fora da Provincia para onde
tiverem vindo.
§ 2.° Comprar, aforar, arrendar ou adquirir o uso
de terras por qualquer titulo que seja.
§ 3." Estabelecer casa de negocio ou administral-a
ser caixeiro ou vender de porta em porta.
As violações deste artigo serão punidas com as penas
da Lei de 11 de Outubro de 1837, em que incorrem
os que não cumprem seus contractos.
Art. 13. O Governo poderá dispensar nas disposições
do artigo antecedente se forem attendiveis as razões,
que produzirem os colonos, para obterem este favor.
Art. 14. Nunca o desconto, que o Governo tiver de
fazer pela conducção de colonos, excederá a impor-
tância do imposto* da ancoragem, que o navio effecti-
vamente pagar, qualquer que seja o numero delles.
Art. 15. Os capitães dos navios poderão receber dos
que houverem de tomar os colonos de bordo para
seu serviço huma gratificação, que não exceda ao quin-
to da importância do desconto do direito da ancora-
gem, que por elle se fizer, sem que dessa prestação
resulte qualquer ônus ao colono.
Art. 16. Os Cônsules, e Vice-Consules só mandaráõ
o numero de colonos, que o Governo designar expres-
samente em seus avisos, ainda que maior numero lhes
requeirão a vinda para este Império com o beneficio
do presente regulamento.
Art. 17. Os Presidentes das Provincias informarão
trimensalmente ao Governo Imperial o numero de co-
lonos nellas importados em virtude deste regulamen-
to, o estado em que chegarem e a maneira porque se
comportarem.
Art. 18. Serão remunerados segundo sua importân-
cia os serviços, que prestarem os Cônsules e Vice-
Consules na* execução deste regulamento.
Sala das Sessões do Conselho de Estado em 7 de
Dezembro de 1843.—Bernardo Pereira de Vasconcellos.
— Visconde de Olinda.— José Cezario de Miranda Ribei-
r0m—Visconde de Monte-Alegre.—Visconde de Abrantes.
—Manoel Alves Branco.
— 96 —
RESOLUÇÃO.
CONSELHEIROS MEMBROS
DA
1844.
M I N I S T R O X>E E S T A . D O
CONSELHEIROS DE ESTADO
Visconde de Monte-Alegre.
Visconde de Abrantes.
José Antônio da Silva Maya; designado para substi-
tuir o Conselheiro Alves Branco.
13
CONSULTAS
DO
18^.
RESOLUÇÃO.
eousa: que o referido Regulamento, embora ainda não approvado pda As»
sembléa Geral, tem força de Lei, porque foi feito pelo Governo com au-
toridade legitima, e como t»l deve ser guardado no presente caso, eomo o>
tem sido cm outros idêntico», c nem a legislação antiga, c essa cláusula,
com que, em virtude delia, se dava» taes Officios, poderião ser hoje at-
tendidas em presença da Constituição do Império art. 179 § 28, que ga-
tindo as recompensas conferidas peles serviços feitos ao Estado, assim como
o direito adquirido a ellas na fôrma das Leis, seria menos bem guardada
se se retirassem a qualquer as anteriormente rcecbidas pó* taes serviços.
Eis, Senhor, o qUc parece á maioria dos membros do Conselho de Es-
tado; e assim também o que parece aos Conselheiros de Estado Alves Ilranco.
c Paula e Souza sobre esta materia.
V. M. I. ResoIvCTá como achai- cm Sua Alta Sabedoria que c de justiça.
Sala das conferências do Conselho de Estado aos 18 de Junho de 1846.
—Francisco de Paula Souza e Meão.—Manoel Alves Branca.—José An-
tônio da Silva Maya.— Josc Cesario de Miranda Ribeiro.— Visconde de
Monte-Alegre.—José Carlos Pereira de Almeida Torres.—Caetano Maria
Lopes Gama.—Visconde de Olinda.—José Joaquim de Lima e Silva.—Fran-
cisco Cordeiro da Silva Torres.
r.ESOLUÇÃO.
REGULAMENTO.
das Cidades e Villas á uma commissão composta do Agente Fiscal c de dous ci-
dadãos nomeados pela Câmara Municipal, ou, quando esta o não faça, pelo
mesmo Agente Fiscal sob approvação da Thesouraria.
O Decreto de 20 de Junho de 1846 estabeleceu os recursos, que se devem
dar no caso de abusos na designação de limites de que se traia.
Eslas disposições continuão em vigor.
veuienle algum tenha resultado; pensa a Secção, que,
conservadas as cousas no estado em que s*e achão,
poder-se-ha quando muito submetter a resolução desta
duvida ao Poder Legislativo, a quem compete estabe-
lecer a tal respeito a regra, que mais conveniente
fôr.
Quanto á segunda, que não tem a importância da ante-
cedente, e deve cessar logo que se conciliem algumas
disposições, que parecem discordantes do citado Re-
gulamento de 9 de Abril; porque devendo-se entender
o§ 3.° do Art. 2.° pelo que posteriormente determina
o Art. 7.°, onde se estabelece uma regra justa, como
a de não proceder-se á cobrança da Dizima quando as
partes mostrarem que já atem°pago na chancellaria;
claro fica que nos casos de preferencia somente se
deve exigir dos preferentes o imposto, quando se mos-
trar que este não foi satisfeito antes ou no transito da
sentença da causa principal, d'onde procedeu a da pre-
ferencia, e que nesta hypothese a importância da Dizima,
que fôr paga, não só deve ser igual a 2 % do valor decla-
rado ou arbitrado da cousa demandada na causa prin-
cipal, como se deprehende dos Arts. 3." e seguintes,
mas também deve ser accumulado ás custas, que têm
de pesar sobre a parte ou o executado como determina
o Art. 11.
Tal é o parecer da Secção ,de Fazenda que Vossa
Magestade Imperial Se Dignará tomar na consideração
de que fôr digno.
Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 1843.— Visconde
de Abrantes.—Manoel Alves Branco.—Visconde de Mon-
te-Alegre.
RESOLUÇÃO.
IIESOLCÇÁO.
RESOLUÇÃO.
TABELLA
1.' CLASSE.
Despachantes Geraes.
CORTE.
PERNAM- MARA- OUTRAS
BAHIA. S. PEDRO.
BUCO. NHÃO. PROVÍNCIAS.
a. a CLASSE.
Despachantes éspeciaes.
20|000
CAPITULO III.
DISPOSIÇÕES COMMUNS Á MATÉRIA DOS CAPÍTULOS ANTE-
CEDENTES.
CAPITULO IV.
CAPITULO VI.
RESOLUÇÃO.
Notas. Pags.
Lei n.° 234 de 23 de Novembro de 1841, creaudo um Con-
selho de Estado
Constituição Política:
Titulo IV, Capitulo 1.°, arts. 29, 30 e 32 5
Titulo IV, Capitulo 3.», art. 47 5
Titulo IV, Capitulo 3.°, art. 4 5 . . . 1
Titulo V, Capitulo l.«, art. 101 8
Titulo V, Capitulo 5.°, art. 124 5
Titulo V, Capitulo 7.°, arts. 137, 138, 139, 140, 141, 142,143
e 144 .' 6
Titulo VI, Capitulo único, art. 154 6
Acto addicional á Constituição do Império (art. 32).. 6
Lei de 14 de Junho de 1831: sobre a fôrma da eleição da
Regência Permanente (art. 19) , '.
Decreto n.° 124 de 5 de Fevereiro de 1842: dando Regimento
provisório ao Conselho de Estado
Titulo único: —Como o Conselho de Estado exercerá suas
funcções 9
Capitulo 1.°—Do Conselho de Estado e suas Secções 9
Capitulo a.0—Dos objectos nao contenciosos !. ... 11
Capitula 3.0—Dos objectos contenciosos 11
Capitulo 4.0—Disposições geraes. 24
Decreto n.° 222 de 9 de Setembro de 1842: tornando effectivo
o Regimento provisório do Conselho de Estado
Decreto n.°1406 de 30 de Julho de 1854: revogando o de 19
de Fevereiro de 1838, que encarregara ás Relações o co-
nhecimento dos recursos á Coroa pelos abusos das Auto-
ridades Ecclesiasticas,,,, 13
— 2 —
Notas. Pags.
Decreto n.° 1911 de 28 de Março de 1857: regulando a com-
petência, interposição, effeitos e fôrma do julgamento dos
recursos á Coroa 12
Deereto n.° 632 de 27 de Agosto de 1849: regulando a re-
messa ás Secretarias de Estado, tanto dos requerimentos
de partes como da correspondência offlnal, etc 11
Decreto n.° 542 de 3 de Dezembro dé 1847: declarando que
o recurso para o Conselho de Estado das Decisões do Tri
bunal do Thesouro nSo suspende a execução destas, salvo
mandando-o o Ministro Presidente do mesmo Tribunal. 19
Resolução de Consulta de 17 de Maio de 1851 (Extracto da )
sobre a competência do Conselho de Estado para conhecer
em gráo de recurso das Decisões do Thesouro, depois da pu-
blicação do Decreto n.° 736 de 20 de Novembro de 1850. 19
Decreto* n.° 2343 de 29 de Janeiro de 1859 (Cap. 6.°): re-
gulando a competência do Conselho de Estado para co-
nhecer em gráo de recurso das decisões do Thesouro sobre
tomada de contas, e em qualquer matéria contenciosa da
jurisdicção do mesmo Tribunal 20
Circular n.o 49 de 26 de Janeiro de 1860: marcando o prazo
para interposição dos recursos estabelecidos pelo Decreto
de 29 de Janeiro de 1859 16
Decreto n.o 2548 de 10 de Março de 1860 (Caps. 4.o e 5.°):
regulando os recursos para o Conselho de Estado das De-
cisões do Thesouro em matéria de tomada de contas, e
dando outras providencias 21
Decreto de 19 de Setembro de 1860 (Regulamento das Alfân-
degas Tit. 9.o): dispondo sobre recursos e modo de os interpor. 22
Decreto n.» 2713 de a 26 de Dezembro de 1860 (Regulamento
do sello, Parte 2. Cap. 8.o): dispondo sobre o processo e
recursos em matéria de sello 23
Aviso (do Ministério da Justiça) n.o 21 de 14 de Janeiro de
1860 marcando o prazo em que devem ser interpostos os
recursos para o Conselho de Estado T 15
Ordem n.» 82 de 30 de Março de 1849 art. 6.° § 4.» e art. 8.o. 25
<?^i
1MDICE CHRONOLOGICO
Anno de 1S42.
PAGS «
N. 1. —Em o 1.° de Abril de 1842.—Sobre o projecto de Regulamento
para arrecadação da taxa e meia siza de escravos 5
N. 2. —Em o 1.° de Abril de 1842.—Sobre o projecto de Regulamento
para arrecadação da Dizima de Chancellaria 8
N. 3. —Em o 1.° de Abril de 1842.—Sobre o projecto de Regulamento
para arrecadação do imposto da aguardente 10
N. 4. —Em 12 de Abril de 1842.— Sobre o projecto de Regulamento
para a arrecadação do imposto da Décima Urbana 11
N. 5. —Em 25 de Abril de 1812.—Sobre o projecto de Regulamento
para arrecadação da taxa de heranças e legados 13
N. 6. —Em 26 de Abril de 1842.—Sobre o projecto de Regulamento
para arrecadação dos bens de defuntos e ausentes 15
N. 7-. —Em 28 de Abril de 1842.—Sobre a intelligencia do art. 48 da
Lei de 4 de Outubro de 1831 17
N. 8. —Em 24 de Maio de 1842.—Sobre a distribuição dos créditos
Ministeriaes ás Províncias 19
N. 9. —Em 10 de Setembro de 1842.—Sobre o pagamento de sello nos
processos, etc 20
N. 10. —Em 14 de Outubro de 1842.—Sobre os meios convenientes para
o augmento da Receita e dimiuuição da Despeza Publica 22
N. 11. —Em 26 de Novembro de 1842.—Sobre leis Provinciaes de Per-
nambuco 41
N. 12. —Em 7 de Dezembro de 1842.— Sobre a pretenção de Paulo
Gomes Cardoso, pedindo seja averbada no livro das transfe-
rencias a convenção que celebrara com sua mulher sobre o
uso-frueto de seis Apólices da Divida Publica 43
N. 13,.—Em 19 de Dezembro de 1842.—Sobre as Leis Provinciaes de
Mato Grosso do anno de 1842 45
N. 14 .—Em 19 de Dezembro de 1842.—Sobre as Leis Provinciaes deS.
Paulo do anno de 1842 46
N. 15 .—Em 21 de Dezembro de 1842.—Sobre as Leis Provinciaes de
Santa Catharina »
— 2 —
Anuo de 1 8 4 3 .
PÍGI
N. 16.—Em 2 de Janeiro de 1843.—Sobre as medidas a tomar para
diminuir o déficit da receita para as despezas que o Governo
declara necessárias 51
N. 17.—Em 29 de Março de 1843.—Sobre a apprehensão da barca Mary,
c sua condemnação por crime de contrabando 66
N. 18.—Em 5 de Abril de 1843.—Sobre a duvida proposta pelo Presi-
dente do Rio de Janeiro á Ordem n.° 80 de 23 de Outubro
de 1842 -. 67
N. 19.—Em 29 de Março de 1843—Sobre o direito da Câmara Municipal
da Corte para aforar terrenos de Marinhas ; 69
N. 20.—Em 29 de Atril de 1843.—Sobre as Leis Provinciaes de Santa
Catharina 74
N. 21.—Em 29 de Abril de 1843.—Sobre as Leis Provinciaes da Bahia
promulgadas no anno de 1842 75
N. 22.—Em 17 de Junho de 1843.—Sobre a força obrigatória do Decreto
de 15 de Novembro de 1842, n.° 247, em relação aos empregados
Provinciaes 76
N. 23.—Em 17 de Junho de 1843.—Sobre as Leis Provinciaes do Rio
Graude do Norte promulgadas no anno de 1811 77
N. 24.—Em 20 de Junho de 1843.—Sobre a ingerência dos Cônsules
Estrangeiros na arrecadação dos bens dos subditos de sua nação
fallecidos no Império 78
N. 55.—Em 21 de Junho de 1843.—Sobre a suspensão imposta pelo Pre-
sidente da Província do Maranhão ao respectivo Inspector da
Thesouraria de Fazenda por nao ter tomado assento na Assem-
bléa Provincial 79
ri. 26.—Em 21 de Junho de 1843.—Sobre a apprehensão de duas caixas
com seda nelo Guarda-Mór da Alfândega da Corte 80
N. 57.—Em 28 de Junho de 1843.—Sobre a Lei Provincial das Alagoas
de 23 de Abril de 1842 u.° 8 81
N. 28.—Em 7 de Dezembro de 1843.—Sobre Leis Provinciaes de Per-
nambuco c Santa Catharina 82
N. 29.—Em 13 de Dezembro de 1843.—Sobre a reforma do art. 251 do
Regulamento de 22 de Junho de 1836 83
N. 30.—Em 13 de Dezembro de 1843.—Sobre a Lei Provincial da Bahia
onerando os empregados geraes com o pagamento de direitos
de 5 % 85
N. 31.—Em 16 de Dezembro de 1S43. — Sobre a suspensão de Leis Pro-
vinciaes de Pernambuco c Santa Catharina 86
N. 32.—Em 16 de Dezembro de 1843.—Sobre os meios de promover a
colonisação, inclusive o desconto da ancoragem cm favor dos
navios que trouxerem colonos 87
Anno de l S i - 1 .
PAGS.
H. 37.—Em 5 de Janeiro de 1844.—Sobre ser ou não extensivaá taxa
de heranças a disposição que isenta os herdeiros do pagamento
da siia, quando, até 24 horas depois de julgada a partilha,
rimem os bens adjudicados á Fazenda 104
N. 38.—Em 5 de Janeiro de 1844.—Sobre a pretenção do Marquez de
Cantagallo , io*
N. 39.—Em 19 de Janeiro de 1844.—Sobre a arrecadação da taxa de
escravos nas Províncias de Minas e Pernambuco 10Í
N. 40.—Em 5 de Janeiro de 1844.—Sobre duvidas propostas pelo Pro-
curador dos Feitos da Corte 110
N. 41.— Em 20 de Fevereiro de 1844,—Sobre a apprehensão de gado
suiuo extraviado aos direitos, e competência do Juiz Municipal
para proceder contra o cxtraviador 112
N. 42.—Em 18 de Março de 1844 . — Sobre a pretenção de Antônio José
de Bem ao ordenado de Escrivão da Fabrica de lapidação, que
servira interinamente 115
N. 43.—Em 23 de Abril de 1844.—Sobre o projecto de Regulamento
para arrecadação do imposto sobre os ordenados 116
N. 44.—Em 6 de Juuho de 1844.—Sobre o Regulamento para cobrança
dos direitos dos Despachantes das Alfândegas. 122
N. 45.—Em 8 de Junho de 1844.—Sobre o Rcgulameuto para lança-
mento e arrecadação do imposto de lojas, etc 128
N. 46.—Em 21 de Dezembro de 1844 —Sobre o recurso do Ajudante do
Guarda-Mór da Alfândega de Pernambuco Manoel José Martins
Ribeiro, relativamente á apprehensão de fazendas não incluídas
no manifesto do brigue genovez Eridano 138
N. 47.—Em 21 de Dezembro a
de 1844.—Sobre a reclamação de Heurique
e João Moon & C. pedindo indemnização de grande porção de
pólvora por elles importada na Província do Maranhão, e que
dizem haver-sé deteriorado e extraviado no respectivo Deposito. 140
ERRATA.
Introducção.
CONSELHO DE ESTADO
NA
SECÇÃO DE FAZENDA
^'CXJL/QXQ^JIXJ
VOLUME II
MO DE JANEIRO
TTPOCH4PHIA NACIONAL
ISTO
Ministério da fazenda.—Em 10 de Dezembro de 1869.
Visconde de Itaborahy.
CONSULTAS DO CONSELHO DE ESTADO
NA
SECÇÃO DE FAZENDA
RELAÇÃO
nos
CONSELHEIROS MEMBROS
DA
1845.
CONSELHEIROS DE ESTA.DO.
SECRETARIO.
1845.
RES0LUÇÃ0.
tUCSOLLÇÁO.
RESOLUÇÃO.
(*) O Sr. provedor da casa da moeda fique na intelligencia de qiws, tendo sido,
ouvido o conselho de estado relativamente ás dua,.s apprehensões feitas, em con-
seqüência de buscas, pelos vigias da alfândega desta corte nos dias 15 de ju-
nho e 9 de Julho deste anno, em porções ouro empo, uma de I93m 3005.4 OÍJ, c
5 gr. pertencentes a João Baptista Drummond. Custodio Martins da costa e
redro Augusto Teixeira da Motta o outra cie 7 m, 1 onç. e 36 gr- pertencentes a Joa-
quim de Oliveira Lima e Manoel Affonso Pereira, as quaes ainda estilo em
deposito nessa repartição : houve Sua Magestade o Imperador por bem. em
resolução de consulta do mesmo conselho de 4 do corrente, ordenar que as'
sobreditas porções de ouro em pó indevidamente apprehendidas, e em depo-
sito na casa da moeda depois de pagos os direitos, e depois de reduzidas a barras,
ou moeda, na fôrma do art. 94 da lei de 24 de Outubro de 1833, sejão entregues
aos seus proprietários.
Itio de Janeiro, em 13 de Outubro de 1815.— Manoel Alves Branco.
tfe 22 de Junho de 183G, de accordo com o inspector d<<
thesouraria, e approvaçào do presidente da província ,
impuzesse o inspector da alfândega ao commandante do
referido bergantim as mullas ordenadas por aquellas
disposições, que importarão na quantia de 5:968#800,
cuja solução affiançárão Christovão Diestel, José Rodri-
gues Dantas e Mello e Agostinho José Ribeiro Guimarães,
e forão estas mullas confirmadas pelo tribunal do the-
souro publico nacional em portaria de 17 de Maio.
Recorreu J. A. D. Rotheman, commandante do ber-
gantim, ao tribunal, para que, fazendo-se-lhe justiça, se
declarassem insübsistentes as multas, á vista do que
allegava e coadjuvava de documentos juntos ao reque-
rimento datado de 12 de Junho. Exigio o tribunal novas
informações do presidente da província, que as deu
circumstanciadas no seu officio de 31 de Agosto ; e, posto
que, com attenção a. ellas e ao mais constante dos do-
cumentos, favoráveis fossem ao deferimento desse, re-
curso os pàreceres do procurador fiscal e mais membros
do tribunal em 7, 10 e 24 de Outubro, houve a defini-
tiva contraria decisão. de 27 de Novembro, mandando
subsistir o despacho de 10 de Maio, isto é, aquelle em
virtude do qual se éxpedio a portaria dé 17 do mesmo
mez e annó: e assim permanece, apezar do que official-
mente exigio o encarregado dos negócios do Brasil em
Ilarmburgo, e que se communicou ao ministério da fa-
zenda pelo aviso de 9 de Março de 1844 da secretaria
de estado dos negócios estrangeiros* e sem attenção ao
que representarão os fiadores Diestel, Dantas e Mello,
e Ribeiro Guimarães, já a este tempo executados pelo
juizo dos leitos da fazenda da provincia de Sergipej
com data de 1 de Agosto do mesmo anno.
Exposto assim o facto na sua generalidade, incontes-
tável parece que justa e irremissivelmente forão impostas,
e devem ser susientadas as multas, na conformidade dos
| | 9.d e 10 do citado regulamento de 22 de Junho
de 1836, art. 145, que assim se expressão: « 9." Provi-
« denciar (o commandante) que se não desembarque de
« seu bordo mercadoria alguma, sem ser de ordem por
« escripto do inspector da alfândega, e acompanhada de
« guarda; si desembarcar, sem ella pagará 100#000 réis
« por volume além do seu valor estimado.—10. Dar parte
« ao escrivão da entrada e descarga, por si ou por um seu
« preposto, dentro de 24 horas depois de finda a des-
« carga, que está descarregada a sua embarcação de todas
« as mercadorias que trouxe, para se procederlogo á com-
« petente visita sob pena de pagar uma multa de 100#000,
<Í e as mercadorias achadas a bordo serão appreherididas
_ \(l -
"' pelos empregados quefizeremâ visita, e o commandante
•<' pagará a multa de metade do valor dellas. »
Como, porém, nem sempre é bastante a certeza da exis-
tência de uma acção ou omissão contraria ás leis* para
que se haja por criminoso ou delinqüente o autor della^
e fique este sujeito ás penas estabelecidas* sendo pre-
ciso verificar-se qüe essa acção ou omissão se praticará
com má fé, conhecido o mal e havida a intenção de o
praticar na conformidade não só dos princípios sanc-
cionados no art. 2." do código criminal, mas até da
doutrina do mesmo regulamento das alfândegas, que
pela disposição excepcional do art. 156* em que de-
clara sujeito ás penas desse, e do artigo antecedente
o commandante de qualquer embarcação «pelo simples
facto da achada de mais ou de menos (que o constante
do manifesto), ainda que se não prove de outro modo
o extravio », firma a respeito de outros casos a pro-
cedência da regra que estabelecera aquelle código ; com
o que está de accordo o disposto no art; 33 § 10 que,
admittindo o poderem ser alliviados os multados das me-
nores e maiores multas do regulamento, admitte necessa-
riamente a possibilidade de se justificarem factos contrá-
rios ás disposições delles ;• cumpre por isso averiguar si
as circumstancias de que se revestio o facto, de que se
trata e constão dos documentos e informações presentes
e bem especificadas, excluem do multado commandante do
bergantim Eliza a má fé que era necessária para o consti-
tuir criminoso, e o justificão, como elle se esforçou por
demonstrar, como demonstrado se affigurou aos membros
do tribunal do thesouro publico nacional; e, como de-
monstrado lambem o julga a secção, convencida de que
menos justamente se procedeu na imposição das mencio-
nadas multas sobre quem sô reconhece desacompanhado
de toda a má fé;
Neste sentido, e em resultado do exame de todas as
allegações e documentos, notando com especialidade
por mais apropriadas e attendiveis provas as que provém
das informações do inspector da alfândega nos officios
de 10 de Março e 23 de Agosto de 1843 e dos docu-
mentos juntos ao requerimento de J. A. D. Botheman n.°* lj
2 e 4, pondera a Secção:
Qoe o bergantim Eliza entrou na provincia de Sergipe,
levando a seu bordo as 56 pipas vasias, mas que estas
pipas se não achavão nelle como carregamento de ge-
nefos para commercio, e só sim para servir-lhe de
lastro por commodo da navegação, e por taes decla-»
radas no seu manifesto legal, a respeito de que nenhuma
duvida se oppoz na respectiva alfândega.
— 17 —
•Que o commandante desse bergantim fez desembarcar
as pipas sem ter precedido licença, e sem as ter des-
pachado para consumo, mas que este desembarque, ne-
cessário para poder carregar o bergantim de gêneros do
paiz, para o que òbüvera licença, foi feito publicamente
e de conformidade com o uso e pratica constantemente
seguida até então de se admittirem e permiltirem taés
desembarques sem necessidade de despacho algum, como
afíirma o inspector da alfândega; havendo por conse-
guinte da parle do mesmo commandante toda a boa fé,
e nenhuma sinistra intenção nesse procedimento, que por
justificado reconhece a exposição do dito inspector nos
supramencionados officios, quede mais acredilão o Com-
mandante isento de toda a suspeita.
Que nestes termos mui justamente se decidirão a favor
do recurso da multa do commandante do bergantim
Eliza os membros do tribunal do thesouro publico
nacional, para se declararem insubsistentes as multas,
havendo-se para a fazenda nacional a importância so-
mente dos direitos das pipas, si vendidas forão, regu-
lado pelo valor da pauta.
Eis o parecer que a secção tem a honra de apresentar
respeitosamente á alta consideração de Vossa Mages-
tade Imperial, que se dignará resolver o que fôr mais
acertado.
Rio de Janeiro, 1.° de Setembro de 1843. — José An-
tônio da Silva Mana.— Francisco de Paula Souza.—
Visconde de MonV Alegre.
RESOLUÇÃO.
RESOLUÇÃO
RESOLUÇÃO.
RESOLUÇÃO.
CONSELHEIROS MEMBROS
DA
MINISTRO D E ESTADO.
*
Manoel Alves Rranco (depois visconde de Caravellas)
até o 1.° de Maio de 1846, e
Antônio Francisco de Paula e Ilollanda Cavalcanti de
Albuquerque (depois visconde de Albuquerque), nomea-
do por decreto de 2 de Maio.
CONSELHEIROS I>E ESTAOO.
SECRETARIO.
RESOLUÇÃO.
RESOLUÇÃO.
Como parece.
Paço, em 3 Janeiro de 1846.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Manoel Alves Branco.
- \\ -
N. 63.—RESOLUÇÃO DE 3 DE FAYF.IRO DE Í 8 Í 6 .
Como parece.
Paço, 3 de Janeiro de 1846.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Manoel Alves Branco.
Como parece.
Paço, em 24 de Janeiro de 1846.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Manoel Alves Branco.
RESOLUÇÃO.
RBS0LUÇÃO. ,v!)
:
• '<ny
Como parece. ry
•>
RESOLUÇÃO.
- 70 -
RESOLUÇÃO.
RESOLUÇÃO.
zendae justiça, a respeito das duvidas sobre acxlensão, que deve ter
a lei n.° 242 de 29 de Novembro de 1841, as causas da fazenda pro-
vincial, e conformando-nie com o voto do conselheiro de estado no-
norio Hermeto Carneiro Leão de que, não cabendo nas attribuições
das assembléas provinciaes a creação de um juizo particular para as
causas de fazenda publica das provincias, todavia tem o direito de
decretar que taes causas corrão no foro commum, ou perante os juizos
privativos creados pela leis geraes, assim como podem estabelecer as
regras que mais lhes parecerem conducentes para a boa arrecadação e
fiscalisação das ditas rendas:
Hei por bem decretar, em solução das referidas duvidas, que as as-
sembléas legislativas provineiaes tem direito de decretar que as causas
da fazenda provincial se processem e corrão no foro commum, ou
perante os juizos privativos creados pelas leis geraes para as causas
da fazenda publica nacional, e estabelecer as regras, que mais lhes
parecerem conducentes para a boa arrecadação efiscalisaçaodas
rendas provinciaes, pois que sem esta faculdade seria illusoria a que'
ellas tem, de crear as mesmas rendas.
Antônio Francisco de Paula e Hollanda Cavalcanti de Albuquerque,
do meu conselho, senador do império, ministro e secretario de es-
tado dos negócios da fazenda, e presidente do tribunal do thesouro
publico nacional, o tenha assim entendido e faça executar com os des-
pachos necessários.
Palácio do Rio de Janeiro, em quatorze de Julho de mil oilocentos
quarenta e seis, vigésimo quinto da independência e do Império.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Antônio Francisco de Paula c Hollanda Cavalcanti de Albuquerque.
- 91 —
thodo da cobrança do imposto sobre bebidas espirituosas,
que a lei de 31 de Outubro de 1835 havia creado para
renda da Illma. câmara municipal desta corte, e como
esta lei havia expressa e restrictamente limitado o imposto
ao consumo da cidade do Rio de Janeiro, não podia cer-
tamente a mesma Illma. câmara amplial-o por seu regu-
lamento a todo o municipio; vendo-se pelos papeis,
ora juntos, que a approvação deste regulamento fora
mandada decretar com esta cláusula, como provão
os pareceres dos membros desse tribunal ahi exarados,
com os qaaes se conformou o Sr. presidente.
Parece-me, portanto, que o supplicante tem fundada
razão, e que é de mister fazer-se declaração a este
respeito. »
E, depois de vista e ponderada esta matéria : parece ás
sobreditas secções, em perfeito accordo com o procurador
da coroa, fazenda e soberania nacional, que o supplicante
não está sujeito á taxa, contra cuja exigência, com fun-
dada razão se queixa, e que á Illma. câmara municipal se
declare que o seu regulamento de 21 de Julho de 1842
deve limitar-se á extensão desta cidade, em observância
do art. 19 da lei de 31 de Outubro de 1835, que creou
aquelle imposto, e da cláusula expressa com que o mesmo
regulamento foi approvado pelo despacho do tribunal do
thesouro publico nacional de 16 de Julho de 1844.
Vossa Magestade Imperial resolverá como achar, em
sua alta sabedoria, que é de justiça.
Sala da conferência das sessões do conselho de estado
a que pertencem os negócios do império e da fazenda,
aos 2 de Junho de 1846.— José Cesario de Miranda Ri-
beiro.— Visconde de Olinda. — José Antônio da Silva
Maga.— Francisco de Paida Souza e Mello.— Manoel
Alves Branco.— Bernardo Pereira de Vasconcellos.
RESOLUÇÃO.
c.
— 98 —
RESOUÇÃO.
RESOLUÇÃO.
RESOLUÇÃO.
RESOLUÇÃO»
RESOLUÇÃO.
Como parece. C)
Taco, em 14 de Agosto de 1846.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Antônio Francisco de Paula c Hollanda Cavalcanti
de Albuquerque.
RESOLUÇÃO.
Como parece.
Paço, 12 de Setembro de 1846.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Antônio Francisco de Paula c Hollanda Cavalcanti de
Albuquerque.
RESOLUÇÃO.
Como parece.
Paço, em 12 de Setembro de 1846.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Antônio Francisco de Paula e Hollanda Cavalcanti de
Albuquerque.
Como parece.
Paço, 12 de Setembro de 1846.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Antônio Francisco de Paula e Hollanda Cavalcanti
de Albuquerque.
Sobre a pretenção de José Antônio Lopes Ferreira & Comp. para que
cesse o conílicto de jurisdicção, em uma questão de aforamento
de marinhas.
José Antônio Lopes Ferreira & Comp., vio que por elle
requerem os supplicantes uma resolução que termine,
como fôr justo, o conílicto de jurisdicção que suppõem
formado no caso que expõem, e é o seguinte.
Allegão os supplicantes que, tendo requerido por afora-
mento uma porção de terrenos de marinhas, era Macahé,
contíguos a um seu estabelecimento, aconteceu serem
esses mesmos terrenos concedidos a Bento Gonsalves da
Silva Júnior a despeito de algumas determinações do
thesouro publico nacional e ministério dos negócios da
fazenda, que os protegem, e lhes assegurão a preferencia,
e com que se conformarão os pareceres do respectivo
fiscal; que recorrendo elles supplicantes para o tribunal
do thesouro, este os remetleu para as vias ordinárias ju-
diciaes ; querendo então propor sua acção ao supplicado
ara exhibir a carta de aforamento, que pretenaião em-
E argar de ob e subrepção pelo juize dos feitos da fazenda
da província do Rio de Janeiro, não forão ahi admiltidos, a
pretexto de incompetência; e dirigindo-se novamente ao
tribunal do thesouro, também por elle forão repellidos pelo
mesmo motivo de incompetência, dando-se assim o con-
ílicto de jurisdicção, de se julgar incompetente, tanto a
autoridade judiciaria, como a administrativa.
A secção, que, tendo confrontado esta allegação, com
os documentos a,ella annexos, se conforma com os suppli-
cantes emquanto ao facto, não se accorda da mesma
fôrma emquanto ao direito, entendeu que, não se verifi-
cando no caso relatado o supposto conílicto negativo de
jurisdicção, formado pelos despachos das duas sobredi-
tas autoridades administrativa e judiciaria, não era
altendivel o requerimento para, era virtude delle se for-
mar e progredir o processo, e assim o declarou, de con-
formidade com os arts. 33 e 34 do regulamento de 5 de
Fevereiro de 1842.
Porque, como o titulo de aforamento, que os suppli-
cantes julgão offénsivo de seu direito, fòi mandado passar
pelo presidente da província do Rio de Janeiro, é por
isso este mesmo presidente a autoridade, a que única e
legalmente compete admittir os embargos cie obe su-
brepção oppostos ao effeito e cumprimento de um acto •
seu, pelo que tem disposto o art. 4.° da lei de 4 de De-
zembro de 1830, e portaria de 4 de Julho de 4844: e como,
por ser notória e indubitavel a incompetência dessas
duas autoridades, judiciaria (o juizo dos feitos da fa-
zenda) e administrativa (o thesouro publico nacional),
perante as quaes pretenderão' os supplicantes oppér e dis-
putar a matéria de ob e subrepção por meio dos embar-
gos, preterida aquella, o presidente da província, a quem:
— 124 —
por direito é incumbido o conhecimento da questão, é
manifesto que se não pôde dizer formado o conílicto de
jurisdicção pelo facto de se haverem ambas as ditas au-
toridades declarado incompetentes, segue-se que infun-
dadamente se queixão da denegação da justiça os suppli-
cantes, que ainda não recorrerão á autoridade legalmente
competente.
E, sendo este o parecer da mesma secção, respeitosa-
mente o apresenta a Vossa Magestade Imperial, para »e
dignar resolver o que fôr servido.
Rio de Janeiro, 17 de Setembro de 1846. — José An-
tônio da Silva Maga.—Francisco de Paula Souza e
Mello. — Manoel Alves Branco.
11ESOLUÇÂO.
Como parece.
Paço, 19 de Setembro de 1846.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Antônio Francisco de Paula e Hollanda Cavalcanti
de Albuquerque.
RESOLUÇÃO.
IvCSOLUÇÃO.
Sobre a execução da lei n.» 401 de 11 de Setembro deste anno, art. l.o,
que determina o- valor das moedas de ouro e de prata.
.^
- ma -
que estão entre si; mas nesta avaliação é mister attender
a uma circumstancia. Ou os metaes estão igualmente aulo-
risados a entrar nos pagamentos, perfazendo-os em sua
integridade, ou um delles só goza daquella prerogaliva
até uma certa quantia. Neste segundo caso a boa lé dos
contractos ea certeza dos valores, que deve acompanhar
as transacções, não exigem tão escrupulosa exactidão na
relação entre elles. Então a qualidade de moeda quasi
que desapparece pela limitada circulação que se lhe
deixa, servindo unicamente para os pequenos paga-
mentos, ou para completar as fracções nos grandes.
Pôde abonar esta asserção o que se passa em Inglaterra,
aonde a grande desproporção dos valores legaes do
ouro e da prata nenhum transtorno causa nas, conven-
ções particulares.
Não acontece, porém, o mesmo no primeiro caso. A
concurrencia simultânea de dous metaes, para todos os
seus effeitos, torna necessário o maior vigor na fixação
de seus valores respectivos. O arbítrio da escolha da
moeda não deve apadrinhar fraudes na satisfação das
obrigações contrahidas. Isto não quer dizer que a exacti-
dão da relação legal dos valores possa sempre manter
os dous metaes em perfeito equilíbrio. As necessidades
do mercado são muitas vezes superiores ás prescripções
da lei. Mas uma vez que se estabeleça a verdadeira ex-
pressão legal dos valores, isto é, uma vez que esla corres-
ponda exaclamente á relação, geral que os metaes tem
entre si, quaesquer variações, que possão sobrcvir, nem
serão de grande importância, e nem delonga duração;
menos no caso de se alterar a proporção real dos metaes
pela abundância de um, ou pela escassez de outro, hy-
pothese esta que só se pôde verificar no deeurso de longo
período. Correndo, portanto, o ouro e a prata como moe-
das para todos os pagamentos, e sendo este o caso em
qüe nos achamos, releva procurar com a maior exactidão,
que fôr possível, a relação que melhor represente os va-
lores que esses dous metaes tem no^ínercado.
Ponderada a matéria debaixo deste principio, con-
venceu-se a secção de que a relação de 1:15 s/g é a que
melhor preenche o objecto indicado: e para isso foi le-
vada pelas seguintes razões.
1 .• Esta é a relação legal adoptada em alguns paizes
que commercião com o Brasil; e, quanto a outros, é a
que mais seapproxima da que nelles se acha estabele-
cido. Ligado o Brasil em transacções mercantis com
outros Estados, não pôde deixar de seguir as leis geraes
que regulão essas transacções em todos elles. Este
argumento por si só sustenta a opinião da secção. lí
- 133
ella o corrobora ainda com a demonstração que se
segue
2.» Esta relação é a que mais se conforma com o valor,
por que já é recebida a praia em algumas provincias do
Império. Ella dá ao patacão, o qual tem o peso de 7 */2
oitavas, o valor de 1#920, que pouco discrepa daquelle,
que é de 2#000. Maior será a differença, se se calcular
na razão de 1:16, que então será seu valor de 1#875. A
relação de 1:15 1/2 é verdade que se approxima mais do
valor de 2$000, que nessa razão vem a valer 1#935. Mas
tem contra si o apartar-se dos valores das outras praças,
e a isto é que é muito necessário attender nesta matéria,
não podendo o Brasil segregar-se da communhãocom-
mercial dos outros povos. Além disso tem o inconvenien-
te de ser de difficil uso no trafico da vida, e de se não
prestar a divisões perfeitas. Para se lhe dar o valorde
2#000 fora necessário estabelecer a relação de 1:15. Mas
a secção não hesitou em regeilar esta proporção, que,
dando á prata um tão alto valor nominal, e tornando
por isso extremamente fraca a moeda, tenderia a fazer
desapparecer o ouro, edesie modo a obstará introducção
e circulação dos metaes preciosos, que a lei chama pára
dar alguma estabilidade ao papel.
A secção julga não dever deixar em silencio um facto,
que apresenta a historia monetária, o qual parece contra-
riar este principio, mas que em seu resultado final veio a
confirmal-o. A relação estabelecida em Portugal entre
o ouro e a prata amoedados era até 1822, segundo as
ordens transmittidas á casa da moeda, de 1:13 ij-2 ; o que
deveria expellir da circulação o primeiro daquelles me-
taes, e fazer que se regulassem as transacções sobre o
segundo. Entretanto até 1807 era o ouro a moeda, por
que se regulavão os preços no mercado, contra o que
se deveria esperar de semelhante proporção. Causas par-
ticulares porem produzirão aquelle effeito. Sendo obri-
gados muitas vezes os portuguezes a satisfazer em metal
o saldo de suas contas, nao sendo sempre bastantes
para isso os valiosos productos do Brasil, de que tinhão
o commercio exclusivo, não querião os credores, que em
grande parte erão estrangeiros, receber em pagamento
se não a moeda de ouro. Por outro lado não era essa
exigência pesada aos devedores, que, com o ouro que re-
cebião de nossas minas, podiào com toda a facilidade
satisfazer seus empenhos naquella moeda. Deste modo
veio a moeda de ouro a ser o regulador do cambio, o
qual se conservou ao par até aquella época, e até chegou
depois a subir consideravelmemte por causas ainda mais
particulares, que não vêm para aqui averiguar. Logo
- I3i -
porém que, abertos os portos do Brasil, forão levados
seus productos directamente para outros paizes, seguindo
também esta nova direcção a remessa do ouro, e diminuio
por isso sua maior importação naquelle reino, e logo
que cessarão as causas extraordinárias provenientes da
guerra; foi necessário então lançar mão da prata, e dahi
resultou baixar o cambio, e alierar-seo valor do ouro
em proporção.
E de tal modo occupou a prata o campo da circu-
lação, que cunhando-se desde aquelle anno de 1807 até
o de 1821 cincoenta e dous milhões, destes só dez forão
de ouro; e no ultimo destes annos, rendendo a casa
da moeda 40:000,^000, não se cunhou uma só moeda
deste metal. O mesmo viria a realisar-se enlre nós, se
adoptassemos a relação de 1:Io.
E cumpre notar que nesta hypothese teríamos na cir-
culação duas moedas, uma de papel, e outra de prata,
ambas fracas ; o que havia de embaraçar por si só que
o cambio tomasse alguma estabilidade, ficando as cousas
no estado em que se achão.
3. a5 Além destas razões, que sustentão a relação de
1:15 / 8 , tem ella a vantagem de facilitar em extremo o>
uso de moeda pelo habito, em que eslá o povo, de contar
por patacas, sendo 13920 o valor que corresponde ao
patacão; e tem de mais a conveniência de admiltir di-
visões completas de quatro e de duas patacas para as
moedas até aqui chamadas de duas e de uma.
4.a Quando se houvesse de adoptar uma relação, cujo
resultado fosse expulsar da circulação um dos metaes,.
nunca se deveria dar preferencia áquella, cuja influencia
viesse a recahir sobre o de lavra nacional.
Por todas estas razões, entende a secção que deve ser
.adoptada a relação de 1:15 V s , ou antes que deve ser
conservada a existente, que é a mesma que ella propõe.
Fixada a relação entre o ouro e a prata, resta deter-
minar quaes as moedas estrangeiras, que convirá admiltir
na circulação. Mandando a lei que as moedas de ouro
de 22 quilates sejão recebidas na razão de 4#000 a oitava,
e não restringindo a circulação ás nacionaes, é claro
que faculta o curso legal ás estrangeiras. Sendo o seu
fim dispor os meios que tendão a fazer cessar a incons-
tância do cambio em sua maior escala, e habilitando para
isso a moeda metallica a entrar nos pagamentos por um
yalor, que lhe deu, proporcionado ao do mercado, seria
imprevidente, se limitasse a circulação ás nacionaes,
que, sendo em pequena quantidade, não satisfarião ao
intento a que se ella propoz. Não tendo nós senão muito
pouca moeda metallica, que offcrecer nos pagamentos*
— 138 -
ou ella não exercerá uma verdadeira influencia nos preços,
continuando estes a ser regulados como até aqui sobre
o papel, e então nenhum melhoramento tiraríamos da
medida ; ou então virá a servir de instrumento nas mãos
dos especuladores para alterarem os preços segundo
as conveniências que acharem. A falta, portanto, de
moedas nacionaes, no estado actual das cousas, é uma
necessidade a que muito sabiamente altendeu a lei para
a amplitude que deixou.
Na admissão porém das moedas estrangeiras não
convém, nem ampliar o curso a muitas, o que traria
grande confusão no mercado, complicaria a escriptu-
ração, e daria occasião a muitas fraudes, já pela igno-
rância, em que está o povo, a respeito da. maior parte
«lellas, e já pelo valor differente por que correm no mer-
cado, ainda as que tem o mesmo titulo; e nem tão
pouco restringil-o-tanto, que cause embaraços á circu-
lação dos metaes preciosos contra a mente da lei.
Isto posto, assenta a secção que,admitlidas as de ouro
de Portugal e Inglaterra, e os pesos duros de Hespanha
quanto ás de prata, serão satisfeitas as mais urgentes
necessidades do mercado; e que assim, restabelecendo-se
gradualmente o meio circulante em espécies melallicas,
os particulares não correrão o risco de ser lesaidos em
suas transacções, e o governo se achará habilitado para
as operações que julgar convenientes, sem receio de
alteração de valores por uma introducção forçada de
metaes preciosos. As duas de ouro indicadas, além de
serem conhecidas no mercado, apresentão a circum-
stancia particular de terem o titulo de 22 quilates, que
a lei exige.
As Águias dos Estados-Unidos, que até o anno de 1834-
erão cunhadas com o mesmo titulo das nossas moedas,
hoje só o tem na razão de 0,9 em virtude da alteração
que então se fez no systema monetário daquelle paiz.
Esta razão não será bastante por si só, para que não
fossem adoptadas, porque, dando-se o necessário des-
conto á differença do titulo, satisfeito seria o preceito
da lei. Mas, além de nãooccorrerem motivos ponderosos
que o exijão, é de recear que a introducção dessa moeda
traga embaraços práticos, não estando o povo habituado
com ella. E sobretudo não parece conveniente lançar
na circulação ao mesmo tempo muitas moedas diffe-
rentes, as quaes, como já foi observado, podem não
correr com o mesmo valor, ainda que sejão do mesmo
titulo, como acontece em todas as praças, por causas par-
ticulares que as acompanhão, e entre nós se está veri-
ficando todos os dias, como se pôde conhecer pela
— 136 —
comparação dos valores das diversas, que se apresentão
no mercado. Com este ultimo fundamento julga lambem
a secção não se dever dar curso legal ás Onças de
Hespanha, comquanto sejão mais vistas no paiz; cum-
prindo advertir que estas mesmas não têm o titulo de
22 quilates, estando na razão de 0,875. E no mesmo
caso se achão as moedas de ouro de França, as quaes
tem o titulo de 0,9.
Quanto á prata, entende a secção que bastará por ora
admiltir os pesos duros de Hespanha, que são muilo
conhecidos, correm em abundância, e têm o titulo da
lei: e talvez que a circulação legal destes habilite o
governo para retirar os bilhetes de um e de dous mil
réis, que só podem ser justificados pela imperiosa ne-
cessidade dos trocos na ausência completa de todo o
metal.
Todavia, se a experiência mostrar a necessidade de se
dar curso legal a mais algumas moedas, nenhuma razão
encontra a secção que embargue a adopção dessa me-
dida, havendo sempre o cuidado de se lhes dar o valor
correspondente ao titulo que a lei prescreve, quando
o não tenhão; assim como entende, que a circulação
monetária deve ficar circumscriptaás nacionaes, logo que
cesse a causa que faz admittir as estrangeiras, tendo-se
a cautela de marcar-se um prazo conveniente para a
restrição ser levada a effeito.
Antes de concluir, a secção pede licença a Vossa Ma-
gestade Imperial para fazer uma observação sobre a
actual moeda de prata. O peso de 7 1/2 oitavas, que tem
o patacão, não permilte, qualquer que seja o valor que
se lhe dè, que se preste a divisões e subdivisões com-
pletas, o que é de grande inconveniente no uso da vida.
Por esta razão parece que deve parar o seu cunho, até
que urna lei regule de novo esta matéria, estabelecendo
um systema que facilite o modo de contar.
Em conformidade portanto destas observações, tem a
secção a honra de offerecer o seguinte projecto de de-
creto, rogando mui respeitosamente a Vossa Magestade
Imperial queira acolher com benevolência este resul-
tado de seus trabalhos.
« Artigo único. No tempo prescripto no art. l.° da lei
n.° 401 de 11 de Setembro deste anno serão recebidas
as moedas de ouro e de prata nacionaes, e as estran-
geiras abaixo declaradas, na razão de 4$000 por oitava
de ouro de 22 quilates, observadas entre ambos os metaes
a relação de 1:15 5/g ; na fôrma que segue.
- 137 -
Peso. Valor
Moedas de ouro. , — « — ^ Título, nominal.
Oit. Gr.
Peças. Brasil e Portugal 4 ) r 16#000
Moedas de 4$000. Brasil 2 48ÍftQ,7 9$000
Soberano. Inglaterra ( 1/2 , 2 e 5 ?u'yi' \
em proporção) 2 16) [ 8#890
Moedas de praia.
Patacão. Brasil ? * „ fi ) Í „
l S
Pesos duros. Hespanha. J («047)
Dè<a5 patacas. Brasil (1, 1/2 e 1/4 ? ' ' 'S
em proporção) 5 ) f 1#280
RESOLUÇÃO.
RESOLUÇÃO.
(") A matéria, sobre que versa esta consulta, já havia sido tratada e
resolvida anteriormente, em conseqüência do que lavrou-se o de-
creto de 2 de Outubro de 1843.
Vide imperial i'.'solução do 1.° de Outubro de 18*5 a pag. 14
deste volume.
- 143 —
traelanles, o que não leve ainda lugar entre a Frauça e o Brasil. Ana-
lvsarei primeiro esta parte do parecer.
Da exposição acima é evidente que a maior força de argumentação
«Ia maioria das secções repousa na idéa, que dá, dê tratados perpétuos,
queeni sua opinião só podem acabar por novo accordo ou guerra entre
as partes conlractautes. Será porém isso exacto? Eu creio que não,
porque, consultando os publicistas, acho <[ue a guerra só acaba os
tratados, quando do próprio tratado se pode inferir que fora essa a
intenção dos contraclantes. Se esta intenção se não manifesta, os bel-
ligeranies só tem direito de os romper tanto, quanto isso é reclamado
pelos I ns legítimos da guerra. Acho lambem que os tratados acabão
ou se invalidão.
i.° Quindo as partes tomão esse accordo e lambem,
2.° Quando chega o termo ou tempo nelle estipulado.
3.o Quindo uina das partes desiste da convenção segundo a facul-
dade, que para si reservou na estipulação.
4.° Quando se tem conseguido o Um para que foi celebrado o tra-
tado òu convenção.
5.» Quando se realisa a condição resolutoria expressa no tratado.
6.o Quando o cumprimento do tratado vem a ser physica ou mo-
ralmente impossível.
7.o Quando ha mudança essencial nas circumstancias, cuja exis-
tência era julgada necessária pelas duas parles contractantes rebus sic
stanlilms;'ou expressamente ou pela natureza «lo mesmo tratado. _ .
8.o Quando ha defecção de uma das partes que recusa a execução
do tratado, ou mesmo de qualquer outro totalmente differente, ficando
por esse mesmo facto a outra parte livre da obrigação de o cumprir.
9.o Guando as obrigações , que fazem objecto da convenção, tem
sido inteiramente cumpridas, ficando porém as conseqüências firmes
entre as partes não obstante a mudança na situação das cousas.
Ora é evidente que de todos estes modos de invalidação de tratados
só o segundo, isto é, a chegada do termo estipulado nelles, se nao pode
applicar aos tratados perpétuos ou vratados de duração indefinida.
Logo, parece que não tem razão a maioria das secções, quando, peto
facto de não ter havido accordo ou guerra entre o Brasil eFrança,
e só porque o primeiro não é de esperar, e a segunda não e de de-
sejar, entende que a lei, de que tratamos não deve, nem pode com-
prehender os Francezes. Vejamos agora, se o corpo legislativo com-
prebendeu t s Francezes na lei, e se nisso abusou ou usou de um
direito, que indispuiavclmente lhe compete. Se consultarmos os
princípios da recta razão e sã política, acharemos que, quando um
tratado tem uma duração definida por certo numero de annos, em-
quanto elles não são passados, nenhuma das duas partes contractantes
pôde regularmente desobrigar-se de suas estipulações sem consenti-
mento da parte contraria, salvo exercendo o direito de represália
tácita ou expressamente. No mesmo caso estão os tratados perpétuos,
cuja duração não é definida, mas que ao menos não podem acabar
sem conseguir-se um íim, sem realisar-se uma condição ou cláusula
claramente estipulada, etc. , porque cm todos elles o consentimento
eslá dado, o contracto é perfeito até uma época ajustada, ainda qne
incerta. Em qualquer destes casos, se uma das partes quer invalidar
o tratado antes do dia desconhecido, mas ajustado, obra meramente
de facto. conuuctie uma violação escandalosa, para a qual nenhum
— 150 —
Diz o referido apontamento :—A lei ultima do orça-
mento impôz meio por cento sobre o valor dos dia-
mantes exportados para o estrangeiro.
• A praça do Rio de Janeiro tem exportado, segundo
esse imposto ainda nao é unia justa compensação dos ônus «pie sof-
frem os brasileiros, e de que tem sido isentos os estrangeiros, e é um
desideratum de todo o Império manifestado na opinião diversas vezes
repelida da assembléa geral legislativa , e de ipiasi todas as assem-
bléas provinciaes; entretanto, reconhecendo que uma lei tal pôde tra-
zer embaraços ao governo, e tanto assim que sempre votei contra ella
depois do anno dé 1839, c o mesmo faria em o anno passado, se não
sahisse do senado com receio de contrariar com meu voto as vistas
do governo alli mesmo manifestadas pelo Sr. ministro da fazenda,
nao terei duvida de concordar em que, senão obstante o facto de ter
o mesmo governo aceitado e sanecionado o artigo da lei de que
se trata, o qual não pôde soffrer as reslricções, que agora lhe que-
rcin pôr, que forão todas repellidas nos debates, elle entende que da
execução daquelle artigo se podem seguir comproinellimentos graves
ao paiz, admitta-se excepção dos Francezes. ordenando-se a suspensão
da cobrança do imposto até nova resolução da assembléa geral, que
a poderá dar logo no principio da sessão, e portanto dentro do anno
financeiro: mas neste caso por decoro nosso fique lambem suspensa
at«>então a dita cobrança com qualquer nação, pois que nenhuma pôde
ou deve ser considerada em circumslancias diversas da França, a quem
o Brasil nada deve mais, do que a qualquer outra.
Tal é, Senhor, a minha opinião, mas Vossa Magestade Imperial,
mandará o que fôr servido. Rio de Janeiro, em 27 de Janeiro de 1837.
—Manoel Alves Branco.
O conselheiro deestado Vasconcellos expôz que havia indicado a con-
veniência de romper-se o tratado portuguez de 1825, porque, tendo sido
este muitas vezes violado pelo governo de Porlugual em prejuízo do
Brasil, entender-se-hia que este renunciava ao direito de o declarar
roto por causa de taes infraecões, se em conseqüência e attenção a
elle fossem isentas as casas conimerciaes portuguezas do imposto dos
IIF.SOI 1 l,AO.
CONSELHEIROS MEMBROS
1847.
( A
12
" de Ma?co0ae
uc março deri1847,
S d en d a
aÍ 7 na
^ collecção
província
dasdeleis
Santa Catharina, n.»;41
e«. ' de
7,
^ ' — 201 —
em que D. Delfina Maria de Souza Reis pedi; «pie se lhe.
continue a pagar a sexta parte do soldo de seu fallecido
marido, que ha muito percebe, e que o tribunal do the-
souro ultimamente deliberou não poder-lhe compelir^
ordenando a reposição do que tem recebido ; e é sobre
este objecto que a secção passa a dar o seu parecer.
A supplicante, senhor, allega em seu favor que ella é
viuva do alferes Luiz José Ribeiro, que falleceu em 10 de
Abril de 1817: que como tal lhe compete a respectiva
«niota do soldo, que seu marido vencia, na conformidade
«Ias disposições da lei de 6 de Novembro de 1827, e do
alvará de 16 de Dezembro de 179Ò, pelas quaes se regu-
lara a thesouraria da província de Minas Geraes, quando
lhe consignou a sexta parle daquelle soldo, pois que,
supposto tivesse servido somente pelo espaço de 7 annos
6 mezes e 20 dias, provado se mostrava pelo altestado
do facultalivo que o tratou, cirurgião do seu Corpo, que
fallecêra de moléstia de peito proveniente de uma cons-
lipação, de que foi aíacaddestando em serviço aclivo: e
que, por um engano (diz ella) qUe teve lugar no thesouro
publico nacional* se aclia dolloc'ada entre o susto e a
miséria, pela privação do vencimento do referido meio
soldo, e a necessidade de repor o recebido ; do que im-
plora a reparação á Vossa Magestade Imperial.
A secção confessa francamente perante Vossa Mages-
tade Imperial que muito se condóe da triste sorte de
qma pobre viuva que, além dé privada da continuação
do recebimento da sexta parte do soldo de seu fallecido
marido na diminuta importância de 36$ annuaes, que.
lhe fora concedida por legitima autoridade, e preenchi-
dos os meios legaes, obrigada ê pela decisão do thesouro
publico nacional a resliluir o já recebido ; mas, não po-
dendo por isso deixar de cingir-se aos princípios de
rigoroso direito, quando só lhe incumbe consultar sobre
a justiça dessa decisão, contra que se reclamou, com
ella se conforma, desallendida a reclamação da suppli-
cante.
Porquanto, para que a viuva de um alferes que não
contou 20 annos de serviço , e somente 7 annos e 6
mezes e 20 dias, pudesse ser deferida por virtude da lei
de 6 dé Novembro de 1827, com metade do soldo, que
competiria a seu marido se fosse reformado, preciso era
que ella tivesse provado incontestavelmenle que o falle-
cimento lhe resultará de algum desastre ou grave mo-
léstia adquirida no mesmo serviço, nos termos do alvará
de 10 de Dezembro de 1790 § 10, tivesse demonstrado de
uma maneira, que por indubitavel não admittissecon-
testarão, ler sido a moléstia, de que morrera seu ma-
c. 26
— 202 —
JlESOLUÇÃO .
RESOUÇÃO.
RESOLUÇÃO.
KESOUÇAO.
RESOLUÇÃO.
RESOLUÇÃO.
KKSCU.rÇVO.
Como parece.
Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 1847.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Manoel Alces Branco.
— 2(32 —
RESOLUÇÃO.
CONSELHEIROS MEMBROS
DA
1848.
SECRET.VniO.
lSh8.
RESOLUÇÃO.
RESOLUÇÃO.
Como parece.
Paço, em 23 de Março de 1849.
Com a rubricn de Sua Mageslade o Imperador.
• Joaquim José Rodrigues Torres.
c. 39
— 306 —
Como parece.
Palácio do Rio de Janeiro, em 14 de Outubro de 1848.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Joaquim José Rodrigues Torres.
— 310 —
Como parece.
Palácio do Rio de Janeiro, em 48 de Outubro de 1848.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Joaquim José Rodrigues Torres.
— 323 —
o. 42.
— 330 -
RESOLUÇÃO.
„JíLSuib"!o-.Ada a
consideração da cisaeinbléa geral. Aviso de 3deJa-
— 333 —
RESOLUÇÃO.
Como parece.
Paro, em 4 de Novembro de 1848.
Com a rubricado Sua Magestade o Imperador.
Joaquim José Rodrigues Torres.
I
Calçado 64V:275$200
1843—1844. { Obras de marcenaria 2U:3.'>0$00O
ROupa feita 67:000$000
E se declara que esteé o valor dos mencionados artigos
despachados para consumo nas alfândegas do Império,
d'onde se conclue, que a não haver engano, não se impor-
tarão senão em o Rio de Janeiro os mencionados valores,
o que não é possível, A secção faz esta observação por-
que em objeclo de tanla transcendência, como os de
dados estatísticos desta qualidade, cumpre haver a maior
exactidão possível, e averiguar as causas d'onde procedem
os erros, para se não reproduzirem, e se evitar a reinci-
dência.
E' este o parecer da secção, que Vossa Magestade Impe-
rial se dignará acolher com sua costumada indulgência.
Rio de Janeiro, em 27 de Outubro de 1848.—Bernardo
Pereira de Vasconcellos.—Manoel Alves Branco.—Vis-
conde de Abrantes.
RESOLUÇÃO.
Como parece.
Paço, em 4 de Novembro de 1848.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.'
Joaquim José Rodrigues Torres*
RESOLUÇÃO.
RESOLUÇÃO.
Como parece.
Paço, em 16 de Dezembro de 1848.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.]
Joaquim José Rodrigues Torres.
•*
!*) Ordem n.» H3í de 30 de Dezembro de 1848, na collecção das leis*
c, 46
RELAÇÃO
DOS
CONSELHEIROS MEMBROS
DA
1849.
MINISTRO D E ESTADO.
CONSELHEIROS DE ESTADO.
SECRETARIO.
1849.
(*) Nos termos da resolução de consulta foi expedido o decreto n.° 875
de 10 de Janeiro de 1849, que estabelece regras para a incorporação
de quaesquer sociedades anonymas (na collecção das leis), acompa-
nhado do relatório do respectivo ministro, que se segue:
Senhor.—A constituição do Império, de accordo com os sãos prin-
cípios da sciencia econômica, determina jio § 21 do art. íTi, «me ne-
— 373 —
Como parece.
Paço, em 10 de Janeiro de 1849.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
> Joaquim José Rodrigues Torres.
Vestidos
Saias... I
Camisas í>Para senhoras e mehtnas.
Capotes.
Casacas-
Sobrecasacas.
Palelots
Rodaques — k
Japonas [Para homens «> meninos, exceptuados os
Jaquetas \ de prova d\igua„ ou feitos degowma
Capotes [ elástica.
Ponches
Calças...
Calções.
Colletes.
Camisas ÍExceptuadas as de meia de lã ou de
Ceroulas J meia de algodão.
CALÇADO.
Como parece.
Palácio do Rio de Janeiro, em 17 de Março de 1849.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Joaquim José Rodrigues Torres
Como parece.
Palácio do Rio de7aneiro, em 17 de Março de 1849.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Joaquim José Rodrigues Torres.
Como parece.
Palácio do Rio de Janeiro, em 47 de Março de 1849.
Com a ruhrica de Sua Magestade o Imperador.
Joaquim José Rodrigues Torres*
— 396 —
N. 184.^RESOLUÇÃO DE 14 DE ABRIL DE 1849.
Sobre as leis provinciaes do Piauhy do anno de 1848.
Senhor.— A secção de fazenda do conselho de estado
examinou as leis provinciaes da provincia do Piauhy pro-
mulgadas no anno próximo passado e tem a honra de dar
seu parecer.
Considerando-as pelo que pertence ao Ministério da
fazenda, nada encontrou a secção que oífenda á cons-
tituição e as leis geraes do Império.
Este, Senhor, o parecer que a secção mui respeitosa-
mente submette ao alto juizo de Vossa Magestade Im-
perial.
Rio de Janeiro, em 22 de Março de 1849.—Manoel Alves
Branco.—Bernardo Pereira de Vasconcellos.—Visconde
de Abrantes.
RESOLUÇÃO.
Como parece.
Paço, em 14 de Abril de 4849.
Com a rubrica de Sua Mageslade o Imperador.
Joaquim José Rodrigues Torres.
Como parece.
Paço, em 14 de Abril de 1849.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Joaquim José Rodrigues Torres.
RESOLUÇÃO.
Como parece. ( )
(*) Vide eonsulla, sobre o mesmo assumpto, n.» 183 a pag. 393 deste
volume.
— 407 —
Como parece. n
Paço, em 5 de Maio de 1849.
Com a rubrica de Sua Mageslade o Imperador.
Joaquim José Rodrigues Torres.
RESOLUÇÃO.
Como parece.
M
— 410 —
N. 494.— RESOLUÇÃO DE 5 DE MAIO DE 1849.
Sobre as leis proviuciacs do Maranhão do anno de 1847.
Senhor.—A secção do conselho de estado dos negó-
cios da fazenda, lendo examinado os actos legislativos
da assembléa provincial do Maranhão, publicados no
anno de 4847, não encontrou disposição alguma, pelo
que pertence á repartição da fazenda publica, que pa-
reça contraria á constituição do Império, e ao acto ad-
dicional .
Vossa Magestade Imperial, porém, resolverá o que fôr
mais justo e conveniente.
Rio de Janeiro, 4.° de Maio de 1849.—Visconde de
Abrantes.—Bernardo Pereira de Vasconcellos .—Manoel
Alves Branco.
RESOLUÇÃO.
€omo parece.
Paço, em 5 de Maio de 1849.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador. t
Joaquim José Rodrigues Torres.
RESOLUÇÃO.
Como parece.
á CO sidciaíao da
* jJneiroWSS? " «"wnliiéa geral. Aviso de 6 de
— 423 —
Como parece.
Paço, em 14 de Setembro de 1849.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Joaquim José Rodrigues Torres.
Como parece.
Paço, em 14 de Setembro de 1849.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Joaquim José Rodrigues Torres.
— 424 —
m. 203.—RESOLUÇÃO DE 6 DE OUTUBRO DE 4849.
Sobre a pretenção do gerente da companhia brasileira de paquetes
á isenção de direitos de matérias primas.
Senhor.—A secção dos negócios da fazenda do con-
selho de estado vem interpor seu parecer sobre o re-
curso de Marcellino José Coelho, gerente da companhia
brasileira de paquetes movidos á vapor.
O mencionado Marcellino supplica a Vossa Magestade
Imperial a isenção de direitos de alfândega para as ma-
térias primas da offlcina, que em grande escala tem
a mesma companhia tanto para os concertos dos ma-
chinismos das suas barcas, como para a construcçâo
de caldeiras das mesmas ; e dignando-se Vossa Mages-
tade Imperial indeferir tal pretenção, recorreu para a
secção do conselho de estado dos* negócios da fazenda.
Sendo manifest.imente injusto tal recurso, julga a
secção que preterindo a forrhalidade da audiência como
lhe permitte o regulamento, deve propor a Vossa Mages-
tade Imperial a rejeição de tal supplica e recurso, pois
nem se mostra a companhia habilitada com o necessário
titulo para fazer o requerimento que apresentou, nem
um estabelecimento que tom por único objecto o inte-
resse particular pôde ser attendido com a graça que pede.
Este é o parecer da secção.
Vossa Magestade Imperial porém resolverá como lhe
parecer melhor.
Rio de Janeiro, em 18 de Setembro de 1849.—Bernardo
Pereira de Vasconcellos.—Visconde de Abrantes ; decla-
rando porém, que concorda em ser desattendido o pre-
sente recurso unicamtmte pela razão de não haver o recor-
rente exhibido o titulo necessário para ser considerada
como fabrica e nacional, a oflicina de que se trata; por-
quanto entende, que a mesma ollicina, estabelecida pela
companhia brasileira de paquetes de vnpor, embora tenha
por objecto o interesse particular (como o tem as demais
officinas ou fabricas estabelecidas por empiezarios, sejão
indivíduos ou companhias) nem por isso deixa de ler
em vista o interesse publico, e de satisfazer a uma ne-
cessidade do paiz.
RESOLUÇÃO.
Como parece ao conselheiro Vasconcellos.
Paço, em 6 de Outubro de 1849.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Joaquim José Rodrigues Torres
— 423 —
RESOLUÇÃO.
37
— 450 —
HESOLUÇÃO.
Como parece ( ).
Paço, em 24 de Novembro de 1849.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Joaquim José Rodrigues Torras.
RESOLUÇÃO.
RESOLUÇÃO.
Como parece(•)•
Paço, em 12 de Dezembro de 1849.
Com a rubrica de Sua Mageslade o Imperador.
Joaquim José Rodrigues Torres.
Como parece.
Paço, em 15 de Dezembro de 1849.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Joaquim José Rodrigues Torres. .
Como parece.
Paço, em 45 de Dezembro de 1849.
Com a rubrica de Sua Magestade o Imperador.
Joaquim José Rodrigues Torres.
ÍNDICE CHR0N0L0G1C0
Anno de 1 8 4 5 .
PACS.
N. 48. -Em 9 de Julho de 18í5. — Sobre a representação da
contadoria geral de revisão a respeito da execução do
decreto n.a 3i6 de Maio antecedente.. 7
N. 49. -Em 10 de Setembro de 1843. — Sobre apprehensões
feitas pelos vigias da alfândega da Corte de uma porção
de ouro em pó como extraviada aos direitos 9
N. 50. -Em o l.o de Outubro de 1845.— Sobre as multas im-
postas na alfândega de Sergipe a J. A. D. Botheman,
commandante e dono do bergantim hamburguez Eliza. 14
N. 51. -Em 24 de Outubro de 1845. — Sobre o não cumpri-
mento no thesouro de uma precatória do juizo de
orphãos, requisitando a entrega de certa quantia por
conta do empréstimo do respectivo cofre 18
N. 32. -Em 31 de Outubro de 1845.— Sobre o modo de cobrar
os juros das letras a favor da fazenda, ajuizadas 19
N. 53.- -Em 14 de Novembro de 1845.—Sobre as leis da pro-
vincia do Piauhy promulgadas no anno de 1844 21
N. Si.- -Em 14 de Novembro de 1845. — Sobre o regulamento
para a impressão das leis, decretos, e t c , na typographia
nacional 22
N. 55.^ -Em 14 de Novembro de 1845.— Sobre o regulamento
para as caixas de depósitos públicos 25
N. 56. -Em 5 de Dezembro de 1845.— Sobre a creação de uma
alfândega na villa de Antopina 27
N. 57. -Em 10 de Dezembro de 1845. — Sobre as leis provin-
ciaes do Espirito Santo de 1842 e 1843, e Alagoas e
Bahia de 1843 28
N. 58. -Em 10 de Dezembro de 1845.— Sobre as leis provin-
ciaes do Maranhão de 1845 30
K. 59. -Em 10 de Dezembro de 1845.— Sobre as leis provin-
ciaes de Pernambuco, promulgadas em 1844 31
2*. 60. -Em 10 de Dezembro a «le 1845. — Sobre o recurso de
Carlos Coleman & C. reclamando contra o pagamento
de direitos que se lhes exigira na razão de 50% 33
Anno de 1S 46.
Anno de 1849.
Anno de 1848.
N.
a ue mandou deduzir porcentagem somente do liquido
os bens de defuntos e ausentes
153.—Em 4 de Novembro de 1848.—Sobre a preienção de
328
Ângelo Francisco Carneiro ao pagamento , á que foi
con.iemnada a fazenda nacional, de uma quantia, rou-
bada dos cofres da mesa de rendas de Pernambuco... 330
N. 157.—Em 4 de Novembro d«í 1848.—Sobre o officio do pre-
sidente de S. Paulo, acerca de duvidas suscitadas na •
arrecadação do sello dos quinhões hereditários 332
N. 158.—Em 4 de Novembro de 1848.— Sobre as leis provinciaes
de Sergipe, do anno de 1848 334
N. 159.—Em 4 de Novembro de 1848.—Sobre as leis provinciaes
do Ceará de 1847 '.. 336
N 160.—Em 4 de Novembro de 1848.— Sobre as leis provinciaes
do Piauhy de 1847 337
N. 161.—Em 4 de Novembro de 1848.—Sobre o época, em que
deve começar a ter execução a lei do orçamento n.° 514
de 28 de Outubro de 1848, na parte em que crèa novos
impostos 338
N. 162.—Em 4 de Novembro de 1848.—Sobre a preienção do
brigadeiro Joaquim Antônio de Alencastre, de não
prestar contas da quantia recebida para pagamento de
tropas, por lhe terem sido tomados os documentos e
parte dessa quantia, pelo inimigo, no ataque da fron-
teira de Missões 341
N. 163—Em 4 de Novembro de 1848.—Sobre o recurso de Au-
tonio Joaquim Ferreira Júnior, da decisão que lhe
negou o reconhecimento da avaria em um despacho de
vinho, considerado em máo estado 343
N. 164 .—Em 6 de Novembro de 1848.—Sobre o relatório.da „;>.
presidência, e áperca das leis provinciaes do Espirito
Santo, do anno de 1847 345
N. 165. —Em 18 de Novembro de 1848. —Sobre o recurso, cfce
Joaquim José dos Santos Júnior contra a apprehensão
de uma porção de ouro em pó 346
N. 166. —Em 29 de Novembro de 1818.—Sobre as leis provin-
ciaes do Pará, dos annos de 1847 e 1848 331
N. 1(57. - S n 29 de Xivembro deH48.— Sobre o officio do pre-
sidente de Pernambuco, a respeito do aforamento de ,.r
terrenos de marinhas a empregados da thesouraria da
mesma provincia 352
N. 163.—Em 2i de Novembro de 1848.—Sobre a reclamação de :.
Tobin «St llersfall, ao pagamento da pólvora depositada
nos armazéns da alfândega da Bahia e consumida du-
rante o rebellião de 1837 354
N. 169.—Em 16 de Dezembro de 1848.—Sobre duvidas susci-
tadas na arrecadação do imposto do sello '.. 337
N. 170.—Em 16 de Dezembro de 1848.—Sobre a duvida susci-
tada pela thesouraria do Espirito Santo na cobrança do
imposto da siza, na troca de bens existentes no Império
por outros situados no estrangeiro '.. 360
N. 171.—Em 16 de Dezembro de 1848.— Sobre as leis provin-
ciaes da Parahyba do anno de 184S 361
—s—
Anno de 1849.
P»r.s
N. 172.—Em 3 de Janeiro de 1859.—Sobre a incorporação de
sociedades anonymas 365
N. 173.—Em 40 de Janeiro de 1849.— Sobre a representação
dos amanuenses, e praticantes da secretaria de fazenda,
contra a nomeação de pessoa estranha para o lugar
de oíficial da mesma secretaria 373
N. 174.—Em 10 de Janeiro de 1849.—Sobre o officio do iuspe-
ctor da alfândega da corte a respeito dos objetos com-
prchendidos sob a denominação de roupa feiia e obras
de marceueria 376
N. 173.- -Em 13 de Janeiro de 1849.—Sobre a representação do
banco commercial desta praça relativa ao sello dos
vales do mesmo banco 378
N. 176. -Em 13 de Janeiro de 1849.—Sobre o aviso do minis-
tério dos estrangeiros acena da intelligecia do decreto
do 1.» de Outubro de 1847, que estabeleceu direitos
differenciaes 381
N. 177. -Em 31 de Janeiro de 1843.— Sobre a pretenção de Joa-
quim Diogo Ilartley de ser dispensado de dar liador
pelo empréstimo que lhe foi coucedido 384
N. 178. -Ein 31 «le Janeiro de 1849.— Sobre á lei provincial de
S. Paulo, que lança uni imposto aos caixeiros estran-
geiros. Leis de Santa Calharina do anno de 1848 385
N. 179. -Em 10 de Fevereiro de 1849.—Sobre o recurso de
José Ferreira Alves contra a prohibição que lhe foi
imposta de entrar na alíanlega da c«5rte 386
N. 180. -Em 7 de Março de 1849.—Sobre o recurso de João da
Rocha Santos da apprehensão de mercadorias em mul-
tas em embarcações de sua consignação 388
N. 181. -Em 17 de Março de 1849.— Sobre as leis provinciaes
de S. Paulo do anno de 1848 393
N. 182. -Em 17 de Março de 1849.— Sobre a pretenção de D. Leo-
poldina Carolina Cony á concessão do meio soldo, como •
iilha natural do brigadeiro Jacques Augusto C o n y . . . 394
N. 183.—Em 17 de Março de 1849.—Sobre as leis provinciaes
das Alagoas, do anno de 1848 393
N. 184. -Em 14 de Abril de 1849.— Sobre as leis provinciaes do
Piauhy, do anno de 1848 396
N. 185. -Em 14 de Abril de 1849.— Sobre as leis provinciaes do
Espirito Santo do anno de 1848 396
N. 183. -Ern 44 de Abril de 1349. —Sobre o officio do juiz mu-
nicipal de S. João de El-Rei, se são sujeilos ao sello
os créditos que se ajuizão para serem declarados nullos. 397
N. 187.—Em 14 de Abril de 1849.—Sobre o recurso de Antônio
José Pereira de Mello da restituição dos direitos «le
consumo de uns couros que reexportarão do Rio Grande
para esta cidade 398
N. 188.—Em 11 de Abril de 1819.—Sobre o officio do inspector
da thesouraria de Minas a respeito dos arrendamentos
de bens de raiz a longos prazos para subtracçãó 0 1
da siza *
N. 189.—Em 14 de Abril de 1849. —Sobre o aviso do ministério
da fazenda, acerca da substituição de notas, na caixa /,ü
de amortização *
N. 190.—Em 5 de Maio de 1849.—Sobre as leis provinciaes das r _00
Alagoas do anuo de 1848 -*
N. 191.—Em 5 de Maio de 1819.— Sobre o recurso do capitão
do brigue americano Vinlage. da appreheusão feila a
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