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Início
1Dinastia de Borgonha
2Dinastia de Avis
3Dinastia de Habsburgo (ou Filipina)
4Dinastia de Bragança
4.1Casa de Bragança
5Monarquia Constitucional
6Família Real Portuguesa
6.1Membros
6.1.1Aquando da transferência para o Brasil (1808)
6.1.6Casa de Loulé
7Sucessão
8Questão dinástica portuguesa
9Monarcas de Portugal
10Queda da Monarquia
11Residências
12Ver também
13Referências
Monarquia de Portugal
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monarquia_de_Portugal 1/12
13/06/2022 16:57 Monarquia de Portugal – Wikipédia, a enciclopédia livre
Índice
Dinastia de Borgonha
Dinastia de Avis
Brasão de armas de Portugal
Dinastia de Habsburgo (ou Filipina)
Dinastia de Bragança
Casa de Bragança
Casa de Bragança-Saxe-Coburgo e Gotha
Monarquia Constitucional
Família Real Portuguesa
Membros
Aquando da transferência para o Brasil
(1808)
Aquando da implantação da República
Portuguesa (1910)
Reivindicações pós-Monarquia
Casa de Bragança (Ramo Miguelista)
Casa de Bragança-Saxe-Coburgo-Gotha
(Ramo Constitucional)
Casa de Loulé Último Titular:
Manuel II
Sucessão
Questão dinástica portuguesa Título: Sua Majestade
Disputa da titularidade real no pós-Monarquia Fidelíssima
Monarcas de Portugal Primeiro D. Afonso Henriques
Queda da Monarquia monarca:
Ver também
Referências
Dinastia de Borgonha
A Dinastia de Borgonha, também chamada Afonsina (pelo elevado número - quatro - de soberanos
com o nome de Afonso) foi a primeira dinastia do Reino de Portugal. Começou em 1096, ainda
como Condado Portucalense (autonomizado como Reino de Portugal em 1139-1143) e terminou
em 1383.
D. Afonso Henriques tornou-se Príncipe de Portugal depois de vencer os nobres galegos, os Peres
de Trava, aliados de sua mãe, D. Teresa, na batalha de São Mamede em 1128. Foi apenas em 1179
que o Papa Alexandre III reconheceu Portugal como um Estado independente, o que na época era
fundamental para a aceitação do reino no mundo cristão. D. Sancho I sucedeu a D. Afonso I, seu
pai. À semelhança do anterior continuou o processo de Reconquista da Península Ibérica sob
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domínio mouro. A D. Sancho I sucedeu D. Afonso II, seu filho. Em 1223 o seu filho D. Sancho II
sucedeu-lhe. O reinado deste não durou muito tempo e em 1248 seu irmão subiu ao trono, D.
Afonso III. Foi ele que terminou com a presença muçulmana em Portugal, re-adaptando o título de
Rei de Portugal e do Algarve. Com as fronteiras do território definidas através do Tratado de
Alcanizes (1297), D. Dinis, filho de Afonso III e herdeiro da coroa, começou um processo de
exploração da terra do reino. Em 1325 sucedeu-lhe D. Afonso IV, cujo filho, D. Pedro I,
protagonizou um dos episódios mais conhecidos da História de Portugal, que Luís de Camões
incluiu n’Os Lusíadas, o amor de Pedro e Inês de Castro. Com a morte de D. Pedro I, o filho
primogénito, D. Fernando subiu ao trono em 1367. Em 1383 sua filha, D. Beatriz, casou-se com
João I de Castela, o que complicou a continuidade da dinastia. Em 1383, com a morte de D.
Fernando, o reino entra em anarquia total, com a ameaça de anexação pelo reino de Castela. Após
a eleição de D. João I como rei nas Cortes de Coimbra de 1385, considera-se iniciada uma nova
dinastia, pela quebra na sucessão legítima, ainda que o novo soberano descendesse directamente
do rei D. Pedro I.
Dinastia de Avis
Antes disto, e possibilitando isto, dera-se a derrota do partido
favorável à rainha destronada, D. Beatriz, mulher de João I de
Castela, definitivamente vencido na batalha de Aljubarrota em 14 de
Agosto de 1385.
A Dinastia de Avis é sucedida pela união pessoal entre as coroas de Portugal e de todos os demais
reinos de Filipe II, que deu início à Dinastia de Habsburgo, ou Dinastia Filipina, ou Dinastia de
Áustria.
Os três Reis da Dinastia Filipina pertenciam à Casa de Habsburgo e governaram em Portugal entre
1580 e 1 de Dezembro de 1640. Foram:
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Dinastia de Bragança
Casa de Bragança
A Casa de Bragança é uma linha ilegítima da Casa de Avis, que governou Portugal de 1385 a 1580.
Por via da Casa de Avis, vem a ser descendente ilegítima da Casa de Borgonha (também chamada
Dinastia Afonsina), e, por via da última, também descendente ilegítima da dinastia capetiana. A
Casa de Borgonha proclamou a independência do Condado de Portucale em relação ao Reino de
Leão em 1139, tendo governado Portugal até 1385, quando a Casa de Avis, um ramo ilegítimo da
primeira casa real portuguesa - a Casa de Borgonha -, assumiu o trono, como resultado da crise de
1383—1385 em Portugal. Ainda, a primeira casa real portuguesa, da qual a Casa de Bragança
descende por via ilegítima, vem a ser descendente da casa real leonesa, por via da mãe de Dom
Afonso Henriques - proclamador da independência, fundador do Reino de Portugal e primeiro Rei
como D. Afonso I -, D. Teresa, nascida infanta de Leão, filha do rei Dom Afonso VI de Leão e
Castela.
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Monarquia Constitucional
Durante o reinado de D. Maria II, Portugal experimentou um
desenvolvimento educacional impulsionado pela rainha que construiu
escolas e universidades, também reformulou o sistema educacional
português, quando faleceu em 1853, foi sucedida pelo filho D. Pedro
V, considerado como um grande monarca por sua generosidade e
bondade visitando doentes, ajudando os necessitados, construindo
hospitais e instituições de caridade, foi no seu reinado que em 1855,
foi inaugurado o primeiro telégrafo elétrico do país e em 1856, a
primeira ferrovia ligando Lisboa ao Carregado.
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No passado, aos diversos membros da família real eram reconhecidos os seguintes títulos
honoríficos:
Membros
Reivindicações pós-Monarquia
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Casa de Loulé
D. Pedro José Folque de Mendoça Rolim de Moura Barreto, 6º Duque de Loulé, 7º Marquês
de Loulé, 14.º Conde de Vale de Reis (quadrineto de SS.MM.FF., El-Rei D. João VI e Rainha
D. Carlota Joaquina)
Henrique Nuno Vaz Pinto de Mendoça (filho primogénito de D. Pedro Folque de Mendoça)
Helena Vaz Pinto de Mendoça (filha de D. Pedro Folque de Mendoça)
Sucessão
O trono português é o trono actualmente reivindicado pela
descendência da Dinastia de Bragança. Esta reivindicação, no
entanto, não tem qualquer efeito, na actualidade, visto Portugal ser
uma República desde o dia 5 de Outubro de 1910.
O título dos Reis de Portugal era oficialmente Rei de Portugal e dos Armas da Sereníssima Casa
Algarves d'Aquém e d'Além Mar em África, Senhor da Guiné e do de Bragança: Escudo de
Comércio, da Conquista e da Navegação da Etiópia, Arábia, Pérsia prata, uma aspa de vermelho
e Índia, etc. brocante, carregada de cinco
escudetes com as quinas de
Para se ser rei de Portugal é necessário ser-se de naturalidade Portugal.
portuguesa, católico e descendente da rainha D. Maria II (Carta
Constitucional) ou do rei D. João VI (Carta Constitucional,
Constituição de 1822).
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Logo a partir de 1932, uma alegada filha legitimada do rei D. Carlos I de Portugal[5] e, portanto,
alegadamente meia-irmã do rei D. Manuel II, conhecida como D. Maria Pia de Saxe-Coburgo
Gotha e Bragança,[6] sustentando-se no texto das Cortes de Lamego que definiam «se el Rey
falecer sem filhos, em caso que tenha irmão, possuirá o Reyno em sua vida», reclamou a chefia da
Casa de Bragança-Saxe-Coburgo e Gotha e defendeu ser a legítima Rainha de Portugal «de
jure».[7]
Mais tarde, Duarte Nuno de Bragança, um neto do ex-infante D. Miguel, e o seu filho Duarte Pio,
sustentando-se no alegado Pacto de Dover, passaram igualmente a reivindicar a titularidade do
Ducado de Bragança e a chefia da Casa Real Portuguesa.
Existindo vários pretendentes ao trono português sem que exista, no entanto, um consenso quanto
à sua posição na linha de sucessão ao trono de Portugal, originou-se uma disputa chamada de
"questão dinástica portuguesa". Contudo, entre as pretensões mais ativas atualmente estão a de
Duarte Pio de Bragança, como descendente do ex-infante D. Miguel I; a de Rosario Poidimani,
como herdeiro por cooptação de D. Maria Pia de Bragança; e a do atual Duque de Loulé.
Monarcas de Portugal
Queda da Monarquia
A 1 de fevereiro de 1908 dá-se o regicídio. Quando regressavam de Vila Viçosa, o rei D. Carlos I e o
seu filho mais velho, o príncipe real D. Luis Filipe de Bragança, foram assassinados pelos
republicanos no Terreiro do Paço atual Praça do Comércio, em Lisboa. A 3 de outubro de 1910
estalava uma revolta que provocaria a deposição de D. Manuel II e a criação da república
portuguesa.
Residências
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Em 1794, o Palácio Real de Queluz tornou-se oficialmente residência oficial da Família Real
Portuguesa. Nele nasceu D. Pedro IV de Portugal (ou Pedro I do Brasil), em 12 de outubro de 1798.
Quando da partida dos reis para o Brasil, em 1807, grande parte do recheio do palácio foi
despojado. Em 24 de setembro de 1834, já como rei de Portugal, Pedro IV viria a falecer no mesmo
quarto em que nascera. A partir desta data entrou em declínio, até que em 1908 o rei D. Manuel II
o cedia à Fazenda Nacional.
O Palácio da Ajuda foi a residência do Rei Rei Luís I e da Rainha Maria Pia de Saboia. Aqui
nasceram os príncipes D. Carlos (1863-1908) e D. Afonso (1865-1920) ficando a sua infância
indubitavelmente ligada a este Palácio. Depois da morte de D. Luís em 1889 é D. Carlos, seu filho
quem ocupa o trono ao lado da Rainha D. Amélia. Por essa altura D.Carlos e D. Amélia viviam em
Belém com os seus filhos, o Príncipe Real D. Luís Filipe e o Infante D. Manuel (futuro Manuel II).
O Palácio da Ajuda passa novamente para segundo Plano. Fica a habitá-lo a Rainha Mãe, D. Maria
Pia, e o seu filho o Infante D. Afonso. Sendo reservadas dentro do palácio algumas salas do andar
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nobre para as cerimónias oficiais do novo reinado. Aqui decorreram os banquetes e recepções de
estado em honra de Eduardo VII de Inglaterra, Afonso XIII de Espanha, Guilherme II da
Alemanha, Émile Loubet, Presidente da República Francesa, entre outros convidados de estado
que visitaram Portugal durante o reinado de D. Carlos.
A 1 de Fevereiro de 1908 é assassinado o
Rei e o Príncipe herdeiro D. Luís Filipe. Sobe ao trono D. Manuel II, que reside nas Necessidades
continuando o Paço da Ajuda reservado para cerimónias de Estado. D. Maria Pia residiu no palácio
até Outubro de 1910, data em que toda a Família Real saiu de Portugal na sequência da
instauração da República.
O Palácio de Belém foi a residência oficial dos Príncipes Reais D. Carlos, Duque de Bragança e sua
jovem esposa D. Amélia de Orleães. Aqui nasceram os seus filhos, D. Luís Filipe e D. Manuel II,
que foram baptizados na capela palatina. Após a subida de D. Carlos ao trono, em 1889, não tendo
Belém as dimensões de residência oficial da coroa, D. Carlos e D. Amélia mudaram-se para o
Palácio das Necessidades, voltando Belém à sua condição de residência dos convidados
estrangeiros.
O Palácio das Necessidades tornou-se residência oficial dos reis da Dinastia de Bragança a partir
de D. Maria II de Portugal, excepção feita ao seu filho D. Luís I de Portugal, que preferiu o Palácio
Nacional da Ajuda.
O Palácio da Pena era uma das residências preferidas da Família Real Portuguesa. Durante o
reinado de Carlos I de Portugal, a Família Real ocupou com frequência o palácio, tornando-se a
residência predilecta da Rainha D. Amélia, que se ocupou da decoração dos aposentos íntimos.
Aqui foi servido um almoço à comitiva de Eduardo VII do Reino Unido, aquando da sua visita
oficial ao país, em 1903.
Após o regicídio, a Rainha D. Amélia retirou-se ainda mais para o Palácio
da Pena, rodeada de amigas e dos seus cães de estimação. Aqui recebia amiúde a visita do filho,
Manuel II de Portugal, que nele tinha os seus aposentos reservados.
O Palácio de Sintra foi nos últimos anos do regime monárquico a residência de verão da rainha-
mãe D. Maria Pia, a última habitante régia do Paço da Vila de Sintra. Aqui tiveram lugar várias
recepções oferecidas pela rainha-mãe aos estadistas que visitavam o seu filho, como o Imperador
Guilherme II da Alemanha ou o Presidente de França, Émile Loubet, entre outros.
O Paço Ducal de Vila Viçosa foi uma residência de férias da Família Real Portuguesa. No final do
século XIX, o velho Paço seria ainda objecto de algumas obras, fruto da predilecção que os Reis D.
Carlos e D. Amélia tinham por ele. D.Carlos apreciava muito o Palácio calipolense, aqui passando
largas temporadas, quando promovia com os seus amigos (raramente trouxe convidados oficiais a
Vila Viçosa) grandes caçadas na extensa Tapada Ducal. Com efeito, foi neste palácio que o Rei
D.Carlos dormiu a sua última noite antes de ser assassinado, em 1 de Fevereiro de 1908
(conservando-se intactos desde então os seus aposentos). No último reinado, o paço de Vila Viçosa
acolheu ainda a visita do Rei Afonso XIII de Espanha a D. Manuel II, em Fevereiro de 1909.
O Palácio dos Carrancas foi adquirido em 1861 por Pedro V de Portugal para servir de alojamento
aos soberanos em visita ao norte do país. Embora necessitado de obras de reparação e
melhoramentos, o edifício não sofreu alterações significativas, excetuando a extinção das
instalações da fábrica.
Ver também
Casa Real Portuguesa
Coroa de Portugal
Cronologia da história de Portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monarquia_de_Portugal 11/12
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Referências
1. Almanach de Gotha (175th ed.). Justus Perthes. 1938. pp. 112.
2. Pela grafia moderna, Casa de Bragança-Saxe-Coburgo e Gota.
3. PINTO, Albano Anthero da Silveira; VISCONDE, Augusto Romano Sanches de Baêna e
Farinha; Resenha das familías titulares e grandes de Portugal (Volume 1). Lisboa: Empreza
Editora de Francisco Arthur da Silva, 1883. Página 313
4. Maclagan, Michael (2002). Lines of Succession. [S.l.]: Time Warner Books. 187 páginas.
ISBN 0316724289
5. PAILLER, Jean; Maria Pia: A Mulher que Queria Ser Rainha de Portugal. Lisboa: Bertrand,
2006.
6. "...aquela que se conhecia por S.A.R. Dona Maria Pia de Saxe-Coburgo Gotha e Bragança,
Princesa herdeira de Portugal" (Pailler, 2006, p.12).
7. SOARES, Fernando Luso; Maria Pia, Duquesa de Bragança contra D. Duarte Pio, o senhor de
Santar. Lisboa: Minerva, 1983.
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