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REGIMENTO INTERNO

RESOLUÇÃO Nº 712
DE 13 DE DEZEMBRO DE 1990

- TEXTO ORIGINAL E ALTERAÇÕES – REVISADO EM 13 de JULHO 2023


CÂMARA MUNICIPAL/DIRETORIA LEGISLATIVA

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REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO -
SP

- TEXTO ORIGiNAL E ALTERAÇÕES – REVISADO EM NOVEMBRO/2008 - CÂMARA MUNICIPAL/DIRETORIA


LEGISLATIVA

RESOLUÇÃO Nº 712/90
De 13 de Dezembro de 1990

Aprova o Regimento Interno da Câmara Municipal de São José do Rio Preto.

O Presidente da Câmara Municipal de São José do Rio Preto, Estado de São Paulo,
FAÇO SABER que a Câmara Municipal aprovou e, eu, promulgo a seguinte Resolução:

TÍTULO I
CAPÍTULO I
DAS FUNÇÕES DA CÂMARA

Artigo 1º - A Câmara Municipal, órgão legislativo do Município, tem sua sede no "Palácio 19 de
Julho", à Rua Silva Jardim no. 3357 - Centro, e compõe-se de Vereadores eleitos nas condições e
termos da legislação vigente.
Artigo 2º - A Câmara tem funções legislativas, exerce atribuições de fiscalização externa, financeira e
orçamentária de controle e de assessoramento dos atos do Executivo e prática dos atos de
administração interna.
Parágrafo Único - A função legislativa consiste em deliberar por meio de leis, emendas à Lei
Orgânica, decretos legislativos, resoluções, emendas, e subemendas, sobre todas as matérias de
competência do Município.

CAPÍTULO II
DA INSTALAÇÃO

Artigo 3º - No primeiro ano de cada legislatura, no dia 1º de janeiro, às dez horas, em sessão de
instalação, independentemente de número, sob a presidência do vereador mais votado dentre os
presentes, os Vereadores prestarão compromisso e tomarão posse, juntamente com o Prefeito e Vice-
Prefeito, na forma regimental. (Res.1.181/16)
Parágrafo Único – A Sessão Solene de Instalação da Legislatura será realizada no Plenário da Câmara
Municipal, independente de convocação. (Res. 966/00)
Artigo 4º - O Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores eleitos deverão apresentar seus diplomas à
Secretaria Administrativa da Câmara, antes da sessão de instalação.
Artigo 5º - Na Sessão Solene de instalação observar-se-á o seguinte procedimento:
§ 1º - O Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores deverão apresentar, no ato da posse, documento
comprobatório de desincompatibilização, sob pena de extinção do mandato.
§ 2º - Na mesma ocasião e ao término do mandato, o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores,
deverão fazer declaração de seus bens, que será transcrita em livro próprio.
Artigo 6º - Aberta a Sessão, o Presidente convidará um Vereador para secretariar os trabalhos, que
fará a chamada dos Vereadores para a entrega dos documentos enumerados nos §§ 1º e 2º do artigo
anterior e ato contÍnuo assinará o livro de posse. (Res. 1031/05)
Parágrafo único – Cumpridas as formalidades do caput desse artigo, o Presidente convidará o
Vereador mais idoso, dentre os eleitos, para se dirigir à Tribuna, para proceder ao juramento, nos
termos abaixo, solicitando aos demais Vereadores que se postem de pé, com os braços estendidos para
frente e confirmem, ao final do juramento, com as palavras: “ASSIM PROMETO”. O juramento do
Prefeito e Vice-Prefeito será individual. (Res.1.089/09)

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“TEXTO DO COMPROMISSO A SER LIDO PELO VEREADOR MAIS IDOSO:
DIANTE DESTE PLENÁRIO, PELA MINHA HONRA E LEALDADE, PROMETO
EXERCER O MEU MANDATO, CUMPRINDO TODAS AS LEIS DO PAÍS, DEFENDENDO E
PROMOVENDO O BEM GERAL DO NOSSO MUNICÍPIO, DENTRO DOS PRINCÍPIOS
DEMOCRÁTICOS E DE JUSTIÇA” (NR)

Artigo 7º - O Prefeito e o Vice-Prefeito prestarão compromisso e tomarão posse em seguida à dos


Vereadores, na mesma sessão solene de instalação da Câmara.
Artigo 8º - Imediatamente após a posse do Prefeito, os Vereadores reunir-se-ão sob a presidência do
mais votado, dentre os presentes, e, verificando-se a presença da maioria absoluta dos membros da
Câmara, elegerão os componentes da Mesa, que ficam, automaticamente, empossados.
Parágrafo Único - Não havendo número legal, o Vereador mais votado dentre os presentes
permanecerá na Presidência e convocará sessões diárias, até que seja eleita a Mesa.
Artigo 9º - Se decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou o Vice-Prefeito, salvo
motivo justificado, aceito pela Câmara, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago pelo
Plenário. Enquanto não ocorrer a posse do Prefeito, assume o Vice-Prefeito, e, na falta ou
impedimento deste, o Presidente da Câmara.
Artigo 10 - O Vereador que não tomar posse na data prevista no artigo 3o, deverá fazê-lo dentro de
quinze dias, sob pena de perda do mandato, salvo motivo justo, aceito pela maioria dos membros.
Artigo 11 - Na falta de Sessão Ordinária ou Extraordinária, nos prazos indicados nos artigos 9º e 10, a
posse poderá ocorrer na Secretaria da Câmara, perante o Presidente ou seu substituto legal, observados
todos os demais requisitos, devendo ser prestado compromisso na Sessão subseqüente.
Parágrafo Único - Prevalecerão para os casos de posse superveniente ao início da Legislatura seja de
Prefeito, Vice-Prefeito, Vereador ou Suplente, os prazos e critérios estabelecidos para o início da
legislatura.
Artigo 12 - A recusa do Prefeito, Vice-Prefeito, Vereador ou Suplente em tomar posse importa em
renúncia tácita do mandato, devendo o Presidente, após o decurso do prazo, declarar extinto o
mandato.

TÍTULO II
DA MESA
CAPÍTULO I
DA ELEIÇÃO DA MESA

Artigo 13 - Logo após a posse dos Vereadores, Prefeito e Vice-Prefeito, proceder-se-á, ainda sob a
presidência do Vereador mais votado, a eleição dos membros da Mesa.
Artigo 14 - A Mesa da Câmara Municipal será eleita para um mandato de dois anos e se comporá do
Presidente, Vice-Presidente e 1º, 2º e 3º Secretários. “(L.O.M. 10/96)”
Artigo 15 - A eleição da Mesa será feita em votação aberta e por maioria simples de votos, presente,
pelo menos, a maioria absoluta dos membros da Câmara. (Res. 827/95)
Parágrafo Único - Na ausência dos membros da Mesa, o Vereador mais votado, dentre os presentes,
assumirá a Presidência.
Artigo 16 - Na eleição da Mesa, observar-se-á o seguinte procedimento:
I - realização, por ordem do Presidente, da chamada regimental para verificação do quorum;
II - indicação individual dos candidatos a cada cargo da Mesa;
III - preparação das cédulas, que serão impressas, mimeografadas, manuscritas ou datilografadas, com
a indicação dos nomes dos candidatos e respectivos cargos; (REVOGADO – Res. 975/01)
IV - preparação da folha de votação, para cada cargo, individualmente, chamada dos vereadores para
assinatura e declaração do voto; (Res. 975/01)
V - proclamação do resultado pelo presidente da Mesa, para cada cargo, individualmente, após o
procedimento do item anterior; (Res. 975/01)
VI - apuração, mediante a leitura dos votos pelo presidente, que determinará a sua contagem.
(REVOGADO – Res. 975/01)

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VII - a realização de segundo escrutínio, com os Vereadores mais votados que tenham igual número
de votos; persistindo o empate, os candidatos disputarão os cargos por sorteio.
Parágrafo Único - Quando, em qualquer processo de votação, para preencher cargos da Mesa
Diretora, houver candidatura única, a eleição poderá ocorrer por aclamação, permitida a declaração do
voto. (Res. 1.120/11)
Artigo 17 - Na hipótese de não se realizar a Sessão ou a eleição, por falta de número legal, quando do
início da legislatura, o Vereador mais votado dentre os presentes permanecerá na presidência e
convocará sessões diárias, até que seja eleita a Mesa.
Parágrafo Único - Nula a eleição anterior, observar-se-á idêntico procedimento do artigo 16 deste
Regimento.
Art. 18 – A eleição para renovação da Mesa será realizada na primeira terça-feira do mês de
dezembro, em sessão extraordinária, com início logo após o término da sessão ordinária, observado o
procedimento dos artigos 15 e 16 deste Regimento. (L.O.M 1.159/14)

Parágrafo Único - O Mandato da Mesa será de dois anos, vedada a recondução para o mesmo cargo
na eleição imediatamente subseqüente. “(L.O.M. 10/96)”

CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA DA MESA E DE SEUS MEMBROS
SEÇÃO I
DAS ATRIBUIÇÕES DA MESA

Artigo 19 - À Mesa, entre outras atribuições, compete:


I - tomar todas as medidas necessárias à regularidade dos trabalhos legislativos;
II - propor projetos que criem ou extingam cargos nos serviços da Câmara e fixem os respectivos
vencimentos;
III - apresentar projetos de lei dispondo sobre abertura de créditos suplementares ou especiais, através
da anulação parcial ou total da dotação da Câmara;
IV - promulgar a Lei Orgânica e suas emendas dentro de dez dias úteis;
V - representar, junto ao Executivo, sobre necessidades de economia interna;
VI - contratar, na forma da lei, por tempo determinado, pessoal ou serviço para atender à necessidade
temporária e ou excepcional e de interesse público;
VII - representar, por decisão da Câmara, sobre a inconstitucionalidade de lei ou ato municipal;
VIII - propor projetos de decreto legislativo, dispondo sobre:
a) - licença ao Prefeito para afastamento do cargo;
b) - autorização ao Prefeito para, por necessidade de serviço, ausentar-se do Município por mais de
quinze dias;
c) - fixação do subsídio e da verba de representação do Prefeito para a legislatura seguinte, sem
prejuízo da iniciativa de qualquer Vereador na matéria, até o dia trinta de Outubro do último ano da
legislatura;
IX - propor projetos de resolução dispondo sobre a fixação da remuneração dos Vereadores e verba de
representação do Presidente da Câmara, para a legislatura seguinte, sem prejuízo da iniciativa de
qualquer Vereador na matéria, ate o dia trinta de outubro do último ano da legislatura;
X - elaborar e expedir atos sobre:
a) - discriminação analítica das dotações orçamentárias da Câmara, bem como sua alteração, quando
necessária;
b) - suplementação das dotações do orçamento da Câmara, observado o limite de autorização constante
da lei orçamentária, desde que os recursos para sua cobertura sejam provenientes da anulação, total ou
parcial, de suas dotações orçamentárias;
c) - atualização da remuneração dos Vereadores, nas épocas e condições previstas em lei.
Artigo 20 - A Mesa deliberará sempre por maioria de seus membros.

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SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE

Artigo 21 - O Presidente é o representante legal da Câmara nas suas relações externas, cabendo-lhe as
funções administrativas e diretivas das atividades internas, competindo-lhe privativamente:
I - quanto às atividades legislativas:
a) - determinar, por requerimento do autor, a retirada de proposição ainda não incluída na ordem do
dia;
b) - recusar o recebimento de substitutivos ou emendas que não sejam pertinentes à proposição inicial;
c) - declarar prejudicada a proposição em face da rejeição ou aprovação de outra com o mesmo
objetivo, salvo requerimento que consubstanciar reiteração de pedido não atendido ou resultante de
modificação da situação de fatos anteriores;
d) - fazer publicar os atos da Mesa, da Presidência, portarias, bem como as resoluções e decretos
legislativos, dentro de dez dias úteis, e as Leis que tiver de promulgar, dentro do prazo legal;
e) - votar nos seguintes casos:
1) quando a matéria exigir o voto favorável de 2/3 (dois terços) e de 3/5 (três quintos);
2) - na eleição da Mesa;
3) quando houver empate em qualquer votação em Plenário, inclusive naquelas hipóteses em que não
foi atingida a maioria absoluta necessária para a aprovação das matérias elencadas no § 1º do artigo
193 deste Regimento.
4) em todas as proposituras de sua autoria. (NR) (Res. 1.097/09)
f) - promulgar as resoluções e os decretos legislativos, bem como as leis com sanção tácita, ou cujo
veto tenha sido rejeitado pelo Plenário.
g) - expedir decreto legislativo de cassação do mandato de Prefeito e resolução de cassação do
mandato do Vereador;
h) - apresentar proposição á consideração do Plenário devendo afastar-se da Presidência para a
discutir;
II - quanto às atividades administrativas:
a) - comunicar a cada Vereador, por escrito, com antecedência mínima de vinte e quatro horas, a
convocação de sessões extraordinárias, durante o período normal ou de sessão legislativa
extraordinária durante o recesso, quando esta ocorre fora da sessão, sob pena de se submeter a
processo de destituição.
b) - autorizar o desarquivamento de proposições;
c) - encaminhar processos às Comissões permanentes e incluí-los na pauta;
d) - zelar pelos prazos do processo legislativo, bem como dos concedidos às Comissões Permanentes e
ao Prefeito;
e) - nomear os membros das Comissões de assuntos relevantes, criadas por deliberação da Câmara e
designar-lhes substitutos;
f) - declarar a destituição de membro das Comissões Permanentes nos casos previstos no artigo 71
deste Regimento;
g) - encaminhar para parecer prévio, a prestação de contas do Município ao Tribunal de Contas.
h) - anotar, em cada documento, a decisão tomada;
i) - mandar anotar, em livro próprio, os precedentes regimentais, para solução de casos análogos;
j) - organizar a ordem do dia pelo menos 48 horas antes da sessão respectiva, fazendo dela constar
obrigatoriamente, com ou sem parecer das comissões, os projetos de lei com prazo fatal de apreciação;
(REVOGADO – Res. 963/00) – (Obs.: e, pela mesma Resolução – seis artigos – ficou criado o
Colégio de Líderes, assim como também é permitida a participação desse na elaboração da Ordem
do Dia)
l) - providenciar, no prazo máximo de dez dias úteis, a expedição de certidões que lhe forem
solicitadas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações relativas às decisões, atos e contratos;
m) - convocar a Mesa da Câmara, pelo menos a cada bimestre.
n) - promover a execução das deliberações do Plenário;
o) - assinar a ata das sessões, os editais, as portarias e o expediente da Câmara;
p) - dar andamento legal aos recursos interpostos contra atos seus, da Mesa, ou do Presidente de
Comissão;

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q) - dar posse ao Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores que não foram empossados no primeiro dia da
legislatura e aos suplentes de Vereadores;
r) - declarar extinto o mandato de Prefeito e Vereadores, nos casos previstos em lei;
s) - devolver à Tesouraria da Prefeitura saldo existente na Câmara ao final do exercício;
t) - assinar os autógrafos dos projetos de lei destinados à sanção e promulgação pelo Chefe do
Executivo;
III - quanto às sessões:
a) - presidir, abrir, encerrar, suspender e prorrogar as sessões, observando e fazendo observar as
normas legais vigentes e as determinações do presente Regimento;
b) - determinar ao Secretário a leitura das comunicações dirigidas à Câmara; (Res. 909/98)
c) - determinar de ofício, ou a requerimento de qualquer Vereador em qualquer fase dos trabalhos, a
verificação de presença;
d) – declarar a hora destinada ao Expediente, à Ordem do Dia e aos prazos facultados aos
oradores.(Res.1.250/2020)
e) - anunciar a Ordem do Dia e submeter á discussão e votação a matéria dela constante;
f) - conceder ou negar a palavra aos Vereadores, nos termos deste Regimento, e não permitir
divagações ou apartes estranhos ao assunto em discussão;
g) - interromper o orador que se desviar da questão em debate, ou falar sem o respeito devido à
Câmara, ou a qualquer de seus membros, advertindo-o, chamando à ordem e, em caso de insistência,
cassando-lhe a palavra, podendo, ainda, suspender a sessão, quando não atendido e as circunstâncias
exigirem;
h) - chamar a atenção do orador, quando se esgotar o tempo a que tem direito;
i) - estabelecer o ponto da questão sobre o qual devam ser feitas as votações;
j) - decidir sobre o impedimento de Vereador para votar;
l) - anunciar o que se tenha de discutir ou votar e proclamar o resultado das votações;
m) - resolver soberanamente, qualquer questão de ordem ou submetê-la ao Plenário, quando omisso o
Regimento;
n) - anunciar o término das sessões, avisando, antes, os Vereadores sobre a sessão seguinte;
o) - comunicar ao Plenário a declaração da extinção de mandato;
p) - presidir a sessão ou sessões de eleição da Mesa do período seguinte.
IV - quanto aos serviços da Câmara:
a) - promover e readmitir funcionários da Câmara, concedendo-lhes férias e abono de falta;
b) - superintender o serviço da Secretaria da Câmara; autorizar, nos limites do orçamento, as suas
despesas e requisitar o numerário ao Executivo;
c) - apresentar ao Plenário, até o dia 20 de cada mês, o balancete relativo às verbas recebidas e às
despesas do mês anterior;
d) - proceder às licitações para compras, obras e serviços da Câmara, de acordo com a legislação
pertinente;
e) - rubricar os livros destinados aos serviços da Câmara e de sua Secretaria, ou designar funcionários
para fazê-lo, exceto os livros destinados às Comissões Permanentes;
f) - fazer, ao fim de sua gestão, relatório dos trabalhos da Câmara;
g) - nomeação, exoneração, promoção, comissionamento, concessão de gratificações, licenças,
colocação em disponibilidade, demissão, aposentadoria e punição de funcionários da Câmara
Municipal;
h) - abertura de sindicância e de processos administrativos e aplicação de penalidades;
V - quanto às relações externas da Câmara:
a) - dar audiência pública na Câmara em dias e horas pré-fixados, ressalvado o disposto no artigo 228
inciso VII, deste Regimento;
b) - superintender e censurar a publicação dos trabalhos da Câmara, não permitindo a de
pronunciamento que envolva ofensas às Instituições Nacionais, propaganda de guerra, de subversão da
ordem política ou social, de preconceitos de raça, de religião ou de classe, que configurarem crimes
contra a honra ou contiverem incitamento à prática de crimes de qualquer natureza;
c) - manter, em nome da Câmara, todos os contatos com o Prefeito e demais autoridades;
d) - encaminhar ao Prefeito os pedidos de informações formulados pela Câmara;

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e) - contratar advogado, mediante autorização do Plenário, para a propositura de ações judiciais e,
independentemente de autorização, para a defesa nas ações que forem movidas contra a Câmara ou
contra ato da Mesa ou da Presidência;
f) - substituir o Prefeito na falta deste, e do Vice-Prefeito, completando, se for o caso, o seu mandato,
ou até que se realizem novas eleições, nos termos da legislação pertinente;
g) - solicitar a intervenção no Município, nos casos admitidos pela Constituição do Estado;
h) - interpelar judicialmente o Prefeito, quando este deixar de colocar à disposição da Câmara, no
prazo legal, as quantias requisitadas ou a parcela correspondente ao duodécimo das dotações
orçamentárias;
VI - quanto à Polícia Interna:
a) - policiar o recinto da Câmara com auxílio de seus funcionários, podendo requisitar elementos de
corporações civis ou militares para manter a ordem interna;
b) - permitir que qualquer cidadão assista às sessões da Câmara na parte do recinto que lhe é
reservado, desde que:
1) - apresente-se decentemente trajado;
2) - não porte armas;
3) - conserve-se em silêncio durante os trabalhos;
4) - não manifeste apoio ou desaprovação ao que se passa em Plenário;
5) - respeite os Vereadores;
6) - atenda às determinações da Presidência;
7) - não interpele os Vereadores;
c) - obrigar a se retirar do recinto, sem prejuízo de outras medidas, os assistentes que não observarem
esses deveres;
d) - determinar a retirada de todos os assistentes se a medida for julgada necessária;
e) - se, no recinto da Câmara, for cometida qualquer infração penal, efetuar a prisão em flagrante,
apresentando o infrator à autoridade competente, para lavratura do auto e instauração do processo-
crime correspondente; se não houver flagrante, comunicar á autoridade policial competente, para
instauração do inquérito;
f) - admitir, no recinto do Plenário e em outras dependências da Câmara, a seu critério, somente a
presença dos Vereadores e funcionários da Secretaria Administrativa, estes quando em serviço;
g) - credenciar representantes dos órgãos da imprensa escrita, falada e televisionada que solicitar, para
trabalhos correspondentes à cobertura jornalística das sessões.

SUBSEÇÃO ÚNICA
DA FORMA DOS ATOS DO PRESIDENTE

Artigo 22 - Os atos do Presidente observarão o seguinte:


I - Ato numerado em ordem cronológica, nos seguintes casos:
a) - regulamentação dos serviços administrativos;
b) - nomeação de membros das Comissões Especiais de Inquérito, de Representação e Processante;
c) - assuntos de caráter financeiro;
d) - designação de substitutos nas Comissões;
e) - outros casos de competência da Presidência e que não estejam enquadrados como portaria;
II - Portaria, nos seguintes casos:
a) - nomeação, remoção, readmissão, férias, abono de faltas, licenças, disponibilidade e demais atos
dos funcionários da Câmara;
b) - outros casos determinados em lei ou resolução;
III - Instruções, para expedir determinações aos servidores da Câmara.

SEÇÃO III
DAS ATRIBUIÇÕES DOS SECRETÁRIOS

Artigo 23 - Compete ao 1º Secretário:


I - constatar a presença dos Vereadores ao abrir a sessão, confrontando-a com o Livro de Presença,

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anotando os que compareceram e os que faltaram, com causa justificada ou não e consignar outras
ocorrências sobre o assunto, assim como encerrar o referido livro, ao final da sessão;
II - fazer a chamada dos Vereadores nas ocasiões determinadas pelo Presidente;
III - ler, e alternadamente, com o 2º Secretário, a matéria do expediente e demais papéis que devam ser
do conhecimento do Plenário;
IV – fazer inscrição de oradores;
V - redigir ou superintender a redação da ata, resumindo os trabalhos da sessão, assinando-a
juntamente com o Presidente;
VI - redigir as atas das sessões secretas e efetuar as transcrições necessárias;
VII - assinar os atos da mesa, com os demais Membros;
Artigo 24 - Compete ao 2º Secretário:
I - assinar os atos da Mesa, com os demais Membros;
II - substituir o 1º Secretário na ausência, licença ou impedimento;
III - auxiliar o 1º Secretário no desempenho de suas atribuições, quando da realização das sessões
plenárias;
Artigo 25 - Compete ao 3º Secretário:
I - assinar os atos da Mesa, com os demais Membros;
II - substituir o 1º ou o 2º Secretário na ausência, licença ou impedimento;
III - auxiliar o 1º e o 2º Secretários, quando necessário, no desempenho de suas atribuições na
realização das sessões plenárias.

CAPÍTULO III
DA SUBSTITUIÇÃO DA MESA

Artigo 26 - Ao Vice-Presidente compete substituir o Presidente, fora do Plenário, em sua falta,


ausência, impedimento ou licença, ficando, nas duas últimas hipóteses, investido na plenitude das
respectivas funções.
Artigo 27 - Ausentes, do Plenário, os Secretários, o Presidente convidará qualquer Vereador para
substituição em caráter eventual.
Artigo 28 - Na hora determinada para o início da Sessão, verificada a ausência dos membros da Mesa,
assumirá a Presidência o Vereador mais votado dentre os presentes que escolherá entre os seus pares
um Secretário.
Parágrafo Único - A Mesa, composta na forma deste artigo, dirigirá os trabalhos até o
comparecimento de algum membro titular.

CAPÍTULO IV
DA EXTINÇÃO DO MANDATO DA MESA
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 29 - As funções dos membros da Mesa cessarão:


I - pela posse da Mesa eleita para o mandato subseqüente;
II - pela renúncia, apresentada por escrito;
III - pela destituição;
IV - pela cessação ou extinção do mandato de Vereador.
V - pela posse de vereador investido no cargo de Secretário Municipal (Res. 895/97)

Artigo 30 - Na vacância de qualquer cargo da Mesa, será realizada eleição no expediente da primeira
Sessão Ordinária seguinte para completar o mandato.
§ 1º - Em caso de renúncia ou destituição total da Mesa, proceder-se-á nova eleição para completar o
período de mandato, na sessão imediata aquela em que ocorreu a renúncia ou destituição, sob a
presidência do vereador mais votado dentre os presentes.

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§ 2º Em caso de vacância do cargo de Presidente, o Vice-Presidente o ocupará, definitivamente, até o
final do mandato, devendo proceder-se à eleição para o cargo de Vice-Presidente;
§ 3º Em caso de vacância do cargo Secretário, o 3º Secretário ocupará a vaga de 2º Secretário e/ou o
2º Secretario ocupará a vaga de 1º Secretário, dependendo da vacância que se operar, definitivamente,
até o final do mandato, devendo proceder-se à eleição para o cargo de 3º Secretário.” (NR) (Res.
1.226/18)

SEÇÃO II
DA RENÚNCIA DA MESA

Artigo 31 - A renúncia do Vereador ao cargo que ocupa na Mesa dar-se-á por ofício a ela dirigido e
efetivar-se-á independentemente de deliberação do Plenário, a partir do momento em que for lido em
sessão.
Artigo 32 - Em caso de renúncia total da Mesa o ofício respectivo será levado ao conhecimento do
Plenário pelo Vereador mais votado dentre os presentes, exercendo o mesmo as funções de Presidente.

SEÇÃO III
DA DESTITUIÇÃO DA MESA

Artigo 33 - Os membros da Mesa, isoladamente ou em conjunto, poderão ser destituídos de seus


cargos, mediante Resolução aprovada por dois terços, no mínimo, dos membros da Câmara,
assegurado o direito de ampla defesa.
Parágrafo Único - É passível de destituição o membro da Mesa quando faltoso, omisso ou ineficiente
no desempenho de suas atribuições regimentais, ou exorbite das atribuições a ele conferidas por este
Regimento.
Artigo 34 - O processo de destituição terá início por denúncia apresentada por Vereador, dirigida ao
Plenário e lida pelo seu autor em qualquer fase da sessão, independentemente de prévia inscrição ou
autorização do Presidente.
§ 1º - Na denúncia, deve ser mencionado o membro faltoso, escrito circunstanciadamente as
irregularidades que tiver praticado e especificadas as provas que se pretende produzir.
§ 2º - Lida a denúncia, será imediatamente submetida ao Plenário pelo Presidente, salvo se este for
envolvido nas acusações, caso em que essa providência e as demais relativas ao procedimento de
destituição competirão ao Vice-Presidente e, se este também for envolvido, ao Vereador mais votado
não envolvido na denúncia entre os presentes.
§ 3º - O membro da Mesa envolvido nas acusações não poderá presidir nem secretariar os trabalhos
quando e enquanto estiver sendo discutido ou deliberado qualquer ato relativo ao processo de
destituição.
§ 4º - Se o acusado for o Presidente, será substituído na forma do § 2º, e se for um dos Secretários, será
substituído por qualquer Vereador, convidado por quem estiver exercendo a Presidência.
§ 5º - O denunciante e o denunciado ou denunciados são impedidos de votar na denúncia, não sendo
necessária a convocação de suplente para esse ato.
§ 6º - Considerar-se-á recebida a denúncia se for aprovada pela maioria absoluta dos Vereadores
presentes.
Artigo 35 - Efetivada a denúncia, serão sorteados três Vereadores dentre os desimpedidos, para
compor a Comissão Processante, sendo o 1º sorteado, o Presidente, e o 2º, o Relator.
§ 1º - Da Comissão não poderão fazer parte o denunciante e os denunciados,
§ 2º - Constituída a Comissão Processante, o Presidente marcará reunião a ser realizada dentro das
quarenta e oito horas seguintes.
§ 3º - Reunida a Comissão, o denunciado ou denunciados serão notificados, dentro de três dias, para
apresentação, por escrito, de defesa prévia, no prazo de dez dias.
§ 4º - Findo o prazo estabelecido no parágrafo anterior, a Comissão, de posse ou não da defesa prévia,
procederá às diligências que entender necessárias, emitindo, ao final de vinte dias, seu parecer.
§ 5º - O denunciado ou denunciados poderão acompanhar as diligências da Comissão.
Artigo 36 - Findo o prazo de vinte dias, e concluído pela procedência das acusações, a Comissão

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deverá apresentar, na primeira sessão ordinária subseqüente, projeto de resolução propondo a
destituição do denunciado ou dos denunciados.
§ 1º - O projeto de resolução será submetido a discussão e votação únicas, convocando-se os suplentes
do denunciado ou dos denunciados para efeito de quorum.
§ 2º - Os Vereadores, o relator da Comissão Processante e o denunciado ou denunciados terão, cada
um, trinta minutos, para discussão do projeto de resolução, vedada a cessão de tempo.
§ 3º - Terão preferência, na ordem de inscrição, respectivamente o relator da Comissão Processante e o
denunciado ou denunciados, obedecida, quanto aos denunciados, a ordem utilizada na denúncia.
Artigo 37 - Concluindo pela improcedência das acusações, a Comissão Processante deverá apresentar
seu parecer na primeira sessão ordinária subseqüente, para ser lido na fase do expediente.
Artigo 38 - A aprovação do projeto de resolução, pelo quorum de dois terços, implicará o imediato
afastamento do denunciado ou dos denunciados, devendo a resolução respectiva ser dada à publicação,
pela autoridade que estiver presidindo os trabalhos nos termos do § 2º do artigo 34, dentro do prazo de
quarenta e oito horas, contados da deliberação do Plenário.

TÍTULO III
DO PLENÁRIO
CAPÍTULO I
DA UTILIZAÇÃO DO PLENÁRIO

Artigo 39 - Plenário é o órgão deliberativo e soberano da Câmara Municipal, constituído pela reunião
de Vereadores em exercício, em local, forma e número estabelecido neste Regimento.
§ 1º - O local é o recinto de sua sede (artigo 1º) ou outro próprio utilizado para a realização de sessões.
(Res. 1006/03)
§ 2º - A forma legal para deliberar é a sessão, regida pelos dispositivos referentes à matéria, estatuídos
em leis ou neste Regimento.
§ 3º - O número é o quorum determinado em lei ou neste Regimento, para a realização das sessões e
para as deliberações.
Artigo 40 - As sessões da Câmara Municipal, convocadas na forma deste Regimento Interno, deverão
ser realizadas no recinto de sua sede ou em outros locais públicos, desde que sejam próprios
municipais ou estabelecimentos de ensino, dentro do perímetro urbano. (Res. 1006/03)
§ 1º - Comprovada a impossibilidade de acesso ao recinto da Câmara ou constatada causa que impeça
a sua utilização, poderão as sessões serem realizadas em outro local público, de preferência em próprio
municipal, por deliberação da maioria absoluta dos vereadores. (REVOGADO – Res. 1006/03)
§ 2º - Na sede da Câmara não se realizarão atividades estranhas às suas finalidades, sem prévia
autorização da Presidência.
§ 3º - Os eventos que envolvam o manuseio de comida e bebidas, tais como coquetéis, ficam proibidos
no Plenário da Casa e independem de autorização do Presidente. (Res. 952/00)
Artigo 41 - Durante as sessões, somente os Vereadores poderão permanecer no recinto do Plenário.
§ 1º - A critério do Presidente, serão convocados os funcionários da Secretaria Administrativa,
necessários ao andamento dos trabalhos.
§ 2º - A convite da Presidência, por iniciativa própria ou sugestão de qualquer Vereador, poderão
assistir aos trabalhos no recinto do Plenário, autoridades federais, estaduais, municipais,
personalidades homenageadas e representantes credenciados da imprensa escrita, falada ou televisada,
que terão lugar reservado para esse fim.
§ 3º - Os visitantes recebidos no Plenário, em dias de sessão, serão introduzidos por uma Comissão de
Vereadores designada pelo Presidente.
§ 4º - A saudação oficial ao visitante será feita, em nome da Câmara, pelo Vereador que o Presidente
designar para esse fim.
§ 5º - Os visitantes poderão discursar para agradecer a saudação que lhes for feita.
§ 6º - Somente terão acesso à Sala de Imprensa, anexa ao Plenário, nos horários das Sessões, os
Jornalistas credenciados pela Presidência da Casa, ficando expressamente vedada durante a realização
das
Sessões, a permanência de quaisquer outras pessoas na Sala de Imprensa, a exceção dos próprios Edis
e Jornalistas credenciados pela Câmara Municipal. (Res. 897/98)

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CAPÍTULO II
DOS LÍDERES E VICE-LÍDERES
(Obs.: a Resolução nº 963/00 dispõe sobre o Colégio de Líderes)
Artigo 42 - Líder é o porta-voz autorizado da bancada do partido que participa na Câmara.
§ 1º - Líder do Prefeito Municipal é o porta voz do mesmo na Câmara Municipal.
§ 2º - O Líder do Prefeito Municipal será indicado à Mesa da Câmara Municipal, através de ofício do
Prefeito Municipal.
§ 3º - Na 1ª Sessão após o protocolo, será lido o ofício, sendo que, no mesmo instante deverá o
Vereador indicado manifestar se aceita ou não a indicação.
§ 4º - Compete ao Líder do Prefeito encaminhar as votações nos termos previstos neste Regimento
Interno e, em qualquer momento da Sessão, usar da palavra para tratar de assuntos que, por sua
relevância e urgência, interesse ao conhecimento da Câmara Municipal, salvo quando se estiver
procedendo à votação ou houver orador na Tribuna. (Res. 896/98)
Artigo 43 - Os Líderes e Vice-Líderes serão indicados à Mesa pelas respectivas bancadas partidárias,
mediante ofício. Se, e enquanto não for feita a indicação, os Líderes e Vice-Líderes serão os
Vereadores mais votados dentro da bancada, respectivamente.
§ 1º - Sempre que houver alteração nas indicações deverá ser feita nova comunicação à Mesa.
§ 2º - Os Líderes serão substituídos nas suas faltas, impedimentos e ausências no recinto, pelos
respectivos Vice-Líderes.
Artigo 44 - Compete ao Líder:
I - indicar os membros da bancada partidária nas Comissões Permanentes, bem como seus substitutos;
II - encaminhar a votação, nos termos previstos neste Regimento;
III – somente após a deliberação da Ordem do Dia, o Líder poderá usar da palavra para tratar de
assunto de relevância, urgência e interesse ao conhecimento da Câmara.” (Res. 1.207/17)
§ 1º - No caso do inciso III deste artigo, poderá o Líder, se por motivo ponderável não lhe for possível
ocupar pessoalmente a Tribuna, transferir a palavra a um dos seus liderados.
§ 2º - O Líder ou o Orador por ele indicado, que usar da faculdade estabelecida no inciso III deste
artigo, não poderá falar por prazo superior a dez minutos.
Artigo 45 - A reunião de Líderes, para tratar de assunto de interesse geral, realizar-se-á por proposta
de qualquer deles.
Artigo 46 - A reunião de Líderes com a Mesa, para tratar de interesse geral, far-se-á por proposta de
qualquer deles ou por iniciativa do Presidente da Câmara.

TÍTULO IV
DAS COMISSÕES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 47 - As Comissões da Câmara serão:


I - Permanentes;
II – Especiais.
Artigo 48 - Assegurar-se-á nas Comissões, tanto quanto possível, a representação proporcional dos
partidos que participem da Câmara Municipal.
Parágrafo Único - A representação dos partidos será obtida dividindo-se o número de membros da
Câmara pelo número de membros de cada Comissão, e o número de Vereadores de cada partido pelo
resultado assim alcançado, obtendo-se, então, o quociente partidário.
Artigo 49 - Poderão assessorar os trabalhos das Comissões, desde que devidamente credenciados pelo
respectivo Presidente, técnicos de reconhecida competência na matéria em exame.

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CAPÍTULO II
DAS COMISSÕES PERMANENTES
SEÇÃO I
DA COMPOSIÇÃO DAS COMISSÕES PERMANENTES

Artigo 50 - As Comissões Permanentes são as que subsistem através da legislatura e têm por objetivo
estudar os assuntos submetidos ao seu exame e sobre eles exarar parecer.
Parágrafo Único - Cada Comissão Permanente será composta de três membros e um suplente, sendo
um deles o Presidente eleito entre seus membros.
Artigo 51 - Os membros das Comissões Permanentes serão nomeados pelo Presidente da Câmara, por
indicação dos Líderes de Bancada, para período de dois anos, observados sempre a representação
proporcional partidária. (Res. 862/97)
Artigo 52 - Não havendo acordo, proceder-se-á a escolha por eleição, votando cada Vereador em um
único nome para cada Comissão, considerando-se eleitos os mais votados, de acordo com a
representação proporcional partidária previamente fixada.
§ 1º - Proceder-se-á a tantos escrutínios quantos forem necessários para completar o preenchimento de
todos os lugares de cada Comissão.
§ 2º - Havendo empate, considerar-se-á eleito o Vereador do Partido ainda não representado na
Comissão.
§ 3º - Se os empatados se encontrarem em igualdade de condições, será considerado eleito o mais
votado na eleição para Vereador.
§ 4º - A votação para constituição de cada uma das Comissões Permanentes far-se-á mediante votação
em aberto. (Res. 1.270/22)
Artigo 53 - O Presidente da Câmara não poderá fazer parte das Comissões Permanentes. (Res. 865/97)
§ 1º - O Vice-Presidente da Mesa, no exercício da Presidência, nos casos de impedimento e licença do
Presidente, nos termos do artigo 26, deste Regimento, será substituído nas Comissões Permanentes a
que pertencer, enquanto ocupar a Presidência. (Res. 939/99)
§ 2º - Membro de Comissão Permanente não pode exarar parecer ou se manifestar a respeito do mérito
em propositura de sua autoria. (Res. 939/99)
§ 3º - Membro da Comissão de Justiça e Redação não pode exarar parecer ou se manifestar a respeito
da legalidade ou constitucionalidade em propositura de sua autoria. (Res. 939/99)
Artigo 54 - O preenchimento das vagas nas Comissões, nos casos de impedimento, destituição ou
renúncia, será apenas para completar o mandato.

SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA DAS COMISSÕES PERMANENTES

Artigo 55 - Às Comissões Permanentes, na forma do Regimento Interno, em função da matéria de sua


competência, cabe: (Res. 858/97 – caput e cinco incisos)
I - emitir pareceres;
II - convocar Secretários, Administradores Regionais e Distritais, dirigentes de autarquias, empresas
públicas, sociedades de economia mista e fundações municipais para prestarem informações inerentes
às suas atribuições;
III - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;
IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou
omissão de autoridades e entidades públicas municipais;
V - exercer, no âmbito de sua competência, a fiscalização dos órgãos e entidades da Administração
direta e indireta.
VI – Promover reuniões semestrais, compostas pela maioria de seus membros, para elaboração de
relatório das atividades realizadas no período, bem como promover, quando cabível, avaliação dos
setores da Administração Municipal, pertinentes à respectiva Comissão. (Res. 1.223/18)
a) A entrega do relatório de atividades e do relatório de avaliação dos setores da Administração
Municipal, quando aplicável, deverá ocorrer até o último dia útil imediatamente anterior ao início do
recesso parlamentar do semestre. (Res. 1.223/18)

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b) As reuniões ordinárias, conforme trata o inciso VI, não prejudicarão a realização de reuniões
extraordinárias conforme versam os incisos I, II, III, IV do artigo 55 do Regimento Interno.
c) Os relatórios de atividades e as Atas das reuniões deverão ser assinados pelos três membros da
Comissão.
d) Caso um ou mais membros deixem de assinar os documentos contidos na alínea c), por dois
semestres consecutivos, serão destituídos da Comissão, ficando impossibilitados de participar de
qualquer outra Comissão Permanente, durante o biênio.” (Res. 1.223/18)

Artigo 56 - As Comissões Permanentes são 23 (vinte e três): (Res. 1.280/23)


I - Justiça e Redação;
II - Finanças e Orçamento;
III - Obras, Serviços Públicos e Outras Atividades;
IV - Esporte, Lazer e Turismo; (Res. 977/01)
V – Desenvolvimento Econômico e Defesa do Consumidor; (Res. 1114/11)
VI - Defesa do Meio Ambiente; (Res.718/91)
VII - Educação e Ensino; (Res. 977/01)
VIII - Saúde;
IX - Assistência Social;
X - Defesa da Cidadania; (Res. 905/98)
XI - Comunicação; (Res. 927/99)
XII - Concessões, Privatizações, Permissões, Convênios e Parcerias; (Res. 956/00)
XIII - Cultura e Arte; (Res. 974/01)
XIV - Legislação Participativa. (Res. 1002/02)
XV - Comissão Permanente de Trânsito, Transportes, Segurança, Usos e Costumes. (Res. 1046/05/
1.254/20)
XVI – Comissão de Direitos Humanos (Res. 1053/06)
XVII – Comissão Permanente dos Direitos da Mulher (Res. 1.142/13 em vigor a partir de 2017)
XVIII – Comissão Permanente de Proteção e Defesa dos Direitos dos Animais. (Res.1.146/13)
XIX – Comissão Permanente do Idoso. (Res. 1.172/15, em vigor a partir de 2017)
XX- Comissão Permanente do Emprego e do Trabalho. (Res. 1.190/17)
XXI – Comissão Permanente da Criança e do Adolescente (Res. 1.205/17)
XXII – Comissão Permanente de Defesa da Vida e da Família (Res. 1.255/2020)
XXIII - Comissão Permanente de Defesa dos Servidores Públicos e dos Trabalhadores Terceirizados
(Res. 1280/23)
Artigo 57 - Compete à Comissão de Justiça e Redação manifestar-se sobre todos os assuntos entregues
à sua apreciação, quanto ao seu aspecto constitucional, legal e quanto ao seu aspecto gramatical e
lógico. (Res. 858/97)
Parágrafo Único – A Comissão de Justiça e Redação emitirá parecer sobre todos os processos que
tramitem pela Câmara, ressalvados a Proposta Orçamentária (plano plurianual, diretrizes orçamentárias
e orçamentárias e orçamento anual) e o parecer do tribunal de contas. (Res. 858/97)
Artigo 58 - Compete à Comissão de Finanças e Orçamento emitir parecer sobre todos os assuntos de
caráter financeiro e especialmente sobre:
I - Proposta Orçamentária (plano plurianual, diretrizes orçamentárias e orçamento anual);
II - os pareceres prévios do Tribunal de Contas do Estado, relativos ás contas do Prefeito e da Mesa da
Câmara;
III - proposições referentes à matéria tributária, abertura de créditos adicionais, empréstimos públicos
e as que direta ou indiretamente, alterem a despesa ou a receita do Município, acarretem
responsabilidade ao erário municipal ou interessem ao crédito público.
IV - proposições que fixem os vencimentos do funcionalismo, remuneração do Prefeito, Vice-Prefeito
e Vereadores;
V - as que, direta ou indiretamente, representem mutação patrimonial do Município. (Res. 858/97)
Artigo 59 - Compete à Comissão de Obras, Serviços Públicos e Outras Atividades, emitir parecer
sobre todos os processos atinentes à realização de obras e execução de serviços pelo Município,
Autarquias, Entidades Paraestatais e concessionárias de serviços públicos, e outras atividades
administrativas ou privadas, sujeitas à deliberação da Câmara. (Res. 858/97)

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Artigo 60 - Compete à Comissão de Esporte, Lazer e Turismo elaborar pareceres a todos os estudos e
sugestões relativos ao esporte, lazer e turismo em geral no Município. (Res. 858/97, 922/99 e 977/01)
Artigo 61 - Compete à Comissão de Desenvolvimento Econômico e Defesa do Consumidor –
(CODECON) – elaborar pareceres a todas as matérias referentes a produção ou circulação de bens ou
de serviços, bem como as Sociedades Simples e, ainda, a defesa do Consumidor nos limites do
município, cuidando de: (Res, 1.114/11 – caput )
I - emitir pareceres em todos os processos em tramitação na Câmara Municipal, que tratem de
quaisquer tipos de consumo, bem como do abastecimento em geral;
II - receber, analisar e encaminhar para providências, junto aos órgãos competentes, denúncias,
reclamações, sugestões e propostas, relacionadas com o consumidor;
III - informar, conscientizar e motivar o consumidor a assumir função preponderante na defesa dos
seus direitos;
IV - promover e viabilizar programas, convênios e campanhas que conscientizem e orientem sobre os
direitos do consumidor.
Artigo 61-A - Compete à Comissão Permanente de Defesa do Meio Ambiente manifestar-se sobre
todos os processos que contenham interferências ecológicas na estrutura e no desenvolvimento da
comunidade em sua relação com o meio ambiente e sua adaptação. (Res. 858/97)
Artigo 61-B - Compete à Comissão de Educação e Ensino, emitir parecer sobre os processos atinentes
à educação e ensino. (Res. 858/97 e 977/01)
Artigo 61-C - Compete Á Comissão de Saúde emitir parecer sobre os processos atinentes à higiene e
saúde pública. (Res. 858/97)
Artigo 61-D - Compete à Comissão de Assistência Social emitir parecer sobre os processos atinentes à
assistência social e filantropia. (Res. 858/97)
Artigo 61-E - Compete à Comissão de Defesa da Cidadania, as seguintes atribuições: (Res. 905/98 –
caput e seis incisos)
I - receber petições, reclamações, representações, ou queixas de qualquer pessoa contra atos que ferem
os direitos dos cidadãos e cidadãs;
II - convocar entidades e autoridades públicas que atuem na área de abrangência da Comissão;
III - realizar estudos sobre temas e situação dos direitos humanos em nossa cidade e elaborar
documentos;
IV - colaborar com órgãos e instituições que atuam na área de direitos humanos;
V - propor projetos de Lei;
VI - propor homenagens para entidades e pessoas físicas que desenvolvam trabalhos de promoção da
cidadania.
Artigo 61-F - Compete a Comissão Permanente de Comunicação as seguintes atribuições: (Res.
927/99 – caput e oito incisos)
I - realizar estudos sobre a criação e programação da TV Câmara;
II - elaborar documentos e emitir parecer sobre todos os processos em tramitação na Câmara
Municipal referente à comunicação, bem como sobre todos os processos da TV Câmara;
III - possibilitar parcerias para apoio cultural e educativo da TV Câmara;
IV - estudar e analisar a aquisição de todo material e equipamentos para o funcionamento da TV
Câmara;
V - cuidar dos processos da concessão dos serviços de TV e Radiodifusão Educativa de São José do
Rio Preto;
VI - acompanhar os processos de outorga junto ao Ministério das Comunicações;
VII - viabilizar através de parcerias com setores educacionais e instituições a montagem técnica e
artística;
VIII - estudar junto aos órgãos competentes a constituição de uma Fundação para gerir os serviços de
comunicação de Rádio e TV Educativa.
“Artigo 61-F-1” - Compete à Comissão de Concessões, Privatizações, Permissões, Convênios e
Parcerias, emitir pareceres em todos os processos referentes à matéria, gestões terceirizadas e parcerias
nas quais o Município seja parte interessada, além das demais prerrogativas previstas por este
Regimento. (Res. 956/00)
Parágrafo Único - A Comissão Permanente de Concessões, Privatizações, Permissões, Convênios e
Parcerias obedecerá às regras das demais Comissões Permanentes previstos no Capítulo II (das

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Comissões Permanentes), com exceção da sua composição que será integrada pelos Líderes de todos
os partidos políticos com representação na Casa, ou por Vereador indicado pela Liderança. (Res.
956/00)
Artigo 61-G - Compete à Comissão Permanente de Cultura e Arte: (Res. 974/01 – caput e seis
incisos)
I - receber, analisar e encaminhar projetos e sugestões para órgãos competentes e dar providências;
II - viabilizar programas que conscientizem e aproximem o munícipe da cultura e da arte;
III - possibilitar parcerias para apoio cultural e artístico;
IV - emitir pareceres atinentes à cultura e arte;
V - realizar seminários e fóruns com o objetivo de tratar sobre a cultura e a arte de nosso município;
VI - propor políticas públicas para a área de cultura e arte.
Artigo 61-H - Compete à Comissão Permanente de Legislação Participativa: (Res. 1002/02 – caput e
dois incisos e parágrafo único)
I - receber pareceres técnicos, exposições e propostas de entidades científicas e culturais, sugestões de
iniciativa legislativa apresentadas por Associações e órgãos de classe, sindicatos e entidades
organizadas da sociedade civil, exceto partidos políticos;
II - dar pareceres nos projetos de sua competência.
Parágrafo Único - As propostas que receberem parecer favorável da Comissão Permanente de
Legislação Participativa, serão transformadas em proposição legislativa de iniciativa da comissão, e
será protocolada para tramitação.
Art. 61 - I - Compete à Comissão Permanente de Trânsito, Transportes, Segurança, Usos e Costumes:
I - Realizar estudos sobre problemas que afetam o trânsito e as condutas morais, sociais e de
Segurança;
II - Elaborar documentos e emitir parecer sobre todos os processos em tramitação na Câmara
Municipal, que tratem de quaisquer assuntos relacionados com Trânsito, Transportes, Segurança,
Usos e Costumes;
III - Receber, analisar e encaminhar para providências, junto aos órgãos competentes, denúncias,
reclamações, sugestões e propostas relacionadas a Trânsito, Transportes, Segurança, Usos e Costumes;
IV - Viabilizar e promover programas, campanhas e convênios de conscientização junto à população
de seus direitos, sobre trânsito, transportes, segurança, usos e costumes. (Res. 1.254/20)
Art. 61-J – Compete à Comissão Permanente de Direitos Humanos:
I – Receber, avaliar e investigar denúncias relativas à ameaça ou violação de direitos humanos;
II – Fiscalizar e acompanhar programas governamentais relativos à proteção dos direitos humanos;
III – Colaborar com entidades não-governamentais que atuem na defesa dos direitos humanos;
IV – Promover pesquisa e estudos relativos à situação dos direitos humanos no município
V – Assessorar o Presidente da Casa em sua atuação na defesa dos direitos da pessoa humana;
VI – Proceder entendimentos com autoridades públicas constituídas sempre que tomar conhecimento
de violações efetivas ou eminentes de direitos humanos visando à apuração dos fatos e o
restabelecimento do direito violado ou integralidade do direito ameaçado;
VII – Instaurar processos, elaborar trabalhos escritos, dar pareceres, promover seminários, painéis e
outras atividades culturais com o escopo de estimular e divulgar o respeito aos direitos humanos;
VIII – Inspecionar todo e qualquer local onde haja notícia de violação aos direitos humanos mediante
simples identificação como membro da Comissão;
IX – Monitorar e divulgar os dados referentes a violações dos direitos humanos e as ações de garantia
dos direitos. (Res. 1053/06)
Art. 61-K - Compete a Comissão Permanente dos Direitos da Mulher:
a) defender os interesses das mulheres promovendo campanhas educativas voltadas à saúde, bem estar,
lazer e trabalho;
b) dar proteção à maternidade, bem como proteger a integridade física da mulher, denunciando às
autoridades competentes os casos de violência de que seja vítima;
c) receber, avaliar e proceder investigações e denúncias relativas às ameaças dos interesses e dos
direitos da mulher;
d) fiscalizar e acompanhar programas governamentais de interesse da mulher;
e) colaborar com entidades nacionais e internacionais que atuem na defesa dos direitos da mulher;
f) realizar pesquisas que estudem a situação das mulheres do município;

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Parágrafo Único - Esta Comissão será presidida por mulheres, exceto se não houver mulheres com
mandatos, nesta Casa Legislativa. (Res. 1.142/13)
Art. 61-L - Compete à Comissão de Proteção e Defesa dos Direitos dos Animais:
I)acompanhar a aplicação da Lei Federal 9.605/98, especialmente em seu artigo 32;
II) assegurar o efetivo cumprimento das normas constitucionais e/ou infraconstitucionais, bem como
das normas internacionais chanceladas pelo Governo Federal;
III) promover no âmbito legislativo estudos, pesquisas e a discussão das leis protetivas dos animais e
dos sistemas de garantia de direitos com o apoio dos grupos e organizações voltadas ao bem estar do
animal;
IV) receber representações que contenham denúncias de violação dos direitos dos animais no âmbito
do município, apurar sua procedência e encaminhá-las às autoridades para providências;
V) fiscalizar e implementar, no âmbito municipal, programas governamentais ou não governamentais
relativos à proteção dos direitos dos animais;
VI) o controle, a normatização e a fiscalização de criação, guarda, exposição e comércio de animais;
VII) defender as políticas públicas comprometidas com a defesa e direitos dos animais;
VIII) promover palestras de apoio para o combate aos crimes contra os animais; e
IX) emitir parecer em projetos pertinentes às questões relativas aos animais.” (Res. 1.146/13)
X) deliberar sobre os critérios e seleção das empresas que serão condecoradas com o título de
Empresa Amiga dos Animais. (Res.1.191/17)
Artigo 61 - M - Compete à Comissão Permanente do Idoso:
a) promover a defesa dos idosos, aposentados e pensionistas;
b) promover o acompanhamento e o desenvolvimento das políticas públicas voltadas ao idoso, no
Município;
c) fiscalizar e acompanhar programas governamentais relativos à proteção dos direitos de idosos,
aposentados e pensionistas;
d) estudar e propor políticas aptas à solução das dificuldades atinentes ao idoso e proporcionar a
melhoria da qualidade de vida dos munícipes e a integração social dos idosos;
e) levantar dados e estatísticas que forem referentes a idosos, aposentados e pensionistas, bem como
mapear as dificuldades encontradas por tal público no Município;
f) realizar debates e seminários destinados a diagnosticar os problemas enfrentados pelos idosos,
aposentados e pensionistas, a fim de apontar suas possíveis soluções;” (Res. 1.172/15)
Artigo 61-N - Compete à Comissão Permanente do Emprego e do Trabalho:
a) Defender os interesses dos trabalhadores com a viabilização de campanhas educativas voltadas
à saúde, bem estar, lazer e trabalho;
b) Promover no âmbito legislativo estudos, pesquisas e a discussão da legislação trabalhista tendo
como foco proteção de direitos adquiridos no âmbito do trabalho e da previdência social;
c) Promover o desenvolvimento e acompanhamento de políticas públicas voltadas ao emprego e
ao trabalho, inclusive com relação à questão da prevenção de acidentes e doenças profissionais;
d) Emitir parecer em projetos relativos às questões já referenciadas, ou seja, emprego, trabalho e
previdência social.” (NR) (Res. 1.190/17)
Art. 61-O - Compete à Comissão Permanente da Criança e do Adolescente:
I – defender os interesses da criança e do adolescente;
II – promover, no âmbito legislativo, estudos para defender e proteger crianças e adolescentes de
maus-tratos;
III – promover o desenvolvimento e acompanhamento de políticas públicas voltadas para crianças e
adolescentes;
IV – emitir parecer em projetos relativos às questões que versem sobre crianças e
adolescentes.(Res.1.205/17)
Art. 61-P Compete à Comissão Permanente de Defesa da Vida e da Família: (Res. 1.255/2020)
I - participar de debates, fóruns, simpósios, audiências públicas, estudos, reuniões, seminários e outros
eventos junto à sociedade civil, órgãos públicos e autoridades;
II - promover debates, fóruns, simpósios, audiências públicas, estudos, reuniões, seminários e outros
eventos junto à sociedade civil, órgãos públicos e autoridades, destinados a diagnosticar os problemas
enfrentados no seio familiar a fim de apontar suas possíveis soluções e estabelecer políticas públicas
para saneamento dos problemas;

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III - estudar e propor políticas aptas à solução das questões que envolvem a vida e a família e
proporcionar a melhoria da qualidade de vida;
IV - acompanhar, propor e discutir proposições legislativas que dizem respeito à proteção da vida e da
família, bem como realizar estudos visando à atualização da legislação já existente, observando a
competência legislativa municipal;
V - promover o intercâmbio com entes assemelhados de parlamentares e entidades de outros entes
federados, bem como entidades do setor privado e sociedade civil sem fins lucrativos, objetivando o
aperfeiçoamento dos trabalhos e ações conjuntas;
VI - fiscalizar e acompanhar programas governamentais relativos à proteção dos direitos da vida e da
família. (Res. 1.255/2020)
VII - acompanhar as políticas públicas e propor indicações que se relacionem à defesa e promoção da
Vida e dos valores da Família. (Res. 1.235/19)
Art. 61-Q Compete à Comissão Permanente de Defesa dos Servidores Públicos e dos Trabalhadores
Terceirizados: (Res. 1280/23)
I - Defender os interesses dos servidores públicos e dos trabalhadores terceirizados no âmbito das
competências municipais;
II - Promover o desenvolvimento e acompanhamento de políticas públicas voltadas às categorias dos
servidores públicos e dos trabalhadores terceirizados;
III - Emitir parecer em projetos relativos às questões que versem sobre servidores públicos e
trabalhadores terceirizados;
IV - Participar e promover debates, fóruns, simpósios, audiências públicas, estudos, reuniões,
seminários e outros eventos junto à sociedade civil, órgãos públicos e autoridades, destinados a
diagnosticar os problemas enfrentados pelo serviço público e pela terceirização do trabalho a fim de
apontar suas possíveis soluções e estabelecer políticas públicas aptas à solução das questões que
envolvem estes servidores e trabalhadores em nosso município, defender e proteger os servidores e
trabalhadores de violações de direitos e proporcionar a melhoria da qualidade da prestação dos
serviços;
V - Acompanhar, propor e discutir proposições legislativas que dizem respeito à proteção dos
servidores públicos e dos trabalhadores terceirizados, bem como realizar estudos visando à atualização
da legislação já existente, observando a competência legislativa municipal;
VI - Fiscalizar e acompanhar o desenvolvimento do serviço público e da terceirização dos serviços no
âmbito municipal, assegurada a realização de todas as diligências necessárias;
VII - Fiscalizar e acompanhar programas governamentais relativos à proteção dos servidores públicos
e dos trabalhadores terceirizados.”
Artigo 62 - As Comissões Permanentes somente poderão deliberar com a presença da maioria de seus
membros. (Res. 858/97)

SEÇÃO III
DO PRESIDENTE DAS COMISSÕES PERMANENTES

Artigo 63 - As Comissões Permanentes, logo que constituídas, reunir-se-ão para eleger o respectivo
Presidente.
Artigo 64 - Compete aos Presidentes das Comissões Permanentes:
I - convocar reuniões da Comissão, com antecedência mínima de vinte e quatro horas, avisando,
obrigatoriamente, todos os integrantes da Comissão, prazo este dispensado se contar no ato da
Convocação a presença de todos os membros;
II - presidir as reuniões e zelar pela ordem dos trabalhos;
III - receber a matéria destinada à Comissão e designar-lhe relator;
IV - zelar pela observância dos prazos concedidos à Comissão;
V - representar a Comissão nas relações com a Mesa e o Plenário;
VI - conceder visto aos membros da Comissão somente para as proposições em regime de tramitação
ordinária, e pelo prazo de dois dias;
VII - solicitar à Presidência, mediante ofício, substituto para os membros da Comissão;
VIII - anotar, no livro de Protocolo da Comissão, os processos recebidos e expedidos, com as
respectivas datas;

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IX - anotar, no livro de Presença da Comissão, o nome dos membros que compareceram ou que
faltaram, rubricando a folha ou folhas respectivas.
Parágrafo Único - As Comissões Permanentes não poderão reunir-se durante a fase de Ordem do Dia
das Sessões da Câmara, salvo em caráter excepcional.
Artigo 65 - O Presidente da Comissão Permanente poderá funcionar como relator e terá direito a voto,
em caso de empate.
Artigo 66 - Dos atos do Presidente da Comissão Permanente cabe, a qualquer membro, recurso ao
Plenário, obedecendo-se o previsto no art. 159 deste Regimento.
Artigo 67 - Quando duas ou mais Comissões Permanentes apreciarem qualquer matéria em reunião
conjunta, a presidência dos trabalhos caberá ao mais idoso Presidente da Comissão dentre os presentes,
se desta reunião conjunta não estiver participando a Comissão de Justiça e Redação, hipótese em que a
direção dos trabalhos caberá ao Presidente desta Comissão.
Artigo 68 - Os Presidentes das Comissões Permanentes poderão reunir-se mensalmente sob a
presidência do Presidente da Câmara para examinar assuntos de interesse comum das Comissões e
assentar providências sobre o melhor e mais rápido andamento das proposições.

SEÇÃO IV
DOS PARECERES

Artigo 69 - Parecer é o pronunciamento da Comissão Permanente sobre qualquer matéria sujeita ao


seu estudo.
Parágrafo Único - O parecer será escrito, ressalvado o disposto no art. 140 e constará de três partes:
I - exposição da matéria em exame;
II - conclusão do relator:
a) - com sua opinião sobre a legalidade ou ilegalidade, constitucionalidade total ou parcial do projeto,
se pertencer à Comissão de Justiça e Redação;
b) - com sua opinião sobre a conveniência e oportunidade da aprovação ou rejeição total ou parcial da
matéria, se pertencer a algumas das demais comissões;
III - decisão da Comissão, com a assinatura dos membros que votaram a favor ou contra, e o
oferecimento, se for o caso, de substitutivo ou emenda;
IV - nenhuma proposição poderá ser colocada em discussão ou votação, antes de ter sido feita a leitura
do parecer da Comissão de Justiça, na discussão quanto à legalidade e das demais Comissões quanto
ao mérito, sob pena de nulidade, ressalvados os casos previstos no Regimento Interno. (Res. 809/94)
Artigo 70 - Os membros das Comissões Permanentes emitirão seu juízo sobre a manifestação do
Relator, mediante voto.
§ 1º - O relatório somente será transformado em parecer se aprovado pela maioria dos membros da
Comissão.
§ 2º - A simples aposição da assinatura, sem qualquer outra observação, implicará a concordância total
do signatário com a manifestação do relator.
§ 3º - Poderá o membro da Comissão Permanente exarar voto em separado, devidamente
fundamentado:
I - pelas conclusões, quando favorável às conclusões do relator, mas com diversa fundamentação;
II - aditivo, quando favorável às conclusões do relator, mas acrescente novos argumentos a sua
fundamentação;
III - contrário, quando se opuser frontalmente às conclusões do relator.
§ 4º - O voto em separado, divergente ou não das conclusões do relator, desde que acolhido pela
maioria da Comissão, passará a constituir seu parecer.
§ 5º - É facultada a retificação de pareceres, exceto em proposições incluídas em pauta da Ordem do
Dia, conforme dispõe o artigo 116, alíneas e parágrafos deste Regimento Interno.(Res. 1052/06 - §5º)

SEÇÃO V
DAS VAGAS, LICENÇAS E IMPEDIMENTOS NAS
COMISSÕES PERMANENTES

Artigo 71 - As vagas das Comissões Permanentes verificar-se-ão:

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I - com a renúncia;
II - com a destituição;
III - com a perda do mandato de Vereador.
§ 1º - A renúncia de qualquer membro da Comissão Permanente será ato acabado e definitivo, desde
que manifestada, por escrito, à Presidência da Câmara.
§ 2º - Os membros das Comissões Permanentes serão destituídos caso não compareçam,
injustificadamente, a três reuniões consecutivas, não mais podendo participar de qualquer Comissão
Permanente durante o biênio.
§ 3º - As faltas às reuniões da Comissão Permanente poderão ser justificadas no prazo de cinco dias,
quando ocorrer justo motivo, tais como: doença, nojo ou gala, desempenho de missões oficiais da
Câmara ou do Município.
§ 4º - A destituição dar-se-á por simples representação de qualquer Vereador, dirigida ao Presidente da
Câmara, que, após comprovar a ocorrência das faltas e a sua não-justificativa em tempo hábil,
declarará vago o cargo na Comissão Permanente.
§ 5º - O Presidente da Comissão Permanente poderá também ser destituído quando deixar de cumprir
decisão plenária relativa a recurso contra ato seu, mediante processo sumário, iniciado por
representação subscrita por qualquer Vereador, sendo-lhe facultado o direito de defesa no prazo de dez
dias e cabendo a decisão final ao Presidente da Câmara.
§ 6º - O Presidente da Comissão, destituído nos termos do parágrafo anterior, não poderá participar de
qualquer Comissão Permanente durante o biênio.
§ 7º - O Presidente da Câmara preencherá, por nomeação, as vagas verificadas nas Comissões
Permanentes, de acordo com a indicação do Líder do partido respectivo, não podendo a nomeação
recair sobre o renunciante ou o destituído.
Artigo 72 - O Vereador que se recusar a participar das Comissões Permanentes, ou for renunciante ou
destituído de qualquer delas, não poderá ser nomeado para integrar Comissão de Representação da
Câmara, no período da legislatura.
Artigo 73 - No caso de licença ou impedimento de qualquer membro das Comissões Permanentes
caberá ao Presidente da Câmara a designação do substituto, mediante indicação do Líder do partido a
que pertença a vaga.
Parágrafo Único - A substituição perdurará enquanto persistir a licença ou o impedimento.

CAPÍTULO III
DAS COMISSÕES TEMPORÁRIAS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 74 - As Comissões Temporárias poderão ser: (Res. 823/95)


I - Comissões Especiais;
II - Comissões Processantes;
III - Comissões de Inquérito.

SEÇÃO II
DAS COMISSÕES ESPECIAIS

Artigo 75 - As Comissões Especiais são aquelas que se destinam a elaboração e apreciação de estudos
de problemas municipais e a tomada de posição da Câmara em outros assuntos de reconhecida
relevância, inclusive participação em congressos. (Res. 823/95 – caput e parágrafos, do 1º ao 11,
exceto o 3º)
§ 1º - As Comissões Especiais de Vereadores serão constituídas mediante apresentação de projetos de
resolução, de autoria da Mesa ou um terço, no mínimo, dos membros da Câmara.
§ 2º - O projeto que envolver despesas do orçamento da Câmara, somente será votado após
pronunciamento favorável da Mesa da Câmara, tomado, pelo menos, por dois terços de seus membros.
§ 3º - Não é permitido ao vereador, primeiro signatário do projeto, ter em tramitação, mais de duas
Comissões Especiais de Vereadores. (Res. 844/96 e 864/97)

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§ 4º - O prazo máximo para que a Comissão Especial de Vereadores conclua seus trabalhos é de cento
e vinte dias, podendo ser prorrogado por igual período, de acordo com a decisão do Plenário.
§ 5º - O Projeto de resolução apresentado com base no artigo 75 deverá indicar, necessariamente:
a) finalidade, devidamente fundamentada;
b) número de membros, não podendo ser inferior a cinco;
c) prazo de duração.
§ 6º - Os membros da Comissão Especial de Vereadores serão indicados pelos líderes das bancadas
com representação nesta Casa, sempre que possível, respeitada a proporcionalidade partidária.
§ 7º - O partido não representado em Comissão Especial de Vereadores em tramitação terá preferência
na indicação dos membros na instalação de nova Comissão.
§ 8º - O primeiro signatário do projeto de resolução que a propôs, obrigatoriamente, fará parte da
Comissão Especial de Vereadores na qualidade de Presidente.
§ 9º - Concluídos seus trabalhos, a Comissão Especial elaborará parecer sobre a matéria que será lido
em Plenário, na fase do expediente da primeira sessão subseqüente, para os devidos fins.
*Há precedente regimental aprovado na 5ª Sessão Ordinária, em 05/03/1996, destinando a Hora do
Presidente para esta finalidade.
§ 10 - As Comissões Especiais de Representação em Congresso serão formadas mediante projeto de
resolução, submetido à discussão e votação únicas, na fase do expediente da mesma sessão de sua
apresentação, após pronunciamento favorável da Mesa, de pelo menos dois terços de seus membros.
§ 11 - Os membros da Comissão de Representação, constituída nos termos do parágrafo anterior,
deverão apresentar relatório ao Plenário das atividades desenvolvidas durante a representação, bem
como prestação de contas das despesas efetuadas, no prazo de dez dias após o seu término.

SEÇÃO II - “A”
DAS COMISSÕES DE REPRESENTAÇÃO

Artigo 76 - As Comissões de Representação tem por finalidade representar a Câmara em atos


externos, de caráter social ou cultural, inclusive participação em congressos.
§ 1º - As Comissões de Representações serão constituídas:
a) mediante projeto de resolução, aprovado por maioria simples e submetida à discussão e votação
únicas na Ordem do Dia da sessão seguinte a da sua apresentação, se acarretar despesas;
b) mediante simples requerimento, submetido à discussão e votação únicas na fase do expediente da
mesma sessão de sua apresentação, quando não acarretar despesas.
§ 2º - No caso da alínea "a" do parágrafo anterior, será obrigatoriamente ouvida a Comissão de
Finanças e Orçamento, no prazo de três dias, contados da apresentação do projeto respectivo.
§ 3º - Qualquer que seja a forma de constituição da Comissão de Representação, o ato constitutivo
deverá conter:
a) a finalidade;
b) o número de membros:
c) o prazo de duração;
d) a sua fundamentação.
§ 4º - Os membros da Comissão de Representação serão nomeados pelo Presidente da Câmara que
poderá, a seu critério, integrá-la ou não, observada, sempre que possível, a representação proporcional
partidária.
§ 5º - A Comissão de Representação será sempre presidida pelo único ou primeiro dos signatários da
Resolução, quando dela não faça parte o Presidente ou Vice Presidente da Câmara.
§ 6º - Os membros da Comissão de Representação requererão licença à Câmara, quando necessária;
§ 7º - Os membros da Comissão de Representação, constituída nos termos da alínea "a" do parágrafo
primeiro, deverão apresentar relatório ao Plenário das atividades desenvolvidas durante a
representação, bem como prestação de contas das despesas efetuadas, no prazo de dez dias após o seu
término.

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SEÇÃO III
DAS COMISSÕES PROCESSANTES

Artigo 77 - As Comissões Processantes serão constituídas com as seguintes finalidades:


I - apurar infrações político-administrativas do Prefeito e dos Vereadores, no desempenho de suas
funções;
II - destituição dos membros da Mesa, nos termos dos artigos 33 a 38 deste Regimento.
Artigo 78 - As Comissões Processantes serão constituídas mediante denúncia de cidadão, Vereador ou
Comissão Especial de Inquérito, ao Presidente da Câmara, e conterá, de forma precisa e clara, os fatos
imputados como de má fé, devidamente acompanhados de provas.
§ 1º - Recebida a denúncia, o Presidente a submeterá ao Plenário, na "Hora do Presidente", devendo
constar da resenha em item separado e com destaque, sob o título "Infração Político-Administrativa",
para aceitação prévia da mesma, por maioria absoluta, implicando a sua não aceitação, o imediato
arquivamento.
*Há precedente regimental aprovado na 28ª Sessão Ordinária, em 04/09/2018, dispondo que: para
aceitação prévia de denúncia contra o Prefeito, o quórum de votação será de dois terços, em
simetria constitucional ao artigo 86, caput da Constituição Federal.
*Há precedente regimental aprovado na 8ª Sessão Ordinária, em 24/03/2009, dispondo que:
apresentada a denúncia e o autor não comparecendo à sessão sem a devida justificativa será a
mesma deliberada pelo Plenário.
§ 2º - Aceita a denúncia, após votação nominal, serão imediatamente escolhidos por sorteio, três
integrantes da Comissão Processante, dentre os Vereadores não impedidos, a qual será presidida pelo
primeiro sorteado, tendo como relator o segundo.
§ 3º - Em ocorrendo, durante os trabalhos da Comissão, morte, renúncia ou substituição do Vereador
por motivo previsto neste Regimento e na Lei Orgânica do Município, a vaga será preenchida por
sorteio.
§ 4º - Aplicam-se ao processo da cassação os princípios de discricionaridade procedimental, de ampla
defesa e do equilíbrio entre as partes, garantindo-se ao denunciante a participação como acusado.
§ 5º - A Comissão terá que se ater exclusivamente ao objeto da denúncia, sendo vedada a inclusão de
fatos ou assuntos não pertinentes.
§ 6º - Quando a denúncia for oferecida por Vereador ou Comissão de Inquérito, estes ficarão
impedidos de votar a aceitação prévia e a cassação do mandato, bem como participar da Comissão
Processante.
§ 7º - A Comissão concluirá seus trabalhos por Relatório Final, que deverá conter:
I - a exposição dos fatos submetidos à apuração;
II - a exposição e análise das provas;
III - a conclusão sobre a comprovação ou não da existência dos fatos.
§ 8º - Se no relatório final a Comissão Processante optar pelo arquivamento face à inexistência dos
fatos, será o mesmo arquivado após leitura em Plenário, na "Hora do Presidente".
§ 9º - Se comprovados os fatos, a Comissão de Justiça e Redação apresentará projeto de resolução
propondo a cassação do denunciado, que será aprovado por decisão de dois terços dos membros da
Casa.

SEÇÃO IV
DAS COMISSÕES ESPECIAIS DE INQUÉRITO

Artigo 79 - As Comissões Especiais de Inquérito destinar-se-ão a apurar irregularidades sobre fato


determinado, que se inclua na competência municipal.
Artigo 80 - As Comissões Especiais de Inquérito serão constituídas mediante requerimento subscrito
por, no mínimo, um terço dos membros da Câmara.
§ 1º - O requerimento de constituição deverá conter:
I – a especificação do fato determinado a ser apurado;
II – a estipulação do prazo de duração da Comissão, não superior a 120 (cento e vinte dias) dias;
III – a indicação de testemunhas, se for o caso;

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IV – a provisão de meios o recursos orçamentários e administrativos, as condições organizacionais e o
assessoramento necessários ao bom desempenho da Comissão, se for o caso.
§ 2º - Não poderá ser protocolizado requerimento de abertura de CEI com a mesma especificação de
fato ou período, que já tenha sido objeto de outra CEI na mesma sessão legislativa. (Res. 1.197/17)
§3º - A contagem de prazo previsto no inciso II, do §1° deste artigo dar-se-á em dias úteis, excluindo-
se os períodos de recesso parlamentar; (Res. 1.212/18)
Artigo 81 - Protocolizado o requerimento, o Presidente da Mesa analisará o preenchimento dos
requisitos regimentais e decidirá sobre o seu deferimento.
§ 1º - Caso o requerimento seja indeferido, por desconformidade no preenchimento de requisitos, o
Presidente da Mesa fará despacho devidamente fundamentado, arquivando o pedido, cabendo aos seus
subscritores, individualmente ou em conjunto, se assim desejarem, a interposição de recurso nos
termos do artigo 159.
§ 2º - O Vereador que não tenha subscrito o requerimento poderá fazê-lo até 2 (dois) dias úteis após a
sua protocolização no sistema eletrônico, devendo demonstrar este interesse mediante ofício dirigido à
presidência, que por despacho incluirá o requerente dentre os subscritores.
§ 3º - Decorrido o prazo previsto no parágrafo anterior, não será admitida aposição de assinaturas ao
Requerimento. (Res. 1.197/17)

(Res. 883/97) *Há precedente regimental aprovado na 10ª Sessão Ordinária, em 02/04/2002, no
sentido de se colocar em votação requerimento dessa natureza.
Artigo 82 - Constatado o preenchimento dos requisitos regimentais, o Presidente da Mesa realizará a
composição da Comissão na mesma sessão ou em data a ser previamente agendada, com a devida
ciência dos vereadores e respeitado o prazo previsto no § 2º do artigo 81.
§ 1º - A Comissão será composta por 4 (quatro) Vereadores, sendo 3 (três) titulares e 1 (um) suplente.
§ 2º O primeiro signatário do requerimento de instauração da comissão será o Presidente, procedendo
ao sorteio dentre todos os demais subscritores, originários ou posteriores, conforme o disposto no §2º
do art. 81, obedecendo a sequência Relator, Membro e Suplente, considerando-se impedidos quaisquer
que estiverem envolvidos no fato a ser apurado e os que tiverem interesse pessoal na
apuração.”(Res.1.231/19)
§ 3º - É facultado ao Vereador subscritor declinar a participação, devendo se manifestar antes do início
geral do sorteio ou, ainda, imediatamente ao anúncio de cada cargo a ser sorteado.
§ 4º - O Vereador que declinou sua participação em determinado cargo poderá participar do sorteio e
aceitar a participação nos cargos remanescentes.
§ 5º - Realizar-se-ão tantos sorteios quantos se fizerem necessários até o preenchimento da composição
completa da Comissão. (Res. 1.197/17)
Artigo 83 - Caberá ao Presidente da Comissão designar local, horário e data das reuniões e requisitar
funcionários, se for o caso, para secretariar os trabalhos da Comissão.
Parágrafo Único - A Comissão poderá reunir-se em qualquer local.
Artigo 84 - As reuniões da Comissão Especial de Inquérito somente serão realizadas com a presença
da maioria de seus membros.
Artigo 85 - Todos os atos e diligências da Comissão serão transcritos e autuados em processo próprio,
em folhas numeradas, datadas e rubricadas pelo Presidente, contendo também a assinatura dos
depoentes, quando se tratar de depoimentos tomados de autoridades ou de testemunhas.
Artigo 86 - Os membros da Comissão Especial de Inquérito, no interesse da investigação, poderão, em
conjunto ou isoladamente:
1 - proceder às vistorias e levantamentos nas repartições públicas municipais e entidades
descentralizadas, onde terão livre ingresso e permanência;
2 - requisitar de seus responsáveis a exibição de documentos e a prestação dos esclarecimentos
necessários;
3 - transportar-se aos lugares onde se fizer mister a sua presença, ali realizando os atos que lhe
competirem.
Parágrafo Único - É de trinta dias, prorrogáveis por igual período, desde que solicitado e devidamente
justificado, o prazo para que os responsáveis pelos órgãos da Administração Direta e Indireta prestem
as informações e encaminhem os documentos requisitados pelas Comissões Especiais de Inquérito.

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Artigo 87 - No exercício de suas atribuições, poderão ainda as Comissões Especiais de Inquérito,
através de seu Presidente:
1 - determinar as diligências que reputarem necessárias;
2 - requerer a convocação de Secretário Municipal;
3 - tomar o depoimento de quaisquer autoridades, intimar testemunhas e inquiri-las sob compromisso;
4 - proceder às verificações contábeis em livros, papéis e documentos dos órgãos da Administração
Direta e Indireta.
Artigo 88 - O não atendimento à determinação contida nos artigos anteriores, no prazo estipulado,
faculta ao Presidente da Comissão solicitar, na conformidade da legislação federal, a intervenção do
Poder Judiciário.
Artigo 89 - As testemunhas serão intimadas e deporão sob as penas do falso testemunho, na forma do
artigo 342 do Código Penal e, em caso de não comparecimento, sem motivo justificado, a intimação
será solicitada ao Juiz Criminal da localidade onde reside ou se encontra, na forma do art. 218 do
Código do Processo Penal.
Artigo 90 - Se não concluir seus trabalhos no prazo que lhe tiver sido estipulado, a Comissão ficará
extinta, salvo se, antes do término do prazo, seu Presidente requerer a prorrogação por menor, ou igual
prazo e o requerimento for aprovado pelo Plenário.
Parágrafo Único – Esse requerimento considerar-se-á aprovado se obtiver o voto favorável da maioria
absoluta dos membros da Câmara.”NR )(Res.1.150/14)
Artigo 91 - A Comissão concluirá seus trabalhos por relatório final, que deverá conter:
I - a exposição dos fatos submetidos à apuração;
II - a exposição e análise das provas colhidas;
III - a conclusão sobre a comprovação ou não da existência dos fatos;
IV - a conclusão sobre a autoria dos fatos apurados como existentes;
V - a sugestão das medidas a serem tomadas, com sua fundamentação legal e a indicação das
autoridades ou pessoas que tiverem competência para a adoção das providências reclamadas.
Artigo 92 - Considera-se Relatório Final o elaborado pelo Relator eleito, desde que aprovado pela
maioria dos membros da Comissão, em reunião agendada para este fim.
Parágrafo único. Se o Relatório mencionado no caput deste artigo tiver sido rejeitado, considera-se
Relatório Final o elaborado por um dos membros com voto vencedor, designado pelo Presidente da
Comissão.( Res. 1.270/22)
Artigo 93 - O relatório será assinado primeiramente por quem redigiu e, em seguida, pelos demais
membros da Comissão.
Parágrafo Único - Poderá o membro da Comissão exarar voto em separado, nos termos do § 3º do
artigo 70.
Artigo 94 - Elaborado e assinado o Relatório Final, será protocolado na Secretária da Câmara, para ser
lido em Plenário na fase do expediente da primeira sessão ordinária subseqüente.
Artigo 95 - A Secretária da Câmara deverá fornecer cópia do Relatório Final da Comissão Especial de
Inquérito ao Vereador que a solicitar, independentemente de requerimento. O Relatório Final
independerá de apreciação do Plenário, devendo o Presidente da Câmara dar-lhe encaminhamento de
acordo com as recomendações nele propostas.

TÍTULO V
DAS SESSÕES LEGISLATIVAS
CAPÍTULO I
DAS SESSÕES LEGISLATIVAS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA

Artigo 96 – A Legislatura compreenderá quatro Sessões Legislativas, com início cada uma a 1º de
fevereiro e término em 20 de dezembro de cada ano. (Res. 1049/06)
Artigo 97 - Serão considerados como recesso legislativo os períodos de 20 de dezembro a 20 de
janeiro de cada ano.(Res.1.251/2020)
Artigo 98 – Sessão legislativa ordinária é a correspondente ao período normal de funcionamento da
Câmara durante o um ano.
Artigo 99 - Sessão legislativa extraordinária é a correspondente ao funcionamento da Câmara no
período de recesso.

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CAPÍTULO II
DAS SESSÕES DA CÂMARA
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 100 - As Sessões da Câmara são as reuniões que a Câmara realiza quando do seu
funcionamento e poderão ser:
I - Ordinárias;
II - Extraordinárias;
III - Secretas; (Obs.: a Emenda nº 29, à LOM, de 02 de dezembro de 2002, determina que a Câmara
Municipal reunir-se-á em sessões ordinárias, extraordinárias e solenes, conforme dispuser o
Regimento Interno)
IV – Solenes.
Artigo 101 - As sessões da Câmara, excetuadas as solenes, só poderão ser abertas com a presença de,
no mínimo, um terço dos membros da Câmara.
“§ 1º - Na abertura das sessões ordinárias e extraordinárias ocorrerá a seguinte invocação: "Reunidos
sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos”. (Obs.: o texto grafado em azul consta da
Resolução 082/61 e foi inserido na última edição do Regimento Interno)
Torna obrigatória a execução dos Hinos Nacional Brasileiro e de São José do Rio Preto na abertura
das Sessões Ordinárias e Extraordinárias da Câmara Municipal, através das imagens da TV
Câmara, que simultaneamente disponibilizará a legenda dos hinos durante sua execução. (Obs.: o
texto grafado em azul consta da Resolução 1095/09 e foi inserido na última edição do Regimento
Interno)
Quando ocorrer mais de uma sessão em um mesmo dia, duas extraordinárias ou uma ordinária e
outra extraordinária ou vice versa, não haverá necessidade de cantar os hinos em todas as sessões,
prevalecerá sempre o cântico dos hinos da primeira sessão realizada. (Obs.: o texto grafado em azul
consta da Resolução 1099/09 que alterou a Resolução 1095/09).
§2º - É permitida a participação remota dos Vereadores, nas Sessões Ordinária e Extraordinárias da
Câmara Municipal, quando estiverem justificadamente em viagem ou acometidos comprovadamente
por doença, devendo solicitá-la expressamente à Administração com antecedência mínima de 1 (um)
dia útil e devendo dispor de meios de comunicação adequados (smartfone, computador, tablet ou
notebook e conexão com internet) e suficientes (tecnologicamente capazes) para transmitir e receber
imagem e áudio com qualidade razoável. (Res.1.250/2020)

SEÇÃO II
DA DURAÇÃO DAS SESSÕES

Artigo 102 - As sessões da Câmara terão a duração máxima de quatro horas, podendo ser prorrogadas
a requerimento escrito de qualquer Vereador, aprovado pelo Plenário.
§ 1º - A prorrogação da sessão será para discutir o projeto constante do requerimento, não podendo
requerimento do Vereador ser objeto de discussão.
§ 2º - Os requerimentos de prorrogação somente poderão ser apresentados a partir de dez minutos
antes do término da Ordem do Dia. (Res.768/93)
§3º A prorrogação da Sessão não poderá se estender para além do horário marcado para início da
Sessão subsequente. (Res. 1.265/21)
Artigo 103 - As disposições contidas no artigo anterior não se aplicam às sessões solenes.

SEÇÃO III
DA PUBLICIDADE DAS SESSÕES

Artigo 104 - Será dada ampla publicidade às sessões da Câmara, facilitando-se trabalho da imprensa.
Parágrafo Único - Jornal Oficial da Câmara é o que tiver vencido a licitação para divulgação dos atos
oficiais do Legislativo, até que se cumpra o artigo 215 da Lei Orgânica do Município.

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Artigo 105 - Deverão os debates da Câmara ser irradiados por emissora local, que será considerada
oficial, se vencer a licitação para essa transmissão.

SEÇÃO IV
DAS ATAS DAS SESSÕES

Art. 106 - O registro dos trabalhos das sessões da Câmara Municipal será feito por meio de ata,
composta em parte por escritos, com referência sucinta dos trabalhos, vedada qualquer transcrição, e
complementada por gravação em mídia audiovisual digital da íntegra da sessão, que constituirá sua
parte eletrônica. (Res. 1.168/15)
§1º - Os documentos apresentados em sessão e as proposições serão indicados apenas com a
declaração do objeto a que se referirem. . (Res. 1.168/15)
§2º - Nos casos excepcionais, para instrução do processo judicial, administrativo ou ético-disciplinar
em andamento, o Vereador deverá solicitar oficialmente ao Presidente da Câmara Municipal a
transcrição na íntegra, ou em parte, da mídia audiovisual digital, indicando os dados da Sessão do seu
interesse. (Res. 1.168/15)
§ 3º - A ata da sessão anterior estará à disposição dos Senhores Vereadores na Secretaria
Administrativa da Casa, até as 12 (doze) horas do dia da sessão e será votada, sem discussão, logo
após iniciada a sessão. (Res. 909/98)
§ 4º - Poderá ser requerida a retificação da ata, quando nela houver omissão ou equívoco parcial.
§ 5º - Cada Vereador poderá falar uma vez e por dois minutos sobre a ata, para pedir a sua retificação.
§ 6º - Solicitada a retificação da ata, a mesma será incluída na ata da sessão em que ocorrer a sua
votação.
§ 7º - Votada e aprovada, a ata será assinada pelo Presidente e pelo 1º Secretário.
Artigo 107 - A ata da última sessão de cada Legislatura será redigida e submetida à aprovação do
Plenário, com qualquer número, antes de se encerrar a sessão, sem que isso ocorra será tida como
aprovada.

SEÇÃO V
DAS SESSÕES ORDINÁRIAS
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 108 As sessões ordinárias serão semanais, realizando-se às terças-feiras e às quintas-feiras, com
início às 14 horas.
§ 1º As sessões ordinárias a serem realizadas às quintas-feiras serão opcionais, devendo ser
convocadas, quando houver necessidade, na sessão de terça-feira. (Res. 1.271/22)
§ 2º - Recaindo a data de alguma sessão ordinária num feriado ou ponto facultativo, sua realização
ficará automaticamente transferida para o primeiro dia útil seguinte; salvo decisão do Plenário,
antecipando-a ou transferindo-a para outro dia.
§ 3º - Coincidindo a realização da Sessão Extraordinária para eleição da Mesa Diretora, sucessora na
Legislatura, fixada para a terceira terça-feira do mês de dezembro, com a data da Sessão Ordinária, a
Sessão Extraordinária será, automaticamente, transferida para o primeiro dia útil subseqüente, salvo
decisão do Plenário, antecipando-a ou transferindo-a para outro dia..(Res. 1058/2006 - §3º)
§4º Para efeitos de cômputo de presença do Vereador à Sessão Ordinária, é obrigatória sua
permanência nas dependências da Câmara Municipal durante toda a duração da Sessão e que o mesmo
participe da votação de no mínimo 70% (setenta) por cento dos projetos pautados na ordem do dia da
presente Sessão, estando sujeito o faltoso a desconto em seu subsídio, exceto nos casos previstos no
art. 233 deste Regimento. (Res. 1.266/21)
Artigo 109 - As sessões ordinárias compõem-se de duas partes, a saber:
I - Expediente;
II - Ordem do Dia.
Artigo 110 - O Presidente declarará aberta a sessão, a hora do início dos trabalhos, após verificado
pelo 1º Secretário, no Livro de Presença, o comparecimento de um terço dos Vereadores da Câmara.
§ 1º - Não havendo número legal para a instalação, o Presidente aguardará quinze minutos, após o que
declarará prejudicada a sessão, lavrando-se ata resumida do ocorrido que independerá de aprovação.

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§ 2º - Instalada a sessão, mas não constatada a presença da maioria absoluta dos Vereadores, não
poderá haver qualquer deliberação na fase do Expediente, passando-se imediatamente, após a leitura
do expediente, à fase reservada ao uso da Tribuna.
§ 3º - Não havendo oradores para falar, antecipar-se-á o início da Ordem do Dia, com a respectiva
chamada regimental.
§ 4º - Persistindo a falta da maioria absoluta dos Vereadores na fase da Ordem do Dia, e, observado o
prazo de tolerância de quinze minutos, o Presidente declarará encerrada a sessão, lavrando-se ata do
ocorrido, que independerá de aprovação.
§ 5º - As matérias constantes do Expediente, inclusive ata da sessão anterior, que não forem votadas
em virtude da ausência da maioria absoluta dos Vereadores, passarão para o Expediente da Sessão
Ordinária seguinte.
§ 6º - A verificação de presença poderá ocorrer em qualquer fase da sessão, a requerimento de
Vereador ou por iniciativa do Presidente, e sempre será feita nominalmente, constando de ata os nomes
dos ausentes.

SUBSEÇÃO II
DO EXPEDIENTE

Artigo 111 - O Expediente destina-se à leitura e votação da ata da sessão anterior, à leitura das
matérias recebidas, discussão e votação de pareceres e de requerimentos, à apresentação de
proposições pelos Vereadores e ao uso da Tribuna.

Parágrafo único. O Expediente terá duração máxima de duas horas, a partir da hora fixada para o
início da sessão, podendo ser prorrogado, mediante deliberação do Plenário, até que se concluam todos
os itens da resenha.” (Res. 1285/23)

*Há Precedente Regimental, registrado no livro de precedentes, em 01/04/2008, na 9ª Sessão


Ordinária, aprovado por maioria absoluta – Hora do Presidente: “Permite a prorrogação do prazo
do Expediente, durante as Sessões Ordinárias, caso o prazo reservado não seja suficiente para
explicações/esclarecimentos de autoridades convocadas pela Casa, conforme ocorrido no precedente
aprovado.”
Artigo 112 - Instalada a sessão e inaugurada a fase do Expediente, o Presidente colocará em votação a
ata da Sessão anterior. (Res. 909/98) – (Verificar o § 3º do artigo 106)
Artigo 113 - Votada a ata, o Presidente determinará aos Secretários a leitura da matéria do Expediente,
devendo ser obedecida a seguinte ordem: (Res. 909/98) – (Verificar o § 3º do artigo 106)
I - Expediente recebido do Prefeito;
II - Expediente recebido de diversos;
III - Expediente apresentado pelos Vereadores.
§ 1º - Na leitura das proposições, obedecer-se-á a seguinte ordem:
a) - projetos de lei;
b) - emenda da Lei Orgânica do Município;
c) - projetos de lei complementar;
d) - projetos de decreto legislativo;
e) - projetos de resoluções;
f) - requerimentos; (REVOGADO – Res.1.250/2020)
g) - indicações; (REVOGADO – Res.1.250/2020)
h) - requerimentos de Convocação de Secretário; (Res. 874/97)
*Há precedente regimental aprovado na 34ª Sessão Ordinária, em 21/10/2003, possibilitando a
convocação de Secretário Municipal através de requerimento verbal, considerando-se para tanto a
aprovação do Plenário em votação nominal.
i) - recursos.
§ 2º - Dos documentos apresentados no Expediente serão fornecidas cópias, quando solicitadas pelos
interessados.
Há precedente regimental, registrado no livro de precedentes em 23/09/2015, na 35ª Sessão
Ordinária, aprovado por maioria absoluta : “quando não constar da Resenha projeto em regime de

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urgência de tramitação, a Presidência poderá fazer a leitura deste no Expediente, consultado o
Plenário.”
Artigo 114 - Terminada a leitura das matérias mencionadas no artigo anterior, o Presidente destinará o
tempo restante da Hora do Expediente para debates e votações e ao uso da Tribuna, obedecida a
seguinte preferência:
*Há precedente regimental aprovado na 19ª Sessão Ordinária, em 26/05/1998, que acrescenta as
alíneas “a” e “b” neste inciso, transcritas na seqüência:
“a” – fica permitido o uso da Tribuna por quinze minutos para cada membro de Comissão
Especial de Vereadores que quiserem se pronunciar a respeito do relatório ou trabalho realizado
pela Comissão;
“b” – fica permitido o uso da Tribuna por cinco minutos pelos demais Vereadores,
independentemente de integrarem ou não as Comissões Especiais para se pronunciarem
exclusivamente a respeito do relatório da Comissão.
I - Uso da palavra, pelos Vereadores, versando sobre tema livre;
II - Discussão e votação de pareceres de Comissões e discussão daqueles que não se refiram a
proposições sujeitas a apreciação na Ordem do Dia e relatório das comissões;
III - Votação de Requerimentos e Moções;
IV - Discussão de Requerimentos; e
V - Hora do Presidente. (Res. 1.263/21) (Obs.: trata-se de mecanismo incorporado a este Regimento
Interno sob a forma de precedente regimental, porém, não efetuado o registro no livro específico em
tempo oportuno)
§1º A chamada dos Vereadores para o uso da palavra obedecerá ao seguinte procedimento:
I – chamada em ordem alfabética, prevalecendo, para a sessão subsequente, o próximo nome da lista;
II – alcançado o último nome da lista em ordem alfabética, a chamada reiniciará em ordem inversa a
partir do nome do último Vereador, prevalecendo, para a sessão subsequente, o próximo nome da lista
até retornar ao primeiro; (Res. 1.279/23)
III – encerrada a sequência inversa prevista no inciso anterior, a chamada será reiniciada na sequência
alfabética do inciso I;
§ 2º - É vedada a cessão ou a reserva do tempo para o orador que ocupar a Tribuna, nesta fase.
§ 3º - É vedado o uso da palavra por munícipe no Expediente, exceto para o Prefeito, Secretário e uso
da Tribuna Livre. (Res. 888/97)
§ 4º - Fica vedada a realização de Ato Solene, Sessão Solene ou evento de qualquer natureza, com
exceção à Palestra de Secretário Municipal, Prefeito ou uso da Tribuna Livre, na forma regimental,
durante a realização de Sessão Ordinária do Legislativo. (Res. 1045/05)

§4º É vedada a alteração da ordem de chamada, na mesma Sessão, para o uso posterior da palavra a
que se refere o inciso I, do caput, deste artigo, por parte de Vereadores, presentes ou não no Plenário.
(Res. 1.279/23)

SUBSEÇÃO III
DA ORDEM DO DIA

Artigo 115 - Ordem do Dia é a fase da sessão onde são discutidas e deliberadas as matérias
previamente organizadas em pauta.
Art. 116 - A pauta da Ordem do Dia, que deverá ser organizada quarenta e oito horas antes da sessão,
obedecerá a seguinte disposição:
a) – Projetos de Lei do Executivo em 1ª ou 2ª Discussão e Votação;
b) - vetos;
c) - leis complementares;
d) - emendas à Lei Orgânica;
e) - matérias em Discussão e Votação única;
f) - matérias em 2ª Discussão e Votação do Legislativo;
g) – matérias em 1ª Discussão e Votação do Legislativo. (Res.1.218/18)

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§ 1º - Nenhuma matéria poderá ser discutida sem que esteja protocolada com antecedência de 24 (vinte
e quatro) horas antes do início da Sessão Ordinária.
§ 2º - A disposição das matérias na Ordem do Dia só poderá ser interrompida ou alterada por
Requerimento de Urgência, apresentado no início da Ordem do Dia, de Preferência ou de Vista e
aprovados pelo Plenário.
§ 3º - A Secretaria fornecerá aos Vereadores cópias das proposições e pareceres, bem como a relação
da Ordem do Dia correspondente até vinte e quatro horas antes do início da Sessão, ou somente da
relação da Ordem do Dia, se as proposições e pareceres já tiverem sido dado à publicação
anteriormente.
Artigo 117 - Nenhuma proposição poderá ser colocada em discussão sem que tenha sido incluída na
Ordem do Dia, com antecedência de até quarenta e oito horas de início das sessões, ressalvados os
casos de tramitação em regime de urgência especial (artigo 140 deste Regimento) e os de convocação
extraordinária da Câmara (artigos 125 e 128).
Artigo 118 – Findo o Expediente o Presidente determinará ao Secretário a chamada regimental, para
que se possa iniciar a Ordem do Dia.(Res. 1.250/2020)
Parágrafo Único - A Ordem do Dia será iniciada se estiver presente a maioria absoluta dos
Vereadores. Não havendo número legal a sessão será encerrada, nos termos do § 4º do artigo 110.
Artigo 119 - O Presidente anunciará item da pauta que se tenha a discutir e votar, determinando ao 1º
Secretário que proceda à sua leitura.
Artigo 120 - A discussão e votação das matérias propostas serão feitas na forma determinada nos
capítulos referentes ao assunto.
Artigo 121 - Nenhuma matéria poderá ser discutida em Plenário, na Ordem do Dia, sem que o autor
esteja presente, exceto se o autor estiver licenciado, caso que será subscrita por outro Vereador.
Parágrafo Único - Toda matéria que deixar de ser discutida ou votada em plenário por ausência do
autor, ressalvada a exceção prevista no "caput", quando incluída na ordem do dia em qualquer Sessão
posterior será discutida e votada mesmo que o autor não esteja presente. (Res. 849/96)
*Há recedente regimental, aprovado na 1ª Sessão Extraordinária, realizada em 20/01/2015,
que:“Na ausência do autor do projeto de lei em que o veto está sendo votado, o veto será
prejudicado, em apenas uma oportunidade, salvo se o vereador não estiver no exercício de seu
mandato"
Artigo 122 - Não havendo mais matéria sujeita a deliberação do Plenário, na Ordem do dia, o
Presidente declarará aberta a fase da Explicação Pessoal.

SUBSEÇÃO IV
DA EXPLICAÇÃO PESSOAL

Artigo 123 - Explicação Pessoal é a fase destinada à manifestação dos Vereadores sobre atitudes
pessoais, assumidas durante a sessão ou no exercício do mandato.
§1º O Presidente concederá a palavra aos oradores, conforme o seguinte procedimento:
I – chamada em ordem alfabética, prevalecendo, para a sessão subsequente, o próximo nome da lista;
II – alcançado o último nome da lista em ordem alfabética, a chamada reiniciará em ordem inversa a
partir do nome do último Vereador, prevalecendo, para a sessão subsequente, o próximo nome da lista
até retornar ao primeiro;
III – encerrada a sequência inversa prevista no inciso anterior, a chamada será reiniciada na sequência
alfabética do inciso I; (Res. 1.279/23)
§ 2º - O orador terá o prazo máximo de dez minutos para uso da palavra e poderá ser aparteado.
§ 3º - A sessão não poderá ser prorrogada para uso da palavra em Explicação Pessoal.
§ 4º - É vedada a cessão ou a reserva do tempo para orador que ocupar a Tribuna, nesta fase. (Res.
719/91)
§ 5º - É vedada a alteração da ordem de chamada, na mesma Sessão, para o uso posterior do tempo de
Explicação Pessoal por parte de Vereadores, presentes ou não no Plenário. (Res. 1.279/23)

Artigo 124 - Não havendo mais oradores para falar em Explicação Pessoal, o Presidente declarará a
sessão encerrada.

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SEÇÃO VI
DAS SESSÕES EXTRAORDINÁRIAS NA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA

Artigo 125 - As sessões extraordinárias, no período normal de funcionamento da Câmara, serão


convocadas pelo Presidente da Câmara, ou por dois terços de seus membros.
§ 1º - O Presidente convocará os Vereadores em sessão ou fora dela.
§ 2º - Quando feita fora de sessão, a convocação será levada ao conhecimento dos Vereadores pelo
Presidente da Câmara, através de comunicação pessoal e escrita, com antecedência mínima de vinte e
quatro horas.
§ 3º - Sempre que possível, a convocação far-se-á em sessão.
§ 4º - As sessões extraordinárias poderão ser realizadas em qualquer hora e dia, inclusive nos
domingos e feriados.
§ 5º - Se a sessão extraordinária for realizada no mesmo dia da ordinária não será remunerada.
*Há Precedente Regimental, registrado no livro de precedentes, em 12/12/2006, na 5ª Sessão
Extaordinária, aprovado por maioria absoluta: “Autoriza a antecipação da segunda sessão
extraordinária, quando convocadas duas sessões para o mesmo dia, conforme ocorrido no
precedente aprovado.”
Artigo 126 – Na sessão extraordinária não haverá parte do Expediente, sendo todo o seu tempo
destinado à Ordem do Dia, após deliberação da ata da sessão anterior.(Res.1.250/2020)
Parágrafo único - Aberta a sessão extraordinária, com a presença de um terço dos membros da
Câmara e não contando, após a tolerância de quinze minutos, com a maioria absoluta para discussão e
votação das proposições, o Presidente encerrará os trabalhos, determinando a lavratura da respectiva
ata, que independerá de aprovação.
Artigo 127 - Só poderão ser discutidas e votadas nas sessões extraordinárias as proposições que
tenham sido objeto da convocação.

SEÇÃO VII
DAS SESSÕES NA SESSÃO LEGISLATIVA EXTRAORDINÁRIA

Artigo 128 - A Câmara poderá ser convocada extraordinariamente, durante o recesso, pelo Prefeito ou
por dois terços dos Vereadores, sempre que necessário, mediante ofício ao seu Presidente para se
reunir no mínimo dentro de dois dias.
§ 1º - O Presidente da Câmara dará conhecimento da convocação aos Vereadores, em sessão ou fora
dela.
§ 2º - Se a convocação ocorrer fora de sessão, a comunicação aos Vereadores deverá ser pessoal e por
escrito, devendo ser-lhes encaminhada vinte e quatro horas, no máximo, após o recebimento do ofício
de convocação.
§ 3º - A Câmara poderá ser convocada para uma única sessão, para um período determinado de várias
sessões em dias sucessivos, ou para todo o período de recesso.
§ 4º - Se do ofício de convocação não constar o horário da sessão ou das sessões a serem realizadas,
será obedecido o previsto no artigo 108 deste Regimento para as sessões ordinárias.
§ 5º - A convocação extraordinária da Câmara implicará a imediata inclusão do projeto, constante da
convocação, na Ordem do Dia, dispensadas todas as formalidades regimentais anteriores, inclusive a
de pareceres das Comissões Permanentes, por escrito.
§ 6º - Se o projeto constante da convocação não contar com emendas ou substitutivos, a sessão será
suspensa por trinta minutos após a sua leitura e antes de iniciada a fase da discussão, para o
oferecimento daquelas proposições acessórias, podendo esse prazo ser prorrogado pelo Plenário.
§ 7º - Continuará a correr, na sessão legislativa extraordinária, e por todo o período de sua duração, o
prazo a que estiverem submetidos os projetos, objeto da convocação.
§ 8º - Nas sessões da sessão legislativa extraordinária não haverá a fase do Expediente, sendo todo seu
tempo destinado a Ordem do Dia, após a leitura e deliberação da ata da sessão
anterior.(Res.1.250/2020)

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SEÇÃO VIII
DAS SESSÕES SECRETAS

(Obs.: a Emenda nº 29, à LOM, de 02 de dezembro de 2002, determina que a Câmara Municipal
reunir-se-á em sessões ordinárias, extraordinárias e solenes, conforme dispuser o Regimento
Interno)

Artigo 129 - A Câmara realizará sessões secretas, por deliberação tomada pela maioria de dois terços
de seus membros, em requerimento escrito, quando ocorrer motivo relevante de preservação do decoro
parlamentar.
§ 1º - O Presidente convocará os Vereadores em sessão ou fora dela.
§ 2º - Deliberada a sessão secreta, e se para a realização for necessário interromper a sessão pública, o
Presidente determinará aos assistentes a retirada do recinto e de suas dependências, assim como os
funcionários da Câmara e representantes da imprensa. Determinará, também, que se interrompa a
gravação dos trabalhos, quando houver.
§ 3º - A ata será lavrada pelo 1o. Secretário e, lida e aprovada na mesma sessão, será lacrada e
arquivada, com rótulo datado e rubricado pela Mesa.
§ 4º - As atas assim lacradas só poderão ser reabertas para exame secreto, sob pena de
responsabilidade civil e criminal.
§ 5º - Será permitido ao Vereador que houver participado dos debates reduzir seu discurso por escrito,
para ser arquivado com a ata e os documentos referentes à sessão.
§ 6º - Antes de encerrada a sessão, o Plenário decidirá, após discussão, se a matéria debatida deverá ser
publicada no todo ou em parte.
Artigo 130 – A Câmara não poderá deliberar sobre qualquer proposição em sessão secreta, salvo nos
seguintes casos: (REVOGADO – Res. 761/92)
I – na votação de decreto legislativo concessivo, de título de cidadão honorário ou qualquer outra
honraria ou homenagem; (REVOGADO – Res. 761/92)
II – denominação de ruas e praças. (REVOGADO – Res. 761/92)

SEÇÃO IX
DAS SESSÕES SOLENES

Artigo 131 - As sessões solenes, não remuneradas, serão convocadas pelo Presidente ou por
deliberação do Plenário, mediante, neste último caso, de requerimento aprovado por maioria simples,
destinando-se às solenidades cívicas e oficiais.
§ 1º - Essas sessões poderão ser realizadas fora do recinto da Câmara e independem de quorum para
sua instalação e desenvolvimento.
§ 2º - Não haverá Expediente ou Ordem do Dia nas sessões solenes, inclusive, dispensadas a
verificação de presença e a leitura da ata da sessão anterior. (Res.1.250/2020)
§ 3º - Nas sessões solenes, não haverá tempo determinado para o seu encerramento.
§ 4º - Será elaborado, previamente e com ampla divulgação, o programa a ser obedecido na sessão
solene, podendo, inclusive, usarem da palavra autoridades, homenageados e representantes de classes e
de associações, sempre a critério da Presidência da Câmara.
I – As homenagens paralelas durante o desenvolvimento de Sessões Solenes somente serão permitidas
se houver anuência do Vereador autor da propositura.
§ 5º - O ocorrido na sessão solene será registrado em ata que independerá de deliberação.
§ 6º - Independe de convocação a sessão solene de posse e instalação da legislatura e da eleição da
Mesa.
§ 7º - Essas sessões serão realizadas em nome da Câmara Municipal, sem a divulgação ou privilégio de
seu proponente.
§ 8º - Cabe ao Presidente da Câmara presidir tais sessões, podendo indicar quem deverá fazê-lo, nos
casos de impossibilidade ou conveniência.” (NR) (Res. 1.152/14)

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Artigo 131-A – Em todas as Sessões Solenes, a composição dos integrantes da Mesa, somente será
formada por autoridades que estejam devidamente trajadas. (Res. 1032/05)
Parágrafo Único – A obrigatoriedade será:
a) Para homens – “Traje Passeio” – Terno completo.
b) Para Mulheres – “Traje Passeio” – respeitado o estilo e decoro. (Res. 1032/05)

TÍTULO VI
DAS PROPOSIÇÕES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 132 - Proposição é toda matéria sujeita à deliberação do Plenário.


§ 1º - As proposições poderão consistir em:
a) - Projeto de emenda à Lei Orgânica Municipal;
b) - Projeto de lei complementar;
c) - Projeto de lei ordinária;
d) - Projeto de decreto legislativo;
e) - Projeto de resolução;
f) - Substitutivos;
g) - Emendas ou Subemendas;
h) - Vetos;
i) - Pareceres;
j) - Requerimentos;
k) - Indicações;
l) – Recursos;
m)- Moção.(Res.1034/2005)
§ 2º - As proposições deverão ser redigidas em termos claros devendo conter ementa de seu assunto.

SEÇÃO I
DA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

Artigo 133 - As proposições, quer de iniciativa do Executivo, da Mesa, de Vereador ou iniciativa


popular, serão protocoladas na Secretaria da Câmara Municipal.
Parágrafo Único - Nenhuma propositura será protocolada na Secretaria Administrativa sem a
assinatura do autor.

SEÇÃO II
DO RECEBIMENTO DAS PROPOSIÇÕES

Artigo 134 - A Presidência deixará de receber qualquer proposição:


I - que, aludindo a lei, decreto legislativo ou regulamento ou qualquer outra norma legal, não venha
acompanhada de seu texto;
II - que, fazendo menção a cláusula de contratos ou de convênios, não os transcreva por extenso;
III - que seja anti-regimental;
IV - que seja apresentada por Vereador ausente á Sessão, salvo requerimento de licença por moléstia
devidamente comprovada;
V - que tenha sido rejeitada ou vetada na mesma sessão legislativa e não subscrita pela maioria
absoluta da Câmara ou pelo Prefeito.
VI - que configure emenda, subemenda ou substitutivo não pertinente à matéria contida no Projeto;
VII - que, constando como mensagem aditiva do Chefe do Executivo, em lugar de adicionar algo ao
projeto original, modifique a sua redação, suprima ou substitua, em parte ou no todo, algum artigo,
parágrafo ou inciso;
VIII - que, contendo matéria de indicação, seja apresentada em forma de requerimento;

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IX – cujo texto apresente idéias contraditórias num único documento. (Res. 893/97)
Parágrafo Único - Da decisão do Presidente caberá recurso, que deverá ser apresentado pelo autor,
dentro de dez dias, e encaminhado pelo Presidente à Comissão de Justiça e Redação, cujo parecer, em
forma de projeto de Resolução, será incluído na Ordem do Dia e apreciado pelo Plenário.
Artigo 135 - Considerar-se-á autor da proposição, para efeitos regimentais, o seu primeiro signatário,
sendo de simples apoio assinaturas que seguirem à primeira, ressalvados os casos que exijam quorum
qualificado.

SEÇÃO III
DA RETIRADA DAS PROPOSIÇÕES

Artigo 136 - A retirada de proposição, em curso na Câmara, é permitida:


a) - quando de autoria de um ou mais Vereadores, mediante requerimento do único signatário ou do
primeiro deles;
b) - quando de autoria de Comissão, pelo requerimento da maioria de seus membros;
c) - quando de autoria da Mesa, mediante requerimento da maioria de seus membros;
d) - quando de autoria do Prefeito, por requerimento subscrito pelo Chefe do Executivo.
§ 1º - O requerimento de retirada de proposição só poderá ser recebido antes de iniciada a votação da
matéria.
§ 2º - Se a proposição ainda não estiver incluída na Ordem do Dia, caberá ao Presidente apenas
determinar o seu arquivamento.
§ 3º - Se a matéria já estiver incluída na Ordem do Dia, caberá ao Plenário a decisão sobre o
requerimento.
§ 4º - As assinaturas de apoio a uma proposição quando constituírem quorum para apresentação, não
poderão ser retiradas após ser protocolada na Secretaria Administrativa.

SEÇÃO IV
DO ARQUIVAMENTO E DO DESARQUIVAMENTO

Artigo 137 - No início de cada Legislatura, a Mesa ordenará o arquivamento de todas as proposições
apresentadas na Legislatura anterior, ainda não submetidas à apreciação do Plenário.
§ 1º - Se aprovado em primeira discussão, e o autor não se reeleger, o projeto só será discutido e
votado se outro Vereador subscrevê-lo.
§ 2º - O disposto neste artigo não se aplica aos projetos de lei com prazo fatal para deliberação, de
autoria do Executivo, que deverá, preliminarmente, ser consultado a respeito.
Artigo 138 - Cabe ao Vereador, mediante requerimento dirigido ao Presidente, solicitar o
desarquivamento de projetos no reinicio da tramitação regimental, com exceção daqueles de autoria do
Executivo.

SEÇÃO V
DO REGIME DE TRAMITAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

Artigo 139 - As proposições serão submetidas aos seguintes regimes de tramitação:


I - Urgência Especial;
II - Urgência;
III – Ordinária.
Artigo 140 - A Urgência Especial é a dispensa de exigências regimentais, salvo a de número legal e de
parecer, para que determinado projeto seja imediatamente considerado, a fim de evitar grave prejuízo
ou perda de sua oportunidade. (Res. 802/94)
Parágrafo Único – O requerimento de Urgência Especial só poderá ser protocolado se a proposição,
objeto desse específico regime de tramitação, contar com os competentes pareceres, por escrito, das
Comissões Permanentes. (Res. 835/95)
Artigo 141 - Para a concessão deste regime de tramitação serão, obrigatoriamente, observadas as
seguintes normas e condições:

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I - a concessão de Urgência Especial dependerá de apresentação de requerimento escrito, que somente
será submetido à apreciação do Plenário se for apresentado com a necessária justificativa e nos
seguintes casos:
a) - pela Mesa, em proposição de sua autoria;
b) - por um terço, no mínimo, dos Vereadores;
c) - com a presença do Vereador autor. (Res. 851/96)
II - o Requerimento de Urgência Especial, de autoria coletiva e que constará o nome de todos os
vereadores relacionados para a subscrição, será protocolado em até 72 (setenta e duas) horas antes da
sessão ordinária, o qual será submetido ao Plenário no início da Ordem do Dia; (NR) (Res. 802/94 e
1027/05)
III - não poderá ser concedida Urgência Especial para qualquer projeto com prejuízo de outra
Urgência Especial já votada, salvo nos casos de segurança e calamidade pública;
IV - o requerimento de Urgência Especial depende, para a sua aprovação, do quorum da maioria
absoluta dos Vereadores;
V - cada Requerimento de Urgência Especial deverá conter a indicação precisa do projeto a que se
refere, vedada a inclusão de mais de um projeto no mesmo requerimento; (Res. 715/91)
“V-1” - o requerimento de Urgência Especial deverá ser devida e amplamente justificado de forma a
definir de maneira clara, concreta e com dados específicos a necessidade desse regime especial e
ficando provado que a não concessão trará grave prejuízo ou perda de sua oportunidade ao projeto;
(Res. 802/94)
“V-2” - fica dispensado da votação o Requerimento de Urgência Especial que contar com a subscrição
da maioria absoluta dos Vereadores; (Res. 826/95)
*Há Precedente Regimental, registrado em 26/11/2010, na 34ª Sessão Ordinária, aprovado pela
maioria absoluta:”Permite a retirada de requerimento para concessão de urgência especial, mesmo
que tenha sito protocolizado com nove assinaturas, portanto previamente aprovado, desde que haja
anuência do Plenário, conforme ocorrido no precedente aprovado.”
VI - a Secretaria fornecerá aos Vereadores, na segunda feira, até às 12:00 horas, relação dos projetos
que entrarão em votação em regime de urgência, nas Sessões Ordinárias realizadas às terças feiras.
(Res. 810/94)
Artigo 142 - A matéria submetida ao Regime de Urgência Especial, devidamente instruída com os
pareceres das Comissões, obedecido o disposto no parágrafo único do artigo 140 desta Resolução,
entrará em discussão e será votada em dois turnos, na mesma Sessão, com preferência sobre todas as
demais matérias na Ordem do Dia. (Res. 835/95)
*Há Precedente Regimental, registrado em 21/08/2007, na 26ª Sessão Ordinária, aprovado pela
maioria absoluta:”Permite a concessão de vista a propositura em Regime de Urgência Especial,
conforme ocorrido no precedente aprovado.”
Artigo 143 - O Regime de Urgência implica redução dos prazos regimentais e se aplica somente aos
projetos de autoria do Executivo submetidos ao prazo de quarenta e cinco dias para apreciação.
§ 1º - O Presidente da Comissão Permanente terá o prazo de doze horas para designar relator, a contar
da data do seu recebimento.
§ 2º - O relator designado terá o prazo de três dias para apresentar parecer, findo o qual, sem que o
mesmo tenha sido apresentado, o Presidente da Comissão Permanente avocará o processo e emitirá
parecer.
§ 3º - A Comissão Permanente terá o prazo total de seis dias para exarar seu parecer, a contar do
recebimento da matéria.
§ 4º - Findo o prazo para a Comissão competente emitir o seu parecer, o projeto será incluído na
Ordem do Dia, sem o parecer escrito da Comissão faltosa.
Artigo 144 - A tramitação ordinária aplica-se às proposições que não estejam submetidas ao Regime
de Urgência Especial ou ao Regime de Urgência.

CAPÍTULO II
DOS PROJETOS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

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Artigo 145 - A Câmara exerce sua função legislativa por meio de:
I - Projeto de emenda à Lei Orgânica Municipal;
II - Projeto de lei complementar;
III - Projeto de lei ordinária;
IV - Projeto de decreto legislativo;
V - Projeto de resolução.
Parágrafo Único - São requisitos dos projetos:
a) - ementa de seu conteúdo;
b) - divisão em artigos numerados, claros e concisos;
c) - menção da revogação das disposições em contrário, quando for o caso;
d) - assinatura do autor;
e) - justificação, com a exposição circunstanciada dos motivos de mérito que fundamentam a adoção
da medida proposta;
f) - observância, no que couber, ao disposto no artigo 135 deste Regimento.

SEÇÃO II
DA EMENDA À LEI ORGÂNICA MUNICIPAL

Artigo 146 - A Emenda à Lei Orgânica Municipal é a proposição que tem por fim modificar a Lei
Orgânica.
Artigo 147 - A Lei Orgânica Municipal poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara;
II - do Prefeito Municipal.
§ 1º - A proposta será votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois
terços dos membros da Câmara.
§ 2º - A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa com o respectivo número de ordem.
§ 3º - A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de estado de sítio ou de intervenção no
Município.

SEÇÃO III
DOS PROJETOS DE LEI

Artigo 148 - Projeto de lei é a proposição que tem por fim regular toda matéria de competência da
Câmara e sujeita à sanção do Prefeito.
§ 1º - A iniciativa das leis cabe a qualquer Vereador, ao Prefeito, à Mesa e aos cidadãos, que a
exercerão sob forma de moção articulada, subscrita, no mínimo, por cinco por cento do eleitorado,
versando sobre assunto de interesse específico do Município.
§ 2º - Da moção articulada, que será em papel timbrado fornecido pela Câmara, constará a assinatura
do eleitor, nome completo e legível, endereço, número do título, zona e do RG, não sendo permitido o
uso de cópia.
Artigo 149 - As Leis Complementares serão aprovadas, pela maioria absoluta dos membros da
Câmara Municipal, observados os demais termos de votação das leis ordinárias.
Parágrafo Único - São Leis Complementares:
I - Código Tributário;
II - Código de Obras;
III - Plano Diretor;
IV - Código de Postura;
V - Código de Defesa do Consumidor;
VI - Estatuto dos Servidores Públicos;
VII - Estatuto do Magistério Público;
VIII - Lei Orgânica da Guarda Municipal;
IX - Leis de criação de cargos, funções ou empregos públicos.
Artigo 150 - São de iniciativa exclusiva do Prefeito as leis que disponham sobre:

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I - criação, transformação ou extinção de cargos, funções ou empregos públicos da Administração
direta e indireta, ou alteração de sua remuneração;
II - servidores públicos, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;
III - criação, estrutura e atribuições das Secretarias e dos órgãos da Administração Municipal;
IV - matéria tributária, orçamentária e a que autorize a abertura de créditos ou conceda auxílios,
prêmios e subvenções.
Parágrafo Único - Não será admitido aumento de despesa prevista nos projetos de iniciativa do
Prefeito, ressalvado o disposto no artigo 209, § 5º, deste Regimento.
Artigo 151 - É de competência exclusiva da Mesa da Câmara Municipal a iniciativa de leis que
disponham sobre:I - autorização para abertura de créditos suplementares ou especiais, através do
aproveitamento total ou parcial das dotações orçamentárias da Câmara;
II - organização dos serviços administrativos da Câmara, criação, transformação ou extinção de seus
cargos, empregos ou funções de fixação da respectiva remuneração.
Parágrafo Único - Nos projetos de competência exclusiva da Mesa não serão admitidas emendas que
aumentem a despesa prevista, ressalvado o disposto na parte final do inciso II deste artigo, se assinadas
pela maioria absoluta dos Vereadores.
Artigo 152 - Os projetos de lei do Prefeito, da Mesa, dos Vereadores e de iniciativa popular serão
votados em dois turnos.
Artigo 153 - A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá ser objeto de novo projeto,
na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara
Municipal, ressalvadas as proposituras do Prefeito.
Artigo 154 - O projeto de lei que receber parecer contrário quanto ao mérito, de todas as Comissões
Permanentes a que foi distribuído, será tido como rejeitado.
Parágrafo Único - Quando somente uma Comissão Permanente tiver competência regimental, para a
apreciação do mérito de um projeto, seu parecer não acarretará a rejeição da propositura que deverá ser
submetida ao Plenário.
Artigo 155 - Os Projetos de Lei, Projetos de Lei Complementar, Propostas de Emendas à Lei
Orgânica, Projetos de Decretos Legislativos e Projetos de Resolução, apresentados pelos Senhores
Vereadores ou Executivo, entrarão em votação, através da Ordem do Dia, dentro do prazo de 90
(noventa) dias, contados da data da leitura no Expediente da primeira Sessão Ordinária subseqüente
do protocolo, excetuando-se os seguintes casos: (Res. 1.069/07)
a) - quando for requerida urgência de acordo com as normas regimentais em vigor;
b) - se subscritos por um terço dos Vereadores, que deverão ser apreciados dentro de quarenta e cinco
dias. Decorridos os prazos estipulados, os projetos entram, automaticamente, em discussão e votação
na primeira sessão ordinária subseqüente.
Artigo 156 - Os projetos de lei, com prazo de apreciação, deverão constar, obrigatoriamente, da
Ordem do Dia, independentemente de parecer das Comissões.

SEÇÃO IV
DOS PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO

Artigo 157 - Projeto de decreto legislativo é a proposição de competência privativa da Câmara, que
excede os limites de sua economia interna, não sujeita à sanção do Prefeito e cuja promulgação
compete ao Presidente da Câmara.
§ 1º - Constitui matéria de projeto de decreto legislativo:
a) - fixação da remuneração do Prefeito e do Vice-Prefeito; (Obs.: lei complementar é a norma em
vigor, por força da Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/1998)
b) - concessão de licença ao Prefeito;
c) - autorização ao Prefeito para ausentar-se do Município por mais de quinze dias consecutivos;
d) - concessão de título de cidadão honorário ou qualquer outra honraria ou homenagem a pessoa que,
reconhecidamente, tenha prestado serviços ao Município; (Observar a alínea “a” do § 2º deste artigo)
e) - aprovação ou rejeição das contas do Prefeito.
§ 2º - A apresentação de projetos de decreto legislativo conferindo título de cidadania ou qualquer
outra honraria a que se refere a letra "d" do parágrafo anterior, observará os seguintes requisitos:

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a) - a proposição, devidamente justificada, deverá conter a biografia do homenageado e será entregue à
Secretaria da Câmara, em envelope lacrado que especifica o nome do autor do projeto, data de entrega
e objeto;
b) - (Res. 876/97) – (Obs.: é a Resolução que dispõe sobre os títulos honoríficos da Casa)
§ 3º - Será de exclusiva competência da Mesa a apresentação dos projetos de decreto legislativo a que
se referem as alíneas "b" e "c" do parágrafo primeiro. Os demais poderão ser de iniciativa da Mesa, da
Comissões ou dos Vereadores, observado o disposto no artigo 245 deste Regimento.
§ 4º - Constituirá Decreto legislativo, a ser expedido pelo Presidente da Câmara, independentemente
de projeto anterior, o ato relativo à cassação do mandato do Prefeito.

SEÇÃO V
DOS PROJETOS DE RESOLUÇÃO

Artigo 158 - Projeto de resolução é a proposição destinada a regular assuntos de economia interna da
Câmara, de natureza político-administrativa, e versará sobre a sua Secretaria Administrativa, a Mesa e
os Vereadores.
§ 1º - Constitui matéria de projeto de resolução:
a) - destituição da Mesa ou de qualquer de seus membros;
b) - fixação da remuneração dos Vereadores, para vigorar na legislatura seguinte; (Obs.: lei
complementar é a norma em vigor, por força da Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/1998)
c) - fixação da verba de representação do Presidente da Câmara; (Obs.: lei complementar é a norma
em vigor, por força da Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/1998)
d) - elaboração e reforma do Regimento Interno;
e) - julgamento de recursos;
f) - constituições de Comissões de Representação e Especiais;
g) - organização dos serviços administrativos;
h) - aprovação ou rejeição das contas da Mesa;
i) - autorização para abertura de créditos suplementares ou especiais, através da anulação parcial ou
total de dotação da Câmara;
j) - criação, transformação ou extinção de seus cargos, empregos ou funções e fixação da respectiva
remuneração;
k) - demais atos de economia interna da Câmara;
§ 2º - A iniciativa dos projetos de resolução poderá ser da Mesa, das Comissões ou dos Vereadores,
sendo exclusivo da Comissão de Justiça Redação a iniciativa do projeto previsto na alínea "e" do
parágrafo anterior, e da Mesa, no previsto nas alíneas "i" e "j".
§ 3º Nos projetos de competência exclusiva da Mesa não serão admitidas emendas que aumentem a
despesa prevista, ressalvado o disposto na parte final da alínea "j" deste artigo, se assinadas pela
maioria absoluta dos Vereadores.
§ 4º - Constituirá Resolução, a ser expedida pelo Presidente da Câmara, independentemente de projeto
anterior, o ato relativo à cassação do mandato de Vereador.

SUBSEÇÃO ÚNICA
DOS RECURSOS

Artigo 159 - Os recursos contra atos do Presidente, da Mesa da Câmara ou do Presidente de Comissão
serão interpostos dentro do prazo de dez dias, contados da data de ocorrência, por simples petição
dirigida à Presidência.
§ 1º - O recurso será encaminhado à Comissão de Justiça e Redação, para opinar e elaborar projeto de
resolução.
§ 2º - Apresentado o parecer, em forma de projeto de resolução acolhendo ou denegando o recurso será
o mesmo submetido a uma única discussão e votação, na Ordem do Dia da primeira sessão ordinária a
se realizar após a sua leitura.
§ 3º - Aprovado o recurso, o recorrido deverá observar a decisão soberana do Plenário e cumpri-la
fielmente, sob pena de se sujeitar a processo de destituição.
§ 4º - Rejeitado o recurso, a decisão recorrida será integralmente mantida.

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CAPÍTULO III
DOS SUBSTITUTIVOS, EMENDAS E SUBEMENDAS

Artigo 160 - Substitutivo é o projeto de lei, de decreto legislativo ou de resolução, apresentado por
Vereador ou Comissão para substituir outro já em tramitação sobre o mesmo assunto.
§ 1º - Não é permitido ao Vereador ou Comissão apresentar mais de um substitutivo ao mesmo projeto.
§ 2º - Apresentado o substitutivo por Comissão competente, será enviado às outras Comissões que
devam ser ouvidas a respeito e será discutido e votado antes do projeto original.
§ 3º - Apresentado o substitutivo por Vereador, será enviado às Comissões competentes e será
discutido e votado, antes do projeto original.
§ 4º - Rejeitado o substitutivo, o projeto original tramitará normalmente. Aprovado o substitutivo, o
projeto original ficará prejudicado.
*Há precedente regimental aprovado na 4ª Sessão Ordinária, em 23/02/1999, dispondo sobre
aprovação do projeto original na mesma sessão, quando o seu substitutivo for rejeitado, e estando
sob regime de urgência especial.
Artigo 161 - Emenda é a proposição apresentada como acessória de outra.
§ 1º - As emendas podem ser Supressivas, Substitutivas, Aditivas e Modificativas:
I - Emenda Supressiva é a que manda suprimir, em parte ou no todo, o artigo, parágrafo, inciso, alínea
ou item do projeto;
II - Emenda Substitutiva é a que deve ser colocado em lugar do artigo, parágrafo, inciso, alínea ou
item do projeto;
III - Emenda Aditiva é a que deve ser acrescentada aos termos do artigo, parágrafo, inciso, alínea ou
item do projeto;
IV - Emenda Modificativa é a que se refere apenas à redação do artigo, parágrafo, inciso, alínea ou
item, sem alterar a sua substância.
§ 2º - A emenda, apresentada a outra emenda, denomina-se subemenda.
§ 3º - As emendas e subemendas recebidas serão discutidas e, se aprovadas, incorporam-se ao projeto
ou substitutivo.
Artigo 162 - Para a segunda discussão serão admitidas emendas e subemendas, não podendo ser
apresentados substitutivos.
Artigo 163 - Não serão aceitos substitutivos, emendas ou subemendas que não tenham relação direta
ou imediata com a matéria da proposição principal.
§ 1º - O autor do projeto ao qual o Presidente tiver recebido substitutivo, emenda ou subemenda
estranho ao seu objeto, terá o direito de recorrer ao Plenário da decisão do Presidente.
§ 2º - Idêntico direito de recurso contra ato do Presidente que não receber o substitutivo, emenda ou
subemenda, caberá ao seu autor.
§ 3º - As emendas que não se referirem diretamente à matéria do projeto serão destacadas para
constituírem projetos em separado, sujeitos à tramitação regimental.
§ 4º - O substitutivo estranho à matéria do projeto tramitará como projeto novo.
§ 5º - Não é permitida a apresentação de substitutivo, emenda e subemenda, nas folhas destinadas às
comissões técnicas para parecer nos projetos e far-se-á em folha separada, sendo válida a apresentação
de uma emenda ou subemenda por folha.
§ 6º - As emendas e subemendas terão que vir acompanhadas de justificativas.
Artigo 164 - Constitui projeto novo, mas equiparado à emenda aditiva para fins de tramitação
regimental, a mensagem aditiva do Chefe do Executivo, que somente pode acrescentar algo ao projeto
original e não modificar a sua redação ou suprimir ou substituir, no todo ou em parte, algum
dispositivo.

CAPÍTULO IV
DOS PARECERES A SEREM DELIBERADOS

Artigo 165 - Serão discutidos e votados os pareceres das Comissões Processantes, da Comissão de
Justiça e Redação e do Tribunal de Contas, nos seguintes casos:
I - Das Comissões Processantes:

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a) - no processo de destituição de membros da Mesa;
b) - no processo de cassação de Prefeito e Vereadores;
II - Da Comissão de Justiça e Redação:
a) - que concluírem pela ilegalidade ou inconstitucionalidade de algum projeto.
III - Do Tribunal de Contas:
a) - sobre as contas do Prefeito;
b) - sobre as contas da Mesa.
§ 1º - Os pareceres das Comissões serão discutidos e votados no Expediente da sessão de sua
apresentação.
§ 2º - Os pareceres do Tribunal de Contas serão discutidos e votados segundo o previsto no título
pertinente deste Regimento.

CAPÍTULO V
DOS REQUERIMENTOS

Artigo 166 - Requerimento é todo pedido, verbal ou escrito, feito ao Presidente da Câmara ou por seu
intermédio, sobre qualquer assunto, por Vereador ou Comissão.
Parágrafo Único - Quanto à competência para decidi-los, os requerimentos são de duas espécies:
a) - sujeitos apenas a despacho do Presidente;
b) - sujeitos à deliberação do Plenário.
Artigo 167 - Serão de alçada do Presidente da Câmara, quanto ao despacho, e verbais os
requerimentos que solicitem:
I - a palavra ou a desistência dela;
II - permissão para falar sentado;
III - leitura de qualquer matéria para conhecimento do Plenário;
IV - observância de disposição regimental;
V - retirada, pelo autor, de requerimento verbal ou escrito, ainda não submetido à deliberação do
Plenário;
VI - verificação de presença ou de votação;
VII - informações sobre os trabalhos ou a pauta da Ordem do Dia;
VIII - requisição de documentos, processos, livros ou publicações existentes na Câmara, relacionados
com proposição em discussão no Plenário;
IX - preenchimento de lugar em Comissão;
X - declaração de voto.
Artigo 168 - Serão de alçada do Presidente da Câmara, quanto ao despacho, e escritos, os
requerimentos que solicitem;
I - renúncia de membro da Mesa;
II - audiência de Comissão, quando o pedido for apresentado por outra;
III - juntada ou desentranhamento de documentos;
IV - informações, em caráter oficial, sobre atos da Mesa, da Presidência, ou da Câmara;
V - votos de pesar por falecimento;
VI - constituição de Comissão de Representação;
VII - cópias de documentos existentes nos arquivos da Câmara;
VIII - informações solicitadas ao Prefeito ou por seu intermédio.
IX – constituição de Comissões Especiais de Inquérito. (Res. 1.197/17)
§ 1º - A Presidência é soberana na decisão sobre requerimentos citados neste e no artigo anterior, salvo
os que, pelo próprio Regimento, devam receber a sua simples anuência.
§ 2º - Informando a Secretaria haver pedido anterior formulado pelo mesmo Vereador, sobre o mesmo
assunto e já respondido, fica a Presidência desobrigada de fornecer, novamente, a informação
solicitada.
Artigo 169 - Serão de alçada do Plenário, verbal e votados sem preceder discussão e sem
encaminhamento de votação, os requerimentos que solicitem:
I - prorrogação da sessão, de acordo com o artigo 102 deste Regimento;
II - destaque da matéria para votação;
III - votação de determinado processo;

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IV - encerramento de discussão, nos termos do artigo 189 deste Regimento.

Art. 170. Serão de alçada do Plenário, escrito, podendo ser discutidos e votados os requerimentos que
solicitem: (Res.1.260/21)
I - votos de louvor e congratulações e manifestação de protesto;
II - audiência de comissão para assuntos em pauta;
III - inserção de documentos em ata;
IV - retirada de proposições já submetidas à discussão pelo Plenário;
V - informações solicitadas à entidades públicas ou particulares.
VI - prorrogação de Comissões Especiais de Inquérito. (Res. 1.197/17)
(Res. 721/91) *Há precedente regimental aprovado na 8ª Sessão Ordinária, 24/03/2009, que trata
da colocação em votação requerimento(s) quando o autor chegar à sessão e ainda não estiver
encerrada a fase do Expediente.
§ 1º A discussão dos requerimentos previstos neste artigo depende de inscrição prévia, e será realizada
no Expediente da Sessão Ordinária subsequente, limitada a dois pronunciamentos contrários e dois
pronunciamentos favoráveis por requerimento, incluindo-se o do Autor, que será o último a falar a
favor da propositura, caso assim deseje, e tenha feito a inscrição nesse sentido. (Res. 1.260/21)
§1º-A Os requerimentos dados à discussão que não forem discutidos no transcurso de 2 (duas) sessões
seguintes da sua apresentação serão votados na sessão subsequente, sem discussão ou declaração de
voto.
§1º-B Havendo mais Vereadores interessados na discussão de requerimentos do que o limite previsto
no §1º deste artigo, observar-se-á o seguinte procedimento:
I - o critério de escolha dos habilitados será aplicado em separado para discussões contrárias e
discussões favoráveis;
II - prevalecerão, para a escolha dos habilitados, os dois primeiros nomes da listagem em ordem
alfabética, dentre os que demonstraram interesse em proceder à discussão;
III - a cada nova utilização do instrumento de escolha previsto neste parágrafo, far-se-á rodízio de uma
vaga posterior, valendo como primeiro nome de habilitação o nome subsequente, em ordem alfabética,
ao primeiro da lista do requerimento anterior, ainda que a última discussão tenha ocorrido em sessão
ordinária distinta. (Res. 1.260/21)
§ 2º Os requerimentos para efeito de deliberação, serão protocolados até às dezesseis horas e trinta
minutos do dia anterior à Sessão Ordinária, exceto os de pesar que serão protocolados até às doze
horas do dia da Sessão Ordinária. (Res. 1096/09)
§ 3º - Os requerimentos que solicitem regime de Urgência Especial serão discutidos no início da
Ordem do Dia, e os de Preferência e Vista de processos constantes da Ordem do Dia, poderão ser
apresentados no início ou no transcorrer dessa fase da sessão.
§ 4º - Os requerimentos de vista de processos, constantes ou não da Ordem do Dia serão formulados
por prazo certo e sempre por sessões.
§ 5º - O requerimento que solicitar inserção em Ata de documentos não oficiais somente será
aprovado, sem discussão, por dois terços dos Vereadores presentes.
§ 6º - Durante a discussão da pauta da Ordem do Dia, poderão ser apresentados requerimentos que se
refiram estritamente ao assunto discutido e que serão sujeitos à deliberação do Plenário, sem preceder
discussão, admitindo-se, entretanto, encaminhamento de votação pelo proponente e pelos líderes de
representações partidárias.
Artigo 171 - Os requerimentos ou petições de interessados, não Vereadores, serão lidos no Expediente
e encaminhados pelo Presidente ao Prefeito, ou às Comissões.
Parágrafo Único - Cabe ao Presidente indeferi-los ou arquivá-los, desde que os mesmos se refiram a
assuntos estranhos à atribuições da Câmara ou não estejam propostos em termos adequados.
Artigo 172 - As representações de outras Edilidades, solicitando a manifestação da Câmara sobre
qualquer assunto, serão encaminhadas às comissões competentes, independentemente do
conhecimento do Plenário.

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CAPÍTULO VI
DAS INDICAÇÕES

Artigo 173 - Indicação é o ato escrito em que o Vereador sugere medida de interesse público ao
Prefeito Municipal.
Art. 174. As Indicações constarão da Resenha na forma de relatório do sistema de controle de
propositura, dispensada a leitura, sendo encaminhadas de imediato a quem de direito.(Res.
1.250/2020)
Parágrafo Único - As indicações serão protocoladas até às dezoito horas do dia anterior a Sessão
Ordinária.

CAPITULO VII
DAS MOÇÕES

Artigo 174 – A - Moção é a propositura em que é manifestada a opinião da Câmara Municipal sobre
determinado assunto, apelando, aplaudindo ou protestando.
Parágrafo único - A Moção deverá ser redigida com clareza e precisão, concluída, necessariamente,
por um texto que será objeto de apreciação do Plenário.
Artigo 174 – B - Lida sua ementa no Expediente, será a moção deliberada na mesma reunião, após
análise e parecer oral da Comissão Permanente de Justiça e Redação.(Res. 1.250/2020)
*Há precedente regimental aprovado na 17ª Sessão Ordinária, 14/05/2013, que “permite, na
ausência do autor da moção, que a mesma seja subscrita por outro vereador.”
Artigo 174 – C - O vereador que manifestar voto contrário à sua aprovação disporá de dois minutos
para a discussão de moções, vedado o aparte, não sendo admitido encaminhamento de votação nem
declaração de voto. .(Res. 1.250/2020)
Parágrafo único - Neste caso, o autor da propositura terá o mesmo tempo para discussão, após
manifestação de voto contrário por outro Vereador. (Res.1.258/21)

TÍTULO VII
DO PROCESSO LEGISLATIVO
CAPÍTULO I
DA AUDIÊNCIA DAS COMISSÕES PERMANENTES

Artigo 175 - Apresentado e recebido um projeto será ele lido pelo Secretário, no Expediente,
ressalvados os casos previstos neste Regimento.
*Há precedente regimental, registrado no livro de precedentes em 23/09/2015, na 35ª Sessão
Ordinária, aprovado por maioria absoluta : “quando não constar da Resenha projeto em regime de
urgência de tramitação, a Presidência poderá fazer a leitura deste no Expediente, consultado o
Plenário.”
Artigo 176 - Ao Presidente da Câmara compete, dentro do prazo improrrogável de 3 (três) dias, a
contar da data da leitura das proposições no expediente da primeira Sessão Ordinária, subseqüente
do protocolo, encaminhá-las às Comissões Permanentes que, por sua natureza, devam opinar sobre o
assunto. (Res. 1069/07)
§ 1º - Recebido qualquer processo, o Presidente da Comissão terá o prazo improrrogável de dois dias
para designar relator, podendo reservá-lo à sua própria consideração.
§ 2º - O relator designado terá o prazo de sete dias para a apresentação do parecer.
§ 3º - Findo o prazo, sem que o parecer seja apresentado, o Presidente da Comissão avocará o processo
e emitirá o parecer.
§ 4º - A Comissão terá o prazo total de quinze dias para emitir parecer, a contar do recebimento da
matéria.
§ 5º - Findo o prazo previsto no parágrafo anterior, a matéria será incluída na Ordem do Dia com ou
sem parecer para deliberação.
Artigo 177 - Quando qualquer proposição for distribuída a mais de uma Comissão, cada qual dará seu
parecer, separadamente, sendo a Comissão de Justiça e Redação ouvida sempre em primeiro lugar.

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§ 1º - Concluindo, por todos os seus membros, a Comissão de Justiça e Redação pela ilegalidade ou
inconstitucionalidade de um projeto, será adotado o seguinte procedimento:
a) - Será dada ciência ao autor por escrito do projeto para, no prazo improrrogável de cinco dias,
manifestar sua concordância ou discordância com o parecer, e estando de acordo ou não se
manifestando, o projeto será tido como retirado;
b) - Se houver manifestado discordância, dentro do prazo estabelecido na alínea anterior, fica
assegurado ao autor do projeto o direito de apresentar parecer de jurista de reconhecida notoriedade e
ou da Assessoria Jurídica da Câmara ou de entidade de Assistência à Assessoria Jurídica;
c) - Para efetivação do direito assegurado na alínea “b”, a tramitação do projeto ficará suspensa por 60
dias, contados a partir da manifestação do autor, para obtenção do parecer. Findo este prazo, sem
apresentação do parecer, o projeto será arquivado. (Res. 1079/2008)
d) - No caso do parecer apresentado ser conflitante com o exarado pela Comissão de Justiça e
Redação, o projeto será submetido à deliberação do Plenário, que decidirá quanto ao prosseguimento
da sua tramitação ou pelo seu definitivo arquivamento.
§ 2º - Respeitando o disposto no parágrafo anterior, o processo sobre o qual devam pronunciar mais de
uma Comissão será encaminhado diretamente de uma para outra e feito os registros no protocolo
competente.
Artigo 178 - Por entendimento entre os respectivos Presidentes, duas ou mais Comissões poderão
apreciar matéria em conjunto, presididas pelo mais idoso de seus Presidentes ou pelo Presidente da
Comissão de Justiça e Redação se esta fizer parte da reunião.
Artigo 179 - O procedimento descrito nos artigos anteriores aplica-se somente às matérias em regime
de tramitação ordinária.

CAPÍTULO II
DOS DEBATES E DAS DELIBERAÇÕES

SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

SUBSEÇÃO I
DA PREJUDICABILIDADE

Artigo 180 - Na apreciação pelo Plenário consideram-se prejudicadas e assim serão declaradas pelo
Presidente da Câmara, que determinará seu arquivamento ou devolução ao Vereador;
I - a discussão ou votação de qualquer projeto idêntico a outro que já tenha sido aprovado;
II - a proposição original, com as respectivas emendas ou subemendas, quando tiver substituto
aprovado;
III - a emenda ou subemenda de matéria idêntica a de outra já aprovada ou rejeitada;
IV a indicação com a mesma finalidade ou conteúdo a de outro, apresentados na mesma Sessão,
prevalecendo o primeiro protocolado na Secretaria e os demais considerados sem efeito. (Res.
1.131/12)
V – As proposituras do tipo Requerimento ou Moção com a mesma finalidade ou conteúdo serão
consideradas prejudicadas e assim declaradas pelo Presidente da Câmara, que determinará o
arquivamento, dentro da Sessão Legislativa, daquela cujo protocolo seja posterior. (Res. 1.259/21)
Parágrafo Único – O projeto com a mesma finalidade ou conteúdo de outro já protocolado, será
considerado prejudicado e assim declarado pelo Presidente da Câmara, que determinará seu
arquivamento (Res. 863/97)
SUBSEÇÃO II
DO DESTAQUE

Artigo 181 - Destaque é o ato de separar do texto um dispositivo ou uma emenda a ele apresentado,
para possibilitar a sua apreciação isolada pelo Plenário.
Parágrafo Único - O destaque deve ser requerido por Vereador e aprovado pelo Plenário e implicará a
preferência na discussão e na votação da emenda ou do dispositivo destacado sobre os demais do texto
original.

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SUBSEÇÃO III
DA PREFERÊNCIA

Artigo 182 - Preferência é a primazia na discussão ou na votação de uma proposição sobre outra,
mediante requerimento aprovado pelo Plenário.
Parágrafo Único - Terão preferência para discussão e votação, independentemente de requerimento,
as emendas supressivas, os substitutivos, o requerimento de licença de Vereador, artigo 235; o Decreto
Legislativo concessivo de licença ao Prefeito, artigo 246 e o requerimento de vista que marque prazo
menor.

SUBSEÇÃO IV
DO PEDIDO DE VISTA

Artigo 183 - O pedido de Vista de qualquer proposição estará sujeito à deliberação do Plenário, sem
discussão, e somente poderá ser proposto no início da Ordem do Dia ou durante a discussão da
proposição a que se refere.
§ 1º - O pedido não pode interromper o orador que estiver com a palavra e deve ser proposto por
tempo determinado, contado em sessões.
§ 2º - Apresentados dois ou mais pedidos de vistas, será votado o primeiro pedido, e os demais,
sucessivamente por ordem de solicitação. (Res. 918/99)
§ 3º - Os pedidos de Vistas verbais ou escritos devem ser acompanhados da justificativa do solicitante,
devendo a mesma ser analisada pelo Plenário. (Res. 754/92)

SEÇÃO II
DAS DISCUSSÕES

Artigo 184 - Discussão é a fase dos trabalhos destinada aos debates em Plenário.
§ 1º - Serão votados em dois turnos de discussão e votação:
a) - com interstício mínimo de dez dias, emenda à Lei Orgânica;
b) - os projetos de lei do Prefeito, da Mesa, dos Vereadores e de iniciativa popular, bem como os
projetos de resolução. (Res. 731/91)
§ 2º - A primeira discussão será relativa à legalidade.
§ 3º - Terão discussão e votação únicas todas as demais proposições.
Artigo 185 - Os debates deverão realizar-se com dignidade e ordem, cumprindo aos Vereadores
atender às seguintes determinações regimentais:
I - falar em pé, salvo quando enfermo, devendo, nesse caso, requerer ao Presidente autorização para
falar sentado;
II - dirigir-se sempre ao Presidente da Câmara, voltado para a Mesa, salvo quando responder a aparte;
III - não usar da palavra sem a solicitar, e sem receber consentimento do Presidente;
IV - referir-se ou dirigir-se a outro Vereador pelo tratamento de Senhor ou Excelência.
Artigo 186 - O Presidente solicitará ao orador, por iniciativa própria ou a requerimento de qualquer
Vereador que interrompa o seu discurso, nos seguintes casos:
I - para leitura de requerimento de Urgência Especial;
II - para comunicação importante à Câmara;
III - para recepção de visitantes;
IV - para votação de requerimento de prorrogação da sessão;
V - para atender a pedido de palavra pela ordem, para propor questão de ordem regimental.
Artigo 187 - Quando mais de um Vereador solicitar a palavra, simultaneamente, o Presidente
concederá, obedecendo a seguinte ordem de preferência:
I - ao autor do substitutivo ou projeto;
II - ao relator de qualquer Comissão;
III - ao autor da emenda ou subemenda.§ 1º - Cumpre ao Presidente dar a palavra, alternadamente, a
quem seja pró ou contra a matéria em debate, quando não prevalecer a ordem determinada neste

42
artigo. (Res. 873/97) *Há precedente regimental aprovado na 31ª Sessão Ordinária, em 14/09/1993,
dispondo que: a – dois pronunciamentos favoráveis e dois pronunciamentos contrários são
suficientes para encerrar a discussão; b – há necessidade de inscrição para a discussão da matéria,
seja em livro próprio ou após a leitura da propositura, diretamente ao Presidente.
§ 2º - Na discussão de projetos, o autor será o último a falar, e, em projeto do Executivo ou Veto, cabe
ao seu líder usar a palavra por último. (Res. 873/97)

SUBSEÇÃO I
DOS APARTES

Artigo 188 - Aparte é a interrupção do Orador para indagação ou esclarecimento relativo à matéria em
debate.
§ 1º - O aparte deve ser expresso em termos corteses e não poderá exceder a dois minutos.
§ 2º - Não serão permitidos apartes paralelos, sucessivos ou sem licença do orador.
§ 3º - Não é permitido apartear o Presidente nem o orador que fala pela ordem, para encaminhamento
de votação ou em declaração de voto. (Res.1.250/2020)
§ 4º - Quando o orador negar o direito de apartear, não lhe será permitido dirigir-se, diretamente, ao
Vereador que solicitou o aparte.

SUBSEÇÃO II
ENCERRAMENTO DA DISCUSSÃO

Artigo 189 - O encerramento da discussão dar-se-á:


I - por inexistência de solicitação da palavra;
II - pelo decurso dos prazos regimentais;
III - a requerimento de qualquer Vereador, mediante deliberação do Plenário.

SEÇÃO III
DO TEMPO DE USO DA PALAVRA

Artigo 190 - O tempo que dispõe o Vereador para o uso da palavra é assim fixado:
I - dez minutos:
a) - discussão de vetos;
b) - discussão de projetos;
c) - discussão de parecer da Comissão Processante no processo de destituição de membro da Mesa pelo
relator e pelo denunciado;
d) - explicação pessoal;
e) - exposição de assuntos relevantes pelos líderes de bancadas, nos termos do artigo 44, § 2º deste
Regimento;
II - cinco minutos:
a) discussão de requerimentos, somente por vereador contrário à sua aprovação; (Res.1.250/2020)
b) - discussão de recursos;
c) - discussão de pareceres, ressalvados o prazo assegurado ao denunciado e ao relator no processo de
destituição da Mesa.
d) - uso da Tribuna, para versar sobre tema livre, na fase do Expediente;
III - dois minutos:
a) - apresentação de requerimento de retificação de ata;
b) - encaminhamento de votação;
c) - questão de ordem;
d) declaração de voto, somente por vereador contrário à sua aprovação; (Res.1.250/2020)
e) – apartear;
d) declaração de voto em projetos, por todos os vereadores;
e) declaração de voto em requerimentos e moções, somente pelo vereador contrário à aprovação e pelo
autor;

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f) apartear.(Res.1.263/21)

IV - trinta minutos:
a) - acusação ou defesa no processo de cassação do Prefeito e Vereadores, ressalvado o prazo de duas
horas, assegurado ao denunciado.
Parágrafo Único - O tempo de que dispõe o Vereador será controlado pelo Presidente, e se houver
interrupção de seu discurso, exceto por aparte concedido, o prazo respectivo não será computado no
tempo que lhe cabe.

SEÇÃO IV
DAS VOTAÇÕES
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 191 - Votação é o ato posterior da discussão, através do qual o Plenário manifesta a sua
vontade a respeito da rejeição ou da aprovação da matéria.
§ 1º - Considera-se matéria em fase de votação a partir do momento em que o Presidente declara
encerrada a discussão.
§ 2º - A discussão e a votação de matéria pelo Plenário, constante da Ordem do Dia, só poderão ser
efetuada com a presença da maioria absoluta dos membros da Câmara.
§ 3º - Aplica-se às matérias sujeitas a votação no Expediente o disposto no presente artigo.
§ 4º - Quando no curso de uma votação, esgotar-se o tempo destinado à Sessão, esta será prorrogada,
independentemente de requerimento, até que se conclua a votação da matéria, ressalvada a hipótese da
falta de numero para deliberação, caso em que a Sessão será encerrada imediatamente.
Artigo 192 - O Vereador presente à sessão não poderá escusar-se de votar, devendo, porém, abster-se
quando tiver interesse pessoal na deliberação, sob pena de nulidade da votação, quando seu voto for
decisivo.
Há Precedente Regimental aprovado na 23ª Sessão Ordinária que permite a justificativa da
abstenção no momento da votação da propositura.

§ 1º - O Vereador que se considerar impedido de votar, nos termos do presente artigo, fará a devida
comunicação ao Presidente, computando-se, todavia, sua presença para efeito de quorum.
§ 2º - O impedimento poderá ser argüido por qualquer Vereador, cabendo a decisão ao Presidente.
Artigo 193 - A aprovação da matéria em discussão, salvo as exceções previstas nos parágrafos
seguintes, dependerá do voto da maioria dos Vereadores, presentes à Sessão, a maioria absoluta de
seus membros.
§ 1º - Dependerão do voto favorável da maioria absoluta dos membros da Câmara a aprovação e as
alterações das seguintes matérias:
a) - Formação de Comissão de Inquérito; (REVOGADO – Res. 886/97)
*Há precedente regimental aprovado na 10ª Sessão Ordinária, em 02/04/2002, no sentido de se
colocar em votação requerimento dessa natureza.
b) - Convocação de Secretário Municipal;
c) - Intervenção no Município;
d) - Rejeição de Veto;
e) - Código Tributário;
f) - Código de Obras;
g) - Plano Diretor;(revogado Res. 1.232/19)
h) - Código de Postura;
i) - Código de Defesa do Consumidor;
j) - Estatuto ou regimento dos funcionários ou de empregos Públicos;
k) - Estatuto ou regimento do Magistério Público;
l) - Lei Orgânica da Guarda Municipal;
m) - Leis de criação de cargos, funções ou empregos públicos;
n) - Requerimento de urgência;
o) - Plano plurianual, diretrizes orçamentárias e orçamento anual.

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§ 2º - dependerão do voto favorável de dois terços dos membros da Câmara, a aprovação e as
alterações das seguintes matérias:
a) - Realização de Sessão Secreta; (Obs.: a Emenda nº 29, à LOM, de 02 de dezembro de 2002,
determina que a Câmara Municipal reunir-se-á em sessões ordinárias, extraordinárias e solenes,
conforme dispuser o Regimento Interno)
b) - Destituição de membros da Mesa;
c) - Cassação do mandato de Vereador e Prefeito; (Res. 914/98) – (Observar o item “1.A” do § 7º do
Artigo 195)
d) - Concessão de título de Cidadão Honorário ou qualquer outra honraria;
e) - Emenda à Lei Orgânica do Município;
g) - Concessão de serviço público;
h) - Concessão de direito real de uso;
i) - Alienação de bens imóveis;
j) - Aquisição de bens imóveis por doação com encargos;
k) - Alteração de denominação de próprios, vias e logradouros públicos;
l) - Obtenção de empréstimo.
§ 3º Dependerá do voto favorável de três quintos dos membros da Câmara, a aprovação e as alterações
da seguinte matéria:
I – Zoneamento Urbano
a) - Zoneamento Urbano.
Observações referentes ao assunto disposto nesta alínea:
1 – A Lei nº 6498, de 17 de dezembro de 1996, determina em seu artigo 1º que “os projetos de lei
que visem alterações na Lei do Zoneamento devem ser publicados 02 (duas) vezes no órgão de
divulgação oficial da Câmara Municipal; a 1ª (primeira) vez ao ser incluído na Resenha, e a 2ª
(segunda) vez no mínimo 15 (quinze) dias antes de ser incluído na Ordem do Dia”.
a) - Todo projeto que alterar o zoneamento deverá ser submetido à realização de duas audiências
públicas para discussão e apresentação da matéria antes da votação em Plenário. Tal realização ficará
a cargo da Comissão Permanente de Obras e deverá ser feita no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco)
dias a contar da data do protocolo do projeto. Vencido referido prazo, o projeto será encaminhado para
tramitação normal nas Comissões Permanentes competentes. (Res. 850/96 e 917/99). *Há precedente
regimental através do Requerimento nº 2129/03, aprovado na 26ª Sessão Ordinária, em 26/08/03,
permitindo-se a realização dessas audiências numa mesma data, em horários diferentes, a critério
da Comissão Permanente de Obras, Serviços Públicos e Outras Atividades.
b) - quando as alterações no zoneamento atingirem a 30% (trinta por cento) do bairro, as audiências
públicas deverão ser, obrigatoriamente, realizadas no próprio bairro objeto das alterações. O local das
audiências será definido em conjunto com a Associação de Moradores do Bairro e a divulgação do fato
e do local deverá ser feita com antecedência mínima de trinta dias, com publicação em órgão oficial da
Câmara Municipal. (Res. 967/00)
c) - toda audiência pública realizada para apresentação e discussão de matéria que altere o zoneamento
urbano deverá contar com as presenças do Presidente da Comissão Permanente de Obras e do
Vereador autor da propositura. (Res. 967/00)
d) - nas Audiências Públicas, quando se tratar de inclusão de área no perímetro urbano, será
imprescindível a presença do proprietário da área em questão ou o seu procurador, contudo, este
deverá apresentar-se com o regular instrumento da outorga, com reconhecimento de firma em cartório,
no intento de prestar as necessárias informações e permitir maior clareza. (Res. 1.128/12) (Res.
1.231/19)

II – Plano Diretor
§ 4º - A maioria absoluta corresponde ao primeiro número inteiro acima da metade de todos os
membros da Câmara.
§ 5º - No cálculo do quorum qualificado de dois terços dos votos da Câmara, serão considerados todos
os Vereadores, presentes ou ausentes, sendo desprezadas as frações, adotando-se como resultado o
primeiro número inteiro superior.
§ 6º Qualquer emenda ao Projeto de Lei Complementar que disponha sobre Plano Diretor de
Desenvolvimento Sustentável do Município deverá, impreterivelmente, ser protocolizada até 4 (quatro)

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dias úteis antes da data fixada para a realização de audiência pública de competência da Comissão
Permanente de Obras, Serviços Públicos e Outras Atividades.” (Res. 1.253/20)

SUBSEÇÃO II
DO ENCAMINHAMENTO DA VOTAÇÃO

Artigo 194 - A partir do instante em que o Presidente da Câmara declarar a matéria já debatida e com
discussão encerrada, poderá ser solicitada a palavra para encaminhamento da votação.
§ 1º - No encaminhamento da votação, será assegurado aos líderes das bancadas falar apenas uma vez,
por dois minutos, para propor ao Plenário a rejeição ou aprovação da matéria a ser votada, sendo
vedado os apartes.
§ 2º - Ainda que haja no processo, substitutivo, emendas e subemendas, haverá apenas um
encaminhamento de votação que versará sobre todas as peças do processo.

SUBSEÇÃO III
DOS PROCESSOS DE VOTAÇÃO

Artigo 195 - São três os processos de votação:


I - Simbólico;
II - Nominal;
III – Secreto.
§ 1º - No processo simbólico de votação, o Presidente convidará os Vereadores que estiverem de
acordo a permanecerem sentados e os que forem contrários a se levantarem, procedendo, em seguida, à
necessária contagem dos votos e à proclamação do resultado.
§ 2º - O processo nominal de votação consiste na contagem dos votos favoráveis e contrários
respondendo os Vereadores "a favor ou contra", à medida que forem chamados.
§ 3º - Proceder-se-á, obrigatoriamente, à votação nominal para todas as proposições que exijam
quorum de maioria absoluta, quorum de dois terços, ou três quintos, para sua aprovação.

I – nas votações nominais das sessões ordinárias e extraordinárias será utilizada a seguinte forma de
chamada dos vereadores:
a) chamada em ordem alfabética, prevalecendo, para a sessão subsequente, o próximo nome da lista;
b) alcançado o último nome da lista em ordem alfabética, a chamada reiniciará em ordem inversa a
partir do nome do último Vereador, prevalecendo, para a sessão subsequente, o próximo nome da lista
até retornar ao primeiro;
c) encerrada a sequência inversa prevista no inciso anterior, a chamada será reiniciada na sequência
alfabética da alínea “a”; (Res. 1279/23)
§ 4º - Enquanto não for proclamado o resultado de uma votação, nominal ou simbólica, é facultado ao
Vereador retardatário manifestar seu voto.
§ 5º - O Vereador poderá retificar seu voto antes de proclamado o resultado.
§ 6º - As dúvidas quanto ao resultado proclamado só poderão ser suscitadas e deverão ser esclarecidas
antes de anunciadas a discussão de nova matéria, ou, se for o caso, antes de se passar à nova fase da
sessão ou de encerrar a Ordem do Dia.
§ 7º - O processo de votação secreta será utilizado nos seguintes casos:
1. no julgamento de seus pares, do Prefeito e do Vice-Prefeito; (REVOGADO – Res. 914/98)
“1.A” - no processo nominal e aberto de votação para a cassação de mandato de Prefeito, Vice-
Prefeito e Vereadores, mantido o quorum exigido de 2/3 para aprovação, conforme estabelece a letra
“c” do parágrafo 2º do artigo 193 do Regimento Interno. (Res.914/98)
2. na eleição dos membros da Mesa e dos substitutos, bem como no preenchimento de qualquer vaga.
(REVOGADO – Res. 827/95)
3. nas deliberações sobre concessão de títulos de Cidadão Honorário ou qualquer honraria ou
homenagem. (Res. 825/95)
4. denominação de ruas e praças. (Res. 825/95)

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5. nos vetos apostos aos autógrafos originários de projetos deliberados em votação secreta. (Res.
951/00)
§ 8º - A votação secreta consiste na distribuição de cédulas aos Vereadores e o recolhimento dos votos
em urna ou qualquer outro receptáculo que assegure o sigilo da votação, obedecendo-se, na eleição da
Mesa, o estatuído no artigo 16 deste Regimento, e nos demais casos, o seguinte procedimento:
I - realização, por ordem do Presidente, da chamada regimental para a verificação do quorum de
maioria absoluta, necessário ao prosseguimento da sessão;
II - chamada dos Vereadores, a fim de assinarem a folha de votação;
III - distribuição de cédulas aos Vereadores votantes, feitas em material opaco e facilmente dobrável,
contendo a palavra sim e a palavra não, seguida de figura gráfica que possibilite a marcação da escolha
do votante, e encabeçadas:
a) no processo de cassação de Prefeito, Vereador e Vice-Prefeito, pelo texto do quesito a ser
respondido, atendendo-se à existência de votação, apuração e proclamação do resultado de cada
quesito em separado, se houver mais quesito; (Obs.: Por força da Resolução nº 914/98, que revoga o
item “1” do § 7º deste artigo, fica prejudicada a execução deste dispositivo)
b) no Decreto Legislativo concessivo de título de cidadão honorário ou qualquer outra homenagem,
pelo número, data e emenda do projeto a ser deliberado;
IV - apuração, mediante a leitura dos votos pelo Presidente que determinará a sua contagem;
V - proclamação do resultado pelo Presidente.
§ 9º - As votações secretas para a concessão de homenagens e para denominação de vias públicas e
outros próprios municipais, serão realizadas na última Sessão Ordinária de cada mês. (Res. 938/99)
I - Fica a Mesa Diretora autorizada a convocar votação secreta em caráter de urgência. (Res. 938/99)

SUBSEÇÃO IV
DA VERIFICAÇÃO DA VOTAÇÃO

Artigo 196 - Se algum Vereador tiver dúvidas quanto ao resultado da votação simbólica, proclamada
pelo Presidente, poderá requerer verificação nominal de votação.
§ 1º - O requerimento de verificação nominal de votação será de imediato e necessariamente atendido
pelo Presidente, desde que seja apresentado nos termos do § 6o. Do artigo anterior.
§ 2º - Nenhuma votação admitirá mais de uma verificação.
§ 3º - Ficará prejudicado o requerimento de verificação nominal de votação, caso não se encontre
presente no momento em que for chamado pela primeira vez, o Vereador que a requereu.
§ 4º - Prejudicado o requerimento de verificação nominal de votação, pela ausência de seu autor, ou
por pedido de retirada, faculta-se a qualquer outro Vereador reformulá-lo.

SUBSEÇÃO V
DA DECLARAÇÃO DE VOTO

Artigo 197 - Declaração de voto é o pronunciamento do Vereador sobre os motivos que o levaram a
manifestar-se contrário à aprovação da matéria votada. (Res. 1.250/2020)
Parágrafo único. Na apreciação de projetos e Propostas de Emenda à Lei Orgânica do Município,
admitir-se-á a declaração de votos, tanto favoráveis quanto contrários à aprovação da matéria votada.
(Res. 1.263/21)
Artigo 198 - A declaração de voto far-se-á durante a votação da propositura. (Res. 724/91)
§ 1º - Em declaração de voto, o Vereador que votou contrário a aprovação da matéria dispõe de dois
minutos, vedado o aparte. (Res. 1.250/2020)
§ 1º-A Na votação de projetos e de Propostas de Emenda à Lei Orgânica do Município, cada Vereador
disporá de dois minutos para declarar seu voto favorável ou contrário, vedado o aparte.(Res. 1.263/21)
§ 2º - Quando a declaração de voto estiver formulada por escrito, poderá o Vereador requerer a sua
inclusão ou transcrição na ata da sessão em inteiro teor.
§ 3º - O Vereador que fizer uso da tribuna, não poderá fazer declaração de voto.
§ 3º O Vereador que discutir a matéria não poderá fazer declaração de voto. (Res. 1.279/23)
§ 4º - A observância ao caput deste artigo é válida para as votações nominais e simbólicas. (Res.
720/91)

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CAPÍTULO III
DA SANÇÃO

Artigo 199 - Aprovado um projeto de lei, na forma regimental e transformado em autógrafo, será ele,
no prazo de dez dias úteis, enviados ao Prefeito, para fins de sanção ou promulgação.
§ 1º - Os autógrafos de projetos de lei, antes de serem remetidos ao Prefeito, serão registrados em livro
próprio e arquivados na Secretaria Administrativa, levando a assinatura do Presidente.
§ 2º - O Presidente não poderá, sob pena de sujeição a processo de destituição, recusar-se a assinar o
autógrafo.
§ 3º - Decorrido o prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento do respectivo
autógrafo, sem a sanção do Prefeito, considerar-se-á sancionado o projeto, sendo obrigatória a sua
promulgação pelo Presidente da Câmara dentro de quarenta e oito horas.

CAPÍTULO IV
DO VETO

Artigo 200 - Se o Prefeito tiver exercido o direito de veto, parcial ou total, dentro do prazo de quinze
dias úteis, contados da data do recebimento do respectivo autógrafo por julgar o projeto
inconstitucional, ilegal ou contrário ao interesse público, o Presidente da Câmara deverá ser
comunicado dentro de quarenta e oito horas do aludido ato, a respeito dos motivos do veto.
§ 1º - Recebido o veto pelo Presidente da Câmara, será encaminhado á Comissão de Justiça e Redação,
que poderá solicitar audiência de outras Comissões.
§ 2º - As Comissões têm o prazo conjunto e improrrogável de quinze dias para a manifestação.
§ 3º - Se a Comissão de Justiça e Redação não se pronunciar no prazo indicado, a Presidência da
Câmara incluirá a proposição na pauta da Ordem do Dia da Sessão imediata, independentemente de
parecer.
§ 4º - A apreciação do veto pelo Plenário da Câmara será feita com o devido parecer, dentro de
quarenta e cinco dias, a contar do recebimento, em uma só discussão e votação, considerando-se
rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos vereadores.
*Há recedente regimental, aprovado na 1ª Sessão Extraordinária, realizada em 20/01/2015, a
requerimento do Ver. Gerson Furquim: “Na ausência do autor do projeto de lei em que o veto está
sendo votado, o veto será prejudicado, em apenas uma oportunidade, salvo se o vereador não estiver
no exercício de seu mandato"
§ 5º - Rejeitado o veto, será o projeto enviado ao Prefeito para promulgação.
§ 6º - Se o Prefeito não promulgar a lei dentro de quarenta e oito horas, no caso do parágrafo anterior,
o Presidente da Câmara deverá fazê-lo em igual prazo.
§ 7º - O prazo previsto no parágrafo 4º não corre nos períodos de recesso da Câmara.

CAPÍTULO V
DA PROMULGAÇÃO E DA PUBLICAÇÃO

Artigo 201 - Os decretos legislativos e as resoluções, desde que aprovados os respectivos projetos,
serão promulgados e publicados pelo Presidente da Câmara.
Artigo 202 - Serão também promulgadas e publicadas pelo Presidente da Câmara as leis que tenham
sido sancionadas tacitamente, ou cujo veto, total ou parcial, tenha sido rejeitado pela Câmara, e, o
Prefeito recuse a promulgar.
Parágrafo Único - Na promulgação de leis, resoluções e decretos legislativos pelo Presidente da
Câmara serão utilizadas as seguintes cláusulas promulgatórias:
I - Leis (sanção tácita):
O Presidente da Câmara Municipal de São José do Rio Preto:
FAÇO SABER QUE A CÂMARA APROVOU E EU, NOS TERMOS DO ARTIGO 44, § 6º, DA
LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO, PROMULGO A SEGUINTE LEI;
II - Leis (veto total rejeitado):
FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL MANTEVE E EU PROMULGO NOS

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TERMOS DO § 6º DO ARTIGO 44 DA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO A SEGUINTE LEI;
III - Leis (veto parcial rejeitado):
FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL MANTEVE E EU PROMULGO NOS
TERMOS DO § 6º DO ARTIGO 44 DA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO, OS SEGUINTES
DISPOSITIVOS DA LEI:
No..........DE..........DE..........DE..........
Artigo 203 - Para a promulgação e a publicação de lei com sanção tácita ou por rejeição de veto total,
utilizar-se-á numeração subseqüente àquela existente na Prefeitura Municipal. Quando se tratar de veto
parcial, a lei terá o mesmo número do texto anterior a que pertence.
Artigo 204 - As emendas à Lei Orgânica serão promulgadas e publicadas pela Mesa da Câmara com o
seguinte a cláusula obrigatória:
A MESA DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO FAZ SABER QUE,
TENDO SIDO APROVADA PELO PLENÁRIO, PROMULGA A SEGUINTE EMENDA À LEI
ORGÂNICA:

CAPÍTULO VI
DA ELABORAÇÃO LEGISLATIVA ESPECIAL
SEÇÃO I
DOS CÓDIGOS

Artigo 205 - Código é a reunião de disposições legais sobre a mesma matéria de modo orgânico e
sistemático, visando estabelecer os princípios gerais do sistema adotado e a prover, complemente a
matéria tratada.
Artigo 206 - Os projetos de códigos, depois de apresentados ao Plenário, serão publicados, remetendo-
se cópia à Secretaria Administrativa, onde permanecerão à disposição dos Vereadores, sendo, após,
encaminhados à Comissão de Justiça e Redação.
§ 1º - Durante o prazo de trinta dias, poderão os Vereadores encaminhar à Comissão emendas a
respeito.
§ 2º - A Comissão terá mais trinta dias, para exarar parecer ao projeto e às emendas apresentadas.
§ 3º - Decorrido o prazo, ou antes desse decurso, se a Comissão antecipar o seu parecer, entrará o
processo para a pauta da Ordem do Dia.
Artigo 207 - Na primeira discussão, o projeto será discutido e votado por capítulo, salvo requerimento
de destaque, aprovado pelo Plenário.
§ 1º - Aprovado em primeiro turno de discussão e votação com emendas, voltará à Comissão de Justiça
e Redação, por mais quinze dias, para incorporação das mesmas ao texto do projeto original.
§ 2º - Encerrado o primeiro turno de discussão e votação seguir-se-á tramitação normal dos demais
projetos, sendo encaminhado às Comissões de Mérito.
Artigo 208 - Não se aplicará o regime deste Capítulo aos projetos que cuidem de alterações parciais de
Códigos.

SEÇÃO II
DO ORÇAMENTO

Artigo 209 - O Prefeito enviará à Câmara Municipal, no prazo consignado em Lei Complementar
Federal, a proposta de orçamento anual do município para o exercício seguinte.
§ 1º - Na hipótese do não cumprimento do disposto no "caput" deste artigo, prevalecerá, para o ano
seguinte, o orçamento do exercício em curso, aplicando-se-lhe a atualização dos valores, sem prejuízo
das sanções cabíveis.
§ 2º - Recebido o projeto, o Presidente da Câmara, depois de comunicar o fato ao Plenário e
determinar, imediatamente, a sua publicação remeterá cópia à Secretaria Administrativa, onde
permanecerá à disposição dos Vereadores.
§ 3º - Em seguida a publicação, o projeto irá à Comissão de Finanças e Orçamento, que receberá as
emendas apresentadas pelos Vereadores, no prazo de quinze dias úteis. (Res. 807/94)
§ 4º - A Comissão de Finanças e Orçamento terá mais quinze dias de prazo para emitir o parecer sobre
o projeto de lei orçamentária e a sua decisão sobre as emendas.

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§ 5º - A Comissão de Finanças e Orçamento só receberá emendas ao projeto de lei do orçamento anual
que:
I - sejam compatíveis com o plano plurianual;
II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) - dotações para pessoal e seus encargos;
b) - serviços de dívida;
III - sejam relacionados:
a) - com a correção de erros ou omissões;
b) - com os dispositivos do texto do projeto de lei.
§ 6º - Será final o pronunciamento da Comissão de Finanças e Orçamento sobre as emendas, salvo se
um terço dos membros da Câmara requerer ao Presidente a votação em Plenário, sem discussão, de
emenda aprovada ou rejeitada na Comissão.
§ 7º - Se não houver emendas, o projeto será incluído na Ordem do Dia da primeira sessão, sendo
vedada a apresentação de emendas em Plenário. Em havendo emendas anteriores, será incluído na
primeira sessão, após a publicação do parecer e das emendas.
§ 8º - Se a Comissão de Finanças e Orçamento não observar os prazos a ela estipulados neste artigo, o
projeto será incluído na Ordem do Dia da sessão seguinte, como item único, independente de parecer,
inclusive de Relator Especial.
Artigo 210 - As Sessões nas quais se discute o orçamento terão a Ordem do Dia reservada
exclusivamente a esta matéria. (Res. 1.257/2021)
§ 1º - Tanto em primeiro como em segundo turno de discussão e votação, o Presidente da Câmara, de
ofício poderá prorrogar as sessões até final e da discussão e votação da matéria.
§ 2º - A Câmara funcionará, se necessário, em sessões extraordinárias, de modo que a discussão e
votação do orçamento estejam concluídas até 30 de novembro, sob pena de, ultrapassada essa data, o
projeto ser promulgado pelo Prefeito, no original.
§ 3º - No primeiro e no segundo turno serão votadas primeiramente as emendas, uma a uma e depois o
projeto.
§ 4º - Terão preferência na discussão o relator da Comissão de Finanças e Orçamento e os autores das
emendas.
Artigo 211 - O Prefeito poderá enviar mensagem à Câmara para propor a modificação do projeto de
lei orçamentária, enquanto não tiver sido iniciada a sua votação.
Artigo 212 - Se, no prazo considerado na lei complementar federal, a Câmara Municipal não enviar o
projeto de lei orçamentária à sanção, será o mesmo promulgado pelo Prefeito, como lei, na sua forma
original.
Parágrafo Único - Rejeitado pela Câmara Municipal o projeto de lei orçamentária, aplicar-se-á a regra
do artigo 209, § 1º deste Regimento.
Artigo 213 - A lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes do Município, seus fundos, órgãos e entidades da
Administração direta e indireta;
II - o orçamento de investimento das empresas em que o Município direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculada, da
Administração direta e indireta, bem como os fundos instituídos pelo Poder Público.
Artigo 214 - Aplica-se ao projeto de lei orçamentária, no que não contrariar o disposto neste capítulo,
as regras do processo legislativo.

TÍTULO VIII
DO JULGAMENTO DAS CONTAS DO PREFEITO E DA MESA
CAPÍTULO ÚNICO
DO PROCEDIMENTO DO JULGAMENTO

Artigo 215 - Recebidos os processos do Tribunal de Contas do Estado, com os respectivos pareceres
prévios a respeito da aprovação ou rejeição das contas do Prefeito e da Mesa, o Presidente,

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independentemente de sua leitura em Plenário, mandá-los-á publicar, remetendo cópia à Secretaria
Administrativa onde permanecerá à disposição dos Vereadores. (Obs.: desde 1997 as contas das
Câmaras Municipais – Mesa – não são mais enviadas às mesmas, sendo julgadas pelo Tribunais de
Contas de cada Estado e, em sendo o caso, encaminhadas às competentes promotorias públicas
locais)
§ 1º - Após a publicação, os processos serão enviados à Comissão de Finanças e Orçamento, que terá o
prazo de trinta dias para emitir pareceres, opinando sobre a aprovação ou rejeição dos pareceres do
Tribunal de Contas.
§ 2º - Se a Comissão de Finanças e Orçamento não observar o prazo fixado, o Presidente designará um
Relator Especial, que terá o prazo improrrogável de dez dias, para emitir parecer.
§ 3º - Exarados os pareceres pela Comissão de Finanças e Orçamento ou pelo Relator Especial, nos
prazos estabelecidos, ou mesmo sem eles, o Presidente, incluirá os pareceres do Tribunal de Contas na
Ordem do Dia da sessão imediata, para discussão e votação únicas.
§ 4º - As sessões em que se discutem as contas terão o Expediente reduzido a trinta minutos, contados
do final da leitura da Ata, ficando a Ordem do Dia, preferencialmente, reservada a essa finalidade.
Artigo 216 - A Câmara tem o prazo máximo de noventa dias, a contar do recebimento dos pareceres
prévios do Tribunal de Contas, para julgar as contas do Prefeito e da Mesa do Legislativo, observados
os seguintes preceitos:
I - o parecer somente poderá ser rejeitado por decisão de dois terços dos membros da Câmara;
II - rejeitadas as contas, serão imediatamente remetidas ao Ministério Público, para os devidos fins;
III - rejeitadas ou aprovadas as contas do Prefeito e da Mesa, serão publicadas os pareceres do
Tribunal de Contas com as respectivas decisões da Câmara e remetidos ao Tribunal de Contas do
Estado.
TÍTULO IX
DA SECRETARIA ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO I
DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

Artigo 217 - Os serviços administrativos da Câmara far-se-ão através de sua Secretaria


Administrativa, por instruções baixadas pelo Presidente.
Parágrafo Único - Todos os serviços da Secretaria Administrativa serão dirigidos e disciplinados pela
Presidência da Câmara, que poderá contar com o auxílio dos Secretários.
Artigo 218 - Todos os serviços da Câmara que integram a Secretaria Administrava, serão criados,
modificados ou extintos por resolução, bem como a criação ou extinção de seus cargos e fixação de
seus respectivos vencimentos, de iniciativa privativa da Mesa. (Obs.: o atual mecanismo legal para a
fixação de vencimentos é a lei complementar, que, obviamente também o usado para a criação de
cargos)
Parágrafo Único - A nomeação, admissão e exoneração, demissão e dispensa dos servidores da
Câmara compete ao Presidente, de conformidade com a legislação vigente.
Artigo 219 - A correspondência oficial da Câmara será elaborada pela Secretaria Administrativa, sob a
responsabilidade da Presidência.
Artigo 220 - Os processos serão organizados pela Secretaria Administrativa, conforme ato baixado
pela Presidência.
Artigo 221 - Quando, por extravio ou retenção indevida, não for possível o andamento de qualquer
proposição, a Secretaria providenciará a reconstituição do processo respectivo por determinação do
Presidente, que deliberará de ofício ou a requerimento de qualquer Vereador.
Artigo 222 - A Secretaria Administrativa, mediante autorização expressa do Presidente, fornecerá a
qualquer pessoa, para defesa de direitos, ou esclarecimento de situações, no prazo de dez dias úteis,
certidões de atos, contratos e decisões, sob pena de responsabilidade de autoridade ou servidor que se
negar ou retardar a sua expedição. No mesmo prazo, deverá atender as requisições judiciais, se outro
não for marcado pelo Juiz.
Artigo 223 - Poderão os Vereadores interpelar a Presidência mediante requerimento, sobre os serviços
da Secretaria Administrativa ou sobre a situação do respectivo pessoal ou ainda, apresentar sugestões
sobre os mesmos através de indicação fundamentada.
Artigo 224 - Protocolo compreende-se:

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a) - registro no relógio eletrônico; e
b) - registro em livro próprio.

CAPÍTULO II
DOS LIVROS DESTINADOS AOS SERVIÇOS

Artigo 225 - A Secretaria Administrativa terá os livros e fichas necessárias aos seus serviços e,
especialmente, os de:
I - termos de compromisso e posse do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores;
II - termo de compromisso e posse de funcionários;
III - declaração de bens;
IV - atas das sessões da Câmara.
V - cópias de correspondência;
VI - protocolo, registro e índice de papéis, livros e processos arquivados;
VII - protocolo, registro e índice de proposições em andamento e arquivadas;
VIII - licitações e contratos para obras e serviços e fornecimentos;
IX - contratos em geral;
X - contabilidade e finanças;
XI - cadastramento dos bens móveis;
XII - protocolo, de cada Comissão Permanente;
XIII - presença, de cada Comissão Permanente.
§ 1º - Os livros serão abertos, rubricados e encerrados pelo Presidente da Câmara, ou por funcionário
designado para tal fim.
§ 2º - Os livros pertencentes às Comissões Permanentes serão abertos, rubricados e encerrados pelo
Presidente respectivo.
§ 3º - Os livros adotados nos serviços da Secretaria Administrativa poderão ser substituídos por fichas
ou outro sistema, convenientemente autenticadas.

TÍTULO X
DOS VEREADORES
CAPÍTULO I
DA POSSE

Artigo 226 - Os Vereadores são agentes políticos, investidos do mandato legislativo municipal para
uma legislatura, pelo sistema partidário e de representação proporcional, por voto secreto e direto.
Artigo 227 - Os Vereadores tomarão posse nos termos dos artigos 3º e 6º deste Regimento.
§ 1º - Os suplentes, quando convocados, deverão tomar posse no prazo de quinze dias, da data do
recebimento da convocação, em qualquer fase da sessão a que comparecerem, observado o previsto no
parágrafo único do art. 11.
§ 2º - Tendo prestado compromisso uma vez, fica o suplente de Vereador dispensado de novo
compromisso em convocações subseqüentes procedendo-se da mesma forma em relação à declaração
pública de bens. A comprovação de desincompatibilização, entretanto, será sempre exigida.
§ 3º - Verificadas as condições de existência de vaga ou licença de Vereador, a apresentação do
diploma e a demonstração de identidade, cumpridas as exigências do artigo 5º, parágrafos 1º e 2º deste
Regimento, não poderá o Presidente negar posse ao Vereador ou Suplente, sob nenhuma alegação,
salvo a existência de caso comprovado de extinção de mandato.

CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO VEREADOR

Artigo 228 - Compete ao Vereador:


I - participar de todas as discussões e deliberações do Plenário;
II - votar na eleição da Mesa e das Comissões Permanentes; (Observar também o Título II –
Capítulos I e IV e sua Seção III, deste Regimento – artigos 13-18, 29-30, e 33-38)

52
III - apresentar proposições que visem ao interesse coletivo;
IV - concorrer aos cargos da Mesa e das Comissões Permanentes;
V - participar de Comissões Temporárias;
VI - usar da palavra nos casos previstos neste Regimento;
VII - conceder audiência pública na Câmara, durante o expediente normal, ou fora dela, em qualquer
horário. (Res. 1007/03) *Há precedente regimental através do Requerimento nº 471/11, aprovado
na 14ª Sessão Ordinária, em 03/05/11, de que ao suplente de Vereador, ao assumir o mandato em
substituição ao titular afastado temporariamente, é garantido o exercício pleno das funções
decorrentes do mandato, assumindo, o suplente os mesmos direitos e deveres do titular, incluindo-se
ai o de votar e ser votado na eleição para o preenchimento de cargos na mesa Diretora."
Parágrafo Único - Á Presidência da Câmara compete tomar as providências necessárias à defesa dos
direitos dos Vereadores, quando no exercício do mandato.

SEÇÃO ÚNICA
DO USO DA PALAVRA

Artigo 229 - O Vereador poderá falar:


I - para requerer retificação da Ata;
II - para discutir matéria em debate, respeitados os termos dos arts. 170, 174-B, 174-C e 190 deste
Regimento; (Res. 1.250/2020)
III - para apartear na forma regimental;
IV - pela ordem, para apresentar questão de ordem na observância de disposição regimental ou
solicitar esclarecimentos da Presidência sobre a ordem dos trabalhos;
V - para encaminhar a votação, nos termos do artigo 194 deste Regimento;
VI - para justificar requerimento de Urgência Especial;
VII - para declarar o seu voto, nos termos do artigo 190 e 197 deste Regimento; (Res. 1.250/2020)
VIII - para explicação pessoal, nos termos do artigo 123 deste Regimento;
IX - para apresentar requerimento, nas formas do artigo 166 deste Regimento;
X - para tratar de assunto relevante, nos termos do artigo 44, III, deste Regimento.
Parágrafo Único - O Vereador que solicitar a palavra deverá inicialmente, declarar a que título dos
itens deste artigo pede a palavra, e não poderá:
a) - usar a palavra com finalidade diferente da alegada no seu pedido;
b) - desviar-se da matéria em debate;
c) - falar sobre matéria vencida;
d) - usar de linguagem imprópria;
e) - ultrapassar o prazo que lhe competir;
f) - deixar de atender ás advertências do Presidente.

CAPÍTULO III
DAS OBRIGAÇÕES E DEVERES DOS VEREADORES

Artigo 230 - São obrigações e deveres do Vereador:


I - desincompatibilizar-se e fazer declaração pública de bens, no ato da posse no término do mandato,
de acordo com a Lei Orgânica do Município;
II - comparecer decentemente trajado às sessões na hora pré-fixada:
a)- homem: de paletó e gravata;
a) -homem: calça, sapato, camisa e blazer; (Res. 1.274/22)

b) - mulher: vestuário compatível; (Res. 798/94)


III - cumprir os deveres dos cargos para os quais for eleito ou designado;
IV - votar as proposições submetidas à deliberação da Câmara, salvo quando ele próprio tenha
interesse pessoal na mesma, sob pena de nulidade da votação quando seu voto for decisivo;
V - comportar-se em Plenário com respeito, não conversando em tom que perturbe os trabalhos;
VI - obedecer às normas regimentais, quanto ao uso da palavra;

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VII - propor à Câmara todas as medidas que julgar convenientes aos interesses do Município e à
segurança e bem estar dos munícipes, bem como impugnar as que lhe pareçam contrárias ao interesse
público.
Artigo 231 - Se qualquer Vereador cometer dentro do recinto do Plenário, excesso que deva ser
reprimido, o Presidente tomará as seguintes providências, conforme sua gravidade:
I - advertência em Plenário;
II - cassação da palavra;
III - determinação para retirar-se do Plenário;
IV - proposta de sessão secreta para a Câmara discutir a respeito, que deverá ser aprovada por dois
terços dos membros da Casa;
V - denúncia para a cassação de mandato, por falta de decoro parlamentar.
Parágrafo Único - Para manter a ordem no recinto da Câmara, o Presidente poderá solicitar a força
policial necessária.

CAPÍTULO IV
DAS INCOMPATIBILIDADES

Artigo 232 - É vetado ao Vereador:


I - desde a expedição do diploma:
a) - firmar ou manter contrato com o Município, com suas autarquias, empresas públicas, sociedades
de economia mista ou com suas empresas concessionárias de serviço público, salvo quando o contrato
obedecer a cláusulas uniformes;
b) - aceitar cargo, emprego ou função, no âmbito da Administração direta ou indireta municipal, salvo
mediante aprovação em concurso público;
II - desde a posse:
a) - ocupar cargo, função ou emprego, na Administração direta ou indireta do Município, de que seja
exonerável "ad nutum", salvo o cargo de Secretário Municipal, desde que se licencie do exercício do
mandato; “(texto com redação “revogada” pela Emenda à Lei Orgânica nº 25/01)”
b) - exercer outro cargo eletivo federal, estadual ou municipal;
c) - ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com
pessoa jurídica de direito público do Município, ou nela exercer função remunerada;
d) - patrocinar causa junto ao Município em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere
a alínea " a " do inciso I.
Parágrafo Único - Para o Vereador que, na data da posse, seja servidor público estadual e federal,
obrigatoriamente serão observados as seguintes normas:
a) - existindo compatibilidade de horários:
1 - exercerá o cargo, emprego ou função juntamente com o mandato;
2 - receberá cumulativamente os vencimentos ou salários com a remuneração de Vereador;
b) - não havendo compatibilidade de horários:
1 - exercerá apenas o mandato, afastando-se do cargo, emprego ou função;
2 - o tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por
merecimento; Haverá incompatibilidade de horários, mesmo que o horário normal e regular de
trabalho do servidor, na repartição, coincidam apenas em parte com o da vereança nos dias de sessão
da Câmara Municipal.

CAPÍTULO V
DAS LICENÇAS

Artigo 233 - O Vereador poderá licenciar-se:


I - por moléstia devidamente comprovada ou em licença gestante;
II - para desempenhar missões temporárias de caráter cultural ou de interesse do Município;
III – para tratar de interesses particulares, sem remuneração do cargo eletivo, desde que o afastamento
não ultrapasse 120 (cento e vinte) dias por sessão legislativa.” (Res.1.222/18)
§ 1º - para fins de remuneração, considerar-se-á como em exercício o Vereador licenciado nos termos
dos incisos I e II deste artigo.

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§ 2º - o Vereador investido no cargo de Secretário Municipal não perderá o Mandato, considerando-se
automaticamente licenciado.
§ 3º - na hipótese do parágrafo anterior, o Vereador poderá optar pela remuneração do mandato.
§ 4º - independentemente de requerimento, considerar-se-á como licença o não comparecimento do
Vereador às sessões, quando privado de sua liberdade, temporariamente, em virtude de processo
criminal em curso.
Artigo 234 - Dar-se-á convocação do Suplente de Vereador nos casos de vacância ou de licença.
§ 1º - O Suplente convocado deverá tomar posse no prazo de quinze dias, sob pena de assumir o
segundo Suplente.
§ 2º - Na hipótese de o Suplente não assumir no prazo previsto no parágrafo anterior, perderá a
suplência, salvo justo motivo aceito pela Câmara.
§ 3º - Enquanto a vaga não for preenchida, calcular-se-á o quorum em função dos Vereadores
remanescentes.
Artigo 235 - Os requerimentos de licença deverão ser apresentados, discutidos e votados no
Expediente da sessão de sua apresentação, tendo preferência regimental sobre qualquer outra matéria.
§ 1º - O requerimento de licença por moléstia deve ser devidamente instruído com atestado médico.
§ 2º - Encontrando-se o Vereador totalmente impossibilitado de apresentar e subscrever requerimento
de licença, por moléstia, a iniciativa caberá ao Líder ou a qualquer Vereador de sua bancada.

CAPÍTULO VI
DA SUBSTITUIÇÃO

Artigo 236 - A substituição do Vereador dar-se-á nos casos de licença.


§ 1º - Aprovada a licença, o Presidente convocará imediatamente o respectivo suplente.
§ 2º - A substituição do titular, suspenso do exercício do mandato, pelo respectivo suplente, dar-se-á
até o final da suspensão.

CAPÍTULO VII
DA EXTINÇÃO DO MANDATO

Artigo 237 - A extinção do mandato verificar-se-á quando:


I - ocorrer falecimento e renúncia por escrito;
II - deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Câmara, dentro do prazo estabelecido em lei;
III - ocorrer perda do mandato por infração político-administrativa;
IV - perder ou tiver suspenso os direitos políticos.
Artigo 238 - Compete ao Presidente da Câmara declarar a extinção do mandato.
§ 1º - A extinção do mandato torna-se efetiva pela só declaração do ato ou fato extintivo pela
Presidência, comunicada ao Plenário e inserida em ata, após ocorrência e comprovação.
§ 2º - Efetivada a extinção, o Presidente convocará imediatamente o respectivo suplente.
§ 3º - O Presidente que deixar de declarar a extinção ficará sujeito às sanções de perda do cargo e
proibição de nova eleição para cargo da Mesa durante a Legislatura.
Artigo 239 - A renúncia do Vereador far-se-á por ofício dirigido ao Presidente da Câmara, reputando-
se perfeita e acabada desde que seja lida em sessão pública, independentemente de deliberação.
Artigo 240 - A extinção por faltas obedecerá aos seguintes procedimentos:
§ 1º - Constatando que o Vereador incidiu no número de faltas previsto no inciso IV, do artigo 242, o
Presidente comunicar-lhe-á esse fato por escrito e, sempre que possível, pessoalmente, a fim de que
apresente a defesa que tiver no prazo de cinco dias.
§ 2º - Findo esse prazo, com defesa, o Presidente deliberará a respeito. Não havendo defesa, ou julgada
improcedente, o Presidente declarará extinto o mandato, na primeira sessão subseqüente.
§ 3º - Para os efeitos deste artigo, consideram-se sessões ordinárias as que deveriam ser realizadas nos
termos deste Regimento, computando-se a ausência dos Vereadores, mesmo que não se realize a
sessão por falta de quorum, excetuadas tão somente aqueles que comparecerem e assinarem o
respectivo livro de presença.
§ 4º - Considera-se não comparecimento, se o Vereador não tiver participado de todos os trabalhos do
Plenário.

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Artigo 241 - Para os casos de impedimento supervenientes à posse, e desde que o prazo de
desincompatibilização não esteja fixado em lei, observar-se-á o seguinte procedimento:
§ 1º - O Presidente da Câmara notificará, por escrito, o Vereador impedido, a fim de que se comprove
a sua desincompatibilização no prazo de dez dias.
§ 2º - Findo esse prazo, se restar comprovada a desincompatibilização, o Presidente declarará a
extinção do mandato.

CAPÍTULO VIII
DA PERDA DO MANDATO

Artigo 242 - A Câmara poderá declarar a perda do mandato do Vereador quando:


I - infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo 232, incisos I e II deste Regimento;
II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar ou atentatório às
instituições vigentes;
III - se utilizar do mandato para a prática de atos de corrupção ou de improbidade administrativa;
IV - deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, a terça parte das sessões ordinárias da Câmara,
salvo em caso de licença ou missão por esta autorizada;
V - fixar residência fora do Município;
VI - perder ou tiver suspenso os direitos políticos;
VII - incidir nos impedimentos para o exercício do mandato, estabelecidos em lei, e não se
desincompatibilizar até a posse, e nos casos supervenientes, no prazo fixado em lei ou pela Câmara.
§ 1º - nos casos dos incisos I, II, III e V, a perda do mandato será declarada pelo voto de dois terços
dos seus membros, mediante provocação da Mesa ou do Partido Político representado no Legislativo,
assegurada ampla defesa.
§ 2º - Nos casos previstos nos incisos IV e VI, a perda será declarada pela Mesa, de ofício ou mediante
provocação de qualquer de seus membros do Partido Político representado na Câmara, assegurada
ampla defesa.

TÍTULO XI
DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO
CAPÍTULO I
DA REMUNERAÇÃO E DA VERBA DE REPRESENTAÇÃO
DO PREFEITO, VICE-PREFEITO E DOS VEREADORES

Artigo 243 - A fixação da remuneração do Prefeito e do Vice-Prefeito, obedecerá ao disposto na Lei


Orgânica do Município, e será feita através de Decreto Legislativo, com os seguintes critérios: (Obs.:
lei complementar é a norma em vigor, por força da Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/1998)
I - A remuneração do Prefeito que se divide em subsídio e verba de representação;
II - O subsídio não poderá ser inferior a três maior padrão de vencimento pago ao servidor do
Município, que conte no mínimo um ano de exercício, no momento da fixação;
III - A remuneração do Vice-Prefeito, fixada por Decreto Legislativo, não poderá exceder a cinqüenta
por cento da fixada para o Prefeito. (Obs.: lei complementar é a norma em vigor, por força da
Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/1998)
Artigo 244 - A remuneração dos Vereadores será fixada por Resolução, obedecida o disposto na Lei
Orgânica do Município. (Obs.: lei complementar é a norma em vigor, por força da Emenda
Constitucional nº 19, de 04/06/1998)
Artigo 245 - Caberá à Mesa propor projeto de Decreto Legislativo e de Resolução referente a este
capítulo se, até trinta de outubro do último ano da legislatura, nenhum Vereador utilizar-se da
faculdade de iniciativa da matéria. (Obs.: lei complementar é a norma em vigor, por força da
Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/1998)

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CAPÍTULO II
DAS LICENÇAS

Artigo 246 - A licença do cargo do Prefeito poderá ser concedida pela Câmara, mediante solicitação
expressa do Chefe do Executivo, nos seguintes casos:
I - ausentar-se do Município por mais de quinze dias consecutivos;
II - por motivo de doença devidamente comprovada ou licença gestante;
III - para gozo de férias;
IV - a serviço ou em missão de representação do Município, especificados os motivos da viagem, o
roteiro e a previsão de gastos;
V - tratar de interesses particulares.
Artigo 247 - O pedido de licença do Prefeito seguirá a seguinte tramitação:
§ 1º - Recebido o pedido pela Secretaria Administrativa, o Presidente convocará em vinte e quatro
horas, reunião da Mesa, para transformar o pedido do Prefeito em projeto de decreto legislativo, nos
termos solicitados.
§ 2º - Elaborado o projeto de decreto legislativo pela Mesa, o Presidente convocará, se necessário,
sessão extraordinária, para que o pedido seja imediatamente deliberado.
§ 3º - O decreto legislativo concessivo de licença ao Prefeito será discutido e votado em turno único,
tendo preferência regimental sobre qualquer matéria.
§ 4º - O decreto legislativo que conceder a licença para o Prefeito ausentar-se do Município ou se
afastar do cargo, disporá sobre o direito de percepção da remuneração quando:
I - por motivo de doença devidamente comprovada ou licença gestante;
II - para gozo de férias;
III - a serviço ou missão de representação do Município.

TÍTULO XII
DO REGIMENTO INTERNO
CAPÍTULO I
DOS PRECEDENTES

Artigo 248 - Os casos não previstos neste Regimento serão submetidos ao Plenário e as soluções
constituirão precedentes regimentais mediante requerimento aprovado pela maioria absoluta dos
Vereadores.
Parágrafo único - Apresentado o requerimento, deverá, o Presidente da Câmara, submetê-lo ao
Plenário imediatamente, na mesma Sessão, devendo observar a decisão soberana do Plenário e cumpri-
la fielmente, sob pena de se sujeitar a processo de destituição. (Res.765/93)
Artigo 249 - As interpretações do Regimento serão feitas pelo Presidente da Câmara em assunto
controvertido e somente constituirão precedentes a requerimento de qualquer Vereador, aprovado pela
maioria absoluta dos membros da Casa.
Artigo 250 - Os precedentes regimentais serão anotados em livro próprio para orientação de casos
análogos.
Parágrafo Único - Ao final de cada sessão legislativa, a Mesa fará a consolidação de todas as
modificações feitas no Regimento, bem como dos precedentes regimentais, publicando-os em
separado.

CAPÍTULO II
DA QUESTÃO DE ORDEM

Artigo 251 - Questão de Ordem é toda manifestação do Vereador ao Plenário feita em qualquer fase
da sessão, para reclamar contra ou não cumprimento de formalidade regimental, ou para suscitar
dúvidas quanto à interpretação do Regimento.
§ 1º - O Vereador deverá pedir a palavra "pela ordem" e formular a questão com clareza, indicando as
disposições regimentais que pretende sejam elucidadas ou aplicadas.
§ 2º - Cabe ao Presidente da Câmara resolver soberanamente a questão de ordem, ou a submeter ao
Plenário, quando omisso o Regimento.

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§ 3º - Cabe ao Vereador recurso da decisão do Presidente, que será encaminhado à Comissão de
Justiça e Redação, cujo parecer, em forma do projeto de resolução, será submetido ao Plenário, nos
termos deste Regimento.

CAPÍTULO III
DA REFORMA DO REGIMENTO

Artigo 252 - O Regimento Interno somente poderá ser modificado por Projeto de Resolução, aprovado
pela maioria absoluta dos Vereadores.
Parágrafo Único – A iniciativa do projeto respectivo caberá a qualquer Vereador, à comissão ou à
Mesa.

TÍTULO XIII
TRIBUNA LIVRE E TRIBUNAL DA CIDADANIA
(Res. 950/00 – título)

Artigo 253 - A Tribuna Livre na Câmara Municipal que consiste na participação de munícipes
riopretenses, no uso da tribuna deste Legislativo, para debates de assuntos de interesse da comunidade.
§ 1º A inscrição para o uso da Tribuna Livre deverá ser precedida de uma prévia entrevista e análise do
assunto a ser abordado e do uso de mídia digital (imagens) apresentadas no uso da Tribuna Livre,
providências estas que caberão ao Vereador apresentante do Munícipe. (Res. 1.246/2020)
§ 2º - Para a entrevista com o Vereador, o interessado na utilização da Tribuna Livre deverá apresentar
os tópicos da exposição do assunto de interesse municipal.
§ 3º - Caberá ao Vereador apresentante atestar os motivos de interesse da comunidade que deverão
nortear a participação na Tribuna Livre. (Res. 1.106/10)
§ 4º - As datas para uso da Tribuna Livre deverão ser disponibilizadas de maneira eletrônica (Link da
Câmara ou Sistema SIAVE), de modo que todos os Vereadores tenham acesso, devendo ser
atualizadas, no máximo a cada 07 (sete) dias.
§ 5º - Quando houver mais de um interessado em fazer uso da Tribuna na mesma data, terá preferência
o que primeiro protocolar o pedido, se não houver consenso.” (Res.1.186/16)
§ 6º As mídias digitais (imagens) a serem utilizadas para auxílio do uso da tribuna livre devem conter
exclusivamente assunto abordado, ou seja, de interesse da comunidade, ficando vedadas aquelas que
atentarem contra a ética, a dignidade e a moral da Câmara Municipal, de parlamentares, de servidores
da Câmara Municipal e/ou outrem, bem como a exposição de imagens que atentem contra os bons
costumes, e/ou ainda, que se prestem a ofender a honra e dignidade de qualquer cidadão.
§7º Fica proibido o uso político-eleitoral, independente do período das eleições, restando vedada a
divulgação de imagens e/ou sons que não tenham cunho técnico com a matéria a ser tratada, mas que
se prestem a diminuir ou exaltar qualquer personalidade, de forma a desviar o interesse público e
coletivo.
§ 8º As imagens a serem utilizadas durante o uso da tribuna livre devem ser encaminhadas à Câmara
Municipal até o prazo de 24 (vinte e quatro) horas que antecedem a sessão agendada, devendo atender
ao disposto nos §§ 6º e 7º deste artigo. (Res. 1.246/2020)
§9º É facultada a participação remota, via internet ou outro meio de transmissão em áudio e vídeo, ao
apresentante da Tribuna Livre, nas situações em que a Sessão também for remota, ficando a cargo do
Vereador apresentante, ou do próprio interessado em fazer uso da palavra, a responsabilidade técnica para a
transmissão, devendo ser compatível com as condições apresentadas pelo Legislativo Municipal, via TV
Câmara. (Res. 1.267/21)
*Há precedente regimental, aprovado na 37ª Sessão Ordinária, em 07/11/17, que permite que os
munícipes façam uso da Tribuna Livre para discursar a favor ou contra projetos que serão
discutidos e votados na sessão, observados os demais trâmites e requisitos regimentais.”
Artigo 254 - Os postulantes à participação na Tribuna Livre poderão inscrever-se na Secretaria da
Câmara, devendo preencher os seguintes requisitos:
a) - Ser residente no Município;
b) - Preencher ficha de inscrição na Câmara Municipal;
c) - Declarar o assunto ou tema a ser pronunciado na tribuna;

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d) - Obedecer a ordem de inscrição em livro próprio;
e) - Ter deferida a sua inscrição pela Presidência e pelo Colégio de Líderes da Casa.
f) - Submeter-se a entrevista prévia com o Vereador apresentante na forma do artigo anterior;
g) - Apresentar o roteiro, em forma de tópicos, da exposição do assunto de interesse municipal. (Res.
1.106/10)
Parágrafo Único - A Presidência e os Líderes dos partidos representados no Legislativo poderão vetar
a participação de cidadão da Tribuna Livre, devendo apresentar motivo relevante para tal, decidindo-se
o veto por maioria de votos do Colégio de Líderes.
Artigo 255 - O Presidente do Legislativo, na organização da pauta da Sessão Ordinária, destinará dez
minutos do Pequeno Expediente, ao pronunciamento do postulante à Tribuna Livre, durante as Sessões
Ordinárias do mês, fazendo constar na resenha a presença do postulante e o assunto a ser
pronunciado.(Res. 1.066/07)
§ 1º - O orador não será aparteado em seu pronunciamento salvo se faltar com o decoro e o respeito,
caso em que a Presidência cassará sua palavra em definitivo.
§ 2º - Após o pronunciamento do orador, caso entenda-se oportuno o assunto, poderá a Presidência
abrir espaço para debate entre o orador e os Senhores Vereadores, dentro do Pequeno Expediente.
§ 3º - O postulante à Tribuna Livre somente poderá fazer uso novamente deste espaço, seis meses após
seu pronunciamento anterior.
§ 4º - O postulante deverá ater-se a assunto que diga respeito ao interesse comum da comunidade, não
sendo permitidos pronunciamentos político-ideológicos.
Artigo 255 A - O Tribunal da Cidadania consiste em Júri Simulado na Câmara Municipal, com a
participação de munícipes representantes ou indicados por Associações e Entidades de Classe, Clubes
de Serviços, Sindicatos e afins, instalado por 01 (um) dia, para julgamento de assuntos polêmicos, de
interesse do Município. (Res. 950/00 – caput e os oito parágrafos)
§ 1º - Serão indicados 05 (cinco) membros de cada associação, entidade de classe, sindicato e afins, os
quais, após sorteio para 01 (um) Juiz, que será o Presidente, 01 (um) Promotor, 01 (um) Advogado de
Defesa, 01 (um) Assistente da Acusação, 01 (um) Assistente da Defesa e 07 (sete) membros para o
Conselho de Sentença (jurados), que comporão o Tribunal do Júri, podendo haver recusa de até 03
(três) membros pela Promotoria e igual número pela Defesa.
§ 2º - Considerar-se-á impedido de compor o Conselho de Sentença o membro sorteado que for parte
envolvida do tema em questão.
§ 3º - Caso, com as recusas e os impedimentos, não houver número para a formação do Conselho de
Sentença, o julgamento será adiado e será marcada nova data.
§ 4º - Composto o Tribunal do Júri, o Juiz Presidente deste Tribunal determinará as regras quanto ao
tempo de cada orador e se haverá réplicas e tréplicas.
§ 5º - O Réu do Júri Simulado será sempre o tema polêmico de interesse do Município.
§ 6º - Compete ao Júri Simulado julgar e apresentar um veredicto sobre o tema em pauta.
§ 7º - O resultado do Júri Simulado, cujas decisões serão tomadas por maioria de votos, será
apresentado à Presidência do Legislativo, que fará o encaminhamento necessário ao órgão competente.
§ 8º - O Júri Simulado poderá ser convocado por qualquer Vereador, Comissão ou Mesa.

TÍTULO XIV
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 256 - Os prazos previstos neste Regimento não correrão durante os períodos de recesso da
Câmara.
§ 1º - Excetua-se do disposto neste artigo os prazos relativos às matérias objeto de convocação
extraordinária da Câmara e os prazos estabelecidos às Comissões Processantes.
§ 2º - Quando não mencionarem expressamente dias úteis, o prazo será contado em dias corridos.
§ 3º - Na contagem dos prazos regimentais, observar-se-á, no que for aplicável, a legislação processual
civil.
TÍTULO XV
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Artigo 1º - Todos os projetos de resolução que dispunham sobre alteração do Regimento Interno,
ainda em tramitação nesta data, serão considerados prejudicados e remetidos ao arquivo.

59
Artigo 2º - Ficam revogados todos os precedentes regimentais, anteriormente firmados.
Artigo 3º - Todas as proposições, apresentadas em obediência às disposições regimentais anteriores,
terão tramitação normal.
Artigo 4º - Os casos omissos ou as dúvidas que, eventualmente surjam, quanto à tramitação a ser dada
a qualquer processo serão submetidos na esfera administrativa, por escrito e com as sugestões julgadas
convenientes, à decisão do Presidente da Câmara que firmará o critério a ser adotado e aplicado em
casos análogos.
Artigo 5º - Este Regimento entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário, e, especialmente a Resolução 604/86.

VER FUADE ELIAS


Presidente da Câmara

VER. ALBERTO OLIVIERI FILHO VER. LUIZ BOTTARO FILHO


Vice Presidente da Câmara Primeiro-Secretário

VER. HUBERT ELOY RICHARD PONTES VER. JOÃO MARCELO FIOREZZI GONÇALVES
Segundo-Secretário Terceiro-Secretário

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I N D I C E GERAL POR ASSUNTO/ARTIGO
TÍTULO I - (Art. 1º)
CAPÍTULO I - DAS FUNÇÕES DA CÂMARA (Art. 1º)
CAPÍTULO II - DA INSTALAÇÃO (Art. 3º)

TÍTULO II - DA MESA - (Art. 13)


CAPÍTULO I – DA ELEIÇÃO DA MESA (Art. 13º)
CAPÍTULO II – DA COMPETÊNCIA DA MESA E SEUS MEMBROS (Art. 19)
SEÇÃO I – DAS ATRIBUIÇÕES DA MESA (Art. 19)
SEÇÃO II – DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE (Art. 21)
SUBSEÇÃO ÚNICA – DA FORMA DOS ATOS DO PRESIDENTE (Art. 22)
SEÇÃO III – DAS ATRIBUIÇÕES DOS SECRETÁRIOS (Art. 23)
CAPÍTULO III – DA SUBSTITUIÇÃO DA MESA (Art. 26)
CAPÍTULO IV – DA EXTINÇÃO DO MANDATO DA MESA (Art. 29)
SEÇÃO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES (Art. 29)
SEÇÃO II – DA RENÚNCIA DA MESA (Art. 31)
SEÇÃO III – DA DESTITUIÇÃO DA MESA (Art. 33)

TÍTULO III - DO PLENÁRIO - (Art. 39)


CAPÍTULO I – DA UTILIZAÇÃO DO PLENÁRIO (Art. 39)
CAPÍTULO II – DOS LÍDERES E VICE-LÍDERES (Art. 42)

TÍTULO IV - DAS COMISSÕES - (Art. 47)


CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES (Art. 47)
CAPÍTULO II – DAS COMISSÕES PERMANENTES (Art. 50)
SEÇÃO I – DA COMPOSIÇÃO DAS COMISSÕES PERMANENTES (Art. 50)
SEÇÃO II – DA COMPETÊNCIA DAS COMISSÕES PERMANENTES (Art. 55)
SEÇÃO III – DO PRESIDENTE DAS COMISSÕES PERMANENTES (Art. 63)
SEÇÃO IV – DOS PARECERES (Art. 69)
SEÇÃO V – DAS VAGAS, LICENÇAS E IMPEDIMENTOS NAS COMISSÕES PERMANENTES (Art. 71)
CAPÍTULO III – DAS COMISSÕES TEMPORÁRIAS (Art. 74)
SEÇÃO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES (Art. 74)
SEÇÃO II – DAS COMISSÕES ESPECIAIS (Art. 75)
SEÇÃO II – “A” – DAS COMISSÕES DE REPRESENTAÇÃO (Art. 76)
SEÇÃO III – DAS COMISSÕES PROCESSANTES (Art. 77)
SEÇÃO IV – DAS COMISSÕES ESPECIAIS DE INQUÉRITO (Art. 79)

TÍTULO V - DAS SESSÕES LEGISLATIVAS - (Art. 96)


CAPÍTULO I – DAS SESSÕES LEGISLATIVAS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA (Art. 96)
CAPÍTULO II – DAS SESSÕES DA CÂMARA (Art. 100)
SEÇÃO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES (Art. 100)
SEÇÃO II – DA DURAÇÃO DAS SESSÕES (Art. 102)
SEÇÃO III – DA PUBLICIDADE DAS SESSÕES (Art. 104)
SEÇÃO IV – DAS ATAS DAS SESSÕES (Art. 106)
SEÇÃO V – DAS SESSÕES ORDINÁRIAS (Art. 108)
SUBSEÇÃO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES (Art. 108)
SUBSEÇÃO II – DO EXPEDIENTE (Art. 111)
SUBSEÇÃO III – DA ORDEM DO DIA (Art. 115)
SUBSEÇÃO IV – DA EXPLICAÇÃO PESSOAL (Art. 123)
SEÇÃO VI – DAS SESSÕES EXTRAORDINÁRIAS NA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA (Art. 125)
SEÇÃO VII – DAS SESSÕES NA SESSÃO LEGISLATIVA EXTRAORDINÁRIA (Art. 128)
SEÇÃO VIII – DAS SESSÕES SECRETAS (Art. 129)
SEÇÃO IX – DAS SESSÕES SOLENES (Art. 131)

TÍTULO VI - DAS PROPOSIÇÕES - (Art. 132)


CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES (Art. 132)
SEÇÃO I – DA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES (Art. 133)
SEÇÃO II – DO RECEBIMENTO DAS PROPOSIÇÕES (Art. 134)
SEÇÃO III – DA RETIRADA DAS PROPOSIÇÕES (Art. 136)
SEÇÃO IV – DO ARQUIVAMENTO E DO DESARQUIVAMENTO (Art. 137)
SEÇÃO V – DO REGIME DE TRAMITAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES (Art. 139)
CAPÍTULO II – DOS PROJETOS (Art. 145)
SEÇÃO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES (Art. 145)
SEÇÃO II – DA EMENDA À LEI ORGÂNICA MUNICIPAL (Art. 146)

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SEÇÃO III – DOS PROJETOS DE LEI (Art. 148)
SEÇÃO IV – DOS PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO (Art. 157)
SEÇÃO V – DOS PROJETOS DE RESOLUÇÃO (Art. 158)
SUBSEÇÃO ÚNICA – DOS RECURSOS (Art. 159)
CAPÍTULO III – DOS SUBSTITUTIVOS, EMENDAS E SUBEMENDAS (Art. 160)
CAPÍTULO IV – DOS PARECERES A SEREM DELIBERADOS (Art. 165)
CAPÍTULO V – DOS REQUERIMENTOS (Art. 166)
CAPÍTULO VI – DAS INDICAÇÕES (Art. 173)

TÍTULO VII – DO PROCESSO LEGISLATIVO - (Art. 175)


CAPÍTULO I – DA AUDIÊNCIA DAS COMISSÕES PERMANENTES (Art. 175)
CAPÍTULO II – DOS DEBATES E DAS DELIBERAÇÕES (Art. 180)
SEÇÃO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES (Art. 180)
SUBSEÇÃO I – DA PREJUDICABILIDADE (Art. 180)
SUBSEÇÃO II – DO DESTAQUE (Art. 181)
SUBSEÇÃO III – DA PREFERÊNCIA (Art. 182)
SUBSEÇÃO IV – DO PEDIDO DE VISTA (Art. 183)
SEÇÃO II – DAS DISCUSSÕES (Art. 184)
SUBSEÇÃO I – DOS APARTES (Art. 188)
SUBSEÇÃO II – ENCERRAMENTO DA DISCUSSÃO (Art. 189)
SEÇÃO III – DO TEMPO DE USO DA PALAVRA (Art. 190)
SEÇÃO IV – DAS VOTAÇÕES (Art. 191)
SUBSEÇÃO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES (Art. 191)
SUBSEÇÃO II – DO ENCAMINHAMENTO DA VOTAÇÃO (Art. 194)
SUBSEÇÃO III – DOS PROCESSOS DE VOTAÇÃO (Art. 195)
SUBSEÇÃO IV – DA VERIFICAÇÃO DA VOTAÇÃO (Art. 196)
SUBSEÇÃO V – DA DECLARAÇÃO DE VOTO (Art. 197)
CAPÍTULO III – DA SANÇÃO (Art. 199)
CAPÍTULO IV – DO VETO (Art. 200)
CAPÍTULO V – DA PROMULGAÇÃO E DA PUBLICAÇÃO (Art. 201)
CAPÍTULO VI – DA ELABORAÇÃO LEGISLATIVA ESPECIAL (Art. 205)
SEÇÃO I – DOS CÓDIGOS (Art. 205)
SEÇÃO II – DO ORÇAMENTO (Art. 209)

TÍTULO VIII – DO JULGAMENTO DAS CONTAS DO PREFEITO E DA MESA - (Art. 215)


CAPÍTULO ÚNICO – DO PROCEDIMENTO DO JULGAMENTO (Art. 215)

TÍTULO IX – DA SECRETARIA ADMINISTRATIVA - (Art. 217)


CAPÍTULO I – DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS (Art. 217)
CAPÍTULO II – DOS LIVROS DESTINADOS AOS SERVIÇOS (Art. 225)

TÍTULO X – DOS VEREADORES - (Art. 226)


CAPÍTULO I – DA POSSE (Art. 226)
CAPÍTULO II – DAS ATRIBUIÇÕES DO VEREADOR (Art. 228)
SEÇÃO ÚNICA – DO USO DA PALAVRA (Art. 229)
CAPÍTULO III – DAS OBRIGAÇÕES E DEVERES DOS VEREADORES (Art. 230)
CAPÍTULO IV – DAS INCOMPATIBILIDADES (Art. 232)
CAPÍTULO V – DAS LICENÇAS (Art. 233)
CAPÍTULO VI – DA SUBSTITUIÇÃO (Art. 236)
CAPÍTULO VII – DA EXTINÇÃO DO MANDATO (Art. 237)
CAPÍTULO VIII – DA PERDA DO MANDATO (Art. 242)

TÍTULO XI – DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO – (Art. 243)


CAPÍTULO I – DA REMUNERAÇÃO E DA VERBA DE REPRESENTAÇÃO DO PREFEITO, DO VICE-
PREFEITO E DOS VEREADORES (Art. 243)
CAPÍTULO II – DAS LICENÇAS (Art. 246)

TÍTULO XII – DO REGIMENTO INTERNO - (Art. 248)


CAPÍTULO I – DOS PRECEDENTES (Art. 248)
CAPÍTULO II – DA QUESTÃO DE ORDEM (Art. 251)
CAPÍTULO III – DA REFORMA DO REGIMENTO (Art. 252)

TÍTULO XIII – TRIBUNA LIVRE - (Art. 253)


TÍTULO XIV – DISPOSIÇÕES GERAIS - (Art. 256)
TÍTULO XV – DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS - (Art. 1º - 5º)

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Legislação afim – Resoluções de nºs 639/87,
834/95, 876/97, 958/00 e 963/00.
RESOLUÇÃO Nº 639
De 15 de Outubro de 1987

Dispõe sobre a obrigação de se colocar iniciais nos documentos digitalizados.

O Presidente da Câmara Municipal de São José do Rio Preto, Faço Saber que a Câmara
Municipal aprovou e eu promulgo a seguinte Resolução:

Artigo 1º - A partir da data da publicação da presente Resolução, toda matéria apresentada


nesta Casa pelos Senhores Vereadores, e qualquer outro documento impresso em papel timbrado da
Câmara Municipal, redigido ou datilografado por funcionário, deverão constar no ângulo inferior
esquerdo as iniciais maiúsculas do nome do vereador que solicitou a elaboração do documento, bem
como as iniciais minúsculas do nome do funcionário que redigiu ou datilografou a matéria.

Artigo 2º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário.

Câmara Municipal de São José do Rio Preto, 15 de outubro de 1987.

Prof. EDUARDO NICOLAU


Presidente da Câmara

Dr. ALCIDES ZANIRATO


Vice-Presidente

Dr. DOMINGOS J. BRUNO NARCISO


1º Secretário

Prof. ANTONIO DE FREITAS


2º Secretário

Dr. FUADE ELIAS


3º Secretário

Registrada e publicada
na Secretaria da C.M. na
data supra
Dr. Gonçalves Gaspar
Secretário Geral
Autor do projeto: Ver. Alberto Olivieri Filho

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RESOLUÇÃO Nº 834
De 30 de agosto de 1995

DOURIVAL LEMES DOS SANTOS, Presidente da Câmara Municipal de São José do Rio
Preto, FAÇO SABER que a Câmara Municipal aprovou e eu promulgo a seguinte Resolução:

Art. 1º - O Vereador de São José do Rio Preto, Estado de São Paulo, exercerá seu mandato com
observância das normas constitucionais e regimentais, dentre estas, as contidas nesta Resolução, em
forma de Código, sujeitando-se aos procedimentos disciplinares nele previstos.
Art. 2º - São deveres fundamentais do Vereador:
I - promover a defesa dos interesses populares do Município, Estado e do País;
II - zelar pelo aprimoramento da ordem constitucional e legal do Município, do Estado e do País,
particularmente das instituições democráticas e representativas, bem como pelas prerrogativas do
Poder Legislativo:
III - exercer o mandato com dignidade e com respeito à coisa pública e à vontade popular;
IV - apresentar-se à Câmara Municipal durante as sessões legislativas ordinárias e extraordinárias.

CAPÍTULO II
DAS VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS

Art. 3º - O Vereador não poderá, nos expressos termos da Constituição Federal (art. 29):
I – Desde a expedição do diploma:
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública,
sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço, salvo quando o contrato obedecer
à cláusulas uniformes.
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que seja demissível, ad
nutum, nas entidades constantes da alínea anterior. “. . . revogado . . . Em.LOM 25/01”
II - Desde a posse:
a) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com
pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;
b) ocupar cargo ou função de que seja demissível, ad nutum, nas entidades referidas no inciso I, alínea
a;
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, alínea a;
d) ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

CAPÍTULO III
DOS ATOS CONTRÁRIOS À ÉTICA E AO DECORO PARLAMENTAR

Art. 4º - É proibido, ainda, ao Vereador:


I - dirigir ou gerir empresas, órgãos e meios de comunicação, assim consideradas as pessoas jurídicas
que indiquem em seu objeto social a execução de serviços de radiodifusão sonora ou de sons e
imagens, que mantenham contrato com o Município;
II - praticar abuso do poder econômico no processo eleitoral.
Art. 5º - Consideram-se incompatíveis com a ética e o decoro parlamentar:
I - o abuso das prerrogativas constitucionais asseguradas aos Vereadores (Constituição Federal, art.
29);
II - a percepção de vantagens indevidas (Constituição Federal art. 55, § 1º), tais como: doações,
benefícios ou cortesias de empresas, grupos econômicos ou autoridades públicas, ressalvados brindes
sem valor econômico;
III – a prática de irregularidades graves no desempenho do mandato ou de encargos dele decorrentes,
utilizar do mandato para a prática de atos de corrupção ou de improbidade administrativa.
Parágrafo Único - Incluem-se entre as irregularidades graves, para fins deste artigo:
a) a atribuição de dotação orçamentária, sob a forma de auxílios ou qualquer outra rubrica, à entidades
ou instituições das quais participem o Vereador, sem cônjuge, companheira ou parente, de um ou de
outro, até o terceiro grau, bem como pessoa jurídica direta ou indiretamente por eles controlada, ou

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ainda, que apliquem os recursos recebidos em atividade que não correspondam rigorosamente às suas
finalidades estatutárias;
b) a criação ou autorização de encargos em termos em que, pelo seu valor ou pelas características da
empresa ou entidade beneficiada ou contratada, possam, resultar em aplicação indevida de recursos
públicos.
CAPÍTULO IV
DAS DECLARAÇÕES PÚBLICAS OBRIGATÓRIAS

Art. 6º - O Vereador apresentará ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar as seguintes


declarações obrigatórias periódicas:
I – ao assumir o mandato, para efeito de posse, e noventa dias antes das eleições, no último ano da
legislatura: declaração de bens, incluindo todos os passivos de sua própria responsabilidade, de seu
cônjuge ou companheira ou de pessoas jurídicas por eles direta ou indiretamente controladas, de valor
igual ou superior à sua remuneração mensal como Vereador;
II – até o trigésimo dia seguinte ao encerramento do prazo para entrega da Declaração do Imposto de
Renda das pessoas físicas: cópia da sua Declaração do Imposto de Renda e do seu cônjuge ou
companheira;
III – durante o exercício do mandato, em comissão ou em Plenário, ao iniciar-se a apreciação de
matéria que envolve diretamente seus interesses patrimoniais: Declaração de Interesse, em que, a seu
exclusivo critério, se declare impedido de participar ou explicite as razões pelas quais, a seu juízo,
entenda da como legítima sua participação na discussão e votação.

CAPÍTULO V
DAS MEDIDAS DISCIPLINARES
Art. 7º - As medidas disciplinares são:
I – advertência;
II – censura;
III – suspensão temporária do exercício do mandato;
IV – perda do mandato.
Art. 8º - A advertência é medida verbal de competência dos Presidentes da Câmara Municipal,
do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar ou de Comissão, aplicável com a finalidade de prevenir a
prática de falta mais grave.
Art. 9º - A censura será verbal ou escrita.
§ 1º - A censura verbal será aplicada pelos Presidentes da Câmara Municipal, do Conselho de
Ética e Decoro Parlamentar ou de Comissão, no âmbito desta, quando não couber penalidade mais
grave ao Vereador que:
a) deixar de observar, salvo motivo justificado, os deveres inerentes ao mandato ou preceitos do
Regimento Interno;
b) praticar atos que infrinjam as regras da boa conduta nas dependências da Casa;
c) perturbar a ordem das sessões ou das reuniões.
§ 2º - A censura escrita será imposta pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e homologada
pela Mesa, se outra cominação mais grave não couber, ao Vereador que:
a) usar, em discurso ou proposição, de expressões atentatórias ao decoro parlamentar, assim
entendidas, dentre outras, as que constituam ofensa à honra;
b) praticar ofensas físicas ou morais a qualquer pessoa, no edifício da Câmara Municipal, ou desacatar,
por atos e palavras, outro parlamentar, a Mesa ou Comissão, ou os respectivos Presidentes;
c) impedir ou tentar impedir, durante as sessões ou reuniões do Plenário da Câmara Municipal, das
suas Comissões ou do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, o cumprimento de ordem fundada no
exercício de poder de polícia dos respectivos Presidentes.
Art. 10 – Considera-se incurso na sanção de suspensão temporária do exercício do mandato,
quando não for aplicável penalidade mais grave, o Vereador que:
I – reincidir nas hipóteses do artigo antecedente;
II - praticar transgressão grave ou reiterada aos preceitos quanto à observância do disposto no artigo
6º.

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III - revelar conteúdo de reunião dos membros da Mesa ou desta com os líderes sobre assunto sigiloso,
assim definido no seu transcurso;
IV – revelar informações e documentos oficiais de caráter reservado, de que tenha conhecimento na
forma regimental;
V – faltar, sem motivo justificado, a 10 (dez) sessões ordinárias consecutivas ou a 13 (treze)
intercaladas, dentro de sessão legislativa ordinária.
Art. 11 – Serão punidas com a perda do mandato:
I - a infração de qualquer das proibições constitucionais referidas no artigo 3º;
II - a prática de qualquer dos atos contrários à ética e ao decoro parlamentar capitulados nos artigos 4º
e 5º;
III – a infração do disposto nos incisos III, IV, V e VI do art. 55 da Constituição Federal.

CAPÍTULO VI
DO PROCESSO DISCIPLINAR

Art. 12 - A sanção de que trata o artigo 10 será decidida pelo Plenário, em votação aberta e
por maioria qualificada de 2/3 (dois terços), mediante provocação da Mesa Diretora, do Conselho de
Ética e Decoro Parlamentar ou de Partido Político representado na Câmara Municipal, na forma
prevista nos artigos 14 e 15, excetuando a hipótese do parágrafo único deste artigo” (NR) (Res.
1.122/12)
Parágrafo Único - Quando se tratar de infração ao inciso V do artigo 10, a sanção será
aplicada, de ofício, pela Mesa, resguardado, em qualquer caso, o princípio da ampla defesa.
Art. 13 - A perda do mandato será decidida pelo Plenário, em votação aberta e por maioria
qualificada de 2/3 (dois terços), mediante iniciativa da Mesa Diretora, do Conselho de Ética e Decoro
Parlamentar ou Partido Político representado na Câmara Municipal.” (NR) (Res. 1.122/12)
Parágrafo Único – Quando se tratar de infração aos incisos III, IV e V do art. 55 da
Constituição Federal, a sanção será aplicada, de ofício, pela Mesa, resguardado, em qualquer caso, o
princípio da ampla defesa.
Art. 14 – Oferecida representação contra Vereador por fato sujeito à pena de perda do mandato
ou à pena de suspensão temporária do exercício do mandato, aplicáveis pelo Plenário da Câmara
Municipal, será ela inicialmente encaminhada, pela Mesa, ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar,
ressalvadas as hipóteses do art. 17, quando o processo tem origem no próprio Conselho.
Art. 15 – Recebida a representação, o Conselho observará os seguintes procedimentos:
I – o presidente do Conselho, sempre que considerar necessário, designará três membros titulares dele
para compor Comissão de Inquérito, destinada a promover as devidas apurações dos fatos e das
responsabilidades;
II – constituída ou não a Comissão referida no inciso anterior, será oferecida cópia da representação
ao Vereador, que terá o prazo de 15 (quinze) dias para apresentar defesa escrita e provas;
III – esgotado o prazo sem apresentação de defesa, o presidente do Conselho nomeará defensor dativo
para oferecê-la, reabrindo-lhe igual prazo;
IV – apresentada a defesa, o Conselho ou, quando for o caso, a Comissão de Inquérito, procederá às
diligências e à instrução probatória que entender necessárias, findas as quais proferirá parecer no prazo
de 5 (cinco) dias de sessões ordinárias, salvo na hipótese do ar. 19, concluindo pela procedência da
representação ou pelo seu arquivamento e oferecendo, na primeira hipótese, o projeto de resolução
apropriado para a declaração da perda do mandato ou suspensão temporária do exercício do mandato;
V – em caso de pena de perda do mandato, o parecer do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar será
encaminhado à comissão de Constituição e Justiça para exame dos aspectos constitucional, legal e
jurídico, o que deverá ser feito no prazo de 5 (cinco) dias de sessões ordinárias;
VI - concluída a tramitação no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e na Comissão de Constituição
e Justiça, será o processo encaminhado à Mesa da Câmara Municipal e, uma vez lido no Expediente,
será incluído na Ordem do Dia.
Art. 16 – É facultado ao Vereador, em qualquer caso, constituir advogado para sua defesa, a este
assegurado atuar em todas as fases do processo.

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Art. 17 – Perante o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar poderão ser diretamente oferecidas,
por qualquer parlamentar, cidadão ou pessoa jurídica, denúncias relativas ao descumprimento, por
Vereador, de preceitos contidos no Regimento Interno e neste Código.
§ 1º - Não será recebida denúncia anônima.
§ 2º - Recebida denúncia, o Conselho proverá apuração preliminar e sumária dos fatos, ouvido o
denunciado e providenciadas as diligências que entender necessárias dentro do prazo de 30 (trinta)
dias.
§ 3º - Considerada procedente denúncia por fato sujeito à medidas previstas nos artigos 8º e 9º, o
Conselho promoverá a sua aplicação nos termos ali estabelecidos.
a) verificando tratar-se de infrações incluídas entre as hipóteses dos arts. 10 e 11, procederá na forma
do artigo 5º.
§ 4º - Poderá o Conselho, independentemente de denúncia ou representação, promover a
apuração, nos termos deste artigo, de ato ou omissão atribuída a Vereador.
Art. 18 - Quando um Vereador for acusado por outro, no curso de uma discussão ou em outra
circunstância, de ato que ofenda a sua honorabilidade, poderá pedir aos Presidentes da Câmara
Municipal, do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar ou de comissão, que apure a veracidade da
argüição e o cabimento de sanção ao ofensor, no caso de improcedência da acusação.

Parágrafo Único – Igual faculdade é conferida ao Vereador quando a acusação partir de pessoa
física ou jurídica alheia à Câmara Municipal.
Art. 19 - A apuração de fatos e de responsabilidade previstos neste Código poderá, quando a sua
natureza assim o exigir, ser solicitada ao Ministério Público ou às autoridades policiais por intermédio
da Mesa da Câmara Municipal, caso em que serão feitas as necessárias adaptações nos procedimentos
e nos prazos estabelecidos neste Capítulo.
Art. 20 – O processo disciplinar regulamentado neste Código será interrompido pela renúncia do
Vereador ao seu mandato, nem serão por ela elididas as sanções eventualmente aplicáveis aos seus
efeitos.
Art. 21 – Quando em razão das matérias reguladas neste Código, forem injustamente atingidas a
honra ou a imagem da Casa, de seus órgãos ou de qualquer dos seus membros, poderá o Conselho de
Ética e Decoro Parlamentar solicitar a intervenção da Mesa.

CAPÍTULO VII
DO CONSELHO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR

Art. 22 – Compete ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar zelar pela observância dos
preceitos deste Código e do Regimento Interno, atuando no sentido de preservação da dignidade do
mandato parlamentar.
Art. 23 - O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar será constituído por 5 (cinco) membros
titulares e igual número de suplentes, eleitos para mandato de 2 (dois) anos, observado, o quanto
possível, o princípio da proporcionalidade partidária e o rodízio entre partidos políticos ou blocos
parlamentares não representados. (Res. 1.107/10)
§ 1º - Os líderes partidários submeterão à Mesa os nomes dos Vereadores que pretenderem indicar para
o Conselho na medida das vagas que couberem ao respectivo partido.
§ 2º - As indicações referidas no parágrafo anterior serão acompanhadas de declarações
atualizadas de cada Vereador indicado, onde constarão as informações referentes aos seus bens,
atividades econômicas e profissionais, nos termos dos incisos I e II do art. 6º.
§ 3º - Acompanhará, ainda, cada indicação, uma declaração assinada pelo Presidente da Mesa,
certificando a inexistência de quaisquer registros nos arquivos e anais da Câmara Municipal, referentes
à prática de quaisquer atos ou irregularidades capitulados nos arts. 8º e 11, independentemente da
legislatura ou sessão legislativa em que tenham ocorrido.
§ 4º - Caberá à Mesa providenciar, durante os meses de fevereiro e março da primeira e da
terceira sessões legislativas de cada legislatura, a eleição dos membros do Conselho.
Art. 24 - Os membros do Conselho deverão, sob pena de imediato desligamento e substituição,
observar a discrição e o sigilo inerentes à natureza da sua função.

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Parágrafo Único – Será automaticamente desligado também do Conselho o membro que não
comparecer a 3 (três) reuniões, consecutivas ou não, bem assim o que faltar, ainda que
justificadamente, a mais de 6 (seis) reuniões, durante a sessão legislativa.

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 25 – Enquanto não aprovar regulamento específico, o Conselho de Ética e Decoro


Parlamentar observará, quanto à organização interna e ordem de seus trabalhos, as disposições
regimentais relativas às Comissões, inclusive no que diz respeito à eleição do seu Presidente e
designação dos Relatores.
Art. 26 – Esta Resolução, parte integrante do Regimento Interno da Câmara Municipal de São
José do Rio Preto, entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Câmara Municipal de São José do Rio Preto, 30 de agosto de 1995.

DOURIVAL LEMES DOS SANTOS


Presidente da Câmara

Registrada e publicada na Secretaria da CM na data supra, e no jornal oficial do Legislativo.


Dr. Gonçalves Gaspar
Diretor Geral
Autor do Projeto de Resolução nº 15/94
Ver. CARLOS DE ARNALDO SILVA FILHO
Aprovado em 29/08/95, na 30ª Sessão Ordinária.

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RESOLUÇÃO Nº 1.199
De 02 de agosto de 2017

Dispõe sobre a concessão de honrarias, revoga a Resolução nº 876, de 25 de junho de 1997,


e a Resolução nº 1.055, de 03 de agosto de 2006.

Ver. JEAN CHARLES O. D. SERBETO, Presidente da Câmara


Municipal de São José do Rio Preto, Estado de São Paulo, FAZ SABER que a Câmara
Municipal aprovou e eu promulgo a seguinte Resolução:

Art. 1º -Serão conferidas, pela Câmara Municipal, as seguintes


honrarias:

I – Cidadão Honorário Rio-pretense, à pessoa física, que não sendo natural deste Município,
tenha prestado, de maneira inequívoca, excepcionais serviços à coletividade;
II – Reconhecimento Público, à pessoa física que, sendo natural deste Município, tenha
prestado, de maneira inequívoca, inestimáveis e excepcionais serviços à coletividade.
III – Medalha 19 de Julho e o Diploma de Gratidão da Cidade de São José do Rio Preto,
à pessoa física ou jurídica, instituição ou corporação de caráter público, credor do
reconhecimento do povo rio-pretense;
IV – Medalha do Mérito Comunitário, à pessoa física que, reconhecidamente, tenham
desenvolvido atividades benemerentes ou filantrópicas de grande alcance social na cidade por
um período ininterrupto de cinco anos, e que tenham residido no Município durante o período
mínimo de dez anos;
V – Medalha do Brasão do Município de São José do Rio Preto e o Diploma de
Comendador da Ordem Municipal do Brasão, à pessoa física credora do reconhecimento da
comunidade local, pela colaboração no progresso e desenvolvimento do Município;
VI – Empresa Cidadã, à pessoa jurídica estabelecida na cidade (sede ou filial), que presta
serviço ou contribui com projetos sociais no Município de São José do Rio Preto e que
preencham pelo menos um dos requisitos estabelecidos no § 1º, deste artigo, contribuindo para
melhoria dos padrões sociais do Município.
VII – Medalha do Valor Militar "Ivo Serigato", a ser outorgada ao melhor Atirador do Tiro
de Guerra 02-33, no período anual de instrução, pela disciplina, dedicação cívica e patriotismo.

§ 1º -Para as pessoas jurídicas serem merecedoras do título previsto no


inciso VI, do caput deste artigo, deverão possuir iniciativas concretas no sentido de:

I – combater a pobreza e a fome;


II - contribuir para que todos tenham acesso à educação básica de qualidade;
III - promover a igualdade entre os sexos e a valorização da mulher;
IV - contribuir para redução da mortalidade infantil;
V - contribuir para a melhoria da saúde das gestantes;
VI - contribuir para o combate a doenças infectocontagiosas;
VII - contribuir para melhoria da qualidade de vida, garantindo a sustentabilidade ambiental,
através do respeito ao meio ambiente;
VIII - contribuir para o desenvolvimento social;
IX - combate ao desemprego.

§ 2º -A escolha do atirador a ser homenageado com a medalha


prevista no inciso VII será efetuada pelos superiores hierárquicos no âmbito do tiro de Guerra

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02-033 e deverá ser comunicada à Câmara Municipal com prazo mínimo de 45 dias antes da
data prevista para a entrega da honraria, para confecção da medalha.

§ 3º -A entrega da honraria prevista no inciso VII dar-se-á na data e


local da formatura dos Atiradores, pelo Presidente da Câmara ou por seu representante.

§ 4º -Cada Vereador, durante a Legislatura, poderá apresentar


apenas um projeto de cada uma das honrarias estabelecidas nos incisos I a VI, do caput deste
artigo.

Art. 2º - O projeto que propuser a concessão de uma das honrarias de


que trata o Art. 1º deverá vir acompanhado de justificação adequada, incluindo o curriculum
vitae do homenageado, exceto na Medalha do Valor Militar “Ivo Serigato”.

Art. 3º - A concessão dos títulos honoríficos é de exclusiva iniciativa dos


Vereadores, considerados individualmente, sendo vedadas as proposituras de iniciativa da
Mesa Diretora, das Comissões Permanentes e das Comissões Especiais.

Parágrafo único -Excetua-se da previsão do caput a Medalha do Valor


Militar “Ivo Serigato”, que será outorgada mediante indicação do Comandante do Tiro de
Guerra.

Art. 4º – As honrarias serão confeccionadas e entregues das seguintes


formas:

I – diploma para as honrarias que constam nos incisos I, II e VI;


II - medalha para as honrarias que constam nos incisos IV e VII;
III - diploma e medalha para as honrarias que constam nos incisos III e V.

§ 1º -Os diplomas personalizados serão em aço inox escovado, tamanho


22X32 cm, na cor prata, com estojo de veludo, e deverão conter o emblema do Município e a
bandeira da Câmara, artisticamente confeccionado, destacando a maior, no tamanho, os títulos
de cidadania. Deverão constar o nome e assinatura do Vereador autor, bem como do Presidente
da Câmara.

§ 2º -A Medalha 19 de Julho, que será entregue conjuntamente com o


Diploma de Gratidão da Cidade de São José do Rio Preto, alusiva à data comemorativa da
emancipação político-administrativa do Município, consiste em disco metálico prateado, com
sete centímetros de diâmetro e cinco milímetros de espessura, contendo:

I - no anverso, brasão do Município de São José do Rio Preto, circundado pela inscrição
Câmara Municipal de São José do Rio Preto;
II - no reverso, perspectiva do edifício sede do Legislativo, circundado pela inscrição "Palácio
19 de Julho" - Emancipação Político -Administrativa - 1894.
§ 3º -A Medalha do Mérito Comunitário consiste em disco metálico
contendo:

I - no anverso, na parte superior, a inscrição: Medalha do Mérito Comunitário; na parte


inferior, a inscrição: Câmara Municipal de São José do Rio Preto;

II - no reverso, o nome do homenageado.


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§ 4º - Quando a honraria for destinada a quaisquer grupos, sejam duplas,
trios, bandas ou times, só será entregue uma Medalha ou um Diploma, independentemente da
quantidade de pessoas que fizerem parte do grupo homenageado.

Art. 5º - A entrega das honrarias, excetuando-se a prevista no artigo 1º,


inciso VII, ocorrerá no Plenário da Câmara Municipal, em Sessão Solene ou Ato Solene, bem
como em outro local, em data previamente marcada em comum acordo entre o Presidente da
Câmara, o Vereador autor do Decreto Legislativo e o homenageado.

Art. 6º - Entre o protocolo do ofício requerendo a realização da Sessão


Solene e a efetiva entrega da honraria deverá ser observado o interstício mínimo de 60 dias
ininterruptos.
Art. 7º - Os Decretos Legislativos aprovados na Legislatura respectiva
terão validade enquanto perdurar o mandato, inclusas eventuais reeleições consecutivas do
Vereador homenageante.

§1º O Vereador reeleito poderá entregar mais de uma honraria da mesma natureza na mesma
Legislatura quando se referirem a Decretos Legislativos similares aprovados em legislaturas
passadas.

§ 2º O Vereador que não for reeleito só poderá entregar, fora da vigência de seu mandato, as
homenagens aprovadas na última Legislatura, respeitado o prazo máximo de uma Legislatura
após o final de seu mandato para a realização das Sessões Solenes respectivas.(Res. 1.281/23)

Art. 8º - Aprovado o projeto, o gabinete do Vereador autor da


homenagem oficiará ao homenageado para:

I - cientificá-lo da concessão da homenagem, encaminhando cópia do Decreto Legislativo;


II - definir a data apropriada para o recebimento da homenagem.

Art. 9º -Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,


revogando-se a Resolução nº 876, de 25 de junho de 1997, e a Resolução nº 1.055, de 03 de
agosto de 2006.
Câmara Municipal de São José do Rio Preto,
02 de agosto de 2017.

Ver. CORONEL JEAN CHARLES O. D. SERBETO


Presidente da Câmara

Projeto de Resolução nº 011/17


Aprovado em 01/08/17, na 23ª Sessão Ordinária
Resolução registrada na Diretoria Legislativa da Câmara
e publicada no jornal oficial do Legislativo.

Coronel João Roque Borges de Souza


Diretor Geral

Autoria do projeto:
Mesa Diretora
rfg/
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RESOLUÇÃO Nº 958
De 28 de abril de 2000

Cria a Ouvidoria da Câmara Municipal de São José do Rio Preto.

Dr. ALCIDES ZANIRATO, Presidente da Câmara Municipal de São José do


Rio Preto, FAÇO SABER que a Câmara Municipal aprovou e eu promulgo a seguinte
RESOLUÇÃO:

Art. 1º - Fica a Mesa Diretora autorizada a criar a Ouvidoria da Câmara


Municipal de São José do Rio Preto, com a finalidade de tutela, proteção e defesa do munícipe de São
José do Rio Preto.

Art. 2º - Compete à Ouvidoria avaliar a procedência de sugestões,


reclamações e denúncias e proceder o devido encaminhamento junto às autoridades competentes.

Parágrafo Único - A Ouvidoria apresentará relatório mensal de suas


atividades junto ao Plenário da Câmara Municipal de São José do Rio Preto, com a conseqüente
publicação deste relatório no órgão oficial de Imprensa do Município.

Art. 3º - O cargo de Ouvidor será preenchido por cidadão brasileiro nato,


selecionado por concurso público, realizado pela Câmara Municipal de São José do Rio Preto e que
tenha graduação universitária.

Parágrafo Único - O Ouvidor não poderá possuir vínculo político e partidário


e não poderá exercer cargo público eletivo ou comissionado um ano antes e um ano depois do período
em que estiver ocupado aquele cargo.

Art. 4º - As despesas decorrentes da aprovação da presente Resolução correrão


por conta de verba própria do Orçamento da Câmara Municipal, suplementada se necessária.

Art. 5º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas


as disposições em contrário.

Câmara Municipal de São José do Rio Preto, 28 de abril de 2000.

Dr. ALCIDES ZANIRATO


Presidente da Câmara

Proj. de resolução nº 03/00


Aprovado em 25/04/2000 - 14ª Ordinária
Resolução registrada na Secretaria da Câmara na data supra, e publicada no jornal oficial do
Legislativo.

JOSÉ ROBERTO DOS SANTOS


Assessor do Protocolo

Autor do proj. de Resolução:


Ver. José Roberto Toledo
ebg/

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RESOLUÇÃO Nº 963
De 25 de outubro de 2000

Cria o Colégio de Líderes na Câmara Municipal.

Dr. ALCIDES ZANIRATO, Presidente da Câmara Municipal de São José do Rio


Preto, FAÇO SABER que a Câmara Municipal aprovou e eu promulgo a seguinte RESOLUÇÃO:

Art. 1º - Fica criado o Colégio de Líderes na Câmara Municipal, composto de


todos os líderes de bancadas, dos partidos que tenham representantes na Casa.

Art. 2º - O quorum para deliberação será o de maioria absoluta dos presentes.

Art. 3º - A reunião do colégio de Líderes poderá ser convocada por proposta


de qualquer deles ou do Presidente da Câmara Municipal, pelo menos setenta e duas horas antes da
reunião respectiva.
Art. 4º - De toda reunião de líderes, será lavrada a respectiva Ata.

Art. 5º - O Colégio de Líderes, além de tratar de assuntos de interesse geral da


instituição, terá competência, juntamente com o Presidente da Câmara, para organizar a Ordem do Dia,
pelo menos quarenta e oito horas antes da sessão respectiva, fazendo dela constar obrigatoriamente,
com ou sem parecer das Comissões, os projetos de lei com prazo fatal de apreciação.

Art. 6º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas


as disposições em contrário, especialmente a letra “j”, item II, do artigo 21 da Resolução nº 712 de
14.12.90.

Câmara Municipal de São José do Rio Preto,


25 de outubro de 2000

Dr. ALCIDES ZANIRATO


Presidente da Câmara

Proj. de resolução nº 002/95, aprovado em 24/10/2000 – 37ª Sessão Ordinária


Resolução registrada na Secretaria da Câmara na data supra, e publicada no jornal oficial do
Legislativo

José Roberto dos Santos


Assessor de Protocolo

Autor do projeto:
Ver. Carlos de Arnaldo Silva Filho
ebg/

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