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RESOLUÇÃO Nº 376, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2001.


(Vide Resoluções nº 557/2017 e nº 620/2022)

ESTABELECE O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA


MUNICIPAL DE RONDONÓPOLIS ‐ MATO GROSSO.
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A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Rondonópolis,


Personalizar Rejeitar Aceitar todos
estado de Mato Grosso, no uso das suas atribuições
legais, Faz saber que a Câmara Municipal aprovou e eu,
ABEL VILELA NETO, NA QUALIDADE DE SEU PRESIDENTE,
PROMULGA A SEGUINTE RESOLUÇÃO:

TÍTULO I
DA CÂMARA MUNICIPAL

CAPÍTULO I
DA SEDE

Art. 1º A Câmara Municipal é o Órgão Legisla몭vo do


Município e compõe‐se de Vereadores eleitos nas
condições e termos da Legislação vigente, e tem sua
sede situada a Av. Cuiabá nº 829 ‐ centro, nesta cidade
de Rondonópolis ‐ Estado de Mato Grosso.

Art. 1ºA Câmara Municipal é o órgão Legisla몭vo do


Município e compõe‐se de Vereadores eleitos nas
Comissões e termos da legislação vigente, tem sua sede
temporariamente situada à Rua Pedro Guimarães,
esquina com a Av. Frei Servácio, Bairro Santa Cruz, nesta
cidade de Rondonópolis, Estado de Mato Grosso.
(Redação dada pela Resolução nº 382/2003)

Art. 1º A Câmara Municipal é o órgão Legisla몭vo do


Município e compõe‐se de Vereadores eleitos nas
condições e termos da Legislação vigente, e tem sua
sede situada à rua Cafelândia s/nº , bairro La Salle, nesta
cidade de Rondonópolis ‐ Estado de Mato Grosso.
(Redação dada pela Resolução nº 417/2005)

Parágrafo único. As sessões ordinárias e


extraordinárias só poderão ser realizadas em sua sede;
as solenes e comemora몭vas poderão ser realizadas em
outro recinto.

CAPÍTULO II
DAS FUNÇÕES

Art. 2º A Câmara tem funções legisla몭vas e exerce


atribuições de fiscalização externa, financeira e
orçamentária, controle e assessoramento dos atos do
Execu몭vo, compe몭ndo‐lhe ainda, os atos de
administração interna, obedecidas às disposições da
Cons몭tuição Municipal.
§ 1º A função legisla몭va consiste em deliberar por
meio de leis, decretos legisla몭vos e resoluções sobre
todas as matérias de competência do Município,
respeitadas as reservas cons몭tucionais do estado e da
União.

§ 2º A função da fiscalização externa é de caráter


polí몭co ‐ administra몭vo e se exerce sobre o Prefeito,
Mesa do Legisla몭vo, Vereadores e especialmente:

a) Apreciação das contas dos exercícios financeiros,


apresentadas pelo prefeito e pela Mesa da Câmara;
b) Acompanhamento das a몭vidades financeiras e
orçamentárias do Município, bem como das Empresas
de Economia Mista em que a Prefeitura for acionista.
c) Julgamento das contas dos administradores e
demais responsáveis por bens e valores.

§ 3º A função de assessoramento consiste em sugerir


medidas de interesse público, mediante indicações.

§ 4º A função administra몭va é restrita à sua


organização interna, a regulamentação e estruturação
de seu funcionalismo e serviço.
CAPÍTULO III
DAS SESSÕES LEGISLATIVAS

Art. 3º A Câmara Municipal reunir‐se‐á durante as


sessões legisla몭vas:
a) Ordinárias, de 1º de fevereiro a 20 de dezembro,
anualmente.
b) Extraordinárias, quando, com esse caráter, for
convocada a Câmara Municipal.
§ 1º Será considerado como recesso legisla몭vo, o
período de 21 de dezembro a 31 de janeiro, ou os que
vierem a ser fixados por legislação superior.
§ 2º Somente os vereadores podem permanecer nos
assentos a eles des몭nados, salvo em sessões especiais.

Art. 3º A Câmara Municipal reunir‐se‐á durante o


período legisla몭vo em sessões: (Redação dada pela
Resolução nº 426/2005)

Art. 3º A Câmara Municipal reunir‐se‐á durante o


período legisla몭vo em sessões Ordinárias e
Extraordinárias: (Redação dada pela Resolução nº
506/2013)
a) Ordinárias, de 1º de fevereiro a 20 de dezembro
todas as quartas feiras das 14:00 às 18:00 horas, sendo
assim dividida em: 14:00 ‐ 14:30 pequeno expediente
14:30 ‐ 16:00 grande expediente 16:01 ‐ 17:50 ordem
do dia 17:51 ‐ 18:00 explicação pessoal. (Redação dada
pela Resolução nº 426/2005)
a) Ordinárias, todas as quartas‐feiras das 13:30 às
18:30 horas, sendo assim dividida em:
13:30 ‐ 14:00 pequeno expediente
14:01 ‐ 16:30 grande expediente
16:31 ‐ 18:20 ordem do dia
18:21 ‐ 18:30 explicação pessoal (Redação dada pela
Resolução nº 506/2013)
b) Extraordinárias, quando, com esse caráter, for
convocada a Câmara Municipal. (Redação dada pela
Resolução nº 426/2005)

§ 1º Será considerado como recesso legisla몭vo, o


período de 1 a 30 de julho e de 21 dezembro a 31 de
janeiro. (Redação dada pela Resolução nº 426/2005)

§ 1º Será considerado como recesso legisla몭vo, o


período de 21 de dezembro a 05 de janeiro. (Redação
dada pela Resolução nº 556/2017)
CAPÍTULO IV
DA INSTALAÇÃO E POSSE

Art. 4ºA Câmara Municipal instalar‐se‐á no primeiro


dia da legislatura, às 8:00 horas, em sessão solene,
independentemente de número, sob a presidência do
vereador mais votado entre os presentes, que designará
um de seus pares para secretariar os trabalhos.

§ 1º Os Vereadores presentes, regularmente


diplomados, serão empossados após a leitura do
compromisso pelo Presidente nos seguintes termos:

"PROMETO CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, A


CONSTITUIÇÃO ESTADUAL E A LEI ORGÂNICA
MUNICIPAL, OBSERVAR AS LEIS, DESEMPENHAR O
MANDATO QUE ME FOI CONFIADO E TRABALHAR PELO
PROGRESSO DO MUNICÍPIO E PELO BEM ESTAR DE SEU
POVO".

§ 2º O Presidente convidará, a seguir, o Prefeito e o


Vice‐Prefeito, eleitos e regularmente diplomados, a
prestarem o compromisso a que se refere o parágrafo
anterior e os declarará empossados.
Art. 5º A posse, a desincompa몭bilização e a
apresentação de declarações de bens de Vereadores,
Prefeito e Vice‐Prefeito, obedecerão a disposições da
legislação superior.

Art. 6º O Prefeito, o Vice‐Prefeito e os Vereadores


eleitos, deverão apresentar os seus diplomas à
Secretaria Administra몭va da Câmara até 24 (vinte e
quatro) horas antes da sessão de instalação e posse.

Parágrafo único. Nesta oportunidade, o Vereador


escolherá o nome parlamentar com que deverá figurar
nas publicações e registros da Casa, fazendo, por escrito,
a sua comunicação dirigida à Mesa.

Tendo prestado o compromisso uma vez, fica o


Art. 7º
Suplente de Vereador dispensado de fazê‐lo novamente,
em convocações subsequentes.

Art. 8º Na Sessão Solene de instalação da Câmara


poderão fazer uso da palavra, pelo prazo máximo de 10
(dez) minutos, um representante de cada Bancada, o
Prefeito, o Vice‐Prefeito e o Presidente da Câmara.
TÍTULO II
DOS VEREADORES

CAPÍTULO I
DO EXECUTIVO

Seção I
Dos Deveres

Art. 9º O Vereador deve apresentar‐se no edi몭cio da


Câmara à hora regimental, trajando temo e gravata,
para tomar parte das Sessões Plenárias, bem como se
apresentar nas reuniões da Comissão de que seja
membro, para par몭cipar dos respec몭vos trabalhos,
cabendo‐lhe:

a) votar as proposições subme몭das à deliberação da


Câmara, salvo quando 몭ver ele próprio interesse
pessoal, sob pena de nulidade de votação, se o seu voto
for decisivo;
b) desempenhar os encargos que lhe forem
atribuídos, salvo mo몭vo justo alegado perante o
Presidente, à Mesa ou a Câmara, conforme o caso;
c) propor a Câmara todas as medidas que julgar
conveniente aos interesses do Município e à segurança
e bem‐estar dos munícipes, bem como impugnar as que
forem contrárias ao interesse público;
d) oferecer proposições, discu몭r, votar e ser votado;
e) fazer uso da palavra, observada as disposições
deste regimento;
f) comunicar sua falta ou ausência quando 몭ver
mo몭vo justo para deixar de comparecer às sessões
Plenárias ou às reuniões de Comissão;
g) residir no território do Município;
h) manter o decoro parlamentar;
i) Observar as determinações legais rela몭vos ao
exercício do mandato;
j) Desempenhar fielmente o mandato polí몭co,
atendendo aos interesses públicos;
k) Conhecer e observar este regimento, bem como a
lei orgânica do município.

Seção II
Das Proibições

Art. 10 O vereador não poderá, desde a posse:


a) Firmar ou manter contrato com o município com
suas en몭dades descentralizadas ou com pessoas que
realizem serviços ou obras municipais, salvo quando o
contrato obedecer a cláusulas uniformes.

Parágrafo único. Não será, de qualquer modo,


subvencionada viagem de Vereador ao exterior, salvo
quando a serviço do Município, houver designação pelo
Prefeito e concessão de licença pela Câmara.

CAPÍTULO II
DOS SUBSÍDIOS

Art. 11Os subsídios dos Vereadores serão fixados nos


termos, limites e critérios estabelecidos na Lei Orgânica
do Município, e legislação superior.

CAPÍTULO III
DO USO DA PALAVRA

Seção I
Dos Oradores
Art. 12Os debates deverão realizar‐se com ordem e
dignidade, cumprindo aos Vereadores atender às
seguintes determinações regimentais:

a) Exceto o Presidente, deverão falar em pé, salvo


quando enfermos, e solicitarem autorização para
falarem sentados.

I ‐ No desempenho do dever de o몭cio, o secretário da


mesa também gozará da prerroga몭va de falar sentado.
b) não usarem da palavra, sem a solicitarem e sem
receberem consen몭mento do Presidente;
c) referirem‐se ou dirigirem‐se a outro Vereador pelo
tratamento de "Senhor", "Excelência", "Nobre Colega" e
"Nobre Vereador";
d) ao usarem a palavra, os Vereadores deverão fazer
uso do microfone;
e) a não ser através de aparte, nenhum Vereador
poderá interromper o orador que es몭ver na Tribuna,
exceto quando levantar questão de ordem;
f) se o Vereador falar, sem que lhe tenha sido dada a
palavra, ou permanecer na Tribuna além do tempo
concedido, o Presidente adver몭‐lo‐á;
g) se, apesar da advertência referida no item anterior,
o Vereador insis몭r em falar, o Presidente dará seu
discurso por terminado e a taquigrafia deixará de
apanhá‐lo e serão desligados os microfones;
h) nenhum Vereador poderá referir‐se aos seus pares
e de um modo geral, a qualquer representante do Poder
Público, de forma descortês ou injuriosa.

Art. 13Durante a realização das sessões, o Vereador só


poderá falar para:

I ‐ versar assunto livre escolha, durante o expediente


quando regularmente inscrito;

II ‐ para discu몭r matéria em debate quando


regularmente inscrito, ou quando solicitar a palavra
antes do encerramento da discussão;

III ‐ para apartear na forma regimental;

IV ‐ pela ordem, para solicitar esclarecimentos da


Presidência sobre a ordem dos trabalhos, para fazer
comunicado importante de interesse da Câmara ou para
suscitar questão de ordem regimental;
V ‐ pela urgência do assunto ‐ Para suscitar assunto
capaz de tomar‐se nulo, ou irrelevante, se deixar de ser
imediatamente manifesto ou tratado. Não poderá
exceder 2 (dois) minutos;

VI ‐ questão de Ordem para fazer reclamação quanto


à interpretação do Regimento, sua aplicação ou sua
legalidade;

VII ‐ para jus몭ficar seu voto, quando devidamente


inscrito;

VIII ‐ para explicação pessoal, quando inscrito


devidamente antes do término da Ordem do Dia;

IX ‐ para apresentar requerimento verbal;

X ‐ em qualquer fase da sessão, se líder, nos termos


regimentais;

XI ‐ para interpelar Secretários Municipais, Prefeito


ou outras autoridades convocadas pela Câmara;

XII ‐ para saudar visitante, quando designado pelo


Presidente;

XIII ‐ para homenagear, pesar, congratulações,


aplausos ou semelhante, quando designado pelo
Presidente por indicação das lideranças de Bancadas.

Art. 14O Vereador que solicitar a palavra para falar


sobre proposição em discussão, não poderá:

I ‐ desviar‐se da matéria em debate;

II ‐ falar sobre matéria vencida, salvo em declaração


de voto ou explicação pessoal.

Art. 15O Presidente solicitará ao orador, por inicia몭va


própria ou a pedido de qualquer Vereador, que
interrompa o seu discurso nos seguintes casos:

I ‐ quando no Plenário não houver no mínimo de 1/3


(um terço) de Vereadores presentes;

II ‐ para apresentação de requerimento de urgência;

III ‐ para comunicação importante à Câmara;


IV ‐ para recepção de personalidade ilustre em visita à
Câmara;

V ‐ para votação de requerimento de prorrogação do


horário da sessão;

VI ‐ para atender a pedido de palavra "pela ordem


para suscitar questão de ordem regimental.

Parágrafo único. Será feita a compensação de tempo


em favor do orador que se encontrar na Tribuna.

Art. 16Quando mais de um Vereador pedir a palavra


simultaneamente, para falar sobre o mesmo assunto, o
Presidente concedê‐la‐á, obedecendo a seguinte ordem
de preferência:

I ‐ ao autor;

II ‐ ao relator;

III ‐ ao autor de subs몭tu몭vo, emendas ou


subemendas;
IV ‐ aos autores de votos em separado;

V ‐ aos líderes de Bancada.

Parágrafo único. Cumpre ao Presidente dar a palavra


alternadamente, a quem seja pró ou contra a matéria
em debate quando não prevalecer a ordem
determinada no presente ar몭go ou após o uso da
palavra pelos oradores preferenciais.

Art. 17 Salvo disposição especial em contrário, o


Vereador terá os seguintes prazos para o uso da palavra:

I ‐ 2(dois) minutos para apartear;

II ‐ 3 (três) minutos para:

a) formular questões de ordem;


b) pela ordem.

III ‐ 5 (cinco) minutos para:

a) apresentar re몭ficação ou impugnação da ata;


b) falar sobre redação final;
c) encaminhamento de votação;
d) jus몭fica몭va de voto;
e) falar sobre requerimentos sujeitos a discussão;
f) homenagem;
g) interpelar autoridades convocadas;
h) jus몭ficar emendas ou grupo de emendas
apresentadas;
i) os líderes de bancada para declaração de natureza
inadiável, em qualquer fase de sessão;
g) discu몭r recurso contra atos da Presidência.

VI ‐ 10 (dez) minutos para:

a) falar da Tribuna durante o grande expediente, em


tema livre;
b) falar em processos de cassação de mandatos de
Vereador, Prefeito e membros da Mesa, quando o
orador não for relator, denunciado ou denunciante;
c) discu몭r moções;
d) Falar sobre projetos em discussão.

VII ‐ 60 (sessenta) minutos para:

a) o relator, denunciado ou denunciados,


denunciante ou denunciantes, cada um com apartes em
processo de des몭tuição de membros da Mesa;
b) o denunciado ou para seu procurador, o
denunciante; com apartes, em processo de cassação de
mandato de Vereador e Prefeito.

CAPÍTULO IV
DAS FALTAS E DAS LICENÇAS

Art. 18Será atribuída falta ao Vereador que não


comparecer às sessões Plenárias ou às reuniões das
Comissões, salvo mo몭vo justo.

Art. 18 Será atribuída falta ao Vereador que não


comparecer às sessões Plenárias ou às reuniões das
Comissões, salvo mo몭vo justo ou mediante
requerimento, respeitado o limite de 02(duas) ausências
por ano de exercício. (Alterado pela Emenda
Modifica몭va nº 04, de 19 de Setembro de 2017, de
autoria de todos os Vereadores) (Redação dada pela
Resolução nº 556/2017)

§ 1º Para efeito de jus몭ficação das faltas, consideram‐


se mo몭vos justos:
a) representação externa;
b) doença;
c) luto;
d) casamento do legislador, ou de parentes.

§ 2º A jus몭fica몭va das faltas far‐se‐á por


requerimento fundamentado ao Presidente da Câmara,
que o julgará, caso não haja comissão de é몭ca e decoro
parlamentar.

I ‐ Determina‐se o prazo de até 72 (setenta e duas)


horas para o protocolo da jus몭fica몭va na casa
legisla몭va, sob pena de nulidade.

§ 3º Não será considerado falta o requerimento de


ausência deferido por ato da Presidência da Mesa
Diretora, protocolizado com antecedência mínima de 48
(quarenta e oito) horas pelo parlamentar interessado,
respeitado o limite de 02 (duas) ausências em sessões
ordinárias por ano, salvo as hipóteses de mo몭vo justo.
(Alterado pela Emenda Modifica몭va nº 04, de 19 de
Setembro de 2017, de autoria de todos os Vereadores)

I ‐ O parlamentar que não respeitar o limite 02 (duas)


ausências em sessões ordinárias por ano, salvo as
hipóteses de mo몭vo justo ou mediante requerimento,
terá desconto nos vencimentos na proporção de um
quarto por mês, além das demais penalidades previstas
em lei; (Alterado pela Emenda Modifica몭va nº 04, de 19
de Setembro de 2017, de autoria de todos os
Vereadores)

II ‐ Caberá ao Presidente da Mesa Diretora opinar


pelo deferimento do requerimento, respeitada a ordem
de inscrição parlamentar, bem como, o deferimento
máximo de 05 (cinco) Requerimentos de ausência por
sessão ordinária. (Redação acrescida pelo Resolução nº
556/2017)

Art. 19 Encontrando‐se o Vereador impossibilitado


몭sica ou mentalmente, de subscrever requerimentos de
licença para tratamento de saúde, caberá ao Presidente
da Câmara declará‐lo licenciando, mediante
comunicação escrita do Líder da Bancada devidamente
instruída com atestado médico.

Art. 20 É facultado ao Vereador licenciar‐se ou


prorrogar seu tempo de licença, por meio de
requerimento, nos termos da legislação vigente.

CAPÍTULO V
DAS SANÇÕES

Art. 21 Se qualquer Vereador cometer, dentro do


recinto da Câmara, excesso que deva ser reprimido, o
Presidente conhecerá do fato e tomará as seguintes
providências conforme a sua gravidade:

I ‐ advertência pessoal;

II ‐ advertência em Plenário;

III ‐ cassação da palavra;

IV ‐ suspensão da sessão para entendimento na sala


da presidência;

V ‐ proposta de perda de mandato de conformidade


com legislação vigente.

CAPÍTULO VI
DAS VAGAS
Art. 22 As vagas na Câmara Municipal dar‐se‐ão:

I ‐ por ex몭nção do mandato;

II ‐ por cassação.

§ 1º Compete ao Presidente da Câmara declarar a


ex몭nção de mandato, nos termos da legislação superior.

§ 2º A cassação de mandato dar‐se‐á por deliberação


do Plenário, observada a forma estabelecida pela
legislação superior per몭nente.

Seção I
Da Ex몭nção do Mandato

A ex몭nção do mandato do Vereador verificar‐se‐


Art. 23
á quando ocorrer uma das situações a seguir
enumeradas:

I ‐ falecimento;

II ‐ renúncia;
III ‐ cassação de direitos polí몭cos;

VI ‐ condenação por crime funcional ou eleitoral;

V ‐ deixar de tomar posse sem mo몭vo justo aceito


pela Câmara dentro do prazo de 30 (trinta) dias do início
da legislatura, ou 15 (quinze) dias da data da
convocação;

VI ‐ deixar de comparecer, sem que esteja licenciado,


a 3 (três) sessões ordinárias consecu몭vas, ou a 3 (três)
sessões extraordinárias; salvo no recesso, para
apreciação de matérias urgentes;

VI ‐ deixar de comparecer, sem que esteja licenciado,


salvo nas hipóteses do Art. 18 desta Resolução, a 3(três)
sessões ordinárias consecu몭vas, ou a 3 (três) sessões
extraordinárias; salvo no recesso, para apreciação de
matérias urgentes; (Alterado pela Emenda Modifica몭va
nº 04, de 19 de Setembro de 2017, de autoria de todos
os Vereadores) (Redação dada pela Resolução nº
556/2017)

VII ‐ incidir nos impedimentos para exercício de


mandato e não se desincompa몭bilizar até a posse, e nos
casos supervenientes, no prazo de 15 (quinze) dias da
convocação.

§ 1º Para os efeitos de VI (seis), se durante o período


das 3 (três) sessões ordinárias houver uma sessão
solene convocada pelo Presidente da Câmara e a ela
comparecer o Vereador faltante, isso não elimina as
faltas às sessões ordinárias nem interrompe sua
contagem, ficando o faltoso sujeito à ex몭nção do
mandato se completar as 3 (três) sessões ordinárias
consecu몭vas.

§ 1º Regulamenta o Inciso VI (seis): "Se durante o


período das 3 (três) sessões ordinárias houver uma
sessão solene convocada pelo Presidente da Câmara e a
ela comparecer o Vereador faltante, isso não elimina as
faltas às sessões ordinárias nem interrompe sua
contagem, ficando o faltoso sujeito à ex몭nção do
mandato se completar 3 (três) sessões ordinárias
consecu몭vas. (Redação dada pela Resolução nº
406/2004)

§ 1º Se durante o período das 3 (três) sessões


ordinárias houver uma sessão solene convocada pelo
Presidente da Câmara e a ela comparecer o Vereador
faltante, isso não elimina as faltas às sessões ordinárias
nem interrompe sua contagem, ficando o faltoso sujeito
à ex몭nção do mandato se completar as 3 (três) sessões
ordinárias consecu몭vas, salvo nas hipóteses do Art. 18
desta Resolução. (Redação dada pela Resolução nº
556/2017)

§ 2º Do mesmo modo não anula as faltas anteriores,


o comparecimento do Vereador a uma sessão
extraordinária, mesmo comparecendo a esta, mas não
comparecendo às sessões ordinárias.

§ 3º Ocorrido e comprovado o ato ou fato ex몭n몭vo, o


presidente da câmara, na primeira sessão, comunicará o
plenário e fará constar da ata, declaração de ex몭nção do
mandato e convocará imediatamente o respec몭vo
suplente:

I ‐ Se o presidente omi몭r‐se nas providências listadas


neste parágrafo, o suplente de vereador ou qualquer
eleitor do município, poderá requerer a declaração de
ex몭nção de mandato por via judicial.
Seção II
Da Cassação do Mandato

A Câmara poderá cassar o mandato do Vereador


Art. 24
quando:

I ‐ u몭lizar‐se do mandato para prá몭ca de atos de


corrupção ou de improbabilidade administra몭va;

II ‐ fixar residência fora do município;

III ‐ proceder de modo incompa몭vel com a dignidade


da Câmara ou faltar com o decoro na sua conduta
pública.

§ 1º Nos casos de menor gravidade, poderá o poder


legisla몭vo aplicar alterna몭vamente ao Vereador faltoso
a pena de advertência e/ou suspensão do mandato por
até 90 (noventa) dias, com perdimento dos vencimentos
em favor de en몭dades filantrópicas.

I ‐ o grau de gravidade será julgado pela câmara, por


comissão cons몭tuída para este fim específico, caso não
haja na casa legisla몭va, ins몭tuída a comissão de é몭ca e
decoro parlamentar.

II ‐ as en몭dades filantrópicas, em favor das quais se


reverterá os vencimentos do vereador julgado, serão
listadas de comum acordo pelos demais vereadores.

III ‐ o impedimento previsto neste parágrafo, não


gerará abertura de vaga.

§ 2º O processo de cassação obedecerá às normas do


decreto‐lei Nº 201/67.

CAPÍTULO VII
DA CONVOCAÇÃO DE SUPLENTE

Art. 25Dar‐se‐á a convocação de suplente, nos casos de


vaga por afastamento do exercício do mandato, para o
desempenho das funções de Secretário Municipal,
licença por mais de 120 (cento e vinte) dias e
impedimentos.

Art. 25Dar‐se‐á convocação de suplente, por ato do


Presidente da Câmara Municipal de Rondonópolis, nos
casos de vaga:

I ‐ por licença por mo몭vo de doença, superior a 15


(quinze) dias;

II ‐ por licença sem remuneração, para tratar de


interesses par몭culares, pelo prazo máximo de 120
(cento e vinte) dias;

III ‐ por afastamento do exercício do mandato, para


inves몭dura em cargo de Secretário Municipal, a serviço
ou em missão de representação da Câmara Municipal;

IV ‐ por licença por mais de 120 (cento e vinte) dias;

V ‐ por impedimentos (Redação dada pela Resolução


nº 551/2017)

§ 1º Quando vagar o cargo por impedimento,


somente será convocado o respec몭vo suplente, se o
prazo de duração do impedimento for superior a 120
(cento e vinte) dias.

I ‐ Em caso de afastamento por licença médica, só se


convocara o suplente respec몭vo, se a mesma for
superior a 120 (cento e vinte) dias. Nos casos previstos
neste ar몭go, parágrafo e, o legislador não será
remunerado.

I ‐ Em caso de afastamento por licença médica, só se


convocará o suplente respec몭vo, se a mesma for
superior a 15 (quinze) dias, não sendo o legislador
remunerado nesta hipótese. (Redação dada pela
Resolução nº 551/2017)

§ 2º O vereador suplente, para licenciar‐se, precisará


antes, assumir e estar no exercício do cargo.

§ 3º Na falta de suplente, o Presidente fará a devida


comunicação à jus몭ça Eleitoral, dentro de 48 (quarenta
e oito) horas.

§ 4º O suplente convocado nos casos de vacância do


cargo, dispostos nos incisos I a V, do Art. 25, desta
resolução, deverá tomar posse dentro do prazo de 15
(quinze) dias, salvo justo mo몭vo, aceito pela Câmara
Municipal de Rondonópolis, sob pena de ser
considerado renunciante. (Redação acrescida pelo
Resolução nº 551/2017)

§ 5º O suplente de vereador quando no exercício do


mandato parlamentar, tem os mesmos direitos,
prerroga몭vas, deveres e obrigações do vereador e como
tal deve ser considerado. (Redação acrescida pelo
Resolução nº 551/2017)

TÍTULO III
DA MESA

CAPÍTULO I
DA COMPOSIÇÃO

Art. 26 A Mesa diretora da Câmara Municipal será


composta dos cargos de presidente, 1º e 2º vice‐
presidentes, 1º e 2º secretários, com mandato de dois
(2) anos, vedada a recondução para o mesmo cargo, na
eleição imediatamente subsequente.

I ‐ Não se considera recondução a eleição para o


mesmo cargo, em legislaturas diferentes, ainda que
sucessivas.
§ 1º Para suprir a falta ou impedimento do
Presidente, haverá dois Vice‐Presidentes, eleitos
juntamente com os membros da mesa.

§ 2º O 1º vice‐presidente subs몭tui o presidente nas


suas faltas e impedimentos e será subs몭tuído pelo 2º
vice‐presidente, que será subs몭tuído nas mesmas
condições, pelo 1º secretário, assim como este pelo 2º
secretário.

§ 3º Ausentes em Plenário, os Secretários, o


Presidente convidará qualquer Vereador para
subs몭tuição em caráter eventual.

§ 4º Não se achando presentes o Presidente e seus


subs몭tutos legais, em qualquer fase da sessão assumirá
a Presidência o Vereador mais idoso que comporá a
Mesa e dirigirá os trabalhos até o comparecimento de
algum membro 몭tular ou de seus subs몭tutos legais.

Art. 27 As funções dos membros da Mesa cessarão:

a) pela posse da mesa eleita para o mandato


subsequente;
b) pela renúncia, apresentada por escrito;
c) pela des몭tuição;
d) pela perda ou ex몭nção do mandato de vereador;
e) pela morte;
f) pelo término do mandato.

Dos membros da Mesa em exercício, somente o


Art. 28
Presidente não poderá fazer parte das Comissões
Permanentes.

Parágrafo único. Em comissões temporárias em que


versa o ar몭go 53 deste regimento, não se aplica o
disposto no caput" deste ar몭go. (Redação acrescida pela
Resolução nº 624/2023)

Art. 29 Os membros eleitos da Mesa assinarão o


respec몭vo termo de posse.

§ 1º O suplente de vereador convocado, somente


poderá ser eleito para o cargo da mesa, caso não seja
possível preenchê‐lo de outro modo.

§ 2º Para o preenchimento de cargo vago na mesa,


haverá eleição suplementar na primeira sessão ordinária
seguinte, àquela na qual se verificou a vaga.

CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES

Além das atribuições previstas na Lei Orgânica


Art. 30
do Município, à Mesa Diretora compete:

I ‐ sob a orientação da presidência, dirigir os


trabalhos em Plenário;

II ‐ propor projetos e decretos legisla몭vos dispondo


sobre:

a) licença do Prefeito e Vice‐Prefeito para


afastamento do cargo;
b) autorização ao Prefeito para ausentar‐se do
Município por mais de 10 (dez) dias;
c) criação de Comissões Especiais de Inquérito na
forma prevista por este Regimento.

III ‐ propor projetos de lei que criem ou ex몭ngam


cargos dos serviços da Câmara e fixem os respec몭vos
vencimentos;
IV ‐ propor projetos de resolução dispondo sobre:

a) licença aos Vereadores para afastamento do cargo;


b) criação de Comissão Especial de Inquérito na
forma prevista neste Regimento.

V ‐ assinar os autógrafos das leis des몭nadas à sanção


e promulgação pelo Chefe do Execu몭vo.

VI ‐ opinar sobre as reformas do regimento Interno;

VII ‐ convocar sessões extraordinárias e solenes;

VIII ‐ promover a policia interna da Câmara, permi몭r


ou não, que sejam irradiados, gravados, filmados ou
televisionados os trabalhos da Câmara.

IX ‐ apresentar projetos que dizem respeito à


economia interna da Casa e de seu funcionalismo;

X ‐ elaborar, anualmente, o relatório dos trabalhos da


Câmara, que será lido na úl몭ma sessão ordinária do
ano.
Seção I
Do Presidente

Art. 31O Presidente é o representante legal da Câmara


nas suas relações externas, cabendo‐lhe as funções,
administra몭vas e dire몭vas de todas as a몭vidades
internas, compe몭ndo‐lhe priva몭vamente, além das
atribuições previstas pela Lei Orgânica dos Municípios,
as seguintes:

I ‐ zelar pelo respeito às prerroga몭vas e


honorabilidade da Câmara Municipal de Vereadores;

II ‐ convocar e presidir às sessões da Câmara


Municipal;

III ‐ designar a Ordem do Dia das sessões e re몭rar


matéria da pauta para cumprimento de despacho,
correção de erro ou omissão e para sanar falhas da
instrução;

IV ‐ fazer ao Plenário a qualquer momento


comunicação de interesse público, da Câmara e do
Município;

V ‐ assinar autógrafos, juntamente com o Primeiro e


Segundo Secretários, designado para esse fim,
subs몭tutos, na ausência dos 몭tulares, em casos de
urgência;

VI ‐ fazer observar, na sessão, as disposições


regimentais;

VII ‐ assinar 몭tulo e concessões honoríficos


juntamente com o Primeiro e Segundo Secretários;

VIII ‐ impugnar as proposições que lhe pareçam


contrárias à Cons몭tuição ou an몭rregimentais,
ressalvando ao autor, recurso para o Plenário, que
decidirá após audiência da Comissão de Jus몭ça;

IX ‐ determinar por requerimento do autor, a re몭rada


de proposição que ainda não tenha parecer de
Comissão, ou em havendo, lhe for contrária;

X ‐ não aceitar subs몭tu몭vo ou emenda que não sejam


per몭nentes à proposição inicial.
XI ‐ determinar o des몭no do expediente lido, de oficio
ou em cumprimento de resolução e distribuir as
matérias às Comissões;

XII ‐ declarar prejudicada a proposição, em face da


rejeição de outra com o mesmo obje몭vo;

XIII ‐ decidir as questões de ordem;

XIV ‐ orientar as discussões e fixar os pontos sobre


que devam versar, podendo, quando conveniente,
dividir as proposições para fins de votação;

XV ‐ zelar pelos prazos dos processos legisla몭vos bem


como dos concedidos às Comissões e ao Prefeito;

XVI ‐ nomear os membros das Comissões Especiais


criadas por deliberação da Câmara e designar‐lhes
subs몭tutos por indicação dos líderes;

XVII ‐ desempatar as votações;

XVIII ‐ proclamar os resultados das votações;


XIX ‐ despachar os requerimentos verbais e escritos
nos termos deste Regimento;

XX ‐ fazer reiterar pedidos de informações;

XXI ‐ promulgar as resoluções, decretos legisla몭vos e


leis quando for o caso;

XXII ‐ resolver, ouvindo o Plenário, qualquer caso não


previsto neste Regimento;

XXIII ‐ promover a publicação de resumo dos


trabalhos e atos da Câmara;

XXIV ‐ presidir às reuniões da Mesa, dos Presidentes


de Comissões e dos Líderes;

XXV ‐ nomear, exonerar, promover, comissionar,


demi몭r, remover, conceder gra몭ficação, licenças,
subs몭tuições, abrir inquérito administra몭vo e punir
funcionários ou servidores da Câmara Municipal, nos
termos da lei. E com consen몭mento da maioria dos
membros da Mesa Diretora.
XXVI ‐ ordenar, juntamente com 1º Secretário, as
despesas de Administração da Câmara nos limites legais.

Parágrafo único. Na ausência do 1º Secretário as


despesas da Câmara serão Administradas pelo
Presidente e Secretário de Finanças.

Art. 32 O Presidente só se dirigirá ao Plenário, da


cadeira presidencial, não lhe sendo lícito dialogar com
os Vereadores nem apartear.

Parágrafo único. O Presidente deixará a cadeira


presidencial, sempre que, como Vereador, quiser
par몭cipar a몭vamente dos trabalhos da sessão.

Art. 33 O Presidente só terá voto:

I ‐ na eleição da Mesa;

II ‐ quando a matéria exigir "Quorum" de 2/3 (dois


terços);

III ‐ quando houver empate em votação no Plenário.


§ 1º A presença do Presidente será sempre
considerada para efeito de "quorum".

§ 2º Aplicar‐se‐á o princípio deste ar몭go, ao Vereador


que subs몭tuir o Presidente.

Seção II
Dos Vice Presidentes

Art. 34 Para suprir a falta ou impedimento do


Presidente em Plenário, haverá o Primeiro e o Segundo
Vice‐presidentes eleitos juntamente com os membros
da Mesa.

§ 1º Ao primeiro Vice‐Presidente, compete subs몭tuir


o Presidente ficando inves몭do na plenitude das
respec몭vas funções, lavrando‐se o termo de posse, caso
ocorra a licença ou impedimento, a renúncia ou morte
do Presidente.

§ 2º No caso de vacância da primeira Vice‐Presidência


assumirá as funções para completar o mandato o
segundo vice‐presidente, inves몭do na plenitude da
função, declarando‐se vago o cargo de segundo vice‐
presidente.

§ 3º Para preenchimento de cargo vago, ocorrido de


conformidade com o disposto no parágrafo 2º, deste
ar몭go, o Presidente procederá a eleição na segunda
sessão ordinária subsequente.

Seção III
Dos Secretários

Art. 35 Ao Primeiro Secretário, compete:

I ‐ constatar a presença dos Vereadores ao abrir a


sessão, anotando no livro de presença os que
compareceram e os que faltaram, assim como, encerrar
o referido livro da sessão;

II ‐ fazer a chamada dos Vereadores nas ocasiões


determinadas pelo Presente, ler a ata, o expediente,
bem como, as proposições e demais papéis que devam
ser de conhecimento do Plenário;
III ‐ redigir e transcrever as atas das sessões secretas;

IV ‐ assinar com o Presidente e o Segundo Secretário


os atos da Mesa, os autógrafos de leis, as resoluções e
decretos legisla몭vos, os 몭tulos e concessões honoríficas;

V ‐ ordenar, junto ao Presidente as despesas de


Administração da Câmara nos limites legais.

Art. 36 Ao Segundo Secretário compete:

I ‐ subs몭tuir o Primeiro Secretário nas suas ausências,


licenças e impedimentos, sucedendo‐o na vacância do
cargo, com todas as suas prerroga몭vas;

II ‐ controle das inscrições dos oradores e do tempo


de cada orador, bem como, o tempo de seus
aparteantes;

III ‐ assinar com o Presidente e Primeiro Secretário os


atos da Mesa, os autógrafos de leis, as resoluções e
decretos legisla몭vos, bem como, 몭tulos e demais
concessões honoríficas;
IV ‐ fazer anotações em lugar específico, das
tramitações das proposituras.

V ‐ auxiliar o Presidente e o primeiro Secretário no


desempenho das atribuições, quando das sessões
plenárias.

CAPÍTULO III
DA ELEIÇÃO

Art. 37 A Mesa da Câmara Municipal para o 1º biênio


será eleita no dia da posse da legislatura, considerando
empossados automa몭camente os eleitos, e em seguida
dando posse respec몭vamente ao Prefeito e Vice‐
Prefeito, exceto para o 2º biênio que a eleição da Mesa
Diretora ocorrerá no dia 20 de dezembro do 2º ano de
mandato, e posse dos eleitos no dia 1º de janeiro do 3º
ano de mandato.

§ 1º A votação para eleição da Mesa Diretora será


pública e aberta, mediante chamada nominal.

§ 2º A eleição da Mesa será feita por maioria simples


de voto presente, pelo menos, a maioria absoluta dos
membros da Câmara.

§ 2º A eleição da Mesa será feita por maioria simples


de voto, estando presente pelo menos a maioria
absoluta dos membros da Câmara. (Redação dada pela
Resolução nº 407/2004)

§ 3º O presidente em exercício, designará dois


Vereadores para acompanharem como escru몭nadores,
os trabalhos de votação e apuração, após o que
proclamará os eleitos e dará posse aos mesmos.

§ 4º Fica proibido aos membros da Mesa, concorrer à


reeleição para o mesmo cargo.

Art. 38 Na hipótese de não se realizar a sessão ou a


eleição por falta de número legal, quando do início da
legislatura, o Vereador mais idoso dentre os presentes
permanecerá na Presidência e convocará sessões diárias
até que seja eleita a mesa.

I ‐ No caso de haver vereadores idosos com o mesmo


número de anos, adota‐se como critério de desempate,
meses, dias. Se mesmo assim persis몭r o empate, o
vereador mais votado dentre os mais idosos empatados.

Parágrafo único. Na eleição da Mesa, para segundo


biênio da legislatura, ocorrendo a hipótese a que se
refere este ar몭go, caberá ao Presidente ou seu
subs몭tuto legal, cujos mandatos se findam, a
convocação de sessões diárias.

Art. 39Na hipótese de ocorrer empate, será


considerado eleito, o Vereador mais idoso, desde que
apenas dois tenham disputado.

Parágrafo único. Caso haja mais de dois disputantes,


será realizado o segundo escru몭nio com a par몭cipação
apenas dos que ob몭veram o mesmo número de votos
no primeiro escru몭nio, prevalecendo o empate, aplicar‐
se‐á o disposto no presente ar몭go.

CAPÍTULO IV
DA RENÚNCIA E DA DESTITUIÇÃO DA MESA

Art. 40A renúncia do Vereador ao cargo que ocupa na


Mesa, ou dos Vice‐Presidentes, dar‐se‐á por o몭cio a ela
dirigida e se efe몭vará, independentemente de
deliberação do Plenário, a par몭r do momento em que
for lido em sessão.

Parágrafo único. Em caso de renúncia total da Mesa,


o oficio respec몭vo será levado ao conhecimento do
Plenário pelo Vereador mais idoso dentre os presentes
exercendo as funções de Presidente.

Art. 41Os membros da Mesa, isoladamente, ou em


conjunto, e os Vice‐Presidentes, quando no exercício da
Presidência, poderão ser des몭tuídos de seus cargos,
mediante Resolução aprovada por dois terços (2/3), no
mínimo, dos membros da Câmara, assegurado o direito
de ampla defesa.

Parágrafo único. É passível de des몭tuição, o membro


da Mesa quando faltoso, omisso ou ineficiente no
desempenho de suas atribuições regimentais, ou então
que exorbite das atribuições a ele conferidas por este
Regimento.

Art. 42 O processo de des몭tuição terá início por


representação, subscrita, necessariamente, por um dos
membros da Câmara, lida em Plenário pelo seu autor,
em qualquer fase da sessão, com ampla e circunstancial
fundamentação.

§ 1º Oferecida a representação nos termos do


presente ar몭go e recebida pelo Plenário, a mesma será
transformada em projeto de resolução pela Comissão
de Jus몭ça, entrando para Ordem do Dia da sessão
subsequente aquela em que foi apresentada, dispondo
sobre a cons몭tuição da Comissão de Inves몭gação e
Processante.

§ 2º Com a aprovação do projeto por maioria


absoluta, serão sorteados três Vereadores dentre os
desimpedidos, para comporem a Comissão de
Inves몭gação e Processante, que se reunirá dentro de até
48 (quarenta e oito) horas, sob a Presidência do mais
idoso de seus membros, para eleição do Presidente,
Vice‐Presidente, Relator e dar‐se‐á início aos trabalhos.

§ 3º Não poderão fazer parte da Comissão o acusado


ou acusados, o denunciante ou denunciantes, porém,
poderão acompanhar todos os atos e diligências da
Comissão Processante.
§ 4º A Comissão Processante terá o prazo máximo e
improrrogável de 90 (noventa) dias para emi몭r e dar
publicação do parecer respec몭vo, o qual deverá concluir
pela improcedência das acusações se julgá‐las
infundadas; ou, em caso contrário, por projeto de
resolução propondo a des몭tuição do acusado, ou
acusados.

§ 5º Instalada a Comissão de Inves몭gação e


Processante, o acusado, ou acusados, serão no몭ficados,
dentro de três dias, abrindo‐lhes o prazo de 10 (dez)
dias para apresentação, por escrito, de defesa prévia.

§ 6º Findo o prazo estabelecido no parágrafo anterior,


a Comissão de Inves몭gação e Processante, de posse ou
não da defesa prévia, procederá nas diligências que
entender necessárias, emi몭ndo ao final, seu parecer.

Art. 43 O parecer da Comissão de Inves몭gação e


Processante que concluir pela improcedência das
acusações, será apreciado em discussão e votação
única, na fase do expediente da primeira sessão
ordinária, subsequente à publicação.
§ 1º A votação do parecer se fará mediante voto a
descoberto em cédula impressa, que constará os
seguintes dizeres antagônicos: "aprovo o parecer" e
"rejeito o parecer" devendo a referida cédula ser
assinada pelo votante.

§ 2º Caso seja aprovado o parecer, o processo será


arquivado e em caso contrário, o mesmo será
encaminhado à Comissão de jus몭ça que elaborará
dentro de 3 (três) dias, parecer que conclua por projeto
de resolução, propondo a des몭tuição do acusado ou
acusados.

§ 3º Se, por qualquer mo몭vo, não se concluir, na fase


do expediente da primeira sessão ordinária a apreciação
do parecer, as sessões ordinárias subsequentes, ou as
sessões extraordinárias para esse fim convocadas, serão
integral e exclusivamente des몭nadas ao prosseguimento
do exame da matéria, de defini몭va deliberação do
Plenário sobre a mesma.

Art. 44 Aprovado o projeto de resolução, propondo a


des몭tuição do acusado ou dos acusados, o fiel translado
dos autores será reme몭do à jus몭ça quando for o caso.
Parágrafo único. Sem prejuízo do afastamento, que
será imediato, a resolução respec몭va será promulgada e
enviada à publicação dentro de 48(quarenta e oito)
horas da deliberação do Plenário:

I ‐ pela Mesa, se a des몭tuição não houver a몭ngido a


maioria de seus membros;

II ‐ pela Comissão de Jus몭ça em caso contrário, ou


quando, na hipótese do anterior, a Mesa não o fizer
dentro do prazo estabelecido.

Art. 45O membro da mesa envolvido nas acusações


não poderá presidir, nem secretariar os trabalhos,
quando e enquanto es몭ver sendo apreciado o parecer
da Comissão de Inves몭gação e Processante, ou o
parecer da Comissão de Jus몭ça, estando igualmente
impedido de par몭cipar de sua votação.

Parágrafo único. O denunciante ou denunciantes, o


denunciado ou denunciados, são impedidos de votar
sobre a denúncia, devendo ser convocado o respec몭vo
suplente, ou suplentes, para exercer o direito de voto e
para os efeitos de quorum.
Art. 46 Para discu몭r o parecer da Comissão de
Inves몭gação e Processante, ou Comissão de Jus몭ça,
cada Vereador disporá de 15 (quinze) minutos, exceto o
relator e o acusado, ou acusados, o denunciante ou
denunciantes, cada um dos quais poderá falar durante
60 (sessenta) minutos, sendo vedada a cessão de
tempo.

Parágrafo único. Terão preferência à ordem de


inscrição, respec몭vamente, o relator do parecer, o
denunciante ou denunciantes, o acusado ou acusados.

TÍTULO IV
DOS LÍDERES

Art. 47 Líder é o porta‐voz de uma representação


par몭dária e o intérprete autorizado das decisões da
Bancada junto aos órgãos da Câmara.

§ 1º Cada representação par몭dária deverá indicar à


Mesa, em documento subscrito pela maioria dos
membros das respec몭vas bancadas par몭dárias, no início
da legislatura, os respec몭vos Líderes, e Vice‐Líderes:
I ‐ caso haja subs몭tuição das lideranças de bancada,
diferentes das previstas no parágrafo 1º deste ar몭go, as
representações par몭dárias, deverão novamente indicar
à mesa o nome das lideranças que, por determinação da
bancada os subs몭tuirão.

II ‐ na falta da indicação de que determina o § 1º,


considerar‐se‐ão líder e vice‐líder, respec몭vamente, o
primeiro e o segundo vereadores mais votados de cada
bancada.

§ 2º Os Líderes serão subs몭tuídos nas suas faltas,


licenças ou impedimentos, pelos Vice‐Líderes.

§ 3º É da competência do Líder, além de outras


atribuições regimentais expressamente conferidas:

a) indicação de membros efe몭vo da Comissão


Permanente ou Especial e de subs몭tutos nos casos de
falta ou impedimentos;
b) o Líder poderá usar da palavra em qualquer fase da
sessão, pelo prazo de 05 (cinco) minutos, para
declaração ou comunicações rela몭vas à sua Bancada, ou
ao Par몭do a que pertence quando, pela sua relevância e
urgência, interesse ao conhecimento da Câmara;
c) usar da palavra, preferencialmente, para
encaminhar votação e transmi몭r o pensamento da
bancada.

§ 4º O uso da palavra, na hipótese prevista neste


ar몭go, poderá ser delegado a qualquer dos liderados,
mediante comunicação à Mesa.

§ 5º As lideranças par몭dárias não poderão ser


exercidas por integrantes da mesa, exceto o 2º
secretário.
§ 5º As lideranças par몭dárias poderão ser exercidas
por integrantes da mesa, exceto pelo Presidente.
(Redação dada pela Resolução nº 388/2003)

§ 5º As lideranças par몭dárias não poderão ser


exercida somente pelo Presidente da Mesa Diretora da
Câmara Municipal. (Redação dada pela Resolução nº
408/2004)

Art. 48O disposto na letra "b" do ar몭go anterior, não se


aplicará durante o tempo correspondente à Ordem do
Dia em que figuram proposições em regime de urgência,
salvo para manifestação sobre matéria dela constante.

Art. 49 Os Líderes poderão sempre julgar necessário,


requerer verbalmente a suspensão dos trabalhos por
até 30 (trinta) minutos improrrogáveis, para exame da
matéria em discussão.

Art. 49 O Líder poderá sempre que julgar necessário,


requerer verbalmente a suspensão dos trabalhos por
até 30 (trinta) minutos improrrogáveis, para exame da
matéria em discussão. (Redação dada pela Resolução nº
409/2004)

TÍTULO V
DAS COMISSÕES

CAPÍTULO I
DAS ESPÉCIES

Art. 50A Câmara Municipal terá Comissões


Permanentes e Temporárias:

I ‐ Permanentes ‐ as que subsistem através de cada


período legisla몭vo;
II ‐ Temporárias ‐ as que são cons몭tuídas com
finalidades especiais, ou de representação, e que se
ex몭nguem com o término da legislatura, ou antes dela,
quando preenchidos os fins para os quais foram
cons몭tuídos.

Seção I
Permanentes

Art. 51 As Comissões Permanentes têm por obje몭vo


estudar os assuntos subme몭dos a seu exame,
manifestar sobre eles a sua opinião e preparar, por
inicia몭va própria ou indicação do Plenário, projetos de
resolução ou decretos legisla몭vos a몭nentes à sua
especialização.

Art. 52 As Comissões Permanentes são 11 (ONZE), com


as seguintes denominações:
I ‐ jus몭ça e Cons몭tuição;
II ‐ finanças e Orçamento;
III ‐ obras, Transporte, Trânsito e Serviços Públicos;
IV ‐ cultura, Esporte, e Turismo;
V ‐ educação;
VI ‐ saúde;
VII ‐ meio ambiente e agricultura;
VIII ‐ redação;
IX ‐ indústria e Comércio;
X ‐ cidadania, assistência social e direitos humanos;
XI ‐ segurança Pública.

Art. 52 As Comissões Permanentes são 7 (sete), com as


seguintes denominações:
I ‐ Cons몭tuição, Jus몭ça e Segurança Pública;
II ‐ Finanças e Orçamento;
III ‐ Obras, Transporte, Trânsito e Serviços Públicos;
IV ‐ Educação, Cultura e Esporte;
V ‐ Industria, Comércio, Turismo, Meio Ambiente e
Agricultura;
VI ‐ Saúde, Assistência Social, Cidadania e Direitos
Humanos;
VII ‐ Redação. (Redação dada pela Resolução nº
410/2004)

Art. 52 As Comissões Permanentes são 9(nove), com as


seguintes denominações:
I ‐ Cons몭tuição, Jus몭ça e Segurança Pública;
II ‐ Finanças e Orçamento;
III ‐ Obras, Transporte, Trânsito e Serviços Públicos;
IV ‐ Educação, Cultura e Esportes;
V ‐ Defesa do Consumidor e Meio Ambiente;
VI ‐ Redação;
VII ‐ Indústria, Comércio, Turismo e Agricultura;
VIII ‐ Saúde, Assistência Social, Cidadania e Direitos
Humanos;
IX ‐ Ciências, Inovação e Tecnologias. (Redação dada
pela Resolução nº 516/2013)

Art. 52As Comissões Permanentes são 12(doze), com


as seguintes denominações:

I ‐ Cons몭tuição, Jus몭ça, Defesa do Consumidor e


Segurança Pública;

II ‐ Finanças e Orçamento;

III ‐ Obras e Serviços Públicos;

IV ‐ Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana;

V ‐ Educação;
VI ‐ Cultura, Esportes e Lazer;

VII ‐ Indústria, Comércio e Turismo;

VIII ‐ Agricultura;

IX ‐ Saúde, Assistência Social, Cidadania e Direitos


Humanos;

X ‐ Meio Ambiente;

XI ‐ Ciências, Inovação e Tecnologias;

XII ‐ Ciências, Inovação e Tecnologias; (Redação


acrescida pelo Resolução nº 575/2019)

Seção II
Temporárias

Art. 53 As Comissões Temporárias são:

I ‐ comissões Especiais;
II ‐ comissões Especiais de Inquérito;

III ‐ comissões de Representação;

IV ‐ comissões de inves몭gação e Processante.

CAPÍTULO II
DA COMPOSIÇÃO

Seção I
Das Permanentes

Art. 54 É a seguinte a composição das Comissões


Permanentes:
I ‐ JUSTIÇA E CONSTITUIÇÃO ‐ 3(três) 몭tulares e
2(dois) suplentes.
II ‐ FINANÇAS E ORÇAMENTO ‐ 3 (três) 몭tulares e 2
(dois) suplentes.
III ‐ OBRAS, TRANSPORTE, TRÂNSITO E SERVIÇOS
PÚBLICOS ‐ 3 (três) 몭tulares e 2 (dois) suplentes.
IV ‐ CULTURA, ESPORTE E TURISMO ‐ 3 (três) 몭tulares
e 2 (dois) suplentes.
V ‐ EDUCAÇÃO ‐ 3 (três) 몭tulares e 2 (dois) suplentes.
VI ‐ SAÚDE ‐ 3 (três) 몭tulares e 2 (dois) suplentes.
VII ‐ MEIO AMBIENTE E AGRICULTURA ‐ 3 (três)
몭tulares e 2 (dois) suplentes.
VIII ‐ REDAÇÃO ‐ 3 (três) 몭tulares e 2 (dois) suplentes.
IX ‐ INDÚSTRIA E COMÉRCIO ‐ 3 (três) 몭tulares e 2
(dois) suplentes.
X ‐ CIDADANIA, ASSISTÊNCIA SOCIAL E DIREITOS
HUMANOS ‐ 3 (três) 몭tulares e 2 (dois) suplentes.
XI ‐ SEGURANÇA PÚBLICA ‐ 3 (três) 몭tulares e 2 (dois)
suplentes.

Art. 54 É a seguinte composição das Comissões


Permanentes:
I ‐ Cons몭tuição, Jus몭ça e Segurança Pública ‐ 3(três)
몭tulares e 2 (dois) suplentes.
II ‐ Finanças e Orçamento ‐ 3(três) 몭tulares e 2 (dois)
suplentes.
III ‐ Obras, Transporte, Trânsito e Serviços Públicos; 3
(três) 몭tulares e 2 (dois) suplentes.
IV ‐ Educação, Cultura e Esporte ‐ 3 (três) 몭tulares e 2
(dois) suplentes.
V ‐ Industria, Comércio, Turismo, Meio Ambiente e
Agricultura ‐ 3 (três) 몭tulares e 2 (dois) suplentes.
VI ‐ Saúde, Assistência Social, Cidadania e Direitos
Humanos ‐ 3 (três) 몭tulares e 2 (dois) suplentes.
VII ‐ Redação ‐ 3 (três) 몭tulares e 2(dois) suplentes.
(Redação dada pela Resolução nº 411/2004)

Art. 54É a seguinte a composição das Comissões


Permanentes: (Redação dada pela Resolução nº
515/2013)

I ‐ Cons몭tuição, Jus몭ça e Segurança Pública ‐ 3(três)


Titulares e 2(dois) Suplentes; (Redação dada pela
Resolução nº 515/2013)

II ‐ Finanças e Orçamento ‐ 3(três) Titulares e 2(dois)


Suplentes; (Redação dada pela Resolução nº 515/2013)

III ‐ Obras, Transporte, Trânsito e Serviços Públicos ‐


3(três) Titulares e 2(dois) Suplentes; (Redação dada pela
Resolução nº 515/2013)

IV ‐ Educação, Cultura e Esportes ‐ 3(três) Titulares e


2(dois) Suplentes; (Redação dada pela Resolução nº
515/2013)

V ‐ Defesa do Consumidor e Meio Ambiente ‐ 3(três)


Titulares e 2(dois) Suplentes; (Redação dada pela
Resolução nº 515/2013)

VI ‐ Redação ‐ 3(três) Titulares e 2(dois) Suplentes;


(Redação dada pela Resolução nº 515/2013)

VII ‐ Indústria, Comércio, Turismo e Agricultura ‐


3(três) Titulares e 2(dois) Suplentes; (Redação dada pela
Resolução nº 515/2013)

VIII ‐ Saúde, Assistência Social, Cidadania e Direitos


Humanos ‐ 3(três) Titulares e 2(dois) Suplentes;
(Redação dada pela Resolução nº 515/2013)

IX ‐ Ciências, Inovação e Tecnologia ‐ 3(três) Titulares


e 2(dois) Suplentes. (Redação dada pela Resolução nº
515/2013)

IX ‐ Ciências, Tecnologia, Capacitação e Inovação


3(três) 몭tulares e 2(dois) Suplentes. (Redação dada pela
Resolução nº 539/2015)

Art. A composição dire몭va das Comissões


55
Permanentes poderá ser feita de comum acordo, pelos
Líderes das Bancadas.

Parágrafo único. Havendo acordo, dispensar‐se‐á a


eleição, lavrando‐se ata, oficiando‐se ao Presidente da
Câmara para conhecimento do Plenário.

Art. 56Não havendo acordo, proceder‐se‐á a eleição


dos membros das Comissões Permanentes, votado,
cada membro, num único nome para cada cargo,
considerando‐se eleitos os mais votados.

§ 1º Cada Comissão elegerá um Presidente e um Vice‐


Presidente.

§ 2º Havendo empate, considerar‐se‐á eleito o mais


idoso.

§ 3º A votação para cons몭tuição dire몭va de cada uma


das Comissões Permanentes, se fará mediante voto a
descoberto, em cédula separada, impressa,
da몭lografada ou manuscrita, com a indicação do nome
e cargo do votado e assinada pelo votante.

Art. 57 As Comissões Permanentes, eleitas para o


mandato de 2 (dois) anos, deverão funcionar até à
posse das que foram eleitas para o mandato
subsequente.

I ‐ A renúncia a lugar em comissão (permanente ou


temporária), far‐se‐á em comunicação escrita à mesa.

Cada Vereador não poderá fazer parte, como


Art. 58
membro efe몭vo, em mais de QUATRO Comissões
Permanentes e por igual número, como suplente.

Art. 59 As Comissões Permanentes serão organizadas


mediante indicação dos líderes de par몭do, no início da
Ordem do Dia da primeira sessão ordinária do ano
legisla몭vo e nomeadas pelo Presidente.

§ 1º No ato da composição das Comissões


Permanentes, figurará sempre o nome do Vereador
efe몭vo, ainda que licenciado, bem como de seu
suplente na respec몭va Comissão.

§ 2º Os Suplentes, mediante a obrigatória convocação


do Presidente da respec몭va Comissão, tomarão parte
nos trabalhos sempre que qualquer membro efe몭vo não
se ache presente.

§ 3º É vedado às comissões permanentes


pronunciarem‐se sobre o que não for de sua
competência.

Seção II
Das Especiais

Art. 60 As Comissões Especiais serão cons몭tuídas


mediante apresentação de projeto de resolução, de
autoria da Mesa, ou subscrito pela maioria absoluta dos
membros da Câmara.

§ 1º O projeto de resolução, independente de


parecer, terá uma única discussão e votação, na Ordem
do Dia da sessão subsequente àquela de sua
apresentação.

§ 2º O projeto de resolução, propondo a cons몭tuição


de Comissão Especial, deverá indicar necessariamente:

a) a finalidade, devidamente fundamentada;


b) o número de membros;
c) o prazo de funcionamento.

I ‐ O prazo das comissões temporárias é contado a


par몭r da publicação dos atos que as criarem,
suspendendo‐se nos períodos de recesso do legisla몭vo.

§ 3º O Presidente da Câmara, por indicação dos


Líderes, nomeará seus membros.

I ‐ Em casos de bancadas com o mesmo número de


membros, preceder‐se‐á o sorteio entre as mesmas para
o preenchimento da(s) vaga(s) a suprir.

Art. 61 O primeiro signatário do projeto de resolução


que a propôs, obrigatoriamente, fará parte da Comissão
Especial.

Seção III
Especiais de Inquérito

Art. 62 As Comissões Especiais de Inquérito,


cons몭tuídas nos termos da Cons몭tuição Municipal,
des몭nar‐se‐ão a examinar irregularidades ou fato
determinado que se inclua na competência Municipal.

§ 1º A proposta da cons몭tuição de Comissão Especial


de Inquérito deverá contar, no mínimo, com a assinatura
de 1/3(um terço) dos membros da Câmara.

§ 2º Recebida a proposta, a Mesa elaborará projeto


de resolução ou de decreto legisla몭vo, conforme a área
de atuação, com base na solicitação inicial, seguindo a
tramitação estabelecida nos parágrafos 1º, 2º e 3º do
Art. 60.

§ 3º No caso, em que se examinem irregularidades ou


fato determinado, envolvendo a pessoa do Vereador ou
vereadores, ou ainda a do Prefeito, a Comissão regulada
por esta Seção, não poderá apresentar relatório
conclusivo, cabendo esta competência à Comissão de
Inves몭gação e Processante, ins몭tuída de acordo com a
Seção V, do presente Capítulo.

Seção IV
Representação
Art. 63 As Comissões de Representação terão por
finalidade representar a Câmara em atos externos.

§ 1º As Comissões de Representação serão


cons몭tuídas por deliberação do Presidente da Câmara,
ou a requerimento subscrito, no mínimo, pela maioria
absoluta do Legisla몭vo, independentemente de
deliberação do Plenário.

§ 2º Os membros da Comissão de Representação,


serão designados de imediato pelo Presidente.

§ 3º A Comissão de Representação, cons몭tuída a


requerimento da maioria absoluta da Câmara, será
sempre presidida pelo seu primeiro signatário, quando
dela não faça parte o Presidente da Câmara ou um dos
Vice‐Presidentes.

Seção V
Inves몭gações e Processantes

Art. 64 As Comissões de Inves몭gação e Processantes


serão cons몭tuídas com as seguintes finalidades:
I ‐ apurar infrações polí몭co administra몭vas do
Prefeito e dos Vereadores, no desempenho de suas
funções, e nos termos fixados na legislação federal
per몭nentes;

II ‐ des몭tuição dos membros da Mesa nos termos


deste Regimento.

Parágrafo único. Para os efeitos de ex몭nção e


cassação de mandatos de Vereadores e Prefeito, aplicar‐
se‐á o disposto na legislação federal.

CAPÍTULO III
DA DIREÇÃO

Art. As Comissões Permanentes, logo que


65
cons몭tuídas reunir‐se‐ão para eleger os respec몭vos
Presidentes e Vice‐Presidentes, sob a presidência dos
mais idoso de seus membros.

Art. 66 Compete aos Presidentes das Comissões:

I ‐ deliberar sobre os dias e horas de reunião


ordinária;
II ‐ convocar reuniões extraordinárias;

III ‐ ordenar e dirigir os trabalhos das Comissões;

IV ‐ dar‐lhe conhecimento de toda matéria recebida;

V ‐ designar relatores para a matéria distribuída às


Comissões, agindo equita몭vamente na sua distribuição;

VI ‐ zelar pela observância dos prazos concedidos às


Comissões;

VII ‐ representar a Comissão nas relações com a


Mesa, com outras comissões, com os líderes, e com o
Plenário;

VIII ‐ resolver, nos termos deste regimento, as


questões de ordem ou reclamações suscitadas na
comissão;

IX ‐ conceder "vista" de proposições aos membros


das Comissões, que não poderão exceder a 5 (cinco)
dias para as proposições em regime de tramitação
ordinária;
X ‐ convocar Suplentes ou solicitar subs몭tuto à
Presidência da Câmara para os membros das Comissões
que es몭verem ausentes;

XI ‐ ser o órgão de comunicação da Comissão com a


Mesa, com as outras Comissões e com os Líderes;

XII ‐ desempatar as votações;

XIII ‐ assinar o expediente das Comissões;

XIV ‐ solicitar em virtude de deliberação das


Comissões, os serviços de funcionários e técnicos para
estudo de determinado trabalho;

XV ‐ convidar, para o mesmo fim do item anterior,


técnicos ou especialistas e representantes de en몭dades
ou associações cien몭ficas ou de classe;

XVI ‐ outras atribuições per몭nentes ao cargo.

§ 1º O Presidente poderá funcionar como relator, e


terá voto em todas as deliberações da Comissão.
§ 2º Compete ao presidente da comissão de
Cons몭tuição e Jus몭ça presidir as reuniões conjuntas das
comissões.

De todos os atos e deliberações do Presidente


Art. 67
sobre questões de ordem e, em geral sobre o
andamento e direção dos trabalhos, caberá recurso de
qualquer membro à Comissão que decidirá a respeito.

Parágrafo único. A Comissão terá 10 (dez) dias de


prazo para dar decisão, ou na falta dela, o membro
recorrente poderá interpor novo recurso ao Plenário,
dentro de 10 (dez) dias, após o vencimento do prazo.

Art. 68 Ao Vice‐Presidente, compete, subs몭tuir o


Presidente em suas ausências, faltas, impedimentos e
licenças.

Art. 69 Compete, em comum, às comissões:

I ‐ realizar audiências públicas com en몭dades da


sociedade civil;

II ‐ encaminhar, através da mesa, pedidos de


informação sobre matéria que lhes for subme몭da;

III ‐ receber sugestões e reclamações de qualquer


cidadão;

IV ‐ solicitar colaboração de órgãos e en몭dades da


administração pública e da sociedade civil, para
elucidação de matéria sujeita a seu pronunciamento;

V ‐ estudar qualquer assunto compreendido no


respec몭vo campo temá몭co, podendo promover ou
propor à mesa da Câmara a realização de conferências,
seminários, palestras e exposições.

Parágrafo único. Quando duas ou mais Comissões


Permanentes apreciarem proposições ou qualquer
matéria em reunião conjunta, a Presidência dos
trabalhos caberá ao mais idoso presidente de Comissão,
dentre os presentes, salvo o disposto no art. 66,
parágrafo 2º.

Art. 70 As Comissões temporárias, além do Presidente e


Vice‐Presidente, elegerão também o relator, quando for
o caso.
Parágrafo único. Mesmo não sendo integrante, o
vereador poderá assis몭r às reuniões de qualquer
comissão permanente, discu몭r matéria em debate e
apresentar sugestões por escrito, dando‐se prioridade
ao autor da proposição.

CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES

Seção I
cons몭tuição e Jus몭ça cons몭tuição, Jus몭ça e Segurança
Pública. (Redação dada pela Resolução nº 412/2004)

Art. 71 Compete à Comissão de Cons몭tuição e Jus몭ça:


Art. 71 Compete à Comissão de Cons몭tuição, Jus몭ça e
Segurança Pública: (Redação dada pela Resolução nº
412/2004)

I ‐ examinar e emi몭r parecer sobre:

a) aspecto cons몭tucional, legal e regimental das


proposições;
b) veto que tenha por fundamento a
incons몭tucionalidade;
c) licença ou afastamento do Prefeito.

II ‐ dar parecer sobre recurso contra decisão da


Presidência;

III ‐ zelar pelo cumprimento da Declaração Universal


dos Direitos do Homem;

IV ‐ responder a consultas da Mesa, de Comissão ou


de Vereador na área de sua competência;

V ‐ elaborar projeto de decreto legisla몭vo sobre


licença do Prefeito e do Vice‐Prefeito e quando a
matéria referir‐se à aplicação de disposi몭vos
cons몭tucionais, orgânicos e regimentais.

VI ‐ Examinar e emi몭r parecer sobre todos os


processos a몭nentes a segurança, tanto pública quanto
privada, no município; (Redação acrescida pela
Resolução nº 412/2004)

VII ‐ Opinar e acompanhar a instalação de órgãos de.


segurança municipal, estadual e federal. (Redação
acrescida pela Resolução nº 412/2004)

§ 1º Compete ainda manifestar‐se sobre o mérito das


seguintes
proposições:

1 ‐ organização administra몭va da Câmara e da


Prefeitura;
2 ‐ contratos, ajustes, convênios e consórcios;
3 ‐ licença de Vereadores;
4 ‐ proposições de discussão única.

Seção II
Finanças e Orçamento

Art. 72 Compete à Comissão de Finanças e Orçamento:

I ‐ examinar e emi몭r parecer sobre:

a) projetos de lei rela몭vos ao plano plurianual;


b) projetos de lei rela몭va às diretrizes orçamentárias;
c) projetos de lei rela몭va ao orçamento anual;
d) projetos de lei rela몭vos aos créditos adicionais;
e) contas apresentadas anualmente pelo Prefeito;
f) projetos de lei ordinária ou complementar,
inclusive suas emendas, que tratem de matéria
financeira;
g) veto que envolva matéria financeira;
h) matéria rela몭va ao planejamento urbano, planos
diretores, em especial, planejamento e controle do
parcelamento, uso e ocupação do solo;
i) administração de pessoal;
j) proposições referentes à matéria tributária,
abertura de créditos, emprés몭mos públicos, dívida
pública e outros que direta ou indiretamente alterem a
despesa ou a receita do Município e acarretem
responsabilidades para o erário municipal;
l) a몭vidades econômicas desenvolvidas no Município;
m) economia urbana e rural e desenvolvimento
técnico cien몭fico aplicado à indústria, à prestação de
serviços, ao comércio e à agricultura.

II ‐ exercer o acompanhamento e fiscalização


orçamentária, sem prejuízo das demais Comissões da
Câmara Municipal;

III ‐ examinar relatório de execução orçamentária;


IV ‐ apresentar emendas à proposta orçamentária;

V ‐ acompanhar a execução orçamentária da Câmara;

VI ‐ elaborar projeto de resolução sobre as contas da


Câmara;

VII ‐ elaborar projeto de decreto legisla몭vo sobre as


contas da Prefeitura;

VIII ‐ elaborar a redação final dos projetos de


diretrizes orçamentárias, plano plurianual, orçamento
anual.

§ 1º Emi몭r parecer sobre a Prestação de contas do


Prefeito e da Mesa da Câmara após o parecer do
Tribunal de contas do estado, concluindo por projeto de
decreto legisla몭vo e projeto de resolução,
respec몭vamente:

I ‐ Emi몭r parecer sobre Proposições que fixem os


vencimentos do funcionalismo ou subsídios e a verba de
representação do Prefeito, Vice‐Prefeito, Presidente da
Câmara e dos Vereadores quando for o caso.
§ 2º Compete, ainda, à Comissão de Finanças e
Orçamento:

a) Apresentar nos meses de agosto e setembro, do


úl몭mo ano de cada legislatura, projeto de decreto
legisla몭vo fixando os subsídios e a verba de
representação do Prefeito e do Vice‐Prefeito, para
vigorar na legislatura seguinte;
b) Apresentar de igual forma nos meses de agosto e
setembro, do úl몭mo ano de legislatura, projeto de
resolução, fixando a verba de representação do
Presidente da Câmara e subsídios dos Vereadores,
quando for o caso;
c) Zelar para que em nenhuma Lei, sejam criados
encargos ao erário municipal, sem que se especifiquem
os recursos necessários à sua execução;
d) A fiscalização financeira orçamentária e
patrimonial da administração direta e indireta do
município, no tocante à legalidade, regularidade,
eficiência e eficácia de seus órgãos, no cumprimento
dos obje몭vos ins몭tucionais, recorrendo ao Tribunal de
Contas sempre que necessário.

§ 3º Na falta de inicia몭va da Comissão de Finanças e


Orçamento, para as proposições enumeradas nas letras
"a" e "b" do parágrafo anterior, a Mesa apresentará
projeto de resolução, ou de Decreto Legisla몭vo,
conforme o caso, com base nos subsídios e verbas de
representação em vigor, de acordo com a legislação
superior.

Seção III
Obras, Transporte, Trânsito e Serviços Públicos

Art. 73 Compete à Comissão de OBRAS, TRANSPORTE,


TRÂNSITO E SERVIÇOS PÚBLICOS, emi몭r parecer sobre
todos os processos a몭nentes a realização de obras e
execução de serviços pelo Município, autarquias,
en몭dades para estatais e concessionárias que digam
respeito a transportes, comunicações, indústria,
Comércio sujeitas à deliberação da Câmara dentre os
processos de competência desta comissão, citam‐se
alguns:

I ‐ denominação de vias e logradouros públicos;

II ‐ planejamento urbano, em especial o


planejamento e controle do parcelamento, uso e
ocupação do solo;

III ‐ organização do território municipal


especialmente divisão em distritos, observada a
legislação estadual e delimitação do perímetro urbano;

IV ‐ bens imóveis municipais: concessão de uso,


retomada de bens cedidos às ins몭tuições filantrópicas e
de u몭lidade pública, com a finalidade de prá몭ca de
programas de relevante interesse social, alienação e
aquisição;

V ‐ permutas;

VI ‐ obras e serviços públicos;

VII ‐ assuntos referentes à habitação;

VIII ‐ assuntos referentes a transportes cole몭vos,


individuais, frete, carga e descarga, vias urbanas e
estradas municipais e à respec몭va sinalização.

§ 1º A Comissão de OBRAS, TRANSPORTE, TRÂNSITO


E SERVIÇOS PÚBLICOS, compete também fiscalizar a
execução do Plano diretor de Desenvolvimento
Integrado.

Seção IV
cultura, Esporte e Turismo educação, Cultura e Esporte
(Redação dada pela Resolução nº 413/2004)

Art. 74Compete à Comissão de Cultura, Esportes e


Turismo examinar e emi몭r parecer sobre:

Art. 74Compete à Comissão de Educação, Cultura e


Esportes: (Redação dada pela Resolução nº 413/2004)

I ‐ preservação da memória da cidade no plano


esté몭co, paisagís몭co, patrimônio histórico, cultural,
ar몭s몭co e arquitetônico;

II ‐ concessão de 몭tulos honoríficos e demais


homenagens;

III ‐ serviços, equipamentos e programas culturais,


turís몭cos, espor몭vos, recrea몭vos e de lazer;
IV ‐ programas voltados ao idoso, à mulher, à criança,
ao adolescente e aos
portadores de deficiências;

V ‐ projetos e programas de desenvolvimento do


potencial turís몭co do município;

VI ‐ demais matérias per몭nente ao setor;

VII ‐ fiscalizar a execução do PLANTUR, plano de


turismo de Rondonópolis.

VIII ‐ Sistemas de ensino; (Redação acrescida pelo


Resolução nº 413/2004)

IX ‐ Projetos rela몭vos a erradicação do analfabe몭smo;


(Redação acrescida pelo Resolução nº 413/2004)

X ‐ Aplicação do percentual cons몭tucional; (Redação


acrescida pelo Resolução nº 413/2004)

XI ‐ Demais matérias per몭nentes ao ensino


fundamental. (Redação acrescida pelo Resolução nº
413/2004)
Seção V
Educação

Art. 75 Compete à Comissão de Educação, fiscalizar,


examinar e emi몭r parecer sobre:
I ‐ sistemas de ensino;
II ‐ projetos rela몭vo à erradicação do analfabe몭smo;
III ‐ aplicação do percentual cons몭tucional;
IV ‐ demais matérias per몭nentes ao ensino
fundamental. (Suprimido pela Resolução nº 413/2004)

Seção VI
Saúde

Art. 76 Compete à Comissão de saúde examinar e


emi몭r parecer sobre:
I ‐ sistema único de saúde e seguridade social;
II ‐ vigilância sanitária, epidemiológica e nutricional;
III ‐ segurança e saúde do trabalhador;
IV ‐ saneamento básico;
V ‐ matéria que disponha sobre a proteção da vida
humana;
VI ‐ planejamentos e projetos urbanos e rurais, que
tenham impacto direto ou indireto com a qualidade de
vida e saúde das pessoas;
VII ‐ todas e quaisquer matérias alusivas à saúde
humana, no âmbito municipal;
VIII ‐ celebração de quaisquer convênios ou outros
meios equivalentes, na área de saúde pública;
IX ‐ o gerenciamento hospitalar municipal ou
conveniado.
§ 1º À Comissão de saúde, compete também,
fiscalizar a execução do CÓDIGO SANITÁRIO DO
MUNICÍPIO. (Suprimido pela Resolução nº 415/2004)

Seção VII
Do Meio Ambiente e Agricultura

Seção VII
Defesa do Consumidor e Meio Ambiente. (Redação
acrescida pelo Resolução nº 450/2006)

Art. 77 Compete à Comissão de defesa do Meio


Ambiente e Agricultura, examinar e emi몭r parecer
sobre:
I ‐ matérias e assuntos referentes ao meio ambiente,
tendo por base a preservação, defesa e manutenção do
ecossistema;
II ‐ controle da poluição ambiental, quer seja da terra,
do ar, cursos de água, sonora ou visual;
III ‐ defesa de nossas áreas verdes, estudando e
propondo medidas que visem a sua ampliação,
defendendo o Município contra a devastação de suas
matas;
V ‐ todas e quaisquer matérias per몭nentes ao meio
ambiente e agricultura.
§ 1º À Comissão do Meio Ambiente e Agricultura,
compete também, fiscalizar a execução do CÓDIGO
municipal do meio ambiente. (Suprimido pela Resolução
nº 414/2004)

Compete à Comissão de Defesa do Consumidor


Art. 77
e Meio Ambiente examinar e emi몭r parecer sobre:

I ‐ Opinar sobre proposições rela몭vas a produtos,


serviços e, quando cabível, contratos;

II ‐ Fiscalizar os produtos de consumo e seu


fornecimento e zelar pela sua qualidade;

III ‐ Receber reclamações e encaminhá‐las ao órgão


competente;

IV ‐ emi몭r parecer técnicos quanto aos assuntos


ligados ao consumidor e ao usuário;

V ‐ Contratar serviços técnicos de laboratórios de


analises em assuntos per몭nentes ao consumidor,
quando necessário;

VI ‐ Informar aos consumidores e usuários,


individualmente e através de campanhas publicas,
mantendo intercambio com órgãos públicos e
ins몭tuições voltadas ao segmento;

VII ‐ Examinar e emi몭r parecer sobre matérias e


assuntos referentes ao meio ambiente, tendo por base a
preservação, defesa e manutenção do ecossistema;

VIII ‐ Controle da poluição ambiental, quer seja da


terra, do ar, cursos de água, sonora ou visual;
IX ‐ Defesa de nossas áreas verdes, estudando e
propondo medidas que visem a sua ampliação,
defendendo o município contra a devastação de suas
matas;

X ‐ Todas as matérias per몭nentes ao meio ambiente e


defesa do consumidor.

§ 1º À Comissão de Defesa do Consumidor e Meio


Ambiente, compete também fiscalizar a execução do
CÒDIGO municipal do meio ambiente. (Redação
acrescida pelo Resolução nº 450/2006)

Seção VIII
Redação

Art. 78 A Comissão de Redação, compete:

I ‐ oferecer a redação final dos projetos apresentados


em Plenário, salvo o disposto no VIII do ar몭go 72;

II ‐ opinar sempre que solicitada sobre a redação de


quaisquer proposições que tramitem pela Casa.
Seção IX
indústria e Comércio indústria, Comércio, Turismo, Meio
Ambiente e Agricultura. industria, Comércio, Turismo e
Agricultura. (Redação dada pela Resolução nº 414/2004
nº 450/2006)

Art. 79 Compete à Comissão de INDÚSTRIA E


COMÉRCIO, examinar e emi몭r parecer sobre matérias
que digam respeito a programas e ou projetos de
desenvolvimento industriais ou comerciais, bem como o
controle e a avaliação das a몭vidades correlatas.

Art. 79 Compete à Comissão de Indústria, Comércio,


Turismo, Meio ambiente e Agricultura examinar e emi몭r
parecer sobre:
I ‐ Matérias que digam respeito a programas e ou
projetos de desenvolvimento industriais ou comerciais,
bem como o controle e a avaliação das a몭vidades
correlatas;
II ‐ Examinar e emi몭r projetos e programas de
desenvolvimento do potencial turís몭co do município;
III ‐ Demais matérias per몭nentes ao setor;
IV ‐ Fiscalizar a execução do PLANTUR, Plano de
Turismo de Rondonópolis;
V ‐ Examinar e emi몭r parecer sobre matérias e
assuntos referentes ao meio ambiente, tendo por base a
preservação, defesa e manutenção do ecossistema;
VI ‐ Controle da poluição ambiental, quer seja da
terra, do ar, cursos de água sonora ou visual;
VII ‐ Defesa de nossas áreas verdes, estudando e
propondo medidas que visem sua ampliação,
defendendo o Município contra a devastação de suas
matas;
VIII ‐ Todas e quaisquer matérias per몭nentes ao meio
ambiente e agricultura.
§ 1º À Comissão de Industria, Comercio, Turismo,
Meio Ambiente Agricultura, compete também, fiscalizar
a execução do CÓDIGO municipal do meio ambiente.
(Redação dada pela Resolução nº 414/2004)

Art. 79Compete à Comissão de Indústria, Comércio,


Turismo e Agricultura examinar e emi몭r parecer sobre:

I ‐ Matérias que digam respeito a programas e ou


projetos de desenvolvimento industriais ou comerciais,
bem como o controle e a avaliação das a몭vidades
correlatas;
II ‐ Examinar e emi몭r parecer em projetos e
programas de desenvolvimento do potencial turís몭co do
município;

III ‐ Demais matérias per몭nentes ao setor;

IV ‐ Fiscalizar a execução do PLANTUR, Plano de


Turismo de Rondonópolis; (Redação dada pela
Resolução nº 450/2006)

Seção X
cidadania, Assistência Social e Direitos Humanos saúde,
Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos.
(Redação dada pela Resolução nº 415/2004)

Art. 80 Compete à Comissão de Cidadania, Assistência


Social e Direitos Humanos:

Art. 80 Compete à Comissão de Cidadania, Assistência


Social, Direitos Humanos e Saúde examinar e emi몭r
parecer sobre: (Redação dada pela Resolução nº
415/2004)
I ‐ examinar e emi몭r parecer sobre:

a) proteção e promoção dos direitos da família,


mulheres, crianças, adolescentes, idosos, portadores de
necessidades especiais, população indígena e dos
discriminados por origem étnica ou orientação sexual;
b) assistência social;
c) trabalho;
d) acesso à terra e à habitação;

II ‐ acompanhar no território do Município qualquer


몭po de lesão, individual ou cole몭va, aos Direitos
Humanos e do Cidadão;

III ‐ dar conhecimento aos órgãos de jus몭ça, de


denúncias encaminhadas à Comissão, das quais possam
decorrer responsabilidades civil e criminal;

IV ‐ exercer funções preven몭vas, antecipando‐se a


acontecimentos onde exista a possibilidade de violência
e lesão aos Direitos Humanos e do Cidadão.

V ‐ Sistema único de saúde e seguridade social;


(Redação acrescida pelo Resolução nº 415/2004)
VI ‐ Vigilância sanitária, epidemiológica e nutricional;
(Redação acrescida pelo Resolução nº 415/2004)

VII ‐ Segurança e saúde do trabalhador; (Redação


acrescida pelo Resolução nº 415/2004)

VIII ‐ Saneamento básico; (Redação acrescida pelo


Resolução nº 415/2004)

IX ‐ Matéria que disponha sobre a proteção da vida


humana; (Redação acrescida pelo Resolução nº
415/2004)

X ‐ Planejamento e projetos urbanos e rurais, que


tenham impacto direto ou indireto com a qualidade de
vida e saúde das pessoas; (Redação acrescida pelo
Resolução nº 415/2004)

XI ‐ Todas e quaisquer matérias alusivas à saúde


humana, no âmbito municipal; (Redação acrescida pelo
Resolução nº 415/2004)

XII ‐ Celebração de quaisquer convênios ou outros


meios equivalentes, na área de saúde pública; (Redação
acrescida pelo Resolução nº 415/2004)

XIII ‐ O gerenciamento hospitalar municipal ou


conveniado. (Redação acrescida pelo Resolução nº
415/2004)

§ 1º À Comissão de Cidadania, Assistência Social,


Direitos Humanos e Saúde compete também, fiscalizar a
execução do CÓDIGO SANITÁRIO DO MUNICÍPIO.
(Redação acrescida pelo Resolução nº 415/2004)

Seção XI
Segurança Pública

Art. 81 Compete à Comissão de segurança pública:


I ‐ examinar e emi몭r parecer sobre todos os
processos a몭nentes à segurança, tanto pública quanto
privada, no município;
II ‐ opinar e acompanhar a instalação de órgãos de
segurança municipal, estadual e federal. (Revogado pela
Resolução nº 412/2004)

Art. 81 Compete à Comissão de Ciências, Tecnologias e


Inovação, emi몭r parecer, convocar audiência e contratar
estudos sobre:

I ‐ Polí몭cas de desenvolvimento de ciências pesquisas


aplicadas;

II ‐ Programas suplementares de apoio a educação


municipal;

III ‐ Instalação e contribuição de consórcios e


convênios de gerenciamento e planejamento municipal;

IV ‐ Concessão de incen몭vos e apartes fiscais;

V ‐ Instalação, regulação e ampliação de zonas de


processamento de exportação ZPE, alfandegárias,
aduaneiras e Distrito Industrial;

VI ‐ Projetos de aporte logís몭co intermodal e centro


de distribuição (interpostos comerciais) no município;

VII ‐ Instalação do Centro Tecnológico e

VIII ‐ Instalação do aterro sanitário. (Redação


acrescida pela Resolução nº 518/2013)

Seção XII
Das Temporárias

Art. 82 As Comissões Temporárias terão como


atribuições, as finalidades para as quais foram criadas.

§ 1º Concluídos seus trabalhos, elaborarão parecer


sobre a matéria enviando‐a ao Presidente, que
comunicará ao Plenário a conclusão de seus trabalhos.

§ 2º Sempre que julgar necessário consubstanciar o


resultado de seu trabalho numa proposição, dever‐se‐á
apresentá‐la em separado, cons몭tuindo o parecer, a
respec몭va jus몭fica몭va, respeitada a inicia몭va priva몭va
do prefeito, Mesa e Vereadores, quanto a projetos de
lei, caso em que oferecerá tão somente a proposição
como sugestão a quem de direito.

§ 3º Se a Comissão deixar de concluir seus trabalhos


dentro do prazo estabelecido, ficará automa몭camente
ex몭nta, salvo se o Plenário houver aprovado, em tempo
hábil, a prorrogação de seu prazo de funcionamento,
através de projeto de resolução ou de decreto
legisla몭vo, conforme o caso de inicia몭va de todos os
seus membros e terá uma única discussão e votação na
Ordem do Dia da sessão subsequente à sua
apresentação.

§ 4º Não caberá cons몭tuição de Comissão


Temporária, para tratar de assuntos de competência
específica de qualquer das Comissões Permanentes.

§ 5º Não se cons몭tuirão comissões temporárias,


enquanto, três outras es몭verem em funcionamento,
salvo comissão temporária de representação.

Art. 83 Aplica‐se, subsidiariamente, às Comissões


Temporárias, no que couber e desde que não
coincidentes com os desta seção, os disposi몭vos
concernentes às Comissões Permanentes.

CAPÍTULO V
DAS REUNIÕES

Art. 84 As Comissões reunir‐se‐ão, ordinariamente, no


Edi몭cio da Câmara, nos dias e hora previamente fixados
pelo Presidente.

§ 1º O Órgão Oficial publicará periodicamente a


relação das Comissões e sua cons몭tuição com a
designação do horário e data em que realizam as
reuniões.

§ 2º As reuniões extraordinárias serão sempre


convocadas com antecedência mínima de 24 (vinte e
quatro) horas, avisando‐se obrigatoriamente, a todos os
integrantes da Comissão, prazo esse dispensado, se
contar no ato de convocação com a presença de todos
os membros.

§ 3º As reuniões, ordinárias e extraordinárias,


durarão o tempo necessário para os seus fins, salvo
deliberação em contrário.

§ 4º As Comissões somente deliberarão com a


presença da maioria de seus membros.

§ 5º Em reuniões, salvo deliberação em contrário,


tomada pela maioria de seus membros, serão públicas.
§ 6º As Comissões não poderão reunir‐se no período
da Ordem do Dia das sessões da Câmara, salvo para
emi몭rem parecer em matéria sujeita a tramitação de
urgência e as proposições sob regime de decurso de
prazo, ocasião em que serão as sessões suspensas.

Os membros da Comissão que faltarem a mais


Art. 85
de 03 (três) reuniões consecu몭vas, sem jus몭fica몭va,
perderão suas funções e a ela não poderão retomar no
mesmo biênio legisla몭vo.

CAPÍTULO VI
DOS TRABALHOS

Art. 86Os trabalhos das Comissões iniciar‐se‐ão, salvo


deliberação em contrário, pela leitura e discussão da ata
da reunião anterior que, se aprovada, será assinada pelo
Presidente e demais membros.

Art. 87As Comissões Permanentes e, quando couber as


Especiais, serão secretariadas por funcionário da
secretaria da Câmara, na forma do regulamento.

Art. 88 As Comissões Permanentes poderão requisitar


do Execu몭vo, por intermédio do Presidente da Câmara,
independentemente de manifestação do Plenário, todas
as informações julgadas necessárias, cabendo ao
Presidente o prazo de 5 (cinco) dias para encaminhá‐las.

Art. 89 Quando qualquer processo for distribuído a


mais de uma Comissão, cada qual dará seu parecer
separadamente, ouvido em primeiro lugar a de jus몭ça e
cons몭tuição, quanto ao aspecto legal ou cons몭tucional
e, em úl몭mo, a de Finanças e Orçamento, quando for o
caso.

Art. 90Mediante comum acordo de seus Presidentes


em caso de urgência jus몭ficada, poderão as Comissões
Permanentes realizar reuniões conjuntas para exame
das proposições ou qualquer matéria a elas subme몭das.

§ 1º O parecer das Comissões poderá ser em


conjunto, desde que consigne a manifestação de cada
uma delas, ou em separado, se essa for orientação
preferida, mencionando, em qualquer caso, os votos
vencidos, em separado, pelas conclusões e com
restrições.
§ 2º Cada Comissão poderá ter o seu relator senão
preferir Relator
único.

§ 3º O estudo da matéria será em conjunto, mas a


votação far‐se‐á, separadamente, na ordem constante
com despacho da mesa.

Art. 91 Pretendendo uma Comissão que outra se


manifeste sobre o processo a ela subme몭do, assim o
requererá ao Presidente.

Art. 92 A manifestação de uma Comissão sobre


determinada matéria, não excluirá a possibilidade de
nova manifestação, mesmo em proposição de sua
autoria, se houver razões que a jus몭fiquem e o Plenário
assim deliberar.

Art. 93 Cada Comissão limitará o exame, os pedidos de


diligência e as emendas à parte inerentes à sua
competência sendo‐lhe, entretanto, permi몭do consignar
a omissão de pronunciamento verificado em matéria da
competência de outra Comissão.
Art. 94 Os processos e demais papéis des몭nados às
Comissões serão distribuídos por meio de protocolo e
irão com vista aos Vereadores por igual forma.

Art. 95Poderão ser convidados para par몭ciparem dos


trabalhos das Comissões, sem direito a voto, técnicos ou
representantes de en몭dades que tenham interesse na
matéria subme몭da à apreciação das mesmas.

CAPÍTULO VII
DOS PRAZOS

Art. 96Salvo as exceções previstas neste Regimento


para emi몭r parecer sobre qualquer matéria, cada
Comissão Permanente terá o prazo de 15(quinze) dias
prorrogáveis por mais 8 (oito) dias, pelo Presidente da
Câmara, a requerimento devidamente fundamentado.

Art. 96 Salvo as exceções previstas neste regimento,


para emi몭r parecer sobre qualquer matéria, cada
Comissão Permanente terá o prazo de 8 (oito) dias,
prorrogáveis por mais 4 (quatro) dias, pelo Presidente
da Câmara a requerimento devidamente
fundamentado. (Redação dada pela Resolução nº
419/2005)

§ 1º O prazo previsto neste ar몭go começa a correr a


par몭r da data em que o processo der entrada na
Comissão.

I ‐ Os Pareceres das Comissões Permanentes terão


prazo em comum. (Redação acrescida pelo Resolução nº
419/2005)

§ 2º O Presidente da Comissão, dentro do prazo


máximo de 3 (três) dias úteis, designará o relator.

§ 2º O Presidente da Comissão, dentro do prazo


máximo de 24(vinte e quatro) horas designará o relator.

I ‐ Em não havendo a designação, o Presidente da


referida Comissão, será considerado o Relator. (Redação
acrescida pelo Resolução nº 419/2005)

§ 3º O relator terá o prazo improrrogável de 8 (oito)


dias para apresentação do parecer.

§ 3º O relator terá o prazo improrrogável de 5(cinco)


dias para a apresentação do parecer. (Redação dada
pela Resolução nº 419/2005)

§ 4º Findo o prazo previsto no parágrafo anterior sem


que o parecer seja apresentado, o Presidente da
Comissão evocará o processo e emi몭rá parecer.

§ 4º Findo o prazo previsto no parágrafo anterior, sem


que o parecer seja apresentado, o Presidente da
Comissão evocará a Proposição e emi몭rá o parecer.
(Redação dada pela Resolução nº 419/2005)

Art. 97Se houver pedido de vista, este será concedido


pelo prazo máximo de 5 (cinco) dias, improrrogáveis,
nunca porém, com transgressão do limite do prazo
estabelecido no Art. 96.
§ 1º Só se concederá vista do processo, depois de
estar o mesmo devidamente relatado.
§ 2º Não serão aceitos pedidos de vista para projetos
em fase de redação final, com prazo fatal de apreciação,
que se encontrem em regime de urgência e para os
processos sob regime de decurso de prazo.

Art. 97 Se houver pedido de vista, esta será concedida


pelo prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas
improrrogáveis, nunca ultrapassando o limite de prazo
estabelecido no Art. 96.

§ 1º Só se concederá vista da Proposição, depois de


estar a mesma devidamente relatada.

§ 2º Não serão aceitos pedidos de vista, para projetos


em fase de redação final, com prazo fatal de apreciação,
ou que se encontrem em regime de urgência. (Redação
dada pela Resolução nº 420/2005)

Art. 98 Dependendo do exame de qualquer outro


processo ainda não chegado à Comissão, deverá seu
Presidente requisitá‐lo ao Presidente da Câmara, sendo
que, neste caso os prazos estabelecidos ficarão sem
fluência por 20 (vinte) dias corridos no máximo, a par몭r
da data da requisição.
Parágrafo único. A entrada do processo requisitado
na Comissão antes de decorridos os 20 (vinte) dias dará
con몭nuidade à fluência do prazo interrompido.

Art. 98 Dependendo para o exame, de qualquer


Proposição, de informações complementares ainda não
chegadas a Comissão solicitante, deverá o Presidente da
referida Comissão, requisitá‐la ao Presidente da Câmara,
para que os prazos estabelecidos fiquem sem fluência
pelo prazo máximo de 20 (vinte) dias corridos, a par몭r
da data do requerimento.

Parágrafo único. A entrada da Proposição requisitada


na Comissão antes de decorridos os 20 (vinte) dias dará
con몭nuidade à fluência do prazo interrompido.
(Redação dada pela Resolução nº 421/2005)

Os prazos previstos no presente capítulo, não se


Art. 99
aplicam aos projetos sob regime de decurso de prazo,
que os terão reduzido pela metade. (Suprimido pela
Resolução nº 422/2005)

Art. 100 Sempre que a Comissão solicitar informações


do Prefeito ou audiência preliminar de outra Comissão,
fica interrompido o prazo regimental, até o máximo de
20 (vinte) dias, findo o qual deverá a Comissão exarar o
seu parecer.

Parágrafo único. O prazo não será interrompido


quando se tratar de projeto sob regime de decurso de
prazo, neste caso, a Comissão que solicitou as
informações, poderá completar seu parecer até 48
(quarenta e oito) horas, após o atendimento da
solicitação, desde que o projeto ainda se encontre em
tramitação, cabendo ao Presidente diligenciar justo a
urgência necessária. (Suprimido pela Resolução nº
422/2005)

Art. 101 Decorridos os prazos previstos, deverá o


processo ser devolvido à Secretaria, com ou sem
parecer, sendo que, na falta deste, o Presidente
declarará o mo몭vo.

Art. 101 Decorridos os prazos previstos, deverá a


Proposição ser devolvida à Coordenação das Comissões
Permanentes. (Redação dada pela Resolução nº
423/2005)

Parágrafo único. Na falta do parecer, o presidente da


Câmara designará relator especial, que terá o prazo de 5
(cinco) dias para o seu pronunciamento, prorrogáveis
por mais 5 (cinco) dias, desde que, devidamente
jus몭ficado perante o Presidente da Câmara.
I ‐ A Comissão que por mais de três vezes deixar de
dar Pareceres por escrito, será des몭tuído os seus
몭tulares e assumirão os respec몭vos suplentes,
complementando‐a se necessário. (Redação acrescida
pelo Resolução nº 423/2005)

Art. 102Decorridos os prazos de todas as Comissões a


que tenham sido enviados, poderão os processos ser
incluídos na Ordem do Dia, com ou sem parecer, pelo
Presidente da Câmara de oficio, ou a requerimento de
qualquer Vereador, independentemente do
pronunciamento de plenário.
Parágrafo único. Para os fins do disposto neste ar몭go,
o Presidente da Câmara se necessário, determinará a
pronta restauração do processo.

Art. 102Decorridos os prazos, e com os respec몭vos


pareceres, as proposições serão incluídas na Ordem do
Dia, pelo Presidente da Câmara de o몭cio, ou a
requerimento de qualquer Vereador.

Parágrafo único. Para os fins do disposto neste ar몭go,


o Presidente da Câmara se necessário, determinará a
pronta restauração da Proposição. (Redação dada pela
Resolução nº 424/2005)

CAPÍTULO VIII
DA MANIFESTAÇÃO

Seção I
Dos Relatores

Art. 103A designação do relator independe de reunião


da Comissão e deverá ser feita dentro de 3 (três) dias a
par몭r do recebimento do projeto na Comissão, salvo
nos casos em que este Regimento es몭pule outro prazo.

Art. 103A designação do relator independe de reunião


da Comissão, e deverá ser feita dentro de 24(vinte e
quatro) horas a par몭r do recebimento do projeto na
Comissão, salvo nos casos em que este Regimento
es몭pule outro prazo. (Redação dada pela Resolução nº
425/2005)

§ 1º O relator do parecer aprovado pela Comissão


relatará também obrigatoriamente quaisquer emendas
à Mesa, salvo ausência ou recusa.
§ 2º Quando se trata de emenda oferecida pelo
relator, em Plenário, o Presidente da Comissão
designará outro Vereador para relatá‐la.

Art. 104Não poderá funcionar como relator, o autor da


proposição.

Art. 105 O presidente poderá funcionar como relator.

Seção II
Dos Relatórios

Art. 106 O relatório deverá ser oferecido por escrito,


salvo nos casos e, que este Regimento admita parecer
em Plenário.

Art. 107 Lido o relatório, desde que a maioria dos


membros presentes à reunião se manifeste de acordo
com o relator, ele passará a cons몭tui o parecer.

Parágrafo único. Conhecido o voto do relator,


qualquer membro da Comissão poderá pedir vista do
processo nos termos regimentais.
Seção III
Dos Pareceres

Art. 108 Parecer é o pronunciamento da Comissão


sobre qualquer matéria sujeita a seu estudo.

Parágrafo único. Salvo, nos casos expressamente


previstos neste regimento, o parecer será escrito e
constará de três partes fundamentais:

I ‐ exposição da matéria em exame;

II ‐ conclusões da Comissão, tanto quanto possível


sinté몭ca, opinando sobre a conveniência da aprovação,
ou rejeição da matéria e, quando for o caso,
oferecendo‐lhe subs몭tu몭vo ou emenda;

III ‐ decisão da Comissão, com assinatura dos


membros que votaram a favor, ou contra a matéria.

Art. 109 Os membros das Comissões emi몭rão seu juízo


sobre a manifestação do relator, mediante voto.
Parágrafo único. Os relatórios somente poderão
receber as demais assinaturas, após a sua apreciação
pelos membros da Comissão.

Art. 110Para efeito de contagem de votos emi몭dos,


serão considerados:

I ‐ favoráveis, e os que tragam ao lado da assinatura


do votante, a indicação "com restrições", ou pelas
conclusões;

II ‐ contrários, os que tragam ao lado da assinatura do


votante, a indicação
"contrário";

"Art. 111 Poderá ainda, o membro da Comissão,


exarar o "voto em separado" devidamente
fundamentado:

I ‐ "pelas conclusões", quando favoráveis às


conclusões do relator e dê outra e diversa
fundamentação;

II ‐ "adi몭vo" quando favorável às conclusões do


relator, acrescente novos argumentos à sua
fundamentação;

III ‐ "contrário", quando se oponha frontalmente às


conclusões do relator.

§ 1º O voto do relator não acolhido pela maioria da


Comissão, cons몭tuirá "voto vencido".

§ 2º O "voto em separado", divergente, ou não, das


conclusões do relator, desde que acolhido pela maioria
da Comissão, passará a cons몭tuir seu parecer.

§ 3º Fica impedido de exarar parecer e votar nas


comissões o autor da
proposição.

Art. 112 Concluído o parecer da Comissão de


Cons몭tuição e Jus몭ça e pela incons몭tucionalidade ou
ilegalidade de qualquer proposição, deverá o referido
parecer ser subme몭do ao Plenário, a fim de, em
discussão e votação única, ser apreciado.

Parágrafo único. Se aprovado o parecer da Comissão


Cons몭tuição e Jus몭ça, a matéria será sumariamente
arquivada e, se rejeitada o parecer, terá sua tramitação
normal.

Art. 113 As Comissões poderão concluir os pareceres


com a apresentação de emendas, subemendas ou
subs몭tu몭vo total.

Parágrafo único. Considera‐se emenda de Comissão, a


proposta feita por qualquer de seus membros e por ela
adotada.

CAPÍTULO IX
DAS VAGAS E LICENÇAS

Art. 114 As vagas das Comissões, verificar‐se‐ão:

I ‐ com a renúncia;

II ‐ com a perda do lugar.

§ 1º A renúncia de qualquer membro da Comissão


será ato acabado e defini몭vo, desde que manifestada,
por escrito, ao Presidente da Câmara.
§ 2º O membro da Comissão que faltar a mais de 3
(três) reuniões consecu몭vas, sem jus몭fica몭va aceita pela
mesma, perderá suas funções e será subs몭tuído nos
termos regimentais, não mais podendo par몭cipar da
mesma durante o biênio correspondente.

§ 3º A perda dar‐se‐á por simples representação de


qualquer Vereador ou por o몭cio do Presidente da
Comissão, que após comprovar a auten몭cidade das
faltas e a sua não jus몭fica몭va em tempo hábil, declarará
vago o cargo na Comissão e comunicará à Presidência
da Câmara.

§ 4º O presidente da Câmara preencherá, por


nomeação, as vagas verificadas nas Comissões, de
acordo com a indicação do Líder do par몭do a que
pertencer o subs몭tuído, exceção das representações
unitárias.

No caso de licença e impedimento de qualquer


Art. 115
membro das Comissões Permanentes, caberá ao
Presidente da Câmara a designação do subs몭tuto,
depois de ouvida a liderança do Par몭do.
Parágrafo único. Tratando‐se de licença do exercício
de mandato de Vereador, a nomeação recairá,
obrigatoriamente, no respec몭vo Suplente que assumir a
vereança.

Art. 116 Sempre que um membro da Comissão não


puder comparecer às reuniões, comunicá‐la
diretamente ao seu Presidente, ou por intermédio do
Líder de seu par몭do, para efeito de convocação do
respec몭vo Suplente.

§ 1º Na falta do Suplente, o Presidente da Câmara, a


requerimento do Presidente da Comissão respec몭va, o
designará, por indicação do Líder do par몭do a que
pertence o impedido ou o ausente.

§ 2º Cessará a permanência do subs몭tuto na


Comissão, desde que o subs몭tuído compareça às
reuniões.

Art. 117 Serão devolvidas ao Presidente da Comissão,


para serem redistribuídas, as proposições em poder de
몭tular ou suplente que se afastar do exercício do
mandato.
CAPÍTULO X
DAS ATAS

Art. 118Das reuniões das Comissões lavrar‐se‐á atas


com sumário do que, durante elas, houver ocorrido,
devendo consignar, obrigatoriamente:

I ‐ a hora e local da reunião;

II ‐ o caráter da reunião: se ordinária ou


extraordinária;

III ‐ os nomes dos membros que compareceram e dos


que se fizerem ausentes, com ou sem jus몭fica몭va;

IV ‐ referência sucintas dos relatórios lidos e dos


debates;

V ‐ relação da matéria distribuída e os nomes dos


respec몭vos relatores, cujo ato poderá ocorrer fora das
reuniões.

À Secretaria, incumbida de prestar assistência


Art. 119
às Comissões, além da redação das atas de suas
reuniões, caberá manter protocolo especial para cada
uma delas.

Capítulo XI
PROCURADORIA DA MULHER E DA FAMÍLIA. (Redação
acrescida pela Resolução nº 612/2022)

Art. 119‐A A Procuradoria da Mulher e da família está


vinculada à Escola do Legisla몭vo, sendo sua dotação
orçamentária vinculada à 1ª Secretaria. (Redação
acrescida pela Resolução nº 612/2022)

Art. 119‐B A Procuradoria da Mulher e da família será


cons몭tuída de 01 (uma) Procuradora Titular e 01 (uma)
Procuradora Adjunta, ambas, Vereadoras eleitas,
designadas pelo Presidente da Câmara Municipal, a
cada 02 (dois) anos, no início de cada Legislatura."

§ 1º O mandato da Procuradora da Mulher e da


Família acompanhará a periodicidade da eleição da
Mesa Diretora.

§ 2º É lícita a recondução das Procuradoras por até


dois mandatos consecu몭vos.
§ 3º Na ausência de vereadora para assumir a função
de Procuradora da Mulher e da Família, poderá assumir
a função servidora da Câmara Municipal.

§ 4º A Procuradora Adjunta subs몭tuirá a Procuradora


Titular, nos casos de impedimento ou ausência e
colaborará no cumprimento das atribuições da
Procuradoria.

§ 5º Em caso de vacância do cargo de Procuradora


Titular, esta será subs몭tuída pela Adjunta e será
designada nova Procuradora, nos termos do caput.
(Redação acrescida pela Resolução nº 612/2022)

Art. 119‐C Compete à Procuradoria da Mulher e da


família zelar pela par몭cipação efe몭va das Vereadoras
nos órgãos e nas a몭vidades da Câmara Municipal de
Rondonópolis e ainda:

I ‐ receber, examinar e encaminhar aos órgãos


competentes denúncias de violência e discriminação
contra a mulher;

II ‐ fiscalizar e acompanhar a execução de polí몭cas


públicas para as mulheres e famílias, programas do
governo municipal que visem à promoção da igualdade
entre homens e mulheres, assim como a
implementação de campanhas educa몭vas e
an몭discriminatórias de âmbito municipal;

III ‐ cooperar com organismos municipais, estaduais e


nacionais, públicos e privados, voltados à
implementação de polí몭cas para as mulheres e para as
famílias;

IV ‐ promover pesquisas, seminários, palestras e


estudos sobre violência e discriminação contra a mulher,
bem como acerca da representação feminina na polí몭ca,
inclusive para fins de divulgação pública e fornecimento
de subsídio às Comissões da Câmara Municipal.

V ‐ promover e acompanhar o cumprimento de


polí몭cas públicas voltadas à proteção das crianças e
adolescentes, especialmente no combate da violência
몭sica e sexual.

VI ‐ Designar pessoas do quadro de servidores da


Câmara Municipal para auxiliar no desempenho das
funções da Procuradoria da Mulher e da Família.
(Redação acrescida pela Resolução nº 612/2022)

Art. 119‐D A Procuradoria da Mulher e da Família


contará com o suporte técnico/administra몭vo e
estrutura da Escola do Legisla몭vo, sendo todas as suas
ações, divulgadas pelos canais de comunicação da
Câmara Municipal de Rondonópolis. (Redação acrescida
pela Resolução nº 612/2022)

TÍTULO VI
DO PLENÁRIO

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 120O Plenário é o órgão delibera몭vo e soberano


da Câmara Municipal, cons몭tuído pela reunião dos
Vereadores em exercício, em local, forma e número
estabelecido neste Regimento.

§ 1º O local é o recinto de sua sede.

§ 2º A forma legal para deliberar a sessão é regida


pelos disposi몭vos referentes à matéria, ins몭tuída em
leis ou neste Regimento.

§ 3º O número é o "quorum" determinado em lei ou


neste Regimento, para realização das sessões, e para as
deliberações.

Art. 121 A discussão e a votação de matéria pelo


plenário, constantes da ordem do Dia, só poderão ser
realizadas com a presença da maioria absoluta dos
membros da Câmara.

Parágrafo único. Aplica‐se às matérias sujeitas a


discussão e votação no expediente, o disposto no
presente Ar몭go.

CAPÍTULO II
DAS DELIBERAÇÕES

Art. 122 As deliberações do Plenário serão tomadas por:

I ‐ maioria simples;

II ‐ maioria absoluta;
III ‐ maioria qualificada.

§ 1º A maioria simples é aquela que depende do voto


favorável da maioria dos Vereadores presentes à sessão.

§ 2º A maioria absoluta é a que compreende mais da


metade do número dos componentes da Câmara.

§ 3º A maioria qualificada é a que a몭nge ou


ultrapassa a 2/3 (dois terços) dos componentes da
Câmara.

Art. 123Quanto às deliberações por maioria simples,


absoluta e qualificada:

§ 1º As deliberações pelo voto favorável da maioria


simples, serão as
seguintes:

I ‐ moções, exceto as de repúdio;

II ‐ honrarias;

III ‐ indicações.
§ 2º Dependerão de voto favorável da maioria
absoluta dos membros da Câmara Municipal:

I ‐ rejeição de veto aposto pelo Prefeito;

II ‐ recebimento de denúncia em processo de


Cassação do Prefeito;

III ‐ recebimento de denúncia contra Vereador;

IV ‐ requerimentos;

V ‐ e demais matérias não contempladas no ar몭go


123, parágrafos 1º e 3º. (Declarado Incons몭몭cional, pelo
Tribunal de Jus몭ça do Mato Grosso, conforme ADIN nº
1001112‐72.2021.8.11.0000)

§ 3º Dependerão de maioria qualificada (2/3 dois


terços) dos membros da Câmara Municipal:

I ‐ elaboração e alterações da lei Orgânica do


Município;

II ‐ afastamento do cargo do Prefeito em decorrência


de processo de cassação;

III ‐ afastamento e cassação de mandato de Vereador;

IV ‐ rejeição do Parecer Prévio do Tribunal de Contas


sobre as contas dos Poderes Execu몭vo e Legisla몭vo;

V ‐ realização de sessão Secreta da Câmara Municipal;

VI ‐ criação de secretarias, autarquias e cargos;


(Declarado Incons몭몭cional, pelo Tribunal de Jus몭ça do
Mato Grosso, conforme ADIN nº 1001112‐
72.2021.8.11.0000)

VII ‐ moções de repúdio.

Art. 124 As sessões da Câmara serão:

I ‐ ordinária;

II ‐ extraordinária;

III ‐ solene ou comemora몭vas;


IV ‐ secretas.

Art. 125 As sessões da Câmara serão públicas, salvo


deliberação em contrário.

Art. 126 A Câmara, para o exercício de suas funções,


reunir‐se‐á obrigatoriamente em dias úteis, exceto no
período de recesso, às quartas‐feiras, as 8.00 horas.

Art. 126 A Câmara, para o exercício de suas funções,


reunir‐se‐á obrigatoriamente em dia uteis, exceto no
período de recesso, às quartas‐feiras, às 13:30 horas.
(Redação dada pela Resolução nº 506/2013)

Art. 127 Exceto as solenes, comemora몭vas e secretas,


as sessões da Câmara terão a duração de até 5 (cinco)
horas.

§ 1º O tempo de duração das sessões poderá ser


prorrogado a requerimento verbal de qualquer
Vereador, aprovado em Plenário e por tempo
determinado.

§ 2º Havendo dois ou mais pedidos simultâneos de


prorrogação dos trabalhos, será votado o que
determinar menor prazo, ficando estabelecido um prazo
mínimo e prorrogação de 15 (quinze) minutos.

Art. 128As sessões da Câmara poderão, a critério da


Mesa Diretora, e mediante licitação, serem transmi몭das
por quaisquer meios de comunicação local.

Art. 129 As sessões da Câmara, com exceção das


Solenes ou Comemora몭vas, só poderão ser abertas, ou
ter con몭nuidades, com a presença de, no mínimo, 1/3
(um terço) dos membros da Câmara.

Parágrafo único. Sempre que for constatada no


decorrer da sessão, ausência de "Quorum" mencionado
no presente ar몭go, o Presidente suspenderá os
trabalhos pelo espaço de 15 (quinze) minutos, decorrido
o prazo estabelecido sem que se alcance o quorum
necessário, o Presidente encerrará a sessão.

Art. 130Durante as sessões, somente os Vereadores


poderão permanecer no recinto do Plenário.

§ 1º A critério do Presidente, serão convocados


funcionários da Secretaria Administra몭va, necessários
ao andamento dos trabalhos.

§ 2º A convite da Presidência, por inicia몭va própria


ou sugestão de qualquer Vereador, poderão assis몭r os
trabalhos no recinto do Plenário, ou da Tribuna de
Honra, autoridades públicas federais, estaduais e
municipais, personalidades homenageadas e outras, a
critério da presidência.

§ 3º Os representantes credenciados da imprensa,


emissora de rádio e televisão, terão lugar reservado
para esse fim.

TÍTULO VII

CAPÍTULO I
DAS ORDINÁRIAS

Seção I
Do Expediente

Art. 131 As sessões ordinárias compor‐se‐ão de quatro


partes: pequeno expediente, grande expediente, ordem
do dia, explicação pessoal.

§ 1º O PEQUENO EXPEDIENTE, que terá a duração


improrrogável de até 40 (quarenta) minutos, des몭nar‐
se‐á à leitura e aprovação da ata da sessão anterior,
leitura das correspondências recebidas e das
proposições apresentadas à casa, leitura de informações
ou respostas às proposições subme몭das à deliberação
do plenário.

§ 1º O Pequeno Expediente terá a duração de


30(trinta) minutos, improrrogáveis, e será des몭nado:

I ‐ à leitura e aprovação da ata da sessão anterior,


re몭ficação ou impugnação da mesma;

II ‐ à leitura dos documentos oriundos do Prefeito e


de diversos;

III ‐ à leitura dos projetos que deram entrada na Casa;

IV ‐ à leitura das indicações apresentadas pelos


Vereadores. (Redação dada pela Resolução nº
506/2013)

§ 2º GRANDE EXPEDIENTE: que terá a duração


improrrogável de até 110 (cento e dez) minutos, para
uso da palavra por Vereador regularmente inscrito,
versando tema livre pelo prazo de 10 (dez) minutos,
sendo facultado ao orador seguinte inscrito, ceder no
todo, ou em parte o tempo a que tem direito.

§ 2º Grande Expediente que terá a duração


improrrogável de até 149(cento e quarenta e nove)
minutos, prorrogáveis apenas em caso de não haver
pauta para a Ordem do Dia, e des몭nar‐se‐á ao Vereador
regularmente inscrito, versando sobre tema livre pelo
prazo de 10 (dez) minutos, sendo facultado ao orador
seguinte inscrito, ceder no todo, ou em parte o tempo a
que tem direito. (Redação dada pela Resolução nº
506/2013)

§ 3º Ao Orador que por esgotar o tempo reservado


ao Expediente, for interrompido em sua palavra, será
assegurado o direito de ocupar a tribuna, em primeiro
lugar, na sessão subsequente, para completar o tempo
regimental.
§ 4º As inscrições dos oradores para o grande
expediente, serão feitas em livro especial, de próprio
punho e sob a fiscalização do segundo Secretário.

§ 5º O Vereador que, inscrito para falar no grande


expediente, não se encontre presente na hora em que
lhe for dada a palavra, ficará prejudicado.

§ 6º As permutas somente poderão ser feitas entre


Vereadores inscritos, anotando‐se, de próprio punho, no
livro competente;

§ 7º O orador que 몭ver que apresentar à Casa,


memoriais subscritos por terceiros, poderá
simplesmente encaminhá‐los à Mesa, a fim de serem
considerados como partes integrantes de seu discurso.
(Redação acrescida pelo Resolução nº 506/2013)

§ 8º A Ordem do Dia des몭nar‐se‐á a apreciação da


pauta da sessão e terá duração de 109(cento e nove)
minutos, prorrogáveis a pedido de qualquer Vereador,
ouvido o Plenário, e obedecerá a seguinte ordem.

I ‐ matérias em regime de urgência;


II ‐ vetos;

III ‐ matérias em discussão única;

IV ‐ matérias em segunda discussão;

V ‐ matérias em primeira discussão;

VI ‐ demais proposições. (Redação acrescida pelo


Resolução nº 506/2013)

§ 9º A Explicação pessoal terá duração de 9(nove)


minutos, respeitado o Art. 139 do Regimento Interno da
Câmara, quando o uso da palavra será dado
preferencialmente às lideranças e posteriormente aos
oradores inscritos. (Redação acrescida pelo Resolução
nº 506/2013)

Art. 132 Na hora do grande expediente só poderão ser


objetos de deliberação, requerimento que não
dependam de pareceres das Comissões, que não digam
respeito a proposições constantes da Ordem ou os que
o regimento não determine que sejam subme몭dos em
outra fase da sessão.
Art. 133A Câmara poderá des몭nar parte do Expediente
para comemorações cívicas, recepções de altas
autoridades a critério da Presidência.

Parágrafo único. Poderá também ser des몭nado


tempo para conferências ou exposições de assuntos de
relevância, sempre por deliberação do Plenário, ouvida
preliminarmente a Comissão de Jus몭ça.

Seção II
Da Ordem do Dia

Art. 134 Findo o expediente, por ter‐se esgotado o seu


prazo, ou ainda por falta de oradores, tratar‐se‐á da
matéria da ordem do dia.

§ 1º Efetuada a chamada regimental, a sessão


somente prosseguirá se es몭ver presente a maioria
absoluta dos Vereadores.

§ 2º Havendo o "quorum", o presidente anunciará a


matéria em discussão, a qual será encerrada se nenhum
vereador houver solicitado a palavra, passando ‐ se à
sua imediata votação.

§ 3º Não se verificando o "quorum" regimental, o


Presidente suspenderá os trabalhos até o prazo de 15
(quinze) minutos, decorridos esse prazo, e persis몭ndo a
falta de "quorum", será encerrada a sessão e sua pauta
transferida para a sessão seguinte.

Art. 135 As matérias que serão incluídas na Ordem do


Dia, a juízo do presidente:
I ‐ matérias em tramitação normal;
II ‐ matérias lidas nos Expedientes anteriores e
sujeitas á deliberação do Plenário;
III ‐ matérias adiadas da sessão anterior;
IV ‐ vetos.

As matérias que serão incluídas na Ordem do


Art. 135
Dia, a juízo do Presidente, obedecerão a seguinte
ordem:

I ‐ matérias em regime de urgência;

II ‐ vetos;
III ‐ matérias em discussão única;

IV ‐ matérias em segunda discussão;

V ‐ matérias em primeira discussão;

VI ‐ demais proposições. (Redação dada pela


Resolução nº 506/2013)

§ 1º A pauta da Ordem do Dia, somente será alterada


por mo몭vo de preferência, desde que, requerida por
qualquer vereador e subme몭da à apreciação do
plenário, para ser votada imediatamente, sem
discussão.

§ 2º Aprovado o requerimento de preferência, a


matéria entrará imediatamente em discussão, ficando a
pauta prejudicada até a decisão da proposição para a
qual a preferência foi requerida.

Art. 136 Se nenhum Vereador presente es몭ver inscrito,


ou solicitado palavra para falar sobre a matéria em
debate, o Presidente dará por encerrada a discussão.
Art. 137Da Ordem do Dia registrada em ata, constará
obrigatoriamente, além do número da sessão, data e
hora de sua realização, o seguinte:

I ‐ número da proposição e sua natureza;

II ‐ de quem a inicia몭va;

III ‐ a discussão a que esta sujeita;

IV ‐ a respec몭va emenda;

V ‐ os pareceres das Comissões, se favoráveis,


contrários, com subs몭tu몭vos, emendas ou subemendas
ou outras indicações que se fizerem necessárias.

Art. 138Nenhuma proposição poderá ser colocada em


discussão sem que tenha sido incluída na Ordem do Dia,
com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas antes
do início da sessão, salvo em regime de urgência
quando regularmente aprovada.

Seção III
Da Explicação Pessoal
Art. 139 Terminada a Ordem do Dia, o Presidente dará
em seguida a palavra para Explicação Pessoal ao orador
que tenha procedido a sua inscrição em livro especial,
de próprio punho, antes do término da votação do
úl몭mo item da Ordem do Dia, pelo prazo de 5 (cinco)
minutos.

§ 1º A Explicação Pessoal é des몭nada à manifestação


dos Vereadores sobre a몭tudes pessoais assumidas
durante a sessão ou no exercício do mandato,
permi몭ndo apartes.

§ 2º Quando o Vereador for cri몭cado por outro


durante a Explicação Pessoal, poderá inscrever‐se
independentemente das normas previstas no presente
Ar몭go.

§ 3º A sessão não poderá ser prorrogada para uso da


palavra em
explicação Pessoal.

I ‐ Findo os trabalhos o presidente declarará


encerrada a sessão.
CAPÍTULO II
DAS EXTRAORDINÁRIAS

Art. 140 A Câmara somente poderá ser convocada


extraordinariamente pelo Prefeito ou pelo Presidente.

Parágrafo único. As sessões extraordinárias, poderão


ter a mesma duração das ordinárias.

Art. 141 As sessões extraordinárias terão em sua


convocação, discriminadas de forma clara e precisa as
suas finalidades.

CAPÍTULO III
DAS SOLENES E COMEMORATIVAS

Art. 142 As sessões Solenes serão convocadas pelo


Presidente, para o fim específico que lhes for
determinado e especialmente:

I ‐ entrega de Títulos honoríficos;

II ‐ solenidades cívicas e oficiais.


§ 1º O Presidente convocará sessões especificadas
neste ar몭go, por inicia몭va própria, no caso do I ou em
cumprimento à deliberação do Plenário, no caso do II.

§ 2º Essas sessões poderão ser realizadas fora do


recinto da Câmara, em local adequado e condigno
mediante aprovação da Câmara.

§ 3º Nas sessões Solenes, não haverá tempo


determinado para o seu encerramento.

Art. 143 Serão realizadas Sessões Solenes


Comemora몭vas aos aniversários, de fundação (10 de
agosto de 1915) e, emancipação polí몭ca (10 dezembro
1953), da cidade.

Parágrafo único. Como parte do programa, a Câmara


poderá proceder à entrega de Títulos honoríficos, já
aprovados, a critério do Presidente.

Nas sessões Solenes, usará da palavra apenas


Art. 144
um Vereador por Bancada.

Parágrafo único. Não se aplica o disposto no presente


ar몭go, quando se procede à entrega de 몭tulos
honoríficos a mais de um homenageado, caso em que
poderá falar um orador para cada um deles.

CAPÍTULO IV
DAS SECRETAS

Art. 145A Câmara poderá realizar sessões secretas, por


deliberação tomada pela maioria de 2/3 (dois terços) de
seus membros quando ocorrer mo몭vo relevante de
preservação do decoro parlamentar.

§ 1º Deliberada sessão secreta ainda que, para


realizá‐la se deva interromper a sessão pública, o
Presidente determinará que todas as portas do recinto
sejam fechadas, desligando o serviço de som,
permi몭ndo‐se apenas, a presença dos Vereadores.

§ 2º Iniciada a sessão secreta, a Câmara Municipal


deliberará preliminarmente com o mesmo "quorum"
exigido no presente ar몭go, se o obje몭vo deva con몭nuar
a ser tratado secretamente; caso contrário tornar‐se‐á
pública a sessão.
§ 3º A Câmara poderá deliberar e os debates serem
gravados em fitas magné몭cas; o respec몭vo apanhado
com ata e demais documentos referentes à sessão,
arquivando ‐ se todas as deliberações em caráter
sigiloso.

§ 4º Os documentos referidos no parágrafo anterior,


devidamente lacrados e arquivados, só poderão ser
reabertos para exame em sessão secreta, sob pena de
responsabilidade civil e criminal.

§ 5º Será permi몭do ao Vereador que houver


par몭cipado dos debates, reduzir seu discurso a escrito,
para ser arquivado com a ata e os documentos
referentes à sessão.

Art. 146Antes de encerrar‐se uma sessão secreta, o


Plenário resolverá se a matéria deba몭da deverá ser
publicada, no todo ou em parte.

Parágrafo único. A ata deverá ser aprovada nesta


mesma sessão.

CAPÍTULO V
DAS ATAS

Art. 147De cada sessão da Câmara, lavrar‐se‐á ata dos


trabalhos, contendo os nomes dos Vereadores
presentes e ausentes, e uma exposição sucinta dos
assuntos tratados, a fim de ser subme몭da ao Plenário.

§ 1º As proposições e documentos apresentados em


sessão, serão indicados apenas com a deliberação do
objeto a que se referiram, salvo requerimento de
transcrição integral, aprovado pela Câmara.

§ 2º A transcrição de declaração de voto, feito por


escrito e em termos concisos e regimentais, deverá ser
requerida ao presidente.

§ 3º Cada Vereador poderá falar uma vez sobre a ata


para pedir a sua re몭ficação ou impugná‐la.

§ 4º Feita à impugnação ou solicitada a re몭ficação da


ata, o Plenário deliberará a respeito. Aceita a
impugnação será lavrada nova ata e se aprovada a
re몭ficação, a mesma será incluída na ata da sessão em
que ocorrer a sua votação.
Art. 148 As atas serão encadernadas por sessão
legisla몭va e recolhidas ao arquivo da Câmara.

A ata da úl몭ma sessão de cada legislatura será


Art. 149
redigida e subme몭da à aprovação com qualquer
número, antes de encerrar a sessão.

TÍTULO VIII
DAS PROPOSIÇÕES

CAPÍTULO I
DAS ESPÉCIES

Seção I
Disposições Gerais

Proposição é toda matéria sujeita à deliberação


Art. 150
do Plenário e consiste em:

I ‐ projetos;

II ‐ requerimentos;
III ‐ indicações;

IV ‐ pareceres;

V ‐ subs몭tu몭vos e Emendas;

VI ‐ moções.

Art. 151 As proposições deverão ser redigidas em


termos claros, sinté몭cos e autuadas, consignando‐se na
respec몭va capa, no ato da organização do processo:

1 ‐ a natureza da proposição;
2 ‐ o número;
3 ‐ o ano de apresentação;
4 ‐ a ementa completa;
5 ‐ o autor.

Art. 152Somente serão lidas no Expediente das sessões


plenárias, as proposições registradas no Protocolo da
Câmara, até às 18:00 (dezoito) horas do dia anterior a
Sessão; salvo deliberação em contrário do plenário, para
proposição específica requerida.
Art. 152Somente serão lidas das sessões plenárias, as
proposições registradas no Protocolo da Câmara, até
48(quarenta e oito) horas do início da Sessão; salvo por
deliberação em contrário do plenário, para proposição
especifica requerida. (Redação dada pela Resolução nº
507/2013)

Art. 153 As proposições uma vez despachadas pela


Presidência, não poderão ser transformadas em
proposições diferentes daquela em que foi apresentada
e autuada.

Art. 154 Toda proposição encaminhada à mesa ou ao


Protocolo, deverá receber deste a informação quanto à
existência, ou não, de matérias idên몭cas em tramitação
ou arquivadas.

Parágrafo único. Caso posi몭vo a informação do


Protocolo, deverá ser providenciada sua juntada,
anexação ou arquivamento, conforme o caso.

Art. 155 As representações de outras edilidades


solicitando a manifestação da Câmara sobre qualquer
assunto, serão lidas no Expediente e encaminhadas às
Comissões competentes.

Parágrafo único. A Comissão poderá encampar a


proposição mencionada no presente ar몭go,
transformando‐a em proposição própria, em forma de
subs몭tu몭vo total.

Art. 156 Quando, por extravio ou retenção indevida,


não for possível o andamento de qualquer proposição,
vencido os prazos regimentais, a Presidência
determinará a sua recons몭tuição por deliberação
própria ou a requerimento de qualquer Vereador.

Art. 157 As proposições de autoria de Vereador


licenciado ou renunciante, com mandato cassado ou
ex몭nto, entregues à mesa antes de ocorrer o fato, terão
tramitação normal.

Art. 158 As assinaturas consideradas para efeito de


encaminhamento, não poderão ser re몭radas após a
entrega da proposição à Mesa.

Art. 159O autor poderá fundamentar ou jus몭ficar a


proposição, por escrito ou verbalmente.
Art. 160 As proposições subscritas pela Comissão de
Cons몭tuição e Jus몭ça, não poderão deixar de ser
recebidas sob alegação de ilegalidade ou
incons몭tucionalidade.

Art. 161A Presidência res몭tuirá ao autor, as


proposições que:

I ‐ versarem sobre assuntos alheios à competência da


Câmara;

II ‐ delegarem a outro poder, atribuições priva몭vas do


Legisla몭vo;

III ‐ aludindo a lei ou ar몭go de lei, decreto,


regulamento, ato, contrato ou concessão, não tragam,
em anexo, a cópia ou transcrição do disposi몭vo aludido;

IV ‐ sejam manifestamente an몭rregimentais, ilegais


ou incons몭tucionais;

V ‐ apresentadas antes do prazo regimental,


consubstanciem matéria anteriormente rejeitada ou
vetada e com veto man몭do.
§ 1º As razões da devolução ao autor de qualquer
proposição nos termos do presente ar몭go, deverão ser
devidamente fundamentadas pelo Presidente, por
escrito.

§ 2º Não se conformando, o autor da proposição,


com a decisão do Presidente em devolvê‐la, poderá
recorrer do ato ao Plenário nos termos regimentais.

Art. 162 As proposições já aprovadas em primeira


discussão, recebendo subs몭tu몭vo, emendas, juntadas
ou quaisquer alterações, seguirão a tramitação normal;
vetando‐se a sua obstrução sob qualquer
argumentação, cabendo às Comissões competentes
opinar sobre as mesmas.

Parágrafo único. Havendo dúvidas quanto à


legalidade ou cons몭tucionalidade das emendas
apresentadas, poderá a presidência solicitar
manifestação prévia da Comissão de jus몭ça.

Seção II
Dos Projetos
Art. 163 A Câmara exerce sua função legisla몭va, por
meio de:

I ‐ projetos de Lei;

II ‐ projetos de Decreto Legisla몭vo;

III ‐ projetos de Resolução.

Art. 164Projeto de Lei é a proposição que tem por fim,


regular toda a matéria legisla몭va de competência da
Câmara e sujeita à sanção do Prefeito.

Parágrafo único. A inicia몭va dos Projetos de Lei serão:

a) do Prefeito Municipal;
b) dos Vereadores;
c) da Mesa da Câmara;
d) das Comissões;
e) de inicia몭va popular.

I ‐ Os projetos de lei, de inicia몭va popular reger‐se‐á


por critérios estabelecidos na Lei Orgânica Municipal.
Art. 165 Os Projetos de Lei de autoria do Poder
Execu몭vo, que venham acompanhado de requerimento
de urgência especial, serão apreciados e votados pela
Câmara no prazo de até 30 (trinta) dias.

Parágrafo único. Findo prazo, e a Câmara não


deliberou sobre a matéria, obrigatoriamente deverá ser
incluída como matéria preferencial na primeira sessão
ordinária, independente do parecer das Comissões.

I ‐ No período de recesso do Poder Legisla몭vo, o


prazo citado no "caput" ficará
suspenso.

Qualquer proposição que, distribuída a mais de


Art. 166
uma Comissão de mérito, receba o parecer contrário em
duas comissões, será considerada rejeitada e
sumariamente arquivada.

I ‐ Exclui‐se das comissões de mérito, a comissão de


redação.

Art. 167 Projeto Decreto Legisla몭vo é a proposição


des몭nada a regular matéria que exceda os limites da
economia interna da Câmara, mas não sujeita à sanção
do Prefeito, sendo promulgada pelo Presidente da
Câmara.

§ 1º Cons몭tui matéria de Decreto Legisla몭vo:

I ‐ concessão de 몭tulos de cidadão honorário, ou


qualquer outra honraria ou homenagem a pessoas que,
reconhecidamente, tenham prestado serviços ao
Município, aprovada pelo voto favorável de, no mínimo,
2/3 (dois terços) dos membros da Câmara;

II ‐ fixação dos subsídios e da verba de representação


do prefeito, Vice‐Prefeito e Presidente da Câmara;

III ‐ aprovação ou rejeição das contas do Prefeito;

IV ‐ concessão de licença ao prefeito e Vice‐Prefeito;

V ‐ autorização do prefeito para ausentar‐se do


Município por mais de 15 (quinze) dias consecu몭vos;

VI ‐ criação de comissão Especial de Inquérito, sobre


fato determinado que se inclua na competência
municipal para apuração de irregularidades
administra몭vas;

VII ‐ cassação de mandatos do Prefeito e Vice‐


Prefeito;

VIII ‐ demais atos que independam da sanção do


Prefeito e como tais, definidos em Lei.

§ 2º Será de exclusiva competência da Mesa, a


apresentação de projetos de decreto legisla몭vos para os
itens "IV" e "V" do parágrafo anterior. Os demais
poderão ser de inicia몭va da Mesa, da Comissão e dos
Vereadores.

Art. 168Projeto de Resolução é a proposição des몭nada


a regular matéria polí몭co administra몭va da Câmara.

§ 1º Cons몭tui matéria de projeto de resolução, entre


outras:

I ‐ assuntos de economia interna da Câmara;

II ‐ perda de mandato de Vereador;


III ‐ des몭tuição da Mesa e de qualquer de seus
membros;

IV ‐ fixação da verba de representação da Presidência


da Câmara, quando for o caso;

V ‐ fixação de remuneração dos Vereadores, quando


for o caso;

VI ‐ elaboração e reforma do regimento Interno;

VII ‐ concessão de licença a Vereador;

VIII ‐ cons몭tuição de Comissão especial, de Comissão


Especial de Inquérito, quando o fato referir‐se a
assuntos de economia interna, nos termos deste
Regimento;

IX ‐ aprovação ou rejeição das contas da Mesa;

X ‐ Organização dos Serviços administra몭vos, sem


criação de cargos.

§ 2º Os projetos de resolução a que se refere os itens


"I", "VII" e "X" do parágrafo anterior, são de inicia몭va
exclusiva da Mesa, independentemente de pareceres, e
com exceção dos mencionados no item "VIII" que
entram para a Ordem do Dia da Mesma sessão. Os
demais serão apreciados na sessão subsequente à sua
apresentação.

§ 3º Respeitado o disposto no parágrafo anterior a


inicia몭va dos projetos de resolução poderá ser da Mesa,
das Comissões e dos Vereadores, conforme dispõe o
presente Regimento.

§ 4º Os projetos de resolução e de decreto legisla몭vo,


elaborado pelas Comissões Permanentes, Especiais ou
Especiais de Inquérito em assuntos de sua competência,
serão incluídos na Ordem do Dia da sessão imediata à
sua apresentação, independentemente de parecer salvo
requerimento de vereador, para que seja ouvida outra
Comissão e discu몭do, e aprovado em Plenário.

Art. 169 São requisitos indispensáveis dos Projetos:

I ‐ ementa de seu obje몭vo;


II ‐ contar tão somente a enunciação da vontade
legisla몭va;

III ‐ divisão em ar몭gos numerados, claros e concisos;

IV ‐ menção da revogação de Lei com a citação de


número e data ou ar몭go de lei quando for o caso, e das
disposições em contrário;

V ‐ jus몭fica몭va, com a exposição circunstanciada dos


mo몭vos de mérito que fundamentam a medida
proposta.

Art. 170 Todas as emendas das proposições deverão ser


lidas pelo 1º Secretário, para conhecimento do Plenário,
e ressalvados os casos previstos neste Regimento, serão
elas encaminhadas às Comissões Permanentes que, por
natureza, devam opinar sobre o assunto.

Art. 171Serão considerados aprovados os projetos que


alcançar o voto favorável de, no mínimo, maioria
absoluta (nove votos) dos membros da Câmara, após a
efetuação das assinaturas.
Seção III
Dos Requerimentos

Art. 172 Requerimento é a proposição dirigida por


qualquer Vereador ou Comissão, ao Presidente ou
Mesa, sobre matéria de competência da Câmara e
serão:

I ‐ verbais;

II ‐ escritos.

Parágrafo único. Quanto à competência para decidi‐


lo, os requerimentos são de duas espécies:

I ‐ sujeitos apenas a despacho do presidente;

II ‐ sujeito à deliberação do Plenário.

Serão de alçada do Presidente da Câmara, os


Art. 173 ‐
despachos aos requerimentos verbais que solicitem:

I ‐ a palavra ou a desistência dela;


II ‐ permissão para falar sentado;

III ‐ leitura de qualquer matéria para conhecimento


do Plenário;

IV ‐ observância de disposição regimental;

V ‐ re몭rada, pelo autor, de requerimento verbal ou


escrito, ainda não subme몭do à deliberação do Plenário;

VI ‐ verificação de presença ou de votação;

VII ‐ informações sobre os trabalhos, e pauta ou a


prazos;

VIII ‐ requisição de documento, processos, livros ou


publicações existentes na Câmara, relacionados com a
proposição em discussão no Plenário;

IX ‐ preenchimento de vagas em Comissão;

X ‐ inclusão na Ordem do Dia de proposição a


requerimento subscrito pelo autor, líder de bancada ou
pela maioria absoluta dos membros da Câmara;
XI ‐ re몭ficação ou impugnação das atas;

XII ‐ requerimento para suspensão dos trabalhos, nos


termos regimentais;

XIII ‐ prorrogação de prazo para apresentação de


parecer, nos termos regimentais.

Serão de alçada do Presidente da Câmara, os


Art. 174
despachos aos requerimentos escritos que solicitem:

I ‐ renúncia de membros da Mesa;

II ‐ audiência de Comissão, quando o requerimento


for apresentado por outra;

III ‐ designação de Relator especial;

IV ‐ juntada ou desentranhamento de documentos;

V ‐ informações, em caráter oficial, sobre atos da


Mesa, da Presidência ou da
Câmara;
VI ‐ cons몭tuição de Comissão de Representação;

VII ‐ cópias de documentos existentes no arquivo da


Câmara;

VIII ‐ informações oficiais ao prefeito, formuladas


pelos senhores vereadores, ouvidas preliminarmente a
Comissão de Cons몭tuição e Jus몭ça, se assim entender o
presidente;

IX ‐ re몭rada pelo autor de proposição sem parecer ou


com parecer contrário;

X ‐ inclusão na Ordem do Dia de proposição a


requerimento subscrito pelo autor, Líder da Bancada, ou
subscrita pela maioria absoluta dos membros da
Câmara;

XI ‐ revogação da convocação de sessão


extraordinária nos termos dos parágrafos 1º e 2º do
presente ar몭go;

XII ‐ jus몭fica몭va de falta do Vereador a sessões


plenárias.
§ 1º Se eventualmente, a sessão extraordinária
iniciada antes da sessão ordinária, prolongar‐se até a
hora da abertura desta úl몭ma, poderá a sessão
Ordinária ser suspensa mediante requerimento
subscrito por 2/3 (dois terço) dos Vereadores presentes.

§ 2º O requerimento a que alude o parágrafo anterior


deve ser entregue à Mesa até 15 (quinze) minutos antes
da hora prevista para abertura da sessão ordinária.

Art. 175 Encaminhado um requerimento de


informações, e estas não forem prestadas dentro de 15
(quinze) dias, o Presidente fará reiterar o pedido através
de o몭cio em que acentuará aquela circunstância.

Art. 176 O Presidente deixará de encaminhar


requerimentos de informações que contenham
expressões pouco corteses e deixará de receber
resposta que esteja vazada em termos tais que possam
ferir a dignidade de algum Vereador ou da Câmara.

Parágrafo único. Ao Vereador, no exercício de seu


mandato, e exclusivamente no desempenho de suas
atribuições legisla몭vas e fiscalizadoras, fica assegurada a
assistência jurídica quando houver ofensa à sua honra e
dignidade.

Art. 177A Presidência é soberana na decisão sobre os


requerimentos citados neste e no ar몭go anterior salvo
os que pelo próprio Regimento, devam receber a sua
simples anuência.

Parágrafo único. caso entender o Presidente que,


determinado requerimento não deva ser encaminhado,
solicitará pronunciamento da Comissão competente e
determinará a seguir, a sua inclusão na Ordem do dia
para deliberação final do Plenário.

Dependerá de deliberação do Plenário, sendo


Art. 178
verbal ou escrito, e não sofrerá discussão o
requerimento que solicite:

I ‐ prorrogação de sessão;

II ‐ destaque de matéria para votação;

III ‐ votação para determinado processo;


IV ‐ encaminhamento da votação;

V ‐ dispensa da leitura da ata.

Art. 179 Será da alçada do Plenário, a discussão e


votação dos requerimentos que solicitem:

I ‐ ato público ou acompanhamento de alta


significação;

II ‐ manifestação por mo몭vo de luto nacional,


falecimento de parlamentar de qualquer legislatura,
representantes dos Poderes Federais, Estaduais,
Municipal, Ministro de Estado, Secretários de qualquer
esfera de poder e Vereadores;

III ‐ representação da Câmara em Comissão externa;

IV ‐ cons몭tuição de Comissão Especial;

V ‐ remessa a determinada Comissão de documentos


despachados a outra;

VI ‐ inserção de documentos nos anais ou publicação


de documentos não oficiais;

VII ‐ preferência;

VIII ‐ re몭rada de proposição principal ou acessória,


com parecer favorável;

IX ‐ voto de pesar por falecimento;

X ‐ voto de congratulações;

XI ‐ convocação dos Secretários, Presidentes de


autarquias, Presidentes de Órgãos de Administração
indireta;

XII ‐ informações oficiais ao Prefeito, em nome da


Câmara ou vereador interessado, sobre assuntos
referentes à administração municipal.

§ 1º Os requerimentos de informações somente


poderão referir‐se a atos do execu몭vo, órgãos da
administração indireta, autarquias e sociedades de
economia mista municipais, no exercício de suas
atribuições legais, cuja fiscalização interesse ao
Legisla몭vo.

§ 2º Não admi몭rão requerimentos de informações,


dirigidos a par몭culares ou aos poderes Estadual e
Federal e de outros Municípios, suas autarquias ou
sociedade de economia mista.

§ 3º Serão votados na Ordem do Dia da Sessão de sua


apresentação, os requerimentos definidos nos itens "I",
"III", "V", "VII", "VIII", "IX", e "X", do presente ar몭go.

§ 4º Pedindo algum Vereador a palavra para discu몭r


essas proposições, será a discussão aberta
imediatamente, só podendo falar um representante de
cada bancada, designado pelo seu Líder e durante o
prazo improrrogável de 5 (cinco) minutos.

§ 5º Serão considerados aprovados, no momento de


sua apresentação, os requerimentos definidos no II, do
presente ar몭go, desde que nenhum Vereador se
proponha a discu몭r.

§ 6º Para votação dos requerimentos referentes nos


itens VI, XI e XII do presente ar몭go, será ouvida
preliminarmente a Comissão de cons몭tuição e Jus몭ça.

§ 7º Os requerimentos ao item VI do presente ar몭go,


terão o encaminhamento previsto pelo ar몭go 60º. e
seus parágrafos.

Seção IV
Das Indicações

Art. 180Indicação é a proposição que o Vereador ou


Comissão sugere medida de interesse público aos
poderes competentes.

Parágrafo único. Não é permi몭do dar forma de


indicação em assuntos reservados por este Regimento
para se cons몭tuir em objetos de requerimento.

Art. 181 As indicações serão lidas no Expediente e


encaminhadas a quem de direito, independente de
deliberação do Plenário.

§ 1º No caso de entender o Presidente, que a


indicação não deva ser encaminhada, dará
conhecimento da decisão ao Plenário e solicitará o
pronunciamento da Comissão competente.

§ 2º Se o parecer for favorável, a indicação será


encaminhada e, se contrário, o Presidente inclui‐la‐á na
Ordem do Dia para discussão e votação única.

Seção V
Dos Pareceres

Art. 182 Cons몭tui proposição, o parecer que deva ser


discu몭do e votado pelo Plenário, quando não concluir
pela apresentação de projeto, requerimento,
subs몭tu몭vo ou emenda, em separado.

Parágrafo único. Para discussão e votação, o parecer


será incluído na Ordem do Dia.

Seção VI
Dos Subs몭tutos e Emendas

Art. 183 O Subs몭tu몭vo é proposição apresentada, por


Vereador ou Comissão para subs몭tuir outra já
apresentada sobre o mesmo assunto.

Art. 184 ‐Emenda é a proposição apresentada, como


assessoria de outras e

poderá ser:

I ‐ supressiva, é a que manda suprimir em parte, ou


no todo, o ar몭go, parágrafo ou do projeto;

II ‐ subs몭tu몭va, é a que deve ser colocada em lugar


do ar몭go, parágrafo ou do projeto;

III ‐ adi몭va, é a que deve ser acrescentada aos termos


do ar몭go, parágrafo ou do projeto;

IV ‐ modifica몭va, é a que se refere apenas à redação


do ar몭go, parágrafo ou, sem alterar a sua substância;

V ‐ aglu몭na몭va, é a que des몭na a juntar uma ou mais


redações e/ou uma ou mais emendas estritamente com
o mesmo conteúdo, tornando uma única emenda, com
uma única redação.
Parágrafo único. Caso as emendas sejam
apresentadas por autores diferentes, prevalecerá a
emenda na ordem direta de sua apresentação
protocolar.

Art. 185Não serão aceitos subs몭tu몭vos ou emendas


que não tenham relação direta ou indireta com a
matéria da proposição principal.

§ 1º O autor da proposição que receber subs몭tu몭vo


ou emendas estranhas ao seu obje몭vo, terá o direito de
reclamar contra a sua admissão, compe몭ndo ao
presidente da câmara decidir sobre a reclamação,
cabendo recurso ao plenário da decisão do presidente.

§ 2º Idên몭co direito de recurso ao plenário contra


atos do presidente que refutar a proposição, caberá ao
seu autor.

§ 3º As emendas que não se referirem diretamente à


matéria do projeto, poderão ser destacadas para
cons몭tuir projetos em separados, sujeitos à tramitação
regimental.
Art. 186 O subs몭tu몭vo oferecido por qualquer
Comissão, terá preferência, para votação, sobre a do
autor, este sobre a dos Vereadores.

Parágrafo único. A apresentação de um subs몭tu몭vo


prejudica os demais, bem como a proposição original.

Art. 187 As emendas, antes de aprovado o projeto ou


subs몭tu몭vo, serão votadas, uma a uma, na ordem direta
de sua apresentação, exceto quanto às de autoria de
Comissão, que terão sempre a preferência.

§ 1º A emenda que receber parecer favorável em


todas as comissões de mérito, será considerada
aprovada, dispensando discussão e votação.

§ 2º Caso a emenda seja rejeitada em uma das


comissões de mérito, será subme몭da à discussão e
apreciação do plenário.

§ 3º As emendas rejeitadas não poderão ser


reapresentadas.

Art. 188 A emenda à redação final só será admi몭da,


para evitar incorreção, incoerência, contradição
evidente ou absurda manifesta.

Art. 189 Não será permi몭da ao Vereador a



apresentação de Emenda, verbalmente.

Seção VII
Das Moções

Moção é a proposição que o Vereador sugere a


Art. 190
manifestação da Câmara sobre determinado assunto,
apelando, aplaudindo ou protestando.

Parágrafo único ‐ Fica ins몭tuído o "Diploma Moção de


Aplauso" com o obje몭vo de ressaltar e homenagear o
autor de atos relevantes prestados à comunidade, em
qualquer setor de a몭vidade, seja ele social, profissional,
comercial, industrial, agrícola, espor몭vo, ar몭s몭co,
cultural, assistencial ou qualquer outro assemelhado, no
decorrer do ano, que tenha dignificado.

I ‐ O "Diploma Moção de Aplauso" será patrocinado e


outorgado pela Câmara Municipal, em ato solene no
Expediente da úl몭ma sessão ordinária de cada mês.

II ‐ A outorga do referido diploma de moção, com


caráter faculta몭vo, será entregue anualmente, em
quan몭dade não mais que 20 (vinte) por cada vereador.

III ‐ A escolha dos homenageados se fará por


indicação escrita pelos vereadores, fundamentadas as
razões da indicação, destacando‐se a relevância do ato
que o torna merecedor da homenagem.

VI ‐ As indicações deverão ser feitas por meio da


propositura Moção de Aplauso ao Presidente, no
expediente da primeira sessão ordinária do mês que
antecede a sessão da entrega, solicitando que seja
subme몭da ao plenário a apreciação do nome indicado.

V ‐ Não será permi몭da a entrega dessa moção a mais


de uma personalidade (몭sica ou jurídica) por
propositura.

VI ‐ As despesas oriundas da confecção do diploma,


será por conta do gabinete do parlamentar proponente.
(Redação acrescida pelo Resolução nº 458/2008)
CAPÍTULO II
DA RETIRADA DE PROPOSIÇÕES

Art. 191O autor poderá solicitar, em qualquer fase da


elaboração legisla몭va a re몭rada de sua proposição,
cabendo ao Presidente deferir o pedido quando ainda
não houver parecer ou este lhe for contrário.

§ 1º Se a proposição 몭ver parecer favorável de uma


Comissão, embora o tenha contrário de outra, caberá ao
Plenário decidir o pedido de re몭rada.

Art. 192 Os recursos contra atos do Presidente da


Câmara, serão interpostos dentro do prazo de 10 (dez)
dias, contados da data da ocorrência, por simples
pe몭ção a ele dirigido.

§ 1º O recurso será encaminhado ao Presidente para


contestá‐lo, em seguida, à Comissão de cons몭tuição e
Jus몭ça, que opinará a respeito e, se for o caso, elaborar‐
se‐á projeto de resolução.

§ 2º A Comissão terá o prazo de 10 (dez) dias para


emi몭r parecer e o Presidente da Câmara deverá, dentro
de 10 (dez) dias, incluí‐los na Ordem do Dia.

§ 3º Os prazos estabelecidos neste ar몭go e


parágrafos, serão fatais e correrão dia a dia.

§ 4º O parecer da Comissão, sendo favorável ao


acolhimento do recurso, concluirá com a apresentação
de projeto de resolução e, caso contrário, se limitará a
emi몭r o parecer, prevalecendo à decisão que originou o
recurso desde que aprovado pelo Plenário.

§ 5º O parecer contrário ao acolhimento do recurso,


se rejeitado pelo Plenário, o Presidente designará uma
Comissão de três Vereadores para elaborar o projeto de
resolução, que será incluído na Ordem do Dia da sessão
subsequente.

§ 6º O parecer da Comissão, se contrário ao recurso,


poderá concluir com projeto de resolução, para
incorporar a decisão recorrida ao Regimento Interno, se
assim entender a Comissão.

CAPÍTULO III
DA AUTORIA
Art. 193 Considera‐se autor da proposição para os
efeitos regimentais o seu primeiro signatário e
coautores os que suas assinaturas vierem precedidas da
conjunção "e".

Parágrafo único. As assinaturas que se seguirem à do


autor ou coautor, serão consideradas para efeito de
encaminhamento.

Art. 194 ‐ Considera‐se de autoria da Comissão a


proposição que, com esse caráter for por ela
apresentada.

Parágrafo único. A proposição de comissão deve ser


assinada pelo Presidente e membros, totalizando, pelo
menos, a maioria de sua composição.

CAPÍTULO IV
DA URGÊNCIA

Art. 195 A urgência é a dispensa das exigências


regimentais, salvo a de número legal e de parecer,
mesmo verbal, para que determinada proposição seja
imediatamente considerada. Para a concessão deste
regime de tramitação, serão obrigatoriamente
observadas, as seguintes normas e condições:

I ‐ concedida à urgência para projeto que não conte


com pareceres, as comissões competentes reunir‐se‐ão
em conjunto ou separadamente, para elabora‐los,
suspendendo‐se a sessão pelo prazo de 30 (trinta)
minutos, prorrogáveis por despacho do Presidente da
Câmara, por mais 30 (trinta) minutos a cada Comissão,
quando reunidas separadamente;

I ‐ Concedida a urgência para propositura que não


conste de pareceres, as comissões competentes darão
pareceres verbais, na respec몭va sessão; (Redação dada
pela Resolução nº 430/2005)

II ‐ na ausência ou impedimento de membros das


Comissões, o Presidente da Câmara designará os
subs몭tutos;

II ‐ Caso a propositura exija um estudo mais


ques몭onado a sessão será suspensa por até
60(sessenta) minutos, a requerimento da comissão
permanente que solicitar. Neste caso, a juízo das
comissões, poderão reunir‐se as comissões que assim
dispuserem, de forma conjunta; (Redação dada pela
Resolução nº 430/2005)

III ‐ na impossibilidade de manifestação das


Comissões competentes, o Presidente da Comissão
consultara o Plenário a respeito da sustação da urgência
apresentando jus몭fica몭vas e, se o Plenário rejeitar, o
Presidente da Câmara designará relator especial.

III ‐ Na ausência ou impedimento de membros das


comissões, o Presidente da Câmara designará os
subs몭tutos; (Redação dada pela Resolução nº 430/2005)

IV ‐ Na impossibilidade de manifestação das


comissões competentes, o Presidente da Comissão
consultará o Plenário a respeito da sustentação da
urgência apresentando jus몭fica몭va e, se o Plenário
rejeitar, o Presidente da Câmara designará relator
especial. (Redação acrescida pela Resolução nº
430/2005)

Art. 196 A concessão da urgência dependerá de


requerimento escrito, que somente será subme몭do à
deliberação do Plenário, se for apresentado com a
necessária jus몭fica몭va e subscrito:

I ‐ pelo Prefeito em matéria de sua inicia몭va;

II ‐ pela Mesa;

III ‐ por Comissão competente, para opinar sobre o


mérito da proposição;

IV ‐ por Líder;

V ‐ pelo autor da proposição com apoio de mais de 5


(cinco) Vereadores;

V ‐ Pelo autor da proposição. (Redação dada pela


Resolução nº 429/2005)

VI ‐ por 1/3 (um terço) dos Vereadores presentes.


(Suprimido pela Resolução nº 429/2005)

Art. 197 Somente será considerada sob regime de


urgência, a matéria que, examinada obje몭vamente,
evidencie necessidade premente e atual, de tal sorte
que não sendo tratada desde logo, resulte em grave
prejuízo, perdendo a sua oportunidade ou aplicação.

§ 1º O requerimento de urgência poderá ser


apresentado em qualquer ocasião, mais somente será
anunciado e subme몭do ao Plenário durante o tempo
des몭nado à Ordem do Dia.

§ 2º Aprovado o requerimento de urgência pela


maioria dos Vereadores, entrará imediatamente a
matéria respec몭va em discussão.

§ 2º Aprovado o requerimento de urgência pela


maioria absoluta dos vereadores, a matéria entrará
imediatamente na Ordem do Dia. (Redação dada pela
Resolução nº 428/2005)

§ 3º O requerimento de urgência sofrerá discussão.

Art. 198 Se a matéria em regime de urgência não for


decidida durante a sessão, deverá o Presidente
consultar o Plenário, na sessão seguinte sobre se a
urgência deve perdurar. Se esta não for man몭da, a
proposição passará automa몭camente, a seguir os
trâmites ordinários.

Art. 199Tramitarão ainda, em regime de urgência, os


casos de segurança e calamidade pública, devendo
neste caso, interromper‐se de imediato o andamento
normal da sessão para tratar da matéria em questão.

TÍTULO IX
DOS DEBATES E DAS DELIBERAÇÕES

CAPÍTULO I
DAS DISCUSSÕES

Seção I
Disposições Preliminares

Discussão é a fase dos trabalhos des몭nados aos


Art. 200
debates em Plenário.

Art. 201 Os Projetos de lei, de resolução, de decreto


legisla몭vo e as proposições que devam ser subme몭das
ao Plenário, em geral, serão de uma só discussão e
votação.
§ 1º Dependerão de duas discussões e duas votações
os projetos que versarem sobre:

I ‐ lei do Orçamento;

II ‐ plano Diretor;

III ‐ criação de cargos no serviço público Municipal;

IV ‐ remuneração de Servidores Públicos Municipais e


seu regime jurídico;

V ‐ concessões de Serviços Públicos Municipais;

VI ‐ parecer do Tribunal de Contas sobre contas do


Poder Execu몭vo e do
Poder Legisla몭vo;

VII ‐ cassação do Prefeito ou Vereadores;

VIII ‐ alienação de bens móveis e imóveis;

IX ‐ aquisição de bens móveis e imóveis;


X ‐ aprovação ou alteração de Códigos ou Estatutos;

XI ‐ lei Orgânica;

XII ‐ regimento Interno.

§ 2º É vedada a realização de segunda discussão de


um projeto na mesma sessão em que se discu몭r em
primeira, ainda que em regime de urgência, excetuando
os casos de calamidade pública.

§ 3º Será permi몭da em sessão extraordinária a


discussão do projeto em segunda discussão e redação
final na mesma data da sessão ordinária.

Art. 202 As moções serão subme몭das a uma só


discussão e independerão de redação final, a menos
que sejam aprovadas emendas.

§ 1º Aplicam‐se também o mesmo critério deste


ar몭go para os requerimentos e as indicações sujeitas ao
debate e deliberação do plenário.

Art. 203 A discussão versará sobre proposição,


conjuntamente com as emendas, se houver.

§ 1º Nas segundas discussões dos Projetos de Lei, de


Decretos Legisla몭vos e de Resoluções, ou nas discussões
únicas, o Presidente poderá, de oficio ou deliberação do
Plenário, anunciar o debate por 몭tulos, Capítulos,
seções, grupos de ar몭gos, ou ar몭gos, sendo lícito, neste
caso, ao Vereador inscrito, dividir em vários discursos o
tempo que dispuser para tratar da matéria.

§ 2º Encerrada a discussão, da primeira votação; e se


몭verem sido apresentadas emendas nos termos
regimentais, o processo voltará às Comissões
competentes que deverão opinar no prazo regimental.

§ 3º A matéria rejeitada em primeira votação não


será subme몭da à
segunda.

Seção II
Do Encerramento

Art. 204 O encerramento da discussão de qualquer


proposição, dar‐se‐á:

I ‐ por inexistência de orador inscrito;

II ‐ pelo decurso dos prazos regimentais;

III ‐ a requerimento de qualquer Vereador mediante


deliberação do Plenário.

§ 1º Só poderá ser proposto o encerramento da


discussão, nos termos do item III do Presente ar몭go,
quando sobre a matéria já tenham falado o autor, o
relator, o autor de voto separado ou vencido, os Líderes,
um orador de cada bancada, salvo desistência ou
ausência.

§ 2º O requerimento de encerramento da discussão,


comporta apenas o encaminhamento da votação.

Art. 205 A discussão não será encerrada, quando


houver pedido de adiamento ou vista.

Seção III
Do Adiamento
Art. 206 Sempre que um Vereador desejar adiar a
discussão ou obter vista de qualquer proposição, poderá
requerê‐la, por escrito, à Mesa.

§ 1º O deferimento do requerimento em não aceitar


a discussão, estará subordinado às seguintes condições:

a) ser apresentado durante a Sessão cujo adiamento


se requer;
b) não ter sido lido, nem votado, havendo orador na
tribuna;
c) pré‐fixar o prazo de adiamento ou vista, que não
poderá exceder de 10 (dez) dias;
d) não estar à proposição em regime de urgência;
e) não se referir a projeto de lei com prazo pré‐fixado
para votação.

Art. 207 Vencidos os prazos do adiamento ou vista, a


proposição será incluída na 1ª sessão subsequente, 10
(dez) dias após a carga de vista.

Art. 208Tendo sido adiada uma vez a discussão de uma


matéria, só será novamente quando requerido por 2/3
(dois terços), no mínimo, dos integrantes da Câmara,
sendo a vista concedida, porém, exclusivamente ao
primeiro signatário.

Seção IV
Dos Apartes

Art. 209 Aparte é a interrupção do orador, para


indagação ou esclarecimento rela몭vo à matéria em
debate:

§ 1º O Vereador só poderá apartear o orador, e ao


fazê‐lo, deverá permanecer em pé, enquanto aguarda a
resposta do aparteado.

§ 2º O aparte deverá ser expresso em termos


corteses, precisos, e não poderá exceder 2 (dois)
minutos.

§ 3º Não serão permi몭dos apartes paralelos,


sucessivos, ou sem licença
do orador.
§ 4º Não será permi몭do apartear:

I ‐ o Presidente;

II ‐ o orador que fala "Pela Ordem";

III ‐ o orador que fala para encaminhamento de


votação;

IV ‐ o orador que fala pela jus몭fica몭va de voto;

V ‐ o orador que fala pela liderança;

VI ‐ o orador que fala pela discussão das emendas do


orçamento.

VII ‐ o orador que fala pela interpelação de


secretários ou demais autoridades do cargo público
municipal (art. 278 RI).

§ 5º Quando o orador negar o aparte solicitado não


lhe será permi몭do ao aparteante dirigir‐se, diretamente
aos Vereadores presentes.
Seção V
Das Questões de Ordem

Art. 210 Questão de Ordem é toda dúvida levantada em


Plenário quanto à interpretação de Regimento na sua
prá몭ca, ou relacionada com a Cons몭tuição ou com a Lei
Orgânica do Município.

As questões de ordem devem ser formuladas


Art. 211
com clareza e com a indicação precisa das disposições
regimentais que se pretende elucidar.

Parágrafo único. Se o Vereador, ao levantar uma


questão de ordem, não observar o disposto neste ar몭go,
o Presidente poderá desde logo, cassar‐lhe a palavra,
determinando ainda que não se faça registro dela nos
anais da Câmara.

Art. 212Caberá ao Presidente resolver, soberanamente,


as questões de Ordem, não sendo lícito a qualquer
Vereador opor‐se à decisão ou cri몭cá‐la na sessão em
que for proferida.
Parágrafo único. O Presidente poderá submeter à
questão de ordem à decisão do Plenário.

Art. 213As deliberações do presidente da Câmara em


questões de ordem, poderão, a requerimento verbal de
Vereador, ser subme몭do ao Plenário, sem discussão no
momento das decisões, cons몭tuir precedente.

Art. 214O prazo para formular uma, ou mais questões


de ordem, simultaneamente, em qualquer fase da
sessão, não poderá exceder de 3 (três) minutos.

Seção VI
Da Discussão

Art. 215 A discussão é a fase da sessão, logo após os


pareceres das comissões competentes, que se
argumenta sobre a proposição que está sendo
deliberada vedada discussão de quaisquer outras
matérias.

Art. 216Para discussão de qualquer proposição, o


vereador poderá fazer uso da palavra por 10 (dez)
minutos, em primeira discussão; e poderá ceder
apartes.

Parágrafo único. Poderá o vereador retomar por mais


uma vez, para discussão da mesma matéria, pelo tempo
regimental de 5 (cinco) minutos, sendo lhe vedado
ceder apartes.

CAPÍTULO II
DAS VOTAÇÕES

Seção I
Disposições Preliminares

Art. 217 Votação é o ato complementar da discussão,


através do qual o Plenário manifesta a sua vontade
delibera몭va.

§ 1º Considera‐se qualquer matéria em fase de


votação, a par몭r do momento em que o Presidente
declara encerrada a discussão.

§ 2º Durante a fase de votação declarada pelo


Presidente poder‐se‐á:

a) encaminhar a votação;
b) requerer votação nominal;
c) suspender a sessão a requerimento das lideranças
nos termos deste Regimento;
d) requerer verificação de "quorum".

§ 3º Iniciada a votação propriamente dita, esta não


poderá ser interrompida e se, no curso da mesma,
esgotar‐se o tempo des몭nado à sessão, esta será dada
por prorrogada até que se conclua por inteiro a votação
da matéria, ressalvada a hipótese da falta de número
para a deliberação caso em que a sessão será encerrada
imediatamente.

O voto será sempre público nas deliberações


Art. 218
da Câmara, com ressalva aos casos previstos neste
Regimento.

Seção II
Do "quorum"
Art. 219As deliberações da Câmara serão tomadas, em
conformidade com o que dispõe o ar몭go 123 e seus
parágrafos.

Art. 220 Não havendo "quorum" para votação, a


matéria será discu몭da e, encerrada a discussão, será
re몭rada da pauta e automa몭camente incluída na Ordem
do Dia da sessão subsequente.

Quando a matéria for declarada em votação, o


Art. 221
Vereador não poderá deixar o Plenário, pois a sua
presença será computada para efeito de "quorum",
cabendo a qualquer Vereador, no ato, interpelar o
Presidente para as devidas providências.

Art. 222O Vereador presente à sessão, no ato em que a


matéria é declarada em votação, não poderá recusar‐se
de votar, devendo, porém, abster‐se quando 몭ver
interesse pessoal manifesto na deliberação, sob pena de
nulidade da votação, quando seu voto for decisivo.

Parágrafo único. O Vereador que se considerar


impedido de votar, nos termos do presente ar몭go, fará a
devida comunicação ao Presidente, computando‐se,
todavia, sua presença para efeito de "quorum".

Art. 223Nenhum projeto poderá ser votado, sem que


haja em Plenário o número de vereadores exigido para
esta votação.

Parágrafo único. O Presidente será contado para


efeito de "quorum", apenas para prosseguimento dos
trabalhos, ressalvados os casos em que seu voto seja
obrigatório.

Seção III
Dos Processos de Votação

Art. 224 Os processos de votação são dois, a saber:

a) simbólico;
b) nominal.

§ 1º No processo de votação simbólico, o Presidente


convidará os Vereadores que es몭verem de acordo a
permanecerem sentados, e os que forem contrários, a
se levantarem, procedendo, em seguida, a necessária
contagem e a proclamação do resultado.

§ 2º No processo nominal de votação, o primeiro


Secretário procederá à chamada dos Srs. Vereadores
que responderão "sim" ou "não".

§ 3º Terminada a chamada de votação, ato con몭nuo,


o primeiro Secretário anunciará o resultado da votação
ao presidente.

§ 4º O Presidente proclamará o resultado,


determinando a juntada da cópia da votação ao
processo.

Art. 225Iniciada a votação de determinada proposição,


pelo processo nominal, não poderá ser adotado outro
em qualquer fase da tramitação regimental.

Art. 226 Proceder‐se‐á obrigatoriamente, a votação


pelo processo nominal para as seguintes matérias:

I ‐ eleição da Mesa;

II ‐ des몭tuição de Membros da Mesa;


III ‐ cassação de mandato de Prefeito, Vice‐Prefeito e
vereadores;

IV ‐ aprovação de contas do Prefeito e da Mesa;

V ‐ concessão de Serviços Públicos;

VI ‐ outorga de bens imóveis;

VII ‐ alienação de bens imóveis;

VIII ‐ aquisição de bens imóveis por doação com


encargos;

IX ‐ aprovação ou modificação do Plano Diretor de


Desenvolvimento Integrado;

X ‐ emprés몭mos de par몭cular;

XI ‐ aprovação ou alteração do Regimento Interno da


Câmara;

XII ‐ aprovação ou alteração de Códigos e Estatutos;


XIII ‐ criação de cargos no quadro do funcionalismo
municipal, inclusive da Câmara;

XIV ‐ concessão de 몭tulos honoríficos ou qualquer


outra honraria;

XV ‐ requerimento de convocação de Secretário


Municipal ou Presidente de Órgão de Administração
Direta ou Indireta de âmbito municipal;

XVI ‐ requerimento de urgência;

XVIII ‐ veto do Execu몭vo, total ou parcial;

XVIII ‐ demais matérias que, para sua aprovação,


dependam do voto favorável de 2/3 (dois terços) dos
membros da Câmara.

Seção IV
Da Verificação de Votação

Art. 227 Se algum Vereador 몭ver dúvida quanto ao


resultado da votação proclamada pelo Presidente,
poderá requerer verificação de voto.

§ 1º O requerimento de verificação de votação será


de imediato atendimento pelo Presidente.

§ 2º nenhuma votação admi몭rá mais de uma


verificação.

§ 3º Ficará prejudicado o requerimento de verificação


de votação, caso não se encontre presente, no
momento em que for chamado pela primeira vez, o
Vereador que requereu.

§ 4º Prejudicado o requerimento de verificação de


votação, pela ausência de seu autor, ou por pedido de
re몭rada, faculta‐se a qualquer outro Vereador
reformulá‐lo.

§ 5º Durante a verificação de votação, será vedada a


re몭ficação de voto.

Seção V
Do Encaminhamento da Votação
Art. 228 A par몭r do instante em que o Presidente da
Câmara declarar a matéria em fase de votação, poderá
ser solicitada a palavra para seu encaminhamento.

Parágrafo único. No encaminhamento da votação,


será assegurado a cada Bancada, por um de seus
membros, designados pelos respec몭vos Líderes, para
falar apenas uma vez, por 3 (três) minutos, sendo
vedados os apartes.

Seção VI
Da Jus몭fica몭va do Voto

Art. 229 Jus몭fica몭va de voto é o pronunciamento do


Vereador sobre os mo몭vos que o levaram a manifestar‐
se contrária ou favoravelmente à matéria votada.

Art. 230A jus몭fica몭va de voto a qualquer matéria, far‐


se‐á de uma vez, depois de concluída por inteiro a
votação de todas as peças do processo.

§ 1º Em jus몭fica몭va de voto, cada Vereador dispõe de


3 (três) minutos, sendo vedados os apartes.
§ 2º Quando a jus몭fica몭va de voto es몭ver formulada
por escrito, poderá o Vereador solicitar a sua inclusão
no respec몭vo processo e na ata dos trabalhos.

CAPÍTULO III
DA REDAÇÃO FINAL

Art. 231 Terminada a fase de votação, será a


proposição, com as respec몭vas emendas, se houver,
enviada à Comissão de Redação, para elaborar a
redação final, na conformidade da aprovação e
apresentar, se necessário, emendas de redação

Parágrafo único. Excetuam‐se no disposto neste


ar몭go, os Projetos de lei Orçamentária que serão
enviados à Comissão de Finanças, e os de Resolução, e
de Decreto legisla몭vos, quando de inicia몭va da Mesa,
ou modificando o Regimento Interno que serão
enviados à Mesa.

Art. 232 A redação final será discu몭da e votada.

Art. 233Só caberão emendas à redação final para evitar


incorreção de linguagem, incoerência notória,
contradição evidente ou absurdo manifesto.

§ 1º A votação desta terá preferência sobre a redação


final.

Art. 234 Se rejeitada a redação da emenda, retomará


ela à Comissão de Redação para que se elabore novo
texto, o qual será subme몭da ao Plenário, e considerado
aprovado, se contra ele não votarem dois terços dos
integrantes da Câmara.

Art. 235Quando, após a aprovação da redação final e


até à expedição do autógrafo, se verificar inexa몭dão do
texto, a Mesa procederá à respec몭va correção, da qual
levará ao conhecimento do Plenário. Não havendo
impugnação, considerar‐se‐á aceita a correção e, em
caso contrário, será reaberta a discussão para a decisão
final do Plenário.

TÍTULO X
DA ELABORAÇÃO LEGISLATIVA ESPECIAL

CAPÍTULO I
DOS CÓDIGOS
Art. 236Código é a reunião de disposições legais sobre
a mesma matéria, de modo orgânico e sistemá몭co,
visando estabelecer os princípios gerais do sistema
adotado e aprovar completamente, a matéria tratada.

Art. 237 Os projetos de Códigos, depois da


apresentados ao Plenário, serão publicados e
distribuídos por cópia, aos Vereadores.

Art. 238 A seguir, a Mesa nomeará uma Comissão


Especial composta de 5 (cinco) Vereadores para
manifestar‐se sobre todos os aspectos da proposição.

§ 1º Durante o prazo de 10 (dez) dias, poderão os


Vereadores encaminhar à Comissão emendas a respeito
da matéria.

§ 2º A Comissão terá mais 15 (quinze) dias para


exarar parecer ao projeto e às emendas apresentadas.

Art. 239 Decorrido o prazo, ou antes, se a comissão


antecipar o seu parecer, a proposição, emendas ou
subs몭tu몭vos e o parecer da Comissão, serão
encaminhados às Comissões Permanentes
correspondentes, para parecer técnico.

Art. 240As Comissões terão o prazo de 15 (quinze) dias,


prorrogáveis por igual prazo, a requerimento dos
respec몭vos Presidentes para apresentarem seus
pareceres. Oferecidos estes, será a proposição incluída
na Ordem do Dia para a Discussão e votação.

§ 1º Se forem apresentadas emendas, serão elas


votadas em primeiro lugar. Se aprovada qualquer delas,
o processo será encaminhado à Comissão de Redação
para elaborar a redação defini몭va que será subme몭da a
novo exame do Plenário.

§ 2º Neste caso, a Comissão de Redação terá o prazo


improrrogável de 10 (dez) dias, para apresentar o
parecer.

§ 3º Aprovada a redação final, a Mesa deverá dentro


do prazo de 10 (dez) dias úteis, expedir os respec몭vos
autógrafos em 3 (três) vias ao Poder Execu몭vo.

Art. 241 Nas alterações parciais de Códigos, será


aplicado o regime deste Capítulo.
CAPÍTULO II
DO ORÇAMENTO

Recebida à proposta orçamentária do prefeito,


Art. 242
dentro do prazo legal, será ela lida em resumo, no
Expediente e publicada, permanecendo logo após, em
pauta, durante 2 (duas) sessões para recebimento de
emendas.

§ 1º A seguir, será a proposta orçamentária


encaminhada à Comissão de Cons몭tuição e Jus몭ça que a
apreciará dentro do prazo de 5 (cinco) dias, no seu
aspecto cons몭tucional e legal.

§ 2º Recebido o parecer da Comissão de Jus몭ça, será


a proposta orçamentária encaminhada à Comissão de
Finanças e Orçamento para que, no prazo de 15 (quinze)
dias, se manifeste sobre o mérito da proposição e das
emendas.

§ 3º Para maior facilidade do estudo da matéria,


poderá a Comissão de Finanças o Orçamento dividir a
proposta da despesa orçamentária por partes, cabendo
neste caso a cada relator, apreciar uma das partes, e ao
Presidente da Comissão, elaborar o parecer geral.

§ 4º Se qualquer das Comissões deixar de dar parecer


nos prazos previstos nos Parágrafos 1º e 2º deste ar몭go,
o Presidente designará 3 (três) vereadores, para em
conjunto e dentro do prazo de 10 (dez) dias, emi몭r o
parecer.

Art. 243 Depois de devidamente instruída com os


pareceres das Comissões, a proposta orçamentária e as
emendas serão incluídas na Ordem do Dia para primeira
discussão e votação, iniciando pelas emendas, uma a
uma:

I ‐ Logo após, discu몭das as emendas uma a uma, as


mesmas serão votadas conjuntamente.

§ 1º Cada Vereador poderá, nessa fase de discussão,


falar pelo prazo máximo de 03 (três) minutos, sem
apartes.

§ 2º Para falar, terão preferência os autores de


emendas, e após estes os relatores, observados em
ambos os casos a ordem de inscrição.
§ 3º Só serão aceitas emendas que tenham caráter
estritamente técnico ou re몭ficante.

§ 4º Encerrado o prazo previsto no parágrafo 4º, do


Art. 243, voltará a proposta orçamentária à Comissão de
Finanças e Orçamento para pronunciar‐se sobre as
emendas, no prazo de 5 (cinco) dias, findos os quais,
retomará o projeto à Ordem do Dia, para 2ª discussão e
votação.

§ 5º Na 2ª discussão, observar‐se‐á o disposto nos


parágrafos 1º e 2º, sendo, a respec몭va votação feita
com as emendas correspondentes.

§ 6º Encerrada a votação, será a proposta


orçamentária encaminhada à Comissão de Finanças e
Orçamento, para elaborar a redação final, no prazo de
10 (dez) dias;

§ 7º Se forem apresentadas emendas, serão estas


votadas em primeiro lugar, após parecer verbal da
Comissão de Finanças e Orçamento, que deve ser
proferido na mesma sessão. Aprovada qualquer
emenda, a Mesa solicitará novo parecer da Comissão de
Finanças e Orçamento antes de encaminhar o respec몭vo
autógrafo ao Poder execu몭vo.

Art. 244 No projeto de lei orçamentária não poderá


figurar disposição que:

I ‐ não indique especificamente o total da receita cuja


arrecadação se autoriza;

II ‐ não corresponda à tributação vigente;

III ‐ consigne despesa para o exercício diverso daquele


que a lei vai reger;

IV ‐ autorize ou consigne dotação para a função,


cargo efe몭vo ou não, e serviço ou repar몭ção, não
criados anteriormente em lei;

V ‐ não caiba, direta ou precisamente, na lei de


orçamento;

VI ‐ não venha ferir legislação superior.

Art. 245 Não serão recebidas pela Mesa, emendas que:


I ‐ Sejam incompa몭veis com o plano plurianual e com
a lei de Diretrizes Orçamentárias do Município.

II ‐ Não indiquem os recursos de despesas, excluídas


as que incidam sobre:

a) votações para pessoal e seus encargos;


b) serviços da dívida do Município.

III ‐ Não sejam relacionadas:

a) com correção de erros ou omissões;


b) com disposi몭vos do texto do Projeto de Lei.

Art. 246À Comissão de Finanças e Orçamento, será


permi몭do opinar sobre as emendas, propor
modificações ao projeto e às emendas, oferecer novas e
apresentar subs몭tu몭vos de ordem geral, não podendo
as emendas diminuir a receita, aumentar a despesa e as
que se referirem a vantagens ao funcionalismo público
municipal.

Art. 247 A discussão e votação do orçamento terão


preferências sobre qualquer outra matéria, inclusive as
que es몭verem em regime de urgência, salvo deliberação
contrária do Plenário.

Art. 248 Não tendo o Prefeito enviado até trinta de


setembro a proposta orçamentária, o Presidente
determinará à Comissão de Finanças e Orçamento que a
elabore, dentro de 20 (vinte) dias, tomando por base o
orçamento vigente.

Parágrafo único. A proposta assim apresentada,


obedecerá quanto à tramitação, o disposto neste
Regimento.

Art. 249 A proposta orçamentária do município deverá


ser votada até o final do período legisla몭vo. Em não
ocorrendo, ficará suspenso o recesso parlamentar até
que o mesmo ocorra.

Art. 250 Aplicam‐se ao orçamento Plurianual de


inves몭mentos, as regras estabelecidas neste CAPÍTULO
para o orçamento programa, excetuando tão somente, o
prazo para aprovação da matéria.

Art. 251 O Prefeito poderá enviar mensagem à Câmara


propondo a modificação do projeto de lei orçamentária
(anual ou plurianual), enquanto não es몭ver concluída a
votação da parte cuja alteração é proposta.

Parágrafo único. Através de proposição, devidamente


jus몭ficada, o Prefeito poderá, a qualquer tempo, propor
à Câmara a revisão do Orçamento Plurianual de
inves몭mentos, assim como o acréscimo de exercícios
para subs몭tuir os já vencidos.

O Orçamento Plurianual de inves몭mentos, que


Art. 252
abrangerá no mínimo, o período de 3 (três) anos
consecu몭vos, terá suas votações anuais incluídas no
orçamento de cada exercício.

Para discussão e votação da matéria, a Câmara


Art. 253
funcionará, se necessário, em sessões extraordinárias,
de modo que a discussão e votação do orçamento
estejam concluídas até a data prevista de 30 (trinta) de
novembro.

CAPÍTULO III
DO REGIMENTO INTERNO
Art. 254 As interpretações do regimento Interno, feitas
pelo Presidente da Câmara, em assunto controverso,
cons몭tuirão precedentes regimentais, desde que a
Presidência assim o declare, por inicia몭va própria ou a
requerimento de qualquer Vereador.

§ 1º Os precedentes regimentais serão anotados em


livro próprio, para orientação na solução de casos
análogos.

§ 2º Ao final de cada sessão legisla몭va, o Presidente


cons몭tuirá uma Comissão Especial de 5 (cinco)
Vereadores, que deverão proceder à consolidação de
todas as modificações feitas no regimento, bem como
dos precedentes regimentais, publicando‐os em
separata.

Art. 255Os casos não previstos neste Regimento, serão


resolvidos soberanamente pelo Plenário, e as soluções
cons몭tuirão precedentes regimentais.

Parágrafo único. À Mesa incumbe na sessão seguinte,


apresentar projeto de resolução enquadrando a norma
estabelecida na forma deste ar몭go para ser subme몭do
ao Plenário e cons몭tuir modificações deste Regimento.

Art. 256Qualquer projeto de resolução modificando o


Regimento Interno, depois de ser dado conhecimento
ao Plenário e publicado, permanecerá em pauta durante
duas sessões, para recebimento de emendas.

§ 1º Findo esse prazo, a Mesa emi몭rá parecer sobre o


projeto, dentro do prazo de 10 (dez) dias.

§ 2º Caso receba emendas durante a primeira


discussão, voltará o projeto à Mesa que emi몭rá parecer
sobre emendas no prazo de três dias, e será incluído na
Ordem do Dia para a segunda discussão.

§ 3º Durante a discussão, cada Vereador poderá falar


pelo prazo de 10 (dez) minutos, com direito à cessão da
palavra, à exceção do relator que falará pelo prazo de 20
(vinte) minutos.

§ 4º Encerrada a fase de discussão, proceder‐se‐á a


votação, que poderá ser realizada em globo ou por
partes, por inicia몭va da Mesa ou de qualquer Vereador,
ouvido o Plenário.
§ 5º Procedida à votação na 2ª discussão, será o
projeto de resolução encaminhado à comissão de
Redação, para a redação final, que será subme몭da ao
Plenário, dentro do prazo de 10 (dez) dias.

§ 6º Aprovada a redação final, a Mesa terá o prazo de


10 (dez) dias para a promulgação.

§ 7º O projeto de resolução que visa alterar o


Regimento Interno somente será aceito pela Mesa,
quando proposta por maioria absoluta dos membros da
Câmara.

CAPÍTULO IV
DOS TÍTULOS HONORÍFICOS

Art. 257 Por via de Decreto Legisla몭vo, aprovado em


discussão e votação única pelo voto nominal de maioria
simples de seus membros, a Câmara poderá conceder
몭tulo de cidadão honorário ou qualquer outra honraria
ou homenagem a personalidades ou en몭dades nacional
ou estrangeira radicadas no país, comprovadamente
dignos de honrarias.
§ 1º A Câmara poderá, também, conceder o 몭tulo a
pessoas radicadas ou não no Município, mais que
tenham prestado relevantes serviços a Rondonópolis,
fazendo entrega em sessão solene, de pergaminho
alusivo ao fato.

§ 2º Os 몭tulos referidos no presente ar몭go, poderão


ser conferidos a personalidades ou en몭dades
estrangeiras, mundialmente consagradas pelos serviços
prestados à humanidade, não se aplicando nesta
hipótese, o disposto no parágrafo anterior nem a
exigência de radicar no país, constante do "caput" desse
ar몭go.

§ 3º Anualmente cada Vereador poderá conceder 5


(cinco) Títulos de Cidadão Rondonopolitano.

O projeto de concessão de 몭tulos honoríficos


Art. 258
obedecerá à seguinte

tramitação:

I ‐ deverá vir anexado como requisito essencial,


circunstanciada biografia da pessoa ou histórico da
en몭dade a quem deseja homenagear;

II ‐ relação circunstanciada dos trabalhos e serviços


prestados à cidade ou à humanidade pela pessoa ou
en몭dade a quem se pretende prestar a homenagem;

III ‐ preliminarmente o projeto deverá ser subscrito


apenas pelo autor.

Art. 259 As proposições com insuficiência de


documentos exigidos, serão devolvidas ao autor, que as
completará, procedendo a novo encaminhamento.

Art. 260 Não se consideram serviços relevantes


prestados a Rondonópolis, os atos pra몭cados por dever
de o몭cios, por autoridades cons몭tuídas.

Art. 261 A entrega dos 몭tulos honoríficos e demais


honrarias, será feita em sessão solene, nos termos do
Art. 144, parágrafo Único, ou especialmente convocada
pelo Sr. Presidente da Câmara, para esse fim.

Parágrafo único. Nas sessões a que alude o presente


ar몭go, será permi몭da a fala ao vereador proponente,
pelo prazo regimental de 5 (cinco) minutos.

I ‐ fica assegurada a palavra a um dos homenageados,


para que em nome de todos, faça as devidas
considerações.

CAPÍTULO V
DA TOMADA DE CONTAS

Art. 262 O controle externo de fiscalização financeira e


orçamentária, será exercido pela Câmara Municipal com
o auxílio do Tribunal de Contas competente.

§ 1º Recebidos os Processos do Tribunal de Contas


competente, com os respec몭vos pareceres prévios, a
mesa data conhecimento ao Plenário e encaminhará à
comissão de Finanças e Orçamento para opinar,
apresentando o respec몭vo projeto de Decreto
Legisla몭vo e de Resolução.

§ 2º A Comissão de Finanças e Orçamento terá o


prazo de 15 (quinze) dias para apresentar os pareceres,
concluindo por Projeto de Decreto Legisla몭vo e Projeto
de Resolução, rela몭vos as contas do Prefeito e da Mesa,
respec몭vamente, dispondo sobre sua aprovação ou
rejeição

§ 3º Se a Comissão não exarar os pareceres no prazo


indicado, a residência designará um relator especial,
que terá o prazo de 3 (três) dias prorrogáveis, para
consubstanciar os pareceres do Tribunal de Contas nos
respec몭vos projetos de Decretos Legisla몭vo e de
Resolução.

Recebido o processo com parecer da Comissão


Art. 263
de Finanças e Orçamento ou de relator especial, depois
da publicação, a Mesa mandará incluí‐lo na pauta da
Ordem do Dia da sessão imediata.

Parágrafo único. Se houver pedido de informação,


voltará o processo à Comissão de Finanças e Orçamento
ou ao relator especial, para se manifestar, reincluindo‐o,
a seguir, na Ordem do Dia.

As referidas proposições só poderão receber


Art. 264
emendas durante a sua primeira discussão.

Parágrafo único. Terminada a votação, se aprovada as


emendas, voltará o processo à Comissão de Finanças e
Orçamento para a redação.

As proposições somente poderão ser rejeitadas


Art. 265
por decisão de 2/3 (dois terços) dos membros da
Câmara.

Parágrafo único. Rejeitadas as contas, os processos


serão reme몭dos imediatamente ao Ministério Público,
para os devidos fins.

Art. 266 Cabe a qualquer Vereador o direito de


acompanhar os estudos da remissão de Finanças e
Orçamento, no período em que o processo es몭ver
entregue a mesma.

TÍTULO XI
DO EXECUTIVO

CAPÍTULO I
DA SANÇÃO, DO VETO E DA PROMULGAÇÃO

Art. 267O projeto, aprovado pela Câmara, será enviado


ao prefeito, dentro de 10 (dez) dias úteis, contados da
data da sua aprovação, para sanção e promulgação.

§ 1º O membro da Mesa não poderá, sob pena de


des몭tuição, recusar‐se a assinar o autógrafo;

§ 2º Os autógrafos de lei, antes de serem reme몭dos


ao Prefeito, serão registrados em livro próprio, assinado,
procedendo‐se da mesma forma com os processos de
decretos legisla몭vos e de resoluções.

Art. 268Se o prefeito julgar o processo, no todo ou em


partes incons몭tucional, ilegal ou contrário ao interesse
público, vetando‐o total ou parcialmente, comunicará
dentro de quinze (15) dias úteis, contados daquele que
o receber, ao presidente da câmara os mo몭vos do veto.

§ 1º Decorrido o prazer, o silêncio do prefeito, será


considerado como sanção, obrigatória a sua imediata
promulgação pelo presidente da câmara.

I ‐ O veto do Prefeito considerado matéria prioritária


será lido em qualquer fase da sessão, tão logo chegue à
Câmara.
§ 2º Comunicado o veto ao presidente da câmara,
este tomará as providências cabíveis, para, ouvida as
comissões competentes e dentro do prazo regimental,
incluí‐lo em discussão e votação. Considerando‐se
man몭do, o veto que não ob몭ver o voto contrário da
maioria absoluta dos membros da câmara.

I ‐ Se as Comissões não se pronunciarem no prazo


regimental, a Presidência da Câmara incluirá a
proposição na pauta da Ordem do Dia, independente de
parecer.

§ 3º Se o veto não for apreciado no prazo de 30


(trinta) dias do seu recebimento, será incluído na pauta
da sua primeira sessão ordinária subsequente para
discussão e votação.

Art. 269 Rejeitado o veto, será o projeto enviado ao


prefeito, que terá o prazo de 48 (Quarenta e oito) horas,
para sua promulgação.

§ 1º Se assim não o fizer, as disposições aprovadas no


prazo do caput deste ar몭go, a responsabilidade para tal,
será do presidente da câmara, por igual prazo.
§ 3º Se o Presidente não promulgar as disposições
aprovadas no prazo do "caput" deste ar몭go, em igual
prazo o fará o Vice‐Presidente.

Art. 270 Os Decretos legisla몭vos e as Resoluções serão


promulgadas pelo Presidente da Câmara e enviadas à
publicação dentro do prazo máximo e improrrogável de
10 (dez) dias, contados da data de sua aprovação em
Plenário, ressalvadas as exceções regimentais.

CAPÍTULO II
DA CONVOCAÇÃO DOS SECRETÁRIOS E
COMPARECIMENTO DO PREFEITO

Art. 271 Os Secretários Municipais poderão ser


convocados pela Câmara, para prestar informações
sobre suas administrações.

§ 1º O requerimento deverá ser escrito e indicar com


precisão o objeto da convocação, ficando sujeito à
deliberação do Plenário.

§ 2º Aprovada a convocação, nos termos do parágrafo


anterior o Presidente entenderá com o Prefeito, a fim de
fixar dia e hora para seu comparecimento, dando‐lhe ao
mesmo tempo, ciência da matéria sobre o que versará a
interpelação.

Art. 272 Quando desejar comparecer a Câmara e as


Comissões o Prefeito, os Secretários e as demais
autoridades para prestarem esclarecimentos, a Mesa
designará o dia e a hora de sua recepção.

Art. 273As autoridades mencionadas no Art. 274,


poderão fazer‐se acompanhar de técnicos que julgar
convenientes para prestar os esclarecimentos que se
fizerem necessários.

Art. 274 Na sessão ou reunião a que comparecer, as


autoridades farão inicialmente por si ou por intermédio
de técnicos, uma exposição do objeto de seu
comparecimento, respondendo a seguir, às
interpelações de qualquer Vereador.

Art. 275 Durante a sua exposição ou respostas às


interpelações que lhe forem feitas, bem como o
Vereador ao enunciar as suas perguntas, não poderão
desviar‐se do obje몭vo da convocação e não sofrerão
apartes.

Art. 276 As autoridades que comparecerem Câmara,


ficarão sujeitas as normas deste Regimento.

CAPÍTULO III
DO SUBSÍDIO E DA VERBA DE REPRESENTAÇÃO DO
PREFEITO E DO VICE PREFEITO, DOS VEREADORES E
SECRETÁRIOS

Art. 277 Os subsídios e a verba de representação do


Prefeito, Vice‐Prefeito, vereadores e secretários, serão
fixados nos termos e critérios da legislação superior.

CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS E CASSAÇÃO DE MANDATO DO PREFEITO
E DO VICE PREFEITO

Art. 278Para a concessão de licenças e para a cassação


de mandato do Prefeito e Vice‐Prefeito, aplicar‐se‐á o
disposto na legislação superior per몭nente.

TÍTULO XII
DA POLÍCIA INTERNA
Art. 279O policiamento do edi몭cio da Câmara, externa
e internamente, compete priva몭vamente, ao
Presidente.

Parágrafo único. O policiamento poderá ser feito por


inves몭gadores da Policia, elementos da Policia Militar
ou outros elementos requisitados à Secretaria da
Segurança Pública do Estado e postos à disposição da
Câmara.

Art. 280O corpo de policiamento cuidará também para


que as Tribunas reservadas para convidados especiais,
representantes do Corpo Consular, bem como da
imprensa escrita ou falada ou televisionada
credenciados pela Mesa para o exercício de sua
profissão junto a Câmara, não sejam ocupadas por
outras pessoas, se assim o determinar o Presidente.

Art. 281 No recinto do Plenário e em outras


dependências da Câmara, reservadas a critério da mesa,
só serão admi몭dos Vereadores e funcionários da
Secretaria, estes quando em serviço.

Art. 282 Qualquer cidadão poderá assis몭r às sessões da


Câmara, na parte do recinto que lhe é reservada, desde
que:

I ‐ apresente‐se decentemente trajado;

II ‐ não portar armas;

III ‐ não manifeste apoio ou desaprovação ao que se


passa em Plenário;

IV ‐ atenda às determinações da Presidência;

V ‐ não interpele os Vereadores.

§ 1º Pela inobservância desses deveres, poderão os


assistentes ser obrigados pela Presidência, a re몭rar‐se
imediatamente do recinto, sem prejuízo de outras
medidas.

§ 2º O Presidente poderá determinar re몭rada dos


assistentes, se a medida for julgada necessária.

§ 3º Se, no recinto da Câmara, for come몭da qualquer


infração penal, o Presidente fará a prisão em flagrante,
apresentando o infrator à autoridade competente, para
lavratura do auto e instauração do processo crime
correspondente; se não houver flagrante, o Presidente
deverá comunicar o fato a autoridade policial
competente, para instauração do Inquérito.

§ 4º Poderá o Presidente mandar prender em


flagrante, qualquer pessoa que perturbar os seus
membros.

Art. 283Cada jornal e emissora solicitará à Presidência


o credenciamento de representantes, em número não
superior a 2 (dois) de cada órgão para os trabalhos
correspondentes à cobertura jornalís몭ca.

Parágrafo único. O credenciamento fornecido pelo


Presidente, será sempre a 몭tulo precário, podendo ser
cassado a qualquer tempo, independentemente da
manifestação do Plenário.

TÍTULO XIII
DA ADMINISTRAÇÃO

Seção I
Disposições Preliminares

Art. 284Os servidores administra몭vos da Câmara far‐se‐


ão através de sua Secretaria e reger‐se‐ão pelo
respec몭vo regulamento.

Parágrafo único. Caberá à Presidência superintender


os referidos serviços, fazendo observar os
regulamentos.

Art. 285Todos os serviços da Câmara, que integram a


Secretaria Administra몭va, serão criados, modificados ou
ex몭ntos por resolução; a criação ou ex몭nção de seus
cargos, bem como a fixação de seus respec몭vos
vencimentos, serão por lei, de inicia몭va priva몭va da
Mesa.

Parágrafo único. Os servidores da Câmara ficam


sujeitos ao mesmo regime jurídico dos servidores da
Prefeitura Municipal.

Poderão os Vereadores interpelar a Presidência


Art. 286
sobre os serviços da Secretaria Administra몭va ou sobre
a situação do respec몭vo pessoal, ou ainda, apresentai
sugestões sobre os mesmos através de proposição
fundamentada.

Parágrafo único. Depois de devidamente informado


por escrito; as interpelações serão encaminhadas ao
Vereador interessado para conhecimento, cabendo‐lhe,
no caso julgar se houve omissão, negligência ou
exorbitância por parte da Presidência, e tomar as
providências previstas por este Regimento.

Art. 287 A correspondência oficial da Câmara será


elaborada pela Secretaria Administra몭va, sob a
responsabilidade da Presidência.

Secção II
Dos Atos e Portarias

Art. 288 Os atos administra몭vos, de competência da


Mesa e da Presidência, serão expedidos com
observância das seguintes normas.

I ‐ DA MESA
1 ‐ Por ato, numerado em ordem cronológica, nos
seguintes casos:

a) elaboração e expedição da discriminação analí몭ca


das dotações orçamentárias da Câmara, bem como
alteração quando necessária;
b) suplementação das dotações do orçamento da
Câmara, observando o limite da autorização constante
da lei orçamentária, desde que os recursos para sua
cobertura sejam provenientes da anulação total ou
parcial de suas dotações orçamentárias;
c) outros casos como tais definidos em lei ou
resolução.

II ‐ DO PRESIDENTE

1 ‐ Por ato, numerado em ordem cronológica, nos


seguintes casos:

a) regulamentação dos serviços administra몭vos;


b) nomeação de Comissões Especiais, Especiais de
Inquérito e de Representação;
c) assunto de caráter financeiro;
d) designação de subs몭tutos nas Comissões;
e) outros casos de competência de Presidência e que
não estejam enquadrados como portaria.

DAS PORTARIAS

1 ‐ Por portaria, nos seguintes casos:

a) provimento e vacância nos cargos da Secretaria


Administra몭va e demais atos de efeitos individuais.
b) autorização para contrato e dispensa de servidores
admi몭dos em serviços de caráter temporário ou
contratados para funções de natureza técnica
especializada, sob regime de Legislação Trabalhista ou
outro a ser fixado em Legislação Federal.
c) abertura de sindicância e processo administra몭vo,
aplicação de penalidades e demais atos individuais de
efeitos internos;
d) outros casos determinados em lei ou resolução.

Parágrafo único. A numeração de atos da Mesa e da


Presidência, obedecerá ao período de Legislatura.

As determinações do presidente aos servidores


Art. 289
da Câmara serão expedidas por meio de inscrições,
observado o critério do parágrafo único do ar몭go
anterior.

Seção III
Das Atribuições da Secretaria Administra몭va

Art. 290 A Secretaria de Administração, mediante


autorização expressa do Presidente, fornecerá a
qualquer munícipe que tenha legí몭mo interesse, no
prazo de 15 (quinze) dias, cer몭dões de atos, contratos e
decisões, sob pena de responsabilidade da autoridade
ou servidor que negar ou retardar a sua expedição. No
mesmo prazo, deverá atender às requisições judiciais, se
outro não for fixado pelo Juiz.

A Secretaria de Administração terá os livros e


Art. 291
fichas necessárias ao seu serviço e especialmente os de:

I ‐ termo de compromisso e posse do Prefeito, Vice‐


Prefeito, Vereadores e da
Mesa;

II ‐ declaração de bens;
III ‐ atas das sessões da Câmara e das reuniões das
Comissões;

IV ‐ registros de leis, decretos legisla몭vos, resoluções,


atos da Mesa e da Presidência, portaria e instruções.

V ‐ cópia de correspondência oficial;

VI ‐ protocolo, registro e índice de papeis livros e


processos arquivados;

VII ‐ protocolo, registro e índice de proposições em


andamento e arquivados;

VIII ‐ licitações e contratos para obras e serviços;

IX ‐ contratos de serviços;

X ‐ termo de compromisso e posse de funcionários;

XI ‐ contratos em geral;

XII ‐ contabilidade e finanças;


XIII ‐ cadastramento dos bens móveis;

XIV ‐ registro de Diplomas dos Vereadores, Prefeito e


Vice‐Prefeito eleitos.

Parágrafo único. Os livros serão abertos, rubricados e


encerrados pelo Presidente da Câmara, ou por
funcionários designado para tal fim.

TÍTULO XIV
DISPOSIÇÕES FINAIS

CAPÍTULO I
DOS VISITANTES

Os visitantes oficiais, nos dias de sessão, serão


Art. 292
recebidos e introduzidos no Plenário, por uma Comissão
de Vereadores, designada pelo Presidente e terão
assento à Mesa ou Tribuna de Honra, a critério do
Presidente.

§ 1º A saudação oficial ao visitante, será feita em


nome da Câmara, por Vereador que o Presidente
designar para esse fim.
§ 2º Os visitantes oficiais poderão discursar a convite
da presidência, pelo tempo regimental não superior a
10 (dez) minutos, salvo disposição em contrário.

CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 293 Todas as proposições, apresentadas em


obediência às disposições regimentais, terão tramitação
normal, enquadrando‐se no que for possível, às
disposições regimentais do presente Regimento Interno.

Art. 294Ficam revogados os precedentes regimentais


anteriormente firmados.

Art. 295 Os casos omissos ou as dúvidas que,


eventualmente surjam quanto à tramitação a ser dada a
qualquer processo, serão subme몭dos na esfera
administra몭va por escrito e com as sugestões julgadas
convenientes à decisão do presidente da Câmara, que
firmará o critério a ser adotado e aplicado em casos
análogos.

Art. 296 O Poder Legisla몭vo, terá o prazo máximo de


quatro anos para realizar uma revisão completa no
Regimento Interno; salvo disposições em contrário.

Esta Resolução entrará em vigor na data de sua


Art. 297
publicação, revogadas as disposições em contrário.

CÂMARA MUNICIPAL
Rondonópolis‐MT, 28 de dezembro de 2001.

VEREADOR ABEL VILELA NETO


PRESIDENTE

Vereador ZÉ MÁRCIO GUEDES


1º Secretário em exercício

Registrada nesta Secretaria e publicada no DIORONDON


‐ Diário Oficial de Rondonópolis‐MT.

EDIVALDO ALVES FERREIRA


Secretário Leg. de Administração

Nota: Este texto não subs몭tui o original publicado no


Diário Oficial.
Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 06/11/2023
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