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RESOLUÇÃO Nº 007, DE 21/12/2017


DISPÕE SOBRE O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE CAPÃO DA CANOA,
E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Joel de Matos Novaski, Presidente da Câmara Municipal de Capão da Canoa, no uso de suas
atribuições legais, faz saber que em cumprimento ao disposto no art. 34, I da Lei Orgânica do
Município, que a Câmara de Vereadores aprovou e eu Promulgo a seguinte:

RESOLUÇÃO:

PARTE I - DO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL


TÍTULO I - DA CÂMARA MUNICIPAL
CAPÍTULO
PARTE I - DOI - DAS
PODER
DISPOSIÇÕES
LEGISLATIVOPRELIMINARES
MUNICIPAL
TÍTULO I - DA CÂMARA MUNICIPAL
CAPÍTULO
Art. 1º A Câmara Municipal, tem sua sede sitoI -na
DAS DISPOSIÇÕES
Avenida PRELIMINARES
Rudá, nº 745, no bairro Zona Nova, em Capão da Canoa,
no Estado do Rio Grande do Sul, é o Poder Legislativo do Município e se compõe de Vereadores eleitos de acordo
com a legislação vigente e em número fixado na Lei Orgânica do Município.
§1º A Câmara Municipal reunir-se-á independente de convocação, em sua sede, em sessão legislativa ordinária, no
período compreendido entre 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro, nas datas não
compreendidas, estará em recesso.
§ 2º A Câmara Municipal mediante deliberação do plenário, poderá reunir-se e realizar as sessões em qualquer
local previamente estabelecido no Município e cumprindo as formalidades legais.
§ 3º Na sede da Câmara Municipal não se realizarão atos estranhos às suas funções sem prévia autorização do
Presidente, ou da Direção Geral.

Art. 2º A Câmara exercerá suas funções legislativa, de assessoramento, de fiscalização, de julgamento das contas
apresentada pelo Prefeito mediante auxilio do Tribunal de Contas do Estado, julgamento de demais processos e de
administração com independência e harmonia, em relação ao Poder Executivo, deliberando sobre todas as matérias
de sua competência na forma da Lei e Regimento Interno.

CAPÍTULO II - DA LEGISLATURA

Art. 3º No primeiro ano de cada legislaturaCAPÍTULO II -da


no Plenário DA LEGISLATURA
Câmara Municipal reunir-se-ão em sessão solene no dia
1º de janeiro em horário previamente determinado pela Mesa da legislatura anterior para a posse dos Vereadores
Eleitos e Diplomados, independentemente do número de presentes, sob a presidência do Vereador mais votado
entre os presentes, para prestar compromisso e tomar posse os Vereadores, Prefeito e Vice-Prefeito.
§ 1º O cerimonial Público anunciará o Presidente da Solenidade de Posse, que tomará seu assento e solicitará a
chamada nominal dos demais diplomados em ordem alfabética para tomarem seus lugares no plenário e convidará a
seguir, um dos seus pares para fazer parte da mesa como Secretário, e declarará aberta a Sessão Solene de Posse.
§ 2º O Presidente da Solenidade de Posse prestará compromisso nos seguintes termos:
"PROMETO CUMPRIR A LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE CAPÃO DA CANOA E DESEMPENHAR
COM HONRA, LEALDADE E DEDICAÇÃO O MANDATO QUE ME FOI CONFERIDO PELO POVO".

§ 3º O Presidente da Solenidade de Posse chamará nominalmente cada Vereador Diplomado a prestar o seu
compromisso, nos termos do parágrafo anterior.
§ 4º Prestado o compromisso, o Presidente dar-lhes-á posse com as seguintes palavras:
"DECLARO EMPOSSADOS OS SENHORES VEREADORES QUE PRESTAM O COMPROMISSO".

§ 5º O Presidente da Solenidade de Posse convidará o Prefeito e Vice-Prefeito para a entrega do diploma e da


declaração de bens, para prestar compromisso na forma do art. 53 da Lei Orgânica do Município, nos seguintes
termos:
"PROMETO CUMPRIR A LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE CAPÃO DA CANOA, A CONSTITUIÇÃO
ESTADUAL E FEDERAL, OBSERVAR AS LEIS E ADMINISTRAR O MUNICÍPIO, VISANDO AO BEM
GERAL DOS MUNÍCIPES E DESEMPENHAR COM HONRA, LEALDADE E DEDICAÇÃO O
MANDATO QUE ME FOI CONFERIDO PELO POVO".

§ 6º Após prestado o compromisso do Prefeito e Vice-Prefeito, o Presidente dar-lhes-á posse convidando-os a


tomarem assento à mesa a sua direita.
§ 7º Será concedida a palavra pelo tempo de 2 (dois) minutos, em ordem alfabética aos Vereadores, em seguida ao
Ex-Prefeito, ao Vice-Prefeito, ao Prefeito e por fim ao Presidente da Solenidade.
§ 8º O Presidente da Solenidade de Posse suspenderá os trabalhos pelo período que julgar necessário,
retomando-a para a eleição da Mesa Diretora e Comissão Representativa, com a posse imediata e encerramento.
§ 9º A Mesa Diretora eleita tomará posse no próprio ato e fará o encerramento dos trabalhos.

Art. 4º Precedendo a instalação da legislatura o Presidente da Câmara Municipal editará ato normativo para
determinar os procedimentos da Sessão Solene de Posse.

TÍTULO II - DOS VEREADORES


CAPÍTULO I - DO EXERCÍCIO DO MANDATO
TÍTULO II - DOS VEREADORES
CAPÍTULO I - DO EXERCÍCIO DO MANDATO
Seção I - Dos Direitos dos Vereadores

Art. 5º Os Vereadores eleitos na forma Seção I - Dos das


da lei, gozam Direitos dos Vereadores
garantias que a mesma lhes assegura, pelas suas opiniões,
palavras e votos proferidos no exercício do mandato.

Art. 6º Compete ao Vereador:


I - participar das discussões e deliberações do Plenário;
II - votar na eleição:
a) da Mesa;
b) da Comissão Representativa.
c) nas demais proposições previstas neste Regimento.
III - concorrer aos cargos da Mesa e participar das Comissões;
IV - usar da palavra em Plenário;
V - cooperar com a Mesa para a ordem e eficiência dos trabalhos;
VI - apresentar proposições;
VII - usar os recursos previstos neste Regimento;
VIII - representar a Câmara conforme o previsto neste Regimento.
IX - exercer com liberdade o seu mandato em todo o território municipal;
X - receber informações sobre o andamento das proposições de sua autoria;
XI - ter a palavra na tribuna, na forma regimental;
XII - reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer autoridade, contra a inobservância de preceito de lei,
regulamento ou regimento;
XIII - examinar em qualquer repartição, documentos que julgue de interesse para a atividade parlamentar
requisitando vista de processos, expedientes e cópias;
XIV - gozar licenças previstas;
XV - suscitar questão de ordem, em qualquer fase da sessão para dirimir dúvida a respeito de interpretação ou
aplicação do Regimento Interno, Lei Orgânica, em caso concreto, relacionada a matéria tratada na ocasião.

Seção II - Dos Deveres dos Vereadores

Art. 7º É dever do Vereador: Seção II - Dos Deveres dos Vereadores


I - apresentar-se decentemente trajado e comparecer às Sessões Solenes com traje passeio completo ou pilcha.
II - desempenhar-se dos cargos ou funções para os quais foi eleito ou designado;
III - examinar sob a ótica do interesse público, as proposições submetidas a sua apreciação e voto.
IV - portar-se com respeito, urbanidade, decoro e convicção de suas responsabilidades de Vereador.
V - permanecer em plenário durante as sessões, podendo ausentar-se com autorização do Presidente.

Seção III - Das Condutas e do Decoro

Art. 8º Atentam contra o decoro parlamentarSeçãoasIIIseguintes


- Das Condutas e do Decoro
condutas:
I - praticar atos que infrinjam as regras da boa conduta nas dependências da Câmara Municipal;
II - perturbar a ordem das sessões ou reuniões;
III - usar expressões ofensivas, discriminatórias ou preconceituosas durante o uso da palavra ou no relacionamento
com seus pares;
IV - acusar os pares no curso da discussão de fatos ou atos inverídicos, improcedentes ou descabidos de modo a
ofender a honra ou comprometer a imagem deste;
V - atuar de forma negligente ou deixar de agir com diligência e probidade no trabalho das comissões de que seja
membro ou no desempenho da representação da Câmara Municipal;
VI - praticar ofensas físicas ou morais nas dependências da Câmara Municipal ou desacatar por atos ou palavras
outro parlamentar ou servidores;
VII - praticar ato de improbidade administrativa, na forma da Lei;

Seção IV - Das Penalidades

Art. 9º As penalidades aplicáveis por condutaSeção IV - Das


atentatória ou Penalidades
incompatível com o decoro parlamentar são as
seguintes:
I - censura verbal;
II - censura escrita;
III - suspensão temporária das prerrogativas regimentais e do exercício do mandato;
IV - perda do mandato;
§ 1º Para efeitos deste artigo a censura verbal ou escrita será aplicada pelo Presidente, pelo período de até 30
(trinta) dias.
§ 2º A penalidade de suspensão ou perda do mandato será aplicada pelo plenário após o devido processo legal e
o exercício do contraditório e da ampla defesa.
§ 3º Aplicada a penalidade de suspensão temporária superior a 15 (quinze) dias, o vereador sofrerá prejuízo
pecuniário de até 50% (cinquenta por cento) do respectivo subsídio.

CAPÍTULO II - DA LICENÇA E SUBSTITUIÇÃO

Art. 10. O Vereador licenciar-se-á: CAPÍTULO II - DA LICENÇA E SUBSTITUIÇÃO


I - para desempenhar cargo de Secretário Municipal ou similar na forma da Lei Orgânica, mediante comunicação da
investidura;
II - para tratamento de saúde com direito a remuneração;
III - para tratar, de interesse particular:
a) sem direito a remuneração pelo período de até 120 (cento e vinte) dias ininterruptos ou alternados em cada
sessão legislativa.
§ 1º No caso do item II, mediante requerimento escrito e instruído por atestado médico.
§ 2º No caso do item III, a licença mediante requerimento escrito será concedida pelo prazo solicitado.
§ 3º O vereador licenciado que se afastar do Território Nacional deverá dar ciência à Câmara de seu destino e
eventual endereço postal.
Art. 11. O suplente será convocado pelo Presidente, para assumir o mandato na vaga do vereador licenciado.

Art. 12. Será convocado o suplente quando o Presidente exercer o cargo de Prefeito pelo prazo superior a 7 (sete)
dias.

CAPÍTULO III - DA VAGA DE VEREADOR

CAPÍTULO
Art. 13. A vaga de vereador dar-se-á por extinçãoIIIou- DA VAGA
perda DE VEREADOR
de mandato.
§ 1º Verificada a existência da vaga, será convocado o respectivo suplente, que terá o prazo de 48 (quarenta e oito)
horas para assumir a vereança, em sessão plenária, salvo impedimento por motivo de força maior aceito pela
Câmara ou por recusa justificada, quando deverá ser convocado o próximo suplente.
§ 2º Se a vaga ocorrer durante o recesso, o suplente prestará compromisso perante a Comissão Representativa.

CAPÍTULO IV - DA REMUNERAÇÃO, INDENIZAÇÕES E VANTAGENS

Art. 14. Os vereadores CAPÍTULO


perceberãoIV - DA REMUNERAÇÃO,
subsídio, INDENIZAÇÕES
remuneração, indenizações, E VANTAGENS
auxílios e vantagens, na forma e nos
termos da legislação.

Art. 15. A Mesa Diretora compete a iniciativa dos atos indispensáveis a perfeita execução no disposto no artigo
anterior.

TÍTULO III - DOS ÓRGÃOS DA CÂMARA MUNICIPAL


CAPÍTULO I - DO PLENÁRIO
TÍTULO IIISeção
- DOS IÓRGÃOS
- Das Disposições
DA CÂMARA Gerais
MUNICIPAL
CAPÍTULO I - DO PLENÁRIO
Art. 16. O plenário é o órgão deliberativo Seção I - Das
da Câmara e éDisposições Gerais
constituído pela reunião dos vereadores em exercício, na
forma e número legal para deliberar.
§ 1º As sessões ordinárias realizar-se-ão na sede da Câmara.
§ 2º A forma legal para deliberar e para realização das sessões é a estabelecida na Lei Orgânica.
§ 3º Número legal é o quórum determinado em Lei ou neste Regimento para a realização das sessões e para
deliberações da Câmara.

Art. 17. As deliberações do plenário serão tomadas por maioria simples, por maioria absoluta ou por maioria de 2/3
(dois terços), conforme as determinações legais e regimentais, expressas em cada caso.
Parágrafo único. Sempre que não houver determinação expressa, as deliberações serão por maioria simples,
presente a maioria absoluta dos membros da Câmara.

Art. 18. Ao Plenário cabe deliberar sobre as matérias de competência da Câmara Municipal, nos termos do art. 33 da
Lei Orgânica.
Parágrafo único. Compete à Câmara Municipal, com sanção do Prefeito, dispor sobre todas as matérias atribuídas
explícitas ou implicitamente ao Município pelas Constituições da República e do Estado, e especialmente sobre
matérias estabelecidas no art. 33 da Lei Orgânica Municipal.

Seção II - Das Bancadas, Blocos e Lideranças

Art. 19. Os vereadores são agrupadosSeção


porIIbancadas,
- Das Bancadas, Blocos
ou blocos e Lideranças
partidários.
§ 1º Bancada é a representação de 02 (dois) ou mais vereadores da mesma agremiação partidária.
§ 2º Bloco Partidário é a reunião ou agrupamento de dois ou mais vereadores de diferentes agremiações
partidárias.
§ 3º A indicação do líder da bancada será comunicada à Mesa, em documento subscrito pelo presidente da
respectiva agremiação partidária até o dia 31 de janeiro de cada ano ou imediatamente no caso de substituição.
§ 4º A indicação do líder do bloco partidário cabe a agremiação partidária com maior número de vereadores ou por
acordo entre os integrantes, e o documento subscrito por todos será encaminhado à Mesa, até o dia 31 de janeiro de
cada ano ou imediatamente no caso de substituição.

Art. 20. O vereador poderá a qualquer tempo se desligar do bloco partidário mediante comunicação escrita à Mesa,
sendo-lhe vedado agrupar-se ou criar novo bloco na mesma sessão legislativa.
Parágrafo único. Quando pelo desligamento de um ou mais vereadores o bloco ficar reduzido a um único membro,
o vereador o remanescente poderá agrupar-se a outro bloco partidário.

Art. 21. O vereador que seja o único de sua agremiação partidária e não se agrupar a bancada ou bloco não terá
direito a liderança e as prerrogativas dos líderes.

Art. 22. Os líderes de bancada ou de blocos partidários, além de outras atribuições regimentais, têm as seguintes
prerrogativas:
I - fazer uso da palavra, em representação da bancada ou do bloco para comunicação urgente e para questão de
ordem;
II - encaminhar a votação de qualquer proposição sujeita à deliberação do plenário, para orientar sua bancada ou
bloco.
III - apresentar à Mesa os membros da bancada ou bloco para candidatar-se a composição das comissões
permanentes e, quando necessário, indicar os substitutos.

Art. 23. A indicação do líder do governo será feita a qualquer tempo pelo Prefeito mediante comunicação escrita à
Mesa.

CAPÍTULO II - DA MESA
Seção I - Da Composição
CAPÍTULO II - DA MESA
Seção I - Da Composição
Art. 24. A Mesa constituída por um Presidente, um Vice-Presidente, um 1º Secretário e um 2º Secretário é o órgão
diretivo dos trabalhos da Câmara.
§ 1º Ausente os secretários, o Presidente convidará um dos Vereadores para assumir a vaga na Secretaria da
Mesa.
§ 2º Na hora determinada para o início da sessão, verificada a ausência dos membros da Mesa, assumirá a
Presidência o vereador eleito com o maior número de votos entre os presentes, que escolherá, para Secretários, dois
vereadores de partidos diferentes, quando for o caso.
§ 3º A Mesa assim composta dirigirá normalmente os trabalhos, até o comparecimento de qualquer de seus
membros efetivos, que deverá compor imediatamente a Mesa, para prosseguimento dos trabalhos.

Art. 25. As funções de membro da Mesa cessarão:


I - pela posse da Mesa eleita para novo período legislativo;
II - pelo término do mandato;
III - pela renúncia escrita protocolada junto à Câmara, reputando-se aceita, independentemente de votação, desde
que lida e lavrada em ata de sessão plenária pública.
IV - pela destituição;
V - pela morte;
VI - pelos demais casos de extinção ou perda de mandato previstos em lei.

Art. 26. Os membros da Mesa podem ser destituídos ou afastados por irregularidades apuradas por Comissões de
Inquérito e previstas no art. 27 da Lei Orgânica .
§ 1º Se o membro da Mesa sobre o qual recair a suspeita de irregularidade for o Presidente ou estiver no exercício
da Presidência, será declarado suspeito para nomear os membros da Comissão a que se trata o caput deste artigo,
devendo o seu substituto legal proceder a tal nomeação.
§ 2º Recaindo a suspeita sobre dois ou mais membros da Mesa, caberá ao Plenário decidir sobre a composição da
Comissão de Inquérito, mediante a aprovação de uma lista tríplice apresentada em conjunto pelos Líderes de
Bancada.
§ 3º A destituição dos membros da Mesa, em conjunto ou isoladamente, dependerá de Projeto de Resolução
proposto por 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara, assegurado o direito de defesa.

Seção II - Da Eleição

Seção
Art. 27. A eleição da Mesa Diretora se dará na última II - Da ordinária
sessão Eleição de cada sessão legislativa, exceto a última da
legislatura.
Parágrafo único. O Presidente fará publicar edital fixando os prazos para inscrição e registro das chapas que
concorrerão a eleição da Mesa Diretora.

Art. 28. A eleição da Mesa, para mandato anual, far-se-á observando as seguintes normas:
I - homologação da(s) chapa(s) registrada(s);
II - presença da maioria absoluta dos Vereadores;
III - emprego de cédulas impressas ou meio eletrônico;
IV - votação secreta;
V - escrutínio dos votos e proclamação do resultado;
VI - obtenção da maioria absoluta de votos em primeiro escrutínio;
VII - realização de segundo escrutínio entre as 02 (duas) chapas mais votadas quando no primeiro nenhuma delas
tiver alcançado maioria absoluta;
VIII - maioria simples no segundo escrutínio;
IX - no caso de empate:
a) será eleita a chapa cujo o candidato a Presidente seja o mais idoso;
b) persistindo o empate será utilizado o mesmo critério em ordem sucessiva aos demais componentes;
§ 1º O Presidente convidará 02 (dois) vereadores de bancadas diferentes, para procederem à apuração.
§ 2º A posse da Mesa eleita será imediata à proclamação do resultado, com o exercício do mandato pelo período de
um ano a contar do dia 1º de janeiro a 31 de dezembro.

Art. 29. Vagando qualquer cargo da Mesa, será realizada eleição para seu preenchimento e conclusão do período
de mandato da sessão legislativa, na sessão ordinária imediata à verificação da vaga.
Parágrafo único. Em caso de renúncia total da Mesa, proceder-se-á à nova eleição dos membros para mandato do
período remanescente da sessão legislativa, na sessão imediata àquela em que se deu a renúncia, sob a
Presidência do vereador mais votado dentre os presentes.

Art. 30. O presidente da Câmara não poderá fazer parte das Comissões Permanentes, com exceção da Comissão
Representativa.

Seção III - Da Competência

Art. 31. Compete à Mesa: Seção III - Da Competência


I - administrar os bens e serviços da Câmara Municipal;
II - elaborar o regulamento dos Serviços Administrativos da Câmara Municipal;
III - tomar todas as providências necessárias à regularidade dos trabalhos legislativos;
IV - dirigir os trabalhos e os serviços da Câmara Municipal durante as Sessões;
V - propor créditos e verbas necessários ao funcionamento da Câmara Municipal e seus serviços;
VI - expedir Resolução de Mesa não sujeita à deliberação do plenário;
VII - dirigir a polícia interna da Câmara Municipal;
§ 1º O policiamento da Câmara Municipal compete, privativamente, à Mesa Diretora, sem intervenção de qualquer
outro poder, sob a suprema direção do Presidente, que poderá requisitar elementos de corporações civis e militares
para manter a ordem interna.
§ 2º Cometida no recinto da Câmara Municipal qualquer infração penal, a Mesa Diretora fará a prisão em flagrante,
apresentando o infrator à autoridade competente.

Seção IV - Do Presidente

Seção IV - Do Presidente
Art. 32. O Presidente é o representante legal da Câmara Municipal de Vereadores nas suas relações internas e
externas, cabendo-lhe as funções administrativa e diretiva de todas as atividades, competindo-lhe, privativamente,
além das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Orgânica:
I - quanto às atividades legislativas:
a) cientificar os Vereadores da convocação de Sessões Extraordinárias no prazo e forma estabelecido na Lei
Orgânica;
b) determinar, por requerimento do autor, a retirada de proposição que tenha parecer contrário de Comissão
Competente;
c) não aceitar substitutivo ou emenda que não sejam pertinentes à proposição inicial;
d) declarar prejudicadas as proposições em fase de apreciação que tratem da mesma matéria já protocolada na
sessão legislativa ou já votada;
e) expedir os projetos às Comissões;
f) zelar pelos prazos do processo legislativo, bem como dos concedidos às Comissões e ao Prefeito;
g) expedir os atos de nomeação ou designação de membros das Comissões;
h) declarar a perda da vaga de membro das Comissões quando apurado falta grave ou incompatibilidade com as
atribuições em procedimento administrativo próprio, observado a ampla defesa e o contraditório;
i) convocar os suplentes para ocupar a vaga de vereador na forma deste Regimento Interno;
j) designar o dia e a hora do início e local das sessões extraordinárias.
l) designar uma Comissão de Vereadores para receber e conduzir ao Plenário, nos dias de sessão, os visitantes
oficiais, e nomear um Vereador para fazer a saudação oficial ao visitante, que poderá discursar para respondê-la.
II - Quanto às sessões:
a) convocar, determinar a pauta, presidir, abrir, encerrar, suspender e prorrogar as sessões, observando e
fazendo observar as normas legais vigentes e as disposições do presente Regimento Interno;
b) determinar, fixar e publicar a matéria em pauta para deliberação do plenário;
c) determinar ao Secretário competente a leitura da ata e das comunicações que sejam de interesse da Câmara;
d) determinar, de ofício ou a requerimento de Vereador, em qualquer fase dos trabalhos, a verificação de
presença;
e) declarar a hora destinada ao expediente ou à Ordem do Dia e os prazos facultados aos oradores;
f) organizar a Ordem do Dia e submeter à discussão e votação a matéria dela constante e declarar o resultado das
votações;
g) conceder ou negar a palavra aos vereadores, nos termos do Regimento Interno, e não permitir divagações ou
apartes estranhos ao assunto em discussão;
h) interromper o vereador que falar sem o respeito devido à Câmara Municipal ou a qualquer de seus membros,
advertindo-o e, em caso de insistência, cassando a palavra, podendo ainda suspender a sessão, quando não
atendido e as circunstâncias o exigirem;
i) avisar o vereador quando se esgotar o tempo a que tem direito;
j) manter a ordem no recinto da Câmara Municipal, advertir os presentes, mandar evacuar o recinto, podendo
solicitar a força necessária para estes fins;
l) resolver sobre requerimentos que, por este Regimento Interno, seja de sua competência;
m) decidir questão de ordem ou requerimento quando omisso o Regimento Interno, submetendo o recurso ao
plenário, ouvida a Comissão de Constituição, Justiça, Cidadania e Direitos Humanos quando se tratar de
interpretação da Lei Orgânica.
III - Quanto à Administração da Câmara Municipal:
a) propor a criação dos cargos, a fixação ou alteração de seus vencimentos, vantagens, remuneração e
atribuições necessárias aos serviços administrativos do Poder Legislativo;
b) provimento e vacância dos cargos e demais atos relativos ao funcionamento da Secretaria da Câmara
Municipal;
c) contratar pessoal, na forma da lei por tempo determinado, para atender à necessidade temporária de
excepcional interesse público;
d) superintender os serviços da Secretaria da Câmara Municipal e expedir os atos competentes relativos aos
assuntos de caráter administrativo, financeiro e legislativo;
e) mandar proceder às licitações para compras, obras e serviços da Câmara Municipal, de acordo com a
legislação;
f) expedir privativamente Ato Ordinatório, Ordem de Serviço, Memorando, Certidão, Portaria, Ofícios,
Correspondências, Moção, Instrução Normativa, não sujeita a deliberação do plenário, e demais atos.
IV - Quanto às relações externas da Câmara Municipal:
a) poderá dar atendimento ao público na Câmara Municipal em dias e horários pré-fixados;
b) superintender e censurar a publicação do constante nos anais, não permitindo expressões vedadas pelo
Regimento Interno;
c) representar a Câmara Municipal, judicial e extrajudicialmente, por iniciativa própria ou por deliberação do
Plenário;
d) oficiar ao prefeito as matérias e fatos, deliberados em plenário ou não, relacionado com a administração
pública sujeito à fiscalização da Câmara Municipal;
e) enviar ao prefeito no prazo de até 7 (sete) dias úteis as matérias aprovadas em plenário sujeitas a sanção;
f) encaminhar ao prefeito e aos secretários municipais independente de deliberação do plenário a requisição de
documentos, a solicitação ou convocação para prestar informações por escrito ou pessoalmente;
g) promulgar as Resoluções, os Decretos Legislativos, as Emendas, as Leis com a sanção tácita e as Leis cujo
Veto seja rejeitado pelo Plenário, e não tenha sido promulgado pelo prefeito no prazo legal.

Art. 33. Compete, ainda, ao Presidente:


I - executar as deliberações do Plenário;
II - assinar as portarias, editais, certidões, todo expediente da Câmara Municipal e atos de sua competência
privativa;
III - assinar as Atas das Sessões em conjunto com o 1º Secretário(a);
IV - dar andamento legal aos recursos interpostos contra seus atos, da Mesa ou da Câmara Municipal;
V - votar, quando o processo de votação for secreto, quando se verificar empate em votação nominal, simbólica ou
quando for exigida a presença de 2/3 (dois terços) dos vereadores e quando se tratar de veto.

Art. 34. Para tomar parte em qualquer discussão, o Presidente deixará a cadeira presidencial, passando-a ao seu
substituto legal, e irá falar da Tribuna destinada aos oradores.
Art. 35. Quando o Presidente se omitir ou exorbitar das funções que lhe são atribuídas neste Regimento, qualquer
Vereador poderá reclamar-lhe sobre o fato, cabendo o recurso ao plenário, na forma regimental.
Parágrafo único. Os recursos contra os atos do Presidente serão interpostos na forma deste regimento.

Seção V - Do Vice-Presidente

Seção
Art. 36. Compete ao Vice-Presidente substituir V - Do Vice-Presidente
o Presidente em suas licenças, ausências impedimentos.
§ 1º Licenciado, ausente ou impedido o Vice-Presidente será substituído em todas as suas atribuições pelos
Secretários, segundo a ordem de eleição.
§ 2º Aos substitutos do Presidente, na direção dos trabalhos das Sessões, não lhes é conferida a competência para
outras atribuições, além das necessárias ao andamento dos respectivos trabalhos.

Seção VI - Dos Secretários

Art. 37. Compete ao primeiro(a) secretário(a):Seção VI - Dos Secretários


I - receber e encaminhar, com o auxílio dos servidores legislativos, os expedientes, as correspondências, as
representações, as petições e os memoriais dirigidos à Câmara;
II - fazer a conferência da presença dos vereadores durante as sessões quando determinada pelo Presidente,
apurar a votação e comunicar o resultado ao Presidente da Sessão;
III - conferir a redação da ata, fazer a leitura em plenário, inserir eventuais retificações, assinando-a juntamente com
o Presidente;
IV - ler a matéria do Expediente e da Ordem do Dia, despachando o respectivo processo, proceder anotações das
decisões do Plenário, por determinação do Presidente;
V - substituir nas licenças, faltas ou impedimentos do Presidente e Vice-Presidente, em todas as suas atribuições.

Art. 38. Compete ao segundo(a) secretário(a):


I - fazer a inscrição dos Oradores;
II - auxiliar o(a) primeiro(a) secretário(a) na leitura do Expediente e da Ordem do Dia, em outras matérias quando
solicitado;
III - substituir nas licenças, faltas ou impedimentos do primeiro(a) secretário(a), em todas as suas atribuições

CAPÍTULO III - DAS COMISSÕES


Seção I - Das Disposições Preliminares
CAPÍTULO III - DAS COMISSÕES
Seção
Art. 39. As Comissões são órgãos técnicos I - Das Disposições
constituídos Preliminares
pelos próprios membros da Câmara Municipal, destinadas
em caráter permanente ou transitório a proceder estudos, emitir pareceres, realizar investigações e representar o
Legislativo, conforme o caso e intervir nos Conselhos Municipais, de acordo ao disposto na Lei Orgânica Municipal.
Parágrafo único. Segundo a sua natureza as Comissões da Câmara Municipal, são:
I - permanentes, as de caráter técnico-legislativo ou especializado, integrantes da institucional da Câmara,
atuando como coparticipes e agentes do processo legislativo, subsistindo através das legislaturas;
II - temporárias, as criadas para apreciar determinado assunto, que se extinguem quando alcançado o fim a que
se destinam ou expirado seu prazo de duração.
III - representativa, a de caráter técnico-legislativo, com estrutura funcional no período de recesso legislativo.
IV - mista, é a reunião de duas ou mais comissões permanentes, com a finalidade de emitir um único parecer para
as matérias sob suas competências.

Art. 40. A composição das Comissões com o número mínimo de 3 (três) vereadores titulares e 1 (um) suplente, será
assegurada, sempre que possível, a proporcionalidade estabelecida no art. 18 da Lei Orgânica Municipal.

Art. 41. Competem às Comissões, além das atribuições previstas neste Regimento, as estabelecidas na Lei Orgânica
Municipal.

Art. 42. Com exceção da Comissão de Representação Externa e Comissão Representativa, as demais terão no
mínimo 1 (um) Presidente e 2 (dois) membros titulares e 1 (um) suplente.

Art. 43. As Comissões Especiais e as de Inquérito aplicam-se, no que couber, as normas que regem o trabalho das
Comissões Permanentes.

Art. 44. As comissões poderão reunir-se em qualquer dia e horário, isoladas ou conjuntamente, na sede da Câmara
Municipal de Vereadores cujas deliberações serão registradas na ata de cada reunião.
Parágrafo único. Quando a reunião se der de forma conjunta, constará da ata as comissões presentes, o relator da
matéria e o parecer será considerado de comissão mista.

Art. 45. O presidente da comissão é substituído pelo respectivo secretário, ou pelo terceiro membro da comissão, ou
pelo suplente e na ausência destes pelo vereador mais votado dentre os presentes.
Parágrafo único. Os membros das comissões serão destituídos na forma Regimental.

Art. 46. Nos casos de vaga, licença ou impedimento dos membros da Comissão, caberá as lideranças de bancada
ou bloco indicar o substituto, escolhido, sempre que possível, dentro da mesma legenda partidária.

Art. 47. As reuniões das comissões serão públicas, instaladas quando estiver presente a maioria de seus membros e
obedecerão à seguinte ordem:
I - leitura sumária do Expediente;
II - distribuição da matéria aos Relatores;
III - leitura, discussão e votação dos pareceres, requerimentos, relatórios e assuntos diversos;
IV - leitura da ata da reunião;

Art. 48. As comissões deliberarão por maioria absoluta dos membros, sendo considerado o parecer aprovado ou
rejeitado com o voto da maioria dos presentes.
§ 1º Quando integrante da comissão se julgar impedido ou impossibilitado de votar, preenchimento da vaga será
feita pelo respectivo suplente.
§ 2º Quando a reunião das comissões ocorrer de forma conjunta a deliberação se dará pela maioria dos presentes.

Art. 49. Na contagem dos votos, em reunião de comissão, serão considerados:


I - A FAVOR, os que aprovarem o parecer;
II - CONTRA, os que rejeitarem o parecer.
Parágrafo único. O membro da comissão poderá apresentar voto divergente ao relator indicando a restrição feita,
não podendo a comissão deixar de submetê-lo a deliberação.

Art. 50. O relator da comissão emitirá parecer de toda matéria, a contar da data do recebimento, no prazo de até trinta
(30) dias, podendo ser prorrogado mediante requerimento ao Presidente da Comissão.
§ 1º Esgotado o prazo de que trata o caput, sem que o parecer seja emitido pelo relator, o Presidente da Comissão
avocará o processo e emitirá o parecer no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 2º Os prazos de que trata o caput serão computados a contar do recebimento das informações, esclarecimentos,
estudo técnico, manifestação de órgão especializado ou parecer jurídico, quando solicitados pela comissão.
§ 3º O parecer da comissão abrangerá a matéria e seus acessórios podendo opinar pela correção, modificação,
supressão, aglutinação, adição ou imposição da matéria.
§ 4º Sempre que o parecer da comissão concluir pela rejeição da proposição, deverá o plenário deliberar primeiro
sobre o parecer, antes de entrar no mérito da matéria, salvo o disposto no parágrafo seguinte.
§ 5º A matéria que receber, quanto ao mérito, parecer contrário de todas as Comissões Permanentes, será
arquivada pela rejeição sem a necessidade de ser submetida ao plenário, não podendo constituir novo projeto na
mesma sessão legislativa, salvo disposição da Lei Orgânica Municipal.

Art. 51. No exercício de suas atribuições, as comissões poderão convocar secretários municipais, diretores, chefes, e
servidores públicos da administração direta e indireta, pessoas e representantes de empresas e sociedades, com a
finalidade de tomar depoimentos, solicitar informações e documentos, e proceder as diligências que julgarem
necessárias ao esclarecimento do assunto.

Art. 52. Poderão as comissões requisitar do prefeito, por intermédio do Presidente da Câmara Municipal, e
independentemente de votação e de discussão em Plenário, todas as informações que julgarem necessárias desde
que o assunto seja de competência da comissão, interrompendo o prazo até o recebimento das informações.

Art. 53. Os membros das comissões terão livre acesso às dependências, arquivos, livros, papéis, anotações,
documentos físicos ou digitais, sistemas informatizados das repartições municipais, podendo requisitar todo e
qualquer material necessário ao exercício da função.

Art. 54. Nas reuniões de comissão serão obedecidas as normas das sessões plenárias, cabendo aos seus
presidentes, no que couber, atribuições similares às outorgadas por este Regimento Interno ao Presidente da
Câmara Municipal.

Art. 55. Iniciada a nova Sessão Legislativa, o Presidente do Legislativo determinará a Secretária da Câmara que
proceda, no prazo de 30 (trinta) dias. o relatório da matéria pendente de deliberação com a finalidade de redistribuí-
las às comissões permanentes.

Seção II - Das Comissões Permanentes

Art. 56. As comissões permanentes são Seção II - de


órgãos Das Comissões
estudo Permanentes
de matéria submetida à deliberação da Câmara, podendo
preparar, por iniciativa própria ou por determinação do plenário, proposições atinentes à sua competência.
Parágrafo único. Para efeitos deste artigo as comissões ficam dispensadas de emitir parecer em pedido de:
I - autorização;
II - indicação;
III - requerimento;
IV - providências;
V - informações;
VI - moção;
VII - ato ordinatório e;
VIII - resolução de mesa.

Art. 57. A composição das comissões permanentes será pela eleição dos Vereadores indicados pelos líderes de
bancada ou bloco, que tenham registrado a candidatura, na forma do Regimento Interno, respeitando sempre que
possível a proporcionalidade partidária.
§ 1º Não podem ser indicados os vereadores licenciados.
§ 2º O vereador não pode ser membro titular ou suplente em mais de 2 (duas) comissões permanentes.
§ 3º O mandato dos membros das comissões permanentes terá a duração da respectiva sessão legislativa,
permitida a recondução.
§ 4º A eleição dos membros das comissões permanentes ocorrerá na primeira sessão ordinária da sessão
legislativa.
§ 5º O Presidente da Câmara expedirá regulamento para o registro dos Vereadores indicados a participar do
processo de escolha e composição das comissões permanentes.
§ 6º Não havendo indicações ou após o processo de escolha reste vagas em aberto, cabe ao Presidente da
Câmara designar a indicação de Vereadores com a finalidade de completar a composição.

Art. 58. As atas das reuniões das comissões constarão, de forma sucinta, hora e local da reunião, nome dos
vereadores presentes e ausentes, resumo do expediente, relação da matéria discutida e resultado das votações.

Art. 59. As comissões poderão solicitar a disponibilização de espaço físico e o assessoramento ou a colaboração de
servidores, para a execução dos trabalhos.

Art. 60. Compete as comissões permanentes a organização para a realização e a convocação de audiências
públicas:
I - para apresentação, demonstração, análise, avaliação, cumprimento de objetivos e metas;
II - para os demais caso previstos em lei.
Parágrafo único. A convocação de que trata o caput ocorrerá com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis,
ressalvada a lei especifica que exija prazo diferenciado.

Art. 61. No exercício de suas atribuições, as Comissões permanentes poderão:


I - promover estudos, pesquisas e investigações sobre questões de interesse público, relacionados com a sua
competência;
II - propor a aprovação ou rejeição total ou parcial, ou o arquivamento das proposições sob o seu exame, bem como
elaborar os projetos delas decorrentes;
III - apresentar substitutivos, emendas e subemendas;
IV - sugerir ao plenário destaque de partes de proposições, para constituírem projetos em separado, ou requerer ao
Presidente da Câmara anexação de duas ou mais proposições análogas;
V - solicitar, por intermédio do Presidente da Câmara, a convocação do Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários
Municipais;
VI - requerer, por intermédio do presidente da comissão, diligências sobre matéria em exame e convocação de
pessoas para esclarecimentos.

Art. 62. Compete ao presidente das comissões:


I - determinar, quando houver necessidade ou matéria sob análise, o dia e horário da reunião da comissão, com
antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas;
II - convocar reuniões extraordinárias da comissão de ofício ou a requerimento dos demais membros;
III - receber a matéria destinada à Comissão e designar-lhe Relator, que poderá ser o próprio Presidente;
IV - presidir as reuniões e zelar pela ordem dos trabalhos, pela observância dos prazos, colocar as matérias em
deliberação e proclamar o resultado;
V - representar a comissão nas suas relações, especialmente com a mesa e o plenário;
VI - solicitar providências, aos líderes de bancada ou bloco e ao Presidente da Câmara para preenchimentos das
vagas que se derem na comissão e para substituição temporária de membros ocasionalmente licenciado ou
impedidos;
VII - resolver, de acordo com este Regimento Interno, todas as questões suscitadas na comissão sobre seus
trabalhos.
Parágrafo único. Dos atos do presidente da comissão, cabe a qualquer membro recurso ao Presidente da Câmara.

Subseção I - Da Comissão de Constituição, Justiça, Cidadania e Direitos Humanos

Art. 63. Compete Subseção I - Da


a Comissão Comissão Justiça,
Constituição, de Constituição,
CidadaniaJustiça, Cidadania
e Direitos Humanos e Direitos Humanos
opinar sobre:
I - a constitucionalidade, juridicidade e regimentalidade, gramatical e lógico na redação das proposições ou
matérias que lhe forem submetidas;
II - as razões, dos vetos do prefeito que tenham por fundamento a inconstitucionalidade ou a contrariedade ao
interesse público das proposições ou parte delas;
III - elaborar a redação de autógrafo dos projetos e suas alterações aprovadas em plenário, corrigir erro material,
exceto daqueles que, segundo determinação deste Regimento, forem de competência de outra Comissão;
IV - o exercício da cidadania, os direitos humanos e políticos, às relação de trabalho e desenvolvimento social,
V - a matéria que não tenha destinação explicitamente neste Regimento Interno.
§ 1º A Comissão de Constituição, Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, opinará antes das demais Comissões,
ressalvadas as exceções previstas neste Regimento Interno.
§ 2º Concluindo a Comissão de Constituição, Justiça, Cidadania e Direitos Humanos pela inconstitucionalidade ou
ilegalidade da matéria, e não acompanhado pelas demais comissões deve o parecer ir ao Plenário para ser discutido
e votado e, somente quando não mantido o parecer, prosseguirá sua tramitação.

Subseção II - Da Comissão de Finanças, Orçamentos, Obras e Serviços Públicos

Art. 64. CompeteSubseção


à Comissão II - de
DaFinanças
Comissão de Finanças,Obras
e Orçamentos, Orçamentos, Obras
e Serviços e Serviços
Públicos, opinar Públicos
sobre:
I - proposições de matéria financeira em geral, tributária, planejamento, obras, serviços públicos, indústria,
comércio, transporte, viação, comunicações, fontes de energia e mineração, aspecto de natureza tecnológica,
científica e econômica;
II - os balancetes e balanços do poderes executivo e legislativo, para acompanhar o andamento das despesas
públicas;
III - a escolha de diretor-presidente de sociedade de economia mista, bem como, quando determinado em lei, sobre
a nomeação de dirigente de outros órgãos de cooperação governamental;
IV - as contas de governo e de gestão do prefeito, com o parecer prévio do Tribunal de Contas;
V - a criação, extinção, alteração e transformação de cargos e funções, vencimentos, vantagens, remuneração,
regime de previdência dos servidores, organização e reorganização dos serviços públicos;
§ 1º Quanto aos projetos de iniciativa do legislativo zelar para não seja criado encargo ao erário municipal sem que
se especifiquem os recursos necessários à sua execução.
§ 2º Determinar a realização, com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, de diligências, perícias, inspeções e
auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos
Poderes Executivo e Legislativo, da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades mantidas
pelo Poder Público Municipal;
§ 3º A Comissão de Finanças, Orçamentos, Obras e Serviços Públicos compete obrigatoriamente manifestar e
fiscalizar as matérias que tratem de Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentária, Lei de Orçamento Anual, Plano
Diretor da Cidade, Código de Obras, Estatuto e Plano de Carreira dos Servidores.

Subseção IV - Da Comissão de Educação, Saúde, Ação Social, Turismo e Meio Ambiente

Subseção
Art. 65. Compete IV - Dade
à Comissão Comissão
Educação, deSaúde
Educação, Saúde,
e Ação Ação
Social, Social,
Turismo Turismo
e Meio e Meio
Ambiente Ambiente
opinar sobre:
I - proposições referentes à educação, ao desenvolvimento cultural e artístico, patrimônio histórico, aos esportes,
espetáculos, diversões públicas, recreação e lazer; saúde, assistência social, turismo e meio ambiente;
II - matérias, execução, criação e alteração de programas de amparo social, assistencial, de saúde, saneamento
básico e erradicação ao uso de drogas e entorpecentes;
III - matérias que tratem de questões, planos e programas relativos aos direitos e atendimento da criança, do
adolescente, e dos idosos;
Parágrafo único. A Comissão de Educação, Saúde, Ação Social, Turismo e Meio Ambiente compete
obrigatoriamente manifestar e fiscalizar as matérias que tratem do Plano de Carreira do Magistério, Código Sanitário,
Código e Plano Ambiental e Florestal, Código de Postura, Plano de Saneamento Básico, Sistema Único de
Assistência Social.

Seção III - Das Comissões Temporárias

Seção III -aDas


Art. 66. As comissões temporárias destinam-se Comissões
apreciar assuntoTemporárias
relevante ou excepcional ou a representar o Poder
Legislativo.
Parágrafo único. Não se criará comissão temporária para de matéria exclusiva de comissão permanente, salvo
com a concordância de liderança de bancada ou blocos.

Art. 67. As comissões temporárias serão constituídas com atribuições e prazos de funcionamento determinado,
definidos por Resolução de Mesa.

Art. 68. As Comissões Temporárias poderão ser:


I - especial;
II - de inquérito;
III - processante;
IV - de representação externa

Subseção I - Da Comissão Especial

Art. 69. Poderá ser constituída comissãoSubseção I - Da


especial para Comissão Especial
examinar:
I - emenda à Lei Orgânica;
II - projeto de Lei Complementar;
III - reforma ou alteração do regimento interno;
IV - matéria considerada pelo plenário como relevante ou excepcional.
§ 1º As comissões especiais previstas para os fins dos incisos I, II e III serão presididas pelo Presidente da Câmara,
cabendo as lideranças de bancada ou blocos a indicação dos demais membros, observando a proporcionalidade
partidária.
§ 2º A comissão especial prevista no inciso IV será presidida pelo Vice-Presidente cabendo as lideranças de
bancada ou blocos a indicação dos demais membros, observando a proporcionalidade partidária.

Art. 70. As comissões especiais no exercício de suas funções poderão apresentar proposições ou relatórios,
opinando, indicando ou concluindo pelas providências a serem adotadas pela Câmara Municipal.

Subseção II - Da Comissão de Inquérito

Art. 71. A Câmara poderá criar Comissão Subseção II - Danos


de Inquérito, Comissão de Lei
termos da Inquérito
Orgânica do Município, quando requerida
por, no mínimo, 1/3 (um terço) dos vereadores, destinada a apurar fatos determinados que se constituem em
irregularidades praticadas no âmbito da administração pública, por servidores, agentes políticos, públicos,
equiparados ou terceiros.
§ 1º O período de funcionamento da comissão será determinado por prazo certo, prorrogáveis mediante pedido
fundamentado e aprovação do plenário.
§ 2º A comissão de inquérito será formada, por no mínimo, por três vereadores, indicados pela liderança de
bancada ou bloco aprovada em plenário, respeitando a proporcionalidade partidária.
§ 3º Nomeada a comissão de inquérito, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, terá igual prazo para instalar-se.
§ 4º A comissão que não se instalar dentro do prazo fixado no parágrafo anterior, será extinta e nova será criada.
§ 5º No exercício de suas atribuições a comissão de Inquérito fixará o prazo de funcionamento, podendo ser
prorrogado, e ouvir os acusados, determinar diligências, inquirir testemunhas, requisitar informações, requerer a
convocação do prefeito, vice-prefeito, secretários municipais e demais pessoas, praticar os atos indispensáveis para
os esclarecimentos dos fatos.
§ 6º A comissão de inquérito poderá solicitar e requisitar ao Prefeito, por intermédio do presidente da comissão,
independentemente de deliberação do plenário, todas as informações, documentos, esclarecimentos e
complementações que entender necessárias a elucidação da matéria sob análise ou para emissão do parecer final.
§ 7º Os investigados, as testemunhas, e as demais pessoas serão notificados ou intimados, por servidor da Câmara
Municipal ou por intermédio de Oficial de Justiça designado pelo Juiz de Direito do Foro da Comarca, onde deva ser
cumprida a diligência.
§ 8º Os membros da comissão de inquérito ou servidores da Câmara Municipal poderão ser designados para
realizarem sindicâncias, diligências e demais atos necessários ao procedimento.
§ 9º Os resultados dos trabalhos da comissão de inquérito constarão de relatório e se concluirão por Projeto de
Resolução ou por pedido de arquivamento.
§ 10. O Projeto de Resolução ou pedido arquivamento será enviado ao plenário com o relatório, resultado das
investigações, o qual sendo aprovado por maioria absoluta será promulgada a Resolução ou arquivado o pedido.
§ 11. Compete a mesa executar as determinações do plenário e dar o encaminhamento da Resolução ao Ministério
Público para as providências cabíveis quanto a responsabilidade civil ou criminal.
§ 12. Aplicam-se subsidiariamente a Comissão de Inquérito, no que couber, as normas de legislação federal e do
Código de Processo Penal.

Subseção III - Da Comissão Processante

Subseção
Art. 72. A comissão processante no exercício de III
suas- Daatribuições
Comissãopoderá
Processante
convocar, notificar, intimar, requisitar e
convidar pessoas e representantes legais de órgãos ou empresas, públicas ou privadas, tomar depoimentos, solicitar
informações e documentos e proceder a todas as diligências que julgar necessárias ao esclarecimento do assunto e
destinam-se:
I - à aplicação de procedimento instaurado em face de denúncia contra vereador por prática de infrações político-
administrativas, previstas nas legislações federal e municipal, cominadas com a perda do mandato;
II - a aplicação de procedimento instaurado em face de representação contra membros da Mesa da Câmara, por
infrações previstas na Lei Orgânica e neste Regimento, cominadas com destituição do cargo.
III - a aplicação de processo instaurado em face de denúncia contra o Prefeito ou secretário municipal, por prática
de infrações político-administrativas, previstas nas legislações federal e municipal, cominadas com a perda do
mandato, cargo ou função pública.
§ 1º A comissão processante será composta por no mínimo 3 (três) membros titulares e 1 (um) suplente, definidos
por sorteio entre os vereadores desimpedidos.
§ 2º Considera-se impedido o vereador denunciante, no caso dos incisos I e III, os vereadores subscritores da
representação, e os membros da Mesa contra a qual é dirigida a representação prevista no inciso II.
§ 3º Cabe aos membros da comissão processante, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas de sua constituição,
eleger o Presidente, o Vice-Presidente e o Relator.

Art. 73. A comissão processante pode solicitar e requisitar ao Prefeito, por intermédio do Presidente da Câmara
Municipal, independentemente de deliberação do plenário, todas as informações, documentos, esclarecimentos e
complementações que entender necessárias a elucidação da matéria sob análise ou para emissão do parecer final.
Parágrafo único. O prazo para emissão do parecer final fica interrompido a contar do pedido até o recebimento
integral das solicitações de que trata o caput.

Art. 74. A comissão processante enviará ao Presidente da Câmara o relatório contendo o parecer final e a
proposição a ser deliberada pelo plenário.

Subseção IV - Das Comissões de Representação Externa

Subseçãotem
Art. 75. A comissão de representação IV -por
Das Comissões
finalidade de Representação
representar Externa
a Câmara em atos externos e serão constituídas
por ato ordinatório do Presidente, por ato da Mesa ou a requerimento de qualquer dos Vereadores da Câmara com a
aprovação, neste caso, pelo Plenário.
§ 1º A lista dos nomes para compor a comissão será indicada pelas lideranças de bancadas ou blocos partidários.
§ 2º Compete ao Presidente da Câmara escolher dentre os nomes indicados e expedir os atos de composição dos
membros da comissão de representação externa em número não superior a 4 (quatro), nomeando o respectivo
presidente.
§ 3º As comissões de representação externa poderão solicitar a assessoria de servidores do legislativo e
extinguem-se com a conclusão das atividades e dos atos que determinarem a sua constituição, não havendo
necessidade de apresentar relatório.

Seção IV - Da Comissão Representativa

Seção no
Art. 76. A comissão representativa, funciona IV -período
Da Comissão Representativa
de recesso das atividades legislativas, constituída por
número ímpar de vereadores, composta pela Mesa e demais membros eleitos com os respectivos suplentes, com as
atribuições estabelecidas, nos artigos 15 e 35 a 37, da Lei Orgânica do Município.

Art. 77. A comissão representativa é constituída e eleita anualmente, presidida pelo Presidente da Câmara,
observadas as regras de substituição nos termos da Lei Orgânica do Município e do Regimento Interno.
Parágrafo único. A eleição dos demais membros efetivos e suplentes em chapa que comporão a comissão
representativa observará sempre que possível os mesmos critérios de eleição da Mesa.

Art. 78. A comissão representativa poderá reunir-se, em sessão pública, durante o recesso legislativo, quando
necessário por convocação do Presidente da Câmara, ou pela maioria de seus membros.
§ 1º As deliberações são tomadas pela maioria, observada a presença da maioria absoluta de seus membros.
§ 2º O vereador que não faça parte da comissão representativa, poderá participar das sessões públicas, no recinto
reservado aos seus pares, sem direito a voto.

Seção V - Dos Pareceres

Seção
Art. 79. O parecer da Comissão deverá consistir V - Dos simplificado
de relatório Pareceres da matéria, exame e opinião conclusiva.
Parágrafo único. O parecer da Comissão concluirá por:
I - A FAVOR, os que aprovarem o parecer;
II - CONTRA, os que rejeitarem o parecer.

Art. 80. Os membros da comissão que participarem da deliberação assinarão o parecer indicando o seu voto.
Parágrafo único. Poderá o membro da comissão emitir voto divergente ou complementar, em separado,
fundamentando as suas razões.

Art. 81. Sempre que as comissões deliberarem de forma conjunta será emitido parecer da Comissão Mista, sob a
competência do relator para o qual a matéria foi distribuída.

Seção VI - Das Vagas

Art. 82. As vagas das Comissões se darão: Seção VI - Das Vagas


I - com a renúncia;
II - com a perda do lugar.
§ 1º A renúncia de qualquer membro da comissão será ato acabado e definitivo, desde que manifestada, por
escrito, a presidência da respectiva comissão.
§ 2º Os membros das comissões permanentes perderão o lugar, não comparecendo, injustificadamente, a 4
(quatro) reuniões, não mais podendo participar de qualquer comissão permanente durante a respectiva sessão
legislativa.
§ 3º As faltas às reuniões da comissão poderão ser justificadas quando ocorrer justo motivo e acolhida pela maioria
dos membros da comissão.
§ 4º A perda do lugar se dará por apuração em processo administrativo, observado a ampla defesa e o
contraditório.
§ 5º O Presidente da Câmara preencherá, por nomeação, as vagas verificadas nas Comissões, de acordo com a
indicação do Líder de bancada ou bloco.

TÍTULO IV - DAS SESSÕES


CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
TÍTULO IV - DAS SESSÕES
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 83. As sessões da Câmara serão:
I - ordinárias, preferencialmente as segundas-feiras;
II - extraordinárias, quando realizadas em períodos diversos dos fixados para as sessões ordinárias;
III - solenes, quando destinadas a posse, a comemorações ou a homenagens;
IV - especiais para fins não especificados neste regimento.

Art. 84. As sessões serão públicas.

Art. 85. A Câmara municipal reunir-se-á em Sessões Ordinárias em cada sessão legislativa, anualmente e,
independentemente de convocação em dia útil.
Parágrafo único. A Câmara poderá reunir-se em convocação extraordinária, por iniciativa do Prefeito, quando o
interesse da administração o exigir, pelo presidente da Câmara ou por 1/3 (um terço) de seus membros.

Art. 86. Poderá ser realizada mais de uma Sessão Ordinária por dia, com intervalo mínimo de 30 (trinta) minutos
entre cada uma.

Art. 87. Qualquer cidadão poderá assistir às sessões da Câmara, na parte do recinto que lhe é reservada, desde que:
I - esteja decentemente trajado;
II - não porte armas;
III - mantenha-se em silêncio durante os trabalhos de modo a não perturbá-los;
IV - respeite os vereadores;
V - atenda as determinações da Mesa.
§ 1º Para efeitos deste artigo considera-se assistência o recinto destinado aos cidadãos e plenário o recinto
reservado aos vereadores.
§ 2º A inobservância destas disposições o Presidente da Câmara poderá determinar a retirada do recinto de todos
ou qualquer assistente, sem prejuízo de outras medidas.

Art. 88. Considera-se sessão ordinária a que deve ser realizada nos termos deste regimento, registrando-se a
presença e ausência dos vereadores, ainda que a sessão não se realize por falta de quórum, o mesmo ocorrendo
com as Sessões Extraordinárias.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo, não se aplica às Sessões Extraordinárias que forem convocadas
pelo Prefeito durante os períodos de recesso da Câmara Municipal.

Art. 89. Entende-se como comparecimento às Sessões, a comprovação de presença e a participação efetiva do
vereador aos trabalhos da Câmara.
§ 1º Considera-se não comparecimento, se o Vereador apenas registrou a presença e se ausentou sem participar
da Ordem do Dia.
§ 2º Não poderá registrar a presença o vereador que chegar após o término da leitura da ata anterior, salvo
justificativa aprovada em plenário.

Art. 90. A sessão poderá ser prorrogada por determinação do presidente, ou a pedido verbal de qualquer vereador,
aprovado pelo Plenário.
Parágrafo único. Os requerimentos de prorrogação somente poderão ser apresentados a partir do término do
horário regimental.
Art. 91. No início dos trabalhos o Primeiro Secretário, por determinação do Presidente, fará a conferência dos
vereadores, confrontando com o registro da presença.

Art. 92. Durante a sessão somente os vereadores, permanecerão no recinto do plenário, e a critério do presidente, os
servidores da Câmara necessários ao andamento dos trabalhos.
Parágrafo único. A convite do Presidente, poderão assistir os trabalhos, no recinto do plenário, autoridades
públicas federais, estaduais, ou municipais e personalidades que se resolva homenagear, e representantes da
imprensa devidamente credenciados.

Art. 93. O Presidente, ao dar início às Sessões, pronunciará estas palavras:


"INVOCANDO A PROTEÇÃO DE DEUS E HAVENDO NÚMERO LEGAL DE VEREADORES
DECLARO ABERTA A SESSÃO."

Art. 94. Durante as sessões:


I - somente os vereadores poderão usar a palavra;
II - a palavra será concedida pelo Presidente da Câmara;
III - o vereador, ao falar, dirigirá a palavra ao Presidente da Câmara, ou aos vereadores de modo geral, referindo-se,
em discurso, a colega, o vereador deverá fazer preceder o seu nome do tratamento de Senhor ou Vereador, quando
a ele se dirigir a vereador dar-lhe-á o tratamento de Excelência.
IV - o vereador não poderá referir-se de forma descortês ou injuriosa a membros do Poder Legislativo.

Art. 95. Quando houver orador na tribuna, o vereador, poderá solicitar a palavra para:
I - aparte;
II - formular questões de ordem.

CAPÍTULO II - DO QUÓRUM

CAPÍTULO
Art. 96. Quórum, é o número mínimo de vereadores II - DOpara
presentes QUÓRUM
realização da sessão, reunião de comissão ou
deliberação.

Art. 97. É necessária a presença da maioria absoluta dos vereadores para a realização da sessão.
Parágrafo único. As deliberações serão tomadas pela maioria de votos dos presentes, conforme disposto na Lei
Orgânica Municipal.

CAPÍTULO III - DAS SESSÕES ORDINÁRIAS


Seção I - Disposições Preliminares
CAPÍTULO III - DAS SESSÕES ORDINÁRIAS
Art. 98. A Sessão Ordinária destina-se àsSeção I - Disposições
atividades normais doPreliminares
Plenário.
§ 1º Não havendo número para abrir a sessão, decorridos trinta minutos da hora marcada, o Presidente da Câmara
determinará a lavratura da ata declaratória, fazendo constar os presente e os ausentes.
§ 2º Em qualquer hipótese, não poderá tomar o plenário qualquer deliberação sem a presença da maioria absoluta
de seus membros.
§ 3º A duração da sessão ordinária será de até 3 (três) horas, podendo ser prorrogada, na forma deste Regimento
Interno.

Seção II - Da Divisão da Sessão Ordinária

Seção II - Da Divisão da Sessão Ordinária


Art. 99. A sessão ordinária divide-se em:
I - abertura: verificação de quórum, leitura, de um trecho da Bíblia Sagrada, da ata da sessão anterior, e das
proposições apresentadas à Mesa;
II - grande expediente, com duração de até 60 (sessenta) minutos distribuído entre os oradores inscritos, cujo o
tempo individual não será superior a 10 (dez) minutos, sem cedência;
III - ordem do dia, discussão da matéria, com 2 (dois) minutos para cada vereador;
IV - explicação pessoal, com 5 (cinco) minutos para cada orador.
Parágrafo único. No espaço reservado aos oradores inscritos o Presidente da Câmara será o último a discursar
sem necessidade de inscrição.

Art. 100. O vereador poderá solicitar a retificação à ata logo após a sua leitura, cujo o texto integrará a ata da sessão
seguinte.

Seção III - Das Inscrições dos Oradores

Seção III - Das


Art. 101. As inscrições para o grande expediente Inscrições
serão feitas pelodos Oradores
vereador junto a Mesa, até o término da leitura da
ata.

Art. 102. A palavra será concedida aos vereadores pela ordem de inscrição, sendo cancelada quando o vereador
estiver ausente ou dela desistir, vedada a cedência.

Art. 103. É vedada a segunda inscrição para falar na mesma da fase sessão.

Seção IV - Da Duração dos Discursos

Seção
Art. 104. O vereador terá a sua disposição IV - Da Duração dos Discursos
para:
I - a discussão na Ordem do dia, questão de ordem, sustentação de recursos, encaminhamento de votação, e casos
não previsto neste Regimento Interno, o tempo de 2 (dois) minutos;
II - o espaço destinados aos oradores inscritos o tempo individual não superior a 10 (dez) minutos;
III - os casos omissos neste Regimento Interno o tempo de até 5 (cinco) minutos.

Seção V - Da Questão de Ordem e do Aparte

Seção
Art. 105. A questão de ordem se destina V - dirimir
para Da Questão
dúvidade Ordem ede
a respeito dointerpretação
Aparte ou aplicação do Regimento
Interno, Lei Orgânica, em caso concreto, relacionada a matéria tratada na ocasião.
Parágrafo único. O Presidente da Câmara poderá deferir ou indeferir o pedido de questão de ordem, ou cassar a
palavra quando o vereador não formular objetivamente o que pretenda esclarecer.

Art. 106. O aparte é a interrupção do discurso, breve e oportuna, para indagação, contestação ou esclarecimento da
matéria.
§ 1º O aparte será permitido com a licença expressa do orador, pelo tempo máximo de 1 (um) minuto.
§ 2º Não será permitido o aparte antirregimental.

Art. 107. É vedado o aparte:


I - à presidência dos trabalhos;
II - paralelo ao discurso do orador:
III - no encaminhamento de votação, questão de ordem;
IV - em sustentação de recurso;
V - na ordem do dia.

Seção VI - Da Suspensão da Sessão

Art. 108. A sessão poderá ser suspensa,Seção VI - Da


por tempo Suspensão
determinado da Sessão
pelo Presidente para:
I - manter a ordem;
II - recepcionar visitante ilustre;
III - ouvir comissão;
IV - prestar excepcional homenagem de pesar;
V - a requerimento das lideranças para entendimento da matéria em discussão.

Seção VII - Da Prorrogação da Sessão

Seção
Art. 109. A sessão poderá ser prorrogada, VIIconclusão
para - Da Prorrogação da do
do discurso Sessão
orador, para discussão e votação da
matéria da Ordem do Dia, para conclusão dos trabalhos, podendo ser requerida oralmente por vereador aprovado
pelo plenário ou por determinação do Presidente independente de deliberação plenária.

CAPÍTULO IV - DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

CAPÍTULO IVem
Art. 110. A Sessão Extraordinária realizar-se-á - DA SESSÃO
qualquer diaEXTRAORDINÁRIA
da semana e a qualquer hora.
§ 1º A Sessão Extraordinária poderá ser convocada pelo Presidente da Câmara, pela maioria absoluta de seus
membros, pela comissão representativa e pelo Prefeito;
§ 2º A comunicação da convocação será levada ao conhecimento dos vereadores em ato do Presidente da Câmara
por meio pessoal e escrito, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, informando o dia e a hora da
sessão.
§ 3º A Sessão Extraordinária deliberará somente sobre a matéria da convocação, com duração necessária a pauta
da Ordem do Dia.
§ 4º Durante a Sessão Extraordinária será concedida a palavra ao vereador para discussão exclusiva da matéria da
convocação, pelo tempo de 2(dois) minutos.
§ 5º Não havendo quórum para iniciar a Sessão, o Presidente determinará as providências nos termos deste
Regimento Interno.

CAPÍTULO V - DAS SESSÕES SOLENES

CAPÍTULO
Art. 111. As Sessões Solenes destinam-se V - DAS SESSÕES
às comemorações, SOLENES
homenagens especiais e recepção de
personalidades.
§ 1º A Sessão Solene pode ser solicitada pelo Presidente ou pela maioria absoluta dos seus membros, para o fim
específico que lhe for determinado, observadas as disposições próprias em ato ordinatório.
§ 2º Na Sessão Solene não haverá expediente, ou tempo determinado para seu encerramento, e não depende de
número mínimo de vereadores para ser iniciada.
§ 3º Poderá ser realizada no máximo uma Sessão Solene por trimestre.

CAPÍTULO VI - DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

Art. 112. A realização de audiênciasCAPÍTULO VICâmara


públicas na - DAS AUDIÊNCIAS
Municipal de PÚBLICAS
Vereadores obedecerá ao disposto neste
Regimento Interno.

Art. 113. Cada Comissão poderá realizar reunião de audiência pública com as entidades da sociedade civil e
qualquer cidadão para instruir matéria legislativa em trâmite, bem como para tratar de assuntos de interesse público
relevante, atinentes à sua área de atuação, apresentar proposta e discutir matérias relevantes.
§ 1º A audiência pública poderá ser realizada em qualquer ponto do território do Município, cuja data e horário
serão marcados previamente pelo Presidente da Comissão, que comunicará aos interessados e a população em
geral mediante edital com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis.
§ 2º A duração da audiência pública será de até 3 (três) horas, podendo ser prorrogada na forma regimental.
§ 3º A pauta da audiência pública será determinada pelo Presidente da Comissão, devendo seu teor ser
comunicado por escrito ao Presidente da Câmara, até quarenta e oito horas antes da publicação do edital de convite
ou convocação.

Art. 114. Aprovada a reunião de audiência pública, a Comissão selecionará, para serem ouvidas, as autoridades, as
pessoas interessadas e os especialistas ligados às entidades participantes, cabendo ao Presidente da Comissão
expedir os convites com antecedência mínima de cinco dias.
§ 1º Qualquer cidadão ou entidade por representante, poderá, se inscrever e usar da palavra pelo tempo de 5
(cinco) minutos, limitando-se a discutir e opinar exclusivamente sobre o tema ou questão em debate.
§ 2º Na hipótese de haver defensores e opositores relativamente à matéria objeto de exame, a Comissão procederá
de forma que possibilite a manifestação das diversas correntes de opinião.
§ 3º Aos representantes da administração pública será concedido até 10 (dez) minutos, prorrogáveis a critério da
Comissão não havendo direito a apartes.
§ 4º Caso o expositor se desvie do assunto, ou perturbe a ordem dos trabalhos, o Presidente da Comissão poderá
adverti-lo, casar-lhe a palavra ou determinar a sua retirada do recinto.
§ 5º Aos convocados ou convidados é permitido valer-se de assessores credenciados, desde que autorizados pelo
Presidente da Comissão.
§ 6º Os vereadores poderão usar da palavra para questionar, esclarecer, apoiar ou contestar a matéria e ao
expositor, estritamente sobre o tema em debate, pelo tempo de até 5 (cinco) minutos, tendo o interpelado o tempo de
2 (dois) minutos para a respostas.
§ 7º A presidência dos trabalhos é facultada conceder a palavra para a exposição, a interpelação, a réplica e a
tréplica, por tempo previamente determinado, para debates e discussão da matéria, assegurado em todos os casos a
palavra do orador nos termos regimentais.

Art. 115. A audiência pública poderá ser realizada de forma isolada ou conjunta pelas comissões permanentes ou
temporárias, pelo Poder Legislativo e Executivo, e, pelos demais órgãos públicos, e, em todos os casos será lavrada
ata simplificada, com o registro sucinto da matéria e dos atos realizados, podendo anexar documentos e
pronunciamentos que permanecerão arquivados na Câmara de Vereadores, disponibilizados aos interessados em
meio físico ou eletrônico.
Parágrafo único. Quando for realizado de forma conjunta caberá a presidências dos trabalhos ao Presidente da
Comissão que solicitar a audiência pública.

CAPÍTULO VII - DAS ATAS

CAPÍTULO
Art. 116. Das sessões ordinárias, extraordinárias, VII - DAS
das solenes, dasATAS
audiências públicas e reuniões em geral, será
digitada ata dos trabalhos, contendo sucintamente as matérias, proposições e os assuntos tratados, podendo ser
disponibilizada em mídia eletrônica.
§ 1º As proposições e documentos apresentados em sessão ou reunião serão indicados apenas com o respectivo
número se houver, e a declaração de ementa ou objeto, salvo deliberação aprovada em plenário que determine a
transcrição integral.
§ 2º O vereador poderá apresentar por escrito a transcrição integral da declaração de seu voto ou discursos, em
termos concisos e regimentais, que autorizado pelo Presidente da Câmara, será anexado a ata.

Art. 117. Esclarecimentos, reclamações ou retificações da ata poderão ser solicitadas por escrito ou verbalmente ao
secretário da mesa que poderá prestar explicações e quando aprovado em plenário proceder a retificação, que será
consignada na ata imediatamente posterior, salvo nos casos das sessões que a ata é lavrada e lida em seu final,
quando a retificação será na própria ata.

Art. 118. A ata da última sessão ordinária de cada Sessão Legislativa, as atas das Sessões Extraordinárias, das
Solenes e das reuniões de Audiência Pública, serão digitadas, e lidas, e rubricada com qualquer número de
presentes, antes do encerramento da sessão, ressalvado as previsões deste Regimento Interno.

PARTE II - DO PROCESSO LEGISLATIVO


TÍTULO I - DOS TRABALHOS LEGISLATIVOS
PARTE
CAPÍTULO
II - DO PROCESSO
I - DA DELIBERAÇÃO
LEGISLATIVO
TÍTULO I - DOS TRABALHOS LEGISLATIVOS
CAPÍTULO
Art. 119. A deliberação do plenário se configura I - DA discussão
em leitura, DELIBERAÇÃO
preliminar, específica e votação das
proposições, que tenham sido admitidas e dispostas em edital de pauta pelo Presidente da Câmara.

Seção I - Da Pauta

Seção
Art. 120. A pauta é a parte da sessão destinada para I - Dadiscussão
leitura, Pauta prévia das proposições protocoladas e
admitidas pelo Presidente da Câmara.
Parágrafo único. A critério da Mesa Diretora, as proposições já divulgadas no sitio eletrônico, poderão ter a leitura
apenas do número, ementa e autor. (NR) (parágrafo com redação estabelecida pelo art. 1º da Resolução nº 004, de
17.09.2019)

Art. 120. (...)


Parágrafo único. As proposições de que tratam o caput constarão do edital de pauta para leitura ou votação e
será conhecimento público mediante divulgação no mural e no sítio eletrônico da Câmara Municipal. (redação
original)

Art. 121. Compete privativamente ao Presidente da Câmara determinar o conteúdo da pauta, que se divide em leitura
e votação.
§ 1º A proposição protocolada e admitida poderá ser incluída na pauta de leitura.
§ 2º As proposições, após a leitura em plenário serão disponibilizadas aos Vereadores no prazo de até 24 (vinte e
quatro) horas, por meio físico ou eletrônico, e encaminhadas à Comissão competente, na forma deste Regimento
Interno.
§ 3º As proposições já admitidas, lidas em plenário, e encaminhadas as comissões, decorrido o prazo de 30 (trinta)
dias, mediante requerimento escrito do autor, poderão ser incluídas na pauta de votação, no prazo de 45 (quarenta e
cinco) dias a contar do pedido, com ou sem parecer.
§ 4º Das decisões do Presidente da Câmara cabe recurso ao plenário na forma regimental.

Art. 122. As proposições que receberem projeto de substitutivo, mensagem retificativa, projetos de emendas,
subemendas ou destaque, poderão permanecer em pauta de votação com a aprovação do plenário.

Seção II - Da Ordem do Dia

Seção IIà- Da
Art. 123. Ordem do dia é a fase da sessão destinada Ordem específica
discussão do Dia e votação das proposições e demais
matérias que dependam de deliberação do Plenário.

Art. 124. A requerimento de vereador ou de ofício, o Presidente da Câmara poderá determinar a retirada da ordem do
dia de matéria que tenha sido protocolada, distribuída ou tramitado sem a observância deste Regimento Interno.
Parágrafo único. Ao requerente cumpre fundamentar o seu pedido escrito ou verbal, com a demonstração clara e
concisa, no que consiste a inobservância regimental.

Seção III - Da Discussão


Subseção I - Disposições Preliminares
Seção III - Da Discussão
Art. 125. A discussão será: Subseção I - Disposições Preliminares
I - preliminar, sobre matéria em pauta de leitura;
II - específica, sobre matéria em pauta de votação.

Subseção II - Da Discussão Preliminar

Subseção
Art. 126. A discussão preliminar será exclusiva II - Da
sobre Discussão
a pauta Preliminar
de leitura.
Parágrafo único. Durante a discussão preliminar somente o autor de proposição poderá requerer e usar da palavra
para esclarecimentos e solicitação de inclusão ou retirada de matéria de pauta de leitura.

Subseção III - Da Discussão Específica

Subseção
Art. 127. A discussão específica, respeitados III - Daprevistos
os casos Discussão Específica
neste Regimento Interno, será única, ressalvado ao
plenário decidir de forma diversa.

Art. 128. Na discussão específica falarão primeiro o autor da proposição, em seguida o relator e após os demais
vereadores.
Parágrafo único. O autor ou o relator poderão falar ao final, quando requerido por escrito, antes de iniciada a
sessão.

Art. 129. Na discussão dos projetos de iniciativa do Prefeito o primeiro a falar é o vereador indicado como líder do
governo na Câmara.

Art. 130. É admitida apresentação de projeto de emenda durante a discussão específica, podendo a sessão ser
suspensa pelo período de até 30 (trinta) minutos, para parecer conjunto das comissões permanentes.
§ 1º Nesta fase da sessão somente o líder do governo, líderes de bancadas ou blocos partidários poderão
apresentar projetos de emendas.
§ 2º O parecer conjunto de que trata este artigo terá como relator o Presidente da Comissão de Constituição,
Justiça, Cidadania e Direitos Humanos.

Art. 131. Durante a discussão, o orador poderá ser interrompido pela presidência dos trabalhos para:
I - declarar esgotado o tempo;
II - votar requerimento de proposição da sessão;
III - questão de ordem;
IV - quando o orador desviar-se da matéria em pauta.

Art. 132. A discussão específica poderá ser adiada:


§ 1º Por uma sessão ordinária, a requerimento de líder do governo, líderes de bancadas ou blocos partidários,
aprovado pelo plenário;
§ 2º Por prazo indeterminado quando a proposição for retirada da pauta de ofício pelo Presidente da Câmara.

Art. 133. A discussão específica encerra-se após o pronunciamento do último orador.

CAPÍTULO II - DO PROCESSO DE VOTAÇÃO


Seção I - Disposições Preliminares
CAPÍTULO II - DO PROCESSO DE VOTAÇÃO
Seção I - Disposições
Art. 134. A votação será realizada após finalizada Preliminares
a fase de discussão específica, ainda que os vereadores não
queiram discutir, ou na sessão seguinte quando não houver quórum mínimo para deliberação.
§ 1º O Vereador presente não poderá escusar-se de votar, sob pena de ser considerado ausente, salvo se fizer
declaração prévia de estar impedido ou, nas votações simbólicas ou nominais, declarar que se abstém de votar.
§ 2º Após a votação simbólica ou nominal, o Vereador poderá enviar, por escrito, à Mesa, declaração de voto, que
será anexada a ata da sessão e publicada nos anais.
§ 3º O Presidente poderá devolver ao autor a declaração de voto que contenha expressões antirregimentais para as
devidas retificações.
§ 4º A votação será única e contínua, podendo em hipóteses excepcionais e de ofício pelo Presidente da Câmara
ser suspensa ou interrompida.
§ 5º Quando da retomada da votação suspensa ou interrompida será permitido ao vereador que já tenha votado
alterar o seu voto.

Seção II - Da Votação

Art. 135. A votação será: Seção II - Da Votação


I - simbólica;
II - nominal, na verificação de quórum, de votação simbólica ou por decisão do plenário;
III - secreta, nos casos previstos na Lei Orgânica Municipal e neste Regimento interno.

Art. 136. Na votação simbólica, o Vereador que estiver a favor da proposição permanecerá sentado.
§ 1º Qualquer Vereador poderá pedir verificação de votação.
§ 2º É nula a votação sem a existência de quórum mínimo para deliberação.

Art. 137. Na votação nominal, que também poderá ser por meio eletrônico, o Vereador responderá SIM para aprovar
a proposição e NÃO para rejeitar.
Parágrafo único. O Vereador que chegar ao recinto durante a votação nominal, após ter sido chamado, aguardará
a manifestação de todos os presentes para então votar.

Art. 138. A votação secreta poderá ser por meio eletrônico ou cédula impressa e rubricada pelo Presidente da
Câmara e pelo Primeiro Secretário da Mesa, à vista do Plenário.

Art. 139. Ocorrerá votação secreta nos casos de:


I - eleição da Mesa Diretora;
II - cassação de mandato eletivo;
III - apreciação de veto do Prefeito a projeto de lei, ordinária ou complementar.

Seção III - Do Pedido de Vistas

Seção
Art. 140. O Vereador poderá requerer o pedido de III - Do com
vistas Pedido de Vistas
adiamento da discussão e votação de qualquer
proposição, independente de aprovação do plenário, quando ela não tenha sido distribuída ou tramitado na
comissão permanente de que seja membro.
§ 1º Quando a proposição receber parecer conjunto das comissões permanentes o vereador não poderá requerer o
pedido de vistas de que trata o caput.
§ 2º O pedido de vistas com adiamento da discussão e votação será concedido por até 4 (quatro) dias úteis para
concluir o estudo da matéria, ou por tempo indeterminado para aguardar resposta a pedido de informações
encaminhado ao Poder Executivo.
§ 3º Protocolado na Câmara a resposta de que trata o parágrafo anterior o Vereador terá prazo de 3 (três) dias úteis
para requerer complementação ao pedido de informações ou concluir o pedido de vistas.
§ 4º O pedido de vistas em qualquer das hipóteses poderá ser requerido uma única vez e o prazo é comum a todos
os vereadores.

Seção IV - Da Ordem da Votação e do Destaque

Art. 141. A votação se processa naSeção IV - ordem:


seguinte Da Ordem da Votação e do Destaque
I - projeto de:
a) subemendas;
b) emendas de Vereador ou de comissão, com parecer;
c) emendas sem parecer, uma a uma;
II - projeto de emendas em grupo:
a) com parecer favorável;
b) com parecer contrário.
III - substitutivo de Vereador ou de comissão, com parecer;
IV - substitutivo ou mensagem retificativa do Prefeito, com parecer;
V - proposição principal, individual ou em grupo;
VI - destaques.
§ 1º As proposições que sofrerem qualquer alteração no texto original pela aprovação de projeto de subemendas,
projeto de emendas, substitutivo ou mensagem retificativa serão objeto de redação final e autógrafo.
§ 2º Os pedidos de destaque serão requeridos somente pelo autor ou pelos, líder de governo, ou líderes de
bancadas ou blocos partidários e poderão ser deferidos de plano pela Presidência para votação de:
I - título;
II - capítulo;
III - seção;
IV - subseção;
V - artigo;
VI - parágrafo;
VII - item;
VIII - letra;
IX - parte;
X - número;
XI - expressão.

Seção V - Do Encaminhamento da Votação

Seção
Art. 142. Quando a proposição estiver V - Do
na pauta deEncaminhamento daseu
votação, somente o Votação
autor ou líder de governo, poderá
requerer o encaminhamento, pelo tempo de até 5 (cinco) minutos improrrogáveis e sem aparte.
§ 1º O encaminhamento de votação somente será deferido com a finalidade de organizar a ordem da votação e dos
destaques.
§ 2º Quando as proposições já constarem do edital de pauta com a ordem cronológica de votação ou de destaque
não cabe encaminhamento.

Seção VI - Do Adiamento de Votação

Art. 143. A votação de proposição poderá Seção VI - Dopor


ser adiada Adiamento de Votação
requerimento de Vereador com aprovação em plenário.
Parágrafo único. Não cabe adiamento de votação de:
I - veto;
II - proposição em regime de urgência;
III - pauta da sessão extraordinária, salvo quando verificado erro formal, material ou substancial;
IV - pedido de informação;
V - proposição após a conclusão do pedido de vistas.

CAPÍTULO III - DA URGÊNCIA

CAPÍTULO
Art. 144. O Prefeito Municipal, mediante exposição III - DA URGÊNCIA
de motivos que justifique seu pedido, poderá, nas matérias de sua
iniciativa, e o Vereador quando autor, solicitar tramitação em regime de urgência.
§ 1º O pedido de urgência será deliberado em plenário, sendo aprovado a proposição será remetida as comissões
para que tenha tramitação preferencial, no prazo de 30 dias.
§ 2º Esgotado o prazo do parágrafo anterior, será incluída, com ou sem parecer das comissões, na pauta de
votação da Sessão Plenária seguinte, sobrestando-se a deliberação quanto aos demais assuntos, para que se ultime
a votação.
§ 3º O prazo previsto no parágrafo anterior não corre nos períodos de recesso parlamentar.

CAPÍTULO IV - DA PREFERÊNCIA

Art. 145. Terão preferência na tramitaçãoCAPÍTULO IV - DA


as proposições PREFERÊNCIA
relativas às seguintes matérias:
I - propostas de emenda à Lei Orgânica;
II - projetos de Lei em regime de urgência;
III - vetos;
IV - orçamento.
Parágrafo único. A requerimento de Vereador aprovado em plenário poderá ser concedido preferência a matéria
não prevista nesse artigo.

Art. 146. Os projetos de emendas e subemendas terão preferência pela ordem de protocolo e admissão pelo
Presidente da Câmara.

CAPÍTULO V - DA PREJUDICIALIDADE

Art. 147. Considera-se prejudicada: CAPÍTULO V - DA PREJUDICIALIDADE


I - a proposição da mesma natureza e objetivo de outra em tramitação;
II - a proposição principal com projeto de emenda, pela admissão de projeto substitutivo;
III - projeto de emenda de conteúdo igual ou contrário ao de outra já aprovada;
IV - projeto de emenda de conteúdo igual ao de outra rejeitada.
Parágrafo único. A prejudicialidade será declarada de ofício pelo Presidente ou a requerimento de Vereador.
CAPÍTULO VI - DA REDAÇÃO CONSOLIDADA
Seção I - Disposições Preliminares
CAPÍTULO VI - DA REDAÇÃO CONSOLIDADA
Seção I - Disposições
Art. 148. A redação final de proposição legislativa Preliminares
é a consolidação de todas as modificações introduzidas a
proposição principal durante a sua tramitação e já aprovadas em plenário.

Art. 149. A redação final é de competência:


I - da Comissão de Finanças, Orçamentos, Obras e Serviços Públicos, quando se tratar de matéria orçamentária;
II - da Comissão de Constituição, Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, nos demais casos.

Art. 150. A redação final será elaborada dentro de 2 (dois) dias úteis.
§ 1º A requerimento fundamentado da Comissão competente, poderá o Presidente da Câmara determinar outro
prazo para a elaboração da redação final.
§ 2º Compete ao Presidente da Câmara a retificação da redação final somente para corrigir, absurdo manifesto,
contradição evidente, incoerência notória, incorreção na linguagem ou erro material.

Seção II - Do Autógrafo

Art. 151. A aprovação da proposição principal eSeção II - Do Autógrafo


suas alterações reunidas na redação final é confirmada pelo
autógrafo que é o documento oficial com a finalidade de remeter a matéria a sanção do Prefeito.

Art. 152. O autógrafo é elaborado sob a responsabilidade do Presidente da Câmara em tantas vias quanto forem
necessárias, a sua remessa ao Poder Executivo redigido de forma integral a fixar claramente a data de entrega para
contagem dos prazos de sanção, promulgação e veto.
§ 1º O início da contagem do prazo dar-se-á no primeiro dia útil imediatamente posterior ao protocolo de entrega do
autógrafo ao Poder Executivo.
§ 2º Quando o autógrafo for remetido por meio eletrônico o prazo de que trata o parágrafo anterior inicia-se a partir
da confirmação do protocolo de recebimento.

CAPÍTULO VII - DO VETO

CAPÍTULO
Art. 153. Veto é recusa total ou parcial, pelo Prefeito, VII - DO
de sanção a VETO
projeto de lei aprovado pela Câmara.
Parágrafo único. A mensagem e as razões do Veto serão encaminhadas a Câmara observando o regramento das
demais proposições.

Art. 154. A Câmara terá o prazo de 30 (trinta) dias, a contar do protocolo da mensagem e das razões do veto, para
deliberação, cabendo ao Presidente da Câmara encaminhar às comissões competentes.
Parágrafo único. As comissões terão prazo improrrogável de 7 (sete) dias úteis para emitir parecer sobre o veto.

Art. 155. A deliberação do veto será anunciada mediante a publicação de edital.


§ 1º Se não cumprido o disposto acima, qualquer Vereador poderá requerer sua inclusão na Ordem do dia
seguinte, o que deverá ser deferido pelo Presidente.
§ 2º Esgotado o prazo sem deliberação, o veto obedecerá ao disposto na Lei Orgânica Municipal, sobrestando as
demais matérias.

Art. 156. As razões do veto serão discutidas integralmente, mas a votação poderá ser feita por parte vetada, mediante
requerimento aprovado pelo Plenário.

Art. 157. Deliberado o veto, caberá à Câmara:


I - se aceito, arquivar;
II - se rejeitado, devolver ao Prefeito para que o promulgue, nos termos da Lei Orgânica.
Parágrafo único. No caso de veto parcial, aceito ou rejeitado, será encaminhado ao Poder Executivo para
promulgação.

TÍTULO II - DOS PROCESSOS EM GERAL


CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
TÍTULO II - DOS PROCESSOS EM GERAL
CAPÍTULO
Art. 158. Proposição é toda a matéria I - DISPOSIÇÕES
sujeita à deliberação PRELIMINARES
do Plenário, devendo ser redigida com clareza e em
termos explícitos e sintéticos. São proposições:
I - projeto de emenda à Lei Orgânica;
II - projetos;
III - pedido de informações;
IV - pedido de providências;
V - indicação;
VI - requerimento;
VII - pedido de autorização;
VIII - recurso.

Art. 159. É considerado autor da proposição o primeiro signatário, sendo admitida a autoria conjunta ou de simples
apoio pelas demais assinaturas que lhe seguirem.
Parágrafo único. A proposição será organizada, por numeração própria pela Secretaria da Câmara.

Art. 160. O autor poderá requerer a retirada da proposição a qualquer tempo.


Parágrafo único. Quando a matéria constar da pauta e iniciada votação será admitida a retirada para
arquivamento, não podendo ser objeto de nova proposição na mesma sessão legislativa.

CAPÍTULO II - DOS PROJETOS


Seção I - Das Propostas de Emenda e Reforma à Lei Orgânica
CAPÍTULO II - DOS PROJETOS
Seção Iprojeto
Art. 161. Poderá ser apresentado - Das Propostas
de emendade Emenda
à Lei e Reforma
Orgânica, à Lei
subscrito porOrgânica
1/3 (um terço) dos Vereadores no
mínimo, ou pelo Prefeito.

Art. 162. Aplica-se ao projeto de emenda à Lei Orgânica as normas que regem as proposições em geral.
§ 1º Protocolado e admitido o projeto de emenda à Lei Orgânica, poderá ser constituída Comissão Especial, que
emitirá parecer no prazo de até 20 (vinte) dias, podendo ser prorrogado.
§ 2º A Comissão de Constituição, Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, por deliberação do plenário, poderá
examinar o projeto de emenda à Lei Orgânica, dispensada no caso a criação de Comissão Especial.
§ 3º A Comissão Especial poderá ser criada antecipadamente, cujo trabalho deverá resultar no projeto de Emenda
à Lei Orgânica.

Art. 163. O projeto de emenda à Lei Orgânica será discutido e votado em dois turnos, com interstício de dez dias
entre a primeira e a segunda votação, considerando-se aprovada se obtiver, em ambas o quórum de dois terços dos
membros da Câmara Municipal.

Seção I - Dos Projetos

Art. 164. As proposições compreendem: Seção I - Dos Projetos


I - projeto de lei ordinária sujeita à sanção do Prefeito, que disciplina matéria de competência do Município.
II - projeto de decreto legislativo é a proposição que disciplina matéria exclusiva de competência da Câmara.
Parágrafo único. São objetos de Projeto de Decreto Legislativo, entre outros:
a) suspensão, no todo ou em parte, de qualquer ato reconhecido a ilegalidade pela Câmara, ou declarado pelo
Poder Judiciário infringente à Constituição, à Lei Orgânica ou às leis;
b) decisão sobre as contas do Prefeito;
c) autorização para o Prefeito ausentar-se ou licenciar-se;
d) cassação de mandato;
III - projeto de resolução, é proposição referentes assuntos de economia e administração interna da Câmara.
Parágrafo único. São objetos de Projetos de Resolução, entre outros:
a) o Regimento Interno e suas alterações;
b) a organização dos serviços administrativos da Câmara;
c) destituição de membros da Mesa;
d) conclusões da Comissão de Inquérito, quando for o caso;

Art. 165. Com a provação dos projetos de que trata o Incisos II e III do art. 164, serão promulgados pela Mesa
Diretora, configurando-se em Decreto Legislativo ou Resolução.

Seção II - Do Projeto de Lei Complementar

Seção
Art. 166. O projeto de lei complementar, II - Do Projeto de Lei Complementar
compreende:
a) código de obras;
b) código de posturas;
c) código tributário;
d) código sanitário
e) lei do meio ambiente;
f) lei do plano diretor;
g) estatuto dos funcionários públicos;
h) regime próprio de previdência social.
Parágrafo único. Poderão ser projeto de lei complementar a proposição que tratar de outros códigos não previstos
neste Regimento Interno.

Art. 167. O projeto de lei complementar é aprovado por maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal.
Parágrafo único. O projeto previsto no caput deste artigo e a exposição de motivos, após a leitura e antes de
submetidos à discussão da Câmara serão amplamente divulgados, inclusive por meios eletrônicos e audiência
pública.

Art. 168. As entidades que compõem a sociedade civil organizada poderão apresentar sugestões ao Poder
Legislativo, durante a tramitação dos projetos de lei complementar, nas comissões.
Parágrafo único. Poderão ser apresentadas sugestões na forma disciplinada em edital de audiência pública.

Seção III - Projetos de Emendas, das Subemendas e dos Projetos Substitutivos

Seção
Art. 169. Projeto de III - Projetos
emenda de Emendas,
é a proposição dasque
acessória Subemendas e dos
visa modificar Projetos
a principal Substitutivos
e pode ser apresentada por
Vereador ou comissão, nos termos deste Regimento Interno.

Art. 170. O projeto de emenda global ou projeto substitutivo é aquele apresentado com a finalidade de substituir toda
a proposição principal.
Parágrafo único. O projeto de substitutivo também poderá ser proposto pelo Prefeito, nas matérias de sua iniciativa.

Art. 171. A modificação proposta ao projeto de emenda é denominada projeto de subemenda e obedecerá às
normas aplicadas ao projeto de emenda.

Art. 172. Não será admitida emenda que não seja pertinente ao projeto.
Parágrafo único. Cabe recurso ao Plenário da decisão do Presidente da Câmara que não admitir o recebimento de
projeto de emenda.

Art. 173. A apresentação de projeto de emenda será:


I - por Vereador, até o início da discussão específica e nas Comissões;
II - por líder de governo, líder de bancada ou bloco, durante a discussão específica até o início da votação e nas
Comissões;
III - por Comissão, enquanto a matéria estiver sob o seu exame.
Art. 174. Com a provação os projetos de que trata essa Seção serão promulgados pela Mesa Diretora, configurando-
se na Emenda.

Subseção I - Mensagem Retificativa

Subseção
Art. 175. A mensagem retificativa é a proposição I - Mensagem
apresentada peloRetificativa
Prefeito com a finalidade de substituir no todo ou
em parte a proposição principal, de sua autoria.

CAPÍTULO III - DOS PEDIDOS, REQUERIMENTO, INDICAÇÃO E MOÇÃO


Seção I - Do Pedido de Informação
CAPÍTULO III - DOS PEDIDOS, REQUERIMENTO, INDICAÇÃO E MOÇÃO
Seção I sujeita
Art. 176. Pedido de Informações é a proposição, - Do Pedido de Informação
à aprovação em plenário, solicitando esclarecimentos,
quanto a utilização de recursos públicos, licitações, contratos administrativos, termos de parceria, convênio ou
autorização, chamamento público, programas, projetos, atividades e ações do órgãos e entidades públicas, cópia de
documentos ou dados relativos à administração municipal, entre outros que estejam sob a guarda ou
responsabilidade da administração pública.
§ 1º As informações serão solicitadas em pedido ou requisição escrita pelo Vereador, aprovadas em plenário e
encaminhadas ao Prefeito pelo Presidente da Câmara, para resposta que poderá ocorrer por meio físico ou
eletrônico, no prazo certo e determinado pela Lei Orgânica.
§ 2º Quando a resposta não contemplar objetivamente a matéria do pedido o autor poderá reiterar o pedido ou
solicitar complementação mediante ofício, na forma do parágrafo anterior.
§ 3º Prestadas as informações, serão elas entregues por cópia ao autor do pedido e apregoado o seu recebimento
na pauta de leitura.
§ 4º Esgotado o prazo para resposta, o Presidente reitera o pedido, acentuando essa circunstância, dando
conhecimento ao Plenário e remetendo a documentação à Comissão de Constituição, Justiça, Cidadania e Direitos
Humanos para que proceda nos termos da Lei.
§ 5º A Mesa Diretora compete as medidas extrajudiciais e judiciais com a finalidade de dar cumprimento às
disposições deste artigo.

Seção II - Do Pedido de Providências

Seção II -dirigida
Art. 177. pedido de providências é a proposição Do Pedido de Providências
ao Prefeito, solicitando medidas de caráter político-
administrativas, para a prática de ações de interesse público e caráter utilitário com abrangência em todos os
serviços necessários para municipalidade.
§ 1º O pedido de providência solicitado pelo Vereador de forma escrita, será incluído na pauta de leitura e não
requer votação ou aprovação do plenário.
§ 2º O pedido de providencias após a leitura será encaminhado ao Prefeito, pelo Presidente da Câmara, podendo
solicitar medidas a serem adotadas por quaisquer dos órgãos que tenha vinculação com a administração pública.

Seção III - Do Requerimento

Art. 178. Requerimento é a proposição verbal Seção III - Do


ou escrita doRequerimento
Vereador contendo pedido sobre assunto determinado.
§ 1º O requerimento escrito pelo Vereador, dirigido ao Prefeito, será incluído na pauta de leitura e não requer
votação ou aprovação do plenário,
§ 2º São requerimentos escritos e requerem deliberação do plenário:
I - recurso contra recusa de emenda;
II - destaque de emenda ou da parte da proposição para constituir projeto em separado;
III - audiências de comissão;
IV - convocação de secretário municipal ou de órgão não subordinado à secretaria;
V - renúncia de membros da Mesa;
VI - constituição de comissão temporária;
VII - informações sobre atos da Mesa ou da Câmara.

Art. 179. Durante a Ordem do Dia não serão admitidos requerimentos estranhos à matéria da pauta.
§ 1º Será votado antes da proposição o requerimento a ela pertinente.
§ 2º Salvo disposição expressa deste Regimento Interno, os requerimentos verbais serão decididos pelo Presidente
da Câmara, podendo submetê-los ao Plenário.

Seção IV - Da Indicação

Seção IVcontendo
Art. 180. Indicação é a proposição escrita de Vereador - Da Indicação
sugestões a outro órgão da administração pública
ou Poder que adote medidas em favor do interesse público.
Parágrafo único. A indicação será incluída na pauta de leitura e não requer votação ou aprovação do plenário,
sendo remetida pelo Presidente da Câmara ao destinatário.

Seção V - Moção

Art. 181. Moção é a proposição escrita de VereadorSeção


em queV - éMoção
sugerida manifestação da Câmara sobre assunto da
esfera municipal, estadual, ou federal, contendo apoio, repúdio, protesto ou voto.
Parágrafo único. A moção aprovada pelo plenário, ser encaminhada ao destinatário pelo Presidente da Câmara,
subscrita pelo autor e demais apoiadores.

TITULO III - DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS


CAPÍTULO I - DOS ORÇAMENTOS
TITULO III - DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
CAPÍTULO
Art. 182. Aplicam-se aos projetos de lei do I - DOS das
plano plurianual, ORÇAMENTOS
diretrizes orçamentárias e do orçamento anual,
naquilo que não contrariar o disposto neste Capítulo, as regras deste Regimento Interno que regulam a tramitação
das proposições em geral.
Art. 183. Recebido o projeto, nos prazos determinados pela Lei Orgânica Municipal, será publicado por meio físico e
eletrônico e distribuído para a Comissão de Finanças, Orçamentos, Obras e Serviços Públicos, para parecer de
admissibilidade no prazo de 10 (dez) dias úteis.
§ 1º Publicado o parecer pela admissibilidade, será o projeto imediatamente encaminhado ao Presidente da
Câmara para inclusão na pauta de leitura e após retornará a Comissão de Finanças, Orçamentos, Obras e Serviços
Públicos para a tramitação pertinente.
§ 2º Recebido o projeto, nos termos do parágrafo anterior, a Comissão de Finanças, Orçamentos, Obras e Serviços
Públicos no prazo de 20 (vinte) dias úteis realizará audiência pública para apresentação da matéria e recebimento de
emendas pelos Vereadores e sugestões da população.

Art. 184. No prazo estabelecido em edital pela a Comissão de Finanças, Orçamentos, Obras e Serviços Públicos,
qualquer Vereador poderá apresentar projeto de emenda impositiva, nos termos da Lei Orgânica. (NR) (parágrafos
com redação estabelecida pelo art. 2º da Resolução nº 004, de 17.09.2019)
§ 1º Os projetos de emenda impositiva individuais e emendas impositivas de bancada, receberão numeração
própria, individualizada, e sequencial por ordem de recebimento.
§ 2º Os valores para composição das emendas impositivas de bancada, terão o seu total dividido pelo número de
vereadores(as) do Poder Legislativo, multiplicados proporcionalmente pela composição da respectiva agremiação
partidária que representam.
§ 3º Nas emendas impositivas individuais, nas quais o(a) vereador(a) não protocolar em tempo hábil ou não
manifeste interesse na proposição, os percentuais remanescentes serão redistribuídos de forma igualitária aos
demais interessados.
§ 4º Na hipótese de licença do titular da vaga do(a) vereador(a) a emenda impositiva poderá ser apresentada pelo
respectivo suplente, retornando a autoria para o(a) vereador(a) titular no exato momento em que retornar a vaga.
§ 5º Na hipótese do autor da emenda ou seu respectivo suplente, não estiver no exercício do mandato da vereança,
compete a Comissão de Finanças, Orçamentos, Obras e Serviços Públicos da Câmara Municipal, a indicação do
remanejamento da programação, cujo impedimento seja insuperável.
§ 6º O Edital de regramento para apresentação das emendas impositivas individuais e de bancada será publicado
pela Comissão de Finanças, Orçamentos, Obras e Serviços Públicos da Câmara Municipal, contendo as demais
regulamentações da matéria.

Art. 184. (...)


Parágrafo único. Os projetos de emenda impositiva receberão numeração própria, individualizada, e
sequencial por ordem de recebimento. (redação original)

Art. 185. Esgotados os prazos das audiências públicas, apresentação de projeto de emenda e projeto de emenda
impositiva a Comissão de Finanças, Orçamentos, Obras e Serviços Públicos emitirá parecer conclusivo no prazo de
7(sete) dias úteis.
§ 1º Emitido o parecer favorável e admitidos os projetos de emendas a matéria será encaminhada ao Presidente da
Câmara para a inclusão na pauta de leitura e votação.
§ 2º Emitido o parecer contrário ao mérito ou pela inadmissibilidade da proposição principal será encaminhado ao
Presidente da Câmara para que devolva ao Prefeito para as medidas cabíveis.
§ 3º Os projetos de emendas e os projetos de emenda impositiva que receberem parecer contrário ou pela
inadmissibilidade serão arquivados, pela Comissão de Finanças, Orçamentos, Obras e Serviços Públicos.

CAPÍTULO II - DAS CONTAS DO PREFEITO

CAPÍTULO
Art. 186. Compete ao Prefeito remeter a CâmaraIIMunicipal
- DAS CONTAS DO PREFEITO
e ao Tribunal de Contas a prestação das suas contas de
governo e gestão, nas condições e prazos fixados nos termos da Constituição Federal, para parecer prévio do órgão
de contas.

Art. 187. Recebido pela Câmara Municipal a prestação de contas, com o referido parecer prévio do Tribunal de
Contas do Estado, será apreciada pela Comissão de Finanças, Orçamentos, Obras e Serviços Públicos, que
elaborará projeto de decreto legislativo a ser votado até 60 (sessenta) dias após o recebimento do parecer.

Art. 188. A Comissão de Finanças, Orçamentos, Obras e Serviços Públicos notificará o gestor das contas para
querendo apresentar defesa preliminar por escrito no prazo de 10 (dez) dias úteis a contar do recebimento da
notificação, podendo arrolar testemunhas e requerer produção probatória que entender necessário e diligências.
§ 1º Apresentada ou não a defesa preliminar, a comissão designará reunião de instrução e julgamento.
§ 2º Encerrada a instrução, o Presidente da Comissão concederá o prazo de 5 (cinco) dias úteis ao gestor das
contas para apresentar memoriais.
§ 3º Apresentados ou não os memórias o relator terá o prazo de 7 (sete) dias úteis para apresentar o relatório final,
que será votado na Comissão e após remetido o Projeto de Decreto Legislativo ao plenário para deliberação.

Art. 189. O Projeto de Decreto Legislativo que trata do julgamento das contas do Prefeito, será objeto de pauta
específica para discussão e votação na Sessão Especial.
§ 1º Após a leitura do Projeto de Decreto Legislativo, será concedido a palavra ao relator que fará a leitura do
parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado e do parecer final da Comissão de Finanças, Orçamentos, Obras e
Serviços Públicos com a conclusão do voto.
§ 2º Será concedido ao gestor das contas e ao seu advogado, se houver, o tempo comum de 60 (sessenta) minutos
para sustentação oral.
§ 3º Esgotada a fase de leitura e defesa, será dada a palavra pelo tempo de 2 (dois) minutos aos demais
Vereadores para discussão.
§ 4º Encerrada a discussão o Projeto de Decreto Legislativo será colocado em votação.

Art. 190. Somente por decisão de dois terços dos membros da Câmara, deixará de prevalecer o parecer prévio
emitido pelo Tribunal de Contas do Estado ou órgão a que for atribuído essa incumbência.
Parágrafo único. A Comissão de Finanças, Orçamentos, Obras e Serviços Públicos fará a redação final da
proposição aprovada ou não, encaminhando ao Presidente da Câmara para promulgação.

Art. 191. A Câmara enviará ao Tribunal de Contas do Estado cópia do decreto legislativo que aprovou ou rejeitou as
contas do Prefeito.
CAPÍTULO III - DA PERDA DO MANDATO
Seção I - Do Mandato do Prefeito
CAPÍTULO III - DA PERDA DO MANDATO
Seção
Art. 192. O processo de cassação de mandato doI Prefeito
- Do Mandato do Prefeito
pela Câmara, por infrações político-administrativas,
obedecerá às normas estabelecidas pela Lei Orgânica e legislação federal.

Seção II - Do Mandato do Vereador

Art. 193. Perderá o mandato o Vereador Seção II - Doos


que infringir Mandato do eVereador
artigos 26 27 da Lei Orgânica.

Art. 194. O processo de cassação de mandato de Vereador é o estabelecido pela legislação federal.

Art. 195. O Presidente da Câmara poderá afastar de suas funções o vereador acusado, sem a perda do subsídio,
desde que a denúncia seja recebida pela maioria absoluta da Casa, convocando o respectivo suplente até o
julgamento final.
Parágrafo único. O suplente convocado não intervirá nem votará nos atos do processo do substituído.

Art. 196. Extingue-se o mandato do Vereador quando:


I - ocorrer falecimento ou apresentar renúncia por escrito;
II - deixar de tomar posse, salvo motivo justo aceito pela Câmara, dentro do prazo estabelecido em lei.
Parágrafo único. Ocorrido e comprovado o ato ou fato extintivo do mandato, o Presidente da Câmara, na primeira
sessão imediata, comunicará ao Plenário e ao Tribunal Regional Eleitoral, fazendo constar na ata a declaração da
extinção do mandato.

CAPÍTULO IV - DO REGIMENTO INTERNO

Art. 197. O projeto de resolução para CAPÍTULO


elaboração,IValteração
- DO REGIMENTO INTERNO
ou revogação do Regimento Interno será proposto pela
Mesa Diretora ou por 1/3 (um terço) dos Vereadores, no mínimo.
§ 1º O Projeto de Resolução ficará em pauta durante duas sessões ordinárias.
§ 2º Poderá ser constituída Comissão Especial, para analisar e emitir parecer no prazo de 10 (dez) dias úteis.
§ 3º A Comissão de Constituição, Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, poderá emitir o parecer de que trata o
parágrafo anterior, dispensada no caso a criação de Comissão Especial.
§ 4º O projeto, com parecer e emendas, se houver, será incluído na Ordem do Dia, para discussão e deliberação na
segunda pauta votação em sessão ordinária.

PARTE III - DA ADMINISTRAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL


TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E ADMINISTRATIVAS
PARTE III - DA ADMINISTRAÇÃO
CAPÍTULO I - DOSDA PRAZOS
CÂMARA MUNICIPAL
TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E ADMINISTRATIVAS
Art. 198. Os prazos previstos neste RegimentoCAPÍTULO I - DOS
Interno, serão PRAZOS apenas os dias úteis e não correrão nos
considerados,
períodos de recesso da Câmara, ressalvadas as exceções previstas neste Regimento.
§ 1º Na contagem dos prazos regimentais, excluir-se-á o dia de seu início, incluindo-se do respectivo vencimento.
§ 2º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil, se o seu início ou vencimento recair em feriado, em dia
em que não houver expediente na Câmara, ou em que este for encerrado antes de seu horário normal.

CAPÍTULO II - DA INTERPRETAÇÃO E DOS PRECEDENTES

CAPÍTULO
Art. 199. As interpretações do II -feitas
regimento, DA INTERPRETAÇÃO
pelo Presidente daECâmara,
DOS PRECEDENTES
em assunto controverso, constituirão
precedentes, desde que a Presidência assim o declare, por iniciativa própria ou a requerimento de qualquer
Vereador.
Parágrafo único. Os precedentes regimentais serão numerados e mantidos na Secretaria da Câmara para
orientação na solução de casos análogos.

Art. 200. Os casos não previstos neste Regimento Interno, e não solucionados pelo Presidente da Câmara serão
resolvidos soberanamente, pelo Plenário, e as soluções constituirão precedentes regimentais.

CAPÍTULO III - DOS RECURSOS

CAPÍTULO
Art. 201. Os recursos contra atos do Presidente III - DOS
da Câmara RECURSOS
ou de Comissão serão interpostos dentro do prazo
improrrogável de 5 (cinco) dias úteis contados da data da ocorrência ou do indeferimento por simples petição a ele
dirigida.
§ 1º O Presidente da Câmara ou Comissão poderá se retratar, não sendo o caso o recurso será encaminhado
dentro de 24 (vinte e quatro) horas à Comissão de Constituição, Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, para opinar
e elaborar parecer pelo arquivamento ou projeto de resolução, dentro de cinco dias, a contar da data do seu
recebimento.
§ 2º Apresentado o projeto de resolução, pelo provimento ou desprovimento, será o mesmo submetido a uma única
discussão e votação na Ordem do Dia da primeira sessão ordinária seguinte.

CAPÍTULO IV - DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

CAPÍTULO
Art. 202. Os serviços administrativos IV - DOS
da Câmara SERVIÇOS
serão ADMINISTRATIVOS
executados por sua Secretaria Administrativa.
Parágrafo único. A Mesa Diretora e o Presidente da Câmara poderão expedir atos próprios para regulamentação
do serviço e das atividades administrativas.

Art. 203. A nomeação, designação, exoneração, demissão e demais atos de administração dos servidores da
Câmara competem exclusivamente ao Presidente da Câmara.

Art. 204. A criação e extinção dos cargos e funções gratificadas do quadro de pessoal da Câmara, a fixação e a
alteração de seus vencimentos, vantagens, indenizações e remuneração, dependerão de iniciativa exclusiva do
Presidente da Câmara.

Art. 205. A correspondência dos gabinetes dos Vereadores e das Comissões serão processadas por seus serviços
próprios, não caracterizando correspondência oficial da Câmara Municipal.
Parágrafo único. Quando o Vereador desejar enviar correspondência em caráter oficial a outros Poderes ou órgãos
governamentais, solicitará a sua remessa pelo Presidente da Câmara.

Art. 206. A correspondência oficial da Câmara Municipal se processará por seus serviços administrativos, sob a
responsabilidade exclusiva do Presidente da Câmara.

TÍTULO II - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS FINAIS

TÍTULO
Art. 207. Ficam revogados todos II - DAS DISPOSIÇÕES
os precedentes TRANSITÓRIAS
regimentais, anteriormente FINAIS
firmados.

Art. 208. A Mesa providenciará a impressão deste Regimento Interno com índice alfabético remissivo para
distribuição gratuita.

Art. 209. Nos dias de sessão e durante o expediente da repartição, deverão estar hasteadas, no edifício e na Sala de
Sessões, as Bandeiras Brasileira, do Rio Grande do Sul e do Município.

Art. 210. O Presidente da Câmara poderá regulamentar a utilização e a cedência do Plenário, a transmissão, a
divulgação das sessões, publicação dos atos e a escola legislativa, observado o disposto deste Regimento.

Art. 211. Revoga-se a Resolução 001, de 08 de janeiro de 1992.

Art. 212. Esta Resolução do Regimento Interno entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a partir de 1º
de janeiro de 2018.

GABINETE DO PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES, 21 de dezembro de 2017.

Registre-se e Publique-se.

SUMÁRIO

PARTE I - DO PODER LEGISLATIVO MUNICIPALSUMÁRIO


TÍTULO I - DA CÂMARA MUNICIPAL
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II - DA LEGISLATURA
TÍTULO II - DOS VEREADORES
CAPÍTULO I - DO EXERCÍCIO DO MANDATO 8
Seção I - Dos Direitos dos Vereadores
Seção II - Dos Deveres dos Vereadores
Seção III - Das Condutas e do Decoro
Seção IV - Das Penalidades
CAPÍTULO II - DA LICENÇA E SUBSTITUIÇÃO
CAPÍTULO III - DA VAGA DE VEREADOR
CAPÍTULO IV - DA REMUNERAÇÃO, INDENIZAÇÕES E VANTAGENS
CAPÍTULO I - DO PLENÁRIO
Seção I - Das Disposições Gerais
Seção II - Das Bancadas, Blocos e Lideranças
CAPÍTULO II - DA MESA
Seção I - Da Composição
Seção II - Da Eleição
Seção III - Da Competência
Seção IV - Do Presidente
Seção V - Do Vice-Presidente
Seção VI - Dos Secretários
CAPÍTULO III - DAS COMISSÕES
Seção I - Das Disposições Preliminares
Seção II - Das Comissões Permanentes
Subseção II - Da Comissão de Finanças, Orçamentos, Obras e Serviços Públicos
Subseção IV - Da Comissão de Educação, Saúde, Ação Social, Turismo e Meio
Ambiente
Seção III - Das Comissões Temporárias
Subseção I - Da Comissão Especial
Subseção II - Da Comissão de Inquérito
Subseção III - Da Comissão Processante
Subseção IV - Das Comissões de Representação Externa
Seção IV - Da Comissão Representativa
Seção V - Dos Pareceres
Seção VI - Das Vagas
TÍTULO IV - DAS SESSÕES
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II - DO QUÓRUM
CAPÍTULO III - DAS SESSÕES ORDINÁRIAS
Seção I - Disposições Preliminares
Seção II - Da Divisão da Sessão Ordinária
Seção III - Das Inscrições dos Oradores
Seção IV - Da Duração dos Discursos
Seção V - Da Questão de Ordem e do Aparte
Seção VI - Da Suspensão da Sessão
Seção VII - Da Prorrogação da Sessão
CAPÍTULO IV - DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
CAPÍTULO V - DAS SESSÕES SOLENES
CAPÍTULO VI - DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS
CAPÍTULO VII - DAS ATAS

PARTE II - DO PROCESSO LEGISLATIVO


TÍTULO I - DOS TRABALHOS LEGISLATIVOS
CAPÍTULO I - DA DELIBERAÇÃO
Seção I - Da Pauta
Seção II - Da Ordem do Dia
Seção III - Da Discussão
Subseção I - Disposições Preliminares
Subseção II - Da Discussão Preliminar
Subseção III - Da Discussão Específica
CAPÍTULO II - DO PROCESSO DE VOTAÇÃO
Seção I - Disposições Preliminares
Seção II - Da Votação
Seção III - Do Pedido de Vistas
Seção IV - Da Ordem da Votação e do Destaque
Seção V - Do Encaminhamento da Votação
CAPÍTULO III - DA URGÊNCIA
CAPÍTULO IV - DA PREFERÊNCIA
CAPÍTULO V - DA PREJUDICIALIDADE
CAPÍTULO VI - DA REDAÇÃO CONSOLIDADA
Seção I - Disposições Preliminares
Seção II - Do Autógrafo
CAPÍTULO VII - DO VETO
TÍTULO II - DOS PROCESSOS EM GERAL
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II - DOS PROJETOS
Seção I -Das Propostas de Emenda e Reforma à Lei Orgânica
Seção I - Dos Projetos
Seção II - Do Projeto de Lei Complementar
Seção III - Projetos de Emendas, das Subemendas e dos Projetos Substitutivos
Subseção I - Mensagem Retificativa
CAPÍTULO III - DOS PEDIDOS, REQUERIMENTO, INDICAÇÃO E MOÇÃO
Seção I - Do Pedido de Informação
Seção II - Do Pedido de Providências
Seção III - Do Requerimento
Seção IV - Da Indicação
Seção V - Moção
TÍTULO III - DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
CAPÍTULO I -DOS ORÇAMENTOS
CAPÍTULO II - DAS CONTAS DO PREFEITO
CAPÍTULO III - DA PERDA DO MANDATO
Seção I - Do Mandato do Prefeito
Seção II - Do Mandato do Vereador
CAPÍTULO IV - DO REGIMENTO INTERNO

PARTE III - DA ADMINISTRAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL


TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E ADMINISTRATIVAS
CAPÍTULO I - DOS PRAZOS
CAPÍTULO II - DA INTERPRETAÇÃO E DOS PRECEDENTES
CAPÍTULO III - DOS RECURSOS
CAPÍTULO IV - DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
TÍTULO II - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS FINAIS

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