Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
RESOLUÇÃO N. 768, DE 15 DE JULHO DE 1993.
Contém o Regimento Interno da Câmara Municipal
de Itabira.
A Câmara Municipal de Itabira, por seus
Vereadores aprovou, e a sua Mesa Diretora promulga
a seguinte Resolução:
Título I
DA CÂMARA MUNICIPAL
Capítulo I
COMPOSIÇÃO E SEDE
Art. 1º. O Governo do Município, em sua
função deliberativa, é exercido pela Câmara
Municipal, composta de 19 (dezenove) Vereadores
eleitos, na forma da lei, para um período de 4 (quatro)
anos.
Parágrafo único. O número de vereadores
para as futuras legislaturas será fixado de
conformidade com o disposto no artigo 17 da Lei
Orgânica Municipal.
Art. 2º. A Câmara Municipal de Itabira tem sua
sede na Av. Carlos Drummond de Andrade, n.o 651,
em Itabira/MG.
§ 1º São nulas as reuniões da Câmara
realizadas fora de sua sede, exceto nos casos
previstos nos parágrafos 2º e 3º deste artigo.
§ 2º Nos casos de calamidade pública ou de
ocorrência que impossibilite o funcionamento da
Câmara em sua sede, esta poderá ser transferida,
provisoriamente, para outro local, por proposta
aprovada pelo voto de 2/3 (dois terços) de seus
membros.
§ 3º Por motivo de conveniência pública e
deliberação de 2/3 (dois terços) de seus membros,
pode a Câmara Municipal reunir-se, temporariamente,
em qualquer bairro, vila ou distrito, clube ou centro
comunitário do Município, em dias úteis ou não,
levando-se em conta as peculiaridades locais.
Capítulo II
DA INSTAURAÇÃO DA LEGISLATURA
Seção I
DA POSSE DOS VEREADORES
Art. 3º. A posse dos Vereadores e a eleição e
posse dos membros da Mesa Diretora verificar-se-ão
no dia 1º de janeiro do primeiro ano de cada
legislatura, em reunião solene, sob a presidência do
Vereador mais votado, presente a maioria absoluta
dos Vereadores diplomados na forma da lei.
§ 1º Verificada a autenticidade dos diplomas,
o Vereador mais votado convida um dos Vereadores
presentes para atuar como secretário até a
constituição da Mesa.
§ 2º O Vereador mais votado prestará o
seguinte compromisso: “Assumo, perante o povo de
Itabira, o compromisso de exercer honradamente o
meu cargo, cumprindo e fazendo cumprir a lei,
notadamente as Constituições da República e do
Estado de Minas Gerais, e a Lei Orgânica local,
empenhando-me em que se editem leis justas e
trabalhando pelo fortalecimento do Município e da
comunidade, com a prevalência dos valores morais e
do bem comum”.
§ 3º Prestado o compromisso pelo Vereador
mais votado, o secretário designado fará a chamada
nominal de cada Vereador que declarará: “Assim o
prometo”.
§ 4º A assinatura dos Vereadores aposta na
ata, ou termo, completa o compromisso.
§ 5º Da reunião da instalação lavrar-se-á ata
em livro próprio, enviando-se cópia autenticada à
Secretaria de Estado e Justiça.
§ 6º O Vereador que não tomar posse na
reunião de instalação da Câmara, deverá fazê-lo no
prazo de 15 (quinze) dias, salvo motivo justo aceito
pela Câmara Municipal, prestando compromisso
perante o Presidente e lavrando-se termo em livro
próprio.
§ 7º No ato de posse, os Vereadores deverão,
sob pena de nulidade do ato, comprovar terem-se
desincompatibilizado e feito declaração de seus bens,
repetida quando do término, renúncia, cassação ou
extinção do mandato, transcrita, em todos os casos,
no Cartório de Registros de Títulos e Documentos,
resumida em ata e divulgada para conhecimento
público.
Art. 4º. A Câmara Municipal dará posse aos
Prefeito e Vice-Prefeito em reunião subseqüente à de
sua instalação.
§ 1º No ato da posse, o Prefeito e o Vice-
Prefeito prestarão o compromisso constante do art. 58
da Lei Orgânica Municipal.
§ 2º O Prefeito e o Vice-Prefeito apresentarão
à Mesa da Câmara os respectivos diplomas
conferidos pela Justiça Eleitoral e declarações de
bens.
Art. 5º. Se até o dia 10 de janeiro o Prefeito ou
o Vice-Prefeito não tiver assumido o cargo, salvo
motivo de força maior, devidamente comprovado e
aceito pela Câmara Municipal, esta declarará vago o
cargo, através de ato assinado pela sua Mesa
Diretora.
§ 1º Enquanto não ocorrer a posse do Prefeito
ou do Vice-Prefeito, assumirá o cargo o Presidente da
Câmara Municipal, o mesmo ocorrendo em casos de
impedimento ou vacância dos respectivos cargos.
§ 2º A recusa do Presidente, em assumir o
cargo de Prefeito, implicará em perda do mandato que
ocupa na Mesa Diretora.
Capítulo III
DA ELEIÇÃO DA MESA
Art. 6º. A eleição da Mesa da Câmara
Municipal, ou o preenchimento de vaga nela
verificada, far-se-á imediatamente após a posse, por
escrutínio secreto, observadas as normas deste
processo e mais as seguintes exigências e
formalidades:
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I - chamada para comprovação da presença
da maioria absoluta dos membros da Câmara;
II - inscrição de chapas, completas ou não,
até a hora da eleição;
III - cédulas impressas ou datilografadas,
contendo cada uma os nomes dos candidatos e os
respectivos cargos, e o mesmo número de cédulas
em branco, todas elas rubricadas, à vista de todos,
pelos membros da Mesa Diretora, ou pelo Vereador
mais votado quando no primeiro ano de cada
legislatura;
IV - invalidação da cédula que não atenda ao
disposto no inciso anterior;
V - comprovação dos votos da maioria
absoluta dos membros da Câmara;
VI - realização do segundo escrutínio, se não
atendido o inciso anterior, decidindo-se, então, a
eleição por maioria simples;
VII - considera-se eleito o candidato mais
idoso, em caso de empate;
VIII - proclamação, pelo Presidente, dos
eleitos;
IX - posse dos eleitos.
Parágrafo único. Na hipótese de não haver
número para a eleição da Mesa Diretora, o Vereador
mais votado entre os presentes permanecerá na
Presidência da Câmara e convocará reuniões diárias,
até que aquela seja eleita.
Capítulo IV
DA COMPETÊNCIA DA CÂMARA
Art. 7º. Compete à Câmara:
I - legislar, plena ou suplementarmente, com a
sanção do Prefeito, sobre todas as matérias de
competência do Município.
II - deliberar sobre os assuntos de sua
competência privada;
III - exercer a fiscalização e o controle da
administração direta e indireta;
IV - cumprir atividades especificamente
dirigidas ao desenvolvimento da cidadania e à
organização comunitária, buscando, ainda, integrá-los
no governo local.
Art. 8º. A competência a que se refere o inciso
I do artigo anterior compreende ainda:
I - criação, transformação ou extinção de
cargo ou função pública da Secretaria da Câmara, da
Prefeitura, das autarquias e das fundações públicas e
fixação de remuneração, observada a Lei de
Diretrizes Orçamentárias, o Regime Jurídico Único e
os Planos de Carreira do Servidor Público;
II - autorização para que o Prefeito celebre
convênio cujo objeto incida na competência legislativa
da Câmara;
III - fixação do quadro de emprego das
empresas públicas, sociedades de economia mista e
demais entidades, sob controle direto ou indireto do
Município;
IV - estatuto dos servidores públicos;
V - transferência temporária da sede do
governo municipal;
VI - concessão de remissão de dívida, isenção
e anistia;
VII - denominação de estabelecimento, via e
logradouros públicos;
VIII - autorização de abertura de crédito, bem
como de forma e meios de pagamento.
Parágrafo único. É vedado:
I - designar estabelecimento, obra, via ou
logradouro público com nome de pessoa viva e adotá-
lo com mais de três palavras, excetuadas as
partículas gramaticais;
II - a qualquer autoridade ou servidor
municipal, dar publicidade a ato, programa, obra ou
serviço ou fazer campanha, qualquer que seja o
veículo de divulgação, de que conste nome, símbolo
ou imagem, caracterizando promoção pessoal.
Art. 9º. Compete privativamente à Câmara:
I - eleger a Mesa Diretora, bem como destituí-
la, na forma da Lei Orgânica Municipal e deste
Regimento Interno:
II - elaborar o seu Regimento Interno e definir
as atribuições da Mesa Diretora e de seus membros;
III - dispor sobre sua organização,
funcionamento e polícia;
IV - aprovar crédito suplementar ao seu
próprio orçamento;
V - fixar, em cada legislatura, para ter vigência
na subseqüente, a remuneração do Vereador, do
Prefeito e do Vice-Prefeito;
VI - dar posse aos Prefeito, Vice-Prefeito e
Vereadores;
VII - conhecer da renúncia do Prefeito, do
Vice-Prefeito e dos Vereadores e declarar-lhes extinto
o mandato;
VIII - conceder licença ao Prefeito, Vice-
Prefeito e Vereador;
IX - dispor sobre criação, transformação ou
extinção de cargo, empregos ou função de seus
serviços e fixação da respectiva remuneração,
observados os parâmetros estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias.
X - processar e julgar o Vereador, o Prefeito e
o Vice-Prefeito, por infração político-administrativa, e,
se for o caso, cassar-lhes os mandatos;
XI - proceder tomada de contas do Prefeito,
não apresentadas dentro do prazo legal;
XII - julgar as contas da Mesa Diretora e do
Prefeito, com base em parecer do Tribunal de Contas
do Estado;
XIII - avaliar a execução dos planos de
Governo, com base em parecer conclusivo;
XIV - ratificar, se for o caso, em resolução, o
convênio que, por motivo de urgência ou de relevante
interesse público, tenha sido celebrado sem prévia
autorização legal, desde que encaminhado a Câmara
dentro de 15 (quinze) dias subseqüentes ao de sua
celebração;
XV - votar matéria decorrente da competência
comum de que trata o art. 11 da Lei Orgânica
Municipal;
XVI - solicitar, pelo voto de 2/3 (dois terços) de
seus membros, intervenção do Estado no Município;
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XVII - suspender, no todo ou em parte, a
execução de lei ou ato normativo municipal declarado
inconstitucional por decisão definitiva do Tribunal de
Justiça, em face da Constituição do Estado ou da
República, desde que o requerimento tratando do
assunto seja aprovado pela maioria dos membros da
Câmara;
XVIII - sustar os atos normativos do Poder
Executivo que exorbitarem do poder regulamentar,
obedecido o disposto no art. 54 e parágrafos da Lei
Orgânica Municipal;
XIX - zelar pela preservação de sua
competência legislativa;
XX - fiscalizar e controlar os atos da Mesa
Diretora, do Poder Executivo e os da Administração
Indireta;
XXI - dispor sobre os limites e condições para
a concessão de garantia do Município, em operações
de créditos;
XXII - mudar temporariamente a sua sede;
XXIII - autorizar a contratação de empréstimo,
operação ou acordo externo de qualquer natureza, de
interesse do Município, regulando as suas condições
e respectiva aplicação, observada a legislação
federal;
XXIV - outorgar títulos e honrarias, nos
termos da Lei Orgânica Municipal, e deste Regimento;
XXV - representar ao Ministério Público contra
o Prefeito, Vice-Prefeito ou auxiliar direto do primeiro,
pela prática de crime contra a administração pública;
XXVI - criar comissão de inquérito sobre fato
determinado, pertinente a competência do Município,
desde que o requeira 1/3 (um terço) de seus
membros;
XXVII - convocar, com antecedência mínima
de 10 (dez) dias, salvo caso de urgência, a seu critério
auxiliar direto do Prefeito, incluído o dirigente de
entidade de administração indireta, para prestar,
pessoalmente, informação sobre assunto previamente
determinado, de sua competência, constante da
convocação, sob pena de responsabilidade;
XXVIII - autorizar e convocar plebiscito, na
forma da lei;
XXIX - autorizar a participação do Município
em convênio, consórcio ou entidades intermunicipais,
relacionados com gestão de função pública ou
execução de serviços e obras de interesse comum;
XXX - manifestar-se, pelo voto da maioria de
seus membros, em favor de proposta de emenda à
Constituição do Estado;
XXXI - solicitar, fundamentadamente,
mediante requerimento de 1/3 (um terço) de seus
membros, parecer do Tribunal de Contas do Estado
sobre matéria financeira e orçamentária de relevante
interesse municipal.
Título II
DOS VEREADORES
Capítulo I
DOS DIREITOS, DOS DEVERES, VEDAÇÕES E
RESPONSABILIDADES
Art. 10. O Vereador é inviolável por suas
opiniões, palavras e votos, no exercício do mandato e
na circunscrição do Município.
Art. 11. São direitos do Vereador:
I - exercer a vereança, na plenitude de suas
atribuições e prerrogativas;
II - votar e ser votado;
III - formular requerimentos e fazer indicações;
IV - participar de comissão;
V - exercer a fiscalização do Poder Público
Municipal;
VI - ser remunerado pelo exercício da
Vereança;
VII - desincumbir-se de missão de
representação, de interesse da Câmara, para a qual
tenha sido designado, ou, mediante autorização, para
participar de eventos relacionados com o exercício da
vereança, incluídos congressos, seminários, cursos
intensivos de administração pública, direito municipal,
organização comunitária e assuntos pertinentes à
ciência política;
VIII - solicitar, por intermédio da Mesa,
informação ao Prefeito sobre fato relacionado com
matéria legislativa em trâmite ou sobre fato sujeito a
fiscalização da Câmara;
IX - falar, quando julgar preciso, solicitando
previamente a palavra e atendendo as normas
regimentais;
X - examinar ou requisitar, a todo tempo,
qualquer documento da municipalidade existente nos
arquivos da Câmara, o qual lhe será confiado
mediante “carga”, em livro próprio, por intermédio da
Mesa;
XI - utilizar-se dos diversos serviços da
municipalidade, desde que para fins relacionados com
o exercício do mandato;
XII - solicitar à autoridade competente,
diretamente ou por intermédio da Mesa, as
providências necessárias a garantia do exercício do
mandato;
XIII - convocar reunião extraordinária, secreta,
solene ou especial, na forma deste Regimento;
XIV - solicitar licença por tempo determinado.
Art. 12. São deveres do Vereador, entre
outros:
I - comparecer às reuniões da Câmara, com
assiduidade e pontualidade;
II - observar as normas legais e
regulamentares;
III - zelar pela autonomia da Câmara;
IV - colaborar na edição de leis justas
condizentes à realização dos objetivos do Município;
V - exercer com equilíbrio e firmeza o dever
de fiscalizar o Governo local;
VI - empenhar-se na difusão e prática dos
valores democráticos, entre eles, o exercício da
cidadania plena, e a organização e fortalecimento
comunitário;
VII - não se eximir de trabalho algum relativo
ao desempenho do mandato;
VIII - dar, nos prazos regimentais,
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informações, pareceres ou votos de que for
incumbido, comparecendo e tomando parte nas
reuniões da Comissão a que pertencer;
IX - propor ou levar ao conhecimento da
Câmara medida que julgar conveniente ao Município,
bem como impugnar a que lhe pareça prejudicial ao
interesse público.
X - tratar respeitosamente a Mesa e aos
demais membros da Câmara;
Parágrafo único. Será considerado faltoso o
vereador que não se fizer presente à reunião até o
início da votação dos projetos.
Art. 13. É vedado ao Vereador:
I - desde a expedição do diploma:
a) firmar ou manter contrato com o Município,
ou entidade sua, de administração indireta, e com
empresa concessionária de serviço público municipal,
salvo quando o contrato obedecer a cláusulas
uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, emprego ou
função pública de que seja exonerável ou demissível,
em qualquer das entidades mencionadas na alínea
anterior;
II - desde a posse:
a) ser proprietário, controlador ou diretor de
empresa que goze de favor decorrente de contrato
celebrado com o Município ou nela ser a qualquer
título remunerado;
b) ocupar cargo, emprego ou função pública,
nos termos da alínea “b” do inciso anterior;
c) patrocinar causa em que seja interessada
qualquer das entidades referidas na alínea “a” do
inciso anterior;
d) ser titular de mais de um cargo ou mandato
público eletivo.
Parágrafo único. Ao Vereador que seja
servidor público aplicam-se as seguintes regras:
I - havendo compatibilidade de horários
poderá exercer cumulativamente o cargo, emprego ou
função que ocupe em caráter efetivo, sem prejuízo de
respectiva remuneração;
II - não havendo compatibilidade de horários,
ficará afastado de seu cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela respectiva
remuneração;
III - no caso de afastamento do cargo,
emprego ou função para o exercício da vereança, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos
legais exceto para promoção por merecimento.
Art. 14. Pelas infrações em que incidir, no
exercício de suas atribuições, responde o Vereador
civil, penal e político-administrativamente;
§ 1º Responde o Vereador, civilmente,
perante o Município, pelos danos que, nesta condição,
houver causado a terceiros, procedendo com dolo ou
culpa.
§ 2º A responsabilidade penal decorre dos
crimes imputados ao Vereador, nesta condição ou na
forma da Lei Federal.
§ 3º A responsabilidade político-administrativa
resulta de atos comissivos ou omissivos no
desempenho de cargo de Vereador, com transgressão
de norma pertinente ao exercício da vereança ou
funcionamento da Câmara, nos termos desta lei.
Capítulo II
DAS VAGAS, LICENÇAS E SUSPENSÃO DO
EXERCÍCIO DO MANDATO
Art. 15. As vagas na Câmara verificam-se:
I - por morte ou extinção do mandato;
II - por renúncia;
III - por perda ou cassação de mandato;
IV - por licença.
Art. 16. Será declarado extinto pela Mesa, de
ofício ou mediante provocação, o mandato do
Vereador:
I - que perder os direitos políticos;
II - quando o decretar a Justiça Eleitoral;
III - que, em sentença transitada em julgado,
tiver sido condenado a pena de reclusão, em regime
fechado;
IV - que fixar residência fora do Município;
V - que não tiver tomado posse no prazo
previsto pelo § 6º, do artigo 3º, deste Regimento;
Parágrafo único. No caso de falecimento ou
renúncia por escrito do Vereador, o mandato será
extinto por ato do Presidente da Câmara.
Art. 17. Perderá o mandato, mediante
cassação, por incidir em infração político-
administrativa, o Vereador:
I - inobservar qualquer das vedações
arroladas no art. 13 deste Regimento;
II - valer-se do cargo para lograr proveito
pessoal, em detrimento da dignidade da função;
III - em razão da Vereança perceber
vantagem indevida, de qualquer espécie;
IV - proceder de modo incompatível com a
dignidade da Câmara ou faltar com o decoro na
conduta pública;
V - abusar das prerrogativas que lhe são
asseguradas;
VI - deixar de comparecer, em cada sessão
legislativa, à terça parte das reuniões ordinárias da
Câmara, salvo licença.
Parágrafo único. Em qualquer dos casos de
cassação ou declaração de extinção do mandato, ao
Vereador será assegurado ampla defesa, observados,
entre outros requisitos, de validade, o contraditório, a
publicidade e o despacho ou deliberação motivados.
Art. 18. Suspende-se, por ato da Mesa
Diretora, o exercício do mandato do Vereador, nos
casos de:
I - condenação criminal, enquanto durarem os
seus efeitos;
II - suspensão dos direitos políticos;
III - pela decretação e prisão preventiva;
IV - prisão em flagrante delito;
Art. 19. Conceder-se-á licença ao Vereador
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para:
I - tratar de saúde;
II - desempenhar missão temporária, de
caráter representativo ou cultural;
III - tratar de interesses particulares;
IV - exercer as funções de Secretário
Municipal.
§ 1º A licença só pode ser concedida a vista
de requerimento
§ 2º Apresentado o requerimento e não
havendo número para deliberar em uma reunião
ordinária, ele será despachado pelo Presidente “ad-
referendum” do Plenário.
§ 3º É lícito ao Vereador desistir da licença
que lhe tenha sido concedida, salvo para tratamento
de saúde que será integralmente cumprida.
§ 4º A licença para tratar de interesses
particulares não será inferior a 30 (trinta) dias, não
podendo, neste caso, o Vereador reassumir o
exercício do mandato antes do término da licença.
§ 5º A licença para tratar de interesses
particulares não poderá ser superior a 90 (noventa)
dias, na mesma sessão legislativa.
§ 6º Só no caso de licença para tratar de
interesses particulares o Vereador não recebe a
remuneração.
§ 7º O Vereador investido no cargo de
Secretário Municipal não perde o mandato,
considerando-se automaticamente licenciado, tão logo
faça a comunicação à Mesa da Câmara.
§ 8º O Vereador, convocado para o exercício
do cargo de Secretário Municipal, poderá optar por
sua remuneração, durante o período em que ocupar o
referido cargo.
Art. 20. No caso de licença para tratamento
de saúde, a Mesa solicitará a juntada do atestado
médico, em que esteja fixado o prazo necessário ao
tratamento.
§ 1º A licença para tratamento de saúde pode
ser prorrogada a critério médico, exigindo-se, neste
caso, a apresentação pelo Vereador de laudo de
inspeção de saúde, firmado por três médicos.
§ 2º Se o estado de saúde do interessado não
lhe permitir encaminhar o requerimento de licença,
outro Vereador o fará.
Art. 21. Independentemente de requerimento,
considera-se como licença o não comparecimento às
reuniões do Vereador, privado, temporariamente, de
sua liberdade em virtude do processo criminal em
curso.
Art. 22. Para afastar-se do território nacional,
em caráter particular e por menos de 30 (trinta) dias,
o Vereador deve dar prévia ciência a Câmara.
Capítulo III
DA CONVOCAÇÃO DO SUPLENTE
Art. 23. No caso de vaga ou licença do
Vereador, o Presidente da Câmara convocará o
suplente, dentro de 48 (quarenta e oito) horas
subsequentes.
§ 1º O suplente convocado deverá tomar
posse no prazo de 15 (quinze) dias da data da
convocação, salvo motivo justo aceito pela Câmara,
sob pena de ser considerado renunciante.
§ 2º Ocorrendo vaga e não havendo suplente,
o Presidente, da Câmara dentro de 48 (quarenta e
oito) horas comunicará o fato ao Tribunal Regional
Eleitoral.
§ 3º Enquanto a vaga a que se refere o
parágrafo anterior não for preenchida, calcular-se-á o
“quorum” em função dos Vereadores remanescentes.
Capítulo IV
DA REMUNERAÇÃO DO VEREADOR
Art. 24. A remuneração dos Vereadores será
fixada pela Câmara Municipal, no último ano de
Legislatura, até 30 (trinta) dias antes das eleições
municipais, vigorando na legislatura seguinte,
observado o disposto na Constituição da República.
§ 1º A remuneração será fixada em moeda
corrente do País, observada a legislação pertinente.
§ 2º A remuneração dos Vereadores será
dividida em parte fixa e parte variável, vedados
acréscimos a qualquer título, sendo paga
mensalmente.
Art. 25. A remuneração na parte fixa será:
I - integral para o Vereador;
a) no exercício do mandato;
b) quando licenciado na forma dos itens I e II
do art. 19;
II - proporcional aos dias de exercício do
mandato à razão de 1/30 (um trinta) avos diários para
o Vereador:
a) suplente, quando, convocado no exercício
do mandato.
Art. 26. A remuneração variável será:
I - Integral para o Vereador:
a) que comparecer e votar em todas as
reuniões ordinárias;
b) licenciado na forma dos itens I e II do art.
19.
II - proporcional para o Vereador:
a) ausentes às reuniões ordinárias.
Parágrafo único. A proporção, mencionada no
item II do artigo, será obtida, dividindo-se a
remuneração variável pelo número de reuniões
ordinárias realizadas.
Art. 27. É vedado o pagamento de qualquer
outra vantagem pecuniária em razão do mandato,
inclusive ajuda de custo, representação, gratificação,
ressalvado a referente às reuniões ordinárias.
Parágrafo único. Não será, de qualquer modo,
subvencionada viagem a Vereador, salvo no
desempenho de missão temporária, de caráter
representativo ou cultural, precedida de prévia licença
da Câmara.
co
Art. 28. Não serão remuneradas as reuniões
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extraordinárias que excederem a 4 (quatro), no mês.
Parágrafo único. As Reuniões Extraordinárias
serão remuneradas, até o máximo de 04 (quatro), no
mês, nos termos do Regimento Interno, não
excedendo seu valor a 20% (vinte por cento) do que
corresponde à reunião ordinária.
Art. 29. A remuneração dos Vereadores será
atualizada pelo índice de inflação, com a
periodicidade estabelecida em resolução.
Art. 30. A verba de representação do
Presidente da Câmara Municipal, que integra a
remuneração, não poderá exceder a 2/3 (dois terços)
de seus subsídios.
Art. 31. No caso da Câmara não fixar a
remuneração para a legislatura seguinte, nos termos
do art. 9º V, prevalecerá a do mês de dezembro do
último ano da legislatura, atualizando-se
monetariamente o valor.
Capítulo V
DAS LIDERANÇAS
Seção I
DA BANCADA
Art. 32. Bancada é o agrupamento organizado
dos Vereadores de mesma representação partidária.
Art. 33. Líder é o porta-voz da respectiva
Bancada e o intermediário entre esta e os órgãos da
Câmara.
§ 1º Cada Bancada indicará à Mesa da
Câmara, até 5 (cinco) dias após o início da Sessão
Legislativa ordinária, o nome de seu líder, escolhido
em reunião por ela realizada para este fim.
§ 2º A indicação de que trata o parágrafo
anterior será formalizada em ata, cuja cópia será
encaminhada à Mesa.
§ 3º Enquanto não for feita a indicação,
considerar-se-á Líder o vereador mais votado de cada
bancada.
§ 4º Cada Líder poderá indicar Vice-Líderes,
na proporção de um para 4 (quatro) Vereadores, ou
fração, da respectiva Bancada.
§ 5º Ausente ou impedido o Líder ou, se
houver, o Vice-Líder, suas atribuições serão exercidas
por liderados, com preferência para o mais idoso.
Art. 34. Haverá Líder do Prefeito, se este o
indicar à Mesa da Câmara.
Parágrafo único. O Líder do Prefeito poderá
indicar um Vice-Líder.
Art. 35. Além de outras atribuições
regimentais, cabe ao Líder:
I - inscrever membros da Bancada para o
horário destinado ao orador, sem prejuízo da
atribuição do próprio Vereador;
II - indicar candidatos da Bancada ou do Bloco
Parlamentar para concorrerem aos cargos da Mesa
da Câmara;
III - indicar à Mesa os membros da Bancada
ou Bloco Parlamentar para comporem as comissões,
e propor substituição.
Art. 36. A mesa da Câmara será comunicada
sobre qualquer alteração nas lideranças.
Art. 37. É facultado a qualquer Líder, em
caráter excepcional, salvo quando se estiver
procedendo à discussão ou votação ou houver orador
na tribuna, usar da palavra por tempo não superior a 3
(três) minutos, a fim de tratar de assunto que, por sua
relevância e urgência, interesse à Câmara ou
responder a crítica dirigida à Bancada ou ao bloco
parlamentar a que pertença.
Seção II
DOS BLOCOS PARLAMENTARES E DO COLÉGIO
DE LÍDERES
Art. 38. É facultado às Bancadas, por decisão
da maioria de seus membros, constituir Bloco
Parlamentar, sob a liderança comum, vedada a
participação em mais de um Bloco, devendo o ato de
sua criação e as alterações serem comunicados à
Mesa da Câmara para publicação e registro.
§ 1º O Bloco Parlamentar terá tratamento
dispensado às Bancadas;
§ 2º A escolha do Líder será comunicada à
Mesa até cinco dias após a criação do Bloco
Parlamentar, em documento subscrito pelo indicado,
acompanhado de cópia da ata da reunião realizada
para tal fim.
§ 3º As lideranças das Bancadas coligadas
em Bloco Parlamentar têm suspensas suas
atribuições e prerrogativas regimentais.
§ 4º Não será admitida a formação de Bloco
Parlamentar de composição inferior a 2/5 (dois
quintos) dos membros da Câmara.
§ 5º Se o desligamento de uma Bancada
implicar composição numérica menor que a fixada no
parágrafo anterior, extinguir-se-á o Bloco Parlamentar.
§ 6º O Bloco Parlamentar tem existência por
Sessão Legislativa Ordinária, prevalecendo na
convocação extraordinária da Câmara.
§ 7º Dissolvido o Bloco Parlamentar, ou
modificada sua composição numérica, será revista a
representação das Bancadas ou dos Blocos nas
comissões, para o fim de distribuição de lugares,
consoante o princípio da proporcionalidade partidária.
§ 8º A Bancada que integrava Bloco
Parlamentar dissolvido, ou a que dele se desvincular,
não poderá participar de outro na mesma Sessão
Legislativa Ordinária.
Art. 39. Os Líderes das Bancadas e dos
Blocos Parlamentares constituem o Colégio de
Líderes.
§ 1º Os Líderes de Bancadas que participem
de Bloco Parlamentar e o Líder do Prefeito terão
direito a voz no Colégio de Líderes, mas não a voto.
§ 2º As deliberações do Colégio de líderes
serão tomadas por maioria de seus membros.
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§ 3º Fica criado a função de “Líder da Maioria
e Líder da Minoria”, que se dará por indicação dos
líderes dos partidos que formem a maioria e a minoria
na Câmara Municipal.
Capítulo VI
DO DECORO PARLAMENTAR
Art. 40. O Vereador que descumprir os
deveres decorrentes do mandato, ou praticar ato que
afete a dignidade da investidura, será sujeito a
processo e a penalidades previstas neste Regimento.
§ 1º Constituem penalidades:
I - censura;
II - impedimento temporário do exercício do
mandato não excedente a 30 (trinta) dias;
III - perda do mandato.
§ 2º É incompatível com o decoro
parlamentar:
I - o abuso das prerrogativas parlamentares;
II - a percepção de vantagens indevidas;
III - a prática de irregularidades graves no
desempenho do mandato ou encargos dele
decorrentes.
Art. 41. O Vereador acusado da prática de ato
que ofenda a sua honorabilidade poderá requerer ao
Presidente da Câmara ou de comissão que mande
apurar a veracidade de argüição e, provada a
improcedência da acusação, imponha ao Vereador
ofensor a penalidade regimental cabível.
Art. 42. A censura será verbal ou escrita.
§ 1º A censura verbal é aplicada em reunião,
pelo Presidente da Câmara ou de comissão, ao
Vereador que:
I - deixar de observar, salvo motivo justificado,
os deveres decorrentes do mandato ou preceitos
deste Regimento;
II - perturbar a ordem ou praticar atos que
infrinjam as regras de boa conduta no recinto da
Câmara ou em suas demais dependências.
§ 2º A censura escrita será imposta pela
Mesa da Câmara ao Vereador que:
I - reincidir nas hipóteses previstas no
parágrafo anterior;
II - usar, em discurso ou proposição,
expressões atentatórias ao decoro parlamentar;
III - praticar ofensas físicas ou morais em
dependências da Câmara ou desacatar, por atos ou
palavras, outro Vereador, a Mesa ou Comissão, o
plenário, funcionários ou qualquer outra pessoa.
Art. 43. Considera-se incurso na sanção de
impedimento temporário do exercício do mandato o
Vereador que:
I - reincidir nas hipóteses previstas no § 2º do
artigo anterior;
II - praticar transgressão grave ou reiterada
aos preceitos deste Regimento;
III - revelar informações e documentos oficiais
de caráter reservado de que tenha tido conhecimento.
Art. 44. A perda do mandato será imposta nos
casos previstos nos itens do art. 17.
Título III
DA MESA DIRETORA DA CÂMARA
Capítulo I
COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIA
Art. 45. Imediatamente após a posse, os
Vereadores reunir-se-ão sob a presidência do
Vereador mais votado entre os presentes e, estando
presente pelo menos a maioria absoluta dos membros
da Câmara, elegerão os componentes da Mesa que
ficarão automaticamente empossados.
§ 1º A eleição da Mesa Diretora se dará por
chapa completa ou não, inscrita até a hora da eleição
por qualquer Vereador.
§ 2º Na hipótese de não haver número para a
eleição da Mesa Diretora, o Vereador mais votado,
entre os presente, permanecerá na Presidência da
Câmara e convocará reuniões diárias, até que aquela
seja eleita.
§ 3º O mandato da Mesa será de 1 (um) ano,
vedada a recondução para o mesmo cargo, na eleição
imediatamente subsequente.
§ 4º A eleição para renovação da Mesa
realizar-se-á obrigatoriamente, dentro dos últimos 30
(trinta) dias do último período da Sessão Legislativa
do ano, empossando-se os eleitos no dia 1 de janeiro
seguinte.
Art. 46. A Mesa Diretora compõe-se do
Presidente, do Vice-Presidente e de 2 (dois)
Secretários.
Art. 47. Qualquer componente da Mesa
poderá ser destituído pelo voto da maioria dos
membros da Câmara, quando faltoso, omisso ou
ineficiente no desempenho de suas atribuições.
§ 1º O processo de destituição de qualquer
membro da Mesa Diretora exigirá:
I - requerimento fundamentado, firmado por 5
(cinco) Vereadores, pedindo a destituição;
II - parecer, sobre o requerimento, emitido no
prazo de 10 (dez) dias, pela Comissão de Legislação,
Justiça e Redação.
§ 2º Sendo parecer da Comissão, referida no
inciso II do parágrafo anterior, contrário ao
requerimento, este será sumariamente arquivado.
§ 3º Caso parecer da Comissão de
Legislação, Justiça e Redação tenha sido favorável, o
requerimento será discutido e votado, em uma única
sessão direta.
§ 4º A sessão secreta será realizada dentro
de 5 (cinco) dias a contar da data da emissão do
parecer.
Art. 48. Enquanto durar o processo de
destituição do membro da Mesa, este ficará afastado
de suas funções, sendo substituído por outro membro.
Art. 49. Ocorrendo a destituição de qualquer
de seus membros, a Mesa Diretora fará realizar
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
eleição, dentro de 15 (quinze) dias da data da
ocorrência, para eleger seu substituto, o qual será
imediatamente empossado.
Art. 50. Será assegurado pleno direito de
defesa ao Vereador membro da Mesa do qual se
pede a destituição do cargo.
Parágrafo único. A defesa deverá ser feita
junto à Comissão de Legislação, Justiça e Redação e
em plenário, quando da realização da sessão secreta,
por escrito ou oralmente.
Art. 51. No caso de ocorrer vagas em cargos
da Mesa, por morte, renúncia ou perda de mandato,
desde que ocorrido dentro de 270 (duzentos e
setenta) dias após sua constituição, o preenchimento
processa-se mediante eleição, na forma deste
Regimento.
Art. 52. O correndo vacância de todos os
cargos da Mesa, o Vereador mais idoso assume a
Presidência, até nova eleição que se realizará dentro
de 30 (trinta) dias imediatos, na forma regimental.
Parágrafo único. Também assumirá a
Presidência o Vereador mais idoso, entre os presente,
se na hora determinada do início da reunião for
verificada a ausência dos membros da Mesa e dos
seus substitutos.
Art. 53. Compete privativamente à Mesa
Diretora, entre outras atribuições:
I - propor projetos resolução que visem a
criação, transformação ou extinção de cargos e
funções públicas da Secretaria da Câmara, bem como
fixar-lhes a remuneração, observadas a lei de
diretrizes orçamentárias;
II - propor projeto de lei versando sobre a
matéria prevista no art. 39, § 1º, “b”, da Lei Orgânica
Municipal.
III - elaborar e encaminhar ao Prefeito,
observada a lei de diretrizes orçamentárias do
Município, a fazer a discriminação analítica das
dotações do orçamento da Câmara, bem como alterá-
las, nos limites autorizados;
IV - suplementar dotações do orçamento da
Câmara, mediante a anulação parcial ou total de
outras, ou solicitá-lo ao Poder Executivo, na forma da
Lei Orgânica;
V - devolver ao órgão de tesouraria da
Prefeitura o saldo de caixa não utilizado até o final do
exercício;
VI - assegurar aos Vereadores, às Comissões
e ao Plenário, no desempenho de suas atribuições, os
recursos materiais e técnicos previstos em sua
organização administrativa;
VII - declarar extinto o mandato de Vereador,
do Prefeito e do Vice-Prefeito, nos casos do art. 9º,
inciso VII;
VIII - propor ação direta de
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
municipal, em face da constituição do Estado ou da
República.
Art. 54. Compete, ainda, à Mesa da Diretoria:
I - dirigir os trabalhos legislativos e tomar as
providências necessárias a sua regularidade;
II - emitir parecer sobre pedido de licença de
Vereador;
III - fixar, através de projeto de resolução, os
subsídios do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores;
IV - emitir parecer sobre requerimentos de
informações às autoridades municipais, quanto a fato
sujeito à fiscalização da Câmara ou relacionado com
matéria legislativa em trâmite;
V - apresentar projeto de resolução que tenha
por objetivo a modificação dos serviços
administrativos da Secretaria da Câmara;
VI - dispor sobre sua política interna;
VII - declarar a perda do mandato de
Vereador, na forma regimental;
VIII - assinar as resoluções e proposições de
lei.
Parágrafo único. No caso do inciso VIII,
somente assinarão o Presidente e o 1º Secretário.
Capítulo II
DO PRESIDENTE DA CÂMARA
Art. 55. A Presidência é o órgão
representativo da Câmara Municipal, quando ela se
pronuncia coletivamente.
Art. 56. Compete ao Presidente:
I - como chefe do Poder Legislativo:
a) representar a Câmara em juízo e perante
as autoridades constituídas;
b) deferir o compromisso e dar posse a
Vereador;
c) promulgar as resoluções da Câmara;
d) promulgar as leis não sancionadas, nem
vetadas pelo Prefeito e que tenham sido aprovadas
pela Câmara, no prazo legal;
e) encaminhar ao Prefeito as proposições
aprovadas pela Câmara ou pedido de informações;
f) assinar a correspondência oficial sobre
assuntos afetos à Câmara;
g) apresentar relatórios dos trabalhos da
Câmara;
h) prestar contas, anualmente, de sua
administração;
i) autorizar as despesas com os serviços da
Secretaria da Câmara dentro dos limites do
orçamento;
j) nomear, exonerar, demitir, aposentar,
promover e conceder licença aos servidores da
Câmara na forma da lei, ouvida a Mesa;
l) dar andamento legal aos recursos
interpostos contra atos que praticar, de modo a
garantir os direitos das partes;
m) requisitar ao Prefeito verbas orçamentárias
destinadas ao Legislativo e as importâncias relativas
aos créditos adicionais;
n) declarar a extinção do mandato de
Vereadores nos termos deste Regimento;
o) requisitar força policial para garantir a
ordem, se necessário.
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
II - quanto às reuniões:
a) convocar reuniões;
b) convocar reuniões extraordinárias por
solicitação do Prefeito, de ofício ou a requerimento de
1/3 (um terço) dos Vereadores;
c) abrir, presidir e encerrar a reunião;
d) dirigir os trabalhos da reunião e manter a
ordem, observando e fazendo observar as leis, as
resoluções e o Regimento Interno;
e) suspender a reunião, quando for
necessário, bem como prorrogá-la de ofício;
f) mandar ler a ata e assiná-la, depois de
aprovada;
g) mandar ler o expediente;
h) conceder a palavra aos Vereadores, não
permitindo discursos paralelos e eventuais incidentes
estranhos ao assunto que for tratado;
i) prorrogar o prazo do orador inscrito;
j) advertir o orador, quando faltar a
consideração devida à Câmara ou a qualquer de seus
membros;
l) ordenar a confecção de avulsos, quando
necessário;
m) estabelecer o objeto da discussão e o
ponto sobre o qual deve recair a votação;
n) submeter à discussão e votação matéria
em pauta;
o) anunciar o resultado das votações e
proceder a sua verificação quando requerida;
p) mandar proceder a chamada dos
Vereadores a leitura da Ordem do Dia;
q) decidir as questões de ordem;
r) designar um dos Vereadores presentes à
reunião para exercer as funções de Secretário da
Mesa, na ausência ou impedimento dos titulares, ou
para funcionar como escrutinador, quando
necessário;
s) organizar a Ordem do Dia da reunião
seguinte, podendo retirar matéria de pauta, para
cumprimento de despacho, correção de erro ou
omissão.
III - quanto às proposições:
a) distribuir proposições e documentos às
comissões;
b) deferir ou indeferir os requerimentos
submetidos à sua apreciação;
c) determinar, a requerimento do autor, a
retirada de proposições, nos termos regimentais;
d) determinar a devolução ao Prefeito, quando
por este solicitada, de projeto de sua iniciativa;
e) determinar o arquivamento ou a retirada de
pauta dos projetos de leis oriundos do executivo
quando por ele solicitada;
f) recusar substitutivo ou emendas que não
sejam pertinentes à proposição inicial ou
manifestações ilegais, ouvida a Comissão de
Legislação, Justiça e Redação;
g) determinar o arquivamento e o
desarquivamento de proposições;
h) retirar de pauta da Ordem do dia
proposição em desacordo com as exigências
regimentais;
i) observar e fazer observar os prazos
regimentais;
j) solicitar informação e colaboração técnica
para o estudo da matéria sujeita à apreciação da
Câmara quando necessário;
l) determinar a redação final das proposições;
m) impugnar as proposições que lhe pareçam
contrárias à Constituição, à Lei, e ao Regimento
Interno, ressalvada ao autor recurso para o Plenário;
IV - quanto às Comissões:
a) nomear as Comissões Permanentes e
Temporárias da Câmara;
b) designar, em casos de falta ou
impedimento, substitutos dos membros das
Comissões;
c) decidir, em grau de recurso, questão de
ordem resolvida pelos Presidentes das Comissões;
d) despachar, às comissões, proposições
sobre as quais devam estas se pronunciar.
V - quanto às publicações:
a) fazer publicar na imprensa local as
resoluções e leis promulgadas, atos legislativos, as
atas das reuniões e o resumo dos trabalhos da
Câmara e os atos da Mesa Diretora.
b) não permitir a publicação dos
pronunciamentos contrários à ordem pública e que
possam conter ofensas pessoais, na forma deste
Regimento.
Art. 57. Compete, ainda, ao Presidente, além
de outras atribuições estabelecidas neste Regimento:
I - representar a Câmara Municipal;
II - interpretar e fazer cumprir o Regimento
Interno;
III - dirigir a Câmara e superintender sua
Secretaria;
IV - ordenar as despesas da Câmara;
V - prestar ao Tribunal de Contas do Estado,
cada ano, as contas das despesas da Câmara,
relativas ao ano anterior;
VI - promulgar as resoluções, bem como as
leis que receberem sanção tácita e aquelas cujo veto
tiver sido rejeitado pelo Plenário e não tiverem sido
sancionadas pelo Prefeito;
VII - declarar extinto o mandato do Vereador,
Prefeito e Vice-Prefeito, nos casos previstos em lei;
VIII - apresentar ao Plenário, até o dia 20
(vinte) de cada mês, o balanço relativo aos recursos
recebidos e as despesas realizadas no mês anterior;
IX - requisitar ao Prefeito o numerário com
que acorrer às despesas da Câmara;
X - exercer, em substituição, a Chefia do
Executivo Municipal, na hipótese prevista em lei;
XI - designar comissões especiais, nos termos
regimentais;
XII - prestar informações por escrito e expedir
certidões requeridas para a defesa de direitos e
esclarecimentos de situações;
XIII - realizar audiências públicas com
entidades e membros da comunidade para o debate
de assuntos de interesse geral;
XIV - dar posse aos Vereadores e convocar
os suplentes;
XV - praticar os atos de administração do
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pessoal da Câmara;
XVI - manter a ordem no recinto da Câmara,
podendo solicitar o auxílio da autoridade policial;
XVII - zelar pelo teor moral da administração
pública;
XIX - convocar as associações comunitárias
para falarem sobre projeto de lei, conforme o art. 169,
§ 3º da Lei Orgânica;
XX - participar do Conselho de Governo,
conforme art. 171, § 1º da Lei Orgânica Municipal;
XXI - submeter a debates, em audiências
públicas, de conformidade com o art. 172 da Lei
Orgânica Municipal, assuntos de administração
pública municipal de relevante interesse comunitário;
XXII - publicar edital, na imprensa local,
colocando as contas da Mesa Diretora e do Prefeito à
disposição dos contribuintes, conforme art. 173 da Lei
Orgânica Municipal;
XXIII - receber representação de todo cidadão
e determinar a apuração dos fatos nela mencionados,
na forma do art. 174 e parágrafos da Lei Orgânica
Municipal;
XXIV - fornecer, a qualquer interessado,
certidões de atos, contratos e decisões e atender as
requisições jurídicas, conforme art. 174 § 5º da Lei
Orgânica Municipal;
XXV - acolher reclamações relativas aos
serviços públicos, conforme art. 176, II, da Lei
Orgânica Municipal.
Art. 58. Para a abertura das reuniões da
Câmara, o Presidente usará sempre a seguinte
invocatória: “Com o pensamento voltado para DEUS e
em nome do povo de Itabira, havendo número
regimental, declaro aberta a reunião”.
Art. 59. O Presidente somente votará:
I - na eleição da Mesa Diretora;
II - quando for secreto o voto;
III - nos casos em que se exigir o voto de 2/3
(dois terços) dos membros da Câmara;
IV - quando houver empate, em qualquer
votação no Plenário.
Capítulo III
DO VICE-PRESIDENTE
Art. 60. Ao Vice-Presidente compete substituir
ao Presidente da Câmara, em suas audiências,
impedimentos ou licenças, e, na falta deste, o 1º e o
2º Secretários, nesta ordem.
§ 1º Não se achando o Presidente presente
ao recinto à hora regimental do início dos trabalhos, o
Vice-Presidente o substituirá no exercício de suas
funções as quais ele assumirá logo que estiver
presente.
§ 2º Sempre que a ausência ou impedimento
do Presidente tenha duração superior a 10 (dez) dias,
a substituição se fará em todas as atribuições do
titular do cargo;
§ 3º Poderá o Vice-Presidente, se o
Presidente assim determinar, deferir requerimentos
de votos de pesar, de congratulações e expedi-los
juntamente com as indicações e representações.
§ 4º Cabe ao Vice-Presidente exercer as
atribuições que lhe forem delegadas pelo Presidente.
Capítulo IV
DOS SECRETÁRIOS
Art. 61. São atribuições do 1º Secretário, além
de outras previstas neste Regimento:
I - supervisionar os trabalhos da Secretaria
Geral da Câmara e fiscalizar-lhe as despesas;
II - verificar e anunciar a presença dos
Vereadores, por meio de chamadas, nos casos
previstos neste Regimento;
III - proceder a leitura da ata e do resumo das
correspondências, bem como a das proposições para
discussão ou votação;
IV - assinar, depois do Presidente, as
proposições de lei, as leis e resoluções legislativas
que este promulgar;
V - superintender a redação das atas das
reuniões, assiná-las depois do Presidente e fazer-lhes
publicar nos órgãos da imprensa local.
VI - tomar nota das observações e
reclamações que sobre as atas forem feitas;
VII - fazer recolher e guardar, em boa ordem,
os projetos e suas emendas, bem como as demais
proposições, para o fim de serem apresentadas,
quando necessário;
VIII - manter, sob a sua guarda, na Secretaria
Geral da Câmara, o livro de inscrição dos oradores;
IX - proceder a contagem dos vereadores, em
verificação de Votação;
X - providenciar a entrega, em tempo, dos
avulsos aos vereadores;
XI - anotar o resultado das votações;
XII - autenticar, junto ao Presidente, a lista de
chamada e presença dos Vereadores;
XIII - fornecer à Secretaria Geral da Câmara,
para efeito de pagamento mensal da respectiva
remuneração, os dados relativos ao comparecimento
dos vereadores, em cada reunião;
XIV - abrir, numerar, rubricar e encerrar os
livros destinados aos serviços da Câmara;
XV - assinar toda e qualquer requisição de
material destinado aos serviços da Secretaria Geral
da Câmara;
XVI - anunciar, ao final de cada reunião e
fazer constar em ata, a relação dos Vereadores
considerados faltosos, de acordo com as normas
regimentais.
XVII - tomar conhecimento e despachar junto
ao Presidente as correspondências recebidas pela
Câmara Municipal.
Art. 62. Ao 2º Secretário compete substituir o
1º Secretário nos casos de ausência ou impedimento
e auxiliá-lo no exercício de suas funções e exercer
outras atribuições que lhe forem delegadas.
Art. 63. Os Secretários substituem, na ordem
de sua enumeração, o Presidente na falta, ausência
ou impedimento do Vice-Presidente, apenas na
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direção do trabalho da Mesa, durante as reuniões.
Parágrafo único. Sempre que a ausência ou
impedimento tenha duração superior a 10 (dez) dias,
a substituição se fará em todas as atribuições do
titular do cargo.
Capítulo
DA PROMULGAÇÃO E PUBLICAÇÃO DAS LEIS E
RESOLUÇÕES
Art. 64. O Projeto de Lei aprovado pela
Câmara Municipal é enviado ao Prefeito, que,
aquiescendo, o sancionará dentro do prazo de 15
(quinze) dias úteis.
§ 1º Se o Prefeito julgar a proposição de lei,
no todo ou em parte, inconstitucional, ou contrária ao
interesse público local, veta-la-á total ou parcialmente,
dentro de 15 (quinze) dias úteis, contados daquele em
que a receber, comunicando ao presidente da
Câmara, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, os
motivos do veto.
§ 2º Se a Câmara não estiver reunida, o
Prefeito fará a comunicação ao seu Presidente, por
ofício, no mesmo prazo, e a divulgará, de acordo com
os recursos locais.
§ 3º Decorridos os 15 (quinze) dias úteis, o
silêncio do Prefeito importará em sanção.
§ 4º No caso do § 3º se o Prefeito deixar de promulgar
a lei, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, o
Presidente da Câmara Municipal, em igual prazo,
promulga-la-á, ordenando a sua publicação.
Art. 65. As resoluções são promulgadas pelo
Presidente da Câmara e publicadas dentro do prazo
máximo improrrogável de 10 (dez) dias, contados da
data de sua aprovação pelo Plenário.
Art. 66. As resoluções serão publicadas nos
órgãos da imprensa local.
Art. 67. Serão protocoladas, em livro próprio e
arquivados na Procuradoria Jurídica da Câmara
Municipal, os originais de leis e resoluções,
remetendo-se ao Prefeito, para os fins indicados
neste Regimento, cópias autografadas pela Comissão
de Legislação, Justiça e Redação.
Capítulo VI
DA POLÍCIA INTERNA
Art. 68. O policiamento do edifício da Câmara
e de suas dependências compete, privativamente, à
Mesa, sob a direção do Presidente.
§ 1º A Mesa poderá designar um de seus
membros efetivos para auxiliar o Presidente na
manutenção do decoro, da ordem e da disciplina no
âmbito da Câmara.
§ 2º A Mesa poderá requisitar o auxílio da
autoridade competente, quando entender necessário,
para assegurar a ordem no recinto da Câmara.
Art. 69. É proibido o porte de armas no recinto
da Câmara Municipal a qualquer cidadão, inclusive
Vereador.
§ 1º Cabe a Mesa fazer cumprir a disposição
deste artigo, mandando desarmar ou prender quem
transgredir esta determinação.
§ 2º A constatação do fato implica em falta de
decoro parlamentar, relativamente ao Vereador.
Art. 70. É vedado ao Vereador usar
expressões ofensivas e desrespeitosas, ou de
qualquer modo perturbar a ordem dos trabalhos, sob
pena de advertência, pelo Presidente e retirada do
Plenário.
Art. 71. Se algum vereador cometer, dentro do
recinto da Câmara, qualquer excesso, deverá ser
reprimido pela Mesa. Ocorrendo reincidência do fato,
a Mesa levará ao conhecimento do Plenário que
deliberará a respeito, em reunião secreta, convocada
nos termos regimentais.
Art. 72. É permitido a qualquer pessoa,
decentemente trajada, penetrar e permanecer na sede
da Câmara e assistir às reuniões do Plenário e às das
comissões.
§ 1º É proibido a qualquer pessoa freqüentar
as dependências da Câmara Municipal trajando
shorts, bermudas ou vestes similares.
§ 2º O assistente não poderá aplaudir nem
reprovar o que se passar durante as reuniões.
§ 3º O Presidente fará retirar do recinto da
Câmara o assistente que perturbar a ordem.
Art. 73. Será preso em flagrante o cidadão
que desacatar a Mesa ou a qualquer vereador,
quando em reunião.
Título IV
DAS COMISSÕES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 74. As comissões da Câmara são:
I - permanentes, as que subsistem nas
legislaturas;
II - temporárias, as que se extinguem com o
término da legislatura ou antes dela, se atingido o fim
para o qual foram criadas ou findo o prazo estipulado
para o seu funcionamento.
Art. 75. Os membros efetivos e suplentes das
comissões são nomeados pelo Presidente da
Câmara, por indicação dos Líderes das Bancadas, ou
dos Blocos Parlamentares.
§ 1º Haverá tantos suplentes quantos forem
os membros efetivos das Comissões.
§ 2º O suplente substituirá o membro efetivo
de sua Bancada ou Bloco Parlamentar em suas faltas
e impedimentos.
Art. 76. As comissões, em razão da matéria
de sua competência ou da finalidade de sua
constituição, cabe:
I - discutir e votar projeto de lei e proposição;
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
II - apreciar os assuntos ou proposições
submetidos ao seu exame e sobre eles emitir parecer;
III - iniciar o processo legislativo;
IV - realizar inquérito;
V - realizar audiência pública com entidades
da comunidade;
VI - realizar audiência pública em regiões do
Município para subsidiar o processo legislativo;
VII - convocar, com antecedência mínima de
15 (quinze) dias, Secretário Municipal ou equivalente,
Diretor de entidade da Administração Pública
Municipal indireta, para prestar, pessoalmente,
informações sobre matéria previamente determinada
e de sua competência, constituindo infração
administrativa a recusa ou não atendimento no prazo
de 30 (trinta) dias;
VIII - convocar servidor municipal para prestar
informação sobre assunto inerente às suas
atribuições, constituindo infração administrativa a
recusa ou o não atendimento no prazo de 15 (quinze)
dias;
IX - encaminhar, por intermédio da Mesa da
Câmara, pedido escrito de informação a Secretário
Municipal ou equivalente, a dirigente de entidade da
administração indireta e a outras autoridades
municipais, e a recusa, ou o não atendimento no
prazo de 15 (quinze) dias, ou a prestação de
informação falsa constituem infração administrativa,
sujeita a responsabilidade;
X - receber petições, reclamações,
representações ou queixas de qualquer pessoa contra
ato ou omissão de autoridades públicas municipais,
dando-lhes os encaminhamentos legais;
XI - solicitar depoimento de qualquer
autoridade ou cidadão;
XII - apreciar plano de desenvolvimento e
programa de Obras do Município, emitindo parecer
sobre os mesmos;
XIII - acompanhar a implantação dos planos e
programas de que trata o inciso anterior e exercer a
fiscalização dos recursos municipais neles investidos;
XIV - exercer o acompanhamento e a
fiscalização contábil financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial das unidades
administrativas dos Poderes do Município, das
entidades da administração indireta, incluída as
fundações e sociedades por ele instituídas e mantidas
e das empresas de cujo capital social participe o
Município;
XV - determinar a realização de perícias,
inspeções e auditorias nos órgãos e entidades
indicadas no inciso anterior;
XVI - exercer a fiscalização e o controle dos
atos da administração pública do Município;
XVII - propor a sustação dos atos normativos
do Poder Executivo que exorbitem do poder
regulamentar ou dos limites da delegação legislativa,
elaborando o projeto de resolução;
XVIII - estudar qualquer assunto
compreendido no respectivo campo temático ou área
de atividade, seminários e congêneres;
XIX - realizar audiência com órgão ou
entidades públicas, para elucidação de matéria sujeita
a seu parecer ou decisão;
XX - promover encontros, seminários,
palestras e debates de assuntos relativos à área de
competência;
Parágrafo único. As atribuições contidas nos
incisos III, IX, X, XVI, XVII e XIX não excluem a
competência concorrente do Vereador.
Art. 77. As comissões funcionam com a
presença, no mínimo, da maioria de seus membros, e
as deliberações são tomadas por maioria de votos dos
presentes, salvo os casos previstos neste Regimento.
Art. 78. Na constituição das comissões, é
assegurada, tanto quanto possível, a participação
proporcional das Bancadas ou dos Blocos
Parlamentares.
§ 1º A participação proporcional é
determinada pela divisão do número de Vereadores
pelo número de membros de cada comissão, e o
número de Vereadores de cada Bancada ou Bloco
Parlamentar pelo quociente assim obtido, indicando o
quociente final o número de membros da Bancada ou
Bloco na Comissão.
§ 2º As Bancadas ou Blocos Parlamentares,
com representação resultante do quociente final cujo
resto for pelo menos um quarto do primeiro quociente,
concorrerão com os demais partidos ou Blocos ainda
não representados no preenchimento das vagas
porventura existentes.
§ 3º O preenchimento das vagas a que se
refere o parágrafo anterior dar-se-á por acordo das
Bancadas ou Blocos parlamentares interessados, que,
dentro de 3 (três) dias, farão a indicação respectiva.
§ 4º Em caso de empate de restos, o lugar a
ser prover será destinado à Bancada ou Bloco
Parlamentar de maior número de Vereadores dos
partidos não representados na comissão.
§ 5º Esgotando-se sem indicação o prazo a
que se refere o § 3º, o Presidente da Câmara
procederá a designação.
Art. 79. O Vereador que não seja membro da
Comissão poderá participar das discussões, sem
direito a voto.
Capítulo II
DAS COMISSÕES PERMANENTES
SEÇÃO I
DA DENOMINAÇÃO E COMPOSIÇÃO
Art. 80. São as seguintes as comissões
permanentes:
I - de defesa do Consumidor;
II - de Assistência Social e Direitos Humanos;
III - de Educação, Cultura, Desportos e Lazer;
IV - de Finanças, Orçamento e Tomada de
Contas;
V - de Legislação, Justiça e Redação;
VI - de Política Urbana e Habitação;
VII - de Saúde, Saneamento Básico e Meio
Ambiente;
VIII - de Transporte Público e Sistema Viário;
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IX - de Indústria e Comércio.
Parágrafo único. A Comissão de Defesa do
Consumidor e a Comissão de Assistência Social e
Direitos Humanos terão, também, caráter de
representação.
Art. 81. A designação dos membros das
Comissões Permanentes far-se-á no prazo de 5
(cinco) dias, a contar da instalação da Primeira e da
Segunda Sessões Legislativas Ordinárias e
prevalecerá pelo prazo de 1 (um) ano, salvo hipótese
de alteração da composição partidária e disposto no §
7º do art. 38.
Parágrafo único. Considerar-se-á provisória a
designação dos Representantes das Bancadas ou
dos Blocos Parlamentares que não se houverem
manifestado dentro do prazo estabelecido neste
artigo.
Art. 82. A Mesa fará publicar na imprensa
local a relação das comissões permanentes, com os
nomes dos seus membros efetivos e suplentes,
explicando ao público suas respectivas funções.
Parágrafo único. O disposto no artigo, no que
couber, será observado sempre que houver alteração
na composição das comissões permanentes.
Art. 83. As Comissões Permanentes são
constituídas de 3 (três) membros efetivos, sendo um
Presidente, um Relator, um Vogal e 3 (três) membros
suplentes.
Art. 84. É permitido que o mesmo Vereador
faça parte de mais de uma comissão, como membro
efetivo.
Seção II
DA COMPETÊNCIA DAS COMISSÕES
Art. 85. A Competência de cada Comissão
Permanente decorre da matéria compreendida em
sua denominação, incumbindo-lhe, especificamente:
I - A Comissão de Defesa do Consumidor:
a) defesa do consumidor;
b) organização de sistemas que possam
beneficiar o consumidor;
II - A Comissão de Assistência Social e
Direitos Humanos:
a) defesa dos direitos individuais e coletivos;
b) assistência social oficial;
c) matéria referente à família, à mulher, à
criança, ao adolescente, ao idoso e ao portador de
deficiência;
III - a Comissão de Educação, Cultura,
Desportos e Lazer:
a) política e sistema educacional, inclusive
creches, e recursos humanos, materiais e financeiros
b) para a educação;
c) política de desenvolvimento e proteção do
cultural municipal;
d) promoção da educação física do desporto
e do lazer.
IV - A decisão de questão de ordem.
VI - A Comissão de Política Urbana e
Habitação:
a) a política e desenvolvimento urbano;
b) direito urbanístico local;
c) plano diretor, planejamento urbano,
parcelamento, ocupação e uso do solo urbano,
transferência do direito de criação do solo;
d) posturas municipais;
e) política habitacional.
VII - A Comissão de Saúde, Saneamento
Básico e Meio Ambiente:
a) política de saúde e processo de
planificação em saúde, erradicação de doenças
endêmicas, vigilância sanitária e epidemiológica;
b) higiene, educação e assistência sanitária;
c) contratação de instituições de saúde
privadas;
d) política, planos plurianuais e programas de
saneamento básico;
e) limpeza urbana, coleta, tratamento e
destinação final do lixo;
f) política do meio ambiente, direito ambiental
e legislação de defesa ecológica locais;
g) preservação de florestas, fauna e flora,
conservação da natureza, defesa do solo e dos
recursos naturais.
VIII - A Comissão de Transporte Público e
Sistema Viário:
a) sistema de transporte público intramunicipal
individual e coletivo de passageiros, tráfego e trânsito;
b) exploração direta ou mediante delegação
de serviço público de transporte e seu regimento
jurídico;
c) política de educação para segurança do
trânsito;
d) sistema viário municipal;
IX - A Comissão de Indústria, Comércio e
Turismo compete:
a) zelar e fiscalizar o fiel cumprimento dos
dispositivos legais que visem promover o
desenvolvimento econômico do município, de
conformidade com o disposto na Lei Orgânica
Municipal;
b) apoiar toda e qualquer iniciativa visando a
expansão e diversificação econômica do Município;
c) sugestionar o legislativo no sentido de
fiscalizar e estabelecer o percentual a ser definido em
lei, dos recursos provenientes dos “royalties”, da
extração mineral, para a sua aplicação direcionada ao
desenvolvimento econômico.;
d) desenvolver ações voltadas à
conscientização e mobilização dos segmentos
organizados do Município no que tange ao processo
de desenvolvimento econômico.
Capítulo III
DAS COMISSÕES TEMPORÁRIAS
Sessão I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 86. As Comissões Temporárias são:
I - especiais;
II - de inquérito;
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III de representação;
IV - processantes.
§ 1º Na hipótese do inciso II, o primeiro
signatário do requerimento fará parte da comissão, o
primeiro signatário do requerimento fará parte da
comissão, não podendo, entretanto, ser seu
Presidente ou Relator.
§ 2º A comissão temporária será composta de
3 (três) membros.
§ 3º Os membros de comissão temporária
serão designado pelo Presidente da Câmara, de ofício
ou a requerimento fundamentado.
Art. 87. A comissão temporária reunir-se-á,
após nomeada para, sob a convocação e a
presidência do mais idoso de seus membros, eleger o
seu Presidente e escolher o Relator da matéria que
for objeto de sua constituição.
Seção II
DAS COMISSÕES ESPECIAIS
Art. 88. São Comissões Especiais as
constituídas para:
I - emitir parecer sobre:
a) proposta de emenda à Lei Orgânica;
b) veto à proposição de lei;
c) projeto concedendo título de Cidadania
Honorária, Medalha do Minério e Honra ao Mérito;
II - proceder estudo sobre matéria
determinada;
III - desincumbir-se de missão atribuída pelo
plenário não cometida a outra comissão por este
Regimento.
Sessão III
DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO
Art. 89. A Câmara, a requerimento de 1/3 (um
terço) de seus membros, constituirá comissão
parlamentar de inquérito para apuração de fato
determinado e por prazo certo, a qual terá poderes de
investigação próprios das autoridades judiciais, além
de outros previstos em lei e neste Regimento.
§ 1º Considera-se fato determinado o
acontecimento de relevante interesse para a vida
pública e para a ordem constitucional, legal,
econômica e social do Município, que demande
investigação, elucidação e fiscalização e que estiver
devidamente caracterizado no requerimento de
constituição da comissão.
§ 2º Recebido o requerimento, o Presidente
fará publicar.
§ 3º No prazo de 2 (dois) dias contados da
publicação do requerimento, os membros da
comissão, indicados pelos Líderes.
§ 4º Esgotado o prazo sem indicação, o
Presidente, de ofício, procederá a designação.
Art. 90. A comissão parlamentar de inquérito
poderá, no exercício de suas atribuições, determinar
diligência, convocar auxiliar direto do Prefeito, tomar
depoimento de autoridade, ouvir indiciados, inquirir
testemunhas, requisitar informações, documentos e
serviços, inclusive policiais, e transportar-se aos
lugares onde se fizer necessária a sua presença.
§ 1º Indiciadas as testemunhas, serão
intimadas, na forma da legislação federal específica,
que se aplica, subsidiariamente, a todo o
procedimento.
§ 2º No caso de não comparecimento do
indiciado ou da testemunha sem motivo justificado, a
sua intimação poderá ser requerida ao Juízo Criminal
da localidade em que estes residam ou se encontrem.
Art. 91. A comissão apresentará relatório
circunstanciado, o qual será publicado e
encaminhado;
I - a Mesa da Câmara, para as providências
de sua competência ou de alçada do plenário;
II - ao Ministério Público;
III - ao Poder Executivo, para adotar as
providências saneadoras de caráter disciplinar e
administrativo, assinalando prazo hábil para seu
cumprimento;
IV - a Comissão de Finanças, Orçamento e
tomada de Contas, e ao Tribunal de Contas do
Estado, para as providências cabíveis;
V - a autoridade à qual esteja afeto o
conhecimento da matéria.
Parágrafo único. As conclusões do relatório
poderão ser revistas pelo Plenário.
Art. 92. Não será criado comissão de inquérito
enquanto estiverem funcionando, concomitantemente,
pelo menos 3 (três) comissões, salvo requerimento da
maioria dos Membros da Câmara.
Art. 93. Será publicado na imprensa local o
relatório com as conclusões da comissão.
Seção IV
DA COMISSÃO DE REPRESENTAÇÃO
Art. 94. A comissão de representação tem por
finalidade estar presente a atos, em nome da Câmara,
bem como desincumbir-se de missão que lhe for
atribuída pelo Plenário.
Art. 95. A comissão de representação será
constituída de ofício ou a requerimento.
§ 1º A representação que implicar ônus para a
Câmara somente poderá ser constituída se houver
disponibilidade orçamentária.
§ 2º Não haverá suplência nas comissões de
representação.
Art. 96. Durante o recesso, haverá uma
Comissão Representativa, eleita na última sessão
ordinária do período legislativo, cuja composição
reproduzirá, tanto quanto possível, a
proporcionalidade da representação partidária.
§ 1º A Comissão Representativa será
composta de 3 (três) membros.
§ 2º A Comissão funciona nos interregnos das
sessões legislativas ordinárias e tem as seguintes
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atribuições:
I - zelar pelas prerrogativas do Poder
Legislativo;
II - zelar pela observância da Lei Orgânica;
III - autorizar o Prefeito a se ausentar do
Município quando a ausência exceder a 15 (quinze)
dias;
IV - convocar Secretários Municipais ou
equivalentes;
V - convocar extraordinariamente a Câmara,
em caso de urgência ou de interesse público
relevante;
VI - tomar medidas urgentes de competência
da Câmara Municipal.
§ 2º A Comissão, no reinício do período de
funcionamento da Seção Legislativa Ordinária,
apresentará relatório dos trabalhos por ela realizados.
Art. 97. A Comissão Representativa aplicar-
se-á o disposto neste Regimento, no que couber, e
especialmente as disposições do capítulo.
Art. 98. A Comissão, no reinicio do período de
funcionamento da Seção Legislativa Ordinária,
apresentará relatório dos trabalhos por ela realizados.
Seção V
DA COMISSÃO PROCESSANTE
Art. 99. A comissão processante compete
praticar os atos previstos na Lei Orgânica e neste
Regimento quando do processo e julgamento:
I - do Prefeito, do Vice-Prefeito e Secretário
Municipal, nas infrações político-administrativas;
II - do Vereador, na hipótese regimental.
Capítulo IV
DA VAGA NAS COMISSÕES
Art. 100. Dá-se vaga, na comissão, com a
renúncia, perda do lugar, desfiliação do partido pelo
qual foi feita a indicação, e nos casos do art. 78 § 3º.
§ 1º A renúncia tornar-se-á efetiva desde que,
formalizada por escrito ao Presidente da Comissão,
for por este encaminhada ao Presidente da Câmara.
§ 2º A perda do lugar ocorrerá quando o
membro efetivo da comissão, no exercício do
mandato, deixar de comparecer a 3 (três) reuniões
ordinárias consecutivas ou a 5 (cinco) alternadas, na
Sessão Ordinária.
§ 3º O Presidente da Câmara, de ofício ou a
requerimento, designará novo membro para a
comissão.
§ 4º O membro designado completará o
mandato do sucedido.
Capítulo V
DA SUBSTITUIÇÃO DE MEMBRO DA COMISSÃO
Art. 101. O Líder de Bancada ou Bloco
Parlamentar, na ausência do suplente, indicará
substituto ao Presidente da comissão.
Parágrafo único. Se o efetivo ou o suplente
comparecer à reunião, após iniciada, o seu substituto
nela permanecerá até que conclua o ato que estiver
praticando.
Capítulo VI
DA PRESIDÊNCIA DA COMISSÃO
Art. 102. Nos 3 (três) dias seguintes ao de sua
constituição, reunir-se-á a comissão, sob a
presidência do mais idoso de seus membros, em uma
das dependências de Sede da Câmara, para eleger o
Presidente, o Relator e o vogal, escolhidos entre os
membros efetivos.
Parágrafo único. Até que se realize a eleição,
continuará na Presidência o membro mais idoso.
Art. 103. Na ausência do Presidente e Relator,
a presidência caberá ao mais idoso dos membros
presentes.
Art. 104. Ao Presidente de comissão compete:
I - dirigir as reuniões, nelas mantendo a ordem
e a solenidade;
II - submeter a comissão às normas
complementares de seu funcionamento e seu plano
de trabalho, fixando dia e hora das reuniões
ordinárias;
III - convocar reunião extraordinária, de ofício
ou a requerimento da maioria de membros da
comissão;
IV - dar conhecimento à comissão da matéria
recebida;
V - interromper o orador que estiver falando
sobre matéria vencida;
VI - submeter a matéria a votação e proclamar
o resultado;
VII - conceder vista de proposição a membro
da comissão;
VIII - enviar à Mesa, por intermédio da
Secretaria da Câmara e findo o prazo regimental, a
matéria apreciada, ou não decidida;
IX - solicitar ao Líder de Bancada ou de Bloco
Parlamentar indicação de substituto para membro da
comissão, à falta de suplente;
X - decidir questão de ordem;
XI - encaminhar à Mesa, ao fim da Sessão
Legislativa, relatório das atividades da comissão;
XII - declarar a prejudicialidade de proposição;
XIIII - decidir sobre requerimento sujeito a seu
despacho;
XIV - prorrogar a reunião, de ofício ou a
requerimento;
XV - suspender a reunião, se as
circunstâncias o exigirem;
XVI - organizar a pauta;
XVII - assinar as correspondências;
XVIII - assinar parecer com os demais
membros da comissão;
XIX - enviar à publicação dos atos;
XX - encaminhar e reiterar pedidos ;
XXI - determinar, de ofício ou a requerimento,
local para a realização de audiências públicas em
bairros e distritos do Município;
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
XXII - receber petição, reclamação,
representação ou queixa de qualquer pessoa contra
ato ou omissão de autoridades ou entidade pública, e
adotar procedimento regimental adequado.
Art. 105. O Presidente pode funcionar como
Relator e tem voto nas deliberações.
Parágrafo único. O autor da proposição não
pode ser designado seu Relator, emitir voto nem
presidir a comissão, quando da discussão e votação
da matéria, sendo substituído pelo suplente.
Capítulo VII
DAS REUNIÕES DAS COMISSÕES
Art. 106. As comissões, salvo as de
representação, reúnem-se publicamente na Sede da
Câmara Municipal, em dias fixados, ou quando
convocadas extraordinariamente pelos respectivos
Presidentes, de ofício ou requerimento da maioria dos
seus membros efetivos.
Parágrafo único. As reuniões de comissões
são secretariadas por servidores da Câmara,
designados pela sua Procuradoria Geral.
Art. 107. As reuniões das Comissões
Permanentes são:
I - ordinárias, as que se realizam
semanalmente.
II - extraordinárias, as convocadas pelo seu
Presidente, de ofício ou a requerimento de qualquer
de seus membros, com antecedência mínima de 24
(vinte e quatro) horas, salvo, “ad referendum” da
comissão, em caso de absoluta urgência.
Parágrafo único. A reunião de comissão
destinada a audiência pública em Bairro, Vilas e
Distritos será convocada com antecedência mínima
de 48 (quarenta e oito) horas.
Art. 108. A convocação de reunião
extraordinária de qualquer comissão será publicada e
constará do Edital o objeto, o dia, a hora e o local.
Parágrafo único. Se a convocação se fizer
durante a reunião será comunicada aos membros
ausentes, dispensada a formalidade do artigo.
Art. 109. Será computada a presença para
todos os efeitos regimentais como se no Plenário
estivesse, o Vereador presente a reunião da
Comissão de que seja membro, ou em audiência
pública realizada na Sede da Câmara.
Parágrafo único. Ao Presidente de comissão
cumpre enviar a Mesa da Câmara, no momento de
verificação “quorum”, relação nominal dos presentes à
reunião.
Capítulo VIII
DA REUNIÃO CONJUNTA DE COMISSÕES
Art. 110. As comissões podem reunir-se
conjuntamente:
I - em cumprimento de disposição regimental;
II - por deliberação de seus membros;
III - a requerimento.
Parágrafo único. A convocação de reunião
conjunta será publicada, constando do edital seu
objeto, dia, hora e local.
Art. 111. Nas reuniões conjuntas, exigir-se-á
de cada comissão o “quorum” de presença e o de
votação estabelecido para reunião isolada.
Parágrafo único. O Vereador que fizer parte
de duas das comissões reunidas terá presença
contada em dobro e direito de voto cumulativo.
Art. 112. Dirigirá os trabalhos da reunião
conjunta de comissões o Presidente mais idoso,
substituído pelos outros Presidentes, na ordem
decrescente de idade.
Parágrafo único. Na ausência do Presidentes,
caberá a direção dos trabalhos aos relatores,
observada a ordem decrescente de idade, ou, na falta
destes, ao mais idoso dos membros presentes.
Capítulo IX
DA ORDEM DOS TRABALHOS
Art. 113. As reuniões das comissões
obedecerão a ordem do trabalho estabelecidas neste
Regimento, tanto quanto possível, para as reuniões da
Câmara Municipal.
Art. 114. Salvo as exceções regimentais, o
prazo para a comissão emitir parecer é de :
I - 8 (oito) dias úteis para projetos de lei ou
resolução;
II - 2 (dois) dias úteis para requerimento,
substitutivo, emenda, mensagens, ofícios e matéria
semelhante.
§ 1º O prazo é contado do primeiro dia útil
após a distribuição do projeto ao Relator.
§ 2º O Relator terá metade do prazo da
comissão para emitir parecer, prazo que poderá ser
prorrogado a seu requerimento por mais 1 (um) dia.
Art. 115. Qualquer Vereador poderá requerer
vista de proposição em discussão, pelo prazo máximo
de 3 (três) dias, quando o projeto estiver em regime
de apreciação, pelo Plenário.
Art. 116. Ocorrendo divergência entre os
membros da comissão, de forma a impossibilitar a
emissão do parecer, cada membro emitirá parecer
individual devidamente fundamentado.
Art. 117. Distribuída a mais de um comissão e
vencido o prazo de uma delas para emitir o parecer, a
proposição passa ao exame seguinte.
Parágrafo único. Ao Presidente da Câmara
cabe fiscalizar o cumprimento do prazo por comissão,
findo o qual determinará o encaminhamento da
proposição à comissão seguinte.
Art. 118. Quando ocorrer retenção da
proposição por membro da comissão, o Presidente da
Câmara que determinará a utilização de processo
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suplementar.
Art. 119. O parecer sobre proposição objeto
de deliberação do Plenário será encaminhado à Mesa
da Câmara.
Art. 120. Não poderão ser negadas
informações sobre a tramitação das proposições nas
comissões.
Capítulo X
DO PARECER
Art. 121. Parecer é o pronunciamento de
comissão, de caráter opinativo, sobre matéria sujeita
a seu exame.
§ 1º O parecer será escrito em termos
explícitos e concluirá pela aprovação ou rejeição da
matéria.
§ 2º Poderá ser oral o parecer sobre
requerimento ou emenda à redação final.
§ 3º Incluído o projeto na Ordem do Dia sem
parecer, o Presidente da Câmara designar-lhe-á
relator que, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas,
emitirá parecer no Plenário sobre o projeto e emenda,
se houver, cabendo-lhe, se for o caso, apresentar
emenda e sub-emenda.
§ 4º É vedado parecer oral sobre proposta de
emenda à lei orgânica.
Art. 122. O parecer de comissão versa
exclusivamente sobre o mérito das submetidas a seu
exame, nos termos de sua competência, salvo o da
Comissão de Legislação, Justiça e Redação que pode
limitar-se a preliminar de inconstitucionalidade.
Art. 123. O parecer é composto de relatório,
fundamentação e conclusão.
§ 1º Cada proposição tem parecer
independente, salvo em se tratando de matérias
anexadas, quando só o receberá a proposição
principal, ou reunidas, quando o parecer abrangerá
estas.
§ 2º O presidente da Câmara devolverá à
comissão o parecer emitido em desacordo com as
disposições deste artigo e do § 1º.
Art. 124. Se a comissão concluir pela
conveniência de determinada matéria a ser
formalizada em proposição, o parecer contê-la-á, para
que seja submetida aos trâmites regimentais.
Art. 125. Os membros da comissão emitem
seu parecer sobre a manifestação do relator por meio
de voto.
Art. 126. A requerimento de Vereador, pode
ser dispensado o parecer de comissão para
proposições apresentadas, exceto:
I - proposta de emenda à Lei Orgânica;
II - projeto de lei ou de resolução;
III - proposição que envolva dúvida quanto ao
seu aspecto legal;
IV - proposição que contenha medida
manifestadamente fora da rotina administrativa ou
legislativa;
V - proposição que envolva aspecto político, a
critério da Mesa.
Art. 127. O projeto com parecer favorável ou
contrário assinado por 2 (dois) membros das
comissões será colocado na Ordem do Dia, para
discussão e votação.
Capítulo XI
DA DILIGÊNCIA
Art. 128. O membro de qualquer comissão
poderá requerer diligências quando destinadas a
subsidiar a manifestação de comissão sobre matéria
em tramitação a ela distribuída.
Parágrafo único. A proposta de diligência
deverá ser formulada ao Presidente da Comissão e
por este deliberada.
Art. 129. A requerimento de qualquer de seus
membros, a comissão pode suspender, por uma única
vez, o prazo para emissão de parecer ou de decisão,
a fim de aguardar o atendimento da diligência
solicitada.
§ 1º Decorridos 30 (trinta) dias do pedido de
diligência, a falta do seu cumprimento implicará:
I - na reiteração da diligência, caso em que o
prazo não poderá exceder,
§ 2º Na tramitação de projetos em regime de
urgência, o prazo para cumprimento de diligências
será de 10 (dez) dias.
Art. 130. A requerimento de qualquer
Vereador, e ouvido o plenário, poderá o Presidente da
Câmara autorizar diligência, para esclarecimentos de
aspectos de proposição que se encontrar em fase de
discussão.
Parágrafo único. Não haverá diligência
quando a proposição estiver em fase de votação.
Capítulo XII
DA ASSESSORIA TÉCNICA ÀS COMISSÕES
Art. 131. As comissões contarão com
assessoria jurídica, e específica em suas respectivas
áreas de competência.
Parágrafo único. Qualquer comissão poderá
requisitar consultoria técnica legislativa para auxiliá-la
nos estudos de proposições, ouvida a Procuradoria
Jurídica da Câmara.
Título V
DO DEBATE E DA QUESTÃO DE ORDEM
Capítulo I
DA ORDEM DOS DEBATES
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 132. Os debates devem realizar-se em
ordem e solenidade próprias à Edilidade, não podendo
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
o Vereador falar sem que o Presidente lhe tenha
concedido a palavra.
§ 1º O Vereador deve sempre dirigir o seu
discurso ao Presidente ou à Câmara em geral, de
frente para a Mesa.
§ 2º O Vereador fala de pé, da Tribuna ou do
Plenário quando poderá falar sentado.
Art. 133. Só podem ser fornecidas certidões
ou cópias de discursos e apartes com autorização
expressa dos oradores, e após sua revisão.
Parágrafo único. O Presidente da Câmara
determinará a supressão de palavras nas anotações
proferidas em desatendimento ás disposições
regimentais.
Art. 134. Havendo descumprimento deste
Regimento no curso dos debates, o Presidente da
Câmara adotará as seguintes providências:
I - advertência;
II - cassação das palavras;
III - suspensão da reunião.
Art. 135. Ocorrendo prática de ato
incompatível com o decoro parlamentar, o Presidente
da Câmara adotará as providências indicadas no
capítulo VI art. 40 a 42, incisos e parágrafos deste
Regimento.
Seção II
DO USO DA PALAVRA
Art. 136. Ao Vereador é assegurado o uso da
palavra:
I - para apresentar proposição e parecer;
II - na discussão de proposições, pareceres,
emendas e substitutivos;
III - pela ordem;
IV - para encaminhar votação;
V - em explicação pessoal;
VI - para solicitar aparte;
VII - para tratar de assunto urgente ou
relevante;
VIII - para falar sobre assunto de interesse
público, como orador inscrito;
IX - para declaração de voto;
X - para solicitar retificação de ata.
XI - para discutir proposição.
§ 1º O uso da palavra, no caso dos incisos
anteriores, não excederá a 3 (três) minutos, exceto o
disposto no item VIII, quando terá direito a 10 (dez)
minutos.
§ 2º Nos casos dos incisos VII e VIII, o uso da
palavra é precedido de inscrição em livro próprio.
§ 3º No caso do inciso V (Explicação
Pessoal), o Vereador poderá falar somente uma vez
para:
I - esclarecer sentido obscuro da matéria em
discussão, de sua autoria;
II - aclarar o sentido e a extensão de suas
palavras que, a seu julgamento, tiverem sido mal
compreendidas pela Câmara ou por qualquer de seus
pares.
§ 4º O Presidente deverá cassar a palavra do
Orador se ela não for usada estritamente para o fim
solicitado.
Art. 137. A palavra é dada ao vereador que
primeiro a tiver solicitado, cabendo ao Presidente
regular a procedência em caso de pedidos
simultâneos.
§ 1º Quando mais de um Vereador estiver
inscrito para discussão, o Presidente da Câmara
concederá a palavra na seguinte ordem:
I - ao autor da proposição;
II - ao Relator;
III - ao autor do voto vencido ou em separado;
IV - ao autor da emenda;
V - a um Vereador de cada Bancada ou Bloco,
alternativamente, observada a ordem numérica da
respectiva composição.
§ 2º No encaminhamento da votação, quando
ocorrer pedido simultâneo da palavra, atender-se-á o
critério previsto neste artigo.
Art. 138. Ao Vereador que solicitar a palavra
na discussão de proposição não é permitido:
I - desviar-se da matéria em debate;
II - usar de linguagem imprópria;
III - ultrapassar o prazo que lhe for concedido;
IV - deixar de atender as advertências do
Presidente.
Art. 139. O Vereador falará apenas uma vez:
I - na discussão da proposição;
II - no encaminhamento de votação.
Art. 140. Os apartes, as questões de ordem e
os incidentes suscitados ou concedidos pelo orador
são computados no prazo que dispuser para o seu
pronunciamento.
Seção III
DOS APARTES
Art. 141. Aparte é a interrupção breve e
oportuna ao orador para indagação ou esclarecimento
relativo à matéria em debate
§ 1º O Vereador, ao apartear, solicita
permissão do orador.
§ 2º Não é permitido o aparte:
I - quando o Presidente estiver usando da
palavra;
II - quando o orador não permitir tácita ou
expressamente;
III - paralelo ao discurso do orador;
IV - no encaminhamento da votação;
V - quando o orador estiver suscitando
questão de ordem, falando em explicação pessoal ou
declaração de voto.
Capítulo II
DA QUESTÃO DE ORDEM
Art. 142. A dúvida sobre a interpretação deste
Regimento, na sua prática, ou relacionada com Lei
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
Orgânica, considerar-se-á a questão de ordem que foi
solicitada em qualquer fase da reunião.
Art. 143. A questão de ordem é formulada, no
prazo de 5 (cinco) minutos, com a clareza e com a
indicação do dispositivo que se pretenda elucidar.
§ 1º Se o Vereador não indicar inicialmente o
dispositivo, o Presidente retirar-lhe-á a palavra e
determinará sejam excluídas da ata as alegações
feitas.
§ 2º Não se pode interromper orador na
tribuna para levantar questão de ordem salvo
consentimento deste.
§ 3º Durante a Ordem do Dia, só pode ser
formulada questão de ordem atinente a matéria que
nela figure.
§ 4º Sobre a mesma questão de ordem o
Vereador só pode falar uma vez.
Art. 144. A questão de ordem suscitada
durante a reunião é resolvida, em definitivo, pelo
Presidente da Câmara.
§ 1º A decisão sobre questão de ordem
considera-se como simples precedente e só adquire
força obrigatória quando incorporada ao regimento.
§ 2º Quando a questão de ordem estiver
relacionada com a Constituição Federal, Lei Orgânica
ou Regimento Interno pode o vereador recorrer da
decisão do Presidente ao Plenário, ouvida a
Comissão de Legislação, Justiça e Redação.
§ 3º O recurso de que trata o parágrafo
anterior somente será recebido se entregue à Mesa,
por escrito, no prazo de 2 (dois) dias, a contar da
decisão.
§ 4º O recurso será remetido a Comissão de
Legislação, Justiça e Redação que emitirá parecer, no
prazo de 8 (oito) dias, a contar do recebimento.
§ 5º Enviado à Mesa, o parecer será incluído
em ordem do Dia para discussão e Votação.
Art. 145. O membro de comissão pode
formular questão de ordem ao seu Presidente,
admitido o recurso ao Presidente da Câmara e
observadas as exigências dos artigos anteriores, no
que forem aplicáveis.
Título VI
DO PROCESSO LEGISLATIVO
Capítulo I
DA PROPOSIÇÃO
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 146. Proposição é toda matéria sujeita à
apreciação da Câmara.
Art. 147. São proposições do processo
legislativo:
I - proposta de emenda à Lei Orgânica;
II - projeto de lei;
III - projeto de resolução;
IV - veto a proposição de lei.
§ 1º Incluem-se no processo legislativo, por
extensão do conceito de proposição:
I - o requerimento;
II - a indicação;
III - a representação;
IV - a emenda;
V - o recurso;
VI - o parecer;
VII - a mensagem e a matéria assemelhada.
§ 2º Consideram-se dispositivos, para efeito
deste Regimento, o artigo, o parágrafo, o inciso, a
alínea e o número.
Art. 148. O Presidente da Câmara só recebe
proposição redigida com clareza e observância da
técnica legislativa e do estilo parlamentar, em
conformidade com a Lei Orgânica e este Regimento.
§ 1º Aplica-se o disposto nos parágrafos do
art. 144 o recurso da decisão de não recebimento de
proposição por inconstitucionalidade.
§ 2º A proposição destinada a aprovar ou
ratificar convênio, contrato, acordo ou termo aditivo,
bem como a aprovar estatuto de instância popular,
conterá a transcrição por inteiro do documento.
§ 3º A proposição em que houver referência a
lei, e que tiver sido precedida de estudos, pareceres,
decisões ou despachos, será acompanhada do
respectivo texto.
§ 4º A proposição de iniciativa popular será
encaminhada, a Comissão de Legislação, Justiça e
Redação para adequá-la as exigências deste artigo.
§ 5º Salvo as exceções previstas neste
Regimento, as proposições, para serem l, necessitam
apenas da assinatura de seu autor ou autores,
dispensado o apoiamento.
§ 6º A proposição que tiver por objetivo a
declaração de utilidade pública somente será recebida
pelo Presidente da Câmara se acompanhada;
I - das atas, de fundação da entidade e da
eleição de sua diretoria atual;
II - de documentos que comprovem o seu
funcionamento há mais de 2 (dois) anos;
III - tenha sido registrada em cartório há mais
de 2 (dois) anos.
Art. 149. Não é permitido ao Vereador
apresentar proposição que guarde identidade com
outra em tramitação na Câmara.
Parágrafo único. Ocorrendo descumprimento
do previsto no artigo, à primeira proposição
apresentada, que prevalecerá, serão anexadas as
posteriores, por determinação do Presidente da
Câmara, de Ofício ou a requerimento.
Art. 150. Havendo conexão ou continência, o
Presidente da Câmara, de ofício ou a requerimento,
pode determinar a reunião de proposições
apresentadas em separado, a fim de que sejam
apreciadas simultaneamente.
§ 1º Reputam-se conexas duas ou mais
proposições quando lhes for comum o objetivo ou a
causa de propor.
§ 2º Dá-se a continência entre duas ou mais
proposições, sempre que há identidade quanto a
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
causa de propor, desde que o objetivo de uma, por
ser mais amplo, abranja o das outras.
Art. 151. Não é permitido ao Vereador:
I - apresentar proposição de interesse
particular seu ou de seus ascendentes, descendentes
ou parentes, por consangüinidade ou afinidade, até o
segundo grau, nem sobre ela emitir voto;
II - emitir parecer em comissão, quando da
apreciação de proposição de sua autoria, podendo
entretanto participar da discussão e votação do
Plenário.
§ 1º Qualquer Vereador pode lembrar à Mesa,
verbalmente ou por escrito, o impedimento do
Vereador de não se manifestar;
§ 2º Reconhecendo o impedimento, serão
considerados nulos todos os atos praticados pelo
impedido, em relação à proposição;
Art. 152. A proposição encaminhada depois
do Expediente será recebida na reunião seguinte,
exceto quando se tratar de convocação de reunião
extraordinária ou de prorrogação de reunião.
Art. 153. Os projetos tramitam em dois turnos,
salvo os casos previstos neste Regimento.
Art. 154. Cada turno é constituído de
discussão e votação.
Art. 155. Excetuados os casos previstos neste
Regimento, a proposição só passará de um turno a
outro após audiência da comissão ou das comissões
a que tiver sido distribuída.
Art. 156. A proposição que não for apreciada
até o término da Legislatura será arquivada, salvo a
prestação de contas do Prefeito, veto a proposição de
lei e Projeto de lei com pedido de urgência.
§ 1º A proposição arquivada finda a legislatura
ou no seu curso poderá ser desarquivada, a
requerimento de qualquer Vereador, cabendo ao
Presidente da Câmara:
I - deferi-lo, quanto a projeto que tenha
recebido parecer favorável;
II - submetê-lo a votação, quando a projeto
sem parecer ou com parecer contrário.
§ 2º Será tido como autor da proposição o
vereador que tenha requerido seu desarquivamento.
§ 3º A proposição desarquivada fica sujeita a
nova tramitação, desde que a fase inicial, não
prevalecendo pareceres, votos, emendas e I - a Vereador;
substitutivos.
Art. 157. A matéria constante de projeto de lei
rejeitado somente poderá constituir objeto de novo
projeto, na mesma Sessão Legislativa, mediante
proposta da maioria dos membros da Câmara.
Parágrafo único. Considera-se rejeitado o
projeto cujo veto foi mantido em Plenário.
Seção II
DA DISTRIBUIÇÃO DA PROPOSIÇÃO
Art. 158. A distribuição de proposição as
comissões é feita pelo Presidente da Câmara, que a
formalizará em despacho.
Art. 159. Distribuída a proposição a mais de
uma comissão, cada qual dará parecer isoladamente,
exceto no caso de reunião conjunta.
Parágrafo único. Se a proposição depender de
parecer das Comissões de Legislação, Justiça e
Redação e de Finanças, Orçamento e Tomada de
Contas, serão estas ouvidas em primeiro e em último
lugares, respectivamente.
Art. 160. Quando a Comissão de Legislação,
Justiça e Redação concluir pela inconstitucionalidade
de proposição, será enviada à Mesa da Câmara, para
inclusão do parecer em Ordem do Dia.
§ 1º Se o Plenário rejeitar o parecer, será a
proposição encaminhada ás outras comissões a que
tiver sido distribuída.
§ 2º Se houver parecer em separado, este
deverá ser incluído na Ordem do Dia para
conhecimento do Plenário, antes da votação.
Art. 161. A audiência de qualquer comissão
sobre determinada matéria poderá ser requerida por
Vereador ou comissão.
Parágrafo único. Na mesma fase de
tramitação, não se admitirá renovação de audiência
de comissão.
Seção III
DO PROJETO
Subseção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 162. Os projetos de lei e de resolução
devem ser redigidos em artigos concisos e assinados
por seu autor ou autores.
Art. 163. Caberá à Procuradoria Jurídica da
Câmara Municipal, no ato do recebimento dos
projetos, numerá-los e protocolá-los.
Parágrafo único. Nenhum projeto poderá
conter duas ou mais proposições independentes ou
antagônicas.
Art. 164. Ressalvada a iniciativa privativa
prevista na Lei Orgânica, a apresentação de projeto
cabe:
II - a comissão ou à Mesa da Câmara;
III - ao Prefeito;
IV - aos cidadãos.
Subseção II
DOS PROJETOS DE INICIATIVA POPULAR
Art. 165. Salvo as hipóteses previstas na lei
orgânica, a iniciativa popular em matéria de interesse
específico do Município, da cidade, dos bairros ou dos
distritos, pode ser exercida pela apresentação à
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
Câmara de projeto de lei subscrito por, no mínimo 5%
(cinco por cento), dos eleitores inscritos no Município
(art. 168, da LOM).
§ 1º A proposta popular deverá ser articulada,
exigindo-se para seu recebimento pela Câmara:
I - a identificação dos signatários, mediante
indicação do número do respectivo título eleitoral;
II - certidão expedida pelo órgão eleitoral
competente, informando o número total dos eleitores
do Município;
III - seja entregue em 3 (três) vias, de igual
teor e forma;
§ 2º No ato do seu recebimento, a proposta
popular será numerada, protocolada, fornecendo-se
cópia com carimbo do recebimento ao seu primeiro
signatário.
§ 3º A tramitação dos projetos de lei de
iniciativa popular obedecerá as normas relativas ao
processo legislativo.
§ 4º Na primeira discussão do projeto de
iniciativa popular, será facultado ao representante dos
que a tenham subscrito defendê-lo, fazendo uso da
tribuna da Câmara pelo tempo máximo de 10 (dez)
minutos, prorrogável por mais 5 (cinco) minutos, caso
ocorram apartes.
§ 5º Os signatários do projeto de iniciativa
poderão solicitar, e o Presidente da Câmara poderá
conceder ao seu representante, novo tempo de no
máximo 5 (cinco) minutos, para defesa final da
proposição, antes de sua primeira votação.
§ 6º O disposto neste artigo e em seu § 1º se
aplica à iniciativa popular de emenda a projeto de lei
em tramitação na Câmara, respeitadas as vedações
regimentais.
Art. 166. Será facultado aos signatários do
projeto de iniciativa popular a obtenção de cópias de
pareceres, despachos e de quaisquer documentos
que o acompanham, inclusive das atas das reuniões
das comissões e plenárias.
Art. 167. Aos projetos de emenda à Lei
Orgânica, estatuto e códigos previstos na Lei
Orgânica será dada ampla divulgação pela imprensa
local.
Parágrafo único. É facultado a qualquer
cidadão, no prazo de 15 (quinze) dias da data da
publicação dos referidos projetos, apresentar
sugestão sobre qualquer deles ao Presidente da
Câmara que a encaminhará à comissão competente
para apreciação e parecer.
Art. 168. Não será admitido aumento da
despesa prevista:
I - nos projetos de iniciativa privativa do
Prefeito, ressalvada a comprovação da existência de
receita nos seguintes casos:
a) plano plurianual;
b) lei de diretrizes orçamentárias;
c) orçamento anual.
II - nos projetos sobre organização dos
serviços administrativos da Câmara.
Subseção III
DO PROJETO DE RESOLUÇÃO
Art. 169. Os projetos de resolução são
destinados a regular matérias da competência
privativa da Câmara e os de caráter político,
processual, legislativo ou administrativo.
Art. 170. As resoluções são promulgadas pelo
Presidente da Câmara e assinadas com o secretário,
no prazo de cinco dias, a partir da aprovação do
projeto.
Art. 171. A resolução aprovada nos termos
deste Regimento tem eficácia de lei ordinária.
Seção IV
DAS PROPOSIÇÕES SUJEITAS A
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
Subseção I
DA EMENDA À LEI ORGÂNICA
Art. 172. A Lei Orgânica poderá ser emendada
por proposta:
I - de 1/3 (um terço) dos Vereadores
II - do Prefeito;
III - de 5% (cinco por cento) dos eleitores do
Município.
§ 1º A proposta, após parecer escrito de cada
comissão, aprovada por 2/3 (dois terços) de seus
membros, será discutida e votada em 2 (dois) turnos,
com interstício mínimo de 10 (dez) dias,
considerando-se aprovada se obtiver, em cada (um),
2/3 (dois terços) dos votos dos membros da Câmara.
§ 2º A emenda será promulgada pela Mesa
Diretora, com o respectivo número de ordem.
§ 3º A matéria constante da proposta de
emenda rejeitada ou havida por prejudicada não
poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão
legislativa.
§ 4º Na discussão da proposta popular de
emenda à Lei Orgânica é assegurada a sua defesa,
em comissão, e no plenário, por um dos signatários.
Art. 173. A proposta será discutida e votada
em 2 (dois terços) dos votos dos membros da
Câmara.
Art. 174. Recebida pela Procuradoria Jurídica
da Câmara, a proposta de emenda à Lei Orgânica
será numerada e publicada, permanecendo à
disposição dos Vereadores, durante o prazo de 5
(cinco) dias, para receber emendas.
§ 1º A emenda à proposta deverá também ser
subscrita por 1/3 (um terço) dos membros da Câmara.
§ 2º A proposta de emenda à Lei Orgânica,
bem como as emendas à proposta serão publicadas
através de boletins ou pela imprensa local, devendo
as publicações serem encaminhadas as entidades
representativas da comunidade.
Art. 175. Terminado o prazo de apresentação
de emenda, será a proposta enviada à comissão para
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
receber parecer, no prazo de 10 (dez) dias úteis.
Parágrafo único. Publicado o parecer, incluir-
se-á a proposta na Ordem do Dia para discussão e
votação em primeiro turno.
Art. 176. Concluída a votação em primeiro
turno, a proposta, se alterada em virtude de emenda,
será encaminhada à comissão para redação do
vencido, no prazo de 2 (dois) dias.
Parágrafo único. Redigido o vencido ou não,
tendo se verificado aprovação da emenda, a proposta
será remetida à Mesa para distribuição em avulso, da
matéria aprovada em primeiro turno.
Art. 177. Pelo prazo de 10 (dez) dias, a
proposta permanecerá à disposição dos Vereadores
para receber emenda em segundo turno
§ 1º Não será admitida emenda prejudicada
ou rejeitada.
§ 2º A emenda contendo matéria nova
somente será admitida se pertinente à proposição e
se houver acordo unânime das lideranças.
Art. 178. Verificando-se apresentação de
emenda, será a proposta enviada à comissão para
receber parecer no prazo de 3 (três) dias úteis.
Parágrafo único. Distribuído em avulso o
parecer, a proposta será incluída na Ordem do Dia
para discussão e votação em segundo turno.
Art. 179. Na discussão da proposta popular de
emenda, poderá usar da palavra, na comissão e no
Plenário, o primeiro signatário, ou quem este tiver
indicado, pelo prazo de 20 (vinte) minutos.
Art. 180. Aprovada em redação final, a
Emenda será promulgada pela Mesa Diretora no
prazo de 5 (cinco) dias, enviada à publicação, e
anexada, com o respectivo número de ordem, ao
texto da Lei Orgânica Municipal.
Parágrafo único. A Câmara Municipal dará
ampla divulgação à proposta de emenda à Lei
Orgânica e após aprovada deverá ser publicada pela
imprensa local.
Art. 181. O referendo à emenda será
realizado, se requerido antes da data da promulgação,
por 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara, ou por
5% (cinco por cento) do eleitorado do Município.
Art. 182. A matéria constante de proposta de
emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode
ser objeto de nova proposta na mesma sessão
legislativa.
Subseção II
DOS PROJETOS DE LEI DO PLANO PLURIANUAL,
DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS, DO
ORÇAMENTO E DE CRÉDITO ADICIONAL
Art. 183. O projeto de que trata esta subseção
será imediatamente distribuído em avulso aos
Vereadores e às Comissões a que estiver afeto e
encaminhado à Comissão de Finanças, Orçamento e
Tomada de Contas para, no prazo de 15 (quinze) dias
úteis, receber parecer.
§ 1º Da discussão e da votação do projeto na
Comissão de Finanças, Orçamento e Tomada de
Contas poderá participar, com direito a voz e a voto, o
relator de cada uma das comissões permanentes às
quais tenha sido distribuído.
§ 2º Nos primeiros 3 (três) dias do prazo
previsto no artigo, poderão ser apresentadas
emendas ao projeto.
§ 3º As emendas ao projeto de Lei de
Diretrizes Orçamentárias não podem ser aprovadas
quando incompatíveis com o Plano Plurianual.
§ 4º As emendas ao projeto de lei do
orçamento anual ou a projeto que a modifique
somente podem ser aprovadas caso:
I - sejam compatíveis com o Plano Plurianual
e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias;
II - Indiquem os recursos necessários,
admitidos apenas os provenientes de anulação de
despesa, excluído os que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida municipal; ou
III - sejam relacionados;
a) com a correção de erros ou omissão; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de
lei.
§ 5º Vencido o prazo do § 2º, o Presidente da
Comissão de Finanças, Orçamento e Tomada de
Contas proferirá, em 2 (dois) dias despacho de
recebimento das emendas, que serão numeradas e
rubricadas, e dará publicidade, em separado, às que
deixar de receber, por inconstitucionalidade,
ilegalidade ou serem anti-regimentais.
§ 6º Do despacho de não recebimento de
emendas, caberá recurso, no prazo de 24 (vinte e
quatro) horas, à Comissão de Finanças de Legislação,
Justiça e Redação que terá 02 (dois) dias para decidir.
§ 7º Esgotado os prazos dos parágrafos
anteriores, o projeto será encaminhado ao Relator,
para parecer.
Art. 184. O Prefeito poderá enviar mensagem
à Câmara para propor modificação no projeto,
enquanto não iniciada, na Comissão de Finanças,
Orçamento e Tomada de Contas, a votação do
parecer relativamente à parte cuja alteração for
proposta.
Parágrafo único. A mensagem será distribuída
em avulso aos Vereadores e despachada à
Comissão, cujo prazo para parecer será:
I - o que lhe restar, se igual ou superior a 5
(cinco) dias úteis;
II - de 5 (cinco) dias úteis, nos demais casos.
Art. 185. Enviado à Mesa, o parecer será
publicado, incluindo-se o projeto na Ordem do Dia,
para discussão e votação em turno único.
§ 1º Os projetos de Lei do Plano Plurianual e
do Orçamento devem ter iniciada a sua discussão até
a primeira reunião ordinária de novembro, e o da Lei
de Diretrizes orçamentárias, de junho, quando serão
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
incluídos em pauta, com ou sem parecer, fixando-se a
conclusão do prazo previsto para a remessa da
proposição de lei ao Poder Executivo, salvo motivo
imperioso, a julgamento da Câmara.
§ 2º O projeto tem preferência sobre todos os
demais, na discussão e votação, ressalvadas as
matérias de que tratam.
Art. 186. Concluída a votação, o projeto será
remetido às Comissões de Finanças, Orçamento e
Tomadas de Contas e de Legislação, Justiça e
Redação para, em conjunto, apresentarem parecer de
redação final, no prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 187. Aprovada a redação final, a matéria
será enviada à sanção, sob a forma de proposição de
lei, observado o prazo consignado na legislação
específica.
Art. 188. Aplicam-se aos projetos de que trata
esta subseção, no que não a contrariarem, as demais
normas pertinentes ao processo legislativo.
Art. 189. A Câmara Municipal deverá dar
ampla divulgação à comunidade quando da
apreciação dos projetos do plano plurianual,
orçamento anual e plano diretor.
§ 1º A cada associação representativa
convocada ou interessada em pronunciar-se será
assegurado um tempo de 30 (trinta) minutos que
poderá ser prorrogado pelo Presidente.
§ 2º Compete ao Presidente, ouvidas as
comissões permanentes, deliberar sobre
conveniências e prioridades.
§ 3º Qualquer associação representativa
eventualmente não convocada a pronunciar-se
poderá fazê-lo, mediante solicitação prévia, por
escrito, dirigida ao Presidente com antecedência
mínima de 10 (dez) dias.
Subseção III
DO PROJETO COM PRAZO DE APRECIAÇÃO
FIXADO PELO PREFEITO
Art. 190. O Prefeito pode solicitar urgência
para apreciação de projeto de sua iniciativa, salvo o
de emenda à Lei Orgânica, estatutária ou equivalente
a código, ou o que dependa de “quorum” especial
para aprovação.
§ 1º Se a Câmara não se manifestar, em até
45 (quarenta e cinco) dias sobre o projeto, será ele
incluído na Ordem do Dia, para discussão e votação
em turno único, sobrestando-se a deliberação quanto
aos demais assuntos.
§ 2º O prazo conta-se a partir do recebimento,
pela Câmara, da solicitação, que poderá ser feita
após a remessa do projeto e em qualquer fase de seu
andamento.
§ 3º O prazo não corre em período de recesso
da Câmara.
Art. 191. Sempre que o projeto for distribuído
a mais de uma comissão, estas se reunirão
conjuntamente, para, no prazo de 8 (oito) dias úteis,
emitirem parecer.
Art. 192. Esgotado o prazo sem
pronunciamento das Comissões, o Presidente da
Câmara incluirá o projeto em Ordem do Dia e
designar-lhe-á Relator, que, no prazo de até 24 (vinte
e quatro) horas, emitirá parecer sobre o projeto de
emendas, se houver, cabendo-lhe apresentar emenda
e subemenda.
Art. 193. Somente será concedida vista aos
projetos de que trata este artigo pelo prazo máximo de
24 (vinte e quatro) horas.
Subseção IV
DOS PROJETOS DE CIDADANIA HONORÁRIA,
MEDALHA DO MINÉRIO E HONRA AO MÉRITO
Art. 194. O projeto concedendo título de
cidadania honorária, medalha do minério e honra ao
mérito será apreciado por comissão especial
designada pelo presidente e constituída na forma
deste Regimento.
§ 1º No prazo de 10 (dez) dias úteis a
Comissão apresentará o seu parecer.
§ 2º Não pode fazer parte da Comissão o
autor do projeto e, obrigatoriamente fará parte um
membro da Comissão de Legislação, Justiça e
Redação.
§ 3º É vedado ao Vereador a apresentação,
por ano, de mais de 2 (dois) projetos de cada uma das
espécies de que trata este artigo.
Art. 195. A entrega do diploma, das medalhas
e do título, prevista no artigo anterior, será feita
anualmente em reunião solene, na última quinzena de
setembro.
Parágrafo único. A entrega do título ou
diploma em sessão solene pode ser dispensada a
pedido do outorgado.
Subseção V
DOS PROJETOS DE MODIFICAÇÃO E REFORMA
DO REGIMENTO INTERNO
Art. 196. O Regimento Interno só pode ser
modificado ou reformado por projeto de resolução de
iniciativa da Mesa Diretora, de 1/3 (um terço) dos
Vereadores e aprovado pela maioria absoluta dos
membros da Câmara.
§ 1º Publicado e distribuído em avulso, o
projeto permanecerá na secretaria, pelo prazo de 5
(cinco) dias úteis para receber emendas, findo o qual
será emitido parecer, no prazo de 10 (dez) dias úteis.
§ 2º O projeto sujeita-se a turno único de
discussão e votação.
Art. 197. A Mesa, ao fim da legislatura,
determinará a consolidação das modificações que
tenham sido feitas no Regimento, para distribuição.
Art. 198. A Mesa, no início de cada exercício
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
legislativo, providenciará uma edição completa de
todas as leis e resoluções publicadas no ano anterior.
Seção V
DOS PROJETOS DE REMUNERAÇÃO DO
VEREADOR, DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO
Art. 199. A Mesa da Câmara elaborará, no
último ano da legislatura, até 30 (trinta) dias antes da
eleições municipais e para vigorar na legislatura
seguinte, projeto de resolução destinado a fixar a
remuneração do Vereador, do Prefeito e do Vice-
Prefeito, conforme artigos 28 e 61 da LOM e seus
parágrafos e incisos.
Art. 200. O projeto de que trata este artigo
tramitará em turno único.
Art. 201. Publicado, o projeto ficará na
Secretaria, à disposição dos Vereadores, pelo prazo
de 5 (cinco) dias, para recebimento de emendas,
sobre as quais a Mesa emitirá parecer no prazo de 6
(seis) dias.
Seção VI
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 202. Recebido o processo de prestação
de contas do Prefeito, Presidente da Câmara fará
publicar a mensagem em cinco dias a distribuirá, com
os documentos que a instruírem, em avulsos.
Parágrafo único. Distribuído o avulso, o
processo ficará sobre a mesa, por 10 (dez) dias, para
requerimento de informações ao Poder Executivo.
Art. 203. Recebido o parecer prévio do
Tribunal de Contas sobre as contas do Prefeito, o
Presidente da Câmara determinará a sua distribuição
em avulsos, encaminhando o processo à Comissão
de Finanças, Orçamento e Tomada de Contas para,
em vinte dias úteis, emitir parecer, que concluirá por
projeto de resolução.
§ 1º Se a conclusão for pela rejeição parcial
do parecer do Tribunal de Contas, a comissão
elaborará dois projetos de resolução, de que constem
expressamente as partes aprovadas e rejeitadas.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, os
projetos serão apensados para fim de tramitação.
Art. 204. Publicado o projeto, abrir-se-á, na
comissão, o prazo de dez dias para apresentação da
emenda.
§ 1º Emitido o parecer sobre as emendas, se
houver, o projeto será enviado à Mesa incluído na
Ordem do Dia para discussão e votação em turno
único.
§ 2º O projeto que concluir pela aprovação do
parecer prévio do Tribunal de Contas é aprovado por
maioria de votos, presente a maioria dos membros da
Câmara.
§ 3º O projeto que concluir pela rejeição, total
ou parcial, do parecer prévio do Tribunal de Contas
depende de aprovação pelo voto de dois terços dos
Membros da Câmara.
§ 4º Aprovado, o parecer será encaminhado à
Comissão de Legislação, Justiça e Redação para
redação final.
Art. 205. Se as contas não forem, no todo ou
em parte, aprovadas pelo plenário, será o processo
encaminhado à comissão de legislação, justiça e
redação para que, no prazo de dez dias, indique as
providências a serem adotadas pela câmara.
Art. 206. Decorrido o prazo de sessenta dias
úteis, contados do recebimento do parecer prévio do
Tribunal de Contas, sem deliberação da Câmara,
considerar-se-ão aprovadas ou rejeitadas as contas,
de acordo com a conclusão do mencionado parecer.
Art. 207. Decorridos sessenta dias da abertura
da sessão legislativa ordinária, sem que a câmara
tenha recebido a prestação de contas do Prefeito,
estas serão tomadas pela Comissão de Finanças,
Orçamento e tomada de Contas, observando-se no
que couber, o disposto nesta subseção.
Art. 208. A prestação de contas da Mesa da
Câmara que é encaminhada separadamente, sujeita-
se, no que couber, aos procedimentos desta seção.
Seção VII
Art. 209. O veto parcial ou total, depois de lido
é distribuído a Comissão Especial, designada de
imediato pelo Presidente da Câmara, para sobre ele
emitir parecer no prazo de oito dias úteis contados do
despacho de distribuição.
Parágrafo único. Um dos membros da
Comissão deve pertencer, obrigatoriamente, à
Comissão de Legislação, Justiça e Redação.
Art. 210. A Câmara, dentro de trinta dias
contados do recebimento da comunicação do veto,
sobre ele decidirá, em escrutínio secreto, e sua
rejeição só ocorrerá pelo voto da maioria dos
membros da Câmara.
Art. 211. Esgotado o prazo estabelecido no
artigo anterior, sem deliberação, o veto será incluído
na Ordem do Dia da reunião subseqüente,
sobrestadas as demais proposições, até a votação
final, ressalvado o projeto de iniciativa do prefeito,
com solicitação de urgência.
§ 1º Se o veto não for mantido será a
proposição de lei enviada ao Prefeito, para
promulgação.
§ 2º Se, dentro de quarenta e oito horas, a
proposição de lei não for promulgada, o Presidente da
Câmara a promulgará e, se este não o fizer em igual
prazo, caberá ao Vice-Presidente fazê-lo.
§ 3º Mantido o veto, dar-se-á ciência do fato
ao prefeito.
Art. 212. Aplicam-se a apreciação do veto as
disposições relativas à tramitação de projeto, naquilo
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que não contrariar as normas desta seção.
Seção VIII
DA EMENDA E DO SUBSTITUTIVO
Art. 213. Emenda é a proposição apresentada
como acessória de outra, com a finalidade de editar,
modificar, substituir ou suprimir dispositivo.
§ 1º Supressiva é a emenda destinada a
excluir dispositivo.
§ 2º Substitutiva é a emenda apresentada
como sucedânea de dispositivo.
§ 3º Aditiva é a emenda que visa a
acrescentar dispositivo.
§ 4º Emenda de redação é a que objetiva
sanar vício de linguagem, incorreção de técnica
legislativa ou lapso manifesto.
Art. 214. A emenda, quanto à sua iniciativa, é:
I - de Vereador;
II - de Comissão, quando incorporada a
parecer;
III - do Prefeito, formulada por meio de
mensagem a proposição de sua autoria;
IV - de cidadãos, nos termos da Lei Orgânica.
Art. 215. Denomina-se subemenda a emenda
apresentada a outra emenda em Comissão.
Art. 216. A emenda será admitida:
I - se pertinente à matéria contida na
proposição principal;
II - se incidente sobre um só dispositivo, a não
ser que se trate de matéria correlata, de maneira que
a modificação de um envolva a necessidade de se
alterarem outros dispositivos.
Art. 217. Substitutivo é a proposição
apresentada como sucedânea integral de outra.
Parágrafo único. Ao substitutivo aplicam-se as
normas regimentais atinentes à emenda, salvo o
disposto no inciso II do artigo anterior.
Seção IX
DA INDICAÇÃO, DA REPRESENTAÇÃO E DA
MOÇÃO
Subseção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 218. O Vereador pode provocar a
manifestação da Câmara ou de qualquer uma das
comissões, sob determinado assunto, formulando por
escrito, em termos explícitos, forma sintética e
linguagem parlamentar, indicações, representações e
moções.
§ 1º As proposições são formuladas durante o
expediente, não têm discussão e, quando
independerem de parecer, serão submetidas a
votação na primeira fase da Ordem do Dia da reunião.
§ 2º As proposições rejeitadas pelo Plenário
não podem ser renovadas pelo autor ou por outro
Vereador.
§ 3º Serão prejudicadas as proposições que
não forem apreciadas pela ausência do autor no
momento da votação.
Subseção II
DA INDICAÇÃO
Art. 219. Indicação é a proposição na qual o
vereador sugere às autoridades do município,
medidas de interesse público.
§ 1º Poderá ainda o Vereador, através de
indicação, sugerir a manifestação de qualquer
comissão da Câmara acerca de determinado assunto.
§ 2º A indicação lida, discutida e aprovada
pelo plenário, através da maioria dos membros
presentes à reunião.
Art. 220. Não serão aceitas, como indicações,
proposições que objetivem:
I - consulta a comissão sobre interpretação e
aplicação de lei;
II - consulta à comissão sobre ato de qualquer
poder, de seus órgãos, entidades ou autoridades.
Art. 221. As indicações deverão ser
protocoladas na Secretaria Geral até às 17
(dezessete) horas da sexta-feira que antecede às
reuniões ordinárias semanais.
Parágrafo único. Sob nenhuma hipótese
poderá ser incluída para apreciação na reunião
ordinária, a indicação que esteja em desacordo com o
“caput” deste artigo.
Subseção III
DA MOÇÃO
Art. 222. Moção é a proposição em que se
sugere manifestação de regozijo, congratulação,
pesar ou protesto.
Parágrafo único. Se a proposição envolver
aspecto político dependerá da subscrição de 1/3 (um
terço) dos Membros da Câmara e de parecer da
Comissão de Legislação, Justiça e Redação que tem
cinco dias úteis para emiti-lo.
Seção X
DO REQUERIMENTO
Subseção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 223. Os requerimentos, escritos ou orais,
sujeitam-se:
I - a despacho do Presidente da Câmara;
II - a deliberação do Plenário.
Art. 224. Os requerimentos são submetidos
apenas à votação.
Parágrafo único. Poderá ser apresentada
emenda antes de anunciada a votação ou durante o
seu encaminhamento.
Art. 225. Os requerimentos serão
protocolados na Secretaria Geral, na forma prevista
para as indicações, conforme art. 223 e seu parágrafo
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único.
Subseção II
DOS REQUERIMENTOS SUJEITOS À
DELIBERAÇÃO DO PRESIDENTE
Art. 226. É decidido, em despacho, pelo
Presidente o requerimento que solicite:
I - a palavra ou a desistência dela;
II - posse do Vereador;
III - retificação de ata;
IV - leitura de matéria sujeita ao conhecimento
do Plenário;
V - inserção de declaração de voto em ata;
VI - observância de disposição regimental ou
informação sobre a Ordem dos trabalhos ou a Ordem
do Dia;
VII - retirada, pelo autor, de proposição, sem
parecer ou com parecer contrário;
VIII - verificação de votação;
IX - designação de substituto a membro de
Comissão, na ausência do suplente, ou o
preenchimento da vaga;
X - leitura de proposição a ser discutida ou
votada;
XI - anexação de matérias idênticas ou
reunião de matérias conexas ou continentes;
XII - representação da Câmara por meio de
Comissão;
XIII - requisição de documento;
XIV - inclusão na Ordem do Dia, de
proposição com parecer, de autoria do requerente;
XV - votação destacada de emenda ou
dispositivo;
XVI - convocação de reunião extraordinária;
XVII - inserção nos anais da Câmara, de
documentos ou pronunciamentos oficiais;
XVIII - prorrogação de prazo para emissão de
parecer ou para conclusão de discurso;
XIX - destinação da primeira parte da reunião
a homenagem especial;
XX - interrupção da reunião para receber
personalidade de destaque;
XXI - constituição de comissão de inquérito,
bem como prorrogação de seu prazo para emissão de
relatório;
XXII - licença de Vereador, nas hipóteses dos
incisos II, III e IV do art. 15 deste Regimento;
XXIII - desarquivamento de proposição;
XXIV - convocação de Sessão Legislativa
Extraordinária;
XXV - comparecimento à Câmara de
Secretário Municipal ou equivalente e dirigente de
órgãos da Administração Indireta;
XXVI - constituição de comissão de inquérito
que exceder a 3 (três) em funcionamento,
concomitante.
Parágrafo único. Serão formulados por escrito
e estarão sujeitos a despacho do Presidente os
requerimentos a que se refere os incisos: IX,XI, XII,
XIII, XIV, XV, XVI, XVII, XXI, XXII, XXIII, XXIV, XXV,
XXVI.
Subseção III
DOS REQUERIMENTOS SUJEITOS À
DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO
Art. 227. É submetido a votação, presente a
maioria dos Membros da Câmara, o requerimento
escrito que solicite:
I - levantamento da reunião em regozijo ou
pesar;
II - prorrogação de horário de reunião;
III - alteração da ordem dos trabalhos da
reunião, estabelecidas neste regimento, ou da ordem
do dia, nos casos de urgência, adiamento ou retirada
de proposição;
IV - retirada, pelo autor, de proposição com
parecer favorável;
V - discussão por partes,
VI - adiamento de discussão;
VII - encerramento de discussão;
VIII - votação pelo processo nominal;
IX - votação por partes;
X - adiamento de votação;
XI - preferência, na discussão ou votação, de
uma proposição sobre outra da mesma espécie;
XII - inclusão na Ordem do Dia, de
proposição, com parecer, que não seja de autoria de
requerente;
XIII - informação as autoridades municipais,
por intermédio da Mesa da Câmara;
XIV - inserção, aos anais da Câmara, de
documentos ou pronunciamentos não oficiais;
XV - constituição de comissão especial;
XVI - audiência de comissão ou reunião
conjunta de comissões, para opinar sobre
determinada matéria;
XVII - redução de prazo para comparecimento
de Secretário Municipal ou equivalente e dirigente de
entidade da administração indireta;
XVIII - uso da tribuna por representantes de
entidades ou associações comunitárias, de acordo
com a regulamentação.
Parágrafo único. Os requerimentos a que se
referem os incisos III, X, XIII serão subscritos por 1/3
(um terço) dos Membros da Câmara.
Capítulo II
DA DISCUSSÃO DAS PROPOSIÇÕES
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 228. Discussão é a fase de debate da
proposição
Art. 229. A discussão da proposição será feita
no todo, inclusive emendas.
Art. 230. Será objeto de discussão apenas a
proposição constante da Ordem do Dia.
Art. 231. As proposições que não possam ser
apreciadas no mesmo dia ficam transferidas para a
reunião seguinte, na qual têm preferência sobre as
que forem apresentadas posteriormente.
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Art. 232. Salvo disposições regimentais em
contrário, passam por 2 (dois) turnos de discussão e
votação os projetos de lei e de resolução.
Art. 233. Os projetos que concedem título de
Cidadania Honorária, Medalha do Minério, Diploma de
Honra ao Mérito, os que dão denominação a
logradouro público e os que apreciam convênios,
submetem-se a turno único de discussão e votação.
Seção II
AO ADIAMENTO DA DISCUSSÃO
Art. 234. A discussão pode ser adiada uma
vez, pelo prazo de até 5 (cinco) dias úteis, salvo
quanto a projeto sob regime de urgência e veto.
§ 1º O autor do requerimento tem o máximo
de 5 (cinco) minutos para justificá-lo.
§ 2º Ocorrendo dois ou mais requerimentos
no mesmo sentido, é votado o que fixar prazo menor.
§ 3º Ocorrendo 2 (dois) ou mais requerimento
de adiamento, ficam os demais, se houver,
prejudicados, não podendo ser reproduzidos, ainda
que por outra forma, e prosseguindo-se logo na
discussão interrompida.
Art. 235. O requerimento apresentado no
correr da discussão que se pretender adiar, ficará
prejudicado se não for votado imediatamente, seja por
falta de “quorum” ou por esgotar-se o tempo da
reunião, não podendo ser renovado.
Seção III
DO PEDIDO DE VISTAS
Art. 236. O Vereador poderá requerer vista de
proposição até o momento em que foi anunciada a
sua primeira discussão e votação.
§ 1º A vista será concedida pelo Presidente
da Câmara pelo prazo máximo de 3 (três) dias.
§ 2º Tratando-se de projeto cuja tramitação
seja em regime de urgência, o prazo para vista não
poderá ultrapassar a 24 (vinte e quatro) horas.
§ 3º A vista será comum a todos os
Vereadores e será concedida somente uma única vez
para a mesma proposição.
Seção IV
DO ENCERRAMENTO DA DISCUSSÃO
Art. 237. Não havendo quem deseje usar da
palavra ou decorrido o prazo regimental, o Presidente
declara encerrada a discussão.
Parágrafo único. Dá-se, ainda, o III - o projeto de resolução sobre:
encerramento de qualquer discussão, quando, tendo
falado dois oradores de cada corrente de opinião, o
Plenário, a requerimento, assim deliberar.
Capítulo III
DA VOTAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 238. A cada discussão segue-se a
votação, que completa o turno regimental de
tramitação.
§ 1º A proposição será colocada em votação,
salvo emendas.
§ 2º A votação não será interrompida, salvo:
I - por falta de “quorum”;
II - para votação de requerimento de
prorrogação do prazo da reunião;
III - por terminar o horário da reunião ou de
sua prorrogação.
§ 3º Existindo matéria a ser votada e não
havendo “quorum”, o Presidente da Câmara poderá
aguardar que se verifique, suspendendo a reunião por
tempo máximo de 15 (quinze) minutos.
§ 4º Cessada a interrupção, a votação tem
prosseguimento.
§ 5º Se, à falta de “quorum” para votação,
tiver prosseguimento a discussão da matéria em
pauta, tão logo ele se verificar, o Presidente da
Câmara solicitará ao Vereador que interrompa o
pronunciamento, a fim de concluir-se a votação.
§ 6º Ocorrendo falta de “quorum” durante a
votação, será feita a chamada, registrando-se em ata
os nomes dos vereadores ausentes.
Art. 239. A votação das proposições será feita
em seu todo, salvo os casos previstos neste
Regimento.
Parágrafo único. A votação por partes será
requerida antes de anunciada a votação da
proposição a que se referir.
Art. 240. Qualquer Vereador poderá requerer
retirada de pauta de proposição, nos dois turnos de
discussão, que será deliberada pelo Plenário.
Art. 241. Salvo disposição em contrário da Lei
Orgânica, as deliberações do Plenário são tomadas
por maioria de votos, presente a maioria dos Membros
da Câmara.
Art. 242. Dependem do voto favorável de 2/3
(dois terços) dos Membros da Câmara, em qualquer
turno;
I - a proposta de Emenda à Lei Orgânica;
II - o projeto de lei sobre:
a) parcelamento, ocupação e uso do solo;
b) concessão de isenção, incentivo ou
benefício fiscal;
c) anistia ou remissão relativos a matéria
tributária ou previdenciária de competência do
Município;
a) rejeição do parecer prévio do Tribunal de
Contas do Estado, relativamente à prestação de
contas do Prefeito;
b) contratação de empréstimo, operação de
crédito ou acordo externo, de qualquer natureza, de
interesse do Município;
c) cassação do mandato do Prefeito, após
condenação por infração político-administrativa.
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IV - parecer favorável ao prosseguimento do
processo de julgamento do Prefeito por infração
político-administrativa.
Art. 243. Dependem do voto favorável da
maioria absoluta dos Membros da Câmara, em
qualquer turno:
I - O projeto de lei que disponha sobre:
a) plano diretor;
b) código tributário;
c) código de obras;
d) código de posturas;
e) regime jurídico único;
f) instituição e organização da Guarda
Municipal;
g) código sanitário;
h) estatuto dos servidores públicos;
i) organização administrativa do Município;
j) criação de cargos, funções e empregos
públicos do poder executivo e de sua administração
indireta;
l) abertura de créditos suplementares ou
especiais
II - projeto de resolução sobre:
a) criação de cargos, funções e empregos
públicos da Câmara;
b) remuneração do Prefeito, do Vice-Prefeito
e do Vereador;
c) solicitação de intervenção do Estado;
d) autorização prévia de alienação ou
concessão de bem imóvel público;
e) perda do mandato do Vereador, nos termos
do § 1º do art. 25 da Lei Orgânica;
f) realização de plebiscito.
III - a rejeição de veto.
IV - a eleição da Mesa, em primeiro
escrutínio.
Art. 244. A determinação do “quorum” será
feita por meio de divisão do número de Vereadores
pelo denominador, multiplicando-se o resultado pelo
numerador e, se encontrada fração, arredondando-se
para a unidade imediatamente superior.
Art. 245. O Vereador impedido de votar terá
computada sua presença para efeito de “quorum”.
Seção II
DO PROCESSO DE VOTAÇÃO
Art. 246. São três os processos de votação:
I - simbólico;
II - nominal;
III - por escrutínio secreto.
Art. 247. Adota-se o processo simbólico para
todas as votações, salvo requerimento aprovado ou
exceções regimentais.
§ 1º Na votação simbólica, o Presidente
solicita aos Vereadores que ocupem os respectivos
lugares no Plenário e convida a permanecerem
sentados os que estiverem a favor da matéria.
§ 2º Inexistindo de imediato requerimento de
verificação, o resultado proclamado torna-se definitivo.
Art. 248. Adotar-se-á a votação nominal:
I - nos casos em que se exige “quorum” de 2/3
(dois terços) ou de maioria dos Membros, ressalvadas
as hipóteses de escrutínio secreto.
II - quando o Plenário assim deliberar.
§ 1º Na votação nominal, o 1º Secretário faz a
chamada dos Vereadores, que responderão “sim” ou
“não”, cabendo ao 2º Secretário anotar o voto.
§ 2º Encerrada a votação, o Presidente
proclama o resultado, não admitindo o voto de
Vereador que tenha entrado no Plenário após a
chamada do último nome da lista geral.
Art. 249. Adotar-se-á o voto secreto nos
seguintes casos:
I - eleições e indicações de competência da
Câmara;
II - perda de mandato do Vereador;
III - veto;
IV - destituição de membro da Mesa.
Parágrafo único. Na votação por escrutínio
secreto, observar-se-ão as seguintes exigências e
formalidades:
I - presença da maioria dos Membros da
Câmara;
II - cédulas impressas ou datilografadas;
III - designação de dois Vereadores para
servirem como fiscais e escrutinadores;
IV - chamada do Vereador para votação;
V - colocação, pelo votante, da sobre carta na
urna;
VI - repetição de chamada dos Vereadores
ausentes na primeira;
VII - abertura da urna, retirada da sobrecarta,
contagem e verificação de coincidência entre o seu
número e o dos votantes, pelos escrutinadores;
VIII - ciência, ao Plenário, da exatidão entre o
número de sobrecarta e o de votantes.
IX - apuração dos votos, por meio da leitura
em voz alta e anotação pelos escrutinadores;
X - invalidação da cédula que não atenda ao
disposto no inciso II;
XI - proclamação, pelo Presidente, do
resultado da votação.
Art. 250. As proposições acessórias,
compreendendo os requerimentos incidentes na
tramitação, serão votados pelo processo aplicável a
proposição principal.
Art. 251. Qualquer que seja o processo de
votação, aos Secretários compete apurar o resultado
e, ao Presidente, anunciá-lo.
Art. 252. Anunciado o resultado de votação
pública, pode ser dada a palavra ao Vereador que a
requerer, para declaração de voto.
Art. 253. Nenhum Vereador pode protestar,
verbalmente ou por escrito, contra decisão da
Câmara, salvo em grau de recurso, sendo-lhe
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facultado fazer inserir na ata a sua decisão de voto.
Art. 254. Logo que concluídas, as
deliberações são lançadas pelo Secretário nos
respectivos papéis, com sua rubrica.
Sessão III
DO ENCAMINHAMENTO DA VOTAÇÃO
Art. 255. Ao ser anunciada a votação, o
Vereador pode obter a palavra para encaminhá-la.
Parágrafo único. O encaminhamento far-se-á
sobre a proposição no seu todo, inclusive emendas,
mesmo que a votação se dê por partes.
Seção IV
DA VERIFICAÇÃO DE VOTAÇÃO
Art. 256. Proclamado o resultado da votação,
é permitido ao Vereador requerer imediatamente a
sua verificação.
§ 1º Para a verificação, o Presidente solicitará
aos Vereadores que ocupem os respectivos lugares
no Plenário e convidará a se levantarem os que
tenham votado a favor, repetindo-se o procedimento
quanto à apuração dos votos contrários.
§ 2º O Vereador ausente na votação não pode
participar na verificação.
§ 3º O requerimento de verificação é privativo
do processo simbólico.
§ 4º Se a dúvida for levantada contra o
resultado da votação secreta, o Presidente solicitará
aos escrutinadores a recontagem dos votos.
Seção V
DO ADIAMENTO DA VOTAÇÃO
Art. 257. A votação poderá ser adiada uma
vez, a requerimento de 1/5 (um quinto) dos
Vereadores, até o momento em que for anunciada,
com aprovação dos Vereadores presentes, por sua
maioria.
§ 1º O adiamento é concedido para a reunião
seguinte.
§ 2º Considera-se prejudicado o requerimento
que, por esgotar-se o horário da reunião ou por falta
de “quorum”, deixar de ser apreciado.
Capítulo IV
DA REDAÇÃO FINAL
Art. 258. Dar-se-á redação final ao projeto de
lei, de resolução e a proposta de emenda à lei
Orgânica.
§ 1º A Comissão de Legislação, Justiça e
Redação tem o prazo máximo de 24 (vinte e quatro)
horas, após aprovação do projeto para oferecer
redação final.
Art. 259. Concluída e aprovada a redação final
pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação, a
proposição de lei será encaminhada, imediatamente
para sanção ou à promulgação, conforme o caso,
acompanhada do processo de sua tramitação.
Parágrafo único. O original da proposição de
lei ficará arquivado na Procuradoria Jurídica da
Câmara, remetendo-se ao Prefeito cópia assinada
pela Mesa Diretora.
Capítulo V
DA PREFERÊNCIA E DO DESTAQUE NO
PROCESSO LEGISLATIVO
Seção I
DA PREFERÊNCIA ENTRE AS PROPOSIÇÕES
Art. 260. A preferência entre as proposições,
para discussão e votação, obedecerá a ordem
seguinte, que não poderá ser alterada por deliberação
do Plenário:
I - proposta de Emenda à Lei Orgânica;
II - projeto de lei do Plano Plurianual;
III - projeto de lei de Diretrizes Orçamentárias;
IV - projeto de lei do orçamento e da abertura
de créditos;
V - veto e matéria devolvidas ao reexame do
Plenário;
VI - projeto sobre matéria de economia interna
da Câmara;
VII - projeto de lei;
VIII - projeto de resolução.
Art. 261. A proposição com discussão
encerrada terá preferência para votação.
Art. 262. Entre proposições da mesma
espécie, terá preferência na discussão aquela que já a
tiver iniciada.
Art. 263. Não estabelecida em requerimento
aprovado, a preferência será regulada pelas seguintes
normas:
I - o substitutivo preferirá à proposição a que
se referir e o de comissão preferirá ao de Vereador;
II - a emenda supressiva e a substitutiva
preferirão às demais, bem com à parte da proposição
a que se referirem;
III - a emenda aditiva e a de redação serão
votados após a parte da proposição sobre que
incidirem;
IV - a emenda de comissão preferirá a de
Vereador.
Parágrafo único. o requerimento de
preferência de uma emenda sobre outra será
apresentado antes de iniciada a discussão ou, quando
for o caso, a votação da proposição a que se referir.
Art. 264. Quando houver mais de um
requerimento sujeito à votação, a preferência será
estabelecida pelo Presidente da Câmara.
Art. 265. Não se admitirá preferência de
matéria em discussão sobre outra em votação.
Art. 266. A preferência de um projeto sobre
outro, constantes da mesma Ordem do Dia, será
requerida antes de iniciada a apreciação da pauta.
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
Art. 267. O destaque, para votação em
separado, de dispositivo ou emenda será requerido
até anunciar-se a votação da proposição.
Seção II
DA PREJUDICIALIDADE
Art. 268. Consideram-se prejudicados:
I - a discussão ou a votação de proposição
idêntica a outra que tenha sido aprovada ou rejeitada
na mesma sessão legislativa;
II - a discussão ou a votação de proposição
semelhante a outra considerada inconstitucional pelo
Plenário;
III - a discussão ou a votação de proposição
anexada a outra, quando aprovada ou rejeitada a
primeira;
IV - a proposição e as emendas incompatíveis
com substitutivo aprovado;
V - a emenda ou subemenda de matéria
idêntica à de outra aprovada ou rejeitada;
VI - a emenda ou subemenda em sentido
contrário ao de outra ou de dispositivo aprovado;
VII - o requerimento com finalidade idêntica à
do aprovado;
VIII - a emenda ou parte de proposição
incompatível com matéria aprovada em votação
destacada.
Título VII
DAS SESSÕES LEGISLATIVAS
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 269. Sessão Legislativa é o conjunto dos
períodos de funcionamento da Câmara em cada ano.
Parágrafo único. Período é o conjunto das
reuniões mensais.
Art. 270. A sessão legislativa da Câmara é:
I - Ordinária, a que, independentemente de
convocação, se realiza às terças feiras de cada
semana, às 14 (quatorze) horas.
Parágrafo único. Quando as reuniões
marcadas na forma do inciso I deste recaírem em
feriados, serão automaticamente realizadas no
primeiro dia útil subsequente.
I - Extraordinária, a que se realiza em
períodos diversos dos fixados no inciso anterior.
§1º A Sessão Legislativa Ordinária, em cada
ano, se dará de 1º de fevereiro a 22 de dezembro.
§ 2º são Legislativa Ordinária não será
interrompida sem a aprovação do projeto de Lei de
Diretrizes Orçamentárias, nem encerrada sem a
aprovação do projeto de Lei do orçamento anual.
Art. 271. A convocação de Sessão Legislativa
extraordinária da Câmara é feita:
I - por seu Presidente, de ofício ou quando
ocorrer intervenção do Município, para o Art. 274. As reuniões são públicas e somente
compromisso e posse do Prefeito e Vice-Prefeito;
II - pelo Prefeito, em caso de urgência e de
interesse público relevante;
III - a requerimento da maioria de seus
membros;
IV - pela Comissão Representativa, em caso
de urgência ou de interesse público relevante;
§ 1º Na Sessão Legislativa Extraordinária, a
Câmara somente deliberará sobre a matéria para a
qual for convocada.
§ 2º A Sessão Legislativa Extraordinária será
convocada por Edital, que constará o dia, a hora e a
ordem dos trabalhos, com duração estabelecida para
funcionamento.
Capítulo II
DAS REUNIÕES DA CÂMARA
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 272. As reuniões da Câmara são:
I - ordinárias, as que se realizam uma vez por
semana, às terças-feiras, durante qualquer sessão
legislativa;
II - extraordinárias, as que se realizam em dia
ou horário diferentes dos fixados para as ordinárias;
III - especiais, as que se realizam para a
eleição e posse da Mesa ou para a exposição de
assuntos de relevante interesse público;
IV - solenes, as de instalação e encerramento
de legislatura e as que se realizam para
comemorações ou homenagens.
§ 1º As reuniões solenes e as especiais são
realizadas com qualquer número.
§ 2º As reuniões solenes e as especiais são
convocadas pelo Presidente de ofício ou a
requerimento de 1/3 (um terço) dos Membros da
Câmara, aprovado pelo Plenário.
§ 3º O número de reuniões solenes ou
especiais, quando convocadas para o horário previsto
para realização de reunião ordinária, é limitado a uma
por mês.
§ 4º O vereador que assinar o requerimento
de convocação da reunião solene ou especial e que a
ela não comparecer perderá 1/30 (um trinta avos) de
sua remuneração mensal.
Art. 273. A convocação de reunião
extraordinária, que é feita pelo Presidente da Câmara,
determinará dia e hora dos trabalhos e a matéria a ser
apreciada, será divulgada em reunião, através de
Edital e quando a urgência justificar, por comunicação
individual.
Parágrafo único. O Presidente da Câmara
convocará reunião Extraordinária:
I - de ofício;
II - a pedido do Prefeito;
III - a requerimento da maioria dos
Vereadores;
IV - a requerimento da Comissão
Representativa.
nos casos previstos na Lei Orgânica o voto é secreto.
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Art. 275. O prazo de duração da reunião pode
ser prorrogado pelo Presidente, de ofício, a
requerimento do Colégio de Líderes ou, a
requerimento do Vereador, com deliberação do
Plenário.
§1º A prorrogação não poderá exceder a duas
horas.
§ 2º O requerimento de prorrogação será
submetido a voto, em momento próprio,
interrompendo-se, se necessário, o ato que se estiver
praticando.
§ 3º A votação do requerimento e a sua
verificação não serão interrompidos pelo término do
horário da reunião ou pela superveniência de
quaisquer outros incidentes.
§ 4º Na prorrogação não se tratará de assunto
diverso do que a tiver determinado.
§ 6º Prorrogada a reunião, o prazo fixado no
requerimento não poderá ser reduzido, salvo se
encerrada a discussão da matéria em debate ou
concluída a votação ou o pronunciamento do
Vereador.
Art. 276. A Câmara só realiza suas reuniões
com a presença da maioria de seus membros,
ressalvado o disposto no art. 270, § 1º.
§ 1º Se até 15 (quinze) minutos, depois da
hora designada para abertura, não se achar presente
o número legal de Vereadores, faz-se a chamada,
procedendo-se :
I - a leitura da ata;
II - a leitura do expediente;
III - a leitura dos pareceres.
§ 2º Persistindo a falta de número, o
Presidente deixa de abrir a reunião, anunciando a
Ordem do Dia da Seguinte.
§ 3º Não se encontrando presente à hora do
início da reunião, qualquer dos membros da Mesa,
assume a Presidência dos trabalhos o Vereador mais
idoso.
§ 4º Da ata do dia em que não houver
reunião, constarão os fatos verificados, registrando-se
o nome dos Vereadores presentes, e o dos que não
compareceram.
Art. 277. Durante as reuniões somente serão
admitidos no Plenário:
I - os Vereadores;
II - os servidores da Secretaria da Câmara em
serviço;
III - autoridades a quem a Mesa conferir tal
distinção.
Parágrafo único. Os jornalistas credenciados
poderão permanecer nas dependências, a esse fim
destinados.
Sessão II
DO TRANSCURSO DA REUNIÃO
Art. 278. A reunião ordinária, com início às 14
(quatorze) horas realizar-se-á às terças-feiras com
duração de 03 (três) horas e 30 (trinta) minutos.
Art. 279. Aberta a reunião, os trabalhos
obedecem à seguinte ordem:
I - Primeira Parte: EXPEDIENTE, com
duração de trinta minutos, improrrogáveis,
compreendendo:
a) leitura e aprovação da ata da reunião
anterior;
b) leitura de correspondências oficiais e do
resumo de correspondências não oficiais, como
ofícios, convites, comunicados e similares.
Parágrafo único. Caberá a Procuradoria
Jurídica elaborar, antecipadamente, o resumo das
correspondências não oficiais de que trata a alínea “b”
deste artigo.
II - Segunda Parte: ORDEM DO DIA, com
duração de duas horas e cinqüenta e cinco minutos,
compreendendo:
a) discussão e votação dos Projetos em
pauta, com duração de 01 (uma) hora, prorrogável,
sempre que necessário, por deliberação da Câmara
ou de ofício, pelo Presidente, nos termos regimentais.
b) discussão e votação de proposições,
proposta de emenda à Lei Orgânica, moções,
representações, com duração prorrogável de 01 (uma)
hora, quando serão discutidos e votados os
requerimentos e indicações.
c) ordem do dia da reunião seguinte.
III - Terceira Parte - GRANDE EXPEDIENTE -
falarão os oradores inscritos com duração até 40
(quarenta) minutos, improrrogáveis.
§ 1º O Presidente da Câmara de ofício ou a
requerimento, poderá destinar a primeira parte da
reunião ordinária a homenagem especial ou
interrompê-la para receber personalidade de relevo.
§ 2º Falecendo Vereador, o Presidente
comunicará o fato à Câmara, podendo suspender os
trabalhos da reunião.
Art. 280. A reunião extraordinária, também
com duração de 3 (três) horas e 30 (trinta) minutos,
desenvolve-se do seguinte modo:
I - Primeira Parte - Leitura e aprovação da Ata
nos 15 (quinze) minutos iniciais;
II - Segunda Parte - Ordem do Dia;
III - Terceira Parte - Comunicações finais no
prazo de 05 (cinco) minutos.
Parágrafo único. O Presidente da Câmara
poderá subdividir a Ordem do Dia.
Art. 281. Esgotada a matéria destinada a uma
parte da reunião ou findo o prazo de sua duração,
passa-se à parte seguinte.
Art. 282. À hora do início da reunião, os
Membros da Mesa e demais vereadores ocuparão
seus lugares.
Art. 283. A presença dos Vereadores é, no
início da reunião, registrada em livro próprio,
autenticado pelo Presidente e pelo 1º Secretário.
§ 1º Não havendo número regimental para a
abertura da reunião, o Presidente poderá aguardar,
pelo prazo de quinze minutos, a partir da hora prevista
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
para seu início, que o “quorum” se complete,
respeitado, no seu transcurso, o tempo de duração de
cada uma de suas partes.
§ 2º Persistindo a falta de número regimental,
o Presidente anunciará a próxima Ordem do Dia.
§ 3º Não havendo reunião, o 1º Secretário
despachará a correspondência, dando-lhe ciência
através de afixação no quadro próprio.
§ 4º Aplica-se o disposto no parágrafo anterior
às reuniões que, pela sua natureza, não comportem
leitura de correspondências.
Seção III
DO EXPEDIENTE
Art. 284. Aberta a reunião, o 1º Secretário faz
a leitura da ata da reunião anterior, que é submetida à
discussão e se não for impugnada, considera-se
aprovada independentemente de votação.
Parágrafo único. Para impugnar ou reclamar
da ata, o Vereador terá um prazo único de três
minutos, cabendo ao 1º Secretário prestar as
informações que julgar convenientes, constando a
retificação a retificação, se procedente, na ata
seguinte.
Art. 285. A leitura da ata e da correspondência
será feita no prazo máximo de 10 (dez) minutos.
Parágrafo único. Se o prazo for esgotado,
apenas com a leitura e aprovação da ata, o 1º
Secretário despachará a correspondência e dar-lhe-á
publicidade no quadro de avisos.
Art. 286. Procede-se à chamada dos
Vereadores:
I - antes do início da reunião;
II - antes da votação da Ordem do Dia;
III - na verificação do “quorum”;
IV - na eleição da Mesa;
V - na votação nominal e por escrutínio
secreto.
Art. 287. A Ordem do Dia é impressa e
distribuída antes da reunião.
Art. 288. A Ordem do Dia não será
interrompida, salvo para posse de Vereador.
Art. 289. O Secretário da Câmara organizará
a Ordem do Dia da reunião seguinte.
Art. 290. A alteração da Ordem do Dia, a
requerimento, se dará nos seguintes casos:
I - urgência;
II - adiamento;
III - retirada de proposição.
Art. 291. O Vereador pode requerer a inclusão
na pauta de qualquer proposição, até ser anunciada a
Ordem do Dia.
§ 1º O requerimento é despachado ou votado
somente após a informação da Diretoria Geral e
Procuradoria Jurídica da Câmara de que a proposição
se encontra em condições de ser apreciada pelo
plenário em razão do cumprimento das exigências e
prazos regimentais.
§ 2º Se o pedido referir-se a proposição de
autoria do requerente, será despachado pelo
Presidente ou, caso contrário, será submetido a votos,
sem discussão.
§ 3º A requerimento de Vereador, aprovado
pelo Plenário, o projeto, decorridos sessenta dias de
seu recebimento, será incluído na Ordem do Dia,
mesmo sem parecer.
§ 4º O projeto incluídos na Ordem do Dia, na
forma do parágrafo anterior, somente pode ser dela
retirado a requerimento do autor, aprovado pelo
plenário.
Seção V
DO GRANDE EXPEDIENTE
Art. 292. A inscrição de Oradores para o
Grande Expediente é intransferível e feita em livro
próprio, até o início da leitura dos requerimentos.
Parágrafo único. Fica permitido a inscrição de
até 04 (quatro) Vereadores para o grande expediente.
Art. 293. É de 10 (dez) minutos, prorrogáveis
pelo Presidente por mais 10 (dez) minutos, o tempo
de que dispõe o orador para pronunciar seu discurso.
§ 1º Havendo inscrição do limite máximo de
Vereadores o tempo disponível será dividido
proporcionalmente a cada um e não há prorrogação
de horário.
§ 2º Pode o Presidente, a requerimento do
orador, desde que não haja outro inscrito ou, havendo,
com a anuência deste, prorrogar-lhe ainda o prazo
pelo tempo necessário à conclusão de seu discurso,
até completar-se o horário da Ordem do Dia.
Seção VI
DAS ATAS
Art. 294. Será lavrada ata da reunião, em
relatório sucinto, a qual deverá ser publicada na
imprensa local, após aprovada e devidamente
corrigida em todo o seu texto pela Secretaria Geral da
Câmara.
§ 1º Os documentos oficiais serão resumidos
na ata.
§ 2º O Vereador poderá fazer inserir o seu
voto na ata a ser publicada, bem como as razões do
mesmo, redigidas em termos concisos.
Art. 295. As atas serão assinadas
primeiramente pelo Presidente e em seguida pelo
Secretário e demais Vereadores:
Parágrafo único. Na última reunião, ao fim de
cada legislatura, o Presidente suspenderá os
trabalhos, até que seja redigida a ata para ser
aprovada na mesma reunião, presente qualquer
número de Vereadores.
Art. 296. Não constarão da ata das reuniões,
os convites, ofícios e similares que não tenham
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caráter oficial.
Título VIII
DA PRESENÇA DE AUTORIDADES
Art. 297. O Presidente da Câmara convocará
reunião especial para ouvir o Prefeito, sempre que
este manifestar propósito de expor assunto de
interesse público.
Parágrafo único. O comparecimento a que ser
refere o artigo dependerá de prévio entendimento com
a Mesa da Câmara.
Art. 298. A convocação de Secretário
Municipal ou equivalente e dirigente de entidade da
administração indireta, para comparecerem ao
Plenário da Câmara, ou de qualquer de suas
comissões, a eles será comunicada, por ofício, com a
indicação do assunto estabelecido e da data para seu
comparecimento.
§ 1º Se não puder comparecer na data fixada
pela Câmara, a autoridade apresentará nova data e
hora.
§ 2º O não comparecimento injustificado do
convocado implica na imediata instauração do
processo de julgamento por infração político-
administrativa da autoridade, ou do processo
administrativo disciplinar para apuração de falta
grave, no caso de servidor
§ 3º Se o convocado for Vereador, o não
comparecimento caracterizará procedimento
incompatível com a dignidade da Câmara.
§ 4º Aplica-se o disposto no artigo à
convocação, por comissão, de servidor municipal,
cuja recusa ou não atendimento no prazo de trinta
dias, constitui infração administrativa.
Art. 299. O Secretário Municipal ou
equivalente poderá solicitar à Câmara ou a alguma de
suas comissões que designe data para seu
comparecimento, a fim de expor assunto de
relevância de sua pasta.
Art. 300. O tempo fixado para a exposição e
para os debates que a ela sucederem poderá ser
prorrogado, de ofício, pelo Presidente da Câmara.
Art. 301. Enquanto na Câmara o Prefeito, o
Secretário Municipal ou equivalente, ou o dirigente de
entidade da administração indireta ficam sujeitos às
normas regimentais que regulam os debates e a
questão de ordem.
Título X
DAS REUNIÕES PARA AUDIÊNCIAS COM
ENTIDADES DA SOCIEDADE CIVIL
Art. 302. Todos os órgãos de comunicação
terão acesso à Câmara Municipal para o exercício de
suas atividades jornalísticas de informação e
divulgação.
§ 1º Somente terão acesso às dependências
privativas da Câmara Municipal os jornalistas e
demais profissionais se devidamente credenciados
perante a Mesa Diretora.
§ 2º A qualquer tempo e a seu critério, a Mesa
Diretora poderá rever o credenciamento.
Art. 303. As matérias oficiais somente serão
fornecidas para publicação na imprensa através da
assessoria de imprensa.
Título X
DAS REUNIÕES PARA AUDIÊNCIAS COM
ENTIDADES DA SOCIEDADE CIVIL
Art. 304. As reuniões para audiências com
entidades da Sociedade Civil terão caráter especial e
serão convocadas pelo Presidente, a pedido da
entidade.
§ 1º A reunião terá a duração de 2 (duas)
horas, prorrogável por mais uma hora e realizar-se-á
no plenário, no último dia útil do período legislativo do
mês, em horário a ser fixado pelo Presidente.
§ 2º A entidade interessada deverá protocolar
na Secretaria da Câmara, com pelo menos 15
(quinze) dias de antecedência, requerimento de
convocação da reunião, assinado por seu
representante legal, do qual constarão:
I - matéria a ser debatida;
II - oradores credenciados;
III - informação da existência ou não de
proposição sobre o assunto, em tramitação na
Câmara.
§ 3º O tempo da reunião será eqüitativamente
dividido entre as entidades requerentes e seus
oradores credenciados que falarão na tribuna, a
convite do Presidente.
Art. 305. A Câmara Municipal, de
conformidade com o parágrafo 3º do artigo 2º, poderá
realizar reuniões especiais nos distritos, em dias
diferentes do determinado no inciso I, do artigo 270.
Parágrafo único. As entidades da sociedade
civil dos distritos deverão ser previamente
comunicadas da realização das reuniões conforme o
artigo 300 deste Regimento.
Art. 306. Das reuniões especiais serão
lavradas atas que serão publicadas na imprensa local.
Art. 307. Será dada ampla publicidade das
reuniões especiais que se fizerem realizar nos
Distritos, Vilas e Bairros.
Art. 308. As administrações distritais serão
previamente comunicadas das datas das reuniões nos
distritos.
Título XI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 309. O Plenário da Câmara Municipal não
poderá ser cedido para atividades não previstas neste
Regimento, exceto para a realização de convenções
dos partidos políticos, quando requisitado pelo seu
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
representante legal no município.
Art. 310. Quando a Câmara se fizer
representar em reuniões, congressos, seminários e
simpósios, serão escolhidos preferencialmente os
Vereadores que tiverem trabalhos relativos ao
temário.
Parágrafo único. A representação da Câmara
será formada no máximo pela maioria absoluta dos
seus membros.
Art. 311. As ordens relativas ao
funcionamento dos serviços da Câmara serão
expedidas por meio de portarias.
Art. 312. O Prefeito, o Vice-Prefeito, os
Secretários e os Administradores Distritais poderão
comparecer à Câmara ou a qualquer de suas
comissões, para exposição de assunto e discussão
de projeto de lei ou de resolução, relacionado com o
seu serviço administrativo.
Parágrafo único. A presença das autoridades
referidas neste artigo na Câmara Municipal será
precedida de pedido formulado através de ofício e
despacho pelo Presidente que fixará a data do
comparecimento.
Art. 313. A correspondência oficial da Câmara
Municipal será assinada pelo Presidente.
Art. 314. Nos casos omissos neste Regimento
o Presidente aplicará o que dispuser, em cada caso, o
Regimento Interno da Assembléia Legislativa do
Estado, subsidiariamente, as praxes parlamentares.
Título XII
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 315. Os membros que compõem as
comissões permanentes da Câmara, criadas
anteriormente à promulgação deste Regimento, farão
parte, obrigatoriamente, das novas comissões
instituídas por esta Resolução.
Art. 316. A tramitação dos projetos existentes
na Câmara em data anterior à vigência desta
Resolução não se sujeitam às normas deste
Regimento.
Art. 317. A Câmara Municipal mandará
imprimir, em formato de livro, a presente Resolução,
fazendo sua distribuição aos órgãos públicos e às
entidades representativas da sociedade civil do
Município.
Art. 318. No prazo de 60 (sessenta) dias, a
contar da entrada em vigor desta Resolução, o
Presidente fixará o calendário de eventos anuais
desta Câmara Municipal.
Art. 319. Esta Resolução que contém o
Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira
entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 320. Revogam-se as disposições em
contrário, especialmente a Resolução n.º 414, de 22
de agosto de 1983.
Câmara Municipal de Itabira, 15 de julho de
1993.
Oldeni José dos Santos
Presidente
Wagner José Fernandes Ferreira
Secretário
....................
RESOLUÇÃO N.º 781, DE 25 DE AGOSTO DE 1993.
Regulamentação do art. 227, parágrafo XVIII do
Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira.
A Câmara Municipal de Itabira, por seus
Vereadores aprovou, e a sua Mesa Diretora promulga
a seguinte Resolução:
Art. 1o. É permitido o uso da Tribuna pelo
Presidente da Entidade ou de Associações
Comunitárias.
§ 1o A Mesa Diretora facultará o acesso à
Tribuna após submeter o requerimento que pediu à
aprovação do Plenário.
§ 2o O uso da Tribuna será requerido à Mesa
Diretora pelo Vereador ou pelo Presidente de Entidade
ou Associações Comunitárias, com pauta definida e
antecedência mínima de 3 (três) dias da sessão que
apreciará o pedido.
§ 3o Aprovado o requerimento, a Entidade terá
acesso à tribuna na sessão subsequente.
§ 4o Só poderá usar a tribuna 1 (hum)
representante de uma entidade por sessão e por mês.
§ 5o O tempo reservado para o orador na
Tribuna será de 10 (dez) minutos prorrogável por igual
período, a critério da Mesa Diretora.
§ 6o O uso da Tribuna se fará após o grande
expediente.
§ 7o Nos anos que ocorrer eleição municipal, a
Tribuna será usada até o dia 03 de junho, do
respectivo período eleitoral.
Câmara Municipal de Itabira, 25 de agosto de
1993.
Oldeni José dos Santos
Presidente
Wagner José Fernandes Ferreira
1o Secretário
....................
RESOLUÇÃO N. 848, DE 20 DE MAIO DE 1994
Dá nova redação ao parágrafo 3o do artigo 194, do
Regimento Interno da Casa.
A Câmara Municipal de Itabira, por seus
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021

Vereadores, aprovou, e a sua Mesa Diretora promulga de sua publicação.

a seguinte Resolução:
Art. 3o. Revogam-se as disposições em
Art. 1o. Passa a ter nova redação o § 3o do contrário.
artigo 194, do Regimento Interno da Casa:
Câmara Municipal de Itabira, 19 de novembro
"§ 3o é facultado ao Vereador a apresentação, de 1997.
por ano, de no máximo 3 (três) projetos, independente
da espécie de que trata este artigo." Roberto Ferreira Chaves
"§ 4o por escrutínio secreto." Presidente

Art. 2o. Esta Resolução entra em vigor na data José Celso de Assis
de sua publicação. 1o Secretário
.................................
Art. 3o. Revogam-se as disposições em
contrário. RESOLUÇÃO N. 2.030, DE 13 DE JULHO DE 2001

Câmara Municipal de Itabira, 20 de maio de 1994.
José Aparecido Guerra
Presidente
Fernando Muniz da Neiva
1o Secretário
.................................
RESOLUÇÃO N. 1.334, DE 19 DE NOVEMBRO DE
1997
Altera os artigos 194 e 195 do Regimento Interno da
Câmara Municipal de Itabira.
A Câmara Municipal de Itabira, por seus
Vereadores aprovou, e a sua Mesa Diretora promulga
a seguinte Resolução:
Art. 1o. Os artigos 194, "caput", mantidos os
seus parágrafos, e 195 do Regimento Interno da
Câmara Municipal de Itabira, passam a vigorar com a
seguinte redação:
"Art. 194. O projeto concedendo Diploma de
Honra ao Mérito, Medalha do Minério e Título de
Cidadania Honorária será apreciado por Comissão
Especial designada pelo Presidente e constituída na
forma deste Regimento.
"Art. 195. A entrega do diploma, da medalha e
do título prevista no artigo anterior será feita em
reunião solene, nas seguintes datas:
"I - em 1o de maio - Diploma de Honra ao
Mérito;
"II - em 7 de setembro - Medalha do Minério;
"III - em 9 de outubro - Cidadania Honorária.
"§ 1o - São datas limites para a apresentação
das indicações: 31 de março, 31 de julho e 31 de
agosto, respectivamente, para o Diploma de Honra ao
Mérito, a Medalha do Minério e o Título de Cidadania
Honorária.
"§ 2o - A entrega da honraria em sessão
solene poderá ser dispensada a pedido do outorgado.
"§ 3o - A Mesa Diretora, em ato próprio, no
que couber, regulamentará o disposto neste artigo".
Modifica o inciso I do art. 270 do Regimento Interno da
Câmara Municipal de Itabira
A Câmara Municipal de Itabira, por seus
vereadores, aprovou, e a sua Mesa Diretora promulga
a seguinte Resolução:
Art. 1o. O inciso I do art. 270 do Regimento
Interno da Câmara Municipal de Itabira,
provisoriamente terá a seguinte redação:
“Art. 270. A sessão legislativa da câmara é :
I- Ordinária, a que, independentemente de
convocação, se realiza às terças-feiras de cada
semana, às 13 (treze) horas.”
Art. 2o. Esta Resolução visa ao atendimento
da Portaria n.º 1.116/2001 que adota as medidas do
Governo Federal quanto ao racionamento de energia
elétrica.
Art. 3o. Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Art. 4o. Revogam-se as disposições em
contrário.
Câmara Municipal, 13 de julho de 2001.
José Cupertino Gomes
Presidente
Laudicéa Silva de Oliveira Freitas
1ª Secretária
....................................
RESOLUÇÃO N. 2.113, DE 19 DE SETEMBRO DE
2001
Revoga a Resolução n.º 2.030, de 13 de julho de
2001.
A Câmara Municipal de Itabira, por seus
Vereadores, aprovou, e a sua Mesa Diretora promulga
a seguinte Resolução:

Art. 2o. Esta Resolução entra em vigor na data Art. 1o. Fica revogada a Resolução n.º 2.030,
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021

de 13 de julho de 2001, que “Modifica o inciso I do art. verificada, far-se-á imediatamente após a posse, por
270 do Regimento Interno da Câmara Municipal de votação nominal, observadas as normas deste
Itabira.”. processo e mais as seguintes exigências e
formalidades:
Art. 2o. Esta Resolução entra em vigor na data ...........................................
de sua publicação. III – (REVOGADO)
IV – (REVOGADO)
Câmara Municipal de Itabira, 19 de setembro ...........................................
de 2001 Art. 59. ..............................
...........................................
José Cupertino Gomes II – (REVOGADO)
Presidente ...........................................
Laudicéa Silva de Oliveira Freitas Art. 210. A Câmara, dentro de trinta dias
1º Secretária contados do recebimento da comunicação do veto,
.................................... sobre ele decidirá e sua rejeição só ocorrerá pelo voto
da maioria dos membros da Câmara.
RESOLUÇÃO N. 2.116, DE 17 DE OUTUBRO DE ...........................................
2001 Art. 246. ............................
...........................................
Modifica o inciso I do art. 270 do Regimento Interno III – (REVOGADO)
da Câmara Municipal de Itabira. ...........................................
Art. 248. ............................
A Câmara Municipal de Itabira, por seus I - nos casos em que se exige “quorum” de 2/3
Vereadores, aprovou, e a sua Mesa Diretora promulga (dois terços) ou de maioria dos Membros;
a seguinte Resolução: ...........................................
Art. 249. (REVOGADO)
Art. 1o. O inciso I do art. 270 do Regimento I – (REVOGADO)
Interno da Câmara Municipal de Itabira terá a seguinte II – (REVOGADO)
redação: III – (REVOGADO)
“Art. 270. A sessão legislativa da câmara é: IV – (REVOGADO)
I - Ordinária, a que, independentemente de Parágrafo único. (REVOGADO)
convocação, se realiza às terças-feiras de cada I – (REVOGADO)
semana, às 14 (quatorze) horas.” II – (REVOGADO)
III – (REVOGADO)
Art. 2o. Esta Resolução entra em vigor na data IV – (REVOGADO)
de sua publicação. V – (REVOGADO)
VI – (REVOGADO)
Câmara Municipal de Itabira, 17 de outubro de VII – (REVOGADO)
2001. VIII – (REVOGADO)
IX – (REVOGADO)
José Cupertino Gomes X – (REVOGADO)
Presidente XI – (REVOGADO)
Laudicéa Silva de Oliveira Freitas ...........................................
1ª Secretária Art. 256. ............................
....................................... § 4o (REVOGADO)
...........................................
RESOLUÇÃO N. 2.140, DE 27 DE NOVEMBRO DE Art. 274. As reuniões são públicas.
2001 ...........................................
Art. 286. ............................
Altera dispositivos dos arts. 6o, 59, 210, 246, 248, 249, ...........................................
256, 274 e 286 do Regimento Interno da Câmara V - na votação nominal.”
Municipal de Itabira.
Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data
A Câmara Municipal de Itabira, por seus de sua publicação.
vereadores, aprovou e a sua Mesa Diretora promulga
a seguinte Resolução: Câmara Municipal de Itabira, 27 de novembro
de 2001.
Art. 1º. Passam a vigorar com a seguinte
redação os artigos seguintes da Resolução n.º 768, José Cupertino Gomes
de 15/07/93, que “Contém o Regimento Interno da Presidente
Câmara Municipal de Itabira.”: Laudicéa Silva Oliveira Freitas
“Art. 6o. A eleição da Mesa da Câmara 1a Secretária
Municipal, ou o preenchimento de vaga nela ....................................
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
RESOLUÇÃO N. 2.355, DE 26 DE NOVEMBRO DE
2003.
Altera os arts. 80 e 85 da Resolução n.º 768/93 e cria
a "Comissão Permanente de Legislação Participativa".
A Câmara Municipal de Itabira, por seus
Vereadores, aprovou, e a sua Mesa Diretora promulga
a seguinte Resolução:
Art. 1o. Fica acrescido o inciso X ao art. 80 da
Resolução n.º 768, de 15 de julho de 1993, que
"Contém o Regimento Interno da Câmara Municipal
de Itabira", com a seguinte redação:
"Art. 80.............
X - de Legislação Participativa."
Art. 2o. Fica acrescido o inciso X e alíneas ao
art. 85 da mesma Resolução, na forma abaixo:
"Art. 85..................
X - à Comissão de Legislação Participativa:
a) análise de sugestões de iniciativa
legislativa apresentadas por associações e órgãos de
classe, sindicatos e entidades organizadas da
sociedade civil, exceto partidos políticos, que:
1) sujeitar-se-ão, no que couber, às
disposições regimentais relativas ao trâmite dos
projetos nas Comissões;
2) se constitucionais e convenientes ao
interesse público, serão transformadas em proposição
legislativa de sua autoria e encaminhadas à Mesa
para tramitação;
3) caso recebam parecer contrário, serão
arquivadas.
b) análise de pareceres técnicos, exposições
e propostas oriundas de entidades científicas e
culturais, e de qualquer das entidades mencionadas
na alínea "a".
Parágrafo único. As demais formas de
participação recebidas pela Comissão serão
encaminhadas à Mesa para distribuição à(s)
comissão(ões) competente(s) para o exame do
respectivo mérito.
Art. 3º. Portaria da Mesa Diretora disporá
sobre as necessárias complementações à execução
desta Resolução.
Art. 4o. Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Câmara Municipal de Itabira, 26 de novembro
de 2003.
155º Ano da Emancipação Política do Município
"Ano Municipal Monsenhor José Lopes dos Santos"
Geraldo Magela Pena Torres
Presidente
Moisés Damião de Souza
1o Secretário
....................................
RESOLUÇÃO N. 2.534, DE 27 DE ABRIL DE 2006.
Altera os incisos II e III do § 6o do
art. 148 do Regimento Interno da Câmara Municipal
de Itabira.
A Câmara Municipal de Itabira, Estado de
Minas Gerais, por seus Vereadores, aprovou, e a sua
Mesa Diretora promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º. Os incisos II e III do § 6o do art. 148 da
Resolução n.º 768, de 15 de julho de 1993, que
“Contém o Regimento Interno da Câmara Municipal
de Itabira.”, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 148. (...)
§ 6o (...)
II - de documentos que comprovem o seu
funcionamento há mais de um ano;
III - da comprovação de registro em cartório
há mais de um ano.”
Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Câmara Municipal de Itabira, 27 de abril de
2006.
158º Ano da Emancipação Política do Município
"Ano Municipal do Tricentenário de História de Itabira"
Gilberto Antônio Magalhães
Presidente
José da Conceição dos Santos
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO N. 2.537, DE 24 DE MAIO DE 2006.
Altera o inciso I do art. 270 e o art. 278 do Regimento
Interno da Câmara Municipal de Itabira.
A Câmara Municipal de Itabira, Estado de
Minas Gerais, por seus Vereadores, aprovou, e a sua
Mesa Diretora promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º. O inciso I do art. 270 da Resolução n.º
768, de 15 de julho de 1993, que “Contém o
Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira.”,
passa a vigorar com a seguinte redação:
“I - ordinária, a que, independentemente de
convocação, se realiza às terças-feiras de cada
semana, às nove horas.”
Art. 2º. O art. 278 da Resolução citada no
artigo anterior passa a ter a seguinte redação:
”Art. 278. A reunião ordinária, com início às
nove horas realizar-se-á às terças-feiras, com duração
de três horas e trinta minutos.”
Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de
13 de junho de 2006.
Câmara Municipal de Itabira, 24 de maio de 2006.
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
158º Ano da Emancipação Política do Município
"Ano Municipal do Tricentenário de História de Itabira"
Gilberto Antônio Magalhães
Presidente
José da Conceição dos Santos
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO N. 2.545, DE 27 DE JUNHO DE 2006.
Altera o inciso I do art. 270 e o art. 278 do Regimento
Interno da Câmara Municipal de Itabira.
A Câmara Municipal de Itabira, Estado de
Minas Gerais, por seus Vereadores, aprovou, e a sua
Mesa Diretora promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º. O inciso I do art. 270 da Resolução n.º
768, de 15 de julho de 1993, que “Contém o
Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira.”,
passa a vigorar com a seguinte redação:
“I - ordinária, a que, independentemente de
convocação, se realiza às terças-feiras de cada
semana, às quatorze horas.”
Art. 2º. O art. 278 da Resolução citada no
artigo anterior passa a ter a seguinte redação:
”Art. 278. A reunião ordinária, com início às
quatorze horas realizar-se-á às terças-feiras, com
duração de três horas e trinta minutos.”
Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de
05 de julho de 2006.
Câmara Municipal de Itabira, 27 de junho de 2006.
158º Ano da Emancipação Política do Município
"Ano Municipal do Tricentenário de História de Itabira"
Gilberto Antônio Magalhães
Presidente
José da Conceição dos Santos
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO N. 2.714, DE 20 DE MAIO DE 2009.
Altera dispositivos dos arts. 1º, 9º, 45, 195 e 270 do
Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira.
A Câmara Municipal de Itabira, Estado de
Minas Gerais, por seus Vereadores, aprovou, e a sua
Mesa Diretora promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º. Ficam alterados os seguintes
dispositivos da Resolução n.º 768, de 15 de julho de
1993, que “Contém o Regimento Interno da Câmara
Municipal de Itabira.”:
I - art. 1o:
“Art. 1o. O Governo do Município, em sua
função deliberativa, é exercido pela Câmara
Municipal, composta de onze vereadores, eleitos na
forma da lei, para um período de quatro anos.”;
II - inciso V do art. 9o:
“V - fixar, em cada legislatura, para ter
vigência na subsequente, a remuneração do vereador,
do prefeito, do vice-prefeito e do secretário
municipal.”;
III - § 3º do art. 45:
“§ 3o O mandato da mesa será de dois anos,
vedada a recondução para o mesmo cargo, na eleição
imediatamente subsequente.”;
IV - art. 195:
“Art. 195. A entrega do diploma, da medalha e
do título, prevista no artigo anterior, será feita
anualmente em reunião solene, na Semana da
Comunidade, comemorada no mês de outubro.”;
V - § 1o do art. 195:
“§ 1o A data limite para a apresentação anual
dos projetos de resolução com a indicação de
honrarias será o dia 30 de junho.”;
VI - § 1o do art. 270:
“§ 1o A Sessão Legislativa Ordinária, em cada
ano, se dará de 1º de fevereiro a 17 de julho e de 1º
de agosto a 22 de dezembro.”.
Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Câmara Municipal de Itabira, 20 de maio de 2009.
161º Ano da Emancipação Política do Município
Neidson Dias Freitas
Presidente
Élson Ferreira de Sá
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO N. 2.783, DE 23 DE JUNHO DE 2010.
Altera o § 3º do art. 45 do Regimento Interno da
Câmara Municipal de Itabira.
A Câmara Municipal de Itabira, estado de
Minas Gerais, por seus Vereadores, aprovou, e a sua
Mesa Diretora promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º. Fica alterado o § 3º do art. 45 da
Resolução nº 768, de 15 de julho de 1993, que
“Contém o Regimento Interno da Câmara Municipal
de Itabira”, que passará a ter a seguinte redação:
“§ 3º O mandato da mesa será de um ano,
vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição
imediatamente subsequente.”
Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Câmara Municipal de Itabira, 23 de junho de
2010.
162º Ano da Emancipação Política do Município
“Ano Municipal da Educação Infantil”
Neidson Dias Freitas
Presidente
Élson Ferreira de Sá
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO N. 2.819, DE 9 DE JUNHO DE 2011.
Altera o art. 1º do Regimento Interno da Câmara
Municipal de Itabira.
A Câmara Municipal de Itabira, Estado de
Minas Gerais, por seus Vereadores, aprovou, e a sua
Mesa Diretora promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º. Fica alterado o art. 1º da Resolução n.
768, de 15 de julho de 1993, que “Contém o
Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira”,
que passa a ter a seguinte redação:
“Art. 1º. O Governo do Município, em sua
função deliberativa, é exercido pela Câmara
Municipal, composta de dezessete vereadores, eleitos
na forma da lei, para um período de quatro anos.
Parágrafo único. O número de vereadores
para as futuras legislaturas será fixado de
conformidade com o disposto no art. 17 da Lei
Orgânica Municipal.”
Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Câmara Municipal de Itabira, 9 de junho de
2011.
163º Ano da Emancipação Política do Município
“Ano Municipal Mestre José Assunção”
Sebastião Ferreira Leite
Presidente
Geraldo Magela Pena Torres
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO N. 2.874, DE 21 DE MARÇO DE 2012.
Altera o “caput” do art. 195 do Regimento Interno da
Câmara Municipal de Itabira.
A Câmara Municipal de Itabira, Estado de
Minas Gerais, por seus Vereadores, aprovou, e a sua
Mesa Diretora promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º. Fica alterado o “caput” do art. 195 da
Resolução n. 768, de 15 de julho de 1993, que
“Contém o Regimento Interno da Câmara Municipal
de Itabira”, que passa a ter a seguinte redação:
“Art. 195. A entrega do diploma, da medalha
e do título, prevista no artigo anterior, será feita
anualmente em reunião solene, no último dia útil
anterior ao dia 7 de setembro, data em que se
comemora a Independência do Brasil.
...”
Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Câmara Municipal de Itabira, 21 de março de
2012.
164º Ano da Emancipação Política do
Município
“Ano Municipal José Duduca de Moraes”
Geraldo Magela Pena Torres
Presidente
José Celso de Assis
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO N. 2.919, DE 18 DE JULHO DE 2012.
Altera o “caput” do art. 195 do Regimento Interno da
Câmara Municipal de Itabira.
A Câmara Municipal de Itabira, Estado de
Minas Gerais, por seus Vereadores, aprovou, e a sua
Mesa Diretora promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º. Fica alterado o “caput” do art. 195 da
Resolução n. 768, de 15 de julho de 1993, que
“Contém o Regimento Interno da Câmara Municipal
de Itabira”, que passa a ter a seguinte redação:
“Art. 195. A entrega do diploma, da medalha
e do título, prevista no artigo anterior, será feita
anualmente, em reunião solene, no mês de agosto,
em data a ser definida posteriormente pela
Presidência por meio de Portaria.
...”
Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Câmara Municipal de Itabira, 18 de julho de
2012.
164º Ano da Emancipação Política do Município
“Ano Municipal José Duduca de Moraes”
Geraldo Magela Pena Torres
Presidente
José Celso de Assis
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO N° 2.930, DE 5 DE DEZEMBRO DE
2012.
Altera a redação do § 3º do art. 45 do Regimento
Interno da Câmara Municipal de Itabira.
A Câmara Municipal de Itabira, Estado de
Minas Gerais, por seus Vereadores, aprovou, e a sua
Mesa Diretora promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º Fica alterada a redação do § 3º do art.
45 da Resolução n° 768, de 15 de julho de 1993, que
“Contém o Regimento Interno da Câmara Municipal
de Itabira”, que passa a ser a seguinte:
“Art. 45. (...)
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
§ 3º O mandato da mesa será de dois anos,
vedada a recondução para o mesmo cargo, na eleição
imediatamente subsequente.
(...)”
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Câmara Municipal de Itabira, 5 de dezembro
de 2012.
164º Ano da Emancipação Política do
Município
“Ano Municipal José Duduca de Moraes”
Geraldo Magela Pena Torres
Presidente
José Celso de Assis
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO N° 2.931, DE 5 DE DEZEMBRO DE
2012.
Altera a redação do inciso I do art. 270 do Regimento
Interno da Câmara Municipal de Itabira.
A Câmara Municipal de Itabira, Estado de
Minas Gerais, por seus Vereadores, aprovou, e a sua
Mesa Diretora promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º Fica alterada a redação do inciso I do
art. 270 da Resolução n° 768, de 15 de julho de 1993,
que “Contém o Regimento Interno da Câmara
Municipal de Itabira”, que passa a ser a seguinte:
“Art. 270. A sessão legislativa da Câmara é:
I – ordinária, a que, independentemente de
convocação, se realiza às terças-feiras de cada
semana, às dezesseis horas;
(...)”
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Câmara Municipal de Itabira, 5 de dezembro
de 2012.
164º Ano da Emancipação Política do Município
“Ano Municipal José Duduca de Moraes”
Geraldo Magela Pena Torres
Presidente
José Celso de Assis
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO Nº 2.936, DE 10 DE ABRIL DE 2013
Altera a redação do inciso I do art. 270 do Regimento
Interno da Câmara Municipal de Itabira.
A Câmara Municipal de Itabira, Estado de
Minas Gerais, por seus Vereadores, aprovou, e a sua
Mesa Diretora promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º. Fica alterada a redação do inciso I do
art. 270 da Resolução nº 768, de 15 de julho de 1993,
que “Contém o Regimento Interno da Câmara
Municipal de Itabira”, que passa a ser a seguinte:
“Art. 270. A sessão legislativa da Câmara é:
I - ordinária, a que, independentemente de
convocação, se realiza às terças-feiras de cada
semana, às quatorze horas.”
Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Câmara Municipal de Itabira, 10 de abril de
2013.
165º Ano da Emancipação Política do
Município
Rodrigo Alexandre Assis Silva
Presidente
Sueliton Cordeiro de Sousa
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO Nº 2.944, DE 03 DE JULHO DE 2013
Altera a redação do art. 194 do Regimento Interno da
Câmara Municipal de Itabira.
A Câmara Municipal de Itabira, Estado de
Minas Gerais, por seus Vereadores, aprovou, e a sua
Mesa Diretora promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º. Fica alterada a redação do art.194 da
Resolução nº 768, de 15 de julho de 1993, que
“Contém o Regimento Interno da Câmara Municipal
de Itabira”, que passa a ser a seguinte:
“Art.194. O projeto concedendo Título de
Cidadania Honorária, Medalha do Minério, Diploma de
Honra ao Mérito e Medalha Carlos Drummond de
Andrade será apreciado por Comissão Especial
designada pelo Presidente e constituída na forma
deste regimento.
§ 1º (...)
§ 2º (...)
§ 3º (...)
§ 4º (...)
§ 5º. A Medalha Carlos Drummond de
Andrade será destinada a agraciar pessoas naturais
ou jurídicas que, no país, tenham se destacado no
campo artístico e cultural.”
Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor no
primeiro dia do exercício seguinte a sua publicação.
Câmara Municipal de Itabira, 03 de julho de
2013.
165º Ano da Emancipação Política do Município
"Ano Municipal do centenário de Águeda Drummond
Lima"
Rodrigo Alexandre Assis Silva
Presidente
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
Sueliton Cordeiro de Sousa
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO N.º 2.946, DE 11 DE JULHO DE 2013.
Altera o “caput” e o § 1º do art. 195 do Regimento
Interno da Câmara Municipal de Itabira.
A Câmara Municipal de Itabira, Estado de
Minas Gerais, por seus Vereadores, aprovou, e a sua
Mesa Diretora promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º. Fica alterado o “caput” e o § 1º do art.
195 da Resolução nº 768, de 15 de julho de 1993, que
“Contém o Regimento Interno da Câmara Municipal
de Itabira”, que passa a ter a seguinte redação:
“Art. 195. A entrega do diploma, das
medalhas e do título, prevista no artigo anterior, será
feita anualmente em reunião solene, na última sexta-
feira do mês de setembro.
§ 1º. A data limite para a apresentação anual
dos projetos de resolução com a indicação de
honrarias será o dia 15 de julho.
...”
Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Câmara Municipal de Itabira, 11 de julho de
2013.
165º Ano da Emancipação Política do Município
"Ano Municipal do Centenário de Águeda Drummond
Lima"
Rodrigo Alexandre Assis Silva
Presidente
Sueliton Cordeiro de Sousa
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO N.° 3.014 DE 21 DE MAIO DE 2014
Altera o art. 213 do Regimento Interno da
Câmara.
A Câmara Municipal de Itabira, Estado de
Minas Gerais, por seus Vereadores, aprovou, e a sua
Mesa Diretora promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º. Fica alterada a redação do art. 213 da
Resolução nº 768, de 15 de julho de 1993, que
“Contém o Regimento Interno da Câmara Municipal
de Itabira”, com suas modificações, sendo inserido o
§ 4º com a redação abaixo:
“Art. 213. Emenda é a proposição
apresentada como acessória de outra, com a
finalidade de editar, modificar, substituir ou suprimir
dispositivo.
(...)
§ 4º Modificativa é a emenda que visa a
alterar a redação ou conteúdo do dispositivo.
(...). “
Art. 2º. Fica remunerado como § 5º seu atual
§ 4º.
Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Câmara Municipal de Itabira, 21 de maio de
2014.
166º Ano de Emancipação Política do Município
“Ano Municipal do Centenário de Dr. Altamir Nunes de
Barros”
Rodrigo Alexandre Assis Silva
Presidente
Sueliton Cordeiro de Sousa
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO N.° 3.265, DE 15 DE DEZEMBRO DE
2016.
Altera a redação do Parágrafo Único do Art.
195 do Regimento Interno da Câmara Municipal de
Itabira.
A Câmara Municipal de Itabira, Estado de
Minas Gerais, por seus Vereadores, aprovou, e a sua
Mesa Diretora promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º. Fica alterada a redação do Parágrafo
Único do Art. 195 do Regimento Interno da Câmara
Municipal de Itabira, que passa a ser a seguinte:
“Parágrafo Único. A entrega do título, medalha
ou diploma em sessão solene pode ser dispensada a
pedido do outorgado; ficará a cargo do vereador a
entrega do referido título, medalha ou diploma ao
outorgado que pediu dispensa da entrega em sessão
solene.”.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Câmara Municipal de Itabira, 15 de dezembro
de 2016.
168º Ano de Emancipação Política do Município
“Ano do Centenário de Geny Augusta de Jesus”
Rodrigo Alexandre Assis Silva
Presidente
Antônio Gonçalves Fernandes da Silva
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO N.° 3.275, DE 12 DE ABRIL DE 2017.
Altera a redação do §1º do art. 270 do
Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira.
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
A Câmara Municipal de Itabira, Estado de
Minas Gerais, por seus Vereadores, aprovou, e a sua
Mesa Diretora promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º. Fica alterada a redação do §1º do art.
270 do Regimento Interno da Câmara Municipal de
Itabira, que passa a ser a seguinte:
“Art. 270 (..)
§1º A Sessão Legislativa Ordinária, em cada
ano, se dará de 1º de fevereiro a 22 de dezembro.
(...).”
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Câmara Municipal de Itabira, 12 de abril de
2017.
169º Ano de Emancipação Política do Município
“Ano do Centenário de Ormi Andrade Silva”
Neidson Dias Freitas
Presidente
Reinaldo Soares de Lacerda
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO N.° 3.348, DE 23 DE AGOSTO DE
2017.
Altera o caput do art. 195 do Regimento
Interno da Câmara Municipal de Itabira.
A Câmara Municipal de Itabira, Estado de
Minas Gerais, por seus Vereadores, aprovou, e a sua
Mesa Diretora promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º. Fica alterado o caput do art. 195 da
Resolução nº 768, de 15 de julho de 1993, que
“Contém o Regimento Interno da Câmara Municipal
de Itabira”, que passa a ter a seguinte redação:
“Art. 195. A entrega do diploma, das
medalhas e do título, prevista no artigo anterior, será
feita anualmente em reunião solene, na última
quinzena de setembro.
...”
Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Câmara Municipal de Itabira, 23 de agosto de
2017.
169º Ano de Emancipação Política do Município
“Ano Municipal do Centenário de Ormi Andrade Silva”
Neidson Dias Freitas
Presidente
Reinaldo Soares de Lacerda
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO N.° 3.361, DE 18 DE JUNHO DE 2018.
Modifica o inciso IX do art. 85 do Regimento
Interno da Câmara Municipal de Itabira.
A Câmara Municipal de Itabira, Estado de
Minas Gerais, por seus Vereadores, aprovou, e a sua
Mesa Diretora promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º Fica alterado o inciso IX do art. 85 da
Resolução nº 768, de 15 de julho de 1993, que
“Contém o Regimento Interno da Câmara Municipal
de Itabira”, passando a ter a seguinte redação:
“Art. 85 (...)
IX. A Comissão de Indústria, Comércio,
Turismo e Desenvolvimento Agrário.”.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Câmara Municipal de Itabira, 18 de junho de
2018.
170º Ano de Emancipação Política do Município
“Ano Municipal do Centenário de Nascimento de Sylvio
Martins Lage”
Neidson Dias Freitas
Presidente
Reinaldo Soares de Lacerda
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO Nº 3.453, DE 3 DE OUTUBRO DE
2019.
Altera os arts. 11, 17, 40, 47, 50, 71, 76, 80,
85, 86, 99, 104, 106, 107 e 110 e insere o art. 120-A
no Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira.
A Mesa Diretora da Câmara Municipal de
Itabira, Estado de Minas Gerais, por seus Vereadores,
aprovou, e a sua Mesa Diretora promulga a seguinte
Resolução:
Art. 1° Fica alterado o Regimento Interno da
Câmara Municipal de Itabira, instituído por meio da
Resolução nº 768, de 15 de julho de 1993, da seguinte
forma:
“Art. 11. (...)
(...)
XIII - convocar reunião extraordinária, solene
ou especial, na forma deste Regimento;
(...).”
“Art. 17. (...)
Parágrafo único. Em qualquer dos casos de
cassação ou de declaração de extinção do mandato,
ao Vereador será assegurada, em conformidade com
o Regulamento do Código de Ética e Decoro
Parlamentar, a ampla defesa, observados, entre
outros requisitos, o de validade, o contraditório, a
publicidade e o despacho ou a deliberação
motivados.”
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
“Art. 40. O Vereador que descumprir os
deveres decorrentes do mandato, ou praticar ato que
afete a dignidade da investidura, será sujeito a
processo (segundo o Regulamento do Código de
Ética e Decoro Parlamentar) e às penalidades
previstas neste Regimento e na Resolução nº 3.450,
de 2019, ou por outra norma que a substitua.
§ 1º Constituem penalidades:
I - censura;
II - impedimento temporário do exercício do
mandato, não excedente a trinta dias corridos; e
III - perda do mandato.
§ 2º É incompatível com o decoro
parlamentar:
I - o abuso das prerrogativas parlamentares;
II - a percepção de vantagens indevidas; e
III - a prática de irregularidades graves no
desempenho do mandato ou de encargos dele
decorrentes.”
“Art. 47. Qualquer componente da Mesa
poderá ser destituído pelo voto da maioria dos
membros da Câmara, quando faltoso, omisso,
ineficiente no desempenho de suas atribuições ou
ferir qualquer norma de conduta estabelecida pelo
Código de Ética e Decoro Parlamentar.
§ 1º O processo de destituição de qualquer
membro da Mesa Diretora exigirá:
I - requerimento fundamentado, firmado por
cinco Vereadores ou pela Comissão de Ética e
Decoro Parlamentar, pedindo a destituição de
parlamentar; e
II - parecer, sobre o requerimento, emitido, no
prazo de dez dias corridos, pela Comissão de
Legislação, Justiça e Redação.
§ 2º Sendo parecer da Comissão, referida no
inciso II do parágrafo anterior, contrário ao
requerimento, este será sumariamente arquivado.
§ 3º Caso parecer da Comissão de
Legislação, Justiça e Redação tenha sido favorável, o
requerimento será discutido e votado em uma única
sessão direta.
§ 4º A sessão será realizada dentro de cinco
dias corridos a contar da data da emissão do
parecer.”
“Art. 50. (...)
Parágrafo único. A defesa deverá ser feita
junto à Comissão de Legislação, Justiça e Redação e
em plenário, quando da realização da sessão, por
escrito ou oralmente.”
“Art. 71. Se algum vereador cometer, dentro
do recinto da Câmara, qualquer excesso, deverá ser
reprimido pela Mesa.
§ 1º Ocorrendo reincidência do fato descrito
no caput deste artigo, a Mesa levará ao conhecimento
do Plenário que deliberará a respeito, em reunião
convocada nos termos regimentais.
§ 2º Caso o disposto no caput deste artigo
constitua algum dos atos elencados nos arts. 4º e 5º
da Resolução nº 3.450, de 2019, ou em outra norma
que a substitua, o mesmo será alvo de procedimento
a ser instaurado pela Comissão de Ética e Decoro
Parlamentar.”
“Art. 76. (...)
(....)
XXI - notificar o vereador que cometer as
condutas previstas nos arts. 4º e 5º da Resolução nº
3.450, de 2019, ou em outra norma que a substitua.”
“Art. 80. (...)
(...)
XI - de Ética e Decoro Parlamentar.”
“Art. 85. (...)
(...)
XI - à Comissão de Ética e Decoro
Parlamentar:
a) apurar e encaminhar à Mesa Diretora,
mediante processo disciplinar previsto pelo Código de
Ética e Decoro Parlamentar, e em seu Regulamento,
atos de Vereadores que venham a ferir a ética, o
decoro parlamentar e a dignidade do Poder Legislativo
Municipal e de seus membros;
b) zelar pela observância dos preceitos da Lei
Orgânica, do Regimento Interno e do Código de Ética
e Decoro Parlamentar, atuando no sentindo da
preservação da dignidade do mandato parlamentar na
Câmara Municipal; e
c) receber, analisar, apurar e deliberar acerca
de denúncias oferecidas contra os Vereadores, em
conformidade com o seu Regulamento.”
“Art. 86. (...)
(...)
§ 4º A Comissão de Ética e Decoro
Parlamentar será processante, mas com caráter
permanente.”
“Art. 99. À comissão processante compete
praticar os atos previstos na Lei Orgânica e neste
Regimento quando do processo e julgamento:
I - do Prefeito, do Vice-Prefeito e do Secretário
Municipal, nas infrações político-administrativas; e
II - do Vereador, na hipótese regimental.
Parágrafo único. Compete à Comissão de
Ética e Decoro Parlamentar o processo e o
julgamento das infrações previstas na Lei Orgânica,
no Regimento Interno e no Código de Ética, cometidas
pelo Vereador.”
“Art. 104. (...)
(...)
XXIII - convocar, no caso da Comissão de
Ética e Decoro Parlamentar, reunião para analisar,
apurar e deliberar acerca dos processos disciplinares
em tramitação na Câmara; e
XXIV - encaminhar à Mesa Diretora o parecer
conclusivo da análise da representação recebida.”
“Art. 106. As comissões, salvo as de
representação e a de Ética e Decoro Parlamentar,
reúnem-se publicamente na Sede da Câmara
Municipal, em dias fixados ou quando convocadas
extraordinariamente pelos respectivos Presidentes, de
ofício ou por requerimento da maioria dos seus
membros efetivos.”
“Art. 107. (...)
(...)
“§ 2º As reuniões da Comissão de Ética e
Decoro Parlamentar serão realizadas conforme a
necessidade de análise, de apuração ou de
deliberação de procedimentos em tramitação na
Câmara Municipal.”
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
“Art. 110. As comissões, salvo a de Ética e
Decoro Parlamentar, podem reunir-se
conjuntamente.”
“Art. 120-A. As reuniões da Comissão de
Ética e Decoro Parlamentar serão realizadas segundo
o Regulamento instituído por meio da Resolução nº
3.450, de 2019, ou por outra norma que a substitua.”
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Câmara Municipal de Itabira, 3 de outubro de
2019.
171º Ano de Emancipação Política do Município
“Ano Municipal do Centenário de Luiz Menezes”
Heraldo Noronha Rodrigues
Presidente
José Júlio Rodrigues
2º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO Nº 3.476, DE 17 DE MARÇO
DE 2021.
Modifica a alínea “c” do inciso II e
acrescenta o inciso XII no art. 85 do
Regimento Interno da Câmara.
A Câmara Municipal de Itabira, Estado de
Minas Gerais, por seus Vereadores, aprovou e a sua
Mesa Diretora promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º A alínea “c” do inciso II do art. 85 do
Regimento Interno da Câmara, instituído por meio da
Resolução nº 768, de 15 de julho de 1993, passa a ter
seguinte redação:
“Art. 85. (...)
(...)
II - a Comissão de Assistência Social, Direitos
Humanos e Segurança Pública:
(...)
c) matéria referente à família, à criança, ao
adolescente, ao idoso e ao portador de deficiência; e
(...).”
Art. 2º Fica acrescentado o inciso XII no art.
85 do Regimento Interno, com a seguinte redação:
“XII - a Comissão de Defesa dos Direitos da
Mulher:
a) opinar sobre propostas pertinentes à
promoção e defesa dos direitos das mulheres e
propor políticas em todos os níveis da administração
pública, direta ou indireta, visando a combater o
preconceito e os estereótipos quanto ao papel da
mulher na sociedade;
b) fiscalizar o cumprimento dos dispositivos
constitucionais, da Lei Orgânica e da legislação em
geral que assegurem os direitos da mulher;
c) estimular, apoiar e desenvolver estudos e
debates sobre a condição feminina e a saúde da
mulher e propor medidas para realização dos
objetivos propostos;
d) relacionar-se, respeitando a autonomia,
com movimentos, órgãos e instituições de apoio ao
desenvolvimento de políticas, programas e ações que
repercutem de forma diferenciada na vida das
mulheres;
e) estimular a ampliação da representação
feminina na política e incentivar a participação social e
política das mulheres;
f) promover a igualdade entre homens e
mulheres e combater a discriminação de qualquer
natureza;
g) fomentar políticas públicas sociais e
econômicas que visem à autonomia das mulheres; e
h) fomentar políticas de combate à violência
contra mulheres, à exploração sexual e ao feminicídio.
(...)”.
Art. 3º Essa Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Câmara Municipal de Itabira, 17 de março de
2021.
173º Ano da Emancipação Política do Município
“Ano Municipal do Centenário do Doutor Colombo
Portocarrero e de Dom Mário Gurgel”
Weverton Leandro Santos Andrade
Presidente
Reinaldo Soares de Lacerda
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO N° 3.482, DE 12 DE MAIO DE
2021.
Fica acrescentado o § 5° ao art. 195 do
Regimento Interno da Câmara.
A Câmara Municipal de Itabira, Estado de
Minas Gerais, por seus Vereadores, aprovou e a sua
Mesa Diretora, em atendimento ao art. 196 do
Regimento Interno da Casa, promulga a seguinte
Resolução:
Art. 1º Fica acrescentado o § 5° ao art. 195 do
Regimento Interno da Câmara, instituído por meio da
Resolução nº 768, de 15 de julho de 1993, que passa
a ter seguinte redação:
“Art. 195. (...)
(...)
§ 5° Fica expressamente proibida a realização
de qualquer comemoração após a solenidade anual
de entrega de honrarias às custas do erário público,
bem como a contratação de empresas ou de
profissionais para a realização do serviço de
recepção, de música ambiente e de ornamentação
para o evento, sendo permitidos apenas os gastos
essenciais à reunião solene.”
Art. 2º Essa Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021
Câmara Municipal de Itabira, 12 de maio de
2021.
173º Ano da Emancipação Política do Município
“Ano Municipal do Centenário do Doutor Colombo
Portocarrero e de Dom Mário Gurgel”
Weverton Leandro Santos Andrade
Presidente
Reinaldo Soares de Lacerda
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO N° 3.483, DE 12 DE MAIO DE
2021.
Modifica o inciso X do art. 80 e o inciso X
do art. 85 e acrescenta as alíneas “c” e ''d''
no inciso X do art. 85 do Regimento
Interno da Câmara.
A Câmara Municipal de Itabira, Estado de
Minas Gerais, por seus Vereadores, aprovou e a sua
Mesa Diretora promulga a seguinte Resolução:
Art. 1º Fica alterada a redação do inciso X do
art. 80 do Regimento Interno da Câmara Municipal de
Itabira, instituído por meio da Resolução nº 768, de 14
de julho de 1993, que passa a ser a seguinte:
“Art. 80. (...)
(...)
X - de Legislação Participativa e Controle e
Fiscalização Financeira do Poder Executivo.”
Art. 2º Fica alterada a redação do inciso X do
art. 85 do Regimento Interno, que passa a ser a
seguinte:
“Art. 85. (...)
(...)
X - de Legislação Participativa e Controle e
Fiscalização Financeira do Poder Executivo:
(...).”
Art. 3° Ficam acrescentadas as alíneas “c”,
“d” e “e” ao inciso X do art. 85 do Regimento Interno,
com a seguinte redação:
“Art. 85. (...)
(...)
X - (...)
(...)
c) avaliar e receber denúncias sobre
malversação de dinheiro público e de desvio de
finalidade ou de poder, praticados pelas autoridades
públicas integrantes do Poder Executivo, incluídos os
da Administração Indireta; e
d) constatada, em tese, a ocorrência de
quaisquer das hipóteses constantes da alínea ''c'',
compete à Comissão de Legislação Participativa e
Controle e Fiscalização Financeira do Poder
Executivo a sugestão de medidas cabíveis, inclusive o
encaminhamento das denúncias aos órgãos e
autoridades competentes.
(...).”
Art. 4º Essa Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Câmara Municipal de Itabira, 12 de maio de
2021.
173º Ano da Emancipação Política do Município
“Ano Municipal do Centenário do Doutor Colombo
Portocarrero e de Dom Mário Gurgel”
Weverton Leandro Santos Andrade
Presidente
Reinaldo Soares de Lacerda
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO N° 3.489, DE 23 DE JUNHO
DE 2021.
Modifica o inciso I do art. 270 do
Regimento Interno da Câmara Municipal de
Itabira.
A Câmara Municipal de Itabira, por seus
vereadores, aprovou, e a sua Mesa Diretora promulga
a seguinte Resolução:
Art. 1º O inciso I do art. 270 do Regimento
Interno da Câmara Municipal de Itabira passa a ter a
seguinte redação:
“Art. 270. A Sessão Legislativa da Câmara é:
I - Ordinária, a que, independentemente de
convocação, se realiza às terças-feiras de cada
semana, às dezoito horas.
(...).”
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Câmara Municipal de Itabira, 23 de junho de
2021.
173º Ano da Emancipação Política do Município
“Ano Municipal do Centenário do Doutor Colombo
Portocarrero e de Dom Mário Gurgel”
Weverton Leandro Santos Andrade
Presidente
Reinaldo Soares de Lacerda
1º Secretário
....................................
RESOLUÇÃO N° 3.508, DE 26 DE AGOSTO
DE 2021
Altera o Regimento Interno da Câmara
Municipal de Itabira, estabelecendo dia e
horário para realização de reunião de
comissões.
 Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira – com emendas – até dez/2021

§ 2º Nas semanas em que houver feriado ou

Câmara Municipal de Itabira, por seus ponto facultativo na segunda-feira e/ou na terça-feira,
vereadores, aprovou, e a sua Mesa Diretora promulga a reunião de comissões será realizada no primeiro dia
a seguinte Resolução: útil seguinte ao dia de realização da reunião ordinária.”

Art. 1º O caput do art. 106 do Regimento
Interno da Câmara Municipal de Itabira, instituído pela
Resolução nº 768, de 15 de julho de 1993, passa a ter
a seguinte redação:
“Art. 106. As comissões, salvo as de
representação e a de Ética e Decoro Parlamentar,
reúnem-se semanalmente e de forma pública na Sede
da Câmara Municipal nos dias de segunda-feira, às
dezesseis horas, ou quando convocadas
extraordinariamente pelos respectivos Presidentes, de
ofício ou por requerimento da maioria dos seus
membros efetivos.
(...).”
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Art. 2º O inciso I do art. 270 do Regimento
Interno passa a ter a seguinte redação:
“Art. 270. A Sessão Legislativa da Câmara é:
I - Ordinária, a que, independentemente de
convocação, se realiza às terças-feiras de cada
semana, às quatorze horas.
(...).”
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data
de sua publicação.
Câmara Municipal de Itabira, 22 de dezembro
de 2021.
173º Ano da Emancipação Política do Município
“Ano Municipal do Centenário do Doutor Colombo
Portocarrero e de Dom Mário Gurgel”

Câmara Municipal de Itabira, 26 de agosto de Weverton Leandro Santos Andrade

2021. Presidente
173º Ano da Emancipação Política do Município
“Ano Municipal do Centenário do Doutor Colombo
Portocarrero e de Dom Mário Gurgel” Reinaldo Soares de Lacerda
1º Secretário

Weverton Leandro Santos Andrade ....................................

Presidente

Reinaldo Soares de Lacerda

1º Secretário

....................................

RESOLUÇÃO N° 3.518, DE 22 DE
DEZEMBRO DE 2021

Modifica o art. 106 e o inciso I do art. 270

do Regimento Interno da Câmara
Municipal de Itabira.

A Câmara Municipal de Itabira, por seus

vereadores, aprovou, e a sua Mesa Diretora promulga
a seguinte Resolução:

Art. 1º Fica modificado o caput do art. 106 do

Regimento Interno da Câmara Municipal de Itabira –
instituído pela Resolução nº 768, de 15 de julho de
1993, com suas modificações –, sendo renumerado
seu parágrafo único e inserido o § 2º, que passam a
ter a seguinte redação:
“Art. 106. As comissões, salvo as de
representação e a de Ética e Decoro Parlamentar,
reúnem-se semanalmente e de forma pública na Sede
da Câmara Municipal, nos dias de segunda-feira, às
quatorze horas, ou quando convocadas
extraordinariamente pelos respectivos Presidentes
das comissões, de ofício ou por requerimento da
maioria dos seus membros efetivos.
§ 1º (...)