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José Vicente de Faria Lima, Prefeito do Município de São Paulo, de acordo com o disposto no artigo 20
da Lei Estadual nº 9842 de 19 de setembro de 1967, promulga a seguinte Lei:
TÍTULO I
Capítulo I
DA CRIAÇÃO E CONSTITUIÇÃO
Parágrafo Único. Funcionará junto ao Tribunal a Procuradoria da Fazenda Municipal, como órgão
autônomo.
Capítulo II
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Art. 3º Os Ministros serão nomeados pelo Prefeito, com prévia aprovação da Câmara Municipal, dentre
brasileiros natos, cora mais de 35 (trinta e cinco) anos de idade e comprovada idoneidade, diplomados
em curso superior de ciências jurídicas e sociais, econômicas ou administrativas.
Parágrafo Único. Desde a nomeação e a posse, os Ministros terão as mesmas garantias, prerrogativas
e impedimentos dos Ministros do Tribunal de Contas do Estado.
Art. 4º Não poderão ser conjuntamente Ministros parentes consanguíneos ou afins, na linha
ascendente ou descendente, e, na linha colateral, até o segundo grau.
a) antes da posse, contra o último nomeado, ou o de menos idade, se as nomeações tiverem sido
publicadas na mesma data;
I - exercer:
a) ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo um cargo de magistério e casos
previstos na Constituição do Brasil;
II - celebrar contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de
economia mista ou empresa concessionária de serviço público, exceto quando o contrato obedecer a
normas uniformes.
Art. 6º O Presidente e Vice-Presidente serão eleitos por seus pares e servirão por um biênio, permitida
a reeleição.
Art. 6º O Presidente e Vice-Presidente serão eleitos por seus pares e servirão por 1 (um) ano, vedada
a reeleição.(Redação dada pela Lei nº 7600/1971)
§ 1º Terão direito a voto apenas os Ministros efetivos, em exercício, bem como os que estiverem em
gozo de férias ou de licença, para esse fim devidamente convocados.
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§ 2º A eleição far-se-á por escrutínio secreto, na segunda quinzena de dezembro, ou, em se tratando
de vaga eventual, até 5 (cinco) dias após a ocorrência.
§ 5º Se, ainda assim, não se atingir o "quorum", proceder-se-á a novo escrutínio, dando-se por eleito o
que tiver obtido maioria relativa, e, se houver empate, o Ministro mais antigo no cargo, ou o de mais
idade, se tiverem a mesma antiguidade.
§ 8º Não se procederá a nova eleição se faltarem menos de 2 (dois) meses para o término do
mandato.
Art. 7º Ocorrendo vaga de cargo de Ministro, o Prefeito submeterá, dentro de 15 (quinze) dias, à
aprovação da Câmara Municipal, o nome da pessoa que pretende nomear.
Parágrafo Único. Se a Câmara não estiver funcionando, ou não for convocada a reunir-se para período
Legislativo extraordinário, a mensagem a que se refere este artigo será enviada no primeiro decêndio
dos trabalhos legislativos imediatos.
Capítulo III
Parágrafo Único. O Presidente do Tribunal poderá convocar, por uma sessão, qualquer integrante da
lista referida neste artigo para substituir Conselheiro, em sua ausência eventual. (Incluído pela Lei nº
8223/1975)
Art. 9º O Tribunal, anualmente, enviará ao Prefeito, para os efeitos do disposto no artigo anterior, uma
lista de 10 (dez) nomes, cujos integrantes exerçam cargos de Procurador da Fazenda, Procurador da
Prefeitura, ou sejam bacharéis em Direito, Ciências Econômicas ou Administrativas, e que possuam,
em qualquer caso, mais de 2 (dois) anos de exercício na Administração Municipal, todos de ilibada
reputação e com mais de 35 (trinta e cinco) anos de idade.
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Art. 10 - Enquanto durar a substituição no cargo de Ministro, dele não poderá ser dispensado quem
para tanto haja sido escolhido, assegurados os afastamentos provisórios, para gozo de férias, licença,
nojo, gala e para prestar serviços obrigatórios por Lei.
Capítulo IV
Art. 11 - As sessões e a ordem dos trabalhos, bem como a forma e o rito dos processos, regular-se-ão
pelo disposto nesta Lei e no Regimento Interno do Tribunal.
TÍTULO II
Capítulo Único
I - defender perante o Tribunal os interesses da Fazenda Pública, promovendo e requerendo o que for
de direito;
III - opinar, verbalmente ou por escrito, "ex-offício", por deliberação do Plenário ou por determinação do
Presidente ou de qualquer Ministro, nos processos sujeitos a julgamento do Tribunal;
IV - comparecer às sessões do Tribunal, com a faculdade de falar e declarar, ao pé das decisões, sua
presença;
V - levar ao conhecimento de todas as entidades referidas no artigo 15, para fins de direito, qualquer
dolo, falsidade, concussão, peculato ou outra irregularidade de que venha a ter ciência;
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VI - remeter à autoridade competente cópia autêntica dos atos de imposição de multa e das sentenças
referentes ao pagamento de alcance, ou restituição de quantias em processo de tomadas de contas;
VIII - interpor recurso e requerer revisão do julgado.(Redação dada pela Lei nº 8223/1975)
d) prescrição;
f) rescisão de julgados.
Parágrafo Único. Não se dará substituto ao titular do cargo de Procurador da Fazenda que for
designado para exercer o cargo de Procurador-Geral.
Art. 17 - O Procurador-Geral da Fazenda será substituído, nas faltas ou impedimentos ocasionais, pelo
Procurador da Fazenda que designar, ou, se o não fizer, pelo mais antigo.
§ 1º O Procurador da Fazenda, nos casos de férias, licenças ou afastamento, será substituído por
integrantes da carreira de Procurador da Prefeitura, de livre escolha pelo Prefeito, e que preencha os
mesmos requisitos exigidos para o exercício do cargo.
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§ 2º Dar-se-á substituto a Procurador da Fazenda, somente quando três titulares não se acharem no
exercício do cargo.
Art. 18 - A Procuradoria funcionará na sede do Tribunal, com instalação e pessoal a este pertencente,
obedecendo a regimento que elaborará e submeterá à aprovação do Tribunal.
TÍTULO III
Capítulo Único
DA SECRETARIA
a) Auditoria Financeira e Tomada de Contas, com duas Seções Técnicas e uma Seção Administrativa;
b) Divisão de Fiscalização Orçamentária, com duas Seções Técnicas e uma Seção Administrativa.
a) Divisão de Tomada de Contas, com 3 Seções Técnicas;(Redação dada pela Lei nº 7424/1970)
III - Divisão Administrativa, com 6 Seções Administrativas.(Redação dada pela Lei nº 7424/1970)
TÍTULO IV
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Capítulo I
DA COMPETÊNCIA E ATRIBUIÇÕES
I - dar parecer, no prazo de 60 (sessenta) dias da data do recebimento, sobre as contas anuais
encaminhadas pelo Prefeito;
II - dar parecer, no mesmo prazo assinalado no item anterior, sobre as contas anuais encaminhadas
pela Mesa da Câmara Municipal;
III - exercer auditoria financeira, sobre a aplicação dos recursos dos vários órgãos da Administração,
através de acompanhamento, inspeções e diligências, sem prejuízo da execução normal dos atos e
contratos administrativos;
IV - examinar e julgar as contas dos responsáveis por dinheiros e outros bens públicos, e as dos
administradores das entidades autárquicas;
VII - examinar e aprovar a aplicação de auxílio concedidos pelo Município a entidades particulares de
caráter assistencial ou que exerçam atividade de relevante interesse público;
a) assinar prazo razoável para que o órgão competente adote as providências necessárias ao exato
cumprimento da lei e à regularização da despesa;
b) sustar a despesa relativa ao ato, quando não forem atendidas ou adotadas as providências previstas
na alínea anterior, salvo no caso de contrato, em que as irregularidades serão comunicadas à Câmara
Municipal para as providências cabíveis, inclusive sobrestamento da despesa;
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I - eleger seu Presidente e Vice-Presidente, elaborar o Regimento Interno e organizar seus serviços;
II - propor à Câmara Municipal a criação, extinção ou alteração dos cargos da Secretaria e a fixação
dos respectivos vencimentos;
III - aprovar a proposta orçamentária elaborada pelo Presidente e conceder férias, licenças,
afastamentos, adicionais, aposentadoria e outras vantagens legais aos Ministros;
Art. 24 - O Tribunal só poderá funcionar com a presença da maioria absoluta de seus membros,
deliberando por maioria simples dos presentes.
Capítulo II
c) admitir, dentro das dotações orçamentárias próprias e da legislação aplicável, servidores para o
desempenho de funções de natureza braçal;
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i) requisitar ou expedir ordens relativas às despesas, bem como autorizar os respectivos pagamentos;
j) apresentar ao Tribunal, anualmente, até o dia 31 de março do ano seguinte, relatório dos trabalhos.
Parágrafo Único. O Regimento Interno estabelecerá os casos em que o Presidente poderá delegar
funções, e bem assim os em que, das decisões e atos administrativos que expedir, caberá recurso para
o Tribunal Pleno.
Capítulo III
Art. 26 - Para os fins previstos no artigo 22, item I, o Prefeito, até o dia 31 de março, encaminhará ao
Tribunal as contas e o balanço geral do exercício findo, cabendo a este, dentro do prazo de 60
(sessenta) dias, enviá-los à Câmara Municipal, acompanhados de seu parecer.
§ 2º Se as contas não forem recebidas até o dia 31 de março, inclusive, o Tribunal comunicará o fato à
Câmara para os fins de direito.
§ 3º O parecer a que se refere o artigo 22, item I, consistirá da apreciação geral e fundamentada do
exercício financeiro e da execução do orçamento, e concluirá pela aprovação ou não das contas, com
especificação das parcelas impugnadas, neste último caso.
Capítulo IV
Art. 27 - Estão sujeitas à apreciação do Tribunal todas as contas que devam ser apresentadas pelos
ordenadores da despesa e, ainda:
a) pelo gestor de dinheiros públicos e todos quantos houverem arrecadado, despendido, recebido
depósitos de terceiros, auxílios, contribuições ou subvenções do Município ou tenham sob sua guarda
e administração, dinheiros, valores ou bens públicos;
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a) o servidor público e qualquer pessoa ou entidade estipendiada ou não pelos cofres públicos, que der
causa a perda, extravio ou dano de valores, materiais ou bens do Município, ou pelos quais este
responda;
b) quem se obrigar por contrato de empreitada ou fornecimento e quem receber benefício por
antecipação ou adiantamento.
Art. 29 - Assinado e publicado contrato para execução de obra ou serviço público, ou aquisição de
materiais ou equipamentos, será enviada ao Tribunal, dentro de 20 (vinte) dias, uma cópia,
devidamente autenticada, para acompanhamento e verificação da regularidade da despesa.
Parágrafo Único. Serão enviados também ao Tribunal, dentro do mesmo prazo, os elementos
complementares que solicitar, relativamente aos contratos a que se refere este artigo.
Art. 29 - Assinado qualquer contrato, que interesse à receita ou à despesa, será enviada ao Tribunal,
dentro de 30 (trinta) dias, uma cópia autenticada, para acompanhamento e verificação de sua
regularidade.(Redação dada pela Lei nº 8223/1975)
§ 1º A publicação do contrato será feita nos primeiros 10 (dez) dias após assinatura, sem prejuízo do
prazo para a remessa da cópia ao Tribunal.(Redação dada pela Lei nº 8223/1975)
§ 2º Serão enviados também ao Tribunal, dentro do mesmo prazo, os elementos complementares que
solicitar relativos aos contratos a que se refere este artigo. (Redação dada pela Lei nº 8223/1975)
Art. 30 - Serão encaminhados ao Tribunal, até o dia 20 do mês seguinte, os balancetes trimestrais da
administração geral, acompanhados de relação das despesas relativas a cada verba ou dotação.
Art. 30 - Serão encaminhados ao Tribunal de Contas, até 50 (cinquenta) dias após o término de cada
trimestre, os correspondentes balancetes trimestrais da administração geral, acompanhados de relação
das despesas relativas a cada verba ou dotação. (Redação dada pela Lei nº 7320/1969)
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Art. 31 - O Tribunal poderá requisitar de qualquer servidor público, repartição, entidade autárquica,
órgão ou serviço autônomo, de qualquer natureza, ligados à administração direta ou indireta do
Município, processos, documentos e informações que entender necessários aos seus julgamentos,
bem como determinar exames "in loco".
§ 1º As informações que se refere este artigo poderão ser ordenadas por melo de carta, ofício, ou
tomadas através de depoimento prestado perante o Ministro-Relator, o qual, para isso, mandará
notificar o servidor, com designação de dia e hora, na sede do Tribunal.
§ 2º Os servidores e chefes de repartições, entidades, órgãos ou serviços referidos neste artigo, serão
obrigados, sob pena estatutária, a atender imediatamente às requisições, permitir e facilitar os exames,
bem como comparecer para depor quando notificados.
§ 3º O Tribunal dará ciência às autoridades superiores competentes das providências referidas neste
artigo.
Art. 32 - O Tribunal, em suas decisões, levará em conta a responsabilidade solidária ou individual dos
ordenadores de despesas, dos que as efetuarem em desacordo com a ordenação ou com as normas
legais ou regulamentares, e dos que tiverem sob sua guarda dinheiros, bens ou valores do Município,
ou pelos quais este responda.
Art. 33 - São ordenadores de despesa, para os efeitos do artigo anterior, as autoridades ou servidores,
de qualquer grau hierárquico, de cujos atos resultarem;
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§ 1º Os balancetes mensais, de que trata este artigo, serão encaminhados, dentro dos 90 (noventa)
dias seguintes ao do mês a que se referirem, ao Tribunal de Contas, por intermédio do órgão
competente da Prefeitura que declarará, expressamente, constar deles a contabilidade de todas as
operações econômico-financeiras dos respectivos fundos.
§ 2º O prazo previsto no parágrafo anterior poderá ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias, em casos
excepcionais, mediante comunicação ao Tribunal de Contas.
§ 3º Os comprovantes das operações de receita e despesa dos fundos especiais não acompanharão
os balancetes, podendo, porém, ser examinados e requisitados pelo Tribunal de Contas, nos termos da
legislação vigente.
Art. 36 - Quando se verificar que determinada conta não foi prestada, ou o foi fora de prazo; que uma
verba se aplicou a título impróprio; ou que, de qualquer modo, se configurou alcance, o responsável
será notificado para pagar ou oferecer defesa dentro de 30 (trinta) dias, após os quais o processo irá a
julgamento, salvo a hipótese de prorrogação.
§ 2º A notificação de que trata este artigo poderá ser dispensada, se dos autos constar que o
responsável já se pronunciou sobre o assunto ou dele foi cientificado.
Art. 36 - Nos casos de desfalque, desvio ou outra modalidade de alcance atribuída a servidores, será
obrigatória a imediata comunicação do fato ao Tribunal, com indicação da autoria e resumo das
circunstâncias por parte da autoridade administrativa, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, contadas
da data de seu conhecimento.(Redação dada pela Lei nº 8223/1975)
Art. 37 - Nos casos de desfalque, desvio de bens ou outra modalidade de alcance atribuída aos
servidores de que trata o artigo anterior, será obrigatória a Imediata instauração de processo de
tomada de contas, fazendo-se comunicação ao Tribunal.
§ 1º Tão logo a autoridade administrativa verifique a ocorrência de desfalque, desvio de bens, ou outra
modalidade de alcance, deverá, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, através do Prefeito ou do
Presidente da Câmara, respectivamente, comunicar o fato ao Tribunal.
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§ 2º Nas hipóteses previstas neste artigo, quando os fatos forem atribuídos a servidor de entidade
autárquica, órgão ou serviço autônomo, de qualquer natureza, ligados à administração direta ou
indireta do Município, seus administradores ficam obrigados à imediata instauração do respectivo
processo de tomada de contas, comunicando o fato ao Tribunal, e fazendo constar, de sua prestação
de contas anual, todos os esclarecimentos pertinentes à completa apuração da ocorrência, sob pena
de responsabilidade.
§ 4º prazo de encerramento a que se refere o parágrafo anterior, poderá ser prorrogado pelo Tribunal,
a pedido da referida comissão.
Parágrafo Único. O prazo de encerramento, a que se refere este artigo, poderá ser prorrogado pelo
Tribunal, a pedido da referida comissão. (Redação dada pela Lei nº 8223/1975)
Art. 38 - Apurado que determinada conta não foi prestada ou o foi fora de prazo; que uma verba se
aplicou a título impróprio; ou que, de qualquer modo, se configurou alcance, o responsável ou seu
fiador será notificado, para pagar ou oferecer defesa, dentro de 30 (trinta) dias, após os quais o
processo irá a julgamento, salvo hipótese de prorrogação.(Redação dada pela Lei nº 8223/1975)
§ 2º A notificação de que trata este artigo poderá ser dispensada, se nos autos constar que o
responsável já se pronunciou sobre o resultado da prestação ou tomada de contas, ou dele foi
cientificado. (Redação dada pela Lei nº 8223/1975)
Art. 39 - O Tribunal julgará o responsável quite, em crédito ou em débito, ordenando, nos dois primeiros
casos, que se lhe passe provisão de quitação, e coordenando-o, no último, a pagar o alcance, ou
determinando a restituição da quantia em débito, sempre com juros de mora, à taxa de 1% (um por
cento) ao mês.
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Parágrafo Único. O Secretário Diretor-Geral ao examinar o respectivo processo deverá dar parecer
conclusivo quanto à situação do responsável, em face da instrução do processo.
Art. 39 - O Tribunal julgará o responsável quite, em crédito ou em débito, ordenando, nos dois primeiros
casos, que se lhe passe provisão de quitação e condenando-o, no último, a pagar o alcance ou a
restituir a quantia em débito, com juros de mora, à taxa de 1% (um por cento) ao mês, mais correção
monetária.(Redação dada pela Lei nº 8223/1975)
Parágrafo Único. O Tribunal, a seu juízo exclusivo, nos julgamentos dos processos de tomada de
contas em geral, poderá ordenar a simples restituição das importâncias devidas, quando ocorrer
comprovada boa fé. (Redação dada pela Lei nº 8223/1975)
Art. 40 - O Tribunal, a seu juízo exclusivo, nos julgamentos em processos de tomada de contas em
geral, poderá ordenar a simples restituição das importâncias impugnadas e respectivos juros de mora,
quando ocorrer comprovada boa-fé.
Capítulo V
DAS CONSULTAS
Art. 41 - O Tribunal resolverá sobre consulta que lhe for feita pela Administração, por intermédio dos
Chefes dos Órgãos Legislativo e Executivo, ou, ainda, dos Secretários Municipais, administradores de
entidades autárquicas, órgãos ou serviços autônomos, ligados à administração direta ou indireta do
Município, acerca de dúvidas suscitadas na execução de disposições legais concernentes ao
orçamento, à contabilidade ou às finanças públicas.
Parágrafo Único. A consulta a que se refere este artigo será acompanhada de exposição precisa da
dúvida, com formulação de quesitos, instruída, obrigatoriamente, com parecer do órgão competente da
Administração.
§ 1º Desses pareceres caberá apenas pedido de reexame, apresentado pelo próprio consulente,
dentro de 30 (trinta) dias, a contar da data de sua publicação, se:
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Capítulo VI
§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, o Tribunal levará em conta a legislação especial aplicável,
podendo, além do que lhe parecer conveniente:
a) exigir, no começo do exercício, se for o caso, que lhe seja remetida demonstração analítica do
orçamento, bem como, sempre que possível, o plano de aplicação anual dos seus recursos;
c) determinar exames periódicos, gerais ou parciais, nos arquivos e assentamentos, a fim de verificar o
cumprimento das normas de direito financeiro.
Art. 44 - Os orçamentos das entidades, órgãos ou serviços de que trata o artigo anterior, deverão ser
aprovados por decreto executivo, até 31 de dezembro de cada ano.
Art. 45 - Todo e qualquer administrador de autarquia que deixar o exercício do cargo, definitivamente
ou temporariamente, é obrigado a comunicar o fato ao Tribunal, bem como informar a quem transferiu
a administração da entidade.
Capítulo VII
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Art. 46 - As entidades de direito público ou privado que receberam do Município auxílio, contribuição ou
subvenção, a qualquer título, são obrigadas a comprovar, perante o Tribunal, a aplicação da
importância recebida ao fim a que se destinava, sob pena de suspensão de novo recebimento, além
das cominações cabíveis aos seus responsáveis legais.
§ 1º Para os fins deste artigo, as repartições fazendárias enviarão ao Tribunal, até o fim do mês de
janeiro, relação circunstanciada das entidades beneficiadas no ano anterior.
Capítulo VIII
DA APLICAÇÃO DE MULTAS
Art. 47 - As infrações às disposições desta lei sujeitarão seus autores à multa de NCr$ 20,00 (vinte
cruzeiros novos) a NCr$ 500,00 (quinhentos cruzeiros novos), segundo a gravidade da falta, além da
sanção disciplinar que couber se servidores públicos, sendo a coima descontável mediante
consignações em folha ou cobrável judicialmente.
§ 1º Não se aplicam as multas previstas neste artigo às infrações para as quais esta lei estabeleça
pena especial.
§ 2º A imposição das multas previstas nesta lei compete ao Tribunal, por sua iniciativa, ou mediante
solicitação do representante da Fazenda Pública.
§ 3º A inobservância dos prazos fixados na presente Lei, salvo caso de força maior, devidamente
comprovada, poderá implicar na imposição, pelo Tribunal, de multa não superior a 20% (vinte por
cento) dos vencimentos, sobre cada mês de atraso:
a) ao responsável que não prestar contas de adiantamento, nem recolher saldo dentro do termo fixado,
ou as apresentar ou recolher fora do prazo;
c) aos responsáveis por tesourarias e demais órgãos pagadores da Fazenda Pública, que não
comunicarem a entrega do numerário de adiantamento requisitado;
d) aos administradores de fundos especiais que não prestarem suas contas, ou o fizerem fora do prazo
prescrito.
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Art. 47 - As infrações às disposições desta lei sujeitarão seus autores a multa, além de sanção
disciplinar que couber, se servidores públicos municipais, a qual poderá ser cobrada mediante
desconto em folha de pagamento ou judicialmente.(Redação dada pela Lei nº 8975/1979)
§ 1º - A multa a que se refere este artigo variará, segundo a gravidade da infração, de uma a três vezes
o valor da Unidade de Valor Fiscal do Município de São Paulo - UFM, instituída pela Lei nº 8321, de 18
de novembro de 1975.(Redação dada pela Lei nº 8975/1979)
§ 2º - Não se aplica a multa prevista neste artigo às infrações para as quais esta lei estabeleça pena
especial.(Redação dada pela Lei nº 8975/1979)
§ 3º - A imposição da multa prevista nesta lei compete ao Tribunal, por sua iniciativa, ou mediante
solicitação do representante da Fazenda Pública.(Redação dada pela Lei nº 8975/1979)
§ 4º - A inobservância dos prazos fixados na presente lei, salvo caso de força maior, devidamente
comprovada, poderá implicar na imposição, pelo Tribunal, de multa, não superior a 2 (duas) vezes o
valor da UFM:(Redação dada pela Lei nº 8975/1979)
a) ao responsável que não prestar contas de adiantamento, nem recolher saldo dentro do termo fixado,
ou as apresentar ou recolher fora do prazo;(Redação dada pela Lei nº 8975/1979)
c) aos responsáveis por tesourarias e demais órgãos pagadores da Fazenda Pública, que não
comunicarem a entrega de numerário de adiantamento requisitado;(Redação dada pela Lei nº
8975/1979)
d) aos administradores de fundos especiais que não prestarem suas contas, ou o fizerem fora do prazo
prescrito. (Redação dada pela Lei nº 8975/1979)
Capítulo IX
DA FIANÇA E DA CAUÇÃO
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Capítulo X
DOS RECURSOS
Art. 49 - Das decisões sobre a regularidade das contas dos responsáveis poderá ser interposto recurso
para o próprio Tribunal, na forma de seu Regimento, pelo interessado ou pela Procuradoria da Fazenda
Municipal, dentro do prazo de 10 (dez) dias, a contar da publicação do julgado.
Parágrafo Único. Quando o recurso for interposto pelo interessado, será ouvida a Procuradoria da
Fazenda Municipal.
Art. 49 - Das decisões do Tribunal, ou de suas Câmaras em matéria de sua competência específica,
poderá ser interposto recurso para o Tribunal Pleno, na forma do Regimento Interno, pelo interessado,
pelo órgão administrativo ou pela Procuradoria da Fazenda Municipal, dentro do prazo de 10 (dez)
dias, contados da data da respectiva publicação. (Redação dada pela Lei nº 8223/1975)
Art. 50 - Dentro do prazo de 5 (cinco) anos da decisão definitiva sobre a regularidade das contas, é
admissível pedido de revisão, pela Procuradoria da Fazenda Municipal, pelo responsável, seus
herdeiros ou fiadores, e fundar-se-á:
Art. 50 - Dentro do prazo de 5 (cinco) anos da decisão definitiva, é admissível, na forma do Regimento,
pedido de revisão do julgado, apresentado pela Procuradoria da Fazenda Municipal, pelo interessado,
seus herdeiros ou fiadores, e fundar-se-á:(Redação dada pela Lei nº 8223/1975)
III - Na superveniência de novos documentos que possam elidir a prova produzida. (Redação dada
pela Lei nº 8223/1975)
Art. 51 - A decisão proferida nos pedidos de revisão determinará a correção de todo e qualquer erro ou
engano apurado.
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Capítulo XI
DA INTIMAÇÃO E DA NOTIFICAÇÃO
Art. 53 - A intimação dos atos e decisões do Tribunal presume-se perfeita com a respectiva publicação
no órgão oficial, salvo as exceções previstas em lei.
I - pessoalmente;
IV - por edital.
Capítulo XII
Art. 55 - Decorridos 10 (dez) dias da publicação no órgão oficial da decisão que julgar quite o
responsável, sem que tenha sido interposto recurso, aquele julgado valerá como provisão de quitação.
Parágrafo Único. O responsável poderá, se o desejar, solicitar que lhe seja expedida a provisão de
quitação, independente de quaisquer emolumentos.
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§ 2º Não coberto o alcance, nem restituída a quantia, expedir-se-á ordem à repartição competente para
que, no prazo de 30 (trinta) dias, providencie o recolhimento aos cofres públicos da totalidade da
caução ou fiança, ou de parte que baste para solução do débito.
§ 3º Procedido o recolhimento de que trata o parágrafo anterior, será desde logo presente ao Tribunal o
respectivo comprovante, para expedição da provisão de quitação, da qual constarão o modo e o motivo
do pagamento.
Art. 57 - Quando a caução ou a fiança for insuficiente para cobrir o montante do alcance, ou quando
não a tiver prestado o responsável, extrair-se-á cópia autêntica da decisão e das peças do processo
julgadas necessárias, após o que serão remetidas, dentro de 15 (quinze) dias, por intermédio da
Procuradoria da Fazenda, ao Diretor do Departamento Judicial, devendo este, no prazo de 30 (trinta)
dias, contados da data da inscrição da dívida, ajuizar a respectiva cobrança.
Art. 58 - Na hipótese do responsável pelo alcance não estar afiançado ou não possuir bens sobre os
quais possa recair a execução, ou quando for de interesse da Fazenda Pública, devidamente
justificado, poderá o Tribunal, a requerimento daquela ou da Procuradoria da Fazenda Municipal,
autorizar que se desconte a importância do débito, em parcelas que não excedam a 20% (vinte por
cento) dos vencimentos mensais, e desde que, igualmente, não ultrapassem o máximo dos descontos
admitidos em Lei.
Parágrafo Único. O desconto em folha de que trata este artigo deverá ser atendido preferencialmente a
quaisquer outros, salvo os decorrentes de contratos, montepio, aluguéis de casa e aquisição de
gêneros de primeira necessidade.
Art. 59 - Se, em processo de tomada de contas em geral, normal ou eventual, for constatado, de forma
evidente, que o responsável se encontra em alcance, poderá a Fazenda Pública, conforme o caso,
proceder desde logo a conversão da caução ou da fiança em renda pública, tanto quanto baste,
comunicado o fato imediatamente ao Tribunal, que o julgará, ratificando-o ou ordenando o que couber.
Art. 60 - Decretada pelo Tribunal a prisão do responsável, a ordem será transmitida reservadamente à
autoridade competente, que a cumprirá sem demora, cientificando o devedor do motivo da prisão, e
notificando-o de que tem o prazo de 30 (trinta) dias para efetuar o pagamento ou defender-se, findo o
qual, silenciando, será julgado em débito, sem prejuízo da tomada regular de suas contas.
Art. 62 - A inobservância dos prazos previstos nos artigos anteriores importará em responsabilidade
para os servidores neles referidos.
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TÍTULO V
Capítulo I
Ficam criados 5 (cinco) cargos de Ministro, com vencimentos mensais e verba de representação
equivalentes aos atribuídos ao Prefeito Municipal.
Parágrafo Único. O Presidente do Tribunal perceberá, além da remuneração de que trata este artigo,
mais a metade da representação devida.
Art. 65 - Ficam criados os cargos e funções gratificadas constantes das tabelas anexas, integrantes
desta lei, nas quais se discriminam as respectivas denominações, quantidade, padrão de vencimentos
e de gratificações e forma de provimento.
Art. 66 - No que couber, aplica-se aos Ministros, Procuradores da Fazenda e demais servidores do
Tribunal a legislação do Município referente a férias, licenças, licença-prêmio, adicional por tempo de
serviço, regime especial de trabalho e regime disciplinar, bem como os valores da escala de padrões
de vencimentos adotada pela Prefeitura.
Capítulo II
Art. 67 - Enquanto não se realizarem concursos para preenchimento dos cargos constantes das
tabelas anexas a esta lei, poderão ser comissionados, mediante solicitação do Tribunal, servidores
municipais para o exercício de funções de caráter administrativo ou técnico, da mesma natureza das
de que sejam titulares.
Art. 68 - Para atender às despesas com a execução desta lei, no corrente ano, fica o Prefeito
autorizado a abrir, na Secretaria das Finanças, crédito adicional especial de NCr$ 500.000,00
(quinhentos mil cruzeiros novos), que será coberto com recursos provenientes do excesso de
arrecadação previsto para o presente exercício e, nos anos subsequentes, pelas verbas orçamentárias
próprias.
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Art. 69 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Carlos Augusto Autran Pederneiras de Lima, respondendo pelo expediente da Secretaria de Higiene e
Saúde
Eduardo de Campos Rosmaninho, respondendo pelo expediente da Secretaria de Bem Estar Social
Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo
Alterações
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Anexos
Anexo da Lei
7.213_1968 (81.55 KB)
Correlações
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