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COLÉGIO

MUNICIPAL RUI C
BARBOSA
O
R
B
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
P.
2017-2018
P.
P.
EQUIPE GESTORA E PEDAGÓGICA

MAYLON ADAME DA MOTTA


Direção Geral

ALVERITA CEREJA DE FREITAS


SIMONE CRISTINA DA SILVA LESSA
SUELI DUARTE MARTINS
Direção Adjunta

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ANA LIDIA HERDY BORGES
GERALDO PIRES RAMOS
Orientação Pedagógica

ANA MARIA VALENTIM FONSECA


FELIPE GUERRA BORGES
Orientação Educacional

NÁDIA PAISANO DA SILVA GOMES


Secretária Escolar

ASSOCIAÇÃO DE APOIO A ESCOLA DO COLÉGIO MUNICIPAL RUI BARBOSA


MAYLON ADAME DA MOTTA
Presidente

RITA DE CÁSSIA SIQUEIRA


Vice-Presidente

ALVERITA CEREJA DE FREITAS


Secretária

ELENGLEIDES SANTANNA COELHO


Tesoureira

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RODNEI SANTOS DA SILVA
GLAUCIA RUIZ LINS
NUBIA DOS SANTOS RODRIGUES
Membros efetivos da Diretoria Executiva

MAYLON ADAME DA MOTTA


ALVERITA CEREJA DE FREITAS
ELENGLEIDES SANTANNA COELHO
MARCIA MARIA CAETANO CARUBA
SIMONE CRISTINA DA SILVA LESSA
Conselho Deliberativo

CONSELHO ESCOLAR
Geraldo Pires Ramos – Presidente

Lydia Vera Herdy Motroni – Vice- Presidente

Alverita Cereja de Freitas – Secretária

Luis Antonio de Souza

Patricia Alves

Regiani Mendes Alves

Elengleides Santanna Coelho

Joelma Gravino Sanches

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Angela Maria do Couto

Gabriel Moura Fernandes

Luci da Costa Silva André

Marcia Maria Caetano Caruba

Maylon Adame da Motta

Ana Maria Valentim Fonseca

EQUIPE DE ELABORAÇÃO

Geraldo Pires Ramos

Lydia Vera Herdy Motroni

Alverita Cereja de Freitas

Ana Lidia Herdy Borges

Felipe Guerra Borges

Maylon Adame da Motta

Ana Maria Valentim Fonseca

SUMÁRIO
1. MARCO REFERENCIAL ....................................................05
2. APRESENTAÇÃO .........................................................06
3. CONTEXTO FÍSICO DA LOCALIZAÇÃO.................................13
4. CONTEXTO SOCIAL E CULTURAL .................................... 15
5. RECURSOS .................................................................15
6. GESTÃO ....................................................................18
7. ASPECTOS PEDAGÓGICOS ............................................. 19
8. RELAÇÕES INTERPESSOAIS NA ESCOLA .............................28
9. EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSICA ............... 29
10. POSSIBILIDADES E OBSTÁCULOS .....................................30

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11. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS ............................................31
12. PLANO DE AÇÃO ..........................................................32
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................. 34
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................35

1. MARCO REFERENCIAL
Desde o lançamento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a lei 9394/96
que preconiza a organização dos sistemas de ensino, sua aplicabilidade, o Colégio
Municipal Rui Barbosa vê-se envolvido no debate suscitado por tal lei e pelas
resoluções dos Conselhos, em particular pelo Conselho Municipal de Educação de
Nova Friburgo, e pelas decisões do MEC e da Secretaria Municipal de Educação.

Algum avanço trouxe a lei, na medida em que permite a organização do


espaço/tempo da escola, por meio do diálogo, o Regimento Interno, implementado
pelos gestores do sistema, e o Projeto Político-Pedagógico, que representa a
vontade da comunidade escolar, em cuja complexidade residem a ação e o
resultado.

É, portanto, nessa dinâmica que se apresenta o presente Projeto Político-


Pedagógico do Colégio Municipal Rui Barbosa, reformulado na versão 2016/2017. É

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pelo diálogo com a sua tradição e pelo respeito por sua comunidade que se constrói
um documento que tenta compreender o momento histórico, a cidade, o distrito e o
bairro, os pais ou responsáveis, os alunos, os professores e funcionários, por isso é
um projeto ambicioso, de magnitude e complexo. Esse projeto é de suma
importância para responder uma pergunta que parece simples, mas não deveria:
Que escola queremos?

Muito já caminhamos na melhoria da qualidade do processo de aprendizagem,


contudo ainda há muito a caminhar e transformar esta realidade.

2. APRESENTAÇÃO
COLÉGIO MUNICIPAL RUI BARBOSA
Avenida Governador Roberto Silveira, nº 3650 – Conselheiro Paulino
Nova Friburgo – Rio de Janeiro
Fone: (22) 2527-7279
E-mail: corbescola@yahoo.com.br

 ATO DE CRIAÇÃO

Em 05 de março de 1950, por ato da Câmara Municipal e do Executivo do


município pela resolução n° 89 aprova-se à denominação Ginásio Municipal de Nova
Friburgo e em 31 de março de 1950 fica autorizado o funcionamento condicional do
primeiro ciclo do ginásio, ficando condicionadas a aquisição de sede própria, e pela
portaria n° 224 concede-se a autorização para funcionamento do Ginásio Municipal
de Nova Friburgo, documento este, assinado por Aroldo da Cunha Lisbôa - Diretor

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do Ensino Secundário do Ministério de Educação e Saúde.
A Portaria n° 389 de 11 de agosto de 1951 expedida pela Diretora Lúcio
Magalhães, concede a mudança do nome do Ginásio Municipal de Nova Friburgo,
para GINÁSIO MUNICIPAL RUI BARBOSA.

 NÍVEIS E MODALIDADES

O Colégio oferece a comunidade de Conselheiro turmas de 6º ao 9º anos do


Ensino Fundamental , na modalidade Regular e da I ao IX Fases do Ensino
Fundamental, na modalidade EJA – Educação de Jovens e Adultos.

 ORIGEM DA CLIENTELA

Os alunos atendidos pelo Colégio Municipal Rui Barbosa são, em sua maioria,
do distrito de Conselheiro Paulino e adjacências, atendendo de forma restrita
outros bairros de Nova Friburgo.

 HISTÓRICO DO COLÉGIO MUNICIPAL RUI BARBOSA

Nos anos precedentes de 1948 e 1949, um grupo de cidadãos idealistas

organizou em Nova Friburgo uma entidade destinada a desenvolver o ensino

secundário no município e que se chamou, inicialmente, Empresa Educacional

Fluminense. Este entidade, não só atraiu para Nova Friburgo a Fundação Getúlio

Vargas, induzindo-a a criar aqui, como de fato criou o “Colégio Nova Friburgo, da

Fundação Getúlio Vargas”, como também coletou entre o povo, em campanha

memorável, cerca de um milhão e duzentos mil cruzeiros fazendo doação de um

milhão ã Fundação Getúlio Vargas para a implantação do Colégio.


Com o saldo dessas doações do povo friburguense, a Associação Educacional

Fluminense adquiriu o Ginásio Cêfel, cuja situação financeira exigia o seu imediato

fechamento.

Neste ginásio (Cêfel), a Associação manteve quase uma centena de alunos,

durante os anos de 1950 e 1951. Com a criação do Ginásio Municipal, também sob

sua inspiração, doou ele à Prefeitura, parte do seu patrimônio, ou seja, CR$

31.364,20 em moeda corrente, CR$ 64.200,00 em apólices municipais e

equipamento escolar no valor de CR$ 20.000,00. Este auxílio permitiu construir um

patrimônio para o Ginásio nascente. O restante do patrimônio, compreendendo o

registro do Ginásio Cêfel e material,foi entregue ao Pastor Johannes Schulupp em

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troca de algumas bolsas de estudo, por algum tempo.

Em 12 de setembro de 1947, realiza-se a vendo do Colégio Cêfel -

Cooperativa Evangélica Fluminense de Educação Ltda., que funcionava no prédio n°

70 da Rua Baronesa, mantendo o ensino primário, ginasial e comercial destinados à

propagação cultural e científica da Mocidade. Em 02 de fevereiro de 1948, o prof.

Silas Ribeiro de Moraes, com especialização nos Estudos Unidos do América, vende

o Educandário à Associação Educacional Fluminense Ltda. continuando na direção

até fevereiro de 1949. O documento desta transação foi assinado pelo Dr.

Dermeval Barbosa Moreira, de saudosa memória.

A Associação Educacional Fluminense, anteriormente denominada, Empresa

Educacional Fluminense, por sua vez, transfere ao Pastor Johannes Schulupp, os

direitos relativos ao Educandário Cêfel que passou a ser chamado Ginásio Cêfel e

posteriormente, Colégio Cêfel. Em 1° de dezembro de 1949 o Prefeito Municipal,

Dr. Cesar Guinle, indica para responder pela Secretaria do Ginásio Municipal de

Nova Friburgo, a Professora Rachel Lamblet e em 20 de janeiro de 1950 é assinado

termo de autorização, firmado pelo Dr. Jayme de Siqueira Bittencourt, chefe da

Inspetoria de Esino do 15° Região Escolar, autorizado pelo Sr. Secretário de

Educação e Cultura do Estado, pelo Sr. Prefeito Municipal, tendo como

testemunhas aSra. Talita Soutto Mayor e o Prof. Jamil El-Jaick, para uso de cinco
dependências do Grupo Escolar Ribeiro de Almeida, situado à Praça 15 de

Novembro n°15, centro.

Através de ofício n° 58/50 de 06 de março de 1950, o então Prefeito, Sr.

Cesar Guinle, encaminha à Câmara Municipal, presidida na época pelo Sr. Antônio

Folly, projeto de Lei "para utilização do prédio e as instalações do Grupo Escolar

Ribeiro de Almeida destinado a ministrar o ensino ginasial gratuito em cursos

noturnos e em regime misto a quantos o desejarem".

Em 05 de março de 1950, por ato da Câmara Municipal e do Executivo do

município pela resolução n° 89 aprova-se à denominação Ginásio Municipal de Nova

Friburgo e em 31 de março de 1950 fica autorizado o funcionamento condicional do

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primeiro ciclo do ginásio, ficando condicionadas a aquisição de sede própria, e pela

portaria n° 224 concede-se a autorização para funcionamento do Ginásio Municipal

de Nova Friburgo, documento este, assinado por Aroldo da Cunha Lisbôa - Diretor

do Ensino Secundário do Ministério de Educação e Saúde.

Porém, estava prestes a surgir um novo documento, que mudaria o nome,

ansiosamente esperado. Trata-se de Portaria n° 389 de 11 de agosto de 1951

expedida pela Diretora Lúcio Magalhães, concedendo a mudança do nome do Ginásio

Municipal de Nova Friburgo, para GINÁSIO MUNICIPAL RUI BARBOSA. Através

do ofício 00034 de 05 de janeiro de 1954 foi autorizado o registro de Jamil El-

Jaick como Diretor e Layse Rangel Ventura como Secretária.

Em 16 de setembro de 1957, através do documento 6030, o Diretor do Ensino

Secundário, Dr. Gildásio Amado, comunica que o reconhecimento do

estabelecimento ficava condicionado à conclusão de sua sede própria (já

funcionando), e, em 25/02/58, a Prefeitura solicita autorização, em caráter

provisório, para o 2° ciclo, Curso Científico Noturno e Gratuito, o que consegue

conforme parecer favorável do Inspetor Federal Dr. Rudá Brandão Azambuja; esta

iniciativa tão louvável recebe em 13 de março de 1958 do Parlamento Estudantil de

Nova Friburgo, “Solidariedade Ampla e Entusiástica ao Magnífico Empreendimento

- Curso Científico gratuito e Noturno”.


Ainda neste ano a Prefeitura Municipal de Nova Friburgo, adquire o imóvel n°

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Cia. Ltda. Tem início as atividades do Curso Científico 2° Ciclo - e passou a

denominar-se Colégio Municipal Rui Barbosa.

Em 1961 foi criada a Escola Normal Rui Barbosa, anexo ao Colégio Municipal

Rui Barbosa, conforme decreto n° 7.98O, de 27 de fevereiro, publicado em 28 de

fevereiro de 1962, ano em que passou a funcionar oficialmente. Em 1963, o Diretor

Dr. Humberto El-Jaick é afastado da Direção Geral do Colégio, assumindo em seu

lugar, como Interventor o Tenente Angusto da Cunha Porto Netto.

No dia 18 de setembro de 1964 é constituída a Fundação Educacional e

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Cultural de Nova Friburgo sob a forma jurídica de Fundação, com personalidade de

direito privado. O imóvel do Colégio, juntamente com a Biblioteca Pública Municipal

com todos os seus móveis, utensílios e pertences existentes em todas as escolas

municipais, passam a integrar o patrimônio da Fundação, conforme escritura

lavrada na folha n° 131, do livro n° III do Cartório do 1° Ofício da Comarca de

Nova Friburgo e nos termos da Resolução n° 698/64 da Câmara Municipal de Nova

Friburgo.

Neste mesmo ano o Colégio passa denominar-se COLÉGIO RUI BARBOSA,

tornando de praxe a abreviatura "CORB". Assume a sua direção o Prof. do quadro

permanente, José Funari Di Lucia e o Prof. Wilson Burkhardt como Secretário

geral. Em 1966, assume a Direção o Prof. Adolfo Serra e em 1967 após o

encerramento do ano letivo foram paralisadas as atividades deste Educandário a

fim de possibilitar a implantação e o funcionamento do Colégio Estadual de Nova

Friburgo.

Em fevereiro de 1968 a Fundação Educacional e Cultural de Nova Friburgo,

assina com o Governo Estadual, através de sua Secretaria de Educação, convênio

pelo qual cede pelo prazo de até três anos, o prédio, as instalações e o mobiliário

do Colégio para a implantação do Colégio estadual de Nova Friburgo, criado em

dote anterior.
Em 1968 o Colégio Rui Barbosa mantém o seu registro no Conselho Estadual

de Educação, continuando, portanto a existir, devendo a Fundação Educacional, em

colaboração com o municipalidade, providenciar outro prédio para o reinicio de suas

atividades, no mais curto prazo possível devido ao progresso acelerado do 6°

Distrito, Conselheiro Paulino, que já contava com uma população estimado em

11.000 habitantes, o que apontava para à necessidade de um estabelecimento do

ensino médio, na localidade, atendendo ao reclamo de toda e comunidade.

No final de 1908, a Prefeitura Municipal inicia a construção do novo prédio

em terreno de sua propriedade, na esquina do Av. Roberto Silveira, n° 3.650 com a

Rua Garcia de Queiroz, que uma vez pronto, foi entregue à Fundação Educacional e

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Cultural de Nova Friburgo para nele funcionar os cursos primário e o ginasial,

inteiramente gratuitos. Era prefeito na época, o Dr. Amâncio Mário do Azevedo e

que seria reeleito em 13 de novembro de 1968, período que se estendera até 31 de

janeiro de 1971.

A 1° de maio de 1969, o prédio foi inaugurado, data do reinício de suas

atividades com autorização do Conselho Estadual de Educação, parecer favorável

homologado pelo Sr. Secretário de Estado de Educação e Cultura, publicado no

Diário Oficial de 19 de maio do mesmo ano. O Colégio Rui Barbosa tinha como

Diretor o Prof. Cicero Schotz Monnerat e o Wilson Burkhardt como Secretário

Geral. Em 1971 o Prof. Cicero Schotz Monnerat é substituído pela professora

Maria Elielça Cordoeira Paiva.

Através do processo n° 056834/72, encaminhado ao Conselho Estadual de

Educação, Plano de Implantação da Reforma do Ensino, em conformidade com a Lei

Federal n° 5692/71. Em l973 a professora Maria Elielça Cordoeira Paiva é

substituída pelo Prof. do quadro permanente José Côrtes Coutinho. Com

autorização provisória, conforme o disposto no artigo 2° da Resolução publicado no

Diário Oficial de 10 de abril de 1973, o colégio implanta a Reforma do Ensino na 1ª

série do 1° grau. Mantém o Curso de Formação para o Magistério e inicia o curso de

Patologia Clínica após a construção e o equipamento do laboratório, em duas salas

especiais. Ainda neste ano é criada pela deliberação n° 1173, de 05/1273, a


Secretaria Municipal de Educação e Cultura, da Fundação Educacional e Cultural de

Nova Friburgo.

Em 1974 o Colégio Rui Barbosa volta a integrar a rede municipal passando a

denominar-se Colégio Municipal Rui Barbosa, ministrando o ensino de 1° grau em

intercomplementaridade com o Curso Fundamental 16 do Maio, posteriormente

Décio Monteiro Soares, conforme determinação da Secretária de Educação, Profª

Dilva Maria de Moraes. Em l977 assume a Prefeitura Municipal de Nova Friburgo, o

Prefeito Alencar Pires Barroso e professora Dilva Maria de Moraes é substituída

pela Professora Regina Lehrer, O professor Wilson Burkhardt, convidado a assumir

o Departamento de Educação da Secretario Municipal de Educação e Cultura sendo

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posteriormente substituído pela professora Sônia Almeida. Ainda neste ano, é

implantado o Curso de Administração (2° grau) em substituição ao de Patologia

Clínica em 1980 por ordem do Sr. Prefeito Municipal é encerrada as atividades do

2° grau.

Em 1981 o Prof. José Côrtes Coutinho é substituído na Direção do Colégio

pelo Prof. Wilson Burkhardt e a professora Sonia Almeida pelo Professor Nilson

dos Santos, na Secretária Geral. Em 1983, o Prof. Wilson Burkhardt é substituido

pela professora Isabel Knust, e até 2014 apresenta a seguinte sucessão: Vera

Erthal, Arlete Salarini, Othilia Alves Teixeira, Rosali Aparecida Canto Condack,

Rose Maurer, Léa Gonçalves Gomes, Márcia Daflon, Caroline Moura Klein, Sandra

Valéria Serrazine, Leila Maria das Graças Lima Fernandes e Maylon Adame da

Motta.

Revendo todo este passado de lutas em prol da Educação em nosso município,

podemos afirmar que valeu a pena todos os esforços despendidos.

3. CONTEXTO FÍSICO DA LOCALIZAÇÃO

Nova Friburgo tem toda a sua história contada, pela versão oficial, pela
colonização suíça e depois pelas outras colônias europeias; nos 198 anos dessa
cidade, Nova Friburgo já passou por várias vocações: da Cidade dos Cravos à
Capital da Moda Íntima. Muita coisa mudou e vem mudando no município, todavia o
que lhe caracteriza é o verde, preservar essa riqueza é uma tarefa de todos
friburguenses. As florestas, os rios, as cachoeiras e o ecossistema dessas
montanhas são patrimônios do povo de Nova Friburgo.

A cidade, apesar de ser um pequeno paraíso, tem inúmeros problemas tais


como a violência, loteamentos clandestinos, saúde e educação públicas que estão
longe do ideal, transporte público deficiente e caos no trânsito.

A cidade expandiu-se muito nos últimos 20 anos. Conselheiro Paulino cresceu,


e gera significativa colaboração no PIB municipal. Contudo, é deficiente quanto a
políticas de desenvolvimento e urbanização com reflexos gravíssimos na saúde, no
trânsito, na cultura e na expectativa de vida da população local.

Conselheiro Paulino, distrito populoso da cidade, abriga o Colégio Municipal


Rui Barbosa. Suas demandas básicas são: tratamento do esgoto, calçamento,

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legalidade dos loteamentos, estrutura de saúde deficiente e trânsito caótico, uma
vez que a única via de acesso ao distrito fica congestionada durante todo o dia. O
distrito cresceu, assim como a cidade, de maneira desordenada e sem
planejamento. Uma coisa, entretanto, lhe é peculiar: o grande fluxo de moradores
vindos de outras cidades, geralmente cidades pequenas do seu entorno no Centro
Norte fluminense.

A economia do distrito gira em torno das confecções de moda íntima, que


criam empregos para uma massa de trabalhadores com nível de formação de
fundamental para médio, geralmente mulheres e chefes de família; o setor
comercial tem sua força nas lojas de materiais para construção civil; as indústrias
de metalurgia são também uma fonte geradora de rendas e empregos. Há a
presença da empresa STAM Metalúrgica, que, pelo compromisso com a comunidade,
oferece um centro de estudos, práticas esportivas para seus funcionários e
também a comunidade de Conselheiro.

Ao redor do distrito, ainda há atividade agrícola e de criação de animais. O


distrito, nos últimos anos, sofreu uma forte expansão populacional e,
consequentemente, de especulação imobiliária, o que causou a ocupação
desordenada do solo, principalmente nos morros e encostas, e a perda de espaços
de lazer na comunidade. Os espaços de lazer são poucos e insuficientes para toda a
demanda do distrito.
4. CONTEXTO SOCIAL E CULTURAL

A questão cultural é marcada pela tradição em Folia de Reis, o Mineiro Pau e


duas escolas de samba, Alunos do Samba e Acadêmicos do Prado. Há o campo do
Pastão e um Ginásio Público. Não há biblioteca pública ou comunitária, nem espaços
para aprender artes plásticas, dança, teatro etc.

O que se pode constatar, quanto à questão educacional, é que o distrito


possui uma boa estrutura de escolas públicas e particulares, há demanda para
creches, porque boa parte das mulheres tem ocupação remunerada. Nesse sentido,
o que reforça o caráter de uma escola pública de qualidade é que ela vai servir
principalmente à classe trabalhadora.

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A escola exerce uma intensa participação nesse complexo relacionamento
entre as pessoas com o espaço, a escola , a cidade, o distrito. Compreender as
dimensões socioeconômicas da comunidade é peça fundamental para o quebra-
cabeça chamado Conselheiro Paulino. A vida da escola deve estar intimamente
ligada ao contexto em que está inserida.

O Projeto Político-Pedagógico do Colégio Municipal Rui Barbosa pretende um


diálogo para gerar ações efetivas que melhorem a vida tanto na comunidade escolar
quanto no entorno da escola.

5. RECURSOS

O espaço escolar do Colégio Municipal Rui Barbosa vem sofrendo a ação do


tempo, de inúmeras tragédias e enchentes e pela falta de manutenção. Há pouca
ventilação nas salas, acúmulo de calor no verão, poluição sonora, e problemas com o
telhado, o que ocasiona a inutilização de alguns espaços devidos ao mofo,
infiltrações e rachaduras.

Um espaço assim descrito causa cansaço e irritação aos que nele trabalham e
desconforto aos que vêm aqui estudar. A utilização mais racional desse espaço
passa pela redução do número de alunos por sala, pela busca de saídas estruturais
para o caso da ventilação, do excesso de calor interno da escola, nos dias mais
quentes. Nesse sentido, reforça-se que o espaço escolar do CORB necessita de
reformas e adaptações para o adequado e efetivo processo ensino/aprendizagem
de qualidade.
 Espaços

a) Sala de leitura

A sala de leitura da escola é um espaço de saber por excelência. Há a carência


em aumentar o seu acervo (revistas, jornais e jogos de raciocínio). Deve-se prover
a sala de leitura de computadores com acesso a Internet.

b) Os laboratórios

Atualmente, somente o laboratório de informática está funcionando, ainda que


de forma precária, uma vez que a sala sofre com infiltrações. A escola sofreu
também inúmeros assaltos, diminuindo o número de equipamentos.

Não há um espaço para o laboratório de Ciências e de Matemática, apesar de

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existirem alguns aparelhos e utensílios para a realização de experiências. Seria
também importante a criação de um laboratório de comunicação, onde os alunos,
professores e demais interessados pudessem ter acesso a mídias de comunicação
como a rádio e outros meios eletrônicos.

c) Sala de Artes

Desde o ano 2013, o Colégio passou a contar com uma sala voltada para as
artes, onde os alunos podem expressar-se livremente através das artes plásticas.
A sala está localizada no primeiro andar do prédio e conta com estrutura de
bancadas de granito e pias, possibilitando, assim, um conforto maior aos alunos e
professores. A sala conta, ainda, com materiais didáticos suficientes para as
produções dos alunos.

d) Auditório

O colégio dispõe de auditório, reformado com recursos do Programa Mais


Educação em 2013, com capacidade para, aproximadamente, 100 pessoas sentadas.
Dispõe, ainda, de cadeiras e de um palco montado para as apresentações artísticas,
oficinas do Mais Educação, reuniões com pais e professores, além de outras
atividades.

e) Secretaria

O Colégio ganhou, no ano de 2013, uma nova secretaria, mais ampla e


moderna. O espaço é bem equipado com armários e bancadas, atendendo melhor
aos pais e à comunidade e organizar os documentos da escola de forma mais segura
e de fácil utilização.
f) Banda Fanfarra

Atualmente, o Colégio dispõe de uma Banda Fanfarra, com instrumentos e


equipamentos novos. A Banda estará sempre voltada para a integração do Colégio
com a comunidade e utilizando-se dos benefícios da música para a melhoria do
processo de ensino aprendizagem em nosso colégio.

g) Sala de TV/Vídeo

Em 2013, adaptamos um espaço para abrigar mais recursos didáticos voltados


para o processo de ensino aprendizagem. Contamos com uma sala, localizada anexa
à Biblioteca, equipada com uma TV LCD e um DVD, possibilitando aulas mais
interativas e agradáveis aos alunos. Os recursos multimídias têm atraído a atenção
dos alunos e possibilitado maior participação e interesse nas aulas.

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h) Cozinha/Refeitório

Localizados no 1º andar, a cozinha foi toda reformada no ano de 2013 com


recursos próprios do colégio. A cozinha é bem equipada e conta com um depósito
anexo de frutas, legumes e vegetais. Dispõe de geladeira, mesas, fogões, armários.
É muito bem estruturada. O refeitório fica próximo à cozinha, sendo bem ventilado
e com bancos e mesas disponíveis às refeições dos alunos, funcionários e
professores.

i) Direção

Atualmente, a sala da direção localiza-se no 2º andar, contando com sala de


atendimento e de reuniões internas e com a equipe pedagógica. É muito bem
equipada e dispõe de mesas, armários, máquina de xerox e um computador com
impressora para uso administrativo do colégio.

j) Sala de Professores

Desde o ano de 2013, o colégio conta com uma sala de professores bem
equipada e com banheiro anexo para uso exclusivo de professores. A sala tem,
ainda, armários para os professores, sofá e mesa para o convívio e partilha entre
os professores.

k) Sala de Orientação

A sala de orientação serve tanto para a Orientação Pedagógica quanto para a


Orientação Educacional. É bem localizada, estando próxima aos alunos e à direção
do colégio. Nela há um acervo de livros didáticos, dvd’s, além de livros para a
pesquisa e melhoria das práticas docentes.
6. GESTÃO

A gestão democrática, fortalecida pela LDB 9394/96 e pelo PNE


contemporâneo, deve ser uma constante em todo o fazer pedagógico e na vida da
escola. Não é somente um princípio de autonomia da escola, mas uma prática que
aceita a participação dos envolvidos no processo com a finalidade de construir uma
escola democrática e plural.

Não é fácil, mas a escola tem de promover o encontro buscando o diálogo e a


transparência ao tornar públicos os planos, os projetos e as decisões da direção e
da Associação de Apoio à Escola, do Conselho Escolar.

O gerenciamento dos recursos, sejam eles através de verba federal (PDDE), ou


recursos próprios devem ser amplamente discutidos e ter a participação efetiva de

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todos os segmentos do Colégio, com reuniões periódicas e prestação de contas
anuais, além de estarem todos os documentos disponíveis para consulta.

A Escola, para os anos de vigência deste PPP, receberá verba federal através
do PDDE, do PDDE-Qualidade (Escola sustentável) e do Programa Mais Educação,
que serão gerenciadas pela direção do Colégio, em conjunto com o Conselho Escolar
e toda a comunidade.

Os diferentes setores do colégio serão direcionados e regidos pelo Regimento


Escolar da Rede Municipal de educação, bem como pelo Regimento próprio do
Colégio, a ser elaborado e discutido por um grupo de sistematização para a
materialização ainda neste ano.

O colégio oferece, através do Programa Mais Educação, atividades de


Orientação de estudos, Dança, Esportes, Rádio Escola e Banda Fanfarra. Essas
atividades, escolhidas pela comunidade escolar através de pesquisa, são
desenvolvidas durante todo o ano e avaliadas ao final, sobre os interesses,
participação dos alunos e possibilidades de oferecimento pela unidade. A direção
do colégio estabelece algumas parceiras para a realização das atividades. Hoje o
Colégio utiliza os espaços do Ginásio Público de Conselheiro e do G. R. E. S. Alunos
do Samba.

A equipe do CORB entende ser de extrema importância a formação e


qualificação dos professores e funcionários. Desta forma, foi criado um espaço
chamado “Compondo Ideias”, dentro das reuniões de planejamento, quando os
professores passam a ser protagonistas da formação, dividindo experiências e
ajudando na formação e informação aos colegas. Há o incentivo, também, de
realização de cursos e atividades de formação para professores e funcionários.
Com relação ao oferecimento de vagas, o CORB atende à política estabelecida
pela SME, que prevê a transposição de alunos de outras unidades próximas para o
CORB. A SME distribui a quantidade de vagas para estas escolas, ficando as vagas
ociosas a disposição da comunidade.

7. ASPECTOS PEDAGÓGICOS

 As bases legais

O Ensino Fundamental, parte da Educação Básica, da escola estende-se do 6º ao


9º ano, pauta-se, portanto, num conceito de seriação, com a progressão total,
progressão parcial e a reprovação previstas pelo sistema legal que organiza a vida

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escolar no país.

O colégio Municipal Rui Barbosa trabalhará a seriação, no ensino regular


presencial no diurno, turnos matutino e vespertino, e as fases, na Educação de
Jovens e Adultos (EJA), no regime presencial, à noite.

Ancorada nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental


(resolução 2/98 CEB – Câmara de Educação Básica – do CNE, Conselho Nacional de
Educação) e nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino de Jovens e Adultos,
que ainda se encontra e fase de avaliação no Conselho Nacional de Educação, a
escola expressa os seguintes norteadores:

a) “princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e


do respeito ao bem comum”;
b) “os princípios do direito e do dever da cidadania, do exercício da
criticidade e do respeito à ordem democrática”;
c) “os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade
de manifestações artísticas e culturais”.
Tais norteadores perpassam “a vida cidadã”, pelos quais a circunscrevem, nos
Parâmetros Curriculares Nacionais, os temas transversais:

I) a saúde, II) a sexualidade, III) a vida familiar e social, IV) o meio ambiente, V)
o trabalho, VI) a ciência e a tecnologia, VII) a cultura e VIII) as linguagens.

E segue a BASE NACIONAL COMUM das proferidas diretrizes, nas seguintes


áreas:
1) Língua Portuguesa, 2) Matemática, 3) Ciências da Natureza, 4) Geografia, 5)
História, 6) Língua Estrangeira, 7) Educação Artística (Arte) , 8) Educação Física e
9) Educação Religiosa (de matrícula facultativa).

Quanto à EJA, pautam-se as fases pelos princípios do ensino regular,


observando a necessidade de adequação de tempo e espaço ao público-alvo,
trabalhadores, em sua maioria, que carregam, além dos estereótipos, necessidades
outras que os alunos do ensino regular.

Eis alguns documentos necessários para a dinâmica escolar em suas conexões: A


Constituição de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação brasileira – LDB
9394/96, a Lei Orgânica do Município, o Plano Nacional de Educação (PNE),
Conferência Nacional de Educação, as normatizações dos Conselhos Federal,
Estadual e Municipal de Educação, as deliberações do Ministério da Educação da

33
Secretaria Municipal de Educação.

Todas as validações do andamento do sistema escolar, no CORB, em suas amplas


relações guiam-se, principalmente, pelo REGIMENTO INTERNO, pelo PROJETO
POLÍTICO-PEDAGÓGICO em observância ao ESTATUTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE e nos devidos documentos que asseguram a vida profissional digna
dos trabalhadores e trabalhadoras que ali prestam seus serviços.

Nesse sentido, uma cultura democrática na escola procede quando o diálogo se


instaura, interna e externamente, entre todos os envolvidos. É esse o conceito de
escola a ser buscado.

 As diretrizes curriculares (DCNs)

As diretrizes surgiram para dar suporte ao projeto da LDB no que tange a uma
aplicabilidade prática no cotidiano das escolas, porque orientam os currículos e as
práticas de planejamento para a obtenção dos resultados. No CORB, as diretrizes
já foram especificadas nas “bases legais”, portanto a matriz curricular do colégio
pauta-se pela orientação geral dos Conselhos Nacional, Estadual e Municipal. Nesse
sentido, todo o planejamento e ação devem-se orientar pela participação
democrática nas decisões da escola, porque, no processo, todos se envolvem e
sentem-se envolvidos, partindo da teoria para uma prática efetiva e desta para
uma teoria melhorada e da teoria melhorada para uma prática crítica.

O sistema escolar organiza-se por hierarquia. As escolas são campos de


aplicação das políticas públicas em educação, há órgãos centrais cuja atuação é,
justamente, elaborar políticas públicas; nosso exemplo mais próximo é a Secretaria
Municipal de Educação – SME – suas portarias e resoluções organizam o sistema
municipal de educação.

O CORB segue os preceitos normativos das bases legais e dos órgãos centrais,
porém vê, como avanço importante, a descentralização, através da autonomia
escolar, para que os diretamente envolvidos com a escola possam participar,
mobilizar, deliberar e fiscalizar todos os aspectos constitutivos da instituição.

 Os Conselhos de Educação

Fortalecidos pela LDB 9394, os Conselhos atuarão como órgãos propositores,


normatizadores e fiscalizadores dos sistemas de ensino, enquanto as pastas do
executivo executarão as propostas, projetos e programas que os Conselhos
resolveram pertinentes. Há o Conselho Nacional de Educação (CNE) e suas

33
câmaras, o Conselho Estadual de Educação (CEE) e o Conselho Municipal de
Educação (CME). Dúvidas e sugestões devem ser destinadas a eles para as
resoluções necessárias ao processo educativo.

Na escola, mais diretamente, o Conselho de Classe é soberano em suas decisões


de colegiado, daí a importância, em matérias polêmicas, de o Conselho de Classe
deliberar por voto e ter o registro preciso da reunião através da ata de conselho.
Sublinhe-se que as decisões do Conselho de Classe são soberanas, privilegiando-se
o debate e o consenso entre os pontos de vista, com o quorum de maioria simples
dos professores da classe em questão. Em casos excepcionais, o Conselho pode ser
convocado pela diretoria da escola ou pelo Conselho Escolar.

O Conselho Escolar, formado por pais, professores, alunos, funcionários e


comunidade, tem a nobre a função de propor, fiscalizar, deliberar e mobilizar as
ações na escola e da escola. Este Conselho garante mais autonomia para o
educandário, mais transparência nas ações e descentraliza a tomada de decisões no
interior da instituição, enfim: democratiza a gestão escolar. Nesse sentido, é
urgente a valorização do Conselho Escolar no Colégio Municipal Rui Barbosa, assim
como a consolidação da representação estudantil, através de um Grêmio, para
dinamizar as relações escolares, sempre no sentido do diálogo, da transparência e
da cooperação.

 A matriz curricular e as matrizes de referência

A matriz curricular atende ao disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais,


portanto entra na esfera dos sistemas de ensino, na distribuição das disciplinas e
suas cargas-horárias pela semana. Já as matrizes de referências funcionam como
norteadoras para o processo de avaliação externa que as escolas sofrem, têm
caráter nacional, portanto funcionam como norteadoras do que pode e deve ser
avaliado na aprendizagem dos estudantes e são utilizadas no Sistema de Avaliação
do Ensino Básico (SAEB) e na Prova Brasil.

MATRIZ CURRICULAR DO COLÉGIO MUNICIPAL RUI BARBOSA

ENSINO REGULAR/ aulas por semana

DISCIPLINAS 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO

PORTUGUÊS 4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4

HISTÓRIA 3 3 3 3

GEOGRAFIA 3 3 3 3

33
CIÊNCIAS 3 3 3 3

LÍNGUA ESTRANGEIRA 2 2 2 2

ARTES 2 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2

REDAÇÃO 1 1 1 1

GEOMETRIA 1 1 1 1

TOTAL 25 25 25 25

AULAS DE 50 MINUTOS – HORA AULA

Ensino de Jovens e adultos/ aulas por semana


DISCIPLINAS V FASE VI FASE VII FASE VIII FASE

PORTUGUÊS 5 5 5 5

MATEMÁTICA 5 5 5 5

HISTÓRIA 3 3 3 3

GEOGRAFIA 3 3 3 3

CIÊNCIAS 3 3 3 3

LÍNGUA ESTRANGEIRA 2 2 2 2

ARTES 1 1 1 1

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2

TOTAL 24 24 24 24
AULAS DE 40 MINUTOS – HORA AULA

AS MATRIZES DE REFERÊNCIA DO SAEB E DO PROVA BRASIL

As matrizes de referência de Língua Portuguesa do Saeb e do Prova Brasil – 9º ano

Dimensão do objeto de
conhecimento (tópicos)

33
Estrutura

Competência (descritores)

Os tópicos

I – procedimentos de leitura;

II – implicações do suporte, do gênero e/ ou do enunciador na compreensão do


texto;

III - relação entre textos;

IV - coerência, coesão no processamento do texto;

V- relações entre recursos expressivos e feitos de sentido; e

VI - variação linguística.

 Os descritores

I. Procedimento de leitura
D1 – Localizar informações explícitas em um texto.

D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.

D6 – Identificar o tema de um texto.

D14- Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

II. Implicações do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreensão do


texto

D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas,

33
quadrinhos, foto etc).

D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

III. Relações entre textos

D20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de


textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi
produzido e daquelas em que será recebido.

D21 – Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao


mesmo fato ou ao mesmo tema.

IV. Coerência e coesão no processamento do texto

D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou


substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

D7 – Identificar a tese de um texto.

D8 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-


la.

D9 – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.

D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a


narrativa.
D11 – Estabelecer relação causa/ consequência entre partes e elementos do texto.

D15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por


conjunções, advérbios etc.

V. Relações entre recursos expressivos e feitos de sentido

D16 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

D17 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras


notações.

D18 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada

33
palavra ou expressão.

D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos


ortográficos e/ ou morfossintáticos.

VI. Variação linguística

D13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor


de um texto.

As matrizes de referência de Matemática do Saeb e da Prova Brasil – 9º ano

OS TEMAS

I– espaço e forma;

II – grandezas e medidas;

III - números e operações/ álgebra e funções; e

IV - tratamento da informação.
Os descritores

I. Espaço e Forma

D1 – Identificar a localização/ movimentação de objeto em mapas, croquis e outras


representações gráficas.

D3 – Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos

33
redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações.

D4 – Identificar quadriláteros observando as posições relativas entre seus lados


(paralelos, recorrentes, perpendiculares).

D5 – Reconhecer a conservação ou modificação de medida de lados, do perímetro,


da área em ampliação e/ ou redução de figuras poligonais usando malhas
quadriculadas.

II. Grandezas e Medidas

D6 – Estimar a medida de grandezas utilizando unidades de medida convencionais


ou não.

D7 – Resolver problemas significativos utilizando unidades de medida padronizadas


como km/m/cm/mm, kg/g/mg, l/ml.

D8 – Estabelecer relações entre unidades de medida de tempo.

D9 – Estabelecer relações entre o horário de início e término e/ ou intervalo de


duração de um evento ou acontecimento.

D10 – Num problema, estabelecer troca entre cédulas e moedas do sistema


monetário brasileiro, em função de seus valores.

D11 – Resolver problema envolvendo o cálculo do perímetro de figuras planas


desenhadas em malhas quadriculadas.
D12 – Resolver problema envolvendo o cálculo ou estimativa de áreas de figuras
planas, desenhadas em malhas quadriculadas.

III. Números e Operações / Álgebra e Funções

D13 – Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal, tais


como agrupamentos e trocas na base 10 e princípio de valor posicional.

D14 – Identificar a localização de números naturais na reta numérica.

D15 – Reconhecer a decomposição de números naturais nas suas diversas ordens.

D16 – Reconhecer a composição e a decomposição de números naturais em sua

33
forma polinominal.

D17 – Calcular o resultado de uma adição ou subtração de números naturais.

D18 – Calcular o resultado de uma multiplicação ou divisão de números naturais.

D19 – Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados


da adição ou subtração; juntar, alteração de um estado inicial (positiva ou
negativa), comparação e mais de uma transformação (positiva ou negativa).

D20 – Resolver problema com números naturais, envolvendo diferentes significados


da multiplicação ou divisão: multiplicação comparativa, ideia de proporcionalidade,
configuração retangular e combinatória.

D21 – Identificar diferentes representações de um mesmo número racional.

D22 – Identificar a localização de números racionais representados na forma


decimal na reta numérica.

D23 – Resolver problema utilizando a escrita decimal de células e moedas do


sistema monetário brasileiro.

D24 – Identificar fração como representação que pode estar associada a


diferentes significados.

D25 – Resolver problema com números racionais expressos na forma decimal


envolvendo diferentes significados da adição ou subtração.

D26 – Resolver problema envolvendo noções de porcentagem (25%, 50%, 100%).


IV – Tratamento da informação

D27 – Ler informações e dados apresentados em tabelas.

D28 – Ler informações e dados apresentados em gráficos (particularmente em


gráficos de colunas).

Percebe-se que a matriz de referência adotada pelo CORB não utiliza todos os
descritores possíveis para os temas, somente aqueles que se adequam aos Planos E
Currículos Mínimos – planejamentos por disciplinas e áreas de conhecimento.

A progressão parcial de que se utiliza o CORB, já de alguns anos, trabalha com


as disciplinas a serem progredidas no contra turno, percebendo 2 aulas semanais

33
para Língua Portuguesa e Matemática e 1 aula para as demais disciplinas por ano de
escolaridade.

8. RELAÇÕES INTERPESSOAIS NA ESCOLA

O Colégio zela pelo cuidado nas relações interpessoais, atentando-se para que
sejam harmônicas e saudáveis. No convívio diário não há casos graves de violência e
agressão. Os casos pontuais são registrados e resolvidos pela direção do Colégio,
Conselho Escolar e famílias.

A escola procura conscientizar toda a comunidade sobre a importância da boa


convivência, percebendo a escola como um subsistema do sistema social no qual
devemos demonstrar atitudes de respeito, compromisso e cuidado com o outro.

Como medidas punitivas, a escola estabelece advertências verbais,


advertências escritas, suspensão, troca de turmas. Todas as sanções são acordadas
com a família, que sempre nos apoia nas decisões, pois entendem que as
advertências servem como uma medida socioeducativa e de melhoria no convívio
social.

Os problemas externos afetam o colégio, sobretudo no que se refere à


proximidade com o tráfico de drogas. Percebemos, por vezes, que alunos são
seduzidos pelas facilidades do “dinheiro fácil” decorrentes do tráfico. O colégio
tem tomado medidas como palestras, conversas individuais e com a família,
orientando para os males causados pelas drogas.
O convívio entre os funcionários e professores do colégio é de respeito e
colaboração. A grande maioria dos funcionários e professores são engajados e
comprometidos com o projeto do colégio e com a melhoria da educação,
entendendo, assim, sua missão social.

9. EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA

A inclusão é um desafio, que ao ser devidamente enfrentado pela escola,


provoca a melhoria da qualidade da Educação, pois para que os alunos com e sem

33
deficiência possam exercer o direito à educação em sua plenitude, é indispensável
que essa escola aprimore suas práticas, a fim de atender às diferenças. Esse
aprimoramento é necessário, sob pena de os alunos passarem pela experiência
educacional sem tirar dela o proveito desejável, tendo comprometido um tempo que
é valioso e irreversível em suas vidas: o momento do desenvolvimento. A
transformação da escola não é, portanto, uma mera exigência da inclusão escolar
de pessoas com deficiência e/ou dificuldades de aprendizado. Assim sendo, ela
deve ser encarada como um compromisso inadiável das escolas, que terá a inclusão
como consequência.

A dinâmica da inclusão é uma novidade para a comunidade educativa que


começa a perceber sua importância prática, na aceitação das diferenças, e não
como uma simples colocação de alunos em sala de aula. Grande é a preocupação da
comunidade escolar no processo e avaliação dos alunos de inclusão.

Numa proposta, que tem como objetivo desenvolver capacidades e não


apenas dominar conteúdos, a avaliação assume outra função que não é a costumeira
medição. Nos PCNs a avaliação serve de indicador para orientar a prática
educacional. Mostra ao professor quando é preciso realizar ajustes no processo
educativo. Para tanto, ela não pode ser feita apenas em momentos específicos ou
no final do período escolar. A avaliação exige uma observação sistemática dos
alunos para saber se eles estão aprendendo como estão aprendendo e em que
condições ou atividades eles encontram maior ou menor dificuldade. E essa
avaliação não se refere apenas ao domínio de conteúdos específicos, mas também
ao desenvolvimento das capacidades. Portanto, importa avaliar o aluno como um
todo, nas diversas situações que envolvem aprendizagem: no relacionamento com os
colegas, no empenho para solucionar problemas propostos, nos trabalhos escolares,
nas brincadeiras, etc. A avaliação dará ao professor elementos para fazer seu
planejamento, determinando os conteúdos e respectivo grau de aprofundamento.

A escola precisa desses instrumentos (notas, conceitos, relatórios) para


seus registros. O importante é que o aluno entenda como está sendo avaliado e que
o resultado seja explicado e discutido com ele, e não apenas comunicado através de
uma nota

 Instrumentos que poderão ser utilizados para avaliação

 Os registros e anotações diárias do professor;

33
 Portfólios contendo registro escrito e/ou imagens, além de atividades
significativas do aluno referente ao conteúdo desenvolvido pelo professor
em sala de aula;

 Provas, simulados, para análise e dificuldades encontradas pelo aluno;

 Relatórios, fichas contendo indicadores, questionários, entrevistas;

 Relatos orais, para exploração dos conhecimentos prévios do aluno.

Para que o processo inclusivo aconteça com eficácia, faz-se necessário o empenho
de cada segmento da comunidade escolar, caso contrário, haverá fragmentação,
comprometendo assim toda a intencionalidade do processo.

10. POSSIBILIDADES E OBSTÁCULOS

A equipe do Colégio identificou os seguintes obstáculos e problemas. Alguns dos


problemas levantados em 2014 ainda permanecem desde a última atualização do
PPP. Percebe-se assim que a comunidade escolar avançou em alguns aspectos e
carece, mas ainda precisa qualificar o processo de aprendizagem:

 A taxa de aprovação do Colégio teve melhora nos últimos 2 anos, mas


ainda precisa melhorar.

 Altas taxas de reprovação, principalmente nas disciplinas de


Matemática, Ciências e Geografia.
 Há altos índices de distorção idade série, superiores à média do
Brasil.

 O Colégio apresenta problemas de infraestrutura, com


deterioramento de paredes e telhado, inutilizando-se assim alguns
espaços.

 Há pouca participação dos pais na vida escolar dos alunos. Os pais


frequentam pouco o colégio. Muitos pais apenas comparecem à escola,
quando solicitados, e também não a procuram voluntariamente.

 Pouca oferta de atividades complementares e diversificadas,


artísticas e esportivas.

A equipe identificou as seguintes possibilidades:

33
 A maioria da equipe é comprometida e entende sua missão social.

 Há boa vontade por parte da equipe gestora e pedagógica na solução


das dificuldades e problemas.

 Os alunos têm potencial para a melhora e dedicação aos estudos.

 A equipe escolar tem boa formação, o que possibilita melhorias


técnicas e práticas no processo de ensino aprendizagem.

11. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

 Realizar ações que minimizem os problemas de distorção idade-série.

 Concentrar esforços nas turmas e disciplinas críticas.

 Desenvolver projetos que incentivem a permanência dos estudantes,

combatendo o abandono.

 Implantar um programa de acompanhamento especial para alunos com

dificuldades de aprendizagem.

 Realizar ações orientadas para as turmas com maiores taxas de reprovação.

 Promover eventos pedagógicos e culturais que permitam contato entre pais e

professores.

 Envolver o Conselho Escolar nas validações dos processos pedagógicos,

financeiros e administrativos da escola.


 Implementar e adequar o laboratório de informática às necessidades

pedagógicas.

33
33
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Constatou-se que a escola ainda precisa caminhar mais para construir uma
consciência antenada com o tempo histórico, valorizando a gestão democrática,
para oferecer uma escola melhor aos trabalhadores e a seus filhos, para criar

33
condições de dignidade profissional aos que exercem seu trabalho na escola, para
fortalecer os vínculos com a instituição.

Para os alunos, a escola melhor, baseia-se na diminuição da reprovação, no


combate à evasão, no fortalecimento de um ensino adequado à realidade, no
compromisso com os direitos e deveres a serem cumpridos. Para os pais ou
responsáveis, na busca da escola de qualidade para todos, com ênfase na formação
cidadã e voltada para o mundo do trabalho, no compromisso com o diálogo
permanente entre escola e comunidade. Para os profissionais, no diálogo respeitoso
entre as atribuições de cada membro da escola, assegurando a transparência em
suas tomadas de decisões, tornando-a comprometida com os envolvidos no
processo.

Este Projeto, Revisado, fruto do trabalho de professores, funcionários, pais,


equipe gestora, alunos e comunidade, deverá assegurar e manter a participação
efetiva de todos em sua revisão, e que esta seja uma constante, revelando assim a
dinamicidade do educação e dos processos internos do colégio.

A revisão deste PPP será semestralmente, com a participação efetiva de todos


os segmentos da escola.

O que esse PPP pretende construir é uma escola que possa conhecer e se
reconhecer.
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 ARANHA, Marta Lúcia Arruda. Histórias de educação. 2 ed. São Paulo:


Moderna, 1996.

 BRASIL – DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS. CEB 02-98.

33
Brasília: MEC, 1998.

 BRASIL – LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL


9394/96. Brasília: Casa Civil, 1996.

 BRASIL – MATRIZES DE REFERÊNCIA DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Brasília:


MEC/SAEB, 1998.

 BRASIL – PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Ministério da


Educação. 3ª. ed. Brasília: MEC,2001.

 FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 60 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,


2001.

 GADOTTI, Moacir. O pensamento pedagógico brasileiro. 7 ed. São Paulo:


Parma Ltda, 2001.

 GHIRALDELLI JUNIOR. Paulo. História da educação brasileira. 2d. São


Paulo: Cortez, 2006.

 NOVA FRIBURGO - Plano municipal de educação 2005-2015. Nova


Friburgo: PMNF, 2005.

 PLANK, David N.. Política educacional no Brasil: caminhos para a salvação


pública. Porto Alegre: Artmed, 2001.

 SAVIANI, Dermeval. Educação brasileira: estrutura e sistema. 8 ed.


Campinas-SP: Autores Associados, 2000.
33
Metas ou objetivos Justificativa Ações ou estratégias de Responsáveis Período Recursos
específicos ação materiais
O que fazer? Por que fazer ? Como fazer ? Quem vai fazer ? Quando ? Com que fazer ?
Para garantir um melhor Organizar as turmas de modo que Equipe gestora e 13/05/2016 à
Organizar metodologias desempenho de nossos elas tenham, no máximo, 30 pedagógica. 31/12/2018 Ação sem
que visem garantir alunos. alunos.
aproveitamento pelos
Recursos.
alunos. .
Acompanhar ,de forma mais
direta, os alunos identificados Orientação Educacional e 13/05/2017 à
Realizar ações que Para possibilitar um melhor estimulando-os com diferentes Pedagógica, direção e 31/12/2018
minimizem os problemas de aproveitamento e formas de aprendizagens. professores.
Ação sem
distorção idade-série. desempenho destes alunos. Implementar projetos para Recursos.
acompanhamento dos alunos Ana Lidia Herdy Borges
com dificuldades e ou distorção Geraldo Pires Ramos
de idade e série.
Para os alunos com distorção de
idade sugerir a proposta
metodológica da EJA.
Incentivar a participação dos
Concentrar esforços nas Para desenvolver a alunos nas atividades de Orientação Pedagógica e 13/05/2017 à Ação sem
turmas e disciplinas críticas. autoconfiança e um maior acompanhamento pedagógico no Educacional 20/12/2018
interesse na participação e Programa Mais Educação. Geraldo Pires Ramos
Recursos.
aprendizagem das disciplinas. Organizar encontros Pedagógicos

Desenvolver projetos que Ação sem


Organizar monitoramentos Para incentivar a permanência incentivem a permanência dos Direção , coordenação 23/05/2017 à
dos estudantes, estudantes, desestimulando o pedagógica e coordenação 31/12/2018
Recursos.
desestimulando o abandono. abandono. de português.
Rodrigo de Oliveira
Mancebo
12. PLANO DE AÇÃO
Desenvolver projetos que Evitar faltas e abandonos. Organizar grupo de Conselho Escolar
incentivem a permanência acompanhamento de faltas de Maylon Adame da Motta Ação sem
dos estudantes, alunos com representantes de 23/05/2017 à
desestimulando o professores , pais, equipe gestora 20/12/2017
Recursos.
abandono. criando um grupo de visitadores
Encaminhar os alunos com Incentivar o prosseguimento e Promover e incentivar alunos ao Equipe pedagógica 23/05/2017 à Ação sem
distorção idade série, e em continuidade nos estudos em curso da EJA, recuperando o Ana Irma Dias Carleto 31/12/2017 recursos.
idade adequada, para a EJA. alunos com idade avançada. tempo de reprovações e
desinteresse.
Promover eventos Aumentar a participação dos Promover uma dinâmica de Conselho Escolar 23/05/2017 à Ação sem
pedagógicos que permitam pais na escola, tornando a integração entre a família e a 20/12/2018 Recursos.
contato entre pais e efetiva a presença das escola, com encontros periódicos Alverita Cereja de Freitas
professores famílias de partilha e convivência.
Criar uma escola de pais,
possibilitando maior integração e
apoio entre a família e a escola.
Envolver o Conselho Escolar Efetivar a participação do Estimular uma Campanha de Conselho Escolar 23/05/2017 à Ação sem

2
nas definições e validações Conselho Escolar nas participação dos pais na vida 31/12/2018 Recursos.
dos processos pedagógicos, decisões. escolar dos filhos, com apoio do Patricia Alves
financeiros e Conselho Escolar, de modo a
administrativos da escola. promover maior democratização
das ações da escola.
Implementar/adequar o Melhorias nas práticas Implementar um projeto de 23/05/2017 à Ação sem
laboratório de informática pedagógicas e integração dos utilização do laboratório, em Antonio Carlos de Jesus 31/12/2018 Recursos.
às necessidades laboratório de informática às conjunto com as diversas Junior
pedagógicas. necessidades pedagógicas. disciplinas, aproveitando as TIC’s Rita de Cássia Siqueira.
para o efetivo processo de ensino
aprendizagem.

Levantar recursos próprios, Necessidade urgente de Organizar com a comunidade Conselho Escolar e equipe 13/05/2017 à Ação sem
através de cantina e outros recursos para o financiamento educativa campanhas de gestora. 31/12/2018 recursos.
meios objetivando atender da compra de recursos arrecadação e gestão dos
pequenas despesas diárias básicos do colégio em recursos arrecadados.
de manutenção da escola. manutenção e limpeza.
Dinamizar o acesso a sala de Dinamização do processo de Adquirir através de verba Sany Mastrangelo e Simone 23/05/2017 à R$ 3.000,00
vídeo e laboratório de ensino aprendizagem equipamentos de mídia, tais Cristina da Silva Lessa 31/12/2017.
informática. integrando as mídias digitais. como notebook e TV,
dinamizando o processo de
aprendizagem.
Melhorar o espaço físico do O espaço escolar está com Elaborar documento contendo Sandra Valéria Serrazine de 23/05/2017 à Ação sem
colégio que encontra-se em problemas estruturais graves os problemas do colégio e Castro e Joelma Sanches 01/07/2018. recursos.
estado bastante e prejudicam o processo de encaminhar aos órgão Gravino
deteriorado. ensino aprendizagem. competentes para que realizem
os reparos necessários e
transformem o espaço escolar
em um ambiente salubre e
propicio ao desenvolvimento do
processo de ensino
aprendizagem, solicitando
atitudes emergenciais.

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