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MUNICIPAL RUI C
BARBOSA
O
R
B
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
P.
2017-2018
P.
P.
EQUIPE GESTORA E PEDAGÓGICA
33
ANA LIDIA HERDY BORGES
GERALDO PIRES RAMOS
Orientação Pedagógica
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RODNEI SANTOS DA SILVA
GLAUCIA RUIZ LINS
NUBIA DOS SANTOS RODRIGUES
Membros efetivos da Diretoria Executiva
CONSELHO ESCOLAR
Geraldo Pires Ramos – Presidente
Patricia Alves
33
Angela Maria do Couto
EQUIPE DE ELABORAÇÃO
SUMÁRIO
1. MARCO REFERENCIAL ....................................................05
2. APRESENTAÇÃO .........................................................06
3. CONTEXTO FÍSICO DA LOCALIZAÇÃO.................................13
4. CONTEXTO SOCIAL E CULTURAL .................................... 15
5. RECURSOS .................................................................15
6. GESTÃO ....................................................................18
7. ASPECTOS PEDAGÓGICOS ............................................. 19
8. RELAÇÕES INTERPESSOAIS NA ESCOLA .............................28
9. EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSICA ............... 29
10. POSSIBILIDADES E OBSTÁCULOS .....................................30
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11. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS ............................................31
12. PLANO DE AÇÃO ..........................................................32
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................. 34
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................35
1. MARCO REFERENCIAL
Desde o lançamento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a lei 9394/96
que preconiza a organização dos sistemas de ensino, sua aplicabilidade, o Colégio
Municipal Rui Barbosa vê-se envolvido no debate suscitado por tal lei e pelas
resoluções dos Conselhos, em particular pelo Conselho Municipal de Educação de
Nova Friburgo, e pelas decisões do MEC e da Secretaria Municipal de Educação.
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pelo diálogo com a sua tradição e pelo respeito por sua comunidade que se constrói
um documento que tenta compreender o momento histórico, a cidade, o distrito e o
bairro, os pais ou responsáveis, os alunos, os professores e funcionários, por isso é
um projeto ambicioso, de magnitude e complexo. Esse projeto é de suma
importância para responder uma pergunta que parece simples, mas não deveria:
Que escola queremos?
2. APRESENTAÇÃO
COLÉGIO MUNICIPAL RUI BARBOSA
Avenida Governador Roberto Silveira, nº 3650 – Conselheiro Paulino
Nova Friburgo – Rio de Janeiro
Fone: (22) 2527-7279
E-mail: corbescola@yahoo.com.br
ATO DE CRIAÇÃO
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do Ensino Secundário do Ministério de Educação e Saúde.
A Portaria n° 389 de 11 de agosto de 1951 expedida pela Diretora Lúcio
Magalhães, concede a mudança do nome do Ginásio Municipal de Nova Friburgo,
para GINÁSIO MUNICIPAL RUI BARBOSA.
NÍVEIS E MODALIDADES
ORIGEM DA CLIENTELA
Os alunos atendidos pelo Colégio Municipal Rui Barbosa são, em sua maioria,
do distrito de Conselheiro Paulino e adjacências, atendendo de forma restrita
outros bairros de Nova Friburgo.
Fluminense. Este entidade, não só atraiu para Nova Friburgo a Fundação Getúlio
Vargas, induzindo-a a criar aqui, como de fato criou o “Colégio Nova Friburgo, da
Fluminense adquiriu o Ginásio Cêfel, cuja situação financeira exigia o seu imediato
fechamento.
durante os anos de 1950 e 1951. Com a criação do Ginásio Municipal, também sob
sua inspiração, doou ele à Prefeitura, parte do seu patrimônio, ou seja, CR$
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troca de algumas bolsas de estudo, por algum tempo.
Silas Ribeiro de Moraes, com especialização nos Estudos Unidos do América, vende
até fevereiro de 1949. O documento desta transação foi assinado pelo Dr.
direitos relativos ao Educandário Cêfel que passou a ser chamado Ginásio Cêfel e
Dr. Cesar Guinle, indica para responder pela Secretaria do Ginásio Municipal de
testemunhas aSra. Talita Soutto Mayor e o Prof. Jamil El-Jaick, para uso de cinco
dependências do Grupo Escolar Ribeiro de Almeida, situado à Praça 15 de
Cesar Guinle, encaminha à Câmara Municipal, presidida na época pelo Sr. Antônio
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primeiro ciclo do ginásio, ficando condicionadas a aquisição de sede própria, e pela
de Nova Friburgo, documento este, assinado por Aroldo da Cunha Lisbôa - Diretor
conforme parecer favorável do Inspetor Federal Dr. Rudá Brandão Azambuja; esta
33 da então Rua Silva Jardim onde funcionava uma antiga firma Lima Jaccoud &
Em 1961 foi criada a Escola Normal Rui Barbosa, anexo ao Colégio Municipal
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Cultural de Nova Friburgo sob a forma jurídica de Fundação, com personalidade de
Friburgo.
Friburgo.
pelo qual cede pelo prazo de até três anos, o prédio, as instalações e o mobiliário
dote anterior.
Em 1968 o Colégio Rui Barbosa mantém o seu registro no Conselho Estadual
Rua Garcia de Queiroz, que uma vez pronto, foi entregue à Fundação Educacional e
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Cultural de Nova Friburgo para nele funcionar os cursos primário e o ginasial,
janeiro de 1971.
Diário Oficial de 19 de maio do mesmo ano. O Colégio Rui Barbosa tinha como
Nova Friburgo.
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posteriormente substituído pela professora Sônia Almeida. Ainda neste ano, é
2° grau.
pelo Prof. Wilson Burkhardt e a professora Sonia Almeida pelo Professor Nilson
pela professora Isabel Knust, e até 2014 apresenta a seguinte sucessão: Vera
Erthal, Arlete Salarini, Othilia Alves Teixeira, Rosali Aparecida Canto Condack,
Rose Maurer, Léa Gonçalves Gomes, Márcia Daflon, Caroline Moura Klein, Sandra
Valéria Serrazine, Leila Maria das Graças Lima Fernandes e Maylon Adame da
Motta.
Nova Friburgo tem toda a sua história contada, pela versão oficial, pela
colonização suíça e depois pelas outras colônias europeias; nos 198 anos dessa
cidade, Nova Friburgo já passou por várias vocações: da Cidade dos Cravos à
Capital da Moda Íntima. Muita coisa mudou e vem mudando no município, todavia o
que lhe caracteriza é o verde, preservar essa riqueza é uma tarefa de todos
friburguenses. As florestas, os rios, as cachoeiras e o ecossistema dessas
montanhas são patrimônios do povo de Nova Friburgo.
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legalidade dos loteamentos, estrutura de saúde deficiente e trânsito caótico, uma
vez que a única via de acesso ao distrito fica congestionada durante todo o dia. O
distrito cresceu, assim como a cidade, de maneira desordenada e sem
planejamento. Uma coisa, entretanto, lhe é peculiar: o grande fluxo de moradores
vindos de outras cidades, geralmente cidades pequenas do seu entorno no Centro
Norte fluminense.
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A escola exerce uma intensa participação nesse complexo relacionamento
entre as pessoas com o espaço, a escola , a cidade, o distrito. Compreender as
dimensões socioeconômicas da comunidade é peça fundamental para o quebra-
cabeça chamado Conselheiro Paulino. A vida da escola deve estar intimamente
ligada ao contexto em que está inserida.
5. RECURSOS
Um espaço assim descrito causa cansaço e irritação aos que nele trabalham e
desconforto aos que vêm aqui estudar. A utilização mais racional desse espaço
passa pela redução do número de alunos por sala, pela busca de saídas estruturais
para o caso da ventilação, do excesso de calor interno da escola, nos dias mais
quentes. Nesse sentido, reforça-se que o espaço escolar do CORB necessita de
reformas e adaptações para o adequado e efetivo processo ensino/aprendizagem
de qualidade.
Espaços
a) Sala de leitura
b) Os laboratórios
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existirem alguns aparelhos e utensílios para a realização de experiências. Seria
também importante a criação de um laboratório de comunicação, onde os alunos,
professores e demais interessados pudessem ter acesso a mídias de comunicação
como a rádio e outros meios eletrônicos.
c) Sala de Artes
Desde o ano 2013, o Colégio passou a contar com uma sala voltada para as
artes, onde os alunos podem expressar-se livremente através das artes plásticas.
A sala está localizada no primeiro andar do prédio e conta com estrutura de
bancadas de granito e pias, possibilitando, assim, um conforto maior aos alunos e
professores. A sala conta, ainda, com materiais didáticos suficientes para as
produções dos alunos.
d) Auditório
e) Secretaria
g) Sala de TV/Vídeo
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h) Cozinha/Refeitório
i) Direção
j) Sala de Professores
Desde o ano de 2013, o colégio conta com uma sala de professores bem
equipada e com banheiro anexo para uso exclusivo de professores. A sala tem,
ainda, armários para os professores, sofá e mesa para o convívio e partilha entre
os professores.
k) Sala de Orientação
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todos os segmentos do Colégio, com reuniões periódicas e prestação de contas
anuais, além de estarem todos os documentos disponíveis para consulta.
A Escola, para os anos de vigência deste PPP, receberá verba federal através
do PDDE, do PDDE-Qualidade (Escola sustentável) e do Programa Mais Educação,
que serão gerenciadas pela direção do Colégio, em conjunto com o Conselho Escolar
e toda a comunidade.
7. ASPECTOS PEDAGÓGICOS
As bases legais
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escolar no país.
I) a saúde, II) a sexualidade, III) a vida familiar e social, IV) o meio ambiente, V)
o trabalho, VI) a ciência e a tecnologia, VII) a cultura e VIII) as linguagens.
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Secretaria Municipal de Educação.
As diretrizes surgiram para dar suporte ao projeto da LDB no que tange a uma
aplicabilidade prática no cotidiano das escolas, porque orientam os currículos e as
práticas de planejamento para a obtenção dos resultados. No CORB, as diretrizes
já foram especificadas nas “bases legais”, portanto a matriz curricular do colégio
pauta-se pela orientação geral dos Conselhos Nacional, Estadual e Municipal. Nesse
sentido, todo o planejamento e ação devem-se orientar pela participação
democrática nas decisões da escola, porque, no processo, todos se envolvem e
sentem-se envolvidos, partindo da teoria para uma prática efetiva e desta para
uma teoria melhorada e da teoria melhorada para uma prática crítica.
O CORB segue os preceitos normativos das bases legais e dos órgãos centrais,
porém vê, como avanço importante, a descentralização, através da autonomia
escolar, para que os diretamente envolvidos com a escola possam participar,
mobilizar, deliberar e fiscalizar todos os aspectos constitutivos da instituição.
Os Conselhos de Educação
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câmaras, o Conselho Estadual de Educação (CEE) e o Conselho Municipal de
Educação (CME). Dúvidas e sugestões devem ser destinadas a eles para as
resoluções necessárias ao processo educativo.
PORTUGUÊS 4 4 4 4
MATEMÁTICA 4 4 4 4
HISTÓRIA 3 3 3 3
GEOGRAFIA 3 3 3 3
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CIÊNCIAS 3 3 3 3
LÍNGUA ESTRANGEIRA 2 2 2 2
ARTES 2 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2
REDAÇÃO 1 1 1 1
GEOMETRIA 1 1 1 1
TOTAL 25 25 25 25
PORTUGUÊS 5 5 5 5
MATEMÁTICA 5 5 5 5
HISTÓRIA 3 3 3 3
GEOGRAFIA 3 3 3 3
CIÊNCIAS 3 3 3 3
LÍNGUA ESTRANGEIRA 2 2 2 2
ARTES 1 1 1 1
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2
TOTAL 24 24 24 24
AULAS DE 40 MINUTOS – HORA AULA
Dimensão do objeto de
conhecimento (tópicos)
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Estrutura
Competência (descritores)
Os tópicos
I – procedimentos de leitura;
VI - variação linguística.
Os descritores
I. Procedimento de leitura
D1 – Localizar informações explícitas em um texto.
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quadrinhos, foto etc).
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palavra ou expressão.
OS TEMAS
I– espaço e forma;
II – grandezas e medidas;
IV - tratamento da informação.
Os descritores
I. Espaço e Forma
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redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações.
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forma polinominal.
Percebe-se que a matriz de referência adotada pelo CORB não utiliza todos os
descritores possíveis para os temas, somente aqueles que se adequam aos Planos E
Currículos Mínimos – planejamentos por disciplinas e áreas de conhecimento.
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para Língua Portuguesa e Matemática e 1 aula para as demais disciplinas por ano de
escolaridade.
O Colégio zela pelo cuidado nas relações interpessoais, atentando-se para que
sejam harmônicas e saudáveis. No convívio diário não há casos graves de violência e
agressão. Os casos pontuais são registrados e resolvidos pela direção do Colégio,
Conselho Escolar e famílias.
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deficiência possam exercer o direito à educação em sua plenitude, é indispensável
que essa escola aprimore suas práticas, a fim de atender às diferenças. Esse
aprimoramento é necessário, sob pena de os alunos passarem pela experiência
educacional sem tirar dela o proveito desejável, tendo comprometido um tempo que
é valioso e irreversível em suas vidas: o momento do desenvolvimento. A
transformação da escola não é, portanto, uma mera exigência da inclusão escolar
de pessoas com deficiência e/ou dificuldades de aprendizado. Assim sendo, ela
deve ser encarada como um compromisso inadiável das escolas, que terá a inclusão
como consequência.
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Portfólios contendo registro escrito e/ou imagens, além de atividades
significativas do aluno referente ao conteúdo desenvolvido pelo professor
em sala de aula;
Para que o processo inclusivo aconteça com eficácia, faz-se necessário o empenho
de cada segmento da comunidade escolar, caso contrário, haverá fragmentação,
comprometendo assim toda a intencionalidade do processo.
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A maioria da equipe é comprometida e entende sua missão social.
combatendo o abandono.
dificuldades de aprendizagem.
professores.
pedagógicas.
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33
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Constatou-se que a escola ainda precisa caminhar mais para construir uma
consciência antenada com o tempo histórico, valorizando a gestão democrática,
para oferecer uma escola melhor aos trabalhadores e a seus filhos, para criar
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condições de dignidade profissional aos que exercem seu trabalho na escola, para
fortalecer os vínculos com a instituição.
O que esse PPP pretende construir é uma escola que possa conhecer e se
reconhecer.
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
33
Brasília: MEC, 1998.
2
nas definições e validações Conselho Escolar nas participação dos pais na vida 31/12/2018 Recursos.
dos processos pedagógicos, decisões. escolar dos filhos, com apoio do Patricia Alves
financeiros e Conselho Escolar, de modo a
administrativos da escola. promover maior democratização
das ações da escola.
Implementar/adequar o Melhorias nas práticas Implementar um projeto de 23/05/2017 à Ação sem
laboratório de informática pedagógicas e integração dos utilização do laboratório, em Antonio Carlos de Jesus 31/12/2018 Recursos.
às necessidades laboratório de informática às conjunto com as diversas Junior
pedagógicas. necessidades pedagógicas. disciplinas, aproveitando as TIC’s Rita de Cássia Siqueira.
para o efetivo processo de ensino
aprendizagem.
Levantar recursos próprios, Necessidade urgente de Organizar com a comunidade Conselho Escolar e equipe 13/05/2017 à Ação sem
através de cantina e outros recursos para o financiamento educativa campanhas de gestora. 31/12/2018 recursos.
meios objetivando atender da compra de recursos arrecadação e gestão dos
pequenas despesas diárias básicos do colégio em recursos arrecadados.
de manutenção da escola. manutenção e limpeza.
Dinamizar o acesso a sala de Dinamização do processo de Adquirir através de verba Sany Mastrangelo e Simone 23/05/2017 à R$ 3.000,00
vídeo e laboratório de ensino aprendizagem equipamentos de mídia, tais Cristina da Silva Lessa 31/12/2017.
informática. integrando as mídias digitais. como notebook e TV,
dinamizando o processo de
aprendizagem.
Melhorar o espaço físico do O espaço escolar está com Elaborar documento contendo Sandra Valéria Serrazine de 23/05/2017 à Ação sem
colégio que encontra-se em problemas estruturais graves os problemas do colégio e Castro e Joelma Sanches 01/07/2018. recursos.
estado bastante e prejudicam o processo de encaminhar aos órgão Gravino
deteriorado. ensino aprendizagem. competentes para que realizem
os reparos necessários e
transformem o espaço escolar
em um ambiente salubre e
propicio ao desenvolvimento do
processo de ensino
aprendizagem, solicitando
atitudes emergenciais.