§ 2º - As Sedes dos Poderes Executivo e Legislativo Municipais ficam transferidas para
o Distrito de Taquaruçu no dia 1º de Junho de cada ano, respeitando o disposto no artigo 3º da Constituição Estadual, em homenagem ao Município de Taquarussu do Porto, pela concessão de sua territorialidade, para a implantação da Capital do Estado. (Redação dada pela Emenda nº 53, de 2006).
CAP 3 – DAS VEDAÇÕES
Parágrafo Único - Será de 19 (dezenove) o número de vereadores para a representação da legislatura subsequente. (Redação dada pela Emenda nº 59, de 2011)
Sessão II – Dos vereadores
Art. 12 - No primeiro ano de cada legislatura, no dia 1º de janeiro em sessão solene (preparatória) de instalação, independente do número, sob a presidência do Vereador mais votado dentre os presentes, os mesmos prestarão compromisso e tomarão posse. 14 § 1º - O Vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo deverá fazê-lo no prazo de quinze dias, salvo motivo justo, aceito pela Câmara, por maioria absoluta, sob pena de perda de mandato.15 Art. 17 - Perderá o mandato o Vereador que: I - infringir qualquer das proibições do artigo anterior; parlamentar; II - tiver procedimento declarado incompatível com o decoro III - deixar de comparecer em cada sessão legislativa, a terça parte das sessões ordinárias da Câmara Municipal, salvo licença ou missão por esta autorizada; IV - perder ou estiver suspensos os direitospolíticos; V - tiver seu mandato cassado pela Justiça Eleitoral; julgado. VI -sofrer condenação criminal em sentença transitada em § 1º - É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no Regimento interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membros da Câmara Municipal ou a percepção de vantagens indevidas. § 2º - Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da Mesa ou de partido político representado na Câmara Municipal, assegurada ampla defesa. § 3º - Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada de ofício, pela Mesa ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou partido político, com representação na Câmara Municipal, assegurada ampla defesa. § 4º - A perda, extinção, cassação ou suspensão de mandato de vereador, ocorrerão nos casos e na forma estabelecidos nas Constituições Federal e Estadual, nesta Lei e na Legislação Federal aplicável ao caso.
Sessão III – Da mesa da câmara
Art. 19 - Imediatamente depois da posse, os Vereadores reunirse-ão sob a presidência do mais votado dentre os presentes e, havendo maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os componentes da Mesa, que ficarão automaticamente empossados. Parágrafo Único - Não havendo número legal, o Vereador mais votado dentre os presentes permanecerá na presidência e convocará sessões diárias, até que seja eleita a Mesa. Art. 20 - A eleição para renovação da Mesa Diretora, realizarse-á na última Sessão Ordinária da 1ª (primeira) fase da 2ª Sessão Legislativa, sendo que a posse, dar-se-á no dia 31 de dezembro do ano em curso. (Redação dada pela Emenda nº 061, de 2014). Parágrafo Único - O regimento disporá sobre a forma de eleição e a composição da Mesa, que contará, no mínimo, com um presidente, um Vice-Presidente, um 1º Secretário e um 2º Secretário. Art. 21. O mandato da Mesa Diretora será de dois anos, sendo vedada a reeleição para o mesmo cargo na eleição subsequente. (Redação dada pela Emenda nº 056, de 2009).
SEÇÃO VII - DO PROCESSO LEGISLATIVO
SUBSEÇÃO I. Disposições Gerais
Art. 35 - O Processo legislativo compreende: I - Emendas à Lei Orgânica do Município; II - Leis Complementares; III - Leis Ordinárias; IV - Leis Delegadas; V - Medidas Provisórias; VI - Decretos Legislativos; VII – Resoluções.
SUBSEÇÃO II. Das Emendas à Lei Orgânica
Art. 36 - A Lei Orgânica Municipal poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos Membros da Câmara Municipal; II - do Prefeito Municipal; III - dos cidadãos, subscrita por no mínimo, cinco por cento do eleitorado do Município. § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - integração do Município à federação brasileira; II - o voto, direto, secreto, universal e periódico; III - a independência, autonomia e a harmonia dos Poderes do Município.
SUBSEÇÃO II. Das Leis
Art. 37 - A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer Membro ou
Comissão da Câmara Municipal, ao Prefeito, e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos na Constituição Federal e nesta Lei orgânica. Art. 38 - São Leis complementares as concernentes às seguintes matérias: I - Código Tributário do Município; II - Código de Obras e Edificações; III - Estatuto dos Servidores Municipais; IV - Plano Diretor do Município; V - zoneamento urbano sobre direitos de uso e ocupação do solo; VI - concessão de direito real de uso; VII - alienação de bens imóveis; VIII - aquisição de bens imóveis, inclusive por doação com encargos; IX - autorização para obtenção de empréstimos. Art. 39 - As leis delegadas serão elaboradas pelo Prefeito, que deverá solicitar a delegação à Câmara Municipal. Art. 45 - A iniciativa popular poderá ser exercida pela apresentação à Câmara Municipal de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 5% (cinco por cento) do eleitorado do Município. § 1º - A proposta popular deverá ser articulada, exigindo-se, para seu recebimento, a identificação dos assinantes, mediante indicação do número do respectivo titulo eleitoral. Art. 46 - O prefeito poderá solicitar urgência para a apreciação de projetos de sua iniciativa considerados relevantes, os quais deverão ser apreciados no prazo de 30 (trinta) dias. Art. 47 - O projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal será, no prazo de dez dias úteis, enviado ao Prefeito que, concordando, o sancionará e promulgará no prazo de quinze dias úteis contados da data de seu recebimento. Parágrafo Único - Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias úteis, o silêncio do Prefeito importa em sanção. Art. 48 - Se o Prefeito julgar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, contados da data do recebimento e comunicará, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, ao Presidente da Câmara, os motivos do veto. § 3º - O veto somente poderá ser rejeitado pela maioria absoluta dos vereadores, realizada a votação em escrutínio secreto § 6º - Se o Prefeito não promulgar a lei em 48 (quarenta e oito) horas, nos casos de sanções tácitas ou rejeições de vetos; o Presidente da Câmara a promulgará e, se este não o fizer, caberá ao Vice-Presidente, em igual prazo, fazê-lo.
SUBSEÇÃO IV. Dos Decretos Legislativos e das Resoluções
Art. 51 - O projeto de decreto legislativo é a proposição destinada a regular a matéria de competência exclusiva da Câmara, que produza efeitos externos, não dependendo, porém, de sanção do Prefeito. Art. 52 - O projeto de resolução é a proposição destinada a regular matéria política- administrativa da Câmara, de sua competência exclusiva, e não depende de sanção do Prefeito.
SEÇÃO VIII. Da Fiscalização Contábil, Financeira, Orçamentária, Operacional e
Patrimonial § 1º - O controle externo, a cargo da Câmara Municipal, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, que emitirá parecer prévio, em sessenta dias, sobre as contas anuais, a partir de seu recebimento. § 2º - Somente por decisão de dois terços dos Membros da Câmara Municipal, deixará de prevalecer o parecer prévio emitido pelo Tribunal de Contas do Estado, sobre as contas apresentadas pelo Prefeito. § 3º - As contas anuais do Município ficarão no recinto da Câmara Municipal, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar sobre sua legitimidade, nos termos da lei. § 4º - A Câmara Municipal, não julgará as contas antes do parecer do Tribunal de Contas do Estado, nem antes de esgotado o prazo para seu exame pelos contribuintes, podendo, entretanto, ser analisadas preliminarmente. § 5º - As contas da Câmara integram, obrigatoriamente, as contas do Município CAPÍTULO II - DO PODER EXECUTIVO SECÃO I. Do Prefeito e do Vice-Prefeito Art. 56 - O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos Secretários e Diretores equivalentes. Art. 58 - O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse no dia 1º de janeiro do ano subseqüente ao da eleição, em sessão da Câmara Municipal, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir as Constituições Federais e do Estado e a Lei Orgânica do Município, observar as leis, promoverem o bem geral, sustentar a união, a integridade e o desenvolvimento do Município. §1 º - Se decorridos 10 (dez) dias da data fixada para a posse, salvo motivo de força maior comprovado, o Prefeito e o Vice-Prefeito não tiverem assumido o cargo, este será declarado vago pela Câmara Municipal. §2º - Enquanto não ocorrer à posse do Prefeito e do Vice Prefeito e, na falta ou impedimento destes, serão chamados ao exercício da Chefia do Poder Executivo, sucessivamente, o Presidente e o Vice-Presidente da Câmara Municipal.