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UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACUDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANIDADE

CURSO DE DIREITO

I - GRUPO

O Presidente da República

Beira, Março, 2024


UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACUDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANIDADE

CURSO DE DIREITO

Cadeira:

Direito Constitucional

1.º Ano – Pós Laboral

I - GRUPO

O Presidente da República
Discentes:

 Admilton David

 Cléusia Lino

 Deotério Domingos

 Edson dos Santos

 Francisco Cordar

 José Francisco Machingo

 Kingston Quembo

 Leonel Missael

Docente: Dr. Justino Felisberto

Beira, Março, 2024


Índice

CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO....................................................................................................... 1

1. Introdução .................................................................................................................................... 1

1.2. Objectivos ................................................................................................................................. 1

1.2.1. Objectivo Geral...................................................................................................................... 1

1.2.2. Objectivos Específicos .......................................................................................................... 1

1.3. Metodologia de Pesquisa .......................................................................................................... 1

CAPÍTULO II: REVISÃO DE LITERATURA .............................................................................. 2

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA ............................................................................................... 2

2. Definição ..................................................................................................................................... 2

2.1. Sistema de Governo Moçambicano .......................................................................................... 2

2.1.1. O Presidencialismo ................................................................................................................ 2

2.2. A Figura do Presidente da República na CRM ........................................................................ 3

2.3. Natureza da função presidencial ............................................................................................... 4

2.4. Eleição e mandato do Presidente da República ........................................................................ 5

2.5. Exercício do mandato e vicissitudes......................................................................................... 6

2.6. Responsabilidade criminal do Presidente da República ........................................................... 7

2.7. Competências do Presidente da República ............................................................................... 8

CAPÍTULO III: CONCLUSÃO .................................................................................................... 10

3. Conclusão .................................................................................................................................. 10

3.2. Referências bibliográficas ...................................................................................................... 11


CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO

1. Introdução

O presente trabalho é desenvolvido em sede da disciplina jurídica de Direito


Constitucional, e aborda a matéria inerente ao Presidente da República. Neste trabalho é em
concreto apresentada a definição do Presente da República, a natureza da sua função e todas as
vicissitudes do órgão, em especial, a sua eleição, vacatura e mandato. Também é dada a conhecer
a competência especial e geral do Presidente da República de Moçambique, de acordo com a
Constituição.

Em termos estruturais, o trabalho está dividido em três capítulos, correspondendo cada


um deles, respectivamente, à introdução - faz a apresentação geral do trabalho e aponto os
objectivos e a metodologia de pesquisa utilizada nele, revisão de literatura - apresenta o marco
teórico do trabalho; e a conclusão - apresenta os resultados obtidos da pesquisa.

1.2. Objectivos

1.2.1. Objectivo Geral

 Estudar a figura do Presidente da República de Moçambique e seu regime jurídico.

1.2.2. Objectivos Específicos

 Definir Presidente da República;


 Abordar a natureza da função de Presidente da República;
 Falar das vicissitudes do Presidente da República no Ordenamento Jurídico Moçambicano.

1.3. Metodologia de Pesquisa

A metodologia de pesquisa utilizada na elaboração deste trabalho é quanto à abordagem:


qualitativa - pois recorrendo a fontes bibliográficas como manuais, artigos científicos, legislação
e outras referências teóricas já publicadas, desenvolve o trabalho de forma dedutiva. Quanto à
natureza é uma básica, destinada a gerar novo conhecimento sem aplicação prática prevista,
quanto aos objectivos é uma pesquisa exploratória.
1
CAPÍTULO II: REVISÃO DE LITERATURA

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

2. Definição

A definição do Presidente da República é dada pelo artigo 145.º da Constituição da


República de Moçambique, segundo o qual, o Presidente da República é o Chefe do Estado,
simboliza a unidade nacional, representa a Nação no plano interno e internacional e zela pelo
funcionamento correcto dos órgãos do Estado.1 De acordo com o número 2 da mesma disposição
constitucional, o Presidente da República é o garante da Constituição.

De acordo com Silva (1813), numa república presidencialista, é a autoridade máxima do


Poder Executivo e da República, cabendo-lhe as tarefas de chefe de Estado e chefe de governo.
Nas repúblicas parlamentaristas, cabe-lhe somente a chefia de Estado. Por norma, o Presidente é
também o Comandante em Chefe das Forças Armadas.2 Nestes termos, estabelecem os números 3
e 4 do artigo 145.º da Constituição da República Moçambique, que o Presidente da República de
Moçambique é o chefe do Estado e o Comandante em chefe das Firmas Armadas de Defesa e
Segurança de Moçambique.3

2.1. Sistema de Governo Moçambicano

2.1.1. O Presidencialismo

De acordo com dados fornecidos pelo portal de Governo (2015), Moçambique é um país
democrático baseado num sistema político multipartidário. A Constituição da República consagra,
entre outros, o princípio da liberdade de associação e organização política dos cidadãos, o
princípio da separação dos poderes legislativo, executivo e judiciário, e a realização de eleições

1
Cit. Art. 145.º, n.º 1 da CRM.
2
Silva, A. de. M. (1813). in Dicionário de Língua Portuguêsa. Consultado em 23 de Março de 2024.
3
Cit. Art. 145.º, n.º 3 e 4 da CRM.

2
livres. O sistema de Governo adoptado por Moçambique é o sistema presidencialista. De acordo
com a constituição em vigor, o regime político em Moçambique é presidencialista. O chefe de
Estado é igualmente chefe do governo. No entanto, existe desde 1985 o cargo de Primeiro
Ministro, que tem o papel de coordenador e pode dirigir as sessões do Conselho de Ministros na
ausência do presidente.4

O parlamento tem a designação de Assembleia da República e é constituído por 250


assentos. Para além do Presidente da República e dos membros do parlamento, os presidentes e
os membros das assembleias dos municípios e das províncias (desde 2009) são igualmente eleitos
democraticamente, para mandatos de cinco anos.

2.2. A Figura do Presidente da República na CRM

Para Gouveia (2015, p. 431), a Constituição da República de Moçambique optou por localizar o
tratamento jurídico-constitucional do Presidente da República no primeiro dos títulos dedicados
aos órgãos de soberania o Título IV, que se subdivide em três capítulos.5

 Capítulo I – Estatuto e Eleição;


 Capítulo II – Competências;
 Capítulo III – Conselho de Estado.

Todavia, o estatuto jurídico do Presidente da República não se resume aos preceitos


constitucionais que no Título VI ganham maior densidade. Estes incluem legislação ordinária,
sendo de nomear a Lei dos Direitos e Deveres do Presidente da República (LDDPR) após a
cessação do mandato, aprovada pela Lei nº 21/92, de 31 de Dezembro e alterada pela Lei n.º
32/2014, de 30 de dezembro, diploma com 17 artigos, distribuídos pelos seguintes capítulos:

 Capítulo I – Dos direitos e deveres do Presidente da República em exercício;


 Capítulo II – Dos direitos e deveres do Presidente da República após cessação de funções;

4
Araújo, R. C. (2000). Os Sistemas de Governo de Transição Democrática nos P.A.L.O.P. Portugal, Coimbra:
Coimbra Editora. p. 167.
5
Gouveia, J. B. (2015). Direito Constitucional de Moçambique. Maputo: IDilP. p. 431.

3
 Capítulo III – Da disposição final e transitória.

Cumpre ainda mencionar o Estatuto Orgânico da Presidente da República, aprovado pelo DP nº


4/2015, de 20 de Fevereiro, o qual prevê estas três estruturas:

 Gabinete do Presidente da República;


 Casa Civil; e
 Casa Militar.

2.3. Natureza da função presidencial

De acordo com Albano Macie (2012, p. 276) o texto constitucional expressamente se ocupa das
tarefas que atribui ao Presidente da República, numa visão plural que do mesmo tem,
competindo-lhe:

1. A Chefia do Estado: O Presidente da República é o Chefe do Estado, simboliza a unidade


nacional, representa a Nação no plano interno e internacional e zela pelo funcionamento
correto dos órgãos do Estado6;
2. A defesa da constitucionalidade: O Chefe do Estado é o garante da Constituição7;
3. A Chefia do Governo: O Presidente da República é o Chefe do Governo8;
4. A Chefia das Forças de Defesa e Segurança: O Presidente da República é o Comandante-
Chefe das Forças de Defesa e Segurança9.

Para Gouveia (2015, p. 432), quer isto dizer que o Presidente da República em Moçambique
muito transcende uma conceção meramente simbólica ou até institucional de um Chefe de Estado
meramente representativo. E que dispõe de competências efectivas de intervenção pública,
exercendo ou partilhando várias funções jurídico-públicas:

6
Cit. Art. 145.º, n.º 1 CRM.
7
Cit. Art. 145.º, n.º 2 CRM.
8
Cit. Art. 145.º, n.º 3 CRM.
9
Cit. Art. 145.º, n.º 4 CRM.

4
 Partilha a função constitucional, quando decreta o estado de excepção, em condomínio
com a Assembleia da República, tal se traduzindo sempre no dramático resultado da
suspensão de direitos fundamentais;
 Exerce a função administrativa, na medida em que o Presidente da República é a cabeça
do Governo e o comanda efetivamente;
 Partilha a função política, pelas relevantes decisões que lhe competem no domínio da
nomeação de cargos públicos e na representação externa do Estado;
 Exerce a função militar e a função policial, por ser o Comandante-Chefe das Forças de
Defesa e de Segurança;
 Partilha a função legislativa, ao intervir no procedimento legislativo através das
competências de promulgação e veto das leis, ou da competência de iniciativa das
mesmas;
 Partilha a função jurisdicional, quando solicita ao Conselho Constitucional a sua
intervenção na fiscalização da constitucionalidade dos actos jurídico-públicos.

2.4. Eleição e mandato do Presidente da República

De acordo com Gouveia (2015, p. 434), a designação do Presidente da República funda-se numa
eleição directa e universal, autónoma da eleição da Assembleia da República, num círculo
eleitoral que corresponde ao território da República de Moçambique: “O Presidente da República
é eleito por sufrágio universal direto, igual, secreto, pessoal e periódico” 10. O sistema eleitoral é
maioritário, a duas voltas, em caso de nenhum dos candidatos obter a maioria absoluta há uma
segunda volta, na qual participam os dois candidatos mais votados. 11 A capacidade eleitoral
passiva é limitada e somente poodem ser candidatos a Presidente da República os cidadãos
moçambicanos que cumulativamente (art. 146.º, n.º 2 CRM):

a) Tenham a nacionalidade originária e não possuam outra nacionalidade;


b) Possuam a idade mínima de trinta e cinco anos;

10
Cit. Art. 146.º, n.º 1 da CRM.
11
Cit. Art. 147.º, n.º 2 da CRM

5
c) Estejam no pleno gozo dos direitos civis e políticos;
d) Tenham sido propostos por um mínimo de dez mil eleitores.

As candidaturas presidenciais pode ser apresentadas por dois tipos de legitimidade, primeiro,
pelas formações partidárias, isoladamente ou em coligação; e segundo pelos grupos de cidadãos
eleitores, devendo corresponder a um mínimo de 10 000 cidadãos eleitores. (Gouveia, 2015, p.
435)

2.5. Exercício do mandato e vicissitudes

O Presidente da República, órgão unipessoal, exerce um mandato de cinco anos, só


podendo ser reeleito uma vez. Segundo a CRM, pode o titular do cargo candidatar-se de novo,
depois de uma série ininterrupta de mandatos, apenas cinco anos após o último mandato.12 Para
além de outras incompatibilidades que sejam legalmente prescritas, o texto constitucional contém
uma cláusula geral de incompatibilidade:

 Presidente da República não pode, salvo nos casos expressamente previstos na


Constituição, exercer qualquer outra função pública e, em caso algum, desempenhar
quaisquer funções privadas;

A vacatura do cargo presidencial significa a ausência do respectivo titular, a título definitivo,


havendo situações que preenchem esse instituto:

1. A morte;
2. A incapacidade física ou mental permanente;
3. A renúncia;
4. A destituição.

A verificação destas causas de vacatura do cargo de Presidente da República está repartida pelos
dois mais altos órgãos do poder jurisdicional: a declaração da “incapacidade permanente e da
morte” compete ao Conselho Constitucional; a decretação da “destituição e suspensão” é da

12
Cit. Art. 146.º, n.ºs 3 e 4 da CRM.

6
competência do Tribunal Supremo. É ao Presidente da Assembleia da República que compete
exercer, interinamente, as funções de Presidente da República em caso de vacatura do cargo, mas
enquanto exercer interinamente as funções de Presidente da República, o mandato de Deputado
do Presidente da Assembleia da República suspende-se automaticamente.

O Presidente da Assembleia da República também tem essas funções em caso de impedimento ou


ausência do Presidente da República: “Em caso de impedimento ou ausência do país, o Presidente
da República é substituído pelo Presidente da Assembleia da República ou, no impedimento deste,
pelo seu substituto". 13 O regime da interinidade acarreta várias restrições nas competências
presidenciais, que só podem ser exercidas limitadamente e até à realização das novas eleições
presidenciais no caso de vacatura, com estes dois grupos de restrições. Durante o período da
vacatura do cargo de Presidente da República, a Constituição não pode ser alterada.14

2.6. Responsabilidade criminal do Presidente da República

A responsabilidade criminal do Presidente da República é definida nos termos fixados pelo artigo
152.º da CRM. Para Gouveia (2015, p. 437) o regime da CRM é muito protector da figura
institucional do Presidente da República, havendo que distinguir entre os crimes praticados no
exercício das funções ou fora delas por crimes praticados no exercício das suas funções, o
Presidente da República responde perante o Tribunal Supremo ou pelos crimes praticados fora do
exercício das suas funções, o Presidente da República responde perante os tribunais comuns, no
termo do mandato.

O processo criminal contra o Presidente da República tem particularidades nas suas fases:

 Na abertura do processo criminal: pelo Procurador-Geral da República, a pedido da


Assembleia da República, por proposta de um terço e decisão de dois terços dos
Deputados15;

13
Cit. Art. 150.º da CRM.
14
Cit. Art. 156.º, n.º 1 da CRM.
15
Cit. Art. 152.º, n.º 3 da CRM.

7
 Na decisão de pronúncia: a implicar a automática suspensão de funções do Presidente da
República16;
 Na decisão judicial: que cabe ao Tribunal Supremo, em plenário, tendo sessenta dias
como prazo máximo para proferir o acórdão17.

Se o acórdão for condenatório, além da pena criminal correspondente ao crime praticado, o


Presidente da República não pode voltar a candidatar-se a tal cargo ou ser titular de órgão de
soberania ou de autarquia local. Ainda se estabelece um regime especial em matéria de prisão
preventiva: “Em caso algum pode o Presidente da República, em exercício efectivo de funções,
ser sujeito à prisão preventiva.

2.7. Competências do Presidente da República

Em matéria de competências do Presidente da República, o texto constitucional moçambicano


opera uma distinção fundamental entre dois tipos de competências:

 As competências gerais; e
 As competências específicas.

As competências específicas, por seu turno, devem subrepartir-se por três categorias: as
competências no domínio governativo; as competências no domínio da defesa e da ordem pública;
e as competências no domínio das relações internacionais. A sua apreciação conjunta revela a
presença do Chefe de Estado no exercício de atos de índoles muito variadas:

 Actos de natureza internacional, relativos à vida internacional do Estado;


 Actos de natureza legislativa, relativos à prática de atos legislativos próprios e precários;
 Actos de natureza governativa, relativos ao funcionamento do sistema de governo e à
participação no procedimento legislativo;
 Actos de natureza administrativa, relativos ao funcionamento da Administração Pública,
bem como a atos de gestão dos respetivos serviços.

16
Cit. Art. 152.º, n.º 4 da CRM.
17
Cit. Art. 152.º, n.º 5 da CRM.

8
A comprovação desta diversidade de competências presidenciais certifica-se pela paralela
diversidade de formas de atos jurídico-públicos que o Presidente da República pode praticar: "Os
actos normativos do Presidente da República assumem a forma de decreto presidencial e as
demais decisões revestem a forma de despacho e são publicadas no Boletim da República”.
O feixe de competências gerais é extenso, assinalando-se esta longa lista de tarefas, compete ao
Chefe do Estado no exercício da sua função:

 Dirigir-se à nação através de mensagens e comunicações;


 Informar anualmente a Assembleia da República sobre a situação geral da nação;
 Decidir, nos termos do artigo 136º, a realização de referendo sobre questões de interesse
relevantes para a nação;
 Convocar eleições gerais;
 Dissolver a Assembleia da República, nos termos do artigo 188;
 Demitir os restantes membros do Governo quando o seu programa seja rejeitado pela
segunda vez pela Assembleia da República;
 Nomear o Presidente do Tribunal Supremo, o Presidente do Conselho Constitucional, o
Presidente do Tribunal Administrativo e o Vice-Presidente do Tribunal Supremo;
 Nomear, exonerar e demitir o Procurador-Geral da República e o Vice-Procurador Geral
da República;
 Indultar e comutar penas;
 Atribuir, nos termos da lei títulos honoríficos, condecorações e distinções.

9
CAPÍTULO III: CONCLUSÃO

3. Conclusão

Este trabalho abordou a matéria inerente ao Presidente da República, ao fim do mesmo


chegamos à conclusão de que o Presidente da República é o Chefe do Estado, simboliza a
unidade nacional, representa a Nação no plano interno e internacional e zela pelo funcionamento
correcto dos órgãos do Estado. A natureza da função do Presidente da República permite-lhe
desempenhar ao mesmo tempo as funções de Chefe de Estado, Chefe do Governo e Comandante
em Chefe das forças armadas de defesa e Segurança de Moçambique.

O presidente da República exerce um mandato de cinco anos, só podendo ser reeleito uma
vez. Segundo a CRM, pode o titular do cargo candidatar-se de novo, depois de uma série
ininterrupta de mandatos, apenas cinco anos após o último mandato. “É eleito por sufrágio
universal directo, igual, secreto, pessoal e periódico”. O sistema eleitoral é maioritário, a duas
voltas, em caso de nenhum dos candidatos obter a maioria absoluta há uma segunda volta, na
qual participam os dois candidatos mais votado.

10
3.2. Referências bibliográficas

Doutrina:

Araújo, R. C. (2000). Os Sistemas de Governo de Transição Democrática nos P.A.L.O.P.


Portugal, Coimbra: Coimbra Editora.

Gouveia, J. B. (2015). Direito Constitucional de Moçambique. Maputo: IDilP.

Macie, A. (2012). Lições de Direito Administrativo. Vol. I. Maputo: Escolar Editora

Silva, A. de. M. (1813). in Dicionário de Língua Portuguêsa. Consultado em 23 de Março de


2024.

Legislação:

Lei n.º 1/2018 de 12 de Junho - Constituição da República de Moçambique.

Lei n.º 32/2014, de 30 de Dezembro - Lei dos Direitos e Deveres do Presidente da República.

11

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