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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Evolução da Constituição da República de Moçambique e Fontes do Direito


Constitucional
Estudante: Lindo Pedro
Código: 708222865
Turma: I

Curso: Licenciatura em Administração Pública

Disciplina: Direito Constitucional Público e Privado

Ano de Frequência: 2º Ano

Docente: Zeca Francisco Tomocene, Msc

Nampula, Setembro de 2023


Índice
Introdução ......................................................................................................................... 3

Constituição da República de Moçambique ..................................................................... 4

Constituição de 1975 ........................................................................................................ 4

Constituição de 1990 ........................................................................................................ 5

Constituição de 2004 ........................................................................................................ 6

Constituição de 2018 ........................................................................................................ 7

Fontes Do Direito Constitucional ..................................................................................... 9

Metodologia Usada ......................................................................................................... 11

Conclusão ....................................................................................................................... 12

Referencias Bibliográficas .............................................................................................. 13


Introdução

Segundo Rodrigues, L.B. (2006) a construção de uma democracia ou estado de direito


democrático não é um processo que se encerra com a promulgação de uma Constituição. Na
verdade, é o começo de um trabalho árduo que pode durar anos ou até décadas.

A instabilidade financeira do Estado moçambicano aliada a corrupção sistémica contrasta


fortemente com os objectivos fundamentais estabelecidos no seu texto constitucional. O país
está longe de atingir os objectivos constitucionais previstos no (artigo 11 da Carta Magna).
Moçambique, ainda está longe de cumprir os critérios básicos de desenvolvimento humano
estabelecidos pela Nações Unidas, e a falta de capacidade da administração pública para
investir nas prioridades nacionais para aliviar o sofrimento das pessoas mais pobres tem sido
um grande problema. Por exemplo, existem poucos programas sociais eficazes para fazer face
as necessidades da população, realidade que a pandemia de Covid-19 veio escancarar na
sociedade moçambicana.

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Constituição da República de Moçambique

De acordo com Rodrigues, L.B. (2006) a Constituição é a lei fundamental de um determinado


Estado. Pois, aí estão consagrados e protegidos os direitos e garantias fundamentais do
cidadão. Também estão estabelecidas as regras de organização e funcionamento dos órgãos
estatuais bem como princípios fundamentais válidos nesse Estado.

A Constituição da República de Moçambique estabelece alguns princípios que regem no


nosso país. Os mais importantes são: o princípio do Estado de Direito e o princípio de
Democracia. Além desses é para destacar que o nosso Estado é laico (a laicidade assenta na
separação entre o Estado e as confissões religiosas).

Constituição de 1975

A primeira Constituição de Moçambique entrou em vigor em simultâneo com a proclamação


da independência nacional em 25 de Junho de 1975. Nesta altura, a competência para
proceder a revisão constitucional fora atribuída ao Comité Central da FRELIMO até a criação
da Assembleia com poderes constituintes, que ocorreu em 1978. Considerando a importância
da constituição como a “lei-mãe” do Estado moçambicano, e daí a necessidade do seu
conhecimento pelos cidadãos.

O sistema político era caracterizado pela existência de um partido único e a FRELIMO


assumia o papel de dirigente. Eram abundantes as fórmulas ideológicas - proclamatórias e de
apelo das massas, compressão acentuada das liberdades públicas em moldes autoritários,
recusa de separação de poderes a nível da organização política e o primado formal da
Assembleia Popular Nacional. Rodrigues, L.B. (2006).

A constituição de 1975, elaborada pelo comité central da frente de libertação de Moçambique


(FRELIMO) e datada do dia da independência, reflecte a dinâmica da luta pela emancipação
nacional e a inspiração marxista e revolucionária do regime saído dessa luta, bem assim como
a sua natureza monopartidária, consubstanciada na FRELIMO, organização que nos anos da
guerra com Portugal representou o nacionalismo moçambicano e conduziu a correspondente
luta. No que tange à defesa, essa constituição prescreve que “as forças Populares de libertação
de Moçambique, dirigidas pela FRELIMO, elemento essencial do poder do estado, detêm
responsabilidades na defesa e consolidação da independência e da unidade nacional”,
entende-as como sendo igualmente “forças de produção e de mobilização política” e estipula

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que “o Presidente da FRELIMO é o comandante-chefe das forças Populares de libertação de
Moçambique”, além de ser o Presidente da República (PR). em matéria doutrinária a
constituição de 1975, enuncia que Moçambique defende “o desarmamento geral e universal” e
“o oceano índico como zona desnuclearizada e de paz”, além de ser um estado que apenas
“usa a força em legítima defesa”. Ao mesmo tempo elege “a defesa do país como o dever
mais alto de cada cidadão e cidadã”. Rodrigues, L.B. (2006).

Constituição de 1990

A constituição de 1990 traduz um outro contexto político e ideológico. surgiu na esteira do


acordo de 1987 entre Moçambique, o banco Mundial e o FMI, com o consequente abandono
de uma visão colectivista e estatizante da economia e também no contexto do processo que
havia de levar à assinatura, em Outubro de 1992, dos acordos que puseram termo à guerra
civil entre a FRELIMO e a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO). Elaborada pela
FRELIMO, ainda que com colaborações exteriores, esta constituição é um autêntico corte
com o passado, atenta aos cidadãos, aos seus direitos e ao multipartidarismo. Para a política
designada de defesa e segurança, cobrindo as forças armadas e as Polícias, fixa objectivos
inteiramente clássicos (salvaguarda da independência, da soberania e da integridade
territorial, garantia do normal funcionamento das instituições e a segurança dos cidadãos). e
estipula que FA e Polícias têm um dever de fidelidade para com a constituição e a Nação.
Moçambique afirma-se como um país não alinhado que observa os princípios das cartas das
Nações unidas e da união Africana. Rodrigues, L.B. (2006).

Nova é também a outorga de responsabilidades em matéria de defesa e segurança aos


diferentes órgãos de soberania e a formação de um conselho Nacional de defesa e segurança,
estrutura consultiva do PR na sua qualidade de comandante-chefe.

Deve precisar-se que na acepção oficial moçambicana a noção de segurança corresponde ao


que entre nós é correntemente designado como segurança interna.

A constituição de 1990 foi objecto de revisões em 1993, 1996 e 1998, nenhuma delas
alterando o antes preceituado para a defesa e segurança.

A Constituição de 1990 introduziu o Estado de Direito Democrático, alicerçado na separação


e interdependência dos poderes e no pluralismo, lançando os parâmetros estruturais da

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modernização, contribuindo de forma decisiva para a instauração de um clima democrático
que levou o país à realização das primeiras eleições multipartidárias.

A presente Constituição reafirma, desenvolve e aprofunda os princípios fundamentais do


Estado moçambicano, consagra o carácter soberano do Estado de Direito Democrático,
baseado no pluralismo de expressão, organização partidária e no respeito e garantia dos
direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos.

A ampla participação dos cidadãos na feitura da Lei Fundamental traduz o consenso resultante
da sabedoria de todos no reforço da democracia e da unidade nacional.

Constituição de 2004

A Constituição moçambicana de 2004 foi aprovada pela Assembleia da República no dia 16


de Novembro de 2004, sem ruptura institucional, por unanimidade e aclamação dos
representantes do povo (Deputados) presentes em número de (231 dos 250) possíveis. A
Constituição entrou em vigor imediatamente a validação e proclamação dos resultados das
Eleições Gerais de 2004. A publicação no Boletim da República para efeitos de validade, se
deu em 22 de Dezembro de 2004. Rodrigues, L.B. (2006).

A Constituição é um documento de extrema importância para garantir a organização,


estabilidade do país e das suas respectivas instituições. A nova ordem constitucional resultou
de uma lógica de compromisso dilatório que se desenhava desde o fim da Guerra Civil entre
duas principais forças políticas do país e não de maturidade institucional, apesar de ter havido
uma ampla participação da população e de diversos sectores da sociedade civil.

A Constituição moçambicana de 2004, ganha relevo e importância no cenário político


histórico moçambicano, dentre outras razões por ter sido aprovada por uma Assembleia
democraticamente eleita. A Constituição moçambicana de 2004, prometia transformar,
definitivamente a expansão, exercício, consolidação da democracia e o respeito as garantias
dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos de forma a consolidar o bem-estar
individual e colectivo. É, por excelência, uma Constituição promissora, dotado de um modelo
progressista e de justiça social, avança compromissos ambiciosos e de exequibilidade
duvidosa, aos menos a curto prazo.

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A Constituição promoveu diversas modificações e reestruturou as instituições jurídicas no
ordenamento jurídico moçambicano, com reflexos e impacto igualmente relevante,
redimensionando não apenas os parâmetros de conformação, como as próprias ferramentas
para a provocação e respostas ao poder judiciário, abrindo novas perspectivas para a actuação
dos juízes. Sem dúvida, o poder judiciário foi fortalecido, o que permitiu maior campo de
actuação. Sousa, S.B., & Trindade, J.C. (2003).

Constituição de 2018

O acordo político alcançado em 2018, foi fruto de um processo do diálogo político que iniciou
em 2015, primeiro através de um contacto directo entre o Presidente da República e o Líder
da RENAMO. Apôs o primeiro encontro entre ambos, foram constituídas delegações das duas
partes que prosseguiram com o diálogo. Em Dezembro de 2017, o Presidente da República
tomou a decisão de iniciar um diálogo directo com o Líder da RENAMO. Com o início do
diálogo directo, em uma semana chegou-se a um acordo para uma cessação das hostilidades
por uma semana, para facilitar o processo do diálogo que já havia evoluído para um formato
de negociações ao mais alto nível. A trégua foi estendida duas vezes por 60 dias. Novelino,
M. (2018)

A evolução das negociações entre o Presidente da República e o Líder da RENAMO, levou a


que o diálogo ganhasse um novo figurino e uma objectivação da agenda. A agenda
compreendia dois pontos: a descentralização e a o desarmamento da RENAMO. Em Fevereiro
de 2017 foram criadas duas equipes para desenvolver as negociações, a comissão sobre
assuntos militares e a comissão sobre a descentralização.

O acordo não chegou a ser reduzido a forma escrita de um documento assinado por ambos por
razões circunstanciais. O conteúdo do acordo foi comunicado à Nação pelo Presidente da
República no dia 7 de Fevereiro de 2018, através de uma declaração à imprensa. Após esta
comunicação, o acordo foi transformado em uma proposta de revisão constitucional que foi
depositada na Assembleia da República no dia 9 de Fevereiro de 2018. O acordo não foi entre
a FRELIMO e a RENAMO mas entre o Presidente da República e o Líder da RENAMO.
Uma das questões que se levanta é sobre a natureza jurídica deste acordo, se é de natureza
privada ou pública, para daí entender-se a Assembleia da República, embora seja um órgão
soberano deveria ou não se sentir “moralmente” vinculado a este acordo. Novelino, M. (2018)

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Na verdade, pelo critério dos sujeitos e pelo critério do objecto entende-se que se trata de um
acordo de natureza pública, pois tem como signatários, por um lado o Presidente da
República, que é o mais alto magistrado da Nação que nos termos da Constituição simboliza a
unidade nacional, é o Chefe de Estado e Chefe do Governo e por outro lado o Líder da
RENAMO, que tem um estatuto jurídico definido por lei como Presidente do maior partido da
oposição. Pelo critério do objecto também se depreende que é público pois a paz é um bem
público.

Não temos uma nova Constituição. A Assembleia da República não aprovou uma nova
Constituição, aprovou sim uma lei de revisão pontual da Constituição da República. Não
tendo sido aprovada uma nova Constituição da República e não tendo havido uma revisão que
mude a identidade da Constituição, a Constituição de 2004 continua em vigor. Em termos de
identidade continuaremos a chamar esta Constituição como sendo a Constituição de 2004,
pois mantêm-se a sua identidade. Em obediência ao disposto no artigo 296 da Constituição da
República, as alterações feitas foram inseridas no lugar próprio, mediante as substituições,
supressões e os aditamentos necessários. Assim, foi harmonizada a Constituição no seu novo
texto e publicada conjuntamente com a lei de revisão. Novelino, M. (2018)

No processo de revisão constitucional a Assembleia da república agiu no quadro do poder


constituído, por isso respeitou a forma, procedimentos, regras e limites estabelecidos pela
própria Constituição da República para o exercício do poder constituído, pelo qual o resultado
não poderia dar lugar a uma nova Constituição da República.

Estaríamos em face de uma nova Constituição da República se tivesse acontecido uma das
seguintes situações:

 Se a Assembleia da República tivesse assumido poderes constituintes para a criação de


uma nova Constituição da República;
 Se tivesse sido aberto um processo ordinário para uma revisão global da Constituição
da República, com ampla participação pública de partidos políticos, organizações da
sociedade civil, instituições académicas, sector privado e dos cidadãos em geral;
 Se tivesse uma situação de dupla revisão, ou preterição dos limites de revisão
constitucional. Portanto, o Presidente da República submeteu uma Proposta de
Revisão Pontual da Constituição da República e por conseguinte a Assembleia da
República aprovou uma lei de revisão pontual da Constituição da República, e por

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conseguinte o Presidente da república não promulgou uma nova Constituição da
República, mas sim Lei de Revisão Pontual da Constituição da República.

Portanto houve mudanças na Constituição da República, mas, não mudanças da Constituição


da República. Neste contexto, não tendo havido mudança de Constituição, mantém-se a
identidade constitucional de 2004, pelo que a Constituição em vigor é a Constituição de 2004
e é assim como ela deve ser designada. Novelino, M. (2018)

Não houve uma alteração dos princípios estruturante da Constituição e caracterizadores do


Estado Moçambicano, por isso mantem-se a identidade essencial da Constituição de 2004. A
Assembleia da República, agiu dentro dos limites fixados para uma revisão constitucional,
agiu no quadro de um poder constituído, pelo que houve mudanças na Constituição e não
mudança da Constituição. A Revisão Constitucional de 2018, respeitou e manteve os
princípios estruturantes da Constituição de 2004, designadamente:

 Unidade Nacional e Unicidade do Estado;


 O Princípio de Estado de Direito Democrático;
 Os direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos;
 Princípio da Descentralização Administrativa;
 A forma republicana do Governo e o actual sistema de Governo;
 É reafirmado o princípio do sufrágio universal, pessoal, directo e periódico, para a
eleição dos titulares dos órgãos electivos a todos os níveis;
 É constitucionalizado o princípio do gradualismo, no processo de descentralização;
 É reafirmado o princípio da Tutela do Estado sobre os órgãos descentralizados;
 O carácter pluralista dos Estado;
 A laicidade do Estado.

A Revisão Constitucional de 2018, cumpriu o seu principal objectivo que era de garantir a
restauração da paz. Com a restauração da paz, emergem novos desafios na arquitectura
constitucional do Estado, só poder ser superados ao nível de uma revisão constitucional.

Fontes Do Direito Constitucional

Segundo Novelino (2018), “tradicionalmente, as fontes do direito são definidas como os fatos
ou actos dos quais o ordenamento jurídico faz depender a produção de normas jurídicas”.

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As fontes do Direito Moçambicano são as mesmas de qualquer País do sistema Romano
Germânico que são designadamente:

 A lei: norma jurídica criada e imposta por uma autoridade com poder para o fazer
(poder legislativo), como por exemplo os Impostos.
 O costume: norma jurídica resultante da prática repetida e habitual de uma conduta
encarada como obrigatória. Por exemplo a Cultura.
 A jurisprudência: orientações que, em matéria de determinação e aplicação da lei,
decorrem da actividade prática de aplicação do direito pelos órgãos da sociedade para
tal encarregados como por exemplo os tribunais.
 A doutrina: actividade de estudo teórico dogmático do direito. Por exemplo o estudo
e a capacitação do Direito Constitucional.

São fontes do direito as origens do direito, ou seja, o lugar ou a matéria prima pela qual nasce
o direito. Estas fontes podem ser materiais ou formais.

As fontes formais imediatas são as normas legais. Importa observar que um dos mais
importantes princípios de direito, no âmbito fiscal, é a disposição constitucional que
estabelece que «os impostos são criados ou alterados por lei, que os fixa segundo critérios de
justiça social» art. 100 CRM. Isso quer dizer que se não existir uma norma legal que defina
como são criados os impostos, não haverá outra norma que pune as infracções fiscais.

As fontes formais mediatas são os costumes, os princípios gerais do direito, a jurisprudência


e a doutrina.

Não tendo força vinculativa própria, são contudo, importantes pelo modo como influenciam o
processo de formação e revelação da norma jurídica. Com base nesta distinção, só a lei é
considerada verdadeira fonte do Direito, isto é, fonte imediata do Direito. Todas as outras são
fontes mediatas.

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Metodologia Usada

O objectivo deste trabalho foi alcançado à proporção em que foi desenvolvida a pesquisa
académica, através de pesquisas bibliográficas, sendo descritiva e explicativa, possuindo
como bases teóricas artigos e livros publicados por renomados autores da área.

Na concepção de Gil (2002) pesquisa é um procedimento racional e sistemático que tem como
objectivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos e exigindo que as acções
desenvolvidas ao longo de seu processo sejam efectivamente planejadas. Assim, através
dessas pesquisas, objectiva-se elucidar a problemática inicial proposta.

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Conclusão

A sociedade moçambicana atravessa crises sucessivas, motivadas sobretudo, pela ganância


política e pelas desigualdades sociais, como a situação de baixa renda em que vive a maioria
da população, criando uma situação de ausência de condições dignas de vida. Esperamos que
a democracia moçambicana se consolide de forma permanente, e que haja espaço para o
exercício das liberdades públicas como forma de promover o desenvolvimento do país.
Novelino, M. (2018).

Em síntese, embora a Constituição mereça ser celebrada pela ampla previsão de direitos no
seu texto constitucional, ainda há muito por realizar. Existem promessas, especialmente no
campo social, pendentes. Por isso, a um longo caminho a percorrer para se concretizar os seus
preceitos. Aliás, concretizar os direitos fundamentais é tarefa permanente, assim como tornar
realidade uma Constituição é projecto institucional, democrático e ininterrupto.

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Referencias Bibliográficas

I. Gil, A.M (2002). Métodos e técnicas de pesquisa social- 6. ed. - São Paulo : Atlas.

II. Sousa, S.B., & Trindade, J.C. (2003). Caracterização do Sistema Judicial e do Ensino
e Formação Jurídica in Conflito e Transformações Sociais: uma paisagem das justiças
em Moçambique, Porto: Edições Afrontamento.

III. República De Moçambique. (2004). Constituição da República de Moçambique,


Imprensa Nacional de Moçambique, Maputo.

IV. Rodrigues, L.B. (2006). Constituição da República de Moçambique e Legislação


Constitucional, Coimbra: Almedina.

V. Novelino, M. (2018). Manual de direito constitucional. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense;


São Paulo.

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