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Apontamentos – Português - 10ª Classe

Unidade -1- Textos Normativos

Const ituição da Republica de Moçambique

Princípios Fundamentais (artigos 1 -10)

Os textos normativos, são aqueles que determinam as normas, regras ou procedimentos


para o funcionamento de uma determinada instituição. Estes procedimentos, podem ser
deveres ou obrigações. As normas, determinam os passos da vida das pessoas nos
diferentes campos de acção nodia-a-dia, tais, como: no trabalho na família, na escola, na
religião, etc

Constituição da Republica de Moçambique


Constituição é uma lei fundamental, escrita ou não, de um Estado soberano,
estabelecida ou aceite como guia para o seu governo. A Constituição fixa os limites e
define as relações entre os poderes legislativo, executivo e judiciário do Estado,
estabelecendo assim as bases para o Governo. Também garante determinados direitos ao
povo.É naConstituição que encontramos deveres e direitos do cidadão. Esses direitos e
deveres podem ser expressos por meio de leis.
A Constituicao da Republica é um documento aprovado pela Assembleia da Republica
com objectivo de regular as regras de funcionamento de todas instituições do Estado a
nível do país.

A Constituição da Republica deMoçambique é umdocumento que fixa as regras gerais


de funcionamento de todos órgãos do Estado Moçambicano. Esta, encontra se
organizada em títulos, capítulos e artigos.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA C.R.M

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
Preâmbulo

A Luta Armada de Libertação Nacional, respondendo aos anseios seculares do nosso


Povo, aglutinou todas as camadas patrióticas da sociedade moçambicana num mesmo
ideal de liberdade, unidade, justiça e progresso, cujo escopo era libertar a terra e o
Homem.

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Conquistada a Independência Nacional em 25 de Junho de 1975, devolveram-se


aopovomoçambicanoosdireitos e as liberdadesfundamentais.
A Constituição de 1990 introduziu Estado de Direito Democrático,
alicerçadonaseparação e interdependência dos poderes e no pluralismo, lançando os
parâmetros estruturais da modernização, contribuindo de formadecisiva para a
instauração de um clima democrático que levou o país à realização das primeiras
eleições multipartidárias.

A presente Constituição reafirma, desenvolve e aprofunda os princípiosfundamentais


do Estado moçambicano, consagra o carácter soberano do Estado de Direito
Democrático, baseado no pluralismo de expressão, organização partidária e no respeito
e garantia dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos.
A ampla participação dos cidadãos na feitura da Lei Fundamental traduz o consenso
resultante da sabedoria de todos no reforço da democracia e da unidade nacional.

TÍTULO I
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
REPÚBLICA

Artigo 1
(República de Moçambique)

A República de Moçambique é um Estado independente, soberano, democrático e de


justiça
social.

Artigo 2
(Soberania e legalidade)
1. A soberania reside no povo.
2. O povo moçambicano exerce a soberania segundo as formas fixadas na Constituição.
3. O Estado subordina-se à Constituição e funda-se na legalidade.
4. As normas constitucionais prevalecem sobre todas as restantes normas do
ordenamento jurídico.

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Artigo 3
(Estado de Direito Democrático)

A República de Moçambique é um Estado de Direito, baseado no pluralismo de


expressão, na organização política democrática, no respeito e garantia dos direitos e
liberdadesfundamentaisdo Homem.

Artigo 4
(Pluralismojurídico)

O Estado reconhece os vários sistemas normativos e de resolução de conflitos que


coexistem na sociedade moçambicana, na medida em que não contrariem os valores e os
princípios fundamentais da Constituição.

Artigo 5
(Nacionalidade)
1. A nacionalidade moçambicana pode ser originária ou adquirida.
2. Os requisitos de atribuição, aquisição, perda e reaquisição da nacionalidade são
determinados pela Constituição e regulados por lei.

Artigo 6
(Território)

1. O território da República de Moçambique é uno, indivisível e inalienável, abrangendo


toda a superfície terrestre, a zona marítima e o espaço aéreo delimitados pelas fronteiras
nacionais.
2. A extensão, o limite e o regime das águas territoriais, a zona económica exclusiva, a
zona contígua e os direitos aos fundos marinhos de Moçambique são fixados por lei.

Artigo 7
(Organização territorial)

1. A República de Moçambiqueorganiza-se territorialmente em províncias, distritos,


postos administrativos, localidades e povoações.
2. As zonas urbanasestruturam-se emcidades e vilas.

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3. A definição das características dos escalões territoriais, assim como a criação de


novos escalões e o estabelecimento de competências no âmbito da organizaçãopolítico
administrativa é fixada por lei.

Artigo 8
(Estado unitário)

A República de Moçambique é um Estado unitário, que respeita na sua organização os


princípios da autonomia das autarquias locais.

Artigo 9
(Línguasnacionais)

O Estado valoriza as línguas nacionaiscomopatrimónio cultural e educacional e


promove o seu desenvolvimento e utilização crescente como línguas veiculares da nossa
identidade.

Artigo 10
(Línguaoficial)

Na República de Moçambique a língua portuguesa é a línguaoficial.

Língua Nacional – é a língua mais importante de uma nação, a língua dominante,


falada pela maioria dos habitantes deum país. É o sistema de comunicação verbal que é
usado no interior de um território nacional.

LínguaOficial -é a língua usada nas situaçõesoficiais, publicas, nacionais e


internacionais, como as que dizem respeito à educação, à imprensa, à legislação, à
participação em órgãos u reuniões internacionais. É o sistema de comunicação verbal
usado nas instituições (Escolas, repartições publicas, tribunais, Ministérios, Bancos,
parlamento, etc) e documentos oficiais (Bilhete de Identidade, passaporte, Leis,
Discursos e declarações oficiais) de um determinado país.

A língua oficial difere da língua nacional. A língua oficial é aquela que é escolhida e
usada para comunicação em todos os âmbitos da vida do país, por exemplo,
económicos, educacionais,políticos e outros e que permite que os cidadãos comuniquem

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entre si do Rovuma ao Maputo e além fronteiras. No caso de Moçambique escolheu-se


o português como língua oficial.

As línguas nacionais são as línguas nativas na sua maioria de origem bantu. Em


Moçambique há várias tribos de origem bantu e como consequência há também várias
línguas usadas por essas tribos para se comunicarem. Tais línguas são chamada
snacionais.
Exemplo de Línguas nacionais
• Xironga
• Xichangane
• Cicopi
• Gitonga
• Citswa
• Cishona
• Cindau
• Cisena
• Echuabu
• Cinhyungue
 Ciyau
 Emakhuwa
 Shimakonde
Exercícios de Aplicação

1. Explique por palavras tuas o sentido da seguinte passagem. A Republica de


Mocambique e um Estado indenpendente, soberano, democtratico, e de justica
social..
2. Assinale com X cujo afirmacao que se aproxima ao da passagem a seguir
trnascrita.

a⁾O territorio da Republica de Mocambique é um todo e indivisivel.

b⁾ O territorio da Republica de Mocambique é vasto logo é indivisivel.

c⁾ O territorio da Republica de Mocambique é nao pode ser alterado.

d⁾ O territorio da Republica de Mocambique é unico e alinavel.

3. Tendo em conta os artigos 9 e 10 da Constituica da Republica de Mocambique.


a⁾ Acha que as lingua s nacionais funcionam para promover a nossa identidade
cultural? Justifique a sua resposta

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Verbos Irregulares (Pôr,Querer e Poder)

Conjugação dos Verbos

O verbo –é uma palavra que indica acções, estados, processos ou fenómenos, ou seja,
que indicam acontecimentos representados no tempo.Este é o elemento fundamental de
uma frase e exprime uma acção ou estado.

O verbo enuncia uma acção, atribuindo – a, geralmente a uma das pessoas gramaticais,
ou exprime se a qualidade ou o estado de um ser ou coisa.

Ex: O menino brinca e estuda. – Representaacções.

O João é estudioso. – Representa qualidade

O jovem está doente. – Representa estado.

Verbos Irregulares

São verbos que sofrem alterações no seu radical ou em suas desinências, afastando se do
modelo a que pertencem.

Os verbos irregulares são aqueles que não mantém a raiz ou o radical em toda
suaconjugação. Na conjugação destes verbos, verifica se que só se mantém a letra
inicial do verbo em todos tempos e modos.

N português, para verificar se um verbo sofre alterações, basta conjuga – lo no presente


e no pretérito perfeito do indicativo.

Ex: Fazer – Fiz Ter - Tenho – Tinha - Terei

Trazer – Trouxe Vir - Vamos – Venha - Virás

Poder – Pude Haver – há – Houve

Conjugação do verbos Irregulares (Pôr, Querer e Poder)

Verbo pôr

Modo Indicativo

Temp Presente Pretérito Pretérito Pretérito Mais que


o perfeito imperfeito perfeito
Eu Ponho Pus Punha Pusera
Tu Pões Puseste Punhas Puseras
Ele Põe Pôs Punha Pusera
Nós Pomos Pusemos Púnhamos Puséramos
Vós Pondes Pusestes Púnheis Puséreis
Eles Põem Puseram Punham Puseram

Modo Conjuntivo

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No modo conjuntivo, tem sempre como antecedente o se ou o que.

Tempo Presente Pretérito Imperfeito Futuro


Eu Ponha Pusesse Puser
Tu Ponhas Pusesses Puseres
Ele Ponha Pusesse Puser
Nós Ponhamos Puséssemos Pusermos
Vós Ponhas Pusésseis Puserdes
Eles Ponham Pusessem Puserem

Verbo Querer

Modo Indicativo

Tempo Presente Pretérito Perfeito Pretérito Futuro Pretérito


Imperfeito mais que
perfeito
Eu Quero Quis Queria Quererei Quisera
Tu Queres Quiseste Querias Quererás Quiseras
Ele Quer Quis Queria Quererá Quisera
Nós Queremos Quisemos Queríamos Quereremos Quiséramos
Vós Quereis Quisestes Queríeis Querereis Quiséreis
Eles Querem Quiseram Queriam Quererão Quiseram
Modo Conjuntivo

No modo conjuntivo, tem sempre como antecedente o se ou o que.

Tempo Presente Pretérito imperfeito Futuro Condicional


Eu Queira Quisesse Quiser Quereria
Tu Queiras Quisesses Quiseres Quererias
Ele Queira Quisesse Quiser Quereria
Nós Queiramos Quisessem Quisermos Quereríamos
Vós Queirais Quisésseis Quiserdes Quereríeis
Eles Queiram Quisessem Quiserem Quereriam

Verbo Poder

Modo Indicativo

Tempo Presente Pretérito Perfeito Pretérito Futuro Pretérito


Imperfeito mais que
perfeito
Eu Posso Pude Podia Poderei Pudera
Tu Podes Pudeste Podias Poderás Puderas
Ele Pode Pôde Podia Poderá Pudera
Nós Podemos Pudemos Podíamos Poderemos Pudéramos
Vós Podeis Pudestes Podíeis Podereis Pudéreis
Eles Podem Puderam Podiam Poderão Puderam

Modo Conjuntivo

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Coloca se como antecedente o se ou que.

Tempo Presente Pretérito Imperfeito Futuro Condicional


Eu Possa Pudesse Puder Poderia
Tu Possas Pudesses Puderes Poderias
Ele Possa Pudesse Puder Poderia
Nós Possamos Pudéssemos Pudermos Poderíamos
Vós Possais Pudésseis Puderdes Poderíeis
Eles Possam Pudessem Puderem Poderiam

Exercícios de Aplicação

1. Complet as frases com os verbos conjugados no modo indicativo.


a) Na aula de lesgislacao........................... (Poder – Preterito perfeito) alguns
principios da Constituicao da Republica.
b) Os Homens.............................(Pôr – Preterito imperfeito) sempre em causa os
direitos constitucionais da mulher, quando se discutia a questao da igualdade.

c) A Constiucao da Republica defende que os mocambicanos...........................


(Poder – Presente), livremente eleger o presidente da Republica.

2. Complet as frases com os verbos conjugados no modo Conjuntivo


a) Se eu......................(Poder – Preterito imperfeito) alguns principios
fundamentais da Constitucao da Republica, ia divulga – los na minha aldeia.
b) é preciso que todos nós...........................(querer – presente) defender a
liberdade de expressao, para que o nosso pais seja um Estado Demcratico.
c) Se a nacionalidade mocambicana...................................(Poder Preterito
imperfeito) ser adquirida, os esrangeiror nunca poderiam tornar se
mocambicanos.
3. Escreva quatro frases da sua autoria, relacionadas com o problema da igualdade
de genero usando os verbos poder, querer, pôr e ter.

Unidade - 2 - Textos Administrativos

Carta Oficial – Comercial


Carta oficial é uma carta que veicula informações de âmbito oficial na comunicação
entre provedores de serviços.
Este tipo de cartas, pertence ao grupo de textos funcionais. Estes textos, são como meios
de expressão e comunicação. Estas duas dimensões se conjugam na construção do texto,
resultando na composição final, una proposta de significados mediadora entre o sujeito
(quem escreve) a razão (porque se escreve) e o outro (para quem se escreve).

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Carta Comercial - é uma forma de correspondência que tem como objectivo


estabelecer relações de carácter comercial e faz parte de expediente de escritório nas
empresas.

Considera se como sendo uma carta comercial, ao documento escrito, trocado por
empresas entre si, com o objectivo de iniciar, manter ou encerrar negócios. Outros
propósitos deste tipo de documentos, são:

 Conseguir ou concretizar algo.


 Confirmar ou denunciar um acordo, compromisso ou contrato.
 Persuadir ou vender um produto ou um serviço.
 Relatar o andamento dos trabalhos.
 Esclarecer uma situação (pedir desculpas, reatar relações com o cliente e outros
fins).

Ao elaborar uma carta comercial, deve se ter em conta os seguintes aspectos:

 Boa apresentação – deve ser bem escrita de modo a dar uma impressão
agradável.
 Concisão e Clareza – deveter idéias claras, que se compreendam com facilidade.
 Precisão –deve expor os assuntos de forma clara, objectiva e precisa.
 Cortesia - usando cortesia, facilita a comunicação com o destinatário

Estrutura da Carta Comercial

1. Introdução da carta comercial

Encontramos os seguintes elementos:

 Papel timbrado –Cabeçalho - é a parte superior da carta, onde se apresentam


os dados da pessoa jurídica ou física que a envia. Contem também,
informações básicas sobre a empresa (o nome da empresa, o logótipo, e a
identificação da empresa). Por baixo desta informação, e ao lado esquerdo
escreve se o nome e o endereço do destinatário.
 Data e Local -coloca se em cima, à esquerda ou à direita do papel (dia, mês
e ano), em que a carta foi escrita, bem como a cidade do emissor.
 Endereço Interno – contem o nome da empresa ou do indivíduo para quem
a carta é escrita. Geralmente aparece a esquerda ou a direita da folha.
 Referencia – contem algum dado que permita identificar com facilidade o
conteúdo da carta.

2. Comunicação da Carta Comercial

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É o corpo da carta, é o texto que deve ser escrito de maneira clara e concisa,
sobre o motivo da comunicação. Esta parte contém os seguintes elementos:
 Formula de Saudação –é a forma como o destinatário será tratado e
escreve se a esquerda, alinhada a 1ª palavra da carta. A sua escolha deve
ser criteriosa, porque há regras rigorosas, particularmente com cartas
comerciais.
Ex: Estimado (s) senhor(res)
 Texto da Carta – é o corpo da mensagem onde são explicados com mais
detalhes os motivos da correspondência, bem como os argumentos para
tal solicitação. Este, é iniciado por frases feitas que se escolhem em
função dos conteúdos da carta, tais como: a relação entre o emissor e o
receptor, as funções e responsabilidades de cada um deles.
O texto é composto por uma serie de parágrafos, com linhas separadas
por 1 ou 2 espaços.
 Fecho ou Despedida – é o ultimo paragrafo da carta onde ontem uma
formula de cortesia que integra frases feitas.
Ex: ….com os nossos melhores cumprimentos…
….Subscrevemo-nos com elevada estima e consideração…

3. Encerramento da Carta Comercial


Contem os seguintes elementos:
 Assinatura – deve constar o nome da empresa, quando esta é o remetente
e assinatura, devera ser rubricada pelo sujeito responsável.
 Esclarecimento da assinatura – para que a assinatura seja validaé
necessário que seja acompanhada pelo nome completo do indivíduo, bem
como o cargo que ocupa na empresa.

Cuidados na redacção de uma Carta Comercial

Ao escrever uma carta comercial, deve se ter em conta os seguintes cuidados:

 Evitar excesso de familiaridade;


 Evitar o uso d vocabulário vulgar;
 Evitar o excesso de confiança;
 Evitar o uso do gerúndio;
 Evitar escrever frases longas;
 Evitar repetições e excessos de explicação para não cansar destinatário;
 Não exceder uma página.

Numa carta comercial, a linguagem usada deve ser clara e objectiva, com um
texto breve e parágrafos curtos.

Esquema de uma Carta Comercial

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Nome da Empresa/Remetente

Identificação

Localização

Contactos

Nome da Empresa/Destinatário

Identificação

Localização

Contactos

-----------------------------N/Referência

----------------------------V/Referencia

--------------------------Data

--------------------------Assunto

--------------------------Vocativo

Formula Inicial--------------------------------------------------------------------------------

Exposição do Assunto-------------------------------------------------------------------------

Fecho ou despedida---------------------------------------------------------------------------

Cargo ou função do emissor----------------------------------------------------------

Assinatura-------------------------------------------------------------------------------

Exemplo de uma carta comercial -

Livro do aluno pagina 16,17, e 18

Tema transversal

Exercícios de Aplicação

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1. Tenha em conta que é responsavel pelo sector de aquisicao e manutencao de


maquinas agricolas do projecto PAROROMEF PROJECT, tendo ja em sua
posse a listas de precos do equipamento necessario.
a) Elabore uma carta comercial a requisitar o material necesario para a
empresa.
b) Como funcionario da empresa, responda a carta que lhe foi enviada,
informando do material enviado.

Conjugação Pronominal

Tipos de Conjugação Pronominal

A conjugação pronominal, ocorre quando o pronome obliquo está relacionado com o


pronome recto ou equivalente. Esta conjugação, ocorre também quando o verbo é
conjugado com os pronomes pessoais o, a, os, as, na função de complemento directo.

Os pronomes, são palavras que representam ou substituem os substantivos ou nomes,


evitando a repetição destes na mesma frase ou em frases seguidas.

1. Conjugação Pronominal Reflexa(se)

Conjugação pronominal reflexa é aquela em que a acção pratica da pelo sujeito recai
sobre ele mesmo. Exemplos o Manuel cortou-se; João magoou-se.
Este tipo de conjugação, ocorre quando o verboé conjugado com os pronomes pessoais
me, te, se, nos, vos, si sendo que a acção praticada pelo sujeito recai sobre ele próprio.

O pronome pessoal é reflexo quando objecto directo ou indirecto representa na frase a


mesma pessoa que o sujeito. Este tipo de pronome indica uma acção que recai sobre o
próprio sujeito.

Ex: O rapaz cortou-se num vidro.

Ele não podia afastar-se daquela ideia.

O concorrente nr 1 falou de si mesmo.

A comissão organizadora serviu-se da carta para submeter os trabalhos.

Nas demais palavras, pronome pessoal é identificado pelos pronomes me, te, e nos.

Ex: Eu me inscrevi no concurso.

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Tu te inscreveste no concurso.

Nós nos inscrevemos no concurso.

2. Conjugação Pronominal Recíproca (se)

Conjugação pronominal recíproca é aquela em que a mesma acção praticada por um


sujeito sobre o seu paciente é também praticada pelo paciente sobre o sujeito.

EX. Maria olhou para a Marta e Marta olhou para Maria


Mário foi ao encontro do Manuel eManuel fez o Mesmo
A conjugação pronominal recíproca, ocorre quando as formas do pronome reflexo nas
pessoas gramáticas nos e se são usadas para indicar que a acção é mutua entre duas ou
mais pessoas, isto é, para exprimir a reciprocidade da mesma.
Ex: Abraçámo-nos quando soubemos o resultado do concurso.

Nós entendemo-nos muito mal.

Eles Abraçaram-se e beijaram-se.

Os concorrentes não se cumprimentaram.

Exercícios de Aplicação

1. Indique o tipo de conjugação que ocorre nas frases abaixo:


a) Eu encantei-me com o trabalho feito do Joao.
b) O pedro enganou se.
c) Os alunos encontraram-se para estudar.
d) Vamo nos apressar.
e) O Joao e a Maria beijaram se apaixonadamente..
f) Fechaste-te em quatro paredes e nao disseste mais nada.
g) Vamo-nos apressar.
2. Substitui a palavra u expressão sublinhada pelo pronome adequado.
a) Ele fala sempre dela.
b) Eles saudaram um ao outro
c) O cantor não trouxe a viola com ele.
d) Ela despiu a sipropria
e) Eles saudaram se um ao outro.

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3. Identifique os diferente (se) nas frase abaixo (pronome reflexo, reciproco,


conjuncao condicionalou partiula apassivante)
a) Aluga se uma casa tipo 3 na baixa da cidade.
b) Eu estudarei com redobrado interesse, se me derem bolsade estudo.
c) O Joao ferio se co Gravividade na madrugada de ontem.
d) Nesta casa vende se pao quente.
e) Informou se aos alunos da 10ª classe que nao atrasassem as aulas.

Unidade - 3 -Textos Jornalísticos


A Entrevista
Estrutura da Entrevista
Tipo de Linguagem
A entrevista é uma interacção social entre duas pessoas, onde uma delas (o
entrevistador) tem como objectivo obter informações por parte da outra (entrevistado)
sobre um determinado assunto.
Considera se entrevista, à uma conversa entre duas ou mais pessoas onde as perguntas
são feitas pelo entrevistador de modo a obter uma serie de informaçõesde interesse
público sobre um tema previamente escolhido.
Estrutura da Entrevista
A entrevista, apresenta a seguinte estrutura:

 Introdução/titulo da entrevista –é um enunciado curto que chama a atenção ao


leitor e resume a ideia básica da entrevista.
 Desenvolvimento da entrevista – contém as perguntas do entrevistador e as
respostas do entrevistado. Aqui, o entrevistador deve usar uma linguagem
adequada, correcta e apropriada aos assuntos abordados. As passagens mais
importantes, devem ser destacadas e de preferência a negrito.
 Conclusão –nesta parte, o entrevistado é conduzido a revelar aquilo que se
pretende saber.

Geralmente, a entrevista apresenta alguns sinais de pontuação, tais como: o ponto de


interrogação, travessão, as aspas, reticencias, parêntesis, que tem como
funçãointerpretar ou reproduzir as diferentes fases da comunicação estabelecida entre o
entrevistador e o entrevistado.

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Regras para redacção da entrevista

Antes de elaborar qualquer entrevista, o entrevistador deve:

 Seleccionar o tema da entrevista.


 Definir os objectivos da entrevista.
 Escolher a pessoa a entrevistar.
 Escolher pessoas conhecidas de modo a facilitar o acesso a informação.
 Escolher o método a usar e forma rigorosa.
 Elaborar perguntas de acordo com o tema e objectivos da entrevista.
 Fazer perguntas abertas.
 Adequar perguntas ao entrevistado.
 Não discordar com o entrevistado durante a entrevista.
 Seleccionar um vocabulário claro, acessível e rigoroso.
 Estabelecer o número máximo de perguntas de acordo com o tempo disponível.

Conjugação Perifrástica
Verbos auxiliares: estar a, começar a, acabar de.
A conjugação perifrástica é uma expressão verbal composta por dois verbos ligados
por uma preposição, sendo o 1º verbo auxiliar (ter, haver, estar, andar, começar,
acabar, etc) e o 2º, o principal, encontra se no infinitivo.

Nas frases abaixo, não é mesma coisa dizer-se:


 Partirei amanha: - Enuncia uma acção futura.
 Tenho de partir amanha. – Indica uma necessidade de partir.
 Hei-de partir amanha. – Indica a disposição de partir.
Quando se usa a conjugação perifrástica, pretende se dizer por varias palavras aquilo
que pode dizer numa só palavra.

Ex: O professor acabou de chegar a pouco tempo. Equivale dizer:

O professor chegou a pouco tempo.

Outros exemplos:

 Estou a escrever uma carta. – Indica que a acção está a decorrer.

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 Começo a trabalhar na próxima semana Indica uma acção futura cuja realização
não pode ser adiada.
 Acabeide sair de casa agora. – Indica uma acção realizada num passado
recente.
 Começo a trabalhar as 6 horas da manha. – Indica uma acção que ocorre com
frequência.
 Acabei de pintar um quadro. –Indica o momento final da acção.

Formação da conjugação perifrástica

Esta conjugação é formada da seguinte maneira:

1. Com o verbo ter ou haver e o infinitivo antecedido da preposiçãode


Ex: Tenho de escrever uma carta.
Hei-de ir a escola.
Havíamos de estudar cada vez mais.

2. Com o verbo estar e o gerúndio, ou o infinitivo antecedido da preposição a ou


para.
Ex: Estava escrevendo. Ou Estava a escrever
Estava para partir para longe.
Estava a pensar no que disseste.

3. Com os verbos auxiliares andar, ficar e vir e o gerúndio ou o infinitivo


antecedido pela preposição a.
Ex: Anda estudando. Ou Anda a estudar.
Fico lendo. Ou Fico a ler.
Estou vindo. Ou Estou a vir.
4. Com o verbo ir com o gerúndio ou o infinitivo, antecedido ou não da preposição
a.
Ex: Procissão vai a sair da igreja.
Foram saindo vários alunos pouco a pouco.
Iam seguindo sempre sem parar.
Ia a ler pelo caminho.

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Exercícios de Aplicação
1. Sublinhe a conjugaçao perifrastica nas frase abaixo.
a) A falta de higine nos pe comeca a preucupar os agentes da Saude.
b) Os médicos estão a divulgar medidade de prevencao da Diabetes, em todas
comunidades.
c) Acabamos de saber como nos prevenir das diferentes doencas dos pés.
2. Usa a preposição a correctapara cada conjugação perifrástica e preenche os
espaços em branco.
a) Quando chegaste, acabávamos de........................( pôr, de, a) começar o
trabalho.
b) Estou...........(para, de , a) cantar de alegria.
c) Depois de sabermos sintoma de diabetes, começamos, ...................(a, de,
por) como é importante a divulgação da informação
3. Substitui em cada frase a forma verbal sublinhada por uma forma da conjugação
perifrástica adequada, usando as expressões auxiliaresestar a...., começar a...,
acabar de....
a) Vejo que conseguirás acabar esse trabalho a tempo.
b) O professor chegou a pouco tempo.
c) Quando o professor se apercebeu que os alunos não compreendiam a sua
explicação, deu exemplos concretos.

Tema Transversal
Prevenção de doenças: Diabetes
A diabetes é uma doença crónica que se caracteriza pelo aumento dos níveis do
açúcar (glicose) no sangue e pela incapacidade do organismo em transformar toda
glicose proveniente dos alimentos.
A diabetes tem como sintomas:
 Urinar em grandes quantidades.
 Ter sede e fome constantemente.
 Fadiga e comichão em todo corpo.
 Visão turva.
 Emagrecimento rápido.
 Dores de cabeça.

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 Comer muito sem nada a aproveitar.


Nos adultos, a diabetes não se manifesta claramente no inicio, motivo pelo qual pode
passar despercebida durante alguns anos. Os sintomas surgem com maior intensidade
quando a glicemia se eleva.

Unidade 4 – Textos Multiusos

Texto Expositivo explicativo


Advérbios/locuções adverbiais (ordem, dúvida e quantidade)

O texto expositivo – explicativo é um tipo de texto que tem como objectivo principal a
transmissão de conhecimento acerca de uma realidade, isto é, fazer saber ou fazer
conhecer. Este tipo de textos, apresenta uma informação que se considera nova, partindo
de um saber que se pressupõe que o leitor o detenha, dai que a linguagem, deva ter em
conta com o publico ao qual se destina.

Predominam nestes textos, duas funções de linguagem, que são:

 Função Referencial – aquela que é usada para transmitir informações novas.


 Função Metalinguistica –é usada para explicar ou esclarecer o sentido de uma
noção ou expressão anterior.

Estrutura do texto Expositivo – Explicativo

 Introdução/Fase de Questionamento –contém de forma explícita ou implícita


uma questão que será respondida ao longo do texto através da apresentação do
tema/assunto ou o problema da exposição.
 Desenvolvimento/Fase da Resolução – corresponde a corpo do texto, que é o
seu próprio desenvolvimento.
 Fase da Conclusão – contémas considerações finais.

Em relação a organização do discurso, nestes textos encontramos três tipos de


enunciados que são:

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Enunciados expositivos – contem as informações com as quais o autor do texto


pretende fazer saber, ou seja, transmitir novos conhecimentos.

Enunciados explicativos –contem elementos explicativos com o objectivo de


compreender o que se transmite.

Enunciados de baliza – tem como finalidade marcar as articulações do discurso, isto é


anunciar o que vai ser dito, resumir o que se disse ou estabelecer nexos de ligação entre
as diferentes partes do texto.

Regras linguísticas da exposição

 Exposições narrativas - predominam os conectores temporais ou ordinais.


(primeiro, segundo, terceiro, depois, por ultimo).
 Exposições discursivas - prevalecem os conectores espaciais (adiante, acima), e
os de contraste (diferentemente, pelo contrario) e os distributivos (por outro
lado, por um lado).
 Exposições argumentativas – apresentam se como conectores característicos, os
que exprimem a relação de causa e efeito (porque, de modo que).

Advérbios/locuções adverbiais (ordem, dúvida e quantidade)

Os advérbios têm a função de modificar o sentido dos verbos, podendo também


modificar o sentido dos adjectivos ou de outros advérbios. As locuções adverbiais tem a
mesma função que os advérbios e são formadas por duas ou mais palavras, que é a
associação de uma preposição com um substantivo, adjectivo ou adverbio.

Advérbios são palavras invariáveis que servem fundamentalmente, para modificar o


sentido dos verbos, dos adjectivos, dos próprios advérbios, ou ainda de toda frase.

Exemplos:

a) Vocês compreenderam bem a origem do sismo. – Modifica o verbo


b) A reacção dos países pobres contra as mudanças climáticas, foi tão energética e
tão eficiente, que surpreendeu todo mundo. – Modifica o adjectivo
c) O alargamento da avenida marginal, decorre muito lentamente. – Modifica o
advérbio

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d) Provavelmente, Moçambique seja um pais universal aos desastres naturais,


como a seca e as cheias. – Modifica toda frase

Quanto a classificação, os advérbios podem ser de: tempo, lugar, quantidade, afirmação,
negação, duvida, ordem, exclusão, inclusão, designação.

Quadro dos advérbios/locuções adverbiais

Subclasse Advérbios Locuções Adverbiais


Ordem Primeiro, segundo, terceiro Em primeiro lugar, em
primeiramente, sucessivamente, segundo lugar, por ultimo,
ultimamente, depois, finalmente, etc por fim, etc
Duvida Acaso, porventura possivelmente Pode ser…pois não…
talvez, provavelmente etc
Quantidade Bastante, demais, mais, tão, menos, Ao todo, de todo, em todo,
pouco, quão, muito, apenas, quase, etc nem tão pouco, pelo
menos.

Exercícios de aplicação
1. Complete os espaços vazios nas frases abaixo:
a)…………………….., não haverá desastres naturais em Moçambique este ano.

b)………………….., o Governo tem se preocupado bastante com a


possibilidade de ocorrência de sismo em Moçambique.
c) Em relação aos sismos induzidos, há ………………….. factores que podem
originar.

2. Exercício 2 e 3 página 45 – texto editores


3. Exercício 1 e 2 página 36 – plural editores

Flexão dos substantivos e adjectivos (género, número e grau)


Fixação dos adjectivos e regras especiais

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Os substantivos, são palavras que indicam os nomes de seres, coisas, lugares, animais,
estados, instituições, noções, estados, qualidades e acções.

Flexão dos Substantivos – Regras especiais

Flexão em número

1. Os substantivos terminados em ão formam o plural de três maneiras.


a) A maioria muda a terminação ão em ões.
Ex: calção - calções
Eleição - eleições
Estação - estações
b) Um numero reduzido, muda a terminação ãoem ães
Ex: Cão - Cães
Capitão - Capitães
Alemão - Alemães
c) Um número pequeno, acrescenta simplesmente um s a forma do singular.
Ex: Cidadão - cidadãos
Irmão - irmãos
Órgão - órgãos
2. Alguns substantivos terminados em s, formam o plural acrescentando esao
singular, ou são invariáveis.
Ex: Ananás - ananases Atlas - Atlas

Pais - países Pires - Pires

3. Os substantivos terminados em al, el, e ol, substituem no plural o l por is.


Ex: Animal - Animais
Papel - Papeis
Lençol - Lençóis

4. Os substantivos terminados em il mudam o l em s ou em eis.


Ex: Funil - Funis
Barril - Barris
Fóssil - Fosseis

Flexão em género

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5. Os substantivos que usam radicais distintos ou diferentes no masculino e


feminino.
Ex: Homem - mulher

Boi - vaca

Bode - cabra

6. Substantivos que apresentam uma só forma para os dois géneros, mas


distinguem o masculino do feminino pelo género do artigo acompanhante.
Ex: O jornalista - A jornalista
O servente - A servente
O estudante - A estudante
7. Substantivos que tem um só género gramatical para designar pessoas de ambos
sexos. Ex: conjugue, pessoa, criatura, vitima, testemunha, etc

Flexão dos Adjectivos – Regras Especiais

Os adjectivos são palavras que exprimem as qualidades ou as características


dosseres, objectos, ou ideias designados pelos substantivos.

Flexão em número

a) Adjectivo que tem uma única forma para o singular e plural


Ex: Um rapaz simples.
Uma rapariga simples.

Flexão em género

b) Adjectivo que tem uma só forma para os dois géneros (uniformes).


 Adjectivos terminados em a. Ex: agrícola, indígena, israelita.
 Adjectivos terminados em e. Ex: árabe, humilde, doce, breve.
 Adjectivos terminados em l. Ex: infiel, amável, constante, pedinte,
cordial.
 Adjectivos terminados em are emor. Ex: exemplar, impar, superior,
maior.
 Adjectivos terminadoss. Ex: simples
 Adjectivos terminados em z.Ex: feliz

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 Adjectivos terminados emm.virgem, comum


c) Adjectivos terminados em ão formam o feminino em ã ou em ona.
Ex: são – sã chorão - chorona

Flexão em grau

As regras especiais de variação dos adjectivos em grau, contemplam os seguintes casos:

 Os graus comparativo e superlativo relativo

Normal Comparativo Superlativo relativo


Bom Melhor O melhor
Mau Pior O pior
Grande Maior O maior
Pequeno Menor O melhor

 O grau superlativo absoluto sintético

Normal Superlativo absoluto sintético


Amigo Amicíssimo
Antigo Antiquíssimo
Difícil Dificílimo
cruel Crudelíssimo

Exercícios de aplicação – Exercício 3 e 4 pagina 41 – plural editores

Tema transversal
Desastres ecológicos: sismos e Erosão
O sismo é um fenómeno de vibração brusca e passageira da superfície da terra,
resultante de movimentos subterrâneos de placas rochosas de actividade vulcânica ou de
deslocamento de gases no interior da terra.
A maior parte dos sismos ocorre nas fronteiras entre as placas tectónicas, ou em falhas
entre dois blocos rochosos. O comprimento de uma falha pode varar de alguns
centímetros, ate milhares de km.

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Entre os efeitos do sismo, estão as vibrações do solo, a abertura das falhas, o


deslizamento das terras, tsunamis, , mudanças de rotação na terra, alem de efeitos
deletérios em construções feitas pelo homem, resultando em perdas de vdas humanas,
ferimentos e altos prejuízosfinanceiros e sociais.
Os sismos podem ser classificados em três formas, que são:
 Superficiais – ocorrem entre a superfície e os 70km de profundidade (85%).
 Intermédios –ocorrem entre 70 a 350 km de profundidade (12%).
 Profundos - ocorrem entre 350 a 670 km de profundidade (3%) dos sismos.

Unidade - 5 - Textos Literários


Texto Narrativo
Romance, conto e a novela
Um texto narrativo –é aquele em que o seu objectivo é contar uma história que é
desenvolvida por personagens num determinado tempo e espaço.
Uma narrativa é uma forma de composição na qual se desenvolvem factos reais ou
imaginários que envolvem personagens num certo tempo e espaço.

Modos de expressão da narrativa



Numa narrativa temos três modos que são:
 Narração – é usada para representar acções e acontecimentos de modo a
possibilitar o avanço da história. Nela, usam se formas verbais no pretérito
perfeito do indicativo, e por vezes, no presente histórico, assinalando o momento
de avanço.
 Descrição- é usada para descrever ou representar objectos, animas, espaços,
personagens e ambientes, permitindo esclarecimento de detalhes e de
informações necessárias a compreensão da historia. Na descrição usam se verbos
no pretérito imperfeito do indicativo, predominando anda expressões que visam
descrever (adjectivos, advérbios, figuras de estilo), são os momentos de pausa.
 Dialogo – é usado para transcrever directamente as palavras das personagens
(discurso directo). O diálogo confere maior dinamismo, pois evita intervenções
do narrador (discurso indirecto), colocando os actores da acção em contacto
directo, trocando ideias e exteriorizando sentimentos sobre diferentes assuntos

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Estrutura da narrativa
Uma narrativa, apresenta a seguinte estrutura:
 Introdução – é a situação inicial, na qual o narrador fornece os dados
necessários para a compreensão daquilo que vai ser contado, relativo as
personagens, ao lugar, ao tempo, ao modo como a história tem inicio.
 Desenvolvimento – apresenta o desenrolar da história entre as personagens e
entre estas e os diferentes fenómenos da natureza, os elementos da intriga são
explorados de forma detalhada, configurando um mundo específico em
movimento.
 Conclusão – apresenta dados sobre o restabelecimento do equilíbrio. O narrador
explica o desfecho final e os eventos narrados (narrativa fechada) ou não
esclarecer propositadamente, essa conclusão, escondendo a sorte final das
personagens.
Análise das categorias da narrativa

1. Acção ou intriga
 Distinguir a acção principal da acção secundária.
 Localizar o espaço e o tempo da acção.
 Determinar se a acção é solucionada ate aos detalhes (narrativa fechada)
ou se a sorte final das personagens não é revelada (narrativa aberta).
2. Personagens
 Analisar a concepção das personagens que podem ser:
Planas – se forem estáticas, sem vida interior.
Tipos – representando grupos sociais ou psicológicos.
Modeladas –se forem dinâmicas, dotadas de densidade psicológica e
personalidade própria.
 Distinguir o papel das personagens: principais ou protagonistas,
secundarias, aludidas e figurantes.
3. Processo narrativo
a) Presença do narrador
Participante – participa como testemunha ou personagem, envolvendo se
nos factos que narra. Usa a primeira pessoa gramatical.

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Não participante –não intervém nos factos narrados e usa a terceira pessoa
gramatical.
b) Determinar a ciência do narrador
Omniscente – o narrador conhece tudo que diz respeito as personagens e a
história, sendo capaz de ler, e nos falar do mundo interior das personagens
(seus pensamentos e sentimentos)
Não omnisciente – o narrador apenas conhece uma parte da história contada.

4. Caracterização das personagens


Directa – é feita pelas palavras de uma personagem acerca de s própria, pelas
palavras das outras personagens ou pelo próprio narrador.
Indirecta – é feita através das deduções feitas pelo leitor a partir das atitudes,
acções e palavras das personagens.
Retrato físico – apresentação dos aspectos exteriores.
Retratopsicológico– apresentação da maneira de ser, sentimentos, pensamentos,
etc
Retrato misto – apresentação das características das personagens, explorando os
traços físicos e psicológicos
Caricatura – exagero propositado dos traços fiscos e psicológicos de uma
personagem.

Exercícios de aplicação

Exercícios – pagina 77 e 78

Romance, conto e a novela


Romance – éum texto narrativo, onde a acção é relativamente extensa e complicada por
váriasramificações. Esta acção envolve o destino das personagens, podendo implicar
componentes de ordem social, cultural ou psicológica.

Tipos de Romance

 Romance de Acção – tem como características uma intriga claramente


delineada (com um principio, meio e fim) e muito concentrada.

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 Romance de personagem –caracteriza se pela existência de uma


personagem central, a qual o narrador presta maior atenção. Geralmente,
este tipo de romance leva o nome da personagem central.
 Romance de espaço – caracteriza se por dar ênfase aos ambientes físicos
e sociais, desenvolvem o local onde se desenvolve a acção.

Conto –é um texto narrativo curto com um número limitado de personagens, um


enquadramento temporal restrito, e uma acção simples ou poucas acções separadas.

Novela - caracteriza se por uma acção que se desenvolve normalmente num ritmo
rápido, de forma densa e tende para um desfecho rápido e único. Nas novelas, as
personagens tem um papel muito importante, pois elas é que resolvem os conflitos.

Aposto eAtributo
Aposto –é um substantivo que se junta imediatamente a um outro substantivo, para
determinar ou caracterizar com maior individualização. O aposto surge normalmente
entre vírgulas, embora possam surgir outros sinais de pontuação.
Ex. João, o filho do senhor Rungo, estuda no colégio.
Aposto

Maputo, cidade grandiosa, é a capital de Moçambique.


Aposto

O meu irmão, óptimo estudante, ajuda me nos meus estudos.


Aposto

O aposto pode ser precedido por um advérbio ou por uma conjunção usada adverbialmente.

Atributo –é um adjectivo que se junta imediatamente ao substantivo para o caracterizar


ou qualifica-lo. O atributo designa uma qualidade ou característica da coisa expressa
pelo substantivo.
Ex: O velho Pedro, deu uma chapada ao Serafim.
Atributo
Um professor educadoé um modelo para os seus alunos.
Atributo
Uma velha infeliz morreu de velhice.
Atributo

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Figuras de Estilo
 Metáfora – é a comparação não explicita, ou seja, é a designação de uma coisa
ou de uma ideia, por meio de uma palavra ou expressão que indica,
normalmente, ou idéia ou uma cosa diferente, mas que apresenta com ela uma
semelhança.
Ex: O fogo da paixão devorava-o (subentende se: a paixão é como fogo).
 Personificação–é a atribuição de características humanas a seres
inanimados/irracionais, ou recurso que consiste em por a falar pessoas ausentes
ou mortas.
 Ex: o sol acordou zangado.
O leão disse: Eu sou o rei da selva.
 Hipérbole - afirmação exagerada com intenção de acentuar fortemente a ideia
que se pretende exprimir.
Ex: Encontrou a vítima num mar de sangue.
Ele é grande como um embondeiro.

Exercícios de aplicação
1. Identifique o aposto e o atributo nas frases abaixo:
a) As moças bonitas facilmente se casam.
b) Havia naquele quinta, um cão e dois gatos furiosos.
c) Ontem conheci o Zé, o pai da Sandra.
d) Um forte ciclone atingiu o nosso país.
e) O dr. Santos, medico da vila, era respeitado por todos.
2. Exercício – pagina 68 – plural editores
Tema Transversal: Assédio sexual

Unidade – 6 - Textos de Pesquisa e organização de Dados


Estudo do Relatório

Os textos de pesquisa e organização de dados servem para fazer uma descrição de uma
determinada realização experimental, dando resultado dos acontecimentos após ter se
colectado todas informações. Neste tipo de textos encontramos o inquérito, o relatório, a
ficha de leitura, a bibliografia e o resumo.

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O relatório

É um conjunto de informações usadas para reportar resultados parciais ou totais de uma


determinada actividade, ou evento que esteja em andamento.

Um relatório, é a descrição objectiva de factos, acontecimentos ou actividades, seguidos


de uma análise rigorosa, com o objectivo de tirar conclusões que orientem a tomada de
decisões pelos serviços interessados. Este pode ser oral ou escrito.

Estrutura do relatório

A estrutura do relatório varia conforme a natureza dos assuntos tratados. Assim sendo, é
importante que um relatório contenha as seguintes informações:

 Cabeçalho/Identificação do relator –contem o nome do autor e do receptor, os


seus cargos, a data e o local da sua elaboração.
 Introdução –indica s objectivos, o assunto as circunstancia da elaboração do
relatório, isto é, faz a descrição dos aspectos a relatar. Nesta parte justifica se a
escolha do assunto, assinalando o seu interesse.
 Desenvolvimento – faz se a descrição com a critica, onde o relator sublinha os
aspectos positivos e negativos. Aqui, expõe se e justificam se as hipóteses
levantadas, os instrumentos escolhidos, os métodos usados para o trabalho, os
resultados alcançados, e sobretudo discutem e interpretam se os resultados.
 Conclusões – apresentam se as propostas de actuação ou recomendações, bem
como o balanço das actividades. Emite se uma opinião pessoal sobre o valor da
experiencia realizada.

Tipos de relatórios

 Critico ou de proposta – descreve e dá opiniões sobre a maneira como


actividade foi desenvolvida. Este relatório, expõe, analisa, critica e conclui,
devendo os julgamentos serem suportados por argumentos sólidos.
 Descritivo ou objectivo – relata com precisão e fidelidade os elementos e factos
que fundam as referencias e as suas relações. Este pode ter como objecto um
acontecimento (relatório de um acidente, uma acção, uma reunião, etc.)Este,
expõe elementos e não crítica.
 Síntese – é menos elaborada, pois constitui o resumo das actividades realizadas.

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Características linguísticas do relatório

Quanto a linguagem, o relatório apresenta as seguintes características:

 A linguagem deve ser clara, precisa, objectiva e rigorosa.


 Usa o nível corrente/cuidado.
 Uso da primeira ou terceira pessoas.
 Construção de parágrafos breves.
 Uso de verbos como: constar, observar, precisar, sublinhar, confirmar,
lembrar…

Discurso relatado
Atenção na seguinte frase:
O secretário do bairro, que proferiu um discurso no final da ultima jornada,
disse que aquela era uma iniciativa de louvar e que os moradores deviam
continuar a apoiar os esforços dos alunos da escola em criar um ambiente
saudável na comunidade.

Na frase acima, o narrador repete as palavras do secretário do bairro, não da


forma como exactamente foram ditas, mas subordinadas a uma frase de
introdução ou explicação"o secretário do bairro disse que…"
O diálogo é incorporado na narração mediante uma forte relação de
subordinação estabelecida entre a frase reproduzida e a frase introdutora.
Neste caso, estamos perante um discurso relatado ou indirecto, istoocorre com
frequência nos relatórios.
Se a frase fosse apresentada no discurso directo, seria:
Esta é uma iniciativa de louvar. Os moradores devem continuar a apoiar os
esforços dos alunos da escola em criar um ambiente saudável na comunidade.

N.B. Como se pode ver, na passagem do discurso directo para o discurso relatado, o
enunciado apresentado na 1ª pessoa foi transposto para a 3ª pessoa, e as formas verbais
no presente do indicativo, passaram para o pretérito imperfeito do indicativo.

Para alem disso, o pronome demonstrativo este, foi transposto para aquela.

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Discurso relatado – quadro –livro do aluno

Tema Transversal
Saneamento do meio

Unidade - 6 - Textos Normativos

Constituição da República
Título II, Capitulo II “Direitos,
Deveres e Liberdades Fundamentais (Artigos 66 a 85)
Livro do aluno – pagina 82 e 83 – plural editores

Livro do aluno – pagina 96 e 97 – Texto editores

Exercícios – livro do aluno

As preposições (Após e perante)

As preposiçõessãopalavras que servem para estabelecer uma relação de dependência


entre dois termos de uma oração, o antecedente e o consequente, de tal modo que o
sentido do primeiro, seja completado ou explicado pelo segundo termo.

 Após – exprime uma prosperidade ou seguimento relativamente a um limite


próximo no tempo e no espaço.
Ex: Após os homens, seguiam as mulheres.
Após o estudo, os alunos organizaram um debate.

 Perante – exprime uma posição de anterioridade, relativamente a um limite,


presença, (posição frontal) diante do confronto.
Ex: Apresentou se perante o juiz.
O homem e a mulher são iguais perante a lei.
Preposições e locuções prepositivas

Preposições Locuções prepositivas


A, ante, após, ate, com, conforme, Abaixo de, por baixo de, acima de,
consoante, contra, de, desde, apesar de, afim de, depois de, diante
durante, em, entre, mediante, para, de, antes de, perto de, próximo de,
perante, por, segundo, sem, sob, ao lado de, alem de, atrás de, através

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sobre... de, por cima de, ao redor de, para


com, fora de…

Exercícios de aplicação

1. Completa as frases com as preposiçõesapós e perante:


a) Eles voltaram ……….duas horas de viagem.
b) ………….a discussão, o júri ditou a sentença.
c) Ele declarou se……………a assembleia, que não era culpado.
d) O condenado exaltou se………………o juiz para protestar a sentença.
e) Apresentou se ………………o seu chefe para lhe pedir desculpas.
f) A extradição do criminoso para o seu país concretizou se………o pedido
formal do seu advogado.
g) Estamos …………..uma situação de violação.
h) …………a discussão, o júri ditou a sentença do réu.
i) …………….a evidencia dos factos, o juiz não teve duvidas quanto a
culpabilidade do patrão.
j) Estávamos…………… um caso que constitui violação as liberdades
individuais, conferidas pela Constituição da Republica.
k) …………..situações desta natureza, épreciso que o cidadão conheça os seus
Direitos e Deveres.
l) …………….. o estudo do Titulo III, Capitulo I da Republica de
Moçambique, já conheço um pouco mais das minhas Liberdades, meus
Direitos e meus Deveres………….. a lei.
m) …………….. a prisão ou detenção ilegal, o cidadão tem o Direito de
recorrer e a providencia do Habeas corpus.

2. Corrige as frases em que as preposiçõesapós e perante estejam usadas


indevidamente.
a) Apresentou se perante o seu chefe para lhe pedir desculpas.
b) Após aquela triste situação, só lhe restava conservar a esperança.
c) Sentamo-nos uns perante os outros e preenchemos todos lugares.

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d) Todos nós ficamos desiludidos após a descoberta da verdade.


e) Fomo-nos embora perante a chegada do juiz.
f) O cliente perguntou o preço e permaneceu calado após o olhar
desinteressado do vendedor.
Tema Transversal – Educação Fiscal
Livro do aluno – pagina – 99 e 100
Livro do aluno – pagina 85

Unidade - 7 - Textos Administrativos


Curriculum Vitae

Curriculum vitae é uma expressão latina que significa trajectória de vida, e é


simplesmente abreviado por C.V.

O curriculum vitae é um documento do tipo histórico, que relata a trajectória


educacional e as experiencias profissionais de uma pessoa, como forma de demonstrar
as suas habilidades e competências.Este tem como objectivo fornecer o perfil da pessoa
para um empregador, podendo ser usado como instrumento de apoio em
situaçõesacadémicas

A elaboração de um curriculum vitae é requerida em varias situações, tas como:

 Na resposta a pequenos anúncios dos jornais e anúncios específicos de emprego.


 Na candidatura espontânea a um emprego.
 Nos concursos ao provimento de vagas.
 Na resposta a solicitações dasDirecções de Recursos Humanos.

Um curriculum vitae bem elaborado, deve ser:

 Fácil de compreender – este não deve conter demasiada informação.


 Referir se a factos precisos – realizações concretas, fornecendo números ou
provas concretas.
 Não deve ser demasiado longo.

Estrutura do Curriculum vitae

O curriculum vitae deve conter os seguintes elementos:

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1. Identificação – Deveconter o nome completo, filiação, naturalidade, data e


lugar de nascimento, estado civil, residência, bilhete de identidade, profissão
e contactos.
2. Formação académica – contem o ano, classes, níveis ou graus concluídos,
ou em formação. Contem ainda as instituições de ensino frequentadas.
3. Formação profissional –deve conter os cursos profissionais feitos,
reciclagens, estágios de trabalhos de destacamento realizados, etc.
4. Experiencia profissional –contem os cargos e as funçõesassumidas,
actividades executadas, empresas ou serviços em que prestou serviços.
5. Línguas faladas – devemdar umainformação sobre a sua
performancelinguística. Produção oral (fala), e escrita (leitura e escrita
através da classificação: bom, suficiente e insuficiente.
6. Outras informaçõescontem informaçõesimportantes para melhor apreciação
do curriculum vitae.

Nota: As informações relativas a formação académica e profissional, a experiencia


profissional, devem começar do mais recente ao mas distante, isto é, cronologicamente
os dados são fornecidos por ordem decrescente.

Dependendo da vaga a que se concorre, pode ser necessário incluir determinados dados
que tenham haver com os requisitos específicos exigidos para o provimento da vaga em
aberto. Ex: Carta de condução e outros.

Como regra geral o curriculum vitae deve ser apresentado em papel de A4.

Exemplo de um curriculum vitae

Livro do aluno – pagina 105 e 106 – Texto Editores

Exercícios de aplicação

1. De o conceito de Curriculum vitae.


2. Em situações o curriculum é solicitado ou apresentado.
3. Porque este tipo de documento é importante.
4. Exercício – pagina 1058 – livro –Texto editores

Pronomes pessoais reflexos

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O pronome pessoal se: reflexo, recíproco e passivo

Pronomes são palavras que representam ou substituem os nomes, evitando a sua


repetição na frase. Os pronomes pessoais reflexos, são aqueles em que a acção
praticada, recai sobre o próprio sujeito.

O pronome pessoal sepode ser:


 Reflexo – quando o objecto da acção recai sobre o próprio sujeito. Este
mostra que a acção indicada pelo verbo está junto e recai na pessoa que a
pratica.
Ex: O Salvador sentia-se cansado de lutar.
O seu olhar prendeu-se a um anúncio.
Perguntava-se, o que ali estava a fazer.
 Recíproco –quando indica uma acção mutua, uma permuta entre duas
pessoas ou objectos.
Ex: A quanto tempo não se viam.
Abraçaram-se como dois velhos amigos.
Encontraram-se, olharam-se, abraçaram-se e finalmente beijaram-se
profundamente de tanta saudade que sentiam.
3. Passivo ou apassivador – quando é usado nas terceiras pessoas, em frases que
não se que nomear o agente da acção.
Ex: Admite se um gestor turístico
Sente-se o cheiro do mar
Exercícios de aplicação
1. Classifique o valor e o uso do pronome pessoal se nas frases abaixo.
a) Sente-se uma grande calma na vila de Palma.
b) Eles viram-se, mal chegaram no restaurante.
c) O cliente lamentou-se do mau atendimento.
d) Aluga-se carros.
e) Pede-se que os hóspedes tenham cuidado com as suas bagagens.
f) Os portugueses quando vem a Moçambique fartam-se de comer camarão.
g) O turista viu-se em maus lençóis, quando furou o pneu.
h) Tenta visitar Mafalala.Contam-se muitas histórias bonitas nas noites.

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2. Escreve duas frases para cada uma das categorias gramaticais do pronome
pessoal seestudado.

Tema Transversal:
Turismo
Visita de áreas turísticas de Moçambique

Unidade - 8 - Textos Jornalísticos


Texto publicitário impresso radiofónico e televisivo
Distinção do texto publicitário da notícia
O texto publicitário, é aquele queé apresentado em campanhas publicitárias e pode ser
de natureza escrita, oral ou visual. Este, está presente no nosso dia-a-dia com o
objectivo de convencer o leitor a comprar determinados produtos ou serviços.
A publicidade é o meio através do qual se chamam pessoas a comprar um produto ou a
aderir um serviço.
Qualquer mensagem publicitária, visa atingir um determinado tipo de púbico. A idade, o
sexo, a situação social e económica, a profissão do receptor, são entre outros factores
importantes que condicionam e justificam otipo de texto, a linguagem e os meios usados
para difusão da publicidade desenhada.
Num texto publicitário, predomina a função de linguagem apelativa, embora,
frequentemente estejam as funções informativas e poética. Este, recorreao uso de frase
curtas, a adjectivação rica, a figurasde estilo, ao efeito sonoroou repetições com efeitos
diversos.
Noticia
Uma notícia é uma narração ordenada e objectiva dos factos verdadeiros, capazes de
despertar interesse do leito.É a matéria-prima do jornalismo, normalmente reconhecida
como dado ou evento socialmente relevante que merece publicação num órgão social.
Uma notícia, possui as seguintes características:
 Novidade – deve conter informações novas e não repetir as já
conhecidas.
 Proximidade – deve estar muito próximo do leitor de modo a desperta-lo
a atenção.
 Tamanho –influencia na atracção do leitor.
 Importância – deve ser importante ou pelo menos significativa.

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Apontamentos – Português - 10ª Classe

Os redactores das notícias, usam técnicas para hierarquizar as informações,


apresentando-as em ordem decrescente de importância, a esta técnica da se o nome de
pirâmide invertidaporque a sua base fica para cima e o vértice para baixo.
Assim, o 1º parágrafo da notícia deve conter as informações básicas e que respondam as
seguintes questões:
 O que? – Facto
 Quem? – Personagem
 Onde? – Local
 Quando? Tempo

As rações subordinadas interrogativas:


Directas e indirectas
As orações subordinadas, são aquelas que se relacionam com a oração subordinante
(principal), da qual depende o seu sentido. Esta relação faz se através de uma conjunção
ou locução conjuncional, de um pronome relativo, de um pronome ou de um advérbio
interrogativo estas orações podem ser:
1. Interrogativas directas –geralmente introduzidas por um ponto de
interrogação. A interrogação pode ser:
a) Por meio de uma oração simples:
Ex: A independência libertou a terra?
b) Por uma oraçãoiniciada por um pronome interrogativo.
Ex: Quem deve celebrar a independência nacional?
O que se vai celebrar?
c) Por uma oração iniciada por um advérbiointerrogativo ou por locução
adverbial interrogativa.
Ex: Quando será celebrada a independência?
Como será celebrada a independência?
Para quando ficou marcado o jantar da gala da independência?
Os principais advérbios interrogativos são:
 Lugar - onde? aonde?, para onde? Por onde?
 Tempo - quando?
 Modo - como?
 Causa - porque?

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2. Interrogativas indirectas – estão dependentes do verbo daoração


determinante e resultam quase sempre da subordinação a um verbo
interrogativo(perguntar, saber, procurar) expresso na oração principal.
Ex: Perguntei-lhe se queria sair.
Perguntou quando se celebra a independência.
Não sei como vai se celebrar a independência nacional.
Ele procurou saber quando se celebrava a independência nacional.

Exercícios de aplicação
1. Das frases abaixo, identifique as interrogativas directas.
a) O José perguntou me se estaria na festa da independência.
b) Onde pensas passar o feriado do dia da independência?
c) Ele quis saber que importância tem a hidroeléctrica de cahora Bassa para o
país.
d) Sabias que cahora Bassa é nossa?
e) Com quem o presidente da republica assinou os documentos da entrega da
HCB.
2 Transforme as frases interrogativas directas acima identificadas, em frases
interrogativas indirectas.
a) Sublinhe as oraçõessubordinadas interrogativasindirectas nas restantes frases.

Tema Transversal:
Educaçãopatriótica

Unidade – 9 - Textos Multiuso


Texto expositivo/argumentativo

10.2. Funcionamento da Língua.


 Verbos com particípio passado regular e irregular;
 Orações reduzidas de gerúndio, particípio e infinitivo;

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