Apontamentos 8a - Classe

Apontamentos – Português -8ª Classe
Unidade 2. Textos Administrativos
O Requerimento
Esta unidade fala dos textos administrativos, que são aqueles que devem ser escritos
com correcção gramatical, com clareza e objectividade, sem recurso a expressões de
significados ambíguo, e que de uma forma geral usam palavras estritamente necessárias.
A carta formal, o pedido de parecer, o requerimento, a carta comercial, o memorando, o

relatório, a acta, a convocatória, e o curriculum vitae, são exemplos deste tipo de textos.
Aqui, faremos do requerimento
O requerimento
O requerimento, é um pedido formal, escrito, dirigido a uma entidade com capacidade

de decisão relativamente ao que é pedido.
O requerimento, é um documento que um cidadão dirige a autoridade, solicitando um

benefício, isto é, a satisfação de um interesse seu.
Qualquer assunto pode ser objecto de um requerimento, desde que o requerente esteja
ligado ao que pede. Assim, o deferimento ou a autorização depende de vários factores,
tais como: a compreensão do requerimento pela autoridade, a sua base legal e o
cumprimento dos requisitos exigidos de acordo com a situação.
O requerimento deve ser escrito apenas numa das faces da folha e nunca no verso. Nele,
usa se uma linguagem formal, clara e objectiva, verificando se também com muita
frequência o uso da 3ª pessoa do singular ou do plural. Este documento é usado para
varias entidades ou organizações, e estas possuem minutas que o requerente pode
transcrever ou completar.
Elementos do Requerimento
1. Abertura
A abertura do requerimento contém:
 Nome da autoridade, cargo que ocupa e o órgão requerido – colocados
no canto superior, normalmente do lado esquerdo. Ex:" Exma Senhora
directora da Escola Secundaria 1 de Junho…"
 Identificação do requerente – devem constar todos os dados necessários
ou convenientes, tais como: nome, filiação, numero do bilhete e
identidade, a data e o local de emissão, estado civil, morada, profissão,
Nuit e os contactos.
2. Corpo do requerimento
Contem a formulação do pedido e deve apresentar as circunstancias, ocorrências,
e situações anteriores que possam justificar o pedido.
3. Fecho
Finaliza com:
1
 A expressão "pede deferimento"

 Local, data e a assinatura do requerente
Exemplo de requerimento
EXMO SENHOR DIRECTOR DA ESCOLA SECUNDARIA EMILIA DAUSSE
INHAMBANE
Leonel Alberto Simião, nascido a 30/05/1978, portador do Bilhete de Identidade nr 100013523R, emitido
a 14 de Julho de 2005, pelo arquivo de identificação civil de Maputo, filho de Alberto Simiao e de Ruth
Jorge, natural a província de Maputo – cidade da Matola, residente na cidade de Inhambane, rua 05,
casa736, encarregado de educação da aluna Nádia Simiao, da 8ª classe, turma 1, nr 71, vem mui
respeitosamente requerer a V.Excia se digne mandar relevar as faltas da sua educanda, em virtude de ela
ter excedido o limite de falas justificadas, por ter estado doente durante três semanas lectivas.
Pede deferimento
Inhambane aos 25 de Agosto de 2010
Leonel Alberto Simiao
Tipos de Sujeito
Os determinantes ou artigos, concordam em género e numero com os nomes. Os verbos

também obedecem a concordâncias: concordam sempre com a pessoa na qual são
conjugados, ou seja, com o sujeito, o ser ou o elemento que pratica a acção.
O sujeito pode ser simples ou composto.
 Sujeito Simples - quando é constituído por um so nome, palavra ou expressão

equivalente, a acção é praticada por um núcleo no singular ou no plural. Nem
sempre é só uma pessoa, pode ser um grupo (bando, multidão), um numeral
(dois, cinco,…) um pronome (ele, eu, nós…).
Ex: Este texto contem uma lição de moral.
Nós gostamos do filme
 Sujeito composto – quando é constituído por mais de um nome, palavra ou

expressão equivalente.
Ex: O João e o Paulo são bons atletas.
O Matavele e a Stela acordavam sempre cedo para trabalhar no campo com
o pai.
2
Regras de concordância Verbal
Chama se concordância verbal à variação ou flexão do verbo em pessoa e numero de

modo que este esteja em conformidade com o sujeito.
Concordância em pessoa
1. Se no sujeito há um elemento da 1ª pessoa do singular, o verbo vai para a 1ª

pessoa do plural. Ex: Tu, eu e outros colegas recolhemos todo lixo do chão.
2. Se no sujeito há um elemento da 2ª pessoa do singular e não há nenhum da 1ª do

singular, o verbo vai para 2ª pessoa do plural.
Ex: Tu a tua colega recolheis o lixo do chão.
Nestes casos já é frequente o uso da 3ª pessoa do plural
Ex: Tu a tua colega recolhem o lixo no chão.
3. Se no sujeito há apenas elementos da 3ª do plural, o verbo vai para 3ª pessoa.

Ex: Estas fábulas e canções falam da criação do homem.
4. Quando o sujeito é constituído pel pronome relativo (que), o verbo concorda

com o antecedente desse pronome, em numero e em pessoa.
Ex: Gilberto, que ganhou a corrida, recebeu o premio.
Mas quando antes do pronome relativo (que) vem as expressões (um dos) ou
(uma das), o primeiro verbo vai para 3ª do plural, e o segundo verbo fica no
singular.
Ex: Uma das lendas que explicam a origem do universo é a lenda de Pan Gu.
5. Quando o sujeito é constituído pelo pronome relativo (quem), o verbo vai para 3ª
pessoa do singular.
Ex: Foram essas figuras lendárias quem criou o universo.
Concordância em Número
1. Quando o sujeito está antes do verbo, o verbo vai para o plural.
Ex: Os braços, as pernas e o tronco do gigante converteram-se em cinco
montanhas.
2. Quando o sujeito está depois do verbo, o verbo vai para o plural se o elemento
mais próximo estiver no plural.
Ex: Apanharam as lagostas e o camarão.
Mas se o elemento mais próximo está no singular, o verbo pode ir no plural
assim como para o singular. Mas o mais aconselhável é que vápara o plural
Ex: apareceram (apareceu) o pai e as irmãs.
3. Quando dois ou mais elementos do sujeito, estando no singular, indicam um

único, o verbo fica no singular.
3
Ex. Deus, o pai celestial, criou o céu e a terra.
4. Quando o verbo se encontra entre os elementos do sujeito, concorda com o

elemento ou elementos que estão antes dele.
Ex: O sol surgiu, e a lua também.
Verbos: Tempos e Modos
Verbo – é uma palavra que indica acção, um acontecimento ou em estado. Este varia
em: pessoa, numero, tempo e modo.
Hoje, falaremos apenas da questão do tempo e do modo.
Tempos verbais
Situam o mos diferentes momentos em que decorre uma determinada acção ou em

determinado enunciado.
Os principais tempos verbais são:
 Presente – quando o mesmo se situa no momento em se fala ou se escreve.

 Pretérito – quando o enunciado se situa no momento anterior a fala ou a escrita.
 Futuro – quando o enunciado se situa no momento posterior ao acto de afala ou
escrita.
O modo do verbo indica a ideia que o mesmo expressa a acção.
Os modos verbais são:
 Indicativo – quando o verbo expressa um facto real.

 Imperativo – quando o verbo expressa uma ordem.
 Conjuntivo – quando o verbo expressa um desejo ou uma possibilidade.
 Condicional – quando expressa um facto dependente de uma condição.
 Infinitivo pessoal - quando o verbo expressa uma ideia geral.
Os verbos possuem também uma conjugação, isto é, a maneira de variação das varias
formas que eles podem tomar nos diferentes modos, tempos, pessoas, números e vozes.
Com base na terminação do infinitivo do verbo, existem três tipos de conjugação:
 1ª Conjugação – verbos terminados em ar. Ex: Cantar

 2ª Conjugação – verbos terminados em er. Ex: escrever
 3ª Conjugação – verbos terminados em ir. Ex: partir
O tema do verbo, obtêm se eliminando o r do infinitivo
Quanto a flexão, os verbos podem ser regulares ou irregulares. Os verbos regulares são
aqueles mantém a sua raiz ou radical. Os irregulares, as vezes alteram o seu radical.
4
Tempos e modos do conjuntivo
Conjugação do verbo regular - verbo cantar
Presente Pretérito Imperfeito Futuro
Que eu cante se eu cantasse quando eu cantar
Que tu cantes se tu cantasses quando tu cantares
Que ele cante se ele cantasse quando ele cantar
Que nós cantemos se nós cantássemos quando nós cantarmos
Que vós canteis se vós cantásseis quando vós cantardes
Que eles cantem se eles cantassem quando eles cantarem
Formas de Tratamento
É a forma como nos dirigimos as pessoas no acto da comunicação. De acordo com o

nosso interlocutor, devemos usar formas de tratamento adequadas.
Chamam se pronomes de tratamento certas palavras e locuções que equivalem a

pronomes pessoais, tais como: você, tu, senhor, senhor, Vossa Excelência.
Formas de tratamento e suas abreviaturas escritas
Forma de tratamento Abreviatura Situação de comunicação
Você, tu V. Tratamento familiar
O senhor, a senhora srº/srª Tratamento de respeito
Vossa senhoria V.S.ª Tratamento para pessoas de cerimónias
Vossa Excelência V. Excia Tratamento para autoridades
Vossa reverendíssima V.Rev.ma Tratamento para sacerdotes
Vossa Eminência V,Em.ª Tratamento para cardeais
Vossa Santidade V.S Tratamento papa
Vossa Majestade V.M Tratamento para reis e rainhas
Vossa Alteza V.A Tratamento para príncipes e princesas
Nota se que, apesar de serem pronomes da 2ª pessoa do singular, usam se a com a forma verbal
da 3ª pessoa do singular.
5
Ex: Você é meu melhor amigo
Vossa Excelência pode estar tranquilo
Contudo, se referirem a 3ª pessoa do singular, devem ser acompanhados do pronome

possessivo (sua).
Ex: Sua Excelência regressou de Maputo.
Estas formas de tratamento servem tanto para uma situação de comunicação escrita como para
a comunicação oral.
Unidade 3. Textos Jornalísticos

A Noticia
O jornalismo é a actividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados

factuais e divulgação de informações. Também se define o jornalismo como a pratica de
recolher, redigir, editar e publicar informações sobre eventos actuais. Ao profissional
desta área da se o nome de jornalista.
Textos Jornalísticos - são aqueles que tem como veículo ou meio de transmissão os
jornais, as revistas, a televisão, a rádio, a internet….
Estes, possuem muitos tipos, tais como: a reportagem, a entrevista, o artigo de opinião,
o editorial, resenhas de espectáculos (cartaz), crónicas e noticias.
A Noticia
Uma noticia, é o relato dos factos ou acontecimentos actuais, de interesse e importância

para a comunidade em geral, e capaz de ser compreendida pelo publico. Noticia, é o
relato dos acontecimentos actuais que interessam o publico na sua generalidade.
Para que se produza uma boa noticia, é necessário que o facto em causa tenha os
seguintes requisitos:
 Actualidade
 Verdade
 Oportunidade
 Interesse humano
 Raridade
 Proximidade
A notícia, tem como finalidade dar a conhecer um facto ou acontecimento a um grande

número de pessoas.
6
Características da Noticia
Uma notícia tem as seguintes características:
 Tem uma estrutura própria e formal.

 Utiliza uma linguagem simples, clara e objectiva.
 Recorre a frases curtas.
 Usa um vocabulário corrente.
 Refere acontecimentos actuais e que despertem a atenção e a curiosidade do
público.
 Faz uma correcta articulação entre os parágrafos e frases, usando palavras ou
expressões que dão indicação do tempo e do lugar da ocorrência, do modo,
causas, consequências…esta articulação é feita através de advérbios e locuções
adverbiais e conjuncionais.
Estrutura da Noticia
A noticia divide se em três partes fundamentais:
1. Titulo
É destacado com letra grande, por vezes com a cor diferente e isolado, no inicio das
restantes partes. Refere de forma curta e simples o facto principal.
Pode ser antecedido de um antetítulo indicando o assunto geral, ou ser seguido de

um subtítulo, referindo factos particulares relevantes.
2. Lead ou Paragrafo Guia
É o primeiro parágrafo, que pode ou não ser destacado de forma gráfica, e que
contem informações importantes respondendo as seguintes perguntas:
 Quem? (sujeito ou agente da acção)

 O quê? (o que sucedeu, está a suceder no momento em questão, vai suceder)
 Quando? (momento em o acontecimento tem lugar)
 Onde? (local onde o acontecimento sucede)
3. Corpo da Noticia
É a parte da notícia em se desenvolve a informação, podendo ocupar vários

parágrafos. Responde as seguintes perguntas:
 Como? (explicação da forma como ocorreu o acontecimento)

 Porquê? (apresentação das causas do acontecimento)
No corpo da noticia, apresentam se os detalhes do acontecimento.
7
Técnica da Pirâmide Invertida
Esta técnica, consiste em colocar as informações por ordem decrescente de

importância, de forma que, a medida que se vai descendo no corpo da noticia, os factos
relatados vão se tornado cada vez menos importantes. O termo pirâmide invertida é
porque a base desta, ou seja, aquilo que é importante, encontra se no topo.
Estudo dos Advérbios (de tempo, lugar e modo)
Os advérbios são palavras invariáveis que servem para determinar ou intensificar o

sentido de outras palavras, tais como:
 Verbos: Ex: O rapaz corria rapidamente na pista de atletismo.

 Adjectivos: Ex: A prova de português foi bem fácil.
 Outros advérbios: Ex: A Joana mora ali perto da biblioteca.
Em geral os advérbios indicam as circunstâncias de tempo, lugar, modo, quantidade,

afirmação, negação, duvida, comparação, e desempenham a função de complemento
circunstancial.
Sempre que dois ou mais advérbios de modo terminados em mente aparecem juntos,
normalmente apenas o ultimo leva essa terminação.
Ex: Ela chorava triste e desesperadamente
Chama se Locução Adverbial ao grupo de palavras que equivalem a um adverbio.

Normalmente, a locução adverbial é formada por uma preposição ligada a um nome ou
a um advérbio.
Advérbios e Locuções adverbiais de Tempo, Lugar e Modo
Subclasse Advérbios Locuções adverbiais

Tempo Hoje, ontem, amanha, depois, antes, A noite, de noite, a tarde,
Então, agora, já, sempre, nunca, jamais, de tarde, de dia, de manha,
logo, tarde, cedo, ainda, enfim, outrora, de vez em quando, em
Dantes, antigamente breve, pela manha
Lugar Aqui, ali, ai, acolá, perto, longe, antes, A direita, a esquerda, ao
diante, atrás, detrás, acima, abaixo, lado, de dentro, em cima, a
debaixo, defronte, fora, além, onde, distancia, de longe, para
dentro, algures dentro, por ali, por aqui,
por fora, por onde, por
perto
Modo bem, mal, melhor, pior, assim, depressa, A vontade, ao contrario, as
devagar, quase, como, sobretudo, claras, com gosto, de cor,
principalmente(a maior parte dos em geral, por acaso
advérbios terminados em mente)
8
Classe dos Numerais
Numerais Cardinais e Numerais Ordinais
Numerais – são palavras invariáveis utilizadas quando precisamos indicar uma

quantidade exacta de pessoas ou coisas, ou de assinalar o lugar que estas ocupam numa
serie.
Os numerais são palavras que antecedem os nomes para ajudar a determiná-los ou

surgem sozinhas. Quantificam pessoas ou coisas ou indicam a posição que ocupam
numa dada ordem.
Os numerais podem ser: Cardinais ou Ordinais.
 Numerais Cardinais – indicam o número exacto de pessoas, coisas ou animais.
Ex: Um, dois, três, quatro, trinta, quarenta, setenta, cem, duzentos, quinhentos...
Estes numerais são invariáveis, excepto:
- Um/Uma, Dois/duas e os que indicam centenas – Duzentos/Duzentas,

Trezentos/Trezentas, quatrocentos/quatrocentas - - Variação em género
- Milhao/Milhoes, Bilhao(Biliao) /Bilhoes(Bilioes), Trilhao/Trilioes – variação em

numero
 Numerais Ordinais – indicam a ordem ou sucessão em que as pessoas, coisas ou

animais se situam.
Ex: primeiro, segundo, terceiro, quarto, trigésimo, quadragésimo, septuagésimo
centésimo, ducentésimo, quingentésimo….
Variam em género e em número.
Ex: primeiro/primeira/primeiros/primeiras, segundo/segunda/segundos/segundas…
Quadro dos Numerais Cardinais e ordinais – livro do aluno – pagina 47
Percentagens
A percentagem, simbolizada por %, é uma medida de razão com base 100, é o modo de
expressar uma proporção ou uma relação entre dois valores (um é parte e o outro é o
inteiro) a partir de uma fracção cujo denominador é 100, é como dividir um número por
100. A percentagem indica uma proporção em relação a 100.
Ex: numa turma 75% dos alunos gosta de praticar Educação física (significa que dentre
a totalidade dos alunos da turma, que são 100%, 75 está nessa situação)
9
Unidade 4. Textos Multiusos
Instruções Varias
Os textos multiusos, são textos que se destinam aos mais diversos fins, estando
normalmente ligados a situações em que dão instruções varias, receitas culinárias,
instruções sobre o funcionamento de aparelhos eléctricos, bulas de medicamentos,
procedimentos manuais relativos a situações de calamidades naturais, etc
Os textos multiusos, tem as seguintes funções:
 Liga determinados factos a diversos factores como causas, finalidades e

consequências.
 Coloca numa certa ordem partes de um todo.
 Mostra relações entre acções.
 Estabelece relações entre factos.
 Responde a questões colocadas.
Texto de Instruções
O texto de instruções faz parte do nosso dia a dia. Este não se limita a informar, incita
ao cumprimento de várias etapas, cronologicamente ordenadas, conduzindo a execução
de uma acção.
Dada a sua finalidade, de fazer compreender e instruir, recorre aos seguintes recursos:
 Definições.
 Descrições e procedimentos.
 Enumerações (de ingredientes, da composição dos produtos, dos passos de dado
procedimento).
 O modo imperativo, infinitivo ou conjuntivo com valor de imperativo.
 Conectores discursivos, que são palavras que ligam ideias importantes no
discurso.
 Vocabulário preciso e objectivo.
 Esquemas, títulos e subtítulos.
O modo imperativo é usado em situações de comunicação em que os interlocutores

expressam ordens, dão sugestões, conselhos ou instruções.
Para melhor perceber a receita de um bolo, a bula de um medicamento ou as instruções

de um electrodoméstico, tem de se entender as ordens, indicações ou instruções que são
dadas. Estes textos visam definir, descrever e enumerar.
A linguagem aqui usada é clara, simples e objectiva. Predominam os substantivos e os

verbos no imperativo, no presente do conjuntivo ou no infinitivo.
10
Verbos Transitivos e Intransitivos
São verbos transitivos, aqueles que precisam da ajuda de complementos para fazerem
sentido. São verbos transitivos directos quando o verbo precisa de um complemento
directo; e são transitivos indirectos quando o complemento do verbo é indirecto; e são
transitivos directos e indirectos quando tem os dois complementos.
Verbos intransitivos – são aquele que tem um significado completo, ou seja, não
necessitam de um complemento.
Analisemos os seguintes exemplos:
 O ciclone destruiu a área costeira.

 Os técnicos da OIKOS sensibilizaram a população da ilha de Moçambique.
 Os alunos ofereceram cartazes a população.
 A tempestade acalmou.
Verifica se que:
 Na 1ª frase o verbo destruir necessita do complemento a área costeira, o seja do

complemento directo;
 Na 2ª frase o verbo sensibilizar necessita do complemento directo, ou seja, a a
população da ilha de Moçambique sobre quem recai a acção de sensibilizar;
 A 3ª frase necessita quer de um complemento directo (cartazes), quer de um
complemento indirecto (a população), por isso diz se que o verbo oferecer é um
verbo transitivo directo e indirecto;
 Na 4ª frase, verifica se que o verbo acalmar vale só por si, isto é, tem um
significado completo, não necessitando de quaisquer complementos, portanto, é
intransitivo.
Funções sintácticas: Sujeito, complemento directo e indirecto
Assim, fazem parte para alem do sujeito (quem pratica a acção, responde a pergunta
quem?) e do predicado (a acção praticada), os complementos directo (responde a
pergunta o quê?) e indirecto (responde a pergunta quem?)
Os alunos ofereceram cartazes a população.

Sujeito Predicado C. drecto C .indirecto
(quem) (o quê) (a quem)
Unidade 5. Textos Literários

A Narrativa
O texto literário tem uma finalidade estética, cria um mundo imaginário, subjectivo, não
obedece a normas, contem efeitos expressivos, admite varias interpretações,
contrariamente ao texto não literário, que é um texto objectivo, com um só sentido,
respeita as normas e não tem qualquer finalidade estética.
11
A Narrativa
Os textos literários podem ser narrativa, ou seja, textos em que um narrador conta uma
história, cujas personagens contribuem para o desenvolvimento de uma acção, que se
situa num determinado espaço e se desenrola num certo período de tempo.
Elementos ou categorias da narrativa
 Narrador – quem escreve a história, que pode ser verdadeira ou imaginada é o

autor. Já o narrador que conta é quem a conta, podendo ou não ser uma
personagem.
Assim o narrador pode ser:
Narrador participante – quando entra na historia e participa na acção (a historia
é contada na 1ª pessoa: (eu, nós).
Narrador não participante – quando não entra na acção, só conta o que
aconteceu (a historia é contada na 3ª pessoa: (ele/ela/eles/elas).
 Personagens – são os agentes que intervêm, que desenvolvem a acção. Podem
ser:
Personagem principal – é aquela que desenvolve o papel mais importante na
história, o protagonista ou herói.
Personagem secundaria – aquela que desempenha um papel secundário na
historia.
Caracterização das personagens
Caracterização directa – é feita pela própria personagem, por outras personagens ou

pelo próprio narrador.
Caracterização indirecta – concluída pelo leitor a partir dos seus comportamentos,

pensamentos ou diálogos.
A caracterização pode ser feita também consoante o aspecto da descrição que é feita:
Caracterização física – retrata as características exteriores das personagens: aparência,

estatura, fisionomia (rosto, olhos, nariz, boca, pele), a voz, a fala, a idade, os gestos, a
forma de vestir, etc
Caracterização psicológica – retrato do interior da personagem – as emoções, o carácter

ou personalidade, as qualidades e defeitos, o seu temperamento e a forma de se
comportar
 Acção - conjunto dos acontecimentos que se desenvolvem num determinado

espaço e num período de tempo mais ou menos extenso.
De acordo com o grau de importância da acção, esta pode ser:
Acção Central – conjunto de acontecimentos com maior importância.
12
Acções Secundaria – são os acontecimentos de menos importância e dependem da

acção central.
 Espaço – é onde se desenvolve a acção. O mesmo pode ser:

Espaço físico – espaço real, o cenário da acção, onde as personagens se
movimentam.
Espaço social – meio social a que pertencem ou em que se encontram as
personagens.
Espaço psicológico – espaço interior onde se encontram o pensamento e
emoções das personagens.
 Tempo – corresponde ao período em que a acção se desenvolve. O tempo pode
ser:
Tempo histórico – é a época ou o momento histórico da acção.
Tempo psicológico – é o tempo subjectivo, vivido ou sentido pela personagem.
Tempo de discurso – tempo em que o narrador narra os acontecimentos por
ordem linear.
Momentos da Narrativa
No texto narrativo vão-se sucedendo:
 Momentos em que se narram acções. - (Narração)

 Momentos em que se descrevem situações, locais, personagens – (Descrição)
 Momento em as personagens falam directamente umas com as outras (dialogo –
uso do discurso dialogado, discurso directo); ou no que pensam no que irão fazer
e reflictam como se estivessem a falar consigo próprias (monologo; uso do
discurso monologado.
Uma narrativa pode ser aberta, quando não se conhece o final ou o se desfecho, e
fechada quando apresenta o seu desfecho.
Os contos tradicionais
A tradição África é rica em pequenas narrativas que transmitem lições de moral.

Estas narrativas foram criadas para serem escutadas, ou seja, são histórias da
tradição oral. A sua acção situa se no tempo e num espaço indeterminado, as
personagens servem se de manhas e espertezas para concretizarem os seus
objectivos, alguns dos seus temas são os de elogio e honradez, o triunfo da
inocência, da bondade, da honestidade, da verdade, fidelidade, etc. Muitas das vezes
intervêm animais. São os contos tradicionais.
Estas narrativas de tradição oral reúnem os valores culturais de uma comunidade,

como os contos, e fazem parte do património cultural do nosso pais, por isso há que
preserva-los, estuda-los e divulga-los.
13
Normalmente, são os mais velhos o elemento que mantém este património, porque
são eles que se lembram destas pequenas historias, são eles que as contam.
Orações subordinadas: Causais e Finais
Analisemos as seguintes frases:
1. O coelho não gostou da atitude do rei.

2. Um dia o Leão mandou avisar a todos porque era o rei.
Nota se que:
 A 1ª frase é simples porque é constituída por uma só oração;

 A 2ª frase é complexa porque é formada por duas orações (o Leão mando avisar
e O leão era rei).
A articulação entre as frases determina a relação que se estabelece entre elas e chama se
relação de subordinação. A mesma é feita através de palavras que se chamam
conjunções ou locuções conjuncionais.
Nas frases complexas há uma oração que contem a ideia central; a oração subordinante
(frase 2 – um dia o Leão mandou avisar a todos) e a outra que depende daquela e chama
se oração subordinada (porque era o rei).
No exemplo dado, a conjunção usada foi porque - conjunção Causal, porque exprime
uma causa.
Mas há outras conjunções ou locuções conjuncionais com outros sentidos tais como:
 Finais - -exprimem um fim.

 Temporais – exprimem o tempo.
 Condicionais – exprimem uma condição, etc
Verbos Irregulares (ir, vir e sair)
Verbos irregulares – são aqueles que, ao serem conjugados, sofrem alteração na sua
raiz ou radical. É o caso dos verbos i, vir e sair.
Conjugação dos verbos irregulares
Verbo ir – Modo Indicativo
P Presente Pretérito Perfeito Pretérito Futuro

Imperfeito
Eu Vou Fui Ia Irei
Tu Vais Foste Ias Irás
Ele Vai Foi Ia Ira
Nós Vamos Fomos Íamos Iremos
Vós Ides Fostes Íeis Ireis
14
Ele Vão Foram Iam Irão

s
Modo Conjuntivo
P Presente Pretérito Futuro

Imperfeito
Eu Vá Fosse For
Tu Vás Fosses Fores
Ele Vá Fosse For
Nos Vamos Fôssemos Formos
Vos Vades Fôsseis Fordes
Ele Vão Fossem Forem
s
Verbo Vir – Modo Indicativo

Imperfeito
Eu Venho Vim Vinha Virei
Tu Vens Vieste Vinhas Virás
Ele Vem Veio Vinha Virá
Nos Vimos Viemos Vínhamos Viremos
Vos Vindes Viestes Vínheis Vireis
Ele Vêm Vieram Vinham Virão
s
Modo Conjuntivo
P Presente Pretérito Futuro

Imperfeito
Eu Venha Viesse Quando vier
Tu Venhas Viesses Quando vieres
Ele Venha Viesse Quando vier
Nós Venhamos Viéssemos Quando viermos
Vós Venhais Viésseis Quando vierdes
Ele Venham Viessem Vierem
s
Verbo Sair – Modo Indicativo

Imperfeito
Eu Saio Sai Saía Sairei
Tu Sais Saíste Saías Sairás
15
Ele Sai Saiu Saía Sairá

Nós Saímos Saímos Saíamos Sairemos
Vós Sais Saístes Saíeis Saireis
Eles Saem Saíram Saíam Sairão
Modo Conjuntivo
Presente Pretérito Futuro Unidade 6. Textos

Imperfeito Normativos
Que eu saia Se eu saísse Quando eu sair
Que tu saias Se tu saísses Quando tu saíres Regulamentos de
Que ele saia Se ele saísse Quando ele sair concursos e/ou
Saiamos Se nos saíssemos Quando nós sairmos jogos
Que vos saiais Se vos saísseis Quando vós sairdes
Que eles saiam Se eles saíssem Quando eles saírem Na unidade 1,
falou-se de textos
normativos. Como forma de recordar, estes, são aqueles que estipulam um conjunto
de regras ou normas, como por exemplo os regulamentos. Agora, falar-se-á de outro
tipo de regulamentos, que são os regulamentos de concurso e de jogos.
Os jogos, são excelentes formas de diversão e ocupação de tempos livres. Muitos

servem também para exercitar a inteligência, a memória e o corpo. Alem disso, os
diferentes jogos tradicionais existentes no nosso país, são uma expressão de hábitos
e tradições culturais do nosso povo, são parte do nosso património cultural. As
regras de jogo, são também textos normativos.
Comunicação oral
 Jogo de Matakuzana – pagina – 89 – Livro: Textos editores

 Jogo de Stop – pagina – 77- Livro: Longman
Unidade 6. Textos Normativos
Regulamentos de concursos e/ou jogos
Conjunções e locuções coordenativas

Orações coordenadas disjuntivas
As frases complexas são as que possuem mais do que uma oração. As frases deste tipo,
cujas orações embora estejam ligadas são independentes, chamam-se coordenadas,
introduzidas por conjunções ou locuções conjuncionais coordenativas, palavras
invariáveis que servem para ligar frases ou elementos semelhantes da mesma frase e que
exprimem diferentes ideias.
As conjunções e locuções coordenativas, são:
 Copulativas – indicam uma adição.

Conjunções: e, nem, também, que…
16
Locuções: não só… mas também…

não só…como também…
tanto…como…
 Adversativas – indicam uma oposição.

Conjunções: mas, contudo, porem, que, todavia…
Locuções: entretanto ainda assim
no entanto mesmo assim
não obstante de outra sorte
apesar disso ao passo que
 Disjuntivas – indicam uma alternativa.
Conjunções: ou
Locuções: ou…ou seja…seja
ora…ora seja…ou
já…já nem…nem
 Conclusivas – ligam uma oração que exprimem uma conclusão ou consequência
a uma anterior.
Conjunções: logo, pois, portanto
Locuções: por consequência, por conseguinte, pelo que…
 Explicativas – ligam duas orações, a segunda das quais justifica o conteúdo da
primeira.
Conjunções: pois, porquanto, que, porque.
As orações iniciadas por uma conjunção ou locução disjuntiva, chamam-se orações

coordenadas disjuntivas. As mesmas exprimem uma alternativa.
Ex: Sem saber as regras do jogo, nem podemos jogar, nos conseguimos entender.
Ou vou a praia, ou vou ao campo.
Quer chova, quer não chova, vou jogar futebol
Vou ao cinema com o António ou com a Maria.
Tema transversal – Saúde e Nutrição – pagina 91
17
Unidade 7. Textos Administrativos
Estudo do Aviso
É um texto administrativo de chamada de atenção e tem como objectivo informar ou

transmitir uma comunicação de forma formal.
Pode se definir aviso, como sendo um documento escrito que tem como finalidade
avisar ou advertir a um indivíduo, um grupo de pessoas ou uma instituição sobre
algo. Este pode ser um sinal de chamada de atenção.
Comunicamos para dar a conhecer , fazer gostar, fazer agir. No caso concreto dos
avisos, a comunicação destina-se essencialmente a dar a conhecer e fazer agir.
Ao comunicar, executamos o que se chama de actos de fala, que são os diversos

actos ao nível de linguagem, como por exemplo: fazer saber, declarar, informar,
avisar, dar a conhecer, transmitir, divulgar, pedir, lembrar, realçar, criticar,
elogiar, ordenar, etc
Estrutura do aviso
Um aviso, deve conter os seguintes elementos:
 Denominação do acto AVISO, no meio da pagina, em letras maiúsculas, podendo

ser complementado com outros dados em função a que se pretende referir.
 Texto com a exposição detalhada da matéria ou objecto de divulgação.
 Local e data, no meio da pagina.
 Nome do remetente e o respectivo cargo, no meio da página.
Características do aviso
O aviso tem como características principais:
 Clareza e brevidade – responde as seguintes perguntas: quem? O quê? Quando?

Onde?
 Uso do presente ou futuro do modo indicativo.
 Uso de vocativos.
18
 Uso de frases imperativas.

 Vocabulário claro e objectivo.
 Linguagem clara e objectiva.
Exemplo de um aviso
Escola Primaria Completa de Cariacó

AVISO
Avisa-se os encarregados de educação e demais moradores do bairro que no
próximo dia 3 de Dezembro será inaugurada a nossa escola. Informa-se aos
interessados que o período de matriculas começará oficialmente no dia 3 de
Janeiro e estender-se-á ate o dia 12 de Janeiro. na será possível qualquer acto
de matricula fora do período estipulado.
Lembre-se também que o inicio do ano escolar esta previsto para o dia 28 de
Janeiro. Os documentos necessários para o acto da matricula estão exposto na
vitrina da escola.
Pemba 28 de Novembro de 2020
Gany Maridade
O Director da Escola
O modo Conjuntivo
O modo do verbo vária de acordo com a forma como a acção é apresentada. No caso
particular do modo conjuntivo, a acção que se expressa tem o sentido de uma
eventualidade, uma duvida, possibilidade, uma ordem, um desejo ou estar dependente
de uma condição.
Existem verbos regulares e irregulares, e que os verbos podem ter tema em a, e e i.
O tema do verbo, obtêm-se eliminando o r final do infinitivo. Vejamos a conjugação de

alguns verbos regulares.
Verbo de tema em –a – verbo falar

Que eu fale Se eu falasse Quando eu falar
Que tu fales Se tu falasses Quando tu falares
Que ele fale Se ele falasse Quando ele falar
Que nós falemos Se nós falássemos Quando nós falarmos
Que vós faleis Se vós falásseis Quando vós falardes
Que eles falem Se eles falassem Quando eles falarem
19
Verbo de tema em – e – verbo correr

Que eu corra Se eu corresse Quando eu correr
Que tu corras Se tu corresses Quando tu correres
Que ele corra Se ele corresse Quando ele correr
Que nós corramos Se nós corrêssemos Quando nós corrermos
Que vós corrais Se vós corrêsseis Quando vós correrdes
Que eles corram Se eles corressem Quando eles correrem
Verbo de tema em –i – verbo sair

Que eu saia Se eu saísse Quando eu sair
Que tu saias Se tu saísses Quando tu saíres
Que ele saia Se ele saísse Quando ele sair
Que nós saiamos Se nós saíssemos Quando nós sairmos
Que vós saiais Se vós saísseis Quando vós sairdes
Que eles saiam Se eles saíssem Quando eles saírem
Palavras Sinónimas e antónimas

Palavras homónimas e parónimas
Palavras sinónimas – são aquela que tem uma significação idêntica ou parecida, mas
com mesmo valor ou emprego.
Ex: É uma criança forte. / É uma criança robusta.
Alegre - satisfeito - contente
Bonito - lindo - belo
Andar - caminhar - deslocar
20
Palavras antónimas – são aquelas que tem significado opostos ou contrários. Ex: A
comunidade está destruir os seus valores. / A comunidade está construir os seus valores.
Rico - pobre
Alto - baixo
Amor - ódio
Longe - perto
Palavras homónimas – são aquelas palavras que tem a mesma grafia e pronúncia, mas
os seus significados são diferentes.
Ex: folha da arvore e folha do caderno
Amo (senhor) - amo (verbo amar)
São (saudável) – são (verbo ser)
Palavras parónimas – têm grafia e pronuncia muito semelhantes, mas os seus

significados são diferentes.
Ex: Preposição - proposição
Comprimento – cumprimento
Descrição – discrição
Emigração – imigração
Despensa – dispensa
Unidade 8. Textos Jornalísticos
Fait – divers
Fait – divers é uma expressão de origem francesa, que significa "factos diversos" e é
pronunciada da seguinte forma "fé-divér".
21
O fait-divers é uma matéria jornalística que trata de eventos sem classificação, trata de
assuntos diversos que acontecem no mundo. É uma notícia leve, distingue-se da notícia
por apresentar acontecimentos que não se integram nos sectores tradicionais de um
jornal ou noticiário, mas factos excepcionais, que fogem ao quotidiano e despertam o
interesse do leitor pelo seu carácter invulgar, pitoresco e original.
Neste tipo de texto jornalísticos, estão ausentes as dimensões social, política e

económica que podem ser encontradas na notícia. Os temas destes, são considerados
leves, porque os acontecimentos relatados tem pouca importância a nível nacional ou
internacional.
São matérias do fai-divers, por exemplo: o crime passional, o suicídio por amor, o
assalto, o atropelamento, etc. Por isso, este tipo de texto é habitual no jornalismo mais
popular e sensacionalista, isto é, no jornalismo centrado em notícias chocantes, que
chamam atenção.
A sua estrutura não segue de forma rígida a pirâmide invertida, no entanto, o recurso a
esta técnica jornalística permite ao leitor conhecer mais rapidamente o acontecimento
relatado.
Características do fait-divers
 Uso de linguagem precisa.

 Contem uma estrutura fechada (contem em si todo o saber)
 Muitas vezes trata assuntos bizarros
 Apresentação de factos sem haver um contexto económico, artístico, desportivo,
politica, sociológico, etc.
As preposições (a, de, em, para e por)
Preposições - são palavras invariáveis que exprimem relações entre duas partes de uma
oração que dependem uma da outra.
Preposições
a com Em por
ante conforme excepto salvo
após contra entre sem
22
até consoante mediante segundo

de para sob
desde perante sobre
durante trás
As preposições são palavras invariáveis, porque não sofrem reflexão de género, número
ou variação em grau como os nomes, nem pessoa, numero, tempo, aspecto e voz como
os verbos. No entanto, em diversas situações as preposições podem combinar-se com
outras palavras da língua (contracção) e, assim, estabelecem uma relação de
concordância em género e numero com essas palavras às quais se ligam.
Contracções das preposições
a+a–à por + as – pelas em + estes – nestes

a + os – aos a + aquela – àquela em + eles – neles
de + o – do a + aqueles – àqueles de + uma – duma
de + as – das de + aquilo – daquilo de + isto – disto
em + a – na de + aquele – daquele de + ali – dali
em + os – nos de + ela – dela em + outra noutra
por + o – pelo em + aquele – naqueles
entre outras
As preposições também estabelecem relações semânticas de destino, modo, lugar,

assunto, causa, finalidade ou fim, instrumento, posse, autoria, companhia, matéria,
meio, origem, posição e preço.
Ex: Vou para casa. – Destino
Estarei com ele amanha. Companhia
Conjunções coordenativas e orações coordenadas adversativas e

conclusivas
Orações coordenadas adversativas – exprimem oposição. São iniciadas por conjunções

coordenativas adversativas: mas, porem, todavia, contudo, entretanto… ou pela
23
locuções conjuncionais: no entanto, não obstante, apesar disso, ainda assim, mesmo
assim, ao passo que…
Ex: Não deu importância ao assunto, mas/porem/todavia/contudo/entretanto agora

recordava-se.
Estava triste, no entanto/não obstante/apesar disso/ainda assim/mesmo assim não

queria manifestar os seus sentimentos.
Orações coordenadas conclusivas – exprimem uma conclusão. São iniciadas por

conjunções coordenativas conclusivas: logo, pois, portanto… ou por locuções
coordenativas conjuncionais: por consequência, por conseguinte, pelo que.
Ex: Sinto-me adoentada, logo/ pois/ portanto, não me incomodes por favor.
Tenho mito que estudar por consequência/ por conseguinte/ pelo que nem me
convides para sair.
Ex: Verdiano teve uma vida muito difícil, porem acreditava no futuro.
Nelson Saute deslocou-se a aldeia por outras razoes, no entanto, conheceu

Verdiano.
Exercícios de aplicação
1. Pontua o texto abaixo. Preste atenção nos casos em que surgem frases que
contem orações coordenadas adversativas e conclusivas.
Todos sabemos que há imensa gente no mundo E todos anos nascem milhões e
milhões de pessoas no entanto cada um de nós é diferente de cada um dos
outros por conseguinte somos de todos os tamanhos e feitios altos baixos gordos
e magros E de todas as cores negros amarelos brancos vermelhos e castanhos
As pessoas são giras umas te cabelo liso e querem-no encaracolado outras tem-
no aos caracóis e querem-no liso
Toda gente gosta de brincar porem não se jogam os mesmos jogos em todo
mundo
As pessoas também usam roupas muito diferentes de país para país As casas são
tão diversificadas como nós temos que ter m telhado para nos abrigarmos
24
Celebramos festas em dias diferentes e possuímos hábitos alimentares diferentes

que por consequência não se assemelham nada
Em todo o mundo são praticadas milhões de religiões muitos acreditam num so
Deus e muitos acreditam em vários Deuses outros apesar disso não crêem em
coisa alguma
Algumas pessoas são ricas e poderosas contudo muitas vivem na pobreza e na
miséria
Não obstante vivemos todos no mesmo planeta respiramos todo o mesmo ar e
aquecemo-nos com o mesmo sol
Mas por favor imagina que aborrecido seria este mundo se toda gente fosse
igual se todos tivessem o mesmo aspecto portanto se pensassem comessem
vestissem e agissem da mesma maneira
Não é maravilhoso todos sermos tão diferentes uns dos outros e pertencermos
todos por consequência à grande raça humana
2. Identifica no texto anterior todas conjunções e locuções coordenativas
adversativas e conclusivas.
Verbos irregulares (ser, ter, estar e haver)
Os verbos irregulares ser, ter, estar e haver, são frequentemente usados no nosso
dia a dia.
Sua conjugação
Verbo Ser – Modo Indicativo
P Presente Pretérito perfeito Pretérito Imperfeito Futuro

Eu Sou Fui Era Serei
Tu És Foste Eras Serás
Ele É Foi Era Será
Nós Somos Fomos Éramos Seremos
Vós Sois Fostes Éreis Sereis
Eles São Foram Eram Serão
Modo conjuntivo

Que eu seja Se eu fosse Quando eu for
25
Que tu sejas Se tu fosses Quando tu fores

Que ele seja Se ele fosse Quando ele for
Que nós sejamos Se nós fôssemos Quando nós formos
Que vós sejais Se vós fôsseis Quando vós fordes
Que eles sejam Se eles fossem Quando eles forem
Verbo ter – Modo Indicativo

Eu Tenho Tive Tinha Terei
Tu Tens Tiveste Tinhas Terás
Ele Tem Teve Tinha Terá
Nós Temos Tivemos Tínhamos Teremos
Vós Tendes Tivestes Tínheis Tereis
Eles Têm Tiveram Tinham Terão
Modo Conjuntivo

Que eu tenha Se eu tivesse Quando eu tiver
Que tu tenhas Se tu tivesses Quando tu tiveres
Que ele tenha Se ele tivesse Quando ele tiver
Que nós tenhamos Se nós tivéssemos Quando nós tivermos
Que vós tenhais Se vós tivésseis Quando vós tiverdes
Que eles tenham Se ele tivessem Quando eles tiverem
Verbo Estar – Modo Indicativo

Eu Estou Estive Estava Estarei
Tu Estás Estiveste Estavas Estarás
Ele Está Esteve Estava Estará
Nós Estamos Estivemos Estávamos Estaremos
Vós Estais Estivestes Estáveis Estareis
Eles Estão Estiveram Estavam Estarão
26
Modo Conjuntivo

Que eu esteja Se eu estivesse Quando eu estiver
Que tu estejas Se tu estivesses Quando tu estiveres
Que ele esteja Se ele estivesses Quando ele estiver
Que nós estejamos Se nós estivéssemos Quando nós estivermos
Que vós estejais Se vós estivésseis Quando vós estiverdes
Que eles estejam Se eles estivessem Quando eles estiverem
Verbo haver - Indicativo

Eu Hei Houve Havia Haverei
Tu Hás Houveste Havias Haverás
Ele Há Houve Havia Haverá
Nós Havemos/hemos Houvemos Havíamos Haveremos
Vós Haveis/heis Houvestes Havíeis Havereis
Eles Hão Houveram Haviam Haverão
Modo Conjuntivo

Que eu haja Se eu houvesse Quando eu houver
Que tu hajas Se tu houvesses Quando tu houveres
Que ele haja Se ele houvesse Quando ele houver
Que nós hajamos Se nós houvéssemos Quando nós houvermos
Que vós hajais Se vós houvésseis Quando vós houverdes
Que eles hajam Se eles houvessem Quando eles houverem
Acentuação gráfica
Os acentos gráficos são:
27
 Acento agudo ( ) – é utilizado para marcar a vogal tónica aberta numa

palavra. Ex: óptimo, página, médico, alguém, matéria, céu, etc
 Acento circunflexo ( ) – é utilizado para assinalar a vogal tónica fechada
numa palavra. Ex: avô, lê, três,
 Acento grave – usado nas contracções das preposição a com artigos e
pronomes. Ex: a+a – à; a + aquilo – àquilo
Quanto a forma como são acentuadas, as palavras podem ser:
 Agudas – são acentuadas na última sílaba. Ex: farol, avó, país, etc
 Graves – são acentuadas na penúltima sílaba. Ex: órfã, órgão, álbum, etc
 Esdrúxulas – são acentuadas na antepenúltima sílaba. Ex: índice, sábado,
paciência, etc
Nota se que a palavra farol não tem acento gráfico, contudo quando analisamos a
forma como se pronuncia, concluímos que pronunciamos a ultima sílaba com mais
forca (a essa sílaba, chamamos sílaba tónica). Às restantes sílabas, neste caso fa –
chamamos sílabas átonas. Essa palavra é considerada aguda porque ao pronuncia-
la acentuamos (vocalmente) a ultima sílaba.
Regras de acentuação gráfica
Acentuamos graficamente:
 Os dissílabos e polissílabos terminados em -em, ou ens:

Ex: ninguém, armazém, armazéns, parabéns
 As palavras agudas terminadas nas vogais abertas - a, -e, e – o, nos ditongos
abertos – ei, -oi, eu, seguidas ou não de s:
Ex: chá, chás, café, cafés, pó, pós, papéis, faróis, céus.
 As palavras que se escrevem da mesma maneira, mas que se pronunciam de
forma diferente e tem significado diferente (palavras homógrafas):
Ex: Pára (verbo) - para (preposição)
Pôr (verbo) - por (preposição)
Pôde (pretérito perfeito) - pode (presente)
as ((artigo) - às (contracção)
28
 As palavras graves que são a terceira pessoa do singular e do plural do presente

do indicativo dos verbos crer, ler, e ver… crê/crêem, lê/lêem, vê/vêem.
 As vogais –i e –u tónicas que formam hiato com a vogal anterior e ficam
sozinhas na sílaba ou seguidas de s na siba tónica: ex: ru-í-do, ba-ú, sa-í-da, ca-
ís-te, pa-ís.
 Todas palavras esdrúxulas (com acento agudo ou circunflexo): Ex: rápido,
ângulo, máximo…
 As palavras graves terminadas em –i, -u, is, -us, -ão, -eis, -ãos, -ã, -ãos, -ã,- ãs,
-l, -n, -r, -x.
Ex: júri, lápis, bónus, órgão, órgãos, órfã, órfãs, fácil, hífen, açúcar, tórax,
1. Lê com atenção o texto abaixo e coloque os acentos de forma correcta:
O mundo e a nossa casa porque e no mundo que todas as pessoas vivem como
uma grande familia numa grande casa. Mas a familia dos homens esta dividida,
e ha uns que vivem como senhores e outros como escravos. E, por isso, ha as
guerras e as crises e a fome.
Por isso a casa esta em ruínas e em risco de se tornar inabitável. Por isso
ninguém se sente no mundo como em sua casa.
2. Procura no texto três palavras agudas, três palavras graves, e três palavras
esdrúxulas, e escreve-as no teu caderno, classificando cada uma delas.
3. Texto pagina – 123 – questões pagina 124.
29
Unidade 2. Textos Administrativos: O Requerimento
1. O que são textos administrativos? Dá exemplos.

2. Define requerimento.
3. Tendo presentes os elementos de um requerimento, identifique cada um deles no
requerimento acima.
4. Como caracterizas a linguagem deste texto? É objectiva ou subjectiva?
a) Justifica a tua resposta, apoiando – te nas classes de palavras predominantes
no texto.
5. Parece te importante a utilização deste tipo de linguagem no requerimento?
Porque?
6. Imagine que és um agricultor, e não tens terra para cultivar, pois foram
devastadas por um grande incêndio. Faça um requerimento a uma autoridade
(Ministério da Agricultura), pedindo terrenos para poderes cultivar e teres um
rendimento.
N.B. Não te esqueças das características do requerimento, do modo verbal usado
quando se expressa o pedido e dos elementos que nele devem constar.
Exercícios de aplicação sobre tipos de sujeitos

1. O verbo está sempre em concordância com o sujeito. Faca as correspondências:
O sol vamos brincar.
Vós canta.
As raparigas estou muito feliz.
Ele são lindas.
Eu e tu falais muito alto.
Eu brilha fortemente.
2. As frases abaixo apresentam erros de concordância. Encontre – os e reescreva as

frases.
30
a) No regulamento está explicito a relação entre o professor e os alunos.

b) No trabalho não aparace as citações sublinhadas.
c) Se vocês quiser ir connosco ao cinema, tem de se despacharem, pois a sessão
principia as três e meia.
d) No trabalho de grupo, ficou definida que as conclusões seriam apresentados
pelo chefe.
e) O jornal da turma pode ser apresentada ate segunda feira.
3. Identifique, nas frases abaixo, os tipos de sujeito. (simples ou composto)

a) Clara teve de receber tratamentos porque deu uma queda aparatosa.
b) Os alunos daquela escola desde sempre aplicaram se e obtiveram boas notas.
c) João e Maria eram bons alunos.
d) A multidão, agitada, protestou junto de quem decidia
e) Francisco e Josefina acordavam sempre cedo para fazer os deveres de casa.
f) S pássaros em voo desenham trajectórias engraçadas.
4. Escreva seis frases, onde três das quais devem conter o sujeito simples e as
outras três o sujeito composto. Aplique as regras de concordância verbal
estudadas.
Exercícios de Aplicação sobre tempos verbais
1. Completa as frases com os veros indicados entre parêntesis nos tempos

adequados do modo conjuntivo.
a) Eu quero que a Joana……………(passar) passar de classe, porque ela
esforça se.
b) Sugiro-te que…………….(comprar) o manual de português.
c) Quando ela………………(falar) mais alto, qualquer pessoa poderá ouvir.
d) Se tu……………..(estudar) diariamente, terias melhores notas.
e) Quando vós………………(cantar), vou alegrar-me.
f) Rezo para que eles…………….(chegar) o quanto antes.
g) Se vós……………….(comprar) o material necessário, não teria de pedi-lo
emprestado.
2. Completa as frases abaixo com as formas de tratamento apropriadas.

a) ……………………,o Ministro dos Transportes mandou reparar a estrada
nacional nr 1.
b) A…………………….……deseja alguma coisa?
c) …………………………...celebrou a missa de natal.
d) ……………………………..,papa Francisco, abençoou os crentes.
e) ………………………………, rainha da Inglaterra, visitou alguns países da
África.
f) ……………………………….presidiu a cerimonia de ordenação dos padres.
g) …………………….vais ao baile de finalistas?
31
h) A cerimónia de comemoração do dia da independência foi presidida

por…………………………o presidente da Republica.
Unidade 3. Textos Jornalísticos: A Noticia
Exercícios Aplicação
1. Identifica e classifica os advérbios nas frases abaixo:

a) Amanha vou à pesca.
b) O gato está debaixo da árvore.
c) O Rafael esteve aqui.
d) Ele zanga se facilmente.
e) Aquele aluno fala bem.
f) Ela jamais lhe perdoou.
g) Agora está fazer sol.
2. Preenche os espaços com advérbios de forma a que as mesmas tenham sentido.

a) A Juliana teve a……………… nota.
b) O uniforme está………………do guarda-fatos.
c) O livro está……………………..da mesa.
d) ……………………..compraste os livros todos?
e) O José vive………………da escola.
f) …………………terei aulas de Educação Física.
3. Classifica morfologicamente cada um dos advérbios que usaste no exercício

anterior.
4. Escreva uma notícia para o jornal da tua escola, tendo como base a seguinte
informação:
 Estás em pleno período de chuvas.
 Surgiu um surto de cólera na sua região, que está a vitimar muitas
crianças.
 Pretendes alertar os pais e encarregados de educação da escola, as
crianças e a restante comunidade pelo que esta suceder e pela sua
gravidade.
 Pretendes lembrar lhes o tipo de comportamentos que podem adoptar de
modo a prevenir a doença.
NOTA: Ter em conta as características e a estrutura da noticia, a linguagem exacta que

deveras usar, as frases curtas, e o uso dos advérbios.
Classe dos Numerais: Numerais Cardinais e Numerais Ordinais
1. Diga se as afirmações que se seguem são verdadeiras ou falsas:

a) O numeral designa entre outros aspectos, a quantidade exacta de pessoas ou
coisas ou o lugar que estas ocupam numa serie.
32
b) Os ordinais indicam uma quantidade.

c) Trinta é um numeral ordinal.
d) Quinto é numeral ordinal.
e) O numeral ordinal de 500 é quinquagésimo.
2. Considere os seguintes numerais cardinais: um, quatro, catorze, quinze, vinte e

três, trinta e dois, quarenta, cinquenta.
a) Transforma esses numerais cardinais em numerais ordinais, escrevendo-os
por extenso.
3. Completa as frases com os respectivos numerais ordinais.

a) Moçambique ocupa a………………….(12) posição no futebol africano.
b) A Mcel foi a…………………(1) empresa de telefonia móvel a implantar se
em Moçambique.
c) O Rafael conquistou o……………….(3) lugar na corrida de atletismo.
d) Lurdes Mutola conquista quase sempre o …………………..(1) lugar.
4. Escreve por extenso as seguintes percentagens.

a) 3%
b) 100%
c) 78.2%
d) 25%
e) 2,9%
f) 50%
g) 4,7%
h) 14%
i) 75%
j) 67%
k) 45%
l) 17%
m) 37%
n) 90%
Unidade 5. Textos Literários: A Narrativa
1. Completa as frases com o tempo e o modo adequados dos verbos:

a) As minhas primas…………….(vir) cá passar as ferias no próximo ano.
b) Se eu……………..(ir) à praia não sentiria tanto calor.
c) Eu…………...(ir) aos treinos todos os dias.
d) Quero que…………(vir) imediatamente comigo ao meu gabinete.
e) ……………..(sair) logo que soube que tinhas chegado.
f) Elas queriam que ele…………..(sair), mas ele teimou e deixou-se ficar.
g) Se agora……………..(sair) nunca mais volto, estou certo disso.
h) Quer elas……………..(sair), quer não……………., eu vou-me embora.
33
2. Escreva três frases usando cada um dos verbos:

a) Ir
b) Vir
c) Sair
3. Leia o texto da página 75 e responda com clareza as questões da página 76.
4. Leia o texto da página 77 e responda com clareza as questões da página 78.
1. Lê atentamente as frases que se seguem e para cada uma delas:
1.1.Indica os seus componentes sintácticos, e identifique – os.
1.2. Classifique os verbos quanto a precisarem ou não de complementos ( directo,

indirecto, directo e indirecto)
a) Os residentes pedem apoio as instituições.
b) O ciclone arrasou centenas de habitações.
c) As estradas já esburacadas desapareceram.
d) Cerca de 113 mil pessoas desta região foram afectadas pelas cheias.
e) Veio uma chuva torrencial.
f) A chuva marcou o inicio da catástrofe.
g) As casas e os currais ficaram submersos.
h) A população retirou se.
i) Chovia torrencialmente.
2. Imagine que tiveste conhecimento da aproximação de um ciclone na região onde

vives.
Escreva as instruções a serem observadas pena população (na escola, em casa e
na comunidade), como forma de prevenir e mitigar esse desastre natural.
1. Indique as frases complexas e classifique – as:

a) O professor escrevia no quadro quando o director bateu a porta.
b) O João e amigos jogam a bola.
c) A Marta não vai as aulas desde que teve o acidente.
d) A professora marcou o trabalho de casa.
e) O João não foi ao Brasil porque não teve bolsa.
f) A Amina foi levada ao hospital para que o medico a observasse.
34
Unidade 6. Textos Normativos: Regulamentos de concursos e/ou jogos
1. Imagine um jogo que ensine algo sobre saúde e alimentação e as suas regras.
Depois, escreve um texto em que fales desse jogo, dos seus objectivos e da
forma de o jogar, ou seja, do seu regulamento.
1. Liga as orações de maneira lógica

a) Ou para de comer……..apanhas uma indigestão.
b) …………….aprendo inglês………aprendo macua.
c) …………..o António…………..a Sofia faltaram à escola.
2. Identifique as orações coordenadas disjuntivas.
a) A Maria chumbou porque estudou pouco.
b) Nem este aluno nem aquele fizeram o tpc.
c) Ela quer encontrar um número que seja múltiplo de 16.
d) Ou o Jorge vem fazer o exame, ou chumba.
e) Quer a Lúcia, quer a Celeste, não constam da lista de aprovados.
3. Considere a seguinte frase: O prato pode ser elaborado individualmente ou em
grupo.
a) Indique a palavra que liga os dois elementos na frase.
b) Que ideia expressa esse elemento de ligação (oposição, alternativa, adição ou
conclusão)?
c) Classifique morfologicamente essa palavra.
d) Constrói uma frase constituída por duas orações ligadas pela conjunção ou.
e) Classifique as orações da frase que construíste na alínea anterior.
Unidade 7. Textos Administrativos: Estudo do Aviso
1. Relativamente ao aviso afixado na Escola Primaria Completa de Cariacó,
responda as questões abaixo:
a) Qual é a instituição que divulga o aviso?
b) A quem se dirige o aviso?
c) Qual é a informação central do aviso?
d) Que outras informações lá se incluem?
35
e) Quando é que foi emitido o aviso?

f) Descreva a forma como está estruturado o aviso.
g) Faz o levantamento dos actos de fala presentes neste aviso.
Produz um aviso, que informe sobre a alteração do funcionamento da biblioteca
da sua escola.
1. Escreva uma frase para cada um dos tempos do modo conjuntivo, aplicados a
um verbo de tema em a, e e i.
2. Complete as frases abaixo, com os verbos entre parêntesis conjugando no tempo
e modo conjuntivo.
a) É que a secretaria…………os alunos com antecedência. (avisar)
b) Logo que o Joao……………,avisa-me, por favor. (partir)
c) O director da escola pediu que os alunos…………..bem. (portar-se)
d) O director da escola não quis que os alunos o……………(temer)
e) Se eles……………o trabalho dentro do prazo combinado, terão um bónus.
(apresentar)
f) Se nós…………….todos livros usados, conseguiremos reunir o dinheiro
suficiente para fazer a viagem de finalistas. (vender)
g) Ainda que o Manuel……………à conferencia, terá dificuldade em perceber
alguns assuntos.
3. Preste atenção nas formas verbais sublinhadas na seguinte frase:
Se não trabalhares bem, eu vou saber. E se fugires da escola, eu encotrar-te-ei.
a) Em que tempo e modo se encontram as formas verbais sublinhadas?
1. Diga os sinónimos das palavras: dar, iniciar, asseado, amável, cara, arrefecer.
2. Diga os antónimos das palavras: depressa, rico, subir, dentro, tarde, sujo.
3. Escreve frases com palavras homónimas de: fecho, são, canto, manga.
4. Escreve frases com palavras parónimas de: cavalheiro, descrição, elegível,
estofar.
5. Texto – pagina 96 / questões pagina 97
6. Texto pagina 104 / questões pagina 105
Unidade 8. Textos Jornalísticos: Fait – divers
36
1. Indica como se constituem as seguintes formas contraídas de preposições e

escreve uma frase para cada uma delas.
a) Àquela
b) Daquilo
c) Naquela
d) Aos
e) Nas
f) Neles
g) Pelos
h) Daquele
1. Completa as frases com os tempos e os modos dos verbos que se indicam entre
parêntesis.
a) Se eu……………(ter) estudado, teria passado de classe.
b) Quero que………..(ser) alguém na vida. Por isso, estuda!
c) Quer eu…………….(haver feito) o trabalho de grupo, quer não, penso que
vou reprovar.
d) ………………(estar) a dormir quando o telefone tocou.
e) Eu……………(ter) material de educação visual.
f) Ela…………….(ser) a minha melhor amiga.
g) Bem…………….(haver)! Estão de parabéns.
h) Se eles……………(estar) cá, iriam ao cinema connosco.
i) A Joana não……………..(ter) feito o trabalho de casa.
j) Nós ………………(haver) de conseguir ficar bem classificados nos jogos da
escola.
k) Não……………….(ser) professora, mas posso esplicar-te.
l) A minha mãe queria que eu……………(ser) medica.
m) Nós ……………….(ter) todo material, mas não…………..(ter) boa nota.
2. Exercícios 2 e 3 pag.
37
38

Apontamentos 8a - Classe

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Apontamentos 8a - Classe

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Apontamentos – Português -8ª Classe

Unidade 2. Textos Administrativos

A carta formal, o pedido de parecer, o requerimento, a carta comercial, o memorando, o

O requerimento, é um pedido formal, escrito, dirigido a uma entidade com capacidade

O requerimento, é um documento que um cidadão dirige a autoridade, solicitando um

 A expressão "pede deferimento"

EXMO SENHOR DIRECTOR DA ESCOLA SECUNDARIA EMILIA DAUSSE

Inhambane aos 25 de Agosto de 2010

Leonel Alberto Simiao

Os determinantes ou artigos, concordam em género e numero com os nomes. Os verbos

O sujeito pode ser simples ou composto.

 Sujeito Simples - quando é constituído por um so nome, palavra ou expressão

Nós gostamos do filme

 Sujeito composto – quando é constituído por mais de um nome, palavra ou

Regras de concordância Verbal

Chama se concordância verbal à variação ou flexão do verbo em pessoa e numero de

1. Se no sujeito há um elemento da 1ª pessoa do singular, o verbo vai para a 1ª

2. Se no sujeito há um elemento da 2ª pessoa do singular e não há nenhum da 1ª do

3. Se no sujeito há apenas elementos da 3ª do plural, o verbo vai para 3ª pessoa.

4. Quando o sujeito é constituído pel pronome relativo (que), o verbo concorda

3. Quando dois ou mais elementos do sujeito, estando no singular, indicam um

Ex. Deus, o pai celestial, criou o céu e a terra.

4. Quando o verbo se encontra entre os elementos do sujeito, concorda com o

Verbos: Tempos e Modos

Hoje, falaremos apenas da questão do tempo e do modo.

Situam o mos diferentes momentos em que decorre uma determinada acção ou em

Os principais tempos verbais são:

 Presente – quando o mesmo se situa no momento em se fala ou se escreve.

O modo do verbo indica a ideia que o mesmo expressa a acção.

Os modos verbais são:

 Indicativo – quando o verbo expressa um facto real.

Com base na terminação do infinitivo do verbo, existem três tipos de conjugação:

 1ª Conjugação – verbos terminados em ar. Ex: Cantar

O tema do verbo, obtêm se eliminando o r do infinitivo

Tempos e modos do conjuntivo

Conjugação do verbo regular - verbo cantar

Presente Pretérito Imperfeito Futuro

Que eu cante se eu cantasse quando eu cantar

Que tu cantes se tu cantasses quando tu cantares

Que ele cante se ele cantasse quando ele cantar

Que nós cantemos se nós cantássemos quando nós cantarmos

Que vós canteis se vós cantásseis quando vós cantardes

Que eles cantem se eles cantassem quando eles cantarem

É a forma como nos dirigimos as pessoas no acto da comunicação. De acordo com o

Chamam se pronomes de tratamento certas palavras e locuções que equivalem a

Formas de tratamento e suas abreviaturas escritas

Forma de tratamento Abreviatura Situação de comunicação

Você, tu V. Tratamento familiar

O senhor, a senhora srº/srª Tratamento de respeito

Vossa senhoria V.S.ª Tratamento para pessoas de cerimónias

Vossa Excelência V. Excia Tratamento para autoridades

Vossa reverendíssima V.Rev.ma Tratamento para sacerdotes

Vossa Eminência V,Em.ª Tratamento para cardeais

Vossa Santidade V.S Tratamento papa

Vossa Majestade V.M Tratamento para reis e rainhas

Vossa Alteza V.A Tratamento para príncipes e princesas

Ex: Você é meu melhor amigo

Vossa Excelência pode estar tranquilo

Contudo, se referirem a 3ª pessoa do singular, devem ser acompanhados do pronome

Ex: Sua Excelência regressou de Maputo.

Unidade 3. Textos Jornalísticos

O jornalismo é a actividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados

Uma noticia, é o relato dos factos ou acontecimentos actuais, de interesse e importância