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ESCOLA SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO

Conselho Pedagógico

MANUAL DE ESCRITA ACADÉMICA

Maputo, Março de 2019


Índice
Introdução..........................................................................................................................1
CAPÍTULO I-TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS......................................................2
1) Trabalhos realizados no âmbito das unidades curriculares (relatórios e ensaios). . .2
2) Projecto de Pesquisa.................................................................................................2
3) Trabalho de Fim do curso..........................................................................................2
CAPÍTULO II – TRABALHOS REALIZADOS NO ÂMBITO DAS UNIDADES
CURRICULARES..............................................................................................................3
CAPÍTULO III – PROJECTO DE PESQUISA...................................................................5
CAPÍTULO IV – TRABALHO DE FIM DO CURSO/MONOGRAFIA.................................9
4.1 Elementos Pré-textuais............................................................................................9
4.2 Elementos Textuais................................................................................................13
4.3 Elementos Pós-Textuais........................................................................................17
CAPÍTULO V-ASPECTOS GRÁFICOS E TÉCNICOS DE REDACÇÃO........................20
5.1 Formas de Citação.................................................................................................20
5.1.1 Citação directa.................................................................................................20
5.1.2 Citação directa curta........................................................................................21
5.1.3 Citação directa longa.......................................................................................22
5.1.4 Citação indirecta..............................................................................................23
5.1.5 Notas de rodapé/Notas de Referência............................................................24
5.1.6 Citação de Citação...........................................................................................25
5.2 Margens e paginação.............................................................................................26
5.3 Parágrafos e Espaçamentos entre linhas..............................................................26
5.4 Linguagem..............................................................................................................27
5.5 Capítulos................................................................................................................28
Referências......................................................................................................................29
LISTA DE APÊNDICES...................................................................................................30
Apêndice I: Modelo de capa para TFC........................................................................31
Apêndice II: Modelo de Contra-capa para TFC...........................................................32
Apêndice III: Modelo de declaração de autoria............................................................33
Apêndice IV: Modelo de cronograma de actividades...................................................34
Apêndice V: Modelo de plano orçamental...................................................................35
Apêndice VI: Modelo de capa para trabalhos no âmbito das unidades curriculares...36
Apêndice VII: Modelo de Termo de Compromisso para Supervisão do TCC.............37
Introdução

Este Manual visa apresentar as ferramentas metodológicas que permitem a elaboração


de Trabalhos Académicos no Contexto das Unidades Curriculares (TACUC), Projectos
de Pesquisa (PP), e Trabalho Final de Curso (TFC). Pretende uniformizar as normas de
escrita académica, definindo, deste modo, critérios comuns para a produção e
publicação científica na Escola Superior de Economia e Gestão-ESEG. Não se
pretende de forma alguma substituir o Manual com a disciplina de Metodologia de
Investigação Científica vigente na instituição, muito menos limitar a consulta de outros
manuais de especialidade na área de investigação, mas apenas fornecer normas para
a elaboração de trabalhos científicos da instituição.

O Manual tem como propósito auxiliar docentes e discentes na elaboração dos


trabalhos de investigação científica, facilitar a organização e sistematização destas
práticas, buscando respostas aos diferentes problemas sociais e científicos através da
investigação. Este Manual assenta-se sobre o modelo ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas). A estrutura deste Manual encontra-se organizada em cinco
capítulos, designadamente: Tipos de Trabalhos Científicos; Trabalhos realizados no
âmbito das unidades curriculares; Projecto de Pesquisa; Trabalho Final do
Curso/Monografia; Aspectos gráficos e técnicos de redacção do Trabalho Científico.

1
CAPÍTULO I-TIPOS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

O trabalho científico é um conjunto de conhecimentos estruturados e organizados


segundo padrões específicos, com o objectivo de facilitar a sua compreensão.
Podemos comparar um trabalho científico com um filme ou uma história, em que
devem coexistir três (3) partes harmónicas, princípio, meio e fim. Deve existir também,
uma nítida ligação entre essas partes, como o ”enredo" do filme. No contexto
académico, existem os seguintes tipos:

1) Trabalhos realizados no âmbito das unidades curriculares (relatórios e


ensaios)
São aqueles que são solicitados pelos docentes no percurso do processo de ensino e
aprendizagem e os mesmos devem observar as normas aqui propostas. Trata-se de
trabalhos realizados no contexto das unidades curriculares que os docentes propõem
aos seus estudantes.

2) Projecto de Pesquisa
É um esboço minucioso que deve espelhar tudo que será desenvolvido no Trabalho
Final do Curso (TFC). Apresenta as etapas, procedimentos técnicos, metodologias de
pesquisa, plano de análise de resultados, os objectivos, problemas de pesquisa e os
principais resultados esperados.

3) Trabalho de Fim do curso


Constitui um requisito para a culminação do curso, a ser submetido para aprovação
pela Direcção Científica e/ou Pedagógica da ESEG. É um trabalho científico
apresentado ao final de um curso de graduação ou pós-graduação que representa a
síntese da formação universitária. Trata-se de uma forma de avaliar o conjunto de
conhecimentos adquiridos durante o curso.

2
CAPÍTULO II – TRABALHOS REALIZADOS NO ÂMBITO DAS
UNIDADES CURRICULARES

A estrutura de um trabalho académico pode variar em função do género textual em


causa (artigo, relatório, recensão crítica, ensaio, etc.). Contudo, em termos gerais,
espera-se que os trabalhos escritos e realizados na Escola Superior de Economia e
Gestão, no âmbito das diferentes unidades curriculares, contenham os seguintes
elementos e estrutura:

4) Capa1 – deve apresentar o logótipo da ESEG, o nome da instituição, tema,


nome do estudante, do docente, curso, regime, local e ano lectivo).

5) Índice Geral – deve conter o número e o título dos capítulos e subcapítulos que
compõem o trabalho, bem como a indicação da página inicial de cada capítulo e
subcapítulo. O índice deve ser aplicável se o trabalho tiver mais de 10 páginas.

6) 1. Introdução – É a contextualização do estudo. O estudante deve informar ou


descrever o contexto em que trabalho surge, apresentando os objectivos e a
metodologia adoptada para o desenvolvimento do trabalho.

1.1 Objectivo geral – é o propósito geral que norteia o trabalho.

1.2 Objectivos específicos – no máximo devem ser três e no mínimo dois.

1.3 Justificativa – o estudante deve apresentar e descrever as motivações que


lhe impulsionaram a realizar a pesquisa. Dizer a pertinência do seu estudo no
campo académico e social/prático ou seja, até que ponto o trabalho é
importante?

7) 2. Revisão de literatura – o estudante deve apresentar ou descrever as


principais teorias ou abordagens teóricas do seu tema. Deve definir os
conceitos-chave do seu tema na perspectiva de diferentes autores conceituados
1
Ver o modelo da capa nos anexos deste manual

3
na sua área de estudo em vários contextos. Nesta fase é obrigatório que o
estudante apresente diferentes formas de citação 2 de acordo com a Norma
ABNT.

8) Apresentação do conteúdo/tema – Constitui o desenvolvimento detalhado do


trabalho. O estudante deve apresentar o conteúdo conforme as recomendações
do docente da disciplina. Deve fundamentar a sua apresentação com
abordagens teóricas apresentadas na revisão de literatura.

9) Conclusões – o estudante deve apresentar a sua reflexão final. Descrever a


lição apreendida durante a realização do trabalho de pesquisa. São pontos de
vista pessoais do estudante em volta do assunto pesquisado.

10)Referências3 – o estudante deve apresentar a lista das obras consultadas e


citadas no corpo do seu trabalho. A referência deve ser organizada em ordem
alfabética conforme a Norma ABNT.

11)Anexos – são documentos complementares que auxiliaram o estudante na


pesquisa. É obrigatório incluir no trabalho se o docente assim o exigir.

NOTA:
O número de páginas é determinado pelo docente da disciplina. Nos trabalhos
académicos, deve ser usado sempre o mesmo tipo de letra Times New Roman,
tamanho 12 para o corpo do texto e 14 nos títulos. Para orientações sobre a
formatação dos títulos, ver abaixo o capítulo sobre aspectos gráficos e técnicos de
redacção do Trabalho Científico.

2
Ver regras de citação a seguir
3
Ver regras de referência bibliográfica a seguir

4
CAPÍTULO III – PROJECTO DE PESQUISA

Segundo Gil (2008), o Projecto de Pesquisa apresenta uma série de funções


importantes:

1. Constitui uma "carta de intenções" através da qual o pesquisador apresenta


sua proposta de pesquisa;
2. Configura o retracto de uma pesquisa a ser desenvolvida ou em
desenvolvimento.
3. Constitui um instrumento para o diálogo/discussão científico e académico.
4. Constitui um plano eficaz, roteiro de trabalho académico ou de pesquisa.

Deste modo, fazer uma pesquisa sem elaborar um projecto torna o trabalho confuso e
incerto. É no projecto que se define: o que fazer; por que fazer; onde fazer; como fazer,
com que fazer; quando fazer; com quanto fazer.

Assim, a ESEG define como estrutura do projecto a seguinte:

1. Capa – deve apresentar o logótipo da ESEG, o nome da instituição, tema, nome


do estudante, do supervisor, curso, local, mês e ano lectivo).
2. Folha de Rosto4 – não incorpora o logótipo, deve apresentar o nome do
estudante, tema e os seguintes dizeres, no canto inferior direito:

Este projecto de pesquisa é apresentado na Escola Superior de Economia e Gestão


como requisito parcial para a submissão do Trabalho de Fim do Curso de
Contabilidade e Auditoria, sob supervisão do Dr. Mauro Batone.

3. Índice Geral - deve conter o número e o título dos capítulos e subcapítulos que
compõem o trabalho, bem como a indicação da página inicial de cada capítulo e
subcapítulo. O índice deve ser aplicável se o trabalho tiver mais de 10 páginas.
4. Tema – é o nome do trabalho. Constitui-se como uma proposição directa que
resume o assunto que será desenvolvido/pesquisado. Deve ser muito bem
delimitado temporal e espacialmente, respondendo as seguintes questões: o
4
Ver o modelo da folha de rosto nos anexos deste manual

5
quê? (o assunto a ser pesquisado) Onde? (local da pesquisa) E quando?
(período em que será realizada a pesquisa).

1. Introdução - É a contextualização do projecto de pesquisa. O estudante deve


informar ou descrever o contexto em que trabalho surge, apresentando a linha de
pesquisa em que o mesmo se insere; as linhas gerais que o projecto pretende
atingir e os principais resultados que dele se espera. E deve indicar e descrever a
provável estrutura do seu trabalho de pesquisa. De recordar que a ESEG definiu
que o TFC deve ser organizado em 5 capítulos.

1.1 Problema/Problematização – o estudante deve contextualizar a problemática


da sua pesquisa. Descrever o problema/ o cenário que lhe apoquenta ou que lhe
inquieta. Depois da contextualização do “cenário problemático”, o estudante deve
formular uma pergunta de partida (uma pergunta directa, simples e clara).
Segundo Gil (2008), o problema esclarece a dificuldade específica com a qual se
defronta e pretende resolver por intermédio da pesquisa. Toda a pesquisa parte de
um problema e este se insere numa problemática. Problematizar é questionar a
situação-problema que gerou o tema através da construção de uma pergunta que
norteia todo processo de pesquisa. A problemática é o conjunto de factores que
fazem com que o pesquisador se consciencialize acerca do problema, ou seja,
factores que contribuem para a ocorrência do problema.

1.2 Hipóteses – sobre a pergunta formulada deve estabelecer respostas


provisórias, ou seja, as hipóteses. Para o efeito, a ESEG definiu que o estudante
apresente no seu projecto de pesquisa duas hipóteses.

1.3 Justificativa – o estudante deve apresentar e descrever as reiais motivações


que lhe impulsionaram a escolher o tema da pesquisa. Dizer a pertinência do seu
estudo no campo académico e social. Apresentar as novidades que o trabalho
pretende trazer. Consiste na exposição sucinta, porém, completa das razões da
ordem teórica e dos motivos da ordem prática que torna importante a realização
da pesquisa. A justificativa procura responder à questão Porquê?

6
1.4 Objectivos da pesquisa5 – são os propósitos da pesquisa, as intenções que o
estudante pretende atingir.

1.4.1 Geral – é intenção geral que norteia a pesquisa.

1.4.2 Específicos – são objectivos concretos/específicos que o estudante


pretende alcançar. Assim, o presente manual estabelece que o estudante
apresente três objectivos específicos no seu projecto de pesquisa.

1.5 Metodologia – Segundo Lakatos e Marconi (2001), a metodologia é uma fase


da pesquisa onde o pesquisador apresenta os procedimentos técnicos de
pesquisa, formas de abordagem e a natureza da pesquisa. Para esta secção, a
ESEG estabelece que o estudante deve referir quais os procedimentos técnicos, a
natureza da pesquisa, forma de abordagem, a população e amostra. Deve referir-
se ainda o critério que adoptará para seleccionar a sua amostra e o tipo de
amostra, justificando as razões dessa adopção. Deve referir-se também dos
instrumentos que irá recorrer para a colecta de dados no campo de pesquisa.

1.6 Revisão de Literatura – A Revisão de literatura é denominada também de


Revisão Bibliográfica ou Referencial teórico. A Revisão Bibliográfica é parte de um
projecto de pesquisa, que revela explicitamente o universo de contribuições
científicas de autores sobre um tema específico.  (Santos e Candeloro, 2006, p.
43). É uma fase de pesquisa que exigida pela ESEG na produção de um projecto
de investigação. Por isso, não pode ser compreendida como uma lista de obras ou
autores, não deve ser uma lista pasmaceira de autores e livros que abordaram o
tema, mas sim a descrição do estado-da-arte, ou seja, do conhecimento actual
sobre o problema a ser investigado. Assim, na revisão de literatura, o estudante
deve definir os principais conceitos do seu tema, diferentes teorias ou abordagens
do tema. E dentre as diferentes teorias, o estudante deve escolher uma que mais
se adequará ao seu trabalho e apresentar os principais pressupostos, os
defensores/autores conceptuais e as principais críticas que se fazem sobre ela

5
Deve rever a Taxinomia de Bloom para a definição de objectivos.

7
(teoria). Nesta fase é obrigatório que o estudante apresente diferentes formas de
citação6 de acordo com a Norma ABNT.

1.7 Cronograma de actividades 7 – Gil (2008) observa que elaborar um


cronograma é uma forma prática de organizar a sequência de actividades que
serão desempenhadas até a finalização do projecto e do trabalho de investigação.
Com o cronograma, o estudante identificará as diferentes fases do processo
investigativo e o respectivo período. Essa é uma importante ferramenta
para administrar o tempo gasto na execução e finalização de um projecto.

1.8 Plano orçamental8 – é uma antevisão dos recursos e respectivos custos que
decorrerão durante a realização do projecto e do Trabalho investigativo.

1.9 Conclusões – O estudante apresenta as suas reflexões pessoais em volta da


literatura encontrada, a limitações, dificuldades e desafios para a
operacionalização dos objectivos da sua pesquisa. Reforçar de forma resumida os
resultados encontrados na literatura. Tecer sobre as lições apreendidas de forma
sucinta.

1.10 Referências – o estudante deve apresentar a lista das obras consultadas e


citadas no corpo do seu trabalho. A referência deve ser organizada em ordem
alfabética conforme a Norma ABNT.

1.11 Anexos – são documentos complementares que auxiliaram o estudante na


pesquisa. É obrigatório incluir/anexar no projecto se forem referenciadas no corpo
do texto docente assim o exigir.

1.12 Enumeração das Secções: É obrigatório que o estudante enumere as


secções e subsecções de acordo e tal como se apresenta neste manual.

Nota: No projecto de pesquisa as formas verbais devem/são conjugadas no futuro, pois


se trata de um plano que será executado. É obrigatório o uso do futuro em todas as
suas conjugações em todo o texto do projecto.

6
Ver regras de citação a seguir
7
Ver o anexo do modelo de cronograma de actividades
8
Ver o anexo do modelo do plano orçamental

8
CAPÍTULO IV – TRABALHO DE FIM DO CURSO/MONOGRAFIA

Este capítulo explica a organização da estrutura de uma monografia, a partir dos


seguintes elementos: Pré-textuais, Textuais e Pós-Textuais com os seus respectivos
segmentos.

Antes importa referir que etimologicamente, a palavra "monografia" vem do


grego monos, que significa "única", e graphein, que quer dizer "escrita". Ou seja,
"monografia" significa literalmente "escrita única", mas que é compreendida
academicamente como um tipo de trabalho escrito que está relacionado com a
unicidade de um problema; um único contexto sobre determinada área do
conhecimento (Gil, 2008). A ESEG define monografia como um trabalho de fim do
curso de graduação que se destina a estudar um determinado assunto/problema
científico. De forma geral a monografia procede depois do estudante apresentar um
projecto de pesquisa sobre o tema/problema que pretende investigar.

Assim, o Trabalho Final do Curso (TFC) ou monografia deve apresentar a seguinte


estrutura:

4.1 Elementos Pré-textuais9

Capa: Nome e logótipo da instituição (no alto da página; centralizado, negrito e em


letras MAIÚSCULAS); Nome do Curso (centralizado e a negrito em letras
MAIÚSCULAS); objecto do trabalho (escrever monografia ou Trabalho de Fim do
Curso, em negrito centralizado em MAIÚSCULAS);Tema (no centro da página; negrito
e letras MAIÚSCULAS). Nome do Estudante (à esquerda e sem negrito); Nome do
supervisor (debaixo do nome do estudante, à esquerda e sem negrito); Cidade, Mês e
Ano (sem negrito e centralizado10.

Folha de Rosto: Apresenta apenas o nome do estudante, no alto da página sem


negrito; o tema no centro da página em letras Minúsculas mas todas iniciais
9
Os elementos pré-textuais devem obedecer a sequencia (organização) traduzida neste manual.
10
Ver o anexo

9
MAIÚCULAS, Cidade, Mês e ano académico; o objectivo do trabalho à direita com os
seguintes dizeres:

Monografia apresentada na Escola Superior de Economia e Gestão como


requisito parcial para obtenção do grau de licenciatura em Contabilidade e
Auditoria, sob supervisão do Dr. Mauro Batone.

10
Declaração de honra11:

No documento, o estudante deve declarar a originalidade do trabalho, comprometer-se


que assume a autoria do trabalho porque é resultado da sua investigação pessoal. É
obrigatório.

Dedicatória:
É um pequeno texto opcional, onde o estudante dedica o trabalho a alguém
especificamente, entretanto, deve ser escrita de forma a não se confundir com
agradecimentos

Agradecimentos:

Faz menção aos nomes de pessoas e instituições que auxiliaram no processo da


execução do trabalho de pesquisa (numa única página). É opcional.

Epígrafe

É uma citação curta de um autor que mais inspira o estudante com estreita relação com
o tema de estudo, (opcional).

Lista de abreviaturas (obrigatório)

Índice de tabelas e gráficos (obrigatório)

Resumo (obrigatório)

É um texto que expõe de forma coerente, clara e sintética os conteúdos expressos no


corpo de redacção da monografia sobre o eixo do tema escolhido, destacando as

11
Ver o anexo

11
palavras-chave. Deve-se fazer uma breve apresentação do tema, problema, os
objectivos e os resultados alcançados, os procedimentos técnicos de pesquisa, forma
de abordagem e os instrumentos usados para colecta de dados.

Índice:

Representa a enumeração das principais divisões, capítulos, secções e outras partes


da Monografia, na mesma ordem em que a matéria nela se sucede. É obrigatória a
colocação dos números de classificação e das páginas em cada secção e subsecção.
Os elementos pré-textuais devem ser representados pela numeração romana e os
elementos textuais pela numeração arábica. O índice deve ser automático.

12
4.2 Elementos Textuais
Constituído por introdução, desenvolvimento e conclusão. Em termos de estrutura
obedecera a seguinte ordem:

CAPÍTULO I – ENQUADRAMENTO DO TRABALHO

1. Introdução

Traduz todo o conteúdo do trabalho, expondo de forma sumária as ideias do estudo.


Este item deve ter cerca de 3 páginas, e deve apresentar:

1.1 O problema;
1.2 As hipóteses e/ou pergunta de pesquisa;
1.3 Justificativa (motivação, relevância e a contribuição do estudo);
1.4 Os objectivos de pesquisa
1.4.1 Objectivo geral (um objectivo apenas com verbo geral);
1.4.2 Objectivos específicos (três objectivos com verbos específicos)
1.5 Estrutura do trabalho

CAPÍTULO II – QUADRO TEÓRICO

Este capítulo é dividido em duas partes, designadamente: revisão de literatura e


enquadramento teórico-conceptual.

2.1 Revisão de literatura

A revisão de literatura é o momento em que são apresentados os referenciais


teóricos e as outras pesquisas relevantes para o estudo. Sendo assim, os elementos
básicos de uma revisão de literatura abrangente são os seguintes: Revisão (crítica)
dos textos teóricos mais importante para a realização do trabalho; Revisões (crítica)
de outras pesquisas que trazem dados importantes; Explicação de como
o trabalho dialoga se alinha  ou enquadra com os estudos revisados. Por isso, é
crucial que sua revisão de literatura não cite simplesmente vários estudos, mas que
os relacione, comente, ou até mesmo critique, se necessário.

13
2.2 Enquadramento teórico-conceptual

O estudante deve definir os conceitos-chave que envolvem o tema da sua pesquisa.


Deve apresentar definições na perspectiva de diferentes autores. Fazer o
relacionamento das definições e ter um posicionamento crítico sobre elas. Aqui
também é obrigatório que o estudante apresente uma teoria-base, ou seja, uma tese
que mais se alinha/adequa ao seu trabalho. Apresentar os pressupostos da teoria, seus
defensores e as principais critica que se fazem sobre ela.

CAPÍTULO III – METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO

Este capítulo deve ser organizado na forma que se segue:

3.1 Natureza da pesquisa


3.2 Procedimentos técnicos de pesquisa
3.3 Forma de abordagem
3.4 Métodos de Pesquisa
3.4.1 Método de Abordagem
3.4.2 Método de Procedimento
3.5 População e amostra
3.5.1 População
3.5.2 Processo de amostragem (deve referir o tipo de amostra e as técnicas/critérios
de amostragem que recorreu para seleccionar a sua amostra)
3.6 Instrumentos de recolha de dados

CAPÍTULO IV – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS DE PESQUISA

Antes de começar a analisar a sua pesquisa, o estudante deve organizar os dados. Os


dados quantitativos devem ser apresentados em gráficos ou tabelas de frequências,
para facilitar a sua análise, onde as variáveis devem ser cruzadas se haver
necessidade. As tabelas de frequências e gráficos podem ser construídos a partir do

14
Excel, SPSS12 ou STATA13. Os dados qualitativos devem ser analisados de forma
descritiva e interpretativa sem o recurso às tabelas ou gráficos. Na análise e discussão
dos resultados, o estudante deve demonstrar as tendências dos dados recolhidos;
fazendo sua interpretação à luz das teorias/literaturas lidas que, segundo Moraes
(1999, p. 3), o estudante deve destacar sua relevância, actualidade, entrelaçamento
com outras pesquisas (literatura consultada).

CAPÍTULO V – CONSIDERAÇÕES FINAIS

5.1 Conclusões

É a parte onde o autor regista as principais ideias e ilações que retira durante o
processo de investigação em estudo. Deve conter também a avaliação dos resultados
obtidos, propondo alternativas e aplicações práticas da pesquisa. Retomar os pontos
referenciados na introdução, problema e no desenvolvimento; Não citar nem fazer
referência a autores que não foram abordados ao longo do trabalho; Deve aferir a
veracidade do problema, até que ponto os resultados responderam ou não
responderam as hipóteses e/ou pergunta de pesquisa apresentadas e os resultados
obtidos. Não incluir assuntos novos; No máximo deve ter 3 páginas.

12
Statistical Package for Social Sciences (Pacote Estatístico para as Ciências Sociais).
13
Statistics Data Analysis é um Software que permite analisar grandes bases de dados, usando métodos
estatísticos.

15
5.2 Recomendações

Mencionar as recomendações, constrangimentos encontrados durante a realização do


trabalho. Deixar recomendações para os futuros investigadores desta temática e/ou
profissionais da área.

16
4.3 Elementos Pós-Textuais

Faz-se menção à bibliografia, anexos e apêndices.

Referências bibliográficas14
É a listagem de fontes consultadas e citadas no corpo do trabalho. Recomenda-se que
a monografia deve conter no mínimo 15 obras e no máximo 35. Há necessidade de
observar minuciosamente as fontes citadas para evitar a omissão de algumas obras
consultadas, mas também, encoraja-se o uso da literatura mais relevante para a área e
actualizada, excepto se forem obras clássicas e que não tenham outras.
A listagem deve ser feita respeitando a ordem alfabética a partir do último nome do
autor (apelido), como os exemplos que se seguem:

1. LIVROS

1.1 Livros com um autor


COSTA, Bento. Significado da Ciência. Volume 2. Rio de Janeiro: Zahar. 1984.

1.2 Livros com título e subtítulo


SEVERINO, António & LANGA, Julieta. Pesquisa e Extensão: como escrever um
ensaio. Maputo. 1997.

1.3 Livros com 2 autores


GIL, António & MARCONI, Magalhães. Princípio da Pesquisa. 2ª. Edição, Lisboa:
Sílabo. 2009.

1.4 Livros com 3 autores


COSSA, Innocence; MUHURA, André & TAMANDA, Fernando. Investigação por
questionário. 8ª Edição, Lisboa: Mar Terra. 2009.

14
Não se enumera como um capítulo.

17
1.5 Livros com mais de três autores
MACAMO, José; et al. Dicionário prático de filosofia. 5ª Edição, Lisboa: Terramar.
2007.

2. Tese publicada
SAÍTE, E. B. Desenvolvimento rural. Tese (Doutoramento em Sociologia do
Desenvolvimento) – Universidade Aberta de Lisboa, Lisboa. 2017.

3. Publicação electrónica
TUMBINE, Carlos. (1984). A Riqueza do Monte Tumbine. Volume 2ª. Rio de Janeiro:
Disponível em: http://www.educar.com.pt. Acedido em 27 Março de 2014. às 18h e
30m.

4. Observações Gerais:
 Na impossibilidade de encontrar informações sobre o local e o editor da
publicação emprega-se a notação [s.l.] sine loco (sem lugar);
 Quando não houver nome da editora usa-se a sigla [s. n.] sine nomini (sem
nome da editora);
 Na ausência da data da publicação da obra escreve-se [s. d.] sine data (sem
data);
 Nas referências bibliográficas, deve-se mencionar o nome da cidade e nunca do
país;
 O alinhamento é feito pela margem esquerda, deixando-se um espaço horizontal
entre uma referência e outra;
 O subtítulo não deve ser destacado (itálico, bold, ou sublinhado);
 O número de volumes da obra deve ser indicado após a data e o ponto final, (ex:
Volume 2); se a obra tiver mais do que um volume, é obrigatório mencionar o
volume consultado;
 Quando há dois ou três autores, os nomes são separados pelo ponto e vírgula;
se há mais de três autores, após o primeiro é acrescentada a expressão latina et

18
al. (e outros), sem destaque; a expressão deve estar em itálico, pois, trata-se
duma língua estrangeira;
 Nome do autor de várias obras não deve ser repetido, mas substituído na
bibliografia por um traço equivalente a cinco espaços, seguido de ponto.

19
CAPÍTULO V-ASPECTOS GRÁFICOS E TÉCNICOS DE REDACÇÃO

Todo o trabalho científico exige um rigor académico na sua redacção, dentre elas:

5.1 Formas de Citação

As citações são informações extraídas de uma determinada obra. A Associação


Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define citação como sendo a “Menção de uma
informação extraída de outra fonte”. Nas composições científicas, cada citação deverá
seguir a normativa NBR 10520 (ABNT, 2002) para que examinadores e leitores
considerem o trabalho relevante. Assim, a utilização de informação extraída de outros
documentos sem mencionar a fonte original constitui um plágio, que poderá acarretar
consequências diversas e negativas ao estudante, conforme as sanções previstas no
Regulamento Pedagógico da ESEG e demais legislação sobre o assunto em vigor em
Moçambique. Eis a importância da citação e da referência bibliográfica:
 Confiabilidade das informações;
 Permite aos docentes/supervisor reconhecer a relevância do trabalho
apresentado;
 Elas servem para situar o leitor no contexto teórico do trabalho,  parafraseando
ou transcrevendo literalmente o texto da referência;
 As citações servem também para esclarecimento, sustentação ou ilustração do
assunto.

Para o caso da ESEG, o estudante é recomendado para que a citação/referência


bibliográfica siga exactamente os procedimentos estabelecidos neste manual. Assim,
as citações podem ser directas e indirectas:

5.1.1 Citação directa

Considera-se uma citação directa quando constitui uma transcrição literal de trecho ou
trechos extraídos de obras consultadas. As citações directas podem ser curtas, longas
ou citação da citação.

20
5.1.2 Citação directa curta

A sua extensão não deve exceder as três linhas dactilografadas; devem vir entre aspas
duplas, seguido entre parênteses da informação sobre a fonte: autor, data e página.
Nos exemplos a seguir, marcamos em amarelo as diferentes formas de informar os
dados essenciais da fonte:

Exemplo 1 – Sobrenome (ano, página) seguida da citação: 

Na contextualização histórica do desenvolvimento de acções afirmativas à luz dos


direitos humanos, é útil lembrar o estudo de Piovesan (2005, p. 46), que demonstra
ser “insuficiente tratar o indivíduo de forma genérica, geral e abstracta. Faz-se
necessária a especificação do sujeito de direito, que passa a ser visto em sua
peculiaridade e particularidade”. Quando a citação estiver no fim da frase, o apelido
do autor é escrito em letras MAIÚSCULAS conforme ABNT (2002).

Exemplo 2 – Citação (SOBRENOME, ano, página): 

Na contextualização histórica do desenvolvimento de acções afirmativas à luz dos


direitos humanos, observa-se ser “insuficiente tratar o indivíduo de forma genérica,
geral e abstracta. Faz-se necessária a especificação do sujeito de direito, que passa a
ser visto em sua peculiaridade e particularidade” (PIOVESAN, 2005, p. 46).

Exemplo 3 – Sobrenome (ano), citação (página): 

Na contextualização histórica do desenvolvimento de acções afirmativas à luz dos


direitos humanos, é útil lembrar o estudo de Piovesan (2005), que demonstra
ser “insuficiente tratar o indivíduo de forma genérica, geral e abstracta. Faz-se
necessária a especificação do sujeito de direito, que passa a ser visto em sua
peculiaridade e particularidade” (p. 46).

21
5.1.3 Citação directa longa

Se o trecho que o estudante deseja citar directamente ocupar mais do que 3


linhas em fonte de tamanho 12 e alinhamento justificado, a citação directa se dá de
modo diferenciado. Deve-se colocar essa citação em uma espécie de
“bloco” separado do resto do texto. Para isso, deve-se colocar um “Enter” e digitar a
citação abaixo do seu parágrafo.

Depois é preciso alinhar a citação longa com recuo da margem para 4 cm à direita,


reduzir a fonte para tamanho 10, trocar o espaçamento para o espaçamento simples,
sem as aspas. É também necessário fornecer a informação do (a) autor (a) (com seu
sobrenome), ano da publicação e página da citação. Essa informação pode vir
imediatamente antes da citação separada (ainda no seu próprio parágrafo), ou ao final
da citação longa “em bloco” (também conhecida como “citação em recuo”).

Exemplo 1:

A esse respeito, Piovesan (2005) declara:

O processo de universalização dos direitos humanos permitiu a formação de um sistema


internacional de protecção desses direitos. Esse sistema é integrado por tratados
internacionais de protecção que reflectem, sobretudo, a consciência ética
contemporânea compartilhada pelos Estados, na medida em que invocam o consenso
internacional acerca de temas centrais dos direitos humanos, fixando parâmetros
protectivos mínimos. (p. 45).

Exemplo 2:

A esse respeito, é preciso considerar que:

O processo de universalização dos direitos humanos permitiu a formação de um sistema


internacional de protecção desses direitos. Esse sistema é integrado por tratados

22
internacionais de protecção que reflectem, sobretudo, a consciência ética contemporânea
compartilhada pelos Estados, na medida em que invocam o consenso internacional acerca
de temas centrais dos direitos humanos, fixando parâmetros protectivos
mínimos. (PIOVESAN, 2005, p. 45).

5.1.4 Citação indirecta

A citação indirecta, também conhecida como paráfrase, é quando a ideia do (a) autor


(a) lido (a) é incorporada ao seu texto a partir de suas próprias palavras e não mais
das palavras desse (a) autor (a). Ou seja, na citação indirecta, o estudante “traduz” a
ideia do (a) autor (a) com os seus próprios termos, sem jamais alterar ou deturpar o
que foi dito originalmente. Essa “tradução” (citação indirecta) deve
ser sempre devidamente acompanhada da identificação da fonte, isto é, a
informação que inclui o sobrenome do (a) autor (a) e o ano da publicação a que se
refere sua paráfrase.

O objectivo da paráfrase é expressar uma certa ideia de um (a) autor(a) de um


modo mais acessível, uma linguagem de mais fácil compreensão. Nesse sentido, a
paráfrase nunca pode obscurecer a ideia do (a) autor(a) parafraseado(a); ao contrário,
essa citação indirecta mostra que quem parafraseia entende o conteúdo correctamente
e, assim, consegue colocá-lo em seus próprios termos.

Vejamos os seguintes Exemplos:

Texto original do autor consultado: “É necessário ainda reconhecer que a complexa


realidade moçambicana traduz um alarmante quadro de exclusão social e
discriminação como termos interligados a compor um ciclo vicioso em que a exclusão
implica discriminação e a discriminação implica exclusão. Nesse cenário, as acções
afirmativas surgem como medida urgente e necessária” (Piovesan, 2005, p. 52).

Possível paráfrase (citação indirecta): Conforme defendido por Piovesan (2005, p.


49), no caso de Moçambique, as acções afirmativas são importantes para resolver os
problemas que surgem da forte relação entre exclusão social e discriminação, já que
um processo leva ao outro.

23
5.1.5 Notas de rodapé/Notas de Referência

A nota de rodapé é um elemento muito importante, ela pode ser usada para referenciar
a fonte de uma determinada informação, dando assim mais credibilidade e
embasamento teórico ao trabalho. A função da nota de rodapé dentro de um trabalho
académico é tecer considerações e prestar esclarecimentos com mais profundidade,
algo que não foi possível fazer no texto original. As notas se encarregam de agregar
informações ao conteúdo, sem necessariamente interromper a leitura ou o raciocínio de
um parágrafo.

De acordo com a ABNT, as notas de rodapé devem aparecer na margem inferior da


página, acompanhada de uma chamada numérica directamente “ com link” ao texto. A
formatação da nota de rodapé deve obedecer algumas regras:
 Separadas por traço contínuo de 3 cm;
 Espaçamento simples entre as linhas;
 Caracteres menores do que aqueles usados no texto (recomenda-se fonte com
tamanho 10).

Exemplo 1: O Direito Administrativo é uma ciência que se preocupa com as normas de


gestão do património de uma entidade ou Estado¹.

____________________

¹MELLO, Celso António Bandeira de. Curso de direito administrativo. 27. Ed. São Paulo: Malheiros, 2010.
p. 29.

As notas de referência são aquelas que aparecem no texto académico para dar crédito
à fonte bibliográfica. Essas mesmas informações também precisam ser inclusas na lista
de referências no final do trabalho. As traduções em línguas estrangeiras também
podem ser abordadas através de uma nota de referência. Ao elaborar uma nota de
referência, é necessário incluir o sobrenome do autor e a data de publicação. No caso

24
de um material consultado na internet, a nota deve contar ainda, com o endereço do
link por extenso e data de acesso ao conteúdo referenciado. Lembre-se: a primeira
citação de uma publicação deve ser sempre completa.

Exemplo 2: Conforme Jenkins¹, a cultura da convergência consiste em…..

5.1.6 Citação de Citação

Ocorre quando há citação de uma obra sem que se tenha tido acesso a ela. Indica-se o
sobrenome do autor da obra, data, seguida da expressão latina apud (citado por). E em
seguida o sobrenome do autor consultado, data e página. O trabalho não deve estar
com excesso de citações de citações, encoraja-se sempre que poder usar fontes
originais, pois, pode revelar uma preguiça do estudante no desenvolvimento da
pesquisa bibliográfica.

Exemplo 1:

Este instrumento de avaliação do desempenho dos alunos não apresenta


embasamento estatístico e não pode ser provado. (MILLON,1999 apud SISTO, 2000,
p.40)

Exemplo 2:

De acordo com Millon (1999) apud Sisto (2000, p.40), este instrumento de avaliação do
desempenho dos alunos não apresenta embasamento estatístico e não pode ser
provado.

25
5.2 Margens e paginação

Em relação às Margens, ter em conta as seguintes regras:

 Parte superior e a esquerda 3 cm;


 Parte inferior e a direita 2 cm.

Em relação à paginação, as páginas são numeradas a partir da folha de rosto; O


número da página deve ser colocado no canto inferior direito da página; Os elementos
pré-textuais (da folha do rosto até a última antes do índice) devem ser paginados em
numeração romana minúscula (ii; iii; iv…); o índice não leva nenhuma numeração. Os
elementos textuais e pós-textuais obedecem a paginação árabe (1; 2; 3…). Atenção:
quando terminar a paginação dos elementos pré-textuais, ao iniciar a enumeração
árabe dos elementos textuais comece por um (1), logo na introdução.

5.3 Parágrafos e Espaçamentos entre linhas

A formação do trabalho obedece os seguintes critérios:


 Espaçamento entre linhas deve ser de 1.5 cm;
 Letra Times New Roman - tamanho 14, para títulos;
 Letra Times New Roman - tamanho 12, para subtítulos e texto corrido;
 Texto Justificado;
 Os parágrafos devem ter no mínimo 4 linhas e não devem ser muito longos;
 Colocar um espaço (Enter uma vez) entre os parágrafos;
 Ser digitalizado e impresso em papel de tamanho A4, de um só lado (não no
Anverso e reverso).

26
5.4 Linguagem

 Deve cingir-se a forma impessoal (ex: pensa-se que…. fez-se…..). Um trabalho


desta natureza deve usar uma linguagem clara e precisa;
 As frases devem ser curtas e objectivas;
 Evitar ambiguidade, a complexidade e frases/codificadas/conotadas;
 Linguagem deve ser rigorosa e utilize sempre termos científicos da área que se
investiga;
 Evitar o uso repetitivo das palavras ou excesso de redundância (use sinónimos);
 Não usar gíria, calão e expressões vernáculas, a não ser que este tipo de estudo
exija;
 Evitar juízos de valor e comentários que não tenham sustentação teórica,
metodológica e dados oficiais;
 Deve haver a observância das regras gramaticais;
 Privilegiar a imparcialidade nas abordagens e a dúvida metódica;
 Respeitar o processo do facto científico: Conquistado sobre os
preconceitos/prenoções, Construído pela razão e Verificado nos factos;
 Evitar a elaboração duma problemática sem dados, sem fundamentos teóricos
sólidos que suportam a posição do estudante, ou melhor, não fica claro qual é o
problema de pesquisa. Ou seja, Problematização pobre de conteúdo ou uso de
mais de um problema.

27
5.5 Capítulos

 Os capítulos devem sempre ser indicados numa nova página;


 São centralizados e numerados em algarismos romanos (ex: Capítulo I)
 Os títulos dos respectivos capítulos devem aparecer a negrito e tamanho de
letra 14;
 Tópicos do primeiro grau em negrito e em minúscula e tamanho 12;
 Tópicos do terceiro grau em itálico, negrito e minúscula e tamanho 12;
 Evitar a confusão entre os capítulos do quadro teórico e conceptual VERSUS
revisão da literatura;
 Desconexão entre os assuntos discutidos na revisão da literatura, teoria e a
análise dos resultados; ou seja, falta de interligação e de sequência lógica entre
as seguintes partes (Introdução, tópicos teóricos, metodologia da pesquisa,
análise e conclusão).

Nota:
O trabalho de fim do curso/monográfica deve ter, no mínimo 30 páginas e, no máximo
60. As tabelas/gráficos devem ter legendas (por exemplo: Tabela 1: População e
amostra).

28
Referências

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, SP (2002)


Gil, António Carlos. Como Elaborar Projectos de Pesquisa. 5ª. Ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
LAKATOS, E. M & MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia
científica. 5ª Ed. São Paulo: Atlas. 2001.
MORAES, R. “Análise de conteúdo”. Revista Educação, vol. 22, nº 37, p.
7-32, 1999.

29
LISTA DE APÊNDICES

30
Apêndice I: Modelo de capa para TFC

ESCOLA SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO


LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
TRABALHO FINAL DO CURSO

O PAPEL DOS BENEFÍCIOS SOCIAIS NA MANUTENÇÃO DE


RECURSOS HUMANOS: CASO DO INSTITUTO NACIONAL X
(2016-2018)

A/O Candidata (O): Caneta Científica

Supervisor: Dr. Mauro Batone

31
Maputo, Abril de 2019

Apêndice II: Modelo de Contra-capa para TFC

Caneta Científica

O PAPEL DOS BENEFÍCIOS SOCIAIS NA MANUTENÇÃO DE


RECURSOS HUMANOS: CASO DO INSTITUTO NACIONAL X (2016-
2018)

Monografia apresentada na Escola Superior de Economia e


Gestão como requisito parcial para obtenção do grau de
licenciatura em Contabilidade e Auditoria, sob supervisão do
Dr. Mauro Batone.

32
Maputo, Abril de 2019

Apêndice III: Modelo de declaração de autoria

Declaração de Honra

Declaro que este trabalho é da minha autoria e resulta da minha investigação. Esta é a primeira
vez que o submeto para obter o grau de licenciatura nesta instituição educacional e nunca foi
apresentado em nenhuma outra instituição.

Maputo, aos ____de _______________de 2019

______________________________________
(Caneta Científica)

33
Apêndice IV: Modelo de cronograma de actividades

Modelo I
O desenvolvimento desta pesquisa obedecerá ao seguinte cronograma:

Tabela 1: Cronograma

2018
ACTIVIDADE Junho Julho Agosto
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
Escolha do
tema
Levantamento
bibliográfico
Elaboração do
anteprojecto
Apresentação
do projecto
Colecta de
dados
Análise dos
dados
Redacção do
trabalho
Revisão e
redacção final
Entrega da
monografia
Defesa da
monografia
Fonte: autor ou autora.

34
Apêndice V: Modelo de plano orçamental

Tabela 2: Orçamento

Preço Unitário Custo Total


Despesa Quantidade
(Meticais) (Meticais)
Computador 1 15 000,00 MZM 15 000,00 MZM
Canetas 12 15,00 MZM 180,00 MZM
Bloco de Notas 2 100,00 MZM 200,00 MZM
Pranchetas 1 70,00 MZM 70,00 MZM
Clips Binder 1 30,00 MZM 30,00 MZM
Crédito e Internet 20 50,00 MZM 1 000,00 MZM
Copias para Livros 300 2,00 MZM 600,00 MZM
Copias para Questionários de 200 5,00 MZM 1 000,00 MZM
Impressão preto e branco 72 5,00 MZM 360,00 MZM
Impressão a colorido 216 15,00 MZM 3 240,00 MZM
Agrafador 1 250,00 MZM 250,00 MZM
Agrafos 1 150,00 MZM 150,00 MZM
Transporte 30 300,00 MZM 9 000,00 MZM
Alimentação e Água 10 1 500,00 MZM 15 000,00 MZM
Total Geral 46 080,00 MZM
Fonte: autor ou autora.

Os custos para a execução do estudo serão cobertos por recursos próprios.

35
Apêndice VI: Modelo de capa para trabalhos no âmbito das unidades curriculares

ESCOLA SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO


LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO DA DISCIPLINA GESTÃO DE
RECURSOS HUMANOS

TEMA

O Papel dos Benefícios Sociais na Manutenção de Recursos Humanos:


Caso do Instituto Nacional X (2016-2018)

A/O Estudante: Caneta Científica

36
O DOCENTE: Dr. Mauro Batone

Maputo, Abril de 2019

Apêndice VII: Modelo de Termo de Compromisso para Supervisão do TCC

TERMO DE COMPROMISSO DE ORIENTAÇÃO DE MONOGRAFIA

Pelo presente documento de compromisso o professor e o estudante abaixo identificados


comprometem-se a estabelecer uma relação de orientação de Trabalho de Conclusão de Curso –
TCC (projecto e monografia), nos seguintes termos:

Compete ao professor:
a) Estabelecer e acompanhar o cronograma de actividades da estudante, determinando
prazos para a entrega de itens e subitens da monografia, corrigindo cada um deles e
devolvendo a estudante para que sejam reescritos;
b) Acompanhar as diferentes etapas da evolução do trabalho da estudante, procurando
certificar-se quanto á autoria do mesmo e quanto ao preenchimento dos requisitos para
defesa pública do Trabalho de Conclusão do Curso; e
c) Encaminhar a Direção Científica e ao Coordenador de Curso sugestões, críticas e dúvidas
que porventura surjam no decorrer dos trabalhos.

Compete à (ao) estudante:

a) Realizar as actividades determinadas pelo professor orientador;


b) Comparecer aos encontros marcados nos dias e horários combinados;
c) Implementar as recomendações e correções do professor orientador;
d) Efectuar a pesquisa e a redação do Trabalho de Conclusão de Curso com idoneidade,
indicando todas as fontes que utilizar; e
e) Procurar o Coordenador de Curso ou Direcção Científica em caso de dúvida ou de
quaisquer outros problemas que possam afectar a realização da pesquisa do Trabalho de
Conclusão de Curso com sucesso.

IMPORTANTE: O professor autoriza a submissão do projecto de pesquisa, visto que, reúne


os requisitos exigidos pela ESEG, bem como as regras internacionais para a redacção de
trabalhos científicos.

Dados de Identificação

37
Supervisor/Orientador: Dr. Mauro Batone
Supervisanda (o): Caneta Cientifica
Titulo do trabalho: O Papel dos Benefícios Sociais na Manutenção de Recursos Humanos:
Caso do Instituto Nacional X (2016-2019).

Maputo, Abril de 2019


_________________________________________
Assinatura do Orientador/Supervisor

__________________________________
Assinatura da Supervisanda

38

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