Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Curso:Administração Pública
Disciplina: Contabilidade Geral
Ano de Frequência: 2º
Índice
1 Introdução................................................................................................................................1
2 Referencial teórico...................................................................................................................2
3 Conclusão...............................................................................................................................12
4 Referências bibliográficas......................................................................................................13
1
1 Introdução
Desta forma, no presente trabalho pretende-se fazer uma abordagem sobre os princípios
contabilísticos geralmente aceites e as três regras de ouro e sua aplicação no débito e crédito.
Portanto, como é possível, trata-se de dois temas interessantes e pertencentes a mesma área,
visto que a contabilidade das empresas é uma área extremamente importante para a sua
própria organização e funcionamento, designadamente no que concerne à vertente de criação
de informação fundamental acerca da sua situação económica e financeira.
Objectivo geral
Objectivos específicos
Metodologia de trabalho
Em relação a metodologia usada para a realização deste trabalho, consistiu numa pesquisa
bibliográfica, feita a partir do módulo de Contabilidade Financeira da Universidade Católica
de Moçambique e outras fontes consideradas relevantes para o trabalho.
1
Fonte: retirado em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade>, em 30 de Maio de 2021.
2
2 Referencial teórico
a) Contabilidade
A Contabilidade Geral é uma ciência apoiada, como em todos outroscasos, por um conjunto
de técnicas específicas que têm porfinalidade a prestação de informações relevantes e
confiáveis indispensáveis ao processo de decisão na esfera dos negócios.
Portanto, contabilidade é a ciência que estuda e controla o património, sua composição, suas
variações, o resultado decorrente das actividades desenvolvidas pela pessoa, seja física ou
jurídica.
Após a autorização do Ministro das Finanças, o PGC-MZ poderá ser adaptado, desde que se
respeitem as suas linhas fundamentais, às características e necessidades das unidades
3
PGC-MZ
Unidades
Económicas
Empresas
com
“contabilidade organizada”
Em princípio podemos dizer por nossas próprias palavras que todos nós vivemos a vida
seguindo princípios, quer na vida pessoal, como na realização de várias tarefas, mas porque é
que estes são tão importantes em Contabilidade. Para isso vamos procurar olhar mais
profundamente para eles.
Para o mesmo autor, do ponto de vista prático, os princípios contabilísticos tiveram como
factor do seu desenvolvimento, em especial, as necessidades de racionalização e de
4
No entanto, parece-nos que são várias são as possíveis definições para o termo princípio, se
neste trabalho tentarmos fazer um levantamento bibliográfico completo será extensa a lista de
significados desta palavra, utilizada em várias acepções, desde que alguma coisa tem origem,
passando por uma causa primária ou razão base, até poder significar opiniões que o espírito
admite como ponto de partida.
Portanto, quando nos referimos a princípios contabilísticos, existem três acepções que têm
que ser expressas para poder-se compreender o âmbito desta expressão, nomeadamente:
No que concerne, as normas para a prática, a que referir de acordo com Tua Perda (1989, p.
51 citado em Freitas, 2009) que os princípios contabilísticos têm como origem as regras
pormenorizadas que procuram estabelecer as práticas contabilísticas de forma homogénea,
como elementos normalizadores.
Por sua vez, funciona como fundamento da disciplina, porque autores como Freitas (2009)
comenta que com o desenvolvimento da contabilidade a procura pela formalização e
estabelecimento de um conjunto de alicerces capazes de explicitar a teia de conceitos em que
se baseia o conhecimento contabilístico vai-se socorrer da existência dos P.C.G.A. de forma a
se basear neles e de os considerar as bases conceptuais deste mesmo conhecimento.
Neste ponto podemos definir princípios contabilísticos como sendo as “regras fundamentais
e gerais, vinculadas ao prosseguimento de um objectivo definido, provenientes da utilização
da teoria contabilística a um caso específico de onde descendem as regras e princípios
pormenorizados do sistema contabilístico” (Tua Perda, 1989, p. 55citado em Freitas, 2009).
Para abordarmos este ponto, recorremos ao trabalho de Freitas (2009) onde encontramos
contribuições de Machado (1983) sobre a contabilidade financeira. De acordo com Machado
(1983) a elaboração da informação financeira, tem por base pressupostos contabilísticos que,
embora não sendo mencionados expressamente, são do conhecimento e de aceitação geral por
parte dos utilizadores da informação, de tal forma que é a sua derrogação que deve ser tornada
pública e não o facto de a informação ter sido produzida de acordo com estes Princípios
Contabilísticos Geralmente Aceites (PCGA).
Por seu turno, de acordo com o dicionário Porto Editora (2021) a contabilidade das empresas
é uma área extremamente importante para a sua própria organização e funcionamento,
designadamente no que concerne à vertente de criação de informação fundamental acerca da
sua situação económica e financeira. Assim, a informação contabilística, designadamente a
constante dos principais mapas-tipo (balanço, demonstração de resultados, demonstração de
origem e aplicação de fundos, etc.), tem de ser correta e completa de forma a ser analisada e
interpretada devidamente tanto pela própria empresa como de outras entidades que nela
depositem interesse (Estado, investidores, financiadores, etc.). Mais concretamente, é
importante que a informação contabilística permita a obtenção de uma imagem verdadeira da
situação financeira e dos resultados das operações de todas as empresas (idem, Porto Editora,
2021).
6
Neste contexto, é definido no plano oficial de contabilidade, aplicável à grande maioria das
empresas, um conjunto de regras básicas a que deve obedecer a sua contabilidade, sendo essas
regras conhecidas por princípios contabilísticos. O objectivo fundamental destes é zelar pela
obtenção através da contabilidade da correta e exacta imagem da situação das empresas,
designadamente no que concerne ao seu património num determinado momento e aos seus
fluxos económicos e monetários num determinado período de tempo.
Segundo o dicionário Porto Editora (2021) são sete os princípios contabilísticos consagrados
no plano oficial de contabilidade: princípio da continuidade; princípio da consistência;
princípio da especialização; princípio do custo histórico; princípio da prudência; princípio
da substância sobre a forma; e princípio da materialidade.
O princípio do custo histórico preconiza que os registos contabilísticos devem ser efectuados
aos custos de aquisição ou de produção.
Sobre este princípio enunciado a que afirmar que qualquer sistema de registo deve ter sempre
este princípio em presença, como orientador dos registos a efectuar, em especial quando em
presença de situações pouco clarificadas quanto à inclusão dos custos e dos proveitos a incluir
no período ou quando em condições de incerteza sendo necessário recorrer a previsões.
7
Na verdade, com este princípio, pretende-se imprimir às contas um grau de precaução, quando
em presença da necessidade de efectuar estimativas exigidas em condições de incerteza, de
forma a não criar reservas ocultas nem provisões excessivas, em resultado da premeditada
subavaliação de activos e de proveitos, ou da sobreavaliação de passivos ou de custos.
4) Oportunidade, pelo qual a informação deve ser produzida em tempo oportuno e útil
por forma a apoiar a tomada de decisões e a análise da gestão.
Para entendermos os termos Débito e Crédito recorremos ao Manual de Bächtold (2011) este
autor que comenta que Débito e Crédito são nomes utilizados para indicar o ingresso ou saída
de recursos das contas. Cada lançamento efectuado provoca modificações patrimoniais e/ou
de resultado. Cada vez que um lançamento a débito ou crédito é feito, o saldo de uma conta
está sendo alterada.
Para o mesmo autor, Débito vem do latim debes = devido a mim (pertencente a mim).
Enquanto Crédito vem do latim credo = confiança, acreditar (idem).
8
No nosso entender com base nas definições apresentadas acima, o débito corresponde à
aplicação do valor, o destino do recurso ou onde o dinheiro foi investido. Enquanto o crédito
corresponde à origem do valor, à fonte do dinheiro ou de onde são conseguidos os recursos
para a empresa.
No cômputo geral, existem três regras de ouro da contabilidade. Cada um deles se aplica a um
tipo diferente de conta: nominal, pessoal e real. As regras descrevem como os débitos e os
créditos devem ser tratados na razão geral para cada tipo de transacção. Como um grupo, eles
são um dos três princípios contábeis geralmente aceitos (GAAP) que compõem o código de
conduta do Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados.
Deste modo, de acordo com o supracitado Manual de Contabilidade Geral (s/d) as três regras
de ouro da contabilidade são as seguintes:
1ª: A primeira das regras de ouro da contabilidade diz respeito ao gerenciamento de contas
pessoaisou debitar a quem recebe e creditar a quem dá. Este grupo inclui não apenas
indivíduos, mas também empresas e outras organizações. A regra para esse grupo é que o
doador deve ser creditado e o receptor deve ser debitado.
Esta regra aplica-se da seguinte maneira: quando a pessoa recebe um benefício em sentido
monetário tem obrigação de parar o valor assim recebido cedo ou tarde, vejamos os exemplos
abaixo:
O lançamento feito mostra que a Núbia tem obrigatoriedade de devolver o dinheiro a Rachel.
Portanto, nos livros da Núbia, a Rachel é devedora, e nos livros da Núbia a Rachel é credora.
2ª: “Contas reaisou Debitar o que entra na empresa e creditar o que sai da empresa” são
cobertas pela segunda das regras de ouro da contabilidade. Esse tipo de conta diz respeito a
activos. Eles podem ser activos tangíveis, como equipamentos ou móveis, ou activos
intangíveis, como direitos autorais e patentes. A regra para esse tipo de conta é creditar o que
sai da conta e debitar o que entra. Por outras palavras, esta regra reconhece o princípio
contabilístico que numa empresa há entradas e saídas dos dinheiros, mercadorias e os
imobilizados2 da empresa, vejamos os exemplos:
Nesta transacção o equipamento entrou na empresa e quem fez o pagamento é a Conta Banco
no Livro da Caixa.
Esta regra de ouro reconhece que uma empresa, durante suas actividades incorre despesas
diversas, portanto tais despesas são debitados quando incorridas e todos rendimentos e
proveitos são creditados, vejamos os exemplos abaixo:
4) João recebeu um desconto da nossa empresa no valor de 18,000.00Mt por ele ter
liquidado a sua dívida antes da data acordada
Como parte do terceiro dos princípios contábeis geralmente aceitos, as três regras de ouro da
contabilidade ajudam a esclarecer os detalhes de como gerenciar as entradas da razão geral
para transacções. As regras enfatizam a importância de não apenas registar todas as
transacções, mas categorizá-las adequadamente. Ao inserir informações no local e no caminho
11
correctos, as contas serão precisas e fáceis de entender no futuro. Os registos também serão
ferramentas mais úteis para pesquisas e avaliações de longo prazo.
Os outros dois princípios contábeis geralmente aceitos são: primeiro, que é necessário registar
cada transacção e, segundo, que a entrada dupla é o método preferido para registar as
transacções. A regra número um enfatiza que não é aceitável deixar de entrar em uma
transacção, intencionalmente ou não. A segunda regra afirma a importância de inserir
informações para ambos os lados de uma transacção: o que é perdido e o que é ganho.
No geral, as três regras gerais de contabilidade fornecem clareza e orientação sobre como
lidar com os dois conceitos mais importantes em contabilidade: débitos e créditos. Um crédito
é qualquer tipo de activo, enquanto um débito é qualquer coisa que é removida da coluna do
activo. Por exemplo, quando um indivíduo compra um lápis, essa compra aumenta o valor dos
itens de propriedade na coluna do activo enquanto também remove activos monetários da
conta. As três regras de ouro da contabilidade são, em essência, uma articulação adicional
desse conceito abrangente.
12
3 Conclusão
Estetrabalho procurou abordar num único documento dois trabalhos, nomeadamente: (1) os
princípios contabilísticos geralmente aceites e (2) as três regras de ouro e sua aplicação no
débito e crédito, dando um exemplo em cada uma das regras.
Assim como base na revisão de literatura, pode-se compreender que são sete os princípios
contabilísticos consagrados no plano oficial de contabilidade: princípio da continuidade;
princípio da consistência; princípio da especialização; princípio do custo histórico; princípio
da prudência; princípio da substância sobre a forma; e princípio da materialidade.De referir
que a utilização de um conjunto de princípios contabilísticos a que vulgarmente se designa
por Princípios Contabilísticos Geralmente Aceites (P.C.G.A). Tem de ter por base a prévia
identificação da base de agregação dos valores contabilísticos. A implementação de um
sistema contabilístico que permita atingir os objectivos, terá que ter à partida a definição de
uma base de agregação dos factos contabilísticos a registar, isto é, saber se damos importância
apenas aos fluxos financeiros ou se também damos importância aos fluxos económicos.
Relativamente ao segundo tema que procurou abordar sobre as três regras de ouro e sua
aplicação no débito e crédito, a pesquisa bibliográfica feita para este trabalho, identificou os
seguintes: (1) debitar a quem recebe e creditar a quem dá, (2) Debitar o que entra na empresa
e creditar o que sai da empresa e (3) debitar as despesas e prejuízos e creditar todos os
rendimentos, proveitos e lucros.
De um modo gera, as três regras gerais de contabilidade fornecem clareza e orientação sobre
como lidar com os dois conceitos mais importantes em contabilidade: débitos e créditos. Foi
definido neste trabalho o crédito como qualquer tipo de activo, enquanto um débito é qualquer
coisa que é removida da coluna do activo. Por exemplo, quando um indivíduo compra um
lápis, essa compra aumenta o valor dos itens de propriedade na coluna do activo enquanto
também remove activos monetários da conta. As três regras de ouro da contabilidade são, em
essência, uma articulação adicional desse conceito abrangente.
13
4 Referênciasbibliográficas
Decretos/Legislações