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CONTABILIDADE INFORMATIZADA

Etapas do processo contabilístico

1. Diagnostico dos processos – informações provenientes de várias fontes:


Administração da empresa, documentos fiscais e contabilísticos, etc.;
2. Estruturação do PGC (Plano Geral de Contabilidade) de acordo com a
natureza das operações da empresa – Ex: caso a empresa seja de natureza
comercial deve dispor das contas da classe 2 – Existências e das contas 61 –
Vendas e 71- C.M.V.M.C;
3. Analise e Classificação das informações através do plano de contas;
4. Elaboração de documentos de Demonstrações Económico-
financeiras: Balanço, Demonstração de Resultados, mapas de amortizações e
outros;
5. Elaboração de um Relatório de Contas;

Projecto de Formação: Contas Camata


Organização dos DOSSIER CONTABILISTICOS
A contabilidade de uma empresa organiza-se em três pastas distintas:
 Dossier permanente
Dossier Dossier Dossier
 Dossier corrente • Permanente • Corrente • Fiscal

 Dossier fiscal

Dossier permanente
 Engloba todas as informações que o contabilista considera importantes e que
tenham de ser consultadas ao longo de vários períodos contabilísticos,
presentes e/ou futuros.
Ex: Alvará comercial, demonstração financeiras Legislação aplicável a empresa e
outros DC importantes.

Dossier corrente
 Engloba todas os documentos contabilísticos e fiscais que serão utilizados
durante o ano contabilístico corrente.
Ex: facturas, recibos, facturas-recibos, notas de débitos, notas de créditos e
documentos equivalentes;
A organização desses documentos é feita através de diários contabilísticos, um
ponto a debruçar mais adiante;
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Organização dos DOSSIER CONTABILISTICOS
Dossier fiscal
Engloba todas as informações que os auditores e fiscais das finanças exigem de
uma empresa, no fecho de contas e apuramento do Imposto Industrial a pagar.
Ex: DC (documentos de cobranças de imposto), DLI (documentos de liquidação
de impostos), Modelo 1 e documentos equivalentes;
Organização do dossier fiscal
 Contém:
 Cópias de todos os documentos relevantes da contabilidade do ano que se
pretende fechar e apurar o Imposto Industrial a pagar.
 Documentos de Liquidação de Impostos
 Documentos de Arrecadação de Receitas
 Relatório e Contas da Empresa
 Fecho de Contas e respectivos balancetes

Dossier Fiscal + Dossier Permanente:


 Por questões de simplificação e porque a maior parte dos documentos do
dossier permanente são necessários para questões de auditoria e fiscalização,
pode-se considerar adequado englobar os dossier permanente e fiscal num
único dossier.
 Nesse sentido teremos um DOSSIER FISCAL cuja primeira parte será
composta pelos documentos do dossier permanente da empresa.
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Diários Contabilísticos
O diário é o documento ou arquivo onde estão registadas as entradas e saídas de
bens, direitos e obrigações.
Temos os seguintes diários em contabilidade:
 Diário 10 – Abertura: este diário serve para registar a abertura dos saldos
iniciais das contas do exercício económico anterior; na criação de uma
empresa, este diário será utilizado para registar a subscrição do capital social
da empresa;
 Diário 21/22 – Caixa: nesta rubrica serão lançadas todas as operações feitas
via caixa, tais como: recebimentos, pagamentos, reforços, estornos, etc. Todos
estes, devem estar acompanhados do respectivo comprovativo: recibos,
facturas-recibos, ou documentos equivalentes.
 Diário 31 – Bancos - Depósitos: neste diário serão registados todos os
depósitos efectuados pela empresa ou por clientes para a conta bancária da
empresa – acompanhados dos seus respectivos comprovativos bancários.

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Diários Contabilísticos

 Diário 32 – Bancos – Pagamentos: nesta rubrica, devem ser lançadas


todas as operações referente a pagamentos a
fornecedores/estado/salários/outros terceiros. Todos estes, devem estar
acompanhados do respectivo comprovativo: recibos, facturas-recibos, ou
documentos equivalentes.
 Diário 33 – Bancos – Out. Mov.: neste diário, são lançados todos os
movimentos que não se enquadram nos diário 31/32. Ex: estornos, desvio de
valores, etc.
 Diário 41/42 – Compras –(MN/ME): devem ser registados nesta rubrica as
compras efectuadas (mercadorias/serviços/materiais diversos) pela empresa a
prazo. As denominações MN=Mercado Nacional e ME=Mercado Estrangeiro.
 Diário 49 – Compras – Imobilizado: deve ser utilizado para o registo de
compras de Imobilizados a prazo.

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Diários Contabilísticos
 Diário 51/53 – Vendas (MN/ME): devem ser registados nesta rubrica as
vendas efectuadas (mercadorias/serviços/materiais diversos) pela empresa a
prazo. As denominações MN=Mercado Nacional e ME=Mercado Estrangeiro.
 Diário 54 Vendas – Imobilizados MN: nesta rubrica devem ser registados
todas as vendas de imobilizados efectuadas a prazo.
 Diário 56 /58 Vendas – Dinheiro (MN/ME): devem ser registados nesta
rubrica as vendas efectuadas (mercadorias/serviços/materiais diversos) pela
empresa a pronto pagamento. As denominações MN=Mercado Nacional e
ME=Mercado Estrangeiro.
 Diário 59 – Vendas – Acertos: neste diário deve-se registar os acertos a
serem feitos em vendas efectuadas pela empresa. Ex: a ária de armazém fez
uma contagem errada da quantidade de mercadoria que foram vendidas pela
empresa. Este, por ser um acerto a ser feito na área de venda, será registado no
diário 59 – V. Acertos pelo acerto no valor da venda.

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Diários Contabilísticos
 Diário 61 – Salários: neste diário são registados o processamento mensal
(Folha de Salário) dos salários dos funcionários da empresa, juntamente com o
processamentos do IRT e INSS. Não são registados os pagamentos de salários,
apenas processamentos, tais pagamentos são registados nos diário 21/22/32.
 Diário 63 – Regularizações mensais: neste diário devem ser registados
todas as regularizações mensais do exercício económico, tais como: c.m.v.m.c,
amortizações mensais, apuramento do IVA, etc.
 Diário 69 – Reavaliações: devem ser registadas as reavaliações feitas a
mercadorias, imobilizados etc. Ex: a farmácia Isildo & Filhos Lda., comercializa
marcaras no valor de 100 kzs. Devido a subida de custa p/ aquisição da mesma e
a procura contaste no mercado, eles decidiram reavaliar o preço da mercadoria à
300 kzs.

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Diários Contabilísticos
 Diário 71 – Regularizações Anuais: neste diário devem ser registados
todas as regularizações anuais do exercício económico, tais como: c.m.v.m.c,
amortizações acumuladas, etc.
 Diário 72 – Apuramento do Resultado: este diário é utilizado para
efectuar o apuramento do resultado do exercício ecónomo corrente.
 Diário 81 – Letras a pagar: nesta rubrica devem ser registadas as letras a
pagar a fornecedor/terceiros/estado.
 Diário 82 – Letras a receber: nesta rubrica devem ser registadas as letras a
receber de clientes/terceiros.
 Diário 91 – Orçamentos: nesta rubrica devem ser registadas operações
orçamentais da empresa.

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Meses Contabilísticos
Existe o que podemos denominar como: meses contabilísticos. Estes são os
meses em que devem ser efectuadas as respectivas operações contabilísticas
da empresa.
Os meses são: 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15. Onde temos:
 Mês 0 – Abertura (dossier permanente e saldos iniciais).
 Mês 1-12(Janeiro/Dezembro) – Lançamento do dossier corrente e fiscal.
 Mês 13 – Regularizações Anuais.
 Mês 14 – Apuramento do Resultado.
 Mês 15 – Encerramento das Contas – calculo do R.L.E, Imposto Industrial.

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Organização dos documentos nas Pastas de Arquivos
Os documentos contabilísticos devem estar organizados nas pastas consoante os
dispostos diários contabilísticos da empresa. Neste contexto temos:
Ex: facturas e documentos equivalentes emitidos pela empresa, devem constar no
diário Vendas; facturas e documentos equivalentes emitidos pelo fornecedor
devem constar no diário Compras; operações efectuadas via banco (com algum
comprovativo) devem contar no diário – banco; operações efectuadas via caixa
(com algum comprovativo)devem constar no diário caixa;
A organização destes e outros documentos equivalentes deve sempre respeitar o
critério da antiguidade: o primeiro em baixo e o ultimo em cima, ou seja,
documentos data do dia 01 devem estar em baixo e os datados de dia 2 devem
estar por cima;

Obs.: O contabilista tem a liberdade de criar ½ diários para agrupar


documentos que não se enquadram nos diários apresentados nos pontos
acima devido a sua natureza.

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Classificação dos documentos na contabilidade
 Para melhor consulta e pesquisa dos documentos, além da ORDENAÇÃO
SEQUENCIAL CRONOLÓGICA, os documentos devem estar devidamente
CLASSIFICADOS e IDENTIFICADOS com o número de registo do
documento no software de contabilidade.
A classificação do documento é o enquadramento do documento no respectivo
diário contabilístico e a atribuição de contas do Plano geral de contas ao
documento;
Devem constar nesta classificação:
Passo 1 • Contas à Débito
Passo II • Contas à Crédito
Passo III
• Diário e nº do Lançamento no diário

Na pagina a seguir verá um exemplo desta classificação:

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Exemplo de Classificação de documentos

Nº do diário
Nº do documento do diário Dados fornecidos pelo Primavera
Nº do lançamento no diário

O total de débitos deve


ser igual ao total de
Débito 1 e/ou + – valores créditos; pode ter mais
Crédito 1 e/ou + - valores
de 1 débito ou crédito na
classificação.

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Reconciliação bancária e de Folha de caixa
A reconciliação bancária e de folha de caixa serve para verificar e confirmar se os
saldos da conta 43 – Depósito à Ordem e 45 – Caixa estão de acordo com os
extractos bancários emitidos pelo banco e as folhas de caixas emitidas pela
tesouraria. É importante que os saldos estejam de acordo, caso não, deve se
verificar a razão da diferença de saldos e efectuar a respectiva regularização.
Nota: Na reconciliação bancária, o débito na contabilidade corresponde ao crédito no
extracto de banco, o crédito na contabilidade corresponde ao débito no extracto
bancário.
Segue-se modelos de Folha de caixa e extracto bancário:

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Reconciliações da Classe 3
Além desta reconciliação, também devem ser feitas reconciliações nas contas 31
– Clientes, 32 – Fornecedores, 34 – Estados e 37 – O.V. a pagar e a receber.
Por serem contas de terceiros, de uso corrente, devem ser analisadas e
verificadas se foram processados correctamente as dividas e se foram lançados
correctamente os respectivos pagamentos ou recebimentos – em
conformidade com as facturas e documentos equivalentes; caso contrário, deve
se verificar a razão da diferença dos saldos e efectuar-se as respectivas
regularizações.
Estas regularizações devem ser feitas constantemente, em alguns casos, em cada
final do mês. Isto permitirá que a contabilidade esteja de acordo com a
realidade da empresa.

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Analise de Balancetes
A analise dos balancetes deve ser feita sempre. Existem varias formas de avaliar o
balancete, tais como:
1. Verificar se os totais dos débitos são iguais aos totais dos créditos e se os totais dos
saldos devedores das contas são iguais as saldos credores das contas; caso não, então o
balancete foi mal elaborado;
2. Analisar se os saldos das classes 1, 2, 3 e 4 têm saldos devedores; caso tenham o saldo
credor, investigar a razão e avaliar se necessitarão de alguma regularização. As contas
do Estado devem estar devidamente lançadas, tanto o processamento de impostos e
pagamentos dos mesmos;
3. Analisar se os saldos das contas 32, 33, 34, e 37 (a pagar) têm saldo credor; caso não,
investigar a razão e avaliar se necessitarão de alguma regularização;
4. A conta classe 5 deve ter um saldo credor;
5. As contas da classe 6 - Proveitos e Ganhos por Natureza devem ter um saldo credor e as
da classe 7 - Custos e Perdas por Natureza devem ter um saldo devedor, isto, antes do
apuramento;

Modelo do
Balancete
Final emitido
do Primavera

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Regularizações mensais e anuais
Existem várias regularizações mensais e anuais a serem feitas na contabilidade.
Portanto, seguir-se-á a descrição de algumas destas e quando devem ser feitas:
 Mensais
1. Cálculo do C.M.V.M.C – Custos das mercadorias vendidas e matérias
consumidas: consiste em uma contagem física das mercadorias que foram
vendidas pela empresa, adquiridas para o uso da própria empresa para as
prestações de serviços, ou que foram incorporadas no seu processo
produtivo; esta regularização pode ser feito mensalmente ou anualmente.
2. Apuramento do IVA – Imposto sobre o valor acrescentado: agrupam-se
nesta regularização o cálculo do IVA a pagar ou a recuperar proveniente das
actividades correntes da empresa. O apuramento é feito por saldar todas as
contas de IVA tais como: 34.5.1, 34.5.2, 34.5.3, 34.5.4, e 34.5.7 e transferir os
valores para a conta 34.5.5 – IVA apuramento. Caso o saldo for devedor
significa que temos um IVA a recuperar, se for credor estamos diante de um
IVA a pagar. Esta regularização pode ser feita mensalmente, trimestralmente, ou
anualmente – dependendo do regime de tributação em que se encontra a
empresa.
3. Operações de Acréscimos e Diferimentos – mensalmente ou anualmente;

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Regularizações mensais e anuais – Modelo 6 do IVA
Mensais
Modelo 6 – Declaração de Inicio, Alteração e Cessação de
Actividade (IVA)

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Regularizações mensais e anuais – Mapa de Fornecedores
Mensais
Mapa de Fornecedores para o sujeito passivo do IVA

Mapa de
Fornecedores
para sujeito
passivo do
Regime
transitório e
de não
sujeição

Mapa de
Fornecedores
para sujeito
passivo do
Regime
Geral e de
IVA de caixa

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Regularizações mensais e anuais
Existem várias regularizações mensais e anuais a serem feitas na contabilidade.
Portanto, seguir-se-á a descrição de algumas destas e quando devem ser feitas:
 Anuais
1. Cálculo das Amortizações Acumuladas do Imobilizados da empresa.
2. Cálculo do C.M.V.M.C – Custos das mercadorias vendidas e matérias
consumidas: consiste em uma contagem física das mercadorias que foram
vendidas pela empresa, adquiridas para o uso da própria empresa para as
prestações de serviços, ou que foram incorporadas no seu processo
produtivo; esta regularização pode ser feito mensalmente ou anualmente.
3. Apuramento do IVA – Imposto sobre o valor acrescentado: agrupam-se
nesta regularização o cálculo do IVA a pagar ou a recuperar proveniente das
actividades correntes da empresa. O apuramento é feito por saldar todas as
contas de IVA tais como: 34.5.1, 34.5.2, 34.5.3, 34.5.4, e 34.5.7 e transferir os
valores para a conta 34.5.5 – IVA apuramento. Caso o saldo for devedor
significa que temos um IVA a recuperar, se for credor estamos diante de um
IVA a pagar. Esta regularização pode ser feita mensalmente, trimestralmente, ou
anualmente – dependendo do regime de tributação em que se encontra a
empresa. É uma regularização anual para o sujeito passivo no Regime de não
sujeição.
4. Operações de Acréscimos e Diferimentos – mensalmente ou anualmente;
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Regularizações mensais e anuais – Mapa de Amortização
 Anuais
Segue-se em anexo o MAPA DE REINTEGRAÇÕES E AMORTIZAÇÕES

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Apuramento do Resultado Líquido do Exercício
O apuramento do resultado é feito no mês 14. Neste mês, salda-se as contas da
classe 6 e os seus saldos credores são transferidos para as correspondestes
contas de resultados. Do mesmo modo, são saldadas as contas da classe 7 e os
seus saldos devedores são transferidos para as respectivas contas de resultados.
Depois destes passos, deve-se calcular o Resultado Líquido do Exercício, saldando
as contas 82, 83, 84, 85 e 86 e serem transferidas os seus valores para as
correspondentes subcontas da conta 88 – R.LE. Ao calcular o Imposto sobre
os Lucros (30% do R.A.I) registará da seguinte forma:
Débito Crédito Contas Nome da conta no PGC
X 88.5 Resul. Líq. Do Exercício – imposto sobre resultados correntes
X 87.1 Imposto sobre lucros - correntes
X 87.1 Imposto sobre lucros – correntes
X 34.1 ESTADO – Imposto s/ lucros
O imposto só é calculado se a empresa tiver lucros no final do exercício económico;.

R.A.I – Resultado antes do imposto: é o resultado obtido através da diferença


entre Proveitos e Custos; nisto, temos a seguinte formula:
R.A.I = P-C 70% do R.A.I= R.L.E 30% do R.A.I= Imposto s/ lucros

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Elaboração do Balanço e Demonstração de Resultados
As demonstrações financeiras Balanço e Demonstração de Resultados são
elaboradas mediante à notas contabilísticas.
NOTAS ÀS CONTAS
Conceito
As notas às contas são um conjunto de divulgações (descrições narrativas e
detalhes de quantias) destinadas a fornecer informação adicional, que seja
relevante às necessidades do utentes, acerca da rubricas do Balanço, da
Demonstração de Resultados e da Demonstração de Fluxos de caixas e acerca
dos riscos e incertezas que afectam a entidade e quaisquer recursos e
obrigações não reconhecidos no Balanço.
Estas notas às contas são elaboradas consoantes as contas utilizadas durante o
exercício económico da empresa.
Segue-se a composição do Modelo da Nota 4 – Imobilização corpórea:
Rubricas Valor bruto Amortizações Valor líquido
acumuladas
Terrenos e recursos naturais……………………………... Custo de Valor da amortização Valor contabilistico do
aquisição do acumulada do bem depois de
Edifícios e outras construções……………………………..
imobilizado imobilizado corpóreo amortizar. Formula
Equipamentos básicos……………………………………... VL = VB – Amor. acum
Equipamento de transporte………………………………..

Total Total do valor Total das Total do valor Líquido


bruto das Amortizações
aquisições acumuladas
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Preenchimento da MODELO 1 – Imposto Industrial
O preenchimento da modelo 1 deve ser feito acompanhado do Balancete Final.
Todos os dados a serem inseridos na modelo 1 são retirados do balancete final.
Segue-se anexada a Modelo 1 – Imposto Industrial:

Este documento deve ser


cuidadosamente e correctamente
preenchido, depois anexado ao relatório
de contas da empresa a ser entregue a
AGT. Ao preencher a pagina 4 consulte
o CII – Código do Imposto
Industrial e os dispostos artigos
mencionados.

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Estrutura do Relatório de Contas
A estrutura do relatório de contas da empresa varia de acordo com as politicas
contabilísticas utilizadas para a elaboração do exercício económico da empresa:
Segue-se uma lista do que incluir em um relatório de contas:
1. Uma capa para o relatório, incluindo os dizeres: ‘Relatório de Contas de
202...’
2. Anexada a Modelo 1 – Imposto Industrial devidamente preenchida;
3. Conteúdo – (uma lista do que se encontrará no relatório de contas)
4. Balanço – devidamente preenchido;
5. Demonstração de Resultados – devidamente preenchido;
6. Notas às demonstrações financeiras
7. Anexos
a) Acta de aprovação das demonstrações financeiras
b) Balancete do Razão(Verificação)
c) Balancete de Regularização
d) Balancete Final
e) Mapa de Amortização

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CONTABILIDADE NO PRIMAVERA PROFISSIONAL

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PRIMAVERA PROFISSIONAL
Introdução ao primavera
O software Primavera é um sistema integrado de gestão especialmente pensado para
pequenas e médias empresas de todos os sectores de actividade. Sendo um
software de facturação. Com ferramentas simples e fáceis de utilizar, o software
Primavera aplica-se a todas as áreas da sua empresa, estando adaptado à realidade
cultural, fiscal, legal e monetária de diversos países, favorecendo os negócios
nacionais e internacionais.
Existem duas plataformas essências no PRIMAVERA que são:
Profissional Administrador
O administrador está dentro do software primavera e é o que permite a criação de
uma empresa e fazer todas as configurações necessárias de acordo com as
necessidades de cada empresa.
ERP Primavera é o software Primavera que ajuda na gestão de empresas
Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (Enterprise Resource Planning), são
sistemas de informação que integram todos os dados e processos de uma
organização em um único sistema. A integração pode ser vista sob a perspectiva
funcional / departamental (que são os sistemas de Finanças, C.T.B, R.H, Processos de
fabricação, Marketing,Vendas, Compras, Comercial...).

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PRIMAVERA PROFISSIONAL – Criação de empresa
CRIAÇÃO DA EMPRESA
Passo I – Primavera Profissional Administrador

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PRIMAVERA PROFISSIONAL – Criação de empresa
CRIAÇÃO DA EMPRESA
Passo II – Seleccionar ‘Empresas (Todas)’ Nova…Criação de uma nova
empresa

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PRIMAVERA PROFISSIONAL – Criação de empresa
CRIAÇÃO DA EMPRESA
Depois do passo anterior, abrirá a aba Assistente de Criação de Empresa:
Click em Próximo

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PRIMAVERA PROFISSIONAL – Criação de empresa
CRIAÇÃO DA EMPRESA
Existem dois tipos de empresa no PRIMAVERA:
1º Empresa Standard (Seleccionar) e 2º Empresa Demonstração
O identificador pode ser em nºs ou letras. Este identificador é o que aparecerá no
PRIMAVERA ERP c/ identificador da empresa

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PRIMAVERA PROFISSIONAL – Criação de empresa
CRIAÇÃO DA EMPRESA
Escolha o país onde se localiza a empresa. Este passo é importante porque definirá a
lista de contas no plano geral de contas no PRIMAVERA

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PRIMAVERA PROFISSIONAL – Criação de empresa
CRIAÇÃO DA EMPRESA
Seleccione todos os módulos em que pretende trabalhar com a empresa no
PRIMAVERA

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PRIMAVERA PROFISSIONAL – Criação de empresa
CRIAÇÃO DA EMPRESA
Clicar três vezes próximo, e depois vai processar.

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PRIMAVERA PROFISSIONAL – Criação de empresa
CRIAÇÃO DA EMPRESA
Preencha os dados da empresa

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PRIMAVERA PROFISSIONAL – Criação de empresa
CRIAÇÃO DA EMPRESA
Terminar a Criação da Empresa

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PRIMAVERA PROFISSIONAL – Criação de empresa
CRIAÇÃO DA EMPRESA
Primavera Training – Propriedade (Click 2 vezes no nome da empresa)
Geral: Preencher os espaços vazios, como Morada, Numero, Porta, Localidade,
Andar, Distrito, Telefone.

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PRIMAVERA PROFISSIONAL – Criação de empresa
CRIAÇÃO DA EMPRESA
Fiscal: Preencher os espaços vazios, como NIF, NIF Minis Finanças, Código da RF,
Bairro Fiscal

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PRIMAVERA PROFISSIONAL – Criação de empresa
CRIAÇÃO DA EMPRESA
Comercialização: Actividade Principal, % do vol. negócio, volume de negócio, ano de
início, natureza jurídica, Conservatória, CAPITAL SOCIAL, % do capital social

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PRIMAVERA PROFISSIONAL – Criação de empresa
CRIAÇÃO DA EMPRESA
Gestão Exercício: serve para actualizar os períodos do exercício económico da
empresa

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PRIMAVERA PROFISSIONAL – Criação de empresa
CRIAÇÃO DA EMPRESA
Clicar duas vezes na Gestão de Exercício:

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PRIMAVERA PROFISSIONAL – Criação de empresa
CRIAÇÃO DA EMPRESA
Depois dos passos anteriores, segue os passos a seguir…

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PRIMAVERA PROFISSIONAL – Criação de empresa
CRIAÇÃO DA EMPRESA
Para confirmar se a empresa foi criada com sucesso, o plano geral de contas irá
aparecer no programa;

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PRIMAVERA PROFISSIONAL – Criação de empresa
CRIAÇÃO DA EMPRESA – Lista de Contas no PGC
Passo

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PRIMAVERA PROFISSIONAL – Criação de empresa
CRIAÇÃO DA EMPRESA - PGC
Se verificarmos o plano geral de contabilidade apresenta algumas contas mais
coloridas (negritadas) que as outras, estas contas não são possíveis movimentar
porque já existe subcontas criadas para registar os valores que queremos atribuir

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Conteúdo Programático da formação

Modulo I
 Constituição da empresa
 Criação de Utilizadores
 Constituição dos parâmetros de Exercícios
Modulo II
 Tratamento do Dossier Contabilístico.
 Classificação do Dossier Contabilístico.
Modulo III
 Lançamento do dossier contabilístico no Primavera.
 Reconciliação de Extracto Bancário e Folha de caixa.
 Amortização do Exercício
 Apuramento do IVA e Outras regularizações mensais e anuais.
Modulo IV
 Apuramento do Resultado.
 Elaboração do Balancete:Verificação, Regularização e Final
 Elaboração do Relatório de Fecho de Contas.
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