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Contabilísticas
Formador:
2020
Conteúdo
1. Introdução ................................................................................................................. 5
3. Código de Contas....................................................................................................... 9
período……………………………………………………………………………………………………………………………….24
Rendimentos .............................................................................................................. 28
Gastos ......................................................................................................................... 29
6. Normas Interpretativas ........................................................................................... 30
PE)………………………………………………………………………………………………………………………………………….45
que se adapta às diferentes necessidades de relato financeiro de cada empresa. Foi aprovado
Normalização Contabilística
A Normalização Contabilística, mediante estes diplomas legais, Publicações define-se
como “ um conjunto de regras e princípios, que devem ser seguidos pelas unidades
Contabilística (SNC);
determinada entidade.
etc.
• Empresas individuais
• Sociedades
• Grupos de sociedades
• Departamentos
• Serviços
de decisão)
física, etc.)
3. Código de Contas
O código de Contas é uma estrutura codificada e uniforme de contas que visa acautelar
de Contas constitui um documento não exaustivo que contém o quadro síntese de contas, o
código de contas (lista codificada de contas) e notas de enquadramento. Deve ser adotado
pelas Pequenas Entidades e pode ser utilizado pelas entidades que apliquem NIC/IAS. A
adoção do SNC não é uma mera mudança do Código de Contas do POC. Os conceitos e as
essencial:
➢ Notas de enquadramento.
Classe 6 – Gastos
Classe 7 – Rendimentos
Classe 8 – Resultados
ligação do código de contas com as respetivas NCRF, funcionando como mero auxiliar aos
preparadores da informação financeira. Não se trata de uma ligação exaustiva entre o código
de contas e as NCRF, mas apenas algumas referências específicas para determinadas contas.
Esta classe destina-se a registar os meios financeiros líquidos, que incluem quer o
Esta conta visa reconhecer todos os instrumentos financeiros que não sejam caixa
(conta 11) ou depósitos bancários que não incluam derivados (contas 12 e 13) que sejam
patrimonial.
Classe 2 – Contas a Receber e a Pagar
pessoal, Estado e outros entes públicos, financiadores, acionistas, bem como outras operações
com terceiros que não tenham lugar nas contas anteriores ou noutra classes específicas.
Incluem-se ainda nesta classe os diferimentos (para permitir o registo dos gastos e dos
21 – Clientes
serviços.
Esta conta regista as entregas feitas à entidade relativas a fornecimentos, sem preço
fixado, a efetuar a terceiros. Pela emissão da fatura, estas verbas serão transferidas para as
das quantias líquidas. As perdas por imparidade anuais serão registadas nas contas 651 –
Perdas por imparidade – Em dívidas a receber, e as suas reversões (quando deixarem de existir
as situações que originaram as perdas) são registadas nas contas 7621 – Reversões de perdas
por imparidades, as contas em epígrafe serão debitadas por contrapartida das
22 – Fornecedores
225 – Fornecedores
não, estão por lançar nas subcontas da conta 221 por não terem chegado à entidade até essa
data ou não terem sido ainda conferidas. Será debitada por crédito da conta 221, aquando da
Regista as entregas feitas pela entidade relativas a fornecimentos (sem preço fixado) a
efetuar por terceiros. Pela receção da fatura, estas verbas serão transferidas para as respetivas
do mês a que respeitem: débito, das respetivas subcontas de 63 – Gastos com o pessoal, por
crédito de 231, pelas quantias líquidas apuradas no processamento e normalmente das contas
24 – Estado e outros entes públicos (nas respetivas subcontas), 232 – Adiantamentos e 278 –
Outros devedores e credores, relativamente aos sindicatos, consoante as entidades credoras
dentro do mês a que respeitem: débito da respetiva rubrica em 635 – Gastos com o pessoal –
Encargos sobre remunerações, por crédito das subcontas de 24 – Estado e outros entes
Nesta conta registam-se as relações com o Estado, Autarquias e outros entes públicos
Esta conta é debitada pelos pagamentos efetuados e pelas retenções na fonte a que
alguns dos rendimentos da entidade estiverem sujeitos. No fim do período será calculada, com
crédito desta conta por conta partida do débito da conta 812 - Imposto Estimado para o
Período.
Regista os empréstimos por obrigações, sem prejuízo do referido na nota à conta 53.
investimentos da entidade.
Respeita às aquisições cujas faturas recebidas, ou não, estejam por lançar na conta
2711 – Fornecedores de investimentos – contas gerais por não terem chegado à entidade até
essa data ou não terem sido ainda conferidas. Será debitada por crédito da 2711, aquando da
Regista as entregas feitas pela entidade relativas a fornecimentos, sem preço fixado,
de investimentos a efetuar por terceiros. Pela receção da fatura, estas verbas serão
contas gerais.
Estas contas registam a contrapartida dos rendimentos e dos gastos que devam ser
reconhecidos no próprio período, ainda que não tenham documentação vinculativa, cuja
São registados nesta conta os ativos por impostos diferidos que sejam reconhecidos
para as diferenças temporárias dedutíveis e os passivos por impostos diferidos que sejam
cujo preço esteja previamente fixado. Pela emissão da fatura, estas verbas serão transferidas
28 – Diferimentos
seguintes.
29 – Provisões
Esta conta serve para registar as responsabilidades cuja natureza esteja claramente
definida e que à data do balanço sejam de ocorrência provável ou certa, mas incertas quanto
diretamente pelos dispêndios para que foram reconhecidas, sem prejuízo das reversões a que
haja lugar.
Classe 3 – Inventários e Ativos Biológicos
atividade, quer na produção ou regeneração. Os produtos agrícolas colhidos dão incluídos nas
que em matéria de mensuração estabelece a NCRF 18 – Inventários, pelo que serão corrigidas
para inventários. As variações de justo valor são reconhecidas nas contas 664 e 774.
Regista as entregas feitas pela entidade relativas a compras cujo preço esteja
previamente fixado pela receção de faturas, estas verbas devem ser transferidas para a conta
Esta classe inclui os bens detidos com continuidade ou permanência e que não se
quer sejam de sua propriedade, quer estejam em regime de locação financeira. Compreende
ativos fixos intangíveis, os investimentos em curso e os ativos não correntes detidos para
venda. No caso de ser utilizado o modelo de revalorização nos ativos fixos tangíveis e ativos
valor do ativo, essa diminuição deve ser reconhecida em conta apropriada de gastos,
(subcontas da conta 65) na parte que seja superior ao excedente de revalorização que por
registado em gastos.
419, 429, 439, 449, 459 e 469 – Perdas por Imparidade Acumuladas
balanço das quantias líquidas. As perdas por imparidade anuais serão registadas nas subcontas
da conta 65, e as suas reversões (quando deixarem de existir as situações que originaram
perdas) são registadas nas subcontas da conta 762. Quando se verificar o desconhecimento
dos ativos a que respeitem as imparidades, as contas em epigrafe serão debitadas por
contrapartida das correspondentes contas da classe 4. Estas contas poderão ser subdivididas
Serão registados nesta conta os animais e plantas vivos que reúnam os requisitos de
Serão registados nesta conta os dispêndios que, nos termos do parágrafo 57 da NCRF
Esta conta destina-se a registar os ativos a que se refere a NCRF 8 – Ativos não
a ativos não correntes detidos para venda mantêm a sua mensuração e apenas deverão ser
Regista as entregas feitas pela entidade por conta de investimentos cujo preço esteja
previamente fixado. Pela receção da fatura, estas verbas devem ser transferidas para a conta
51 – Capital
Esta conta evidencia o Capital Subscrito, devendo ser deduzido, para efeitos de
elaboração do Balanço, o eventual saldo da conta 261 – Acionistas com subscrição ou 262 –
A conta 521 – Valor Nominal, é debitada pelo valor nominal das ações ou quotas
movimentada pela diferença entre o custo de aquisição e o valor nominal. Quando se proceder
à venda das ações ou quotas próprias, para além de se efetuar o respetivo crédito na conta
521, movimentar-se-á a conta 522 pela diferença entre o preço de venda e o valor nominal.
Simultaneamente, a conta 522 deverá ser regularizada por contrapartida da conta 599 –
outros instrumentos financeiros (ou as suas componentes) que não se enquadrem na definição
fração dos Capitais Próprios que representavam no início do período, e as quantias que se
conta será creditada pela diferença entre os lucros imputáveis às participações e os lucros que
Resultados Transitados.
variações nos Capitais Próprios – esta conta acolherá, por contra partida das contas 411 a 413
os valores imputáveis à participante na variação dos Capitais Próprios das participadas, que
diminuições de um ativo por revalorização serão debitadas na conta epigrafe até ao montante
montante do saldo existente. A parcela da diminuição que ultrapasse o saldo existente será
essa reversão será levada aos rendimentos do período (subcontas da conta 762).
imobilizado líquido, a conta 5812 será debitada por contrapartida da conta 2742 – Passivos por
reavaliação, a subconta 5812 será creditada pela correspondente fração do Imposto Sobre o
a conta 2742 – Passivos por Impostos Diferidos, será debitada por contrapartida da conta 241
Devedor) da conta 5812 – Impostos Diferidos, será abatida ao saldo da conta 5811 – Antes de
Impostos.
Inclui os subsídios associados com ativos, que deverão ser transferidos, numa base
sistemática, para a conta 7883 – Imputação de subsídios para investimentos, à medida que
respeitantes ao período.
pessoal.
67 – Provisões do Período
natureza esteja claramente definida e que à data do balanço sejam de ocorrência provável ou
em situação de imparidade.
imparidade.
respeitantes ao período
71 – Vendas
72 – Prestações de Serviços
Esta conta respeita aos trabalhos e serviços prestados que sejam próprios dos
faturação emitida ou em documentação externa (caso das comissões obtidas), não deixando
subdividir cada uma das suas contas divisionárias em rúbricas de “Produção” e de “ Custo das
Vendas”, as quais serão movimentadas por contrapartida das respetivas contas da classe 3.
75 – Subsídios à Exploração
Classe 8 – Resultados
Esta classe destina-se a apurar o Resultado Líquido do Período, podendo ser utilizada
para auxiliar à determinação do resultado extensivo, tal como consta na Demonstração das
respetivamente, nas contas das classes 6 e 7 durante um período, normalmente um ano civil.
Considera-se nesta conta a quantia estimada para o imposto que incidirá sobre os
resultados corrigidos para efeitos fiscais, por contrapartida da conta 241 – Estado e Outros
Rendimentos
resultem em aumentos no Capital Próprio (C.P.), que não sejam os relacionados com as
contribuições dos participantes no C.P. Estes rendimentos podem ser provenientes do decurso
Passivos (ou mesmo uma combinação dos dois), durante um período, como consequência da
natureza diferente do rédito, contudo inclui outros aumentos como por exemplo, os que
outros apesar de ainda não realizados são igualmente integrantes dos rendimentos,
que resultem em diminuições do Capital Próprio, que não sejam relacionados com as
realidades, de acordo com a sua ligação ou não à atividade estatutária da entidade de relato.
uma combinação dos dois) durante um período, como consequência da atividade principal da
entidade. Neste caso estão, por exemplo, o custo das vendas, os salários, as amortizações e
depreciações.
líquido, por isso são da mesma natureza dos Gastos, representando alienações de ativos não
inundações. As perdas podem já ter sido realizadas ou não, estando neste caso diferenças de
câmbio desfavoráveis.
6. Normas Interpretativas
(NCRF)
Antes, a contabilidade servia essencialmente para prestar contas ao fisco, agora é vista
como uma ferramenta de análise de desempenho das organizações, daí que seja muito
divulgação.
N
NCRF 1 – Estrutura e Conteúdo das Demonstrações Financeiras:
caixa e seus equivalentes de uma entidade por meio de uma demonstração de fluxos de caixa
financiamento.
uma entidade de acordo com as NCRF’s contenham informação que seja transparente para os
políticas contabilísticas, bem como o tratamento contabilístico e divulgação das alterações nas
que a sua posição financeira e resultados possam ter sido afectados pela existência de partes
Esta NCRF, tem por objetivo ordenar o tratamento de ativos intangiveís que não sejam
especificamente tratadoss noutras Normass. Esta Norma exige que uma entidade reconheça
um ativo intangível se, e apenas se, critérios especificos forem ssatisfeitos. A Norma também
Aqui é mencionado a forma como os ativos fixos tangíveis devem ser tratados
discernir a informação acerca do investimento de uma entidade nos seus ativos fixos tangíveis,
Descontinuadas
Esta NCRF tem como objetivo prescrever a contabilização de ativos detidos para venda
Norma exige que os ativos que satisfaçam os critérios de classificação como detidos para
venda:
NCRF 9 – Locações:
e Operacionais.
emprésstimos obtidos. Esta Norma exige que, de uma forma geral, eles sejam imediatamente
considerados como gastos do período, excepto quanto aos custo de empréstimos obtidosque
sejam diretamente atribuiveis à aquisição, construção ou produção de um ativo que se
Aqui será de notar que a mesma pretende dar orientações, ou estabelecer diretrizess
divulgação.
O objetivo desta NCFR é o de fixar os procedimentos que uma entidade deve aplicar
para assegurar que os seis ativos sejam escrituradoss por não mais do que a sua quantia
recuperável. Um ativo é escriturado poe maiss do que a sua quantia recuperável se a sua
quantia escriturada execeder a quantia a ser recuperada atravéss do uso ou venda do ativo. Se
este for o caso, o ativo é descrito como estando com imparidade e a Norma exige que a
entidade reconheça uma perda por imparidade. A norma tambem especifica as circunstâncias
em que uma entidade deve reverter uma perda por imparidade e prescreve divulgações.
Associadas:
Esta NCRF tem por objetivo estabelecer diretrizes sobre o tratamento dos interesses
influência significativa.
ativos, passivos e passsivos contingentes identificáveis da adquirida pelos seus justos valores à
ativos;
NCRF 17 – Agricultura
NCRF 18 – Inventários
ativo e a ser escriturado até que os réditos relacionados sejam reconhecidos. Esta Norma
reconhecimento como gasto, incluindo qualquer ajustamento para o valor realizável liquído.
Também proporciona orientação nas formulas de custeio que sejam usadas para atribuir
NCRF 20 – Rédito
rendimentos que surgem no decurso das atividades ordinárias de uma entidade, como por
reconhecido quando for provável que beneficios económicos futuros fluirão para a entidade e
esses beneficios possam ser fielmente mensurados. Esta Norma identifica as circunstaâncias
em que estes critérios serão satisfeitos e, por isso, o rédito será reconhecido. Também
Governo
entidade e como sse deve transpor demonstrações financeiras para uma moeda de
apresentação. Uma entidade pode levar a efeito atividades no estrangeiro de duas maneiras:
Além disso, uma entidade porde apresentar as suas demonstrações financeiras numa
moeda estrangeira.
A Norma também exige que uma entidade não deve prepar as suas demonstrações
diferidos), com certas exceções limitadas. Esta norma exige que uma
mensuração e divulgação relativos aos dispêndios de caráter ambiental, aos passivos e riscos
ambientais e aos ativos com eles relacionados resultantes de transações e acontecimentos que
relatada. Esta Norma identifica o tipode informação ambiental que é apropriado divulgar,
ambiental da entidade, na medida em que possam ter consequências para a sua posição
financeira.
NCRF 27 – Instrumentos
empregados.
benefícios.
8. Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro para as
mínimos aplicáveis às pequenas entidades tal como são definidas pelo Decreto-lei que institui
o SNC, adiante designadas por pequenas entidades. Esta norma deve ser aplicada pelas
entidades que cumpram os requisitos sobre pequenas entidades, desde que não optem por
julho, uma Entidade que não ultrapasse dois dos três limites seguintes, salvo quando por
• Balanço;
Para além disso estas entidades podem optar por apresentar modelos reduzidos de
alterações no capital próprio e da demonstração dos fluxos de caixa, demonstrações essas que
No que diz respeito ao Código de Contas, não existe nenhuma diferença entre
pequenas entidades e as restantes, desta forma todas as entidades ficam obrigadas à adoção
permanente, face ao exposto pelo nº1 do art.º 12º do Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho.
contabilísticos.
9. Lançamentos contabilísticos
no seu valor.
ganhos).
Sempre que é feita uma compra, uma venda, uma qualquer alteração no património
da empresa, esse fato deve ficar registado na contabilidade sob a forma de um lançamento.
Assim sendo lançamento é a notação de qualquer fato patrimonial nos livros de contabilidade.
sistema de partidas dobradas é a técnica utilizada para classificar os fatos patrimoniais que
Esta técnica baseia-se no princípio de que uma variação numa conta implica sempre
uma variação de sinal contrário noutra ou noutras contas de tal forma que seja idêntico o
A utilização do método das partidas dobradas implica que todo o débito numa conta,
origina o crédito noutra ou noutras e vice versa, isto é, cada fato patrimonial determina um
registo em duas ou mais contas, por forma a que ao valor de cada débito, ou débitos,
crédito (ou soma de créditos). Quando as variações ocorrem em apenas duas contas, diz-se
contas, conta é uma classe de valores patrimoniais que apresenta características comuns.
disposição é tal que permite registar todas as variações sofridas por esses elementos.
A conta constitui a basse de toda a escrituração, dado que é a partir dela que se
• Debitar uma conta significa inscrever uma certa quantia do lado do débito.
apresenta-se com um traçado sob a forma de "T”. Este traçado permite a divisão do espaço
pessoas devedoras e credoras. Por extensão do princípio das contas pessoais ás contas das
contas.
Assim sendo:
• Quando uma conta recebe um valor do lado esquerdo, dizemos que a conta é
debitada.
• Quando uma conta recebe um valor do lado direito, dizemos que a conta é
creditada.
Como todos os registos numa conta são valorizados, quando se debita ou credita uma
dessa conta. Um valor a crédito de uma conta é, por consequência, o somatório de todos os
A diferença entre a acumulação dos débitos e dos créditos sucessivos de uma conta,
damos o nome de :
Para calcular o saldo de uma conta faz-se a diferença entre os somatórios dos débitos
e dos créditos.
11. Bibliografia
https://issuu.com/fariapedro/docs/manual-ufcd_6222
Rodrigues João 4ª ed., SNC – Sistema de Normalização contabilística, ed. Porto Editora.