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IRS na perspetiva

individual
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FISCALIDADE: IRS na perspetiva individual

O IRS na perspetiva individual – prazo de 1 de Abril até 30 de Junho – entrega do Modelo 3


e Anexos.

É nos anexos do Modelo 3 (IRS) que são declarados os rendimentos e as deduções à coleta,
além de outros elementos. Ao todo, a declaração Modelo 3 é composta por 12 anexos,
classificados de A a L.

1. Anexo A – Rendimentos de trabalho dependente e pensões

Neste anexo são reportados os rendimentos do trabalho dependente (categoria A) e de pensões


(categoria H).
O Anexo A não é individual, pelo que deve ser apresentado um por cada declaração Modelo 3.
Os casais tributados em conjunto devem declarar neste anexo todos os rendimentos recebidos pelos
elementos do agregado familiar (cônjuges e dependentes) e entregá-lo com a declaração Modelo 3.
Tratando-se de casais tributados em separado, cada cônjuge deve inscrever no seu anexo apenas os seus
rendimentos e metade dos rendimentos dos dependentes, submetendo-o com a declaração Modelo 3

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2. Anexo B – Rendimentos de trabalho independente (regime simplificado e ato isolado)


Este anexo destina-se a declarar os rendimentos empresariais e profissionais (categoria B) por
contribuintes abrangidos pelo regime simplificado ou que tenham praticado atos isolados.
O Anexo B é individual, o que significa que nele só podem constar os elementos relativos a
um contribuinte. Desta forma, cada elemento do agregado familiar com rendimentos de
trabalho independente deve preencher um anexo, incluindo os dependentes.
Por exemplo, um casal em que os dois cônjuges tenham rendimentos de trabalho
independente e optem pela tributação conjunta, deve submeter dois anexos, um de cada um,
juntamente com a declaração Modelo 3. Na tributação separada, cada elemento do casal
deve juntar um anexo B à sua declaração Modelo 3.
Outro exemplo: num agregado familiar composto por dois cônjuges e um dependente em
que todos possuam rendimentos de trabalho independente, cada um deve preencher um
anexo. Na tributação conjunta, os três anexos devem ser submetidos em conjunto com a
declaração Modelo 3. Tratando-se de tributação separada, cada cônjuge deve entregar dois
anexos: um com os seus rendimentos e outro com metade dos rendimentos do dependente.

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3. Anexo C – Rendimentos de trabalho independente (contabilidade organizada)


O Anexo C está reservado para quem tem rendimentos da categoria B e possui contabilidade organizada,
por opção ou obrigação.
Este anexo é também individual (ver exemplos do Anexo B).

4. Anexo D – Imputação de rendimentos


Este anexo destina-se a declarar rendimentos que tenham sido imputados ao respetivo titular no âmbito
dos regimes de transparência fiscal – de imputação de lucros ou de rendimentos obtidos por entidades
não residentes em Portugal que estejam sujeitas, no país de residência, a um regime fiscal privilegiado –
ou de herança indivisa.
Assim, devem apresentar o anexo D os seguintes contribuintes:
Sócios ou membros de sociedades sujeitas ao regime de transparência fiscal, cujos rendimentos lhe
tenham sido imputáveis;
Contitulares (herdeiros) de herança indivisa que produza rendimentos da categoria B;
Sócios de sociedades não residentes e aí sujeitos a um regime claramente mais favorável.
Em cada anexo apenas pode constar os rendimentos de um contribuinte, dada a sua natureza individual
(ver exemplos do Anexo B).

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5. Anexo E – Rendimentos de capitais

O Anexo E serve para declarar rendimentos gerados pela aplicação de capitais (Categoria E)
sujeitos a taxas especiais ou liberatórias, como juros de depósitos, lucros, dividendos e
seguros financeiros.
Este anexo não é individual. Os casais que decidam ser tributados em conjunto, preenchem
um único anexo, onde devem constar todos os rendimentos desta categoria do agregado
familiar, incluindo dos dependentes. Se forem tributados separadamente, cada cônjuge
preenche o seu anexo, inserindo os seus rendimentos e metade das importâncias recebidas
pelos dependentes

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6. Anexo F – Rendimentos prediais

Este é o anexo para declarar rendimentos prediais (categoria F), como rendas.
O Anexo F não é individual, pelo que se aplicam as mesmas regras do Anexo E relativamente
aos casais e dependentes.

7. Anexo G – Mais-valias e outros incrementos patrimoniais

Para quem vendeu uma habitação ou títulos de investimento, como ações, este anexo é o
espaço para declarar as mais-valias (ou menos-valias) realizadas.
O anexo G não é individual, aplicando-se as mesmas regras do Anexo E relativamente aos
casais e dependentes.

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8. Anexo G1 – Mais-valias não tributadas

O Anexo G1 é meramente informativo. Serve para declarar mais-valias que não estão sujeitas
a tributação. Quem, por exemplo, obteve mais-valias da venda de ações que tinha na sua
posse há mais de 12 meses ou da venda de um imóvel adquirido antes de 1989, deve
preencher este anexo. Este anexo não é individual. Assim sendo, aplicam-se as mesmas regras
do Anexo E relativamente aos casais e dependentes.

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9. Anexo H – Benefícios fiscais e deduções


Entre os anexos do IRS, este é o mais conhecido e utilizado pelos contribuintes. É aqui que se
declaram as deduções à coleta previstas no Código do IRS e no Estatuto dos Benefícios Fiscais.
As deduções à coleta comunicadas à Autoridade Tributária (AT) já se encontram pré-
preenchidas neste anexo (mas não se veem). É esse o caso das deduções à coleta de saúde,
formação e educação, encargos com imóveis destinados à habitação permanente, encargos
com lares, despesas gerais familiares e exigência de fatura.
Neste impresso devem ainda ser indicados os rendimentos total ou parcialmente isentos e
acréscimos à coleta ou ao rendimento.
O Anexo H não é individual, devendo ser preenchido apenas um por cada declaração Modelo
3. Os casais com tributação conjunta devem inscrever neste anexo a totalidade das deduções
à coleta, dos rendimentos isentos e dos acréscimos do agregado familiar. Já se preferirem a
tributação separada, cada cônjuge deve colocar no seu anexo as suas deduções, bem como
os seus rendimentos isentos e acréscimos, e metade das deduções, dos rendimentos isentos
e dos créscimos dos dependentes.

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10. Anexo I – Rendimentos de herança indivisa


Neste anexo são declarados os rendimentos da categoria B apurados pelo cabeça de casal ou
administrador de herança indivisa que devam ser imputados aos respetivos herdeiros na
proporção das suas quotas. Deve ser apresentado pelo cabeça de casal ou administrador da
herança indivisa. É obrigatório sempre que a declaração Modelo 3 integre o anexo B
ou anexo C referente a herança indivisa.

11. Anexo J – Rendimentos obtidos no estrangeiro


O Anexo J serve para comunicar os rendimentos obtidos no estrangeiro que são de
declaração obrigatória em Portugal, como, por exemplo, pensões de reforma. Além disso,
destina-se a identificar contas de depósitos ou de títulos abertas em instituições fora de
Portugal. Este anexo é individual.

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12. Anexo L – Residentes não habituais

É o último dos anexos do IRS. Destina-se aos contribuintes que tenham o estatuto de
residente não habitual em Portugal. Neste formulário, devem indicar os rendimentos obtidos
com atividades de elevado valor acrescentado, com caráter científico, artístico ou técnico, e
ainda o método pretendido para eliminar a dupla tributação internacional. Este anexo é
individual.

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Ficam sujeitas a IRS, as pessoas singulares que residam em território


português e as que, nele não residindo, aqui obtenham rendimentos
(art.º 13.º CIRS, n.º1)

RESIDENTES NÃO RESIDENTES

O imposto incide sobre a totalidade O imposto incide unicamente sobre


dos seus rendimentos, ainda que os rendimentos obtidos em
obtidos fora do território nacional território português (art.º 15.º n.º 2)
(art.º 15.º n.º 1) Consideram-se obtidos em território
português os rendimentos
enumerados no art. 18.º

PRINCÍPIO DA RESIDÊNCIA PRINCÍPIO DA FONTE

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Agregado Familiar

Desde o início da sua vigência e até 2014, vigorou no âmbito do IRS o princípio obrigatório da
tributação conjunta do agregado familiar, adotando-se o agregado familiar como unidade
fiscalmente relevante. Com a reforma do IRS que entrou em vigor em 1 de Janeiro de 2015,
este cenário mudou. Assim, o regime regra passou a ser o da tributação separada, com opção
pela tributação conjunta, quer para casados, quer para unidos de facto (n.º 2 e 3 do artigo
13º).

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Agregado Familiar
Quando exista agregado familiar, o imposto é apurado individualmente em relação a cada
cônjuge ou unido de facto, podendo ser exercida a opção pela tributação conjunta.

No caso de opção pela tributação conjunta, a obrigação do imposto é calculada em função do


conjunto dos rendimentos das pessoas que o compõem, considerando-se como sujeitos
passivos aqueles a quem incumbe a sua direção (art.º 13º n.º 3 CIRS), verificando-se a
discriminação declarativa dos rendimentos e despesas das várias categorias relativas a cada
cônjuge e a cada dependente.

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Agregado Familiar
▪ Na tributação separada cada um dos cônjuges ou dos unidos de facto, caso não esteja de tal
dispensado, apresenta uma declaração da qual constam os rendimentos de que é titular e 50% dos
rendimentos dos dependentes que integram o agregado (artigo 59º, n.º 1).

▪ Caso seja exercida a opção pela tributação conjunta (artigo 59º, n.º 1):
▪ Os cônjuges ou os unidos de facto apresentam uma declaração da qual consta a totalidade dos
rendimentos obtidos por todos os membros que integram o agregado familiar;
▪ Ambos os cônjuges ou unidos de facto devem exercer a opção na declaração de rendimentos;
▪ A opção só é considerada se exercida dentro dos prazos previstos no artigo seguinte, sendo válida
apenas para o ano em questão;
▪ Tendo a opção sido exercida dentro de prazo, nos termos da alínea anterior, a mesma pode ser
mantida ainda que seja apresentada declaração de substituição fora de prazo.

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Agregado Familiar

Por seu lado, para efeitos do IRS, o agregado familiar é constituído por (art.º 13º n.º 3 CIRS):
▪ Os cônjuges, não separados judicialmente de pessoas e bens, ou os unidos de
facto, e os respetivos dependentes;
▪ Cada um dos cônjuges ou ex-cônjuges, respetivamente, nos casos de separação
judicial de pessoas e bens ou de declaração de nulidade, anulação ou dissolução
do casamento, e os dependentes a seu cargo;
▪ O pai ou a mãe solteiros e os dependentes a seu cargo;
▪ O adoptante solteiro e os dependentes a seu cargo;

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Agregado Familiar
Consideram-se Dependentes (art. 13.º, n.º 4):
▪ os filhos, adotados e enteados, menores não emancipados e menores sob tutela. Poderão,
contudo, optar pela tributação autónoma se administrarem a totalidade dos seus rendimentos;
▪ Os filhos, adotados e enteados maiores, bem como aqueles que até à maioridade estiverem sob
tutela, relativamente aos quais se verifiquem cumulativamente os seguintes requisitos:
1) não ter mais de 25 anos;
2) não ter auferido anualmente rendimentos superiores à retribuição mínima mensal garantida;
▪ Poderão, contudo, optar pela tributação separada, constituindo-se como sujeitos passivos
autónomos, cabendo-lhe, igualmente, obrigações declarativas próprias;
▪ Os filhos, adotados, enteados e os sujeitos a tutela, maiores, inaptos para o trabalho e para
angariar meios de subsistência. Também neste caso, podem estas pessoas optar pela sua
tributação como sujeitos passivos autónomos;
▪ Os afilhados civis;

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Agregado Familiar
A situação pessoal e familiar dos sujeitos passivos, para efeitos de tributação, é aquela que se
verificar no último dia do ano a que o imposto respeite.

▪ Exceção: n.º 1 do artigo 63.º do CIRS – quando durante o ano a que o imposto respeita
tenha falecido algum dos cônjuges, o cônjuge sobrevivo (que poderá ser viúvo à data
de 31 de Dezembro), não separado de facto, deve proceder ao cumprimento das
obrigações declarativas de cada um deles, podendo optar pela tributação conjunta,
salvo se voltar a casar no mesmo ano, caso em que apenas pode optar pela tributação
conjunta com o novo cônjuge.
▪ No caso de falecimento de um sujeito passivo não casado, cabe ao administrador da
herança apresentar a declaração de rendimentos - artigo 57.º, n.º 2.

Pelo imposto liquidado relativamente aos rendimentos do agregado familiar são sujeitos
passivos, solidariamente responsáveis pelo pagamento do IRS, as pessoas a quem incumbe a
direcção do agregado, ainda que a dívida de imposto não resulte de rendimentos por si
auferidos.

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UNIÕES DE FACTO

▪ A Lei n.º 7/2001, de 11 de Maio, determinou a adoção de medidas de proteção


das uniões de facto. Requisitos legais: viver em união de facto, em condições
análogos às dos cônjuges, há pelo menos 2 anos e não se enquadrar em nenhuma
das exceções previstas na referida Lei.

▪ Da mesma forma como para os casados, hoje em igualdade de tratamento, os


unidos de facto são, por regram, sujeitos a tributação separada, podendo optar
pela tributação conjunta, ficando sujeitos às mesmas regras quanto ao agregado
familiar, deduções, responsabilidade,…

▪ Até ao final de 2014, podíamos dizer que, no nosso ordenamento jurídico (CIRS),
as uniões através do casamento eram discriminadas negativamente face às uniões
de facto, pois apenas neste último caso era possível optar pela tributação conjunta
ou separada.

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UNIÕES DE FACTO
▪ De acordo com os números 2 e 3 do artigo 14.º do CIRS, a existência de
identidade de domicílio fiscal dos sujeitos passivos durante o período
exigido pela lei (24 meses) para verificação dos pressupostos da união
de facto, e durante o período de tributação, faz presumir a existência
de união de facto quando esta seja invocada pelos sujeitos passivos.
▪ Os sujeitos passivos não residentes em território português durante
todo ou parte do período exigido podem apresentar prova documental
da identidade de domicílio fiscal no Estado ou Estados onde residiram
durante aquele período.

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Categoria A – Trabalho dependente (artigo 2.º CIRS)

RL cat. A = RB cat. A – Dedução específica da cat. A (art. 25º do CIRS)

DE cat. A = 4104,00

É elevada a 4275,00 desde que a diferença para 4104,00 resulte de quotizações


para ordens profissionais;

Ou a totalidade dos descontos para a Segurança Social quando exceda


qualquer daqueles limites;

Acrescem quotizações sindicais (majoradas em 50%), com limite de 1% do RB


da categoria A
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Categoria B – Empresariais e Profissionais(artigo 3.º e 4.º CIRS)

Regime Simplificado (VN inferior a 200 000,00)


RL = 75% dos serviços prestados (atividades artigo 151º)
RL = 15% das vendas de mercadorias
Artigo 31º CIRS

Contabilidade Organizada (obrigatório quando o VN é superior a 200 000,00 ou


por opção nos restantes casos)

RL categoria B = Rendimentos - Gastos

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Categoria E – Capitais (art. 5º CIRS)

Exemplo: Juros de Depósitos a prazo

Trata-se de um rendimento de capitais em que o Sujeito Passivo por exercer opção


por:
Englobamento – preenche o anexo E – os juros são adicionados aos rendimentos
líquidos das restantes categorias englobadas formando o RLT. Em conjunto com os
restantes rendimentos será posteriormente sujeitos às taxas do artigo 68.º CIRS
Não Englobamento – não preenche o anexo E. A taxa de 28% aplicada pelo Banco
no momento do pagamento dos juros corresponde ao pagamento definitivo do
imposto. A relação tributária está concluída.

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Categoria F – Prediais (artigo 8.º CIRS)

RL cat. F = RB cat. F – Dedução Específica da Cat. F (artigo 41º CIRS)

Dedução Específica da Cat. F = despesas de manutenção e


conservação, bem como o IMI

Opção por não englobamento: tributação à taxa de 28%

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Categoria G – Mais – Valias e Incrementos patrimoniais (artigo 9º e


10º CIRS)
Mais – Valias - Venda de bens imóveis
Calcular o valor da Mais – Valia:
MV = VR – (VA x coef. desv. moeda (+ 24 meses) + despesas com a
aquisição e alienação dos imóveis + despesas com valorização de
imóveis realizadas nos últimos 12 anos);
- Calcular a percentagem de reinvestimento:
(valor de aquisição da nova casa – Empréstimo pedido)
(valor de venda da casa antiga – Empréstimo pago)
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Categoria G – Mais – Valias e Incrementos patrimoniais (artigo 9º e


10º CIRS)
Se a % de reinvestimento é maior ou igual a 100 trata-se de um
reinvestimento total – a mais valia goza do regime de isenção;
Se a % de reinvestimento é nula – a mais valia é englobada em 50%
do seu valor;
Podemos ser enquadrados numa situação de reinvestimento parcial,
nesse caso a mais – valia será englobada em 50% mas apenas na
quota parte correspondente à percentagem excluída do
reinvestimento do valor de realização;

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Categoria G – Mais – Valias e Incrementos patrimoniais (artigo 9º e


10º CIRS)
Mais – Valias de valores mobiliários – ex. Ações (valores mobiliários)

MV = VR – VA – Despesas e encargos de corretagem

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Categoria G – Mais – Valias e Incrementos patrimoniais (artigo 9º e


10º CIRS)
Opção por englobamento – o saldo das mais – valias é adicionado aos
restantes rendimentos formando o RLT, posteriormente e em
conjunto com os restantes rendimentos englobados é objecto de
sujeição à taxa do artigo 68.º CIRS;

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Categoria G – Mais – Valias e Incrementos patrimoniais (artigo 9º e


10º CIRS)

Opção por não englobamento – o saldo das mais – valias das ações é
tributado de forma autónoma à taxa de 28% A tributação é efetuada
pela própria Autoridade Tributária na liquidação do contribuinte;

Seja feita opção por englobamento ou não englobamento é


obrigatória declarar os movimentos de compra e venda das ações no
anexo G – quadro 8;

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