Você está na página 1de 10

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

ESCOLA DO LICEU Nº 379 “4 DE FEVEREIRO”


SUBDIRECÇÃO PEDAGÓGICA
CURSO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLOGICAS

GRUPO Nº 03
CLASSE: 12ª

O DOCENTE

_________________________

BENGO, 2023
ESCOLA DO LICEU Nº 379 “4 DE FEVEREIRO”
SUBDIRECÇÃO PEDAGÓGICA
CURSO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLOGICAS

GRUPO Nº 04
CLASSE: 12ª
SALA: 09
TURMA: A
PERÍODO: Manhã

INTEGRANTES DO GRUPO

Nº NOME CLASSFICAÇÃO
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Índice
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................1
Fundamentação teórica..............................................................................................................2
Definição.....................................................................................................................................2
Recursos de passe.......................................................................................................................2
Recepção ou domínio de bola....................................................................................................3
CONCLUSÃO............................................................................................................................5
Referências Bibliográficas.........................................................................................................6
INTRODUÇÃO
Neste trabalho iremos abordar sobre passe e receção, todo desporto tem suas
particularidades, regras, situações e um conjunto de técnicas específicas. Elas são
específicas porque mesmo em desportos similares, como no Futebol e Futsal,
apresentam essencialmente uma aplicabilidade diferente. Este é o caso, por exemplo, do
passe: no Futebol, esta técnica é treinada de forma que a bola possa ser passada por
longas distâncias ou muitas vezes pelo alto; no Futsal, o mesmo fundamento técnico
deve ser executado de forma rápida e geralmente rasteiro em distâncias curtas ou
médias.

1
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Definição
O passe é a ação técnica que cria uma conexão entre dois ou mais jogadores de uma
equipe, através da concessão da bola por meio de um toque. É, portanto, o elemento
inicial de cada combinação, que estabelece a base do jogo da equipe.
Esta concessão de passes favorece a posse de bola, permitindo assim o controlo do jogo
e permitindo um avanço rápido em direção à baliza da equipa rival.
O passe é um gesto técnico que pode ser executado com a borda interna, externa, peito
do pé e com a cabeça.
Recursos de passe
Para realizar uma execução correta do passe, diferentes aspectos do jogo devem ser
levados em consideração:
 Distância de companheiros de equipe e adversários
Caso haja proximidade com jogadores da mesma equipe e não haja rivais próximos, será
feito um passe curto. Recomenda-se fazê-lo rente ao solo, com força e utilizando a parte
interna do pé para dar precisão ao envio.
Se as opções de passe nas proximidades não forem viáveis, buscar-se-ão companheiros
mais distantes e sem marcação para fazer um passe longo, o que é aconselhável fazer
com o dorso do pé para dar força ao impacto para ganhar altura e pular as linhas rivais .
 Terreno de jogo
O estado do campo de jogo influencia diretamente a forma como o jogo é jogado e,
portanto, afeta o desempenho dos passes. Em um campo em mau estado, os passes
próximos ao solo (arremessos defeituosos no solo ou água abundante no caso de chuva)
serão evitados e serão procurados passes longos.
Num campo com relva em bom estado, o passe ao nível do solo será o indicado para
desenvolver um jogo combinatório (tenha em atenção que se a relva estiver molhada,
permite um movimento mais rápido da bola).
 O clima
Chuva ou vento podem afetar a execução correta do passe. Em campo molhado o gesto
técnico ocorrerá com maior velocidade, se houver água suficiente é muito provável que
a bola não role bem e então será necessário fazer passes de média e longa distância para
evitar que a bola fique parada.

2
No caso do vento, será importante que os jogadores o tenham em consideração na hora
de realizar passes longos e na sua posterior recepção.
Passe handebol
O passe, o primeiro dos princípios técnicos de handebol de que trataremos neste
conteúdo, consiste em fazer o lançamento da bola para outro jogador da mesma equipe,
de modo que ele, de fato, consiga recebê-la para executar um movimento. Um bom
passe acontece quando o atleta que fez o lançamento consegue colocar o colega de time
que recebeu a bola em condições de arremessá-la ao gol com sucesso.
Os tipos de passe são:
 Passe de ombro: é o principal e pode ser realizado em quaisquer distâncias ou
direções;
 Passe por trás da cabeça: nesse movimento, os colegas de time estão
posicionados do lado contrário do braço a ser utilizado no arremesso, de modo
que o jogador, em curta distância, faz o passe por trás da cabeça;
 Passe de costas: acontece quando a intenção do atleta é alterar a direção da
jogada ou da própria bola;
 Passe em pronação: na execução do movimento, o jogador segura a bola com a
palma da mão posicionada para baixo, realizando um giro de punho na direção
externa.
O impacto de um passe forte pode ser diminuido, tornando menos provável que a bola
bata com demasiada força no corpo. A bola que vem na nossa direcção tem um
impulso, m.v. Se aumentarmos o tempo de desaceleração da bola, a força diminui e o
impacto é mais fraco.
Por outras palavras se m.v=F.t, então F=(m.v)/t…  Aumentar o tempo (t) resulta numa
força(F) mais pequena. Este é o mesmo princípio que é utilizado nos air bags dos
carros. O tempo durante o qual desaceleramos é alongado, no que resulta uma força
mais fraca. É claro, que apanhar a bola contra o nosso peito tem outros benefícios, torna
menos provável que a bola escorregue das nossas mãos e o adversário a apanhe.
Recepção ou domínio de bola
A recepção é o ato de deter a bola total ou parcialmente com o objetivo de obter seu
controle. Segundo Csanádi “por recepção entendemos a possessão, a parada da bola, em
geral , seu controle e domínio.” 
Na verdade existe uma variedade de terminologias usadas pelos autores para designar
este fundamento. Alguns o chamam de “travada”, outros de “abafamento”, “domínio de

3
bola” ou mesmo “controle de bola”. O que se percebe é que o termo “controle de bola”
refere-se a algo mais amplo, abrangendo um conjunto de fundamentos, tais como a
recepção, a condução e a finta.
Em termos populares a recepção é aquilo que se chama de matar a bola.
Permitir ao jogador ter o tempo e o espaço suficientes para executar as acções técnico-
tácticas seguintes, apesar de pressionado pelo adversário. Superfícies de contacto -
Todas as superfícies corporais à excepção dos braços e mãos podem ser utilizados na
recepção da bola. Todavia, as mais utilizadas são: O pé (parte interna, parte externa,
peito e planta), a coxa, o peito, a cabeça.
Recepção. Se o aluno não consegue ter a posse da bola quando tenta interromper a
trajetória da mesma, dizemos que houve uma má recepção. Este mesmo fundamento
aparece na literatura como os seguintes sinônimos: abafamento, amortecimento, travar
ou dominar a bola.
Lembre-se que, cotidianamente, o domínio de bola é entendido como recepção.
Entretanto, consideramos que o domínio ou controle da bola expressam um nível de
referencia quanto ao “desenvolvimento” das capacidades coordenativas de condução e
adaptação do movimento, sendo que o domínio pode manifestar-se com mais evidencia
nas técnicas de condução, recepção e drible.
Princípios gerais
A efetuação de uma recepção eficiente depende necessariamente dos seguintes
princípios:
 O acompanhamento atento da bola com os olhos;
 O cálculo exato de distância através de uma boa percepção da relação tempo
espaço;
 O posicionamento adequado do corpo de tal forma que acompanhe a bola
amortecendo e freiando a velocidade da mesma;
 O domínio e parada da bola na direção da próxima jogada, não permitindo que a
mesma saia de um raio de um metro de distância.
Aspectos a considerar na sua execução pratica:
O jogador deve deslocar-se para se posicionar correctamente para a acção. A recepção
deve ser sempre realizada com o “pé de fora”. O pé de apoio deve colocar-se ao lado da
trajectória da bola. O pé que executa a recepção desloca-se ao encontro da bola
acompanhando-a, à mesma velocidade, no seu final de trajectória. O pé que executa a
recepção deve apresentar uma baixa tensão muscular a fim de absorver a energia

4
cinética da bola. Deverá existir um “comtinuum” do movimento na recepção da bola.
Componentes Críticas
Recepção handebol
A recepção, como o próprio nome já sugere, é a ação de “receber a bola”, com o
amortecimento e a retenção adequados. Esse é um dos fundamentos mais simples da
modalidade, embora a sua boa execução dependa, em grande parte, da maneira como a
bola foi passada pelo colega de time, ou seja, depende da qualidade do passe —
primeiro dos princípios tratados neste material.
Vale destacar que a recepção deve ser realizada sempre com as duas mãos posicionadas
de forma paralela, voltadas para a frente, e em forma de concha.
A importância da recepção
Durante o jogo, buscando criar situações subsequentes, o jogador muitas vezes precisará
parar a bola que lhe é passada por um companheiro ou que “sobra” de alguma jogada
anterior. Dessarte, da boa recepção dependerá o êxito e a rapidez desta jogada
subsequente, seja ela um passe, uma finta, um chute ou mesmo a condução da bola. De
outra forma, se a recepção for deficiente, certamente a próxima jogada será prejudicada
e o adversário, na maioria das vezes, ficará com a posse da bola. O jogador, portanto,
deverá buscar o aprimoramento deste fundamento.

5
CONCLUSÃO
Um bom passe, nesses termos, significa acertar o companheiro de maneira que facilite
seu domínio da bola para que a jogada prossiga com maior facilidade. Um toque mais
fraco ou mais forte que o necessário, ou em uma direção que dificulte o domínio, pode
ser considerado um passe ruim. Logo também vimos que a recepção se trata da ação de
interromper a trajetória da bola mantendo-a em seu domínio.

6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://clubepaineiras.org.br/fundamentos-do-futebol/
https://www.unisportbrasil.com.br/atleta-de-handebol/

Você também pode gostar