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Alberto Mussivane

Habitação em Maputo

Licenciatura em Planeamento e Ordenamento Territorial

Universidade pedagógica de Maputo


Maputo, 2021

Alberto Mussivane

Política de Habitação

Licenciatura em Planeamento e Ordenamento Territorial

Trabalho a ser apresentado na


Faculdade de Ciências da Terra e
Ambiente, na Disciplina Politicas
Urbanas, 3⁰ ano para avaliação das
horas de estudo, 2⁰ Semestre.

Docente:
Professor Doutor Luís Guevane

Universidade pedagógica de Maputo


Maputo, 2021

Índice
1. Introdução..................................................................................................................4

1.1 Objectivos....................................................................................................................5

1.2 Metodologia.................................................................................................................5

2.2 Pesquisa Bibliográfica.................................................................................................5

2. Habitação....................................................................................................................6

3. Breve contexto histórico do sector da habitação em Maputo....................................7

4. Políticas de habitação e legislação aplicável..............................................................8

4.1 Política nacional de habitação actual...........................................................................9

5. Acesso à habitação...................................................................................................10

5.1 Objectivo da habitação..............................................................................................10

6. Caracterização da Habitação em Maputo.................................................................10

7. Assentamentos informais no município de Maputo.................................................11

8. Conclusão.................................................................................................................12

9. Referências Bibliográficas.......................................................................................13
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1. Introdução
O acesso à habitação condigna é uma necessidade com a qual a população de Maputo se
depara desde os primeiros anos após a independência nacional em Junho de 1975. Com
a ocupação arbitrária das casas deixadas pelo colono e a subsequente nacionalização e
regulamentação da ocupação, em 1977 já se registava um excesso da procura por casas,
facto que foi agudizado pelo deflagrar da guerra civil (1987-1992).
O actual cenário das condições habitacionais em Moçambique apresenta-se como um
ainda não superado problema social e económico, com grande impacto na configuração
urbana, seja pela demanda por infra-estrutura urbana, gerada a partir das novas
oportunidades habitacionais promovidas pelo poder público e privado, seja pelas
pressões fundiária e ambiental, decorrentes das formas alternativas adoptadas pela
população de baixa renda para a produção da moradia.
O acesso à habitação adequada em Moçambique e em especial em Maputo é um grande
desafio considerável e a pressão por uma moradia condigna é ainda maior com o grande
aumento populacional presente nesta província, uma vez que Maputo é a província que
contem maior concentração da população em Moçambique.
A moradia considerada digna, apesar de reconhecida como um direito social é ainda
hoje um privilégio para milhares de pessoas e um grande desafio para diversas
administrações públicas.
Este trabalho é uma pesquisa desenvolvida referente a disciplina de PCTU . E fruto de
uma constatação de que o Planeamento e Ordenamento Territorial, é uma ferramenta
indispensável á sociedade no geral.

Partindo desse entendimento, nosso objectivo é analisar a situação de habitação, a


pesquisa se justifica, primeiramente, pela necessidade de criar competências ao
Planificador no sentido de o fazer capaz de lidar com questões práticas da sociedade na
qual estamos inseridos, integrar-se e consciencializar-se do seu papel no
Desenvolvimento social, económico, sustentabilidade e na melhoria da qualidade de
vida
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1.1 Objectivos
Objectivo Geral
 Analisar a situação das habitações em Moçambique

Objectivos Específicos
 Descrever de forma breve a história de habitação em Maputo;
 Caracterizar a habitação em Maputo;
 Identificar os problemas relacionados a habitação;
 Identificar as dimensões da transformação das periferias urbanas no domínio da
habitação;

1.2 Metodologia
De acordo com Lakatos e Markoni, (2009) método é o conjunto de actividades
sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o
objectivo, conhecimentos válidos e verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido
destacando erros e auxiliando as decisões do cientista.

2.2 Pesquisa Bibliográfica


Para elaboração do trabalho recorreu-se a pesquisa bibliográfica, que Segundo Gil
(1999:65), a Pesquisa Bibliográfica é desenvolvida a partir de material já existente ou
elaborado, constituído principalmente por livros e artigos científicos. Neste trabalho,
este método foi muito importante na medida em que permitiu a cobertura de uma gama
de fenómenos muito mais ampla do que aquela que poder-se-ia pesquisar directamente.
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2. Habitação
NETO e FREIRE, (1999) citado AMORRIN, (2018), O termo habitação são muito
vastos. Surge com as primeiras formas dos abrigos construídos há mais de um milhão de
anos e que com o tempo deram origem às mais variadas tipologias arquitectónicas,
abrangendo edifícios de carácter privado, mas também público.

Segundo ABREU, a habitação é entendida como a acção do habitat num espaço que
envolve o elemento físico da moradia, a qualidade ambiental do espaço construído, o
seu exterior e as suas inter-relações. A família tem na habitação o seu principal espaço
de sociabilidade, alterando-a para um espaço essencial, veículo da construção e
desenvolvimento da saúde da família que lá habita.

Segundo CARRILHO & LAGE (2010), com o crescimento avassalador das periferias
não planificadas das cidades temos hoje o desafio de pensar na habitação não apenas
como facto técnico-financeiro, mas como processo integrado e transversal expresso em
política ou estratégia própria (a política ou estratégia de habitação) em que é necessário
estabelecer várias abordagens, dentre as quais:

a) A abordagem por prioridades conforme contribuição, possibilidades e pressão


das necessidades dos grupos ou camadas sociais diferentes;
b) A abordagem dos mecanismos financeiros a desencadear, sem o que qualquer
iniciativa global falhará, por exemplo a da autoconstrução assistida;
c) A abordagem da padronização técnica e de qualidade (projectos, elementos
construtivos, materiais, tecnologias);
d) A abordagem da participação de diversos agentes (empresas privadas,
cooperativas, associações);
e) A abordagem da provisão de abrigos dignos e sustentavelmente pensados como
elemento de uma política social, nomeadamente para estabilização de
determinados agentes e grupos profissionais;

De acordo com MARGUTI, (2017), o acesso à habitação adequada é aqui entendido não
somente como o direito a “um teto e quatro paredes”, mas, sim, como um direito
humano universal e fundamental que carrega consigo outros direitos, como a segurança
da posse, a disponibilidade de serviços de infra-estrutura e equipamentos públicos, a
habitabilidade que deve garantir protecção contra as variações climáticas e contra
eventos extremos e riscos e a localização adequada.
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A habitação tem vindo a tornar-se cada vez mais inacessível em Maputo. De acordo

com FORJAZ, (1984), citado por SAMBO, (2016), o acesso à habitação condigna é
uma necessidade com a qual a população de Maputo se depara desde os primeiros anos
após a independência nacional em Junho de 1975. Com a ocupação arbitrária das casas
deixadas pelo colono e a subsequente nacionalização e regulamentação da ocupação, em
1977 já se registava um excesso da procura por casas, facto que foi agudizado pelo
deflagrar da guerra civil (1987-1992).

Por sua vez BARROS, CHIVANGUE e SAMAGAIO, (2013); ALLEN e JOHNSEN,

(2008), citado SAMBO, (2016, p. 355), afirma que esta guerra acelerou
significativamente o êxodo rural e sobretudo a emigração para a cidade capital,
aumentando a pressão sobre a oferta de imóveis, o que resultou na concentração de
famílias em espaços relativamente pequenos e consequente sobrelotação de alguns
edifícios residenciais, bem como no despontar de construções anárquicas sobre os
prédios residenciais.
Segundo SAMBO, (2016, p. 355), com o Acordo Geral de Paz (AGP), em Outubro de
1992, e a transição do sistema económico socialista para o sistema de economia de
mercado aliados à estabilidade «sociopolítica» e económica, verificou-se um elevado
crescimento de investimentos aprovados pelo Centro de Promoção de Investimentos
(CPI), entre outros, na área de construção em Maputo. Como resultado, tem-se
verificado, nos últimos anos, a gentrificação de alguns bairros periféricos da cidade de
Maputo.

3. Breve contexto histórico do sector da habitação em Maputo


De acordo com BARROS; CHIVANGUE; SAMAGAIO, (2013: 73), citados por

SAMBO, (2016, p. 357), A estrutura dual de Maputo tem a sua génese no período
colonial. Foi concebida para manter a população trabalhadora negra em casas com
condições precárias à volta da cidade alta, habitada por estrangeiros não africanos.
Com a independência em 1975, os colonos começaram a abandonar o País, o que criou
espaço para uma ocupação, pelos moçambicanos, dos edifícios deixados vazios.
Posteriormente, em 1977, o Estado nacionalizou a terra e os edifícios, decisão que foi
tomada no 3.º Congresso da Frelimo.
Por sua vez Forjaz (1984), citado por SAMBO, (2016, p. 357), este congresso definiu a
primeira política habitacional através da qual os indivíduos seriam responsáveis por
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construir as suas próprias casas, pois o Estado enfrentava uma escassez generalizada de
recursos para fornecer habitação aos cidadãos.
Para Forjaz, (1984: 67-68), citado por SAMBO, (2016, p. 357), deste modo, a
responsabilidade do Estado seria definir estratégias, elaborar e controlar a
implementação de planos de urbanização, executar projectos, principalmente de
abastecimento de água e drenagem.
Para Forjaz, (1984: 68), citado por SAMBO, (2016, p. 357), Até cerca de 1977, a
demanda por habitação no centro da cidade já excedia a oferta, sendo que em 1983 o
excesso era vinte vezes maior do que a oferta disponível.
Por sua vez BARROS; CHIVANGUE; SAMAGAIO, 2013: 79-80), citados por
SAMBO, (2016, p. 357), afirmam que esta situação foi agravada pela migração do
campo para a cidade, que por sua vez foi acelerada pela guerra civil entre a Frelimo e a
Renamo. Consequentemente, surgiram circunstâncias habitacionais dramáticas, em que
três ou quatro famílias tinham de partilhar uma área menor a 15 metros quadrados em
bairros nos arredores da cidade.
Mais tarde, após a introdução do Programa de Reabilitação Económica (PRE), em 1987,
que assinalou a transição do sistema socialista para o sistema económico capitalista,
iniciou-se uma onda de privatizações, incluindo de edifícios residenciais. É no âmbito
destas transformações que a Administração do Parque Imobiliário do Estado (APIE) foi
dissolvido, dando lugar a construções anárquicas no topo de prédios habitacionais,
principalmente para fins de arrendamento (p. 358)
Após a APIE, foi criado o Fundo de Desenvolvimento da Habitação Própria, ao abrigo
do Decreto 37/87, de 23 de Dezembro. Posteriormente, em 1995, foi substituído pelo
Fundo de Fomento à Habitação (FFH), como a instituição-chave para levar a cabo
projectos de habitação social, continuando actualmente com este mandato (SAMBO,
2016, p. 357- 358).

4. Políticas de habitação e legislação aplicável


De acordo com CDD, (2020), o artigo 91 da Constituição da República preconiza que o
direito à habitação é um direito constitucional de todos os cidadãos, cabendo ao Estado
a responsabilidade de criar as condições institucionais, normativas e infra-estruturais
para que tal se materialize. Cabe ainda ao Estado fomentar e apoiar as iniciativas das
comunidades, autarquias locais e populações, estimulando a construção privada e
cooperativa bem como o acesso à casa própria.
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Neste âmbito, o Governo produziu, em 2011, a Política e Estratégia de Habitação como


um instrumento para, através do Fundo para o Fomento de Habitação (FFH),
impulsionar a indústria de construção de habitação com vista a responder ao défice de
casas condignas em Moçambique (CDD, 2020, p 2).
O planeamento do uso da terra em Moçambique é regido pela Lei nº 19/2007 (Lei de
Ordenamento do Território). Esta lei estabelece procedimentos de planeamento e
responsabilidades para todos os níveis - nacional, provincial, distrital e autárquico.

Na escala urbana, o planeamento é adicionalmente regulado pelo Decreto nº 60/2006


(Regulamento do Solo Urbano). No nível do município, aplicam-se os seguintes
instrumentos:

1. Plano de Estrutura Urbana (PEU): estabelece a organização espacial de todo o


território do município, juntamente com os parâmetros e as normas para sua
utilização, tomando em consideração a ocupação actual, as infra-estruturas e
equipamentos sociais existentes, e sua integração na estrutura espacial regional;
2. Plano Geral de Urbanização (PGU): estabelece a estrutura da terra urbana na sua
totalidade, levando em consideração o equilíbrio entre diversos usos e funções
urbanas; define redes de transporte, comunicações, energia e saneamento e
equipamentos sociais, com atenção especial à ocupação espontânea como base
socioespacial para a elaboração do plano;
3. Plano Parcial de Urbanização (PPU): mesmo que PGU, mas aplicado a uma
parcela do território do município;
4. Plano de Pormenor (PP): define detalhadamente a tipologia de ocupação de
qualquer área específica do centro urbano, estabelecendo o desenho do espaço
urbano, uso do solo e condições gerais de edificação, traçado de vias de
circulação, características de redes e serviços de infra-estrutura, quer para áreas
novas ou para áreas existentes, caracterizando fachadas de edifícios e arranjos de
espaços livres.

4.1 Política nacional de habitação actual


Segundo MOPHRH, as conversas sobre uma política nacional de habitação surgiram
com a adopção da Constituição de 2004, juntamente com o PQG 1999-2004, ambos
documentos tendo a habitação como foco para o desenvolvimento do país. Depois de
anos de discussões e experiências de intercâmbio com outros países, em 2011, a Política
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e Estratégia de Habitação foi finalmente apresentada pelo Ministério das Obras


Públicas, Habitação e Recursos Hídricos (MOPHRH). A ONU-Habitat apoiou o
governo em seu desenvolvimento.

5. Acesso à habitação
De acordo com MARGUTI, (2017), O actual cenário das condições habitacionais em
Moçambique apresenta-se como um ainda não superado problema social e económico,
com grande impacto na configuração urbana, seja pela demanda por infra-estrutura
urbana, gerada a partir das novas oportunidades habitacionais promovidas pelo poder
público e privado, seja pelas pressões fundiária e ambiental, decorrentes das formas
alternativas adoptadas pela população de baixa renda para a produção da moradia.
A maioria da população em Maputo, vive em assentamentos informais não planeados,
com acesso irregular a serviços e emprego.
De acordo com UN- Habitat Moçambique, (2018) o acesso à habitação adequada em
Moçambique em especial Maputo é um desafio considerável e a pressão por uma
moradia condigna será ainda maior com o grande aumento populacional esperado,
particularmente nos centros urbanos e inúmeras localidades.

5.1 Objectivo da habitação


O objectivo da habitação adequada é suprir o direito essencial de moradia, de maneira
que se possa viver dignamente tendo em vista os aspectos físicos, psicológicos,
económicos e sociais. No entanto, a moradia digna está intrinsecamente ligada à
segurança, acessibilidade, infra-estrutura básica (água, energia e saneamento) e à
disponibilidade de uso de serviços públicos (saúde, educação, transporte colectivo,
colecta de lixo) (BORGES, 2013, p.31).

6. Caracterização da Habitação em Maputo


Problema
 Falta de manutenção e conservação, densidade populacional elevada e
superlotação das habitações;
 Baixa densidade populacional nalgumas áreas e carência de infra-estruturas
(estradas, água, energia, saneamento);
 Ocupação territorial de forma desordenada e falta de regularização da habitação.
Consequência
 Degradação de imóveis sobretudo os prédios;
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 Difícil acessibilidade aos bairros residenciais;


 Habitações construídas sem o licenciamento das autoridades locais/municipais,
não observância das regras e posturas municipais.

7. Assentamentos informais no município de Maputo


De acordo com o Conselho Municipal de Maputo, (2016), Maputo, além de ser a
capital, é a cidade economicamente mais importante de Moçambique, concentrando
cerca de 30% do produto interno bruto do país. Em função do crescimento de
Moçambique e das possíveis melhorias a partir dos investimentos do sector privado em
Maputo, foram observados intensos movimentos migratórios que contribuíram para a
densificação das zonas periféricas. Ademais, até à independência em 1975, as zonas
centrais dessa cidade moçambicana foram ordenadas e urbanizadas para a instalação da
comunidade colonial, enquanto a ocupação dos espaços urbanos periféricos não contou
com esta lógica, interferindo directamente nas moradias dessas áreas já que esses
assentamentos estão localizados muitas vezes em áreas impróprias, sensíveis a erosão e
enchentes, gerando e agravando as situações de risco.
De acordo com INE, (2007), citado por CMM, (2016, p.23), Cerca de 900 mil pessoas
(70% da população urbana) vivem em assentamentos informais na cidade de Maputo,
sendo que 49% vivem abaixo da linha da pobreza.
De acordo com CENORVIA-CPU, (2014), citado por CMM, (2016, p.25), entre outros
aspectos, o município de Maputo possui 35 quilómetros de vias pavimentadas e 64
quilómetros de vias não pavimentadas. Em relação à drenagem de águas pluviais, o
sistema cobre apenas 30% da área total da cidade ‘cimento’. De acordo com os dados do
III Censo da População e Habitação (2017), apenas 55,2% das habitações da cidade de
Maputo possuem água canalizada e somente 16% das moradias dispõem de água
canalizada dentro das habitações.
Para CMM, (2014), mencionado por CMM, (2016, p.25), Nos assentamentos informais
de Maputo observa-se que o tecido urbano é marcado pela reduzida estruturação
espacial tendo em vista a forma como o território foi ocupado. O facto da malha urbana
ter características muito orgânicas, com ruas por vezes muito estreitas e sinuosas, leva a
que haja estrangulamentos da circulação viária nalguns troços, restringindo assim a
‘permeabilidade’ do tráfego viário e, ainda, acarretando paralelamente em problemas de
segurança.
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8. Conclusão
O acesso à habitação adequada em Moçambique é um desafio considerável e a pressão
por uma moradia condigna será ainda maior com o grande aumento populacional
esperado, particularmente nos centros urbanos e inúmeras localidades.
Tratar da habitação não deve, do nosso ponto de vista, considerar apenas a função de
abrigo ou a casa no sentido estrito. Tratar da questão da habitação significa tratar-se
designadamente de cinco importantes componentes que permitem enquadrar a casa no
processo legal de transformações territoriais, em que a função residir seja objecto
principal.
O actual cenário das condições habitacionais em Maputo apresenta-se como um ainda
não superado problema social e económico, com grande impacto na configuração
urbana, seja pela demanda por infra-estrutura urbana, gerada a partir das novas
oportunidades habitacionais promovidas pelo poder público e privado, seja pelas
pressões fundiária e ambiental, decorrentes das formas alternativas adoptadas pela
população de baixa renda para a produção da moradia.
A maioria da população em Maputo, vive em assentamentos informais não planeados,
com acesso irregular a serviços e emprego.
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9. Referências Bibliográficas
ABREU, Catarina Fabíola Cardoso. O Ambiente Interior e a Saúde dos Ocupantes de
Edifícios de Habitação.

ANDREATTA, V; MAGALHÃES, S. Relatório sobre as Condições do planeamento


Urbano, habitação e Infra-estruturas em Maputo Moçambique. International Growth
Center, Moçambique, 2011.

BORGES, J. M. B. Políticas habitacionais, condições de moradia, identidade e


subjectividade no Programa Minha Casa, Minha Vida em Águas Lindas de Goiás.
Dissertação de Mestrado submetida ao Departamento de Geografia da Universidade de
Brasília, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do Grau de Mestre em
Geografia. Brasília, 2013.

CARRILHO, J; LAGE, L. Desafios para Moçambique: Desafios no domínio da


habitação. 2010.
CDD – Centro para Democracia e Desenvolvimento. Maputo, 2020.

CMM - Conselho Municipal de Maputo, Direcção Municipal de Planeamento Urbano e


Ambiente. Manual Metodológico de intervenção integrada em assentamentos informais.
Maputo, 2016.

MARGUTI, B. O. Políticas de Habitação. 2017.

MOPHRH (Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos).


MOÇAMBIQUE PERFIL DE HABITAÇÃO.

SAMBO, M. G. O desafio da gentrificação Na cidade de Maputo: Reflexões sobre o


sistema habitacional, A política social de habitação e a exclusão Social. 2016.

UN- Habitat Moçambique. Perfil do sector de habitação de Moçambique. 2018.

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