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CONJUNTO HABITACIONAL
O princípio do direito à moradia digna por todo e qualquer cidadão e a colaboração na construção de uma nova paisagem urbana
A expansão da mancha urbana cria um cenário ideal para o desenvolvimento das cidades, aumentando a demanda de
serviços, essas ações são instrumentos que incentivam a migração Inter-regional com promessa de acumulo de riquezas e
em busca de melhores condições de vida. Esse fenômeno antecede outro fenômeno urbano, a superlotação das cidades,
resultando em vários problemas de infraestrutura para atender a nova demanda da população urbana, dentre eles, o déficit
de moradia. A falta de habitações contribuiu para o rápido crescimento de assentamentos informais e habitações precárias,
disseminando um processo de favelização das periferias. Diante dessa problemática os esforços do Estado com programas
sociais para produzir habitações expressas e de má qualidade e funcional são indiscutivelmente insuficientes para
acompanhar a demanda sempre crescente. (PALERMO et al. 2007. Não paginado)
O presente trabalho propõe a implantação de conjunto para moradias, Segundo o relatório de 2016 do Programa das
Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT), existem 881 milhões de pessoas vivendo em
aglomerados nas cidades dos países em desenvolvimento, e se estima que até 2025 é provável que outras 1,6 bilhão de
pessoas precisem de moradia adequada e acessível. Com essas perspectivas, muito se tem discutido sobre Habitação e
sobre como projetos realizados nesse âmbito podem ser uma solução para o déficit habitacional.
OPORTUNIDADES
Considera-se como uma área de transição, frequentada por uma serie de
atividades humanas. Uma área com potencial e problemas que podem ser considerada hoje
com esse estudo, como oportunidades como o desenvolvimento de infraestrutura, paisagem
natural e Urbana.
No sentido de responder ao Plano, propõe se para a zona de estudo um conjunto
habitacional, que aparece como um modelo propositivo de novas socioespacialidades
Em Moçambique, o acesso a moradia adequada é um desafio considerável: em 2014, aproximadamente 80% de uma cidade
moçambicana típica era formada de assentamentos informais. A população deve aumentar rapidamente, especialmente nas
cidades, ao mesmo tempo em que as zonas rurais desenvolvem características urbanas, colocando, assim, ainda mais pressão
sobre a terra e uma demanda maior de habitação de boa qualidade. Ao mesmo tempo em que este cenário representa uma
ameaça significativa, é também uma oportunidade de se desenvolver moradias em associação a meios de subsistência, de
uma maneira resiliente e alinhada com um desenvolvimento urbano sustentável. O governo de Moçambique reconhece este
cenário e a necessidade de se priorizar habitação e, mais especificamente, o acesso a habitação apropriada para todos os
moçambicanos. (ONU-Habitat, 2016).
OBJECTIVO GERAL
• Conceder o direito à moradia digna por todo e qualquer cidadão, atendendo a demanda por novas unidades
habitacionais, assim como colaborar na construção de uma nova paisagem urbana.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Sob o aspecto da sustentabilidade, a proposta aparece não somente como um assentamento em busca de grande
alinhamento com o meio ambiente, de respeito e cuidado, como também um assentamento promissor de resiliência, que terá
capacidade de enfrentar crises, manter suas funções e se reestruturar novamente após diversos problemas, ou seja, de se
regenerar após catástrofes e diversos problemas ambientais. O projeto permitira a superação de impactos negativos, por
serem estruturas desenvolvidas de baixo para cima, com liberdade e abertura para reestruturações conforme as
necessidades