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CONSTRUÇÕES POPULARES
RESUMO
Tema abordado mundialmente, a sustentabilidade é um recente e crescente conceito que
começou a tomar forma a partir da década de 1970 devido a preocupações com gastos
energéticos. Desde então, o tema evolui e abrange cada vez mais questões ligadas ao meio
ambiente e aos aspectos sociais da qualidade de vida humana, refletindo na busca por um
planeta mais saudável e com menor desigualdade, equilibrando as questões econômicas,
ambientais e sociais através da sustentabilidade nas edificações populares. No âmbito da
habitação, a relação da moradia com a humanidade é inerente desde os primórdios da pré-
história. Atualmente os elevados índices de déficit habitacional comprometem um dos direitos
sociais estabelecidos pelo Estatuto da Cidade, o direito à moradia. O objetivo geral é
estabelecer uma relação com os aspectos do desenvolvimento sustentável e as Habitações de
Interesse Social (HIS).
1 – Introdução
Durante a República velha a questão da HS foi tratada com descaso, não houve se quer
nenhuma iniciativa por parte do governo para tentar resolver esse problema, e o que houve de
fato foi uma política de higienização nos centros de algumas cidades que contribui para o
processo de favelização das periferias das cidades e como consequência o agravamento do
problema. (REVITA, 2016).
Com a implantação do Estado Novo, na década de 1930, já se tem indícios das
primeiras intervenções estatais, no entanto, essas intervenções não garantiram uma política
concreta de habitação social e sim regulamentações na lei do Inquilinato que penalizava os
abusos dos “reiteres urbanos” e regulamentava as relações entre locadores e inquilino.
(REVITA, 2016).
As HIS só começaram a ser produzidas pelo Governo a partir de 1937 com a criação
das Carteiras Prediais dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs) e pela instituição da
Casa Popular, em 1946. Um dos primeiros conjuntos habitacionais a serem implantados no
Brasil, pelo IAP, foi o conjunto residencial do realengo no Rio de Janeiro e posteriormente o
Conjunto Residencial conhecido como Pedregulho, todos eles seguindo os preceitos da
arquitetura moderna. (BONDUKI, 2004).
Chegando na década de 1960, e ascensão dos militares ao poder, a política
habitacional teve um incentivo de um Sistema de Financiamento Habitacional (SFH) , tendo
como principal órgão central o Banco Nacional de Habitação (BNH), que tinha como” […]
resposta do governo militar à forte crise de moradia presente num país que se urbanizava
aceleradamente, além de […] criar uma política permanente de financiamento capaz de
estruturar em moldes capitalistas o setor da construção civil habitacional, objetivo que acabou
por prevalecer. (REVITA, 2016).
Como a humanidade possui a base de sua civilização em edificações, cabe aos
engenheiros e profissionais da construção civil a responsabilidade de que no processo de
concepção das mesmas, sejam aplicados os conceitos de sustentabilidade. Considerar que os
investimentos devem ser realizados em longo prazo e que uma edificação tem vida útil longa,
fazendo uso de estratégias sustentáveis e de novas tecnologias, podem tornar o edifício um
aliado na manutenção do equilíbrio ambiental, social e econômico do planeta (Edwards ,
2008, p. 4).
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Atualmente a política habitacional está calcada no PMCMV (Programa Minha Casa
Minha Vida) que foi implantado em 2009 e conta com o respaldo de instituições financeiras
para facilitar o trâmite da aquisição do imóvel através de financiamento. (REVITA, 2016).
Ainda há muito que se fazer para promover o direito à todos de moradia, como já
mencionado no texto anterior, a um déficit habitacional muito grande e a intervenção estatal
ainda é muito branda, as poucas habitações sociais que são produzidas no Brasil muitas vezes
acabam não dando certo por serem implantadas cada vez mais nas periferias das grandes
cidade, onde o terreno é mais barato, e também a utilização de materiais construtivos de baixo
custo, visam o lucro e não dignidade do usuário. (REVITA, 2016).
2 – Objetivo
O presente artigo irá abordar dois problemas em nível mundial, Habitação de Interesse
Social (HIS) e a Sustentabilidade. Tem como objetivo geral o estudo, análise e verificação da
viabilidade da utilização do termo Sustentabilidade em imóveis de Habitação Social.
Vários métodos foram desenvolvidos para avaliar projetos e construções sustentáveis.
Apesar de existirem iniciativas de selos, etiquetagem, certificações e metodologias de
avaliação da sustentabilidade, os critérios adotados priorizam muitas vezes os aspectos
ambientais deixando em segundo plano as demais dimensões da sustentabilidade: social e
econômica.
Em países em desenvolvimento, especialmente, os aspectos econômicos e sociais
deveriam ter um destaque maior, uma vez que tem grande impacto na sustentabilidade global.
3 – Metodologia
A metodologia utilizada será de cunho teórico com pesquisas bibliográficas acerca da
evolução histórica na área habitacional, bem como na temática da sustentabilidade, realizando
análises de seus critérios, conceitos, certificações e desafios enfrentados para aplicá-la a
edificações habitacionais de interesse social.
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Europa, período no qual a população rural passa a migrar por enxergar a implantação das
industrias nas cidades como uma oportunidade de emprego e de melhora da qualidade de vida
(Baron, 2011, p. 103).
Essa população migrante, em sua maioria com pouca condição financeira, passou a
residir em locais precários de condições sanitárias nos grandes centros urbanos próximos as
fábricas, causando proliferação e de epidemias. Posteriormente essa situação veio a se agravar
com as Guerras Mundiais (Folz, 2002, p.11).
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Figura 1
Fonte: http://www.pt.org.br/minha-casa-minha-vida-reduz-em-30-conta-de-energia-eletrica/
Autor: Guilherme Ferreira, da Agência PT de Notícias, 2015
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sustentabilidade, se tornou uma das prioridades da ONU, pois começaram a entender a
necessidade de um país sustentável, e com isso a discussão pode finalmente chegar
nas salas de reuniões corporativas. (UNIPRIME, 2016).
Figura 2
Fonte: http://ecolmeia.org.br/o-que-e-mesmo-sustentabilidade/
Autor: Eng. Paulo F C Pereira, 2018
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A Agenda 21, um documento consensual firmado entre vários países, resgatando o
termo ‘Agenda’ no seu sentido de intenções, desígnio, desejo de mudanças para um modelo
de civilização em que predominasse o equilíbrio ambiental e a justiça social entre as nações.
Destaca-se ainda que a Agenda 21 não é simplesmente uma Agenda Ambiental e sim uma
Agenda para o Desenvolvimento Sustentável, onde, evidentemente, o meio ambiente é uma
consideração de primeira ordem. (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2018?).
Para o Ministério do Meio Ambiente (2018): “Os desafios para o setor da construção
são diversos, porém, em síntese, consistem na redução e otimização do consumo de materiais
e energia, na redução dos resíduos gerados, na preservação do ambiente natural e na melhoria
da qualidade do ambiente construído”, conforme Figura 3.
Figura 3
Fonte:http://sustentabilidade-uniceub.blogspot.com/2014/10/o-que-pode-tornar-sua-casa-
mais.html
Autor: Delas Casa IG, 2014
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mobilidade reduzida ou, no mínimo, possibilidade de adaptação posterior; atenção para a
orientação solar adequada, evitando-se a repetição do mesmo projeto em orientações
diferentes; utilização de coberturas verdes; e a suspensão da construção do solo (a depender
do clima). Com relação à energia, recomenda-se o uso do coletor solar térmico para
aquecimento de água, de energia eólica para bombeamento de água e de energia solar
fotovoltaica, com possibilidade de se injetar o excedente na rede pública. Sobre águas e
esgoto, é interessante prever: a coleta e utilização de águas pluviais, utilização de dispositivos
economizadores de água, reuso de águas, tratamento adequado de esgoto no local e, quando
possível, o uso de banheiro seco, conforme figura 4. (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE,
2018?).
Figura 4
Fonte: https://www.institutodeengenharia.org.br/site/events/1a-casa-familiar-certificado-leed-
residencia-unifamiliar-sustentavel/
Autor: Instituto de Engenharia, 2018
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propagando de modo mais rápido e eficiente, os assuntos ligados a sustentabilidade passam a
ter maior repercussão. Assim, a quantidade de pessoas interessadas e que participam das
discussões globais acerca das construções sustentáveis aumentou com o tempo (Lamberts et
al, 2008, p. 6).
O Brasil possui hoje um grande déficit habitacional combinado com níveis
significativos de pobreza, de modo que parte de sua população ainda vive em moradias que
não atendem às suas necessidades básicas. Conceitualmente, entende-se o déficit habitacional
como a falta de oferta de novas moradias para atender à demanda habitacional da população
em dado momento, seja por incremento (devido à coabitação familiar forçada, por exemplo)
ou por reposição do estoque nacional (no caso de condições precárias de habitação). O déficit
habitacional no ano de 2014 correspondeu a 6,068 milhões de domicílios, representando 9%
dos domicílios do país (FJP, 2017).
Assim, a sustentabilidade aplicada à habitação social pode ser entendida como uma
série de condicionantes e critérios de projeto, que independente do estilo arquitetônico, levam
consigo o conceito base da relação entre natureza e arquitetura, baseada em três dimensões
essenciais para o desenvolvimento de um projeto sustentável: o desempenho ambiental, o
desenvolvimento econômico e a inclusão social. (Montes, 2005, p.15)
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Os pontos principais para um planejamento sustentável são a análise da obra e do local
de implantação. Uma vez que também será feito a Análise dos 8 Ciclo de Vida (ACV)
para ser feito as orientações necessárias no próprio projeto, resultando, assim, na
determinação dos materiais e tecnologias. No entanto, também deve ser feito analise
de projeto e intervenções, materiais e tecnologias, projeto de arquitetura, o
planejamento geral de todo o projeto, estudo de consumo de energia e materiais e
também do solo (geotecnia).
• Aproveitamento passivo dos recursos naturais: É importante que seja analisado o
clima local, utilizando todos os recursos locais e naturais para uma melhor integração
com o meio, realizando planejamento do local para utilizar as energias naturais ali
disponíveis. É de grande importância que o local de implantação da obra seja
analisado, evitando qualquer tipo de incômodo aos moradores naquela proximidade. É
importante lembrar também de priorizar a iluminação natural, além da redução de
água e energia elétrica.
• Eficiência energética: Nesse ponto é abordado o uso racional da energia,
conseguindo os mesmos resultados, porém, utilizando uma porcentagem menor da
mesma. Esse princípio busca por fontes renováveis (painéis fotovoltaicos), ou seja,
gerar a energia para seu consumo, controlar as emissões eletromagnéticas, e controlar
o calor gerado no ambiente construído. A eficiência energética é primordial para se ter
uma construção sustentável.
• Gestão e economia da água: A água é um dos maiores recursos naturais do planeta,
com um volume aproximadamente de 1.386 milhões km³. No entanto, se encontra
dividida desta forma: 97,5% da água total do planeta estão nos mares e oceanos; 1,7%
estão nas geleiras e calotas polares; 0,7% nos aquíferos subterrâneos; e
aproximadamente 0,01% nos rios, lagos e reservatórios e ainda uma porcentagem bem
pequena em forma de vapor está na atmosfera. Sendo assim, o foco principal é reduzir
os níveis de consumo e o desperdício de água infiltrada. O melhor que se pode fazer é
o reaproveitamento dela, principalmente a água das chuvas.
• Gestão dos resíduos na edificação: A gestão dos resíduos é essencial para se ter uma
obra sustentável, o principal objetivo desse tópico, é separar e reciclar qualquer tipo
de resíduo, tanto causado pela obra quanto de uso doméstico. Atualmente a maioria
das cidades se dispõe de Ecopontos, que é o local adequado para a destinação desses
tipos de resíduos.
• Qualidade do ar e ambiente interno: Numa construção que preza pela
sustentabilidade deve criar ambientes interno e externo sem nenhum impacto aos seres
vivos que ali estão presentes, é importante identificar poluição interna da obra (água,
ar, temperatura, umidade e materiais) e evitar a entrada sobre a saúde dos seres vivos.
Na busca por uma melhor qualidade no interior de um empreendimento o proprietário
do mesmo deve optar por algumas medidas para proteger o ar de poluentes.
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• Conforto termo-acústico: Para um melhor conforto termo-acústico, deve ser
estudada a isolação e a ventilação local. O uso adequado dessas práticas e a adoção de
tecnologias de resfriamento irão colaborar de forma positiva com o conforto térmico.
O uso de materiais também influencia bastante na efetividade desse conforto acústico.
• Uso racional de materiais: É importante que todos os materiais sejam analisados
individualmente para entender a sua funcionalidade e a sua aderência ao meio
ambiente, levando em consideração suas especificações e seu ciclo de vida. Deve ser
analisado desde a sua origem até a sua aplicação final.
• Uso de produtos e tecnologias ambientais: Quando se fala de uma obra sustentável, a
mesma deve basear-se totalmente em uso de materiais ecologicamente viável, que não
seja poluente, tóxico, e não agrida o meio ambiente e a vida dos seres vivos,
contribuindo assim com o meio natural.
Figura 5
Fonte: http://nossacasacantegril.blogspot.com/2012/08/casa-ecologicamente-correta.html
Autor: Minha Casa, 2012
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No setor da Construção Civil com seu histórico de grande gerador de resíduos e
emissor de gases de efeito estufa, organizações Públicas e Privadas criaram normas para
reduzir os impactos gerados pela mesma. (SUSTENTARQUI, 2014).
De acordo com o Site SustentArqui (2014), algumas das principais certificações e
selos para construção sustentável e seus benefícios, conforme Figura 6:
Figura 6
Fonte: https://sustentarqui.com.br/selos-para-contrucao-sustentavel/
Autor: Redação SustentArqui, 2014
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análises técnicas específicas como diferencial ( parâmetros econômicos, sociais,
segurança da infraestrutura e de processo de concepção do empreendimento).
• LEED – Leadership in Energy and Environmental Design,
benefícios: Valorização do produto na venda/locação, redução de impactos urbanos
das edificações, melhor qualidade de vida do usuário, redução geral do impacto
ambiental na vida útil, menores custos de manutenção e infraestrutura;
• Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações (Procel Edifica),
benefícios: O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica, promove o uso
eficiente da energia elétrica, combatendo o desperdício e reduzindo os custos e os
investimentos setoriais. Ele pode ser considerado mais como uma “etiquetagem” ou
identificação do que um certificado, considerando que ele apenas classifica o
desempenho de uma edificação. O objetivo é incentivar a elaboração de projetos que
aproveitem ao máximo a capacidade de iluminação e ventilação natural das
construções.
• Qualiverde, benefícios fiscais: Desconto do ISS na obra, Isenção / desconto
de IPTU durante a obra, Isenção / desconto no ITBI, Desconto de IPTU no
prédio. Benefícios edilícios: Isenção da área de varandas abertas e jardineiras
no cômputo da ATE, Aumento de ocupação do Pavimento de Uso Comum
e dependências, Cobertura do estacionamento localizado no pavimento térreo, desde
que seja do tipo telhado verde e associada ao sistema de coleta, retenção ou reuso de
águas pluviais. Redução do impacto ambiental e na vizinhança ao longo da
construção, redução de impactos urbanos das edificações, melhor qualidade de vida do
usuário, redução geral do impacto ambiental na vida útil, menores custos de
manutenção e infraestrutura.
7 – Discussão
A procura por materiais com preços mais baixos, pode-se gerar habitações e
infraestrutura urbana inadequada e pode comprometer a qualidade de vida da população,
principalmente os segmentos de baixa renda. Portanto se a modernização começar no setor da
construção civil, ao oferecer moradias com qualidade, teremos um significativo impacto
social, e tornar o habitat um ambiente mais sustentável.
Outro assunto que precisamos colocar em pauta, é a redução do desperdício de
materiais nas empresas construtoras, com isso é possível economizar nas construções das
unidades habitacionais e ter um resultado positivo na qualidade das construções. É esperado
que, através destes recursos empregados nos financiamentos habitacionais, atender a uma
parcela maior da população, contribuindo para a redução do déficit habitacional.
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8 – Conclusão
O reconhecimento de que possuímos interesses e necessidades diferentes foi o
primeiro passo rumo à humanização de projetos de interesse social (conjuntos habitacionais
destinados à população cujo nível de renda dificulta ou impede o acesso à moradia através dos
mecanismos normais do mercado imobiliário).
Entretanto, mesmo pautado no avanço tecnológico e na abordagem social do tema, o
progresso ainda está enraizado à padronização: esse tipo de habitação aqui no Brasil ainda não
respeita, de fato, aos moradores, pois há notável insistência na priorização do enriquecimento
das incorporadoras no mercado imobiliário e pouco se escuta dentro das comunidades que
usufruem dessas residências.
Há muito a se fazer, já que as iniciativas dos Governos Federal, Estadual e Municipal,
para estimular o setor da construção são tímidas, mas acredita-se que o PMCMV possa
contribuir para um grande avanço. O Brasil pode ter mais resultados, o que falta é disseminar
o conhecimento e informação, tanto para o público consumidor, quanto para as incorporadas e
construtoras. Havendo a cooperação de todos, será possível construir cidades sustentáveis
para as próximas gerações.
Podemos observar que as tecnologias sustentáveis utilizadas nem sempre são fruto de
pesquisas realizadas anteriormente. Assim, a qualidade dos componentes empregados deve
ser sempre analisada para que os usuários finais não sejam utilizados como cobaias das novas
tecnologias. Atualmente, as licitações públicas normalmente atendem ao pré-requisito de
aplicação de produtos em conformidade com as normas técnicas brasileiras, porém ao se tratar
de tecnologias inovadoras, muitas delas ainda não possuem normas técnicas reguladoras.
Sendo assim, faz-se necessária uma avaliação técnica que não somente verificam em
laboratório as características destes novos produtos, como também forneça informações a
respeito de seu desempenho quando aplicado. O objetivo é identificar o seu devido uso e
alimentar os fabricantes destas tecnologias com informações fundamentais para
aprimoramento das mesmas, até que então, uma vez difundidas, possam ser normalizadas.
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9 – Referencias Bibliográficas
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