O documento descreve brevemente a história das políticas habitacionais no Brasil. Começa definindo o conceito de habitação e como o direito à moradia digna ainda não é uma realidade. A seguir, explica que apesar dos avanços da Constituição de 1988, o neoliberalismo trouxe mais exclusão social devido à reestruturação produtiva e maior exploração do trabalho. Por fim, detalha as primeiras políticas nacionais de habitação no país, como a Fundação da Casa Popular em 1946 e o Banco Nacional de Habitação e a Companhia
O documento descreve brevemente a história das políticas habitacionais no Brasil. Começa definindo o conceito de habitação e como o direito à moradia digna ainda não é uma realidade. A seguir, explica que apesar dos avanços da Constituição de 1988, o neoliberalismo trouxe mais exclusão social devido à reestruturação produtiva e maior exploração do trabalho. Por fim, detalha as primeiras políticas nacionais de habitação no país, como a Fundação da Casa Popular em 1946 e o Banco Nacional de Habitação e a Companhia
O documento descreve brevemente a história das políticas habitacionais no Brasil. Começa definindo o conceito de habitação e como o direito à moradia digna ainda não é uma realidade. A seguir, explica que apesar dos avanços da Constituição de 1988, o neoliberalismo trouxe mais exclusão social devido à reestruturação produtiva e maior exploração do trabalho. Por fim, detalha as primeiras políticas nacionais de habitação no país, como a Fundação da Casa Popular em 1946 e o Banco Nacional de Habitação e a Companhia
O conceito de Habitação, significa mais do que ter um teto, significa também
dispor de um local privado, com espaço suficiente, acessível, seguro tanto no que tange à estabilidade e durabilidade estrutural, e ventilação suficientes; adequada infraestrutura que inclua o fornecimento de serviços básicos como água, luz e saneamento ambiental; que seja também adequadamente localizada para viabilizar o acesso ao trabalho e com um custo acessível para a população. A garantia de moradia digna de assentamentos urbanos mais seguros, sustentáveis e integrados como um direito humano e social não se concretiza até hoje (Conferência das Nações Unidas sobre Assentamentos Humanos, Agenda Habitat II, 1993).
Apesar do direito a habitação e dos avanços trazidos pela Constituição Federal
Brasileira de 1988, as autoras Behring & Boschetti (2006) afirmam que apesar das conquistas do CFB 88 que contemplou avanços sociais, em função das lutas e movimentos dos trabalhadores, o mundo vivia a reestruturação do Sistema Capitalista. Esse sistema capitalista é aquele o qual exclui as pessoas menos favorecidas e acarreta disputas sociais, trazendo assim o neoliberalismo a reestruturação produtiva, sendo assim as pessoas tornan-se cada vez mais exploradas pelo trabalho, mudanças no mundo do trabalho acontecem.
Atualmente vivemos em uma sociedade capitalista, onde se supervaloriza o
consumo e o lucro, sendo o Estado voltado para a economia. O Estado é o mediador das relações sociais (KxT), realizando estas mediações por meio de políticas sociais mínimas, na tentativa de amenizar as sequelas das expressões da questão social. Nesse contexto, o Estado utiliza-se de políticas sociais parcas e precárias e assim, decorre o trinômio do neoliberalismo para as políticas sociais: privatização, focalização e descentralização.
Em 1946 foi criada a primeira política nacional de habitação, Fundação da Casa
Popular. Esta política foi ineficaz devido à falta de recursos e às regras de financiamento estabelecidas, que comprometeu o seu desempenho, quanto ao aten- dimento da demanda que ficou restrito a alguns estados da federação e com uma produção pouco significativa de unidades. Não se registrou no Brasil nenhuma iniciativa importante na área de habitação durante longos períodos, até que na década de 60 foi criado o Banco Nacional de Habitação (BNH) juntamente com a Companhia de Habitação Popular (COHAB).