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11 a 13 de outubro de 2022
Abstract: This article aims to explain a brief history of urbanization in Brazil. In this sense, it will make
a theoretical reflection that aims to analyze the beginnings of housing policy in the country and its
inefficiency arising from the neglect of the public power that affects the population in social
vulnerability. We will discuss the fundamental role of Social Service for the realization of the right to
housing.
INTRODUÇÃO
Destarte que a presente pesquisa tem como lócus principal, que dispõe em
analisar a questão da urbanização no país, assim como o trabalho do\a Assistente
Social, enquanto profissional regulamentado pela Lei 8.662 de 1993, tornando-se
profissionais aptos para atuar em diversas instituições na mediação de conflitos
decorridos, e atenuar nas expressões da “questão social” encontradas no ambiente
profissional, sendo dinâmico que procederá diretamente no enfrentamento da
segregação socioespacial, assim como seu trabalho social na política de habitação
formulando propostas interventivas, voltadas em sua maioria, para as camadas
populacionais reconhecidas como vítimas ou agentes de fenômenos de pobreza e
exclusão social, nas quais, vale ressaltar as demandas presentes na atual
conjuntura política, econômica e social.
Dessa forma, entre 1875 até 1930 já existia uma lógica de higienismo social,
no sentido do planejamento urbano, que está pautado no embelezamento e
aperfeiçoamento das cidades onde a classe dominante se encontra como principal
beneficiada.
Compreende-se, então:
Elucida-se que:
Não foi só o governo. Mas a sociedade brasileira em peso embriagou- se, desde os
tempos da abolição e da república velha, com as idealizações sobre progresso e a
modernização. A salvação parecia estar nas cidades, onde o futuro já havia
chegado. Então era só vir para elas e desfrutar de fantasias como emprego pleno,
assistência social providenciada pelo Estado, lazer, novas oportunidades para os
filhos. Não aconteceu nada disso, é claro, e, aos poucos, os sonhos viraram
pesadelos. (SANTOS, 1993, p. 2).
O Serviço Social surgiu como profissão no Brasil por volta de 1930, durante o
governo de Getúlio Vargas, no seio da Igreja Católica e com fortes influências dos
Serviços Sociais francês e belga. Visava preparar a grande massa operária para o
capitalismo industrial, período esse chamado de “conservador”. Porém, nas suas
primeiras atuações, tinha um caráter moralizador e higienista, sendo assim, num
cenário de desigualdades sociais oriundos do processo de industrialização. Suas
intervenções estavam relacionadas com os interesses da classe trabalhadora e suas
necessidades, mas, também, com os interesses das classes dominantes. Dessa
forma, o desenvolvimento do Serviço Social como profissão é consequência das
demandas da sociedade capitalista e suas estratégias e mecanismos de opressão
social e reprodução da ideologia dominante, assim como está intrinsecamente
relacionado às conjunturas, políticas, econômicas e sociais do país.
Foscarini (200, p.15) chega a informar que:
Surgiu, assim, um perfil profissional mais crítico, capaz de atuar nos desafios
postos à profissão, impulsionado pela intensificação das lutas sociais, no continente
que se retratavam, na universidade, nas Ciências Sociais, na Igreja,
nos movimentos estudantis e da sociedade em geral.
IV. Atuações do Assistente Social na Política Nacional de
Habitação de Interesse Social (PNHIS) e Trabalho social
al. ANO).
Salienta-se que, o Trabalho Social do\a profissional de Serviço Social na
habitação, não se limita apenas à moradia, mas, em torno de um conjunto que
vincula-se a ela, tais como: acesso a saneamento, transporte, educação, saúde,
emprego, condições de salubridade, lazer, água potável e organização de projetos
locais.
Para esse propósito, o profissional de Serviço Social visa viabilizar esse acesso
às políticas e programas habitacionais para a população, e eles devem estar
atualizados, atentos aos seus aportes teóricos e metodológicos ,com novas normas
e instrumentos, e, compromissado com o projeto ético-político da profissão. Guerra
(2000, p.54) afirma que:
A instrumentalidade para o Serviço Social não é somente um conjunto de técnicas,
mas sim, o uso constante de instrumentos que se faz necessário ao cotidiano de
profissional, sendo assim, é por meio desses instrumentos que os assistentes
sociais modificam, alteram e até mesmo transformam a realidade social.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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