Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Geminadas – Mooca
1ª casa modernista
Conjunto Pedregulho
Fundo de pensão
1ª iniciativa
2019
Programa Casa Verde Amarela
(PVA)
Governo Bolsonaro
Habitação
Casa Verde e Amarela: Governo Federal institui medidas para facilitar acesso
ao financiamento habitacional
Descrição enviada pela equipe de projeto. O projeto provém 100 casas em uma vila de pescadores
muçulmana na região de Tissamaharama, na costa sudeste de Sri Lanka, após a destruição causada
pelo tsunami de 2004.
O objetivo de Shigeru Ban foi de adaptar as casas ao clima, empregar mão de obra e materiais
locais para trazer lucros para a região e responder às demandas dos moradores através de consultas
diretas. Por exemplo, cozinha e banheiros são incluídos em cada casa, como solicitado pelos
moradores, mas a área central coberta os separa da acomodação de estar, como estipulado pelo
governo.
Na semana seguinte, uma provocação mudou o curso previsível da história: João Miranda, líder comunitário em Heliópolis, ligou para Ohtake. Em vez de exigir explicações,
pediu ao profissional que ajudasse o lugar a ficar mais bonito. Conhecido por obras como os hotéis Unique e Renaissance e o Instituto Tomie Ohtake, dedicado à obra de sua
mãe, Ruy se viu diante de um desafio até então inédito na carreira – a “Arquitetura real”, como ele chama. A interação foi o ponto de partida para uma empreitada prolongada
junto à comunidade, que envolveu vários projetos. Os principais foram um conjunto habitacional e o Pólo Educativo e Cultural de Heliópolis, que inclui uma biblioteca
pública, um centro cultural com cinema e galeria e espaço para feira de produtos artesanais, além de uma escola técnica.
Ruy Ohtake concebeu e coordenou os trabalhos de forma voluntária, com a colaboração da arquiteta Daniela Della Volpe e o apoio da União dos Núcleos e Associações de
Moradores de Heliópolis e São João Clímaco (Unas) e da Prefeitura de São Paulo.
Redondinhos
A obra de maior porte projetada para a comunidade foi o conjunto habitacional com os prédios cilíndricos, conhecidos como “Redondinhos”. De acordo com Ohtake, o projeto
foi elaborado a partir de conversas feitas pessoalmente com os moradores de Heliópolis e considerando as preocupações que eles levantavam. A primeira delas foi com relação
a corredores – em conjuntos habitacionais já entregues, eles viraram espaço para comércio, tráfico e drogas e prostituição. “Falaram: Ruy, a gente não sabe viver em
apartamento. Vai ocorrer isso”, conta o arquiteto e urbanista.
Considerando essa preocupação, Ohtake projetou o edifício sem corredores. “Com circulação de escada e hall de 5 por 5, com as quatro entradas dos apartamentos”, explica.
“Os caras falaram: puxa, que solução linda, tá ótimo, vamos pra frente. Aí eu falei: não estou satisfeito, porque essa forma não tem graça nenhuma. Eu vou fazer redondo”.
A escolha da forma cilíndrica, que se tornou um marco dos edifícios, não foi meramente estética. “No redondo, primeiro, se eu tenho dois prédios, não encostam um no outro,
precisa deixar separado. Ao separar, eu dou dignidade para os quatro apartamentos: sol direto, ventilação direta etc. E na sala, eu consigo por três janelas, uma luz bem boa”.
São 19 “redondinhos” com fachadas coloridas, nas bordas do lote. No centro, ficam parquinho, quadra esportiva e um espaço de uso comunitário. Cada edifício tem quatro
andares e 18 apartamentos de aproximadamente 50 m², totalizando 342 unidades. Os blocos têm quatro apartamentos em cada um dos quatro andares. Há ainda dois
apartamentos no térreo, que abrigam idosos ou pessoas com deficiência.
4 - SEHAB Heliópolis / Biselli Katchborian Arquitetos - São Paulo/ Brasil
"O projeto foi realizado dentro do Programa de Reurbanização de Favelas da Prefeitura do Município de São Paulo, através da
Secretaria de Habitação. Em uma oportunidade incomum para a cidade, o modelo de torres isoladas é substituído pelo modelo
típico de quadra europeia. Ocupando perifericamente a quadra urbana, os edifícios estão no alinhamento do lote junto à rua,
conformando um pátio interno de acesso público, voltado ao lazer dos moradores do conjunto.
O sistema construtivo em alvenaria estrutural de blocos de concreto foi adotado extensivamente; nos pórticos de
entrada do pátio interno, se utilizou concreto armado. A distribuição das unidades e o uso de cores são
determinantes para a leitura do conjunto como diferentes torres sem, contudo, perder-se a noção de pertencer ao
todo."
5 - Condomínio Terra Nova – Nova Friburgo – RJ /Brasil
Em Janeiro de 2011, a tragédia climática que atingiu Nova Friburgo e outros municípios da Região Serrana do
Rio, deixou oficialmente centenas de mortos e milhares de pessoas desabrigadas. A catástrofe chamou a
atenção do Brasil e do mundo, e foi motivo de visita de inúmeras autoridades, incluindo a presidente da
República na época, e milhões de reais em investimentos ao longo dos anos seguintes. Parte desse dinheiro foi
destinado à construção de conjuntos habitacionais para receber famílias que, da noite para o dia, ficaram sem
ter onde morar. O Condomínio Terra Nova, em Nova Friburgo – RJ, é o conjunto habitacional com 2.180
apartamentos, construído no distrito de Conselheiro Paulino, para abrigar as 1.600 famílias que perderam suas
moradias na tragédia climática do dia 11 de janeiro de 2011.
Terreno
O terreno está localizado no distrito de Conselho Paulino em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, a leste com a rua
Clarice S. dos Santos e a Oeste com as ruas Coronel João Teixeira e José de Queiroz.
O bairro que será contemplado com o Condomínio Serra Verde, é o 6º Distrito de Nova Friburgo, RJ, formado
por vários loteamentos e bairros: Alto do Catete, Fazenda da Laje, Floresta, Jardim Califórnia, Jardinlândia,
Prado, Santa Teresinha, Santo André, São Jorge, entre outros.
A 7 km do Centro de Nova Friburgo, Conselheiro Paulino é uma extensão da urbe de Nova Friburgo com vários
bairros residenciais populosos, um pequeno comércio disperso, pequenos clubes sociais e esportivos, alguns
educandários e muitas micro empresas.
Conselheiro Paulino possuiu uma importante malha ferroviária que integrava Nova Friburgo à
capital fluminense, às cidades de Cantagalo e Itaocara e ao estado de Minas Gerais
Hoje, Conselheiro Paulino é composto por cerca de 40 bairros e uma área de aproximadamente 52 quilômetros
quadrados. O distrito é um dos mais populosos de Nova Friburgo, com mais de 40 mil moradores e responsável
por grande parte da economia friburguense.[2]
Além de fábricas do setor metalomecânico (Stam, União Mundial, 3F, Isero, etc), cujo carro chefe são as
fechaduras, em Conselheiro Paulino há também importantes empresas como a Faol, na área de transporte
urbano, assim como, nas áreas de alimentação e confecção de roupas, com destaque para a moda íntima. [2]
Conceito (fortaleza)
O Condomínio Serra Verde surge como uma fortaleza para o Bairro Conselheiro Paulino, em Nova Friburgo- RJ.
Em concreto armado, ladeado por verde, o robusto Serra Verde representa uma fortaleza, uma fuga da cidade, do
trânsito, um descanso do cotidiano.
Um local nobre e apreciável pelo seu acalento, por sua solidez e firmeza. Sabe aquele lugar para onde todo
mundo deseja ir? Então...é lá… Um lugar de paz, refúgio e segurança!
Graças aos seus belos e amplos átrios alocados entre um prédio e outro, assim como todo resquício de floresta em
seus canteiros, o Condomínio convida os seus moradores a usufruir de seus espaços confortáveis, largos, frescos e
verdes
como um broto de montanha encrustado na cidade!
Partido Croqui
Ambiente Área Ambiente Área Ambiente Área
Área de lavar 2,00 Área de lavar 5,22 Área de lavar 5,22
Cozinha 5,80 Cozinha 9,28 Cozinha 6,20
Sala 6,70 Sala 11,70 Sala 11,60
Banheiro 4,20 Banheiro 4,20 Banheiro 4,20
Quarto 11.50 Quarto solteiro 9,00 Quarto Solteiro 9,13
Circulação 2,52 Quarto 10.88 Quarto Solteiro 9,45
Circulação 2,00 Quarto Casal 12,00
Circulação 2,00
Legenda
Área permeável
Estacionamento
Acesso público
Público/Moradores
Espaço Lazer/ Recuo
Passeio
Rua
Memorial Justificativo
A Construção do Condomínio Serra Verde que aqui se propõe, visa minimizar a carência de moradias no município de
Nova Friburgo – Região Serrana/RJ, tendo em vista a ausência de política habitacional no município, a ocupação
irregular do solo, a desigualdade social e a região montanhosa na qual se encontra encravada a cidade, fazendo com
que muitos munícipes aglomerem – se em locais de riscos e interditados pela Defesa Civil.
Como é sabido por todos nós, em Janeiro de 2011, a cidade foi assolada por chuvas de alta intensidade, e que várias
pessoas tiveram suas vidas ceifadas abruptamente por deslizamentos de terra e enchentes dos rios.
Consequentemente, além do fim de várias vidas, milhares de desabrigados continuam morando em situação de riscos,
sujeitos às intempéries da natureza.
Estima – se que após a catástrofe de 2011, em Nova Friburgo, houve um déficit habitacional de cerca de 40 mil
pessoas que continuam vivendo em áreas de risco, por falta de planejamento urbano na cidade.
Logo, a aquisição do Condomínio Serra Verde, através do Programa Minha Casa minha Vida, ao contemplar o 6º
Distrito que mais se desenvolve em Nova Friburgo, (Conselheiro Paulino), representa uma conquista para o município e
um marco habitacional ao público de baixa renda, garantindo - lhe o direito à moradia conforme o artigo 6º da
Constituição Federal, junto ao rol das necessidades básicas dos Direitos Humanos.