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 A partir de 1920

Surgem as Vilas operárias

 Locação com várias unidades

 Geminadas – Mooca

 1ª casa modernista

 A Casa Modernista fica na Rua Santa Cruz, na Vila


Mariana em São Paulo, seu projeto é de autoria de
Gregori Warchavchik, um arquiteto russo, que conclui
seus estudos no Real Instituto de Belas Artes de
Roma, ainda em 1920. Ele veio para o Brasil em 1923
para trabalhar na Companhia Construtora de Santos,
ele também foi professor na Escola Nacional de Artes,
no Rio de Janeiro e contribuiu muito ao Modernismo
no Brasil, tendo escrito diversos artigos e manifestos.
 1933 – 1945
Era Vargas
Conjunto Pedregulho

 Conjunto Pedregulho

 Fundo de pensão

 1ª iniciativa

 Cuidado com a UH e o entorno.


 1960-1980
Ditadura Militar

 Produção em larga escala pelo


BNH( Banco nacional de habitação - Lei
n° 4.380, 21 de agosto de 1964.)

 Época conturbada/ ruptura com o período


moderno.

 Diminuição na qualidade dos projetos.


 1980 – 2000
Ausências de Políticas de
Habitação

 Feita pela Federação – Estado ou


Município

 Aumento das favelas ( favelização)


 2009
1ª fase do Programa Minha
Casa Minha Vida
( PMCMV)
Governo Luís Inácio

 Maior produção de habitação de interesse


social, subsidiada pelo governo federal,
maior produção da história.

 Baixa preocupação arquitetônica e


urbanística. Cai a qualidade dos projetos.
 2017
Congelamento do PMCMV

 Habitação é essencial para garantir direitos básicos,


avalia militante por moradia

Movimentos populares vêm realizando diversas


manifestações contra privatização da Caixa e falta de
repasses para MCMV

 Movimentos em defesa da moradia têm construído


ampla mobilização contra o congelamento dos
recursos para o programa Minha Casa Minha Vida
(MCMV). Na manhã desta quarta-feira (4), foram
realizadas manifestações em Brasília e, em
protesto, os movimentos ocuparam a sede da Caixa
Econômica Federal.
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 2019
Programa Casa Verde Amarela
(PVA)
Governo Bolsonaro

 Casa Verde e Amarela

Habitação

Casa Verde e Amarela: Governo Federal institui medidas para facilitar acesso
ao financiamento habitacional

Entre as novidades estão a ampliação do teto do valor dos imóveis para


enquadramento na habitação popular e parcerias com estados e municípios para
reduzir ou zerar o valor de entrada da casa própria para famílias de baixa renda

Empenhado em reduzir o déficit habitacional, o Governo Federal retomou obras,


ampliou o programa nacional de Habitação – o Casa Verde e Amarela – e rompeu,
em junho deste ano, a barreira de 1 milhão de unidades entregues à população
desde 2019. Apenas este ano, já foram concedidas 284,5 mil moradias.

O Programa Casa Verde e Amarela, que completou um ano em 25 de agosto,


avançou no combate ao déficit habitacional por atuar em diversas frentes. Além da
produção de casas e apartamentos, também inclui regularização fundiária, melhoria
de residências e há outras ações em estudo, como a locação social.
 2023
Retomada do Programa
Minha Casa Minha Vida

 O Governo Federal anuncia nesta terça-feira, 14/02/2023, em


Santo Amaro da Purificação/BA, a retomada do Programa
Minha Casa, Minha Vida (PMCMV). Na ocasião, serão
entregues dois conjuntos habitacionais, totalizando 684
unidades, que foram contratadas em 2013, mas em virtude de
abandono, precisaram ser reformadas.

Segundo a notícia divulgada pela Agência Brasil, o PMCMV “retorna


com a proposta de destinar 50% das unidades financiadas ou
subsidiadas para a Faixa 1 – famílias com renda bruta de até R$ 2,6
mil. Os subsídios nessa faixa variam entre 85% e 95%.” A notícia
também informa que estão previstas no programa habitacional a
possibilidade de locação social, a aquisição de moradia urbana usada
e opções para famílias em situação de rua.

Com investimento total de R$206,9 milhões, serão entregues,


simultaneamente, 2,7 mil unidades habitacionais em nove Municípios
de seis Estados.

Fonte: IRIB, com informações da Agência Brasil.


 Análise de correlatos – HIS (Habitação de Interesse Social)

■ O que são programas de Habitação de Interesse Social?


■ Você já ouviu falar na sigla HIS? Não é sobre a palavra em inglês his, pois nesse caso é uma abreviação referente ao termo Habitação de
Interesse Social, cujo foco é a implementação de medidas que ajudem a reduzir o déficit habitacional no país.
■ Em 2005, o governo federal criou o SNHIS — Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social — com o propósito de unificar e implementar
os programas e políticas criados para promover o acesso à moradia digna para populações de baixa renda.
■ Desde então, os projetos destinados à HIS são integrados e gerenciados pelo Ministério de Desenvolvimento Regional, Conselho Gestor do
Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social, Caixa Econômica Federal, Conselho Nacional de Desenvolvimento Regional e pelos órgãos
estaduais e municipais responsáveis pelas questões urbanas e habitacionais em cada região.
■ Para usufruir do benefício HIS há alguns grupos baseados na renda familiar e que podem diferir conforme a realidade da região onde são
aplicados. De forma geral, o programa oferece dois grupos:
■ HIS 1 — focado na média mensal de no máximo 3 salários mínimos;
■ HIS 2 — destinado ao grupo familiar de no máximo 6 salários mínimos por mês.
■ Além desses dois grupos, há também o HMP — Habitação de Mercado Popular, concentrado na renda familiar mensal de 6 a 10 salários
mínimos.
■ Quando direcionamos para a região de São Paulo, entretanto, os grupos ficam:
■ HIS 1 — destinado a famílias com renda mensal de até R$3.300,00;
■ HIS 2 — abrange famílias com renda mensal a partir de R$3.300,00 a R$6.600,00;
■ HMP — inclui famílias com renda mensal a partir de R$6.600,00 a R$11.000,00.
Obras correlatas
1 - Unite d’habitation de Marselha ( Le Corbusier)
Marselha – França
A Unite d’habitation de Marselha, projetada por Le Corbusier, é um exemplo de habitação social famoso desse período e uma
das obras mais importantes do arquiteto.
Com 100 metros de comprimento, 15 andares e 337 apartamentos, a unidade habitacional traduz os elementos fundamentais da
arquitetura moderna. Concluído em 1952, a Unite d’ Habitation foi o primeiro de uma série de projetos habitacionais de Le
Corbusier, cujo foco era a vida comunitária para todos os moradores, um lugar para fazer compras, divertir-se, viver e
socializar, uma "cidade-jardim vertical.“
A ideia de Le Corbusier da "cidade jardim vertical" baseou-se em trazer a vila para dentro de um volume maior, permitindo aos
habitantes terem seus próprios espaços privados. Fora desse setor privado eles poderiam fazer compras, comer, exercitar-se e
reunir-se. A Unité d'Habitation foi uma nova abordagem, tanto para Le Corbusier, quanto para as novas formas de criar um
grande complexo residencial para acomodar cerca de 1.600 moradores.
2 - Prêmio Pritzker 2014: Habitação Pós-Tsunami / Shigeru Ban Architects
Tissamaharama/Costa Oeste de SRI Lanka

Descrição enviada pela equipe de projeto. O projeto provém 100 casas em uma vila de pescadores
muçulmana na região de Tissamaharama, na costa sudeste de Sri Lanka, após a destruição causada
pelo tsunami de 2004.

O objetivo de Shigeru Ban foi de adaptar as casas ao clima, empregar mão de obra e materiais
locais para trazer lucros para a região e responder às demandas dos moradores através de consultas
diretas. Por exemplo, cozinha e banheiros são incluídos em cada casa, como solicitado pelos
moradores, mas a área central coberta os separa da acomodação de estar, como estipulado pelo
governo.

A área coberta também proporciona um espaço de convivência no qual as mulheres podem se


abrigar e manter a privacidade. Madeira de seringueira de fontes locais foi usada nas divisórias e
guarnições, e blocos de terra comprimida nas paredes.
A primeira forma de habitação pública foi criada em Helsinki, na Finlândia em 1909. Iniciativas semelhantes ganharam
força nos Estados Unidos (também no início do século XX)[carece de fontes] e na Europa Ocidental, sobretudo após a
3 - Arquitetura Social: o mal-entendido que levou Ruy Ohtake a Heliópolis em São Paulo
Os redondinhos - São Paulo - Brasil
A história do conjunto habitacional dos “Redondinhos”, em Heliópolis, São Paulo, começou com uma fala mal interpretada de Ruy Ohtake. Em 2003, uma revista publicou a
seguinte declaração atribuída ao prestigiado arquiteto e urbanista: “O que acho mais feio em São Paulo é Heliópolis”. Depois de ver a reportagem, Ohtake esclareceu que a
intenção foi dizer que o mais feio na cidade era a diferença entre bairros ricos e pobres – “a diferença entre o bairro e Heliópolis, a maior favela”, corrigiu.

Na semana seguinte, uma provocação mudou o curso previsível da história: João Miranda, líder comunitário em Heliópolis, ligou para Ohtake. Em vez de exigir explicações,
pediu ao profissional que ajudasse o lugar a ficar mais bonito. Conhecido por obras como os hotéis Unique e Renaissance e o Instituto Tomie Ohtake, dedicado à obra de sua
mãe, Ruy se viu diante de um desafio até então inédito na carreira – a “Arquitetura real”, como ele chama. A interação foi o ponto de partida para uma empreitada prolongada
junto à comunidade, que envolveu vários projetos. Os principais foram um conjunto habitacional e o Pólo Educativo e Cultural de Heliópolis, que inclui uma biblioteca
pública, um centro cultural com cinema e galeria e espaço para feira de produtos artesanais, além de uma escola técnica.
Ruy Ohtake concebeu e coordenou os trabalhos de forma voluntária, com a colaboração da arquiteta Daniela Della Volpe e o apoio da União dos Núcleos e Associações de
Moradores de Heliópolis e São João Clímaco (Unas) e da Prefeitura de São Paulo.

Redondinhos
A obra de maior porte projetada para a comunidade foi o conjunto habitacional com os prédios cilíndricos, conhecidos como “Redondinhos”. De acordo com Ohtake, o projeto
foi elaborado a partir de conversas feitas pessoalmente com os moradores de Heliópolis e considerando as preocupações que eles levantavam. A primeira delas foi com relação
a corredores – em conjuntos habitacionais já entregues, eles viraram espaço para comércio, tráfico e drogas e prostituição. “Falaram: Ruy, a gente não sabe viver em
apartamento. Vai ocorrer isso”, conta o arquiteto e urbanista.

Considerando essa preocupação, Ohtake projetou o edifício sem corredores. “Com circulação de escada e hall de 5 por 5, com as quatro entradas dos apartamentos”, explica.
“Os caras falaram: puxa, que solução linda, tá ótimo, vamos pra frente. Aí eu falei: não estou satisfeito, porque essa forma não tem graça nenhuma. Eu vou fazer redondo”.
A escolha da forma cilíndrica, que se tornou um marco dos edifícios, não foi meramente estética. “No redondo, primeiro, se eu tenho dois prédios, não encostam um no outro,
precisa deixar separado. Ao separar, eu dou dignidade para os quatro apartamentos: sol direto, ventilação direta etc. E na sala, eu consigo por três janelas, uma luz bem boa”.
São 19 “redondinhos” com fachadas coloridas, nas bordas do lote. No centro, ficam parquinho, quadra esportiva e um espaço de uso comunitário. Cada edifício tem quatro
andares e 18 apartamentos de aproximadamente 50 m², totalizando 342 unidades. Os blocos têm quatro apartamentos em cada um dos quatro andares. Há ainda dois
apartamentos no térreo, que abrigam idosos ou pessoas com deficiência.
4 - SEHAB Heliópolis / Biselli Katchborian Arquitetos - São Paulo/ Brasil

"O projeto foi realizado dentro do Programa de Reurbanização de Favelas da Prefeitura do Município de São Paulo, através da
Secretaria de Habitação. Em uma oportunidade incomum para a cidade, o modelo de torres isoladas é substituído pelo modelo
típico de quadra europeia. Ocupando perifericamente a quadra urbana, os edifícios estão no alinhamento do lote junto à rua,
conformando um pátio interno de acesso público, voltado ao lazer dos moradores do conjunto.

O sistema construtivo em alvenaria estrutural de blocos de concreto foi adotado extensivamente; nos pórticos de
entrada do pátio interno, se utilizou concreto armado. A distribuição das unidades e o uso de cores são
determinantes para a leitura do conjunto como diferentes torres sem, contudo, perder-se a noção de pertencer ao
todo."
5 - Condomínio Terra Nova – Nova Friburgo – RJ /Brasil

Em Janeiro de 2011, a tragédia climática que atingiu Nova Friburgo e outros municípios da Região Serrana do
Rio, deixou oficialmente centenas de mortos e milhares de pessoas desabrigadas. A catástrofe chamou a
atenção do Brasil e do mundo, e foi motivo de visita de inúmeras autoridades, incluindo a presidente da
República na época, e milhões de reais em investimentos ao longo dos anos seguintes. Parte desse dinheiro foi
destinado à construção de conjuntos habitacionais para receber famílias que, da noite para o dia, ficaram sem
ter onde morar. O Condomínio Terra Nova, em Nova Friburgo – RJ, é o conjunto habitacional com 2.180
apartamentos, construído no distrito de Conselheiro Paulino, para abrigar as 1.600 famílias que perderam suas
moradias na tragédia climática do dia 11 de janeiro de 2011.
Terreno

O terreno está localizado no distrito de Conselho Paulino em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, a leste com a rua
Clarice S. dos Santos e a Oeste com as ruas Coronel João Teixeira e José de Queiroz.
O bairro que será contemplado com o Condomínio Serra Verde, é o 6º Distrito de Nova Friburgo, RJ, formado
por vários loteamentos e bairros: Alto do Catete, Fazenda da Laje, Floresta, Jardim Califórnia, Jardinlândia,
Prado, Santa Teresinha, Santo André, São Jorge, entre outros.
A 7 km do Centro de Nova Friburgo, Conselheiro Paulino é uma extensão da urbe de Nova Friburgo com vários
bairros residenciais populosos, um pequeno comércio disperso, pequenos clubes sociais e esportivos, alguns
educandários e muitas micro empresas.
Conselheiro Paulino possuiu uma importante malha ferroviária que integrava Nova Friburgo à
capital fluminense, às cidades de Cantagalo e Itaocara e ao estado de Minas Gerais
Hoje, Conselheiro Paulino é composto por cerca de 40 bairros e uma área de aproximadamente 52 quilômetros
quadrados. O distrito é um dos mais populosos de Nova Friburgo, com mais de 40 mil moradores e responsável
por grande parte da economia friburguense.[2]
Além de fábricas do setor metalomecânico (Stam, União Mundial, 3F, Isero, etc), cujo carro chefe são as
fechaduras, em Conselheiro Paulino há também importantes empresas como a Faol, na área de transporte
urbano, assim como, nas áreas de alimentação e confecção de roupas, com destaque para a moda íntima. [2]
Conceito (fortaleza)

O Condomínio Serra Verde surge como uma fortaleza para o Bairro Conselheiro Paulino, em Nova Friburgo- RJ.
Em concreto armado, ladeado por verde, o robusto Serra Verde representa uma fortaleza, uma fuga da cidade, do
trânsito, um descanso do cotidiano.
Um local nobre e apreciável pelo seu acalento, por sua solidez e firmeza. Sabe aquele lugar para onde todo
mundo deseja ir? Então...é lá… Um lugar de paz, refúgio e segurança!
Graças aos seus belos e amplos átrios alocados entre um prédio e outro, assim como todo resquício de floresta em
seus canteiros, o Condomínio convida os seus moradores a usufruir de seus espaços confortáveis, largos, frescos e
verdes
como um broto de montanha encrustado na cidade!

Partido Croqui
Ambiente Área Ambiente Área Ambiente Área
Área de lavar 2,00 Área de lavar 5,22 Área de lavar 5,22
Cozinha 5,80 Cozinha 9,28 Cozinha 6,20
Sala 6,70 Sala 11,70 Sala 11,60
Banheiro 4,20 Banheiro 4,20 Banheiro 4,20
Quarto 11.50 Quarto solteiro 9,00 Quarto Solteiro 9,13
Circulação 2,52 Quarto 10.88 Quarto Solteiro 9,45
Circulação 2,00 Quarto Casal 12,00
Circulação 2,00

Área total 32,72 Área total 52,28 Área total 59,8


Setorização/ Condomínio Serra Verde - Nova Friburgo/RJ - Brasil

Legenda
Área permeável
Estacionamento
Acesso público
Público/Moradores
Espaço Lazer/ Recuo
Passeio
Rua
Memorial Justificativo

A Construção do Condomínio Serra Verde que aqui se propõe, visa minimizar a carência de moradias no município de
Nova Friburgo – Região Serrana/RJ, tendo em vista a ausência de política habitacional no município, a ocupação
irregular do solo, a desigualdade social e a região montanhosa na qual se encontra encravada a cidade, fazendo com
que muitos munícipes aglomerem – se em locais de riscos e interditados pela Defesa Civil.
Como é sabido por todos nós, em Janeiro de 2011, a cidade foi assolada por chuvas de alta intensidade, e que várias
pessoas tiveram suas vidas ceifadas abruptamente por deslizamentos de terra e enchentes dos rios.
Consequentemente, além do fim de várias vidas, milhares de desabrigados continuam morando em situação de riscos,
sujeitos às intempéries da natureza.
Estima – se que após a catástrofe de 2011, em Nova Friburgo, houve um déficit habitacional de cerca de 40 mil
pessoas que continuam vivendo em áreas de risco, por falta de planejamento urbano na cidade.
Logo, a aquisição do Condomínio Serra Verde, através do Programa Minha Casa minha Vida, ao contemplar o 6º
Distrito que mais se desenvolve em Nova Friburgo, (Conselheiro Paulino), representa uma conquista para o município e
um marco habitacional ao público de baixa renda, garantindo - lhe o direito à moradia conforme o artigo 6º da
Constituição Federal, junto ao rol das necessidades básicas dos Direitos Humanos.

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