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Trabalho em grupo
3ºano: Pós-Laboral
Decentes:
Adelaide Abraão
Alcina Chengue
Amade Chaúque
Marcos Mahumane
Docente: Guilambo
Objetivo geral
O presente trabalho tem como objetivo geral, a busca de análise da involução
econômica de Moçambicano nos anos de 1998 até 2008.
Objetivos específicos
A busca e analise de indicadores econômicos em Moçambique;
Classificação dos aspectos contextuais de Moçambique;
História da economia mundial.
Contextualização
A despeito dos seus ricos recursos naturais e da sua posição estratégica na região da
África Austral, Moçambique é actualmente considerado um dos países mais pobres do
mundo. Em 1997, o Relatório de Desenvolvimento Humano 1997 (RDH 97), publicado
pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), classifica
Moçambique na ordem do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) como o 116o
entre 175 países. Para além do (IDH, o RDH97) introduziu pela primeira vez um Índice
de Pobreza Humana (IPH), o qual utiliza indicadores das medidas de privação mais
elementares: esperança de vida reduzida, falta de acesso à educação básica e aos
recursos públicos e privados (PNUD, 1997: 5). Com base no (IPH) Moçambique figura
entre os sete países onde a pobreza humana afecta mais de 50 % de toda a população;
todos estes países, com excepção de um, são africanos: Níger, Serra Leoa, Bourkina
Faso, Etiópia, Mali, Camboja e Moçambique.
Fonte: Instituto Nacional de Estatística (1996). Anuário Estatístico 1996 - Moçambique. Maputo.
acontecimentos:
Desemprego
A crescente concorrência internacional tem obrigado as empresas a cortar custos, com o
objectivo de obter preços menores e qualidade alta para os seus produtos. Nessa
reestruturação estão sendo eliminados vários postos de trabalho. Uma das causas do
desemprego é a automação de vários sectores, em substituição à mão de obra humana.
Caixas automáticos tomam o lugar de pessoas que iriam trabalhar nesta posição,
fábricas robotizadas dispensam operários, escritórios informatizados cortam despesas de
vários funcionários, produções agrícolas com tractores e máquinas substituem o
trabalho de várias pessoas. Nos países ricos, o desemprego também é causado pelo
deslocamento de fábricas para os países com o custo de produção mais baixo
(transnacionais). Mas por outro lado, o fim de milhares de empregos, no entanto, é
acompanhado pela criação de outros pontos de trabalho. Novas oportunidades surgem,
por exemplo, na grande área de informática que vem crescendo muito nos últimos anos.
A IBM, por exemplo, empregava 400 mil pessoas em 1990, mas desse total somente 20
mil produziam máquinas. O restante estava envolvido em áreas de desenvolvimento de
outros Globalizacao Page 8 of 11 computadores. Mas a previsão é de que esse novo
mercado de trabalho dificilmente absorverá os excluídos, uma vez que os empregos
exigem um alto grau de qualificação profissional.
Dessa forma, o desemprego tende a se concentrar nas camadas, com baixa instrução
escolar e pouca qualificação. Como lidar com a complexa questão do desemprego é um
desafio com o qual se defrontam praticamente todos os países da economia global. Esta
é uma das questões mais graves a serem enfrentados pelos líderes políticos de todo o
mundo.
Blocos econômicos
São associações de países, que estabelecem relações comerciais privilegiadas entre si e
que atuam de forma conjunta no mercado internacional como se fossem um único país.
Com a formação de um bloco económico também há a redução ou eliminação total das
alíquotas de importação e aumentando a interdependência das economias entre os países
membros. A Comunidade Económica Europeia foi o primeiro bloco económico a surgir
(1957). Mas o firmamento dos blocos económicos deu-se só depois da Guerra Fria, pois
houve o desaparecimento dos dois grandes blocos liderados por EUA e URSS. Esse
desaparecimento estimula a formação de zonas independentes de livre comércio.
Mercosul
O primeiro passo para a criação do MERCOSUL foi dado de 26 de março de 1991 com
o Tratado de Assunção. Os presidentes do Paraguai, Uruguai, Argentina e Brasil, e seus
respectivos Ministros das Relações Exteriores assinaram este acordo que estabelece a
integração económica dos quatro países para seu desenvolvimento tecnológico e
científico. Pelo Tratado ficou estabelecido:
O MERCOSUL segue uma nova tendência no mundo moderno, que é a união de várias
nações em grupos ou blocos. É importante ressaltar que o objectivo do MERCOSUL
não é isolar os países membros do resto do mundo e mudar somente o comércio,
economia interna, mas sim, fortalece-los para melhor competir com os outros países e
blocos económicos. O Capitalismo está num estágio que pede a evolução do comércio
internacional. E esse processo seria impossível ocorrer dentro dos limites de um país ou
de uma região pequena. Simplesmente não haveria dinheiro suficiente para tal. Somente
com a associação de várias economias é viável, hoje, obter-se tecnologias mais
avançadas por um preço mais reduzido.
Quem só tem a ganhar é o consumidor, que leva produtos de melhor qualidade por
preços reduzidos. O Paraguai possui o melhor algodão do planeta, o Uruguai um
excelente rebanho bovino, o Brasil - o primeiro Parque Industrial dos países emergentes
e a Argentina uma das agriculturas mais desenvolvidas do globo. Portanto, essa fase de
unificação não é o último estágio. Não consiste apenas em criar um mercado de trocas e
protecção mútua pura e simplesmente.
PASSADO X FUTURO
Como já foi dito, antigamente, as grandes empresas dispunham de uma grande oferta de
empregos, pois o trabalho era quase todo manual. Mais com o passar do tempo, essas
grandes empresas passaram a se modernizar, usufruindo do melhor que a tecnologia
pode lhes oferecer, ocorrendo assim um grande número de pessoas demitidas,
substituídas pelas máquinas.
Nas grandes empresas das principais potências mundiais, como Estados Unidos, esse
número de demissão é ainda maior, pois a tendência dessas grandes empresas é de se
espalharem pelo mundo. Geralmente essas empresas vão para os países
subdesenvolvido, pois lá têm uma maior abundância na mão de obra, que
consequentemente fica mais barata, sem contar o fato de que essa mão de obra é
desqualificada, o que barateia mais seu preço. O número de desemprego dessas grandes
empresas aumentam mais ainda quando olhamos pelo ponto de vista que para cortar
custos, para se sobressaírem as empresas concorrentes, elas demitem mais empregado
para adquirir máquinas. A esse processo de mecanização, damos o nome de
“desemprego estrutural”. À dispersão dessas empresas pelo mundo, nós damos o nome
de globalização. Outro ponto ruim da globalização, apesar do desemprego, é o fato de
que o governo de um país perde completamente o controle do capital internacional
dentro de seu país
Conclusão