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Maputo
2015
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E FILOSÓFICAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
Maputo
2015
Indice
1. Introdução............................................................................................................................... 1
2 . Visão e Missão da UP ........................................................................................................... 2
3. Designação da Licenciatura ................................................................................................... 3
4.Objectivos do curso ................................................................................................................. 3
5. Requisitos de Acesso ............................................................................................................. 3
6. Perfil profissional ................................................................................................................... 4
7. Perfil do graduado ................................................................................................................. 5
8. Duração do Curso ................................................................................................................... 6
9. Componentes de organização do curso .................................................................................. 6
10. Áreas de concentração do Curso..........................................................................................7
11. Matriz de organização curricular........................................................................................ 10
12. Planos de Estudos ............................................................................................................... 16
13. Tabela de precedências....................................................................................................... 18
14. Tabela de equivalências .................................................................................................... 18
15. Plano de transição............................................................................................................... 18
16. Avaliação da aprendizagem ............................................................................................... 18
17. Formas de culminação ....................................................................................................... 18
18. Instalações e equipamentos existentes ............................................................................... 18
19. Corpo docente e técnico administrativo existente ............................................................. 19
20. Análise de necessidades ..................................................................................................... 21
21. Conclusões ......................................................................................................................... 25
22. Referências bibliográficas .................................................................................................. 26
23. Programas Temáticos das disciplinas do Major ................................................................. 27
23.1 Programas Temáticos das disciplinas do Minor em Estudos Étnicos e Africanos ......... 158
23.2 Orientações para a abordagem dos Temas Transversais ................................................ 191
Lista de símbolos e abreviaturas
AC – Área científica
CF – Componente de formação
CFE - Componente de formação específica
CFG - Componente de formação geral
Cr – Número de créditos
ESG – Ensino Secundário Geral
ETP – Ensino Técnico-Profissional
HCT – Horas de contacto totais
HCS – Horas de contacto semanais
MEC – Ministério da Educação e Cultura
PR – Pré-requisito
RC – Reforma curricular
SNATCA – Sistema Nacional de Acumulação e Transferência de Créditos
Académicos
SNE – Sistema Nacional de Educação
UP - Universidade Pedagógica
4
1. Introdução
A Universidade Pedagógica (UP) é uma instituição de ensino que tem por
objectivo promover a formação superior, a investigação científica e a extensão,
contribuindo, deste modo, para o avanço da ciência, a expansão do conhecimento e para o
desenvolvimento do país. A concretização destes objectivos é assegurada pelas diferentes
unidades orgânicas, nomeadamente faculdades, escolas e sub-unidades, como são os casos
dos departamentos. É neste último contexto em que se enquadra o Departamento de
Antropologia e Sociologia, uma das sub-unidades da Faculdade de Ciências Sociais e
Filosóficas, composto por duas áreas do conhecimento cientifico, o da Antropologia e o da
Sociologia. Esta última área foi introduzida em 2010, com a introdução do respectivo curso,
enquanto que, apesar de ter sido introduzida na altura da abertura da instituição de filiação,
o então Instituto Superior Pedagógico, predecessor da UP, a área da Antropologia nunca
chegou a ter um curso próprio.
Essa realidade foi observada por causa de uma fragilidade em recursos humanos.
Assim, desde o início, a sua missão como disciplina de tronco comum, visava apenas
satisfazer as solicitações de docentes de Antropologia aos cursos que tinham nos seus
curricula a disciplina de Antropologia Cultural. Contudo, na fase actual quatro realidades
imprimiram, de certa forma, a introdução de um curso de Antropologia: (i) a integração da
Cadeira de Antropologia Cultural de Moçambique como unidade curricular obrigatória para
todos os cursos fornecidos pela Universidade Pedagógica, demandando o maior número de
docentes; (ii) a ausência de pessoal qualificado para suportar a Cadeira nesses cursos, (iii) a
introdução de um minor em Antropologia no curso de Sociologia, o que pressupõe a
presença de mais quadros internos que tornem exequível a concretização deste e (iv), pela
necessidade de se desenhar um curso que atenda à novos desafios de desenvolvimento no
país. Por isso, a sua criação é importante e oportuna, na medida em que vai ampliar o
horizonte na abordagem do social na UP e no país.
O seu principal objectivo visa garantir que os graduados tenham conhecimentos
teóricos, competências e técnicas metodológicas necessárias para desenvolver uma
investigação em Antropologia.
O presente curso de Antropologia encontra a pertinência da sua integração como
área curricular de demarcação dos espaços culturais, de construção das identidades e da
necessidade da identificação dos marcos de convivência intercultural num país multiétnico,
como o é Moçambique. Neste sentido, passa necessariamente, por um conhecimento
profundo das matrizes sociais e culturais que constituem o mosaico étnico do país. A mútua
1
compreensão das realidades sócio-culturais formatadas ao longo do tempo carece assim da
formação de um corpus disciplinar capaz de alicerçar uma formação sólida sobre as
realidades sociais e culturais do país que dissipe, em última instância, situações já
estereotipadas ao longo do percurso histórico do país e permita, ainda, o desenho de
intervenções sociais culturalmente ajustadas às múltiplas realidades do país, atenuando
fracassos ou falhanços em planos concebidos para tais multiplicidades.
Os pressupostos acima indicados justificam, necessariamente, a introdução de um
curso de Antropologia, cuja pertinência se situa no facto de puder proporcionar
investigadores cuja intervenção se reflicta num debate mais amplo, voltado à multiplicidade
e pluralidade sócio-culturais presentes em Moçambique e, por isso, na dinamização de um
diálogo intercultural.
O curso, centrando-se na análise das estruturas sócio-culturais e na mobilidade
social, partindo do debate geral existente na Antropologia, proporcionará uma reflexão à
volta da contextualidade e particularidade dos diferentes espaços sócio-culturais existentes
em Moçambique e que marcam territorialidades específicas.
De forma geral, as disciplinas terão como eixos centrais a identificação dos factos
sócio-culturais, passando pela análise dos factores da sua emergência, carácter e mobilidade
nos diferentes contextos situacionais.
2 . Visão e Missão da UP
O curso espelha-se na missão da própria UP, que se cinge na formação, a nível
superior de professores para todo o ensino (infantil, primário, secundário, especial, técnico,
profissional e superior) e de técnicos para as áreas educacional e outras áreas (cultural,
social, económica, desportiva, entre outras), sendo que a Antropologia enquadra-se no
âmbito da formação de técnicos de outras áreas, como o é, na social e cultural. Nessa
realidade, está assente também a visão da UP, que é a de se tornar num Centro de
Excelência na área da educação e formação de professores e de profissionais de outras
áreas, orientando-se pelos princípios gerais e pedagógicos definidos nos artigos 1 e 2 da Lei
nº 6/92 de 6 de Maio que aprova o Sistema Nacional de Educação (UP, 1995:26). Assim, no
curso de Antropologia estarão plasmados os princípios gerais da instituição, tais como:
a) Democracia e respeito pelos Direitos Humanos;
b) Igualdade e não discriminação;
c) Valorização dos ideais da pátria, ciência e humanidade;
d) Liberdade de criação cultural, artística, científica e tecnológica;
2
e) Participação no desenvolvimento económico, científico, social e cultural do país, da região
e do Mundo.
3. Designação da Licenciatura
4.Objectivos do curso
5. Requisitos de Acesso
O acesso ao curso de Licenciatura em Antropologia será de acordo com a legislação
em vigor sobre o Ensino Superior, nomeadamente, nos termos do estatuído no artigo 4 da
Lei do Ensino Superior – Lei no 5/2003, de 21 de Janeiro.
3
6. Perfil profissional
O curso de Antropologia da UP visa formar técnicos que possuam as seguintes
competências gerais:
a) Dominam os conteúdos básicos de Antropologia;
b) Dominam os métodos de pesquisa em Ciências Sociais e em Antropologia no geral;
c) Diferenciam um problema social no geral do problema sócio-antropológico;
d) Resolvem problemas aplicando conhecimentos, privilegiando a interdisciplinaridade e a
transdisciplinaridade;
e) Usam resultados de pesquisa para melhorar a sua prática profissional;
f) Utilizam a criatividade de forma autónoma, recorrendo às fontes de informação disponíveis
para a resolução de problemas concretos e quotidianos;
g) Integram nos seus projectos saberes e práticas sociais e culturais da comunidade,
conferindo-lhes relevância científica;
h) Trabalham em equipe, privilegiando a partilha de saberes e de experiências;
i) Sabem gerir conflitos, respeitando o pluralismo e a diversidade entre os seres humanos,
resultantes das diferenças sociais existentes entre diferentes grupos sociais;
j) Sabem usar e desenvolver conceitos fundamentais de Antropologia;
k) Estruturam o raciocínio de forma lógica e coerente;
l) Mantêm-se abertos às novas ideias, teorias, metodologias, concepções, inovações;
m) Participam na elaboração de planos de desenvolvimento institucional;
n) Promovem aprendizagens sistemáticas dos processos de trabalho intelectual.
4
O curso de Antropologia preconiza a realização de 3 práticas sócio-antropológicas e um
estágio, que serão feitas na províncias, distritos, localidades, bairros, museus e mercados.
7. Perfil do graduado
A formação do estudante, futuro graduado em Antropologia desenvolve-se em três
categorias de competências, nomeadamente:
Saber:
Conceitos, ferramentas teóricas epistemológicas em antropologia;
Métodos e técnicas de pesquisa em Antropologia;
Os princípios científicos sobre a diversidade sócio-cultural;
Diferenciar um problema social no geral, de um problema sócio-antropológico;
Relacionar o homem com o seu contexto e diversidade cultural;
Analisar o comportamento do homem segundo as suas especificidades culturais.
Saber fazer:
Conceber projectos de pesquisa e aplicar com rigor métodos e técnicas de pesquisa, desde
recolha, tratamento a análise de dados socioculturais;
Realizar pesquisa etnográfica;
Participar em projectos de investigação multi e interdisciplinar relativos aos assuntos
sociais, com ênfase nos aspectos sócio-antropológicos;
Ser consultor em assuntos ligados às estruturas, funcionalidade e mobilidade das estruturas
sociais em Moçambique.
Saber ser/estar:
Ter uma atitude proactiva na identificação e definição de problemáticas de pesquisa e de
5
intervenção sobre a realidade analisada;
Consciente dos valores sócio-culturais de cada comunidade/sociedade;
Crítico às abordagens etnocêntricas.
8. Duração do Curso
6
Prática Profissional III (Prática sócio-antropológica I); Estágio Técnico Profissional (Prática
Sócio-antropológica II).
O curso comporta uma área científica predominante em Antropologia com uma formação
complementar em Estudos Étnicos e Africanos e uma saída em Antropologia para quem
esteja a fazer um outro curso. A área de concentração maior, que é a parte principal do
plano de estudos, corresponde na UP a 180 créditos. Ela contempla:
7
Antropologia do Económico;
Antropologia da Saúde e da Doença;
Moçambique Contemporâneo;
Cultura, Sexualidade e Género;
Antropologia da Educação e da Cultura;
Problemáticas Teórico-Epistemológicos em Antropologia;
Antropologia do Desenvolvimento;
Antropologia Linguística;
Antropologia das Sociedades Rurais;
Antropologia do Simbólico;
Antropologia Urbana;
Antropologia do Político;
Música, Cultura e Identidade.
8
9
11. Matriz de organização curricular
10
Matriz de organização curricular do curso de Licenciatura em Antropologia, 1º ano (Major)
1° ANO
Código da Comp. Créditos
disciplina De Form. Componentes académicos Horas lectivas
Semestrais
1° SEMESTRE
11
Matriz de organização curricular do curso de Licenciatura em Antropologia, 2º ano (Major)
2° ANO
Código da Créditos
disciplina Componentes académicos Horas lectivas
Semestrais
1° SEMESTRE
Disciplinas Comp.Form. Area Cient. Nuclear Complementar Total Contacto Estudo Total
Inglês CFG Línguas X 4 48 52 100
Estudos da População e Demografia CFEs Antropológica X 4 64 36 100
Antropologia da Família e do Parentesco CFEs Antropológica X 6 64 86 150
Antropologia Filosófica CFEs Antropológica X 6 64 86 150
Teorias Sociológicas CFEs Sociológica X 6 64 86 150
Prática Profissional II (Metodologia de
Investigação Antropológica II) CFP Antropológica X 3 48 27 75
Total I Semestre 29 352 373 725
Antropologia Cultural de Moçambique CFG Antropológica X 4 48 52 100
2° SEMESTRE
12
Matriz de organização curricular do curso de Licenciatura em Antropologia, 3º ano (Major), com Minor em estudos Étnicos e Africanos
3° ANO
Disciplinas Créditos
Componentes académicos Horas lectivas
Código da disciplina Comp. Semestrais
Formaç Estud
Area Cient. Nuclear Complementar Total Contacto o Total
Informática (SPSS) CFG Informática X 4 48 52 100
1° SEMESTRE
4° ANO
Créditos
Código da Componentes académicos Horas lectivas
disciplina Semestrais
Tota
1° SEMESTRE
14
Minor em Antropologia
O estudante que deseja frequentar o minor em Antropologia deve fazer as seguintes disciplinas:
Disciplina Ano Semestre Créditos
1 Introdução à Antropologia 1° Primeiro 06
2 Teoria Antropológica 1° Primeiro 06
3 Antropologia da Família e do 2° Segundo 06
Parentesco
4 Estatística para as Ciências Sociais 2° Segundo 04
5 Tema Transversal 2° Primeiro 01
6 Moçambique Contemporâneo 1° Primeiro 04
7 Antropologia do Desenvolvimento 3° Primeiro 05
8 Problemáticas Teórico-Epistemológicos 3° Primeiro 05
da Antropologia
9 Cultura, Sexualidade e Género 3° Primeiro 04
10 Antropologia das Sociedades Rurais 3° Segundo 04
11 Tema Transversal 4° Primeiro 01
12 Francês 4° Primeiro 04
13 Estágio Técnico Profissional em 4° Primeiro 06
Antropologia
14 Antropologia Urbana 4° Segundo 04
Total créditos 60
15
12. Planos de Estudos
16
Total do Segundo Ano 1500 60
Tabela n° Plano de estudos do curso de Licenciatura em Antropologia, 3º ano (Major), com Minor em
estudos Étnicos e Africanos
Código Denominação CF AC S H Cr PR
1° 2° HCS HCT
Informática (SPSS) CFG Informática X 3 100 4
Tema Transversal III CFG Geral X 1 25 1
Cultura, Sexualidade e Género CFEs Antropológica X 3 100 4
Antropologia da Educação e Cultura CFEs Antropológica X 3 75 3
Problemáticas Teórico- CFEs Antropológica
Epistemológicos da Antropologia X 3 125 5
Antropologia do Desenvolvimento CFEs Antropológica X 4 125 5
Teorias de Etnicidade CFEs Sócio/Antrop X 4 175 7
Estudos Africanos CFEs Antrop/Hist X 3 125 5
Antropologia Linguística CFEs Antropológica X 3 125 5
Antropologia das Sociedades Rurais CFEs Antropológica X 3 100 4
Tradições Africanas e Identidades
Sociais CFEs Socio/Antrop X 4 150 6
Governação e Poder Local CFEs Socio/Antrop X 4 175 7
Prática Profissional IV (Prática
Sócio-Antropológica II) CFP Antropológica X 3 100 4
Total do Terceiro Ano 1500 60
Tabela n° Plano de estudos do curso de Licenciatura em Antropologia, 4º ano (Major), com Minor em
Estudos Étnicos e Africanos
Código Denominação CF AC S H Cr PR
1° 2° HCS HCT
Francês CFG Línguas X 3 100 4
Tema Transversal IV CFG Geral X 1 25 1
Antropologia do Simbólico CFEs Antropológica X 3 125 5
Relações Eno-Raciais CFEs Antropológica X 3 150 6
Religiões Tradicionais Africanas Sócio/Antropol
CFEs ógica
X 3 150 6
Música, Cultura e Identidade CFEs Antropológica X 3 75 3
Estágio Técnico-Profissional CFP Prática X 3 150 6
Línguas e Identidades Étnicas CFEs Antrop/Hist X 3 125 5
Interculturalismo e Cidadania CFEs Antropo/Filos X 3 125 5
Pensamento Africano CFEs Filosófica X 4 100 4
Antropologia Urbana CFEs Antropológica X 3 100 4
Antropologia do Político CFEs Antropológica X 3 125 5
Trabalho de culminação do curso
(Seminário de Orientação) CFEs Prática
X 2 150 6
Total do Quarto Ano 1500 60
17
13. Tabela de precedências
18
19. Corpo docente e técnico administrativo existente
19
Tabela: lista dos docentes a servirem o curso:
Antropologia da Saúde e da
Doença
4 Arlindo João Uate Antropólogo/Licenciad Métodos de Estudo e Efectivo
o Investigação Cientifica
Antropologia do Económico
7 Dulce Mugoi Antropólogo/PhD Antropologia da Família e do Efectivo
Parentesco
8 Bento Rupia Jr Sociólogo/PhD Teoria de Etnicidade Efectivo
9 Hilário Lopes Sociólogo/PhD Tradições Africanas e Efectivo
Identidades Sociais
10 José Luís Magaço Sociólogo/Licenciado Introdução às Ciências Sociais Efectivo
Muchanga
11 Arcanjo Tinara Sociólogo/Licenciado Métodos de investigação em Efectivo
Nharucué Ciências sociais
21
9. Fotocopiadora 01
10. Geleira 01
11. Anfiteatro 01
12. Aparelhos de ar condicionado para os 06
gabinetes
13. Retroprojectores 02
14. Computadores 15 Para os gabinetes dos
docentes
15. Estantes 15
16. Armários 04
17. Impressoras 05 Ligadas em rede
22
BERNARDI, Bernardo. (1999). Antropologia. Lisboa, Teorema.
BERNARDI, Bernardo. Introdução aos estudos Etno – Antropológicos. Lisboa, Edições
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23
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Macuas e Lómues (de Moçambique). Porto. Edição do Campo das Letras.
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TURNER, Victor W. (1974). O processo ritual: estrutura e anti-estrutura. Petrópolis:
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21. Conclusões
25
22. Referências bibliográficas
26
23. Programas Temáticos das disciplinas do Major
27
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E FILOSÓFICAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
Introdução
1. Competências
Desenvolve técnicas de estudo e iniciação à pesquisa;
Integra saberes na elaboração de um projecto de investigação;
Assume atitude activa, construtiva, motivada, autónoma e responsável na
aquisição, aplicação e produção do conhecimento.
2. Objectivos gerais
Compreender a ciência como um processo crítico de reconstrução permanente
do saber humano;
28
Adquirir orientações lógicas, metodológicas e técnicas com vista à formação de
hábitos de estudo, de leitura, de uso de instrumentos de trabalho académico, de
produção e sistematização do conhecimento;
Desenvolver técnicas de estudo que permitam disciplinar o trabalho intelectual
do estudante, garantindo-lhe deste modo maior produtividade;
Adquirir disciplina lógica e rigorosa para a expressão do seu pensamento;
Desenvolver uma postura investigativa na sua aprendizagem;
Adquirir instrumentos técnicos, lógicos e conceptuais para que se desenvolva
com eficiência e competência a aprendizagem nas diferentes áreas;
3. Pré-requisitos
- Nenhuma disciplina.
4. Plano temático
29
descrição do estudo piloto, orçamento e
cronograma, referências bibliográficas, apêndices e
anexos.
6 Tipos e métodos de pesquisa: 9 11
- tipos de relatórios de pesquisa;
- tipos de pesquisa (pesquisa experimental ou quantitativa e
pesquisa qualitativa);.
- métodos de abordagem (indutivo, dedutivo, hipotético-
dedutivo, dialéctico, fenomenológico, hermenêutico, etc.) e
de procedimento (histórico, comparativo, monográfico,
estatístico, tipológico, funcionalista e estruturalista).
7 Elaboração de um relatório de pesquisa: 12 9
- a redação de um relatório:
o plano provisório, a revisão da literatura,
objectivos da revisão bibliográfica, acessibilidade
das fontes (fontes do trabalho científico, fontes
primárias e secundárias), pesquisa bibliográfica, ler
e guardar informações, fichamento (tipos de fichas:
fichas de citação, de ligação e de leitura), citações;
paráfrases; tomada de posição; notas de rodapé;
utilidade das notas; sistema citação-nota; sistema
autor-data; técnicas bibliográficas
- a estrutura de um relatório de pesquisa:
elementos pré-textuais (capa, folha de rosto,
dedicatória, índice/ sumário/ tabela de conteúdos,
lista de símbolos e abreviaturas, lista de tabelas,
gráficos e quadros, resumo/abstract);
elementos textuais (introdução, problema,
objectivos, justificativa, definições, metodologia,
quadro teórico de referência, hipóteses, dificuldades
e limitações, desenvolvimento e conclusão);
elementos pós-textuais (apêndices, anexos).
- aspectos gráficos e técnicos da redacção
textos digitados, configuração da página (papel,
margens, espaçamento); formatação, digitação,
numeração dos títulos, títulos dos itens e subitens;
rodapés; parágrafos; citações; sublinhamento;
bibliografia; numeração das folhas e dos rodapés;
pontuação, acentos e abreviaturas; tempo verbal e
formas de tratamento; pessoa usada pelo autor da
pesquisa (eu, nós ou 3ª pesssoa).
8 Exigências éticas da pesquisa: 3 8
- Quesitos da pesquisa (autonomia, beneficência, não-
maleficência, justiça e equidade).
9 A defesa do trabalho científico: 3 8
- errata;
- posição e postura do candidato;
- dia da defesa.
Sub-total 48 77
Total 125
30
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
A avaliação será contínua e sistemática. Os instrumentos de avaliação serão:
1) Observação da participação nas aulas;
2) Um projecto de investigação individual.
Nota: A disciplina de Métodos de Estudo e Investigação Científica não terá exame
final.
7. Língua de ensino
- Português
8. Bibliografia
ALMEIDA, João Ferreira de & PINTO, José Madureira. A investigação nas Ciências
Sociais. 5.ed. Lisboa, Editorial Presença, 1995.
31
CARVALHO, Alex Moreira et al. Aprendendo metodologia científica: uma orientação
para os alunos de graduação. São Paulo, O Nome da Rosa, 2000.
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4. ed. São Paulo, Cortez
Editora, 2000.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed. São Paulo, Editora Perspectiva. 1999.
KOCHE, José CARLOS. Fundamentos de metodologia científica. Teoria da Ciência e
prática da pesquisa. 14. ed. rev. e ampl. Petrópolis, RJ, Vozes, 1997.
LAKATOS, Eva M. & MARCONI, Marina de A. Metodologia Científica. 2. ed. São
Paulo, Atlas, 1991.
LUDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens
qualitativas. São Paulo, EPU, 1986.
LUNA, Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo,
EDUC, 200.
NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma
dissertação, uma tese. São, Paulo, Saraiva, 2000.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. rev. e ampl. São
Paulo, Cortez Editora, 2000.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-acção. 6.ed. São Paulo, Cortez Editora,
1994.
TRIVINOS, Augusto N.S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. A pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo, Editora Atlas, 1987.
9. Docentes
A docência da disciplina será rotativa entre os vários docentes do Departamento. A
regência da disciplina deverá ser assegurada por docentes com um grau de Pós-graduação e
alguma experiência de investigação.
32
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
1. Competências
33
4. Plano Temático
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 Noções operatórias fundamentais:
Território, comunidade, etnia, sociedade;
Pátria, nação, nacionalismo, nacionalidade;
Estado e cidadania e 8 12
Desenvolvimento e crescimento económico.
6 Fundamentos da Nação.
8 8
Sub-total 48 52
Total 100
6. Avaliação
7. Bibliografia
Benedict, Anderson. 1998. Nação e consciência nacional. São Paulo. Ática.
Burns, Eduard McNall. 1979. História da civilização Ocidental: Do homem das cavernas
até a bomba atómica. 2ª ed.. Porto Alegre: Globo
34
Cohan, A. S. 1981. Teoria da revolução: pensamento político. Brazília: Universidade de
Brazília.
Flamant, M. 1990. História do Liberalismo. [s.l]: Europa América.
Gellner, Ernest. 1993. Nações e Nacionalismo. Lisboa: Gradiva.
Gentil, Ana Maria. 1998. O Leão e o Caçador: Uma história da África Subsaariana.
Maputo: Arquivo Histórico de Moçambique.
Hobsbawn, Ric J. .2001. A era das revoluções 1789/ 1848. Lisboa: Presença.
_______________ 2001. Era dos impérios 1875 – 1914. Lisboa: Presença.
______________, 1996. A era dos extremos: Historia breve do século XX 1914 – 1991.
Lisboa: presença.
Morin, Edgar. [s.d.]. Para uma teoria da nação. In. Sociologia. Lisboa.
Renan, Ernest. [S.D.]. O que é a nação? In: Revistas aulas. [s.l.; s.ed].
Smith, Anthony. 1997. A identidade nacional. Lisboa: Gradiva.
Valentin V. Prada. 1987. História económica mundial: da revolução industrial à
actualidade. Porto: Livraria civilização.
Vilar, Pierre. 1985. Iniciação ao vocabulário da análise histórica. Lisboa: João Sá da
Costa.
Wiewiorka, Michel. 1995. “O Nacionalismo”. In: A democracia à prova, nacionalismo,
populismo, etnicidade. Lisboa: Instituto Piaget.
8. Docente: A ser indicado pelo Departamento de Ciências Sociais.
35
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
A disciplina de Introdução às Ciências Sociais fornece aos estudantes bases para que
percebam a possibilidade de fazer Ciência Social, a cientificidade e as lógicas que
estruturam o processo de produção de conhecimento destas mesmas ciências. Com essa
informação de base, os estudantes têm as ferramentas necessárias para perceber as
disciplinas teóricas e metodológicas subsequentes, no seu processo de formação como
antropólogos.
1. Competências
Contextualiza o surgimento das Ciências Sociais;
Conhece e problematiza os paradigmas científicos dominantes;
Compreende as diversas formas de conhecimento da realidade social;
Compreende a especificidade e a pluralidade interpretativa da produção científica;
Percebe o discurso das ciências sociais como análise crítica da realidade social;
Percebe a relação entre unidade básica do real e interdisciplinaridade.
2. Objectivos Geral
Conhecer os contextos do surgimento das Ciências Sociais
Conhecer a especificidade das Ciências Sociais
Ser capaz de identificar as relações entre as ciências sociais e naturais.
36
3. Pré-requisitos:
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas
intervenções oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns
relacionados com temáticas particulares da disciplina, até aos resumos de matérias
37
recomendadas para o efeito e todas as outras formas recomendadas que valorizam o
esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia Básica
Augé, Marc, s/d, A Construção do Mundo, Lisboa, Edições 70, pp. 27-40
Blanché, Robert, 1975, A epistemologia, Lisboa, Editorial Presença, pp. 9-36
Braudel, Fernand, Escritos Sobre a História, pp. 69-76 (história )
Campenhoudt, Luc van, 2003, Introdução à Análise dos Fenómenos Sociais, Lisboa,
Gradiva
Castro, Ana Maria de & Dias, Edmundo Fernando, 2001, Emile Durkheim, Max Webber,
Karl Marx e Talcott Parsons: Introdução ao pensamento sociológico, São Paulo,
Centauro, pp.3-10 e 10-27
Chaui, Marilena, 2000, Convite à Filosofia, São Paulo, Ática
Claval, Paul, 1978, A Nova Geografia, Coimbra, Livraria Almedina, pp. 11-36, 57-78
(geografia)
Da Matta, Roberto, 2000, Relativizando: Uma introdução à Antropologia Social, Rio de
Janeiro, Rocco
Eisenstadt, S.N. 2000.Os Regimes Democráticos, Lisboa, Celta Editores
Elias, Norbert, 1989, O Processo Civilizacional, Lisboa, Publicações D. Quixote, pp. 59-
62
___________, 1997, Envolvimento e Distanciamento, Publicações D. Quixote, pp. 17-32
___________, 1989, A Sociedade dos Indivíduos, Lisboa, Publicações D. Quixote, pp. 89-
112
Ferreira de Almeida, João & Madureira Pinto, José, 1990, A Investigação nas Ciências
Sociais, Lisboa, Editorial Presença, pp. 17-32
Friedmann, Maurice, 1978, Antropologia Social e Cultural, vol. I, Lisboa, Livraria
Bertrand, pp. 37-67
Furet, François, A Oficina da História, Lisboa, pp. 81-98
Gellner, Ernest, 1995. Razão e Cultura, Lisboa, Teorema, pp. 153-172
Goody, Jack, 2000, O Oriente no Ocidente, Lisboa, Difel, pp. 23-29
Kuhn, Thomas, 1989, A Tensão Essencial, Lisboa, Edições 70
38
Mouffe, Chantal, Político. O Essencial, Lisboa, Gradiva, pp. 107-115 (politico)
Narayan, Deepa, 2005, “Conceptual Framework and Methodological Challenges”, in
Narayana, Deepa (org.) Measuring Empowerment. Cross-Disciplinary Perspectives,
The World Bank, pp. 3-38
Riviére, Claude, 2000, Introdução à Antropologia, Lisboa, Edições 70, pp. 11-20
Rocher , Guy 1977, Sociologia Geral, vol I, Lisboa, Editorial Presença, pp. 19-34, 41-57,
75-81, 88-102
Santos Silva, Augusto & Madureira Pinto, José, 1986, Metodologia das Ciências Sociais,
Porto, Afrontamento
Sen, Amartya, 2003, O Desenvolvimento Como Liberdade, Lisboa, Gradiva, pp. 257-286
(economia)
Thom, René, “O que é a Ciência?”, in Monchicourt, M.O. (org.), 1987, Abordagens do
Real, Lisboa, Publicações D. Quixote, pp. 83-97
39
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
1. Competências
Domina os pressupostos que condicionaram a emergência da Antropologia.
2. Objectivos Gerais
Conhecer o momento em que emergiu a Antropologia como Ciência
Saber explicar o carácter polissémico do termo Antropologia
3. Pré-requisitos:
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 Da emergência da ciência às ciências sociais e da Antropologia
Ruptura com o senso comum
Constituição e desenvolvimento das Ciências Sociais 15 15
Pluralidade, diversidade e interdisciplinaridade nas Ciências Sociais
O Homem como objecto de estudo
2 Antropologia ou Antropologias?
A natureza do discurso antropológico
13 10
A construção do objecto em Antropologia
A Antropologia e as outras ciências
3 História do pensamento antropológico
A curiosidade intelectual e o interesse pelo exótico
10 10
Séc. XVII/XIX: a introdução do choque cultural, do conceito do outro e a
emergência da Antropologia
4 As correntes teóricas da Antropologia
O lugar do evolucionismo na formulação das primeiras correntes
antropológicas mais concisas.
Difusionismo e Culturalismo
Funcionalismo 12 15
Estruturalismo
o Outras correntes: Corrente sociológica francesa, corrente
marxista
40
5 Antropologia: Ciência do tradicional ou do actual?
Os vários domínios do estudo em antropologia: o económico, o parentesco,
o político, a religião e as formas simbólicas
Do projecto colonial à crise da Antropologia
20 20
A universalização da antropologia (Um olhar sobre a antropologia
contemporânea)
o Paradigmas emergentes na antropologia (Pós-modernismo e
Interpretativismo)
Sub-total 80 70
Total 150
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas
intervenções oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns
relacionados com temáticas particulares da disciplina, até aos resumos de matérias
recomendadas para o efeito e todas as outras formas recomendadas que valorizam o
esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia Básica
41
MELLO, Luíz Gonzaga de., Antropologia Cultural. Iniciação, Teoria e Temas 12ª edição.
Petrópolis, Editora Vozes, 2005.
SILVA, Augusto Santos & PINTO, José Madureira (orgs.). Metodologia das Ciências
Sociais 7ª edição. Porto, Edições Afrontamento, 1986.
SPERBER, Dan. O saber dos antropólogos. Lisboa, Edições 70, 1992.
42
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
A disciplina de Teoria Antropológica pretende dar um olhar sobre o pensamento
antropológico desde à primeira corrente antropológica até a atualidade. Seus precursores
serão aqui abordados para fundamentar e dar ênfase a disciplina.
1. Competências
No fim da disciplina o estudante deverá ser capaz de:
Conhecer a génese do pensamento antropológico,
Diferenciar as teorias antropológicas e conhecer a sua importância,
Conhecer os vários precursores das teorias.
2. Objetivo Geral
- Conhecer a teoria antropológica.
4. Plano Temático
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 O pensamento Antropológico 10 10
2
As teorias antropológicas 10 02
3 O Evolucionismo 10 10
4 O difusionismo 10 10
5 O Funcionalismo
10 10
6
10 10
O Estruturalismo
7 Outras correntes: Corrente sociológica francesa,
10 10
corrente marxista
8 Paradigmas emergentes na antropologia (Pós-modernismo e 10 8
43
Interpretativismo)
Sub-total 80 70
Total 150
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
Várias modalidades de avaliação serão postas em consideração, desde trabalhos
independentes, trabalhos em grupo, debates em seminários, apresentações de resumos de
matérias recomendadas para o efeito e testes. Nesse contexto, a avaliação será contínua e
sistemática
7. Bibliografia
HARRIS, Marvin., The Rise of Anthropological Theory, Crowell, New York. 1968
44
LEVI-STRAUSS - As estruturas elementares de parentesco. Petrópolis: Vozes. 1982
45
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
1. Competências
Capacidade de problematizar e analisar estruturalmente a sociedade moçambicana
contemporânea;
Capacidade de relacionar os problemas das sociedades moçambicanas
contemporâneas com as dinâmicas económicas e sociais de longa duração.
2. Objectivos Gerais
Conhecer a dinâmica social, económica, cultural e política de Moçambique
Interpretar os actuais comportamentos das realidades sociais que caracterizam
Moçambique
3. Pré-requisitos:
Nenhuma precedência
46
Moçambique.
Dinâmicas espaciais.
3 A economia: estrutura e dinâmica.
Moçambique na SADC 15 15
Os problemas da integração económica
4 As estruturas sociais.
15 5
Mobilidade e desigualdade social.
5 A evolução das instituições políticas em Moçambique 20 10
O panorama político contemporâneo
Do partido único ao Multipartidariasmo em Moçambique
Sub-total 80 70
Total 150
6. Avaliação
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia Básica
47
Loforte, Ana Maria, Género e Poder, Maputo, Promédia, 2001
Mazula, Brazão, Educação, Cultura e Ideologia em Moçambique: 1975-1985, Maputo,
Afrontamento/Fundo Bibliográfico de Língua Portuguesa, 1995
Mazula, Brazão (dir.), Moçambique - Eleições, Democracia e Desenvolvimento, Maputo,
1995
Mondlane, Eduardp, Lutar por Moçambique, Lisboa, Sá da Costa, 1977
Mosca, João, A experiência socialista em Moçambique (1975-1986), Lisboa, Instituto
Piaget, 1999
__________, Economia de Moçambique, Século XX, Lisboa, Instituto Piaget, 2005
Negrão, José, Cem anos de economia da família rural africana, Maputo, Texto Editores,
2006
Newitt, Malyn, História de Moçambique, Lisboa, Europa-América, 1997.
48
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E FILOSÓFICAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
Programa temático da disciplina de Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa
Introdução
49
organizar exercícios gramaticais, estruturais ou de conceitualização, consoante os
objectivos e as necessidades reais dos sujeitos de aprendizagem.
Nesse espírito, apresentamos o presente programa de Língua Portuguesa e Técnicas
de Expressão, reformulado no âmbito da revisão curricular em 2003, passando a disciplina
semestral e novamente revisto tendo em conta as constatações e observações feitas ao
programa anterior e a necessidade cada vez crescente de responder às exigências dos
discentes, candidatos a professores, dos diferentes cursos ministrados pela UP.
O programa visa desenvolver a compreensão oral e escrita em diferentes situações e
fornecer instrumentos que permitam a manipulação de diferentes tipos de texto, tendo em
conta o público a que se destina.
1. Competências
Os estudantes deverão:
Utilizar a língua como instrumento de aquisição de novas aprendizagens
para a compreensão e análise da realidade;
Aperfeiçoar o uso da língua tendo em conta as suas componentes e seu
funcionamento.
2. Objectivos gerais
Desenvolver a competência comunicativa em Língua Portuguesa, na
oralidade e na escrita, de forma apropriada a diferentes situações de
comunicação, perspectivando os discursos tendo em vista a integração do
sujeito de aprendizagem no seu meio socioprofissional;
Conhecer o funcionamento específico da pluralidade de discursos que os
discentes manipulam quotidianamente nas disciplinas curriculares.
Desenvolver o conhecimento da língua e da comunicação, através de uma
reflexão metódica e crítica sobre a estrutura do sistema linguístico, nas
componentes fonológica, morfo-sintáctica, lexical, semântica e pragmática.
50
3. Pré-requisitos
- Nenhuma disciplina.
4. Plano temático
3 Texto Argumentativo 9 8
Conceito de argumentação
A organização retórica do texto
Organização discursiva do texto
Teses e argumentos
Práticas discursivas
4. Composição Escrita 6 10
Planificação
Produção
Reconhecimento de esquemas de compreensão global
5. Expressão e compreensão oral 6 7
Princípios orientadores da conversação
Formas de tratamento
Tipos e formas de frase
Oralidade
6, Textos Funcionais /administrativos 6 8
A Acta
O Relatório
O Sumário
O CV
7. Reflexão sobre a língua 6 6
Ortografia, acentuação, pontuação, translineação.
A Frase Complexa – coordenação e subordinação
Catogorias gramaticais
Campos semânticos e relações lexicais.
Sub-total 48 52
51
Total 100
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
A avaliação deverá processar-se de uma forma contínua, sistemática e periódica. O
tipo de avaliação corresponderá aos objectivos definidos incidindo sobre:
- Composição oral e escrita;
- Expressão oral e escrita.
Assim, são considerados instrumentos de avaliação:
- Trabalhos individuais, orais e escritos, a elaborar dentro das horas de contacto e/
ou do tempo de estudo;
- Testes escritos (mínimo de dois).
A nota de frequência a atribuir no fim do Semestre será a média dos resultados
obtidos em cada um dos objectivos definidos, avaliados nos trabalhos e / ou testes.
Haverá um exame final do Semestre que consistirá numa prova escrita.
A nota final do Semestre será calculada com base na nota de frequência (com
peso de 60%) e na nota de exame (com peso 40%).
7. Língua de ensino
- Português.
8. Bibliografia
52
CUNHA, C. & CINTRA, L. Breve Gramática do Português Contemporâneo. 14. ed.
Lisboa, Sá da Costa, 2001.
DIAS, D., Cordas, J. & MOTA, M. Em Português Claro. Porto, Porto Editora, 2006.
FIGUEIREDO, O. M. & BIZARRO, R. Da Palavra ao Texto-Gramática de Língua
Portuguesa. Porto, ASA, 1999.
FILHO, d’Silva. Prontuário: Erros Corrigidos de Português. 4. ed. Lisboa, Textos
Editores.
JUCQUOIS, Gui. Redacção e Composição. Lisboa, Editorial Presença, 1998.
LAKATOS, E.M. & MARCONI, M. de Andrade. Metodologia Científica. 5. ed. São
Paulo, Atlas, sd.
LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Nominal. São Paulo, Ática, 2002.
MARQUES, A.L. Motivar para a Escrita: Um Guia para Professores, Lisboa, 2003.
MATEUS, et. al. Gramática da Língua Portuguesa. 2. ed. Lisboa, Caminho, 1989.
MAVALE, Cecília. Resumo (Apontamentos). Maputo, UP, 1997.
SANTOS, Odete et.al. Outras Palavras.Português. Lisboa, Textos Editora, 1990.
PRONTUÁRIO ORTOGRÁFICO DE LÍNGUA PORTUGUESA. 47. ed., Lisboa. Editorial
Notícias, 2004.
REI, J., Esteves. Curso de Redacção II - O Texto. Porto, Porto Editora, 1995.
SAMPAIO, J. & MCLNTYRE, B. Coloquail Portuguise-The complete course for
beginners. 2. ed. Landon and New York, 2002.
SERAFINI, Maria Teresa. Como se Faz um Trabalho Escolar. Lisboa, Editorial Presença,
1996.
SERAFINI, Maria Teresa. Saber Estudar e Aprender. Lisboa, Editorial Presença, 2001.
SOARES, M.A. Como Fazer um Resumo. 2. ed. Lisboa. Editorial Presença, 2004.
TRIVINOS, A.N.S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. A pesquisa qualitativa em
Educação. São Paulo. Atlas, s.d.
VENTURA, H. & CASEIRO, M. Dicionário prático de verbos seguidos de preposições. 2.
ed. Lisboa, Fim de Século, 1992.
VILELA, Mário. Gramática da Língua Portuguesa. Coimbra, Almedina, 1999.
9. Docentes
53
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
1. Competências
Aprenda de forma crítica a olhar a realidade que os cerca;
Interpreta com uma consciência apurada os problemas existenciais;
Busca o saber de uma forma incondicional.
2. Objectivos gerais
No fim do presente programa, o estudante deve:
ter a consciência do carácter plural do conceito "filosofia";
comparar criticamente as diferentes posições sobre o conceito "filosofia";
identificar e diferenciar as tarefas da filosofia;
aplicar vários métodos em tarefas concretas ligadas à vida Prática;
identificar o lugar da filosofia no universo dos outros saberes.
3. Pré – requisitos
Nenhuma disciplina
1. Plano Temático
54
As disciplinas da filosofia
3 10 5
Filosofia da natureza, metafísica, ética, filosofia política, lógica,
estética, antropologia filosófica, etc.
Relação entre a filosofia e os outros saberes
Religioso, moral, científico e estético 8 5
4
5 Reflexão filosófica sobre os problemas do mundo contemporâneo 10 7
Ecologia, bioética, globalização, Sida e Direitos Humanos
Sub-total 48 27
Total 75
5. Métodos de ensino-aprendizagem
Seminários;
Consultas.
6. Avaliação
7. Lingua de ensino
Português
8. Bibliografia
55
IGLÉSIAS, Maria. “Curso de Filosofia” in Introdução à Filosofia: Pensar e saber – 10º
ano Lisboa,Textos Editora, , 1983.
JASPERS, K. Iniciação filosófica, Lisboa, Guimarães editores, 1998.
MARNOTO, Isabel e GORRÃO, Manuel. Filosofia – 10º ano, Lisboa, Textos Editora,
1986.
MONDIN, Battista, Curso de filosofia, Vol. I, Edições Paulinas, S. Paulo, 1990;
ORTEGA Y GASSET, José – O que é a Filosofia?, Lisboa, Edições Cotovia, 1994.
PIAGET, J. – Sagesse et illusions de la Philosophie, Paris PUF, 1968;
POPPER, K. – “La logique de la Decouverte Scientifique” in Introdução à Filosofia:
Pensar e saber – 10º ano, Lisboa, Textos Editora, 1983.
RUSSEL, B. – Os problemas da Filosofia, Coimbra, 1930
VEIGA, A. – A Educação hoje – Obras básicas, Porto, Editorial Perpétuo socorro, S/D.
56
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
1. Competências
2. Objectivos Gerais
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 Sociologia: Conceito e finalidades
10 9
As teorias
2 Tipos de sociedades humanas: pré-industriais e industriais
10 9
o Características
3 Socialização 8 6
4 A interacção social 8 7
Tipos de grupos e organizações 10 9
5 Teorias da mobilidade social
10 9
Estratificação e mobilidade social
6 Modelos de mudança
10 9
Agentes/factores e condições da mudança social
7 Desvio e controlo social 6 5
57
8 Movimentos sociais e grupos de pressão 8 7
Sub-total 80 70
Total 150
5. Métodos de ensino e aprendizagem
6. Avaliação
participação nos seminários;
trabalhos de grupos;
participação nas conferências;
trabalhos dirigidos, relatórios;
testes escritos, que devem priorizar a dissertação, análise crítica e
interpretação dos assuntos objecto de avaliação.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia Básica
BRYM, Robert J. et al. Sociologia. Sua bússola para um novo mundo. São Paulo,
Thomson Learning, 2006.
CRUZ, M. Braga da. Teorias Sociológicas. Os fundadores e os clássicos (Antologia de
Textos) Vol. I, 3ª edição. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.
CASTELLS, Manuel. A era da infprmação: Economia, Sociedade e Cultura. Vol. I A
Sociedade em rede, 3ª edição. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2007.
CASTELLS, Manuel. A era da infprmação: Economia, Sociedade e Cultura. Vol. II O
Poder da Identidade, 2ª edição. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2007.
DELSON, Ferreira. Manual de Sociologia. 2. ed. São Paulo, Atlas, 2007.
DEMARTIS, Lúcia. Compêndio de Sociologia. Lisboa, Edições 70, 1999.
DEMO, Pedro. Introdução à Sociologia. Complexidade, interdisciplinaridade e
desigualdade social. São Paulo, Atlas, 2002.
FERREIRA, J. M. Carvalho e tal. Sociologia. Lisboa, McGRAW-HILL, 2004.
58
GIDDENS, Anthony, J. Turner (ed.), Teoria Social Hoje, São Paulo, São Paulo, Editora
UNESP, 1999.
ROCHER, Guy. Sociologia Geral. Mudança Social e Acção histórica. Lisboa, Editorial
Presença, 1989.
59
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Apesar de ser uma Ciência muito nova, a Antropologia carrega consigo uma
história, acontecendo mesmo para aqueles locais que, em determinados momentos,
constituíram-se em locais de simples aplicação da disciplina, quando ela desempenhou o
papel de filosofia da colonização. Assim, a linha deste trabalho é situar as linhas mestras
dessa evolução nas diferentes realidades sócio-geográficas.
1. Competências
Domina os percursos históricos da Antropologia
Está em condições de identificar as metamorfoses teóricas e epistemológicas da
Antropologia.
2. Objectivos Gerais
Saber identificar as fases da evolução do pensamento Antropológico
Conhecer as correntes que se seguiram logo após a formação da Antropologia
Identificar as perspectivas e paradigmas concorrentes na edificação do pensamento
antropológico.
60
Montesquieu e a elaboração das relações de dependência entre facto
social e o meio; a sistematização do método comparativo
Adam Ferguson e a acção da sociedade sobre os indivíduos
Condorcet e a aplicação de leis sobre a sociedade numa época
Comte e as instituições morais e sociais e a lei dos três estados
O lugar das viagens de exploração (descobertas) na elaboração de
“exposées” do e sobre o outro
4 O lugar das Escolas/Correntes na evolução da Antropologia
10 15
A complexidade da Antropologia
5 Teorias contemporâneas
10 15
Novas tendências/abordagens antropológicas
6 História da Antropologia em Moçambique 10 11
Sub-total 64 86
Total 150
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas
intervenções oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns
relacionados com temáticas particulares da disciplina, até aos resumos de matérias
recomendadas para o efeito e todas as outras formas recomendadas que valorizam o
esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia Básica
61
CONCEIÇÃO, António Rafael da. “Le développement de l’Anthropologie au
Mozambique”. Comunicação apresentada ao Colóquio internacional de Antropologia.
s.d
EVANS-PRITCHARD, E. E. História do Pensamento Antropológico. Lisboa, Edições 70,
1981.
FELICIANO, José Fialho. Antropologia Económica dos Thonga do Sul de Moçambique.
Maputo, Arquivo Histórico de Moçambique, 1998.
GONÇALVES. A. Custódio. Questões de Antropologia Social e Cultural. Porto, Edições
Afrontamento,1997.
HORTA, José da Silva. A imagem do Africano pelos portugueses antes dos contactos. In:
Albuquerque, Luís de et al. O confronto do olhar. O encontro dos povos na aépoca
das navegações portuguesas Séculos XV – XVI. Lisboa, Caminho, 1991.
HORTA, José da Silva. Primeiros olhares sobre o Africano do Sara Ocidental à Serra leoa
(meados do século XV – inícios do século XVI. In: Albuquerque, Luís de et al. O
confronto do olhar. O encontro dos povos na aépoca das navegações portuguesas
Séculos XV – XVI. Lisboa, Caminho, 1991.
JUNOD, Henri. Usos e Costumes dos Bantu. Maputo, Arquivo Histórico de Moçambique,
Tomo I, 1996[1912]
MELLO, Luíz Gonzaga de., Antropologia Cultural. Iniciação, Teoria e Temas 12ª edição.
Petrópolis, Editora Vozes, 2005.
RITA-FERREIRA, A.. Os africanos de Lourenço Marques, Lourenço Marques, IICM,
Memórias do Instituto de Investigação científica de Moçambique, Série C, 9, 1967-
68, 95-491.
RODRIGUES, Jacinto. A visão antropológica do colonialismo português e o olhar singular
de Ladislau Batalha. In: CEA do Porto, (Cood.). Trabalho forçado africano –
experiências coloniais comparadas. Porto, CEA, 2006.
SILVA, Augusto Santos & PINTO, José Madureira (orgs.). Metodologia das Ciências
Sociais 7ª edição. Porto, Edições Afrontamento, 1986.
SPERBER, Dan. O saber dos antropólogos. Lisboa, Edições 70, 1992.
62
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
Esta disciplina fornece, aos estudantes, ferramentas básicas e habilidades para a realização
de uma pesquisa em ciências sociais. Ao dominarem essas ferramentas os estudantes
estarão em condições de iniciarem-se na pesquisa social.
1. Competências
2. Objectivos Gerais
- Conhecer as etapas seguidas em pesquisa em ciências sociais;
- Conhecer técnicas e instrumentos de observação e reccolha de dados em Ciências
Sociais.
4. Plano temático
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 . A relação teórico-prática na investigação científica:
- Noções gerais sobre métodos de investigação científica;
25 25
- Noções gerais sobre correntes de investigação científica.
63
Levantamento de dados qualitativos
O tratamento e a análise de dados qualitativos
A elaboração do relatório.
Sub-total 80 70
Total 150
6. Avaliação
7. Bibliografia
65
Silva, Augusto Santos e Pinto, João Madureira (Org.) 1986.Metodologia das Ciências
Sociais. Porto: Afrontamento.
66
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
1. Competências
Domina os procedimentos da pesquisa Antropológica
2. Objectivos Gerais
Saber usar os diferentes métodos da Antropologia
Conhecer as particularidades de cada procedimento metodológico
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
A especificidade da prática antropológica
O facto social e o facto etnográfico
67
observação directa
Paradigma interpretativista
Paradigma dialógico – polifónico
2 Visão global dos métodos e técnicas de pesquisa em antropologia: o saber e
fazer antropológicos como práticas intelectuais socialmente construídas
Método histórico
Método estatístico
Método etnográfico 8 4
Método etnológico ou comparativo
Método monográfico ou estudo do caso
Método genealógico
3 Técnicas de Pesquisa Antropológica
Observação (participante)
7 5
Entrevistas
Formulários
4 Saber local e saber global: a natureza do saber antropológico (Tensões
constitutivas da prática antropológica)
O dentro e o fora 5 5
A unidade e a pluralidade
O concreto e o abstracto
5 A desconstrução de uma prática tradicional em Antropologia: o objecto
10 5
como sujeito na construção antropológica
6 Os pressupostos básicos para elaboração da monografia 10 4
Sub-total 48 27
Total 75
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas
intervenções oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns
relacionados com temáticas particulares da disciplina, até aos resumos de matérias
recomendadas para o efeito e todas as outras formas recomendadas que valorizam o
esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
68
Língua Portuguesa
8. Bibliografia Básica
69
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E FILOSÓFICAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
Programa temático da disciplina de Inglês
Introdução
1. Competências
Produz diferentes Tipo de disciplinas de discurso apropriados para o nível
académico através da escuta, fala, leitura e escrita;
Descreve situações, fenómenos, estados usando uma linguagem correcta;
Explica eventos ou situações oralmente ou através da escrita.
2. Objectivos gerais
Adquirir conhecimentos para manipular o vocabulário básico da língua Inglesa e
para lidar com textos utilitários.
Desenvolver capacidades de escuta e de tomar notas ao mesmo tempo que se escuta
ou toma parte numa entrevista ou seminário.
70
Aplicar metodologias e habilidades de comunicação, servindo-se de apresentações
curtas, tomando parte em diversos encontros e situações quotidianas a ter lugar ao
longo dos seus estudos.
3. Pré-requisitos
- Nenhum.
4. Plano temático
3 Language Focus 3 6 7
To express an activity happening at the moment of
speaking. E.g. I can’t answer the phone. I’m having a
bath;
To express an activity that is happening for a limited
71
period at or near the present, but is not necessarily
happening at the moment; E.g. Please don’t take that
book. Annie’s reading it.
Speaking skills
Giving a short presentation: clearly structured, well
sign-posted, effectively delivered and making use of
visual aids;
Questioning speakers and asking for clarification
4 Language Focus 4 6 7
Past Simple + definite time expressions (e.g.
yesterday, ago, etc.)
To express an action which happened at a specific
time in the past and is now finished. E.g. I went to
Vilankulos for my holiday last year;
Writing skills
Basic note taking techniques
Using semantic makers
Recognizing the difference between form and
informal written English
Writing a summary of a short text
Writing and laying-out a written assignment in a
formal academic style
Planning and writing essays of different types:
5 Language Focus 5 6 6
Past Continuous
To express an activity in progress around a point of
time in the past. E.g. What were you doing at 8:00
last night? I was watching television;
For descriptions. E.g. This morning was really
beautiful. The sun was shining, the birds were
singing.
Writing Skills
Description of a place
Reporting the results of a survey
Reporting changes
Comparing and contrasting
6 Language Focus 6 6 6
Going to vs. Will
To introduce (going to) to express a future intention
(e.g. We’re going to move to Nacala)and (will) to
express a future intention or decision at the moment
72
of speaking. E.g. It’s Jane’s birthday. Is it? I’ll buy
her some flowers.
Speaking Skills
Taking part in debates and discussions, expressing
opinions, agreeing and disagreeing
7 Language Focus 7 6 6
Present Perfect Simple with ever and never + since
and for
To express experience. E.g. Have you ever been to
Russia?
To express unfinished past. E.g. I have lived here for
ten years.
To express present result of a past action. E.g. She
has broken her legs.
Listening Skills
Understanding the main points of a short talk/lecture
Picking out details in a short talk/lecture
8 Language Focus 8 6 6
First, Second and Zero Conditionals
To introduce the first conditional to express a
possible condition and a probable result. E.g. If you
leave before 10.00 you will catch the train easily.
To introduce a hypothetical condition and its
probable result. E.g. If I had enough money, I would
eat in restaurants all the time.
To introduce Conditions which are always true, with
automatic or habitual results. Flowers die if you
don’t water them.
Listening Skills
Taking notes from a short talk/lecture
Sub-total 48 52
Total 100
6. Métodos de avaliação
Nesta disciplina prevê-se a realização de 2 testes escrtitos
7. Língua de ensino
- Língua Inglesa.
73
8. Bibliografia
CUNNINGHAN S. and Moor P. Cutting Edge Pre Intermediate English Course. UK,
Longman, 2003.
HAAR MAN, L. Reading Skills Fort the Social Sciences. Oxford, OUP, 1988
JORDAN, R. R. Academic Writing Course. UK, Longman, 1980.
SOARS L. and S, John. The New Headway Pre-Intermediate English Course. Oxford,
University Press, 2000.
VINCE, M. Language Practice First Certificate. UK, Heinemann, 1993.
9. Docentes
A disciplina será leccionada por docentes do Departamento de Inglês.
74
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
1. Competências
2. Objectivos Gerais
75
3. Pré-requisitos: Nenhuma precedência.
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 Formas e características de assentamentos populacionais
Problemas dos diferentes assentamentos 6 4
6. Avaliação
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia Básica
76
BRADFORD, MG e KENT, W.A. Geografia Humana: teoria e suas aplicações. Lisboa,
Gradiva, 1987.
CAMARGO, Ana Luiza de Brasil. Desenvolvimento sustentável: dimensões e desafios
Campinas, S. Paulo, Papirus Editora, 2003.
CASAL, Yanes. Antropologia e Desenvolvimento: as aldeias comunais de Moçambique.
Lisboa: IICT, 1996.
DERRUAU, Max. Geografia Human. II volume, 3. ed. Lisboa, Editorial Presença, 1982.
GEORGE, Pierre. Geografia Económica. 3. ed. Rio de Janeiro, DIFEL, 1990.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. Do pensamento único à consciência
universal. 7. ed. Rio de Janeiro/São Paulo, Editora Record, 2001.
SEN, Amartya. O desenvolvimento como liberdade. Lisboa, Gradiva, 1999.
SIMANCAS, L. C. & ZÚÑIGA, M. R. G. Políticas de población y salud reproductive en
el Paraguay. Rio de Janeiro: Cad. Saúde Públ., 14 (Supl. 1), 1998, pp.105-114.
TAMANES, Ramón. Crítica dos limites do crescimento: ecologia e desenvolvimento.
Lisboa, D. Quixote, 1983.
VERRIÈRRE, Jacques. As políticas de população São Paulo, DIFEL, 1980.
77
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
2. Objetivo Geral
- Conhecer os pressupostos básicos da Antropologia da família e do parentesco.
3. Pré-requisitos: nenhuma disciplina
4. Plano temático
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 Porquê estudar o parentesco?
Estudos do Parentesco e Família em Antropologia
14 20
Perspectivas etnológicas e histórias sobre o parentesco;
Críticas aos modelos nos estudos sobre o parentesco;
78
Problematização da ideia da família como unidade social universal;
Família, agregado familiar e unidade doméstica (Análise crítica dos
conceitos).
2 Conjugalidade, Parentalidade e Laços Familiares:
- As lógicas linhageiras (Sistemas de filiação, regras de descendência e
sistema residencial).
- Paternidade e Adopção;
- Formas e estratégias de alianças matrimoniais;
16 25
- Pluralidade de formas de conjugalidade (Diversidade nas formas e espaços
familiares);
- Mecanismos sociológicos da conjugalidade no quotidiano
(Relações desigualitárias de género e poder no acesso e controle de
recursos).
3 Processos Internos e Dinâmicas Familiares:
- Ciclos de vida da família;
- Valores parentais e adolescentes (Continuidade e conflito)
18 20
- Fecundidade e sexualidade nas estratégias familiares;
- A centralidade da reprodução (Novas tecnologias reprodutivas e
parentesco).
4 Família, Estado e sociedade:
- Políticas de controle do Estado sobre a família: ambiguidades e
contradições. 16 21
- Políticas sociais, sua natureza no contexto da reprodução social
- Família e redes sociais.
Sub-Total 64 86
Total 150
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas
intervenções oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns
relacionados com temáticas particulares da disciplina, até aos resumos de matérias
recomendadas para o efeito e todas as outras formas recomendadas que valorizam o
esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
79
8. Bibliografia
Áries, Philippe, - “Os homens e as instituições. A família”, in Varela e Rollo Lucas (ed.)
Antropologia, Paisagens, sábios e Selvagens. Porto Editora.
Arriscado Nunes, João, 1995- As Solidariedades Primárias e os Limites da Sociedade
Providência, in Revista Crítica de Ciências Sociais, n.42.
Bagnol, Brigitte (2008) Lovolo e Espíritos no Sul de Moçambique in Análise Social,
vol.XLIII (2º), 2008, 251-271
Batalha, Luís (1995) O Parentesco com uma forma de organização Social. Lisboa: Instituo
Superior de Ciências Sociais e Politicas
Bender, D. 1971- De facto families and De jure households, in: American Anthropologists
73 (1)
Bourdieu, Pierre, 1999- A Dominação Masculina. Oeiras, Celta Editores.
Bourdieu, Pierre, 1977- Marriages strategies as strategies of social reproduction, in annales
ESC, 3, pp. 1105-1127
Burton, Claire, 1985- Subordination. Austrália, George Allen & Unwin Editores.
Cabral, João de Pina (1991) Os contextos de Antropologia. Lisboa: Difel, pp.109/161
Colleyn, Jean-Paul (1998) O Parentesco. O fundamento dos Sistemas de Parentesco, in
Elementos de Antropologia Social. Lisboa: Edições 70 pp.91/131
Connel, Robert, 1987- Gender and power. Stanford University Press
Echevaria, Aurora, 1994 - Teorias del parentesco: Nuevas Aproximaciones. Madrid,
Eudema
Gassarian, Chriatian, 1996 - Introdução ao Estudo do Parentesco. Lisboa, Edições
Terramar
Geffray, Cristian, 2000 - Nem pai Nem mãe: crítica do parentesco: o caso macua. Edições
Ndjira.
Fortes, Mayer, 1971- Introduction in Good (ed.) - The Development Cycle of the Domestic
Domain. Cambridge, Cambridge University Press.
Good, Jack, 1995- Família e Casamento na Europa. Oeiras, Celta Editores.
Good, Jack, 1971- Production and Reproduction: A comparative study of the domestic
domain. Cambridge, Cambridge University Press
Granjo, Paulo, 2005- O Lobolo em Maputo. Porto, Campo das Letras.
Héritier, Françoise, s/d- `` Família´´ in Enciclopédia Einaudi. Lisboa, Imprensa Nacional
Casa da Moeda.
80
Lévi-Strauss, Claude, 1973- Antropologia Estrutural Dois. Rio de Janeiro, Edições Tempo
Brasileiro Ltdª
Loforte, Ana, 1998- Género e Direitos Reprodutivos, in Relações de Género em
Moçambique: Educação, Trabalho e Saúde. Maputo, DAA.
Luna, Nara, 2001- Pessoa e Parentesco nas Novas Tecnologias Reprodutivas, in Revista de
Estudos Feministas, vol.9 n.2, Rio de Janeiro. UFRJ.
Mejia, M. Osório, C. Arthur, M., 2004- Não Sofrer Caladas! Violência Contra a Mulher e
Criança: Denúncia e gestão de conflitos. Maputo, wlsamOZ.
Mitchel, J. Clyde (ed.), 1975- Social Networks in Urban Situation. Manchester,
Manchester University Press.
Netting, Robert & Wilk, Richard, 1984- Household comparative and historical studies of
the domestic groups. Cambridge, Cambridge University Press
Pina Cabral, João, 2003- O Homem na Família. Lisboa. Imprensa das Ciências Sociais.
Radcliffe-Brown, A. & Ford, D., 1950- Sistemas Políticas Africanos de Parentesco e
Casamento, Edições Gulbenkian.
Rowland, Robert, 1997- População, Família, Sociedade. Oeiras, Celta Editores.
Santos, Boaventura, 1994- Pela Mão de Alice: o social e o político na pós modernidade.
Porto, Edições Afrontamento.
Santos, Boaventura, 1992- O Estado e a Sociedade em Portugal (1974-19889. Porto,
Edições Afrontamento.
Portugal, Sílvia, 1995- As redes informais de apoio á maternidade, in Revista Crítica de
Ciências Sociais, n.42.
Segalen, Martine, 1996- Sociologia da Família, Lisboa, Terramar.
Torres, Anália, 2001- Sociologia do Casamento. Oeiras, Celta Editores.
Wall, Karin & Alboim, Sofia, 2002- ``Tipos de Família em Portugal: interacções, valores,
contextos, in Análise Social, vol xxxvii, pp475-506.
WLSA Moçambique (1998) Famílias em Contexto de Mudanças em Moçambique.
Maputo: WLSA/CEA, pp.23/59
Yanagisako, Sylvia, 1979-``Family and household: the analysis of the domestic group´´ in
Annual Review of Anthropology 18:161-205.
Vale de Almeida, Miguel, 2004- Outros Destinos: ensaios da antropologia e cidadania.
Porto, Campo das Letras.
Docente: a ser indicado pelo Departamento de Ciências Sociais.
81
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
1. Competências
2. Objectivos Gerais
Conhecer o objecto e a tarefa de Antropologia Filosófica;
Identificar as diversas concepções do homem;
Analisar as dimensões constitutivas da criatura humana: homem/mulher
Conhecer as dimensões do homem;
Conhecer a pessoa como um ser dotado de vida e um ser metafísico.
82
O método de Antropologia filosófica
A legitimidade epistemológica de antropologia
filosófica
Importância de Antropologia filosófica na
actualidade
História: As diversas concepções do homem na Filosofia
2 Concepção do homem na Filosofia clássica (pré-
socrática, socrática, platônica, aristotélica)
Concepção do homem na Filosofia cristão-medieval
(bíblica, patrística –S. Agostinho, S. Tomás de
Aquino)
10 15
Concepção do homem na Filosofia moderna
(cartesiana, nascimento das ciências humanas,
kantiana)
Concepção do homem na Filosofia contemporânea
(idealista alemã, pós-hegeliana e ciência do homem e
filosofia no séc XIX)
3 Análise fenomenológica do homem: As dimensões do
homem
Vida humana
Dimensão corpórea do homem
As dimensões cognitivas do homem (conhecimentos
sensitivo e intelectivo)
O problema da vontade e da liberdade 10 15
A questão da linguagem
A dimensão social e política do homem
O homem como ser cultural
O trabalho e a técnica como dimensões do homem
O homem como um ser religioso
A ecologia
4 As relações fundamentais do ser humano
Pré-Compreensão da relação da intersubjectividade
do homem com o mundo
Pré-Compreensão da relação da transcendência do
10 15
homem
Pré-Compreensão da relação de objectividade do
homem com o mundo
Compreensão filosófica da pessoa
5 Dimensão religiosa do homem
Análise filosófica, teológica, histórica,
fenomenológica e sociológica da religião 10 4
Fenómeno religião na cultura africana e
moçambicana
Análise metafísica do homem
6 Autotranscendência e espiritualidade humana
4 6
Ser humano e alma
A morte e imortalidade da alma
7 Relações fundamentais do ser humano 10 15
83
Categoria de objectividade
A relação de objectividade do homem e o mundo
Compreensão filosófica da relação do homem com a
natureza
Categoria da transcendência
Relação de transcendência humana
Relação transcendental: homem com os deuses e
antepassados
O significado filosófico da transcendência
O ser humano
Categoria de realização
O conceito do ser humano
Realização da pessoa
Compreensão filosófica da realização da pessoa
Categoria da pessoa
Conceito de pessoa
Pré-compreensão da categoria da pessoa
Compreensão filosófica da pessoa
Análise da pessoa na perspectiva africana
Sub-total 64 86
Total 150
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas
intervenções oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns
relacionados com temáticas particulares da disciplina, até aos resumos de matérias
recomendadas para o efeito e todas as outras formas recomendadas que valorizam o
esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos de aprendizagem.
84
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia Básica
85
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
1. Competências
Conhecer e comparar as principais correntes clássicas da teoria social;
Conhecer e aplicar os referenciais teóricos estudados nos trabalhos de investigação;
Ter um olhar crítico sobre os factos sociais.
2. Objectivo Geral
Conhecer as principais teorias sociológicas;
86
5. Métodos de ensino e aprendizagem
A aprendizagem das matérias será em função da utilização de vários
procedimentos: conferências, baseadas em exposições; debates; trabalhos de pesquisa
individual ou colectiva sobre determinadas temáticas, fundamentalmente no respeitante à
aplicabilidade de algumas delas à realidade moçambicana, entre outras técnicas.
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas
intervenções oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns
relacionados com temáticas particulares da disciplina, até aos resumos de matérias
recomendadas para o efeito e todas as outras formas recomendadas que valorizam o
esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
Bibliografia Básica
Durkheim, Émile. 1990. As regras do método sociológico. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, pp. XIII-XXXIII; Cap. I e II.
______________. 1987. “Introdução e Livros II e III.” In O Suicídio. Ed. Presença: Lisboa, pp. 5-
21 e 127-156
______________. 1989. Da divisão do trabalho social. Introdução e Livro I. Lisboa: Ed. Presença,
pp.51-154
Brada da Cruz, M. 1995. Teorias sociológicas: os fundadores e os clássicos. Lisboa: Calouste
Gulbenkian
Marx, K. 1978. Os pensadores. São Paulo: Abril
Montesquieu. 1995. O espírito das leis. Introdução à edição francesa XXV, Nota biográfica
XXXIX, Prefácio XLI, Livros I, XIV, XV, XIX, ed. 2ª edição revista, Brasília: UNB, pp. 3-7; 173-
182; 183-194; 227-244.
Weber, Max. 1992. A Ética Protestante e o Espírito Capitalismo. São Paulo: Editora Pioneira, pp.
1-226
____________.1982.“Ciência e Política Como Vocação”, In: Ensaios de Sociologia. Rio de
Janeiro: Guanabara. Pp. 97-183
87
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
1. Competências
Domina os procedimentos da pesquisa Antropológica
2. Objectivos Gerais
Saber usar os diferentes métodos da Antropologia
Conhecer as particularidades de cada procedimento metodológico
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
A especificidade da prática antropológica
O facto social e o facto etnográfico
O papel do terreno, tradução, leitura e escrita na construção de factos
etnográficos
1 8 4
Paradigma experiencial: trabalho de campo, observação participante,
observação directa
Paradigma interpretativista
Paradigma dialógico – polifónico
88
2 Visão global dos métodos e técnicas de pesquisa em antropologia: o saber e
fazer antropológicos como práticas intelectuais socialmente construídas
Método histórico
Método estatístico
Método etnográfico 8 4
Método etnológico ou comparativo
Método monográfico ou estudo do caso
Método genealógico
3 Técnicas de Pesquisa Antropológica
Observação (participante)
7 5
Entrevistas
Formulários
4 Saber local e saber global: a natureza do saber antropológico (Tensões
constitutivas da prática antropológica)
O dentro e o fora 5 5
A unidade e a pluralidade
O concreto e o abstracto
5 A desconstrução de uma prática tradicional em Antropologia: o objecto
10 5
como sujeito na construção antropológica
6 Os pressupostos básicos para elaboração da monografia 10 4
Sub-total 48 27
Total 75
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas
intervenções oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns
relacionados com temáticas particulares da disciplina, até aos resumos de matérias
recomendadas para o efeito e todas as outras formas recomendadas que valorizam o
esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia Básica
89
BATALHA, Luís. Antropologia. Uma Perspectiva Holística. Lisboa, ISCSSP/UTL, 2005.
COLLEYN, Jean-Paul. Elementos de Antropologia Social e Cultural. Lisboa, Edições 70,
2005.
EVANS-PRITCHARD, E. E. História do Pensamento Antropológico. Lisboa, Edições 70,
1981.
GONÇALVES. A. Custódio. Questões de Antropologia Social e Cultural. Porto, Edições
Afrontamento,1997.
MELLO, Luíz Gonzaga de., Antropologia Cultural. Iniciação, Teoria e Temas 12ª edição.
Petrópolis, Editora Vozes, 2005.
SILVA, Augusto Santos & PINTO, José Madureira (orgs.). Metodologia das Ciências
Sociais 7ª edição. Porto, Edições Afrontamento, 1986.
SPERBER, Dan. O saber dos antropólogos. Lisboa, Edições 70, 1992.
90
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E FILOSÓFICAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
Introdução
1. Competências
91
2. Objectivos gerais
Reconhecer as linhas de homogeneidades e heterogeneidades do território
etnográfico nacional;
Apresentar algumas das novas questões e paradigmas da antropologia, com
reflexos em Moçambique.
Identificar os complexos culturais de Moçambique
3. Pré-requisitos
Nenhum.
4. Plano temático
Carga horária
Nº Temas
Contacto Estudo
1 Práticas etnográficas e etnológicas no Moçambique colonial
e pós-colonial
A antropologia na África colonial e pós-colonial 5 5
A antropologia em Moçambique: desenvolvimento histórico
e principais áreas de interesse contemporâneas
2 As correntes antropológicas e sua operacionalização em
3 10
Moçambique
3 Cultura e educação: Saberes e Contextos de Aprendizagem em
Moçambique
Tradição e Identidade Cultural
A génese da multiplicidade cultural na metade Oriental da
África Austral: factos e processos culturais
O processo de cosntrução do império colonial e a pluralidade
cultural
13 10
Dinâmica aculturacional e permanência de modelos societais
endógenos
A construção do outro e a etnicização/tribalização em
Moçambique
Os discursos da identidade nacional moçambicana
A anomia e o processo das identidades rebuscadas
O paradigma da diversidade cultural em Moçambique
92
4 Parentesco, Família e Casamento em Moçambique
O parentesco
Introdução ao estudo do parentesco
Nomenclatura, Simbologia e Características do parentesco
(filiação, aliança e residência)
Crítica do parentesco: O caso Macua
Lobolo em Moçambique: “Um velho idioma para novas
vivências conjugais” 15 15
Família em Contexto de Mudança em Moçambique
Origem e evolução histórica do conceito de família
Família como fenómeno cultural
Novas abordagens teóricas e metodológicas no estudo da
família
Estudo de caso (famílias em contexto de mudança em
Moçambique)
5 O domínio do simbólico
O estudo dos rituais em Antropologia
Os ritos de passagem
Rituais como mecanismo de reprodução social
Feitiçaria, Ciência e Racionalidade
Cultura, tradição e religiosidade no contexto sociocultural do 12 12
Moçambique moderno
Modelos religiosos endógenos vs modelos religiosos
exógenos
A emergência de sincretismos religiosos e de igrejas
messiânicas em Moçambique
Sub-total 48 52
Total 100
5. Métodos de ensino-aprendizagem
6. Avaliação
93
Várias modalidades de avaliação serão postas em consideração, desde trabalhos
independentes, trabalhos em grupo, debates em seminários, apresentações de resumos de
matérias recomendadas para o efeito e testes. Nesse contexto, a avaliação será contínua e
sistemática
7. Língua de ensino
A língua de ensino é o Português.
8. Bibliografia
NUNES, Adérito Sedas. Questões preliminares sobre as Ciências Sociais. Lisboa, Editorial
Presença, 2005, pp.17-41.
PINTO, José Madureira e SILVA, Augusto Santos. Uma visão global sobre as Ciências Sociais.
In: PINTO, José Madureira e SILVA, Augusto Santos (orgs.). Metodologia das Ciências
Sociais. Porto, Afrontamento, 1986, pp.11-27.
94
CONCEIÇÃO, António Rafael da. Entre o mar e a terra: Situações identitárias do Norte de
Moçambique. Maputo, Promédia, 2006.
DEMARTIS, Lúcia. Compêndio de Socialização. Lisboa, Edições, 2002, pp 43 – 59.
GEFFRAY, Christian. A Causa das Armas em Moçambique: Antropologia da Guerra
Contemporânea em Moçambique. Porto, Afrontamento, 1991.
HOBSBAWM, Eric. “Introdução: A invenção das tradições”. In: HOBSBAWM, Eric, e Terence
RANGER (eds.). A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro, Paz e Terra. 1984, pp: 9-23.
NGOENHA, Severino E. Identidade moçambicana: já e ainda não. In: Serra, Carlos (dir.).
Identidade, moçambicanidade, moçambicanização. Maputo, Livraria Universitária-UEM,
1998, p. 17-34.
REDONDO, Raul A. I. "O processo educativo: ensino ou aprendizagem? ", Educação Sociedade
e Culturas: revista da Associação de Sociologia e Antropologia da Educação, 1, 1994.
VEIGA-NETO, A. “Cultura e Currículo”. In: Contrapontos: revista de Educação da
Universidade do Vale do Itajaí, ano 2, no 4, 2002, pp 43-51.
WIVIORKA, M. “Será que o multiculturalismo é a resposta?” In: Educação, Sociedade e
Culturas, no 12, Lisboa, 1999.
95
BOTTOMORE, Tom. “Família e parentesco”. In: Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro, Zahar
Editores, s/d, pp.: 164 – 173.
GIMENO, A. A Família: o desafio da diversidade. Lisboa, Instituto Piaget, 2001, pp 39 – 73.
WLSA. Famílias em contexto de mudanças em Moçambique. Maputo, WLSA MOZ. 1998.
O domínio do simbólico
Bibliografia Complementar
BARATA, Óscar S. Introdução às Ciências Sociais. Vol.I, Chiado, Bertrand Editora, 2002.
BERNARDI, Bernardo. Introdução aos estudos Etno – Antropológicos. Lisboa, Edições 70, s/d.
BERTHOUD, Gérald. Vers une Anthropologie générale: modernité et alterité. Genève,
Librairie Droz S.A, 1992.
CARVALHO, José Jorge de. Antropologia: saber acadêmico e experiência iniciática. UnB-
Departamento de Antropologia. Série Antropologia Nº. 127, 1992.
CASAL, Adolfo Yáñez. Para uma epistemologia do discurso e da prática antropológica.
Lisboa, Cosmos, 1996, pp. 11-19.
COPANS, Jean. Críticas e Políticas da Antropologia. Lisboa, Edições 70, 1981.
96
COPANS, Jean. Introdução à Etnologia e à Antropologia. Lisboa, Publicações Europa-América,
1999.
COPANS, Jean; TORNAY, S. Godelier, M. Antropologia Ciências das Sociedades Primitivas?
Lisboa, Edições 70, 1971.
EVANS-PRITCHARD, E. Antropologia Social, Lisboa, Edições 70, s/d.
EVANS-PRITCHARD, E. História do pensamento antropológico. Lisboa, Edições 70, 1989.
GEERTZ, Clifford. O Saber local: novos ensaios em Antropologia interpretativa. Petrópolis,
Vozes, 1998.
GONÇALVES, António Custódio. Questões de Antropologia social e cultural, 2. ed., Porto
Edições Afrontamento, 1997.
GONÇALVES, António C. Trajectórias do pensamento antropológico. Lisboa, Universidade
Aberta, 2002.
LABURTH-TOLRA, Philipe & WARNIER, Jean-Pierre. Etnologia-Antropologia. Petrópolis/
Rio de Janeiro, Vozes, 1997.
LEACH, E. R. Repensando a Antropologia. São Paulo, Editora Perspectiva, 1974.
MARTÍNEZ, Francisco Lerma. Antropologia Cultural: guia para o estudo. 2. ed, Matola,
Seminário Maior de S. Agostinho, 1995.
MERCIER, Paul. História da Antropologia, 3. ed. Lisboa, Teorema, 1984.
SANTOS, A. Antropologia Geral: Etnografia, Etnologia, Antropologia Social. Lisboa,
Universidade Aberta, 2002.
SERRA, Carlos (org). Identidade, Moçambicanidade, Moçambicanização, Livraria
Universitária/ UEM, Maputo, 1998.
SPERBER, Dan. O saber dos Antropólogos. Lisboa, Edições 70, 1992.
TITIEV, Misha. Introdução à antropologia cultural. 8. ed. Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian, 2000.
9. Docentes
A disciplina será leccionada por docentes do Departamento de Ciências Sociais
97
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
2. Objectivos Gerais
Conhecer as teorias e conceitos de Psicologia Social
Identificar os factores da influência social e da mudança de atitude
Explicar como os indivíduos interagem.
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 Introdução às teorias, conceitos e pesquisas em psicologia social.
O self no processo de interacção, sobre a influência social e sobre a comunicação
com o outro
Percepção Social
o Conceito da Percepção Social
o A percepção do outro.
o Mecanismos de Formação da Percepção Social
Cognição Social
o Conceito da Cognição Social 20 10
Influência Social
Os Esquemas e Procedimentos Heuristicos
As Atribuições
o Conceito de Atribuições
o As Atribuições de Si e de Outras Pessoas
o A Formação das Atribuições
Atracção Social
98
o Factores da Atracção Social
2 Influência social e a formação de atitudes
Teorias de Atitudes
a. Componentes de Atitudes
b. Formação de Atitudes
c. Processo de Mudança de Atitudes
Género
12 5
a. Conceito de Género
b. Teorias Sobre Diferença de Género
c. Formação de Estereótipos Sexuais
Comportamento das Multidões.
Atitudes e persuasão
As normas sociais
3 Personalidade do Indivíduo
Identidade Social e Relações intergrupais
Conceito da Identidade Social
Modelos da Identidade Social
Liderança
a. Conceito de Liderança
b. Liderança como Influência no Grupo 8
10
c. Teorias da Liderança
d. Liderança e Eficiência Organizacional
Autoritarismo e obediência
Conformismo e Influência Social
a. Conceito de Conformismo
b. Características do Conformismo
Conformidade e obediência
4 Interacções sociais
6 4
Relações e conflitos intergrupais
Sub-total 48 27
Total 75
6. Avaliação
99
Participação nos seminários; trabalhos de grupos; participação nas conferências;
trabalhos dirigidos, relatórios; testes escritos, que devem priorizar a dissertação, análise crítica e
interpretação dos assuntos objecto de avaliação.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia Básica
AGUIAR, M.A F., Psicologia Aplicada à Administração: Uma Introdução a Psicologia, Atlas,
São Paulo, 1988.
CHIAVENATO, I., Recursos Humanos, Edição Compacta, 2ª Edição, Editora Atlas, S. A S.
Paulo. (1992):
RODRIGUES, A Psicologia Social, Edição, Editora Vozes Ltda, Rio de Janeiro, 1979.
SEARS, D. O et alii, Social Psychology, 7th Edition, Prentice-Hall International, Inc.,
University of California, Los Angeles, 1991.
SHEIN, E.H, Psicologia Organizacional, 3ª Edição, prentice-Hall, Rio de Janeiro, 1992.
WRIGHTMAN, L. S., Social Psychology, Second Edition, Books/Cole Publishing Company,
California, 1977.
VALA, J. e MONTEIRO, M.B. Psicologia Social das Organizações Celta, Lisboa, 1995.
100
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
1. Competências
Domínio das ferramentas de pesquisa
Capacidade de elaboração de um projecto de pesquisa social
2. Objectivos Gerais
Conhecer as bases da condução de uma pesquisa social
Utilizar os métodos de colecta de dados
Considerar os aspectos éticos da pesquisa
3. Pré-requisitos: Nenhum
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 O exame de condições para a condução de uma pesquisa social
8 8
O desenho do modelo de pesquisa
2 Métodos de colecta de dados 6 8
3 Medidas de tendência Central 6 8
Medidas de dispersão 6 8
4 Métodos básicos de análise de dados
Inquéritos e Amostragem
Análise Exploratória de Dados
8 8
Inferência e Estimação
Distribuições Estatísticas
Testes de Hipóteses
101
Aplicação e Interpretação das Técnicas Estatísticas
5 Técnicas de Investigação Empírica
Análise de Conteúdo
Análise de Variância
Análise Factorial
10 8
Métodos de Extração de Factores
Métodos de Rotação de Factores
Análise de Clusters
Modelo de Regressão Linear Simples
Modelo de Regressão Linear Múltipla
6 Teoria elementar de probabilidades
4 4
Teoria de decisão estatística, testes de hipóteses e significância
Sub-total 48 52
Total 100
6. Avaliação
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia Básica
102
HEALEY, Joseph. Statistics, a tool for social research, Wadswort Plublishing Company
Belmont, California 1990.
LEVIN, J & Fox, JA; Estatística para ciências humanas, Pearson Prentice Hall, 9 ª edição,
S. Paulo, 2004
MURTEIRA, B. & Black, G., Estatística Descritiva, Lisboa, Mc Graw-Hill, 1983.
SPIGEL, Murray. Estatística, Schaum Mcgraw - Hill, São Paulo 1998.
103
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
A disciplina analisa a questão dos recursos naturais, a relação que as sociedades humanas
estabelecem com eles, bem como a forma como interagem e gerem-nos. A abraçar a dimensão
ecológica, esta disciplina complementa os olhares das outras disciplinas, centrando-se mais na
dimensão simbólica das relações sociais. Ao compreender os aspectos analisados na disciplina,
os estudantes adquirem mais uma ferramenta que os possibilita analisar a realidade social bem
como a relação que as sociedades humanas estabelecem com o meio no qual estão inseridos.
1. Competências
Reflecte criticamente sobre a interacção entre o homem e o meio ambiente;
Examina aspectos políticos e económicos das relações entre a sociedade e a natureza,
com especial referência as questões actuais sobre os direitos ambientais e humanos e
Reflecte sobre desenvolvimento sustentável e a biodiversidade.
2. Objetivos Gerais
- Conhecer as principais teorias utilizadas em antropologia para analisar o ecológico;
- Ser capaz de analisar aspectos ecológicos a partir de uma perspectiva antropológica.
104
4. Plano temático
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 Abordagem ecológica na teoria antropológica:
- O percurso histórico da constituição da antropologia ecológica;
Abordagens teóricas (as teorias evolucionistas, neo-evolucionistas, o
18 25
funcionalismo, determinismo, estruturalismo, pós estruturalismo e o
materialismo cultural).
2 Natureza e os processos de adaptação ambiental
18 30
A relação entre cultura e meio ambiente
3 Análise do desenvolvimento económico a partir de perspectivas ecológicas:
- Biodiversidade e desenvolvimento; 14 20
- Alimentação e saúde.
4 Problemáticas da gestão dos recursos naturais e conservação da
biodiversidade 14 11
Dinâmicas transnacionais e meio ambiente: O caso do turismo.
Sub-Total 64 86
Total 150
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas intervenções
oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns relacionados com temáticas
particulares da disciplina, até aos resumos de matérias recomendadas para o efeito e todas as
105
outras formas recomendadas que valorizam o esforço do estudante para a concretização parcial
ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia
Arquivo Histórico de Moçambique, Estudos 12, pág. 396-406
Barata, Óscar Soares & Piopoli, Sónia Infante Girão(2001) Populações, Ambiente e
Desenvolvimento em África, ISCSP, Lisboa
Barth, Fredrik,(1981) Ecological relationships of ethnic groups in Swat, North Pakistan, In:
American Anthropologist, Vol. 58, N°. 6, 1965, London
Bermejo, Roberto (1994) Manual Para Una Economia Ecológica, Centro de Documentación y
Estudios para a Paz, Madrid
Carvalho, M. (1969) A agricultura tradicional de Moçambique – Distribuição Geográfica das
culturas e sua relação com o meio, Missão Inquérito Agrícola de Moçambique, pag. 13-47
Cuisin, Michel (1981) O que é a Ecologia? Livros Horizonte, Lisboa
Douglas, Mary(1998) As abominações do levitico In: Pureza e Perigo – Ensaio sobre as noções
de Poluição e Tabu, Edições 70, Lisboa, pag. 57-74
Foladori, G. & Taks, J. (2004) Um olhar antropologico sobre a questão ambiental, MANA 10
(2) pag. 323-348
Harris, Marvin(1997) The Abominable Pig, In: Food and Culture, Routledge, London
Hawley, Amos(1985) Human Ecology, University Chicago Press, Chicago
Kroeber, A. L. ,( 1952) A Natureza da Cultura, Ed.70, Lisboa
Laraia, R. B., (1992) Da natureza da cultura ou cultura da natureza – determinismo biológico
In: Cultura um conceito Antropológico, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro pag 9-24
Larme Anne C. (1998), Envirnoment, vulnerability, and Gender in Andeman Ethnomedicine,
Soc. Sci. Med. Vol. 47 n°. 8 Pag. 1005-1015
Lévi- Strauss, Claude (1997) The culinary triangle, In: Food and Culture, Routledge, London
Mariano, Esmeralda (2001). Ecological features In: Childlessness: Whom to Blame? How to
Cope? Symbolic Representations and Healing Practices among the Shangana of Southern
Mozambique. Master Thesis, University of Bergen. pag. 6-13
106
Palson, Gisli. Anthropology and the new genetics. Cambridge: Cambridge Universitty Press
Mauss, Marcel. 2003. [1904]. “Ensaio sobre as variações sazonais das sociedades esquimós”.
In: Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify: pag. 425 – 505.
Meneses, M. Paula(2001) A natureza, a biodiversidade e o conhecimento local: qual o papel dos
cientistas sociais? UEM/FL/DAA, Maputo
Afrontamento, pag. 357-391, Porto
Morán, Emilio F. 1990. Da ecologia cultural à ecologia humana. In: A ecologia humana das
populações da Amazónia. Petrópolis, Vozes: 56-79.
Morán, Emilio, F.,(1982) Human Adaptability – An Introduction to Ecological Anthropology,
Westview Press, USA
Neves, Walter (?) Antropologia Ecológica, Cortez Editora, Brasil, pag. 13-85
Ngoenha, Severino Elias, (1994) O Retorno do Bom Selvagem. Uma Perspectiva Filosófica –
Africana do Problema Ecológico, Ed.Salesianas, Porto
Pritchard, E. E. 1993. [1951]. “Ecologia, tempo e espaço”. In: Os Nuer. São Paulo: Perspectiva,
Rio de Janeiro: IUPERJ, pag. 61 - 150.
Rappaport, Roy, A, (s/d), Ecosystems, Populations and People, In: The Ecosystem approach in
Anthropology
Rappaport, Roy, A., (1979) Ecology, Meaning, & Religion, North Atlantic Books, Berkely,
California
Rodrigues, J. C. (s/d) Sobre a necessidade e outros mitos In: Antropologia e Comunicação,
Edições Loyla, Rio, pag. 60-106
Vayda, Andrew P., (1983) Progressive Contextualization: Methods for Research in Human
Ecology, In: Human Ecology, Vol. 11, N°. 3, pag. 265-278
Vayda, Andrew P., and Walters Bradley B. (1999) Against Political Ecology, Human Ecology,
Vol. 27, N°. 1
Velho, Otavio (2001) Artigo Bibliográfico de Bateson a Ingold: Passos na constituição de um
paradigma ecologico, MANA 7 (2), pag. 133-140.
107
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
1. Competências
Interpreta as formas alternativas de reprodução económica de Moçambique
2. Objectivos Gerais
Conhece as técnicas de sobrevivência
Identifica os sistemas e os meios de troca numa determinada comunidade
Caracteriza as formas de consumo que decorrem num grupo social determinado.
108
O mercado paralelo em Moçambique
O Xitique
Sub-total 64 86
Total 150
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas intervenções
oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns relacionados com temáticas
particulares da disciplina, até aos resumos de matérias recomendadas para o efeito e todas as
outras formas recomendadas que valorizam o esforço do estudante para a concretização parcial
ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia Básica
CARVALHO, E. (Org). Antropologia Económica. São Paulo: Edit. Ciências Humanas, 1978.
COLLEYN, Jean-Paul. Elementos de Antropologia Social e Cultural. Lisboa, Edições 70, 2005.
109
GONÇALVES. A. Custódio. Questões de Antropologia Social e Cultural. Porto, Edições
Afrontamento,1997.
GODELIER, Maurice. Moeda de sal e circulação das mercadorias entre os Baruya da Nova
Guiné. In: Godelier. (org. Edgar A. Carvalho). São Paulo, Ática, 1981.
HARRIS, Marvin. Vacas, Porcos, Guerras e Bruxas: Enigmas da Cultura. Rio de Janeiro,
Civilização Brasileira, 1978.
MELLO, Luíz Gonzaga de., Antropologia Cultural. Iniciação, Teoria e Temas 12ª edição.
Petrópolis, Editora Vozes, 2005.
MEILLASSOUX, Claude. A reprodução doméstica; Mulheres, celeiros & capitais. Porto,
Afrontamento, 1977.
NEGRÃO, José. Cem Anos de Economia da Família Rural Africana. Maputo, Pomédia, 2001.
POLANYI, Karl, ASEMBERG, C.M., PEARSON, H.W. Trade and Market in the Early
Empires. New York, The Free Press, 1957.
110
POLANYI, Karl. Sociedades e Sistemas Económicos. In: A grande transformação. Rio de
Janeiro, Campus, 1971. p. 59-68.
WUYTS, Marc. Camponeses e Economia rural em Moçambique. relatório n.º 8, CEA, UEM,
Maputo, 1981.
111
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
Cada grupo social tem uma forma particular de identificar e representar o mal estar
e os problemas de saúde, bem como de doenças e formas específicas de tratar esses males.
A Antropologia Médica pretende iniciar um estudo nessa vertente.
1. Competências
Interpreta os processos ligados à doença e cura nas sociedades moçambicanas.
2. Objectivos Gerais
Conhecer as perspectivas da Antropologia Médica
Oferecer capacidade teórica e metodológica para identificar, descrever e analisar
representações, práticas e teorias sobre a saúde, a doença e a medicina em
diferentes contextos;
Oferecer aos estudantes habilidades no uso de uma perspectiva interdisciplinar na
análise de fenómenos relativos à saúde e à doença.
3. Pré-requisitos:
112
3 Sistemas médicos
Sistemas médicos como sistemas culturais
Pluralidade, diversidade, dinâmicas e conflitos nos 20 20
sistemas médicos;
Sub-total 80 95
Total 175
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas
intervenções oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns
relacionados com temáticas particulares da disciplina, até aos resumos de matérias
recomendadas para o efeito e todas as outras formas recomendadas que valorizam o
esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia Básica
113
CARRARA, S., “Entre Cientistas e Bruxos: Ensaio sobre os Dilemas e Perspectivas da
Análise Antropológica da Doença” in Alvez, P. e Minayo, M. Saúde e Doença: Um
Olhar Antropológico. Rio de Janeiro: S/E, 1994
CELE, R. e BODSTEIN, A., “Ciências Sociais e Saúde Colectiva: Novas Questões, Novas
Abordagens” Cadernos de Saúde Publica 8 (2):140-149, 1992.
DOUGLAS, Mary. Perigo e Pureza. Lisboa: Ediçöes 70, 1991.
GAZZINELLI, M. et al. “Educaçäo em Saúde: Conhecimentos, Representaçöes Sociais e
Experiências da Doença” Cadernos de Saúde Publica 21 (1): 200-206, 2005.
HAGGENHOUGEN, K. e DRAPER, A. O Campo da Antropologia da Saúde. London:
London School of Hygiene and Tropical Medicine, 1990.
JORALEMON, D. “What so Cultural about Disease?” in Joralemon, D. Exploring Medical
Anthropology. Boston: Allyn and Bacon, 1999.
KALIPENI, E. “Health and Disease in Southern Africa: A Comparative and Vulnerability
Perspective” Social Science and Medicine (50): 965-983, 2000.
KLEINMAN, A. “Culture, Health Care Systems and Clinical Reality” in Kleinman, A..
Patients and Healers in the Context of Culture: An Exploration of Borderland between
Anthropology, Medicine and Psychiatry. California: California Press, 1980.
MATSINHE, Cristiano. Tábula rasa: Dinamica da Resposta Moçambicana ao HIV/SIDA,
Texto Editores, Maputo, 2005.
NORDSTROM, C. Formalizando a Medicina Tradicional. Maputo, MISAU, 1991
QUEIROZ, M. “Perspectivas Teóricas sobre Medicina e Profissão Médica: Uma Proposta
de Enfoque Antropológico” Revista de Saúde Pública 25 (4): 318-25, 1991.
RHODES, L. “Studying Biomedicine as a Cultural System” in Johnson, T. And Sargent, C.
Medical Anthropology: Contemporary Theory and Method. New York: Praeger, 1990.
TEIXEIRA, R. e CYRINO, A. “As Ciências Sociais, a Comunicaçäo e a Saúde” Ciência e
Saúde Colectiva 8 (1): 151-172, 2003.
UCHÔA, E. e VIDAL, J-M. “Antropologia Médica: Elementos Conceituais e
Metodológicos para uma Abordagem da Saúde e da Doença” Cadernos de Saúde
Pública 10 (4): 497-504, 1994.
114
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
1. Competências
Domina a relação entre sexualidade, género e cultura
2. Objectivos Gerais
Conhecer as noções de sexo, género e sexualidade
Saber relacionar cultura, sexualidade e género
Saber interpretar as tendências pós-modernistas sobre género e sexualidade
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 Noções de sexo, género, sexualidade
Sexualidade como objecto de estudo
4 6
Perspectivas teóricas no estudo da sexualidade
Sexualidade, Indivíduo e Sociedade
2 A Sexualidade como construção social
A regulação social da sexualidade 6 8
Construção social e cultural das diferenças sexuais
3 Relação cultura, sexualidade e género
Cultura e papéis sociais 10 12
Direitos sexuais e direitos reprodutivos
4 Pós-Modernidade, Bioética, Trans-sexualidade e Homosexualidade
12 12
Homossexualidade & Hetorosexualidade
5 Género e Sexualidade hoje
Género e a representatividade
o Sexualidade e género
o Sexualidade e Poder 16 14
o Sexualidade e relações económicas
o Sexualidade e Saúde
A sexualidade em Moçambique
Sub-total 48 52
Total 100
5. Métodos de ensino-aprendizagem
115
Os métodos de ensino-aprendizagem serão participativos e centrados no estudante.
Nas aulas teóricas os docentes irão fazer exposições dialogadas. Nas aulas práticas os
estudantes apresentarão temas previamente preparados, seguindo-se o debate.
6. Avaliação
A avaliação na disciplina terá um carácter formativo, sistemático e contínuo. Será
valorizada a participação dos estudantes nas aulas, a assiduidade, o cumprimento dos
prazos de entrega dos trabalhos e a organização dos portfólios. Ao longo do semestre
realizar-se-ão testes, que podem ser escritos ou orais. As dispensas, admissões e exclusões
obedecem ao que está preconizado no Regulamento Académico da UP.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia Básica
116
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
1. Competências
Compreende e relaciona os processos educativos com a cultura;
Compreende percursos, políticas, práticas e desafios da educação em Moçambique,
desde a época colonial até a actualidade, passando pelo período imediatamente à
independência.
2. Objetivos Gerais
- Compreender a contextualidade dos processos educativos;
- Distinguir escolarização e educação;
- Compreender as perspectivas que analisam sistemas de ensino, organizações
escolares e
agentes educativos.
117
4. Plano temático
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 Noções de cultura 6 4
2
Visões sobre educação e escolarização 8 4
3
A lógica da oralidade e a lógica da escrita 6 4
4 A transmissão e a reprodução de saberes 6 4
5 Dinâmicas de mutações culturais:
8 4
- Cultura, inovação e resistências
6 Políticas e problemas da escolaridade 6 4
7 Percursos, práticas e desafios para a educação em Moçambique 8 3
Sub-Total 48 27
Total 75
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas
intervenções oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns
relacionados com temáticas particulares da disciplina, até aos resumos de matérias
recomendadas para o efeito e todas as outras formas recomendadas que valorizam o
esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia
119
_______________. 1998. Sociologia. Lisboa. Fundação Calouste Gulbenkian
Granjo, Paulo.”Interrogações sobre a globalização no quotidiano”, Vértice, 90; 44-51
Iturra, Raúl. 1994. “O processo educativo: ensino ou aprendizagem?”, Educação,
sociedade e culturas, 1:29-50
Maillo, H. et al. 1993. Lecturas de Antropologia para educadores. Madrid: Trotta
Kessing, R. 1978. Culture Anthropology. Copyright
Kuper, Adam. 1996. Anthropology, anthroplogists: The modern british school. London:
Lahire, Bernard. 1993. Culture écrite et inégalités scolaires. Lyon:PUL
____________. 1993. La raison des plus faibles. Lyon: PUL, pp. 101-151
Laraia, Roque de Barros. 1986. Cultura, um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor
Lave, Jean and Wenger, Etihene. 1991. Situated learning: Legitimate peripheral
participation. Cambridge: CUP
Mazula, Brazão. Educação, cultura e ideologia em Moçambique (1975-1985). Porto:
Edições Afrontamento.
Ngoenha, Severino Elias. 2000. Estatuto e axiologia da educação: O paradigmático caso da
Missão Suíça. Maputo: Imprensa Universitária
Palme, Mikail. 1993. O significado da escola: repetência e desistência na escola primária
em Moçambique. Maputo: INDE
Teixeira, Maria Cecília Sanches. 1990. Antropologia, quotidiano e educação. Rio de
Janeiro:Imago
Turner, Víctor. 1972(1957) Schism and continuity in a African society. Manchester:MUP
Van Gennep, Arnold. 1978. Os ritos de passagem. Petrópolis: Editora Vozes
Verhelst, Thierry. 1990(1987). No life without roots. London: Zed
Willis, Paul.1977(1973).Aprendiendo a trabajr – como los chicos de la classe obrera
consiguen trabajos de classe obrera. Barcelona:Akal
120
Disciplina - Problemáticas Teóricos epistemológicos em Antropologia
Código: Tipo de disciplina: Nuclear
Nível: I Ano Académico: 3° Semestre: I
Créditos: 5 Carga horária total: 125 horas (64 de contacto + 61 de estudo)
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 Introdução:
- A possibilidade de conhecer e a Epistemologia 15 15
- A epistemologia da pratica e do discurso antropológico.
2 A ciência antropológica:
- Desafios sobre o relativismo e a racionalidade do “Outro” 10 10
121
antropológico
- O paradigma experiencialista em antropologia;
- O paradigma interpretativo em antropologia.
4 IV. Pos-modernismo e Antropologia:
14 16
- Retórica, explicação e interpretação: Ficção ou realidade?
5 Antropologia, para além da crítica pós moderna 15 10
Sub-Total 64 61
Total 125
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas
intervenções oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns
relacionados com temáticas particulares da disciplina, até aos resumos de matérias
recomendadas para o efeito e todas as outras formas recomendadas que valorizam o
esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
Bibliografia básica
122
Blanché, R. 1975. “Visão de Conjunto” in A Epistemologia. Lisboa: Editorial Presença. Pp
9-36.
Bloch, Maurice (2005) Where did anthropology go?: or the need for 'human nature'. In:
Bloch, Maurice, (ed.) Essays on cultural transmission. LSE monographs on social
anthropology. Berg Publishers, Oxford, UK, pp. 1-20.
Bourdieu, P. Leçon sur la leçon. Paris: Minuit, 1982.
Clifford, J. 1986. ‘Partial truths’, in Writing Culture. Berkeley: University of California
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Dos Santos, L. e E. dos Santos A questão da epistemologia na investigação científica
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124
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
3. Competências
Estejam familiarizados com alguns dos diferentes temas que atravessam a
problemática do desenvolvimento;
Estejam habilitados para compreender e descrever a natureza iconoclasta e
processual do conhecimento tanto na antropologia como nos estudos de
desenvolvimento.
Questionam a pertinência das teorias da modernização
Analisam a problemática do desenvolvimento e em particular a questão da pobreza
e da miséria
Avaliam os principais dilemas com que a Humanidade se defronta em particular a
pobreza e a miséria e contribuem para a sua resolução.
4. Objetivos Gerais
- Identificar e analisar as inter conexões entre a antropologia e o processo de
desenvolvimento;
125
- Identificar e analisar as representações (incluindo as suas próprias),
significados, práticas, noções e princípios teóricos que perpassam o
desenvolvimento.
5. Pré-requisitos: nenhuma disciplina.
6. Plano temático
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 Antropologia e Desenvolvimento:
- Contexto histórico e reconversão disciplinar. 18 15
2 Teorias do desenvolvimento:
- Modernização;
- Teorias da dependência; 18 15
- Teorias do subdesenvolvimento ou do Sistema-Mundo;
- Cultura e desenvolvimento.
3 Temas contemporâneos de desenvolvimento:
- O cenário da ajuda ao desenvolvimento e o Terceiro Sector: actores,
14 15
discursos, práticas e consequências.
4 A Era “Pós-Desenvolvimento”:
- Novidade ou reformulação discursiva? 14 16
Sub-Total 64 61
Total 125
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas
intervenções oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns
relacionados com temáticas particulares da disciplina, até aos resumos de matérias
recomendadas para o efeito e todas as outras formas recomendadas que valorizam o
esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos de aprendizagem.
126
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia
Antunes, M. (2001) “Do Crescimento Económico ao Desenvolvimento Humano: O Caso
de Vilarinho da Furna” Artigo apresentado no Primeiro Congresso de Estudos Rurais,
Vila Real, 16 a 18 de Setembro de 2001.
Bettelheim, C. (1969) “A Problemática do Subdesenvolvimento” in L. Pereira (org.)
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Capra, F. (1982) “O Impasse da Economia” in O Ponto de Mutação: A Ciência, a
Sociedade e a Cultura Emergente, Editora Cultrix, São Paulo, pp. 180-225.
Casal, A. (1996) “Da Comunidade à Sociedade, da Tradição ao Desenvolvimento :
Identidades ou processos identitários” in Actas do Seminário Moçambique:
Navegações, Comércio e Técnicas, CNCDP, Maputo, pp. 364-386.
Casal, A. (1991) “Antropologia e Desenvolvimento”, Ethnologia (5), Lisboa, pp. 19-37.
Castel-Branco, C. (1995) “Opções económicas de Moçambique, 1975-1995: Problemas,
Lições e Ideias Alternativas” in B. Mazula (ed.) Eleições, Democracia e
Desenvolvimento, Inter-África, Maputo, pp. 581-636.
Crewe, E. & E. Harrison (1998) Whose Development: An ethnography of aid, Zed Books,
Londres.
Coméliau, Christian “Pour un Renouveau de l’étude du développement” in Revue Tiers
Monde : Paris, XXXIV, 1993, pp. 687/701
Escobar, A. (1999) “The Invention of Development” in Current History, Nov 1999; 98,
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Haubert, Maxime (2000) “L’idéologie de la société civile” in Haubert, Maxime & Rey,
Pierre-Philippe (coord) Les sociétés civiles face aux marchés, Paris, Karthala, pp.
13/86
Illich, I. (1997) “Development as a Planned Poverty” in M. Rahnema & V- Bawtree (Eds)
The Post Development Reader, Zed Books, Londres, 94-101.
Illich, I. & M. Rahnema (1997) “Twenty-six Years Later: Ivan Illich in Conversation with
Majid Rahnema” in M. Rahnema & V. Bawtree (Eds) The Post Development Reader,
Zed Books, Londres, pp 103-110.
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Negrão, J. (2001) “Samora e Desenvolvimento” (não publ)
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Sogge, D. (ed.) (1997) Moçambique: perspectivas sobre a ajuda e o sector civil, GOM,
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Wiarda, H. (1982) “Por uma teoria não etnocêntrica do desenvolvimento: as concepções
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Velho, O. (1995) “Impedindo ou Criticando a Modernização?” in Besta-Fera: Recriação
do Mundo, Relume Dumará, Rio de Janeiro, pp. 159-170.
129
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
1. Competências
Explicita as relações entre a cultura e a linguagem
Interpreta o comportamento de um grupo social em função da sua linguagem
2. Objectivos Gerais
Conhecer os propósitos da Antropologia da Linguagem
Identificar as funções da linguagem
Ser capaz de identificar as relações entre a língua e a cultura
130
5. Métodos de ensino e aprendizagem
A aprendizagem das matérias será em função da utilização de vários
procedimentos: conferências, baseadas em exposições; debates; trabalhos de pesquisa
individual ou colectiva sobre determinadas temáticas, fundamentalmente no respeitante à
aplicabilidade de algumas delas à realidade moçambicana, entre outras técnicas.
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas
intervenções oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns
relacionados com temáticas particulares da disciplina, até aos resumos de matérias
recomendadas para o efeito e todas as outras formas recomendadas que valorizam o
esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia Básica
131
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
1. Competências
Compreender os critérios de racionalidade dominantes nas sociedades rurais;
Dominar instrumentos analíticos usados na análise de sociedades rurais.
2. Objetivos Gerais
- Conhecer os conceitos usados na análise de colectividades rurais;
- Compreender a relação entre as sociedades rurais e o seu meio ambiente.
4. Plano temático
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 Estudos de Comunidades Rurais 8 8
2 Conceito de Comunidade e paradigma comunitário
8 8
132
3
Conceito de Sociedade 6 6
4 Processos Identitários em contextos Rurais 6 10
5 Organização e Estrutura em contextos Rurais 6 8
6 Processos políticos em contextos Rurais 6 6
7 O local e o global 6 6
Sub-Total 48 52
Total 100
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas
intervenções oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns
relacionados com temáticas particulares da disciplina, até aos resumos de matérias
recomendadas para o efeito e todas as outras formas recomendadas que valorizam o
esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia
Augé, Marc (coord.) (1974) A construção do Mundo (religião, representações, ideologia).
Lisboa: Ed. 70
Banton, Michel (ed) (1978) [1966] The Social Anthropology of Complex Societies.
London: Tavistock Publications
Brandão, Maria de Fátima, Feijó, Rui 1984 “Entre Textos e Contextos: os estudos de
comunidade e as suas fontes históricas”, in Análise Social, vol. XX, 83, 1984-4º, pp.
489-503
Bloch, Maurice, “The Long Term and the Short Term: the economic and political
significance of the morality of kinship”
_________________. (1997) [1994] “Espaço Social e Espaço Simbólico” in Razões
Práticas. Sobre a Teoria da Acção. Lisboa: Celta
133
_________________. (1989) “A génese dos conceitos de habitus e de campo”, in O Poder
Simbólico. Lisboa: Difel
C.E.R.M. (1974) O Modo de Produção Asiático. Lisboa: Seara Nova.
Channok, Martin (2000) “ “Culture” and human rights; orientalising, occidentalising and
authenticity”, in Mamdami, Mahmood (ed.) (2000) Beyond Rights Talk and Culture
Talk. Comparative Essays on the Politics of Rights and Culture. Cape Town: David
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Dalton, George (1972) “Peasantries in Anthropology and History”, in Current
Anthropology, vol. 13, nº 3-4, pp. 385-415
Eisenstadt, S.N., Roniger, L. (1980) “Patron-client relations as a model of structuring
social exchange”, in Comparative Studies in Society and History. Vol. 22, nº 1, pp.
42-77
Fardon, Richard (ed.) (1995) Counterworks. Managing the Diversity of Knowlege. London
& New York: Routledge
Fallers, L. A. (1961) “Are African cultivators to be called peasants?”, in Current
Anthropology. 2(2)
Feldman-Bianco, B., (org.) (1977), Antropologia das Sociedades Contemporâneas, São
Paulo, Global Editora, pp. 375-402
Ferreira de Almeida, João (1977) “Sobre a monografia rural”, in Análise Social. vol. XIII
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Fortes, Meyer (1969) “The lineage in the Ashanti”, Kinship and the Social Order. The
Legacy of Lewis Henry Morgan. Chicago: Aldine
Friedman, Jonhathan (1988) “Cultural Logics of the Global System: a Sketch”, Theory,
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Godelier, Maurice (s/d) “O conceito de tribo. Crise de um conceito ou crise de dos
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Hobsbawn, Eric & Ranger, Terence (eds.), (1983) The Invention of Tradition. Cambridge:
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Madureira Pinto, José (1977) “A etnologia e a sociologia na análise das colectividades
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O’Neill, Brian (1988) “Entre a Sociologia Rural e a Antropologia: repensando a
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Pina-Cabral, João (1989) Filhos de Adão, Filhos de Eva. A Visão do Mundo Camponesa
no AltoMinho. Lisboa: D. Quixote, pp. 151-152
Radcliffe-Brown, A.R. & Forde, Daryll (coords.) (1982) [1950] Sistemas Políticos
Africanos de Parentesco e Casamento. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian
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VAIL, Leroy (ed.) (1989) The Creation of Tribalism in Southern Africa, London, James
Currey.
135
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
Esta disciplina introduz o estudante ao ofício do método etnográfico. Nesta disciplina os
estudantes aprendem história do método e procedimentos seguidos para realizar um
trabalho etnográfico. Esta disciplina é complementada pela disciplina de Práticas sócio-
Antropológica II e fornece uma ferramenta valiosa para o estudante conhecer as
especificidades do método etnográfico, respectivos procedimentos e finalidades.
1. Competências
2. Objetivos Gerais
4. Plano temático
136
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 Introdução:
- Contexto do surgimento;
12 16
- Da “invenção” do trabalho de campo à “profissionalização” da etnografia;
- Etnografia como método.
2 Procedimentos do método etnográfico:
12 12
- Natureza e singularidade da experiência etnográfica;
3 As técnicas;
- Desafios do campo; 12 12
- O antropólogo e os seus “outros”.
4 A relevância da etnografia na produção do conhecimento antropológico. 12 12
Sub-total 48 52
Total 100
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas
intervenções oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns
relacionados com temáticas particulares da disciplina, até aos resumos de matérias
recomendadas para o efeito e todas as outras formas recomendadas que valorizam o
esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia
Basques, M. (2010) ‘Uma Antropologia das coisas: Etnografia e método’, Espaço
Ameríndio, 4 (1): 150-165.
Blommaert, J e D. Jie (2010) Ethnographic Fieldwork A Beginner’s Guide. Salisbury:
Multilingual Matters, Pp, 1-59.
Boas, F. (2006) ´Os objectivos da pesquisa antropológica´ in: Antropologia cultural. Rio
de janeiro: Jorge Zahar Editores, Pp. 87-109.
137
Bogotá: Grupo Editorial Norma, Pp. 1-40.
Bourdourides, M. A. (S/D) ‘New Directions of Internet Research’. SL: SE.
Cardoso de Olivieira, R. (2006) ´Capítulo 1: o trabalho do antrólogo: olhar, ouvir,
escrever´, in: O trabalho do antropólogo. São Paulo: Editora UNESP, Pp. 17-36.
Foucault, M. (1996) A ordem do discurso. São Paulo; Edições Loyola
Foucault, M. [1981] (2000) As palavras e as coisas: Uma arqueologia das Ciências
Humanas. São Paulo: Livraria Martins Fontes
Geertz, C. [1973] (1978) ‘Uma Descrição Densa: Por uma Teoria Interpretativa da Cultura’
in: Interpretação das culturas, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, Pp. 1-44
Guber, R. (2001) La etnografía, método, campo y reflexividad/Rosana Guber.
Ingol, T. (2003) E’thnography is not anthropology’, British Academic Review, 11: 21-23
Leach, E. (1982) ´Da etnografia totalizante a etnografia micro talhada. O meu tipo de
antropologia´, in: A diversidade da antropologia. Lisboa: Edições 70, Pp. 117-141.
Levi-Strauss, C. [1955] (2005) ´Como se faz um etnógrafóo, in: Tristes trópicos. São
Paulo: Companhia das Letras, Pp. 49-58.
Malinowski, B. (1974) ´Argonautas do pacífico Ocidental´, Ethnologia (8): 17-37.
Ofenhejm Mascarenhas, A. (2002) ‘Etnografia e cultura organizacional: Uma contribuição
da antropologia da à Administração de empresas’, Revista de Administração de
Empresas, 42 (2): 88-94.
Peirano, M. (1992) ‘A Favor da etnografia‘ Série Antropologia, Brasília. Pp. 2-21.
Peirano, M. (2006) `Max Weber e a antropologia: a relação entre microetnografia e
macrosociologia´, in: A teoria vivida e outros ensaios da antropologia`. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editores, Pp. 101-109.
138
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
1. Competências
Explica como o sistema simbólico é um sistema de pensamento
Interpreta certos fenómenos sociais que ocorrem em Moçambique
Explicita a influência dos rituais na valorização e preservação do património cultural
Equaciona a relação entre Ritos Sociais e (re )construção de Identidades Sociais em
Moçambique
2. Objectivos Gerais
Diferencia o sagrado do profano
Explica as crenças, rituais e cultos praticadas em Moçambique
Especifica a utilidade da mitologia
Identifica a relação Ritos de iniciação e “Educação” em Moçambique
139
Ritos de passagem
Pureza – Perigo
Identidades sociais
Magia
Religião
2 Liminaridade 5 15
3 O sistema simbólico como sistema de pensamento
12 15
Ritos sociais e construção de identidades
4 Religião como sistema simbólico
Crenças, rituais e cultos 12 15
Formas, tipos e métodos de rituais
5 Magia e os ritos de momentos difíceis
Mito, Magia, Religião e Ciência
11 17
Relação entre magia e religião
Mitologia como fonte para a moral social
Sub-total 48 77
Total 125
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas intervenções
oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns relacionados com temáticas
particulares da disciplina, até aos resumos de matérias recomendadas para o efeito e todas as
outras formas recomendadas que valorizam o esforço do estudante para a concretização parcial
ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia Básica
140
CAILLOIS. Roger. O Homem e o sagrado. Lisboa, Edições 70, 1998.
COLLEYN, Jean-Paul. Elementos de Antropologia Social e Cultural. Lisboa, Edições 70, 2005.
LÉVI-STRAUSS. Claude. O totemismo hoje. Lisboa, Edições 70, 1986.
MALINOWSKI, Bronislaw. Magia, ciência e religião. Lisboa, Edições 70, 1984.
MELLO, Luíz Gonzaga de., Antropologia Cultural. Iniciação, Teoria e Temas 12ª edição.
Petrópolis, Editora Vozes, 2005.
TITIEV, Mischa. Introdução à Antropologia cultural. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian,
2002.
141
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
A disciplina com abordagem etnomusicológica estuda a música no contexto como expressão
cultural e pretende discutir a contextualização e análise de diversas culturas musicais escolhidas
em torno de África e de Moçambique cultural.
Serão analisados os vectores de pertencça e elaboração discursiva de delimitação de fronteiras
entre grupos étnicos/sociais e suas representações culturais/ musicais. Através da leitura de
autores diversos também será elaborado um quadro de procedimentos e recursos metodológicos/
teóricos que permitem a compreensão das vinculações complexas entre música, cultura e
identidade.
1. Competências
No fim desta disciplina o estudante :
Relaciona e explicar a ligação entre a música e a cultura,
Identifica o papel da música na construção de identidades.
2. Objetivo Geral
- Conhecer o papel social da etnomusicologia.
3. Pré-requisitos: nenhuma disciplina.
4.Plano temático
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
142
1 Introdução e delimitação
Conceitos básicos de etnomusicologia/ 15 10
Teorias da etnicidade
2 Música na África em contextos diversos:
Conceito de música / identidades
15 10
Música em diversos contextos
Elementos musicais como sinais diacríticos de identidade
3 Musica na diáspora: Precursores de pesquisas e construção de
discursos de matrizes, origens 10 4
Elementos musicais como elementos de definição de pertencimento
4 Música em contextos diversos: exemplos geográficos distintos. 8 3
Sub-total 48 27
75
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas intervenções
oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns relacionados com temáticas
particulares da disciplina, até aos resumos de matérias recomendadas para o efeito e todas as
outras formas recomendadas que valorizam o esforço do estudante para a concretização parcial
ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa.
8. Bibliografia
APPIAH, Kwame Anthony Na casa de meu pai. A África na filosofia da cultura. Rio de Janeiro,
Contrponto, 1997.
143
BASTOS, José de Menezes “Manipulação étnica e música entre os Índios Kiriri de Mirandela”.
In: Portugal e o Mundo. O encontro de culturas na música, (Salwa El Shawan Castelo
Branco, org.). Lisboa, Dom Quixote, 1997, p. 495 - 506.
CARVALHO, João Soeiro de. Cultura Acústica e letramento em Moçambique – em busca de
fundamentos antropológicos para uma educação intercultural. São Paulo, EDUC, 2004
___________________“Makwayela: Choral performance and Nation Building in Mozambique”.
Horizontes Antropológicos, nº. 11, p.145 a 182, 1999.
144
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
1. Competências
No fim desta disciplina, o estudante:
Domina o uso da etnografia para a recolha de dados e
Analisa e interpreta dados etnográficos;
Escreve um texto com base em material etnográfico.
2. Objetivos Gerais
- Saber elaborar a componente metodológica de uma pesquisa etnográfica;
- Saber conduzir um estudo etnográfico;
145
4. Plano temático
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 Como fazer uma pesquisa etnográfica
- O lugar das lentes analíticas na escolha de “terrenos” e estratégias
15 25
metodológicas;
-Contextos sociais envolventes e a prática etnográfica.
2 Estratégias metodológicas
- Preparação técnica e metodológica para a pesquisa etnográfica;
- Preparação logística para a pesquisa etnográfica;
- A aproximação inicial ao ‘campo’ e ao ‘objecto’ de estudo; 10 25
- O processo de recolha de dados;
- O registo de dados;
- As notas de campo.
3 A análise etnográfica
- A organização dos dados
10 25
- Os desafios da interpretação
- Os desafios da tradução cultural: autoria vs autoridade.
4 Estratégias de escrita e de apresentação de dados
- Uso de fotos;
- Uso de citações e relatos do campo; 13 27
- O autor na escrita;
- Responsabilidade para com as fontes.
Sub-total 48 102
Total 150
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas intervenções
oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns relacionados com temáticas
particulares da disciplina, até aos resumos de matérias recomendadas para o efeito e todas as
outras formas recomendadas que valorizam o esforço do estudante para a concretização parcial
ou total dos requisitos de aprendizagem.
146
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia
147
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
Desde o começo que a Antropologia esteve ligada à povos ditos atrasados, primitivos,
não polidos, isto é, não urbanizados. Quantas vezes a Cidade hoje cria realidades exóticas e
contrastantes em relação ao perímetro de cimento ou no interior dele? Num mundo urbano cada
vez mais excludente, vários são os fenómenos de sobrevivência que demarcam realidades que se
afastam das tendências sociais caracteristicamente urbanas. Perscrutar estes aspectos constituir-
se-á no fundamento da operacionalidade da Antropologia Urbana.
1. Competências
Explica como se forma a identidade urbana
2. Objectivos Gerais
Conhecer as bases da Antropologia Urbana
Explicar como se formam as identidades urbanas
Identificar as fontes de violência urbana
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas intervenções
oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns relacionados com temáticas
particulares da disciplina, até aos resumos de matérias recomendadas para o efeito e todas as
outras formas recomendadas que valorizam o esforço do estudante para a concretização parcial
ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia Básica
151
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
1. Competências
Categoriza as sociedades moçambicanas em função da s estruturas políticas
Relaciona as diferenças sociais com o acesso ao poder
2. Objectivos Gerais
Conhecer as diferentes noções relacioadas com o poder
Caracterizar os diferentes tipos de sociedades
Saber como o sagrado se interliga com o poder
3. Pré-requisitos:
152
O político enquanto “estrutura”;
Sociedades com Estado e sociedades sem Estado: A desconstrução
do modelo funcionalista;
O político como “processo”: os teóricos da “acção política” e os
processos de tomada de decisão;
Posições maximalistas e posições minimalistas;
Da legitimidade de se falar em “político” nas sociedades de
caçadores-recolectores: os Nambikwara e o consentimento da
colectividade (Lévi-Strauss); a sociedade contra o Estado (Clastres);
os Hadza e o “político mínimo” (Woodburn);
Parentesco e Poder: as sociedades linhageiras (o caso dos Nuer do
Sudão);
3 A globalização e o contra-poder 5 6
4 Temas actuais e estudos de caso (Moçambique)
Sub-total 48 77
Total 125
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas intervenções
oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns relacionados com temáticas
particulares da disciplina, até aos resumos de matérias recomendadas para o efeito e todas as
153
outras formas recomendadas que valorizam o esforço do estudante para a concretização parcial
ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia Básica
COLLEYN, Jean-Paul. Elementos de Antropologia Social e Cultural. Lisboa, Edições 70, 2005.
EVANS-PRITCHARD, E. E. História do Pensamento Antropológico. Lisboa, Edições 70, 1981.
GONÇALVES. A. Custódio. Questões de Antropologia Social e Cultural. Porto, Edições
Afrontamento,1997.
MELLO, Luíz Gonzaga de., Antropologia Cultural. Iniciação, Teoria e Temas 12ª edição.
Petrópolis, Editora Vozes, 2005.
SILVA, Augusto Santos & PINTO, José Madureira (orgs.). Metodologia das Ciências Sociais 7ª
edição. Porto, Edições Afrontamento, 1986.
SPERBER, Dan. O saber dos antropólogos. Lisboa, Edições 70, 1992.
154
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
1. Competências
2. Objetivo Geral
- Pesquisar uma problemática a sua escolha.
4. Plano temático
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 Introdução: O projecto de pesquisa 2 12
155
2 O trabalho exploratório 4 12
3 A construção de uma problemática: O problema de Pesquisa 2 12
4 A construção de uma problemática: A revisão de literatura 4 12
5 O modelo de análise: das hipóteses aos indicadores 4 12
6 Técnicas de recolha de dados 2 12
7 O Estudo de caso 4 12
8 A pesquisa acção 4 12
9 Os métodos biográficos 4 12
10 Esquemas de inteligibilidade 2 10
Sub-total 32 118
Total 150
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas intervenções
oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns relacionados com temáticas
particulares da disciplina, até aos resumos de matérias recomendadas para o efeito e todas as
outras formas recomendadas que valorizam o esforço do estudante para a concretização parcial
ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia
Almeida, João, e Pinto, José Madureira. 1975. Teoria e Investigação em Ciências Sociais
Análise Social, XI (2º-3º), (nº 42-43): 365-445
Adam, Yussuf. 2006. Escapar aos Dentes do Crocodilo e Cair na Boca do Leopardo. Maputo:
Promédia.
Berthelot, Jean-Michel 1990. “Typologie dês Schèmes D’Intelligibilité” in Berthelot, Jean-
Michel L'Intelligence du Social: Le Pluralisme Explicatif en Sociologie. Paris: PUF.
156
Chamberlayne, Prue, Bornat, Joanna and Wengraf, Tom. 2000. “Introduction: The Biographical
Turn” in Joanna Bornat, Prue Chamberlayne, Tom Wengraf The Turn to Biographical
Methods in Social Science: Comparative Issues and Examples. London: Routledge. 1-30
Durão,Susana 2008. Patrulha e Proximidade. Uma Etnografia da Polícia em Lisboa.
Departamento de Antropologia: Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa
Eriksen, Thomas 2004. “Fieldwork” in Eriksen, Thomas What is Anthropology?London: Pluto
Press. 42-60
Esteves, António Joaquim A Investigação-Acção pp. 251-278 in Silva, Augusto Santos e Pinto,
José Madureira (org.) Metodologia das Ciências Sociais. Porto: Edições Afrontamento
Gewald, Jean-Bart. 1999. Herero Heroes: a Socio-Political History of the Herero of Namibia,
1890-1923. Oxford: James Curey
Gluckman, Max. 1961. “Ethnographic Data in British Social Anthropology” Sociological Review
9: 5-17
Kula 2006. Estudo de Base e Diagnóstico de Necessidades: Construção da Ponte sobre o Rio
Zambeze – Chimura e Caia
Langa, Quitério 2002. “Segurança Social” Análise Crítica da Génese e Funcionamento de um
Sistema: Estratégias de Sobrevivências das Pensionistas por Velhice no distrito de Boane
Unidade de Formação e Investigação em Ciências Sociais. UEM
Lewis, Oscar. 1963. The Children of Sanchez: Autobiography of a Mexican Family. New York:
Vintage
Mamdani, Mahmood. 1996. Citizen and Subject: Contemporary Africa and the Legacy of Late
Colonialism. Oxford: James Curey
Martiniello, Marco. 1995. L’Ethnicité dans les Sciences Sociales Contemporaines. Paris: PUF
Olivier de Sardan, Jean Pierre. 2008. La Rigueur du Qualitatif: Les Contraintes Empiriques de
L’Interpretation Socio-Anthropologique. Louvain-la-Neuve: Academia-Bruylant
Osório, Conceição e Cruz e Silva, Teresa 2009. Género e Governação local. Estudo de Caso na
Província de Manica, Distritos de Tambara e Machaze
Quivy, Raymond e Van Campenhoudt. Luc. 1998.Manual de Investigação em Ciências Sociais.
Lisboa: Gradiva 107-151
Van Valsen, Jean 1987. “A Análise Situacional e o Método de Estudo de Caso Detalhado” in
Feldman-Bianco, Bela. Antropologia das Sociedades Contemporâneas – Métodos. São
Paulo: Global. 345-374.
157
23.1 Programas Temáticos das disciplinas do Minor em Estudos Étnicos e
Africanos
158
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
1. Competências
2. Objectivos Gerais
Conhecer o programa estatístico de análise de dados para as Ciências Sociais
Ser capaz de aplicar no tratamento de dados qualitativos e quantitativos
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 Análise de dados em Ciências Sociais
Métodos de investigação 9 12
Estatística descritiva e inferencial
Testes de hipóteses (teoria de decisão)
2 SPSS: uma ferramenta fundamental
Introdução de variáveis e casos
9 12
Inserção de novas variáveis
3 Tratamento e apresentação dos dados
Transfomação de variáveis
9 10
Tipos de variáveis e de escala
Distribuição de probabilidades
4 Estatística descritiva
Medidas de localização (tendência central e não central)
Medidas de dispersão
Assimetria
Medidas de curtose 10
9
5 10 8
159
Associação entre variáveis
Coeficientes de correlação:
Biserial e point-biserial
Spearman e de kendall
Pearson
Sub-total 48 52
Total 100
6. Avaliação
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia Básica
Martinez, Luis e Aristides Ferreira. Análise de Dados com SPSS, Primeiros passos. Escolar
Editora, Lisboa, 2007.
160
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Disciplina - Teorias de Etnicidade
Código: Tipo de disciplina: Cimplementar
Nível: I Ano Académico: 3° Semestre: I
Créditos: 7 Carga horária total: 175 horas (64 de contacto + 111 de estudo)
Introdução
1. Competências
No fim do curso, o estudante deve ser capaz de:
Compreende e explica o papel da etnicidade no mundo actual,
Conhece as vertentes primordialistas e construtivistas da etnicidade,
Conhece os variados processos de construção da etnicidade.
2. Objetivo Geral
- Conhecer e interpretar as teorias de Etnicidade.
4. Plano temático
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
161
1 - As bases da etnicidade
Aspectos teóricos da construção da etnicidade e a discussão
sobre sua vigência nas sociedades actuais;
15 30
- Grupo e identidade étnica
A revivescência da etnicidade
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas
intervenções oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns
relacionados com temáticas particulares da disciplina, até aos resumos de matérias
recomendadas para o efeito e todas as outras formas recomendadas que valorizam o
esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
162
Língua Portuguesa
8. Bibliografia
ANDERSON, Benedict (1989). Nação e Consciência Nacional.São Paulo: Ática.
ERIKSEN, Thomas (1993). Ethnicity and Nationalism. Anthropological Perspectives,
Londres: Pluto.
JUNOD, Henri. Usos e Costumes dos Bantu. Maputo, Arquivo Histórico de
Moçambique,1996.
HOBSBAWN, Eric (1990). Nações e Nacionalismo desde 1780. Rio de Janeiro: Paz e
Terra.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de (1983). Etnia e estrutura de classes, in “Enigmas e
soluções”. Rio de Janeiro e Fortaleza: Tempo Brasileiro/UFC.
POUTIGNAT, P. e J. STREIFF-FENART (1995). Teorias de etnicidade.São Paulo:
EDUNESP.
SMITH, Anthony D. (1986). The ethnic origins of nations. Oxford: Blackwell Publishers.
(parte II. “Ethnic and nations in the modern era”, p. 129-302)
WEBER, Max. (1986). Economia e Sociedade. Brasília: UnB editora. (cap. IV, “Relações
Comunitárias Étnicas”, p. 267-277).
ROOSENS, E. (1989) Creating Ethnicity. The process of ethnogenesis. Londres: Sage,
pgs.: 9-21 e 149-154.
Docente: a ser indicado pelo Departamento de Ciências Sociais.
163
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Disciplina - Estudos Africanos
Código: Tipo de disciplina: Complementar
Nível: I Ano Académico: 3° Semestre: II
Créditos: 5 Carga horária total: 125 horas (48 de contacto + 77 de estudo)
Introdução
1. Competências
No fim do curso o estudante:
Conhece os africanistas endógenos e exógenos,
Explica e contextualiza os Estudos Africanos.
2. Objetivo Geral
- Conhecer o percurso dos Estudos Africanos.
4. Plano temático
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 Por uma História e Sociologia dos Estudos Africanos; 10 12
164
Pressupostos metodológicos;
Uma periodização dos Estudos Africanos.
2
Os Africanistas e os Estudos Africanos 8 12
3 Os estudos africanos, a diáspora africana e a produção autóctone:
a busca de
8 15
uma visão africana e a dependência teórica: Descolonização
epistemológica
4 As ciências sociais e o desenvolvimento do continente africano 8 15
5 As ciências humanas e sociais na contemporaneidade: desafios
8 10
epistemológicos
6 África e Modernidade 6 13
Sub-total 48 77
Total 125
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas
intervenções oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns
relacionados com temáticas particulares da disciplina, até aos resumos de matérias
recomendadas para o efeito e todas as outras formas recomendadas que valorizam o
esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa
8. Bibliografia
APPIAH, Kwame Anthony. Na casa do meu pai: A África na filosofia da cultura. Rio de
Janeiro, Contraponto, 1997.
COPANS, Jeans (1974). Críticas e políticas da Antropologia. Lisboa, edições 70.
165
HOUNTONDJI, Paulin J. Conhecimento de África, conhecimento de Africanos: Duas
perspectivas sobre os Estudos Africanos. In. Revista Crítica de Ciências Sociais, 80,
Março 2008, pp. 149-160.
CRUZ e SILVA, Teresa. O Público, o Privado e o Papel Social das Universidades em
África. Dakar, Codesria, 2010
MACAMO, Elisio (ed) Negotiating modernity: Africa´s ambivalent Experience.
Dakar/London, CODESRIA/ZED, 2005, pp.67-97.
MBEMBE, Achille. As formas africanas de auto-inscrição. Estudos Afro-asiáticos v.23,
Rio de Janeiro, 2001.
SANTOS, Boaventura Sousa & MENEZES, Maria Paula, orgs, 2009, Epistemologias do
Sul. Coimbra: Almedina/CES.
Docente: a ser indicado pelo Departamento de Ciências Sociais.
166
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
A presente disciplina pretende introduzir no estudante a ideia de tradições africanas e o
papel que as potências europeias tiveram na invenção e montagem de suas tradições no
continente.
1. Competências
No fim do curso o estudante:
Identifica e explicar o papel da tradição para a perpetuação das identidades
sociais;
Diferencia a tradição da modernidade.
2. Objetivo Geral
- Explicar o papel das tradicões africanas no processo de construção identitária.
3. Pré-requisito: nenhuma disciplina.
4.Plano temático
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 A invenção das tradições 10 20
2
A invenção das tradições na Africa colonial 10 15
3 A produção em massa das tradições na Europa 10 15
4 A tradição e modernidade 10 15
5 As tradições de autoridade transmitidas aos africanos
10 15
6 Identidades Africanas 12 16
Sub-total 64 86
Total 150
167
5. Métodos de ensino e aprendizagem
A aprendizagem das matérias será em função da utilização de vários
procedimentos: conferências, baseadas em exposições; debates; trabalhos de pesquisa
individual ou colectiva sobre determinadas temáticas, fundamentalmente no respeitante à
aplicabilidade de algumas delas à realidade moçambicana, entre outras técnicas.
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas
intervenções oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns
relacionados com temáticas particulares da disciplina, até aos resumos de matérias
recomendadas para o efeito e todas as outras formas recomendadas que valorizam o
esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa.
8. Bibliografia
APPIAH, Kwame Anthony (1997). Na casa do meu pai: A África na filosofia da cultura.
Rio de Janeiro, Contraponto,.
HOBSBAWN, Eric e RANGER, Terence (2002). A invenção das tradições,3a edição, Rio
de Janeir, Editora Paz e Terra.
FRY, Peter (2001). Moçambique ensaios. Rio de Janeiro, UFRJ.
Comaroff, Jean e John (orgs), Modernity and its Malcontents. Ritual and Power in
Postcolonial África, Chicago/Londres, The University of Chicago Press, 1993.
168
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
A disciplina de Governação e Poder Local pretende fornecer ao futuro graduado em
Antropologia com Habilitação em Estudos Étnicos e Africanos uma perspectiva de relação
que pode se estabelecer com o processo de Governação central e as perspectivas de
poderes locais e o seu papel no desenvolvimento da Comunidade.
1. Competências
No fim deste curso o estudante:
2. Objetivos Gerais
- Conhecer e avaliar os papéis e as responsabilidades dos governos locais;
- Compreender a natureza e relação dos governos locais com o governo central;
- Compreender o papel do governo local no desenvolvimento económico local.
169
3. Pré-requisitos: nenhuma disciplina.
4. Plano temático
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 Introdução: conceito, origem e funções do governo local 7 15
2 Descentralização 7 15
3 Governo Local versus Democracia Local 7 15
4 Relações Intergovernamentais 7 10
5 Governo Local versus Desenvolvimento Local 7 10
6 Governação e autoridades tradicionais 7 10
7 O papel das autoridades tradicionais no processo de governação 7 10
8 Modalidades de provisão local de serviços 7 10
9 O processo moçambicano de descentralização: Debate teórico e
8 16
realiadade
Sub-total 64 111
Total 175
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas
intervenções oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns
relacionados com temáticas particulares da disciplina, até aos resumos de matérias
recomendadas para o efeito e todas as outras formas recomendadas que valorizam o
esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa.
8. Bibliografia
170
BRITO, L et al. (2005) Partidos, Cidadãos e Eleições Locais em Moçambique-2003.
Maputo: Imprensa Universitária.
GAVENTA, J. and VALDERRAMA, C. (1999) Participation, Citizenship and Local
Governance, background note prepared for workshop on strengthening participation
in local governance. UK: Institute of Development Studies.June 21-24.
GUAMBE, J. (1999) Descentralização e Autonomia Municipal em Moçambique. Maputo:
MAE.
IDEA (2001) Democracy at the Local Level: the international handbook on Participation,
Representation, Conflict, Management and Governance. Halmstad, Sweden.
JOSEPH, R. (ed) (1999) State, Conflict, and Democracy in Africa. . London: Lynne
Rienner Publishers. Inc.
KAELIN, W. (2002) Decentralized Governance in Fragmented Societies: Solutions or
Cause of New Evil? Bern (typoscript)
LINDER, W. (2009) On the Merits of Decentralisation in Young Democracies: Theory and
the Case of Mozambique‘s Autarquias. Switzerland :University of Bern.
LITVACK, J., AHMAN, J. and RICHARD B. (1999) Rethinking Decentralization in
Developing Countries. Washington D.C : the World Bank.
MANOR, J. (1999) A Promessa e as Limitações da Descentralização. Maputo: MAE.
––––––––––– (1999) The Political Economy of Democratic Decentralization. Washington
D.C: The World Bank.
OLOWU, D. (1999) Local Governance, Democracy, and Developmen. London: Lynne
Rienner Publishers, Inc.
SITOE, E. and HUNGUANA, C. (2005) A Descentralização Democrática é Condição
Necessária para Mater Vivo o Milagre Moçambicano. Maputo: Imprensa
Universitária.
SMOKE, Paul (2001) Fiscal Decentralization in Developing Countries: a review of
current concepts and Practice, Democracy, Governance and Human Rights
Programme Paper Number 2.United Nations Research Institute for Social
Development .
SOUZA, C. (1999) Reinventando o Poder Local: Limites e Possibilidades do Federalismo
e da Descentralização. São Paulo em Perspectiva 10 (3)
STEINICH, M. (2000) Monitoring and Evaluating Support to Decentralization: Challenges
and Dilemmas, paper presented in the European Support for Democratic
171
Decentralization and Municipal Development-A Contribution to Local Development
and Poverty Reduction Maastricht, 14-15 June
UNDP (1997) ‗Reconceptualising Governance‘. UNDP Discussion Paper no. 2, New
York.
172
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Disciplina - Francês
Código: Tipo de disciplina: Complementar
Nível: I Ano Académico: 3° Semestre: I
Créditos: 4 Carga horária total: 100 horas (48 de contacto + 52 de estudo)
Introdução
Esta disciplina introduz o estudante à língua francesa. O mundo de hoje, globalizado e cada
vez mais conectado exige ao futuro antropólogo o conhecimento da língua francesa.
5. Competências
7. Plano temático
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 Expressions de saluer
Expressions de feu:
12 16
Au revoir, bonne nuit, á bientôt, á tout de suite, á demain, à la prochaine,
adieu Tutoiement/ vouvoiement.
Expressions de merci:
Merci, merci bien, merci beaucoup, c’est gentil, c’est drôlement sympa, c’est
vraiment cool, c’est genial.
173
Réaction à Merci:
De rien, je t’en prie, je vous en prie, c’ est un plaisir, Il n’y a pas de quoi.
2 Expression de l’apresentation
Je m’appelle, je suis, moi, c’est, j`ai…, j`habite
12 12
Je vous/ te présente, viola, voice, c’est, j’ai l’honneur de vous presenter, j’ai
le plaisir de présenter
3 Fiche d’ identité:
Nom, prénom, âge, nationalité, adresse, profession, état civil.
Question sur l’identité: 12 12
Comment tu t’appelles?, Quel âge as-tu? Qu’est-ce que tu fais/ quelle est ta
profession?, Quelle est ta nationalité? Comment il s’appelle?. Il a quell âge,
quelle est sa nationalité, qu’est-ce qu’il fait?
4 Conjugaison des verbes: avoir, être, aimer, lancer, savoir, cêder, mener,
appeler, acheter, manger, abréger, créer, apprécier, employer, payer,
envoyer, puer, finir,, aller, dormer, venir, asaillir, mentir, vêtir, acquêrir,
srvir, et fuir en present, passé compose, passé simple et future.
Sub-total 48 52
Total 100
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas
intervenções oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns
relacionados com temáticas particulares da disciplina, até aos resumos de matérias
recomendadas para o efeito e todas as outras formas recomendadas que valorizam o
esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos de aprendizagem.
174
7. Língua de ensino
Língua francesa.
8. Bibliografia
175
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
1. Competências
No fim da disciplina o estudante:
Caracteriza as relações entre os africanos e os colonos;
Caracteriza o mundo branco e africano colonial.
2. Objetivo Geral
- Estabelecer conexões entre identidades através dos processos de etnicidade e
racismo.
3. Pré-requisitos: nenhuma disciplina.
4.Plano temático
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 A identidade como problema 10 25
176
2
A identidade como fronteira 10 25
3 Processos de identificação no Moçambique colonial: os brancos e os
10 35
indígenas/etnias africanas
4 Identidades, racismo e anti-racismo 8 10
5 Assimilação como condição de ser branco
10 7
Sub-total 48 102
Total 150
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas
intervenções oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns
relacionados com temáticas particulares da disciplina, até aos resumos de matérias
recomendadas para o efeito e todas as outras formas recomendadas que valorizam o
esforço do estudante para a concretização parcial ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa.
8. Bibliografia
APPIAH, Kwame Anthony. Na casa do meu pai: A África na filosofia da cultura. Rio de
Janeiro, Contraponto, 1997.
MBEMBE, Achille. As formas africanas de auto-inscrição. Estudos Afro-asiáticos v.23,
Rio de Janeiro, 2001.
177
ZAMPARONI, Valdemir. Entre narros e mulungos: colonialismo e paisagem social em
Lourenço Marques, 1890-1940. Tese apresentada para obtenção do grau de Doutor em
História Social, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP, 1998.
____________________. Lourenço Marques: espaço urbano, espaço branco? In:
Construção e Ensino História de África. Lisboa: Comissão Nacional para a
Comemoração das Descobertas Portuguesas, 1995, p. 389-409.
178
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
1. Competências
No fim do curso, o estudante:
Identifica e explicar as características das Religiões Africanas;
Compreende os fundamentos das Religiões Tradicionais Africanas.
2. Objetivo Geral
- Explicar a natureza sagrada das religiões tradicionais africanas e diferenciá-las das
religiões mundiais.
179
4. Plano temático
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 A África e os estudos antropológicos da religião
6 20
2
A ideia de fortuna e infortúnio nas religiões africanas 6 25
3 Os rituais de possessão 8 20
4 Encontros religiosos- O Islão, Catolicismo e religiões africanas 8 15
5 Encontros religiosos- O colonialismo, o pós-colonialismo e as novas igrejas
8 10
pentecostais- o caso moçambicano
6 A feitiçaria como componente da filosofia do infortúnio 6 6
7 Debates sobre a racionalidade: Ciência e religião. 6 6
Sub-total 48 102
Total 150
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas intervenções
oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns relacionados com temáticas
particulares da disciplina, até aos resumos de matérias recomendadas para o efeito e todas as
outras formas recomendadas que valorizam o esforço do estudante para a concretização parcial
ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa.
8. Bibliografia
BOUENE, Felizardo (s/d). Moçambique : Islão e cultura Tradicional
180
HONWANA, Alcinda. Espíritos vivos e tradições modernas. Possessão de espíritos e
reintegração social pós-guerra no sul de Moçambique. Maputo, Promédia, 2002.
Blakely T.D. & Van Beek, W.E.A &, Thomson, D.L., (eds.), Religion in Africa, London, James
Currey, 1994. "Introduction", pp. 1-20.
Brenner, Louis, "Conceitos para o estudo da religião na África" (mimeo).
Turner, Victor W., O processo ritual : estrutura e antiestrutura (tradução de Nancy Campi de
Castro), Petrópolis, Ed. Vozes, 1974. Cap. 3 “Liminalidade e Communitas”.
Van Gennep, A. Rites of passage (tradução Vizedom, M. and Cafee, G.). Chicago, University of
Chicago Press, 1960.
Craemer Willy de, & Vansina, Jan & Fox, Renée C.. “Religious Movements in Central Africa: a
Theoretical Study”, Comparative Studies in Society and History, 18: 4, 1976, pp. 458-475.
Turner, Victor, The drums of affliction: a study of religious processes among the Ndembu of
Zambia, Oxford, Claredon Press, 1968.
Lewis, I.M., Êxtase Religioso. Um estudo antropológico da Possessão por Espírito e do
Xamanismo. São Paulo: Editora Perspectiva, 1977 [1971]. Cap. 3, pp.79-123.
Vainfas, Ronaldo e Souza, Marina de Mello e. “Catolização e poder no tempo do tráfico: o reino
do Congo da conversão coroada ao movimento antoniano, séculos XVXVIII”,
Tempo, 6, 1998, pp. 95-118.
Thornton, John K. “Religião e vida cerimonial no Congo e áreas umbundo, de 1500 a 1700”, in
Linda M. Heywood (org.) Diaspora negra no Brasil, São Paulo, Editora
Contexto, 2008, pp. 81-100.
Vincent Monteil, “O Islã na África negra”, Afro-Ásia n. 4-5, 1967.
Evans-Pritchard, E.E.. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro:
Zahar, 1978.
9. Docente: a ser indicado pelo Departamento de Ciências Sociais.
181
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
A disciplina pretende iniciar aos estudantes sobre a diversidade linguistica africana no geral e de
Moçambique em particular. Pretende aprofundar leituras sobre a complexidade sociolinguística
africana e os conceitos básicos de língua/dialeto e outros seus correlatos.
1. Competências
No fim do curso o estudante:
Conhece a diversidade linguistica africana e de Moçambique em particular,
Conhece a política linguistica actual.
2. Objetivo Geral
- Conhecer a diversidade socio-linguistica de África e de Moçambique.
4. Plano temático
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1
6 10
Panorama da complexidade sociolingüística e cultural em África
2
O colonialismo e as línguas africanas 6 10
3 As línguas africanas após as independências 6 10
4 Conceitos básicos de língua/dialeto/ discurso, bilingüismo,
6 10
multilinguismo, nação, etnia, poder, identidade
5 Construção de estereótipos como regimes de representação e
6 10
intolerância linguística
182
6 Línguas e educação em África 6 10
7 Línguas e Educação em Moçambique 6 7
8 O bilinguismo na educação em Moçambique 6 10
Sub-total 48 77
Total 125
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas intervenções
oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns relacionados com temáticas
particulares da disciplina, até aos resumos de matérias recomendadas para o efeito e todas as
outras formas recomendadas que valorizam o esforço do estudante para a concretização parcial
ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa.
8. Bibliografia
APPIAH, Kwame Anthony. Na casa do meu pai: A África na filosofia da cultura. Rio de
Janeiro, Contraponto, 1997.
ANDERSON, Benedict (1991). Imagined communities: Reflections on the origin and spread of
Nationalism,London: Verso.
FIRMINO, G. (1987). Alguns Problemas sobre a normatização do Português em Moçambique.
___________ (2000). Situação Linguística de Moçambique, INE, Maputo.
STROUD, Christopher e TUZINE, António (1998). Uso de Línguas Africanas no Ensino:
Problemas e Perspectivas.INDE, Maputo.
HALL, S (1997). Identidades culturais na pós- modernidade. Rio de Janeiro: DP
_______ Da diáspora: identidades e mediações culturais. Liv Sovik (Org.) Trad. Adelaine
Resende et alii, Belo Horizonte, Editora UFMG, 2006.
183
Docente: a ser indicado pelo Departamento de Ciências Sociais.
184
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
1. Competências
No fim desta disciplina o estudante :
Compreende o que é cidadania e interculturalismo e contextualizar nas relações sociais e
com isso construir uma visão de mundo baseada na solidariedade e na equidade social,
respeitando à diversidade cultural e social nas suas diversas modalidades na sociedade
contemporânea.
2. Objetivo Geral
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas intervenções
oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns relacionados com temáticas
particulares da disciplina, até aos resumos de matérias recomendadas para o efeito e todas as
outras formas recomendadas que valorizam o esforço do estudante para a concretização parcial
ou total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa.
186
8. Bibliografia
CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas. São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo, 2006.
MANZINI-COURG, Mª de Lourdes. O que É Cidadania. São Paulo: Brasiliense. (Coleção
Primeiros Passos), 2006.
NOVAES, Carlos Eduardo; LOBO, Cesar. Cidadania para Principiantes. A História dos
Direitos do Homem. São Paulo: Ática, 2003.
187
Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas
Departamento de Ciências Sociais
Introdução
A disciplina de Pensamento Africano fornece aos estudantes bases para que compreendam os
processos constitutivos do projecto de reivindicação da possibilidade de gerar conhecimento a
partir de epistemologias Africanas. Compreendidos esses aspectos, os estudantes têm informação
adicional que lhes orienta a problematizar quadros analíticos que se mostrem pouco adequados a
realidade antropológica dos diversos contextos que compõem o continente Africano bem como a
procurarem encontrar lógicas de racionalidade e de organização social que são específicas a esses
contextos.
1. Competências
2. Objetivos Gerais
- Compreender os princípios da sociogénese e da estruturação do Pensamento Africano;
- Compreender as fases que caracterizam o processo do Pensamento Africano.
188
Horas
Nº Tema
Contacto Estudo
1 I. A proto-história do Pensamento Africano
8 5
2 Os precursores do Pensamento Político Africano
- Booker Washington;
- William DuBois;
- Marcus Garvey;
- Edward Wilmont Blyden;
- Franklin H. Williams.
III. O Renascimento Negro 16 10
- Claude MacKay;
- Jean Toomer;
- Countee Cullen;
- James Weldon Johnson;
- Langston Hughes;
- Charles S. Brown
3 A Era dos Africanos
- Kwame Nkrumah;
- Frantz Fanon;
- Wole Soyinka;
- Leopold Senghor;
- Julius Nyerere; 16 7
- Ahmed Touré;
- Namdi Azikiwé;
- Amilcar Cabral;
- Jomo Kenyatta;
- Eduardo Mondlane.
4 V. O Novo Pensamento Crítico Africano e suas
Perspectivas
John Mbiti;
Kweshi Bimwenyi; 12 10
Marcien Towa;
Paulin Houtondji;
Eboussi Boulaga.
5 Pós-colonialismo, Pensamento Africano e a Proposta
12 4
Restaurativa
Sub-total 64 36
Total 100
189
A aprendizagem das matérias será em função da utilização de vários procedimentos:
conferências, baseadas em exposições; debates; trabalhos de pesquisa individual ou colectiva
sobre determinadas temáticas, fundamentalmente no respeitante à aplicabilidade de algumas delas
à realidade moçambicana, entre outras técnicas.
6. Avaliação
A avaliação será multifacetada, desde os testes tradicionais, passando pelas intervenções
oportunas nos diferentes momentos da aula ou em debates em fóruns relacionados com temáticas
particulares da disciplina, até aos resumos de matérias recomendadas para o efeito e todas as
outras formas recomendadas que valorizam o esforço do estudante para a concretização parcial ou
total dos requisitos de aprendizagem.
7. Língua de ensino
Língua Portuguesa.
8. Bibliografia
190
23.2 Orientações para a abordagem dos Temas Transversais
191
CENTRO DE ESTUDOS DE POLÍTICAS EDUCATIVAS
COMISSÃO CENTRAL DE REFORMA CURRICULAR
1. Empreendedorismo;
2. Género;
3. Saúde Reprodutiva – HIV/SIDA;
4. Currículo Local;
5. Educação Ambiental;
192
6. Ètica e Deontologia Profissional;
7. Educação para a Paz;
8. Educação Estética e Artística.
Para se trabalhar os temas transversais não se pode ter uma perspectiva disciplinar rígida.
É necessário ressaltar que os temas transversais não constituem mais disciplinas a incorporar
no currículo. Eles não devem também ser considerados elementos “intrusos” que vêm
sobrecarregar os conteúdos das disciplinas ou os professores. Eles não constituem disciplinas, mas
devem permear toda a prática educativa e isso exige um trabalho sistemático, abrangente e
integrado ao longo dos cursos.
Devido ao seu carácter inovador ao nível da educação, a introdução de tais temas deve ser
cuidadosamente programada em conjunto pelas várias disciplinas dos cursos. Temos de ter o
cuidado de não assumir os temas transversais como algo que é comum a todos, correndo o risco
de não serem assumidos por ninguém.
Existem alguns cuidados que são importantes ter ao se tratar de temas transversais,
nomeadamente:
I. os temas tratam de assuntos que não constituem novas áreas do saber científico;
II. a implementação da transversalidade obriga a Universidade a reflectir com mais cuidado
sobre a educação de valores éticos e morais;
III. a adopção de temas transversais obriga a transformações nas práticas de ensino e nas
abordagens metodológicas;
IV. é necessário que se incentive um trabalho colectivo entre os docentes de várias áreas de
modo a fomentar a troca de conhecimentos entre especialistas.
Consideramos que as formas mais adequadas para trabalhar os temas tranversais na UP
são:
1. abordagem sobre os temas em várias disciplinas, de preferência nas disciplinas de
tronco comum como, por exemplo, Técnicas de Expressão; Fundamentos de
Pedagogia, Psicologia Geral, Prática Pedagógica, etc ;
2. desenvolvimento de actividades práticas sobre os temas;
3. criação de Projectos Educativos;
194
temas que serão tratados juntamente com a comunidade escolar (por exemplo, educação
ambiental, violência doméstica e infantil, etc.).
Se acordarmos que o Estágio Pedagógico será realizado durante um certo período
específico, podemos aproveitar esse período para realizar várias actividades com as comunidades
escolares.
Apesar de trabalharmos transversalmente, consideramos que é oportuno fazer uma
sistematização dos conhecimentos em cada uma das áreas. Nesse sentido, estamos a construir
livros, manuais e brochuras sobre os diferentes temas, de modo a fornecer aos docentes da UP
informação sistematizada. Junto anexamos a listagem dos conteúdos de alguns temas. Esperamos
que os docentes e discentes de cada um dos cursos da UP proponham formas interessantes e
inovadoras de trabalhar com os temas transversais.
195
CENTRO DE ESTUDOS DE POLÍTICAS EDUCATIVAS
COMISSÃO CENTRAL DE REFORMA CURRICULAR
Empreendedorismo e Visão de Negócios
Introdução
Esta disciplina poderá incluída nos programas de Licenciatura da UP, ou ser oferecida
com formato de curso de “curta duração”, em período de seis meses, para participantes que
estejam cursando a Licenciatura, alunos egressos da décima segunda mais um (12+1), ou
interessados de fora do ambiente académico que possam estar interessados em adquirir uma visão
como iniciar e gerir um pequeno negócio.
A disciplina Empreendedorismo e Visão de Negócios tem como finalidade principal criar
habilidades sobre como desenvolver atitudes com um perfil empreendedor e “práticas de gestão
de negócios” para professores que irão leccionar a disciplina Noções de Empreendedorismo no
ensino secundário.
Além deste propósito, esta disciplina proporciona uma alternativa de carreira para
professores que desejam iniciar-se na actividade empreendedora, ou ainda, poderá ser oferecida
para o público em geral que deseje desenvolver competência para iniciar ou gerir um novo
negócio.
A disciplina aborda o trinómio “ser-saber-fazer acontecer” presentes na acção de
empreender. Inicialmente são discutidos os diferentes perfis do profissional empreendedor, onde o
aluno é estimulado a reconhecer o seu próprio perfil e as carências a serem superadas para se
tornar um empreendedor ou um intraempreededor bem-sucedido (SER). A seguir são
apresentados os conhecimentos básicos para criação de um novo empreendimento ou projecto que
ele pratica idealizando o seu, desde a escolha de uma oportunidade, até a sua modelagem em um
Plano de empreendedor (SABER). Finalmente, o aluno é orientado como iniciar seu próprio
negócio e quais as práticas de gestão mais relevantes para assegurar o seu sucesso (FAZER
ACONTECER).
196
Objectivos gerais
4. Plano temático
Nº Temas Carga horária
Contacto Estudo
1 Conhecendo seu perfil empreendedor 3 0
2 Identificando a oportunidade de negócio 3 3
3 Analisando a viabilidade do negócio 3 6
4 Conhecendo um Plano de Negócios 3 0
5 Definindo a empresa 3 3
6 Definindo o negócio 3 3
7 Analisando o mercado 3 6
8 Elaborando o Plano de Marketing 3 3
9 Elaborando o Plano de Operações 3 3
10 Elaborando o Plano Financeiro 3 3
11 Começando o seu próprio negócio 3 3
12 Gestão da empresa familiar 3 0
13 Gestão do relacionamento com o cliente 3 0
14 Gestão das operações de uma pequena empresa 3 0
15 Gestão dos activos na pequena empresa 3 0
16 Avaliando o desempenho de uma pequena empresa 3 0
Sub – total 48 30
Total 78
197
Estratégia de ensino orientada por projectos de trabalho onde o aluno desenvolve o
projecto para realização de um novo empreendimento.
Metodologia de ensino através de aulas interactivas, onde o professor demonstra o
conceito seguido de sua aplicação pelo aluno no seu projecto de negócio.
Meios de ensino-aprendizagem
Sempre que possível as aulas deverão ser desenvolvidas em ambiente electrónico, tanto na
demonstração dos conceitos com slides em projector de multimédia, como na sua aplicação pelos
alunos através de editor de texto e planilhas electrónicas, que os alunos receberão no início da
disciplina.
Alternativamente o mesmo material pode ser apresentado com projector de transparências
e disponibilizado para os alunos de forma impressa.
Avaliação
Nota obtida pela participação individual e em grupo nas actividades desenvolvidas durante
as aulas, utilizando os seguintes critérios de avaliação:
– Desenvolvimento do Perfil Empreendedor (60%)
– Elaboração do Plano de Negócios (15%)
– Exercícios de Práticas de Gestão· (25%)
Bibliografia
BARON, Roberto A. Empreendedorismo: uma visão do processo. São Paulo, Thomson Learning,
2007.
BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e
dinâmicas. São Paulo, Atlas, 2003.
BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo,
Pearson Makron Books, 2001.
DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo,
McGraw-Hill, 1989.
198
DOLABELA, Fernando Celso. O segredo de Luísa. São Paulo, Cultura Editores Associados,
1999.
DORNELAS, José Carlos Assis. Planos de negócio que dão certo. Rio de Janeiro, Elsevier, 2008.
FARAH, Osvaldo Elias. Empreendedorismo estratégico: criacão e gestão de pequenas empresas.
São Paulo, Cengage Learning, 2008.
LONGENECKER, Justin et al. Administração de pequenas empresas. São Paulo, Thomson
Learning, 2007.
MARCONDES, Reynaldo Cavalheiro. Criando empresas para o sucesso. São Paulo, Saraiva,
2004.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no Brasil.
São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 2006.
MARCOVITCH, Jacques. Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no Brasil.
São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 2005.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Administracão para empreendedores. São Paulo, Pearson
Prentice Hall, 2006.
MIRSHAWKA, Victor; MIRSHAWKA, Victor Jr. Gestão criativa: aprendendo com mais bem-
sucedidos empreendedores do mundo. São Paulo, DVS Editora, 2003.
MIRSHAWKA, Victor. Empreender é a solução. São Paulo, DVS Editora, 2004.
RAMOS, Fernando Henrique. Empreendedores: histórias de sucesso. São Paulo, Saraiva, 2005.
SALIM, César Simões et al. Administração empreendedora: teoria e prática usando o estudo de
casos. Rio de Janeiro, Elsevier, 2004.
SALIM, César Simões et al. Construindo planos de negócios: passos necessários para planejar e
desenvolver negócios de sucesso. Rio de Janeiro, Campus, 2005.
WEVER, Francisco Brito. Empreendedores brasileiros: vivendo e aprendendo com grandes
nomes. Rio de Janeiro, Campus, 2003.
199
CENTRO DE ESTUDOS DE POLÍTICAS EDUCATIVAS
COMISSÃO CENTRAL DE REFORMA CURRICULAR
Educação para a Igualdade de Género
Introdução
Justificativa
A presente proposta tem por objectivo promover o debate no campo da educação em torno
das desigualdades de gênero, bem como discutir e aprofundar os temas relativos à sexualidade,
especialmente no que diz respeito à construção das identidades sexuais. Trata-se de discutir as
200
relações de poder que se estabelecem socialmente, a partir de concepções naturalizadas em torno
das masculinidades e feminilidades.
A Universidade, como um espaço social importante de formação dos sujeitos, tem um
papel primordial a cumprir, que vai além da mera transmissão de conteúdos. Cabe a ela ampliar o
conhecimento de seu corpo discente, bem como dos demais sujeitos que por ela transitam
(professoras/es, funcionárias/os) Para que a Universidade cumpra a contento o seu papel é preciso
que esteja atenta às situações do quotidiano, ouvindo e reflectindo sobre as demandas dos alunos e
alunas, observando e acolhendo os seus desejos, as inquietações e frustrações.
De facto, vivemos, na contemporaneidade, um tempo de rápidas transformações de toda a
ordem e a nossa instituição não pode se eximir da responsabilidade que lhe cabe de discutir temas
sociais tão actuais, tais como as desigualdades de gênero e a diversidade sexual, com intuito de
favorecer mudanças.
Objectivos do programa
A série de temas tem como objectivo fomentar o debate e o aprofundamento das questões
de gênero e sexualidade no campo da educação. Os programas discutirão de que forma as
representações de gênero são produzidas no âmbito da cultura e como elas são produzidas e
reiteradas na escola, a partir das expectativas sociais colocadas em torno de meninos e meninas,
homens e mulheres. Tais expectativas também se estendem às identidades sexuais, que se referem
aos modos pelos quais direccionamos e administramos os nossos desejos, fantasias e prazeres
afectivo-sexuais. Desse modo, é importante ressaltar a indissociabilidade entre os conceitos de
gênero e sexualidade, bem como a relevância de desenvolvermos projectos específicos de
formação docente (inicial e continuada), que extrapole o viés biológico, enfatizando as produções
culturais, históricas e sociais em torno desses temas.
Este segundo tema pretende debater em torno das construções sociais, culturais e
históricas das diferenças entre homens e mulheres. Este tema objectiva inclusive fazer uma
desconstrução e discussão de posicionamentos sobre a masculinidade e feminilidade. Discutir o
quanto os diferentes discursos (religioso, médico, psicológico, jurídico, pedagógico), pautados em
fundamentações biológicas, colocam a maternidade como principal (e às vezes única)
possibilidade de completude das mulheres, num amplo processo de glorificação da maternidade.
Papel tradicional do homem e da mulher na família e na comunidade;
Papel social dos géneros;
Situação da mulher em Moçambique (desde a luta de libertação nacional);
Estatuto da mulher na sociedade moçambicana (sociedades
matriarcais e patriarcais);
A construção das masculinidades e feminilidades;
Relações de género nas sociedades tradicionais e modernas em Moçambique
(inversão de papéis transcendentais do homem e da mulher ?);
O papel da família na identidade sexual;
Ritos de iniciação e mutilação genital feminina;
Valores morais e culturais sobre sexualidade;
Género e práticas culturais;
202
A construção sócio-cultural do género na sociedade moçambicana (em algumas
etnias Moçambique);
Conflitos sociais na construção da identidade de Género;
Quadro legal para a igualdade de género e não descriminação.
Este terceiro tema pretende discutir como os currículos e as práticas escolares actuam na
produção e na reprodução das relações de gênero socialmente construídas, pautando-se por
relações desiguais de poder. Nesse sentido, os conteúdos ministrados nas diversas disciplinas, as
rotinas, a utilização dos espaços, as actividades propostas nas instituições escolares, as sanções, as
linguagens, muitas vezes, promovem ou reforçam concepções naturalizadas em torno das
masculinidades e feminilidades, na interface com as identidades sexuais.
Políticas e mecanismos institucionais para a igualdade de género na Educação, em
especial nas IES (Instituições de Ensino Superior);
Construção do género no currículo (oficial e oculto);
Mecanismos envolvidos com a produção de diferenças e desigualdades sociais e
culturais de gênero e de sexualidade, no âmbito da escola e do currículo;
Discriminação com base no género, no currículo oficial e oculto;
Género, Educação e Saúde;
Promoção da educação para igualdade de género, Saúde sexual e Reprodutiva nas
escolas;
Género e sexualidade na educação escolar: Teorias e politicas
Discursos político-educativos sobre o género em Moçambique
A Mulher e o acesso a educação;
Género e sexualidade no espaço escolar;
Responsabilidade do homem e da mulher na prevenção do SIDA e da
gravidez;
Género, Sexualidade e a lei (direitos sexuais);
Construção de identidades sexuais na educação infanto-juvenil;
Abordagens sobre o género nos Currículos do Ensino Básico, Secundário
203
Geral, Técnico Profissional e Ensino Superior.
Tema IV: Educação para a igualdade de género e sexualidade: uma proposta de formação
docente
Com este tema pretende-se apresentar propostas de formação inicial e continuada de
professores/as, em seus diversos níveis (Básico, Secundário, Médio e Superior), que podem ser
desenvolvidas em diferentes locais do país, cuja ênfase recai sobre os processos históricos, sociais
e culturais que delineiam as identidades de gênero e as identidades sexuais. Nessas formações,
serão abordados temas como história do corpo e da sexualidade, história de diversos movimentos
sociais – de mulheres, de gays e lésbicas –, história do casamento, novas formas de conjugalidade,
maternidade, paternidade, dentre outros. Desse modo, amplia-se a discussão além do viés
meramente biológico e de prevenção.
Tais propostas apontam subsídios para se trabalhar com a temática do género e da diversidade
sexual dentro das várias disciplinas (Língua Portuguesa, Matemática, Filosofia, Artes, etc.).
1
O termo educação para a sexualidade (e não educação sexual) é usado aqui para enfatizar uma
abordagem mais ampla, com ênfase nos aspectos históricos, sociais e culturais, que extrapolam uma
visão meramente biológica e higienicista, pautada apenas na prevenção.
204
Este tema objectiva apresentar os assuntos relativos à violência com base no gênero e
discutir o papel da educação escolar na produção e reprodução das desigualdades entre meninas e
rapazes, homens e mulheres. Também visa reflectir sobre a cultura da violência, especialmente na
constituição das masculinidades, gerando comportamentos machistas, sexistas e homofóbicos.
Ao longo do tema, procurar-se-á desconstruir a idéia de uma essência ou natureza que
explique e justifique as desigualdades de gênero, bem como as desigualdades estabelecidas entre
os vários grupos sociais em função das identidades sexuais que fogem aos padrões considerados
hegemônicos. Serão mostradas algumas experiências que estão sendo desenvolvidas nas escolas,
que objectivam discutir e problematizar a questão da violência, do género e da sexualidade. O
estudo desses temas se conjuga com um dos principais objectivos em educação hoje em dia, o da
escola inclusiva, que valoriza a diversidade.
Violência doméstica e poder (a hegemonia masculina?)
Equidade de género;
Escola e estratificação social do género;
Crises nas relações de género;
Género e orientação sexual;
Estratégias para educação em género e sexualidade;
Identidades de género;
A problemática do carácter hegemónico da masculinidade nas relações
de género;
Relações de poder na vivência da sexualidade;
Género e o poder de negociação de sexo seguro;
Género e HIV/SIDA;
Abuso sexual de menores;
Violência com base no género;
Violência , violação e assédio sexual na escola
A Educação Sexual no Ensino Básico e Secundário Geral, não constitui uma disciplina
específica, de carácter curricular obrigatório. Não seria leviano afirmar que, até os meados de
2003, quando o Ministério da Educação lançou com os revisão curricular os temas transversais
´´Género e sexualidade´´ “Educação para Saúde Sexual e Reprodutiva”, as discussões sobre
sexualidade humana encontravam espaço quase que exclusivamente nas aulas de Ciências e
Biologia e no trabalho isolado dos professores/ras. Fortemente associada ao corpo humano e aos
aparelhos “reprodutores” masculino e feminino, essa educação sexual baseava-se e ainda se
baseia, em grande parte, nos conteúdos disponíveis nos livros didácticos de Ciências. Hoje, com a
transversalidade assumida por muitas escolas, o livro didáctico de Ciências tem sido incorporado
a outros aliados, como os livros paradidácticos.
Com este sétimo tema pretende-se apresentar uma discussão sobre os materiais didácticos
e paradidácticos, em especial os livros de literatura infantil e os livros de sexualidade voltados
para o público infanto-juvenil, que foram produzidos nos últimos anos. Como esses materiais
posicionam homens e mulheres, de que forma entendem as novas configurações familiares, e
como tratam algumas temáticas específicas da sexualidade, tais como: abuso/violência sexual,
homossexualidade e os demais sujeitos que vivem identidades consideradas de fronteira (travestis,
transexuais, intersexuais, transgêneros)? Analisar alguns livros didácticos estrangeiros (e os
poucos nacionais) que discutem a temática da homossexualidade, bem como os cartazes e
cartilhas produzidas para o público jovem sobre temas como o SIDA. Pretende-se ainda, com este
tema discutir em torno da produção de determinados artefactos culturais, tais como filmes, sites
(jogos infantis), programas de TV, propagandas, revistas de grande circulação. De que forma
esses artefactos accionam representações de gênero e de identidades sexuais.
Neste tema pretende-se abrir uma discussão sobre o status questione das políticas de
género em Moçambique, sua formulação e estratégias de Implementação em sectores chave como
a educação, saúde, justiça, agricultura, emprego. Pretende-se ainda discutir a articulação existente
entre tais políticas e a praxis do ponto de vista de integração do género nos planos sectoriais, o
emponderamento económico das mulheres, a segurança alimentar, a educação, a redução da
mortalidade materna, a eliminação da violência contra as mulheres, a participação das mulheres
na vida pública e nos processos de tomada de decisão, e a protecção dos direitos das raparigas.
207
CENTRO DE ESTUDOS DE POLÍTICAS EDUCATIVAS
COMISSÃO CENTRAL DE REFORMA CURRICULAR
1. Introdução
208
I. A ética é reflexão sobre a moral; ela é filosofia da moral;
II. A deontologia profissional ou ética profissional é parte da ética aplicada; ela é aplicação
dos princípios extraídos da ética normativa na actividade profissional, abordando normas
de conduta que devem ser postas em prática no exercício de qualquer profissão e, neste
caso, da do professor;
III. Os deveres profissionais só assumem sentido ético-moral quando interiorizados como
virtudes de ser aplicados ao relacionamento com as pessoas, neste caso os alunos, com a
classe profissional, neste caso com os colegas, com a sociedade, a partir da comunidade
em que se insere a escola, e com o Estado.
2. Objectivos
3. Temas e conteúdos
Tema Conteúdos
I. Moral e (1) Origem, significado e evolução semântica das palavras ética e moral
Ética (2) Ética individual ética social
(3) A condições transcendentais do agir moral
- Consciência;
- Liberdade;
- Norma;
- Responsabilidade.
(4) Divisões da ética
- Meta ética;
- Ética normativa;
- Ética Aplicada.
209
(5) Questões centrais da Ética
- O problema da virtude;
- O problema da felicidade (bem aventurança);
- O problema da Liberdade;
- O problema do bem e do mal.
6. Formas de argumentação moral
- Referência aos factos;
- Referência aos sentimentos;
- Referência aos possíveis resultados;
- Referência à autoridade;
- Referência ao código moral;
- Referência à consciência.
II. Aspectos gerais
Deontologia 1. Os conceitos de deontologia, profissão e deontologia profissional;
Profissional 2. Classes profissionais;
3. Código de ética profissional;
4. Conduta pessoal e sucesso;
5. Valor geral e valor social da profissão;
6. Responsabilidade e projecção profissional;
7. Obstáculos à fama profissional e postura ética na defesa do direito de
imagem;
8. Especialização, cultura e ambiência social contemporânea.
Virtudes
1.conceito e essência da virtude;
2. Efeitos e responsabilidades na prática da virtude;
3. Efeitos e responsabilidades na prática da virtude;
4. Carácter e virtude;
5. Virtudes básicas:
- Zelo/diligência,
210
- Honestidade,
- Sigilo,
- Competência.
6. Virtudes complementares.
III. O 1. Causas;
problema da 2. Manifestações;
corrupção 3. Custos.
IV. A 1. Objectivos;
Reforma do 2. Fases;
Sector Público 3. Aspectos ético-morais e de deontologia profissional;
em 4. Impacto.
Moçambique
V.
Ética/Deontol
ogia
Profissional e
Pedagogia
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