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Beira, 2023
Lina Paulo Afonso Tomo Gouca
Beira, 2023
Índice
1 Introdução ............................................................................................................................... 1
1.1 Objectivos......................................................................................................................... 1
3 Conclusão................................................................................................................................ 9
4 Bibliografia ........................................................................................................................... 10
1 Introdução
1.1 Objectivos
1.2 Metodologia
A pesquisa trata de uma revisão de literatura com o intuito de fazer um levantamento do
estado da arte do assunto proposto. Para tanto, utilizou-se o método de abordagem qualitativo.
Classificando-se, quanto aos fins como descritiva e quanto aos meios, como bibliográfica do tipo
tradicional e virtual. A revisão de literatura e pesquisa bibliográfica focou-se na busca de teses,
dissertações, livros e artigos, sendo realizadas em vários portais e sites de pesquisas especializados.
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1.3 Contextualização
Moçambique tem uma história constitucional muito nova. pois, só apenas com a independência é
que tivemos a nossa primeira constituição. Elas sofrem várias Alterações, mas só definitivamente
revogada em 1990. tendo vigorado ate 20 de janeiro com alterações resultantes nomeadamente da
aplicação do Acordo Geral de Paz, assinado em Roma em 1992. implantação das autarquias em
1997 e por força da necessidade e para fazer face aos pleitos eleitorais de 1998 e 1999. A partir de
21 de Janeiro de 2005, passou a vi nova a nossa terceira constituição, aprovada pela Assembleia
da República au 16 de Novembro de 2006.
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2 Histórico das Constituições Moçambicanas
O país viveu, uma evolução Constitucional, as coisas foram mudando, o país foi
desenvolvendo e houve a necessidade de rever a Constituição e assim sendo, houve três momentos
principais, sendo:
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teria estas competências) e a de 1986 que fora motivada pela institucionalização das funções do
Presidente da Assembleia Popular e de Primeiro-Ministro, criados pela 5ª Sessão do Comité
Central do Partido Frelimo. entre outros), retirou o poder de modificar a Constituição do Comité
Central da Frelimo e retirou a competência legislativa do Conselho de Ministro (uma vez criada a
Assembleia Popular que teria estas competências) e a de 1986 que fora motivada pela
institucionalização das funções do Presidente da Assembleia Popular e de Primeiro-Ministro,
criados pela 5ª Sessão do Comité Central do Partido Frelimo.
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A Constituição da Republica de Moçambique de 1990 sofreu três alterações pontuais,
designadamente: duas em 1992 e uma em 1996. Destas merece especial realce a alteração de 1996
que surge da necessidade de se introduzir princípios e disposições sobre o Poder Local no texto da
Constituição, verificando se desse modo a descentralização do poder através da criação de órgãos
locais com competências e poderes de decisão próprios, entre outras (superação do princípio da
unidade do poder).
A nova CRM começa por inovar positivamente logo no aspecto formal, dando nova ordem
de sequência aos assuntos tratados e tratando em cada artigo um assunto concreto e antecedido de
um título que facilita a sua localização (o que não acontecia nas Constituições anteriores).
Apresenta o seu texto dividido em 12 títulos, totalizando 306 artigos (a CRM de 1990 tinha 7
títulos e 212 artigos no total).
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Logo no capítulo I do título primeiro referente aos princípios fundamentais, podemos destacar para
além do maior ênfase dado a descrição do Estado Moçambicano como de justiça social,
democrático, entre outros aspectos de umEstado de Direito, a referência constitucional sobre o
reconhecimento do pluralismo jurídico, o incentivo no uso das línguas veiculares da nossa
sociedade.
b) A Revisão Constitucional está sujeita a limites temporais tendo de decorrer cinco anos depois
de se proceder a última revisão (salvo a assunção de poderes extraordinários), artigo 301 da CRM;
e) Na vigência do estado de sítio ou de emergência não pode ser aprovada qualquer alteração da
Constituição, artigo 302 da CRM;
f) As alterações da Constituição são aprovadas por maioria de dois terços dos deputados da AR,
no 1 do artigo 303 da CRM;
g) O presidente da República não pode recusar a promulgação da lei de revisão, no 3 do artigo 303
da CRM.
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2.4.1 Processo de Revisão Constitucional em Moçambique
O processo de Revisão constitucional definido na Constituição pretendeu conciliar duas
exigências opostas: a) garantir uma suficiente estabilidade de lei fundamental; b) permitir as
mudanças constitucionais que se revelem indispensáveis (CANOTILHO & MOREIRA, 2006).
A garantia da estabilidade resulta do lapso temporal de cinco anos que ordinariamente deve
decorrer entre duas revisões conforme dispõe o artigo 301 da CRM. Por outro lado, a fim de evitar
as flutuações da constituição ao sabor das maiorias parlamentares do momento da revisão,
estabeleceu-se ainda a exigência de uma maioria particularmente qualificada para a aprovação de
alterações constitucionais (CANOTILHO & MOREIRA, 2006), artigo 303 da CRM.
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consagrados na Constituição de 1990. A constituição de 2004 é uma Constituição de continuidade
em relação a Constituição de 1990, pois a identidade Constitucional da Constituição de 1990
manteve-se na Constituição de 2004.
Iniciativa: As emendas constitucionais podem ser propostas por diversas partes, como
membros do governo, parlamentares ou por meio de petições populares, dependendo das
disposições constitucionais.
Análise e Debate: A proposta de emenda passa por uma análise detalhada no Parlamento,
onde os legisladores debatem os méritos e implicações da emenda. Este processo pode envolver
comissões parlamentares especializadas.
Aprovação: A emenda precisa ser aprovada por uma maioria específica no parlamento,
conforme estabelecido pela constituição. Em alguns casos, pode ser necessária uma maioria
reduzida.
Ratificação: Após a aprovação parlamentar, a emenda pode exigir ratificação por outros
órgãos ou instâncias, como referendos ou outros mecanismos de validação populares.
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3 Conclusão
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4 Bibliografia
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