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1. Introdução...............................................................................................................2
Justificativa do Tema.....................................................................................................2
Objecto............................................................................................................................2
Metodologia....................................................................................................................2
CAPÍTULO I..................................................................................................................3
Notas preliminares...........................................................................................................3
CAPÍTULO II.............................................................................................................8
5. CONCLUSÃO........................................................................................................12
6. Bibliografia........................................................................................................13
1. Introdução
O presente trabalho, foi-me facultado pelo corpo docente da cadeira de Direito
Constitucional, com os temas nomeadamente, Organização político -Administrativo do
Estado e papel dos órgãos de soberania e controle da constitucionalidade ”sendo de
estrema importância não só para a cadeira em alusão mas também para o curso em geral
pois esse conteúdo contido nos temas é de necessidade do conhecimento de todos como
patrióticos.
É assim que busquei fazer um estudo exaustivo inerente à noção, regime jurídico, assim
como quaisquer informações relevantes atinentes aos temas.
Justificativa do Tema
O tema em alusão torna se justificável não só pelo facto de ter sido proposto pelo quadro
académico ou simplesmente corpo docente da cadeira mas sim, devido ao facto de haver
uma necessidade de mais aprendizagem exaustiva dos temas propostos.
Objecto
No que toca cerne da investigação buscou se aqui delimitar os conceitos em volta das
figuras de Organização político -Administrativo do Estado e papel dos órgãos de
soberania e controle da constitucionalidade ” bem como as suas variáveis e o regime
jurídico, tendo por fim trazer as informações mais detalhadas e resumidas acerca do tema
em alusão.
Metodologia
Para a elaboração deste trabalho tive com técnica, a descrição dos conceitos em volta do
tema e por fim identificar os regimes jurídicos a que se enquadram estas figuras.
CAPÍTULO I
1. ORGANIZAÇÃO POLÍTICO -ADMINISTRATIVA
Notas preliminares
A República de Moçambique organiza-se territorialmente em províncias, distritos, postos
administrativos, localidades e povoações. As zonas urbanas estruturam-se em cidades e
vilas.
A definição das características dos escalões territoriais, assim como a criação de novos
escalões e o estabelecimento de competências no âmbito da organização político-
administrativa é fixada por lei.
A Legitimidade é um direito que um titular tem para o exercício do poder desde que
esteja conforme a constituição. A legitimidade de título é a ocupação do cargo por parte
do titular para o exercício do poder político.
Com efeito, o ordenamento jurídico moçambicano prevê que a legitimidade dos órgãos
de soberania mais particularmente o Presidente de República é reconhecido desde que se
submeta as eleições onde o poder constituinte participa escolhendo o seu representante
através do sufrágio eleitoral. A existência de vários partidos políticos em concursos
públicos eleitorais pode ser interpretada como um crescimento e consolidação da
democracia. o mesmo vale para os órgãos legislativos em particular a Assembleia da
República que representa o povo, onde os deputados são eleitos por voto popular.
a) o Presidente da República;
f) o Provedor de Justiça;
Artigo 246
Entidades descentralizadas
As autarquias locais.
Órgãos da província vide art. 277 CRM
a) A Assembleia provincial;
b) Governador provincial; e
c) O conselho Executivo provincial.
a) A Assembleia distrital
b) Administrador de distrito
c) O conselho Executivo distrital
São órgãos das autarquias locais os municípios e as povoações, víde art.287 CRM.
CAPÍTULO II
3. PAPEL DOS ÓRGÃOS DE SOBERANIA E CONTROLO DA
INCONSTITUCIONALIDADE
Como já se referira acima, temos como órgãos de soberania, o Presidente da República, a
Assembleia da República, o Governo, os tribunais e o Conselho Constitucional, em
conformidade com o estatuido no artigo 133 da CRM.
O poder executivo nele se encontra o poder federativo do John Lock, que significaria a
capacidade da administração interna e externa do Estado, a ser desenvolvido pelo rei e
seu governo(Presidente da República);
O poder judicial distinto do poder executivo de John Lock, pelo qual se aplicaria o
Direito, entregue aos tribunais(Tribunais);
A conceção liberal da separação de poderes foi inicialmente arquitetada por estes dois
autores , cujas doutrinas os pensadores liberais quase aplicaram a letra ,ou seja, era uma
conceção marcadamente orgânico-funcional, segundo a qual cada órgão do estado
exerceria uma função do estado, o órgão parlamentar na função legislativa, o órgão
executivo na função administrativa e o órgão judiciário com a função jurisdicional. Em
todas formas foi possível comprovar a experimentação normativo-constitucional desta
conceção liberal de separação de poderes.
Sob essa conceção geral, a separação de poderes, quer como teoria politica quer como
teoria jurídica, desenvolveu-se posteriormente em duas importantes direções, com o
escopo comum de defesa do estatuto dos cidadãos frente ao poder politico:
Para a identificação dos vários modelos existentes há que ter em conta, certos critérios a
relacioná-los com as várias expressões do poder, em cada Estado onde se pretende
identificar o tipo de mecanismos.
Sistemas de fiscalização, são modelos que encontramos nos vários Estados, com
características próprias.
3.º) Modelo de Tribunal constitucional, conhecido por modelo Austríaco. Foi criado pela
1.ª vez na Austrália pela Constituição de 1920 e funciona desde 1929 na Austrália e
depois noutras Constituições.
Este modelo é o que faz a fiscalização preventiva e sucessiva quanto ao tempo e proteger
interesses objectivos ou subjectivos. Exerce a fiscalização abstracta, principal e por via de
acção.
Os dois últimos modelos, são os que mais apresentam maior eficácia, sendo por isso, os
mais preferidos.
O 1.º foi abandonado pela ineficácia de que é apontada. Porém, para os dois últimos, é
costume apontar-lhes as seguintes vantagens e desvantagens.
Modelo misto
É destes factos que surgem modelos mistos, que procuram conjugar as vantagens dos dois
últimos modelos e eliminar ou minimizar as desvantagens dos modelos puros e ao mesmo
tempo, procuram manter as vantagens de cada e melhorá-las de uma única forma.
4. CONCLUSÃO
De forma sintética pode se afirmar que em relação a organização político- administrativa
o estado Moçambicano organiza-se em conformidade com estabelecido na lei mãe que é
a constituição pela existência órgãos de soberania tais como: O Presidente da República,
a Assembleia da República, o Governo, os Tribunais e o concelho constitucional que se
guiam a luz da Constituição, exercendo a actividade política e pelos órgãos centrais do
Estado os órgãos de soberania, o conjunto dos órgãos governativos e as instituições a
quem cabem garantir a prevalência do interesse nacional e a realização da política
unitária do Estado, Entidades descentralizadas que Compreende os órgãos de governação
descentralizada provincial e distrital, a saber: As autarquias locais. Órgãos da província
vide art. 277 CRM, A Assembleia provincial; Governador provincial; e O conselho
Executivo provincial.
Órgãos do distrito vide art.281 CRM que são A Assembleia distrital; Administrador de
distrito e O conselho Executivo distrital
Órgãos das autarquias locais cfr. Art. 286 CRM em que As autarquias locais são pessoas
colectivas públicas , dotadas de órgãos representativos próprios que visam a prossecução
dos interesses das populações respectivas, sem prejuízo dos interesses nacionais e da
participação do Estado . São órgãos das autarquias locais os municípios e as povoações,
víde art.287 CRM.
5. Bibliografia
I. OBRAS PRINCIPAIS
1. CAETANO, Marcello, Manual de Ciência Política e Direito
Constitucional, Tomo I, 6.ª ed., Almedina, Coimbra, 1996;
2. CANOTILHO, J.J. Gomes, Direito Constitucional e Teoria da
Constituição, 7.ª Edição, Livraria Almedina, Coimbra, 2003;
3. GOUVEIA, Jorge Bacelar de, Direito Constitucional de Moçambique –
{Parte Geral e parte especial, Lisboa/Maputo, 2015; Gouveia;
4. MIRANDA, Jorge, Manual de Direito Constitucional, Tomo III, 4ª ed.,
Coimbra Editora, Coimbra, 1998;
5. MIRANDA, Jorge, Manual de Direito Constitucional, Tomo V, 4ª ed.,
Coimbra Editora, Coimbra, 2010.
II. Legislação
1. República de Moçambique, Assembleia da República, Constituição da
República de Moçambique, BR, I Série, n.º 51, de 22 de Dezembro de
2004.
2. Lei n.º 26/2007, de 16 de Novembro, altera o artigo 304 da Constituição
da República, B.R. n.º 46, I Série, Suplemento, de 16 de Novembro de
2007.
3. Resolução n.º 16/2007, de 9 de Novembro, atinente à Assunção de poderes
extraordinários da Constituição da República, B.R. n.º 45, 2.º Suplemento
de 9 de Novembro de 2007.