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Trabalho de campo
Tema:
O Estado e a Constituição
Estudante:
Milton Agostinho Rassieque Intucua
1. Noções introdutórias..................................................................................................................3
1.1.1.1. Segurança...................................................................................................................3
1.1.1.2. Justiça.........................................................................................................................3
1.1.2.3. Bem-estar..........................................................................................................................3
Conclusão...........................................................................................................................................6
Referencias bibliográficas:..................................................................................................................7
1
Introdução
Neste presente trabalho de carracter avaliativo e individual da cadeira de Direito Constitucional,
pertencente ao bloco III, que cujo o tema é relativo á, O Estado e a Constituição. Em que de forma
sucinta iremos esgrimir aspectos ligados a temática, no que concerne as formas de Estado, Fins e
funções do Estado, Poderes do Estado e a Relação do Estado e a Constituição. Portanto a
problemática desde trabalho cinge-se na dependência do Estado para com a Constituição. Quanto a
justificativa do tema em apreço, é um tema bastante debatido no mundo jurídico, e para alem de ter
relevância jurídica, nos elucida também que todo o Estado tem uma Constituição sendo escrita ou
costumeira, porem não deve existir um estado sem constituição. Para a elaboração do trabalho será
norteado pelos seguintes objectivos, objetivo geral: analisar e pesquisar sobre todos aspectos
relativos ao Estado e a Constituição no geral no âmbito do Direito constitucional. E como objectivos
específicos: Compreender a relação entre o Estado e a constituição; verificar os fins e funções do
Estado; Destrinçar a relação do Estado e a Constituição. A metodologia usada para elaboração do
meu trabalho de pesquisa, no curso de licenciatura, irei usar manuais bibliográficos, e se possível
usar também instrumentos, ou seja, manuais eletrónicos, aqueles que me apresentarem maior
credibilidade. Tendo a estrutura, para melhor compreensão e abordagem dos preceitos expostos, o
trabalho estará organizado em capítulos, títulos e subtítulo.
2
CAPÍTULO I: O ESTADO E A CONSTITUIÇÃO
1. Noções introdutórias
1.1. Noção de Estado:
O Estado é uma colectividade, um povo fixo num determinado território que nele institui, por
autoridade própria, um poder político relativamente autónomo. O Estado é constituído por três
elementos, ou condições de existência: Povo; Território; e Poder político.
Os fins do Estado são objectivos prosseguidos pelo poder político do Estado. São normalmente
considerados três fins do Estado: segurança, justiça e bem-estar.
1.1.1.1. Segurança
A segurança, tem várias facetas: a segurança interna, ou ordem interna, e a segurança externa, ou
defesa da colectividade perante o exterior; a segurança individual, proporcionada pela definição,
através de normas jurídicas executadas pelos órgãos do Estado, dos Direitos e deveres reconhecidos
a dado cidadão, e a segurança colectiva, enquanto realidade que envolve toda a comunidade
considerada.1
1.1.1.2. Justiça
A justiça visa a substituição, nas relações entre os homens, dos arbítrios por um conjunto de regras
capaz de consensualmente estabelecer uma nova ordem e, assim satisfazer uma aspiração por todos
sentidos. 2
1.1.2.3. Bem-estar
O bem-estar, entendido como bem-estar económico, social e cultural que consiste na promoção das
condições de vida dos cidadãos em termos de garantir o acesso, em condições sucessivamente
aperfeiçoadas, a bens e serviços considerados fundamentais pela colectividade, tais como bens
económicos que permitam a elevação do nível de vida de estratos sociais cada vez mais amplos, e
serviços essenciais, por exemplo, os que contemplam a educação, a saúde e a segurança social”. 3
1
FILHO, M.F. Curso de Direito Constitucional, 28ª edição, atualizada, Editora Saraiva, São Paulo, 2002, pág. 21.
2
CANOTILHO, J. J. Gomes & VITAL, Moreira. Fundamentos da Constituição, Editora Coimbra, Coimbra, 1991,
pág. 18.
3
FILHO, M.F. Curso de Direito Constitucional, 28ª edição, atualizada, Editora Saraiva, São Paulo, 2002, pág. 21.
3
As funções do Estado como actividades desenvolvidas pelos órgãos do poder político do Estado,
tendo em vista a realização dos objectivos que se lhes encontram constitucionalmente cometidos. 4
Em primeiro lugar, a função constituinte, através da qual o poder político define as regras
essenciais da existência colectiva criando a lei das leis, a Constituição;
Em segundo lugar, a função de revisão constitucional, através da qual vai revendo a
Constituição para a adaptar ao devir colectivo;
Em terceiro lugar, as funções independentes, principais ou primárias, constituídas por: A
função política que se traduz na definição e prossecução pelos órgãos do poder político dos
interesses essenciais da colectividade, realizando, em cada momento, as opções para o efeito
consideradas mais convenientes.
1.1.3. Poderes do Estado
Os Poderes do Estado são três, nomeadamente: o poder Judiciário, poder executivo e o poder
Legislativo. Quanto ao poder Legislativo é aquele que exerce a função legislativa que corresponde à
prática de actos provenientes de órgãos constitucionalmente componentes e que revestem a forma
externa de lei. O poder executivo que consiste na satisfação das necessidades colectivas que, por
virtude de prévia opção política ou legislativa se entende que incumbe ao Estado prosseguir,
encontrando-se tal tarefa cometida a órgãos interdependentes, dotados de iniciativa e de
parcialidade na realização do interesse público. e o poder judiciário que exerce a função jurisdicional
que consiste no julgamento de litígios, resultantes de conflitos de interesses privados, ou público e
privados, bem como a punição da violação da Constituição e das leis, através de órgãos entre si
independentes.5
1.2.Noção de Constituição
4
MIRANDA, Jorge, Manual de Direito Constitucional, Tomo II, Constituição, 4ªedição, Editora Coimbra,
Coimbra, 2000, pag. 12.
5
BASTOS, F. L. Ciência Política - Guia de Estudo. Lisboa: Associação Académica de Lisboa, 1999, pág. 20.
6
BASTOS, F. L. Ciência Política - Guia de Estudo. Lisboa: Associação Académica de Lisboa, 1999, pág. 25.
4
É conjunto de normas e princípios que, por um lado, reconhecem um conjunto de Direitos,
liberdades e garantias dos cidadãos, e por outro, regulam a organização, o funcionamento e os
limites do poder político. Com carrácter de superioridade hierárquico-formal da Constituição no
ordenamento jurídico positivo do Estado. 7
Tem depois três importantes concretizações. Diga quais são: Resposta: o princípio da
constitucionalidade; a desvalorização dos actos jurídico-públicos desconforme; a responsabilidade
pelos ilícitos constitucionais.8
A relação existente entre o Estado e a Constituição é imprescindível e indispensável, pois não existe
Estado sem Constituição, todo Estado tem uma Constituição, sendo esta, escrita ou costumeira. Pois
a Constituição regula as opções principais do Estado, ao nível dos sistemas político, social e
económico, através da declaração de um conjunto de Direitos e liberdades fundamentais e do
respectivo modo de garantir o bom funcionamento. 10
Portanto, de acordo com a doutrina maioritária defende que todo o Estado deve ter uma
constituição, seja ela, portanto estrita ou costumeira. Entretanto a constituição e o Estado têm uma
ligação extrema e inseparável, com o intuito de garantir o bem-estar da sociedade e bom
funcionamento dos órgãos de soberania. Contudo o Estado sem constituição não é Estado.
7
CANOTILHO, J. J. Gomes & VITAL, Moreira. Fundamentos da Constituição, Editora Coimbra, Coimbra, 1991,
pág. 23.
8
CANOTILHO, J. J. Gomes & VITAL, Moreira. Fundamentos da Constituição, Editora Coimbra, Coimbra, 1991,
pág. 23.
9
CAETANO, M. Manual de Ciência Política e Direito Constitucional, Tomo I, 6ª edição, reimpressão, Almedina,
Coimbra, 1992, Pág. 184.
10
CAETANO, M. Manual de Ciência Política e Direito Constitucional, Tomo I, 6ª edição, reimpressão, Almedina,
Coimbra, 1992, Pág. 185.
5
Conclusão
Depois da pesquisa incessante, conclui que, o Estado é um conjunto de pessoas fixas num
determinado território que nele institui órgãos soberanos que exercem o poder político, constituído
por três elementos imprescindíveis, o Povo, Território e Poder político. Que tem como finalidade
proporcionar aos seus povos a segurança, justiça e bem-estar. Na mesma senda, em um determinado
Estado os poderes observam uma divisão, nomeadamente, o poder Judiciário, poder executivo e o
poder Legislativo. Não obstante a Constituição é conjunto de normas e princípios que reconhecem
um conjunto de Direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, e regulam a organização, o
funcionamento e os limites do poder político, sendo um instrumento crucial para Todo o Estado para
o bom funcionamento, uma vez que o Estado necessita de um é conjunto de normas jurídicas
fundamentais que regem a estrutura, os fins e as funções do Estado, a organização, a titularidade, o
exercício e o controlo do poder político do Estado, bem como as respeitantes à fiscalização do
acatamento das normas enumeradas, em particular do acatamento pelo próprio poder político do
Estado. Tendo assim, uma relação imprescindível e indispensável, pois não existe Estado sem
Constituição, todo Estado tem uma Constituição, sendo esta, escrita ou costumeira.
6
Referencias bibliográficas:
Manuais usados: