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CAPÍTULO I: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS

1.1. Conceito de Direito Constitucional

Esta área do saber constitui um ramo do Direito Público, destacado por ser fundamental
à Organização e funcionamento de um Estado, à articulação dos elementos primários e
ao estabelecimento das bases da estrutura política do mesmo. Tendo por objecto de
análise a Constituição política do Estado, procura num sentido amplo estabelecer a
estrutura, a organização de instituições indispensáveis e órgãos fundamentais do Estado,
o modo de aquisição e limitação do poder, assim como também, estabelece uma
previsão de diversos direitos e garantias fundamentais para o cidadão enquanto
componente natural da polis.

Na lógica de se perceber assertivamente esta área do saber, o Dr. Jorge Miranda (1990)
define o Direito Constitucional como “aquela parcela da ordem jurídica que rege o
próprio Estado, enquanto comunidade e enquanto poder. Isto é, conjunto de comandos
normativos que recordam o contexto jurídico correspondente à comunidade política
como um todo e daí situam o individuo e os grupos, uns em face de outros, e frente ao
Estado-poder e definem ao mesmo tempo a titularidade desse poder, enquanto fixam os
modos e manifestação da vontade política, os órgãos de que esta carece e os actos em
que se concretiza.

De modo conclusivo, é irrefutável a ideia de que o maior produto legislativo do Direito


Constitucional seja a própria Constituição do Estado, que é elaborada para exercer um
papel duplo de garantir o existente e traçar linhas de direcção para o futuro.

1.2. As Características do Direito Constitucional


1.3. As ciências afins e auxiliares do Direito Constitucional
1.4. Os Ramos do Direito Constitucional
1.5. As relações do Direito Constitucional com os ramos do Direito
1.6. A Relação entre o Direito Constitucional e a Ciência Política
1.7. O Constitucionalismo

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