Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Introdução......................................................................................................................2
1.1. Objectivos...............................................................................................................2
1.1.1. Geral.................................................................................................................2
1.1.2. Especifico.........................................................................................................2
1.2. Metodologia............................................................................................................2
2.2.1. Origem..............................................................................................................3
4. Conclusão......................................................................................................................8
Referências bibliográficas.................................................................................................9
2
1. Introdução
Ao analisar o problema da aplicação dos direitos em razão dos limites jurídicos e
politico que lhe são impostos. Muitas vezes a dificuldade de aplicação dos direitos
fundamentais decorre do limite que lhe é imposto pela própria lei, ou mesmo pelo
confronto com um direito de mesma natureza.
A análise começa para abordar o Poder Constituinte em sua totalidade, seus pontos
principais, explicar o surgimento do mesmo, analisar de forma crítica seus efeitos para a
sociedade e mostrar sua essência para explicar o próprio poder e seus limites. A
constituição se origina a partir do poder constituinte, ao caso que, a análise não acontece
no simples fato de especificar somente os limites de este poder, e sim, o que lhe cerca
em sua amplitude.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Falar dos limites jurídicos e políticos ao poder constituinte
1.1.2. Especifico
Identificar a limites jurídicos e políticos ao poder constituinte.
Mostrar a importância do conhecer os limites do poder Constituinte.
Mostra os diferentes contributos de pesquisadores sobre os limites do poder
Constituinte.
1.2. Metodologia
O artigo foi elaborado através de pesquisa bibliográfica que, segundo Marconi e
Lakatos (2003), “a pesquisa bibliográfica é um apanhado geral sobre os principais
trabalhos já realizados (livros, revistas e publicações), revestidos de importância, por
serem capazes de fornecer dados atuais e relevantes relacionados com o tema”. Quanto
aos procedimentos de coleta de dados, foram realizados com base em pesquisas
3
Dessa forma, tais poderes são (ou deveriam ser) independentes e harmônicos entre si, o
que se conseguirá com uma ética política na qual, os direitos humanos, em conjunto
com a democracia, tornem-se os pilares.
2.2.1. Origem
A construção teórica do Poder Constituinte nasce na Revolução Francesa, através de
obras publicadas pelo até então desconhecido abade francês Emmanuel Joseph Sieyés,
que saiu em defesa dos direitos fundamentais da população.
4
No ano de 1788 o rei da França Luís XVI convoca uma reunião com os Estados Gerais,
seria uma reunião das três ordens, ou três estados: Clero, Nobreza e os comuns
(conhecido também como um terceiro estado), o motivo dessa convocação por parte do
rei seria a discussão de várias tentativas de reforma e uma nova reorganização estatal,
além da tentativa de solucionar os problemas que assolavam a sociedade francesa nessa
época.
O terceiro estado sentia-se totalmente inferiorizado, por não possuir voz de igualdade
contra os outros estados, seria a espécie de uma figura simbólica, que está presente, mas
não tem direitos pra nada, apenas a sua presença, tendo em vista esse descontentamento
por parte da maioria da população os intelectuais garantiram que ninguém obedeceria
mais as decisões judiciais, pois de acordo com os mesmos a nação encontrava-se acima
da figura do rei, apesar dele ser absoluto, além disso, denunciaram a Inquisição
Judiciária, que seria mais temida até que a própria Inquisição da igreja, dos bispos,
diante de todas essas denúncias o Parlamento Parisiense se sentiu intimidado e acabou
não tomando nenhuma atitude e recuando. (KELSEN. 1979)
A importância dele para a sociedade é indiscutível, tanto que se o mesmo não existisse
não haveria uma Constituição e consequentemente a ordem jurídica que organiza a
sociedade em sua generalidade.
Observa-se que a iniciação do Poder Constituinte e todas as suas formas começam a ser
apresentadas pelo francês Emmanuel Sieyés, como já foi prescrito anteriormente, esse
5
abade se destacou por defender de forma fervorosa o povo, ou o terceiro estado, durante
a Revolução Francesa, e contribuiu inclusive com o ordenamento jurídico atual, onde
garante a população popular em todas as leis, pois para esse autor a Nação existe antes
de tudo, é a origem de tudo, sua vontade tem sempre um cunho de legalidade, pois é a
própria lei, existindo acima da lei somente o Direito Natural, que não pode sofrer
violação de maneira alguma.
Quanto aos limites jurídicos e políticos ao poder constituinte podemos dizer o seguinte:
O poder constituinte, não ignore os clamores das forças sociais, não ignore o cerne de
suas instituições e normas. Essa é, pois, a limitação mais característica do poder
constituinte hoje: o reconhecimento dos valores partilhados não pela maioria, mas por
todos os cidadãos aos quais as normas jurídicas se dirigem.
7
4. Conclusão
Portanto, os limites jurídicos e políticos ao poder constituinte caminham junto a
Constituição, eles não permite que a forma de governo seja alterada, a república, o
Estado democrático de direito não podem ser ‘desfeitos’ na Constituição, são estendidos
aos limites matérias, que possui dentro de sua configuração, os implícitos e explícitos,
ou expressos.
Referências bibliográficas
BARROSO, Luís Roberto. Curso de Direito Constitucional Contemporâneo: os
conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. São Paulo: Saraiva, 2ª
edição, 2010.
KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. Trad. João Batista Machado. 4. ed. Coimbra:
Arménio Amado Ed., 1979.