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01
Q800653
Direito Constitucional 
 Mandado de Injunção,  Direitos Individuais -
Remédios Constitucionais e Garantias Processuais
Ano: 2017
Banca: FCC
Órgão: DPE-PR
Prova: Defensor Público
Sobre o Mandado de Injunção, é correto afirmar: 
 a)
Diferencia-se o Mandado de Injunção da Ação Direta
de Inconstitucionalidade por omissão pois aquele
retrata processo subjetivo de controle de
constitucionalidade, ao passo que este é processo
objetivo; mas se assemelham pois ambos prevêem a
medida liminar para suspender processos judiciais
ou procedimentos administrativos, ou ainda em outra
providência a ser fixada pelo Poder Judiciário. 
 b)
Como remédio constitucional previsto em todas as
Constituições republicanas, mas suspensa durante a
vigência do Ato Institucional n° 5, é cabível sempre
que a falta total ou parcial de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos
direitos e liberdades constitucionais e das
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania
e à cidadania. 
 c)
A sentença proferida nele poderá estabelecer as
condições em que se dará o exercício dos direitos,
das liberdades ou das prerrogativas reclamados,
caso haja mora do órgão impetrado. Se editada a
norma faltante em momento posterior, esta não
retroagirá, exceto se for benéfica ao impetrante. 
 d)
A lei que o regulamenta, em contrariedade à
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não
permite a extensão dos efeitos da decisão para além
das partes, já que se trata de processo constitucional
subjetivo que visa assegurar o exercício de direitos
do impetrante. 
 e)
Caberá recurso ordinário ao Superior Tribunal de
Justiça quando denegatória a decisão no julgamento
de Mandado de Injunção em única instância pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos
Estados, do Distrito Federal e Territórios.
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Kátia * 
14 de Abril de 2017, às 12h41
Útil (516)
a) Diferencia-se o Mandado de Injunção da Ação
Direta de Inconstitucionalidade por omissão pois
aquele retrata processo subjetivo de controle de
constitucionalidade, ao passo que este é processo
objetivo; mas se assemelham pois ambos prevêem a
medida liminar para suspender processos judiciais
ou procedimentos administrativos, ou ainda em outra
providência a ser fixada pelo Poder Judiciário.
ERRADA
A primeira parte da assertiva está correta, o erro
reside no fato de que não cabe liminar na MI.
 
MANDADO DE INJUNÇÃO - LIMINAR. Os
pronunciamentos da Corte são reiterados sobre a
impossibilidade de se implementar liminar em
mandado de injunção - Mandados de Injunção nºs
283, 542, 631, 636, 652 e 694, relatados pelos
ministros Sepúlveda Pertence, Celso de Mello, Ilmar
Galvão, Maurício Corrêa, Ellen Gracie e por mim,
respectivamente. AÇÃO CAUTELAR - LIMINAR.
Descabe o ajuizamento de ação cautelar para ter-se,
relativamente a mandado de injunção, a concessão
de medida acauteladora. (AC 124 AgR, Relator(a): 
Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em
23/09/2004, DJ 12-11-2004 PP-00006 EMENT VOL-
02172-01 PP-00001 RT v. 94, n. 832, 2005, p. 153-
154 RJADCOAS v. 6, n. 63, 2005, p. 35-36)
 
b) Como remédio constitucional previsto em todas as
Constituições republicanas, mas suspensa durante a
vigência do Ato Institucional n° 5, é cabível sempre
que a falta total ou parcial de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos
direitos e liberdades constitucionais e das
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania
e à cidadania. 
ERRADA
O MI foi consagrado pela primeira vez na CF/88.
 
c) A sentença proferida nele poderá estabelecer as
condições em que se dará o exercício dos direitos,
das liberdades ou das prerrogativas reclamados,
caso haja mora do órgão impetrado. Se editada a
norma faltante em momento posterior, esta não
retroagirá, exceto se for benéfica ao impetrante. 
CORRETA
Lei 13.300/2016:
Art. 8o  Reconhecido o estado de mora legislativa,
será deferida a injunção para:
I - determinar prazo razoável para que o impetrado
promova a edição da norma regulamentadora;
II - estabelecer as condições em que se dará o
exercício dos direitos, das liberdades ou das
prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as
condições em que poderá o interessado promover
ação própria visando a exercê-los, caso não seja
suprida a mora legislativa no prazo determinado.
Art. 11.  A norma regulamentadora superveniente
produzirá efeitos ex nunc em relação aos
beneficiados por decisão transitada em julgado,
salvo se a aplicação da norma editada lhes for mais
favorável.
 
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Kátia * 
14 de Abril de 2017, às 13h32
Útil (290)
Continuando...
d) A lei que o regulamenta, em contrariedade à
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não
permite a extensão dos efeitos da decisão para além
das partes, já que se trata de processo constitucional
subjetivo que visa assegurar o exercício de direitos
do impetrante. 
ERRADA
Lei  nº 13.300/16:
Art. 9o  A decisão terá eficácia subjetiva limitada às
partes e produzirá efeitos até o advento da norma
regulamentadora.
§ 1o  Poderá ser conferida eficácia ultra
partes ou erga omnes à decisão, quando isso for
inerente ou indispensável ao exercício do direito, da
liberdade ou da prerrogativa objeto da impetração.
 
e) Caberá recurso ordinário ao Superior Tribunal de
Justiça quando denegatória a decisão no julgamento
de Mandado de Injunção em única instância pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos
Estados, do Distrito Federal e Territórios.
ERRADA
A resposta a essa questão estou em dúvida e até
gostaria da colaboração dos colegas se possível,
vejamos:
A Lei nº 13.300/2016 (mandado de injunção) diz, em
seu art. 14, que aplicam-se subsidiariamente ao MI
as normas do MS. Na CF, no art. 105, II, b, é
disposto que:
art. 105. compete ao STJ:
II) julgar em recurso ordinário:
b)  os mandados de segurança decididos em única
instância pelos Tribunais Regionais Federais ou
pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e
Territórios, quando denegatória a decisão;
 
O teor do artigo é idêntico ao cobrado na assertiva,
não estaria correta?
 
 
 
 
 
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Max Alves 
01 de Maio de 2017, às 23h19
Útil (242)
NUNCA MAIS ESQUEÇA
 
Remédios Constitucionais - Histórico
- Habeas corpus: previsto primeiramente no Código
Criminal de 1830 e, constitucionalmente, em 1891.
- Ação popular: previsto na CF de 1934.
- Mandado de segurança individual: previsto na
CF de 1934, extraído da CF de 1937, restabelecido
na CF de 1946.
- Habeas data, Mandado de Injunção e Mandado
de segurança coletivo: CF de 1988.
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Marina Ventura
14 de Abril de 2017, às 18h17
Útil (128)
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO DE INSTRUMENTO.
MANDADO DE INJUNÇÃO. ACÓRDÃO
DENEGATÓRIO PROFERIDO POR TRIBUNAL
ESTADUAL. RECURSO ORDINÁRIO
INTERPOSTO PERANTE ESTA CORTE. NÃO
CABIMENTO. AUSÊNCIA DE PREVISÃO
NORMATIVA.
1. Entre as hipóteses de cabimento do recurso
ordinário dirigido ao Superior Tribunal de Justiça,
estabelecidas pelo art. 105, II, da Constituição
Federal, não se insere o mandado de injunção.
2. Ademais, a invocação da Lei n. 8.038/90 não
aproveita ao agravante. O disposto no art. 24 da
referida lei trata de determinados feitos originários
nos Tribunais, isto é, da ação rescisória, dos
conflitos de competência, de jurisdição e de
atribuições, da revisão criminal, do mandado de
segurança, do mandado de injunção e do habeas
data. De outra parte, o art. 33 do aludido normativo
cuida do recurso ordinário, sem qualquer referência
ao mandado de injunção.
3. Sendo assim, a utilização do recurso ordinário
constitui, na espécie, erro grosseiro, a afastar a
aplicação da fungibilidade recursal.
4. Agravo regimental a que se nega provimento.
(AgRg no Ag 1433245/SE, Rel. Ministro OG
FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em
20/08/2015, DJe 04/09/2015)
 
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Klaus Costa 
17 de Abril de 2017, às 11h08
Útil (100)
Vamos prestar atenção nos comentários feitos. Tem
gente dando resposta, em pleno ano 2017, com
base no projeto de lei do MI, de 2009, quando a lei
do Mandado de Injunção, nº 13.300, é de 06/2016.
Vamos nos atentar para não fazer
comentário equivocado. 
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Poesia Surf
18 de Abril de 2017, às 09h03
Útil (96)
Katia Monteiro, sobre a alternativa E, conforme
ensina o professor Márcio André Lopes
Cavalcante, "o procedimento do mandado de
injunção é disciplinado pela Lei nº 13.300/2016.
Caso ela não preveja solução para alguma
situação, o intérprete deverá aplicar,
subsidiariamente, as regras contidas na Lei do
Mandado de Segurança (Lei nº 12.016/2009) e no
novo Código de Processo Civil"
(site dizerodireito). 
 
Dispõe o art. 14 da Lei 13.300/16: Aplicam-se
subsidiariamente ao mandado de injunção as
normas do mandado de segurança, disciplinado
pela Lei no 12.016, de 7 de agosto de 2009, e
do Código de Processo Civil, instituído pela Lei
no 5.869, de 11 de janeiro de 1973, e pela Lei
no 13.105, de 16 de março de 2015, observado o
disposto em seus arts. 1.045 e 1.046.
 
Como se vê, aplica-se ao MI subsidiarimente apenas
as normas da Lei 12.016/09 e do CPC. Portanto,
o art. 105, II, b, da CF não é aplicável ao MI.
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Jeca Tatu 
20 de Maio de 2017, às 18h07
Útil (55)
A alterrnativa E está errada pelo simples fato de
que a Constituição Federal não conferiu
competência ao STJ para julgar recurso ordinário
contra decisão delegatório de ordem em mandado
de injunção.
Não se pode interpretar o art. 14 da Lei 13.300/16
para aplicá-lo ao caso, sob pena de criar uma
competência que a Constituição não previu para
o STJ.
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Roberto Borba 
10 de Setembro de 2017, às 15h19
Útil (46)
a) STF: 1. (...) a jurisprudência do STF é contrária à
concessão de medida liminar em mandado de
injunção. (MI 5195 DF). 
 
b) O MI surgiu com a CF/88
 
c) correto. Art. 8º  Reconhecido o estado de mora
legislativa, será deferida a injunção para:
I - determinar prazo razoável para que o impetrado
promova a edição da norma regulamentadora;
II - estabelecer as condições em que se dará o
exercício dos direitos, das liberdades ou das
prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as
condições em que poderá o interessado promover
ação própria visando a exercê-los, caso não seja
suprida a mora legislativa no prazo determinado.

d) Art. 9º  A decisão terá eficácia subjetiva limitada


às partes e produzirá efeitos até o advento da norma
regulamentadora.
§ 1º  Poderá ser conferida eficácia ultra partes ou
erga omnes à decisão, quando isso for inerente ou
indispensável ao exercício do direito, da liberdade ou
da prerrogativa objeto da impetração.
§ 2º  Transitada em julgado a decisão, seus efeitos
poderão ser estendidos aos casos análogos por
decisão monocrática do relator.

e) CF- Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de


Justiça: II - julgar, em recurso ordinário:
a) os habeas corpus decididos em única ou última
instância pelos Tribunais Regionais Federais ou
pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e
Territórios, quando a decisão for denegatória;
 
b) os mandados de segurança decididos em única
instância pelos Tribunais Regionais Federais ou
pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e
Territórios, quando denegatória a decisão;
 
c) as causas em que forem partes Estado
estrangeiro ou organismo internacional, de um lado,
e, do outro, Município ou pessoa residente ou
domiciliada no País;
 
robertoborba.blogspot.com.br
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Virgínia M. 
21 de Maio de 2017, às 14h58
Útil (45)
Comentários :
LETRA - A:
MANDADO DE INJUNÇÃO: Trata-se de um
processo no qual é discutido um direito subjetivo. A
finalidade é viabilizar o exercício de um direito. Há,
portanto, controle concreto de
constitucionalidade.
ADO:  A finalidade é declarar que há uma omissão,
já que não existe determinada medida necessária
para tornar efetiva uma norma constitucional.     
Estamos diante, portanto, de um processo
objetivo, em que há controle abstrato de
constitucionalidade.
 
LETRA - B:  Constituição Federal de 1988:  início da
ADO e Mandado de Injunção, Mandado de
Segurança (CF 1934), Mandado de Segurança
coletivo (CF 1988)
 
LETRA - C: CORRETA. Reconhecido o estado de
mora legislativa, será deferida a injunção para:
1 – determinar prazo razoável para que o impetrado
promova a edição da norma reguladora;
2 – estabelecer as condições em que se dará o
exercício dos direitos, das liberdades ou das
prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as
condições em que poderá o interessado promover
ação própria visando a exercê-lo, caso não seja
suprida a mora legislativa no prazo determinado.
Obs. Será dispensada a determinação a que se
refere o inciso I quando comprovado que o
impetrante deixou de atender, em mandado de
injunção anterior, ao prazo estabelecido para a
edição da norma.
 
As demais questões foram bem expostas pelos
demais colegas
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Juliana Antoniassi 
14 de Abril de 2017, às 10h14
Útil (33)
A - INCORRETA: Só a ADO prevê medida liminar
para tal efeito.
 
Lei nº 9.868/99
Art. 12-F.  Em caso de excepcional urgência e
relevância da matéria, o Tribunal, por decisão da
maioria absoluta de seus membros, observado o
disposto no art. 22, poderá conceder medida
cautelar, após a audiência dos órgãos ou
autoridades responsáveis pela omissão
inconstitucional, que deverão pronunciar-se no prazo
de 5 (cinco) dias.
§ 1o  A medida cautelar poderá consistir na
suspensão da aplicação da lei ou do ato normativo
questionado, no caso de omissão parcial, bem como
na suspensão de processos judiciais ou de
procedimentos administrativos, ou ainda em outra
providência a ser fixada pelo Tribunal.
 
B - INCORRETA: Smj, o MI surgiu no ordenamento
jurídico brasileiro com a CF/88.
 
C - CORRETA (já explicada por Tiago Costa)
 
D - INCORRETA: A lei do MI permite a extensão dos
efeitos da decisão para além das partes, como já era
admitido pela jurisprudência do STF, que adotava a
Teoria Concretista Geral.
 
Lei n 13.300/16
Art. 9o  A decisão terá eficácia subjetiva limitada às
partes e produzirá efeitos até o advento da norma
regulamentadora.
§ 1o  Poderá ser conferida eficácia ultra partes ou
erga omnes à decisão, quando isso for inerente ou
indispensável ao exercício do direito, da liberdade ou
da prerrogativa objeto da impetração.
§ 2o  Transitada em julgado a decisão, seus efeitos
poderão ser estendidos aos casos análogos por
decisão monocrática do relator.
 
E - INCORRETA: Smj, o caso é de REsp.
 
CF/88
Art. 105, [...]
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas,
em única ou última instância, pelos Tribunais
Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados,
do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão
recorrida:
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes
vigência;
b) julgar válido ato de governo local contestado em
face de lei federal; 
c) der a lei federal interpretação divergente da que
lhe haja atribuído outro tribunal.
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Romulo Schifer 
24 de Abril de 2017, às 22h22
Útil (26)
Acho que o não cabimento de RO para o STJ
quando denegatória a decisão de mandado de
injunção proferido contra decisão do TJ ou TRE
decorre do fato de inexistir previsão expressa na CF
nesse sentido.
As afirmações de que aplica-se subsidiariamente a
lei do Mandado de Segurança, data vênia, não se
aplicam, porquanto referem-se exclusivamente às
questões afetas ao processamento e não criam uma
nova hipótese de recurso.
Ainda neste tópico, deve-se lembrar que os recursos
submetem-se ao princípio da taxatividade. Logo, não
havendo preceito que expressamente cabe RO em
decisão denegatória de MI no TJ ou TRF, não é
cabível a aplicação subsidiária do MS para este
caso. As hipóteses recursais limitam-se, pois ao RE
ou RESP.
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Tiago Costa 
14 de Abril de 2017, às 02h04
Útil (21)
Letra (c)
 
L13300/2016:
 
Art. 8o  Reconhecido o estado de mora legislativa,
será deferida a injunção para:
I - determinar prazo razoável para que o impetrado
promova a edição da norma regulamentadora;
II - estabelecer as condições em que se dará o
exercício dos direitos, das liberdades ou das
prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as
condições em que poderá o interessado promover
ação própria visando a exercê-los, caso não seja
suprida a mora legislativa no prazo determinado.
 
Art. 11.  A norma regulamentadora superveniente
produzirá efeitos ex nunc em relação aos
beneficiados por decisão transitada em julgado,
salvo se a aplicação da norma editada lhes for mais
favorável.
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Marcele Guimarães
17 de Julho de 2017, às 21h52
Útil (21)
Atenção! Pelos últimos julgados do STF, entende-se
que ele está aplicando a teoria concretista individual
intermediária no mandado de injunçao quanto à
decisão. E a lei 13.300/16 abraçou esta teoria no art.
8, I. No parágrafo único, no entanto, aplica a teoria
concretista direta. Bons estudos!
Reportar abuso

Milene C. 
17 de Julho de 2017, às 11h38
Útil (18)
O STJ não julga, em recurso ordinário, MI
denegatório do TRF ou de TJ. Neste caso, apenas
HC e MS.
O STJ julga originariamente MI contra órgão,
entidades ou autoridades federais da Adm. Direta ou
Indireta.
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José Moraes
11 de Agosto de 2017, às 10h22
Útil (17)
De maneira bem objetiva...
A) ERRADA.  Na Lei nº 13.300/2016 (mandado de
injunção) não há previsão para concessão de
medida liminar para determinar a suspensão de
processo judicial/administrativo, enquanto na Lei nº
9.868/1999 temos o ART. 12-F que permite tal
suspensão. 
B) ERRADA. Nos comentários de DIRLEY DA
CUNHA (Curso de Direito Constitucional) o MI foi
inaugurado na CF/88, tornando inverídica a
afirmação de que foi prevista em todas as
constituições republicanas. Nesse sentido, também
temos http://www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8760.
C) Opaaa... TMJ.
D) ERRADA. O art 12, § 1º, da Lei nº 13.300/2016
permite a ampliação da eficácia da decisão.
E) ERRADA. A CF/88 não elenca, entre a
competência dos TRF's o julgamento de Mandado
de Injunção. Vide art 109, da CF/88. 
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Marcel Guerra
11 de Junho de 2017, às 17h38
Útil (16)
Caberá ROC de decisão de M.I., quando
denegatória em tribunal superior  - art.102, Compete
ao STF:
II - julgar, em recurso ordinário:
a) o habeas corpus, o mandado de segurança,
o habeas data e o mandado de injunção decididos
em única instância pelos Tribunais Superiores, se
denegatória a decisão;
b) o crime político
Contudo, de decisao denegatória de MS(unica
instancia) e HC no TJ -caberá ROC para STJ, mas
não caberá quando for HD ou MI.
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Rogério Lima
05 de Setembro de 2017, às 13h40
Útil (14)
Caros, 
 
a) Diferencia-se o Mandado de Injunção da Ação
Direta de Inconstitucionalidade por omissão pois
aquele retrata processo subjetivo de controle de
constitucionalidade, ao passo que este é processo
objetivo; mas se assemelham pois ambos prevêem a
medida liminar para suspender processos judiciais
ou procedimentos administrativos, ou ainda em outra
providência a ser fixada pelo Poder
Judiciário. (ERRADA)
 
Resposta: Realmente o MI trata de casos de
controle difusos enquanto a ADI por omissão trata
de casos de controle concentrado. Entretanto é
firmado pela jurisprudência do STF que
é incabível a concessão de medida liminar em
mandado de injunção.
 
b) Como remédio constitucional previsto em todas as
Constituições republicanas, mas suspensa durante a
vigência do Ato Institucional n° 5, é cabível sempre
que a falta total ou parcial de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos
direitos e liberdades constitucionais e das
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania
e à cidadania. (ERRADA)
 
Resposta: A questão ao afirmar que o MI foi previsto
em todas as constituições republicanas está
totalmente equivocada, pois sua inserção na carta
magna se deu pela primeira vez em 1988, na atual
constituição.
 
 c) A sentença proferida nele poderá estabelecer as
condições em que se dará o exercício dos direitos,
das liberdades ou das prerrogativas reclamados,
caso haja mora do órgão impetrado. Se editada a
norma faltante em momento posterior, esta não
retroagirá, exceto se for benéfica ao
impetrante. (CORRETA)
 
Resposta: Segundo vêm posicionando o STF, a
questão está correta. Uma vez que a corte tem
considerado que desde a promulgação da
constituição em 05/10/1988, já transcorreu tempo
suficiente, para que o constituinte originário, nas
hipóteses em que foram expressamente
previstas a necessidade de regulamentação
infraconstitucional, legislar acerca do tema. Um
exemplo claro e conciso acerca do tema é
a aplicação da lei de greve dos empregados
também aos servidores públicos.
 
 d) A lei que o regulamenta, em contrariedade à
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, não
permite a extensão dos efeitos da decisão para além
das partes, já que se trata de processo constitucional
subjetivo que visa assegurar o exercício de direitos
do impetrante. (ERRADA)
 
Resposta: Incorreta pelo fato de que o
posicionamento do STF acerca do respectivo tema
é que a deliberação à respeito da eficácia de
aplicação de norma por MI é de eficácia erga
omnes, atingindo todas as pessoas que possuem
eventual direito, como é possível presumir pela
aplicação do exemplo na explicação da assertiva “c”.
 
e) Caberá recurso ordinário ao Superior Tribunal de
Justiça quando denegatória a decisão no julgamento
de Mandado de Injunção em única instância pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos
Estados, do Distrito Federal e Territórios. (ERRADA)
 
Resposta: A competência para julgamento
de MI, nos três momentos citados na CF, é do STF,
STJ e do TSE. 
 
Bons Estudos. 
Reportar abuso

Renato Filho
20 de Abril de 2017, às 08h24
Útil (12)
Sobre a letra E.
Aplicando-se subsidiarimente a lei 12.016/09
(Mandado de Segurança), o artigo a que se remete é
o seguinte:
"Art. 18.  Das decisões em mandado de segurança
proferidas em única instância pelos tribunais cabe
recurso especial e extraordinário, nos casos
legalmente previstos, e recurso ordinário, quando a
ordem for denegada."
Apesar de a letra E estar contemplada nas hipóteses
deste artigo, ela deixa de contemplar as hipóteses
do RE e RESP e por isso deve ser considerada
errada. Bem ao estilo da banca.
 
Reportar abuso

Mateus Santos 
22 de Novembro de 2017, às 07h14
Útil (11)
Remédios Constitucionais - Histórico
- Habeas corpus: previsto primeiramente no Código
Criminal de 1830 e, constitucionalmente, em 1891.
- Ação popular: previsto na CF de 1934.
- Mandado de segurança individual: previsto na
CF de 1934, extraído da CF de 1937, restabelecido
na CF de 1946.
- Habeas data, Mandado de Injunção e Mandado
de segurança coletivo: CF de 1988.
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emerson coelho 
06 de Janeiro de 2018, às 09h32
Útil (11)
O comentário à letra "e" feito pelo professor está
incorreto. Isso porque não cabe recurso ordinário
contra a decisão denegatória de mandado de
injunção proferida por TRF ou TJ. CUIDADO!!! 
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Róger Araújo
19 de Outubro de 2017, às 19h14
Útil (8)
Complementando o comentário da colega Kátia
na letra E (conforme ela mesma pediu): o STJ julga
em recurso ordinário os mandados de
SEGURANÇA quando decididos em única
instância p/ TRF ou TJ de estado ou DF, não os
mandados de INJUNÇÃO (CF, art. 105, II, "b"). No
mais, o comentário dela é mais que perfeito.
 
Persista, não desista!!!
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Victor AC 
25 de Fevereiro de 2018, às 16h41
Útil (7)
Item E errado, não há essa previsão de ROC p/ o
STJ:
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
 II  julgar, em recurso ordinário:
a) os habeas corpus decididos em única ou última
instância pelos Tribunais Regionais Federais ou
pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e
Territórios, quando a decisão for denegatória;
b) os mandados de segurança decididos em única
instância pelos Tribunais Regionais Federais ou
pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e
Territórios, quando denegatória a decisão;
c) as causas em que forem partes Estado
estrangeiro ou organismo internacional, de um lado,
e, do outro, Município ou pessoa residente ou
domiciliada no País;
 
Há tal previsão para o STF, art. 102, II, a., quando
a decisão partir de tribunais superiores.
 
Não interessa se a lei 13.300 no seu art. 14 indica
que será aplicavel as regras do MS ao MI para
dizer que caberia ROC do 105, II, b da CF, não
cabe uma norma infraconstitucional estabecer a
competência do judiciário, somente a CF.
 
Abraços
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Viúva Negra 
14 de Julho de 2017, às 18h48
Útil (6)
Mandado de Injunção:
CF/88 - LXXI: Conceder-se-à mandado de
injunção sempre que a falta de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos
direitos e liberdades constitucionais e das
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania
e à cidadania.
 
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Guilherme Crespo 
13 de Julho de 2017, às 10h09
Útil (6)
Acho que o erro da letra E é que a competência é do
STF, não do STJ.
 
Achei um julgado de 2008 sobre isso:
(vou colar uma parte, mas recomendo a leitura no
link
https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/14767877/r
ecurso-em-mandado-de-injuncao-rmi-902-mg-stf)
 
" 3. O Supremo Tribunal Federal tem competência
para julgar, em recurso ordinário, o mandado de
injunção quando este tiver sido decidido 'em única
instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória
a decisão' (art. 102, inc. II, alínea a). Consolidada
está a jurisprudência no sentido de que a expressão
`se denegatória a decisão' 'tem sentido amplo, pois
não só compreende as decisões dos tribunais que,
apreciando o `meritum causae', indeferem o pedido
de mandado de segurança, como também abrange
aquelas que, sem julgamento do mérito, operam a
extinção do processo' (MS 21.112-AgR, Relator
Ministro Celso de Mello, Plenário, DJ 29.6.1990). No
rol dos casos subsumidos constitucionalmente à
competência deste Supremo Tribunal, não se inclui a
atribuição para julgar recurso ordinário contra
decisão de Tribunal de Justiça estadual, nem de
Presidente de Turma Recursal. Na espécie, tem-se
decisão proferida pelo Tribunal de Justiça mineiro,
que, por óbvio, não se enquadra no rol dos Tribunais
Superiores."
 
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Leo 
30 de Agosto de 2017, às 11h55
Útil (6)
GAB C
 
Autor: Patrícia Riani , Advogada, Especialista em
Direito Público e Direito Constitucional Aplicado.
A respeito do Mandado de Injunção (MI):

a) INCORRETA. O MI ocorre em casos concretos e


a ADO nos casos abstratos, por isso são processo
subjetivo e objetivo, respectivamente. No entanto, o
STF não admite medida liminar no MI.

b) INCORRETA. O conceito do MI está correto, no


entanto, este remédio surgiu apenas com a
Constituição Federal de 1988.

c) CORRETA. Está de acordo com o art. 8º, incisos I


e II e parágrafo único da Lei 13.300/2016, que regula
o mandado de injunção.
d) INCORRETA. Pode ser conferida eficácia ultra
partes ou erga ommnes, caso seja inerente ou
indispensável ao exercício do direito, da liberdade ou
da prerrogativa pleiteada. Na hipótese de trânsito em
julgado da decisão, os efeitos poderão ser
estendidos para casos análogos, por decisão
monocrática do relator, conforme art. 9º, §§1º e 2º da
Lei 13.300/2016.

e) INCORRETA. Esta competência é do Supremo


Tribunal Federal, conforme art. 102, II, "a" da CF/88.

Gabarito do professor: letra C.


 
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Carlos junior 
22 de Novembro de 2017, às 15h29
Útil (6)
e)Caberá recurso ordinário ao Superior Tribunal de
Justiça quando denegatória a decisão no julgamento
de Mandado de Injunção em única instância pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos
Estados, do Distrito Federal e Territórios. ERRADO,
SENDO CABÍVEL RECURSO EXTRAORDINÁRIO
OU RESP: 102, III C/C 105, III DA CF, A
DEPENDER DA DECISÃO RECORRIDA.
RJGR
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Leleca Martins 
28 de Fevereiro de 2018, às 17h24
Útil (5)
A partir do momento em que entra em vigor, a norma
regulamentadora que estava faltando passa a reger
todas as situações que ela disciplinar, mesmo que já
tenha havido decisão transitada em julgado em
mandado de injunção "criando" outra solução para o
caso concreto.
E os efeitos jurídicos produzidos antes da vigência
da norma serão afetados pela lei editada?
Como regra, não. Em regra, a lei editada não
modifica os efeitos que a decisão do MI já produziu.
A norma produz efeitos apenas a partir de sua
vigência.
Há, no entanto, uma exceção: a norma
regulamentadora superveniente produzirá efeitos ex
tunc caso ela seja mais favorável ao beneficiário
(autor do MI que foi julgado procedente no passado).
Veja o que previu a Lei nº 13.300/2016:
Art. 11. A norma regulamentadora superveniente
produzirá efeitos ex nunc em relação aos
beneficiados por decisão transitada em julgado,
salvo se a aplicação da norma editada lhes for mais
favorável.
 
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Letícia Rocha
14 de Setembro de 2017, às 11h51
Útil (4)
Obs: Sobre a letra E.
 
Lei 13.300/2016
 
Art. 6o  A petição inicial será desde logo indeferida
quando a impetração for manifestamente incabível
ou manifestamente improcedente.
Parágrafo único. Da decisão de relator que indeferir
a petição inicial, caberá agravo, em 5 (cinco) dias,
para o órgão colegiado competente para o
julgamento da impetração.
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CAMILA VIEIRA 
19 de Fevereiro de 2018, às 12h04
Útil (4)
A letra E está errada , pois a competencia recursal
do MI é do STF.
Competências recursais envolvendo MI
expressamente previstas na CF/88
• Compete ao STF julgar, em recurso ordinário, o
mandado de injunção decidido em única instância
pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão
(art. 102, II, "a", da CF/88).
• Compete ao TSE julgar o recurso interposto pelo
autor contra a decisão do TRE que denegar
mandado de injunção (art. 121, § 4º, V).
* FONTE DIZER O DIREITO
 
Portanto, a alternativa , Trocou MS por MI. ERRADA
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Regina Limeira 
03 de Julho de 2017, às 21h38
Útil (3)
Obs: Sobre a letra E.
Art. 105. compete ao STJ:
II) julgar em recurso ordinário:
b)  os mandados de segurança decididos em única
instância pelos Tribunais Regionais Federais ou
pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e
Territórios, quando denegatória a decisão;
 
 
 
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Jéssica Lourenço 
30 de Abril de 2018, às 20h36
Útil (3)
 e)Caberá recurso ordinário ao Superior Tribunal de
Justiça quando denegatória a decisão no julgamento
de Mandado de Injunção em única instância pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos
Estados, do Distrito Federal e Territórios.
 
Comentário da professora do QC tá ERRADO. Ela
responde: "e) INCORRETA. Esta competência é
do Supremo Tribunal Federal, conforme art. 102,
II, "a" da CF/88".
 
Na verdade não é do STF. Sabe por quê?  Porque
compete ao STF julgar, em recurso ordinário, o
mandado de injunção decidido em única instância
pelos Tribunais Superiores, se denegatória a
decisão (art. 102, II, "a", da CF/88), o que não
abrange os Tribunais Regionais Federais,Tribunais
dos Estados, do Distrito Federal e Territórios. A
professora acabou se confundindo.
 
Na verdade o erro da assertiva "e" é tentar confundir
o candidato com o Mandado de segurança, já que
contra este, se denegatória a decisão pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos
Estados, do Distrito Federal e Territórios, caberá
Recurso Ordinário Constitucional. Não há previsão
legal do ROC para o STJ contra decisão denegatória
em Mandado de Injunção, como foi previsto para o
STF. Mas, se preenchido os pressupostos
constitucionais e legais, poderia caber RE/RESP a
depender do caso.
 
Qualquer impropriedade no comentário por favor
corrijam!
 
Sempre Avante!
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Priscila Barbosa 
09 de Dezembro de 2017, às 16h00
Útil (3)
gabarito: C
 
Efeitos da lei posterior à decisão de MI
ex.: 
Até Jun/2015 - sem regulamentação
Em Jul/2015 -decisão de MI regulamenta percentual
de penosidade em 50%.
Em Dez/2015 - Lei regulamenta percentual de
penosidade.
Se o percentual regulamentado em lei for inferior a
50%, esse novo percentual valerá a partir de
Dezembro de 2015, ou seja, a lei será ex nunc e não
retroagirá.
No entanto, se o percentual da lei for superior a
50%, ou seja, mais benéfico, retroagirá até a data da
decisão do MI - Jul/2015.
Resumindo: MI procedente com trânsito em julgado.
Em seguida, vigência de lei nova. Aplicação imediata
da lei com efeitos ex nunc, salvo se a norma editada
for mais favorável (será ex tunc - art. 11 da lei do
MI).
Art. 11.  A norma regulamentadora superveniente
produzirá efeitos ex nunc em relação aos
beneficiados por decisão transitada em julgado,
salvo se a aplicação da norma editada lhes for mais
favorável.
Parágrafo único.  Estará prejudicada a impetração se
a norma regulamentadora for editada antes da
decisão, caso em que o processo será extinto sem
resolução de mérito (perda do objeto)
 
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rodrigo pimentel 
21 de Janeiro de 2018, às 12h30
Útil (2)
o COMENTRÁRIO DO PROFESSOR SOBRE A
LETRA "e" está incorreto.
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Mariane Haeberlin 
22 de Fevereiro de 2018, às 12h30
Útil (2)
Sobre a alternativa "e":
"A decisão de um mandado de injunção, podendo
ser concessiva ou não concessiva, via de regra,
enseja recurso. É claro que as decisões do STF
prolatadas em grau originário, à luz do art. 102, 1,
"q", da CR/88, serão insuscetíveis de nova análise
por outro órgão do Poder Judiciário. Nessa situação,
não haverá dispositivo constitucional que produza
revisão da decisão do       writ.
Porém, não sendo este o caso, as hipóteses
recursais serão as seguintes:
1) Recurso Extraordinário para o STF, à luz do art.
102, IlI, da CR/88 (nesse caso, devem ser
preenchidos os requisitos de tal recurso, além do
caso ter de se encaixar em um dos permissivos
previstos na Constituição);
2) Recurso Especial para o STJ, à luz do art. 105, III,
da CR/88 (também nesse caso, devem ser
preenchidos os requisitos de tal recurso, além do
caso ter de se encaixar em um dos permissivos
previstos na Constituição);
3) Recurso Ordinário Constitucional para o STF, à
luz do art. 102, lI, "a", da CR/88 (nesse caso,
conforme explícito na CR/88, os requisitos serão:
decisão denegatória da injunção oriunda de
competência originária dos Tribunais Superiores);
4) Competência Recursai do TSE, à luz do art. 121,
parágrafo 4°, V, da CR/88 (Recurso Ordinário para o
TSE);
5) Se o mandado de injunção for de competência do
primeiro grau do Poder Judiciário, o recurso cabível
será o de apelação, à luz da exegese subsidiária da
Lei n° 12.016/09 (visto que a Lei 13.300/2016 não
estabeleceu expressamente a     questão);
6) Embargos de declaração, à luz do CPC, bem
como os agravos (de instrumento, de acordo com o
caso), também à luz da Lei n° 13.300/2016, bem
como do Código de Processo Civil.
(...) nas hipóteses de decisões dos Tribunais
Estaduais ou Tribunais Regionais Federais,
denegatórias ou concessivas do mandado de
injunção, o recurso correto para o STJ é o especial
(art. l105, IlI, da CR/88) e não o recurso ordinário
constitucional do art. 105, lI, da CR/88." (Curso de
Direito Constitucional/ Bernardo Gonçalves
Fernandes - 9. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador.
JusPODIVM, 2017)
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MARIÁ CARVALHO 
09 de Maio de 2018, às 11h53
Útil (2)
Sobre a letra E: (fonte site Dizer o Direito)
Competências recursais envolvendo MI
expressamente previstas na CF/88
• Compete ao STF julgar, em recurso ordinário, o
mandado de injunção decidido em única instância
pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão
(art. 102, II, "a", da CF/88).
• Compete ao TSE julgar o recurso interposto pelo
autor contra a decisão do TRE que denegar
mandado de injunção (art. 121, § 4º, V)
 
Recurso contra o indeferimento da petição inicial
• Se o indeferimento da petição inicial for feito pelo
JUIZ (em 1ª instância): será realizado por meio de
sentença, que desafia apelação, admitindo-se até
que o magistrado faça juízo de retratação, se assim
entender (art. 331 do CPC/2015).
 
• Se o indeferimento ocorrer por decisão
monocrática do RELATOR (em processos de
competência originária do Tribunal): o recurso
cabível é o agravo interno, no prazo de 5 dias,
conforme a Lei do MI.
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M R 
23 de Fevereiro de 2018, às 21h07
Útil (1)
Engraçado que cada um fala uma coisa a respeito
da letra E.
 
Ninguém sabe com certeza o que está errado??
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02
Q800658
Direito Constitucional 
 Habeas Data,  Direitos Individuais - Remédios
Constitucionais e Garantias Processuais,  Direitos
Constitucionais-Penais e Garantias Constitucionais
do Processo (+ assunto)
Ano: 2017
Banca: FCC
Órgão: DPE-PR
Prova: Defensor Público
Em determinada decisão de sua relatoria no
Supremo Tribunal Federal, Ministro da referida
casa assim se pronunciou: o  Tribunal não chega a
ser um “elaborador” de políticas públicas, e sim um
coordenador institucional, produzindo um “efeito
desbloqueador”. Na mesma decisão disse, ainda,
que naquele caso caberia ao Judiciário catalisar
ações e políticas públicas, coordenar a atuação
dos órgãos do Estado na adoção dessas medidas
e monitorar a eficiência das soluções. Os efeitos
mencionados pelo Ministro são característicos da
decisão 
 a)
de Habeas Data. 
 b)
que reconhece o Estado de Coisas Inconstitucional. 
 c)
que utiliza a técnica do judicial review. 
 d)
de Mandado de Injunção.
 e)
de Ação Direta de Inconstitucionalidade por
Omissão. 
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Klaus Costa 
17 de Abril de 2017, às 11h32
Útil (678)
É a clara evolução das questões dos concursos.
Antigamente, era precisa saber a lei; depois, a
doutrina; em seguida, a jurisprudência... E agora, é
preciso saber o conteúdo do voto de um Ministro e
buscar saber o tema a ele relacionado. Bem legal
isso.... 
 
Com as informações dadas, não é possível sustentar
que se trata de MI ou de ADI-O? O STF não elabora
políticas públicas, mas pode ser um catalizador
(acelerador) de ações e políticas públicas,
coordenando a atuação do Estado para a adoção de
medidas e sua eficiência. Um tanto genérico, não?
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Kátia * 
14 de Abril de 2017, às 17h34
Útil (508)
Letra B:
Estado de coisas inconstitucional:
Adoção de providências estruturais relativas ao
sistema penitenciário brasileiro com o objetivo de
sanar lesões decorrentes de ações e omissões dos
U, E, DF.
São 3 pressupostos centrais para a configuração do
fenômeno:
1)      Pressuposto fático – ocorrência de violação
generalizada e sistêmica de direitos fundamentais a
afetar um número elevado e indeterminado de
pessoas;
2)      Pressup. Político - reiteradas condutas
omissivas e comissivas por parte das autoridades
públicas, tendentes a perpetuar e agravar o quadro
de inconst;
3)      Pressup. Jurídico – medidas necessárias à
superação de tais violações.
FONTE: Novelino, 2016
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JOAO VICTOR 
30 de Abril de 2017, às 14h35
Útil (444)
Vei na boa... assim não dá... Vou vender uns cocos
na praia e fazer uma miçanga
 
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Tiago Costa 
14 de Abril de 2017, às 02h23
Útil (231)
Letra (b)
 
Em que consiste o chamado "Estado de Coisas
Inconstitucional"?
 
O Estado de Coisas Inconstitucional ocorre
quando....
 
- verifica-se a existência de um quadro de violação
generalizada e sistêmica de direitos fundamentais,
- causado pela inércia ou incapacidade reiterada e
persistente das autoridades públicas em modificar a
conjuntura,
- de modo que apenas transformações estruturais da
atuação do Poder Público e a atuação de uma
pluralidade de autoridades podem alterar a situação
inconstitucional.
 
Obs: conceito baseado nas lições de Carlos
Alexandre de Azevedo Campos (O Estado de
Coisas Inconstitucional e o litígio estrutural.
Disponível em: http://www.conjur.com.br/2015-set-
01/carlos-campos-estado-coisas-inconstitucional-
litigio-estrutural), artigo cuja leitura se recomenda.
 
Exemplo: no sistema prisional brasileiro existe um
verdadeiro "Estado de Coisas Inconstitucional".
 
(Dizer O Direito)
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Laís Nóbrega 
22 de Abril de 2017, às 15h48
Útil (86)
Como sempre, a resposta estava nos comentários
tecidos por Márcio André (Dizer o Direito) em relação
ao julgado, vejamos: 
"(...) No entanto, o Plenário entendeu que o STF não
pode substituir o papel do Legislativo e do Executivo
na consecução de suas tarefas próprias. Em outras
palavras, o Judiciário deverá superar bloqueios
políticos e institucionais sem afastar, porém,
esses poderes dos processos de formulação e
implementação das soluções necessárias. Nesse
sentido, não lhe incumbe definir o conteúdo próprio
dessas políticas, os detalhes dos meios a serem
empregados. Com base nessas considerações,
foram indeferidos os pedidos "e" e "f"."
 
Disponível
em: http://www.dizerodireito.com.br/2015/09/entenda
-decisao-do-stf-sobre-o-sistema.html .
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Luciano Liduario 
22 de Agosto de 2017, às 11h04
Útil (72)
As próximas questões de concursos serão:
"Estou pensando em um número. Qual é?" ______
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ESTEVÃO OLIVEIRA 
30 de Agosto de 2017, às 20h18
Útil (71)
(FONTE DIZER O DIREITO) EM SÍNTESE SOBRE
O ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAL
"O Estado de Coisas Inconstitucional gera um “litígio
estrutural”, ou seja, existe um número amplo de
pessoas que são atingidas pelas violações de
direitos. Diante disso, para enfrentar litígio dessa
espécie, a Corte terá que fixar “remédios estruturais”
voltados à formulação e execução de políticas
públicas, o que não seria possível por meio de
decisões mais tradicionais. A Corte adota,
portanto, uma postura de ativismo judicial estrutural
diante da omissão dos Poderes Executivo e
Legislativo, que não tomam medidas concretas para
resolver o problema, normalmente por falta de
vontade política."
"O reconhecimento do Estado de Coisas
Inconstitucional é uma técnica que não está
expressamente prevista na Constituição ou em
qualquer outro instrumento normativo e,
considerando que "confere ao Tribunal uma ampla
latitude de poderes, tem-se entendido que a técnica
só deve ser manejada em hipóteses excepcionais,
em que, além da séria e generalizada afronta aos
direitos humanos, haja também a constatação de
que a intervenção da Corte é essencial para a
solução do gravíssimo quadro enfrentado. São casos
em que se identifica um “bloqueio institucional” para
a garantia dos direitos, o que leva a Corte a assumir
um papel atípico, sob a perspectiva do princípio da
separação de poderes, que envolve uma intervenção
mais ampla sobre o campo das políticas públicas."
(trecho da petição inicial da ADPF 347).
"Em maio de 2015, o Partido Socialista e Liberdade
(PSOL) ajuizou ADPF pedindo que o STF declare
que a situação atual do sistema penitenciário
brasileiro viola preceitos fundamentais da
Constituição Federal e, em especial, direitos
fundamentais dos presos. Em razão disso, requer
que a Corte determine à União e aos Estados que
tomem uma série de providências com o objetivo de
sanar as lesões aos direitos dos presos. Na petição
inicial, que foi subscrita pelo grande
constitucionalista Daniel Sarmento, defende-se que
o sistema penitenciário brasileiro vive um "Estado de
Coisas Inconstitucional". "O Plenário reconheceu
que no sistema prisional brasileiro realmente há uma
violação generalizada de direitos fundamentais dos
presos. As penas privativas de liberdade aplicadas
nos presídios acabam sendo penas cruéis e
desumanas."
Diante disso, o STF, em ADPF, concedeu
parcialmente medida cautelar determinando que:
• juízes e Tribunais de todo o país implementem, no
prazo máximo de 90 dias, a audiência de custódia;
• a União libere, sem qualquer tipo de limitação, o
saldo acumulado do Fundo Penitenciário Nacional
para utilização na finalidade para a qual foi criado,
proibindo a realização de novos contingenciamentos.
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Lari :) 
06 de Junho de 2017, às 14h39
Útil (65)
Em que consiste o chamado "Estado de Coisas
Inconstitucional"?
O Estado de Coisas Inconstitucional ocorre
quando....
- verifica-se a existência de um quadro de violação
generalizada e sistêmica de direitos fundamentais,
- causado pela inércia ou incapacidade reiterada e
persistente das autoridades públicas em modificar a
conjuntura,
- de modo que apenas transformações estruturais da
atuação do Poder Público e a atuação de uma
pluralidade de autoridades podem alterar a situação
inconstitucional.
Exemplo: no sistema prisional brasileiro existe um
verdadeiro "Estado de Coisas Inconstitucional".
A intervenção judicial é necessária diante da
incapacidade demonstrada pelas instituições
legislativas e administrativas. No entanto, o Plenário
do STF entendeu que não pode substituir o papel
do Legislativo e do Executivo na consecução de
suas tarefas próprias. Em outras palavras, o
Judiciário deverá superar bloqueios políticos e
institucionais sem afastar, porém, esses poderes
dos processos de formulação e implementação
das soluções necessárias. Nesse sentido, não
lhe incumbe definir o conteúdo próprio dessas
políticas, os detalhes dos meios a serem
empregados.
STF. Plenário. ADPF 347 MC/DF, Rel. Min. Marco
Aurélio, julgado em 9/9/2015 (Info 798).
Fonte: Dizer o Direito (disponível em:
http://www.dizerodireito.com.br/2015/09/entenda-
decisao-do-stf-sobre-o-sistema.html )
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Flávia D
07 de Agosto de 2017, às 16h34
Útil (61)
a) errada, pois o habeas data é ação constitucional
apta para se obter e corrigir informações perante os
Poderes Públicos.
b) correta, porque o reconhecimento de um Estado
de Coisas Inconstitucional no sistema penitenciário
pelo Judiciário, com determinação de medidas, é
exemplo de controle judicial de políticas públicas, a
que se refere o texto da assertiva.
c) errada, pois judicial review se relaciona ao
controle de constitucionalidade realizado pelos
próprios juízes.
d) errada, vez que o mandado de injunção é ação
constitucional subjetiva apta a suprir uma omissão
inconstitucional legislativa ou executiva.
e) errrada, pois a ação direta de
inconstitucionalidade por omissão é ação
constitucional objetiva apta a suprir omissão
inconstitucional das denominadas normas de
eficácia limitada.
 
Dessa forma, a alternativa que melhor se adequa à
fala do Ministro é a letra B, devendo ser assinalada
como CORRETA.
 
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Stefan Schmitz
17 de Abril de 2017, às 15h04
Útil (48)
A terminologia “estado de coisas
inconstitucional” foi utilizada pelo Min. Marco
Aurélio, no julgamento da cautelar na ADPF 347 (j.
09.09.2015), a partir de decisão proferida pela Corte
Constitucional da Colômbia (mérito pendente).
Segundo esclareceu, “presente quadro de violação
massiva e persistente de direitos
fundamentais, decorrente de falhas estruturais e
falência de políticas públicas e cuja modificação
depende de medidas abrangentes de natureza
normativa, administrativa e orçamentária, deve o
sistema penitenciário nacional ser caracterizado
como ‘estado de coisas inconstitucional’”. Assim, o
STF determinou:
a) “ante a situação precária das penitenciárias, o
interesse público direciona à liberação das verbas do
Fundo Penitenciário Nacional”;
b) a obrigação de todos os “juízes e tribunais,
observados os artigos 9.3 do Pacto dos Direitos
Civis e Políticos e 7.5 da Convenção Interamericana
de Direitos Humanos, a realizarem, em até 90 dias,
audiências de custódia, viabilizando o
comparecimento do preso perante a autoridade
judiciária no prazo máximo de 24 horas, contado do
momento da prisão” - Direito Constitucional
Esquematizado - Pedro Lenza 2016 - pg. 326.
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Guilherme Azevedo 
02 de Junho de 2017, às 14h45
Útil (41)
Com todo o respeito a posições em outro sentido,
prefiro mil vezes uma questão assim a uma que
cobre, por exemplo, o número de vereadores no
município em relação aos seus habitantes (art. 29, IV
da CF/88).
Dava pra resolver a questão sabendo que houve
decisão recente do Supremo Tribunal Federal
abordando expressamente a chamada teoria do
"estado de coisas inconstitucional", na qual foram
refutadas alegações referentes a uma suposta
violação do princípio da separação dos poderes e
onde estipularam-se determinadas medidas
concretas para que o Estado respeite direitos
fundamentais relativos aos presos (ou seja, decisão
de primeira importância para quem almeja um cargo
de defensor público).
Eu li somente o informativo comentado do site Dizer
o Direito e consegui chegar à alternativa correta.
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Thiago AFRFB 
31 de Julho de 2017, às 16h37
Útil (36)
Veremos, possivelmente, a "querida" ESAF
cobrando o "ypsis litteris" desse julgado no
concurso da Receita Federal.
R:  Então, em que consiste o chamado "Estado
de Coisas Inconstitucional"?
O Estado de Coisas Inconstitucional ocorre
quando....
- verifica-se a existência de um quadro de violação
generalizada e sistêmica de direitos fundamentais,
- causado pela inércia ou incapacidade reiterada e
persistente das autoridades públicas em modificar a
conjuntura,
- de modo que apenas transformações estruturais da
atuação do Poder Público e a atuação de uma
pluralidade de autoridades podem alterar a situação
inconstitucional.
Exemplo: no sistema prisional brasileiro existe um
verdadeiro "Estado de Coisas Inconstitucional".
A intervenção judicial é necessária diante da
incapacidade demonstrada pelas instituições
legislativas e administrativas. No entanto, o Plenário
do STF entendeu que não pode substituir o papel
do Legislativo e do Executivo na consecução de
suas tarefas próprias. Em outras palavras, o
Judiciário deverá superar bloqueios políticos e
institucionais sem afastar, porém, esses poderes
dos processos de formulação e implementação
das soluções necessárias. Nesse sentido, não
lhe incumbe definir o conteúdo próprio dessas
políticas, os detalhes dos meios a serem
empregados.
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Marília Borges 
06 de Junho de 2017, às 09h52
Útil (32)
A título de colaboração, para quem não conhecia a
decisão do STF sobre o estado de coisas
inconstitucionais, habeas data e judicial review são
facilmente eliminadas. Em relação às outras duas
alternativas, que geraram mais dúvidas, elimina-se o
mandado de injunção e a ação de
inconstitucionalidade por omissão, porque o que os
difere, grosso modo, é que um ocorre no controle
difuso (MI) e o outro no concentrado (ADI-O), e o
enunciado da questão não permite identificar em que
nível a decisão teria sido proferida, logo, elas se
anulam.  
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Maroca Reinaldo 
15 de Novembro de 2017, às 22h49
Útil (31)
Além de estudar 45 matérias.... temos que assistir
aos julgamentos e saber o que cada ministro falou e
em qaul tipo de ação. Show de bola!!!
Cespe fazendo escola
 
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rafaela zambrana
10 de Maio de 2017, às 08h50
Útil (28)
quando fiz pensei, meu deus será que só eu nao
tenho ideia sobre isso?
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R.Carlos Caetano
24 de Abril de 2017, às 03h19
Útil (28)
Estado de Coisas Inconstitucional tem origem nas
decisões da Corte Constitucional Colombiana (CCC)
diante da constatação de violações generalizadas,
contínuas e sistemáticas de direitos fundamentais.
Tem por finalidade a construção de soluções
estruturais voltadas à superação desse lamentável
quadro de violação massiva de direitos das
populações vulneráveis em face das omissões do
poder público.
A primeira decisão da Corte Constitucional
Colombiana que reconheceu o ECI foi proferida em
1997 (Sentencia de Unificación - SU 559, de
6/11/1997), numa demanda promovida por diversos
professores que tiveram seus direitos previdenciários
sistematicamente violados pelas autoridades
públicas. Ao declarar, diante da grave situação, o
Estado de Coisas Inconstitucional, a Corte
Colombiana determinou às autoridades envolvidas a
superação do quadro de inconstitucionalidades em
prazo razoável.
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♫Maria Antônia♫ 
07 de Setembro de 2017, às 21h43
Útil (28)
Kkkkkkkkkkkkkkk Não há problema nenhum em se
cobrar jurisprudência . Agora , colocar parte de um
voto e perguntar qual o assunto estava
fundamentando... Não somos palhaços !No Direito
não dar para fazer isso. Um mesmo fundamento
serve para justificar várias decisões , por exemplo ,
princípio da dignidade da pessoa , pode colocar
como justificativa da decisão para várias historinhas .
Enfim , não é matemática não que 1+1 só pode ser 2
. O povo fica com preguiça de elaborar prova pega
uma parte de um julgado qq e brinca de adivinhe o
que é ! Não gostei da brincadeira !
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Lina Silveira 
04 de Novembro de 2017, às 14h00
Útil (24)
Gabarito: Estado de Coisas Inconstitucional...
 
...que muitos colegas expicaram com as palavras do
próprio Min. Marco Aurélio de Mello, que, para
aqueles que não sabem, é um ministro "atípico" do
STF, que cita a si mesmo como referência até
mesmo nas causas em que foi voto
vencido. Segundo o próprio ministro,
esse "Estado de Coisas Inconstitucional" não
tem NENHUMA previsão constitucional(!), mas
poderia ser invocado nos casos em que um grande
número de pessoas seja preudicada por atos que
violem os direitos fundamentais dos residentes e
domiciliados no Brasil. Hipótese claramente bizarra
em que, na interpretação sem fundamentos do
ministro, jusitificaria ao Poder
Judiciário usurpar as prerrogativas e funções do
Poder Executivo com fins de, como consta no
próprio enunciado da questão, "catalisar ações e
políticas públicas, coordenar a atuação dos órgãos
do Estado na adoção dessas medidas e monitorar a
eficiência das soluções" (como se Poder Executivo
fosse; inconstitucionalidade passível inclusive de
penalidade por crime de responsabilidade, conf.
CF/88, art. 2 c/c art. 60, § 4º, III e Lei 1.079/1950,
art. 6, n. 8)
 
É óbvio que a invenção ad hoc desse remédio é
uma afronta direta à nossa Carta Magna e uma
aberração sem precedentes. Ainda que o ministro
tenha razão quando critica as péssimas condições
em que são mantidos os presos, essa situação não é
exclusiva da incapacidade do Poder Executivo em
elaborar políticas públicas para os criminosos e
bandidos de todas as espécies. Qualquer um é
capaz de perceber que os nossos governantes são
corruptos e ineptos em praticamente todas as
áreas de políticas públicas, dos clássicos sistemas
de saúde (em que pessoas morrem nas filas) e
educacional (em que as nossas crianças estão
diretamente submetidas ao poder de cooptação do
tráfico de drogas, e nossos professores são
cotidianamente agredidos física e verbalmente) ao
sistema de transportes e até da previdência
social. Nada disso, porém, justifica a interferência
do Poder Judiciário em atos que não são de sua
competência.
 
É óbvio que todos estamos de saco cheio de viver
num país lixo, com políticas públicas que são
planejadas em busca das ações que permitem
roubar mais (para os novatos) ou lucrar mais (para
aqueles que já criaram suas próprias empresas e
agora vivem de extorquir os cofres públicos), mas o
Poder Judiciário ajudaria muito mais se, em vez de
tentar ser aquilo que não é (executor de políticas
públicas), usasse o tempo e dinheiro que lhe sobram
para ser aquilo que o Brasil mais precisa: um
julgador imparcial. Só de o STF parar de inventar
princípios constitucionais e motivos espúrios para
impedir a prisão ou justificar a soltarura de políticos
corruptos, a qualidade das políticas públicas já
melhoraria uns 50%, inclusive as do sistema
carcerário.Fica aqui o meu desabafo a essa
afronta à CF/88, institucionalizada por meio de
questão de concurso público, obrigando a todos
a aceitar essa resposta como se uma verdade
incontestável fosse. ABSURDO!!!!
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E. Albuquerque
27 de Abril de 2017, às 12h20
Útil (23)
Que prova foi essa, Jesus?
Pisa menos, FCC.
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RAFAEL SOARES 
22 de Maio de 2017, às 15h46
Útil (22)
Caríssimos,
essa prova só foi aplicada pela FCC, mas quem
formulou as questões da prova foram os próprios
defensores.
Abs!
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Desenvolvimento Mental 
17 de Junho de 2017, às 15h26
Útil (21)
Não tem evolução nenhuma aí. A FCC não fez essa
prova, foram os defensores. 
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henrique macedo
12 de Maio de 2017, às 14h11
Útil (21)
Para quem acompanha os informativos do STF a
questão foi dada...
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Rafaella Brito 
24 de Julho de 2017, às 09h22
Útil (20)
Estado de Coisas Inconstitucional (Informativo 797 e
798, STF - sistema carcerário brasileiro)
Caracterização do Estado de Coisas
Inconstitucional:
1) violação generalizada e sistêmica de direitos
fundamentais;
2) inércia ou incapacidade reiterada e persistente
das autoridades públicas em modificar a conjuntura;
3) transgressões que exigem a atuação não apenas
de um órgão, mas sim de uma pluralidade de
autoridades.
 
STF:
“(...) ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAL –
CONFIGURAÇÃO. Presente quadro de violação
massiva e persistente de direitos fundamentais,
decorrente de falhas estruturais e falência de
políticas públicas e cuja modificação depende de
medidas abrangentes de natureza normativa,
administrativa e orçamentária, deve o sistema
penitenciário nacional ser caraterizado como ‘estado
de coisas inconstitucional’. (...)” (ADPF 347 MC, Rel.
Min. MARCO AURÉLIO, Pleno, j. em 09/09/2015)
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Leo 
30 de Agosto de 2017, às 12h26
Útil (20)
Qualquer dia, a banca vai perguntar qual a cor da
cueca do Minsitro do STF ...
 
 
MANDADO DE INJUNÇÃO   LEI    13.300/2016
 
 
VIDE RESUMO:      
https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/lei-
mandado-de-injuncao/
http://www.dizerodireito.com.br/2016/06/primeiros-
comentarios-lei-133002016-lei.html
Q812473
 
O mandado de injunção pode ser ajuizado
coletivamente, embora inexista previsão expressa na
CRFB/88. 
 
Q801818
 
PESSOA JURÍDICA pode impetrar mandado de
injunção.
 
Q465859
Será concedido sempre que a falta de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos
direitos e liberdades constitucionais e das
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania
e à cidadania
 
Q800653
A sentença proferida nele poderá estabelecer as
condições em que se dará o exercício dos direitos,
das liberdades ou das prerrogativas reclamados,
caso haja mora do órgão impetrado. Se editada a
norma faltante em momento posterior, esta não
retroagirá, exceto se for benéfica ao impetrante.
 
 
 
Q513411
 
-         A sentença de procedência do pedido tem
efeito erga omnes.
 
 
-        São requisitos da ação popular a ilegalidade
do ato e a lesividade ao patrimônio público,
autarquias, sociedades de economia mista,
empresas públicas e pessoas jurídicas
subvencionadas com dinheiro público.
 
 
 
-      É cabível para buscar a anulação de concessão
irregular de licença de importação e exportação.
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Alan Hawat 
23 de Setembro de 2017, às 18h12
Útil (19)
Discordo da maioria dos colegas. Esse julgado foi
muito divulgado, todos professores falavam dele, no
instagram todos fizeram post.
Se vc quer ser Defensor é obrigatório ler esse
julgado, além do mais tava na cara que o
examinador queria essa resposta pois as outras
estavam bem "fora do contexto". 
Não quero criar discussão, mas prefiro questões
desse nível que privilegiam os vocacionados para o
cargo.
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André Pereira
15 de Novembro de 2017, às 14h43
Útil (16)
Gabarito letra "B"
 
É manolos, é lei, súmulas, jurisprudências, OJ's e
agora temos uma nova modalidade de juridiquês:
"Metafísica Jurídica". Sim, porque um troço chamado
"estado de coisas inconstituicionais" não pode ser
desse mundo. E para variar, parece ser o
novo frisson da FCC.
 
Na boa, acho que as brisas, viagens, insanidades e
tudo que foge do real e bom senso está ficando cada
vez mais forte no Judiciário. Muito disso se deve às
próprias tretas e maluquices encenadas pelo STF e
suas guerrinhas internas para ver quem é o Ministro
mais "fodão". Soma -se a isso um sem fim de
doutrinas IMBECIS que aparecem quase que
mensalmente e temos um cenário bem propício para
essas merdas.
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Juliana Antoniassi 
14 de Abril de 2017, às 10h29
Útil (14)
Complementando...
 
CUSTODIADO – INTEGRIDADE FÍSICA E MORAL
– SISTEMA PENITENCIÁRIO – ARGUIÇÃO DE
DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO
FUNDAMENTAL – ADEQUAÇÃO. Cabível é a
arguição de descumprimento de preceito
fundamental considerada a situação degradante das
penitenciárias no Brasil. SISTEMA PENITENCIÁRIO
NACIONAL – SUPERLOTAÇÃO CARCERÁRIA –
CONDIÇÕES DESUMANAS DE CUSTÓDIA –
VIOLAÇÃO MASSIVA DE DIREITOS
FUNDAMENTAIS – FALHAS ESTRUTURAIS –
ESTADO DE COISAS INCONSTITUCIONAL –
CONFIGURAÇÃO. Presente quadro de violação
massiva e persistente de direitos fundamentais,
decorrente de falhas estruturais e falência de
políticas públicas e cuja modificação depende de
medidas abrangentes de natureza normativa,
administrativa e orçamentária, deve o sistema
penitenciário nacional ser caraterizado como
“estado de coisas inconstitucional”. FUNDO
PENITENCIÁRIO NACIONAL – VERBAS –
CONTINGENCIAMENTO. Ante a situação precária
das penitenciárias, o interesse público direciona à
liberação das verbas do Fundo Penitenciário
Nacional. AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA –
OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA. Estão obrigados
juízes e tribunais, observados os artigos 9.3 do
Pacto dos Direitos Civis e Políticos e 7.5 da
Convenção Interamericana de Direitos Humanos, a
realizarem, em até noventa dias, audiências de
custódia, viabilizando o comparecimento do preso
perante a autoridade judiciária no prazo máximo de
24 horas, contado do momento da prisão.
(ADPF 347 MC, Relator(a):  Min. MARCO AURÉLIO,
Tribunal Pleno, julgado em 09/09/2015, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-031 DIVULG 18-02-2016
PUBLIC 19-02-2016)
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@conteudospge estudos
24 de Abril de 2017, às 15h26
Útil (14)
Absurdo essa questão, acertei no chute porque não
tinha como saber. Concordo com Klaus, questão
lamentável! FCC desceu de nível
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Daniel Pereira 
16 de Dezembro de 2017, às 18h05
Útil (14)
Tem uns examinadores que merecem ser chutados
da banca, na moral. Vai me dizer que não pode ser
um voto dentro de um julgamento de ADO ou MI?
Brincadeira, viu?
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Leandro Dwarf 
02 de Agosto de 2017, às 16h26
Útil (13)
 
Errei a questão. Nunca ouvi falar disso, nem na
faculdade...
 
Mas sem drama galera, concurso pra nível
superior! Não esperem só letra da lei hahaha!
 
Força guerreiros!
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Victor Souza 
15 de Maio de 2017, às 22h12
Útil (12)
É importante destacar que diferentemente do que
muito apontado quanto aos pressupostos da
caracterização do Estado de Coisas
Inconstitucionais, a questão pediu os EFEITO:
"Os efeitos mencionados pelo Ministro são
característicos da decisão: "
Pode ver que os trechos do voto não dizem respeito
a nenhum dos pressupostos. É bom ficar atento para
outras questões que vierem a ser elaboradas em
cima dessas, quanto aos EFEITOS DO ESTADO DE
COISAS INCONSTITUCIONAIS.
“efeito desbloqueador”
 
 
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Supergirl Concurseira 
21 de Abril de 2017, às 16h50
Útil (11)
Limites, pra quê, né, FCC?
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marcio silva
15 de Fevereiro de 2018, às 10h47
Útil (11)
essa foi foda... parece observações em sede de MI..
mas ta bom.. errando nunca erramos mais.
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RodrigoMPC . 
19 de Setembro de 2017, às 15h10
Útil (10)
O Klaus disse uma coisa muito verdadeira: as provas
de concursos estão cada dia mais difíceis! Não pq
contam com questões melhores ou bem elaboradas,
mas sim pq exigem uma decoreba que não avalia
nada. Pra piorar, sei que muitos colegas sabiam
exatamente a extensão e significado de cada uma
das alternativas, mas podem ter errado pq esse
fundamento poderia ser compatível com várias
delas.
Enfim, enquanto não tivermos uma Lei Geral de
Concursos para coibir esse tipo de coisa, não vejo
muito futuro. Em 20 anos ou menos o examinador
perguntará quantos incisos ou parágrafos há em
determinado artigo, qual o valor do subsídio mensal
de um Ministro de Governo, em qual dia, mês e ano
foi publicada a lei X...
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Aline Lopes 
27 de Março de 2018, às 10h25
Útil (10)
Pesada :'(
O Estado de Coisas Inconstitucional ocorre
quando....
- verifica-se a existência de um quadro de
violação generalizada e sistêmica de direitos
fundamentais,
- causado pela inércia ou incapacidade reiterada
e persistente das autoridades públicas em
modificar a conjuntura,
- de modo que apenas transformações
estruturais da atuação do Poder Público e a
atuação de uma pluralidade de autoridades
podem alterar a situação inconstitucional.
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Luciene Mione
18 de Julho de 2017, às 10h16
Útil (10)
Estado de coisas Incostitucional
Violação sistemática de direitos fundamentais
Falha estatal estrutural (desdes governantes até o
judiciário)
Para superação do estado de coisas inconstitucional
precisa-se de medidas multifocadas (Uma
pluralidade de medidas, que exigem uma pluralidade
de orgãos)
Isso está interligado com o Ativismo Judicial.
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messias aguiar 
05 de Maio de 2017, às 12h01
Útil (9)
João Olszenski kkkkkkkkkkkkk
Essa foi boa ;'D 
Faz parte, galera. Não tem como termos todo o
conhecimento do mundo. Não podemos deixar uma
questão abalar com o emocional. Bola pra frente!
 
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Ana Pilatti 
22 de Setembro de 2017, às 17h58
Útil (7)
COMPLEMENTANDO A C:
Lá nos Estados Unidos, Alexander Hamilton, James
Madison e John Jay, no livro “O Federalista”,
publicado por volta do ano de 1787, desenvolveram
um sistema de freio e contrapesos (“checks and
balances”) que reservava ao Judiciário um lugar de
destaque. Se o Parlamento aprovasse uma lei
contrária à Constituição, essa lei não seria válida e,
portanto, deveria ser anulada. E o Judiciário seria o
órgão apto a exercer esse controle de
constitucionalidade, na ótica daqueles pensadores.
Esse modelo foi esboçado especialmente nos
escritos de Hamilton. Nos textos desse pensador,
encontra-se o germe do que viria a ser o judicial
review, mecanismo que permite aos juízes a
fiscalização da constitucionalidade das leis.
Os principais argumentos utilizados por Hamilton,
desenvolvidos no texto conhecido como “Federalista
n. 78”, eram, em síntese, os seguintes: (a) a
Constituição estatui limitações à atividade legislativa,
não sendo adequado que o Legislativo seja “juiz” de
suas próprias limitações; (b) a interpretação das leis
é função específica dos juízes, razão pela qual é
natural que lhes seja atribuída a função de
interpretar a Constituição; (c) o Judiciário, pela
própria natureza de suas funções, por não dispor
nem da “espada” nem do “tesouro”, é o ramo menos
perigoso (“the least dangerous branch”) do poder
para proteger os direitos previstos na Constituição
(Cf. MORO, citação completa no fim).
Tendo como suporte doutrinário as idéias de
Hamilton, a Suprema Corte norte-americana,
[...] adotou o controle judicial de constitucionalidade
das leis no célebre caso “Marbury vs. Madison”, em
1803, mesmo sem qualquer apoio expresso do texto
da Constituição, que nada falava sobre esse poder
da Suprema Corte de invalidar atos do legislativo. A
lógica adotada por Marshall foi praticamente uma
reprodução das idéias de Hamilton. Eis as palavras
utilizadas no voto de Marshall para justificar
o judicial review: “É enfaticamente a província e o
dever do ramo judiciário dizer o que é o Direito.
Aqueles que aplicam as regras aos casos
particulares devem, por necessidade, expor e
interpretar a regra. Se duas leis estão em conflito, as
cortes devem decidir sobre a aplicação de cada
uma. Então, se uma lei estiver em oposição à
constituição; se ambas, a lei e a constituição, forem
aplicáveis ao caso particular, então a corte deve
decidir o caso conforme a lei, desconsiderando a
constituição; ou conforme a constituição,
desconsiderando a lei; a corte deve determinar qual
dessas regras em conflito governa o caso. Essa é a
essência do dever judicial. Se, então, as cortes
devem observar a constituição, e a constituição é
superior a qualquer ato ordinário da legislatura, a
constituição, e não o ato ordinário, deve governar o
caso ao qual ambas são aplicáveis” (Cf. MORO,
Sérgio Fernando. Jurisdição como democracia.
Curitiba: Tese de Doutorado, 2004).
Fonte:
https://direitosfundamentais.net/2008/04/13/quando-
tudo-comecou-o-marbury-vs-madison-brasileiro/
Força nos estudos
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Linhares, Fabrício 
11 de Julho de 2017, às 18h13
Útil (7)
Na boa, a fala do ministro poderia se referir
perfeitamente a um MI ou ADO que também estaria
correta. Klaus foi perfeito. Bem genérica a fala do
ministro. Se pegarem as falas do ministro Eros
Graus (aposentado) então hein!!!; basicamente
filosofa e escreve um tratado para decidir sobre
questões aparentemente simples. Entendo que os
entendimentos devem ser cobrados conforme a
posição da Corte, e não de ministros, pois uma
matéria pode ser decidida pelos ministros sob
diferentes argumentos.  Questão sem sentido
nenhum. O candidato teria de conhecer o julgado a
fundo e fala do ministro. Esta se superou.... Ridículo
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Jéssica .
14 de Junho de 2017, às 00h56
Útil (6)
Informativo 798 STF !
 

 
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CASSEN LORENSI 
19 de Setembro de 2017, às 16h18
Útil (6)
Me parece que a questão era clara quanto ao
enunciado e o que poderia se depreender das
alternativas até "desvendar" a correta.
vejamos:
Mandado de Injunção: "falta de norma
regulamentadora" (art. 5, LXXI)
ADI-O: finalidade tornar efetiva norma constitucional
de eficácia limitada, não regulamentada por omissão
do Poder Público ou órgão administrativo
(Magistratura Federal/TRF1, ano 2015, banca
CESPE).
Ao que se revela a ADI-O estaria mais próxima do
enunciado, uma vez que há a possibilidade de se
inferir que (a) houve ausência de recursos e (b)
inércia do poder público no sentido de resolver o
problema; assim emerge a Cláusula da Reserva do
Possível (Magistratura Federal/TRF4, ano 2010).
Aqui mora o detalhe: a ADIO, conforme a Lei de
Regencia, fala na falta do dever de LEGISLAR.
Quando proposta, a questão em momento algum
mencionou sobre a falta de norma regulamentadora,
mas apenas na falta de ações por parte do poder
público. Nesse momento exsurge o STF como
catalizador ............. assim resultado no estado das
coisas inconstitucionais.
acertei a questão, mas não com extrema segurança.
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Hélio Freire 
23 de Julho de 2017, às 12h34
Útil (6)
ALTERNATIVA "D"
Compreende um Ativismo Judicial Estrutural,
tendo em vista que suas decisões vão interferir
nas funções executivas e legislativas, inclusive
com repercussões orçamentárias. Então pode-se
definir o ECI como uma condição em que os
direitos fundamentais são feridos gravemente de
forma ampla, atingindo um grande número de
pessoas e não há como reverter o quadro sem
uma alteração estrutural nos organismos
públicos relacionados à inconstitucionalidade.
Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/272
55584/o-estado-de-coisas-inconstitucional 
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Rafaella Brito 
24 de Julho de 2017, às 09h33
Útil (6)
Ao Supremo cumpre interferir nas escolhas
orçamentárias e nos ciclos de formulação,
implementação e avaliação de políticas públicas,
mas sem detalhá-las. Deve formular ordens flexíveis,
com margem de criação legislativa e de execução a
serem esquematizadas e avançadas pelos outros
Poderes, cabendo-lhe reter jurisdição para monitorar
a observância da decisão e o sucesso dos meios
escolhidos. Ao atuar assim, reservará aos Poderes
Executivo e Legislativo o campo democrático e
técnico de escolhas sobre a forma mais adequada
para a superação do estado de
inconstitucionalidades, vindo apenas a colocar a
máquina estatal em movimento e cuidar da harmonia
dessas ações. Como destaca a doutrina colombiana,
o Tribunal não chega a ser um “elaborador” de
políticas públicas, e sim um “coordenador
institucional”, produzindo um “efeito desbloqueador”
(GRAVITO, César Rodríguez; FRANCO, Diana
Rodríguez. Cortes y Cambio Social. Cómo la Corte
Constitucional transformó el desplazamiento forzado
en Colombia. Bogotá: Dejusticia, 2010, p. 39). Esse
é, enfim, o papel que deve desempenhar o Tribunal
em favor da superação do quadro de
inconstitucionalidades do sistema prisional: retirar as
autoridades públicas do estado de letargia, provocar
a formulação de novas políticas públicas, aumentar a
deliberação política e social sobre a matéria e
monitorar o sucesso da implementação das
providências escolhidas, assegurando, assim, a
efetividade prática das soluções propostas. (ADPF
347 MC, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, Pleno, j. em
09/09/2015)
 
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C. Santos
26 de Abril de 2018, às 15h36
Útil (6)
Era melhor ter ido assistir o filme do Pelé
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Hugo Lima 
12 de Setembro de 2017, às 23h38
Útil (6)
Ridículo com o candidato. 
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Gustavo Ayres 
23 de Novembro de 2017, às 20h50
Útil (5)
Estado de coisas inconstitucional 
O ministro Ricardo Lewandowski seguiu totalmente o
voto do relator. Assim como outros ministros, ele
reconheceu, no caso, o "estado de coisas
inconstitucional", ao explicar que essa foi uma
medida desenvolvida pela Corte Nacional da
Colômbia a qual identificou um quadro insuportável e
permanente de violação de direitos fundamentais a
exigir intervenção do Poder Judiciário de caráter
estrutural e orçamentário. “Essa é uma interferência
legítima do Poder Judiciário nessa aparente
discricionariedade nas verbas do fundo penitenciário
brasileiro”, afirmou (Medida cautelar na ADPF 347,
concedida em 2015).
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Juliana Albano 
21 de Outubro de 2017, às 14h30
Útil (5)
Estado de Coisas Inconstitucionais: o nosso
Brasilzão de hoje...
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Otávio Almeida 
31 de Julho de 2017, às 10h55
Útil (4)
Bem questão de provinha da Defensoria mesmo.
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Chiquinha Concurseira 
09 de Março de 2018, às 12h05
Útil (4)
Putz... Absurdo isso! a ditadura do judiciário agora
estar caindo em questões de concursos públicos. 
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Cauê Ferraz 
11 de Outubro de 2017, às 11h11
Útil (4)
que paulada!
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YASMIN CASTRO 
11 de Maio de 2017, às 09h29
Útil (4)
Não discordo 100% do gabarito mas ainda assim
não consigo afastar a possibilidade de tratar-se de
decisão proferida em ADI-O....
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Dr. Concursólatra
19 de Abril de 2018, às 09h47
Útil (3)
Prova de que saber muito, às vezes atrapalha. Um
iniciante responderia correta essa questão por não
ter a mente ainda maculada com tantos "porém".
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Vanessa_IPD ☕ 
28 de Abril de 2017, às 09h54
Útil (3)
Precisa saber o que anda na cabeça do ministor.
Saudades, Klaus Costa.
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Gabriel . 
23 de Outubro de 2017, às 21h53
Útil (3)
Concordo totalmente com a irresignação dos
colegas, também estou cansado dessas
questões que demandam o melhor "decorador de
leis" (sobretudo em se tratando de certames de alto
nível como DPE, Magistratura e MP).
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Rodrigo Braga
05 de Julho de 2017, às 15h30
Útil (2)
ADPF 347
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Ricardo Vasques 
28 de Agosto de 2017, às 10h34
Útil (2)
Luciano,
Se mantenha atualizado em relação as
jurisprudências e você não terá problemas no
entendimento das questões amigo!
*Se você observar, trata-se de questão para o cargo
de defensor público. Daí você faria relação sobre o
que trata a questão.
 
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Lari :) 
29 de Junho de 2017, às 16h18
Útil (2)
Como disse a colega Carol, a prova foi elaborada
pela própria DPE-PR, sendo a FCC apenas a
organizadora. A instituição tem provas, digamos,
bem "peculiares", assim como por exemplo a DPE-
SP, que também é elaborada pelos próprios
defensores.
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@conteudospge estudos
26 de Maio de 2017, às 10h49
Útil (2)
teve uma questão desse tipo na PGE-MA, um
verdeiro absurdo esse tipo de questão. 
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N T 
22 de Dezembro de 2017, às 14h01
Útil (2)
marca certo e esquece..
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Max Alves 
02 de Maio de 2017, às 01h01
Útil (2)
LRP 12, essa foi difícil, mas a de procurador da
ALERJ eu achei surreal, essa da defensoria eu achei
mediana perto da ALERJ
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LRP 12
01 de Maio de 2017, às 14h45
Útil (1)
Conseguiram fazer uma prova mais difícil que a de
Procurador da ALERJ O.o
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Victor Valentim 
24 de Maio de 2018, às 17h30
Útil (0)
cara...wtf?
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Marcos Junior 
18 de Maio de 2018, às 18h44
Útil (0)
Um dos melhores comentários é da colega Lina
Silveira..
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Gabriel Cury 
11 de Maio de 2017, às 15h31
Útil (0)
.        Que reconhece o Estado de coisa
inconstitucional.
c)  Que utiliza a técnica do judicial review. Provdificil
decisão sobrepoliticas publicas legitima atuação de
supremo agente fomentador de politica publica mas
que vem catalisar essas politicas   sendo
constitucionais e por isso ela esta correta essa
politica norte americana lei incost delcara  incost de
lei em face de constituição  
 
.      seria questão não omissão estatal mas politicas
são inconst ineficiente assim olhamos a politicas
assim como saúde educação ele investa em saúde
educação mas manra coisa d inconst.
.      d)  Mandado de injunção.
.      e)  Ação direta de inconstitucionalidade por
omissão.
.       Letra B:decisão de corte de constitucionalidade
colombiana estado de coisa inconst no caso nosso
vem decisão de politica publica sistema penitenciário
estado de coisa inconstitucional super. população
penas cruéis  supremo entende  que supremo não é
elaborador de politicas publicas elaborador é
executivo e congresso meio de lei ,as que vai fazer
coordenador institucional não exerce controle de
const. ? sim se exerce cabra ver se determinada
medida é ou não const. sera sim ou não não
necessariamente    agir de maneira a dizer    você ta
diante de um estado de inconst  funciona estado
desbloqueado catalisando acoes e politicas publicas
essa atuação é ou não corretas e forem corretas são
const. se não inconst exerce controle de const de
que maneira  verificando se aquelas condutas são
ou não constitucionais questão carcerária seria varia
medidas com estado de conversas inconstitucional
seria  fazer catalisar essas com norte o que é const.
o que não é const. 
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03
Q690078
Direito Constitucional 
 Direitos Individuais - Remédios Constitucionais e
Garantias Processuais,  Direitos Constitucionais-
Penais e Garantias Constitucionais do Processo
Ano: 2016
Banca: FCC
Órgão: DPE-BA
Prova: Defensor Público
É considerado pela doutrina como (sub)princípio
derivado do princípio da proporcionalidade:
 a)
Boa-fé objetiva.
 b)
Proibição de retrocesso social.
 c)
Estado de direito.
 d)
Segurança jurídica.
 e)
Proibição de proteção insuficiente.
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Tiago Costa 
15 de Setembro de 2016, às 08h09
Útil (252)
Letra (e)
 
 
O princípio da proibição de proteção deficiente
emana diretamente do princípio da
proporcionalidade, que estaria sendo invocado
para evitar a tutela penal insuficiente.
 
O que acaba de ser descrito foi invocado pelo
Procurador-Geral da República para embasar seu
pedido de inconstitucionalidade do novo artigo art.
225 do CP (c.c. art. 213), que prevê que a ação
penal no caso de estupro com resultado morte ou
lesão corporal grave passou a ser pública
condicionada, como regra. Essa regra só admite
duas exceções: 1) quando a vítima é menor de 18
anos; 2) quando a vítima é pessoa vulnerável. De
acordo com a visão do Procurador-Geral a ação
condicionada representaria uma proteção (penal)
insuficiente, daí o seu pedido de declaração de
inconstitucionalidade dos dispositivos citados (sem
supressão de texto).
 
Fonte: http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?
story=2009120712405123
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SILVIA VASQUES 
16 de Setembro de 2016, às 14h21
Útil (211)
Olá pessoal (GABARITO LETRA E) 
 
Questão interessante pessoal, desconhecia esse
subprincípio da proporcionalidade: 'PROIBIÇÃO DE
PROTEÇÃO INSUFICIENTE" !! Olho vivo e faro fino
!!
---------------------------------------------------
Seguem algumas definições sobre "PROIBIÇÃO
DE PROTEÇÃO INSUFICENTE" :
 
De todo modo, o que enfrentaremos nesse texto é
um dos consectários do princípio da
proporcionalidade, qual seja, a proteção
insuficiente. Se, de um lado, no Direito alemão, o
princípio da proporcionalidade é também
conhecido como sendo “proibição do excesso”,
deixando claro seu viés instrumental, pois em
determinadas situações em que ao Estado não
são impostos limites objetivos no exercício de
seu poder (até mesmo por razões de
incompatibilidade de institutos), para que sua
atuação não descambe para uma arbitrariedade,
é necessário que balizas sejam explicitadas, para
fins de controle judicial dos eventuais abusos
cometidos.
 
Nesse diapasão, MENDES, Gilmar Ferreira e
BRANCO, Paulo Gustavo BRANCO. Curso de
Direito Constitucional. 4ª edição. São Paulo:
Saraiva, 2008, p. 1065 e seguintes:
“Dessa forma, para além da costumeira
compreensão do princípio da proporcionalidade
como proibição de excesso (já fartamente explorada
peladoutrina e jurisprudência pátrias), há outra
faceta desse princípio, a qual abrange uma série
de situações, dentre as quais é possível destacar
a da proibiçãode proteção insuficiente de
determinada garantia fundamental.”.
 
A proteção insuficiente pode ser enquadrada
como espécie de garantismo
positivo, em oposição ao negativo (abstenção
contra os excessos do Estado), exsurgindo sua
importância na aplicação dos direitos
fundamentais de proteção (GILMAR MENDES e
BRANCO).
 
Fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/artig
o,o-principio-da-proporcionalidade-e-a-protecao-
insuficiente,51476.html
 
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Delegas Delta 
18 de Outubro de 2016, às 01h13
Útil (95)
O príncípio da proporcionalidade possui 2
vertentes, a saber:
 
 
Garantismo negativo: ( é a exigência que o Estado
atue dentro da margem dos direitos fundamentais,
não podendo criminalizar condutas que extrapolem a
racionalidade humana) seria uma forma de
controlar o excesso do Estado.
 
Garantismo positivo/proibição da proteção
insuficiente/deficiente: ( Trata-se de exigir uma
atuação do Estado para que ele não atue de forma
insuficiente, criando, por exemplo, penas sem
eficácia alguma, como no caso do crime de
prevaricação ou da lei de abuso de autoridade) seria
uma forma de controlar a insuficiência do
Estado.
 
 
É importante também observar que esse
princípio( de origem alemã) possui 3 máximas
parciais, que são: I-Adequação, II-Necessidade, III-
Proporcionalidade em sentido estrito.
Mas nesse caso eu recomendo aos interessados a
fazerem uma rápida leitura no livro do Novelino, lá
explica com clareza.
 
 
 
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Aislan Oliveira 
20 de Julho de 2017, às 22h09
Útil (56)
GAB.: E
 
O postulado da proporcionalidade possui
uma dupla faceta: de um lado, as regras que o
compõem (adequação, necessidade e
proporcionalidade em sentido estrito) impedem a
adoção de cargas coativas indevidas ou excessivas
por parte dos poderes públicos (proibição de
excesso); de outro, estas regras impõem aos órgãos
estatais o dever de tutelar de forma adequada os
direitos fundamentais consagrados na Constituição
(proibição de proteção insuficiente/proibição de
insuficiência/proibição por defeito).
Fonte: Curso de Direito Constitucional-Marcelo
Novelino
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RG- TRT 
20 de Outubro de 2016, às 18h41
Útil (43)
Atentando-se a própria terminologia "
Proporcionalidade", nos deparamos entre dois
extremos: O excesso e o insuficiente. Assim, da
leitura do livro Curso de Direito Constitucional do
Prof Gilmar Mendes, depreende-se que são
subprincípios da Proporcionalidade: A proibição do
excesso e a proibição da proteção insuficiente,
retiradas do direito alemão (Untermassverbot).
Assim, Gilmar Mendes cita em seu livro o autor
alemão Bernhard Schlink:
"a conceituação de uma conduta estatal como
insuficiente( untermässig), porque 'ela não se revela
suficiente para proteção adequada e eficaz",
nada mais é do ponto de vista metodológico do que
considerar referida conduta como desproporcional
em sentido estrito ( unverhältnismässig in engerem
Sinn).
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Katia Almeida 
13 de Novembro de 2017, às 19h09
Útil (29)
Sobre este Príncípio: "Nunca nem vi" kkkk
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Concurseiro Humano 
13 de Janeiro de 2018, às 20h48
Útil (25)
O princípio da proporcionalidade possui duas
facetas:
 
PRIMEIRA: É a vedação do excesso por parte da
ação Estatal, visando balizar a ação do Estado aos
ditames legais e evitar exigências excessivamente
gravosas/onerosas aos indivíduos.
 
SEGUNDA: É a proibição da proteção
insuficiente que demanda que a ação do Estado
seja adequada p/ tutelar os direitos fundamentais.
 
CONCLUSÃO: O Estado tem que agir na medida
certa, ou seja, ser razoável/proporcional Hehehe
 
Vida longa à república e à democracia, C.H.
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Vinicius Robson
15 de Setembro de 2016, às 15h14
Útil (21)
Boa pegadinha essa questão, os livros voltados pra
concursos de Constitucional não abordam
esse(sub)princípio.
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Gilberto Baptista 
18 de Julho de 2017, às 09h03
Útil (20)
A proporcionalidade tem 2 subprincípios:
Garantismo Negativo: controla os excessos/abusos
do Estado, para que não vá além do que foi
determinado pela lei
Garantismo Positivo ou Proibição da proteção
insuficiente: força a atuação do Estado para que
atue conforme a lei, cumprindo integralmente suas
disposições.
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Tamy ... 
17 de Setembro de 2016, às 16h44
Útil (15)
Por força do princípio da proibição de proteção
deficiente nem a lei nem o Estado pode apresentar
insuficiência em relação à tutela dos direitos
fundamentais, ou seja, ele cria um dever de proteção
para o Estado (ou seja: para o legislador e para o
juiz) que não pode abrir mão dos mecanismos de
tutela, incluindo-se os de natureza penal, para
assegurar a proteção de um direito fundamental.
O princípio da proibição de proteção deficiente
emana diretamente do princípio da
proporcionalidade, que estaria sendo invocado para
evitar a tutela penal insuficiente.
Do voto do Ministro Gilmar Mendes impõe-se extrair
o seguinte:
"Quanto à proibição de proteção deficiente, a
doutrina vem apontando para uma espécie de
garantismo positivo, ao contrário do garantismo
negativo (que se consubstancia na proteção contra
os excessos do Estado) já consagrado pelo princípio
da proporcionalidade. A proibição de proteção
deficiente adquire importância na aplicação dos
direitos fundamentais de proteção, ou seja, na
perspectiva do dever de proteção, que se
consubstancia naqueles casos em que o Estado não
pode abrir mão da proteção do direito penal para
garantir a proteção de um direito fundamental.
Nesse sentido, ensina o Professor Lênio Streck:
"Trata-se de entender, assim, que a
proporcionalidade possui uma dupla face: de
proteção positiva e de proteção de omissões
estatais. Ou seja, a inconstitucionalidade pode ser
decorrente de excesso do Estado, caso em que
determinado ato é desarrazoado, resultando
desproporcional o resultado do sopesamento
(Abwägung) entre fins e meios; de outro, a
inconstitucionalidade pode advir de proteção
insuficiente de um direito fundamental-social, como
ocorre quando o Estado abre mão do uso de
determinadas sanções penais ou administrativas
para proteger determinados bens jurídicos. Este
duplo viés do princípio da proporcionalidade decorre
da necessária vinculação de todos os atos estatais à
materialidade da Constituição, e que tem como
conseqüência a sensível diminuição da
discricionariedade (liberdade de conformação) do
legislador."(Streck, Lênio Luiz. A dupla face do
princípio da proporcionalidade: da proibição de
excesso (Übermassverbot) à proibição de proteção
deficiente (Untermassverbot) ou de como não há
blindagem contra normas penais inconstitucionais.
Revista da Ajuris, Ano XXXII, nº 97, marco/2005,
p.180)
GOMES, Luiz Flávio. Princípio da proibição de
proteção deficiente. Disponível
emhttp://www.lfg.com.br  16 dezembro. 2009.
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Marcio Chacal 
10 de Outubro de 2016, às 10h15
Útil (12)
Proporcionalidade----Razoabilidade---Proibição de
proteção insuficiente (consegue ver essa ligação?)
fui por aí
 
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EMERSON DIAS 
21 de Março de 2017, às 15h03
Útil (12)
princípio da proporcionalidade
ou seja, tem que ser proporcional tanto pra cima
(garantismo negativo - Estado não encher seu saco -
dts de 1º geração - colega delegas delta) quanto pra
baixo (p. da proibição da proteção insuficiente -
Estado é pra fazer alguma coisa, num é só enrolar
não - proteção aos dts de 2º geração)
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camila moutinho 
25 de Setembro de 2016, às 15h07
Útil (10)
Segundo Robert Alexi a proporcionalidade pode ser
subdividida em adequação, necessidade e a
proporcionalidade em sentido estrito, esta última é a
análise do custo da medida e os seus benefícios
proporcionados, que corresponde à lei da
ponderação – se a medida traz custo maior que o
benefício, então é desproporcional. E aqui entra a
proibição de insuficiência ou proibição por defeito
(Canotilho) – ocorrendo o inverso: o poder público
toma medida insuficiente para proteger de forma
adequada um direito constitucional (ex. proteção do
feto em relação à inviolabilidade do direito à vida).
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Felipe Lima 
09 de Dezembro de 2016, às 09h58
Útil (9)
Acertei a questão com base no conhecimento de
Direito Penal.
Quem quiser aprofundar no assunto, pegue um livro
de direito penal, porque 90 % dos livros dessa
matéria aborda a questão!
Bons estudos !!!!!! 
Força galera !
"Vá na direção de seus sonhos. Viva a vida que você
imaginou” – Henry David Thoreau.
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Benício Lima
03 de Julho de 2017, às 22h04
Útil (8)
                 PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO AO
RETROCESSO OU "EFEITO CLIQUET" DOS
DIREITOS HUMANOS!
 
Segundo Canotilho[1] "efeito cliquet” dos direitos
humanos significa que os direitos não podem
retroagir, só podendo avançar na proteção dos
indivíduos. Significa que é inconstitucional
qualquer medida tendente a revogar os direitos
sociais já regulamentados, sem a criação de
outros meios alternativos capazes de compensar a
anulação desses benefícios".
 
Além disso, entende que do princípio da democracia
econômica e social aponta a proibição de
retrocesso social, também designada como
proibição de “contra-revolução social” ou da
“evolução reacionária”. Dentro desses direitos
sociais e econômicos, como por exemplo: direito
dos trabalhadores, direito à assistência, direito à
educação, uma vez atingido o seu grau de
efetividade passam a constituir uma garantia
constitucional e um direito subjetivo, sendo
inconstitucionais quaisquer medidas que, sem a
criação de outras alternativas ou
compensatórias, se traduzam em `anulação´,
`revogação´ ou `aniquilação´ pura e simples do
núcleo essencial desses direitos.
 
FONTE: 
https://juridicocerto.com/p/carlaadvogada/artigos/prin
cipio-da-vedacao-do-retrocesso-efeito-cliquet-436
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Alexandre S. 
21 de Fevereiro de 2018, às 19h30
Útil (4)
Não sei se ajuda, mas eu resolvi a questão da
seguinte maneira:
"proporcionalidade" está relacionado a equilíbrio.
Desse modo, busquei nas alternativas aquilo que
mais se aproximava do conceito de equilibrio.
 
Deu certo porque é questão que traz conceitos
doutrinários.
 
Ademais, confesso que nunca ouvi falar desse sub-
princípio.
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RG- TRT 
20 de Outubro de 2016, às 18h48
Útil (4)
Colega Gustavo Araujo, fui pelo Gilmar Mendes,
quando se fala em em Direito Alemão, o Gilmar está
sempre no "meio" rs.
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Biatriz Melo 
23 de Agosto de 2017, às 09h10
Útil (4)
Acertei por eliminaçao :D
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Avany Araujo 
13 de Março de 2018, às 19h18
Útil (4)
Nunca vi questão igual! 
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L A 
03 de Outubro de 2016, às 17h35
Útil (3)
Para quem tem interesse, os livros de penal
geralmente abordam o tema..
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Samurai #
30 de Janeiro de 2017, às 22h52
Útil (3)
Galera , li vários comentários, mas continuei em
dúvida: em termos de direito penal, o princípio da
proibição da proteção insuficiente significa que : a) o
estado não pode não oferecer determinada garantia
fundamental pro sujeito de forma insatisfatória;.... ou
b ) o estado não pode ser "frouxo" na tutela penal e
impor sanções fracas e insuficientes? as duas
teorias são, de certa maneira, opostas, e vi
comentários defendendo ambas. Alguém pode
explicar melhor ?
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Luis Oliveira 
21 de Janeiro de 2018, às 11h52
Útil (3)
Ô povo pra gostar de inventar coisa. 
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gustavo araujo 
15 de Setembro de 2016, às 15h00
Útil (0)
Que doutrina parceiro?
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04
Q690080
Direito Constitucional 
 Ministério Público,  Tribunais Regionais Federais e
Juízes Federais,  Defensoria Pública (+ assunto)
Ano: 2016
Banca: FCC
Órgão: DPE-BA
Prova: Defensor Público
Acerca do sistema constitucional de proteção dos
direitos humanos e fundamentais, é correto afirmar:
 a)
O serviço público de assistência jurídica integral e
gratuita prestado pela Defensoria Pública é
caracterizado pelo acesso universal, tal como o
serviço público na área da saúde.
 b)
Nas hipóteses de grave violação de direitos
humanos, o Procurador-Geral da República, com a
finalidade de assegurar o cumprimento de
obrigações decorrentes de tratados internacionais de
direitos humanos dos quais o Brasil seja parte,
poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de
Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo,
incidente de deslocamento de competência para a
Justiça Federal.
 c)
De acordo com a posição firmada pelo Supremo
Tribunal Federal, os tratados internacionais de
direitos humanos incorporados antes da inserção do
§ 3º no artigo 5º da Constituição Federal, levada a
efeito pela Emenda Constitucional nº 45/2004,
possuem hierarquia constitucional, prevalecendo em
face de qualquer norma infraconstitucional interna.
 d)
A norma constitucional atribui legitimidade exclusiva
ao Ministério Público para a propositura de ação civil
pública para a proteção do patrimônio público e
social, do meio ambiente e de outros interesses
difusos e coletivos.
 e)
Ação popular teve o seu objeto ampliado por
disposição da Constituição Federal de 1988,
autorizando expressamente o seu manuseio para a
defesa dos direitos do consumidor.
Responder
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Marisa Alves 
15 de Setembro de 2016, às 23h05
Útil (436)
Letra A - Errado. A Defensoria Pública presta
assistencia judicial e extrajudicial somente aos que
comprovarem insufiencia de recursos - Art. 5, LXXIV
CF, ao passo que o sistema de saúde é prestado em
caráter universal, ou seja, independe se a pessoa
tem ou nao recursos, deve ser, pelo menos em tese,
atendida na rede pública;
 
Letra B- Correto. Art. 109, § 8, CF/88 - Conforme já
mencionado pelos colegas.
 
Letra C- Errado. Os TIDH que foram incorporados
ao ordenamento jurídico antes da EC 45/04, que
inseriu o Art. 5, § 3, CF, estão abaixo da
Constituição, porém, acima de Leis Ordinárias
(status supralegal) - Ex: Pacto de San José da Costa
Rica que versa sobre prisão civil por dívida;
ESSE ASSUNTO É RECORRENTE NAS PROVAS -
TEM QUE SABER!
 
Letra D - Errado. O MP não é legitimado exclusivo:
Art. 129. São funções institucionais do Ministério
Público: 
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública,
para a proteção do patrimônio público e social, do
meio ambiente e de outros interesses difusos e
coletivos; 
§ 1º A legitimação do Ministério Público para as
ações civis previstas neste artigo não impede a
de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o
disposto nesta Constituição e na lei.
 
Letra E- Errada. Nao sei o fundamento correto, mas
acredito que a questão aborta Ação Civil Pública e
nao Ação Popular - me corrijam se estiver errada;
Fonte: aulas anotadas!!
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Tiago Costa 
15 de Setembro de 2016, às 08h04
Útil (141)
Letra (a)
 
a)
 
b) Certo.CF.88, Art. 109 § 5º CF.88 - Nas hipóteses
de grave violação de direitos humanos, o
Procurador-Geral da República, com a finalidade de
assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes
de tratados internacionais de direitos humanos dos
quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o
Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do
inquérito ou processo, incidente de deslocamento de
competência para a Justiça Federal.
 
c)
 
d) CF.88, Art. 129, III - promover o inquérito civil e
a ação civil pública, para a proteção do patrimônio
público e social, do meio ambiente e de outros
interesses difusos e coletivos;
 
e) STJ decidiu pela ilegitimidade dos autores
populares juntamente com a inadequação da via
eleita ab origine, sob o argumento de que a ação
popular seria meio inadequado à defesa de
direitos dos consumidores, com a infundada
afirmação de que esses direitos seriam “direitos
individuais próprios”. Esta última expressão talvez
seja fruto de uma infeliz interpretação realizada pelo
Ministro Luiz Fux (relator) da doutrina de Hely Lopes
Meirelles, citada por aquele em seu voto. Podemos
perceber, a partir da transcrição feita no acórdão,
que Hely Lopes Meirelles ao discorrer acerca da
ação popular como instrumento de defesa dos
interesses da coletividade, utiliza a expressão
“direitos individuais próprios” para apresentar uma
ideia contraposta à concepção de “interesses da
comunidade”, não mencionando no contexto em
questão a possibilidade da inserção dos direitos dos
consumidores dentro destes chamados “direitos
individuais próprios”.
 
https://periodicos.ufrn.br/constituicaoegarantiadedir
eitos/article/download/4342/3544
 
 
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Cainã Gomes 
13 de Dezembro de 2016, às 12h15
Útil (100)
Ação Popular, é a ação 2P2M :

Visa anular ato lesivo ao Patrimônio público


Ato lesivo ao  Patrimônio Histórico e cultural
Ato lesivo ao Meio ambiente
Ato lesivo à Moralidade Administrativa (Art.5,
LXXIII,CF/88) 

Errada a alternativa E

 
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João Kramer 
14 de Agosto de 2017, às 09h34
Útil (83)
A - INCORRETA.  Serviço universal é aquele que se
destina a toda a coletividade, independentemente de
demonstração de hipossuficiência econômica ou
estado de pobreza. Assim se caracteriza o serviço
públic à saúde (SUS é universal). Porém, o serviço
de assitência jurídica integral e gratuita não é
universal, dependendo de demonstração do estado
ded hipossuficiência.
 
B - CORRETA. Trata-se do Incidente de
Deslocamento de Competência (IDC).
Artigo 109, §5º, da CF: "Nas hipóteses de grave
violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da
República, com a finalidade de assegurar o
cumprimento de obrigações decorrentes de tratados
internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil
seja parte, poderá suscitar, perante o Superior
Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou
processo, incidente de deslocamento de
competência para a Justiça Federal".
 
C - INCORRETA. Somente os tratados de direitos
humanos que sejam incorporados pelo procedimento
previsto no §3º do artigo 5º da CF terão hierarquia
de norma constitucional. Tratados sobre direitos
humanos que não obedecem a esse procedimento
terão "status" de norma supralegal. E os demais
tratados (que não versem sobre direitos humanos)
terão hierarquia de norma infraconstitucional
ordinária.
 
D - INCORRETA. O MP tem legitimidade exclusiva
para o inquérito civil, mas não para propor ação civil
pública. Dentre outros legitimados para a ACP estão
a DP, entidades de direito público, associações etc.
 
E - INCORRETA. Artigo 5º, LXXIII, da CF:"qualquer
cidadão é parte legítima para propor ação popular
que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou
de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural, ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do
ônus da sucumbência".
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Marcus Guimarães 
28 de Setembro de 2016, às 16h25
Útil (71)
Letra E errada: Só cabe ação popular quando
houver lesão ao patrimônio público ou de
entidade de que o Estado participe e ofender a
moralidade, meio ambiente e patrimônio
histórico e cultural. 
 
Mnemônico que mais gosto para lembrar quando
a Ação Popular é cabível é o MOMAPACU: 
- Moralidade;
- Meio Amb.;
- Patrimônio hist. Cultural. 
 
--------
 
 
Contra danos ao consumidor cabe ACP: Objeto da
ACP: art. 1, 3 e 11, da LACP (7.347/85) –
Responsabilidade por danos:
            . meio ambiente;
            . consumidor;
            . bens e direitos de valor artístico, estético,
histórico, turístico, paisagísticos;
            . qualquer outro interesse difuso ou coletivo;
            . infração a ordem econômica;
            . ordem urbanística;
            . honra e a dignidade de grupos sociais,
étnicos ou religiosos;
            . patrimônio público e social. 
Mesmo assim, não é a CF que autoriza
expressamente.
 
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CHIARA MACIEL 
14 de Janeiro de 2017, às 11h33
Útil (63)
LETRA B!
 
 
A EC 45/04 introduziu no ordenamento jurídico
pátrio, dentre tantas novidades, o IDC - Incidente de
Deslocamento de Competência, que permite ao
procurador-Geral da República, nos casos de grave
violação aos Direitos Humanos, suscitar, perante o
STJ, a competência da JF.
 
===> Art. 109, § 5º, CF - Nas hipóteses de grave
violação de direitos humanos, o Procurador-
Geral da República, com a finalidade de
assegurar o cumprimento de obrigações
decorrentes de tratados internacionais de
direitos humanos dos quais o Brasil seja parte,
poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de
Justiça, em qualquer fase do inquérito ou
processo, incidente de deslocamento de
competência para a Justiça Federal.
 
 
------> C U R I O S I D A D E - Desde a sua criação,
em 2004, o IDC foi solicitado apenas cinco vezes e
admitido em três. Em 2005, como Procurador-geral
da República, Claudio Fonteles proveu o primeiro
IDC para que o caso do assassinato de Dorothy
Stang fosse julgado na esfera Federal. De acordo
com ele, Dorothy foi “brutal e covardemente”
assassinada e o fato foi, por completo, "subvertido
em investigações encetadas no âmbito estadual,
que passavam a apontar a vítima - diga-se senhora
idosa e, exclusivamente, dedicada à assistência dos
mais pobres - como figura de peso em agitações no
campo, apresentando-a como pessoa perigosa."
 
 
 
http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI213631,9
1041-
Desde+que+foi+instituido+IDC+foi+suscitado+apena
s+cinco+vezes+e
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Elielton . 
15 de Setembro de 2016, às 08h39
Útil (61)
a) O serviço público de assistência jurídica
integral e gratuita prestado pela Defensoria
Pública é caracterizado pelo acesso universal, tal
como o serviço público na área da saúde.
(INCORRETO)
 
O acesso não é UNIVERSAL. A DP somente presta
assistência aos comprovadamente necessitados.
 
CF. Art. 134. A Defensoria Pública é instituição
permanente, essencial à função jurisdicional do
Estado, incumbindo-lhe, como expressão e
instrumento do regime democrático,
fundamentalmente, a orientação jurídica, a
promoção dos direitos humanos e a defesa, em
todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos
individuais e coletivos, de forma integral e gratuita,
aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do
art. 5º desta Constituição Federal.
Art. 5º LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica
integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos;
 
c)  De acordo com a posição firmada pelo
Supremo Tribunal Federal, os tratados
internacionais de direitos humanos incorporados
antes da inserção do § 3º no artigo 5º da
Constituição Federal, levada a efeito pela
Emenda Constitucional nº 45/2004, possuem
hierarquia constitucional, prevalecendo em face
de qualquer norma infraconstitucional interna.
(INCORRETO)
 
Os tratados e convenções internacionais sobre
direitos humanos que foram incorporados ao
ordenamento jurídico brasileiro pela forma comum,
ou seja, sem observar o disposto no artigo 5º, §3º,
da Constituição Federal, possuem, segundo a
posição que prevaleceu no Supremo Tribunal
Federal, status supralegal, mas infraconstitucional
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Sílvia Franco
16 de Dezembro de 2016, às 13h52
Útil (49)
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica
integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos;
109 § 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos
humanos, o Procurador-Geral da República, com a
finalidade de assegurar o cumprimento de
obrigações decorrentes de tratados internacionais de
direitos humanos dos quais o Brasil seja parte,
poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de
Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo,
incidente de deslocamento de competência para a
Justiça Federal. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para
propor ação popular que vise a anular ato lesivo
ao patrimônio público ou de entidade de que o
Estado participe, à moralidade administrativa,
ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e
cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé,
isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre
direitos humanos que forem aprovados, em cada
Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por
três quintos dos votos dos respectivos membros,
serão equivalentes às emendas
constitucionais. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)  (Atos aprovados na
forma deste parágrafo)
A legitimimação do MP para propositura de ACP nas
hipóteses do art. 129, III da CF,
é CONCORRENTE e DISJUNTIVA; Concorrente:
porque há mais de uma pessoa ou instituição
igualmente legitimadas; Disjuntiva: Porque as
pessoas ou instituições legitimadas podem propor a
ACP separadamente ou em conjunto (litisconsórcio
facultativo).
 
Porque sou eu que conheço os planos que tenho
para vocês", diz o Senhor, "planos de fazê-los
prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-
lhes esperança e um futuro.
Então vocês clamarão a mim, virão orar a mim, e eu
os ouvirei.
Vocês me procurarão e me acharão quando me
procurarem de todo o coração.
Jeremias 29:11-13
 
 
 
 
 
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Armando Piva 
06 de Outubro de 2016, às 15h25
Útil (28)
Alternativa correta letra B
 
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e
julgar:
 
§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos
humanos, o Procurador-Geral da República, com a
finalidade de assegurar o cumprimento de
obrigações decorrentes de tratados internacionais de
direitos humanos dos quais o Brasil seja parte,
poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de
Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo,
incidente de deslocamento de competência para a
Justiça Federal.
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Gustavo Pacheco 
03 de Novembro de 2016, às 11h17
Útil (24)
Letra D
A legitimimação do MP para propositura de ACP nas
hipóteses do art. 129, III da CF,
é CONCORRENTE e DISJUNTIVA;
Concorrente: porque há mais de uma pessoa ou
instituição igualmente legitimadas;
Disjuntiva: Porque as pessoas ou instituições
legitimadas podem propor a
ACP separadamente ou em conjunto (litisconsórcio
facultativo).
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Leidi Garra 
29 de Setembro de 2016, às 21h40
Útil (21)
letra D - (errada)
A lei 7347 apresenta os legitimados para propor ACP
Art. 5o  Têm legitimidade para propor a ação
principal e a ação cautelar:
I - o Ministério Público; 
II - a Defensoria Pública;
III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios; 
IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou
sociedade de economia mista;.
V - a associação que, concomitantemente:
a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos
termos da lei civil;
b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a
proteção ao patrimônio público e social, ao meio
ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à
livre concorrência, aos direitos de grupos raciais,
étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico.       
§ 1º O Ministério Público, se não intervier no
processo como parte, atuará obrigatoriamente como
fiscal da lei.
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Willyziinho Maiia 
14 de Novembro de 2016, às 17h30
Útil (15)
GABARITO: B 

A resposta, como normalmente aparece nas provas,


não passa de uma mera reprodução do texto da CF: 

Seção IV

DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E DOS


JUÍZES FEDERAIS

Artigo 109: 

§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos


humanos, o Procurador-Geral da República, com a
finalidade de assegurar o cumprimento de
obrigações decorrentes de tratados internacionais de
direitos humanos dos quais o Brasil seja parte,
poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de
Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo,
incidente de deslocamento de competência para a
Justiça Federal. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

Porque assim diz o Senhor DEUS, o Santo de Israel:


Voltando e descansando sereis salvos; no sossego e
na confiança estaria a vossa força, mas não
quisestes. 

Isaías30:15
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Anniella Macedo 
17 de Setembro de 2016, às 10h02
Útil (15)
LETRA E: LEI 4.717/65 - LEI DA AÇÃO POPULAR
        Art. 1º Qualquer cidadão será parte legítima
para pleitear a anulação ou a declaração de
nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União,
do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de
entidades autárquicas, de sociedades de economia
mista (Constituição, art. 141, § 38), de sociedades
mútuas de seguro nas quais a União represente os
segurados ausentes, de empresas públicas, de
serviços sociais autônomos, de instituições ou
fundações para cuja criação ou custeio o tesouro
público haja concorrido ou concorra com mais de
cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita
ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da
União, do Distrito Federal, dos Estados e dos
Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou
entidades subvencionadas pelos cofres públicos.
        § 1º - Consideram-se patrimônio público
para os fins referidos neste artigo, os bens e
direitos de valor econômico, artístico, estético,
histórico ou turístico. (Redação dada pela Lei nº
6.513, de 1977)
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 5º, LXXIII, CF- qualquer cidadão é parte legítima
para propor ação popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de
que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural,ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do
ônus da sucumbência;
 
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Alquimista Federal 
16 de Agosto de 2017, às 15h31
Útil (12)
Professor Rodrigo Segink explica o IDC - INDICE DE
DESLOCAMENTO DE COMPETÊNCIA.
https://www.youtube.com/watch?
v=tFqopgPMXQc&t=890s
 
 
 
Vale apena demais assitir :)
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Adrenalina DP 
15 de Março de 2017, às 18h05
Útil (11)
E) O objeto da ação popular é apenas DIREITOS
DIFUSOS, elencados expressamente na Lei
Maior. Não há previsão na CF/88 de seu manuseio
visando a defesa de direito dos consumidores.
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Bruno Leoo 
24 de Junho de 2017, às 18h14
Útil (9)
COMENTÁRIO SOBRE LETRA D
 
Compete ao Ministério Público estadual
instaurar inquérito civil público para apurar
irregularidades em contratos firmados por
sociedade de economia mista de capital majoritário
da União, desde que não se trate de
hipótese de defesa do patrimônio nacional ou dos
direitos dos cidadãos. -Q17274 (STJ Súmula nº
42) 
--------------
- INQUÉRITO CIVIL - COMPETÊNCIA EXCLUSIVA
(MP) 
- AÇÃO CIVIL PÚBLICA
- COMPETÊNCIA CONCORRENTE - Pode 3ª
ajuizar, mesmo que MP puder PROPOR. 
- AÇÃO PENAL PÚBLICA - PRIVATIVA (MP) 
------------
* ACP = VEDADO USAR-LA EM MATÉRIAS
DE NATUREZA TRIBUTÁRIA 
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Mrs. Mattos 
17 de Maio de 2017, às 23h22
Útil (7)
Chiara, o IDC foi suscitado 10 vezes. O último, o IDC
10, refere-se a Chacina do Cabula e a federalização
foi pedida pelo PGR em junho de 2016.
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Chaves concurseiro 
13 de Janeiro de 2018, às 11h27
Útil (5)
Mais uma vez: muito cuidado quem estuda e faz
questões pelo livro " Constituiçao Federal para
concursos", de Dirley e Novelino.
Muitas questões, a exemplo desta, estão com o
gabarito errado. Recomendo ignorar as questões ali
presentes. O livro é bonzinho, caso
desconsideremos esse importante defeito, afinal,
nem todos usam o qconcursos para estudar ou têm
curiosidade para buscar uma outra resposta diante
de uma questão que tenha um gabarito estranho.
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Gustavo Ayres 
17 de Fevereiro de 2018, às 16h15
Útil (4)
CR 
a) Art. 5, LXXIV e Art. 196. 
b) Art. 109, par. 5. 
c) Têm status infraconstitucional e supralegal. 
d) Art. 129, par. 1. 
e) Art. 5, LXXIII.
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Danielle Mesquita
11 de Abril de 2018, às 09h15
Útil (2)
Mais uma letra de lei!
 
Ctrl C + Ctrl V
 
Art. 109. § 5°. da C.F.
 
Nas hipóteses de grave violação de direitos
humanos, o Procurador-Geral da República, com a
finalidade de assegurar o cumprimento de
obrigações decorrentes de tratados internacionais de
direitos humanos dos quais o Brasil seja parte,
poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de
Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo,
incidente de deslocamento de competência para a
Justiça Federal. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
 
Bons Estudos!
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Leleca Martins 
17 de Novembro de 2016, às 18h05
Útil (2)
PARA COMPLEMENTAR (CONJUR):
A expressão 'necessitados' (art. 134, caput, da
Constituição), que qualifica, orienta e enobrece a
atuação da Defensoria Pública, deve ser
entendida, no campo da Ação Civil Pública, em
sentido amplo, de modo a incluir, ao lado dos
estritamente carentes de recursos financeiros –
os miseráveis e pobres –, os hipervulneráveis
(isto é, os socialmente estigmatizados ou
excluídos, as crianças, os idosos, as gerações
futuras), enfim todos aqueles que, como
indivíduo ou classe, por conta de sua
real debilidade perante abusos ou arbítrio dos
detentores de poder econômico ou político,
'necessitem' da mão benevolente e solidarista do
Estado para sua proteção, mesmo que contra o
próprio Estado.
O juízo realizado a priori da coletividade de
pessoas necessitadas deve ser feito de forma
abstrata, em tese, bastando que possa haver,
para a extensão subjetiva da legitimidade, o
favorecimento de grupo de indivíduos
pertencentes à classe dos hipossuficientes,
mesmo que, de forma indireta e eventual, venha
a alcançar outros economicamente mais bem
favorecidos"
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André Arraes 
08 de Agosto de 2017, às 08h24
Útil (2)
LETRA B CORRETA 
CF/88
ART. 109 § 5º Nas hipóteses de grave violação de
direitos humanos, o Procurador-Geral da República,
com a finalidade de assegurar o cumprimento de
obrigações decorrentes de tratados internacionais de
direitos humanos dos quais o Brasil seja parte,
poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de
Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo,
incidente de deslocamento de competência para a
Justiça Federal.   
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Felipe Sachs 
02 de Maio de 2018, às 11h33
Útil (0)
Letra E
Outro erro da alternativa seria a "ampliação do
objeto da ação popular" na CF/88. Na verdade, com
exceção da constituição do Império de 1824 que
previa ação penal popular, as outras constituições
não apresentavam tal remédio constitucional. Nas
aulas do Estratégia concursos, fala-se que a CF/88
inovou ao incorporar tal remédio constitucional,
assim como o mandado de injunção.
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     ▲
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05
Q640748
Direito Constitucional 
 Superior Tribunal de Justiça,  Habeas Corpus,
Habeas Data (+ assunto)
Ano: 2016
Banca: FCC
Órgão: Prefeitura de Campinas - SP
Prova: Procurador
Em sede de denúncia formulada por cidadão,
perante o Tribunal de Contas da União, os
dirigentes de empresa fornecedora de insumos
para a construção civil figurariam como
beneficiários de supostas irregularidades
cometidas na execução de obra pública. Tendo
tomado conhecimento do envolvimento de seu
nome por intermédio de informações veiculadas
por meios de comunicação, os dirigentes em
questão requerem vista dos autos no TCU, pedido
que é negado pelo Relator da denúncia, sob o
fundamento de que a apuração tramita em sigilo.
Nessa hipótese, em tese, poderão os dirigentes
interessados na vista dos autos valer-se,
judicialmente, de 
 a)
habeas corpus, de competência originária do
Supremo Tribunal Federal. 
 b)
habeas data, de competência originária do Superior
Tribunal de Justiça. 
 c)
mandado de segurança, de competência originária
do Superior Tribunal de Justiça. 
 d)
 habeas data, de competência originária do Supremo
Tribunal Federal. 
 e)
mandado de segurança, de competência originária
do Supremo Tribunal Federal. 
Responder
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Maria G. 
31 de Maio de 2016, às 12h42
Útil (686)
HC - Não cabe. HC só é cabível quando houver
perigo de restrição da liberdade, uma vez que não
existe mais prisão administrativa, e a questão só fala
em processo administrativo, fica descartado. 

HD - Não cabe, é entendimento dos tribunais que


HD não é meio idôneo para obter vistas de processo
administrativo.

MS - Cabível no caso em tela para proteger direito


líquido e certo não amparado por HC ou HD.
Competência MS contra ato de ministros do
TCU: STF, Art. 102, I, d, CF.
 
 
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Ítalo Rodrigo
06 de Setembro de 2016, às 10h00
Útil (412)
Gabarito - Letra "E"
 
Já vi muita gente boa escorregar entre o Habeas
Data e o Mandado de Segurança. Vamos
desmistificar?
 
CF/88, art. 5°, LXXII - Conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações
relativas a pessoa do impetrante, constante de
registros ou banco de dados de entidades
governamentais de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se
prefira fazê-lo por processo sigilosos, judicial ou
administrativo.
 
CF/88, art. 5°, LXIX - conceder-se-á mandado de
segurança para proteger direito líquido e certo, não
amparado por habeas corpus ouhabeas data,
quando o responsável pela ilegalidade ou abuso
de poder for autoridade pública ou agente de
pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder
público.
 
Fica claro saber qual o remédio adotar uma vez que
a parte fazer vista dos autos é um direito líquido e
certo e o mesmo foi negado pelo relator da denúncia
(ilegalidade ou abuso de poder de autoridade
pública)
 
Agora, a dúvida fica entre os itens (c) e (e), para
tanto, é necessário conhecer o inteiro teor
da SÚMULA 248 do STF - É competente,
originariamente, o Supremo Tribunal Federal, para
mandado de segurança contra ato do Tribunal de
Contas da União.
 
Outro detalhe importante, o Habeas Data é
sempre personalíssimo diferentemente do
Mandado de Segurança que poderá ser impetrado
coletivamente dentro do que rege o art. 5°, LXX, da
CF/88.
 
#Caveira
 
 
 
 
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vanessa chris 
28 de Junho de 2016, às 21h22
Útil (315)
Informativo STF. Plenário reafirma que habeas
data não serve para buscar acesso a autos de
processo administrativo. Por unanimidade, os
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)
presentes à sessão plenária desta quinta-feira (18)
confirmaram o entendimento da Corte no sentido de
que o Habeas Data (HD) não é o instrumento
jurídico adequado para que se tenha acesso a
autos de processos administrativos. A decisão foi
tomada no julgamento de um recurso (agravo
regimental) no HD 90. O habeas data foi ajuizado na
Corte pela Exato Engenharia, que pretendia ter
acesso aos autos de um processo em tramitação no
Tribunal de Contas da União (TCU). A ministra Ellen
Gracie, relatora do caso, negou seguimento ao
pedido, argumentando que o HD não é o remédio
jurídico adequado para se obter esse tipo de
acesso. 
Súmula 248/STF . É competente, originariamente, o
Supremo Tribunal Federal, para mandado de
segurança contra ato do Tribunal de Contas da
União.
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ana
08 de Junho de 2016, às 16h00
Útil (118)
Súmula 248/STF - Mandado de segurança. Ato do
Tribunal de Contas. Competência originária do
STF.
"É competente, originariamente, o Supremo Tribunal
Federal, para mandado de segurança contra ato do
Tribunal de Contas da União".
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JORDANNA DIETZ 
05 de Julho de 2016, às 11h32
Útil (83)
Art. 102, I, d, da CF/88: 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-
lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das
pessoas referidas nas alíneas anteriores;
o mandado de segurança e o habeas data contra
atos do Presidente da República, das Mesas da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal,
do Tribunal de Contas da União, do Procurador-
Geral da República e do próprio Supremo Tribunal
Federal;
Súmula 248/STF - Mandado de segurança. Ato do
Tribunal de Contas. Competência originária do
STF.
"É competente, originariamente, o Supremo Tribunal
Federal, para mandado de segurança contra ato do
Tribunal de Contas da União".
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Augusto Neto 
02 de Junho de 2016, às 23h43
Útil (79)
Questão muito similar se observa abaixo:
JUIZ DE DIREITO – TJ/PB – CESPE - 2015
Uma empresa impetrou habeas data para obter vista
dos autos de representação, na qual fora citada,
apresentada por terceiro perante a corte de contas
do estado. Nessa situação, à luz do entendimento do
STF, o magistrado não deverá admitir a ação, já que
o habeas data não se revela meio idôneo para obter
vista de processo administrativo.
CORRETA!
 
Bons estudos!
 
 
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Armando Piva 
26 de Julho de 2016, às 18h00
Útil (68)
Conforme o final do enunciado da questão,
"os dirigentes interessados na vista dos autos ",
ou seja, eles querem apenas vista dos autos, sendo
o remédio apropriado, o MANDADO DE
SEGURANÇA e não de Habeas Data e nem de
Habeas Corpus. 
 
SÚMULA 248 STF
É competente, originariamente, o Supremo Tribunal
Federal, para mandado de segurança contra ato do
Tribunal de Contas da União
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Lucas Menezes
31 de Maio de 2017, às 17h03
Útil (55)
MS contra ato do TCU > STF
MS contra ato do TCE/ TCM/ TCDF> STJ
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Eliel Madeiro 
10 de Outubro de 2016, às 16h08
Útil (47)
Palavras chaves : TER VISTAS NO AUTOS --->
MANDADO DE SEGURANÇA --> TCU ---> QUEM
JULGA É O STF.
 
GABARITO ''E''
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Edgar Campos 
10 de Novembro de 2017, às 04h09
Útil (40)
Não se utiliza HD para obter vista de processo
administrativo.
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Willyziinho Maiia 
28 de Abril de 2017, às 11h05
Útil (35)
GABARITO: E 

 
Súmula 248/STF - Mandado de segurança. Ato do
Tribunal de Contas. Competência originária do
STF.
 
"É competente, originariamente, o Supremo Tribunal
Federal, para mandado de segurança contra ato do
Tribunal de Contas da União".

Seção II

DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-
lhe:

I - processar e julgar, originariamente:

d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das


pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado
de segurança e o habeas data contra atos do
Presidente da República, das Mesas da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de
Contas da União, do Procurador-Geral da
República e do próprio Supremo Tribunal Federal;

 
O coração do homem planeja o seu caminho,
mas o Senhor lhe dirige os passos. 

Provérbios 16:9
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Natália Dijigow
15 de Junho de 2016, às 16h02
Útil (31)
Pessoal, dica: aprendam bem a diferença para
impetração de MS e HD! Isso cai muito em provas,
das mais diferentes bancas e cargos. E a dica é que,
quase sempre, é MS e a maioria vai em HD.
Prestem atenção!
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bárbara sá 
19 de Novembro de 2016, às 04h10
Útil (31)
Negativa de vistas a processos administrativo,
caracteriza ofensa ao contraditório + ampla defesa =
M.S
+ Art. 102, I, d, CF.
Gab: E
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Gilberto Baptista 
10 de Março de 2017, às 09h58
Útil (23)
A questão exige 2 conhecimentos:
 
1. se refere ao Mandado de Segurança, visto se
tratar de direito líquido e certo; e
 
2. Súmula 248 do STF:
"É competente, originariamente, o Supremo Tribunal
Federal, para mandado de segurança contra ato do
Tribunal de Contas da União".
 
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Fernanda Noia
15 de Setembro de 2016, às 11h51
Útil (18)
Em complementação ao Comentário da Vanessa
Chris, ressalte-se trecho da ementa do acórdão
proferido no HD90, rel. Min. Ellen Gracie: 
"2. A ação de habeas data visa à proteção da
privacidade do indivíduo contra abuso no
registro e/ou revelação de dados pessoais falsos
ou equivocados. 3. O habeas data não se revela
meio idôneo para se obter vista de processo
administrativo."
 
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Pablo Andrade 
18 de Outubro de 2017, às 14h38
Útil (15)
Lembrando que o TCU é um tribunal
ADMINISTRATIVO! Logo, suas decisões não tem
caráter jurisdicional. Assim, pra obter vista de
processo administrativo, cabe MS, e não HD!
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MARIA ESTUDA 
04 de Julho de 2016, às 10h33
Útil (15)
Lei do Habeas data, fica melhor de vizualizar .
I - originariamente:
a) ao Supremo Tribunal Federal, contra atos do
Presidente da República, das Mesas da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de
Contas da União, do Procurador-Geral da República
e do próprio Supremo Tribunal Federal;
b) ao Superior Tribunal de Justiça, contra atos de
Ministro de Estado ou do próprio Tribunal;
c) aos Tribunais Regionais Federais contra atos do
próprio Tribunal ou de juiz federal;
d) a juiz federal, contra ato de autoridade federal,
excetuados os casos de competência dos tribunais
federais;
e) a tribunais estaduais, segundo o disposto na
Constituição do Estado;
f) a juiz estadual, nos demais casos;
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Leandro Marra 
24 de Outubro de 2017, às 21h18
Útil (14)
Segundo o art. 5º, LXXII, CF/88:
 
LXXII – conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações
relativas à pessoa do impetrante, constantes de
registros ou bancos de dados de entidades
governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira
fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou
administrativo;
 
E a essas hipóteses, o art. 7º, III, da Lei n.
9.507/1997 acrescenta:
 
Art. 7° Conceder-se-á habeas data:
[...]
III - para a anotação nos assentamentos do
interessado, de contestação ou explicação sobre
dado verdadeiro mas justificável e que esteja sob
pendência judicial ou amigável.
 
Logo, deve-se ter em mente o seguinte: o habeas
data visa salvaguardar o
conhecimento/retificação/justificação
de informações sobre a própria pessoa do
impetrante que se encontram em registros ou
bancos de dados governamentais ou de caráter
público.
 
Pois bem, importa assinalar o seguinte: processo
administrativo não se confunde com registros ou
bancos de dados.
 
Em bancos de dados, a informação tem natureza
estática, unitária e indivisível, bem como se refere
apenas à pessoa do impetrante.
 
Já em processo administrativo em curso – conjunto
ordenado de procedimentos, para solução de
controvérsia –, a informação não se
encontra estática e pode envolver uma ou mais
pessoas.
 
E justamente por isso – ou seja, pela ausência de
subsunção aos permissivos constitucionais e
legais –, as informações contantes em processo
administrativo não podem ser obtidas via habeas
data, mas, sim, mandado de segurança (art. 5º,
LXIX, CF/88). Nesse sentido:
 
AGRAVO REGIMENTAL. HABEAS DATA. ART. 5º,
LXXII, DA CF. ART. 7º, III, DA LEI 9.507/97.
PEDIDO DE VISTA DE PROCESSO
ADMINISTRATIVO. INIDONEIDADE DO MEIO.
RECURSO IMPROVIDO. 1. O habeas data, previsto
no art. 5º, LXXII, da Constituição Federal, tem como
finalidade assegurar o conhecimento de informações
constantes de registros ou banco de dados e ensejar
sua retificação, ou de possibilitar a anotação de
explicações nos assentamentos do interessado (art.
7º, III, da Lei 9.507/97). 2. A ação de habeas data
visa à proteção da privacidade do indivíduo contra
abuso no registro e/ou revelação de dados pessoais
falsos ou equivocados. 3. O habeas data não se
revela meio idôneo para se obter vista de processo
administrativo. 4. Recurso improvido. (STF, HD 90
AgR, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Tribunal
Pleno, julgado em 18/02/2010, DJe-050 DIVULG 18-
03-2010 PUBLIC 19-03-2010 EMENT VOL-02394-
01 PP-00001 RDDP n. 86, 2010, p. 139-141 RB v.
22, n. 558, 2010, p. 38-39)
 
No mesmo diapasão, tem-se: STF, HD 89/DF,
relator(a): Min. CEZAR PELUSO, julgamento:
04/12/2009, publicação: 11/12/2009.
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Wilson Moniz
13 de Junho de 2016, às 18h29
Útil (13)
Fabio, pq o habeas data se utiliza nestes casos:
a) para assegurar  o conhecimento de  informações
relativas à  pessoa  do impetrante, constantes  de
registros  ou bancos de  dados de  entidades
governamentais  ou de caráter público;
b)  para  a  retificação  de  dados,  quando  não  se
prefira  fazê-lo  por    processo  sigiloso, judicial ou
administrativo;
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Victoria Holanda 
30 de Agosto de 2016, às 20h03
Útil (9)
O que vai determinar, portanto, o instrumento a ser
utilizado para as hipóteses em que o Poder Público,
de maneira imotivada, se recusa a fornecer
informações solicitadas é a natureza delas. Com
efeito, tratando-se de informações
personalíssimas, a negativa abre a oportunidade à
propositura de "habeas data" nos termos do artigo
5º, LXXII, da CF/1988. Se as informações forem, no
entanto, tão somente de interesse particular ou
coletivo, solicitadas com base no inciso XXXIII, sua
negativa abre ensejo à propositura de mandado de
segurança. Ainda, Pedro Lenza esclarece que
a garantia do HD não se confunde com o direito
de obter certidões (art. 5, XXXIV, b – CF), ou
informações de interesse particular, coletivo ou
geral (art. 5, XXXIII). Havendo recusa no
fornecimento de certidões (para a defesa de
direitos ou esclarecimento de situações de
interesse pessoal, próprio ou de terceiros), ou
informações de terceiros, o remédio apropriado é
o mandado de segurança, e não o habeas data. 
 
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Cristiano Aiala
25 de Novembro de 2016, às 09h04
Útil (9)
Esse HD 90 que o pessoal indicou é do ano de
2010, e se referia a processos administrativos de
uma maneira genérica. Mais recentemente, o STF,
ao julgar HD em que o contribuinte buscava ter
acesso aos seus dados tributários, definiu que: 
 
"Habeas data é a garantia constitucional
adequada para obtenção, pelo cidadão, de dados
concernentes ao pagamento de tributos constantes
dos sistemas informatizados de apoio à arrecadação
dos órgãos de arreia fazendária dos entes estatais".
(Tema 582 da Repercussão Geral. RE 673707 de
2015)
 
 
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ADS X 
26 de Junho de 2016, às 10h04
Útil (8)
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-
lhe:
 
II - julgar, em recurso ordinário:
 
a) o habeas corpus, o mandado de segurança,
o habeas data e o mandado de injunção decididos
em única instância pelos Tribunais Superiores, se
denegatória a decisão;
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Rato Concurseiro 
16 de Outubro de 2017, às 23h37
Útil (8)
Olá Concurseiros. A questão trata de uma situação
na qual dirigentes recorrem à justiça em face de uma
negativa que receberam do Tribunal de Contas. No
contexto apresentado, os administradores, receosos
do que poderia gerar essa agenda midiática e
famintos para esclarecer situações de interesse
pessoal, rapidinho foram bater na porta da Corte De
Contas sem sucesso.  Segundo a CF:
 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros
e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
 
XXXIV - são a todos assegurados,
independentemente do pagamento de taxas:
 
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em
defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de
poder;
 
b) a obtenção de certidões em repartições
públicas, para defesa de direitos e
esclarecimento de situações de interesse
pessoal;
 
Negada a certidão, qual o remédio constitucional a
ser adotado? Habeas Data ou Mandado de
Segurança? O remédio judicial para combater a
negativa ilegal ao fornecimento da certidão por parte
dos órgãos estatais é o MANDADO DE
SEGURANÇA, e não, como se poderia inicialmente
pensar, o habeas data. Assim, denegado o pedido
de certidão, por ilegalidade ou abuso de poder, o
remédio cabível para a reparação será o MANDADO
DE SEGURANÇA e não o habeas data.
 
Direito à informação = Habeas data     e      Direito
de certidão = Mandado de Segurança
 
Porém cuidado com as palavras usadas pelos
examinadores. Aqui foi sugerido que os empresários
recorressem à Justiça via remédio constitucional.
Contudo, e se a questão perguntasse se cabe
entrarmos com o Habeas Data no próprio Tribunal
de Contas? 
 
QUESTÃO CERTA: Uma empresa impetrou habeas
data para obter vista dos autos de representação, na
qual fora citada, apresentada por terceiro perante a
corte de contas do estado. Nessa situação, à luz do
entendimento do STF, o magistrado não deverá
admitir a ação, já que o habeas data não se revela
meio idôneo para obter vista de processo
administrativo.
 
Sim. É entendimento pacífico de que o habeas data
não poderá ser impetrado no Tribunal de Contas.
 
QUESTÃO ERRADA: De acordo com o STF,
o habeas data é ação que permite ao indivíduo o
direito de obter informações relativas à sua pessoa,
inseridas em repartições públicas ou
privadas, podendo ser utilizado para a obtenção
de acesso a autos de processos administrativos,
como aqueles que tramitam no TCU.
 
Boa sorte!
 
 
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LEANDRO DOMINGOS 
06 de Fevereiro de 2017, às 15h38
Útil (5)
cai mts vzs nessa pegadinha mas não caiu
mais....eh MS e nao HD.....
 
PREPARE O CAVALO PARA O DIA DA BATALHA!!!
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Fabiano Mota 
14 de Julho de 2017, às 08h40
Útil (4)
Excelente comentário, Ítalo Rodrigo! Obrigado e
parabéns!
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dc 1990 
01 de Outubro de 2017, às 12h12
Útil (1)
Cuidado com os comentários do Lucas Menezes,
MS/HD contra ato do TCE/TCM é do TJ local (vide
art. 74, III Constituição Estadual SP, p. exemplo.) 
 
Em nenhum momento, a CF prevê que a
competência seria do STJ, especificando apenas
para os casos de HC.
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Natalia Medeiros
10 de Fevereiro de 2017, às 22h47
Útil (1)
Bom comentário, Ítalo Rodrigo.
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