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Código: 21210334
3o ano
1. Introdução.................................................................................................................1
1.1. Contextualização...................................................................................................1
1.2. Objectivos..............................................................................................................1
1.3. Metodologia...........................................................................................................1
3. Considerações finais.................................................................................................4
Referências Bibliográficas..............................................................................................5
1. Introdução
1.1. Contextualização
1
Segundo RAMOS (1987) foi na Inglaterra que a liberdade política e a igualdade civil se
manifestaram no mundo moderno, ao menos timidamente, como condições
indispensáveis à vida social.
O mesmo autor cita João Sem Terra referindo que foi vencido em 1215 e foi obrigado a
assinar a Magna Carta contendo 63 artigos de garantias e limitações à autoridade real,
reclamada pela nobreza e a religião. Esta foi a primeira manifestação constitucional.
Em 1688, refere RAMOS (1987) que o parlamento aprovou a Declaração de Direitos
que veio a aproximar-se do sentido actual de Constituição. Com o decorrer do tempo, o
parlamento foi limitando a autoridade do rei e estabeleceu a liberdade dos cidadãos,
proibindo ou condicionando o rei a não mexer com as leis aprovadas pelo parlamento e
proibindo penas excessivas e cruéis aos criminosos, franqueando a todo cidadão o
direito a petição, etc.
Seguindo o mesmo autor, a primeira Constituição escrita é a da Suécia em 1722, embora
muitos autores apontem para a Constituição dos EUA, promulgada pela Convenção da
Filadelfia em 1787, como sendo a primeira escrita.
Segue-se a Constituição francesa, de 1791, elaborada pela Assembleia Constituinte da
França, de 18 a 27 de agosto, logo após a Revolução de 1789. Ficou famosa a
“Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão” como se intitulou à época. Foi
assim que os efeitos desse movimento se fizeram alastrar pelo mundo, sofrendo, pois, a
Constituição norte-americana de 1787 a sua primeira emenda em 1799, justamente para
incorporação daqueles princípios contidos na Constituição francesa. Basicamente, hoje
se repete em todas as constituições do mundo o capítulo das declarações dos direitos
humanos, inclusive na Constituição da República de Moçambique.
2.2. Classificação dos Sistemas Constitucionais
De acordo com https://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/113/Classificacao-das-
Constituicoes as constituições são classificadas sob vários enfoques: o conteúdo, à
forma, o modo de elaboração, à origem e a estabilidade.
Quanto ao conteúdo
(i) Material: materialmente, identifica-se como as normas que regulam a estrutura
do Estado, a sua organização e os direitos fundamentais.
(ii) Formal: formalmente, constituição é o modo de ser do Estado, estabelecido em
documento escrito.
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(iii) Mista: é a Teoria do Bloco da Constitucionalidade, através da qual não é
constitucional apenas o que está na Constituição da República, mas toda e qualquer
regra de natureza constitucional.
Quanto à forma
(i) Escrita: é constituição consistente num código, num documento único
sistematizado.
(ii) Costumeira/não escrita/consuetudinária: é a constituição consistente em
normas esparsas, não aglutinadas em um texto solene, centrada nos usos e costumes, na
prática política e judicial.
Quanto ao modo de elaboração
(i) Dogmáticas: são as constituições escritas, elaboradas por um órgão
especialmente designado para esse fim.
(ii) Históricas: são as constituições consuetudinárias, fruto de uma lenta e contínua
síntese da história e da tradição de um povo.
Quanto à origem
(i) Democráticas/populares/promulgadas: são as constituições elaboradas por um
órgão constituinte previamente escolhido pelo povo para o fim de elaborar a
constituição.
(ii) Outorgadas: são impostas unilateralmente por quem detenha, no momento da
imposição, o poder político, a força suficiente para tanto, sem participação popular.
(iii) Cesarista: são outorgadas mas dependem de ratificação popular através do
referendo.
(iv) Pactuada: decorre de um acordo entre dois grupos sociais, havendo mais de um
titular do poder constituinte.
Quanto à estabilidade
(i) Imutáveis: Constituições nas quais é vedada qualquer alteração.
(ii) Rígidas: dá-se quando a própria constituição estabelece um processo mais
oneroso e solene, diferente da legislação ordinária, para a sua reforma.
2.3. Modo de actuação, desempenho e alcance da Constituição da Republica
de Moçambique
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fundamentais dos cidadãos. A Constituição é a lei fundamental do nosso Estado e serve
como base de todas as leis que existem em Moçambique.
3. Considerações finais
A primeira manifestação constitucional foi quando João Sem Terra foi vencido
em 1215 e foi obrigado a assinar a Magna Carta contendo 63 artigos de garantias e
limitações à autoridade real, reclamada pela nobreza e a religião;
A primeira Constituição escrita é a da Suécia em 1722, embora muitos autores
apontem para a Constituição dos EUA, promulgada pela Convenção da Filadelfia em
1787, como sendo a primeira escrita;
As constituições são classificadas sob vários enfoques: o conteúdo (material,
formal e mista), à forma (escrita ou não escrita), o modo de elaboração (dogmática e
histórica), à origem (democrática, outorgada, cesarista e pactuada) e a estabilidade
(imutáveis e rígida);
A Constituição da República de Moçambique é a lei fundamental do nosso
Estado e estabelece a forma de organização e funcionamento do Estado bem como
reconhece os direitos, deveres e liberdades fundamentais dos cidadãos.
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Referências Bibliográficas
https://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/113/Classificacao-das-Constituicoes