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1º Ano
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo,
espaçamento entre linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliografia bibliográficas
Índice págs.
1. Introdução ..................................................................................................................... 1
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Compreender exclusivamente a revolução francesa da idade média.
1.2. Metodologia
(i) Pesquisa bibliográfica – esta técnica tem a ver com busca de material em várias
plataformas, por forma a preencher o corpo do trabalho, isto é, está baseada na leitura de
artigos científicos, livros em vários formatos, publicações em sites de internet, etc.
sobre o tema do trabalho. Por esse motivo, esta técnica permitiu ler e tomar notas sobre
aspectos mais importantes que têm a ver com o tema deste trabalho.
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(ii) Método analítico-sintético – este método tem a ver com a análise do material
disponível e, posterior sintetização dos aspectos importantes no sentido de se obter
conteúdo do trabalho propriamente dito.
O presente trabalho é composto por seguintes partes: (i) introdução, onde se apresentam
as notas introdutórias, tais como, contextualização, objectivos definidos, metodologia
usada e a organização do mesmo. (ii) Desenvolvimento, onde se descreve a França da
idade média, procurando compreender o desenvolvimento do absolutismo, dinastia de
Bourbon e o teocratismo francês. (iii) considerações finais, onde se apresentam as
principais constatações e conclusões do trabalho, bem como a lista das referências
bibliográficas.
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2. A Idade Média e a formação do Sistema Servil na Europa – caso da França
O primeiro monarca a seguir a linha absolutista na França foi Luís XI, que usou vários
esquemas para estender a sua autoridade a todos os territórios que formavam a França
em meados do século XVI. No campo político, seu governo se pautou no sentido de
afirmar sua autoridade diante dos direitos da nobreza e do clero (originários dos
privilégios feudais).
O mesmo autor explica que Richelieu preparou o terreno para a centralidade do poder
na figura do rei: limitou a influência dos nobres nas decisões políticas administrativas,
ampliou a força dos funcionários reais e criou uma forte burocracia controlada pelo rei.
Tudo isso amparado naquilo que ele denominava de “razão de estado”.
Jacques Bossuet, por sua vez, foi um dos principais seguidores e admiradores do
rei Luís XIV, sucessor de Luís XIII. Sua principal obra intitula-se “Política tirada das
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Sagradas Escrituras”. Nela, Bossuet, apoiando-se na tradição católica, especialmente em
autores como Santo Agostinho, tencionou estabelecer uma teoria do direito divino do
monarca, concebendo que todo o poder estava na figura do rei. O rei seria, desse modo,
uma autoridade sagrada e incontestável, só devendo obediência a Deus.
O absolutismo francês durou até 1789, quando a Revolução Francesa colocou fim ao
regime absolutista no país.
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Luís XIV (Dinastia dos Bourbons) - conhecido como Rei Sol - governou a
França entre 1643 e 1715.
Luís XV (Dinastia dos Bourbons) - governou a França entre 1715 e 1774.
Luís XVI (Dinastia dos Bourbons) - governou a França entre 1774 e 1789.
No início do século XIII, todo o património dos Bourbon foi herdado por um lorde que
também era vassalo do rei francês. Isso porque, no ano de 1268, o conde de Clermont se
casou com Beatriz de Borgonha, gerando o primeiro herdeiro da dinastia Bourbon.
Mais tarde, no ano de 1555, a linhagem Bourbon se tornou a casa real governante do
Reino de Navarra, na Espanha, recuperando parte do poder da dinastia. Em 1589,
Henrique III, da dinastia Bourbon, se tornou Henrique IV, o rei da França.
O reinado da dinastia Bourbon na França, iniciando com Henrique, duraria até o ano de
1792, quando, com a Revolução Francesa, Luís XVI seria destronado. Em 1830, com a
Revolução, a dinastia seria oficialmente derrubada no território francês.
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responsáveis pela limitação das guerras religiosas na França e pela garantia da liberdade
de culto aos protestantes com a assinatura do Edito de Nantes (1598), que também
permitia aos protestantes a construção de fortes.
Seu sucessor foi Luís XIII, que iniciou um período de expansão francesa e consolidação
da monarquia, sobretudo com o ministro cardeal Richelieu, que atribuído de grandes
poderes liderou a França na Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) contra os Habsburgos.
Com a morte de Luís XIII, sobe ao trono seu sucessor, Luís XIV, em 1643, mas, com
apenas 5 anos de idade, a regência da França fica ao mando do cardeal Mazarino,
responsável pelo enfrentamento das frondas, que eram revoltas nobiliárquicas contra o
absolutismo monárquico. Essas revoltas, no entanto, não conquistam vitória sobre o
novo modelo político francês e, com a coroação de Luís XIV, após a morte de
Mazarino, o absolutismo chega ao seu auge na França, explorando cada vez mais as
práticas mercantilistas com seu ministro Jean-Baptiste Colbert.
A riqueza conquistada pela França nesse período a transformou em uma das maiores
potências europeias, promovendo construções magníficas, como o Palácio de Versalhes,
a ostentação de riquezas pela corte e pelo rei e uma concentração de poder que levaram
Luís XIV a receber o título de “Rei-Sol”. Após sua morte, Luís XIV foi sucedido por
Luís XV (1715-1774) e Luís XVI (1774-1792) também da dinastia Bourbon, mas, o
período de governo destes dois reis representou um enfraquecimento da França, que
observou o crescimento da grande rival Inglaterra, que se tornava a grande potência
mundial e sucessivas crises que levaram a própria Revolução Francesa.
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Segundo https://aulazen.com/historia/restauracao-francesa-bourbon/ a restauração dos
Bourbon foi o período da história francesa após a queda de Napoleão em 1814 até a
Revolução de Julho de 1830. Os irmãos de Luís XVI da França reinaram de maneira
altamente conservadora, e os exilados retornaram. Não obstante, foram incapazes de
reverter a maioria das mudanças feitas pela Revolução Francesa e por Napoleão. No
Congresso de Viena eles foram tratados respeitosamente, mas tiveram que desistir de
todos os ganhos territoriais feitos desde 1789.
O mesmo link ou página de internet refere que o rei Luís XVI da Casa de Bourbon foi
derrubado e executado durante a Revolução Francesa (1789-1799), que por sua vez foi
seguido por Napoleão como governante da França. Uma coalizão de potências européias
derrotou Napoleão na Guerra da Sexta Coalizão, terminou o Primeiro Império em 1814
e restaurou a monarquia aos irmãos de Luís XVI. A Restauração Bourbon durou de
(aproximadamente) 6 de abril de 1814, até as revoltas populares da Revolução de Julho
de 1830. Houve um interlúdio na primavera de 1815 – os “Cem Dias” – quando o
retorno de Napoleão forçou os Bourbons a fugirem da França. Quando Napoleão foi
novamente derrotado, eles retornaram ao poder em julho.
O poder teocrático pode ser exercido directa ou indirectamente pelos clérigos de uma
religião: a subdivisão de cargos políticos pode ser designada pelos próprios líderes
religiosos (tal como foi Justiniano I) ou podem ser cidadãos laicos submetidos ao
controle dos clérigos (como ocorre actualmente no Irão, onde os chefes de governo,
estado e poder judiciário estão submetidos ao aiatolá e ao conselho dos clérigos).
Sua forma corrupta é também denominada clerocracia.
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Exemplos actuais de regimes teocráticos são o Vaticano, regido pela Igreja Católica e
tendo como chefe de Estado um sacerdote (o Papa), e o Irão, que é controlado pelos
aiatolás, líderes religiosos islâmicos, desde a Revolução Islâmica, em 1979.
Já nas teocracias tal distinção está ausente. Os poderes político e religioso andam lado a
lado. Portanto, quem detêm o controle do Estado regula também os preceitos morais,
espirituais, educacionais e culturais. Nada é feito de forma autónoma. Toda e qualquer
atitude tomada pelo Estado ou pela sociedade está vinculada a uma única lógica
religiosa, que serve como fundamento universal.
Ainda sobre o mesmo assunto, Ranier Sousa (s/d) referiu no seu artigo sobre a teocracia
que Em seu sentido inicial, a teocracia é um termo de origem grega que significa
“governo divino”. Nesse sentido, definimos a teocracia como todo governo em que
justificativas de natureza religiosa orientam a formação do poder instituído. Na maioria
dos casos, o chefe político é visto como um representante directo de alguma divindade
ou chega a assumir a condição de divindade encarnada.
O que foi detalhado anteriormente denota que o teocratismo francês foi caracterizado
pela presença de reis com forte relação com a igreja ou religião, visto que, de acordo
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com ASSIS (2008) entre algumas formas de legitimação do poder monárquico no
século XIII, destaca-se a afirmação da autoridade régia pela hereditariedade e como
manifestação da vontade divina. Gilberto de Tournai e Egídio Romano são exemplos de
letrados que defenderam a soberania régia no trato dos assuntos temporais. Como foi
visto, ao longo dos dois séculos finais do medievo francês, houve um aumento do
número de escritores e de tratados. Nesse processo, também foi cada vez mais
acentuada esta perspectiva religiosa sobre os poderes régios, e os autores passaram a
defender a figura do monarca como representante direto de Deus, ou seja, como seu
vigário.
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não somente estavam corrompidas pela má vontade e desagrados dos seus membros,
mas também sofria com a cisão provocada pela proclamação de dois papas.
Sobre a imagem dos governantes no final da Idade Média, José Manuel Nieto Soria,
estudioso da monarquia castelã, considera que o poder pessoal das monarquias
ocidentais sempre possuiu suas relações diretas com os princípios da religiosidade e
teologia cristãs.
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3. Considerações finais
(i) O regime absolutista francês começou a se formar após o final da Guerra dos
Cem Anos (1337-1453). Embora vencedora, a França encontrava-se desorganizada com
vários sistemas jurídicos, privilégios e tradições. O rei surgiu como um elemento
centralizador capaz de dar unidade política e econômica à França;
(ii) O absolutismo francês durou até 1789, quando a Revolução Francesa colocou
fim ao regime absolutista no país;
(iii) A dinastia Bourbon foi uma poderosa casa real de origem espanhola que
surgiu no século XIII, durante a Baixa Idade Média, cujos membros se consolidaram no
poder e se tornaram conhecidos por terem governado a França durante o período
do Antigo Regime (Luís XIV, por exemplo, era membro dessa dinastia);
(iv)O reinado da dinastia Bourbon na França, iniciando com Henrique, duraria até o
ano de 1792, quando, com a Revolução Francesa, Luís XVI seria destronado. Em 1830,
com a Revolução, a dinastia seria oficialmente derrubada no território francês;
(v) A teocracia é o sistema de governo em que as acções políticas, jurídicas e
policiais são submetidas às normas de algumas religiões;
(vi) Na França, o teocratismo se manifestou mediante o reinado do período da
dinastia, pois estes ostentavam cores religiosas nos seus governos e nas sucessões de
poder, por isso, houve desavenças entre reis por disparidades religiosas, isto é, o facto
de um ser católico e outro protestante.
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Referências Bibliográficas
https://d3uyk7qgi7fgpo.cloudfront.net/lms/modules/materials/VOD-
Absolutismo%20bourb%C3%B4nico-2019-502e0538983b029b10c11833d3d10dca.pdf
Acesso em 23 de maio de 2023.
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