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12/15/2021

Docentes: Dra. Laureny Cavel |Turno: Laboral


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TEMA: Fontes das Normas Constitucionais

ISGE-
TRABALHO DE DIREITO CONSTITUCIONAL II
GM
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CURSO: LICENCIATURA EM DIREITO | 1º Grupo


Índice

Introdução---------------------------------------------------------------------------------------------------------------3

Conceito constitucional----------------------------------------------------------------------------------------------4

História do Direito constitucional----------------------------------------------------------------------------------5

Fontes das Normas Constitucionais-------------------------------------------------------------------------------6

História da Dinâmica Constitucional Moçambicana-----------------------------------------------------------8

CONSTITUIÇÃO DE 1975---------------------------------------------------------------------------------------------8

CONSTITUIÇÃO DE 1990---------------------------------------------------------------------------------------------9

CONSTITUIÇÃO DE 2004--------------------------------------------------------------------------------------------10

CONSTITUIÇÃO DE 2018--------------------------------------------------------------------------------------------10

Conclusão--------------------------------------------------------------------------------------------------------------10

Referências bibliográficas------------------------------------------------------------------------------------------11
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RESUMO

O presente trabalho de grupo, aborda como tema “as fontes das normas constitucionais” tendo
em conta o conceito das normas, sua classificação, analisando, ainda, os fenómenos históricos
sobre a sua origem e dinâmica, tendo em conta, o constitucionalismo moçambicano.

PALAVRAS-CHAVE: Norma constitucional, análise, dinâmica

I. Introdução

Existem diversas fontes e várias classificações a respeito das normas constitucionais (em
essência, de conteúdo político-jurídico), isto é, diferem de sistemas de Estado. As normas
constitucionais se subdividem, segundo a ampla maioria dos estudiosos, em normas
materialmente constitucionais e em normas formalmente constitucionais. O presente trabalho
com o tema “Fontes das Normas Constitucionais” desenvolve-se através de uma
conceitualização inicial do Direito Constitucional, sua a evolução histórica e a expressão do
Direito Constitucional no espaço pátrio.
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II. Conceito constitucional

O desenvolvimento do tema deste trabalho de grupo “ Fontes da Normas Constitucionais”,


conduz-nos primeiramente a uma descrição sobre o objecto e alguns conceitos relacionados
com o Direito Constitucional, e a sua inserção no Direito, como ciência.

Tal como ocorre em outros campos do conhecimento humano, várias teses podem ser
apresentadas para o Direito Constitucional, mas de uma forma simples pode-se dizer que o
Direito Constitucional é o ramo do direito público que tem como objecto de estudo os
princípios e as normas fundamentais que regem a organização e o funcionamento dos Estados
Nacionais.

Como esses princípios e normas estão plasmados na própria Constituição – qualquer que seja a
sua forma – pode-se também dizer que o escopo do Direito Constitucional é o estudo da
Constituição, em seus mais diversos aspectos.

Os princípios e normas trazidos, pela Constituição orientarão o Estado em sua própria


organização, no seu funcionamento, na relação entre seus órgãos internos e também
estabelecerão limites e obrigações na interacção do Estado com os seus cidadãos,
especialmente por meio dos direitos fundamentais.

O Direito Constitucional é um dos ramos do Direito que mais possui interligações com os
demais porque a Constituição é a base das normas jurídicas, trazendo disposições sobre as mais
diversas áreas do Direito, como o Direito Administrativo, Civil, Penal, Processual, Eleitoral,
Financeiro etc. Sendo a Constituição a norma fundamental do ordenamento jurídico, pode-se
dizer que o Direito Constitucional é a base dos demais ramos jurídicos.

Ao mesmo tempo que estabelece princípios e normas que , serão usados na aplicação e na
interpretação das normas dos demais segmentos do Direito, o próprio exame, interpretação e
aplicação da Constituição também se utiliza frequentemente de conceitos e definições desses
demais ramos. Assim, por exemplo, quando a Constituição fala em propriedade, o faz sem
explicar juridicamente o conceito, o qual deve ser extraído das disposições do Direito Civil.
Assim, vê-se que há uma relação de mão dupla entre o Direito Constitucional e os demais
ramos do Direito, havendo uma interacção contínua.

A análise dos diversos aspectos das normas constitucionais faz com que, de acordo com o
enfoque dado, o Direito Constitucional seja dividido pela doutrina em Direito Constitucional
positivo, comparado e geral, onde cada um destes ramos se expressa como se segue:
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1. Direito Constitucional Positivo - também chamado de direito constitucional especial ou


interno, compreende a análise sistemática das normas constitucionais em vigor em um
determinado Estado. Ou seja, é o estudo do texto constitucional nacional vigente,
buscando interpretá-lo, compreendê-lo e aplicá-lo, observando a realidade sociocultural
da nação.

Assim, por exemplo, o estudo do texto da Constituição da República de Moçambique de


2004, bem como das decisões judiciais e posições doutrinárias relacionadas, compete ao
direito constitucional positivo. O direito constitucional positivo estuda o texto
constitucional em si mesmo e sua relação com as demais normas jurídicas nacionais.

2. Direito Constitucional Comparado- o direito constitucional comparado abrange o estudo


comparativo das constituições de diversos Estados Nacionais (aplicável nas Federações),
confrontando suas normas e princípios entre si, critério espacial, ou ainda, comparando
constituições diferentes de um mesmo Estado, critério temporal (CRPM 1975 e; CRM’s:
1990; 2004 e 2018). Desta forma, por exemplo, o direito constitucional comparado pode
analisar as semelhanças e diferenças entre a tutela das liberdades no direito
moçambicano e no direito português, ou a normatização constitucional da
Administração Pública em Moçambique e em Angola. Além disso, também pode
comparar os mecanismos de estabilização democrática previstos nas Constituições
moçambicanas de 1975 com aqueles trazidos na Constituição de 2004.

3. Direito Constitucional Geral - o objecto do direito constitucional geral é mais amplo, não
se atendo somente ao texto constitucional, mas analisando o próprio conceito de
Direito Constitucional, seu conteúdo, suas fontes, seu inter-relacionamento com outras
disciplinas, a teoria geral do Estado e da Constituição e a interpretação e aplicação das
normas constitucionais, não se atendo ao texto legal, como faz o direito constitucional
positivo.

O estudo do direito constitucional positivo, comparado e geral se dá de forma


concomitante, sendo que cada um acaba por contribuir para o desenvolvimento dos
outros. Assim, por exemplo, ao analisar a interpretação dada a dispositivos
constitucionais em outros países, pode-se aperfeiçoar a elaboração, aplicação e
interpretação das normas constitucionais vigentes no País. Da mesma forma, o estudo
do Direito Constitucional Geral permite formar uma base teórica importante para os
mesmos objectivos.

III. História do Direito constitucional

A origem do Direito constitucional como conjunto de normas para regulamentar e limitar o


poder estatal remonta da antiguidade, configurando, o que muitos estudiosos chamam de
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constitucionalismo antigo. Falar da origem do direito constitucional moderno, transporta-nos


directamente ao surgimento das primeiras constituições escritas, especialmente a dos Estados
Unidos, de 1787, e a primeira Constituição Francesa, de 1791. Esses documentos surgem na
esteira do movimento iluminista, o qual defendia, dentre outras ideias, uma reformulação dos
Estados Nacionais, especialmente com a limitação do poder estatal e a defesa dos direitos
individuais dos cidadãos contra os arbítrios dos governantes (Monarcas).

Embora possa-se dizer que todo Estado possui sua Constituição no sentido material de si
mesmo e que existiam documentos dispersos e anteriores que de certa forma restringiam o
poder dos governantes, como a Magna Carta, de 1215, ou o Bill of Rights, de 1689, na
Inglaterra, foi nas citadas constituições norte-americana e na primeira francesa que aparece
uma sistematização da organização do Estado, com a definição dos papéis dos governantes; a
previsão de liberdades individuais e o uso da própria palavra “Constituição”, como referência a
uma norma superior que deveria ser juridicamente acatada por todos e pelas próprias Leis.
Com o advento dessas constituições surge também o que se convenciona chamar de
constitucionalismo, que pode ser definido com um movimento jurídico, social e político que
defende a adopção de uma constituição escrita por todos os países.

No mundo todo, as primeiras constituições, eram bastante resumidas e reflectiam fortemente


as ideias liberais da época, basicamente estabelecendo, em regras bem gerais, a organização e
a estrutura de cada Estado Nacional, bem como a defesa das liberdades individuais, como as
relacionadas à crença, à expressão pública de ideias, ao exercício de actividades económicas
etc. Posteriormente, as constituições foram incorporando outras disposições, conforme o
próprio conceito de “liberdade” foi se ampliando, além da extensão também do que se
considerava como obrigações do Estado, ampliando o foco de regulamentação das normas
constitucionais, alargando também o campo de estudos do Direito Constitucional.

Ao longo do desenvolvimento até agora realizado neste trabalho, algo bastante importante
ficou-se por abordar “ as fontes da normas constitucionais” que são os meios pelos quais se
formam os princípios e normas que compõem as constituições e que, emanadas de
autoridades competentes induzem os indivíduos a não violarem os seus preceitos.

IV. Fontes das Normas Constitucionais

Quando se fala em “fontes das normas constitucionais o Direito” está-se referindo aos actos e
factos que produzem as normas jurídicas constitucionais e que, ao especificarem de onde elas
provêm influenciam em sua interpretação e aplicação.
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O Direito Constitucional é um ramo do direito público que estuda as normas constitucionais


que por sua vez são o conjunto de regras que os indivíduos vivendo em sociedade devem
seguir. As fontes das normas constitucionais são: o direito natural, a Constituição- a lei, os
costumes, a jurisprudência, e a doutrina.

É a existência destas variadas fontes que exigiram a necessidade de se estabelecerem critérios


do seu ordenamento possibilitando essa ordem orientar o intérprete no momento em que deve
proceder a aplicação das normas num caso concreto.

As fontes são classificadas em imediatas ou directas e mediatas ou indirectas. São fontes


imediatas ou directas: a Constituição lei e, o direito natural, sendo que as mediatas ou
indirectas integram: a jurisprudência, a doutrina e os costumes:

 A Constituição - a Lei, é a principal fonte das normas constitucionais, classificada como


uma fonte directa, por ter um efeito vinculativo, não podendo suas disposições serem
desobedecidas. Actualmente a Constituição pode ser definida, como um “sistema
aberto de princípios e regras“. É assim considerada um sistema aberto porque está apta
a captar a evolução da sociedade os influxos da realidade social;

 O Direito Natural, é constituído por um conjunto de princípios/disposições ou valores e


não de regras, têm um carácter universal, espontâneo, reúnem direitos fundamentais
de protecção ao homem e naturalmente são consagrados pela legislação dos Estados,
com a finalidade de se ter um ordenamento jurídico justo. Constitui a base para os
ordenamentos jurídicos em geral, uma vez que seus princípios são utilizados na própria
produção da norma constitucional e em sua aplicação;

 A jurisprudência, deve ser entendida como o conjunto das decisões dos Tribunais,
especialmente quando forem em um mesmo sentido, e têm um papel relevante na
interpretação e correcta aplicação das normas constitucionais, uma vez que cabe ao
Judiciário, em última instância, decidir sobre como as disposições constitucionais
produzirão seus efeitos. A jurisprudência tem um papel decisivo na “interpretação
evolutiva” do texto constitucional no que tange a ser actualmente considerado um
“sistema aberto de princípios e regras“.

 A doutrina, reúne o conjunto das exposições dos estudiosos do Direito, especialmente o


Constitucional, e exerce uma função essencial na produção, interpretação e aplicação
das normas constitucionais. A própria jurisprudência costuma ser bastante influenciada
pela doutrina, especialmente pelo magistério dos constitucionalistas mais consagrados
e;
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 Os Costumes: como a última das fontes do Direito Constitucional, e que podem ser
definidos como regras sociais não escritas, resultantes de uma prática reiterada, de
forma generalizada e prolongada, que se transforma numa certa convicção de
obrigatoriedade social. Os costumes exercem um papel importante na interpretação.
Aplicação e complementação das normas constitucionais, especialmente nos casos das
constituições consuetudinárias, como é o caso da Inglaterra.

V. História da Dinâmica Constitucional Moçambicana

Em Moçambique, na sequência da sua independência da dominação colonial portuguesa, fruto


da resistência secular e da luta vitoriosa do povo moçambicano, iniciou-se as zero horas do dia
25 de Junho de 1975, com a proclamação solene da Independência Nacional um processo de
exercício do poder político regulado por seus próprios princípios, normas, regras e estruturas
da governação, possibilitando que os Moçambicanos iniciassem uma caminhada de libertação
do ordenamento jurídico que durante séculos havia regulado o seu destino e a sua vida social.

A primeira Constituição de Moçambique entrou em vigor em simultâneo com a proclamação


da independência nacional em 25 de Junho de 1975. Nesta altura, a competência para proceder
a revisão constitucional fora atribuída ao Comité Central da Frelimo até a criação da Assembleia
com poderes constituintes, que ocorreu em 1978. Considerando a importância da constituição
como a lei-suprema e fundamental do novo Estado moçambicano, o enquadramento que se
segue da sua evolução tem por finalidade, retracta-la como fonte principal do nosso sistema
jurídico, a Lei.

1. CONSTITUIÇÃO DE 1975

Tendo como um dos objectivos fundamentais “a eliminação das estruturas de opressão e


exploração coloniais... e a luta contínua contra o colonialismo e o imperialismo”, foi instalado
na República Popular de Moçambique (RPM) o regime político socialista e uma economia
marcadamente intervencionista, onde o Estado procurava evitar a acumulação do poderio
económico e garantir uma melhor redistribuição da riqueza. O sistema político era
caracterizado pela existência de um partido único e a FRELIMO assumia o papel de dirigente.
Eram abundantes as fórmulas ideológicas - proclamatórias e de apelo das massas, compressão
acentuada das liberdades públicas em moldes autoritários, recusa de separação de poderes a
nível da organização política e o primado formal da Assembleia Popular Nacional. Esta
Constituição sofreu seis alterações pontuais, designadamente: em 1976, em 1977, em 1978, em
1982, em 1984 e, em 1986. Destas, merece algum realce a alteração de 1978 que incidiu
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maioritariamente sobre os órgãos do Estado (sua organização, competências, entre outros),


retirou o poder de modificar a Constituição do Comité Central da Frelimo e retirou a
competência legislativa do Conselho de Ministro (uma vez criada a Assembleia Popular que
teria estas competências) e a de 1986 que fora motivada pela institucionalização das funções
do Presidente da Assembleia Popular e de Primeiro-Ministro, criados pela 5ª Sessão do Comité
Central do Partido Frelimo.

2. CONSTITUIÇÃO DE 1990

A revisão constitucional ocorrida em 1990 trouxe alterações muito profundas em praticamente


todos os campos da vida do País. Estas mudanças que já começavam a manifestar-se na
sociedade, principalmente na área económica, a partir de 1984, encontram a sua concretização
formal com a nova Constituição aprovada. Resumidamente, podemos citar alguns aspectos
mais marcantes, como sejam: Introdução de um sistema multipartidário na arena política,
deixando o partido Frelimo de ter um papel dirigente e passando a assumir um papel histórico
na conquista da independência; Inserção de regras básicas da democracia representativa e da
democracia participativa e o reconhecimento do papel dos partidos políticos; Na área
económica, o Estado abandona a sua anterior função basicamente intervencionista e gestora,
para dar lugar a uma função mais reguladora e controladora (previsão de mecanismos da
economia de mercado e pluralismo de sectores de propriedade); Os direitos e garantias
individuais são reforçados, aumentando o seu âmbito e mecanismos de responsabilização;
Várias mudanças ocorreram nos órgãos do Estado, passam a estar melhor definidas as funções
e competências de cada órgão, a forma como são eleitos ou nomeados; Preocupação com a
garantia da constitucionalidade e da legalidade e consequente criação do Conselho
Constitucional; entre outras.

A CRM de 1990 sofreu três alterações pontuais, designadamente: duas em 1992 e uma em
1996. Destas merece especial realce a alteração de 1996 que surge da necessidade de se
introduzir princípios e disposições sobre o Poder Local no texto da Constituição, verificando-se
desse modo a descentralização do poder através da criação de órgãos locais com competências
e poderes de decisão próprios, entre outras (superação do princípio da unidade do poder).
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3. CONSTITUIÇÃO DE 2004

Esta é a penúltima revisão constitucional ocorrida em Moçambique. Fora aprovada no dia 16 de


Novembro de 2004. Não se verifica com esta nova Constituição uma ruptura com o regime da
CRM de 1990, mas sim, disposições que procuram reforçar e solidificar o regime de Estado de
Direito e democrático trazido em 1990, através de melhores especificações e aprofundamentos
em disposições já existentes e também pela criação de novas figuras, princípios e direitos e
elevação de alguns institutos e princípios já existentes na legislação ordinária à categoria
constitucional. Um aspecto muito importante de distinção desta constituição das anteriores é o
“consenso” na sua aprovação, uma vez que ela surge da discussão não só dos cidadãos, como
também da Assembleia da República representada por diferentes partidos políticos (o que não
se verificou nas anteriores).

4. CONSTITUIÇÃO DE 2018

Esta é última revisão constitucional aprovada no dia 12 de Junho de 2018 e que está em vigor
até à presente data e é resultado acordos de cessação de hostilidades militares entre a força do
Governo e do Partido RENAMO.

VI. Conclusão

Para que se possa entender melhor as fontes das normas constitucionais é de extrema
importância entender a função da Constituição de um Estado e é importante que se tenha
algumas noções sobre o chamado “constitucionalismo”.

O constitucionalismo, tal como entendido actualmente, pode ser definido como um movimento
social, político e jurídico que defende que todo Estado deve possuir uma norma fundamental
que definirá sua estrutura e funcionamento, ao mesmo tempo em que determina os limites do
poder estatal. Essa norma fundamental deve ser obedecida por todas as outras normas
jurídicas, e suas disposições não podem ser contrariadas pelo governante, sob pena de
destituição do cargo.
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VII. Referências bibliográficas

 HENRIQUES, Henriques, O Direito Internacional e a Constituição de Moçambique:


Encontros e Desencontros à Luz do Pluralismo Jurídico Global, Tese de Doutoramento
em Direito Público, Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, 2015

 MIRANDA, Jorge, Manual de Direito Constitucional, Tomo IV: Direitos Fundamentais, 3ª


edição, Revista e Actualizada, Coimbra editora, 2000

 GOUVEIA, Jorge Bacelar, Direito Constitucional de Moçambique, IDiLP, Lisboa/Maputo,


2015

 CANOTILHO, José Joaquim Gomes, Direito Constitucional e Teoria da Constituição,


Coimbra Editora, 1998

 Google.com

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