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ISGE-
TRABALHO DE DIREITO CONSTITUCIONAL II
GM
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Introdução---------------------------------------------------------------------------------------------------------------3
Conceito constitucional----------------------------------------------------------------------------------------------4
CONSTITUIÇÃO DE 1975---------------------------------------------------------------------------------------------8
CONSTITUIÇÃO DE 1990---------------------------------------------------------------------------------------------9
CONSTITUIÇÃO DE 2004--------------------------------------------------------------------------------------------10
CONSTITUIÇÃO DE 2018--------------------------------------------------------------------------------------------10
Conclusão--------------------------------------------------------------------------------------------------------------10
Referências bibliográficas------------------------------------------------------------------------------------------11
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RESUMO
O presente trabalho de grupo, aborda como tema “as fontes das normas constitucionais” tendo
em conta o conceito das normas, sua classificação, analisando, ainda, os fenómenos históricos
sobre a sua origem e dinâmica, tendo em conta, o constitucionalismo moçambicano.
I. Introdução
Existem diversas fontes e várias classificações a respeito das normas constitucionais (em
essência, de conteúdo político-jurídico), isto é, diferem de sistemas de Estado. As normas
constitucionais se subdividem, segundo a ampla maioria dos estudiosos, em normas
materialmente constitucionais e em normas formalmente constitucionais. O presente trabalho
com o tema “Fontes das Normas Constitucionais” desenvolve-se através de uma
conceitualização inicial do Direito Constitucional, sua a evolução histórica e a expressão do
Direito Constitucional no espaço pátrio.
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Tal como ocorre em outros campos do conhecimento humano, várias teses podem ser
apresentadas para o Direito Constitucional, mas de uma forma simples pode-se dizer que o
Direito Constitucional é o ramo do direito público que tem como objecto de estudo os
princípios e as normas fundamentais que regem a organização e o funcionamento dos Estados
Nacionais.
Como esses princípios e normas estão plasmados na própria Constituição – qualquer que seja a
sua forma – pode-se também dizer que o escopo do Direito Constitucional é o estudo da
Constituição, em seus mais diversos aspectos.
O Direito Constitucional é um dos ramos do Direito que mais possui interligações com os
demais porque a Constituição é a base das normas jurídicas, trazendo disposições sobre as mais
diversas áreas do Direito, como o Direito Administrativo, Civil, Penal, Processual, Eleitoral,
Financeiro etc. Sendo a Constituição a norma fundamental do ordenamento jurídico, pode-se
dizer que o Direito Constitucional é a base dos demais ramos jurídicos.
Ao mesmo tempo que estabelece princípios e normas que , serão usados na aplicação e na
interpretação das normas dos demais segmentos do Direito, o próprio exame, interpretação e
aplicação da Constituição também se utiliza frequentemente de conceitos e definições desses
demais ramos. Assim, por exemplo, quando a Constituição fala em propriedade, o faz sem
explicar juridicamente o conceito, o qual deve ser extraído das disposições do Direito Civil.
Assim, vê-se que há uma relação de mão dupla entre o Direito Constitucional e os demais
ramos do Direito, havendo uma interacção contínua.
A análise dos diversos aspectos das normas constitucionais faz com que, de acordo com o
enfoque dado, o Direito Constitucional seja dividido pela doutrina em Direito Constitucional
positivo, comparado e geral, onde cada um destes ramos se expressa como se segue:
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3. Direito Constitucional Geral - o objecto do direito constitucional geral é mais amplo, não
se atendo somente ao texto constitucional, mas analisando o próprio conceito de
Direito Constitucional, seu conteúdo, suas fontes, seu inter-relacionamento com outras
disciplinas, a teoria geral do Estado e da Constituição e a interpretação e aplicação das
normas constitucionais, não se atendo ao texto legal, como faz o direito constitucional
positivo.
Embora possa-se dizer que todo Estado possui sua Constituição no sentido material de si
mesmo e que existiam documentos dispersos e anteriores que de certa forma restringiam o
poder dos governantes, como a Magna Carta, de 1215, ou o Bill of Rights, de 1689, na
Inglaterra, foi nas citadas constituições norte-americana e na primeira francesa que aparece
uma sistematização da organização do Estado, com a definição dos papéis dos governantes; a
previsão de liberdades individuais e o uso da própria palavra “Constituição”, como referência a
uma norma superior que deveria ser juridicamente acatada por todos e pelas próprias Leis.
Com o advento dessas constituições surge também o que se convenciona chamar de
constitucionalismo, que pode ser definido com um movimento jurídico, social e político que
defende a adopção de uma constituição escrita por todos os países.
Ao longo do desenvolvimento até agora realizado neste trabalho, algo bastante importante
ficou-se por abordar “ as fontes da normas constitucionais” que são os meios pelos quais se
formam os princípios e normas que compõem as constituições e que, emanadas de
autoridades competentes induzem os indivíduos a não violarem os seus preceitos.
Quando se fala em “fontes das normas constitucionais o Direito” está-se referindo aos actos e
factos que produzem as normas jurídicas constitucionais e que, ao especificarem de onde elas
provêm influenciam em sua interpretação e aplicação.
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A jurisprudência, deve ser entendida como o conjunto das decisões dos Tribunais,
especialmente quando forem em um mesmo sentido, e têm um papel relevante na
interpretação e correcta aplicação das normas constitucionais, uma vez que cabe ao
Judiciário, em última instância, decidir sobre como as disposições constitucionais
produzirão seus efeitos. A jurisprudência tem um papel decisivo na “interpretação
evolutiva” do texto constitucional no que tange a ser actualmente considerado um
“sistema aberto de princípios e regras“.
Os Costumes: como a última das fontes do Direito Constitucional, e que podem ser
definidos como regras sociais não escritas, resultantes de uma prática reiterada, de
forma generalizada e prolongada, que se transforma numa certa convicção de
obrigatoriedade social. Os costumes exercem um papel importante na interpretação.
Aplicação e complementação das normas constitucionais, especialmente nos casos das
constituições consuetudinárias, como é o caso da Inglaterra.
1. CONSTITUIÇÃO DE 1975
2. CONSTITUIÇÃO DE 1990
A CRM de 1990 sofreu três alterações pontuais, designadamente: duas em 1992 e uma em
1996. Destas merece especial realce a alteração de 1996 que surge da necessidade de se
introduzir princípios e disposições sobre o Poder Local no texto da Constituição, verificando-se
desse modo a descentralização do poder através da criação de órgãos locais com competências
e poderes de decisão próprios, entre outras (superação do princípio da unidade do poder).
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3. CONSTITUIÇÃO DE 2004
4. CONSTITUIÇÃO DE 2018
Esta é última revisão constitucional aprovada no dia 12 de Junho de 2018 e que está em vigor
até à presente data e é resultado acordos de cessação de hostilidades militares entre a força do
Governo e do Partido RENAMO.
VI. Conclusão
Para que se possa entender melhor as fontes das normas constitucionais é de extrema
importância entender a função da Constituição de um Estado e é importante que se tenha
algumas noções sobre o chamado “constitucionalismo”.
O constitucionalismo, tal como entendido actualmente, pode ser definido como um movimento
social, político e jurídico que defende que todo Estado deve possuir uma norma fundamental
que definirá sua estrutura e funcionamento, ao mesmo tempo em que determina os limites do
poder estatal. Essa norma fundamental deve ser obedecida por todas as outras normas
jurídicas, e suas disposições não podem ser contrariadas pelo governante, sob pena de
destituição do cargo.
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