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Segunda-feira, 11 de Maio de 2015 I Série-N.

° 66

DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA

Preço deste número - Kz: 250,00


Toda a correspondência, quer oficial, quer ASSINATURA O preço de cada linha publicada nos Diários
dativa a anúncio e assinaturas do «Diário Ano da República 1.° e 2.a série é de Kz: 75.00 e para
a República», deve ser dirigida à Imprensa
As três séries ........................... Kz: 470 615.00 a 3.“ série Kz: 95.00, acrescido do respectivo
lacional - E.P., em Luanda, Rua Henrique de
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(Imprensa».________________________________ A 3.a série .......................... Kz: 115 470.00 da Imprensa Nacional - E. P.

SUMÁRIO Decreto Presidencial n.° 96/15:


Nomeia para um mandato de quatro anos os titulares do Órgão Executivo
de Gestão da Universidade 11 de Novembro, localizada na Região
Presidente da República Académica III, nas Províncias de Cabinda e Zaire. — Revoga toda a
legislação que contrarie o disposto no presente Decreto Presidencial,
Decreto Presidencial n.° 89/15:
nomeadamente o Decreto n.° 47/09, de 11 de Setembro.
Aprova o Regulamento de Classificação e Inspecção de Ovos. — Revoga
toda a legislação que contrarie o disposto no presente Diploma. Decreto Presidencial n.° 97/15:
Nomeia para um mandato de quatro anos os titulares do Órgão de Gestão
Dccrcto Presidencial n.° 90/15:
da Universidade Lueji A'Nkonde, localizada na Região Académica IV,
Aprova o Regulamento da Actividade Avícola. — Revoga toda a legislação
nas Províncias da Lunda-Norte, Lunda-Sul e Malanje. — Revoga toda
que contrarie o disposto no presente Diploma.
a legislação que contrarie o disposto no presente Decreto Presidencial,
Decreto Presidencial n.° 91/15: nomeadamente o Decreto n.° 49/09, de 11 de Setembro.
Aprova sob o regime contratual o Projecto de Investimento
Decreto Presidencial n.° 98/15:
«SOGESTER, S.A. — Sociedade Gestora de Terminais, S.A.», no
Nomeia para um mandato de quatro anos os titulares do Órgão Executivo
valor de USD 21.237.816,00, bem como o Contrato de Investimento.
de Gestão da Universidade Mandume Ya Ndemofayo, localizada
Decreto Presidencial n.° 92/15: na Região Académica VI, nas Províncias da Huíla e do Namibe. —
Exonera os Oficiais Subcomissários da Polícia Nacional Rogério Fangana Revoga toda a legislação que contrarie o disposto no presente Decreto
Muaginda do cargo de Chefe-Adjunto da Secretaria Geral da Polícia Presidencial, nomeadamente o Decreto n.° 44/09, de 10 de Setembro.
Nacional, José João Adão Miguel do cargo de 2.° Comandante Provincial
do Uíge da Polícia Nacional, Aniceto Sancho Paulo do cargo de Decreto Presidencial n.° 99/15:
2.° Comandante Provincial do Zaire da Polícia Nacional, André Kiala Nomeia para um mandato de quatro anos os titulares do Órgão Executivo
do cargo de 2.° Comandante Provincial do Moxico da Polícia Nacional, de Gestão da Universidade Cuito Cuanavale, localizada na Região
. ..... António Bilolo dos Santos Neto do cargo de 2.° Comandante da Unidade Académica VIII, nas Províncias do Cuando Cubango e Cunene.
Aeroportuária da Polícia Nacional, Manuel Francisco Gonçalves do — Revoga toda a legislação que contrarie o disposto no presente
cargo de 2.° Comandante da Polícia de Intervenção Rápida da Polícia Decreto Presidencial.
Nacional e António da Conceição Arsénio do Rosário Neto do cargo Decreto Presidencial n.° 100/15:
de Chefe-Adjunto da Formação da Polícia Nacional. Nomeia os Oficiais Comissários da Polícia Nacional António Vicente
Decreto Presidencial n.° 93/15: Gimbe para o cargo de Comandante do Serviço de Protecção Civil e
Exonera os Oficiais Comissários da Polícia Nacional António Vicente Bombeiros, António Joaquim Fortunato para o cargo de Director Geral
Gimbe do cargo de Director do Serviço Nacional de Protecção Civil e do Serviço Penitenciário, Froz Adão Manuel para o cargo de Director
Bombeiros, Sebastião Cambinda do cargo de Director de Asseguramento Nacional de Recursos Humanos do Ministério do Interior, Sebastião
Técnico do Ministério do Interior e António Pereira Freire dos Santos Cambinda para o cargo de Director Nacional de Infra-Estruturas e
do cargo de Director Nacional de Inspecção e Investigação das Equipamentos do Ministério do Interior e António Pereira Freire
Actividades Económicas da Polícia Nacional. dos Santos para o cargo de Director Geral-Adjunto do Serviço de
Dccrcto Presidencial n.° 94/15: Investigação Criminal.
Nomeia para um mandato de quatro anos os titulares do Órgão Executivo Dccrcto Presidencial n.° 101/15:
de Gestão da Universidade Agostinho Neto, localizada na Região Nomeia os Oficiais Subcomissários da Polícia Nacional Manuel Olímpio
Académica 1, nas Províncias de Luanda e Bengo. — Revoga toda a da Silva para o cargo de Director de Segurança Institucional, Manuel
legislação que contrarie o disposto no Presente Decreto Presidencial. Nascimento Cardoso para o cargo de Director Geral-Adjunto do
Decreto Presidencial n.° 95/15: Serviço de Investigação Criminal, José João Adão Miguel para o cargo
Nomeia para um mandato de quatro anos os titulares do Órgão Executivo de Conselheiro do Comandante Geral da Polícia Nacional, André
de Gestão da Universidade Katyavala Bwila, localizada na Região Kiala para o cargo de Conselheiro do Comandante Geral da Polícia
Académica II, nas Províncias de Benguela e Cuanza-Sul. — Revoga Nacional, António Bilolo dos Santos Neto para o cargo de Conselheiro
toda a legislação que contrarie o disposto no presente Decreto do Comandante Geral da Polícia Nacional, Aniceto Sancho Paulo para
Presidencial, nomeadamente o Decreto n.° 48/09, de 11 de Setembro. o cargo de Conselheiro do Comandante Geral da Polícia Nacional,
1878
—--------
Rogério Fangana Muaginda para o cargo de Chefe da Secretaria Geral
da Polícia Nacional, António da Conceição Arsénio do Rosário Neto PRESIDENTE DA REPÚíutj f
para o cargo de Chefe de Formação do Comando da Polícia Nacional
e Manuel Francisco Gonçalves para o cargo de 2.° Comandante da -- -—— —
Polícia Nacional da Província de Luanda. Decreto Presidencial n?89/H
de 11 dc Maio
Decreto Presidencial n.° 102/15: ■e
Nomeia José Paulino Cunha da Silva para o cargo de Director Geral do Havendo necessidade de se estabelecer^. à
Serviço de Migração e Estrangeiros. regulam o processo de classificação, embalagem,^ t
Despacho Presidencial n.° 38/15:
inspecção de ovos, no âmbito da implementação^ i,
Aprova o Contrato de Concepção, Fornecimento e Instalação de um higio-sanitárias decorrentes da Lei n.° 4/04,de 13^!
Sistema de Segurança Pública entre a Polícia Nacional Angolana — Lei de Sanidade Animal e do Decreto n.° 70®j
e a Empresa KT & GNS Tecnology Consortium, no valor total de
Agosto, que aprova o seu Regulamento;
USD 36.612.780,00, e autoriza o Ministro do Interior, com a faculdade
de delegar a celebrar o referido contrato.
O Presidente da República decreta, nos termos^ :
do artigo 120.° e do n.° 3 do artigo 125.°, ambosdaCo$
Despacho Presidencial n.° 39/15:
Aprova as Minutas dos Contratos de Consultoria para a Elaboração de
da República de Angola, o seguinte:
Estudos de Pré-Viabilidade e Preparação de Documentos de Concurso ARTIGO l.°
para a Construção do Transvase dos Rios Longa ou Keve para o Vale (Aprovação)
de Wamba e respectiva Barragem de Retenção de Água, no valor
É aprovado o Regulamento de Classificaçãoeli^
equivalente em Kwanzas a USD 1.750.000,00; para a Transferência
de Ovos, anexo ao presente Decreto Presidencial^
de Águas a partir das Bacias Hidrográficas do Rio Cuvelai, no valor
equivalente em Kwanzas a USD 27.954.131,38; para a Construção é parte integrante.
de Barragens de Retenção na Província do Namibe, no valor equi­ ARTIGO 2.° I•
valente em Kwanzas a USD 15.321.576,00, e autoriza o Ministério (Revogação)
da Energia e Águas a celebrar os referidos contratos com a Empresa
É revogada toda a legislação que contrarieodisp
DAR ANGOLA— Consultoria, Limitada.

Despacho Presidencial n.° 40/15:


presente Diploma.
Aprova a minuta de Contraio de Prestação de Serviços de Fiscalização ARTIGO 3.° _
(Dúvidas e omissões)
e Assistência Técnica da Empreitada da Construção e Instalação da
Central do Ciclo Combinado do Soyo 1, no valor total equivalente As dúvidas e omissões resultantes da int*
em Kwanzas a USD 24.065.937,67, e autoriza o Ministro da Energia aplicação do presente Decreto Presidencial saoM
e Aguas a celebrar o referido contrato com o consórcio constituído
pelas empresas DAR ANGOLA — Consultoria, Limitada e Intel- pelo Presidente da República.
Instalações Eléctrica, Limitada. ARTIGO 4.°
(Entrada em vigor)
Despacho Presidencial n.° 41/15:
Aprova o incremento de USD 300.000.000,00, ao Acordo de Financiamento O presente Diploma entra em vigor na data dasua'*
celebrado ao abrigo do Despacho Presidencial n.° 1/15, de 5 de Apreciado em Conselho de Ministros, em Luan
Janeiro, entre a República de Angola, representada pelo Ministério
das Finanças e a GemCorp Capital LLP (GemCorp), perfazendo o de Março de 2015.
montante global de USD 550.000.000,00, e autoriza o Ministério das
Publique-se.
Finanças, com a faculdade de subdelegar, para em nome e representação
da República de Angola, proceder à assinatura da 2.a tranche, no Luanda, aos 28 de Abril de 2015.
montante de USD 300.000.000,00, da referida facilidade de crédito O Presidente da República, José Eduardo dosSa>
e toda a documentação relacionada com esta.
Despacho Presidencial n.° 42/15:
Autoriza o Ministro das Finanças a celebrar o Contrato de Compra e REGULAMENTO DE CLASSIFICAÇÃO
Venda de três apartamentos de função, sitos no Largo do Serpa Pinto, E INSPECÇÃO DE OVOS
defronte ao Arquivo Histórico Nacional, distrito Urbano da Ingombota,
na Cidade de Luanda, com a empresa BESA ACT1F — Sociedade
Gestora de Fundos e Investimentos S.A., bem como a realização da CAPÍTULO I
despesa inerente ao contrato a celebrar, em kwanzas no montante de Disposições Gerais
Kz: 540.633.630,60 e delega competência ao Ministro das Finanças
para executar todos os actos identificados, bem como efectuar os ARTIGO l.°
procedimentos de registos dos imóveis por conta e no interesse do (Objecto)
Estado Angolano dentro dos prazos legais. O presente Regulamento tem por objecto estabek
Despacho Presidencial n.° 43/15: normas gerais relativas à classificação, rotulagem, emba
Cria a Comissão Nacional para a realização da Conferência Internacional
armazenamento e transporte de ovos de galinha, bem c
sobre Segurança Marítima e Energética, coordenada pelo Ministro
das Relações Exteriores.
inspecção sanitária de ovos de outras aves de capoein
Despacho Presidencial n.° 44/15: ARTIGO 2.°
(Âmbito)
Declara como de Utilidade Pública a Associação de direito privado deno­
minada «União das Associações Locais de Angola» abreviadamente O presente Regulamento é anlicáv^i
designada por «AMANGOLA». de produção de ovos e aos centro, a estabelec,t
e 'nspecção e classif
ÉRIE - N.° 66 - DE 11 DE MAIO DE 2015 1879

ARTIGO 3.° I) «Ovos incubados» — ovos a partir do momento da


(Legislação aplicável)
sua colocação em incubação;
Toda e qualquer omissão constante no presente Regulamento - m) «Ovos industriais com casca» — os destinados à
aplicável subsidiariamente à legislação em vigor aplicável produção de ovo, produtos e derivados de ovo;
matéria, nomeadamente, a Lei de Sanidade Animal — n) «Ovos industriais com casca para consumo humano
ei n.° 4/04, de 13 de Agosto, o Decreto n.° 70/08, de 11 de indirecto» — ovos que sofrem processamento e
igosto, sobre o Regulamento da Lei de Sanidade Animal, transformação para utilização na indústria não
s normas reguladoras das explorações avícolas e o Decreto alimentar;
ixecutivo Conjunto n.° 4-A/07, de 5 de Janeiro, que aprova o) «Ovos industriais com casca para outros fins» —
i Tabela de Emolumentos e Taxas a cobrar pelo Instituto dos ovos que sofrem um processo de transformação
Serviços de Veterinária. industrial e química para utilização na indústria

ARTIGO 4.°
não alimentar;
(Definições) p) «Ovos frescos» — ovos em casca que não foram
Para efeitos do disposto do presente Regulamento entende- conservados por qualquer processo;
-se por: q) «Ovoprodutos» — produtos obtidos a partir do ovo,
a) «AO», sigla utilizada para referir-se ao País Angola; dos seus diferentes componentes ou das suas mis­
b) «Ajuntador» — qualquer pessoa autorizada pela turas, depois de retirada a casca e as membranas,
autoridade competente a recolher ovos junto de destinados ao consumo humano e às diferentes
um produtor para entrega; aplicações industriais não alimentares.
c) «Centro de inspecção e classificação» — empresa
CAPÍTULO II
autorizada pela autoridade competente para classi­
Classificação e Caracterização dos Ovos
ficar os ovos por categoria de qualidade e classes
de peso; ARTIGO 5.°
(Local da classificação dos ovos)
d) «Clara» — produto obtido do ovo desprovido da
A classificação dos ovos deve ser feita na sala de ovos do
casca e separado da gema;
estabelecimento do produtor ou em centros de inspecção e
e) «Empresa classificadora» — responsável em repor­
classificação estabelecidos e realizada por pessoal especializado.
tar, semanalmente, ao Instituto dos Serviços de
ARTIGO 6.°
■ Veterinária, através de um modelo aprovado por
(Classificação dos ovos)
í Decreto Executivo do Ministro da Agricultura,
1. Os ovos são classificados, de acordo com a qualidade,
sobre a quantidade de ovos classificados com ori­
gem no centro de produção, nos outros produtores nas seguintes categorias:

nacionais e na importação; a) Categoria A ou ovos frescos, próprios para o con­

f) «Gema» — produto obtido do ovo desprovido da sumo humano directo;


casca e separado da clara; b) Categoria B ou ovos de segunda qualidade, conser­
g) «Inspecção», exame minucioso para aferir a quali­ vados em frio e destinados à indústria, impróprios
dade e o estado do ovo; para o consumo humano directo;
h) «Lote» — conjunto de ovos provenientes de uma c) Categoria C ou ovos incubados, impróprios para
mesma unidade de produção ou centro de inspecção o consumo humano, destinados à indústria não
e classificação, colocados num só local, embalados alimentar.
ou a granel que tragam a indicação da mesma data 2. Os ovos da categoria A são classificados, de acordo
de durabilidade mínima ou de embalagem e da
j com o peso, nas seguintes classes:
mesma categoria de qualidade e classe de peso; a) XL - Gigante—Peso unitário igual ou superior a 73g;
i) «Ovos» — ovos de aves, com casca, próprios para
b) L - Grande — Peso unitário igual ou superior a 63g
o consumo em natureza ou para utilização pela
e inferior a 73g;
y; indústria;
c) M - Médio — Peso unitário igual ou superior a 53g
v! j) «Ovos com casca» — ovos de aves de capoeira
e inferior a 63g;
frescos ou conservados, com excepção dos ovos
d) S - Pequeno — Peso inferior a 53g.
incubados;

I
.:
k) «Ovos para incubação» — os destinados à produ-
ção de pintos, identificados de harmonia com o
3. Os ovos podem não ser classificados por categoria
de qualidade e classe de peso quando destinados à indústria
alimentar e química, com excepção da hotelaria ou similar.
1 s preceituado no presente Regulamento;
1880

SECÇÃO 1
Caracterização dos Ovos
^Apresentarem umacamat
ARTIGO 7.°
(Ovos da categoria A) OS 9mm de altura;
lOsovosdacalegoóaAdevemapresentarasseguin- Não terem permanecido maisd
e) Não terem sido objecto de qUal “S

meio de antibióticos. qUer%


"mpase
h) C⻫a-de-ar. imóvel, óS» “os 6mm
ultrapassando
de altura; . artigo 10.»
(Empresa classificadora)
c) Clara- translúcida, limpa, de consistência gelatinosa, 1. A empresa classificadora é obrigada a
isenta de corpos estranhos de qualquer natureza; nalmente, ao Instituto dos Serviços de Vpt ■
d) Gema: visível à miragem somente sob a forma de um modelo aprovado por Decreto Executivo do nç
sombra, sem contorno aparente, não se desviando Agricultura, sobre: veierinária'.hí
sensivelmente da posição central em caso de a) A quantidade de ovos classificada com
rotação do ovo, isenta de corpos estranhos de
qualquer natureza; centro de produção;
e) Cicatricula: desenvolvimento imperceptível, b) A quantidade de ovos classificada com oriv
f) Odor: isento de odores estranhos; outros produtores nacionais;
g) Validade: não ultrapassar 28 dias após a data de c) A quantidade de ovos reclassificados coma». ’
postura. na importação.
2. Para além das caracteristicas mencionadas no número 2. Sem prejuízo dos elementos previstos noà
anterior, os ovos da categoria A não devem:
anterior, a empresa classificadora, para os ovosimp® .
a) Ser submetidos a qualquer tratamento de conservação; deve fazer-se acompanhar da cópia da licença de impotà
b) Ser refrigerados em locais ou instalações onde a
da autorização de desalfandegamento emitida pelosS®.
temperatura seja mantida artificialmente abaixo de Veterinária.
dos8°C.
3. Para efeitos do presente Regulamento, consideram-se
não refrigerados os ovos que tenham sido mantidos a uma Marcação Rnt , CAPÍTUl-O III
temperatura inferior a 8°C durante o transporte por um prazo u agem, Embalagem e Transporti
máximo de 24h ou no local de venda a retalho ou nos anexos
M SECÇÃO I
deste por um prazo máximo de 72h. ^arcaçao cRofu)agcmdcOvos

(Marr»^ ARTIGO 11.»


ARTIGO 8.°
(Ovos da categoria B) . ° C roíu'a8cm dc ovos da categoria A)
1. Os ovos da categoria B são os que não correspondem 1 • °S OVOS da ’
às caracteristicas qualitativas descritas no artigo anterior, bem err>balagens d cateS°ria A devem ser providos1®’
como os ovos conservados, refrigerados ou não, conservados 0 seguinte- 6 Uma °° var*as marcas distintas, in^i
numamistura gasosa de composição diferente do ar atmosférico
e submetidos a outros processos de conservação. a) Categoria; |
2. Na refrigeração para conservação, os ovos da categoria Classe. f
B devem ser mantidos em câmaras à temperatura de 1°C a
2°C por um prazo máximo de 6 meses, sendo de utilização ’ Ou número correspondente à semaiw^ .
exclusiva na indústria de derivados de ovo «Ovoprodutos» Pecfã°e classificação;
ou na indústria não alimentar. Mama da ° ° d°micí,i°: . I
2. ernpresa ou a marca comerciai s
ARTIGO 9.° VerfneJha, ;nd ÇaÇão dos °vos deve-se utilizar tinía<í;
(Ovos da categoria C)
1. Os ovos da categoria C são os incubados e só podem ás disposicõ In°cua> resistente à cozedura e°b
ser vendidos à indústria não-alimentar e química
n°s ProdutosSdeêst'S em VÍg°r’ S°bre ° empreê°deC°cc^
2-Osovos incubados sãoclassificadosnaCategoriaCquando
satisfazem umea e exclusivamente os requisitos seguintes: Se8uinte codifie ’nados a alimentação human3,
a) Ser marcados antes de colocados em incubação-
AjD^Scon,asig,aAO; I
b) Não estarem fecundados e apresentarem-se perfei­
tamente claros quando submetidos à miragem; Mês;
^'oração;
' '■ ■*■■■11 - e>centro de ri .
^Ca‘e8oria í
I SÉRIE-N.° 66 - DE 11 DE MAIO DE 2015 1881

3. Os rótulos e os dispositivos de rotulagem devem conter, b) Fabricados com materiais que protejam os ovos
obrigatoriamente, os seguintes elementos: de odores estranhos e de riscos de alteração de
a) A origem e a idade dos ovos; ................ ......... qualidade.
b) A Reclassificação ou reembalamento; 2. As embalagens podem ser classificadas em:
c) A data de validade dos ovos, com indicações «Con­
a) Grandes embalagens, quando contêm 360 (trezentos
sumir de Preferência antes de: (dia/mês/ano)»;
e sessenta) ovos ou mais.
d) A data limite de consumo, corresponde ao dia da
b) Pequenas embalagens, quando contêm até 30 (trinta)
postura mais 28 dias.
ovos, não podendo ser reutilizadas.
ARTIGO 12.°
(Marcação e rotulagem dc ovos da categoria B) 3. Os ovos expostos para venda ao público devem ser

1. Os ovos da categoria B devem ser providos nas suas apresentados em embalagens pequenas, separadas em função
embalagens de uma ou várias marcas distintas, indicando os das categorias e das classes.
elementos constantes dos n.os 1 e 2 do artigo anterior. 4. A categoria e a classe, assim como a refrigeração ou o
2. Os rótulos e os dispositivos de rotulagem devem conter, modo de conservação quando se trate de ovos refrigerados ou
obrigatoriamente, os elementos seguintes:
de ovos conservados são indicados de forma perfeitamente
a) Uma faixa vermelha na caixa com a descrição «ovos
legível e visível para o consumidor.
industriais - ovos impróprios para o consumo
5. Não é permitido conter na mesma embalagem ovos de
humano directo»;
lotes diferentes.
b) A data de validade dos ovos, com indicações «Con­
ARTIGO 15.°
sumir de Preferência antes de: (dia/mês/ano)»;
(Transporte)
c) A data limite de utilização corresponde ao dia da
Os ovos devem ser transportados e armazenados em
postura, mais 180 dias;
condições que os mantenham limpos, secos, livres de odores
d) Nos ovos nacionais ou importados deve-se fazer
estranhos e preservados eficazmente dos choques, das intem­
menção do país, dia, mês, exploração, centro de
péries e da acção da luz.
classificação e categoria.
3. Na reclassificação de ovos nacionais ou importados, o CAPÍTULO IV
rótulo e os dispositivos de rotulagem devem conter: Inspecção
a) País;
ARTIGO 16.°
b) Dia e mês da reclassificação; (Autoridade competente)

c) Centro;
A inspecção de ovos, embalagens e outros nos estabeleci­
d) Código de licença de importação para os ovos
mentos de produção e nos centros de inspecção e classificação é
importados;
da responsabilidade da autoridade veterinária oficial designada
e) Categoria.
pelos Serviços de Veterinária.
ARTIGO 13.°
(Marcação c rotulagem de ovos da categoria C) ARTIGO 17.°
(Procedimentos de inspecção)
1. Os ovos da categoria C à semelhança dos ovos da
A inspecção é feita por amostragem, obedecendo os
categoria B, devem ser providos nas suas embalagens de uma
procedimentos seguintes:
ou várias marcas distintas, indicando os elementos constantes
dos n.os 1 e 2 do artigo 10.° a) A amostragem é feita, no mínimo, sobre as quan­

2. Os rótulos e os dispositivos de rotulagem devem per­ tidades de ovos previstas na tabela em anexo ao

mitir fácil identificação das embalagens e o seu conteúdo, presente Regulamento, quer estejam em pequenas

incluindo uma faixa a vermelho na caixa com descrição ou grandes embalagens;


«ovos para indústria não alimentar - ovos impróprios para o b) Após a confirmação de que todo o lote foi verificado
consumo humano». e que está em harmonia com as disposições do

SECÇÃO n presente Regulamento, coloca-se sobre a emba­


Embalagem e Transporte lagem um rótulo contendo uma marca oficial;

ARTIGO 14.° c) As explorações devem guardar amostra de cada


(Embalagem) lote em idêntica quantidade conforme consta da
1. A embalagem e os elementos interiores devem ser: tabela anexa ao presente Regulamento durante
a) Resistentes ao choque, à seca, em bom estado de um período nunca inferior a 45 dias a partir da
conservação e de limpeza; data de postura;
1882

d) As embalagens que contenham ovos da categoria A


devem ostentar no exterior, em caracteres visíveis
e claramente legíveis: - ~ importação de 0VA
normas impostas aos 'í
i. O código do centro de embalagem; ,er» «impróprio, p *"**5 I
ii. \ origem/Nome da Exploração dos ovos; «mdostriaoaoaiio,^
iii. A categoria Classe A;
iv. A categoria de peso unitário: S, M, L, XL,
de acordo com o n.° 2 do artigo 6.° do pre­
“PlTUlov
R'8“»'SttcÍMaSi.

sente Regulamento. ARTIGO 20.»


sa
e) As embalagens que contenham ovos da categoria B )
(F>scalizaçs0atribuía-
Sem prejuízo da competência n<
devem ostentar no exterior, em caracteres visíveis entidades, compete ao Instituto dos Serviri d(
e claramente legíveis: a fiscalização do cumprimento das 18 4-
■^Ços^ i
i. O código do centro de embalagem; presente Regulamento. nor% i

ii. A origem/Nome da exploração dos ovos;


ARTIGO 21.» e
Ui. A categoria Classe B; (Infracções) s
iv. A inscrição «ovos industriais - impróprios 1. Constitui infracção punível comapenaii f
violação das normas do presente Regulamento,
o consumo humano directo»; para
j) As embalagens que contenham ovos da categoria C a) Adulteração ou falsificação de marcasoufe
devem ostentar no exterior, em caracteres visíveis de rotulagem do ovo;
b) Armazenamento ou acondicionamento^ i
e claramente legíveis:
i. O código do centro de embalagem; condições impróprias; I
ii. A origem/Nome da exploração dos ovos; c) A inobservância das normas de biossegu®

iii. A categoria Classe B; cionamento e instalação dos estabel


iv. A estirpe. produção do ovo e dos centros dec®
e inspecção;
ARTIGO 18.° d) A importação de ovos sem observ
(Ovos de importação)
1. A importação de ovos está sujeita à autorização mediante estabelecidas para a importa?^
licença emitida pelo Instituto dos Serviços de Veterinária.
origem animal e pe^
2. Os ovos importados devem ser inspeccionados pela inspecção e ciassifi»»»' s
autoridade veterinária competente. previstas no Regulamen
3. Os ovos importados de categoria A e B suspeitos devem Anima!; ~ §
ser sujeitos à reclassificação num centro de classificação e) A comercialização de ovo
autorizado pela autoridade veterinária competente, da qual das autoridades c°mPete^ jnfracÇõeS^
resulta nova timbragem, embalamento e rotulagem, sendo os 2. O valor das multas a aplicar pe^ .
custos deste processo suportados pelo importador. no presente Regulamento consta ganida^
4. Ao Instituto dos Serviços de Veterinária compete, de 11 de Agosto, Regulamento da t
enquanto autoridade veterinária nacional, determinar, com ARTIGO 22»° ainuIta) f
periodicidade, o prazo de validade dos ovos importados. (Prazo para o pagamc

5. Os ovos de pata e de perua sujeitos à inspecção só se O prazo para o infractor pagar acontaí^
destinam à indústria e nunca para o consumo directo. correspondente à infracção é de 30
que lhe for notificado a decisão do
qual o processo é remetido ao Tri u
ARTIGO
(Normas reguladoras 19.°
à importação de ovos)
1. A Importação de ovos frescos deve reger-se pelas normas artigo 23° J
estabelecidas para a importação de produtos de origem animal,
O valor das multas aplicadas por transg ress«^>
nos termos estabelecidos na Lei n.° 4/04, de 13 de Agosto — Lei
do presente Regulamento deve ser dep°
de Sanidade Animal, e pelas disposições relativas à inspecção e
do Tesouro, merecendo a seguinte repa
classificação de ovos, bem como às normas impostas aos ovos
nacionais da categoria A, previstas no presente Regulamento. a) 20% destinados ao agente
. auto*. *
nário dos serviços de veterin n
b) 30% destinados ao fomento
c) 50% destinados aos cofres do
;ÉRIE - N.° 66 - DE 11 DE MAIO DE 2015 1883

CAPÍTULO VI ARTIGO 4.°


(Entrada cm vigor)
Disposições Finais
O presente Diploma entra em vigor na data da sua publicação.
ARTIGO 24.°
(Taxas)
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda,
aos 25 de Março de 2015.
Pelo acto de emissão da licença de importação de ovos
Publique-se.
ío cobradas taxas pelo Instituto dos Serviços de Veterinária
os termos previstos na Lei n.° 4/04, de 13 de Agosto - Lei Luanda, aos 28 de Abril de 2015.

e Sanidade Animal e do Decreto Executivo Conjunto n.° O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
-A/07, de 5 de Janeiro.
ARTIGO 25.° REGULAMENTO DA ACTIVIDADE AVÍCOLA
(Outras obrigações tributárias)

Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, aos agentes CAPÍTULO I


jconómicos que exercem a actividade de importação de ovos Disposições Gerais
;ão igualmente aplicadas outras obrigações tributárias previstas
ARTIGO!.0
ia legislação em vigor. (Objccto)

O presente Diploma visa estabelecer as normas reguladoras


da actividade avícola que tem por base a exploração de várias
ANEXO espécies de aves de capoeira.
Tabela a que se refere a alínea a) do artigo 17.° ARTIGO 2.°
(Âmbito)
do presente Regulamento
1. O presente Diploma aplica-se às explorações de
Número dc ovos que constitui o lote Examinados
actividade avícola, de selecção, multiplicação, incubação,
N.° mínimo de unidades
produção e de recria.
Até 10.800 6 2. As espécies avícolas cinegéticas e sua exploração ficam
' _____________________________________
De 10.801 a 36.000
abrangidas pelo presente Diploma apenas no âmbito sanitário.
12
3. Ficam excluídas do âmbito do presente Diploma, as
De 36.001 a 360.000 18
explorações avícolas de produção do sector familiar.
Mais de 360.001 30 ARTIGO 3°
(Legislação aplicável)
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Toda e qualquer omissão constante no presente Regulamento
é aplicável subsidiariamente a legislação em vigor sobre a
Decreto Presidencial n.° 90/15 matéria, nomeadamente a Lei n.° 4/04, de 13 de Agosto, Lei
de II dc Maio de Sanidade Animal, o Decreto n.° 70/08, de 11 de Agosto
Havendo necessidade de se estabelecer as normas relativas — Regulamento da Lei de Sanidade Animal, e o Decreto
ao exercício da actividade avícola, nos termos da Lei n.° 4/04, Executivo Conjunto n.° 4-A/07, de 5 de Janeiro, que aprova
de 13 de Agosto, Lei de Sanidade Animal, e do Decreto a Tabela de Emolumentos e Taxas a cobrar pelo Instituto dos
n.° 70/08, de 11 de Agosto, que aprova o seu regulamento; Serviços de Veterinária.
i O Presidente da República decreta, nos termos da alínea 1) ARTIGO 4.°
do artigo 120.° e do n.° 3 do artigo 125.°, ambos da Constituição (Definições)

da República de Angola, o seguinte: Para efeitos do disposto do presente Regulamento entende-


ARTIGO l.° -se por:
(Aprovação) a) «Animais sinantrópicos ou fauna sinantrópica» é
É aprovado o Regulamento da Actividade Avícola, anexo caracterizada por espécies animais que vivem
Íao presente Decreto Presidencial e que dele é parte integrante. próximo às urbanizações humanas, adaptadas a
ARTIGO 2.° conviver junto ao homem;
(Revogação) b) «Avicultor», toda pessoa colectiva ou individual com
É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no estabelecimento onde se criam aves de capoeira
presente Diploma. ou cinegéticas;
ARTIGO 3.° c) «Aves», aves de capoeira e aves cinegéticas de
(Dúvidas c omissões) capoeira;
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e d) «Aves de capoeira», galinhas, galinhas do mato,
aplicação do presente Decreto Presidencial são resolvidas perus, patos, gansos, codornízes, pombos, faisões,
pelo Presidente da República. perdizes e avestruzes, criadas ou mantidas em
cativeiro com vista à sua reprodução, produção de
came ou de ovos para consumo humano e animal;
e) «Aves cinegéticas de capoeira», faisões, perdizes,

codornízes e patos, criados ou mantidos em cati­


veiro para caça, visando o repovoamento, largada
ou a utilização em campos de treino de caça;
fl «4ves de reprodução», aves com mais de 72 horas de P<»lga, vacaria, ctntos>|
idade e destinadas àprodução de ovos de incubação;
g) «ylves de produção (comerciais ou produtofinal)», O exercício da actividade;
u) «Ovo», ovos de aves, com í
aves com mais de 72 horas de idade, destinadas à
produção de came e de ovos de consumo, sumo em natureza ou parada?
h) «Aves de recria», aves em fase de crescimento até v) «Ovos de incubação», ovospr^

à idade de reprodução ou postura; referidas no presente artigo


i) «Aves de abate», aves conduzidas directamente ao incubados para produção de aves^
w) «Pinto de l dia», aves com idadeinfe
matadouro para serem abatidas no mais breve
prazo, o mais tardar 72 horas após a sua chegada; e que, excepto os patos barbam,*
j) «Aves de selecção», aves reprodutoras de elevado alimentadas;

potencial genético, destinadas à produção de x) «Pólo avícola», parcela de terrenodefe

ovos de incubação, visando a obtenção de aves de infra-estruturas adequadas,naq*. a


de multiplicação especializadas; explorações avícolas devidam*^
k) «Aves de multiplicação», aves reprodutoras espe­ sendo exercidas diversas activàtor
cializadas, provenientes da selecção genética; y) «Serviços Executivos Locais^
l) «Bando», conjunto de aves de uma mesma espécie,
Provinciais e Serviçostv,unicipa' i
raça e idade, com o mesmo estatuto sanitário e
imunológico, criadas num mesmo local ou recinto, representa o Instituto dos Se^ Ç

constituindo uma unidade zoobiológica; — 1SV, ao nível dontuniop'-


m) «Biossegurança sanitária», conjunto de medidas
ARTIGO 5’
relacionadas com as instalações e com o maneio, (Compe^nc,as
orientadas para proteger as aves presentes na 1. Ao Instituto dos Serviços. dVeterinária
exploração, da entrada e propagação de doenças na qualidade de Autoridade Vet antir&a^
infecto-contagiosas e parasitárias; dos seus serviços execut.v
.• inçais, nto. ,
n) «Capacidade de incubação», número máximo de
normas previstas no present aUesQÍal1íia
ovos para incubar que podem ser colocados de 2. Sem prejuízo das cornpeten^sta
uma só vez em todas as incubadoras existentes lei e pelo presente Diploma ao a °utra
no centro, excluindo as eclosoras;
o) «Carne de aves», parte muscular comestível das as competências que lhe são atn
públicas ou serviços.
aves abatidas, declaradas aptas à alimentação
humana por inspecção veterinária oficial, antes ARTIGO 6. .

e depois do abate;
p) «Exploração avícola ou aviário», um ou mais 1. A assistência técnica às uni ^aS je
deve ser garantida por profissionais
estabelecimentos onde são exercidas diversas
e de zootecnia portadores de cédulas p ^^efO aIlt ;
actividades avícolas;
<]) «Estabelecimento», instalação ou instalações situa­ 2. Os profissionais constantes no ^jCol
das numa mesma propriedade e relativas a cada prestam assistência técnica nas eXp^Ora^rja,
sector de actividade; estar registados nos Serviços de Veterin
r) «Factores de produção», cada um dos elementos 3. Aos Serviços de Veterinária c°
(matéria-prima, equipamentos, capital, hora de actividades dos profissionais em referên
trabalho, etc.) necessários para produzir merca-
doria ou serviços; ARTIGO 7.° J
(Dever de informação}
As explorações avícolas devem reme
informação sobre a sua actividade ao lnst,tu
de Veterinária.
iRIE - N.° 66 - DE 11 DE MAIO DE 2015 1885

ARTIGO 8.° b) Actividade de multiplicação: explorações que se dedi­


(Movimento de aves vivas e ovos dc incubação)
cam a partir de aves de multiplicação, à produção
1. As explorações avícolas de selecção, multiplicação e de ovos de incubação destinados à obtenção de
recria de aves de reprodução e postura devem comunicar aves de multiplicação, a nível de pais ou aves de
nanaimente ao ISV, por espécie, categoria e aptidão, todas as produção consoante provenham, respectivamente,
uisições, vendas e cedências a qualquer título de aves e ovos. de aves de multiplicação a nível de avós ou de
2. Os centros de incubação devem comunicar semanalmente aves de multiplicação a nível de pais;
i ISV, por espécie, categoria e aptidão ou tipo, o número de c) Actividade de incubação: explorações que se dedi­
res nascidas e o número de aves destinadas a serem efecti- cam a incubar ovos para a obtenção de aves ou
imente utilizadas, bem como o movimento de ovos férteis. pintos do dia;
ARTIGO 9.° d) Actividade de produção: explorações que se dedi­
(Pontos de entrada e saída de produtos)
cam a partir de aves de produção e de acordo com
1. A entrada de factores de produção é feita directamente
a sua aptidão, à produção de carne, de ovos de
ara os armazéns, silos e outros, num ponto de entrada definido,
consumo, ou simplesmente à criação de aves na
Dra da área de produção.
fase inicial da produção;
2. A entrada de bandos e a sua descarga é feita nos pavilhões
; a saída de produtos como ovos, aves vivas, esterco e outros, e) Actividade de recria explorações destinadas à criação
leve ser feita em pontos específicos, respeitando o seguinte: de aves até à idade de postura ou de reprodução.
a) Ovos — depois da sala de ovos, na área de expedição; ARTIGO 11.0
(Autorização para exercício da actividade avícola)
b) Aves — à porta do pavilhão, com meios, equipamento
e pessoal adequado e especializado; 1.0 exercício da actividade avícola carece de autorização
c) Esterco — à porta do pavilhão, com meios, equipa­ prévia e licenciamento concedido pela autoridade veteriná­
mento e pessoal adequado e especializado; ria competente.
d) Dispositivos de biossegurança. 2. E permitida, apenas, uma única autorização, para cada

CAPÍTULO II exploração avícola por actividade, nos termos previstos no


Actividade Avícola n.° 3 do artigo 8.°
ARTIGO 12.°
ARTIGO 10.°
(Registo das explorações avícolas)
(Classificação)

1. Para os fins do presente Diploma, as explorações 1. As explorações avícolas devem ser registadas junto das
avícolas classificam-se de acordo com a capacidade de aves estruturas do ISV, sedeadas nas áreas de jurisdição, sendo atri­
alojadas e actividade. buída ao seu proprietário uma caderneta de registo individual
2. Quanto à capacidade de aves alojadas as explorações e intransmissível, devidamente preenchida e autenticada pela
avícolas podem ser classificadas em:
autoridade veterinária local.
a) Grandes: quando alojam mais de 100 (cem) mil
2.0 modelo da caderneta a que se refere o número anterior
poedeiras ou mais de 250 (duzentos e cinquenta)
é aprovado por Decreto Executivo do Ministro da Agricultura.
mil frangos;
b) Médias: quando alojam de 25 (vinte e cinco) mil a 3. Para efeitos de registo, o avicultor deve apresentar-se

100 (cem) mil poedeiras ou de 50 (cinquenta) mil junto da autoridade veterinária no início da sua actividade,

a 250 (duzentos e cinquenta) mil frangos; fazendo-se acompanhar dos documentos seguintes:
c) Pequenas: quando alojam de 3 (três) mil até 25 (vinte a) Projecto da exploração avícola;
e cinco) mil poedeiras ou de 6 (seis) mil até 50 b) Croquis de Localização;
(cinquenta) mil frangos; c) Título de concessão de terras;
d) Micro: Inferiores a 3 (três) mil poedeiras ou menos
d) Fotocópia do bilhete de identidade;
de 6 (seis) mil frangos.
e) Pacto social, para as sociedades comerciais;
3. Quanto ao tipo de produção, as actividades avícolas
J) Documentação do técnico responsável, devidamente
podem ser classificadas em:
reconhecida pelas organizações profissionais
a) Actividade de selecção: explorações que se dedi­
cam, mediante programas genéticos, à obtenção nacionais;

de aves de reprodução destinadas à produção de g) Mapa do efectivo avícola existente por espécie e
ovos de incubação, com vista à obtenção de aves categoria.
de multiplicação a nível de avós ou de pais; 4.0 registo da exploração avícola é realizado uma única vez.
í (LiCencianiento7lGO 13-°
I )?lora^avicore‘W”r,'aS

avicolaS)
; Es,a'ie8,sta(( C*paraserem
licenci^venl:
J ÁSsQêUr9r b
I ITlento d C°n^^des de ;

! ^^Znrump^. c‘ona.

{ .0 ’as Vrovado ' c°n<ro|o


l >^«>a^Pete„,aSCa'ÍZ^ope/a

í rindaw“’C"oe^<«o?'am'»^ cnicas
2.r Parraal^dosade^os. s
eXpforaçõe:'iSavi'colasd a'SltosPrevist0Sií .
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7°"^, :?* ^Ode J D» aviário áe ”’a'w”«».I.(lll

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eWação ^oe . da^PlorafS &> Entre recria S d‘ferentes idad«:líte


"iOc«»fiJ'"C’la<fevem SP°S,Çte *s, Entre núr ePr°dUÇãO:300m ’
S"SC'«veis™' Vias ,'"P'®te<la "S,a,açõ« <fe 3. Oecluipan1entoSddameSma,dade:25’5te
adequado > ao tin d ãS exPl°raÇões pecuária!
COniedouros e beb & ^r°^U^ao enipreendida, rajps
'’W»'»ÍC*''aaca»PÍa d "”1'0 “xbZ0
estar animal. edouros e alojamento as noaiM

G^plo
£ de Crj& ~ £Ões pecuárias de selecção ou deté
^r°Venientes ^evem c°nter unicamente avesW
decríaçã0 de ã PrÓpria exPloraÇao> de outruse^'
1 UtTla Uni(jade SeíecÇão ou de multiplicação,
terceiros5 efect ertl^Cac^a e de importações a pri*#
5. ^as ex I em COnforrn idade com a legisl^-
criaçã0, f. raÇdes pecuárias deve ainda existi'
é c°nservad0 °U SUporte informático para
apds a elii^: ’ Peí° menos, durante dois anos co^
a>estai. ^guinie. '^'ação en,0>

k 'nstalarA entiflcad aénece<; °s registos a de d'SP°st0 no número anterior,


h) E« aWes- ‘‘‘to e. Ssárin
a2 Prove SCr'Çao d°s elementos seguinte^
ín,^Oda b) e^ada,eenCÍa das ave^
^Ivac f°r^a deápn
C3^tino Sa''dadaSaves>
^^isd °SOVOS;
^orbiu^ Pr°dUçS°i
E^ames / mortaddade e as respect'vaS i
°*)t,dos °rator,a,s efectuados e os reS

l,n> '^0s. sp^fic0s>


Ou ^avi2° dcsnSpe<SUSPC‘^'
^ler‘nárCallor devé colde Uma doenfa, ° &sistente$

imediatamente à
,ÉRIE - N.° 66 - DE 11 DE MAIO DE 2015 1887

ARTIGO 17.° ARTIGO 19.°


? (Biossegurança nas instalações) (Medidas higio-sanitárias)

j Nas instalações das explorações pecuárias devem adoptar- 1. Sempre que se verifique a existência ou se considere
é as seguintes medidas de biossegurança: eminente tanto o aparecimento como o desenvolvimento de
I a) Manutenção dos edifícios por forma a evitar o acesso determinada zoonose, doença infecto-contagiosa ou parasi­
de aves selvagens e animais sinantrópicos; tária, fica o ISV autorizado a mandar executar as medidas
I b) Manter livre de vegetação o espaço exterior adjacente higio-sanitárias para evitar, limitar ou debelar a doença,
aos pavilhões para evitar pragas e aves selvagens; nomeadamente as de declaração obrigatória.
; c) Os funcionários e os visitantes devem usar vestuário 2. As explorações avícolas devem cumprir o programa
e calçado de protecção, desde a entrada até a saída profiláctico previamente aprovado pela autoridade veteriná­
das instalações, bem como utilizar um pedilúvio ria no que se refere as doenças de declaração obrigatória e
desinfectante e um antisséptico; zoonoses, bem como adoptar um programa de controlo e de
d) O parque de estacionamento para veículos deve vigilância sanitária de doenças, que contemple as medidas de
ficar próximo da entrada das instalações, mas, salubridade e de controlo para as infecções.
afastado dos pavilhões onde estão alojadas as ARTIGO 20.°
aves e das áreas de armazenamento de alimentos (Condições zootécnicas)

ou de estrume; 1. Os ingredientes ou alimentos acabados para aves


e) Ter um rodilúvio desinfectante no acesso à entrada devem ser obtidos de uma fábrica ou de um fornecedor que
e à saída das explorações; trabalhe em conformidade com os requisitos legais e códigos
j) Dispor de água em quantidade e qualidade para as de boas práticas.
necessidades das Instalações; 2. Os alimentos para aves devem ser devidamente emba­
g) Verificar diariamente os lotes, todas as aves mor­
lados, rotulados e transportados em veículos apropriados que
tas e objecto de eliminação selectiva, devem ser
não estejam carregados com produtos contaminantes.
removidas e colocadas em recipiente hermetica­
3. Os alimentos devem ser armazenados em sacos selados
mente fechado;
ou silos fechados de conservação a granel.
h) Proceder à limpeza e desinfecção nas instalações
4. As zonas de armazenamento de alimentos devem ser
e compartimentos antes da introdução de novos
mantidas livres de animais sinantrópicos, principalmente os
bandos quando se verificar mortes de aves;
roedores e aves.
i) Respeitar um período de vazio sanitário antes da
5. Em cada lote de entrega de alimentos deve ser recolhida
entrada de novos bandos para as unidades com
amostra, em conformidade com o plano de vigilância referido
uma área de biossegurança claramente definida;
no artigo 17.°
j) Aplicar um período de vazio sanitário para cada uma
6. A água para abeberamento das aves deve ser potável,
das áreas definidas no caso de explorações com
submetida a uma análise periódica e o sistema de abastecimento
aves de várias idades, bem como implementar
com reservatório fechado e higienicamente tratado.
medidas de biossegurança rigorosas nas deslo­
ARTIGO 21.°
cações entre as mesmas.
(Comercialização de aves vivas e ovos)
ARTIGO 18.°
(Maneio dc dejcctos) A comercialização de aves vivas e de ovos deve ser feita
em instalações apropriadas, devidamente licenciadas para o
1. As instalações de armazenagem e manipulação de dejec-
efeito por entidade competente, fora da área de produção.
tos, incluindo as áreas de tratamento devem ser projectadas,
implantadas e operadas de maneira a prevenir a contaminação CAPÍTULO IV
das águas subterrâneas e superficiais. Disposições Finais e Transitórias
2. Os aviários com mais de 100.000 (cem mil) aves ARTIGO 22.°
devem implantar um sistema de tratamento para dar destino (Penalidades)

aos dejectos, nos termos do Decreto Presidencial n.° 190/12, As infraeções às normas estabelecidas no presente
de 24 de Agosto, que aprova o Regulamento sobre a Gestão Regulamento são puníveis nos termos previstos na Lei
de Resíduos. n.° 4/04, de 13 de Agosto — Lei de Sanidade Animal,
3. É proibido o depósito de lixo, adubo orgânico e dejectos sem prejuízo da responsabilização criminal pela prática
sobre o solo nas explorações. de actos ilícitos.
1888

ARTIGO 23.°
(Suspensão da licença)
Asuspensão da licença de exploração da actividade avícola
de um estabelecimento ocorre nos casos seguintes:

a) Não cumprimento dos requisitos das condições de


»Te,,d ..
instalação e funcionamento da exploração esta-
belecida no Capítulo 111; empenhado em promow
b) Incumprimento do programa de controlo sanitário visam a prossecução de objectivosi
interesse público, nomeadamente a me?S'
de doenças aprovado pela autoridade veterinária
populações, o aumento do emprego
competente; empresariado angolano; ’ oni()<Vd
c) Inobservância das medidas higio-sanitárias e zootéc­
Tendo em conta que a Investidora Intente
nicas previstas no presente Regulamento; Sociedade Gestora de Terminais, S.A. pretendei* L
d) Se a exploração avícola tiver recebido aves de Projecto de Investimento privado que consistena

capoeira ou ovos para incubação, provenientes projecto económico de concessão portuáriaparaae^"


de um estabelecimento suspeito ou afectado por do terminal multiuso do Porto do Namibe»,locais"
Província do Namibe;
doença de importância económica e/ou na saúde
O Presidente da República decreta, nostermosdaú
pública;
do artigo 120.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos date <
e) Se tiver havido qualquer contacto susceptível de
da República de Angola, o seguinte:
transmitir a infecção entre o estabelecimento e um
foco de doença infecto-contagiosa de importância ARTIGO l.°
(Aprovação)
económica e/ou de saúde pública; É aprovado, sob o regime contratual, o Projeíi
f) Em caso de suspeita na exploração de existência de
Investimento «SOGESTER- Sociedade Gestora dei
doença de importância económica e/ou na saúde S.A„» „o valor de USD 21.237.8,6,.<»(*•»*
pública. duzentos e trinta e sete mil e 0,t0^n‘“ de
norte-americanos), bem como o Lo
ARTIGO 24.° anexo ao presente Diploma e que dele é pa
(Retirada da licença)
A licença de exploração da actividade avícola é retirada:
a) Em caso de confirmação da presença de doença de ARTIGO 2.°
(Aumento de invcsl-men o^^
declaração obrigatória no estabelecimento; AANIP—Agência Nacional para o da Lejn.^
b) Se um novo exame adequado confirmar a presença pode, nos termos do disposto no artigo aprovaf°â^
de 20 de Maio (Lei do Investimento Priva que°^
de uma infecção por doença de declaração obri­
de investimento e alargamento da actl^0 desen^
gatória no estabelecimento; venha a necessitar no quadro do seu con
c) Se após nova notificação pelo Veterinário Oficial, a

exploração avícola não tiver tomado as medidas ARTIGO 3.°


(Dúvidas
pertinentes conforme as exigências previstas no As dúvidas e omissões que se suscitar,pres
presente Regulamento. aplicação do presente Diploma são reso
da República.
ARTIGO 25.°
Os proprietários(Deveres de adequação)
das explorações avícolas devem, no
AR77Go<<>
prazo de um ano, após a entrada em vigor do presente
P^sente Dini ntradacm vigor) <■
regulamento, adequar as referidas exploráveis às normas ^ub//qUe-Se 13 entra em vigor na data da suap^'
dele constantes.

Luanda, aos 2R h
ARTIGO 26.°
° Presidente daR^'^ 2015' J
(Actualização do registo)
As explorações avícolas existentes e em funcionamento
devem proceder à actualização do seu registo, à autoridade ePública, José Eduardo dos
veterinária competente, no prazo de 120 dias, a contar da data C°NTRATOnr -
Entre.- ,!WESTlMENTO PRl^^
da publicação do presente Regulamento.

O Presidente da República, José, Eduardo dos Santos. A , ° Ês(a<ío d

'Edifici._ v •**«£?*• L"‘«.


• J* 25. V,
Mar‘aLuí: ’ 'V*MoA|,rf=<!«■ mP®’”"* '
n(es> na qua/idade de Presi^
SÉRIE - N.° 66 - DE 11 DE MAIO DE 2015 1889

tonselho de Administração, com poderes legais e estatutários n.° 20/11, de 20 de Maio, no terminal multiuso do Porto do
ara o acto (doravante designados por «Estado» e «ANIP», Namibe, sito no Município e Província do Namibe, em cor­
ispectivamente); respondência com o Contrato de Concessão celebrado entre o
e Investidor e a Empresa Portuária do Namibe - Empresa Pública.
A SOGESTER — Sociedade Gestora de Terminais, 2. Parte dos bens de equipamentos adquiridos e introduzidos
LA., sociedade comercial de direito angolano, constituída pelo Investidor, bem como as edificações para a execução do
; existente ao abrigo da legislação em vigor na República Projecto de Investimento no terminal multiusos do Porto do
le Angola, com sede social na Rua da Cercania, s/n.°, Porto Namibe estão sob regime de propriedade privada e no final
le Luanda, Bairro da Boavista, Município da Ingombota, da concessão passam a pertencer à Empresa Portuária do
.uanda, registada na Conservatória do Registo Comercial Namibe - Empresa Pública.
le Luanda sob o n.° 459-05/050627, Contribuinte Fiscal 3.0 Investidor e o empreendimento resultado da execução
i.° 5401159730, entidade colectiva residente cambial, do Projecto de Investimento estão localizados na Província
leste acto representada por Francisco da Silva Cristóvão, do Namibe, pode abrir representações em qualquer parte do
ia qualidade de Presidente do Conselho de Administração território angolano de acordo com o previsto nos Estatutos
^doravante designada por «Investidor»); da Sociedade Veículo do Projecto de Investimento, ou seja,
O Estado e o Investidor quando referidos conjuntamente são da SOGESTER, S.A.
designados como «Partes» e individualmente como «Parte»; CLÁUSULA 3.“
Considerando que: (Prazo e vigência do Contrato)
a) O Investidor tem experiência no ramo portuário O presente Contrato vigora por tempo indeterminado.
que lhe permite o desenvolvimento mediante a
CLÁUSULA 4."
expansão do negócio na Província do Namibe; (Condições de exploração c gestão do empreendimento)
b) Tendo em conta que a prestação de serviços de carga,
A gestão do Projecto de Investimento é efectuada pelo
descarga e armazenamento de contentores de
Investidor, em estrita conformidade com o Contrato de
domínio portuário constitui um acto de contributo Concessão celebrado com a Empresa Portuária do Namibe
ao processo de crescimento económico nacional - Empresa Pública e as condições de autorização previstas
e de participação do Investidor no processo de neste contrato estão no CR1P — Certificado de Registo do
desenvolvimento económico do País; Investimento Privado e demais legislação em vigor.
c) k SOGESTER - Sociedade Gestora de Terminais, S.A. CLÁUSULA 5.a
é a sociedade, que na qualidade de concessionária, (Objectivos do Projecto de Investimento)

presta serviços de carga, descarga e armazenagem 1. Com o presente investimento o Investidor propõe-se a
de contentores nos Portos de Luanda e do Namibe; atingir os seguintes objectivos:
d) A concessão do Porto do Namibe contribui para o a) Construção de infra-estruturas económicas, tais
aumento da produção, manutenção e criação de como edifícios, instalações, armazéns e outros
novos empregos, criação de valor acrescentado equipamentos para os processos técnicos no
para a economia nacional e redução da pobreza, é negócio proposto;
um empreendimento que responde aos objectivos b) Introdução de equipamentos, maquinarias e acessórios
da política de investimento de Angola. necessários ao processo produtivo e administrativo
As Partes, animadas pelo propósito da concretização do
do empreendimento;
Projecto de Investimento, acordam livremente e de boa-fé e
c) Testes e comissionamento dos equipamentos e
no interesse recíproco de Investimento de cada uma delas,
maquinarias;
pela celebração do presente Contrato de Investimento que se
d) Implementação do programa de treinamento da força
rege pelo disposto na Lei n.° 20/11, de 20 de Maio, Lei do
de trabalho nacional.
Investimento Privado, e pelas cláusulas seguintes:
2. Em conformidade com o disposto no artigo 27.° da
CLÁUSULA l.a
Lei n.° 20/11, de 20 Maio (Lei do Investimento Privado), o
(Natureza e objecto do Contrato)
Projecto de Investimento visa alcançar os seguintes objectivos:
1.0 presente Contrato tem natureza administrativa.
a) Induzir o crescimento da economia nacional;
2. Constitui objecto do presente Contrato de Investimento
b) Aumentar a capacidade produtiva nacional, com
a execução do projecto económico de concessão portuária
base na incorporação de equipamentos produti­
para a exploração do terminal multiuso do Porto do Namibe.
vos modernos;
CLÁUSULA 2.“
(Localização geográfica do investimento, regime jurídico
c) Garantir as condições de manutenção dos postos
dos bens do Investidor c sociedade veículo do Projecto) de trabalho e de formação adequada para os tra­
1.0 investimento está localizado na Zona de Desenvol­ balhadores nacionais, ao abrigo do Contrato de
vimento B, nos termos da alínea b) do artigo 35.° da Lei Concessão inframencionado;
1890

MaÍSd0^ p°de ser?n°^

, P°nt° 2 do a e ^'ho n r°J\^ :

Mm osu^^tod^1**"*^
n ° 5/9s UPraCÍt^Co Strabal^dOres'^ !
P d/95> de 7 d Co”trat0 de r res% 2.
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COfn as obrigacfí V'rnent0 do Projecto, o lnr&iSo
“n"Wa(c",Wd»fr„ject;l,'^aliStepr °Sp''<>«mpreen. c°nstantes da t ■ ,neren^esasuacaPacida<k^aJ
4 (ConCedei J cto, deve a dOs h laÇÕes ern vigo^' n'°20/11’ de 20deMáo,d>;
Pr- ^estidn •>aut°ri2ar ANlPeaA bens
rea?eCt° Ê das nej n° UtOrÍcla^
reallzarail necessida^ MUadro , cláusula //.* icc
con>n’entOS d° val0 d° ^cad ^^‘rnent O r> . (Impacte
^ ambiental)
mPacte ambiental) ..
^POjecto d
c°in ° n °1 d ° ^nvesdrnento está implemen^‘Se
de Bases d ?ãrtlgo I6 °da Lein.°5/98,del^
° Coreto °»Íente’°L>^^
Arnbiental 59/07> de 13 de Junho, sobre^
ern Partici 1 0 dema^s legislação em vigor apHdl<!lJ
em Confon. através de f Jecto de lnv in,en">)
Qx ç n° dlz respeito a:
a Vaguardar um adequado tratani^pe
esis'ação e nternos do f anciad0
de Puídos, gases, fumos, poeiffà^ &
°^r2,°ia dA • ClÁlr- e v,Ror ° nve<tt;,j
b) a dU°S e efíuentes;
Ssegurar um adequado tratam
c) p dua^s e dos resíduos sólidos;
e> P*e, arttClpar à Autoridade Portuária
do Ámbiente quaisquer ocorrên^.^
natureza poluente ou com efmt°s n
° ambiente. s

CLÁUSULA 12.° .rí0) F


O Jrf7 Pacto económico e social do Proj ,
°bjecto dest *° econdmlc° e social do Projec^
a) K/Ie C°ntrato traduz-se no segdiPte.
h) M a"Utença° 500 postos de tfW ’
c)Ç' errdzaÇão do Terminal Portd^

° SeclOr portuário.
IE-N.°66-DE 11 DE MAIO DE 2015 1891

CLÁUSULA 13.“ c) Promover a formação de trabalhadores nacionais e


(Concessão dc incentivos fiscais)
a angolanidade.
As Partes acordam que em conformidade com a Lei 2. Sem prejuízo dos direitos estabelecidos no presente
/11, de 20 de Maio — Lei do Investimento Privado, o Contrato, o Investidor goza, entre outros direitos estabelecidos
:to de Investimento cumpre com os seguintes objectivos: pela legislação angolana, dos seguintes direitos:
a) Os objectivos previstos nas alíneas a), b), c), f), h), a) Total protecção, respeito e sigilo profissional, ban­
k) e 1) do artigo 27.° da citada lei; cário e comercial.
b) Os requisitos de interesse económico previstos no b) Protecção da propriedade industrial e sobre todas
ponto i) da alínea a) do artigo 2L° da citada lei;
as suas criações intelectuais.
c) O requisito constante da alínea b) do artigo 29.° da
CLÁUSULA I7.“
citada lei.
(Infracções e sanções)
. Considerando o valor do investimento, a natureza, a
No âmbito deste Contrato de Investimento, sem prejuízo
ização do Projecto, bem como o sector de actividade e
do disposto em outros diplomas em matéria de investimento
evância económica para o desenvolvimento estratégico
privado constituem infracções e sanções, as previstas nos
xmomia nacional e redução das assimetrias regionais, o
artigos 86.° a 88.° da Lei n.° 20/11, de 20 de Maio, Lei do
do concede os seguintes incentivos seguintes:
a) Isenção do pagamento do Imposto Industrial sobre Investimento Privado.
CLÁUSULA 18.“
os lucros da actividade, por um período de 8 (oito)
(Resolução de litígios)
anos contados desde a data de início da exploração;
b) Isenção do pagamento do Imposto sobre a Aplicação 1. Os eventuais diferendos que possam surgir entre as Partes
de Capitais, durante um período de 4 (quatro) anos, relativos à aplicação, interpretação ou integração das dispo­
relativamente a lucros e/ou dividendos; sições do presente Contrato, ou de qualquer disposição legal,
c) Isenção de pagamento de Imposto de Sisa na aquisição são submetidos à arbitragem, de acordo com o estabelecido na
de prédios e imóveis rústicos adstritos ao Projecto. Lei n.° 16/03, de 25 de Junho — Lei da Arbitragem Voluntária.
3. Os incentivos previstos no n.° 2 da presente cláusula 2.0 tribunal arbitrai é composto por 3 (três) árbitros, um
> prejudicam a atribuição de outros incentivos previstos nomeado pelo requerente, outros pelo requerido e o terceiro
legislação aplicável. que desempenha as funções de presidente, escolhido de
CLÁUSULA !4.“ comum acordo, pelos árbitros que as requerentes a requerida
(Apoio institucional do Estado) tiverem designado.
As instituições públicas angolanas, através da ANIP, de 3. O tribunal considera-se constituído na data em que o
írdo com as suas competências e no alcance do interesse terceiro árbitro aceitar a sua nomeação e o comunicar a todas
:io-económico do Projecto de Investimento, comprometem- as Partes em disputa.
j a apoiar o licenciamento da actividade a exercer peio 4.0 tribunal arbitrai funciona em Luanda, Angola e decide

ipreendimento, em conformidade com os procedimentos segundo a lei angolana.

tabelecidos pela legislação em vigor sobre a matéria. 5. A arbitragem é conduzida em língua portuguesa.
6. Os acórdãos, ordens ou decisões do tribunal arbitrai
CLÁUSULA 15.“
(Mecanismos dc acompanhamento do Projecto)
são finais, vinculativas e irreconíveis e as Partes obrigam-se
a cumprir prontamente com as mesmas nos exactos termos
Sem prejuízo dos mecanismos de fiscalização e acom-
que forem decididos.
mhamento da realização do Investimento preconizado
7. A decisão arbitrai estabelece ainda quem deve suportar
rectuados pela ANIP, no quadro da Lei n.° 20/11, de 20 de
os custos da arbitragem e em que proporção.
íaio, os Órgãos do Governo procedem, nos termos e formas
CLÁUSULA 19.“
jgalmente previstas, à fiscalização sectorial corrente, ao
(Força maior)
companhamento e supervisão de toda a execução do Projecto.
1. É considerado caso de força maior, para efeitos do pre­
CLÁUSULA 16.“
sente Contrato, toda e qualquer circunstância ou acontecimento
(Direito c deveres dos Investidor)
irresistível que esteja fora do controlo razoável da Parte por ela
1. O Investidor obriga-se a respeitar as leis e os regula-
afectada, nomeadamente e sem carácter exaustivo, catástrofes
nentos em vigor, bem como os compromissos contratuais e a naturais, tais como furacões, inundações, incêndios, tremores
jubmeter-se ao controlo das autoridades competentes, devendo
de terra, ciclones, raios ou subversão, hostilidade ou invasão,
?restar-lhes todas as informações solicitadas, nomeadamente: sabotagem, distúrbios civis e greve ou paralisações ilegais.
a) Respeitar os prazos fixados para a realização dos 2. A Parte afectada por um caso de força maior obriga-se
capitais e consequente implementação do Projecto a comunicar de imediato à outra Parte, bem como a indicar
de Investimento; qual a duração previsível da situação de força maior e, se
b) Aplicar o plano de contas e regras de contabilidade for o caso, as medidas que pretende pôr em prática a fim de
estabelecidas no País; remover ou minorar o impacto do referido evento.
1892

3. Se, em virtude da sua duração prolongada, ou circunstância,


2-Qualqueralteraçâ0d0s f
a situação de força maior provar uma alteração do equilíbrio ■ser prontamente comunicada pOt^S í
contratual inicial deste Contrato, deve-se proceder ao resta­
, CLÁUSULAS.1 I
belecimento desse equilíbrio nos termos da cláusula seguinte. (Num«oeexemplarcsdl) C
CLÁUSULA 20.’
O presente Contrato é celebrado^.A
(Estabilidade do Contrato de Investimento)
em hngua portuguesa, com igual teoree^t
1. O disposto no presente Contrato de Investimento 1 (um) para a ANIP, 1 (um)Paraolnv^
foi estabelecido com base em determinadas circunstâncias
CLÁUSULA B.’ 3
económicas, técnicas e operacionais existentes em Angola (Boa-fé) OÁ

à presente data. Caso ocorra uma alteração das referidas


As Partes obrigam-se a actuar,noà*^
circunstâncias que provoque uma modificação do equilíbrio Contrato, de acordo com os ditames da9
contratual existente, as Partes comprometem-se a tomar as qualquer direito ou faculdade de modo x
medidas necessárias a pronta reposição do referido equilíbrio cadamente oneroso para a outra Parte. to
e a não tirar qualquer beneficio ou vantagem desta situação. iv
CLÁUSULA24?
2. As Partes podem solicitar a revisão ou modificação dos (Documentos contratuais)
e)
termos do Contrato, em caso de se verificar uma alteração de Para o presente Contrato de Investiram^
circunstancias, referida no número anterior, ou a adopção de Viabilidade Técnico, Económico e Financmtc
qualquer outra medida apropriada, com vista a reposição do Concessão celebrado entre o Investidoreohte^
equilíbrio contratual. - Empresa Pública constituem documentei
3. Qualquer alteração ao objecto do Contrato resultante da
CLÁUSULA 25."
modificação ao Projecto de Investimento e/ou a situação do (Anexos ao Contrato)
4a
Investidor é comunicada à ANIP de acordo com o presente 1. São anexos ao presente Contrato deta
Contraio e demais legislação em vigor em Angola.
seguintes (reservados às Partes). <c
4. No caso dos bens objecto de Investimento Privado
a) Anexo 1-Cronograma de W®ia
serem expropriados por motivos ponderosos e devidamente
cuçãodo Projecto de Investiu**
justificados de interesse público, o Estado assegura o pagamento
ó) Anexo 2-Plano de Formação.
de uma indemnização justa, pronta e efectiva, cujo montante
é determinado de acordo com as regras de direito aplicáveis à 2.0 presente Contrato de Investimento**
matéria, nos termos do disposto no n.° 3 do artigo 16.° da Lei das Partes sobre todas as matérias acima tu
do Investimento Privado — Lei n.° 20/11, de Maio. devidamente assinado pelos seus representanfci-
CLÁUSULA 21.a Luanda, aos [...] de [...] de 2015.
(Notificações e comunicações)
Pela Agência Nacional para o Investime* ■
■ 1. Todas as notificações e comunicações efectuadas ao representação do Estado Angolano, Maria*
abrigo do presente Contrato só são validas se forem feitas
Abrantes (Presidente do Conselho de Admiras^'
por escrito, e entregues pessoalmente ou enviadas por correio,
Pela SOGESTER, S.A., Francisco daSilM
telecópia ou telex para os seguintes endereços:
a) Para o Estado representado pela ANIP: (Presidente do Conselho de Administração da SO® ú
Rua Cerqueira Lukoki, n.° 25;
Edifício do Ministério da indústria, 9.° andar;
Decreto Presidencial n.° 92/15
Luanda - Angola;
dc 11 dc Maio
TeL: +244 232 956;
Fax:+244 232 956. Por conveniência de serviço;
b) Para o Investidor O Presidente da República decreta, nos termos^'
Endereços: do artigo 122.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambosda^
Namibe: da República de Angola, conjugados com aalíne^.
Província do Namibe, Município do Namibe,
A do n.° 1 do artigo 3.° e o n.° 2 do artigo 4.°da^
Terminal Multiusos do Porto do Namibe.
de 2 de Setembro, que Regu|a os Postos e D'^
Luanda:
Rua da Cercania, s/n.°, Porto de Luanda, Bairro da Polícia Nacional, ouvido o Conselho de Segurança^
Boavista, Município da Ingombota - Luanda o seguinte:
- Angola;
TeL: 938 768 039 / 938 768 038;
E- m ai 1: C ustomerS erv ice@sogester.co. ao constantes do presente d°S cargos correspO'
° ^residencial:
ÍUE - N.° 66 - DE 11 DE MAIO DE 2015 1893

. O Subcomissário Rogério Fangana Muaginda, do cargo 3. O Comissário António Pereira Freire dos Santos, do
'hefe-Adjunto da Secretaria Geral da Polícia Nacional, cargo de Director Nacional de Inspecção e Investigação das
o qual havia sido nomeado por Decreto Presidencial; Actividades Económicas da Polícia Nacional, para o qual
!. O Subcomissário José João Adão Miguel, do cargo de havia sido nomeado, por Decreto Presidencial.

Comandante Provincial do Uíge da Polícia Nacional, para Publique-se.


tal havia sido nomeado por Decreto Presidencial; Luanda, aos 22 de Abril de 2015.
L O Subcomissário Aniceto Sancho Paulo, do cargo de 2.°
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
nandante Provincial do Zaire da Polícia Nacional, para o
1 havia sido nomeado por Decreto Presidencial n.° 39/09,
Decreto Presidencial n.° 94/15
) de Setembro; dc 11 dc Maio
4.0 Subcomissário André Kiala, do cargo de 2.° Comandante Tendo em conta que o mandato dos titulares do Órgão
vincial do Moxico da Polícia Nacional, para o qual
Executivo de Gestão da Universidade Agostinho Neto, para
ria sido nomeado por Decreto Presidencial n.° 252/10,
o qual foram nomeados, chegou ao seu termo;
16 de Novembro;
Havendo necessidade de se garantir o normal funciona­
5. O Subcomissário António Bilolo dos Santos Neto,
mento da referida Universidade, urge proceder à nomeação
cargo de 2.° Comandante da Unidade Aeroportuária
dos respectivos titulares do Órgão Executivo de Gestão, bem
Polícia Nacional, para o qual havia sido nomeado por
como salvaguardar o interesse público relacionado com a
ereto Presidencial;
implementação das políticas do Estado para a melhoria da
6.0 Subcomissário Manuel Francisco Gonçalves, do cargo
gestão do Subsistema de Ensino Superior;
° Comandante da Polícia de Intervenção Rápida da Polícia
2.
Atendendo o disposto no n.° 2 do artigo 12.° do Decreto
icional, para o qual sido nomeado por Decreto Presidencial;
n.° 90/09, de 15 de Dezembro;
7. O Subcomissário António da Conceição Arsénio do
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea d)
jsário Neto, do cargo de Chefe-Adjunto da Formação
do artigo 120.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição
i Polícia Nacional, para o qual havia sido nomeado por
da República de Angola, o seguinte:
ecreto Presidencial.
ARTIGO l.°
Publique-se. (Nomeação)

Luanda, aos 22 de Abril de 2015. São nomeados para um mandato de 4 (quatro) anos os
titulares do Órgão Executivo de Gestão da Universidade
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Agostinho Neto, localizada na Região Académica I, nas
Províncias de Luanda e do Bengo, as seguintes entidades:
Decreto Presidencial n.° 93/15
dc 11 de Maio a) Maria do Rosário Teixeira de Alva Sequeira Bra­
gança Sambo — Reitora;
Por conveniência de serviço;
b) Domingos Mateus dos Santos Neves Margarida
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea g)
— Vice-Reitor para a Área Académica e Vida
lo artigo 122.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição
ía República de Angola, conjugados com a alínea c) do ponto Estudantil;
c) Pedro Magalhães — Vice-Reitor para a Área Cien­
X do n.° 1 do artigo 3.° e o n.° 2 do artigo 4.° da Lei n.° 9/08,
tífica e Pós-Graduação;
le 2 de Setembro, que Regula os Postos e Distintivos da
d) Agatângelo Joaquim dos Santos Eduardo — Vice-
Polícia Nacional, ouvido o Conselho de Segurança Nacional,
-Reitor para a Extensão e Cooperação;
o seguinte:
| São exonerados os Oficiais Comissários da Pol ícia Nacional e) Fieiras Pepe Rivelino de Gove — Vice-Reitor para
a Administração e Gestão.
para os cargos correspondentes abaixo indicados:
ARTIGO 2.°
1 I. O Comissário António Vicente Gimbe, do cargo de (Deveres dos titulares)
Director do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros, Os titulares do Órgão Executivo de Gestão nomeados
para o qual havia sido nomeado, por Decreto Presidencial devem cumprir e fazer cumprir as disposições legais aplicáveis
n.° 243/10, de 3 de Novembro; às Instituições de Ensino Superior.
2.0 Comissário Sebastião Cambinda, do cargo de Director ARTIGO 3.°
de Asseguramento Técnico do Ministério do Interior, para o (Revogação)

qual havia sido nomeado, por Decreto Presidencial n.° 26/14, É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no
de 5 de Fevereiro; presente Decreto Presidencial.
1894

ARTIGO 4.°
(Dúvidas e omissões)
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e
aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente
da República.
E revogada Ma a legi
no presente Decreto Presidencial R %
ARTIGO 5.°
(Entrada em vigor) n ° 48/09, de 11 de Setembro. <
O presente Decreto Presidencial entra em vigor na data
da sua publicação.
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 2 de ARTIGO4,•
(Dúvidas
As dúvidas e omissões resultantes áj- O’
Abril de 2015.
aplicação do presente Diploma sloresolvi^
Publique-se.
da República.
Luanda, aos 28 de Abril de 2015. 11'
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
(EnfART'C°5.«
'tntra<japm •
d ° Oec em vigor)
*~i»WfeWk
Decreto Presidencial n.° 95/15
de 11 de Maio AM^XemC0"*^*^J
Tendo em conta que o mandato dos titulares do Órgão
Executivo de Gestão da Universidade Katyavala Bwila, para publiqUe-se. V
o qual foram nomeados pelo Decreto n.° 48/09, de 11 de ^"“*•.«28 de Abril *20,5. |
Setembro, chegou ao seu termo;
Havendo necessidade de se garantir o normal funciona­ res,dente da República, Josí EommB'
mento da referida Universidade, urge proceder à nomeação
dos respectivos titulares do Órgão Executivo de Gestão, bem
Decreto Presidencial n.“ 96/15 le
como salvaguardar o interesse público relacionado com a
de 11 de Maio
implementação das políticas do Estado para a melhoria da
Exec em C°nía ^ue 0 mandato dostíttita -
gestão do Subsistema de Ensino Superior;
0 utivo de Gestão da Universidade 11 deNte ■
Atendendo o disposto no n.° 2 do artigo 12.° do Decreto Ç a foram nomeados pelo Decreto n.°®
n.° 90/09, de 15 de Dezembro; ^tembro, chegou ao seu termo;
O Presidente da República decreta, da alínea d) do
artigo 120.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição ayendo necessidade de se garantir o normdi
da República de Angola, o seguinte: nto da referida Universidade, urge proceded^
°s respectivos titulares do Órgão Executivode^’^
°mo salvaguardar o interesse público relacio^0
ARTIGO l.°
Wtementação das políticas do Estado para a Sc
(Nomeação)
São nomeados para um mandato de 4 (quatro) anos os
gestão do Subsistema de Ensino Superior; .
titulares do Órgão Executivo de Gestão da Universidade
Atendendo o disposto no n.° 2 do artigo 12’ m
Katyavala Bwila, localizada na Região Académica II, nas
n- 9<W, de 15 de Dezembro; J
Províncias de Benguelae do Cuanza-Sul, as seguintes entidades:
O Presidente da República decreta, nos íe^ C(
a) Albano Vicente Lopes Ferreira — Reitor; *am6» 120.® e do n." I do artigo IZS.-.-W* "
b) Óscar Couceiro da Fonseca — Vice-Reitor para a República de Angola, o seguinte:
Área Académica e Vida Estudantil; ARTIGO i.° n
c) Alberto Domingos Jacinto Quitembo — Vice-Reitor (Nomeação)
/j. (Cj^^
São nomeados para um mandato^ jjniv erS1 v dçj
para a Área Científica e Pós-Graduação;
d) Ermelinda Monteiro Silva Cardoso - Vicè-Reitora titulares do Órgão Executivo de Gesta j!l,naS
Novembro, localizada na Região Acad ^ade$:
para a Extensão e Cooperação;
e) José Domingos Calelessa - Vice-Reitor para a de Cabinda e do Zaire, as seguintes en
Administração e Gestão. a) João Fernando Manuel .t(?r paía 3
b) Luzayadio André — Vice «
ARTIGO 2.®
(Deveres dos titulares) démica e Vida Estudantil» s
c) Helena Berta Buca Vando
para a Área Científica e P
d) Francisco António VíaC°n^oOpera^%

w -Reitor para a Extensão e


e) Paulino de Graça Matuba P1111
a Administração e Gestão.
ÍR1E-N.0 66- DE 11 DE MAIO DE 2015 1895

ARTIGO 2.° c) Alfredo Armando Manuel — Vice-Reitor para a


(Deveres dos titulares) Área Científica e Pós-Graduação;
Os titulares do Órgão Executivo de Gestão nomeados d) Gregório de Jesus Ganganja Tchikola — Vice-Reitor
em cumprir e fazer cumprir as disposições legais aplicáveis para a Extensão e Cooperação;
nstituições de Ensino Superior. e) Garcia Tomás — Vice-Reitor para a Administração
ARTIGO 3.° e Gestão.
(Revogação)
ARTIGO 2.°
É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no (Deveres dos titulares)

sente Decreto Presidencial, nomeadamente o Decreto n.° Os titulares do Órgão Executivo de Gestão nomeados
09, de 11 de Setembro. devem cumprir e fazer cumprir as disposições legais aplicáveis
ARTIGO 4.° às Instituições de Ensino Superior.
(Dúvidas c omissões)
ARTIGO 3.°
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e (Revogação)

icaçao do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente É revogada toda a legislação que contrarie o disposto
República. no presente Decreto Presidencial, nomeadamente o Decreto
ARTIGO 5.° n.° 49/09, de 11 de Setembro.
(Entrada em vigor) ARTIGO 4.°
(Dúvidas e omissões)
O presente Decreto Presidencial entra em vigor na data
sua publicação. As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 2 aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente
Abril de 2015. da República.

Publique-se. ARTIGO 5.°


(Entrada em vigor)
Luanda, aos 28 de Abril de 2015. O presente Decreto Presidencial entra em vigor na data
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos. da sua publicação.
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 2 de
Abril de 2015.
Decreto Presidencial n.° 97/15
dc 11 dc Maio Publique-se.
Tendo em conta que o mandato dos titulares do Órgão Luanda, aos 28 de Abril de 2015.
xecutivo de Gestão da Universidade Lueji A’Nkonde, para O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
qual foram nomeados pelo Decreto n.° 49/09, de 11 de
etembro, chegou ao seu termo;
Decreto Presidencial n.° 98/15
Havendo necessidade de se garantir o normal funciona- de 11 de Maio
iento da referida Universidade, urge proceder à nomeação Tendo em conta que o mandato dos titulares do Órgão
os respectivos titulares do Órgão Executivo de Gestão, bem
Executivo de Gestão da Universidade Mandume Ya Ndemofayo,
orno salvaguardar o interesse público relacionado com a
para o qual foram nomeados pelo Decreto n.° 44/09, de 10 de
nplementação das políticas do Estado para a melhoria da
Setembro, chegou ao seu termo;
estão do Subsistema de Ensino Superior;
Havendo necessidade de se garantir o normal funciona­
Atendendo o disposto no n.° 2 do artigo 12.° do Decreto
mento da referida Universidade, urge proceder à nomeação
i.° 90/09, de 15 de Dezembro;
dos respectivos titulares do Órgão Executivo de Gestão, bem
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea d)
lo artigo 120.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição como salvaguardar o interesse público relacionado com a

la República de Angola, o seguinte: implementação das políticas do Estado para a melhoria da

ARTIGO l.°
gestão do Subsistema de Ensino Superior;
(Nomeação) Atendendo o disposto no n.° 2 do artigo 12.° do Decreto
São nomeados para um mandato de 4 (quatro) anos os n.° 90/09, de 15 de Dezembro;
itulares do Órgão Executivo de Gestão da Universidade O Presidente da República decreta, nos termos da alínea d)
Lueji A’Nkonde, localizada na Região Académica IV, nas do artigo 120.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição
Províncias da Lunda-Norte, da Lunda-Sul e de Malanje, as da República de Angola, o seguinte:
seguintes entidades: ARTIGO l.°
a) Carlos Pedro Cláver Yoba — Reitor; (Nomeação)

b) Gilberto Caimbo Nhongola — Vice-Reitor para a São nomeados para um mandato de 4 (quatro) anos os
Área Académica e Vida Estudantil; titulares do Órgão Executivo de Gestão da Universidade
1896

Mandume YaNdemofayo, localizada na Região Académica VI,


ARTIGO
•£R'
nas Províncias daHuíla e do Namibe, as seguintes entidades:
(Nomeaç^
a) Orlando Manuel José Femandes da Mata — Reitor; São nomeados para um mandatní Sã
b) José Caluyna Pedro — Vice-Reitor para a Área titulares do Orgão Executivo de GestA °
Académica e Vida Estudantil; Cuanavale, localizada na Região AcafeZj’
c) Manuel Sahando Neto — Vice-Reitor para a Área do Cuando Cubango e do Cunene^Ç

Científica e Pós-Graduação; a) Miranda Lopes Miguel


d) Pedro Rogério de Freitas Rey — Vice-Reitor para b) Augusto Chipombela-V^ 3.
a Extensão e Cooperação; Académica e Vida Estudantil; aC'c
e) Sebastião António — Vice-Reitor para a Adminis­ c) Nicolau Guilherme Caneta;4’
Área Científica e Pós-Gradua^-HTe^
tração e Gestão.
d) NatáliaChitakaLutukutaAta^
ARTIGO 2.°
(Deveres dos titulares) para a Extensão e Coopera^;
Os titulares do Órgão Executivo de Gestão nomeados e) Tiago Manuel — Vice-Reitor
devem cumprir e fazer cumprir as disposições legais aplicáveis e Gestão. P
$
ARTIGO 2.°
às Instituições de Ensino Superior. l
(Deveres dos titulares)
ARTIGO 3.°
(Revogação)
Os titulares do Órgão Executivo de&fc ;
devem cumprir e fazer cumprir as dispôs^ t
É revogada toda a legislação que contrarie o disposto
no presente Decreto Presidencial, nomeadamente o Decreto às Instituições de Ensino Supenor.
artigo 3.’
n.° 44/09, de 10 de Setembro. (Revogação)
ARTIGO 4.°
É revogada toda a legislação que contailò
(Dúvidas e omissões)
presente Decreto Presidencial. lai
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e ttti.
aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente artigo v
(Dúvidas c omissões)
da República.
As dúvidas
As dúvidas e omissões
e omissões
ARTIGO 5.°
(Entrada em vigor) aplicação do presente Diploma
O presente Decreto Presidencial entra em vigor na data
da sua publicação.
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 2 de
da República.
ARTIGO 5.”
(Entrada em vigor)
l
Abril de 2015. O presente Decreto Presidencial entra
Publique-se.
da sua publicação.
Luanda, aos 28 de Abril de 2015. Apreciado em Conselho de Ministros, em
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos. Abril de 2015.
Publique-se.
Decreto Presidencial n.° 99/15 C*'
Luanda, aos 28 de Abril de 2015.
de 11 de Maio
O Presidente da República, José Eduardo^
Tendo sido criada a Universidade Cuito Cuanavale pelo
Decreto Presidencial n.° 188/14, de 4 de Agosto;
Havendo necessidade de se garantir o normal funciona­ Decreto Presidencial n.° 100/15
dc 11 de Maio
mento da referida Universidade, urge proceder à nomeação
dos respectivos titulares do Órgão Executivo de Gestão, bem Por conveniência de serviço; Á
O Presidente da República decreta, nos termos^
como salvaguardar o interesse público relacionado com a
do artigo I22.°edon.° 1 do artigo 125.°, ambosdaO
implementação das políticas do Estado para a melhoria da
gestão do Subsistema de Ensino Superior; da República de Angola, conjugados com aalíi'eaC- <
Atendendo o disposto no n.° 2 do artigo 12.° do Decreto
Adon.» 1 do artigo 3.° e o n.° 2 do artigo 4.°da
de 2 de Setembro, que Regula os Postos e Distin* ,
n.° 90/09, de 15 de Dezembro;
Nacional, bem como o n.° 5 do artigo 19.°eon’3^
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea d)
do artigo 120.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição Aprova o F .PreS'dencial n ° 209/14, de 18<>eAL
da República de Angola, o seguinte: o Conselho^ese^83"'00 d° Ministério d°
burança Nacional, o seguint6'
IE-N.0 66 - DE 11 DE MAIO DE 2015 1897

io nomeados os Oficiais Comissários da Polícia Nacional Decreto Presidencial n.° 102/15


de 11 dc Maio
>s cargos correspondentes abaixo indicados:
O Comissário António Vicente Gimbe, para o cargo Por conveniência de serviço;
mandante do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros; O Presidente da República decreta, nos termos da alínea g)
O Comissário Prisional Principal António Joaquim do artigo 122.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição
nato, para o cargo de Director Geral do Serviço Penitenciário; da República de Angola, conjugados com o n.° 4 do artigo 18.°
. O Comissário Froz Adão Manuel, para o cargo de Director do Decreto Presidencial n.° 209/14, de 18 de Agosto, que
anal de Recursos Humanos do Ministério do Interior; aprova o Estatuto Orgânico do Ministério do Interior, ouvido
. O Comissário Sebastião Cambinda, para o cargo de o Conselho de Segurança Nacional, o seguinte:
ctor Nacional de Infra-Estruturas e Equipamentos do É nomeado o Superintendente-Chefe José Paulino Cunha
stério do Interior; da Silva para o cargo de Director Geral do Serviço de Migração
-. O Comissário António Pereira Freire dos Santos, e Estrangeiros.
o cargo de Director Geral-Adjunto do Serviço de Publique-se.
stigação Criminal.
Luanda, aos 22 de Abril de 2015.
’ublique-se.
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Luanda, aos 22 de Abril de 2015.
D Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Despacho Presidencial n.° 38/15
de 11 de Maio

Decreto Presidencial n.° 101/15 Considerando que através do Despacho Presidencial


dc 11 de Maio n.° 15/12, de 16 de Fevereiro, foi assinado o Acordo entre o
Por conveniência de serviço; Governo da República de Angola e o Govemo da República
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea g) da Coreia relativo aos Empréstimos do EDCF (Fundo de
artigo 122.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição Cooperação para o Desenvolvimento Económico) a serem
República de Angola, conjugados com a alínea d) do n.° 1 do concedidos ao Govemo de Angola para a implementação
igo 3.° e o n.° 2 do artigo 4.° da Lei n.° 9/08, de 2 de Setembro, de projectos;
3 Regula os Postos e Distintivos da Polícia Nacional, ouvido Havendo necessidade de se concretizar a execução das
referidas despesas para a materialização do Projecto em questão
Conselho de Segurança Nacional, o seguinte:
que muito contribuirá para o reforço da capacidade técnica e
São nomeados os Oficiais Subcomissários da Polícia
operacional da segurança pública em Angola;
icional para os cargos correspondentes abaixo indicados:
O Presidente da República determina, nos termos da
1.0 Subcomissário Manuel Olímpio da Silva, para o cargo
alínea d) do artigo 120.° e do n.° 5 do artigo 125.°, ambos
; Director de Segurança Institucional;
da Constituição da República de Angola, conjugados com
2.0 Subcomissário Manuel Nascimento Cardoso, para o cargo
o artigo 37.° e o n.° 4 do Anexo II da Lei n.° 20/10, de 7 de
; Director Geral-Adjunto do Serviço de Investigação Criminal;
Setembro, o seguinte:
3.0 Subcomissário José João Adão Miguel, para o cargo
1. °—É aprovado o Contrato de Concepção, Fornecimento
; Conselheiro do Comandante Geral da Polícia Nacional;
e Instalação de um Sistema de Segurança Pública entre a
4.0 Subcomissário André Kiala, para o cargo de Conselheiro
Polícia Nacional Angolana e a Empresa KT & GNS Tecnology
o Comandante Geral da Polícia Nacional;
Consortium, no valor total de USD 36.612.780,00 (trinta
5.0 Subcomissário António Bilolo dos Santos Neto, para o e seis milhões seiscentos e doze mil setecentos e oitenta
argo de Conselheiro do Comandante Geral da Polícia Nacional; dólares-americanos).
6. O Subcomissário Aniceto Sancho Paulo, para o cargo 2. ° — É autorizado o Ministro do Interior, com a faculdade
>e Conselheiro do Comandante Geral da Polícia Nacional; de delegar a celebrar o Contrato acima referido.
7. O Subcomissário Rogério Fangana Muaginda, para o 3. ° — O Ministro das Finanças deve assegurar a disponi­
:argo de Chefe da Secretaria Geral da Polícia Nacional; bilidade dos recursos financeiros necessários à execução do
8. O Subcomissário António da Conceição Arsénio do referido Contrato.
<osário Neto, para o cargo de Chefe de Formação do Comando 4. °—As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e
ia Polícia Nacional; aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente
! 9.0 Subcomissário Manuel Francisco Gonçalves, para o da República.
cargo de 2.° Comandante da Polícia Nacional da Província 5. ° — O presente Despacho Presidencial entra em vigor
de Luanda. na data da sua publicação.

Publique-se. Publique-se.

Luanda, aos 22 de Abril de 2015. Luanda, aos 28 de Abril de 2015.


O Presidente da República, José Eduardo dos Santos. O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
1896

Mandume YaNdemofayo, localizada na Região Académica VI,


ARTIGO l.°
nas Províncias da Huílae do Namibe, as seguintes entidades: (Nomeação)
a) Orlando Manuel José Femandes da Mata — Reitor; São nomeados para um mand S
b) José Caluyna Pedro — Vice-Reitor para a Área teares do Orgão Executivo de Gestão 2^’
Académica e Vida Estudantil; Cuanavale, localizada na Região Académi^
c) Manuel Sahando Neto — Vice-Reitor para a Área do Cuando Cubango e do Cunene, as segui? \
Científica e Pós-Graduação; a) Miranda Lopes Miguel — Reitor, Y>

d) Pedro Rogério de Freitas Rey — Vice-Reitor para b) Augusto Chipombela —Vice-Reii^l


a Extensão e Cooperação; Académica e Vida Estudantil;
e) Sebastião António — Vice-Reitor para a Adminis­ c) Nicolau Guilherme Caneta—Vice-^.
tração e Gestão. Área Científica e Pós-Graduaçào;
d) Natália Chitaka Lutukuta Alicerces^;
ARTIGO 2.°
(Deveres dos titulares) para a Extensão e Cooperação;
Os titulares do Órgão Executivo de Gestão nomeados e) Tiago Manuel — Vice-Reitor paraaàjsln
devem cumprir e fazer cumprir as disposições legais aplicáveis e Gestão.
às Instituições de Ensino Superior. ARTIGO 2.°
(Deveres dos titulares)
ARTIGO 3.°
(Revogação) Os titulares do Órgão Executivo de Gesta
devem cumprir e fazer cumprir as disposições^
É revogada toda a legislação que contrarie o disposto
no presente Decreto Presidencial, nomeadamente o Decreto às Instituições de Ensino Superior.
ARTIGO 3.° |
n.° 44/09, de 10 de Setembro.
(Revogação)
ARTIGO 4.°
(Dúvidas e omissões)
É revogada toda a legislação que contrarie ofe d

As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e presente Decreto Presidencial.


a
aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente ARTIGO 4.“
(Dúvidas e omissões) ç
da República.
resultantes da 'w'
ARTIGO 5.° As dúvidas e omissões
(Entrada em vigor) são resolvidaspehh
aplicação do presente Diploma
O presente Decreto Presidencial entra em vigor na data da República.
da sua publicação. ARTIGO 5° (
(Entrada em vigor)
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 2 de
Abril de 2015. O presente Decreto Presidencial entra em ;
Publique-se.
da sua publicação.
Luanda, aos 28 de Abril de 2015. Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanfe

O Presidente da República, José Eduardo dos Santos. Abril de 2015.


Publique-se.
Decreto Presidencial n.° 99/15
de 11 de Maio
Luanda, aos 28 de Abril de 2015.
O Presidente da República, José Eduardo dos^'
Tendo sido criada a Universidade Cuito Cuanavale pelo
Decreto Presidencial n.° 188/14, de 4 de Agosto;
Havendo necessidade de se garantir o normal funciona­ Decreto Presidencial n.° 100/15
de 11 de Maio
mento da referida Universidade, urge proceder à nomeação
dos respectivos titulares do Órgão Executivo de Gestão, bem Por conveniência de serviço;
como salvaguardar o interesse público relacionado com a O Presidente da República decreta, nos termos^
do artigo 122.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos daCo^
implementação das políticas do Estado para a melhoria da
da República de Angola, conjugados com a alínea cÁ
gestão do Subsistema de Ensino Superior;
Atendendo o disposto no n.° 2 do artigo 12.° do Decreto
A do n.° 1 do artigo 3e o n.° 2 do artigo 4.° da L®*"
de 2 de Setembro, que Regula os Postos e Distintivos41
n.° 90/09, de 15 de Dezembro;
Nacional, bem como o n.° 5 do artigo 19.° e o n.° 3 <K>^
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea d)
o Decreto Presidencial n.° 209/14, de 18 deA^.
do artigo 120.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição
da República de Angola, o seguinte:
IÉRIE-N.0 66 - DE 11 DE MAIO DE 2015 1897

São nomeados os Oficiais Comissários da Polícia Nacional Decreto Presidencial n.° 102/15
dc 11 dc Maio
ra os cargos correspondentes abaixo indicados:
1. O Comissário António Vicente Gimbe, para o cargo Por conveniência de serviço;
(Comandante do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros; O Presidente da República decreta, nos termos da alínea g)
2. O Comissário Prisional Principal António Joaquim do artigo 122.° e do n.° I do artigo 125.°, ambos da Constituição
irtunato, para o cargo de Director Geral do Serviço Penitenciário; da República de Angola, conjugados com o n.° 4 do artigo 18.°
3.0 Comissário Froz Adão Manuel, para o cargo de Director do Decreto Presidencial n.° 209/14, de 18 de Agosto, que
acionai de Recursos Humanos do Ministério do Interior; aprova o Estatuto Orgânico do Ministério do Interior, ouvido
4. O Comissário Sebastião Cambinda, para o cargo de o Conselho de Segurança Nacional, o seguinte:
irector Nacional de Infra-Estruturas e Equipamentos do É nomeado o Superintendente-Chefe José Paulino Cunha
linistério do Interior; da Silva para o cargo de Director Geral do Serviço de Migração
5. O Comissário António Pereira Freire dos Santos, e Estrangeiros.
ara o cargo de Director Geral-Adjunto do Serviço de Publique-se.
ivestigação Criminal.
Luanda, aos 22 de Abril de 2015.
Publique-se.
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Luanda, aos 22 de Abril de 2015.
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Despacho Presidencial n.° 38/15
dc 11 de Maio

Decreto Presidencial n.° 101/15 Considerando que através do Despacho Presidencial


de 11 dc Maio n.° 15/12, de 16 de Fevereiro, foi assinado o Acordo entre o
Por conveniência de serviço; Govemo da República de Angola e o Govemo da República
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea g) da Coreia relativo aos Empréstimos do EDCF (Fundo de
lo artigo 122.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição Cooperação para o Desenvolvimento Económico) a serem
ia República de Angola, conjugados com a alínea d) do n.° 1 do concedidos ao Govemo de Angola para a implementação
artigo 3.° e o n.° 2 do artigo 4.° da Lei n.° 9/08, de 2 de Setembro, de projectos;
que Regula os Postos e Distintivos da Polícia Nacional, ouvido Havendo necessidade de se concretizar a execução das
referidas despesas para a materialização do Projecto em questão
o Conselho de Segurança Nacional, o seguinte:
que muito contribuirá para o reforço da capacidade técnica e
I São nomeados os Oficiais Subcomissários da Polícia
operacional da segurança pública em Angola;
Nacional para os cargos correspondentes abaixo indicados:
| 1.0 Subcomissário Manuel Olímpio da Silva, para o cargo O Presidente da República determina, nos termos da
alínea d) do artigo 120.° e do n.° 5 do artigo 125.°, ambos
de Director de Segurança Institucional;
da Constituição da República de Angola, conjugados com
j 2.0 Subcomissário Manuel Nascimento Cardoso, para o cargo
o artigo 37.° e o n.° 4 do Anexo II da Lei n.° 20/10, de 7 de
■de Director Geral-Adjunto do Serviço de Investigação Criminal;
Setembro, o seguinte:
| 3.0 Subcomissário José João Adão Miguel, para o cargo 1. °—É aprovado o Contrato de Concepção, Fornecimento
de Conselheiro do Comandante Geral da Polícia Nacional;
e Instalação de um Sistema de Segurança Pública entre a
' 4.0 Subcomissário André Kiala, para o cargo de Conselheiro
Polícia Nacional Angolana e a Empresa KT & GNS Tecnology
do Comandante Geral da Polícia Nacional;
Consortium, no valor total de USD 36.612.780,00 (trinta
| 5.0 Subcomissário António Bilolo dos Santos Neto, para o
e seis milhões seiscentos e doze mil setecentos e oitenta
cargo de Conselheiro do Comandante Geral da Polícia Nacional; dólares-americanos).
i 6. O Subcomissário Aniceto Sancho Paulo, para o cargo 2. °—É autorizado o Ministro do Interior, com a faculdade
de Conselheiro do Comandante Geral da Polícia Nacional; de delegar a celebrar o Contrato acima referido.
| 7.0 Subcomissário Rogério Fangana Muaginda, para o
3. ° — O Ministro das Finanças deve assegurar a disponi­
•cargo de Chefe da Secretaria Geral da Polícia Nacional; bilidade dos recursos financeiros necessários à execução do
8. O Subcomissário António da Conceição Arsénio do referido Contrato.
Rosário Neto, para o cargo de Chefe de Formação do Comando 4. °—As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e
da Polícia Nacional; aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente
9.0 Subcomissário Manuel Francisco Gonçalves, para o da República.
cargo de 2.° Comandante da Polícia Nacional da Província 5. ° — O presente Despacho Presidencial entra em vigor
• de Luanda. na data da sua publicação.
Publique-se. Publique-se.

- Luanda, aos 22 de Abri 1 de 2015. Luanda, aos 28 de Abril de 2015.


O Presidente da República, José Eduardo dos Santos. O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
1898

Despacho Presidencial n.° 39/15


de 11 de Maio

Tendo em conta que o Govemo da República de Angola Considerando quê a ConstruçMc 'e
vem trabalhando intensamente para atender as necessidades Combinado do Soyo vai proporciona,

da população no âmbito do Programa de Combate à Seca; cios, uma contribuição significativa


económico e social do País;
Havendo necessidade da Elaboração de Estudos de Pré-
Havendo necessidade de se aprovar aM
Viabilidade e Preparação de Documentos de Concurso, no Serviços de Fiscalização e AssistênciaTécnica^i
âmbito do Programa de Combate à Seca; para a Construção e Instalação da Central doCit^
O Presidente da República determina, nos termos da do Soyo I;
O Presidente da República determina,^
alínea d) do artigo 120.° e do n.° 5 do artigo 125.°, ambos da
alínea d) do artigo 120.° e do n.° 5 do artigo ® t
Constituição da República de Angola, o seguinte:
Constituição da República de Angola, o seguia
° — É aprovada a Minuta do Contrato de Consultoria
l. 1,° — É aprovada a Minuta de Contrato^
para a Elaboração de Estudos de Pré-Viabilidade e Preparação de Serviços de Fiscalização e Assistência^
de Documentos de Concurso para a Construção do Transvase Empreitada da Construção e Instalação H
Ciclo Combinado do Soyo 1, no valor total
dos Rios Longa ou Keve para o Vale de Wamba e respectiva
em Kwanzas a USD 24.065.937,67 (vintee^
Barragem de Retenção de Âgua, no valor equivalente em sessenta e cinco mil, novecentos etnntaesetefe
Kwanzas a USD 1.750.000,00 (um milhão setecentos e -americanos e sessenta e sete cêntimos).
cinquenta mil dólares norte-americanos). 2 0 — É autorizado o Ministro da Energaefc
brar o Contrato acima referido com ocon«
° — É aprovada a Minuta de Contrato de Consultoria
2.
peias empresas DAR ANGOLA- Consulmú
para a Elaboração de Estudos de Pré-Viabilidade e Preparação
INTEL — instalações Eléctricas, Limi a a.
de Documentos de Concurso para a Transferência de Águas
3 o _ O Ministério das Finanças deve®ê
a partir das Bacias Hidrográficas do Rio Cubango e do Rio financeiros necessários à rmplementaça
Cunene para as Bacias Hidrográficas do Rio Cuvelai, no valor
equivalente em Kwanzas a USD 27.954.131,38 (vinte e sete aplicação do presente Diploma sao reso
milhões, novecentos e cinquenta e quatro mil, cento e trinta 03 ^“'—'o^resente Despacho Presidencial®®
e um dólares e trinta e oito cêntimos).
3.
° — É aprovada a Minuta do Contrato de Consultoria na data da sua publicação.

para a Elaboração de Estudos de Pré-Viabilidade e Preparação Publique-se.


de Documentos de Concurso para a Construção de Barragens Luanda, aos 28 de Abril de 2015.

de Retenção na Província do Namibe, no valor equivalente O Presidente da República, José Eduardo o®


em Kwanzas a USD 15.321.576,00 (quinze milhões, tre­
zentos e vinte e um mil, quinhentos e setenta e seis dólares Despacho Presidencial n.° 41/15
de 11 de Maio
norte-americanos).
Havendo necessidade de reforçar o financia
° — É autorizado o Ministério da Energia e Águas a
4.
diversos projectos de interesse público, indisper
celebrar os Contratos acima referidos com a empresa DAR
desenvolvimento nacional;
ANGOLA — Consultoria, Limitada.
O Presidente da República determina, nost
5.°—O Ministério das Finanças deve assegurar os recursos alínea d) do artigo 120.° e do n.° 5 do artigo 125.°,
financeiros necessários à implementação do Projecto. Constituição da República de Angola, o seguinte:
6.° — As dúvidas e omissões resultantes da interpretação 1. É aprovado o incremento de USD 300.01
e aplicação do presente Despacho Presidencial são resolvidas (trezentos milhões de dólares dos Estados Unidos da
pelo Presidente da República. ao Acordo de Financiamento celebrado ao abrigo do
°7. — O presente Despacho Presidencial entra em vigor Presidencial n.° 1/15, de 5 de Janeiro, entreaRe)
na data da sua publicação. Angola representada pelo Ministério das Finançasea
xs%***-
Publique-se.

Luanda, aos 28 de Abril de 2015.


2. E autonzado o Ministério da^P ’
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos. de subdelegar, para em nomf> h lnanças, com a
e rePresentação da 1
ÉRIE - N.° 66 - DE 11 DE MAIO DE 2015 1899

Angola, proceder à assinatura da 2.a tranche, no montante Despacho Presidencial n.° 43/15
dc 11 de Maio
USD 300.000.000,00 (trezentos milhões de dólares dos
tados Unidos da América) da referida facilidade de crédito Considerando que para Angola é fundamental a definição
oda a documentação relacionada com esta. e aplicação de uma visão e estratégia marítima que responda
3. As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e efectivamente às ameaças e oportunidades contemporâneas,
dicação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente sobretudo pelo facto de a sua economia continuar a depender
i República. em grande parte da exploração petrolífera off-shore;
4.0 presente Diploma entra em vigor na data da sua publicação. Tendo em conta que o mar está intrinsecamente ligado ao
desenvolvimento nacional, razão pela qual a sua gestão pres­
Publique-se.
supõe uma filosofia de intervenção cada vez mais consentânea
Luanda, aos 28 de Abril de 2015. com as ambições e expectativas de Angola, particularmente
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos. no quadro do controlo das águas territoriais e da sua Zona
i ________________ Económica Exclusiva;
Havendo necessidade do Governo Angolano realizar
Despacho Presidencial n.° 42/15
dc 11 dc Maio uma Conferência Internacional sobre Segurança Marítima
i
i e Energética, em Luanda, no II Semestre do ano 2015, com
i Considerando que nos termos do artigo 27.° da Lei n.° 18/10,
vista a contribuir para um reforço das iniciativas nacionais
de 6 de Agosto — Lei do Patri mónio Púb 1 ico, toda a aquisição
e regionais em resposta às ameaças na costa atlântica, em
carece de autorização prévia do Titular do Poder Executivo;
especial no Golfo da Guiné;
i Havendo necessidade de adquirir 3 (três) apartamentos de
O Presidente da República determina, nos termos da
função para os Membros do Governo; alínea d) do artigo 120.° e do n.° 5 do artigo 125.°, ambos da
; O Presidente da República determina, nos termos da Constituição da República de Angola, o seguinte:
alínea d) do artigo 120.° e do n.° 5 do artigo 125.°, ambos da 1. ° — E criada a Comissão Nacional para a realização
Constituição da República de Angola, o seguinte: da Conferência Internacional sobre Segurança Marítima e
,j l.° — É autorizado o Ministro das Finanças a celebrar Energética, coordenada pelo Ministro das Relações Exteriores
( o Contrato de Compra e Venda de 3 (três) apartamentos de e que integra as seguintes entidades:
; função, sitos no Largo do Serpa Pinto, defronte ao Arquivo a) Ministro da Defesa;
U Histórico Nacional, Distrito Urbano da Ingombota, na Cidade b) Ministro do Interior;
de Luanda, com a empresa BESA ACTIF — Sociedade Gestora c) Ministro das Finanças;

de Fundos e Investimentos S.A., bem como a realização da d) Ministro da Administração do Território;


e) Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos;
despesa inerente ao contrato a celebrar, em Kwanzas no mon­
f) Ministra das Pescas;
tante de Kz: 540.633.630,60 (quinhentos e quarenta milhões,
g) Ministro dos Petróleos;
seiscentos e trinta e três mil, seiscentos e trinta Kwanzas e
h) Ministro dos Transportes;
sessenta cêntimos).
i) Ministra do Ambiente;
/ 2.° — O imóvel referido no número anterior é afectado
j) Ministro da Comunicação Social;
ao Ministério das Finanças.
k) Ministro da Hotelaria e Turismo;
° —O pedido de fiscalização prévia deve ser submetido
3. l) Secretário para os Assuntos Diplomáticos e de Coo­
! ao Tribunal de Contas, nos prazos fixados por lei, para efeitos peração Internacional do Presidente da República;
/' tidos por convenientes. m) Director do S1NSE (Serviço de Informação e Segu­
i 4.° — É delegada competência ao Ministro das Finanças rança do Estado);
para executar todos os actos identificados nos números ante- n) Director do SIE (Serviço de Inteligência Externa).
; riores, bem como efectuar os procedimentos de registos dos 2. ° — A Comissão ora criada tem de entre outras as
i imóveis por conta e no interesse do Estado Angolano dentro seguintes competências:
. dos prazos legais. a) Organizar, promover e monitorar a realização da
5. °—As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e Conferência e todas as suas etapas;
aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente b) Elaborar o documento base da Conferência e todas
da República. as suas etapas;
6. ° — O presente Despacho Presidencial entra em vigor c) Elaborar o Regimento Interno;
na data da sua publicação. d) Propor para aprovação critérios de definição do
número de delegados, metodologia, divulgação,
Publique-se.
organização, composição, bem como materiais a
Luanda, aos 28 de Abril de 2015. serem utilizados durante a conferência;
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos. e) Elaborar o relatório final da Conferência.
1900
—■— ---------- i ' 1

3.°—A Comissão é apoiada por um Grupo Técnico coor­ esforços e apoios à actuação em rede ;
denado pelo Secretário de Estado das Relações Exteriores e ções, grupos e indivíduos em prol dodesenv^ ! j
integra representantes dos Departamentos Ministeriais e outras Considerando que esta instituiçãorealia^ f
entidades que constam do ponto primeiro do presente Diploma.
da sua existência fins de interesse geral,b
4.° — Os Titulares dos Departamentos Ministeriais e
demais entidades acima referenciados devem indicar os seus Estatutos e do artigo 3.° do DecretoPresi^

representantes no prazo de oito (8) dias, contados a partir da de 6 de Julho, que regula o Regime JuridM^ H\

data da publicação do presente Diploma. do Estatuto de Utilidade Pública; \


5.° — O Coordenador da Comissão deve apresentar Tendo em conta que os seus objectivos,i
mensalmente relatórios de actividades ao Titular do Poder abrangem todo o território nacional;
Executivo e o balanço geral da preparação da Conferência Com o parecer favorável do Ministériodafe :
trinta (30) dias antes da sua realização.
do Território e do Govemo Provincial detuart
6.° — As dúvidas e omissões que resultarem da interpre­
O Presidente da República determina,^i (
tação e aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo
alínea d) do artigo 120.° e do n.° 5 do artigo lS.i; <
Presidente da República.
Constituição da República de Angola, o seguia. 1
7.° — O presente Despacho Presidencial entra em vigor
na data da sua publicação. 1. ° — É declarada como de Utilidade Pública.^ 1

Publique-se. de direito privado denominada «União dasAssoá^


de Angola», abreviadamente designada por «AMA
Luanda, aos 28 de Abril de 2015.
2. ° — As dúvidas e omissões resultantestóe
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
e aplicação do presente Despacho Presidencial

Despacho Presidencial n.° 44/15 pelo Presidente da República.


de 11 de Maio 3. ° — O presente Diploma entra em vigM
Por escritura pública lavrada no Cartório Notarial da Loja sua publicação.
dos Registos do Cazenga, aos 22 de Agosto de 2014, publicada
Apreciado em Conselho de Ministros, em biaito
no Diário da República n.° 195, III Série, de 9 de Outubro de
Março de 2015.
2014, foi constituída a associação denominada «AM ANGOLA»
União das Associações Locais de Angola, instituição de‘ Publique-se.
direito privado, cuja finalidade é a de promover a igualdade
de oportunidades para a melhoria da qualidade de vida das Luanda, aos 28 de Abril de 2015.
populações a nível nacional, dinamizando a congregação de O Presidente d. Repúl>licaJos6EiiuM>iS

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