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° 66
DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA
ARTIGO 4.°
não alimentar;
(Definições) p) «Ovos frescos» — ovos em casca que não foram
Para efeitos do disposto do presente Regulamento entende- conservados por qualquer processo;
-se por: q) «Ovoprodutos» — produtos obtidos a partir do ovo,
a) «AO», sigla utilizada para referir-se ao País Angola; dos seus diferentes componentes ou das suas mis
b) «Ajuntador» — qualquer pessoa autorizada pela turas, depois de retirada a casca e as membranas,
autoridade competente a recolher ovos junto de destinados ao consumo humano e às diferentes
um produtor para entrega; aplicações industriais não alimentares.
c) «Centro de inspecção e classificação» — empresa
CAPÍTULO II
autorizada pela autoridade competente para classi
Classificação e Caracterização dos Ovos
ficar os ovos por categoria de qualidade e classes
de peso; ARTIGO 5.°
(Local da classificação dos ovos)
d) «Clara» — produto obtido do ovo desprovido da
A classificação dos ovos deve ser feita na sala de ovos do
casca e separado da gema;
estabelecimento do produtor ou em centros de inspecção e
e) «Empresa classificadora» — responsável em repor
classificação estabelecidos e realizada por pessoal especializado.
tar, semanalmente, ao Instituto dos Serviços de
ARTIGO 6.°
■ Veterinária, através de um modelo aprovado por
(Classificação dos ovos)
í Decreto Executivo do Ministro da Agricultura,
1. Os ovos são classificados, de acordo com a qualidade,
sobre a quantidade de ovos classificados com ori
gem no centro de produção, nos outros produtores nas seguintes categorias:
I
.:
k) «Ovos para incubação» — os destinados à produ-
ção de pintos, identificados de harmonia com o
3. Os ovos podem não ser classificados por categoria
de qualidade e classe de peso quando destinados à indústria
alimentar e química, com excepção da hotelaria ou similar.
1 s preceituado no presente Regulamento;
1880
SECÇÃO 1
Caracterização dos Ovos
^Apresentarem umacamat
ARTIGO 7.°
(Ovos da categoria A) OS 9mm de altura;
lOsovosdacalegoóaAdevemapresentarasseguin- Não terem permanecido maisd
e) Não terem sido objecto de qUal “S
3. Os rótulos e os dispositivos de rotulagem devem conter, b) Fabricados com materiais que protejam os ovos
obrigatoriamente, os seguintes elementos: de odores estranhos e de riscos de alteração de
a) A origem e a idade dos ovos; ................ ......... qualidade.
b) A Reclassificação ou reembalamento; 2. As embalagens podem ser classificadas em:
c) A data de validade dos ovos, com indicações «Con
a) Grandes embalagens, quando contêm 360 (trezentos
sumir de Preferência antes de: (dia/mês/ano)»;
e sessenta) ovos ou mais.
d) A data limite de consumo, corresponde ao dia da
b) Pequenas embalagens, quando contêm até 30 (trinta)
postura mais 28 dias.
ovos, não podendo ser reutilizadas.
ARTIGO 12.°
(Marcação e rotulagem dc ovos da categoria B) 3. Os ovos expostos para venda ao público devem ser
1. Os ovos da categoria B devem ser providos nas suas apresentados em embalagens pequenas, separadas em função
embalagens de uma ou várias marcas distintas, indicando os das categorias e das classes.
elementos constantes dos n.os 1 e 2 do artigo anterior. 4. A categoria e a classe, assim como a refrigeração ou o
2. Os rótulos e os dispositivos de rotulagem devem conter, modo de conservação quando se trate de ovos refrigerados ou
obrigatoriamente, os elementos seguintes:
de ovos conservados são indicados de forma perfeitamente
a) Uma faixa vermelha na caixa com a descrição «ovos
legível e visível para o consumidor.
industriais - ovos impróprios para o consumo
5. Não é permitido conter na mesma embalagem ovos de
humano directo»;
lotes diferentes.
b) A data de validade dos ovos, com indicações «Con
ARTIGO 15.°
sumir de Preferência antes de: (dia/mês/ano)»;
(Transporte)
c) A data limite de utilização corresponde ao dia da
Os ovos devem ser transportados e armazenados em
postura, mais 180 dias;
condições que os mantenham limpos, secos, livres de odores
d) Nos ovos nacionais ou importados deve-se fazer
estranhos e preservados eficazmente dos choques, das intem
menção do país, dia, mês, exploração, centro de
péries e da acção da luz.
classificação e categoria.
3. Na reclassificação de ovos nacionais ou importados, o CAPÍTULO IV
rótulo e os dispositivos de rotulagem devem conter: Inspecção
a) País;
ARTIGO 16.°
b) Dia e mês da reclassificação; (Autoridade competente)
c) Centro;
A inspecção de ovos, embalagens e outros nos estabeleci
d) Código de licença de importação para os ovos
mentos de produção e nos centros de inspecção e classificação é
importados;
da responsabilidade da autoridade veterinária oficial designada
e) Categoria.
pelos Serviços de Veterinária.
ARTIGO 13.°
(Marcação c rotulagem de ovos da categoria C) ARTIGO 17.°
(Procedimentos de inspecção)
1. Os ovos da categoria C à semelhança dos ovos da
A inspecção é feita por amostragem, obedecendo os
categoria B, devem ser providos nas suas embalagens de uma
procedimentos seguintes:
ou várias marcas distintas, indicando os elementos constantes
dos n.os 1 e 2 do artigo 10.° a) A amostragem é feita, no mínimo, sobre as quan
2. Os rótulos e os dispositivos de rotulagem devem per tidades de ovos previstas na tabela em anexo ao
mitir fácil identificação das embalagens e o seu conteúdo, presente Regulamento, quer estejam em pequenas
5. Os ovos de pata e de perua sujeitos à inspecção só se O prazo para o infractor pagar acontaí^
destinam à indústria e nunca para o consumo directo. correspondente à infracção é de 30
que lhe for notificado a decisão do
qual o processo é remetido ao Tri u
ARTIGO
(Normas reguladoras 19.°
à importação de ovos)
1. A Importação de ovos frescos deve reger-se pelas normas artigo 23° J
estabelecidas para a importação de produtos de origem animal,
O valor das multas aplicadas por transg ress«^>
nos termos estabelecidos na Lei n.° 4/04, de 13 de Agosto — Lei
do presente Regulamento deve ser dep°
de Sanidade Animal, e pelas disposições relativas à inspecção e
do Tesouro, merecendo a seguinte repa
classificação de ovos, bem como às normas impostas aos ovos
nacionais da categoria A, previstas no presente Regulamento. a) 20% destinados ao agente
. auto*. *
nário dos serviços de veterin n
b) 30% destinados ao fomento
c) 50% destinados aos cofres do
;ÉRIE - N.° 66 - DE 11 DE MAIO DE 2015 1883
e Sanidade Animal e do Decreto Executivo Conjunto n.° O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
-A/07, de 5 de Janeiro.
ARTIGO 25.° REGULAMENTO DA ACTIVIDADE AVÍCOLA
(Outras obrigações tributárias)
e depois do abate;
p) «Exploração avícola ou aviário», um ou mais 1. A assistência técnica às uni ^aS je
deve ser garantida por profissionais
estabelecimentos onde são exercidas diversas
e de zootecnia portadores de cédulas p ^^efO aIlt ;
actividades avícolas;
<]) «Estabelecimento», instalação ou instalações situa 2. Os profissionais constantes no ^jCol
das numa mesma propriedade e relativas a cada prestam assistência técnica nas eXp^Ora^rja,
sector de actividade; estar registados nos Serviços de Veterin
r) «Factores de produção», cada um dos elementos 3. Aos Serviços de Veterinária c°
(matéria-prima, equipamentos, capital, hora de actividades dos profissionais em referên
trabalho, etc.) necessários para produzir merca-
doria ou serviços; ARTIGO 7.° J
(Dever de informação}
As explorações avícolas devem reme
informação sobre a sua actividade ao lnst,tu
de Veterinária.
iRIE - N.° 66 - DE 11 DE MAIO DE 2015 1885
1. Para os fins do presente Diploma, as explorações 1. As explorações avícolas devem ser registadas junto das
avícolas classificam-se de acordo com a capacidade de aves estruturas do ISV, sedeadas nas áreas de jurisdição, sendo atri
alojadas e actividade. buída ao seu proprietário uma caderneta de registo individual
2. Quanto à capacidade de aves alojadas as explorações e intransmissível, devidamente preenchida e autenticada pela
avícolas podem ser classificadas em:
autoridade veterinária local.
a) Grandes: quando alojam mais de 100 (cem) mil
2.0 modelo da caderneta a que se refere o número anterior
poedeiras ou mais de 250 (duzentos e cinquenta)
é aprovado por Decreto Executivo do Ministro da Agricultura.
mil frangos;
b) Médias: quando alojam de 25 (vinte e cinco) mil a 3. Para efeitos de registo, o avicultor deve apresentar-se
100 (cem) mil poedeiras ou de 50 (cinquenta) mil junto da autoridade veterinária no início da sua actividade,
a 250 (duzentos e cinquenta) mil frangos; fazendo-se acompanhar dos documentos seguintes:
c) Pequenas: quando alojam de 3 (três) mil até 25 (vinte a) Projecto da exploração avícola;
e cinco) mil poedeiras ou de 6 (seis) mil até 50 b) Croquis de Localização;
(cinquenta) mil frangos; c) Título de concessão de terras;
d) Micro: Inferiores a 3 (três) mil poedeiras ou menos
d) Fotocópia do bilhete de identidade;
de 6 (seis) mil frangos.
e) Pacto social, para as sociedades comerciais;
3. Quanto ao tipo de produção, as actividades avícolas
J) Documentação do técnico responsável, devidamente
podem ser classificadas em:
reconhecida pelas organizações profissionais
a) Actividade de selecção: explorações que se dedi
cam, mediante programas genéticos, à obtenção nacionais;
de aves de reprodução destinadas à produção de g) Mapa do efectivo avícola existente por espécie e
ovos de incubação, com vista à obtenção de aves categoria.
de multiplicação a nível de avós ou de pais; 4.0 registo da exploração avícola é realizado uma única vez.
í (LiCencianiento7lGO 13-°
I )?lora^avicore‘W”r,'aS
avicolaS)
; Es,a'ie8,sta(( C*paraserem
licenci^venl:
J ÁSsQêUr9r b
I ITlento d C°n^^des de ;
! ^^Znrump^. c‘ona.
í rindaw“’C"oe^<«o?'am'»^ cnicas
2.r Parraal^dosade^os. s
eXpforaçõe:'iSavi'colasd a'SltosPrevist0Sií .
C,as^'nim.
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“<7S° ®.
G^plo
£ de Crj& ~ £Ões pecuárias de selecção ou deté
^r°Venientes ^evem c°nter unicamente avesW
decríaçã0 de ã PrÓpria exPloraÇao> de outruse^'
1 UtTla Uni(jade SeíecÇão ou de multiplicação,
terceiros5 efect ertl^Cac^a e de importações a pri*#
5. ^as ex I em COnforrn idade com a legisl^-
criaçã0, f. raÇdes pecuárias deve ainda existi'
é c°nservad0 °U SUporte informático para
apds a elii^: ’ Peí° menos, durante dois anos co^
a>estai. ^guinie. '^'ação en,0>
imediatamente à
,ÉRIE - N.° 66 - DE 11 DE MAIO DE 2015 1887
j Nas instalações das explorações pecuárias devem adoptar- 1. Sempre que se verifique a existência ou se considere
é as seguintes medidas de biossegurança: eminente tanto o aparecimento como o desenvolvimento de
I a) Manutenção dos edifícios por forma a evitar o acesso determinada zoonose, doença infecto-contagiosa ou parasi
de aves selvagens e animais sinantrópicos; tária, fica o ISV autorizado a mandar executar as medidas
I b) Manter livre de vegetação o espaço exterior adjacente higio-sanitárias para evitar, limitar ou debelar a doença,
aos pavilhões para evitar pragas e aves selvagens; nomeadamente as de declaração obrigatória.
; c) Os funcionários e os visitantes devem usar vestuário 2. As explorações avícolas devem cumprir o programa
e calçado de protecção, desde a entrada até a saída profiláctico previamente aprovado pela autoridade veteriná
das instalações, bem como utilizar um pedilúvio ria no que se refere as doenças de declaração obrigatória e
desinfectante e um antisséptico; zoonoses, bem como adoptar um programa de controlo e de
d) O parque de estacionamento para veículos deve vigilância sanitária de doenças, que contemple as medidas de
ficar próximo da entrada das instalações, mas, salubridade e de controlo para as infecções.
afastado dos pavilhões onde estão alojadas as ARTIGO 20.°
aves e das áreas de armazenamento de alimentos (Condições zootécnicas)
aos dejectos, nos termos do Decreto Presidencial n.° 190/12, As infraeções às normas estabelecidas no presente
de 24 de Agosto, que aprova o Regulamento sobre a Gestão Regulamento são puníveis nos termos previstos na Lei
de Resíduos. n.° 4/04, de 13 de Agosto — Lei de Sanidade Animal,
3. É proibido o depósito de lixo, adubo orgânico e dejectos sem prejuízo da responsabilização criminal pela prática
sobre o solo nas explorações. de actos ilícitos.
1888
ARTIGO 23.°
(Suspensão da licença)
Asuspensão da licença de exploração da actividade avícola
de um estabelecimento ocorre nos casos seguintes:
Luanda, aos 2R h
ARTIGO 26.°
° Presidente daR^'^ 2015' J
(Actualização do registo)
As explorações avícolas existentes e em funcionamento
devem proceder à actualização do seu registo, à autoridade ePública, José Eduardo dos
veterinária competente, no prazo de 120 dias, a contar da data C°NTRATOnr -
Entre.- ,!WESTlMENTO PRl^^
da publicação do presente Regulamento.
tonselho de Administração, com poderes legais e estatutários n.° 20/11, de 20 de Maio, no terminal multiuso do Porto do
ara o acto (doravante designados por «Estado» e «ANIP», Namibe, sito no Município e Província do Namibe, em cor
ispectivamente); respondência com o Contrato de Concessão celebrado entre o
e Investidor e a Empresa Portuária do Namibe - Empresa Pública.
A SOGESTER — Sociedade Gestora de Terminais, 2. Parte dos bens de equipamentos adquiridos e introduzidos
LA., sociedade comercial de direito angolano, constituída pelo Investidor, bem como as edificações para a execução do
; existente ao abrigo da legislação em vigor na República Projecto de Investimento no terminal multiusos do Porto do
le Angola, com sede social na Rua da Cercania, s/n.°, Porto Namibe estão sob regime de propriedade privada e no final
le Luanda, Bairro da Boavista, Município da Ingombota, da concessão passam a pertencer à Empresa Portuária do
.uanda, registada na Conservatória do Registo Comercial Namibe - Empresa Pública.
le Luanda sob o n.° 459-05/050627, Contribuinte Fiscal 3.0 Investidor e o empreendimento resultado da execução
i.° 5401159730, entidade colectiva residente cambial, do Projecto de Investimento estão localizados na Província
leste acto representada por Francisco da Silva Cristóvão, do Namibe, pode abrir representações em qualquer parte do
ia qualidade de Presidente do Conselho de Administração território angolano de acordo com o previsto nos Estatutos
^doravante designada por «Investidor»); da Sociedade Veículo do Projecto de Investimento, ou seja,
O Estado e o Investidor quando referidos conjuntamente são da SOGESTER, S.A.
designados como «Partes» e individualmente como «Parte»; CLÁUSULA 3.“
Considerando que: (Prazo e vigência do Contrato)
a) O Investidor tem experiência no ramo portuário O presente Contrato vigora por tempo indeterminado.
que lhe permite o desenvolvimento mediante a
CLÁUSULA 4."
expansão do negócio na Província do Namibe; (Condições de exploração c gestão do empreendimento)
b) Tendo em conta que a prestação de serviços de carga,
A gestão do Projecto de Investimento é efectuada pelo
descarga e armazenamento de contentores de
Investidor, em estrita conformidade com o Contrato de
domínio portuário constitui um acto de contributo Concessão celebrado com a Empresa Portuária do Namibe
ao processo de crescimento económico nacional - Empresa Pública e as condições de autorização previstas
e de participação do Investidor no processo de neste contrato estão no CR1P — Certificado de Registo do
desenvolvimento económico do País; Investimento Privado e demais legislação em vigor.
c) k SOGESTER - Sociedade Gestora de Terminais, S.A. CLÁUSULA 5.a
é a sociedade, que na qualidade de concessionária, (Objectivos do Projecto de Investimento)
presta serviços de carga, descarga e armazenagem 1. Com o presente investimento o Investidor propõe-se a
de contentores nos Portos de Luanda e do Namibe; atingir os seguintes objectivos:
d) A concessão do Porto do Namibe contribui para o a) Construção de infra-estruturas económicas, tais
aumento da produção, manutenção e criação de como edifícios, instalações, armazéns e outros
novos empregos, criação de valor acrescentado equipamentos para os processos técnicos no
para a economia nacional e redução da pobreza, é negócio proposto;
um empreendimento que responde aos objectivos b) Introdução de equipamentos, maquinarias e acessórios
da política de investimento de Angola. necessários ao processo produtivo e administrativo
As Partes, animadas pelo propósito da concretização do
do empreendimento;
Projecto de Investimento, acordam livremente e de boa-fé e
c) Testes e comissionamento dos equipamentos e
no interesse recíproco de Investimento de cada uma delas,
maquinarias;
pela celebração do presente Contrato de Investimento que se
d) Implementação do programa de treinamento da força
rege pelo disposto na Lei n.° 20/11, de 20 de Maio, Lei do
de trabalho nacional.
Investimento Privado, e pelas cláusulas seguintes:
2. Em conformidade com o disposto no artigo 27.° da
CLÁUSULA l.a
Lei n.° 20/11, de 20 Maio (Lei do Investimento Privado), o
(Natureza e objecto do Contrato)
Projecto de Investimento visa alcançar os seguintes objectivos:
1.0 presente Contrato tem natureza administrativa.
a) Induzir o crescimento da economia nacional;
2. Constitui objecto do presente Contrato de Investimento
b) Aumentar a capacidade produtiva nacional, com
a execução do projecto económico de concessão portuária
base na incorporação de equipamentos produti
para a exploração do terminal multiuso do Porto do Namibe.
vos modernos;
CLÁUSULA 2.“
(Localização geográfica do investimento, regime jurídico
c) Garantir as condições de manutenção dos postos
dos bens do Investidor c sociedade veículo do Projecto) de trabalho e de formação adequada para os tra
1.0 investimento está localizado na Zona de Desenvol balhadores nacionais, ao abrigo do Contrato de
vimento B, nos termos da alínea b) do artigo 35.° da Lei Concessão inframencionado;
1890
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° SeclOr portuário.
IE-N.°66-DE 11 DE MAIO DE 2015 1891
tabelecidos pela legislação em vigor sobre a matéria. 5. A arbitragem é conduzida em língua portuguesa.
6. Os acórdãos, ordens ou decisões do tribunal arbitrai
CLÁUSULA 15.“
(Mecanismos dc acompanhamento do Projecto)
são finais, vinculativas e irreconíveis e as Partes obrigam-se
a cumprir prontamente com as mesmas nos exactos termos
Sem prejuízo dos mecanismos de fiscalização e acom-
que forem decididos.
mhamento da realização do Investimento preconizado
7. A decisão arbitrai estabelece ainda quem deve suportar
rectuados pela ANIP, no quadro da Lei n.° 20/11, de 20 de
os custos da arbitragem e em que proporção.
íaio, os Órgãos do Governo procedem, nos termos e formas
CLÁUSULA 19.“
jgalmente previstas, à fiscalização sectorial corrente, ao
(Força maior)
companhamento e supervisão de toda a execução do Projecto.
1. É considerado caso de força maior, para efeitos do pre
CLÁUSULA 16.“
sente Contrato, toda e qualquer circunstância ou acontecimento
(Direito c deveres dos Investidor)
irresistível que esteja fora do controlo razoável da Parte por ela
1. O Investidor obriga-se a respeitar as leis e os regula-
afectada, nomeadamente e sem carácter exaustivo, catástrofes
nentos em vigor, bem como os compromissos contratuais e a naturais, tais como furacões, inundações, incêndios, tremores
jubmeter-se ao controlo das autoridades competentes, devendo
de terra, ciclones, raios ou subversão, hostilidade ou invasão,
?restar-lhes todas as informações solicitadas, nomeadamente: sabotagem, distúrbios civis e greve ou paralisações ilegais.
a) Respeitar os prazos fixados para a realização dos 2. A Parte afectada por um caso de força maior obriga-se
capitais e consequente implementação do Projecto a comunicar de imediato à outra Parte, bem como a indicar
de Investimento; qual a duração previsível da situação de força maior e, se
b) Aplicar o plano de contas e regras de contabilidade for o caso, as medidas que pretende pôr em prática a fim de
estabelecidas no País; remover ou minorar o impacto do referido evento.
1892
. O Subcomissário Rogério Fangana Muaginda, do cargo 3. O Comissário António Pereira Freire dos Santos, do
'hefe-Adjunto da Secretaria Geral da Polícia Nacional, cargo de Director Nacional de Inspecção e Investigação das
o qual havia sido nomeado por Decreto Presidencial; Actividades Económicas da Polícia Nacional, para o qual
!. O Subcomissário José João Adão Miguel, do cargo de havia sido nomeado, por Decreto Presidencial.
Luanda, aos 22 de Abril de 2015. São nomeados para um mandato de 4 (quatro) anos os
titulares do Órgão Executivo de Gestão da Universidade
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Agostinho Neto, localizada na Região Académica I, nas
Províncias de Luanda e do Bengo, as seguintes entidades:
Decreto Presidencial n.° 93/15
dc 11 de Maio a) Maria do Rosário Teixeira de Alva Sequeira Bra
gança Sambo — Reitora;
Por conveniência de serviço;
b) Domingos Mateus dos Santos Neves Margarida
O Presidente da República decreta, nos termos da alínea g)
— Vice-Reitor para a Área Académica e Vida
lo artigo 122.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição
ía República de Angola, conjugados com a alínea c) do ponto Estudantil;
c) Pedro Magalhães — Vice-Reitor para a Área Cien
X do n.° 1 do artigo 3.° e o n.° 2 do artigo 4.° da Lei n.° 9/08,
tífica e Pós-Graduação;
le 2 de Setembro, que Regula os Postos e Distintivos da
d) Agatângelo Joaquim dos Santos Eduardo — Vice-
Polícia Nacional, ouvido o Conselho de Segurança Nacional,
-Reitor para a Extensão e Cooperação;
o seguinte:
| São exonerados os Oficiais Comissários da Pol ícia Nacional e) Fieiras Pepe Rivelino de Gove — Vice-Reitor para
a Administração e Gestão.
para os cargos correspondentes abaixo indicados:
ARTIGO 2.°
1 I. O Comissário António Vicente Gimbe, do cargo de (Deveres dos titulares)
Director do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros, Os titulares do Órgão Executivo de Gestão nomeados
para o qual havia sido nomeado, por Decreto Presidencial devem cumprir e fazer cumprir as disposições legais aplicáveis
n.° 243/10, de 3 de Novembro; às Instituições de Ensino Superior.
2.0 Comissário Sebastião Cambinda, do cargo de Director ARTIGO 3.°
de Asseguramento Técnico do Ministério do Interior, para o (Revogação)
qual havia sido nomeado, por Decreto Presidencial n.° 26/14, É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no
de 5 de Fevereiro; presente Decreto Presidencial.
1894
ARTIGO 4.°
(Dúvidas e omissões)
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e
aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente
da República.
E revogada Ma a legi
no presente Decreto Presidencial R %
ARTIGO 5.°
(Entrada em vigor) n ° 48/09, de 11 de Setembro. <
O presente Decreto Presidencial entra em vigor na data
da sua publicação.
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 2 de ARTIGO4,•
(Dúvidas
As dúvidas e omissões resultantes áj- O’
Abril de 2015.
aplicação do presente Diploma sloresolvi^
Publique-se.
da República.
Luanda, aos 28 de Abril de 2015. 11'
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
(EnfART'C°5.«
'tntra<japm •
d ° Oec em vigor)
*~i»WfeWk
Decreto Presidencial n.° 95/15
de 11 de Maio AM^XemC0"*^*^J
Tendo em conta que o mandato dos titulares do Órgão
Executivo de Gestão da Universidade Katyavala Bwila, para publiqUe-se. V
o qual foram nomeados pelo Decreto n.° 48/09, de 11 de ^"“*•.«28 de Abril *20,5. |
Setembro, chegou ao seu termo;
Havendo necessidade de se garantir o normal funciona res,dente da República, Josí EommB'
mento da referida Universidade, urge proceder à nomeação
dos respectivos titulares do Órgão Executivo de Gestão, bem
Decreto Presidencial n.“ 96/15 le
como salvaguardar o interesse público relacionado com a
de 11 de Maio
implementação das políticas do Estado para a melhoria da
Exec em C°nía ^ue 0 mandato dostíttita -
gestão do Subsistema de Ensino Superior;
0 utivo de Gestão da Universidade 11 deNte ■
Atendendo o disposto no n.° 2 do artigo 12.° do Decreto Ç a foram nomeados pelo Decreto n.°®
n.° 90/09, de 15 de Dezembro; ^tembro, chegou ao seu termo;
O Presidente da República decreta, da alínea d) do
artigo 120.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição ayendo necessidade de se garantir o normdi
da República de Angola, o seguinte: nto da referida Universidade, urge proceded^
°s respectivos titulares do Órgão Executivode^’^
°mo salvaguardar o interesse público relacio^0
ARTIGO l.°
Wtementação das políticas do Estado para a Sc
(Nomeação)
São nomeados para um mandato de 4 (quatro) anos os
gestão do Subsistema de Ensino Superior; .
titulares do Órgão Executivo de Gestão da Universidade
Atendendo o disposto no n.° 2 do artigo 12’ m
Katyavala Bwila, localizada na Região Académica II, nas
n- 9<W, de 15 de Dezembro; J
Províncias de Benguelae do Cuanza-Sul, as seguintes entidades:
O Presidente da República decreta, nos íe^ C(
a) Albano Vicente Lopes Ferreira — Reitor; *am6» 120.® e do n." I do artigo IZS.-.-W* "
b) Óscar Couceiro da Fonseca — Vice-Reitor para a República de Angola, o seguinte:
Área Académica e Vida Estudantil; ARTIGO i.° n
c) Alberto Domingos Jacinto Quitembo — Vice-Reitor (Nomeação)
/j. (Cj^^
São nomeados para um mandato^ jjniv erS1 v dçj
para a Área Científica e Pós-Graduação;
d) Ermelinda Monteiro Silva Cardoso - Vicè-Reitora titulares do Órgão Executivo de Gesta j!l,naS
Novembro, localizada na Região Acad ^ade$:
para a Extensão e Cooperação;
e) José Domingos Calelessa - Vice-Reitor para a de Cabinda e do Zaire, as seguintes en
Administração e Gestão. a) João Fernando Manuel .t(?r paía 3
b) Luzayadio André — Vice «
ARTIGO 2.®
(Deveres dos titulares) démica e Vida Estudantil» s
c) Helena Berta Buca Vando
para a Área Científica e P
d) Francisco António VíaC°n^oOpera^%
sente Decreto Presidencial, nomeadamente o Decreto n.° Os titulares do Órgão Executivo de Gestão nomeados
09, de 11 de Setembro. devem cumprir e fazer cumprir as disposições legais aplicáveis
ARTIGO 4.° às Instituições de Ensino Superior.
(Dúvidas c omissões)
ARTIGO 3.°
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e (Revogação)
icaçao do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente É revogada toda a legislação que contrarie o disposto
República. no presente Decreto Presidencial, nomeadamente o Decreto
ARTIGO 5.° n.° 49/09, de 11 de Setembro.
(Entrada em vigor) ARTIGO 4.°
(Dúvidas e omissões)
O presente Decreto Presidencial entra em vigor na data
sua publicação. As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 2 aplicação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente
Abril de 2015. da República.
ARTIGO l.°
gestão do Subsistema de Ensino Superior;
(Nomeação) Atendendo o disposto no n.° 2 do artigo 12.° do Decreto
São nomeados para um mandato de 4 (quatro) anos os n.° 90/09, de 15 de Dezembro;
itulares do Órgão Executivo de Gestão da Universidade O Presidente da República decreta, nos termos da alínea d)
Lueji A’Nkonde, localizada na Região Académica IV, nas do artigo 120.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição
Províncias da Lunda-Norte, da Lunda-Sul e de Malanje, as da República de Angola, o seguinte:
seguintes entidades: ARTIGO l.°
a) Carlos Pedro Cláver Yoba — Reitor; (Nomeação)
b) Gilberto Caimbo Nhongola — Vice-Reitor para a São nomeados para um mandato de 4 (quatro) anos os
Área Académica e Vida Estudantil; titulares do Órgão Executivo de Gestão da Universidade
1896
Publique-se. Publique-se.
São nomeados os Oficiais Comissários da Polícia Nacional Decreto Presidencial n.° 102/15
dc 11 dc Maio
ra os cargos correspondentes abaixo indicados:
1. O Comissário António Vicente Gimbe, para o cargo Por conveniência de serviço;
(Comandante do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros; O Presidente da República decreta, nos termos da alínea g)
2. O Comissário Prisional Principal António Joaquim do artigo 122.° e do n.° I do artigo 125.°, ambos da Constituição
irtunato, para o cargo de Director Geral do Serviço Penitenciário; da República de Angola, conjugados com o n.° 4 do artigo 18.°
3.0 Comissário Froz Adão Manuel, para o cargo de Director do Decreto Presidencial n.° 209/14, de 18 de Agosto, que
acionai de Recursos Humanos do Ministério do Interior; aprova o Estatuto Orgânico do Ministério do Interior, ouvido
4. O Comissário Sebastião Cambinda, para o cargo de o Conselho de Segurança Nacional, o seguinte:
irector Nacional de Infra-Estruturas e Equipamentos do É nomeado o Superintendente-Chefe José Paulino Cunha
linistério do Interior; da Silva para o cargo de Director Geral do Serviço de Migração
5. O Comissário António Pereira Freire dos Santos, e Estrangeiros.
ara o cargo de Director Geral-Adjunto do Serviço de Publique-se.
ivestigação Criminal.
Luanda, aos 22 de Abril de 2015.
Publique-se.
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Luanda, aos 22 de Abril de 2015.
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Despacho Presidencial n.° 38/15
dc 11 de Maio
Tendo em conta que o Govemo da República de Angola Considerando quê a ConstruçMc 'e
vem trabalhando intensamente para atender as necessidades Combinado do Soyo vai proporciona,
Angola, proceder à assinatura da 2.a tranche, no montante Despacho Presidencial n.° 43/15
dc 11 de Maio
USD 300.000.000,00 (trezentos milhões de dólares dos
tados Unidos da América) da referida facilidade de crédito Considerando que para Angola é fundamental a definição
oda a documentação relacionada com esta. e aplicação de uma visão e estratégia marítima que responda
3. As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e efectivamente às ameaças e oportunidades contemporâneas,
dicação do presente Diploma são resolvidas pelo Presidente sobretudo pelo facto de a sua economia continuar a depender
i República. em grande parte da exploração petrolífera off-shore;
4.0 presente Diploma entra em vigor na data da sua publicação. Tendo em conta que o mar está intrinsecamente ligado ao
desenvolvimento nacional, razão pela qual a sua gestão pres
Publique-se.
supõe uma filosofia de intervenção cada vez mais consentânea
Luanda, aos 28 de Abril de 2015. com as ambições e expectativas de Angola, particularmente
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos. no quadro do controlo das águas territoriais e da sua Zona
i ________________ Económica Exclusiva;
Havendo necessidade do Governo Angolano realizar
Despacho Presidencial n.° 42/15
dc 11 dc Maio uma Conferência Internacional sobre Segurança Marítima
i
i e Energética, em Luanda, no II Semestre do ano 2015, com
i Considerando que nos termos do artigo 27.° da Lei n.° 18/10,
vista a contribuir para um reforço das iniciativas nacionais
de 6 de Agosto — Lei do Patri mónio Púb 1 ico, toda a aquisição
e regionais em resposta às ameaças na costa atlântica, em
carece de autorização prévia do Titular do Poder Executivo;
especial no Golfo da Guiné;
i Havendo necessidade de adquirir 3 (três) apartamentos de
O Presidente da República determina, nos termos da
função para os Membros do Governo; alínea d) do artigo 120.° e do n.° 5 do artigo 125.°, ambos da
; O Presidente da República determina, nos termos da Constituição da República de Angola, o seguinte:
alínea d) do artigo 120.° e do n.° 5 do artigo 125.°, ambos da 1. ° — E criada a Comissão Nacional para a realização
Constituição da República de Angola, o seguinte: da Conferência Internacional sobre Segurança Marítima e
,j l.° — É autorizado o Ministro das Finanças a celebrar Energética, coordenada pelo Ministro das Relações Exteriores
( o Contrato de Compra e Venda de 3 (três) apartamentos de e que integra as seguintes entidades:
; função, sitos no Largo do Serpa Pinto, defronte ao Arquivo a) Ministro da Defesa;
U Histórico Nacional, Distrito Urbano da Ingombota, na Cidade b) Ministro do Interior;
de Luanda, com a empresa BESA ACTIF — Sociedade Gestora c) Ministro das Finanças;
3.°—A Comissão é apoiada por um Grupo Técnico coor esforços e apoios à actuação em rede ;
denado pelo Secretário de Estado das Relações Exteriores e ções, grupos e indivíduos em prol dodesenv^ ! j
integra representantes dos Departamentos Ministeriais e outras Considerando que esta instituiçãorealia^ f
entidades que constam do ponto primeiro do presente Diploma.
da sua existência fins de interesse geral,b
4.° — Os Titulares dos Departamentos Ministeriais e
demais entidades acima referenciados devem indicar os seus Estatutos e do artigo 3.° do DecretoPresi^
representantes no prazo de oito (8) dias, contados a partir da de 6 de Julho, que regula o Regime JuridM^ H\