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REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL
Título:
LEGISLAÇÃO SOBRE
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1990 A 2011
(Alguns Diplomas sobre a Organização e Funcionamento da Administração Pública)
Propriedade
Ministério da Administração Pública, Emprego e Segurança Social
Rua do 1º Congresso do MPLA nº 5 - Luanda
Tiragem:
1500 Exemplares
Setembro / 2011
LEGISLAÇÃO SOBRE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1990
Página
Ø Lei nº. 17/90, de 20 de Outubro; da Assembleia do Povo: Princí-
pios a observar na Administração Pública .- D.R. nº. 46.- 15
1991
Ø Decreto nº. 24/91, de 29 de Junho; do Conselho de Ministros: Es-
tabelece os princípios gerais da estruturação das carreiras na função
pública .- D.R nº. 27.- 25
Ø Decreto nº. 25/91, de 29 de Junho; do Conselho de Ministros: Es-
tabelece a relação jurídica de emprego na Administração Pública .-
Revoga toda a legislação que contrarie o disposto no presente decreto
.- D.R. nº. 27.- 41
Ø Decreto nº. 33/91, de 26 de Julho; do Conselho de Ministros: So-
bre o regime disciplinar dos funcionários públicos e agentes admi-
nistrativos .- Revoga toda a legislação que contrarie o presente de-
creto .- D.R. nº. 31.- 55
1992
Ø Lei nº 2/92, de 17 de Janeiro : Da Inspecção Geral da Administra-
ção do Estado .- D.R. nº 3 .- 75
Ø Rectificação de 16 de Setembro; A Lei nº 2/92, de 17 de Janeiro:
Da Inspecção Geral da Administração do Estado .- D.R. nº 38 .- 87
1994
Ø Lei nº 2/94, de 14 de Janeiro; da Assembleia Nacional: Da impu-
gnação dos actos administrativos .- Revoga toda a legislação que con-
trarie o disposto na presente lei .- D.R. nº 2.- 91
Ø Decreto-Lei nº 10/94, de 24 de Junho; do Conselho de Ministros:
Aprova o regime jurídico das férias, faltas e licenças na Administração
Pública .- Revoga toda a legislação que contrarie o disposto no pre-
sente diploma .- DR nº 25.- 99
Ø Decreto nº 24/94, de 24 de Junho; do Conselho de Ministros: Apro-
va as Bases Gerais para a Reconversão de Carreira .- D.R nº 25.- 113
Ø Decreto-Lei nº 12/94, de 1 de Julho; do Conselho de Ministros: Es-
tabelece o regime jurídico e condições de exercício de cargos de di-
recção e chefia .- DR nº 26.- 125
9
Ø Decreto-Lei nº 13/94, de 1 de Julho; do Conselho de Ministros: Es-
tabelece a orgânica dos Serviços Públicos Centrais e Locais da Ad-
ministração do Estado .- Revoga a lei nº 7/79, de 22 de Junho e der-
roga a lei nº 21/88, de Dezembro, na parte que contrarie o disposto
no presente diploma .- DR nº 26.- 141
1995
Ø Lei nº 9/95, de 15 de Setembro; da Assembleia Nacional: Das em-
presas Públicas .-Revoga toda legislação que contrarie a presente lei,
nomeadamente a Lei nº 11/88, de 9 de Julho .- D,R. nº 37.- 195
10
1996
Ø Decreto-Lei nº 4-A/96, de 5 de Abril; do Conselho de Ministros:
Aprova o Regulamento do Processo do Contencioso Administrati-
vo .- D.R. nº D.R. nº 14 (Supl.).- 265
Ø Lei nº 8/96, de 19 de Abril; da Assembleia Nacional: Sobre a sus-
pensão da eficácia do acto Administrativo. - D.R. nº 16.- 303
Ø Decreto nº 22/96, de 23 de Agosto; do Conselho de Ministros: Sobre
o pessoal do quadro definitivo, eventual e assalariado .- D.R. nº 36.- 309
1999
Ø Decreto nº 28/99, de 16 de Setembro; do Conselho de Ministros:
Sobre a composição e regime jurídico do pessoal dos Gabinetes,
dos titulares dos órgãos da Administração Local do Estado .- Re-
voga toda a legislação que contrarie o disposto no presente diploma
e o artigo 14º do decreto nº 26/97, de 4 de Abril .- D.R. nº 38.- 315
2001
Ø Decreto nº 20/01, de 6 de Abril; do Conselho de Ministros: Esta-
belece o regime remuneratório especial para o pessoal de direcção,
chefia e da carreira técnica de inspecção. Revoga toda a legislação
que contrarie o disposto ao presente diploma .- D.R. nº 16 .- 325
2002
Ø Decreto-Lei nº 8/02, de 18 de Junho; do Conselho de Ministros: So-
bre o agravamento das faltas injustificadas do pessoal da função pú-
blica .- Revoga todas as disposições que contrariem o disposto no pre-
sente diploma .- D.R. nº 48.- 331
Ø Decreto nº 66/02, de 25 de Outubro; do Conselho de Ministros: Re-
gulamenta a prestação de trabalho extraordinário na função pública
.- D.R. nº 85.- 335
2003
Ø Decreto nº 9/03, de 28 de Outubro; do Conselho de Ministros: Es-
tabelece as regras de organização, estruturação e funcionamento dos
Institutos Públicos. - Revoga o Decreto-lei nº 1/01, de 24 de Maio.
- D.R. nº 85 .- 341
2005
Ø Resolução nº 1/05, de 9 de Maio; do Tribunal de Contas: Aprova
vários princípios a observar na admissão, selecção, promoção, reforma
e mobilidade dos funcionários ou agentes administrativos para a fun-
ção pública .- D.R. nº 55.- 357
11
2007
Ø Decreto executivo nº 95/07, de 17 de Agosto; do MAPESS: Sim-
plifica os procedimentos para admissão aos concursos públicos de in-
gresso à função pública .- D.R. nº 99 .- 361
2008
Ø Decreto nº 6/08, de 10 de Abril; do Conselho de Ministros: Admi-
te a título excepcional a contratação de cidadãos nacionais com mais
de 35 anos de idade cujas qualificações académica e profissional ad-
quiridas no País ou no estrangeiro satisfaçam a demanda do sector
público .- D.R. nº 65.- 365
2010
Ø Lei nº 3/10, de 29 de Março; da Assembleia Nacional: DA PRO-
BIDADE PÚBLICA .- D.R. nº 57 .- 371
2011
Ø Decreto Presidencial nº 40/11, de 4 de Março: Altera a composição
dos Gabinetes dos Governadores e Vice-Governadores, Administradores
Municipais e Adjuntos e Administradores Comunais e Adjuntos .- Re-
voga os quadros de pessoal anexo ao Decreto nº 28/99, de 16 de Setembro
e toda a legislação que contrarie o presente diploma .- D.R. nº 43 .- 443
12
Ø Decreto Presidencial nº 104/11, de 23 de Maio: Define as condi-
ções e procedimentos de elaboração, gestão e controlo dos quadros
de pessoal da Administração Pública.- Revoga toda a legislação que
contrarie o presente diploma .- D.R. nº 95 .- 461
ASSEMBLEIA DO POVO
LEI Nº 17/90
DE 20 DE OUTUBRO
(D.R. Nº 46/90, — 1ª SÉRIE)
Capítulo I
Artigo 1.°
(Princípios fundamentais)
Capítulo II
Objecto e âmbito
Artigo 2.º
(Objecto)
17
Artigo 3.°
(Âmbito institucional)
Artigo 4.º
(Âmbito Pessoal)
Capítulo III
Princípios gerais do emprego público
Artigo 5.°
(Deontologia do serviço Público)
Artigo 6.º
(Constituição da Relação Jurídica de Emprego)
Artigo 7.º
(Nomeação)
Artigo 8.º
(Contrato)
18
Artigo 9.º
(Contrato de prestação de serviço)
Artigo 10.º
(Exclusividade de funções)
a) inerência de função;
b) actividades de carácter ocasional que possam ser consideradas como
complemento da actividade principal;
c) actividades docentes em estabelecimentos de ensino cujo horário seja
compatível com o exercício do cargo.
Capítulo IV
(Princípios sobre estruturação dos Serviços Públicos)
Artigos 11.º
(Organização dos órgãos da Administração do Estado)
Capítulo V
(Princípios sobre remuneração)
Artigo 12.º
(Remuneração)
19
Artigo 13.º
(Principio da remuneração)
Artigo 14.º
(Componentes do sistema retributivo)
a) salário base;
b) prestações sociais;
c) suplementos;
Artigo 15.º
(Salário base)
Artigo 16.º
(Prestações sociais)
20
Capítulo VI
(Princípios gerais sobre gestão)
Artigo 18.º
(Quadros de pessoal)
Artigo 19.º
(Carreiras)
Artigo 20.º
(Ingresso)
Artigo 21.º
(Acesso)
a) existência de vaga;
b) mérito adequado;
21
c) tempo de serviço mínimo na categoria.
5. O acesso nas carreiras horizontais faz-se por progressão não carecendo de concurso.
Artigo 22.º
(Progressão)
Artigo 23.º
(Formação profissional)
Artigo 24.º
(Segurança Social)
Capítulo VII
(Princípios gerais sobre disciplina e a hierarquia
na Administração Pública)
Artigo 25.º
(Responsabilidade)
Artigo 26.º
(Penas disciplinares)
Capítulo VIII
Disposições finais e transitórias
Artigo 27.º
(Processo administrativo)
Artigo 28.º
(Revogação de legislação)
Artigo 29.º
(Dúvidas e omissões)
Artigo 30.º
(Entrada em vigor)
Publique-se.
Luanda, aos 20 de outubro de 1990.
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
23
1991
CONSELHO DE MINISTROS
DECRETO Nº 24/91
DE 29 DE JUNHO
(D.R. Nº 27/91 – 1ª SÉRIE)
CAPÍTULO I
Objecto e Âmbito de Aplicação
ARTIGO 1.°
(Objecto)
ARTIGO 2.°
(Âmbito)
CAPÍTULO II
Princípios Gerais
ARTIGO 3.°
(Carreira e Emprego)
27
ARTIGO 4.°
(Carreira e categoria)
ARTIGO 5.°
(Estrutura da carreira)
ARTIGO 6.°
(Carreira de regime geral e carreira de regime especial)
ARTIGO 7.°
(Criação ou reestruturação de carreiras)
28
2. Os diplomas que concretizam o disposto no número anterior deverão ser
acompanhados de estudo justificativo, fundamentando nos resultados obtidos em
acções de analise de funções sem o que não serão aprovados.
ARTIGO 8.°
(Estruturação dos quadros de pessoal)
ARTIGO 9.°
(Ingresso e forma de acesso)
29
ARTIGO 10.°
(Intercomunicabilidade horizontal)
ARTIGO 11.°
(Intercomunicabilidade vertical)
CAPÍTULO III
Regime geral das carreiras
ARTIGO 12.°
(Carreira técnica superior-composição)
30
a) assessor principal;
b) primeiro-assessor;
c) assessor;
d) técnico superior principal;
e) técnico superior de l.ª classe;
f) técnico superior de 2.ª classe.
ARTIGO 13.°
(Recrutamento para a carreira técnico superior)
ARTIGO 14.°
(Conteúdo funcional do pessoal do grupo técnico superior)
31
2. Para as categorias previstas nas alíneas d) e e) do mesmo artigo, as fun-
ções são as seguintes:
Funções de investigação, estudo, concepção e adaptação de métodos e pro-
cessos Científico-Técnicos, de âmbito geral especializado, executadas com auto-
nomia e responsabilidade, tendo em vista informar a decisão superior, requeren-
do uma especialização e formação a nível de licenciatura.
ARTIGO 15.°
(Carreira técnica-composição)
a) especialista principal;
b) especialista de 1.ª classe;
c) especialista de 2.ª classe;
d) técnico de 1.ª classe;
e) técnico de 2.ª classe;
f) técnico de 3.ª classe.
ARTIGO 16.°
(Recrutamento para a carreira técnica)
ARTIGO 17.°
(Conteúdo funcional do pessoal do grupo técnico)
32
ARTIGO 18.°
(Carreira técnica média composição)
ARTIGO 19.°
(Recrutamento para a carreira técnica média)
ARTIGO 20.°
(Conteúdo funcional do pessoal do grupo técnico médio)
33
ARTIGO 21.°
(Carreira administrativa-composição)
ARTIGO 22.°
(Recrutamento para a carreira administrativa)
ARTIGO 23.°
(Conteúdo funcional do grupo administrativo)
34
Organiza acompanha e orienta o trabalho do seu Sector e Trabalhadores que
lhe sejam subordinados;
Colabora nas acções de Planificação Financeira e Orçamental e de Formação
Técnico-Profissional aos funcionários, bem como nas acções de avaliação
e concursos;
Aplica técnicas e métodos de gestão de Força de Trabalho e Salários, colabo-
ra na preparação e execução dos programas de acção da estrutura a que pertence;
Executa actividade patrimonial;
Executa outras tarefas que lhe sejam determina das a este nível de com-
plexidade.
Executa com rigôr as tarefas atribuídas aos escalões inferiores, com co-
nhecimento e estudo da legislação reguladora e normadora da sua actividade;
Executa, examina e confere os documentos e livros contabilísticos, processa
salários e presta informações e pareceres sobre situações relacionadas com
o seu trabalho, para decisão superior;
Organiza processos disciplinares, processos de contas e de património, elabo-
ra certidões de serviço e de efectividade e organiza processos de aposentação;
Executa actividade de economato;
Executa outros trabalhos de idêntica complexidade que lhe sejam deter-
minados.
e) Aspirante e Escriturário-Dactilógrafo:
35
gislação sobre direitos e deveres dos funcionários públicos, faltas, licen-
ças e execução orçamental; Elabora e dactilógrafa, quando necessário, cor-
respondência relacionada com o seu trabalho, preenche fichas e recebe da-
dos estatísticos, exerce actividade de arquivo;
Executa trabalhos de maior nível de complexidade sob orientação e con-
trolo do funcionário mais qualificado.
ARTIGO 24.°
(Carreira tesoureiro)
a) tesoureiro principal;
b) tesoureiro de l.ª classe;
c) tesoureiro de 2.ª classe.
ARTIGO 25.°
(Pessoal auxiliar-composição)
36
c) carreira de auxiliar administrativo:
ARTIGO 26.°
(Da carreira de motorista de automóveis pesados)
ARTIGO 27.°
(Recrutamento para o pessoal do grupo auxiliar)
ARTIGO 28.°
(Conteúdo funcional do pessoal do grupo auxiliar)
37
das, exigindo formação especifica num ofício ou profissão e implicando nor-
malmente esforço físico.
CAPÍTULO IV
Disposições Finais
ARTIGO 29.°
(Salvaguarda de situações especiais)
ARTIGO 30.°
(Sobre os conteúdos funcionais)
ARTIGO 31.°
(Entrada em vigor e aplicação)
38
ARTIGO 32.°
(Revogação de legislação)
(Dúvidas e omissões)
Publique-se.
Luanda, aos 29 de Junho de 1991.
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
39
ANEXO I
GRUPO CARREIRA TIPO
DE PESSOAL DESIGNAÇÃO CATEGORIA DE CARREIRA
Assessor Principal
1.º Assessor
Assessor
Técnico Superior Técnico Superior Técnico Superior Principal Vertical
Técnico Superior 1.ª Classe
Técnico Superior 2.ª Classe
Especialista Principal
Técnico Técnico Especialista de 1.ª Classe
Especialista de 2.ª Classe
Técnico de 1.ª Classe
Técnico de 2.ª Classe
Técnico de 3.ª Classe
Tesoureiro Principal
Carreira de tesoureiro Tesoureiro de 1.ª Classe Vetical
Tesoureiro de 2.ª Classe
Principal
Auxiliar Carreira de Telefonista 1.ª Classe Horizontal
2.ª Classe
Encarregado
Operário Qualificado 1.ª Classe Horizontal
2.ª Classe
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
40
CONSELHO DE MINISTROS
DECRETO Nº 25/91
DE 29 DE JUNHO
(D.R. Nº 27/91 – 1ª SÉRIE
CAPÍTULO I
Objecto e Âmbito de Aplicação
ARTIGO 1.°
(Objecto)
ARTIGO 2.°
43
CAPÍTULO II
Constituição da relação jurídica de emprego
SECÇÃO I
Modalidades
ARTIGO 3.°
(Constituição)
SECÇÃO II
Nomeação
SUBSECÇÃO I
ARTIGO 4.°
(Noção e efeitos)
ARTIGO 5.°
(Requisitos de nomeação)
a) cidadania angolana;
b) idade não inferior a 18 anos nem superior a 35 anos;
c) habilitações mínimas correspondentes à escolaridade obrigatória ou ha-
bilitação especialmente exigida para o cargo a desempenhar;
d) idoneidade civil;
e) situação militar regularizada;
f) aptidão física;
g) ter efectuado concurso nos termos da lei.
a) certidão de nascimento;
b) atestado médico;
c) certificado de registo criminal;
d) documento de habilitações literárias;
e) declaração sobre o compromisso de honra;
44
ARTIGO 6.°
(Modalidades de nomeação)
ARTIGO 7.°
(Nomeação por tempo indeterminado)
ARTIGO 8.°
(Nomeação em comissão em serviço)
45
ARTIGO 9.°
(Formalidades da nomeação)
SUBSECÇÃO II
Aceitação do nomeado
ARTIGO 10.°
(Aceitação)
ARTIGO 11.°
(Posse)
Eu,____________, juro pela minha honra, ser fiel à Pátria Angolana, coo-
perar na realização dos fins superiores do Estado, defender os princípios funda-
mentais da ordem estabelecida na Constituição, respeitar as leis e dedicar ao ser-
viço público todo o meu zelo, inteligência e aptidão.
ARTIGO 12.°
(Competência)
46
2. A competência prevista no número anterior pode, ou por solicitação jus-
tificada do serviço ou organismo, ser exercida pelos Comissários Provinciais e,
no estrangeiro, pela autoridade diplomática ou consular.
ARTIGO 13.°
(Efeitos da aceitação)
ARTIGO 14.°
(Recusa de aceitação)
SECÇÃO II
SUBSECÇÃO I
ARTIGO 15.°
(Do contrato)
47
ARTIGO 16.°
(Modalidades e efeitos)
SUBSECÇÃO II
Contrato administrativo de provimento
ARTIGO 17.°
(Noção)
ARTIGO 18.°
(Forma)
ARTIGO 19.°
(Prazo)
48
3. Podem também ser rescindidos antes do seu termo normal, por acordo
de ambas as partes ou por acto unilateral da Administração, se o contratado for pu-
nido disciplinar ou criminalmente.
ARTIGO 20.°
(Remuneração)
ARTIGO 21.°
(Recrutamento do pessoal)
Abertura do concurso;
Indicação de tipo do contrato a celebrar;
Categoria e os requisitos necessários;
Remuneração a atribuir;
Apreciação das candidaturas por um júri especialmente designado para o
efeito;
A elaboração da acta contendo obrigatoriamente os fundamentos da deci-
são tomada e os critérios adoptados para a admissão.
SUBSECÇÃO III
Contrato de trabalho a termo certo
ARTIGO 22.°
(Admissibilidade)
O contrato de trabalho a termo certo é o acordo bilateral pelo qual uma pes-
soa não integrada nos quadros, assegura a satisfação de necessidades transitórias
de serviços de duração determinada.
ARTIGO 23.°
(Selecção de candidatos)
A oferta de emprego deve ser publicada por meio dos órgãos de imprensa
local, devendo fazer referência ao tipo de contrato a celebrar, a função a desem-
penhar, prazo de duração e a proposta de salários a atribuir.
49
ARTIGO 24 °
(Prazo)
ARTIGO 25.°
(Modificação da relação)
ARTIGO 26.°
(Destacamento)
ARTIGO 27.°
(Interinidade)
50
3. O funcionário interino tem o direito de utilizar a título precário as regalias
inerentes à função exercida durante o tempo em que efectivamente forem de-
sempenhadas.
ARTIGO 28.°
(Substituição)
ARTIGO 29.°
(Transferência)
ARTIGO 30.°
(Permuta)
51
2. A permuta faz-se entre funcionários pertencentes à mesma categoria e
carreira a requerimento dos interessados ou por iniciativa da Administração, com
o seu acordo.
ARTIGO 31.°
(Acumulação de funções)
CAPÍTULO IV
Extinção da relação jurídica de emprego
ARTIGO 32.°
(Causa da extinção da relação jurídica de emprego)
ARTIGO 33.°
(Exoneração por iniciativa do funcionário)
3. O pessoal abrangido pelo número anterior não pode ser admitido a qual-
quer título na Administração Pública por um período de três anos.
ARTIGO 34.°
(Exoneração por iniciativa da administração)
52
a) a inadequação do funcionário em relação ao trabalho ou às exigências
próprias do desenvolvimento das actividades administrativas, compro-
vada em processo de avaliação;
b) a remodelação orgânica que implique extinção de quadros de pessoal.
2. O pessoal abrangido pela alínea b) do número anterior, terá direito a uma
indemnização a definir por regulamento próprio.
ARTIGO 35.°
(Causas de extinção aplicáveis ao pessoal em regime de contrato)
ARTIGO 36.°
(Denúncia)
ARTIGO 37.°
(Rescisão)
53
ARTIGO 38.°
(Revogação de legislação)
ARTIGO 39.°
(Dúvidas e omissões)
Publique-se.
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
54
CONSELHO DE MINISTROS
DECRETO Nº 33/91
DE 26 DE JULHO
(D.R. Nº 31/91 — 1ª SÉRIE)
CAPÍTULO I
Objecto e Âmbito
ARTIGO 1.°
(Objecto)
ARTIGO 2.°
(Âmbito)
57
CAPÍTULO II
DOS DEVERES E DIREITOS DOS FUNCIONÁRIOS
ARTIGO 3.°
(Disposições gerais)
ARTIGO 4.°
(Dos deveres)
3. Exercer com competência, zelo e assiduidade o cargo que lhe estiver confiado.
10. Não se ausentar para fora da área de actuação dos serviços em que está in-
tegrado, sem autorização superior, excepto no período de licença anual e dias de descanso.
58
11. Aumentar a sua cultura geral e em especial cuidar da sua Instrução no
que respeita às matérias que interessem às funções exercidas.
12. Não exercer outra função ou actividade remunerada sem prévia autorização.
ARTIGO 5.°
(Dos direitos)
CAPÍTULO III
SECÇAO I
DISCIPLINA
ARTIGO 6.°
(Responsabilidade disciplinar)
59
ARTIGO 7.°
(Infracção disciplinar)
ARTIGO 8.°
(Participação)
1. A participação pode ser feita por qualquer cidadão desde que tenha co-
nhecimento da prática de infracção. A participação será verbal ou escrita, deven-
do o participante fundamentar os factos a que atribui o infractor.
ARTIGO 9.°
(Prescrição)
ARTIGO 10.°
(Penas disciplinares)
a) admoestação verbal;
b) censura registada;
c) multa;
d) despromoção;
e) demissão.
ARTIGO 11.°
(Conteúdo das penas)
60
c) multa — desconto de uma importância correspondente ao vencimento
do funcionário pelo mínimo de três e máximo de sessenta dias, gra-
duada conforme a gravidade da infracção, que reverterá para os cofres
do Estado. O desconto da multa será efectuado nos vencimentos do
funcionário infractor não podendo em cada mês exceder um terço do
seu vencimento;
SECÇÃO II
FACTOS PUNÍVEIS E RESPECTIVAS PENAS
ARTIGO 12.°
(Admoestação verbal)
A pena de Admoestação verbal será aplicada por faltas leves que não te-
nham trazido prejuízo ou descrédito para os serviços ou para terceiros.
ARTIGO 13.°
(Censura registada)
61
e) que se ausentarem da sede dos serviços sem licença da autoridade com-
petente ou faltarem ao serviço sem justificação, cinco dias seguidos ou
oito interpolados no prazo de um ano;
f) que nas relações com o público faltarem aos seus deveres de cortesia;
g) que por falta de necessário esforço deixarem atrasar os serviços de modo
que não estejam concluídos nos prazos legais;
h) que por falta de cuidado, derem informação errada à superior hierárquico
em matéria de serviço;
i) que, pelo defeituoso cumprimento ou desconhecimento das disposições
legais e regulamentar:, ou das ordens superiores, demonstrarem falta de
zelo pelo serviço;
j) que não tratarem com devido escrúpulo o múterial a seu cargo.
ARTIGO 14.°
(Multa)
ARTIGO 15.°
(Despromoção)
62
b) a violação de segredo profissional ou a inconfidência de que resultem
prejuízos materiais ou morais para o Estado ou para terceiros;
c) o incitamento à indisciplina ou à insubordinação de inferiores hierárquicos,
o conselho, incitamento ou provocação ao não cumprimento dos deve-
res inerentes à função pública;
d) a prática, durante o serviço público, de actos de grave insubordinação
ou indisciplina;
e) a intolerável falta de assiduidade ao serviço público, provada com o fac-
to de o funcionário haver dado sem justificação um total de 50 faltas in-
terpoladas em 2 anos seguidos ou de 40 interpolados no espaço de 1 ano;
f) incompetência profissional irremediável ou a incapacidade moral do fun-
cionário.
ARTIGO 16.°
(Demissão)
ARTIGO 17.°
(Circunstâncias atenuantes e agravantes)
1. Para efeito de graduação das penas serão sempre tomadas em conta to-
das as circunstâncias em que a infracção tiver sido cometida.
ARTIGO 18.°
(Atenuantes)
63
2. Sempre que num processo disciplinar seja fixada uma das atenuantes atrás
enumeradas, poderá ser aplicada ao infractor a pena imediatamente inferior.
ARTIGO 19.°
(Agravantes)
a) a premeditação;
b) a acumulação de infracções;
c) a reincidência;
d) as responsabilidades do cargo exercido e o nível intelectual do infractor;
e) a produção efectiva de resultados prejudiciais ao serviço público, ao in-
teresse geral ou a terceiros, nos casos em que o funcionário pudesse pre-
ver essa consequência como efeito necessário da sua conduta;
f) a advertência por outro funcionário de que o acto constitui infracção.
ARTIGO 20.°
(Definição de premeditação, Acumulação, Reincidência)
ARTIGO 21.°
(Efeitos acessórios das penas)
A aplicação das penas referidas nos artigos anteriores têm os seguintes efeitos:
64
1. O desconto de um ano na antiguidade para fixação da pensão de apo-
sentação;
ARTIGO 22.°
(Execução das penas)
ARTIGO 23.°
(Registo de penas, Competência e fundamentos para cancelamentos de registos)
ARTIGO 24.°
(Pena única)
1. A nenhum arguido será aplicada mais de uma pena pela mesma infra-
cção disciplinar.
SECÇÃO III
PROCESSO DISCIPLINAR
ARTIGO 25.°
(Obrigatoriedade de processo escrito)
65
e Censura Registada que poderão ser aplicadas sem dependência de processo dis-
ciplinar.
ARTIGO 26.°
(Início do processo disciplinar)
ARTIGO 27.°
(Características do processo)
ARTIGO 29.°
(Registo de processo)
ARTIGO 30.°
(Suspensão do arguido)
ARTIGO 31.°
(Competência para suspender)
67
ARTIGO 32.°
(Instrução do processo)
ARTIGO 33.°
(Fases do processo)
ARTIGO 34.°
(Defesa do arguido)
68
e outras circunstâncias agravantes, se as houver e a referência aos preceitos legais
infringidos e as penas aplicáveis.
ARTIGO 35.°
(Nulidade insuprível)
ARTIGO 36.°
(Conclusão do processo)
ARTIGO 37.°
(Notificação de decisão e sua execução)
1. A decisão final será por norma notificada ao arguido nos próprios au-
tos, devendo aquele declarar por escrito que tomou conhecimento, datando e as-
sinando após o que, decorrido o prazo legal de recurso sem que este seja interposto
a decisão é executada.
69
ARTIGO 38.°
(Competências para aplicação das penas)
2. São competentes para aplicar as penas até a alínea c) do artigo 10.°, aos
funcionários que lhe estão subordinados:
a) a nível Central:
— Chefes de Departamento.
b) a nível Local:
— Delegados Provinciais;
— Comissários Provinciais.
3. São competentes para aplicação das penas até a alínea d) do artigo 10.°,
aos funcionários que lhe estão subordinados:
a) a nível Central:
— Directores Nacionais;
b) a nível Local:
— Comissários Provinciais.
4. A pena de demissão só pode ser aplicada pelas entidades que têm com-
petência para nomear.
SECÇÃO IV
RECURSO E REVISÃO
ARTIGO 39.°
(Recurso)
2. Findo o prazo de 30 dias sem que haja despacho, o recorrente poderá re-
clamar dessa falta à entidade imediatamente superior àquela a quem recorreu e,
não sendo atendido, ao superior hierarquico desta.
70
ARTIGO 40.°
(Punição injusta)
Se do processo resultar que a punição teve origem na inexactidão intencional
ou culposa contra o autor dos mesmos, sem prejuízo da responsabilidade crimi-
nal que possa ser exigida.
ARTIGO 41.°
(Suspensão de execução de pena)
ARTIGO 42.°
(Consulta do processo)
ARTIGO 43.°
(Fundamentos de admissibilidade de revisão e prazo)
SECÇÃO V
DOS PROCESSOS ESPECIAIS
ARTIGO 44.°
(Infracção directamente verificada)
71
2. Se a pena merecida não estiver dentro da competência do superior que
presenciou a infracção, este relatará o processo, enviando-o pela via hierárquica,
à autoridade competente para a sua aplicação.
ARTIGO 45.°
(Processo por falta de assiduidade)
ARTIGO 46.°
(Processo por abandono de lugar)
SECÇÃO VI
DOS PROCESSOS DE INQUÉRITO E DE SINDICÂNCIA
ARTIGO 47.°
(Inquérito e sindicância)
72
cia ordenados nos termos deste artigo regem-se na parte aplicável, pelas disposi-
ções relativas ao processo disciplinar comum.
ARTIGO 48.°
(Publicidade do processo de sindicância)
ARTIGO 49.°
(Revogação de legislação)
ARTIGO 50.°
(Dúvidas e omissões)
Publique-se.
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
73
1992
ASSEMBLEIA DO POVO
LEI Nº 2/92
DE 17 DE JANEIRO
(D.R. Nº 3/92 – 1ª SÉRIE)
CAPÍTULO I
Dos princípios gerais
ARTIGO 1.°
(Criação)
ARTIGO 2.°
(Definição)
77
tém na totalidade, a respectiva competência e atribuições e são coordenados pela
Inspecção Geral da Administração do Estado.
ARTIGO 3.°
(Fundamentos)
ARTIGO 4.°
(Atribuições)
ARTIGO 5.°
(Competência)
78
3. A inspecção e fiscalização não dão acesso a documentos sob segredo do
Estado ou de justiça, podendo os Inspectores solicitar apenas a sua identificação
e a entidade que os produziu, para ulterior confirmação.
ARTIGO 6.°
(Finalidade legal)
ARTIGO 7.°
(Dever de colaboração)
CAPÍTUL0 II
Da organização
SECÇÃO I
ESTRUTURA
ARTIGO 8.°
(Estrutura em geral)
79
SECÇÃO II
ESTRUTURA EM ESPECIAL
SUBSECÇÃO I
INSPECTOR GERAL
ARTIGO 9.°
(Competência)
ARTIGO 10.°
(Gabinete Jurídico e de Estudos)
80
f) promover a realização de seminários, colóquios e conferências;
g) proceder à instalação, organização e manutenção da biblioteca e um cen-
tro de dados e informações para apoio documental e técnico da activi-
dade em geral da Inspecção-Geral;
h) assegurar a publicação e difusão estudos sempre que de reconhecida utilidade:
i) seleccionar, classificar e arquivar notícias e comentários com interesse
para a actividade da Inspecção-Geral bem como proceder à análise do res-
pectivo conteúdo;
j) assegurar as relações entre a Inspeccção-Geral e os meios de comunicação
social, nos termos e dentro dos limites estabelecidos na legislação aplicável;
k) cooperar com outros organismos nacionais e internacionais no domínio
da sua competência técnica e científica;
l) exercer as demais funções que lhe sejam atribuídas pelo Inspector-Geral.
ARTIGO 11.°
(Corpo de Inspecção)
ARTIGO 12.°
(Secretaria geral)
CAPÍTULO III
Da actividade da Inspecção-Geral
SECÇÃO 1
PROGRAMAÇÃO DE TRABALHOS
ARTIGO 13.°
(Programa de trabalho)
81
2. O plano de inspecção deve ter uma rotatividade de um período não supe-
rior a 5 anos e abranger todos os órgãos do aparelho do Estado a nível central e local.
SECÇÃO II
INSPECÇÕES
ARTIGO 14.°
(Inspecções Gerais e Especiais)
5. Será fixado o prazo para cada inspecção o qual não deve exceder dois
meses salvo prorrogação autorizada pelo Inspector Geral.
ARTIGO 15.°
(Fins das Inspecções Gerais)
As inspecções gerais têm por fim obter dados e informar o Chefe do governo:
82
ARTIGO 16.°
(Fins das Inspecções Especiais)
ARTIGO 17.°
(Relatórios de Actividades)
ARTIGO 18.°
(Relatórios de Inspecção)
CAPÍTULO IV
Dos deveres e direitos do Pessoal
SECÇÃO I
DEVERES
ARTIGO 19.°
(Deveres Gerais)
83
ARTIGO 20.°
(Deveres Especiais)
3. É de igual modo proibido revelar por qualquer forma factos que tenham
vindo ao seu conhecimento no exercício da sua actividade, ou fazer em público
qualquer comentário sobre eles.
ARTIGO 21.°
(Impedimentos)
SECÇÃO II
DIREITOS
ARTIGO 22.°
(Direitos Gerais)
ARTIGO 23.°
(Direitos Especiais)
84
c) ao acesso e livre trânsito a todos os organismo públicos, empresas coo-
perativas e serviços do Estado, gares, cais de embarque, aeroportos co-
merciais e recintos públicos no exercício das suas funções;
d) solicitar e examinar livros, documentos e arquivos dos serviços inspec-
cionados, que lhe deverão ser facultados com prioridades e urgência re-
queridas, podendo extrair cópias ou amostras necessárias;
e) corresponder-se, quando em serviço fora da sede da Inspecção-Geral, com
todas as autoridades e bem assim com quaisquer pessoas singulares ou
colectivas sobre assuntos de serviço da sua competência;
f) solicitar e receber auxílio de qualquer autoridade ou agente de autoridade
para o desempenho das missões que lhe forem incumbidas.
CAPÍTULO V
Da carreira Técnica dos Inspectores
ARTIGO 24.°
(Regime Geral)
ARTIGO 25.°
(Recrutamento e Acesso da Carreira)
CAPITULO VI
Das disposições finais e transitórias
ARTIGO 26.°
(Regulamento Orgânico)
85
ARTIGO 27.°
(Dotação de Pessoal e Meios)
ARTIGO 28.°
(Interpretação e aplicação da lei)
ARTIGO 29.°
(Entrada em vigor)
Publique-se.
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
86
ASSEMBLEIA DO POVO
RECTIFICAÇÃO
DE 16 DE SETEMBRO DE 1992
(D.R. Nº 38/92 – 1ª SÉRIE)
5. No artigo 19.°, na 2.ª linha, onde se lê: «impedem», deve ler-se «impendem»;
7. No artigo 21.°, n.° 2, última linha, onde se lê: «ou que tenham», deve
ler-se: «ou em que tenham»;
89
1994
ASSEMBLEIA NACIONAL
LEI Nº 2/94
DE 14 DE JANEIRO
(D.R. Nº 2/94 – 1ª SÉRIE)
CAPÍTULO I
Das disposições gerais
ARTIGO 1.°
(Dos actos administrativos)
ARTIGO 2.°
(Das acções administrativas)
ARTIGO 3.°
(Dos contratos administrativos)
93
ARTIGO 4.°
(Das omissões administrativos)
ARTIGO 5.°
(Dos poderes delegados)
ARTIGO 6.°
(Da impugnação)
ARTIGO 7.°
(Fundamento)
ARTIGO 8.°
(Das exclusões)
CAPÍTULO II
Da impugnação dos actos administrativos
ARTIGO 9.°
(Das modalidades)
A impugnação dos actos administrativos pode ser feita por meio de:
94
a) reclamação, dirigida ao órgão de que dimana o acto;
b) recurso hierárquico, dirigido ao órgão hierarquicamente superior ao que-
proferiu o acto ou de tutela;
c) recurso contencioso, interposto junto do tribunal competente.
ARTIGO 10.°
(Dos limites da fundamentação)
ARTIGO 11.°
(Do objecto)
ARTIGO 12.°
(Da precedência obrigatória)
ARTIGO 13.°
(Dos prazos)
ARTIGO 14.°
(Da contagem de prazo)
95
CAPÍTULO III
Da função jurisdicional
ARTIGO 15.°
(Da competência)
ARTIGO 16.°
(Do plenário)
ARTIGO 17.°
(Da Câmara do Cível e Administrativo)
a) dos recursos dos actos administrativos dos membros do governo, dos go-
vernadores provinciais e das pessoas colectivas do direito público de âm-
bito nacional;
b) das acções derivadas de contratos de natureza administrativa, celebra-
dos pelos órgãos e organismos referidos no artigo 1.°;
c) dos outros recursos e acções que lhe sejam cometidos por lei.
ARTIGO 18.°
(Da Sala do Cível e Administrativo)
a) dos recursos dos actos administrativos dos órgãos locais do poder do Es-
tado, abaixo do Governador Provincial, das pessoas colectivas de direito
público e das empresas gestores de serviços públicos de âmbito local;
b) das acções derivadas de contratos de natureza administrativa celebrados
pelos órgãos e organismos referidos no número anterior;
c) de outros recursos e acções que lhe sejam cometidas por lei.
ARTIGO 19.°
(Do alargamento de jurisdição)
96
CAPÍTULO IV
Das disposições finais
ARTIGO 20.°
(Da revogação de legislação)
ARTIGO 21.°
(Da interpretação)
ARTIGO 22.°
(Da regulamentação)
ARTIGO 23.°
(Entrada em vigor)
Publique-se.
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
97
CONSELHO DE MINISTROS
DECRETO Nº 10/94
DE 24 DE JUNHO
(D.R. Nº 25/94 – 1ª SÉRIE)
CAPÍTULO I
Objecto e âmbito de aplicação
ARTIGO 1.°
(Objecto)
ARTIGO 2.°
(Âmbito)
CAPÍTULO II
Férias
ARTIGO 3.°
(Conceito de férias)
ARTIGO 4.°
(Direito a férias)
101
3. O direito a férias é irrenunciável e o seu gozo efectivo não pode ser subs-
tituído por qualquer outro benefício, ainda que com acordo do interessado, salvo
nos casos previstos no presente diploma.
ARTIGO 5.°
(Férias no ano civil de admissão)
ARTIGO 6.°
(Marcação das férias)
5. Na fixação das férias, sempre que necessário devem ser rateados os me-
ses mais pretendidos, de modo a beneficiar altemadamente cada interessado, em
função do mês gozado nos dois anos anteriores.
6. O início de cada período de férias deve ser marcado para dia útil, de pre-
ferência após o dia de descanso semanal.
ARTIGO 7.°
(Mapa de férias)
1. O mapa de férias para o anos seguinte deve ser elaborado afixado em lo-
cal acessível aos funcionários ou agentes até ao dia 20 de Dezembro de cada ano.
102
2. Salvo nos casos previsto no presente diploma o mapa de férias só pode
ser alterado posteriormente a 20 de Dezembro por acordo entre os serviços e os
interessados.
ARTIGO 8.°
(Gozo de férias)
Salvo nos casos previstos no presente diploma as férias devem ser goza-
das no decurso do ano civil em que se vencem, não sendo permitida acumulação
de férias de dois ou mais anos.
ARTIGO 9.°
(Acumulação de férias)
ARTIGO 10.°
(Adiamento ou interrupção das férias)
103
ARTIGO 11.°
(Férias em caso de cessação definitiva de funções)
3. O período de férias a que se refere o número anterior, ainda que não go-
zado, conta sempre para efeitos de antiguidade.
ARTIGO 12.°
(Indicação do local de férias)
CAPÍTULO III
Faltas
ARTIGO 13.°
(Conceito de falta)
3. As faltas contam-se por dias inteiros, salvo quando a lei estabelecer re-
gime diferente.
ARTIGO 14.°
(Tipo de Faltas)
ARTIGO 15.°
(Faltas justificadas)
104
a) duas faltas por mês desde que a justificação seja aceite pelo respectivo
chefe. A justificação poderá ser feita prévia ou imediatamente após a apre-
sentação ao serviço. No caso de a justificação deve ser documentada, o
prazo será de 48 horas;
b) três faltas seguidas mensalmente, por motivo de doença comprovada por
justificativo médico e que poderão acrescer às referidas na alínea ante-
rior. O justificativo médico deverá ser entregue até ao quinto dia a con-
tar da primeira falta por doença.
ARTIGO 16.°
(Efeito das faltas nas férias)
ARTIGO 17.°
(Faltas injustificadas)
1. Consideram-se injustificadas:
a) as faltas cometidas por motivos não previstos nos n°s 1 e 2 do artigo 15.°;
b) as faltas dadas ao abrigo do artigo 19.° quando não sejam justificadas
nos termos do presente capítulo, designadamente, quando não seja apre-
sentada prova bastante ou quando o motivo invocado não corresponda
à verdade.
105
CAPÍTULO IV
Licenças
ARTIGO 18.°
(Conceito de licença)
ARTIGO 19.°
(Tipos de licença)
ARTIGO 20.°
(Licença por doença)
1. As licenças por doença são concedidas pela Junta de Saúde por período
até 30 dias prorrogáveis por períodos sucessivos ou sob parecer clínico até 8 dias.
ARTIGO 21.°
(Casos de enfermidade grave)
106
ARTIGO 22.°
(Regime especial de assistência)
ARTIGO 23.°
(Termo do regime especial)
ARTIGO 24.°
(Regime especial por acidente em missão de serviço)
ARTIGO 25.°
(Licença de parto)
107
3. Por solicitação da funcionária as suas férias anuais poderão ser acumu-
ladas com a licença de parto.
ARTIGO 26.°
(Licença por nascimento de filho)
ARTIGO 27.°
(Dispensas para consultas pré-natais e amamentação)
ARTIGO 28.°
(Licenças de casamento, bodas de prata e de ouro)
108
c) 3 dias úteis por motivo de falecimento de qualquer outra pessoa que com-
provadamente viva com o funcionário ou agente em comunhão de mesa
e habitação.
ARTIGO 30.°
(Licença registada)
2. Este prazo pode ser prorrogado até um ano, quando razões atendíveis o
justifiquem devendo, neste caso, ser preenchidos interinamente os lugares cativos.
ARTIGO 31.°
(Efeitos da licença)
ARTIGO 32.°
(Licença ilimitada)
109
2. A licença é concedida mediante despacho do membro do Governo de que
depende o funcionário.
ARTIGO 33.°
(Duração da licença)
ARTIGO 34.°
(Efeitos da licença)
ARTIGO 35.°
(Férias nos anos de início e termo da licença ilimitada)
1. O funcionário deve gozar férias a que tem direito no ano civil de pas-
sagem à situação de licença ilimitada antes do início desta.
ARTIGO 36.°
(Regresso da situação de licença ilimitada)
110
2. O disposto no número anterior não prejudica o preenchimento das va-
gas já postas a concurso à data da apresentação do requerimento, nem prevalece
sobre o preenchimento das vagas por recurso a outras figuras de mobilidade se,
na data da apresentação do requerimento já tiverem sido proferido os despachos
necessários para o efeito.
ARTIGO 37.°
(Efeitos das licenças registadas nas férias)
CAPÍTULO V
Disposições finais
ARTIGO 38.°
(Dúvidas e omissões)
111
ARTIGO 39.°
(Revogação de legislação)
ARTIGO 40 °
(Entrada em vigor)
Publique-se.
O Primeiro Ministro,
Marcolino José Carlos Moco
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
112
CONSELHO DE MINISTROS
DECRETO Nº 24/94
DE 24 DE JUNHO
(D.R. Nº 25/94 – 1ª SÉRIE)
CAPÍTULO I
Do objecto e âmbito de aplicação
ARTIGO 1.°
(Objecto)
ARTIGO 2.°
(Âmbito de aplicação)
115
CAPÍTULO II
Das regras de transição para as carreiras
ARTIGO 3.°
(Carreira técnica superior)
116
ARTIGO 4.°
(Carreira técnica)
ARTIGO 5.°
(Carreira técnica-média)
117
ARTIGO 6.°
(Carreira administrativa)
ARTIGO 7 °
(Carreira de tesoureiro)
118
ARTIGO 8.°
(Carreira Motorista)
ARTIGO 9.°
(Carreira de telefonista)
ARTIGO 10.°
(Carreira de auxiliar administrativo)
ARTIGO 11.°
(Carreiras de operário qualificado)
119
a) para a categoria de encarregado, os operários qualificados com mais de
10 anos de efectivo serviço;
b) para a categoria de operário qualificados de l.ª classe, os operários qua-
lificados com, menos de 6 anos de efectivo serviço;
c) para a categoria de operário qualificado de 2.ª classe, os operários qua-
lificados com, menos de 6 anos de efectivo serviço;
ARTIGO 12.°
(Carreiras de operário não qualificado)
ARTIGO 13.°
(Carreira de auxiliares de limpeza)
CAPÍTULO III
Dos actuais técnicos básicos
ARTIGO 14.°
(Para a carreira administrativa)
120
administrativa não poderão ascender à categoria superior às referidas nas alíneas
do número anterior enquanto não preenchem os requisitos normais definidos na
Lei competente.
ARTIGO 15.°
(Para a carreira de auxiliar administrativo)
ARTIGO 16.°
(Para a carreira de operário qualificado)
ARTIGO 17.°
(Para a carreira de operário não qualificado)
121
2. A ascensão para as categorias superiores da carreira de operário não
qualificados, só poderá ocorrer observados os requisitos definidos na Lei com-
petente.
CAPÍTULO IV
Das disposições finais
ARTIGO 18.°
(Garantia dos titulares dos cargos de direcção e chefia)
ARTIGO 19.°
(Enquadramento dos actuais titulares de cargos de direcção e chefia)
ARTIGO 20.°
(Salvaguarda de direitos adquiridos)
ARTIGO 21.°
(Dúvidas e omissões)
ARTIGO 22.°
(Vigência)
122
Visto e aprovado pelo Conselho de Ministros.
Publique-se.
O Primeiro Ministro,
Marcolino José Carlos Moco
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
123
CONSELHO DE MINISTROS
DECRETO-LEI Nº 12/94
DE 1 DE JULHO
(D.R. Nº 26/94 — 1ª SÉRIE)
TÍTULO I
Regime Jurídico, Objecto e Âmbito de Aplicação
ARTIGO 1.°
(Objecto e âmbito)
ARTIGO 2.°
(Titulares de cargos de direcção e chefia)
a) a nível central
— Director Nacional;
— Secretário Geral;
— Inspector-Geral;
— Director-Geral de Instituto Público.
127
b) a nível provincial
— Director Provincial;
— Delegado Provincial.
c) a nível Municipal.
— Administrador Municipal.
a) a nível central
— Chefe de Departamento;
— Chefe de Repartição;
— Chefe de Secção.
b) a nível provincial
— Chefe de Departamento;
— Chefe de Secção.
c) a nível municipal
— Chefe de Secção.
128
CAPÍTULO II
SECÇÃO
Do Recrutamento
ARTIGO 3.°
(Director Nacional Equiparado)
ARTIGO 4.°
(Chefes de Departamento)
ARTIGO 5.°
(Chefe de Repartição)
129
ARTIGO 6.°
(Chefe de Secção)
SECÇÃO II
Do Provimento
ARTIGO 7.°
(Director Nacional ou equiparado)
ARTIGO 8.°
(Chefe de Departamento)
ARTIGO 9.°
(Chefe de Repartição)
ARTIGO 10.°
(Chefe de Secção)
ARTIGO 11.°
(Provimento á nível local)
130
ARTIGO 12.°
(Regime de renovação da comissão de serviço)
ARTIGO 13.°
(Suspensão da comissão de serviço)
ARTIGO 14.°
(Cessação da comissão de serviço)
2. A comissão de serviço pode, a todo tempo, ser dada por finda durante
a sua vigência:
131
damentada a não comprovação superveniente da capacidade adequada
de garantir a execução das orientações superiores, na não realização dos
objectivos previstos e na necessidade de imprimir nova orientação de ser-
viços;
b) por despacho fundamentado, na sequência do procedimento disciplinar
em que se tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar;
c) a requerimento do interessado, apresentado nos serviços com a antece-
dência mínima de 60 dias e que se considerará deferido se, no prazo de
30 dias á contar da data da sua entrada, sobre ele não recair despacho de
indeferimento.
SECÇÃO III
Do exercício de funções)
ARTIGO 15.°
(Substituição)
132
ARTIGO 16.°
(Regime de exclusividade)
a) direitos de autor;
b) realização de conferências, palestras, acções de formação de curta du-
ração e outras actividades de idêntica natureza;
c) actividade docente, não podendo o horário em tempo parcial ultrapas-
sar um limite a fixar por despacho conjunto dos Ministros das Finanças
e da Educação;
d) participação em comissão ou grupo de trabalho quando criados por re-
solução ou deliberação do Conselho de Ministros;
e) participação em comissões de fiscalização ou outros órgãos colegiais quan-
do previstos na lei.
ARTIGO 17.°
(Isenção de horário)
CAPÍTULO III
Competências dos titulares de cargos de direcção e chefia
ARTIGO 18.°
(Competências dos titulares de cargos de direcção)
133
2. Compete ao Director Nacional e Equiparados, assegurarem a unida-
de de direcção, submeterem a despacho os assuntos que careçam de resolução
superior.
ARTIGO 19.°
(Competência aos titulares de cargos de chefia)
ARTIGO 20.°
(Delegação de competências)
ARTIGO 21.°
(Exercício da delegação de competências)
134
6. Os despachos de delegação ou sub-delegação deverão especificar as ma-
térias ou poderes neles abrangidos.
ARTIGO 22.°
(Delegação de assinatura)
CAPÍTULO IV
Direito e deveres
ARTIGO 23.°
(Direitos)
a) direito a carreira;
b) direito à remuneração específica;
c) outros direitos que forem fixados para a Função Pública especialmen-
te atribuídos a estes.
ARTIGO 24.°
(Direitos a carreira)
135
4. Serão criados nos quadros de pessoal de serviços ou organismos de ori-
gem, os lugares necessários para execução do disposto na alínea a) do n.° 2, os
quais serão extintos à medida em que vagarem.
ARTIGO 25.°
(Deveres)
Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes, os titulares de car-
gos de direcção e chefia serão sujeitos aos seguintes deveres específicos:
TÍTULO II
Estatuto remuneratório
CAPÍTULO V
Disposições gerais
ARTIGO 26.°
(Direito e remuneração)
a) viatura oficial;
b) despesas de representação no valor de 20% da remuneração base específica.
ARTIGO 28.°
(Remuneração base)
136
2. O regime remuneratório decorrente da tabela mencionada no número an-
terior pressupõe a obrigatoriedade do efectivo exercício de funções de direcção e
chefia.
ARTIGO 29.°
(Condicionante de aplicabilidade)
ARTIGO 30.°
(Actualização)
ARTIGO 31.°
(Suplementos remuneratórios)
a) horas extraordinárias;
b) subsídio noturno;
c) subsídio de dias de descanso.
ARTIGO 32.°
(Prestações sociais)
137
a) abono de família;
b) prestações complementares do abono de família;
c) subsídio de funeral;
d) subsídio por morte.
ARTIGO 33.°
(Descontos)
CAPÍTULO VI
Disposições finais
ARTIGO 34.°
(Revogação de legislação)
ARTIGO 35.°
(Vigência)
ARTIGO 36.°
(Dúvidas e omissões)
Publique-se.
O Primeiro Ministro,
Marcolino José Carlos Moco
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
138
Índices remuneratórios para os titulares de cargo de direcção
e chefia a que se refere o artigo 28.º
O Primeiro Ministro,
Marcolino José Carlos Moco
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
139
CONSELHO DE MINISTROS
DECRETO-LEI Nº 13/94
DE 1 DE JULHO
(D.R. Nº 26/94 – 1ª SÉRIE)
CAPÍTULO I
Disposições gerais
ARTIGO 1.°
(Objecto)
ARTIGO 2.°
(Âmbito)
ARTIGO 3.°
(Noção)
143
CAPÍTULO II
Estruturação dos serviços públicos centrais e locais
SECÇÃO I
Organização de sistemas
ARTIGO 4.°
(Sistemas)
ARTIGO 5.°
(Órgãos)
ARTIGO 6.°
(Regulamentação)
ARTIGO 7.°
(Dupla subordinação)
ARTIGO 8.°
(Funcionamento)
ARTIGO 9.°
(Coordenação)
144
SECÇÃO II
Estrutura interna dos serviços centrais
ARTIGO 10.°
(Serviços centrais)
ARTIGO 11.°
(Serviços de apoio)
a) Gabinete Jurídico;
b) Secretaria Geral;
c) Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística;
d) Inspecção-Geral ou Gabinete de Inspecção.
145
ARTIGO 12 °
(Serviço executivos centrais)
ARTIGO 13.°
(Estrutura interna das direcções nacionais)
a) Departamentos;
b) Secções.
a) Departamentos;
b) Repartições;
c) Secções.
SECÇÃO III
Estrutura interna dos serviços locais
ARTIGO 14.°
(Serviços executivos locais)
146
a) ao nível Provincial, em Departamentos e Secção;
b) ao nível Municipal, em Secções.
SECÇÃO IV
Natureza serviços
ARTIGO 15.°
(Conselho superior ou conselho consultivo)
ARTIGO 16.°
(Conselho de direcção)
ARTIGO 17.°
(Gabinete Jurídico)
ARTIGO 18.°
(Secretaria-Geral)
ARTIGO 19.°
(Inspecção Geral ou Gabinete de Inspecção)
147
no que se refere à legalidade dos actos, à eficiência e o rendimento dos serviços, a uti-
lização dos meios bem como a proposição de medidas de correcção e de melhoria.
ARTIGO 20.°
(Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística)
ARTIGO 21.°
(Gabinete dos Membros do Governo)
ARTIGO 22.°
(Gabinete de Intercâmbio Internacional)
ARTIGO 23.°
(Centro de Documentação e Informação)
SECÇÃO V
(Base de Estruturação)
ARTIGO 24.°
(Organização)
148
b) do ponto de vista da fixação dos quadros de pessoal, o equilíbrio entre
as cargas de trabalho e os efectivos necessários.
ARTIGO 25.°
(Identificação das unidades)
ARTIGO 26.°
(Critérios de delimitação)
ARTIGO 27.°
(Criação de outras unidades orgânica)
ARTIGO 28.°
(Correspondência entre cargos e unidades orgânicas)
149
2. Do despacho referido no número anterior constarão ainda:
a) o prazo de duração do regime de instalação que não deverá, em regra,
exceder seis meses;
b) a especificação do respectivo regime de pessoal, de acordo com os prin-
cípios genéricos fixados.
ARTIGO 30.°
(Equipas de projecto)
ARTIGO 31.°
(Quadros de pessoal)
CAPÍTULO III
Criação, reestruturação e extinção de serviços
ARTIGO 32.°
(Criação e reestruturação de serviços)
150
2. Os diplomas orgânicos devem conter capítulos sobre:
ARTIGO 33.°
(Estrutura dos quadros de pessoal)
ARTIGO 34.°
(Fundamentação dos projectos de diploma)
151
4. Na preparação de projectos deve ter-se em conta:
ARTIGO 35.°
(Extinção)
ARTIGO 36.°
(Reclassificação)
152
4. A reclassificação profissional processa-se por despacho do titular, in-
dependentemente de visto e posse, com anotação da Câmara do Cível e do Ad-
ministrativo do Tribunal Supremo e publicação no Diário da República.
ARTIGO 37.°
(Gestão previsional de efectivos)
CAPÍTULO IV
Disposições finais e transitórias
ARTIGO 38.°
(Extinção)
ARTIGO 39.°
(Dúvidas e Omissões)
ARTIGO 40.°
(Revogação de legislação)
153
ARTIGO 41.°
(Entrada em vigor)
Publique-se.
O Primeiro Ministro,
Marcolino José Carlos Moco
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
154
CONSELHO DE MINISTROS
DECRETO Nº 25/94
DE 1 DE JULHO
(D.R. Nº 26/94 — 1ª SÉRIE)
CLASSIFICAÇÃO DE SERVIÇO
ARTIGO 1.°
(Objecto)
ARTIGO 2.°
(Âmbito)
ARTIGO 3.°
(Objectos da classificação de serviço)
ARTIGO 4.°
(Carácter de classificação de serviço)
157
diatamente anterior, devendo ser classificado somente os funcionários que possuam
pelo menos seis meses de efectivo serviço no referido período.
ARTIGO 5.°
(Obrigatoriedade da classificação de serviço)
ARTIGO 6.°
(Sistema de notação)
a) ficha de notação n.° 1 para pessoal técnico superior, técnico e técnico médio;
b) ficha de notação n.° 2, para pessoal administrativo;
c) ficha de notação n.° 3, para pessoal auxiliar;
d) ficha de notação n.° 4, para pessoal operário.
ARTIGO 7.°
(Competência para classificação)
158
5. Quando a estrutura orgânica de determinado serviço ou organismo não
permitir a aplicação nos n.os 1 e 3, o titular do órgão designará dois notadores com
competências para classificar, os quais terão necessariamente de se situar em po-
sição hierárquica e funcional superior ao notado.
ARTIGO 8.°
(Exercício da competência)
ARTIGO 9.°
(Base do processo de notação)
ARTIGO 10.°
(Conhecimento aos notados)
ARTIGO 11.°
(Reclamações)
159
tação, pode apresentar aos notadores, no prazo de 5 dias úteis, reclamação escri-
ta com indicação dos factos ou circunstâncias que julgue susceptíveis de funda-
mentar a revisão da classificação atribuída.
ARTIGO 12.°
(Comissão de avaliação)
ARTIGO 13.°
(Impedimento)
160
ARTIGO 14.°
(Parecer da comissão de avaliação)
ARTIGO 15.°
(Correcção das pontuações)
Sn-IN
c=g+
Nxn
sendo:
ARTIGO 16.°
(Homologação da classificação)
161
2. Nenhum processo de notação subirá à homologação antes de decorrido
o prazo mencionado no n.° 1 do artigo 11.° ou n.° 3 do mesmo artigo, quando haja
lugar à reclamação.
ARTIGO 17.°
(Recurso hierárquico)
2. Sobre o recurso interposto nos termos do número anterior, deverá ser pro-
ferida decisão no prazo de 15 dias, contados à partir da data de interposição.
ARTIGO 18.°
(Confidencialidade das notações)
ARTIGO 19.°
(Promoção de ex-responsável)
ARTIGO 20.°
(órgão de recursos humanos)
162
2. As comissões de avaliação poderão solicitar a presença de técnicos de
serviços a que se refere o número anterior, os quais, neste caso, participarão nas
reuniões das comissões de avaliação sem direito à voto.
ARTIGO 21.°
(Outros sistemas de classificação)
ARTIGO 22.°
(Revogação de legislação)
ARTIGO 23.°
(Entrada em vigor)
Publique-se.
O Primeiro Ministro,
Marcolino José Carlos Moco
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
163
CONSELHO DE MINISTROS
RESOLUÇÃO Nº 27/94
DE 26 DE AGOSTO
(D.R. Nº 37/94 – 1ª SÉRIE)
167
Publique-se.
O Primeiro Ministro,
Marcolino José Carlos Moco
II — Valores Essenciais
168
7. Integridade e Responsabilidade — Os trabalhadores da Administração
Pública devem no exercício das suas funções pugnar pelo aumento da confiança
dos cidadãos nas instituições públicas bem como da eficácia e prestígio dos seus
serviços. A verticalidade, a discrição, a lealdade e a transparência funcional de-
vem caracterizar a actividade de todos quantos vinculados juridicamente à Ad-
ministração Pública comprometem-se em serví-la para bem dos interesses gerais
da comunidade.
169
IV — Deveres Especiais para com a Administração
170
cias dos órgãos da Administração a que estão afectos, em especial, respeitando e
fazendo respeitar os direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos pre-
vistos na constituição e nas leis assim como contribuindo para o cumprimento ri-
goroso dos deveres estabelecidos no ordenamento jurídico.
O Primeiro Ministro,
Marcolino José Carlos Moco
171
CONSELHO DE MINISTROS
RECTIFICAÇÃO
DE 9 DE SETEMBRO DE 1994
AO DECRETO-LEI N.º 12/94
DE 1 DE JULHO
(D.R. Nº 41/94 – 1ª SÉRIE)
ARTIGO 7.°
(Director Nacional ou equiparado)
ARTIGO 11.°
(Provimento a nível local)
Publique-se.
O Primeiro Ministro,
Marcolino José Carlos Moco
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
175
CONSELHO DE MINISTROS
CAPÍTUTO I
Das Disposições Gerais
ARTIGO 1.º
(Objecto)
ARTIGO 2.º
(Âmbito)
ARTIGO 3.º
(Noção)
ARTIGO 4.º
(Princípio do sistema retributivo)
179
bem assim, garantir a harmonia remuneratória entre cargos no âmbito da Ad-
ministração.
ARTIGO 5.º
(Componentes do sistema retributivo)
a) remuneração base;
b) suplementos;
c) prestações sociais;
d) comparticipação em multas, receitas e custas;
c) descontos.
CAPÍTULO II
Dos Princípios gerais Sobre Remunerações
ARTIGO 6.º
(Direito à remuneração)
180
ARTIGO 7.º
(Estrutura da remuneração base)
a) A Carreira Diplomática;
b) Os Membros das Forças Armadas;
c) As Forças e Serviços de Segurança e Ordem Interna;
d) As Carreiras Docentes;
e) As Carreiras de Investigação Cientifica;
f) As Carreiras Médicas;
g) As Carreiras de Enfermagem;
h) As Carreiras de Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica e outros Técni-
cos de Saúde;
i) A Carreira de Inspecção;
j) As carreiras dos Serviços Fiscais;
k) As carreiras das Alfandegas;
l) Os Trabalhadores Administrativos da Magistratura Judicial e do Minis-
tério Público;
m) As Carreiras dos Técnicos Agrários.
ARTIGO 8.º
(Fixação da remuneração base)
181
ARTIGO 9.º
(Componentes da remuneração base)
ARTIGO 10.º
(Remuneração horária)
ARTIGO 11.º
(Opção de remuneração)
CAPÍTULO III
Dos Suplementos
ARTIGO 12.º
(Noção)
182
2. Além dos suplementos referidos no número anterior são atribuídos su-
plementos por compensação de despesas feitas por motivos de serviço que se fun-
damentem, designadamente:
ARTIGO 13.º
(Horas extraordinárias)
ARTIGO 14.º
(Subsídio nocturno)
ARTIGO 15.º
(Subsídio em dias de descanso ou feriados)
ARTIGO 16.º
(Subsídio por substituição ou acumulação)
183
2. O funcionário que presta serviço nas condições do número anterior, terá
direito ao vencimento que aufere e o vencimento de exercício do cargo substituí-
do ou acumulado.
ARTIGO 17.º
(Subsídio de risco)
ARTIGO 18.º
(Subsídio de isolamento)
ARTIGO 19.º
(Subsídio por fixação na periferia)
ARTIGO 20.º
(Subsídio de turno)
ARTIGO 21.º
(Subsídio por falhas)
ARTIGO 22.º
(Subsídio de renda de casa)
184
ARTIGO 23.º
(Ajudas de custos)
ARTIGO 24.º
(Despesa de representação)
ARTIGO 25.º
(Subsídio de natal)
1. Por cada ano de serviço e no mês de Dezembro deverá ser pago ao fun-
cionário um subsídio equivalente à um mês do salário.
2. Nos casos em que a actividade não tenha sido exercida no período de um ano
será atribuído ao funcionário um subsídio correspondente ao período de exercício.
ARTIGO 26.º
(Subsídio de férias)
CAPÍTULO IV
Das Prestações Sociais
ARTIGO 27.º
(Abonos de família de prestações sociais complementares)
ARTIGO 28.º
(Condições de atribuição)
185
CAPÍTULO V
Da Comparticipação em Multas, Receitas e Custas
ARTIGO 29.º
(Comparticipação nas multas)
ARTIGO 30.º
(Comparticipação nas receitas)
ARTIGO 31.º
(Comparticipação nas custas)
ARTIGO 32.º
(Percentagem)
CAPÍTULO VI
Dos Descontos
ARTIGO 33.º
(Noção)
a) descontos obrigatórios;
b) descontos facultativos.
186
b) contribuição para a Segurança Social;
c) imposto de selo.
ARTIGO 34.º
(Matéria não colectável)
CAPÍTULO VII
Disposições Finais e Transitórias
ARTIGO 35.º
(Regimes especiais)
ARTIGO 36.º
(Outras carreiras de regime especial)
ARTIGO 37.º
(Regime transitório dos suplementos, subsídios sociais, abonos
e comparticipação)
ARTIGO 38.º
(Diuturnidade)
187
ARTIGO 39.º
(Remunerações acessórias)
ARTIGO 40.º
(Dúvidas e omissões)
ARTIGO 41.º
(Revogação de legislação)
ARTIGO 42.º
(Entrada em vigor)
Publique-se.
O Primeiro Ministro,
Marcolino José Carlos Moco
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
188
CONSELHO DE MINISTROS
ARTIGO 1.°
(Objecto)
ARTIGO 2.°
(Âmbito)
ARTIGO 3.°
(Formalidades para a integração do pessoal)
2. A avaliação dos candidatos será efectuada por um júri nomeado pela en-
tidade gestora do projecto, que se pronunciará sobre a adequação do perfil do can-
didato às funções a desempenhar.
3. O disposto nos números anteriores não é aplicável aos funcionários que
por inerência de funções sejam destacados para participar em projectos.
ARTIGO 4.°
(Direitos à remuneração)
Aos funcionários abrangidos pelo artigo 2.°, deverá ser assegurada, enquanto
se mantiverem nessa situação, uma remuneração estabelecida na moeda fixada para
o projecto, cujo montante constará e será suportado obrigatoriamente pelo respectivo
projecto.
191
ARTIGO 5.°
(Modalidades e critérios de atribuição)
ARTIGO 6.°
(Descontos)
ARTIGO 7.°
(Disposições transitórias)
192
ARTIGO 9.°
(Norma revogatória)
ARTIGO 10.°
(Entrada em vigor)
Publique-se.
O Primeiro Ministro,
Marcolino José Carlos Moco
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
193
1995
ASSEMBLEIA NACIONAL
LEI Nº 9/95
DE 15 DE SETEMBRO
(D.R. Nº 37/95 – 1ª SÉRIE)
CAPÍTULO I
Disposições gerais
ARTIGO 1.°
(Conceito)
ARTIGO 2.°
(Da propriedade estatal)
ARTIGO 3.°
(Natureza jurídica)
197
ARTIGO 4.°
(Direito aplicável)
ARTIGO 5.°
(Dimensão da empresa)
a) número de trabalhadores;
b) importância estratégica para a economia nacional;
c) volume de negócios.
ARTIGO 6.°
(Regras especiais)
CAPÍTULO II
Princípios de organização e gestão
SECÇÃO I
Princípios Gerais
ARTIGO 7.°
(Princípios)
198
ARTIGO 8.°
(Programação económica)
ARTIGO 9.°
(Autonomia de gestão)
ARTIGO 10.°
(Autonomia financeira)
ARTIGO 11.°
(Rentabilidade económica)
ARTIGO 12.°
(Liberdade de associação)
199
a) estabelecer, através de contratos adequados, as formas de cooperação que
mais convenham à realização dos seus objectivos;
h) associar-se a outras entidades públicas ou privadas para a constituição
de novas empresas ou de agrupamentos de empresa;
c) associar-se a investidores estrangeiros, nos termos da legislação aplicável
em matéria de investimentos estrangeiro.
SECCÇÃO II
Gestão
Artigo 13.°
(Regras de gestão)
A gestão da Empresa Pública deverá ser feita de forma a garantir a sua via-
bilidade técnica, económica e financeira. com respeito pelas seguintes regras:
Artigo 14.°
(Instrumentos de gestão)
200
ARTIGO I5.°
(Plano e orçamento plurianual)
ARTIGO 16.°
(Plano e orçamento anual)
SECÇÃO III
Actividade económica e financeira
ARTIGO 17.°
(Objecto social)
ARTIGO 18.°
(Capital estatutário)
201
ARTIGO 19.°
(Património da empresa)
ARTIGO 20.°
(Contabilidade)
ARTIGO 21.°
(Receitas)
ARTIGO 22.°
(Recurso ao Crédito)
202
ARTIGO 23.°
(Regime fiscal)
ARTIGO 24.°
(Afectação dos lucros)
ARTIGO 25.°
(Reservas e fundos)
1. A reserva legal deve ser constituída nos termos da lei comercial e pode-
rá ser utilizada para cobrir eventuais prejuízos de exercício, prejuízos transitados
ou para incorporação no capital estatutário, nos termos dos n.os 2 e 3 do artigo 18.°
203
ARTIGO 26.°
(Seguros)
ARTIGO 27.°
(Preço)
ARTIGO 28.°
(Responsabilidade perante terceiros)
CAPÍTULO III
Orientação e controlo da actividade da empresa
ARTIGO 29.°
(Finalidade e âmbito)
204
f) os critérios e taxas de amortização dos activos fixos;
g) a política de formação dos fundos financeiros
ARTIGO 30.°
(Avaliação)
ARTIGO 31.°
(Conteúdo da tutela)
205
ARTIGO 32.°
(órgãos de tutela)
ARTIGO 33.°
(Documentos de prestação de contas)
4. Após a sua homologação pelo orgão de tutela e se por caso disso, pelo
Ministro da Economia e Finanças, o Relatório e Contas da empresa deve ser pu-
blicado num dos jornais de maior tiragem do País.
CAPÍTULO IV
Constituição
ARTIGO 34.°
(Iniciativa)
206
b) ao Ministro que tutela o ramo de actividade ou ao Governo Provincial,
no caso de empresas de média ou pequena dimensão.
ARTIGO 35.°
(Proposta)
ARTIGO 36.°
(Estatutos)
a) denominação;
b) sede;
c) objecto social;
d) capital estatutário;
e) dimensão da empresa;
f) composição, competências e funcionamento dos órgãos;
g) órgãos de tutela:
h) regras especiais de gestão e de tutela, caso se trate de Empresa Pública
a que se refere o n.° 2 do artigo 6.° da presente Lei.
ARTIGO 37.°
(Criação)
207
ARTIGO 38.°
(Registo)
A Empresa Pública está sujeita a registo, nos termos que vierem a ser re-
gulamentados.
ARTIGO 39.°
(Associação de Empresas)
ARTIGO 40.°
(Investimentos ligados a novas Empresas)
Sempre que se realize um investimento de raíz para ser explorado por uma
Empresa Pública, deverá esta ser constituída aquando do início do projecto, de for-
ma garantir o acompanhamento de todas as suas fases e a melhor prossecução do
seu objecto.
ARTIGO 41.°
(Início de actividade)
ARTIGO 42.°
(Regulamentos internos)
208
CAPÍTULO V
Organização
ARTIGO 43.°
(Princípio geral)
ARTIGO 44.°
(Tipos de órgãos)
a) Conselho de administração;
b) Conselho Fiscal.
ARTIGO 45.°
(Conselho de Administração)
ARTIGO 46.°
(Competências do Conselho de Administração)
209
a) aprovar os objectivos e as políticas de gestão da empresa;
b) aprovar os planos de actividade e financeiros anuais e plurianuais e os
orçamentos anuais;
c) aprovar os documentos de prestação de contas;
d) aprovar a aquisição e a alienação de bens e de participações financeiras
quando as mesmas não estejam previstas nos orçamentos anuais apro-
vados e dentro dos limites definidos pela lei ou pelos Estatutos;
e) aprovar a organização técnico-administrativa da empresa e as normas de
funcionamento interno;
j) aprovar as normas relativas ao pessoal;
g) submeter a aprovação ou autorização da tutela ou do Ministro da Eco-
nomia e Finanças os actos que, nos termos da lei ou dos Estatutos de-
vem ser;
h) gerir e praticar os actos relativos ao objecto da Empresa;
i) representar a empresa em juízo e fora dele activa e passivamente;
j) constituir mandatários com os poderes que julgar convenientes.
ARTIGO 47.°
(Conselho fiscal)
ARTIGO 48.°
(Competência do Conselho Fiscal)
210
d) participar aos órgãos competentes as irregularidades de que tenha conheci-
mento;
e) pronunciar-se sobre qualquer assunto de interesse para a empresa.
ARTIGO 49.°
(Responsabilidade civil, penal e disciplinar)
CAPÍTULO VI
Pessoal
ARTIGO 50.°
(Regime geral)
ARTIGO 51.°
(Quadro de pessoal)
ARTIGO 52.°
(Estatuto dos gestores)
ARTIGO 53.°
(Formação)
211
ARTIGO 54.°
(Participação na gestão)
ARTIGO 55.°
(Assembleia de trabalhadores)
ARTIGO 56.°
(Política salarial)
ARTIGO 57.°
(Comissões de serviço)
212
ARTIGO 58.°
(Trabalhadores extra-quadro)
CAPÍTULO VII
Extinção e Reorganização da Empresa
ARTIGO 59.°
(Extinção)
2. A extinção das Empresas Públicas terá lugar unicamente nos casos pre-
vistos no número anterior, não lhes sendo aplicáveis as regras sobre dissolução e
liquidação de sociedades, nem os institutos da falência e insolvência.
ARTIGO 60.°
(Cisão)
ARTIGO 61.°
(Fusão)
213
2. A fusão, pode traduzir-se na incorporação de uma ou mais empresas nou-
tra, para a qual se transferem globalmente os patrimónios daquelas, ou na criação
de uma nova empresa que recebe todos os valores activos e passivos que integram
as empresas, fundidas.
ARTIGO 62.°
(Comissão liquidatária)
ARTIGO 63.°
(Verificação do passivo)
214
ARTIGO 64.°
(Realização do activo)
3. A avaliação a que se refere o número anterior será feita por três louva-
dos, um designado pelo Ministro da Economia e Finanças, outro designado pelos
credores e um terceiro escolhido pelos outros dois ou, na falta de acordo, pelas com-
petentes estruturas judiciais.
ARTIGO 65.°
(Pagamento aos credores)
CAPÍTULO VIII
Disposições finais e transitórias
ARTIGO 66.°
(Empresa Pública)
ARTIGO 67.°
(Resolução de litígios)
215
civil por actos dos seus órgãos, bem como a apreciação da responsabilidade civil
dos titulares desses órgãos para com a respectiva empresa.
ARTIGO 68.°
(Empresas mistas e empresas de capitais públicos)
ARTIGO 69.°
(Regras transitórias)
ARTIGO 70.°
(Dúvidas e omissões)
ARTIGO 71.°
(Regulamentação da lei)
ARTIGO 72.°
(Revogação da legislação)
216
Vista e aprovada pela Assembleia Nacional.
Publique-se.
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
217
CONSELHO DE MINISTROS
DECRETO Nº 27/95
DE 27 DE OUTUBRO
(D.R. Nº 43/95 – 1ª SÉRIE)
ARTIGO 1.°
ARTIGO 2.°
(Fixação de Unidades a Nível Local)
ARTIGO 3.°
(Racionalização de pessoal)
ARTIGO 4.°
(Dúvidas e omissões)
221
ARTIGO 5.°
(Entrada em vigor)
Publique-se.
O Primeiro Ministro,
Marcolino José Carlos Moco
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
222
CONSELHO DE MINISTROS
DECRETO Nº 31/95
DE 10 DE NOVEMBRO
(D.R. Nº 45/95 – 1ª SÉRIE)
ARTIGO 1.°
ARTIGO 2.°
(Fixação de unidades a nível local)
ARTIGO 3.°
(Racionalização de Pessoal)
ARTIGO 4.°
(Dúvidas e omissões)
225
ARTIGO 5.°
(Entrada em vigor)
Publique-se.
O Primeiro Ministro,
MARCOLINO JOSÉ CARLOS MOCO
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
226
CONSELHO DE MINISTROS
DECRETO-LEI Nº 16-A/95
DE 15 DE DEZEMBRO
(D.R. Nº 50/95 — 1ª SÉRIE, II SUPL.)
Art. 2.º O presente diploma entra em vigor um mês após a sua publicação.
Publique se.
O Primeiro Ministro,
Marcolino José Carlos Moco
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
229
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO
CAPÍTULO I
Disposições Preliminares
ARTIGO 1.º
(Conceito)
ARTIGO 2.º
(Âmbito)
CAPÍTULO II
Princípios Gerais
ARTIGO 3.º
(Princípio da legalidade)
ARTIGO 4.º
(Princípio de prossecução do interesse público)
230
ARTIGO 5.º
(Princípios da proporcionalidade)
ARTIGO 6.º
(Princípio da imparcialidade)
ARTIGO 7.º
(Princípio da colaboração da administração com os particulares)
ARTIGO 8.º
(Princípio da participação)
ARTIGO 9.º
(Princípio da decisão)
ARTIGO 10.º
(Princípio de acesso à justiça)
231
CAPÍTULO III
Da Competência, da Delegação de Poderes e da Substituição
SECÇÃO I
Da competência
ARTIGO 11.º
(Inalienabilidade)
SECÇÃO II
Da delegação de poderes
ARTIGO 12.º
(Delegação de poderes)
ARTIGO 13.º
(Subdelegação de poderes)
ARTIGO 14.º
(Requisitos do acto de delegação)
ARTIGO 15.º
(Menção da qualidade de delegado ou subdelegado)
232
ARTIGO 16.º
(Poderes do delegante ou subdelegante)
ARTIGO 17.º
(Extinção da delegação ou subdelegação)
ARTIGO 18.º
(Substituição)
CAPITULO IV
Das Garantias de Imparcialidade
ARTIGO 19.º
(Casos de impedimento)
233
colateral, bem como qualquer pessoa com quem viva em comunhão de
me-sa e habitação;
f) quando contra ele, seu cônjuge ou parente em linha recta esteja intentada
acção judicial proposta por interessado ou pelo respectivo cônjuge;
g) quando se trata de recurso de decisão profe-rida por si ou com a sua in-
tervenção ou pro-ferida por qualquer das pessoas referidas na alínea b)
ou com intervenção destas.
ARTIGO 20.º
(Arguição e declaração do impedimento)
ARTIGO 21.º
(Efeitos da arguição do impedimento)
ARTIGO 22.º
(Efeitos da declaração do impedimento)
ARTIGO 23.º
(Fundamento da recusa e suspeição)
ARTIGO 24.º
(Formulação do pedido)
1. O pedido com indicação precisa dos factos que o justifiquem deve ser
dirigido à entidade competente para dele conhecer.
ARTIGO 25.º
(Decisão sobre a escusa ou suspeição)
ARTIGO 26.º
(Sanção)
ARTIGO 27.º
(Intervenção no procedimento administrativo)
ARTIGO 28.º
(Legitimidade)
CAPÍTULO VI
Do Procedimento Administrativo
SECÇÃO I
Das disposições gerais
ARTIGO 29.º
(Iniciativa)
ARTIGO 30.º
(Comunicação aos interessados)
236
natureza secreta ou confidencial da matéria, como tal classificada pela lei ou a
oportuna adopção das providências visadas pelo procedimento.
ARTIGO 31.º
(Dever de celeridade)
ARTIGO 32.º
(Prazo geral para a conclusão)
ARTIGO 33.º
(Audiência dos interessados)
SECÇÃO II
Do direito a informação
ARTIGO 34.º
(Direito dos interessados à informação)
237
ARTIGO 35.º
(Consulta do processo e passagem de certidões)
ARTIGO 36.º
(Certidões independentes do despacho)
ARTIGO 37.º
(Extensão do direito de informação)
1. São extensivos à quaisquer pessoas que provem ter interesse legítimo no co-
nhecimento dos elementos que pretendam, os direitos previstos nos artigos 34.º à 36.º.
SECÇÃO III
Das notificações dos prazos
ARTIGO 38.º
(Dever de notificar)
ARTIGO 40.º
(Conteúdo de notificação)
ARTIGO 41.º
(Prazos das notificações)
ARTIGO 42.º
(Formas das notificações)
ARTIGO 44º
(Contagem dos prazos)
SECÇÃO IV
Da marcha do procedimento
ARTIGO 45º
(Requerimento inicial)
240
2. Em cada requerimento não pode ser formulado mais de um pedido, salvo
se se tratar de pedidos alternativos ou subsidiários.
ARTIGO 46.º
(Apresentação de requerimento)
ARTIGO 47.º
(Registo de apresentação de requerimento)
1. Seja qual for o modo por que se apresente, o requerimento será sempre ob-
jecto de registo, o qual deverá mencionar o respectivo número de ordem, a data, o
objecto do requerimento, o número de docu-mentos juntos e o nome do requerente.
ARTIGO 48.º
(Recibo da entrega de requerimento)
SECÇÃO V
Das medidas provisórias
ARTIGO 49.º
(Admissibilidade de medidas provisórias)
241
petente para a decisão final, em qualquer fase do procedimento, ordenar as me-
didas provisórias que se mostrem necessárias, se houver justo receio de, sem tais
medidas, se produzir lesão grave ou de difícil reparação dos interesses públicos
em causa.
ARTIGO 50.º
(Caducidade das medidas provisórias)
SECÇÃO VI
Da instrução
ARTIGO 51.º
(Direcção da instrução)
ARTIGO 52.º
(Audiência dos interessados)
ARTIGO 54.º
(Relatório do instrutor)
SECÇÃO VII
Da decisão e outras causas de extinção
ARTIGO 55.º
(Causas de extinção)
ARTIGO 56.º
(Decisão final expressa)
ARTIGO 57.º
(Deferimento tácito)
ARTIGO 58.º
(Indeferimento tácito)
CAPÌTULO VII
Da Actividade Administrativa
SECÇÃO I
Do regulamento
ARTIGO 59.º
(Âmbito de aplicação)
ARTIGO 60.º
(Petições)
ARTIGO 61.º
(Projecto de regulamento)
ARTIGO 62.º
(Audiência dos interessados)
SECÇÃO II
Do acto administrativo
ARTIGO 63.º
(Conceito do acto administrativo)
ARTIGO 64.º
(Condição, termo ou modo)
ARTIGO 65.º
(Formas dos actos)
Desde que outra forma não seja prevista por lei ou imposta pela natureza
e circunstâncias, os actos administrativos devem ser praticados por escrito.
ARTIGO 66.º
(Objecto)
245
2. Sem prejuízo de outras referências, especialmente, devem constar sem-
pre do acto:
ARTIGO 67.º
(Dever de fundamentação)
Para além dos casos em que a lei especialmente o exija, devem ser funda-
mentados os actos adminis-trativos que, total ou parcialmente:
ARTIGO 68.º
(Requisitos de fundamentação)
ARTIGO 69.º
(Fundamentação de actos orais)
246
pugnação, ser reduzida à escrito e comunicada integralmente àquele, no prazo de
10 dias, através da expedição de oficio sob registo do correio ou de entrega de no-
tificação pessoal, a cumprir no mesmo prazo.
SECÇÂO III
Da eficácia do acto administrativo
ARTIGO 70.º
(Regra geral)
1. O acto administrativo produz os seus efeitos desde a data em que for pra-
ticado, excepto nos casos em que a lei ou o próprio acto lhe atribuam eficácia re-
troactiva ou diferida.
ARTIGO 71.º
(Eficácia retroactiva)
2. Fora dos casos abrangidos pelo número anterior, o autor do acto admi-
nistrativo só pode atribuir-lhe eficácia retroactiva:
ARTIGO 72.º
(Eficácia diferida)
247
a) se estiver sujeito à aprovação ou à referendo;
b) desde que os seus efeitos fiquem dependentes de condição ou termo
suspensivos;
c) quando os seus efeitos, pela natureza do acto ou por disposição legal, de-
penderem da verificação de qualquer requisito que não respeite à vali-
dade do próprio acto.
ARTIGO 73.º
(Publicidade obrigatória)
ARTIGO 74.º
(Termos da publicação obrigatória)
ARTIGO 75.º
(Eficácia dos actos constitutivos de deveres ou encargos)
SECÇÃO IV
Da invalidade do acto administrativo
ARTIGO 76.º
(Actos nulos)
1. São nulos os actos a que falte qualquer dos elementos essenciais ou para
os quais a lei comine expressamente essa forma de invalidade.
ARTIGO 77.º
(Regime da nulidade)
ARTIGO 78.º
(Actos anuláveis)
ARTIGO 79.º
(Regime de anulabilidade)
4. Desde que não tenha havido alteração ao regime legal, a ratificação, re-
forma e conversão retroagem os seus efeitos à data dos actos à que respeitam.
SECÇÃO V
Da revogação do acto administrativo
ARTIGO 81.º
(Iniciativa da revogação)
ARTIGO 82.º
(Actos insusceptíveis de revogação)
ARTIGO 83.º
(Revogabilidade dos actos válidos)
ARTIGO 84.º
(Revogabilidade dos actos invalidos)
ARTIGO 85.º
(Competência para a revogação)
ARTIGO 86.º
(Forma dos actos de revogação)
ARTIGO 87.º
(Formalidade a observar na revogação)
ARTIGO 89.º
(Efeitos repristinatórios da revogação)
ARTIGO 90.º
(Alteração e substituição dos actos administrativos)
ARTIGO 91.º
(Rectificação dos actos administrativos)
SECÇÂO VI
Da execução do acto administrativo
ARTIGO 92.º
(Executoriedade)
252
tribunais, o cumprimento das obrigações e o respeito pelas limitações geradas por
um acto administrativo, desde que a imposição seja feita pelas formas e nos ter-
mos admitidos por lei.
3. Pode ser exigido pela Administração nos termos do artigo 98.º, o cumpri-
mento das obrigações mesmo pecuniárias, resultantes de actos administrativos.
ARTIGO 93.º
(Actos não executórios)
2. A eficácia dos actos administrativos pode ser suspensa pelo órgãos com-
petentes para a sua revogação, pelos órgãos tutelares e pelos tribunais adminis-
trativos.
ARTIGO 94.º
(Legalidade de execução)
ARTIGO 95.º
(Notificação da execução)
ARTIGO 97.º
(Execução para pagamento de quantia certa)
ARTIGO 98.º
(Execução para entrega de coisa certa)
ARTIGO 99.º
(Execução para prestação de facto)
254
SECÇÂO VII
Da reclamação e dos recursos administrativos
ARTIGO 100.º
(Princípio geral)
ARTIGO 101.º
(Fundamentação da impugnação)
ARTIGO 102.º
(Legitimidade)
SUBSECÇÂO I
Da reclamação
ARTIGO 103.º
(Princípio geral)
255
ARTIGO 104.º
(Prazo de reclamação)
ARTIGO 105.º
(Efeitos da reclamação)
ARTIGO 106.º
(Prazos de recursos)
ARTIGO 107.º
(Prazos para decisão)
256
SUBSECÇÂO II
Do recurso hierárquico
ARTIGO 108.º
(Objecto)
ARTIGO 109.º
(Espécies e âmbito)
ARTIGO 110.º
(Prazos de interposição)
1. Sempre que a lei não estabeleça prazo diferente, é 30 dias o prazo para
a interposição do recurso hierárquico necessário.
ARTIGO 111.º
(Interposição)
ARTIGO 112.º
(Efeitos)
257
2. O órgão competente para apreciar o recurso pode revogar a decisão a
que se refere o número anterior ou tomá-la quando o autor do acto o não tenha
feito.
ARTIGO 113.º
(Notificação dos contra-interessados)
ARTIGO 114.º
(Intervenção do órgão recorrido)
ARTIGO 115.º
(Rejeição do recurso)
ARTIGO 116.º
(Decisão)
2. O órgão competente para decidir o recurso pode, se for caso disso, anu-
lar, no todo ou em parte, o procedimento administrativo e determinar a realização
de nova instrução ou de diligências complementares.
258
ARTIGO 117.º
(Prazo para a decisão)
1. Quando a lei não fixe prazo diferente, o recurso hierárquico deve ser
decidido no prazo de 30 dias contados à partir da remessa do procedimento ao
órgão competente para dele conhecer.
3. Decorridos os prazos referidos nos números anteriores sem que seja to-
mada uma decisão, considera-se o recurso tacitamente indeferido.
SUBSECÇÂO III
Do recurso hierárquico impróprio e do recurso tutelar
ARTIGO 118.º
(Recurso hierárquico impróprio)
2. Nos casos expressamente previstos por lei, também cabe recurso hie-
rárquico impróprio para os órgãos colegiais em relação aos actos administrativos
praticados por qualquer dos seus membros.
ARTIGO 119.º
(Recurso tutelar)
ARTIGO 120.º
(Conceito do contrato administrativo)
ARTIGO 121.º
(Utilização do contrato administrativo)
ARTIGO 122.º
(Poderes da administração)
ARTIGO 123.º
(Formação do contrato)
ARTIGO 125.º
(Dispensa de concurso)
ARTIGO 126.º
(Forma dos contratos)
ARTIGO 127.º
(Regime de invalidade dos contratos)
ARTIGO 128.º
(Actos opinativos)
261
2. O disposto no número anterior não preju-dica a aplicação das disposi-
ções gerais da lei civil relativa aos contratos bilaterais, a menos que tais precei-
tos tenham sido afastados por vontade expressa dos contratantes.
ARTIGO 129.º
(Execução forçada das prestações)
O Primeiro Ministro,
Marcolino José Carlos Moco.
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
262
NORMAS DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO
E DA ACTIVIDADE ADMINISTRATIVA
(DECRETO LEI N.º 16-A/95, DE 15 DE DEZEMBRO)
263
264
1996
CONSELHO DE MINISTROS
DECRETO-LEI Nº 4-A/96
DE 05 DE ABRIL
(D.R. Nº 14/96 – “Suplemento” – I.ª SÉRIE)
REGULAMENTO DO PROCESSO
CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO
TÍTULO I
Princípios gerais
CAPITULO I
Âmbito de Aplicação
ARTIGO I.°
(Âmbito e disposições subsidiárias)
267
CAPÍTULO II
Das Partes
ARTIGO 3.°
(Legitimidade activa)
ARTIGO 4.°
(Legitimidade passiva)
ARTIGO 5.°
(Coligação dos demandantes)
Pode ser proposta uma única demanda contra mais de um demandado sem-
pre que os fundamentos do recurso quer de facto quer direito sejam os mesmos,
desde que o Tribunal competente para o conhecimento do recurso seja o mesmo
em razão da hierarquia e do território.
268
ARTIGO 7.°
(Intervenção de terceiro)
1. Pode intervir nos autos como demandante ou como demandado quem de-
monstrar ter interesse idêntico à parte com a qual pretende coligar-se.
2. A intervenção de terceiro só é permitida até ao último dia do prazo para
apresentação dos articulados.
3. Requerida a intervenção serão notificadas todas as partes para apresen-
tarem a sua resposta.
CAPITULO III
Do Pedido
ARTIGO 8.°
(Objecto)
ARTIGO 9.°
(Cumulação de pedidos)
ARTIGO 10.°
(Apensação)
ARTIGO 11.°
(Desistência)
ARTIGO 12.°
(Não oposição)
269
2. Quando se trata de órgão da Administração do Estado a declaração de-
pende da autorização do órgão que for hierarquicamente superior.
ARTIGO 13.°
(Inulidade do pedido)
ARTIGO 14.°
(Revogação parcial)
CAPÍTULO IV
Da Causa
SECÇÃO I
Valor da causa
ARTIGO 15.°
(Valor nos recursos contenciosos)
ARTIGO 16.°
(Valor nas acções)
ARTIGO 17.°
(Alteração do valor)
1. O valor da causa pode ser impugnado pela outra parte, na sua defesa.
2. O valor da causa pode ser fixado por decisão do juiz até trânsito em jul-
gado da decisão, de acordo com os elementos do processo ou por diligências or-
denadas oficiosamente.
270
SECÇÃO II
Deserção
ARTIGO 18.°
(Processo parado)
1. Nos processos que estiverem parados por culpa da parte por mais de 90
dias. deve o demandante ser notificado para promover o andamento do processo
no prazo de 30 dias.
CAPÍTULO V
Competência, Poderes, Alçada do Tribunal e Efeitos das Decisões
ARTIGO 19.°
(Competência material)
ARTIGO 20.°
(Competência em razão do território e da hierarquia)
ARTIGO 21.°
(Poderes de cognição)
271
ARTIGO 22.°
(Diligências de prova)
ARTIGO 23.°
(Alçada)
ARTIGO 24.°
(Efeitos e limites das decisões)
CAPÍTULO VI
Representação em juizo e Custas Judiciais
ARTIGO 25.°
(Representação em juiz)
3. Quando tal não for incompatível com a posição processual assumida, pode
a autoridade pública demandada ser representada pelo Ministério Público.
ARTIGO 26.°
(Nomeação de advogados e dispensa de preparos
e pagamento prévio de custas)
272
2. O requerimento é instruído com a documentação comprovativa da situação
económica do requerente, podendo o juíz ordenar as diligências que entender ne-
cessárias a decisão, devendo os autos vir a ser apensados ou correr por apenso a
acção principal.
CAPÍTULO VII
Citação e Notificações
ARTIGO 27.°
(Chamada ao processo, primeira notificação)
ARTIGO 28.°
(Formas de notificação)
1. As notificações podem ser efectuadas por meio que garanta a sua efec-
tva recepção pelo interessado e deve ser sempre acompanhada da data, conteúdo
do acto notificado, a identificação do tribunal que a ordenou e do número do pro-
cesso a que, se refere.
ARTIGO 29.°
(Recusa de notificação)
ARTIGO 30.°
(Notificação edital e pelos meios de difusão)
273
ro deve usar-se, a notificação por éditos a fixados à porta do tribunal e por anún-
cio sucinto através de qualquer meio de comunicação social.
ARTIGO 31.°
(Notificações posteriores)
CAPÍTULO VIII
Actos da Secretaria
ARTIGO 32.°
(Autuação e registo)
ARTIGO 33.°
(Espécies de processo no plenário)
ARTIGO 34.°
(Espécies de processo na Câmara do Cível e Administrativo
do Tribunal Supremo)
274
a) recursos de impugnação de actos administrativo;
b) acções derivadas de contratos administrativos;
c) execuções baseadas em títulos diversos de sentenças;
d) recursos ordinários das decisões das Salas do Cível e Administrativo dos
Tribunais Provinciais proferidas em recursos de impugnação de actos ad-
ministrativos;
e) recursos ordinários das decisões das Salas do Cível e Administrativo em
matéria de acções derivadas de contratos administrativos;
f) recursos das decisões proferidas em matéria de suspensão da eficácia dos
actos administrativos.
ARTIGO 35.°
(Espécies de processos nas Salas do Cível e Administrativo
dos Tribunais Provinciais)
ARTIGO 36.°
(Distribuição)
ARTIGO 37.°
(Duplicados)
275
ARTIGO 38.°
(Publicação)
TÍTULO II
Recurso contencioso de impugnação de acto administrativo
CAPÍTULO IX
Iniciativa Processual
ARTIGO 39.°
(Direito de accionar)
ARTIGO 40.°
(Objecto)
ARTIGO 41.°
(Requerimento inicial)
276
2. O requcrirnento deve ser instruído com cópia ou certidão do acto im-
pugnado. indicando-se o local onde se encontra o procedimento administrativo.
ARTIGO 42.°
(Certilïcado de apresentação)
ARTIGO 43.°
(Rectificação do requerimento inicial)
ARTIGO 44.°
(Arquivamento do processo)
Decorrido o prazo sem que tenha sido cumprido o ordenado no artigo an-
terior, o juiz singular ordena o arquivamento dos autos e o relator a remessa do
processo à conferência para o mesmo efeito.
ARTIGO 45.°
(Despacho ou acórdão preliminar)
277
CAPÍTULO X
Oposição
ARTIGO 46.°
(Procedimento administrativo)
ARTIGO 47.°
(Prazo de contestação)
ARTIGO 49.°
(Contestação)
a) os factos;
b) os fundamentos;
c) o pedido;
d) o oferecimento da prova e factos sobre que ela deve recair;
278
e) a indicação do mandatário forense e do domicílio escolhido para efeito
do recebimento das notificações.
ARTIGO 50.°
(Reconvenção)
CAPÍTULO XI
Diligências de Prova e Alegações Finais
ARTIGO 51.°
(Diligências de prova)
ARTIGO 52.°
(Intervenção de peritos)
2. Cada uma das partes pode, nos cinco dias seguintes à notificação, indi-
car um perito a sua escolha.
ARTIGO 53.°
(Alegações)
2. O processo fica patente na secretaria para exame das partes no prazo mar-
cado para alegações.
279
CAPITULO XII
Decisão
ARTIGO 54.°
(Vista)
O processo vai com vista ao Ministério Público por dez dias, quando não
seja parte na acção, para dar parecer sobre a decisão e suscitar as demais questões
que julgue pertinentes e expressar-se sobre o comportamento das partes na lide.
ARTIGO 55.°
(Prazo da sentença)
ARTIGO 56.°
(Prazo de vistos e acórdão)
ARTIGO 57.º
(Conteúdo da decisão)
ARTIGO 58.°
(Publicação da decisão)
ARTIGO 59.°
(Devolução do procedimento administrativo)
280
TÍTULO III
Suspensão da eficácia dos actos administrativos
ARTIGO 60.°
(Requisitos gerais)
ARTIGO 61.°
(Pedido de suspensão)
ARTIGO 62.°
(Conteúdo e forma do requerimento)
281
a) certidão ou qualquer outro comprovativo do teor e da prática do acto e
respectiva publicação ou notificação ao requerimento;
b) prova documental da decisão do autor do acto a que se refere o n.° 2 do
artigo 61.°, proferida no processo de reclamação.
ARTIGO 63.°
(Autuação)
ARTIGO 64.°
(Tramitação processual)
282
ARTIGO 65.°
(Decisão)
ARTIGO 66.°
(Efeitos da notificação da entidade requerida para os termos do processo)
ARTIGO 67.°
(Responsabilidade)
ARTIGO 68.°
(Alteração ou revogação de suspensão)
283
TÍTULO IV
Acções derivadas de contratos Administrativos
ARTIGO 69.°
(Tramitação processual)
ARTIGO 70.°
(Reconvenção)
ARTIGO 71.°
(Arbitragem)
ARTIGO 72.°
(Parecer do Ministério Público)
ARTIGO 73.°
(Tramitação no tribunal Supremo)
284
2. É aplicável à tramitação processual o disposto no artigo 51.° n.° 3 des-
te Diploma.
ARTIGO 74.°
(Relator)
ARTIGO 75.°
(Julgamento)
ARTIGO 76.°
(Vistos)
Sempre que o tribunal tenha de proferir decisões finais, o processo vai aos
vistos dos juízes adjuntos, por 15 dias cada um deles, salvo se o relator, em vista
da simplicidade da questão, decidir reduzir aquele prazo ou dispensar os vistos.
ARTIGO 77.°
(Reclamação para a conferência)
ARTIGO 78.°
(Processos arquivados)
TITULO V
Recursos da decisões jurisdicionais
CAPÍTULO XIII
Disposições Gerais
ARTIGO 79.°
(Lei aplicável)
285
e, subsidiariamente, pelas disposições do Código do Processo Civil aplicáveis ao
recurso de agravo, com as necessárias adaptações.
ARTIGO 80.°
(Competência)
ARTIGO 81.°
(Poderes dos Tribunais de Recurso)
ARTIGO 82.°
(Diligências de prova)
286
3. Aplicam-se a produção de prova em instância de recurso as disposições
do artigo 517.° do Código do Processo Civil.
ARTIGO 83.°
(Alegações complementares)
ARTIGO 84.°
(Legitimidade)
ARTIGO 85.°
(Prazo de interposição de recurso)
ARTIGO 86.°
(Forma de interposição do recurso)
ARTIGO 87.°
(Reclamação)
287
sidente do Tribunal Supremo, expondo as suas razões e indicando as peças de que
pretende certidão.
ARTIGO 88.°
(julgamento da reclamação)
CAPÍTULO XIV
Recursos nas Acções Derivadas de Contratos Administrativos
ARTIGO 89.°
(Processamento)
ARTIGO 90.°
(Prazo de vista)
2. O Ministério Público só tem vista nos recursos em que não seja recor-
rente ou recorrido.
CAPÍTULO XV
Recursos nos Processos de Impugnação dos Actos Administrativos
ARTIGO 91.°
(Recursos com subida imediata)
288
b) que julgam o tribunal absolutamente incompetente;
c) através das quais um juíz se declare impedido ou indefira o impedimento
oposto por alguma das partes;
d) proferidas depois da decisão que ponha termo ao processo.
ARTIGO 92.°
(Recursos com subida deferida)
ARTIGO 93.°
(Efeito do recurso)
ARTIGO 94.°
(Alegações nos recursos com subida imediata)
ARTIGO 95.°
(Alegação nos recursos com subida diferida)
289
sentar, alegar em relação a todos, podendo a outra parte responder em igual pra-
zo quanto a matéria dos recursos em que é recorrido.
ARTIGO 96.°
(Junção de documentos e pareceres exame do processo)
ARTIGO 97.°
(Despacho de sustenção)
ARTIGO 98.°
(Normas aplicáveis ao julgamento)
ARTIGO 99.°
(Âmbito do poder de cognição)
2. Nos casos em que o Tribunal recorrido não conhece, por qualquer mo-
tivo, do mérito da causa, pode o tribunal de recurso fazé-lo, se entender que o mo-
tivo invocado não procede, que nenhum outro obsta ao julgamento e que o pro-
cesso fornece elementos suficientes para tomar uma decisão.
290
CAPÍTULO XVI
Recursos Decisão Relativas a Suspensão da Eficácia
dos Actos Administrativos
ARTIGO 100.°
(Efeitos do recurso e regime de subida)
ARTIGO 101.°
(Prazo de interposição e forma)
ARTIGO 102.°
(Processamento e julgamento do recurso)
ARTIGO 103.°
(Disposições aplicáveis subsidiariamente)
TÍTULO VI
Recurso em processamento de transgressão administrativa
ARTIGO 104.°
(Processamento)
291
do tribunal provincial competente ou da respectiva Sala do Cível e Administrativo.
ARTIGO 105.°
(Julgamento)
292
6. A decisão deve ser proferida pelo juíz no prazo de 15 dias a contar do
encerramento da audiência ou da conclusão que, para esse efeito, lhe seja feita, na
hipótese referida no número anterior.
CAPÍTULO XVII
TÍTULO VII
Execução do caso julgado
SECÇÃO III
Execução contra o estado
ARTIGO 106.°
(Execução expontanea)
ARTIGO 107.°
(Requerimento do interessado ou do Ministério Público)
ARTIGO 108.°
(Prazo para pedir a suspensão ou inexecução)
ARTIGO 109.°
(Pedido de suspensão)
293
4. O pedido de suspensão não tem lugar quando a decisão condenar a en-
tidade demandada no pagamento de uma quantia em dinheiro.
ARTIGO 110.°
(lnexecução da decisão)
ARTIGO 111.°
(Comunicação ao Conselho de Ministros)
ARTIGO 112.°
(Falta de comfirmação)
294
ARTIGO 113.°
(Decisão sobre o pedido de inexecução)
ARTIGO 114.°
(Prosseguimento da execução)
ARTIGO 115.°
(Valor a considerar na liquidação)
295
ARTIGO 116.°
(Oposição a liquidação, termos subsquentes)
ARTIGO 117.°
(Decisão sobre o pedido de liquidação)
ARTIGO 118.°
(Tribunal da execução)
SECÇÃO IV
Execução contra entidades particulares
ARTIGO 119.°
(Forma de execução)
296
2. Aplica-se às execuções requeridas na Câmara do Cível e Administrativo
do Tribunal Supremo o disposto no artigo anterior, com as devidas adaptações.
CAPÍTULO XVIII
Execuções Baseadas em Outros Títulos Executivos
ARTIGO 120.°
(Normas aplicáveis)
CAPÍTULO XIX
Execução das Multas Administrativas
ARTIGO 121.°
(Normas aplicáveis e competência)
ARTIGO 122.°
(Título executivo)
ARTIGO 123.°
(Conversão da multa em trabalho socialmente útil)
297
ARTIGO 124.°
(Suspensão e prosseguimento da execução)
TITULO VIII
Custas
ARTIGO 125.°
(Obrigação do pagamento de custos)
ARTIGO 126.°
(Não condenação em custas)
ARTIGO 127.°
(Taxas de imposto de justiça na 1.ª instância)
ARTIGO 128.°
(Redução para um quarto do valor das taxas)
2. Em caso de rejeição liminar, a taxa pode ser reduzida pelo tribunal até
um décimo.
3. Se, no caso previsto na parte final da alínea b) do n.° 1, for deduzida opo-
sição à liquidação, o tribunal pode, em função da complexidade da questão, ele-
var a taxa para metade da que é devida nos termos do artigo anterior.
298
ARTIGO 129.°
(Redução para metade do valor das taxas)
ARTIGO 130.°
(Taxas nos tribunais de recurso)
1. Nos recursos das decisões judiciais proferidas pelo tribunal que julguem
em primeira instância, a taxa de imposto de justiça é igual a metade do valor das
estabelecidas na tabela a que refere o artigo 125.°.
2. Nos termos das decisões interlocutórias, a taxa é igual a um quarto dos valo-
res constantes da mesma tabela, salvo se não subir por não ter sido interposto recurso
da decisão final com que teriam de ser processados, caso em que não há lugar à custas.
ARTIGO 131.°
(Taxa na reclamação do despacho que não admitir o recurso)
ARTIGO 132.°
(Taxa nos processos de suspensão da eficácia e nos incidentes)
ARTIGO 133.°
(Conta de custas)
299
3. Os encargos com as despesas feitas pelo tribunal em caso algum podem
ser liquidadas por quantias inferiores ao seu custo efectivo.
ARTIGO 134.°
(Procuradoria)
ARTIGO 135.°
(Honorários do representante oficioso)
ARTIGO 136.°
(Preparos)
ARTIGO 137.°
(Prazo de elaboração da conta)
300
2. O prazo é de 8 dias quando tenha de subir em recurso e de 3 dias, sem-
pre que se trate de recurso interposto de decisão proferida em processo de suspensão
da eficácia.
ARTIGO 138.°
(Vista e notificação da conta reclamação)
ARTIGO 139.°
(Decisão da reclamação)
ARTIGO 140.°
(Pagamento voluntário)
ARTIGO 141.°
(Execução por custas)
301
ARTIGO 142.°
(Aplicação subsidiária do código das custas)
TÍTULO IX
Disposições finais e transitórias
ARTIGO 143.°
(Aplicação transitória de taxas)
Enquanto não for publicada a tabela a que se refere o artigo 125.°, aplicam-se,
a título transitário as taxas do imposto de jusliça do Código das Custas Judiciais
aplicáveis, aos processos correspondentes, equivalentes ou semelhantes aos pre-
vistos no presente Diploma.
ARTIGO 144.°
(Resolução de dúvidas)
ARTIGO 145.°
(Entrada em vigõr)
Este diploma entra em vigor 30 dias depois da sua publicação no Diário der
República.
Publique-se.
O Primeiro Ministro,
Marcolino José Carlos Moco
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
302
ASSEMBLEIA NACIONAL
LEI Nº 8/96
DE 19 DE ABRIL
(D.R. Nº 16/96 – 1ª SÉRIE)
LEI
ARTIGO 1.°
(Suspensão da eficácia do acto administrativo)
ARTIGO 2.°
(Suspensão da execução da decisão judicial)
305
2. Na disposição do número anterior não se incluem as decisões judiciais
que condenem no pagamento de uma quantia em dinheiro.
ARTIGO 3.°
(Inexecução da decisão judicial)
ARTIGO 4.°
(Indemnização em caso de inexecução)
ARTIGO 5.°
(Liquidação da indemnização)
306
ARTIGO 7.º
(Regulamentação)
ARTIGO 8.°
(Entrada em vigor)
Publique-se.
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
307
CONSELHO DE MINISTROS
DECRETO Nº 22/96
DE 23 DE AGOSTO
(D.R. Nº 36/96 – 1ª SÉRIE)
ARTIGO 1.°
(Delïnições)
ARTIGO 2.°
(Provimento)
311
ARTIGO 3.°
(Prazo)
ARTIGO 4.°
(Merecimento)
ARTIGO 5.°
(Dispensa no provimento provisório)
ARTIGO 6.°
(Promoção e progressão no provimento provisório)
ARTIGO 7.°
(Tempo de serviço no provimento provisório)
ARTIGO 8.°
(Pessoal contratado)
312
ARTIGO 9.°
(Contrato administrativo de provimento)
ARTIGO 10.°
(Actividade do pessoal eventual)
ARTIGO 11.°
(Salário do pessoal eventual)
ARTIGO 12.°
(Contrato a termo certo)
2. O pessoal contratado por meio de contrato a termo certo nos termos dos
artigos 22.° à 24.° do Decreto n.° 25/91, de 29 de Junho, adquire a qualidade de
pessoal assalariado.
ARTIGO 13.°
(Actividade do pessoal assalariado)
ARTIGO 14.°
(Salário do pessoal assalariado)
ARTIGO 15.°
(Dúvidas e omissões)
313
ARTIGO 16.°
(Vigência)
Publique-se.
O Primeiro Ministro,
Fernando José de França Van-Dúnem
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
314
1999
CONSELHO DE MINISTROS
DECRETO Nº 28/99
DE 16 DE SETEMBRO
(D.R. Nº 38/99 - 1ª SÉRIE)
ARTIGO 1.º
(Objecto)
ARTIGO 2.°
(Âmbito)
ARTIGO 3.°
(Função)
O pessoal dos gabinetes tem por função apoiar os titulares dos órgãos da
administração local do Estado respectivos no exercício das suas funções.
ARTIGO 4.º
(Composição dos gabinetes)
317
2. O gabinete do Administrador do Município é dirigido por um chefe de
gabinete e constituído por pessoal de apoio administrativo constante do quadro de
pessoal anexo e que faz parte integrante do presente diploma.
ARTIGO 5.°
(Competência do director de gabinete)
ARTIGO 6.º
(Director adjunto de gabinete)
ARTIGO 7.°
(Competência do director adjunto de gabinete)
ARTIGO 8.°
(Competência do chefe de gabinete)
ARTIGO 10.° .
(Nomeação e exoneração)
ARTIGO 11.°
(Garantia do pessoal de gabinete)
ARTIGO 12.°
(Deveres do pessoal dos gabinetes)
1. O pessoal afecto aos gabinetes está sujeito aos deveres gerais dos fun-
cionários e agentes da administração pública, nomeadamente aos deveres de
diligência e segredo sobre os assuntos que lhe forem confiados ou os que tenham
conhecimento por causa do exercício das suas funções.
2. O pessoal afecto aos gabinetes está isento de horário de trabalho, não lhe
sendo por isso devida qualquer remuneração a título de horas extraordinárias.
ARTIGO 13.°
(Equiparação)
319
4. O chefe de gabinete do Administrador da Comuna, quando este cargo
não estiver dirigido pelo chefe da Secretaria da Administrarão Comunal, é
equiparado para efeitos legais a chefe de secção comunal.
ARTIGO 14.°
(Apoio administrativo)
ARTIGO 15.°
(Requisição e destacamento)
ARTIGO l6.°
(Remuneração)
ARTIGO 17.º
(Gabinete do Administrador da Comuna)
320
2. O disposto no número anterior apenas se aplica nos casos em que não
estiver provido o cargo de administrador-adjunto da comuna, nos termos da le-
gislação em vigor.
ARTIGO 18.°
(Gabinete do Administrador-Adjunto da Comuna)
ARTIGO 19.°
(Atribuição de suplemento)
ARTIGO 20.°
(Dúvidas e omissões)
ARTIGO 21.°
(Revogação)
ARTIGO 22.°
(Entrada em vigor)
Publique se.
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
Quadro de pessoal a que se refere o n.° 1 do artigo 4.° do decreto que antecede
Número de lugares Designação
Gabinete do Governador da Província
1 Director do Gabinete
1 Director-Adjunto de Gabinete
2 Assessores ,
1 Secretária
1 Técnico de informática e ou escriturária-dactilógrafa
2 Funcionários administrativos
1 Motorista
Gabinete do Vice-Governador da Província.
1 Director do Gabinete
1 Secretária
1 Técnico de informática e/ou escriturário-dactilógrafo
1 Motorista
322
Quadro de pessoal dos gabinetes do Administrador Adjunto do Município
a que se refere o n.° 3 do artigo 4.°
Número de lugares Designação
1 Chefe de Gabinete
1 Secretária
323
2001
CONSELHO DE MINISTROS
DECRETO Nº 20/01
DE 6 DE ABRIL
(D.R. Nº 16/01 – 1ª SÉRIE)
ARTIGO 1.°
(Objecto)
ARTIGO 2.º
(Âmbito)
ARTIGO 3.°
(Direito a remuneração)
327
ARTIGO 4.º
(Subsídios)
1. Sem prejuízo dos subsídios gerais previstos para a função pública e que
não estejam expressamente consagrados neste diploma, serão abonados men-
salmente, os seguintes subsídios:
a) subsídio de representação;
b) subsídio de risco;
c) subsídio de dedicação exclusiva;
d) subsídio de instalação;
e) subsídio de renda de casa;
f) subsídio de atavio.
ARTIGO 5.°
(Subsídio de renda de casa)
ARTIGO 6.°
(Subsídio de instalação)
ARTIGO 7.°
(Subsídio de atavio)
328
ARTIGO 8.°
(Comparticipação em receitas e multas)
ARTIGO 9.°
(Dúvidas omissões)
ARTIGO 10.°
(Revogação)
ARTIGO 11.°
(Entrada em vigor)
Publique-se
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
329
ANEXO I
Estrutura indiciária da carreira técnica especial do pessoal dos serviços
de inspecção e fiscalização da administração do Estado
Índice 100= Kz: 4450
330
2002
CONSELHO DE MINISTROS
DECRETO-LEI Nº 8/02
DE 18 DE JUNHO
(D.R. Nº 48/02 – 1ª SÉRIE)
ARTIGO 1.º
(Objecto)
ARTIGO 2.º
(Âmbito)
ARTIGO 3.º
(Conceito)
ARTIGO 4.º
(Agravamento das faltas injustificadas)
333
b) desconto nas férias a que o trabalhador tenha direito na proporção es-
tabelecida na alínea anterior;
c) condicionamento da frequência de formação, treinamento ou aperfei-
çoamento profissional.
ARTIGO 5.º
(Dúvidas e omissões)
ARTIGO 6.º
(Revogação)
ARTIGO 7.º
(Vigência)
Publique-se.
334
CONSELHO DE MINISTROS
DECRETO Nº 66/02
DE 25 DE OUTUBRO
(D.R. Nº 85/02 – 1ª SÉRIE)
ARTIGO 1.º
(Objecto e âmbito)
ARTIGO 2.º
(Definição)
ARTIGO 3.º
(Prestação de trabalho extraordinário)
337
ARTIGO 4.º
(Duração do trabalho extraordinário)
ARTIGO 5.º
(Autorização para a realização de trabalho extraordinário)
338
ARTIGO 6.º
(Remuneração do trabalho extraordinário)
ARTIGO 7.º
(Remuneração horária)
ARTIGO 8.º
(Limite remuneratório)
ARTIGO 9.º
(Registo de horas extraordinárias)
ARTIGO 10.º
(Trabalho prestado nos dias de descanso semanal e feriados)
339
a) com dispensa, até ao limite de um dia de trabalho por semana por cin-
co horas de trabalho extraordinário prestado;
b) com acréscimo do período ou períodos de férias no mesmo ano ou no
seguinte até ao máximo de cinco dias úteis na proporção de um dia por
cinco horas de trabalho prestado.
ARTIGO 11.º
(Regulamentação)
ARTIGO 12.º
(Dúvidas e omissões)
ARTIGO 13.º
(Vigência)
Publique-se.
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
340
2003
CONSELHO DE MINISTROS
DECRETO Nº 9/03
DE 28 DE OUTUBRO
(D.R. Nº 85/03 – 1ª SÉRIE)
CAPITULO I
Disposições Gerais
ARTIGO 1.º
(Objecto)
ARTIGO 2.º
(Âmbito)
ARTIGO 3.º
(Noção)
ARTIGO 4.º
(Natureza jurídica)
343
a) autonomia administrativa, a faculdad de praticar actos administrativos
definitivos e executórios sujeitos à fiscalização jurisdicional e à tutela
revogatória;
b) autonomia financeira, a faculdade conferida a certos organismos de dis-
porem de receitas próprias, provenientes de rendimentos do seu patri-
mónio ou de contraprestações pagas pelos respectivos órgãos, segundo
um orçamento próprio;
c) autonomia patrimonial, é o poder de dispor de património próprio que
responde pelas dívidas legalmente imputáveis aos serviços personali-
zados do Estado.
SECÇÃO I
Estabelecimento Públicos em Especial
ARTIGO 5.º
(Noção)
ARTIGO 6º
(Regime específico)
344
SECÇÃO II
Instituições Pública de Investigação Científica e Desenvolvimento
Tecnológico
ARTIGO 7.º
(Noção)
ARTIGO 8.º
(Regime específico)
ARTIGO 9.º
(Estruturas)
a) laboratórios;
b) departamentos;
345
c) estações experimentais;
d) unidades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico;
e) secções científicas;
f) unidades especializadas;
g) centros de informação e documentação.
CAPITULO II
Princípios de Gestão
ARTIGO 10.º
(Autonomia administrativa e de gestão)
ARTGO 11.º
(Instrumentos de gestão)
ARTIGO 12.º
(Aquisição de bens e serviços)
ARTIGO 13.º
(Princípios orientadores do regime financeiro)
ARTIGO 14.º
(Execução do orçamento)
ARTIGO 15º
(Venda de bens e serviços)
347
ARTIGO 16.º
(Responsabilidade por actos financeiros)
ARTIGO 17.º
(Prestação de contas)
ARTIGO 18.º
(Sujeição ao Tribunal de Contas)
CAPITULO III
Meios de Tutela e Superintendência
ARTIGO 19.º
(Princípio)
ARTIGO 20.º
(Órgão competente)
ARTIGO 21.º
(Conteúdo da tutela e superintendência)
348
a) aprovar o plano e o orçamento anual proposto pelo instituto;
b) acompanhar e avaliar os resultados da actividade do instituto;
c) conhecer e fiscalizar a actividade financeira do instituto;
d) suspender, revogar e anular, nos termos da lei, os actos dos órgãos pró-
prios de gestão que violem a lei ou sejam considerados inoportunos e in-
convenientes para o interesse público.
CAPITULO IV
Constituição
ARTIGO 22.º
(Criação)
a) natureza;
b) atribuições;
c) órgãos;
d) competências;
e) estrutura interna;
f) regime e quadro de pessoal.
349
3. O Estatuto Orgânico do instituto é publicado no Diário da República,
anexo ao diploma de criação.
ARTIGO 23.º
(Pressuposto de criação)
a) racionalidade orgânica;
b) as suas receitas próprias provisionais atinjam pelo menos 25% das des-
pesas totais.
ARTIGO 24.º
(Cessação do regime de autonomia financeira)
350
CAPITULO V
Orgânica
SECÇÃO I
Órgãos
ARTIGO 25.º
(Princípio geral)
ARTIGO 26.º
(Órgãos de gestão)
a) Director Geral;
b) Conselho Directivo;
c) Conselho Fiscal.
SECÇÃO II
Director Geral
ARTIGO 27.º
(Provimento)
351
2. O Director Geral deverá ser escolhido de entre técnicos nacionais com
conhecimentos de gestão.
ARTIGO 28.º
(Competência)
SECÇÃO III
Conselho Directivo
ARTIGO 29.º
(Competência)
ARTIGO 30.º
(Composição)
352
a) Director Geral que o preside;
b) Directores gerais-adjuntos, designados pelo titular do organismo de tutela;
c) Até três vogais, designados pelo titular do organismo de tutela;
d) Chefes de departamento do instituto.
SECÇÃO IV
Conselho Fiscal
ARTIGO 31.º
(Natureza e competência)
ARTIGO 32.º
(Composição)
CAPITULO VI
Estrutura Interna
ARTIGO 33.º
(Princípios)
ARTIGO 35.º
(Serviços executivos)
a) departamentos;
b) secção.
a) departamento;
b) divisão;
c) secção.
CAPITULO VII
Pessoal
ARTIGO 36.º
(Regime geral)
354
2. O pessoal não integrado no quadro do instituto público ficará sujeito ao
regime jurídico do contrato de trabalho.
ARTIGO 37.º
(Recrutamento)
ARTIGO 38.º
(Remuneração)
CAPITULO VIII
Disposições Finais e Transitórias
ARTIGO 39.º
(Adequação)
ARTIGO 40.º
(Cessão da autonomia financeira)
ARTIGO 41.º
(Regime subsidiário)
355
ARTIGO 42.º
(Extinção)
ARTIGO 43.º
(Dúvidas)
ARTIGO 44.º
(Revogação)
ARTIGO 45.º
(Entrada em vigor)
Publique-se.
O Primeiro Ministro,
Fernando da Piedade Dias dos Santos
O Presidente da República
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
356
2005
TRIBUNAL DE CONTAS
RESOLUÇÃO Nº 1/05
DE 9 DE MAIO
(D.R. Nº 55/05 – 1ª SÉRIE)
O Presidente do Tribunal,
JULIÃO ANTÓNIO.
359
2007
MINISTÉRIO
DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA, EMPREGO
E SEGURANÇA SOCIAL
Publique-se.
O Ministro,
ANTÓNIO DOMINGOS PITRA COSTA NETO
363
2008
CONSELHO DE MINISTROS
DECRETO Nº 6/08,
DE 10 DE ABRIL
(D.R. Nº 65/08 – 1ª SÉRIE)
ARTIGO 1.º
(Regime excepcional de ingresso)
ARTIGO 2.º
(Natureza do contrato)
367
2. Às regras de promoção, regime disciplinar, avaliação de desempenho,
bem como as situações relativas ao funcionamento e à actividade do serviço pú-
blico, aplica-se o regime jurídico da função pública.
ARTIGO 3.º
(Categorias)
ARTIGO 4.º
(Avaliação de aptidões)
1. A admissão por contrato, nos termos aqui definidos, não dispensa a rea-
lização de avaliação documental prévia para certificação de conhecimentos e da
habilidade profissional.
ARTIGO 5.º
(Vaga no quadro)
ARTIGO 6.º
(Dever de informação)
368
ARTIGO 7.º
(Natureza transitória do diploma)
Este decreto tem vigência de cinco anos a contar da data da sua publica-
ção, ficando automaticamente revogado após este período.
ARTIGO 8.º
(Dúvidas e omissões)
ARTIGO 9.º
(Entrada em vigor)
Publique-se.
O Primeiro Ministro,
Fernando da Piedade Dias dos Santos.
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
369
2010
ASSEMBLEIA NACIONAL
LEI Nº 3/10,
DE 29 DE MARÇO
(D.R. Nº 57/10, 1ª SÉRIE)
DA PROBIDADE PÚBLICA
Lei nº 3/10
de 29 de Março
CAPITULO I
Disposições Gerais
ARTIGO 1.º
(Objecto)
ARTIGO 2.º
(Âmbito)
3. Estão abrangidos pela presente lei todo o agente público como tal defi-
nido pela presente lei.
ARTIGO 3.º
(Princípios sobre o exercício de funções públicas)
373
a) princípio da legalidade;
b) principio da probidade pública;
c) principio da competência;
d) principio do respeito pelo património público
e) principio da imparcialidade;
f) principio da prossecução do interesse público;
g) principio da responsabilidade e da responsabilização do titular, do ges-
tor, do responsável e do funcionário ou trabalhador;
h) principio da urbanidade;
i) principio da reserva e da discrição;
j) principio da parcimónia;
k) princípio da lealdade às instituições e entidades públicas e aos superio-
res interesses do Estado.
ARTIGO 4.º
(Princípio da legalidade)
ARTIGO 5.º
(Princípio da probidade pública)
ARTIGO 6.º
(Principio da competência)
ARTIGO 7.º
(Princípio do respeito pelo património público)
374
ARTIGO 8.º
(Principio da imparcialidade)
ARTIGO 9.º
(Princípio da prossecução do interesse público)
ARTIGO 10.º
(Princípio da responsabilidade e da responsabilização)
O exercício das suas funções o agente público pugna pela lealdade e pela
transparência funcionais e é responsável pelo sucesso, pelo insucesso, pela lega-
lidade e pela ilegalidade da actividade a seu cargo e compromete-se em servi-la
para bem dos interesses gerais da comunidade.
ARTIGO 11.º
(Princípio da urbanidade)
No exercício das suas funções o agente público deve actuar com urbani-
dade, nas suas relações com os cidadãos.
ARTIGO 12.º
(Princípio da reserva e da discrição)
No exercício das suas funções o agente público deve usar da maior reser-
va e discrição, de modo a evitar a divulgação dos factos e das informações de que
tenha conhecimento, sendo-lhe vedado o uso dessas informações em proveito pró-
prio ou de terceiro.
ARTIGO 13.º
(Princípio da parcimónia)
375
ARTIGO 14.º
(Princípio da lealdade)
No exercício das suas funções o agente público deve desempenhar, com leal-
dade, as actividades e as missões definidas superiormente, no respeito escrupu-
loso à lei e às ordens legítimas dos seus superiores hierárquicos.
CAPITULO II
Sujeitos e Serviços
ARTIGO 15.º
(Agente público)
a) os membros do Executivo;
b) os Deputados à Assembleia Nacional;
c) os magistrados judiciais e do Ministério Público de todos os tribunais,
sem excepção;
d) os membros da Administração Central do Estado;
e) os membros dos governos provinciais, das administrações municipais e
comunais;
f) os gestores, responsáveis e funcionários ou trabalhadores da administração
pública central e local do Estado
g) os gestores, responsáveis e funcionários dos tribunais e da Procurado-
ria Geral da República;
h) os gestores de património público afectos às Forças Armadas Angolanas
e à Polícia Nacional, independentemente da sua qualidade;
i) os gestores, responsáveis e funcionários ou trabalhadores dos institutos
públicos, dos fundos ou das funções públicas, das empresas públicas e
das empresas participadas pelo Estado;
j) os titulares, responsáveis e funcionários ou trabalhadores das autarquias
locais, das associações públicas e das entidades que recebem subvenção
de órgão público;
k) os titulares, responsáveis e funcionários ou trabalhadores das instituições
de utilidade pública;
l) os gestores, responsáveis e trabalhadores de empresas privadas investi-
das de funções públicas mediante concessão, licença, contrato ou outros
vínculos contratuais;
m) os funcionários públicos, agentes administrativos e trabalhadores dos
sectores públicos-administrativo e empresarial, integrados na adminis-
tração directa ou indirecta do Estado, bem como na administração au-
tónoma ou independente.
376
ARTIGO 16.º
(Direitos do agente público)
ARTIGO 17.º
(Deveres do agente público)
ARTIGO 18.º
(Recebimento de ofertas)
1. O agente público não deve, pelo exercício das suas funções, beneficiar,
directamente ou por interposta pessoa, de ofertas por parte de entidades singula-
res ou colectivas, de direito angolano ou estrangeiro.
a) bens que, pela sua natureza, podem ser imediatamente integrados no pa-
trimónio do Estado e demais pessoas colectivas públicas ou encaminhado
pelo agente público, para benefício das colectividades;
b) ofertas que se enquadram na prática protocolar e não sejam lesivas à boa
imagem do Estado e demais pessoas colectivas públicas;
c) presentes por ocasião de datas festivas, nomeadamente aniversário, ca-
samento, dia da família e ano novo, desde que adequados, no seu valor
e natureza, à respectiva data.
ARTIGO 19.º
(Serviços de interesse público)
ARTIGO 20.º
(Eficiência dos serviços)
378
ARTIGO 21.º
(Utilização dos meios adstritos ao serviço público)
3. O agente público deve fazer uma racional utilização dos bens que lhe são
facultados, evitar desperdícios e não permitir que qualquer outra pessoa deles se apro-
veite, à margem do fim que lhes foi destinado, no cumprimento da missão pública.
ARTIGO 22.º
(Tempo de decisão)
CAPÍTULO III
Actos de Improbidade
ARTIGO 23.º
(Improbidade pública)
ARTIGO 24.º
(Actos contra os princípios da Administração Pública)
379
a) praticar acto com vista a um fim proibido por lei ou por regulamento;
b) retardar ou deixar de praticar acto indevidamente;
c) revelar facto ou circunstância de que tenha conhecimento em razão das
competências ou tarefas e que deva permanecer em segredo;
d) negar publicidade a actos oficiais;
e) frustrar a licitude de concurso público;
f) deixar e prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;
g) revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da res-
pectiva divulgação oficial, teor de medida política ou económica capaz
de afectar o preço de mercadoria, de bem ou de serviço ou de ter reper-
cussões de carácter político ou social.
ARTIGO 25.º
(Actos que conduzem ao enriquecimento ilícito)
ARTIGO 26.º
(Actos que causam prejuízo ao património público)
CAPÍTULO IV
Garantias de Probidade e Sanções
ARTIGO 27.º
(Declaração de bens)
382
ARTIGO 28.º
(Impedimento do agente público)
ARTIGO 29.º
(Escusa e arguição de impedimento)
ARTIGO 30.º
(Obrigações ao cessar funções)
1. Após cessar funções o agente público deve estar disponível para a pas-
sagem de pastas.
383
ARTIGO 31.º
(Reintegração patrimonial e sanções)
ARTIGO 32.º
(Aspectos processuais)
384
a) identidade do participante;
b) as informações sobre o facto e sua presumível autoria;
c) a indicação das provas de que tenha conhecimento.
CAPITULO V
Crimes Cometidos por Agente Público
ARTIGO 33.º
(Prevaricação)
O agente público que contra o que esteja legalmente estatuído, conduza ou de-
cida um processo em que intervenha, no exercício das suas funções, com a intenção
de prejudicar ou beneficiar alguém, é punido com prisão maior de dois a oito anos.
.
ARTIGO 34.º
(Denegação do poder disciplinar)
ARTIGO 35.º
(Não acatamento ou recusa de execução de decisão judicial)
O agente público que, no exercício das suas funções, não acate ou se opo-
nha à execução de decisão judicial transitada em julgado, que lhe caiba por dever
de cargo, é punido com prisão e multa correspondente.
385
ARTIGO 36.º
(Violação de normas de execução do plano e orçamento)
ARTIGO 37.º
(Enriquecimento sem causa)
ARTIGO 38.º
(Emprego de força pública contra a lei)
ARTIGO 39.º
(Abuso de poder)
ARTIGO 40.º
(Denúncia caluniosa)
Havendo participação ou denúncia que se verifique ter sido feita com o co-
nhecimento da falsidade dos factos participados com a intenção de comprometer
ou de lesar a consideração e o bom-nome do denunciado ou, com negligência, o
denunciante é punido com prisão de três a 18 meses e suspensão dos direitos po-
líticos, sem prejuízo de indemnizar o denunciado pelos danos materiais, morais
ou à imagem que haja provocado.
386
ARTIGO 41.º
(Responsabilidade civil)
ARTIGO 42.º
(Exclusão da responsabilidade disciplinar)
CAPÍTULO VI
Disposições Finais
ARTIGO 43.º
(Revogação de legislação)
ARTIGO 44.º
(Dúvidas e omissões)
387
ARTIGO 45.º
(Entrada em vigor)
Publique-se.
388
ANEXO
Modelo de declaração de bens a que se refere o artigo 27 da Lei da Probi-
dade Pública.
Local e data
389
ASSEMBLEIA NACIONAL
LEI Nº 10/10,
DE 30 DE JUNHO
( D.R. Nº 121/10 – 1ª SÉRIE)
ARTIGO 1.º
ARTIGO 2.º
393
ARTIGO 3.º
ARTIGO 34.º
(Iniciativa)
ARTIGO 3.º
ARTIGO 37.º
(Criação)
ARTIGO 4.º
ARTIGO 45.º
(Conselho de Administração)
ARTIGO 5.º
394
ARTIGO 6.º
Publique-se.
O Presidente da república,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
395
ASSEMBLEIA NACIONAL
LEI Nº 11/10,
DE 30 DE JUNHO
( D.R. Nº 121/10 – 1ª SÉRIE)
CAPÍTULO I
Disposições gerais
ARTIGO 1.º
(Objecto)
ARTIGO 2.º
(Âmbito)
CAPÌTULO II
Direito Remuneratório e Beneficiários
SECÇÃO I
Remuneração dos Titulares da
Função Executiva do Estado
ARTIGO 3.º
(Direito a remuneração)
399
a) vencimento-base mensal;
b) suplementos;
c) prestações sociais.
a) o abono de família;
b) as prestações complementares de abono de família;
c) o subsídio de funeral;
d) o subsídio de morte;
e) o subsídio de atavio.
ARTIGO 4.º
(Outros direitos)
400
SECÇÃO II
ARTIGO 5.º
(Vice-Presidente da República)
ARTIGO 6.º
(Ministros de Estado)
ARTIGO 7.º
(Ministros)
401
ARTIGO 8.º
(Secretários de Estado)
SECÇÃO III
Subvenções Mensais Vitalícias
ARTIGO 9.º
(Subvenções mensais vitalícias)
ARTIGO 10º
(Suspensão da subvenção mensal vitalícia)
402
vo titular assuma o cargo político não incluído no número anterior e pelo qual au-
fira remuneração mensal não inferior à subvenção.
ARTIGO 11.º
(Cumulação de pensões)
ARTIGO 12.º
(Transmissão do direito à subvenção)
ARTIGO 13.º
(Subvenção em caso de incapacidade)
ARTIGO 14.º
(Subvenção de sobrevivência)
Se, em caso de morte no exercício das funções previstas no artigo 2.º da pre-
sente lei, não houver lugar à atribuição da subvenção mensal vitalícia, prevista no
artigo 9.º, é atribuída, ao cônjuge sobrevivo, aos descendentes menores ou incapazes
e aos ascendentes a seu cargo, uma subvenção mensal de sobrevivência, corres-
pondente a 40% do vencimento do cargo que o falecido desempenhava.
SECÇÃO IV
Descontos
ARTIGO 15.º
(Descontos)
ARTIGO 16.º
(Dúvidas e omissões)
ARTIGO 17.º
(Revogação de legislação)
ARTIGO 18.º
(Vigência)
Publique-se.
O Presidente da república,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
404
ASSEMBLEIA NACIONAL
LEI Nº 17/10,
DE 29 DE JULHO
( D.R. Nº 142/10 – 1ª SÉRIE)
TÍTULO I
Organização e Funcionamento
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
ARTIGO 1.º
(Objecto)
ARTIGO 2.º
(Âmbito)
ARTIGO 3.º
(Princípios)
407
ARTIGO 4.º
(Definições)
CAPÍTULO II
Funções dos Órgãos da Administração Local do Estado
ARTIGO 5.º
(Representação)
ARTIGO 6.º
(Garantia)
408
ritório, a realização de tarefas e programas económicos, sociais e culturais de in-
teresse local e nacional, com observância da Constituição, das deliberações da As-
sembleia Nacional e das decisões do titular do Poder Executivo.
CAPÍTULO III
Administração Local do Estado
ARTIGO 7.º
(Objectivo)
ARTIGO 8.º
(Divisão administrativa)
TÍTULO II
Governo Provincial
CAPÍTULO I
Natureza, Atribuições, Competência e Composição
ARTIGO 10º
(Natureza)
1. O Governo Provincial é o órgão desconcentrado da Administração Cen-
tral que visa assegurar a realização das funções do Poder Executivo na Província.
409
2. Na execução das suas competências, o Governador Provincial respon-
de perante o Presidente da República, cabendo ao órgão da Administração Cen-
tral que superintende a Administração Local do Estado coordenar os esforços dos
departamentos ministeriais afins, por forma à estimular e avaliar a execução da po-
lítica do Poder Executivo relativa aos referido domínios, devendo o Governo Pro-
vincial enviar, para o efeito, relatórios periódicos sobre o desenvolvimento polí-
tico, administrativo, económico, social e cultural da Província.
ARTIGO 11.º
(Atribuições)
ARTIGO 12.º
(Competência)
410
a) elaborar e aprovar a proposta de planeamento territorial, nos termos da
lei;
b) elaborar e aprovar projectos urbanísticos e o respectivo loteamento para
as áreas definidas para a construção, nos termos da lei;
c) promover, apoiar e acompanhar o desenvolvimento de programas de auto-
construção dirigida e de habilitação social;
d) autorizar a transmissão ou a constituição de direitos fundiários sobre ter-
renos rurais, agrários ou florestais, nos termos da lei;
e) autorizar a constituição e a transmissão de direitos fundiários sobre ter-
renos urbanos, nos termos da legislação fundiária e do ordenamento do
território;
f) submeter à Administração Central propostas de transferência de terre-
nos do domínio público para o domínio privado do Estado;
g) submeter à Administração Central propostas de concessão de forais aos
centros urbanos que preencham os requisitos legais;
h) observar e fiscalizar o cumprimento do disposto na Lei de terras, na Lei
do Ordenamento do território e nos seus regulamentos.
411
promovendo levantamento e estudos de todo o tipo de estruturas e rea-
lizações, classificadas ou a classificar:
h) promover a criação de infra-estruturas para museus, bibliotecas e casas
de cultura a nível da Província, dos Municípios e das Comunas, bem como
garantir o seu apetrechamento e o franqueamento pelas populações, atra-
vés de programas culturais e educativos, previamente concebidos e de
forma consequente;
i) garantir as condições organizativas e materiais para o desenvolvimento
do desporto e da ocupação dos tempos livres da juventude e da popula-
ção em geral;
j) apoiar e promover a criação de infra-estruturas de recreação e de desporto
e incentivar a prática desportiva;
k) promover campanhas de educação cívica da população.
6. No domínio do ambiente:
412
d) assegurar a implementação das deliberações políticas ou estratégicas re-
levo específico para a defesa nacional;
e) colaborar com os órgãos de defesa, segurança e ordem interna, na de-
fesa da integridade de todo o espaço territorial da Provincial, nos termos
da lei;
f) assegurar, em coordenação com os órgãos competentes do processo elei-
toral, a realização do registo eleitoral e das demais actividades legais ine-
rentes às eleições gerais e autárquicas, no âmbito do território da Província;
g) promover, nos termos da lei, iniciativas para a conclusão de acordos ou
protocolos de geminação e cooperação de cidades;
h) assegurar, em coordenação com os órgãos competentes, a aplicação das
matérias relativas à prestação e à garantia dos serviços de justiça às po-
pulações.
ARTIGO 13.º
(Forma do actos)
ARTIGO 14.º
(Audiências prévias)
ARTIGO 15.º
(Composição e reunião)
413
CAPÍTULO II
Governador e Vice-Governadores Provinciais
SECÇÃO I
Governador Provincial
ARTIGO 16.º
(Definição)
a) económico;
b) político e social;
c) serviços técnicos e infra-estruturas.
a) a coordenação institucional;
b) o orçamento e as finanças;
c) a justiça, a segurança e a ordem pública;
d) a administração pública;
e) o registo eleitoral e o apoio aos processos eleitorais;
f) o recenseamento militar.
ARTIGO 17.º
(Provimento e equiparação)
ARTIGO 18.º
(Posse e cessação de funções)
ARTIGO 19.º
(Competência)
415
u) controlar a actividade dos Delegados Provinciais, nos termos da lei;
v) promover iniciativas para a conclusão de acordos ou protocolos de ge-
minação e cooperação entre cidades sob sua jurisdição, ouvido o órgão
da Administração Central que superintende a Administração do Terri-
tório, de acordo com a legislação em vigor;
w) exercer as demais funções que lhe sejam superiormente determinadas.
ARTIGO 20.º
(Forma dos actos do Governador Provincial)
SECÇÃO II
Vice Governadores
ARTIGO 21.º
(Provimento e equiparação)
ARTIGO 22.º
(Competência)
416
e) sociedade civil;
f) defesa do consumidor.
CAPÍTULO III
Organização em Geral
ARTIGO 23.º
(Estrutura orgânica)
1.Órgão executivo.
a) Governo Provincial;
a) Gabinete do Governador;
b) Gabinetes dos Vice-Governadores;
c) Centro de Documentação e Informação.
417
5.Serviços desconcentrados do Governo Provincial:
a) Direcções Provinciais.
7.Superintendência:
CAPÍTULO IV
Organização em Especial
SECÇÃO I
Órgão de Apoio Consultivo
ARTIGO 24.º
(Conselho Provincial de Auscultação e Concertação Social)
a) Vice-Governadores;
b) Delegados e Directores Provinciais;
c) Administradores Municipais;
d) Representantes provinciais dos Partidos Políticos com assento na As-
sembleia Nacional;
e) Representante das Autoridades Tradicionais;
f) Representantes das Associações Sindicais;
g) Representantes do Sector Empresarial Público e Privado;
h) Representantes das Associações de Camponeses;
i) Representantes das Igrejas reconhecidas por lei;
j) Representantes de organizações não governamentais;
k) Representantes das Associações profissionais;
l) Representantes do Conselho Provincial da juventude.
418
5. Os representantes previstos nas alíneas e) a l) do nº 3 do presente arti-
go participam até ao limite de três membros por cada entidade representada.
SECÇÃO II
Serviços de Apoio Técnico
ARTIGO 25.º
(Secretaria do Governo Provincial)
ARTIGO 26º.
(Gabinete Jurídico)
ARTIGO 27.º
(Gabinete de Inspecção)
ARTIGO 28.º
(Gabinete de Estudos e Planeamento)
419
ARTIGO 29.º
(Regulamento e equiparação)
SECÇÃO III
Serviços de Apoio Instrumental
ARTIGO 30.º
(Gabinetes do Governador e Vice-Governadores)
ARTIGO 31.º
(Centro de Documentação e Informação)
SECÇÃO IV
Serviços Desconcentrados do Governo Provincial
ARTIGO 32.º
(Direcção Provincial)
ARTIGO 33.º
(Direcção e provimento)
420
ARTIGO 34.º
(Dependência)
ARTIGO 35.º
(Regulamento)
ARTIGO 36.º
(Estrutura)
a) Departamentos;
b) Secções, quando necessárias.
ARTIGO 37.º
(Critérios de estruturação)
SECÇÃO V
Serviços Desconcentrados da Administração Central
ARTIGO 38.º
(Delegação Provincial)
421
2. A nível local as tarefas executivas dos Ministérios do Interior, das Fi-
nanças e da Justiça são representadas por Delegações Provinciais, que não inte-
gram a orgânica dos serviços dos Governos Provinciais.
ARTIGO 39.º
(Direcção)
ARTIGO 40.º
(Subordinação)
ARTIGO 41.º
(Regulamento)
SECÇÃO VI
Instituto e Empresas Públicas de Âmbito Provincial
ARTIGO 42.º
(Superintendência)
TÌTULO III
Administração Municipal
CAPÍTULO I
Natureza, Atribuições e Competência da Administração Municipal
ARTIGO 43.º
(Natureza)
422
2. Na execução das suas competências a Administração Municipal responde
perante o Governo Provincial.
ARTIGO 44.º
(Atribuições)
ARTIGO 45.º
(Competência)
423
observar e fiscalizar o cumprimento do disposto na Lei de Terras e seus
regulamentos.
3. No domínio do apoio ao desenvolvimento económico e social:
424
6. No domínio do saneamento e do equipamento rural e urbano:
ARTIGO 46.º
(Forma dos actos da Administração Municipal)
ARTIGO 47.º
(Audiência prévia)
425
ARTIGO 48.º
(Composição e reunião)
CAPÍTULO II
Administrador Municipal e Administrador Municipal-Adjunto
SECÇÃO I
Administrador Municipal
ARTIGO 49.º
(Definição)
ARTIGO 50.º
(Provimento)
426
3. Os Administradores Municipais a serem nomeados devem possuir for-
mação superior ou outra específica adquirida no Instituto de Formação da Admi-
nistração Local ou instituição similar.
ARTIGO 51.º
(Posse e cessação de função)
ARTIGO 53.º
(Forma dos actos do Administrador municipal)
SECÇÃO II
Administrador Municipal-Adjunto
ARTIGO 54.º
(Provimento)
ARTIGO 55.º
(Competência do Administrador Municipal-Adjunto)
428
CAPÍTULO III
Organização em Geral
ARTIGO 56.º
(Estrutura orgânica)
a) Administração Municipal
a) Repartição Municipal
CAPÍTULO IV
Organização em Especial
SECÇÃO
Órgão de Apoio Consultivo
ARTIGO 57.º
Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social)
429
3. O Conselho Municipal de Auscultação e Concertação Social é presidi-
do pelo Administrador Municipal e integra os seguintes Membros:
a) Administrador Municipal-Adjunto;
b) Administrador Comunais;
c) Chefe de Repartições Municipais;
d) representantes Municipal dos Partidos Políticos e Coligações de Parti-
dos Políticos com assuntos na Assembleia Nacional;
e) representantes das Autoridades Tradicionais;
f) representante Empresarial Público e Privados
g) representantes da Associações de camponeses;
h) representantes das Igrejas reconhecidas por lei;
i) representantes da organizações não governamentais;
j) representantes das Associações Profissionais;
k) representantes do Conselho Municipal da Juventude.
SECÇÃO II
Serviço de Apoio Técnico
ARTIGO 58.º
(Secretaria da Administração Municipal)
ARTIGO 60.º
(Repartição de Estudos e Planeamento)
430
ARTIGO 61.º
(Regulamentação e equiparação)
SECÇÃO III
Serviços de Apoio Instrumental
ARTIGO 62.º
(Gabinete do Administrador Municipal e do Adjunto)
SECÇÃO IV
Serviços desconcentrados da Administração Municipal
ARTIGO 63.º
(Repartição Municipal)
ARTIGO 64.º
(Direcção)
ARTIGO 65.º
(Dependência)
ARTIGO 66.º
(Regulamento)
431
ARTIGO 67.º
(Estrutura)
TÍTULO IV
Administração Comunal
CAPÍTULO I
Natureza Atribuições e Competências da Administração Comunal
ARTIGO 69.º
(Natureza)
ARTIGO 70.º
(Atribuições)
ARTIGO 71.º
(Competência)
432
1. No domínio do planeamento e do orçamento:
ARTIGO 72.º
(Composição e reunião)
433
2. A Administração Comunal reúne-se, ordinariamente, uma vez por mês
e extraordinariamente, sempre que é convocada pelo Administrador Comunal.
CAPÌTULO II
Administrador Comunal e Administrador Comunal-Adjunto
SECÇÃO I
Administrador Comunal
ARTIGO 73.º
(Definição)
ARTIGO 74.º
(Provimento)
ARTIGO 75.º
(Posse e cessação de funções)
434
2. Os restantes membros da Administração Comunal tomam posse peran-
te o Administrador Comunal.
SECÇÃO II
Administrador Comunal-Adjunto
ARTIGO 77.º
(Competência)
435
a) substituir o Administrador Comunal, nas suas ausências e impedimentos:
b) exercer outras funções e que lhe sejam superiormente determinada.
CAPÍTULO III
Organização em geral
ARTIGO 78.º
Estrutura orgânico)
CAPÍTULO IV
Organização em especial
SECÇÃO I
Órgão de Apoio Consultivo
ARTIGO 79.º
(Conselho Comunal de Auscultação e Concertação Social
a) Administrador Comunal-Adjunto;
b) Chefe de Secção;
c) Representantes das Autoridades Tradicionais;
436
d) Representante comunal de Parido Políticos e de Coligações de Partidos
Político com assento na Assembleia nacional;
e) Representantes do Sector Empresarial Público e Privado;
f) Representantes das Associações de camponeses;
g) Representantes das igrejas conhecidas por lei;
h) Representante das organizações não governamentais;
i) Representantes das Associações Profissionais
j) Representante do Conselho Comunal da Juventude
SECÇÃO II
Serviços de Apoio Executivo e instrumental
ARTIGO 80.º
(Secretaria da Administração Comunal)
ARTIGO 81.º
(Gabinetes do Administrador Comunal e do Administrador
Comunal-Adjunto)
ARTIGO 82.º
(Regulamentação e equiparação)
437
TITULO V
Disposições financeiras Locais)
ARTIGO 83.º
(Regime financeiro)
ARTIGO 84.º
(Orçamento Provincial e Municipal)
ARTIGO 85.º
(Receitas dos órgãos da Administração Local do estado)
ARTIGO 86.º
(Taxas de circulação e fiscalização de trânsito)
ARTIGO 87.º
(Recursos financeiro afectados ao Município)
438
ARTIGO 88.º
(Despesas com infra-estruturas locais)
Para execução das despesas com infra-estrutura locais devem ser elabora-
dos projectos de investimentos, a incluir no Orçamento Geral do Estado, respei-
tando os diplomas legais sobre a matéria, em vigor.
ARTIGO 89.º
(Mapa mensal das receitas)
ARTIGO 90.º
(Valor consolidado das receitas arrecadadas)
ARTIGO 91.º
(Despesas dos órgão da Administração Local do Estado)
ARTIGO 92.º
(Investimentos públicos locais)
ARTIGO 93.º
(Controlo de execução orçamental local)
439
CAPÍTULO VI
Disposições Finais e Transitórias
ARTIGO 94.º
(Categorias de Municípios e Comunas)
ARTIGO 96.º
(Contratos-programa e protocolos)
ARTIGO 97.º
(Estatutos do Governo Provincial e das Administrações
Municipais e Comunais)
ARTIGO 98.º
(Estatutos das empresas públicas de âmbito local)
ARTIGO 99.º
(Quadro de pessoal)
441
ARTIGO 100.º
(Criação e extinção de Direcções Provinciais, Repartições
Municipais e Secções Comunais)
ARTIGO 101.º
(Autarquias Locais)
ARTIGO 102.º
(Regime organizativo e administrativo específico)
Sem prejuízo do disposto nos artigos 37.º, 68.º, e 101.º da presente lei, pode
ser fixado um regime organizativo, administrativo e remuneratório específico para
uma dada unidade territorial visando assegurar a prestação dos serviços públicos
essenciais e garantir uma adequada gestão da correspondente circunscrição admi-
nistrativa, regendo-se, com as devidas adaptações, pelas disposições da presente lei.
ARTIGO 103.º
(Revogação de legislação)
ARTIGO 105.º
(Entrada em vigor)
Publique-se.
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
442
2011
443
444
Considerando que com a provação do Decreto nº 28/99, de 16 de Setem-
bro, ficou estabelecida a composição do pessoal dos Gabinetes dos titulares dos
órgãos da Administração Local;
Artigo 1.º
Artigo 2.º
Artigo 3.º
Artigo 4.º
Publique-se.
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
445
446
ANEXO
Nº de lugares Designação
1 Director de Gabinete
1 Director - Adjunto
4 Acessor
1 Secretária
2 Técnico de Informática
2 Funcionário Administrativo
1 Motorista
Nº de lugares Designação
1 Director de Gabinete
2 Acessor
1 Secretária
2 Técnico de Informática
2 Funcionário Administrativo
1 Motorista
Nº de lugares Designação
1 Chefe de Gabinete
2 Acessor
1 Secretária
2 Técnico de Informática e escriturário
2 Funcionário Administrativo
1 Motorista
447
Quadro de pessoal a que se refere o artigo 1º do presente diploma, sobre o
quadro de pessoal do Gabinete do Administrador Municipal-Adjunto
Nº de lugares Designação
1 Chefe de Gabinete
1 Acessor
1 Funcionário Administrativo
1 Motorista
Nº de lugares Designação
1 Chefe de Gabinete
1 Funcionário Administrativo
1 Motorista
Nº de lugares Designação
1 Chefe de Gabinete
1 Motorista
O Presidente da república,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
448
DECRETO PRESIDENCIAL Nº 102/11
DE 23 DE MAIO
449
450
Considerando que a Lei nº 17/90, de 20 de Outubro, sobre os princípios a
observar na Administração Pública, estabelece a obrigatoriedade de realização de
concursos para ingresso na função pública e acesso nas carreiras da Administra-
ção Pública;
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
ARTIGO 1.º
(Objecto)
ARTIGO 2.º
(Âmbito de aplicação)
ARTIGO 3.º
(Princípios gerais)
a) Liberdade de candidatura;
b) Igualdade de condições e de oportunidade para todos os candidatos;
c) Divulgação dos métodos e provas a utilizar e respectivo sistema de clas-
sificação;
d) Objectividade dos métodos de avaliação;
e) Neutralidade do júri;
f) Direito ao recurso.
451
2. A Administração Pública estabelece o concurso público como regra de
admissão de pessoal.
ARTIGO 4.º
(Conceito de recrutamento e selecção)
ARTIGO 5.º
(Competência para abertura do concurso)
ARTIGO 6.º
(Conteúdo do despacho)
ARTIGO 7.º
(Condições de abertura)
452
mitida), sendo apenas admitidos nos casos em que o referido número seja inferior
ao número legalmente criado.
ARTIGO 8.º
(Tipos de concurso)
ARTIGO 9.º
(Validade do concurso)
CAPÍTULO II
Corpo de júri e Provas ou Cursos de Selecção e Candidatos
ARTIGO 10.º
(Apresentação de candidaturas)
ARTIGO 11.º
(Documentos em apenso)
453
c) Documento de regularização do serviço militar obrigatório;
d) Atestado médico;
e) Registo criminal;
f) Outros documentos considerados pertinentes em função da natureza do
concurso.
ARTIGO 12.º
(Requisitos de admissão)
ARTIGO 13.º
(Apoio aos candidatos)
SECÇÃO I
Júri
ARTIGO 14.º
(Composição do Júri)
3. Nenhum membro do júri pode ter categoria inferior àquela para que é
aberto o concurso.
ARTIGO 15.º
(Competência e funcionamento do júri)
3. Das reuniões do júri são lavradas actas contendo os fundamentos das de-
cisões tomadas e assinadas pelo presidente.
455
ARTIGO 16.º
(Actos do Júri)
SECCÃO II
Provas ou Cursos Para Admissão
ARTIGO 17.º
(Conteúdo das provas)
3. O aviso que afixa a lista dos candidatos admitidos deve igualmente es-
tabelecer a data, hora e local da prova.
456
ARTIGO 18.º
(Cursos para admissão)
ARTIGO 19.º
(Métodos auxiliares)
ARTIGO 20.º
(Classificação)
457
2. A classificação resultante de aplicação dos métodos complementares de
selecção, exame psicológico e entrevista, consiste numa das seguintes menções
qualitativas: bom, suficiente e mau.
ARTIGO 21.º
(Critérios de preferência)
ARTIGO 22.º
(Lista final)
ARTIGO 23.º
(Reclamação)
458
ARTIGO 24.º
(Homologação)
ARTIGO 25.º
(Ordem de provimento)
ARTIGO 26.º
(Responsabilidade disciplinar)
CAPÍTULO III
Disposições Finais
ARTIGO 27.º
(Revogação)
ARTIGO 28.º
(Dúvidas e omissões)
459
ARTIGO 29.º
(Entrada e vigor)
Publique-se.
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
460
DECRETO PRESIDENCIAL Nº 104/11
DE 23 DE MAIO
461
462
Ø Decreto Presidencial nº 104/11, de 23 de Maio: Define as condições e pro-
cedimentos de elaboração, gestão e controlo dos quadros de pessoal da Ad-
ministração Pública.- Revoga toda a legislação que contrarie o presente di-
ploma .- D.R. nº 95 .-
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
ARTIGO 1.º
(Objecto)
ARTIGO 2.º
(Âmbito)
ARTIGO 3.º
(Conceitos)
463
2. Para efeitos do presente diploma, entende-se como planeamento de efec-
tivos o resultado da avaliação das necessidades de pessoal em termos de ingresso
e acesso, numa base anual ou plurianual, tendo como referência o quadro de pes-
soal legalmente aprovado.
ARTIGO 4.º
(Objectivos)
CAPÍTULO II
Quadro de pessoal em Razão da Carreira
ARTIGO 5.º
(Tipos de quadros orgânicos de pessoal em razão da carreira)
ARTIGO 6.º
(Estrutura do quadro de pessoal comum ou de carreira do regime geral)
464
a) Pessoal de direcção e chefia;
b) Pessoal técnico superior;
c) Pessoal técnico;
d) Pessoal técnico médio;
e) Pessoal administrativo;
f) Pessoal auxiliar.
ARTIGO 7.º
(Quadros de regime geral e de regime especial)
ARTIGO 8.º
(Quadro temporário)
465
b) A cessação imediata do vínculo com a função pública, tratando-se de
pessoal recrutado fora da Administração Pública.
CAPÍTULO III
Quadro de Pessoal em Razão do Vínculo
ARTIGO 9.º
(Pessoal do quadro definitivo, eventual e assalariado)
ARTIGO 10.º
(Regime e prazos do contrato)
CAPÍTULO IV
Critérios e Procedimentos
ARTIGO 11.º
(Provimento de lugares do quadro)
ARTIGO 12.º
(Abertura de vagas)
ARTIGO 14.º
(Procedimento)
ARTIGO 15.º
(Processo de elaboração de quadros de pessoal)
468
ARTIGO 16.º
(Período de vigência)
CAPÍTULO V
Planeamento de Efectivos
ARTIGO 17.º
(Programação dos quadros de pessoal)
ARTIGO 18.º
(Gestão de quadros de pessoal)
469
a) O mapa de planeamento de efectivos do respectivo ano;
b) A fundamentação legal para a prática do acto ( concurso de ingresso ou
de acesso, razão da abertura de vaga e existência de dotação orçamental);
c) Demonstração de que o acto não altera o fundo salarial.
ARTIGO 20.º
(Atribuição de quotas)
ARTIGO 21.º
(Responsabilidade)
ARTIGO 22.º
(Apoio metodológico e avaliação)
ARTIGO 23.º
(Nulidade das admissões e dos actos de mobilidade profissional)
470
ARTIGO 24.º
(Responsabilidade disciplinar)
CAPÍTULO VI
Disposições Finais
ARTIGO 25.º
(Revogação)
ARTIGO 26.º
(Dúvidas e omissões)
ARTIGO 27.º
(Entrada em vigor)
Publique-se.
O Presidente da República,
JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS.
471
472
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR
473
474
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR
1991
1992
1993
1994
476
Ø Decreto nº45/94, de 10 de Novembro; do Conselho de Ministros: Atribui
aos Oficiais da Justiça, percentagem sobre o seu salário base mensal .—
D.R. nº 50.
1995
1996
1997
477
co de suporte ao processamento da folha de salários por todas as unidades
Orçamentais, a partir do dia 1 de Janeiro de 1997.— D.R. nº 4.
478
Ø Despacho nº 4/97, de 14 de Novembro; do Gabinete do Primeiro Minis-
tro: Atribui o subsídio mensal correspondente a 70% do vencimento base
ao pessoal do quadro técnico e administrativo dos Gabinetes do Presiden-
te da República e do Primeiro Ministro .— D.R. nº 52.
1998
479
Ø Decreto Executivo Conjunto nº 74/98, de 31 de Dezembro; dos Minis-
térios da Saúde e da Administração Pública Emprego e Segurança Social:
Estabelece as regras de transição para o regimes especial da carreira de En-
fermagem .— D.R. nº 55.
1999
2000
480
Ø Resolução nº 16/00, de 14 de Julho; da Comissão Permanente do Conselho de
Ministros: Cria o Cartão de Identificação do Funcionário Público. — D.R. nº 28.
2001
481
Ø Decreto nº 42/01, de 6 de Julho; do Conselho de Ministros: Estabelece o
regime jurídico da carreira de inspecção dos serviços de Inspecção, Fis-
calização e Controlo da Administração do Estado. — Revoga toda a legislação
que contrarie o disposto no presente decreto. — D.R. nº 30.
2002
2003
482
belece os princípios gerais relativos à organização e aplicação da estrutu-
ra indiciaria das tabelas salariais da função pública e dos subsídios ou su-
plementos remuneratórios. — Revoga toda a legislação que contrarie o pre-
sente diploma nomeadamente o Decreto-Lei nº 2/95, de 17 de Fevereiro.
— D.R. nº 5.
483
termina que os titulares dos órgãos da administração central do Estado as-
segurem a implantação eficaz do sistema de Gestão de Recursos Humanos
(SINGERH). — D.R. nº 56.
2004
484
regime remuneratório dos cargos de direcção e chefia dos estabelecimen-
tos de Saúde. — Revoga toda a legislação que contrarie o disposto no pre-
sente decreto. — D.R. n.º 8.
2005
485
Ø Resolução nº 38/05, de 8 de Agosto; do Conselho de Ministros: Aprova
o Protocolo da SADC contra a Corrupção. — D.R. nº 94.
2006
2007
486
Ø Decreto nº 22/07, de 2 de Maio; do Conselho de Ministros: Cria o Servi-
ço Integrado de Atendimento ao Cidadão, abreviadamente SIAC. — Re-
voga toda a legislação que contrarie o disposto no presente diploma. — D.R.
nº 53.
2008
487
Ø Diários da República nºs. 80 e 139, contam publicados os diploma que
procederão os reajustamentos e aumentos salariais da função pública.
488
tembro de 2008 .- Revoga toda a legislação que contrarie o presente diploma.
— D.R. nº 211.
2009
489
Ø Decreto-Lei nº 4/09, de 18 de Maio; do Conselho de Ministros: Aprova
o Estatuto Orgânico do Ministério do Ambiente .- Revoga toda a legisla-
ção que contrarie o presente decreto-lei. — D.R. nº 91.
490
Ø Decreto-Lei nº 18/09, de 10 de Julho; do Conselho de Ministros: Apro-
va o Estatuto Orgânico do Ministério da Cultura. — Revoga o Decreto-
-Lei nº 7/03, de 6 de Junho. — D.R. nº 128.
491
série, que aprova o Estatuto Orgânico do Ministério dos Petróleos. — D.R.
nº 179.
2010
492
Ø DIÁRIO Nº 23/2010, DE 5 DE FEVEREIRO, CONSTA PUBLICADO
A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE ANGOLA 2010 .-
493
nanciamento das acções dos governos provinciais e das administrações mu-
nicipais .- Revoga o Decreto nº 8/08, de 24 de Abril, a Resolução nº 9/99,
de 21 de Maio, a Resolução nº 11/92, de 21 de Outubro e a Resolução nº
3-A/92, de 9 de Setembro, bem como todas as normas que disponham em
contrário ao estabelecido neste diploma legal .- D.R. nº 66 .-
494
Ø Decreto executivo nº 50/10, do MAPESS: Aprova o Estatuto Orgânico
do Centro de Segurança e Saúde no Trabalho – Revoga toda a legislação
que contrarie o previsto no presente diploma.- D.R. nº 99 .-
496
Ø Decreto Presidencial nº 170/10, de 9 de Agosto: Aprova o Estatuto Or-
gânico do Ministério da Justiça .- Revoga o Decreto-Lei nº 2/06, de 24 de
Julho .- D.R. nº 149 .-
2011
497
Ø Decreto Presidencial nº 33/11, de 14 de Fevereiro: Aprova o Estatuto Or-
gânico do Ministério dos Petróleos .- Revoga toda a legislação que contrarie
o disposto no presente Decreto Presidencial, nomeadamente o Decreto-Lei
nº 5/09, de 20 de Maio .- D.R. nº 29.-
499
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