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TRILHA DE REDAÇÃO ATÉ O ENEM – 2022

Tema elaborado pela professora Franciellen Mendes


INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
1. Leia com atenção a proposta de redação: inicie a sua leitura pela proposta de redação, faça um rascunho e marque as suas
principais ideias.
2. O texto definitivo deve ser escrito com letra legível, na folha oficial e com caneta de tinta preta.
3. Receberá nota zero toda e qualquer redação que contenha plágio ou cópia da internet.
4. O texto deve conter mais do que vinte linhas escritas com letra legível.
5. A fuga do tema resultará em nota zero, assim como escrever partes desconectadas com o tema proposto.

TEXTOS MOTIVADORES
Texto I
Lembrado apenas em agosto, o abandono paterno e a sobrecarga imposta às mães
solo são temas de debate uma vez ao ano, infelizmente. As estatísticas comprovam que
o Dia dos Pais no Brasil não é comemorado por uma grande parte da população. Muitos
não têm sequer o pai anotado em sua certidão de nascimento.
Dados do IBGE em 2018 atestam que o Brasil possui, aproximadamente, 11,5 milhões
de mulheres que não contam com a participação dos pais para cuidar e educar seus
filhos: as antes conhecidas como “mãe solteiras”, hoje chamadas “mães solo”.
São elas, um exército de mulheres, que assumem sozinhas a frente na educação e
cuidados com seus filhos. Muitos homens, mesmo casados, acreditam que seu dever é
apenas pagar as contas e que os cuidados com os filhos, das mais variadas formas, é
coisa de mulher.
No Brasil, 5,5 milhões de brasileiros não possuem o nome do pai na certidão de
nascimento. E 11,6 milhões de famílias são formadas apenas por mães solo, ou seja,
mães que criam seus filhos sozinhas.
Em dez anos, o número de mães solo no Brasil saltou de 10,5 milhões para 11,6
milhões, de 2005 a 2015. Os dados são do Censo feito pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Em 2017, esse número já atingiu 20 milhões de mulheres, segundo Data Popular. Das
famílias comandadas por mulheres, 56,9% vivem abaixo da linha da pobreza.
Retrato da ausência dos pais e a realidade das mães solo no Brasil
• 61% mães solo negra
• 28% mães solo branca
• 11% mães solo de outras raças/etnias
https://maisalemos.com.br/cultura-abandono-paterno/ https://www.politize/abandono-paterno-e-o-peso-das-maes-solo/ (adaptação)

Texto II
Tipos de abandono paterno
Existem três tipos de abandono. São eles:
Abandono material: Ocorre quando o pai deixa de prover
recursos básicos para a subsistência do menor.
Abandono intelectual: Acontece quando os pais deixam de
prover a educação primária do menor, aquela compreendida dos
4 aos 17 anos.
Abandono afetivo: Talvez seja o tipo que mais traga maiores
consequências a níveis psicológicos para a criança e para o
adolescente. Pode ser definido como a indiferença afetiva do genitor com relação ao filho. Algumas decisões recentes dos
tribunais, principalmente do Superior Tribunal de Justiça, têm concedido indenização a filhos vítimas de abandono afetivo,
partindo da ideia do descumprimento do dever legal de cuidado, educação e presença.
https://maisalemos.com.br/cultura-abandono-paterno/

Texto III
Educar e sustentar uma criança já não é tarefa fácil. Imagine
fazer tudo isso sozinha: além da responsabilidade que é criar
outro ser humano, trabalhar, às vezes até estudar, e buscar
momentos de lazer. Quando se fala em mãe solo, refere-se à
não participação do homem quanto à responsabilidade afetiva
ou financeira com o filho. As “mães solo” sempre existiram.
Hoje, com livros, filmes e séries abordando o assunto, apenas
passam a ser mais conhecidas. GARSKE, C. Maternidade
solo: a importância de ter uma rede de apoio.
Disponível em: https://www.gaz.com.br. (fragmento).

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o
tema “A cultura do abandono paterno e a sobrecarga das mães solo no Brasil” apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.

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