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Segunda-feira, 2 de Fevereiro de 2015

I Série-N.° 17

^r^,iC3
à DIÁRIO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA

Preço deste número - Kz: 280,00

ASSINATURA O preço de cada linha publicada nos Diários


e assinaturas do «Diário Ano da Republica 1? e 2* serie é de Kz 75.00 e para
-ve ser dirigida ã Imprensa As trés séries . .......................... Kz: 470 615.00 a 3? série Kz: 95.00, acrescido do respectivo
«n Luanda, Rua Henrique de
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A 2? serie ........................ Kz: 145 5 00.00 3.’ serie dc depósito prévio a cfcctuar na tesouraria
A 3.* série .......................... Kz: 115 4 70.00 da Imprensa Nacional - E. P.
.hnrflisa».
Com efeito, torna-se necessário alterar a Lei n.° 18/88,
SUMARIO
de 31 de Dezembro—Lei do Sistema Unificado de Justiça e
de todo o quadro legislativo vigente em matéria de organização
Assembleia Nacional c funcionamento dos Tribunais Judiciais, sem demérito das
sucessivas intervenções legislativas que, até à data, vêm sendo
kin.'MS
Estabelece os princípios e as regras gerais da organizaç ão c funcionamento efectuadas na organização judiciária angolana e que deram
dos Tribunais da Jurisdição Comum que, igualmente, se designam por lugar a uma profusão de diplomas legais tendentes a dai' coipo
Tribmais Judiciais. — Revoga a Lei n.018/88. de 31 de Dezembro,— a uni modelo característico dessa organização que, per sua
Lei do Sistema Unificado de Justiça e toda a legislação que contrarie vez, ofuscaram a pretendida unidade do sistana de justiça,
o disposto na presente Lei. a interdependência hierárquica e funcional dos tribunais, a
função das profissões judiciárias e o papel dos órgãos de gestão
Ministério das Telecomunicações
e disciplina judiciária que neles devem interagir.
e Tecnologias de Informação A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, nos
hercto Executivo n.°28/15: tennos da alínea h) do artigo 164° e da alínea b) do n.° 2 do
Aprova o Regulamento Interno da Secretaria Geral — Revoga toda a aitiso 166.°, todos da Constituição da República deAngola,
legidação que contrarie o disposto no presente Diploma, nomeadamerte
o Decreto Executivo n.0 9/03, de 7 de Fevereiro. a seguinte:

Ministério da Geologia e Minas LEI ORGÂNICA


Dfspacho n.0 43/15: SOBRE A ORGANIZAÇÃO E ÍUNCIONAMENTO
missão dcNegociações para o Projccto dc Pi ospccção dcCobre DOS TRIBUNAIS DA JURISDIÇÃO COMUM
sentado pela empresa ATABMAJK Lda., doravante designada por
<a Qual funcionará junto da Direcção Nacional de Negociações
^JkCôncessões Mineiras. CAPÍTULOl
Disposições Gerais e Princípios

SECÇÃO I

ASSEMBLEIA nacional Disposções Gerais

ARTIGO i.°
(Finalidade e âmbito)
Lei n? 2/15
Enic^Q • de 2 d« Fevereiro
A presente Lei o'«“”
diária an^COin os Princípios basilares da organização
deAll§ola, n0l^na’ plasmad°s na Constituição da República
Tribunais Judiciais.
Og amente o principio de acesso ao direito ARTIGO 2 o
auíCeira dostrib^*11^'08 autonomia administrativa e -ns de soberania com
Tribunais Judiciais são orgaos dopoV0
su ^C’as PúbliCa e “^^ndência dos juízes, das
an S dec*s&es( tiro °S Aunais e da força vinculativa das
8°laua à 0^ J;e Conf°rinai- a administração da justiça
St,bl^ da República deAngola. deAngola eaLei.
494

ARTIGO 3.°
(Função jur is dicional) 2-No período das fé,-; ■
1. Afunçãojurisdicional comum na República de Angola é essencialmente a trabalhos dpUdU‘ais°s .
exercida pelo Tribunal Supremo, pelos Tribunais da Relação, mento da movimentação do
pelos Tribunais de Comarca e nos tennos estabelecidos na
presente Lei. preo=.».„e„te>d„iu<pre^^
2. Compete aos Tribunais Judiciais, no exercício da função
ARTIGOS" CnClaSc’utei?!
jiu isdicional, dirimir conflitos de interesse público ou privado,
(Turnos)
assegurar a defesa dos direitos e interesses legalmente protegi­ . Em todos os Tribunais organizam
dos, bem como, em matéria penal, assegurar a efectivação dos face ao serviço urgente. 1112a>n-se
princípios do acusatório e do contraditório, no respeito pelas 2. No Tribunal Supremo e nos Tnbu ■ N
competências próprias do Ministério Público, distinguindo as turnos são organizados pelos respe Zf. Relaçio I
funções de fiscalização das funções de julgamento e reprimir e, no caso do Ministério Público peín
as violações à legalidade democrática. da República. ’ pel° Pr«urador
3. Nos Tribunais de Comarca, compete™ i •
ARTIGO 4.°
(Prevalência das decisões dos Tribunais) da Comissão Provincial de Coordenação
ração com os respectivos Juízes Presidentes dòs n1*
As decisões dos Tribunais Judiciais são de cumprimento
Comarca e com o Subprocurador Geral daRepí *sdi
obrigatório para todas as entidades públicas e privadas e
a organização de turnos para assegurar o serviçou. *'
prevalecem sobre as de quaisquer autoridades. durante as férias judiciais. v r§cnlc
ARTIGO 5.° 4. A organização dos turnos nos tennos do níuneroanteri
(Acompanhamento e apreciação do funcionamento dos Tribunais) inclui Magistrados Judiciais e do Ministério Público *
A organização c o funcionamento dos Tribunais Judiciais, secção n
bem como a qualidade e a eficiência dos serviços prestados, Princípios

são acompanhados e apreciados pela Comissão Nacional de ARTIGO 10.°


Coordenação Judicial, sem prejuízo da avaliação do desem­ (Independência dos Tribunais)

penho profissional dos Magistrados Judiciais e do Ministério No exercício da função jurisdicional, os Tribunais são inde-
Público, a realizar pelos respectivos Conselhos Superiores pendentes e imparciais, estando apenas sujeitosà Constituição
das Magistraturas. da República de Angola e à Lei.
ARTIGO 6.° artigo n.°
(Dever de cooperação, auxílio e apoio) (Garantia de acesso »o Direito e aos Tribunab)

1. Os órgãos do Estado apoiam os Tribunais Judiciais de 1. O Estado assegura a todos os c,dada°’<”^


modo a assegurai' a sua independência e imparcialidade, bem Direito e aos Tribunais para defesa dos seus
como a qualidade e a eficiência do seu desempenho funcional protegidos pela ConshtU\Ça° ade^“soaodireitoeàj*
2. Todas as entidades públicas e privadas e os cidadãos em tennos definidos emLeipi pi ouQSjuízes<Une0r
geral têm o dever de apoiar e de auxiliar os Tribunais Judiciais 2. Em caso algum podem os e interesses *
justiça ou decidir contraiia^nente aos^^^^^^
e de, com eles, cooperar na execução das suas funções e, em
quem alega insuficiência de m
geral, na realização da justiça, devendo praticar os actos que
lhes forem solicitados. esse motivo.
3. No exercício das suas funções, os Tribunais Judiciais ARTIGO 12*
1 empra?
obter, o Es ( Ute^ula
° aSSe a Jurisdici«ialefediv»)
a t°dos os cidadãos o direitodc
têm direito, sempre que necessário, ao auxílio das autoridades
decisãojurf ‘ ■ °j17lZoave^ e medianteprocesso equitativauna
e das forças de segurança pública, para assegurar a guarda
pretensão l a^rec^e’ COín força de casojulgado,
das instalações, a protecção dos membros do Tribunal e a de obter * &U C°mo a Possibilidade de a fazer executa
manutenção da ordem. o efeito .^^^dêucias necessárias destinadas a ass^
ARTIGO 7.°
(Ano judicial) cara rt ^eve assegurar procedimentosjudi^
1. O ano judicial aplicável aos Tribunais de Jurisdição efectix^ da decisão.
ciro11Za ^0S Pela ceiei'idade que garantam, de^
Comum corresponde ao ano civil. Oín l°eein teinPo útil, a defesa dos direitos, liberdse
2. A abertura do ano judicial é assinalada com a realização
de uma cerimónia solene em que tomam a palavra o Presidente
da República, o Presidente doTribunal Supremo, o Procurador ^líllltras^dan1Cutais,
Geral da República e o Bastonário da Ordem dos Advogados.
ç
(G^na. pode serdelido, preso ou submetido
s doprocesso
ARTIGO 8.° nos tennos previstos na Constituída^
(Férias judiciais)
1. As férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro ao
último dia do mês de Fevereiro do ano seguinte.
^Solaena Lei.
_ pg 3 DE FEV^EIRO DE 2015
495

■ js asseguram as garantias dopro- 2. A fundamentação não pode consisti- na mera evocação


oS^uní,ÍS aUgalidade das detenções e de tuna nonna legal nem na adesão, por parte do juiz, às razões
J ril«i»!,l’n<’,neda inocência até ao trânsito em julgado e alegações evocadas por qualquer das partes, incluindo o
X npres'01^0 jo do contraditório e a legalidade na Ministério Público.

Jas provas. ARTIGO 18°


de Comarca, o Juiz Presidente, bem (Juiz de turno)
j Mos Trlbun zes e 0 subprocurador Geral da República Durante as férias judiciais e em caso de necessidade deve
^tfden’aí2oriza>- a concretização do disposto nos haver Juízes de turno, para julgar processos urgentes de réus
presos com culpa formada epara os efeitos previstos no n.° 2
" Lanteri<>res- do artigo 8.° da presente Lei.
artigo m.°
imparcialidade e lugar das audiências judiciais)
ARTIGO 19.”
(p“llllíld’ ’j(Ja(iãos tân direito a tun julgamento imparcial e (Consultores e Assessores)
lJ* guando a Lei ou o próprio Tribunal, em despacho 1. Os Tribunais Judiciais dispõem de Consultores e de
X®,S1[í|(Jo jccidir que screalizem sem publicidade, para Assessores, de nacionalidade angolana, que auxiliam os
da dignidade das pessoas e da ordem pública, ou Magistrados Judiciais sempre que o volume ou a comple­
í outras razões ponderosas. xidade do serviço o justifiquem e em conformidade com as
9 As audiências nos Tnbunais decorrem, em regra, na disponibilidades orçamentais.
^dorespectivo Tribunal, podendo realizai -se em qualquer 2. Os Consultores são obrigatoriamente Doutores ou
oiiíroíocal, dentro da respectiva Comarca, quando o interesse Mestres em Ciências do Direito, Economia, Medicina Legal
Jajustiça o aconselhar. ou em Psicologia Forense contratados em regime de avença
ARTIGO 15.° ou por tarefa.
(Autonomia administrativa e flnancelra dos Tribunais) 3. Os Assessores são licenciados em direito e contratados
1. Os Tribunais gozam de autonomia administrativac como funcionários em regime de exclusividade.
financeira, nos tennos da Constituição, da presente Lei e 4 S em prejuízo do disp osto no número anterior, os Juízes
danais legislação aplicável. que não forem licenciados em direito e que, nos tennos da
1 Sem prejuízo do disposto na Lei Orgânica do Tribunal presente Lei forem considerados inaptos para exercer a
>«uo,o Conselho Superior da Magistiatura Judicial tem magistratura judicial podem ser contratados cano Assessores
wmpetencia para a coordenação e supervisão em matéria se não tiverem atingido a idade de jubilação.
"matira, financeira, de recursos humanos e tecnológico.
CAPÍTULO m
CAPÍTULO II Mapa Judiciário, Organização e Competência
Dos Magistrados Judiciais dos Tribunais

ARTIGO 16.® SECÇÃO I


^cpen^uosãulzes) ^iodassvias Mapa Judiciário e Organização dosTribunais
1. Os Juízes são independentes n Q e à Lei.
ARTIGO 20.°
Mes e apenas devem obediência à on ela existência (Dhisão judiciai)

IA.independência dos Juízes é assegura a P & gua Na jurisdição comum, nos tennos dos Mapas I, n e m
km órgão privativo de gestão e discip ma, ^ens ou
anexos à presente Lei e que dela fazem parte integrante, o
fowíbilidade e pela sua não sujeição a quaisquei
ten itório nacional divide-se do modo seguinte:
^Çòes, salvo o dever de acatamento das decisõe P
^vía de recurso ou de reclamação, pelos Tribunais P~ a) Regiõesjudiciais;
b) Pi*ovínciasjudiciais que se desdobram em Comarcas.
Os Juízes não podem ser responsabiliza os, -
^inalmente, transferidos, substituídos, suspensos,p g ARTIGO 21.’
^aposentados ou demitidos do exercício das suaS ^to. (Regiões judiciais)
O País está estruturado em cinco Regiões Judiciais, que
casos previstos na Constituição e no seu agnipam as Províncias Judieiais confonne o Mapa I anexo à
dos Magistr ados Judiciais asseguia as =■ presente Lei e que dela é parte integrante, designadamaite:
s eindependência e de imparcialidade dos Juízes e
a) Região I, com sede em Luanda, que compreende
^osda sua gestão, inspecção, avaliação e discip n
as Províncias Judiciais do Bengo, Cuanza-Noite

ARTIGO 17.°
(pevtr de fundamentação) b) Região II, com sede no Uíge, que compreende as
e Luanda;
^c*sões dos Juízes sejam por via de acóid~ Piovíncias Judiciais de Cabinda, Malanje. Uíge
Wos desPacbos são sempre fundanien a
e direito.
e Zaire;
496

c) Região III, com sede em Benguela, que compreende


as Províncias Judiciais de Benguela, Bié, Cuanza- secção
Disposições Gerais Quanio à CompHhufc\
n i
-Sul e Huambo;
d) Região IV, com sede no Lubango, que compreende ARTIGO 26° \
(Definição competência) \
as Províncias Judiciais do Cuando-Cubango, y. A competência dos Tribunais \
Cunene, Huíla eNamibe; defmida em função da hierarquia, do temtórá, dan^ \
e) Região V, com sede em Saurimo, que compreende Ao vaior da causa. \
as Províncias Judiciais da Lunda-Norte, Lunda- o A. presente Lei e as ieis processo
dooTnbmaicoa» \\
^etLmam, em cada caso,
-Sul e Moxico.
<*ue ° d0 processo definem iguataioite, \
ARTIGO 22.° AS eis
3. ^ãairtcrmcioiialàosTnhiMisjjy
(Províncias Judiciais)
Ac que depende a comp
As Províncias Judiciais correspondem às províncias da
jurisdição Comum.
divisão político-administrativa do País e agregam todas as
Comarcas da sua circunscrição ten itorial, conforme o Mapa H ARTIGO 27.°
(Fixação da competência e proibição de desafcrammto)
I
anexo à presente Lei e que dela é parte integrante.
1. A c omp etência do Tribunal fixa-se no momento em
ARTIGO 23.” a acção é proposta ou ein que é abertaa instniçãooudedu^
(Comarcas)
a acusação, sendo irrelevantes as modificações de facto
1. A Comarca pode compreender o território de um ou de oc orram p oster iormente.
vários municípios da mesma Província Judicial.
2. São igualmente irrelevantes as modificações de direito
2. Para efeitos de organização dos Tribunais de primeira salvo se for suprimido o órgão a que o processo estavi
instância da jurisdição comum, o país divide-se em 60 cir­ afecto, ou se deixar de ser competente em razão da matéria
cunscrições, correspondendo cada tuna delas a uma Comarca, e da hierarquia, ou se lhe for atribuída competência de qut
conforme o Mapa III, anexo à presente Lei e que dela c inicialmente carecia para o seu conhecimento.
parte integrante. 3 Nenhum processo pode ser deslocado do Tribunal
3. Em cada tuna das circunscrições referidas no número competente para outro, excepto nos casos expressanwít
anterior existe um Tribunal de Comarca com jurisdição em toda previstos na Lei.
a Comarca, que pode ser desdobrado cm Salas dc Competência ARTIGO 28.°
Especializada ou de Pequenas Causas Criminais. (Competência em razão da matéria)

4. A Comarca designa-se pelo nome do município em que 1. São da competência dos Tribunais da Jurisdição
Comum todas as causas que não sejam por lei atribuídasà
for instalado o Tribunal de Comar ca.
ARTIGO 24.° outra2. jiuisdição.
A competência em razão da matéria entre os Tribunais da
(Categorias de Tribunais) Jiu isdição Comum é fixada na presente Lei ou norespediw
1. Existem as seguintes categorias de Tribunais da
Jurisdição Comum: diploma de criação.
ARTIGO 29.°
a) Tribunal Supremo; 1 (C°mp 'tfnda «n razão do hierarquia)
b) Tribunais da Relação; de recurso1 *^Una'S encon^ra,n’Sehieraiquizadosparaefeil®
c) Tribunais de Comarca.
intoT <~>S ^>Unai® da Relação conhecem de todos os retas®
2. Os Tribunais da Relação são, em regra, os Tribunais
de Segunda Instância. Postos das decisões dos Tribunais dc Comaicu.
d O Ti ibunal Supremo conhece dos recursos interposto’
3. Os Tribunais dc Comarca são, cm regra, os Tribunais
s c ecisões proferidas pelos Tribunais da Relação n°}
de Primeira Instância, podendo sei* desdobrados em Salas de nos da presente Lei, da lei das alçadas e das respa^
Competência Especializada ou dePequenas Causas Criminais,
sempre que o volume, a natureza e a complexidade dos pro­
cessos o justifiquem. leis do processo.
ARTIGO30’ _
4. Sem prejuízo do disposto no n.° 2 do artigo 91.° da (Regi a geral sobre coinpelêntW

presente Lei, o desdobramento dos Tribunais de Comarca Todas as causas devem sei' instauí ada^>’^C0lllPel
referido no número anterior é feito por Lei. Comarca, semprejuízo do dispostoiia lei 0u*u
ARTIGO 25.° em primeira instância dos Tribunais Supa*
(Flexibilização da organização judiciária)
ARTIGO 31°
O número e o tipo de Tribunais, bem como a sua organização (Competência lei níen )
interna, devem adequar-se à procura judicial de cada Província O Tribunal Supremo tem competênciaJ"1® q naíeSpeCU'
ou Município, bem coino ao seu contexto socioeconómico
o território nacional, os Tribunais da K
e geográfico.
efbvebç522^
497
X17'
. r.inlCónica,
letiva conforme
c os Tribunais jj eL nit
I, área
os Mapasna
dc Comarca ■ °rÍ!d
CAPÍTULO V
^iiteLeie que dela fazem parte integrante. ’ Tribunais da Relação

ARTIGO 38.»
if,e> ARTIGO
(RtpntsptcMdt 32.° ttnitorial)
cmnpetSncia
1. Em cada Região Judicial há um Tribuna! da Relação
sobre um ouaomais
^eseratribuída Municípios
Tribunal de outra
de Comarca a c P, ‘a 2. Os Tribunais da Relacãn n^iaçao.
sede da respectiva região judicial. Pel° n°me da
^tedaquelaonde se situa o Tribunal semprea. °Vncia-
ARTIGO 39 o
jeacessibilidade ou de racionalização dos mein-Judiciais
unifiquem. (Disposição gtral)
San prejuízo do disposto na presente Lei, a composição o
quadro deMagtstrados Judiciais edeMagistrados doMinistério
ARTIGO 33.* Publico, a organização e o funcionamento dos Tribunais da
(Alçadas)
Relação são definidos na respectiva Lei orgânica.
íiáslação especifica defineas alçadas dos trib
ARTIGO 40.°
capítulo IV (Regra geral sobre competência emmatáia de recurso)
1. É admissível recurso das decisões dos Tribunais de
T"bunal Supremo Comarca para o Tribunal da Relação, nos termos das respectivas
ARTIGO 34°
(Definição e sede) leis do processo e da lei sobre as alçadas.
! o Tribunal Supremo é o órgão superior da hier arquia 2. Com a entrada em vigor da Lei Oigànica dos Tribunais
da Relação, estes Tribunais passam a ser competentes para
te Tribunais da Jurisdição Comum.
2.0 Tribunal Supremo tem a sua sede em Luanda. conhecer os recursos interpostos das decisões de todos os
tribunais de Comarca.
artigo 35°
(Poderes de cognição) CAPÍTULO VI
1.0Tribunal Suprano conhece, em regra, da matéria de Tribunais dc Comarca
direito, sem prejuízo do disposto no n.° 3 do artigo 37.° da SECÇÃO I
presente Lei. Disposições Gerais

2. OTribunal Supremo funciona como tribunal de primeira ARTIGO 41.’


instância nos casos determinados por lei. (Definição e jurisdição)

artigo36° .
1. Os Tribunais de Comarca são, em regi a, os Tribunais
(Composição, organização, funcionamento e competen Judiciais de primeira instância, c om jurisdição na área terri­
1. São órgãos do Tribunal Supremo, o Presidente, o torial da respectiva Comarca, designando-se pelo nome do

Plenário e as Câmaras. município em que se encontram instalados.


7 Sempre que desdobrados em Salas, estas podem
2. Sem prejuízo do disposto na presente Lei, a compo
jurisdição apenas em alguns municípios da Comarca.
a competência, a organização e o funcionamento das
fiarasdoTribunal Supremo são estabelecidos na respectiva ARTIGO 41’
(Competência)
^Orgânica.
Compete ao, Ttita», de “
ARTIGO 37° _
(Regra tm matéria de compet^c
1- As Câmaras, segundo a sua esp ecializ' Ç
das decisões proferidas pelos Ti ibuna
^am oS
^elaÇ^0, ES^^*?***-*
pela competência de outros Tribunais.
Atamos dapresente Lei e da lei do processo ARTIGO43.0 .
(Desdobramento d.s Tribunais <■« Comarca
- Ésempre admissível recurso para oTi i VUI ibunais
^Wéna de direito, das decisões profei idas p e 1 Podem ser criadas as segui
Competência Especializada:
nasem
*^^0 ou, causas de valor
matéria sup erior
criminal, sempre que seja oplCada
à alçada
a) Cível e Administrativo,
medida privativa da liberdade superioi a o W Questões Criminais;
^Prejuízo do recurso em matéria de direito, ç cjFamdia, Menores eSi
CjVe'recurso Para 0 Tribunal Supremo em ma e
d) Trabalho; edade Intelectual e Industrial
/ecis6es Proferidas pelos Tribunais da Reaç^
S
e) Comercio,
M valor superior ao dobro da alçada do Tn
fi Contencioso Fis
t«a^^w^aCTiminal,sanprequeteril»si °a g
g) Questões Marítitiiab’
n'e<lióa privativa da liberdade superior a emeo
h) Execução das P«»s-
498

2. Sempre que o volume processual e a racionalidade da


administração da justiça o justifiquem podem ser criadas
Tnbunal; actividad .
outras Salas de Competência Especializada, agregando
«0 0„«n,»,.os^Kdiis '*S
matérias próximas.
3. Ponderado o volume da litigação, podem ser criadas, em
cada Comarca, uma ou mais Salas de Pequenas Causas Criminais. Direito e do Secretá ■ P °Pllas B<

secção n
Organização e Funcionamento Exercer „ CMnp

ARTIGO 44.° 2 Sempre qu. „ T,ib„nj,


(Composição) em Salas e esla, „
1. Os Tribunais de Comarca são constituídos pelo Juiz refe,rda!i,,a,ltae,b »«««,»,
Presidente do Tribunal e pelos Magistrados Judiciais que exercidas por onlro te, , teigna|.
o integram. da Magistratui-a Judicial. °Ubelho
2. Os Magistrados Judiciais, com excepção das Salas de
secção in
Pequenas Causas Criminais, devem ter formação especiali­ Tribunal d. Comarca de Competíncfa Gfnélira
zada na respectiva área antes da sua colocação nas Salas de
ARTIGO 49.°
Competência Especializada. (Competências)
3. Quando o julgamento em matéria de facto exija
AoTnbunal de Comarca de competência genérica compete
conhecimentos técnicos especiais podem colaborar com o
a) Preparar e julgar os processos relativos a todas®
Tribunal técnicos qualificados na respectiva matéria, sem
causas não atribuídas a outro Tribunal ou Sala;
direito a deliberação.
b) Decidir quanto à pronúncia e exercer as funçOei
ARTIGO 45.°
(Funcionamento) jurisdicionais relativas à inshução;

1. Os Tribunais de Comarca podem funcionai* como c) Cumprir os mandados, cartas, ofícios, mensagens,

Tribunal Singular ou Colectivo. telegramas, mensagens de correio electrónicoe


2. É sempre obrigatório o funcionamento como Tribunal fax que lhes sejam dirigidos pelos Tribunais ou
Colectivo nas causas cíveis de valor superior ao dobro da Autoridades competentes;
alçada do Tribunal da Relação ou, eui matéria criminal, sempre d) Executar as respectivas decisões e as proferidas
que o crime seja punível, em abstracto, com pena de prisão pelos Tribunais Superiores;
superior a cinco anos. e) Exercer as demais competências estabelecidasp<rLe.
3. O Tribunal Colectivo é constituído pelo Juiz Titular SECÇÃO rv
do processo, que a ele preside e por dois Juízes de Direito. Salas de Competência Especializada

ARTIGO 46.’ SUBSECÇÃO I


(Quadro de Magistrados Judiciais) Sala <lo Cível eAdininisO «ovo

O Quadro dos Magistrados Judiciais dos Tribunais de


Comarca, bem como a sua alteração, é definido por Decreto
Presidencial, ouvido o Conselho Superior da Magistratura Compete à Sala do Cível e Adminisb ati p a
Judicial e o Juiz Presidente da Comissão Provincial de .Msacções cíveis quenão sejam atubi
Coordenação Judicial.
Salas; corresp011^111
ARTIGO 47.° b) Os procedimentos cautelaies a
(Juiz Presidente do Tribunal de Comarca)
acções da sua competênci , _tóriaS quc 11
1. A presidência do Tribunal de Comarca cabe ao respectivo
c) Cumprir as cartas iogató
Magistrado Judicial ou, se houver mais do que um, àquele que
o Conselho Superior da Magistratura Judicial designar para sejam dirigidas, beincOin0
um mandato de três anos, renovável uma única vez. d) Executar as respectivas deÇ‘* j ^buiial S«l»
2. Há um único Presidente no Tribunal de Comarca, ainda feridas, einmatéria eive , pe>
que o mesmo se encontre desdobrado em Salas. e pelos Tribunais da Re aç
ARTIGO 48°
(Competências do Presidente do Tribunal de Comarca)
e) Todas as questões ein
confiadas a outros Tiibu^^^ çoi'1
1. Compete ao Presidente do Tribunal de Comarca:
aj Representar e dirigir o Tribunal; J) Todos os processos so
b) Presidir à distribuição dos processos- administrativo;
ostos das decisões dc natureza
fendas em recurso. ™«Pro.

zr. ARTIGO 53°


(Competência da Saia d, Família, Menor« e W
BU-os menores e a ffllos X") ’
,.eCiu-5°s doS a ,otal ou parcial de impugnações
COmpeteigllalraaileàSahdeFamília.MenweseSucessões;
dein^erhnefdos actos a que se refere a alínea
a) nstauiar a tutela e a administração dos bens dos
adniini5tl'atlVa
menores, b em como decidir sobre todas as ques-
riiecimento de direitos ou interesses
tões conexas;
b) Constituir o vinculo de adopção, bem como conver-
,e’,",«»>c«W'lên“S"Bb'l'Cldl'SP0
ter, revogar e rever a adopção;
SUBSECÇÃO» c) Regular o exercício da autoridade paternal e conhecer
das questões conexas;
d) Fixai os alimentos devidos a menores, aos filhos
maiores, e julgai- as execuções correspondentes;
'"ssUeOuesfflcs Criminais poarm-ejulgar
e) Ordenar o exercício da autoridade paternal a terceiro
c a entrega judicial dc menores;
J) Suprir a autorização dos pais para o casamento de
sejam dirigidas, menores;
Exercer as funções jurisdicionais nas fases anteriores g) Decretai’ a inibição total ou parcial do exercício da
a0julgamento nos processos penais; autoridade paternal;
^Exercer as demais competências estabelecidas por ler h) Conhecei’ e julgar as acções resultantes da investi­

SUBSECÇÃO ni
gação e averiguação de maternidade c paternidade
Sala de Família, Menores e Sucessões promovidas pelo Ministério Público;

ARTIGO 52.° i) Conhecer e julgai' as acções de estabelecimento ou


(Competência da Sala de Família, Menores e Sucessões)
impugnação da filiação;
Compele à Sala de Família, Menores e Sucessões preparar j) Decidir, em caso de desacordo dos pais, sobre o nome

t julgar: e apelidos do menor,


o) Processos relativos à constituição, reconhecimento, k) Conhecer de quaisquer outros incidentes nos pro­

anulação, alteração e dissolução das situações cessos referidos nas alíneas anteriores;
l) Conhecer de outras acções relativas a actos que inci­
jurídicas familiares e os respeitantes ao exercício
dos direitos e deveres familiares, nomeadamente dam sobre o património dos menores.

processos relativos a cônjuges e a situações de


uiuào de facto, de economia comum ou com elas
conexas, salvo os que, por lei, estejam afectos aos Compete, ainda,àSaladeFamflia,Menor«eSuc^
órgãos de registo civil; a? Aplicar medidas tutelai es de protecçao^as^stencia
Ç°es relativas aos processos de ausência e à ou educação a maiores emstnnr, piep
de 1Y10rte Presumida; ciar e decidir os respectivos processos;
1 anos lequeridos na sequência das acções ^Aplicarmedidasdep^aocn^m
ced'1 3S1IaS a^Ueas ail^er^ores» bem como os pro-
inimputáveis, instruir, preparar’
d) Acçòes Caul-elares com aqueles relacionados,
^js^^r****
cônju eXeCUÇÕes por alimentos entre familiares,
residam entle eX'c^u§es e entre pessoas que
leni» <>»s al““ ““ wce,,os rela»™ >
e>^Ventáf m C°nd^ões análogas às dos cônjuges;
^prii- as ^eilos por óbito do autor da herança;
sejam a- Cailas 1 °gatórias e precatórias que lhe
^u^Sdas;.

e^ilia- 1C^^Vas ao cstado civil das pessoas


lho infantil.
498

2. Sempre que o volume processual ea racionalidade da


administração da justiça o justifiquem podem ser criadas
Tribunal; acU*i<U •
outras Salas de Competência Especializada, agregando
'',°ri'"t“"«rviÇodlSto.tti *«6i
matérias próximas.
3. Ponderado o volume da litigação, podem ser criadas, em
cada Comarca, uma ou mais Salas de Pequenas Causas Criminais.
secção n —. .
7)ExeiCei.asdanais ’‘>0Sjudi..?
Organização e Funcionamento

ARTIGO 445
(Composição) em Salas e estas se situem em diferentes
1. Os Tribunais de Comarca são constituídos pelo Juiz competências referidas na alínea b) d0 J
Presidente doTribunal e pelos Magistrados Judiciais que exercidas por outro Juiz, a designar "ero
o integram. da Magistratura Judicial. nse 110
2. Os Magistrados Judiciais, com excepção das Salas de
secção m
Pequenas Causas Criminais, devem ter formação especiali­ rribnnal de Comorc de Comp,^ Gwíritj
zada na respectiva área antes da sua colocação nas Salas de
ARTIGO 49.°
Competência Especializada. (Competências)
3. Quando o julgamento em matéria de facto exija
AoTribunal de Comarca de competênciagenájca«»w
conhecimentos técnicos especiais podem colaborai' com o
a) Preparar e julgar os processos relativos a todasas
Tribunal técnicos qualificados na respectiva matéria, sem
causas não atribuídas a outro Tribunal ou Sala-
direito a deliberação.
Decidir quanto à pronúncia e exercer as funçoG
ARTIGO 455
(Funcionamento) jurisdicionais relativas à inshução;

1. Os Tribunais de Comarca podem funcionar como c) Cumprir os mandados, cartas, ofícios, mensagens.

Tribunal Singular ou Colectivo. telegramas, mensagens de coneio electrónicoe


2. É sempre obrigatório o funcionamento como Tribunal fax que lhes sejam dirigidos pelos Tribunais ou
Colectivo nas causas cíveis de valor superior ao dobro da Autoridades competentes;
alçada doTribunal da Relação ou, cm matéria criminal, sempre d) Executar as respectivas decisões e as proferidas
que o crime seja punível, em abstracto, com pena de prisão pelos Tribunais Superiores;
superior a cinco anos. e) Exerceras demais competências estabelecidas pala
3. O Tribunal Colectivo é constituído pelo Juiz Titular SECÇÃO IV
do processo, que a ele preside e por dois Juízes de Direito. Salas de Competência Especializada

ARTIGO 46? SUBSECÇÃO I


(Quadro de Magistrados Judiciais) Sala do Cível e Administrativo

O Quadro dos Magistrados Judiciais dos Tribunais de


Comarca, bem como a sua alteração, é definido por Decreto
Presidencial, ouvido o Conselho Superior da Magistratura Compete à Sala do Cível e AdnninisWtivo
Judicial e o Juiz Presidente da Comissão Provincial de
a) As acções cíveis que não sejam a
Coordenação Judicial.
Salas; nne cotr^0*”
ARTIGO 475
b) Os procedimentos cautelaies a
(Juiz Presidente doTribunal de Comarca)
acções da sua competência; lli'
l.A presidência do Tribunal de Comarca cabe ao respectivo
Magistrado Judicial ou, se houver mais do que um, àquele que c) Cumprir as cartas rogatoiias
o Conselho Superior da Magistratura Judicial designar para sejam dirigidas; _ beinc01110^1 ,n
um mandato de três anos, renovável uma única vez. d) Executarasrespectivas decisoj iblUJÍ1lSnf61
2. Há um único Presidente no Tribunal de Comarca, ainda feridas, emmatéria cível. Pe
que o mesmo se encontre desdobrado em Salas.
ARTIGO 485
(Competência, do Presidente doTrfeunal de Comarca)
e) Todas as questões em ma
confiadas a outiosTribun^ sdoCOl^
1. Compete ao Presidente doTribunal de Comarca:
y. Todos os processos sobre mate
d> Representar e dirigir o Tribunal;
b) Presidir à distribuição dos processos; administrativo;
jDefbv^DE2015
<7'pS 499
,F’17
Stos das decisões dc natureza W Executar a3rc3pcctivasd
feridas em recurso. ’ Cm como M Pr<>

(Competência da Sala da F^£°v^n°


pel» . ■
Mios menores e a ahos^XT)'”5*’ ’
i^* d"1.«aloUpo,o»l‘''U”«,“Ç“S
Competeigl,almaiteàSaladeFamília.Men(JeseSucessSer
«dos «tosai”' se 1'efere a alínea
In^urar a tutela e a admin.stração dos bens dos
menores, bem como decidir sobre todas as ques-
ante"01’ onhecimento de direitos ou interesses
toes conexas;
em matéria administrativa;
b) Constituir o vinculo de adopção, bem como conver­
leSalnl fmais competências estabelecidas por ler
emsUBSECÇÃon ter, revogar e rever a adopção;
0 Regular o exercício da autoridade paternal e conheca-
Sala<Ie Questões Criminais
das questões conexas;
ARTIGO 51.° d) Fixar os alimentos devidos a menores, aos filhos
maiores, e julgai- as execuções conespondentes;
. ssal.deQuestões Criminais preparar ejulgar.
e) Ordenar o exercício da autoridade paternal a terceiro
°Xsprocessos-crime não atribuídos a outras Salas;
c a entrega judicial de menores;
w Cumprir as cartas rogatórias e precatórias que lhe
j) Suprir a autorização dos pais para o casamento de
sejam dirigidas; menores;
d Exerça-as funções jurisdicionais nas fases anteriores
g) Decretar a inibição total ou parcial do exercício da
aojulgamento nos processos penais; autoridade paternal;
Exercer as demais competências estabelecidas por lei h) Conhecer e julgar as acções resultantes da investi­
SUBSECÇÃO ni gação c averiguação dc maternidade c paternidade
Sala de Família, Menores e Sucessões
promovidas pelo Ministério Público;
ARTIGO 52 °
i) Conhecer e julgai- as acções de estabelecimento ou
(Competência da Sala de Família, Menores e Sucessões)
impugnação da filiação;
Compele àSala de Família, Menores e Sucessões preparar
j) Decidir, em caso de desacordo dos pais, sobre o nome
tjulgar:
e apelidos do menor,
o)Processos relativos à constituição, reconhecimento,
k) Conhecer de quaisquer outros incidentes nos pro­
anulação, alteração e dissolução das situações cessos referidos nas alíneas anteriores;
jurídicas familiares e os respeitantes ao exercício l) Conhecer de outras acções relativas a actos que inci­
dos diieitos e deveres familiares, nomeadamente
dam sobre o património dos menores.
Processos relativos a cônjuges e a situações de
ARTIGO 54.°
9° de facto, de economia comum ou com elas (Competência da Sala da Família, Menores e Sucessões einmalãla de
protecção de menores e de prevenção enramai)
-as, salvo os que, por lei, estejam afectos aos
b) A°^°S de registo civil; Compete, ainda, à Sala de Família, Menores e Sucessões:
' elativas aos processos de ausência e a à) Aplicar medidas tutelares de protecção, assistência
ou educação a menores einstniir, preparar. apre­
c) ínventárila° presumida;
re^ida S le<1Uei^0S na sequència das acções ciar e decidir os respectivos processos;
b) Aplicai- medidas de prevenção criminal aos maiores
CediInentoaS 31íneaS miter^ores, bem como os pro
inimputáveis, instn.ir, preparar, apreçar e dec.dr
Acções e exe CS C01n aqueles relacionados.
c^juçes ?ÕeS P01 a^rnentos entre familiares, os respectivos processos:
c) Acompaiiliai- a execução dai medidas aplica s no,
res’dam ein C eX c^nju§es e entre pessoas que
InVe&táriOs dições análogas às dos cônjuges; tomos das alíneas antenorec

as ca^ °S P01 do autor da ^erai'lÇaj


violação do devei de pto«Ça0 FW a
. Sejaih diríoizi lOgat61^as e precatórias que llie
Out>aSacr-. S;
relativas eJCoolisco das questões
f^ilia; 0 cstad° civil das pessoas
lho infantil.
500

SUBSECÇÃO IV
Sala do Trabalho ^Asilnpugnaç6csdos
Pelos conservadores do' ° d'cis6cs
ARTIGO 55.°
(Competência da Sala <lo Trabalho)

Compete à Sala do Trabalho preparar e julgai’: alíneas anteriores h Cç8e*Pr«


a) Todas as questões ou acções e providências caute-
laies emergentes, em geral, do estabelecimento, PMv„d
execução ou extinção das relações de tiabalho, feridas ein recurso beinc°>nOa(
bem como de relações estabelecidas com vista à ARTIGO 57 O
celebração de contratos de ti abalho; (P.opr.e(la(leln(elM,U!ileiii
b) As questões emergentes de acidentes de trabalho e Em matei ia da propriedade intelectual
doenças profissionais; pete à Sala doComércio, R-opriedadeht !
c) As questões relativas à anulação e interpretação dos prep arar e julgar: ectual eind^
instrumentos de regulamentação colectiva do tra- a) Acções e providâicias cautelares em
balho que não revistam natureza administrativa; de pedir verse sobre direitos de autor'!*1
d) Os recursos interpostos pelos trabalhadores, relativos conexos; Glrefe
às medidas disciplinares que lhes forem aplicadas; b) Acções em que a causa de pedir verse sobren
e) As infraeções previstas às Leis Laborais, nomeada­ pnedade industrial, em qualquer das modalid^
mente à Lei da Greve e à Lei Sindical, quando previstas na lei;
não haja disposição legal em contrário;
c) Recursos de decisões de autoridades administrativa
j) As questões entre sujeitos de uma relação jurídica
que concedam ou recusem qualqua direito
de trabalho ou entre um desses sujeitos e ter­
propriedade industrial ou sejam relativas a trans­
ceiros, quando emergentes de relações conexas
missões, licenças, declarações de caducidadeoua
com a relação de trabalho, por acessoriedade,
quaisquer outros actos que afectem, modifiquem
complementaridade ou dependência, e o pedido
ou extingam direitos de propriedade industrial;
se cumule com outro para o qual o Tribunal seja
d) Processos de transgressão em matéria de proprie­
directamente competente;
dade intelectual ou industrial, em qualquer das
g) As questões reconvencionais que, com a acção,
tenham as relações de conexão referidas na alí­ suas modalidades;
e) Acções e recursos sobre firmas ou denominações
nea anterior;
h) As transgressões ou contravenções às normas legais sociais;
J) Os incidentes e apensos das acções previstas nas alúicas
ou reguladoras, em geral, das relações de trabalho,
anteriores, bem como a execução das deci ~
i) As transgressões ou contravenções àsnormas legais
ou regulamentares sobre o horário, higiene, salu­ SUBSECÇÃO VI
Sala das Questões Marítimas
bridade e segurança social;
j) As transgressões ou contravenções às normas que ARTIGO 58°
(Competência da Sala das Questões M»
instituem e regulam o sistema de segurança social.
k) Executar as respectivas decisões, bem como as pro­ Compete à Sala das Questões Mantinws: prep^ *
feridas em recurso; a) Acções eprovidênciascautelai > sofridos
l) As demais questões que a lei determinar. nizações devidas por danos causad^^.

SUBSECÇÃO v por navios, embarcaçõese 0U ° nafitbiia.'10i


Sala do Comércio, Propriedade Intelectual e Industrial tuantes ou resultantes da utihz Ç
ARTIGO 56? tennos gerais de direito; evenda
(Comércio) b) Contrato de construção, repaiaçai, a)genhos
Em matéria comercial, compete à Sala do Comércio, de navios, embarcações e outros
Propriedade Intelectual e Industrial preparar e julgar: ti>antes, desde tp.edestmad^^^
a) Os processos de falência e de recuperação de empresas;
c) Contratos de transporte poi v ia i(í)0£|al;
b) As acções de declaração de inexistência, nulidade detranspoitecombinadoou^.^^^
c anulação do contrato dc sociedade;
d) Contratos de transporte P 01V1
c) As acções relativas ao exercício de direitos sociais.
d) As acções de suspensão e de anulação de delibera- e lagoas; aimaden^05’ ar
e) Contratos de utilização ina teS, dest
ções sociais;
e) As acções de liquidação e dissolução judicial de cçoosoo
sociedades;
o6fesS2DEMI5 501

flVios embarcações ou outros c) Os recursos interpostos das decisões dc natureza


fiscal e aduaneira que hajam sido proferidas em
primeira instância pelo órgão competente, incluindo
1 <oSdeP,eS í" de marítimos; os recursos dos actos de liquidação de quaisquer
í<.*wb ’ss»W''“vtos‘°“tare'Ç“! receitas tributárias ou aduaneiras, dos respectivos
‘t»'»"” L «»■«■”■ r'“ sobre“s" actos preparatórios susceptíveis de impugnação
/í* ;caroaS; judicial autónoma e dos actos contenciosamente
^^^el^navios. embarcações
recorríveis;
ceSsos espeCial flutuantes e suas caigas, d) Os recursos de que resultem conflitos de atribuiç ões
”>» “"h"”00’
em matéria fiscal aduaneira que envolvam óreãos
de pessoas colectivas públicas diferentes;
e) Os pedidos de intimação da autoridade tributária para
»*“ ««« «.«■*» bem
facultar a consulta de documentos ou processos e
c^06* preliminar às capitanias para
Cfln0S X coisas que constituam objecto passar certidões, em matéria fiscal aduaneira que
gusterasa1 envolvam óigãos de pessoas colectivas públicas

t“tol’res- incl'lind° ” diferentes;


j) As acções para reconhecimento de direitos ou inte­
resses legalmente protegidos em matéria fiscal
destinados ao uso marítimo;
D contrato de reboque e contratos de pilotagem, aduaneira;
g) Os processos de execução que se fundem em deci­
Bl)Assistência e salvação marítimas;
são por ela proferida, em sentença proferida por
ii) Remoção de destroços;
o)Responsabilidade civil emergente de poluição do Tribunal estrangeiro ou em decisão arbitrai estran­
mar e outras águas; geira sobre matéria de direitos aduaneiros que
Utilização, perda, achado ou apropriação de apare­ hajam sido devidaineiite revistas e confirmadas,
lhos ou aites de pesca ou de apanha de mariscos, em outros títulos executivos que digam respeito
moluscos e plantas marinhas, ferros, aprestas, a alguma ou algumas das questões enumeradas
armas provisões e mais objectos destinados à
no presente artigo;
navegação ou à pesca, bem como danos produ­ h) Conhecer, ein revisão, dos julgamentos de que não
zidos ou sofridos pelo mesmo material; tenha havido recurso ordinário ou extraordinário
q) Propriedade e posse de arrojos e de coisas prove­
quando se alegue terem as autoridades fiscais prati­
nientes ou resultantes das águas do mar ou nes­
cado no processo ou julgamento alguma violoicia,
tas existentes, que jazem nos respcctivos solos c
preterição defonnalidades essenciais, denegação
subsolos ou que provenham ou existam nas águas
interiores, se concorre interesse marítimo; de recurso contra expressa disposição da lei ou

V ToT C3llSa^0S nos ^ens domínio público marítimo; qualquer injustiça grave ou quando, sendo caso
s as questões em geral sobre as matérias do de recurso obrigatório, não tenha sido ordenada

a subida do processo;
alínea UteS e.aPeilS0S das acções previstas nas i) Os recursos das resoluções das autoridades encaire-
81138 decisõe^°reS’ COmo a execuÇão das gadas da fiscalização e cobrança dos rendimentos
das alfândegas quando tiva^empoi- fiuidamento
incompetência e excesso de poder, a não aplicação
ou errada aplicação de qualquer disposição de

AKUGO590 Mu»n«ríi) direito aduaneiro, a ofensa ou violação de direitc»


toSsà» Ao Contencioso nstsu ^dUafte*V°
adquiridospor virtude de legislação aduaneira ou
do Contencioso ¥ iscai e de contratos celebrados com o Estado ou a pre­
ioios osprocessos sobre matérias do terição de fonnalidades essenciais do processo;
Weaduaneiro; _ :s adua- J) Todas as questões em geral sobre matérias de direito
ontencio50
• sede de recurso, as
aduaneiro;
k) Das demais inatáias que l^alinente llicfoiem
quedam sido aprecradas,
vWnc\^,pe\a autoridade competente,
confiadas.
502

SUBSECÇÃO vin
Sala de Execução das Penas W Providenciar, sob „

ARTIGO 60 °
da ComissãoProvincial d?r
(Competência da Saia de Execução das Penas) ouvido o Juiz Presidi ^2^

Compete à Sala dc Execução das Penas acompanhar a distribuição, conectaun-T"bUnal«kc**'’*-


e fiscalizar a execução das penas ou medidas privativas segurança dos bens e ’
da liberdade, decidir sobre as condições de execução das
penas, nomeadamente a admissibilidade de liberdade con­ çao dos espaços; ° ’
dicional, bem como conhecer dos recursos interpostos dc c) Gerir, sob a orientação do Juiz ,
decisões tomadas, em sede disciplinai', pelos Directores dos sa° ^ovincial de Coordeiiação^j^.^^nis.
Estabelecimentos Prisionais. «/«‘Residente doTribuna'de cn‘C,a1’^

SECÇÃO v hzaçao dos espaços do Tribunal i"131*’’’'1'*-


Salas de Pequenas Causas Criminais lugares privativos ou parqlIes de ’

ARTIGO 61.°
a ele afectos. 5 Clonai'iento
(Competência das Salas de Pequenas Causas Criminais)
ARTIGO 65.»
Compete às Salas de Pequenas Causas Criminais preparar (Coordenação das unidades)

e julgar os processos de transgressão, os processos sumários e 1. Nos casos em que os Tribunais de Comarca^
os processos de polícia correccional a que não seja aplicável dobrados em Salas Especializadas ou de Pequenas Cau»
pena privativa da liberdade superior a dois anos. Criminais, as diferentes unidades previstas no n01
artigo 62° da presente Lei, são coordenadas por um único
CAPÍTULO VII
Secretário Judicial, podendo este ser coadjuvado, consoante
Secretarias Judiciais
as necessidades, por um ou mais funcionários.
ARTIGO 62.°
(Disposição geral)
2. Sem prejuízo do disposto quanto à coordenação geral dos
serviços, as unidades especificamente adstritas à tramitação
1. Os serviços necessários para a tramitação dos processos,
dos processos são dirigidas por um funcionário judicial com
para apoio ao cxcrcício das funções dos Juízes c dos Magistrados
do Ministério Público, bem como os serviços administrativos, a categoria de Escrivão de Direito.

são assegurados por unidades próprias. 3. O exercício das funções de Secretário Judicial ede

2. O número e a estatura das unidades a criar em cada Escrivão de Direito deve sei- precedido de fonnaçãoespeci­
Tribunal dependem do volume c da natureza das causas c do fica adequada.
tipo de Tribunal. ARUGO66.°
3. Nos Tribunais em que o volume de processos o justifi­ J Sem Çí,0<,OSÍUncioníirio^udida^
que ou existam outras razões ponderosas, podem ser criadas avaliação ^^s^ost:o nos números seguintes,a
unidades de serviços comuns. demaig H ? °&cssão na cancira, a acção disciplinar c os
São HpF j ltOS 1^^at^vos caireú a dos funcionáiosjudicias
4. O tipo de unidades, a composição, o funcionamento, as
competências e o quadro de pessoal são definidos em diploma mresuton(!,,topr(lprio
próprio, sem prejuízo do disposto na presente Lei. je Cq variação dos funcionários judiciais dos Tribunais
narca constitui competência própria dorespectivo
ARTIGO 63.°
(Secretário Judicial)
Secretário Judicial
decisões resultantes da competência prevista no
As unidades referidas no artigo anterior são coordenadas,
10 an^eiioi, cabe, quandonecessái’ia.reclaniaçãoparao
em cada Tribunal, por um funcionário judicial, com a categoria
1112 esidente da Comissão Provincial de Coordenação Judiciai
de Secretário Judicial.

ARTIGO 64.°
(Funções do Secretário Judicial) CAPÍTULO vnr
As funções do Secretário Judicial são definidas em regu­ °ordenação cio Sistema de Jurisdição ComiM
lamento próprio, sem prejuízo do disposto na presente Lei, ARTIGOde67.°
(Coordenação do Sistema Jurisdição Comum)
cabendo-lhe, designadamente:
1 A cooi denação do sistema dejiu isdição coniain
a) Assegurar, sob a orientação do Juiz Presidente da cional é exercida pela Comissão Nacional de Coord&
Comissão Provincial de Coordenação Judicial,
1 icial, sem prejuízo das competências próprias do Coo
ouvido o Juiz Presidente do Tribunal de Comarca,
as condições de funcionamento e de acesso aos ^Penor da Magishatua Judicial, do Conselho
agistratura do Ministério Público e do poder E*eCl
serviços do Tribunal, bem como a segurança das
instalações;
fmidasna Constituição ena lei.
3 dE FEVEREIRO DE 2015
503

1 dc Coordenação Judicial c tun 3. Sempre que a agenda de trabalhoso justifique, outras


entidades podem ser convidadas a participar nas reuniões da
>0^ vista ao eficiente funcionamento e CoinissãoNacionalde Coordenação Judicial, sem direitoavoto.

da Jl'StlÇa‘ ARTIGO 70 °
(Fiuicionainento da Comissão Nacional de Coordenação Judicial)
&Í0 ^0068.^
f Nacional dr Coordenação Judicial)
1. A Comissão Nacional de Coordenação Judicial reúne
da Co^ 5^0de
ional 1 Coordenação Judicial tem por
ordinariamente a cada seis meses, sob convocação do
jeseinpenlio funcional dos Tribunais
seu Presidente.
< iTitesrain a jiuisdição comum, emitindo
2. A Comissão pode reunir extraordinariamente sempre que
sobre todas as matérias relacio-
^(^^Volviineiito da Administração da Justiça, as circunstâncias o justifiquem, por convocação do Presidente
ou por iniciativa de, pelo menos, seis dos seus membros.
^SíOÍ]0°lhefdesisnadainente:
‘^Ac0Jnpaiihar c apreciar o desempenho funcional 3. O quórum para a realização das reuniões da Comissão
a^Tribiuiais Judiciais e dos órgãos de justiça de Nacional de Coordenação Judicial é de metade mais um dos
jurisdição comum nos temios das competências membros do órgão.
edosobjectivosgei-ais fixados pela Constituição
4. As deliberações da Comissão Nacional de Coordenação
Judicial são tomadas desde que estejam presentes metade mais
epela,ei; , ...
propor e dar parecer sobre medidas e inicia­
um dos seus membros.
tivas legislativas com impacto no funcionamento
5. As demais condições da organização e funcionamento
do Sistema Judiciário Comum;
da Comissão Nacional de Coordenação Judicial são definidas
Apreciar, propor planos, programas eprojectos que
em regulamento próprio.
sejam do âmbito e do interesse do funcionamento
6. O local de funcionamento, bem como a previsão orça­
do Sistema Judiciário Comum;
d) Emitir parecer sobre todas as matérias em que a lei mental dos custos inerentes ao seu funcionamento, designa-
preveja a sua audição; damente quanto a despesas de deslocação dos seus membros,
e) Propor medidas que visem uma melhor articulação são definidos no regulamento referido no número anterior.
entre os vários órgãos da Administração da Jus­ artigo 71.°
tiça e entre os seus operadores e, em gei al, com (Comissão Proúncial de Coordenação Judicial)
aqueles que cooperam com o sistema judicial; Em cada Província é criada uma Comissão Provincial
Jl Propor aos órgãos competentes sindicâncias ou ins
de Coordenação Judicial, com competências idênticas às da
pecções extraordinárias aos Tribunais, a qualquer Comissão Nacional de Coordenação Judicial.
organização da justiça ou a qualquer agente judie ial
g) Elaborai; anualmente, para apresentar ao Presidente ARTIGO 71°
(Composição da Comissão Provincial de Coordenação Judicial)
da República, à Assembleia Nacional e aos Con­
1. A ComissãoProvincial de Coordaiação Judicial é presidi da
selhos Superiores da Magistratura Judicial e do
Ministério Público, um relatório sobre o movimento por um Juiz com a c ategoria de Juiz do Tribunal de Comarca,
indicado pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial, nos
Piocessual de todos os Tribunais da Jurisdição
Conuiin, que deve ser publicado na terceira Série termos do Estatuto dos Magistrados Judiciais e é integrada
do Diário da República. pelos Juízes R esidentes dos Tribunais de Comarca, e pelos
Representantes provinciais dos órgãos e entidades previstas
(Comp^ ARTIGO 69°
° Comimo Nacional de Coordenação Judicial) nas alíneas c), d) e e) do n.° 1 e coma necessária adaptação,
%lo^j°^ari°nal de Coordenação Judicial é presi-
o n.° 2, todos do artigo 69.° da presente Lei.
2. Sempre que a agenda de trabalho o justifique, outras
Supremo e integrada pelos
entidades podem ser convidadas a participar nas sessões da
b) d°S Aunais da Relação;
Comissão, sem direito a deliberai;
das Comissões Provinciais de ARTIGO 73.®
(Funcionamento da Comissão Provincial de Coordenação Judiciai)
jGeidl República ou seu representante; 1. A ComissãoProvincial de Coordenação Judicial aplica-se,
e)Mo aJusti^ com as necessárias adaptações, às regras de funcionamento
(focldemdos Advogados. previstas no artigo 70.° da presente Lei.
ditara 2,ITllssão Nacional de Coordenação 2. Salvo o disposto no número anterior, a Comissão
'StUSilU!<iKares, do Poder Executivo para que Provincial de Coordaiação Judicial reúne-se ordinariamente
Participaran das reuniões deste árgão. a cada três ineses, sob convocação do seu Presidente.
504

em regia, na capital da província, sem prejuízo da possibilidade x Elabora,-


de se realizar em outro local da província. d°s T’ ibunais de
^alas’«submeter
ARTIGO 74.°
(Competências do Presidente da Comissão Provindal wincia] de n apr°vacjiA , Xi,
de Coordenação Judicial)

1. Compete ao Presidente da Comissão Provincial de


Coordenação Judicial:
a) Em matéria de representação e de coordenação:
i. Representar, como entidade judicial, a Província
Judicial e coordenar o funcionamento das
unidades dos Tribunais aí existentes;
li. Colaborai* com a Comissão Nacional de
Coordenação Judicial na definição dos objec- Judiciais e dos Masistrados°d
tivos gerais a fixar para os Tribunais da sua
área de jurisdição e acompanhai* e promover dos Tribunais e com o Sub $
a sua execução; da República titular; P10CUrad«G#1|
iii. Promover a realização de reuniões de planeamento Autorizar o gozo de férias dos Secretário, a
e de avaliação dos resultados, com a participa­ flulc‘onáriosjudiciaise aprovar osr^te

ção de Magistrados Judiciais, Magistrados do


■■.l.Stt.,™.praessofcip,taraiteos *
Ministério Público e de funcionários judiciais;
iv. Adoptar ou propor às entidades competentes e funcionários judiciais, se a infracçãoocow
medidas que visem, nomeadamente, promover num dos Tribunais da província, eexercera
a eficiência e a racionalização organizacional acção disciplinar;
e dos métodos de tiabalho; 12 • Decidir as reclamações das decisões doSecretáio
v. Ser ouvido pelo Presidente da Comissão Nacional Judicial quanto à avaliação dos funcionários;
de Coordenação Judicial sempre que seja ordenada vii. Definir e dar oriaitações aos Secretários para
a realização de sindicâncias relativamente aos o exercício das suas funções de coordenação;
juízes a exercer funções na respectiva Província; viii. Proceder à avaliação e exercer a acção
vi. Ser ouvido pelo órgão governamental local disciplinar do pessoal afectoà Unidade de

sempre que estejam em causa políticas ou Gestão Provincial.


2. O Juiz Presidente da Comissão Provincial de Coordenação
medidas com impacto nas infra-estruturas ou
Judicial, exerce ainda, as competências que lhe forem deter­
no funcionamento dos Tribunais da respec­
minadas por lei e que lhe forem delegadas pelo Conselho
tiva província;
Superior da Magistratura Judicial, a quem responde.
vii. Elaborai, para apresentação à Comissão
Nacional de Coordenação Judicial, um relatório ARTIGO 75.”
(Estatuto)
anual, sobre o movimento processual, iden­
tificando, designa dam ente, os processos que O estatuto do Juiz Presidente da Canissa°
de Coordenação Judicial está definido noE
estão pendentes há mais de dois anos ou por
tempo considerado excessivo ou que não são Magistrados Judiciais.
resolvidos em prazo entendido como razoável,
CAPÍTULO IX
o estado dos serviços quanto à eficiência e à Unidade de Gestão Província’
qualidade da resposta judicial;
viii. Propor aos órgãos competentes inspecções ARTIGO 76.°
(Ci iação e Competências)
extraordinárias aos Tribunais ou a qualquer
1. É criada, a nível provincial, a Un^
organização da justiça sedeada na respectiva
província ou a qualquer agente aí a exer­ Provincial, com competência pai a a ^.oS
cer funções; humanos, dos recursos materiais e fman
ix. Recomendar, em relatório fundamentado, a de Comarca, com excepção dosinagisha -jida P^0 <e
criação deTribunais de Ccmarca, de competência 2. A Unidade de Gestão Piovmcial
gaiérica cu desdobrados emSalasEspecializadas Presidente da Comissão Provincial í gecretái’*05^1
ou de Pequenas Causas Criminais, bem como a integram o Secretário Administrativo e os
reafectação de Magistrados dentro da Província;
dos Tribunais de Comarca.
505

y . Unidade dc Gestão Provincial, 4. Ao Secretário Administrativo compete:


a) Elaborar, sob orientação do Juiz Presidente da
Comrssao Provincial de Coordenação Judicial o
do pelo respectivo Secretário Relatono de Execução Orçamental, no final de
coadji’vadOP de olçamento para cada Exercício Económico, a submeter ao Órgão
competente a que depende,
b) A coordenação administrativa das unidades do

^‘ioM'nlSc sellio Superior da MaglsUa- Tribunal previstas no n.c 1 do artigo 62°, sob a
orientação do Juiz Presidente da Comissão Pro­
vincial dc Coordenação Judicial, ouvido o Juiz
Piesidente doTribunal de Comarca*,
Tribunais e Secretários Judiciais dc
dflR^ais de Comarca; c) Executar o orçamento doTribunal, seguindo as orien­
tações do Juiz Presidente da Comissão Provincial
todOSr ° pianos anuais e plurianuais de necessidades
})Sa^°spl actividades para todos os Tribu- de Coordenação Judicial;
d) Avaliar os funcionáriosjudiciaise propor o respectivo
de^^ovincia e á'gãos do Min^tério Fúblico
mapa de férias ao Juiz Presidente da Comissão
Da' desses Tribunais, bem como os respectivos
Provincial de Coordenação Judicial;
Cios de actividades, em colaboração com os
e) Proceder à execução das decisões e orientações
llizes Presidentes dos Tribunais de Comarca, os do Juiz Presidente da Comissão Provincial dc
Secretários Judiciais e o Subprocurador Geral da
Coordenação Judicial, em matéria de recursos
República titular, humanos, financeiros e materiais, bem como no
Propor as alterações orçamentais consideradas que respeita à organização e funcionamento dos
adequadas; serviços doTribunal.
d} Dar orientações aos Secretários Judiciais para o ARTIGO 80.°
adequado exercício das suas funções; (Fonnação)

e) Executar o orçamento da Unidade de Gestão Provin­ A indicação para o exercício das fiinções de Juiz Presidente
cial, aprovado, sendo coadjuvado pelo respectivo da Comissão Provincial de Coordenação Judicial e do
Secretário Administrativo. Secretário Administrativo deste órgão fica sujeita à realização

ARTIGO 775 da competente fonnação.


(Autonomia administrativa e financeira)
CAPÍTULO X
AUnidade de Gestão Provincial dispõe de autonomia admi-
Ministério Público
^ivacfinanceira, nos termos a definir cm diploma próprio.
ARTIGO 81.°
artigo 785
(Autonomia do Ministério Publico)
(Apoio administrativo)
1. O Ministério Público goza de autonomia e de
^^Prcsid^009^1173^0 ^orum ^ecret^°
Mcia|disnoe / Ç°nússão Provincial de Coordenação Estatuto próprio.
2 Os Magistrados do Ministério Público nao podem
^Mocom a aP°i° recursos humanos, a definir na lei,
transferidos, substituídos, suspensos, Piom(,vidos’_^®^“
Jneio de Tribunais existentes na província
ou demitidos do exercício das suas funções sena
ARTIGO 79.°
1 0 Secret' CCr'tarÍ°Adlninistriltivo) previstos no seu Estatuto. Público
3. O Estatuto dos Magistrados do M“" e
é lecionado, mediante
assegura as garantias de auton?ml’ â0=disciplina,
Mt|tl|ZPresi(lente daCq3 Com'ssao integrada pelo respec-
'*r^X?rimiSSã0 ^ial de Coordenação define os tennos da sua inspecçao, Ç
iS£***-~ responsabilidade e subordinação hierárquica.
ARTIGO 82.°
fIlviltoj..a distratara dn w Iepresentante do Conselho (Representação io Ministério Pubheo)
Se°s Candidato. lnistér*°Público, devendo
^i°CetV'lee<:onoi»ia0m f0rmaçã0 académica nas

l4>. °M'*«açS()JudieiaUt>exel.clei<i b) NosTribunais daRelação. nos


le,ação e df,, . c) Nos Tribunais de pruneira M ializada3 dos
2. O Ministério Público, nas S la P kL
C°M'ões “» ««ciei» das
Tribunais de Comarca, é representado nos t
"““‘^««.Sxada.nalei.
506

ARTIGO 83.°
(Organização e funcionamento) uwnidadc necessária ao desempe^
forense éassegurada aos Advogados eaosfi^^
LA oiganização e o funcionamento do Ministério Público,
efo reconhecimento \ega\ e pda gamfo &
bem como o quadro de Magistrados do Ministério Público Acsienadamcntc-. _
para cada Comarca, são definidos em lei própria. a) Do direito àprotecção áo sesxeào
2. Os Magistrados do Ministério Público são substituídos b) Do direito aofim exercício dopto»^ ’

nas suas ausências e impedimentos por outros Magistrados sancionamento peta práUca te
ao estatuto da profissão;
da mesma Comarca ou,nas Comarcas onde exista apenas um direito
Cr no«n à especial
o efiente protecção
em todos das W»- •
os órgãos
Magistrado, por Magistrado da Comarca mais próxima que
se encontrar disponível. poUciacruninate
cnmmal e a preservação dos^M^
menta cão relativa ao exercício da defesa \
ARTIGO 84.°
(Funções)
a defesa dos direitos e garantias indivi^ \
los e os Defensores Públicos oo<W -
1. O Ministério Público exerce as funções previstas na i Hnc A***54-----
Constituição e na lei, designadamente, as de representação do
Estado junto dos Tribunais, de defesa da legalidade democrática
e dos interesses determinados pela Constituição epela lei e as «e jurisdição
de promoção e exercício da acção penal e de direcção da fase judiciais que não sejam Defensores Públ?
exercer patrocíniojudiciário, darcon^?,"50*
preparatória dos processos penais, nos tennos definidos na lei auxilio judiciário. ® ouPrestarquJ|ílt
2. No exercício das suas funções, os Magistrados do
ARTIGO 89.»
Ministério Público estão vinculados a critérios de legalidade (Acesso Uvr, dos Advogados e DtfcnsW«PiMitM)
e de objectividade e de exclusiva sujeição apenas às directivas 1. Os Advogados e Defensores Públicos têm
e instruções previstas na lei. livre, prioritário e privilegiado aos processos nos quais«t»
reguíannente mandatados.
ARTIGO 85.°
2. Dentro do seu horário nonnal de funcionamento, o»
(Audiências)
Tribunais não podem criar restrições horárias, físicas ou
Nas audiências de discussão e julgamento os Magistrados quaisquer outras de consulta dos Advogados aos seus pro­
cessos, devendo facilitai' o acesso dos mesmos aos Cartórios
do Ministério Público tomam assento diverso do juiz singular
e às Secretarias Judiciais.
ou colectivo. 3. Sempre que solicitado, devem os Secretários Judiciais,
Escrivães ou quaisquer outros funcionários do Cartórô
CAPÍTULO XI emitir comprovativo da presença do Advogado no Cartono
Advogados e Defensores Públicos
em consulta do processo.
ARTIGO 86.° ARTIGO 90.®
(Advogados e Defensores Públicos) (Salas Ho® Advogados) . j s0(1(je
1. Os Advogados e os Defensores Públicos participam na 1. Emtodos os Tribunais Judiciais
os Advogados podem, privada epnva v
Administração da Justiça praticando os actos profissionais
processos e os seus constituintes ou c i
definidos na lei. 2. O Juiz Presidente do Tribuna ^^JjçõesfisJ
2. Os Defensores Públicos são profissionais forenses nas salas destinadas aos Advoga os ■ a|. oS seUS at _
integrados no sistema público de acesso ao direito e à justiça. e ambientais para que estes Pos njc^antelefo|lic*
incluindo a possibilidade de se coi inttfc
3.0 patrocínio judiciário é exercido exclusivamente pelos com terceiros sem qualquernscode.es
Advogados e Defensores Públicos.
ou de interferência.
ARTIGO 87.° CAPÍTULO XII
(Exercirio de funções) Regime Experimental dflM
1. No exercício das suas funções, os Advogados e os
Defensores Públicos encontram-se apenas vinculados a
Acompanhamento
Reparação, Experimental e
da Re^
critérios de legalidade e às regras deontológicas definidas
ARTIGO 91°
para a profissão. (Regime experimenial e gradu»^"»"’ £ rf(,s J
nírUa . ^dv°èa^os e Defensores Públicos gozam de imu-
1 A instalação
de Comaica dos
em todas asTribunais
ProvínciasdaeP^ teé^e^e
reauladasnecessárias ao exercício da profissão,
Lei da AdvÍX Íde d^ 03 AdvOgad°S’ experimental e obedece a umgradua íSl\g gtéc^3^
ao direito e à justiça. 6111318 leglSlaçã0 sobre 0 acesso função das condições humanas, inater
_p6Jp^Í^DEM15 507

- rriados os Tribunais dc 3. O. Tribunais p„v„„„ ,


da nitrada em vigor da pieim. “
ção ate os novos tribunais de Comarca serem instalados na
respectiva Província.

«2o Presidencial, ouvidos os ARTIGO 96°


(Extensão da Autonomia Administrativa e Financeira)

Aos tiibunais existentes no quadro da Lei n0 18/88


de 31 de Dezembro, — Lei do Sistema Unificado da Justiça’
^S1ÍC0- DTJGO92’ aplicam-se as disposições da presente Lei para efeitos dê
implementação da autonomia administrativa e financeira
-oexperimental, a refonna relativa
dos Tribunais, enquanto durai- o processo de implementação
lAoW^^Ú naito dos Tribunais de Jurisdição
f>0eSmp3nl«da e monitorizada por uma definitiva da reforma da organização e funcionamento do
sistema da jurisdição comum.
>’de¥e e dependente, com recurso a metodolo-
extena e md P semestrals de ARTIGO 97.°
(Funcionamento dos Tribunais existentes no quadro
e de ava|iação a remeter ao Presidente da da Lei n.’ 18/88, de 31 de Dezembro)
nhleiaNacional, aos Conselhos Superiores Ao funcionamento dos tribunais existentes no quadro da
W*’ iciale do Ministério Ptiblicoeà Comissão
Lei n.° 18/88, de 31 de Dezembro, aplica-se o disposto no
Judicial. . artigo 45.° da presente Lei.
Ts X antes do fim da respectiva fase expenmen al
ARTIGO 98°
XdoiunRelatóriofmaldeavaliação.aremet^elas (Competência do Presidente doTribunal Provincial existenteno
L,coma indicação dos ajustamentos a realiza . quadro da Lei n.° 18/88, de 31 de Dezembro)
3,0 Relatório deve ser objeclo de discussão publica, Aos Presidentes dos Tribunais Provinciais existentes no
preriamente ao alargamento da reforma a outras Regiões, quadro da Lei n.° 18/88, de 31 de Dezembro, compete:
Províicias e Comarcas. d) Representai- e dirigir o Tribunal;
b) Executai' as directrizes e resoluções superiores em
CAPÍTULO XHI
matéria administrativa e financeira;
Disposições Finais e Transitórias
c) Decidir os processos relativos à execução das penas;
ARTIGO 93° d) Assegurar o funcionamento doTribunal dirigir o
(Deliberações dosConseDros Superiores da Maglsíi atui a Judicial e da respectivo pessoal e acompanhai- arealizaçao d«
Magistratura do Ministério Público)
objectivos fixados para os seiviços do Tribunal.
Os Conselhos Superiores da Magistratura Judicial e da
e) Dirigir a distribuição dos processos no n un
Magistratura do Ministério Público tomain as deliberações, fl Exei cei’com faculdade de delegação aos juízes da>
âmbito da sua competência, necessárias à entrada cm rigor, Sala as funções disciplinares sobre os oficrni»
ú^lo expeiimeutal e a título definitivo, da presente Lei. Salas, as Y Tribunal mediante a
(c „ ARTIGO 94°
0InPpttncia pai-a tramitação dos processos pendentes)

SuPreino mantém as suas competências para


àçu ejll^ar todos os processos pendentes neste Tribunal,
^Sobein^aÇã0 ^°S ^r^llna^s Reação.
teilllain ou na°^r da Relação os recursos já interp°stos’
priineirainst'0SÍd0 adiniti(los das decisões dos tribunais de Tribunal;, anua.se plurianuais de actividades
^odeLi Cd * data da instalação dos Tribunais da h) Elaborar os planos ar prestaçãode cailas,
^al Supren^3 ° ^en°ue^a’nao tenham dado entrada no e relatórios de activi J Jufaes das
i) Elaborar os mapasse: tum do conselho
^tne tr^r .AKriG°955 Salas e subme e- Judicjai;
i- Cq^ a 0110 cm ateria de competências) Superior da Magis sua[ do tribuna,
( ^a?ào5 sgQ a vi§or da Lei Orgânica dos Tribunais acompanhar omovimen P occssosqu
C^^Luaiirf1 °S ° tribunal da Relação de Luanda,
coin SeH a ^eãião I) e o Tribunal da Relação de estão pendentes por WW conslderado
HAtéàinstate,nBen8l’ela (Região ni). ouquenãosão resolvidos^ ipa.iord
's"1 d° íos demais T1“da Rel^0’0
Siòe°^’')vih'il daR Uanda tern jurisdição nas Regiões I, Magistratura Judicia
111 e Iv» nos t * aÇ3° de Beil§uela tem jurisdição nas quesejustifiQuan’
^nos do artigo 21.° da presente Lei.
508

* Elnbom « regulamentos llllOTOS do


o Subprocurador Geral d. Repúb|ica Titu|ar.
I) Identificar e propor, no âmbito dos Tribunais Provin­ pi’blique.se. '
ciais e Municipais, as necessidades de recursos O Presidente d, o -
humanos e materiais;
tn) Exercer as demais competências estabelecidas na Lei
ARTIGO 99.°
(Competência dos Tribunais Municipais existente
no quadro da Lei n.° 18/88. de 31 de Dezembro)
1. Em matéria cível, compete aos Tribunais Municipais MAPAI—pvnTA^ ^rELQ M-,
REGIÃO 1 “ '"'MOAIS
preparar e julgar todos os processos cíveis de valor não superior
a Kz: 10.000.000,00. Sede: Luanda
2. Em matéria criminal, compete aos Tribunais Municipais Províncias judiciais: Ben»o c11a
preparar e julgai- os processos puníveis com pena coireccional
ou pena de prisão até 8 (oito) anos, cujo julgamento não seja
atribuído por Lei a outro tribunal. Municípios: Ambaca,Ambriz,Banoa Be 5
Bula Atumba, Cacuaco, Cambambe cí
ARTIGO 100.°
Dande, Deinbos, Golungo Alto, GonguemboX’?
(Serviços Administrativos de Secretaria)
Luanda, Lucala, Nambuangongo,PangoAlum*
Os Tribunais Provinciais e Municipais existentes no quadro Quiculungo, Samba Caju e Viana. ’ Q,"Stama>
da Lei n.° 18/88, de 31 de Dezembro devem ter Serviços de
REGIÃO II
Secretaria próprios, cujos funcionários estão hierarquicamente
Sede: Uíge
subordinados ao respectivo Juiz Presidente.
Províncias Judiciais: Cabinda, Malanje, Uíge eZaire.
ARTIGO 101.° Comarcas: Buco-Zau, Cabinda, Cacuso, Cahombo, Calanduh,
(Implementação da nova organização judiciária)
Cambundi-Catembo, Cunda-Dia-Baze, Malanje, MBana
Compete ao Titular do Poder Executivo criar as condições Congo, Damba, N’Zeto, Negage, Sanza Pombo, Soy o eliíge.
institucionais, financeiras emateriais que permitam a preparação Municípios: Alto Cauale, Ambuíla, Belize, Bembe, Buco-
e aprovação dos vários diplomas necessários à entrada em vigor Zau, Buengas,Bungo, Cabinda, Cacoiigo,Mucari(Caculann),
do novo regime de oiganização e funcionamento dos tribunais Cacuso, Cahombo, Calandula, Cambundi-Catembo, Canga*
de jurisdição comum, a sua monitorização e avaliação, bem Cunda- Dia-Baze, Cuimba, Damba, M’Banza Congo,Ki*
como umplano adequado de gestão da mudança que preveja Nzoji, Luquetnbo, Malanje, Marimba, Massango,
todas as condições necessárias à transição da actual para a do Zombo, Milunga, Mucaba,N’Zeto Negage, '
Quela, Quimbele, Quitexe, Quirhna, Sanza PonteS®,
nova organização judiciária.
artigo 102.° Soyo, Tomboco e Uíge.
(Extinção dos Assessores Populares) REGIÃO III
Éextinta afigura dos assessores populares, passando os Sede: Benguela cuanza-Snl»^
Províncias Judiciais: Benguela, , gaiW a
tribunais de jurisdição comum a ser integrados apenas por
Comarcas: Ambonn, An» ’ Kuit0, Gamda.H'12’’’°'
juízes de direito. Benguela, Caála, Cainacupa, Cuba -
ARTIGO 103°
(Norma geral revogatória) Libolo, Lobito, Porto Am onn,^ Baía Farta,

Sem prejuízo do disposto nos artigos anteriores do presente


Municípios: Ambon la> Caitnbam
Balombo, Benguela, Bocoí, Cat«nbe1’’
capítulo, é revogada a Lei n° 18/88, de 31 de Dezcmbio,
Cassongue, Catabola, Catch^ç
Lei do Sistema Unificado de Justiça e toda a legislação que
Tcholohanga, Chinguai, Cunhinga,Eb0’ n;0
contrarie o disposto na presente Lei.
Conda. Cubai. **
ARTIGO 104.° Huainbo, Libolo, Lobit ’L boiin, Quib*
(Dúvidas e omissots)
MuSsende,Nliai-ea, Porto A
As dúvidas e as omissões resultantes da interpretação e da
Seles, SumbeeUcuma.
aplicação da presente Lei são resolvidas pela Assembleia Nacional
REGIÃO iv
ARTIGO 105 ’ Sede: Lubango do cuba'1- ’
(Entrada em vigor)
Províncias Judicia ■
A presente Lei entra em vigor a 1 de Março de 2015.
eNamibe. CaConda> Cll^e Na"“be’
Vista e aprovada pela Assembleia Nacional, eni Luanda,
aos 27 deNovembro de 2014. Cuallav^le,I.ub«go.M» ,8
O Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da
Piedade Dias dos Santos. Quilengues e Tômb^a.
nE FEVEREIRO DE 2015
DE3DjFb - --------
509
X1
, Cnconda, Caçula, Cahama, Calai, Cazengo, Golungo Alto, Gonaucmbo T ,
.n3 0ib«10’7 .:. chicomba.Chipmdo, Cuangar, Samba Caju. " ’ ^ucala, QuiculungOi
ra»MV*le' C“T' °7"T
!,Z ^chi, "Iunlpata, Jamba, Lubango, Matala, PROVÍNCIADO CUANZA SUL
iCo, G^cunde.Namibe, Nancova, Ombadja, Sede: Sumbe
iíeno^-^ Rivungo, Tômbua e Virei. REGIÃO: III
ji»*L;quípu1’S0,r ’
Comarcas: Amboim, Libolo Pnrt« a ■
Cel.esu.nbe. 'Pm” Quibd.
SSal,ftóais- Lunda-Norte, Lunda-Sul e Moxico.
Íatt,' Cuando, Luau, Luchazes, Luena, M.mi.ípi«: Amboim. c„„„slleb c
Mbbso.de. PortoAmbm, Q.ib.!,, Qll]loida. Ct|, ,*
CofliarcaS‘ •
l^^TXzainbeze,Blindas, Cacolo Camanongt.e, e Sumbe. ’
MimicíPlos Al Caineia capenda-Camulemba,
PROVÍNCIADO CUNENE
^'^.itato Cuango, Cuilo, Dala, Léua, Luau,
Mcano, Lucapa, Luchazes, Luena, Muconda, Sede: Ondjiva
REGIÃO: IV
SaiinmoeXa ivn Comarcas: Ombadja, Cuanhama.
PROVÍNCIAS judiciais Municípios. Cahama, Cuanhama, Curoca, Cuvelai,
Namacunde e Ombadja.
PROVÍNCIA DO BENGO
Sede.Caxito PROVÍNCIA DO HUAMBO
REGLÃO: I Sede: Huambo
Comarcas; Anibriz, Dande REGIÃO: m
Municípios: Ambriz, Bula-A tumba, Dande, Dembos,
Comarcas: Bailundo, Caála, Huambo.
Jfantaangongo, Pango Aluquém.
Municípios: Bailundo. Caála, Catdiiungo, Tchikala-
PROVÍNCIA DE BENGUELA Tcholohanga, Tchinjenje, Ecunha, Huambo, Longonjo,
Sede; Benguela Londuimbaii, Mungo, Ucuma.
REGIÃO: III
PROVÍNCIA DA HUÍLA
Comarcas: Baia Farta, Benguela, Cubai, Lobito
Municípios: Baía Farta, Balombo, Benguela, Bocoio, Sede: Lubango
Caimbambo, Catumbela, Chongorói, Cubai, Ganda, Lobito. REGIÃO: IV
Comarcas: Caconda, Lubango, Matala, Quilengues.
PROVÍNCIA DO BIÉ Municípios: Caconda, Caçula, Caluquanbe, Chibia, tticomba,
^de: Kuito Chipindo, Cuvango, Gambos, Humpata, Jamba, Lubango,
REGIÃO: UI
Matala, Quilengues, Quipungo.
“»»«:A..d„l„,C„a„lpa,Kuito
PROVÍNCIA DE LUANDA
Sede: Luanda
SSS“ca™i>a REGIAO:I
Com»...Bd., |0,
KEGIAo-u
Luanda,
Quiçama e Viana.
pR • Ee’®uco-Zau, Cabinda, Cacongo.
fr0VínCTa n provínciada lunda-norte
Sede: Meiion ° CUANDo CUBANGO
^Or?ue Sede: Dundo
REGIÃO: V
p.
J*1’CnM’KU’toCHanavale,MenongueMunicípios: Comarcas: Chitato, ^,CanUIanba. Caungula.

"*■ „ K”“° Did».


PR0 " ’R1VunS°- Chitato, Cuango. Cuilo, li
PROVÍNCIA da LUNDA-SUb

Sede: Satirimo

Cambambe, Cazengo, Golungo


a> Banga, Bolongongo, Cambambe, MiuuciP1<te- Cac
510

PROVÍNCIA DE MALANJE
Sede: Malanje REGIÃO: III
Província: Benguela
região n
Municípios: Baía Farta, Caúnbambo.
Comarcas: Cacuso, Cahombo, Calandula, Cambundi-
Catembo, Cunda-Dia-Baze, Malanje. COMARCADE BENGUELA
Municípios: Mucari (Caculama), Cacuso, Cahombo, Sede: Benguela
Calandula, Cambundi-Catembo, Cangandala, KiuabaNzojL REGIÃO: in
Cunda-Dia-Baze, Luquembo, Malanje, Marimba, Massango, Proviucia: Benguela
Quela e Quirima. Município: Benguela e Catumbela.

PROVÍNCIA DO MOXICO COMARCADE CUBAL


Sede: Cubai
Sede: Luena
REGIÃO: III
REGLÃO: V
Província: Benguela
Comarcas: Luau, Luchazes,Luena. Municípios: Chongorói, Cubai eGanda.
Municípios: Alto Zambczc, Lumbala-Nguimbo, Cainanonguc,
Lumeje-Cameia, Léua,Luau, Luacano, Luchazes e Luena. COMARCA D O LOBITO
Sede: Lobito
PROVÍNCIA DO NAMIBE REGIÃO: III
Sede: Namibe Província: Benguela
REGLÃO: IV Municípios: Balombo, Bocoío, Lobito.
Comarcas: Bibala, Namibe, Tômbua.
PROVÍNCIA DO BIÉ
Municípios: Bibala, Camucuio, Namibe, Tômbua e Virei
COMARCA DE ANDULO
PROVÍNCIA DO UÍGE Sede: Andulo
Sede: Uíge REGIÃO: III
REGLÃO: II Província: Bié
Comarcas: Damba, Negage, Sanza Pombo, Uíge. Municípios: Municípios: Andulo, Catabola, Cunhinga,N*harea.
Alto Cauale, Ambuíla, Bembe, Buengas, Bungo, Damba,
COMARCADE CAMACUPA
Maqueta do Zombo,Milunga,Mucaba, Negage, Puri, Quimbele,
Sede: Camacupa
Quitexe, Sanza Pombo, Songo eUíge.
REGIÃO; Hl
PROVÍNCIA DO ZAIRE Província: Bié
Municípios: Camacupa, Cuemba.
Sede: M'Banza Kongo
REGLÃO: II COMARCA D O KUITO
Comarcas: N'Zeto, M'Banza Kongo, Soyo. Sede: Kuito
Municípios: Cuimba, M Banza Kongo, N Zeto, Nóqui, REGIÃO: III
Soyoe Província: Bié
■? Chitanbo, Kuito.
Municípios: Chinguai
Tomboco.
PROVÍNCIA DE CABINDA
MAPA III — COMARCAS
COMARCA DO BUCO-ZAU
PROVÍNCIA DO BENGO
Sede: Buco-Zau
COMARCA DE AMBRIZ REGIÃO: D >ínios:Belize,BllC0
Sede: Ambriz Província: Cabinda R uni
REGIÃO : I COMARCADE CABINDA
Provínc ia: Bengo
Sede: Cabinda flgo.
Municípios: Ambriz, Bula Atumba, Nambuangongo.
REGIÃ0:"bl„l„MU»=>P'“:O1’
COMARCA DO DANDE Província: Cabinda ^trANG<>
PKOVÍNdADOCU^OCUBAN
Sede: Caxito
REGIÃO . I
COMAKCADECUANCAR
Provínc ia. Bengo
Municípios: Dande.Dembos, Pango Aluquém. Sede: Cuangar Reg> bango

PROVÍNCIA DE BENGUELA
Província: Cuan ° jaNAVA1'*'
COMARCA D O CUIT°
COMARCA DE BAÍA FARIA Sede: CuitoCuanavale
Sede: Baía Farta
7DEf£^DE2015
Província: Cuanza-Sul
Municípios: Mussende, Quibala.
Cubando
^.KuioCu^Nancova, Mavújga COMARCA DO SUMBE
Sede: Sumbe
‘^CADOMENONGUE REGIÃO: III
Província: Cuanza-Sul
Slíe:^ai°ngue Municípios: Conda, Seles, Sumbe.
^iáo-.iv
p^Ctmdo Cubango
Municípios: Cuchi, Menongue. COMARCA DA CELA
pHOVÍNCIA DO CUANZA-NORTE Sed e: Wa co Kungo
REGIÃO: m
Província: Cuanza-Sul
COMARCADE AMBACA
SMe:Ainbaca Região: I Municípios: Cassongue, Cela.
Província:Cuanza-Noite
° M Qiúcui
Municípios:Ambaca, Banga, B0l0no0non „ Ung0, PROVÍNCIA DO CUNENE

COMARCADE CUANHAMA
Sede: Ondjiva
comarca do cambambe
REGIÃO: IV
Sede: Cambambe
Província: Cunene
REGWO.-I
Província: Cuanza-Norte Municípios: Cuanhama, Cuvelai. Namacunde.
Municípios: Cambambe. COMARCADE OMBADJA
COMARCADE GOLUNGO ALTO Sede: Xangongo
Sede: Golungo Alto REGIÃO: IV
REGIÃO:! Província: Cunene
Província: Cuanza-Noite Municípios: Cahama Curoca, Ombadja.
Municípios: Golungo Alto, N Gonguembo.
PROVÍNCIA DO HUAMBO
COMARCADE CAZENGO
$tte.N'Dalaiando COMARCA D O BAILUNDO
REGIÃO: I Sede: Baikmdo
ftovíncia: Cuanza-Norte REGIÃO: III
Municípios: Cazengo.Lucala- Província: Huambo
Municípios: Bailundo, Mungo e Londuimbali.
PROVÍNCIADO CUANZA-SUL
COMARCADE CAÁLA
COMARCADE AMBOIM
Sete Gabela Sede: Caála
REGIÃO: ffl. REGIÃO: III
fcwincia: Cuanza-Sul Província: Huambo
Municípios: Caála, Ecunlia, Longonjo, Tchinjenje, Ucuma.
Municípios- Amboim,Ebo, Quilenda.
c°MARCADO LIBOLO COMARCA DO HUAMBO
StfeCalulu Sede: Huambo
REGLÃO: ffl REGIÃO: III
^Mncia-, Cuanza-Sul Província:
Municípios:Huambo
Catchiungo. Huambo, Tchicala-Tcholohanga.
H*ipios: Libolo.

^IARcade porto amboim PROVÍNCIA DA HUÍLA


^lÃ0:in COMARCA DE CACONDA
Sede: Caconda
REGIÃO: IV
Porto Amboim. Província: - a o.
Municípios:Huila
Caconda, Caluquembe, ChKOinba eChipin
5^a^Qlibala
COMARCA DO LUBANGO

Sede: Lubango
512

REGIÃO : IV
Província: Hui la PROVÍNCIADA LUNDA SUL
Municípios: Chibia, Gambos, Humpata, Lubango.
COMARCA DE MUCONDA
COMARCA DA MATALA Sede: Muconda
Sede: Matala REGIÃO: V
REGLÃO:IV Província: Lunda-Sul
Província: Huíla Municípios: Dala, Muconda.

Municípios: Cuvango, Jamba, Matala, Quipungo.


COMARCADE SAURIMO
Sede: Saurimo
COMARCA DE QUILENGUES REGIÃO: V
Sede: Quilengues
Província: Lunda-Sul
REGLAO.IV Municípios: Cacolo, Saurimo.
Província: Huíla
Municípios: Caçula, Quilengues. PROVÍN CIADE MALANJE

PROVÍNCIA DE LUANDA COMARCADE CACUSO


Sede: Cacuso
COMARCADE BELAS REGIÃO: II

Sede: Belas Província: Malanje


Municípios: Cacuso.
REGIÃO:!
Província: Luanda COMARCADE CALANDULA
Municípios: Belas, Icolo e Bengo, Quiçama. Sede: Calandula
REGIÃO: II
COMARCADE CACUACO Província: Malanje
Sede: Cacuaco Municípios: Calandula, Massango, KiwabaNzoji,
REGLÃO:!
COMARCADE CAMBUNDI-CATEMBO
Província: Luanda
Sede: Cambundi-Catembo
Municípios: Cacuaco
REGIÃO: n

COMARCADE LUANDA Província: Malanje


Municípios: Cambundi-Catembo, Luqucinbo, Quinina.
Sede: Luanda
REGIÃO:! COMARCADE CUNDA-DIA-BAZE
Província: Luanda Sede: Cunda-Dia-Baze
Municípios: Cazenga, Luanda. REGIÃO: II
Província: Malanje .
COMARCADE VIANA Municípios: Cunda-Dia-Baze, CaliomboeManiiU
Sede: Viana
REGIÃO:!
COMARCA DE MALANJE
Sede: Malanje
Província: Luanda
REGIÃO: II
Municípios: Viana.
Província: Malanje wlanie. Quelíl
Municípios: Mucari, Cangandala,«
PROVÍNCIA DA LUNDA-NORTE
PROVÍNCIA DE MOXICO
COMARCADE CHITATO
Sede: Dundo COMARCADE LUAU
REGIÃO : V Sede: Luau
Província: Lunda-Norte REGIÃO: V
Municípios: Cambulo, Chitato, Cuilo, Lucapa. Província: Moxico
Mimicípios: Alto Zambeze, Luau, Luacano.

COMARCA DO CUANGO
Sede: Cuango COMARCADE LUCHAZES
REGIÃO : V Sede: Cangainba
Província: Lunda-Norte REGIÃO: V
Municípios: Capenda-Camulemba, Caungula, Cuango, Província: Moxico
ninbo, L°c
haZeS-
Lubalo e Xá-Muteba. Municípios: Luinbala-N'gt
DE 2015

,P#
Província: Zaire
Municípios: Cuimba, MBanza Congo.
z"”" COMARCA DO N ZETO
Sede.NZeto
/ Lumeje-Came'a’Léua’Moxico REGIÃO: II
Província: Zaire
Municípios: NZeto, Tomboco.

COMARCA DO SOYO
Sede: Soyo
I ^0:,v REGIÃO: II
ítí*á;Nf’nl’be _ Província: Zaire
J^.B^iaeCanucmo.
Municípios: Nóqui, Soyo.
I cojíARCADONAMIBE O Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da
Piedade Dias dos Santos.
O Presidente da Republica, José Eduardo dos Santos.
fiorácia:Nainibe
jímitipi'os:Nainibe.
MINISTÉRIO DAS TELECOMUNICAÇÕES
COMARCA DO TÔMBWA E TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO
Sffcrrâbua
JÉ01ÃO-IV
j^ia-Nanube Decreto Executivo n.“ 28/15
WPÍos.TtobuaeVue de 2 de Fevereiro

PROVÍNCIADOUÍCtE Havendo necessidade de regulamentar a estrutura e


funcionamento da Secretaria Geral, prevista na alínea a) do
comarcadadamba n.° 2 do artigo 3.° do Estatuto Oigânico do Ministério das
StteDaraba Telecomunicações e das Tecnologias de Infonnação. aprovado
MÃ0-.1I pelo Decreto Presidencial n° 179/14, de 25 de Julho;
Província'. Uíge Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente
Municípios'. Damba, Maqueta do Zombo. de Angola, nos temos do artigo 137.° da Constituição da
COMARCA DO NEGAGE Republica deAngola, e do artigo 19.° do Estatuto Oigânico
We.Negage do Ministério das Telecomunicação e das Tecnologias de
ffiGIÀO-.H Infonnação, determino:
tovw.Uigc ARTIGO Io
ktapios: Bungo. Negage, Pun (Aprovação)

j ^marcado uíge É aprovado o Regulamento Interno da Secretaria Geral,


anexo ao presente Diploma e que dele faz parte integrante.
Sc^.Uíge
^GiÂo-.n ARTIGO 2.°
^cia:Uíge (Revogação)
É revogada toda a legislação que contrarie o disposto
Anfouila, Bembe, Mucaba, Quitexe, Songo no presente Diploma, nomeadamente o Decreto Executivo
n.° 9/03, de 7 de Fevereiro.
artigo 3.°
smzapombo (Dúvidas e oiiilssOcs)
As dúvidas e omissões resultantes da interpi etação e
Executivo são resolvidas pelo
aplicação do presente Decrete das Tecnologias de Infonnação.
Ministro das Telecomunicações
Alt0 Cauale> Milunga, Quimbele artigo 4 °
(Entrada em ng«)
O presente Decreto Executivo entra em vigor na data da

NM'^C
Í CoM«§o
'BANZà CONGO sua publicação.
-.oq
Publique-se.
Luanda, aos 2 de Fevereiro de 2015.
O Ministro, Jaré Can a/to da Rocha
514

REGULAMENTO INTERNO
DA SECRETARIA GERAL I) Desempenhar as demais funções que

por lei ou por determinação superior


CAPÍTULO I
■X
Natureza e Atribuições CAPITULOU

ARTIGO l.°
Da Organização
(Natureza)
ARTIGO V
A Secretaria Geral, abreviadamente designada por (SG), ê (Estrutura orgânica)
l.
ASecretariaCkialcon^reaídeasegui\teís^ teautenít
o serviço de apoio técnico que se ocupa do registo, acompa­
a) Direcção;
nhamento e tratamento das questões administrativas comuns
b) Departamento de Gestão do Orçamento eMmlrót
a todos os serviços do Ministério das Telecomunicações e das
tração do Património;
Tecnologias de Informação, nomeadamente do orçamento, ) Departamento de Relações Públicas eExpefafe,
do património, das relações públicas e da documentação 4) Centr o de Documentação elnformação.
e informação. co,t„ 1eSorà<l«Di.e=«íí»™»'-
A. Secretaria Geral é dirigido por um SccrctóoG^
COlU SBCÇÃOI
ARTIGO 2.°
(Atribuições)

No âmbito das atribuições estabelecidas no artigo 8.° do ARTIGO 4.°


(Direcção)
Estatuto Orgânico do Ministério das Telecomunicações e das
1. Ao Secretário Geral compele às seguintes adibuiçòs;
Tecnologias delnfonnação, aprovado pelo Decreto Legislativo
a) Dirigir e representar a Secretaria Geral;
Presidencial n.° 179/14, de 25 de Julho, incumbe em especial
b) Coordenar o apoio técnico-administrativo aos Gafei-
i Secretaria Geral o seguinte:
netes do Ministro e dos Secretários de Estado;
a) Apoiai* todos os serviços do Ministério na gestão c) Gar antir a gestão e estabelecer- as linhas de actuação
e coordenação das actividades administrativas e de coordenação da actividade dos serviços da
comuns; Secretaria Geral;
b) Elaborai* o projecto de orçamento de acordo com d) Responder pelo exercício da actividade da Secretaria

plano de actividades do Ministério; Geral perante o Ministro;


e) Submetei* à apreciável e decisão do Ministério os
c) Elaborar o relatório de execução orçamental do
pareceres, estudos, projectos, propostas edemais
Ministério e submetê-lo à apreciação das entida­
trabalhos relacionados com a actividade da Secre­
des competentes;
taria Geral;
d) Assegurar a aquisição e manutenção de bens e equi­ j) Promover a divulgação das actividades do Ministério;
pamentos necessários ao funcionamento corrente g) Garantir a elaboração do orçamento do Ministério,
aprcscntá-lo superiormente c assegurar a sua
do Ministério;
e) Organizar, planificai* e fazer o acompanhamento da execução;
h) Desempenhar as demais funções que lhe sejam
gestão do património do Ministério; acometidas por lei ou por detenninação superior
J) Assegurai’ a execução financeira e contabilística do 2. Nas ausências ou impedimentos, o Secretário Guaíc
Ministério e dos órgãos dele dependentes; substituído por um Chefe de Departamento, por si indicado

g) Elaborar relatórios anuais do exercício da sua


e autorizado pelo Ministro.
actividade;
ARTIGO 5.°
ty Assegurar a recolha, tratamento e arquivo do expe­ (Departamento de Gestão do Orçamento
e Administração do Património)
diente de interesse para os diversos serviços do
1. ODepailamento de Gestão do Orçamento e^n^rre^e
Ministério; do Património é o serviço da Secretaiia Geral en^sC0Ifl
í) Assegurar os serviços de protocolo e relações públicas
de organizar e assegurar as actividades i do
do Ministério e organizar os actos e cerimónias a elaboração e execução do orçamento e adinn
oficiais;
j) Promover a recolha ou aquisição e tratamento da património, ao qual compete:
a) Processar a cabimentação das despes
informação nacional e internacional que esteja das dotações orçamentais; do
relacionada com o Sector, b) Apoiai* a actividade de program^0
k) Velar pelo cumprimento das leis, regulamentos e orçamento do Ministério;
demais disposições legais;
íRO DE 2015 515

ARTIGO 7.°
d"’ (Secção de Administração)
1. A Secção de Administração tem as seguintes atribuições:
a) Executar o plano de necessidades de bens de consumo
carente, móveis e equipamentos dos serviços do
elaboração do orçamento Ministério;
b) Garantir a aquisição, distribuição e armazenamento
dos bens e equipamentos;
denecesidades de bens de consumo
c) Organizar e manter actualizado o cadastro do parque
e «IuiPamcnt0S d0S SeiVÍÇ0S d°
automóvel dos serviços e órgãos tutelados pelo
Ministério;
M „í<icaodomaleiíal de consumo con ente
d) Assegurar a manutenção e avaliação técnica do
*
parque automóvel do Ministério;
e de equipamentos;
Ja oi?anização e actualização do cadastro do e) Conferir e ajustai* os inventários anuais e extraordi­
■n-aWiadodoMinistério. assegurar a conservação nário dos bens móveis e imóveis;
emanutenção técnica dos bens e equipamentos f) Elaborar o plano anual do parque automóvel do
Ministério e garantir a sua fiscalização;
doMinistério;
Dldirpdos serviços gerais, especialmente, de con­ g) Estabelecer os processos de restituição, abate, alie­
nação ereafectação dos veículos do Ministério;
servação, higiene e limpeza das instalações do
h) Garantir o cumprimento das normas em vigor sobre
Ministério;
a utilização dos veículos do Estado;
ÍEsiabelecerprocessos organização, racionalização,
i) Desempenhai* as demais funções que lhe sejam
administração egestão dos veículos do Estado;
acometidas por lei ou por determinação superior.
/Dsenpenlur as demais funções que lhe sejam ah i- 2. A Secção de Administração é dirigida por um Chefe
Waspor lei ou detenninação superior dc Secção.
*»-a®s»d.0rta,Ml0eA(l„]BB
,toM^«nasegUÍnleeStllItl„.a. Ç ARTIGO 8.°
(Departamento de Relações Públicas e Expediente)
Secção de Gesfâoe Orçamento; 1. A Departamento de Relações Públicas e Expediente é
b) Secção da Administração. o seiviço da Secretaria Geral responsável pela coordenação
10Departamento de Gestão do Oiçament das actividades de relações públicas, e a gestão de todo o
bnishção do Património é dirigido por um Chef
expediente, ao qual compete:
departamento.
a) Assegurai* o apoio aos actos oficiais determinados
ARTIGO 6.° superiormente;
(Secção de Gestão t Orçamento)
^Secção de Gestão e Orçamento compete em especial- b) Velai* pelos processos de emissão e revalidação
de passaportes de serviços dos funcionários do
Elaborarem articulação com os demais órgãos e
Ministério;
lariços a proposta de orçamento do Ministério,
c) Realizai* toda a actividade de relações públicas c de
^eder à execução e controlo orçamental;
protocolo do Ministério;
Sse^*ai o processamento e proceder ao pagamento
d) Criai* condições protocolares nos encontros, semi­
d^lab ClKarS°S °lÇmnenlais;
nários e reuniões promovidos pelo Ministério;
ai 0 plano de despesas do Ministério e velar e) Garantir todos os serviços relacionados com des­
arquivo e demais expediente inerente a jus- locações e estadia das delegações oficiais do
EroCess^° desPesas realizadas;
Ministério, desde a aquisição dos bilhetes aos
ta /^imentação das despesas dos órgãos
E *Ministério; processos de solicitação de vistos;
J) Assegurai* os serviços de recepção e estadia das dele­
^harasa •
Mdag Que lhe sejam aco- gações estrangeiras convidadas pelo Ministério;
de Q1 °U detei™nação superior. g) Assegurar a recepção, classificação, registos e distri­
Stn° C OlWicnto é dirigida por um buição da correspondência recebida no Mniistá io;
A) Velai pelo expediente de todas as caiespondàicias
e demais documentos dos serviços do Ministério;
516

i) Manter actualizado o cadastro de registo dc todo °b.


expediente do Ministério;
j) Promover a publicação no Diário da República dos
diplomas e demais actos relativos ao Ministério;
k) Desempenhar as demais tarefas que lhe sejam aco­
metidas por lei ou por determinação superior.
2. O Departamento de Relações Publicas e Expediente ^•versos serviÇos ;
tem a seguinte estrutura interna: Trabalhar Mlf?***,

d) Secção de Relações Públicas; do MaíX8’9”


b) Secção do Expediente.
3. O Departamento de Relações Públicas e Expediente é
dirigido por um Chefe de Departamento. g) Conceber e trabalhar na reali.
Publicitárias; aÇat> de
ARTIGO 9°
(Secção de Relações Públicas) A;EStabelece1-emanteIOcontact0

1. ASecçãodeRelações Públicas tem as seguintes atribuições: >ad1o,telev1Sã0eot1t1oSorganisnwS(1^


a) Assegurar o apoio aos actos oficiais determinados cação social; decoW

superioimente; i) Colaborar na «ctualização periódica daoi„.


b) Velar pelos processos de emissão e revalidação portal Web da instituição;
de passaportes de serviços dos funcionários do j) Compiiarpara a fonna digital osrelatórios^
Ministéiio; de actividades e outras informações doMinistóio
c) Realizar toda a actividade de relações públicas e de k) Controlar a distribuição de revistas e de outras
protocolo do Ministéi io; publicações;
d) Criar condições protocolares nos encontros, semi­ l) Desempenhar as demais funções que lliesejam
nários e reuniões promovidos pelo Ministério; acometidas por lei ou por determinação superior
e) Garantir todos os serviços relacionados com des­ 2. O Centro deDocnmentaçãoelnfonnaçaoteniasegiimte
locações e estadia das delegações oficiais do estiutura interna:
Ministéiio, desde a aquisição dos bilhetes aos a) Secção de Documentação;
processos de solicitação de vistos; b) Secção de Informação.
fi Assegurai* os serviços de recepção e estadia das dele­ 3. O Centro de Documentação e Informação é dirigido
gações estrangeiras convidadas pelo Ministério;
por um Chefe de Departamento.
g) Desempenhar as demais funções que llie sejam
artigo ir
acometidas por lei ou por determinação superior. (Secção de Documentação)

2. A Secção de Relações Públicas é dirigida por um Chefe À Secção de Documentação compete


1 aj Identificar os serviços de infonnaçaonap
dc Secção.
ARTIGO 10.° da comunicação e lina°ein’ da jrfonrf*
(Secção do Expediente) W Garantir o processo de tratando d

1. A Secção de Expediente compete em especial: interna; +,meiito no ex^’0*


a) Assegurar a recepção, classificação, registos e distri­ cMtvciliaro Chefe de Departatner
buição da coirespondência recebida no Ministério; funções de porta-voz, Jepl)1 iblM06
b) Manter actualizado o cadastro de registo de todo o d? Conceber eacomp® wi P íslério;
expediente do Ministério; poiôdi»S «.«-*
c) Promover a publicação no Diário da República dos
diplomas e demais actos relativos ao Ministério;
publicitárias, t-rial dociunô,lta
d) Desempenhai* as demais tarefas que llie sejam aco­
fi Organizar e preparai oin ^cias <l« “
metidas por lei ou por determinação superior. J) canasentrevistaM^^^
2. ASecçáo de Expedi ente é dirigida por um Chefe de Secção.
reuniões ^...-eoCe»»0^ íses^'
artigo 11.” g) Estabelecer a ligafa0 e’ nizaÇõeS c‘* a
(Cenfrç de Documentação e Informação)
elnfotwaçâoeaso^
as seguimi^lX^61113930 eIlif°nnaÇã0 COmpreende
/V Estabelecer
Garantir o apoio documental aos serviços do rádio, televisão e
Ministério; cação social.
517
J’17'
«oeacwalizaçaoperiodicaineute J) Pessoal Auxiliar;
^'”sl’blÇl‘web da instihú^o; g) Pessoal Operário.
<^oOP°l^^unÇÕeSC1UellieSeJam
ARTIGO 16?
’ LoM as, ' por determinação superior. (Organi grama)
O organigi ama da Secretaria Geral c o constante
do Anexo II ao presente Regulamento, fazendo dele
parte integrante.
(SetfK*^‘rm’í80) .. • -
Lação tem as seguintes atribuições: CAPÍTULO IV
Disposições Pinais
sservil de infonnação na perspecfva
^IdalllfÍí lizacãoeti-atamento; ARTIGO 17?
(Modo de funcionamento)
dad‘g ocessos de aquisição, recepção e distn-
1. A Secretaria Geral reger-se-á pelas disposições do
«T^a infonnação e dos documeutos;
pres ente Regulamento.
, «serrar o funcionamento do circuito
^fganearea se= 2. A Secretaria Gei al obriga-se ainda aos seguintes prin­
documental; cípios e instrumentos:
Controlar a distribuição de revistas e de outras a) Elaboração de um plano de actividade anual com

^'X^gèri'-0 aicILliV0’ a biblioteca’ a sa,a de estabelecimento nos objectivos a atingir e indi­


cação dos recursos a empenhar,
‘ leidira e outras estiuturas de suporte à infonnação
b) Elaboração do relatório de execução anual com
e documentação; avaliação qualitativa e, sempre que possível,
ft Gerir o sistema informacional (físico e lógico) do quantitativa dos resultados obtidos;
Ministério e supervisionar o sistema informático c) Colaboração com todos os órgãos e serviços do
doCentro de Documentação e Infonnação; Ministério e outros organismos públicos e priva­
g) Compilar para a forma digital os relatórios internos dos nas matérias das suas atribuições.
deactividades e outras infonnações do Ministério; 3. Aos Chefes de Departamento compete em especial:
lú Desempenhar as demais fiinções que lhe sejam a) Apresentai' propostas e emitir parecei' sobre a acti­
acometidas por lei ou por determinação superior. vidade acometida ao seu Departamento;
lASccçãodcIiifonnaçãoc dirigida por um Chefe dc Sccçãa b) Propor as áreas de trabalho nos respectivos Depar­
tamentos e os seus responsáveis;
CAPÍTULO III c) Propor a aquisição de material necessário ao funcio­
Do Pessoal e Oiganigrama
namento das áreas e velar pela sua conservação;
ARTIGO 14? d) Apresentar relatórios periódicos da actividade dos
(Quadro de pessoal)
respectivos departamentos.
^olaonr ç dei)essoal da Secretaria Geral é o constante do e) Desempenhar as demais funções que lhe sejam
^Provim»11R!SUlainent0’ fazend° dele parte integrante. atribuídas por lei oupor determinação superior.
X pe]as' ° 61USares do quadro da s ecretaria Geral 4. Nas ausências e impedimentos do Chefe de Departamento,
este será substituído pelo inferior hierárquico imediato mais
^ta Pelopres ^aa'S aPbcáveis à Administração
antigo, do titula* a substituir, com a aprovação do Secretano Geral.
^Méria diploma e demais legislação aplicável
ARTIGO 18?
i Por Dg
ÍÍ MÍn'S?'° das Telecomunicações e das (Secretariado)
ia Geral são
j. do secr ,Ça° Sa° n°meados 0 Pessoal de chefia
,elano Geral „ . asseguradas por uni administrativo cuu □□ --------
’llos tennos da legislação a) Proceder à recepção, registo, distribuição e expedição
da coirespondência e de toda a documentação da
(EstruturaARTIGO 15°de Pts
do quadro
QW4r0pessoaldaSecretanaGeralintegra o Secretaria Geial;
^84«?essoaV. b) Oiganizar, planificar, orientar e controlai- as activi-
dades administrativas da Secretaria Geral;
de dúecção e chefia; c) Assegurar a elaboração com as danais áreas. serviços
^^soáiTécnico Superior,
e óigãos tutelados do Ministàio das Telecomu­
Técnico; nicações e Tecnologias de Infonnação, no bom
^sscalTécnico Médio;
fiuicioiiamcnto das actividades administiativas.
Administrativo; O Aíinistro, José Carvalho da Rocha
518

ANEXO I
Quadro de Pessoal a se refere o n.° 1 do artigo 14.” do Regulam
ent0 Interno que
Grupo de
Carreira Categoria/Função
Pessoal

Secretário Gani

Direcção c
Chefe de Depalamento
Chefia

Chefe de Secção

Assessor Principal
1? Assessor
Técnico Tccnica Assessor
&«, Gcstõo c FulaiçM, Contabilidade . . . .
Superior Superior Técnico Superior Principal Maketing ’
Técnico Superior de 1.® Classe
Técnico Supenor de 2.® Classe

Especialista Principal
Especialista de 1.’ Classe
Especialista de 2.® Classe Economia Gestão e Finanças. Contabilidade. Adminisra^
Técnico Ténuea
Técnico de 1." Classe Marketing, Comunicação Social
Técnico de 2/ Classe
Técnico de 3.’ Classe
Técnico Médio Principal de 1.’ Classe
Técnico Médio Piincipal dc X“ Classe
Técnico Médio Principal de 3? Classe Gestão eFinanças, Contabilidade, Administração, Ciências
Técnico Médio Técnica Media
Técnico Médio de 1.* Classe Sociais, Maiketing, Relações Públicas, Informática

Técnico Médio de 2.! Classe


Técnico Médio de 3.4 Classe

Oficial Administrativo Principal


1.’ Oficial
Z’ Oficial
Administrativa
3? Oficial
Aspirante
Esc riturário -D ac tilógrafo
Motorista de Pesados Principal
Motorista de
Administrativo Motorista de Pesados de 1? Classe
Pesados
Motorista de Pesados de 2.® Classe

Motorista de Ligeiros Principal


Motorista de
Motorista de Ligeiros de 1.6 Classe
Ligeiros
Motorista de Ligeiros de 2/ Classe

Telefonista Principal
Telefonista Telefonista de 1 .* Classe
Telefonista de 2.® Classe

Auxiliar Adm. Principal


Auxiliar Ad­
Auxiliar Adm. de 1.’ Classe
ministrativa
Auxiliar Adm. de 2.® Classe
Auxiliar
Encarregado Qualificado
Operaria Operário Qualificado de 1Classe
Operário Qualificado de 2.® Classe

Total
S E C R E T Á R IO G E R A L

O M iiiisú.0, José C arvalho d a Rocha,


519
520

MINISTÉRIO DA GEOLOGIA E MINAS


à) à cmprcs
esclarecimentos e doc^^U .
Despacho n.° 4315 necessários ao cOntrato
de 2 de Fevereiro e) Acompanhar o procedimento daí?*’ I
Considerando que o Código Mineiro, aprovado pela Lei de exploração em
n.° 31/11, de 23 de Setembro, estabelece no seu artigo 112.° f) Aprovar e assinar a acta das seJ .
que os Contr actos de concessão de Direitos Mineiros são com o investidor.
negociados por uma Comissão de Negociações criada por
ARTIGO 4.” I
Despacho do Ministro de Tutela, (Sessões de preparaçae das negwh,^ I
1. A Comissão deNegociaçõcs terá scss6cs dt '(
Em confonnidade com os poderes delegados pelo Pr esidente
de negociações com o investidoras quais serãolav^’ I
da República, nos termos do artigo 137.° da Constituição
com as conclusões e recomendações que serão suW*. \
da República de Angola, e de acordo com o artigo 112.° do
consideração superior, no prazo de até 3 dias aconia^ I
Código Mineiro, determino: da data da assinatura da mesma.
ARTIGO l.° 2. As deliberações das sessões de preparação
É criada a Comissão de Negociações par a o Projecto de por consenso dos membros presentes. 5
Prospecção de Cobre apresentado pela empresa ATABMAIK, ARTIGO 5.°
(Sessões de negociações)
Limitada, doravante designada por CN, a qual funcionam junto
da DirecçãoNacional deNegociaçõcs das Concessões Mineir as. 1. As sessões de negociações são realizadas sempre^;
forem convocadas e marcadas pelo Coordenador.
ARTIGO 2.°
3. Concluídas as negociações com o investidor, dever-st-i
A CN integra as seguintes entidades: a) Rubricar o contrato pelo Coordenadorcinvcstifa,
a) Director da Direcção Nacional de Negociações das b) Remeter ao Gabinete do Ministro parataologaft
Concessões Mineiras — Coordenador; Enh-egar um original do contrato ao |
b) Director Nacional de Minas. Coordenador-Adjunto; ^EntJ-egat- wn originaldoconbatoewwi í ,

c) Director Nacional de Licenciamento e Cadastro Direcção Nacional de Negociação das Conces­


sões Mineiras.
Mineiro;
d) Representante do Instituto Geológico de Angola; ARTIGO 6°
(Actas)
e) Representante do Gabinete Jurídico do MGM; 1. De cada sessão de negociação, será lavrada uma acíi
J) Representante do Governo Provincial do Namibe;
sobre todos assiuitos tratados na reunião.
g) Dois Técnicos da Direcção Nacional de Negocia­ 2. A acta de negociação será assinada pelo Coordenador.
relator epelo investidor, especificando os tennos eca#
t
ções das Concessões Mineiras, um dos quais será acordados e será apresentada ao Ministro da Geologia^’
o relator da CN.
artigo 7.°
ARTIGO 3.° As dúvidas e omissões suscitadas da j
cação do presente Despacho serão resolvidas pe
Compete à CN:
a) Negociar com a empresa ATABMAIK, Limitada a
concessão de uma área para prospecção de cobre, da Geologia e Minas. qgtf-
ARTIGO 8.° clJ1vig<f-
O presente Despacho entra imediatatncntc«
nos termos do Código Mineiro;
b) Propor à empresa ATABMAIK, Limitada o contrato
Publique-se.
de investimento; Luanda, aos 19 de Janeiro dc 2015.
Apresentar ao Ministro da Geologia e Minas os pare­ b
O Ministro, Fra>KÍscoM(0inel^0”te”' .
ceres técnicos fundamentados sobre o processo

negociai, sempre que necessário;


D

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