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Obrigação Obrigações
Principal Acessórias
O dever do São a que visam
possibilitar o apuramento
sujeito passivo da obrigação de imposto,
efetuar o nomeadamente a
apresentação de
pagamento da declarações, a exibição de
dívida tributária documentos fiscalmente
relevantes, incluindo a
contabilidade ou escrita, e
a prestação de
informações
• Na sua relação com a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), o Contribuinte tem, nos termos e
condições previstos na Constituição e na lei, um conjunto de direitos, designadamente:
3. Direito a pagar apenas os tributos (impostos, direitos aduaneiros ou outros) que sejam
legalmente devidos;
4. Direito à proteção dos seus dados pessoais e ao sigilo sobre a sua situação tributária, pessoal e
patrimonial;
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6. Direito a ser assistido por profissional legalmente habilitado ou representado no tratamento dos seus
assuntos fiscais ou aduaneiros;
7. Direito a ser informado sobre a sua situação tributária e sobre o estado de quaisquer requerimentos,
petições ou procedimentos que lhe digam respeito;
8. Direito a ser ouvido antes de qualquer decisão que lhe seja desfavorável;
9. Direito a reclamar ou recorrer dos atos praticados pela AT, de solicitar a respetiva revisão oficiosa e de os
impugnar judicialmente;
10. Direito a apresentar queixa, quando não exista outro procedimento adequado à resolução do
caso concreto.
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Administração Pública
Art.º 266.º da CRP
Princípios fundamentais
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Do direito à informação
Artigo 82.º do CPA
Direito dos interessados à informação
• Os interessados têm o direito de ser informados pelo responsável pela direção do procedimento, sempre que o
requeiram, sobre o andamento dos procedimentos que lhes digam diretamente respeito, bem como o direito de
conhecer as resoluções definitivas que sobre eles forem tomadas.
• As informações a prestar abrangem a indicação do serviço onde o procedimento se encontra, os atos e diligências
praticados, as deficiências a suprir pelos interessados, as decisões adotadas e quaisquer outros elementos solicitados.
• As informações solicitadas ao abrigo do presente artigo são fornecidas no prazo máximo de 10 dias.
• Nos procedimentos eletrónicos, a Administração deve colocar à disposição dos interessados, na Internet, um serviço de
acesso restrito, no qual aqueles possam, mediante prévia identificação, obter por via eletrónica a informação sobre o
estado de tramitação do procedimento.
• Salvo disposição legal em contrário, a informação eletrónica sobre o andamento dos procedimentos abrange os
elementos mencionados no n.º 2.
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b) A existência e teor das denúncias dolosas não confirmadas e a identificação do seu autor;
2. As informações referidas no número anterior, quando requeridas por escrito, são prestadas no
prazo de 10 dias.
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DIREITO À INFORMAÇÃO
PRAZO DE RESPOSTA
Omissão
Indeferimento Limitação da
Responsabilidade à INCUMPRIMENTO DO PRAZO
dívida de Imposto
INTIMAÇÃO para Consulta de Sancionamento Tácito da Proposta de
Documentos e passagem de certidões Enquadramento Tributário
(art. 146.º do CPPT)
Jesuíno Alcântara Martins
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5. A validade de certidões passadas pela administração tributária que estejam sujeitas a prazo de
caducidade pode ser prorrogada, a pedido dos interessados, por períodos sucessivos de um ano,
que não pode ultrapassar três anos, desde que não haja alteração dos elementos
anteriormente certificados, exceto as respeitantes à situação tributária regularizada, cujo prazo
de validade nunca pode ser prorrogado.
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• As informações vinculativas:
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• A taxa poderá ser dispensada ou reduzida se os sujeitos passivos preencherem os critérios de insuficiência económica
definidos para a concessão da proteção jurídica ao abrigo do regime de acesso ao direito e aos tribunais
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• A pronuncia da AT, no sentido de aceitar ou não a urgência, deve ocorrer no prazo máximo de 30
dias a contar do pedido
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• A revogação só pode ocorrer após um ano a contar da prestação da informação, e tem de ser
precedida de audição do requerente, nos termos da LGT, com a salvaguarda dos direitos e
interesses legítimos anteriormente constituídos
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• Não são invocáveis retroativamente perante os contribuintes que tenham agido com base
numa interpretação plausível e de boa-fé da lei as orientações genéricas que ainda não estavam
em vigor no momento do facto tributário
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✓ Versem sobre matéria apreciada em decisão sumária por um tribunal superior, nos termos
do artigo 656.º do Código de Processo Civil
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• A publicação, no prazo de 30 dias, das orientações genéricas sobre a interpretação e aplicação das
normas tributárias
• A notificação do sujeito passivo ou demais interessados para esclarecimento das dúvidas sobre as
suas declarações ou documentos
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• O esclarecimento regular e atempado das fundadas dúvidas sobre a interpretação e aplicação das normas
tributárias
• O acesso, a título pessoal ou mediante representante, aos seus processos individuais ou, nos termos da lei,
àqueles em que tenham interesse direto, pessoal e legítimo
• A criação, por lei, em casos justificados, de regimes simplificados de tributação e a limitação das
obrigações acessórias às necessárias ao apuramento da situação tributária dos sujeitos passivos;
• A publicação, nos termos da lei, dos benefícios ou outras vantagens fiscais salvo quando a sua concessão
não comporte qualquer margem de livre apreciação da administração tributária;
• O direito ao conhecimento pelos contribuintes da identidade dos funcionários responsáveis pela direção
dos procedimentos que lhes respeitem;
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• Quando não estiver em causa o êxito da ação ou o dever de sigilo sobre a situação tributária de
terceiros, a Administração Tributária deve facultar à entidade inspecionada as informações ou
outros elementos que esta lhe solicitar e sejam comprovadamente necessários ao
cumprimento dos seus deveres tributários acessórios
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• A notificação prevista no número anterior efetua-se por carta-aviso elaborada de acordo com o
modelo aprovado pelo diretor-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira, contendo os
seguintes elementos:
• A carta-aviso conterá um anexo contendo os direitos, deveres e garantias dos sujeitos passivos
e demais obrigados tributários no procedimento de inspeção
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Projeto de Liquidação
relatório Relatório Final
Planeamento Atos de inspeção Notificação
DC- Único
Carta Início Direito de Nota de
aviso Conclusão do P. Pag. Voluntário
• Ordem de serviço audição diligência
• Despacho Procedimento
com a notificação Cobrança
do Relatório Final Coerciva P.E.F
Sistemas de avaliação da matéria tributável
• Reclamação graciosa
Avaliação direta da MT Correcções meramente aritméticas Liquidação • Impugnação judicial
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• O procedimento vise apenas a consulta, recolha ou cruzamento de documentos destinados à confirmação da situação tributária do sujeito passivo
ou obrigado tributário
• O fundamento do procedimento for participação ou denúncia efetuada nos termos legais e estas contiverem indícios de fraude fiscal
• O objeto do procedimento for a inventariação de bens ou valores em caixa, a recolha de amostras para perícia, o controlo de bens em regime
aduaneiro económico ou suspensivo, a realização de testes por amostragem ou quaisquer atos necessários e urgentes para aquisição e conservação
da prova
• O procedimento consistir no controlo dos bens em circulação e da posse dos respetivos documentos de transporte
• O procedimento se destine a averiguar o exercício de atividade por sujeitos passivos não registados
• A notificação antecipada do início do procedimento de inspeção for, por qualquer outro motivo excecional devidamente fundamentado pela
Administração Tributária, suscetível de comprometer o seu êxito
• O procedimento vise a avaliação do cumprimento de pressupostos de isenção que dependam do fim ou da utilização dada às mercadorias
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• Para conclusão do procedimento de informação sobre operações realizadas com contingência fiscal a que
se refere o n.º 3 do artigo 12.º, é igualmente elaborado um relatório final com a identificação das
operações e a sua qualificação jurídico tributária
• O relatório referido no número anterior deve ser notificado ao contribuinte por carta registada, ou por
transmissão eletrónica de dados, através do serviço público de notificações associado à morada digital
única, da caixa postal eletrónica ou na respetiva área reservada do Portal das Finanças no prazo máximo
de 90 dias a contar da data de entrada do pedido de informação
• Não pode ser efetuada qualquer correção da matéria tributável, liquidação de imposto ou aplicação de
penalidade, com base no relatório
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• Quaisquer outras operações em que, para a sua qualificação, se revele necessária a apreciação de matéria
de facto
• A qualificação referida no número anterior depende de pedido efetuado com uma antecedência mínima de
90 dias relativamente ao termo do prazo para o cumprimento das obrigações declarativas.
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• O Governo apresenta à Assembleia da República, até ao final do mês de junho de cada ano, um relatório detalhado sobre a
evolução do combate à fraude e à evasão fiscais em todas as áreas da tributação, explicitando os resultados alcançados,
designadamente quanto ao valor das liquidações adicionais realizadas, bem como quanto ao valor das coletas recuperadas nos
diversos impostos.
✓ O grau de execução dos planos plurianuais de combate à fraude e evasão fiscais e aduaneiras aprovados pelo Governo;
✓ Os resultados obtidos com a utilização dos diversos instrumentos jurídicos para o combate à fraude e à evasão fiscais,
nomeadamente:
➢ No âmbito legislativo;
➢ No âmbito penal;
➢ No âmbito operacional;
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✓ A informação estatística relevante sobre a atuação da inspeção tributária, da justiça tributária, de outras áreas da
Autoridade Tributária e Aduaneira e de outras entidades que colaboram no combate à fraude e evasão fiscais e aduaneiras.
✓ A evolução dos montantes de transferências e envio de fundos quando tenham como destinatários países, territórios e
regiões com regime de tributação privilegiada mais favorável, nos termos do n.º 3 do artigo 63.º-A, bem como os
resultados da ação da inspeção tributária, da justiça tributária, de outras áreas da Autoridade Tributária e Aduaneira e de
outras entidades que colaboram no combate à fraude e evasão fiscais e aduaneiras relativamente a esta matéria,
designadamente quanto a número de inspeções realizadas, divergências detetadas, correções à matéria coletável,
liquidação de imposto correspondente e remessa ao Ministério Público
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Decorrida uma década, em 2019, o Grupo de Trabalho para a Prevenção e Composição Amigável de Litígios
entre o Contribuinte e a Administração Fiscal, coordenado por João Taborda da Gama, veio propor a criação
de um Serviço de Apoio e Defesa do Contribuinte:
«Os objetivos que presidiram à criação do presente Grupo de Trabalho, de intensificar a cidadania fiscal
através da melhoria da informação e da comunicação entre a Administração e os contribuintes, criando-se
mecanismos de prevenção e resolução de litígios, implicam, desde logo, uma alteração orgânica na AT que
passe pela concentração na mesma unidade de grande parte destas funções, para que possam ser levadas a
cabo através de uma direção e perspetiva integrada.
Sugere -se que essa nova unidade tenha o nome de Serviço de Apoio e Defesa do Contribuinte, um
serviço que não apenas apoia o contribuinte no cumprimento das suas obrigações como assume
também um papel de defesa do mesmo.»
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A Direção de Serviços de Apoio e Defesa do Contribuinte criada pela presente portaria constitui um
serviço central funcionalmente independente, ao qual os demais serviços deverão prestar o apoio
necessário, cujos funcionários poderão exercer funções nas instalações dos serviços centrais, regionais
resposta aos problemas suscitados pelos contribuintes com a possível brevidade, sem impor qualquer
formalismo aos contribuintes que procurem ajuda e dando especial prioridade aos casos relativos a
contribuintes com menores recursos, bem como àqueles em que a atuação da Administração Fiscal seja
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bem como processos de execução fiscal e de contraordenação, e promover a respetiva informação e resposta pelas áreas
d) Colaborar com a Provedoria de Justiça, coordenando a interação dos serviços da AT com aquela entidade e
f) Emitir recomendações aos serviços, com vista à correção de erros manifestos identificados nos procedimentos e
processos objeto de análise, bem como emitir outras recomendações aos serviços no âmbito das suas atribuições e
propor medidas legislativas e regulamentares que visem acautelar os direitos dos contribuintes, mitigar potenciais
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https://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/direitos_dos_contribuintes/Paginas/default.aspx
• Por um lado, temos o dever de procurar apoiar cada contribuinte no cumprimento das suas
obrigações fiscais; por outro lado, temos o dever perante a sociedade enquanto um todo de
combater a fraude e a evasão fiscais, garantindo que cada um paga os impostos legalmente
devidos. Este é o equilibro exigente que na AT procuramos alcançar na nossa atuação diária,
dentro dos estritos parâmetros determinados pela legislação em vigor.
• Neste contexto, criámos um serviço específico que tem por missão identificar, acompanhar e
ajudar a resolver os constrangimentos na relação com o contribuinte, com especial ênfase para
as questões de natureza sistémica que afetem as pessoas singulares e sejam potencialmente
geradoras de contencioso administrativo ou judicial, dirigindo recomendações não vinculativas de
alterações de procedimentos ou de legislação, sempre que tal se revele devido.
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