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TURNO: Matutino
ALUNO: MARIANA MICHETTI SOUZA
MATRÍCULA: 1610100181
São formas de determinar o Estado. Delimitar é estabelecer limites, o que é feito por
tratados ou costumes. Já demarcar um território significa implantar marcos físicos sobre o
território, que podem ser postes, cercas, muros, balizas entre outros.
3. Quais são as formas de expansão do território do Estado?
Quando determinada região não está sob o domínio direto de Estado algum e cuja
preservação é de interesse de toda a humanidade. Pode ser:
a) o alto-mar (regiões além da zona econômica exclusiva);
b) a Antártica (continente que fica no Polo sul, para fins de pesquisa científica pacífica.
Não pode ser explorada economicamente ou ser o palco de atividades militares);
c) o espaço geoestacionário (região ao redor da terra, aproximadamente 36 mil
quilômetros acima do Equador, ideal para o posicionamento de satélites);
d) o espaço sideral e os corpos celestes (patrimônio de toda humanidade, não são
passíveis de apropriação pelo primeiro Estado que tivesse contato).
Quando há uma mudança efetiva no cenário político do Estado, por meio de troca da
troca de regime, ou por um golpe ou revolução.
O reconhecimento do novo governo ocorre no contexto de um Estado já reconhecido, mas
cuja direção política é alterada. Não gera problemas quando há manutenção da linha
política, mas se faz necessário quando há alterações bruscas no regime político, por
exemplo, golpes de Estado ou revoluções.
Não. Embora tal questão não esteja pacificada entre os doutrinadores, a Soberania é um
aspecto fortemente presente no plano do direito internacional e nas relações entre
Estados. Ao transferir parte da competência, significa perder uma parte do que se está
transferindo.
O Estado soberano é ainda a principal fonte do direito, dos instrumentos de regulação da
vida internacional, apesar da presença de entidades que têm influência sobre suas
decisões.
A extinção jurídica do Estado apenas ocorre com sua dissolução ou sua fusão a outro
Estado.
A princípio, deveria haver o consenso entre as partes na divisão dos haveres. Todavia,
muitas vezes tal divisão não é pacífica. Quando há sucessão de Estados, o princípio
fundamental na divisão dos haveres positivos e negativos é o consenso entre as partes.
Utilizando-se, assim, o princípio da proporcionalidade. O direito internacional segue regras
gerais no sentido de que a propriedade dos bens, dos arquivos e das dívidas deve ser
relacionada à ligação entre o território de cada Estado e ao princípio da equidade em sua
divisão.
Quanto aos bens, a criação de um novo Estado implica a transferência de bens do Estado
predecessor. Neste sentido, os bens existentes no território transferido passam a ser do
Estado sucessor.
Quanto aos arquivos públicos, importantes, pois, por meio deles, que podem ser
encontrados os títulos de propriedade, o histórico dos tributos, das normas, do processo
legislativo ou até mesmo do processo que deu origem à criação do novo Estado. Devem
ser transferidos com a sucessão do Estado. Sua transferência é feita, em geral, sem
compensação financeira e segue a seguinte lógica:
a) os documentos que se referem ao território do sucessor devem ser destinados ao
mesmo; b) o Estado predecessor deve fornecer os títulos territoriais relativos ao território
e seus limites territoriais, na melhor forma possível; c) o predecessor pode cobrar do
sucessor os valores referentes aos custos da realização das cópias.
Quanto às dívidas, a priori, são transferidas ao Estado sucessor pro rata. Mas, é indicada
a realização de um acordo entre as partes. Se não houver acordo, alguns princípios
devem ser seguidos: a) quando há transferência de parte do território de um Estado para
outro Estado, o sucessor deve assumir as dívidas do predecessor proporcionalmente ao
território transferido; b) se for um novo Estado independente, não se deve transferir a
dívida; c) quando se trata de União entre Estados, as dívidas são assumidas pelo novo
Estado que se forma; d) se for dissolução do Estado, a dívida é dividida
proporcionalmente.
2. Ois podem ter como membros pessoas físicas ou jurídicas de direito interno? O
que será nesse caso?
Como são manifestação da vontade dos sujeitos de direito internacional, não podendo ser
sujeitos de direito interno, a Organização Internacional não pode ter como membros
pessoas físicas ou jurídicas de direito interno. Caso tenha membro que não são Estados,
ela será uma organização não governamental (ONG).
3. Qual a natureza jurídica de uma OI? Qual o fundamento para sua criação?
a) Assembleia Geral ou Conselho Ministerial - órgão que reúne todos os Membros. Trata-
se do órgão máximo de deliberação, com poder de alterar os tratados em vigor. Pode
reunir-se permanentemente ou periodicamente.
b) Secretário Geral - órgão unipessoal, ocupado por um indivíduo escolhido pelos
membros.
c) Mecanismo de Solução de Controvérsias – são mecanismos próprios para buscar a
efetividade do direito em seu subsistema, são instrumentos próprios de solução de
controvérsias.
d) Órgãos específicos - têm por objetivo controlar e implementar os objetivos da
organização. Os órgãos específicos têm, em geral, de um terço a um quinto dos membros
da organização.
9. Explique a teoria das capacidades ou dos poderes implícitos? Quais são suas
limitações?
13. De que forma uma OI pode ser controlada? Qual é a forma de extinção de uma
OI?
Sim. O Estado pode nomear em alguns casos estrangeiros. Tal escolha é um direito
soberano do Estado e não pode ser questionado. No entanto, quando o diplomata
escolhido for de nacionalidade do Estado de acolhimento, este pode mais facilmente
negar sua aceitação ou retirá-la sem qualquer justificativa ou ainda restringir os privilégios
e imunidades diplomáticos concedidos.