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Curso de Direito
O ESTADO NA ORDEM
INTERNACIONAL
Brasília
2011
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Universidade Católica de Brasília
Curso de Graduação em Direito
Turma: MOD
Componentes:
• Jackelinne L. de Vasconcelos
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INTRODUÇÃO
Estado (do latim status, us: modo de estar, situação, condição), segundo o
Dicionário Houaiss designa: “conjunto das instituições (governo, forças armadas,
funcionalismo público etc.) que controlam e administram uma nação”, “país
soberano, com estrutura própria e politicamente organizada”.
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O Estado na Ordem Internacional
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Estado procurar dar aparência jurídica a suas decisões já apresenta um avanço e
não deve ser encarado como hipocrisia, pois é esse tipo de comportamento que
torna possível a existência de um Direito Internacional. Realmente, se os que
dispõem da força resolvessem usá-la indiscriminadamente, sem qualquer
consideração por regras jurídicas, seria a “guerra de todos contra todos”, de que
falava Hobbes, e toda a sociedade humana sairia perdendo. Do ponto de vista
específico da soberania ainda se pode acrescentar que, apesar da eficácia restrita,
seu reconhecimento jurídico é de grande importância, porque é em conseqüência
dele que se qualifica como ilegítimo o uso arbitrário da força.
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A corrida imperialista continuou no século XX e as disputas entre as
grande potências provocaram a I Guerra Mundial. Terminado esta, surgiu a primeira
tentativa para constituição de uma organização mundial de Estados, que falasse em
nome de todos e assim pudesse opor barreiras ao egoísmo dos mais fortes. Essa
tentativa fracassou e veio a II Guerra Mundial, com um cortejo de destruição e de
violência mais trágico do que aquela que se tinha visto na I Guerra Mundial. Depois
disso, em parte porque a própria guerra havia aproximado os Estados e, em parte,
pelo temor de nova conflagração, multiplicaram-se as organizações de Estado. E um
passo gigantesco foi dado, no sentido da afirmação de ilegitimidade da submissão
de um povo a outro, havendo declarações enfáticas de condenação do colonialismo,
do que resultou um grande surto de novos Estados e a multiplicação das forças que
pesam no equilíbrio mundial.
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O exame das organizações de Estados existentes no mundo em
grande número depois da II Guerra Mundial permite a identificação de três espécies,
que são:
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Em fevereiro de 1945 encontraram-se em Yalta, pequena estação
balneária da Criméia, ao sul da União Soviética, Roosevelt, Churchill e Stalin,
celebrando vários acordos sobre algumas questões fundamentais relativas á
situação mundial de após-guerra. O primeiro ponto do protocolo então afirmado
refere-se precisamente á “organização mundial”, estabelecendo-se que as Nações
Unidas realizaram uma conferência sobre a organização mundial em 25 de abril de
1945 e que ela teria lugar nos Estados Unidos. Consideravam-se Nações Unidas,
segundo o mesmo protocolo, aquelas que já fossem reconhecidas como tais e as
que declarassem guerra ao inimigo comum até 1º de março de 1945. Previu-se
também uma consulta especial ao governo da China e ao governo provisório da
França, sobre as decisões de Yalta. Desde logo ficou estabelecimento que haveria,
na futura organização, um Conselho de Segurança, com alguns membros
permanentes, cuja concordância unânime seria indispensável para as decisões
sobre as questões mais importantes, designadas como “questões de procedimento”.
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f) O Secretariado é o órgão permanente encarregado de todas as atividades
burocráticas da ONU. Ele é dirigido por um Secretário-Geral, que é o principal
funcionário da organização, sendo escolhido pela Assembléia Geral mediante
recomendação do Conselho de Segurança. Além de cuidar das atividades
burocráticas e de preparar relatórios anuais sobre atividades da ONU, o
Secretariado exerce uma espécie de vigilância. Com efeito, a Carta da ONU
atribui competência ao Secretário-Geral para chamar a atenção do Conselho
de Segurança para qualquer assunto que, em sua opinião, possa ameaçar a
manutenção da paz e da segurança internacionais.
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sua vontade, a ONU praticamente se limita a fazer recomendações, que
muitas vezes não são atendidas, sem que nada mais possa ser feito; d) a
falta de recursos próprios, uma vez que a ONU depende da contribuição
financeira de seus membros, muitos dos quais não efetuam regularmente os
pagamentos devidos.
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CONCLUSÃO
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REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
http://pt.wikipedia.org
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