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META 03
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CURSO RDP
REVISÃO - META 3 EXTENSIVO
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DIREITO PENAL
Bem jurídico penal é todo aquele bem que possui relevância, a fim de que seja acobertado pelo direito
penal, considerando os princípios da ultima ratio (intervenção mínima, fragmentariedade e subsidiari-
edade).
Para o funcionalismo teleológico, o direito penal O Direito Penal é um sistema autopoiético. As-
surge para proteger bens juridicamente relevan- sim, para os adeptos do funcionalismo sistêmico,
tes. Assim, a norma incide não para mostrar que o o direito penal atua para manter a ordem, mos-
direito penal deve “apenas” manter a ordem, mas trando que quem cometeu o crime violou a dis-
porque este é necessário para proteger aqueles função social e quebrou a confiança.
bens jurídicos mais relevantes na sociedade.
Em outras palavras, a função do Direito Penal é
manter a integridade do próprio sistema.
1 Esse tema é naturalmente de alta complexidade. Não estranhe caso você não tenha entendido. ☹
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Para parte da doutrina, o bem jurídico protegido deve ser certo e materializado (vida, patrimônio, liber-
dade, etc).
Assim, com a proteção a bem jurídicos desmaterializados, a doutrina aponta que está ocorrendo uma
“espiritualização do direito penal”, também chamada de liquefação ou desmaterialização.
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TEORIAS DA CONDUTA
Para a doutrina, “a teoria clássica (ou teoria causal naturalista, teoria causalista, teoria naturalística ou
teoria mecanicista), idealizada por Franz von Liszt, Ernst von Beling e Gustav Radbruch, surge no início
do século XIX e faz parte de um panorama científico marcado pelos ideais positivistas que, no âmbito
científico, representavam a valorização do método empregado pelas ciências naturais, reinando as leis
da causalidade (relação de causa-efeito).”2
Rogério Sanches estabelece que “a teoria neokantista tem base causalista (por isso é também denomi-
nada de teoria causal-valorativa) e foi desenvolvida nas primeiras décadas do século XX. Tendo como
maior expoente Edmund Mezger, fundamenta-se numa visão neoclássica marcada pela superação do
positivismo (o que não significa a sua negação) através da introdução da racionalização no método.”.3
2 Manual de direito penal: parte geral (arts. 1º ao 120). I Rogério Sanches Cunha - 4. ed. rev., ampl. e atual.- Salvador: JusPO-
DIVM, 2016, p. 178/183.
3 Manual de direito penal: parte geral (arts. 1º ao 120). I Rogério Sanches Cunha - 4. ed. rev., ampl. e atual.- Salvador: JusPO-
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“Criada por HANS WELZEL em meados do século XX (1930-1960), a teoria finalista concebe a conduta
como comportamento humano voluntário psiquicamente dirigido a um fim. A finalidade, portanto, é a
nota distintiva entre esta teoria e as que lhe antecedem. É ela que transformará a ação num ato de
vontade com conteúdo, ao partir da premissa de que toda conduta é orientada por um querer. Supera-
se, com esta noção, a "cegueira'' do causalismo, já que o finalismo é nitidamente "vidente".4
O FATO TÍPICO
4 Manual de direito penal: parte geral (arts. 1º ao 120). I Rogério Sanches Cunha - 4. ed. rev., ampl. e atual.- Salvador: JusPO-
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A EVOLUÇÃO DO TIPO5
Ele NÃO depende dos outros Assim, até que não se com- Assim, se o fato é típico, ele tam-
elementos, como ilicitude e prove que o agente atuou, por bém será ilícito. O que às vezes é
culpabilidade. exemplo, acobertado por legí- falho, já que é possível que o fato
tima defesa, o fato será presu- seja típico, mas o autor haja em
Teoria da absoluta midamente ilícito. legítima defesa (o fato será tí-
independência. pico, mas não será ilícito, não
Teoria da ratio cognoscendi. preenchendo os requisitos do
Adotada no Brasil. crime).
5 Igualmente, trata-se de tema de altíssima complexidade. A resolução de muitas questões anteriores, ainda que de outros
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há distinção entre os juízos da tipicidade e da ilicitude. Crime, assim, não é o fato típico e ilícito, mas
sim um tipo total de injusto, em uma única análise.
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EXPLIQUE BREVEMENTE CADA ESPÉCIE DE DOLO, SE POSSÍVEL, DANDO PELO MENOS UM EXEMPLO
DOLO DIRETO
DOLO DIRETO
DE PRIMEIRO
GRAU
DOLO DIRETO
DE SEGUNDO
GRAU
DOLO INDIRETO
DOLO
ALTERNATIVO
DOLO
EVENTUAL
CLASSIFICAÇÕES DA TENTATIVA
TENTATIVA IMPERFEITA OU O agente é impedido de prosseguir, deixando de praticar os atos
INACABADA executórios que assim o desejava.
O agente faz tudo que está ao seu alcance, praticando todos os atos
TENTATIVA PERFEITA
executórios à sua disposição, mas mesmo assim não consegue con-
(ACABADA OU CRIME FALHO)
sumar o crime.
TENTATIVA BRANCA OU O agente não atinge a vítima. Em outras palavras, o bem juridica-
INCRUENTA mente tutelado não chega a ser lesionado.
O agente atinge a vítima. Em outras palavras, o bem juridicamente
tutelado chega a ser lesionado, em que pese o crime não tenha con-
TENTATIVA VERMELHA OU
sumado.
CRUENTA
A vítima é atingida.
O resultado, embora seja possível, não é atingido por circunstâncias
TENTATIVA IDÔNEA
alheias à vontade do agente. É a tentativa por excelência.
É o crime impossível (absoluta impropriedade do objeto ou abso-
TENTATIVA INIDÔNEA
luta ineficácia do meio).
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CRIMES CULPOSOS
CONCEITO DE CULPA
Inobservância de um dever objetivo de cuidado.
ESPÉCIES DE CULPA
IMPRUDÊNCIA
Ação que extrapola os limites esperados, agindo sem cautela e zelo.
(ação)
NEGLIGÊNCIA
Deixar de fazer algo que deveria ter feito.
(omissão)
IMPERÍCIA
Praticar um ato em que não se tem conhecimento.
(ação)
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NEXO DE CAUSALIDADE
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TIPOS DE CONCAUSAS
CONCAUSA O resultado obtido depende da conduta do indivíduo. O agente responde pelo
DEPENDENTE crime, pois o resultado está dentro da cadeia normal do nexo de causalidade.
Capaz de produzir, por si só, o resultado.
CONCAUSA Podem ser:
INDEPENDENTE a) absolutamente independentes e
b) relativamente independentes.
RESULTADO
JURÍDICO NATURALÍSTICO
Todo crime tem resultado jurídico. É, em suma, a Nem todos os crimes têm resultado naturalístico,
violação ou o perigo/ameaça de lesão ao bem ju- pois o resultado naturalístico é a modificação no
rídico. mundo dos fatos.
Rogério Sanches (20166) traz três classificações curiosas que podem ser cobradas em provas:
CRIME DE TENDÊNCIA INTERNA TRANSCENDENTE (OU CRIME DE INTENÇÃO): “O sujeito ativo quer um
resultado dispensável para a consumação do delito. O tipo subjetivo é composto pelo dolo e por ele-
mento subjetivo especial (finalidade transcendente). Ex.: na extorsão mediante sequestro - art. 159 do
Código Penal- a obtenção da vantagem (resgate) é dispensável para a consumação (que se contenta
com a privação da liberdade da vítima).
CRIME DE RESULTADO CORTADO: espécie de crime de intenção, o resultado (dispensável para a consu-
mação), não depende do agente, não está na sua esfera de decisão. Ex.: na extorsão mediante
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CRIME MUTILADO DE DOIS ATOS: também espécie de crime de intenção, o crime mutilado de dois atos
se verifica quando o resultado dispensável depende de novo comportamento do agente, está em sua
esfera de decisão. Ex.: no crime de petrechos para falsificação de moeda, a efetiva falsificação das mo-
edas e sua colocação em circulação, ambos resultados dispensáveis para a consumação, dependem de
nova decisão do agente.”
TIPICIDADE
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA
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DIREITOS HUMANOS
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QUAIS AS DIMENSÕES (GERAÇÕES) DOS DIREITOS HUMANOS? QUAIS CRÍTICAS À TEORIA GE-
RACIONAL?
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DIFUSOS E COLETIVOS
Súmula 647-STJ: São imprescritíveis as ações indenizatórias por danos morais e materiais decorrentes
de atos de perseguição política com violação de direitos fundamentais ocorridos durante o regime mi-
litar. (Aprovada em 2021).
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Cleber Masson e Ernani Vilhena Jr (2019, p. 335/3367) apontam as seguintes características para o TAC:
Procedimental: o TAC deve ser firmado no seio de um procedimento, que pode ser um inquérito civil ou
mesmo um procedimento administrativo.
Abrangências: o objeto do TAC pode ser parcial, ou seja, apenas uma parte da situação em
discussão/investigação pode ser solucionada no TAC, enquanto o inquérito civil continua em curso para
a solução da questão não abrangida pelo TAC. É possível, igualmente que seja objeto do TAC uma
composição provisória. Uma ou mais etapas podem ser pactuadas antes de se alcançar a solução
definitiva. Em todos os casos, o TAC será submetido à homologação do órgão de controle, sendo o objeto
do inquérito civil arquivado total ou parcialmente, dependendo da abrangência da solução tratada no
TAC.
7 Prática Penal, civil e tutela coletiva: Ministério Público. Cleber Masson, Ernani de Menezes Velhena Jr. 4, Ed. Rio de Janeiro.
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DIREITO DO CONSUMIDOR
QUE É RECALL?
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CRIMINOLOGIA
MOVIMENTO LEI E ORDEM E TOLERÂNCIA ZERO
“THREE STRIKES AND YOU ARE OUT” TEORIA DAS JANELAS QUEBRADAS
Influenciada pela Escola de Chicago, crimes Para a teoria das janelas quebradas, se não forem
mais graves (homicídio, roubo, sequestro, trá- reprimidos, os pequenos delitos ou contravenções,
fico de drogas entre outros) devem ser etique- conduzem inevitavelmente a condutas criminosas
tados como verdadeiros strikes. mais graves, em vista do descaso estatal em punir
os responsáveis pelos crimes menos graves.
Caso o agente viesse a praticar o 3º “strike”, no
caso, o terceiro crime grave, seria punido de O nome “teoria das janelas quebradas” é em razão
maneira tão grave, que não teria direito a usu- do estudo feito em Chicago, em que dois pesquisa-
fruir qualquer benefício da execução penal. dores observaram que se uma janela estiver que-
brada, tal fato gera uma sensação de desordem,
fomentando o crime.
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CRIANÇA E ADOLESCENTE
FASES DA VIDA
Primeira infância 6 anos completos
Criança Até 12 anos incompletos
Adolescente Entre 12 e 18 anos
Jovem Entre 15 e 29 anos
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HÁ ALGUM CASO NO ECA EM QUE PODE HAVER O ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL SEM DE-
CISÃO JUDICIAL? ANALISE À LUZ DO ART. 93 DO ECA.
APADRINHAMENTO
FAMÍLIA NATURAL
Art. 25. Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus des-
cendentes.
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Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante GUARDA, TUTELA ou ADOÇÃO, indepen-
dentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.
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O QUE É O CONANDA?
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