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7 DE AGOSTO
RELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO
I – ENQUADRAMENTO E ANTECEDENTES
i. NA GENERALIDADE
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ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
Executivo no domínio da Segurança e ordem interna, prevençã o e combate
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à criminalidade, imigraçã o ilegal, protecçã o civil e penitenciaria, exigem
deste departamento ministerial a adopçã o de mecanismos modernos de
boa governaçã o, transparência e probidade administrativa.
8. Entretanto, é mister referir que o redimensionamento da estrutura
orgâ nica deve ser operado de forma bastante consentâ nea e coerente,
porquanto estamos a tratar de um ó rgã o que, além de comportar na sua
estrutura vá rias especialidades, é um ente que intervém no domínio da
segurança pú blica, prevenindo e combatendo a criminalidade, a imigraçã o
ilegal, bem como previne e dá tratamento aos acidentes graves, catá strofes,
calamidades, incêndios e outros sinistros de vária ordem.
9. A este respeito, vale lembrar que a segurança e ordem pú blicas é um dos
três deveres fundamentais de qualquer Estado e connosco nã o é diferente,
atento as suas tarefas vertidas nas alíneas j) e q) do artigo 21.º da
Constituiçã o da Repú blica de Angola.
10. A tarefa de reformulaçã o do estatuto orgâ nico teve início com a
necessidade de ajustar a orgâ nica dos ó rgã os auxiliares do Presidente da
Repú blica, com vista a assegurar o exercício das funçõ es e competências,
enquanto Titular do Poder Executivo pelo que, os Departamentos
Ministeriais sã o obrigados a adaptar-se para prosseguir tal desiderato.
11. Por essa razã o, pretende-se com este projecto adequar o Estatuto
Orgâ nico do Ministério do Interior ao diploma sobre a Organizaçã o e
Funcionamento dos Ó rgã os Auxiliares do Presidente da Repú blica,
aprovado pelo Decreto Legislativo Presidencial n.º 4/20, de 1 de Abril, que
altera a redacçã o do n.º 1 do artigo 31.º, do artigo 36.º, do n.º 3 do artigo
37.º e do n.º 1 do artigo 39.º do Decreto Legislativo Presidencial n.º 8/19,
de 19 de Junho, que aprova a Organizaçã o e Funcionamento dos Ó rgã os
Auxiliares do Presidente da Repú blica, tendo em linha de conta as
especificidades dos Ó rgã os de Defesa, Segurança e Ordem Interna.
12. O projecto é composto por um decreto preambular de aprovaçã o sob a
forma de Decreto Presidencial. Trata-se da forma prevista no n.º 3 do
artigo 125.º, da Constituiçã o da Repú blica de Angola.
13. Importa destacar que, a consagraçã o da forma de organizaçã o e
funcionamento do Ministério do Interior depende de uma estrutura
específica conforme determina o número 3 do artigo 37.º do Decreto
Legislativo Presidencial n.º 8/19, de 19 de Junho.
14. A aprovaçã o do Estatuto Orgâ nico do Ministério do Interior deve ser feita
pelo Presidente da Repú blica, enquanto Titular do Poder Executivo, ao
abrigo da alínea g) do artigo 120.º da Constituiçã o da Repú blica de Angola,
o qual estabelece que “compete ao Presidente da República definir a
orgânica dos Ministérios …”.
15. No seguimento do previsto no Decreto Presidencial n.º 88/18, de 6 de
Abril, que criou as bases legais para a efectivaçã o das Unidades de
Contrataçã o Pú blica nas Entidades Pú blicas Contratantes, pretende-se
alargar as atribuiçõ es da Direcçã o de Planeamento e Finanças no sentido
de lhe permitir prosseguir as atribuiçõ es do MININT, no â mbito da
Contrataçã o Pú blica.
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7 DE AGOSTO
18. Esta designaçã o resulta do disposto nos artigos 209.º e 210.º, ambos da
Constituiçã o da Repú blica de Angola, cujo capítulo a eles referidos diz
claramente que a PNA, o SIC, o SME, o SPCB e o SP têm a natureza jurídica
de forças e serviços da garantia da ordem, sendo a PNA e a PIC designados
por forças de segurança pública e o SME, o SP e o CPCB designados por
serviços de segurança pública.
19. Por isso, esta designaçã o é a que se apresenta mais justa ao espírito e a
letra da CRA, porquanto estes ó rgã os sã o verdadeiramente forças de
segurança e ordem interna.
21. Ao longo dos anos, na sua cronologia histó rica, o ó rgã o incumbido pela
investigaçã o criminal já teve, entre outras, a denominaçã o legal de Polícia
de Investigação Criminal em 1955 (com a aprovaçã o do Decreto 40225,
de 5 de Julho de 1955, que aprovou a alteraçã o do Estatuto do Corpo de
Polícia da Província de Angola), a denominaçã o legal de Polícia Judiciária
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do Ultramar a partir de 71959 e formalizada em 1960 (por força do
DE AGOSTO
Decreto-Lei 43125 de 19/08/1960), a denominaçã o de Polícia Judiciária
em 1975 (por alteraçã o do estado constitucional com a criaçã o da
Repú blica Popular de Angola e aprovaçã o da Constituiçã o de 1975), a
denominaçã o de Departamento Nacional de Técnica de Investigação
Criminal (DNTIC) em 1979, integrada no Ministério do Interior (com a
criaçã o do Ministério do Interior através da Lei nº 7/79 de 22 de Junho do
Conselho da Revoluçã o), a denominaçã o legal de Direcção Nacional de
Investigação Criminal (DNIC) em 1981 (com a aprovaçã o do Estatuto
Orgâ nico do Ministério do Interior mediante o Decreto nº 54/81 de 1 de
Junho) e de Serviço de Investigação Criminal em 2014 (com a aprovaçã o
do Decreto Presidencial nº 209/14 de 8 de Agosto);
23. O que está aqui expresso ajuda a compreender o porquê que ao nível do
direito comparado, dentro da lusofonia, noutros ordenamentos jurídicos,
este tipo de ó rgã o (de forma expressa) tem a designaçã o legal de polícia,
como é o caso do Brasil que designa de Polícia Federal Brasileira, sendo
este o ó rgã o que exerce com exclusividade a funçã o de polícia judiciá ria da
Uniã o, cuja funçã o se encontra prevista na Constituiçã o Federal de 1988 e
cujo Estatuto da Policial Federal já remonta da Lei nº 4. 878, de 3 de
Dezembro de 1965;
24. É , também, o caso de Portugal, que designa de Polícia Judiciá ria, cuja
orgâ nica encontra-se prevista na Lei nº 37/2008, de 6 de Agosto (Lei
Orgâ nica da Polícia Judiciá ria), bem como de Cabo Verde que designa de
Polícia Judiciá ria, de acordo com o Decreto-Legislativo nº 1/2008, de 18 de
Agosto (Orgâ nica da Polícia Judiciá ria), é ainda o caso da Guiné Bissau que
também designa de Polícia Judiciá ria, de acordo ao previsto na Lei nº
14/2010 de 15 de Novembro (Estatuto Orgâ nico da Polícia Judiciá ria) e de
Sã o Tomé e Príncipe que também designa de Polícia Judiciá ria, conforme
previsto na Lei n.º 01/2018 de 2 de Março (Orgâ nica da Polícia Judiciá ria).
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Comando de Protecçã o Civil
7 DEe Bombeiros
AGOSTO (CPCB), a semelhança do que
acontece em outros países como Portugal, França, Estados Unidos entre
outros, onde os Bombeiros sã o autênticos comandos.
i. ÓRGÃOS CONSULTIVOS:
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III- SUMÁRIO A PUBLICAR NO DIÁRIO DA REPÚBLICA.
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grande parte dos nossos quadros 7
é remunerado
DE AGOSTO em funçã o do posto e/ou patente
e nã o pela funçã o exercida.
VIII. CONSULTAS.
O presente projecto de diploma foi submetido a apreciaçã o dos seguintes ó rgã os:
IX- CONFORMIDADE.
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controlo e prestaçã o de contas por
7 DEparte dos Ó rgã os Auxiliares do Titular do
AGOSTO
Poder Executivo.
X- ARRUMAÇÃO NA ESPECIALIDADE
ÍNDICE GERAL
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo 1.º
(Natureza)
Artigo 2.º
(Atribuições)
Artigo 3.º
(Princípios de Actividade)
CAPÍTULO II
Organização em Geral
SECÇÃO I
Órgãos e Serviços
Artigo 4.º
(Estrutura orgânica)
CAPÍTULO III
SECÇÃO I
Direcção e Coordenação do Ministério
Artigo 5.º
Artigo 6.º
(Competências do Ministro)
Artigo 7.º
(Forma dos actos)
Artigo 8.º
(Subdelegação de Poderes)
Artigo 9.º
(Secretários de Estado)
Artigo 10.º
(Inspector Geral)
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7 SECÇÃO II
DE AGOSTO
Órgãos de apoio consultivo
Artigo 11.º
(Conselho de Segurança Pública)
Artigo 12.º
(Conselho Consultivo)
Artigo 13.º
(Conselho Superior de Quadros)
CAPÍTULO IV
Organização em especial
SECÇÃO I
Forças e Serviços da Garantia da Ordem
Artigo 14.º
(Natureza Jurídica)
SUBSECÇÃO I
Forças de segurança pública
Artigo 15.º
(Polícia Nacional de Angola)
Artigo 16.º
(Polícia de Investigação Criminal)
SUBSECÇÃO II
Serviços de segurança pública
Artigo 17.º
(Serviço de Migração e Estrangeiros)
Artigo 18.º
(Comando de Protecção Civil e Bombeiros)
Artigo 19.º
(Serviço Penitenciário)
CAPÍTULO V
Serviços de Apoio Técnico
Inspecção Geral
Artigo 20.º
(Inspecção Geral)
Artigo 21.º
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(Direcção 7deDE
Recursos
AGOSTOHumanos)
Artigo 22.º
(Direcção de Planeamento e Finanças)
Artigo 23.º
(Direcção de Telecomunicações e Tecnologias de Informação)
Artigo 24.º
(Direcção de Logística)
Artigo 25.º
(Direcção de Administração e Serviços)
Artigo 26.º
(Direcção de Infraestruturas e Equipamentos)
Artigo 27.º
(Direcção de Saúde)
Artigo 28.º
(Direcção de Segurança Institucional)
Artigo 29.º
(Direcção de Estudos, Informação e Análise)
Artigo 30.º
(Gabinete Jurídico)
Artigo 31.º
(Gabinete de Intercâmbio e Cooperação)
Artigo 32.º
(Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa)
CAPÍTULO VI
Serviços de apoio instrumental
Artigo 33.º
(Gabinete do Ministro)
Artigo 34.º
(Gabinete dos Secretários de Estado)
Artigo 35.º
(Gabinete do Inspector Geral do Ministério do Interior)
CAPÍTULO VII
Órgãos sob Superintendência
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7 Artigo
DE AGOSTO
36.º
(Caixa de Protecção Social do Ministério do Interior)
Artigo 37.º
(Centro Integrado de Segurança Pública)
CAPÍTULO VIII
Serviços Executivos Locais
Artigo 38.º
(Delegação Provincial do Ministério do Interior)
Artigo 39.º
(Direcção)
Artigo 40.º
(Subordinação)
Artigo 41.º
(Coordenação das forças e serviços nos objectivos estratégicos)
CAPÍTULO IX
Direitos e Deveres Gerais
Artigo 42.º
(condecorações e distinções)
Artigo 43.º
(Deveres profissionais)
Artigo 44.º
(Sigilo profissional)
Artigo 45.º
(Actividades desportivas e culturais)
Artigo 46.º
(Uso e porte de arma de fogo e meios coercivos)
CAPÍTULO X
Mecanismos de orientação e controlo
Artigo 47.º
(Iminente lesão do interesse público)
Artigo 48.º
(Orientações e directivas)
Artigo 49.º
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(Regulamento interno)
7 DE AGOSTO
CAPÍTULO XI
Disposições finais
Artigo 50.º
(Quadro de pessoal, organigrama, disciplina e carreiras)
O MINISTRO DO INTERIOR
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REPÚBLICA DE ANGOLA
---*---
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Publique-se.
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Luanda, aos
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REPÚBLICA DE ANGOLA
---*---
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
ESTATUTO ORGÂNICO
DO MINISTÉRIO DO INTERIOR
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo 1.º
(Natureza)
Artigo 2.º
(Atribuições)
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f) Promover campanhas de AGOSTO
7 DE sensibilizaçã o e formaçã o sobre ameaças
pú blicas geradas pela delinquência, trá fico de menores, exploraçã o
sexual, bem como a comercializaçã o e uso de estupefacientes;
g) Propor as bases de cooperaçã o técnica com outros países e
organizaçõ es internacionais nos domínios da segurança pú blica,
protecçã o dos cidadã os, prevençã o contra a delinquência e demais
crimes contra pessoas e contra a propriedade, protecçã o civil e
condiçõ es de privaçã o da liberdade, nos termos da lei;
h) Monitorizar e apresentar recomendaçõ es sobre as políticas pú blicas
de segurança, combate à delinquência, trá fico de drogas, protecçã o
civil, entre outros domínios integrados nas suas atribuiçõ es;
i) Propor políticas de auxílio aos ó rgã os da administraçã o da justiça;
j) Prosseguir as demais atribuiçõ es determinadas superiormente pelo
Presidente da Repú blica.
2. No domínio da segurança pública1:
a) Propor políticas e medidas legislativas e regulamentares para a
manutençã o da ordem e da tranquilidade pú blicas;
b) Propor e executar políticas que visem o respeito da legalidade e
a defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadã os, através
dos seus serviços executivos centrais e locais;
c) Controlar e fiscalizar a execuçã o das políticas pú blicas dos ó rgã os
e serviços encarregues da ordem e tranquilidade pú blicas, nos
termos do presente estatuto;
d) Propor e executar políticas que visam o respeito da legalidade e a
defesa dos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos
cidadã os através dos seus ó rgã os e serviços executivos;
e) Acompanhar a administraçã o e fomentar a racionalizaçã o e
aproveitamento eficiente dos recursos materiais, humanos e
financeiros colocados à disposiçã o da Polícia Nacional de Angola;
f) Promover e coordenar as políticas de asseguramento de recursos
matérias e financeiros necessá rios ao funcionamento e
operacionalizaçã o dos ó rgã os e forças da Polícia Nacional de
Angola;
g) Acompanhar a elaboraçã o do orçamento da Polícia Nacional de
Angola, bem como a proposta de programaçã o de investimento
em sistema de armas, equipamento e infra-estruturas policiais,
coordenar e fiscalizar a respectiva execuçã o;
h) Promover e assegurar acçõ es de caracter social e de saú de no
interesse dos seus quadros e dos efectivos da Polícia Nacional de
Angola;
i) Assegurar a inspecçã o e fiscalizaçã o da actuaçã o e
desenvolvimento da Polícia Nacional de Angola, nos termos da
Constituiçã o e da lei.
1
Contribuições do Delegado Provincial da Huíla.
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a) Auxiliar as autoridades judiciais e judiciá rias na administraçã o
7 DE AGOSTO
da justiça, nos termos da lei;
b) Efectuar a instruçã o preparató ria dos processos-crime em todas
as causas da sua competência, nos termos da lei;
c) Controlar o potencial delituoso, de acordo com o seu grau de
perigosidade social;
d) Analisar as causas que geram a criminalidade e suas
consequências e propor medidas que visam a sua prevençã o e
repressã o;
e) Fiscalizar a administraçã o e fomentar a racionalizaçã o e
aproveitamento eficiente dos recursos materiais, humanos e
financeiros colocados à disposiçã o da Polícia de Investigaçã o
Criminal;
f) Promover e coordenar as políticas de asseguramento de
recursos matérias e financeiros necessá rios ao funcionamento e
operacionalizaçã o dos ó rgã os e forças do Serviço de Investigaçã o
Criminal;
g) Acompanhar a elaboraçã o do orçamento da Polícia de
Investigaçã o Criminal, bem como a proposta de programaçã o de
investimento em sistemas tecnoló gicos, equipamentos e infra-
estruturas criminais, bem como coordenar e fiscalizar a
respectiva execuçã o;
h) Promover e assegurar acçõ es de caracter social e de saú de no
interesse dos seus quadros e dos efectivos da Polícia de
Investigaçã o Criminal;
i) Inspeccionar e fiscalizar a actuaçã o e desenvolvimento da Polícia
de Investigaçã o Criminal, nos termos da Constituiçã o e da lei.
4. No domínio da migração e estrangeiros:
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g) Propor e executar 7 DEmedidas
AGOSTO de controlo e fiscalizaçã o da
permanência dos cidadã os estrangeiros em territó rio nacional e
de combate a imigraçã o ilegal, em coordenaçã o com as forças de
Defesa, Segurança e Ordem Pú blica e os competentes ó rgã os da
administraçã o e do poder local;
h) Fiscalizar a administraçã o e fomentar a racionalizaçã o e
aproveitamento eficiente dos recursos materiais, humanos e
financeiros colocados à disposiçã o do Serviço de Migraçã o e
Estrangeiros;
i) Promover e coordenar as políticas de asseguramento de recursos
matérias e financeiros necessá rios ao funcionamento e
operacionalizaçã o dos ó rgã os e forças do Serviço de Migraçã o e
Estrangeiros;
j) Orientar a elaboraçã o do orçamento do Serviço de Migraçã o e
Estrangeiros, bem como a proposta de programaçã o de
investimento em sistemas tecnoló gicos, equipamentos e infra-
estruturas migrató rias, coordenar e fiscalizar a respectiva
execuçã o.
k) Acompanhar e assegurar acçõ es de caracter social e de saú de no
interesse dos seus quadros e dos efectivos do Serviço de Migraçã o
e Estrangeiros;
l) Assegurar a inspecçã o e fiscalizaçã o da actuaçã o e
desenvolvimento do Serviço de Migraçã o e Estrangeiros, nos
termos da Constituiçã o e da lei.
5. No domínio da Protecção Civil e Bombeiros:
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equipamentos e 7infra-estruturas
DE AGOSTO de combate à incêndios,
coordenar e fiscalizar a respectiva execuçã o;
i) Promover e assegurar acçõ es de cará cter social e de saú de no
interesse dos seus quadros e do Comando de Protecçã o Civil e
Bombeiros;
a) Assegurar a inspecçã o e fiscalizaçã o da actuaçã o e
desenvolvimento do Comando de Protecçã o Civil e Bombeiros,
nos termos da Constituiçã o e da lei.
6. No domínio penitenciário:
Artigo 3.º
(Princípios de Actividade)
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1. O Ministério do Interior 7naDE
prossecuçã
AGOSTO o das suas atribuiçõ es observa os
seguintes princípios:
a) Da constitucionalidade e da legalidade;
b) Da proporcionalidade, da necessidade e da proibiçã o do excesso;
c) Da imparcialidade e da neutralidade;
d) Da probidade administrativa;
e) Da colaboraçã o com os particulares;
f) Da aproximaçã o dos serviços aos cidadã os;
g) Da prossecuçã o do interesse pú blico;
h) Da integridade e da responsabilidade;
i) Da cortesia e da urbanidade;
j) Da reserva e da discriçã o;
k) Da parcimó nia;
l) Da lealdade à s instituiçõ es e entidades pú blicas e aos superiores
interesses do Estado.
CAPÍTULO II
Organização em Geral
SECÇÃO I
Órgãos e Serviços
Artigo 4.º
(Estrutura orgânica)
A estrutura orgâ nica do Ministério do Interior compreende os seguintes ó rgã os e
serviços:
1. Ó rgã os Centrais de Direcçã o Superior:
a) Ministro;
b) Secretá rios de Estado.
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ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
7 DE AGOSTO
Delegaçõ es Provinciais.
CAPÍTULO III
SECÇÃO I
Direcção e Coordenação do Ministério
Artigo 5.º
(Ministro e Secretários de Estado)
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7 DE AGOSTO
Artigo 6.º
(Competências do Ministro)
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serviços internos do Ministério do Interior, bem como das forças e
7 DE AGOSTO
serviços da garantia da ordem centrais e locais, nos termos do presente
estatuto e dos respectivos regulamentos orgâ nicos;
n) Definir e executar a política de quadros, em coordenaçã o com os
responsá veis das forças e serviços;
o) Assinar, em nome do Estado, os acordos, protocolos e contratos, no
â mbito dos domínios de actividade do Ministério do Interior;
p) Assegurar a representaçã o do Ministério do Interior, tanto a nível interno
como no exterior do País;
q) Avaliar o mérito ou a legalidade das decisõ es dos responsá veis das forças
e serviços centrais e locais;
r) Exercer o poder disciplinar sobre os responsá veis, quer das forças e
serviços centrais e locais, quer dos demais serviços;
s) Ordenar a instauraçã o de processos de inquéritos, sindicâ ncias e
disciplinares, sempre que acha indícios de violaçã o da lei ou da prá tica de
actos cujo mérito seja questioná vel;
t) Suspender, anular e revogar, nos termos da lei, os actos dos responsá veis
das forças e serviços centrais e locais que violem a lei ou sejam
considerados inoportunos ou inconvenientes para o interesse pú blico;
u) Indicar o Secretá rio de Estado que o substitui nas suas ausências ou
impedimentos;
v) Assegurar a execuçã o das leis e regulamentos ligados à s matérias
relativas aos domínios do Ministério do Interior;
w) Praticar os demais actos necessá rios ao exercício das suas funçõ es e os
que lhe forem determinados por lei ou orientaçã o superior.
Artigo 7.º
(Forma dos actos)
1. No exercício das suas competências com eficá cia externa, o Ministro do Interior
exara Decretos Executivos e Despachos.
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ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
1. O Ministro do Interior pode7 subdelegar
DE AGOSTOnos Secretá rios de Estado, nos
Directores Nacionais ou equiparados, poderes para executar e decidir assuntos da
sua competência.
3. O acto de subdelegaçã o assume a forma de Despacho e, para a sua eficá cia, deve
ser publicado em Diá rio da Repú blica.
Artigo 9.º
(Secretários de Estado)
Artigo 10.º
(Inspector Geral)
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ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
3. O Inspector Geral do Ministério7do
DEInterior
AGOSTO é equiparado à Secretá rio de Estado
e é coadjuvado por um Inspector Geral-Adjunto, com a categoria de Director
Nacional.
SECÇÃO II
Órgãos de apoio consultivo
Artigo 11.º
(Conselho de Segurança Pública)
Artigo 12.º
(Conselho Consultivo)
1. O Conselho Consultivo é o ó rgã o colegial de apoio e consulta do Ministro do
Interior, ao qual incumbe apreciar e pronunciar-se sobre assuntos a ele
submetidos.
2. O Conselho Consultivo é convocado e presidido pelo Ministro do Interior e
pode ser:
a) Restrito;
b) Operativo;
c) Normal;
d) Alargado.
1
Contribuições Delegado Provincial da Huíla.
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ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
7 DE AGOSTO
3. O Conselho Consultivo rege-se por um regulamento aprovado pelo Ministro do
Interior.
Artigo 13.º
(Conselho Superior de Quadros)
CAPÍTULO IV
Forças e serviços da garantia da ordem1
SECÇÃO I
Natureza
Artigo 14.º
(Natureza Jurídica)
SUBSECÇÃO I
1
Contribuições do 2.º CGPNA (Ferreira de Andrade) e do Delegado Provincial da Huíla.
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ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
Forças de segurança
7 DE AGOSTOpública
Artigo 15.º
(Polícia Nacional de Angola)
Artigo 16.º
(Policia de Investigação Criminal)
1. A Polícia de Investigaçã o Criminal, abreviadamente designada por «PIC», é o
corpo de polícia criminal e judiciá ria a qual incumbe executar as políticas e
medidas legislativas destinadas a investigar indícios de crimes, a adoptar os
meios de prevençã o e repressã o da criminalidade, do crime organizado, do trá fico
de estupefaciente, a corrupçã o, do crime econó mico e financeiro e demais crimes
contra as pessoas e contra a propriedade, realizar a instruçã o preparató ria dos
processos-crime em todas as causas de sua competência e efectuar detençõ es,
revistas, buscas e apreensõ es, nos termos da lei.
SUBSECÇÃO II
Serviços de segurança pública2
Artigo 17.º
(Serviço de Migração e Estrangeiros)
Artigo 18.º
1
Contribuições (CGPNA, DIR. GAB. MININT e DSI)
2
Contribuições do 2.º CGPNA (Ferreira de Andrade) e do Delegado Provincial da Huíla.
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ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
(Comando de Protecção Civil e Bombeiros)
7 DE AGOSTO
Artigo 19.º
(Serviço Penitenciário)
CAPÍTULO V
Serviços de Apoio Técnico
Inspecção Geral
Artigo 20.º
(Inspecção Geral)
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b) Realizar inspecçõ es 7 ordiná rias e utilizar métodos de auditoria com
DE AGOSTO
vista a regular a avaliaçã o da eficiência e eficá cia dos serviços integrados na
orgâ nica do MININT, de acordo com o respectivo plano de actividades;
c) Realizar inspecçõ es extraordiná rias, superiormente determinadas,
com os objectivos e utilizando os métodos referidos na alínea anterior com ou
sem aviso prévio;
d) Apreciar as queixas, reclamaçõ es e denú ncias apresentadas por
eventuais violaçõ es da legalidade e, em geral, as suspeitas de irregularidade ou
deficiência do funcionamento dos serviços;
e) Efectuar inquéritos, sindicâ ncias e peritagens determinadas pelo
Ministro do Interior, necessá rias para a prossecuçã o das respectivas
competências;
f) Instaurar Processos de Averiguaçõ es;
g) Propor a instruçã o de Processos Disciplinares e instruir aqueles que
forem determinados pelo Ministro do Interior;
h) Participar aos ó rgã os competentes para a investigaçã o criminal os
factos com relevâ ncia jurídico-criminal e colaborar com aqueles ó rgã os na
obtençã o de provas, sempre que isso for solicitado;
i) Propor ao Ministro providências legislativas relativas à melhoria da
qualidade e eficiência dos serviços e ao aperfeiçoamento das instituiçõ es de
segurança e de protecçã o civil;
j) Coligir, analisar e interpretar os elementos necessá rios à preparaçã o
da resposta aos pedidos de esclarecimento feitos pelas organizaçõ es nacionais e
internacionais de defesa e protecçã o dos Direitos Humanos;
k) Realizar estudos e emitir pareceres sobre quaisquer matérias
respeitantes à s respectivas atribuiçõ es;
l) Exercer outras competências previstas na Lei ou superiormente
ordenadas, no domínio das respectivas atribuiçõ es.
4. A Inspecçã o-Geral é dirigida pelo Inspector Geral, coadjuvado por um Inspector
Geral-Adjunto.
Artigo 21.º
(Direcção de Recursos Humanos)
29
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
transferência, a permuta, a destacamento,
7 DE AGOSTOa exoneraçã o, a demissã o e a
aposentaçã o, mediante coordenaçã o com os responsá veis dos restantes serviços
internos;
d) Proceder ao controlo da assiduidade;
e) Preparar a proposta de aposentaçã o por limite de idade ou por
tempo de serviço, dos funcioná rios do ó rgã o central do MININT, dos serviços
executivos e dos ó rgã os dependentes, para decisã o do Ministro do Interior;
f) Organizar as folhas de salá rios dos responsá veis, funcioná rios,
agentes administrativos, assalariados e do pessoal contratado, para posterior
liquidaçã o;
g) Desempenhar as demais funçõ es que lhe sejam atribuídas por lei,
regulamento ou por determinaçã o superior.
Artigo 22.º
(Direcção de Planeamento e Finanças)
30
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
g) Garantir a correcta7aplicaçã o do regime jurídico da contrataçã o
DE AGOSTO
pú blica mediante a padronizaçã o dos processos e a disponibilizaçã o de
informaçõ es customizadas, nos termos da lei;
h) Participar na preparaçã o, negociaçã o e compatibilizaçã o de contratos
de investimento pú blico, celebrados pelo MININT e acompanhar a sua execuçã o;
i) Conduzir todo processo de formaçã o dos contratos pú blicos de
empreitadas de obras pú blicas, aquisiçã o de bens imó veis e mó veis, bem como
aquisiçã o de bens e serviços;
j) Coordenar a funçã o de compra do Ministério do Interior;
k) Apoiar a Unidade de Contrataçã o Pú blica do Ministério do Interior na
definiçã o das necessidades, da escolha e dos momentos da realizaçã o do
procedimento, bem como na preparaçã o das respectivas peças;
l) Desempenhar as demais funçõ es que lhe sejam atribuídas por lei,
regulamento ou por determinaçã o superior.
4. A Direcçã o de Planeamento e Finanças é dirigida por um Director
Nacional, coadjuvado por um Director Nacional-Adjunto.
Artigo 23.º
(Direcção de Telecomunicações e Tecnologias de Informação)
Artigo 24.º
(Direcção de Logística)
31
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
domínios de bens alimentares, material de guerra e de aquartelamento, vestuá rio
7 DE AGOSTO
e calçado e de outros meios materiais.
Artigo 25.º
(Direcção de Administração e Serviços)
32
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
3. A Direcçã o de Administraçã o 7e DE
Serviços
AGOSTOé dirigida por um Director Nacional,
coadjuvado por um Director Nacional-Adjunto1.
Artigo 26.º
(Direcção de Infraestruturas e Equipamentos)
Artigo 27.º
(Direcção de Saúde)
33
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
7 DE AGOSTO
3. A Direcçã o de Saú de é dirigida por um Director Nacional, coadjuvado por um
Director Nacional-Adjunto.
Artigo 28.º
(Direcção de Segurança Institucional)
Artigo 29.º
(Direcção de Estudos, Informação e Análise)
34
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
a) Recolher todos os7dados relevantes dos serviços internos e dos
DE AGOSTO
serviços executivos centrais, para tratamento e posterior
informaçã o ao Ministro do Interior;
b) Recolher, analisar e arquivar todos os dados relevantes para a
tarefa dos serviços executivos centrais, com vista à manutençã o
da ordem e da tranquilidade pú blicas e a segurança interna;
c) Elaborar as Directivas do Ministro do Interior e os
correspondentes Cronogramas de Acçõ es;
d) Elaborar os Planos Anuias do MININT e o Plano de Trabalho
Mensal do Ministro do Interior;
e) Exercer a coordenaçã o da funçã o de organizaçã o a nível do
MININT, verificando o cumprimento do que foi planeado,
eventuais desvios e erros, para a sua corecçã o;
f) Elaborar os relató rios perió dicos gerais e específicos do MININT;
g) Analisar, regularmente, a execuçã o geral das actividades do
MININT;
h) Dar o necessá rio tratamento à informaçã o estatística, relativa ao
Sector, em articulaçã o com o Sistema Estatístico Nacional;
i) Exercer a funçã o de ó rgã o de coordenaçã o metodoló gica dos
ó rgã os de informaçã o e aná lise a nível central e provincial;
j) Elaborar estudos e apresentar propostas concretas sobre a
organizaçã o do MININT;
k) Promover a criaçã o de instrumento metodoló gicos e dispositivos
técnicos, essenciais para a melhor cumprimento das orientaçõ es
superiores e propor a sua actualizaçã o, sempre que se entender
necessá rio;
l) Desempenhar as demais funçõ es que lhe sejam atribuídas por lei,
regulamento ou por determinaçã o superior.
Artigo 30.º
(Gabinete Jurídico)
35
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
b) apoiar os demais ó 7 rgã
DEosAGOSTO
do Ministério do Interior, em matéria
técnico-jurídica e emitir pareceres sobre assuntos que lhe sejam
apresentados;
c) Elaborar projectos de diplomas legais e demais instrumentos
jurídicos nos domínios da actividade policial, serviços de migraçã o e
estrangeiros, serviços penitenciá rios e serviço de protecçã o civil e
bombeiros;
d) Investigar e proceder a estudos de direito comparado, tendo em
vista a elaboraçã o ou aperfeiçoamento da legislaçã o sobre segurança
e protecçã o interior;
e) Analisar e emitir pareceres sobre convénios, tratados, acordos,
contratos, protocolos e demais instrumentos de direito interno ou
internacional que que o MININT seja parte ou tenha interesse;
f) Elaborar estudos sobre a eficá cia de diplomas legais e propor
alteraçõ es;
g) Emitir parecer e prestar informaçõ es sobre assuntos de natureza
jurídica relacionados com os domínios de actividade do MININT;
h) Compilar, anotar e divulgar toda legislaçã o relacionada com a acçã o
do MININT e dos ó rgã os executivos centrais;
i) Participar nos trabalhos preparató rios relativos a acordos, tratados e
convençõ es;
j) Apoiar os serviços competentes do MININT na concepçã o de
procedimentos jurídicos adequados à implementaçã o de acordos,
tratados e convençõ es;
k) Representar o Ministério do Interior no foro, nos casos em que nã o
for conferido mandato a Advogado, em coordenaçã o com o
Ministério Pú blico;
l) Promover em colaboraçã o com a PGR e Tribunais Militares a
realizaçã o de eventos, como seminá rios e palestras para divulgaçã o e
esclarecimento de legislaçã o específica;
m) Acompanhar todo contencioso que diga respeito ao MININT,
promovendo as diligências necessá rias à sua composiçã o ou
conclusã o;
n) Desempenhar as demais funçõ es que lhe sejam atribuídas por lei,
regulamento ou por determinaçã o superior.
Artigo 31.º
(Gabinete de Intercâmbio e Cooperação)
1. O Gabinete de Intercâ mbio e Cooperaçã o, abreviadamente designada por «GIC»,
é o ó rgã o de apoio técnico ao qual cabe exercer as actividades relativas ao
36
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
estabelecimento de relaçõ es com instituiçõ
7 DE AGOSTO es nacionais e internacionais nos
domínios de actividade do Ministério do Interior.
2. O Gabinete de Intercâ mbio e Cooperaçã o tem as seguintes atribuiçõ es:
a) Preparar toda a informaçã o e documentaçã o que vise assegurar o
cumprimento das obrigaçõ es que decorram do estatuto de Angola enquanto
membro de organizaçõ es internacionais;
b) Propor políticas de cooperaçã o entre o Ministério do Interior,
organismos estrangeiros homó logos e as organizaçõ es internacionais;
c) Apresentar propostas relativas à ratificaçã o de Convençõ es
Internacionais relativas à s matérias dos domínios de actividade do Ministério do
Interior;
d) Desenvolver e manter relaçõ es com organismos homó logos e
instituiçõ es de cará cter internacional nos domínios de actividade do Ministério
do Interior;
e) Desempenhar as demais funçõ es que lhe sejam atribuídas por lei,
regulamento ou por determinaçã o superior.
3. O Gabinete de Intercâ mbio e Cooperaçã o é dirigido por um Director
Nacional, coadjuvado por um Director Nacional-Adjunto.
Artigo 32.º
(Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa)
1. O Gabinete de Comunicaçã o Institucional e Imprensa, abreviadamente «GCII», é
o Ó rgã o de apoio técnico, responsá vel pela elaboraçã o, implementaçã o,
coordenaçã o e monitorizaçã o da política comunicacional do Ministério do
Interior, bem como elaborar as orientaçõ es metodoló gicas sobre a estratégia de
comunicaçã o dos Serviços Executivos Centrais e Provinciais.
2. O Gabinete de Comunicaçã o Institucional e Imprensa tem as seguintes
atribuiçõ es:
a) Conceber, elaborar e propor a adopçã o de estratégias de comuni-
caçã o institucional no MININT em consonâ ncia com as normas legalmente previs-
tas;
b) Elaborar os discursos, os comunicados e as mensagens do titular do
ó rgã o ministerial;
c) Divulgar as actividades desenvolvidas pelo ó rgã o e responder à s so-
licitaçõ es de informaçã o dos ó rgã os de comunicaçã o social;
d) Organizar os eventos institucionais do MININT;
e) Gerir a documentaçã o e a Biblioteca incluindo a sua componente dig-
ital informaçã o técnica institucional e divulga-la;
f) Actualizar o portal e outras contas nas redes sociais e toda comuni-
caçã o digital da instituiçã o;
g) Produzir conteú dos informativos para divulgaçã o nos diversos
canais de comunicaçã o, podendo propor a contrataçã o dos serviços especializa-
dos para o efeito;
h) Desempenhar as demais funçõ es que lhe sejam atribuídas por lei,
regulamento ou por determinaçã o superior.
37
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
3.O Gabinete de Comunicaçã o 7Institucional
DE AGOSTO e Imprensa é dirigido por um
Director Nacional, coadjuvado por um Director Nacional-Adjunto.
CAPÍTULO VI
Serviços de apoio instrumental
Artigo 33.º
(Gabinete do Ministro)1
1. O Ministro do Interior é auxiliado por um Gabinete constituído por um corpo de
responsá veis, conselheiros, assessores, consultores e pessoal administrativo que
integram o seu quadro de pessoal temporá rio, nos termos da lei.
2. O Gabinete do Ministro é dirigido por um Director de Gabinete com a categoria
de Director Nacional, coadjuvado por um Director Nacional-Adjunto.
Artigo 34.º
(Gabinete dos Secretários de Estado)
1. Os Secretá rios de Estado sã o auxiliados por um Gabinete constituído por um
corpo de responsá veis, conselheiros, assessores, consultores e pessoal
administrativo que integram o seu quadro de pessoal temporá rio, nos termos da
lei.
2. O Gabinete do Secretá rio de Estado é dirigido por um Director de Gabinete com
a categoria de Director Nacional.
3. Os Conselheiros, Assessores e Consultores dos Secretá rios de Estado sã o
equiparados a Director Nacional.
4. O regime jurídico da composiçã o, competências, forma de provimento e
categoria do pessoal do Gabinete dos Secretá rios de Estado sã o estabelecidos por
diploma pró prio.
Artigo 35.º
(Gabinete do Inspector Geral do Ministério do Interior)
1
Contribuições DIR. GAB. MININT
38
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
7 DE
1. O Gabinete do Inspector Geral do AGOSTOdo Interior é o serviço encarregue
Ministério
de prestar assistência directa e pessoal ao Inspector Geral e é dirigido por um
Director de Gabinete com a categoria de Director Nacional-Adjunto.
Artigo 37.º
(Centro Integrado de Segurança Pública)
1. O Centro Integrado de Segurança Pú blica, abreviadamente designados por
(CISP), é o ó rgã o de apoio técnico e operacional ao qual incumbe articular as
forças dos serviços de segurança e ordem interna, através do Sistema Integrado
de Operaçõ es de Protecçã o e Socorro.
Artigo 39.º
(Direcção)
1
Contribuições dos membros do CCA/MININT.
39
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
A Delegaçã o Provincial é dirigida7por
DE um Delegado Provincial que funciona sob
AGOSTO
depende directa do Ministro do Interior.
Artigo 40.º
(Subordinação)
1. A Delegaçã o Provincial está sujeita à dupla subordinaçã o e depende orgâ nica,
administrativa e metodologicamente do Ministério do Interior e funcionalmente
do Governo Provincial.
2. A organizaçã o, o funcionamento, a estruturaçã o e as atribuiçõ es das Delegaçõ es
Provinciais é definido em diploma pró prio, aprovado pelo Ministro do Interior.
Artigo 41.º
(Coordenação das forças e serviços nos objectivos estratégicos)
Para fins de protecçã o e asseguramento de objectivos estratégicos o Ministro do
Interior pode designar um coordenador das forças e serviços da garantia da
ordem para os Portos, Aeroportos, Caminhos-de-Ferro e outros, aos quais
compete coordenar as actividades dos seus diferentes ó rgã os em cooperaçã o com
as entidades pú blicas e privadas afins, com base em regulamento pró prio.
CAPÍTULO IX
Direitos e Deveres Gerais
Artigo 42.º
(condecorações e distinções)
Sem prejuízo dos demais direitos previstos em legislaçã o pró pria, o pessoal
militarizado e civil que se destaque por actos, comportamentos ou feitos notá veis,
tem direito a outorga de condecoraçõ es, títulos e distinçõ es, em vida ou a título
pó stumo.
Artigo 43.º
(Deveres profissionais)
1. O pessoal militarizado do Ministério do Interior, ainda que se encontre fora do
horá rio normal de trabalho e da á rea de jurisdiçã o do local onde exerça funçõ es,
deve tomar as necessá rias providências até à intervençã o da autoridade de
polícia competente.
2. O pessoal referido no nú mero anterior que tenha conhecimento de factos
relativos a crimes deve comunica-los imediatamente à entidade competente.
Artigo 44.º
(Sigilo profissional)
O pessoal militarizado e civil do Ministério do Interior, independentemente da
natureza das suas funçõ es, está sujeito ao sigilo profissional, nos termos da lei.
Artigo 45.º
(Actividades desportivas e culturais)
40
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
1. O pessoal militarizado e civil do7Ministério
DE AGOSTO do Interior pode se associar, se filiar
e praticar actividades desportivas e culturais, em associaçõ es, fundaçõ es ou
sociedades desportivas e culturais, nos termos da lei.
2. O pessoal militarizado e civil do Ministério do Interior pratica as actividades
desportivas no Grupo Desportivo Interclube de Angola.1
Artigo 46.º
(Uso e porte de arma de fogo e meios coercivos)
CAPÍTULO X
Mecanismos de orientação e controlo
Artigo 47.º
(Iminente lesão do interesse público)
Artigo 48.º
(Orientações e directivas)
41
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
7 DE AGOSTO
CAPÍTULO XI
Disposições finais
Artigo 50.º
(Quadro de pessoal, organigrama, disciplina e carreiras)
1. O quadro de pessoal e o organigrama dos ó rgã os e serviços do Ministério do
Interior é composto pelo regime geral e regime especial da funçã o pú blica, e sã o
os constantes dos anexos I II e III ao presente diploma do qual sã o partes
integrantes.
42
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
7 DE AGOSTO
Ministro 1
Secretá rios de Estado 2
Comandante Geral 1
Inspector Geral 1
Director Geral 5
Direcçã o
2.º Comandante-Geral 2
Director Nacional 11
Dir. Gab. Ministro 3
Delegado Provincial 18
Insp. Geral Adjunto 2
Dir. Geral Adjunto 10
Dir. Nacio. Adjunto 16
Dir. Gab. Sec. Estado 2
Direcçã o e
Chefia
Técnica Superior
43
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
Técnico Médio
Técnica Médio
Téc. Espec. Principal 7 DE AGOSTO 251
Téc. Espec. 1ªClasse 206
Téc. Espec. 2ªClasse 240
Téc. 1ªClasse 306
Téc. 2ªClasse 350
Téc. 3ªClasse 460
Téc. Méd.Prin.1ªClasse 290
Administrativa
Telefonista Principal 80
Telefonista 1ª Classe 90
Telefonista 2ª Classe 100
Administrat.
450
de
44
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
Encarregado 7 DE AGOSTO 490
Encarregado de 1ª Classe 200
Encarregado de 2ª Classe 305
Operá rio
Operá rio Nã o Qual. Principal 320
Operá rio Nã o Qual. 1ª Classe 210
Operá rio Nã o Qual. 2ª Classe 420
Total 16384
Subcomissá rio
75
Superintendente-
928
Chefe
404
Superintendente
8.820
Intendente
3.250
Inspector-Chefe
3.676
Inspector
12.450
Subinspector
6.676
1º Subchefe
9.665
2º Subchefe
13.995
3º Subchefe
138.048
Agente
45
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
7 DE AGOSTO
2.
Grup N.º de
o Indicação Obrigatória Lugare
Carre
de Categoria /Cargo da Especialidade s
ira
Pesso Profissional
al
46
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
7 DE AGOSTO
3.
Grup N.º de
o Indicação Obrigatória Lugare
Carre
de Categoria /Cargo da Especialidade s
ira
Pesso Profissional
al
Migraçã o Chefe
Superintendente de 87
Migraçã o 387
Intendente de Migraçã o 175
Inspector de Migraçã o Chefe 297
Inspector de Migraçã o
685
Subinspector de Migraçã o
1º Subchefe de Migraçã o 1051
2º Subchefe de Migraçã o 38
3º Subchefe de Migraçã o 61
Agente de Migraçã o de 1ª 2508
Classe 59
Agente de Migraçã o de 2ª
9
Classe
Agente de Migraçã o de 3ª 1905
Classe
47
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
7 DE AGOSTO
4.
Grup N.º de
o Indicação Obrigatória Lugare
Carre
de Categoria /Cargo da Especialidade s
ira
Pesso Profissional
al
Superintendente Bombeiro 40
Chefe 101
Superintendente Bombeiro
127
Intendente Bombeiro
Inspector Bombeiro Chefe 381
Inspector Bombeiro 435
Subinspector Bombeiro 850
1º Subchefe Bombeiro 1545
2º Subchefe Bombeiro 1861
3º Subchefe Bombeiro
1950
Agente Bombeiro de 1ª
Classe 847
Agente Bombeiro de 2ª 1838
Classe 3082
Agente Bombeiro de 3ª 9134
Classe
48
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
7 DE AGOSTO
5.
Grup N.º de
o Indicação Obrigatória Lugare
Carre
de Categoria /Cargo da Especialidade s
ira
Pesso Profissional
al
49
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
Comissá rio Prisional 7 DE AGOSTO
Subcomissá rio Prisional
Superintendente
Prisional Chefe 38
Superintendente 40
QUADRO DO PESSOAL DO SP
Prisional 300
Intendente Prisional 400
Inspector Prisional 500
Chefe 600
Inspector Prisional 700
Subinspector Prisional 800
1º Subchefe Prisional 984
2º Subchefe Prisional 1114
3º Subchefe Prisional 1420
Agente Prisional de 1ª 2853
Classe 5328
Agente Prisional de 6240
2ªClasse
Agente de Prisional
3ªClasse
50
ÚLTIMA VERSÃO CCNE/MININT/ 2023
7 DE AGOSTO
51