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Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a instituir Serviço Social Autônomo com a finalidade de promover a
execução de políticas de desenvolvimento industrial, especialmente as que contribuam para a geração de empregos,
em consonância com as políticas de comércio exterior e de ciência e tecnologia.
Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a instituir Serviço Social Autônomo com a finalidade de promover a
execução de políticas de desenvolvimento industrial, de inovação, de transformação digital e de difusão de
tecnologia, especialmente as que contribuam para a geração de empregos, em consonância com as políticas de
comércio exterior e de ciência e tecnologia. (Redação dada pela Medida Provisória nº 1.112, de 2022)
Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a instituir Serviço Social Autônomo com a finalidade de promover a
execução de políticas de desenvolvimento industrial, de inovação, de transformação digital e de difusão de
tecnologia, especialmente as que contribuam para a geração de empregos, em consonância com as políticas de
comércio exterior e de ciência e tecnologia. (Redação dada pela Lei nº 14.440, de 2022)
§ 1º O Serviço Social Autônomo de que trata o caput deste artigo, pessoa jurídica de direito privado sem fins
lucrativos, de interesse coletivo e de utilidade pública, denomina-se Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
– ABDI.
§ 2º (VETADO)
Art. 3º O Conselho Deliberativo será composto por 8 (oito) representantes do Poder Executivo e 7 (sete) de
entidades privadas, titulares e suplentes, escolhidos na forma estabelecida em regulamento, com mandato de 2
(dois) anos, podendo ser reconduzidos 1 (uma) única vez por igual período.
Art. 4º O Conselho Fiscal será composto por 2 (dois) representantes do Poder Executivo e 1 (um) da sociedade
civil, titulares e suplentes, escolhidos na forma estabelecida em regulamento, com mandato de dois anos, podendo
ser reconduzidos 1 (uma) única vez por igual período.
Art. 5º Fica autorizada a destituição de membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, nas hipóteses definidas
em regulamento.
Art. 6º O Presidente e os Diretores da Diretoria Executiva da ABDI serão escolhidos e nomeados pelo Presidente
da República para o exercício de mandato de 4 (quatro) anos, podendo ser por ele exonerados a qualquer tempo, de
ofício ou por proposta do Conselho Deliberativo, aprovada por maioria absoluta de seus membros.
Art. 7º As competências e atribuições do Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal e dos membros da Diretoria
Executiva serão estabelecidas em regulamento.
I - definir os termos do contrato de gestão, que estipulará as metas e objetivos, os prazos e responsabilidades
para sua execução e especificará os critérios para avaliação da aplicação dos recursos a ela repassados; e
II - aprovar, anualmente, o orçamento-programa da ABDI para a execução das atividades previstas no contrato
de gestão.
Parágrafo único. Até o dia 31 de março de cada exercício, o Poder Executivo apreciará o relatório de gestão e
emitirá parecer sobre o cumprimento do contrato de gestão pela ABDI.
I - apresentar, anualmente, ao Poder Executivo, até 31 de janeiro, relatório circunstanciado sobre a execução do
contrato de gestão no exercício anterior, com a prestação de contas dos recursos públicos nele aplicados, a
avaliação geral do contrato de gestão e as análises gerenciais cabíveis;
II - remeter ao Tribunal de Contas da União, até 31 de março do ano seguinte ao término do exercício financeiro,
as contas da gestão anual aprovadas pelo Conselho Deliberativo;
III - articular-se com os órgãos públicos e entidades privadas para o cumprimento de suas finalidades; e
IV - disponibilizar informações técnicas, creditícias, entre outras, que contribuam para o desenvolvimento
industrial brasileiro.
Art. 10. A ABDI firmará contrato de gestão com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
para execução das finalidades previstas nesta Lei.
Art. 11. Na elaboração do contrato de gestão, devem ser observados os princípios da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e economicidade, prevendo-se, expressamente, a especificação do
programa de trabalho, a estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos prazos de execução, bem como
previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de
qualidade e produtividade.
§ 2º O processo de seleção para admissão de pessoal efetivo da ABDI deverá ser precedido de edital publicado
no Diário Oficial da União e observará os princípios da impessoalidade, moralidade e publicidade.
§ 3º O contrato de gestão estipulará limites e critérios para a despesa com remuneração e vantagens de
qualquer natureza a serem percebidas pelos empregados da ABDI e conferirá à Diretoria Executiva poderes para
fixar níveis de remuneração para o pessoal da entidade, em padrões compatíveis com os respectivos mercados de
trabalho, segundo o grau de qualificação exigido e os setores de especialização profissional.
§ 4º O contrato de gestão será alterado para incorporar recomendações formuladas pela supervisão ou pela
fiscalização.
Art. 12. A ABDI, para a execução de suas finalidades, poderá celebrar contratos de prestação de serviços com
quaisquer pessoas físicas ou jurídicas, sempre que considere ser essa a solução mais econômica para atingir os
objetivos previstos no contrato de gestão, observados os princípios da impessoalidade, moralidade e publicidade.
Parágrafo único. O Poder Executivo poderá, mediante convênio, prestar apoio técnico aos projetos e programas
desenvolvidos pela ABDI.
Art. 13. A remuneração dos membros da Diretoria Executiva da ABDI será fixada pelo Conselho Deliberativo em
valores compatíveis com os níveis prevalecentes no mercado de trabalho para profissionais de graus equivalentes de
formação profissional e de especialização, observado o disposto no § 3º do art. 11 desta Lei.
Art. 14. O Tribunal de Contas da União fiscalizará a execução do contrato de gestão e determinará, a qualquer
tempo, a adoção das medidas que julgar necessárias para corrigir eventuais falhas ou irregularidades que identificar.
Art. 15. O art. 8º da Lei nº 8.029, de 12 de abril de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 8º .................................................................................................................
.................................................................................................................
.................................................................................................................
Art. 16. O art. 94 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar acrescido do seguinte § 2º ,
renumerando-se o atual parágrafo único para § 1º : (Vide Medida Provisória nº 359, de 2007) (Revogado pela Lei nº
11.501, de 2007)
"Art 94 ....................................................................................
§ 1º O disposto neste artigo aplica-se, exclusivamente, às contribuições que tenham a
mesma base utilizada para o cálculo das contribuições incidentes sobre a remuneração
paga ou creditada a segurados, ficando sujeitas aos mesmos prazos, condições, sanções
e privilégios, inclusive no que se refere à cobrança judicial.
§ 2º A remuneração de que trata o caput deste artigo será de 1,5% (um inteiro e cinco
décimos por cento) do montante arrecadado pela aplicação do adicional de contribuição
instituído pelo § 3º do art. 8º da Lei nº 8.029, de 12 de abril de 1990." (NR)
III - as doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados;
V - os valores apurados com a venda ou aluguel de bens móveis e imóveis de sua propriedade; e
V - os valores apurados com a venda ou aluguel de bens móveis e imóveis de sua propriedade; (Redação
dada pela Medida Provisória nº 1.112, de 2022)
V - os valores apurados com a venda ou o aluguel de bens móveis e imóveis de sua propriedade; (Redação
dada pela Lei nº 14.440, de 2022)
Art. 18. Fica criado o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial - CNDI, vinculado à Presidência da
República e presidido pelo Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com a atribuição
de propor ao Presidente da República políticas nacionais e medidas específicas destinadas a promover o
desenvolvimento industrial do País.
Art. 19. O CNDI será composto por representantes do Poder Executivo e da sociedade civil, na forma do
regulamento.
Parágrafo único. Os membros do CNDI a que se refere o art. 18 desta Lei não perceberão remuneração pelo
desempenho das funções de conselheiros, considerando-se como serviços públicos relevantes.
Art. 20. A ABDI fará publicar no Diário Oficial da União, no prazo de 60 (sessenta) dias a partir da sua criação, o
manual de licitações e contratos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e
locações.
Art. 20. A ABDI elaborará regulamento próprio e simplificado de licitações e contratos pertinentes a obras,
serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações, observados os princípios da impessoalidade, da
moralidade, da publicidade, da economicidade e da eficiência. (Redação dada pela Lei nº 14.440, de 2022)
Parágrafo único. O extrato do regulamento a que se refere o caput deste artigo e o de suas alterações serão
publicados no Diário Oficial da União. (Incluído pela Lei nº 14.440, de 2022)
Art. 21. No prazo máximo de 20 (vinte) dias a contar do início das atividades da ABDI, o Instituto Nacional do
Seguro Social - INSS deverá providenciar as respectivas reformulações orçamentárias referentes à transferência
para a ABDI dos recursos oriundos da contribuição social a que se referem os §§ 3º e 4º do art. 8º da Lei nº 8.029, de
1990, com as alterações introduzidas pelo art. 15 desta Lei.
Art. 22. O estatuto da ABDI será aprovado pelo Conselho Deliberativo, no prazo de 60 (sessenta) dias após sua
instalação, observado o disposto nesta Lei.
Art. 23. O patrimônio da ABDI, bem como os legados, doações e heranças que lhe forem destinados, na hipótese
de sua extinção, será imediatamente transferido à União.
Presidência da República
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Subchefia para Assuntos Jurídicos
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea "a", da
Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 11.080, de 30 de dezembro de 2004,
DECRETA :
Art. 1º Fica instituído o Serviço Social Autônomo Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI, pessoa
jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, de interesse coletivo e de utilidade pública, conforme disposto no art.
1º da Lei nº 11.080, de 30 de dezembro de 2004.
Art. 2º Compete à ABDI promover a execução de políticas de desenvolvimento industrial, especialmente as que
contribuam para a geração de empregos, em consonância com as políticas de comércio exterior e de ciência e
tecnologia.
Parágrafo único. No desenvolvimento das ações de que trata este artigo, a ABDI deverá dar especial enfoque
aos programas e projetos estabelecidos pela Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE).
I - Conselho Deliberativo;
II - Conselho Fiscal; e
III - Diretoria-Executiva.
Art. 4º O Conselho Deliberativo, órgão superior de direção da ABDI, é responsável pelas seguintes matérias,
além daquelas estabelecidas no estatuto social:
I - aprovar o estatuto social da entidade, observado o disposto no art. 22 da Lei nº 11.080, de 2004;
II - aprovar a política de atuação institucional, em consonância com o contrato de gestão celebrado com o Poder
Executivo, de acordo com o disposto no inciso I do art. 8º da Lei nº 11.080, de 2004;
VII - deliberar sobre a proposta da Diretoria-Executiva referente ao plano de gestão de pessoal e ao plano de
cargos, salários e benefícios, assim como sobre o quadro de pessoal;
VIII - deliberar sobre a proposta de manual de licitações e de contratos elaborado pela Diretoria-Executiva, e
suas posteriores alterações;
IX - fixar o valor da remuneração dos membros da Diretoria-Executiva, observado o disposto no art. 13 da Lei nº
11.080, de 2004 ; e
Parágrafo único. O Conselho deliberará mediante resoluções, por maioria absoluta, observado o quórum mínimo
de dois terços de seus membros, cabendo ao Presidente o voto de qualidade.
Art. 5º O Conselho Deliberativo será composto por um representante de cada um dos órgãos e entidades
públicas e privadas a seguir relacionados, com seus respectivos suplentes, todos designados para um período de
dois anos, sem remuneração, permitida uma recondução, sendo vedada a indicação do mesmo representante para
mais de um dos órgãos de que trata o art. 3º :
b) Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República; (Redação dada pelo Decreto nº 8.146,
de 2013)
d) Ministério da Fazenda;
§ 1º O Presidente do Conselho Deliberativo será eleito dentre os seus membros, por maioria absoluta.
§ 2º Os titulares dos órgãos e entidades referidos nos incisos I e II indicarão os seus representantes no Conselho
Deliberativo.
§ 3º O membro do Conselho Deliberativo perderá esta condição em virtude de renúncia ou destituição por
decisão de dois terços dos membros do Conselho, se seu procedimento for declarado incompatível com a
moralidade administrativa, omitir-se em relação aos deveres que lhe forem impostos em norma estatutária ou se for
condenado em processo com sentença judicial transitada em julgado.
§ 4º Aplica-se o procedimento previsto no § 3º aos representantes do Poder Executivo, exceto nas hipóteses de
condenação em processo disciplinar que resulte na aplicação de penalidade de demissão ou destituição do cargo em
comissão, e sentença judicial transitada em julgado que implique perda do cargo público, cuja destituição do
Conselho Deliberativo dar-se-á a partir da publicação da demissão ou destituição no Diário Oficial da União.
Art. 6º O Conselho Fiscal, órgão responsável pela fiscalização e controle interno da ABDI, terá as seguintes
atribuições, além daquelas constantes do estatuto social:
Art. 7º O Conselho Fiscal será composto por um representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, um representante do Ministério da Fazenda e um representante da sociedade civil, e seus
respectivos suplentes, todos designados para um período de dois anos, sem remuneração, permitida uma
recondução.
§ 1º O Presidente do Conselho Fiscal será eleito dentre os membros, para um período de dois anos, vedada a
recondução.
§ 2º O representante da sociedade civil no Conselho Fiscal será designado pelo Ministro de Estado do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
§ 3º O Conselho Fiscal, a pedido de qualquer dos seus membros, poderá solicitar aos órgãos da administração
da ABDI informações ou esclarecimentos, desde que relativos à sua função fiscalizadora, bem como a elaboração de
demonstrações contábeis específicas.
§ 4º Será destituído o membro do Conselho Fiscal que incorrer em qualquer das situações de que tratam os §§
3º , 4º e 5º do art. 5º ou que deixar de comparecer, sem justificativa, a três reuniões ordinárias consecutivas ou a seis
reuniões ordinárias alternadas.
Art. 8º A Diretoria-Executiva é o órgão responsável pela gestão da ABDI, em conformidade com a política
aprovada pelo Conselho Deliberativo, competindo-lhe:
VIII - elaborar plano de gestão de pessoal e plano de cargos, salários e benefícios, assim como definir o quadro
de pessoal da entidade;
IX - elaborar proposta de manual de licitações, bem como suas posteriores alterações, observado o disposto no
art. 20 da Lei nº 11.080, de 2004 ; e
Art. 9º A Diretoria-Executiva é composta por um Presidente e dois Diretores, escolhidos e nomeados pelo
Presidente da República, para um período de quatro anos, podendo ser por ele exonerados a qualquer tempo, de
ofício ou por proposta do Conselho Deliberativo, aprovada pela maioria absoluta de seus membros.
II - possuir experiência comprovada de, no mínimo, dois anos em gestão de órgãos públicos ou de entidades
públicas ou privadas.
Art. 10. A ABDI firmará contrato de gestão com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
para execução das finalidades previstas no art. 2º .
§ 3º O contrato de gestão será publicado no Diário Oficial da União, pelo Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, por ocasião de sua celebração, revisão ou renovação, em até quinze dias, contados da
data de sua assinatura.
I - indicação dos objetivos da ABDI e especificação do programa de trabalho, com seus respectivos planos de
ação anuais;
V - especificação de critérios objetivos para avaliação da aplicação dos recursos repassados à ABDI;
VI - responsabilidades dos signatários em relação ao cumprimento dos objetivos e metas definidos, inclusive no
provimento de meios necessários à consecução dos resultados propostos;
VIII - vigência.
§ 1º O contrato de gestão terá a duração mínima de dois anos, podendo ser modificado na forma disposta no §
4º do art. 11 da Lei nº 11.080, de 2004, bem como ser renovado, observado o disposto no § 2º do art. 10 deste
Decreto.
§ 3º Por ocasião do termo final do contrato de gestão, será realizada pelo Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior avaliação conclusiva sobre os resultados alcançados.
§ 5º O processo de seleção para admissão de pessoal efetivo da ABDI deverá ser precedido de edital publicado
no Diário Oficial da União e observará os princípios da impessoalidade, moralidade e publicidade.
§ 6º O contrato de gestão estipulará limites e critérios para a despesa com remuneração e vantagens de
qualquer natureza a serem percebidas pelos empregados da ABDI e conferirá à Diretoria-Executiva poderes para
fixar níveis de remuneração para o pessoal da entidade, em padrões compatíveis com os respectivos mercados de
trabalho, segundo o grau de qualificação exigido e os setores de especialização profissional.
I - dois por cento do adicional de contribuição a que se referem os §§ 3º e 4º do art. 8º da Lei nº 8.029, de 12 de
abril de 1990;
III - os recursos provenientes de convênios, acordos e contratos celebrados com entidades, organismos e
empresas;
VI - os valores apurados com a venda ou aluguel de bens móveis e imóveis de sua propriedade; e
VII - os rendimentos resultantes de aplicações financeiras e de capitais, quando autorizadas pelo Conselho
Deliberativo.
Parágrafo único. No prazo máximo de vinte dias a contar do início das atividades da ABDI, o Instituto Nacional do
Seguro Social - INSS deverá providenciar as respectivas reformulações orçamentárias referentes à transferência
para a ABDI dos recursos oriundos da contribuição social a que se refere o inciso I deste artigo.
Art. 13. A ABDI apresentará, anualmente, ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, até 31
de janeiro, relatório circunstanciado sobre a execução do contrato de gestão no exercício anterior, contendo, no
mínimo, as seguintes informações:
I - prestação de contas dos recursos aplicados no exercício;
Parágrafo único. Até 15 de março de cada exercício, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior analisará o relatório de que trata este artigo e emitirá parecer sobre o cumprimento do contrato de gestão
pela ABDI.
Art. 14. A Diretoria-Executiva da ABDI remeterá ao Tribunal de Contas da União, até 31 de março do ano
seguinte ao término do exercício financeiro, a prestação de contas da gestão anual aprovada pelo Conselho
Deliberativo, acompanhada de manifestação do Conselho Fiscal, sem prejuízo do disposto no art. 14 da Lei nº
11.080, de 2004.
*
ESTATUTO
SOCIAL
2021
ESTATUTO
SOCIAL
NOVEMBRO/2021
REGULAMENTO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ABDI 1
SUMÁRIO
CAPÍTULO I ...............................................................................................................................4
DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E DURAÇÃO .......................................................4
CAPÍTULO II ..............................................................................................................................4
DOS PRINCÍPIOS E DA FINALIDADE ...................................................................................4
Seção I............................................................................................................................6
Do Conselho Deliberativo ................................................................................................6
Seção II...........................................................................................................................8
Do Conselho Fiscal .........................................................................................................8
Seção III..........................................................................................................................8
Da Diretoria Executiva – DIREX ......................................................................................8
CAPÍTULO IV ........................................................................................................................... 11
DOS DIRIGENTES E SUAS ATRIBUIÇÕES ........................................................................ 11
Seção I.......................................................................................................................... 11
Do Presidente e do Vice-Presidente do Conselho Deliberativo ..................................... 11
Seção II......................................................................................................................... 11
Do Presidente do Conselho Fiscal................................................................................. 11
Seção III........................................................................................................................ 12
Do Presidente da ABDI ................................................................................................. 12
Seção IV ....................................................................................................................... 13
Dos Diretores ................................................................................................................ 13
CAPÍTULO V ............................................................................................................................ 13
DAS RECEITAS ................................................................................................................... 13
CAPÍTULO VI ........................................................................................................................... 14
DOS RECURSOS HUMANOS .............................................................................................. 14
Seção I.......................................................................................................................... 14
Da Fiscalização Externa ................................................................................................ 14
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E DA FINALIDADE
Art. 4º. A ABDI reger-se-á pelos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade,
da igualdade, da publicidade, da transparência, da eficiência e dos que lhe são correlatos.
§ 1º. A ABDI formulará, aplicará e manterá em vigor:
I- normativo interno de ética e conduta aplicável a todos os seus dirigentes e
empregados;
II - práticas coordenadas e eficazes contra a corrupção e que promovam a
integridade, a transparência, a obrigação de prestar contas e a participação da
sociedade.
§ 2º. A ABDI divulgará o seu portfólio de projetos em seu sítio eletrônico e redes sociais.
Art. 5º. A ABDI tem por finalidade promover a execução de políticas de desenvolvimento
industrial, inovação e difusão de tecnologias, especialmente as que contribuam para a geração
de empregos, renda, amadurecimento digital e fortalecimento das cadeias produtivas nacionais,
em consonância com os objetivos de desenvolvimento sustentável aderentes à sua atuação e
com as políticas de comércio exterior e de ciência e tecnologia.
§ 1º. Para o atingimento de suas finalidades, a ABDI poderá celebrar contratos, convênios,
acordos de cooperação ou instrumentos congêneres com pessoas naturais ou pessoas
jurídicas, de direito público ou privado, no País ou no exterior, especialmente:
I- instituir sociedades de propósito específico - SPE, nos termos da legislação
vigente;
II - criar ou aportar recursos em Fundos de Investimento nos termos do que
dispuser a Comissão de Valores Mobiliários - CVM; ou
III - outros instrumentos que viabilizem a consecução de seus objetivos.
§ 2º. O disposto no § 1º observará a Política de Gestão de Riscos da ABDI aprovada pelo
Conselho Deliberativo - CD.
§ 3º. A ABDI poderá vender produtos ou prestar serviços ligados às suas finalidades institucionais.
Seção I
Do Conselho Deliberativo
Art. 7º. O Conselho Deliberativo da ABDI – CD-ABDI é o órgão colegiado de direção superior
e deve exercer suas atribuições considerando os interesses de longo prazo da agência, os
objetivos de desenvolvimento sustentável a ela aderentes, os impactos decorrentes de suas
atividades quanto ao meio ambiente, sociedade e governança corporativa.
Art. 8º. O Conselho Deliberativo da ABDI é composto por 15 conselheiros, representantes dos
órgãos e entidades descritos no art. 5º do Decreto nº 5.352, de 24 de janeiro de 2005 ou outro
que vier a alterá-lo ou substituí-lo.
§ 1º. Cada conselheiro terá um suplente, que o substituirá em suas ausências e seus
impedimentos.
§ 2º. O mandato dos conselheiros titulares e suplentes será de dois anos, renovável uma vez
por igual período.
§ 3º. As designações dos membros titulares e suplentes do Conselho Deliberativo serão
informadas ao Presidente do colegiado pelos titulares dos órgãos e entidades responsáveis
pela designação.
§ 4º. O Presidente e o Vice-Presidente do Conselho Deliberativo serão eleitos dentre os seus
membros.
§ 5º. O exercício da função de conselheiro não será remunerado e sua participação ou a de
seu suplente nas reuniões do Conselho dar-se-ão sem ônus para a ABDI.
§ 6º. Os conselheiros não residentes no Distrito Federal poderão solicitar diária e passagens
para comparecer às reuniões presenciais do colegiado.
§ 7º. Os órgãos e as entidades representados no Conselho poderão, a qualquer tempo,
substituir seus representantes, mediante prévia comunicação ao Presidente do colegiado, com
indicação do representante para um novo mandato.
§ 8º. É vedada a acumulação de funções nos Conselhos e na DIREX, mesmo que por suplentes
de conselheiros.
§ 9º. O Presidente da ABDI designará uma das unidades internas da agência para funcionar
como secretaria executiva do Conselho Deliberativo.
Art. 9º. Compete ao Conselho Deliberativo:
I- eleger seu Presidente e Vice-Presidente;
Seção II
Do Conselho Fiscal
Art. 10. O Conselho Fiscal é o órgão responsável pela fiscalização e controle interno da ABDI,
com a seguinte composição:
I- dois representantes do Poder Executivo; e
II - um representante da sociedade civil.
§ 1º. Os membros do Conselho Fiscal serão escolhidos e nomeados pelo Ministro de Estado
da Economia.
§ 2º. Aplicam-se ao Conselho Fiscal, no que couber, as regras de que tratam os §§ 1º a 4º do
art. 6º.
Art. 11. Compete ao Conselho Fiscal:
I- eleger seu Presidente;
II - fiscalizar as gestões administrativa, orçamentária, contábil e patrimonial da
ABDI, compreendendo os atos do Conselho Deliberativo e da DIREX, observado o
disposto no contrato de gestão;
III - emitir parecer sobre:
a) as demonstrações contábeis elaboradas pela DIREX, bem como a
prestação de contas anual do contrato de gestão firmado com o Poder
Executivo;
b) os balancetes contábeis; e
c) a alienação ou oneração de bens imóveis, quando solicitado pelo
Conselho Deliberativo ou pela DIREX;
IV - analisar, quando solicitado pelo Conselho Deliberativo ou pela DIREX, outras
matérias de sua área de competência, opinando sobre elas.
Parágrafo único. O Conselho Fiscal, a pedido de qualquer dos seus membros, solicitará aos
órgãos da administração da ABDI informações ou esclarecimentos, desde que relativos à sua
função fiscalizadora, bem como a elaboração de demonstrações contábeis específicas.
Seção III
Da Diretoria Executiva – DIREX
Art. 12. A DIREX, órgão responsável pela gestão técnica e administrativa da ABDI, é composta
por um Presidente e dois Diretores, escolhidos e nomeados pelo Presidente da República, para
um período de quatro anos, demissíveis ad nutum.
Seção I
Do Presidente e do Vice-Presidente do Conselho Deliberativo
Art. 15. O Presidente do Conselho Deliberativo terá as seguintes atribuições:
I- convocar e presidir as reuniões do Conselho Deliberativo;
II - tornar públicas e fazer cumprir as deliberações do Conselho Deliberativo,
expedindo os atos pertinentes;
III - decidir, ad referendum do Conselho Deliberativo, quando o recomende a
urgência, sobre matérias da competência do plenário;
IV - dar posse aos Presidente e Diretores da ABDI, nomeados pelo Presidente da
República, assim como aos conselheiros;
V- representar o CD-ABDI em juízo ou fora dele;
VI - designar, em caso de vacância da Presidência ou das Diretorias, dentre os
integrantes do quadro de pessoal da ABDI, o responsável interino pelo cargo, até a
nomeação do titular; e
VII - fiscalizar o cumprimento do contrato de gestão.
§ 1º. O Vice-Presidente do Conselho Deliberativo, eleito dentre os seus membros, substituirá o
Presidente em suas ausências, afastamentos e impedimentos legais.
§ 2º. No caso de vacância definitiva da Presidência, o Conselho Deliberativo elegerá um novo
Presidente.
§ 3º. A pauta das reuniões do Conselho Deliberativo será proposta pelo Presidente da ABDI.
§ 4º. O disposto no § 2º se aplica às hipóteses de vacância definitiva do cargo de Vice-Presidente
do Conselho.
§ 5º. O Vice-Presidente do Conselho, além da atribuição descrita no § 1º, exercerá outras
atribuições que lhe forem delegadas ou designadas pelo Presidente.
§ 6º. Na hipótese a que se refere o inciso VI do caput o Presidente do Conselho Deliberativo
informará, no prazo de 30 dias úteis, a vacância da Presidência ou das Diretorias da ABDI ao
Poder Executivo para a nomeação do titular.
Seção II
Do Presidente do Conselho Fiscal
Art. 16. O Presidente do Conselho Fiscal terá as seguintes atribuições:
I- convocar e presidir as reuniões do Conselho Fiscal;
Seção III
Do Presidente da ABDI
Art. 17. O Presidente da ABDI terá as seguintes atribuições:
I- representar institucionalmente a ABDI;
II - representar a ABDI em juízo ou fora dele;
III - cumprir e fazer cumprir o Estatuto Social e as deliberações do Conselho
Deliberativo;
IV - convocar e presidir as reuniões da DIREX;
V- decidir sobre os atos de dispensa, desligamento e movimentação de pessoal;
VI - prover os cargos e funções comissionadas da estrutura operacional da ABDI;
VII - dirigir, coordenar e controlar a execução das atividades da agência,
praticando os atos necessários à gestão técnica, administrativa, orçamentária e
financeira da ABDI;
VIII - assinar, em conjunto com um Diretor, convênios, contratos, ajustes, cheques
e outros instrumentos dos quais resulte a constituição de direitos e obrigações, a
realização de despesa ou a captação de receita;
IX - decidir, ad referendum da DIREX, quando o recomende a urgência, sobre
matérias de competência do colegiado;
X - delegar suas atribuições, se conveniente para os resultados dos trabalhos da
ABDI;
XI - autorizar:
a) viagens a serviço, nacionais e internacionais, dos empregados das
unidades vinculadas à Presidência da ABDI;
b) a participação de empregados do quadro efetivo da ABDI em
intercâmbios no exterior;
Seção IV
Dos Diretores
Art. 18. Os Diretores da ABDI terão as seguintes atribuições:
I- representar institucionalmente a ABDI, por delegação do Presidente ou na
sua ausência;
II - planejar, executar, controlar e ajustar as ações das unidades organizacionais
de sua área funcional de supervisão;
III - propor ao Presidente da ABDI a designação dos titulares das áreas funcionais
sob sua supervisão;
IV - subsidiar a DIREX com informações de acompanhamento da sua área
funcional de supervisão, para fins de elaboração dos relatórios de
acompanhamento, avaliação e prestação de contas semestral e anual do plano de
ação e orçamento-programa;
V- participar da elaboração de normas operacionais e de gestão;
VI - apoiar as atividades de auditoria técnica, contábil e financeira em sua área
funcional de supervisão;
VII - assinar, em conjunto com o Presidente, os documentos de que trata o art. 17,
inciso VIII;
VIII - delegar suas atribuições, salvo aquelas privativas da DIREX, na forma deste
Estatuto, se conveniente para os resultados dos trabalhos da sua área funcional de
supervisão;
IX - autorizar viagens a serviço, nacionais e internacionais, dos empregados da
ABDI em exercício na sua área funcional de supervisão; e
X - exercer outras atribuições que lhes forem designadas pela DIREX ou pelo
Presidente da ABDI.
CAPÍTULO V
DAS RECEITAS
Art. 19. Constituirão receitas da ABDI e, como tal, passarão a integrar o seu patrimônio:
I- os recursos a que se referem os §§ 3º e 4º do art. 8º da Lei nº 8.029, de 12
de abril de 1990, com a redação dada pelo art. 15 da Lei nº 11.080, de 30 de
dezembro de 2004;
II - as dotações consignadas no Orçamento Geral da União, créditos adicionais,
transferências ou repasses;
CAPÍTULO VI
DOS RECURSOS HUMANOS
Art. 20. A contratação de pessoal efetivo pela ABDI será feita nos termos da Consolidação das
Leis do Trabalho – CLT e será sempre precedida de processo seletivo, conforme edital
publicado nos órgãos da imprensa oficial, observados os princípios da impessoalidade,
moralidade e publicidade.
Parágrafo único. A contratação de pessoal pela ABDI para exercício de cargo de
assessoramento especial da Presidência, nos termos e limites autorizados pelo Conselho
Deliberativo, bem como das disposições da CLT, dispensa a realização de processo seletivo.
CAPÍTULO VII
DO CONTRATO DE GESTÃO
Art. 21. Os termos e condições do contrato de gestão a que se refere o art. 10 da Lei nº 11.080,
de 30 de dezembro de 2004, serão estabelecidos entre a União e a ABDI.
Parágrafo único. A ABDI, sem prejuízo do contrato de gestão a que se refere o caput, poderá
celebrar contratos de gestão com outros órgãos do Poder Executivo exclusivamente para a
execução de projetos, ações ou iniciativas de interesse recíproco.
Seção I
Da Fiscalização Externa
Art. 22. A DIREX submeterá, anualmente, para análise e deliberação do Poder Executivo, após a
decisão do Conselho Deliberativo, o orçamento-programa da ABDI para execução das atividades
previstas no contrato de gestão.
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 25. Os recursos transferidos à ABDI e aqueles por ela obtidos em suas operações serão
aplicados integralmente na execução de suas atividades e na sua manutenção, vedada a
distribuição de qualquer lucro, seja a que título for.
Art. 26. Em caso de liquidação e extinção da ABDI, o seu patrimônio será imediatamente
transferido à União.
Art. 27. O presente Estatuto e suas alterações produzirão efeitos a partir da data da inscrição da
ata da reunião que os aprovarem no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas de Brasília
– Distrito Federal.
MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade
CONTRATO Nº 2/2020/SEPEC
PROCESSO SEI Nº 14021.151928/2020-70
ÍNDICE
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CLÁUSULA PRIMEIRA – DOS FUNDAMENTOS DO CONTRATO
CLÁUSULA SEGUNDA – DAS DEFINIÇÕES
CLÁUSULA TERCEIRA – DO OBJETO
CLÁUSULA QUARTA – DOS OBJETIVOS DA ABDI
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por cento) do valor bruto das Receitas de Contribuições da agência (adicional de contribuição a que se
referem os parágrafos 3º e 4º, do art. 8º, da Lei nº 8.029, de 12 de abril de 1990), do respectivo exercício
financeiro.
I - Forma de cálculo: (Valor das despesas com remuneração, encargos e vantagens de qualquer natureza
percebidas pelos empregados da ABDI no período) / (Valor das receitas de contribuição social do
período);
II - Consideram-se, no cálculo do limite a que se refere o caput, apenas as remunerações, encargos e
vantagens de qualquer natureza custeados com a Receita de Contribuição da Agência.
PARÁGRAFO TERCEIRO – A remuneração, critérios, vantagens e benefícios a serem percebidos
pelos empregados da ABDI observarão o Plano de Cargos e Salários, aprovado pelo CDA, bem como as
negociações coletivas de trabalho.
PARÁGRAFO QUARTO – A DIREX fixará os níveis de remuneração do pessoal em padrões
compatíveis com os respectivos mercados de trabalho, segundo o grau de qualificação exigido e os
setores de especialização profissional.
PARÁGRAFO QUINTO – A remuneração dos membros da DIREX será fixada pelo CDA em valores
compatíveis com os níveis prevalecentes no mercado de trabalho para profissionais de graus equivalentes
de formação profissional e de especialização, conforme o disposto no artigo 13º da Lei n° 11.080, de 30
de dezembro de 2004.
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DOS PLANOS DE AÇÃO ANUAIS
A atuação da ABDI – respeitadas as diretrizes deste CONTRATO, da SEPEC, do CDA e do
planejamento estratégico da agência – atenderá, em cada um dos exercícios, o respectivo plano de ação
anual, que deverá contemplar o portfólio a ser executado pela ABDI, relacionando especificamente esses
esforços a metas, indicadores de impacto e resultados-chave intermediários.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – O plano de ação anual será elaborado pela ABDI, em conformidade com
o modelo constante do Anexo III, e submetido para deliberação do seu Conselho Deliberativo.
PARÁGRAFO SEGUNDO – SEPEC e ABDI deverão realizar esforços para construção conjunta da
proposta de plano de ação anual.
PARÁGRAFO TERCEIRO – O plano de ação anual da ABDI aprovado pelo CDA deverá ser
encaminhado à SEPEC até 30 de novembro do ano anterior ao que se referir, para análise, deliberação e
publicação, em até 30 (trinta) dias contados do recebimento do processo pela Secretaria Especial,
restituindo-se o prazo de análise ministerial do início se houver necessidade de retorno dos autos à ABDI
para complementação e/ou correção de informações ;
PARÁGRAFO QUARTO – O encaminhamento à SEPEC deverá ser acompanhado de informações
qualitativas que permitam a avaliação da proposta, incluindo notas técnicas e relatórios gerenciais
pertinentes.
PARÁGRAFO QUINTO – Os ajustes e adequações que se fizerem necessários no plano de ação anual
serão efetuados mediante proposta fundamentada da ABDI e aprovada pelo CDA e, em seguida, pela
SEPEC, desde que respeitada a compatibilidade com as diretrizes deste CONTRATO e da SEPEC, bem
como do CDA e do Planejamento Estratégico da agência.
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DOS ORÇAMENTO-PROGRAMAS ANUAIS
Os planos de ação anuais de que trata a Cláusula Décima Terceira deste CONTRATO
serão executados por meio dos respectivos orçamento-programas anuais, em conformidade com o modelo
constante do Anexo IV, em relação aos quais serão observadas as seguintes disposições:
I) cada orçamento-programa Anual deverá guardar compatibilidade com o respectivo plano
de ação anual e o cronograma de desembolso;
II) o orçamento-programa Anual, aprovado pelo CDA, deverá ser submetido à SEPEC,
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acompanhado do respectivo plano de ação anual, até o dia 30 do mês de novembro do ano-calendário
imediatamente anterior ao exercício em que será executado, para análise, deliberação e publicação, em até
30 (trinta) dias contados do recebimento do processo pela Secretaria Especial, restituindo-se o prazo de
análise ministerial do início se houver necessidade de retorno dos autos à ABDI para complementação
e/ou correção de informações ;
III) o encaminhamento à SEPEC deverá ser acompanhado de informações qualitativas que
permitam a avaliação da proposta, incluindo comparativos anuais e relatórios gerenciais pertinentes; e
IV) respeitada a obrigatoriedade de manutenção da compatibilidade com os respectivos
planos de ação anuais ou suas versões alteradas, a proposta de reformulação dos Orçamentos-Programa
Anuais, aprovada pelo CDA, deverá ser submetida à SEPEC até o dia 30 de agosto para análise,
deliberação e publicação até o dia 31 de outubro do exercício em curso.
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – DA ORIENTAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
DOS RESULTADOS
A Secretaria Especial da Produtividade, Emprego e Competitividade será responsável
pela supervisão, acompanhamento e avaliação do desempenho da ABDI.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – A Secretaria Especial da Produtividade, Emprego e Competitividade
constituirá Comissão de Orientação, Acompanhamento e Avaliação (CAA) na qualidade de instância de
assessoramento técnico aos processos de orientação, acompanhamento e avaliação do CONTRATO, com
o objetivo de subsidiar os processos relativos à supervisão ministerial da ABDI.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Compete à CAA:
I) propor orientações a respeito das ações, projetos e outros instrumentos considerados prioritários para o
alinhamento da ABDI com as políticas de desenvolvimento industrial, especialmente as que contribuam
para a geração de empregos, em consonância com as políticas de comércio exterior e de ciência e
tecnologia;
II) acompanhar e avaliar o desempenho da instituição, à luz do estabelecido no CONTRATO;
III) recomendar ajustes e ações corretivas decorrentes do acompanhamento e avaliação;
IV) outras que venham a ser delegadas pelo Secretário Especial da Secretaria Especial da
Produtividade, Emprego e Competitividade ou Ministro no âmbito da supervisão ministerial da ABDI.
PARÁGRAFO TERCEIRO – As discussões realizadas na CAA, bem como as manifestações formais
por ela emitidas, deverão subsidiar a atuação do Secretário Especial da Secretaria Especial da
Produtividade, Emprego e Competitividade e do Ministro de Estado na supervisão da ABDI.
PARÁGRAFO QUARTO – A CAA será composta por dois representantes do Ministério da Economia,
um representante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, e um representante da sociedade
civil; designados por ato do Secretário Especial da Secretaria Especial da Produtividade, Emprego e
Competitividade do Ministério da Economia.
PARÁGRAFO QUINTO – A CAA será presidida por representante da CAA designado em Portaria,
eleito na primeira reunião da Comissão pelo período de 1 (um) ano, prorrogável uma vez.
PARÁGRAFO SEXTO – A unidade da Secretaria Especial da Produtividade, Emprego e
Competitividade do Ministério da Economia referida no inciso VII da Cláusula Sexta fará o papel de
secretaria executiva da CAA, sem participação nas decisões da Comissão.
PARÁGRAFO SÉTIMO – A ABDI poderá participar das reuniões da CAA como convidada, a critério
do presidente da CAA.
PARÁGRAFO OITAVO: A CAA poderá contar com a participação de representantes de outros órgãos
com atuação compatível com os objetivos institucionais da agência, que serão designados por ato do
Secretário Especial da Secretaria Especial da Produtividade, Emprego e Competitividade do
Ministério da Economia.
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2020/2023
PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
FICHA TÉCNICA
CONSELHOS E DIRETORIA
DIRETORES
VALDER RIBEIRO DE MOURA
CARLOS GERALDO SANTANA DE OLIVEIRA
EQUIPE DE ELABORAÇÃO
CRISPIM DE OLIVEIRA
ROBERTA NUNES
SUENE REZENDE
RODRIGO ALVES RODRIGUES
A ABDI tem capacidade de desenvolver projetos de forma rápida e ágil, importante característica
no ambiente cada vez mais competitivo e mais digital, que exigirá das empresas melhorias na
sua forma de atuação e no seu modelo de negócio.
Um novo ciclo de Planejamento Estratégico se inicia, para o período de 2020 a 2023, abrindo
frentes de inovação com foco em ações que visem o aumento da maturidade digital do setor
produtivo brasileiro, promovendo a adoção e a difusão de novas tecnologias e novos modelos
de negócio, abordando, por exemplo, temas estratégicos como a indústria 4.0, tecnologias para
cidades inteligentes e os novos rumos da economia digital.
Parte do que será feito para esta nova etapa é apresentado neste documento, que traz as novas
Missão e Visão da ABDI, assim como o Mapa de Objetivos Estratégicos definidos para os
próximos 4 anos."
Na busca por resultados cada vez mais efetivos para o setor produtivo, a cada ciclo a ABDI
aprimora continuamente seu processo de planejamento estratégico. Em 2019, a Agência iniciou
um movimento de reposicionamento estratégico, definindo novos objetivos, projetos e metas,
bem como seu mapa estratégico e a sua cadeia de valor.
O Planejamento Estratégico 2020-2023 foi estabelecido como instrumento para melhor atender
às demandas do setor produtivo e do setor público brasileiro em seu campo de atuação. Por
meio desse instrumento, a ABDI promove o alinhamento de suas ações com o ciclo de gestão
governamental, define as diretrizes para sua atuação nos próximos quatro anos e se prepara
para lidar com os desafios e as incertezas do futuro, com a escolha de objetivos e resultados de
médio e longo prazo.
Cenário
A transformação digital está no topo da agenda global, e é impulsionada por dois pilares: a
digitalização e a interconexão. A internet permitiu a interconexão crescente em escala global,
e a digitalização reduz as restrições físicas ao compartilhamento e exploração de informações.
Esses dois pilares aliados a um crescente ecossistema de novas tecnologias inter-relacionadas
têm empoderado exponencialmente o desenvolvimento de novas tecnologias e a adoção das
mesmas com consequente aumento da produtividade da economia global como um todo.
Análise da Oxford Economics, Digital Spillover - Measuring the true impact of the digital economy
de 2016, indica que, nos próximos anos, a economia digital global deverá crescer a um ritmo
2,5 vezes superior ao crescimento da economia mundial em geral. Essa economia digital global
deve representar um montante de US$ 23 trilhões de dólares em 2025. Estudo da Accenture,
Digital Disruption: The Growth Multiplier aponta que a economia digital representava em torno de
22% do PIB brasileiro de 2016, podendo chegar a 25,1% do PIB em 2021. O mesmo estudo
aponta que uma estratégia digital otimizada pode, ainda, trazer até 5,7% de acréscimo
(equivalente a US$ 115 bilhões) ao PIB.
Para aproveitar essas oportunidades, foi preciso ter uma melhor compreensão das principais
tendências tecnológicas, entender suas implicações e buscar formas de reagir com ousadia e
agilidade. Para tanto, foi elaborado o Marco Referencial de Digitalização da Economia
Brasileira - e-ABDI -, um orientador interno da Agência com o intuito de democratizar os
conceitos da economia digital para a Agência. Com esse espírito, a ABDI, em conjunto com o
Ministério da Economia, estabeleceu como foco de atuação da Agência a promoção do
aumento da maturidade digital do setor produtivo brasileiro.
A partir desse norte, os programas, projetos e ações da Agência passaram a abraçar os desafios
e as possibilidades oriundas da economia digital e a contribuírem, ao fim, para que o setor
produtivo brasileiro possa transcender seus paradigmas convencionais por meio da adoção de
tecnologias e novos modelos de negócios, inerentes à era digital.
Reposicionamento interno
A partir de três objetivos orientadores: i) mobilização permanente do corpo funcional, ii) reflexão
e avaliação sobre a instituição e seus desafios e iii) ideação da proposta de valor, foram
realizados três workshops no âmbito do +Conecta, que discutiram hipóteses de problemas,
expectativas de futuro da Agência, forças, fraquezas, oportunidades, ameaças, partes
interessadas, potenciais propostas de valor para seus diferentes stakeholders e possíveis
soluções/ações/produtos/serviços para esse novo ciclo.
3 workshops realizados;
2 alternativas de propósito;
9 alternativas de propostas de valor;
Participação de 100% dos colaboradores;
Utilização de frameworks inovadores como Design Thinking, Agile Strategic Design,
Estruturas Liberadoras, método 1-2-4-ALL, Business Model Canvas e Mentimeter;
Saídas: hipóteses de problemas, mapa de expectativa sobre o futuro da ABDI, matriz
SWOT, mapa de partes interessadas, mapa de relacionamento, mapa de problemas dos
stakeholders e clientes, propostas de valor para os stakeholders e clientes.
/2
ABDI | 2020 / 2023 Mapa estratégico
FASE 2
VISÃO
VALORES
COOPERAÇÃO
Cooperamos com diferentes atores para a execução das nossas ações de maneira escalável e replicável.
INOVAÇÃO
Estamos em constante atualização, interna e externa, para manutenção de um portfólio de programas e
projetos coerentes com os desafios da era digital.
VALORIZAÇÃO HUMANA
Fomentamos um ambiente de respeito e de desenvolvimento que promova a melhora da qualidade de
vida dos nossos profissionais.
ÉTICA E TRANSPARÊNCIA
Agimos de forma ética e transparente em todas as nossas ações.
/2
ABDI | 2020 / 2023 Mapa estratégico
FASE 2
Proposta de valor
Dois são os atores de interação da ABDI, o setor produtivo, razão de ser da Agência, e o setor
público, que é com quem a Agência trabalha para alavancar os resultados para o setor
produtivo. Portanto, dentro dessa dualidade de atuação, a nossa proposta de valor se sintetiza
em:
/2
ABDI | 2020 / 2023 Mapa estratégico
FASE 2
Por sua vez, o eixo de Adoção e Difusão de Inovação e novos Modelos de Negócios tem
como objetivo prover ao setor produtivo instrumentos voltados à incorporação de
tecnologias, removendo as barreiras internas às empresas que dificultam a adoção de
tecnologias digitais. Aqui se trata do apoio à tomada de decisão sobre adoção de tecnologias
4.0, práticas produtivas e gerenciais, conexões com startups, tecnologias para cidades
inteligentes, sustentabilidade e novos modelos de negócios.
/2
ABDI | 2020 / 2023 Mapa estratégico
FASE 3
Os objetivos da perspectiva “Impacto para o setor produtivo” estão alinhados com diversas
políticas de desenvolvimento produtivo do governo brasileiro, não só do Ministério da Economia,
mas de outros, como Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e Ministério
do Desenvolvimento Regional.
Assim, o Mapa Estratégico sintetiza as principais diretrizes que devem orientar o futuro de médio
e longo prazos da instituição, garantindo o foco em diretrizes relevantes e ao mesmo tempo, a
flexibilidade necessária para as adaptações conjunturais a cada ano.
Objetivo
Contribuir para a criação de ambiente propício para o aumento da maturidade digital do setor
produtivo, removendo as barreiras externas que dificultam a adoção de tecnologias digitais
pelas empresas.
Esse objetivo está inserido na dimensão das tecnologias habilitadoras para a transformação
digital da economia brasileira e da Estratégia Brasileira para a Transformação Digital
(MCTIC). Essa dimensão inclui diversas frentes, tais como a infraestrutura, o financiamento,
a tributação, a regulação, o capital humano e a segurança cibernética. Haja vista as
competências da ABDI, sua atuação se concentrará nas frentes de capital humano e na
aceleração de políticas e projetos de transformação digital e segurança cibernética.
ABDI| |2020/2023
ABDI Mapa estrat
2020/2023Mapa estratéégico
gico
FASE 4
haja dados oficiais, estima-se que este quadro seja ainda pior. No que tange aos projetos e
políticas de ecossistemas locais, de acordo com pesquisa realizada pela ABDI em 17 estados,
verificou-se em todos eles a inexistência de políticas com foco na transformação digital do
setor produtivo.
Resultados esperados
Indicadores e metas
especificado
Índice de Maturidade Digital % Anual 0 10 10 10
abaixo
As empresas referidas para o cômputo desta meta são aquelas beneficiadas pelos programas
e projetos das instituições apoiadas pela ABDI por meio do seu Plano de Ação. Cabe
destacar, por fim, que estes indicadores e metas poderão sofrer ajustes na execução da
estratégia, na medida em que alterações conjunturais criarem novas oportunidades ou
desafios para o desempenho da instituição.
O cálculo dos indicadores será feito através da análise de impacto contrafactual. No sentido
de realizar a análise de efetividade das iniciativas e projetos da ABDI, com foco na possível
escalabilidade das mesmas, propõe-se uma análise contrafactual, que consiste, basicamente,
em comparar o grupo que recebeu as intervenções da Agência com outro grupo que não
recebeu, analisando se houve efeito positivo. A tabela abaixo, como forma de exemplo,
detalha o procedimento.
Xit, i=objeto
Modelagem Contrafactual Diferenças em Diferenças t=ano de
análise
Grupo de
Grupo de Controle (Y = Tratamento (Y Efeito X (Variáveis
Indicador (Y) 0) = 1) Taxa de Variação Estatístico Explicativas)
Índice de Empresas
Empresas não
Maturidade participantes no
contempladas
Digital (IcTD) processo
Empresas que se
𝑌𝑖𝑡
𝛽𝑖𝑡 =
Índice de
cadastram na 𝑋𝑖𝑡 X1 = Dummy de
plataforma Brasil Mais, Empresas tempo ;
Maturidade
que não continuam o capacitadas p-valor entre X2 = Dummy de
Produtiva
processo de 0 e 10% Intervenção ;
capacitação Espera-se taxa X3 = Tratamento
positiva e {X1*X2}
Empresas que se
significativa
Índice de cadastram na Empresas que
estatisticamente
Maturidade 4.0 plataforma Indústria 4.0 são atendidas
e não são atendidas
Caso os projetos e iniciativas da Agência demonstrem sua eficiência, e sejam ampliados pelo
Governo e parceiros estratégicos, eles poderão influenciar de forma positiva nos rankings
internacionais, em especial o Global Competitiveness Index, do Fórum Econômico Mundial,
na sua dimensão “Dinamismo dos negócios”, no que refere a cultura empresarial; e o World
Digital Competitiveness, do International for Management Development – IMD, na sua
dimensão “Prontidão Futura”.
Objetivo
Resultados esperados
Os resultados esperados, com foco nas micro, pequenas e médias empresas, resultam na
consolidação de soluções que permitam melhorar a eficiência de processos produtivos e de
gestão. A melhoria de processos, considerando as inovações de projeto com a remoção de
barreiras internas às empresas, será o núcleo inicial de resultados nesse objetivo, resultante
da adoção de novas tecnologias. A consolidação de resultados implicará na adoção de
tecnologias 4.0 através de ações de difusão e experimentação, com aumento de número de
negócios, centros de inovação, plataformas digitais e testbeds. Uma terceira dimensão de
resultados esperados pode ser identificada nos impactos da difusão tecnológica para
ambientes urbanos, gerando maior eficiência, sustentabilidade e redução de custos.
Indicadores e metas
Conforme já assinalado nas métricas relativas ao primeiro objetivo, aqui também as empresas
referidas para o cômputo desta meta, quanto para o aumento do índice de maturidade, são
aquelas beneficiadas pelos programas e projetos das instituições apoiadas pela ABDI por
meio do seu Plano de Ação. Estes indicadores e metas, como os anteriores, poderão sofrer
ajustes na execução da estratégia, na medida em que alterações conjunturais criarem novas
oportunidades para o desempenho da instituição. O cálculo dos indicadores também será
feito através da análise de impacto contrafactual.
Objetivo
Sob a ótica de uma empresa, a transformação digital consiste na definição de uma estratégia
na qual a integração de novas tecnologias digitais resulte em mudanças na forma de operar
e explorar novas oportunidades de negócios, agregando valor a seus clientes. Neste sentido,
a transformação digital da ABDI contemplará duas frentes: i) a adoção de tecnologias que
permitam aumentar a eficiência do negócio atual, e ii) o desenvolvimento de novos produtos,
serviços e modelos de negócios, revisados continuamente em ciclos de experimentação,
voltados para a agregação de valor aos clientes. O processo decisório baseado em dados
torna-se, portanto, fundamental.
Baixa maturidade digital da Agência, 29% de maturidade digital segundo o Índice César
de Transformação Digital, com sistemas ultrapassados, lentos, não conectados entre
si, os quais, ao invés de facilitarem a execução das atividades da área finalística,
tornam-se um obstáculo a elas;
Dificuldade de sustentação financeira da Agência, uma vez que a fonte de recursos
atual é derivada exclusivamente dos repasses da contribuição econômica específica,
prevista em lei.
Resultados Esperados
Maior participação de tecnologia e estratégias digitais na rentabilização da ABDI;
Aumentar a maturidade digital da ABDI, com base no Índice César de Transformação
Digital;
Reduzir os custos de operação da Agência por meio de tecnologia;
Aumentar a eficiência dos processos da ABDI pelo uso de tecnologia.
Indicadores e metas
Objetivo
Uma política de governança e integridade corporativa para a ABDI visa preservar os valores
tangíveis e intangíveis da organização, por meio de um conjunto de princípios e boas práticas
relacionadas aos sistemas de gestão e decisões, buscando sempre maximizar os retornos para
as partes interessadas e minimizar os conflitos, especialmente, para o Estado e a sociedade.
Resultados esperados
Indicadores e metas
I - GESTÃO DE PESSOAS
Objetivo
Resultados esperados
II – COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL
Objetivo
Dar visibilidade ao papel da Agência e sua importância para seus diversos públicos, em
especial o governo e o setor produtivo, por meio de atuação fortemente integrada à execução
dos projetos e focada na disseminação permanente de seus resultados.
A comunicação atua para construir narrativas, formatar, divulgar e dar ampla visibilidade às
histórias de resultados contadas por personagens reais, que atuam nos projetos e que são
impactados por eles. Nesse modelo, o objetivo é reunir histórias relevantes a partir do que fazem
as equipes técnicas da ABDI e das experiências vividas pelos clientes da Agência.
Nesse sentido, a estruturação da comunicação institucional deve partir de duas expressões que
se retroalimentam: transformação e eficiência. Transformação gera eficiência; eficiência gera
transformação. Esta mensagem responde à necessidade de adequação ao dinamismo da
economia; ao contexto de transformação digital, no Brasil e no mundo, e às necessidades,
oportunidades e desafios do setor produtivo brasileiro.
Resultados esperados
Indicadores e metas
Tão importante quanto formular a estratégia é realizar a sua gestão para que se possa verificar
o sucesso em sua implantação, corrigir rumos e aprender com os resultados alcançados.
Resultados
Econômicos
Impacto para o setor produtivo
Clientes
Parceiros
Mercado e Sociedade
Capacidades
Programas, Projetos, Produtos e Serviços
Processos e Tecnologia
Pessoas e Cultura
O ciclo de gestão da estratégia ABDI está pautado na metodologia PDCA, que é um método
iterativo de gestão e dividido em quatro passos (planejar, executar, verificar e agir), tendo como
propósito a avaliação do alcance da estratégia e a tomada de ações corretivas para o
alinhamento do planejado com o executado. É uma metodologia baseada na repetição, aplicada
sucessivamente nos processos, buscando a melhoria de forma contínua para o alcance de
metas, além de tornar os processos da gestão de uma empresa mais ágeis, claros e objetivos.
O ciclo de gestão da estratégia da ABDI acontece em dois momentos, sendo o primeiro chamado
de “Ciclo de Monitoramento”, realizado semestralmente, e o segundo denominado “Ciclo de
Aprendizado”, executado anualmente. A seguir é apresentada uma breve descrição sobre cada
ciclo.
Esse ciclo trata da demonstração dos resultados obtidos pela gestão da estratégia, onde serão
tomadas decisões com base nos insumos gerados pelas análises dos objetivos, pela análise dos
indicadores dos Direcionadores de Valor, do desempenho dos indicadores e pelo alcance das
metas por meio das iniciativas em andamento a cada semestre.
Durante a RAE, o desempenho dos indicadores e das iniciativas deve ser apresentado, de acordo
com as análises feitas previamente, para que deliberações e correções de rumo possam ser
possíveis.
Ciclo de aprendizado
Desta forma, para assegurar esse objetivo, o plano de comunicação prima por uma
comunicação interna abrangente e eficaz, contemplando desde os integrantes da alta
administração até os colaboradores que exercem funções mais simples, reforçando a todos a
sua importância no ambiente organizacional e a relevância da sua participação e contribuição
em um processo importante para a Agência.
Consta neste anexo o quadro de indicadores estratégicos e metas plurianuais para o intervalo
2021-2023. Adota-se a lógica de efetividade, eficácia e eficiência para composição do quadro,
conforme figura abaixo. Os resultados a serem alcançados pela Agência ao final do período serão
definidos pelas metas estabelecidas e mensurados por seus indicadores. O caminho a ser
seguido será estabelecido nos planos de ação anuais (Anexo III).
2
QUADRO DE INDICADORES ESTRATÉGICOS E METAS
3
QUADROS EXPLICATIVOS POR INDICADOR ESTRATÉGICO
4
Conforme o Índice Cesar, um nível de maturidade de 0% indica um
contexto de negócios totalmente analógico e de 100% um contexto de
maturidade digital. Níveis de maturidade abaixo de 60% indicam estágios
iniciais da transformação digital. Quando o número fica entre 60% e 80%
é um nível intermediário. Resultado superior a 80% significa uma
empresa ou um setor mais maduro digitalmente. A maior parte das
empresas brasileiras hoje está abaixo de 60%.
𝑛 = número de empresas
Fonte do dado Empresas consultadas.
Para acompanhar as empresas ano a ano, a ABDI contará com um call-
Forma de coleta do dado center, bem como, disponibilizará plataforma on-line para
autodeclaração das empresas.
5
Periodicidade
Anual.
de apuração
1. Disponibilidade orçamentária para call-center, manutenção das
plataformas.
2. Melhora anual do Brasil no Índice de Competitividade Digital
IMD, nas seguintes dimensões:
a. Digital/Technological skills (62)*
b. Total expenditure on R&D (%) (30)
c. Regulatory framework (57)*
d. Funding for technological development (59)*
e. Banking and financial services (58)*
f. Venture capital (55)*
Premissas
g. Investment in Telecommunications (39)*
h. Communications technology (61)*
i. Wireless broadband (33)*
j. Internet users (46)*
k. Internet bandwidth speed (52)*
l. High-tech exports (%)(30)*
m. E-Government (37)*
n. Cyber security (58)*
1
Sondagem Especial da indústria 4.0 (CNI,2016); Um olhar sobre a transformação digital no setor automotivo (Cesar School, 2019);
Índice de Maturidade 4.0 (ABDI, 2018); Transformações digitais no Brasil: insights sobre o nível de maturidade digital das empresas
no país (Mckinsey, 2018).
2 O estudo do “Mercado Brasileiro de Soluções para Cidades Inteligentes” (ABDI, 2019) classificou os municípios brasileiros em
relação à prontidão das cidades (envolvendo as dimensões de infraestrutura de conectividade, capacidade institucional e ambiente
de inovação, capacidade de investimento e aspectos socioeconômicos). Foram enquadradas como conectadas e prontas, 1.559
cidades, que abrangem 73% da população brasileira, com um PIB per capita de R$ 30.424,74.
6
resolução de problemas por meio de tecnologia, e foca a decisão no
custo/preço mais baixo, sem considerar impactos e benefícios de longo
prazo (refere-se, em geral, às licitações públicas).
Por tais motivos, a ABDI possui iniciativas que visam oferecer espaços de
demonstração de tecnologias, aplicáveis a empresas (os chamados
testbeds) ou cidades3 (os chamados living labs). Convém notar que as
cidades propriamente ditas podem ser vistas com um grande espaço de
demonstração de práticas e soluções tecnológicas (por exemplo,
compartilhamento de veículos elétricos, iluminação pública inteligente,
sistemas inteligentes para segurança pública, entre outros) e por esse
motivo a ABDI possui iniciativas nesse sentido, atuando para torná-las
smart cities.
(𝑍)
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑐𝑛𝑜𝑙𝑜𝑔𝑖𝑎𝑠, 𝑚𝑒𝑡𝑜𝑑𝑜𝑙𝑜𝑔𝑖𝑎𝑠 𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑔𝑖𝑡𝑎𝑖𝑠 𝑒𝑚 𝑡 + 1
Forma de Cálculo = ( )
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑐𝑛𝑜𝑙𝑜𝑔𝑖𝑎𝑠, 𝑚𝑒𝑡𝑜𝑑𝑜𝑙𝑜𝑔𝑖𝑎𝑠 𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑔𝑖𝑡𝑎𝑖𝑠 𝑒𝑚 𝑡
× 100
3
A Câmara de Cidades 4.0 tem trabalhado um sistema de avaliação de cidades inteligentes, o Plano Nacional de Cidades Inteligentes
e a Carta de Cidades Inteligentes. Por meio de amplo debate entre governo, academia, indústria, setor privado e entidades
representativas, estão sendo propostas políticas públicas para estimular tecnologias que alavanquem a atração de investimentos
privados, mapeiem e consolidem conceitos de cidades inteligentes.
4 A meta de 2021 será a construção de parâmetros e metodologia para a medição do indicador e a medição da linha de base para
os próximos anos.
7
Peso 3
Para responder a esses desafios, a ABDI orienta-se até 2023 por dois
objetivos estratégicos: “Criar um ambiente propício para o aumento da
maturidade digital do setor produtivo”, e “Ampliar a adoção e difusão de
novas tecnologias e novos modelos de negócios no setor produtivo”.
8
Nesse contexto, a materialização dos resultados da Agência se dá pelo
cômputo da maturidade digital dos beneficiários (empresas, governos ou
cidadãos) dos programas e projetos das instituições apoiadas pela ABDI
por meio do seu Plano de Ação.
5
Citam-se por exemplo: Sondagem Especial da indústria 4.0 (CNI,2016); Um olhar sobre a transformação digital no setor automotivo
(Cesar School, 2019); índice de Maturidade 4.0 (ABDI, 2018); Transformações digitais no Brasil: insights sobre o nível de maturidade
digital das empresas no país (Mckinsey, 2018).
9
ainda estão dando os seus primeiros passos em direção à transformação
digital, podendo ser enquadradas como “iniciantes”.
10
Tipo Eficácia
Medir a adesão de beneficiários (cidadãos, empresas e governos locais)
Objetivo (Contribuição) às iniciativas apresentadas, ou apoiadas, pela Agência em plataformas e
editais.
A ABDI desenvolve plataformas de livre acesso (como a plataforma BIM,
disponível em https://plataformabimbr.abdi.com.br e a plataforma
Brasil Mais, disponível em https://brasilmais.economia.gov.br ), as quais
possuem conteúdos voltados à transformação digital do setor produtivo,
e oferecerem serviços de atendimento a empresas. Além disso, a ABDI
publica editais, que visam selecionar projetos voltados para a
transformação digital, a exemplo do Digital.br
(https://digitalbr.abdi.com.br) .
𝑁𝑢𝑚_𝐶𝑎𝑑 𝑒𝑚 𝑡 + 1
(𝑦 ) = ( ) 𝑥 100
𝑁𝑢𝑚_𝐴𝑐 𝑒𝑚 𝑡
Onde:
Num_Cad = Número de cadastros de beneficiários em plataformas que
Forma de Cálculo disponibilizam serviços e produtos da ABDI somado ao número de
beneficiários que se inscreveram em editais e chamadas lançadas ou
apoiadas pela ABDI no ano.
Num_Ac = Número de acessos em plataformas que disponibilizam
serviços e produtos da ABDI somado ao número de acessos em editais e
chamadas lançadas ou apoiadas pela ABDI no ano.
11
Automática, por meio de ferramentas de TI; e por meio de relatório do
Forma de coleta do dado
parceiro que tenha iniciativa apoiada.
Periodicidade
Anual
de apuração
Premissas Não há.
Peso 2
INDICADOR 5: CUSTO MÉDIO POR BENEFICIÁRIO DAS INICIATIVAS VOLTADAS À ECONOMIA DIGITAL
6 Crimes cibernéticos impactam significativamente atividades sociais e econômicas, visto que podem interrompê-las ou impedi-las,
ou ainda envolver roubos de ativos das empresas, comprometendo sua imagem. O Internet Security Threat Report (Symantec em
2018), indica que, entre os anos de 2016 e 2017, houve aumento de 600% nos ataques a IoT e o Brasil figura entre os 5 principais
países de origem de ataques a essa tecnologia. No Brasil, 62 bilhões de usuários são afetados anualmente, com prejuízo de US$ 22,5
bilhões. Além disso, 45% das empresas nacionais não estão preparadas para combater crimes cibernéticos (Norton Cyber Security
Insights Report, Symantec, 2017).
12
capacitação em BIM7).
Onde:
Peso 1
7
Dados recentes da International Data Corporation – IDC (2019), que destacam a maturidade de transformação digital voltada para
o setor da construção em 12 países, apontam que o Brasil - apesar de estar atrás de seus pares estrangeiros no uso de tecnologias
como Big Data, inteligência artificial e modelagem 3D, é o país que mais investe em aquisição de softwares BIM (53%). No entanto,
a maturidade do uso do BIM no país ainda permanece baixa.
8 A meta de 2021 será a construção de parâmetros e metodologia para a medição do indicador e a medição da linha de base para
os próximos anos.
13
INDICADOR 6: IGEAR - ÍNDICE GERAL DE EFICIÊNCIA E APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINALÍSTICOS
Base de referência de metas A base de avaliação dos anos anteriores, embora sirva de orientador
não é exatamente a mesma, uma vez que o índice físico se baseava em
entregas e para 2021, 2022 e 2023, o índice físico se dará pelo alcance
dos resultados intermediários anuais.
2021 2022 2023
Metas
80% 80% 80%
𝐸𝑆𝐶𝐸 𝑂𝑅Ç𝐸
𝐼𝐺𝐸𝐴𝑅 = (( ) + (1 − ))
𝐸𝑆𝐶𝑃 𝑂𝑅Ç𝑃
𝑄𝑇𝐷𝐴𝑁𝑂𝑆
Onde:
𝐸𝑆𝐶𝐸 = execução de escopo físico do portfólio finalístico (agregado de
programas e projetos) para o período
𝐸𝑆𝐶𝑃 = previsão do escopo físico do portfólio finalístico (agregado de
programas e projetos) para o período
𝑂𝑅Ç𝐸 = execução orçamentária do portfólio finalístico (agregado de
programas e projetos) para o período
Forma de Cálculo 𝑂𝑅Ç𝑃 = previsão orçamentária do portfólio finalístico (agregado de
programas e projetos) para o período
𝑄𝑇𝐷𝐴𝑁𝑂𝑆 = quantidade de anos a serem acumulados os resultados.
Portanto, para esse ciclo 2021-2023, serão considerados três anos para
a aferição dos resultados agregados.
14
Relatórios de Gestão Anuais de 2021, 2022 e 2023 aprovados pelo
Fonte do dado
Conselho Deliberativo da ABDI.
Forma de coleta do dado Manual.
Periodicidade
Anual.
de apuração
1. Resultados intermediários aprovados anualmente;
2. Publicação dos orçamentos-programa até 31 de dezembro de
Premissas cada ano;
3. Publicação dos planos de ação anuais até 31 de dezembro de
cada ano.
Peso 1
15
Os principais papéis, responsabilidades e competências passam a
ser formalizados e receber mais transparência, o que facilita
processos decisórios mais estruturados e de avaliação de
desempenho. Atividades relacionadas a governança corporativa,
que antes concorriam com a rotina ou operação do dia-a-dia, são
executadas por áreas ou equipes dedicadas ao tema, o que lhes
confere mais qualidade, precisão, previsibilidade, rapidez e
proatividade.
• Nível 4: Aprimorado
O ambiente de governança corporativa começa a exercer uma
saudável pressão inclusive sobre a alta administração, a qual, por
sua vez, implementa aperfeiçoamentos nascentes da
retroalimentação gerada pela institucionalização anterior.
16
intelectuais em ativos digitais, a privacidade e a segurança dos
consumidores.
• Tecnologias: as empresas precisam conhecer e aplicar de
forma inteligente as tecnologias digitais, como IoT (Internet
das Coisas), big data e inteligência artificial – soluções capazes
de garantir vantagem competitiva.
Unidade Número
DIMENSÃO DE GOVERNANÇA E INTEGRIDADE CORPORATIVA
Recomendações de implantação de boas práticas, conforme o Instituto
Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).
∑ 𝑦𝑖𝑡
IAG =
2
Onde:
Y1 = IGC (2021 = 40% do nível 1; 2022 = 80% do nível 1; 2023 = 80% do
nível 2)
Y2 = ICTd (2021 = 50%; 2022 = 60%; 2023 = 70%)
Onde:
Práticas nível 1:
1. Capacitação dos membros do Comitê e demais colaboradores;
2. Definição de Plano de Comunicação;
3. Criação do Código de Ética e Conduta;
4. Revisão dos atos Regulatórios da Agência;
17
5. Revisão a Metodologia de Gerenciamento de Processos
Organizacionais;
6. Definição de Responsabilidades e Competências Institucionais;
7. Estabelecimento de uma Política de Governança de Dados;
8. Revisão da Metodologia de Gerenciamento de Projetos;
9. Criação de um Plano de Capacitação permanente em
Governança Corporativa, Riscos, Integridade e Compliance;
10. Estabelecimento de um Plano de Gerenciamento de Riscos.
Práticas nível 2:
1. Criação de uma área estratégica de Governança Corporativa;
2. Instituição de um Programa de Compliance;
3. Monitoramento e Avaliação da Aderência das práticas de
governança implantadas.
( )
Cultura e pessoas
• Nossas iniciativas de Inovação e Transformação Digital são
tocadas por times multidisciplinares de diferentes setores da
organização.
• Nossa liderança tem um claro entendimento de como as
tendências digitais e tecnologias emergentes têm mudado o
cenário de atuação da organização.
• Não existe um estímulo organizacional para que as pessoas
tenham espaço para dar sua opinião ou sugerir novas ideias. É
esperado que esse papel seja desempenhado exclusivamente
pela alta gerência.
• Nós estamos cientes dos novos perfis profissionais de que
nossa organização precisará no futuro e já estamos
empenhados hoje para captar e formar esses perfis.
• Ao mesmo tempo em que espera que apresentemos
estratégias inovadoras de transformação, nossa organização
cobra e recompensa apenas resultados de curto prazo, o que
não permite um equilíbrio entre metas de curto, médio e longo
prazo.
18
Consumidores
• Encorajamos nossos clientes a adotar canais digitais para
entrar em contato conosco durante todas as fases da venda
(pré-venda, pós-venda, SAC etc.).
• Nossos canais digitais têm métricas bem definidas e
conseguimos medir e acompanhar o desempenho de cada um
deles.
• A organização usa diferentes estratégias em seus vários canais
digitais para aumentar o engajamento do consumidor.
• Nós entendemos a jornada do nosso cliente, estamos focados
em mapear seus hábitos de consumo online e potencializar
novas vendas no âmbito digital.
• O fortalecimento e influência da nossa marca são fruto das
referências positivas de nossos clientes, que atuam como
advogados dos nossos produtos e serviços.
Concorrência
• Nossa agenda de Transformação Digital foi definida
principalmente pelo nosso próprio direcionamento estratégico
e nossa visão de longo prazo.
• Nossa organização tem uma visão clara do futuro que, muitas
vezes, é usada como referência para os outros players do
mercado.
• Nossa organização possui uma visão diferente em relação à
concorrência. Estamos abertos a cooperar com os
concorrentes, trabalhando em rede para criar mais valor para
os nossos clientes.
• Em comparação aos nossos concorrentes, estamos mais
preparados para responder de forma rápida oportunidades e
ameaças do mercado.
• Entendemos que a nossa concorrência não se restringe ao
mercado atual. Estamos alertas às novas empresas ou startups
que estão chegando com novos modelos de negócio que não
estejam diretamente ligados ao nosso setor, mas que podem
impactar fortemente o nosso negócio.
Inovação
• Novas iniciativas de inovação e Transformação Digital são
facilmente aprovadas, desde que sejam aderentes ao
propósito estratégico da organização e que tenham um plano
de médio prazo com quick wins claros para atingir os
resultados esperados.
• Nossos investimentos em iniciativas de Transformação Digital
são decididos por um board multidisciplinar, formado por
pessoas de dentro (e quando possível também de fora) da
organização, que, sobre diversos aspectos, faz perguntas
desafiadoras a fim de identificar rapidamente oportunidades e
ameaças.
• Temos um portfólio enxuto de iniciativas de inovação. Os
recursos para essas iniciativas são distribuídos a partir de um
processo claro de mapeamento, priorização e aderência ao
nosso propósito estratégico.
19
• A organização investe na realização de experimentos para
tomar decisões mais acertadas sobre quais iniciativas levar
adiante.
• Ao gerenciar recursos internamente, nós temos espaço para
investir em novas ofertas ou iniciativas mesmo que elas
concorram com o nosso negócio atual.
Processos
• Nossa organização é habilidosa em compartilhar boas práticas.
Somos ágeis em capturar novas ideias bem-sucedidas e
integrá-las à nossa operação.
• Todos os nossos principais processos internos já estão
digitalizados.
• As ações e estratégias a respeito de nossas Tecnologias Digitais
são criadas mediante necessidades claras (atuais ou futuras) da
própria organização ou dos nossos clientes. Sempre
envolvemos mais de uma área/setor na definição e priorização
dessas estratégias.
• Possuímos um número enxuto de sistemas internos e
ferramentas, e os principais já estão integrados, são de fácil
acesso e, de modo geral, têm uma interface comum e intuitiva.
• Ao automatizar processos, nossa prioridade é gerar mais
autonomia e melhorar a experiência das pessoas, reduzindo o
atrito e o esforço das atividades repetitivas e repensando a
importância de cada fase.
Modelos de Negócio
• Não estamos limitados ao nosso modelo de negócio atual.
Nosso foco organizacional está em se adaptar cedo, para ficar
à frente da curva de mudança do nosso setor/mercado.
• Somos uma organização ainda sem estratégia digital definida.
Temos alguns canais digitais, como website e alguns perfis em
redes sociais, mas ainda não temos uma proposta ou objetivo
claro para eles.
• Não estamos limitados ao nosso portfólio de produtos e
serviços. Estamos sempre atentos às necessidades dos nossos
clientes e adaptando nossa proposta de valor para estar à
frente de possíveis mudanças.
• Nossa prioridade máxima é gerar valor para os nossos clientes,
mesmo que isto reduza temporariamente o retorno financeiro.
• Nossos esforços para criar vantagens competitivas
concentram-se em desenvolver novas estratégias e liderar o
mercado.
20
• Entendemos que dados são bens estratégicos da nossa
organização, e a criação de valor a partir deles é algo que
temos construído ao longo do tempo.
• Nosso gerenciamento de dados é focado na disponibilidade de
acesso por toda a organização.
• Privacidade e Proteção de Dados ainda são desafios que temos
na nossa organização. Temos dúvidas se nossa forma de
gerenciar e armazenar dados é condizente com as leis de
proteção de dados.
• Estamos conscientes e preparados para os principais desafios
que os ambientes regulatórios nacional e internacional
apresentam para o uso e tratamento de dados no setor e
mercado em que atuamos.
Tecnologias
• Em nossa organização, líderes e colaboradores entendem que
as tecnologias digitais são importantes para o curto, médio e
longo prazo.
• Antes de adotarmos uma nova tecnologia, analisamos se ela
tem potencial para gerar novos valores para os nossos clientes,
sejam eles internos ou externos.
• Entendemos os investimentos em TI como estratégicos. Já
utilizamos tecnologias como Big Data e Inteligência Artificial
para impulsionar e transformar ativos em capital.
• Todos os nossos principais serviços que poderiam estar na
Cloud já estão.
• Praticamente todos os nossos ativos físicos e instalações estão
virtualizados ou com grandes intervenções digitais. Já
conseguimos gerir estes ativos físicos de forma digital e
extraímos deles informações relevantes para a tomada de
decisão
• A gestão de TI da nossa organização nos estimula a aproveitar
qualquer oportunidade de alugar ou pagar pelo uso de
equipamentos, licenças e produtos.
21
integridade
corporativa
Práticas do nível 1
implantadas
• Instituição do
Comitê de
Governança
Dimensão de
transformação digital
Resultado: 29%
• cultura e
pessoas: 44%
• consumidores:
20%
• concorrência:
24%
• inovação: 20%
• processos: 16%
• modelos de
negócio: 60%
• dados e
ambientes
regulatórios: 17%
• tecnologias: 33%
Objetivo Estratégico associado: indicar qual dos objetivos estratégicos da ABDI, Anexo I do
Contrato de Gestão, este indicador está associado.
Tipo: neste campo deve ser especificada qual a dimensão da avaliação o Indicador de
Desempenho se refere: eficácia, efetividade e eficiência.
Descrição (O que é medido): descrição do aspecto que será medido pelo indicador.
Unidade: é a unidade de medida do Indicador de Desempenho, que pode ser número absoluto,
porcentagem, razão etc.
Base de referência das metas: Fundamentação da definição das metas (bases de dados,
pesquisas, estudos etc.).
Fórmula de Cálculo: neste campo deve ser descrita a representação matemática suficiente
para a apuração do resultado do Indicador de Desempenho, com a descrição dos itens que
compõem a fórmula.
22
Fonte do dado: origem dos dados a serem utilizados na apuração do resultado do Indicador de
Desempenho (bases de dados, pesquisas, estudos etc.)
Forma de coleta do dado: forma que os dados a serem utilizados na apuração do resultado do
indicador de desempenho serão coletados para posterior aferição.
Será calculado o alcance da meta pactuada, por indicador em particular, calculado pelo
percentual (%) de atingimento da meta, dividido por 10 (dez). Cada indicador terá resultado
variando de 0 a 10 (número absoluto).
O somatório dos pontos dividido pelo somatório dos pesos corresponderá à Nota Média Global
dos Indicadores.
I – Consideram-se cumpridas as metas e resultados pactuados caso a ABDI atinja Nota Média
Global acima de 8,0 (oito);
23
Nota Média Global abaixo de 6,0 (seis) pontos, o Ministério, por meio da Secretaria Especial de
Produtividade, Emprego e Competitividade, decidirá pelo descumprimento do compromissado,
sem prejuízo das demais consequências previstas no referido instrumento; e
III – Caso a Nota Média Global se situe entre 6,0 (seis) e 7,9 (sete vírgula nove) pontos e a ABDI
não tenha incorrido em qualquer circunstância que enseje a decisão pelo descumprimento do
compromissado, o Ministério, por meio da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e
Competitividade, decidirá pelo cumprimento parcial do compromisso.
24
ANEXO III
ANO
2
APRESENTAÇÃO
Consta neste anexo o plano anual de indicadores de efetividade, eficácia e eficiência que
compõem cada indicador estratégico plurianual do anexo II.
Conforme abaixo, é uma lógica encadeada que demonstra o caminho de curto prazo a
ser percorrido que contribui para o atingimento da visão estratégica.
Indicador 1: [nome]
Indicador Estratégico
Associado
Tipo
Objetivo
(Contribuição com o
indicador estratégico)
Descrição
Unidade
Base de referência da
meta
Meta
4
Forma de Cálculo
Fonte do dado
Forma de coleta do
dado
Periodicidade
de apuração
Premissas
Peso
Portfólio associado
Links dos CANVAS do
portfólio associado
Histórico de 2018 2019 2020
resultados anteriores
Indicador Estruturante Associado: neste campo deve ser especificado qual o indicador
estruturante que esse indicador contribui com seus resultados.
Tipo: neste campo deve ser especificada qual a dimensão da avaliação o Indicador de
Desempenho se refere: eficácia, efetividade e eficiência.
Descrição (O que é medido): descrição do aspecto que será medido pelo indicador.
Corresponde a uma etapa ou entrega fundamental para o alcance da meta do indicador
estruturante associado, é uma informação baseada no conceito de entrega intermediária que
cumulativamente, também com outros indicadores, garante o alcance do resultado agregado
buscado.
Unidade: é a unidade de medida do Indicador de Desempenho, que pode ser número absoluto,
porcentagem, razão etc.
Fórmula de Cálculo: neste campo deve ser descrita a representação matemática suficiente
para a apuração do resultado do Indicador de Desempenho, com a descrição dos itens que
compõem a fórmula.
5
Fonte do dado: origem dos dados a serem utilizados na apuração do resultado do Indicador de
Desempenho (bases de dados, pesquisas, estudos etc.)
Forma de coleta do dado: forma que os dados a serem utilizados na apuração do resultado do
Indicador de Desempenhos serão coletados para posterior aferição.
Links dos CANVAS do portfólio associado: links com descritivos dos programas, projetos, ações
e iniciativas informando, no mínimo:
Será calculado o alcance da meta pactuada, por indicador em particular, calculado pelo
percentual (%) de atingimento da meta, dividido por 10 (dez). Cada indicador terá
resultado variando de 0 a 10 (número absoluto).
O somatório dos pontos dividido pelo somatório dos pesos corresponderá à Nota Média
Global Anual dos Indicadores.
III – caso a Nota Média Global Anual se situe entre 6,0 (seis) e 7,9 (sete vírgula nove)
pontos e a ABDI não tenha incorrido em qualquer circunstância que enseje a decisão
pelo descumprimento do compromissado, o Ministério, por meio da Secretaria Especial
de Produtividade, Emprego e Competitividade, decidirá pelo cumprimento parcial do
compromisso.
ANEXO IV
MODELO DE ORÇAMENTO-PROGRAMA
ANO
1
1 RECEITA
CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO VALOR
1000.00.00 Receitas Correntes
2
2 FONTES DE RECURSOS
Código Especificação Valor
100 Recursos Próprios – Exercício Corrente
300 Recursos Próprios – Exercícios Anteriores
150 Recursos de Convênios – Exercício Corrente
350 Recursos de Convênios – Exercícios Anteriores
4 DESPESA
PROGRAMA/CATEGORIA
NATUREZA /
FUNÇÃO SUBFUNÇÃO ECONÔMICA/GRUPO DE FONTE VALOR
GND
DESPESA/GND
Programa: (2810) – Programa de
22 122
Gestão e Ações Administrativas (PAA)
3
Serviços de Tecnologia da Informação
3.3.90.40.00 300
e Comunicação - Pessoa Jurídica
3.3.90.47.00 Obrigações Tributárias e Contributivas 300
3.3.90.99.00 A Classificar
4.4.00.00.00 INVESTIMENTOS
4.4.90.51.00 Obras e Instalações
4.4.90.52.00 Equipamentos e Material Permanente 300
4.4.90.61.00 Aquisição de Imóveis
4.4.00.00.00 INVESTIMENTOS
4.4.90.51.00 Obras e Instalações
4.4.90.52.00 Equipamentos e Material Permanente
4.4.90.61.00 Aquisição de Imóveis
4
Programa: (2840) – Reservas de
99 999
Contingência e Provisões
TOTAL
5 RESUMO
ID GRUPO DE DESPESA VALOR
1 Pessoal e Encargos Sociais
2 Juros e Encargos da Dívida
3 Outras Despesas Correntes
4 Investimentos
5 Inversões Financeiras
6 Amortização da Dívida
7 Reservas e Provisões
TOTAL
7 CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO
RECEITA ESTIMADA DESEMBOLSO ESTIMADO SALDO
Saldo
5
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
TOTAL
8 AÇÕES
ENTREGA META(S)
CÓDIGO AÇÃO FONTE VALOR
PRINCIPAL FÍSICA(S)
TOTAL
7
REGULAMENTO DE
ÉTICA E CONDUTA
2022
REGULAMENTO DE
ÉTICA E CONDUTA
2022
SUMÁRIO
CAPÍTULO I ............................................................................................................................ 3
OBJETIVO E APLICABILIDADE ......................................................................................... 3
CAPÍTULO II ........................................................................................................................... 3
VALORES E PRINCÍPIOS ÉTICOS ..................................................................................... 3
CAPÍTULO IV .......................................................................................................................... 6
VEDAÇÕES ......................................................................................................................... 6
CAPÍTULO V ........................................................................................................................... 7
CRITÉRIOS DE CONDUTA ................................................................................................. 7
CAPÍTULO VI .......................................................................................................................... 8
CONFLITO DE INTERESSES ............................................................................................. 8
CAPÍTULO X ..........................................................................................................................11
DISPOSIÇÕES FINAIS .......................................................................................................11
CAPÍTULO II
VALORES E PRINCÍPIOS ÉTICOS
Art. 3º. São valores e princípios éticos que norteiam as relações regidas por esse Regulamento:
I. a cooperação entre os diferentes atores na execução das ações de maneira
escalável e replicável;
II. o compromisso com a competitividade nas ações voltadas para o aumento da
competitividade do setor produtivo brasileiro;
III. a inovação em constante atualização, interna e externa, para manutenção de um
portfólio de programas e projetos coerentes com os desafios da era digital;
IV. a valorização humana no fomento de um ambiente respeitoso e de
desenvolvimento que promova a melhoria da qualidade de vida de todos os
profissionais envolvidos nas ações da Agência;
V. a ética e transparência deverão ser levadas em consideração no desempenho
das atividades dos conselheiros, dirigentes, empregados, estagiários, menores
aprendizes, prestadores de serviços técnicos e operacionais da ABDI;
VI. o cumprimento das leis e normas aplicáveis à Agência;
VII. a legalidade, honestidade, justiça, impessoalidade e transparência;
VIII. a lealdade e defesa dos interesses da Agência;
IX. a preservação da integridade pessoal e profissional do público interno;
X. o respeito aos direitos individuais e tolerância ante as divergências de opiniões;
XI. a valorização e incentivo ao diálogo, à veracidade e à prestação de contas; e
XII. a preservação da boa imagem e do patrimônio material e intelectual da ABDI.
Confidencialidade de Informações
Art. 8º. Todos os empregados deverão ficar cientes e conscientizados sobre a responsabilidade
no tratamento correto das informações geradas pela Agência na condição de confidencialidade,
sendo obrigação de todos:
I. guardar sigilo absoluto sobre as informações obtidas ou desenvolvidas em
projetos realizados com outros parceiros conveniados ou não;
II. não divulgar ou compartilhar com outros colaboradores que não necessitem de
tais informações confidenciais para o desempenho de suas atividades, tampouco
com o público externo, independente do meio, seja este impresso, eletrônico ou
oral;
III. informar ao respectivo gerente da unidade funcional quando tomar conhecimento
sobre algum vazamento de uma informação confidencial; e
IV. proteger seus usuários e senhas de acesso a sistemas, não os compartilhando
com outros colaboradores de qualquer tipo.
Propriedade Intelectual
Art. 9º. A utilização e divulgação externa de documentos e informações produzidas, fornecidas
e disponibilizadas para o desempenho de atividade, sujeito à propriedade intelectual da Agência
deverá ser aprovada prévia e formalmente por um dos membros da Diretoria Executiva.
CAPÍTULO VI
CONFLITO DE INTERESSES
Atividades Paralelas
Art. 12. Para a realização de atividades paralelas deverão ser considerados os seguintes
critérios:
I. não poderão ser realizadas durante o horário de expediente da ABDI;
II. não é autorizado a utilização de estrutura de qualquer fornecedor/parceiro
durante o horário de expediente na Agência para acesso as redes sociais tais
como: Facebook, LinkedIn, Twitter etc., a não ser que tais acessos estejam
relacionados às atividades profissionais da ABDI;
III. não é permitido exercer atividades profissionais com fornecedores/parceiros que
sejam contratados pela Agência, ou que possuem algum convênio formalizado;
IV. a participação em fóruns de discussão e associações profissionais ou industriais,
realização de seminários ou palestras, e atividades docentes deverá ser
previamente comunicada ao respectivo gestor da unidade funcional em que está
lotado, para conhecimento. Caso informações sobre a ABDI, seus projetos e
fornecedores/parceiros sejam utilizadas, estas deverão ser formalmente
autorizadas pelo gestor da área e pelo diretor em que a unidade funcional está
vinculada; e
V. não é permitida a comercialização de produtos ou serviços nas dependências da
ABDI sem a prévia autorização formal da Unidade de Gestão de Pessoas.
Participação em Eventos
Art. 16. Quando fornecedores ou potenciais fornecedores e parceiros convidarem algum
colaborador empregado da ABDI para eventos com fins profissionais por eles patrocinados, as
seguintes diretrizes deverão ser seguidas:
I. quando o convite não for destinado a um empregado específico, o gestor da
unidade funcional a que o evento seja referenciado, deverá definir qual
empregado participará do evento;
II. caso o evento seja realizado fora da unidade federativa de localização da ABDI,
o empregado deverá realizar o processo de solicitação de viagens nos trâmites
da Instrução Normativa de Viagens; e
III. a ABDI arcará, preferencialmente, com os custos e despesas do deslocamento,
hospedagem e alimentação do empregado, de acordo com a Instrução
Normativa de Viagens.
Parágrafo único: As condições apresentadas nos itens acima deverão ser aprovadas pelo
respectivo Diretor da área funcional que está vinculada, que poderá consultar algum
representante do Comitê de Governança, Integridade e Gestão de Riscos em caso de dúvidas
CAPÍTULO VII
DESCUMPRIMENTO AO REGULAMENTO
Art. 18. O descumprimento dessas normas ensejará a adoção das medidas disciplinares
pertinentes e a punição do empregado/fornecedor/prestador de serviços de acordo com a
gravidade do ato, nos termos do Manual de Sindicância e Procedimento Disciplinares da ABDI.
§ 1º. O empregado condenado, por meio de processo judicial, com trânsito em julgado, por
crime de calúnia, injúria ou difamação praticado no ambiente de trabalho cometerá falta grave
punível nos termos do Manual de Sindicância e Procedimentos Disciplinares da ABDI.
§ 2º. As violações às normas do presente Regulamento, após devidamente apuradas por
comissão designada para tal fim no âmbito de um Colegiado de Apuração da ABDI, poderão
acarretar:
I. ações de esclarecimento, educação e treinamento;
II. ajustes de processos, situações ou condutas; ou
III. sanções disciplinares previstas na legislação ou em normativos internos da
ABDI.
CAPÍTULO VIII
COMUNICAÇÃO, DÚVIDAS E DENÚNCIAS
Art. 19. O presente Regulamento permite avaliar grande parte das situações, contudo não
especificam todos os problemas que podem surgir. Dessa maneira, havendo dúvidas sobre
qual deve ser a conduta correta, os empregados devem buscar orientação junto:
I. à chefia imediata: questões relacionadas a processos, procedimentos e
estratégia de trabalho. Caso seja necessário, procure o superior dela;
II. à Unidade de Gestão de Pessoas: questões relacionadas ao ambiente e
condições de trabalho, de relacionamento, demandas pessoais e outras
relacionadas à relação de trabalho com a Agência;
III. ao Comitê de Governança, Integridade e Gestão de Riscos: para questões
acerca dos critérios definidos neste Regulamento; ou
IV. à Ouvidoria: para questões relacionadas a violações a legislação, ao
Regulamento e todas as outras manifestações, como os pedidos de informação,
CAPÍTULO IX
DA GESTÃO DO REGULAMENTO
Art. 20. A aplicação das diretrizes definidas neste Regulamento e a manutenção de um
ambiente com os mais elevados padrões de conduta é um compromisso de todos os
colaboradores da Agência. Quanto à necessidade de alterações, atualizações e fomento da
cultura ética, esta será de responsabilidade compartilhada entre a área de Gestão de Pessoas
e a área responsável pela governança e integridade da Agência.
CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 21. As omissões e exceções deste Regulamento serão decididas pela Diretoria Executiva
da ABDI.
Art. 22. As dúvidas quanto à interpretação do presente Regulamento serão resolvidas pela
Diretoria Executiva da ABDI, com apoio das Unidades Jurídica e de Gestão de Pessoas, além
do Colegiado de Apuração da ABDI, quando couber.
Art. 23. Todos os conselheiros, dirigentes, empregados, estagiários, menores aprendizes,
prestadores de serviços técnicos e operacionais da ABDI, deverão aderir ao Termo de
Consentimento para Tratamento de Dados realizados pela ABDI, de acordo com a Lei Geral de
Proteção de Dados Pessoais, Lei nº 13.709/2018.
Art. 24. Este Regulamento será revisado sempre que necessário pela Unidade de Gestão de
Pessoas, que submeterá sua proposta para análise do Comitê de Integridade e Gestão de
Riscos que encaminhará à Diretoria Executiva para deliberação.
Art. 25. O presente Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação pela Diretoria
Executiva da ABDI.
Local e Data:
Nome Completo:
CPF: . . - .
Assinatura:
Este termo consta de duas vias, uma para o colaborador e outra para a ABDI.
REGULAMENTO
DE CONVÊNIOS
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SUMÁRIO
CAPÍTULO I ................................................................................................................. 3
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................... 3
CAPÍTULO II ................................................................................................................ 5
DOS CONVÊNIOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA E FINANCEIRA .......... 5
CAPÍTULO III ............................................................................................................... 7
DA LIBERAÇÃO DOS RECURSOS................................................................ 7
CAPÍTULO IV ............................................................................................................... 8
DA EXECUÇÃO ............................................................................................... 8
CAPÍTULO V .............................................................................................................. 12
DA FORMALIZAÇÃO DO CONVÊNIO E DAS ALTERAÇÕES ............... 12
CAPÍTULO VI ............................................................................................................. 13
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS..................................................................... 13
CAPÍTULO VII ............................................................................................................ 15
DOS CONVÊNIOS PARA EXECUÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA,
DESENVOLVIMENTO OU INOVAÇÃO ..................................................... 15
CAPÍTULO VIII ........................................................................................................... 16
DOS CONVÊNIOS DE PATROCÍNIO .......................................................... 16
CAPÍTULO IX ............................................................................................................. 18
DOS CONVÊNIOS PROPOSTOS PELA ABDI ............................................ 18
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CAPÍTULO X .............................................................................................................. 19
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS .......................................................................... 19
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CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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c) convênio de patrocínio: celebrado para fins de apoio financeiro
em caráter subsidiário e secundário a projetos de responsabilidade de
terceiros, que contribuam para a divulgação da imagem da ABDI e sua
missão institucional.
II - proponente: pessoa física vinculada permanentemente como
pesquisadora à ICT, ou empresa ou entidade pública ou privada, com ou
sem fins lucrativos, nacional ou estrangeira, que manifesta interesse em
firmar convênio com a ABDI;
III - concedente: partícipe que se compromete a alocar os recursos
financeiros necessários para a execução do objeto do convênio, dentre
outras obrigações;
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IV - convenente/executor: partícipe que se responsabiliza pela
execução do objeto do convênio, pela contrapartida econômica e/ou
financeira e pela prestação de contas;
V- patrocinado: partícipe que realizará, evento ou ação de interesse
da ABDI, que recebe apoio financeiro sob compromisso de associar e
difundir a marca ABDI, dentre outras obrigações pactuadas;
VI - coexecutor: empresa, entidade pública ou privada que participa do
convênio para atuar como corresponsável pela execução física e/ou
financeira do objeto pactuado;
VII - interveniente: partícipe que expressa consentimento ou que
contrai obrigações técnicas acessórias ou suplementares, para a
consecução do objeto do convênio;
VIII - plano de trabalho: documento de planejamento das ações do
convênio, que contém o cadastro do proponente, bem como as informações
necessárias para a definição do objeto, metas, etapas de execução, custos
e recursos a serem alocados pelos partícipes, cronograma de desembolso
e proposta de destinação dos equipamentos e dos produtos, bem como do
plano de continuidade do projeto, quando for o caso;
IX - proposta de patrocínio: documento de propositura da concessão
do patrocínio pela ABDI, contendo cadastro do proponente, descrição do
evento ou ação a ser patrocinada, seu correspondente valor total estimado,
e o valor do patrocínio, contrapartidas, outros parceiros/patrocinadores
confirmados ou potenciais, e plano de divulgação; e
X- contrapartida: contribuição financeira e/ou econômica de
responsabilidade do Convenente/Executor, podendo ser alocada da
seguinte forma:
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a) financeira: contribuição com aporte em moeda corrente; e
b) econômica: contribuição por meio de serviços, recursos
materiais, patrimoniais e/ou humanos mensuráveis economicamente,
sem aporte de moeda corrente.
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CAPÍTULO II
DOS CONVÊNIOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA E FINANCEIRA
Art. 3º. Para celebrar convênios com a ABDI, os proponentes deverão encaminhar, por
meio eletrônico, proposta formal, dirigida à Agência, acompanhada do plano de trabalho
e dos documentos que comprovem habilitação jurídica e regularidade fiscal.
§ 1º. A habilitação jurídica será comprovada por meio de cópia dos seguintes
documentos:
a) ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente
registrado;
b) documento de eleição e mandato dos representantes legais,
devidamente registrado;
c) cédula de identidade e prova de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas (CPF) dos representantes legais; e
d) prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Jurídicas (CNPJ).
§ 2º. Na hipótese de haver interveniente no convênio, ele deverá apresentar os
documentos a que se refere o § 1º.
§ 3º. A regularidade fiscal será comprovada por meio de certidões:
a) certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à
Dívida Ativa da União (emitida pela Secretaria da Receita Federal
conjuntamente com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e com
o Instituto Nacional do Seguro Social); e
b) certidão do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (emitida pela
Caixa Econômica Federal).
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§ 4º. Na hipótese de o proponente ser pessoa física, os documentos para habilitação
serão os seguintes:
I- cópia de documento de identificação civil;
II - comprovante de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF;
III - comprovante de residência; e
IV - certidão de débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida
Ativa da União (emitida pela Secretaria da Receita Federal conjuntamente
com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e com o Instituto Nacional
do Seguro Social).
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§ 5º. Os documentos de habilitação jurídica e regularidade fiscal deverão estar válidos
na data da assinatura do convênio.
§ 6º. Os valores propostos na parceria deverão ser comprovados com cotações prévias
de preços, corroborados pela análise da área técnica gestora do convênio.
§ 7º. Sendo o proponente estrangeiro, a documentação relativa à habilitação jurídica
restringir-se-á aos respectivos atos constitutivos ou documentos similares, dispensada
a comprovação de regularidade fiscal ante a inviabilidade.
§ 8º. Os convênios poderão ser celebrados com cláusula suspensiva que condicione
sua validade e o consequente desembolso de recursos pelos partícipes ao cumprimento
das exigências formais previstas nesse artigo em data posterior à assinatura do
instrumento.
§ 9º. A cláusula suspensiva a que se refere o § 8º deverá indicar expressamente a data
limite para o cumprimento das obrigações postergadas.
Art. 4º. É permitida a celebração simultânea de mais de um convênio com o mesmo
proponente.
Art. 5º. É vedada a celebração de convênios com proponentes inadimplentes com
obrigações pactuadas com a ABDI em instrumento anterior.
§ 1º. O disposto no caput não se aplica às hipóteses de celebração de novos convênios
com proponentes cuja prestação de contas esteja pendente de análise pela ABDI.
§ 2º. A liberação de recursos financeiros pela ABDI, na hipótese a que se refere o § 1º,
ficará condicionada à aprovação da prestação de contas do convênio anterior.
§ 3º. Na hipótese a que se refere o § 2º os recursos poderão ser, justificadamente,
liberados antes da aprovação das contas tempestivamente apresentadas mediante
autorização da Diretoria Executiva – DIREX.
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Art. 6º. A contrapartida econômica ou financeira do Convenente/Executor
corresponderá a, no mínimo, 10% do valor total do convênio.
§ 1º. A mensuração e avaliação dos bens e serviços a serem alocados a título de
contrapartida econômica será aprovada pela ABDI.
§ 2º. A contrapartida financeira será depositada em conta bancária exclusiva do
convênio, em conformidade com os valores e prazos estabelecidos no plano de trabalho.
Art. 7º. São obrigações do Convenente/Executor, dentre outras previstas neste
Regulamento ou no convênio:
I- sssegurar:
a) o aporte de contrapartida prevista no convênio;
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b) os meios necessários para a consecução do objeto nos prazos e
condições previstos no plano de trabalho;
II - zelar pela boa e regular aplicação dos recursos financeiros que lhe
forem repassados pela ABDI, observando os princípios da moralidade,
impessoalidade, publicidade e economicidade;
III - destacar de forma clara e explícita a participação da ABDI em todo o
material produzido, peças de natureza técnica ou promocional, divulgações,
entrevistas, programas e comentários escritos em meio físico ou eletrônico
relacionados ao objeto do convênio;
IV - manter a ABDI informada a respeito da execução do convênio,
prestando-lhe os esclarecimentos pertinentes sempre que requisitados;
V - permitir e facilitar ao preposto da ABDI o acesso irrestrito a toda
documentação, dependências e locais de execução do objeto do convênio;
VI - restituir à ABDI os recursos utilizados em desacordo com este
Regulamento ou com o convênio que vierem a ser glosados por ocasião da
análise da prestação de contas, com os acréscimos devidos, bem como os
eventuais rendimentos auferidos em razão de aplicação financeira;
VII - assumir as obrigações sociais e civis, tributárias, previdenciárias e
trabalhistas decorrentes da execução do convênio; e
VIII - prestar contas da execução e dos respectivos recursos do convênio,
observadas as condições previstas neste Regulamento.
CAPÍTULO III
DA LIBERAÇÃO DOS RECURSOS
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Art. 8º. A liberação de recursos financeiros pela ABDI será efetuada de acordo com o
plano de trabalho.
Art. 9º. Na hipótese de o plano de trabalho prever o desembolso dos recursos aportados
pela ABDI em mais de uma parcela, a liberação da segunda parcela e das
subsequentes, quando for o caso, será precedida de avaliação técnica por parte da
ABDI a respeito da execução das ações correspondentes à última parcela recebida.
Art. 10. A ABDI poderá suspender a liberação de recursos na constatação de qualquer
irregularidade em sua aplicação, em especial na ocorrência das hipóteses seguintes:
I- execução das ações em desconformidade com as previstas no plano
de trabalho;
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II - desvio de finalidade na aplicação de recursos;
III - aplicação dos recursos no mercado financeiro em desacordo com o
disposto neste Regulamento;
IV - atraso na execução do objeto do convênio sem justificativa aceita pela
ABDI; e
V- descumprimento reiterado de cláusulas ou condições pactuadas.
CAPÍTULO IV
DA EXECUÇÃO
Art. 11. Os recursos financeiros transferidos pela ABDI devem ser depositados e geridos
em conta corrente específica e exclusiva para o pagamento de despesas previstas no
plano de trabalho.
§ 1º. A conta corrente a que se refere o caput será aberta na instituição financeira
indicada pela ABDI, e, enquanto não empregados em sua finalidade, os recursos devem
ser obrigatoriamente aplicados:
a) em fundo de investimento de curto prazo de renda fixa, quando
sua utilização estiver prevista para prazo inferior a um mês; ou
b) em fundo de investimento de longo prazo de renda fixa, caderneta
de poupança ou certificado de depósito bancário, emitido por
instituição financeira, se a previsão de seu uso for igual ou superior a
um mês.
§ 2º. Os rendimentos das aplicações financeiras poderão ser empregados, observadas
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as mesmas regras de utilização dos recursos repassados e prestação de contas
previstas neste Regulamento, na execução do objeto do convênio desde que autorizado
previamente pela ABDI.
§ 3º. Os rendimentos não utilizados na execução do convênio serão transferidos à ABDI
no prazo fixado para a apresentação da prestação de contas.
§ 4º. As receitas oriundas dos rendimentos da aplicação no mercado financeiro não
serão computadas como contrapartida.
§ 5º. O disposto neste artigo não se aplica aos convênios celebrados com instituições
públicas da administração indireta, cujas receitas devam ser transferidas mediante guia
de recolhimento em conta única na forma da legislação aplicável.
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Art. 12. As despesas realizadas com os recursos transferidos pela ABDI e os da
contrapartida devem observar os princípios da impessoalidade, moralidade e
economicidade.
Parágrafo único. A execução dos recursos financeiros do convênio será precedida de
cotações prévias dos preços de mercado.
Art. 13. É vedada a utilização de recursos do convênio:
I- com a execução de despesas diversas daquelas previstas no plano de
trabalho aprovado pela ABDI;
II - para o pagamento de:
a) obrigações trabalhistas, previdenciárias ou tributárias não
relacionadas diretamente com o objeto do convênio;
b) multas, juros ou correção monetária; ou
c) taxas de administração, gerência ou similares ao
Convenente/Executor.
III - para aquisição de:
a) bens, no País ou no exterior, que não sejam necessários para a
execução do objeto do convênio;
b) passagens e pagamento de diárias e hospedagens de
empregados, empresários ou dirigentes do Convenente/Executor.
IV - com despesas de representação pessoal;
V - para a confecção, aquisição ou distribuição de presentes, exceto
brindes;
VI - com a contratação de pessoal de caráter permanente, no País ou no
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exterior, observado o disposto no artigo 14;
VII - para o pagamento de:
a) honorários ou salários de dirigentes ou empregados das
entidades participantes do convênio ou das empresas dele
beneficiárias;
b) despesas que constituam custos, diretos ou indiretos, das
entidades participantes do convênio ou das empresas dele
beneficiárias, exceto se referentes exclusivamente ao objeto do
convênio e utilizados recursos da contrapartida do
Convenente/Executor;
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c) consultores ou de despesas com empresas de consultoria,
relativos à elaboração do projeto aprovado pela ABDI.
VIII - para a transferência de recursos para clubes, associações ou
entidades congêneres de empregados da instituição executora ou de
empresas beneficiadas;
IX - com pagamentos, a qualquer título:
a) a servidor ou empregado público, por serviços de consultoria ou
assistência técnica;
b) em favor de cônjuges, companheiro ou parentes em linha reta,
colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, de dirigente ou
empregado de qualquer das entidades Partícipes/Executoras, ou em
favor empresas de que participem como sócios tais dirigentes ou
empregados.
X - com o pagamento de despesas com alimentação, recepções e
coquetéis, exceto nas ações de promoção do objeto conveniado aprovadas
previamente no plano de trabalho pela ABDI;
XI - com a transferência, no todo ou em parte, sem autorização prévia e
expressa da ABDI, de recursos do convênio a terceiros, pessoas físicas ou
jurídicas, para execução de atividades ou ações de sua responsabilidade ou
do interveniente;
XII - com a execução do objeto fora do prazo de vigência do convênio;
XIII - com o pagamento de despesas em data posterior à vigência do
convênio, exceto se expressamente autorizado pela ABDI na hipótese de o
fato gerador da despesa ter ocorrido em data anterior ao encerramento da
vigência do convênio;
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XIV - com o pagamento de despesas realizadas em data anterior à vigência
do convênio, exceto nas hipóteses em que, utilizados recursos da
contrapartida do Convenente/Executor, as despesas:
a) sejam diretamente relacionadas ao objeto do convênio; e
b) estejam previstas no projeto aprovado pela ABDI.
§ 1º. O pagamento de diárias estará sujeito às condições e valores vigentes nos
normativos internos da ABDI à época da assinatura do convênio.
§ 2º. Os convênios celebrados com ICT’s, as instituições de apoio, as agências de
fomento e as entidades de direito privado sem fins lucrativos destinadas às atividades
de pesquisa cujo objeto seja a inovação e a pesquisa científica e tecnológica no
ambiente produtivo nacional poderão prever a destinação de até 15% do valor total dos
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recursos financeiros destinados à execução do projeto para a cobertura de despesas
operacionais e administrativas necessárias à execução do convênio.
§ 3º. Para os fins do disposto no § 2º, o proponente apresentará, junto com o plano de
trabalho, memória de cálculo simplificada das despesas operacionais e administrativas
que pretende realizar com os recursos do convênio.
§ 4º. A vedação a que se refere a alínea “b” do inciso III do caput não se aplica:
I- nas hipóteses em que, autorizada previamente pela ABDI, a
passagem aérea seja emitida ou a diária seja paga a quem estiver:
a) substituindo o gerente ou responsável técnico do projeto; ou
b) participando de ação promocional relacionada ao convênio.
II - à passagem emitida ou à diária paga com recursos da contrapartida
do Convenente/Executor.
§ 5º. A vedação a que se refere o inciso XII do caput não se aplica na hipótese de a
despesa ser realizada com os recursos da contrapartida do Convenente/Executor.
Art. 14. Nos convênios firmados com entidades privadas sem fins lucrativos é permitida
a remuneração da equipe dimensionada e alocada no programa de trabalho, podendo
contemplar despesas com pagamentos de tributos, FGTS, férias e décimo terceiro
salário proporcionais, verbas rescisórias e demais encargos sociais, desde que tais
valores:
I- correspondam às atividades previstas e aprovadas no programa de
trabalho;
II - correspondam à qualificação técnica para a execução da função a ser
desempenhada;
III - sejam compatíveis com o valor de mercado da região onde atua a
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entidade privada sem fins lucrativos;
IV - sejam proporcionais ao tempo de trabalho efetivamente dedicado ao
convênio.
§ 1º. Na hipótese prevista no caput, o Convenente/Executor poderá utilizar empregados
próprios ou selecionados especificamente para a execução do objeto do convênio,
observados, em qualquer caso, os princípios da moralidade e impessoalidade.
§ 2º. A inadimplência da entidade privada sem fins lucrativos em relação aos encargos
trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à ABDI a responsabilidade por seu
pagamento, nem poderá onerar o objeto do convênio.
§ 3º. Quando a despesa com a remuneração da equipe for paga proporcionalmente com
recursos do convênio, a entidade privada deverá apresentar a memória de cálculo do
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rateio da despesa, vedada a duplicidade ou a sobreposição de fontes de recursos no
custeio de uma mesma parcela da despesa.
Art. 15. Para exercer a função fiscalizadora, inclusive in loco, das atividades e ações
desenvolvidas na execução do objeto do convênio e na aplicação dos recursos
alocados, serão assegurados à ABDI irrestritos poderes, podendo, para tanto, valer-se
de serviços de terceiros.
CAPÍTULO V
DA FORMALIZAÇÃO DO CONVÊNIO E DAS ALTERAÇÕES
Art. 16. Os convênios e respectivos termos aditivos serão firmados por dois membros
da DIREX, após análise pela área técnica responsável quanto à conveniência e
oportunidade, aprovada pelo respectivo Diretor, análise de conformidade da área de
convênios e manifestação da Unidade Jurídica, no âmbito de suas respectivas
competências.
§ 1º. A ABDI será representada, na assinatura de convênios e respectivos termos
aditivos, pelo Presidente da Agência em conjunto com outro membro da DIREX.
§ 2º. Resolução da Diretoria Executiva estabelecerá valores de alçada para a aprovação
da análise quanto à conveniência e oportunidade pelos gerentes das unidades da ABDI.
Art. 17. O convênio poderá ser modificado, no interesse das partes, desde que
devidamente justificado, por meio de termo aditivo, cuja solicitação deverá se dar antes
do término de sua vigência, sendo vedada a alteração de seu objeto.
§ 1º. Na hipótese de a modificação do convênio dispor apenas sobre a prorrogação do
prazo de vigência, a proposta poderá ser aprovada pelo gerente da unidade
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responsável.
§ 2º. As propostas de modificação de convênio que não envolvam aporte de novos
recursos pela ABDI serão aprovadas por dois membros da DIREX, observado o disposto
no § 1º.
§ 3º. As propostas de modificação de convênios que envolvam aporte de novos recursos
pela ABDI serão aprovadas pela DIREX.
Art. 18. Nos casos de termo aditivo com acréscimo de recursos da ABDI, o
Convenente/Executor deve apresentar os comprovantes de regularidade fiscal válidos
previstos no artigo 3º deste Regulamento.
Art. 19. A celebração de termo aditivo será dispensada para prorrogação da vigência,
para remanejamento de rubricas, ou, ainda quando necessários ajustes no plano de
trabalho, desde que não sejam alterados os valores a serem repassados pela ABDI ou
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alocados a título de contrapartida do Convenente/Executor, nem haja modificação do
valor das despesas elencadas no plano de trabalho.
§ 1º. Para os aditivos e os ajustes do convênio, será apresentado um novo plano de
trabalho contendo as modificações, destacadas no histórico de alterações do
documento, devidamente aprovado pelo gerente da área técnica responsável.
§ 2º. A prorrogação do prazo de vigência deve ser formalizada, após aprovação nos
termos do art. 17, por ofício específico firmado pelo gerente da unidade responsável
pelo convênio, com aceite dos representantes legais do Convenente/Executor.
§ 3º. O atraso na liberação de recursos pela ABDI ensejará a prorrogação automática
da vigência do convênio pelo período correspondente, formalizado por meio de
apostilamento pela Unidade Administrativa.
Art. 20. Na hipótese de diminuição da contrapartida na execução do convênio, a ABDI
poderá reduzir seu aporte de recursos financeiros para restabelecer a proporcionalidade
originalmente pactuada no convênio, mediante a assinatura de termo aditivo.
CAPÍTULO VI
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 21. O Convenente/Executor que receber recursos da ABDI está obrigado a prestar
contas.
Art. 22. A prestação de contas será avaliada pela ABDI quanto aos aspectos técnicos
(execução física e resultados atingidos) e financeiros (correta e regular utilização e
aplicação dos recursos) relacionados ao convênio.
Art. 23. A prestação de contas contemplará os recursos aportados pela ABDI, os
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comprometidos a título de contrapartida, bem como aqueles decorrentes da aplicação
financeira, utilizados ou não na consecução do objeto do convênio.
§ 1º. Instrução Normativa disporá sobre os requisitos e os prazos da prestação de
contas.
§ 2º. Havendo saldo remanescente de recursos repassados pela ABDI em razão de
rendimentos provenientes de aplicação financeira ou de recursos não utilizados, o
Convenente/Executor apresentará o comprovante de depósito dos respectivos valores
na conta da ABDI por ocasião da prestação de contas.
§ 3º. Caso a contrapartida não alcance a proporção pactuada no convênio, a ABDI será
reembolsada da importância necessária ao restabelecimento da referida proporção.
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§ 4º. Caso a contrapartida ultrapasse a proporção pactuada no convênio, o valor
adicional será considerado voluntário e a ABDI não estará obrigada a restabelecer a
referida proporção, exceto se for assinado termo aditivo para tal fim.
Art. 24. As despesas realizadas na execução do convênio serão comprovadas por
documentos fiscais ou equivalentes, emitidos em nome do Convenente/Executor,
devidamente identificados com título e número do convênio, bem como do atesto de
recebimento do bem ou serviço.
Parágrafo único. Os documentos comprobatórios das despesas devem ser arquivados
pelo Convenente/Executor pelo prazo de cinco anos, contados da aprovação da
correspondente prestação de contas pela ABDI.
Art. 25. O instrumento do convênio disporá sobre a destinação dos bens adquiridos para
a sua execução.
Art. 26. Constatada irregularidade na execução do convênio será concedido ao
Convenente/Executor prazo de 20 dias para regularização das pendências apontadas
pela ABDI.
§ 1º. A não regularização das pendências apontadas pela ABDI ensejará a rescisão do
convênio e a devolução dos recursos atualizados monetariamente pelo Índice Nacional
de Preços ao Consumidor – INPC e acrescido de juros de 1% ao mês, contados da data
em que notificado o Convenente/Executor da irregularidade.
§ 2º. O prazo para devolução dos recursos na forma do § 1º será de dez dias, contados
da notificação ao Convenente/Executor pela ABDI.
§ 3º. O não cumprimento do disposto no § 2º ensejará a aplicação de multa de 10%
sobre o valor total do convênio e a proibição de formalização de novas parcerias com a
ABDI pelo prazo de dois anos, contados da data em que efetivada a devolução integral
dos valores.
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Art. 27. Constatada irregularidade na prestação de contas será concedido ao
Convenente/Executor prazo de 20 dias para regularização das pendências apontadas
pela ABDI.
§ 1º. A não regularização das pendências apontadas pela ABDI ensejará a rejeição das
contas e a consequente devolução dos recursos atualizados monetariamente pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC e acrescido de juros de 1% ao mês,
contados da data em que notificado o Convenente/Executor da irregularidade.
§ 2º. O prazo para devolução dos recursos na forma do § 1º será de dez dias, contados
da notificação ao Convenente/Executor pela ABDI.
§ 3º. O não cumprimento do disposto no § 2º ensejará a aplicação de multa de 10%
sobre o valor total do convênio e a proibição de formalização de novas parcerias com a
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ABDI pelo prazo de dois anos, contados da data em que efetivada a devolução integral
dos valores.
Art. 28. Aplica-se o disposto no artigo 27 na hipótese de não serem prestadas as contas
pelo Convenente/Executor.
Art. 29. A aprovação da prestação de contas pela DIREX será precedida da certificação
da execução física/técnica do convênio pela respectiva área responsável, bem como de
manifestação da Unidade Administrativa quanto aos aspectos da execução financeira.
CAPÍTULO VII
DOS CONVÊNIOS PARA EXECUÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA,
DESENVOLVIMENTO OU INOVAÇÃO
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termos do § 2º, observarão as disposições deste Regulamento e do plano de trabalho.
§ 4º. A avaliação final ou parcial do convênio de PDI pela ABDI observará o cumprimento
do objeto e a relação entre os objetivos, metas e o cronograma propostos com os
resultados obtidos.
§ 5º. Na avaliação a que se refere o § 4º serão observados os indicadores constantes
do plano de trabalho.
§ 6º. O RCO poderá ser aprovado ainda que não atingidas as metas do convênio
mediante justificativa fundamentada apresentada e aceita pela ABDI, desde que:
I - o motivo para o não atingimento das metas seja o risco tecnológico ou
as incertezas intrínsecas e inerentes ao objeto do PDI; e
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II - tenham sido observados, na execução do objeto, as disposições deste
Regulamento e do plano de trabalho.
§ 7º. A aprovação do RCO ensejará a aprovação automática das contas do Executor
pela ABDI, observado o disposto no art. 32.
Art. 32. A ABDI analisará a execução financeira quando:
I- o RCO não for aprovado;
II - não for regularizada ocorrência apontada pela ABDI nos termos do § 2º
e do § 3º do art. 31; ou
III - o valor do convênio for superior ao fixado em Resolução da Diretoria
Executiva como parâmetro para obrigatoriedade da análise.
§ 1º. Instrução normativa disporá sobre a prestação de contas dos convênios celebrados
para a execução de PDI, seus requisitos e prazos a serem observados.
§ 2º. Nos convênios para execução de PDI celebrados com ICT pública a ABDI
dispensará, na análise da execução financeira, comprovação quanto à regularidade dos
processos de aquisição e contratação feitos com os recursos do convênio.
CAPÍTULO VIII
DOS CONVÊNIOS DE PATROCÍNIO
Art. 33. O convênio de patrocínio será celebrado, desde que atenda ao interesse da
ABDI, com o objetivo de ter sua marca e imagem institucional associadas ao evento ou
ação, observadas as normas gerais deste Regulamento previstas nos Capítulos III, IV e
V e a relação custo/benefício da verba concedida em patrocínio.
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§1º. O orçamento-programa da ABDI estipulará o valor máximo a ser destinado para
convênios de patrocínio no respectivo exercício.
§ 2º O valor máximo estipulado no orçamento-programa da ABDI a ser destinado para
convênios de patrocínio a que se refere o § 1º não poderá exceder o equivalente a 2%
da receita corrente líquida da Agência.
Art. 34. A concessão de patrocínio pela ABDI obedecerá aos seguintes critérios:
I - a finalidade do evento ou ação a ser patrocinado deverá estar alinhado
às diretrizes da ABDI; e
II - o evento ou ação deverá propiciar visibilidade institucional e
fortalecimento da imagem da Agência.
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Art. 35. As solicitações de patrocínio serão encaminhadas em formulário próprio dirigido
à ABDI.
§ 1º. É vedada a celebração de convênio para patrocínio integral de ação ou evento de
qualquer natureza.
§ 2º. É dispensada, nos convênios de patrocínio, a exigência de abertura de conta
corrente específica para recebimento de recursos da ABDI.
Art. 36. No convênio de patrocínio, as contrapartidas correspondem a benefícios
ofertados à ABDI pelo proponente.
§ 1º. É vedada a contrapartida integral em oferecimento de ingressos/convites.
§ 2º. São exemplos de contrapartida em eventos:
I- cessão de espaço para:
a) exposição;
b) realização de palestras da ABDI ou por ela indicadas, incluindo a
mobilização do público participante;
c) exposição de estande institucional da ABDI;
d) veiculação de vídeos da ABDI na abertura do evento, intervalos
e/ou na abertura de cada sessão;
e) participação de representante da ABDI na mesa de abertura
solene, com direito a fala, ou como palestrante, painelista, mediador,
dentre outros;
f) cessão de cotas de inscrições ou credenciais;
g) aplicação da logomarca da ABDI:
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1) nas peças de divulgação do evento/ação;
2) nos anúncios em jornal, televisão, rádio, revista, internet,
outdoor, busdoor e outras mídias;
3) nas peças de comunicação visual do evento (banners,
cartazes e congêneres);
4) no sítio eletrônico de divulgação do evento ou no sítio
eletrônico do proponente; ou
h) Outras formas de contrapartida ajustadas de comum acordo.
II - em publicações:
a) conteúdo editorial relevante para a ABDI;
b) cessão de espaço para edição de texto indicado pela ABDI;
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c) cessão de cotas para ABDI;
d) autorização para download da publicação no sítio eletrônico da
ABDI;
e) cessão de espaço para participação de representante da ABDI na
solenidade de lançamento; ou
f) outras formas de contrapartida definidas pela ABDI.
III - em ações diversas:
a) conteúdo relevante para o setor produtivo, a critério da ABDI; ou
b) outras formas de contrapartida definidas pela ABDI.
§ 3º. As contrapartidas e o anúncio institucional da ação ou evento a ser veiculado serão
previamente analisadas pela ABDI.
Art. 37. A prestação de contas do convênio de patrocínio consiste na comprovação das
contrapartidas a que se obriga o patrocinado, por meio de relatório, acompanhado de
documentos comprobatórios.
CAPÍTULO IX
DOS CONVÊNIOS PROPOSTOS PELA ABDI
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estipularão as regras para contratações de bens e serviços com os recursos destinados
à execução de seu objeto.
§ 2º. Os recursos financeiros destinados a execução do objeto dos convênios em que a
ABDI figurar como Convenente/Executora serão movimentados em conta corrente
aberta em instituição financeira exclusivamente para esse fim.
Art. 39. Nos convênios celebrados na qualidade de Convenente/Executora a ABDI
poderá:
I- cobrar taxa de administração; ou
II - utilizar até 15% do valor total dos recursos financeiros destinados à
execução do objeto para a cobertura de despesas operacionais e
administrativas.
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CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 40. A ABDI tem amplos e irrestritos poderes para exercer as funções fiscalizadoras
na execução do objeto do convênio.
Art. 41. Casos omissos ou excepcionais relacionados à aplicação deste Regulamento
serão dirimidos pela Diretoria Executiva da ABDI e as dúvidas de interpretação pela
Unidade Jurídica.
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Ass.Diretor 1
Carlos Geraldo Santana de Oliveira
Diretor
Ass.Diretor 2
Valder Ribeiro de Moura
Diretor
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RESOLVE:
ermacunirers!
Resolução do Conselho Deliberativo
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DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 15/08/2018 | Edição: 157 | Seção: 1 | Página: 59
Órgão: Atos do Poder Legislativo
OPRESIDENTEDAREPÚBLICA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por
pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos
fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa
natural.
I - o respeito à privacidade;
II - a autodeterminação informativa;
Art. 3º Esta Lei aplica-se a qualquer operação de tratamento realizada por pessoa natural ou por
pessoa jurídica de direito público ou privado, independentemente do meio, do país de sua sede ou do país
onde estejam localizados os dados, desde que:
III - os dados pessoais objeto do tratamento tenham sido coletados no território nacional.
I - realizado por pessoa natural para fins exclusivamente particulares e não econômicos;
a) jornalístico e artísticos; ou
a) segurança pública;
b) defesa nacional;
c) segurança do Estado; ou
IV - provenientes de fora do território nacional e que não sejam objeto de comunicação, uso
compartilhado de dados com agentes de tratamento brasileiros ou objeto de transferência internacional
de dados com outro país que não o de proveniência, desde que o país de proveniência proporcione grau
de proteção de dados pessoais adequado ao previsto nesta Lei.
§ 1º O tratamento de dados pessoais previsto no inciso III será regido por legislação específica,
que deverá prever medidas proporcionais e estritamente necessárias ao atendimento do interesse público,
observados o devido processo legal, os princípios gerais de proteção e os direitos do titular previstos nesta
Lei.
§ 2º É vedado o tratamento dos dados a que se refere o inciso III do caput deste artigo por
pessoa de direito privado, exceto em procedimentos sob tutela de pessoa jurídica de direito público, que
serão objeto de informe específico à autoridade nacional e que deverão observar a limitação imposta no §
4º deste artigo.
§ 4º Em nenhum caso a totalidade dos dados pessoais de banco de dados de que trata o inciso
III do caput deste artigo poderá ser tratada por pessoa de direito privado.
II - dado pessoal sensível: dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa,
opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado
referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural;
III - dado anonimizado: dado relativo a titular que não possa ser identificado, considerando a
utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis na ocasião de seu tratamento;
V - titular: pessoa natural a quem se referem os dados pessoais que são objeto de tratamento;
VII - operador: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, que realiza o tratamento
de dados pessoais em nome do controlador;
VIII - encarregado: pessoa natural, indicada pelo controlador, que atua como canal de
comunicação entre o controlador e os titulares e a autoridade nacional;
X - tratamento: toda operação realizada com dados pessoais, como as que se referem a coleta,
produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transmissão, distribuição,
processamento, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação ou controle da informação,
modificação, comunicação, transferência, difusão ou extração;
XII - consentimento: manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o titular concorda com
o tratamento de seus dados pessoais para uma finalidade determinada;
XIX - autoridade nacional: órgão da administração pública indireta responsável por zelar,
implementar e fiscalizar o cumprimento desta Lei.
IV - livre acesso: garantia, aos titulares, de consulta facilitada e gratuita sobre a forma e a
duração do tratamento, bem como sobre a integralidade de seus dados pessoais;
V - qualidade dos dados: garantia, aos titulares, de exatidão, clareza, relevância e atualização
dos dados, de acordo com a necessidade e para o cumprimento da finalidade de seu tratamento;
CAPÍTULO II
Seção I
Dos Requisitos para o Tratamento de Dados Pessoais
Art. 7º O tratamento de dados pessoais somente poderá ser realizado nas seguintes hipóteses:
III - pela administração pública, para o tratamento e uso compartilhado de dados necessários à
execução de políticas públicas previstas em leis e regulamentos ou respaldadas em contratos, convênios
ou instrumentos congêneres, observadas as disposições do Capítulo IV desta Lei;
IV - para a realização de estudos por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a
anonimização dos dados pessoais;
VIII - para a tutela da saúde, em procedimento realizado por profissionais da área da saúde ou
por entidades sanitárias;
§ 1º Nos casos de aplicação do disposto nos incisos II e III do caput deste artigo e excetuadas as
hipóteses previstas no art. 4º desta Lei, o titular será informado das hipóteses em que será admitido o
tratamento de seus dados.
§ 3º O tratamento de dados pessoais cujo acesso é público deve considerar a finalidade, a boa-
fé e o interesse público que justificaram sua disponibilização.
§ 5º O controlador que obteve o consentimento referido no inciso I do caput deste artigo que
necessitar comunicar ou compartilhar dados pessoais com outros controladores deverá obter
consentimento específico do titular para esse fim, ressalvadas as hipóteses de dispensa do consentimento
previstas nesta Lei.
Art. 8º O consentimento previsto no inciso I do art. 7º desta Lei deverá ser fornecido por escrito
ou por outro meio que demonstre a manifestação de vontade do titular.
§ 1º Caso o consentimento seja fornecido por escrito, esse deverá constar de cláusula
destacada das demais cláusulas contratuais.
§ 6º Em caso de alteração de informação referida nos incisos I, II, III ou V do art. 9º desta Lei, o
controlador deverá informar ao titular, com destaque de forma específica do teor das alterações, podendo
o titular, nos casos em que o seu consentimento é exigido, revogá-lo caso discorde da alteração.
Art. 9º O titular tem direito ao acesso facilitado às informações sobre o tratamento de seus
dados, que deverão ser disponibilizadas de forma clara, adequada e ostensiva acerca de, entre outras
características previstas em regulamentação para o atendimento do princípio do livre acesso:
VII - direitos do titular, com menção explícita aos direitos contidos no art. 18 desta Lei.
Art. 10. O legítimo interesse do controlador somente poderá fundamentar tratamento de dados
pessoais para finalidades legítimas, consideradas a partir de situações concretas, que incluem, mas não se
limitam a:
Seção II
Do Tratamento de Dados Pessoais Sensíveis
Art. 11. O tratamento de dados pessoais sensíveis somente poderá ocorrer nas seguintes
hipóteses:
I - quando o titular ou seu responsável legal consentir, de forma específica e destacada, para
finalidades específicas;
II - sem fornecimento de consentimento do titular, nas hipóteses em que for indispensável para:
c) realização de estudos por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a anonimização
dos dados pessoais sensíveis;
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo a qualquer tratamento de dados pessoais que revele
dados pessoais sensíveis e que possa causar dano ao titular, ressalvado o disposto em legislação
específica.
§ 2º Nos casos de aplicação do disposto nas alíneas "a" e "b" do inciso II do caput deste artigo
pelos órgãos e pelas entidades públicas, será dada publicidade à referida dispensa de consentimento, nos
termos do inciso I do caput do art. 23 desta Lei.
Art. 12. Os dados anonimizados não serão considerados dados pessoais para os fins desta Lei,
salvo quando o processo de anonimização ao qual foram submetidos for revertido, utilizando
exclusivamente meios próprios, ou quando, com esforços razoáveis, puder ser revertido.
§ 1º A determinação do que seja razoável deve levar em consideração fatores objetivos, tais
como custo e tempo necessários para reverter o processo de anonimização, de acordo com as tecnologias
disponíveis, e a utilização exclusiva de meios próprios.
§ 2º Poderão ser igualmente considerados como dados pessoais, para os fins desta Lei, aqueles
utilizados para formação do perfil comportamental de determinada pessoa natural, se identificada.
Art. 13. Na realização de estudos em saúde pública, os órgãos de pesquisa poderão ter acesso a
bases de dados pessoais, que serão tratados exclusivamente dentro do órgão e estritamente para a
finalidade de realização de estudos e pesquisas e mantidos em ambiente controlado e seguro, conforme
práticas de segurança previstas em regulamento específico e que incluam, sempre que possível, a
anonimização ou pseudonimização dos dados, bem como considerem os devidos padrões éticos
relacionados a estudos e pesquisas.
§ 4º Para os efeitos deste artigo, a pseudonimização é o tratamento por meio do qual um dado
perde a possibilidade de associação, direta ou indireta, a um indivíduo, senão pelo uso de informação
adicional mantida separadamente pelo controlador em ambiente controlado e seguro.
Seção III
Do Tratamento de Dados Pessoais de Crianças e de Adolescentes
Art. 14. O tratamento de dados pessoais de crianças e de adolescentes deverá ser realizado em
seu melhor interesse, nos termos deste artigo e da legislação pertinente.
§ 3º Poderão ser coletados dados pessoais de crianças sem o consentimento a que se refere o §
1º deste artigo quando a coleta for necessária para contatar os pais ou o responsável legal, utilizados uma
única vez e sem armazenamento, ou para sua proteção, e em nenhum caso poderão ser repassados a
terceiro sem o consentimento de que trata o § 1º deste artigo.
§ 5º O controlador deve realizar todos os esforços razoáveis para verificar que o consentimento
a que se refere o § 1º deste artigo foi dado pelo responsável pela criança, consideradas as tecnologias
disponíveis.
§ 6º As informações sobre o tratamento de dados referidas neste artigo deverão ser fornecidas
de maneira simples, clara e acessível, consideradas as características físico-motoras, perceptivas,
sensoriais, intelectuais e mentais do usuário, com uso de recursos audiovisuais quando adequado, de
forma a proporcionar a informação necessária aos pais ou ao responsável legal e adequada ao
entendimento da criança.
Seção IV
Do Término do Tratamento de Dados
Art. 15. O término do tratamento de dados pessoais ocorrerá nas seguintes hipóteses:
I - verificação de que a finalidade foi alcançada ou de que os dados deixaram de ser necessários
ou pertinentes ao alcance da finalidade específica almejada;
Art. 16. Os dados pessoais serão eliminados após o término de seu tratamento, no âmbito e nos
limites técnicos das atividades, autorizada a conservação para as seguintes finalidades:
II - estudo por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a anonimização dos dados
pessoais;
IV - uso exclusivo do controlador, vedado seu acesso por terceiro, e desde que anonimizados os
dados.
CAPÍTULO III
Art. 18. O titular dos dados pessoais tem direito a obter do controlador, em relação aos dados do
titular por ele tratados, a qualquer momento e mediante requisição:
VI - eliminação dos dados pessoais tratados com o consentimento do titular, exceto nas
hipóteses previstas no art. 16 desta Lei;
VII - informação das entidades públicas e privadas com as quais o controlador realizou uso
compartilhado de dados;
§ 1º O titular dos dados pessoais tem o direito de peticionar em relação aos seus dados contra o
controlador perante a autoridade nacional.
§ 2º O titular pode opor-se a tratamento realizado com fundamento em uma das hipóteses de
dispensa de consentimento, em caso de descumprimento ao disposto nesta Lei.
I - comunicar que não é agente de tratamento dos dados e indicar, sempre que possível, o
agente; ou
§ 5º O requerimento referido no § 3º deste artigo será atendido sem custos para o titular, nos
prazos e nos termos previstos em regulamento.
§ 7º A portabilidade dos dados pessoais a que se refere o inciso V do caput deste artigo não
inclui dados que já tenham sido anonimizados pelo controlador.
§ 8º O direito a que se refere o § 1º deste artigo também poderá ser exercido perante os
organismos de defesa do consumidor.
§ 4º A autoridade nacional poderá dispor de forma diferenciada acerca dos prazos previstos nos
incisos I e II do caput deste artigo para os setores específicos.
Art. 20. O titular dos dados tem direito a solicitar revisão, por pessoa natural, de decisões
tomadas unicamente com base em tratamento automatizado de dados pessoais que afetem seus
interesses, inclusive de decisões destinadas a definir o seu perfil pessoal, profissional, de consumo e de
crédito ou os aspectos de sua personalidade.
Art. 21. Os dados pessoais referentes ao exercício regular de direitos pelo titular não podem ser
utilizados em seu prejuízo.
Art. 22. A defesa dos interesses e dos direitos dos titulares de dados poderá ser exercida em
juízo, individual ou coletivamente, na forma do disposto na legislação pertinente, acerca dos instrumentos
de tutela individual e coletiva.
CAPÍTULO IV
Seção I
Das Regras
Art. 23. O tratamento de dados pessoais pelas pessoas jurídicas de direito público referidas no
parágrafo único do art. 1º da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação), deverá
ser realizado para o atendimento de sua finalidade pública, na persecução do interesse público, com o
objetivo de executar as competências legais ou cumprir as atribuições legais do serviço público, desde
que:
II - (VETADO); e
§ 3º Os prazos e procedimentos para exercício dos direitos do titular perante o Poder Público
observarão o disposto em legislação específica, em especial as disposições constantes da Lei nº 9.507, de
12 de novembro de 1997 (Lei do Habeas Data), da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999 (Lei Geral do
Processo Administrativo), e da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação).
§ 5º Os órgãos notariais e de registro devem fornecer acesso aos dados por meio eletrônico
para a administração pública, tendo em vista as finalidades de que trata o caput deste artigo.
Art. 24. As empresas públicas e as sociedades de economia mista que atuam em regime de
concorrência, sujeitas ao disposto no art. 173 da Constituição Federal, terão o mesmo tratamento
dispensado às pessoas jurídicas de direito privado particulares, nos termos desta Lei.
Art. 25. Os dados deverão ser mantidos em formato interoperável e estruturado para o uso
compartilhado, com vistas à execução de políticas públicas, à prestação de serviços públicos, à
descentralização da atividade pública e à disseminação e ao acesso das informações pelo público em
geral.
Art. 26. O uso compartilhado de dados pessoais pelo Poder Público deve atender a finalidades
específicas de execução de políticas públicas e atribuição legal pelos órgãos e pelas entidades públicas,
respeitados os princípios de proteção de dados pessoais elencados no art. 6º desta Lei.
II - (VETADO);
III - nos casos em que os dados forem acessíveis publicamente, observadas as disposições
desta Lei.
Art. 27. A comunicação ou o uso compartilhado de dados pessoais de pessoa jurídica de direito
público a pessoa de direito privado será informado à autoridade nacional e dependerá de consentimento
do titular, exceto:
II - nos casos de uso compartilhado de dados, em que será dada publicidade nos termos do
inciso I do caput do art. 23 desta Lei; ou
Art. 29. A autoridade nacional poderá solicitar, a qualquer momento, às entidades do Poder
Público, a realização de operações de tratamento de dados pessoais, informe específico sobre o âmbito e
a natureza dos dados e demais detalhes do tratamento realizado e poderá emitir parecer técnico
complementar para garantir o cumprimento desta Lei.
Art. 30. A autoridade nacional poderá estabelecer normas complementares para as atividades
de comunicação e de uso compartilhado de dados pessoais.
Seção II
Da Responsabilidade
Art. 31. Quando houver infração a esta Lei em decorrência do tratamento de dados pessoais por
órgãos públicos, a autoridade nacional poderá enviar informe com medidas cabíveis para fazer cessar a
violação.
Art. 32. A autoridade nacional poderá solicitar a agentes do Poder Público a publicação de
relatórios de impacto à proteção de dados pessoais e sugerir a adoção de padrões e de boas práticas para
os tratamentos de dados pessoais pelo Poder Público.
CAPÍTULO V
b) cláusulas-padrão contratuais;
III - quando a transferência for necessária para a cooperação jurídica internacional entre órgãos
públicos de inteligência, de investigação e de persecução, de acordo com os instrumentos de direito
internacional;
VII - quando a transferência for necessária para a execução de política pública ou atribuição
legal do serviço público, sendo dada publicidade nos termos do inciso I do caput do art. 23 desta Lei;
VIII - quando o titular tiver fornecido o seu consentimento específico e em destaque para a
transferência, com informação prévia sobre o caráter internacional da operação, distinguindo claramente
esta de outras finalidades; ou
IX - quando necessário para atender as hipóteses previstas nos incisos II, V e VI do art. 7º desta
Lei.
Parágrafo único. Para os fins do inciso I deste artigo, as pessoas jurídicas de direito público
referidas no parágrafo único do art. 1º da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à
Informação), no âmbito de suas competências legais, e responsáveis, no âmbito de suas atividades,
poderão requerer à autoridade nacional a avaliação do nível de proteção a dados pessoais conferido por
país ou organismo internacional.
III - a observância dos princípios gerais de proteção de dados pessoais e direitos dos titulares
previstos nesta Lei;
§ 1º Para a verificação do disposto no caput deste artigo, deverão ser considerados os requisitos,
as condições e as garantias mínimas para a transferência que observem os direitos, as garantias e os
princípios desta Lei.
§ 4º Os atos realizados por organismo de certificação poderão ser revistos pela autoridade
nacional e, caso em desconformidade com esta Lei, submetidos a revisão ou anulados.
Art. 36. As alterações nas garantias apresentadas como suficientes de observância dos
princípios gerais de proteção e dos direitos do titular referidas no inciso II do art. 33 desta Lei deverão ser
comunicadas à autoridade nacional.
CAPÍTULO VI
Seção I
Do Controlador e do Operador
Art. 37. O controlador e o operador devem manter registro das operações de tratamento de
dados pessoais que realizarem, especialmente quando baseado no legítimo interesse.
Art. 38. A autoridade nacional poderá determinar ao controlador que elabore relatório de
impacto à proteção de dados pessoais, inclusive de dados sensíveis, referente a suas operações de
tratamento de dados, nos termos de regulamento, observados os segredos comercial e industrial.
Parágrafo único. Observado o disposto no caput deste artigo, o relatório deverá conter, no
mínimo, a descrição dos tipos de dados coletados, a metodologia utilizada para a coleta e para a garantia
da segurança das informações e a análise do controlador com relação a medidas, salvaguardas e
mecanismos de mitigação de risco adotados.
Art. 39. O operador deverá realizar o tratamento segundo as instruções fornecidas pelo
controlador, que verificará a observância das próprias instruções e das normas sobre a matéria.
Art. 40. A autoridade nacional poderá dispor sobre padrões de interoperabilidade para fins de
portabilidade, livre acesso aos dados e segurança, assim como sobre o tempo de guarda dos registros,
tendo em vista especialmente a necessidade e a transparência.
Seção II
Do Encarregado pelo Tratamento de Dados Pessoais
Art. 41. O controlador deverá indicar encarregado pelo tratamento de dados pessoais.
Seção III
Da Responsabilidade e do Ressarcimento de Danos
§ 2º O juiz, no processo civil, poderá inverter o ônus da prova a favor do titular dos dados
quando, a seu juízo, for verossímil a alegação, houver hipossuficiência para fins de produção de prova ou
quando a produção de prova pelo titular resultar-lhe excessivamente onerosa.
§ 3º As ações de reparação por danos coletivos que tenham por objeto a responsabilização nos
termos do caput deste artigo podem ser exercidas coletivamente em juízo, observado o disposto na
legislação pertinente.
§ 4º Aquele que reparar o dano ao titular tem direito de regresso contra os demais responsáveis,
na medida de sua participação no evento danoso.
II - que, embora tenham realizado o tratamento de dados pessoais que lhes é atribuído, não
houve violação à legislação de proteção de dados; ou
III - que o dano é decorrente de culpa exclusiva do titular dos dados ou de terceiro.
Art. 44. O tratamento de dados pessoais será irregular quando deixar de observar a legislação
ou quando não fornecer a segurança que o titular dele pode esperar, consideradas as circunstâncias
relevantes, entre as quais:
Parágrafo único. Responde pelos danos decorrentes da violação da segurança dos dados o
controlador ou o operador que, ao deixar de adotar as medidas de segurança previstas no art. 46 desta Lei,
der causa ao dano.
Art. 45. As hipóteses de violação do direito do titular no âmbito das relações de consumo
permanecem sujeitas às regras de responsabilidade previstas na legislação pertinente.
CAPÍTULO VII
Seção I
Da Segurança e do Sigilo de Dados
§ 1º A autoridade nacional poderá dispor sobre padrões técnicos mínimos para tornar aplicável o
disposto no caput deste artigo, considerados a natureza das informações tratadas, as características
específicas do tratamento e o estado atual da tecnologia, especialmente no caso de dados pessoais
sensíveis, assim como os princípios previstos no caput do art. 6º desta Lei.
§ 2º As medidas de que trata o caput deste artigo deverão ser observadas desde a fase de
concepção do produto ou do serviço até a sua execução.
Art. 47. Os agentes de tratamento ou qualquer outra pessoa que intervenha em uma das fases
do tratamento obriga-se a garantir a segurança da informação prevista nesta Lei em relação aos dados
pessoais, mesmo após o seu término.
§ 1º A comunicação será feita em prazo razoável, conforme definido pela autoridade nacional, e
deverá mencionar, no mínimo:
III - a indicação das medidas técnicas e de segurança utilizadas para a proteção dos dados,
observados os segredos comercial e industrial;
VI - as medidas que foram ou que serão adotadas para reverter ou mitigar os efeitos do prejuízo.
Art. 49. Os sistemas utilizados para o tratamento de dados pessoais devem ser estruturados de
forma a atender aos requisitos de segurança, aos padrões de boas práticas e de governança e aos
princípios gerais previstos nesta Lei e às demais normas regulamentares.
Seção II
Das Boas Práticas e da Governança
Art. 50. Os controladores e operadores, no âmbito de suas competências, pelo tratamento de
dados pessoais, individualmente ou por meio de associações, poderão formular regras de boas práticas e
de governança que estabeleçam as condições de organização, o regime de funcionamento, os
procedimentos, incluindo reclamações e petições de titulares, as normas de segurança, os padrões
técnicos, as obrigações específicas para os diversos envolvidos no tratamento, as ações educativas, os
mecanismos internos de supervisão e de mitigação de riscos e outros aspectos relacionados ao
tratamento de dados pessoais.
§ 2º Na aplicação dos princípios indicados nos incisos VII e VIII do caput do art. 6º desta Lei, o
controlador, observados a estrutura, a escala e o volume de suas operações, bem como a sensibilidade
dos dados tratados e a probabilidade e a gravidade dos danos para os titulares dos dados, poderá:
b) seja aplicável a todo o conjunto de dados pessoais que estejam sob seu controle,
independentemente do modo como se realizou sua coleta;
e) tenha o objetivo de estabelecer relação de confiança com o titular, por meio de atuação
transparente e que assegure mecanismos de participação do titular;
Art. 51. A autoridade nacional estimulará a adoção de padrões técnicos que facilitem o controle
pelos titulares dos seus dados pessoais.
CAPÍTULO VIII
DA FISCALIZAÇÃO
Seção I
Das Sanções Administrativas
Art. 52. Os agentes de tratamento de dados, em razão das infrações cometidas às normas
previstas nesta Lei, ficam sujeitos às seguintes sanções administrativas aplicáveis pela autoridade nacional:
II - multa simples, de até 2% (dois por cento) do faturamento da pessoa jurídica de direito
privado, grupo ou conglomerado no Brasil no seu último exercício, excluídos os tributos, limitada, no total,
a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) por infração;
III - multa diária, observado o limite total a que se refere o inciso II;
V - bloqueio dos dados pessoais a que se refere a infração até a sua regularização;
VII - suspensão parcial ou total do funcionamento do banco de dados a que se refere a infração
pelo período máximo de 6 (seis) meses, prorrogável por igual período até a regularização da atividade de
tratamento pelo controlador;
VIII - suspensão do exercício da atividade de tratamento dos dados pessoais a que se refere a
infração pelo período máximo de 6 (seis) meses, prorrogável por igual período;
II - a boa-fé do infrator;
V - a reincidência;
VI - o grau do dano;
VII - (VETADO);
VIII - (VETADO);
IX - (VETADO);
§ 2º O disposto neste artigo não substitui a aplicação de sanções administrativas, civis ou penais
definidas em legislação específica.
§ 3º O disposto nos incisos I, IV, V, VI, VII, VIII e IX do caput deste artigo poderá ser aplicado às
entidades e aos órgãos públicos, sem prejuízo do disposto na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990
(Estatuto do Servidor Público Federal), na Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992 (Lei de Improbidade
Administrativa), e na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação).
§ 4º No cálculo do valor da multa de que trata o inciso II do caput deste artigo, a autoridade
nacional poderá considerar o faturamento total da empresa ou grupo de empresas, quando não dispuser
do valor do faturamento no ramo de atividade empresarial em que ocorreu a infração, definido pela
autoridade nacional, ou quando o valor for apresentado de forma incompleta ou não for demonstrado de
forma inequívoca e idônea.
Art. 53. A autoridade nacional definirá, por meio de regulamento próprio sobre sanções
administrativas a infrações a esta Lei, que deverá ser objeto de consulta pública, as metodologias que
orientarão o cálculo do valor-base das sanções de multa.
§ 1º As metodologias a que se refere o caput deste artigo devem ser previamente publicadas,
para ciência dos agentes de tratamento, e devem apresentar objetivamente as formas e dosimetrias para o
cálculo do valor-base das sanções de multa, que deverão conter fundamentação detalhada de todos os
seus elementos, demonstrando a observância dos critérios previstos nesta Lei.
Parágrafo único. A intimação da sanção de multa diária deverá conter, no mínimo, a descrição da
obrigação imposta, o prazo razoável e estipulado pelo órgão para o seu cumprimento e o valor da multa
diária a ser aplicada pelo seu descumprimento.
CAPÍTULO IX
Seção II
Do Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade
CAPÍTULO X
"Art. 7º .....................................................................................
..........................................................................................................
X - exclusão definitiva dos dados pessoais que tiver fornecido a determinada aplicação de
internet, a seu requerimento, ao término da relação entre as partes, ressalvadas as hipóteses de guarda
obrigatória de registros previstas nesta Lei e na que dispõe sobre a proteção de dados pessoais;
..............................................................................................." (NR)
..........................................................................................................
II - de dados pessoais que sejam excessivos em relação à finalidade para a qual foi dado
consentimento pelo seu titular, exceto nas hipóteses previstas na Lei que dispõe sobre a proteção de
dados pessoais." (NR)
Art. 61. A empresa estrangeira será notificada e intimada de todos os atos processuais previstos
nesta Lei, independentemente de procuração ou de disposição contratual ou estatutária, na pessoa do
agente ou representante ou pessoa responsável por sua filial, agência, sucursal, estabelecimento ou
escritório instalado no Brasil.
Art. 62. A autoridade nacional e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep), no âmbito de suas competências, editarão regulamentos específicos para o acesso a dados
tratados pela União para o cumprimento do disposto no § 2º do art. 9º da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro
de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), e aos referentes ao Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (Sinaes), de que trata a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004.
Art. 63. A autoridade nacional estabelecerá normas sobre a adequação progressiva de bancos
de dados constituídos até a data de entrada em vigor desta Lei, consideradas a complexidade das
operações de tratamento e a natureza dos dados.
Art. 64. Os direitos e princípios expressos nesta Lei não excluem outros previstos no
ordenamento jurídico pátrio relacionados à matéria ou nos tratados internacionais em que a República
Federativa do Brasil seja parte.
Art. 65. Esta Lei entra em vigor após decorridos 18 (dezoito) meses de sua publicação oficial .
MICHEL TEMER
TORQUATO JARDIM
GILBERTO KASSAB
ILAN GOLDFAJN
RAUL JUNGMANN
ELISEU PADILHA