Você está na página 1de 193

Presidência da República

Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 11.080, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004.

Autoriza o Poder Executivo a instituir Serviço Social


Autônomo denominado Agência Brasileira de
Mensagem de veto
Desenvolvimento Industrial - ABDI, e dá outras
providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a instituir Serviço Social Autônomo com a finalidade de promover a
execução de políticas de desenvolvimento industrial, especialmente as que contribuam para a geração de empregos,
em consonância com as políticas de comércio exterior e de ciência e tecnologia.
Art. 1º   Fica o Poder Executivo autorizado a instituir Serviço Social Autônomo com a finalidade de promover a
execução de políticas de desenvolvimento industrial, de inovação, de transformação digital e de difusão de
tecnologia, especialmente as que contribuam para a geração de empregos, em consonância com as políticas de
comércio exterior e de ciência e tecnologia.     (Redação dada pela Medida Provisória nº 1.112, de 2022)

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a instituir Serviço Social Autônomo com a finalidade de promover a
execução de políticas de desenvolvimento industrial, de inovação, de transformação digital e de difusão de
tecnologia, especialmente as que contribuam para a geração de empregos, em consonância com as políticas de
comércio exterior e de ciência e tecnologia.    (Redação dada pela Lei nº 14.440, de 2022)

§ 1º O Serviço Social Autônomo de que trata o caput deste artigo, pessoa jurídica de direito privado sem fins
lucrativos, de interesse coletivo e de utilidade pública, denomina-se Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
– ABDI.

§ 2º (VETADO)

Art. 2º São órgãos de direção da ABDI:

I - a Diretoria Executiva, composta por 1 (um) Presidente e 2 (dois) Diretores;

II - o Conselho Deliberativo, composto por 15 (quinze) membros; e

III - o Conselho Fiscal, composto por 3 (três) membros.

Art. 3º O Conselho Deliberativo será composto por 8 (oito) representantes do Poder Executivo e 7 (sete) de
entidades privadas, titulares e suplentes, escolhidos na forma estabelecida em regulamento, com mandato de 2
(dois) anos, podendo ser reconduzidos 1 (uma) única vez por igual período.

Art. 4º O Conselho Fiscal será composto por 2 (dois) representantes do Poder Executivo e 1 (um) da sociedade
civil, titulares e suplentes, escolhidos na forma estabelecida em regulamento, com mandato de dois anos, podendo
ser reconduzidos 1 (uma) única vez por igual período.

Art. 5º Fica autorizada a destituição de membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, nas hipóteses definidas
em regulamento.

Art. 6º O Presidente e os Diretores da Diretoria Executiva da ABDI serão escolhidos e nomeados pelo Presidente
da República para o exercício de mandato de 4 (quatro) anos, podendo ser por ele exonerados a qualquer tempo, de
ofício ou por proposta do Conselho Deliberativo, aprovada por maioria absoluta de seus membros.

Art. 7º As competências e atribuições do Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal e dos membros da Diretoria
Executiva serão estabelecidas em regulamento.

Art. 8º Compete ao Poder Executivo, na supervisão da gestão da ABDI:

I - definir os termos do contrato de gestão, que estipulará as metas e objetivos, os prazos e responsabilidades
para sua execução e especificará os critérios para avaliação da aplicação dos recursos a ela repassados; e

II - aprovar, anualmente, o orçamento-programa da ABDI para a execução das atividades previstas no contrato
de gestão.
Parágrafo único. Até o dia 31 de março de cada exercício, o Poder Executivo apreciará o relatório de gestão e
emitirá parecer sobre o cumprimento do contrato de gestão pela ABDI.

Art. 9º São obrigações da ABDI:

I - apresentar, anualmente, ao Poder Executivo, até 31 de janeiro, relatório circunstanciado sobre a execução do
contrato de gestão no exercício anterior, com a prestação de contas dos recursos públicos nele aplicados, a
avaliação geral do contrato de gestão e as análises gerenciais cabíveis;

II - remeter ao Tribunal de Contas da União, até 31 de março do ano seguinte ao término do exercício financeiro,
as contas da gestão anual aprovadas pelo Conselho Deliberativo;

III - articular-se com os órgãos públicos e entidades privadas para o cumprimento de suas finalidades; e

IV - disponibilizar informações técnicas, creditícias, entre outras, que contribuam para o desenvolvimento
industrial brasileiro.

Art. 10. A ABDI firmará contrato de gestão com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
para execução das finalidades previstas nesta Lei.

Art. 11. Na elaboração do contrato de gestão, devem ser observados os princípios da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e economicidade, prevendo-se, expressamente, a especificação do
programa de trabalho, a estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos prazos de execução, bem como
previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de
qualidade e produtividade.

§ 1º O contrato de gestão assegurará à Diretoria Executiva da ABDI a autonomia para a contratação e a


administração de pessoal, sob regime da Consolidação das Leis do Trabalho.

§ 2º O processo de seleção para admissão de pessoal efetivo da ABDI deverá ser precedido de edital publicado
no Diário Oficial da União e observará os princípios da impessoalidade, moralidade e publicidade.

§ 3º O contrato de gestão estipulará limites e critérios para a despesa com remuneração e vantagens de
qualquer natureza a serem percebidas pelos empregados da ABDI e conferirá à Diretoria Executiva poderes para
fixar níveis de remuneração para o pessoal da entidade, em padrões compatíveis com os respectivos mercados de
trabalho, segundo o grau de qualificação exigido e os setores de especialização profissional.

§ 4º O contrato de gestão será alterado para incorporar recomendações formuladas pela supervisão ou pela
fiscalização.

Art. 12. A ABDI, para a execução de suas finalidades, poderá celebrar contratos de prestação de serviços com
quaisquer pessoas físicas ou jurídicas, sempre que considere ser essa a solução mais econômica para atingir os
objetivos previstos no contrato de gestão, observados os princípios da impessoalidade, moralidade e publicidade.

Parágrafo único. O Poder Executivo poderá, mediante convênio, prestar apoio técnico aos projetos e programas
desenvolvidos pela ABDI.

Art. 13. A remuneração dos membros da Diretoria Executiva da ABDI será fixada pelo Conselho Deliberativo em
valores compatíveis com os níveis prevalecentes no mercado de trabalho para profissionais de graus equivalentes de
formação profissional e de especialização, observado o disposto no § 3º do art. 11 desta Lei.

Art. 14. O Tribunal de Contas da União fiscalizará a execução do contrato de gestão e determinará, a qualquer
tempo, a adoção das medidas que julgar necessárias para corrigir eventuais falhas ou irregularidades que identificar.

Art. 15. O art. 8º da Lei nº 8.029, de 12 de abril de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 8º .................................................................................................................

.................................................................................................................

§ 3º Para atender à execução das políticas de apoio às micro e às pequenas


empresas, de promoção de exportações e de desenvolvimento industrial, é instituído
adicional às alíquotas das contribuições sociais relativas às entidades de que trata o art.
1º do Decreto-Lei nº 2.318, de 30 de dezembro de 1986, de:

.................................................................................................................

§ 4º O adicional de contribuição a que se refere o § 3º deste artigo será arrecadado e


repassado mensalmente pelo órgão ou entidade da Administração Pública Federal ao
Cebrae, ao Serviço Social Autônomo Agência de Promoção de Exportações do Brasil –
Apex-Brasil e ao Serviço Social Autônomo Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial – ABDI, na proporção de 85,75% (oitenta e cinco inteiros e setenta e cinco
centésimos por cento) ao Cebrae, 12,25% (doze inteiros e vinte e cinco centésimos por
cento) à Apex-Brasil e 2% (dois inteiros por cento) à ABDI.

§ 5º Os recursos a serem destinados à ABDI, nos termos do § 4º , correrão


exclusivamente à conta do acréscimo de receita líquida originado da redução da
remuneração do Instituto Nacional do Seguro Social, determinada pelo § 2º do art. 94 da
Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, vedada a redução das participações destinadas ao
Cebrae e à Apex-Brasil na distribuição da receita líquida dos recursos do adicional de
contribuição de que trata o § 3º deste artigo." (NR)

Art. 16. O art. 94 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar acrescido do seguinte § 2º ,
renumerando-se o atual parágrafo único para § 1º : (Vide Medida Provisória nº 359, de 2007) (Revogado pela Lei nº
11.501, de 2007)

"Art 94 ....................................................................................
§ 1º O disposto neste artigo aplica-se, exclusivamente, às contribuições que tenham a
mesma base utilizada para o cálculo das contribuições incidentes sobre a remuneração
paga ou creditada a segurados, ficando sujeitas aos mesmos prazos, condições, sanções
e privilégios, inclusive no que se refere à cobrança judicial.
§ 2º A remuneração de que trata o caput deste artigo será de 1,5% (um inteiro e cinco
décimos por cento) do montante arrecadado pela aplicação do adicional de contribuição
instituído pelo § 3º do art. 8º da Lei nº 8.029, de 12 de abril de 1990." (NR)

Art. 17. Constituem receitas adicionais da ABDI:

I - os recursos que lhe forem transferidos em decorrência de dotações consignadas no Orçamento-Geral da


União, créditos adicionais, transferências ou repasses;

II - os recursos provenientes de convênios, acordos e contratos celebrados com entidades, organismos e


empresas;

III - as doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados;

IV - os decorrentes de decisão judicial;

V - os valores apurados com a venda ou aluguel de bens móveis e imóveis de sua propriedade; e
V - os valores apurados com a venda ou aluguel de bens móveis e imóveis de sua propriedade;         (Redação
dada pela Medida Provisória nº 1.112, de 2022)

V - os valores apurados com a venda ou o aluguel de bens móveis e imóveis de sua propriedade;      (Redação
dada pela Lei nº 14.440, de 2022)

VI - os rendimentos resultantes de aplicações financeiras e de capitais, quando autorizadas pelo Conselho


Deliberativo.
VI - os rendimentos resultantes de aplicações financeiras e de capitais, quando autorizadas pelo Conselho
Deliberativo; e        (Redação dada pela Medida Provisória nº 1.112, de 2022)

VI - os rendimentos resultantes de aplicações financeiras e de capitais, quando autorizadas pelo Conselho


Deliberativo; e       (Redação dada pela Lei nº 14.440, de 2022)

VII - os recursos provenientes da prestação de serviços relacionados às suas finalidades institucionais.             


(Incluído pela Medida Provisória nº 1.112, de 2022)

VII - os recursos provenientes da prestação de serviços relacionados às suas finalidades institucionais.         


(Incluído pela Lei nº 14.440, de 2022)

Art. 18. Fica criado o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial - CNDI, vinculado à Presidência da
República e presidido pelo Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com a atribuição
de propor ao Presidente da República políticas nacionais e medidas específicas destinadas a promover o
desenvolvimento industrial do País.

Art. 19. O CNDI será composto por representantes do Poder Executivo e da sociedade civil, na forma do
regulamento.

Parágrafo único. Os membros do CNDI a que se refere o art. 18 desta Lei não perceberão remuneração pelo
desempenho das funções de conselheiros, considerando-se como serviços públicos relevantes.

Art. 20. A ABDI fará publicar no Diário Oficial da União, no prazo de 60 (sessenta) dias a partir da sua criação, o
manual de licitações e contratos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e
locações.
Art. 20. A ABDI elaborará regulamento próprio e simplificado de licitações e contratos pertinentes a obras,
serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações, observados os princípios da impessoalidade, da
moralidade, da publicidade, da economicidade e da eficiência.       (Redação dada pela Lei nº 14.440, de 2022)

Parágrafo único. O extrato do regulamento a que se refere o caput deste artigo e o de suas alterações serão
publicados no Diário Oficial da União.      (Incluído pela Lei nº 14.440, de 2022)

Art. 21. No prazo máximo de 20 (vinte) dias a contar do início das atividades da ABDI, o Instituto Nacional do
Seguro Social - INSS deverá providenciar as respectivas reformulações orçamentárias referentes à transferência
para a ABDI dos recursos oriundos da contribuição social a que se referem os §§ 3º e 4º do art. 8º da Lei nº 8.029, de
1990, com as alterações introduzidas pelo art. 15 desta Lei.

Art. 22. O estatuto da ABDI será aprovado pelo Conselho Deliberativo, no prazo de 60 (sessenta) dias após sua
instalação, observado o disposto nesta Lei.

Art. 23. O patrimônio da ABDI, bem como os legados, doações e heranças que lhe forem destinados, na hipótese
de sua extinção, será imediatamente transferido à União.

Art. 24. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 30 de dezembro de 2004; 183º da Independência e 116º da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


Márcio Fortes de Almeida
Swedenberger Barbosa

Este texto não substitui o publicado no DOU de 31.12.2004

 
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO Nº 5.352 DE 24 DE JANEIRO DE 2005.

Institui o Serviço Social Autônomo Agência Brasileira


de Desenvolvimento Industrial - ABDI e dá outras
providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea "a", da
Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 11.080, de 30 de dezembro de 2004,

DECRETA :

Art. 1º Fica instituído o Serviço Social Autônomo Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI, pessoa
jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, de interesse coletivo e de utilidade pública, conforme disposto no art.
1º da Lei nº 11.080, de 30 de dezembro de 2004.

Art. 2º Compete à ABDI promover a execução de políticas de desenvolvimento industrial, especialmente as que
contribuam para a geração de empregos, em consonância com as políticas de comércio exterior e de ciência e
tecnologia.

Parágrafo único. No desenvolvimento das ações de que trata este artigo, a ABDI deverá dar especial enfoque
aos programas e projetos estabelecidos pela Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE).

Art. 3º São órgãos de direção da ABDI:

I - Conselho Deliberativo;

II - Conselho Fiscal; e

III - Diretoria-Executiva.

Art. 4º O Conselho Deliberativo, órgão superior de direção da ABDI, é responsável pelas seguintes matérias,
além daquelas estabelecidas no estatuto social:

I - aprovar o estatuto social da entidade, observado o disposto no art. 22 da Lei nº 11.080, de 2004;

II - aprovar a política de atuação institucional, em consonância com o contrato de gestão celebrado com o Poder
Executivo, de acordo com o disposto no inciso I do art. 8º da Lei nº 11.080, de 2004;

III - deliberar sobre o planejamento estratégico da ABDI;

IV - deliberar sobre os planos de trabalho anuais e os relatórios de acompanhamento e avaliação, inclusive o


relativo ao contrato de gestão firmado com o Poder Executivo;

V - deliberar sobre a proposta do orçamento-programa e o plano de aplicações apresentados pela Diretoria-


Executiva;

VI - deliberar sobre as demonstrações contábeis e a respectiva prestação de contas da Diretoria-Executiva;

VII - deliberar sobre a proposta da Diretoria-Executiva referente ao plano de gestão de pessoal e ao plano de
cargos, salários e benefícios, assim como sobre o quadro de pessoal;

VIII - deliberar sobre a proposta de manual de licitações e de contratos elaborado pela Diretoria-Executiva, e
suas posteriores alterações;

IX - fixar o valor da remuneração dos membros da Diretoria-Executiva, observado o disposto no art. 13 da Lei nº
11.080, de 2004 ; e

X - exercer outras competências que o estatuto lhe atribuir.

Parágrafo único. O Conselho deliberará mediante resoluções, por maioria absoluta, observado o quórum mínimo
de dois terços de seus membros, cabendo ao Presidente o voto de qualidade.
Art. 5º O Conselho Deliberativo será composto por um representante de cada um dos órgãos e entidades
públicas e privadas a seguir relacionados, com seus respectivos suplentes, todos designados para um período de
dois anos, sem remuneração, permitida uma recondução, sendo vedada a indicação do mesmo representante para
mais de um dos órgãos de que trata o art. 3º :

I - representantes do Poder Executivo:

a) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;

b) Casa Civil da Presidência da República;

b) Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República; (Redação dada pelo Decreto nº 8.146,
de 2013)

c) Ministério da Ciência e Tecnologia;

d) Ministério da Fazenda;

e) Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;

f) Ministério da Integração Nacional;

g) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES; e

h) Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA;

II - representantes de entidades privadas:

a) Confederação Nacional da Indústria - CNI;

b) Agência de Promoção de Exportações do Brasil - APEX-BRASIL;

c) Confederação Nacional do Comércio - CNC;

d) Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE;

e) Central Única dos Trabalhadores - CUT;

f) Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial - IEDI; e

g) Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores - ANPROTEC.

§ 1º O Presidente do Conselho Deliberativo será eleito dentre os seus membros, por maioria absoluta.

§ 2º Os titulares dos órgãos e entidades referidos nos incisos I e II indicarão os seus representantes no Conselho
Deliberativo.

§ 3º O membro do Conselho Deliberativo perderá esta condição em virtude de renúncia ou destituição por
decisão de dois terços dos membros do Conselho, se seu procedimento for declarado incompatível com a
moralidade administrativa, omitir-se em relação aos deveres que lhe forem impostos em norma estatutária ou se for
condenado em processo com sentença judicial transitada em julgado.

§ 4º Aplica-se o procedimento previsto no § 3º aos representantes do Poder Executivo, exceto nas hipóteses de
condenação em processo disciplinar que resulte na aplicação de penalidade de demissão ou destituição do cargo em
comissão, e sentença judicial transitada em julgado que implique perda do cargo público, cuja destituição do
Conselho Deliberativo dar-se-á a partir da publicação da demissão ou destituição no Diário Oficial da União.

§ 5º Também perderão a qualidade de membro do Conselho Deliberativo os representantes do Poder Executivo


que forem exonerados dos cargos que ocupam nos respectivos órgãos e entidades, ocorrendo o desligamento do
Conselho a partir da publicação da exoneração no Diário Oficial da União.

Art. 6º O Conselho Fiscal, órgão responsável pela fiscalização e controle interno da ABDI, terá as seguintes
atribuições, além daquelas constantes do estatuto social:

I - fiscalizar a gestão administrativa, orçamentária, contábil e patrimonial da ABDI, compreendendo os atos do


Conselho Deliberativo e da Diretoria-Executiva, observado o disposto no contrato de gestão; e

II - deliberar sobre as demonstrações contábeis.

Art. 7º O Conselho Fiscal será composto por um representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, um representante do Ministério da Fazenda e um representante da sociedade civil, e seus
respectivos suplentes, todos designados para um período de dois anos, sem remuneração, permitida uma
recondução.

§ 1º O Presidente do Conselho Fiscal será eleito dentre os membros, para um período de dois anos, vedada a
recondução.

§ 2º O representante da sociedade civil no Conselho Fiscal será designado pelo Ministro de Estado do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

§ 3º O Conselho Fiscal, a pedido de qualquer dos seus membros, poderá solicitar aos órgãos da administração
da ABDI informações ou esclarecimentos, desde que relativos à sua função fiscalizadora, bem como a elaboração de
demonstrações contábeis específicas.

§ 4º Será destituído o membro do Conselho Fiscal que incorrer em qualquer das situações de que tratam os §§
3º , 4º e 5º do art. 5º ou que deixar de comparecer, sem justificativa, a três reuniões ordinárias consecutivas ou a seis
reuniões ordinárias alternadas.

Art. 8º A Diretoria-Executiva é o órgão responsável pela gestão da ABDI, em conformidade com a política
aprovada pelo Conselho Deliberativo, competindo-lhe:

I - cumprir e fazer cumprir o estatuto social e as diretrizes da ABDI;

II - cumprir e fazer cumprir o contrato de gestão celebrado com o Poder Executivo;

III - elaborar e executar o planejamento estratégico;

IV - elaborar e executar os planos de trabalho, bem como produzir os relatórios de acompanhamento e


avaliação, inclusive o relativo ao contrato de gestão firmado com o Poder Executivo;

V - elaborar a proposta de orçamento-programa, para apreciação e deliberação pelo Conselho Deliberativo, e


executá-lo;

VI - elaborar as demonstrações contábeis;

VII - prestar contas ao Conselho Deliberativo sobre a execução do contrato de gestão;

VIII - elaborar plano de gestão de pessoal e plano de cargos, salários e benefícios, assim como definir o quadro
de pessoal da entidade;

IX - elaborar proposta de manual de licitações, bem como suas posteriores alterações, observado o disposto no
art. 20 da Lei nº 11.080, de 2004 ; e

X - exercer as demais atribuições que o estatuto social estabelecer.

Art. 9º A Diretoria-Executiva é composta por um Presidente e dois Diretores, escolhidos e nomeados pelo
Presidente da República, para um período de quatro anos, podendo ser por ele exonerados a qualquer tempo, de
ofício ou por proposta do Conselho Deliberativo, aprovada pela maioria absoluta de seus membros.

Parágrafo único. Os requisitos para ocupar os cargos da Diretoria-Executiva são:

I - ter curso superior completo; e

II - possuir experiência comprovada de, no mínimo, dois anos em gestão de órgãos públicos ou de entidades
públicas ou privadas.

Art. 10. A ABDI firmará contrato de gestão com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
para execução das finalidades previstas no art. 2º .

§ 1º O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, responsável pela supervisão da gestão da


ABDI, definirá, em conjunto com a entidade, os termos do contrato de gestão, observado o disposto no art. 8º da Lei
nº 11.080, de 2004.

§ 2º O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e a Casa Civil da Presidência da República deverão


analisar previamente o contrato de gestão, sendo o pronunciamento favorável desses órgãos pré-requisito para a
sua assinatura.

§ 3º O contrato de gestão será publicado no Diário Oficial da União, pelo Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, por ocasião de sua celebração, revisão ou renovação, em até quinze dias, contados da
data de sua assinatura.

§ 4º O Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior designará a unidade administrativa,


dentre as já existentes na estrutura do Ministério, incumbida do acompanhamento do contrato de gestão.
Art. 11. O contrato de gestão, observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
economicidade, conterá, sem prejuízo de outras especificações, os seguintes elementos:

I - indicação dos objetivos da ABDI e especificação do programa de trabalho, com seus respectivos planos de
ação anuais;

II - a estipulação das metas a serem atingidas, os respectivos prazos de execução e indicadores de


desempenho;

III - a previsão expressa de critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizados;

IV - demonstrativo de compatibilidade dos planos de ação anuais com o orçamento-programa e com o


cronograma de desembolso, por fonte;

V - especificação de critérios objetivos para avaliação da aplicação dos recursos repassados à ABDI;

VI - responsabilidades dos signatários em relação ao cumprimento dos objetivos e metas definidos, inclusive no
provimento de meios necessários à consecução dos resultados propostos;

VII - condições para sua revisão e renovação; e

VIII - vigência.

§ 1º O contrato de gestão terá a duração mínima de dois anos, podendo ser modificado na forma disposta no §
4º do art. 11 da Lei nº 11.080, de 2004, bem como ser renovado, observado o disposto no § 2º do art. 10 deste
Decreto.

§ 2º A Diretoria-Executiva submeterá anualmente para análise e deliberação do Ministério do Desenvolvimento,


Indústria e Comércio Exterior o orçamento-programa da ABDI para execução das atividades previstas no contrato de
gestão, observado o disposto neste Decreto.

§ 3º Por ocasião do termo final do contrato de gestão, será realizada pelo Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior avaliação conclusiva sobre os resultados alcançados.

§ 4º O contrato de gestão assegurará à Diretoria-Executiva da ABDI a autonomia para a contratação e a


administração de pessoal, sob regime da Consolidação das Leis do Trabalho.

§ 5º O processo de seleção para admissão de pessoal efetivo da ABDI deverá ser precedido de edital publicado
no Diário Oficial da União e observará os princípios da impessoalidade, moralidade e publicidade.

§ 6º O contrato de gestão estipulará limites e critérios para a despesa com remuneração e vantagens de
qualquer natureza a serem percebidas pelos empregados da ABDI e conferirá à Diretoria-Executiva poderes para
fixar níveis de remuneração para o pessoal da entidade, em padrões compatíveis com os respectivos mercados de
trabalho, segundo o grau de qualificação exigido e os setores de especialização profissional.

Art. 12. Constituem receitas da ABDI:

I - dois por cento do adicional de contribuição a que se referem os §§ 3º e 4º do art. 8º da Lei nº 8.029, de 12 de
abril de 1990;

II - os recursos que lhe forem transferidos em decorrência de dotações consignadas no Orçamento-Geral da


União, créditos adicionais, transferências ou repasses;

III - os recursos provenientes de convênios, acordos e contratos celebrados com entidades, organismos e
empresas;

IV - as doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados;

V - os decorrentes de decisão judicial;

VI - os valores apurados com a venda ou aluguel de bens móveis e imóveis de sua propriedade; e

VII - os rendimentos resultantes de aplicações financeiras e de capitais, quando autorizadas pelo Conselho
Deliberativo.

Parágrafo único. No prazo máximo de vinte dias a contar do início das atividades da ABDI, o Instituto Nacional do
Seguro Social - INSS deverá providenciar as respectivas reformulações orçamentárias referentes à transferência
para a ABDI dos recursos oriundos da contribuição social a que se refere o inciso I deste artigo.

Art. 13. A ABDI apresentará, anualmente, ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, até 31
de janeiro, relatório circunstanciado sobre a execução do contrato de gestão no exercício anterior, contendo, no
mínimo, as seguintes informações:
I - prestação de contas dos recursos aplicados no exercício;

II - a avaliação geral do desempenho da entidade em relação às metas e indicadores estabelecidos no contrato


de gestão; e

III - análises gerenciais cabíveis.

Parágrafo único. Até 15 de março de cada exercício, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior analisará o relatório de que trata este artigo e emitirá parecer sobre o cumprimento do contrato de gestão
pela ABDI.

Art. 14. A Diretoria-Executiva da ABDI remeterá ao Tribunal de Contas da União, até 31 de março do ano
seguinte ao término do exercício financeiro, a prestação de contas da gestão anual aprovada pelo Conselho
Deliberativo, acompanhada de manifestação do Conselho Fiscal, sem prejuízo do disposto no art. 14 da Lei nº
11.080, de 2004.

Art. 15. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 24 de janeiro de 2005; 184º da Independência e 117º da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


Marcio Fortes de Almeida

Este texto não substitui o publicado no DOU de 2 5 .1.2005

*
ESTATUTO
SOCIAL

2021
ESTATUTO
SOCIAL

NOVEMBRO/2021
REGULAMENTO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ABDI 1
SUMÁRIO

CAPÍTULO I ...............................................................................................................................4
DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E DURAÇÃO .......................................................4

CAPÍTULO II ..............................................................................................................................4
DOS PRINCÍPIOS E DA FINALIDADE ...................................................................................4

CAPÍTULO III .............................................................................................................................5


DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ...................................................................................5

Seção I............................................................................................................................6
Do Conselho Deliberativo ................................................................................................6
Seção II...........................................................................................................................8
Do Conselho Fiscal .........................................................................................................8
Seção III..........................................................................................................................8
Da Diretoria Executiva – DIREX ......................................................................................8

CAPÍTULO IV ........................................................................................................................... 11
DOS DIRIGENTES E SUAS ATRIBUIÇÕES ........................................................................ 11

Seção I.......................................................................................................................... 11
Do Presidente e do Vice-Presidente do Conselho Deliberativo ..................................... 11
Seção II......................................................................................................................... 11
Do Presidente do Conselho Fiscal................................................................................. 11
Seção III........................................................................................................................ 12
Do Presidente da ABDI ................................................................................................. 12
Seção IV ....................................................................................................................... 13
Dos Diretores ................................................................................................................ 13

CAPÍTULO V ............................................................................................................................ 13
DAS RECEITAS ................................................................................................................... 13

CAPÍTULO VI ........................................................................................................................... 14
DOS RECURSOS HUMANOS .............................................................................................. 14

ESTATUTO SOCIAL DA ABDI 2


CAPÍTULO VII .......................................................................................................................... 14
DO CONTRATO DE GESTÃO .............................................................................................. 14

Seção I.......................................................................................................................... 14
Da Fiscalização Externa ................................................................................................ 14

CAPÍTULO VIII ......................................................................................................................... 15


DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ................................................................ 15

ESTATUTO SOCIAL DA ABDI 3


CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E DURAÇÃO
Art. 1º. A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI, pessoa jurídica de direito
privado sem fins lucrativos, de interesse coletivo e de utilidade pública, autorizada pela Lei nº
11.080, de 30 de dezembro de 2004 e instituída pelo Decreto n° 5.352, de 24 de janeiro de
2005, sob a forma de Serviço Social Autônomo, reger-se-á por este Estatuto Social e pela
legislação que lhe for aplicável.
Art. 2º. A ABDI tem sede e foro na cidade de Brasília – Distrito Federal, com atuação em todo
o território nacional e no exterior, podendo abrir e manter filiais, subsidiárias, escritórios e
representações, fora de sua sede.
Art. 3º. O prazo de duração da ABDI é indeterminado.

CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E DA FINALIDADE
Art. 4º. A ABDI reger-se-á pelos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade,
da igualdade, da publicidade, da transparência, da eficiência e dos que lhe são correlatos.
§ 1º. A ABDI formulará, aplicará e manterá em vigor:
I- normativo interno de ética e conduta aplicável a todos os seus dirigentes e
empregados;
II - práticas coordenadas e eficazes contra a corrupção e que promovam a
integridade, a transparência, a obrigação de prestar contas e a participação da
sociedade.
§ 2º. A ABDI divulgará o seu portfólio de projetos em seu sítio eletrônico e redes sociais.
Art. 5º. A ABDI tem por finalidade promover a execução de políticas de desenvolvimento
industrial, inovação e difusão de tecnologias, especialmente as que contribuam para a geração
de empregos, renda, amadurecimento digital e fortalecimento das cadeias produtivas nacionais,
em consonância com os objetivos de desenvolvimento sustentável aderentes à sua atuação e
com as políticas de comércio exterior e de ciência e tecnologia.
§ 1º. Para o atingimento de suas finalidades, a ABDI poderá celebrar contratos, convênios,
acordos de cooperação ou instrumentos congêneres com pessoas naturais ou pessoas
jurídicas, de direito público ou privado, no País ou no exterior, especialmente:
I- instituir sociedades de propósito específico - SPE, nos termos da legislação
vigente;
II - criar ou aportar recursos em Fundos de Investimento nos termos do que
dispuser a Comissão de Valores Mobiliários - CVM; ou
III - outros instrumentos que viabilizem a consecução de seus objetivos.
§ 2º. O disposto no § 1º observará a Política de Gestão de Riscos da ABDI aprovada pelo
Conselho Deliberativo - CD.
§ 3º. A ABDI poderá vender produtos ou prestar serviços ligados às suas finalidades institucionais.

ESTATUTO SOCIAL DA ABDI 4


CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Art. 6º. São órgãos de direção da ABDI:
I- Conselho Deliberativo, integrado por 15 conselheiros;
II - Conselho Fiscal – CF, integrado por três conselheiros; e
III - Diretoria Executiva – DIREX, integrada por três membros, sendo um
Presidente e dois Diretores.
§ 1º. Aos órgãos e entidades representadas nos Conselhos, não será atribuída responsabilidade
solidária ou subsidiária quanto aos atos praticados por seus representantes nesses colegiados,
em observância a este Estatuto e à legislação pertinente.
§ 2º. A ABDI contratará seguro de Responsabilidade Civil de Administradores, Diretores e
Gestores - RC D&O, nos termos do que dispõe a Circular nº 637, de 27 de julho de 2021, da
Superintendência de Seguros Privados do Ministério da Economia, ou outra que vier a substitui-
la.
§ 3º. Os mandatos dos conselheiros e dos membros da DIREX serão contados a partir da data de
sua posse.
§ 4º. As funções de conselheiros vagar-se-ão por:
I- falecimento;
II - decurso do prazo do mandato;
III - renúncia, comunicada formalmente ao Presidente do respectivo Conselho;
IV - destituição, se aprovada pelo voto de dois terços dos membros do respectivo
Conselho, motivada por:
a) perda do cargo ou função pública motivada por condenação em
processo administrativo disciplinar;
b) declaração, pelo Conselho Deliberativo, de que o procedimento do
conselheiro é incompatível com a moralidade e o decoro administrativo;
c) omissão quanto às obrigações estatutárias;
d) condenação em processo judicial, com decisão transitada em julgado,
motivada por ação ou omissão incompatível com suas obrigações de
conselheiro;
e) ausência justificada a duas reuniões ordinárias consecutivas ou a quatro
reuniões, ordinárias ou extraordinárias, alternadas durante o prazo do
mandato no Conselho Deliberativo;
f) ausência justificada a duas reuniões ordinárias ou extraordinárias
consecutivas ou alternadas durante o prazo do mandato no Conselho Fiscal;
ou
g) ausência injustificada a qualquer reunião de ambos os colegiados;

ESTATUTO SOCIAL DA ABDI 5


V- se servidor público, sem prejuízo do disposto no inciso anterior:
a) por perda do cargo ou função; ou
b) por exoneração que implique seu desligamento do órgão ou entidade
que representa.

Seção I
Do Conselho Deliberativo
Art. 7º. O Conselho Deliberativo da ABDI – CD-ABDI é o órgão colegiado de direção superior
e deve exercer suas atribuições considerando os interesses de longo prazo da agência, os
objetivos de desenvolvimento sustentável a ela aderentes, os impactos decorrentes de suas
atividades quanto ao meio ambiente, sociedade e governança corporativa.
Art. 8º. O Conselho Deliberativo da ABDI é composto por 15 conselheiros, representantes dos
órgãos e entidades descritos no art. 5º do Decreto nº 5.352, de 24 de janeiro de 2005 ou outro
que vier a alterá-lo ou substituí-lo.
§ 1º. Cada conselheiro terá um suplente, que o substituirá em suas ausências e seus
impedimentos.
§ 2º. O mandato dos conselheiros titulares e suplentes será de dois anos, renovável uma vez
por igual período.
§ 3º. As designações dos membros titulares e suplentes do Conselho Deliberativo serão
informadas ao Presidente do colegiado pelos titulares dos órgãos e entidades responsáveis
pela designação.
§ 4º. O Presidente e o Vice-Presidente do Conselho Deliberativo serão eleitos dentre os seus
membros.
§ 5º. O exercício da função de conselheiro não será remunerado e sua participação ou a de
seu suplente nas reuniões do Conselho dar-se-ão sem ônus para a ABDI.
§ 6º. Os conselheiros não residentes no Distrito Federal poderão solicitar diária e passagens
para comparecer às reuniões presenciais do colegiado.
§ 7º. Os órgãos e as entidades representados no Conselho poderão, a qualquer tempo,
substituir seus representantes, mediante prévia comunicação ao Presidente do colegiado, com
indicação do representante para um novo mandato.
§ 8º. É vedada a acumulação de funções nos Conselhos e na DIREX, mesmo que por suplentes
de conselheiros.
§ 9º. O Presidente da ABDI designará uma das unidades internas da agência para funcionar
como secretaria executiva do Conselho Deliberativo.
Art. 9º. Compete ao Conselho Deliberativo:
I- eleger seu Presidente e Vice-Presidente;

ESTATUTO SOCIAL DA ABDI 6


II - aprovar:
a) o Estatuto Social da ABDI, bem como deliberar sobre suas posteriores
reformas;
b) a política de atuação institucional em consonância com o contrato de
gestão celebrado com o Poder Executivo, de acordo com o disposto no inciso
I do art. 8º da Lei nº 11.080, de 30 de dezembro de 2004;
c) a Política de Gestão de Riscos;
d) a criação das SPEs a que se refere o inciso I do § 1º do art. 5º;
e) a criação ou aporte de recursos em Fundos de Investimento a que se
refere o inciso II do § 1º do art. 5º;
f) o Plano Anual de Auditoria Interna – PAINT;
III - deliberar sobre:
a) o planejamento estratégico da ABDI;
b) os planos de ação anuais e respectivos relatórios semestrais de
desempenho e de gestão anual para fins de acompanhamento, avaliação e
prestação de contas, inclusive quanto ao contrato de gestão firmado com o
Poder Executivo;
c) a proposta do orçamento-programa e do plano de aplicações;
d) as demonstrações contábeis, após a emissão do parecer do Conselho
Fiscal;
e) o plano de gestão de pessoal e o plano de cargos, salários e benefícios,
assim como sobre o quadro de pessoal da ABDI, inclusive quanto aos cargos
de assessoramento especial da Presidência da ABDI;
f) a alienação ou oneração de bens imóveis; e
g) a proposta do regulamento de licitações e contratos e suas posteriores
alterações;
IV - fixar, anualmente, o valor da remuneração dos membros da DIREX,
observado o disposto no art. 13 da Lei nº 11.080, de 30 de dezembro de 2004, tendo
por referência a remuneração dos membros das Diretorias Executivas da Apex-
Brasil e do SEBRAE Nacional.
§ 1º. O Conselho deliberará por maioria, observado o quórum mínimo de dois terços de seus
membros.
§ 2º. As decisões do Conselho Deliberativo serão formalizadas por meio de resolução assinada
pelo Presidente do colegiado.
§ 3º. A eleição de Presidente e Vice-Presidente processar-se-ão mediante escrutínio público.
§ 4º. O regimento interno do Conselho Deliberativo disporá sobre o rito e os procedimentos a
serem adotados na eleição do Presidente e do Vice-Presidente do colegiado.
§ 5º. Nas deliberações colegiadas, o Presidente terá o voto de desempate, além do voto ordinário.

ESTATUTO SOCIAL DA ABDI 7


§ 6º. O extrato do regulamento de licitações e contratos, bem como de suas alterações posteriores,
será publicado no Diário Oficial da União no prazo de até 60 dias, contados da data de sua
aprovação.

Seção II
Do Conselho Fiscal
Art. 10. O Conselho Fiscal é o órgão responsável pela fiscalização e controle interno da ABDI,
com a seguinte composição:
I- dois representantes do Poder Executivo; e
II - um representante da sociedade civil.
§ 1º. Os membros do Conselho Fiscal serão escolhidos e nomeados pelo Ministro de Estado
da Economia.
§ 2º. Aplicam-se ao Conselho Fiscal, no que couber, as regras de que tratam os §§ 1º a 4º do
art. 6º.
Art. 11. Compete ao Conselho Fiscal:
I- eleger seu Presidente;
II - fiscalizar as gestões administrativa, orçamentária, contábil e patrimonial da
ABDI, compreendendo os atos do Conselho Deliberativo e da DIREX, observado o
disposto no contrato de gestão;
III - emitir parecer sobre:
a) as demonstrações contábeis elaboradas pela DIREX, bem como a
prestação de contas anual do contrato de gestão firmado com o Poder
Executivo;
b) os balancetes contábeis; e
c) a alienação ou oneração de bens imóveis, quando solicitado pelo
Conselho Deliberativo ou pela DIREX;
IV - analisar, quando solicitado pelo Conselho Deliberativo ou pela DIREX, outras
matérias de sua área de competência, opinando sobre elas.
Parágrafo único. O Conselho Fiscal, a pedido de qualquer dos seus membros, solicitará aos
órgãos da administração da ABDI informações ou esclarecimentos, desde que relativos à sua
função fiscalizadora, bem como a elaboração de demonstrações contábeis específicas.

Seção III
Da Diretoria Executiva – DIREX
Art. 12. A DIREX, órgão responsável pela gestão técnica e administrativa da ABDI, é composta
por um Presidente e dois Diretores, escolhidos e nomeados pelo Presidente da República, para
um período de quatro anos, demissíveis ad nutum.

ESTATUTO SOCIAL DA ABDI 8


Parágrafo único. O Presidente e os Diretores da ABDI poderão ser reconduzidos para um
único período subsequente.
Art. 13. São requisitos mínimos essenciais para ocupar os cargos da DIREX:
I- formação acadêmica superior, compatível com o cargo para o qual foi
indicado;
II - experiência comprovada de, no mínimo, quatro anos em gestão de órgãos
públicos ou de entidades públicas ou privadas; e
III - Não se enquadrar nas hipóteses de inelegibilidade previstas nas alíneas do
inciso I do caput do art. 1º da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990.
Parágrafo único. Para fins de comprovação de experiência profissional anterior serão
considerados exercício de:
I- cargo de direção e chefia superior, entendendo-se como aquele situado nos
dois níveis hierárquicos não estatutários mais altos da empresa ou entidade que:
a) a receita operacional bruta for compatível com a receita corrente líquida
anual da ABDI; e
b) a finalidade ou área de atuação sejam tematicamente pertinentes com
o objeto da ABDI; ou
II - cargo em comissão ou função de confiança equivalente a DAS-4 ou superior,
no setor público.
Art. 14. Compete à DIREX:
I- cumprir e fazer cumprir:
a) o Estatuto Social e as diretrizes da ABDI; e
b) o contrato de gestão celebrado com o Poder Executivo;
II - elaborar:
a) o planejamento estratégico;
b) os planos de ação anuais e respectivos relatórios semestral de
desempenho e de gestão anual para fins de acompanhamento, avaliação e
prestação de contas, inclusive quanto ao contrato de gestão firmado com o
Poder Executivo;
c) a proposta do orçamento-programa, bem como executá-lo;
d) as demonstrações contábeis e o balancete anuais, submetendo-as à
apreciação do Conselho Fiscal;
e) o plano de gestão de pessoas, o plano de cargos, salários e benefícios,
bem como o quadro de pessoal da ABDI, inclusive quanto aos cargos e
funções de confiança;
f) a proposta do regulamento de licitações e de contratos e suas
posteriores alterações; e
g) a Política de Gestão de Riscos da ABDI;

ESTATUTO SOCIAL DA ABDI 9


III - autorizar a admissão de pessoal, condicionada à existência de vagas no
quadro aprovado pelo Conselho Deliberativo;
IV - prestar contas ao Conselho Deliberativo sobre a execução do contrato de
gestão;
V - promover a articulação interinstitucional e harmonizar as ações de execução
das políticas públicas de sua competência;
VI - aprovar:
a) o regulamento de convênios e suas posteriores alterações;
b) as normas operacionais internas consoante o disposto neste Estatuto;
c) o relatório de impacto à proteção de dados pessoais; e
d) o plano de governança de dados e privacidade;
VII - interpretar este Estatuto e deliberar sobre os casos omissos;
VIII - executar os orçamentos de capital e custeio;
IX - deliberar sobre a aceitação de doações com encargos;
X - cumprir e fazer cumprir os termos e condições pactuados no contrato de
gestão;
XI - autorizar viagens ao exterior de convidados da ABDI;
XII - propor:
a) a criação das SPEs a que se refere o inciso I do § 1º do art. 5º; e
b) a criação ou aporte de recursos em Fundos de Investimento, a que se
refere o inciso II do § 1º do art. 5º; e
XIII - exercer outras atribuições que lhe forem designadas.
§1º. A DIREX submeterá à aprovação do Conselho Deliberativo:
I- os documentos a que se referem o inciso II do caput; e
II - a proposta de alienação ou oneração de bens imóveis.
§ 2º. O relatório a que se refere a alínea “c” do inciso VI do caput será elaborado pelo encarregado
pelo tratamento de dados pessoais.
§ 3º. Os membros da DIREX participarão das reuniões do Conselho Deliberativo e do Conselho
Fiscal, sem direito a voto.
§ 4º. A Política de Gestão de Riscos a que se refere a alínea “g” do inciso II do caput:
I- observará os riscos estratégicos, operacionais, de imagem e reputação, legais,
financeiros e cibernéticos; e
II - contemplará metodologia interna baseada em modelos e guias de boas práticas
de mercado que forneça subsídios para identificação, análise, avaliação, tratamento,
monitoramento e reporte dos riscos aos quais a ABDI está exposta.

ESTATUTO SOCIAL DA ABDI 10


CAPÍTULO IV
DOS DIRIGENTES E SUAS ATRIBUIÇÕES

Seção I
Do Presidente e do Vice-Presidente do Conselho Deliberativo
Art. 15. O Presidente do Conselho Deliberativo terá as seguintes atribuições:
I- convocar e presidir as reuniões do Conselho Deliberativo;
II - tornar públicas e fazer cumprir as deliberações do Conselho Deliberativo,
expedindo os atos pertinentes;
III - decidir, ad referendum do Conselho Deliberativo, quando o recomende a
urgência, sobre matérias da competência do plenário;
IV - dar posse aos Presidente e Diretores da ABDI, nomeados pelo Presidente da
República, assim como aos conselheiros;
V- representar o CD-ABDI em juízo ou fora dele;
VI - designar, em caso de vacância da Presidência ou das Diretorias, dentre os
integrantes do quadro de pessoal da ABDI, o responsável interino pelo cargo, até a
nomeação do titular; e
VII - fiscalizar o cumprimento do contrato de gestão.
§ 1º. O Vice-Presidente do Conselho Deliberativo, eleito dentre os seus membros, substituirá o
Presidente em suas ausências, afastamentos e impedimentos legais.
§ 2º. No caso de vacância definitiva da Presidência, o Conselho Deliberativo elegerá um novo
Presidente.
§ 3º. A pauta das reuniões do Conselho Deliberativo será proposta pelo Presidente da ABDI.
§ 4º. O disposto no § 2º se aplica às hipóteses de vacância definitiva do cargo de Vice-Presidente
do Conselho.
§ 5º. O Vice-Presidente do Conselho, além da atribuição descrita no § 1º, exercerá outras
atribuições que lhe forem delegadas ou designadas pelo Presidente.
§ 6º. Na hipótese a que se refere o inciso VI do caput o Presidente do Conselho Deliberativo
informará, no prazo de 30 dias úteis, a vacância da Presidência ou das Diretorias da ABDI ao
Poder Executivo para a nomeação do titular.

Seção II
Do Presidente do Conselho Fiscal
Art. 16. O Presidente do Conselho Fiscal terá as seguintes atribuições:
I- convocar e presidir as reuniões do Conselho Fiscal;

ESTATUTO SOCIAL DA ABDI 11


II - tornar públicas e fazer cumprir as deliberações do Conselho Fiscal, baixando
os atos pertinentes;
III - propor ao Conselho Deliberativo as medidas necessárias à apuração e
correção de atos contrários ao objeto da ABDI, à apuração de responsabilidades e
aplicação de sanções ou outras medidas cabíveis, ressalvada a competência
disciplinar da DIREX em relação aos empregados da ABDI;
IV - propor ao Conselho Deliberativo a contratação de serviços contábeis e de
auditoria independente para auxiliar os trabalhos do Conselho Fiscal; e
V- exercer outras atribuições que lhe forem designadas.
Parágrafo único. O Presidente da ABDI designará uma das unidades internas da agência para
funcionar como secretaria executiva do Conselho Fiscal.

Seção III
Do Presidente da ABDI
Art. 17. O Presidente da ABDI terá as seguintes atribuições:
I- representar institucionalmente a ABDI;
II - representar a ABDI em juízo ou fora dele;
III - cumprir e fazer cumprir o Estatuto Social e as deliberações do Conselho
Deliberativo;
IV - convocar e presidir as reuniões da DIREX;
V- decidir sobre os atos de dispensa, desligamento e movimentação de pessoal;
VI - prover os cargos e funções comissionadas da estrutura operacional da ABDI;
VII - dirigir, coordenar e controlar a execução das atividades da agência,
praticando os atos necessários à gestão técnica, administrativa, orçamentária e
financeira da ABDI;
VIII - assinar, em conjunto com um Diretor, convênios, contratos, ajustes, cheques
e outros instrumentos dos quais resulte a constituição de direitos e obrigações, a
realização de despesa ou a captação de receita;
IX - decidir, ad referendum da DIREX, quando o recomende a urgência, sobre
matérias de competência do colegiado;
X - delegar suas atribuições, se conveniente para os resultados dos trabalhos da
ABDI;
XI - autorizar:
a) viagens a serviço, nacionais e internacionais, dos empregados das
unidades vinculadas à Presidência da ABDI;
b) a participação de empregados do quadro efetivo da ABDI em
intercâmbios no exterior;

ESTATUTO SOCIAL DA ABDI 12


XII - propor ao Presidente do Conselho Deliberativo a pauta das reuniões daquele
colegiado; e
XIII - exercer outras atribuições que lhe forem designadas.

Seção IV
Dos Diretores
Art. 18. Os Diretores da ABDI terão as seguintes atribuições:
I- representar institucionalmente a ABDI, por delegação do Presidente ou na
sua ausência;
II - planejar, executar, controlar e ajustar as ações das unidades organizacionais
de sua área funcional de supervisão;
III - propor ao Presidente da ABDI a designação dos titulares das áreas funcionais
sob sua supervisão;
IV - subsidiar a DIREX com informações de acompanhamento da sua área
funcional de supervisão, para fins de elaboração dos relatórios de
acompanhamento, avaliação e prestação de contas semestral e anual do plano de
ação e orçamento-programa;
V- participar da elaboração de normas operacionais e de gestão;
VI - apoiar as atividades de auditoria técnica, contábil e financeira em sua área
funcional de supervisão;
VII - assinar, em conjunto com o Presidente, os documentos de que trata o art. 17,
inciso VIII;
VIII - delegar suas atribuições, salvo aquelas privativas da DIREX, na forma deste
Estatuto, se conveniente para os resultados dos trabalhos da sua área funcional de
supervisão;
IX - autorizar viagens a serviço, nacionais e internacionais, dos empregados da
ABDI em exercício na sua área funcional de supervisão; e
X - exercer outras atribuições que lhes forem designadas pela DIREX ou pelo
Presidente da ABDI.

CAPÍTULO V
DAS RECEITAS
Art. 19. Constituirão receitas da ABDI e, como tal, passarão a integrar o seu patrimônio:
I- os recursos a que se referem os §§ 3º e 4º do art. 8º da Lei nº 8.029, de 12
de abril de 1990, com a redação dada pelo art. 15 da Lei nº 11.080, de 30 de
dezembro de 2004;
II - as dotações consignadas no Orçamento Geral da União, créditos adicionais,
transferências ou repasses;

ESTATUTO SOCIAL DA ABDI 13


III - os recursos provenientes de convênios, acordos, contratos e instrumentos
congêneres celebrados com órgãos, entidades, organismos e empresas;
IV - as doações, legados e subvenções;
V- os valores decorrentes de decisão judicial;
VI - os valores apurados com a venda ou aluguel de bens móveis e imóveis de
sua propriedade;
VII - os rendimentos resultantes de aplicações financeiras e de capitais;
VIII - os recursos provenientes da taxa de administração cobrada nos convênios e
contratos ou instrumentos congêneres celebrados pela agência;
IX - os recursos provenientes da participação da agência nos resultados dos
projetos, iniciativas e ações por ela apoiados, quando couber; e
X - outros recursos que lhe forem destinados por lei ou por pessoas jurídicas de
direito público e privado.

CAPÍTULO VI
DOS RECURSOS HUMANOS
Art. 20. A contratação de pessoal efetivo pela ABDI será feita nos termos da Consolidação das
Leis do Trabalho – CLT e será sempre precedida de processo seletivo, conforme edital
publicado nos órgãos da imprensa oficial, observados os princípios da impessoalidade,
moralidade e publicidade.
Parágrafo único. A contratação de pessoal pela ABDI para exercício de cargo de
assessoramento especial da Presidência, nos termos e limites autorizados pelo Conselho
Deliberativo, bem como das disposições da CLT, dispensa a realização de processo seletivo.

CAPÍTULO VII
DO CONTRATO DE GESTÃO
Art. 21. Os termos e condições do contrato de gestão a que se refere o art. 10 da Lei nº 11.080,
de 30 de dezembro de 2004, serão estabelecidos entre a União e a ABDI.
Parágrafo único. A ABDI, sem prejuízo do contrato de gestão a que se refere o caput, poderá
celebrar contratos de gestão com outros órgãos do Poder Executivo exclusivamente para a
execução de projetos, ações ou iniciativas de interesse recíproco.

Seção I
Da Fiscalização Externa
Art. 22. A DIREX submeterá, anualmente, para análise e deliberação do Poder Executivo, após a
decisão do Conselho Deliberativo, o orçamento-programa da ABDI para execução das atividades
previstas no contrato de gestão.

ESTATUTO SOCIAL DA ABDI 14


Art. 23. A ABDI apresentará, anualmente, ao Poder Executivo, até 31 de janeiro e após a decisão
do Conselho Deliberativo, relatório circunstanciado sobre a execução do contrato de gestão no
exercício anterior, contendo, no mínimo, as seguintes informações:
I- prestação de contas dos recursos aplicados no exercício anterior;
II - a avaliação geral do contrato de gestão a que se refere o art. 21; e
III - análises gerenciais cabíveis.
§ 1º. Aplicam-se aos contratos de gestão celebrados na hipótese prevista no parágrafo único do
art. 21, as regras de prestação de contas neles contidas.
§ 2º. Até 15 de março de cada exercício, o Poder Executivo analisará o relatório de que trata este
artigo e emitirá parecer sobre o cumprimento do contrato de gestão pela ABDI.
Art. 24. A DIREX remeterá ao Tribunal de Contas da União – TCU, até 31 de março do ano
seguinte ao término do exercício financeiro, as contas da gestão anual aprovadas pelo Conselho
Deliberativo, acompanhadas de manifestação do Conselho Fiscal.

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 25. Os recursos transferidos à ABDI e aqueles por ela obtidos em suas operações serão
aplicados integralmente na execução de suas atividades e na sua manutenção, vedada a
distribuição de qualquer lucro, seja a que título for.
Art. 26. Em caso de liquidação e extinção da ABDI, o seu patrimônio será imediatamente
transferido à União.
Art. 27. O presente Estatuto e suas alterações produzirão efeitos a partir da data da inscrição da
ata da reunião que os aprovarem no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas de Brasília
– Distrito Federal.

Brasília, 17 de novembro de 2021

ESTATUTO SOCIAL DA ABDI 15


SEI/ME - 12334463 - Contrato https://sei.economia.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imp...

MINISTÉRIO DA ECONOMIA
Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade

CONTRATO Nº 2/2020/SEPEC
PROCESSO SEI Nº 14021.151928/2020-70

CONTRATO DE GESTÃO QUE ENTRE SI


CELEBRAM A UNIÃO, POR INTERMÉDIO
DA SECRETARIA ESPECIAL DA
PRODUTIVIDADE, EMPREGO E
COMPETITIVIDADE DO MINISTÉRIO DA
ECONOMIA – SEPEC/ME E O SERVIÇO
SOCIAL AUTÔNOMO AGÊNCIA
BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL - ABDI.

A União, por intermédio da SECRETARIA ESPECIAL DA PRODUTIVIDADE,


EMPREGO E COMPETITIVIDADE DO MINISTÉRIO DA ECONOMIA, doravante designado
SEPEC, neste ato representado pelo seu titular, o Secretário-Especial CARLOS ALEXANDRE JORGE
DA COSTA, portador da Carteira de Identidade n° 36405616, expedida pela SSP-SP, inscrito no CPF sob
980.332.127- 72, nomeado pelo Decreto de 3 de janeiro de 2019, publicado no Diário Oficial da União de
3 de janeiro de 2019, seção 2, página 1, e a AGÊNCIA BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL – ABDI, doravante designada ABDI, Serviço Social Autônomo autorizado e instituído,
respectivamente, pela Lei nº 11.080, de 30 de dezembro de 2004, e pelo Decreto nº 5.352, de 24 de
janeiro de 2005, neste ato representada por seu Presidente IGOR NOGUEIRA CALVET, portador da
Carteira de Identidade nº 946639981, expedida pela SSP-MA, inscrito no CPF sob o nº 997.097.403-34,
nomeado pelos Decretos de 03 de setembro de 2019, publicado no Diário Oficial da União de 04 de
setembro de 2019, Seção 2, nº 171, e seus Diretores, VALDER RIBEIRO DE MOURA, portador da
Carteira de Identidade nº 073760, expedida pela SSP-AP, inscrito no CPF sob o nº 432.293.102-25,
nomeado pelos Decretos de 26 de dezembro de 2019, publicado no Diário Oficial da União de 27 de
dezembro de 2019, Seção 2, nº 250, e CARLOS GERALDO SANTANA DE OLIVEIRA, portador da
Carteira de Identidade nº 0143377116, expedida pela SSP-BA, inscrito no CPF sob nº 233.501.645-87,
indicado pelos Decretos de 26 de dezembro de 2019, publicado no Diário Oficial da União de 27 de
dezembro de 2019, Seção 2, nº 250, celebram, entre si, o presente CONTRATO DE GESTÃO, em
conformidade com as disposições legais prescritas mediante as seguintes cláusulas e condições::

ÍNDICE
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CLÁUSULA PRIMEIRA – DOS FUNDAMENTOS DO CONTRATO
CLÁUSULA SEGUNDA – DAS DEFINIÇÕES
CLÁUSULA TERCEIRA – DO OBJETO
CLÁUSULA QUARTA – DOS OBJETIVOS DA ABDI

1 of 12 05/02/2021 12:11
SEI/ME - 12334463 - Contrato https://sei.economia.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imp...

CAPÍTULO II – DAS OBRIGAÇÕES


CLÁUSULA QUINTA – DAS OBRIGAÇÕES DA ABDI
CLÁUSULA SEXTA – DAS OBRIGAÇÕES DA SEPEC
CAPÍTULO III – DOS RECURSOS E SUA ADMINISTRAÇÃO
CLÁUSULA SÉTIMA – DOS RECURSOS FINANCEIROS DA ABDI
CLÁUSULA OITAVA – DA APLICAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS
CLÁUSULA NONA – DO CONTROLE E DA FISCALIZAÇÃO
CAPÍTULO IV – DO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO, ACOMPANHAMENTO,
REVISÃO E CONTROLE
CLÁUSULA DÉCIMA – DO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO,
ACOMPANHAMENTO, REVISÃO E CONTROLE
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DA GESTÃO DE PESSOAL
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DOS PLANOS DE AÇÃO ANUAIS
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DOS ORÇAMENTO-PROGRAMAS ANUAIS
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – DA ORIENTAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – DOS INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO
CAPÍTULO V – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA – DAS RESPONSABILIDADES E PENALIDADES
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA – DA VIGÊNCIA, RENOVAÇÃO E MODIFICAÇÃO
CLÁUSULA DÉCIMA NONA – DA RESCISÃO
CLÁUSULA VIGÉSIMA – DOS ANEXOS
CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA – DO FORO

CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CLÁUSULA PRIMEIRA – DOS FUNDAMENTOS DO CONTRATO


O presente CONTRATO é firmado com fundamento nas seguintes disposições legais ou
normativas:
I) Lei n° 11.080, de 30 de dezembro de 2004;
II) Decreto n° 5.352, de 24 de janeiro de 2005;
III) Lei nº 13.844, de 18 de junho 2019;
IV) Decreto nº 9.745, de 8 de abril de 2019; e
V) Portaria ME nº 406, de 8 de dezembro de 2020.
CLÁUSULA SEGUNDA – DAS DEFINIÇÕES
Para os fins deste CONTRATO são adotadas as seguintes definições e abreviaturas:

2 of 12 05/02/2021 12:11
SEI/ME - 12334463 - Contrato https://sei.economia.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imp...

I) SEPEC – Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do


Ministério da Economia;
II) ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial;
III) CDA – Conselho Deliberativo da ABDI;
IV) CFA – Conselho Fiscal da ABDI;
V) DIREX – Diretoria Executiva da ABDI;
VI) CAA – Comissão de Orientação, Acompanhamento e Avaliação;
VII) PORTFÓLIO – Coleção de programas, projetos, ações ou iniciativas relacionadas
com o alcance de objetivos e metas.
CLÁUSULA TERCEIRA – DO OBJETO
O presente CONTRATO tem por objeto, em conformidade com a Lei n° 11.080, de 30 de
dezembro de 2004, e com o Decreto n° 5.352, de 24 de janeiro de 2005:
I) estabelecer objetivos, metas, prazos e responsabilidades para a atuação da ABDI na
promoção da execução de políticas de desenvolvimento produtivo, especialmente as que contribuam para
a geração de emprego, em consonância com as políticas de comércio exterior e de ciência e tecnologia;
II) estabelecer procedimentos para a supervisão deste CONTRATO pelo Poder Executivo,
por intermédio da Secretaria Especial da Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério
da Economia;
III) definir os critérios de avaliação, com a adoção de indicadores de desempenho, da
atuação da ABDI, inclusive na aplicação dos recursos que lhe forem transferidos em decorrência de
dotações consignadas no Orçamento-Geral da União, créditos adicionais, transferências ou repasses;
IV) definir a autonomia de atuação administrativa e de gestão da ABDI com vistas à
consecução de seus objetivos legais e estatutários;
V) assegurar a autonomia da ABDI para a contratação e administração de pessoal sob o
regime da Consolidação das Leis do Trabalho, e fixar limites e critérios para a despesa com remuneração
e vantagens de qualquer natureza a serem percebidos por seus empregados.
CLÁUSULA QUARTA – DOS OBJETIVOS DA ABDI
Compete à ABDI promover a execução de políticas de desenvolvimento produtivo,
especialmente as que contribuam para a geração de empregos, em consonância com as políticas de
comércio exterior e de ciência e tecnologia.
A atuação da ABDI será orientada por seu Planejamento Estratégico, constante do Anexo
I, aprovado pelo Conselho Deliberativo da agência, em consonância com esse CONTRATO, o
Planejamento Estratégico do Ministério da Economia, as diretrizes, políticas, programas e projetos do
Governo Federal.

CAPÍTULO II – DAS OBRIGAÇÕES


CLÁUSULA QUINTA – DAS OBRIGAÇÕES DA ABDI
A ABDI, além das demais obrigações consignadas neste instrumento, obriga-se a:
I - observar as diretrizes fixadas pelo ME, cumprir as metas e alcançar o desempenho
estabelecido no plano de ação anual;
II – submeter à SEPEC, para análise e deliberação, o orçamento-programa da agência;
III - submeter à SEPEC, para análise e deliberação, o plano de ação anual, em
conformidade com os objetivos da agência e diretrizes definidas neste instrumento;

3 of 12 05/02/2021 12:11
SEI/ME - 12334463 - Contrato https://sei.economia.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imp...

IV - disponibilizar informações técnicas, creditícias e outras que contribuam para o


desenvolvimento produtivo brasileiro;
V - executar as ações previstas no plano de ação anual, bem como produzir relatórios
anuais e semestrais de acompanhamento e de avaliação e disponibilizar sistemas informatizados para o
monitoramento;
VI - promover a articulação interinstitucional e harmonizar as ações voltadas às políticas
de desenvolvimento produtivo;
VI - apoiar técnica e operacionalmente as instâncias de gestão das políticas de
desenvolvimento produtivo;
VIII – dar publicidade, em seu sítio eletrônico, a este CONTRATO e instrumentos
relacionados, bem como aos resultados alcançados;
IX – observar e cumprir o disposto na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011,
especialmente o previsto em seu art. 2º, e regulamentos, com o fim de garantir o acesso a informações de
interesse público quanto aos recursos públicos recebidos diretamente do orçamento ou mediante
subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros
instrumentos congêneres; e
XI - Dar livre acesso a todas as informações e documentos relativos à aplicação da
contribuição compulsória e ao desenvolvimento das atividades objeto do CONTRATO DE GESTÃO que
forem solicitados pelo MINISTÉRIO, por meio da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e
Competitividade, e/ou pelos órgãos de controle, , independentemente do cumprimento das obrigações
decorrentes da Lei nº 12.527, de 2011, e do Decreto nº 9.781, de 3 de maio de 2019 (Lei de Acesso à
Informação e respectivo Regulamento);
XII - Disponibilizar à SEPEC, quando da instrução dos processos, os documentos
mencionados nesse Contrato de Gestão acompanhados de suas versões em formato editável.
CLÁUSULA SEXTA – DAS OBRIGAÇÕES DA SEPEC
São obrigações da SEPEC, além de outras, previstas neste instrumento e na legislação
aplicável:
I – supervisionar a gestão da ABDI, nos termos da Lei nº 11.080, de 2004, e no Decreto nº
5.352, de 2005;
II - acompanhar e avaliar o cumprimento pela ABDI dos resultados e metas ora pactuados;
III - promover a publicação do presente instrumento, por meio de extrato, no Diário Oficial
da União, por ocasião de sua celebração, revisão ou renovação, em até quinze dias, contados da data de
sua assinatura;
IV - apoiar a ABDI, nos limites de sua competência, para o provimento dos meios
necessários à consecução dos objetivos e metas definidos;
V - analisar e deliberar sobre o planos de ação anuais da ABDI e promover sua publicação
no Diário Oficial da União, de acordo com o previsto na CLÁUSULA DÉCIMA deste instrumento;
VI – analisar e deliberar, anualmente, sobre o orçamentos-programa da ABDI, e promover
sua publicação no Diário Oficial da União, de acordo com o previsto na CLÁUSULA DÉCIMA
QUARTA deste instrumento;
VII - designar unidade administrativa de sua estrutura incumbida de coordenar, orientar e
acompanhar a execução do CONTRATO, nos termos do art. 10, § 4º, do Decreto nº 5.352, de 2005; e
VIII - promover a articulação interinstitucional e harmonizar as ações voltadas às políticas
de desenvolvimento produtivo.

4 of 12 05/02/2021 12:11
SEI/ME - 12334463 - Contrato https://sei.economia.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imp...

CAPÍTULO III – DOS RECURSOS E SUA ADMINISTRAÇÃO


CLÁUSULA SÉTIMA – DOS RECURSOS FINANCEIROS DA ABDI
Para a execução do portfólio e demais ações finalísticas, assim como para o custeio da sua
estrutura administrativa e de pessoal, a agência contará com as seguintes fontes de recursos:
I) recursos próprios, arrecadados e repassados, nos termos do art. 15 da Lei nº 11.080, de
2004;
II) receita adicional advinda de transferências de dotações consignadas no Orçamento
Geral da União, créditos adicionais, transferências e repasses; e
III) outras receitas adicionais previstas nos incisos II a VI, do art. 17 da Lei nº 11.080, de
2004.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Os saldos não utilizados serão, obrigatoriamente, aplicados em
instituições bancárias, na forma da legislação vigente, e os rendimentos auferidos serão computados em
favor da ABDI e aplicados, exclusivamente, na consecução de suas atividades institucionais.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Na hipótese de serem transferidos à ABDI recursos originários de
dotações consignadas no Orçamento Geral da União, serão incluídos os projetos e as metas no âmbito dos
portfólios e indicadores correspondentes no plano de ação anual.
PARÁGRAFO TERCEIRO – Com a finalidade de assegurar condições de operação, a ABDI adotará
providências para a constituição de uma reserva técnica de contingência, de natureza financeira para uso
emergencial, não superior a três meses, para utilização nas seguintes condições:
I – custeio das atividades básicas da ABDI;
II – pagamento de obrigações já constituídas que sejam decorrentes deste Contrato de Gestão;
III – pagamento de direitos e obrigações trabalhistas;
IV – outros gastos de caráter emergencial relativos a atividades de relevante interesse para os objetivos da
ABDI, excluídos o uso para novos investimentos.
CLÁUSULA OITAVA – DA APLICAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS
Os recursos serão aplicados e administrados pela ABDI nos termos dispostos neste
CONTRATO e em seus anexos, respeitadas as seguintes diretrizes:
I) os recursos serão aplicados exclusivamente no financiamento do portfólio relacionado à
atividade-fim da ABDI e no custeio da sua estrutura administrativa e de pessoal;
II) respeitados os limites fixados neste CONTRATO e as competências definidas na Lei
n° 11.080, no Decreto n° 5.352, e no Estatuto Social aprovado pelo CDA, é conferida autonomia de
gestão e de atuação administrativa à ABDI com vistas à consecução de seus objetivos legais e
estatutários;
III) respeitados os limites fixados neste CONTRATO e as competências definidas na Lei
n° 11.080, no Decreto n° 5.352, e no Estatuto Social aprovado pelo CDA, é conferida autonomia à
DIREX para a contratação e administração de pessoal da entidade, sob o regime da Consolidação das
Leis do Trabalho, e para fixar os respectivos níveis de remuneração em padrões compatíveis com os
respectivos mercados de trabalho, segundo o grau de qualificação exigido e os setores de especialização
profissional.
CLÁUSULA NONA – DO CONTROLE E DA FISCALIZAÇÃO
O controle e a fiscalização da aplicação dos recursos pela ABDI serão feitos com
observância ao seguinte:
I) a DIREX contratará os trabalhos de auditoria independente para a realização das
verificações das demonstrações contábeis e financeiras;

5 of 12 05/02/2021 12:11
SEI/ME - 12334463 - Contrato https://sei.economia.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imp...

II) o CFA, o CDA e as demais instâncias e órgãos de controle do Poder Executivo da


União, conforme legislação vigente, exercerão o controle interno e a fiscalização dos atos de gestão;
III) o controle externo e respectiva fiscalização dos atos de gestão serão feitos pelo
Tribunal de Contas da União (TCU), que fiscalizará a execução do CONTRATO e determinará, a
qualquer tempo, a adoção das medidas que julgar necessárias para corrigir eventuais falhas ou
irregularidades que identificar.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – No exercício do controle interno e externo e da fiscalização dos atos de
gestão de que trata esta cláusula serão observadas as disposições da Lei n° 11.080, do Decreto n° 5.352, e
das normas e regulamentos próprios de regência da atuação da ABDI.
PARÁGRAFO SEGUNDO – A DIREX remeterá ao Tribunal de Contas da União, no prazo legal, a
prestação de contas da gestão anual aprovada pelo Conselho Deliberativo, acompanhada de manifestação
do Conselho Fiscal, sem prejuízo do disposto no art. 14 da Lei nº 11.080, de 2004.
PARÁGRAFO TERCEIRO – O conteúdo da prestação de contas será determinado por decisão
normativa vigente do Tribunal de Contas da União que disponha sobre normas de organização e de
apresentação dos relatórios de gestão.

CAPÍTULO IV – DO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO, ACOMPANHAMENTO, REVISÃO E


CONTROLE
CLÁUSULA DÉCIMA – DO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO, ACOMPANHAMENTO,
REVISÃO E CONTROLE
O planejamento, a execução, o acompanhamento, a revisão e o controle do CONTRATO,
com vistas à consecução dos objetivos e metas e à verificação das responsabilidades relativas à atuação da
ABDI são estabelecidos, em conformidade com as disposições da Lei n° 11.080 e do Decreto n° 5.352, a
partir do seguinte:
I) Planejamento Estratégico;
II) Gestão de Pessoal;
III) Planos de ação anuais; e
IV) Orçamentos-Programa Anuais.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
A atuação da ABDI nos exercícios de 2021 a 2023 será balizada pelo Planejamento
Estratégico em vigor, que consta do Anexo I, observado o seguinte:
I) O Planejamento Estratégico deverá guardar, em conformidade com as disposições do
artigo 1° da Lei n° 11.080 e do art. 2° do Decreto n° 5.352, alinhamento com o Planejamento Estratégico
do Ministério da Economia, as diretrizes, políticas, programas e projetos do Governo Federal; e
II) o Planejamento Estratégico poderá ser ajustado anualmente, após devidamente
aprovado pelo CDA.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DA GESTÃO DE PESSOAL
Fica assegurada à Diretoria Executiva da ABDI a autonomia para contratação e
administração de pessoal sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – O provimento, as remunerações e as demais normas de regulação não
dispostas neste CONTRATO serão regulados por ato do CDA ou da DIREX, respeitadas as
competências previstas no Estatuto da ABDI.
PARÁGRAFO SEGUNDO – As despesas com remuneração, encargos e vantagens de qualquer natureza
a serem percebidas pelos empregados não poderão ultrapassar o limite máximo de 45% (quarenta e cinco

6 of 12 05/02/2021 12:11
SEI/ME - 12334463 - Contrato https://sei.economia.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imp...

por cento) do valor bruto das Receitas de Contribuições da agência (adicional de contribuição a que se
referem os parágrafos 3º e 4º, do art. 8º, da Lei nº 8.029, de 12 de abril de 1990), do respectivo exercício
financeiro.
I - Forma de cálculo: (Valor das despesas com remuneração, encargos e vantagens de qualquer natureza
percebidas pelos empregados da ABDI no período) / (Valor das receitas de contribuição social do
período);
II - Consideram-se, no cálculo do limite a que se refere o caput, apenas as remunerações, encargos e
vantagens de qualquer natureza custeados com a Receita de Contribuição da Agência.
PARÁGRAFO TERCEIRO – A remuneração, critérios, vantagens e benefícios a serem percebidos
pelos empregados da ABDI observarão o Plano de Cargos e Salários, aprovado pelo CDA, bem como as
negociações coletivas de trabalho.
PARÁGRAFO QUARTO – A DIREX fixará os níveis de remuneração do pessoal em padrões
compatíveis com os respectivos mercados de trabalho, segundo o grau de qualificação exigido e os
setores de especialização profissional.
PARÁGRAFO QUINTO – A remuneração dos membros da DIREX será fixada pelo CDA em valores
compatíveis com os níveis prevalecentes no mercado de trabalho para profissionais de graus equivalentes
de formação profissional e de especialização, conforme o disposto no artigo 13º da Lei n° 11.080, de 30
de dezembro de 2004.
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DOS PLANOS DE AÇÃO ANUAIS
A atuação da ABDI – respeitadas as diretrizes deste CONTRATO, da SEPEC, do CDA e do
planejamento estratégico da agência – atenderá, em cada um dos exercícios, o respectivo plano de ação
anual, que deverá contemplar o portfólio a ser executado pela ABDI, relacionando especificamente esses
esforços a metas, indicadores de impacto e resultados-chave intermediários.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – O plano de ação anual será elaborado pela ABDI, em conformidade com
o modelo constante do Anexo III, e submetido para deliberação do seu Conselho Deliberativo.
PARÁGRAFO SEGUNDO – SEPEC e ABDI deverão realizar esforços para construção conjunta da
proposta de plano de ação anual.
PARÁGRAFO TERCEIRO – O plano de ação anual da ABDI aprovado pelo CDA deverá ser
encaminhado à SEPEC até 30 de novembro do ano anterior ao que se referir, para análise, deliberação e
publicação, em até 30 (trinta) dias contados do recebimento do processo pela Secretaria Especial,
restituindo-se o prazo de análise ministerial do início se houver necessidade de retorno dos autos à ABDI
para complementação e/ou correção de informações ;
PARÁGRAFO QUARTO – O encaminhamento à SEPEC deverá ser acompanhado de informações
qualitativas que permitam a avaliação da proposta, incluindo notas técnicas e relatórios gerenciais
pertinentes.
PARÁGRAFO QUINTO – Os ajustes e adequações que se fizerem necessários no plano de ação anual
serão efetuados mediante proposta fundamentada da ABDI e aprovada pelo CDA e, em seguida, pela
SEPEC, desde que respeitada a compatibilidade com as diretrizes deste CONTRATO e da SEPEC, bem
como do CDA e do Planejamento Estratégico da agência.
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DOS ORÇAMENTO-PROGRAMAS ANUAIS
Os planos de ação anuais de que trata a Cláusula Décima Terceira deste CONTRATO
serão executados por meio dos respectivos orçamento-programas anuais, em conformidade com o modelo
constante do Anexo IV, em relação aos quais serão observadas as seguintes disposições:
I) cada orçamento-programa Anual deverá guardar compatibilidade com o respectivo plano
de ação anual e o cronograma de desembolso;
II) o orçamento-programa Anual, aprovado pelo CDA, deverá ser submetido à SEPEC,

7 of 12 05/02/2021 12:11
SEI/ME - 12334463 - Contrato https://sei.economia.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imp...

acompanhado do respectivo plano de ação anual, até o dia 30 do mês de novembro do ano-calendário
imediatamente anterior ao exercício em que será executado, para análise, deliberação e publicação, em até
30 (trinta) dias contados do recebimento do processo pela Secretaria Especial, restituindo-se o prazo de
análise ministerial do início se houver necessidade de retorno dos autos à ABDI para complementação
e/ou correção de informações ;
III) o encaminhamento à SEPEC deverá ser acompanhado de informações qualitativas que
permitam a avaliação da proposta, incluindo comparativos anuais e relatórios gerenciais pertinentes; e
IV) respeitada a obrigatoriedade de manutenção da compatibilidade com os respectivos
planos de ação anuais ou suas versões alteradas, a proposta de reformulação dos Orçamentos-Programa
Anuais, aprovada pelo CDA, deverá ser submetida à SEPEC até o dia 30 de agosto para análise,
deliberação e publicação até o dia 31 de outubro do exercício em curso.
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – DA ORIENTAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
DOS RESULTADOS
A Secretaria Especial da Produtividade, Emprego e Competitividade será responsável
pela supervisão, acompanhamento e avaliação do desempenho da ABDI.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – A Secretaria Especial da Produtividade, Emprego e Competitividade
constituirá Comissão de Orientação, Acompanhamento e Avaliação (CAA) na qualidade de instância de
assessoramento técnico aos processos de orientação, acompanhamento e avaliação do CONTRATO, com
o objetivo de subsidiar os processos relativos à supervisão ministerial da ABDI.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Compete à CAA:
I) propor orientações a respeito das ações, projetos e outros instrumentos considerados prioritários para o
alinhamento da ABDI com as políticas de desenvolvimento industrial, especialmente as que contribuam
para a geração de empregos, em consonância com as políticas de comércio exterior e de ciência e
tecnologia;
II) acompanhar e avaliar o desempenho da instituição, à luz do estabelecido no CONTRATO;
III) recomendar ajustes e ações corretivas decorrentes do acompanhamento e avaliação;
IV) outras que venham a ser delegadas pelo Secretário Especial da Secretaria Especial da
Produtividade, Emprego e Competitividade ou Ministro no âmbito da supervisão ministerial da ABDI.
PARÁGRAFO TERCEIRO – As discussões realizadas na CAA, bem como as manifestações formais
por ela emitidas, deverão subsidiar a atuação do Secretário Especial da Secretaria Especial da
Produtividade, Emprego e Competitividade e do Ministro de Estado na supervisão da ABDI.
PARÁGRAFO QUARTO – A CAA será composta por dois representantes do Ministério da Economia,
um representante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, e um representante da sociedade
civil; designados por ato do Secretário Especial da Secretaria Especial da Produtividade, Emprego e
Competitividade do Ministério da Economia.
PARÁGRAFO QUINTO – A CAA será presidida por representante da CAA designado em Portaria,
eleito na primeira reunião da Comissão pelo período de 1 (um) ano, prorrogável uma vez.
PARÁGRAFO SEXTO – A unidade da Secretaria Especial da Produtividade, Emprego e
Competitividade do Ministério da Economia referida no inciso VII da Cláusula Sexta fará o papel de
secretaria executiva da CAA, sem participação nas decisões da Comissão.
PARÁGRAFO SÉTIMO – A ABDI poderá participar das reuniões da CAA como convidada, a critério
do presidente da CAA.
PARÁGRAFO OITAVO: A CAA poderá contar com a participação de representantes de outros órgãos
com atuação compatível com os objetivos institucionais da agência, que serão designados por ato do
Secretário Especial da Secretaria Especial da Produtividade, Emprego e Competitividade do
Ministério da Economia.

8 of 12 05/02/2021 12:11
SEI/ME - 12334463 - Contrato https://sei.economia.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imp...

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – DOS INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO


São instrumentos de monitoramento da CAA, sem prejuízo de outros definidos pelo
Ministério, os seguintes:
I) reuniões da CAA;
II) Sistema informatizado de acompanhamento;
II) Relatórios semestrais e anuais de Desempenho apresentados pela ABDI;
III) Relatórios de Monitoramento emitidos pela CAA;
IV) Relatório Global de Avaliação e de Aperfeiçoamento do Contrato de Gestão
apresentado pela ABDI.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – As reuniões da CAA serão convocadas pela Presidência da CAA ao
menos uma vez por semestre, com o objetivo de monitorar a evolução e o desempenho dos objetivos,
indicadores e metas, bem como apreciar matérias específicas por solicitação da Secretaria Especial da
Produtividade, Emprego e Competitividade ou do Ministro de Estado, a fim de propor medidas
adicionais ou corretivas.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Os Relatórios de Desempenho deverão ser elaborados pela ABDI, com o
objetivo de subsidiar a CAA no acompanhamento e na avaliação do desempenho da instituição.
PARÁGRAFO TERCEIRO – Os Relatórios de Desempenho devem ser apresentados à CAA com 10
dias de antecedência de cada reunião, ao menos uma vez no semestre, ou conforme definido pela CAA, o
que for menor. O relatório anual deve ser apresentado à CAA até 31 de janeiro de cada ano.
PARÁGRAFO QUARTO – Os Relatórios de Desempenho deverão contemplar, no mínimo:
I) uma avaliação geral do desempenho da ABDI em relação ao alcance dos objetivos e metas;
II) a indicação dos fatores positivos ou negativos que influenciaram o desempenho e o índice de
cumprimento dos objetivos do CONTRATO;
III) a análise dos resultados obtidos com a execução do portfólio, com base nas metas e indicadores
estabelecidos no âmbito deste CONTRATO;
IV) a indicação de medidas corretivas que tenham sido implementadas ou a indicação das que sejam
necessárias.
PARÁGRAFO QUINTO – Os Relatórios de Monitoramento deverão ser elaborados pela CAA, até 15
dias após cada reunião, com o objetivo de manifestar a opinião do grupo acerca do Relatório de
Desempenho apresentado pela ABDI e dar conhecimento de seu conteúdo ao Secretário Especial.
PARÁGRAFO SEXTO – Os Relatórios de Monitoramento deverão ser comunicados sintéticos que
manifestam a opinião da CAA sobre o desempenho apresentado pela ABDI, além de indicar
recomendações de ajustes e medidas corretivas, e devem levar em consideração os desvios dos resultados
em relação às metas acordadas, a manutenção ou alteração dos cenários, e o empenho da ABDI para o
cumprimento dos objetivos e metas acordados.
PARÁGRAFO SÉTIMO – A SEPEC elaborará anualmente o Relatório de Avaliação Anual, até 31 de
março de cada ano, com o objetivo de subsidiar a supervisão ministerial.
PARÁGRAFO OITAVO – O Relatório de Avaliação Anual deverá avaliar os resultados alcançados com
o CONTRATO e sua utilização como instrumento de acompanhamento e avaliação do desempenho
institucional.
PARÁGRAFO NONO – O Relatório Global de Avaliação e de Aperfeiçoamento do Contrato de Gestão
deverá ser elaborado pela ABDI com o objetivo de aprimorar e subsidiar a renovação deste CONTRATO
e deverá conter, no mínimo, resultados alcançados na vigência do CONTRATO em relação aos objetivos,
metas; identificação dos fatores que influenciaram esses resultados; métodos de análise de desempenho
de entes similares à ABDI, nacionais e internacionais; consultas a atores de interesse da ABDI e

9 of 12 05/02/2021 12:11
SEI/ME - 12334463 - Contrato https://sei.economia.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imp...

avaliação do CONTRATO como instrumento de acompanhamento e avaliação.


PARÁGRAFO DÉCIMO – O Relatório Global de Avaliação e de Aperfeiçoamento do Contrato de
Gestão deverá ser apresentado pela ABDI à CAA até 30 de junho de 2023.
PARÁGRAFO DÉCIMO-PRIMEIRO – A SEPEC elaborará o Relatório de Avaliação Conclusiva por
ocasião do termo final do CONTRATO, com o objetivo de realizar avaliação sobre os resultados
alcançados no período e sua utilização como instrumento de acompanhamento e avaliação do
desempenho institucional da entidade.
PARÁGRAFO DÉCIMO-SEGUNDO – O sistema informatizado de acompanhamento deverá conter no
mínimo, informações atualizadas sobre os seguintes quesitos:
I - Índices de desempenho dos indicadores estratégicos e dos planos anuais deste Contrato de Gestão;
II - Situação física-financeira do portfólio, em especial dos resultados atingidos e resultados-chave
intermediários.

CAPÍTULO V – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS


CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA – DAS RESPONSABILIDADES E PENALIDADES
No caso de não atingimento das metas pactuadas, em conformidade com os Critérios de Avaliação de
Desempenho fixados neste CONTRATO, a ABDI deverá apresentar justificativa detalhada acerca dos
motivos que levaram ao seu não cumprimento.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – A justificativa deverá ser encaminhada formalmente à SEPEC para
decisão de manutenção dos repasses de recursos voluntários do órgão à ABDI, no ano subsequente.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Os administradores e agentes que derem causa ao descumprimento dos
objetivos e metas avençados, bem como a eventuais faltas cometidas, havendo comprovado dolo, serão
responsabilizados, na forma da legislação vigente e aplicável ao caso concreto, assegurado o direito ao
contraditório e à ampla defesa.
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA – DA VIGÊNCIA, RENOVAÇÃO E MODIFICAÇÃO
O presente CONTRATO terá a vigência a partir do dia 01 de janeiro de 2021 até 31 de
dezembro de 2023.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Este CONTRATO poderá ser renovado se assim acordarem as partes
signatárias e houver pronunciamento favorável da Secretaria de Gestão da Secretaria Especial de
Desburocratização, Gestão e Governo Digital e da Casa Civil da Presidência da República.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Na renovação do CONTRATO serão consideradas as avaliações dos
resultados alcançados, em especial no que se refere ao grau de cumprimento das metas e objetivos
estabelecidos, introduzindo-se para o período de vigência subsequente os ajustes e as correções
aconselhadas pela avaliação.
PARÁGRAFO TERCEIRO – Este CONTRATO também poderá ser modificado para incorporar
recomendações e ajustes propostos pela ABDI, SEPEC e pelo Tribunal de Contas da União, resultantes
da ação de fiscalização.
CLÁUSULA DÉCIMA NONA – DA RESCISÃO
Respeitadas as disposições legais às quais estão vinculadas as partes signatárias, este
CONTRATO poderá ser rescindido, a qualquer tempo:
I – por acordo entre as partes, devidamente justificadas as razões; e
II – por iniciativa da SEPEC, em caso de comprovada e injustificada insuficiência de
desempenho da ABDI no cumprimento das metas e indicadores pactuados.

10 of 12 05/02/2021 12:11
SEI/ME - 12334463 - Contrato https://sei.economia.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imp...

PARÁGRAFO PRIMEIRO – A rescisão deste CONTRATO importa na imediata suspensão das


medidas de ampliação de autonomia de gestão conferida à ABDI, cabendo à SEPEC a adoção dos atos
necessários à revogação das mesmas.
PARÁGRAFO SEGUNDO – São nulos os atos praticados em contrariedade à suspensão de que trata o
parágrafo anterior, sujeitando aqueles que o praticarem às sanções legais cabíveis.
CLÁUSULA VIGÉSIMA – DOS ANEXOS
Constituem anexos deste instrumento:
Anexo I – Planejamento Estratégico em vigor;
Anexo II – Quadro de Indicadores Estratégicos e Metas
Anexo III – Modelo de Plano de Ação Anual;
Anexo IV – Modelo de Orçamento-Programa Anual.
PARÁGRAFO ÚNICO – O Planejamento Estratégico, o plano de ação anual e o orçamento-programa
anual serão incorporados a este CONTRATO por meio de apostilamento, após aprovação em suas
respectivas alçadas.
CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA – DO FORO
O foro competente para dirimir dúvidas e controvérsias decorrentes deste CONTRATO é
o da Justiça Federal, Seção Judiciária do Distrito Federal.
E, por estarem justas e contratadas, firmam as partes o presente CONTRATO, em 02
(duas) vias de igual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo qualificadas.

Brasília/DF, 09 de dezembro de 2020.

Documento assinado eletronicamente


MINISTÉRIO DA ECONOMIA
CARLOS ALEXANDRE JORGE DA COSTA
SECRETÁRIO ESPECIAL DE PRODUTIVIDADE, EMPREGO E COMPETITIVIDADE

Documento assinado eletronicamente


AGÊNCIA BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL – ABDI
IGOR NOGUEIRA CALVET
PRESIDENTE

Documento assinado eletronicamente


VALDER RIBEIRO DE MOURA
DIRETOR

Documento assinado eletronicamente


CARLOS GERALDO SANTANA DE OLIVEIRA
DIRETOR

11 of 12 05/02/2021 12:11
SEI/ME - 12334463 - Contrato https://sei.economia.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imp...

Documento assinado eletronicamente por Valder Ribeiro de Moura, Usuário Externo, em


14/12/2020, às 12:51, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do
Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por Igor Nogueira Calvet, Usuário Externo, em


14/12/2020, às 15:29, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do
Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por CARLOS GERALDO SANTANA DE OLIVEIRA, Usuário


Externo, em 14/12/2020, às 15:38, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art.
6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por Carlos Alexandre Jorge Da Costa, Secretário(a)


Especial de Produ'vidade, Emprego e Compe''vidade, em 15/12/2020, às 14:44, conforme
horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro
de 2015.

A auten)cidade deste documento pode ser conferida no site h*p://sei.fazenda.gov.br


/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0,
informando o código verificador 12334463 e o código CRC ACE249B9.

Referência: Processo nº 14021.151928/2020-70. SEI nº 12334463

12 of 12 05/02/2021 12:11
2020/2023
PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
FICHA TÉCNICA
CONSELHOS E DIRETORIA

CONSELHO DELIBERATIVO DA ABDI


CARLOS ALEXANDRE JORGE DA COSTA - ME/SEPEC (PRESIDENTE DO CONSELHO)
JULIO FRANCISCO SEMEGHINI NETO - MCTIC
GUSTAVO LEIPNITZ ENE - ME/SEPEC
RAUL MARTINS SODOMA DA FONSECA - ME/SEF
TATIANE CRUZ SOUZA - ME/SEF
ADRIANA MELO ALVES - SDRU/MDR
JOÃO PAULO PIERONI - BNDES
ANDRÉ TORTATO RAUEN - IPEA
GUSTAVO PINTO COELHO DE OLIVEIRA - CNI
LEANDRO DOMINGOS TEIXEIRA PINTO - CNC
CARLOS DO CARMO ANDRADE MELLES - SEBRAE
ITAMAR JOSÉ RODRIGUES SANCHES - CUT
DAN IOSCHPE - IEDI
SERGIO RICARDO SEGOVIA BARBOSA - APEXBRASIL
FRANCISCO SABOYA – ANPROTEC

CONSELHO FISCAL DA ABDI


SIMONE ANACLETO - SEDEC/ME
MARGARETH CARVALHO DE OLIVEIRA COSTA - CNI
RODRIGO SAMPAIO MARQUES - MF

DIRETORIA EXECUTIVA DA ABDI


PRESIDÊNCIA
IGOR NOGUEIRA CALVET

DIRETORES
VALDER RIBEIRO DE MOURA
CARLOS GERALDO SANTANA DE OLIVEIRA

GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E INTELIGÊNCIA


JACKSON DE TONI

EQUIPE DE ELABORAÇÃO
CRISPIM DE OLIVEIRA
ROBERTA NUNES
SUENE REZENDE
RODRIGO ALVES RODRIGUES

ABDI | 2020/2023 Mapa estratégico


MENSAGEM DO PRESIDENTE

"A atuação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI é alinhada à política


do governo e às demandas absolutamente urgentes do setor produtivo. Os projetos da Agência
tiveram nos últimos anos foco na ampliação da produtividade e no estímulo aos investimentos
em inovação.

A ABDI tem capacidade de desenvolver projetos de forma rápida e ágil, importante característica
no ambiente cada vez mais competitivo e mais digital, que exigirá das empresas melhorias na
sua forma de atuação e no seu modelo de negócio.

Um novo ciclo de Planejamento Estratégico se inicia, para o período de 2020 a 2023, abrindo
frentes de inovação com foco em ações que visem o aumento da maturidade digital do setor
produtivo brasileiro, promovendo a adoção e a difusão de novas tecnologias e novos modelos
de negócio, abordando, por exemplo, temas estratégicos como a indústria 4.0, tecnologias para
cidades inteligentes e os novos rumos da economia digital.

Parte do que será feito para esta nova etapa é apresentado neste documento, que traz as novas
Missão e Visão da ABDI, assim como o Mapa de Objetivos Estratégicos definidos para os
próximos 4 anos."

Igor Nogueira Calvet


Presidente da ABDI

ABDI | 2020/2023 Mapa estratégico


INTRODUÇÃO

Na busca por resultados cada vez mais efetivos para o setor produtivo, a cada ciclo a ABDI
aprimora continuamente seu processo de planejamento estratégico. Em 2019, a Agência iniciou
um movimento de reposicionamento estratégico, definindo novos objetivos, projetos e metas,
bem como seu mapa estratégico e a sua cadeia de valor.

O Planejamento Estratégico 2020-2023 foi estabelecido como instrumento para melhor atender
às demandas do setor produtivo e do setor público brasileiro em seu campo de atuação. Por
meio desse instrumento, a ABDI promove o alinhamento de suas ações com o ciclo de gestão
governamental, define as diretrizes para sua atuação nos próximos quatro anos e se prepara
para lidar com os desafios e as incertezas do futuro, com a escolha de objetivos e resultados de
médio e longo prazo.

A construção do Planejamento Estratégico contou com a colaboração de atores relevantes da


governança da ABDI, sinalizando o compromisso da alta direção com o futuro da instituição e o
cumprimento de sua missão. Todo o quadro diretivo, gerencial e técnico da Agência foi
mobilizado na construção deste planejamento.

O processo de elaboração do novo planejamento estratégico da ABDI aconteceu em cinco fases:

ABDI | 2020/2023 Mapa estratégico


FASE 1

Cenário

A transformação digital está no topo da agenda global, e é impulsionada por dois pilares: a
digitalização e a interconexão. A internet permitiu a interconexão crescente em escala global,
e a digitalização reduz as restrições físicas ao compartilhamento e exploração de informações.
Esses dois pilares aliados a um crescente ecossistema de novas tecnologias inter-relacionadas
têm empoderado exponencialmente o desenvolvimento de novas tecnologias e a adoção das
mesmas com consequente aumento da produtividade da economia global como um todo.

Análise da Oxford Economics, Digital Spillover - Measuring the true impact of the digital economy
de 2016, indica que, nos próximos anos, a economia digital global deverá crescer a um ritmo
2,5 vezes superior ao crescimento da economia mundial em geral. Essa economia digital global
deve representar um montante de US$ 23 trilhões de dólares em 2025. Estudo da Accenture,
Digital Disruption: The Growth Multiplier aponta que a economia digital representava em torno de
22% do PIB brasileiro de 2016, podendo chegar a 25,1% do PIB em 2021. O mesmo estudo
aponta que uma estratégia digital otimizada pode, ainda, trazer até 5,7% de acréscimo
(equivalente a US$ 115 bilhões) ao PIB.

Para aproveitar essas oportunidades, foi preciso ter uma melhor compreensão das principais
tendências tecnológicas, entender suas implicações e buscar formas de reagir com ousadia e
agilidade. Para tanto, foi elaborado o Marco Referencial de Digitalização da Economia
Brasileira - e-ABDI -, um orientador interno da Agência com o intuito de democratizar os
conceitos da economia digital para a Agência. Com esse espírito, a ABDI, em conjunto com o
Ministério da Economia, estabeleceu como foco de atuação da Agência a promoção do
aumento da maturidade digital do setor produtivo brasileiro.

A partir desse norte, os programas, projetos e ações da Agência passaram a abraçar os desafios
e as possibilidades oriundas da economia digital e a contribuírem, ao fim, para que o setor
produtivo brasileiro possa transcender seus paradigmas convencionais por meio da adoção de
tecnologias e novos modelos de negócios, inerentes à era digital.

ABDI | 2020/2023 Mapa estratégico


FASE 1

Reposicionamento interno

Iniciado em outubro de 2019, o reposicionamento da Agência, intitulado +Conecta, teve o


propósito de estabelecer uma discussão ágil sobre os novos rumos da ABDI, engajando todos
os colaboradores da instituição. Este trabalho identificou internamente problemas e potenciais
soluções, utilizados como insumo para o Planejamento Estratégico da Agência.

A partir de três objetivos orientadores: i) mobilização permanente do corpo funcional, ii) reflexão
e avaliação sobre a instituição e seus desafios e iii) ideação da proposta de valor, foram
realizados três workshops no âmbito do +Conecta, que discutiram hipóteses de problemas,
expectativas de futuro da Agência, forças, fraquezas, oportunidades, ameaças, partes
interessadas, potenciais propostas de valor para seus diferentes stakeholders e possíveis
soluções/ações/produtos/serviços para esse novo ciclo.

Alguns dados do +Conecta:

 3 workshops realizados;
 2 alternativas de propósito;
 9 alternativas de propostas de valor;
 Participação de 100% dos colaboradores;
 Utilização de frameworks inovadores como Design Thinking, Agile Strategic Design,
Estruturas Liberadoras, método 1-2-4-ALL, Business Model Canvas e Mentimeter;
 Saídas: hipóteses de problemas, mapa de expectativa sobre o futuro da ABDI, matriz
SWOT, mapa de partes interessadas, mapa de relacionamento, mapa de problemas dos
stakeholders e clientes, propostas de valor para os stakeholders e clientes.

O processo culminou da definição preliminar de escopo de atuação, roadmap de ações e


indicadores de resultados.

ABDI | 2020/2023 Mapa estratégico


FASE 2

Alinhamento com parceiros externos

Parte fundamental do processo de reposicionamento da Agência foi a construção colaborativa


da estratégia com seus principais stakeholders e tomadores de decisão sobre os rumos da
Agência, o Ministério da Economia e os membros do Conselho Deliberativo.

Para tanto, foram realizadas 9 entrevistas estruturadas com 19 Secretários, Subsecretários e


gestores da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da
Economia, em 2019, a fim de coletar inputs sobre as ações desempenhadas pelo Ministério,
sua visão de trabalho para o futuro, pontos de sinergia em alinhamento com o perfil de atuação
da ABDI, bem como potenciais parcerias.

Ainda, foram realizadas reuniões com os membros do Conselho Deliberativo no período de


dezembro de 2019 a fevereiro de 2020. Ao todo, foram 4 apresentações do portfólio 2020 de
projetos da Agência com o intuito de dar conhecimento sobre a carteira de projetos, bem como,
aprimorar o portfólio a partir das observações e contribuições dos Conselheiros. Ao final desse
processo, a Agência fez uma reflexão para internalizar as sugestões pertinentes aos projetos,
além de oportunizar ações conjuntas e potencializar os resultados dos projetos.

/2
ABDI | 2020 / 2023 Mapa estratégico
FASE 2

Definição da missão, visão e valores


MISSÃO

" Contribuir para o aumento da maturidade digital do setor produtivo


por meio da qualificação e execução de políticas e ações estratégicas. "

VISÃO

" Promover o aumento da maturidade digital do setor produtivo


brasileiro de forma sustentável. "

VALORES

COOPERAÇÃO
Cooperamos com diferentes atores para a execução das nossas ações de maneira escalável e replicável.

COMPROMISSO COM A COMPETITIVIDADE


Todas as nossas ações são voltadas para o aumento da competitividade do setor produtivo brasileiro.

INOVAÇÃO
Estamos em constante atualização, interna e externa, para manutenção de um portfólio de programas e
projetos coerentes com os desafios da era digital.

VALORIZAÇÃO HUMANA
Fomentamos um ambiente de respeito e de desenvolvimento que promova a melhora da qualidade de
vida dos nossos profissionais.

ÉTICA E TRANSPARÊNCIA
Agimos de forma ética e transparente em todas as nossas ações.

/2
ABDI | 2020 / 2023 Mapa estratégico
FASE 2

Proposta de valor
Dois são os atores de interação da ABDI, o setor produtivo, razão de ser da Agência, e o setor
público, que é com quem a Agência trabalha para alavancar os resultados para o setor
produtivo. Portanto, dentro dessa dualidade de atuação, a nossa proposta de valor se sintetiza
em:

Promover o aumento da maturidade digital do setor produtivo pela difusão e apoio


à implementação de instrumentos que demonstrem os benefícios das tecnologias
digitais e de novos modelos de negócios para as empresas brasileiras de forma
sustentável.

Os programas, projetos e ações da ABDI demonstram e materializam, em escala controlada,


conceitos da era digital, bem como seus benefícios, de forma clara para os setores produtivos.

● Qualificação e execução de políticas públicas, programas e projetos de promoção da


transformação digital do setor produtivo;
● Implementação de plataformas e ambientes demonstradores;
● Difusão de novas tecnologias e novos modelos de negócios na era digital;
● Informação qualificada sobre as competências e habilidades de um futuro digital;
● Programas e projetos inovadores;
● Cooperação e prestação de serviços de forma sustentável.

/2
ABDI | 2020 / 2023 Mapa estratégico
FASE 2

Desenvolvimento do plano de ação,


definição de programas e direcionamento

Na 43ª reunião do Conselho Deliberativo da ABDI, realizada em novembro de 2019, foi


aprovado o Plano de Ação 2020 da Agência, estruturado em torno de dois programas
finalísticos: i) Programa de Transformação Digital do Setor Produtivo e ii) Programa de
Adoção e Difusão de Inovação e novos Modelos de Negócios.

A escolha de ambos os eixos foi realizada em uma evolução no entendimento e internalização


dos conceitos do contexto digital e do papel da Agência nele. Duas perspectivas foram
fundamentais nessa definição: i) fatores externos e ii) fatores internos à digitização
digitalização, a transformação digital das empresas, bem como uso de tecnologias 4.0.

No que tange a fatores externos, à época da elaboração do e-ABDI, analisaram-se os eixos


habilitadores de uma economia digital e foram destacados os de institucionalidade, capital
humano e habilidade digitais e segurança cibernética e privacidade como aqueles de grande
peso para o aumento da maturidade digital do setor produtivo e que também estão dentro das
competências de elaboração de projetos pela ABDI. Portanto, o primeiro eixo de
Transformação Digital do Setor Produtivo trata do ambiente, de questões habilitadoras,
mas sobretudo, da remoção de barreiras externas às empresas que dificultam a adoção de
tecnologias digitais.

Por sua vez, o eixo de Adoção e Difusão de Inovação e novos Modelos de Negócios tem
como objetivo prover ao setor produtivo instrumentos voltados à incorporação de
tecnologias, removendo as barreiras internas às empresas que dificultam a adoção de
tecnologias digitais. Aqui se trata do apoio à tomada de decisão sobre adoção de tecnologias
4.0, práticas produtivas e gerenciais, conexões com startups, tecnologias para cidades
inteligentes, sustentabilidade e novos modelos de negócios.

Os eixos convergem, e se complementam, ao trabalhar o aumento da maturidade digital do


setor produtivo por ações estruturantes e operacionais com impacto de curto, médio e longo
prazos.

/2
ABDI | 2020 / 2023 Mapa estratégico
FASE 3

Consolidação do Mapa Estratégico


O Mapa Estratégico 2020-2023 contém cinco objetivos sistematizados em duas perspectivas: i)
impacto para o setor produtivo; e ii) excelência na gestão. Os objetivos concentram a atuação
finalística futura da instituição em dois focos distintos e complementares: habilitadores e
catalizadores digitais e a difusão e adoção de novas tecnologias e novos modelos de negócio.

Os objetivos da perspectiva “Impacto para o setor produtivo” estão alinhados com diversas
políticas de desenvolvimento produtivo do governo brasileiro, não só do Ministério da Economia,
mas de outros, como Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e Ministério
do Desenvolvimento Regional.

A perspectiva “Excelência na Gestão da ABDI”, por sua vez, remete às prioridades e


procedimentos relativos a processos internos finalísticos e transversais, bem como às
necessidades de investimento em recursos institucionais e desenvolvimento de capacidades
para sustentação dos demais objetivos estratégicos.

Para sustentar e monitorar a estratégia institucional apresentada, o encadeamento lógico que


busca a convergência de todas as ações da Agência em prol de seus resultados foi destacado
na camada de Direcionadores de Valor, bem como a gestão de dados e informação, tendo um
papel fundamental e transversal para toda a organização.

Assim, o Mapa Estratégico sintetiza as principais diretrizes que devem orientar o futuro de médio
e longo prazos da instituição, garantindo o foco em diretrizes relevantes e ao mesmo tempo, a
flexibilidade necessária para as adaptações conjunturais a cada ano.

ABDI | 2020/2023 Mapa estratégico


FASE 3

ABDI | 2020/2023 Mapa estratégico


FASE 4

Detalhamento dos objetivos estratégicos,


indicadores e metas
1. Criar um ambiente propício para o aumento da maturidade digital
do setor produtivo

Objetivo

Contribuir para a criação de ambiente propício para o aumento da maturidade digital do setor
produtivo, removendo as barreiras externas que dificultam a adoção de tecnologias digitais
pelas empresas.

Esse objetivo está inserido na dimensão das tecnologias habilitadoras para a transformação
digital da economia brasileira e da Estratégia Brasileira para a Transformação Digital
(MCTIC). Essa dimensão inclui diversas frentes, tais como a infraestrutura, o financiamento,
a tributação, a regulação, o capital humano e a segurança cibernética. Haja vista as
competências da ABDI, sua atuação se concentrará nas frentes de capital humano e na
aceleração de políticas e projetos de transformação digital e segurança cibernética.

Identificação do problema associado ao Objetivo Estratégico

No que se refere ao capital humano, observa-se a escassez de trabalhadores qualificados em


competências digitais. O Brasil ocupa a 57ª posição, de 63 países avaliados, no Índice Global
de Competitividade Digital do International for Management Development – IMD e, na
dimensão de Conhecimento, o país está na penúltima posição. Segundo Google/McKinsey,
há uma projeção de impacto positivo no PIB de R$ 70 bilhões até 2025 por qualificação e
requalificação de parte ativa da população.

Em relação a políticas públicas, programas e projetos regionais, o Global Competitiveness


Index 2019, do Fórum Econômico Mundial, ao avaliar a orientação dos governos para o futuro
e sua responsividade a mudanças, colocou o Brasil na 122ª posição, de 141 países avaliados,
e em desenvolvimento de clusters de inovação, na posição 58. Em nível regional, embora não

ABDI| |2020/2023
ABDI Mapa estrat
2020/2023Mapa estratéégico
gico
FASE 4

haja dados oficiais, estima-se que este quadro seja ainda pior. No que tange aos projetos e
políticas de ecossistemas locais, de acordo com pesquisa realizada pela ABDI em 17 estados,
verificou-se em todos eles a inexistência de políticas com foco na transformação digital do
setor produtivo.

Quanto à segurança cibernética, constata-se que crimes dessa natureza impactam


significativamente nas atividades sociais e econômicas, visto que podem interrompê-las ou
impedi-las, ou ainda envolver roubo de ativos das empresas, comprometendo sua imagem.
O Internet Security Threat Report (Symantec em 2018), indica que, entre os anos de 2016 e
2017, houve aumento de 600% nos ataques a tecnologias IoT e o Brasil figura entre os 5
principais países de origem desses ataques. Ressalte-se que 45% das empresas nacionais
não estão preparadas para combater crimes cibernéticos (Norton Cyber Security Insights
Report, Symantec, 2017). Em 2018, o Brasil ocupava o 70º lugar no ranking global do nível
de segurança cibernética, de um total de 193 países e a 6ª colocação no âmbito do continente
americano, conforme o Global Cybersecurity Index (GCI).

Resultados esperados

Os resultados esperados concentram-se em maior qualificação de informações do mercado


de trabalho sobre as necessidades atuais e futuras por ocupações, competências e
habilidades. Além disso, o apoio à implementação de políticas públicas digitais, programas e
projetos com foco na transformação digital em âmbito regional deve resultar no incremento e
modernização da capacidade de intervenção governamental e privada e na melhoria das
condições gerais de competitividade e produtividade locais e regionais no âmbito de atuação
dos projetos envolvidos nesse objetivo. Na dimensão da segurança cibernética, os resultados
esperados são a melhoria da capacidade de resiliência, a prontidão e defesa cibernética, tanto
das instituições públicas quanto das empresas, por meio da capacitação de profissionais do
setor.

Indicadores e metas

Para mensuração e avaliação do alcance deste objetivo estratégico, e dada a necessidade


de construir modelos que possam ser replicados pelo Governo ou por outros parceiros
estratégicos da iniciativa privada, optou-se pelas seguintes métricas:

ABDI | 2020/2023 Mapa estratégico


FASE 4

Título do indicador Fórmula de Unidade de Periodicida Meta


cálculo medida de 2020 2021 2022 2023

especificado
Índice de Maturidade Digital % Anual 0 10 10 10
abaixo

As empresas referidas para o cômputo desta meta são aquelas beneficiadas pelos programas
e projetos das instituições apoiadas pela ABDI por meio do seu Plano de Ação. Cabe
destacar, por fim, que estes indicadores e metas poderão sofrer ajustes na execução da
estratégia, na medida em que alterações conjunturais criarem novas oportunidades ou
desafios para o desempenho da instituição.

O cálculo dos indicadores será feito através da análise de impacto contrafactual. No sentido
de realizar a análise de efetividade das iniciativas e projetos da ABDI, com foco na possível
escalabilidade das mesmas, propõe-se uma análise contrafactual, que consiste, basicamente,
em comparar o grupo que recebeu as intervenções da Agência com outro grupo que não
recebeu, analisando se houve efeito positivo. A tabela abaixo, como forma de exemplo,
detalha o procedimento.

Xit, i=objeto
Modelagem Contrafactual Diferenças em Diferenças t=ano de
análise
Grupo de
Grupo de Controle (Y = Tratamento (Y Efeito X (Variáveis
Indicador (Y) 0) = 1) Taxa de Variação Estatístico Explicativas)
Índice de Empresas
Empresas não
Maturidade participantes no
contempladas
Digital (IcTD) processo
Empresas que se
𝑌𝑖𝑡
𝛽𝑖𝑡 =
Índice de
cadastram na 𝑋𝑖𝑡 X1 = Dummy de
plataforma Brasil Mais, Empresas tempo ;
Maturidade
que não continuam o capacitadas p-valor entre X2 = Dummy de
Produtiva
processo de 0 e 10% Intervenção ;
capacitação Espera-se taxa X3 = Tratamento
positiva e {X1*X2}
Empresas que se
significativa
Índice de cadastram na Empresas que
estatisticamente
Maturidade 4.0 plataforma Indústria 4.0 são atendidas
e não são atendidas

ABDI | 2020/2023 Mapa estratégico


FASE 4

Caso os projetos e iniciativas da Agência demonstrem sua eficiência, e sejam ampliados pelo
Governo e parceiros estratégicos, eles poderão influenciar de forma positiva nos rankings
internacionais, em especial o Global Competitiveness Index, do Fórum Econômico Mundial,
na sua dimensão “Dinamismo dos negócios”, no que refere a cultura empresarial; e o World
Digital Competitiveness, do International for Management Development – IMD, na sua
dimensão “Prontidão Futura”.

2. Ampliar a adoção e difusão de novas tecnologias e novos modelos


de negócios no setor produtivo

Objetivo

Prover instrumentos que viabilizem a adoção e a difusão de tecnologia para a condução da


modernização (processos, produtos e modelos de negócios) do setor produtivo brasileiro.

O intuito da difusão tecnológica é a conscientização dos potenciais benefícios da inovação


tecnológica, sobretudo em relação à redução dos custos de produção, aumento da qualidade
dos produtos e serviços e vantagens competitivas sobre os concorrentes, assim como da
decisão de implementar novas tecnologias. Por sua vez, a adoção tecnológica diz respeito à
expansão da utilização de tecnologias, fazendo com que a inovação cumpra seu papel
impulsionador do desenvolvimento econômico e do progresso tecnológico.

Identificação do problema associado ao Objetivo Estratégico

O Modelo Índice de Maturidade da Indústria 4.0, desenvolvido pela Academia Alemã de


Ciência e Tecnologia (Acatech), em 2017, estabelece que o primeiro estágio no caminho para
o desenvolvimento para a indústria 4.0 é considerado o de empresa digitalizada, ou seja, com
elevados padrões de qualidade, com menor custo e tempo de fabricação. Entretanto, para
que o processo de digitalização seja eficiente, faz-se necessária a prévia e correta otimização
dos processos produtivos. Portanto, a simples adoção de novas tecnologias não garante às
empresas aumento de produtividade. As adoções de práticas de gestão influenciam o
desempenho e produtividade das empresas, conforme Relatório de Manufatura da London
School of Economics (Management Matters, 2014). Ademais, deve-se considerar a
heterogeneidade do setor produtivo brasileiro: observa-se que as micro e pequenas empresas
apresentam 25% da produtividade em relação às grandes empresas; já a empresa de porte
médio, 53%, conforme cálculo realizado pela ABDI a partir dos dados do Instituto Brasileiro

ABDI | 2020/2023 Mapa estratégico


FASE 4

de Geografia e Estatística – IBGE, de 2017. Portanto, é preciso prover ao setor produtivo


instrumentos que permitam remover as barreiras internas às empresas e reduzir a
heterogeneidade da estrutura produtiva, de forma a obter ganhos de produtividade para o
país como um todo.

O processo de adoção, propriamente dito, esbarra no desconhecimento das novas


tecnologias digitais. A Sondagem Especial da Indústria 4.0 (Confederação Nacional da
Indústria) apontou que cerca de 43% das indústrias pesquisadas não sabem ou não
identificam tecnologias digitais para o aumento de produtividade. Já na Sondagem de
Inovação da ABDI, 46% das empresas pesquisadas afirmaram não ter estratégias para a
indústria 4.0. Estas sondagens vão ao encontro do estudo da Accenture, segundo o qual 57%
das empresas não estão preparadas para inovar com tecnologias digitais.

Resultados esperados

Os resultados esperados, com foco nas micro, pequenas e médias empresas, resultam na
consolidação de soluções que permitam melhorar a eficiência de processos produtivos e de
gestão. A melhoria de processos, considerando as inovações de projeto com a remoção de
barreiras internas às empresas, será o núcleo inicial de resultados nesse objetivo, resultante
da adoção de novas tecnologias. A consolidação de resultados implicará na adoção de
tecnologias 4.0 através de ações de difusão e experimentação, com aumento de número de
negócios, centros de inovação, plataformas digitais e testbeds. Uma terceira dimensão de
resultados esperados pode ser identificada nos impactos da difusão tecnológica para
ambientes urbanos, gerando maior eficiência, sustentabilidade e redução de custos.

Indicadores e metas

Para mensuração e avaliação do alcance deste objetivo estratégico, e dada a necessidade


de construir modelos que possam ser replicados pelo Governo ou por outros parceiros
estratégicos da iniciativa privada, optou-se pelas seguintes métricas:

Título do indicador Fórmula de cálculo Unidade Periodicidade Meta


de medida 2020 2021 2022 2023

Índice de Maturidade especificado


% Anual 0 10 10 10
Digital abaixo

ABDI | 2020/2023 Mapa estratégico


FASE 4

Conforme já assinalado nas métricas relativas ao primeiro objetivo, aqui também as empresas
referidas para o cômputo desta meta, quanto para o aumento do índice de maturidade, são
aquelas beneficiadas pelos programas e projetos das instituições apoiadas pela ABDI por
meio do seu Plano de Ação. Estes indicadores e metas, como os anteriores, poderão sofrer
ajustes na execução da estratégia, na medida em que alterações conjunturais criarem novas
oportunidades para o desempenho da instituição. O cálculo dos indicadores também será
feito através da análise de impacto contrafactual.

3.Implantar estratégia de transformação digital da ABDI

Objetivo

Definir a estratégia de transformação digital da ABDI, de forma a garantir a eficiência de seus


processos e reposicionar a marca ABDI perante seus clientes e stakeholders.

Sob a ótica de uma empresa, a transformação digital consiste na definição de uma estratégia
na qual a integração de novas tecnologias digitais resulte em mudanças na forma de operar
e explorar novas oportunidades de negócios, agregando valor a seus clientes. Neste sentido,
a transformação digital da ABDI contemplará duas frentes: i) a adoção de tecnologias que
permitam aumentar a eficiência do negócio atual, e ii) o desenvolvimento de novos produtos,
serviços e modelos de negócios, revisados continuamente em ciclos de experimentação,
voltados para a agregação de valor aos clientes. O processo decisório baseado em dados
torna-se, portanto, fundamental.

Identificação do problema associado ao Objetivo Estratégico

 Baixa maturidade digital da Agência, 29% de maturidade digital segundo o Índice César
de Transformação Digital, com sistemas ultrapassados, lentos, não conectados entre
si, os quais, ao invés de facilitarem a execução das atividades da área finalística,
tornam-se um obstáculo a elas;
 Dificuldade de sustentação financeira da Agência, uma vez que a fonte de recursos
atual é derivada exclusivamente dos repasses da contribuição econômica específica,
prevista em lei.

ABDI | 2020/2023 Mapa estratégico


FASE 4

Resultados Esperados
 Maior participação de tecnologia e estratégias digitais na rentabilização da ABDI;
 Aumentar a maturidade digital da ABDI, com base no Índice César de Transformação
Digital;
 Reduzir os custos de operação da Agência por meio de tecnologia;
 Aumentar a eficiência dos processos da ABDI pelo uso de tecnologia.

Indicadores e metas

A seguir são apresentados os indicadores e metas relacionados ao objetivo estratégico:

Título do indicador Fórmula de Unidade de Periodicidade Meta


cálculo medida 2020 2021 2022 2023
Maturidade Digital da
ABDI, segundo o Índice Média das
% Anual 50 70 80 90
César de Transformação subdimensões
Digital
Participação de
soluções
Participação de tecnologia
tecnológicas no % Anual 0 10 30 50
nos negócios da ABDI
escopo dos
negócios

ABDI | 2020/2023 Mapa estratégico


FASE 4

4. Aperfeiçoar a política de governança e integridade corporativa da ABDI

Objetivo

Aperfeiçoar o modelo de governança corporativa, articulando as dimensões de maturidade


(estratégia, transparência, prestação de contas, responsabilidade corporativa, capacidade de
resposta e controle), com níveis de maturidade (iniciado, expandido, institucionalizado e
aprimorado).

Para mercados, empresas, governos e organizações, as Políticas de Governança e Integridade


Corporativa tem ganhado relevante interesse nas últimas décadas. Os conceitos que orbitam o
tema abrangem questões como: ética e valores; preservação de direitos; práticas de
relacionamento; sistemas de gestão e controle; poder e responsabilidades, entre outros.

Uma política de governança e integridade corporativa para a ABDI visa preservar os valores
tangíveis e intangíveis da organização, por meio de um conjunto de princípios e boas práticas
relacionadas aos sistemas de gestão e decisões, buscando sempre maximizar os retornos para
as partes interessadas e minimizar os conflitos, especialmente, para o Estado e a sociedade.

Considerando a peculiaridade da personalidade jurídica da Agência, que combina características


do setor público com o setor privado, a política de governança e integridade corporativa ganha
contornos inovadores. Os projetos implementados pela Agência são como extensões de políticas
da esfera pública não executadas pelo Estado, e que são demasiadamente dispendiosas para
serem abraçadas e geridas pelos mercados.

Identificação do problema associado ao Objetivo Estratégico

A Governança Corporativa proporciona a estrutura que define os objetivos da organização,


como atingi-los e a fiscalização do desempenho. Nas últimas décadas, o tema Governança
vem ganhando destaque, explicitando a necessidade de controlar as informações financeiras
pelos princípios da transparência, da equidade, da prestação de contas, do cumprimento das
leis e da ética. Por sua vez, a Governança Pública parte de elementos análogos aos
praticados pelas empresas (e organizações) do setor privado. O Decreto Nº 9.203/2017, no
inciso I do seu Art 2º, define a Governança Pública como: “o conjunto de mecanismos de
liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a

ABDI | 2020/2023 Mapa estratégico


FASE 4

gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse


da sociedade”. O Conselho Fiscal da ABDI tem recomendado a implantação da política de
governança e integridade, bem como o ministério supervisor do contrato de gestão, o
Ministério da Economia.

Resultados esperados

 Prevenção de problemas, erros e fraudes que possam prejudicar a imagem e


resultados da Agência;
 Riscos organizacionais mapeados e ponderados a fim de estruturar políticas internas
e, sobretudo, balizar os dirigentes nas ações estratégicas da Agência;
 Evitar conflito de interesses entre áreas e stakeholders;
 Desenvolver aptidão dos colaboradores para melhoria contínua do desempenho
operacional da Agência;
 Controle do abuso de poder, por meio de uma descentralização de decisões, em face
à existência de um colegiado com responsabilidades e diretrizes definidas;
 Processos organizacionais digitalizados, enxutos e transparentes, alinhados à
estratégia de transformação digital da Agência;
 Transformação da cultura organizacional a partir da adoção e difusão dos conceitos e
da política de integridade e conduta dos colaboradores.

Indicadores e metas

A seguir são apresentados os indicadores e metas relacionados ao objetivo estratégico


“Aperfeiçoar política de governança e integridade corporativa”:

Título do Fórmula de Unidade Periodi Meta


indicador cálculo de cidade 2020 2021 2022 2023
medida
Nível de (nº de práticas % Anual Atingimento
maturidade 1 atigidas/nº total do Nível de
(Iniciado) de práticas) X Maturidade
100 nível 1 em, no
mínimo, 80%
das práticas

ABDI | 2020/2023 Mapa estratégico


FASE 4

Nível de (nº de práticas % Anual Atingimento


maturidade 2 atigidas/nº total do Nível de
(Expan de práticas) X Maturidade
dido) 101 nível 2 em, no
mínimo, 80%
das práticas
Nível de (nº de práticas % Anual Atingimento
maturidade 3 atigidas/nº total do Nível de
(Institucionali de práticas) X Maturidade
zado) 102 nível 3 em,
no mínimo,
80% das
práticas
Nível de (nº de práticas % Anual Atingimento
maturidade 4 atigidas/nº total do Nível de
(Aprimora de práticas) X Maturidade
do) 103 nível 4 em,
no mínimo,
80% das
práticas

ABDI | 2020/2023 Mapa estratégico


FASE 4

5. Aperfeiçoar a política de gestão de pessoas e comunicação


institucional da ABDI

I - GESTÃO DE PESSOAS

Objetivo

Elevar o senso de cooperação, valorização humana, ética e transparência, maximizando os


resultados individuais e coletivos, alinhados à estratégia institucional, por meio do
aperfeiçoamento da Política de Gestão de Pessoas (PGP).

Identificação do problema associado ao Objetivo Estratégico

De acordo com os dados levantados na segunda edição da pesquisa da consultoria Great


Place to Work, sobre as tendências de Recursos Humanos (RH) em 2020, estruturar
processos tradicionais de RH foi apontado como o principal desafio relacionados ao tema
“pessoas” em 2019. Do total de respondentes, 39% afirmam que “pessoas” é o primeiro tema
a ser debatido no seu planejamento estratégico.

Considerando que a ABDI passa por um processo de reposicionamento estratégico


decorrente não só dos desafios do cenário econômico e social e do surgimento de novas
tecnologias inovadoras, mas principalmente visando atender as novas diretrizes do governo
federal, torna-se fundamental aperfeiçoar as políticas de RH e que suportem os novos
desafios. Não existe transformação digital sem a inclusão e a transformação das pessoas. Os
melhores resultados são sempre alcançados por meio das pessoas.

Resultados esperados

 Aumento da adesão à pesquisa de clima da ABDI;


 Melhoria do clima organizacional, em especial;
 Aumento do clima de cooperação;

ABDI | 2020/2023 Mapa estratégico


FASE 4

 Melhoria do sentimento de valorização das pessoas;


 Aumento da percepção de fazer parte do sucesso da Agência;
 Aumento da satisfação dos funcionários;
 Aumento da cultura digital na ABDI.

II – COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL

Objetivo

Dar visibilidade ao papel da Agência e sua importância para seus diversos públicos, em
especial o governo e o setor produtivo, por meio de atuação fortemente integrada à execução
dos projetos e focada na disseminação permanente de seus resultados.

Identificação do problema associado ao Objetivo Estratégico

A mudança de gestão ocorrida no ano de 2019 contribuiu para o processo de


reposicionamento da ABDI no cenário econômico do país. Somado a isso, e durante as
discussões para elaboração do atual Planejamento Estratégico, foi constatada a necessidade
de otimizar e melhor qualificar os investimentos em comunicação convencional e digital, com
o objetivo de fortalecer o relacionamento da Agência não só junto aos órgãos governamentais,
mas também junto ao setor produtivo.

Considerando o atual cenário, novos desafios são impostos à comunicação, tanto em


ambiente off-line quanto nas plataformas digitais. Como estratégia, a proposta é atuar na
integração das ações digitais e de relações públicas (PRigital) para alcançar a audiência de
forma precisa, garantindo maior engajamento e ampliando a visibilidade da marca ABDI.

ABDI | 2020/2023 Mapa estratégico


FASE 4

A comunicação atua para construir narrativas, formatar, divulgar e dar ampla visibilidade às
histórias de resultados contadas por personagens reais, que atuam nos projetos e que são
impactados por eles. Nesse modelo, o objetivo é reunir histórias relevantes a partir do que fazem
as equipes técnicas da ABDI e das experiências vividas pelos clientes da Agência.

Nesse sentido, a estruturação da comunicação institucional deve partir de duas expressões que
se retroalimentam: transformação e eficiência. Transformação gera eficiência; eficiência gera
transformação. Esta mensagem responde à necessidade de adequação ao dinamismo da
economia; ao contexto de transformação digital, no Brasil e no mundo, e às necessidades,
oportunidades e desafios do setor produtivo brasileiro.

Resultados esperados

 Posicionamento nos principais canais de comunicação, convencional e digital, da ABDI


enquanto Agência referência em temas como Transformação Digital, Economia Digital,
Inovação, Indústria 4.0, Eficiência na gestão;
 Aumento quantitativo e qualitativo de inserções positivas ou neutras da ABDI nos veículos
de imprensa tradicional, por meio de mídia espontânea;
 Aumento quantitativo e qualitativo da presença digital da ABDI em ações articuladas,
inclusive, com seus diversos parceiros nos setores público e privado;
 Participação crescente dos colaboradores da Agência como porta-vozes, em ações que
envolvam canais digitais e tradicionais, bem como em eventos que contribuam para o
posicionamento institucional da ABDI;
 Atuação crescente junto aos parceiros da instituição a fim de torná-los multiplicadores
espontâneos e qualificados da atuação da ABDI;
 Avaliação permanente dos investimentos em comunicação pela Agência, de forma a
assegurar que as ações estejam alinhadas ao planejamento estratégico da instituição;
 Habilitação da Agência à compra de mídia em espaços qualificados, a fim de impulsionar
os resultados das ações de comunicação.
 Alinhamento das mensagens-chave, fluidez das informações e engajamento dos
colaboradores na divulgação das atividades da ABDI, com base no desenvolvimento de
ações internas de comunicação.

ABDI | 2020/2023 Mapa estratégico


FASE 4

Indicadores e metas

A seguir é apresentado os indicadores e metas relacionados ao objetivo estratégico “Aperfeiçoar


política de gestão de pessoas e comunicação institucional”:

Título do Fórmula de cálculo Unidade Periodicidade Meta


indicador de medida 2020 2021 2022 2023
Índice GPTW -
Metodologia Great Places to %
Great Places to Anual 40 50 60 70
Work®
Work®
Resultado da maturidade no
Indicador de
eixo pessoas e cultura,
maturidade digital
segundo o Índice César de % Anual 55 65 75 85
no eixo cultura e
Transformação Digital no
pessoas
eixo cultura e pessoas
Índice de Aumento (média dos
desempenho resultados individuais)*P1 + % Anual 0 10 10 10
institucional (resultado ABDI)*P2/2)

Índice de Redução média das


equalização das competências individuais/ % Anual 0 10 10 10
competências competências necessárias
Aumento médio da
percepção [(Nº de citações
Presença positiva/
positivas + Nº de citações
neutra da ABDI na % Anual 10% 10% 10% 10%
neutras) - (Nº de matérias
mídia
negativas)] x100 / (número
total de citações)
Aumento médio do
Engajamento do engajamento das redes da
conteúdo ABDI (Linkedin, Twitter,
% Anual 10% 10% 10% 10%
publicado nas Facebook e Instagram). Cada
redes sociais rede dispõe de API para
cálculo de engajamento.
Pesquisa Aumento da percepção de
Percepção de imagem da ABDI por % Anual 0 10% 10% 10%
Imagem da ABDI jornalistas

ABDI | 2020/2023 Mapa estratégico


FASE 5

Monitoramento e avaliação estratégica

Tão importante quanto formular a estratégia é realizar a sua gestão para que se possa verificar
o sucesso em sua implantação, corrigir rumos e aprender com os resultados alcançados.

A forma de acompanhamento da integridade de ações, internas e externas, da Agência tendo


como nós centrais os resultados econômicos e de impacto para o setor produtivo, será pelo
estabelecimento de direcionadores de valor, ou mesmo cadeias de valor, com OKRs (Objectives
and Key Results) como o meio de monitoramento.

São estabelecidas, portanto, 7 subdimensões de encadeamento, que dizem respeitos os


resultados e as capacidades de entrega desses resultados:

 Resultados
 Econômicos
 Impacto para o setor produtivo
 Clientes
 Parceiros
 Mercado e Sociedade

 Capacidades
 Programas, Projetos, Produtos e Serviços
 Processos e Tecnologia
 Pessoas e Cultura

A figura abaixo exemplifica o encadeamento de objetivos estratégicos e seus indicadores-chave


sob a ótica dos resultados perseguidos, que serão alvo de monitoramento:

ABDI | 2020 /2023 Mapa estratégico


FASE 5

A partir desse encadeamento lógico, a gestão da estratégia na ABDI é orientada pelos 6


princípios abaixo:

ABDI | 2020 /2023 Mapa estratégico


FASE 5

O ciclo de gestão da estratégia ABDI está pautado na metodologia PDCA, que é um método
iterativo de gestão e dividido em quatro passos (planejar, executar, verificar e agir), tendo como
propósito a avaliação do alcance da estratégia e a tomada de ações corretivas para o
alinhamento do planejado com o executado. É uma metodologia baseada na repetição, aplicada
sucessivamente nos processos, buscando a melhoria de forma contínua para o alcance de
metas, além de tornar os processos da gestão de uma empresa mais ágeis, claros e objetivos.

O ciclo de gestão da estratégia da ABDI acontece em dois momentos, sendo o primeiro chamado
de “Ciclo de Monitoramento”, realizado semestralmente, e o segundo denominado “Ciclo de
Aprendizado”, executado anualmente. A seguir é apresentada uma breve descrição sobre cada
ciclo.

ABDI | 2020 /2023 Mapa estratégico


Ciclo de monitoramento

Esse ciclo trata da demonstração dos resultados obtidos pela gestão da estratégia, onde serão
tomadas decisões com base nos insumos gerados pelas análises dos objetivos, pela análise dos
indicadores dos Direcionadores de Valor, do desempenho dos indicadores e pelo alcance das
metas por meio das iniciativas em andamento a cada semestre.

O evento principal do processo de monitoramento são as Reuniões de Análise da Estratégia


(RAE). É o momento em que os responsáveis comunicam o desempenho dos objetivos
estratégicos por meio dos resultados dos indicadores e das iniciativas em andamento,
deliberando sobre novas ações a serem tomadas para o alcance dos objetivos e metas.

Durante a RAE, o desempenho dos indicadores e das iniciativas deve ser apresentado, de acordo
com as análises feitas previamente, para que deliberações e correções de rumo possam ser
possíveis.

Ciclo de aprendizado

A estratégia deve ser reavaliada constantemente e consequentemente novas alterações poderão


ser feitas ao longo do horizonte estratégico, sempre num esforço de aprimorar a gestão do
desempenho da ABDI e a qualidade das informações.

O Ciclo de Aprendizado é executado anualmente em Reunião de Análise da Estratégica


específica, que visa analisar os cenários nos quais a instituição está inserida, avaliar se as
estratégias vigentes são suficientes ou se há estratégias emergentes a serem consideradas e
incluídas no Mapa e verificar se as iniciativas estratégicas são suficientes para o alcance das
metas, além de propor diretrizes para o Plano de Ação do ano seguinte, priorizando projetos
estratégicos necessários para o cumprimento da Missão e alcance da Visão.

Participantes das Reuniões de Análise Estratégica – RAE


✔ Presidente da ABDI;
✔ Diretores da ABDI;
✔ Gerentes da ABDI;
✔ Equipe de planejamento.

ABDI | 2020 /2023 Mapa estratégico


Comunicação dos Resultados

Para que um processo de planejamento estratégico gere os resultados desejados, é


fundamental que seja criado um clima de comprometimento, envolvimento e senso de priorização
entre todos os envolvidos na instituição. E para superar este desafio a comunicação tem um
papel fundamental, como fio condutor para unir as pessoas às ações e atividades necessárias
ao desenvolvimento do plano estratégico organizacional.

Nesse sentido, considerando a necessidade do comprometimento, da participação e do


alinhamento das diversas áreas da Agência, o plano de comunicação interno do planejamento
estratégico da ABDI tem como objetivo maior divulgação, de forma transparente, das ações a
serem realizadas e dos resultados alcançados e, principalmente, a busca do envolvimento dos
colaboradores neste novo processo, sensibilizando e instituindo uma cultura de planejamento.

Desta forma, para assegurar esse objetivo, o plano de comunicação prima por uma
comunicação interna abrangente e eficaz, contemplando desde os integrantes da alta
administração até os colaboradores que exercem funções mais simples, reforçando a todos a
sua importância no ambiente organizacional e a relevância da sua participação e contribuição
em um processo importante para a Agência.

ABDI | 2020 /2023 Mapa estratégico


Agradecimentos
A equipe de planejamento agradece a todos que colaboraram no processo de discussão e
revisão da estratégia corporativa, tendo certeza de que as definições aqui colocadas apoiarão a
gestão da ABDI na superação dos desafios desse ciclo de execução.

ABDI | 2020 /2023 Mapa estratégico


ABDI | 2020 /2023 Mapa estratégico
ANEXO II

QUADRO DE INDICADORES ESTRATÉGICOS E


METAS 2021-2023
APRESENTAÇÃO

Consta neste anexo o quadro de indicadores estratégicos e metas plurianuais para o intervalo
2021-2023. Adota-se a lógica de efetividade, eficácia e eficiência para composição do quadro,
conforme figura abaixo. Os resultados a serem alcançados pela Agência ao final do período serão
definidos pelas metas estabelecidas e mensurados por seus indicadores. O caminho a ser
seguido será estabelecido nos planos de ação anuais (Anexo III).

FIGURA 1: LÓGICA DA COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE INDICADORES DA ABDI

2
QUADRO DE INDICADORES ESTRATÉGICOS E METAS

Tabela 1: Quadro Resumo de Indicadores Estratégicos e Metas


Tipo
Eficiência Metas
ID Nome do Indicador Peso
Eficácia
Efetividade 2021 2022 2023
Índice de aumento médio da
1 Efetividade maturidade digital do setor produtivo 5% 10% 15% 3
brasileiro
Índice de adoção de novas Construção
2 Efetividade tecnologias, metodologias e do índice de 10% 20% 3
processos digitais referência
Índice de aumento médio da
3 Eficácia maturidade digital do setor produtivo 5% 10% 15% 2
atendido pela ABDI
Taxa de adesão dos beneficiários de
4 Eficácia 2% 2,5% 3% 2
serviços e produtos ABDI
Construção
Custo médio por beneficiário das - 5% | - 5% |
5 Eficiência do índice de 1
iniciativas voltadas à economia digital 2021 2022
referência
IGEAR - Índice geral de eficiência na
6 Eficiência 80% 80% 80% 1
aplicação dos recursos finalísticos
Índice de maturidade corporativa e
7 Eficiência 45 70 75 2
transformação digital da ABDI

*Legenda explicativa sobre o Quadro Resumo de Indicadores de Desempenho e Metas

• N: é o número sequencial que identifica o Indicador de Desempenho.


• Tipo: dimensão da avaliação do Indicador de Desempenho se refere: eficácia,
efetividade e eficiência.
• Nome do Indicador: é o nome do Indicador de Desempenho
• Meta: a meta estabelecida para o ano
• Peso: é a representação da importância do Indicador de Desempenho na nota final da
avaliação (1, 2, 3 etc.).

3
QUADROS EXPLICATIVOS POR INDICADOR ESTRATÉGICO

INDICADOR 1: ÍNDICE DE AUMENTO MÉDIO DA MATURIDADE DIGITAL DO SETOR PRODUTIVO


BRASILEIRO
1. Ampliar a adoção e a difusão de novas tecnologias e novos
Objetivo Estratégico modelos de negócios.
associado 2. Criar ambiente propício para o aumento da maturidade digital
do setor produtivo.
Tipo Efetividade
Medir o aumento médio da maturidade digital do setor produtivo
Objetivo (Contribuição)
brasileiro.
A transformação digital tem se revelado um aspecto essencial à
competitividade e à produtividade da economia brasileira devido aos
seus impactos significativos no processo de produção, no
desenvolvimento de produtos e na forma de se fazer negócios; por
consequência, no crescimento econômico do país. Em 2016, 22% do PIB
brasileiro já estava ligado à nova economia, com projeção de 25,1% em
2021, conforme a Oxford Economics. Segundo a Accenture, o aumento
da densidade digital da economia poderia trazer 6,6% de acréscimo ao
PIB do Brasil já em 2020.

Ressalta-se que a transformação digital é um processo, o qual depende


de outros aspectos não intrínsecos às empresas, tais como:
infraestrutura digital, capital humano qualificado, regulação adequada,
confiança no ambiente digital, crédito, financiamento ou investimentos
de empresas e governo, entre outros.
Descrição
O uso de tecnologias digitais no setor produtivo brasileiro ainda é pouco
difundido e pesquisas indicam que pouco mais da metade das empresas
do país conhecem a importância dessas tecnologias e menos da metade
as utiliza. Segundo o índice de maturidade 4.0 da ABDI, o setor produtivo
brasileiro encontra-se na metade da jornada digital, pontuando 1,98
(considerando uma escala de 0 a 4).

Para que a ABDI possa direcionar melhor a sua atuação, é importante


conhecer e acompanhar a evolução do nível de maturidade digital do
setor produtivo.

Nesse sentido, a ABDI adota um indicador de maturidade digital para


realizar esse acompanhamento junto ao setor produtivo de forma
estruturada. A base da construção desse indicador será o conjunto de
índices existentes, a exemplo do Índice Cesar de Transformação Digital,
da autoavaliação de práticas digitais e do Índice de Prontidão 4.0.
Unidade Percentual
O índice mais consolidado no Brasil hoje é o Índice César de
Transformação Digital, que tem um olhar mais holístico sobre a
transformação digital e é a base mais sólida de referência para o
Base de referência de metas
estabelecimento de metas, em que pese sua diversidade de
componentes (4.0, segurança cibernética, políticas digitais, entre
outros).

4
Conforme o Índice Cesar, um nível de maturidade de 0% indica um
contexto de negócios totalmente analógico e de 100% um contexto de
maturidade digital. Níveis de maturidade abaixo de 60% indicam estágios
iniciais da transformação digital. Quando o número fica entre 60% e 80%
é um nível intermediário. Resultado superior a 80% significa uma
empresa ou um setor mais maduro digitalmente. A maior parte das
empresas brasileiras hoje está abaixo de 60%.

Setor Produtivo - Amostra Estratificada

Segundo IBGE, em fevereiro de 2020 tínhamos 19.209.508 empresas


ativas, divididas setorialmente conforme quadro abaixo. A amostra de
1438 empresas será aquela utilizada pela ABDI para obtenção dos dados
e informações que irão compor o índice. Ressalte-se que esta amostra
será distribuída proporcionalmente por região.

Setores 2020-02 Amostra*


Indústria 1.906.658 246
Construção Civil 1.366.009 174
Comércio 6.607.938 385
Serviços 8.631.580 385
Agropecuária 697.323 248
Total 19.209.508 1.438
(*) 95% de nível de confiança e 5% de erro amostral

Estima-se que o aumento médio previsto, de 15% ao final de 2023, condiz


com a mudança de patamar das empresas brasileiras em relação à
transformação digital, de “iniciantes” para “intermediárias”, ou até
mesmo para “maduras”.

Destaca-se ser um índice nunca utilizado pela Agência e sem histórico


para o estabelecimento de metas mais assertivas. Além disso, a
transformação digital depende de um ambiente externo favorável que
inclua mão-de-obra qualificada e infraestrutura digital, por exemplo.
Portanto, o atingimento das metas aqui estabelecidas não depende
exclusivamente das ações da ABDI.
2021 2022 2023
Metas
5% 10% 15%
Índice Médio de Maturidade Digital (IMD)
∑ 𝑦𝑖𝑡
IMD =
𝑛
Forma de Cálculo
∑ 𝑦𝑖𝑡 = somatório das maturidades digitais das empresas objeto da
mensuração

𝑛 = número de empresas
Fonte do dado Empresas consultadas.
Para acompanhar as empresas ano a ano, a ABDI contará com um call-
Forma de coleta do dado center, bem como, disponibilizará plataforma on-line para
autodeclaração das empresas.

5
Periodicidade
Anual.
de apuração
1. Disponibilidade orçamentária para call-center, manutenção das
plataformas.
2. Melhora anual do Brasil no Índice de Competitividade Digital
IMD, nas seguintes dimensões:
a. Digital/Technological skills (62)*
b. Total expenditure on R&D (%) (30)
c. Regulatory framework (57)*
d. Funding for technological development (59)*
e. Banking and financial services (58)*
f. Venture capital (55)*
Premissas
g. Investment in Telecommunications (39)*
h. Communications technology (61)*
i. Wireless broadband (33)*
j. Internet users (46)*
k. Internet bandwidth speed (52)*
l. High-tech exports (%)(30)*
m. E-Government (37)*
n. Cyber security (58)*

()* Classificação do Brasil em 2019, de um total de 63 países avaliados.


Peso 3

Histórico de resultados 2018 2019 2020


anteriores Não se aplica Não se aplica Não se aplica

INDICADOR 2: ÍNDICE DE ADOÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS, METODOLOGIAS E PROCESSOS DIGITAIS

Objetivo Estratégico Ampliar a adoção e a difusão de novas tecnologias e novos modelos de


associado negócios.
Tipo Efetividade
Medir o aumento de adoção, por parte das empresas e governos, de
Objetivo (Contribuição)
novas tecnologias, metodologias e processos digitais.
Segundo indicam algumas pesquisas1 pouco mais da metade das
empresas do país conhecem a importância da transformação digital e
de tecnologias digitais e as aplica em sua estratégia. Poucas têm foco
em aplicações mais voltadas a desenvolvimento de novos produtos e
Descrição
novos modelos de negócios.

Quanto aos órgãos públicos2, a cultura de decisões não considera (ou


hesita em) investir em produtos inovadores e de alto valor agregado para

1
Sondagem Especial da indústria 4.0 (CNI,2016); Um olhar sobre a transformação digital no setor automotivo (Cesar School, 2019);
Índice de Maturidade 4.0 (ABDI, 2018); Transformações digitais no Brasil: insights sobre o nível de maturidade digital das empresas
no país (Mckinsey, 2018).
2 O estudo do “Mercado Brasileiro de Soluções para Cidades Inteligentes” (ABDI, 2019) classificou os municípios brasileiros em

relação à prontidão das cidades (envolvendo as dimensões de infraestrutura de conectividade, capacidade institucional e ambiente
de inovação, capacidade de investimento e aspectos socioeconômicos). Foram enquadradas como conectadas e prontas, 1.559
cidades, que abrangem 73% da população brasileira, com um PIB per capita de R$ 30.424,74.
6
resolução de problemas por meio de tecnologia, e foca a decisão no
custo/preço mais baixo, sem considerar impactos e benefícios de longo
prazo (refere-se, em geral, às licitações públicas).

Por tais motivos, a ABDI possui iniciativas que visam oferecer espaços de
demonstração de tecnologias, aplicáveis a empresas (os chamados
testbeds) ou cidades3 (os chamados living labs). Convém notar que as
cidades propriamente ditas podem ser vistas com um grande espaço de
demonstração de práticas e soluções tecnológicas (por exemplo,
compartilhamento de veículos elétricos, iluminação pública inteligente,
sistemas inteligentes para segurança pública, entre outros) e por esse
motivo a ABDI possui iniciativas nesse sentido, atuando para torná-las
smart cities.

Espera-se que as ações acima sejam efetivas no sentido de ampliar a


adoção de práticas e soluções tecnológicas, a partir dos espaços de
demonstração criados e por estratégias de replicação que a Agência
adote para potencializar os seus resultados e efeitos de rede.
Unidade Percentual
Atualmente, a ABDI não possui uma metodologia definida nem
ferramentas para mapeamento das iniciativas de agentes que não estão
diretamente envolvidos em seus projetos. A definição dessa
metodologia, bem como a escolha da ferramenta, ocorrerá em 2021,
considerado o ano-base.
Base de referência de metas
Para os anos seguintes adota-se um crescimento incremental de 10%, a
partir da linha de base 2021. Ressalte-se que, tendo em vista tratar-se
de um novo indicador, com metodologia a ser construída, existe a
possibilidade de revisão de metas.
2021 2022 2023
Metas Construção do índice
10% > 2021 20% > 2021
de referência 4

(𝑍)
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑐𝑛𝑜𝑙𝑜𝑔𝑖𝑎𝑠, 𝑚𝑒𝑡𝑜𝑑𝑜𝑙𝑜𝑔𝑖𝑎𝑠 𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑔𝑖𝑡𝑎𝑖𝑠 𝑒𝑚 𝑡 + 1
Forma de Cálculo = ( )
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑐𝑛𝑜𝑙𝑜𝑔𝑖𝑎𝑠, 𝑚𝑒𝑡𝑜𝑑𝑜𝑙𝑜𝑔𝑖𝑎𝑠 𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑔𝑖𝑡𝑎𝑖𝑠 𝑒𝑚 𝑡
× 100

Fonte do dado Associações, governos locais, empresas, agentes públicos e privados.


Consulta direta às fontes (call center ou questionário), entrevistas,
Forma de coleta do dado
instrumentos jurídicos de parceria, entre outros.
Periodicidade
Anual.
de apuração
Compromisso da alta direção da ABDI na continuidade das estratégias
Premissas
de difusão e replicação estabelecidas.

3
A Câmara de Cidades 4.0 tem trabalhado um sistema de avaliação de cidades inteligentes, o Plano Nacional de Cidades Inteligentes
e a Carta de Cidades Inteligentes. Por meio de amplo debate entre governo, academia, indústria, setor privado e entidades
representativas, estão sendo propostas políticas públicas para estimular tecnologias que alavanquem a atração de investimentos
privados, mapeiem e consolidem conceitos de cidades inteligentes.
4 A meta de 2021 será a construção de parâmetros e metodologia para a medição do indicador e a medição da linha de base para
os próximos anos.
7
Peso 3

Histórico de resultados 2018 2019 2020


anteriores Não se aplica Não se aplica Não se aplica

INDICADOR 3: ÍNDICE DE AUMENTO MÉDIO DA MATURIDADE DIGITAL DO SETOR PRODUTIVO


ATENDIDO PELA ABDI
1. Ampliar a adoção e a difusão de novas tecnologias e novos
Objetivo Estratégico modelos de negócios.
associado 2. Criar ambiente propício para o aumento da maturidade digital
do setor produtivo.
Tipo Eficácia
Medir o aumento médio da maturidade digital dos beneficiários apoiados
Objetivo (Contribuição)
pelo portfólio da Agência.
A transformação digital tem se revelado um aspecto essencial à
competitividade e à produtividade da economia brasileira devido aos
seus impactos significativos no processo de produção, no
desenvolvimento de produtos e na forma de se fazer negócios; por
consequência, no crescimento econômico do país. Em 2016, 22% do PIB
brasileiro já estava ligado à nova economia, com projeção de 25,1% em
2021, conforme a Oxford Economics. Segundo a Accenture, o aumento
da densidade digital da economia poderia trazer 6,6% de acréscimo ao
PIB do Brasil já em 2020.

O uso de tecnologias digitais no setor produtivo brasileiro ainda é pouco


difundido e pesquisas indicam que pouco mais da metade das empresas
do país conhecem a importância dessas tecnologias e menos da metade
as utiliza. Segundo o índice de maturidade 4.0 da ABDI, o setor produtivo
brasileiro encontra-se na metade da jornada digital, pontuando 1,98
(considerando uma escala de 0 a 4). Além disso, entre aquelas empresas
que reconhecem a importância das tecnologias digitais, a maioria as
Descrição aplica para otimização do processo de produção, para fins de aumento
de produtividade e redução de custos. Poucas têm foco em aplicações
mais voltadas a desenvolvimento de novos produtos e novos modelos de
negócios.

Para responder a esses desafios, a ABDI orienta-se até 2023 por dois
objetivos estratégicos: “Criar um ambiente propício para o aumento da
maturidade digital do setor produtivo”, e “Ampliar a adoção e difusão de
novas tecnologias e novos modelos de negócios no setor produtivo”.

O primeiro objetivo busca a remoção das barreiras externas às empresas


que dificultam a adoção de tecnologias digitais. Por sua vez, o segundo
visa prover ao setor produtivo instrumentos voltados à incorporação e
difusão de tecnologias e inovação, removendo as barreiras internas às
empresas que dificultam a adoção de tecnologias digitais. Os objetivos
convergem, e se complementam, ao fornecer ações estruturantes e
operacionais com impacto de curto, médio e longo prazo, ao setor
produtivo brasileiro.

8
Nesse contexto, a materialização dos resultados da Agência se dá pelo
cômputo da maturidade digital dos beneficiários (empresas, governos ou
cidadãos) dos programas e projetos das instituições apoiadas pela ABDI
por meio do seu Plano de Ação.

É um índice dinâmico que agrega as contribuições de diferentes linhas de


atuação da Agência, a exemplo de indústria 4.0, apoio a ecossistemas
regionais, segurança cibernética, entre outros. De maneira perene, esse
índice comporta mudança nas estratégias da ABDI, na medida em que
alterações conjunturais criarem oportunidades ou desafios para a
priorização da instituição.

Para aferição deste indicador, será utilizada a lógica contrafactual que


compara beneficiários que receberam os benefícios/intervenções com
aquelas empresas similares que não receberam os
benefícios/intervenções da ABDI.
Unidade Percentual
O índice mais consolidado no Brasil hoje é o Índice César de
Transformação Digital, que tem um olhar mais holístico sobre a
transformação digital e é a base mais sólida de referência para o
estabelecimento de metas, em que pese sua diversidade de
componentes (4.0, segurança cibernética, políticas digitais, entre
outros).

Conforme o Índice Cesar, um nível de maturidade de 0% indica um


contexto de negócios totalmente analógico e de 100% um contexto de
maturidade digital. Níveis de maturidade abaixo de 60% indicam estágios
iniciais da transformação digital. Quando o número fica entre 60% e 80%
é um nível intermediário. Resultado superior a80% significa uma empresa
ou um setor mais maduro digitalmente. A maior parte das empresas
brasileiras hoje está abaixo de 60%.
Base de referência de metas
O levantamento aplicado a mais de 150 empresas do setor automotivo
revelou, por exemplo, nível médio de maturidade de 57,3%.

Segundo indicam algumas pesquisas5 pouco mais da metade das


empresas do país conhecem a importância da transformação digital e de
tecnologias digitais e as aplica na estratégia. Se analisadas
especificamente as micro e pequenas empresas essa estimativa cai para
menos da metade. Além disso, entre aquelas que reconhecem a
importância da transformação digital, a maioria está preocupada com
otimização do processo de produção, para fins especialmente de redução
de custos. Poucas têm foco em aplicações mais voltadas a
desenvolvimento de novos produtos e novos modelos de negócios. Essas
informações permitem inferir que boa parte das empresas brasileiras

5
Citam-se por exemplo: Sondagem Especial da indústria 4.0 (CNI,2016); Um olhar sobre a transformação digital no setor automotivo
(Cesar School, 2019); índice de Maturidade 4.0 (ABDI, 2018); Transformações digitais no Brasil: insights sobre o nível de maturidade
digital das empresas no país (Mckinsey, 2018).

9
ainda estão dando os seus primeiros passos em direção à transformação
digital, podendo ser enquadradas como “iniciantes”.

Assim, o aumento médio consolidado (igual a 15% ao final de 2023),


previsto nas metas estabelecidas, condiz com a elevação da posição
média das empresas brasileiras em relação à transformação digital de
“iniciantes” para “intermediárias” (quando a transformação digital já
começou para a organização, mas ainda existem alguns desafios a
enfrentar a fim de consolidar a estratégia), ou até mesmo para
“maduras” (quando já têm mais facilidade para planejar e executar
estratégias que garantam relevância dos seus negócios no contexto da
economia digital).

Destaca-se que é um índice nunca utilizado pela Agência e sem histórico


para um estabelecimento de metas mais assertivo, em que pese a
fundamentação apresentada. Portanto, existe risco de que as metas
estejam sub ou superdimensionadas.
2021 2022 2023
Metas
5% 10% 15%
Índice de Maturidade Digital Médio (IMD)
∑ 𝑦𝑖𝑡
IMD =
𝑛
Forma de Cálculo
∑ 𝑦𝑖𝑡 = Somatório dos índices de maturidade mensurados

𝑛 = número de ações realizadas (projetos 4.0, cidades inteligentes,


cyber, startup e outros)
Cada programa, projeto, ação, iniciativa ou instrumento deverá prever a
Fonte do dado
aferição periódica de seus beneficiários alvo.
Questionário de avaliação aplicados às empresas, call center, além dos
próprios instrumentos de apoio, que deverão diagnosticar e medir ao
Forma de coleta do dado
longo do seu ciclo de vida as informações de maturidade que compõem
o presente índice.
Periodicidade
Anual.
de apuração
3. Disponibilidade orçamentária para instrumentos de apoio.
Premissas 4. Disponibilidade orçamentária para a mensuração de
resultados.
Peso 2

Histórico de resultados 2018 2019 2020


anteriores Não se aplica Não se aplica Não se aplica

INDICADOR 4: TAXA DE ADESÃO DE BENEFICIÁRIOS AOS SERVIÇOS E PRODUTOS ABDI

Objetivo Estratégico Criar um ambiente propício ao aumento da maturidade digital do setor


associado produtivo.

10
Tipo Eficácia
Medir a adesão de beneficiários (cidadãos, empresas e governos locais)
Objetivo (Contribuição) às iniciativas apresentadas, ou apoiadas, pela Agência em plataformas e
editais.
A ABDI desenvolve plataformas de livre acesso (como a plataforma BIM,
disponível em https://plataformabimbr.abdi.com.br e a plataforma
Brasil Mais, disponível em https://brasilmais.economia.gov.br ), as quais
possuem conteúdos voltados à transformação digital do setor produtivo,
e oferecerem serviços de atendimento a empresas. Além disso, a ABDI
publica editais, que visam selecionar projetos voltados para a
transformação digital, a exemplo do Digital.br
(https://digitalbr.abdi.com.br) .

As plataformas e os editais são um meio para divulgar as ações da ABDI


e disseminar a cultura da transformação digital. Todavia, para que sejam
eficazes é importante que os agentes não apenas naveguem nos sítios
Descrição eletrônicos, mas que se cadastrem nas plataformas para obter os
serviços e produtos oferecidos e/ou participem dos editais. Portanto, a
taxa de conversão é uma métrica que ajuda a analisar o desempenho da
estratégia de comunicação do portal, permitindo identificar se ela tem
sido eficiente em traduzir o número de acessos/visitas no site em número
de empresas interessadas em participar ativamente das ações de
determinado programa ou projeto.

Além disso, parte da estratégia de aumento de alcance das ações da


Agência consiste em apoiar técnica e financeiramente iniciativas de
parceiros que dialoguem com a missão institucional da ABDI, a exemplo
de inúmeros convênios existentes que são executados por terceiros e
não necessariamente pela ABDI.
Unidade Percentual
Para portais de vendas ou e-commerce, especialistas citam que uma boa
Base de referência de metas
taxa de conversão é algo em torno de 2% e 3%.
2021 2022 2023
Metas
2% 2,5% 3%

𝑁𝑢𝑚_𝐶𝑎𝑑 𝑒𝑚 𝑡 + 1
(𝑦 ) = ( ) 𝑥 100
𝑁𝑢𝑚_𝐴𝑐 𝑒𝑚 𝑡

Onde:
Num_Cad = Número de cadastros de beneficiários em plataformas que
Forma de Cálculo disponibilizam serviços e produtos da ABDI somado ao número de
beneficiários que se inscreveram em editais e chamadas lançadas ou
apoiadas pela ABDI no ano.
Num_Ac = Número de acessos em plataformas que disponibilizam
serviços e produtos da ABDI somado ao número de acessos em editais e
chamadas lançadas ou apoiadas pela ABDI no ano.

Plataformas e soluções digitais sob a gestão pela ABDI ou parceiros


Fonte do dado apoiados; e editais e chamadas públicas da ABDI ou de parceiros
apoiados.

11
Automática, por meio de ferramentas de TI; e por meio de relatório do
Forma de coleta do dado
parceiro que tenha iniciativa apoiada.
Periodicidade
Anual
de apuração
Premissas Não há.

Peso 2

2018 2019 2020


Apenas um portal da
Histórico de resultados ABDI adota taxa de
anteriores Não se aplica Não se aplica conversão como
métrica, sendo esta
de 2,5%.

INDICADOR 5: CUSTO MÉDIO POR BENEFICIÁRIO DAS INICIATIVAS VOLTADAS À ECONOMIA DIGITAL

1. Ampliar a adoção e a difusão de novas tecnologias e novos


Objetivo Estratégico modelos de negócios;
associado 2. Criar um ambiente propício ao aumento da maturidade digital
do setor produtivo.
Tipo Eficiência
Medir o custo médio por beneficiário das iniciativas da ABDI voltadas à
Objetivo (Contribuição)
transformação digital
A ABDI possui iniciativas que visam oferecer espaços de demonstração
de tecnologias, aplicáveis a empresas (os chamados testbeds) ou cidades
(os chamados living labs). Convém notar que as cidades propriamente
ditas podem ser vistas com um grande espaço de demonstração de
práticas e soluções tecnológicas (por exemplo, compartilhamento de
veículos elétricos, iluminação pública inteligente, sistemas inteligentes
para segurança pública, entre outros) e por esse motivo a ABDI possui
iniciativas nesse sentido, atuando para torná-las smart cities.
Descrição
Ainda, a Agência busca disseminar a cultura da transformação digital,
bem como sensibilizar agentes públicos e privados para a importância do
tema. Para atender a este objetivo, uma de suas frentes de atuação é a
capacitação/qualificação de gestores públicos e privados, presente nos
projetos Digital.br (que visa apoiar políticas, programas e projetos
voltados à transformação digital em nível local e inclui ações de
capacitação dos gestores); Cyber Arena (que inclui ações de capacitação
em segurança cibernética6) e BIMBR (que inclui uma plataforma EaD de

6 Crimes cibernéticos impactam significativamente atividades sociais e econômicas, visto que podem interrompê-las ou impedi-las,
ou ainda envolver roubos de ativos das empresas, comprometendo sua imagem. O Internet Security Threat Report (Symantec em
2018), indica que, entre os anos de 2016 e 2017, houve aumento de 600% nos ataques a IoT e o Brasil figura entre os 5 principais
países de origem de ataques a essa tecnologia. No Brasil, 62 bilhões de usuários são afetados anualmente, com prejuízo de US$ 22,5
bilhões. Além disso, 45% das empresas nacionais não estão preparadas para combater crimes cibernéticos (Norton Cyber Security
Insights Report, Symantec, 2017).

12
capacitação em BIM7).

Pretende-se, portanto, com este indicador, mensurar o


custo/beneficiários da Agência, bem como demonstrar o seu alcance.
Unidade R$/número de beneficiários alcançados
Uma vez que a Agência ainda deverá construir a governança de dados
adequada para suportar a aferição exata desse indicador, somente a
partir das mensurações de 2021 será possível vislumbrar o valor que
Base de referência de metas
servirá de base para os próximos anos.

Considera-se apenas recurso ABDI.


2021 2022 2023
Metas Construção do índice
- 5% | 2021 - 5% | 2022
de referência 8
𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎
𝐶𝑀𝑒 (𝐼𝐵) = ∑ ( )
𝑛 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑒𝑛𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖á𝑟𝑖𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎

Onde:

Forma de Cálculo Investimento por iniciativa: recursos econômico-financeiros, em Reais


aplicados pela ABDI em iniciativas próprias ou apoiadas por ela.

Número de beneficiários da iniciativa: cidadãos, empresas e governos


beneficiários finais das iniciativas.

Bases de dados de projetos e iniciativas da ABDI ou apoiadas por ela


(construção de plataformas digitais, conteúdos digitais, diagnósticos,
Fonte do dado
editais, eventos, workshops, consultas públicas, validação, concursos,
convênios e outros instrumentos legais etc.)
O dado será coletado a partir da base de custos da ABDI, que incluirá
custos de TI, valor homem/hora e ações comunicação. O número de
Forma de coleta do dado
beneficiários será obtido de forma estruturada e sistemática, a partir de
bases de dados próprias da Agência.
Periodicidade
Anual.
de apuração
Premissas Disponibilidade orçamentária para as iniciativas

Peso 1

Histórico de resultados 2018 2019 2020


anteriores Não se aplica Não se aplica Não se aplica

7
Dados recentes da International Data Corporation – IDC (2019), que destacam a maturidade de transformação digital voltada para
o setor da construção em 12 países, apontam que o Brasil - apesar de estar atrás de seus pares estrangeiros no uso de tecnologias
como Big Data, inteligência artificial e modelagem 3D, é o país que mais investe em aquisição de softwares BIM (53%). No entanto,
a maturidade do uso do BIM no país ainda permanece baixa.
8 A meta de 2021 será a construção de parâmetros e metodologia para a medição do indicador e a medição da linha de base para

os próximos anos.
13
INDICADOR 6: IGEAR - ÍNDICE GERAL DE EFICIÊNCIA E APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINALÍSTICOS

1. Criar ambiente propício para o aumento da maturidade digital


Objetivo(s) Estratégico(s) do setor produtivo.
associado 2. Ampliar a adoção e a difusão de novas tecnologias e novos
modelos de negócios.
Tipo Eficiência
Mensurar o valor agregado físico-financeiro do portfólio finalístico
Objetivo (Contribuição)
(agregado de programas e projetos) da Agência.
O IGEAR apresenta a relação entre a execução física (resultados
intermediários anuais) do portfólio finalístico (agregado de programas e
Descrição projetos) da Agência com a execução financeira orçada, resultando em
um indicador que também avalia a eficiência do planejamento
orçamentário do seu portfólio.
Unidade Porcentagem
Desempenho finalístico (resultados intermediários anuais agregados de
programas e projetos) de anos anteriores da ABDI.

Base de referência de metas A base de avaliação dos anos anteriores, embora sirva de orientador
não é exatamente a mesma, uma vez que o índice físico se baseava em
entregas e para 2021, 2022 e 2023, o índice físico se dará pelo alcance
dos resultados intermediários anuais.
2021 2022 2023
Metas
80% 80% 80%

𝐸𝑆𝐶𝐸 𝑂𝑅Ç𝐸
𝐼𝐺𝐸𝐴𝑅 = (( ) + (1 − ))
𝐸𝑆𝐶𝑃 𝑂𝑅Ç𝑃
𝑄𝑇𝐷𝐴𝑁𝑂𝑆

Onde:
𝐸𝑆𝐶𝐸 = execução de escopo físico do portfólio finalístico (agregado de
programas e projetos) para o período
𝐸𝑆𝐶𝑃 = previsão do escopo físico do portfólio finalístico (agregado de
programas e projetos) para o período
𝑂𝑅Ç𝐸 = execução orçamentária do portfólio finalístico (agregado de
programas e projetos) para o período
Forma de Cálculo 𝑂𝑅Ç𝑃 = previsão orçamentária do portfólio finalístico (agregado de
programas e projetos) para o período
𝑄𝑇𝐷𝐴𝑁𝑂𝑆 = quantidade de anos a serem acumulados os resultados.
Portanto, para esse ciclo 2021-2023, serão considerados três anos para
a aferição dos resultados agregados.

A relação “ESC_E / ESC_P” apresenta a capacidade de planejamento e


cumprimento dos resultados intermediários anuais do portfólio
finalístico (agregado de programas e projetos).

A relação “ORÇ_E / ORÇ_P” apresenta a relação (distância) entre os


valores previstos (ORÇ_P) para o portfólio finalístico (agregado de
programas e projetos) e os recursos financeiros efetivamente aplicados
no exercício, executados (ORÇ_E).

14
Relatórios de Gestão Anuais de 2021, 2022 e 2023 aprovados pelo
Fonte do dado
Conselho Deliberativo da ABDI.
Forma de coleta do dado Manual.
Periodicidade
Anual.
de apuração
1. Resultados intermediários aprovados anualmente;
2. Publicação dos orçamentos-programa até 31 de dezembro de
Premissas cada ano;
3. Publicação dos planos de ação anuais até 31 de dezembro de
cada ano.
Peso 1

2018 2019 2020


Histórico de resultados
anteriores 68,64% (até 1º
91% 108,7%
semestre)

INDICADOR 7: ÍNDICE DE MATURIDADE CORPORATIVA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL DA ABDI

1. Implantar Estratégia de Transformação Digital da ABDI


2. Aperfeiçoar a Política de Governança e Integridade Corporativa
Objetivo Estratégico
da ABDI
associado
3. Aperfeiçoar a Política de Gestão de Pessoas e Comunicação
Institucional da ABDI
Tipo Eficiência
Aferir a grau de implementação das estratégias de melhorias na gestão
Objetivo (Contribuição)
interna da ABDI.
A medição do aperfeiçoamento é composta por duas dimensões:
1. Governança e integridade corporativa;
2. Transformação digital;

DIMENSÃO DE GOVERNANÇA E INTEGRIDADE CORPORATIVA


A metodologia segue as recomendações de implantação de boas
práticas, conforme o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa
(IBGC) que estabelece uma escala de maturidade (1 a 4).

Descrição • Nível 1: Iniciado


Intuitivamente indica o começo da conscientização sobre
governança corporativa na organização.
• Nível 2: Expandido
A influência do tema governança corporativa expande-se horizontal
e verticalmente na estrutura organizacional, passando a atingir
áreas, decisões e temas não cobertos pelas práticas do nível
Iniciado. Além disso, avanços são obtidos a partir da
retroalimentação de algumas das práticas adotadas.
• Nível 3: Institucionalizado

15
Os principais papéis, responsabilidades e competências passam a
ser formalizados e receber mais transparência, o que facilita
processos decisórios mais estruturados e de avaliação de
desempenho. Atividades relacionadas a governança corporativa,
que antes concorriam com a rotina ou operação do dia-a-dia, são
executadas por áreas ou equipes dedicadas ao tema, o que lhes
confere mais qualidade, precisão, previsibilidade, rapidez e
proatividade.
• Nível 4: Aprimorado
O ambiente de governança corporativa começa a exercer uma
saudável pressão inclusive sobre a alta administração, a qual, por
sua vez, implementa aperfeiçoamentos nascentes da
retroalimentação gerada pela institucionalização anterior.

A metodologia prevê 4 níveis de maturidade para avaliação do grau de


implementação da política de governança corporativa planejada.

DIMENSÃO DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL


O índice permitirá avaliar a preparação da Agência para atuação na era
digital. Foi adotado o Índice César de Transformação Digital (ICTd)
https://transformacao.cesar.org.br/, amplamente utilizado pelo
mercado, para essa medição. Ele é apoiado se apoia em oito eixos:

• Cultura e pessoas: perspectiva do ser humano em relação às


mudanças na era digital, passando pelo papel de líder nas
transformações e pela função das empresas nas novas
configurações das sociedades e dos negócios.
• Consumidores: trata-se da mudança na relação entre as
organizações e os seus consumidores. Passa pela possibilidade
de customização, disponibilidade e oferta de soluções
conectadas e sob demanda.
• Concorrência: a era digital reconfigurou a competição. Mesmo
empresas bem estabelecidas podem ser fortemente
impactadas por novos competidores ágeis, inesperados e
assimétricos.
• Inovação: há novos métodos e processos. Antes as empresas
desenhavam e lançavam sozinhas seus produtos no mercado.
Agora a cocriação e a contínua experimentação são as
estratégias com maior potencial.
• Processos: este é o eixo da otimização. Passa pelo
mapeamento de como as empresas se envolvem digitalmente
com o setor em que estão inseridas, e da propensão ao uso de
software para gerenciar operações internas, otimizar o uso de
ativos e os relacionamentos com clientes e fornecedores.
• Modelos de negócio: ao usar ferramentas digitais, as empresas
devem detectar novos mercados e caminhos para crescer.
Segundo o Cesar, modelar novos negócios é essencial para a
sobrevivência das organizações na era digital.
• Dados: a captação e uso inteligente de dados tem extrema
relevância para a estratégia e tomada de decisões das
empresas. A questão é que poucas organizações sabem extrair
valor deles e, ao mesmo tempo, assegurar os direitos

16
intelectuais em ativos digitais, a privacidade e a segurança dos
consumidores.
• Tecnologias: as empresas precisam conhecer e aplicar de
forma inteligente as tecnologias digitais, como IoT (Internet
das Coisas), big data e inteligência artificial – soluções capazes
de garantir vantagem competitiva.
Unidade Número
DIMENSÃO DE GOVERNANÇA E INTEGRIDADE CORPORATIVA
Recomendações de implantação de boas práticas, conforme o Instituto
Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).

Acredita-se que as práticas propostas, sendo implementadas e


executadas de acordo com o planejamento nos níveis 1 (iniciado) e 2
(expandido), exigirá uma adequada estruturação, organização e
padronização. A partir de então, possibilitará a mensuração do nível de
Base de referência de metas maturidade em nível 3 (institucionalizado) e 4 (aprimorado),
consequentemente, o que torna inexequível aferir esses dois níveis
finais até 2023.

DIMENSÃO DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL


Para composição da linha de base, em fevereiro de 2020, foi constituído
grupo multidisciplinar com diferentes colaboradores da ABDI, que,
conjuntamente responderam ao questionário do César, aferindo que a
ABDI alcançou 29% de maturidade digital.
2021 2022 2023
Metas
45 70 75

∑ 𝑦𝑖𝑡
IAG =
2
Onde:
Y1 = IGC (2021 = 40% do nível 1; 2022 = 80% do nível 1; 2023 = 80% do
nível 2)
Y2 = ICTd (2021 = 50%; 2022 = 60%; 2023 = 70%)

DIMENSÃO DE GOVERNANÇA E INTEGRIDADE CORPORATIVA

Forma de Cálculo 𝑛º 𝑑𝑒 𝑝𝑟á𝑡𝑖𝑐𝑎𝑠 𝑖𝑚𝑝𝑙𝑎𝑛𝑡𝑎𝑑𝑎𝑠


𝐼𝐺𝐶 (𝑦1) = ( ) 𝑥 100
𝑛º 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑟á𝑡𝑖𝑐𝑎𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑎𝑠

Para se considerar um nível atingido, deverão ter sido implantadas no


mínimo 80% das práticas planejadas, conforme listado abaixo.

Onde:

Práticas nível 1:
1. Capacitação dos membros do Comitê e demais colaboradores;
2. Definição de Plano de Comunicação;
3. Criação do Código de Ética e Conduta;
4. Revisão dos atos Regulatórios da Agência;

17
5. Revisão a Metodologia de Gerenciamento de Processos
Organizacionais;
6. Definição de Responsabilidades e Competências Institucionais;
7. Estabelecimento de uma Política de Governança de Dados;
8. Revisão da Metodologia de Gerenciamento de Projetos;
9. Criação de um Plano de Capacitação permanente em
Governança Corporativa, Riscos, Integridade e Compliance;
10. Estabelecimento de um Plano de Gerenciamento de Riscos.

Práticas nível 2:
1. Criação de uma área estratégica de Governança Corporativa;
2. Instituição de um Programa de Compliance;
3. Monitoramento e Avaliação da Aderência das práticas de
governança implantadas.

DIMENSÃO DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

𝑐𝑢𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 + 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠


+ 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑜𝑟𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 + 𝑖𝑛𝑜𝑣𝑎çã𝑜
+ 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜𝑠 + 𝑚𝑜𝑑𝑒𝑙𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑛𝑒𝑔ó𝑐𝑖𝑜𝑠
+ 𝑑𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑒 𝑎𝑚𝑏𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜𝑠
+ 𝑡𝑒𝑐𝑛𝑜𝑙𝑜𝑔𝑖𝑎𝑠
𝐼𝐶𝑇𝑑𝐴𝐵𝐷𝐼 (𝑦2) = 𝑥100
8

( )

Cada dimensão é medida por um conjunto de questões na escala Likert


(discordo totalmente, discordo, discordo em parte, não sei / não se
aplica, concordo em parte, concordo e concordo totalmente), conforme
abaixo:

Cultura e pessoas
• Nossas iniciativas de Inovação e Transformação Digital são
tocadas por times multidisciplinares de diferentes setores da
organização.
• Nossa liderança tem um claro entendimento de como as
tendências digitais e tecnologias emergentes têm mudado o
cenário de atuação da organização.
• Não existe um estímulo organizacional para que as pessoas
tenham espaço para dar sua opinião ou sugerir novas ideias. É
esperado que esse papel seja desempenhado exclusivamente
pela alta gerência.
• Nós estamos cientes dos novos perfis profissionais de que
nossa organização precisará no futuro e já estamos
empenhados hoje para captar e formar esses perfis.
• Ao mesmo tempo em que espera que apresentemos
estratégias inovadoras de transformação, nossa organização
cobra e recompensa apenas resultados de curto prazo, o que
não permite um equilíbrio entre metas de curto, médio e longo
prazo.

18
Consumidores
• Encorajamos nossos clientes a adotar canais digitais para
entrar em contato conosco durante todas as fases da venda
(pré-venda, pós-venda, SAC etc.).
• Nossos canais digitais têm métricas bem definidas e
conseguimos medir e acompanhar o desempenho de cada um
deles.
• A organização usa diferentes estratégias em seus vários canais
digitais para aumentar o engajamento do consumidor.
• Nós entendemos a jornada do nosso cliente, estamos focados
em mapear seus hábitos de consumo online e potencializar
novas vendas no âmbito digital.
• O fortalecimento e influência da nossa marca são fruto das
referências positivas de nossos clientes, que atuam como
advogados dos nossos produtos e serviços.

Concorrência
• Nossa agenda de Transformação Digital foi definida
principalmente pelo nosso próprio direcionamento estratégico
e nossa visão de longo prazo.
• Nossa organização tem uma visão clara do futuro que, muitas
vezes, é usada como referência para os outros players do
mercado.
• Nossa organização possui uma visão diferente em relação à
concorrência. Estamos abertos a cooperar com os
concorrentes, trabalhando em rede para criar mais valor para
os nossos clientes.
• Em comparação aos nossos concorrentes, estamos mais
preparados para responder de forma rápida oportunidades e
ameaças do mercado.
• Entendemos que a nossa concorrência não se restringe ao
mercado atual. Estamos alertas às novas empresas ou startups
que estão chegando com novos modelos de negócio que não
estejam diretamente ligados ao nosso setor, mas que podem
impactar fortemente o nosso negócio.

Inovação
• Novas iniciativas de inovação e Transformação Digital são
facilmente aprovadas, desde que sejam aderentes ao
propósito estratégico da organização e que tenham um plano
de médio prazo com quick wins claros para atingir os
resultados esperados.
• Nossos investimentos em iniciativas de Transformação Digital
são decididos por um board multidisciplinar, formado por
pessoas de dentro (e quando possível também de fora) da
organização, que, sobre diversos aspectos, faz perguntas
desafiadoras a fim de identificar rapidamente oportunidades e
ameaças.
• Temos um portfólio enxuto de iniciativas de inovação. Os
recursos para essas iniciativas são distribuídos a partir de um
processo claro de mapeamento, priorização e aderência ao
nosso propósito estratégico.

19
• A organização investe na realização de experimentos para
tomar decisões mais acertadas sobre quais iniciativas levar
adiante.
• Ao gerenciar recursos internamente, nós temos espaço para
investir em novas ofertas ou iniciativas mesmo que elas
concorram com o nosso negócio atual.

Processos
• Nossa organização é habilidosa em compartilhar boas práticas.
Somos ágeis em capturar novas ideias bem-sucedidas e
integrá-las à nossa operação.
• Todos os nossos principais processos internos já estão
digitalizados.
• As ações e estratégias a respeito de nossas Tecnologias Digitais
são criadas mediante necessidades claras (atuais ou futuras) da
própria organização ou dos nossos clientes. Sempre
envolvemos mais de uma área/setor na definição e priorização
dessas estratégias.
• Possuímos um número enxuto de sistemas internos e
ferramentas, e os principais já estão integrados, são de fácil
acesso e, de modo geral, têm uma interface comum e intuitiva.
• Ao automatizar processos, nossa prioridade é gerar mais
autonomia e melhorar a experiência das pessoas, reduzindo o
atrito e o esforço das atividades repetitivas e repensando a
importância de cada fase.

Modelos de Negócio
• Não estamos limitados ao nosso modelo de negócio atual.
Nosso foco organizacional está em se adaptar cedo, para ficar
à frente da curva de mudança do nosso setor/mercado.
• Somos uma organização ainda sem estratégia digital definida.
Temos alguns canais digitais, como website e alguns perfis em
redes sociais, mas ainda não temos uma proposta ou objetivo
claro para eles.
• Não estamos limitados ao nosso portfólio de produtos e
serviços. Estamos sempre atentos às necessidades dos nossos
clientes e adaptando nossa proposta de valor para estar à
frente de possíveis mudanças.
• Nossa prioridade máxima é gerar valor para os nossos clientes,
mesmo que isto reduza temporariamente o retorno financeiro.
• Nossos esforços para criar vantagens competitivas
concentram-se em desenvolver novas estratégias e liderar o
mercado.

Dados e Ambiente Regulatório


• Temos uma estratégia clara e difundida internamente para o
uso e tratamento dos dados a que temos acesso dos nossos
clientes internos e externos.
• Nossa estratégia de uso e tratamento de dados tem o objetivo
de gerar novos valores para a organização e identificar novas
oportunidades de negócios.

20
• Entendemos que dados são bens estratégicos da nossa
organização, e a criação de valor a partir deles é algo que
temos construído ao longo do tempo.
• Nosso gerenciamento de dados é focado na disponibilidade de
acesso por toda a organização.
• Privacidade e Proteção de Dados ainda são desafios que temos
na nossa organização. Temos dúvidas se nossa forma de
gerenciar e armazenar dados é condizente com as leis de
proteção de dados.
• Estamos conscientes e preparados para os principais desafios
que os ambientes regulatórios nacional e internacional
apresentam para o uso e tratamento de dados no setor e
mercado em que atuamos.

Tecnologias
• Em nossa organização, líderes e colaboradores entendem que
as tecnologias digitais são importantes para o curto, médio e
longo prazo.
• Antes de adotarmos uma nova tecnologia, analisamos se ela
tem potencial para gerar novos valores para os nossos clientes,
sejam eles internos ou externos.
• Entendemos os investimentos em TI como estratégicos. Já
utilizamos tecnologias como Big Data e Inteligência Artificial
para impulsionar e transformar ativos em capital.
• Todos os nossos principais serviços que poderiam estar na
Cloud já estão.
• Praticamente todos os nossos ativos físicos e instalações estão
virtualizados ou com grandes intervenções digitais. Já
conseguimos gerir estes ativos físicos de forma digital e
extraímos deles informações relevantes para a tomada de
decisão
• A gestão de TI da nossa organização nos estimula a aproveitar
qualquer oportunidade de alugar ou pagar pelo uso de
equipamentos, licenças e produtos.

Processos internos da ABDI e Fonte do dado Pesquisa interna de


Fonte do dado percepção por meio de reposta ao website
https://transformacao.cesar.org.br/.
Forma de coleta do dado Manual.
Periodicidade
Anual.
de apuração
1. Comprometimento e priorização da alta direção com a
implementação das práticas de governança em cada período.
Premissas 2. Ao final do primeiro ano do contrato deve ser possível será
realizada a revisão de metas para, se necessário, agregar
outras dimensões.
Peso 2

2018 2019 2020


Histórico de resultados
anteriores Dimensão de
Não se aplica Não se aplica
governança e

21
integridade
corporativa
Práticas do nível 1
implantadas
• Instituição do
Comitê de
Governança

Dimensão de
transformação digital
Resultado: 29%
• cultura e
pessoas: 44%
• consumidores:
20%
• concorrência:
24%
• inovação: 20%
• processos: 16%
• modelos de
negócio: 60%
• dados e
ambientes
regulatórios: 17%
• tecnologias: 33%

Nome do Indicador: é o nome do Indicador de Desempenho.

Objetivo Estratégico associado: indicar qual dos objetivos estratégicos da ABDI, Anexo I do
Contrato de Gestão, este indicador está associado.

Tipo: neste campo deve ser especificada qual a dimensão da avaliação o Indicador de
Desempenho se refere: eficácia, efetividade e eficiência.

Objetivo (Contribuição): informa qual é o objetivo do Indicador de Desempenho para a


composição do resultado global da execução do Contrato de Gestão.

Descrição (O que é medido): descrição do aspecto que será medido pelo indicador.

Unidade: é a unidade de medida do Indicador de Desempenho, que pode ser número absoluto,
porcentagem, razão etc.

Base de referência das metas: Fundamentação da definição das metas (bases de dados,
pesquisas, estudos etc.).

Metas: metas alvo para os anos.

Fórmula de Cálculo: neste campo deve ser descrita a representação matemática suficiente
para a apuração do resultado do Indicador de Desempenho, com a descrição dos itens que
compõem a fórmula.

22
Fonte do dado: origem dos dados a serem utilizados na apuração do resultado do Indicador de
Desempenho (bases de dados, pesquisas, estudos etc.)

Forma de coleta do dado: forma que os dados a serem utilizados na apuração do resultado do
indicador de desempenho serão coletados para posterior aferição.

Periodicidade de apuração: define de quanto em quanto tempo há valor atualizado disponível


para o indicador.

Premissas: Fatores e condições que influenciam ou podem influenciar no desempenho do


Indicador e consequentemente o alcance das metas estabelecidas.

Peso: é a representação da importância do Indicador de Desempenho na nota final da


avaliação (1, 2, 3 etc.).

Histórico de resultados: Caso haja, indicador os resultados de anteriores obtidos.

SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO PLURIANUAL

A avaliação de desempenho plurianual se baseará nos indicadores constantes deste Anexo, de


acordo com os respectivos pesos ali estabelecidos.

Será calculado o alcance da meta pactuada, por indicador em particular, calculado pelo
percentual (%) de atingimento da meta, dividido por 10 (dez). Cada indicador terá resultado
variando de 0 a 10 (número absoluto).

O resultado da multiplicação do peso pela pontuação corresponderá ao total de pontos


atribuídos a cada indicador.

O somatório dos pontos dividido pelo somatório dos pesos corresponderá à Nota Média Global
dos Indicadores.

A Nota Média Global deverá ser classificada conforme a seguir:

NOTA MÉDIA GLOBAL CONCEITO


Acima de 10,0 pontos Excedeu positivamente o desempenho esperado
8,0 a 10,0 pontos Atingiu plenamente o desempenho esperado
6,0 a 7,9 pontos Atingiu parcialmente o desempenho esperado
Abaixo de 6,0 pontos Não atingiu o desempenho esperado

Para os fins da decisão sobre o cumprimento do compromisso:

I – Consideram-se cumpridas as metas e resultados pactuados caso a ABDI atinja Nota Média
Global acima de 8,0 (oito);

II – Considera-se descumprimento das metas e resultados pactuados a obtenção de Nota Média


Global abaixo de 6,0 (seis) pontos. Caso a ABDI não apresente justificativas aceitáveis para a

23
Nota Média Global abaixo de 6,0 (seis) pontos, o Ministério, por meio da Secretaria Especial de
Produtividade, Emprego e Competitividade, decidirá pelo descumprimento do compromissado,
sem prejuízo das demais consequências previstas no referido instrumento; e

III – Caso a Nota Média Global se situe entre 6,0 (seis) e 7,9 (sete vírgula nove) pontos e a ABDI
não tenha incorrido em qualquer circunstância que enseje a decisão pelo descumprimento do
compromissado, o Ministério, por meio da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e
Competitividade, decidirá pelo cumprimento parcial do compromisso.

24
ANEXO III

MODELO DE PLANO DE AÇÃO ANUAL

ANO
2

APRESENTAÇÃO

Consta neste anexo o plano anual de indicadores de efetividade, eficácia e eficiência que
compõem cada indicador estratégico plurianual do anexo II.

Conforme abaixo, é uma lógica encadeada que demonstra o caminho de curto prazo a
ser percorrido que contribui para o atingimento da visão estratégica.

Os planos de ação anuais levam em consideração o contexto de mudanças, econômicas,


tecnológicas, de mercado, socias, ambientais, complexidade de temas e a
temporalidade a fim de manter a relevância, atualidade, impacto do portfólio da ABDI,
bem como, para viabilizar o alcance dos indicadores estratégicos estabelecidos para a
agência para o período 2021 a 2023.
3

PLANO DE AÇÃO ANUAL

Tabela 1: Quadro Resumo de Indicadores de Desempenho e Metas


Tipo

N Eficiência Nome do Indicador Meta Peso


Eficácia
Efetividade
1
2
3
...
n

*Legenda explicativa sobre o Quadro Resumo de Indicadores de Desempenho e


Metas

• N: é o número sequencial que identifica o Indicador de Desempenho.


• Tipo: dimensão da avaliação do Indicador de Desempenho se refere: eficácia,
efetividade e eficiência.
• Nome do Indicador: é o nome do Indicador de Desempenho
• Meta: a meta estabelecida para o ano
• Peso: é a representação da importância do Indicador de Desempenho na nota
final da avaliação (1, 2, 3 etc.).

QUADRO EXPLICATIVO DO INDICADOR

Indicador 1: [nome]
Indicador Estratégico
Associado
Tipo
Objetivo
(Contribuição com o
indicador estratégico)
Descrição

Unidade
Base de referência da
meta
Meta
4

Forma de Cálculo

Fonte do dado
Forma de coleta do
dado
Periodicidade
de apuração
Premissas

Peso

Portfólio associado
Links dos CANVAS do
portfólio associado
Histórico de 2018 2019 2020
resultados anteriores

Nome do Indicador: é o nome do Indicador de Desempenho

Indicador Estruturante Associado: neste campo deve ser especificado qual o indicador
estruturante que esse indicador contribui com seus resultados.

Tipo: neste campo deve ser especificada qual a dimensão da avaliação o Indicador de
Desempenho se refere: eficácia, efetividade e eficiência.

Objetivo (Contribuição com o indicador estruturante): informa qual é a contribuição do


Indicador de Desempenho para o Indicador Estruturante Associado. Nesse sentido, deve ser
adotada abordagem quantitativa.

Descrição (O que é medido): descrição do aspecto que será medido pelo indicador.
Corresponde a uma etapa ou entrega fundamental para o alcance da meta do indicador
estruturante associado, é uma informação baseada no conceito de entrega intermediária que
cumulativamente, também com outros indicadores, garante o alcance do resultado agregado
buscado.

Unidade: é a unidade de medida do Indicador de Desempenho, que pode ser número absoluto,
porcentagem, razão etc.

Base de referência da meta: Fundamentação da definição das metas (bases de dados,


pesquisas, estudos etc.).

Meta: meta alvo para o ano.

Fórmula de Cálculo: neste campo deve ser descrita a representação matemática suficiente
para a apuração do resultado do Indicador de Desempenho, com a descrição dos itens que
compõem a fórmula.
5

Fonte do dado: origem dos dados a serem utilizados na apuração do resultado do Indicador de
Desempenho (bases de dados, pesquisas, estudos etc.)

Forma de coleta do dado: forma que os dados a serem utilizados na apuração do resultado do
Indicador de Desempenhos serão coletados para posterior aferição.

Periodicidade de apuração: define de quanto em quanto tempo há valor atualizado disponível


para o indicador.

Premissas: Fatores e condições que influenciam ou podem influenciar no desempenho do


Indicador e consequentemente o alcance das metas estabelecidas.

Peso: é a representação da importância do Indicador de Desempenho na nota final da


avaliação (1, 2, 3 etc.).

Portfólio associado: programas, projetos, ações e iniciativas que contribuem para o


atingimento das metas do indicador. O orçamento do portfólio associado é detalhado no Anexo
IV - Orçamento-Programa.

Links dos CANVAS do portfólio associado: links com descritivos dos programas, projetos, ações
e iniciativas informando, no mínimo:

1. Nome do programa, projeto ação ou iniciativa


2. Responsável pelo programa, projeto ação ou iniciativa
3. Problema a ser resolvido/ Justificativa do projeto
4. Objetivo geral do programa, projeto ação ou iniciativa
5. Governança de dados e informações
6. Escalabilidade das entregas
7. Resultados esperados
8. Parceiros externos
9. Beneficiários do projeto
10. Entregas relevantes
11. Previsão orçamentária.

Histórico de resultados: Caso haja, indicador os resultados de anteriores obtidos.


6

SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO ANUAL

A avaliação de desempenho anual se baseará nos indicadores constantes deste Anexo,


de acordo com os respectivos pesos ali estabelecidos, e a sua contribuição aos
indicadores estruturantes constantes do Anexo II.

Será calculado o alcance da meta pactuada, por indicador em particular, calculado pelo
percentual (%) de atingimento da meta, dividido por 10 (dez). Cada indicador terá
resultado variando de 0 a 10 (número absoluto).

O resultado da multiplicação do peso pela pontuação corresponderá ao total de pontos


atribuídos a cada indicador.

O somatório dos pontos dividido pelo somatório dos pesos corresponderá à Nota Média
Global Anual dos Indicadores.

A Nota Média Global Anual deverá ser classificada conforme a seguir:

NOTA MÉDIA GLOBAL ANUAL CONCEITO


Acima de 10,0 pontos Excedeu positivamente o desempenho esperado
8,0 a 10,0 pontos Atingiu plenamente o desempenho esperado
6,0 a 7,9 pontos Atingiu parcialmente o desempenho esperado
Abaixo de 6,0 pontos Não atingiu o desempenho esperado

Para os fins da decisão sobre o cumprimento do compromisso:

I – consideram-se cumpridas as metas e resultados pactuados caso a ABDI atinja Nota


Média Global Anual acima de 8,0 (oito);

II – considera-se descumprimento das metas e resultados pactuados a obtenção de Nota


Média Global Anual abaixo de 6,0 (seis) pontos. Caso a ABDI não apresente justificativas
aceitáveis para a Nota Média Global Anual abaixo de 6,0 (seis) pontos, o Ministério, por
meio da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, decidirá pelo
descumprimento do compromissado, sem prejuízo das demais consequências previstas
no referido instrumento; e

III – caso a Nota Média Global Anual se situe entre 6,0 (seis) e 7,9 (sete vírgula nove)
pontos e a ABDI não tenha incorrido em qualquer circunstância que enseje a decisão
pelo descumprimento do compromissado, o Ministério, por meio da Secretaria Especial
de Produtividade, Emprego e Competitividade, decidirá pelo cumprimento parcial do
compromisso.
ANEXO IV

MODELO DE ORÇAMENTO-PROGRAMA

ANO

1
1 RECEITA
CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO VALOR
1000.00.00 Receitas Correntes

1200.00.00 Receitas de Contribuições


1210.00.00 Contribuições Sociais
1210.99.00 Outras Contribuições Sociais

1300.00.00 Receita Patrimonial


1320.00.00 Receita de Valores Mobiliários
1321.00.00 Remuneração de Depósitos Bancários – ABDI
1321.00.00 Remuneração de Depósitos Bancários – Convênios

1700.00.00 Transferências Correntes


1720.00.00 Transferências Intergovernamentais
1710.00.00 Transferências da União
1750.00.00 Transferências de Convênios
1740.00.00 Transferências de Convênios de Instituições Privadas

2.0.0.0.00.0.0 Receitas de Capital

9990.00.00 Recursos Arrecadados em Exercícios Anteriores

9990.99.01 Saldos de Exercícios Anteriores – Recursos Próprios

9990.99.02 Saldos de Exercícios Anteriores – Recursos de Convênios

Receita de Contribuições: É a principal receita da ABDI, conforme prevê o artigo 15 da


Lei 11.080/2004, proveniente do repasse da arrecadação mensal da Contribuição Social
feita, exclusivamente, por intermédio da Receita Federal do Brasil – RFB.

2
2 FONTES DE RECURSOS
Código Especificação Valor
100 Recursos Próprios – Exercício Corrente
300 Recursos Próprios – Exercícios Anteriores
150 Recursos de Convênios – Exercício Corrente
350 Recursos de Convênios – Exercícios Anteriores

3 SALDOS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES


CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO VALOR
9990.99.01 Saldos de Exercícios Anteriores - Recursos Próprios
Saldos de Exercícios anteriores a executar no exercício
Saldos de Exercícios anteriores a executar no exercício
seguinte

9990.99.02 Saldos de Exercícios Anteriores – Recursos de Convênios


Saldos de Exercícios anteriores a executar no exercício -
Recursos de Convênios
Saldos de Exercícios anteriores a executar no exercício
seguinte - Recursos de Convênios

4 DESPESA
PROGRAMA/CATEGORIA
NATUREZA /
FUNÇÃO SUBFUNÇÃO ECONÔMICA/GRUPO DE FONTE VALOR
GND
DESPESA/GND
Programa: (2810) – Programa de
22 122
Gestão e Ações Administrativas (PAA)

3.0.00.00.00 DESPESAS CORRENTES

3.1.00.00.00 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 300

3.3.00.00.00 OUTRAS DESPESAS CORRENTES


3.3.90.14.00 Diárias 300
3.3.90.30.00 Material de Consumo 300
Passagens e Despesas com
3.3.90.33.00 300
Locomoção
3.3.90.35.00 Serviços de Consultorias 300
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa
3.3.90.39.00 300
Jurídica

3
Serviços de Tecnologia da Informação
3.3.90.40.00 300
e Comunicação - Pessoa Jurídica
3.3.90.47.00 Obrigações Tributárias e Contributivas 300
3.3.90.99.00 A Classificar

4.0.00.00.00 DESPESAS DE CAPITAL

4.4.00.00.00 INVESTIMENTOS
4.4.90.51.00 Obras e Instalações
4.4.90.52.00 Equipamentos e Material Permanente 300
4.4.90.61.00 Aquisição de Imóveis

Programa: (2830) – Programa de


22 661 Promoção da Desenvolvimento da
Produtivo (PDP)

3.0.00.00.00 DESPESAS CORRENTES

3.1.00.00.00 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 300

3.3.00.00.00 OUTRAS DESPESAS CORRENTES


3.3.90.14.00 Diárias 100
3.3.90.30.00 Material de Consumo 100
Premiações Culturais, Artísticas,
3.3.90.31.00 100
Científicas, Desportivas e Outras
Passagens e Despesas com
3.3.90.33.00 100
Locomoção
3.3.90.35.00 Serviços de Consultorias 100
3.3.90.35.00 Serviços de Consultorias 150
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa
3.3.90.39.00 100
Jurídica
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa
3.3.90.39.00 150
Jurídica
Serviços de Tecnologia da Informação
3.3.90.40.00 100
e Comunicação - Pessoa Jurídica
3.3.90.47.00 Obrigações Tributárias e Contributivas 100
3.3.90.99.00 A Classificar

4.0.00.00.00 DESPESAS DE CAPITAL

4.4.00.00.00 INVESTIMENTOS
4.4.90.51.00 Obras e Instalações
4.4.90.52.00 Equipamentos e Material Permanente
4.4.90.61.00 Aquisição de Imóveis

4
Programa: (2840) – Reservas de
99 999
Contingência e Provisões

9.9.99.99.99 Reserva de Contingência 300


9.9.99.99.99 Reserva de Contingência 100
9.9.99.99.99 Reserva de Contingência 150
9.9.99.99.99 Reserva de Contingência 350

TOTAL

5 RESUMO
ID GRUPO DE DESPESA VALOR
1 Pessoal e Encargos Sociais
2 Juros e Encargos da Dívida
3 Outras Despesas Correntes
4 Investimentos
5 Inversões Financeiras
6 Amortização da Dívida
7 Reservas e Provisões
TOTAL

6 RECEITA VERSUS DESPESA


RECEITA DESPESA
Especificações Valor Especificações Valor
Receitas Correntes Despesas Correntes
Receitas de Capital Despesas de Capital
SUBTOTAL SUBTOTAL
Saldo de Exercícios Reservas de Contingência e
anteriores Provisões
TOTAL TOTAL

7 CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO
RECEITA ESTIMADA DESEMBOLSO ESTIMADO SALDO
Saldo

5
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
TOTAL

8 AÇÕES
ENTREGA META(S)
CÓDIGO AÇÃO FONTE VALOR
PRINCIPAL FÍSICA(S)

Programa: (2810) – Programa de


1 Gestão e Ações Administrativas
(PAA)
01.01 Eficiência na Gestão 300
01.02 Pessoal 300
01.03 Despesa de Capital 300

Programa: (2830) – Programa de


2 Promoção da Desenvolvimento da
Produtivo (PDP)
100
02.01
150
100
02.02
150
100
02.03
150
02.04 100
02.05 100
02.06 Pessoal 300

Programa: (2840) – Reservas de


3
Contingência e Provisões
03.01 Reserva de Contingência 300
03.02 Provisão da Taxa de Administração 300
6
03.02 Provisão da Taxa de Administração 100
Reserva para Contingências
03.03 100
Jurídicas
Reservas de Convênios -
150
Convenente
03.04
Reservas de Convênios -
350
Convenente

TOTAL

7
REGULAMENTO DE
ÉTICA E CONDUTA

2022
REGULAMENTO DE
ÉTICA E CONDUTA

2022
SUMÁRIO

CAPÍTULO I ............................................................................................................................ 3
OBJETIVO E APLICABILIDADE ......................................................................................... 3

CAPÍTULO II ........................................................................................................................... 3
VALORES E PRINCÍPIOS ÉTICOS ..................................................................................... 3

CAPÍTULO III .......................................................................................................................... 4


DIREITOS E DEVERES ....................................................................................................... 4

CAPÍTULO IV .......................................................................................................................... 6
VEDAÇÕES ......................................................................................................................... 6

CAPÍTULO V ........................................................................................................................... 7
CRITÉRIOS DE CONDUTA ................................................................................................. 7

Mídias Sociais .............................................................................................................. 7


Confidencialidade de Informações................................................................................ 7
Propriedade Intelectual ................................................................................................. 7
Utilização de Recursos da Agência .............................................................................. 7
Doações e Patrocínios ................................................................................................. 8

CAPÍTULO VI .......................................................................................................................... 8
CONFLITO DE INTERESSES ............................................................................................. 8

Atividades Paralelas ..................................................................................................... 8


Atividade Política, Sindical e Religiosa ......................................................................... 8
Relacionamento Amoroso entre Profissionais .............................................................. 8
Brindes, Presentes e Favores ...................................................................................... 9
Participação em Eventos .............................................................................................. 9
Utilização de Informações Privilegiadas ......................................................................10

CAPÍTULO VII ........................................................................................................................10


DESCUMPRIMENTO AO REGULAMENTO .......................................................................10

CAPÍTULO VIII .......................................................................................................................10


COMUNICAÇÃO, DÚVIDAS E DENÚNCIAS .....................................................................10

REGULAMENTO DE ÉTICA E CONDUTA DA ABDI 1


CAPÍTULO IX .........................................................................................................................11
DA GESTÃO DO REGULAMENTO ....................................................................................11

CAPÍTULO X ..........................................................................................................................11
DISPOSIÇÕES FINAIS .......................................................................................................11

REGULAMENTO DE ÉTICA E CONDUTA DA ABDI 2


CAPÍTULO I
OBJETIVO E APLICABILIDADE
Art. 1º. Este Regulamento estabelece os padrões éticos e de comportamento esperados pelos
profissionais da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI, de acordo com a
missão, os valores e os objetivos estabelecidos em seu planejamento estratégico, no exercício
de suas funções, nas relações entre si, com parceiros, clientes, fornecedores e prestadores de
serviços da Agência, bem como com o Poder Público e os órgãos públicos de fiscalização e
controle.
Art. 2º. As disposições deste Regulamento se aplicam aos conselheiros, dirigentes,
empregados, estagiários, menores aprendizes, prestadores de serviços técnicos e operacionais
da ABDI.
Parágrafo único. A ABDI, ao celebrar contratos, convênios ou acordos de cooperação, exigirá
de seus contratados, convenentes ou parceiros, a observância das normas previstas neste
Regulamento ou em documento análogo, caso exista, de cada uma dessas pessoas.

CAPÍTULO II
VALORES E PRINCÍPIOS ÉTICOS
Art. 3º. São valores e princípios éticos que norteiam as relações regidas por esse Regulamento:
I. a cooperação entre os diferentes atores na execução das ações de maneira
escalável e replicável;
II. o compromisso com a competitividade nas ações voltadas para o aumento da
competitividade do setor produtivo brasileiro;
III. a inovação em constante atualização, interna e externa, para manutenção de um
portfólio de programas e projetos coerentes com os desafios da era digital;
IV. a valorização humana no fomento de um ambiente respeitoso e de
desenvolvimento que promova a melhoria da qualidade de vida de todos os
profissionais envolvidos nas ações da Agência;
V. a ética e transparência deverão ser levadas em consideração no desempenho
das atividades dos conselheiros, dirigentes, empregados, estagiários, menores
aprendizes, prestadores de serviços técnicos e operacionais da ABDI;
VI. o cumprimento das leis e normas aplicáveis à Agência;
VII. a legalidade, honestidade, justiça, impessoalidade e transparência;
VIII. a lealdade e defesa dos interesses da Agência;
IX. a preservação da integridade pessoal e profissional do público interno;
X. o respeito aos direitos individuais e tolerância ante as divergências de opiniões;
XI. a valorização e incentivo ao diálogo, à veracidade e à prestação de contas; e
XII. a preservação da boa imagem e do patrimônio material e intelectual da ABDI.

REGULAMENTO DE ÉTICA E CONDUTA DA ABDI 3


CAPÍTULO III
DIREITOS E DEVERES
Art. 4º. São direitos dos conselheiros, dirigentes, empregados, estagiários, menores
aprendizes, prestadores de serviços técnicos e operacionais da ABDI:
I. ser respeitado e igualmente tratado, independentemente de diferenças culturais
ou ideológicas, de opiniões, deficiências, gênero, cor, etnia, origem, convicções
políticas, crenças religiosas, nacionalidade, estado civil, condição de
sindicalização, classe social, orientação sexual, cargo ou função ocupada;
II. trabalhar em ambiente adequado, que preserve sua integridade física, moral,
mental e psicológica e o equilíbrio entre a vida profissional, pessoal e familiar;
III. estabelecer interlocução livre com colegas e superiores, podendo expor ideias,
pensamentos e opiniões, inclusive para discutir aspecto controverso; e
IV. ter respeitado o sigilo das informações de ordem pessoal, quando essas assim
forem classificadas, ficando restritas somente ao próprio interessado e ao
pessoal responsável pela guarda, manutenção e tratamento dessas
informações, resguardada a competência de um Colegiado de Apuração da
ABDI, quando no dever de apuração de eventuais descumprimentos deste
Regulamento, das demais normas internas da Agência ou da legislação
trabalhista.
Art. 5º. São deveres para cumprir com a ética e conduta profissional:
I. adotar conduta profissional de forma a inspirar confiança, seriedade e
credibilidade;
II. exercer suas funções adequadamente, de forma condizente com o cargo e com
os princípios éticos da ABDI;
III. pautar seu comportamento profissional pela isenção no julgamento,
racionalidade e pelo comedimento nas manifestações públicas;
IV. agir com zelo, honestidade, dignidade e justiça na vida profissional;
V. direcionar suas atividades profissionais com competência e diligência, buscando
o constante aprimoramento técnico e a atualização permanente;
VI. zelar pelo fluxo correto de informações e pelo cumprimento de ordens e
comandos recebidos;
VII. atuar sempre em defesa dos melhores interesses da Agência, mantendo sigilo
sobre os negócios e atividades realizadas na condição de empregado ou
colaborador da ABDI, bem como sobre projetos;
VIII. avaliar e evitar as situações que resultem em conflitos entre os interesses da
ABDI e os seus próprios interesses ou que não sejam aceitáveis sob o ponto de
vista ético e moral;

REGULAMENTO DE ÉTICA E CONDUTA DA ABDI 4


IX. comunicar ao seu superior hierárquico sempre que estiver em situação que
possa caracterizar conflito de interesses;
X. recusar eventuais pressões e intimidações de beneficiários, interessados, e
outros, que visem obter favores ou vantagens indevidas;
XI. fazer uso de bom senso na apresentação pessoal, evitando a utilização de trajes
inadequados, quando no exercício de suas funções nas dependências da ABDI
ou mesmo em ambientes externos que requeiram apresentação pessoal
condizente com o seu cargo;
XII. requerer prévia autorização da respectiva Diretoria, por meio físico ou eletrônico,
para publicação ou exposição de estudos, pesquisas, pareceres e outros
trabalhos ainda que de sua autoria exclusiva, que tenham sido realizados ou
elaborados por demanda da Agência;
XIII. preservar o sigilo das informações obtidas em razão do cargo que ocupa;
XIV. evitar a prática de condutas que possam afetar ou prejudicar a imagem da ABDI,
de sua Diretoria Executiva e do seu corpo técnico;
XV. cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais, imorais e
antiéticas;
XVI. zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio da ABDI;
XVII. pautar as relações no ambiente de trabalho pela cortesia e respeito, colaborando
para que predomine o espírito de equipe, de lealdade e de confiança;
XVIII. coibir práticas prejudiciais à saúde organizacional e das pessoas, provocadas
por quem quer que seja, tais como: violência verbal, gestual ou física,
intimidação, humilhação, desqualificação, constrangimento, coação, ameaça,
omissão e outras, atuando para a sua eliminação;
XIX. prover com transparência e equanimidade, quando investido em cargos de
direção, gerencial ou em atividades de coordenação e supervisão, as condições
físicas, de equipamentos e de organização do trabalho necessárias para o
desempenho profissional equilibrado dos funcionários e zelar pelo bem-estar do
seu grupo de trabalho;
XX. comunicar formalmente ao superior hierárquico e à área responsável quaisquer
irregularidades ou fatos que possam pôr em risco bens, pessoas ou interesses
da ABDI;
XXI. exercer atribuições que lhe forem conferidas com rapidez e eficiência, evitando
situações que possam ocasionar atraso na entrega dos serviços;
XXII. ser assíduo e pontual ao serviço e dedicado ao trabalho; e
XXIII. manter-se atualizado acerca das orientações, instruções e normas de serviço,
bem como da legislação aplicável à Agência.

REGULAMENTO DE ÉTICA E CONDUTA DA ABDI 5


CAPÍTULO IV
VEDAÇÕES
Art. 6º. É vedado aos conselheiros, dirigentes, empregados, estagiários, menores aprendizes,
prestadores de serviços técnicos e operacionais da ABDI, sem prejuízo das demais obrigações
legais e regulamentares:
I. manifestar-se em nome da ABDI quando não autorizado ou habilitado para tal;
II. praticar atos que demonstrem discriminação de qualquer espécie, tais como
raça, preferência sexual, cor, crença religiosa, idade, incapacidade física, entre
outros;
III. praticar quaisquer atos que caracterizem assédio moral ou sexual, onde
considera-se:
a) assédio moral: conduta abusiva do empregador ao exercer o seu poder
diretivo ou disciplinar, atentando contra a dignidade ou integridade física ou
psíquica de um empregado, ameaçando o seu emprego ou degradando o
ambiente de trabalho, expondo repetidas vezes o empregado a situações
humilhantes e constrangedoras;
b) assédio sexual: manifestação que, mediante ameaça ou coação, objetive
obter vantagem ou favor sexual.
IV. usar equipamentos ou outros recursos da ABDI para fins particulares;
V. realizar trabalhos externos, no desempenho do cargo, sem dar ciência ao
gestor/superior da área ou ao diretor responsável;
VI. utilizar para fins particulares ou repassar a terceiros tecnologias, metodologias,
estratégias, posições e outras informações de propriedade da ABDI ou de
terceiros, obtidas em razão do cargo;
VII. compactuar ou omitir-se diante de irregularidades, não tomando as providências
pertinentes;
VIII. usar de artifícios para dificultar o exercício de direitos por qualquer pessoa física
ou jurídica;
IX. manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge,
companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade até o terceiro
grau;
X. promover manifestação de desapreço no ambiente de trabalho;
XI. colocar resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou
execução de serviço; e
XII. retirar das instalações da ABDI, sem estar devidamente autorizado, qualquer
equipamento, documento, livro ou outros bens pertencentes ao patrimônio da
Agência.

REGULAMENTO DE ÉTICA E CONDUTA DA ABDI 6


CAPÍTULO V
CRITÉRIOS DE CONDUTA
Mídias Sociais
Art. 7º. Os colaboradores deverão atuar de forma responsável nas mídias sociais das quais
façam parte, evitando abordagens desrespeitosas, discriminatórias ou que possam gerar um
entendimento desfavorável, tanto aos profissionais que atuam na Agência quanto à ABDI,
especialmente:
I. não postar imagens ou comentários que possam revelar informações
confidenciais da ABDI; e
II. não emitir juízo negativo de valor sobre prestadores de serviço, fornecedores ou
colegas de trabalho da ABDI.

Confidencialidade de Informações
Art. 8º. Todos os empregados deverão ficar cientes e conscientizados sobre a responsabilidade
no tratamento correto das informações geradas pela Agência na condição de confidencialidade,
sendo obrigação de todos:
I. guardar sigilo absoluto sobre as informações obtidas ou desenvolvidas em
projetos realizados com outros parceiros conveniados ou não;
II. não divulgar ou compartilhar com outros colaboradores que não necessitem de
tais informações confidenciais para o desempenho de suas atividades, tampouco
com o público externo, independente do meio, seja este impresso, eletrônico ou
oral;
III. informar ao respectivo gerente da unidade funcional quando tomar conhecimento
sobre algum vazamento de uma informação confidencial; e
IV. proteger seus usuários e senhas de acesso a sistemas, não os compartilhando
com outros colaboradores de qualquer tipo.

Propriedade Intelectual
Art. 9º. A utilização e divulgação externa de documentos e informações produzidas, fornecidas
e disponibilizadas para o desempenho de atividade, sujeito à propriedade intelectual da Agência
deverá ser aprovada prévia e formalmente por um dos membros da Diretoria Executiva.

Utilização de Recursos da Agência


Art. 10. Todos os colaboradores contratados e terceirizados deverão utilizar os recursos
disponibilizados pela Agência, como computadores, pastas de rede compartilhadas ou próprias,
e e-mail profissional, de forma adequada e voltada às atividades profissionais.

REGULAMENTO DE ÉTICA E CONDUTA DA ABDI 7


Doações e Patrocínios
Art. 11. Todas as doações e contribuições de patrocínio deverão seguir o disposto em
regulamento próprio a fim de garantir a lisura das ações e utilização do recurso público aplicado.

CAPÍTULO VI
CONFLITO DE INTERESSES
Atividades Paralelas
Art. 12. Para a realização de atividades paralelas deverão ser considerados os seguintes
critérios:
I. não poderão ser realizadas durante o horário de expediente da ABDI;
II. não é autorizado a utilização de estrutura de qualquer fornecedor/parceiro
durante o horário de expediente na Agência para acesso as redes sociais tais
como: Facebook, LinkedIn, Twitter etc., a não ser que tais acessos estejam
relacionados às atividades profissionais da ABDI;
III. não é permitido exercer atividades profissionais com fornecedores/parceiros que
sejam contratados pela Agência, ou que possuem algum convênio formalizado;
IV. a participação em fóruns de discussão e associações profissionais ou industriais,
realização de seminários ou palestras, e atividades docentes deverá ser
previamente comunicada ao respectivo gestor da unidade funcional em que está
lotado, para conhecimento. Caso informações sobre a ABDI, seus projetos e
fornecedores/parceiros sejam utilizadas, estas deverão ser formalmente
autorizadas pelo gestor da área e pelo diretor em que a unidade funcional está
vinculada; e
V. não é permitida a comercialização de produtos ou serviços nas dependências da
ABDI sem a prévia autorização formal da Unidade de Gestão de Pessoas.

Atividade Política, Sindical e Religiosa


Art. 13. É respeitado o direito individual de cada colaborador de se envolver em assuntos
cívicos, religiosos e participarem em processos políticos. Tais atividades relacionadas devem,
no entanto, ocorrer somente fora do expediente de trabalho. Não é permitido ao colaborador
fazer campanha religiosa, político partidária e/ou candidato a cargo público utilizando-se de
quaisquer recursos da ABDI.

Relacionamento Amoroso entre Profissionais


Art. 14. A fim de evitar situações de favorecimento e/ou de conflito de interesses, como também
situações de desconforto junto aos demais colaboradores da Agência:
I. não é permitida a relação de liderança/subordinação, direta ou indireta, para
colaboradores que possuem envolvimento amoroso; e

REGULAMENTO DE ÉTICA E CONDUTA DA ABDI 8


II. recomenda-se que colaboradores com envolvimento amoroso não trabalhem no
mesmo projeto.
Parágrafo único: Caso ocorra situações de relacionamento amoroso entre profissionais, o
gestor da unidade funcional deverá encaminhar a situação à área de Gestão de Pessoas para
análise e reporte à Diretoria Executiva para decisão quanto a situação, tais como situações de
envolvimento amoroso entre algum colaborador/prestador de serviço de mão de obra e um
fornecedor/prestador de serviço contratados pela Agência.

Brindes, Presentes e Favores


Art. 15. Na oferta e recebimento de brindes, presentes e favores, observada a imparcialidade
e a isenção nas relações da ABDI, fica estabelecido o que se segue:
I. o colaborador poderá receber, única e exclusivamente, brindes promocionais
sem valor comercial, tais como: material de escritório em geral, camisetas, entre
outros similares, e exemplares de brindes desenvolvidos em projetos;
II. em nenhuma situação é permitido aceitar ou solicitar presentes ou favores, que
não estejam na categoria de brindes anteriormente descrita;
III. em situações que gerem desconforto ou em que não seja possível a recusa, por
exemplo, recebimento pelo correio, o presente/brinde deverá ser encaminhado
à área de Gestão de Pessoas que realizará um sorteio entre todos os
colaboradores da Agência; e
IV. em qualquer situação é proibido aceitar, solicitar ou oferecer dinheiro ou qualquer
outro tipo de propina ou suborno, além de favores, incluindo utilização de bens
e recursos de fornecedores e parceiros.

Participação em Eventos
Art. 16. Quando fornecedores ou potenciais fornecedores e parceiros convidarem algum
colaborador empregado da ABDI para eventos com fins profissionais por eles patrocinados, as
seguintes diretrizes deverão ser seguidas:
I. quando o convite não for destinado a um empregado específico, o gestor da
unidade funcional a que o evento seja referenciado, deverá definir qual
empregado participará do evento;
II. caso o evento seja realizado fora da unidade federativa de localização da ABDI,
o empregado deverá realizar o processo de solicitação de viagens nos trâmites
da Instrução Normativa de Viagens; e
III. a ABDI arcará, preferencialmente, com os custos e despesas do deslocamento,
hospedagem e alimentação do empregado, de acordo com a Instrução
Normativa de Viagens.
Parágrafo único: As condições apresentadas nos itens acima deverão ser aprovadas pelo
respectivo Diretor da área funcional que está vinculada, que poderá consultar algum
representante do Comitê de Governança, Integridade e Gestão de Riscos em caso de dúvidas

REGULAMENTO DE ÉTICA E CONDUTA DA ABDI 9


e necessidade de validação.

Utilização de Informações Privilegiadas


Art. 17. No desempenho das atividades na Agência todos os colaboradores podem ter acesso
a informações privilegiadas e/ou confidenciais, sendo expressamente proibido divulgá-las ou
utilizá-las em benefício próprio ou de terceiros.

CAPÍTULO VII
DESCUMPRIMENTO AO REGULAMENTO
Art. 18. O descumprimento dessas normas ensejará a adoção das medidas disciplinares
pertinentes e a punição do empregado/fornecedor/prestador de serviços de acordo com a
gravidade do ato, nos termos do Manual de Sindicância e Procedimento Disciplinares da ABDI.
§ 1º. O empregado condenado, por meio de processo judicial, com trânsito em julgado, por
crime de calúnia, injúria ou difamação praticado no ambiente de trabalho cometerá falta grave
punível nos termos do Manual de Sindicância e Procedimentos Disciplinares da ABDI.
§ 2º. As violações às normas do presente Regulamento, após devidamente apuradas por
comissão designada para tal fim no âmbito de um Colegiado de Apuração da ABDI, poderão
acarretar:
I. ações de esclarecimento, educação e treinamento;
II. ajustes de processos, situações ou condutas; ou
III. sanções disciplinares previstas na legislação ou em normativos internos da
ABDI.

CAPÍTULO VIII
COMUNICAÇÃO, DÚVIDAS E DENÚNCIAS
Art. 19. O presente Regulamento permite avaliar grande parte das situações, contudo não
especificam todos os problemas que podem surgir. Dessa maneira, havendo dúvidas sobre
qual deve ser a conduta correta, os empregados devem buscar orientação junto:
I. à chefia imediata: questões relacionadas a processos, procedimentos e
estratégia de trabalho. Caso seja necessário, procure o superior dela;
II. à Unidade de Gestão de Pessoas: questões relacionadas ao ambiente e
condições de trabalho, de relacionamento, demandas pessoais e outras
relacionadas à relação de trabalho com a Agência;
III. ao Comitê de Governança, Integridade e Gestão de Riscos: para questões
acerca dos critérios definidos neste Regulamento; ou
IV. à Ouvidoria: para questões relacionadas a violações a legislação, ao
Regulamento e todas as outras manifestações, como os pedidos de informação,

REGULAMENTO DE ÉTICA E CONDUTA DA ABDI 10


reclamações, sugestões, elogios, críticas e denúncias, por meio dos contatos
disponibilizados no sítio eletrônico interno e externo da Agência.

CAPÍTULO IX
DA GESTÃO DO REGULAMENTO
Art. 20. A aplicação das diretrizes definidas neste Regulamento e a manutenção de um
ambiente com os mais elevados padrões de conduta é um compromisso de todos os
colaboradores da Agência. Quanto à necessidade de alterações, atualizações e fomento da
cultura ética, esta será de responsabilidade compartilhada entre a área de Gestão de Pessoas
e a área responsável pela governança e integridade da Agência.

CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 21. As omissões e exceções deste Regulamento serão decididas pela Diretoria Executiva
da ABDI.
Art. 22. As dúvidas quanto à interpretação do presente Regulamento serão resolvidas pela
Diretoria Executiva da ABDI, com apoio das Unidades Jurídica e de Gestão de Pessoas, além
do Colegiado de Apuração da ABDI, quando couber.
Art. 23. Todos os conselheiros, dirigentes, empregados, estagiários, menores aprendizes,
prestadores de serviços técnicos e operacionais da ABDI, deverão aderir ao Termo de
Consentimento para Tratamento de Dados realizados pela ABDI, de acordo com a Lei Geral de
Proteção de Dados Pessoais, Lei nº 13.709/2018.
Art. 24. Este Regulamento será revisado sempre que necessário pela Unidade de Gestão de
Pessoas, que submeterá sua proposta para análise do Comitê de Integridade e Gestão de
Riscos que encaminhará à Diretoria Executiva para deliberação.
Art. 25. O presente Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação pela Diretoria
Executiva da ABDI.

Brasília, 16 de março de 2022

REGULAMENTO DE ÉTICA E CONDUTA DA ABDI 11


Termo de ciência e acordo
Você está recebendo o Regulamento de Ética e Conduta da Agência Brasileira
de Desenvolvimento Industrial e sua leitura é muito importante, pois nele estão contidos
padrões éticos e de comportamento esperados pela ABDI, no desenvolvimento de suas
funções e atividades a serem realizadas no âmbito da Agência e/ou no ambiente externo
em que ela esteja representada.
Ao assinar este termo você manifesta seu compromisso em cumpri-lo
integralmente e a disseminar o seu conteúdo, sob pena de sujeitar-se às medidas
administrativas, punitivas e medidas rescisórias previstas em contrato de trabalho e
legislação vigente.

Local e Data:

Nome Completo:

CPF: . . - .

Assinatura:

Este termo consta de duas vias, uma para o colaborador e outra para a ABDI.

REGULAMENTO DE ÉTICA E CONDUTA DA ABDI 12


2021

REGULAMENTO
DE CONVÊNIOS
Este documento foi assinado digitalmente por Felipe Cascaes Sabino Bresciani

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: ANNS-QZCQ-T7PJ-5CJN
Este documento foi assinado digitalmente por Felipe Cascaes Sabino Bresciani

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: ANNS-QZCQ-T7PJ-5CJN
SUMÁRIO

CAPÍTULO I ................................................................................................................. 3
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................... 3
CAPÍTULO II ................................................................................................................ 5
DOS CONVÊNIOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA E FINANCEIRA .......... 5
CAPÍTULO III ............................................................................................................... 7
DA LIBERAÇÃO DOS RECURSOS................................................................ 7
CAPÍTULO IV ............................................................................................................... 8
DA EXECUÇÃO ............................................................................................... 8
CAPÍTULO V .............................................................................................................. 12
DA FORMALIZAÇÃO DO CONVÊNIO E DAS ALTERAÇÕES ............... 12
CAPÍTULO VI ............................................................................................................. 13
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS..................................................................... 13
CAPÍTULO VII ............................................................................................................ 15
DOS CONVÊNIOS PARA EXECUÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA,
DESENVOLVIMENTO OU INOVAÇÃO ..................................................... 15
CAPÍTULO VIII ........................................................................................................... 16
DOS CONVÊNIOS DE PATROCÍNIO .......................................................... 16
CAPÍTULO IX ............................................................................................................. 18
DOS CONVÊNIOS PROPOSTOS PELA ABDI ............................................ 18

Este documento foi assinado digitalmente por Felipe Cascaes Sabino Bresciani
CAPÍTULO X .............................................................................................................. 19
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS .......................................................................... 19

REGULAMENTO DE CONVÊNIOS DA ABDI 2

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: ANNS-QZCQ-T7PJ-5CJN
Página 3 de 20
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º. Este Regulamento normatiza a celebração de convênios entre a Agência


Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI e empresas ou entidades públicas ou
privadas, com ou sem fins lucrativos, nacionais ou estrangeiras, para execução de
projetos ou ações de interesse recíproco e em regime de mútua cooperação, que
envolvam transferência de recursos.
Parágrafo único. A ABDI poderá celebrar convênios com pessoa física vinculada
permanentemente como pesquisadora à Instituição Científica, Tecnológica e de
Inovação - ICT destinados exclusivamente à execução de projetos de Pesquisa,
Desenvolvimento ou Inovação - PDI.
Art. 2º. Para o efeito deste Regulamento, considera-se:
I - convênio: denominação genérica do instrumento jurídico utilizado para
execução de objeto de interesse recíproco, em regime de mútua
cooperação, envolvendo transferência de recursos financeiros ao partícipe
que se responsabilizará por sua consecução;
a) convênio de cooperação técnica e financeira: celebrado para
fins de execução de projeto ou ações de interesse recíproco, que
envolvam a realização de projeto, atividade, estudo, ou aquisição de
bens relacionados ao objeto;
b) convênio de pesquisa, desenvolvimento ou inovação –
celebrado para execução de projeto de interesse recíproco, que
envolva objeto no âmbito de Pesquisa, Desenvolvimento ou Inovação
– PDI;

Este documento foi assinado digitalmente por Felipe Cascaes Sabino Bresciani
c) convênio de patrocínio: celebrado para fins de apoio financeiro
em caráter subsidiário e secundário a projetos de responsabilidade de
terceiros, que contribuam para a divulgação da imagem da ABDI e sua
missão institucional.
II - proponente: pessoa física vinculada permanentemente como
pesquisadora à ICT, ou empresa ou entidade pública ou privada, com ou
sem fins lucrativos, nacional ou estrangeira, que manifesta interesse em
firmar convênio com a ABDI;
III - concedente: partícipe que se compromete a alocar os recursos
financeiros necessários para a execução do objeto do convênio, dentre
outras obrigações;

REGULAMENTO DE CONVÊNIOS DA ABDI 3

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: ANNS-QZCQ-T7PJ-5CJN
Página 4 de 20
IV - convenente/executor: partícipe que se responsabiliza pela
execução do objeto do convênio, pela contrapartida econômica e/ou
financeira e pela prestação de contas;
V- patrocinado: partícipe que realizará, evento ou ação de interesse
da ABDI, que recebe apoio financeiro sob compromisso de associar e
difundir a marca ABDI, dentre outras obrigações pactuadas;
VI - coexecutor: empresa, entidade pública ou privada que participa do
convênio para atuar como corresponsável pela execução física e/ou
financeira do objeto pactuado;
VII - interveniente: partícipe que expressa consentimento ou que
contrai obrigações técnicas acessórias ou suplementares, para a
consecução do objeto do convênio;
VIII - plano de trabalho: documento de planejamento das ações do
convênio, que contém o cadastro do proponente, bem como as informações
necessárias para a definição do objeto, metas, etapas de execução, custos
e recursos a serem alocados pelos partícipes, cronograma de desembolso
e proposta de destinação dos equipamentos e dos produtos, bem como do
plano de continuidade do projeto, quando for o caso;
IX - proposta de patrocínio: documento de propositura da concessão
do patrocínio pela ABDI, contendo cadastro do proponente, descrição do
evento ou ação a ser patrocinada, seu correspondente valor total estimado,
e o valor do patrocínio, contrapartidas, outros parceiros/patrocinadores
confirmados ou potenciais, e plano de divulgação; e
X- contrapartida: contribuição financeira e/ou econômica de
responsabilidade do Convenente/Executor, podendo ser alocada da
seguinte forma:

Este documento foi assinado digitalmente por Felipe Cascaes Sabino Bresciani
a) financeira: contribuição com aporte em moeda corrente; e
b) econômica: contribuição por meio de serviços, recursos
materiais, patrimoniais e/ou humanos mensuráveis economicamente,
sem aporte de moeda corrente.

REGULAMENTO DE CONVÊNIOS DA ABDI 4

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: ANNS-QZCQ-T7PJ-5CJN
Página 5 de 20
CAPÍTULO II
DOS CONVÊNIOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA E FINANCEIRA

Art. 3º. Para celebrar convênios com a ABDI, os proponentes deverão encaminhar, por
meio eletrônico, proposta formal, dirigida à Agência, acompanhada do plano de trabalho
e dos documentos que comprovem habilitação jurídica e regularidade fiscal.
§ 1º. A habilitação jurídica será comprovada por meio de cópia dos seguintes
documentos:
a) ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente
registrado;
b) documento de eleição e mandato dos representantes legais,
devidamente registrado;
c) cédula de identidade e prova de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas (CPF) dos representantes legais; e
d) prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Jurídicas (CNPJ).
§ 2º. Na hipótese de haver interveniente no convênio, ele deverá apresentar os
documentos a que se refere o § 1º.
§ 3º. A regularidade fiscal será comprovada por meio de certidões:
a) certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à
Dívida Ativa da União (emitida pela Secretaria da Receita Federal
conjuntamente com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e com
o Instituto Nacional do Seguro Social); e
b) certidão do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (emitida pela
Caixa Econômica Federal).

Este documento foi assinado digitalmente por Felipe Cascaes Sabino Bresciani
§ 4º. Na hipótese de o proponente ser pessoa física, os documentos para habilitação
serão os seguintes:
I- cópia de documento de identificação civil;
II - comprovante de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF;
III - comprovante de residência; e
IV - certidão de débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida
Ativa da União (emitida pela Secretaria da Receita Federal conjuntamente
com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e com o Instituto Nacional
do Seguro Social).

REGULAMENTO DE CONVÊNIOS DA ABDI 5

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: ANNS-QZCQ-T7PJ-5CJN
Página 6 de 20
§ 5º. Os documentos de habilitação jurídica e regularidade fiscal deverão estar válidos
na data da assinatura do convênio.
§ 6º. Os valores propostos na parceria deverão ser comprovados com cotações prévias
de preços, corroborados pela análise da área técnica gestora do convênio.
§ 7º. Sendo o proponente estrangeiro, a documentação relativa à habilitação jurídica
restringir-se-á aos respectivos atos constitutivos ou documentos similares, dispensada
a comprovação de regularidade fiscal ante a inviabilidade.
§ 8º. Os convênios poderão ser celebrados com cláusula suspensiva que condicione
sua validade e o consequente desembolso de recursos pelos partícipes ao cumprimento
das exigências formais previstas nesse artigo em data posterior à assinatura do
instrumento.
§ 9º. A cláusula suspensiva a que se refere o § 8º deverá indicar expressamente a data
limite para o cumprimento das obrigações postergadas.
Art. 4º. É permitida a celebração simultânea de mais de um convênio com o mesmo
proponente.
Art. 5º. É vedada a celebração de convênios com proponentes inadimplentes com
obrigações pactuadas com a ABDI em instrumento anterior.
§ 1º. O disposto no caput não se aplica às hipóteses de celebração de novos convênios
com proponentes cuja prestação de contas esteja pendente de análise pela ABDI.
§ 2º. A liberação de recursos financeiros pela ABDI, na hipótese a que se refere o § 1º,
ficará condicionada à aprovação da prestação de contas do convênio anterior.
§ 3º. Na hipótese a que se refere o § 2º os recursos poderão ser, justificadamente,
liberados antes da aprovação das contas tempestivamente apresentadas mediante
autorização da Diretoria Executiva – DIREX.

Este documento foi assinado digitalmente por Felipe Cascaes Sabino Bresciani
Art. 6º. A contrapartida econômica ou financeira do Convenente/Executor
corresponderá a, no mínimo, 10% do valor total do convênio.
§ 1º. A mensuração e avaliação dos bens e serviços a serem alocados a título de
contrapartida econômica será aprovada pela ABDI.
§ 2º. A contrapartida financeira será depositada em conta bancária exclusiva do
convênio, em conformidade com os valores e prazos estabelecidos no plano de trabalho.
Art. 7º. São obrigações do Convenente/Executor, dentre outras previstas neste
Regulamento ou no convênio:
I- sssegurar:
a) o aporte de contrapartida prevista no convênio;

REGULAMENTO DE CONVÊNIOS DA ABDI 6

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: ANNS-QZCQ-T7PJ-5CJN
Página 7 de 20
b) os meios necessários para a consecução do objeto nos prazos e
condições previstos no plano de trabalho;
II - zelar pela boa e regular aplicação dos recursos financeiros que lhe
forem repassados pela ABDI, observando os princípios da moralidade,
impessoalidade, publicidade e economicidade;
III - destacar de forma clara e explícita a participação da ABDI em todo o
material produzido, peças de natureza técnica ou promocional, divulgações,
entrevistas, programas e comentários escritos em meio físico ou eletrônico
relacionados ao objeto do convênio;
IV - manter a ABDI informada a respeito da execução do convênio,
prestando-lhe os esclarecimentos pertinentes sempre que requisitados;
V - permitir e facilitar ao preposto da ABDI o acesso irrestrito a toda
documentação, dependências e locais de execução do objeto do convênio;
VI - restituir à ABDI os recursos utilizados em desacordo com este
Regulamento ou com o convênio que vierem a ser glosados por ocasião da
análise da prestação de contas, com os acréscimos devidos, bem como os
eventuais rendimentos auferidos em razão de aplicação financeira;
VII - assumir as obrigações sociais e civis, tributárias, previdenciárias e
trabalhistas decorrentes da execução do convênio; e
VIII - prestar contas da execução e dos respectivos recursos do convênio,
observadas as condições previstas neste Regulamento.

CAPÍTULO III
DA LIBERAÇÃO DOS RECURSOS

Este documento foi assinado digitalmente por Felipe Cascaes Sabino Bresciani
Art. 8º. A liberação de recursos financeiros pela ABDI será efetuada de acordo com o
plano de trabalho.
Art. 9º. Na hipótese de o plano de trabalho prever o desembolso dos recursos aportados
pela ABDI em mais de uma parcela, a liberação da segunda parcela e das
subsequentes, quando for o caso, será precedida de avaliação técnica por parte da
ABDI a respeito da execução das ações correspondentes à última parcela recebida.
Art. 10. A ABDI poderá suspender a liberação de recursos na constatação de qualquer
irregularidade em sua aplicação, em especial na ocorrência das hipóteses seguintes:
I- execução das ações em desconformidade com as previstas no plano
de trabalho;

REGULAMENTO DE CONVÊNIOS DA ABDI 7

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: ANNS-QZCQ-T7PJ-5CJN
Página 8 de 20
II - desvio de finalidade na aplicação de recursos;
III - aplicação dos recursos no mercado financeiro em desacordo com o
disposto neste Regulamento;
IV - atraso na execução do objeto do convênio sem justificativa aceita pela
ABDI; e
V- descumprimento reiterado de cláusulas ou condições pactuadas.

CAPÍTULO IV
DA EXECUÇÃO

Art. 11. Os recursos financeiros transferidos pela ABDI devem ser depositados e geridos
em conta corrente específica e exclusiva para o pagamento de despesas previstas no
plano de trabalho.
§ 1º. A conta corrente a que se refere o caput será aberta na instituição financeira
indicada pela ABDI, e, enquanto não empregados em sua finalidade, os recursos devem
ser obrigatoriamente aplicados:
a) em fundo de investimento de curto prazo de renda fixa, quando
sua utilização estiver prevista para prazo inferior a um mês; ou
b) em fundo de investimento de longo prazo de renda fixa, caderneta
de poupança ou certificado de depósito bancário, emitido por
instituição financeira, se a previsão de seu uso for igual ou superior a
um mês.
§ 2º. Os rendimentos das aplicações financeiras poderão ser empregados, observadas

Este documento foi assinado digitalmente por Felipe Cascaes Sabino Bresciani
as mesmas regras de utilização dos recursos repassados e prestação de contas
previstas neste Regulamento, na execução do objeto do convênio desde que autorizado
previamente pela ABDI.
§ 3º. Os rendimentos não utilizados na execução do convênio serão transferidos à ABDI
no prazo fixado para a apresentação da prestação de contas.
§ 4º. As receitas oriundas dos rendimentos da aplicação no mercado financeiro não
serão computadas como contrapartida.
§ 5º. O disposto neste artigo não se aplica aos convênios celebrados com instituições
públicas da administração indireta, cujas receitas devam ser transferidas mediante guia
de recolhimento em conta única na forma da legislação aplicável.

REGULAMENTO DE CONVÊNIOS DA ABDI 8

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: ANNS-QZCQ-T7PJ-5CJN
Página 9 de 20
Art. 12. As despesas realizadas com os recursos transferidos pela ABDI e os da
contrapartida devem observar os princípios da impessoalidade, moralidade e
economicidade.
Parágrafo único. A execução dos recursos financeiros do convênio será precedida de
cotações prévias dos preços de mercado.
Art. 13. É vedada a utilização de recursos do convênio:
I- com a execução de despesas diversas daquelas previstas no plano de
trabalho aprovado pela ABDI;
II - para o pagamento de:
a) obrigações trabalhistas, previdenciárias ou tributárias não
relacionadas diretamente com o objeto do convênio;
b) multas, juros ou correção monetária; ou
c) taxas de administração, gerência ou similares ao
Convenente/Executor.
III - para aquisição de:
a) bens, no País ou no exterior, que não sejam necessários para a
execução do objeto do convênio;
b) passagens e pagamento de diárias e hospedagens de
empregados, empresários ou dirigentes do Convenente/Executor.
IV - com despesas de representação pessoal;
V - para a confecção, aquisição ou distribuição de presentes, exceto
brindes;
VI - com a contratação de pessoal de caráter permanente, no País ou no

Este documento foi assinado digitalmente por Felipe Cascaes Sabino Bresciani
exterior, observado o disposto no artigo 14;
VII - para o pagamento de:
a) honorários ou salários de dirigentes ou empregados das
entidades participantes do convênio ou das empresas dele
beneficiárias;
b) despesas que constituam custos, diretos ou indiretos, das
entidades participantes do convênio ou das empresas dele
beneficiárias, exceto se referentes exclusivamente ao objeto do
convênio e utilizados recursos da contrapartida do
Convenente/Executor;

REGULAMENTO DE CONVÊNIOS DA ABDI 9

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: ANNS-QZCQ-T7PJ-5CJN
Página 10 de 20
c) consultores ou de despesas com empresas de consultoria,
relativos à elaboração do projeto aprovado pela ABDI.
VIII - para a transferência de recursos para clubes, associações ou
entidades congêneres de empregados da instituição executora ou de
empresas beneficiadas;
IX - com pagamentos, a qualquer título:
a) a servidor ou empregado público, por serviços de consultoria ou
assistência técnica;
b) em favor de cônjuges, companheiro ou parentes em linha reta,
colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, de dirigente ou
empregado de qualquer das entidades Partícipes/Executoras, ou em
favor empresas de que participem como sócios tais dirigentes ou
empregados.
X - com o pagamento de despesas com alimentação, recepções e
coquetéis, exceto nas ações de promoção do objeto conveniado aprovadas
previamente no plano de trabalho pela ABDI;
XI - com a transferência, no todo ou em parte, sem autorização prévia e
expressa da ABDI, de recursos do convênio a terceiros, pessoas físicas ou
jurídicas, para execução de atividades ou ações de sua responsabilidade ou
do interveniente;
XII - com a execução do objeto fora do prazo de vigência do convênio;
XIII - com o pagamento de despesas em data posterior à vigência do
convênio, exceto se expressamente autorizado pela ABDI na hipótese de o
fato gerador da despesa ter ocorrido em data anterior ao encerramento da
vigência do convênio;

Este documento foi assinado digitalmente por Felipe Cascaes Sabino Bresciani
XIV - com o pagamento de despesas realizadas em data anterior à vigência
do convênio, exceto nas hipóteses em que, utilizados recursos da
contrapartida do Convenente/Executor, as despesas:
a) sejam diretamente relacionadas ao objeto do convênio; e
b) estejam previstas no projeto aprovado pela ABDI.
§ 1º. O pagamento de diárias estará sujeito às condições e valores vigentes nos
normativos internos da ABDI à época da assinatura do convênio.
§ 2º. Os convênios celebrados com ICT’s, as instituições de apoio, as agências de
fomento e as entidades de direito privado sem fins lucrativos destinadas às atividades
de pesquisa cujo objeto seja a inovação e a pesquisa científica e tecnológica no
ambiente produtivo nacional poderão prever a destinação de até 15% do valor total dos

REGULAMENTO DE CONVÊNIOS DA ABDI 10

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: ANNS-QZCQ-T7PJ-5CJN
Página 11 de 20
recursos financeiros destinados à execução do projeto para a cobertura de despesas
operacionais e administrativas necessárias à execução do convênio.
§ 3º. Para os fins do disposto no § 2º, o proponente apresentará, junto com o plano de
trabalho, memória de cálculo simplificada das despesas operacionais e administrativas
que pretende realizar com os recursos do convênio.
§ 4º. A vedação a que se refere a alínea “b” do inciso III do caput não se aplica:
I- nas hipóteses em que, autorizada previamente pela ABDI, a
passagem aérea seja emitida ou a diária seja paga a quem estiver:
a) substituindo o gerente ou responsável técnico do projeto; ou
b) participando de ação promocional relacionada ao convênio.
II - à passagem emitida ou à diária paga com recursos da contrapartida
do Convenente/Executor.
§ 5º. A vedação a que se refere o inciso XII do caput não se aplica na hipótese de a
despesa ser realizada com os recursos da contrapartida do Convenente/Executor.
Art. 14. Nos convênios firmados com entidades privadas sem fins lucrativos é permitida
a remuneração da equipe dimensionada e alocada no programa de trabalho, podendo
contemplar despesas com pagamentos de tributos, FGTS, férias e décimo terceiro
salário proporcionais, verbas rescisórias e demais encargos sociais, desde que tais
valores:
I- correspondam às atividades previstas e aprovadas no programa de
trabalho;
II - correspondam à qualificação técnica para a execução da função a ser
desempenhada;
III - sejam compatíveis com o valor de mercado da região onde atua a

Este documento foi assinado digitalmente por Felipe Cascaes Sabino Bresciani
entidade privada sem fins lucrativos;
IV - sejam proporcionais ao tempo de trabalho efetivamente dedicado ao
convênio.
§ 1º. Na hipótese prevista no caput, o Convenente/Executor poderá utilizar empregados
próprios ou selecionados especificamente para a execução do objeto do convênio,
observados, em qualquer caso, os princípios da moralidade e impessoalidade.
§ 2º. A inadimplência da entidade privada sem fins lucrativos em relação aos encargos
trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à ABDI a responsabilidade por seu
pagamento, nem poderá onerar o objeto do convênio.
§ 3º. Quando a despesa com a remuneração da equipe for paga proporcionalmente com
recursos do convênio, a entidade privada deverá apresentar a memória de cálculo do

REGULAMENTO DE CONVÊNIOS DA ABDI 11

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: ANNS-QZCQ-T7PJ-5CJN
Página 12 de 20
rateio da despesa, vedada a duplicidade ou a sobreposição de fontes de recursos no
custeio de uma mesma parcela da despesa.
Art. 15. Para exercer a função fiscalizadora, inclusive in loco, das atividades e ações
desenvolvidas na execução do objeto do convênio e na aplicação dos recursos
alocados, serão assegurados à ABDI irrestritos poderes, podendo, para tanto, valer-se
de serviços de terceiros.

CAPÍTULO V
DA FORMALIZAÇÃO DO CONVÊNIO E DAS ALTERAÇÕES

Art. 16. Os convênios e respectivos termos aditivos serão firmados por dois membros
da DIREX, após análise pela área técnica responsável quanto à conveniência e
oportunidade, aprovada pelo respectivo Diretor, análise de conformidade da área de
convênios e manifestação da Unidade Jurídica, no âmbito de suas respectivas
competências.
§ 1º. A ABDI será representada, na assinatura de convênios e respectivos termos
aditivos, pelo Presidente da Agência em conjunto com outro membro da DIREX.
§ 2º. Resolução da Diretoria Executiva estabelecerá valores de alçada para a aprovação
da análise quanto à conveniência e oportunidade pelos gerentes das unidades da ABDI.
Art. 17. O convênio poderá ser modificado, no interesse das partes, desde que
devidamente justificado, por meio de termo aditivo, cuja solicitação deverá se dar antes
do término de sua vigência, sendo vedada a alteração de seu objeto.
§ 1º. Na hipótese de a modificação do convênio dispor apenas sobre a prorrogação do
prazo de vigência, a proposta poderá ser aprovada pelo gerente da unidade

Este documento foi assinado digitalmente por Felipe Cascaes Sabino Bresciani
responsável.
§ 2º. As propostas de modificação de convênio que não envolvam aporte de novos
recursos pela ABDI serão aprovadas por dois membros da DIREX, observado o disposto
no § 1º.
§ 3º. As propostas de modificação de convênios que envolvam aporte de novos recursos
pela ABDI serão aprovadas pela DIREX.
Art. 18. Nos casos de termo aditivo com acréscimo de recursos da ABDI, o
Convenente/Executor deve apresentar os comprovantes de regularidade fiscal válidos
previstos no artigo 3º deste Regulamento.
Art. 19. A celebração de termo aditivo será dispensada para prorrogação da vigência,
para remanejamento de rubricas, ou, ainda quando necessários ajustes no plano de
trabalho, desde que não sejam alterados os valores a serem repassados pela ABDI ou

REGULAMENTO DE CONVÊNIOS DA ABDI 12

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: ANNS-QZCQ-T7PJ-5CJN
Página 13 de 20
alocados a título de contrapartida do Convenente/Executor, nem haja modificação do
valor das despesas elencadas no plano de trabalho.
§ 1º. Para os aditivos e os ajustes do convênio, será apresentado um novo plano de
trabalho contendo as modificações, destacadas no histórico de alterações do
documento, devidamente aprovado pelo gerente da área técnica responsável.
§ 2º. A prorrogação do prazo de vigência deve ser formalizada, após aprovação nos
termos do art. 17, por ofício específico firmado pelo gerente da unidade responsável
pelo convênio, com aceite dos representantes legais do Convenente/Executor.
§ 3º. O atraso na liberação de recursos pela ABDI ensejará a prorrogação automática
da vigência do convênio pelo período correspondente, formalizado por meio de
apostilamento pela Unidade Administrativa.
Art. 20. Na hipótese de diminuição da contrapartida na execução do convênio, a ABDI
poderá reduzir seu aporte de recursos financeiros para restabelecer a proporcionalidade
originalmente pactuada no convênio, mediante a assinatura de termo aditivo.

CAPÍTULO VI
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 21. O Convenente/Executor que receber recursos da ABDI está obrigado a prestar
contas.
Art. 22. A prestação de contas será avaliada pela ABDI quanto aos aspectos técnicos
(execução física e resultados atingidos) e financeiros (correta e regular utilização e
aplicação dos recursos) relacionados ao convênio.
Art. 23. A prestação de contas contemplará os recursos aportados pela ABDI, os

Este documento foi assinado digitalmente por Felipe Cascaes Sabino Bresciani
comprometidos a título de contrapartida, bem como aqueles decorrentes da aplicação
financeira, utilizados ou não na consecução do objeto do convênio.
§ 1º. Instrução Normativa disporá sobre os requisitos e os prazos da prestação de
contas.
§ 2º. Havendo saldo remanescente de recursos repassados pela ABDI em razão de
rendimentos provenientes de aplicação financeira ou de recursos não utilizados, o
Convenente/Executor apresentará o comprovante de depósito dos respectivos valores
na conta da ABDI por ocasião da prestação de contas.
§ 3º. Caso a contrapartida não alcance a proporção pactuada no convênio, a ABDI será
reembolsada da importância necessária ao restabelecimento da referida proporção.

REGULAMENTO DE CONVÊNIOS DA ABDI 13

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: ANNS-QZCQ-T7PJ-5CJN
Página 14 de 20
§ 4º. Caso a contrapartida ultrapasse a proporção pactuada no convênio, o valor
adicional será considerado voluntário e a ABDI não estará obrigada a restabelecer a
referida proporção, exceto se for assinado termo aditivo para tal fim.
Art. 24. As despesas realizadas na execução do convênio serão comprovadas por
documentos fiscais ou equivalentes, emitidos em nome do Convenente/Executor,
devidamente identificados com título e número do convênio, bem como do atesto de
recebimento do bem ou serviço.
Parágrafo único. Os documentos comprobatórios das despesas devem ser arquivados
pelo Convenente/Executor pelo prazo de cinco anos, contados da aprovação da
correspondente prestação de contas pela ABDI.
Art. 25. O instrumento do convênio disporá sobre a destinação dos bens adquiridos para
a sua execução.
Art. 26. Constatada irregularidade na execução do convênio será concedido ao
Convenente/Executor prazo de 20 dias para regularização das pendências apontadas
pela ABDI.
§ 1º. A não regularização das pendências apontadas pela ABDI ensejará a rescisão do
convênio e a devolução dos recursos atualizados monetariamente pelo Índice Nacional
de Preços ao Consumidor – INPC e acrescido de juros de 1% ao mês, contados da data
em que notificado o Convenente/Executor da irregularidade.
§ 2º. O prazo para devolução dos recursos na forma do § 1º será de dez dias, contados
da notificação ao Convenente/Executor pela ABDI.
§ 3º. O não cumprimento do disposto no § 2º ensejará a aplicação de multa de 10%
sobre o valor total do convênio e a proibição de formalização de novas parcerias com a
ABDI pelo prazo de dois anos, contados da data em que efetivada a devolução integral
dos valores.

Este documento foi assinado digitalmente por Felipe Cascaes Sabino Bresciani
Art. 27. Constatada irregularidade na prestação de contas será concedido ao
Convenente/Executor prazo de 20 dias para regularização das pendências apontadas
pela ABDI.
§ 1º. A não regularização das pendências apontadas pela ABDI ensejará a rejeição das
contas e a consequente devolução dos recursos atualizados monetariamente pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC e acrescido de juros de 1% ao mês,
contados da data em que notificado o Convenente/Executor da irregularidade.
§ 2º. O prazo para devolução dos recursos na forma do § 1º será de dez dias, contados
da notificação ao Convenente/Executor pela ABDI.
§ 3º. O não cumprimento do disposto no § 2º ensejará a aplicação de multa de 10%
sobre o valor total do convênio e a proibição de formalização de novas parcerias com a

REGULAMENTO DE CONVÊNIOS DA ABDI 14

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: ANNS-QZCQ-T7PJ-5CJN
Página 15 de 20
ABDI pelo prazo de dois anos, contados da data em que efetivada a devolução integral
dos valores.
Art. 28. Aplica-se o disposto no artigo 27 na hipótese de não serem prestadas as contas
pelo Convenente/Executor.
Art. 29. A aprovação da prestação de contas pela DIREX será precedida da certificação
da execução física/técnica do convênio pela respectiva área responsável, bem como de
manifestação da Unidade Administrativa quanto aos aspectos da execução financeira.

CAPÍTULO VII
DOS CONVÊNIOS PARA EXECUÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA,
DESENVOLVIMENTO OU INOVAÇÃO

Art. 30. Nos convênios para a execução de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento ou


Inovação - PDI em que a ABDI figurar como concedente será observado o disposto nos
Capítulos III, IV e V como regras gerais, e o disposto nesse capítulo como regras
específicas.
Art. 31. A prestação de contas dos convênios para a execução de PDI será simplificada,
uniformizada e transparente, observadas as disposições do plano de trabalho e as
orientações fornecidas pela ABDI, mediante a apresentação do Relatório de
Cumprimento do Objeto - RCO.
§ 1º. O RCO será entregue no prazo fixado em instrução normativa.
§ 2º. A ABDI monitorará a execução do convênio e apontará eventuais ocorrências
relacionadas ao objeto, que deverão ser regularizadas pelo Executor.
§ 3º. As providências para regularização das ocorrências apontadas pela ABDI, nos

Este documento foi assinado digitalmente por Felipe Cascaes Sabino Bresciani
termos do § 2º, observarão as disposições deste Regulamento e do plano de trabalho.
§ 4º. A avaliação final ou parcial do convênio de PDI pela ABDI observará o cumprimento
do objeto e a relação entre os objetivos, metas e o cronograma propostos com os
resultados obtidos.
§ 5º. Na avaliação a que se refere o § 4º serão observados os indicadores constantes
do plano de trabalho.
§ 6º. O RCO poderá ser aprovado ainda que não atingidas as metas do convênio
mediante justificativa fundamentada apresentada e aceita pela ABDI, desde que:
I - o motivo para o não atingimento das metas seja o risco tecnológico ou
as incertezas intrínsecas e inerentes ao objeto do PDI; e

REGULAMENTO DE CONVÊNIOS DA ABDI 15

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: ANNS-QZCQ-T7PJ-5CJN
Página 16 de 20
II - tenham sido observados, na execução do objeto, as disposições deste
Regulamento e do plano de trabalho.
§ 7º. A aprovação do RCO ensejará a aprovação automática das contas do Executor
pela ABDI, observado o disposto no art. 32.
Art. 32. A ABDI analisará a execução financeira quando:
I- o RCO não for aprovado;
II - não for regularizada ocorrência apontada pela ABDI nos termos do § 2º
e do § 3º do art. 31; ou
III - o valor do convênio for superior ao fixado em Resolução da Diretoria
Executiva como parâmetro para obrigatoriedade da análise.
§ 1º. Instrução normativa disporá sobre a prestação de contas dos convênios celebrados
para a execução de PDI, seus requisitos e prazos a serem observados.
§ 2º. Nos convênios para execução de PDI celebrados com ICT pública a ABDI
dispensará, na análise da execução financeira, comprovação quanto à regularidade dos
processos de aquisição e contratação feitos com os recursos do convênio.

CAPÍTULO VIII
DOS CONVÊNIOS DE PATROCÍNIO

Art. 33. O convênio de patrocínio será celebrado, desde que atenda ao interesse da
ABDI, com o objetivo de ter sua marca e imagem institucional associadas ao evento ou
ação, observadas as normas gerais deste Regulamento previstas nos Capítulos III, IV e
V e a relação custo/benefício da verba concedida em patrocínio.

Este documento foi assinado digitalmente por Felipe Cascaes Sabino Bresciani
§1º. O orçamento-programa da ABDI estipulará o valor máximo a ser destinado para
convênios de patrocínio no respectivo exercício.
§ 2º O valor máximo estipulado no orçamento-programa da ABDI a ser destinado para
convênios de patrocínio a que se refere o § 1º não poderá exceder o equivalente a 2%
da receita corrente líquida da Agência.
Art. 34. A concessão de patrocínio pela ABDI obedecerá aos seguintes critérios:
I - a finalidade do evento ou ação a ser patrocinado deverá estar alinhado
às diretrizes da ABDI; e
II - o evento ou ação deverá propiciar visibilidade institucional e
fortalecimento da imagem da Agência.

REGULAMENTO DE CONVÊNIOS DA ABDI 16

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: ANNS-QZCQ-T7PJ-5CJN
Página 17 de 20
Art. 35. As solicitações de patrocínio serão encaminhadas em formulário próprio dirigido
à ABDI.
§ 1º. É vedada a celebração de convênio para patrocínio integral de ação ou evento de
qualquer natureza.
§ 2º. É dispensada, nos convênios de patrocínio, a exigência de abertura de conta
corrente específica para recebimento de recursos da ABDI.
Art. 36. No convênio de patrocínio, as contrapartidas correspondem a benefícios
ofertados à ABDI pelo proponente.
§ 1º. É vedada a contrapartida integral em oferecimento de ingressos/convites.
§ 2º. São exemplos de contrapartida em eventos:
I- cessão de espaço para:
a) exposição;
b) realização de palestras da ABDI ou por ela indicadas, incluindo a
mobilização do público participante;
c) exposição de estande institucional da ABDI;
d) veiculação de vídeos da ABDI na abertura do evento, intervalos
e/ou na abertura de cada sessão;
e) participação de representante da ABDI na mesa de abertura
solene, com direito a fala, ou como palestrante, painelista, mediador,
dentre outros;
f) cessão de cotas de inscrições ou credenciais;
g) aplicação da logomarca da ABDI:

Este documento foi assinado digitalmente por Felipe Cascaes Sabino Bresciani
1) nas peças de divulgação do evento/ação;
2) nos anúncios em jornal, televisão, rádio, revista, internet,
outdoor, busdoor e outras mídias;
3) nas peças de comunicação visual do evento (banners,
cartazes e congêneres);
4) no sítio eletrônico de divulgação do evento ou no sítio
eletrônico do proponente; ou
h) Outras formas de contrapartida ajustadas de comum acordo.
II - em publicações:
a) conteúdo editorial relevante para a ABDI;
b) cessão de espaço para edição de texto indicado pela ABDI;

REGULAMENTO DE CONVÊNIOS DA ABDI 17

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: ANNS-QZCQ-T7PJ-5CJN
Página 18 de 20
c) cessão de cotas para ABDI;
d) autorização para download da publicação no sítio eletrônico da
ABDI;
e) cessão de espaço para participação de representante da ABDI na
solenidade de lançamento; ou
f) outras formas de contrapartida definidas pela ABDI.
III - em ações diversas:
a) conteúdo relevante para o setor produtivo, a critério da ABDI; ou
b) outras formas de contrapartida definidas pela ABDI.
§ 3º. As contrapartidas e o anúncio institucional da ação ou evento a ser veiculado serão
previamente analisadas pela ABDI.
Art. 37. A prestação de contas do convênio de patrocínio consiste na comprovação das
contrapartidas a que se obriga o patrocinado, por meio de relatório, acompanhado de
documentos comprobatórios.

CAPÍTULO IX
DOS CONVÊNIOS PROPOSTOS PELA ABDI

Art. 38. A ABDI celebrará convênio na qualidade de Convenente/Executora sempre que


tiver interesse em realizar projetos ou ações relacionadas à sua missão institucional, em
regime de mútua cooperação, mediante recebimento de recursos financeiros de
empresas ou entidades públicas ou privadas.
§ 1º. Os convênios em que a ABDI celebrar na condição de Convenente/Executora

Este documento foi assinado digitalmente por Felipe Cascaes Sabino Bresciani
estipularão as regras para contratações de bens e serviços com os recursos destinados
à execução de seu objeto.
§ 2º. Os recursos financeiros destinados a execução do objeto dos convênios em que a
ABDI figurar como Convenente/Executora serão movimentados em conta corrente
aberta em instituição financeira exclusivamente para esse fim.
Art. 39. Nos convênios celebrados na qualidade de Convenente/Executora a ABDI
poderá:
I- cobrar taxa de administração; ou
II - utilizar até 15% do valor total dos recursos financeiros destinados à
execução do objeto para a cobertura de despesas operacionais e
administrativas.

REGULAMENTO DE CONVÊNIOS DA ABDI 18

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: ANNS-QZCQ-T7PJ-5CJN
Página 19 de 20
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 40. A ABDI tem amplos e irrestritos poderes para exercer as funções fiscalizadoras
na execução do objeto do convênio.
Art. 41. Casos omissos ou excepcionais relacionados à aplicação deste Regulamento
serão dirimidos pela Diretoria Executiva da ABDI e as dúvidas de interpretação pela
Unidade Jurídica.

Este documento foi assinado digitalmente por Felipe Cascaes Sabino Bresciani

REGULAMENTO DE CONVÊNIOS DA ABDI 19

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: ANNS-QZCQ-T7PJ-5CJN
Página 20 de 20
Protocolo de Assinatura(s)
O documento acima foi proposto para assinatura digital. Para verificar as assinaturas acesse o
endereço http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf e utilize o código abaixo para
verificar se este documento é válido.

Código de verificação: ANNS-QZCQ-T7PJ-5CJN

O(s) nome(s) indicado(s) para assinatura, bem como seu(s) status em 17/03/2021 é(são) :

Felipe Cascaes Sabino Bresciani - 12/03/2021 15:58:22


RESOLUÇÃO DIREX Nº UJ/00013/2021, DE 22 de junho de 2021

Aprova a revisão do Regulamento de


Convênios e da Instrução Normativa nº 11.

A DIRETORIA EXECUTIVA - DIREX DA AGÊNCIA BRASILEIRA DE


DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL - ABDI, no exercício de suas atribuições previstas na
Lei nº 11.080, de 30 de dezembro de 2004, no Decreto nº 5.352, de 24 de janeiro de 2005 e
no art. 12, III e IV do Estatuto da ABDI, e tendo em vista a deliberação ocorrida na º Reunião
Ordinária do Colegiado em 2021,

Este documento foi assinado digitalmente por Carlos Geraldo Santana de Oliveira, Igor Nogueira Calvet e Valder Ribeiro de Moura
RESOLVE:

Art. 1º. Ficam aprovadas as revisões:

I - do Regulamento de Convênios da ABDI - RC/ABDI; e

II - da Instrução Normativa nº 11, que estabelece os procedimentos para


formalização, execução e prestação de contas de convênios de cooperação técnica e
financeira e patrocínio, firmado com empresas, entidades públicas ou privadas, com ou sem
fins lucrativos, nacionais ou estrangeiras, para execução de projetos ou ações de interesse
recíproco e em regime de mútua cooperação

Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Igor Nogueira Calvet


Presidente

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: PPLS-9POC-ZG8O-RHOG
Página 1 de 2
Ass.Diretor 1
Carlos Geraldo Santana de Oliveira
Diretor

Ass.Diretor 2
Valder Ribeiro de Moura
Diretor

Este documento foi assinado digitalmente por Carlos Geraldo Santana de Oliveira, Igor Nogueira Calvet e Valder Ribeiro de Moura

Esse documento foi assinado digitalmente pelo sistema de Gestão de Conteúdo Corporativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) Verificação em: http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf. Utilize o código: PPLS-9POC-ZG8O-RHOG
Página 2 de 2
Protocolo de Assinatura(s)
O documento acima foi proposto para assinatura digital. Para verificar as assinaturas acesse o
endereço http://ecm.abdi.com.br/docflow/digitalSignChecker.jsf e utilize o código abaixo para
verificar se este documento é válido.

Código de verificação: PPLS-9POC-ZG8O-RHOG

O(s) nome(s) indicado(s) para assinatura, bem como seu(s) status em 28/06/2021 é(são) :

Carlos Geraldo Santana de Oliveira - 24/06/2021 14:27:51


Igor Nogueira Calvet - 28/06/2021 09:55:42
Valder Ribeiro de Moura - 22/06/2021 18:18:39
Processando...
ABD; Agência Brasileira de
Desenvolvimento Industrial

RESOLUÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO Nº 005/2021, DE 25 DE AGOSTODE 2021.

Aprova o Regulamento de Licitações e


Contratos da Agência Brasileira de
Desenvolvimento Industrial.

O CONSELHO DELIBERATIVO DA AGÊNCIA BRASILEIRA DE


DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL, no uso da atribuição que lhe conferem a Lei nº 11.080,
de 30 de dezembro de 2004, o inciso VIII do caput do artigo 4º do Decreto nº 5.352, de 24
de janeiro de 2005, e o inciso XII do caput do artigo 7° do Estatuto, e tendo em vista a
deliberação ocorrida na 48º reunião ordinária do colegiado em 2021,

RESOLVE:

Art. 1º. Fica aprovado o Regulamento de Licitações e Contratos da


Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial.

Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor no dia 1º de setembro de 2021.

CARLOS ALEXANDRE JORGE DA COSTA


Presidente do Conselho Deliberativo da ABDI

ermacunirers!
Resolução do Conselho Deliberativo

Página 1 de 1
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 15/08/2018 | Edição: 157 | Seção: 1 | Página: 59
Órgão: Atos do Poder Legislativo

LEI NO 13.709, DE 14 DE AGOSTO DE 2018

Dispõe sobre a proteção de dados pessoais e altera a Lei nº


12.965, de 23 de abril de 2014 (Marco Civil da Internet).

OPRESIDENTEDAREPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por
pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos
fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa
natural.

Art. 2º A disciplina da proteção de dados pessoais tem como fundamentos:

I - o respeito à privacidade;

II - a autodeterminação informativa;

III - a liberdade de expressão, de informação, de comunicação e de opinião;

IV - a inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem;

V - o desenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação;

VI - a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor; e

VII - os direitos humanos, o livre desenvolvimento da personalidade, a dignidade e o exercício


da cidadania pelas pessoas naturais.

Art. 3º Esta Lei aplica-se a qualquer operação de tratamento realizada por pessoa natural ou por
pessoa jurídica de direito público ou privado, independentemente do meio, do país de sua sede ou do país
onde estejam localizados os dados, desde que:

I - a operação de tratamento seja realizada no território nacional;

II - a atividade de tratamento tenha por objetivo a oferta ou o fornecimento de bens ou serviços


ou o tratamento de dados de indivíduos localizados no território nacional;

III - os dados pessoais objeto do tratamento tenham sido coletados no território nacional.

§ 1º Consideram-se coletados no território nacional os dados pessoais cujo titular nele se


encontre no momento da coleta.

§ 2º Excetua-se do disposto no inciso I deste artigo o tratamento de dados previsto no inciso IV


do caput do art. 4º desta Lei.

Art. 4º Esta Lei não se aplica ao tratamento de dados pessoais:

I - realizado por pessoa natural para fins exclusivamente particulares e não econômicos;

II - realizado para fins exclusivamente:

a) jornalístico e artísticos; ou

b) acadêmicos, aplicando-se a esta hipótese os arts. 7º e 11 desta Lei;

III - realizado para fins exclusivos de:

a) segurança pública;
b) defesa nacional;

c) segurança do Estado; ou

d) atividades de investigação e repressão de infrações penais; ou

IV - provenientes de fora do território nacional e que não sejam objeto de comunicação, uso
compartilhado de dados com agentes de tratamento brasileiros ou objeto de transferência internacional
de dados com outro país que não o de proveniência, desde que o país de proveniência proporcione grau
de proteção de dados pessoais adequado ao previsto nesta Lei.

§ 1º O tratamento de dados pessoais previsto no inciso III será regido por legislação específica,
que deverá prever medidas proporcionais e estritamente necessárias ao atendimento do interesse público,
observados o devido processo legal, os princípios gerais de proteção e os direitos do titular previstos nesta
Lei.

§ 2º É vedado o tratamento dos dados a que se refere o inciso III do caput deste artigo por
pessoa de direito privado, exceto em procedimentos sob tutela de pessoa jurídica de direito público, que
serão objeto de informe específico à autoridade nacional e que deverão observar a limitação imposta no §
4º deste artigo.

§ 3º A autoridade nacional emitirá opiniões técnicas ou recomendações referentes às exceções


previstas no inciso III do caput deste artigo e deverá solicitar aos responsáveis relatórios de impacto à
proteção de dados pessoais.

§ 4º Em nenhum caso a totalidade dos dados pessoais de banco de dados de que trata o inciso
III do caput deste artigo poderá ser tratada por pessoa de direito privado.

Art. 5º Para os fins desta Lei, considera-se:

I - dado pessoal: informação relacionada a pessoa natural identificada ou identificável;

II - dado pessoal sensível: dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa,
opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado
referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural;

III - dado anonimizado: dado relativo a titular que não possa ser identificado, considerando a
utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis na ocasião de seu tratamento;

IV - banco de dados: conjunto estruturado de dados pessoais, estabelecido em um ou em vários


locais, em suporte eletrônico ou físico;

V - titular: pessoa natural a quem se referem os dados pessoais que são objeto de tratamento;

VI - controlador: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, a quem competem as


decisões referentes ao tratamento de dados pessoais;

VII - operador: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, que realiza o tratamento
de dados pessoais em nome do controlador;

VIII - encarregado: pessoa natural, indicada pelo controlador, que atua como canal de
comunicação entre o controlador e os titulares e a autoridade nacional;

IX - agentes de tratamento: o controlador e o operador;

X - tratamento: toda operação realizada com dados pessoais, como as que se referem a coleta,
produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transmissão, distribuição,
processamento, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação ou controle da informação,
modificação, comunicação, transferência, difusão ou extração;

XI - anonimização: utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis no momento do


tratamento, por meio dos quais um dado perde a possibilidade de associação, direta ou indireta, a um
indivíduo;

XII - consentimento: manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o titular concorda com
o tratamento de seus dados pessoais para uma finalidade determinada;

XIII - bloqueio: suspensão temporária de qualquer operação de tratamento, mediante guarda do


dado pessoal ou do banco de dados;
XIV - eliminação: exclusão de dado ou de conjunto de dados armazenados em banco de dados,
independentemente do procedimento empregado;

XV - transferência internacional de dados: transferência de dados pessoais para país estrangeiro


ou organismo internacional do qual o país seja membro;

XVI - uso compartilhado de dados: comunicação, difusão, transferência internacional,


interconexão de dados pessoais ou tratamento compartilhado de bancos de dados pessoais por órgãos e
entidades públicos no cumprimento de suas competências legais, ou entre esses e entes privados,
reciprocamente, com autorização específica, para uma ou mais modalidades de tratamento permitidas por
esses entes públicos, ou entre entes privados;

XVII - relatório de impacto à proteção de dados pessoais: documentação do controlador que


contém a descrição dos processos de tratamento de dados pessoais que podem gerar riscos às liberdades
civis e aos direitos fundamentais, bem como medidas, salvaguardas e mecanismos de mitigação de risco;

XVIII - órgão de pesquisa: órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta ou


pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos legalmente constituída sob as leis brasileiras, com
sede e foro no País, que inclua em sua missão institucional ou em seu objetivo social ou estatutário a
pesquisa básica ou aplicada de caráter histórico, científico, tecnológico ou estatístico;

XIX - autoridade nacional: órgão da administração pública indireta responsável por zelar,
implementar e fiscalizar o cumprimento desta Lei.

Art. 6º As atividades de tratamento de dados pessoais deverão observar a boa-fé e os seguintes


princípios:

I - finalidade: realização do tratamento para propósitos legítimos, específicos, explícitos e


informados ao titular, sem possibilidade de tratamento posterior de forma incompatível com essas
finalidades;

II - adequação: compatibilidade do tratamento com as finalidades informadas ao titular, de


acordo com o contexto do tratamento;

III - necessidade: limitação do tratamento ao mínimo necessário para a realização de suas


finalidades, com abrangência dos dados pertinentes, proporcionais e não excessivos em relação às
finalidades do tratamento de dados;

IV - livre acesso: garantia, aos titulares, de consulta facilitada e gratuita sobre a forma e a
duração do tratamento, bem como sobre a integralidade de seus dados pessoais;

V - qualidade dos dados: garantia, aos titulares, de exatidão, clareza, relevância e atualização
dos dados, de acordo com a necessidade e para o cumprimento da finalidade de seu tratamento;

VI - transparência: garantia, aos titulares, de informações claras, precisas e facilmente acessíveis


sobre a realização do tratamento e os respectivos agentes de tratamento, observados os segredos
comercial e industrial;

VII - segurança: utilização de medidas técnicas e administrativas aptas a proteger os dados


pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração,
comunicação ou difusão;

VIII - prevenção: adoção de medidas para prevenir a ocorrência de danos em virtude do


tratamento de dados pessoais;

IX - não discriminação: impossibilidade de realização do tratamento para fins discriminatórios


ilícitos ou abusivos;

X - responsabilização e prestação de contas: demonstração, pelo agente, da adoção de


medidas eficazes e capazes de comprovar a observância e o cumprimento das normas de proteção de
dados pessoais e, inclusive, da eficácia dessas medidas.

CAPÍTULO II

DO TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS

Seção I
Dos Requisitos para o Tratamento de Dados Pessoais

Art. 7º O tratamento de dados pessoais somente poderá ser realizado nas seguintes hipóteses:

I - mediante o fornecimento de consentimento pelo titular;

II - para o cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador;

III - pela administração pública, para o tratamento e uso compartilhado de dados necessários à
execução de políticas públicas previstas em leis e regulamentos ou respaldadas em contratos, convênios
ou instrumentos congêneres, observadas as disposições do Capítulo IV desta Lei;

IV - para a realização de estudos por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a
anonimização dos dados pessoais;

V - quando necessário para a execução de contrato ou de procedimentos preliminares


relacionados a contrato do qual seja parte o titular, a pedido do titular dos dados;

VI - para o exercício regular de direitos em processo judicial, administrativo ou arbitral, esse


último nos termos da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996 (Lei de Arbitragem);

VII - para a proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de terceiro;

VIII - para a tutela da saúde, em procedimento realizado por profissionais da área da saúde ou
por entidades sanitárias;

IX - quando necessário para atender aos interesses legítimos do controlador ou de terceiro,


exceto no caso de prevalecerem direitos e liberdades fundamentais do titular que exijam a proteção dos
dados pessoais; ou

X - para a proteção do crédito, inclusive quanto ao disposto na legislação pertinente.

§ 1º Nos casos de aplicação do disposto nos incisos II e III do caput deste artigo e excetuadas as
hipóteses previstas no art. 4º desta Lei, o titular será informado das hipóteses em que será admitido o
tratamento de seus dados.

§ 2º A forma de disponibilização das informações previstas no § 1º e no inciso I do caput do art.


23 desta Lei poderá ser especificada pela autoridade nacional.

§ 3º O tratamento de dados pessoais cujo acesso é público deve considerar a finalidade, a boa-
fé e o interesse público que justificaram sua disponibilização.

§ 4º É dispensada a exigência do consentimento previsto no caput deste artigo para os dados


tornados manifestamente públicos pelo titular, resguardados os direitos do titular e os princípios previstos
nesta Lei.

§ 5º O controlador que obteve o consentimento referido no inciso I do caput deste artigo que
necessitar comunicar ou compartilhar dados pessoais com outros controladores deverá obter
consentimento específico do titular para esse fim, ressalvadas as hipóteses de dispensa do consentimento
previstas nesta Lei.

§ 6º A eventual dispensa da exigência do consentimento não desobriga os agentes de


tratamento das demais obrigações previstas nesta Lei, especialmente da observância dos princípios gerais
e da garantia dos direitos do titular.

Art. 8º O consentimento previsto no inciso I do art. 7º desta Lei deverá ser fornecido por escrito
ou por outro meio que demonstre a manifestação de vontade do titular.

§ 1º Caso o consentimento seja fornecido por escrito, esse deverá constar de cláusula
destacada das demais cláusulas contratuais.

§ 2º Cabe ao controlador o ônus da prova de que o consentimento foi obtido em conformidade


com o disposto nesta Lei.

§ 3º É vedado o tratamento de dados pessoais mediante vício de consentimento.

§ 4º O consentimento deverá referir-se a finalidades determinadas, e as autorizações genéricas


para o tratamento de dados pessoais serão nulas.
§ 5º O consentimento pode ser revogado a qualquer momento mediante manifestação expressa
do titular, por procedimento gratuito e facilitado, ratificados os tratamentos realizados sob amparo do
consentimento anteriormente manifestado enquanto não houver requerimento de eliminação, nos termos
do inciso VI do caput do art. 18 desta Lei.

§ 6º Em caso de alteração de informação referida nos incisos I, II, III ou V do art. 9º desta Lei, o
controlador deverá informar ao titular, com destaque de forma específica do teor das alterações, podendo
o titular, nos casos em que o seu consentimento é exigido, revogá-lo caso discorde da alteração.

Art. 9º O titular tem direito ao acesso facilitado às informações sobre o tratamento de seus
dados, que deverão ser disponibilizadas de forma clara, adequada e ostensiva acerca de, entre outras
características previstas em regulamentação para o atendimento do princípio do livre acesso:

I - finalidade específica do tratamento;

II - forma e duração do tratamento, observados os segredos comercial e industrial;

III - identificação do controlador;

IV - informações de contato do controlador;

V - informações acerca do uso compartilhado de dados pelo controlador e a finalidade;

VI - responsabilidades dos agentes que realizarão o tratamento; e

VII - direitos do titular, com menção explícita aos direitos contidos no art. 18 desta Lei.

§ 1º Na hipótese em que o consentimento é requerido, esse será considerado nulo caso as


informações fornecidas ao titular tenham conteúdo enganoso ou abusivo ou não tenham sido
apresentadas previamente com transparência, de forma clara e inequívoca.

§ 2º Na hipótese em que o consentimento é requerido, se houver mudanças da finalidade para o


tratamento de dados pessoais não compatíveis com o consentimento original, o controlador deverá
informar previamente o titular sobre as mudanças de finalidade, podendo o titular revogar o
consentimento, caso discorde das alterações.

§ 3º Quando o tratamento de dados pessoais for condição para o fornecimento de produto ou


de serviço ou para o exercício de direito, o titular será informado com destaque sobre esse fato e sobre os
meios pelos quais poderá exercer os direitos do titular elencados no art. 18 desta Lei.

Art. 10. O legítimo interesse do controlador somente poderá fundamentar tratamento de dados
pessoais para finalidades legítimas, consideradas a partir de situações concretas, que incluem, mas não se
limitam a:

I - apoio e promoção de atividades do controlador; e

II - proteção, em relação ao titular, do exercício regular de seus direitos ou prestação de serviços


que o beneficiem, respeitadas as legítimas expectativas dele e os direitos e liberdades fundamentais, nos
termos desta Lei.

§ 1º Quando o tratamento for baseado no legítimo interesse do controlador, somente os dados


pessoais estritamente necessários para a finalidade pretendida poderão ser tratados.

§ 2º O controlador deverá adotar medidas para garantir a transparência do tratamento de dados


baseado em seu legítimo interesse.

§ 3º A autoridade nacional poderá solicitar ao controlador relatório de impacto à proteção de


dados pessoais, quando o tratamento tiver como fundamento seu interesse legítimo, observados os
segredos comercial e industrial.

Seção II
Do Tratamento de Dados Pessoais Sensíveis

Art. 11. O tratamento de dados pessoais sensíveis somente poderá ocorrer nas seguintes
hipóteses:

I - quando o titular ou seu responsável legal consentir, de forma específica e destacada, para
finalidades específicas;
II - sem fornecimento de consentimento do titular, nas hipóteses em que for indispensável para:

a) cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador;

b) tratamento compartilhado de dados necessários à execução, pela administração pública, de


políticas públicas previstas em leis ou regulamentos;

c) realização de estudos por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a anonimização
dos dados pessoais sensíveis;

d) exercício regular de direitos, inclusive em contrato e em processo judicial, administrativo e


arbitral, este último nos termos da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996 (Lei de Arbitragem);

e) proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de terceiro;

f) tutela da saúde, em procedimento realizado por profissionais da área da saúde ou por


entidades sanitárias; ou

g) garantia da prevenção à fraude e à segurança do titular, nos processos de identificação e


autenticação de cadastro em sistemas eletrônicos, resguardados os direitos mencionados no art. 9º desta
Lei e exceto no caso de prevalecerem direitos e liberdades fundamentais do titular que exijam a proteção
dos dados pessoais.

§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo a qualquer tratamento de dados pessoais que revele
dados pessoais sensíveis e que possa causar dano ao titular, ressalvado o disposto em legislação
específica.

§ 2º Nos casos de aplicação do disposto nas alíneas "a" e "b" do inciso II do caput deste artigo
pelos órgãos e pelas entidades públicas, será dada publicidade à referida dispensa de consentimento, nos
termos do inciso I do caput do art. 23 desta Lei.

§ 3º A comunicação ou o uso compartilhado de dados pessoais sensíveis entre controladores


com objetivo de obter vantagem econômica poderá ser objeto de vedação ou de regulamentação por
parte da autoridade nacional, ouvidos os órgãos setoriais do Poder Público, no âmbito de suas
competências.

§ 4º É vedada a comunicação ou o uso compartilhado entre controladores de dados pessoais


sensíveis referentes à saúde com objetivo de obter vantagem econômica, exceto nos casos de
portabilidade de dados quando consentido pelo titular.

Art. 12. Os dados anonimizados não serão considerados dados pessoais para os fins desta Lei,
salvo quando o processo de anonimização ao qual foram submetidos for revertido, utilizando
exclusivamente meios próprios, ou quando, com esforços razoáveis, puder ser revertido.

§ 1º A determinação do que seja razoável deve levar em consideração fatores objetivos, tais
como custo e tempo necessários para reverter o processo de anonimização, de acordo com as tecnologias
disponíveis, e a utilização exclusiva de meios próprios.

§ 2º Poderão ser igualmente considerados como dados pessoais, para os fins desta Lei, aqueles
utilizados para formação do perfil comportamental de determinada pessoa natural, se identificada.

§ 3º A autoridade nacional poderá dispor sobre padrões e técnicas utilizados em processos de


anonimização e realizar verificações acerca de sua segurança, ouvido o Conselho Nacional de Proteção de
Dados Pessoais.

Art. 13. Na realização de estudos em saúde pública, os órgãos de pesquisa poderão ter acesso a
bases de dados pessoais, que serão tratados exclusivamente dentro do órgão e estritamente para a
finalidade de realização de estudos e pesquisas e mantidos em ambiente controlado e seguro, conforme
práticas de segurança previstas em regulamento específico e que incluam, sempre que possível, a
anonimização ou pseudonimização dos dados, bem como considerem os devidos padrões éticos
relacionados a estudos e pesquisas.

§ 1º A divulgação dos resultados ou de qualquer excerto do estudo ou da pesquisa de que trata


o caput deste artigo em nenhuma hipótese poderá revelar dados pessoais.

§ 2º O órgão de pesquisa será o responsável pela segurança da informação prevista


no caput deste artigo, não permitida, em circunstância alguma, a transferência dos dados a terceiro.
§ 3º O acesso aos dados de que trata este artigo será objeto de regulamentação por parte da
autoridade nacional e das autoridades da área de saúde e sanitárias, no âmbito de suas competências.

§ 4º Para os efeitos deste artigo, a pseudonimização é o tratamento por meio do qual um dado
perde a possibilidade de associação, direta ou indireta, a um indivíduo, senão pelo uso de informação
adicional mantida separadamente pelo controlador em ambiente controlado e seguro.

Seção III
Do Tratamento de Dados Pessoais de Crianças e de Adolescentes

Art. 14. O tratamento de dados pessoais de crianças e de adolescentes deverá ser realizado em
seu melhor interesse, nos termos deste artigo e da legislação pertinente.

§ 1º O tratamento de dados pessoais de crianças deverá ser realizado com o consentimento


específico e em destaque dado por pelo menos um dos pais ou pelo responsável legal.

§ 2º No tratamento de dados de que trata o § 1º deste artigo, os controladores deverão manter


pública a informação sobre os tipos de dados coletados, a forma de sua utilização e os procedimentos
para o exercício dos direitos a que se refere o art. 18 desta Lei.

§ 3º Poderão ser coletados dados pessoais de crianças sem o consentimento a que se refere o §
1º deste artigo quando a coleta for necessária para contatar os pais ou o responsável legal, utilizados uma
única vez e sem armazenamento, ou para sua proteção, e em nenhum caso poderão ser repassados a
terceiro sem o consentimento de que trata o § 1º deste artigo.

§ 4º Os controladores não deverão condicionar a participação dos titulares de que trata o § 1º


deste artigo em jogos, aplicações de internet ou outras atividades ao fornecimento de informações
pessoais além das estritamente necessárias à atividade.

§ 5º O controlador deve realizar todos os esforços razoáveis para verificar que o consentimento
a que se refere o § 1º deste artigo foi dado pelo responsável pela criança, consideradas as tecnologias
disponíveis.

§ 6º As informações sobre o tratamento de dados referidas neste artigo deverão ser fornecidas
de maneira simples, clara e acessível, consideradas as características físico-motoras, perceptivas,
sensoriais, intelectuais e mentais do usuário, com uso de recursos audiovisuais quando adequado, de
forma a proporcionar a informação necessária aos pais ou ao responsável legal e adequada ao
entendimento da criança.

Seção IV
Do Término do Tratamento de Dados

Art. 15. O término do tratamento de dados pessoais ocorrerá nas seguintes hipóteses:

I - verificação de que a finalidade foi alcançada ou de que os dados deixaram de ser necessários
ou pertinentes ao alcance da finalidade específica almejada;

II - fim do período de tratamento;

III - comunicação do titular, inclusive no exercício de seu direito de revogação do consentimento


conforme disposto no § 5º do art. 8º desta Lei, resguardado o interesse público; ou

IV - determinação da autoridade nacional, quando houver violação ao disposto nesta Lei.

Art. 16. Os dados pessoais serão eliminados após o término de seu tratamento, no âmbito e nos
limites técnicos das atividades, autorizada a conservação para as seguintes finalidades:

I - cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador;

II - estudo por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a anonimização dos dados
pessoais;

III - transferência a terceiro, desde que respeitados os requisitos de tratamento de dados


dispostos nesta Lei; ou

IV - uso exclusivo do controlador, vedado seu acesso por terceiro, e desde que anonimizados os
dados.
CAPÍTULO III

DOS DIREITOS DO TITULAR


Art. 17. Toda pessoa natural tem assegurada a titularidade de seus dados pessoais e garantidos
os direitos fundamentais de liberdade, de intimidade e de privacidade, nos termos desta Lei.

Art. 18. O titular dos dados pessoais tem direito a obter do controlador, em relação aos dados do
titular por ele tratados, a qualquer momento e mediante requisição:

I - confirmação da existência de tratamento;

II - acesso aos dados;

III - correção de dados incompletos, inexatos ou desatualizados;

IV - anonimização, bloqueio ou eliminação de dados desnecessários, excessivos ou tratados em


desconformidade com o disposto nesta Lei;

V - portabilidade dos dados a outro fornecedor de serviço ou produto, mediante requisição


expressa e observados os segredos comercial e industrial, de acordo com a regulamentação do órgão
controlador;

VI - eliminação dos dados pessoais tratados com o consentimento do titular, exceto nas
hipóteses previstas no art. 16 desta Lei;

VII - informação das entidades públicas e privadas com as quais o controlador realizou uso
compartilhado de dados;

VIII - informação sobre a possibilidade de não fornecer consentimento e sobre as


consequências da negativa;

IX - revogação do consentimento, nos termos do § 5º do art. 8º desta Lei.

§ 1º O titular dos dados pessoais tem o direito de peticionar em relação aos seus dados contra o
controlador perante a autoridade nacional.

§ 2º O titular pode opor-se a tratamento realizado com fundamento em uma das hipóteses de
dispensa de consentimento, em caso de descumprimento ao disposto nesta Lei.

§ 3º Os direitos previstos neste artigo serão exercidos mediante requerimento expresso do


titular ou de representante legalmente constituído, a agente de tratamento.

§ 4º Em caso de impossibilidade de adoção imediata da providência de que trata o § 3º deste


artigo, o controlador enviará ao titular resposta em que poderá:

I - comunicar que não é agente de tratamento dos dados e indicar, sempre que possível, o
agente; ou

II - indicar as razões de fato ou de direito que impedem a adoção imediata da providência.

§ 5º O requerimento referido no § 3º deste artigo será atendido sem custos para o titular, nos
prazos e nos termos previstos em regulamento.

§ 6º O responsável deverá informar de maneira imediata aos agentes de tratamento com os


quais tenha realizado uso compartilhado de dados a correção, a eliminação, a anonimização ou o bloqueio
dos dados, para que repitam idêntico procedimento.

§ 7º A portabilidade dos dados pessoais a que se refere o inciso V do caput deste artigo não
inclui dados que já tenham sido anonimizados pelo controlador.

§ 8º O direito a que se refere o § 1º deste artigo também poderá ser exercido perante os
organismos de defesa do consumidor.

Art. 19. A confirmação de existência ou o acesso a dados pessoais serão providenciados,


mediante requisição do titular:

I - em formato simplificado, imediatamente; ou


II - por meio de declaração clara e completa, que indique a origem dos dados, a inexistência de
registro, os critérios utilizados e a finalidade do tratamento, observados os segredos comercial e industrial,
fornecida no prazo de até 15 (quinze) dias, contado da data do requerimento do titular.

§ 1º Os dados pessoais serão armazenados em formato que favoreça o exercício do direito de


acesso.

§ 2º As informações e os dados poderão ser fornecidos, a critério do titular:

I - por meio eletrônico, seguro e idôneo para esse fim; ou

II - sob forma impressa.

§ 3º Quando o tratamento tiver origem no consentimento do titular ou em contrato, o titular


poderá solicitar cópia eletrônica integral de seus dados pessoais, observados os segredos comercial e
industrial, nos termos de regulamentação da autoridade nacional, em formato que permita a sua utilização
subsequente, inclusive em outras operações de tratamento.

§ 4º A autoridade nacional poderá dispor de forma diferenciada acerca dos prazos previstos nos
incisos I e II do caput deste artigo para os setores específicos.

Art. 20. O titular dos dados tem direito a solicitar revisão, por pessoa natural, de decisões
tomadas unicamente com base em tratamento automatizado de dados pessoais que afetem seus
interesses, inclusive de decisões destinadas a definir o seu perfil pessoal, profissional, de consumo e de
crédito ou os aspectos de sua personalidade.

§ 1º O controlador deverá fornecer, sempre que solicitadas, informações claras e adequadas a


respeito dos critérios e dos procedimentos utilizados para a decisão automatizada, observados os
segredos comercial e industrial.

§ 2º Em caso de não oferecimento de informações de que trata o § 1º deste artigo baseado na


observância de segredo comercial e industrial, a autoridade nacional poderá realizar auditoria para
verificação de aspectos discriminatórios em tratamento automatizado de dados pessoais.

Art. 21. Os dados pessoais referentes ao exercício regular de direitos pelo titular não podem ser
utilizados em seu prejuízo.

Art. 22. A defesa dos interesses e dos direitos dos titulares de dados poderá ser exercida em
juízo, individual ou coletivamente, na forma do disposto na legislação pertinente, acerca dos instrumentos
de tutela individual e coletiva.

CAPÍTULO IV

DO TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS PELO PODER PÚBLICO

Seção I
Das Regras

Art. 23. O tratamento de dados pessoais pelas pessoas jurídicas de direito público referidas no
parágrafo único do art. 1º da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação), deverá
ser realizado para o atendimento de sua finalidade pública, na persecução do interesse público, com o
objetivo de executar as competências legais ou cumprir as atribuições legais do serviço público, desde
que:

I - sejam informadas as hipóteses em que, no exercício de suas competências, realizam o


tratamento de dados pessoais, fornecendo informações claras e atualizadas sobre a previsão legal, a
finalidade, os procedimentos e as práticas utilizadas para a execução dessas atividades, em veículos de
fácil acesso, preferencialmente em seus sítios eletrônicos;

II - (VETADO); e

III - seja indicado um encarregado quando realizarem operações de tratamento de dados


pessoais, nos termos do art. 39 desta Lei.

§ 1º A autoridade nacional poderá dispor sobre as formas de publicidade das operações de


tratamento.
§ 2º O disposto nesta Lei não dispensa as pessoas jurídicas mencionadas no caput deste artigo
de instituir as autoridades de que trata a Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à
Informação).

§ 3º Os prazos e procedimentos para exercício dos direitos do titular perante o Poder Público
observarão o disposto em legislação específica, em especial as disposições constantes da Lei nº 9.507, de
12 de novembro de 1997 (Lei do Habeas Data), da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999 (Lei Geral do
Processo Administrativo), e da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação).

§ 4º Os serviços notariais e de registro exercidos em caráter privado, por delegação do Poder


Público, terão o mesmo tratamento dispensado às pessoas jurídicas referidas no caput deste artigo, nos
termos desta Lei.

§ 5º Os órgãos notariais e de registro devem fornecer acesso aos dados por meio eletrônico
para a administração pública, tendo em vista as finalidades de que trata o caput deste artigo.

Art. 24. As empresas públicas e as sociedades de economia mista que atuam em regime de
concorrência, sujeitas ao disposto no art. 173 da Constituição Federal, terão o mesmo tratamento
dispensado às pessoas jurídicas de direito privado particulares, nos termos desta Lei.

Parágrafo único. As empresas públicas e as sociedades de economia mista, quando estiverem


operacionalizando políticas públicas e no âmbito da execução delas, terão o mesmo tratamento
dispensado aos órgãos e às entidades do Poder Público, nos termos deste Capítulo.

Art. 25. Os dados deverão ser mantidos em formato interoperável e estruturado para o uso
compartilhado, com vistas à execução de políticas públicas, à prestação de serviços públicos, à
descentralização da atividade pública e à disseminação e ao acesso das informações pelo público em
geral.

Art. 26. O uso compartilhado de dados pessoais pelo Poder Público deve atender a finalidades
específicas de execução de políticas públicas e atribuição legal pelos órgãos e pelas entidades públicas,
respeitados os princípios de proteção de dados pessoais elencados no art. 6º desta Lei.

§ 1º É vedado ao Poder Público transferir a entidades privadas dados pessoais constantes de


bases de dados a que tenha acesso, exceto:

I - em casos de execução descentralizada de atividade pública que exija a transferência,


exclusivamente para esse fim específico e determinado, observado o disposto na Lei nº 12.527, de 18 de
novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação);

II - (VETADO);

III - nos casos em que os dados forem acessíveis publicamente, observadas as disposições
desta Lei.

§ 2º Os contratos e convênios de que trata o § 1º deste artigo deverão ser comunicados à


autoridade nacional.

Art. 27. A comunicação ou o uso compartilhado de dados pessoais de pessoa jurídica de direito
público a pessoa de direito privado será informado à autoridade nacional e dependerá de consentimento
do titular, exceto:

I - nas hipóteses de dispensa de consentimento previstas nesta Lei;

II - nos casos de uso compartilhado de dados, em que será dada publicidade nos termos do
inciso I do caput do art. 23 desta Lei; ou

III - nas exceções constantes do § 1º do art. 26 desta Lei.

Art. 28. (VETADO).

Art. 29. A autoridade nacional poderá solicitar, a qualquer momento, às entidades do Poder
Público, a realização de operações de tratamento de dados pessoais, informe específico sobre o âmbito e
a natureza dos dados e demais detalhes do tratamento realizado e poderá emitir parecer técnico
complementar para garantir o cumprimento desta Lei.
Art. 30. A autoridade nacional poderá estabelecer normas complementares para as atividades
de comunicação e de uso compartilhado de dados pessoais.

Seção II
Da Responsabilidade

Art. 31. Quando houver infração a esta Lei em decorrência do tratamento de dados pessoais por
órgãos públicos, a autoridade nacional poderá enviar informe com medidas cabíveis para fazer cessar a
violação.

Art. 32. A autoridade nacional poderá solicitar a agentes do Poder Público a publicação de
relatórios de impacto à proteção de dados pessoais e sugerir a adoção de padrões e de boas práticas para
os tratamentos de dados pessoais pelo Poder Público.

CAPÍTULO V

DA TRANSFERÊNCIA INTERNACIONAL DE DADOS


Art. 33. A transferência internacional de dados pessoais somente é permitida nos seguintes
casos:

I - para países ou organismos internacionais que proporcionem grau de proteção de dados


pessoais adequado ao previsto nesta Lei;

II - quando o controlador oferecer e comprovar garantias de cumprimento dos princípios, dos


direitos do titular e do regime de proteção de dados previstos nesta Lei, na forma de:

a) cláusulas contratuais específicas para determinada transferência;

b) cláusulas-padrão contratuais;

c) normas corporativas globais;

d) selos, certificados e códigos de conduta regularmente emitidos;

III - quando a transferência for necessária para a cooperação jurídica internacional entre órgãos
públicos de inteligência, de investigação e de persecução, de acordo com os instrumentos de direito
internacional;

IV - quando a transferência for necessária para a proteção da vida ou da incolumidade física do


titular ou de terceiro;

V - quando a autoridade nacional autorizar a transferência;

VI - quando a transferência resultar em compromisso assumido em acordo de cooperação


internacional;

VII - quando a transferência for necessária para a execução de política pública ou atribuição
legal do serviço público, sendo dada publicidade nos termos do inciso I do caput do art. 23 desta Lei;

VIII - quando o titular tiver fornecido o seu consentimento específico e em destaque para a
transferência, com informação prévia sobre o caráter internacional da operação, distinguindo claramente
esta de outras finalidades; ou

IX - quando necessário para atender as hipóteses previstas nos incisos II, V e VI do art. 7º desta
Lei.

Parágrafo único. Para os fins do inciso I deste artigo, as pessoas jurídicas de direito público
referidas no parágrafo único do art. 1º da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à
Informação), no âmbito de suas competências legais, e responsáveis, no âmbito de suas atividades,
poderão requerer à autoridade nacional a avaliação do nível de proteção a dados pessoais conferido por
país ou organismo internacional.

Art. 34. O nível de proteção de dados do país estrangeiro ou do organismo internacional


mencionado no inciso I do caput do art. 33 desta Lei será avaliado pela autoridade nacional, que levará em
consideração:

I - as normas gerais e setoriais da legislação em vigor no país de destino ou no organismo


internacional;
II - a natureza dos dados;

III - a observância dos princípios gerais de proteção de dados pessoais e direitos dos titulares
previstos nesta Lei;

IV - a adoção de medidas de segurança previstas em regulamento;

V - a existência de garantias judiciais e institucionais para o respeito aos direitos de proteção de


dados pessoais; e

VI - outras circunstâncias específicas relativas à transferência.

Art. 35. A definição do conteúdo de cláusulas-padrão contratuais, bem como a verificação de


cláusulas contratuais específicas para uma determinada transferência, normas corporativas globais ou
selos, certificados e códigos de conduta, a que se refere o inciso II do caput do art. 33 desta Lei, será
realizada pela autoridade nacional.

§ 1º Para a verificação do disposto no caput deste artigo, deverão ser considerados os requisitos,
as condições e as garantias mínimas para a transferência que observem os direitos, as garantias e os
princípios desta Lei.

§ 2º Na análise de cláusulas contratuais, de documentos ou de normas corporativas globais


submetidas à aprovação da autoridade nacional, poderão ser requeridas informações suplementares ou
realizadas diligências de verificação quanto às operações de tratamento, quando necessário.

§ 3º A autoridade nacional poderá designar organismos de certificação para a realização do


previsto no caput deste artigo, que permanecerão sob sua fiscalização nos termos definidos em
regulamento.

§ 4º Os atos realizados por organismo de certificação poderão ser revistos pela autoridade
nacional e, caso em desconformidade com esta Lei, submetidos a revisão ou anulados.

§ 5º As garantias suficientes de observância dos princípios gerais de proteção e dos direitos do


titular referidas no caput deste artigo serão também analisadas de acordo com as medidas técnicas e
organizacionais adotadas pelo operador, de acordo com o previsto nos §§ 1º e 2º do art. 46 desta Lei.

Art. 36. As alterações nas garantias apresentadas como suficientes de observância dos
princípios gerais de proteção e dos direitos do titular referidas no inciso II do art. 33 desta Lei deverão ser
comunicadas à autoridade nacional.

CAPÍTULO VI

DOS AGENTES DE TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS

Seção I
Do Controlador e do Operador

Art. 37. O controlador e o operador devem manter registro das operações de tratamento de
dados pessoais que realizarem, especialmente quando baseado no legítimo interesse.

Art. 38. A autoridade nacional poderá determinar ao controlador que elabore relatório de
impacto à proteção de dados pessoais, inclusive de dados sensíveis, referente a suas operações de
tratamento de dados, nos termos de regulamento, observados os segredos comercial e industrial.

Parágrafo único. Observado o disposto no caput deste artigo, o relatório deverá conter, no
mínimo, a descrição dos tipos de dados coletados, a metodologia utilizada para a coleta e para a garantia
da segurança das informações e a análise do controlador com relação a medidas, salvaguardas e
mecanismos de mitigação de risco adotados.

Art. 39. O operador deverá realizar o tratamento segundo as instruções fornecidas pelo
controlador, que verificará a observância das próprias instruções e das normas sobre a matéria.

Art. 40. A autoridade nacional poderá dispor sobre padrões de interoperabilidade para fins de
portabilidade, livre acesso aos dados e segurança, assim como sobre o tempo de guarda dos registros,
tendo em vista especialmente a necessidade e a transparência.

Seção II
Do Encarregado pelo Tratamento de Dados Pessoais

Art. 41. O controlador deverá indicar encarregado pelo tratamento de dados pessoais.

§ 1º A identidade e as informações de contato do encarregado deverão ser divulgadas


publicamente, de forma clara e objetiva, preferencialmente no sítio eletrônico do controlador.

§ 2º As atividades do encarregado consistem em:

I - aceitar reclamações e comunicações dos titulares, prestar esclarecimentos e adotar


providências;

II - receber comunicações da autoridade nacional e adotar providências;

III - orientar os funcionários e os contratados da entidade a respeito das práticas a serem


tomadas em relação à proteção de dados pessoais; e

IV - executar as demais atribuições determinadas pelo controlador ou estabelecidas em normas


complementares.

§ 3º A autoridade nacional poderá estabelecer normas complementares sobre a definição e as


atribuições do encarregado, inclusive hipóteses de dispensa da necessidade de sua indicação, conforme a
natureza e o porte da entidade ou o volume de operações de tratamento de dados.

Seção III
Da Responsabilidade e do Ressarcimento de Danos

Art. 42. O controlador ou o operador que, em razão do exercício de atividade de tratamento de


dados pessoais, causar a outrem dano patrimonial, moral, individual ou coletivo, em violação à legislação
de proteção de dados pessoais, é obrigado a repará-lo.

§ 1º A fim de assegurar a efetiva indenização ao titular dos dados:

I - o operador responde solidariamente pelos danos causados pelo tratamento quando


descumprir as obrigações da legislação de proteção de dados ou quando não tiver seguido as instruções
lícitas do controlador, hipótese em que o operador equipara-se ao controlador, salvo nos casos de
exclusão previstos no art. 43 desta Lei;

II - os controladores que estiverem diretamente envolvidos no tratamento do qual decorreram


danos ao titular dos dados respondem solidariamente, salvo nos casos de exclusão previstos no art. 43
desta Lei.

§ 2º O juiz, no processo civil, poderá inverter o ônus da prova a favor do titular dos dados
quando, a seu juízo, for verossímil a alegação, houver hipossuficiência para fins de produção de prova ou
quando a produção de prova pelo titular resultar-lhe excessivamente onerosa.

§ 3º As ações de reparação por danos coletivos que tenham por objeto a responsabilização nos
termos do caput deste artigo podem ser exercidas coletivamente em juízo, observado o disposto na
legislação pertinente.

§ 4º Aquele que reparar o dano ao titular tem direito de regresso contra os demais responsáveis,
na medida de sua participação no evento danoso.

Art. 43. Os agentes de tratamento só não serão responsabilizados quando provarem:

I - que não realizaram o tratamento de dados pessoais que lhes é atribuído;

II - que, embora tenham realizado o tratamento de dados pessoais que lhes é atribuído, não
houve violação à legislação de proteção de dados; ou

III - que o dano é decorrente de culpa exclusiva do titular dos dados ou de terceiro.

Art. 44. O tratamento de dados pessoais será irregular quando deixar de observar a legislação
ou quando não fornecer a segurança que o titular dele pode esperar, consideradas as circunstâncias
relevantes, entre as quais:

I - o modo pelo qual é realizado;

II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;


III - as técnicas de tratamento de dados pessoais disponíveis à época em que foi realizado.

Parágrafo único. Responde pelos danos decorrentes da violação da segurança dos dados o
controlador ou o operador que, ao deixar de adotar as medidas de segurança previstas no art. 46 desta Lei,
der causa ao dano.

Art. 45. As hipóteses de violação do direito do titular no âmbito das relações de consumo
permanecem sujeitas às regras de responsabilidade previstas na legislação pertinente.

CAPÍTULO VII

DA SEGURANÇA E DAS BOAS PRÁTICAS

Seção I
Da Segurança e do Sigilo de Dados

Art. 46. Os agentes de tratamento devem adotar medidas de segurança, técnicas e


administrativas aptas a proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais
ou ilícitas de destruição, perda, alteração, comunicação ou qualquer forma de tratamento inadequado ou
ilícito.

§ 1º A autoridade nacional poderá dispor sobre padrões técnicos mínimos para tornar aplicável o
disposto no caput deste artigo, considerados a natureza das informações tratadas, as características
específicas do tratamento e o estado atual da tecnologia, especialmente no caso de dados pessoais
sensíveis, assim como os princípios previstos no caput do art. 6º desta Lei.

§ 2º As medidas de que trata o caput deste artigo deverão ser observadas desde a fase de
concepção do produto ou do serviço até a sua execução.

Art. 47. Os agentes de tratamento ou qualquer outra pessoa que intervenha em uma das fases
do tratamento obriga-se a garantir a segurança da informação prevista nesta Lei em relação aos dados
pessoais, mesmo após o seu término.

Art. 48. O controlador deverá comunicar à autoridade nacional e ao titular a ocorrência de


incidente de segurança que possa acarretar risco ou dano relevante aos titulares.

§ 1º A comunicação será feita em prazo razoável, conforme definido pela autoridade nacional, e
deverá mencionar, no mínimo:

I - a descrição da natureza dos dados pessoais afetados;

II - as informações sobre os titulares envolvidos;

III - a indicação das medidas técnicas e de segurança utilizadas para a proteção dos dados,
observados os segredos comercial e industrial;

IV - os riscos relacionados ao incidente;

V - os motivos da demora, no caso de a comunicação não ter sido imediata; e

VI - as medidas que foram ou que serão adotadas para reverter ou mitigar os efeitos do prejuízo.

§ 2º A autoridade nacional verificará a gravidade do incidente e poderá, caso necessário para a


salvaguarda dos direitos dos titulares, determinar ao controlador a adoção de providências, tais como:

I - ampla divulgação do fato em meios de comunicação; e

II - medidas para reverter ou mitigar os efeitos do incidente.

§ 3º No juízo de gravidade do incidente, será avaliada eventual comprovação de que foram


adotadas medidas técnicas adequadas que tornem os dados pessoais afetados ininteligíveis, no âmbito e
nos limites técnicos de seus serviços, para terceiros não autorizados a acessá-los.

Art. 49. Os sistemas utilizados para o tratamento de dados pessoais devem ser estruturados de
forma a atender aos requisitos de segurança, aos padrões de boas práticas e de governança e aos
princípios gerais previstos nesta Lei e às demais normas regulamentares.

Seção II
Das Boas Práticas e da Governança
Art. 50. Os controladores e operadores, no âmbito de suas competências, pelo tratamento de
dados pessoais, individualmente ou por meio de associações, poderão formular regras de boas práticas e
de governança que estabeleçam as condições de organização, o regime de funcionamento, os
procedimentos, incluindo reclamações e petições de titulares, as normas de segurança, os padrões
técnicos, as obrigações específicas para os diversos envolvidos no tratamento, as ações educativas, os
mecanismos internos de supervisão e de mitigação de riscos e outros aspectos relacionados ao
tratamento de dados pessoais.

§ 1º Ao estabelecer regras de boas práticas, o controlador e o operador levarão em


consideração, em relação ao tratamento e aos dados, a natureza, o escopo, a finalidade e a probabilidade e
a gravidade dos riscos e dos benefícios decorrentes de tratamento de dados do titular.

§ 2º Na aplicação dos princípios indicados nos incisos VII e VIII do caput do art. 6º desta Lei, o
controlador, observados a estrutura, a escala e o volume de suas operações, bem como a sensibilidade
dos dados tratados e a probabilidade e a gravidade dos danos para os titulares dos dados, poderá:

I - implementar programa de governança em privacidade que, no mínimo:

a) demonstre o comprometimento do controlador em adotar processos e políticas internas que


assegurem o cumprimento, de forma abrangente, de normas e boas práticas relativas à proteção de dados
pessoais;

b) seja aplicável a todo o conjunto de dados pessoais que estejam sob seu controle,
independentemente do modo como se realizou sua coleta;

c) seja adaptado à estrutura, à escala e ao volume de suas operações, bem como à


sensibilidade dos dados tratados;

d) estabeleça políticas e salvaguardas adequadas com base em processo de avaliação


sistemática de impactos e riscos à privacidade;

e) tenha o objetivo de estabelecer relação de confiança com o titular, por meio de atuação
transparente e que assegure mecanismos de participação do titular;

f) esteja integrado a sua estrutura geral de governança e estabeleça e aplique mecanismos de


supervisão internos e externos;

g) conte com planos de resposta a incidentes e remediação; e

h) seja atualizado constantemente com base em informações obtidas a partir de monitoramento


contínuo e avaliações periódicas;

II - demonstrar a efetividade de seu programa de governança em privacidade quando


apropriado e, em especial, a pedido da autoridade nacional ou de outra entidade responsável por
promover o cumprimento de boas práticas ou códigos de conduta, os quais, de forma independente,
promovam o cumprimento desta Lei.

§ 3º As regras de boas práticas e de governança deverão ser publicadas e atualizadas


periodicamente e poderão ser reconhecidas e divulgadas pela autoridade nacional.

Art. 51. A autoridade nacional estimulará a adoção de padrões técnicos que facilitem o controle
pelos titulares dos seus dados pessoais.

CAPÍTULO VIII

DA FISCALIZAÇÃO

Seção I
Das Sanções Administrativas

Art. 52. Os agentes de tratamento de dados, em razão das infrações cometidas às normas
previstas nesta Lei, ficam sujeitos às seguintes sanções administrativas aplicáveis pela autoridade nacional:

I - advertência, com indicação de prazo para adoção de medidas corretivas;

II - multa simples, de até 2% (dois por cento) do faturamento da pessoa jurídica de direito
privado, grupo ou conglomerado no Brasil no seu último exercício, excluídos os tributos, limitada, no total,
a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) por infração;
III - multa diária, observado o limite total a que se refere o inciso II;

IV - publicização da infração após devidamente apurada e confirmada a sua ocorrência;

V - bloqueio dos dados pessoais a que se refere a infração até a sua regularização;

VI - eliminação dos dados pessoais a que se refere a infração;

VII - suspensão parcial ou total do funcionamento do banco de dados a que se refere a infração
pelo período máximo de 6 (seis) meses, prorrogável por igual período até a regularização da atividade de
tratamento pelo controlador;

VIII - suspensão do exercício da atividade de tratamento dos dados pessoais a que se refere a
infração pelo período máximo de 6 (seis) meses, prorrogável por igual período;

IX - proibição parcial ou total do exercício de atividades relacionadas a tratamento de dados.

§ 1º As sanções serão aplicadas após procedimento administrativo que possibilite a


oportunidade da ampla defesa, de forma gradativa, isolada ou cumulativa, de acordo com as
peculiaridades do caso concreto e considerados os seguintes parâmetros e critérios:

I - a gravidade e a natureza das infrações e dos direitos pessoais afetados;

II - a boa-fé do infrator;

III - a vantagem auferida ou pretendida pelo infrator;

IV - a condição econômica do infrator;

V - a reincidência;

VI - o grau do dano;

VII - (VETADO);

VIII - (VETADO);

IX - (VETADO);

X - a pronta adoção de medidas corretivas; e

XI - a proporcionalidade entre a gravidade da falta e a intensidade da sanção.

§ 2º O disposto neste artigo não substitui a aplicação de sanções administrativas, civis ou penais
definidas em legislação específica.

§ 3º O disposto nos incisos I, IV, V, VI, VII, VIII e IX do caput deste artigo poderá ser aplicado às
entidades e aos órgãos públicos, sem prejuízo do disposto na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990
(Estatuto do Servidor Público Federal), na Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992 (Lei de Improbidade
Administrativa), e na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação).

§ 4º No cálculo do valor da multa de que trata o inciso II do caput deste artigo, a autoridade
nacional poderá considerar o faturamento total da empresa ou grupo de empresas, quando não dispuser
do valor do faturamento no ramo de atividade empresarial em que ocorreu a infração, definido pela
autoridade nacional, ou quando o valor for apresentado de forma incompleta ou não for demonstrado de
forma inequívoca e idônea.

Art. 53. A autoridade nacional definirá, por meio de regulamento próprio sobre sanções
administrativas a infrações a esta Lei, que deverá ser objeto de consulta pública, as metodologias que
orientarão o cálculo do valor-base das sanções de multa.

§ 1º As metodologias a que se refere o caput deste artigo devem ser previamente publicadas,
para ciência dos agentes de tratamento, e devem apresentar objetivamente as formas e dosimetrias para o
cálculo do valor-base das sanções de multa, que deverão conter fundamentação detalhada de todos os
seus elementos, demonstrando a observância dos critérios previstos nesta Lei.

§ 2º O regulamento de sanções e metodologias correspondentes deve estabelecer as


circunstâncias e as condições para a adoção de multa simples ou diária.
Art. 54. O valor da sanção de multa diária aplicável às infrações a esta Lei deve observar a
gravidade da falta e a extensão do dano ou prejuízo causado e ser fundamentado pela autoridade
nacional.

Parágrafo único. A intimação da sanção de multa diária deverá conter, no mínimo, a descrição da
obrigação imposta, o prazo razoável e estipulado pelo órgão para o seu cumprimento e o valor da multa
diária a ser aplicada pelo seu descumprimento.

CAPÍTULO IX

DA AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO DE DADOS (ANPD) E DO CONSELHO NACIONAL DE


PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS E DA PRIVACIDADE
Seção I
Da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD)

Art. 55. (VETADO).

Art. 56. (VETADO).

Art. 57. (VETADO).

Seção II
Do Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade

Art. 58. (VETADO).

Art. 59. (VETADO).

CAPÍTULO X

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS


Art. 60. A Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 (Marco Civil da Internet), passa a vigorar com as
seguintes alterações:

"Art. 7º .....................................................................................

..........................................................................................................

X - exclusão definitiva dos dados pessoais que tiver fornecido a determinada aplicação de
internet, a seu requerimento, ao término da relação entre as partes, ressalvadas as hipóteses de guarda
obrigatória de registros previstas nesta Lei e na que dispõe sobre a proteção de dados pessoais;

..............................................................................................." (NR)

"Art. 16. ...................................................................................

..........................................................................................................

II - de dados pessoais que sejam excessivos em relação à finalidade para a qual foi dado
consentimento pelo seu titular, exceto nas hipóteses previstas na Lei que dispõe sobre a proteção de
dados pessoais." (NR)

Art. 61. A empresa estrangeira será notificada e intimada de todos os atos processuais previstos
nesta Lei, independentemente de procuração ou de disposição contratual ou estatutária, na pessoa do
agente ou representante ou pessoa responsável por sua filial, agência, sucursal, estabelecimento ou
escritório instalado no Brasil.

Art. 62. A autoridade nacional e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep), no âmbito de suas competências, editarão regulamentos específicos para o acesso a dados
tratados pela União para o cumprimento do disposto no § 2º do art. 9º da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro
de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), e aos referentes ao Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (Sinaes), de que trata a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004.

Art. 63. A autoridade nacional estabelecerá normas sobre a adequação progressiva de bancos
de dados constituídos até a data de entrada em vigor desta Lei, consideradas a complexidade das
operações de tratamento e a natureza dos dados.
Art. 64. Os direitos e princípios expressos nesta Lei não excluem outros previstos no
ordenamento jurídico pátrio relacionados à matéria ou nos tratados internacionais em que a República
Federativa do Brasil seja parte.

Art. 65. Esta Lei entra em vigor após decorridos 18 (dezoito) meses de sua publicação oficial .

Brasília, 14 de agosto de 2018; 197oda Independência e 130oda República.

MICHEL TEMER

TORQUATO JARDIM

ALOYSIO NUNES FERREIRA FILHO

EDUARDO REFINETTI GUARDIA

ESTEVES PEDRO COLNAGO JUNIOR

GILBERTO MAGALHÃES OCCHI

GILBERTO KASSAB

WAGNER DE CAMPOS ROSÁRIO

GUSTAVO DO VALE ROCHA

ILAN GOLDFAJN

RAUL JUNGMANN

ELISEU PADILHA

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

Você também pode gostar