Você está na página 1de 85

L9028 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9028.

htm

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 9.028, DE 12 DE ABRIL DE 1995

Texto compilado Dispõe sobre o exercício das atribuições institucionais da


Advocacia-Geral da União, em caráter emergencial e
Conversão da MPv nº 941, de 1995 provisório, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º O exercício das atribuições institucionais previstas na Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de
1993, dar-se-á, em caráter emergencial e provisório, até a criação e implantação da estrutura administrativa da
Advocacia-Geral da União (AGU), nos termos e condições previstos nesta lei.

Art. 2º O Poder Público, por seus órgãos, entes e instituições, poderá, mediante termo, convênio ou ajuste outro,
fornecer à AGU, gratuitamente, bens e serviços necessários à sua implantação e funcionamento.

Art. 3º Aos Procuradores Regionais da União incumbe orientar e supervisionar, tecnicamente, os representantes
judiciais da União com exercício no âmbito da jurisdição dos respectivos Tribunais Regionais Federais, respeitada a
competência dos Procuradores Regionais da Fazenda Nacional.
Parágrafo único. A orientação e a supervisão previstas neste artigo serão prestadas por intermédio dos
Procuradores-Chefes das Procuradorias da União nos Estados, inclusive às Procuradorias Seccionais.

Art. 3o Os Procuradores Regionais da União exercerão a coordenação das atividades das Procuradorias da
União localizadas em sua área de atuação. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 1o O Advogado-Geral da União, com o objetivo de racionalizar os serviços, poderá desativar Procuradoria da


União situada em Capital de Unidade da Federação onde esteja instalada Procuradoria Regional, hipótese em que
esta absorverá as atribuições daquela. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 2o Ocorrendo a hipótese de que trata o § 1o, incumbirá ao Advogado-Geral da União dispor sobre a
reestruturação da Procuradoria Regional, podendo remanejar cargos e servidores da Procuradoria
desativada. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 3o A reestruturação e o remanejamento de que trata o § 2o serão possíveis inclusive na hipótese de


coexistência das duas Procuradorias, se conveniente a utilização de estrutura de apoio única para atender a
ambas. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 4o Com a mesma finalidade de racionalização de serviços, fica o Advogado-Geral da União igualmente


autorizado a desativar ou deixar de instalar Procuradoria Seccional da União, aplicando-se à hipótese, no que couber,
o disposto na parte final do § 1o e no § 2o deste artigo. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de
2001)

Art. 4º Na defesa dos direitos ou interesses da União, os órgãos ou entidades da Administração Federal
fornecerão os elementos de fato, de direito e outros necessários à atuação dos membros da AGU, inclusive nas
hipóteses de mandado de segurança, habeas data e habeas corpus impetrados contra ato ou omissão de autoridade
federal.

§ 1º As requisições objeto deste artigo terão tratamento preferencial e serão atendidas no prazo nelas assinalado.

§ 2º A responsabilidade pela inobservância do disposto neste artigo será apurada na forma da Lei nº 8.112, de 11
de dezembro de 1990.

§ 3º O disposto neste artigo aplica-se às requisições feitas pelos representantes judiciais da União designados na
forma do art. 69 da Lei Complementar nº 73, de 1993.

1 of 14 19/11/2021 13:23
L9028 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9028.htm

§ 4o Mediante requisição do Advogado-Geral da União ou de dirigente de Procuradoria da Advocacia-Geral da


União, e para os fins previstos no caput, os órgãos e as entidades da Administração Federal designarão servidores
para que atuem como peritos ou assistentes técnicos em feitos específicos, aplicáveis a esta requisição as
disposições dos §§ 1o e 2o do presente artigo. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

Art. 5º Nas audiências de reclamações trabalhistas em que a União seja parte, será obrigatório o
comparecimento de preposto que tenha completo conhecimento do fato objeto da reclamação, o qual, na ausência do
representante judicial da União, entregará a contestação subscrita pelo mesmo.

Art. 6º A intimação de membro da Advocacia-Geral da União, em qualquer caso, será feita pessoalmente.

§ 1º O disposto neste artigo se aplica aos representantes judiciais da União designados na forma do art. 69 da
Lei Complementar nº 73, de 1993. (Renumerado pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 24.8.2001)

§ 2o As intimações a serem concretizadas fora da sede do juízo serão feitas, necessariamente, na forma prevista
no art. 237, inciso II, do Código de Processo Civil. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

Art. 7º O vencimento básico dos cargos efetivos de Advogado da União, criados pelo art. 62 da Lei
Complementar nº 73, de 1993, é o fixado no Anexo I desta lei.

Parágrafo único. Os Advogados da União farão jus, além do vencimento básico, à Gratificação de Atividade,
instituída pela Lei Delegada nº 13, de 27 de agosto de 1992, no percentual de cento e sessenta por cento, bem como
à gratificação a que se refere o art. 7º da Lei nº 8.460, de 17 de setembro de 1992, conforme valores constantes do
Anexo I desta lei.

Art. 8º São criadas quarenta e uma Procuradorias Seccionais da União, a serem implantadas, conforme a
necessidade do serviço, nas cidades onde estejam instaladas varas da Justiça Federal.

Art. 8o-A. É criada, na Consultoria-Geral da União, a Coordenadoria dos Órgãos Vinculados, para auxiliá-la na
coordenação dos órgãos jurídicos das entidades vinculadas aos Ministérios. (Incluído pela Medida Provisória
nº 2.180-35, de 2001) (Revogado pela Lei nº 10.480, de 2.7.2002)
§ 1o O Coordenador dos Órgãos Vinculados será designado pelo Consultor-Geral da União. (Incluído
pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001) (Revogado pela Lei nº 10.480, de 2.7.2002)
§ 2o O Advogado-Geral da União editará ato, nos termos do art. 45 da Lei Complementar no 73, de 1993,
dispondo sobre a Coordenadoria de que trata este artigo, bem como sobre outras coordenadorias que venham a ser
instaladas na Consultoria-Geral da União. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de
2001) (Revogado pela Lei nº 10.480, de 2.7.2002)

Art. 8o-B. São instituídas na Advocacia-Geral da União, com funções de integração e coordenação, a Câmara de
Atividades de Contencioso e a Câmara de Atividades de Consultoria. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de
2001)

Parágrafo único. As Câmaras objeto do caput terão disciplinamento em ato do Advogado-Geral da


União. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

Art. 8o-C. O Advogado-Geral da União, na defesa dos interesses desta e em hipóteses as quais possam trazer
reflexos de natureza econômica, ainda que indiretos, ao erário federal, poderá avocar, ou integrar e coordenar, os
trabalhos a cargo de órgão jurídico de empresa pública ou sociedade de economia mista, a se desenvolverem em
sede judicial ou extrajudicial. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

Parágrafo único. Poderão ser cometidas, à Câmara competente da Advocacia-Geral da União, as funções de
executar a integração e a coordenação previstas neste artigo. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35,
de 2001)

Art. 8o-D. É criado o Departamento de Cálculos e Perícias da Advocacia-Geral da União, integrante da estrutura
organizacional da Procuradoria-Geral da União e ao titular desta imediatamente subordinado. (Incluído
pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 1o Ao Departamento de Cálculos e Perícias compete, especialmente: (Incluído pela Medida


Provisória nº 2.180-35, de 2001)

2 of 14 19/11/2021 13:23
L9028 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9028.htm

I - supervisionar, coordenar, realizar, rever e acompanhar os trabalhos técnicos, de cálculo e periciais, referentes
aos feitos de interesse da União, de suas autarquias e fundações públicas, às liquidações de sentença e aos
processos de execução; e (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

II - examinar os cálculos constantes dos precatórios judiciários de responsabilidade da União, das autarquias e
fundações públicas federais, antes do pagamento dos respectivos débitos. (Incluído pela Medida Provisória
nº 2.180-35, de 2001)

§ 2o O Departamento de Cálculos e Perícias participará, nos aspectos de sua competência, do


acompanhamento, controle e centralização de precatórios, de interesse da Administração Federal direta e indireta,
atribuídos à Advocacia-Geral da União pela Lei no 9.995, de 25 de julho de 2000. (Incluído pela Medida
Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 3o As unidades, das autarquias e fundações públicas, que tenham a seu cargo as matérias de competência do
Departamento de Cálculos e Perícias, da Advocacia-Geral da União, atuarão sob a supervisão técnica
deste. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 4o Os órgãos e entidades da Administração Federal prestarão, ao Departamento de Cálculos e Perícias, o


apoio que se faça necessário ao desempenho de suas atividades, inclusive colocando à sua disposição pessoal
especializado. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 5o O Advogado-Geral da União disporá, nos termos do art. 45 da Lei Complementar no 73, de 1993, sobre o
Departamento de Cálculos e Perícias e editará os demais atos necessários ao cumprimento do disposto neste
artigo. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

Art. 8o-E. É criada, na Procuradoria-Geral da União, a Coordenadoria de Ações de Recomposição do Patrimônio


da União, com a finalidade de recuperar perdas patrimoniais sofridas pela União, à qual incumbe também a execução
de títulos judiciais e extrajudicias, inclusive os expedidos pelo Tribunal de Contas da União. (Incluído pela
Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

Parágrafo único. As demais Procuradorias da União poderão ter unidades com semelhantes atribuições,
conforme dispuser ato do Advogado-Geral da União. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

Art. 8o-F. O Advogado-Geral da União poderá instalar Núcleos de Assessoramento Jurídico nas Capitais dos
Estados e, quando o interesse do serviço recomendar, em outras cidades. (Incluído pela Medida Provisória
nº 2.180-35, de 2001)

§ 1o Incumbirão aos Núcleos atividades de assessoramento jurídico aos órgãos e autoridades da Administração
Federal Direta localizados fora do Distrito Federal, quanto às matérias de competência legal ou regulamentar dos
órgãos e autoridades assessorados, sem prejuízo das competências das Consultorias Jurídicas dos respectivos
Ministérios. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 2o As matérias específicas do Ministério ao qual pertença o órgão ou a autoridade assessorados, que


requeiram a manifestação da Consultoria Jurídica, serão a esta encaminhadas pelo Coordenador do Núcleo de
Assessoramento Jurídico. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 3o O Advogado-Geral da União providenciará a lotação, nos Núcleos de Assessoramento Jurídico, dos


Assistentes Jurídicos integrantes da Advocacia-Geral da União, inclusive do quadro suplementar, que estejam em
exercício em cidade sede dos referidos Núcleos, respeitados os casos de cessão a outros órgãos ou entidades, bem
como os de designação como representante judicial da União, de que trata o art. 69 da Lei Complementar no 73, de
1993. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 4o Excepcionalmente, o Advogado-Geral da União poderá designar, para ter exercício nos Núcleos de
Assessoramento Jurídico, outros membros efetivos da Advocacia-Geral da União, bem como Procuradores
Federais. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 5o Os Núcleos de Assessoramento Jurídico integram a Consultoria-Geral da União. (Incluído pela


Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

3 of 14 19/11/2021 13:23
L9028 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9028.htm

§ 6o Os recursos eventualmente necessários à instalação e manutenção dos Núcleos de Assessoramento


Jurídico, correrão à conta de dotações orçamentárias da Advocacia-Geral da União. (Incluído pela Medida
Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 7o O Advogado-Geral da União editará ato, nos termos do art. 45 da Lei Complementar no 73, de 1993,
dispondo sobre os Núcleos de Assessoramento Jurídico de que trata este artigo. (Incluído pela Medida
Provisória nº 2.180-35, de 2001)

Art. 8o-G. São criadas, na Consultoria Jurídica do Ministério da Defesa, as Consultorias Jurídicas-Adjuntas dos
Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ficando extintas as Consultorias Jurídicas dos antigos
Ministérios Militares. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 1o As Consultorias Jurídicas-Adjuntas objeto deste artigo terão competência especializada, cabendo-lhes, no


respectivo âmbito de atuação e no que couber, os poderes funcionais previstos no art. 11 da Lei Complementar no 73,
de 1993, sem prejuízo da competência geral da Consultoria Jurídica do Ministério da Defesa. (Incluído
pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 2o Os cargos em comissão de Consultor Jurídico-Adjunto decorrentes do que dispõe este artigo serão DAS
101.4. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 3o Na aplicação do disposto no § 2o, são remanejados, dos Comandos da Marinha, do Exército e da


Aeronáutica para a Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, três cargos DAS 101.5
das extintas Consultorias Jurídicas, e, da Secretaria de Gestão para o Ministério da Defesa, três cargos DAS
101.4. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 4o O Advogado-Geral da União disporá, em ato próprio, editado nos termos do art. 45 da Lei Complementar no
73, de 1993, sobre a competência, a estrutura e o funcionamento da Consultoria Jurídica do Ministério da Defesa e
respectivas Consultorias Jurídicas-Adjuntas. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

Art. 9º São criados um cargo de Diretor-Geral de Administração, DAS 101.5, quatro cargos de Coordenador-
Geral, DAS 101.4, um cargo de Assessor Jurídico, DAS 102.3, dois cargos de Coordenador, DAS 101.3, nove cargos
de Chefe de Divisão, DAS 101.2, dois cargos de Chefe de Serviço, DAS 101.1, dois cargos de Oficial-de-Gabinete,
DAS 101.1, destinados à composição da Diretoria-Geral de Administração; vinte e sete cargos de Procurador-Chefe,
DAS 101.5, titulares das Procuradorias da União nos Estados e no Distrito Federal, de que trata o art. 2º, inciso II,
alínea a, da Lei Complementar nº 73, de 1993; quarenta cargos de Procurador Seccional da União, DAS 101.4, três
cargos de Adjunto do Advogado-Geral da União, DAS 102.5, três cargos de Adjunto do Procurador-Geral da União,
DAS 102.4, e dois cargos de Assessor Jurídico, DAS 102.3.

Art. 10. As Procuradorias da União têm sede nas capitais dos Estados e as Procuradorias Seccionais da União,
nas cidades onde estejam instaladas varas da Justiça Federal.

Art. 11. A União poderá, perante Tribunal situado fora da sede de Procuradoria Regional, ser representada por
seu Procurador-Chefe.

Art. 11-A. Fica autorizada a Advocacia-Geral da União a assumir, por suas Procuradorias, temporária e
excepcionalmente, a representação judicial de autarquias ou fundações públicas nas seguintes hipóteses:
(Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

I - ausência de procurador ou advogado; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

II - impedimento dos integrantes do órgão jurídico. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de
2001)

§ 1o A representação judicial extraordinária prevista neste artigo poderá ocorrer por solicitação do dirigente da
entidade ou por iniciativa do Advogado-Geral da União. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de
2001)

§ 2o A inexistência de órgão jurídico integrante da respectiva Procuradoria ou Departamento Jurídico, em cidade


sede de Órgão judiciário perante o qual corra feito de interesse de autarquia ou fundação da União, configura a
hipótese de ausência prevista no inciso I deste artigo. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de

4 of 14 19/11/2021 13:23
L9028 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9028.htm

2001)

§ 3o O Advogado-Geral da União, com a finalidade de suprir deficiências ocasionais de Órgãos Vinculados à


Advocacia-Geral da União, poderá designar para prestar-lhes colaboração temporária membros efetivos da
Advocacia-Geral da União, Procuradores Autárquicos, Assistentes Jurídicos e Advogados de outras entidades, seja
em atividades de representação judicial ou de consultoria e assessoramento jurídicos, estando, enquanto durar a
colaboração temporária, investidos dos mesmos poderes conferidos aos integrantes do respectivo Órgão
Vinculado. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

Art. 11-B. A representação judicial da União, quanto aos assuntos confiados às autarquias e fundações federais
relacionadas no Anexo V a esta Lei, passa a ser feita diretamente pelos órgãos próprios da Advocacia-Geral da União,
permanecendo os Órgãos Jurídicos daquelas entidades responsáveis pelas respectivas atividades de consultoria e
assessoramento jurídicos. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 1o Os Procuradores Autárquicos, Assistentes Jurídicos e Advogados integrantes dos quadros das entidades de
que trata o caput neles permanecerão, até que lei disponha sobre a nova forma de representação judicial, direta e
indireta, da União, consideradas as suas entidades autárquicas e fundacionais, bem como sobre a prestação de
consultoria e assessoramento jurídicos a essas entidades. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de
2001)

§ 2o Os órgãos jurídicos das entidades relacionadas no Anexo V desta Lei continuarão, até 7 de julho de 2000,
como co-responsáveis pela representação judicial quanto aos assuntos de competência da respectiva autarquia ou
fundação. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 3o As citações, intimações e notificações das autarquias e fundações relacionadas no Anexo V desta Lei, bem
como nas hipóteses de que trata o art. 11-A, serão feitas às respectivas Procuradorias da Advocacia-Geral da União,
asseguradas aos seus membros, no exercício da representação judicial de que trata o art. 11-A e este artigo, as
prerrogativas processuais previstas em lei. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 4o Os Órgãos Jurídicos das entidades de que trata o caput, juntamente com os respectivos Órgãos da
Advocacia-Geral da União, no prazo de sessenta dias, farão o levantamento dos processos judiciais em andamento,
indicando a fase em que se encontram. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 5o Até o advento da Lei referida no § 1o deste artigo, o Advogado-Geral da União, de ofício ou mediante
proposta de dirigente de Procuradoria da União, poderá designar Procuradores Autárquicos, Advogados e Assistentes
Jurídicos das entidades relacionadas no Anexo V desta Lei para terem exercício nas Procuradorias da Advocacia-
Geral da União. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 6o A Procuradoria-Geral da Fundação Nacional do Índio permanece responsável pelas atividades judiciais que,
de interesse individual ou coletivo dos índios, não se confundam com a representação judicial da União.
(Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 7o Na hipótese de coexistirem, em determinada ação, interesses da União e de índios, a Procuradoria-Geral da


Fundação Nacional do Índio ingressará no feito juntamente com a Procuradoria da Advocacia-Geral da União.
(Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

Art. 12. O disposto no art. 14 da Lei nº 8.460, de 17 de dezembro de 1992, não se aplica à escolha dos
ocupantes dos cargos em comissão da AGU, até que tenha sido organizado seu quadro de cargos efetivos e
regularmente investidos os titulares de sessenta por cento destes.

Art. 13. O Anexo II à Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991, passa a vigorar na forma do Anexo II desta lei.

Art. 14. O preenchimento dos cargos previstos nesta lei dar-se-á segundo a necessidade do serviço e na medida
das disponibilidades orçamentárias.

Art. 15. Fica o Ministério da Fazenda com a responsabilidade de prestar o apoio necessário à instalação e ao
funcionamento da Procuradoria-Geral da União, em todo o território nacional.

Parágrafo único. O apoio de que trata este artigo compreende o fornecimento de recursos materiais e financeiros,
e será especificado pelo Advogado-Geral da União.

5 of 14 19/11/2021 13:23
L9028 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9028.htm

Art. 16. A Secretaria de Controle Interno da Presidência da República fica responsável pelas atividades de
controle interno da AGU, até a criação do órgão próprio da Instituição.

Art. 17. Até que sejam implantados os quadros de cargos efetivos da Advocacia-Geral da União, o Advogado-
Geral da União poderá atribuir a servidor em exercício e a representante judicial da União, designado na forma do art.
69 da Lei Complementar nº 73, de 1993, Gratificação Temporária pelo exercício na Advocacia-Geral da União,
observado o disposto neste artigo. Vide Lei nº 9.651, de 1998 (Vide pela Medida Provisória nº 1.042, de 2021)
Produção de efeito (Vide art. 17 da Lei nº 14.204, de 2021) (Vide art. 22 da Lei nº 14.204, de 2021) Produção
de efeitos

§ 1º A Gratificação Temporária será paga de acordo com os níveis e fatores constantes do Anexo III, aplicados
sobre o valor do vencimento básico do cargo efetivo de Advogado da União de Categoria Especial. (Revogado
pela Medida Provisória nº 441, de 2008) (Revogado pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 2º Os critérios para a atribuição da Gratificação Temporária serão estabelecidos em decreto. (Vide pela
Medida Provisória nº 1.042, de 2021) Produção de efeito (Vide art. 17 da Lei nº 14.204, de 2021) (Vide art. 22
da Lei nº 14.204, de 2021) Produção de efeitos

§ 3º A Gratificação Temporária, compatível com as demais vantagens atribuídas ao cargo efetivo ou ao emprego
permanente do servidor, não se incorpora ao vencimento nem aos proventos de aposentadoria ou de pensão, e não
servirá de base de cálculo para quaisquer outros benefícios, vantagens, ou contribuições previdenciárias ou de
seguridade. (Vide pela Medida Provisória nº 1.042, de 2021) Produção de efeito (Vide art. 17 da Lei nº
14.204, de 2021) (Vide art. 22 da Lei nº 14.204, de 2021) Produção de efeitos

§ 4º A Gratificação Temporária não poderá ser atribuída a ocupantes de cargo ou função de confiança ou a titular
de gratificação de representação de gabinete. (Vide pela Medida Provisória nº 1.042, de 2021) Produção de
efeito (Vide art. 17 da Lei nº 14.204, de 2021) (Vide art. 22 da Lei nº 14.204, de 2021) Produção de efeitos

§ 5º O pagamento da Gratificação Temporária cessará para os representantes judiciais da União designados na


forma do art. 69 da Lei Complementar nº 73, de 1993, na data de vigência da lei a que se refere o parágrafo único do
art. 26 da Lei Complementar nº 73, de 1993. (Vide pela Medida Provisória nº 1.042, de 2021) Produção de
efeito (Vide art. 17 da Lei nº 14.204, de 2021) (Vide art. 22 da Lei nº 14.204, de 2021) Produção de efeitos

§ 6º A Gratificação Temporária não será computada para os efeitos do art. 12 da Lei nº 8.460, de 1992. (Vide
pela Medida Provisória nº 1.042, de 2021) Produção de efeito (Vide art. 17 da Lei nº 14.204, de 2021) (Vide art.
22 da Lei nº 14.204, de 2021) Produção de efeitos

§ 7o Observado o disciplinamento deste artigo, a Gratificação Temporária será atribuída, nos níveis e valores
constantes do art. 41, § 2o, da Medida Provisória no 2.150-42, de 24 de agosto de 2001, a servidores do Plano de
Classificação de Cargos - PCC que, não integrando carreiras estruturadas, sejam redistribuídos para a Advocacia-
Geral da União e, nas mesmas condições, àqueles objeto do art. 63 da Lei Complementar no 73, de 1993, até que
seja implantado o quadro de apoio da Instituição. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)
(Revogado pela Lei nº 10.480, de 2.7.2002)

Art. 18. Os cargos em comissão de Assessor Técnico transpostos para o Gabinete do Advogado-Geral da União,
conforme o disposto no art. 3º da Lei nº 8.682, de 14 de julho de 1993, serão providos por profissionais idôneos de
nível superior.

Art. 19. São transpostos para as carreiras da Advocacia-Geral da União os atuais cargos efetivos de
Subprocurador-Geral da Fazenda Nacional e Procurador da Fazenda Nacional, como os de Assistente Jurídico da
Administração Federal direta, os quais:

I - tenham titulares cuja investidura haja observado as pertinentes normas constitucionais e ordinárias, anteriores
a 5 de outubro de 1988, e, se posterior a essa data, tenha decorrido de aprovação em concurso público ou da
incidência do § 3º do art. 41 da Constituição;

II - estejam vagos.

§ 1º Nas hipóteses previstas no inciso I, a transposição objeto deste artigo abrange os cargos e seus titulares.

6 of 14 19/11/2021 13:23
L9028 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9028.htm

§ 2º A transposição deve observar a correlação estabelecida no Anexo IV.

§ 3º À Advocacia-Geral da União incumbe examinar, caso a caso, a licitude da investidura nos cargos a que se
refere este artigo.

§ 4º Verificada a ocorrência de investidura ilegítima, ao Advogado-Geral da União compete adotar, ou propor, as


providências cabíveis.

§ 5o As transposições efetivadas por este artigo alcançaram tão-somente servidores estáveis no serviço público,
mencionados no item I do caput. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

Art. 19-A. São transpostos, para a Carreira de Assistente Jurídico da Advocacia-Geral da União, os atuais cargos
efetivos da Administração Federal direta, privativos de bacharel em Direito, cujas atribuições, fixadas em ato normativo
hábil, tenham conteúdo eminentemente jurídico e correspondam àquelas de assistência fixadas aos cargos da referida
Carreira, ou as abranjam, e os quais: (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

I - estejam vagos; ou (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

II - tenham como titulares servidores, estáveis no serviço público, que: (Incluído pela Medida
Provisória nº 2.180-35, de 2001)

a) anteriormente a 5 de outubro de 1988 já detinham cargo efetivo, ou emprego permanente, privativo de


bacharel em Direito, de conteúdo eminentemente jurídico, nos termos do caput, na Administração Federal direta,
autárquica ou fundacional, conforme as normas constitucionais e legais então aplicáveis; (Incluído pela
Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

b) investidos após 5 de outubro de 1988, o tenham sido em decorrência de aprovação em concurso público ou da
aplicação do § 3o do art. 41 da Constituição. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 1o Nas situações previstas no inciso II, a transposição objeto deste artigo abrange os cargos e seus
titulares. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 2o A transposição de servidor egresso de autarquia ou fundação pública federal, prevista no inciso II, alíneas
"a" e "b", alcança tão-somente aquele que passou a integrar a Administração direta em decorrência da extinção ou da
alteração da natureza jurídica da entidade à qual pertencia, e desde que as atribuições da respectiva entidade e o seu
quadro de pessoal tenham sido, por lei, absorvidos por órgãos da Administração direta. (Incluído pela
Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 3o Às transposições disciplinadas neste artigo aplicam-se, também, a correlação e os procedimentos


constantes do art. 19 desta Lei (§§ 2o, 3o e 4o). (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 4o As transposições de que trata este artigo serão formalizadas em ato declaratório do Advogado-Geral da
União. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 5o Os eventuais efeitos financeiros, das transposições em referência, somente serão devidos, aos seus
beneficiários, a partir da data em que publicado o ato declaratório, objeto do § 4o. (Incluído pela Medida
Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 6o Os titulares máximos dos órgãos da Administração Federal direta, nos quais existam cargos na situação
descrita no caput e inciso I, deverão indicá-los à Advocacia-Geral da União, por intermédio do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão, explicitando, relativamente a cada cargo vago, sua origem, evolução, atribuições
e regência normativa. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

§ 7o Cada caso deverá ser instruído pelo órgão de recursos humanos do respectivo Ministério ou Secretaria de
Estado, com a documentação necessária a comprovar que o servidor atende ao disposto neste artigo, após o que
deverá ser encaminhado ao Advogado-Geral da União, na forma por ele regulamentada, acompanhado de
manifestação conclusiva do respectivo órgão de assessoramento jurídico. (Incluído pela Medida Provisória
nº 2.180-35, de 2001)

Art. 20. Passam a ser de trinta e seis meses os prazos fixados nos arts. 66 e 69, parágrafo único, da Lei

7 of 14 19/11/2021 13:23
L9028 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9028.htm

Complementar nº 73, de 1993.

Art. 21. Aos titulares dos cargos de Advogado da União incumbem a representação judicial desta e atividades de
consultoria e assessoramento jurídicos relacionadas àquela representação, respeitada a área de atuação da
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Art. 21. Aos titulares dos cargos de Advogado da União, de Procurador da Fazenda Nacional e de Assistente
Jurídico das respectivas carreiras da Advocacia-Geral da União incumbe representá-la judicial e extrajudicialmente,
bem como executar as atividades de assessoramento jurídico do Poder Executivo, conforme dispuser ato normativo
do Advogado-Geral da União. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

Art. 22. O art. 36 do Código de Processo Civil passa a vigorar acrescido dos seguintes parágrafos:

§ 1º Caberá ao Advogado-Geral da União patrocinar as causas de interesse do Poder


Público Federal, inclusive as relativas aos titulares dos Poderes da República, podendo
delegar aos respectivos representantes legais a tarefa judicial, como também, se for
necessário, aos seus substitutos nos serviços de Advocacia-Geral.
§ 2º Em cada Estado e Municípios, as funções correspondentes à Advocacia-Geral da
União caberão ao órgão competente indicado na legislação específica."

Art. 22. Cabe à Advocacia-Geral da União, por seus órgãos, inclusive os a ela vinculados, nas suas respectivas
áreas de atuação, a representação judicial dos titulares dos Poderes da República, de órgãos da Administração
Pública Federal direta e de ocupantes de cargos e funções de direção em autarquias e fundações públicas federais,
concernente a atos praticados no exercício de suas atribuições institucionais ou legais, competindo-lhes, inclusive, a
impetração de mandado de segurança em nome desses titulares ou ocupantes para defesa de suas atribuições
legais. (Redação dada pela Lei nº 9.649, de 1998)
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, ainda, às pessoas físicas designadas para execução dos
regimes especiais previstos na Lei nº 6.024, de 13 de março de 1974, nos Decretos-Leis nºs 73, de 21 de novembro
de 1966, e 2.321, de 25 de fevereiro de 1987, e, conforme disposto em regulamento aos militares quando envolvidos
em inquéritos ou processos judiciais. (Redação dada pela Lei nº 9.649, de 1998)

Art. 22. A Advocacia-Geral da União e os seus órgãos vinculados, nas respectivas áreas de atuação, ficam
autorizados a representar judicialmente os titulares e os membros dos Poderes da República, das Instituições
Federais referidas no Título IV, Capítulo IV, da Constituição, bem como os titulares dos Ministérios e demais órgãos da
Presidência da República, de autarquias e fundações públicas federais, e de cargos de natureza especial, de direção
e assessoramento superiores e daqueles efetivos, inclusive promovendo ação penal privada ou representando perante
o Ministério Público, quando vítimas de crime, quanto a atos praticados no exercício de suas atribuições
constitucionais, legais ou regulamentares, no interesse público, especialmente da União, suas respectivas autarquias
e fundações, ou das Instituições mencionadas, podendo, ainda, quanto aos mesmos atos, impetrar habeas corpus e
mandado de segurança em defesa dos agentes públicos de que trata este artigo. (Redação dada pela Lei
nº 9.649, de 1998) (Vide Medida Provisória nº 2.216-37, de 2001)

§ 1o O disposto neste artigo aplica-se aos ex-titulares dos cargos ou funções referidos no caput, e
ainda: (Incluído pela Lei nº 9.649, de 1998) (Vide Medida Provisória nº 2.216-37, de 2001)

I - aos designados para a execução dos regimes especiais previstos na Lei no 6.024, de 13 de março de 1974,
nos Decretos-Leis nos 73, de 21 de novembro de 1966, e 2.321, de 25 de fevereiro de 1987; e (Incluído pela
Lei nº 9.649, de 1998) (Vide Medida Provisória nº 2.216-37, de 2001)

I - aos designados para a execução dos regimes especiais previstos na Lei nº 6.024, de 13 de março de 1974, e
nos Decretos-Leis nºs 73, de 21 de novembro de 1966, e 2.321, de 25 de fevereiro de 1987, e para a intervenção na
concessão de serviço público de energia elétrica; (Redação dada pela Lei nº 12.767, de 2012)

II - aos militares das Forças Armadas e aos integrantes do órgão de segurança do Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República, quando, em decorrência do cumprimento de dever constitucional, legal ou
regulamentar, responderem a inquérito policial ou a processo judicial. (Incluído pela Lei nº 9.649, de
1998) (Vide Medida Provisória nº 2.216-37, de 2001)

§ 2o O Advogado-Geral da União, em ato próprio, poderá disciplinar a representação autorizada por este
artigo. (Incluído pela Lei nº 9.649, de 1998) (Vide Medida Provisória nº 2.216-37, de 2001)

8 of 14 19/11/2021 13:23
L9028 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9028.htm

Art. 23. O Advogado-Geral da União editará os atos necessários ao cumprimento do disposto nesta lei.

Art. 24. As despesas decorrentes desta lei correrão à conta das dotações orçamentárias próprias.

Art. 24-A. A União, suas autarquias e fundações, são isentas de custas e emolumentos e demais taxas
judiciárias, bem como de depósito prévio e multa em ação rescisória, em quaisquer foros e instâncias.
(Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo a todos os processos administrativos e judiciais em que for
parte o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, seja no pólo ativo ou passivo, extensiva a isenção à pessoa
jurídica que o representar em Juízo ou fora dele. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

Art. 25. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 26. Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 12 de abril de 1995; 174º da Independência e 107º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO


Clóvis de Barros Carvalho
Geraldo Magela da Cruz Quintão

Este texto não substitui o publicado no DOU de 13.4.1995, retificado em 17.4.1995 e retificado em 19.4.1995

ANEXO I

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO - AGU

VENCIMENTO ARTIGO 7°
DENOMINAÇÃO
(R$) (R$)
Advogado da União de Categoria Especial 524,30 208,64
Advogado da União de 1ª Categoria 490,57 199,43
Advogado da União de 2ª Categoria 458,43 190,63

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO - AGU

ANEXO II

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO - AGU


PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

CARREIRA PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL


DENOMINAÇÃO CLASSE QUANTIDADE
Subprocurador-Geral 40
Procurador da Fazenda Nacional 1ª Categoria 155
2ª Categoria 405

ANEXO III
(Revogado pela Medida Provisória nº 441, de 2008)
(Revogado pela Lei nº 11.907, de 2009)

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO - AGU

NÍVEL FATOR

9 of 14 19/11/2021 13:23
L9028 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9028.htm

GT - I 0,90
GT - II 0,65
GT - III 0,40
GT - IV 0,30
Base de Cálculo: Vencimento básico do cargo efetivo de Advogado da união de Categoria Especial

ANEXO IV

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO - AGU

- Subprocurador-Geral da Fazenda Nacional - Procurador da Fazenda Nacional de Categoria Especial

- Procurador da Fazenda Nacional de 1ª Categoria - Procurador da Fazenda Nacional de 1ª Categoria

- Procurador da Fazenda Nacional de 2ª Categoria - Procurador da Fazenda Nacional de 2ª Categoria

- Assistente Jurídico, Classe A - Assistente Jurídico de Categoria Especial

- Assistente Jurídico, Classe B - Assistente Jurídico de 1ª Categoria

- Assistente Jurídico, Classes C e D - Assistente Jurídico de 2ª Categoria

ANEXO V
(Redação dada pela Medida Provisória nº 2.180-35, de 2001)

Entidades vinculadas ao Ministério da Educação:

1. Centro Federal de Educação Tecnológica "Celso Suckow da Fonseca"

2. Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia

3. Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba

4. Centro Federal de Educação Tecnológica de Alagoas

5. Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos

6. Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás

7. Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

8. Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas

9. Centro Federal de Educação Tecnológica de Pernambuco

10. Centro Federal de Educação Tecnológica de Petrolina

11. Centro Federal de Educação Tecnológica de Química de Nilópolis

12. Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo

13. Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará

14. Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo

15. Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão

16. Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará

10 of 14 19/11/2021 13:23
L9028 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9028.htm

17. Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná

18. Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí

19. Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte

20. Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas

21. Escola Agrotécnica Federal Antônio José Teixeira

22. Escola Agrotécnica Federal de Alegre

23. Escola Agrotécnica Federal de Alegrete

24. Escola Agrotécnica Federal de Araguatins

25. Escola Agrotécnica Federal de Bambui

26. Escola Agrotécnica Federal de Barbacena

27. Escola Agrotécnica Federal de Barreiros

28. Escola Agrotécnica Federal de Belo Jardim

29. Escola Agrotécnica Federal de Cáceres

30. Escola Agrotécnica Federal de Castanhal

31. Escola Agrotécnica Federal de Catu

32. Escola Agrotécnica Federal de Ceres

33. Escola Agrotécnica Federal de Codó

34. Escola Agrotécnica Federal de Colatina

35. Escola Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste

36. Escola Agrotécnica Federal de Concórdia

37. Escola Agrotécnica Federal de Crato

38. Escola Agrotécnica Federal de Cuiabá

39. Escola Agrotécnica Federal de Iguatu

40. Escola Agrotécnica Federal de Inconfidentes

41. Escola Agrotécnica Federal de Januária

42. Escola Agrotécnica Federal de Machado

43. Escola Agrotécnica Federal de Manaus

44. Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho

45. Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul

46. Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba

47. Escola Agrotécnica Federal de Rio Verde

11 of 14 19/11/2021 13:23
L9028 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9028.htm

48. Escola Agrotécnica Federal de Salinas

49. Escola Agrotécnica Federal de Santa Inês

50. Escola Agrotécnica Federal de Santa Teresa

51. Escola Agrotécnica Federal de São Cristóvão

52. Escola Agrotécnica Federal de São Gabriel da Cachoeira

53. Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista

54. Escola Agrotécnica Federal de São Luís

55. Escola Agrotécnica Federal de São Vicente do Sul

56. Escola Agrotécnica Federal de Satuba

57. Escola Agrotécnica Federal de Senhor do Bonfim

58. Escola Agrotécnica Federal de Sertão

59. Escola Agrotécnica Federal de Sombrio

60. Escola Agrotécnica Federal de Sousa

61. Escola Agrotécnica Federal de Uberaba

62. Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia

63. Escola Agrotécnica Federal de Urutai

64. Escola Agrotécnica Federal de Vitória de Santo Antão

65. Escola Agrotécnica Federal Presidente Juscelino Kubitschek

66. Escola Técnica Federal de Mato Grosso

67. Escola Técnica Federal de Ouro Preto

68. Escola Técnica Federal de Palmas

69. Escola Técnica Federal de Porto Velho

70. Escola Técnica Federal de Rolim de Moura

71. Escola Técnica Federal de Roraima

72. Escola Técnica Federal de Santa Catarina

73. Escola Técnica Federal de Santarém

74. Escola Técnica Federal de Sergipe

75. Colégio Pedro II

76. Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas

77. Escola Federal de Engenharia de Itajubá

78. Escola Superior de Agricultura de Mossoró

12 of 14 19/11/2021 13:23
L9028 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9028.htm

79. Faculdade de Ciências Agrárias do Pará

80. Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro

81. Faculdade Federal de Odontologia de Diamantina

82. Fundação de Ensino Superior de São João del Rei

83. Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre

84. Fundação Joaquim Nabuco

85. Universidade Federal de Pelotas

86. Universidade Federal do Piauí

87. Fundação Universidade Federal de Rondônia

Entidade vinculada ao Ministério do Esporte e Turismo:

88. EMBRATUR - Instituto Brasileiro de Turismo

Entidades vinculadas ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão:

89. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA

90. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Entidade vinculada ao Ministério dos Transportes:

91. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER

Entidade vinculada ao Ministério da Justiça:

92. Fundação Nacional do Índio - FUNAI

Entidade vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior:

93. Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA

Entidades vinculadas ao Ministério da Saúde:

94. Fundação Nacional de Saúde

95. Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ

Entidade vinculada ao Ministério da Integração Nacional:

96. Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia - SUDAM

13 of 14 19/11/2021 13:23
L9028 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9028.htm

14 of 14 19/11/2021 13:23
Lcp73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp73.htm

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI COMPLEMENTAR Nº 73, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1993

Mensagem de veto
(Vide Lei nº 8.682, de 1993)
(Vide Lei nº 9.028, de 1996) Institui a Lei Orgânica da Advocacia-Geral da União e dá
(Vide Lei nº 9.366, de 1996) outras providências.
(Vide Lei nº 9.469, de 1997)
(Vide Decreto nº 6.120, de 2007)

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei
complementar:

TÍTULO I

DAS FUNÇÕES INSTITUCIONAIS E DA COMPOSIÇÃO

Capítulo I

Das Funções Institucionais

Art. 1º - A Advocacia-Geral da União é a instituição que representa a União judicial e extrajudicialmente.

Parágrafo único. À Advocacia-Geral da União cabem as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos ao


Poder Executivo, nos termos desta Lei Complementar.

Capítulo II

Da Composição

Art. 2º - A Advocacia-Geral da União compreende:

I - órgãos de direção superior:

a) o Advogado-Geral da União;

b) a Procuradoria-Geral da União e a da Fazenda Nacional;

c) Consultoria-Geral da União;

d) o Conselho Superior da Advocacia-Geral da União; e

e) a Corregedoria-Geral da Advocacia da União;

II - órgãos de execução:

a) as Procuradorias Regionais da União e as da Fazenda Nacional e as Procuradorias da União e as da Fazenda


Nacional nos Estados e no Distrito Federal e as Procuradorias Seccionais destas; (Vide Lei nº 9.028, de 1996)

b) a Consultoria da União, as Consultorias Jurídicas dos Ministérios, da Secretaria-Geral e das demais Secretarias
da Presidência da República e do Estado-Maior das Forças Armadas;

III - órgão de assistência direta e imediata ao Advogado-Geral da União: o Gabinete do Advogado-Geral da União;

IV - (VETADO)

1 of 13 19/11/2021 13:23
Lcp73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp73.htm

§ 1º - Subordinam-se diretamente ao Advogado-Geral da União, além do seu gabinete, a Procuradoria-Geral da


União, a Consultoria-Geral da União, a Corregedoria-Geral da Advocacia-Geral da União, a Secretaria de Controle
Interno e, técnica e juridicamente, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

§ 2º - As Procuradorias Seccionais, subordinadas às Procuradorias da União e da Fazenda Nacional nos Estados e


no Distrito Federal, serão criadas, no interesse do serviço, por proposta do Advogado-Geral da União.

§ 3º - As Procuradorias e Departamentos Jurídicos das autarquias e fundações públicas são órgãos vinculados à
Advocacia-Geral da União.

§ 4º - O Advogado-Geral da União é auxiliado por dois Secretários-Gerais: o de Contencioso e o de Consultoria.

§ 5º - São membros da Advocacia-Geral da União: o Advogado-Geral da União, o Procurador-Geral da União, o


Procurador-Geral da Fazenda Nacional, o Consultor-Geral da União, o Corregedor-Geral da Advocacia da União, os
Secretários-Gerais de Contencioso e de Consultoria, os Procuradores Regionais, os Consultores da União, os
Corregedores-Auxiliares, os Procuradores-Chefes, os Consultores Jurídicos, os Procuradores Seccionais, os Advogados
da União, os Procuradores da Fazenda Nacional e os Assistentes Jurídicos.

TÍTULO II

DOS ÓRGÃOS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO

Capítulo I

Do Advogado-Geral da União

Art. 3º - A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente
da República, dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

§ 1º - O Advogado-Geral da União é o mais elevado órgão de assessoramento jurídico do Poder Executivo,


submetido à direta, pessoal e imediata supervisão do Presidente da República.

§ 2º - O Advogado-Geral da União terá substituto eventual nomeado pelo Presidente da República, atendidas as
condições deste artigo.

Art. 4º - São atribuições do Advogado-Geral da União:

I - dirigir a Advocacia-Geral da União, superintender e coordenar suas atividades e orientar-lhe a atuação;

II - despachar com o Presidente da República;

III - representar a União junto ao Supremo Tribunal Federal;

IV - defender, nas ações diretas de inconstitucionalidade, a norma legal ou ato normativo, objeto de impugnação;

V - apresentar as informações a serem prestadas pelo Presidente da República, relativas a medidas impugnadoras
de ato ou omissão presidencial;

VI - desistir, transigir, acordar e firmar compromisso nas ações de interesse da União, nos termos da legislação
vigente; (Regulamento)

VII - assessorar o Presidente da República em assuntos de natureza jurídica, elaborando pareceres e estudos ou
propondo normas, medidas e diretrizes;

VIII - assistir o Presidente da República no controle interno da legalidade dos atos da Administração;

IX - sugerir ao Presidente da República medidas de caráter jurídico reclamadas pelo interesse público;

X - fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e demais atos normativos, a ser uniformemente
seguida pelos órgãos e entidades da Administração Federal;

2 of 13 19/11/2021 13:23
Lcp73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp73.htm

XI - unificar a jurisprudência administrativa, garantir a correta aplicação das leis, prevenir e dirimir as controvérsias
entre os órgãos jurídicos da Administração Federal;

XII - editar enunciados de súmula administrativa, resultantes de jurisprudência iterativa dos Tribunais;
(Vide Lei 9.469, 10/07/97)

XIII - exercer orientação normativa e supervisão técnica quanto aos órgãos jurídicos das entidades a que alude o
Capítulo IX do Título II desta Lei Complementar;

XIV - baixar o Regimento Interno da Advocacia-Geral da União;

XV - proferir decisão nas sindicâncias e nos processos administrativos disciplinares promovidos pela Corregedoria-
Geral e aplicar penalidades, salvo a de demissão;

XVI - homologar os concursos públicos de ingresso nas Carreiras da Advocacia-Geral da União;

XVII - promover a lotação e a distribuição dos Membros e servidores, no âmbito da Advocacia-Geral da União;

XVIII - editar e praticar os atos normativos ou não, inerentes a suas atribuições;

XIX - propor, ao Presidente da República, as alterações a esta Lei Complementar;

§ 1º - O Advogado-Geral da União pode representá-la junto a qualquer juízo ou Tribunal.

§ 2º - O Advogado-Geral da União pode avocar quaisquer matérias jurídicas de interesse desta, inclusive no que
concerne a sua representação extrajudicial.

§ 3º - É permitida a delegação das atribuições previstas no inciso VI ao Procurador-Geral da União, bem como a
daquelas objeto do inciso XVII deste artigo, relativamente a servidores.

Capítulo II

Da Corregedoria-Geral da Advocacia da União

Art. 5º - A Corregedoria-Geral da Advocacia da União tem como atribuições:

I - fiscalizar as atividades funcionais dos Membros da Advocacia-Geral da União;

II - promover correição nos órgãos jurídicos da Advocacia-Geral da União, visando à verificação da regularidade e
eficácia dos serviços, e à proposição de medidas, bem como à sugestão de providências necessárias ao seu
aprimoramento;

III - apreciar as representações relativas à atuação dos Membros da Advocacia-Geral da União;

IV - coordenar o estágio confirmatório dos integrantes das Carreiras da Advocacia-Geral da União;

V - emitir parecer sobre o desempenho dos integrantes das Carreiras da Advocacia-Geral da União submetidos ao
estágio confirmatório, opinando, fundamentadamente, por sua confirmação no cargo ou exoneração;

VI - instaurar, de ofício ou por determinação superior, sindicâncias e processos administrativos contra os Membros
da Advocacia-Geral da União.

Art. 6º - Compete, ainda, à Corregedoria-Geral supervisionar e promover correições nos órgãos vinculados à
Advocacia-Geral da União.

Capítulo III

Do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União

Art. 7º - O Conselho Superior da Advocacia-Geral da União tem as seguintes atribuições:

3 of 13 19/11/2021 13:23
Lcp73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp73.htm

I - propor, organizar e dirigir os concursos de ingresso nas Carreiras da Advocacia-Geral da União;

II - organizar as listas de promoção e de remoção, julgar reclamações e recursos contra a inclusão, exclusão e
classificação em tais listas, e encaminhá-las ao Advogado-Geral da União;

III - decidir, com base no parecer previsto no art. 5º, inciso V desta Lei Complementar, sobre a confirmação no cargo
ou exoneração dos Membros das Carreiras da Advocacia-Geral da União submetidos à estágio confirmatório;

IV - editar o respectivo Regimento Interno.

Parágrafo único. Os critérios disciplinadores dos concursos a que se refere o inciso I deste artigo são integralmente
fixados pelo Conselho Superior da Advocacia-Geral da União.

Art. 8º - Integram o Conselho Superior da Advocacia-Geral da União:

I - o Advogado-Geral da União, que o preside;

II - o Procurador-Geral da União, o Procurador-Geral da Fazenda Nacional, o Consultor-Geral da União, e o


Corregedor-Geral da Advocacia da União;

III - um representante, eleito, de cada carreira da Advocacia-Geral da União, e respectivo suplente.

§ 1º - Todos os membros do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União têm direito a voto, cabendo ao
presidente o de desempate.

§ 2º - O mandato dos membros eleitos do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União é de dois anos, vedada a
recondução.

§ 3º - Os membros do Conselho são substituídos, em suas faltas e impedimentos, na forma estabelecida no


respectivo Regimento Interno.

Capítulo IV

Da Procuradoria-Geral da União

Art. 9º - À Procuradoria-Geral da União, subordinada direta e imediatamente ao Advogado-Geral da União, incumbe


representá-la, judicialmente, nos termos e limites desta Lei Complementar.

§ 1º - Ao Procurador-Geral da União compete representá-la junto aos tribunais superiores.

§ 2º - Às Procuradorias-Regionais da União cabe sua representação perante os demais tribunais.

§ 3º - Às Procuradorias da União organizadas em cada Estado e no Distrito Federal, incumbe representá-la junto à
primeira instância da Justiça Federal, comum e especializada.

§ 4º - O Procurador-Geral da União pode atuar perante os órgãos judiciários referidos nos §§ 2º e 3º, e os
Procuradores Regionais da União junto aos mencionados no § 3º deste artigo.

Capítulo V

Da Consultoria-Geral da União

Art. 10 - À Consultoria-Geral da União, direta e imediatamente subordinada ao Advogado-Geral da União, incumbe,


principalmente, colaborar com este em seu assessoramento jurídico ao Presidente da República produzindo pareceres,
informações e demais trabalhos jurídicos que lhes sejam atribuídos pelo chefe da instituição.

Parágrafo único. Compõem a Consultoria-Geral da União o Consultor-Geral da União e a Consultoria da União.

Capítulo VI

Das Consultorias Jurídicas

4 of 13 19/11/2021 13:23
Lcp73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp73.htm

Art. 11 - Às Consultorias Jurídicas, órgãos administrativamente subordinados aos Ministros de Estado, ao


Secretário-Geral e aos demais titulares de Secretarias da Presidência da República e ao Chefe do Estado-Maior das
Forças Armadas, compete, especialmente:

I - assessorar as autoridades indicadas no caput deste artigo;

II - exercer a coordenação dos órgãos jurídicos dos respectivos órgãos autônomos e entidades vinculadas;

III - fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e dos demais atos normativos a ser uniformemente
seguida em suas áreas de atuação e coordenação quando não houver orientação normativa do Advogado-Geral da
União;

IV - elaborar estudos e preparar informações, por solicitação de autoridade indicada no caput deste artigo;

V - assistir a autoridade assessorada no controle interno da legalidade administrativa dos atos a serem por ela
praticados ou já efetivados, e daqueles oriundos de órgão ou entidade sob sua coordenação jurídica;

VI - examinar, prévia e conclusivamente, no âmbito do Ministério, Secretaria e Estado-Maior das Forças Armadas:

a) os textos de edital de licitação, como os dos respectivos contratos ou instrumentos congêneres, a serem
publicados e celebrados;

b) os atos pelos quais se vá reconhecer a inexigibilidade, ou decidir a dispensa, de licitação.

Capítulo VII

Da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional

Art. 12 - À Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, órgão administrativamente subordinado ao titular do Ministério


da Fazenda, compete especialmente:

I - apurar a liquidez e certeza da dívida ativa da União de natureza tributária, inscrevendo-a para fins de cobrança,
amigável ou judicial;

II - representar privativamente a União, na execução de sua dívida ativa de caráter tributário;

III - (VETADO)

IV - examinar previamente a legalidade dos contratos, acordos, ajustes e convênios que interessem ao Ministério da
Fazenda, inclusive os referentes à dívida pública externa, e promover a respectiva rescisão por via administrativa ou
judicial;

V - representar a União nas causas de natureza fiscal.

Parágrafo único - São consideradas causas de natureza fiscal as relativas a:

I - tributos de competência da União, inclusive infrações à legislação tributária;

II - empréstimos compulsórios;

III - apreensão de mercadorias, nacionais ou estrangeiras;

IV - decisões de órgãos do contencioso administrativo fiscal;

V - benefícios e isenções fiscais;

VI - créditos e estímulos fiscais à exportação;

VII - responsabilidade tributária de transportadores e agentes marítimos;

VIII - incidentes processuais suscitados em ações de natureza fiscal.

5 of 13 19/11/2021 13:23
Lcp73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp73.htm

Art. 13 - A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional desempenha as atividades de consultoria e assessoramento


jurídicos no âmbito do Ministério da Fazenda e seus órgãos autônomos e entes tutelados.

Parágrafo único. No desempenho das atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, a Procuradoria-Geral da


Fazenda Nacional rege-se pela presente Lei Complementar.

Art. 14 - (VETADO)

Capítulo VIII

Do Gabinete do Advogado-Geral da União


e da Secretaria de Controle Interno

Art. 15 - O Gabinete do Advogado-Geral da União tem sua competência e estrutura fixadas no Regimento Interno da
Advocacia-Geral da União.

Art. 16 - A Secretaria de Controle Interno rege-se, quanto às suas competências e estrutura básica, pela legislação
específica.

Capítulo IX

Dos Órgãos Vinculados

Art. 17 - Aos órgãos jurídicos das autarquias e das fundações públicas compete:

I - a sua representação judicial e extrajudicial;

II - as respectivas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos;

III - a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades, inscrevendo-
os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.

Art. 18. No desempenho das atividades de consultoria e assessoramento aos órgãos jurídicos das autarquias e das
fundações públicas aplica-se, no que couber, o disposto no art. 11 desta lei complementar.

Art. 19. (VETADO).

TÍTULO III

Dos Membros Efetivos da Advocacia-Geral da União

CAPÍTULO I

Das Carreiras

Art. 20. As carreiras de Advogado da União, de Procurador da Fazenda Nacional e de Assistente Jurídico compõem-
se dos seguintes cargos efetivos:

I - carreira de Advogado da União:

a) Advogado da União da 2a. Categoria (inicial);

b) Advogado da União de 1a. Categoria (intermediária);

c) Advogado da União de Categoria Especial (final);

II - carreira de Procurador da Fazenda Nacional:

a) Procurador da Fazenda Nacional de 2a. Categoria (inicial);

b) Procurador da Fazenda Nacional de 1a. Categoria (intermediária);

6 of 13 19/11/2021 13:23
Lcp73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp73.htm

c) Procurador da Fazenda Nacional de Categoria Especial (final);

III - carreira de Assistente Jurídico:

a) Assistente Jurídico de 2a. Categoria (inicial);

b) Assistente Jurídico de 1a. Categoria (intermediária);

c) Assistente Jurídico de Categoria Especial (final).

Art. 21. O ingresso nas carreiras da Advocacia-Geral da União ocorre nas categorias iniciais, mediante nomeação,
em caráter efetivo, de candidatos habilitados em concursos públicos, de provas e títulos, obedecida a ordem de
classificação.

§ 1º - Os concursos públicos devem ser realizados na hipótese em que o número de vagas da carreira exceda a dez
por cento dos respectivos cargos, ou, com menor número, observado o interesse da Administração e a critério do
Advogado-Geral da União.

§ 2º O candidato, no momento da inscrição, há de comprovar um mínimo de dois anos de prática forense.

§ 3º Considera-se título, para o fim previsto neste artigo, além de outros regularmente admitidos em direito, o
exercício profissional de consultoria, assessoria e diretoria, bem como o desempenho de cargo, emprego ou função de
nível superior, com atividades eminentemente jurídicas.

§ 4º A Ordem dos Advogados do Brasil é representada na banca examinadora dos concursos de ingresso nas
carreiras da Advocacia-Geral da União.

§ 5º Nos dez dias seguintes à nomeação, o Conselho Superior da Advocacia-Geral da União deve convocar os
nomeados para escolha de vagas, fixando-lhes prazo improrrogável.

§ 6º Perde o direito à escolha de vaga o nomeado que não atender à convocação a que se refere o parágrafo
anterior.

Art. 22. Os dois primeiros anos de exercício em cargo inicial das carreiras da Advocacia-Geral da União
correspondem a estágio confirmatório.

Parágrafo único. São requisitos da confirmação no cargo a observância dos respectivos deveres, proibições e
impedimentos, a eficiência, a disciplina e a assiduidade.

CAPÍTULO II

Da Lotação e da Distribuição

Art. 23. Os membros efetivos da Advocacia-Geral da União são lotados e distribuídos pelo Advogado-Geral da
União.

Parágrafo único. A lotação de Assistente Jurídico nos Ministérios, na Secretaria-Geral e nas demais Secretarias da
Presidência da República e no Estado-Maior das Forças Armadas é proposta por seus titulares, e a lotação e distribuição
de Procuradores da Fazenda Nacional, pelo respectivo titular.

CAPÍTULO III

Da Promoção

Art. 24. A promoção de membro efetivo da Advocacia-Geral da União consiste em seu acesso à categoria
imediatamente superior àquela em que se encontra.

Parágrafo único. As promoções serão processadas semestralmente pelo Conselho Superior da Advocacia-Geral da
União, para vagas ocorridas até 30 de junho e até 31 de dezembro de cada ano, obedecidos, alternadamente, os critérios
de antigüidade e merecimento.

7 of 13 19/11/2021 13:23
Lcp73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp73.htm

Art. 25. A promoção por merecimento deve obedecer a critérios objetivos, fixados pelo Conselho Superior da
Advocacia-Geral da União, dentre os quais a presteza e a segurança no desempenho da função, bem como a freqüência
e o aproveitamento em cursos de aperfeiçoamento reconhecidos por órgãos oficiais.

Parágrafo único. (VETADO)

CAPÍTULO IV

Dos Direitos, dos Deveres, das Proibições, dos Impedimentos e das Correições

SEÇÃO I

Dos Direitos

Art. 26. Os membros efetivos da Advocacia-Geral da União têm os direitos assegurados pela Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990; e nesta lei complementar.

Parágrafo único. Os cargos das carreiras da Advocacia-Geral da União têm o vencimento e remuneração
estabelecidos em lei própria.

SEÇÃO II

Dos Deveres, das Proibições e dos Impedimentos

Art. 27. Os membros efetivos da Advocacia-Geral da União têm os deveres previstos na Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990, sujeitando-se ainda às proibições e impedimentos estabelecidos nesta lei complementar.

Art. 28. Além das proibições decorrentes do exercício de cargo público, aos membros efetivos da Advocacia-Geral
da União é vedado:

I - exercer advocacia fora das atribuições institucionais;

II - contrariar súmula, parecer normativo ou orientação técnica adotada pelo Advogado-Geral da União;

III - manifestar-se, por qualquer meio de divulgação, sobre assunto pertinente às suas funções, salvo ordem, ou
autorização expressa do Advogado-Geral da União.

Art. 29. É defeso aos membros efetivos da Advocacia-Geral da União exercer suas funções em processo judicial ou
administrativo:

I - em que sejam parte;

II - em que hajam atuado como advogado de qualquer das partes;

III - em que seja interessado parente consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o segundo grau, bem
como cônjuge ou companheiro;

IV - nas hipóteses da legislação processual.

Art. 30. Os membros efetivos da Advocacia-Geral da União devem dar-se por impedidos:

I - quando hajam proferido parecer favorável à pretensão deduzida em juízo pela parte adversa;

II - nas hipóteses da legislação processual.

Parágrafo único. Nas situações previstas neste artigo, cumpre seja dada ciência, ao superior hierárquico imediato,
em expediente reservado, dos motivos do impedimento, objetivando a designação de substituto.

Art. 31. Os membros efetivos da Advocacia-Geral da União não podem participar de comissão ou banca de
concurso, intervir no seu julgamento e votar sobre organização de lista para promoção ou remoção, quando concorrer
parente consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o segundo grau, bem como cônjuge ou companheiro.

8 of 13 19/11/2021 13:23
Lcp73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp73.htm

SEÇÃO III

Das Correições

Art. 32. A atividade funcional dos membros efetivos da Advocacia-Geral da União está sujeita a:

I - correição ordinária, realizada anualmente pelo Corregedor-Geral e respectivos auxiliares;

II - correição extraordinária, também realizada pelo Corregedor-Geral e por seus auxiliares, de ofício ou por
determinação do Advogado-Geral da União.

Art. 33. Concluída a correição, o Corregedor-Geral deve apresentar ao Advogado-Geral da União relatório,
propondo-lhe as medidas e providências a seu juízo cabíveis.

Art. 34. Qualquer pessoa pode representar ao Corregedor-Geral da Advocacia da União contra abuso, erro
grosseiro, omissão ou qualquer outra irregularidade funcional dos membros da Advocacia-Geral da União.

TÍTULO IV

Das Citações, das Intimações e das Notificações

Art. 35. A União é citada nas causas em que seja interessada, na condição de autora, ré, assistente, oponente,
recorrente ou recorrida, na pessoa:

I - do Advogado-Geral da União, privativamente, nas hipóteses de competência do Supremo Tribunal Federal;

II - do Procurador-Geral da União, nas hipóteses de competência dos tribunais superiores;

III - do Procurador-Regional da União, nas hipóteses de competência dos demais tribunais;

IV - do Procurador-Chefe ou do Procurador-Seccional da União, nas hipóteses de competência dos juízos de


primeiro grau.

Art. 36. Nas causas de que trata o art. 12, a União será citada na pessoa:

I - (Vetado);

II - do Procurador-Regional da Fazenda Nacional, nas hipóteses de competência dos demais tribunais;

III - do Procurador-Chefe ou do Procurador-Seccional da Fazenda Nacional nas hipóteses de competência dos


juízos de primeiro grau.

Art. 37. Em caso de ausência das autoridades referidas nos arts. 35 e 36, a citação se dará na pessoa do substituto
eventual.

Art. 38. As intimações e notificações são feitas nas pessoas do Advogado da União ou do Procurador da Fazenda
Nacional que oficie nos respectivos autos.

TÍTULO V

Dos Pareceres e da Súmula da Advocacia-Geral da União

Art. 39. É privativo do Presidente da República submeter assuntos ao exame do Advogado-Geral da União, inclusive
para seu parecer.

Art. 40. Os pareceres do Advogado-Geral da União são por este submetidos à aprovação do Presidente da
República.

§ 1º O parecer aprovado e publicado juntamente com o despacho presidencial vincula a Administração Federal,
cujos órgãos e entidades ficam obrigados a lhe dar fiel cumprimento.

9 of 13 19/11/2021 13:23
Lcp73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp73.htm

§ 2º O parecer aprovado, mas não publicado, obriga apenas as repartições interessadas, a partir do momento em
que dele tenham ciência.

Art. 41. Consideram-se, igualmente, pareceres do Advogado-Geral da União, para os efeitos do artigo anterior,
aqueles que, emitidos pela Consultoria-Geral da União, sejam por ele aprovados e submetidos ao Presidente da
República.

Art. 42. Os pareceres das Consultorias Jurídicas, aprovados pelo Ministro de Estado, pelo Secretário-Geral e pelos
titulares das demais Secretarias da Presidência da República ou pelo Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas,
obrigam, também, os respectivos órgãos autônomos e entidades vinculadas.

Art. 43. A Súmula da Advocacia-Geral da União tem caráter obrigatório quanto a todos os órgãos jurídicos
enumerados nos arts. 2º e 17 desta lei complementar. (Vide Lei 9.469, 10/07/97)

§ 1º O enunciado da Súmula editado pelo Advogado-Geral da União há de ser publicado no Diário Oficial da União,
por três dias consecutivos.

§ 2º No início de cada ano, os enunciados existentes devem ser consolidados e publicados no Diário Oficial da
União.

Art. 44. Os pareceres aprovados do Advogado-Geral da União inserem-se em coletânea denominada "Pareceres da
Advocacia-Geral da União", a ser editada pela Imprensa Nacional.

TÍTULO VI

Das Disposições Gerais e Finais

Art. 45. O Regimento Interno da Advocacia-Geral da União é editado pelo Advogado-Geral da União, observada a
presente lei complementar.

§ 1º O Regimento Interno deve dispor sobre a competência, a estrutura e o funcionamento da Corregedoria-Geral da


Advocacia da União, da Procuradoria-Geral da União, da Consultoria-Geral da União, das Consultorias Jurídicas, do
Gabinete do Advogado-Geral da União e dos Gabinetes dos Secretários-Gerais, do Centro de Estudos, da Diretoria-Geral
de Administração e da Secretaria de Controle Interno, bem como sobre as atribuições de seus titulares e demais
integrantes.

§ 2º O Advogado-Geral da União pode conferir, no Regimento Interno, ao Procurador-Geral da União e ao


Consultor-Geral da União, atribuições conexas às que lhe prevê o art. 4º desta lei complementar.

§ 3º No Regimento Interno são disciplinados os procedimentos administrativos concernentes aos trabalhos jurídicos
da Advocacia-Geral da União.

Art. 46. É facultado ao Advogado-Geral da União convocar quaisquer dos integrantes dos órgãos jurídicos que
compõem a Advocacia-Geral da União, para instruções e esclarecimentos.

Art. 47. O Advogado-Geral da União pode requisitar servidores dos órgãos ou entidades da Administração Federal,
para o desempenho de cargo em comissão ou atividade outra na Advocacia-Geral da União, assegurados ao servidor
todos os direitos e vantagens a que faz jus no órgão ou entidade de origem, inclusive promoção.

Art. 48. Os cargos da Advocacia-Geral da União integram quadro próprio.

Art. 49. São nomeados pelo Presidente da República:

I - mediante indicação do Advogado-Geral da União, os titulares dos cargos de natureza especial de Corregedor-
Geral da Advocacia da União, de Procurador-Geral da União, de Consultor-Geral da União, de Secretário-Geral de
Contencioso e de Secretário-Geral de Consultoria, como os titulares dos cargos em comissão de Corregedor-Auxiliar, de
Procurador Regional, de Consultor da União, de Procurador-Chefe e de Diretor-Geral de Administração;

II - mediante indicação do Ministro de Estado, do Secretário-Geral ou titular de Secretaria da Presidência da


República, ou do Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, os titulares dos cargos em comissão de Consultor
Jurídico;

10 of 13 19/11/2021 13:23
Lcp73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp73.htm

III - mediante indicação do Ministro de Estado da Fazenda, o titular do cargo de natureza especial de Procurador-
Geral da Fazenda Nacional.

§ 1º São escolhidos dentre os membros efetivos da Advocacia-Geral da União o Corregedor-Geral, os


Corregedores-Auxiliares, os Procuradores Regionais e os Procuradores-Chefes.

§ 2º O Presidente da República pode delegar ao Advogado-Geral da União competência para prover, nos termos da
lei, os demais cargos, efetivos e em comissão, da instituição.

Art. 50. Aplica-se ao Advogado-Geral da União, ao Procurador-Geral da União, ao Consultor-Geral da União, aos
Consultores da União e aos Consultores Jurídicos, no que couber, o Capítulo IV do Título III desta lei complementar.

Art. 51. Aos titulares de cargos de confiança, sejam de natureza especial ou em comissão, da Advocacia-Geral da
União, assim como aos membros efetivos desta é vedado manter, sob sua chefia imediata, parente consangüíneo ou
afim, em linha reta ou colateral, até o segundo grau, bem assim como cônjuge ou companheiro.

Art. 52. Os membros e servidores da Advocacia-Geral da União detêm identificação funcional específica, conforme
modelos previstos em seu Regimento Interno.

TÍTULO VII

Das Disposições Transitórias

Art. 53. É extinto o cargo de Consultor-Geral da República, de natureza especial.

Art. 54. É criado, com natureza especial, o cargo de Advogado-Geral da União.

Art. 55. São criados, com natureza especial, os cargos de Procurador-Geral da União, Procurador-Geral da Fazenda
Nacional, Consultor-Geral da União e de Corregedor-Geral da Advocacia da União, privativos de Bacharel em Direito, de
elevado saber jurídico e reconhecida idoneidade, com dez anos de prática forense e maior de trinta e cinco anos.

Art. 56. São extintos os cargos em comissão de Procurador-Geral da Fazenda Nacional e de Secretário-Geral da
Consultoria-Geral da República.

Art. 57. São criados os cargos de Secretário-Geral de Contencioso e de Secretário-Geral de Consultoria, de


natureza especial, privativos de Bacharel em Direito que reúna as condições estabelecidas no art. 55 desta lei
complementar. (Vide Lei nº 9.366, 1996)

Art. 58. Os cargos de Consultor Jurídico são privativos de Bacharel em Direito de provada capacidade e experiência,
e reconhecida idoneidade, que tenham cinco anos de prática forense.

Art. 59. (VETADO).

Art. 60. (VETADO).

Art. 61. A opção, facultada pelo § 2º do art. 29 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição
Federal, aos Procuradores da República, deve ser manifestada, ao Advogado-Geral da União, no prazo improrrogável de
quinze dias, contado da publicação da lei prevista no parágrafo único do art. 26 desta lei complementar.

Art. 62. São criados, no Quadro da Advocacia-Geral da União, seiscentos cargos de Advogado da União, providos
mediante aprovação em concurso público, de provas e títulos, distribuídos entre as categorias, na forma estabelecida no
Regimento Interno da Advocacia-Geral da União. (Vide Lei nº 9.028, de 1996)

§ 1º Cabe ao Advogado-Geral da União disciplinar, em ato próprio, o primeiro concurso público de provas e títulos,
destinado ao provimento de cargos de Advogado da União de 2ª Categoria.

§ 2º O concurso público a que se refere o parágrafo anterior deve ter o respectivo edital publicado nos sessenta dias
seguintes à posse do Advogado-Geral da União.

Art. 63. Passam a integrar o Quadro da Advocacia-Geral da União os cargos efetivos das atividades-meio da
Consultoria-Geral da República e seus titulares.

11 of 13 19/11/2021 13:23
Lcp73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp73.htm

Art. 64. Até que seja promulgada a lei prevista no art. 26 desta lei complementar, ficam assegurados aos titulares
dos cargos efetivos e em comissão, privativos de Bacharel em Direito, dos atuais órgãos da Advocacia Consultiva da
União, os vencimentos e vantagens a que fazem jus.

Art. 65. (VETADO).

Art. 66. Nos primeiros dezoito meses de vigência desta lei complementar, os cargos de confiança referidos no § 1º
do art. 49 podem ser exercidos por Bacharel em Direito não integrante das carreiras de Advogado da União e de
Procurador da Fazenda Nacional, observados os requisitos impostos pelos arts. 55 e 58, bem como o disposto no
Capítulo IV do Título III desta lei complementar. (Vide Lei nº 9.028, de 1996)

Art. 67. São interrompidos, por trinta dias, os prazos em favor da União, a partir da vigência desta lei complementar.

Parágrafo único. A interrupção prevista no caput deste artigo não se aplica às causas em que as autarquias e as
fundações públicas sejam autoras, rés, assistentes, oponentes, recorrentes e recorridas, e àquelas de competência da
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Art. 68. (VETADO).

Art. 69. O Advogado-Geral da União poderá, tendo em vista a necessidade do serviço, designar, excepcional e
provisoriamente, como representantes judiciais da União, titulares de cargos de Procurador da Fazenda Nacional e de
Assistente Jurídico. (Vide Lei nº 9.028, de 1996, art 17 e art 20)

Parágrafo único. No prazo de dois anos, contado da publicação desta lei complementar, cessará a faculdade
prevista neste artigo.

Art. 70. (VETADO).

Art. 71. (VETADO).

Art. 72. Esta lei complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 73. Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 10 de fevereiro de 1993, 172º da Independência e 105º da República.

ITAMAR FRANCO
Maurício Corrêa

Este texto não substitui o publicado no DOU de 11.2.1993

12 of 13 19/11/2021 13:23
Lcp73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp73.htm

13 of 13 19/11/2021 13:23
L9469 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9469.htm

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 9.469, DE 10 DE JULHO DE 1997.

Regulamenta o disposto no inciso VI do art. 4º da Lei


Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993; dispõe
Texto compilado
sobre a intervenção da União nas causas em que
figurarem, como autores ou réus, entes da administração
Conversão da MPv nº 1.561-6, de 1997
indireta; regula os pagamentos devidos pela Fazenda
(Vide LCP nº 73, de 1993)
Pública em virtude de sentença judiciária; revoga a Lei nº
(Vide Decreto nº 2.346, de 1997)
8.197, de 27 de junho de 1991, e a Lei nº 9.081, de 19 de
julho de 1995, e dá outras providências.

Faço saber que o PRESIDENTE DA REPÚBLICA adotou a Medida Provisória nº 1.561-6, de 1997, que o
Congresso Nacional aprovou, e eu, Antonio Carlos Magalhães, Presidente, para os efeitos do disposto no parágrafo
único do art. 62 da Constituição Federal, promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º O Advogado-Geral da União e os dirigentes máximos das autarquias, das fundações e das empresas
públicas federais poderão autorizar a realização de acordos ou transações, em juízo, para terminar o litígio, nas
causas de valor até R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), a não-propositura de ações e a não-interposicão de recursos,
assim como requerimento de extinção das ações em curso ou de desistência dos respectivos recursos judiciais, para
cobrança de créditos, atualizados, de valor igual ou inferior a R$ 1.000,00 (mil reais), em que interessadas essas
entidades na qualidade de autoras, rés, assistentes ou opoentes, nas condições aqui estabelecidas.
Art. 1o O Advogado-Geral da União, diretamente ou mediante delegação, e os dirigentes máximos das empresas
públicas federais poderão autorizar a realização de acordos ou transações, em juízo, para terminar o litígio, nas causas
de valor até R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais). (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)
o
Art. 1 O Advogado-Geral da União, diretamente ou mediante delegação, e os dirigentes máximos das empresas
públicas federais poderão autorizar a realização de acordos ou transações, em juízo, para terminar o litígio, nas causas
de valor até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais). (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

Art. 1o O Advogado-Geral da União, diretamente ou mediante delegação, e os dirigentes máximos das empresas
públicas federais, em conjunto com o dirigente estatutário da área afeta ao assunto, poderão autorizar a realização de
acordos ou transações para prevenir ou terminar litígios, inclusive os judiciais. (Redação dada pela Lei nº
13.140, de 2015) (Vigência) (Vide Lei nº 14.057, de 2020)

§ 1º Quando a causa envolver valores superiores ao limite fixado no caput, o acordo ou a transação, sob pena de
nulidade, dependerá de prévia e expressa autorização do Ministro de Estado ou do titular da Secretaria da Presidência da
República a cuja área de competência estiver afeto o assunto, no caso da União, ou da autoridade máxima da autarquia,
da fundação ou da empresa pública.
§ 1o Quando a causa envolver valores superiores ao limite fixado neste artigo, o acordo ou a transação, sob pena
de nulidade, dependerá de prévia e expressa autorização do Advogado-Geral da União e do Ministro de Estado ou do
titular da Secretaria da Presidência da República a cuja área de competência estiver afeto o assunto, inclusive no caso
das empresas públicas federais e do Banco Central do Brasil. (Redação dada pela Medida Provisória nº
449, de 2008)
§ 1o Quando a causa envolver valores superiores ao limite fixado neste artigo, o acordo ou a transação, sob pena
de nulidade, dependerá de prévia e expressa autorização do Advogado-Geral da União e do Ministro de Estado ou do
titular da Secretaria da Presidência da República a cuja área de competência estiver afeto o assunto, ou ainda do
Presidente da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, de Tribunal ou Conselho, ou
do Procurador-Geral da República, no caso de interesse dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, ou do Ministério
Público da União, excluídas as empresas públicas federais não dependentes, que necessitarão apenas de prévia e
expressa autorização de seu dirigente máximo. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

§ 1o Poderão ser criadas câmaras especializadas, compostas por servidores públicos ou empregados públicos
efetivos, com o objetivo de analisar e formular propostas de acordos ou transações. (Redação dada pela Lei nº
13.140, de 2015) (Vigência)

§ 2º Não se aplica o disposto neste artigo às causas relativas ao patrimônio imobiliário da União.

1 of 5 19/11/2021 13:22
L9469 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9469.htm

(Revogado pela Medida Provisória nº 496, de 2010). (Revogado pela Lei nº 12.348, de 2010).
§ 3o As competências previstas neste artigo podem ser delegadas. (Incluído pela Lei nº 11.941, de
2009)

§ 3o Regulamento disporá sobre a forma de composição das câmaras de que trata o § 1o, que deverão ter como
integrante pelo menos um membro efetivo da Advocacia-Geral da União ou, no caso das empresas públicas, um
assistente jurídico ou ocupante de função equivalente. (Redação dada pela Lei nº 13.140, de 2015)
(Vigência)

§ 4o Quando o litígio envolver valores superiores aos fixados em regulamento, o acordo ou a transação, sob pena
de nulidade, dependerá de prévia e expressa autorização do Advogado-Geral da União e do Ministro de Estado a cuja
área de competência estiver afeto o assunto, ou ainda do Presidente da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, do
Tribunal de Contas da União, de Tribunal ou Conselho, ou do Procurador-Geral da República, no caso de interesse dos
órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário ou do Ministério Público da União, excluídas as empresas públicas federais
não dependentes, que necessitarão apenas de prévia e expressa autorização dos dirigentes de que trata o caput.
(Incluído pela Lei nº 13.140, de 2015) (Vigência) (Regulamento)

§ 5o Na transação ou acordo celebrado diretamente pela parte ou por intermédio de procurador para extinguir ou
encerrar processo judicial, inclusive os casos de extensão administrativa de pagamentos postulados em juízo, as partes
poderão definir a responsabilidade de cada uma pelo pagamento dos honorários dos respectivos advogados.
(Incluído pela Lei nº 13.140, de 2015) (Vigência)

Art. 1o-A. O Advogado-Geral da União poderá dispensar a inscrição de crédito, autorizar o não-ajuizamento de
ações e a não-interposicão de recursos, assim como requerimento de extinção das ações em curso ou de desistência
dos respectivos recursos judiciais, para cobrança de créditos da União e das autarquias e fundações públicas federais,
observados os critérios de custos de administração e cobrança. (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de
2008)

Art. 1o-A. O Advogado-Geral da União poderá dispensar a inscrição de crédito, autorizar o não ajuizamento de
ações e a não-interposição de recursos, assim como o requerimento de extinção das ações em curso ou de desistência
dos respectivos recursos judiciais, para cobrança de créditos da União e das autarquias e fundações públicas federais,
observados os critérios de custos de administração e cobrança. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica à Dívida Ativa da União e aos processos em que a União
seja autora, ré, assistente ou opoente cuja representação judicial seja atribuída à Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional. (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica à Dívida Ativa da União e aos processos em que a União
seja autora, ré, assistente ou opoente cuja representação judicial seja atribuída à Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

Art. 1o-B. Os dirigentes máximos das empresas públicas federais poderão autorizar a não-propositura de ações e a não-
interposicão de recursos, assim como requerimento de extinção das ações em curso ou de desistência dos respectivos
recursos judiciais, para cobrança de créditos, atualizados, de valor igual ou inferior a R$ 1.000,00 (mil reais), em que
interessadas essas entidades na qualidade de autoras, rés, assistentes ou opoentes, nas condições aqui estabelecidas.
(Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

Art. 1o-B. Os dirigentes máximos das empresas públicas federais poderão autorizar a não-propositura de ações e a
não-interposicão de recursos, assim como o requerimento de extinção das ações em curso ou de desistência dos
respectivos recursos judiciais, para cobrança de créditos, atualizados, de valor igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil
reais), em que interessadas essas entidades na qualidade de autoras, rés, assistentes ou opoentes, nas condições aqui
estabelecidas. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

Parágrafo único. Quando a causa envolver valores superiores ao limite fixado neste artigo, o disposto no caput,
sob pena de nulidade, dependerá de prévia e expressa autorização do Ministro de Estado ou do titular da Secretaria da
Presidência da República a cuja área de competência estiver afeto o assunto, excluído o caso das empresas públicas
não dependentes que necessitarão apenas de prévia e expressa autorização de seu dirigente máximo.
(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

Art. 1o-C. Verificada a prescrição do crédito, o representante judicial da União, das autarquias e fundações
públicas federais não efetivará a inscrição em dívida ativa dos créditos, não procederá ao ajuizamento, não recorrerá e
desistirá dos recursos já interpostos. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

2 of 5 19/11/2021 13:22
L9469 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9469.htm

Art. 2º O Advogado-Geral da União e os dirigentes máximos das autarquias, fundações ou empresas publicas
federais poderão autorizar a realização de acordos, homologáveis pelo Juízo, nos autos dos processos ajuizados por
essas entidades, para o pagamento de débitos de valores não superiores a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), em
parcelas mensais e sucessivas até o máximo de trinta.
Art. 2o O Procurador-Geral da União, o Procurador-Geral Federal e os dirigentes máximos das empresas públicas
federais e do Banco Central do Brasil poderão autorizar a realização de acordos, homologáveis pelo Juízo, nos autos do
processo judicial, para o pagamento de débitos de valores não superiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), em parcelas
mensais e sucessivas até o máximo de trinta. (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)
o
Art. 2 O Procurador-Geral da União, o Procurador-Geral Federal e os dirigentes máximos das empresas públicas
federais e do Banco Central do Brasil poderão autorizar a realização de acordos, homologáveis pelo Juízo, nos autos do
processo judicial, para o pagamento de débitos de valores não superiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), em parcelas
mensais e sucessivas até o máximo de 30 (trinta). (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
o
Art. 2 O Procurador-Geral da União, o Procurador-Geral Federal e os dirigentes máximos das empresas públicas
federais e do Banco Central do Brasil poderão autorizar a realização de acordos, homologáveis pelo Juízo, nos autos do
processo judicial, para o pagamento de débitos de valores não superiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), em parcelas
mensais e sucessivas até o máximo de 60 (sessenta). (Redação dada pela Lei nº 12.716, de 2012)

Art. 2o O Procurador-Geral da União, o Procurador-Geral Federal, o Procurador-Geral do Banco Central do Brasil e


os dirigentes das empresas públicas federais mencionadas no caput do art. 1o poderão autorizar, diretamente ou
mediante delegação, a realização de acordos para prevenir ou terminar, judicial ou extrajudicialmente, litígio que envolver
valores inferiores aos fixados em regulamento. (Redação dada pela Lei nº 13.140, de 2015)
(Vigência) (Regulamento)

§ 1º O saldo devedor da divida será atualizado pelo índice de variação da Unidade Fiscal de Referência (UFIR), e
sobre o valor da prestação mensal incidirão os juros, à taxa de doze por cento ao ano.
§ 1o O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros equivalentes à taxa
referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente,
calculados a partir do mês subseqüente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de um por cento
relativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo efetuado. (Redação dada pela Medida Provisória nº
449, de 2008)
§ 1o O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros equivalentes à taxa
referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente,
calculados a partir do mês subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento)
relativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo efetuado. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de
2009)

§ 1o No caso das empresas públicas federais, a delegação é restrita a órgão colegiado formalmente constituído,
composto por pelo menos um dirigente estatutário. (Redação dada pela Lei nº 13.140, de 2015)
(Vigência)

§ 2º Inadimplida qualquer parcela, pelo prazo de trinta dias, instaura-se-á o processo de execução ou nele
prosseguir-se-á, pelo saldo.

§ 2o O acordo de que trata o caput poderá consistir no pagamento do débito em parcelas mensais e sucessivas,
até o limite máximo de sessenta. (Redação dada pela Lei nº 13.140, de 2015) (Vigência)

§ 3o O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros equivalentes à taxa
referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente,
calculados a partir do mês subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento e de um por cento
relativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo efetuado. (Incluído pela Lei nº 13.140, de
2015) (Vigência)

§ 4o Inadimplida qualquer parcela, após trinta dias, instaurar-se-á o processo de execução ou nele prosseguir-se-á,
pelo saldo. (Incluído pela Lei nº 13.140, de 2015) (Vigência)

Art. 3º As autoridades indicadas no caput do art. 1º poderão concordar com pedido de desistência da ação, nas
causas de quaisquer valores desde que o autor renuncie expressamente ao direito sobre que se funda a ação (art.
269, inciso V, do Código de Processo Civil).

Parágrafo único. Quando a desistência de que trata este artigo decorrer de prévio requerimento do autor dirigido à
administração pública federal para apreciação de pedido administrativo com o mesmo objeto da ação, esta não poderá

3 of 5 19/11/2021 13:22
L9469 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9469.htm

negar o seu deferimento exclusivamente em razão da renúncia prevista no caput deste artigo. (Incluído pela
Lei nº 11.941, de 2009)

Art. 4º Não havendo Súmula da Advocacia-Geral da União (arts. 4º, inciso XII, e 43, da Lei Complementar nº 73,
de 1993), o Advogado-Geral da União poderá dispensar a propositura de ações ou a interposição de recursos judiciais
quando a controvérsia jurídica estiver sendo iterativamente decidida pelo Supremo Tribunal Federal ou pelos Tribunais
Superiores.

Art. 4o-A. O termo de ajustamento de conduta, para prevenir ou terminar litígios, nas hipóteses que envolvam
interesse público da União, suas autarquias e fundações, firmado pela Advocacia-Geral da União, deverá
conter: (Incluído pela Lei nº 12.249, de 2010)

I - a descrição das obrigações assumidas; (Incluído pela Lei nº 12.249, de 2010)

II - o prazo e o modo para o cumprimento das obrigações; (Incluído pela Lei nº 12.249, de 2010)

III - a forma de fiscalização da sua observância; (Incluído pela Lei nº 12.249, de 2010)

IV - os fundamentos de fato e de direito; e (Incluído pela Lei nº 12.249, de 2010)

V - a previsão de multa ou de sanção administrativa, no caso de seu descumprimento. (Incluído pela


Lei nº 12.249, de 2010)

Parágrafo único. A Advocacia-Geral da União poderá solicitar aos órgãos e entidades públicas federais
manifestação sobre a viabilidade técnica, operacional e financeira das obrigações a serem assumidas em termo de
ajustamento de conduta, cabendo ao Advogado-Geral da União a decisão final quanto à sua celebração. (Incluído pela
Lei nº 12.249, de 2010)

Art. 5º A União poderá intervir nas causas em que figurarem, como autoras ou rés, autarquias, fundações
públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas federais.

Parágrafo único. As pessoas jurídicas de direito público poderão, nas causas cuja decisão possa ter reflexos,
ainda que indiretos, de natureza econômica, intervir, independentemente da demonstração de interesse jurídico, para
esclarecer questões de fato e de direito, podendo juntar documentos e memoriais reputados úteis ao exame da
matéria e, se for o caso, recorrer, hipótese em que, para fins de deslocamento de competência, serão consideradas
partes.

Art. 6º Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública federal, estadual ou municipal e pelas autarquias e
fundações públicas, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão, exclusivamente, na ordem cronológica da
apresentação dos precatórios judiciários e à conta do respectivo crédito.

§ 1º É assegurado o direito de preferência aos credores de obrigação de natureza alimentícia, obedecida, entre
eles, a ordem cronológica de apresentação dos respectivos precatórios judiciários. (Renumerado do
parágrafo único pela Medida Provisória nº 2.226, de 4.9.2001) (Vide ADIN Nº 2.527-9)

§ 2o O acordo ou a transação celebrada diretamente pela parte ou por intermédio de procurador para extinguir
ou encerrar processo judicial, inclusive nos casos de extensão administrativa de pagamentos postulados em juízo,
implicará sempre a responsabilidade de cada uma das partes pelo pagamento dos honorários de seus respectivos
advogados, mesmo que tenham sido objeto de condenação transitada em julgado. (Incluído pela Medida
Provisória nº 2.226, de 4.9.2001) Vide ADIN Nº 2.527-9 (Revogado pela Lei nº 13.140, de 2015)
(Vigência)

Art. 7º As disposições desta Lei não se aplicam às autarquias, às fundações e às empresas públicas federais
quando contrariarem as normas em vigor que lhes sejam específicas. (Revogado pela Medida Provisória
nº 449, de 2008) (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009)

Art. 7o-A. As competências previstas nesta Lei aplicam-se concorrentemente àquelas específicas existentes na
legislação em vigor em relação às autarquias, às fundações e às empresas públicas federais não dependentes.
(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

Art. 8º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às ações propostas e aos recursos interpostos pelas
entidades legalmente sucedidas pela União.

4 of 5 19/11/2021 13:22
L9469 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9469.htm

Art. 9º A representação judicial das autarquias e fundações públicas por seus procuradores ou advogados,
ocupantes de cargos efetivos dos respectivos quadros, independe da apresentação do instrumento de mandato.

Art. 10. Aplica-se às autarquias e fundações públicas o disposto nos arts. 188 e 475, caput, e no seu inciso II, do
Código de Processo Civil.

Art. 10-A. Ficam convalidados os acordos ou transações, em juízo, para terminar o litígio, realizados pela União ou
pelas autarquias, fundações ou empresas públicas federais não dependentes durante o período de vigência da Medida
Provisória no 449, de 3 de dezembro de 2008, que estejam de acordo com o disposto nesta Lei. (Incluído
pela Lei nº 11.941, de 2009)

Art. 11. Ficam convalidados os atos praticados com base na Medida Provisória nº 1.561-5, de 15 de maio de
1997.

Art. 12. Revogam-se a Lei nº 8.197, de 27 de junho de 1991, e a Lei nº 9.081, de 19 de julho de 1995.

Art. 13. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Congresso Nacional, em 10 de julho de 1997; 176º da Independência e 109º da República

Senador ANTONIO CARLOS MAGALHÃES


Presidente do Congresso Nacional

Este texto não substitui o publicado no DOU. de 11.7.1997

5 of 5 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO


Publicado em: 26/01/2021 | Edição: 17 | Seção: 1 | Página: 1
Órgão: Atos do Poder Executivo

DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021

Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos


Cargos em Comissão e das Funções de Confiança da
Advocacia-Geral da União, aprova o Quadro Demonstrativo dos
Cargos em Comissão e das Funções de Confiança da
Procuradoria-Geral Federal, remaneja e transforma cargos em
comissão e funções de confiança e substitui cargos em
comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores -
DAS por Funções Comissionadas do Poder Executivo - FCPE.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput , inciso VI,
alínea "a", da Constituição,

DECRETA:

Art. 1º Ficam aprovados a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em


Comissão e das Funções de Confiança da Advocacia-Geral da União, na forma dos Anexos I e II.

Art. 2º Fica aprovado o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de
Confiança da Procuradoria-Geral Federal, na forma do Anexo VI.

Art. 3º Ficam remanejados, na forma do Anexo III, os seguintes cargos em comissão do Grupo-
Direção e Assessoramento Superiores - DAS e Funções Comissionadas do Poder Executivo - FCPE:

I - da Advocacia-Geral da União para a Secretaria de Gestão da Secretaria Especial de


Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia:

a) onze DAS 101.1;

b) cinco DAS 102.5;

c) um DAS 102.1;

d) oito FCPE 101.2;

e) dezoito FCPE 101.1;

f) duas FCPE 102.4;

g) duas FCPE 102.3; e

h) duas FCPE 102.1; e

II - da Secretaria de Gestão da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo


Digital do Ministério da Economia para a Advocacia-Geral da União:

a) cinco DAS 101.5;

b) dois DAS 101.4;

c) três DAS 101.3;

d) duas FCPE 101.5;

1 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

e) quatro FCPE 101.4; e

f) doze FCPE 101.3.

Art. 4º Ficam transformados, na forma do Anexo IV, nos termos do disposto no art. 8º da Lei nº
13.346, de 10 de outubro de 2016, os seguintes cargos em comissão do Grupo-DAS e FCPE:

I - quinze DAS-1 em dois DAS-4, dois DAS-3 e dois DAS-2; e

II - sete FCPE-2 e vinte FCPE-1 em duas FCPE-4 e dez FCPE-3.

Art. 5º Ficam substituídos, na forma do Anexo V, nos termos do disposto na Lei nº 13.346, de
2016, dois DAS-5 por duas FCPE 101.5.

Parágrafo único. Ficam extintos dois cargos em comissão do Grupo-DAS, conforme


demonstrado no Anexo V.

Art. 6º Os ocupantes dos cargos em comissão e das funções de confiança que deixam de existir
na Estrutura Regimental da Advocacia-Geral da União por força deste Decreto ficam automaticamente
exonerados ou dispensados.

Art. 7º Aplica-se o disposto no art. 13 ao art. 19 do Decreto nº 9.739, de 28 de março de 2019,


quanto ao regimento interno, ao registro de dados no Sistema de Organização e Inovação Institucional do
Governo Federal - Siorg, à permuta entre DAS e FCPE e à realocação de cargos em comissão e funções de
confiança na Estrutura Regimental da Advocacia-Geral da União.

Art. 8º O Advogado-Geral da União publicará, no Diário Oficial da União, no prazo de trinta dias,
contado da data de entrada em vigor deste Decreto, as relações nominais dos titulares dos cargos em
comissão e das funções de confiança a que se referem os Anexos II e VI, que indicará, inclusive, o número
de cargos, funções e gratificações vagos, suas denominações e seus níveis.

Art. 9º Ficam mantidas as atribuições da Secretaria de Controle Interno da Secretaria-Geral da


Presidência da República relativas às atividades de controle interno previstas no § 4º do art. 8ºdo Decreto
nº 3.591, de 6 de setembro de 2000, que estejam em andamento perante as unidades da Advocacia-Geral
da União, na data da entrada em vigor deste Decreto.

Parágrafo único. A Secretaria de Controle Interno da Secretaria-Geral da Presidência da


República continuará a exercer as atividades de controle interno da Advocacia-Geral da União previstas no
§ 4º do art. 8º do Decreto nº 3.591, de 2000, até 31 de dezembro de 2021.

Art. 10. Ficam revogados:

I - o Decreto nº 7.392, de 13 de dezembro de 2010;

II - o Decreto nº 7.526, de 15 de julho de 2011;

III - o Decreto nº 8.995, de 2 de março de 2017; e

IV - o Decreto nº 9.016, de 29 de março de 2017.

Art. 11. Este Decreto entra em vigor em 15 de fevereiro de 2021.

Brasília, 25 de janeiro de 2021; 200º da Independência e 133º da República.

JAIR MESSIAS BOLSONARO


Paulo Guedes
José Levi Mello do Amaral Júnior
                                                                 ANEXO I

                       ESTRUTURA REGIMENTAL DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO

 CAPÍTULO I

2 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

 DA NATUREZA E DA COMPETÊNCIA

Art. 1º A Advocacia-Geral da União, cujo titular é o Advogado-Geral da União, é a instituição que


representa judicial e extrajudicialmente a União e, por meio da Procuradoria-Geral Federal, suas autarquias
e fundações.

§ 1º À Advocacia-Geral da União competem as atividades de consultoria e assessoramento


jurídicos ao Poder Executivo federal.

§ 2º As Consultorias Jurídicas junto aos Ministérios são órgãos de execução da Advocacia-Geral


da União, integrantes da estrutura organizacional dos respectivos Ministérios, e subordinadas, técnica e
juridicamente, ao Advogado-Geral da União.

CAPÍTULO II

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 2º A Advocacia-Geral da União tem a seguinte estrutura organizacional:

I - órgãos de assistência direta e imediata ao Advogado-Geral da União:

a) Gabinete;

b) Departamento de Gestão Estratégica; e

c) Secretaria de Controle Interno;

II - órgãos de direção superior:

a) Secretaria-Geral de Consultoria;

b) Secretaria-Geral de Contencioso:

1. Departamento de Controle Difuso;

2. Departamento de Controle Concentrado; e

3. Departamento de Acompanhamento Estratégico;

c) Consultoria-Geral da União:

1. Subconsultoria-Geral da União;

2. Consultoria da União;

3. Departamento de Coordenação e Orientação de Órgãos Jurídicos;

4. Departamento de Análise de Atos Normativos;

5. Departamento de Assuntos Extrajudiciais;

6. Departamento de Informações Jurídico-Estratégicas;

7. Câmara de Mediação e de Conciliação da Administração Pública Federal; e

8. Departamento de Assuntos Jurídicos Internos;

d) Corregedoria-Geral da Advocacia da União: Corregedorias Auxiliares; e

e) Procuradoria-Geral da União:

1. Subprocuradoria-Geral da União;

2. Departamento de Negociação, de Estudos Jurídicos e de Direito Eleitoral;

3. Departamento de Patrimônio Público e Probidade;

4. Departamento de Serviço Público;

3 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

5. Departamento de Servidores e Militares;

6. Departamento Trabalhista;

7. Departamento de Assuntos Internacionais; e

8. Departamento de Cálculos e Perícias;

III - órgãos de execução: Procuradorias Regionais da União;

IV - órgãos específicos singulares:

a) Secretaria-Geral de Administração:

1. Diretoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas;

2. Diretoria de Planejamento, Orçamento, Finanças e Contabilidade;

3. Diretoria de Tecnologia da Informação; e

4. Diretoria de Logística e Gestão Documental; e

b) Escola da Advocacia-Geral da União Ministro Victor Nunes Leal;

V - órgão colegiado: Conselho Superior da Advocacia-Geral da União; e

VI - órgão vinculado: Procuradoria-Geral Federal.

CAPÍTULO III

DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS

Seção I

Dos órgãos de assistência direta e imediata ao Advogado-Geral da União

Art. 3º Ao Gabinete do Advogado-Geral da União compete:

I - assistir o Advogado-Geral da União em sua representação política e social, em suas relações


públicas e no preparo e despacho de seu expediente pessoal;

II - acompanhar o andamento dos projetos de interesse da Advocacia-Geral da União em


tramitação no Congresso Nacional;

III - providenciar o atendimento às consultas e aos requerimentos formulados pelo Congresso


Nacional;

IV - controlar, examinar e providenciar o encaminhamento da documentação recebida e


expedida pelo Advogado-Geral da União;

V - providenciar a publicação oficial dos atos do Advogado-Geral da União; e

VI - executar as atividades de redação e revisão de documentos, de expedientes e de atos


normativos, observados aos padrões oficiais.

Art. 4º Ao Departamento de Gestão Estratégica compete:

I - apoiar as ações voltadas para a inovação e a melhoria contínua da governança corporativa,


da gestão de riscos e da gestão estratégica no âmbito da Advocacia-Geral da União, relacionadas com
pessoas, programas, projetos, processos, estrutura organizacional, informação e ferramentas de trabalho;

II - coordenar o desenvolvimento das atividades voltadas para o planejamento estratégico,


gerencial e de avaliação do desempenho institucional da Advocacia-Geral da União;

III - planejar, coordenar e supervisionar, em articulação com as demais áreas da Advocacia-Geral


da União, a sistematização, a padronização e a implantação de técnicas e de instrumentos de gestão e de

4 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

melhoria contínua de processos;

IV - incentivar o uso e acompanhar o desenvolvimento de sistemas de gestão com vistas à


execução de atividades de apoio à decisão gerencial, à administração de dados e à disseminação de
informações;

V - assistir o Comitê de Governança da Advocacia-Geral da União no exercício de suas


competências; e

VI - coordenar a gestão do sistema eletrônico de suporte à execução das atividades meio e


finalística da Advocacia-Geral da União; e

VII - exercer a função de órgão setorial do Sistema de Organização e Inovação Institucional do


Governo Federal.

Art. 5º À Secretaria de Controle Interno, órgão setorial do Sistema de Controle Interno do Poder
Executivo federal, compete:

I - realizar as atividades de auditoria e de fiscalização nos sistemas contábil, financeiro,


orçamentário, de pessoal e outros sistemas administrativos e operacionais;

II - auditar a gestão dos recursos públicos federais sob a responsabilidade de órgãos e


entidades públicos e privados e a aplicação de subvenções, renúncia de receitas e acordos e contratos
firmados com organismos internacionais;

III - fiscalizar e avaliar a execução dos programas de governo, inclusive das ações
descentralizadas custeadas com recursos oriundos dos orçamentos da União, quanto ao nível de
execução das metas e dos objetivos estabelecidos e à qualidade do gerenciamento;

IV - avaliar a execução dos orçamentos da União e o cumprimento das metas estabelecidas no


Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes Orçamentárias;

V - verificar a exatidão e a suficiência dos dados relativos à admissão de pessoal, a qualquer


título, e à concessão de aposentadorias e pensões;

VI - determinar a instauração de tomadas de contas especiais e promover o seu registro para


fins de acompanhamento;

VII - assistir o Advogado-Geral da União no pronunciamento previsto no art. 52 da Lei nº 8.443,


de 16 de julho de 1992;

VIII - assessorar os titulares dos órgãos da Advocacia-Geral da União nos assuntos de sua
competência;

IX - prestar orientação técnica e acompanhar os trabalhos das unidades da Advocacia-Geral da


União com vistas a subsidiar a elaboração da prestação de contas anual do Presidente da República e do
relatório de gestão;

X - acompanhar processos de interesse da Advocacia-Geral da União junto aos órgãos de


controle interno e externo e de defesa do Estado;

XI - acompanhar o atendimento às recomendações da Controladoria-Geral da União e às


deliberações do Tribunal de Contas da União relacionadas com a Advocacia-Geral da União e atender
outras demandas provenientes dos órgãos de controle interno e externo e de defesa do Estado;

XII - prestar orientação técnica aos órgãos da estrutura organizacional da Advocacia-Geral da


União, no que concerne às áreas de controle, de risco, de transparência e de integridade da gestão;

XIII - supervisionar e apoiar, em articulação com o Departamento de Gestão Estratégica, as


atividades de gestão de riscos no âmbito da Advocacia-Geral da União; e

5 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

XIV - apoiar as ações de capacitação dos gestores públicos quanto aos assuntos da área de sua
competência.

Seção II

Dos órgãos de direção superior

Art. 6º À Secretaria-Geral de Consultoria compete assistir o Advogado-Geral da União quanto


aos assuntos internos da Advocacia-Geral da União.

Art. 7º À Secretaria-Geral de Contencioso compete:

I - assistir o Advogado-Geral da União na representação judicial da União, junto ao Supremo


Tribunal Federal, no que se refere aos processos de controle concentrado e de controle difuso de
constitucionalidade e de competência originária, exceto nos processos de competência da Procuradoria-
Geral da Fazenda Nacional;

II - assistir o Advogado-Geral da União na representação judicial, junto ao Supremo Tribunal


Federal, dos Ministros de Estado e do Presidente da República, ressalvadas as informações do Presidente
da República em mandados de segurança e de injunção;

III - requisitar aos órgãos da administração pública federal subsídios necessários à atuação da
União junto ao Supremo Tribunal Federal;

IV - uniformizar as teses apresentadas pela União, pelo Presidente da República e pelo


Advogado-Geral da União junto ao Supremo Tribunal Federal;

V - orientar as unidades de contencioso da Advocacia-Geral da União em matéria constitucional


e quanto ao cabimento de ações de competência originária do Supremo Tribunal Federal;

VI - coordenar, orientar e supervisionar as atividades desenvolvidas pelos escritórios avançados


da Advocacia-Geral da União junto aos órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário; e

VII - examinar propostas de enunciados de súmulas da Advocacia-Geral da União.

Art. 8º Ao Departamento de Controle Difuso compete:

I - assistir o Secretário-Geral de Contencioso nas ações de competência originária e recursal


junto ao Supremo Tribunal Federal;

II - elaborar as medidas judiciais necessárias, inclusive as preparatórias, à atuação da União


junto ao Supremo Tribunal Federal; e

III - acompanhar os processos de controle difuso de constitucionalidade e de competência


originária do Supremo Tribunal Federal de interesse da União.

Art. 9º Ao Departamento de Controle Concentrado compete:

I - assistir o Secretário-Geral de Contencioso nas ações de controle concentrado de


constitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal;

II - elaborar as petições iniciais de ações de controle concentrado de constitucionalidade; e

III - acompanhar os processos de controle concentrado de constitucionalidade junto ao


Supremo Tribunal Federal.

Art. 10. Ao Departamento de Acompanhamento Estratégico compete:

I - assistir o Secretário-Geral de Contencioso no acompanhamento e na avaliação das ações que


envolvam a União em curso no Supremo Tribunal Federal;

II - elaborar os memoriais e os roteiros de sustentação oral nos processos relevantes de


controle concentrado e de controle difuso de constitucionalidade;

6 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

III - realizar o acompanhamento das ações judiciais relevantes, inclusive daquelas ajuizadas
contra o Presidente da República ou os Ministros de Estado;

IV - realizar o acompanhamento especial e elaborar as medidas judiciais cabíveis nas propostas


de súmulas vinculantes;

V - propor ao Secretário-Geral de Contencioso, no âmbito de sua competência, orientações aos


órgãos da Advocacia-Geral da União quanto à interpretação e aplicabilidade das teses firmadas pelo
Supremo Tribunal Federal;

VI - acompanhar e elaborar as medidas judiciais necessárias no âmbito das audiências públicas


realizadas no Supremo Tribunal Federal; e

VII - analisar e instruir as propostas de edição de enunciados de súmulas da Advocacia-Geral da


União.

Art. 11. À Consultoria-Geral da União compete:

I - colaborar com o Advogado-Geral da União em seu assessoramento jurídico ao Presidente da


República;

II - subsidiar as informações a serem prestadas pelo Presidente da República ao Supremo


Tribunal Federal;

III - atuar na representação extrajudicial da União, nos termos do regimento interno;

IV - assistir o Advogado-Geral da União no controle interno da legalidade dos atos da


administração pública federal;

V - emitir manifestações jurídicas e, se necessário, submeter ao Advogado-Geral da União


proposta de solução de controvérsias entre os órgãos consultivos que lhe são subordinados e os órgãos
jurídicos integrantes da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, da Procuradoria-Geral Federal, da
Procuradoria-Geral do Banco Central, da Procuradoria-Geral da União, da Secretaria-Geral de Consultoria,
da Secretaria-Geral de Contencioso e da Corregedoria-Geral da Advocacia da União;

VI - promover, por meio de conciliação, de mediação e de outras técnicas de autocomposição, a


solução dos conflitos, judicializados ou não, de interesse da administração pública federal;

VII - atuar, no âmbito da sua competência, nas arbitragens, nos ajustes e em acordos que
envolvam interesses extrajudiciais da União;

VIII - assistir o Advogado-Geral da União no exame de anteprojetos de lei e de projetos de


medidas provisórias, de decretos e dos demais atos normativos e na análise dos atos encaminhados à
sanção do Presidente da República submetidos à Advocacia-Geral da União;

IX - prestar assessoramento jurídico ao Advogado-Geral da União quanto aos assuntos internos


da Advocacia-Geral da União; e

X - examinar a constitucionalidade, a legalidade, a regularidade jurídica formal e a técnica


legislativa dos atos a serem editados ou celebrados pelo Advogado-Geral da União.

Art. 12. À Subconsultoria-Geral da União compete assistir diretamente o Consultor-Geral da


União, no desempenho de suas atribuições e, especialmente:

I - auxiliar na definição de diretrizes e na implementação de ações na área de competência da


Consultoria-Geral da União;

II - prestar apoio na direção, na organização, na supervisão, na coordenação, na distribuição e no


acompanhamento das atividades relacionadas com as unidades da Consultoria-Geral da União;

III - aprovar pareceres, notas, informações e outros trabalhos jurídicos elaborados no âmbito da

7 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

Consultoria-Geral da União e submete-los ao Advogado-Geral da União, se necessário;

IV - orientar e acompanhar a padronização de minutas, de pareceres e de procedimentos da


Consultoria-Geral da União; e

V - estudar e propor medidas com vistas à prevenção e ao encerramento de litígios, cuja


matéria seja afeta à Consultoria-Geral da União.

Art. 13. À Consultoria da União, integrada pelos Consultores da União, compete assistir o
Consultor-Geral da União nas informações a serem prestadas pelo Presidente da República ao Supremo
Tribunal Federal e elaborar pareceres e outros trabalhos jurídicos que lhe sejam por ele atribuídos.

Parágrafo único. A Consultoria da União também exerce a função de órgão de execução da


Advocacia-Geral da União, nos termos do disposto na alínea "b" do inciso II do caput do art. 2º da Lei
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993.

Art. 14. Ao Departamento de Coordenação e Orientação de Órgãos Jurídicos compete:

I - analisar e propor soluções de controvérsias jurídicas para uniformização da jurisprudência


administrativa;

II - solicitar, se necessário, manifestações jurídicas de órgãos da Advocacia-Geral da União ou a


ela vinculados para análise de processos;

III - identificar e propor preventivamente a uniformização de orientação jurídica de questões


relevantes e transversais existentes nos órgãos jurídicos da Advocacia-Geral da União, mediante a atuação
de câmaras nacionais temáticas;

IV - propor a edição de orientações normativas destinadas a uniformizar a atuação dos órgãos


consultivos; e

V - articular-se com os órgãos de representação judicial da União para a uniformização e a


consolidação das teses adotadas nas atividades consultiva e contenciosa.

Art. 15. Ao Departamento de Análise de Atos Normativos compete:

I - analisar anteprojetos de lei e projetos de medidas provisórias, de decretos e dos demais atos
normativos e propostas legislativas em tramitação no Congresso Nacional;

II - analisar os atos encaminhados à sanção do Presidente da República; e

III - participar da elaboração de anteprojetos de leis e de projetos de medidas provisórias, de


decretos e dos demais atos normativos de interesse da Advocacia-Geral da União.

Art. 16. Ao Departamento de Assuntos Extrajudiciais compete:

I - assistir o Consultor-Geral da União nas atividades de representação extrajudicial da União;

II - planejar, supervisionar, coordenar, orientar e atuar na representação extrajudicial da União


junto ao Tribunal de Contas da União, ao Conselho Nacional de Justiça, ao Conselho Nacional do Ministério
Público, ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e, por determinação do Consultor-Geral
da União, a outros órgãos ou entidades federais;

III - articular-se com os órgãos jurídicos e com os órgãos de fiscalização e de controle interno e
externo, com a finalidade de identificar a necessidade de aprimoramentos de procedimentos
administrativos, e propor eventuais medidas de aperfeiçoamento; e

IV - requisitar, se necessário, informações junto aos órgãos e as entidades da administração


pública federal para subsidiar a atuação do Departamento.

Parágrafo único. A competência a que se refere o inciso II do caput se aplica à representação

8 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

extrajudicial dos agentes públicos, nos casos previstos na legislação.

Art. 17. Ao Departamento de Informações Jurídico-Estratégicas compete:

I - assistir o Consultor-Geral da União no planejamento e na gestão da atuação finalística da


Consultoria-Geral da União e de suas unidades de execução;

II - registrar, classificar, processar e divulgar as manifestações jurídicas produzidas na


Consultoria-Geral da União;

III - supervisionar, coordenar, orientar e prestar apoio às atividades de planejamento estratégico


relativas à Consultoria-Geral da União;

IV - organizar e manter o acervo eletrônico das manifestações jurídicas elaboradas na


Consultoria-Geral da União;

V - estabelecer padrões para os procedimentos administrativos, com vistas à gestão da


informação no âmbito da Consultoria-Geral da União;

VI - coordenar, disciplinar e articular a implantação de ações integradas de governança digital


no âmbito da Consultoria-Geral da União; e

VII - coordenar projetos de estímulo ao desenvolvimento de soluções tecnológicas a partir da


utilização de novas ferramentas de automação ou de inteligência artificial nas atividades desenvolvidas
pela Consultoria-Geral da União.

Art. 18. À Câmara de Mediação e de Conciliação da Administração Federal compete:

I - avaliar a admissibilidade dos pedidos de resolução de conflitos, por meio de conciliação, no


âmbito da Advocacia-Geral da União;

II - requisitar aos órgãos e às entidades da administração pública federal envolvidos ou não no


conflito submetido à Câmara diligências, cooperação técnica e manifestação sobre a oportunidade e
conveniência de sua atuação administrativa na solução do conflito;

III - dirimir, por meio de mediação, as controvérsias:

a) entre órgãos públicos federais, entre entidades públicas federais ou entre órgão e entidade
pública federal;

b) que envolvam órgão ou entidade pública federal e Estados, o Distrito Federal ou Municípios
ou suas autarquias ou fundações públicas;

c) que envolvam órgão ou entidade pública federal e empresa pública ou sociedade de


economia mista federal; ou

d) que envolvam particular e órgão ou entidade pública federal, nos casos previstos no
regulamento de que trata o § 2º do art. 32 da Lei nº 13.140, de 26 de junho de 2015;

IV - buscar a solução de conflitos judicializados, nos casos remetidos pelos Ministros dos
Tribunais Superiores ou por outros membros do Poder Judiciário, ou por proposta dos titulares dos órgãos
de direção superior, de execução e vinculados da Advocacia-Geral da União;

V - promover, quando couber, a celebração de termo de ajustamento de conduta nos casos


submetidos a procedimento de mediação;

VI - encaminhar, quando couber, ao Consultor-Geral da União as controvérsias jurídicas não


solucionadas por procedimento de mediação para os fins do disposto no § 1º do art. 36 da Lei nº 13.140, de
2015; e

VII - coordenar, orientar e supervisionar as atividades conciliatórias no âmbito das Consultorias

9 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

Jurídicas da União nos Estados.

Art. 19. Ao Departamento de Assuntos Jurídicos Internos compete:

I - assistir o Consultor-Geral da União:

a) no assessoramento jurídico ao Advogado-Geral da União, quanto aos assuntos internos da


Advocacia-Geral da União, ressalvadas as competências dos demais Departamentos da Consultoria-Geral
da União; e

b) no exame da constitucionalidade, da legalidade, da regularidade jurídica formal e, se


necessário, da técnica legislativa dos atos a serem editados ou celebrados pelo:

1. Advogado-Geral da União, relacionados com assuntos internos da Advocacia-Geral da União;


e

2. Consultor-Geral da União, relacionados com assuntos internos da Consultoria-Geral da União,


ressalvadas as competências dos demais Departamentos da Consultoria-Geral da União; e

c) no fornecimento de subsídios para prestação de informações nos mandados de segurança


impetrados em face do Advogado-Geral da União;

II - prestar o assessoramento jurídico:

a) à Secretaria-Geral de Consultoria;

b) à Secretaria-Geral de Administração;

c) à Escola da Advocacia-Geral da União Ministro Victor Nunes Leal; e

d) ao Conselho Superior da Advocacia-Geral da União;

III - assistir o Secretário-Geral de Consultoria no exame da legalidade dos seus atos;

IV - examinar a constitucionalidade, a legalidade, a regularidade jurídica formal e, se necessário,


a técnica legislativa dos atos relacionados com assuntos internos a serem editados ou celebrados pelos
órgãos previstos no inciso II;

V - examinar a legalidade e a juridicidade de processos administrativos disciplinares e de


sindicância relativos aos servidores técnico-administrativos da Advocacia-Geral da União;

VI - fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e dos demais atos normativos a
ser uniformemente seguida nas áreas de atuação da Secretaria-Geral de Administração, quando não
houver orientação normativa do Advogado-Geral da União;

VII - examinar, prévia e conclusivamente, quanto às atribuições da Secretaria-Geral de


Administração:

a) as minutas de edital de licitação e dos respectivos contratos e termos aditivos; e

b) os atos de reconhecimento de inexigibilidade ou de dispensa de licitação;

VIII - fornecer elementos jurídicos solicitados pelos membros da Advocacia-Geral da União para
subsidiar a defesa judicial e extrajudicial da União em matérias de sua competência; e

IX - fornecer subsídios nos mandados de segurança impetrados em face do Secretário-Geral de


Consultoria, de autoridades da Secretaria-Geral de Administração, do Diretor da Escola da Advocacia-
Geral da União Ministro Victor Nunes Leal e do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União.

Art. 20. À Corregedoria-Geral da Advocacia da União compete:

I - fiscalizar as atividades funcionais dos membros da Advocacia-Geral da União;

II - formular as políticas, as diretrizes e o planejamento das atividades de correição;

10 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

III - definir, padronizar, sistematizar e disciplinar, mediante a edição de atos normativos, os


procedimentos atinentes à atividade correicional;

IV - promover a correição nos órgãos ou unidades jurídicas da Advocacia-Geral da União e de


seus órgãos vinculados, com vistas à verificação da regularidade e da eficácia dos serviços e à
apresentação de sugestões de providências e recomendações necessárias ao seu aprimoramento;

V - apreciar as representações relativas à atuação dos membros da Advocacia-Geral da União e


dos integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de
setembro de 2001, ressalvada a competência do Procurador-Geral Federal prevista no inciso VI do § 2º do
art. 11 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002;

VI - coordenar os procedimentos relacionados com a avaliação especial de desempenho dos


membros da Advocacia-Geral da União, para fins de confirmação no cargo e aquisição de estabilidade;

VII - emitir parecer sobre o desempenho dos integrantes das carreiras da Advocacia-Geral da
União submetidos ao estágio confirmatório e opinar, fundamentadamente, por sua confirmação no cargo
ou exoneração;

VIII - constituir a Comissão prevista no § 4º do art. 41 da Constituição;

IX - realizar, diretamente ou por intermédio das respectivas chefias, a avaliação de desempenho


dos membros efetivos da Advocacia-Geral da União submetidos ao estágio confirmatório;

X - instaurar, de ofício ou por determinação superior, sindicâncias e processos administrativos


contra os membros da Advocacia-Geral da União, nos termos do disposto no inciso VI do caput do art. 5º
da Lei Complementar nº 73, de 1993;

XI - analisar e emitir parecer sobre as sindicâncias e processos administrativos disciplinares,


antes de serem submetidas à decisão do Advogado-Geral da União, para os fins do disposto no inciso XV
do caput do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 1993;

XII - requisitar informações e documentos a membros e órgãos da Advocacia-Geral da União


necessários à instrução de procedimentos em curso na Corregedoria-Geral da Advocacia da União;

XIII - propor ao Advogado-Geral da União medidas que visem a inibir, a reprimir e a diminuir a
prática de faltas ou de irregularidades no âmbito da Advocacia-Geral da União;

XIV - acompanhar a adoção de providências sugeridas ou recomendadas em relatórios de


correição e demais procedimentos correicionais da Corregedoria-Geral da Advocacia da União, para o
aprimoramento dos serviços dos órgãos jurídicos;

XV - conhecer e apurar, diretamente, denúncias de irregularidades de qualquer natureza,


relativas à atuação dos membros da Advocacia-Geral da União, realizadas na forma do disposto no art. 34
da Lei Complementar nº 73, de 1993; e

XVI - afastar do exercício do cargo, como medida cautelar, nos termos do art. 147 da Lei nº 8.112,
de 11 de dezembro de 1990, membro da Advocacia-Geral da União investigado ou acusado em processo
disciplinar.

§ 1º Inclui-se nas competências da Corregedoria-Geral da Advocacia da União a apuração de


irregularidades imputadas a membros da Advocacia-Geral da União cedidos, requisitados ou em exercício
em órgão não integrante da Advocacia-Geral da União, ainda que não guardem relação com o
desempenho de suas atribuições institucionais, nos termos do disposto no § 3º do art. 38 da Lei nº 13.327,
de 29 de julho de 2016.

§ 2º A competência de que trata o inciso IV do caput poderá ser exercida de ofício, por
determinação do Advogado-Geral da União ou por solicitação dos Procuradores-Gerais da União, da

11 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

Fazenda, Federal e do Banco Central, do Consultor-Geral da União e de outros órgãos internos.

Art. 21. Às Corregedorias Auxiliares compete:

I - realizar, por determinação do Corregedor-Geral da Advocacia da União, correições ordinárias


e extraordinárias;

II - apreciar representações relativas à atuação dos membros da Advocacia-Geral da União e


dos integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória nº 2.229-43, de 2001,
ressalvada a competência da Procuradoria-Geral Federal, com vistas a apurar, preliminarmente, a
existência de infração funcional e a necessidade de instauração de sindicância ou processo administrativo
disciplinar;

III - conduzir verificações preliminares, inspeções e procedimentos correicionais designados


pelo Corregedor-Geral da Advocacia da União;

IV - elaborar pareceres, relatórios, notas, informações, pesquisas, estudos e outros trabalhos


jurídicos relativos à atividade correicional; e

V - acompanhar a adoção das providências sugeridas ou recomendadas nos relatórios de


correição e demais procedimentos correicionais da Corregedoria-Geral da Advocacia da União.

Art. 22. À Procuradoria-Geral da União compete:

I - planejar, coordenar e supervisionar as atividades relativas à representação e à defesa judicial


da União;

II - exercer a representação e a defesa judicial da União, nos termos e limites previstos na Lei
Complementar nº 73, de 1993, nas causas de competência da Advocacia-Geral da União, junto ao Superior
Tribunal de Justiça, ao Tribunal Superior do Trabalho, ao Tribunal Superior Eleitoral, ao Superior Tribunal
Militar e à Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais;

III - supervisionar, coordenar, orientar e acompanhar a atuação das Procuradorias Regionais da


União, das Procuradorias da União e das Procuradorias Seccionais da União;

IV - fixar diretrizes, adotar medidas e editar atos normativos para a racionalização das tarefas
jurídicas e administrativas pertinentes à representação e à defesa judicial da União;

V - supervisionar a utilização e administrar os sistemas de tecnologia de informação e de


pesquisas necessários para a atuação da Procuradoria-Geral da União e de seus órgãos de execução;

VI - assistir o Advogado-Geral da União nas causas de interesse da União, em qualquer juízo ou


tribunal, e fornecer os subsídios necessários à sua intervenção em feitos judiciais;

VII - requisitar aos órgãos e às entidades da administração pública federal os subsídios


necessários à sua atuação, observado o disposto no art. 4º da Lei nº 9.028, de 12 de abril de 1995; e

VIII - examinar propostas de acordos para prevenir ou terminar, judicial ou extrajudicialmente,


litígios em sua área de atuação e de seus órgãos de execução.

Art. 23. À Subprocuradoria-Geral da União compete:

I - assessorar de forma direta e imediata o Procurador-Geral da União em matéria de


representação e de defesa judicial da União, nas causas de competência da Procuradoria-Geral da União;

II - planejar a gestão administrativa e supervisionar a atuação jurídica estratégica da


Procuradoria-Geral da União;

III - resolver as controvérsias entre os Departamentos da Procuradoria-Geral da União ou entre


seus órgãos de execução; e

12 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

IV - exercer outas atribuições que lhe forem cometidas pelo Procurador-Geral da União.

Art. 24. Ao Departamento de Negociação, de Estudos Jurídicos e de Direito Eleitoral compete:

I - planejar, coordenar e supervisionar:

a) a atuação dos órgãos da Procuradoria-Geral da União em procedimentos arbitrais, de


mediação e de conciliação e nas negociações para pagamentos de débitos da União;

b) a aplicação das diretrizes fixadas pela Subprocuradoria-Geral da União para a atuação jurídica
estratégica da Procuradoria-Geral da União;

c) as atividades relativas à representação e à defesa judicial de agentes públicos de


competência da Procuradoria-Geral da União; e

d) as atividades relativas à representação e à defesa judicial da União em matéria eleitoral;

II - exercer a representação e a defesa judicial da União nas causas de competência da


Advocacia-Geral da União junto ao Superior Tribunal de Justiça, ao Tribunal Superior do Trabalho, ao
Tribunal Superior Eleitoral, ao Superior Tribunal Militar e à Turma Nacional de Uniformização de
Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais, em matéria eleitoral;

III - analisar, no âmbito da Procuradoria-Geral da União:

a) as propostas de acordos para pagamento de débitos da União;

b) os pedidos de representação judicial de agentes públicos; e

c) as medidas relacionadas com a defesa de prerrogativas de membros;

IV - elaborar orientações em matéria exclusivamente processual; e

V - propor à Subprocuradoria-Geral da União soluções de controvérsias entre os


Departamentos da Procuradoria-Geral da União ou entre seus órgãos de execução.

Art. 25. Ao Departamento de Patrimônio Público e Probidade compete:

I - planejar, coordenar e supervisionar as atividades relativas à representação e à defesa judicial


da União em matéria de patrimônio, de meio ambiente, de probidade e de recuperação de ativos;

II - exercer a representação e a defesa judicial da União nas causas de atribuição da Advocacia-


Geral da União junto ao Superior Tribunal de Justiça, ao Tribunal Superior Eleitoral, ao Superior Tribunal
Militar e à Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais:

a) nas demandas que tenham por objeto questões relacionadas com posse, patrimônio
imobiliário, patrimônio mobiliário, patrimônio histórico, patrimônio artístico, patrimônio cultural, patrimônio
paisagístico, terras indígenas, remanescentes de quilombos e patrimônio a ser incorporado, meio
ambiente, patrimônio genético, conhecimento tradicional associado e biossegurança;

b) nas demandas que tenham por objeto questões relacionadas com defesa da probidade
administrativa, combate da corrupção e recuperação de ativos e recomposição do patrimônio público
federal; e

c) nas cobranças de créditos da União, inclusive os apurados pelo Tribunal de Contas da União,
e na análise das respectivas propostas de acordos de parcelamento, ressalvados os processos da
competência da Justiça do Trabalho; e

III - atuar em procedimentos e negociações para solução consensual das matérias tratadas
neste artigo, ressalvada a competência de que trata a alínea "a" do inciso I do caput do art. 24.

Art. 26. Ao Departamento de Serviço Público compete:

I - planejar, coordenar e supervisionar as atividades relativas à representação e à defesa judicial

13 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

da União em matérias de direitos sociais, de direito econômico e de infraestrutura;

II - exercer a representação e a defesa judicial da União nas matérias de direitos sociais, de


direito econômico e de infraestrutura e nas matérias não arroladas dentre as competências dos demais
Departamentos da Procuradoria-Geral da União junto ao Superior Tribunal de Justiça, ao Tribunal Superior
do Trabalho, ao Tribunal Superior Eleitoral, ao Superior Tribunal Militar e à Turma Nacional de
Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais; e

III - acompanhar, em articulação com os órgãos interessados, os riscos relacionados com a


judicialização de políticas públicas afetas a direitos sociais, a direito econômico e a infraestrutura com o
objetivo de assegurar sua execução.

Art. 27. Ao Departamento de Servidores e Militares compete:

I - planejar, coordenar e supervisionar as atividades relativas à representação e à defesa judicial


da União em matérias relativas a servidores e militares; e

II - exercer a representação e a defesa judicial da União, nas causas de competência da


Advocacia-Geral da União, junto ao Superior Tribunal de Justiça, ao Tribunal Superior do Trabalho, ao
Tribunal Superior Eleitoral, ao Superior Tribunal Militar e à Turma Nacional de Uniformização de
Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais nas matérias pertinentes a assuntos relacionados com o
tema de servidores e militares.

Art. 28. Ao Departamento Trabalhista compete:

I - planejar, coordenar e supervisionar as atividades relativas à representação e à defesa judicial


da União em matérias de direitos trabalhistas e créditos da União oriundos da fiscalização das relações de
trabalho; e

II - exercer a representação e a defesa judicial da União nas causas de competência da


Advocacia-Geral da União junto ao Superior Tribunal de Justiça e ao Tribunal Superior do Trabalho, nas
matérias pertinentes a assuntos trabalhistas.

Art. 29. Ao Departamento de Assuntos Internacionais compete:

I - planejar, coordenar e supervisionar as atividades relativas à representação e à defesa judicial


da União em matérias de direito internacional;

II - assistir judicialmente a União em demandas relacionadas com Direito Internacional e nas


execuções de pedidos de cooperação judiciária internacional;

III - a representação judicial e extrajudicial da União, observada a competência específica de


outros órgãos, em processos judiciais junto aos órgãos judiciários do País decorrentes de tratados, de
acordos ou de ajustes internacionais ou em execução de pedidos de cooperação judiciária internacional;

IV - atuar, no que diz respeito à forma e ao conteúdo jurídicos, no processo de elaboração das
manifestações do Estado brasileiro em petições e casos em tramitação nos órgãos do Sistema
Interamericano de Direitos Humanos, nos órgãos referidos em tratados internacionais de direitos humanos
e em eventual manifestação jurídica quanto ao cumprimento de suas resoluções, recomendações ou
decisões, observadas as competências específicas de outros órgãos; e

V - promover medidas judiciais para o cumprimento das resoluções, recomendações e decisões


dos órgãos de solução de controvérsia e tribunais previstos em tratados multilaterais.

Art. 30. Ao Departamento de Cálculos e Perícias compete:

I - planejar, coordenar e supervisionar as atividades de representação e defesa judicial da União


nas matérias pertinentes a execuções e cumprimento de sentenças;

II - planejar, coordenar e supervisionar as atividades de representação e de defesa judicial da

14 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

União nos precatórios e requisições de pequeno valor;

III - planejar, coordenar e supervisionar as atividades relativas aos trabalhos técnicos de cálculos
e de perícias, inclusive de parametrização de liquidação de julgados;

IV - supervisionar e orientar a utilização dos sistemas de informações da Advocacia-Geral da


União e dos demais órgãos públicos federais relativos a planejamento, orçamento federal, administração
financeira federal, contabilidade federal e pessoal civil e militar para a obtenção de subsídios técnicos
necessários às suas atividades; e

V - coordenar, em articulação com a Subprocuradoria-Geral da União e os demais


Departamentos da Procuradoria-Geral da União, o monitoramento e a sistematização das informações
relativas aos processos judiciais constitutivos de riscos fiscais.

Seção III

Dos órgãos de execução

Art. 31. Às Procuradorias Regionais da União compete:

I - exercer a representação judicial da União junto aos Tribunais Regionais Federais, aos
Tribunais Regionais do Trabalho, aos Tribunais Regionais Eleitorais e aos Tribunais de Justiça ou em
qualquer outro juízo de grau inferior, na forma da lei;

II - coordenar, uniformizar e acompanhar a atuação processual dos Advogados da União e as


atividades dos servidores administrativos em exercício nas Procuradorias da União, nas Procuradorias
Seccionais da União e nos escritórios de representação em seu âmbito territorial;

III - assistir o Procurador-Geral da União nas causas de interesse da União e fornecer os


subsídios necessários à sua intervenção em feitos judiciais;

IV - requisitar aos órgãos e às entidades da administração pública federal subsídios que se


façam necessários à sua atuação, observado o disposto no art. 4º da Lei nº 9.028, de 1995; e

V - promover a uniformização, a redução de litigiosidade e a concentração de atividades


jurídicas e administrativas em equipes virtuais especializadas.

Seção IV

Dos órgãos específicos singulares

Art. 32. À Secretaria-Geral de Administração compete:

I - assistir e orientar o Advogado-Geral da União nas atividades de administração patrimonial e


nas atividades relacionadas com os sistemas federais de planejamento e de orçamento, de contabilidade,
de administração financeira, de administração dos recursos de informação e informática, de recursos
humanos e de serviços gerais;

II - planejar, coordenar e supervisionar, no âmbito da Advocacia-Geral da União, a execução das


atividades de gestão de documentos e de arquivos e as atividades relacionadas com os sistemas federais
de planejamento e de orçamento, de administração financeira, de contabilidade, de serviços gerais, de
administração dos recursos de informação e informática, de recursos humanos e de organização e
inovação institucional;

III - promover a articulação com os órgãos centrais dos sistemas federais de que trata o inciso I
e informar e orientar as unidades da Advocacia-Geral da União quanto ao cumprimento das normas
administrativas estabelecidas;

IV - promover a elaboração e consolidar o Plano Plurianual, a proposta orçamentária anual e a


programação orçamentária financeira, o Plano de Ação Anual da Secretaria-Geral de Administração e os

15 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

demais planos e programas das atividades de sua área de competência e submetê-los à decisão superior;

V - desenvolver as atividades de execução orçamentária, financeira e contábil, no âmbito da


Advocacia-Geral da União;

VI - instaurar processos administrativos disciplinares em face de servidores técnico-


administrativos da Advocacia-Geral da União, inclusive aqueles requisitados e cedidos para a Advocacia-
Geral da União, julgar os processos administrativos disciplinares e aplicar penalidade de advertência e
suspensão de até trinta dias aos servidores técnico-administrativos da Advocacia-Geral da União;

VII - celebrar contratos, convênios, acordos ou instrumentos congêneres com entidades


públicas e privadas;

VIII - realizar tomadas de contas dos ordenadores de despesa e demais responsáveis por bens e
valores públicos e de todo aquele que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade que resulte em
dano ao erário;

IX - supervisionar, coordenar e orientar os órgãos e as unidades descentralizadas da Advocacia-


Geral da União e órgãos vinculados, nas matérias de sua competência; e

X - estabelecer a política de desenvolvimento dos servidores técnicos-administrativos da


Advocacia-Geral da União.

Parágrafo único. A Secretaria-Geral de Administração exerce a função de órgão setorial dos


Sistemas de Pessoal Civil da Administração Federal, de Planejamento e de Orçamento Federal, de
Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal, de Administração dos Recursos de Tecnologia
da Informação, de Serviços Gerais, de Gestão de Documentos de Arquivo e Nacional de Arquivos.

Art. 33. À Diretoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas compete:

I - assistir o Secretário-Geral de Administração na sua área de atuação;

II - planejar, desenvolver, acompanhar e avaliar a implementação de políticas de gestão de


pessoas em parceria com as diversas unidades da Advocacia-Geral da União, de forma sistêmica,
estratégica e integrada, observadas as diretrizes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal;

III - planejar, coordenar, orientar e supervisionar, no âmbito da Advocacia-Geral da União, a


execução das atividades setoriais relacionadas com o Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal,
especialmente aquelas decorrentes da administração e do pagamento de pessoal, dos procedimentos de
recrutamento, seleção e avaliação e da administração de benefícios, assistência e promoção à saúde e à
qualidade de vida; e

IV - planejar, elaborar, coordenar, implementar e monitorar o Plano de Desenvolvimento de


Pessoas dos servidores técnico-administrativos da Advocacia-Geral da União.

Parágrafo único. Para fins do disposto no inciso IV do caput , a execução poderá contar com o
apoio da Escola da Advocacia-Geral da União Ministro Victor Nunes Leal.

Art. 34. À Diretoria de Planejamento, Orçamento, Finanças e Contabilidade compete:

I - assistir o Secretário-Geral de Administração na sua área de atuação; e

II - planejar, coordenar, orientar e supervisionar, no âmbito da Advocacia-Geral da União, a


execução das atividades setoriais relacionadas com os Sistemas de Planejamento e de Orçamento
Federal, de Contabilidade Federal e de Administração Financeira Federal.

Art. 35. À Diretoria de Tecnologia da Informação compete:

I - planejar, coordenar, controlar e acompanhar a execução das atividades relacionadas com o


Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação;

16 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

II - promover, em consonância com as diretrizes aprovadas pelo Advogado-Geral da União,


estudo prévio de viabilidade e de exequibilidade de desenvolvimento, de contratação e de manutenção
das soluções de tecnologia e dos sistemas de informação;

III - propor diretrizes, normas e procedimentos que orientem e disciplinem a utilização dos
recursos relacionados com tecnologia da informação no âmbito da Advocacia-Geral da União e verificar
seus cumprimentos;

IV - estabelecer as políticas de segurança da informação e comunicação e de segurança


cibernética e coordenar a execução;

V - implementar a gestão de riscos de tecnologia da informação e comunicação, no âmbito da


Advocacia-Geral da União;

VI - planejar, coordenar, gerir e supervisionar projetos e processos de desenvolvimento e de


manutenção de sistemas;

VII - acompanhar e avaliar os contratos e os convênios de prestação de serviços relacionados


com tecnologia da informação e comunicação, no âmbito de sua competência;

VIII - disponibilizar, pesquisar e incentivar o uso de novas soluções tecnológicas e de sistemas


de informação, no âmbito da Advocacia-Geral da União; e

IX - promover a articulação com órgãos do Poder Executivo federal, do Poder Legislativo e do


Poder Judiciário, nos temas relacionados com tecnologia da informação.

Art. 36. À Diretoria de Logística e Gestão Documental compete:

I - planejar, coordenar, orientar e supervisionar as atividades setoriais relacionadas com os


Sistemas de Serviços Gerais, de Gestão de Documentos de Arquivo e Nacional de Arquivos e articular-se
com as unidades descentralizadas da Secretaria-Geral de Administração e os órgãos centrais dos
sistemas;

II - planejar, coordenar, acompanhar e orientar as atividades relacionadas com aquisição de


bens e contratação de serviços, administração de imóveis, obras e serviços de engenharia, patrimônio,
almoxarifado, transporte, serviços terceirizados e gestão de documentos e da informação, incluídos
protocolo, serviço de recebimento e expedição de documentos e arquivo;

III - coordenar e consolidar as demandas de contratação da Advocacia-Geral da União que


comporão o plano anual de contratações, no âmbito de sua competência;

IV - planejar, coordenar e executar as ações destinadas à realização das contratações para


atender às necessidades da Advocacia-Geral da União, em âmbito nacional e internacional;

V - celebrar contratos, acordos e instrumentos congêneres, no âmbito de sua competência;

VI - disponibilizar, pesquisar e incentivar o uso de novas soluções tecnológicas e de sistemas de


informação referentes à logística e à gestão documental, no âmbito da Advocacia-Geral da União, em
conjunto com outras Diretorias; e

VII - promover a articulação com órgãos do Poder Executivo federal, do Poder Legislativo e do
Poder Judiciário nos temas relacionados com logística e gestão documental.

Art. 37. À Escola da Advocacia-Geral da União Ministro Victor Nunes Leal compete:

I - planejar, executar e acompanhar:

a) ações de desenvolvimento destinadas a Advogados da União e a Procuradores Federais, em


suas áreas de atuação;

b) cursos de formação de Advogados da União e de Procuradores Federais; e

17 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

c) projetos, cursos, seminários, atividades culturais, pesquisas e outras modalidades acadêmicas


relacionadas com as áreas de atuação da Advocacia-Geral da União;

II - celebrar convênios e acordos de cooperação técnica relativos à sua área de atuação com
órgãos da administração pública federal, organismos nacionais e internacionais, entidades públicas e
privadas;

III - promover cursos de pós-graduação, lato e stricto sensu , relacionados com as atividades de
interesse da Advocacia-Geral da União;

IV - manter a biblioteca central da Advocacia-Geral da União; e

V - manter portal educacional na internet para a difusão de ações de desenvolvimento


relacionadas com as áreas de atuação da Advocacia-Geral da União.

Parágrafo único. A Escola da Advocacia-Geral da União poderá prestar apoio na execução das
ações de desenvolvimento dos servidores técnico-administrativos da Advocacia-Geral da União.

Seção V

Do órgão colegiado

Art. 38. Ao Conselho Superior da Advocacia-Geral da União compete:

I - propor, organizar e dirigir os concursos de ingresso nas carreiras de Advogado da União e de


Procurador da Fazenda Nacional;

II - organizar as listas de promoção e de remoção das carreiras de Advogado da União e de


Procurador da Fazenda Nacional, julgar as reclamações e os recursos contra a inclusão, a exclusão e a
classificação em listas e encaminhá-las ao Advogado-Geral da União;

III - decidir, com fundamento no parecer previsto no inciso V do caput do art. 5º da Lei
Complementar nº 73, de 1993, sobre a confirmação no cargo ou a exoneração dos membros das carreiras
de Advogado da União e de Procurador da Fazenda Nacional submetidos a estágio confirmatório;

IV - elaborar e editar o seu regimento interno; e

V - fixar os critérios disciplinadores dos concursos de ingresso nas carreiras de Advogado da


União e de Procurador da Fazenda Nacional.

Seção VI

Da Procuradoria-Geral Federal

Art. 39. A Procuradoria-Geral Federal é órgão vinculado à Advocacia Geral da União, nos termos
do disposto na Lei nº 10.480, de 2002, ao qual compete promover:

I - a representação judicial e extrajudicial das autarquias e das fundações públicas federais e as


respectivas atividades de consultoria e de assessoramento jurídicos;

II - a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas


atividades; e

III - a inscrição dos créditos de que trata o inciso II em dívida ativa, para fins de cobrança
amigável ou judicial.

Parágrafo único. A Estrutura Regimental da Procuradoria-Geral Federal é editada em ato


próprio.

CAPÍTULO IV

DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES

18 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

Seção I

Do Advogado-Geral da União

Art. 40. São atribuições do Advogado-Geral da União, órgão mais elevado de assessoramento
jurídico do Poder Executivo federal:

I - dirigir a Advocacia-Geral da União, superintender e coordenar suas atividades e orientar a sua


atuação;

II - despachar com o Presidente da República;

III - representar a União junto ao Supremo Tribunal Federal;

IV - defender, nas ações de controle de constitucionalidade, a lei ou o ato normativo impugnado,


de forma a preservar a supremacia da Constituição;

V - apresentar as informações a serem prestadas pelo Presidente da República relativas a


medidas impugnadoras de ato ou omissão presidencial;

VI - desistir, transigir, acordar e firmar compromisso nas ações de interesse da União, suas
autarquias e fundações públicas, nos termos da legislação;

VII - assessorar o Presidente da República em assuntos de natureza jurídica e elaborar


pareceres e estudos e propor normas, medidas e diretrizes;

VIII - assistir o Presidente da República no controle interno da legalidade dos atos da


administração pública federal;

IX - sugerir ao Presidente da República medidas de caráter jurídico reclamadas pelo interesse


público;

X - fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e dos demais atos normativos, a
ser uniformemente seguida pelos órgãos e entidades da administração pública federal;

XI - unificar a jurisprudência administrativa, garantir a correta aplicação das leis e prevenir e


dirimir as controvérsias entre os órgãos jurídicos da administração pública federal;

XII - homologar termo de conciliação realizado no âmbito da Advocacia-Geral da União;

XIII - editar enunciados de súmula da Advocacia-Geral da União resultantes de jurisprudência


iterativa do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e da Turma Nacional de Uniformização de
Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais;

XIV - autorizar a assinatura de termo de ajustamento de conduta pela administração pública


federal;

XV - exercer orientação normativa e supervisão técnica quanto aos órgãos jurídicos das
entidades de que trata o Capítulo IX do Título II da Lei Complementar nº 73, de 1993;

XVI - editar os regimentos internos da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral


Federal e o Código de Ética da Advocacia-Geral da União;

XVII - proferir decisão nas sindicâncias e nos processos administrativos disciplinares promovidos
pela Corregedoria-Geral e aplicar penalidades;

XVIII - homologar os concursos públicos de ingresso nas carreiras da Advocacia-Geral da União;

XIX - promover a lotação e a distribuição dos membros e dos servidores, no âmbito da


Advocacia-Geral da União;

XX - editar e praticar atos normativos ou não, inerentes a suas atribuições;

19 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

XXI - convocar audiências ou consultas públicas nos processos administrativos que envolvam
matéria de alta complexidade, com repercussão geral de interesse público relevante, sob a apreciação da
Advocacia-Geral da União;

XXII - propor ao Presidente da República as alterações na Lei Orgânica da Advocacia-Geral da


União;

XXIII - representar a União junto a qualquer juízo ou Tribunal;

XXIV - determinar a intervenção nas causas em que figurem, como autoras ou rés, as
sociedades de economia mista e as empresas públicas federais, na defesa dos interesses da União em
hipóteses que possam trazer reflexos de natureza econômica, ainda que indiretos, ao erário federal; e

XXV - avocar quaisquer matérias jurídicas de interesse da União, inclusive no que concerne a
sua representação extrajudicial.

Seção II

Do Secretário-Geral de Consultoria

Art. 41. Ao Secretário-Geral de Consultoria incumbe:

I - assistir o Advogado-Geral da União na supervisão e na coordenação das atividades dos


órgãos integrantes da estrutura organizacional da Advocacia-Geral da União e de seu órgão vinculado;

II - supervisionar e coordenar a articulação entre os órgãos de direção superior, de execução e


vinculados à Advocacia-Geral da União e destes com os demais órgãos e entidades do Poder Executivo,
do Poder Legislativo e do Poder Judiciário;

III - assistir o Advogado-Geral da União em questões relacionadas com acordos de cooperação


técnica com vistas a estreitar as relações institucionais com órgãos do Poder Executivo federal, do Poder
Legislativo e do Poder Judiciário;

IV - auxiliar o Advogado-Geral da União na definição das diretrizes e na implementação das


ações da área de competência da Advocacia-Geral da União; e

V - planejar, dirigir, orientar, supervisionar, coordenar e fiscalizar a execução das atividades da


Secretaria-Geral de Consultoria.

Parágrafo único. O Secretário-Geral de Consultoria exercerá a função de substituto do


Advogado-Geral da União em suas ausências e seus impedimentos.

Seção III

Do Secretário-Geral de Contencioso

Art. 42. Ao Secretário-Geral de Contencioso incumbe:

I - planejar, dirigir, orientar, supervisionar, coordenar e fiscalizar a execução das atividades de


competência da Secretaria-Geral de Contencioso;

II - propor ao Advogado-Geral da União o ajuizamento de ações junto a qualquer instância ou


Tribunal;

III - submeter ao Advogado-Geral da União as manifestações judiciais a serem encaminhadas ao


Supremo Tribunal Federal; e

IV - atuar, mediante sustentação oral, em processos de competência do plenário e das turmas


do Supremo Tribunal Federal.

Seção IV

Do Consultor-Geral da União

20 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

Art. 43. Ao Consultor-Geral da União incumbe:

I - planejar, dirigir, orientar, supervisionar, coordenar e fiscalizar as atividades da Consultoria-


Geral da União e das unidades diretamente subordinadas, expedir atos normativos e administrativos de
caráter genérico;

II - assistir o Advogado-Geral da União no assessoramento jurídico ao Presidente da República,


nos termos do disposto no art. 10 da Lei Complementar nº 73, de 1993;

III - atuar na representação extrajudicial da União, inclusive junto ao Tribunal de Contas da


União;

IV - aprovar os pareceres, as notas, as informações e outros trabalhos jurídicos elaborados no


âmbito da Consultoria-Geral da União e submetê-los ao Advogado-Geral da União, se necessário;

V - editar e consolidar as orientações da Consultoria-Geral da União, com fundamento em


pareceres, notas ou informações aprovados pelo Advogado-Geral da União; e

VI - propor ao Advogado-Geral da União a edição de orientação normativa e a emissão de


parecer para fins do disposto no art. 40 da Lei Complementar nº 73, de 1993.

Seção V

Do Corregedor-Geral da Advocacia da União

Art. 44. Ao Corregedor-Geral da Advocacia da União incumbe:

I - planejar, dirigir, coordenar e orientar a execução das atividades da Corregedoria-Geral da


Advocacia da União;

II - editar normas regulamentares e praticar os demais atos pertinentes à organização e ao


funcionamento dos serviços da Corregedoria-Geral da Advocacia da União;

III - expedir instruções e orientações normativas relacionadas com a melhoria e a observância


dos padrões de conduta dos membros da Advocacia-Geral da União;

IV - assistir o Advogado-Geral da União nos assuntos relacionados com as atividades


correicional, disciplinar e do estágio confirmatório;

V - propor ao Advogado-Geral da União a edição de instruções normativas relacionadas com as


matérias correicional, disciplinar e de estágio confirmatório;

VI - designar e realizar correições e procedimentos correicionais;

VII - submeter relatórios de correição ao Advogado-Geral da União e propor-lhe as medidas e


providências que entender cabíveis;

VIII - determinar ou realizar inspeções físicas nos órgãos integrantes e vinculados à Advocacia-
Geral da União;

IX - designar comissões de sindicância e de processo administrativo disciplinar;

X - proferir decisões nas sindicâncias investigativas instauradas pela Corregedoria-Geral da


Advocacia da União;

XI - convocar membros das carreiras de Advogado da União e de Procurador da Fazenda


Nacional ou integrantes do quadro suplementar de que trata o art. 46 da Medida Provisória nº 2.229-43, de
2001, para a prestação de esclarecimentos e a instrução relacionadas com processos em curso no âmbito
da Corregedoria-Geral da Advocacia da União;

XII - aprovar pareceres, notas, relatórios, informações e outros trabalhos jurídicos elaborados no
âmbito da Corregedoria-Geral da Advocacia da União e submetê-los ao Advogado-Geral da União, se

21 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

necessário;

XIII - aprovar parecer sobre o desempenho dos membros das carreiras de Advogado da União e
de Procurador da Fazenda Nacional e submetê-lo ao Conselho Superior da Advocacia da União;

XIV - expedir instruções, recomendações e orientações normativas relacionadas com a matéria


disciplinar;

XV - instaurar sindicâncias, inclusive patrimoniais, e processos administrativos disciplinares


contra membros da Advocacia-Geral da União; e

XVI - exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Advogado-Geral da União.

Seção VI

Do Procurador-Geral da União

Art. 45. Ao Procurador-Geral da Uniãoincumbe:

I - representar a União, nos termos e limites previstos na Lei Complementar nº 73, de 1993, junto
aos Tribunais Superiores, ressalvada a competência da Secretaria-Geral de Contencioso;

II - planejar, dirigir, supervisionar, coordenar, orientar e fiscalizar as atividades da Procuradoria-


Geral da União e de suas unidades de execução; e

III - editar normas complementares e praticar os demais atos pertinentes à organização, ao


funcionamento dos órgãos subordinados e ao exercício da representação judicial da União em âmbito
nacional.

Parágrafo único. No desempenho de suas atribuições, o Procurador-Geral da União poderá


atuar junto a qualquer juízo ou Tribunal nos processos judiciais da competência de quaisquer órgãos da
Procuradoria-Geral da União.

Seção VII

Dos demais dirigentes

Art. 46. Ao Chefe de Gabinete do Advogado-Geral da União, aos Diretores, ao Secretário, aos
Corregedores Auxiliares, ao Subconsultor-Geral da União, aos Consultores da União, ao Secretário-Geral
de Administração, ao Secretário Adjunto de Contencioso, ao Subprocurador-Geral da União, aos
Procuradores Regionais da União e aos demais dirigentes incumbe planejar, dirigir, coordenar, orientar a
execução, acompanhar e avaliar as atividades das unidades que integrem suas respectivas áreas e exercer
outras atribuições que lhes forem cometidas em regimento interno.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 47. Os regimentos internos definirão o detalhamento dos órgãos integrantes da Advocacia-
Geral da União, as competências das respectivas unidades, as atribuições de seus dirigentes, a
descentralização dos serviços e as áreas de jurisdição dos órgãos descentralizados.

Art. 48. São órgãos de execução da Advocacia-Geral da União, cujos regimentos internos
definirão seu detalhamento:

I - as Procuradorias da União;

II - as Procuradorias Seccionais da União;

III - as Consultorias e Assessorias Jurídicas; e

IV - as Consultorias Jurídicas da União nos Estados e em São José dos Campos.

22 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

Parágrafo único. As Consultorias Jurídicas da União nos Estados correspondem aos Núcleos de
Assessoramento Jurídico nas Capitais dos Estados previstos no art. 8º-F da Lei nº 9.028, de 1995.

                                                                   ANEXO II

a) QUADRO DEMONSTRATIVO DOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA


DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO:

CARGO/ DENOMINAÇÃO
UNIDADE NE/DAS/FCPE
FUNÇÃO/Nº CARGO/FUNÇÃO
  3 Adjunto DAS 102.6
  3 Assessor Especial DAS 102.5
  1 Assessor Técnico FCPE 102.3
  1 Assistente DAS 102.2
       
GABINETE 1 Chefe de Gabinete DAS 101.5
  2 Assessor Técnico DAS 102.3
  1 Assessor Técnico FCPE 102.3
  1 Assistente DAS 102.2
Coordenação 1 Coordenador DAS 101.3
Divisão 1 Chefe DAS 101.2
Serviço 2 Chefe DAS 101.1
       
Coordenação-Geral de Cerimonial 1 Coordenador-Geral DAS 101.4
Divisão 1 Chefe DAS 101.2
       
Assessoria de Comunicação Social 1 Chefe de Assessoria DAS 101.4
  1 Assessor Técnico DAS 102.3
  1 Assistente DAS 102.2
  2 Assistente Técnico DAS 102.1
       
Assessoria para Assuntos
1 Chefe de Assessoria DAS 101.4
Parlamentares
  2 Assistente Técnico DAS 102.1
       
Ouvidoria 1 Ouvidor FCPE 101.4
  1 Assistente Técnico FCPE 102.1
       
DEPARTAMENTO DE GESTÃO
1 Diretor DAS 101.5
ESTRATÉGICA
       
Coordenação-Geral de
1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Planejamento e Governança
Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3
       
Coordenação-Geral de Soluções Jurídico- 1
Tecnológicas Coordenador-Geral DAS 101.4

Coordenação 1 Coordenador DAS 101.3

23 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3


Divisão 1 Chefe FCPE 101.2
       
Escritório de Representação do Departamento
de Gestão 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Estratégica
       
SECRETARIA DE CONTROLE
1 Secretário FCPE 101.5
INTERNO
       
SECRETARIA-GERAL DE
1 Secretário-Geral NE
CONSULTORIA
Gabinete 1 Chefe de Gabinete FCPE 101.4
  1 Assessor Técnico DAS 102.3
Serviço 1 Chefe FCPE 101.1
  1 Assistente Técnico DAS 102.1
       
Secretaria do Conselho Superior da
Advocacia-Geral da União 1 Coordenador FCPE 101.3

Serviço 1 Chefe FCPE 101.1


       
SECRETARIA-GERAL DE
1 Secretário-Geral NE
CONTENCIOSO
  1 Secretário Adjunto DAS 101.5
Gabinete 1 Chefe de Gabinete DAS 101.4
Serviço 1 Chefe DAS 101.1
       
Coordenação-Geral de Gestão
1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Judicial
Divisão 1 Chefe DAS 101.2
Divisão 1 Chefe FCPE 101.2
Serviço 1 Chefe FCPE 101.1
       
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DIFUSO 1 Diretor DAS 101.5
Divisão 1 Chefe FCPE 101.2
       
Coordenação-Geral Jurídica 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
       
Coordenação-Geral de Assuntos Federativos 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
       
       
DEPARTAMENTO DE CONTROLE 1 Diretor DAS 101.5
CONCENTRADO
Coordenação-Geral de Ações Relevantes 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
       
DEPARTAMENTO DE
1 Diretor DAS 101.5
ACOMPANHAMENTO ESTRATÉGICO
Coordenação-Geral de Atuação Estratégica 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4

24 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

Divisão 1 Chefe FCPE 101.2


       
CONSULTORIA-GERAL DA UNIÃO 1 Consultor-Geral NE
Gabinete 1 Chefe de Gabinete FCPE 101.4
  1 Assessor Técnico DAS 102.3
Coordenação 1 Coordenador DAS 101.3
Divisão 1 Chefe DAS 101.2
Serviço 5 Chefe DAS 101.1
       
SUBCONSULTORIA-GERAL DA Subconsultor-Geral da
1 União
DAS 101.5
UNIÃO
  1 Assistente Técnico FCPE 102.1
       
CONSULTORIA DA UNIÃO 4 Consultor da União DAS 101.5
       
DEPARTAMENTO DE
COORDENAÇÃO E ORIENTAÇÃO DE ÓRGÃOS 1 Diretor DAS 101.5
JURÍDICOS
Coordenação 2 Coordenador FCPE 101.3
       
DEPARTAMENTO DE ANÁLISE DE ATOS
NORMATIVOS 1 Diretor DAS 101.5

Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3


       
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS
1 Diretor DAS 101.5
EXTRAJUDICIAIS
Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3
       
DEPARTAMENTO DE
1 Diretor DAS 101.5
INFORMAÇÕES JURÍDICO-ESTRATÉGICAS
Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3
       
CÂMARA DE MEDIAÇÃO E DE CONCILIAÇÃO 1 Diretor DAS 101.5
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL
Coordenação-Geral de
1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Procedimentos e Estratégias de Mediação
Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3
       
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS JURÍDICOS 1 Diretor DAS 101.5
INTERNOS
Coordenação-Geral de Assuntos 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Administrativos e Pessoal
Coordenação 2 Coordenador FCPE 101.3
  1 Assistente Técnico FCPE 102.1
       

Consultoria Jurídica da União nos Estados 26 Consultor da União no FCPE 101.4


Estado
       

25 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

Consultoria Jurídica da União em São José dos 1 Consultor da União no FCPE 101.3
Campos Município
       
CORREGEDORIA-GERAL DA Corregedor-Geral da
1 NE
ADVOCACIA DA UNIÃO Advocacia da União
Gabinete 1 Chefe de Gabinete FCPE 101.4
Serviço 1 Chefe DAS 101.1
Serviço 1 Chefe FCPE 101.1
       
Subcorregedoria de Apoio a Julgamento 1 Subcorregedor FCPE 101.3
Disciplinar
Serviço 1 Chefe DAS 101.1
       
Subcorregedoria de Planejamento Correcional 1 Subcorregedor FCPE 101.3
  2 Assistente Técnico FCPE 102.1
Serviço 1 Chefe DAS 101.1
       
Subcorregedoria de Procedimentos
Preliminares 1 Subcorregedor FCPE 101.3

Serviço 1 Chefe DAS 101.1


       
Subcorregedoria de Medidas Disciplinares 1 Subcorregedor FCPE 101.3
  1 Assistente Técnico FCPE 102.1
Serviço 1 Chefe FCPE 101.1
       
CORREGEDORIAS AUXILIARES 5 Corregedor Auxiliar DAS 101.5
Subcorregedoria 5 Subcorregedor Auxiliar FCPE 101.3
       
Procurador-Geral da
PROCURADORIA-GERAL DA UNIÃO 1 NE
União
Gabinete 1 Chefe de Gabinete FCPE 101.4
Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3
Divisão 1 Chefe DAS 101.2
Serviço 1 Chefe DAS 101.1
       

SUBPROCURADORIA-GERAL DA UNIÃO 1 Subprocurador-Geral da DAS 101.5


União
Coordenação-Geral de Assuntos
Administrativos 1 Coordenador-Geral DAS 101.4

Coordenação 1 Coordenador DAS 101.3


Serviço 1 Chefe DAS 101.1
Serviço 1 Chefe FCPE 101.1
  1 Assistente Técnico FCPE 102.1
       
Coordenação-Geral de Gestão Estratégica 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Coordenação 1 Coordenador DAS 101.3
Serviço 1 Chefe FCPE 101.1
       

26 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

Coordenação-Geral de Gestão Judicial 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4


Divisão 1 Chefe DAS 101.2
  1 Assistente Técnico FCPE 102.1
       
DEPARTAMENTO DE NEGOCIAÇÃO, DE
ESTUDOS JURÍDICOS E DE DIREITO 1 Diretor DAS 101.5
ELEITORAL
Serviço 1 Chefe FCPE 101.1
       
Coordenação-Geral Eleitoral e de Estudos 1
Jurídicos Coordenador-Geral FCPE 101.4

       
Coordenação-Geral de Negociação 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
       
DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO PÚBLICO E
1 Diretor DAS 101.5
PROBIDADE
Divisão 1 Chefe FCPE 101.2
Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3
       
Coordenação-Geral de Patrimônio e Meio
Ambiente 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4

       
Coordenação-Geral de Defesa da Probidade 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
       
Coordenação-Geral de
1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Recuperação de Ativos
Serviço 1 Chefe DAS 101.1
Coordenação 1 Coordenador DAS 101.3
       
       
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO PÚBLICO 1 Diretor DAS 101.5
Divisão 1 Chefe DAS 101.2
       
Coordenação-Geral de Direito
1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Econômico, Social e de Infraestrutura
Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3
Divisão 1 Chefe FCPE 101.2
       
DEPARTAMENTO DE SERVIDORES E 1 Diretor DAS 101.5
MILITARES
Divisão 1 Chefe DAS 101.2
Serviço 1 Chefe DAS 101.1
       
Coordenação-Geral de Servidores e Militares 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
       
Coordenação-Geral de Atuação Estratégica 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3
       

27 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

DEPARTAMENTO TRABALHISTA 1 Diretor DAS 101.5


Divisão 1 Chefe DAS 101.2
Serviço 1 Chefe DAS 101.1
Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3
       
Coordenação-Geral de Demandas Judiciais
Trabalhistas 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4

       
DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS 1 Diretor DAS 101.5
INTERNACIONAIS
Coordenação 1 Coordenador FCPE 101.3
       
DEPARTAMENTO DE CÁLCULOS E PERÍCIAS 1 Diretor DAS 101.5
Coordenação-Geral de Cálculos e 1 Coordenador-Geral DAS 101.4
Sistematização Normativa
Coordenação 1 Coordenador DAS 101.3
Divisão 2 Chefe DAS 101.2
Divisão 1 Chefe FCPE 101.2
       
Coordenação-Geral de Gestão, Planejamento e 1 Coordenador-Geral DAS 101.4
Desenvolvimento
Divisão 2 Chefe FCPE 101.2
       
Coordenação-Geral de Análises Jurídicas 1 Coordenador-Geral FCPE 101.4
       

PROCURADORIA REGIONAL DA UNIÃO 5 Procurador Regional da União DAS


101.5
FCPE
  5 Subprocurador Regional da União
101.4

Coordenação-Geral Jurídica 5 Coordenador-Geral Jurídico FCPE


101.4
Coordenador-Geral
Coordenação-Geral de Ações Estratégicas 1 FCPE
de Ações 101.4
Estratégicas

Procuradoria da União 22 Procurador Chefe da União FCPE


101.4
Coordenador Regional, Procurador FCPE
Coordenação 93 Seccional da União, Coordenador 101.3
DAS
Coordenação 17 Coordenador Regional, Coordenador 101.3
FCPE
Divisão 44 Chefe 101.2

Divisão 59 Chefe DAS


101.2

Serviço 12 Chefe FCPE


101.1

Serviço 21 Chefe DAS


101.1
       

28 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

SECRETARIA-GERAL DE DAS
1 Secretário-Geral
ADMINISTRAÇÃO 101.6

Gabinete 1 Chefe de Gabinete DAS


101.4
       
Coordenação-Geral de Estratégia, Governança e 1 Coordenador-Geral DAS
Inovação 101.4
       
DIRETORIA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO 1 DAS
DE PESSOAS Diretor 101.5
       

Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas 1 Coordenador-Geral FCPE


101.4

Coordenação 2 Coordenador FCPE


101.3
       
Coordenação-Geral de FCPE
1 Coordenador-Geral 101.4
Desenvolvimento de Pessoas
FCPE
Coordenação 2 Coordenador 101.3
       
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO, DAS
1 Diretor
ORÇAMENTO, FINANÇAS E CONTABILIDADE 101.5
       
Coordenação-Geral de Orçamento, Finanças e FCPE
Contabilidade 1 Coordenador-Geral 101.4
FCPE
Coordenação 2 Coordenador 101.3
       
Coordenação-Geral de FCPE
1 Coordenador-Geral 101.4
Planejamento Setorial
FCPE
Coordenação 1 Coordenador 101.3
       

DIRETORIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 1 Diretor DAS


101.5

Coordenação 1 Coordenador DAS


101.3
       
Coordenação-Geral de Serviços de Tecnologia 1 Coordenador-Geral DAS
da Informação 101.4

Coordenação 1 Coordenador DAS


101.3
FCPE
Coordenação 1 Coordenador 101.3
       

Coordenação-Geral de Estratégia e Soluções 1 Coordenador-Geral DAS


101.4
DAS
Coordenação 1 Coordenador 101.3
       

29 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

DIRETORIA DE LOGÍSTICA E GESTÃO FCPE


1 Diretor
DOCUMENTAL 101.5
       

Coordenação-Geral de Logística 1 Coordenador-Geral DAS


101.4

Coordenação 2 Coordenador FCPE


101.3
       

Coordenação-Geral de Gestão Documental 1 Coordenador-Geral DAS


101.4

Coordenação 1 Coordenador DAS


101.3
       
       
Superintendência de FCPE
4 Superintendente Regional 101.4
Administração
Superintendência de DAS
1 Superintendente Regional 101.4
Administração
       
DAS
Coordenação 4 Coordenador
101.3
FCPE
Coordenação 7 Coordenador
101.3
       
ESCOLA DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO DAS
MINISTRO VICTOR NUNES LEAL 1 Diretor
101.5
       
FCPE
Coordenação-Geral de Ensino 1 Coordenador-Geral
101.4

Coordenação 2 Coordenador FCPE


101.3
DAS
Serviço 1 Chefe 101.1

b) QUADRO RESUMO DE CUSTOS DOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES DE


CONFIANÇA DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO:

CÓDIGO DAS-UNITÁRIO SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVA


    QTD. VALOR TOTAL QTD. VALOR TOTAL
NE 6,41 5 32,05 5 32,05
DAS 101.6 6,27 1 6,27 1 6,27
DAS 101.5 5,04 34 171,36 39 196,56
DAS 101.4 3,84 13 49,92 15 57,60
DAS 101.3 2,10 29 60,90 32 67,20
DAS 101.2 1,27 70 88,90 70 88,90
DAS 101.1 1,00 50 50,00 39 39,00
           
DAS 102.6 6,27 3 18,81 3 18,81
DAS 102.5 5,04 8 40,32 3 15,12
DAS 102.3 2,10 5 10,50 5 10,50
DAS 102.2 1,27 3 3,81 3 3,81

30 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

DAS 102.1 1,00 6 6,00 5 5,00


SUBTOTAL 1 227 538,84 220 540,82
FCPE 101.5 3,03 - - 2 6,06
FCPE 101.4 2,30 90 207,00 94 216,20
FCPE 101.3 1,26 127 160,02 139 175,14
FCPE 101.2 0,76 61 46,36 53 40,28
FCPE 101.1 0,60 38 22,80 20 12,00
           
FCPE 102.4 2,30 2 4,60 - -
FCPE 102.3 1,26 4 5,04 2 2,52
FCPE 102.1 0,60 10 6,00 8 4,80
SUBTOTAL 2 332 451,82 318 457,00
TOTAL 559 990,66 538 997,82

                                                                  ANEXO III

REMANEJAMENTO DE CARGOS EM COMISSÃO DO GRUPO-DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO


SUPERIORES - DAS E FUNÇÕES COMISSIONADAS DO PODER EXECUTIVO - FCPE

a) CARGOS EM COMISSÃO DO GRUPO-DAS:

CÓDIGO DAS-UNITÁRIO DA AGU PARA A SEGES/ME (a) DA SEGES/ME PARA A AGU (b)
       
VALOR VALOR
    QTD. QTD.
TOTAL TOTAL
DAS 101.5 5,04 - - 5 25,20
DAS 101.4 3,84 - - 2 7,68
DAS 101.3 2,10 - - 3 6,30
DAS 101.1 1,00 11 11,00 - -
           
DAS 102.5 5,04 5 25,20 - -
DAS 102.1 1,00 1 1,00 - -
TOTAL 17 37,20 10 39,18
SALDO DO REMANEJAMENTO (c = b - a) -7 1,98

b) FCPE:

CÓDIGO DAS-UNITÁRIO DA AGU PARA A SEGES/ME (a) DA SEGES/ME PARA A AGU (b)
       
VALOR VALOR
    QTD. QTD.
TOTAL TOTAL
FCPE 101.5 3,03 - - 2 6,06
FCPE 101.4 2,30 - - 4 9,20
FCPE 101.3 1,26 - - 12 15,12
FCPE 101.2 0,76 8 6,08 - -
FCPE 101.1 0,60 18 10,80 - -
           
FCPE 102.4 2,30 2 4,60 - -

31 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

FCPE 102.3 1,26 2 2,52 - -


FCPE 102.1 0,60 2 1,20 - -
TOTAL 32 25,20 18 30,38
SALDO DO REMANEJAMENTO (c = b - a) -14 5,18

                                                                  ANEXO IV

CARGOS EM COMISSÃO DO GRUPO-DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIORES - DAS E


FUNÇÕES COMISSIONADAS DO PODER EXECUTIVO - FCPE TRANSFORMADOS NOS TERMOS DO
DISPOSTO NO ART. 8º DA LEI Nº 13.346, DE 10 DE OUTUBRO DE 2016

a) CARGOS EM COMISSÃO DO GRUPO-DAS:

DIFERENÇA
CÓDIGO DAS-UNITÁRIO SITUAÇÃO ATUAL (a) SITUAÇÃO NOVA (b)
(c = b - a)
VALOR VALOR VALOR
    QTD. QTD. QTD.
TOTAL TOTAL TOTAL
DAS-4 3,84 - - 2 7,68 2 7,68
DAS-3 2,10 - - 2 4,20 2 4,20
DAS-2 1,27 - - 2 2,54 2 2,54
DAS-1 1,00 15 15,00 - - -15 -15,00
TOTAL 15 15,00 6 14,42 -9 -0,58

b) FCPE:

DIFERENÇA
CÓDIGO DAS-UNITÁRIO SITUAÇÃO ATUAL (a) SITUAÇÃO NOVA (b)
(c = b - a)
VALOR VALOR VALOR
    QTD. QTD. QTD.
TOTAL TOTAL TOTAL
FCPE-4 2,30 - - 2 4,60 2 4,60
FCPE-3 1,26 - - 10 12,60 10 12,60
FCPE-2 0,76 7 5,32 - - -7 -5,32
FCPE-1 0,60 20 12,00 - - -20 -12,00
TOTAL 27 17,32 12 17,20 -15 -0,12

                                                                     ANEXO V

SUBSTITUIÇÃO DE FUNÇÕES COMISSIONADAS DO PODER EXECUTIVO - FCPE E


DEMONSTRATIVO DOS CARGOS EM COMISSÃO DO GRUPO-DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIORES -
DAS EXTINTOS NO PODER EXECUTIVO FEDERAL NOS TERMOS DO DISPOSTO NA LEI Nº 13.346, DE 10 DE
OUTUBRO DE 2016

a) FCPE SUBSTITUÍDAS:

CÓDIGO DAS-UNITÁRIO QTD VALOR TOTAL


FCPE 101.5 3,03 2 6,06

b) CARGOS EM COMISSÃO DO GRUPO-DAS EXTINTOS:

CÓDIGO DAS-UNITÁRIO QTD VALOR TOTAL

32 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

DAS-5 5,04 2 10,08

                                                            ANEXO VI

a) QUADRO DEMONSTRATIVO DOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA


DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL:

CARGO/ DENOMINAÇÃO NE/DAS/


UNIDADE
FUNÇÃO/Nº CARGO/FUNÇÃO FCPE/FG
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL 1 Procurador-Geral Federal NE
       
SUBPROCURADORIA-GERAL FEDERAL 1 Subprocurador-Geral Federal DAS 101.5

Gabinete da Procuradoria-Geral Federal 1 Chefe de Gabinete FCPE


101.4
Divisão 3 Chefe DAS 101.2

Divisão 1 Chefe FCPE


101.2
  1 Assistente DAS 102.2
  2 Assistente Técnico DAS 102.1
  9   FG-1
  6   FG-2
       
Coordenação-Geral de Cobrança e FCPE
Recuperação de Créditos 1 Coordenador-Geral 101.4
FCPE
Divisão 4 Chefe 101.2
Serviço 2 Chefe DAS 101.1
  1   FG-1
  3   FG-2
       
Coordenação-Geral de
1 Coordenador-Geral DAS 101.4
Planejamento e Gestão
FCPE
Serviço 1 Chefe 101.1
  1   FG-1
  1   FG-2
       
Coordenação-Geral de Pessoal 1 Coordenador-Geral DAS 101.4

Divisão 1 Chefe FCPE


101.2

Serviço 1 Chefe FCPE


101.1
  2   FG-1
  2   FG-2
       
Coordenação-Geral de Projetos e Assuntos 1 Coordenador-Geral FCPE
Estratégicos 101.4
Divisão 1 Chefe DAS 101.2
  1   FG-1
  2   FG-2

33 of 34 19/11/2021 13:22
DECRETO Nº 10.608, DE 25 DE JANEIRO DE 2021 - DECRETO Nº 1... https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.608-de-25-de-janeiro-d...

       
DEPARTAMENTO DE
1 Diretor DAS 101.5
CONTENCIOSO

Divisão 1 Chefe FCPE


101.2
  1 Assistente DAS 102.2
  4   FG-1
  13   FG-2
       
DEPARTAMENTO DE
1 Diretor DAS 101.5
CONSULTORIA
  2   FG-1
  1   FG-2
       
PROCURADORIA REGIONAL
5 Procurador Regional Federal DAS 101.5
FEDERAL
FCPE
Procuradoria Federal nos Estados 22 Procurador Chefe no Estado 101.4
Serviço 11 Chefe DAS 101.1
FCPE
Serviço 5 Chefe 101.1
Procurador Seccional Federal,
  90 FG-1
Coordenador, Chefe
  124 Chefe FG-2

b) QUADRO RESUMO DE CUSTOS DOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES DE


CONFIANÇA DA PROCURADORIA-GERAL FEDERAL:

CÓDIGO DAS-UNITÁRIO SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVA


    QTD. VALOR TOTAL QTD. VALOR TOTAL
NE 6,41 1 6,41 1 6,41
DAS 101.5 5,04 8 40,32 8 40,32
DAS 101.4 3,84 2 7,68 2 7,68
DAS 101.2 1,27 4 5,08 4 5,08
DAS 101.1 1,00 13 13,00 13 13,00
           

34 of 34 19/11/2021 13:22
L10480compilado http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10480compilado.htm

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI No 10.480, DE 2 DE JULHO DE 2002.

Dispõe sobre o Quadro de Pessoal da Advocacia-Geral da


Mensagem de veto
União, a criação da Gratificação de Desempenho de
Atividade de Apoio Técnico-Administrativo na AGU – GDAA,
(Vide Lei nº 12.702, de 2012
cria a Procuradoria-Geral Federal, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Passam a integrar o Quadro de Pessoal da Advocacia-Geral da União - AGU, os cargos de provimento
efetivo, de nível superior, intermediário ou auxiliar, ocupados por servidores do Plano de Classificação de Cargos - PCC,
instituído pela Lei nº 5.645, de 10 de dezembro de 1970, ou planos correlatos das autarquias e fundações públicas, não
integrantes de carreiras estruturadas, que estejam em exercício na AGU na data de publicação desta Lei.

§ 1º Os servidores de que trata o caput poderão optar por permanecer no quadro permanente de pessoal do órgão
ou entidade de origem, devendo fazê-lo perante a AGU, de forma irretratável, em até 30 (trinta) dias contados da
publicação desta Lei.

§ 2º (VETADO)

Art. 1o-A. A contar de 1o de julho de 2008, os servidores titulares de cargos de provimento efetivo do Plano de
Classificação de Cargos - PCC, de que trata o art. 1o desta Lei, integrantes do Quadro de Pessoal da Advocacia-Geral da
União - AGU, serão automaticamente enquadrados no Plano Geral de Cargos do Poder Executivo - PGPE, de que trata a
Lei no 11.357, de 19 de outubro de 2006, de acordo com as respectivas atribuições, os requisitos de formação
profissional e a posição relativa na Tabela, conforme Anexo II desta Lei. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 1o Os cargos de nível superior, intermediário e auxiliar a que se refere o art. 1o desta Lei que estejam vagos em
1o de julho de 2008, e os que vierem a vagar serão transpostos para o PGPE, de acordo com o respectivo nível e
requisitos exigidos para ingresso. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 2o O enquadramento de que trata o caput deste artigo dar-se-á automaticamente, salvo manifestação irretratável
do servidor, a ser formalizada no máximo até 26 de setembro de 2008, na forma do Termo de Opção constante do Anexo
III desta Lei, com efeitos financeiros a contar de 1o de julho de 2008. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 3o Os servidores que formalizarem a opção referida no § 2o deste artigo permanecerão na situação em que se
encontravam em 30 de junho de 2008, não fazendo jus aos vencimentos e às vantagens devidas aos integrantes do
PGPE. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 4o O prazo para exercer a opção referida no § 2o deste artigo estender-se-á até 30 (trinta) dias contados a partir
do término do afastamento nos casos previstos nos arts. 81 e 102 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. (Incluído
pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 5o Ao servidor cedido para órgão ou entidade no âmbito do Poder Executivo Federal aplica-se, quanto ao prazo
de opção, o disposto no § 2o deste artigo, podendo o servidor permanecer na condição de cedido. (Incluído
pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 6o O disposto neste artigo aplica-se aos aposentados e pensionistas. (Incluído pela Lei nº 11.907, de
2009)

§ 7o Para os servidores afastados que fizerem a opção após o prazo geral, os efeitos financeiros dar-se-ão a
contar da data da opção ou do retorno, conforme o caso. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

Art. 1o-B. A contar de 1o de julho de 2008, os servidores titulares de cargos de provimento efetivo da Carreira da

1 of 19 19/11/2021 13:22
L10480compilado http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10480compilado.htm

Seguridade Social e do Trabalho, de que trata a Lei no 10.483, de 3 de julho de 2002, integrantes do Quadro de Pessoal
da Advocacia-Geral da União - AGU, serão automaticamente enquadrados na Carreira da Previdência, da Saúde e do
Trabalho, de que trata a Lei no 11.355, de 19 de outubro de 2006, de acordo com as respectivas atribuições, os requisitos
de formação profissional e a posição relativa na Tabela, conforme Anexo IV desta Lei. (Incluído pela Lei nº
11.907, de 2009)

§ 1o Os cargos de nível superior, intermediário e auxiliar da Carreira da Seguridade Social e do Trabalho, a que se
refere o caput deste artigo, que estiverem vagos em 1o de julho de 2008 e os que vierem a vagar serão transpostos para
a Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho, de acordo com o respectivo nível e requisitos exigidos para
ingresso. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 2o O enquadramento de que trata o caput deste artigo dar-se-á automaticamente, salvo manifestação irretratável
do servidor, a ser formalizada no máximo até 26 de setembro de 2008, na forma do Termo de Opção constante do Anexo
V desta Lei, com efeitos financeiros a contar de 1o de julho de 2008. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 3o Os servidores que formalizarem a opção referida no § 2o deste artigo permanecerão na situação em que se
encontravam em 30 de junho de 2008, não fazendo jus aos vencimentos e às vantagens devidas aos integrantes da
Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 4o O prazo para exercer a opção referida no § 2o deste artigo estender-se-á até 30 (trinta) dias contados a partir
do término do afastamento nos casos previstos nos arts. 81 e 102 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. (Incluído
pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 5o Ao servidor cedido para órgão ou entidade no âmbito do Poder Executivo Federal aplica-se, quanto ao prazo
de opção, o disposto no § 2o deste artigo, podendo o servidor permanecer na condição de cedido. (Incluído pela Lei nº
11.907, de 2009)

§ 6o O disposto neste artigo aplica-se aos aposentados e pensionistas. (Incluído pela Lei nº 11.907, de
2009)

§ 7o Para os servidores afastados que fizerem a opção após o prazo geral, os efeitos financeiros dar-se-ão a
contar da data de opção ou do retorno, conforme o caso. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

Art. 2o Fica instituída a Gratificação de Desempenho de Atividade de Apoio Técnico-Administrativo na


AGU - GDAA, devida, exclusivamente, aos servidores de níveis superior, intermediário e auxiliar pertencentes ao Quadro
de Pessoal da AGU, não integrantes das Carreiras jurídicas da Instituição, quando lotados e em exercício das atividades
inerentes às atribuições do respectivo cargo na AGU. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 1o A GDAA será atribuída em função do desempenho individual do servidor e do alcance de metas de


desempenho institucional, na forma, critérios e procedimentos estabelecidos em ato do Advogado-Geral da
União. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 2o A GDAA será paga observado o limite máximo de 100 (cem) pontos e o mínimo de 30 (trinta) pontos por
servidor, correspondendo cada ponto, em seus respectivos níveis, classes e padrões, ao valor estabelecido no Anexo I
desta Lei, produzindo efeitos financeiros a partir das datas nele especificadas. (Redação dada pela Lei nº
11.907, de 2009)

§ 3o A pontuação máxima da GDAA a que se refere o § 2o deste artigo será assim distribuída: (Redação
dada pela Lei nº 11.907, de 2009)

I - até 20 (vinte) pontos em decorrência dos resultados da avaliação de desempenho individual; e


(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

II - até 80 (oitenta) pontos em decorrência do resultado da avaliação de desempenho institucional.


(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 4o A avaliação de desempenho individual visa aferir o desempenho do servidor no exercício das atribuições do
cargo ou função, com foco na contribuição individual para o alcance dos objetivos organizacionais.

§ 5o A avaliação de desempenho institucional visa aferir o desempenho coletivo no alcance dos objetivos
organizacionais, podendo considerar projetos e atividades prioritárias e condições especiais de trabalho, além de outras

2 of 19 19/11/2021 13:22
L10480compilado http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10480compilado.htm

características específicas da AGU.

§ 6o Enquanto não for editado o ato a que se refere o § 1o deste artigo e processados os resultados da primeira
avaliação individual e institucional, considerando a distribuição de pontos de que trata o § 3o deste artigo os servidores
que fazem jus à GDAA, inclusive os ocupantes de cargos ou funções comissionadas, perceberão a referida gratificação
em valor correspondente à última pontuação que lhe foi atribuída a título de avaliação de desempenho, observados o
nível, a classe e o padrão do servidor, considerando o valor do ponto constante do Anexo I desta Lei.
(Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 7o O servidor que não se encontre na AGU no efetivo exercício das atividades inerentes ao respectivo cargo,
somente fará jus à GDAA, observado o disposto no § 6o:

I - quando requisitado pela Presidência ou Vice-Presidência da República ou nas hipóteses de requisição previstas
em lei, situação na qual perceberá a GDAA calculada com base nas regras aplicáveis como se estivesse em efetivo
exercício na AGU; e (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)

II - quando cedido para órgão ou entidade da União distinto dos indicados no inciso I deste parágrafo e investido
em cargo de natureza especial ou em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores (DAS) nível 6, 5 ou 4,
ou equivalente, situação na qual perceberá a GDAA calculada com base no resultado da avaliação institucional do
período. (Redação dada pela Lei nº 13.328, de 2016)

§ 7o-A. A avaliação institucional considerada para o servidor alcançado pelos incisos I e II do § 7o


será: (Incluído pela Lei nº 13.328, de 2016)

I - a do órgão ou entidade onde o servidor permaneceu em exercício por mais tempo; (Incluído pela
Lei nº 13.328, de 2016)

II - a do órgão ou entidade onde o servidor se encontrar em exercício ao término do ciclo, caso ele tenha
permanecido o mesmo número de dias em diferentes órgãos ou entidades; ou (Incluído pela Lei nº 13.328, de
2016)

III - a do órgão de origem, quando requisitado ou cedido para órgão diverso da administração pública federal
direta, autárquica ou fundacional. (Incluído pela Lei nº 13.328, de 2016)

§ 7o-B. A avaliação individual do servidor alcançado pelo inciso I do § 7o será realizada somente pela chefia
imediata quando a sistemática para avaliação de desempenho regulamentada para a Advocacia-Geral da União não for
igual à aplicável ao órgão ou entidade de exercício do servidor. (Incluído pela Lei nº 13.328, de 2016)

§ 8o O titular de cargo efetivo de que trata o caput deste artigo em efetivo exercício na AGU quando investido em
cargo em comissão ou função de confiança fará jus a GDAA da seguinte forma: (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

I - os investidos em função de confiança ou cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento


Superiores - DAS, níveis 3, 2, 1 ou equivalentes, perceberão a GDAA calculada conforme disposto no § 9o deste artigo;
e (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

II - os investidos em cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 6, 5, 4 ou


equivalentes, perceberão a GDAA calculada com base no valor máximo da parcela individual, somado ao resultado da
avaliação institucional da AGU no período. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 9o Os valores a serem pagos a título de GDAA serão calculados multiplicando-se o somatório dos pontos
auferidos nas avaliações de desempenho institucional e individual pelo valor do ponto constante do Anexo I desta Lei de
acordo com o respectivo nível, classe e padrão. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 10. Ocorrendo exoneração do cargo em comissão com manutenção do cargo efetivo, os servidores que fazem
jus à GDAA continuarão percebendo a respectiva gratificação de desempenho correspondente à última pontuação obtida,
até que seja processada a sua primeira avaliação após a exoneração. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 11. Em caso de afastamentos e licenças considerados como de efetivo exercício, sem prejuízo da remuneração
e com direito à percepção de gratificação de desempenho, o servidor continuará percebendo a GDAA correspondente à

3 of 19 19/11/2021 13:22
L10480compilado http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10480compilado.htm

última pontuação obtida, até que seja processada a sua primeira avaliação após o retorno. (Incluído pela Lei
nº 11.907, de 2009)

§ 12. O disposto no § 11 deste artigo não se aplica aos casos de cessão. (Incluído pela Lei nº 11.907,
de 2009)

§ 13. Até que seja processada a primeira avaliação de desempenho individual que venha a surtir efeito financeiro,
o servidor nomeado para cargo efetivo e aquele que tenha retornado de licença sem vencimento ou de cessão ou de
outros afastamentos sem direito à percepção da GDAA no decurso do ciclo de avaliação receberão a respectiva
gratificação no valor correspondente a 80 (oitenta) pontos. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 14. O servidor beneficiário da GDAA que obtiver na avaliação de desempenho individual pontuação inferior a
50% (cinqüenta por cento) da pontuação máxima estabelecida para essa parcela será submetido a processo de
capacitação ou de análise da adequação funcional, conforme o caso, sob responsabilidade da AGU.
(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 15. A análise de adequação funcional visa a identificar as causas do resultado obtido na avaliação do
desempenho e a servir de subsídio para a adoção de medidas que possam propiciar a melhoria do desempenho do
servidor. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 16. A GDAA não servirá de base de cálculo para quaisquer outros benefícios ou vantagens.
(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

Art. 2o-A. Fica instituída a Gratificação Temporária da Advocacia-Geral da União - GTAGU, devida,
exclusivamente, aos servidores de nível superior, intermediário e auxiliar, não integrantes das Carreiras jurídicas,
pertencentes ao Quadro de Pessoal da AGU, conforme valores estabelecidos no Anexo VI desta Lei.
(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 1o A GTAGU gerará efeitos financeiros: (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

I - de 1o de julho de 2008 a 30 de junho de 2010, para os cargos de nível superior; (Incluído pela Lei nº
11.907, de 2009)

II - de 1o de julho de 2008 a 30 de junho de 2011, para os cargos de nível intermediário; e (Incluído


pela Lei nº 11.907, de 2009)

III - de 1o de julho de 2008 a 31 de dezembro de 2008, para os cargos de nível auxiliar. (Incluído
pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 2o A GTAGU integrará os proventos das aposentadorias e as pensões. (Incluído pela Lei nº


11.907, de 2009)

§ 3o A GTAGU ficará extinta a partir de: (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

I - 1o de julho de 2010, para os cargos de nível superior; (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

II - 1o de julho de 2011, para os cargos de nível intermediário; e (Incluído pela Lei nº 11.907, de
2009)

III - 1o de janeiro de 2009, para os cargos de nível auxiliar. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 4o A GTAGU não servirá de base de cálculo para quaisquer benefícios ou vantagens e não poderá ser paga em
conjunto com as seguintes gratificações: (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

I - Gratificação Específica de Atividades Auxiliares do PGPE - GEAAPGPE, de que trata a Lei no 11.357, de 19 de
outubro de 2006; (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

II - Gratificação Temporária de Nível Superior da Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho, de que trata a
Lei no 11.355, de 19 de outubro de 2006; e (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

III - Gratificação Específica de Atividades Auxiliares da Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho, de que
trata a Lei no 11.355, de 19 de outubro de 2006. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

4 of 19 19/11/2021 13:22
L10480compilado http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10480compilado.htm

Art. 3o A GDAA será paga em conjunto, de forma não cumulativa, com a Gratificação de Atividade - GAE, de que
trata a Lei Delegada no 13, de 27 de agosto de 1992, aos servidores que em função dos Planos de Carreiras e de Cargos
a que pertençam façam jus a essa gratificação, enquanto permanecerem nesta condição. (Redação dada
pela Lei nº 11.907, de 2009)

Art. 3o-A. A GDAA não poderá ser paga cumulativamente com quaisquer outras gratificações de desempenho de
atividade ou de produtividade, independentemente da sua denominação ou base de cálculo. (Incluído pela Lei
nº 11.907, de 2009)

Parágrafo único. É assegurado ao servidor que perceba gratificação de desempenho de atividade ou de


produtividade em decorrência do exercício do respectivo cargo efetivo, qualquer que seja a sua denominação ou base de
cálculo, optar pela continuidade do seu recebimento, hipótese em que não fará jus à GDAA. (Incluído pela
Lei nº 11.907, de 2009)

Art. 4o Os servidores de que trata o art. 2o não fazem jus à percepção de qualquer outra espécie de vantagem que
tenha como fundamento o desempenho profissional, individual, coletivo ou institucional ou a produção, e em especial à:

I - Gratificação Temporária instituída pela Lei no 9.028, de 12 de abril de 1995;

II - Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa instituída pela Lei no 10.404, de 9 de janeiro de


2002; e

III - Gratificação de Representação de Gabinete.

Art. 5o A GDAA integrará os proventos da aposentadoria e as pensões, de acordo com:

I - para as aposentadorias e pensões instituídas até 19 de fevereiro de 2004, a GDAA será: (Redação
dada pela Lei nº 11.907, de 2009)

a) a partir de 1o de julho de 2008, correspondente a 40 (quarenta) pontos, considerados o nível, classe e padrão do
servidor; e (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

b) a partir de 1o de julho de 2009, correspondente a 50 (cinqüenta) pontos, considerados o nível, classe e padrão
do servidor; (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

II - para as aposentadorias e pensões instituídas após 19 de fevereiro de 2004: (Redação dada pela
Lei nº 11.907, de 2009)

a) quando percebida por período igual ou superior a 60 (sessenta) meses e ao servidor que deu origem à
aposentadoria ou à pensão se aplicar o disposto nos arts. 3o e 6o da Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro
de 2003, e no art. 3o da Emenda Constitucional no 47, de 5 de julho de 2005, aplicar-se-á a média dos valores recebidos
nos últimos 60 (sessenta) meses; (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

b) quando percebida por período inferior a 60 (sessenta) meses, ao servidor de que trata a alínea a deste inciso
aplicar-se-ão os pontos constantes das alíneas a e b do inciso I do caput deste artigo; e (Incluído pela Lei
nº 11.907, de 2009)

III - aos demais aplicar-se-á, para fins de cálculo das aposentadorias e pensões, o disposto na Lei no 10.887, de 18
de junho de 2004. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)

Parágrafo único. Às aposentadorias e às pensões existentes por ocasião da publicação desta Lei aplica-se o
disposto nas alíneas a e b do inciso I do caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)

Art. 6º A aplicação do disposto nesta Lei a aposentados e pensionistas não poderá implicar redução de proventos e
pensões.

Parágrafo único. Constatada a redução de proventos ou pensão decorrente da aplicação do disposto nesta Lei, a
diferença será paga a título de vantagem pessoal nominalmente identificada, sujeita exclusivamente à atualização
decorrente de revisão geral da remuneração dos servidores públicos federais.

Art. 7º Poderão perceber a Gratificação de Representação de Gabinete ou a Gratificação Temporária, até 2 de

5 of 19 19/11/2021 13:22
L10480compilado http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10480compilado.htm

dezembro de 2022, os servidores ou os empregados requisitados pela Advocacia-Geral da União. (Redação


dada pela Medida Provisória nº 1.013, de 2020) (Vide Lei nº 14.204, de 2021) Produção de efeitos

§ 1o Para os efeitos do disposto neste artigo, são mantidas 670 (seiscentas e setenta) Gratificações Temporárias,
sendo 470 (quatrocentas e setenta) do nível GT-I e 200 (duzentas) do nível GT-II, bem como 62 (sessenta e duas)
Gratificações de Representação de Gabinete, sendo 5 (cinco) de nível GR-IV, 14 (quatorze) de nível GR-III, 29 (vinte e
nove) de nível GR-II e 14 (quatorze) de nível GR-I. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 11.490, de
2007) (Vide Lei nº 14.204, de 2021) Produção de efeitos

§ 2o Até o encerramento do prazo referido no caput deste artigo, o quantitativo referido no § 1o deste artigo será
reduzido proporcionalmente por ato do Advogado-Geral da União, à medida que forem empossados os aprovados em
concurso público para provimento de cargos efetivos do Quadro de Pessoal da AGU não integrantes das Carreiras
jurídicas da instituição. (Incluído pela Lei nº 11.490, de 2007) (Vide Lei nº 14.204, de 2021) Produção de efeitos

Art. 8º Em decorrência do disposto nesta Lei, ficam extintas as Gratificações Temporárias e as Gratificações de
Representação de Gabinete, não atribuídas a servidor ou empregado até a data de publicação desta Lei, bem como
aquelas atribuídas aos servidores referidos no § 1º do art. 1º desta Lei, ressalvado o disposto no art. 7º desta Lei.
(Redação dada pela Lei nº 10.907, de 2004) (Vide Medida Provisória nº 1.042, de 2021) Produção de efeito
(Vide Lei nº 14.204, de 2021) Produção de efeitos

Parágrafo único. As gratificações a que se refere o § 1º do art. 7º ficam automaticamente extintas quando cessar
o exercício do servidor ou empregado na Advocacia-Geral da União. (Redação dada pela Lei nº 13.841, de 2019)
(Vide Medida Provisória nº 1.042, de 2021) Produção de efeito (Vide Lei nº 14.204, de 2021) Produção de
efeitos

Art. 9o É criada a Procuradoria-Geral Federal, à qual fica assegurada autonomia administrativa e financeira,
vinculada à Advocacia-Geral da União.

Parágrafo único. Incumbe à Advocacia-Geral da União a supervisão da Procuradoria-Geral Federal.

Art. 10. À Procuradoria-Geral Federal compete a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações
públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza
dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança
amigável ou judicial.

§ 1o No desempenho das atividades de consultoria e assessoramento, à Procuradoria-Geral Federal aplica-se, no


que couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar n° 73, de 10 de fevereiro de 1993.

§ 2o Integram a Procuradoria-Geral Federal as Procuradorias, Departamentos Jurídicos, Consultorias Jurídicas ou


Assessorias Jurídicas das autarquias e fundações federais, como órgãos de execução desta, mantidas as suas atuais
competências.

§ 3o Serão mantidos, como Procuradorias Federais especializadas, os órgãos jurídicos de autarquias e fundações
de âmbito nacional.

§ 4o Serão instaladas Procuradorias Federais não especializadas em Brasília e nas Capitais dos Estados, às quais
incumbirão a representação judicial e as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos das entidades de âmbito
local.

§ 5o Poderão ser instaladas Procuradorias Seccionais Federais fora das Capitais, quando o interesse público
recomendar, às quais competirão a representação judicial de autarquias e fundações sediadas em sua área de atuação,
e o assessoramento jurídico quanto às matérias de competência legal ou regulamentar das entidades e autoridades
assessoradas.

§ 6o As Procuradorias Federais não especializadas e as Procuradorias Seccionais Federais prestarão


assessoramento jurídico a órgãos e autoridades de autarquias e fundações de âmbito nacional localizados em sua área
de atuação, que não disponham de órgão descentralizado da respectiva procuradoria especializada, e farão, quando
necessário, a representação judicial dessas entidades.

6 of 19 19/11/2021 13:22
L10480compilado http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10480compilado.htm

§ 7o Quando o assessoramento jurídico de que trata o § 6o envolver matéria específica de atividade fim da entidade,
que exija manifestação de procuradoria especializada, ou decisão de autoridade superior da entidade, o Chefe da
Procuradoria Federal não especializada e o Procurador Seccional Federal encaminharão a matéria à correspondente
Procuradoria Especializada.

§ 8o Enquanto não instaladas as Procuradorias Federais não especializadas e as Procuradorias Seccionais


Federais as suas competências poderão ser exercidas pelos atuais órgãos jurídicos das autarquias e fundações de
âmbito local, ou por Procuradoria especializada da Procuradoria-Geral Federal existente na localidade, ou por
Procuradoria da União, quanto à representação judicial e, quanto ao assessoramento jurídico, por Núcleo de
Assessoramento Jurídico da Consultoria-Geral da União.

§ 9o Em cada Procuradoria de autarquia ou fundação federal de âmbito nacional e nas Procuradorias Federais não
especializadas haverá setor específico de cálculos e perícias, a ser instalado conforme a necessidade do serviço e a
disponibilidade financeira.

§ 10. O Advogado-Geral da União indicará, para os fins desta Lei, as autarquias e fundações de âmbito nacional.

§ 11. As Procuradorias Federais não especializadas e as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias


Federais nos Estados e as Procuradorias Seccionais Federais poderão assumir definitivamente as atividades de
representação judicial e extrajudicial das autarquias e das fundações públicas federais de âmbito nacional.
(Incluído pela Lei nº 11.098, de 2005)

§ 12.As Procuradorias Federais não especializadas e as Procuradorias Regionais Federais, as Procuradorias


Federais nos Estados e as Procuradorias Seccionais Federais poderão ainda centralizar as atividades de apuração da
liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às atividades das autarquias e fundações públicas
federais, incluindo as de âmbito nacional, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial, bem
como as atividades de consultoria e assessoramento jurídico delas derivadas. (Incluído pela Lei nº 11.098,
de 2005)

§ 13.Nos casos previstos nos §§ 11 e 12 deste artigo, as respectivas autarquias e fundações públicas federais darão
o apoio técnico, financeiro e administrativo à Procuradoria-Geral Federal até a sua total implantação. (Incluído
pela Lei nº 11.098, de 2005)

Art. 11. É criado, na Procuradoria-Geral Federal, o cargo de Procurador-Geral Federal, de Natureza Especial,
privativo de Bacharel em Direito de elevado saber jurídico e reconhecida idoneidade.

§ 1o O Procurador-Geral Federal é nomeado pelo Presidente da República, mediante indicação do Advogado-Geral


da União. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

§ 2o Compete ao Procurador-Geral Federal: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

I – dirigir a Procuradoria-Geral Federal, coordenar suas atividades e orientar-lhe a atuação; (Redação


dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

II – exercer a representação das autarquias e fundações federais perante o Supremo Tribunal Federal e os Tribunais
Superiores; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

III – sugerir ao Advogado-Geral da União medidas de caráter jurídico de interesse das autarquias e fundações
federais, reclamadas pelo interesse público; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

IV – distribuir os cargos e lotar os membros da Carreira nas Procuradorias-Gerais ou Departamentos Jurídicos de


autarquias e fundações federais; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

V – disciplinar e efetivar as promoções e remoções dos membros da Carreira de Procurador Federal;


(Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

VI – instaurar sindicâncias e processos administrativos disciplinares contra membros da Carreira de Procurador


Federal, julgar os respectivos processos e aplicar as correspondentes penalidades; (Redação dada pela Lei nº
11.941, de 2009)

VII – ceder, ou apresentar quando requisitados, na forma da lei, Procuradores Federais; e (Redação
dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

7 of 19 19/11/2021 13:22
L10480compilado http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10480compilado.htm

VIII – editar e praticar os atos normativos ou não, inerentes a suas atribuições. (Redação dada pela Lei
nº 11.941, de 2009)

§ 3o No desempenho de suas atribuições, o Procurador-Geral Federal pode atuar junto a qualquer juízo ou
Tribunal. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

§ 4o É permitida a delegação da atribuição prevista no inciso II do § 2o deste artigo aos Procuradores-Gerais ou


Chefes de Procuradorias, Departamentos, Consultorias ou Assessorias Jurídicas de autarquias e fundações federais e
aos procuradores federais na Adjuntoria de Contencioso, bem como as dos incisos IV a VII do § 2o deste artigo ao
Subprocurador-Geral Federal. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

Art. 12. Os cargos, e seus ocupantes, da Carreira de Procurador Federal criada pela Medida Provisória n° 2.229-43,
de 6 de setembro de 2001, integram quadro próprio da Procuradoria-Geral Federal.

§ 1° Compete ao Advogado-Geral da União, relativamente à Carreira de Procurador Federal e seus Membros:

I - disciplinar, promover e homologar os concursos públicos, de provas e títulos, de ingresso na Carreira de


Procurador Federal

II - distribuir os cargos pelas três categorias da Carreira; e

III - determinar o exercício provisório de Procurador Federal em órgãos da Advocacia-Geral da União.

§ 2° Até que a Procuradoria-Geral Federal disponha de orçamento próprio, a remuneração dos Membros da Carreira
de Procurador Federal incumbe à autarquia ou fundação federal em que o servidor estiver lotado ou em exercício
temporário, e à Advocacia-Geral da União quando em exercício temporário em órgãos desta.

§ 3° Os dirigentes dos órgãos jurídicos da Procuradoria-Geral Federal serão nomeados por indicação do Advogado-
Geral da União.

§ 4° O Presidente da República poderá delegar ao Advogado-Geral da União competência para prover, nos termos
da lei, os cargos, efetivos e em comissão, da Procuradoria-Geral Federal.

§ 5° São criados na Procuradoria-Geral Federal 1 (um) cargo de Subprocurador-Geral Federal, DAS 101.6, 1 (um)
de Adjunto de Consultoria, e 1 (um) de Contencioso, DAS 102.5, 1 (um) de Chefe de Gabinete do Procurador-Geral
Federal, DAS 101.4.

Art. 13. A Advocacia-Geral da União dará o apoio técnico, financeiro e administrativo à Procuradoria-Geral Federal
na sua fase de implantação.

Art. 14. O Advogado-Geral da União editará os atos necessários dispondo sobre a competência, a estrutura e o
funcionamento da Procuradoria-Geral Federal, bem como sobre as atribuições de seus titulares e demais integrantes.

Parágrafo único. A representação judicial exercida pela Advocacia-Geral da União na forma dos arts. 11-A e 11-B da
Lei no 9.028, de 12 de abril de 1993, acrescentados pela Medida Provisória no 2.180-35, de 24 de agosto de 2001,
poderá ser gradualmente assumida pela Procuradoria-Geral Federal, conforme ato do Advogado-Geral da União,
observado o disposto no § 8o do art. 10.

Art. 15. O disposto nos arts. 10 e 11 não se aplica à Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil.

Art. 16. (VETADO)

Art. 17. É criado o cargo de Diretor do Centro de Estudos da Advocacia-Geral da União, DAS 101.5.

§ 1° São transformados em cargos de Coordenador-Geral os cargos de Procurador Seccional da União das


Procuradorias Seccionais desativadas.

§ 2° São transformados em cargos de Subprocurador Regional da União os cargos de Procurador-Chefe das


Procuradorias da União que vierem a ser desativadas em decorrência da aplicação do art. 3o da Lei no 9.028, de 12 de
abril de 1995.

8 of 19 19/11/2021 13:22
L10480compilado http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10480compilado.htm

Art. 18. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 19. Revogam-se o art. 8o-A e o § 7o do art. 17 da Lei no 9.028, de 12 de abril de 1995, acrescentados pela
Medida Provisória no 2.180-35, de 24 de agosto de 2001.

Brasília, 2 de julho de 2002; 181o da Independência e 114o da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO


Guilherme Gomes Dias
José Bonifácio Borges de Andrada

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 3.7.2002

ANEXO
(Revogado pela Lei nº 10.907, de 2004)
TABELA DE VALOR DOS PONTOS DA GDAA

ANEXO I
(Redação dada pela Lei nº 13.326, de 2016) (Produção de efeito)

TABELAS
DE
VALOR
DO
PONTO
DA
GRATIFICAÇÃO
DE
DESEMPENHO
DE
ATIVIDADE
DE
APOIO
TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO
NA
AGU
-
GDAA

a)
Valor
do
ponto
da
GDAA
para
os
cargos
de
nível
superior:

Em
R$

VALOR DO PONTO DA GDAA


CLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE
1o de janeiro de 2015 1o de agosto de 2016 1o de janeiro de 2017
III 46,17 48,93 51,51

9 of 19 19/11/2021 13:22
L10480compilado http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10480compilado.htm

ESPECIAL II 45,48 48,20 50,74


I 44,81 47,49 49,99
VI 43,90 46,52 48,97
V 43,26 45,84 48,25
C IV 42,64 45,19 47,57
III 42,03 44,54 46,88
II 41,44 43,91 46,22
I 40,86 43,30 45,58
VI 40,08 42,47 44,71
V 39,54 41,90 44,11
B IV 39,01 41,34 43,52
III 38,49 40,79 42,94
II 37,99 40,26 42,38
I 37,50 39,74 41,83
V 36,83 39,03 41,08
IV 36,37 38,54 40,57
A III 35,92 38,07 40,07
II 35,48 37,60 39,58
I 35,05 37,14 39,10

b)
Valor
do
ponto
da
GDAA
para
os
cargos
de
nível
intermediário:

Em
R$

VALOR DO PONTO DA GDAA


CLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE
1o de janeiro de 2015 1o de agosto de 2016 1o de janeiro de 2017
III 26,10 27,66 29,12
ESPECIAL II 25,88 27,43 28,87
I 25,67 27,20 28,63
VI 25,30 26,81 28,22
V 25,10 26,60 28,00
C IV 24,90 26,39 27,78
III 24,70 26,18 27,56
II 24,50 25,96 27,33
I 24,31 25,76 27,12
VI 23,98 25,41 26,75
V 23,79 25,21 26,54
B IV 23,61 25,02 26,34
III 23,43 24,83 26,14
II 23,25 24,64 25,94
I 23,08 24,46 25,75
V 22,78 24,14 25,41
IV 22,61 23,96 25,22

10 of 19 19/11/2021 13:22
L10480compilado http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10480compilado.htm

A III 22,44 23,78 25,03


II 22,28 23,61 24,85
I 22,12 23,44 24,67

c)
Valor
do
ponto
da
GDAA
para
os
cargos
de
nível
auxiliar:

Em
R$

VALOR DO PONTO DA GDAA


EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE
CLASSE PADRÃO 1o de janeiro de 2015 1o de agosto de 2016 1o de janeiro de 2017
III 12,83 13,60 14,32
ESPECIAL II 12,78 13,54 14,25
I 12,74 13,50 14,21

ANEXO II
(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

TABELA DE CORRELAÇÃO DOS CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO DO PLANO DE CLASSIFICAÇÃO DE


CARGOS - PCC, DE QUE TRATA O ART. 1o DESTA LEI, INTEGRANTES DO QUADRO DE PESSOAL DA ADVOCACIA-
GERAL DA UNIÃO - AGU, ENQUADRADOS NO PLANO GERAL DE CARGOS DO PODER EXECUTIVO – PGPE

a) Cargos de Nível Superior e Intermediário:

SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVA

CARGOS CLASSE PADRÃO PADRÃO CLASSE CARGOS

III III

A II II ESPECIAL

I I

VI VI

V V

B IV IV C Cargos de

Cargos de nível superior III III nível

e intermediário II II superior e

11 of 19 19/11/2021 13:22
L10480compilado http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10480compilado.htm

do PCC, de que trata I I intermediário

o art. 1o desta Lei, VI VI do Quadro de

integrantes V V Pessoal

do Quadro de Pessoal da C IV IV B da AGU

AGU III III enquadrados

II II no PGPE

I I

V V

IV IV

D III III A

II II

I I

b) Cargos de nível auxiliar

SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVA

CARGOS CLASSE PADRÃO PADRÃO CLASSE CARGOS

III III

A II II

VI

B IV Cargos de

Cargos de nível auxiliar III nível auxiliar

do PCC, de que trata II do Quadro de

o art. 1o desta Lei, I Pessoal

integrantes VI ESPECIAL da AGU

do Quadro de Pessoal V I enquadrados

12 of 19 19/11/2021 13:22
L10480compilado http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10480compilado.htm

da AGU C IV no PGPE

III

II

IV

D III

II

ANEXO III
(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

TERMO DE OPÇÃO

1.1.1 PLANO GERAL DE CARGOS DO PODER EXECUTIVO

Nome: Cargo:

Matrícula SIAPE: Unidade de Lotação: Unidade Pagadora:

Cidade: Estado:

Servidor ativo ( ) Aposentado ( ) Pensionista ( )

Venho, nos termos da Lei no 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, e observado o disposto no § 2o do art. 1o-A, optar
pelo não enquadramento no Plano Geral de Cargos do Poder Executivo - PGPE e pelo não recebimento dos
vencimentos e vantagens estabelecidos pela Lei no 11.357, de 19 de outubro de 2006, e pela manutenção da situação
funcional do cargo efetivo que ocupo ou em que passei à inatividade ou do qual sou beneficiário de pensão.

Local e data _________________________,_______/_______/________.

___________________________________________

13 of 19 19/11/2021 13:22
L10480compilado http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10480compilado.htm

Assinatura

Recebido em:___________/_________/_________.

____________________________________________

Assinatura/Matrícula ou Carimbo do Servidor do órgão do Sistema de Pessoal Civil da Administração

Federal - SIPEC

ANEXO IV
(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

TABELA DE CORRELAÇÃO DOS CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO DA CARREIRA

DA SEGURIDADE SOCIAL E DO TRABALHO, DE QUE TRATA A LEI No 10.483, INTEGRANTES

DO QUADRO DE PESSOAL DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO - AGU, ENQUADRADOS NA

CARREIRA DA PREVIDÊNCIA, DA SAÚDE E DO TRABALHO

a) Cargos de Nível Superior e Intermediário:

SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVA

CARGOS CLASSE PADRÃO PADRÃO CLASSE CARGOS

III III

ESPECIAL II II ESPECIAL

I I Cargos de

Cargos de nível VI VI nível

superior e V V superior e

intermediário C IV IV C intermediário

da Carreira da III III do Quadro de

Seguridade II II Pessoal

Social e do Trabalho, I I da AGU

de que VI VI enquadrados

trata a Lei no 10.483, V V na Carreira da

14 of 19 19/11/2021 13:22
L10480compilado http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10480compilado.htm

integrantes do B IV IV B Previdência,

Quadro de Pessoal da III III da Saúde

AGU II II e do Trabalho

I I

V V

IV IV

A III III A

II II

I I

b) Cargos de nível auxiliar

SITUAÇÃO ATUAL SITUAÇÃO NOVA

CARGOS CLASSE PADRÃO PADRÃO CLASSE CARGOS

III III

ESPECIAL II II

VI Cargos de

V nível auxiliar

Cargos de nível C IV do Quadro de

auxiliar da Carreira da III Pessoal da

Seguridade Social e do II AGU

Trabalho, de que trata a I enquadrados

Lei no 10.483, VI I ESPECIAL na Carreira da

integrantes do Quadro V Previdência, da

de Pessoal da AGU B IV Saúde e do

III Trabalho

II

15 of 19 19/11/2021 13:22
L10480compilado http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10480compilado.htm

IV

A III

II

ANEXO V
(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

TERMO DE OPÇÃO

1.1.2 CARREIRA DA PREVIDÊNCIA, DA SAÚDE E DO TRABALHO

Nome: Cargo:

Matrícula SIAPE: Unidade de Lotação: Unidade Pagadora:

Cidade: Estado:

Servidor ativo ( ) Aposentado ( ) Pensionista ( )

Venho, nos termos da Lei no 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, e observado o disposto no § 2o do art. 1o-B optar pelo
não enquadramento na Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho e pelo não recebimento dos vencimentos e
vantagens estabelecidos pela Lei no 11.355, de 19 de outubro de 2006, e pela manutenção da situação funcional do
cargo efetivo que ocupo ou em que passei à inatividade ou do qual sou beneficiário de pensão.

Local e data _________________________,_______/_______/________.

___________________________________________

Assinatura

16 of 19 19/11/2021 13:22
L10480compilado http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10480compilado.htm

Recebido em:___________/_________/_________.

____________________________________________

Assinatura/Matrícula ou Carimbo do Servidor do órgão do Sistema de Pessoal Civil da Administração

Federal - SIPEC

ANEXO VI
(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

TABELAS DE VALOR DA GRATIFICAÇÃO TEMPORÁRIA DA

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO - GTAGU

a) Valor da GTAGU para os cargos de Nível Superior:

Em R$

VALOR DA GTAGU

CLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE

1o JUL 2008 1o JUL 2009 ATÉ 30 JUN 2010

III 364,76 197,63

ESPECIAL II 353,11 191,32

I 341,83 185,21

VI 310,75 168,37

V 300,82 162,99

C IV 291,21 157,78

III 281,91 152,74

II 272,90 147,86

I 264,18 143,14

VI 255,74 138,57

V 232,49 125,97

B IV 225,06 121,95

III 217,87 118,05

17 of 19 19/11/2021 13:22
L10480compilado http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10480compilado.htm

II 210,91 114,28

I 204,17 110,63

V 185,61 100,57

IV 179,68 97,36

A III 173,94 94,25

II 168,38 91,24

I 163,00 88,33

b) Valor da GTAGU para os cargos de Nível Intermediário:

Em R$

VALOR DA GTAGU

CLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE

1o JUL 2008 1o JUL 2009 1o JUL 2010 ATÉ 30 JUN 2011

III 280,91 294,55 111,89

ESPECIAL II 278,13 294,26 111,78

I 275,38 293,97 111,67

VI 272,65 293,68 111,56

V 269,95 293,39 111,45

C IV 267,28 293,10 111,34

III 264,63 292,81 111,23

II 262,01 292,52 111,12

I 259,42 292,23 111,01

VI 256,85 291,94 110,90

V 254,31 291,65 110,79

B IV 251,79 291,36 110,68

III 249,30 291,07 110,57

II 246,83 290,78 110,46

18 of 19 19/11/2021 13:22
L10480compilado http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10480compilado.htm

I 244,39 290,49 110,35

V 241,97 290,20 110,24

IV 239,57 289,91 110,13

A III 237,20 289,62 110,02

II 234,85 289,33 109,91

I 232,52 289,04 109,80

c) Valor da GTAGU para os cargos de Nível Auxiliar:

Em R$

VALOR DA GTAGU

CLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE 1o

JUL 2008 ATÉ 31 DEZ 2008

III 279,67

ESPECIAL II 276,90

I 274,16

19 of 19 19/11/2021 13:22

Você também pode gostar