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Introdução...................................................................................................................................4
1. Metodologia do projeto...........................................................................................................5
Conclusão..................................................................................................................................13
Referências bibliográficas.........................................................................................................14
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Introdução
Palavra método origina-se da palavra grega méthodos, composta de dois elementos: metá
(‘atrás, em seguida, através’) e hodós (‘caminho, estrada’). Significa, pois, “caminho a
seguir”. A palavra metodologia inclui um terceiro elemento grego, logía (indicativo de
‘ciência, arte, tratado’). Segundo o Dicionário Aurélio, metodologia é “a arte de dirigir o
espírito na investigação da verdade”; em Filosofia, ela é definida como “estudo dos métodos
e, especialmente, dos métodos das ciências”. De maneira genérica, costuma-se entender que a
metodologia indica como será executada determinada atividade.
É a partir do excerto acima que surge o trabalho cujo tema é: Metodologia do projeto. O
mesmo tem como objetivo geral: compreender o conceito de metodologia e sua utilização na
estruturação de projetos. E, como objetivo especifico temos: proporcionar conhecimento
básico sobre os métodos que podem orientar a elaboração de um projeto
Na realidade, todos os passos do projeto são orientados por uma metodologia, seja quanto ao
diagnóstico e ao planejamento das atividades a serem desenvolvidas, seja quanto à forma com
que o projeto será monitorado e avaliado. A metodologia perpassa, portanto, os diversos
momentos de estruturação do projeto.
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1. Metodologia do projeto
1.1. Quadro lógico
Nos anos 1960 as agências de desenvolvimento diagnosticaram vários problemas nos projetos
que financiavam, tais como:
Entretanto, nesta ordem de ideias, o Quadro Lógico (QL) surgiu no contexto da cooperação
internacional de apoio ao desenvolvimento. Em meados dos anos 1960, a Agência Americana
para o Desenvolvimento Internacional, United States Agency for International Development
(USAID), constatou que era muito difícil para os projetos de cooperação internacional mostrar
a sua efetividade. Uma análise de uma série de projetos desse tipo revelou que:
Em outras palavras, com a aplicação do enfoque QL, pretende-se definir e mostrar o êxito de
um projeto já na fase do seu planejamento. Na prática, definir o êxito de um projeto é um
desafio bastante ambicioso, já que na literatura especializada não existe clareza ou
unanimidade sobre como definir o êxito de um projeto. O QL consiste de um conjunto de
conceitos interdependentes que descrevem, de modo operacional e organizado, numa matriz,
os aspectos mais importantes de um projeto de intervenção. Essa descrição permite, em
primeiro lugar, verificar se um projeto está bem estruturado e, em segundo lugar, o
acompanhamento sistemático e uma avaliação mais fácil e mais objetiva.
Uma outra relação lógica considerada é aquela que vincula cada resultado e objetivo a um
indicador que, por sua vez, está vinculado a uma fonte de comprovação. Doravante, falar de
lógica é inevitável quando se trata de uma metodologia que se chama QL., Mas, na prática,
pode-se verificar que, ao contrário do que isso sugere, lógica não significa necessariamente
coerência de raciocínio ou de ideias de uma forma universal. Por exemplo, encontram-se dois
conceitos na literatura sobre o QL que são interpretados de maneiras diferentes: a lógica
vertical e a lógica horizontal (Giacomoni e Pagnussat, 2006).
Segundo Bernardes, o gráfico de Gantt, também conhecido como diagrama de barras, trata-se
de uma técnica de planejamento, que trabalha a modelagem das tarefas em formato de barras,
permitindo a ilustração gráfica do avanço das diferentes etapas de um projeto e usada para
visualizar às estimativas de tempo previsto versus o realizado (Bernardes, 2001 apud
Alcântara, 2012).
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De maneira geral é usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projeto, onde os
intervalos de tempo representam o início e fim de cada fase, aparecem como barras coloridas
sobre o eixo horizontal do gráfico, nele podem ser visualizadas as tarefas de cada membro de
uma equipe, bem como o tempo utilizado para cumpri-la. Assim, pode-se analisar o empenho
de cada membro no grupo, desde que os mesmos sejam associados, à tarefa, como um recurso
necessário ao desempenho da mesma.
Atrasos de tarefas;
Apresentação dos custos no diagrama;
Visualização das tarefas críticas do projeto.
A figura abaixo mostra um gráfico de barras onde existe uma relação entre atividade em
função do tempo, cada tarefa é representada por uma linha, enquanto as colunas representam
os dias, semanas ou meses de duração do projeto, ou seja, apresenta uma relação entre uma
atividade em função do tempo. O tempo atribuído a uma tarefa é modelado por uma barra
horizontal cuja extremidade do calendário de acordo com a de esquerda é posicionadas sobre
a data prevista de arranque e a extremidade direita sobre a data prevista de fim de realização.
As tarefas podem ligar-se sequencialmente ou ser executadas em paralelo.
Fonte: o grupo.
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Um dos aspectos negativos do diagrama de Gannt é que ele não apresenta a relação de
interdependência das atividades. Suas barras são construídas a partir das informações de início
e fim das atividades e suas respectivas folgas, para resolver as questões que o diagrama de
Gantt não consegue solucionar, foram criadas alternativas para sanar suas deficiências como
métodos PERT/CPM, entre outras técnicas de planejamento de projetos.
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Resultados por Ação: este resultado segue-se, normalmente, ao resultado líquido do
exercício e é obtido dividindo os resultados líquidos do período (deduzidos dos
correspondentes às ações preferenciais) pelo número médio pondera de ações
ordinárias em circulação durante o período (Quintaneiro e Martins, 2007, p. 7).
1.3.1. Demonstração de resultados por natureza
O Modelo Lógico surge como Program Theory, sendo sua criação e primeiro uso atribuídos a
Wholey (WHOLEY, 1983, 1987). Além dessa primeira nomenclatura, já foi chamado Chains
of Reasoning, Theory of Action e Performance Framework (MCLAUGHLIN; JORDAN,
1999). Entretanto, segundo esse mesmo autor, desde sua criação o Modelo Lógico
caracterizou-se por possuir os componentes básicos: Recursos, Atividades, Produtos,
Resultados e Influências Externas.
No entanto, o mesmo tem como função primordial explicitar a teoria de funcionamento por
detrás de uma ação pública, apresentando de forma esquemática a transformação social que os
gestores públicos pretendem atingir e o caminho que precisa ser trilhado. Para Millar,
Simeone e Carnevale (2001) apud Sousa (2019), a aplicação do Modelo Lógico é muito
variável e pode ser usado para:
Compreender o que deve ser feito para alcançar objetivos desejados, facilitando o
planejamento e a gestão;
Avaliar a probabilidade de sucesso de um programa;
Evidenciar quais resultados intermediários são críticos para a obtenção do objetivo e
resultados finais;
Facilitar a comunicação entre envolvidos no programa com respeito a identificação de
alvos, indicadores e estratégias, entre outras funcionalidades (apud Sousa, 2016).
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1.4.1. Guias para construção de um modelo lógico básico
Diferentes autores propõem guias para a elaboração de um modelo lógico. Alguns exemplos
podem ser observados na Figura abaixo. A utilização de um guia contribui para a criação de
um modelo por sistematizar as etapas de coleta, elaboração e avaliação do modelo lógico.
(Mclaughlin; Jordan, 1999) (Wk Kellogg Foundation, 2004) (Mcdavid; Hawthorn, 2006)
1. Coletar informações 1. Catalogar os recursos e ações que 1. Revisar qualquer
relevantes serão necessárias para alcançar os documento que descreve o
2. Definir claramente o resultados programa e seus objetivos
problema que o programa irá 2. Documentar as conexões entre 2. Encontrar com gestores
resolver e seu contexto recursos, atividades planejadas e para aprender como veem a
3. Definir os elementos do resultados esperados proposta e as atividades do
modelo lógico 3. Descrever os resultados de forma programa
4. Elaborar o modelo lógico especifica, mensurável e realística, 3. Encontrar com outros
5. Verificar o modelo com além de estratificar conforme tempo. colaboradores.
envolvidos 4. Elaborar o modelo lógico
5. Discutir o modelo com
gestores e colaboradores
6. Revisar o modelo para
garantir a viabilidade dos
objetivos e resultados
Sousa, (2016, p. 27).
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Conclusão
De maneira geral é usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projeto, onde os
intervalos de tempo representam o início e fim de cada fase, aparecem como barras coloridas
sobre o eixo horizontal do gráfico, nele podem ser visualizadas as tarefas de cada membro de
uma equipe, bem como o tempo utilizado para cumpri-la.
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Referências bibliográficas
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