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Índice

Introdução...................................................................................................................................4

1. Metodologia do projeto...........................................................................................................5

1.1. Quadro lógico.......................................................................................................................5

1.1.1. Descrição do Quadro Lógico............................................................................................6

1.1.2. Estrutura do Quadro Lógico..............................................................................................7

1.2. Gráfico de Gantt/Cronograma..............................................................................................7

1.3. Quadro de resultado.............................................................................................................9

1.3.1. Demonstração de resultados por natureza.......................................................................10

1.4. Modelo lógico....................................................................................................................10

1.4.1. Guias para construção de um modelo lógico básico.......................................................11

Conclusão..................................................................................................................................13

Referências bibliográficas.........................................................................................................14

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Introdução

Palavra método origina-se da palavra grega méthodos, composta de dois elementos: metá
(‘atrás, em seguida, através’) e hodós (‘caminho, estrada’). Significa, pois, “caminho a
seguir”. A palavra metodologia inclui um terceiro elemento grego, logía (indicativo de
‘ciência, arte, tratado’). Segundo o Dicionário Aurélio, metodologia é “a arte de dirigir o
espírito na investigação da verdade”; em Filosofia, ela é definida como “estudo dos métodos
e, especialmente, dos métodos das ciências”. De maneira genérica, costuma-se entender que a
metodologia indica como será executada determinada atividade.

É a partir do excerto acima que surge o trabalho cujo tema é: Metodologia do projeto. O
mesmo tem como objetivo geral: compreender o conceito de metodologia e sua utilização na
estruturação de projetos. E, como objetivo especifico temos: proporcionar conhecimento
básico sobre os métodos que podem orientar a elaboração de um projeto

Na realidade, todos os passos do projeto são orientados por uma metodologia, seja quanto ao
diagnóstico e ao planejamento das atividades a serem desenvolvidas, seja quanto à forma com
que o projeto será monitorado e avaliado. A metodologia perpassa, portanto, os diversos
momentos de estruturação do projeto.

Para a realização do trabalho usou-se o método hermenêutico que consistiu na leitura,


compreensão e interpretação de textos que abordam o tema em destaque. O mesmo obedece a
seguinte estrutura lógica: parte introdutora, desenvolvimento da temática, conclusão e a sua
respectiva bibliografia.

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1. Metodologia do projeto
1.1. Quadro lógico

Nos anos 1960 as agências de desenvolvimento diagnosticaram vários problemas nos projetos
que financiavam, tais como:

 Planejamento impreciso, com pouca relação entre objetivos, atividades e os resultados


esperados;
 Pouca clareza sobre as responsabilidades gerenciais;
 Dificuldade em estabelecer avaliações confiáveis e construtivas.

Entretanto, nesta ordem de ideias, o Quadro Lógico (QL) surgiu no contexto da cooperação
internacional de apoio ao desenvolvimento. Em meados dos anos 1960, a Agência Americana
para o Desenvolvimento Internacional, United States Agency for International Development
(USAID), constatou que era muito difícil para os projetos de cooperação internacional mostrar
a sua efetividade. Uma análise de uma série de projetos desse tipo revelou que:

 O planejamento era pouco preciso. Objetivos, atividades dos projetos e o êxito


esperado não estavam claramente relacionados;
 A responsabilidade para o gerenciamento não era clara.

Pelas razões acima mencionadas, as avaliações causaram mais desentendimento do que


medidas construtivas para melhorar os projetos.

O QL1 é uma matriz elaborada sucessivamente num processo de estruturação daqueles


elementos considerados os mais importantes de um projeto e que permitem a sua apresentação
sistemática, lógica e sucinta. O que sempre tem que anteceder o planejamento de um projeto é
uma análise do que se deseja mudar com a intervenção, de modo geral, uma situação
problema (Giacomoni e Pagnussat, 2006).

É importante destacar que o QL não é um plano completo de um projeto. Trata-se apenas de


um resumo do plano de intervenção, que fornece respostas basicamente às seguintes
perguntas:

 Por que o projeto deve ser realizado?


 Qual é o seu propósito e quais as mudanças a serem alcançadas?
 Como se pretende produzir melhorias?
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Quadro Lógico.
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 Quais as condições externas que influenciam o alcance dos resultados e dos seus
efeitos?
 Como é possível identificar o alcance das melhorias e mudanças? (Giacomoni e
Pagnussat, 2006, P. 147).

Em outras palavras, com a aplicação do enfoque QL, pretende-se definir e mostrar o êxito de
um projeto já na fase do seu planejamento. Na prática, definir o êxito de um projeto é um
desafio bastante ambicioso, já que na literatura especializada não existe clareza ou
unanimidade sobre como definir o êxito de um projeto. O QL consiste de um conjunto de
conceitos interdependentes que descrevem, de modo operacional e organizado, numa matriz,
os aspectos mais importantes de um projeto de intervenção. Essa descrição permite, em
primeiro lugar, verificar se um projeto está bem estruturado e, em segundo lugar, o
acompanhamento sistemático e uma avaliação mais fácil e mais objetiva.

Lógica da Indicadores objetivamente Fontes de Suposições


intervenção comprováveis comprovação importantes
Objetivo superior
Objetivo do projeto
Resultados
Atividades principais

1.1.1. Descrição do Quadro Lógico


 Objetivo superior: esse objetivo é principalmente de orientação. Ele é necessário
porque orienta de forma geral a atuação do projeto dentro do contexto organizacional.
Ele está geralmente ligado à missão da organização responsável pelo projeto ou à
missão da organização financiadora.
 Objetivo do projeto: ele visa explicitar qual é o propósito da intervenção. Em lugar
de descrever o que se pretende fazer, aqui é descrita aquela nova situação que se visa
alcançar com a realização do projeto.
 Resultados: são aqueles bens ou serviços produzidos pelo projeto, isto é, pela
organização responsável pelo projeto e pelas organizações ou grupos que participaram
efetivamente da sua implementação. Os resultados descrevem o escopo do projeto, ou
seja, descrevem aquilo que é gerenciável pelo projeto e o que é da responsabilidade de
sua gerência.
 Atividades principais: Para produzir os desejados bens e serviços, determinadas
atividades precisam ser realizadas. Devem existir atividades suficientes e necessárias a
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fim de alcançar os resultados e, portanto, o planejamento dessas é também
responsabilidade da gerência do projeto (Giacomoni e Pagnussat, 2006, P. 154).

1.1.2. Estrutura do Quadro Lógico

Trata-se de uma apresentação estruturada do conteúdo de um projeto de intervenção, na qual


existe uma relação causal entre níveis: atividades/resultados, resultados/objetivo do projeto e
objetivo do projeto/objetivo superior. Essa cadeia e suas relações devem ser lógicas e
plausíveis, mas não se trata de uma simples relação de causa/efeito. Levando em consideração
que um projeto de desenvolvimento necessariamente encontra barreiras e limitações, também
precisa ser incluído nessa lógica o elemento suposições importantes”, que são fatores externos
ao projeto, mas necessários para o seu êxito.

Uma outra relação lógica considerada é aquela que vincula cada resultado e objetivo a um
indicador que, por sua vez, está vinculado a uma fonte de comprovação. Doravante, falar de
lógica é inevitável quando se trata de uma metodologia que se chama QL., Mas, na prática,
pode-se verificar que, ao contrário do que isso sugere, lógica não significa necessariamente
coerência de raciocínio ou de ideias de uma forma universal. Por exemplo, encontram-se dois
conceitos na literatura sobre o QL que são interpretados de maneiras diferentes: a lógica
vertical e a lógica horizontal (Giacomoni e Pagnussat, 2006).

 Lógica vertical: diz respeito à primeira coluna, a lógica da intervenção, segundo a


qual insumos e trabalho (atividades) aplicados produzem resultados, esses provocam
um efeito (objetivo do projeto), que por sua vez contribui para um objetivo superior.
 Lógica horizontal: é composta pelo resultado e mais seus respectivos indicadores
objetivamente comprováveis, numa linha horizontal (Ibidem).

1.2. Gráfico de Gantt/Cronograma

Segundo Bernardes, o gráfico de Gantt, também conhecido como diagrama de barras, trata-se
de uma técnica de planejamento, que trabalha a modelagem das tarefas em formato de barras,
permitindo a ilustração gráfica do avanço das diferentes etapas de um projeto e usada para
visualizar às estimativas de tempo previsto versus o realizado (Bernardes, 2001 apud
Alcântara, 2012).

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De maneira geral é usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projeto, onde os
intervalos de tempo representam o início e fim de cada fase, aparecem como barras coloridas
sobre o eixo horizontal do gráfico, nele podem ser visualizadas as tarefas de cada membro de
uma equipe, bem como o tempo utilizado para cumpri-la. Assim, pode-se analisar o empenho
de cada membro no grupo, desde que os mesmos sejam associados, à tarefa, como um recurso
necessário ao desempenho da mesma.

Apesar do diagrama de Gantt ser um auxiliar importante do planejador e do programador, por


apresentar facilidade em controlar o tempo e em reprogramá-lo ele não resolve todas as
questões, principalmente as relacionadas com:

 Atrasos de tarefas;
 Apresentação dos custos no diagrama;
 Visualização das tarefas críticas do projeto.

A figura abaixo mostra um gráfico de barras onde existe uma relação entre atividade em
função do tempo, cada tarefa é representada por uma linha, enquanto as colunas representam
os dias, semanas ou meses de duração do projeto, ou seja, apresenta uma relação entre uma
atividade em função do tempo. O tempo atribuído a uma tarefa é modelado por uma barra
horizontal cuja extremidade do calendário de acordo com a de esquerda é posicionadas sobre
a data prevista de arranque e a extremidade direita sobre a data prevista de fim de realização.
As tarefas podem ligar-se sequencialmente ou ser executadas em paralelo.

2/18/2024 3/9/2024 3/29/2024 4/18/2024 5/8/2024


Inicio do projeto
Planejamento
Desenhos
Engenharia
Revisões
Tarefas
Implementação
Finalização

Fonte: o grupo.

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Um dos aspectos negativos do diagrama de Gannt é que ele não apresenta a relação de
interdependência das atividades. Suas barras são construídas a partir das informações de início
e fim das atividades e suas respectivas folgas, para resolver as questões que o diagrama de
Gantt não consegue solucionar, foram criadas alternativas para sanar suas deficiências como
métodos PERT/CPM, entre outras técnicas de planejamento de projetos.

1.3. Quadro de resultado

A obtenção de Resultados é o objetivo final e principal na Demonstração de Resultados para


que se possa ter uma imagem global quanto ao desempenho operativo durante um período de
atividade de uma organização. A aquisição de resultados consiste numa simples operação de
subtração dos custos aos proveitos. Diz-se lucro líquido quando estamos perante um aumento
de capital próprio subsequente a um bom desempenho operativo por parte da organização.
Consiste no excesso das receitas em relação às despesas no período contabilístico em causa.
Contrariamente diz-se prejuízo líquido quando estamos perante uma diminuição de capital
próprio em resultado das operações da empresa. É o excesso das despesas em relação às
receitas no período contabilístico considerado.

No entanto torna-se importante familiarizar-se com os vários tipos de resultados existentes


que apuram, em etapas sucessivas, os diversos tipos de resultados da empresa e que podem
aparecer tanto nas Demonstrações de resultados por natureza como na Demonstração de
Resultados por funções. Em seguida apresenta-se sinteticamente os vários tipos de resultados.

 Resultados Financeiros: visa apurar os ganhos ou perdas resultantes das decisões


financeiras da empresa, englobando todos os custos suportados pela utilização de
recursos financeiros e os proveitos resultantes de aplicações financeiras, quer de curto,
quer de médio e longo prazo.
 Resultados Correntes: este resultado consiste na soma dos dois anteriores e traduz os
resultados da atividade normal da empresa, ou seja, das decisões relacionadas com a
exploração corrente.
 Resultados Extraordinários: este resultado torna-se interessante para efeitos de
avaliação econômico-financeira da empresa, na medida em que nunca se deve
esquecer da sua eventualidade e, como tal, não constituir um elemento normativo da
análise.

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 Resultados por Ação: este resultado segue-se, normalmente, ao resultado líquido do
exercício e é obtido dividindo os resultados líquidos do período (deduzidos dos
correspondentes às ações preferenciais) pelo número médio pondera de ações
ordinárias em circulação durante o período (Quintaneiro e Martins, 2007, p. 7).
1.3.1. Demonstração de resultados por natureza

A Demonstração dos Resultados por natureza, de elaboração obrigatória, é a demonstração


financeira que apresenta os resultados das operações de uma empresa durante um determinado
período em que os custos e as perdas e os proveitos e os ganhos são classificados de acordo
com as respectivas naturezas.

Demonstração de Resultados agrupa as contas destinadas a registar, num dado exercício, os


custos por natureza sendo relevantes, por um lado, os ligados com a atividade normal e
corrente da empresa e, por outro, os relacionados com operações de cariz extraordinárias. Por
sua vez os custos e perdas da atividade normal e corrente desdobram-se em dois subconjuntos
informativos: um evidenciando os denominados “custos operacionais” e outros os “custos
financeiros” (Quintaneiro e Martins, 2007, p. 7).

1.4. Modelo lógico

O Modelo Lógico surge como Program Theory, sendo sua criação e primeiro uso atribuídos a
Wholey (WHOLEY, 1983, 1987). Além dessa primeira nomenclatura, já foi chamado Chains
of Reasoning, Theory of Action e Performance Framework (MCLAUGHLIN; JORDAN,
1999). Entretanto, segundo esse mesmo autor, desde sua criação o Modelo Lógico
caracterizou-se por possuir os componentes básicos: Recursos, Atividades, Produtos,
Resultados e Influências Externas.

Descrição de componentes de modelo lógico


COMPONENTE DESCRIÇÃO
Recursos São os requisitos humanos, financeiros, organizacionais e parceiros; bem
como suas combinações. São essenciais para que as atividades ocorram
Atividades São as ações especificas que compõem o serviço, para as quais os recursos
são usados visando geração de produtos e resultados.
Produtos Representam o que as atividades quando realizadas produzem. É o que o
serviço entrega diretamente ao paciente e aos demais envolvidos. Costuma
ter um caráter mais quantitativo, o que possibilita mensurar a qualidade do
serviço.
Resultados São as mudanças e benefícios promovidos em pacientes e demais envolvidos
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devido ao serviço prestado. Os resultados são dependentes dos produtos
gerados. Esse componente é dividido em resultados de curto prazo, até 6
meses; de médio prazo, de 6 meses a 3 anos; e de longo prazo, de 3 a 6 anos.
Impacto Representa as mudanças finais provocadas na sociedade, organização ou
sistema devido ao evento/processo/serviço realizado e requerem sete anos ou
mais para serem observados.
Influências São os aspectos do ambiente, no qual o evento/processo/serviço está
externas inserido, que possuem potencialidades de contribuir ou de prejudicar seu
funcionamento.
Fonte: Mcdavid; Hawthorn, 2006; Wk Kellogg Foundation, 2004 apud Sousa, 2016.

Entretanto, o Modelo Lógico é segundo Sousa (2019), “a representação gráfica da teoria de


funcionamento de um programa, benefício, serviço ou política pública que retrata as relações
entre os componentes necessários à sua implementação e os efeitos esperados sobre a
população”.

No entanto, o mesmo tem como função primordial explicitar a teoria de funcionamento por
detrás de uma ação pública, apresentando de forma esquemática a transformação social que os
gestores públicos pretendem atingir e o caminho que precisa ser trilhado. Para Millar,
Simeone e Carnevale (2001) apud Sousa (2019), a aplicação do Modelo Lógico é muito
variável e pode ser usado para:

 Compreender o que deve ser feito para alcançar objetivos desejados, facilitando o
planejamento e a gestão;
 Avaliar a probabilidade de sucesso de um programa;
 Evidenciar quais resultados intermediários são críticos para a obtenção do objetivo e
resultados finais;
 Facilitar a comunicação entre envolvidos no programa com respeito a identificação de
alvos, indicadores e estratégias, entre outras funcionalidades (apud Sousa, 2016).

Como vantagens, o Modelo Lógico possui a capacidade de comunicar de forma efetiva a


organização e o funcionamento do serviço, estabelecer conexões lógicas entre seus
componentes e identificar meios de mensurar a performance do serviço. Efetividade do seu
programa ou organização pode ser determinada? ”; e “Como essa mensuração vai ser feita? ”.

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1.4.1. Guias para construção de um modelo lógico básico

Diferentes autores propõem guias para a elaboração de um modelo lógico. Alguns exemplos
podem ser observados na Figura abaixo. A utilização de um guia contribui para a criação de
um modelo por sistematizar as etapas de coleta, elaboração e avaliação do modelo lógico.

(Mclaughlin; Jordan, 1999) (Wk Kellogg Foundation, 2004) (Mcdavid; Hawthorn, 2006)
1. Coletar informações 1. Catalogar os recursos e ações que 1. Revisar qualquer
relevantes serão necessárias para alcançar os documento que descreve o
2. Definir claramente o resultados programa e seus objetivos
problema que o programa irá 2. Documentar as conexões entre 2. Encontrar com gestores
resolver e seu contexto recursos, atividades planejadas e para aprender como veem a
3. Definir os elementos do resultados esperados proposta e as atividades do
modelo lógico 3. Descrever os resultados de forma programa
4. Elaborar o modelo lógico especifica, mensurável e realística, 3. Encontrar com outros
5. Verificar o modelo com além de estratificar conforme tempo. colaboradores.
envolvidos 4. Elaborar o modelo lógico
5. Discutir o modelo com
gestores e colaboradores
6. Revisar o modelo para
garantir a viabilidade dos
objetivos e resultados
Sousa, (2016, p. 27).

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Conclusão

Após a realização do trabalho o grupo percebeu o seguinte:


Segundo o Dicionário Aurélio, metodologia é “a arte de dirigir o espírito na investigação da
verdade”; em Filosofia, ela é definida como “estudo dos métodos e, especialmente, dos
métodos das ciências”. De maneira genérica, costuma-se entender que a metodologia indica
como será executada determinada atividade.

Relativamente ao QL ele é uma matriz elaborada sucessivamente num processo de


estruturação daqueles elementos considerados os mais importantes de um projeto e que
permitem a sua apresentação sistemática, lógica e sucinta. O que sempre tem que anteceder o
planejamento de um projeto é uma análise do que se deseja mudar com a intervenção, de
modo geral, uma situação problema. Segundo Bernardes, o gráfico de Gantt, também
conhecido como diagrama de barras, trata-se de uma técnica de planejamento, que trabalha a
modelagem das tarefas em formato de barras, permitindo a ilustração gráfica do avanço das
diferentes etapas de um projeto e usada para visualizar às estimativas de tempo previsto
versus o realizado.

De maneira geral é usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projeto, onde os
intervalos de tempo representam o início e fim de cada fase, aparecem como barras coloridas
sobre o eixo horizontal do gráfico, nele podem ser visualizadas as tarefas de cada membro de
uma equipe, bem como o tempo utilizado para cumpri-la.

Todavia, a obtenção de Resultados é o objetivo final e principal na Demonstração de


Resultados para que se possa ter uma imagem global quanto ao desempenho operativo durante
um período de atividade de uma organização. A aquisição de resultados consiste numa
simples operação de subtração dos custos aos proveitos.

Entretanto, o Modelo Lógico é segundo Sousa (2019), “a representação gráfica da teoria de


funcionamento de um programa, benefício, serviço ou política pública que retrata as relações
entre os componentes necessários à sua implementação e os efeitos esperados sobre a
população”. Como vantagens, o Modelo Lógico possui a capacidade de comunicar de forma
efetiva a organização e o funcionamento do serviço, estabelecer conexões lógicas entre seus
componentes e identificar meios de mensurar a performance do serviço.

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Referências bibliográficas

Alcântara, k. G. B. de. (2012). Uso de técnicas de planejamento em gestão de projetos.


Goiânia – Goiás. Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Engenharia de
Produção e Sistemas.

Giacomoni, J.; e Pagnussat, J. L. (2006). Planejamento e Orçamento governamental. Brasília:


ENAP.

Quintaneiro, J. M.; e Martins, B. R. G. (2007). Demonstração de resultados (DR). Coimbra:


IPC.
Sousa, M. F. (2019). Modelo lógico. CGIN/DECON/SENARC/SEDS/MC.

Sousa, S. R. A. (2016, p. 27). Modelo Lógico teórico, validado por especialistas, de um


serviço de gerenciamento da terapia medicamentosa. Dissertação para a obtenção do
grau de Mestre em Medicamentos e Assistência Farmacêutica. Belo Horizonte.

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